28
Guia de participação de Escolas Um projecto

Guia de participação de Escolas · humana: pessoas trocando sabedoria, conhecimento e experiência para construir um mundo melhor. ... necessidades de escolas com dificuldades,

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Guia de participação de Escolas · humana: pessoas trocando sabedoria, conhecimento e experiência para construir um mundo melhor. ... necessidades de escolas com dificuldades,

Guia de participação de Escolas

Um projecto

Page 2: Guia de participação de Escolas · humana: pessoas trocando sabedoria, conhecimento e experiência para construir um mundo melhor. ... necessidades de escolas com dificuldades,

2

Page 3: Guia de participação de Escolas · humana: pessoas trocando sabedoria, conhecimento e experiência para construir um mundo melhor. ... necessidades de escolas com dificuldades,

3

Índice

Índice ............................................................................................................................................3

A AMURT e o Projecto SOS Adopção à Distância..................................................................................4

Apresentação do Projecto SOS Escolas ..............................................................................................6

Objectivos......................................................................................................................................8

Objectivos gerais .........................................................................................................................8

Objectivos específicos ...................................................................................................................8

Como Participar? ............................................................................................................................9

Cronograma de actividades ............................................................................................................ 10

Direitos e deveres das escolas participantes ..................................................................................... 11

O Papel da AMURT ........................................................................................................................ 12

Como se constrói um projecto?! Algumas dicas a seguir! ................................................................. 12

Materiais fornecidos pela AMURT .................................................................................................. 12

Exemplos de acções que podem ser desenvolvidas pelas escolas ........................................................ 13

Exemplos de actividades a realizar com os alunos nas aulas ............................................................ 13

Exemplos de actividades a realizar nas diferentes áreas curriculares ................................................ 14

Escolas Disponíveis para Adopção ................................................................................................... 15

Perguntas Frequentes .................................................................................................................... 26

Page 4: Guia de participação de Escolas · humana: pessoas trocando sabedoria, conhecimento e experiência para construir um mundo melhor. ... necessidades de escolas com dificuldades,

4

A AMURT e o Projecto SOS Adopção à Distância

A AMURT é uma organização internacional

de ajuda humanitária e desenvolvimento social,

sem fins lucrativos, que tem como missão

erradicar o ciclo de pobreza e desigualdade social

de povos e populações carenciadas, com base na

assistência humanitária de emergência, na

satisfação de necessidades básicas, de educação e

bem-estar social, bem como na capacitação das

comunidades para o desenvolvimento a longo

prazo. A AMURT acredita que a melhor assistência

é aquela que encoraja e capacita pessoas e

comunidades a ajudarem-se a si mesmas e a

potencializar os seus próprios recursos de forma a

assegurar um desenvolvimento mais sustentável.

Trabalha essencialmente com o apoio de redes de

voluntários que em vários países trabalham em

conjunto com as comunidades e os actores locais

ajudando a criar oportunidades para o seu

desenvolvimento e uma maior realização

económica, social e espiritual.

Ao nível do desenvolvimento e ajuda

humanitária, a AMURT-AMURTEL criou e

dinamizou grupos de voluntários que estão

presentes em 34 países. As suas actividades

incluem:

• Programas de assistência humanitária para

vítimas de desastres naturais e conflito –

distribuição de bens alimentares, equipamento

médico, tendas, agua e saneamento;

• Programas de reabilitação/reconstrução em

zonas de pós-conflito/desastre – reconstrução de

escolas, habitação, orfanatos, centros

comunitários;

• Programas de desenvolvimento – educação,

agricultura e segurança alimentar, micro-crédito,

capacitação institucional, apoio psico-social.

Page 5: Guia de participação de Escolas · humana: pessoas trocando sabedoria, conhecimento e experiência para construir um mundo melhor. ... necessidades de escolas com dificuldades,

5

Em Portugal, a organização nasceu em 2008

e foi reconhecida como ONGD em 2010. Foi criada

por um grupo de amigos com experiência na área

social/humanitária e contacto prévio com o

trabalho da AMURT-AMURTEL em outros países. A

intenção foi a de utilizar a experiência e

credibilidade da organização para desenvolver

parcerias e iniciativas em Portugal de apoio aos

projectos da AMURT nos países em

desenvolvimento e de iniciar programas de apoio

ás populações mais desfavorecidas em Portugal.

Para a AMURT o desenvolvimento é uma troca

humana: pessoas trocando sabedoria,

conhecimento e experiência para construir um

mundo melhor.

Em Portugal o trabalho iniciou-se com um

projecto na área da educação/apoio a crianças e

jovens. O 'SOS Adopção à Distancia' (adopção de

crianças e adopção de escolas) visa melhorar a

qualidade de vida e acesso é educação de crianças

em países em vias de desenvolvimento. O

trabalho passa não só pela angariação de

donativos financeiros, mas procura também

estabelecer laços emocionais simbólicos entre

“patrocinadores” e “beneficiários”, que contribuam

para um verdadeiro sentimento de cooperação

internacional e intercâmbio cultural

Por outro lado, privilegia-se o pelo contacto

e parceria com varias escolas em Portugal para a

organização de actividades de sensibilização para

questões ligadas ao desenvolvimento, cidadania,

valores humanistas e voluntariado.

Page 6: Guia de participação de Escolas · humana: pessoas trocando sabedoria, conhecimento e experiência para construir um mundo melhor. ... necessidades de escolas com dificuldades,

6

Apresentação do Projecto SOS Escolas

O Projecto SOS Escolas foi lançado no início

do ano lectivo 2010/2011, com o objectivo de

promover o intercâmbio cultural entre escolas

portuguesas e de países em vias de

desenvolvimento, fomentando a solidariedade e a

tolerância entre povos.

Este pretende seguir a visão do Projecto SOS

-Adopção à Distância de crianças, que se baseia no

patrocínio à distância de uma criança órfã ou

integrada numa família com dificuldades, este tipo

de apoio não se resume ao mero contributo

financeiro pontual, mas procura assegurar uma

parte das necessidades básicas e de educação e

bem-estar das crianças, durante um determinado

período de tempo. Em retorno, os patrocinadores

recebem pequenas lembranças e histórias das

próprias crianças, para que os “pais adoptivos”

percebam e se lembrem dos benefícios que estão a

ajudar a implementar na vida destas crianças,

escolas e comunidades..

Tendo em conta o número crescente de

crianças que foram chegando aos cuidados da

AMURT, ao longo de 2010, e a dificuldade

crescente de solucionar esse problema unicamente

através do SOS - Adopção à Distância, a AMURT

desenvolveu um novo projecto: o SOS Escolas.

Este projecto pretende ajudar a suprir

necessidades de escolas com dificuldades,

contribuindo para o desenvolvimento pessoal e

educacional das crianças e jovens que as

frequentam. Estes, por sua vez, empenham-se em

enviar notícias sobre a situação e evolução da

escola, no sentido de reforçar a importância e o

impacto da ajuda prestada.

A principal diferença reside no facto desta

adopção não partir unicamente de um indivíduo e

ser dirigida apenas às necessidades de uma

Page 7: Guia de participação de Escolas · humana: pessoas trocando sabedoria, conhecimento e experiência para construir um mundo melhor. ... necessidades de escolas com dificuldades,

7

criança específica, mas a toda a uma escola,

considerando as suas diferentes dificuldades, a

nível de infra-estruturas, materiais de utilização

comum e recursos humanos. Por regra, os grupos

adoptantes são turmas, escolas ou agrupamentos

de escolas que, para além de receberem notícias

sobre as melhorias quem ajudaram a promover na

comunidade beneficiária, têm ainda a possibilidade

de desenvolver nos seus alunos, valores de

solidariedade e cooperação internacional, bem

como motivá-los para o voluntariado, desde tenras

idades.

A integração dos alunos num projecto desta

natureza tem potencial de estimular, para além

dos valores supracitados, capacidades de

organização, concepção e gestão de projectos,

bem como atitudes cooperação, de espírito de

equipa, responsabilidade e autonomia.

Page 8: Guia de participação de Escolas · humana: pessoas trocando sabedoria, conhecimento e experiência para construir um mundo melhor. ... necessidades de escolas com dificuldades,

8

Objectivos

Objectivos gerais

● Melhorar a qualidade de vida promover o desenvolvimento das crianças mais pobres e vulneráveis nos países em desenvolvimento, através do apoio financeiro e técnico a projectos locais que respondem às suas necessidades básicas (alimentação, saúde, habitação, educação,..).

● Apoiar o funcionamento e fortalecimento de escolas necessitadas, de forma a promover oportunidades de educação a crianças/jovens em situação carência que, de outra forma não teriam acesso ao ensino.

● Promover a educação para o desenvolvimento e cooperação internacional, desenvolver valores de solidariedade e tolerância inter-cultural e motivar as camadas mais jovens para o voluntariado.

● Aumentar o campo de actuação da AMURT Portugal, reforçando o seu trabalho no âmbito do desenvolvimento sustentável, a longo prazo e promovendo uma maior ligação com a sociedade portuguesa.

Objectivos específicos

● Divulgar e promover os projectos/escolas da AMURT/EL e do projecto Adopção à Distancia (Escolas), de forma a angariar e transferir meios financeiros para os projectos/escolas locais; ● Estabelecer parcerias com escolas/ grupos adoptivos e apoiar na realização de actividades regulares de apoio aos projectos da AMURT/EL; ● Facilitar o intercâmbio entre projectos/escolas nos países em desenvolvimento e as escolas adoptivas e recolher e divulgar informação sobre a evolução dos projectos/escolas nos países em desenvolvimento; ● Capacitar parceiros (pessoas contacto nos projectos/escolas beneficiárias e assegurar a boa implementação e desenvolvimento, monitorização e avaliação do projecto, tanto nas escolas beneficiárias, como nas escolas portuguesas;

● Aumentar a visibilidade e credibilidade da AMURT, na sociedade portuguesa e conseguir um envolvimento mais activo da mesma nos seus projectos.

Page 9: Guia de participação de Escolas · humana: pessoas trocando sabedoria, conhecimento e experiência para construir um mundo melhor. ... necessidades de escolas com dificuldades,

9

Como Participar?

1. Consultar informação sobre o projecto e as

escolas disponíveis para adopção;

2. Escolher a escola que pretende adoptar;

3. Efectuar o registo de adopção, enviando um e-mail para [email protected], com o assunto “registo-escolas”, com os seguintes dados:

● Nome do escola (e grupo adoptante, caso seja uma turma em concreto ou clube, etc.…),

● E-mail, morada e contacto telefónico,

● Número de identificação de pessoa colectiva,

● Nome do professor responsável pelo projecto e respectivo e-mail e número de telemóvel;

● Nome da escola que pretendem apoiar.

4. Elaborar, com os alunos, um pequeno plano do projecto que pretendem dinamizar para angariação de fundos/divulgação do projecto, para nos apresentar;

5. Preparar uma pequena carta de apresentação da escola e/ou turma, para se darem a conhecer à escola beneficiária;

6. Colocar em acção o plano de angariação de fundos/divulgação do projecto, junto da escola e/ou comunidade.

7. Trocar correspondência com a escola “adoptada”, através do intermédio da AMURT;

8. Enviar os donativos angariados para a AMURT, através de cheque, transferência bancária ou depósito;

9. Receber notícias sobre as melhorias implementadas na escola “adoptada”, com os donativos angariados;

Page 10: Guia de participação de Escolas · humana: pessoas trocando sabedoria, conhecimento e experiência para construir um mundo melhor. ... necessidades de escolas com dificuldades,

10

Cronograma de actividades

• Até 30 de Setembro – Apresentação do Relatório Inicial das escolas para “adopção”;

• Setembro/ Outubro – Registo no projecto SOS Escolas e escolha da escola beneficiária;

• 1 Outubro a 15 Novembro – Envio do plano de projecto e das apresentações dos grupos adoptantes;

• Novembro/Dezembro – Recepção das primeiras respostas das escolas “adoptadas”;

• 15 de Janeiro a 15 de Fevereiro – Período disponível para o envio de donativos para a AMURT;

• (Final de Fevereiro – Envio dos donativos, por parte da AMURT para as escolas beneficiárias1)

• Janeiro/Fevereiro – Envio das segundas cartas dos grupos adoptantes;

• Fevereiro/Março – Recepção das respostas das escolas “adoptadas”;

• Até 30 de Abril – Recepção dos Relatórios Intermédios das escolas “adoptadas”;

• Abril /Maio – Envio das terceiras cartas dos grupos adoptantes;

• Maio/Junho – Recepção das respostas das escolas “adoptadas”;

• 15 de Maio a 15 de Julho – Período disponível para o envio de donativos para a AMURT;

• (15 de Julho a 15 de Agosto - Envio dos donativos, por parte da AMURT para as escolas beneficiárias).

1 Tendo em conta os valores associados às transferências internacionais para alguns países, esta transferência poderá só ser efectuada caso o montante reunido o

justifique

Page 11: Guia de participação de Escolas · humana: pessoas trocando sabedoria, conhecimento e experiência para construir um mundo melhor. ... necessidades de escolas com dificuldades,

11

Direitos e deveres das escolas participantes

Direitos

• Receber notícias regulares da escola adoptada;

• Receber informações e materiais de apoio, por

parte da AMURT, sempre que solicitados;

• Ter acesso aos materiais existentes e necessários à

divulgação do projecto;

• Enviar notícias sobre as actividades desenvolvidas,

para que sejam publicitadas no blog SOS Escolas;

• Ser notificado de qualquer alteração significativa,

nos termos da “adopção” estabelecida;

• Adquirir material de merchandising do projecto,

diponibilizado pela AMURT, para angariar fundos

para a escola adoptada;

• Divulgar o projecto e as acções desenvolvidas no

âmbito do mesmo nas redes sociais;

• Receber um certificado comprovativo da

participação no Projecto SOS, no final do ano

lectivo;

Deveres

• Efectuar um donativo financeiro, que contribua para

suprir as necessidades da escola adoptada;

• Preencher o registo de participação no projecto,

fornecendo os dados requeridos e o contacto do(s)

professor(es) responsável(eis) pelo

desenvolvimento do projecto;

• Apresentar um plano genérico das actividades a

desenvolver, no âmbito do Projecto SOS Escolas;

• Comunicar à AMURT todas as actividades

desenvolvidas em nome do Projecto SOS Escolas;

• Enviar notícias regulares das actividades realizadas

(no mínimo uma vez por período escolar);

• Notificar a AMURT em caso de desistência da

participação no projecto, assinalando os motivos

que levaram a essa decisão;

Page 12: Guia de participação de Escolas · humana: pessoas trocando sabedoria, conhecimento e experiência para construir um mundo melhor. ... necessidades de escolas com dificuldades,

12

O Papel da AMURT

Como se constrói um projecto?! Algumas dicas a seguir!

1. Identificar necessidades a suprir;

2. Definir objectivos a atingir;

3. Criar equipas de trabalho;

4. Definir público(s)-alvo, para quem

direccionar as acções a desenvolver (Ex.

comunidade escolar; empresas, associações

de pais, comunidade local…);

5. Definir actividades, de acordo com o(s)

público(s)-alvo definidos;

6. Elaborar estratégias (determinar o que é

preciso fazer para pôr em prática as

actividades)

7. Efectuar listagem de recursos necessários

(financeiros, humanos, logísticos)

8. Realizar uma projecção dos riscos

associados (prever o que pode correr mal ao

longo do processo);

9. Monitorizar o processo (verificar se tudo

corre dentro do previsto e fazer os ajustes

necessários);

10. Avaliar resultados (fazer um balanço final de

como correu o projecto).

Materiais fornecidos pela AMURT

• Guia SOS Escolas (formato digital);

• Folheto da AMURT;

• Powerpoint sobre o Projecto SOS

• Cartaz SOS Escolas (formato digital)

• Folheto do Projecto SOS Adopção à

Distância (formato digital);

• Caixa para angariação de donativos

(formato digital);

• Materiais de exploração temática para

diferentes disciplinas.

Page 13: Guia de participação de Escolas · humana: pessoas trocando sabedoria, conhecimento e experiência para construir um mundo melhor. ... necessidades de escolas com dificuldades,

13

Exemplos de acções que podem ser desenvolvidas pelas escolas

● Feiras/venda de produtos para angariação de

fundos; ● Rifas; ● Distribuição de latinhas de colecta de fundos por

diversos pontos da escola/comunidade escolar (lojas, empresas...)

● Realização de eventos (espectáculos, exposições, peças de teatro) para angariação de fundos;

● Envolvimento da Associação de Pais nas actividades e/ou seu desenvolvimento;

● Sessões de esclarecimento sobre o projecto e as temáticas do desenvolvimento junto à comunidade local;

● Divulgação do projecto junto à comunidade escolar/local, através de jornais escolares/regionais;

● Elaboração de pequenos materiais de divulgação do projecto;

● Criação de blogs para divulgação do projecto e das actividades desenvolvidas no seu âmbito;

● Intercâmbio entre escolas nacionais. Os alunos podem organizar idas a outras escolas onde eles próprios, falando de conceitos como solidariedade, educação, culturas, divulgam o projecto da AMURT.

● Ciclos de cinema ou exibições de vídeos temáticos (relativos aos países que constam da lista de escolas da AMURT) nas aulas ou espaços de convívio.

Exemplos de actividades a realizar com os alunos nas aulas

● Debates inter - turmas/escolas sobre temáticas relacionadas com a solidariedade e desenvolvimento;

● Exploração dos materiais fornecidos pela AMURT; ● Preparação de debates sobre questões-base

(solidariedade, diferenças culturais, modos de vida, desenvolvimento,...);

● Pesquisas várias; ● Redacção de cartas/pequenos textos para enviar

para a escola adoptada; ● (Preparação de) Contactos com eventuais

parceiros no projecto; ● Realização de trabalhos manuais/artísticos para

venda; ● Elaboração de textos diversos para divulgação do

projecto para diferentes públicos-alvo (comunidade escolar, pais e encarregados de educação, comerciantes e empresários locais...);

● Construção de materiais para colocar no jornal escolar e/ou blog;

Page 14: Guia de participação de Escolas · humana: pessoas trocando sabedoria, conhecimento e experiência para construir um mundo melhor. ... necessidades de escolas com dificuldades,

14

Exemplos de actividades a realizar nas diferentes áreas curriculares

Uma vez que a nova Organização Curricular para o Ensino Básico determina que a Educação para a Cidadania deverá ser uma área transversal a todas as componentes do currículo e que o trabalho a desenvolver pelos alunos deverá integrar actividades experimentais e de pesquisa, adequadas à natureza das diferentes áreas, o Projecto SOS Escolas, poderá ser dinamizado/integrado, em praticamente todas as áreas curriculares.

Língua Portuguesa: Redacção de cartas e outros textos para divulgação do projecto; Aplicação do novo acordo ortográfico;

Inglês: Tradução das cartas e informações a enviar para as escolas (excepto Moçambique); Leitura e compreensão dos materiais recebidos;

Espanhol: Treino da Língua Estrangeira, no intercâmbio com a escola da Nicarágua;

Geografia: Exploração de temas como o clima, o relevo, a demografia, as actividades económicas e questões de desenvolvimento, tendo como base o país da escola “adoptada”;

História: Exploração de temas da História Mundial (ex. Os Descobrimentos, o Colonialismo…)

Matemática: Operações de cálculo ligadas a angariação de fundos, determinação de probabilidades, trabalho com dados estatísticos;

Educação musical ou artística: organização de espectáculos de angariação de fundos;

Educação Física: Organização de provas/torneios despertivos para angariação de fundos;

Educação visual e Educação Tecnológica: realização de trabalhos para vendas de angariação de fundos e realização de materiais de divulgação do projecto;

T.I.C: Envio de informações por e-mail; exploração de conteúdos na Internet; redacção das cartas em Word; realização de powerpoints para enviar para as escolas ou para divulgar o projecto;

Educação Moral e Religiosa: Exploração de temáticas relacionadas com as diferentes religiões, valores de tolerância, solidariedade, entreajuda…

Formação Cívica – Exploração de temas ligados à solidariedade, aos Direitos humanos, Voluntariado…

Page 15: Guia de participação de Escolas · humana: pessoas trocando sabedoria, conhecimento e experiência para construir um mundo melhor. ... necessidades de escolas com dificuldades,

15

Escolas Disponíveis para Adopção Gana

International NeoHumanist School

Esta foi a primeira escola a integrar o projecto SOS –

Escolas. Foi fundada em 1995 e conta actualmente com

cerca de 430 alunos (apenas rapazes), 15 professores e 4

funcionários não-docentes.

Situada em Ejura, uma pequena cidade rural da região

Ashanti, esta escola foi criada na tentativa de dar resposta

às necessidades de várias famílias que, subsistindo da

agricultura não têm condições para fornecer uma educação

de qualidade aos seu filhos.

Inicialmente funcionava apenas como jardim-de-infância,

mas actualmente tem turmas até ao secundário.

As despesas fixas mensais da escola situam-se nos 650

euros. Com financiamento proveniente exclusivamente de

propinas, o salário dos professores e funcionários, para além

de muito baixo encontra-se, muitas vezes, comprometido

nos períodos de seca, que afectam as produções agrícolas e,

como tal, os rendimentos familiares.

De modo a contrariar estas dificuldades, a escola prevê a

utilização de terrenos agrícolas para criar um rendimento

extra. Contudo, a curto prazo, as dificuldades são muitas,

sendo necessário adquirir novo mobiliário escolar para o

crescente número de alunos e reparar o telhado do infantário

Page 16: Guia de participação de Escolas · humana: pessoas trocando sabedoria, conhecimento e experiência para construir um mundo melhor. ... necessidades de escolas com dificuldades,

16

e expandir o mesmo, já que não apresenta condições de

salubridade necessárias às crianças.

LOTUS Nursery School – Accra

A Lotus Nursery School localiza-se em em Nova Mamprobi -

Soko, Accra, no Gana.

Este projecto foi iniciado no ano de 2003 com o objectivo

de ajudar a educar as crianças mais pobres da vizinhança.

Tudo começou apenas com uma criança, mas depressa o

número de alunos aumentou para 50 alunos. Actualmente,

devido à crise económica, esse número sofreu uma drástica

redução para cerca de 19 alunos.

Um dos objectivos desta escola é aumentar o salário do seu

único professor e também obter um assistente, para que

poder melhorar a qualidade da escola e ter capacidade para

receber mais crianças.

O financiamento da escola, na sua maioria provêm

de voluntários que, ocasionalmente, chegam para ajudar

nas diferentes tarefas e ensinar na escola.

Estes voluntários, normalmente, doam brinquedos, livros,

materiais de escrita e pintura, entre outras coisas.

Entre os objectivos que esta escola pretende atingir

encontram-se:

• Educação para a liberdade;

• Educação para o desenvolvimento físico, intelectual,

artístico, emocional e moral das crianças;

• Educação para a cidadania;

Page 17: Guia de participação de Escolas · humana: pessoas trocando sabedoria, conhecimento e experiência para construir um mundo melhor. ... necessidades de escolas com dificuldades,

17

Moçambique

O trabalho da AMURT em Moçambique começou em 2000,

após as cheias em Xai-xai. Desde então têm sido

desenvolvidos esforços significativos na implementação de

programas de higiene e saneamento, que englobam mais de

200 escolas.

A maior parte das escolas não têm ainda electricidade e

apresentam muitas outras necessidades elementares, como

mobiliário escolar. Devido à dificuldade de estabelecer

comunicação regular, o Projecto SOS Escolas apenas

engloba, numa primeira fase 2 escolas: EP1 de Ngoanine e a

EPC 25 de Maio, esperando, no futuro, poder alargar-se a

muitas outras.

EP1 NGOANINE

A EP1 Ngoanine, uma escola de aldeia muito pobre, abriu as

portas ao ensino no dia 5 de Fevereiro de 2001. Nessa

altura, todo o trabalho estava concentrado numa professora

que, hoje em dia, é a directora da escola, a Sra. Alfa Beta,

com 50 anos de idade e muito orgulhosa de ali estar há

tantos anos. Esteve sozinha na escola durante dois anos e já

há 10 anos que ali trabalha, sempre com a mesma vontade

de faze-la crescer.

No início a escola contabilizava 87 alunos. Durante todo o

ano de 2001, a escola funcionou através da Igreja Anglicana

de Ngoanine com duas turmas da primeira classe, com cerca

de 45 alunos.

Até 2003 sobreviveu com duas salas, numa altura em que a

comunidade começava já a pedir novos espaços. Uma

realidade que acabaria por acontecer, possibilitada pela

angariação de fundos para a construção de mais salas de

aula, já que nunca lhe foi atribuído qualquer benefício

estatal.

Presentemente, existem seis salas de aula que correspondem

a seis turmas, que estudam da primeira à quinta classe.

Page 18: Guia de participação de Escolas · humana: pessoas trocando sabedoria, conhecimento e experiência para construir um mundo melhor. ... necessidades de escolas com dificuldades,

18

As salas de aula são de caniço (material local) com o mesmo

tipo de cobertura, usando-se, em alguns casos, folhas de

zinco.

Neste estabelecimento de ensino leccionam seis professores,

que ensinam 266 alunos, dos quais 139 meninas e 127

meninos.

As actividades não são muitas. Na parte cultural, fomenta-se

o cântico coral e a dança local. O futebol é a única actividade

desportiva a funcionar numa escola que não tem uma área

especificamente para o Desporto.

De momento, a escola funciona apenas de manhã, mas a

Direcção de Educação já anunciou que, no próximo ano,

haverá um novo período lectivo da parte da tarde, colocando

assim novos desafios à sua direcção.

Nesta escola não existem cadeiras nem mesas. As crianças

estudam no chão das salas de caniço e, em alguns casos,

têm mesmo aulas no exterior, debaixo de uma árvore. Nem

os professores possuem mesa e cadeira, pois dizem que “o

exemplo deve vir de cima”.

Esta escola ainda não é abastecida por energia. Não tem

guarda nem administração. Toda esta componente funciona

no gabinete da directora da escola bem como o trabalho, a

este nível, que é repartido pelos educadores. Todo o trabalho

Page 19: Guia de participação de Escolas · humana: pessoas trocando sabedoria, conhecimento e experiência para construir um mundo melhor. ... necessidades de escolas com dificuldades,

19

é feito de forma manual, já que nem sequer uma máquina

de escrever existe.

A criação desta escola esteve relacionada com a

precariedade do ensino. A comunidade começou a reclamar

colocando ela própria mãos à obra, para que o número de

crianças que estudam por debaixo da árvore fosse reduzindo

com o passar do tempo.

A escola possui um furo de água e latrinas, construídos pela

AMURT.

A escola tem em mente um projecto de produção. Pedem

apoios para que se possa avançar com a produção e

consequente alimentação das suas crianças, todas elas muito

pobres e inseridas numa zona – Ngoanine –, igualmente

bastante carenciada. Para já planta-se muito pouco e são os

próprios alunos que o fazem.

No conjunto de crianças que estudam na escola há a

destacar 56 (26 meninos e 30 meninas) que, para além de

muito pobres, são igualmente órfãs. Cabe ainda referir que 4

deles não têm pai nem mãe, estando entregues a lares de

familiares, vivendo em condições extremamente difíceis.

A alimentação é bastante deficitária. A fome, nesta região, é

uma realidade, não só entre as crianças órfãs, mas

alastrando-se muito além dos limites de Ngoanine.

EPC 25 de Maio, Xai-xai

A escola chamava-se inicialmente Escola Primária do Bairro

14. Foi nacionalizada em 1978 passando a designar-se

Escola Primaria Completa 25 de Maio em 1994 e a contar

com cinco turmas que, entretanto, foram aumentando

gradualmente até aos dias de hoje.

A escola está localizada junto à sede da AMURT na cidade de

Xai-Xai, mais concretamente no bairro 4, de Inhamissa e foi

fundada em 1969 pela Igreja Anglicana que tinha no padre

Américo Massingue, o seu rosto principal.

Na época da colonização não era fácil ter acesso ao ensino.

Muitos alunos locais procuravam, através das organizações

religiosas, um ingresso mais facilitado. Assim, acontecia

igualmente com a Igreja Anglicana e com os seus crentes.

Page 20: Guia de participação de Escolas · humana: pessoas trocando sabedoria, conhecimento e experiência para construir um mundo melhor. ... necessidades de escolas com dificuldades,

20

No início a escola funcionava apenas com um professor,

entretanto já falecido, e todo o espaço físico cingia-se a um

pavilhão, construído com material local, o caniço.

Foi com a ajuda da comunidade circunvizinha que se

verificou um aumento das salas de aula, para as actuais 12

(embora de momento só 9 estejam a funcionar).

Todas elas estão em adiantado estado de degradação, o piso

da maior parte apresenta grandes rachas e buracos, que o

tempo se foi encarregando de produzir.

Cadeiras e mesas quase não existem, as crianças sentam-se

no chão, por vezes muito frio, e aprendem ali mesmo,

atentamente, o que lhes é ensinado pelos professores.

Esta escola foi, no passado, uma grande referência. Hoje

continua a ser conhecida, mas devido aos seus múltiplos

problemas infra-estruturais, pois não existem apoios a nível

da construção. Os representantes do governo, ao visitar a

EPC 25 de Maio preocupam-se exclusivamente com a

existência de salas suficientes para todas as crianças, não

dando suficiente importância às precárias condições em que

estão os respectivos espaços.

Hoje em dia a escola alberga 711 alunos, 386 meninos e 325

meninas que estudam da primeira à sétima classe contando

ainda com 21 professores. Este é um numero reduzido e que

se justifica pelo facto dos alunos procurarem

preferencialmente outros estabelecimentos de ensino que

apresentem condições para ter as aulas sentados numa

cadeira e com uma mesa, onde possam escrever e não no

chão como acontece actualmente na 25 de Maio.

O director, Anastácio Massingue, de 35 anos, é natural da

província de Inhambane, e desempenha a sua missão há 4

anos, dividindo as suas funções entre o ensino e a direcção

da instituição.

A escola tem mais 11 trabalhadores não docentes, incluindo-

se dois guardas, sendo que um deles é pago pela própria

comunidade vizinha.

Page 21: Guia de participação de Escolas · humana: pessoas trocando sabedoria, conhecimento e experiência para construir um mundo melhor. ... necessidades de escolas com dificuldades,

21

Recentemente, a escola foi beneficiada com três pavilhões de

latrinas, dois para uso dos alunos, um para os educadores.

Uma construção levada a cargo pela ONG VITENS, parceira

da AMURT no projecto de promoção de higiene e

saneamento do meio nas escolas de Xai-Xai, bem como na

cidade de Chokwe.

A escola também é servida por água que é canalizada pelo

instituto nacional, o FIPAG e também energia eléctrica.

Para além das salas de aula a escola tem um pequeno

gabinete para o director, bem como uma secretaria que

funciona actualmente no espaço onde primordialmente

estava edificada a única sala de aula da escola.

O espaço administrativo tem um computador e uma máquina

de escrever que se encontra avariada avariada.

A escola procura incentivar os seus alunos para as práticas

desportivas e culturais. No primeiro caso, a EPC 25 de Maio

dispõe de uma equipa de futebol masculina e outra feminina

contando com uma bola para o efeito.

Existe vontade de criar outras, mas os problemas de falta de

material dificultam a prática do andebol e o voleibol.

Na cultura fomenta-se a dança tradicional, mas também

nesta área a falta de trajes apropriados impede a realização

de um trabalho mais efectivo.

Nicarágua

Ananda Marga School

A escola localiza-se no centro da capital Manágua, onde os

ex-rebeldes, militares e civis vivem juntos, conferindo a este

lugar o nome de Villa Reconciliacion.

Page 22: Guia de participação de Escolas · humana: pessoas trocando sabedoria, conhecimento e experiência para construir um mundo melhor. ... necessidades de escolas com dificuldades,

22

No início de 2001, e até 2003, a escola apenas possuía

jardim-de-infância, mas foi alargando, progressivamente as

suas valências.

A escola tem, actualmente, cerca de 100 alunos, entre os 4 e

13 anos e 7 professores, que apenas ganham 50$ por mês,

valor bastante inferior ao salário mínimo. O único funcionário

não docente é uma senhora que se encarrega da limpeza das

instalações. Os alunos apenas pagam 7$ de propinas e, na

maior parte das vezes, os pais não as conseguem pagar

atempadamente, devido à sua situação económica precária.

A escola encontra-se registada no Ministério da Educação e

tem vindo a ganhar popularidade na comunidade. No

entanto, ainda não consegue ser auto-suficiente para pagar

os salários dos professores e assegurar despesas básicas

como a aquisição ou reparação de mesas e cadeiras.

Existem 2 computadores com acesso à Internet, um para uso

administrativo e outro para professores e alunos poderem

fazer pesquisas. Não existe qualquer instrumento musical

para que os alunos possam aprender.

Page 23: Guia de participação de Escolas · humana: pessoas trocando sabedoria, conhecimento e experiência para construir um mundo melhor. ... necessidades de escolas com dificuldades,

23

Roménia

Centro Domnesti

Ao contrário das restantes escolas do Projecto SOS Escolas,

o Centro Domnesti acolhe jovens com idades superiores a 18

anos que, por não terem recebido uma formação adequada

ao longo da sua infância, não se encontram preparados para

enfrentar uma vida longe das instituições de acolhimento em

que se encontravam.

Trata-se de um projecto direccionado para dotar estes

jovens de competências para a vida e para o mercado de

trabalho.

Este projecto acolhe jovens de maior idade, sem-abrigo que

não possuem competências profissionais e/ou de vida, tais

como: saber cozinhar, fazer compras, gerir dinheiro ou

outras tarefas básicas do dia-a-dia. Tratam-se de jovens com

baixo nível de formação, geralmente apenas o ensino

primário, o que dificulta a sua integração no mercado de

trabalho e possibilidade de usufruir de um salário suficiente

para cobrir as suas despesas mínimas mensais.

Este projecto foi iniciado em Outubro de 2009 e abrange

jovens entre os 18 e os 26 anos. Apesar da maioria dos

jovens em Bucareste partilhar apartamento, as despesas de

manutenção exigem um emprego permanente e a tempo

inteiro, com um rendimento mínimo de 200 euros (800

RON), que estes jovens não conseguirão encontrar se não

tiverem terem formação adicional, acabando por aumentar o

número de sem-abrigo das ruas de Bucareste.

Até ao momento, a AMURT Roménia tem sido bem sucedida

ao dotar estes jovens de competências de vida. No ano de

2011 pretende focar-se no treino de competências sócio-

profissionais em diferentes áreas vocacionais.

Page 24: Guia de participação de Escolas · humana: pessoas trocando sabedoria, conhecimento e experiência para construir um mundo melhor. ... necessidades de escolas com dificuldades,

24

Outra das ambições da AMURT tem a ver com a criação de

empregos ligados à reciclagem, como por exemplo, a

renovação de equipamentos informáticos em segunda-

mão. O facto de grande parte destes jovens viverem em

orfanatos, torna a existência deste tipo de escola uma

necessidade urgente, já que ao atingir os 18 anos, estes são

legalmente obrigados a abandonar estes centros, apesar de

não se encontrarem preparados para a enorme mudança que

se opera nas suas vidas.

Desde 1990 que as instituições romenas e as ONG

internacionais se têm preocupado em resolver o problema da

negligência sentida em jovens saídos de orfanatos, que por

algum motivo não tinham noção destas dificuldades. Para

agravar esta situação, existe uma lei que proíbe os jovens

institucionalizados em centros estatais de praticar tarefas

domésticas, como cozinhar, tratar da roupa, fazer compras

ou gerir dinheiro. Isto tornou (e continua a tornar) as

crianças dependentes e emocionalmente imaturas para

assumir o seu futuro sócio-profissional.

A AMURT Roménia, uma das ONG que tomava conta de 10

rapazes órfãos, tendo conseguido integrá-los com sucesso na

sociedade, em Setembro de 2008, apercebeu-se destas

dificuldades e propôs uma solução, uma “escola de

competências de vida”, que proporciona seis serviços

diferentes.

Page 25: Guia de participação de Escolas · humana: pessoas trocando sabedoria, conhecimento e experiência para construir um mundo melhor. ... necessidades de escolas com dificuldades,

25

Os jovens permanecem no centro Domnesti por um período

máximo de um ano. Durante esse tempo, têm dois meses

para assumir tarefas básicas de gestão doméstica, criar

relações sociais e ter aconselhamento emocional.

Após esta fase, têm mais dois meses para assumir tarefas de

responsabilidade, disponde de aconselhamento vocacional, a

fim de iniciarem a procura activa de emprego. Assim obtêm

um emprego são transferidos para os apartamentos da

AMURT em Bucareste, para o treino de integração até

estarem prontos para se mudarem para o seu próprio

apartamento.

De momento, o centro Domnesti tem capacidade para alojar

10 jovens e os apartamentos da AMURT para 5 jovens.

Sempre que um jovem sai, é substituído por um outro

beneficiário do programa.

Os seis serviços do centro Domnesti:

1. Acomodação temporária (área social) – alojamento

que proporciona as instalações básicas para o

funcionamento do projecto;

2. Apoio emocional e aconselhamento motivacional (área

psicológica) – para garantir a saúde emocional e o

desenvolvimento emocional dos jovens

3. Re-socialização (área social) – desenvolvimento

pessoal, social e culturar, treino de competências de

comunicação e de relacionamento interpessoal;

4. Apoio à independência (área educacional) –

competências relacionadas com a gestão doméstica,

higiene pessoal, preparação de refeições, transportes,

recursos comunitários, gestão de finanças pessoais e

cuidados individuais;

5. Orientação e integração profissional (área

educacional) – competências de planeamento

profissional, procura de emprego, tomada de

decisões, preparação para entrevistas, comunicação,

ética de trabalho;

6. Acomodação temporária de emergência (área social)

– instalações básicas para jovens em dificuldade, até

3 dias, enquanto as autoridades tomam as medidas

de protecção apropriadas.

Page 26: Guia de participação de Escolas · humana: pessoas trocando sabedoria, conhecimento e experiência para construir um mundo melhor. ... necessidades de escolas com dificuldades,

26

Perguntas Frequentes

● O que devo fazer para começar a participar com a(s) minha(s) turma(s) no Projecto SOS Adopção à Distância - Escolas? Para dar início ao processo de adopção deverá aceder

ao nosso blog

(http://www.sosescolas.wordpress.com) e explorar a informação que aí se encontra disponível.

Posteriormente, deverá contactar-nos através do

endereço electrónico [email protected], para efectuar o seu registo de adopção. Em alternativa pode sempre contactar-nos via telemóvel: 931 992 589.

● Podemos receber informação sobre as

diferentes escolas disponíveis para adopção, para efectuar a escolha? Sim, no nosso blog

(http://www.sosescolas.wordpress.com) poderá

encontrar uma listagem das escolas disponíveis para

adopção e alguma informação sobre as mesmas que

poderá auxiliar no processo de escolha.

● É possível um representante da AMURT

deslocar-se à escola para realizar uma sessão de esclarecimento sobre o projecto, junto a professores e/ou alunos? Sim. Sempre que solicitado e possível, a AMURT terá

o maior dos interesses em deslocar-se à escola e

expor presencialmente o seu projecto.

● É obrigatório efectuar um donativo fixo periodicamente? Não. Cada escola poderá optar pela forma de

contribuição que lhe for mais conveniente, bem como

a periodicidade da mesma, que poderá ser semestral

ou anual.

● Gostaria de participar com a(s) minha(s)

turma(s) no Projecto SOS Adopção à Distância - Escolas, mas a escola tem falta de recursos monetários. Poderemos, ainda assim, participar no projecto? Sim. Apesar dos donativos financeiros serem

essenciais ao funcionamento do projecto, as escolas

poderão encontrar outras formas de participação,

desde campanhas de angariação de fundos a

divulgação do projecto junto a empresas, comunidade

local, entre outras. Cada escola deverá apresentar a

sua proposta de participação que será trabalhada

conjuntamente com a AMURT.

● Os donativos angariados podem ser em géneros (livros, alimentos, material escolar...)? Não. Infelizmente a AMURT não detêm instalações,

nem recursos humanos suficientes para lidar com este

género de donativos.

Page 27: Guia de participação de Escolas · humana: pessoas trocando sabedoria, conhecimento e experiência para construir um mundo melhor. ... necessidades de escolas com dificuldades,

27

● Como se processa o intercâmbio com a escola adoptada? Numa primeira fase, a comunicação será estabelecida

por intermédio da AMURT. Posteriormente, pretende-

se que as escolas possam entrar em contacto directo,

via correio ou e-mail (dependendo das condições de

comunicação da escola seleccionada).

● É possível enviar notícias sobre a nossa participação no projecto para a AMURT divulgar? Sim, é possível e desejável. De modo a fomentar o

intercâmbio e a troca de experiências entre as

diferentes escolas envolvidas no projecto, a AMURT

encontra-se disponível para receber e divulgar todo o

tipo de material que nos queiram enviar (fotografias,

vídeos, relatos de experiências...).

● Quando e para onde devemos enviar os donativos resultantes das campanhas de angariação de fundos? Existem dois períodos para o envio de

donativos(Fevereiro e Julho), podendo o montante

ser transferido através do NIB do projecto (0035

2168 00020601330 49). Caso a escola o prefira, os

donativos poderão ser entregues pessoalmente, por

cheque ou depósito na conta do SOS Escolas (para

mais informações ver página http://www.amurt.pt/donativos)

● É passado algum recibo relativo ao donativo enviado? Sim, desde que a escola participante forneça o seu

Número de Identificação Fiscal ao efectuar o registo

de participação e solicite o envio do recibo, após o

donativo.

● No final do ano lectivo é possível manter o contacto com a escola adoptada? Desde que a escola pretenda manter a adopção, a

mesma será renovada e a comunicação é mantida.

Caso haja desistência do projecto, a AMURT não pode

garantir a continuidade do intercâmbio.

● É possível a outras entidades, que não escolas,

efectuar uma adopção dentro do âmbito do Projecto SOS Adopção à Distância - Escolas? Sim. O Projecto SOS Adopção à Distância - Escolas

está aberto não só a escolas, mas também a pessoas

em nome individual, grupos de pessoas ou entidades.

Page 28: Guia de participação de Escolas · humana: pessoas trocando sabedoria, conhecimento e experiência para construir um mundo melhor. ... necessidades de escolas com dificuldades,

28