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GUIA DE NORMAS E ROTINAS: ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO Nutrição em Saúde Coletiva Nutrição Clínica Unidades de Alimentação e Nutrição Vitória 2015

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GUIA DE NORMAS E ROTINAS:

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO

Nutrição em Saúde Coletiva

Nutrição Clínica

Unidades de Alimentação e Nutrição

Vitória

2015

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO INTEGRADA EM SAÚDE CURSO DE NUTRIÇÃO

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Organização: profa. Geralda Gillian Silva Sena, com a colaboração das nutricionistas

técnicas administrativas em Educação Carolina Perim de Faria, Eliane Morais de

Freitas e Glenda Blaser Petarli.

Aprovado pelo Colegiado do Curso de Nutrição em 30 de abril de 2013.

1ª revisão: abril de 2014 pelo prof. Dr. Fabiano Kenji Haraguchi

2ª Revisão: julho de 2015: Profa. Dra. Jackline Freitas Brilhante de São José

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Sumário 1. APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................... 4

2. NORMAS GERAIS PARA REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO ........................... 5

2.1 Caracterização do Estágio ......................................................................................................... 5

2.2 Objetivos do Estágio .................................................................................................................. 5

2.3 Carga horária e duração do estágio .......................................................................................... 6

2.4 Condições para realização ......................................................................................................... 7

3. ORGANIZAÇÃO DO ESTÁGIO ........................................................................................................... 7

3.1 Dos locais de Estágio ................................................................................................................. 8

3.2 Supervisão e Orientação de estágio .......................................................................................... 8

3.3 Informações Gerais para o Início e Andamento do Estágio ...................................................... 9

3.4 Exames e Vacinas Obrigatórias ............................................................................................... 11

4. LOCAIS DE ESTÁGIO E ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ................................................................... 12

4.1 Estágio Curricular em Nutrição em Saúde Coletiva ................................................................ 12

4.1.1 Guia das Atividades a Serem Desenvolvidas .................................................................... 14

4.1.2 - Alimentação Escolar ....................................................................................................... 14

4.1.3 - Atenção Básica ............................................................................................................... 15

4.1.4 – SISVAN / Vigilância Sanitária ......................................................................................... 16

4.1.5 – Orientadores (docentes) ............................................................................................... 18

4.2 Estágio Curricular em Nutrição Clínica .................................................................................... 18

4.2.1 – Guia das Atividades a Serem Desenvolvidas ................................................................. 19

4.3 Estágio Curricular em Unidades de Alimentação e Nutrição .................................................. 24

4.3.1 – Guia das Atividades a Serem Desenvolvidas ................................................................. 24

5. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ..................................................................................................... 31

6 ANEXOS .......................................................................................................................................... 32

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1. APRESENTAÇÃO

De acordo com a Lei nº11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio

de estudantes e altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho –

CLT, estágio é o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de

trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de estudantes que estejam

frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação

profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino

fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos.

O Estágio Curricular Obrigatório é componente curricular integrante do Projeto

Pedagógico do Curso (PPC) de Graduação em Nutrição da Universidade Federal do

Espírito Santo (UFES). Este guia tem por finalidade orientar os alunos do curso de

Nutrição sobre as normas e atividades a serem desenvolvidas nos campos de estágio,

de acordo com as áreas: Nutrição em Saúde Coletiva, Nutrição Clínica e Unidades de

Alimentação e Nutrição. Em caso de dúvidas, a coordenação geral de estágios do curso,

orientadores estão à disposição para esclarecê-los.

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2. NORMAS GERAIS PARA REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR

OBRIGATÓRIO

2.1 Caracterização do Estágio

O Estágio Curricular Obrigatório do curso de graduação em Nutrição do Centro de

Ciências da Saúde da UFES é parte integrante da estrutura curricular de caráter

obrigatório, com carga horária total de 810 horas, distribuídas em três grandes áreas

de atuação: Nutrição em Unidades de Alimentação e Nutrição, Nutrição Clínica e

Nutrição em Saúde Coletiva.

Por sua natureza articuladora entre ensino, pesquisa e extensão, as atividades devem

ser orientadas e supervisionadas por docentes do próprio curso (orientadores) e por

profissionais com formação acadêmica em Nutrição (supervisores), das empresas ou

das instituições onde ocorrem conforme disposto no capítulo VIII, Artigo 16, Inciso I

do Código de Ética dos Nutricionistas e nas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso

de Graduação em Nutrição.

2.2 Objetivos do Estágio

O estágio tem como objetivo:

Possibilitar experiências em ambiente de trabalho multiprofissional;

Proporcionar a aplicação dos conhecimentos teóricos adquiridos em situações

de prática profissional;

Fornecer visão do conjunto das atividades desenvolvidas dentro das normas

hierárquicas nas instituições de saúde, de educação, comunitárias ou

prestadoras de serviço;

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Exercitar habilidades adquiridas pelo aluno/estudante com objetivo de

superar situações ainda não vivenciadas academicamente;

Possibilitar crescimento acadêmico e científico;

Permitir o acompanhamento de situações de promoção e prevenção da saúde,

curativas e de reabilitação e de inserção social.

2.3 Carga horária e duração do estágio

A carga horária total de Estágios Curriculares Supervisionados é de 810 horas

distribuídas conforme descrito abaixo:

Estágio Curricular em Nutrição em Saúde Coletiva, no 7º período, com carga

horária de 270 horas.

Estágio Curricular em Nutrição Clínica, no 8º período, com carga horária de

270 horas.

Estágio Curricular em Nutrição em Unidades de Alimentação e Nutrição, no 8º

período, com carga horária de 270 horas.

O Estágio Curricular em Nutrição em Saúde Coletiva é realizado durante dezessete

semanas consecutivas e os demais, durante nove semanas consecutivas.

Os estágios curriculares do curso de Nutrição poderão ser ofertados no período

matutino e/ou vespertino de acordo com a jornada de trabalho e horários de

funcionamento da maioria das instituições concedentes.

A jornada de atividade em estágio será definida de comum acordo entre a instituição

de ensino, a parte concedente e o aluno estagiário ou seu representante legal, devendo

constar do termo de compromisso ser compatível com as atividades escolares e não

ultrapassar 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais.

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2.4 Condições para realização

Para cursar as disciplinas de Estágio Curricular Obrigatório, o aluno deverá estar

regularmente matriculado e ter sido concluído, com aprovação, em todas as

disciplinas obrigatórias constantes na estrutura curricular descritas como pré-

requisitos, bem como ter alcançado carga horária suficiente em disciplinas optativas

de acordo com o Projeto Político Pedagógico do Curso (PPC).

O Estágio Curricular Obrigatório só poderá ocorrer nas unidades concedentes

conveniadas com a UFES, e após a celebração do Termo de Compromisso de Estágio

(parágrafo único do art. 8º da Lei 11.788/2008).

3. ORGANIZAÇÃO DO ESTÁGIO

A distribuição do número de alunos por local de estágio é realizada de acordo com a

demanda e a oferta de vagas dos locais conveniados, sendo realizada por sorteio e/ou

por critérios definidos pela coordenação de estágios. Quando o sorteio não puder ser

realizado, os seguintes critérios são adotados: demanda por local de estágio, distância

e perfil do aluno para o campo.

Ao término do sexto período, e antes do início do sétimo período são realizadas

reuniões com a coordenação de estágio e os alunos aptos a realizarem o estágio

curricular obrigatório onde são abordados os seguintes assuntos:

Divisão dos alunos nos campos de estágio;

Orientação sobre documentação pessoal necessária para realização do estágio

obrigatório;

Orientação sobre procedimentos e condutas a serem adotados no estágio;

Outras orientações gerais.

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Sempre no primeiro dia letivo do período ocorre no CCS-UFES, uma reunião com a

presença da coordenação de estágios, orientadores de estágio e alunos para a

apresentação do grupo, divisão dos orientadores e discussão do plano de

desenvolvimento das atividades. Esta reunião é de caráter obrigatório, e a presença do

aluno é computada como carga horária letiva do estágio.

3.1 Dos locais de Estágio

O Estágio Curricular Obrigatório em Nutrição Clínica é desenvolvido no Hospital

Universitário Cassiano Antonio Moraes – HUCAM. No caso de impossibilidade de

alocação de todos alunos no referido Hospital, são consideradas outras instituições

públicas e privadas do estado devidamente conveniadas com a UFES.

O Estágio Curricular Obrigatório em Nutrição em Saúde Coletiva ocorre em diferentes

unidades básicas de saúde, secretarias de saúde e de educação do município de

Vitória/ES e da região metropolitana, assim como em secretarias estaduais,

abrangendo, suas escolas, creches, asilos, empresas e centros comunitários.

O Estágio Curricular Obrigatório em Nutrição em Unidades de Alimentação e Nutrição

é realizado nos restaurantes universitários e outras empresas do ramo de alimentação

coletiva, desde que conveniadas com a UFES.

3.2 Supervisão e Orientação de estágio

A supervisão do estágio é realizada com base no Plano de Atividades e Termo de

Compromisso firmado entre o aluno e a instituição concedente no início semestre

letivo.

Entende-se por supervisão de estágio o acompanhamento diário e rotineiro das

atividades do estagiário, visando o esclarecimento de dúvidas e aplicação dos

conhecimentos teórico-práticos, de acordo com as necessidades do campo de estágio.

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A supervisão do estágio deve ficar a cargo do profissional da instituição concedente

em função do papel de cada ator no processo supervisão-orientação do estagiário.

Esta deve ser direta e, para tal, torna-se necessária a existência de Nutricionista na

instituição concedente que assuma a supervisão, de acordo com a Resolução CFN Nº

418/2008.

A orientação de estágio curricular obrigatório é realizada por meio de

acompanhamento e avaliação das atividades do aluno por docentes do curso de

nutrição da UFES. A carga horária para o exercício das atividades de orientação

docente prevista neste regulamento são de até 8 (oito) horas semanais de dedicação.

A orientação é feita na modalidade semipresencial no decorrer do estágio de forma a

proporcionar ao estagiário o pleno desempenho de ações, princípios e valores

inerentes à realidade da profissão em que se processa a prática profissional.

A distribuição dos alunos pelos setores da unidade concedente é de responsabilidade

do supervisor, orientador e/ou coordenador do estágio.

O supervisor do estágio (nutricionista), pertencente às instituições conveniadas, dever

estar em situação regular com o Conselho Profissional, na ocasião de realização do

estágio curricular supervisionado.

3.3 Informações Gerais para o Início e Andamento do Estágio

O estagiário só poderá ingressar na unidade concedente para o início das atividades

se estiver devidamente matriculado., ou seja, apto dentro da estrutura curricular do

curso de Nutrição;

Coletar e entregar as vias devidamente preenchidas e assinadas do termo de

compromisso para cada uma das partes (instituição concedente, coordenação de

estágios e da instituição de ensino), em tempo hábil, conforme estipulado pelo

setor responsável pela administração dos estágios na instituição de ensino

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(PROGRAD). O aluno deve providenciar com a devida antecedência todos os

exames e documentos necessários à realização do seu estágio;

O material bibliográfico para o cumprimento das atividades durante o estágio é de

exclusiva responsabilidade do estagiário;

Antes de iniciar o estágio, o aluno deve procurar o orientador para as devidas

instruções. A discussão do plano de atividades do estágio pode ser realizada com

seu orientador nesta ocasião e poderá ser ajustada com o supervisor da instituição

concedente;

Antes de se apresentar na instituição concedente, o estagiário deve entregar ao

nutricionista os documentos e exames necessários ao desenvolvimento do estágio;

O aluno deve apresentar-se sempre com vestuário condizente com o local de

trabalho e de acordo com sua função. A paramentação deve incluir: JALECO

BRANCO, LIMPO, PASSADO, COM MANGA (CURTA OU COMPRIDA), PROTEÇÃO DE

CABELO (TOUCA OU REDE), CALÇADO FECHADO. Não se deve utilizar qualquer

tipo de ADORNO, MINI-SAIAS, MINI-BLUSAS, SHORTS, BERMUDAS, SANDÁLIAS;

O estagiário deve evitar o excesso de perfumes e de maquiagem; manter as unhas

limpas, cortadas, sem esmalte ou base (no caso de mulheres). Homens sempre

deverão estar barbeados. Não é permitido o uso de barba, bigode ou cavanhaques;

Celulares e/ou telefones da instituição devem ser utilizados somente com

autorização e em casos de extrema necessidade;

Celulares de uso particular devem ser utilizados em situações de extrema

necessidade. O aluno deve evitar seu uso durante reuniões, atendimento a

pacientes ou grupos.

Equipamentos de uso pessoal, como notebooks, tablets, caso sejam levados ao local

de estágio serão de inteira responsabilidade do aluno e deverão ser utilizados para

atividades relacionadas ao estágio.

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O aluno deve buscar agir com ética e respeito em seu local de estágio, procurando

colaborar nas atividades, sem causar transtornos e aborrecimentos aos

funcionários ou outras pessoas com as quais tiver que se relacionar;

Se houver necessidade real e com justificativa de faltar ao estágio, é importante

negociar com antecedência a falta e a reposição das atividades diretamente com o

nutricionista supervisor e/ou orientador. Nunca faça isso por meio de e-mail,

recado ou telefone;

Em caso de qualquer necessidade, o estagiário deve sempre dirigir-se ao orientador

do estágio. Em casos excepcionais, procurar a coordenação do estágio;

Tão logo termine as atividades do estágio, o aluno terá um prazo máximo de uma

semana para encaminhar o relatório de atividades e o relatório referente ao projeto

(quando for o caso) devidamente encadernado, em espiral, ao orientador da UFES e

ao nutricionista da instituição. O aluno deve entregar também sua Ficha de

Freqüência avulsa. No caso do estágio de Unidades de Alimentação, o aluno terá o

prazo de até duas semanas para entregar a proposta de projeto.

Ao término do estágio (último dia), deve ser solicitado ao nutricionista supervisor

que encaminhe (ao orientador ou pelo correio) a ficha de avaliação devidamente

preenchida em envelope lacrado para o orientador da UFES. O prazo estabelecido

para entrega dos documentos deve ser atendido. A pontualidade na entrega faz

parte da avaliação do estagiário;

Fazer preenchimento adequado e diário das fichas de frequências.

Entregar os relatórios, projetos de pesquisa e/ou estudos de casos dentro do prazo

estabelecido pelo orientador.

3.4 Exames e Vacinas Obrigatórias

Os exames (físicos, bioquímicos, etc.) são de responsabilidade do estagiário, e devem

ser realizados de acordo com o exigido pela instituição concedente.

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O aluno deve verificar no Cartão de Vacinação se todas as vacinas estão registradas

conforme data e ano previstos, e se a instituição concedente exige outras vacinações

que não aquelas previstas no cartão.

4. LOCAIS DE ESTÁGIO E ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

4.1 Estágio Curricular em Nutrição em Saúde Coletiva

O Estágio Curricular em Nutrição em Saúde Coletiva é realizado durante 17

(dezessete) semanas, com carga horária diária de 4 (quatro) horas e semanal, de 16

(dezesseis) horas. Com o intuito de proporcionar ao aluno uma experiência em

diferentes campos de atuação profissional em saúde coletiva, o estágio em saúde

coletiva é dividido em duas partes, de oito a nove semanas cada, onde o aluno realiza o

estagio em dois locais diferentes, conforme mostrado a seguir

Secretaria Municipal de Educação do município de Vitória (SEME) –

Alimentação Escolar;

Secretaria Municipal de Educação do município de Viana - Setor Municipal de

Alimentação Escolar (SEMAE);

Secretaria Municipal de Educação do município da Serra (SEDU) - Alimentação

Escolar

Secretaria Municipal de Saúde do município de Viana – Unidades de Saúde

(UBS)

Secretaria Municipal de Saúde do município de Vila Velha – Unidades de Saúde

(UBS)

Secretaria Municipal de Saúde do município da Serra – Sistema de Vigilância

Alimentar e Nutricional (SISVAN) e Vigilância Sanitária

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Secretaria Estadual de Saúde (SESA) – Gerência Estadual de Assistência

Farmacêutica (GEAF), Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) e

Vigilância Sanitária

ENDEREÇOS DOS LOCAIS DE ESTÁGIO

Local de Estágio Endereço

Secretaria Municipal de Educação

de Vitória

Rua Doutor Arlindo Sodré, 485

Itararé, Vitória, ES, CEP: 29.047-500, Tel.: 3225-

2663

Secretaria Municipal de Educação

do município de Viana

Av. Florentino Avidos, 01 - Centro - Viana – ES,

CEP.: 29135-000, Tel.: 3255-1457

Secretaria Municipal de Educação

do município da Serra

Rua Alpheu Corrêa Pimentel, 144/ Caçaroca -

Serra Sede- em frente ao portão do Serra Futebol

Clube. Tel 3291-4716

Secretaria Municipal de Saúde do

município de Viana

Av. Florentino Avidos, 01 - Centro - Viana – ES,

CEP.: 29135-000, Tel.: 2124-6479

Secretaria Municipal de Saúde do

município de Vila Velha

Centro Municipal de Atenção Secundária R.

Castelo Branco, 1803 - Centro, Vila Velha - ES,

29100-041, Tel.: 3239-1128

Secretaria Municipal de Saúde do

município da Serra

Av. Talmar Rodrigues Ribeiro, 5416, Pró-

cidadão, Portal de Jacaraípe, Jacaraípe, Serra, ES,

CEP: 29173-795, Tel.:3252-7303

Secretaria Estadual de Saúde

Av. Mal. Mascarenhas de Moraes, 2025 - 3ºandar,

Bento Ferreira / Vitória – ES Tels: 3636-8206 /

3636-8209

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4.1.1 Guia das Atividades a Serem Desenvolvidas

4.1.2 - Alimentação Escolar

Conhecer rotina do serviço dos nutricionistas;

Visitar e conhecer as instituições de atuação dos nutricionistas (Centros Municipais

de Educação Infantil (CMEIS) e Escolas Municipais de Ensino Fundamental

(EMEFS);

Esboçar atividades relacionadas à intervenção/diagnóstico a serem desenvolvidas

dentro do estágio;

Planejar, junto aos nutricionistas, rodízio de acompanhamento de acordo com

setores de atuação.

Acompanhar as atividades dos diferentes setores, de acordo com planejamento

realizado;

Aplicação de Teste de Aceitabilidade para os seguintes grupos: crianças,

adolescentes e adultos;

Avaliação nutricional de alunos dos seguintes grupos: crianças, adolescentes ou

adultos;

Planejamento de ações de educação nutricional (crianças, adolescentes ou adultos);

Supervisão/inspeção de aspectos relacionados ao controle higiênico-sanitário das

Unidades de Alimentação e Nutrição e almoxarifados das EMEFS e CMEIS;

Confecção/revisão de Manual de Boas Práticas;

Planejamento de licitações de gêneros alimentícios;

Planejamento de recepção e distribuição de alimentos para diversos setores;

Conferência da qualidade dos alimentos requisitados;

Elaboração de Fichas Técnicas de Preparo;

Treinamento de merendeiras;

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15

Apresentação de atividades desenvolvidas;

4.1.3 - Atenção Básica

Organização de grupos temáticos de discussão com grupos de indivíduos sadios,

enfermos ou em estados fisiológicos especiais;

Elaboração de palestras, conferências, mini-cursos, grupos de discussão, grupos

focais e outros instrumentos de orientação e/ou de informação para grupos de

indivíduos sadios, enfermos ou em estados fisiológicos especiais;

Acompanhamento ambulatorial de indivíduos sadios, enfermos ou em estados

fisiológicos especiais (gravidez, amamentação, patologias, entre outras);

Desenvolvimento de atividades de educação alimentar e nutricional para

indivíduos ou coletividades;

Visita domiciliar a grupos de risco nutricional;

Participação com a equipe de saúde no sentido da atuação inter-transdisciplinar na

promoção da saúde individual e coletiva;

Elaboração de diagnósticos sócio-econômicos e nutricionais de grupos

populacionais;

Elaboração de diagnósticos ambientais de localidades urbanas e rurais;

Coleta, sistematização, tratamento e interpretação de dados primários e

secundários relativos ao consumo alimentar e ao estado nutricional individual e

coletivo;

Acompanhamento dos processos administrativos de atenção à saúde no âmbito do

Sistema Único de Saúde municipal, especialmente no que se refere ao fluxo;

Atuação, acompanhamento e avaliação do SISVAN, Programa Saúde da Família,

PACS, Bolsa Família, Programa de Alimentação Escolar e outros desenvolvidos no

âmbito do município;

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16

Atuação e acompanhamento de outras atividades de promoção da saúde individual

e coletiva desenvolvidas no âmbito do município, especialmente os processos de

vigilância sanitária, planejamento, desenvolvimento e avaliação da alimentação

escolar;

Participação em reunião dos Conselhos Municipais existentes.

4.1.4 – SISVAN / Vigilância Sanitária

• Organização de grupos temáticos de discussão com grupos de indivíduos sadios,

enfermos ou em estados fisiológicos especiais;

• Desenvolvimento de atividades de educação alimentar e nutricional para

indivíduos ou coletividades;

• Visita domiciliar a grupos de risco nutricional;

• Acompanhamento de inspeção sanitária em indústrias de alimentos e unidades de

alimentação e nutrição com aplicação de legislação sanitária específica, de acordo

com o ramo de atividade da empresa;

• Acompanhamento de inspeção sanitária, como equipe inter-transdisciplinar, em

estabelecimentos de assistência a saúde, com aplicação da legislação pertinente a

área;

• Elaboração de relatórios técnicos, grupos de discussão, grupos focais e outros

instrumentos de orientação e/ou de informação para técnicos/fiscais sanitários;

• Ministrar palestras informativas e de orientação técnica;

• Elaboração de diagnósticos sócio-econômicos e nutricionais de grupos

populacionais;

• Elaboração de diagnósticos ambientais de localidades urbanas e rurais;

• Coleta, sistematização, tratamento e interpretação de dados primários e

secundários relativos ao consumo alimentar e ao estado nutricional individual e

coletivo;

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• Acompanhamento dos processos administrativos no âmbito do Sistema Único de

Saúde municipal, especialmente no que se refere ao licenciamento sanitário;

• Acompanhamento de atendimento a contribuintes, profissionais e outros;

• Auxílio na apuração de denúncias;

• Investigação de casos de surtos de doenças transmitidas por água e alimentos;

• Aplicação da legislação sanitária para procedimentos de dispensa de registro de

alimentos;

• Participação na elaboração/revisão de diretrizes próprias da área;

• Discussão de assuntos pertinentes a área, abordados em normas e literatura;

• Atuação, acompanhamento e avaliação do SISVAN, Bolsa Família –

Condicionalidade Saúde, Programa de Alimentação Escolar e outros desenvolvidos

no âmbito do município e/ou do estado;

• Atuação junto à gestão e execução dos programas municipais de alimentação e

nutrição – Programa de Suplementação Alimentar do Idoso (PSAI) e Programa Gera

Saúde;

• Atuação e acompanhamento de outras atividades de promoção da saúde individual

e coletiva desenvolvidas no âmbito do município, especificamente ao que compete

a Vigilância em Saúde;

• Participação nas discussões acerca da implantação do Sistema Municipal de

Segurança Alimentar e Nutricional;

• Participação das oficinas da Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil, a serem

realizadas nas Unidades de Saúde;

• Participação em reunião do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e

Nutricional (CONSEA) e/ou de outros conselhos municipais/estaduais existentes.

Observação: O supervisor poderá indicar atividades não descritas, a fim de contribuir

para o aprendizado do estagiário e para a instituição concedente. Poderá recomendar

também a continuidade das atividades já iniciadas por outros estagiários.

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4.1.5 – Orientadores (docentes)

A orientação dos estagiários é realizada, como descrito anteriormente, por docentes

do curso de Nutrição com formação profissional em Nutrição. Cada docente é

responsável pela orientação de um grupo de alunos, divididos por local de estágio.

Na área de Nutrição em Saúde Coletiva, o estágio é orientado pelos seguintes

docentes:

ORIENTADORES

Docentes

1) Profa. Dra. Carolina Perim de Faria

2) Profa. Dra. Eliane Rodrigues Faria

3) Profa. Dra. Miriam Carmo Rodrigues Barbosa

4) Profa. Msc. Patrícia Moraes Ferreira

5) Profa. Msc. Taisa Silva Pereira

4.2 Estágio Curricular em Nutrição Clínica

O Estágio Curricular em Nutrição Clínica é realizado durante nove semanas, com carga

horária diária de 6 (seis) horas e semanal, de 30 (trinta) horas. As atividades do

estágio serão executadas nas dependências do Hospital Universitário Cassiano

Antonio Moraes – HUCAM. No caso de impossibilidade de alocação de todos os alunos

no referido Hospital, serão consideradas outras instituições públicas e privadas do

estado devidamente conveniadas com a UFES. No HUCAM, os estagiários são alocados

em diferentes especialidades, a saber:

Clínica Cirúrgica

Nefrologia

Pediatria

Doenças infectoparasitárias

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Pneumologia

Hematologia

Cardiologia

Urologia

Gastroenterologia

Em caso de número insuficiente de alunos, será priorizado a alocação dos alunos nas

clínicas de maior aproveitamento acadêmico e de interesse para o setor de nutrição.

Caso o estágio não esteja sendo realizado no HUCAM, a alocação dos acadêmicos será

definida pela instituição concedente.

4.2.1 – Guia das Atividades a Serem Desenvolvidas

Se apresentar ao local de estágio com o vestuário adequado, munido das

documentações necessárias para sua identificação e formalização do estágio.

Apresentação do hospital pelo supervisor, das regras gerais de funcionamento do

setor, de condutas dos estagiários, baseado nas normas do local de estágio.

Visita ao serviço de nutrição e dietética do hospital, acompanhado pelo

nutricionista supervisor ou por um funcionário indicado por ele, objetivando

conhecer os funcionários da equipe, a área física do setor, as rotinas, horários e

padronização das dietas, pessoal responsável pela coleta das prescrições médicas,

técnicos de nutrição e copeiras responsáveis por cada enfermaria, bem como

demais informações pertinentes acerca do serviço.

Acompanhar a construção do mapa de dietas e o porcionamento do almoço/jantar,

dependendo do horário de estágio. Posteriormente, acompanhar a copeira na

distribuição de dietas ao paciente.

Acompanhar o nutricionista em sua rotina e em um atendimento nutricional de

modo a familiarizar-se com a forma de proceder diante do paciente, recordando as

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técnicas de anamnese alimentar, avaliação antropométrica, aplicação da avaliação

subjetiva (global), cálculos nutricionais e condutas dietoterápicas.

Visitar o lactário do hospital (caso tenha esse serviço), bem como local de

manipulação e/ou solicitação de dietas enterais, observando como se procede à

manipulação de dietas, armazenamento e sua distribuição aos pacientes.

Preparo de suplementos caso o hospital disponha deste serviço;

Acesso ao prontuário do paciente, buscando informações relativas ao motivo da

internação, diagnóstico clínico etc., de modo a conhecer a história clínica do

paciente.

Aplicar a avaliação subjetiva global, e fazer a coleta de dados da história clínica,

informações relativas ao perfil socioeconômico, ambiental, cultural e realizar a

anamnese alimentar, interrogando também sobre a aceitação da dieta hospitalar,

além da avaliação antropométrica.

Elaborar juntamente com o nutricionista a conduta dietoterápica adequada,

incluindo cálculo das necessidades nutricionais, bem como ajuste individualizado

de preferências no cardápio oferecido de modo a favorecer a ingestão alimentar do

paciente.

Preencher a ficha de evolução clínica referente ao(s) paciente(s) visitado(s),

conforme modelo em anexo ou conforme orientação do supervisor, em linguagem

apropriada, de forma clara e objetiva para ser transcrita no prontuário do paciente.

Nenhuma conduta nutricional deve ser transcrita sem antes ter sido avaliada

pelo nutricionista supervisor.

Avaliar o paciente periodicamente para verificar aceitação da dieta, refazer a

avaliação nutricional, caso necessário, e realizar os ajustes dietéticos necessários. A

evolução nutricional também deve ser feita, avaliada pelo nutricionista e transcrita

para o prontuário.

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São consideradas atividades obrigatórias dos estagiários (sob supervisão):

Realizar acompanhamento nutricional dos pacientes hospitalizados;

Elaborar o diagnóstico nutricional, com base nos dados clínicos, bioquímicos,

antropométricos e dietéticos;

Elaborar a prescrição dietética, com base nas diretrizes do diagnóstico nutricional;

Documentar de forma apropriada no prontuário e/ou arquivo de acompanhamento

de pacientes as informações relativas ao acompanhamento nutricional de cada

paciente e demais informações relacionadas, utilizando vocabulário técnico, com

ortografia adequada, de forma clara, correta e de fácil compreensão;

Orientar e supervisionar a distribuição e administração de dietas;

Monitorar o estado nutricional dos pacientes sob sua responsabilidade;

Participar de reuniões e visitas multidisciplinares quando existentes no local de

estágio, definindo com esta, sempre que pertinente, a prescrição dietoterápica e os

procedimentos complementares a ela;

Participar das visitas da Equipe Multiprofissional de Terapia Nutricional;

Participar de reuniões com orientadores a fim de discutir o andamento das

atividades do estágio, estudos de caso e materiais de estudo selecionados

previamente (Diretrizes, artigos científicos e protocolos);

Promover educação alimentar e nutricional para pacientes, familiares ou

responsáveis;

Realizar orientação nutricional de alta hospitalar ao paciente, familiares ou

responsáveis;

Efetuar controle periódico das atividades executadas;

Encaminhar aos profissionais habilitados os pacientes sob sua responsabilidade

profissional, quando identificar que as atividades demandadas para a respectiva

assistência fujam às suas atribuições técnicas;

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22

Analisar as características físicas, de equipamentos e de pessoal, bem como as

finalidades dos diferentes setores do Serviço de Nutrição;

Identificar, propor normas e padrões de dietas especiais quando necessário.

Selecionar um caso-clínico para apresentação oral e na forma escrita (estudo de

caso) ao final do estágio.

Além das atividades obrigatórias (sob supervisão), o aluno poderá desenvolver

atividades complementares, como as descritas abaixo:

Propor soluções viáveis para eventuais problemas encontrados;

Planejar e executar programas de treinamento, para pessoal específico do Serviço

de Nutrição e Dietética;

Solicitar exames laboratoriais necessários à avaliação nutricional, à prescrição

dietética e à evolução nutricional do cliente/paciente;

Prescrever suplementos nutricionais, bem como alimentos para fins especiais, em

conformidade com a legislação vigente, quando necessários à complementação da

dieta;

Realizar e divulgar resultados de estudos e pesquisas relacionadas à sua área de

atuação, promovendo o intercâmbio técnico-científico;

Guia de rotina de atividades diárias:

• Seleção e distribuição dos pacientes entre os alunos;

• Análise do prontuário e levantamento do diagnóstico;

• Visita de apresentação do estagiário ao paciente;

• Avaliação e diagnóstico nutricional;

• Acompanhamento e definição da terapia nutricional;

• Determinação das necessidades nutricionais, cálculo de dieta;

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• Adequação de cardápios especiais (para melhor aceitação do paciente);

• Orientação à área de produção e copeiras referente à dieta estabelecida;

• Acompanhamento diário da evolução clínico-nutricional, aceitação da dieta e

adequações necessárias;

• Elaboração das prescrições diárias (como se deve fazer nos prontuários), evolução

clínica e dietoterápica;

• Monitoramento do estado nutricional

• Elaborações de orientações de alta;

• Realização das demais atividades diárias propostas pelo supervisor ou orientador de

estágio ou demais demandas do setor de nutrição.

Observações:

1) Como atividade diária, os alunos devem verificar a lista de pacientes internados

nas enfermarias que ficaram sob sua responsabilidade para que nenhum

paciente internado fique sem acompanhamento nutricional. Os alunos devem

ainda, ao chegar ao estágio, ir até o Serviço de Nutrição para verificar o

cardápio do dia. Isso o instrumentalizará para realizar mudanças na dieta de

paciente, de acordo com preferências e intolerâncias individuais, baseado nas

preparações do dia. Isto deve ser feito DIARIAMENTE.

2) O supervisor poderá sugerir atividades não descritas nas atividades

obrigatórias e complementares, a fim de contribuir para geração de impactos

positivos no aprendizado do estagiário e para a concedente do estágio. Poderá

recomendar também a continuidade das atividades já iniciadas por outros

estagiários.

3) Cada aluno deve levar sua prancheta, calculadora e material individual (o

mínimo necessário);

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4) O hospital não se responsabiliza por materiais e equipamentos de propriedade

dos alunos. Portanto, evite levar materiais e equipamentos eletrônicos e outros

de alto valor.

5) O estagiário deve comparecer ao local de estágio de sapato fechado e jaleco de

manga curta ou longa, sem decotes ou roupas curtas. Não será permitida a

permanência de alunos no local de estágio sem vestuário adequado.

6) Algumas instituições exigem exame médico para realização de estágio. Todos

os alunos deverão estar atentos e providenciar o referido exame em tempo

hábil.

ORIENTADORES

Docentes

1) Prof. Dr Fabiano Kenji Haraguchi

2) Profa Dra Luciane Bresciani Salaroli

3) Prof Dr Rogério Graça Pedrosa

4) Profa Dra Valdete Regina Guandalini

4.3 Estágio Curricular em Unidades de Alimentação e Nutrição

O Estágio Curricular em Unidades de Alimentação e Nutrição é realizado durante nove

semanas, com carga horária diária de 6 (seis) horas e semanal, de 30 (trinta) horas. As

atividades do estágio serão executadas no restaurante universitário e em unidades

concedentes devidamente conveniadas com a UFES.

4.3.1 – Guia das Atividades a Serem Desenvolvidas

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25

O estagiário deverá se apresentar ao local de estágio com vestuário adequado,

munido da documentação necessária para sua identificação e formalização do

estágio.

No decorrer da primeira semana de estágio, com apoio da equipe de nutrição do

local, o estagiário deve procurar conhecer as rotinas da unidade e sua organização

física. Em alguns casos, o estagiário passará por treinamentos obrigatórios durante

este período. O estagiário também deve buscar, junto com a equipe de nutrição do

local e orientador, definir qual projeto desenvolverá durante seu período de

estágio.

Além das atividades de acompanhamento de Recursos Humanos (RH) previstas

como treinamentos, o estagiário deverá confeccionar um documento descrevendo

seu projeto (Justificativa, objetivos, metodologia e cronograma de execução) para

apresentação na reunião com o orientador. O desenvolvimento do projeto dar-se-á

durante o período de estágio, simultaneamente com as atividades descritas a

seguir.

O cronograma de atividades das nove semanas de estágio está descrito na tabela

abaixo:

Data Atividade

S1D1 Reunião UFES

S1D2 Apresentação ao local de estágio/formalização do estágio e reconhecimento

da UAN

S1D3 Acompanhamento inicial das etapas de produção da UAN junto ao

Nutricionista responsável

S1D4 Análise crítica da edificação e montagem da UAN

S1D5 Análise crítica da edificação e montagem da UAN

S2D1 Organização e Gerenciamento de RH (plantões / escalas / seleções)

S2D2 Organização e Gerenciamento de RH (rotinas higiene / segurança / roteiros de

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atividades)

S2D3 Organização e Gerenciamento de RH (treinamento técnico )

S2D4 Organização e Gerenciamento de RH (treinamento técnico )

S2D5 Reunião com orientador na Unidade

S3D1 Planejamento de cardápios, avaliação e adequação ao PAT

S3D2 Planejamento de cardápios, avaliação e adequação ao PAT

S3D3 Planejamento de cardápios, avaliação e adequação ao PAT

S3D4 Acompanhamento e análise dos processos de planejamento de refeições,

compras e controle de estoque

S3D5 Acompanhamento e análise dos processos de planejamento de refeições,

compras e controle de estoque

S4D1 Levantamento e análise dos sistemas de controle de qualidade

S4D2 Levantamento e análise dos sistemas de controle de qualidade

S4D3 Acompanhamento e análise dos procedimentos de controle higiênico-

sanitário das instalações e alimentos

S4D4 Acompanhamento e análise dos procedimentos de controle higiênico-

sanitário das instalações e alimentos

S4D5 Reunião com orientador na Unidade

S5D1 Acompanhamento dos processos de recepção, armazenamento e pré-preparo,

preparo e distribuição

S5D2 Acompanhamento dos processos de recepção, armazenamento e pré-preparo,

preparo e distribuição

S5D3 Acompanhamento dos processos de recepção, armazenamento e pré-preparo,

preparo e distribuição

S5D4 Acompanhamento dos processos de recepção, armazenamento e pré-preparo,

preparo e distribuição

S5D5 Acompanhamento dos processos de recepção, armazenamento e pré-preparo,

preparo e distribuição

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S6D1 Acompanhamento dos processos de recepção, armazenamento e pré-preparo,

preparo e distribuição

S6D2 Acompanhamento dos processos de recepção, armazenamento e pré-preparo,

preparo e distribuição

S6D3 Acompanhamento dos processos de recepção, armazenamento e pré-preparo,

preparo e distribuição

S6D4 Acompanhamento dos processos de recepção, armazenamento e pré-preparo,

preparo e distribuição

S6D5 Reunião com orientador na Unidade

S7D1 Organização e Gerenciamento de RH (treinamento técnico )

S7D2 Organização e Gerenciamento de RH (treinamento técnico )

S7D3 Acompanhamento dos processos de recepção, armazenamento e pré-preparo,

preparo e distribuição

S7D4 Acompanhamento dos processos de recepção, armazenamento e pré-preparo,

preparo e distribuição

S7D5 Acompanhamento dos processos de recepção, armazenamento e pré-preparo,

preparo e distribuição

S8D1 Acompanhamento dos processos de recepção, armazenamento e pré-preparo,

preparo e distribuição

S8D2 Acompanhamento dos processos de recepção, armazenamento e pré-preparo,

preparo e distribuição

S8D3 Acompanhamento dos processos de recepção, armazenamento e pré-preparo,

preparo e distribuição

S8D4 Acompanhamento dos processos de recepção, armazenamento e pré-preparo,

preparo e distribuição

S8D5 Acompanhamento dos processos de recepção, armazenamento e pré-preparo,

preparo e distribuição

S9D1 Serviços especiais: atividades de planejamento de cardápios especiais e testes

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de receitas

S9D2 Serviços especiais: atividades de planejamento de cardápios especiais e testes

de receitas

S9D3 Avaliação da aceitação de preprações

S9D4 Avaliação da aceitação de preprações

S9D5 Reunião com orientador na Unidade - Apresentação do Projeto desenvolvido

São propostas passíveis de execução de projetos em UAN:

Confecção de Cartilhas de Boas Práticas (se necessário) e criação de um programa

de capacitação continuada dos manipuladores de alimentos da UAN. Essa proposta

deve conter um cronograma de execução das ações propostas, métodos de

capacitação variados e adequados ao público proposto e formas de avaliação dos

conhecimentos adquiridos pelos manipuladores.

Avaliação das condições de elaboração e distribuição das refeições transportadas,

desde o envase das preparações e acondicionamento, tempo de percurso,

manutenção do binômio tempo x temperatura até o recebimento do alimento pelo

comensal.

Avaliação do resto ingestão por preparação específica. Para melhor planejamento e

avaliação da aceitação de preparações específicas, pode-se proceder com um

projeto de análise quantitativa do resto ingestão de preparações críticas, com o

objetivo de identificar se as preparações avaliadas apresentam resto ingestão

superior às demais. Dessa forma, pode-se inferir a respeito de preparações que não

apresentam boa aceitação, mesmo quando os testes de aceitação usuais não as

identificam.

Realização de inquéritos nutricionais, que contemplem avaliação nutricional dos

usuários/comensais da UAN para gerar subsídios para ações de educação

nutricional.

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Análise da adequação do cardápio aos parâmetros nutricionais do Programa de

Alimentação do Trabalhador (PAT): cálculo da composição nutricional (calorias,

carboidratos, proteínas, lipídios, sódio e fibras) do cardápio.

Acompanhamento do porcionamento de componentes das refeições oferecidas em

UANs em que esse serviço é previsto. Deve-se fazer uma amostra aleatória das

porções servidas para avaliar a adequação das mesmas ao contrato/cardápio

proposto para o dia.

Avaliação dos processos de porcionamento de alimentos in natura

(especificamente, carnes) nas UANs, prosseguindo com uma análise de custos e

apresentando resultados sobre a viabilidade econômica para alteração no tipo de

serviço.

Aplicação de checklists específicos ou padronizados, com periodicidade pré-

determinada, para avaliar as condições de higiene e conduta pessoal dos

colaboradores da UAN e as facilidades/dificuldades para o cumprimento das

mesmas.

Elaboração de planos de ação utilizando ferramentas de qualidade para gerar

impactos positivos na UAN. Esse plano deve ser planejado e executado em conjunto

com a equipe da UAN, após diagnóstico das demandas.

Elaboração/revisão de procedimentos operacionais padronizados,

elaboração/revisão de fichas técnicas etc.

Observações:

1) O supervisor poderá indicar atividades não descritas, a fim de contribuir para

o aprendizado do estagiário e para a instituição concedente. Poderá

recomendar também a continuidade das atividades já iniciadas por outros

estagiários.

2) O estagiário deve comparecer ao local de estágio de sapato fechado, roupa

branca, jaleco ou sapato fechado, calças, blusas sem decote e jaleco. Não será

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permitida a permanência de alunos no local de estágio sem vestuário

adequado.

3) Algumas instituições exigem exame médico para realização de estágio. Todos

os alunos deverão estar atentos e providenciar o referido exame em tempo

hábil. Recomenda-se, que os alunos entrem em contato com o local de estágio

20 dias antes do seu inicio.

ORIENTADORES

Docentes

1) Profa Dra. Érika Madeira Moreira da Silva

2) Profa Dra. Jackline Freitas Brilhante de São José

3) Profa. Msc. Daniela Alves Silva

4) Profa. Msc. Mariana Corrêa de Almeida Azevedo

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5. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Lei de Estágio Nº. 11.788, de 25 de setembro de 2008.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO. UFES. Conselho de Ensino, Pesquisa e

Extensão. Resolução Nº 74/2010. Institui e regulamenta o estágio supervisionado

curricular nos cursos de graduação da UFES. 2010.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO. Colegiado do Curso de Nutrição.

Manual de estágio curricular supervisionado do curso de nutrição do Centro de

Ciências da Saúde. Universidade Federal do Espírito Santo, UFES, 2013.

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6 ANEXOS

ANEXO 1 – MODELO DE 1º EVOLUÇÃO CLÍNICA DA NUTRIÇÃO

(data) Evolução da Nutrição

1ª. Avaliação Nutricional

RDM, 33 anos, natural e procedente de São Tomás de Aquino-MG. É acompanhada pela

Endocrinologia do HC desde 2004. Tem diagnóstico de Diabetes Mellitus II (há 7 anos)

e osteoporose. Procurou UBS com queixas de náuseas tonturas e sudorese, sendo

encaminhada para o HC e internada no dia 23/02 para compensação do quadro de

diabetes e para acertar as doses de insulina.

Antecedentes Pessoais: Apendicectomia aos 20 anos. Já apresentou outras

internações prévias por diabetes descompensado.

Antecedentes Familiares: Mãe hipertensa; pai faleceu aos 60 anos de infarto, irmãos

saudáveis.

Uso de Medicamentos: Insulina, Fluoxetina e suplementação de CaCO3 elementar

(600 mg+ 400 U.I. vitamina D). (Observação sobre interação droga-nutriente: a

medicação utilizada pelo paciente exige atenção e conduta com relação aos nutrientes x,

y, z etc.)

Condições socioeconômicas e estrutura familiar: Reside em casa própria (5

cômodos) com sua mãe e 1 irmão, possui saneamento básico, eletricidade e água

encanada, sendo a casa equipada com os principais recursos domésticos, geladeira,

fogão, TV, liquidificador. Renda familiar: aprox. 2 salários mínimos.

História da Atividade Profissional: Paciente concluiu o 2º grau. Refere que nunca

exerceu atividade remunerada.

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Hábitos: Nega etilismo e tabagismo.

Avaliação Nutricional e História Dietética

História de Alteração de Peso: relata peso habitual de 63 Kg há 1 ano e 4 meses. Desde

então, relata ganho progressivo de peso, associada ao aumento na ingestão alimentar.

Alteração do apetite associado à alteração do peso: Refere apetite e freqüência

alimentar preservados, sem alterações qualitativas, mas com aumento na quantidade

ingerida. Nega alergias / intolerâncias alimentares. Relata preferências por massas.

Atividade física: nega prática de exercícios. Realiza atividades domésticas (limpeza).

Queixas gastrointestinais /outras queixas: Nega queixas gastrointestinais. Refere

dores em MMII.

Nega uso de suplementos vitamínico-minerais.

Funcionamento Intestinal: 1x/dia (fezes formadas, cor e odor normais)

Alterações do Hábito Urinário: 3-4x/dia, sem alteração.

Ingestão Hídrica: 1L/dia.

Avaliação do Consumo Alimentar:

Dieta Habitual: (Preferir questionários de frequência alimentar e Registro de

Consumo Alimentar Habitual): Consumo habitual com elevada quantidade de

frituras, alimentos ricos em sódio e açúcar. Baixo consumo de fibras.

De acordo com a dieta habitual relatada, a paciente consome diariamente,

aproximadamente:

Energia: 1828,9 Kcal CHO: 227,5g (49% VCT) PTN: 78,5g (17% VCT) LIP: 44,9g

(34%VCT) Cálcio:1406mg

Paciente refere que sua mãe faz as compras de gêneros alimentícios e prepara os

alimentos e, fazem as refeições em casa, e, esporadicamente, familiares fazem as

refeições em sua casa.

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Freqüência Alimentar: (incluir aqui os dados da freqüência alimentar)

Disponibilidade per capta de alimentos: (incluir aqui os dados da freqüência

alimentar)

Avaliação Nutricional

Avaliação antropométrica:

Peso atual: 75kg Peso habitual: 64kg (1ano e 4 meses atrás) Altura: 160cm Peso ideal

médio: 56kg IMC: 29.3kg/m2 Peso ideal máximo: 64kg Adequação do peso: 134%

(peso ideal médio) Alteração no peso: aumento de 11kg (17%) nos últimos 16 meses.

Composição corporal:

Circunferências: Pregas cutâneas:

C. braço: 31cm (112% adequação) P. tricipital: 25mm (125% adequação) C. muscular

do braço: 23,1cm (109% adequação) P. bicipital: 16mm Área muscular do braço: 42,6

(P25) P. subescapular: 26mm C. cintura: 95cm (risco aumentado para DCV) P.

suprailíaca: 23mm

C. quadril: 102cm Somatório das pregas: 90mm (34,8% gordura corporal)

Avaliação bioquímica:

Albumina: 4,5g/dl Na: 140

Hb: 13g/dl K: 4,0

Exame físico-nutricional:

Paciente encontra-se corado, hidratado, com papilas gustativas tróficas. Sem edemas e

sem alterações de pele. Tecido adiposo aumentado, especialmente em região

abdominal.

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Necessidades energéticas e nutricionais:

GEB: 1500Kcal/dia (fórmula de Harris&Benedict, peso ideal máximo) ou outros

métodos descritos na literatura, conforme orientação durante o estágio.

FA: 1,2 GET: 1800kcal/dia.

Proteína: 64g (1,0g/Kg de peso ideal máximo)

Cálcio: 1000mg/dia (AI p/ homens de 31 a 50 anos - DRIS)

Diagnóstico do Consumo Alimentar:

A ingestão alimentar habitual relatada pela paciente supre as necessidades

energéticas, protéicas e de cálcio. Apresenta ingestão frequente de alimentos ricos em

fibras, vitaminas e minerais, consumo elevado de carboidrato simples e sódio. A

distribuição das refeições ao longo do dia está insatisfatória.

Diagnóstico nutricional:

Obesidade, evidenciada pelo excesso de tecido adiposo, especialmente em região

subcutânea e abdominal. O alto consumo de carboidratos simples e a irregularidade

na tomada das refeições e no consumo de alimentos fontes de fibras favorecem o

ganho de peso e a DM descompensada.

Prescrição dietética:

Prescrevo dieta de consistência normal, via oral, fracionada em 6 refeições/dia, com

1800kcal distribuídas em 55% de carboidratos, 30% de lipídios e 15% de proteínas,

com restrição de açúcares simples. A dieta prioriza o controle glicêmico e a perda

ponderal.

Observo aceitação.

Assinatura + carimbo

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ANEXO 2 – MODELO DE 2º EVOLUÇÃO CLÍNICA DA NUTRIÇÃO

(data) Evolução da Nutrição

Paciente relata que passou bem a noite, sem intercorrências. Nega queixas

gastrointestinais (náuseas, vômitos ou queimação). Refere apetite preservado e diz

estar aceitando toda a dieta oferecida. Relata hábito intestinal de 1 vez/dia (fezes de

consistência pastosa).

Peso (14/08): 81,2kg Estatura: 1,61m IMC: 31,3kg/m2

GEB: 1600kcal FA: 1,2 GET: 1800kcal (22kcal/kg)

Recebendo dieta para diabetes com 1600kcal, fracionada em 6 refeições ao dia, com

59% de CHO, 29% de lipídios e 12% de proteínas (48g/dia).

Exame físico nutricional: paciente corado, hidratado, sem alterações de pele. Papilas

gustativas tróficas. Sem atrofia de massa magra e apresentando aumento de tecido

adiposo.

Paciente apresenta IMC compatível com obesidade. A dieta prescrita prioriza o

controle glicêmico e também visa promover déficit de energia, com objetivo de

reduzir o peso corporal.

CONDUTA: Mantenho a prescrição dietética atual e o acompanhamento nutricional.

Assinatura + carimbo

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ANEXO 3 – Relatório de Estágio: normas para elaboração

Apresentação

O relatório é um documento ou exposição minuciosa e circunstanciada, em que são

expostos atividades realizadas e resultados parciais ou finais de um trabalho.

O relatório de estágio, um trabalho acadêmico-científico, descreve um conjunto de

atividades/tarefas desenvolvidas durante um determinado período de tempo e

apresenta natureza dinâmica. Dessa forma, deve ser concebido como uma transmissão

da experiência e dos conhecimentos obtidos durante a realização do estágio, com rigor

metodológico e aprofundamento teórico.

Para que se alcance esses propósitos na sua elaboração, seguem algumas

recomendações quanto à apresentação e conteúdo.

Por se tratar de um trabalho acadêmico-científico, a elaboração do mesmo deve

respeitar as Normas de Normalização e Apresentação de Trabalhos Científicos e

Acadêmicos e de Referências da UFES. Algumas informações a respeito seguem

abaixo.

1. APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO

1.1 Tamanho das folhas Deve-se utilizar papel branco tamanho A4 (297 x 210 mm), de boa qualidade.

1.2 Normas de Referências As normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) devem ser adotadas

para redação do Relatório.

1.3 Elementos textuais

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Constitui a parte principal do relatório, devendo apresentar introdução, metodologia,

referencial teórico, apresentação do local de estágio, relato das atividades, análise das

atividades confrontadas com o referencial teórico, conclusões ou considerações finais

e sugestões.

É importante redigir um texto analítico, ressaltando situações e experiências

vivenciadas no decorrer do estágio e as oportunidades de utilização dos

conhecimentos adquiridos no curso, sem descrições pormenorizadas. Exceto quando

essas contribuam para contextualizar a análise de situações específicas. Quanto à

estrutura, ela deve ser específica segundo as três distintas áreas de estágio, a saber:

1.3.1 Saúde Pública

Introdução

Fundamentação teórica sobre a área de estágio.

Relevância do(s) problema(s) para a saúde pública;

Revisão bibliográfica sucinta sobre o(s) assunto(s);

Caracterização do campo de estágio (localização, como se estrutura, descrição dos

setores existentes, número de funcionários, atividades desenvolvidas, importância

do campo para a comunidade e demais informações relevantes).

Objetivos geral e específicos

O que se pretende. Ex: identificar, avaliar, descrever;

Como fazer para alcançar o objetivo geral.

Atividades desenvolvidas

Caracterizar e analisar todas as atividades do estágio, contemplando o objetivo de

cada atividade, período, área e população alvo (se for o caso), metodologia empregada

em cada atividade, profissional responsável, tratamentos estatísticos realizados

(quando for o caso), os resultados obtidos e demais informações necessárias.

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Descrever os resultados encontrados de acordo com a atividade desenvolvida,

apresentando-os em tabelas, gráficos, figuras, quadros.

Discussão

Realizar uma análise crítica das atividades executadas, amaparando-se na literatura e

legislações vigentes (quando pertinente).

Discutir a respeito do período de realização do estágio, aproveitamento, habilidades e

conhecimentos adquiridos, destacando a contribuição do estágio para a prática

profissional.

Podem ser descritas recomendações para o setor público/governo quando necessário.

Considerações finais

Referências Bibliográficas

Anexos/Apêndices

1.3.2 Unidades de Alimentação e Nutrição

Introdução

Revisão bibliográfica sucinta sobre a importância das Unidades de Alimentação e

Nutrição e suas características;

Informações gerais sobre a empresa onde o estágio se desenvolveu;

Apresentação sucinta dos objetivos propostos pelo estágio.

Objetivos geral e específicos

O que se pretende. Ex: identificar, avaliar, descrever;

Como fazer para alcançar o objetivo geral.

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Atividades Desenvolvidas

Descrever todos os materiais/instrumentos utilizados durante o estágio para o

controle de qualidade dos alimentos;

Nesta etapa, devem ser descritas, de forma sucinta, a participação do

estagiário, nas atividades da UAN;

Caracterizar as atividades da UAN como características do cliente, tipos de

refeições, número de refeições diárias, tipo de cardápio;

Descrever também metodologias utilizadas para executar as atividades na

Unidade.

Resultados e discussão

Descrever os resultados encontrados de acordo com a atividade desenvolvida em

tabelas, gráficos, figuras ou quadros. Discutir os dados obtidos comparando-os com a

literatura mais recente e legislações em vigência. Neste momento, o aluno deverá ser

capaz de aplicar o senso crítico e demonstrar todo o conhecimento adquirido durante

a graduação.

Referências Bibliográficas

Considerações finais

Explicitar os problemas encontrados e as sugestões de melhorias, baseadas nas

legislações vigentes, além dos conhecimentos adquiridos e sua aplicação no mercado

de trabalho, se as expectativas foram atendidas e a contribuição do aluno durante o

período de estágio para o bom fluxo de atividades da Unidade.

Anexos/Apêndices

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1.3.2.1 Projeto de Conclusão de Estágio - Unidades de Alimentação e Nutrição O Projeto de Conclusão de Estágio deve ser entregue junto ao Relatório (mesmo

espiral), no caso do estágio supervisionado curricular obrigatório em Unidades de

Alimentação, e seguir as mesmas normas de formatação descritas acima,

apresentando os seguintes itens:

Justificativa Objetivos Metodologia Resultados esperados e alcançados Conclusão Referências Bibliográficas Anexos

1.3.3 Nutrição Clínica

Deve ser entregue pelo aluno estagiário um estudo de caso (apresentação oral e

escrita):

- Roteiro para elaboração do estudo de caso

Identificação do Paciente

Iniciais do nome, idade, sexo, etnia, estado civil, nacionalidade, naturalidade, cidade

em que reside, escolaridade, profissão, ocupação e clínica onde foi internado.

Data de Admissão

Data do início do tratamento/internação.

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Queixa Principal e História da Doença Atual (HDA).

Motivo pelo qual o paciente procurou atendimento. Início da doença, modo de

evolução e tratamento efetuados, intercorrência de outras doenças e relação com

problemas atuais.

História Patológica Pregressa (HPP)

Breve relato das doenças ocorridas anteriormente. História Familiar (HF)

Saúde e causa da morte dos pais, filhos e colaterais.

História Social (HS)

Condições de habitação, tabagismo, alcoolismo e uso de drogas.

Renda familiar (em salários mínimos).

Diagnóstico Médico ou Suspeitas Diagnósticas

Doença principal e outras doenças (quando for o caso).

Análise Fisiopatológica e Nutricional

Referencial teórico sobre a doença-base do paciente, objeto do caso clínico.

Implicações da doença(s) no estado nutricional. Recomendações nutricionais ou

diretrizes nutricionais para as doenças.

Avaliação Antropométrica

Peso atual, altura, IMC, percentuais de massa magra e de gordura corporal, CB, CMB,

perímetro da cintura, entre outros.

Exame Físico

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Cabelo, face, mucosa ocular, lábios, língua, gengiva, pele, unhas e presença de edema,

desidratação, quadríceps, clavícula, proeminências costais, musculatura temporal,

bola gordurosa de Bichart, entre outros.

Exames Laboratoriais

Análise completa dos dados laboratoriais.

História Dietética

Avaliação do consumo alimentar por meio de inquéritos alimentares, hábitos, tabus,

preferências, aversões, alergias alimentares, alimentos que provocam transtornos no

TGI.

Interação Drogas X Nutrientes

Descrição objetiva do uso de medicamentos e suas interações com os nutrientes e o

estado nutricional.

Diagnóstico Nutricional

Fundamentação teórica do diagnóstico, considerando a associação de todos os

dados coletados.

Prescrição Dietoterápica:

Via de administração (justificada). Características químicas (VET,

macronutrientes, micronutrientes, fibras e líquidos - considerar a interação drogas x

nutrientes) e físicas (consistência, fracionamento, volume e temperatura).

(justificada). Objetivos da dietoterapia adotada.

Evolução do Caso Clínico

Evolução da conduta dietoterápica (prescrição dietoterápica inicial e

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evolução, características químicas e físicas do cardápio). Relatar a evolução do caso

levando em consideração a interpretação de dados antropométricos, clínicos,

bioquímicos, dietéticos, interação drogas-nutrientes e prognóstico da doença.

Orientação de alta

Discussão

Discutir o caso fazendo uma análise crítica dos resultados encontrados e utilizar

também dados da literatura, em especial quanto ao prognóstico nutricional e a

terapêutica adotada.

Conclusão

A conclusão deve ser descrita de forma objetiva e abordar a finalidade da intervenção

nutricional, resultados obtidos durante o acompanhamento e prognóstico clínico-

nutricional do paciente.

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ANEXO 4 – MODELO DE FICHAS DE AVALIAÇÃO FORMULÁRIO - AVALIAÇÃO DO ESTAGIÁRIO (ORIENTADOR)

Nome do estagiário: ___________________________________________ Nome do orientador: __________________________________________ Local do estágio: _______________________________________________ Período do estágio: ____/____/____ a ____/____/____ Carga horária efetiva: _______hs

FICHA DE AVALIAÇÃO

Satisfatório

(Peso 1)

Parcialmente

Satisfatório

(Peso 0,5)

Não

Satisfatório

(Peso 0)

Conhecimento necessário às atividades

planejadas

Cooperação e disposição em atender às

solicitações

Iniciativa para resolver problemas

Capacidade de sugerir modificações em

benefícios da Instituição

Assiduidade e pontualidade

Senso de responsabilidade e zelo

Capacidade de trabalho em equipe

Assiduidade e pontualidade nas

reuniões de orientação

Cumprimento das atividades

planejadas

Ética e postura profissional

Data:______/_______/_______ Assinatura do Orientador:____________________

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FORMULÁRIO 2 -AVALIAÇÃO DO ESTAGIÁRIO (SUPERVISOR DO CAMPO)

Nome do estagiário: ___________________________________________

Nome do orientador: __________________________________________

Local do estágio: _______________________________________________

Período do estágio: ____/____/____ a ____/____/____

Carga horária efetiva: _______hs

FICHA DE AVALIAÇÃO

Satisfatório

Parcialmente

Satisfatório

Não

Satisfatório

Conhecimento necessário às atividades

planejadas

Cooperação e disposição em atender às

solicitações

Iniciativa para resolver problemas

Capacidade de sugerir modificações em

benefícios da Instituição

Assiduidade e pontualidade

Senso de responsabilidade e zelo

Ética e postura profissional

Capacidade de trabalho em equipe

Data:______/_______/_______Assinatura do Supervisor:____________________

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FORMULÁRIO 4 –ORIENTADOR

AVALIAÇÃO DO RELATÓRIO/PROJETO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO

Nome do estagiário: ___________________________________________

Nome do orientador: __________________________________________

Local do estágio: _______________________________________________

Período do estágio: ____/____/____ a ____/____/____

Carga horária efetiva: _______hs

FICHA DE AVALIAÇÃO

Satisfatório

(Peso 2)

Parcialmente

Satisfatório

(Peso 1)

Não

satisfatório

(Peso 0)

Apresentação, estrutura e texto

Conteúdo/Objetividade

Fidedignidade das informações e

situações retratadas

Conclusões, análises e sugestões

Pontualidade na entrega

Data:______/_______/_______ Assinatura do Orientador:____________________

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FICHA DE FREQUÊNCIA DE ESTÁGIO

Local do estágio: __________________________________________________________________________________ Nome do estagiário e Matrícula: _______________________________________________________________ Nome do Orientador e Preceptor: _____________________________________________________________ Nome do Supervisor: _____________________________________________________________________________ Período do estágio: _____/_____/_______ a _____/_____/_______

Dia/ Mês

Horário do estágio Assinatura Estagiário

Assinatura Supervisor

Resumo Atividades da

Semana

Data Orientação

Data Próxima

Orientação

Assinatura Orientador

Entrada Saída

Carga horária diária:

Carga horária total:

O Estagiário deverá apresentar esta ficha preenchida e assinada pelo supervisor

a cada reunião com seu professor orientador.