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Guia de pais Educação Infantil 2013

guia de pais infantil

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Page 1: guia de pais infantil

Guia de paisEducação Infantil

2013

Page 2: guia de pais infantil

A proposta de elaboração do Guia

de Pais surgiu em um contexto de

reflexão e estudos acerca do Currículo

Escolar. Uma equipe de 20

profissionais sendo, professores,

orientadores pedagógicos, analistas

para educação e coordenação

regional de educação do Sesc, vem se

dedicando a discutir a identidade das

nossas escolas. O momento é de

problematização e (re)significação de

fazeres e saberes.

Aproximar as famílias das intenções

pedagógicas da escola, é um dos

objetivos do Guia. Nele, constam

conteúdos, objetivos e orientações

didáticas, todos de cunho orientativo,

que poderão ser trabalhados ao

longo do ano letivo de 2013 em cada

turma ou grupo. Trata-se de um

recorte da Proposta Curricular da

escola

Esperamos que o Guia seja um

instrumento de apoio no

acompanhamento ao

desenvolvimento do Projeto

Educativo da escola, além de

possibilitar que as famílias

contribuam diretamente com a

implementação da proposta, uma

vez que será continuamente

avaliada.

Kelma Régia da Silva OliveiraCoordenadora de Educação Sesc Tocantins

Apresentação

Page 3: guia de pais infantil

1. Currículo1.1. Concepção de infância e criança1.2. A importância do brincar1.3. Proposta pedagógica1.4. O trabalho com inclusão

2. Avaliação2.1 Visão geral

3. Modalidades organizativas

4. Organização do tempo e espaço

5. Características dos grupos Minigrupo – 02 anos Grupo 1 – 03 anos Grupo 2 – 04 anos Grupo 3 – 05 anos

6. Calendário Escolar

7. Projetos da Educação Infantil (cantos de trabalho)

8. Áreas do Conhecimento Práticas de Linguagem Matemática Ciências Sociais Ciências Naturais Educação Musical Corpo e Movimento Arte

9. Uniformes

10. Equipe Pedagógica

11. Alimentação na Escola

12. Saúde e Segurança

13. Articulação com o Ensino Fundamental

14. Relação entre família e escola Participação dos pais Reunião de Pais Fórum de PaisS

um

ár

io

Page 4: guia de pais infantil

CurrículoO conceito de currículo do Sesc está intrinsecamente ligado a Proposta Pedagógica da

Educação Infantil do Departamento Nacional do Sesc, ao Referencial Curricular Nacional

de Educação Infantil - RCNEI e as Diretrizes Curriculares da Educação Infantil. Sendo assim, o

currículo constitui-se como um conjunto de oportunidades pensadas e planejadas pelo Sesc

para fomentar situações de aprendizagens construídas pelas crianças de maneira que

ampliem suas leituras de mundo.

A educação infantil tem tido seu conceito ampliado com o advento da Lei

de Diretrizes e Bases da Educação. Agora, o espaço de educação infantil que

antes era apenas para “guardar” crianças, hoje é espaço de valorização da

infância, de cuidar e educar. Espaço para que habilidades e competências de

cada faixa etária sejam desenvolvidas a partir de propostas que envolvam o ser,

o pensar e o brincar.

Concepção de e

infância criança

Entendemos a criança como sujeito histórico e social capaz

de produzir cultura através das diversas relações e interações com

as práticas cotidianas. Dessa maneira, a criança constrói sua

identidade enquanto ser único e coletivo, pois brinca, imagina,

deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona.

Assim, a convivência e a interação entre as crianças junto à

mediação do professor ajudam a criança na concretização de

importantes conquistas, na valorização das experiências e

estimula a aceitação das diferenças.

Page 5: guia de pais infantil

A importância do brincar

Proposta Pedagógica

As brincadeiras infantis assumem o papel de facilitadoras de momentos de

interação entre as crianças. Na Educação Infantil o jogo simbólico, de regras e corporais

são elementos essenciais para o processo de desenvolvimento da criança, pois é brincando

que ela concretiza sua forma de pensar e agir no mundo.

A Proposta Pedagógica do Sesc é o documento que norteia as ações e que define

metas que serão alcançadas, bem como norteia as aprendizagens e o desenvolvimento

da criança. É elaborada num processo coletivo com a participação da Gerência de

Educação e Ação Social do Departamento Nacional do SESC.

As situações de aprendizagem são pensadas de forma que seja significativa para a

evolução do aprendizado da criança e, geralmente, integram projetos, unidades e

sequências didáticas. Para alcançarmos as aprendizagens instigamos as crianças a

produzirem seus próprios conhecimentos a partir da mediação do professor de modo que

elas irão investigar, arriscar, revisar, elaborar, criar para garantir que a qualidade de seu

trabalho se aproxime ou até supere as formas socialmente aceitas.

A partir da proposta pedagógica entendemos que cabe à educação Infantil o

desenvolvimento das finalidades educativas que se centram na autonomia,

transformação do conhecimento espontâneo em cientifico, ambiente

alfabetizador, cooperatividade e trabalho coletivo. Por isso, fundamentamos

o modo como à criança aprende e se desenvolve em perspectivas teóricas

baseadas nos trabalhos de Piaget, Vygotsky, Wallon, Freinet e

Emília Ferreiro.

Page 6: guia de pais infantil

Aquisição da e da

linguagem escrita

É imprescindível um olhar investigativo e cuidadoso para perceber os indícios das

aprendizagens das crianças, esforçando-se para entender o que elas pensam para

escrever e, assim avaliar e registrar os níveis de alfabetização. Com isso, as crianças da

Educação Infantil apresentam uma diversidade comum de saberes que avançam à

medida que as intervenções e desafios lhes são propostos. Por isso, ao longo do processo

de alfabetização as crianças apresentam avanços dentro dos seguintes níveis:

• Pré-silábico: quando as letras ou garatujas usadas na escrita não tem relação

com a fala;

• Silábico sem valor sonoro: quando representa cada sílaba com uma letra

aleatória;

• Silábico com valor sonoro: quando

usa uma das letras da sílaba para

representá-la;

• Silábico alfabético: quando alterna

a representação silábica com uma ou

mais letras da sílaba.

• Alfabético: quando escreve

convencionalmente, apesar de

eventuais erros ortográficos.

Através das observações e do

acompanhamento o professor

identifica os níveis de escrita das crianças e,

assim, realiza as intervenções necessárias

para fazerem avançar nos níveis, desafiando-as

com atividades que tenham um grau de

dificuldade maior do que as anteriores

fazendo com que a criança pense, reflita, raciocine,

estabeleça relações e faça deduções.

Page 7: guia de pais infantil

Avaliação

Relação entre família e escola

A avaliação na Educação Infantil caracteriza-se como formativa e emancipatória.

Em diversos momentos do ano letivo fazemos avaliação diagnóstica para

compreendermos em que nível de aprendizagem a criança se encontra. Cada atividade,

fala, roda de conversa faz parte do processo de avaliação da criança. Eis alguns

instrumentos que são usados como ferramentas de avaliação:

· Registro individual das aprendizagens de cada criança;

· Portfólio cujo objetivo é perceber, através de atividades arquivadas, os avanços da

criança de forma gradativa e significativa.

· Relatórios individuais - entregues aos pais semestralmente, nos plantões

pedagógicos;

· Relatório de grupos - com aprendizagens coletivas, e é entregue nas reuniões de

pais semestrais;

A relação entre família e escola se inicia a partir do momento que os pais optam

por nossa escola. Desde então, os vínculos vão se fortalecendo nas reuniões de pais, onde

as angústias, as dúvidas e os informes sobre a rotina da escola são compartilhados. Nas

reuniões comunicamos sobre as sequências, unidades didáticas e projetos que serão

desenvolvidos. Em diversos momentos convidamos

os pais a participarem dos projetos de grupo de seus

filhos em atividades diversas como: entrevistas, contação de

histórias, momentos de interação e brincadeiras e também

para apreciação dos produtos finais. De modo que,

para nós a família e a escola, juntas, constroem um

relacionamento contínuo, respeitadas as

diferenças de opiniões e pontos de vista.

O objetivo principal desta relação é o

aprimoramento do conhecimento e das

aprendizagens das crianças. Para viabilizarmos essa

comunicação utilizamos diversos instrumentos como:

agenda, bilhetes, informativos, relatórios e

Page 8: guia de pais infantil

e principalmente via e-mail nos seguintes endereços:

Palmas:

Araguaína:

A partir de janeiro de 2013, informativos, relatórios de grupo e bilhetes serão enviados

via email, por isso é importante que os pais possuam endereços eletrônicos para que esta

comunicação entre escola e família seja estabelecida.

As reuniões de grupo são realizadas bimestralmente para compartilharmos sobre as

áreas de conhecimentos trabalhadas no bimestre, seus conteúdos e estratégias e os

resultados que proporcionaram avanços das crianças enquanto grupo. Os plantões

pedagógicos têm como objetivo tratar de assuntos específicos das crianças, os horários são

agendados e informados com antecedência e acontecem semestralmente. A família, pode,

ainda, marcar previamente, reuniões individuais com a orientação, caso seja necessário.

[email protected]

[email protected]

A evolução das políticas públicas dentro da

temática Educação Inclusiva possibilitou a

escola melhor organização para receber as

crianças com diversas necessidades

educacionais especiais (NEE). É imprescindível

que os pais ou responsáveis, no ato da

matrícula, falem acerca da necessidade

especial da criança para que a escola possa

repensar a quantidade de vagas que ainda

serão disponibilizadas a partir desta, uma vez

que a cada criança com necessidades

educativas especiais matriculada na turma, a

escola diminui uma vaga, já que será

necessário um número menor de crianças

para que a escola possa garantir o

atendimento individual que a criança

necessita.

Page 9: guia de pais infantil

Vale destacar a necessidade de comprovação da necessidade especial via laudo com o

diagnóstico médico. O documento deverá ser anexado à pasta do aluno na secretaria da

escola.

A função da escola é oportunizar a socialização da criança ao ensino regular. Para

tanto, às vezes é necessário que a família busque ajuda profissional (psicólogo,

fonoaudióloga, psicopedagoga, psiquiatra, ou mesmo atividades físicas), para o

acompanhamento da criança. Além disso, possibilitar a interação desse profissional com a

escola, uma vez que é o lugar onde a criança passa boa parte do seu tempo.

É necessário destacar que enquanto escola, cumprimos nosso papel de educadores.

Não dispomos de competência técnica profissional para intervir diante de muitos casos.

Neste sentido, o papel da família tem sua maior importância, cumpri-la é extremamente

necessário para garantir que a criança com alguma necessidade especial possa receber o

acompanhamento profissional que necessita.

Acreditamos que com a parceria Família x escola x especialista, todos juntos em prol

do desenvolvimento da criança, os resultados no âmbito emocional, físico, afetivo e

cognitivo, virão cotidianamente.

Os conteúdos e objetivos traçados na Educação

Infantil dialogam e traçam uma progressão com

os do Ensino Fundamental, respeitando cada

momento da vida educativa da criança, ou seja,

as atividades e desafios abordados vão a cada

momento, dependendo da criança e da faixa

etária, aumentando gradativamente. Até 2010,

segundo orientações do MEC todas as crianças de

6 anos (que até então frequentavam a Educação

Infantil) foram inclusas no Ensino Fundamental

com duração de 9 nove anos.

Com essa mudança aumentou o tempo da

criança na escola, criando mais oportunidades de

aprendizagens amplas e eficazes.

Page 10: guia de pais infantil

Situação independente

ocasional ou de sistematização:

o que é?

De acordo com os objetivos de ensino, prevemos diferentes

que organizam os nossos conteúdos durante o ano, são elas: atividades

permanentes, atividades ocasionais independentes e/ou sistematizadas, seqüências

didáticas, unidades didáticas e projetos didáticos as turmas de

Educação Infantil e Ensino Fundamental estudam um determinado assunto em diferentes

vertentes.

A partir das aprendizagens adquiridas durante o projeto cada turma constrói sua

identidade. São as próprias crianças que sugerem nomes para serem dados às turmas. São

feitas rodas de conversas e votações que, esporadicamente, envolvem os pais e a

comunidade escolar, para a escolha do nome que a turma terá durante o ano letivo.

modalidades

organizativas

que são, ou seja, todas

Trabalho didático realizado regularmente com

periodicidade diária, semanal ou quinzenal, como:

acolhida, agenda, chamada, roda de conversa, rodas de

história, lanche e recreio.

Assunto trabalhado sem que se tenha relação direta com

o que foi planejado dentro das modalidades trabalhadas no

cotidiano, por exemplo: de um fato ou acidente ocorrido na

região ou tema muito debatido na mídia.

Page 11: guia de pais infantil

Caracteriza-se como uma série de atividades envolvendo um mesmo conteúdo, com

ordem crescente de dificuldades, planejadas para possibilitar o desenvolvimento da

próxima.

Conjunto de ações possibilitadoras de aprendizagens para elaboração de um

produto final que sejam compartilhadas com a comunidade escolar, sua duração varia de

acordo com os objetivos traçados.

O tempo na escola parece não ser suficiente

para o que pretendemos realizar e a rotina torna-

se um fator fundamental no desenvolvimento de

um trabalho pedagógico, autônomo e

cooperativo. Algumas atividades fazem parte da

rotina escolar:

é o momento em que as estagiárias

recebem as crianças na sala de aula com

atividades lúdicas diversas que acontecem nos

cantos com brinquedos, nas mesas com jogos,

pinturas ou massinhas, com contação de histórias e

outras brincadeiras inventadas pelo grupo.

É o planejamento das atividades

construído coletivamente pelo grupo com registro

do que será realizado durante o dia. É um

'combinado' entre todos para que as crianças

tenham conhecimento prévio do que acontecerá

naquele dia.

Acolhida:

Agenda:

Page 12: guia de pais infantil

Tem como objetivo a valorização do trabalho com nome próprio. Cada

criança possui uma ficha com a escrita do seu nome, e que diariamente são realizadas

intervenções do professor, como: nomeação da letra inicial, final, relação do nome com

outras palavras, etc.. À medida que a criança vai conquistando a escrita do seu nome, serão

propostos desafios para a escrita do sobrenome.

O lanche fornecido pela escola possui um cardápio elaborado pela equipe de

Nutrição do Sesc. Este por sua vez é pensado de acordo as necessidades e especificidades de

cada cultura, considerando ainda, tanto os hábitos alimentares quanto a diversidade de

alimentos oferecidos pela região, além de também considerar o valor nutricional de cada

alimento . Na sala, o momento do lanche é planejado para que as crianças se socializem,

compartilhem saberes e sabores e participem da organização e limpeza do ambiente,

desenvolvendo, assim mais autonomia.

É o momento onde as crianças se relacionam e interagem, proporcionando o

convívio entre outros alunos, durante esse momento são incentivadas a livre expressão e

autonomia para organização das brincadeiras, jogos e outras pensadas por eles. O recreio é

dividido em dois momentos: o primeiro dirigido, pensado e planejado pelas estagiárias e o

segundo momento é livre, onde as crianças escolhem do que brincam.

Momento planejado para leituras de diversos tipos de textos. As

leituras são feitas pelo professor (referência) o que não impede que ora outra as crianças

sejam atores dessa hora. É importante que estejam claras algumas expectativas (objetivos)

para este momento, como: saber ouvir, saber esperar sua vez, saber falar, opinar, ou seja,

competência ligadas às praticas de linguagem.

Chamada:

Lanche:

Recreio:

Hora da história:

Identificar os níveis de escrita da criança não

é suficiente para fazê-la, portanto, o trabalho com

atividades de intervenção do professor busca fazer

com que se compreenda que uma criança pré-

silábica, por exemplo, precisa de um tipo de ajuda

muito diferente de uma criança que é alfabética.

Diante disso, surgem várias interrogações: Como

organizar o espaço e as crianças de maneira que

Page 13: guia de pais infantil

o professor faça suas intervenções com todas? Como fazer intervenções

significativas? Como organizar as atividades escritas? O planejamento de

sistemas de rodízio na sala de aula possibilita que a professora faça intervenções em grupos

menores que vão se revezando e assim conseguem acompanhar todos. É necessário durante

o planejamento um olhar avaliativo da dinâmica em sala para que não fique de forma

mecânica ou deixem as crianças dispersas. O objetivo é que as crianças tenham participação

ativa criando gosto e construindo hábitos de se organizarem para a realização de atividades

diversificadas.

É importante também acreditar na capacidade das crianças e desafiar cada vez mais

com atividades sem intervenções à medida que vão avançando nas estratégias de

autonomia fazendo com que se reportem a vários recursos para resolver as propostas dadas.

As atividades de casa costumam ser tarefas conhecidas pelas crianças, portanto, só

começam ir com mais frequência para casa a partir do grupo 2 (4 anos) ou quando for uma

pesquisa que precise da participação da família para compartilhar com a criança de 2 e 3

anos. Normalmente, estas tarefas são discutidas em sala de aula pelo professor e têm um

conteúdo que faz parte do repertório das crianças. Mesmo assim, às vezes elas demonstram

dificuldades ou dúvidas na hora de realizá-las.

Nesse momento qual deve ser a postura dos pais? Em primeiro lugar, é preciso ter em

mente que a lição de casa deve ser feita pela criança, nunca pelos pais, por outros adultos ou

pelo irmão mais velho. A ajuda que os pais podem oferecer deve ser sempre no sentido de

propiciar o entendimento para que ela mesma consiga fazer a lição. Ler junto, perguntar

coisas como o que ela acha que está sendo pedido, que tipo de ajuda pode ter de seu

material escolar ou se lembra de como uma lição parecida com aquela foi feita na escola

podem ser intervenções importantes, pois levam a criança a pensar e esclarecer o que sabe

sobre aquela lição.

Se as dificuldades são frequentes e perceberem que esse tipo de ajuda não é suficiente,

uma conversa com a orientação pedagógica ou professor pode ser um passo necessário para

Page 14: guia de pais infantil

entender e contextualizar melhor o que acontece. Se descobrirem que a dificuldade

estende-se à escola, será importante saber como estão procedendo para ajudar a criança.

A adaptação é um momento muito especial na vida de pais, crianças e professores e é

importante falar sobre o assunto. Diariamente, a criança convive apenas com a família,

brinca, corre pela casa, se diverte etc. Na escola, ela faz tudo isso, só que agora esta rotina

será organizada e o conviver com outros adultos, a grande quantidade de crianças, pode

muitas vezes assustar pais e filhos. Tudo é novo: as pessoas,

o espaço, os objetos, a rotina.

¦ Gostam de brincar sozinhas ou em pequenos grupos;

¦ Não sabem dividir brinquedos ou atenção do adulto, embora gostem que dividam

com ela;

¦ Animismo: atribui vida a objetos;

¦ Conversam sozinhas (fala egocêntrica);

¦ Transformam mundo em fantasia (usam o faz de conta para compreender a

realidade);

¦ Gostam de falar sobre as coisas que vivem, e inclui alguns dados fantásticos.

¦ Gostam de imitar.

Page 15: guia de pais infantil

São novidades que no primeiro momento agradam a criança porque estão

acompanhadas dos pais, mas quando estes saem a criança sente-se sozinha, e aí é aquele

choro! A escola é parceira da família, e até aí a estimula para que fique um pouco com a

criança, e ainda possibilitando que conheça melhor o local e a professora.

Ressalta-se ainda, que o professor e a estagiária conhecem a situação e estão

preparados para lidar com isso, mesmo diante de situações que fogem a regra nesse processo

de adaptação. Assim, conversem com a criança em casa, explicando-lhe que,

posteriormente, você não irá ficar na sala, que a professora e a estagiária estarão com ela,

da rotina da escola, lanhe, brincadeiras, desenhos, histórias, de tudo que é bom. Ah, sempre

pronunciem os nomes das professoras para que a ela se familiarize e estreite os laços. Outra

ideia é enviarem para a escola algo que ela goste muito: um brinquedo, uma foto, um

objeto, etc. Sabe-se que este momento pode parecer um pouco difícil, mas logo, logo é um

momento superado. Outra dica, é preciso que vocês pais se esforcem para sair da sala, ou

mesmo apenas a deixem na porta, a professora e a estagiária cuidarão em deixar a criança

tranquila e propensa a brincar e inteirar-se das atividades propostas. Neste período de

adaptação é preciso que escola e família se unam para que este processo, que é normal, seja

rápido e o menos doloroso possível.

¦ Passam a reconhecer que as regras, a comunicação e as relações são de natureza

diferente daquelas oferecidas pela família.

¦ Possuem capacidade de antecipar as situações cotidianas e repetitivas.

¦ Desenvolvem suas potencialidades em jogos cooperativos e brincadeiras: jogos com

regras simples, brincadeiras coletivas envolvendo cordas, bolas, etc., além de circuitos de

caminhos e obstáculos.

¦ Vivem uma ambiguidade, porque, por um lado, legitima os valores e regras colocadas

pelos adultos e, por outro, sente um forte desejo de afirmação e independência.

¦ Encontram-se em plena fase explosão da atividade

motora e de uma grande energia física: as crianças correm,

pulam num pé só, saltam com grande agilidade, mostrando

maior desempenho em relação ao ano anterior.

¦ São também mais falantes.

¦ A curiosidade acentua-se, e as crianças fazem muitas

perguntas o tempo todo.

¦

Page 16: guia de pais infantil

¦ O tempo de atenção passa a ser maior, e o desenho conta com um envolvimento

crescente.

¦ Possuem uma tendência de desrespeitar os limites colocados. Testam os adultos com

frequência, e isto deve ser interpretado como uma necessidade de fortalecimento.

¦ Consolidam muitas conquistas relacionadas à diferenciação entre o contexto familiar

e o contexto escolar.

¦ Acentuam interesse pelo mundo fora de casa e a escola começa a ser o grande tema

para as crianças.

¦ A atividade motora em geral encontra-se bem desenvolvida.

¦ Se interessam por brincadeiras em que podem correr, pular, e fugir. Cada vez mais, os

jogos com regras em equipe ocupam o tempo desses pequenos, o que traz o desafio de

começar a lidar com o ganhar, perder e valorizar a participação sempre.

¦ São independentes e mais seguras de si mesma, mas pede ajuda dos adultos quando

sente necessidade.

¦ Já tem marcada a sua individualidade.

¦ Tem muita iniciativa e conta ideias próprias. É mais ponderada do que aos 4 anos.

Pensa antes de falar.

¦ Concentram-se por períodos mais longos e é, também, mais comedida.

¦ Desenvolve habilidades no manuseio de instrumentos em geral.

¦ Mesmo não tendo construído o conceito de tempo, tem uma noção mais precisa do

ontem e do amanhã.

¦ Começam a fazer distinção entre realidade e fantasia.

¦ Ainda apreciam situações de faz-de-conta, embora

¦os encare de maneira diferente, se comparada ao

¦ano passado, quando prevalecia a imaginação.

¦ Adoram ouvir e contar histórias.

¦ Gostam de assumir pequenas responsabilidades.

¦ Não se limitam a gostar de ajudar; quer

¦também cooperar.

¦ Revelam maior capacidade para brincar

¦com outras crianças.

¦ Começam experimentar o sentimento de

¦grupo e se dá conta de sua força.

¦ As “combinações” ganham sentido, e são os

¦próprios alunos os mais atentos àqueles que as

¦transgridem.

Page 17: guia de pais infantil

O trabalho com projetos na educação infantil suscita uma série de combinações e

intermediações, sejam das áreas de conhecimentos contidas no currículo (Matemática,

Ciências, Práticas de Linguagem, Arte, Movimento e Expressão Corporal) ou ainda, dos

sujeitos mediadores da ação de ensinargem e aprendizagem enquanto professor – criança.

O tema do Projeto pode partir tanto das necessidades observadas/registradas pelo

professor considerando as características do grupo, a faixa etária e o contexto sócio-cultural,

ou ainda, diante das rodas de conversas diárias. Nos diálogos traçados entre as crianças

surgem assuntos de seus interesses, contendo uma grande riqueza de conhecimentos

(prévios) trazidos de suas vivências. Em alguns momentos, os temas surgem dos olhares

curiosos: uma borboleta que insiste em ficar no canto da sala, iguanas que descem e sobem

da árvore no parquinho da escola ou formigas que trabalham sem parar carregando as

folhas do pé de acerola próximo ao banheiro. O Sesc escola desenvolve ao longo do ano

alguns projetos institucionais:

FANTASIA CULTURAL- acontece desde 2007 com objetivo

principal de oportunizar às crianças construção de

conhecimento dentro da área de arte, especificamente música.

O projeto coincide com festividades brasileiras de início de ano

típicas como carnaval, (em alguns estados). A escolha dos

temas é pensada pela equipe pedagógica da escola, e foca a

diversidade cultural brasileira. Alguns temas já foram

abordados como: Festas de reis e rainhas, O frevo, Adoniram

Barbosa, etc. Durante a festa, as professoras executam diversas

brincadeiras, desfile de fantasia, rodas de danças.

ENCONTRÃO - Diante disso, o SESC Escola de Araguaína,

desde 2003, pensou o Projeto Encontrão como um momento

para integrar a família e comunidade escolar, trocando

experiências, apreciando e participando de diversas atividades

que são desenvolvidas no cotidiano escolar. Em outros anos

estas foram algumas temáticas abordadas: Florestas,

Brincadeiras, Fábulas, Projetos que grupos estavam

desenvolvendo na escola, Circo, et. Para este evento,

professores e estagiários planejam e executam oficinas e

brincadeiras envolvendo ritmo e movimento

Page 18: guia de pais infantil

FESTEJO CULTURAL - O Projeto Festejo Cultural acontece

desde 2006. Antes a temática era sempre as quadrilhas

brasileiras, a partir de então começamos a abordar as

diversidade de danças das regiões brasileiras como maçarico,

desfeiteira, danças indígena, frevo, dança do coco, maculelê,

siriá etc. O projeto tem como foco integrar família,

comunidade escolar através da valorização do conhecimento

construído pelos seus sujeitos sociais.

TONS DO BRASIL - O Tons do Brasil é o projeto mais antigo do

SESC Escola, é voltado para a cultura. Em anos anteriores

enveredou-se pela vida e obra de alguns personagens, da

música, e poesia como: Jackson do Pandeiro, Villa Lobos,

Mestre Vitalino, Mozart, etc. O planejamento do Projeto

aborda todas as áreas de conhecimento, aos pais e

responsáveis são compartilhados os objetivos, etapas e

produto final. Os pais contribuem com sugestões, material,

ideias, participando de rodas de conversas.

O Sesc Escola não trabalha com livros didáticos porque se acredita que o livro limita o

trabalho com as áreas de conhecimento, o projeto didático amplia o leque de possibilidades

de construções. A opção de trabalhar com projetos didáticos implica a necessidade de um

planejamento anual com um levantamento dos conteúdos e objetivos traçados para o

semestre e posteriormente esmiuçando em atividades diárias. Mas em que se fundamenta

este levantamento de conteúdos e objetivos? Existem documentos

importantes que abordam as principais finalidades da Educação Infantil

e o que as crianças precisam aprender. Quais habilidades e competências

precisam ser construídas e adquiridas nesta primeira fase da educação

básica? O Referencial Curricular da Educação Infantil (RCNEI/MEC), as

Diretrizes Curriculares da Educação Infantil (DCEDI/MEC) e a

Proposta Pedagógica da Educação Infantil do SESC

possuem juntos um diálogo que aborda, de maneira

pontual, o que o Sesc Escola objetiva como expectativas de

aprendizagens para a Educação Infantil. No quadro

abaixo, são apontadas as áreas de conhecimentos, os eixos

temáticos e os objetivos traçados para cada faixa etária.

Page 19: guia de pais infantil

OBJETIVOS GERAIS EXPECTATIVAS GRUPOS

· Valorizar o diálogo como forma de lidar com os conflitos;

· Identificar e respeitar características próprias e das pessoas

com as quais convive;

· Ampliar as relações sociais, desenvolvendo o autoconceito

positivo;

· Expressar suas necessidades, desejos e sentimentos;

· Controlar progressivamente suas necessidades fisiológicas

(esfincterianas, alimentares etc.);

· Valorizar e respeitar a cultura de seu grupo de origem e de

outros grupos;

· Conhecer e utilizar regras de convívio social;

· Conservar os materiais de uso individual e coletivo;

· Utilizar as diferentes linguagens no faz de conta, enriquecendo

assim sua identidade;

· Conhecer as manifestações culturais, demonstrando atitudes

de interesse, de respeito e de participação, valorizando a

diversidade.

· Participar de atividades coletivas, que possibilitem o diálogo, a partilha e a ajuda mútua, por meio de brincadeiras e/ou manipulação dos brinquedos.

MG G 1 G 2 G 3

X X X X

· Participar de atividades com instrumentos musicais, blocos, brinquedos de encaixe, brincadeiras de faz de conta, exercitando a escolha, tanto em relação às atividades quanto aos parceiros.

X X X X

· Entrevistar membros da comunidade escolar, para conhecer e valorizar as atividades desempenhadas por cada um.

X X X

· Vivenciar, por meio de dramatização, situações do cotidiano. X X X X

· Participar igualmente meninos e meninas de brincadeiras de futebol, casinha, corda, dança, evitando o surgimento de conceitos estereotipados.

X X X X

· Participar da realização de pequenas tarefas do cotidiano que envolvam ações de cooperação, solidariedade e ajuda na relação com os outros e com a natureza.

X X X X

· Falar de si, ressaltando suas características. X X X

· Participar de atividades que envolvam o uso de materiais e espaços coletivos, combinando regras de convivência em grupo.

X X X

· Referir-se aos colegas e aos adultos pelo nome, para reconhecimento individual e dos outros. X X X X

· Recontar experiências vivenciadas pelas pessoas da comunidade escolar. X X X

· Confeccionar o livro da vida com temas e assuntos que retratem sua personalidade, gostos, fotos, marcas etc.

X X X X

· Produzir linha do tempo, utilizando fotos ou figuras. X X

· Brincar com fantoches, representando sua historia e expressando seus sentimentos. X X X X

OBJETIVOS GERAIS OBJETIVOS ESPECIFICOS GRUPOS

· Reconhecer e identificar as diferentes partes de seu corpo,

executando ações simples relacionadas à saúde;

· Valorizar a limpeza pessoal e ambiental e, sobretudo a aparência

pessoal;

· Identificar seus pertences individuais, pelo reconhecimento de

seu pré- nome;

· Ter independência ao se alimentar e higienizar-se;

· Identificar situações e locais de risco no seu ambiente e fora dele;

· Utilizar corretamente talheres, copos e pratos;

· Higienizar-se adequadamente nas diversas situações.

Conhecer sua certidão de nascimento através da pesquisa de dados (dia, mês, ano de nascimento, nome dos avos, etc.).

MG G 1 G 2 G 3

X X

Pesquisar com a família sobre seu nascimento e a escolha de seu nome. X X X X

Vivenciar papéis sociais por meio de brincadeiras. X X X X

Reconhecer seus pertences por meio de marcas, fotos, gravuras, autorretrato, símbolos e nome. X X X X

Desenhar ou representar seu corpo ou partes dele utilizando diferentes materiais e procedimentos. X X X X

Visualizar-se no espelho para reconhecer-se como pessoa, percebendo e valorizando suas características físicas e individuais.

X X X X

Desenhar sua própria imagem. X X X X

Conhecer meios de prevenção para evitar pequenos acidentes no ambiente escolar (não correr com objetos pontiagudos, tomar cuidado com superfícies escorregadias, etc.)

X X X X

Observar o trânsito e suas sinalizações por meio de jogos e brincadeiras. X X X X

Participar de ações relacionadas a hábitos de higiene, com acompanhamento e intervenção educativa do/da professor/a.

X X X X

Desprender-se das fraldas e utilizar o penico e o vaso sanitário com a mediação do/da professor/a.

X X

Participar de jogos, montando vários rostos com diferentes características. X X X X

Participar de conversas sobre medos, sonhos e fantasias. X X X X

Experimentar novos alimentos e alimentar-se sozinho dentro de suas possibilidades. X X X X

Page 20: guia de pais infantil

OBJETIVOS GERAIS OBJETIVOS ESPECIFICOS GRUPOS

· Conhecer as partes do corpo adquirindo consciência de suas

potencialidades (força, velocidade, resistência e flexibilidade);

· Perceber sua dominância lateral em ações habituais e brincadeiras;

· Expressar sensações e ritmos por meio do movimento corporal

associado a diferentes sons;

· Valorizar e ampliar as possibilidades estéticas do movimento pelo

conhecimento e utilização de diferentes modalidades de dança;

· Expressar-se corporalmente, explorando diversas formas de

comunicação (tônica, gestual e verbal).

Colocar as mãos sobre o contorno de mãos desenhadas, direita sobre direita, esquerda sobre esquerda. (o mesmo com os pés).

MG G 1 G 2 G 3

X X X X

Imitar gestos realizados pelo/pela professor/a diante ou não do espelho. X X X X

Tocar as partes de seu corpo e de seu colega, conforme orientações dadas pelo/pela professor/a. X X X X

Visualizar a divisão do corpo em duas partes verticalmente ou horizontalmente, observando noções de direita e esquerda e em cima e embaixo.

X X

Vestir roupas e calçar sapatos. X X X

Abotoar e desabotoar, amarrar e desamarrar. X X

Alinhavar em folhas perfuradas (madeira, papelão, etc.). X X X

Utilizar o espelho como instrumento de reconhecimento da imagem corporal, por meio da exploração. X X X X

Esculpir o corpo humano em massa de modelar ou argila, após explorar seu próprio corpo ou corpo dos colegas.

X X X

Montar quebra cabeças com as partes do corpo humano. X X X X

Desenhar as partes do corpo mediado pelo/pela professor/a. X X X X

Identificar as partes de seu corpo, do corpo dos colegas ou de bonecos. X X X X

Exercitar os músculos da face por meio de brincadeiras, jogos e ginásticas (fazer caretas diversas, assoprar apitos, línguas de sogra, penas, chama de vela, balão de ar, mastigação, imitar os sons produzidos pelos bichos, fazer bolas de sabão, jogar beijos etc.)

X X X X

Imitar com gestos para os colegas adivinharem (cenas de filmes, personagens de desenhos animados, ações do dia a dia etc.)

X X X X

Participar de brincadeiras, por meio da ação corporal, em que se utilizem os conceitos de: antes/depois, curto/longo, cedo/tarde, lento/rápido.

X X X

Participar de danças folclóricas (quadrilhas, brincadeiras de roda, brinquedos cantados etc.). X X X X

OBJETIVOS GERAIS OBJETIVOS ESPECIFICOS GRUPOS

· Equilibrar-se em posições estáticas e dinâmicas em

diversas situações e posturas.

· Aperfeiçoar gradualmente a utilização das habilidades

locomotoras, não locomotoras e manipulativas, ampliando

seu repertório motor, proporcionando eficiência e economia

de movimento.

· Aperfeiçoar suas habilidades manuais e gestos relacionados

à preensão, ao encaixe, ao traçado no desenho, ao

lançamento etc.

Vivenciar diferentes posturas corporais, como sentar-se em diferentes inclinações, deitar-se em diferentes posições, ficar ereto apoiado na planta dos pés com ou sem ajuda.

MG G 1 G 2 G 3

X X X X

Participar de brincadeiras, jogos e ginásticas, para que o equilíbrio corporal seja desenvolvido (andar em linha reta, sobre uma corda estendida no chão da sala, andar sobre o meio-fio, rolar etc.).

X X X X

Andar de olhos vendados percebendo diferentes superfícies com ou sem auxílio do/da professor/a. X X

Pular corda e elástico. X X

Engatinhar para frente e para trás, passando sobre obstáculos, por baixo de mesas e cadeiras, sobre caminhos marcados no chão.

X X X X

Participar de atividades de relaxamento. X X X X

Chutar e arremessar bolas de diferentes tamanhos e pesos. X X X X

Manipular materiais diversos para desenvolver a coordenação motora fina (rasgar e amassar vários tipos de papéis, recortar, colar, pintar, atarraxar e desatarraxar modelos apropriados, tocar piano ou outros instrumentos, modelar com massa ou argila, montar quebra-cabeças, escolher arroz ou feijão etc.)

X X X X

Vivenciar, por meio de brincadeiras, jogos, ginásticas e danças, as habilidades locomotoras de caminhar, correr, galopar, saltar, saltitar, pular, escorregar e rolar.

X X X X

Vivenciar, por meio de brincadeiras, jogos, ginásticas e danças, as habilidades não locomotoras de flexionar-se, alongar-se, contorcer-se e enrolar-se.

X X X X

Vivenciar, por meio de brincadeiras, jogos, ginásticas e danças, as habilidades manipulativas de arremessar, quicar, receber, chutar, bater e rebater.

X X X X

OBJETIVOS GERAIS OBJETIVOS ESPECIFICOS GRUPOS

· Valorizar as suas conquistas corporais e a dos colegas.

· Deslocar-se, sendo capaz de se orientar espacialmente, de forma

a explorar e perceber o ambiente por meio dos órgãos dos

sentidos.

Realizar atividades manuais minuciosas como: dobrar, moldar, alinhavar, traçar, contornar, etc. MG G 1 G 2 G 3

X X X X

Realizar passeios a pé, na própria instituição e/ou nas proximidades, depois conversar sobre tudo que foi observado.

X X X X

Jogar amarelinha, brincar de cobra-cega. X X X

Reconhecer pessoas e elementos de seu convívio pelo tato (de olhos abertos e depois de olhos fechados). X X X

Usar diferentes estratégias motoras para separar objetos altos de baixos, curtos de compridos, finos de grossos, largos de estreitos, cheios de vazios etc.

X X X X

Manipular em suas brincadeiras, objetos de diferentes tamanhos, formas, texturas e pesos. (ex. pneus, latas, caixas de papelão, copos plásticos, bastões de madeira, bolas de meia, sacos de estopa, tampinhas de garrafa, pedaços de espuma, isopor, EVA, etc.).

X X X X

Page 21: guia de pais infantil

OBJETIVOS GERAIS

OBJETIVOS ESPECIFICOS

GRUPOS

· Identificar elementos da música (ritmo, melodia e harmonia)

para se expressar, interagir com os outros e ampliar seu

conhecimento de mundo.

· Perceber e discriminar produções sonoras diversas,

relacionando as suas fontes (sons produzidos pela natureza,

meio ambiente e corpo humano) e produções musicais.

· Perceber e discriminar os parâmetros do som (altura, duração,

intensidade e timbre)

· Identificar instrumentos musicais de orquestra e bandas

populares.

· Comportar-se adequadamente em sala de concertos e

apresentações musicais em geral.

· Conhecer diversos gêneros musicais nacionais e internacionais.

Escutar obras musicais variadas, para estimular a memória musical. MG G 1 G 2 G 3

X X X X

Apreciar a gravação de suas produções e interpretações musicais. X X X X

Explorar a diversidade musical brasileira, por meio da escuta de músicas e canções de diversas partes do país.

X X X X

Pesquisar sobre as obras ouvidas e seus autores. X X

Explorar a altura dos sons (grave e agudo), duração (curtos e longos) e intensidade (fracos e fortes). X X X X

Explorar os diferentes timbres (vozes, instrumentos de madeira, metal ou outros materiais). X X X X

Representar por meio de desenho a emoção que a musica transmite. X X

Ouvir acalantos (cantigas de ninar), jogos cantados (brincadeiras que animam as crianças – “Serra, serra, serrador, serra o papo do vovô”...) e parlendas (rima sem música –“ Rei, capitão, soldado, ladrão, moço bonito do meu coração “...)

X X X X

Interpretar músicas e canções diversas. X X X X

Participar de jogos e brincadeiras que envolvam dança e improvisação musical. X X X X

Ouvir diversos sons gravados (bebe chorando, cachorro latindo, trovão etc.). X X X X

Vivenciar diferentes situações para se distinguir barulho (que é uma interferência desorganizada que incomoda), música (que é uma interferência que organiza som) e silêncio.

X X X X

Identificar diversos sons gravados (caminhão, guitarra, liquidificador etc.). X X X X

Conhecer, por meio de audição, figuras e vídeos instrumentos musicais da orquestra por família (sopro, cordas e percussão) e de bandas (guitarra, bateria, baixo etc.)

X X X

Assistir a concertos didáticos ou apresentações musicais ao vivo ou em vídeos, observando e confrontando o comportamento das plateias em apresentações eruditas, populares e shows.

X X X X

Conhecer obras eruditas e populares, nacionais e internacionais, por meio da audição de CD e assistindo a vídeos como o “Pedro e o Lobo”, “Fantasia 2000”, videoclipes do “Cocoricó”, “Palavra Cantada”, Bia Bedran dentre outros.

X X X X

OBJETIVOS GERAIS

OBJETIVOS ESPECIFICOS

GRUPOS

· Perceber e expressar sensações, sentimentos e pensamentos,

por meio de improvisações, composições e interpretações

musicais.

· Imitar, inventar e reproduzir criações musicais.

Confeccionar instrumentos musicais (material de sucata) para realizar as improvisações, composições e interpretações musicais.

MG G 1 G 2 G 3

X X X X

Sonorizar histórias por meio de diversos materiais. X X X X

Participar de brincadeiras, jogos cantados e rítmicos, acompanhando o ritmo da musica com palmas e movimentos corporais diversos.

X X X X

Explorar sons diversos (sons do corpo, da natureza, de brinquedos musicais e do ambiente). X X X X

Participar de atividades que envolvam ritmo com brinquedos e objetos musicais. X X X X

Produzir sons corporais (palmas, batidas nas pernas, pés, etc.). X X X X

Imitar vozes de animais, ruídos e eventos da natureza. X X X X

Criar pequenas canções, fazendo rimas. X X

Manipular e explorar objetos e instrumentos que emitam sons (brinquedos próprios para idade, chocalhos, sinos etc.).

X X X X

Participar ensaios para apresentações musicais na instituição educacional. X X X X

Explorar materiais diversos e adequados para a confecção de instrumentos musicais. X X X X

Page 22: guia de pais infantil

OBJETIVOS GERAIS

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

GRUPOS

· Conhecer as diversidades artísticas para ampliar o seu

conhecimento de mundo.

· Interessar-se pelas produções e criações artísticas, tendo

cuidado e respeito pelas diferentes obras (regionais,

nacionais e internacionais).

· Comparar as semelhanças e diferenças entre as diversas

produções artísticas.

· Apreciar obras de arte.

Observar diversas obras de artes pré-selecionadas pelo/pela professor/a de acordo com a faixa etária. MG G 1 G 2 G 3

X X X

Participar espontaneamente de conversas informais conduzidas pelo/pela professor/a, a partir da leitura feita nas observações realizadas.

X X X

Criar suas produções artísticas a partir da releitura da obra de arte. X X X

Descrever, oralmente, após a observação, as suas impressões sobre as obras de artes apresentadas pelo/pela professor/a, por meio da narração e interpretação de imagens, destacando as semelhanças e diferenças.

X X

Participar de exposições artísticas, valorizando e respeitando os trabalhos confeccionados por ele, pelos colegas e outros.

X X X

Assistir a filmes e desenhos infantis que mostrem o fazer artístico. X X X X

Ouvir alguns fatos marcantes que relacionem a vida e a obra do autor, contadas pelo/pela professor/a de maneira lúdica.

X X X X

Visitar locais de exposições de obras de arte: museus, galerias, feiras etc. X X X X

Manipular diversos materiais utilizados no fazer artístico. X X X X

REMÉDIOS: É importante que pais e responsáveis evitem enviar medicação para escola.

Caso seja inevitável, como antibiótico, estes devem ser entregues diretamente às professoras

com a receita médica indicando a posologia. A escola se responsabiliza por ministrar apenas

uma dose diária. As demais, se necessárias, deverão ser ministradas em casa pelo

responsável.

As crianças que tiverem febre na noite anterior ou durante a manhã não deverão vir

à escola. Em caso de febre que se inicia na escola, os pais precisam colaborar vindo buscar a

criança logo que a escola comunicá-los. Não serão ministrados analgésicos e antitérmicos,

mesmo que os pais solicitem. Para abaixar a febre enquanto os pais não chegam será

utilizado o procedimento de compressas.

Em casos de erupções cutâneas ou

de suspeita de doenças infectocontagiosas, como conjuntivite, sarampo,

catapora etc., cabe ao responsável

suspender a frequência à escola e levar a

criança ao pediatra. Qualquer suspeita

nos fará ligar para o responsável e pedir

que venha buscar.

Apenas o pediatra

pode indicar o momento de alta ao retorno à escola,

responsabilizando-se pela saúde da criança e pelos riscos de

FEBRE:

ALTERAÇÕES NO ESTADO FÍSICO:

QUANDO VOLTAR À ESCOLA?

Page 23: guia de pais infantil

contágio para outras crianças. No retorno o aluno deverá apresentar atestado médico.

Os procedimentos de primeiros socorros serão realizados

enquanto entramos em contato com a família. A criança será encaminhada para o Pronto

Socorro de indicação dos responsáveis sempre que necessário. Nestes momentos é muito

importante para as crianças a presença da família.

A cabeça da criança deve ser constantemente verificada. Caso sejam

encontrados lêndeas ou piolhos, pedimos que os responsáveis entrem em contato com o

pediatra, para que sejam orientados quanto ao tratamento adequado. A criança só poderá

voltar à escola quando o tratamento estiver concluído. A pediculose da cabeça é

considerada doença contagiosa. Entendemos como tratamento concluído a retirada de

todas as lêndeas, vivas ou mortas, pois a diferença entre elas não é identificável a olho nú.

Pais e responsáveis devem enviar o laudo médico

indicando as restrições e as indicações alimentares. O pediatra e/ou especialista que

acompanha a criança deve responsabilizar-se por encaminhar estas

informações à escola. Sempre que houver mudança no quadro de

saúde da criança é de responsabilidade da família encaminhar

laudo médico atualizado à escola. O laudo fica anexado na

documentação da criança na Secretaria Escolar.

Todas as ocorrências

a respeito da saúde da criança ficam registradas no

livro de ocorrência (disponível na sala da orientação).

Sempre que a criança sofrer algum acidente

ou incidente na escola a família será comunicada

por telefone e via agenda do aluno.

Por isso é muito importante que a lista de telefones

dos responsáveis seja atualizada.

ACIDENTES NA ESCOLA:

PIOLHOS:

RESTRIÇÃO ALIMENTAR E ALERGIAS:

REGISTRO DE OCORRÊNCIA:

COMUNICAR A FAMÍLIA POR TELEFONE:

*Todas as ilustrações são releiturasde desenhos produzidos pelos

alunos do Ensino Infantil.

Page 24: guia de pais infantil

Hugo de CarvalhoPresidente do Sistema

Fecomércio Sesc / Senac / IFPD Tocantins

Marco Antonio MonteiroDiretor Regional Sesc Tocantins

Magda FloripesGerente Financeiro Sesc Tocantins

Valdinei PintoGerente Administrativo Sesc Tocantins

Kelma Régia da Silva OliveiraCoordenadora de Educação Sesc Tocantins

Maria Edivângela da SilvaAnalista para Educação Sesc Tocantins

Angela Roberta Felipe CamposOrientadora Pedagógica Sesc Palmas

Francisca Nunes de LimaOrientadora Pedagógica Sesc Araguaína