52
GUIA de SEMEADURA DIRETA para restauração de florestas e cerrados

GUIA de SEMEADURA DIRETA - agroicone.com.br

  • Upload
    others

  • View
    2

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

GUIA de SEMEADURA DIRETA para restauraccedilatildeo de florestas e cerrados

GUIA de SEMEADURA DIRETA para restauraccedilatildeo de florestas e cerrados

20-52153 CDD-630

Dados Internacionais de Catalogaccedilatildeo na Publicaccedilatildeo (CIP)(Cacircmara Brasileira do Livro SP Brasil)

Guia de semeadura direta [livro eletrocircnico] para

restauraccedilatildeo de florestas e cerrados Gustavo

Barros Rocha [et al] -- 1 ed -- Satildeo

Paulo Agroicone Ltda 2020 --

(Caminhos da semente)

Vaacuterios colaboradores

ISBN 978-65-992253-4-5

1 Agricultura familiar 2 Amazocircnia - Aspectos

ambientais 3 Biomas - Brasil - Regiotildees 4 Cerrado -

Brasil 5 Insumos agriacutecolas 6 Mata Atlacircntica

(Brasil) - Preservaccedilatildeo 7 Plantio (Agricultura) 8

Plantio (Cultivo de plantas) 9 Sementes I Rocha

Gustavo Barros II Tiacutetulo III Seacuterie

Iacutendices para cataacutelogo sistemaacutetico

1 Agricultura familiar 630

Aline Graziele Benitez - Bibliotecaacuteria - CRB-13129

APOIO TEacuteCNICO E FINANCEIRO

REALIZACcedilAtildeO

CONHECIMENTO PARA UMA NOVA ECONOMIA

A semeadura direta tem se expandido como meacutetodo de re-composiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Seus primeiros resultados de-monstram sucesso ecoloacutegico e custos reduzidos para aacutereas que demandam recuperaccedilatildeo em aacuterea total aleacutem de gerar trabalho e renda para comunidades locais com produccedilatildeo de sementes base de sua cadeia produtiva

A Iniciativa Caminhos da Semente eacute uma rede de pessoas e or-ganizaccedilotildees com objetivo de dar escala agrave restauraccedilatildeo ecoloacutegica no Brasil com foco no meacutetodo de semeadura direta Para que o meacutetodo possa expandir sua aplicaccedilatildeo o ldquoGuia de semeadu-ra direta para restauraccedilatildeo de florestas e cerradosrdquo apresenta o passa-a-passo de como planejar e executar restauraccedilatildeo com sementes aleacutem de referecircncias de custos e de conteuacutedos mais detalhados para consulta

Autores (Pesquisa e revisatildeo)

Daniel Luis Mascia Vieira

Eduardo Malta Campos Filho

Maxmiller Cardoso Ferreira

Edeacutezio Miranda

Gustavo Barros Rocha

Monique Alves

Alexandre Sampaio

Laura Antoniazzi

Coordenaccedilatildeo Editorial

Daniel Luis Mascia Vieira

Laura Antoniazzi

Colaboraccedilatildeo (produccedilatildeo e revisatildeo)

Gislaine Zanella

Projeto graacutefico e diagramaccedilatildeo

Julia Lima

Laura Leviacuten

Ilustraccedilotildees

Marina Freitas

IacuteNDICE

Introduccedilatildeo 7

1 Diagnoacutestico da aacuterea 12

2 Planejamento 18

a Escolha do Meacutetodo 19

I Plantio a lanccedilo (recomendado para florestas e cerrados) 19

II Plantio em linhas (recomendado para florestas) 20

III Plantio em covetas 20

3 Seleccedilatildeo de Espeacutecies 22

Floresta 24

Cerrado 26

4 Quantidade de sementes a Caacutelculo das sementes 29

b Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de florestas 34

c Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de cerrados 41

d Aquisiccedilatildeo de sementes 43

5 Execuccedilatildeo 44

a Aceiro e cercamento 45

b Teacutecnicas de manejo e conservaccedilatildeo do solo 45

c Controle de plantas indesejadas 46

d Preparo do solo 47

I Plantio a lanccedilo 45

II Plantio em linhas 48

III Plantio em covetas 49

e Plantio 50

I Plantio a lanccedilo 52

II Plantio em linhas 54

III Plantio em covetas 55

6 Monitoramento 57

a Monitoramento para o manejo 58

b Monitoramento para certificaccedilatildeo da recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa 60

28

8 9

7 Manejo 61

a Controle de formigas 62

b Controle de plantas indesejadas 62

I Plantio a lanccedilo 62

II Plantios em linhas ou covetas 63

c Adensamento enriquecimento 64

d Desbaste 65

8 Custos 66

9 Materiais de apoio no site da Iniciativa Caminhos da Semente 78

10 Para saber mais 81

Creacuteditos imagens 100

INTRODUCcedilAtildeO

A semeadura direta tem se expandido como meacutetodo de recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Seus primeiros resulta-dos demonstram sucesso ecoloacutegico e custos reduzidos para aacutereas que demandam intervenccedilatildeo em aacuterea total Aleacutem dis-so por ser um meacutetodo baseado em grandes quantidades de sementes tem possibilidade de gerar trabalho e renda para comunidades locais com atividades de produccedilatildeo de sementes

Agrave medida em que a semeadura direta eacute usada novos apren-dizados satildeo incorporados e seu desempenho melhora Este guia eacute fruto de experiecircncias desenvolvidas e testadas haacute 15 anos enriquecidas nos uacuteltimos cinco anos em diferentes ti-pos de vegetaccedilatildeo solo e clima O guia auxilia o restaurador a tomar decisotildees adequadas de acordo com o seu contexto

A maturidade de um meacutetodo culmina em um sistema de restauraccedilatildeo assim como diversos sistemas de cultivo agriacute-colas e florestais Sistemas ou modelos de produccedilatildeo ou de restauraccedilatildeo natildeo devem ser seguidos agrave risca pois haacute varia-ccedilotildees de clima relevo solo ecologia aspectos sociais e tec-noloacutegicos que exigem adaptaccedilotildees Entretanto os modelos servem para reflexatildeo inspiraccedilatildeo adaptaccedilatildeo ou reaplicaccedilatildeo

Com muita satisfaccedilatildeo trazemos neste guia modelos de semeadura direta para restauraccedilatildeo Satildeo apresentadas as etapas necessaacuterias para a semeadura direta (Figura 1) trecircs modelos para restauraccedilatildeo de florestas (fisionomias flores-

10 11

tais nos biomas brasileiros) e um modelo para restauraccedilatildeo de cerrado (cerrado com letra minuacutescula para abranger for-maccedilotildees savacircnicas e campestres do Cerrado desde o campo sujo ao cerrado denso)

Bom plantio

bull Riscos (incecircndio animais eroccedilatildeo)

bull Relevo

bull Vegetaccedilatildeo originalpotencial

bull Potencial de regeneraccedilatildeo natural

bull Objetivos e recursos disponiacuteveis

bull Escolha do meacutetodo e das teacutecnicas

de isolamento preparo plantio e

manutenccedilatildeo

bull Seleccedilatildeo de espeacutecies e quantidades

de sementes

bull Controle de erosatildeo aceiro e cerca

bull Preparo de terreno

bull Plantio

bull Certificaccedilatildeo do PRA pelo oacutergatildeo

ambiental

bull Aprovaccedilatildeo pelo financiador

bull Controle de espeacutecies indesejadas

bull Adensamento e enriquecimento

Etapas da restauraccedilatildeo por semeadura direta

Figura 1 Etapas de um projeto de recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa por semeadura direta

Diagnoacutestico

DiagnoacutesticoDiagnoacutestico

Planejamento

Execuccedilatildeo

Monitoramento para o manejo

Monitoramento para aprovaccedilatildeo

Manutenccedilatildeo

bull Arraste de sementes

bull Aterramento de sementes

bull Predaccedilatildeo de sementes

bull Infestaccedilatildeo de plantas indesejadas

13

DIAGNOacuteSTICO DA AacuteREA

1 Vegetaccedilatildeo original e potencial da aacuterea

Por meio de mapas entrevistas com moradores locais e vi-sitas agrave aacuterea identificamos textura fertilidade e profundida-de do solo vegetaccedilatildeo original (antes da sua degradaccedilatildeo ou conversatildeo em aacutereas agriacutecolas ou pastagem) e qual o tipo e niacutevel de degradaccedilatildeo das aacutereas que o planejamento da res-tauraccedilatildeo deve buscar resolver

O objetivo da restauraccedilatildeo eacute alcanccedilar a estrutura e o funcionamento da vegetaccedilatildeo original ou potencial da aacuterea Se a APP (Aacuterea de Preservaccedilatildeo Permanente) ou Reserva Legal era originalmente coberta por um campo nativo certamente eacute mais faacutecil restaurar um campo do que uma floresta ali Plantar vegetaccedilatildeo florestal em aacutereas originais de campo e cerrado e vice-versa gera resultados ruins uma vez que aacutervores de floresta natildeo crescem bem em solos de cerrado e plantas de cerrado enfrentam forte competiccedilatildeo com capins exoacuteticos em solos de florestas Aleacutem de remar a favor da natureza local restaurar a vegetaccedilatildeo original contribui para a biodiversidade proacutepria de cada ecossistema e para a recuperaccedilatildeo de serviccedilos ecossistecircmicos proacuteprios de cada vegetaccedilatildeo respeitando o balanccedilo hiacutedrico adequado para a regiatildeo

14 15

A B C

Figura 2 Aacutereas com baixo (a) meacutedio (b) e alto potencial de regeneraccedilatildeo (c)

Quando o ambiente foi alterado por exemplo com drenos para baixar o lenccedilol freaacutetico com fertilizaccedilatildeo e correccedilatildeo dos solos ou com perda de solo superficial a vegetaccedilatildeo poten-cial pode ser diferente da vegetaccedilatildeo original Nesses casos seraacute preciso avaliar o custo-benefiacutecio da restauraccedilatildeo de um ou outro tipo de vegetaccedilatildeo

A vegetaccedilatildeo potencial determina as espeacutecies adaptadas agravequelas condiccedilotildees e as teacutecnicas possiacuteveis de serem utiliza-das Assim podemos escolher as espeacutecies mais apropriadas para cada bioma e fitofisionomia

Potencial de regeneraccedilatildeo natural

Avaliamos a cobertura vegetal atual identificamos se haacute plantas nativas e invasoras e principalmente se plantas na-tivas ocupam mais espaccedilo na aacuterea ao longo de dois ou trecircs anos Aacutereas com potencial de regeneraccedilatildeo natural devem ser manejadas e adensadas enquanto aacutereas sem potencial de regeneraccedilatildeo natural devem ser plantadas em aacuterea total (Figura 2)

Para avaliar o potencial de regeneraccedilatildeo podemos contar os regenerantes (que satildeo as aacutervores e arbustos que receacutem germinaram ou rebrotaram de raiacutezes e tocos) com pelo me-nos 30 cm de altura (tamanho que conseguimos enxergar facilmente e as plantas jaacute alcanccedilaram idade e porte em que satildeo difiacuteceis de morrer) e recontar um e dois anos depois Utilizamos uma aacuterea definida pois nos interessa o nuacutemero de regenerantes por ha ou por 100 m2 por exemplo Se o nuacutemero de regenerantes aumenta em mais de 10 ao ano eacute possiacutevel que sua aacuterea vaacute regenerar naturalmente Se natildeo pudermos observar ao longo de dois anos podemos consi-derar que se uma aacuterea jaacute tem 3000 regenerantes por ha eacute possiacutevel que ela natildeo precise de intervenccedilatildeo (veja Quadro 1)

QUADRO 1 Podemos ter

3000 regenerantes peque-

nos estagnados no solo com-

pactado e decidirmos pas-

sar a grade pois eles podem

rebrotar outros germinar e

crescer e podemos semear

Mas podemos ter 1000 rege-

nerantes grandes que acaba-

ram de chegar e podem aumentar rapidamente Entatildeo seria

somente abandonar Por isso observar a progressatildeo eacute melhor

que o valor atual Com mudas teriacuteamos de 1666 a 2500 aacutervo-

res Entatildeo se tivermos mais que isso (3mil) estamos com folga

que a natureza faz mais do que poderiacuteamos fazer

Mas mais importante que a densidade de regenerantes eacute a cobertura da vegetaccedilatildeo nativa em relaccedilatildeo ao solo ex-posto ou plantas indesejadas como o capim exoacutetico A co-bertura funciona para vegetaccedilatildeo campestre ou de cerrado tambeacutem pois natildeo envolve soacute aacutervores Mesmo no caso das aacutervores ao se observar a cobertura estamos considerando

16 17

o tamanho das plantas e seu crescimento e natildeo somente a quantidade de plantas

A cobertura pode ser observada com fotografias feitas nos mesmos pontos anualmente ou com a interceptaccedilatildeo na trena ou na ponta da bota (neste meacutetodo fazemos cami-nhadas transversais ao longo da aacuterea e a cada passo ano-tamos a vegetaccedilatildeo que cobre o solo ou se haacute solo exposto Entatildeo transformamos os valores em porcentagem) Veja tambeacutem a seccedilatildeo de Monitoramento

Se a aacuterea a ser recuperada era cultivada ou o pasto era ro-ccedilado eacute possiacutevel esperar dois anos para fazer a observaccedilatildeo da regeneraccedilatildeo natural Poreacutem haacute o risco de nesse tempo a aacuterea ser infestada por um capim ou outra planta infestante muito mais agressiva do que a cultura que estava ali Nesse caso seria melhor aproveitar logo a terra preparada para fa-zer o plantio de recomposiccedilatildeo

Sabemos que aacutereas muito extensas e sem remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa em distacircncia de quilocircmetros cultiva-das com alta intensificaccedilatildeo natildeo vatildeo prosperar sem plantio Sabemos tambeacutem que para o cerrado o potencial de rege-neraccedilatildeo natural estaacute na rebrota de plantas que sobrevivem mesmo em pastagens antigas Se essas raiacutezes natildeo existem mais ali natildeo podemos esperar que a vegetaccedilatildeo nativa rege-nere Nesses casos temos que plantar

Objetivos e recursos disponiacuteveis pelo proprietaacuterio

O proprietaacuterio pode optar por restaurar com baixo custo ou com alto investimento podendo escolher modelos com retorno econocircmico como os sistemas agroflorestais A pro-priedade ou comunidade pode ter disponiacutevel maacutequinas que possibilitam aumentar a escala da restauraccedilatildeo utilizan-do pouca matildeo de obra ou ter muita matildeo de obra e nenhu-ma maacutequina

A legislaccedilatildeo eacute bem flexiacutevel quanto ao meacutetodo de restaura-ccedilatildeo ecoloacutegica permitido desde regeneraccedilatildeo natural ateacute o plantio em aacuterea total com diferentes teacutecnicas Para Reservas Legais e APP de propriedades menores de quatro moacutedu-los fiscais eacute possiacutevel utilizar espeacutecies exoacuteticas perenes em 50 da aacuterea desde que intercaladas com espeacutecies nativas A legislaccedilatildeo natildeo proiacutebe que se usem espeacutecies exoacuteticas de ciclo curto (como as agriacutecolas) em qualquer proporccedilatildeo que auxiliem no processo de recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa

O que a legislaccedilatildeo permite

19

PLANEJAMENTO

2

Figura 3 Esquema de distribuiccedilatildeo de sementes das quatro fases sucessionais no plantio agrave lanccedilo em aacuterea total As caracteriacutesticas das fases sucessionais e suas espeacutecies dominantes estatildeo descri-tas na seccedilatildeo Seleccedilatildeo de Espeacutecies

a Escolha do meacutetodo

Para planejar o plantio precisamos escolher o meacutetodo que mais se adeque agraves condiccedilotildees da aacuterea a ser restaurada e aos recursos disponiacuteveis Para isso nos baseamos no diagnoacutesti-co da aacuterea

I PLANTIO A LANCcedilO (RECOMENDADO PARA FLORESTAS E CERRADOS)

A semeadura a lanccedilo dispotildee as sementes de forma a ocupar todo o solo sem entrelinhas (Figura 3) A semeadura meca-nizada eacute feita com equipamento dispersor de sementes e adubo tipo semeadora adubadora pendular ou a disco ou calcareadeira de esteira

Sementes Fase 1

Sementes Fase 2

Sementes Fase 3

Sementes Fase 4

20 21

II PLANTIO EM LINHAS (RECOMENDADO PARA FLORESTAS)

Eacute indicado para solos mecanizaacuteveis e com pouca possibilidade de mecanizaccedilatildeo Pode ser feito em aacutereas com baixo potencial de regeneraccedilatildeo natural fazendo linhas em toda a aacuterea (Figura 4) e tambeacutem em aacutereas com meacutedio potencial para adensar ou enriquecer escolhendo onde seratildeo feitas as linhas de forma que natildeo prejudiquem as plantas regenerantes

Floresta05 a 20 m

Sementes Fase 1

Sementes Fase 2

Sementes Fase 3

Sementes Fase 4

Figura 4 Esquema de distribuiccedilatildeo de sementes das quatro fases em linhas As caracteriacutesticas das fases sucessionais e suas espeacutecies dominantes estatildeo descritas na seccedilatildeo Seleccedilatildeo de Espeacutecies

III PLANTIO EM COVETAS

O plantio em covetas eacute indicado para terrenos inclinados com tocos ou aacuterea de brejo feito com pouca possibilidade de meca-nizaccedilatildeo Pode ser feita tambeacutem em terrenos planos (Figura 5)

A semeadura a lanccedilo manual eacute eficaz e natildeo eleva significa-tivamente os custos

Figura 5 Esquema do plantio em covetas usando sementes das quatro fases As caracteriacutesticas das fases sucessionais e suas espeacutecies dominantes estatildeo descritas na seccedilatildeo Seleccedilatildeo de Espeacutecies

Sementes fase 3

Sementes fase 1

Sementes fase 2

Sementes fase 4

Sementes Fase 1

Sementes Fase 2

Sementes Fase 3

Sementes Fase 4

200 sementes pesam 0270 kg

100 plantasha1 ano

50 das sementes vira planta

Objetivo

1 m

1 m

Covetas podem ser usadas para adensar ou enriquecer aacutereas com meacutedia resiliecircncia onde haacute regeneraccedilatildeo pois o preparo e plantio localizados nas covetas natildeo prejudicam as plantas regenerantes Recomendamos espaccedilamento 1 times 1 m para as covetas pois acelera o fechamento das copas Mas outros espaccedilamentos maiores podem ser indicados Por exemplo em aacutereas muito inclinadas pode ser utilizado um maior espaccedilamento de 3 times 1 m (3 metros entre linha e 1 metro entre covascovetas) compensando a inclinaccedilatildeo

23

3SELECcedilAtildeO DE ESPEacuteCIES

O essencial do meacutetodo de semeadura direta assim como o plantio de mudas eacute que sejam usadas espeacutecies com dife-rentes ciclos de vida (ou classes sucessionais) que cobrem o solo e estruturam a vegetaccedilatildeo desde os primeiros meses ateacute deacutecadas O consoacutercio de espeacutecies que dominam as dife-rentes fases sucessionais eacute necessaacuterio para que a restauraccedilatildeo demande menos manejo apoacutes o plantio e que a vegetaccedilatildeo implantada persista por deacutecadas permitindo a trajetoacuteria su-cessional autossustentada A semeadura direta envolve as quatro fases sucessionais com espeacutecies caracteriacutesticas de cada uma Florestas (Figura 6) e cerrados (Figura 7) tecircm di-ferentes fases

Cada fase da restauraccedilatildeo eacute dominada por suas espeacutecies ca-racteriacutesticas Essas espeacutecies transformam o ambiente para a proacutexima fase recuperando o solo amenizando o micro-clima prevenindo a infestaccedilatildeo de plantas indesejadas e atraindo fauna dispersora

Espeacutecies e suas caracteriacutesticas

Precisamos saber quais espeacutecies tiacutepicas de cada fase suces-sional estatildeo disponiacuteveis de forma a termos a proporccedilatildeo de-sejada e uma alta densidade de representantes de grupos ecoloacutegicos daquela fitofisionomia A Iniciativa Caminhos da Semente tem uma lista com 792 espeacutecies da Amazocircnia Cerrado e Mata Atlacircntica e suas caracteriacutesticas para a se-meadura direta Acesse em httpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies

24 25

Espeacutecies herbaacuteceas e arbustivas nati-vas agriacutecolas ou de adubaccedilatildeo verde capazes de cobrir o solo nos primeiros meses e permanecer durante o primei-ro ano apoacutes o plantio

Feijatildeo-de-porco (Canavalia ensifor-mis) aboacutebora (Cucurbita z) milho (Zea mays) crotalaacuteria (Crotalaria spectabilis gergelim (Sesamum indicum)

FLORESTA

Espeacutecies de arbustos semi-perenes que dominam do iniacutecio do segundo ano ateacute o fim do quarto ano

Guandu (Cajanus cajan) jurubebas (Solanum spp) fedegosos (Senna spp) maracujaacutes (Passiflora spp) assa-peixe (Vernonanthura polyanthes) lobeira (Solanum lycocarpum)

Ateacute 1 anoFASE 1 FASE 2 2 a 4 anos

Figura 6

Espeacutecies de aacutervores que dominam do iniacutecio do quinto ateacute 10 anos

Urucum (Bixa orellana) crindiuacuteva (Trema micrantha) caju (Anacardium occidenta-le) mamoninha (Mabea fistulifera) mu-tamba (Guazuma ulmifolia) carvoeiro (Ta-chigali vulgaris) muricis (Byrsonima spp) monjoleiro (Senegalia polyphylla)

Espeacutecies tardias que duram mais que 10 anos e ateacute seacuteculos

Tamboril (Enterolobium contortisili-quum) angicos (Anadenanthera spp) jatobaacute (Hymenaea courbaril) aroeira (Astronium urundeuva) gonccedilalo alves (Astronium fraxinifolium) copaiacuteba (Co-paifera langsdorff)

FASE 3 5 a 10 anos gt 10 anosFASE 4

A fase 4 uniu espeacutecies com diferentes ciclos de vida mas haacute grande sobreposiccedilatildeo de periacute-odos de ocupaccedilatildeo do dossel e de taxa de crescimento No momento preferimos natildeo sub-dividir esta classe facilitando o planejamento do meacutetodo e a obtenccedilatildeo de sementes sem perder eficaacutecia Uma maneira de garantir espeacutecies de ciclo longo com diferentes tempos de vida eacute semear pelo menos 20 espeacutecies da fase 4

OCUPACcedilAtildeO

EXEMPLOS DE ESPEacuteCIES

26 27

Ateacute 3 anosFASE 1 FASE 2

CERRADO

3-5 anos

Figura 7

Gramiacuteneas anuais e subarbustos de ci-clo curto ambos de crescimento raacutepido estabelecem uma cobertura vegetal completa no local Sua funccedilatildeo eacute prevenir a erosatildeo e ocupar espaccedilo que poderia es-tar disponiacutevel para gramiacuteneas invasoras de crescimento raacutepido

Gramiacutenea Andropogon nativo (Andropo-gon fastigiatus)Subarbustos amargoso (Lepidaploa au-rea) estilosantes (Stylosanthes spp)

Gramiacuteneas perenes de crescimento raacute-pido passam a dominar a comunidade junto com arbustos e aacutervores de ciclo curto e crescimento raacutepido em menor proporccedilatildeo Gramiacuteneas perenes de raacutepido crescimento satildeo essenciais para manter uma cobertura dominante estaacutevel de es-peacutecies nativas enquanto gramiacuteneas ar-bustos e aacutervores de classes sucessionais posteriores estatildeo se desenvolvendo

Gramiacuteneas capim rabo-de-burro (Aristi-da riparia) capim roxo (Schizachyrium sanguineum) capim peba (Andropo-gon bicornis) arbustos e aacutervores macela (Achyrocline satureioides) casiruba (Senna rugosa) assa-peixes (Vernonanthura spp) lobei-ras (Solanum spp) carvoeiros (Tachigali spp)

Plantas da Classe 2 compartilham seu domiacutenio com gramiacuteneas perenes de crescimento lento Arbustos e aacutervores de crescimento lento satildeo estabelecidos em alta densidade mas ainda tecircm uma bai-xa contribuiccedilatildeo para a cobertura vegetal em qualquer estrato

Esta classe compartilha espeacutecies da Classe 3 com espeacutecies de cerrado ma-duro tiacutepicas da Classe 4

Gramiacuteneas perenes de crescimento lento dominam os estratos herbaacuteceos Arbus-tosaacutervores de crescimento lento cobrem os estratos de arbustos e aacutervores em 30 a 70

Gramiacuteneas capim flexinha (Echinolaena inflexa) e capim-agreste (Trachypogon spicatus) capim brinco-de-princesa (Loudetiopsis chrysothrix) capim colo-niatildeo-nativo (Axonopus barbigerus)Aacutervores e arbustos dessa classe satildeo ca-robinha (Jacaranda ulei) cajuiacute (Anacar-dium humile) pequi (Caryocar brasilien-se) vinhaacutetico (Plathymenia reticulata) pau terra (Qualea grandiflora)

FASE 3 gt5 anos Cerrado maduroFASE 4

EXEMPLOS DE ESPEacuteCIES

OCUPACcedilAtildeO

29

4

QUANTIDADE DE SEMENTES

a Caacutelculo das sementes

Para calcular a quantidade de sementes utilizadas por hec-tare consideramos a cobertura ou densidade de plantas de cada fase sucessional O caacutelculo eacute feito para cada fase Assumimos que deve haver diversidade de espeacutecies (e de funccedilotildees) por isso o caacutelculo considera um nuacutemero miacutenimo de espeacutecies em cada fase

Finalmente o nuacutemero de sementes por espeacutecie eacute calcula-do pelo nuacutemero de plantas estabelecidas apoacutes um ano de plantio (para espeacutecies de aacutervores) ou cobertura da espeacutecie na sua fase sucessional dominante (para espeacutecies de arbus-tos agriacutecolas e capins) Plantas estabelecidas satildeo resultantes da densidade de semeadura menos as perdas Cobertura eacute resultado da densidade de semeadura e da cobertura de copa na fase sucessional em que a espeacutecie domina menos as perdas A porcentagem de estabelecimento em campo (nuacutemero de placircntulas com 1 anonuacutemero de sementes se-meadas) varia muito entre as espeacutecies Haacute espeacutecies com lt1 de estabelecimento outras que chegam a 80 As porcen-tagens de estabelecimento das espeacutecies satildeo informadas na lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente (https wwwcaminhosdasementeorgbrespecies) Sabendo desta variabilidade o restaurador poderaacute calcular a quantidade que seraacute semeada de cada espeacutecie

30 31

Quadro 2 Caacutelculo de sementes para restauraccedilatildeo com semeadura direta - Exemplo para aacutervores

Para sabermos quantas sementes precisamos plantar

para termos 100 plantas de jatobaacutes-do-cerrado por hec-

tare com um ano de idade dividimos 100 pela proporccedilatildeo

de estabelecimento (ou rendimento) O jatobaacute-do-cer-

rado tem 50 de estabelecimento (rendimento de 05)

Basta dividir 100 por 05 e teremos que seraacute necessaacuterio

semear 200 sementes Consultando o nuacutemero de se-

menteskg sabemos que em um quilo haacute aproximada-

mente 200 sementes Entatildeo para ter 200 sementes pre-

cisaremos 1 kg de sementes

Com base na quantidade de plantas esperadas calcula-se o nuacutemero de sementes semeadas por m2 (lanccedilo) metro li-near (linhas) ou por coveta (covetas) Entatildeo converte-se os valores para hectares Em seguida converte-se o nuacutemero de sementesha para kgha A lista de espeacutecies da Iniciati-va Caminhos da Semente traz a informaccedilatildeo de nuacutemero de sementeskg O fornecedor de sementes tambeacutem tem essa informaccedilatildeo

200 sementesPesam 1 kg

100 plantasha 1 ano

OBJETIVO

50 das sementes viram plantas

Para capins arbustos e espeacutecies agriacutecolas calculamos a quantidade de sementes em funccedilatildeo da cobertura esperada por metro quadrado Calculamos o peso de sementes ne-cessaacuterio para alcanccedilar a cobertura prevista para a espeacutecie

Quadro 3 Caacutelculo de sementes para restauraccedilatildeo com semeadura direta - Exemplo para capins arbustos e espeacutecies agriacutecolas

Escolhemos feijatildeo-de-porco gergelim crotalaacuteria e aboacute-

bora para semear e queremos que plantas destas quatro

espeacutecies da fase sucessional 1 cubram 100 do solo (1 m2

em 1 m2 de solo) Sabemos que uma uacutenica planta de feijatildeo

de porco cobre aproximadamente 15 de gergelim 7

crotalaacuteria alta 7 e aboacutebora sozinha cobre 100 Entatildeo

em 1 m2 se tivermos 2 placircntulas de feijatildeo-de-porco 7 de

gergelim 2 de crotalaacuteria e 01 de aboacutebora teremos 103

de cobertura do solo Para saber quantas sementes plan-

tar para termos as plantas planejadas dividimos 2 7 2 e

010 pelas respectivas proporccedilotildees de estabelecimento (ou

rendimento) O feijatildeo-de-porco e a crotalaacuteria tecircm 75 de

estabelecimento (rendimento de 075) e o gergelim e a

aboacutebora tem 70 de estabelecimento (070) Dividindo 2

por 075 7 por 070 2 por 075 e 01 por 07 veremos que

seratildeo necessaacuterias 267 sementes de feijatildeo-de-porco 10 de

gergelim 267 de crotalaacuteria e 014 de aboacutebora por msup2 Con-

sultando o nuacutemero de sementeskg sabemos que em um

quilo haacute respectivamente 800 303000 154000 e 14000

sementes Entatildeo para um hectare para termos 267 de se-

mentesm2 de feijatildeo-de-porco precisaremos de 33 quilos

10 sementesm2 de gergelim precisaremos de 330 gramas

267 sementesm2 de crotalaacuteria precisaremos de 170 gra-

mas 014 sementesm2 de aboacutebora precisaremos de 100

gramas

32 33

330gha de gergelim

= 10 sementesm2 070

= 7 placircntulasm2

100gha de aboacutebora

= 014 sementesm2 070

= 01 placircntulasm2

33kgha de feijatildeo-de-porco

=267 sementesm2 075

=2 placircntulasm2

170gha de crotalaacuteria

= 267 sementesm2 075

= 2 placircntulasm2

Solo 100 coberto

Com base nos caacutelculos apresentados podemos montar a receita da sua mistura de sementes (tambeacutem chamada de muvuca) com a aju-da da planilha disponibilizada httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8d46c56358a438c13d6aa Nesta planilha as fases 1 e 2 satildeo baseadas na cobertura do solo Fazemos os caacutelculos buscan-do uma cobertura em torno de 100 em cada fase Escolhemos as espeacutecies e adicionamos quantas placircntulas queremos de cada uma na coluna ldquoplacircntulasmsup2rdquo ateacute chegarmos na porcentagem total de cobertura do solo em torno de 100 Apoacutes preenchermos a coluna de placircntulas obteremos a informaccedilatildeo do peso de sementes de cada espeacutecie a ser plantado por hectare

Quadro 4 Aumentar bastante a densidade de plantio de todas as espeacutecies se as condiccedilotildees natildeo forem oacutetimas

Consideramos que existe variabilidade no estabeleci-mento e crescimento dependendo do local da restau-raccedilatildeo Onde chove menos haacute mais veranicos formigas cortadeiras e baixa fertilidade devemos semear em maior quantidade

Entretanto em aacutereas onde a fertilidade do solo eacute alta e chove bastante devemos cuidar para que as plantas de uma fase sucessional natildeo abafem as plantas das proacutexi-mas fases que plantamos Se verificarmos que haacute um sombreamento muito forte das plantas de uma fase su-cessional precisamos desbastar

Devemos considerar tambeacutem que as sementes que com-pramos ou beneficiamos variam quanto agrave porcentagem de impureza contendo mais ou menos sementes danifi-cadas malformadas partes de frutos natildeo retirados com-pletamente e que satildeo contabilizados no peso final do lote

Por fim haacute muita variabilidade no estabelecimento em funccedilatildeo da teacutecnica de plantio Um solo perfeiramente pre-parado com sementes enterradas com precisatildeo propor-cionaraacute um sucesso de estabelecimento duas ou trecircs vezes maior que sementes lanccediladas em solo com torrotildees e incor-poradas de modo a ficarem expostas ou muito enterradas

Nota no plantio em covetas a porcentagem de estabelecimento pode ser maior pois essa forma de plantio proporciona maior domiacutenio sobre a profundidade de semeadura

Para a fase 3 o caacutelculo eacute feito para atingir 15000 placircntulas ha com um ano de idade Entatildeo escolhemos as espeacutecies e preen-chemos a coluna ldquoplacircntulas hardquo com a quantidade de placircntulas que desejamos ter de cada uma ateacute atingirmos 15000 E assim saberemos qual o peso de sementes seraacute plantado por espeacutecie por hectare Para a fase 4 o caacutelculo eacute feito da mesma maneira a diferenccedila eacute que nessa classe o valor eacute de 10000 placircntulas ha

34 35

b Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de florestas

Abaixo inserimos tabelas com espeacutecies e quantidades de sementes para o plantio a lanccedilo em linhas e em covetas em condiccedilotildees oacutetimas (Tabelas 1 2 e 3) Para o plantio em linha reduzimos em 30 a quantidade de placircntulas apoacutes 1 ano da fase 1 somente e o restante se manteacutem igual Para o plantio em covas reduzimos em 50 a quantidade de placircntulas em todas as fases

TABELA 1 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recom-posiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de floresta pela semeadura direta agrave lanccedilo

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 27000 3375 20250

Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 40000 08 30000

Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 100000 170 60000

Gergelim Sesamum indicum 70000 023 49000

Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 800 016 560

TOTAL FASE 1 237800 3634 160000

Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 14300 183 10000

Unha-de-gato Mimosa pigra 4000 006 720

Fedegoso Senna alata 32000 136 6400

Fedegosatildeo Senna macranthera 5000 02 350

Fedegosim Senna occidentalis 14100 008 1833

Lobeira Solanum lycocarpum 30000 074 4200

Jurubeba Solanum paniculatum 70000 014 700

Maracujaacute Passiflora edulis 500 001 350

TOTAL FASE 2 177600 541 24553

Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025

Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225

Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873

Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 8000

Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690

Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211

Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127

Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000

Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704

Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789

Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320

Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200

Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600

Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500

Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350

Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500

Urucum Bixa orellana 30000 067 1500

Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400

TOTAL FASE 3 217000 1024 15000

Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362

Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056

Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408

Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000

Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563

Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789

Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085

Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000

Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451

Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620

Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507

36 37

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Baru Dipteryx alata 634 039 18380

Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366

Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901

Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676

Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000

Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662

Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465

Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831

Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352

Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324

Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789

Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451

Tingui Magonia pubescens 845 161 42254

TOTAL FASE 4 69741 3076 10041

Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha

kg haPlacircntulas

ha

Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 18900 2363 14175

Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 28000 056 21000

Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 70000 119 42000

Gergelim Sesamum indicum 49000 016 34300

Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 560 011 392

TOTAL FASE 1 166460 2565 111867

Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 10010 128 10000

Unha-de-gato Mimosa pigra 2800 004 720

Fedegoso Senna alata 22400 095 6400

Fedegosatildeo Senna macranthera 3500 014 350

Fedegosim Senna occidentalis 9870 006 1833

Lobeira Solanum lycocarpum 21000 052 4200

Jurubeba Solanum paniculatum 49000 010 700

Maracujaacute Passiflora edulis 350 001 350

TOTAL FASE 2 177600 309 24553

Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025

Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620

Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320

Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200

Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600

Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500

Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350

Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500

Urucum Bixa orellana 30000 067 1500

Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400

TOTAL FASE 3 217000 1024 15000

Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362

Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056

Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408

Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000

Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563

TABELA 2 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em linhas

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

38 39

Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha

kg haPlacircntulas

ha

Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789

Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085

Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000

Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451

Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620

Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507

Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225

Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873

Farinha-seca Albizia niopoidwes 1000 003 8000

Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690

Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211

Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127

Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000

Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704

Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789

Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239

Baru Dipteryx alata 634 039 18380

Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366

Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901

Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676

Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000

Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662

Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465

Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831

Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352

Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324

Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789

Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451

Tingui Magonia pubescens 845 161 42254

TOTAL FASE 4 69741 3076 10041

Nome popular EspeacuteciesSemen-

tes hakg ha

placircntulas

ha

Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 13500 1688 10125

Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 20000 040 15000

Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 50000 085 30000

Gergelim Sesamum indicum 35000 012 24500

Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 400 008 280

TOTAL FASE 1 118900 1832 79905

Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 7150 092 5000

Unha-de-gato Mimosa pigra 2000 003 360

Fedegoso Senna alata 16000 068 3200

Fedegosatildeo Senna macranthera 2500 010 175

Fedegosim Senna occidentalis 7050 004 917

Lobeira Solanum lycocarpum 15000 037 2100

Jurubeba Solanum paniculatum 35000 007 350

Maracujaacute Passiflora edulis 250 001 175

TOTAL FASE 2 84950 221 12277

Caju Anacardium occidentale 1667 341 68333

Pau jacareacute Piptadenia macradenia 4000 029 1080

Monjoleiro Senegalia polyphylla 2667 028 880

Carvoeiro Tachigali rubiginosa 13333 103 146667

Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 20000 029 400

Mutamba Guazuma ulmifolia 33333 025 1000

Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 10000 003 900

Periquiteira Trema micrantha 33333 011 1000

Urucum Bixa orellana 20000 045 1000

Canudeiro Mabea fistulifera 6667 069 1600

TOTAL FASE 3 145000 683 10010

Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362

Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056

Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408

Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 150

TABELA 3 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em covetas

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

40 41

Nome popular EspeacuteciesSemen-

tes hakg ha

placircntulas

ha

Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563

Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789

Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085

Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 30

Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451

Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620

Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507

Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225

Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873

Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 80

Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690

Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211

Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127

Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 300

Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704

Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789

Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239

Baru Dipteryx alata 634 039 18380

Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366

Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901

Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676

Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 210

Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662

Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465

Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831

Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352

Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324

Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789

Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451

Tingui Magonia pubescens 845 161 42254

TOTAL FASE 4 69741 3076 10041

c Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de cerrados

Para cerrados as espeacutecies de ervas e arbustos satildeo calculadas para cobrir completamente o solo Apenas as espeacutecies arboacutereas e arbustos perenes satildeo semeados para obter densidade de 25 mil placircntulasha com um ano Com base nessas informaccedilotildees na tabela 4 eacute apresentada uma sugestatildeo de espeacutecies e quantida-des de sementes para semeadura direta a lanccedilo em cerrados

Nome popular Nome cientiacuteficoForma

de Vida

Aacuterea seca

(kgha)

Aacuterea umida

(kgha)

Amargoso Lepidaploa aurea Arbusto 9 0

Capim Andropogon Nativo Andropogon fastigiatus Erva 6 0

capim mulungu Andropogon leucostachyus Erva 0 10

capim vassoura Andropogon bicornis Erva 0 8

Assa-peixe Vernonanthura polyanthes Arbusto 15 2

Fedegosatildeo Senna alata Arbusto 05 05

Lobeira Solanum lycocarpum Arbusto 01 0

Mimosa Mimosa claussenii Arbusto 02 0

Carvoeiro Tachigali vulgaris Aacutervore 15 1

Capim Aristida Aristida gibbosa Erva 2 0

Capim arroz Lagenocarpus rigidus Erva 0 05

Capim Carrapato Aristida flaccida Erva 15 0

Capim estrela Rhynchospora consanguinea Erva 0 05

Capim Peacute-de-galinha Axonopus aureus Erva 1 2

Capim Rabo-de-burro Aristida riparia Erva 25 25

Capim roxinho peludo Panicum campestre Erva 0 15

Capim Roxo Schizachyrium sanguineum Erva 3 5

Chuveirinho de aacuterea umida Paepalanthus sp Erva 0 01

Macela Achyrocline satureioides Erva 05 05

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana Arbusto 02 0

Carobinha Jacaranda ulei Arbusto 05 0

Marmelada Alibertia edulis Aacutervore 0 05

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

TABELA 4 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de cerrado pela semeadura direta a lanccedilo

42 43

Nome popular Nome cientiacuteficoForma

de Vida

Aacuterea seca

(kgha)

Aacuterea umida

(kgha)

Capim Brinco-de-princesa Loudetiopsis chrysothrix Erva 0 3

Capim Coloniatildeo Axonopus barbigerus Erva 1 2

Capim Fiapo Trachypogon spicatus Erva 05 2

Capim Jaraguaacute Nativo Hyparrhenia bracteata Erva 05 2

Capim Orelha-de-coelho Paspalum stellatum Erva 0 1

AngelimAmargoso Aacutervore Vatairea macrocarpa Aacutervore 3 0

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens Aacutervore 02 0

Caju Anacardium occidentale Aacutervore 1 0

Cajuiacute Anacardium humile Aacutervore 5 0

Candieiro estrada Eremanthus uniflorus Aacutervore 2 0

Carne-de-vacaSobre Emmotum nitens Aacutervore 3 0

Gameleira Clusia criuva Aacutervore 0 05

Ipecirc-caraiacuteba Tabebuia aurea Aacutervore 05 0

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa Aacutervore 05 0

Miridiba Buchenavia tomentosa Aacutervore 3 0

Tamboril-do-cerrado Enterolobium gummiferum Aacutervore 02 0

d Aquisiccedilatildeo de sementes

As sementes satildeo os insumos principais da semeadura e eacute importante ter sementes saudaacuteveis e com boa germinabi-lidade para natildeo desperdiccedilarmos as atividades de planeja-mento e preparo do terreno

O restaurador pode escolher entre coletar suas sementes ou comprar com fornecedores da sua regiatildeo Haacute redes que comercializam grandes quantidades de sementes nati-vas coletadas por grupos natildeo cooperados cooperativas e associaccedilotildees A lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente traz informaccedilotildees sobre coleta beneficiamento ar-mazenamento e plantio para cada espeacutecie httpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies

Redes fornecedoras de sementes e seus contatos estatildeo dis-poniacuteveis no siacutetio eletrocircnico da Iniciativahttpswwwcaminhosdasementeorgbrredes-de-sementes

45

EXECUCcedilAtildeO

5Aceiro

Controle de plantas

indesejadas

Preparo do solo Cercamento

a Aceiro e cercamento

Em aacutereas com risco de incecircndios aceiros satildeo necessaacuterios para proteger a aacuterea restaurada As cercas satildeo necessaacuterias para isolar e proteger as placircntulas e a regeneraccedilatildeo natural de pisoteio e pastejo de animais grandes Se for identifica-do que a aacuterea possui alto potencial de regeneraccedilatildeo natural basta cercar aceirar e monitorar para acompanhar seu de-senvolvimento Vejam guias sobre aceiros e cercasna seccedilatildeo Para saber mais

b Teacutecnicas de manejo e conservaccedilatildeo do solo

Erosotildees satildeo comuns em terrenos inclinados que foram mal preparados e se natildeo controladas podem resultar em pro-cessos erosivos mais graves como ravinas ou voccedilorocas Para evitar esse processo eacute indicado construir curvas de niacute-vel e bacias de infiltraccedilatildeo

Para desacelerar um processo erosivo podem ser constru-iacutedas paliccediladas de madeira ou sacos de areia seguido do plantio de espeacutecies muito ramificadas e com raiacutezes tambeacutem

46 47

c Controle de plantas indesejadas

Devemos retirar o maacuteximo da cobertura de plantas inde-sejadas (na maior parte dos casos capins exoacuteticos) e suas sementes na eacutepoca da seca alguns meses antes do plantioPodemos fazer isso usando roccedilada gradeamentos suces-sivos herbicidas pastejo pelo gado ou fogo controlado O meacutetodo de controle das plantas indesejadas iraacute depender do relevo recursos disponiacuteveis e meacutetodo de semeadura di-reta escolhido Geralmente o controle das espeacutecies indese-jadas se faz no preparo do solo (proacuteximo item) O controle das plantas indesejadas especialmente capins invasores envolve a remoccedilatildeo das plantas jaacute estabelecidas que devem preferencialmente ser arrancadas pela raiz e a reduccedilatildeo do banco de sementes do solo

A maior parte das plantas indesejadas possui banco de se-mentes persistente que eacute estimulado a germinar apoacutes o re-volvimento do solo Em geral o controle destas plantas en-volve a combinaccedilatildeo de mais de uma teacutecnica A roccedilada ou o revolvimento do solo ou o fogo controlado isoladamente natildeo servem para controlar gramiacuteneas por exemplo mas a com-binaccedilatildeo destas teacutecnicas pode resultar em controle eficiente

Se escolhemos usar o fogo controlado eacute importante tomar alguns cuidados pedir autorizaccedilatildeo junto ao oacutergatildeo compe-tente ter aceiros ter uma brigada de prontidatildeo fazer em horaacuterios mais frescos do dia e no fim ter certeza de que o fogo apagou ao final

muito aderentes do solo Semear alta densidade de adubos verdes ajuda a reduzir a erosatildeo superficial em alguns meses

Veja material sobre conservaccedilatildeo do solo na seccedilatildeo Para saber mais

Se optamos por fazer o plantio em linhas e covetas pode-mos tambeacutem roccedilar ou aplicar herbicida para dessecar a ve-getaccedilatildeo indesejada na aacuterea toda ou apenas nas faixas onde seratildeo abertas as linhas e covetas

d Preparo do solo

I PLANTIO A LANCcedilO

No plantio a lanccedilo se a vegetaccedilatildeo indesejada estiver densa eacute necessaacuterio roccedilar ou aplicar herbicida em aacuterea total para des-secar Apoacutes a roccedilagem ou a vegetaccedilatildeo secar usamos a grade aradora de duas a trecircs vezes durante a estaccedilatildeo seca Devemos esperar um periacuteodo de pelo menos 15 dias de descanso para que as plantas de espeacutecies indesejadas sequem a pleno sol Em locais com alta compactaccedilatildeo do solo em que se formou um peacute de grade pode ser utilizado um arado ou um subsola-dor antes de passar a grade aradora Apoacutes o revolvimento do solo o banco de sementes restante de espeacutecies indesejadas germina Nesse momento eacute recomendado passar a grade ni-veladora para matar essas plantas receacutem germinadas A pas-sagem de grade niveladora pode ser repetida quantas vezes for necessaacuterio para que a germinaccedilatildeo das plantas indesejadas reduza ao maacuteximo

O bom preparo do solo reduz as plantas indesejadas e seu banco de sementes diminuindo a necessidade de controle de matocompeticcedilatildeo poacutes-plantio Um solo destorroado e des-compactado aumenta consideravelmente o sucesso de esta-belecimento das placircntulas Eacute vantajoso comeccedilar o preparo no final de uma estaccedilatildeo chuvosa trabalhar durante o periacuteodo de seca e terminar no iniacutecio do proacuteximo periacuteodo de chuva (Figura 8)

48 49

Figura 8 Preparo com grade aradora

II PLANTIO EM LINHAS

Em terrenos pouco inclinados de faacutecil mecanizaccedilatildeo eacute recomen-daacutevel a semeadura em linhas Em aacutereas mecanizaacuteveis eacute indicada a subsolagem de 30 a 60 centiacutemetros de profundidade da linha de semeadura em solos argilosos e compactados O subsolador florestal tem uma grade estreita acoplada atraacutes que garante o destorroamento do solo e facilita o preenchimento do sulco com terra solta Se a semeadura demorar apoacutes o preparo da linha po-dem ser abertos sulcos de ateacute 5 cm no momento do plantio com sulcadores minitratores enxadotildees ou traccedilatildeo animal A distacircncia entre as faixas de plantio depende do risco de erosatildeo associado agrave mecanizaccedilatildeo e do meacutetodo de manutenccedilatildeo de capina ou roccedilada da entrelinha que seraacute usado para que os trabalhadores ou im-plementos consigam trabalhar nas entrelinhas Considere que quanto mais proacuteximas as linhas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raiacutezes pelas espeacutecies semeadas resultando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 metro e em aacutereas declivosas de ateacute 3 metros (Figura 9)O plantio em linhas pode ser feito como plantio direto na palha-da dessecada usando plantadeira de gratildeos apropriada sem re-volvimento do solo Essa opccedilatildeo eacute recomendada para aacutereas onde vinha sendo feita lavoura mecanizada

A B

Figura 9 Abertura de linhas manualmente com enxada (a) e me-canizada com subsolador (b)

III PLANTIO EM COVETAS

Em terrenos muito inclinados onde natildeo eacute possiacutevel traba-lhar com tratores as covetas podem ser preparadas com ferramentas manuais como enxadotildees enxadas ou moto-coveadoras Covetas satildeo a melhor opccedilatildeo para aacutereas bem pequenas ou de difiacutecil acesso a maquinaacuterioNessa situaccedilatildeo faixas de 90 cm a 15 m de largura devem ser limpas com enxadas para facilitar o coveamento e o solo deve ser afofado entre 20 e 50 cm de profundidade com perfurador de solo com a broca adaptada para plantio ou cavadeira manual mantendo-se a terra dentro da coveta Como no plantio em linhas quanto mais proacuteximas as cove-tas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raizes pelas espeacutecies semeadas resul-tando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 m e em aacutereas declivosas de ateacute 3 m Preparar as covetas no dia de plantio em dias em que o solo natildeo esteja encharcado ajuda a cobrir as sementes com a terra mais solta na profun-didade de ateacute 3 cm apoacutes a semeadura

50 51

e Plantio

Depois de preparar o solo e organizar as sementes va-mos semear

O momento ideal de fazer a semeadura eacute no iniacutecio da estaccedilatildeo chuvosa mas quando as chuvas jaacute estiverem frequentes As sementes precisam pegar a maior quan-tidade de chuvas possiacutevel antes da estaccedilatildeo seca

Podemos fazer a semeadura de uma soacute vez com todas as espeacutecies ao mesmo tempo ou em diferentes momen-tos Por exemplo quando se tem mais tempo no crono-grama os adubos verdes podem ser plantados em alta densidade um ano antes para recobrir a aacuterea enfraque-cer o capim exoacutetico e deixar o solo mais favoraacutevel para receber as sementes das espeacutecies de fases sucessionais mais tardias

Espeacutecies com sementes recalcitrantes podem ser semea-das na eacutepoca de sua coleta sem armazenamento Depois da semeadura eacute possiacutevel que ocorram falhas no plantio Um ano ou ateacute dois depois podemos voltar e fazer uma nova semeadura de adensamento (para cobrir as falhas com espeacutecies das fases sucessionais 2 e 3) e enriqueci-mento (para garantir diversidade e persistecircncia da ve-getaccedilatildeo nativa com as espeacutecies da fase sucessional 4)

I PLANTIO A LANCcedilO

Para facilitar a dispersatildeo das sementes podemos usar dispersores misturando as sementes a um substrato para evitar estratificaccedilatildeo no reservatoacuterio As misturas mais uti-lizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou ser-ragem e areia juntas na proporccedilatildeo 11 em peso ou outras

proporccedilotildees dependendo da regulagem do implemen-to utilizado calculando quantos quilos da mistura por msup2 devem ser dispersos Para isso deve-se saber a faixa de dispersatildeo do implemento o tempo necessaacuterio para o trator percorrer determinada distacircncia e quantos quilos estatildeo dispersando neste tempo Assim por regra de trecircs saberemos se eacute necessaacuterio abrir ou fechar a abertura do implemento ou mesmo adicionar mais areia agrave mistura Eacute importante regular o implemento para que a abertu-ra permita a passagem da maior semente da semeadura Durante a semeadura eacute importante manter o trator numa rotaccedilatildeo de 1800 rpm garantindo uma boa dispersatildeo das sementes As sementes satildeo misturadas sobre uma lona ou no chatildeo duro na proacutepria aacuterea do plantio com as matildeos ou auxiacutelio de ferramentas como enxada e paacute ou tambeacutem podem ser misturadas fora da aacuterea de plantio utilizando betoneira e armazenadas em sacos para transporte ao campo (Figura 10) A semeadura manual pode ganhar escala sendo feita da carroceria de uma caminhonete ou trator tomando-se to-dos os cuidados com a seguranccedila das pessoas envolvidas no trabalho (Figura 10)

Depois da semeadura devemos incorporar essas sementes ao solo de 1 a 3 cm para aacutereas florestais e 1 cm em aacutereas de cerrado Eacute possiacutevel fazer isso usando uma grade bem fechada e passando ela devagar usando rolo de pneus ou manualmente com rastelo

53

Para facilitar a dispersatildeo para que elas natildeo estratifiquem devido a densidade de cada espeacutecie na maacutequina disper-sora as sementes podem ser misturadas com diversos materiais As misturas mais utilizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou serragem e areia juntas na pro-

A

C

G

E

B

D

F

H

Foto D copyFernando Tatagiba ICMBio

Figura 10 Mistura de sementes com areia em campo (a) semen-

tes armazenadas em sacos para transporte (b) calcareadeira (c)

distribuiccedilatildeo mecanizada de sementes com calcareadeira (d e)

distribuiccedilatildeo de sementes nos recipientes da plantadeira de soja

(f) distribuiccedilatildeo a lanccedilo manual de sementes (g) distribuiccedilatildeo ma-

nual de sementes com os trabalhadores sendo transportados

pela caminhonete (h)

II PLANTIO EM LINHAS

Eacute sempre importante seguir a curva de niacutevel para reduzir a erosatildeo do solo e facilitar as operaccedilotildees de manejo e manuten-ccedilatildeo do plantio (Figura 11)

Figura 11 Preparo manual de linhas com enxada em aacuterea declivosa

54 55

A linha pode ser feita mecanicamente com sulcadores en-xadas rotativas ou de forma manual usando enxadas As sementes podem ser plantadas misturadas com palha de arroz areia ou natildeo misturadas Pode ser usada uma plan-tadeira de gratildeos (colocando sementes grandes na caixa de adubo e sementes menores na caixa de sementes) com car-riolas monossemeadoras ou manualmente (Figura 12)

A

C

E

B

D

F

Figura 12 Abertura de linhas com enxada (a) semeadura manual (b) e co-

bertura das sementes com o peacute em terreno plano (c) vista de cima de

linhas semeadas (d) semeadura em linhas em terreno muito inclinado

(e) semeadura direta mecanizada com plantadeira de soja sem remoccedilatildeo

do capim dessecado (f)

Depois de semeadas as sementes devem ser enterradas de 1 a 2 cm de profundidade com o peacute ou enxadas exce-to no caso da plantadeira que jaacute incorpora as sementes nessa profundidade

III PLANTIO EM COVETAS

As covetas satildeo preparadas com motocoveadoras cavadei-ras ou enxadas e eacute importante alcanccedilar uma boa profun-didade para que o solo fique fofo e a planta possa enraizar bem (Figura 13) Em solos mais compactados eacute necessaacuteria a perfuraccedilatildeo mais profunda

O uso de matracas permite o plantio de sementes menores jaacute que as maiores natildeo passam na sua abertura O ideal eacute colocar em cada coveta espeacutecies sortidas de todos os gru-pos representativos das fases sucessionais Entretanto po-demos tambeacutem separar os grupos nas covetas As covetas devem ser tampadas com enxada ou com o peacute com uma camada de solo de 1 a 2 cm

56 57

A

B

C

Figura 13 Abertura de covetas com motocoveadora (a) semeadura ma-nual (b) abertura de covas com cavadeira e semeadura manual (c)

MONITORAMENTO

6

58 59

a Monitoramento para o manejo

Eacute essencial avaliar o plantio desde os primeiros dias ateacute os pri-meiros anos para garantir que ele tenha sucesso Com as ava-liaccedilotildees conseguiremos decidir sobre as atividades de manu-tenccedilatildeo Nas duas primeiras semanas devemos visitar a aacuterea a cada 2 ou 3 dias pois eacute nesse momento que verificamos se as sementes estatildeo germinando bem e identificamos as causas da baixa germinaccedilatildeo como pisoteamento predaccedilatildeo por formigas aves ou outros animais arraste das sementes pela chuva sementes muito enterradas etc Depois das duas primeiras semanas devemos voltar na aacuterea entre 40 e 60 dias apoacutes o plantio para verificar tambeacutem a infestaccedilatildeo de plantas indesejadas e controlar se necessaacuterio Depois disso se estiver correndo tudo bem monitoramos anualmente para verificar a dominacircncia excessiva ou a ausecircncia de alguma espeacutecie de interesse ou grupo sucessional

A Iniciativa Caminhos da Semente disponibiliza uma plani-lha de monitoramento para tomar decisatildeo sobre a manu-tenccedilatildeo da aacuterea A planilha pode ser acessada em httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8

Caminhando pela aacuterea o responsaacutevel iraacute observar e anotar na planilha de monitoramento os itens que permitiratildeo to-mar decisotildees para fazer a manutenccedilatildeo da aacuterea (Figura 14)

1 Quanto as sementes ficaram enterradas

2 As sementes estatildeo sendo predadas ou removidas por algum animal

3 As sementes foram arrastadas pela chuva

4 As sementes comeccedilaram a germinar e morrem

5 Sementes comeccedilaram a germinar e ressecaram por conta de dias sem chuva ou veranicos

6 Como estaacute a distribuiccedilatildeo da germinaccedilatildeo na aacuterea

7 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento da adubaccedilatildeo verde

8 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de espeacutecies herbaacuteceo-arbustivas espontacircneas (ldquoruderais daninhas inccedilo agriacutecolardquo)

9 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de outras espeacutecies arboacutereas natildeo semeadas

10 Plantas receacutem nascidas foram cortadas ou comidas por animais

11 Plantas receacutem nascidas foram pisadas por animais

Figura 14 Exemplo de ficha de observaccedilotildees para verificar o sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura direta

60

O Programa de Regularizaccedilatildeo Ambiental de cada estado define criteacuterios que as aacutereas em restauraccedilatildeo devem atin-gir para sua aprovaccedilatildeo pelo oacutergatildeo ambiental Esses criteacute-rios verificam o sucesso da restauraccedilatildeo em idades de ateacute 20 anos mas em muitos estados eles podem verificar nos primeiros anos de restauraccedilatildeo Muitos estados utilizam indicadores ecoloacutegicos que sugerem que a aacuterea em res-tauraccedilatildeo deve continuar uma trajetoacuteria sucessional de su-cesso mesmo sem mais intervenccedilotildees Entre os principais indicadores avaliados estatildeo

bull riqueza e densidade de aacutervores regenerantes bull cobertura de copas (no caso de florestas) bull cobertura do solo por espeacutecies nativas (no caso de cerrados)

Esses protocolos tambeacutem datildeo seguranccedila juriacutedica para o restaurador considerar a aacuterea restaurada Quando os valo-res miacutenimos desses indicadores satildeo atingidos a aacuterea natildeo precisa mais receber manejo

A Iniciativa Caminhos da Semente tem uma publicaccedilatildeo so-bre os indicadores de resultados dos estados brasileiros que os adotam ateacute o primeiro semestre de 2020httpswwwcaminhosdasementeorgbrnoticiastag=indi-cadores-ecologicos

A semeadura direta tem mostrado ser capaz de alcanccedilar os valores criacuteticos dos indicadores dos estados que implanta-ram a avaliaccedilatildeo por resultados

Natildeo haacute nas legislaccedilotildees estaduais impedimento para o uso da semeadura direta para a recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Procure as normas do seu estado no oacutergatildeo ambiental esta-dual para mais informaccedilotildees

b Monitoramento para certificaccedilatildeo da recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa

M A N E J O

7

62 63

a Controle de formigas

Para controlar formigas colocamos na muvuca espeacutecies que elas tecircm preferecircncia para tentar saciaacute-las como feijatildeo- de-porco e feijatildeo-guandu Ou entatildeo espeacutecies que fazem seu controle bioloacutegico como gergelim e tefroacutesia Se natildeo adiantar ai entatildeo partimos para os defensivos quiacutemicos

b Controle de plantas indesejadas

Se observarmos o crescimento de plantas indesejadas como capins braquiaacuteria gordura e andropogon vamos to-mar accedilotildees diferentes de acordo com a forma de plantio que foi usada

I PLANTIO A LANCcedilO

Num plantio a lanccedilo de sucesso as plantas semeadas estatildeo emergindo em toda a aacuterea sem dar espaccedilo para manejo de entrelinhas e entre plantas A vantagem deste tipo de plantio eacute a cobertura e transformaccedilatildeo raacutepida do solo pela alta densidade de plantas acelerando o processo de res-tauraccedilatildeo Entretanto a semeadura a lanccedilo demanda bom controle de plantas indesejadas antes do plantio jaacute que o controle mecacircnico de plantas infestantes apoacutes o plantio eacute mais oneroso A capina manual seletiva deve ser feita com cuidado para natildeo atingir as plantas que estatildeo germinan-do Herbicidas direcionados agraves plantas infestantes ou her-bicidas seletivos satildeo mais recomendados Em vegetaccedilotildees florestais os herbicidas seletivos para folha fina ndash aqueles que matam apenas as gramiacuteneas ndash podem ser aplicados em todo o plantio O ideal eacute que agrave aplicaccedilatildeo seja realizada com as gramiacuteneas invasoras ainda jovens com ateacute 3 pares de folhas quando jaacute estatildeo mais adultas os resultados natildeo

satildeo efetivos Herbicidas de amplo espectro ndash que matam gramiacuteneas e espeacutecies de folha larga ndash podem ser aplicados de forma localizada

Para o controle preacute-emergente o Indaziflam eacute um herbici-da seletivo para folha fina promissor que poderia ser apli-cado no iniacutecio das chuvas que eacute o momento mais favoraacute-vel agrave germinaccedilatildeo de gramiacuteneas invasoras Para o controle poacutes-emergente Haloxifope-P-metiacutelico eacute tambeacutem seletivo para folha fina O melhor momento de aplicaccedilatildeo eacute quando as placircntulas de gramiacuteneas comeccedilam a se desenvolver Verifique a dose indicada na bula do herbicida

Para plantios em vegetaccedilotildees savacircnicas a aplicaccedilatildeo de her-bicidas deve ser direcionada e o cuidado deve ser redobra-do porque nesses ambientes existem capins nativos que foram plantados Por isso o preparo do solo com a erradi-caccedilatildeo de capins exoacuteticos eacute primordial na restauraccedilatildeo de vegetaccedilotildees savacircnicas

II PLANTIOS EM LINHAS OU COVETAS

Nesses tipos de plantio a capina ou roccedilada baixa nas entre-linhas e entre plantas eacute recomendaacutevel Para isso a largura da entrelinha e a distacircncia entre covas deve ser pensada tambeacutem considerando o tipo de manutenccedilatildeo por exem-plo um espaccedilamento miacutenimo para uma roccediladeira um mi-crotrator ou um trator Consideramos um espaccedilamento miacutenimo em que ainda eacute possiacutevel manejar Os herbicidas mencionados no plantio a lanccedilo em podem ser usados da mesma forma

64 65

c Adensamentoenriquecimento

Nos primeiros meses podemos observar se a germinaccedilatildeo foi boa ou se o plantio ficou ruim (veja a seccedilatildeo Monitoramento) Se a densidade de plantas de todas as classes sucessionais estiverem muito abaixo do recomendado podemos resse-mear a aacuterea toda adensar as aacutereas falhadas ou enriquecer com espeacutecies importantes das fases sucessionais Ao longo dos anos no monitoramento observamos falhas de plantio Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento de-vemos adensar e enriquecer (figura 15) Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento devemos adensar e enriquecer (figura 15)

Indiviacuteduos regenerantes

Covetas com sementes de espeacutecies das fases 123 e 4

Figura 15 Esquema de plantio em covetas usando sementes das 4 fases para adensamento e enriquecimento da vegetaccedilatildeo

d Desbaste

A alta dominacircncia de um tipo de planta semeada pode aca-bar retardando o crescimento de outras nativas Isso pode acontecer por usar um nuacutemero maior de sementes do que o indicado o ano de plantio foi excepcionalmente bom ou entatildeo se as sementes do lote usado tiverem um vigor ger-minativo maior do que o registrado nos guias Se isso acon-tecer podemos fazer o desbaste seletivo escolhendo algu-mas para serem retiradas usando facatildeo foice ou roccediladeira

Em aacutereas de Reserva Legal onde haacute espeacutecies de interesse econocircmico o desbaste pode ser feito para favorecer o cres-cimento de espeacutecies e indiviacuteduos de aacutervores de interesse

67

CUSTOS

8 Entender as atividades da restauraccedilatildeo e suas contribuiccedilotildees para o custo total auxilia o restaurador a planejar o plantio e escolher teacutecnicas e modelos em funccedilatildeo dos recursos dis-poniacuteveis Disponibilizamos aqui planilhas com exemplos reais de custos de restauraccedilatildeo por semeadura direta a lan-ccedilo (para florestas e cerrados) e de linhas e covetas (apenas para florestas) (TABELAS 5 6 7 8 e 9) Disponibilizamos tam-beacutem planilhas digitais (veja a seccedilatildeo Material de Apoio) para auxiliar o restaurador com os caacutelculos dos seus projetos Os valores (em reais) foram estabelecidos em novembro de 2020 httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8dec956358a438c13e565

Eacute importante destacar que os custos apresentados aqui satildeo consideravelmente mais baixos do que aqueles cobrados por empresas de restauraccedilatildeo pelas seguintes premissas adotadas

bull Apenas os custos das operaccedilotildees de restauraccedilatildeo satildeo apresentados natildeo incluindo assistecircncia teacutecnica (AT) que inclui atividades como diagnoacutestico elaboraccedilatildeo do projeto acompanhamento teacutecnico para indicaccedilatildeo das operaccedilotildees de plantio e manejo monitoramento (foi con-siderado nos custos apresentados uma uacutenica operaccedilatildeo de monitoramento mas outras satildeo necessaacuterias ao longo do processo) Custos com AT representam ateacute 100 dos custos operacionais em alguns casos o que dobraria o valor AT tem consideraacutevel ganho de escala entatildeo para projetos pequenos o valor por ha fica bem alto podendo ser valor fixo por projeto ateacute 10-15ha se aacuterea for relativa-mente homogecircnea diminuindo o valor por ha

68 69

bull Natildeo incluso cercamento uma operaccedilatildeo muito comum

bull Consideramos que estes custos satildeo os incorridos pelo proacuteprio produtor rural executando as operaccedilotildees No caso de contrataccedilatildeo de fornecedor deve-se somar a cobranccedila de impostos a margem da empresa entre outros custos administrativos Em regiotildees onde haacute empresas por perto podemos considerar que mar-gem de empresa contratada eacute de aproximadamente 50 do valor das operaccedilotildees

Vale destacar que os custos de restauraccedilatildeo satildeo bastante variaacuteveis considerando as condiccedilotildees especiacuteficas da aacuterea Ao fazer o planejamento da restauraccedilatildeo o responsaacutevel deve ponderar entre escolhas possiacuteveis considerando suas motivaccedilotildees e recursos Por exemplo o controle de mato competiccedilatildeo pode ser feito com ou sem uso de her-bicida sendo o controle mecacircnico mais caro ndash no modelo com covetas para florestas apresentamos os custos com e sem herbicida para ilustrar a situaccedilatildeo O espaccedilamen-to entre covetas pode ser maior diminuindo os custos de implantaccedilatildeo a vegetaccedilatildeo cobre mais lentamente a aacuterea o que acarretaria em mais manutenccedilatildeo Da mesma forma aumentando a quantidade de sementes gasta-se mais (como recomendamos aqui) mas diminui manutenccedilatildeo e aumenta chances de bom estabelecimento rapidamente

TABELA 5 Resumo dos custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vege-taccedilatildeo florestal pela semeadura direta a lanccedilo mecanizda em linhas e em covetas semi-mecanizada e restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada

Vegetaccedilatildeo e teacutecnica de semeadura Custo total

Limpeza da aacuterea + preparo do solo

Preparaccedilatildeo das sementes + plantio (e cobertura de sementes)

Insumos Manutenccedilatildeo

Vegetaccedilatildeo florestal usando a lanccedilo mecanizada R$ 601978 R$ 126276 R$ 85178 R$ 342600 R$ 49724

Vegetaccedilatildeo florestal em linhas semi-mecanizada R$ 711900 R$ 176872 R$ 55280 R$ 347600 R$ 132148

Vegetaccedilatildeo florestal em covetas semi-mecanizada (terreno inclinado)

R$ 837548 R$ 387680 R$ 77920 R$ 235500 R$ 136448

Vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada R$829221 R$ 127819 R$ 85178 R$ 565800 R$ 47924

70 71

TABELA 6 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo florestal usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano

Atividade Serviccedilo

Insumos

Equipamento

Pessoal

Unida-

de

Custo Unitaacuterio (R$)

Quan-tidade

Valor (R$)

Limpeza da aacuterea Mecanizada

Trator hm 12000 3 36000

Roccediladeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Aplicaccedilatildeo de

Herbicida

Mecanizada

Trator hm 12000 2 24000

Pulverizador hm 400 2 800

Trabalhador 2hh 1543 2 3086

Preparo do solo Mecanizado

Trator hm 12000 4 48000

AradoGrade ou Enxada rotativa

hm 800 3 2400

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Preparaccedilatildeo das sementes

Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000

Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Plantio

Mecanizado

Trator hm 12000 3 36000

Calcareadeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Trabalhador 1 hh 1132 6 6792

Calibragem do implemento

Trabalhador 2 hh 1543 2 3086

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Cobertura das sementes

Mecanizado

Trator hm 12000 1 12000

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 1 1543

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Herbicida litro 2500 5 12500

Isca formiga kg 650 1 650

Sementes florestais

R$ha 300000 1 300000

Sementes de adubaccedilatildeo verde

R$ha 25000 1 25000

Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo

kg 010 200 2000

SubTotal R$ 551604

Manutenccedilatildeo - ano 0

Monitoramento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000

Herbicida aacuterea total

Manualbomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 6 6792

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Isca formicida Kg 650 1 650

Herbicida seletivo

litro 6000 03 1800

SubTotal R$ 50374

Total geral R$ 601978

72 73

TABELA 7 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura direta em linhas mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano

Atividade ServiccediloInsumosEquipamentoPessoal

Unida-de

Custo Unitaacuterio (R$)

Quan-tidade

Valor

Preacute-plantio Marcaccedilatildeo de niacutevelTeacutecnico hh 2500 4 10000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Limpeza da aacuterea

Semi-mecanizada

Roccediladeira costal

hm 1500 12 18000

Trabalhador 1 hh 1132 12 13584

Manualbomba costal 20L (Trabalhador 1)

hh 1132 12 13584

Preparo do solo

Mecanizado

Trator hm 12000 3 36000

Grade niveladora

hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Subsolagem na linha

Trator hm 12000 5 60000

Subsolador hm 1300 5 6500

Trabalhador 2 hh 1543 5 7715

Preparaccedilatildeo das sementes

Separaccedilatildeo espeacutecies

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Preparaccedilatildeo da mistura de sementes

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Plantio

Plantio (Manual) Trabalhador 1 hm 1132 24 27168

Cobertura das sementes (Manual)

Trabalhador 1 hm 1132 12 13584

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Herbicida litro 2500 10 25000

Isca formiga kg 650 1 650

Sementes florestais

R$ha 300000 1 300000

Sementes de adubaccedilatildeo verde

R$ha 25000 07 17500

Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo

kg 010 200 2000

SubTotal R$ 577302

Manutenccedilatildeo - Ano 0

Monitoramento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000

Herbicida aacuterea total

Manualbomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 6 6792

Semi-mecanizada

Roccediladeira costal (Trabalhador 1)

hh 1132 32 36224

Roccediladeira costal

hm 1500 32 48000

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Isca formicida Kg 650 1 650

Herbicida seletivo

litro 6000 03 1800

SubTotal R$ 134598

Total Geral R$ 711900

74 75

TABELA 8 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura em covetas semi-mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno inclinado

Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal

Uni-dade

Custo Unitaacuterio (R$)

Sem Herbicida Com Herbicida

Quan-tidade

ValorQuanti-dade

Valor

Preacute-plantioMarcaccedilatildeo de niacutevel

Teacutecnicohh 2500 8 20000 8 20000

Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112

Limpeza da aacuterea

Semi-me-canizada

Roccediladeira costal

hm 1500 64 96000 64 96000

Trabalhador 1 hh 1132 64 72448 64 72448

Aplicaccedilatildeo de herbicida

Manualbomba costal 20 L (Trabalha-dor 1)

hh 1132 0 000 16 18112

Preparo do

solo

ManualCoroamento (Trabalhador 1) hh 1132 64 72448 64 72448

Covea-mento semi-me-canizado

Motocoveadei-ra (Trabalha-dor 1)

hh 1132 64 72448 64 72448

Preparaccedilatildeo das semen-tes

Separaccedilatildeo espeacutecies

Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000

Preparaccedilatildeo da mistura de semen-tes

Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528 4 4528

Plantio Manual Trabalhador 1 hh 1132 40 45280 40 45280

Cobertura das semen-tes

Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112

Insumos

Herbicida litro 2500 0 000 10 25000

Isca formiga kg 65 5 3250 5 3250

Sementes florestais

R$ha 300000 06 180000 06 180000

Sementes de adubaccedilatildeo verde

R$ha 25000 06 15000 06 15000

Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo

kg 010 300 3000 300 3000

SubTotal R$ 648738 R$ 691850

Manutenccedilatildeo - Ano 0

Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal

Uni-dade

Custo Unitaacuterio (R$)

Sem Herbicida Com Herbicida

Quan-tidade

ValorQuanti-dade

Valor

Monitora-mento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000 16 40000

Herbicida aacuterea total

Manualbomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 0 000 16 18112

RoccediladaSemi-me-canizada

Roccediladeira costal (Traba-lhador 1)

hh 1132 128 144896 16 18112

Roccediladeira costal

hm 1500 128 192000 16 24000

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 32 36224 32 36224

Insumos

Isca formicida Kg 65 5 3250 5 3250

Herbicida seletivo

litro 6000 0 000 1 16000

SubTotal R$ 416370 R$ 145698

76 77

TABELA 9 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cer-rado usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano

Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal

Uni-dade

Custo Unitaacuterio (R$)

Quan-tidade

Valor (R$)

Limpeza da aacuterea Mecanizada

Trator hm 12000 3 36000

Roccediladeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Aplicaccedilatildeo de Herbicida

Mecanizada

Trator hm 12000 2 24000

Pulverizador hm 400 2 800

Trabalhador 2 hh 1543 2 3086

Preparo do solo Mecanizado

Trator hm 12000 4 48000

AradoGrade ou Enxada rotativa

hm 800 3 2400

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 4 6172

Preparaccedilatildeo das sementes

Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000

Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Plantio

Mecanizado

Trator hm 12000 3 36000

Calcareadeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Trabalhador 1 hh 1132 6 6792

Calibragem do implemento

Trabalhador 2 hh 1543 2 3086

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Cobertura das sementes

Mecanizado

Trator hm 12000 1 12000

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 1 1543

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Herbicida litro 2500 5 12500

Isca formiga kg 650 1 650

Sementes florestais

R$ha 550000 1 550000

Areia ou mate-rial de homo-geneizaccedilatildeo

kg 010 200 2000

SubTotal R$ 778147

Manutenccedilatildeo - ano 0

Monitoramento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000

Herbicida aacuterea total

ManualBomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 6 6792

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

InsumosIsca formicida Kg 650 1 650

Herbicida litro 2500 1 2500

SubTotal R$ 51074

Total geral R$ 829221

79

Materiais de apoio no site da Iniciativa Caminhos da Semente

9Lista de espeacutecieshttpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies

Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8

Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9

Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1

Guia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-69186d8cfbfc05926c79bf

Guia de plantas da regeneraccedilatildeo natural do Cerrado e da Mata Atlacircnticahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6916848cfbfc05926c79bd

80

Ervas e Arbustos - Para restauraccedilatildeo ecoloacutegica do Cerradosemeadura direta Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6912fa8cfbfc05926c7937

Caminhos da Semente - Semeadura direta para recupera-ccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Um meacutetodo com benefiacutecios eco-nocircmicos ecoloacutegicos e sociaishttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f6911e-68cfbfc05926c78b7

Semeadura Direta Descubra como recuperar a vegetaccedilatildeo nativa com alta eficaacutecia e baixo custohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6911998cfbfc05926c78b6

Guia da muvucahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6902388cfbfc05926c76b1

Coleccedilatildeo plante as aacutervores do Xingu e Araguaia volume I Manual do Plantador Instituto Socioambiental (ISA)httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68f-0908cfbfc05926c703b

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-68f0ea8cfbfc05926c703c

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado Volume 1 - Semeadura Di-reta UNB - Universidade de Brasiacutelia e Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68eb-d18cfbfc05926c6f3a

Para saber mais

10

82 83

1 e 2 - Diagnoacutestico da aacuterea e planejamento

PROGRAMAS DE REGULARIZACcedilAtildeO AMBIENTAL (PRAs) Um guia para orientar e impulsionar o processo de regula-mentaccedilatildeo dos PRAs nos estados brasileiroshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201607Guia_PRAs_Agroicone-3pdf

Estrateacutegias de Recomposiccedilatildeo Embrapa httpswwwwebambientegovbrpublicotecnicasxhtml

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf

Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf

Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwresearchgatenetpublication297918563_Ma-nual_de_restauracao_ecologica_-_tecnicos_e_produtores_rurais_no_extremo_sul_da_Bahia

Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422

Restauraccedilatildeo ecoloacutegica com sistemas agroflorestais como conciliar conservaccedilatildeo com produccedilatildeo opccedilotildees para Cerrado e Caatingahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecahandledoc1069767

Topsoil para restauraccedilatildeo da vegetaccedilatildeo do Cerrado em aacutereas degradadashttpswwwembrapabrbusca-de-solucoes-tecnologicas-produto-servico2744topsoil-para-restauracao-da-vegeta-cao-do-cerrado-em-areas-degradadas

84 85

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 1httpswwwyoutubecomwatchv=MOtlLyRCfmUamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=3

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 2httpswwwyoutubecomwatchv=RtvRD_yarqkamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=4

Viacutedeo Modos de restaurar as florestas httpswwwyoutubecomwatchtime_continue=377amp-v=a2ygqm4UOkIampfeature=emb_logo

Viacutedeos Joatildeo e a restauraccedilatildeo ndash TNC (Episoacutedios 1 a 5) 1 Joatildeo quer aacuteguahttpswwwyoutubecomwatchv=-SFEvMrb4qgampt=1s 2 A floresta de Joatildeo httpswwwyoutubecomwatchv=M8U_1WkFlZAampt=7s

3 Tenho que plantar tudo E agorahttpswwwyoutubecomwatchv=0QmAIqOeeQY

4 Preparando o solohttpswwwyoutubecomwatchv=NokaG8SUHP8ampt=1s

5 Hora de plantar httpswwwyoutubecomwatchv=AdnffX75m7s

3 e 4 - Seleccedilatildeo de espeacutecies e caacutelculo de sementes

Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircntica

httpscaminhosdasementeorgbrespecies Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Guia da Muvuca httpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Ervas e Arbustos para Restauraccedilatildeo do Cerrado Semeadura diretahttpcepfcerradoiieborgbrguia_ervasearbustosparares-tauracaodocerrado-semeadura-direta

Espeacutecies vegetais nativas recomendadas para recomposi-ccedilatildeo ambiental no bioma Cerradohttpswwwresearchgatenetpublication331047923_Espe-cies_vegetais_nativas_recomendadas_para_recomposicao_ambiental_no_bioma_Cerrado

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

86 87

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Lista de espeacutecies indicadas para restauraccedilatildeo Ecoloacutegica para diversas regiotildees do Estado de Satildeo Paulohttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinstitu-todebotanicawp-contentuploadssites235201910lista--especies-rad-2019pdf

Flora arboacuterea de Mato Grosso ndash tipologias vegetais e suas espeacutecieshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711Flora_Arborea_de_Mato_Grossopdf

Guia de espeacutecies-chave para restauraccedilatildeo florestal na regiatildeo de Alto Teles Pires Mato Grossohttpswwwnatureorgmediabrasilguia-mtpdf

Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422

Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_AgroiconepdfGuia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestal httpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201803guia-plantas-nao-desejaveispdf

Plantas dos povos da Volta Grande do Xinguhttpswwwresearchgatenetpublication324415368_Plan-tas_dos_povos_da_Volta_Grande_do_Xingu_Terras_Indige-nas_Paquicamba_Arara_da_VGX_e_Area_Indigena_Juru-na_do_Km_17

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaiahttpwwwfundoamazoniagovbrexportsitesdefaultptgalleriesdocumentosacervo-projetos-cartilhas-outrosISA--Sociobiodiversidade-Xingu-Plante-Arvorespdf

Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchv=Jc6Uigu0nqcampfeatu-re=emb_logo

Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPM

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6

Coleta beneficiamento e armazenamento de sementes na-tivas e redes de comercializaccedilatildeo

Webambiente Espeacutecieshttpswwwwebambientegovbrpublicoespeciesxhtml

88 89

Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircnticahttpscaminhosdasementeorgbrespecies

Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_-_O_passo_a_passo_da_semeadura_direta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologica_Muvu-ca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mechanized_di-rect_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_rest

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Coletar manejar e armazenar As experiecircncias da Rede de Sementes do Xinguhttpsacervosocioambientalorgacervopublicacoes-isacoletar-manejar-e-armazenar-experiencias-da-rede-de-se-mentes-do-xingu

Conheccedila as Yarang indiacutegenas que coletam sementes para reflorestar fazendas no Xingu httpsgloboplayglobocomv7696763

Sementes Florestais Colheita beneficiamento e armazenamento

httpswwwmmagovbrestruturas203_arquivosguia_de_sementes_final_203pdf

Coleta de Sementes Florestais Nativas httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao293783coleta-de-sementes-florestais-nativas

Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck

Viacutedeo Coleta de sementes de aacutervores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=4SXMFk7hI6s

Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPMampt=108s

Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Qual a qualidade das sementes florestais httpswwwyoutubecomwatchv=DBANMP3h=-4Mamplist-PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=5ampt=0s

Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como Manejar Semen-tes Florestaishttpswwwyoutubecomwatchv=45--b7VtqCI

Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como secar e armaze-nar sementes florestais https wwwyoutubecomwatchv=My_081Qv6I0amplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=6ampt=0s

Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8sampt=2s

Viacutedeo Mini Documentaacuterio Rede De Sementes Do Xinguhttpswwwyoutubecomwatchv=gUuy_Sx1uyYampt=269s

90 91

Viacutedeo Coleta e Manejo de Sementeshttpswwwyoutubecomwatchv=CX97ieHWUXM20ht-tpswwwyoutubecomwatchv=Qc-rN8JWRq8

Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta | Sementes httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s)

Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q

Viacutedeo Produccedilatildeo de sementes florestais nativas httpswwwyoutubecomwatchv=ZZokslLf938

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8

5- Execuccedilatildeo

I ACEIROS E CERCAS

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Manual para Construccedilatildeo de Cercashttpsdocplayercombr11102150-Manual-para-construcao--de-cercashtml

Estabelecimento e manejo de cercas vivas com espeacutecies arboacutereas de uso muacuteltiplohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao495108estabelecimento-e-manejo-de-cercas-vivas--com-especies-arboreas-de-uso-multiplo

Manual praacutetico sobre moirotildees vivoshttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao290730manual-pratico-sobre-moiroes-vivos

Viacutedeo Ovinos - Cercas para Ovinocultura - Cursos CPThttpswwwyoutubecomwatchv=xlxUcED_BSUampfeatu-re=emb_logo

Viacutedeo Como fazer um aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=YNUw3rLqnL8

Viacutedeo Como fazer aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=r8aUf918qVk

II PREPARO DO SOLO

Praacuteticas de Conservaccedilatildeo de Solo e Aacuteguahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecabitstre-amdoc9284931CIRTEC133tamanhografica2pdf

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-res-tauraC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

92 93

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plante_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload

Manejo Adaptativo primeiras experiecircncias na Restauraccedilatildeo de Ecossistemashttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinsti-tutoflorestalwp-contentuploadssites234201401Mane-jo_Adaptativo_Primeiras_Experiencias_na_Restauracao_de_Ecossistemaspdf

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PLMUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5

Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s

Viacutedeo Roccediladeira Duplahttpswwwyoutubecomwatchv=Ur99_aeo_90

Viacutedeo Trabalho sobre preparo do solo arados e grades agriacutecolashttpswwwyoutubecomwatchv=5mWXRU0QVzA

Viacutedeo Preparo de Solo com um Subsolador Florestalhttpswwwyoutubecomwatchv=Dj-Vg3Um7dE

Viacutedeo Sulcador em Accedilatildeo FBBhttpswwwyoutubecomwatchv=IlzoF9Rn8DI

Viacutedeo PREPARO DE SOLO - GNFE 60 - ECOAGRIacuteCOLA - Grade Niveladora Flutuantehttpswwwyoutubecomwatchv=DNvbADO79SE

Viacutedeo Tira-duacutevidas Bioflora - O que eacute e como funciona o Perfurador de Solo ou Motocoveadeirahttpswwwyoutubecomwatchv=DhBRYRnicoI

III PLANTIO

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura direta httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca__O_passo_a_passo_da_semeadura_di-

94 95

reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mecha-nized_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publi-cacao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-re-composicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-sava-na-campo-web_3_Optimizepdf

Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plantio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6

Viacutedeo Semeadura Direta no Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=mRcLETC5AQsampt=1s

Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s

6 e 7 ndash Monitoramento e manejo

Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8

Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf

96 97

Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf

Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwmpbampbrsitesdefaultfilesbibliotecameio--ambientedownloads2016manual_restauracao_ecologi-ca_2016pdf

Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422

Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa em Mato Grossohttpswwwresearchgatenetpublication326606086_Pro-tocolo_de_Monitoramento_da_Recomposicao_da_Vegeta-cao_Nativa_em_Mato_Grosso

Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa no Distrito Federalhttpwwwsemadfgovbrwp-conteudouploads201709Cartilha-Protocolo-de-Monitoramento-VegetaC3A7-C3A3o-Nativapdf

Protocolo de monitoramento de Satildeo Pauloh t t p a r q u i v o s a m b i e n t e s p g o v b r l e g i s l a -cao2016122015_1_15_Procotolo_monitoramento_restau-racao_vfinalpdf

Avaliaccedilatildeo de indicadores da Recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa no Distrito Federal e em Mato Grossohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711re-latorio-input-MT-DFpdf Viacutedeo 10 anos de Restauraccedilatildeo no Xingu via semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=uKRrrD1N11gampt=115s

I VIABILIDADE SOCIAL AMBIENTAL E ECONOcircMICO-FI-NANCEIRA DA SEMEADURA

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura di-retahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_Agroiconepdf

Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck

98 99

Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8

Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plan-tio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente

Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais ( sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4

Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8s

Viacutedeo CERRADO DE PEacute CONHECcedilA OS COLETORES E CO-LETORAS DE SEMENTEShttpswwwyoutubecomwatchv=09ASdvaWAN4ampt=253s

Viacutedeo Fica vai ter floresta httpswwwyoutubecomwatchv=FmT21CO5f9U

Viacutedeo Como a Rede de Sementes do Xingu eacute organizadahttpswwwyoutubecomwatchv=T0wcqTxCRtMamplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=2ampt=0s

Viacutedeo Elas nunca vatildeo andar sozinhashttpswwwyoutubecomwatchv=V9NjWUTKvho

Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s

Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q

Viacutedeo Restauradores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=tHoX0AU4cdI

II UNIDADES DE APRENDIZAGEM DA SEMEADURA DIRETA

Mapa de restauraccedilatildeo ecoloacutegica com semeadura direta no Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrmapa

Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1

Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo

Viacutedeo Muvuca na Fazenda Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=mGxYjXA_6LQ

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura direta no Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=ki14ltmXatkampt=164s

100 101

Creacuteditos imagens

Figura 2 (a b c) Daniel Luis Mascia Vieira

Figura 4 a Restaura Cerradob Restaura Cerradoc Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente d Fernando Tatagibae Maxmiller Ferreiraf Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Sementeg Nina Jacobh JacobiIniciativa Caminhos da Semente

Figura 6Edeacutezio Miranda

Figura 7A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeC Maxmiller FerreiraD Restaura CerradoE Edeacutezio MirandaF Cassiano Marmet

Figura 12A b c Edeacutezio Miranda

Figura 13A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente

Quadro 2Sementes de jatobaacute httpswwwclickmudascombrsementes--nativasjatoba-hymenaea-courbaril

Quadro 3Sementes de crotalaacuteria httpswwwfeedstrategycomaudience--database-taxonomyfeed-safetya-guide-to-toxic-weed-seeds-in--poultry-feed

Sementes de gergelim httpskommunikasjonntbnopressemel-dingfunn-av-ulovlig-plantevernmiddel-i-sesamfro-fra-indiapu-blisherId=10773547ampreleaseId=17894156

Sementes de feijatildeo de porco httpsprodutomercadolivrecombrMLB-1126750140-fejo-de-porco-e-mucuna-preta-500gr-cada-adu-baco-verde-_JM

Sementes de aboacutebora httpsintermaquinasonlinecat-prodagri-colahuerto

APOIO TEacuteCNICO E FINANCEIRO

REALIZACcedilAtildeO

CONHECIMENTO PARA UMA NOVA ECONOMIA

GUIA de SEMEADURA DIRETA para restauraccedilatildeo de florestas e cerrados

20-52153 CDD-630

Dados Internacionais de Catalogaccedilatildeo na Publicaccedilatildeo (CIP)(Cacircmara Brasileira do Livro SP Brasil)

Guia de semeadura direta [livro eletrocircnico] para

restauraccedilatildeo de florestas e cerrados Gustavo

Barros Rocha [et al] -- 1 ed -- Satildeo

Paulo Agroicone Ltda 2020 --

(Caminhos da semente)

Vaacuterios colaboradores

ISBN 978-65-992253-4-5

1 Agricultura familiar 2 Amazocircnia - Aspectos

ambientais 3 Biomas - Brasil - Regiotildees 4 Cerrado -

Brasil 5 Insumos agriacutecolas 6 Mata Atlacircntica

(Brasil) - Preservaccedilatildeo 7 Plantio (Agricultura) 8

Plantio (Cultivo de plantas) 9 Sementes I Rocha

Gustavo Barros II Tiacutetulo III Seacuterie

Iacutendices para cataacutelogo sistemaacutetico

1 Agricultura familiar 630

Aline Graziele Benitez - Bibliotecaacuteria - CRB-13129

APOIO TEacuteCNICO E FINANCEIRO

REALIZACcedilAtildeO

CONHECIMENTO PARA UMA NOVA ECONOMIA

A semeadura direta tem se expandido como meacutetodo de re-composiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Seus primeiros resultados de-monstram sucesso ecoloacutegico e custos reduzidos para aacutereas que demandam recuperaccedilatildeo em aacuterea total aleacutem de gerar trabalho e renda para comunidades locais com produccedilatildeo de sementes base de sua cadeia produtiva

A Iniciativa Caminhos da Semente eacute uma rede de pessoas e or-ganizaccedilotildees com objetivo de dar escala agrave restauraccedilatildeo ecoloacutegica no Brasil com foco no meacutetodo de semeadura direta Para que o meacutetodo possa expandir sua aplicaccedilatildeo o ldquoGuia de semeadu-ra direta para restauraccedilatildeo de florestas e cerradosrdquo apresenta o passa-a-passo de como planejar e executar restauraccedilatildeo com sementes aleacutem de referecircncias de custos e de conteuacutedos mais detalhados para consulta

Autores (Pesquisa e revisatildeo)

Daniel Luis Mascia Vieira

Eduardo Malta Campos Filho

Maxmiller Cardoso Ferreira

Edeacutezio Miranda

Gustavo Barros Rocha

Monique Alves

Alexandre Sampaio

Laura Antoniazzi

Coordenaccedilatildeo Editorial

Daniel Luis Mascia Vieira

Laura Antoniazzi

Colaboraccedilatildeo (produccedilatildeo e revisatildeo)

Gislaine Zanella

Projeto graacutefico e diagramaccedilatildeo

Julia Lima

Laura Leviacuten

Ilustraccedilotildees

Marina Freitas

IacuteNDICE

Introduccedilatildeo 7

1 Diagnoacutestico da aacuterea 12

2 Planejamento 18

a Escolha do Meacutetodo 19

I Plantio a lanccedilo (recomendado para florestas e cerrados) 19

II Plantio em linhas (recomendado para florestas) 20

III Plantio em covetas 20

3 Seleccedilatildeo de Espeacutecies 22

Floresta 24

Cerrado 26

4 Quantidade de sementes a Caacutelculo das sementes 29

b Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de florestas 34

c Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de cerrados 41

d Aquisiccedilatildeo de sementes 43

5 Execuccedilatildeo 44

a Aceiro e cercamento 45

b Teacutecnicas de manejo e conservaccedilatildeo do solo 45

c Controle de plantas indesejadas 46

d Preparo do solo 47

I Plantio a lanccedilo 45

II Plantio em linhas 48

III Plantio em covetas 49

e Plantio 50

I Plantio a lanccedilo 52

II Plantio em linhas 54

III Plantio em covetas 55

6 Monitoramento 57

a Monitoramento para o manejo 58

b Monitoramento para certificaccedilatildeo da recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa 60

28

8 9

7 Manejo 61

a Controle de formigas 62

b Controle de plantas indesejadas 62

I Plantio a lanccedilo 62

II Plantios em linhas ou covetas 63

c Adensamento enriquecimento 64

d Desbaste 65

8 Custos 66

9 Materiais de apoio no site da Iniciativa Caminhos da Semente 78

10 Para saber mais 81

Creacuteditos imagens 100

INTRODUCcedilAtildeO

A semeadura direta tem se expandido como meacutetodo de recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Seus primeiros resulta-dos demonstram sucesso ecoloacutegico e custos reduzidos para aacutereas que demandam intervenccedilatildeo em aacuterea total Aleacutem dis-so por ser um meacutetodo baseado em grandes quantidades de sementes tem possibilidade de gerar trabalho e renda para comunidades locais com atividades de produccedilatildeo de sementes

Agrave medida em que a semeadura direta eacute usada novos apren-dizados satildeo incorporados e seu desempenho melhora Este guia eacute fruto de experiecircncias desenvolvidas e testadas haacute 15 anos enriquecidas nos uacuteltimos cinco anos em diferentes ti-pos de vegetaccedilatildeo solo e clima O guia auxilia o restaurador a tomar decisotildees adequadas de acordo com o seu contexto

A maturidade de um meacutetodo culmina em um sistema de restauraccedilatildeo assim como diversos sistemas de cultivo agriacute-colas e florestais Sistemas ou modelos de produccedilatildeo ou de restauraccedilatildeo natildeo devem ser seguidos agrave risca pois haacute varia-ccedilotildees de clima relevo solo ecologia aspectos sociais e tec-noloacutegicos que exigem adaptaccedilotildees Entretanto os modelos servem para reflexatildeo inspiraccedilatildeo adaptaccedilatildeo ou reaplicaccedilatildeo

Com muita satisfaccedilatildeo trazemos neste guia modelos de semeadura direta para restauraccedilatildeo Satildeo apresentadas as etapas necessaacuterias para a semeadura direta (Figura 1) trecircs modelos para restauraccedilatildeo de florestas (fisionomias flores-

10 11

tais nos biomas brasileiros) e um modelo para restauraccedilatildeo de cerrado (cerrado com letra minuacutescula para abranger for-maccedilotildees savacircnicas e campestres do Cerrado desde o campo sujo ao cerrado denso)

Bom plantio

bull Riscos (incecircndio animais eroccedilatildeo)

bull Relevo

bull Vegetaccedilatildeo originalpotencial

bull Potencial de regeneraccedilatildeo natural

bull Objetivos e recursos disponiacuteveis

bull Escolha do meacutetodo e das teacutecnicas

de isolamento preparo plantio e

manutenccedilatildeo

bull Seleccedilatildeo de espeacutecies e quantidades

de sementes

bull Controle de erosatildeo aceiro e cerca

bull Preparo de terreno

bull Plantio

bull Certificaccedilatildeo do PRA pelo oacutergatildeo

ambiental

bull Aprovaccedilatildeo pelo financiador

bull Controle de espeacutecies indesejadas

bull Adensamento e enriquecimento

Etapas da restauraccedilatildeo por semeadura direta

Figura 1 Etapas de um projeto de recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa por semeadura direta

Diagnoacutestico

DiagnoacutesticoDiagnoacutestico

Planejamento

Execuccedilatildeo

Monitoramento para o manejo

Monitoramento para aprovaccedilatildeo

Manutenccedilatildeo

bull Arraste de sementes

bull Aterramento de sementes

bull Predaccedilatildeo de sementes

bull Infestaccedilatildeo de plantas indesejadas

13

DIAGNOacuteSTICO DA AacuteREA

1 Vegetaccedilatildeo original e potencial da aacuterea

Por meio de mapas entrevistas com moradores locais e vi-sitas agrave aacuterea identificamos textura fertilidade e profundida-de do solo vegetaccedilatildeo original (antes da sua degradaccedilatildeo ou conversatildeo em aacutereas agriacutecolas ou pastagem) e qual o tipo e niacutevel de degradaccedilatildeo das aacutereas que o planejamento da res-tauraccedilatildeo deve buscar resolver

O objetivo da restauraccedilatildeo eacute alcanccedilar a estrutura e o funcionamento da vegetaccedilatildeo original ou potencial da aacuterea Se a APP (Aacuterea de Preservaccedilatildeo Permanente) ou Reserva Legal era originalmente coberta por um campo nativo certamente eacute mais faacutecil restaurar um campo do que uma floresta ali Plantar vegetaccedilatildeo florestal em aacutereas originais de campo e cerrado e vice-versa gera resultados ruins uma vez que aacutervores de floresta natildeo crescem bem em solos de cerrado e plantas de cerrado enfrentam forte competiccedilatildeo com capins exoacuteticos em solos de florestas Aleacutem de remar a favor da natureza local restaurar a vegetaccedilatildeo original contribui para a biodiversidade proacutepria de cada ecossistema e para a recuperaccedilatildeo de serviccedilos ecossistecircmicos proacuteprios de cada vegetaccedilatildeo respeitando o balanccedilo hiacutedrico adequado para a regiatildeo

14 15

A B C

Figura 2 Aacutereas com baixo (a) meacutedio (b) e alto potencial de regeneraccedilatildeo (c)

Quando o ambiente foi alterado por exemplo com drenos para baixar o lenccedilol freaacutetico com fertilizaccedilatildeo e correccedilatildeo dos solos ou com perda de solo superficial a vegetaccedilatildeo poten-cial pode ser diferente da vegetaccedilatildeo original Nesses casos seraacute preciso avaliar o custo-benefiacutecio da restauraccedilatildeo de um ou outro tipo de vegetaccedilatildeo

A vegetaccedilatildeo potencial determina as espeacutecies adaptadas agravequelas condiccedilotildees e as teacutecnicas possiacuteveis de serem utiliza-das Assim podemos escolher as espeacutecies mais apropriadas para cada bioma e fitofisionomia

Potencial de regeneraccedilatildeo natural

Avaliamos a cobertura vegetal atual identificamos se haacute plantas nativas e invasoras e principalmente se plantas na-tivas ocupam mais espaccedilo na aacuterea ao longo de dois ou trecircs anos Aacutereas com potencial de regeneraccedilatildeo natural devem ser manejadas e adensadas enquanto aacutereas sem potencial de regeneraccedilatildeo natural devem ser plantadas em aacuterea total (Figura 2)

Para avaliar o potencial de regeneraccedilatildeo podemos contar os regenerantes (que satildeo as aacutervores e arbustos que receacutem germinaram ou rebrotaram de raiacutezes e tocos) com pelo me-nos 30 cm de altura (tamanho que conseguimos enxergar facilmente e as plantas jaacute alcanccedilaram idade e porte em que satildeo difiacuteceis de morrer) e recontar um e dois anos depois Utilizamos uma aacuterea definida pois nos interessa o nuacutemero de regenerantes por ha ou por 100 m2 por exemplo Se o nuacutemero de regenerantes aumenta em mais de 10 ao ano eacute possiacutevel que sua aacuterea vaacute regenerar naturalmente Se natildeo pudermos observar ao longo de dois anos podemos consi-derar que se uma aacuterea jaacute tem 3000 regenerantes por ha eacute possiacutevel que ela natildeo precise de intervenccedilatildeo (veja Quadro 1)

QUADRO 1 Podemos ter

3000 regenerantes peque-

nos estagnados no solo com-

pactado e decidirmos pas-

sar a grade pois eles podem

rebrotar outros germinar e

crescer e podemos semear

Mas podemos ter 1000 rege-

nerantes grandes que acaba-

ram de chegar e podem aumentar rapidamente Entatildeo seria

somente abandonar Por isso observar a progressatildeo eacute melhor

que o valor atual Com mudas teriacuteamos de 1666 a 2500 aacutervo-

res Entatildeo se tivermos mais que isso (3mil) estamos com folga

que a natureza faz mais do que poderiacuteamos fazer

Mas mais importante que a densidade de regenerantes eacute a cobertura da vegetaccedilatildeo nativa em relaccedilatildeo ao solo ex-posto ou plantas indesejadas como o capim exoacutetico A co-bertura funciona para vegetaccedilatildeo campestre ou de cerrado tambeacutem pois natildeo envolve soacute aacutervores Mesmo no caso das aacutervores ao se observar a cobertura estamos considerando

16 17

o tamanho das plantas e seu crescimento e natildeo somente a quantidade de plantas

A cobertura pode ser observada com fotografias feitas nos mesmos pontos anualmente ou com a interceptaccedilatildeo na trena ou na ponta da bota (neste meacutetodo fazemos cami-nhadas transversais ao longo da aacuterea e a cada passo ano-tamos a vegetaccedilatildeo que cobre o solo ou se haacute solo exposto Entatildeo transformamos os valores em porcentagem) Veja tambeacutem a seccedilatildeo de Monitoramento

Se a aacuterea a ser recuperada era cultivada ou o pasto era ro-ccedilado eacute possiacutevel esperar dois anos para fazer a observaccedilatildeo da regeneraccedilatildeo natural Poreacutem haacute o risco de nesse tempo a aacuterea ser infestada por um capim ou outra planta infestante muito mais agressiva do que a cultura que estava ali Nesse caso seria melhor aproveitar logo a terra preparada para fa-zer o plantio de recomposiccedilatildeo

Sabemos que aacutereas muito extensas e sem remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa em distacircncia de quilocircmetros cultiva-das com alta intensificaccedilatildeo natildeo vatildeo prosperar sem plantio Sabemos tambeacutem que para o cerrado o potencial de rege-neraccedilatildeo natural estaacute na rebrota de plantas que sobrevivem mesmo em pastagens antigas Se essas raiacutezes natildeo existem mais ali natildeo podemos esperar que a vegetaccedilatildeo nativa rege-nere Nesses casos temos que plantar

Objetivos e recursos disponiacuteveis pelo proprietaacuterio

O proprietaacuterio pode optar por restaurar com baixo custo ou com alto investimento podendo escolher modelos com retorno econocircmico como os sistemas agroflorestais A pro-priedade ou comunidade pode ter disponiacutevel maacutequinas que possibilitam aumentar a escala da restauraccedilatildeo utilizan-do pouca matildeo de obra ou ter muita matildeo de obra e nenhu-ma maacutequina

A legislaccedilatildeo eacute bem flexiacutevel quanto ao meacutetodo de restaura-ccedilatildeo ecoloacutegica permitido desde regeneraccedilatildeo natural ateacute o plantio em aacuterea total com diferentes teacutecnicas Para Reservas Legais e APP de propriedades menores de quatro moacutedu-los fiscais eacute possiacutevel utilizar espeacutecies exoacuteticas perenes em 50 da aacuterea desde que intercaladas com espeacutecies nativas A legislaccedilatildeo natildeo proiacutebe que se usem espeacutecies exoacuteticas de ciclo curto (como as agriacutecolas) em qualquer proporccedilatildeo que auxiliem no processo de recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa

O que a legislaccedilatildeo permite

19

PLANEJAMENTO

2

Figura 3 Esquema de distribuiccedilatildeo de sementes das quatro fases sucessionais no plantio agrave lanccedilo em aacuterea total As caracteriacutesticas das fases sucessionais e suas espeacutecies dominantes estatildeo descri-tas na seccedilatildeo Seleccedilatildeo de Espeacutecies

a Escolha do meacutetodo

Para planejar o plantio precisamos escolher o meacutetodo que mais se adeque agraves condiccedilotildees da aacuterea a ser restaurada e aos recursos disponiacuteveis Para isso nos baseamos no diagnoacutesti-co da aacuterea

I PLANTIO A LANCcedilO (RECOMENDADO PARA FLORESTAS E CERRADOS)

A semeadura a lanccedilo dispotildee as sementes de forma a ocupar todo o solo sem entrelinhas (Figura 3) A semeadura meca-nizada eacute feita com equipamento dispersor de sementes e adubo tipo semeadora adubadora pendular ou a disco ou calcareadeira de esteira

Sementes Fase 1

Sementes Fase 2

Sementes Fase 3

Sementes Fase 4

20 21

II PLANTIO EM LINHAS (RECOMENDADO PARA FLORESTAS)

Eacute indicado para solos mecanizaacuteveis e com pouca possibilidade de mecanizaccedilatildeo Pode ser feito em aacutereas com baixo potencial de regeneraccedilatildeo natural fazendo linhas em toda a aacuterea (Figura 4) e tambeacutem em aacutereas com meacutedio potencial para adensar ou enriquecer escolhendo onde seratildeo feitas as linhas de forma que natildeo prejudiquem as plantas regenerantes

Floresta05 a 20 m

Sementes Fase 1

Sementes Fase 2

Sementes Fase 3

Sementes Fase 4

Figura 4 Esquema de distribuiccedilatildeo de sementes das quatro fases em linhas As caracteriacutesticas das fases sucessionais e suas espeacutecies dominantes estatildeo descritas na seccedilatildeo Seleccedilatildeo de Espeacutecies

III PLANTIO EM COVETAS

O plantio em covetas eacute indicado para terrenos inclinados com tocos ou aacuterea de brejo feito com pouca possibilidade de meca-nizaccedilatildeo Pode ser feita tambeacutem em terrenos planos (Figura 5)

A semeadura a lanccedilo manual eacute eficaz e natildeo eleva significa-tivamente os custos

Figura 5 Esquema do plantio em covetas usando sementes das quatro fases As caracteriacutesticas das fases sucessionais e suas espeacutecies dominantes estatildeo descritas na seccedilatildeo Seleccedilatildeo de Espeacutecies

Sementes fase 3

Sementes fase 1

Sementes fase 2

Sementes fase 4

Sementes Fase 1

Sementes Fase 2

Sementes Fase 3

Sementes Fase 4

200 sementes pesam 0270 kg

100 plantasha1 ano

50 das sementes vira planta

Objetivo

1 m

1 m

Covetas podem ser usadas para adensar ou enriquecer aacutereas com meacutedia resiliecircncia onde haacute regeneraccedilatildeo pois o preparo e plantio localizados nas covetas natildeo prejudicam as plantas regenerantes Recomendamos espaccedilamento 1 times 1 m para as covetas pois acelera o fechamento das copas Mas outros espaccedilamentos maiores podem ser indicados Por exemplo em aacutereas muito inclinadas pode ser utilizado um maior espaccedilamento de 3 times 1 m (3 metros entre linha e 1 metro entre covascovetas) compensando a inclinaccedilatildeo

23

3SELECcedilAtildeO DE ESPEacuteCIES

O essencial do meacutetodo de semeadura direta assim como o plantio de mudas eacute que sejam usadas espeacutecies com dife-rentes ciclos de vida (ou classes sucessionais) que cobrem o solo e estruturam a vegetaccedilatildeo desde os primeiros meses ateacute deacutecadas O consoacutercio de espeacutecies que dominam as dife-rentes fases sucessionais eacute necessaacuterio para que a restauraccedilatildeo demande menos manejo apoacutes o plantio e que a vegetaccedilatildeo implantada persista por deacutecadas permitindo a trajetoacuteria su-cessional autossustentada A semeadura direta envolve as quatro fases sucessionais com espeacutecies caracteriacutesticas de cada uma Florestas (Figura 6) e cerrados (Figura 7) tecircm di-ferentes fases

Cada fase da restauraccedilatildeo eacute dominada por suas espeacutecies ca-racteriacutesticas Essas espeacutecies transformam o ambiente para a proacutexima fase recuperando o solo amenizando o micro-clima prevenindo a infestaccedilatildeo de plantas indesejadas e atraindo fauna dispersora

Espeacutecies e suas caracteriacutesticas

Precisamos saber quais espeacutecies tiacutepicas de cada fase suces-sional estatildeo disponiacuteveis de forma a termos a proporccedilatildeo de-sejada e uma alta densidade de representantes de grupos ecoloacutegicos daquela fitofisionomia A Iniciativa Caminhos da Semente tem uma lista com 792 espeacutecies da Amazocircnia Cerrado e Mata Atlacircntica e suas caracteriacutesticas para a se-meadura direta Acesse em httpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies

24 25

Espeacutecies herbaacuteceas e arbustivas nati-vas agriacutecolas ou de adubaccedilatildeo verde capazes de cobrir o solo nos primeiros meses e permanecer durante o primei-ro ano apoacutes o plantio

Feijatildeo-de-porco (Canavalia ensifor-mis) aboacutebora (Cucurbita z) milho (Zea mays) crotalaacuteria (Crotalaria spectabilis gergelim (Sesamum indicum)

FLORESTA

Espeacutecies de arbustos semi-perenes que dominam do iniacutecio do segundo ano ateacute o fim do quarto ano

Guandu (Cajanus cajan) jurubebas (Solanum spp) fedegosos (Senna spp) maracujaacutes (Passiflora spp) assa-peixe (Vernonanthura polyanthes) lobeira (Solanum lycocarpum)

Ateacute 1 anoFASE 1 FASE 2 2 a 4 anos

Figura 6

Espeacutecies de aacutervores que dominam do iniacutecio do quinto ateacute 10 anos

Urucum (Bixa orellana) crindiuacuteva (Trema micrantha) caju (Anacardium occidenta-le) mamoninha (Mabea fistulifera) mu-tamba (Guazuma ulmifolia) carvoeiro (Ta-chigali vulgaris) muricis (Byrsonima spp) monjoleiro (Senegalia polyphylla)

Espeacutecies tardias que duram mais que 10 anos e ateacute seacuteculos

Tamboril (Enterolobium contortisili-quum) angicos (Anadenanthera spp) jatobaacute (Hymenaea courbaril) aroeira (Astronium urundeuva) gonccedilalo alves (Astronium fraxinifolium) copaiacuteba (Co-paifera langsdorff)

FASE 3 5 a 10 anos gt 10 anosFASE 4

A fase 4 uniu espeacutecies com diferentes ciclos de vida mas haacute grande sobreposiccedilatildeo de periacute-odos de ocupaccedilatildeo do dossel e de taxa de crescimento No momento preferimos natildeo sub-dividir esta classe facilitando o planejamento do meacutetodo e a obtenccedilatildeo de sementes sem perder eficaacutecia Uma maneira de garantir espeacutecies de ciclo longo com diferentes tempos de vida eacute semear pelo menos 20 espeacutecies da fase 4

OCUPACcedilAtildeO

EXEMPLOS DE ESPEacuteCIES

26 27

Ateacute 3 anosFASE 1 FASE 2

CERRADO

3-5 anos

Figura 7

Gramiacuteneas anuais e subarbustos de ci-clo curto ambos de crescimento raacutepido estabelecem uma cobertura vegetal completa no local Sua funccedilatildeo eacute prevenir a erosatildeo e ocupar espaccedilo que poderia es-tar disponiacutevel para gramiacuteneas invasoras de crescimento raacutepido

Gramiacutenea Andropogon nativo (Andropo-gon fastigiatus)Subarbustos amargoso (Lepidaploa au-rea) estilosantes (Stylosanthes spp)

Gramiacuteneas perenes de crescimento raacute-pido passam a dominar a comunidade junto com arbustos e aacutervores de ciclo curto e crescimento raacutepido em menor proporccedilatildeo Gramiacuteneas perenes de raacutepido crescimento satildeo essenciais para manter uma cobertura dominante estaacutevel de es-peacutecies nativas enquanto gramiacuteneas ar-bustos e aacutervores de classes sucessionais posteriores estatildeo se desenvolvendo

Gramiacuteneas capim rabo-de-burro (Aristi-da riparia) capim roxo (Schizachyrium sanguineum) capim peba (Andropo-gon bicornis) arbustos e aacutervores macela (Achyrocline satureioides) casiruba (Senna rugosa) assa-peixes (Vernonanthura spp) lobei-ras (Solanum spp) carvoeiros (Tachigali spp)

Plantas da Classe 2 compartilham seu domiacutenio com gramiacuteneas perenes de crescimento lento Arbustos e aacutervores de crescimento lento satildeo estabelecidos em alta densidade mas ainda tecircm uma bai-xa contribuiccedilatildeo para a cobertura vegetal em qualquer estrato

Esta classe compartilha espeacutecies da Classe 3 com espeacutecies de cerrado ma-duro tiacutepicas da Classe 4

Gramiacuteneas perenes de crescimento lento dominam os estratos herbaacuteceos Arbus-tosaacutervores de crescimento lento cobrem os estratos de arbustos e aacutervores em 30 a 70

Gramiacuteneas capim flexinha (Echinolaena inflexa) e capim-agreste (Trachypogon spicatus) capim brinco-de-princesa (Loudetiopsis chrysothrix) capim colo-niatildeo-nativo (Axonopus barbigerus)Aacutervores e arbustos dessa classe satildeo ca-robinha (Jacaranda ulei) cajuiacute (Anacar-dium humile) pequi (Caryocar brasilien-se) vinhaacutetico (Plathymenia reticulata) pau terra (Qualea grandiflora)

FASE 3 gt5 anos Cerrado maduroFASE 4

EXEMPLOS DE ESPEacuteCIES

OCUPACcedilAtildeO

29

4

QUANTIDADE DE SEMENTES

a Caacutelculo das sementes

Para calcular a quantidade de sementes utilizadas por hec-tare consideramos a cobertura ou densidade de plantas de cada fase sucessional O caacutelculo eacute feito para cada fase Assumimos que deve haver diversidade de espeacutecies (e de funccedilotildees) por isso o caacutelculo considera um nuacutemero miacutenimo de espeacutecies em cada fase

Finalmente o nuacutemero de sementes por espeacutecie eacute calcula-do pelo nuacutemero de plantas estabelecidas apoacutes um ano de plantio (para espeacutecies de aacutervores) ou cobertura da espeacutecie na sua fase sucessional dominante (para espeacutecies de arbus-tos agriacutecolas e capins) Plantas estabelecidas satildeo resultantes da densidade de semeadura menos as perdas Cobertura eacute resultado da densidade de semeadura e da cobertura de copa na fase sucessional em que a espeacutecie domina menos as perdas A porcentagem de estabelecimento em campo (nuacutemero de placircntulas com 1 anonuacutemero de sementes se-meadas) varia muito entre as espeacutecies Haacute espeacutecies com lt1 de estabelecimento outras que chegam a 80 As porcen-tagens de estabelecimento das espeacutecies satildeo informadas na lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente (https wwwcaminhosdasementeorgbrespecies) Sabendo desta variabilidade o restaurador poderaacute calcular a quantidade que seraacute semeada de cada espeacutecie

30 31

Quadro 2 Caacutelculo de sementes para restauraccedilatildeo com semeadura direta - Exemplo para aacutervores

Para sabermos quantas sementes precisamos plantar

para termos 100 plantas de jatobaacutes-do-cerrado por hec-

tare com um ano de idade dividimos 100 pela proporccedilatildeo

de estabelecimento (ou rendimento) O jatobaacute-do-cer-

rado tem 50 de estabelecimento (rendimento de 05)

Basta dividir 100 por 05 e teremos que seraacute necessaacuterio

semear 200 sementes Consultando o nuacutemero de se-

menteskg sabemos que em um quilo haacute aproximada-

mente 200 sementes Entatildeo para ter 200 sementes pre-

cisaremos 1 kg de sementes

Com base na quantidade de plantas esperadas calcula-se o nuacutemero de sementes semeadas por m2 (lanccedilo) metro li-near (linhas) ou por coveta (covetas) Entatildeo converte-se os valores para hectares Em seguida converte-se o nuacutemero de sementesha para kgha A lista de espeacutecies da Iniciati-va Caminhos da Semente traz a informaccedilatildeo de nuacutemero de sementeskg O fornecedor de sementes tambeacutem tem essa informaccedilatildeo

200 sementesPesam 1 kg

100 plantasha 1 ano

OBJETIVO

50 das sementes viram plantas

Para capins arbustos e espeacutecies agriacutecolas calculamos a quantidade de sementes em funccedilatildeo da cobertura esperada por metro quadrado Calculamos o peso de sementes ne-cessaacuterio para alcanccedilar a cobertura prevista para a espeacutecie

Quadro 3 Caacutelculo de sementes para restauraccedilatildeo com semeadura direta - Exemplo para capins arbustos e espeacutecies agriacutecolas

Escolhemos feijatildeo-de-porco gergelim crotalaacuteria e aboacute-

bora para semear e queremos que plantas destas quatro

espeacutecies da fase sucessional 1 cubram 100 do solo (1 m2

em 1 m2 de solo) Sabemos que uma uacutenica planta de feijatildeo

de porco cobre aproximadamente 15 de gergelim 7

crotalaacuteria alta 7 e aboacutebora sozinha cobre 100 Entatildeo

em 1 m2 se tivermos 2 placircntulas de feijatildeo-de-porco 7 de

gergelim 2 de crotalaacuteria e 01 de aboacutebora teremos 103

de cobertura do solo Para saber quantas sementes plan-

tar para termos as plantas planejadas dividimos 2 7 2 e

010 pelas respectivas proporccedilotildees de estabelecimento (ou

rendimento) O feijatildeo-de-porco e a crotalaacuteria tecircm 75 de

estabelecimento (rendimento de 075) e o gergelim e a

aboacutebora tem 70 de estabelecimento (070) Dividindo 2

por 075 7 por 070 2 por 075 e 01 por 07 veremos que

seratildeo necessaacuterias 267 sementes de feijatildeo-de-porco 10 de

gergelim 267 de crotalaacuteria e 014 de aboacutebora por msup2 Con-

sultando o nuacutemero de sementeskg sabemos que em um

quilo haacute respectivamente 800 303000 154000 e 14000

sementes Entatildeo para um hectare para termos 267 de se-

mentesm2 de feijatildeo-de-porco precisaremos de 33 quilos

10 sementesm2 de gergelim precisaremos de 330 gramas

267 sementesm2 de crotalaacuteria precisaremos de 170 gra-

mas 014 sementesm2 de aboacutebora precisaremos de 100

gramas

32 33

330gha de gergelim

= 10 sementesm2 070

= 7 placircntulasm2

100gha de aboacutebora

= 014 sementesm2 070

= 01 placircntulasm2

33kgha de feijatildeo-de-porco

=267 sementesm2 075

=2 placircntulasm2

170gha de crotalaacuteria

= 267 sementesm2 075

= 2 placircntulasm2

Solo 100 coberto

Com base nos caacutelculos apresentados podemos montar a receita da sua mistura de sementes (tambeacutem chamada de muvuca) com a aju-da da planilha disponibilizada httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8d46c56358a438c13d6aa Nesta planilha as fases 1 e 2 satildeo baseadas na cobertura do solo Fazemos os caacutelculos buscan-do uma cobertura em torno de 100 em cada fase Escolhemos as espeacutecies e adicionamos quantas placircntulas queremos de cada uma na coluna ldquoplacircntulasmsup2rdquo ateacute chegarmos na porcentagem total de cobertura do solo em torno de 100 Apoacutes preenchermos a coluna de placircntulas obteremos a informaccedilatildeo do peso de sementes de cada espeacutecie a ser plantado por hectare

Quadro 4 Aumentar bastante a densidade de plantio de todas as espeacutecies se as condiccedilotildees natildeo forem oacutetimas

Consideramos que existe variabilidade no estabeleci-mento e crescimento dependendo do local da restau-raccedilatildeo Onde chove menos haacute mais veranicos formigas cortadeiras e baixa fertilidade devemos semear em maior quantidade

Entretanto em aacutereas onde a fertilidade do solo eacute alta e chove bastante devemos cuidar para que as plantas de uma fase sucessional natildeo abafem as plantas das proacutexi-mas fases que plantamos Se verificarmos que haacute um sombreamento muito forte das plantas de uma fase su-cessional precisamos desbastar

Devemos considerar tambeacutem que as sementes que com-pramos ou beneficiamos variam quanto agrave porcentagem de impureza contendo mais ou menos sementes danifi-cadas malformadas partes de frutos natildeo retirados com-pletamente e que satildeo contabilizados no peso final do lote

Por fim haacute muita variabilidade no estabelecimento em funccedilatildeo da teacutecnica de plantio Um solo perfeiramente pre-parado com sementes enterradas com precisatildeo propor-cionaraacute um sucesso de estabelecimento duas ou trecircs vezes maior que sementes lanccediladas em solo com torrotildees e incor-poradas de modo a ficarem expostas ou muito enterradas

Nota no plantio em covetas a porcentagem de estabelecimento pode ser maior pois essa forma de plantio proporciona maior domiacutenio sobre a profundidade de semeadura

Para a fase 3 o caacutelculo eacute feito para atingir 15000 placircntulas ha com um ano de idade Entatildeo escolhemos as espeacutecies e preen-chemos a coluna ldquoplacircntulas hardquo com a quantidade de placircntulas que desejamos ter de cada uma ateacute atingirmos 15000 E assim saberemos qual o peso de sementes seraacute plantado por espeacutecie por hectare Para a fase 4 o caacutelculo eacute feito da mesma maneira a diferenccedila eacute que nessa classe o valor eacute de 10000 placircntulas ha

34 35

b Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de florestas

Abaixo inserimos tabelas com espeacutecies e quantidades de sementes para o plantio a lanccedilo em linhas e em covetas em condiccedilotildees oacutetimas (Tabelas 1 2 e 3) Para o plantio em linha reduzimos em 30 a quantidade de placircntulas apoacutes 1 ano da fase 1 somente e o restante se manteacutem igual Para o plantio em covas reduzimos em 50 a quantidade de placircntulas em todas as fases

TABELA 1 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recom-posiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de floresta pela semeadura direta agrave lanccedilo

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 27000 3375 20250

Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 40000 08 30000

Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 100000 170 60000

Gergelim Sesamum indicum 70000 023 49000

Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 800 016 560

TOTAL FASE 1 237800 3634 160000

Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 14300 183 10000

Unha-de-gato Mimosa pigra 4000 006 720

Fedegoso Senna alata 32000 136 6400

Fedegosatildeo Senna macranthera 5000 02 350

Fedegosim Senna occidentalis 14100 008 1833

Lobeira Solanum lycocarpum 30000 074 4200

Jurubeba Solanum paniculatum 70000 014 700

Maracujaacute Passiflora edulis 500 001 350

TOTAL FASE 2 177600 541 24553

Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025

Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225

Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873

Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 8000

Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690

Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211

Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127

Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000

Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704

Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789

Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320

Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200

Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600

Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500

Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350

Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500

Urucum Bixa orellana 30000 067 1500

Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400

TOTAL FASE 3 217000 1024 15000

Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362

Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056

Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408

Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000

Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563

Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789

Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085

Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000

Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451

Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620

Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507

36 37

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Baru Dipteryx alata 634 039 18380

Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366

Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901

Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676

Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000

Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662

Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465

Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831

Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352

Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324

Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789

Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451

Tingui Magonia pubescens 845 161 42254

TOTAL FASE 4 69741 3076 10041

Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha

kg haPlacircntulas

ha

Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 18900 2363 14175

Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 28000 056 21000

Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 70000 119 42000

Gergelim Sesamum indicum 49000 016 34300

Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 560 011 392

TOTAL FASE 1 166460 2565 111867

Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 10010 128 10000

Unha-de-gato Mimosa pigra 2800 004 720

Fedegoso Senna alata 22400 095 6400

Fedegosatildeo Senna macranthera 3500 014 350

Fedegosim Senna occidentalis 9870 006 1833

Lobeira Solanum lycocarpum 21000 052 4200

Jurubeba Solanum paniculatum 49000 010 700

Maracujaacute Passiflora edulis 350 001 350

TOTAL FASE 2 177600 309 24553

Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025

Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620

Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320

Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200

Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600

Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500

Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350

Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500

Urucum Bixa orellana 30000 067 1500

Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400

TOTAL FASE 3 217000 1024 15000

Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362

Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056

Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408

Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000

Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563

TABELA 2 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em linhas

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

38 39

Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha

kg haPlacircntulas

ha

Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789

Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085

Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000

Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451

Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620

Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507

Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225

Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873

Farinha-seca Albizia niopoidwes 1000 003 8000

Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690

Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211

Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127

Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000

Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704

Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789

Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239

Baru Dipteryx alata 634 039 18380

Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366

Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901

Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676

Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000

Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662

Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465

Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831

Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352

Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324

Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789

Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451

Tingui Magonia pubescens 845 161 42254

TOTAL FASE 4 69741 3076 10041

Nome popular EspeacuteciesSemen-

tes hakg ha

placircntulas

ha

Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 13500 1688 10125

Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 20000 040 15000

Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 50000 085 30000

Gergelim Sesamum indicum 35000 012 24500

Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 400 008 280

TOTAL FASE 1 118900 1832 79905

Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 7150 092 5000

Unha-de-gato Mimosa pigra 2000 003 360

Fedegoso Senna alata 16000 068 3200

Fedegosatildeo Senna macranthera 2500 010 175

Fedegosim Senna occidentalis 7050 004 917

Lobeira Solanum lycocarpum 15000 037 2100

Jurubeba Solanum paniculatum 35000 007 350

Maracujaacute Passiflora edulis 250 001 175

TOTAL FASE 2 84950 221 12277

Caju Anacardium occidentale 1667 341 68333

Pau jacareacute Piptadenia macradenia 4000 029 1080

Monjoleiro Senegalia polyphylla 2667 028 880

Carvoeiro Tachigali rubiginosa 13333 103 146667

Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 20000 029 400

Mutamba Guazuma ulmifolia 33333 025 1000

Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 10000 003 900

Periquiteira Trema micrantha 33333 011 1000

Urucum Bixa orellana 20000 045 1000

Canudeiro Mabea fistulifera 6667 069 1600

TOTAL FASE 3 145000 683 10010

Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362

Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056

Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408

Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 150

TABELA 3 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em covetas

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

40 41

Nome popular EspeacuteciesSemen-

tes hakg ha

placircntulas

ha

Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563

Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789

Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085

Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 30

Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451

Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620

Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507

Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225

Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873

Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 80

Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690

Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211

Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127

Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 300

Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704

Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789

Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239

Baru Dipteryx alata 634 039 18380

Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366

Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901

Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676

Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 210

Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662

Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465

Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831

Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352

Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324

Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789

Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451

Tingui Magonia pubescens 845 161 42254

TOTAL FASE 4 69741 3076 10041

c Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de cerrados

Para cerrados as espeacutecies de ervas e arbustos satildeo calculadas para cobrir completamente o solo Apenas as espeacutecies arboacutereas e arbustos perenes satildeo semeados para obter densidade de 25 mil placircntulasha com um ano Com base nessas informaccedilotildees na tabela 4 eacute apresentada uma sugestatildeo de espeacutecies e quantida-des de sementes para semeadura direta a lanccedilo em cerrados

Nome popular Nome cientiacuteficoForma

de Vida

Aacuterea seca

(kgha)

Aacuterea umida

(kgha)

Amargoso Lepidaploa aurea Arbusto 9 0

Capim Andropogon Nativo Andropogon fastigiatus Erva 6 0

capim mulungu Andropogon leucostachyus Erva 0 10

capim vassoura Andropogon bicornis Erva 0 8

Assa-peixe Vernonanthura polyanthes Arbusto 15 2

Fedegosatildeo Senna alata Arbusto 05 05

Lobeira Solanum lycocarpum Arbusto 01 0

Mimosa Mimosa claussenii Arbusto 02 0

Carvoeiro Tachigali vulgaris Aacutervore 15 1

Capim Aristida Aristida gibbosa Erva 2 0

Capim arroz Lagenocarpus rigidus Erva 0 05

Capim Carrapato Aristida flaccida Erva 15 0

Capim estrela Rhynchospora consanguinea Erva 0 05

Capim Peacute-de-galinha Axonopus aureus Erva 1 2

Capim Rabo-de-burro Aristida riparia Erva 25 25

Capim roxinho peludo Panicum campestre Erva 0 15

Capim Roxo Schizachyrium sanguineum Erva 3 5

Chuveirinho de aacuterea umida Paepalanthus sp Erva 0 01

Macela Achyrocline satureioides Erva 05 05

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana Arbusto 02 0

Carobinha Jacaranda ulei Arbusto 05 0

Marmelada Alibertia edulis Aacutervore 0 05

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

TABELA 4 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de cerrado pela semeadura direta a lanccedilo

42 43

Nome popular Nome cientiacuteficoForma

de Vida

Aacuterea seca

(kgha)

Aacuterea umida

(kgha)

Capim Brinco-de-princesa Loudetiopsis chrysothrix Erva 0 3

Capim Coloniatildeo Axonopus barbigerus Erva 1 2

Capim Fiapo Trachypogon spicatus Erva 05 2

Capim Jaraguaacute Nativo Hyparrhenia bracteata Erva 05 2

Capim Orelha-de-coelho Paspalum stellatum Erva 0 1

AngelimAmargoso Aacutervore Vatairea macrocarpa Aacutervore 3 0

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens Aacutervore 02 0

Caju Anacardium occidentale Aacutervore 1 0

Cajuiacute Anacardium humile Aacutervore 5 0

Candieiro estrada Eremanthus uniflorus Aacutervore 2 0

Carne-de-vacaSobre Emmotum nitens Aacutervore 3 0

Gameleira Clusia criuva Aacutervore 0 05

Ipecirc-caraiacuteba Tabebuia aurea Aacutervore 05 0

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa Aacutervore 05 0

Miridiba Buchenavia tomentosa Aacutervore 3 0

Tamboril-do-cerrado Enterolobium gummiferum Aacutervore 02 0

d Aquisiccedilatildeo de sementes

As sementes satildeo os insumos principais da semeadura e eacute importante ter sementes saudaacuteveis e com boa germinabi-lidade para natildeo desperdiccedilarmos as atividades de planeja-mento e preparo do terreno

O restaurador pode escolher entre coletar suas sementes ou comprar com fornecedores da sua regiatildeo Haacute redes que comercializam grandes quantidades de sementes nati-vas coletadas por grupos natildeo cooperados cooperativas e associaccedilotildees A lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente traz informaccedilotildees sobre coleta beneficiamento ar-mazenamento e plantio para cada espeacutecie httpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies

Redes fornecedoras de sementes e seus contatos estatildeo dis-poniacuteveis no siacutetio eletrocircnico da Iniciativahttpswwwcaminhosdasementeorgbrredes-de-sementes

45

EXECUCcedilAtildeO

5Aceiro

Controle de plantas

indesejadas

Preparo do solo Cercamento

a Aceiro e cercamento

Em aacutereas com risco de incecircndios aceiros satildeo necessaacuterios para proteger a aacuterea restaurada As cercas satildeo necessaacuterias para isolar e proteger as placircntulas e a regeneraccedilatildeo natural de pisoteio e pastejo de animais grandes Se for identifica-do que a aacuterea possui alto potencial de regeneraccedilatildeo natural basta cercar aceirar e monitorar para acompanhar seu de-senvolvimento Vejam guias sobre aceiros e cercasna seccedilatildeo Para saber mais

b Teacutecnicas de manejo e conservaccedilatildeo do solo

Erosotildees satildeo comuns em terrenos inclinados que foram mal preparados e se natildeo controladas podem resultar em pro-cessos erosivos mais graves como ravinas ou voccedilorocas Para evitar esse processo eacute indicado construir curvas de niacute-vel e bacias de infiltraccedilatildeo

Para desacelerar um processo erosivo podem ser constru-iacutedas paliccediladas de madeira ou sacos de areia seguido do plantio de espeacutecies muito ramificadas e com raiacutezes tambeacutem

46 47

c Controle de plantas indesejadas

Devemos retirar o maacuteximo da cobertura de plantas inde-sejadas (na maior parte dos casos capins exoacuteticos) e suas sementes na eacutepoca da seca alguns meses antes do plantioPodemos fazer isso usando roccedilada gradeamentos suces-sivos herbicidas pastejo pelo gado ou fogo controlado O meacutetodo de controle das plantas indesejadas iraacute depender do relevo recursos disponiacuteveis e meacutetodo de semeadura di-reta escolhido Geralmente o controle das espeacutecies indese-jadas se faz no preparo do solo (proacuteximo item) O controle das plantas indesejadas especialmente capins invasores envolve a remoccedilatildeo das plantas jaacute estabelecidas que devem preferencialmente ser arrancadas pela raiz e a reduccedilatildeo do banco de sementes do solo

A maior parte das plantas indesejadas possui banco de se-mentes persistente que eacute estimulado a germinar apoacutes o re-volvimento do solo Em geral o controle destas plantas en-volve a combinaccedilatildeo de mais de uma teacutecnica A roccedilada ou o revolvimento do solo ou o fogo controlado isoladamente natildeo servem para controlar gramiacuteneas por exemplo mas a com-binaccedilatildeo destas teacutecnicas pode resultar em controle eficiente

Se escolhemos usar o fogo controlado eacute importante tomar alguns cuidados pedir autorizaccedilatildeo junto ao oacutergatildeo compe-tente ter aceiros ter uma brigada de prontidatildeo fazer em horaacuterios mais frescos do dia e no fim ter certeza de que o fogo apagou ao final

muito aderentes do solo Semear alta densidade de adubos verdes ajuda a reduzir a erosatildeo superficial em alguns meses

Veja material sobre conservaccedilatildeo do solo na seccedilatildeo Para saber mais

Se optamos por fazer o plantio em linhas e covetas pode-mos tambeacutem roccedilar ou aplicar herbicida para dessecar a ve-getaccedilatildeo indesejada na aacuterea toda ou apenas nas faixas onde seratildeo abertas as linhas e covetas

d Preparo do solo

I PLANTIO A LANCcedilO

No plantio a lanccedilo se a vegetaccedilatildeo indesejada estiver densa eacute necessaacuterio roccedilar ou aplicar herbicida em aacuterea total para des-secar Apoacutes a roccedilagem ou a vegetaccedilatildeo secar usamos a grade aradora de duas a trecircs vezes durante a estaccedilatildeo seca Devemos esperar um periacuteodo de pelo menos 15 dias de descanso para que as plantas de espeacutecies indesejadas sequem a pleno sol Em locais com alta compactaccedilatildeo do solo em que se formou um peacute de grade pode ser utilizado um arado ou um subsola-dor antes de passar a grade aradora Apoacutes o revolvimento do solo o banco de sementes restante de espeacutecies indesejadas germina Nesse momento eacute recomendado passar a grade ni-veladora para matar essas plantas receacutem germinadas A pas-sagem de grade niveladora pode ser repetida quantas vezes for necessaacuterio para que a germinaccedilatildeo das plantas indesejadas reduza ao maacuteximo

O bom preparo do solo reduz as plantas indesejadas e seu banco de sementes diminuindo a necessidade de controle de matocompeticcedilatildeo poacutes-plantio Um solo destorroado e des-compactado aumenta consideravelmente o sucesso de esta-belecimento das placircntulas Eacute vantajoso comeccedilar o preparo no final de uma estaccedilatildeo chuvosa trabalhar durante o periacuteodo de seca e terminar no iniacutecio do proacuteximo periacuteodo de chuva (Figura 8)

48 49

Figura 8 Preparo com grade aradora

II PLANTIO EM LINHAS

Em terrenos pouco inclinados de faacutecil mecanizaccedilatildeo eacute recomen-daacutevel a semeadura em linhas Em aacutereas mecanizaacuteveis eacute indicada a subsolagem de 30 a 60 centiacutemetros de profundidade da linha de semeadura em solos argilosos e compactados O subsolador florestal tem uma grade estreita acoplada atraacutes que garante o destorroamento do solo e facilita o preenchimento do sulco com terra solta Se a semeadura demorar apoacutes o preparo da linha po-dem ser abertos sulcos de ateacute 5 cm no momento do plantio com sulcadores minitratores enxadotildees ou traccedilatildeo animal A distacircncia entre as faixas de plantio depende do risco de erosatildeo associado agrave mecanizaccedilatildeo e do meacutetodo de manutenccedilatildeo de capina ou roccedilada da entrelinha que seraacute usado para que os trabalhadores ou im-plementos consigam trabalhar nas entrelinhas Considere que quanto mais proacuteximas as linhas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raiacutezes pelas espeacutecies semeadas resultando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 metro e em aacutereas declivosas de ateacute 3 metros (Figura 9)O plantio em linhas pode ser feito como plantio direto na palha-da dessecada usando plantadeira de gratildeos apropriada sem re-volvimento do solo Essa opccedilatildeo eacute recomendada para aacutereas onde vinha sendo feita lavoura mecanizada

A B

Figura 9 Abertura de linhas manualmente com enxada (a) e me-canizada com subsolador (b)

III PLANTIO EM COVETAS

Em terrenos muito inclinados onde natildeo eacute possiacutevel traba-lhar com tratores as covetas podem ser preparadas com ferramentas manuais como enxadotildees enxadas ou moto-coveadoras Covetas satildeo a melhor opccedilatildeo para aacutereas bem pequenas ou de difiacutecil acesso a maquinaacuterioNessa situaccedilatildeo faixas de 90 cm a 15 m de largura devem ser limpas com enxadas para facilitar o coveamento e o solo deve ser afofado entre 20 e 50 cm de profundidade com perfurador de solo com a broca adaptada para plantio ou cavadeira manual mantendo-se a terra dentro da coveta Como no plantio em linhas quanto mais proacuteximas as cove-tas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raizes pelas espeacutecies semeadas resul-tando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 m e em aacutereas declivosas de ateacute 3 m Preparar as covetas no dia de plantio em dias em que o solo natildeo esteja encharcado ajuda a cobrir as sementes com a terra mais solta na profun-didade de ateacute 3 cm apoacutes a semeadura

50 51

e Plantio

Depois de preparar o solo e organizar as sementes va-mos semear

O momento ideal de fazer a semeadura eacute no iniacutecio da estaccedilatildeo chuvosa mas quando as chuvas jaacute estiverem frequentes As sementes precisam pegar a maior quan-tidade de chuvas possiacutevel antes da estaccedilatildeo seca

Podemos fazer a semeadura de uma soacute vez com todas as espeacutecies ao mesmo tempo ou em diferentes momen-tos Por exemplo quando se tem mais tempo no crono-grama os adubos verdes podem ser plantados em alta densidade um ano antes para recobrir a aacuterea enfraque-cer o capim exoacutetico e deixar o solo mais favoraacutevel para receber as sementes das espeacutecies de fases sucessionais mais tardias

Espeacutecies com sementes recalcitrantes podem ser semea-das na eacutepoca de sua coleta sem armazenamento Depois da semeadura eacute possiacutevel que ocorram falhas no plantio Um ano ou ateacute dois depois podemos voltar e fazer uma nova semeadura de adensamento (para cobrir as falhas com espeacutecies das fases sucessionais 2 e 3) e enriqueci-mento (para garantir diversidade e persistecircncia da ve-getaccedilatildeo nativa com as espeacutecies da fase sucessional 4)

I PLANTIO A LANCcedilO

Para facilitar a dispersatildeo das sementes podemos usar dispersores misturando as sementes a um substrato para evitar estratificaccedilatildeo no reservatoacuterio As misturas mais uti-lizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou ser-ragem e areia juntas na proporccedilatildeo 11 em peso ou outras

proporccedilotildees dependendo da regulagem do implemen-to utilizado calculando quantos quilos da mistura por msup2 devem ser dispersos Para isso deve-se saber a faixa de dispersatildeo do implemento o tempo necessaacuterio para o trator percorrer determinada distacircncia e quantos quilos estatildeo dispersando neste tempo Assim por regra de trecircs saberemos se eacute necessaacuterio abrir ou fechar a abertura do implemento ou mesmo adicionar mais areia agrave mistura Eacute importante regular o implemento para que a abertu-ra permita a passagem da maior semente da semeadura Durante a semeadura eacute importante manter o trator numa rotaccedilatildeo de 1800 rpm garantindo uma boa dispersatildeo das sementes As sementes satildeo misturadas sobre uma lona ou no chatildeo duro na proacutepria aacuterea do plantio com as matildeos ou auxiacutelio de ferramentas como enxada e paacute ou tambeacutem podem ser misturadas fora da aacuterea de plantio utilizando betoneira e armazenadas em sacos para transporte ao campo (Figura 10) A semeadura manual pode ganhar escala sendo feita da carroceria de uma caminhonete ou trator tomando-se to-dos os cuidados com a seguranccedila das pessoas envolvidas no trabalho (Figura 10)

Depois da semeadura devemos incorporar essas sementes ao solo de 1 a 3 cm para aacutereas florestais e 1 cm em aacutereas de cerrado Eacute possiacutevel fazer isso usando uma grade bem fechada e passando ela devagar usando rolo de pneus ou manualmente com rastelo

53

Para facilitar a dispersatildeo para que elas natildeo estratifiquem devido a densidade de cada espeacutecie na maacutequina disper-sora as sementes podem ser misturadas com diversos materiais As misturas mais utilizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou serragem e areia juntas na pro-

A

C

G

E

B

D

F

H

Foto D copyFernando Tatagiba ICMBio

Figura 10 Mistura de sementes com areia em campo (a) semen-

tes armazenadas em sacos para transporte (b) calcareadeira (c)

distribuiccedilatildeo mecanizada de sementes com calcareadeira (d e)

distribuiccedilatildeo de sementes nos recipientes da plantadeira de soja

(f) distribuiccedilatildeo a lanccedilo manual de sementes (g) distribuiccedilatildeo ma-

nual de sementes com os trabalhadores sendo transportados

pela caminhonete (h)

II PLANTIO EM LINHAS

Eacute sempre importante seguir a curva de niacutevel para reduzir a erosatildeo do solo e facilitar as operaccedilotildees de manejo e manuten-ccedilatildeo do plantio (Figura 11)

Figura 11 Preparo manual de linhas com enxada em aacuterea declivosa

54 55

A linha pode ser feita mecanicamente com sulcadores en-xadas rotativas ou de forma manual usando enxadas As sementes podem ser plantadas misturadas com palha de arroz areia ou natildeo misturadas Pode ser usada uma plan-tadeira de gratildeos (colocando sementes grandes na caixa de adubo e sementes menores na caixa de sementes) com car-riolas monossemeadoras ou manualmente (Figura 12)

A

C

E

B

D

F

Figura 12 Abertura de linhas com enxada (a) semeadura manual (b) e co-

bertura das sementes com o peacute em terreno plano (c) vista de cima de

linhas semeadas (d) semeadura em linhas em terreno muito inclinado

(e) semeadura direta mecanizada com plantadeira de soja sem remoccedilatildeo

do capim dessecado (f)

Depois de semeadas as sementes devem ser enterradas de 1 a 2 cm de profundidade com o peacute ou enxadas exce-to no caso da plantadeira que jaacute incorpora as sementes nessa profundidade

III PLANTIO EM COVETAS

As covetas satildeo preparadas com motocoveadoras cavadei-ras ou enxadas e eacute importante alcanccedilar uma boa profun-didade para que o solo fique fofo e a planta possa enraizar bem (Figura 13) Em solos mais compactados eacute necessaacuteria a perfuraccedilatildeo mais profunda

O uso de matracas permite o plantio de sementes menores jaacute que as maiores natildeo passam na sua abertura O ideal eacute colocar em cada coveta espeacutecies sortidas de todos os gru-pos representativos das fases sucessionais Entretanto po-demos tambeacutem separar os grupos nas covetas As covetas devem ser tampadas com enxada ou com o peacute com uma camada de solo de 1 a 2 cm

56 57

A

B

C

Figura 13 Abertura de covetas com motocoveadora (a) semeadura ma-nual (b) abertura de covas com cavadeira e semeadura manual (c)

MONITORAMENTO

6

58 59

a Monitoramento para o manejo

Eacute essencial avaliar o plantio desde os primeiros dias ateacute os pri-meiros anos para garantir que ele tenha sucesso Com as ava-liaccedilotildees conseguiremos decidir sobre as atividades de manu-tenccedilatildeo Nas duas primeiras semanas devemos visitar a aacuterea a cada 2 ou 3 dias pois eacute nesse momento que verificamos se as sementes estatildeo germinando bem e identificamos as causas da baixa germinaccedilatildeo como pisoteamento predaccedilatildeo por formigas aves ou outros animais arraste das sementes pela chuva sementes muito enterradas etc Depois das duas primeiras semanas devemos voltar na aacuterea entre 40 e 60 dias apoacutes o plantio para verificar tambeacutem a infestaccedilatildeo de plantas indesejadas e controlar se necessaacuterio Depois disso se estiver correndo tudo bem monitoramos anualmente para verificar a dominacircncia excessiva ou a ausecircncia de alguma espeacutecie de interesse ou grupo sucessional

A Iniciativa Caminhos da Semente disponibiliza uma plani-lha de monitoramento para tomar decisatildeo sobre a manu-tenccedilatildeo da aacuterea A planilha pode ser acessada em httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8

Caminhando pela aacuterea o responsaacutevel iraacute observar e anotar na planilha de monitoramento os itens que permitiratildeo to-mar decisotildees para fazer a manutenccedilatildeo da aacuterea (Figura 14)

1 Quanto as sementes ficaram enterradas

2 As sementes estatildeo sendo predadas ou removidas por algum animal

3 As sementes foram arrastadas pela chuva

4 As sementes comeccedilaram a germinar e morrem

5 Sementes comeccedilaram a germinar e ressecaram por conta de dias sem chuva ou veranicos

6 Como estaacute a distribuiccedilatildeo da germinaccedilatildeo na aacuterea

7 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento da adubaccedilatildeo verde

8 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de espeacutecies herbaacuteceo-arbustivas espontacircneas (ldquoruderais daninhas inccedilo agriacutecolardquo)

9 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de outras espeacutecies arboacutereas natildeo semeadas

10 Plantas receacutem nascidas foram cortadas ou comidas por animais

11 Plantas receacutem nascidas foram pisadas por animais

Figura 14 Exemplo de ficha de observaccedilotildees para verificar o sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura direta

60

O Programa de Regularizaccedilatildeo Ambiental de cada estado define criteacuterios que as aacutereas em restauraccedilatildeo devem atin-gir para sua aprovaccedilatildeo pelo oacutergatildeo ambiental Esses criteacute-rios verificam o sucesso da restauraccedilatildeo em idades de ateacute 20 anos mas em muitos estados eles podem verificar nos primeiros anos de restauraccedilatildeo Muitos estados utilizam indicadores ecoloacutegicos que sugerem que a aacuterea em res-tauraccedilatildeo deve continuar uma trajetoacuteria sucessional de su-cesso mesmo sem mais intervenccedilotildees Entre os principais indicadores avaliados estatildeo

bull riqueza e densidade de aacutervores regenerantes bull cobertura de copas (no caso de florestas) bull cobertura do solo por espeacutecies nativas (no caso de cerrados)

Esses protocolos tambeacutem datildeo seguranccedila juriacutedica para o restaurador considerar a aacuterea restaurada Quando os valo-res miacutenimos desses indicadores satildeo atingidos a aacuterea natildeo precisa mais receber manejo

A Iniciativa Caminhos da Semente tem uma publicaccedilatildeo so-bre os indicadores de resultados dos estados brasileiros que os adotam ateacute o primeiro semestre de 2020httpswwwcaminhosdasementeorgbrnoticiastag=indi-cadores-ecologicos

A semeadura direta tem mostrado ser capaz de alcanccedilar os valores criacuteticos dos indicadores dos estados que implanta-ram a avaliaccedilatildeo por resultados

Natildeo haacute nas legislaccedilotildees estaduais impedimento para o uso da semeadura direta para a recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Procure as normas do seu estado no oacutergatildeo ambiental esta-dual para mais informaccedilotildees

b Monitoramento para certificaccedilatildeo da recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa

M A N E J O

7

62 63

a Controle de formigas

Para controlar formigas colocamos na muvuca espeacutecies que elas tecircm preferecircncia para tentar saciaacute-las como feijatildeo- de-porco e feijatildeo-guandu Ou entatildeo espeacutecies que fazem seu controle bioloacutegico como gergelim e tefroacutesia Se natildeo adiantar ai entatildeo partimos para os defensivos quiacutemicos

b Controle de plantas indesejadas

Se observarmos o crescimento de plantas indesejadas como capins braquiaacuteria gordura e andropogon vamos to-mar accedilotildees diferentes de acordo com a forma de plantio que foi usada

I PLANTIO A LANCcedilO

Num plantio a lanccedilo de sucesso as plantas semeadas estatildeo emergindo em toda a aacuterea sem dar espaccedilo para manejo de entrelinhas e entre plantas A vantagem deste tipo de plantio eacute a cobertura e transformaccedilatildeo raacutepida do solo pela alta densidade de plantas acelerando o processo de res-tauraccedilatildeo Entretanto a semeadura a lanccedilo demanda bom controle de plantas indesejadas antes do plantio jaacute que o controle mecacircnico de plantas infestantes apoacutes o plantio eacute mais oneroso A capina manual seletiva deve ser feita com cuidado para natildeo atingir as plantas que estatildeo germinan-do Herbicidas direcionados agraves plantas infestantes ou her-bicidas seletivos satildeo mais recomendados Em vegetaccedilotildees florestais os herbicidas seletivos para folha fina ndash aqueles que matam apenas as gramiacuteneas ndash podem ser aplicados em todo o plantio O ideal eacute que agrave aplicaccedilatildeo seja realizada com as gramiacuteneas invasoras ainda jovens com ateacute 3 pares de folhas quando jaacute estatildeo mais adultas os resultados natildeo

satildeo efetivos Herbicidas de amplo espectro ndash que matam gramiacuteneas e espeacutecies de folha larga ndash podem ser aplicados de forma localizada

Para o controle preacute-emergente o Indaziflam eacute um herbici-da seletivo para folha fina promissor que poderia ser apli-cado no iniacutecio das chuvas que eacute o momento mais favoraacute-vel agrave germinaccedilatildeo de gramiacuteneas invasoras Para o controle poacutes-emergente Haloxifope-P-metiacutelico eacute tambeacutem seletivo para folha fina O melhor momento de aplicaccedilatildeo eacute quando as placircntulas de gramiacuteneas comeccedilam a se desenvolver Verifique a dose indicada na bula do herbicida

Para plantios em vegetaccedilotildees savacircnicas a aplicaccedilatildeo de her-bicidas deve ser direcionada e o cuidado deve ser redobra-do porque nesses ambientes existem capins nativos que foram plantados Por isso o preparo do solo com a erradi-caccedilatildeo de capins exoacuteticos eacute primordial na restauraccedilatildeo de vegetaccedilotildees savacircnicas

II PLANTIOS EM LINHAS OU COVETAS

Nesses tipos de plantio a capina ou roccedilada baixa nas entre-linhas e entre plantas eacute recomendaacutevel Para isso a largura da entrelinha e a distacircncia entre covas deve ser pensada tambeacutem considerando o tipo de manutenccedilatildeo por exem-plo um espaccedilamento miacutenimo para uma roccediladeira um mi-crotrator ou um trator Consideramos um espaccedilamento miacutenimo em que ainda eacute possiacutevel manejar Os herbicidas mencionados no plantio a lanccedilo em podem ser usados da mesma forma

64 65

c Adensamentoenriquecimento

Nos primeiros meses podemos observar se a germinaccedilatildeo foi boa ou se o plantio ficou ruim (veja a seccedilatildeo Monitoramento) Se a densidade de plantas de todas as classes sucessionais estiverem muito abaixo do recomendado podemos resse-mear a aacuterea toda adensar as aacutereas falhadas ou enriquecer com espeacutecies importantes das fases sucessionais Ao longo dos anos no monitoramento observamos falhas de plantio Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento de-vemos adensar e enriquecer (figura 15) Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento devemos adensar e enriquecer (figura 15)

Indiviacuteduos regenerantes

Covetas com sementes de espeacutecies das fases 123 e 4

Figura 15 Esquema de plantio em covetas usando sementes das 4 fases para adensamento e enriquecimento da vegetaccedilatildeo

d Desbaste

A alta dominacircncia de um tipo de planta semeada pode aca-bar retardando o crescimento de outras nativas Isso pode acontecer por usar um nuacutemero maior de sementes do que o indicado o ano de plantio foi excepcionalmente bom ou entatildeo se as sementes do lote usado tiverem um vigor ger-minativo maior do que o registrado nos guias Se isso acon-tecer podemos fazer o desbaste seletivo escolhendo algu-mas para serem retiradas usando facatildeo foice ou roccediladeira

Em aacutereas de Reserva Legal onde haacute espeacutecies de interesse econocircmico o desbaste pode ser feito para favorecer o cres-cimento de espeacutecies e indiviacuteduos de aacutervores de interesse

67

CUSTOS

8 Entender as atividades da restauraccedilatildeo e suas contribuiccedilotildees para o custo total auxilia o restaurador a planejar o plantio e escolher teacutecnicas e modelos em funccedilatildeo dos recursos dis-poniacuteveis Disponibilizamos aqui planilhas com exemplos reais de custos de restauraccedilatildeo por semeadura direta a lan-ccedilo (para florestas e cerrados) e de linhas e covetas (apenas para florestas) (TABELAS 5 6 7 8 e 9) Disponibilizamos tam-beacutem planilhas digitais (veja a seccedilatildeo Material de Apoio) para auxiliar o restaurador com os caacutelculos dos seus projetos Os valores (em reais) foram estabelecidos em novembro de 2020 httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8dec956358a438c13e565

Eacute importante destacar que os custos apresentados aqui satildeo consideravelmente mais baixos do que aqueles cobrados por empresas de restauraccedilatildeo pelas seguintes premissas adotadas

bull Apenas os custos das operaccedilotildees de restauraccedilatildeo satildeo apresentados natildeo incluindo assistecircncia teacutecnica (AT) que inclui atividades como diagnoacutestico elaboraccedilatildeo do projeto acompanhamento teacutecnico para indicaccedilatildeo das operaccedilotildees de plantio e manejo monitoramento (foi con-siderado nos custos apresentados uma uacutenica operaccedilatildeo de monitoramento mas outras satildeo necessaacuterias ao longo do processo) Custos com AT representam ateacute 100 dos custos operacionais em alguns casos o que dobraria o valor AT tem consideraacutevel ganho de escala entatildeo para projetos pequenos o valor por ha fica bem alto podendo ser valor fixo por projeto ateacute 10-15ha se aacuterea for relativa-mente homogecircnea diminuindo o valor por ha

68 69

bull Natildeo incluso cercamento uma operaccedilatildeo muito comum

bull Consideramos que estes custos satildeo os incorridos pelo proacuteprio produtor rural executando as operaccedilotildees No caso de contrataccedilatildeo de fornecedor deve-se somar a cobranccedila de impostos a margem da empresa entre outros custos administrativos Em regiotildees onde haacute empresas por perto podemos considerar que mar-gem de empresa contratada eacute de aproximadamente 50 do valor das operaccedilotildees

Vale destacar que os custos de restauraccedilatildeo satildeo bastante variaacuteveis considerando as condiccedilotildees especiacuteficas da aacuterea Ao fazer o planejamento da restauraccedilatildeo o responsaacutevel deve ponderar entre escolhas possiacuteveis considerando suas motivaccedilotildees e recursos Por exemplo o controle de mato competiccedilatildeo pode ser feito com ou sem uso de her-bicida sendo o controle mecacircnico mais caro ndash no modelo com covetas para florestas apresentamos os custos com e sem herbicida para ilustrar a situaccedilatildeo O espaccedilamen-to entre covetas pode ser maior diminuindo os custos de implantaccedilatildeo a vegetaccedilatildeo cobre mais lentamente a aacuterea o que acarretaria em mais manutenccedilatildeo Da mesma forma aumentando a quantidade de sementes gasta-se mais (como recomendamos aqui) mas diminui manutenccedilatildeo e aumenta chances de bom estabelecimento rapidamente

TABELA 5 Resumo dos custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vege-taccedilatildeo florestal pela semeadura direta a lanccedilo mecanizda em linhas e em covetas semi-mecanizada e restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada

Vegetaccedilatildeo e teacutecnica de semeadura Custo total

Limpeza da aacuterea + preparo do solo

Preparaccedilatildeo das sementes + plantio (e cobertura de sementes)

Insumos Manutenccedilatildeo

Vegetaccedilatildeo florestal usando a lanccedilo mecanizada R$ 601978 R$ 126276 R$ 85178 R$ 342600 R$ 49724

Vegetaccedilatildeo florestal em linhas semi-mecanizada R$ 711900 R$ 176872 R$ 55280 R$ 347600 R$ 132148

Vegetaccedilatildeo florestal em covetas semi-mecanizada (terreno inclinado)

R$ 837548 R$ 387680 R$ 77920 R$ 235500 R$ 136448

Vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada R$829221 R$ 127819 R$ 85178 R$ 565800 R$ 47924

70 71

TABELA 6 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo florestal usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano

Atividade Serviccedilo

Insumos

Equipamento

Pessoal

Unida-

de

Custo Unitaacuterio (R$)

Quan-tidade

Valor (R$)

Limpeza da aacuterea Mecanizada

Trator hm 12000 3 36000

Roccediladeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Aplicaccedilatildeo de

Herbicida

Mecanizada

Trator hm 12000 2 24000

Pulverizador hm 400 2 800

Trabalhador 2hh 1543 2 3086

Preparo do solo Mecanizado

Trator hm 12000 4 48000

AradoGrade ou Enxada rotativa

hm 800 3 2400

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Preparaccedilatildeo das sementes

Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000

Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Plantio

Mecanizado

Trator hm 12000 3 36000

Calcareadeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Trabalhador 1 hh 1132 6 6792

Calibragem do implemento

Trabalhador 2 hh 1543 2 3086

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Cobertura das sementes

Mecanizado

Trator hm 12000 1 12000

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 1 1543

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Herbicida litro 2500 5 12500

Isca formiga kg 650 1 650

Sementes florestais

R$ha 300000 1 300000

Sementes de adubaccedilatildeo verde

R$ha 25000 1 25000

Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo

kg 010 200 2000

SubTotal R$ 551604

Manutenccedilatildeo - ano 0

Monitoramento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000

Herbicida aacuterea total

Manualbomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 6 6792

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Isca formicida Kg 650 1 650

Herbicida seletivo

litro 6000 03 1800

SubTotal R$ 50374

Total geral R$ 601978

72 73

TABELA 7 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura direta em linhas mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano

Atividade ServiccediloInsumosEquipamentoPessoal

Unida-de

Custo Unitaacuterio (R$)

Quan-tidade

Valor

Preacute-plantio Marcaccedilatildeo de niacutevelTeacutecnico hh 2500 4 10000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Limpeza da aacuterea

Semi-mecanizada

Roccediladeira costal

hm 1500 12 18000

Trabalhador 1 hh 1132 12 13584

Manualbomba costal 20L (Trabalhador 1)

hh 1132 12 13584

Preparo do solo

Mecanizado

Trator hm 12000 3 36000

Grade niveladora

hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Subsolagem na linha

Trator hm 12000 5 60000

Subsolador hm 1300 5 6500

Trabalhador 2 hh 1543 5 7715

Preparaccedilatildeo das sementes

Separaccedilatildeo espeacutecies

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Preparaccedilatildeo da mistura de sementes

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Plantio

Plantio (Manual) Trabalhador 1 hm 1132 24 27168

Cobertura das sementes (Manual)

Trabalhador 1 hm 1132 12 13584

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Herbicida litro 2500 10 25000

Isca formiga kg 650 1 650

Sementes florestais

R$ha 300000 1 300000

Sementes de adubaccedilatildeo verde

R$ha 25000 07 17500

Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo

kg 010 200 2000

SubTotal R$ 577302

Manutenccedilatildeo - Ano 0

Monitoramento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000

Herbicida aacuterea total

Manualbomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 6 6792

Semi-mecanizada

Roccediladeira costal (Trabalhador 1)

hh 1132 32 36224

Roccediladeira costal

hm 1500 32 48000

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Isca formicida Kg 650 1 650

Herbicida seletivo

litro 6000 03 1800

SubTotal R$ 134598

Total Geral R$ 711900

74 75

TABELA 8 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura em covetas semi-mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno inclinado

Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal

Uni-dade

Custo Unitaacuterio (R$)

Sem Herbicida Com Herbicida

Quan-tidade

ValorQuanti-dade

Valor

Preacute-plantioMarcaccedilatildeo de niacutevel

Teacutecnicohh 2500 8 20000 8 20000

Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112

Limpeza da aacuterea

Semi-me-canizada

Roccediladeira costal

hm 1500 64 96000 64 96000

Trabalhador 1 hh 1132 64 72448 64 72448

Aplicaccedilatildeo de herbicida

Manualbomba costal 20 L (Trabalha-dor 1)

hh 1132 0 000 16 18112

Preparo do

solo

ManualCoroamento (Trabalhador 1) hh 1132 64 72448 64 72448

Covea-mento semi-me-canizado

Motocoveadei-ra (Trabalha-dor 1)

hh 1132 64 72448 64 72448

Preparaccedilatildeo das semen-tes

Separaccedilatildeo espeacutecies

Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000

Preparaccedilatildeo da mistura de semen-tes

Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528 4 4528

Plantio Manual Trabalhador 1 hh 1132 40 45280 40 45280

Cobertura das semen-tes

Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112

Insumos

Herbicida litro 2500 0 000 10 25000

Isca formiga kg 65 5 3250 5 3250

Sementes florestais

R$ha 300000 06 180000 06 180000

Sementes de adubaccedilatildeo verde

R$ha 25000 06 15000 06 15000

Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo

kg 010 300 3000 300 3000

SubTotal R$ 648738 R$ 691850

Manutenccedilatildeo - Ano 0

Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal

Uni-dade

Custo Unitaacuterio (R$)

Sem Herbicida Com Herbicida

Quan-tidade

ValorQuanti-dade

Valor

Monitora-mento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000 16 40000

Herbicida aacuterea total

Manualbomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 0 000 16 18112

RoccediladaSemi-me-canizada

Roccediladeira costal (Traba-lhador 1)

hh 1132 128 144896 16 18112

Roccediladeira costal

hm 1500 128 192000 16 24000

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 32 36224 32 36224

Insumos

Isca formicida Kg 65 5 3250 5 3250

Herbicida seletivo

litro 6000 0 000 1 16000

SubTotal R$ 416370 R$ 145698

76 77

TABELA 9 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cer-rado usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano

Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal

Uni-dade

Custo Unitaacuterio (R$)

Quan-tidade

Valor (R$)

Limpeza da aacuterea Mecanizada

Trator hm 12000 3 36000

Roccediladeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Aplicaccedilatildeo de Herbicida

Mecanizada

Trator hm 12000 2 24000

Pulverizador hm 400 2 800

Trabalhador 2 hh 1543 2 3086

Preparo do solo Mecanizado

Trator hm 12000 4 48000

AradoGrade ou Enxada rotativa

hm 800 3 2400

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 4 6172

Preparaccedilatildeo das sementes

Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000

Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Plantio

Mecanizado

Trator hm 12000 3 36000

Calcareadeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Trabalhador 1 hh 1132 6 6792

Calibragem do implemento

Trabalhador 2 hh 1543 2 3086

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Cobertura das sementes

Mecanizado

Trator hm 12000 1 12000

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 1 1543

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Herbicida litro 2500 5 12500

Isca formiga kg 650 1 650

Sementes florestais

R$ha 550000 1 550000

Areia ou mate-rial de homo-geneizaccedilatildeo

kg 010 200 2000

SubTotal R$ 778147

Manutenccedilatildeo - ano 0

Monitoramento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000

Herbicida aacuterea total

ManualBomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 6 6792

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

InsumosIsca formicida Kg 650 1 650

Herbicida litro 2500 1 2500

SubTotal R$ 51074

Total geral R$ 829221

79

Materiais de apoio no site da Iniciativa Caminhos da Semente

9Lista de espeacutecieshttpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies

Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8

Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9

Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1

Guia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-69186d8cfbfc05926c79bf

Guia de plantas da regeneraccedilatildeo natural do Cerrado e da Mata Atlacircnticahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6916848cfbfc05926c79bd

80

Ervas e Arbustos - Para restauraccedilatildeo ecoloacutegica do Cerradosemeadura direta Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6912fa8cfbfc05926c7937

Caminhos da Semente - Semeadura direta para recupera-ccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Um meacutetodo com benefiacutecios eco-nocircmicos ecoloacutegicos e sociaishttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f6911e-68cfbfc05926c78b7

Semeadura Direta Descubra como recuperar a vegetaccedilatildeo nativa com alta eficaacutecia e baixo custohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6911998cfbfc05926c78b6

Guia da muvucahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6902388cfbfc05926c76b1

Coleccedilatildeo plante as aacutervores do Xingu e Araguaia volume I Manual do Plantador Instituto Socioambiental (ISA)httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68f-0908cfbfc05926c703b

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-68f0ea8cfbfc05926c703c

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado Volume 1 - Semeadura Di-reta UNB - Universidade de Brasiacutelia e Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68eb-d18cfbfc05926c6f3a

Para saber mais

10

82 83

1 e 2 - Diagnoacutestico da aacuterea e planejamento

PROGRAMAS DE REGULARIZACcedilAtildeO AMBIENTAL (PRAs) Um guia para orientar e impulsionar o processo de regula-mentaccedilatildeo dos PRAs nos estados brasileiroshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201607Guia_PRAs_Agroicone-3pdf

Estrateacutegias de Recomposiccedilatildeo Embrapa httpswwwwebambientegovbrpublicotecnicasxhtml

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf

Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf

Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwresearchgatenetpublication297918563_Ma-nual_de_restauracao_ecologica_-_tecnicos_e_produtores_rurais_no_extremo_sul_da_Bahia

Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422

Restauraccedilatildeo ecoloacutegica com sistemas agroflorestais como conciliar conservaccedilatildeo com produccedilatildeo opccedilotildees para Cerrado e Caatingahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecahandledoc1069767

Topsoil para restauraccedilatildeo da vegetaccedilatildeo do Cerrado em aacutereas degradadashttpswwwembrapabrbusca-de-solucoes-tecnologicas-produto-servico2744topsoil-para-restauracao-da-vegeta-cao-do-cerrado-em-areas-degradadas

84 85

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 1httpswwwyoutubecomwatchv=MOtlLyRCfmUamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=3

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 2httpswwwyoutubecomwatchv=RtvRD_yarqkamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=4

Viacutedeo Modos de restaurar as florestas httpswwwyoutubecomwatchtime_continue=377amp-v=a2ygqm4UOkIampfeature=emb_logo

Viacutedeos Joatildeo e a restauraccedilatildeo ndash TNC (Episoacutedios 1 a 5) 1 Joatildeo quer aacuteguahttpswwwyoutubecomwatchv=-SFEvMrb4qgampt=1s 2 A floresta de Joatildeo httpswwwyoutubecomwatchv=M8U_1WkFlZAampt=7s

3 Tenho que plantar tudo E agorahttpswwwyoutubecomwatchv=0QmAIqOeeQY

4 Preparando o solohttpswwwyoutubecomwatchv=NokaG8SUHP8ampt=1s

5 Hora de plantar httpswwwyoutubecomwatchv=AdnffX75m7s

3 e 4 - Seleccedilatildeo de espeacutecies e caacutelculo de sementes

Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircntica

httpscaminhosdasementeorgbrespecies Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Guia da Muvuca httpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Ervas e Arbustos para Restauraccedilatildeo do Cerrado Semeadura diretahttpcepfcerradoiieborgbrguia_ervasearbustosparares-tauracaodocerrado-semeadura-direta

Espeacutecies vegetais nativas recomendadas para recomposi-ccedilatildeo ambiental no bioma Cerradohttpswwwresearchgatenetpublication331047923_Espe-cies_vegetais_nativas_recomendadas_para_recomposicao_ambiental_no_bioma_Cerrado

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

86 87

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Lista de espeacutecies indicadas para restauraccedilatildeo Ecoloacutegica para diversas regiotildees do Estado de Satildeo Paulohttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinstitu-todebotanicawp-contentuploadssites235201910lista--especies-rad-2019pdf

Flora arboacuterea de Mato Grosso ndash tipologias vegetais e suas espeacutecieshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711Flora_Arborea_de_Mato_Grossopdf

Guia de espeacutecies-chave para restauraccedilatildeo florestal na regiatildeo de Alto Teles Pires Mato Grossohttpswwwnatureorgmediabrasilguia-mtpdf

Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422

Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_AgroiconepdfGuia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestal httpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201803guia-plantas-nao-desejaveispdf

Plantas dos povos da Volta Grande do Xinguhttpswwwresearchgatenetpublication324415368_Plan-tas_dos_povos_da_Volta_Grande_do_Xingu_Terras_Indige-nas_Paquicamba_Arara_da_VGX_e_Area_Indigena_Juru-na_do_Km_17

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaiahttpwwwfundoamazoniagovbrexportsitesdefaultptgalleriesdocumentosacervo-projetos-cartilhas-outrosISA--Sociobiodiversidade-Xingu-Plante-Arvorespdf

Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchv=Jc6Uigu0nqcampfeatu-re=emb_logo

Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPM

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6

Coleta beneficiamento e armazenamento de sementes na-tivas e redes de comercializaccedilatildeo

Webambiente Espeacutecieshttpswwwwebambientegovbrpublicoespeciesxhtml

88 89

Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircnticahttpscaminhosdasementeorgbrespecies

Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_-_O_passo_a_passo_da_semeadura_direta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologica_Muvu-ca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mechanized_di-rect_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_rest

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Coletar manejar e armazenar As experiecircncias da Rede de Sementes do Xinguhttpsacervosocioambientalorgacervopublicacoes-isacoletar-manejar-e-armazenar-experiencias-da-rede-de-se-mentes-do-xingu

Conheccedila as Yarang indiacutegenas que coletam sementes para reflorestar fazendas no Xingu httpsgloboplayglobocomv7696763

Sementes Florestais Colheita beneficiamento e armazenamento

httpswwwmmagovbrestruturas203_arquivosguia_de_sementes_final_203pdf

Coleta de Sementes Florestais Nativas httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao293783coleta-de-sementes-florestais-nativas

Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck

Viacutedeo Coleta de sementes de aacutervores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=4SXMFk7hI6s

Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPMampt=108s

Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Qual a qualidade das sementes florestais httpswwwyoutubecomwatchv=DBANMP3h=-4Mamplist-PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=5ampt=0s

Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como Manejar Semen-tes Florestaishttpswwwyoutubecomwatchv=45--b7VtqCI

Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como secar e armaze-nar sementes florestais https wwwyoutubecomwatchv=My_081Qv6I0amplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=6ampt=0s

Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8sampt=2s

Viacutedeo Mini Documentaacuterio Rede De Sementes Do Xinguhttpswwwyoutubecomwatchv=gUuy_Sx1uyYampt=269s

90 91

Viacutedeo Coleta e Manejo de Sementeshttpswwwyoutubecomwatchv=CX97ieHWUXM20ht-tpswwwyoutubecomwatchv=Qc-rN8JWRq8

Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta | Sementes httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s)

Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q

Viacutedeo Produccedilatildeo de sementes florestais nativas httpswwwyoutubecomwatchv=ZZokslLf938

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8

5- Execuccedilatildeo

I ACEIROS E CERCAS

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Manual para Construccedilatildeo de Cercashttpsdocplayercombr11102150-Manual-para-construcao--de-cercashtml

Estabelecimento e manejo de cercas vivas com espeacutecies arboacutereas de uso muacuteltiplohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao495108estabelecimento-e-manejo-de-cercas-vivas--com-especies-arboreas-de-uso-multiplo

Manual praacutetico sobre moirotildees vivoshttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao290730manual-pratico-sobre-moiroes-vivos

Viacutedeo Ovinos - Cercas para Ovinocultura - Cursos CPThttpswwwyoutubecomwatchv=xlxUcED_BSUampfeatu-re=emb_logo

Viacutedeo Como fazer um aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=YNUw3rLqnL8

Viacutedeo Como fazer aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=r8aUf918qVk

II PREPARO DO SOLO

Praacuteticas de Conservaccedilatildeo de Solo e Aacuteguahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecabitstre-amdoc9284931CIRTEC133tamanhografica2pdf

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-res-tauraC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

92 93

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plante_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload

Manejo Adaptativo primeiras experiecircncias na Restauraccedilatildeo de Ecossistemashttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinsti-tutoflorestalwp-contentuploadssites234201401Mane-jo_Adaptativo_Primeiras_Experiencias_na_Restauracao_de_Ecossistemaspdf

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PLMUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5

Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s

Viacutedeo Roccediladeira Duplahttpswwwyoutubecomwatchv=Ur99_aeo_90

Viacutedeo Trabalho sobre preparo do solo arados e grades agriacutecolashttpswwwyoutubecomwatchv=5mWXRU0QVzA

Viacutedeo Preparo de Solo com um Subsolador Florestalhttpswwwyoutubecomwatchv=Dj-Vg3Um7dE

Viacutedeo Sulcador em Accedilatildeo FBBhttpswwwyoutubecomwatchv=IlzoF9Rn8DI

Viacutedeo PREPARO DE SOLO - GNFE 60 - ECOAGRIacuteCOLA - Grade Niveladora Flutuantehttpswwwyoutubecomwatchv=DNvbADO79SE

Viacutedeo Tira-duacutevidas Bioflora - O que eacute e como funciona o Perfurador de Solo ou Motocoveadeirahttpswwwyoutubecomwatchv=DhBRYRnicoI

III PLANTIO

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura direta httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca__O_passo_a_passo_da_semeadura_di-

94 95

reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mecha-nized_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publi-cacao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-re-composicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-sava-na-campo-web_3_Optimizepdf

Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plantio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6

Viacutedeo Semeadura Direta no Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=mRcLETC5AQsampt=1s

Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s

6 e 7 ndash Monitoramento e manejo

Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8

Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf

96 97

Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf

Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwmpbampbrsitesdefaultfilesbibliotecameio--ambientedownloads2016manual_restauracao_ecologi-ca_2016pdf

Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422

Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa em Mato Grossohttpswwwresearchgatenetpublication326606086_Pro-tocolo_de_Monitoramento_da_Recomposicao_da_Vegeta-cao_Nativa_em_Mato_Grosso

Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa no Distrito Federalhttpwwwsemadfgovbrwp-conteudouploads201709Cartilha-Protocolo-de-Monitoramento-VegetaC3A7-C3A3o-Nativapdf

Protocolo de monitoramento de Satildeo Pauloh t t p a r q u i v o s a m b i e n t e s p g o v b r l e g i s l a -cao2016122015_1_15_Procotolo_monitoramento_restau-racao_vfinalpdf

Avaliaccedilatildeo de indicadores da Recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa no Distrito Federal e em Mato Grossohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711re-latorio-input-MT-DFpdf Viacutedeo 10 anos de Restauraccedilatildeo no Xingu via semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=uKRrrD1N11gampt=115s

I VIABILIDADE SOCIAL AMBIENTAL E ECONOcircMICO-FI-NANCEIRA DA SEMEADURA

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura di-retahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_Agroiconepdf

Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck

98 99

Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8

Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plan-tio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente

Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais ( sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4

Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8s

Viacutedeo CERRADO DE PEacute CONHECcedilA OS COLETORES E CO-LETORAS DE SEMENTEShttpswwwyoutubecomwatchv=09ASdvaWAN4ampt=253s

Viacutedeo Fica vai ter floresta httpswwwyoutubecomwatchv=FmT21CO5f9U

Viacutedeo Como a Rede de Sementes do Xingu eacute organizadahttpswwwyoutubecomwatchv=T0wcqTxCRtMamplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=2ampt=0s

Viacutedeo Elas nunca vatildeo andar sozinhashttpswwwyoutubecomwatchv=V9NjWUTKvho

Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s

Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q

Viacutedeo Restauradores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=tHoX0AU4cdI

II UNIDADES DE APRENDIZAGEM DA SEMEADURA DIRETA

Mapa de restauraccedilatildeo ecoloacutegica com semeadura direta no Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrmapa

Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1

Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo

Viacutedeo Muvuca na Fazenda Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=mGxYjXA_6LQ

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura direta no Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=ki14ltmXatkampt=164s

100 101

Creacuteditos imagens

Figura 2 (a b c) Daniel Luis Mascia Vieira

Figura 4 a Restaura Cerradob Restaura Cerradoc Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente d Fernando Tatagibae Maxmiller Ferreiraf Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Sementeg Nina Jacobh JacobiIniciativa Caminhos da Semente

Figura 6Edeacutezio Miranda

Figura 7A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeC Maxmiller FerreiraD Restaura CerradoE Edeacutezio MirandaF Cassiano Marmet

Figura 12A b c Edeacutezio Miranda

Figura 13A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente

Quadro 2Sementes de jatobaacute httpswwwclickmudascombrsementes--nativasjatoba-hymenaea-courbaril

Quadro 3Sementes de crotalaacuteria httpswwwfeedstrategycomaudience--database-taxonomyfeed-safetya-guide-to-toxic-weed-seeds-in--poultry-feed

Sementes de gergelim httpskommunikasjonntbnopressemel-dingfunn-av-ulovlig-plantevernmiddel-i-sesamfro-fra-indiapu-blisherId=10773547ampreleaseId=17894156

Sementes de feijatildeo de porco httpsprodutomercadolivrecombrMLB-1126750140-fejo-de-porco-e-mucuna-preta-500gr-cada-adu-baco-verde-_JM

Sementes de aboacutebora httpsintermaquinasonlinecat-prodagri-colahuerto

APOIO TEacuteCNICO E FINANCEIRO

REALIZACcedilAtildeO

CONHECIMENTO PARA UMA NOVA ECONOMIA

A semeadura direta tem se expandido como meacutetodo de re-composiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Seus primeiros resultados de-monstram sucesso ecoloacutegico e custos reduzidos para aacutereas que demandam recuperaccedilatildeo em aacuterea total aleacutem de gerar trabalho e renda para comunidades locais com produccedilatildeo de sementes base de sua cadeia produtiva

A Iniciativa Caminhos da Semente eacute uma rede de pessoas e or-ganizaccedilotildees com objetivo de dar escala agrave restauraccedilatildeo ecoloacutegica no Brasil com foco no meacutetodo de semeadura direta Para que o meacutetodo possa expandir sua aplicaccedilatildeo o ldquoGuia de semeadu-ra direta para restauraccedilatildeo de florestas e cerradosrdquo apresenta o passa-a-passo de como planejar e executar restauraccedilatildeo com sementes aleacutem de referecircncias de custos e de conteuacutedos mais detalhados para consulta

Autores (Pesquisa e revisatildeo)

Daniel Luis Mascia Vieira

Eduardo Malta Campos Filho

Maxmiller Cardoso Ferreira

Edeacutezio Miranda

Gustavo Barros Rocha

Monique Alves

Alexandre Sampaio

Laura Antoniazzi

Coordenaccedilatildeo Editorial

Daniel Luis Mascia Vieira

Laura Antoniazzi

Colaboraccedilatildeo (produccedilatildeo e revisatildeo)

Gislaine Zanella

Projeto graacutefico e diagramaccedilatildeo

Julia Lima

Laura Leviacuten

Ilustraccedilotildees

Marina Freitas

IacuteNDICE

Introduccedilatildeo 7

1 Diagnoacutestico da aacuterea 12

2 Planejamento 18

a Escolha do Meacutetodo 19

I Plantio a lanccedilo (recomendado para florestas e cerrados) 19

II Plantio em linhas (recomendado para florestas) 20

III Plantio em covetas 20

3 Seleccedilatildeo de Espeacutecies 22

Floresta 24

Cerrado 26

4 Quantidade de sementes a Caacutelculo das sementes 29

b Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de florestas 34

c Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de cerrados 41

d Aquisiccedilatildeo de sementes 43

5 Execuccedilatildeo 44

a Aceiro e cercamento 45

b Teacutecnicas de manejo e conservaccedilatildeo do solo 45

c Controle de plantas indesejadas 46

d Preparo do solo 47

I Plantio a lanccedilo 45

II Plantio em linhas 48

III Plantio em covetas 49

e Plantio 50

I Plantio a lanccedilo 52

II Plantio em linhas 54

III Plantio em covetas 55

6 Monitoramento 57

a Monitoramento para o manejo 58

b Monitoramento para certificaccedilatildeo da recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa 60

28

8 9

7 Manejo 61

a Controle de formigas 62

b Controle de plantas indesejadas 62

I Plantio a lanccedilo 62

II Plantios em linhas ou covetas 63

c Adensamento enriquecimento 64

d Desbaste 65

8 Custos 66

9 Materiais de apoio no site da Iniciativa Caminhos da Semente 78

10 Para saber mais 81

Creacuteditos imagens 100

INTRODUCcedilAtildeO

A semeadura direta tem se expandido como meacutetodo de recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Seus primeiros resulta-dos demonstram sucesso ecoloacutegico e custos reduzidos para aacutereas que demandam intervenccedilatildeo em aacuterea total Aleacutem dis-so por ser um meacutetodo baseado em grandes quantidades de sementes tem possibilidade de gerar trabalho e renda para comunidades locais com atividades de produccedilatildeo de sementes

Agrave medida em que a semeadura direta eacute usada novos apren-dizados satildeo incorporados e seu desempenho melhora Este guia eacute fruto de experiecircncias desenvolvidas e testadas haacute 15 anos enriquecidas nos uacuteltimos cinco anos em diferentes ti-pos de vegetaccedilatildeo solo e clima O guia auxilia o restaurador a tomar decisotildees adequadas de acordo com o seu contexto

A maturidade de um meacutetodo culmina em um sistema de restauraccedilatildeo assim como diversos sistemas de cultivo agriacute-colas e florestais Sistemas ou modelos de produccedilatildeo ou de restauraccedilatildeo natildeo devem ser seguidos agrave risca pois haacute varia-ccedilotildees de clima relevo solo ecologia aspectos sociais e tec-noloacutegicos que exigem adaptaccedilotildees Entretanto os modelos servem para reflexatildeo inspiraccedilatildeo adaptaccedilatildeo ou reaplicaccedilatildeo

Com muita satisfaccedilatildeo trazemos neste guia modelos de semeadura direta para restauraccedilatildeo Satildeo apresentadas as etapas necessaacuterias para a semeadura direta (Figura 1) trecircs modelos para restauraccedilatildeo de florestas (fisionomias flores-

10 11

tais nos biomas brasileiros) e um modelo para restauraccedilatildeo de cerrado (cerrado com letra minuacutescula para abranger for-maccedilotildees savacircnicas e campestres do Cerrado desde o campo sujo ao cerrado denso)

Bom plantio

bull Riscos (incecircndio animais eroccedilatildeo)

bull Relevo

bull Vegetaccedilatildeo originalpotencial

bull Potencial de regeneraccedilatildeo natural

bull Objetivos e recursos disponiacuteveis

bull Escolha do meacutetodo e das teacutecnicas

de isolamento preparo plantio e

manutenccedilatildeo

bull Seleccedilatildeo de espeacutecies e quantidades

de sementes

bull Controle de erosatildeo aceiro e cerca

bull Preparo de terreno

bull Plantio

bull Certificaccedilatildeo do PRA pelo oacutergatildeo

ambiental

bull Aprovaccedilatildeo pelo financiador

bull Controle de espeacutecies indesejadas

bull Adensamento e enriquecimento

Etapas da restauraccedilatildeo por semeadura direta

Figura 1 Etapas de um projeto de recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa por semeadura direta

Diagnoacutestico

DiagnoacutesticoDiagnoacutestico

Planejamento

Execuccedilatildeo

Monitoramento para o manejo

Monitoramento para aprovaccedilatildeo

Manutenccedilatildeo

bull Arraste de sementes

bull Aterramento de sementes

bull Predaccedilatildeo de sementes

bull Infestaccedilatildeo de plantas indesejadas

13

DIAGNOacuteSTICO DA AacuteREA

1 Vegetaccedilatildeo original e potencial da aacuterea

Por meio de mapas entrevistas com moradores locais e vi-sitas agrave aacuterea identificamos textura fertilidade e profundida-de do solo vegetaccedilatildeo original (antes da sua degradaccedilatildeo ou conversatildeo em aacutereas agriacutecolas ou pastagem) e qual o tipo e niacutevel de degradaccedilatildeo das aacutereas que o planejamento da res-tauraccedilatildeo deve buscar resolver

O objetivo da restauraccedilatildeo eacute alcanccedilar a estrutura e o funcionamento da vegetaccedilatildeo original ou potencial da aacuterea Se a APP (Aacuterea de Preservaccedilatildeo Permanente) ou Reserva Legal era originalmente coberta por um campo nativo certamente eacute mais faacutecil restaurar um campo do que uma floresta ali Plantar vegetaccedilatildeo florestal em aacutereas originais de campo e cerrado e vice-versa gera resultados ruins uma vez que aacutervores de floresta natildeo crescem bem em solos de cerrado e plantas de cerrado enfrentam forte competiccedilatildeo com capins exoacuteticos em solos de florestas Aleacutem de remar a favor da natureza local restaurar a vegetaccedilatildeo original contribui para a biodiversidade proacutepria de cada ecossistema e para a recuperaccedilatildeo de serviccedilos ecossistecircmicos proacuteprios de cada vegetaccedilatildeo respeitando o balanccedilo hiacutedrico adequado para a regiatildeo

14 15

A B C

Figura 2 Aacutereas com baixo (a) meacutedio (b) e alto potencial de regeneraccedilatildeo (c)

Quando o ambiente foi alterado por exemplo com drenos para baixar o lenccedilol freaacutetico com fertilizaccedilatildeo e correccedilatildeo dos solos ou com perda de solo superficial a vegetaccedilatildeo poten-cial pode ser diferente da vegetaccedilatildeo original Nesses casos seraacute preciso avaliar o custo-benefiacutecio da restauraccedilatildeo de um ou outro tipo de vegetaccedilatildeo

A vegetaccedilatildeo potencial determina as espeacutecies adaptadas agravequelas condiccedilotildees e as teacutecnicas possiacuteveis de serem utiliza-das Assim podemos escolher as espeacutecies mais apropriadas para cada bioma e fitofisionomia

Potencial de regeneraccedilatildeo natural

Avaliamos a cobertura vegetal atual identificamos se haacute plantas nativas e invasoras e principalmente se plantas na-tivas ocupam mais espaccedilo na aacuterea ao longo de dois ou trecircs anos Aacutereas com potencial de regeneraccedilatildeo natural devem ser manejadas e adensadas enquanto aacutereas sem potencial de regeneraccedilatildeo natural devem ser plantadas em aacuterea total (Figura 2)

Para avaliar o potencial de regeneraccedilatildeo podemos contar os regenerantes (que satildeo as aacutervores e arbustos que receacutem germinaram ou rebrotaram de raiacutezes e tocos) com pelo me-nos 30 cm de altura (tamanho que conseguimos enxergar facilmente e as plantas jaacute alcanccedilaram idade e porte em que satildeo difiacuteceis de morrer) e recontar um e dois anos depois Utilizamos uma aacuterea definida pois nos interessa o nuacutemero de regenerantes por ha ou por 100 m2 por exemplo Se o nuacutemero de regenerantes aumenta em mais de 10 ao ano eacute possiacutevel que sua aacuterea vaacute regenerar naturalmente Se natildeo pudermos observar ao longo de dois anos podemos consi-derar que se uma aacuterea jaacute tem 3000 regenerantes por ha eacute possiacutevel que ela natildeo precise de intervenccedilatildeo (veja Quadro 1)

QUADRO 1 Podemos ter

3000 regenerantes peque-

nos estagnados no solo com-

pactado e decidirmos pas-

sar a grade pois eles podem

rebrotar outros germinar e

crescer e podemos semear

Mas podemos ter 1000 rege-

nerantes grandes que acaba-

ram de chegar e podem aumentar rapidamente Entatildeo seria

somente abandonar Por isso observar a progressatildeo eacute melhor

que o valor atual Com mudas teriacuteamos de 1666 a 2500 aacutervo-

res Entatildeo se tivermos mais que isso (3mil) estamos com folga

que a natureza faz mais do que poderiacuteamos fazer

Mas mais importante que a densidade de regenerantes eacute a cobertura da vegetaccedilatildeo nativa em relaccedilatildeo ao solo ex-posto ou plantas indesejadas como o capim exoacutetico A co-bertura funciona para vegetaccedilatildeo campestre ou de cerrado tambeacutem pois natildeo envolve soacute aacutervores Mesmo no caso das aacutervores ao se observar a cobertura estamos considerando

16 17

o tamanho das plantas e seu crescimento e natildeo somente a quantidade de plantas

A cobertura pode ser observada com fotografias feitas nos mesmos pontos anualmente ou com a interceptaccedilatildeo na trena ou na ponta da bota (neste meacutetodo fazemos cami-nhadas transversais ao longo da aacuterea e a cada passo ano-tamos a vegetaccedilatildeo que cobre o solo ou se haacute solo exposto Entatildeo transformamos os valores em porcentagem) Veja tambeacutem a seccedilatildeo de Monitoramento

Se a aacuterea a ser recuperada era cultivada ou o pasto era ro-ccedilado eacute possiacutevel esperar dois anos para fazer a observaccedilatildeo da regeneraccedilatildeo natural Poreacutem haacute o risco de nesse tempo a aacuterea ser infestada por um capim ou outra planta infestante muito mais agressiva do que a cultura que estava ali Nesse caso seria melhor aproveitar logo a terra preparada para fa-zer o plantio de recomposiccedilatildeo

Sabemos que aacutereas muito extensas e sem remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa em distacircncia de quilocircmetros cultiva-das com alta intensificaccedilatildeo natildeo vatildeo prosperar sem plantio Sabemos tambeacutem que para o cerrado o potencial de rege-neraccedilatildeo natural estaacute na rebrota de plantas que sobrevivem mesmo em pastagens antigas Se essas raiacutezes natildeo existem mais ali natildeo podemos esperar que a vegetaccedilatildeo nativa rege-nere Nesses casos temos que plantar

Objetivos e recursos disponiacuteveis pelo proprietaacuterio

O proprietaacuterio pode optar por restaurar com baixo custo ou com alto investimento podendo escolher modelos com retorno econocircmico como os sistemas agroflorestais A pro-priedade ou comunidade pode ter disponiacutevel maacutequinas que possibilitam aumentar a escala da restauraccedilatildeo utilizan-do pouca matildeo de obra ou ter muita matildeo de obra e nenhu-ma maacutequina

A legislaccedilatildeo eacute bem flexiacutevel quanto ao meacutetodo de restaura-ccedilatildeo ecoloacutegica permitido desde regeneraccedilatildeo natural ateacute o plantio em aacuterea total com diferentes teacutecnicas Para Reservas Legais e APP de propriedades menores de quatro moacutedu-los fiscais eacute possiacutevel utilizar espeacutecies exoacuteticas perenes em 50 da aacuterea desde que intercaladas com espeacutecies nativas A legislaccedilatildeo natildeo proiacutebe que se usem espeacutecies exoacuteticas de ciclo curto (como as agriacutecolas) em qualquer proporccedilatildeo que auxiliem no processo de recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa

O que a legislaccedilatildeo permite

19

PLANEJAMENTO

2

Figura 3 Esquema de distribuiccedilatildeo de sementes das quatro fases sucessionais no plantio agrave lanccedilo em aacuterea total As caracteriacutesticas das fases sucessionais e suas espeacutecies dominantes estatildeo descri-tas na seccedilatildeo Seleccedilatildeo de Espeacutecies

a Escolha do meacutetodo

Para planejar o plantio precisamos escolher o meacutetodo que mais se adeque agraves condiccedilotildees da aacuterea a ser restaurada e aos recursos disponiacuteveis Para isso nos baseamos no diagnoacutesti-co da aacuterea

I PLANTIO A LANCcedilO (RECOMENDADO PARA FLORESTAS E CERRADOS)

A semeadura a lanccedilo dispotildee as sementes de forma a ocupar todo o solo sem entrelinhas (Figura 3) A semeadura meca-nizada eacute feita com equipamento dispersor de sementes e adubo tipo semeadora adubadora pendular ou a disco ou calcareadeira de esteira

Sementes Fase 1

Sementes Fase 2

Sementes Fase 3

Sementes Fase 4

20 21

II PLANTIO EM LINHAS (RECOMENDADO PARA FLORESTAS)

Eacute indicado para solos mecanizaacuteveis e com pouca possibilidade de mecanizaccedilatildeo Pode ser feito em aacutereas com baixo potencial de regeneraccedilatildeo natural fazendo linhas em toda a aacuterea (Figura 4) e tambeacutem em aacutereas com meacutedio potencial para adensar ou enriquecer escolhendo onde seratildeo feitas as linhas de forma que natildeo prejudiquem as plantas regenerantes

Floresta05 a 20 m

Sementes Fase 1

Sementes Fase 2

Sementes Fase 3

Sementes Fase 4

Figura 4 Esquema de distribuiccedilatildeo de sementes das quatro fases em linhas As caracteriacutesticas das fases sucessionais e suas espeacutecies dominantes estatildeo descritas na seccedilatildeo Seleccedilatildeo de Espeacutecies

III PLANTIO EM COVETAS

O plantio em covetas eacute indicado para terrenos inclinados com tocos ou aacuterea de brejo feito com pouca possibilidade de meca-nizaccedilatildeo Pode ser feita tambeacutem em terrenos planos (Figura 5)

A semeadura a lanccedilo manual eacute eficaz e natildeo eleva significa-tivamente os custos

Figura 5 Esquema do plantio em covetas usando sementes das quatro fases As caracteriacutesticas das fases sucessionais e suas espeacutecies dominantes estatildeo descritas na seccedilatildeo Seleccedilatildeo de Espeacutecies

Sementes fase 3

Sementes fase 1

Sementes fase 2

Sementes fase 4

Sementes Fase 1

Sementes Fase 2

Sementes Fase 3

Sementes Fase 4

200 sementes pesam 0270 kg

100 plantasha1 ano

50 das sementes vira planta

Objetivo

1 m

1 m

Covetas podem ser usadas para adensar ou enriquecer aacutereas com meacutedia resiliecircncia onde haacute regeneraccedilatildeo pois o preparo e plantio localizados nas covetas natildeo prejudicam as plantas regenerantes Recomendamos espaccedilamento 1 times 1 m para as covetas pois acelera o fechamento das copas Mas outros espaccedilamentos maiores podem ser indicados Por exemplo em aacutereas muito inclinadas pode ser utilizado um maior espaccedilamento de 3 times 1 m (3 metros entre linha e 1 metro entre covascovetas) compensando a inclinaccedilatildeo

23

3SELECcedilAtildeO DE ESPEacuteCIES

O essencial do meacutetodo de semeadura direta assim como o plantio de mudas eacute que sejam usadas espeacutecies com dife-rentes ciclos de vida (ou classes sucessionais) que cobrem o solo e estruturam a vegetaccedilatildeo desde os primeiros meses ateacute deacutecadas O consoacutercio de espeacutecies que dominam as dife-rentes fases sucessionais eacute necessaacuterio para que a restauraccedilatildeo demande menos manejo apoacutes o plantio e que a vegetaccedilatildeo implantada persista por deacutecadas permitindo a trajetoacuteria su-cessional autossustentada A semeadura direta envolve as quatro fases sucessionais com espeacutecies caracteriacutesticas de cada uma Florestas (Figura 6) e cerrados (Figura 7) tecircm di-ferentes fases

Cada fase da restauraccedilatildeo eacute dominada por suas espeacutecies ca-racteriacutesticas Essas espeacutecies transformam o ambiente para a proacutexima fase recuperando o solo amenizando o micro-clima prevenindo a infestaccedilatildeo de plantas indesejadas e atraindo fauna dispersora

Espeacutecies e suas caracteriacutesticas

Precisamos saber quais espeacutecies tiacutepicas de cada fase suces-sional estatildeo disponiacuteveis de forma a termos a proporccedilatildeo de-sejada e uma alta densidade de representantes de grupos ecoloacutegicos daquela fitofisionomia A Iniciativa Caminhos da Semente tem uma lista com 792 espeacutecies da Amazocircnia Cerrado e Mata Atlacircntica e suas caracteriacutesticas para a se-meadura direta Acesse em httpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies

24 25

Espeacutecies herbaacuteceas e arbustivas nati-vas agriacutecolas ou de adubaccedilatildeo verde capazes de cobrir o solo nos primeiros meses e permanecer durante o primei-ro ano apoacutes o plantio

Feijatildeo-de-porco (Canavalia ensifor-mis) aboacutebora (Cucurbita z) milho (Zea mays) crotalaacuteria (Crotalaria spectabilis gergelim (Sesamum indicum)

FLORESTA

Espeacutecies de arbustos semi-perenes que dominam do iniacutecio do segundo ano ateacute o fim do quarto ano

Guandu (Cajanus cajan) jurubebas (Solanum spp) fedegosos (Senna spp) maracujaacutes (Passiflora spp) assa-peixe (Vernonanthura polyanthes) lobeira (Solanum lycocarpum)

Ateacute 1 anoFASE 1 FASE 2 2 a 4 anos

Figura 6

Espeacutecies de aacutervores que dominam do iniacutecio do quinto ateacute 10 anos

Urucum (Bixa orellana) crindiuacuteva (Trema micrantha) caju (Anacardium occidenta-le) mamoninha (Mabea fistulifera) mu-tamba (Guazuma ulmifolia) carvoeiro (Ta-chigali vulgaris) muricis (Byrsonima spp) monjoleiro (Senegalia polyphylla)

Espeacutecies tardias que duram mais que 10 anos e ateacute seacuteculos

Tamboril (Enterolobium contortisili-quum) angicos (Anadenanthera spp) jatobaacute (Hymenaea courbaril) aroeira (Astronium urundeuva) gonccedilalo alves (Astronium fraxinifolium) copaiacuteba (Co-paifera langsdorff)

FASE 3 5 a 10 anos gt 10 anosFASE 4

A fase 4 uniu espeacutecies com diferentes ciclos de vida mas haacute grande sobreposiccedilatildeo de periacute-odos de ocupaccedilatildeo do dossel e de taxa de crescimento No momento preferimos natildeo sub-dividir esta classe facilitando o planejamento do meacutetodo e a obtenccedilatildeo de sementes sem perder eficaacutecia Uma maneira de garantir espeacutecies de ciclo longo com diferentes tempos de vida eacute semear pelo menos 20 espeacutecies da fase 4

OCUPACcedilAtildeO

EXEMPLOS DE ESPEacuteCIES

26 27

Ateacute 3 anosFASE 1 FASE 2

CERRADO

3-5 anos

Figura 7

Gramiacuteneas anuais e subarbustos de ci-clo curto ambos de crescimento raacutepido estabelecem uma cobertura vegetal completa no local Sua funccedilatildeo eacute prevenir a erosatildeo e ocupar espaccedilo que poderia es-tar disponiacutevel para gramiacuteneas invasoras de crescimento raacutepido

Gramiacutenea Andropogon nativo (Andropo-gon fastigiatus)Subarbustos amargoso (Lepidaploa au-rea) estilosantes (Stylosanthes spp)

Gramiacuteneas perenes de crescimento raacute-pido passam a dominar a comunidade junto com arbustos e aacutervores de ciclo curto e crescimento raacutepido em menor proporccedilatildeo Gramiacuteneas perenes de raacutepido crescimento satildeo essenciais para manter uma cobertura dominante estaacutevel de es-peacutecies nativas enquanto gramiacuteneas ar-bustos e aacutervores de classes sucessionais posteriores estatildeo se desenvolvendo

Gramiacuteneas capim rabo-de-burro (Aristi-da riparia) capim roxo (Schizachyrium sanguineum) capim peba (Andropo-gon bicornis) arbustos e aacutervores macela (Achyrocline satureioides) casiruba (Senna rugosa) assa-peixes (Vernonanthura spp) lobei-ras (Solanum spp) carvoeiros (Tachigali spp)

Plantas da Classe 2 compartilham seu domiacutenio com gramiacuteneas perenes de crescimento lento Arbustos e aacutervores de crescimento lento satildeo estabelecidos em alta densidade mas ainda tecircm uma bai-xa contribuiccedilatildeo para a cobertura vegetal em qualquer estrato

Esta classe compartilha espeacutecies da Classe 3 com espeacutecies de cerrado ma-duro tiacutepicas da Classe 4

Gramiacuteneas perenes de crescimento lento dominam os estratos herbaacuteceos Arbus-tosaacutervores de crescimento lento cobrem os estratos de arbustos e aacutervores em 30 a 70

Gramiacuteneas capim flexinha (Echinolaena inflexa) e capim-agreste (Trachypogon spicatus) capim brinco-de-princesa (Loudetiopsis chrysothrix) capim colo-niatildeo-nativo (Axonopus barbigerus)Aacutervores e arbustos dessa classe satildeo ca-robinha (Jacaranda ulei) cajuiacute (Anacar-dium humile) pequi (Caryocar brasilien-se) vinhaacutetico (Plathymenia reticulata) pau terra (Qualea grandiflora)

FASE 3 gt5 anos Cerrado maduroFASE 4

EXEMPLOS DE ESPEacuteCIES

OCUPACcedilAtildeO

29

4

QUANTIDADE DE SEMENTES

a Caacutelculo das sementes

Para calcular a quantidade de sementes utilizadas por hec-tare consideramos a cobertura ou densidade de plantas de cada fase sucessional O caacutelculo eacute feito para cada fase Assumimos que deve haver diversidade de espeacutecies (e de funccedilotildees) por isso o caacutelculo considera um nuacutemero miacutenimo de espeacutecies em cada fase

Finalmente o nuacutemero de sementes por espeacutecie eacute calcula-do pelo nuacutemero de plantas estabelecidas apoacutes um ano de plantio (para espeacutecies de aacutervores) ou cobertura da espeacutecie na sua fase sucessional dominante (para espeacutecies de arbus-tos agriacutecolas e capins) Plantas estabelecidas satildeo resultantes da densidade de semeadura menos as perdas Cobertura eacute resultado da densidade de semeadura e da cobertura de copa na fase sucessional em que a espeacutecie domina menos as perdas A porcentagem de estabelecimento em campo (nuacutemero de placircntulas com 1 anonuacutemero de sementes se-meadas) varia muito entre as espeacutecies Haacute espeacutecies com lt1 de estabelecimento outras que chegam a 80 As porcen-tagens de estabelecimento das espeacutecies satildeo informadas na lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente (https wwwcaminhosdasementeorgbrespecies) Sabendo desta variabilidade o restaurador poderaacute calcular a quantidade que seraacute semeada de cada espeacutecie

30 31

Quadro 2 Caacutelculo de sementes para restauraccedilatildeo com semeadura direta - Exemplo para aacutervores

Para sabermos quantas sementes precisamos plantar

para termos 100 plantas de jatobaacutes-do-cerrado por hec-

tare com um ano de idade dividimos 100 pela proporccedilatildeo

de estabelecimento (ou rendimento) O jatobaacute-do-cer-

rado tem 50 de estabelecimento (rendimento de 05)

Basta dividir 100 por 05 e teremos que seraacute necessaacuterio

semear 200 sementes Consultando o nuacutemero de se-

menteskg sabemos que em um quilo haacute aproximada-

mente 200 sementes Entatildeo para ter 200 sementes pre-

cisaremos 1 kg de sementes

Com base na quantidade de plantas esperadas calcula-se o nuacutemero de sementes semeadas por m2 (lanccedilo) metro li-near (linhas) ou por coveta (covetas) Entatildeo converte-se os valores para hectares Em seguida converte-se o nuacutemero de sementesha para kgha A lista de espeacutecies da Iniciati-va Caminhos da Semente traz a informaccedilatildeo de nuacutemero de sementeskg O fornecedor de sementes tambeacutem tem essa informaccedilatildeo

200 sementesPesam 1 kg

100 plantasha 1 ano

OBJETIVO

50 das sementes viram plantas

Para capins arbustos e espeacutecies agriacutecolas calculamos a quantidade de sementes em funccedilatildeo da cobertura esperada por metro quadrado Calculamos o peso de sementes ne-cessaacuterio para alcanccedilar a cobertura prevista para a espeacutecie

Quadro 3 Caacutelculo de sementes para restauraccedilatildeo com semeadura direta - Exemplo para capins arbustos e espeacutecies agriacutecolas

Escolhemos feijatildeo-de-porco gergelim crotalaacuteria e aboacute-

bora para semear e queremos que plantas destas quatro

espeacutecies da fase sucessional 1 cubram 100 do solo (1 m2

em 1 m2 de solo) Sabemos que uma uacutenica planta de feijatildeo

de porco cobre aproximadamente 15 de gergelim 7

crotalaacuteria alta 7 e aboacutebora sozinha cobre 100 Entatildeo

em 1 m2 se tivermos 2 placircntulas de feijatildeo-de-porco 7 de

gergelim 2 de crotalaacuteria e 01 de aboacutebora teremos 103

de cobertura do solo Para saber quantas sementes plan-

tar para termos as plantas planejadas dividimos 2 7 2 e

010 pelas respectivas proporccedilotildees de estabelecimento (ou

rendimento) O feijatildeo-de-porco e a crotalaacuteria tecircm 75 de

estabelecimento (rendimento de 075) e o gergelim e a

aboacutebora tem 70 de estabelecimento (070) Dividindo 2

por 075 7 por 070 2 por 075 e 01 por 07 veremos que

seratildeo necessaacuterias 267 sementes de feijatildeo-de-porco 10 de

gergelim 267 de crotalaacuteria e 014 de aboacutebora por msup2 Con-

sultando o nuacutemero de sementeskg sabemos que em um

quilo haacute respectivamente 800 303000 154000 e 14000

sementes Entatildeo para um hectare para termos 267 de se-

mentesm2 de feijatildeo-de-porco precisaremos de 33 quilos

10 sementesm2 de gergelim precisaremos de 330 gramas

267 sementesm2 de crotalaacuteria precisaremos de 170 gra-

mas 014 sementesm2 de aboacutebora precisaremos de 100

gramas

32 33

330gha de gergelim

= 10 sementesm2 070

= 7 placircntulasm2

100gha de aboacutebora

= 014 sementesm2 070

= 01 placircntulasm2

33kgha de feijatildeo-de-porco

=267 sementesm2 075

=2 placircntulasm2

170gha de crotalaacuteria

= 267 sementesm2 075

= 2 placircntulasm2

Solo 100 coberto

Com base nos caacutelculos apresentados podemos montar a receita da sua mistura de sementes (tambeacutem chamada de muvuca) com a aju-da da planilha disponibilizada httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8d46c56358a438c13d6aa Nesta planilha as fases 1 e 2 satildeo baseadas na cobertura do solo Fazemos os caacutelculos buscan-do uma cobertura em torno de 100 em cada fase Escolhemos as espeacutecies e adicionamos quantas placircntulas queremos de cada uma na coluna ldquoplacircntulasmsup2rdquo ateacute chegarmos na porcentagem total de cobertura do solo em torno de 100 Apoacutes preenchermos a coluna de placircntulas obteremos a informaccedilatildeo do peso de sementes de cada espeacutecie a ser plantado por hectare

Quadro 4 Aumentar bastante a densidade de plantio de todas as espeacutecies se as condiccedilotildees natildeo forem oacutetimas

Consideramos que existe variabilidade no estabeleci-mento e crescimento dependendo do local da restau-raccedilatildeo Onde chove menos haacute mais veranicos formigas cortadeiras e baixa fertilidade devemos semear em maior quantidade

Entretanto em aacutereas onde a fertilidade do solo eacute alta e chove bastante devemos cuidar para que as plantas de uma fase sucessional natildeo abafem as plantas das proacutexi-mas fases que plantamos Se verificarmos que haacute um sombreamento muito forte das plantas de uma fase su-cessional precisamos desbastar

Devemos considerar tambeacutem que as sementes que com-pramos ou beneficiamos variam quanto agrave porcentagem de impureza contendo mais ou menos sementes danifi-cadas malformadas partes de frutos natildeo retirados com-pletamente e que satildeo contabilizados no peso final do lote

Por fim haacute muita variabilidade no estabelecimento em funccedilatildeo da teacutecnica de plantio Um solo perfeiramente pre-parado com sementes enterradas com precisatildeo propor-cionaraacute um sucesso de estabelecimento duas ou trecircs vezes maior que sementes lanccediladas em solo com torrotildees e incor-poradas de modo a ficarem expostas ou muito enterradas

Nota no plantio em covetas a porcentagem de estabelecimento pode ser maior pois essa forma de plantio proporciona maior domiacutenio sobre a profundidade de semeadura

Para a fase 3 o caacutelculo eacute feito para atingir 15000 placircntulas ha com um ano de idade Entatildeo escolhemos as espeacutecies e preen-chemos a coluna ldquoplacircntulas hardquo com a quantidade de placircntulas que desejamos ter de cada uma ateacute atingirmos 15000 E assim saberemos qual o peso de sementes seraacute plantado por espeacutecie por hectare Para a fase 4 o caacutelculo eacute feito da mesma maneira a diferenccedila eacute que nessa classe o valor eacute de 10000 placircntulas ha

34 35

b Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de florestas

Abaixo inserimos tabelas com espeacutecies e quantidades de sementes para o plantio a lanccedilo em linhas e em covetas em condiccedilotildees oacutetimas (Tabelas 1 2 e 3) Para o plantio em linha reduzimos em 30 a quantidade de placircntulas apoacutes 1 ano da fase 1 somente e o restante se manteacutem igual Para o plantio em covas reduzimos em 50 a quantidade de placircntulas em todas as fases

TABELA 1 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recom-posiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de floresta pela semeadura direta agrave lanccedilo

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 27000 3375 20250

Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 40000 08 30000

Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 100000 170 60000

Gergelim Sesamum indicum 70000 023 49000

Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 800 016 560

TOTAL FASE 1 237800 3634 160000

Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 14300 183 10000

Unha-de-gato Mimosa pigra 4000 006 720

Fedegoso Senna alata 32000 136 6400

Fedegosatildeo Senna macranthera 5000 02 350

Fedegosim Senna occidentalis 14100 008 1833

Lobeira Solanum lycocarpum 30000 074 4200

Jurubeba Solanum paniculatum 70000 014 700

Maracujaacute Passiflora edulis 500 001 350

TOTAL FASE 2 177600 541 24553

Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025

Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225

Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873

Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 8000

Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690

Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211

Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127

Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000

Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704

Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789

Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320

Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200

Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600

Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500

Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350

Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500

Urucum Bixa orellana 30000 067 1500

Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400

TOTAL FASE 3 217000 1024 15000

Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362

Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056

Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408

Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000

Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563

Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789

Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085

Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000

Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451

Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620

Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507

36 37

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Baru Dipteryx alata 634 039 18380

Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366

Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901

Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676

Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000

Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662

Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465

Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831

Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352

Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324

Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789

Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451

Tingui Magonia pubescens 845 161 42254

TOTAL FASE 4 69741 3076 10041

Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha

kg haPlacircntulas

ha

Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 18900 2363 14175

Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 28000 056 21000

Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 70000 119 42000

Gergelim Sesamum indicum 49000 016 34300

Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 560 011 392

TOTAL FASE 1 166460 2565 111867

Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 10010 128 10000

Unha-de-gato Mimosa pigra 2800 004 720

Fedegoso Senna alata 22400 095 6400

Fedegosatildeo Senna macranthera 3500 014 350

Fedegosim Senna occidentalis 9870 006 1833

Lobeira Solanum lycocarpum 21000 052 4200

Jurubeba Solanum paniculatum 49000 010 700

Maracujaacute Passiflora edulis 350 001 350

TOTAL FASE 2 177600 309 24553

Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025

Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620

Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320

Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200

Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600

Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500

Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350

Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500

Urucum Bixa orellana 30000 067 1500

Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400

TOTAL FASE 3 217000 1024 15000

Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362

Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056

Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408

Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000

Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563

TABELA 2 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em linhas

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

38 39

Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha

kg haPlacircntulas

ha

Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789

Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085

Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000

Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451

Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620

Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507

Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225

Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873

Farinha-seca Albizia niopoidwes 1000 003 8000

Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690

Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211

Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127

Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000

Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704

Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789

Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239

Baru Dipteryx alata 634 039 18380

Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366

Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901

Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676

Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000

Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662

Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465

Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831

Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352

Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324

Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789

Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451

Tingui Magonia pubescens 845 161 42254

TOTAL FASE 4 69741 3076 10041

Nome popular EspeacuteciesSemen-

tes hakg ha

placircntulas

ha

Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 13500 1688 10125

Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 20000 040 15000

Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 50000 085 30000

Gergelim Sesamum indicum 35000 012 24500

Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 400 008 280

TOTAL FASE 1 118900 1832 79905

Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 7150 092 5000

Unha-de-gato Mimosa pigra 2000 003 360

Fedegoso Senna alata 16000 068 3200

Fedegosatildeo Senna macranthera 2500 010 175

Fedegosim Senna occidentalis 7050 004 917

Lobeira Solanum lycocarpum 15000 037 2100

Jurubeba Solanum paniculatum 35000 007 350

Maracujaacute Passiflora edulis 250 001 175

TOTAL FASE 2 84950 221 12277

Caju Anacardium occidentale 1667 341 68333

Pau jacareacute Piptadenia macradenia 4000 029 1080

Monjoleiro Senegalia polyphylla 2667 028 880

Carvoeiro Tachigali rubiginosa 13333 103 146667

Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 20000 029 400

Mutamba Guazuma ulmifolia 33333 025 1000

Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 10000 003 900

Periquiteira Trema micrantha 33333 011 1000

Urucum Bixa orellana 20000 045 1000

Canudeiro Mabea fistulifera 6667 069 1600

TOTAL FASE 3 145000 683 10010

Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362

Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056

Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408

Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 150

TABELA 3 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em covetas

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

40 41

Nome popular EspeacuteciesSemen-

tes hakg ha

placircntulas

ha

Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563

Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789

Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085

Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 30

Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451

Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620

Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507

Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225

Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873

Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 80

Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690

Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211

Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127

Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 300

Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704

Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789

Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239

Baru Dipteryx alata 634 039 18380

Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366

Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901

Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676

Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 210

Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662

Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465

Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831

Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352

Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324

Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789

Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451

Tingui Magonia pubescens 845 161 42254

TOTAL FASE 4 69741 3076 10041

c Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de cerrados

Para cerrados as espeacutecies de ervas e arbustos satildeo calculadas para cobrir completamente o solo Apenas as espeacutecies arboacutereas e arbustos perenes satildeo semeados para obter densidade de 25 mil placircntulasha com um ano Com base nessas informaccedilotildees na tabela 4 eacute apresentada uma sugestatildeo de espeacutecies e quantida-des de sementes para semeadura direta a lanccedilo em cerrados

Nome popular Nome cientiacuteficoForma

de Vida

Aacuterea seca

(kgha)

Aacuterea umida

(kgha)

Amargoso Lepidaploa aurea Arbusto 9 0

Capim Andropogon Nativo Andropogon fastigiatus Erva 6 0

capim mulungu Andropogon leucostachyus Erva 0 10

capim vassoura Andropogon bicornis Erva 0 8

Assa-peixe Vernonanthura polyanthes Arbusto 15 2

Fedegosatildeo Senna alata Arbusto 05 05

Lobeira Solanum lycocarpum Arbusto 01 0

Mimosa Mimosa claussenii Arbusto 02 0

Carvoeiro Tachigali vulgaris Aacutervore 15 1

Capim Aristida Aristida gibbosa Erva 2 0

Capim arroz Lagenocarpus rigidus Erva 0 05

Capim Carrapato Aristida flaccida Erva 15 0

Capim estrela Rhynchospora consanguinea Erva 0 05

Capim Peacute-de-galinha Axonopus aureus Erva 1 2

Capim Rabo-de-burro Aristida riparia Erva 25 25

Capim roxinho peludo Panicum campestre Erva 0 15

Capim Roxo Schizachyrium sanguineum Erva 3 5

Chuveirinho de aacuterea umida Paepalanthus sp Erva 0 01

Macela Achyrocline satureioides Erva 05 05

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana Arbusto 02 0

Carobinha Jacaranda ulei Arbusto 05 0

Marmelada Alibertia edulis Aacutervore 0 05

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

TABELA 4 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de cerrado pela semeadura direta a lanccedilo

42 43

Nome popular Nome cientiacuteficoForma

de Vida

Aacuterea seca

(kgha)

Aacuterea umida

(kgha)

Capim Brinco-de-princesa Loudetiopsis chrysothrix Erva 0 3

Capim Coloniatildeo Axonopus barbigerus Erva 1 2

Capim Fiapo Trachypogon spicatus Erva 05 2

Capim Jaraguaacute Nativo Hyparrhenia bracteata Erva 05 2

Capim Orelha-de-coelho Paspalum stellatum Erva 0 1

AngelimAmargoso Aacutervore Vatairea macrocarpa Aacutervore 3 0

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens Aacutervore 02 0

Caju Anacardium occidentale Aacutervore 1 0

Cajuiacute Anacardium humile Aacutervore 5 0

Candieiro estrada Eremanthus uniflorus Aacutervore 2 0

Carne-de-vacaSobre Emmotum nitens Aacutervore 3 0

Gameleira Clusia criuva Aacutervore 0 05

Ipecirc-caraiacuteba Tabebuia aurea Aacutervore 05 0

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa Aacutervore 05 0

Miridiba Buchenavia tomentosa Aacutervore 3 0

Tamboril-do-cerrado Enterolobium gummiferum Aacutervore 02 0

d Aquisiccedilatildeo de sementes

As sementes satildeo os insumos principais da semeadura e eacute importante ter sementes saudaacuteveis e com boa germinabi-lidade para natildeo desperdiccedilarmos as atividades de planeja-mento e preparo do terreno

O restaurador pode escolher entre coletar suas sementes ou comprar com fornecedores da sua regiatildeo Haacute redes que comercializam grandes quantidades de sementes nati-vas coletadas por grupos natildeo cooperados cooperativas e associaccedilotildees A lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente traz informaccedilotildees sobre coleta beneficiamento ar-mazenamento e plantio para cada espeacutecie httpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies

Redes fornecedoras de sementes e seus contatos estatildeo dis-poniacuteveis no siacutetio eletrocircnico da Iniciativahttpswwwcaminhosdasementeorgbrredes-de-sementes

45

EXECUCcedilAtildeO

5Aceiro

Controle de plantas

indesejadas

Preparo do solo Cercamento

a Aceiro e cercamento

Em aacutereas com risco de incecircndios aceiros satildeo necessaacuterios para proteger a aacuterea restaurada As cercas satildeo necessaacuterias para isolar e proteger as placircntulas e a regeneraccedilatildeo natural de pisoteio e pastejo de animais grandes Se for identifica-do que a aacuterea possui alto potencial de regeneraccedilatildeo natural basta cercar aceirar e monitorar para acompanhar seu de-senvolvimento Vejam guias sobre aceiros e cercasna seccedilatildeo Para saber mais

b Teacutecnicas de manejo e conservaccedilatildeo do solo

Erosotildees satildeo comuns em terrenos inclinados que foram mal preparados e se natildeo controladas podem resultar em pro-cessos erosivos mais graves como ravinas ou voccedilorocas Para evitar esse processo eacute indicado construir curvas de niacute-vel e bacias de infiltraccedilatildeo

Para desacelerar um processo erosivo podem ser constru-iacutedas paliccediladas de madeira ou sacos de areia seguido do plantio de espeacutecies muito ramificadas e com raiacutezes tambeacutem

46 47

c Controle de plantas indesejadas

Devemos retirar o maacuteximo da cobertura de plantas inde-sejadas (na maior parte dos casos capins exoacuteticos) e suas sementes na eacutepoca da seca alguns meses antes do plantioPodemos fazer isso usando roccedilada gradeamentos suces-sivos herbicidas pastejo pelo gado ou fogo controlado O meacutetodo de controle das plantas indesejadas iraacute depender do relevo recursos disponiacuteveis e meacutetodo de semeadura di-reta escolhido Geralmente o controle das espeacutecies indese-jadas se faz no preparo do solo (proacuteximo item) O controle das plantas indesejadas especialmente capins invasores envolve a remoccedilatildeo das plantas jaacute estabelecidas que devem preferencialmente ser arrancadas pela raiz e a reduccedilatildeo do banco de sementes do solo

A maior parte das plantas indesejadas possui banco de se-mentes persistente que eacute estimulado a germinar apoacutes o re-volvimento do solo Em geral o controle destas plantas en-volve a combinaccedilatildeo de mais de uma teacutecnica A roccedilada ou o revolvimento do solo ou o fogo controlado isoladamente natildeo servem para controlar gramiacuteneas por exemplo mas a com-binaccedilatildeo destas teacutecnicas pode resultar em controle eficiente

Se escolhemos usar o fogo controlado eacute importante tomar alguns cuidados pedir autorizaccedilatildeo junto ao oacutergatildeo compe-tente ter aceiros ter uma brigada de prontidatildeo fazer em horaacuterios mais frescos do dia e no fim ter certeza de que o fogo apagou ao final

muito aderentes do solo Semear alta densidade de adubos verdes ajuda a reduzir a erosatildeo superficial em alguns meses

Veja material sobre conservaccedilatildeo do solo na seccedilatildeo Para saber mais

Se optamos por fazer o plantio em linhas e covetas pode-mos tambeacutem roccedilar ou aplicar herbicida para dessecar a ve-getaccedilatildeo indesejada na aacuterea toda ou apenas nas faixas onde seratildeo abertas as linhas e covetas

d Preparo do solo

I PLANTIO A LANCcedilO

No plantio a lanccedilo se a vegetaccedilatildeo indesejada estiver densa eacute necessaacuterio roccedilar ou aplicar herbicida em aacuterea total para des-secar Apoacutes a roccedilagem ou a vegetaccedilatildeo secar usamos a grade aradora de duas a trecircs vezes durante a estaccedilatildeo seca Devemos esperar um periacuteodo de pelo menos 15 dias de descanso para que as plantas de espeacutecies indesejadas sequem a pleno sol Em locais com alta compactaccedilatildeo do solo em que se formou um peacute de grade pode ser utilizado um arado ou um subsola-dor antes de passar a grade aradora Apoacutes o revolvimento do solo o banco de sementes restante de espeacutecies indesejadas germina Nesse momento eacute recomendado passar a grade ni-veladora para matar essas plantas receacutem germinadas A pas-sagem de grade niveladora pode ser repetida quantas vezes for necessaacuterio para que a germinaccedilatildeo das plantas indesejadas reduza ao maacuteximo

O bom preparo do solo reduz as plantas indesejadas e seu banco de sementes diminuindo a necessidade de controle de matocompeticcedilatildeo poacutes-plantio Um solo destorroado e des-compactado aumenta consideravelmente o sucesso de esta-belecimento das placircntulas Eacute vantajoso comeccedilar o preparo no final de uma estaccedilatildeo chuvosa trabalhar durante o periacuteodo de seca e terminar no iniacutecio do proacuteximo periacuteodo de chuva (Figura 8)

48 49

Figura 8 Preparo com grade aradora

II PLANTIO EM LINHAS

Em terrenos pouco inclinados de faacutecil mecanizaccedilatildeo eacute recomen-daacutevel a semeadura em linhas Em aacutereas mecanizaacuteveis eacute indicada a subsolagem de 30 a 60 centiacutemetros de profundidade da linha de semeadura em solos argilosos e compactados O subsolador florestal tem uma grade estreita acoplada atraacutes que garante o destorroamento do solo e facilita o preenchimento do sulco com terra solta Se a semeadura demorar apoacutes o preparo da linha po-dem ser abertos sulcos de ateacute 5 cm no momento do plantio com sulcadores minitratores enxadotildees ou traccedilatildeo animal A distacircncia entre as faixas de plantio depende do risco de erosatildeo associado agrave mecanizaccedilatildeo e do meacutetodo de manutenccedilatildeo de capina ou roccedilada da entrelinha que seraacute usado para que os trabalhadores ou im-plementos consigam trabalhar nas entrelinhas Considere que quanto mais proacuteximas as linhas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raiacutezes pelas espeacutecies semeadas resultando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 metro e em aacutereas declivosas de ateacute 3 metros (Figura 9)O plantio em linhas pode ser feito como plantio direto na palha-da dessecada usando plantadeira de gratildeos apropriada sem re-volvimento do solo Essa opccedilatildeo eacute recomendada para aacutereas onde vinha sendo feita lavoura mecanizada

A B

Figura 9 Abertura de linhas manualmente com enxada (a) e me-canizada com subsolador (b)

III PLANTIO EM COVETAS

Em terrenos muito inclinados onde natildeo eacute possiacutevel traba-lhar com tratores as covetas podem ser preparadas com ferramentas manuais como enxadotildees enxadas ou moto-coveadoras Covetas satildeo a melhor opccedilatildeo para aacutereas bem pequenas ou de difiacutecil acesso a maquinaacuterioNessa situaccedilatildeo faixas de 90 cm a 15 m de largura devem ser limpas com enxadas para facilitar o coveamento e o solo deve ser afofado entre 20 e 50 cm de profundidade com perfurador de solo com a broca adaptada para plantio ou cavadeira manual mantendo-se a terra dentro da coveta Como no plantio em linhas quanto mais proacuteximas as cove-tas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raizes pelas espeacutecies semeadas resul-tando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 m e em aacutereas declivosas de ateacute 3 m Preparar as covetas no dia de plantio em dias em que o solo natildeo esteja encharcado ajuda a cobrir as sementes com a terra mais solta na profun-didade de ateacute 3 cm apoacutes a semeadura

50 51

e Plantio

Depois de preparar o solo e organizar as sementes va-mos semear

O momento ideal de fazer a semeadura eacute no iniacutecio da estaccedilatildeo chuvosa mas quando as chuvas jaacute estiverem frequentes As sementes precisam pegar a maior quan-tidade de chuvas possiacutevel antes da estaccedilatildeo seca

Podemos fazer a semeadura de uma soacute vez com todas as espeacutecies ao mesmo tempo ou em diferentes momen-tos Por exemplo quando se tem mais tempo no crono-grama os adubos verdes podem ser plantados em alta densidade um ano antes para recobrir a aacuterea enfraque-cer o capim exoacutetico e deixar o solo mais favoraacutevel para receber as sementes das espeacutecies de fases sucessionais mais tardias

Espeacutecies com sementes recalcitrantes podem ser semea-das na eacutepoca de sua coleta sem armazenamento Depois da semeadura eacute possiacutevel que ocorram falhas no plantio Um ano ou ateacute dois depois podemos voltar e fazer uma nova semeadura de adensamento (para cobrir as falhas com espeacutecies das fases sucessionais 2 e 3) e enriqueci-mento (para garantir diversidade e persistecircncia da ve-getaccedilatildeo nativa com as espeacutecies da fase sucessional 4)

I PLANTIO A LANCcedilO

Para facilitar a dispersatildeo das sementes podemos usar dispersores misturando as sementes a um substrato para evitar estratificaccedilatildeo no reservatoacuterio As misturas mais uti-lizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou ser-ragem e areia juntas na proporccedilatildeo 11 em peso ou outras

proporccedilotildees dependendo da regulagem do implemen-to utilizado calculando quantos quilos da mistura por msup2 devem ser dispersos Para isso deve-se saber a faixa de dispersatildeo do implemento o tempo necessaacuterio para o trator percorrer determinada distacircncia e quantos quilos estatildeo dispersando neste tempo Assim por regra de trecircs saberemos se eacute necessaacuterio abrir ou fechar a abertura do implemento ou mesmo adicionar mais areia agrave mistura Eacute importante regular o implemento para que a abertu-ra permita a passagem da maior semente da semeadura Durante a semeadura eacute importante manter o trator numa rotaccedilatildeo de 1800 rpm garantindo uma boa dispersatildeo das sementes As sementes satildeo misturadas sobre uma lona ou no chatildeo duro na proacutepria aacuterea do plantio com as matildeos ou auxiacutelio de ferramentas como enxada e paacute ou tambeacutem podem ser misturadas fora da aacuterea de plantio utilizando betoneira e armazenadas em sacos para transporte ao campo (Figura 10) A semeadura manual pode ganhar escala sendo feita da carroceria de uma caminhonete ou trator tomando-se to-dos os cuidados com a seguranccedila das pessoas envolvidas no trabalho (Figura 10)

Depois da semeadura devemos incorporar essas sementes ao solo de 1 a 3 cm para aacutereas florestais e 1 cm em aacutereas de cerrado Eacute possiacutevel fazer isso usando uma grade bem fechada e passando ela devagar usando rolo de pneus ou manualmente com rastelo

53

Para facilitar a dispersatildeo para que elas natildeo estratifiquem devido a densidade de cada espeacutecie na maacutequina disper-sora as sementes podem ser misturadas com diversos materiais As misturas mais utilizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou serragem e areia juntas na pro-

A

C

G

E

B

D

F

H

Foto D copyFernando Tatagiba ICMBio

Figura 10 Mistura de sementes com areia em campo (a) semen-

tes armazenadas em sacos para transporte (b) calcareadeira (c)

distribuiccedilatildeo mecanizada de sementes com calcareadeira (d e)

distribuiccedilatildeo de sementes nos recipientes da plantadeira de soja

(f) distribuiccedilatildeo a lanccedilo manual de sementes (g) distribuiccedilatildeo ma-

nual de sementes com os trabalhadores sendo transportados

pela caminhonete (h)

II PLANTIO EM LINHAS

Eacute sempre importante seguir a curva de niacutevel para reduzir a erosatildeo do solo e facilitar as operaccedilotildees de manejo e manuten-ccedilatildeo do plantio (Figura 11)

Figura 11 Preparo manual de linhas com enxada em aacuterea declivosa

54 55

A linha pode ser feita mecanicamente com sulcadores en-xadas rotativas ou de forma manual usando enxadas As sementes podem ser plantadas misturadas com palha de arroz areia ou natildeo misturadas Pode ser usada uma plan-tadeira de gratildeos (colocando sementes grandes na caixa de adubo e sementes menores na caixa de sementes) com car-riolas monossemeadoras ou manualmente (Figura 12)

A

C

E

B

D

F

Figura 12 Abertura de linhas com enxada (a) semeadura manual (b) e co-

bertura das sementes com o peacute em terreno plano (c) vista de cima de

linhas semeadas (d) semeadura em linhas em terreno muito inclinado

(e) semeadura direta mecanizada com plantadeira de soja sem remoccedilatildeo

do capim dessecado (f)

Depois de semeadas as sementes devem ser enterradas de 1 a 2 cm de profundidade com o peacute ou enxadas exce-to no caso da plantadeira que jaacute incorpora as sementes nessa profundidade

III PLANTIO EM COVETAS

As covetas satildeo preparadas com motocoveadoras cavadei-ras ou enxadas e eacute importante alcanccedilar uma boa profun-didade para que o solo fique fofo e a planta possa enraizar bem (Figura 13) Em solos mais compactados eacute necessaacuteria a perfuraccedilatildeo mais profunda

O uso de matracas permite o plantio de sementes menores jaacute que as maiores natildeo passam na sua abertura O ideal eacute colocar em cada coveta espeacutecies sortidas de todos os gru-pos representativos das fases sucessionais Entretanto po-demos tambeacutem separar os grupos nas covetas As covetas devem ser tampadas com enxada ou com o peacute com uma camada de solo de 1 a 2 cm

56 57

A

B

C

Figura 13 Abertura de covetas com motocoveadora (a) semeadura ma-nual (b) abertura de covas com cavadeira e semeadura manual (c)

MONITORAMENTO

6

58 59

a Monitoramento para o manejo

Eacute essencial avaliar o plantio desde os primeiros dias ateacute os pri-meiros anos para garantir que ele tenha sucesso Com as ava-liaccedilotildees conseguiremos decidir sobre as atividades de manu-tenccedilatildeo Nas duas primeiras semanas devemos visitar a aacuterea a cada 2 ou 3 dias pois eacute nesse momento que verificamos se as sementes estatildeo germinando bem e identificamos as causas da baixa germinaccedilatildeo como pisoteamento predaccedilatildeo por formigas aves ou outros animais arraste das sementes pela chuva sementes muito enterradas etc Depois das duas primeiras semanas devemos voltar na aacuterea entre 40 e 60 dias apoacutes o plantio para verificar tambeacutem a infestaccedilatildeo de plantas indesejadas e controlar se necessaacuterio Depois disso se estiver correndo tudo bem monitoramos anualmente para verificar a dominacircncia excessiva ou a ausecircncia de alguma espeacutecie de interesse ou grupo sucessional

A Iniciativa Caminhos da Semente disponibiliza uma plani-lha de monitoramento para tomar decisatildeo sobre a manu-tenccedilatildeo da aacuterea A planilha pode ser acessada em httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8

Caminhando pela aacuterea o responsaacutevel iraacute observar e anotar na planilha de monitoramento os itens que permitiratildeo to-mar decisotildees para fazer a manutenccedilatildeo da aacuterea (Figura 14)

1 Quanto as sementes ficaram enterradas

2 As sementes estatildeo sendo predadas ou removidas por algum animal

3 As sementes foram arrastadas pela chuva

4 As sementes comeccedilaram a germinar e morrem

5 Sementes comeccedilaram a germinar e ressecaram por conta de dias sem chuva ou veranicos

6 Como estaacute a distribuiccedilatildeo da germinaccedilatildeo na aacuterea

7 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento da adubaccedilatildeo verde

8 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de espeacutecies herbaacuteceo-arbustivas espontacircneas (ldquoruderais daninhas inccedilo agriacutecolardquo)

9 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de outras espeacutecies arboacutereas natildeo semeadas

10 Plantas receacutem nascidas foram cortadas ou comidas por animais

11 Plantas receacutem nascidas foram pisadas por animais

Figura 14 Exemplo de ficha de observaccedilotildees para verificar o sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura direta

60

O Programa de Regularizaccedilatildeo Ambiental de cada estado define criteacuterios que as aacutereas em restauraccedilatildeo devem atin-gir para sua aprovaccedilatildeo pelo oacutergatildeo ambiental Esses criteacute-rios verificam o sucesso da restauraccedilatildeo em idades de ateacute 20 anos mas em muitos estados eles podem verificar nos primeiros anos de restauraccedilatildeo Muitos estados utilizam indicadores ecoloacutegicos que sugerem que a aacuterea em res-tauraccedilatildeo deve continuar uma trajetoacuteria sucessional de su-cesso mesmo sem mais intervenccedilotildees Entre os principais indicadores avaliados estatildeo

bull riqueza e densidade de aacutervores regenerantes bull cobertura de copas (no caso de florestas) bull cobertura do solo por espeacutecies nativas (no caso de cerrados)

Esses protocolos tambeacutem datildeo seguranccedila juriacutedica para o restaurador considerar a aacuterea restaurada Quando os valo-res miacutenimos desses indicadores satildeo atingidos a aacuterea natildeo precisa mais receber manejo

A Iniciativa Caminhos da Semente tem uma publicaccedilatildeo so-bre os indicadores de resultados dos estados brasileiros que os adotam ateacute o primeiro semestre de 2020httpswwwcaminhosdasementeorgbrnoticiastag=indi-cadores-ecologicos

A semeadura direta tem mostrado ser capaz de alcanccedilar os valores criacuteticos dos indicadores dos estados que implanta-ram a avaliaccedilatildeo por resultados

Natildeo haacute nas legislaccedilotildees estaduais impedimento para o uso da semeadura direta para a recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Procure as normas do seu estado no oacutergatildeo ambiental esta-dual para mais informaccedilotildees

b Monitoramento para certificaccedilatildeo da recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa

M A N E J O

7

62 63

a Controle de formigas

Para controlar formigas colocamos na muvuca espeacutecies que elas tecircm preferecircncia para tentar saciaacute-las como feijatildeo- de-porco e feijatildeo-guandu Ou entatildeo espeacutecies que fazem seu controle bioloacutegico como gergelim e tefroacutesia Se natildeo adiantar ai entatildeo partimos para os defensivos quiacutemicos

b Controle de plantas indesejadas

Se observarmos o crescimento de plantas indesejadas como capins braquiaacuteria gordura e andropogon vamos to-mar accedilotildees diferentes de acordo com a forma de plantio que foi usada

I PLANTIO A LANCcedilO

Num plantio a lanccedilo de sucesso as plantas semeadas estatildeo emergindo em toda a aacuterea sem dar espaccedilo para manejo de entrelinhas e entre plantas A vantagem deste tipo de plantio eacute a cobertura e transformaccedilatildeo raacutepida do solo pela alta densidade de plantas acelerando o processo de res-tauraccedilatildeo Entretanto a semeadura a lanccedilo demanda bom controle de plantas indesejadas antes do plantio jaacute que o controle mecacircnico de plantas infestantes apoacutes o plantio eacute mais oneroso A capina manual seletiva deve ser feita com cuidado para natildeo atingir as plantas que estatildeo germinan-do Herbicidas direcionados agraves plantas infestantes ou her-bicidas seletivos satildeo mais recomendados Em vegetaccedilotildees florestais os herbicidas seletivos para folha fina ndash aqueles que matam apenas as gramiacuteneas ndash podem ser aplicados em todo o plantio O ideal eacute que agrave aplicaccedilatildeo seja realizada com as gramiacuteneas invasoras ainda jovens com ateacute 3 pares de folhas quando jaacute estatildeo mais adultas os resultados natildeo

satildeo efetivos Herbicidas de amplo espectro ndash que matam gramiacuteneas e espeacutecies de folha larga ndash podem ser aplicados de forma localizada

Para o controle preacute-emergente o Indaziflam eacute um herbici-da seletivo para folha fina promissor que poderia ser apli-cado no iniacutecio das chuvas que eacute o momento mais favoraacute-vel agrave germinaccedilatildeo de gramiacuteneas invasoras Para o controle poacutes-emergente Haloxifope-P-metiacutelico eacute tambeacutem seletivo para folha fina O melhor momento de aplicaccedilatildeo eacute quando as placircntulas de gramiacuteneas comeccedilam a se desenvolver Verifique a dose indicada na bula do herbicida

Para plantios em vegetaccedilotildees savacircnicas a aplicaccedilatildeo de her-bicidas deve ser direcionada e o cuidado deve ser redobra-do porque nesses ambientes existem capins nativos que foram plantados Por isso o preparo do solo com a erradi-caccedilatildeo de capins exoacuteticos eacute primordial na restauraccedilatildeo de vegetaccedilotildees savacircnicas

II PLANTIOS EM LINHAS OU COVETAS

Nesses tipos de plantio a capina ou roccedilada baixa nas entre-linhas e entre plantas eacute recomendaacutevel Para isso a largura da entrelinha e a distacircncia entre covas deve ser pensada tambeacutem considerando o tipo de manutenccedilatildeo por exem-plo um espaccedilamento miacutenimo para uma roccediladeira um mi-crotrator ou um trator Consideramos um espaccedilamento miacutenimo em que ainda eacute possiacutevel manejar Os herbicidas mencionados no plantio a lanccedilo em podem ser usados da mesma forma

64 65

c Adensamentoenriquecimento

Nos primeiros meses podemos observar se a germinaccedilatildeo foi boa ou se o plantio ficou ruim (veja a seccedilatildeo Monitoramento) Se a densidade de plantas de todas as classes sucessionais estiverem muito abaixo do recomendado podemos resse-mear a aacuterea toda adensar as aacutereas falhadas ou enriquecer com espeacutecies importantes das fases sucessionais Ao longo dos anos no monitoramento observamos falhas de plantio Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento de-vemos adensar e enriquecer (figura 15) Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento devemos adensar e enriquecer (figura 15)

Indiviacuteduos regenerantes

Covetas com sementes de espeacutecies das fases 123 e 4

Figura 15 Esquema de plantio em covetas usando sementes das 4 fases para adensamento e enriquecimento da vegetaccedilatildeo

d Desbaste

A alta dominacircncia de um tipo de planta semeada pode aca-bar retardando o crescimento de outras nativas Isso pode acontecer por usar um nuacutemero maior de sementes do que o indicado o ano de plantio foi excepcionalmente bom ou entatildeo se as sementes do lote usado tiverem um vigor ger-minativo maior do que o registrado nos guias Se isso acon-tecer podemos fazer o desbaste seletivo escolhendo algu-mas para serem retiradas usando facatildeo foice ou roccediladeira

Em aacutereas de Reserva Legal onde haacute espeacutecies de interesse econocircmico o desbaste pode ser feito para favorecer o cres-cimento de espeacutecies e indiviacuteduos de aacutervores de interesse

67

CUSTOS

8 Entender as atividades da restauraccedilatildeo e suas contribuiccedilotildees para o custo total auxilia o restaurador a planejar o plantio e escolher teacutecnicas e modelos em funccedilatildeo dos recursos dis-poniacuteveis Disponibilizamos aqui planilhas com exemplos reais de custos de restauraccedilatildeo por semeadura direta a lan-ccedilo (para florestas e cerrados) e de linhas e covetas (apenas para florestas) (TABELAS 5 6 7 8 e 9) Disponibilizamos tam-beacutem planilhas digitais (veja a seccedilatildeo Material de Apoio) para auxiliar o restaurador com os caacutelculos dos seus projetos Os valores (em reais) foram estabelecidos em novembro de 2020 httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8dec956358a438c13e565

Eacute importante destacar que os custos apresentados aqui satildeo consideravelmente mais baixos do que aqueles cobrados por empresas de restauraccedilatildeo pelas seguintes premissas adotadas

bull Apenas os custos das operaccedilotildees de restauraccedilatildeo satildeo apresentados natildeo incluindo assistecircncia teacutecnica (AT) que inclui atividades como diagnoacutestico elaboraccedilatildeo do projeto acompanhamento teacutecnico para indicaccedilatildeo das operaccedilotildees de plantio e manejo monitoramento (foi con-siderado nos custos apresentados uma uacutenica operaccedilatildeo de monitoramento mas outras satildeo necessaacuterias ao longo do processo) Custos com AT representam ateacute 100 dos custos operacionais em alguns casos o que dobraria o valor AT tem consideraacutevel ganho de escala entatildeo para projetos pequenos o valor por ha fica bem alto podendo ser valor fixo por projeto ateacute 10-15ha se aacuterea for relativa-mente homogecircnea diminuindo o valor por ha

68 69

bull Natildeo incluso cercamento uma operaccedilatildeo muito comum

bull Consideramos que estes custos satildeo os incorridos pelo proacuteprio produtor rural executando as operaccedilotildees No caso de contrataccedilatildeo de fornecedor deve-se somar a cobranccedila de impostos a margem da empresa entre outros custos administrativos Em regiotildees onde haacute empresas por perto podemos considerar que mar-gem de empresa contratada eacute de aproximadamente 50 do valor das operaccedilotildees

Vale destacar que os custos de restauraccedilatildeo satildeo bastante variaacuteveis considerando as condiccedilotildees especiacuteficas da aacuterea Ao fazer o planejamento da restauraccedilatildeo o responsaacutevel deve ponderar entre escolhas possiacuteveis considerando suas motivaccedilotildees e recursos Por exemplo o controle de mato competiccedilatildeo pode ser feito com ou sem uso de her-bicida sendo o controle mecacircnico mais caro ndash no modelo com covetas para florestas apresentamos os custos com e sem herbicida para ilustrar a situaccedilatildeo O espaccedilamen-to entre covetas pode ser maior diminuindo os custos de implantaccedilatildeo a vegetaccedilatildeo cobre mais lentamente a aacuterea o que acarretaria em mais manutenccedilatildeo Da mesma forma aumentando a quantidade de sementes gasta-se mais (como recomendamos aqui) mas diminui manutenccedilatildeo e aumenta chances de bom estabelecimento rapidamente

TABELA 5 Resumo dos custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vege-taccedilatildeo florestal pela semeadura direta a lanccedilo mecanizda em linhas e em covetas semi-mecanizada e restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada

Vegetaccedilatildeo e teacutecnica de semeadura Custo total

Limpeza da aacuterea + preparo do solo

Preparaccedilatildeo das sementes + plantio (e cobertura de sementes)

Insumos Manutenccedilatildeo

Vegetaccedilatildeo florestal usando a lanccedilo mecanizada R$ 601978 R$ 126276 R$ 85178 R$ 342600 R$ 49724

Vegetaccedilatildeo florestal em linhas semi-mecanizada R$ 711900 R$ 176872 R$ 55280 R$ 347600 R$ 132148

Vegetaccedilatildeo florestal em covetas semi-mecanizada (terreno inclinado)

R$ 837548 R$ 387680 R$ 77920 R$ 235500 R$ 136448

Vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada R$829221 R$ 127819 R$ 85178 R$ 565800 R$ 47924

70 71

TABELA 6 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo florestal usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano

Atividade Serviccedilo

Insumos

Equipamento

Pessoal

Unida-

de

Custo Unitaacuterio (R$)

Quan-tidade

Valor (R$)

Limpeza da aacuterea Mecanizada

Trator hm 12000 3 36000

Roccediladeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Aplicaccedilatildeo de

Herbicida

Mecanizada

Trator hm 12000 2 24000

Pulverizador hm 400 2 800

Trabalhador 2hh 1543 2 3086

Preparo do solo Mecanizado

Trator hm 12000 4 48000

AradoGrade ou Enxada rotativa

hm 800 3 2400

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Preparaccedilatildeo das sementes

Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000

Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Plantio

Mecanizado

Trator hm 12000 3 36000

Calcareadeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Trabalhador 1 hh 1132 6 6792

Calibragem do implemento

Trabalhador 2 hh 1543 2 3086

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Cobertura das sementes

Mecanizado

Trator hm 12000 1 12000

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 1 1543

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Herbicida litro 2500 5 12500

Isca formiga kg 650 1 650

Sementes florestais

R$ha 300000 1 300000

Sementes de adubaccedilatildeo verde

R$ha 25000 1 25000

Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo

kg 010 200 2000

SubTotal R$ 551604

Manutenccedilatildeo - ano 0

Monitoramento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000

Herbicida aacuterea total

Manualbomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 6 6792

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Isca formicida Kg 650 1 650

Herbicida seletivo

litro 6000 03 1800

SubTotal R$ 50374

Total geral R$ 601978

72 73

TABELA 7 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura direta em linhas mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano

Atividade ServiccediloInsumosEquipamentoPessoal

Unida-de

Custo Unitaacuterio (R$)

Quan-tidade

Valor

Preacute-plantio Marcaccedilatildeo de niacutevelTeacutecnico hh 2500 4 10000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Limpeza da aacuterea

Semi-mecanizada

Roccediladeira costal

hm 1500 12 18000

Trabalhador 1 hh 1132 12 13584

Manualbomba costal 20L (Trabalhador 1)

hh 1132 12 13584

Preparo do solo

Mecanizado

Trator hm 12000 3 36000

Grade niveladora

hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Subsolagem na linha

Trator hm 12000 5 60000

Subsolador hm 1300 5 6500

Trabalhador 2 hh 1543 5 7715

Preparaccedilatildeo das sementes

Separaccedilatildeo espeacutecies

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Preparaccedilatildeo da mistura de sementes

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Plantio

Plantio (Manual) Trabalhador 1 hm 1132 24 27168

Cobertura das sementes (Manual)

Trabalhador 1 hm 1132 12 13584

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Herbicida litro 2500 10 25000

Isca formiga kg 650 1 650

Sementes florestais

R$ha 300000 1 300000

Sementes de adubaccedilatildeo verde

R$ha 25000 07 17500

Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo

kg 010 200 2000

SubTotal R$ 577302

Manutenccedilatildeo - Ano 0

Monitoramento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000

Herbicida aacuterea total

Manualbomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 6 6792

Semi-mecanizada

Roccediladeira costal (Trabalhador 1)

hh 1132 32 36224

Roccediladeira costal

hm 1500 32 48000

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Isca formicida Kg 650 1 650

Herbicida seletivo

litro 6000 03 1800

SubTotal R$ 134598

Total Geral R$ 711900

74 75

TABELA 8 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura em covetas semi-mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno inclinado

Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal

Uni-dade

Custo Unitaacuterio (R$)

Sem Herbicida Com Herbicida

Quan-tidade

ValorQuanti-dade

Valor

Preacute-plantioMarcaccedilatildeo de niacutevel

Teacutecnicohh 2500 8 20000 8 20000

Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112

Limpeza da aacuterea

Semi-me-canizada

Roccediladeira costal

hm 1500 64 96000 64 96000

Trabalhador 1 hh 1132 64 72448 64 72448

Aplicaccedilatildeo de herbicida

Manualbomba costal 20 L (Trabalha-dor 1)

hh 1132 0 000 16 18112

Preparo do

solo

ManualCoroamento (Trabalhador 1) hh 1132 64 72448 64 72448

Covea-mento semi-me-canizado

Motocoveadei-ra (Trabalha-dor 1)

hh 1132 64 72448 64 72448

Preparaccedilatildeo das semen-tes

Separaccedilatildeo espeacutecies

Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000

Preparaccedilatildeo da mistura de semen-tes

Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528 4 4528

Plantio Manual Trabalhador 1 hh 1132 40 45280 40 45280

Cobertura das semen-tes

Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112

Insumos

Herbicida litro 2500 0 000 10 25000

Isca formiga kg 65 5 3250 5 3250

Sementes florestais

R$ha 300000 06 180000 06 180000

Sementes de adubaccedilatildeo verde

R$ha 25000 06 15000 06 15000

Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo

kg 010 300 3000 300 3000

SubTotal R$ 648738 R$ 691850

Manutenccedilatildeo - Ano 0

Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal

Uni-dade

Custo Unitaacuterio (R$)

Sem Herbicida Com Herbicida

Quan-tidade

ValorQuanti-dade

Valor

Monitora-mento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000 16 40000

Herbicida aacuterea total

Manualbomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 0 000 16 18112

RoccediladaSemi-me-canizada

Roccediladeira costal (Traba-lhador 1)

hh 1132 128 144896 16 18112

Roccediladeira costal

hm 1500 128 192000 16 24000

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 32 36224 32 36224

Insumos

Isca formicida Kg 65 5 3250 5 3250

Herbicida seletivo

litro 6000 0 000 1 16000

SubTotal R$ 416370 R$ 145698

76 77

TABELA 9 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cer-rado usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano

Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal

Uni-dade

Custo Unitaacuterio (R$)

Quan-tidade

Valor (R$)

Limpeza da aacuterea Mecanizada

Trator hm 12000 3 36000

Roccediladeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Aplicaccedilatildeo de Herbicida

Mecanizada

Trator hm 12000 2 24000

Pulverizador hm 400 2 800

Trabalhador 2 hh 1543 2 3086

Preparo do solo Mecanizado

Trator hm 12000 4 48000

AradoGrade ou Enxada rotativa

hm 800 3 2400

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 4 6172

Preparaccedilatildeo das sementes

Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000

Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Plantio

Mecanizado

Trator hm 12000 3 36000

Calcareadeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Trabalhador 1 hh 1132 6 6792

Calibragem do implemento

Trabalhador 2 hh 1543 2 3086

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Cobertura das sementes

Mecanizado

Trator hm 12000 1 12000

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 1 1543

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Herbicida litro 2500 5 12500

Isca formiga kg 650 1 650

Sementes florestais

R$ha 550000 1 550000

Areia ou mate-rial de homo-geneizaccedilatildeo

kg 010 200 2000

SubTotal R$ 778147

Manutenccedilatildeo - ano 0

Monitoramento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000

Herbicida aacuterea total

ManualBomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 6 6792

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

InsumosIsca formicida Kg 650 1 650

Herbicida litro 2500 1 2500

SubTotal R$ 51074

Total geral R$ 829221

79

Materiais de apoio no site da Iniciativa Caminhos da Semente

9Lista de espeacutecieshttpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies

Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8

Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9

Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1

Guia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-69186d8cfbfc05926c79bf

Guia de plantas da regeneraccedilatildeo natural do Cerrado e da Mata Atlacircnticahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6916848cfbfc05926c79bd

80

Ervas e Arbustos - Para restauraccedilatildeo ecoloacutegica do Cerradosemeadura direta Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6912fa8cfbfc05926c7937

Caminhos da Semente - Semeadura direta para recupera-ccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Um meacutetodo com benefiacutecios eco-nocircmicos ecoloacutegicos e sociaishttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f6911e-68cfbfc05926c78b7

Semeadura Direta Descubra como recuperar a vegetaccedilatildeo nativa com alta eficaacutecia e baixo custohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6911998cfbfc05926c78b6

Guia da muvucahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6902388cfbfc05926c76b1

Coleccedilatildeo plante as aacutervores do Xingu e Araguaia volume I Manual do Plantador Instituto Socioambiental (ISA)httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68f-0908cfbfc05926c703b

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-68f0ea8cfbfc05926c703c

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado Volume 1 - Semeadura Di-reta UNB - Universidade de Brasiacutelia e Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68eb-d18cfbfc05926c6f3a

Para saber mais

10

82 83

1 e 2 - Diagnoacutestico da aacuterea e planejamento

PROGRAMAS DE REGULARIZACcedilAtildeO AMBIENTAL (PRAs) Um guia para orientar e impulsionar o processo de regula-mentaccedilatildeo dos PRAs nos estados brasileiroshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201607Guia_PRAs_Agroicone-3pdf

Estrateacutegias de Recomposiccedilatildeo Embrapa httpswwwwebambientegovbrpublicotecnicasxhtml

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf

Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf

Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwresearchgatenetpublication297918563_Ma-nual_de_restauracao_ecologica_-_tecnicos_e_produtores_rurais_no_extremo_sul_da_Bahia

Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422

Restauraccedilatildeo ecoloacutegica com sistemas agroflorestais como conciliar conservaccedilatildeo com produccedilatildeo opccedilotildees para Cerrado e Caatingahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecahandledoc1069767

Topsoil para restauraccedilatildeo da vegetaccedilatildeo do Cerrado em aacutereas degradadashttpswwwembrapabrbusca-de-solucoes-tecnologicas-produto-servico2744topsoil-para-restauracao-da-vegeta-cao-do-cerrado-em-areas-degradadas

84 85

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 1httpswwwyoutubecomwatchv=MOtlLyRCfmUamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=3

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 2httpswwwyoutubecomwatchv=RtvRD_yarqkamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=4

Viacutedeo Modos de restaurar as florestas httpswwwyoutubecomwatchtime_continue=377amp-v=a2ygqm4UOkIampfeature=emb_logo

Viacutedeos Joatildeo e a restauraccedilatildeo ndash TNC (Episoacutedios 1 a 5) 1 Joatildeo quer aacuteguahttpswwwyoutubecomwatchv=-SFEvMrb4qgampt=1s 2 A floresta de Joatildeo httpswwwyoutubecomwatchv=M8U_1WkFlZAampt=7s

3 Tenho que plantar tudo E agorahttpswwwyoutubecomwatchv=0QmAIqOeeQY

4 Preparando o solohttpswwwyoutubecomwatchv=NokaG8SUHP8ampt=1s

5 Hora de plantar httpswwwyoutubecomwatchv=AdnffX75m7s

3 e 4 - Seleccedilatildeo de espeacutecies e caacutelculo de sementes

Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircntica

httpscaminhosdasementeorgbrespecies Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Guia da Muvuca httpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Ervas e Arbustos para Restauraccedilatildeo do Cerrado Semeadura diretahttpcepfcerradoiieborgbrguia_ervasearbustosparares-tauracaodocerrado-semeadura-direta

Espeacutecies vegetais nativas recomendadas para recomposi-ccedilatildeo ambiental no bioma Cerradohttpswwwresearchgatenetpublication331047923_Espe-cies_vegetais_nativas_recomendadas_para_recomposicao_ambiental_no_bioma_Cerrado

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

86 87

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Lista de espeacutecies indicadas para restauraccedilatildeo Ecoloacutegica para diversas regiotildees do Estado de Satildeo Paulohttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinstitu-todebotanicawp-contentuploadssites235201910lista--especies-rad-2019pdf

Flora arboacuterea de Mato Grosso ndash tipologias vegetais e suas espeacutecieshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711Flora_Arborea_de_Mato_Grossopdf

Guia de espeacutecies-chave para restauraccedilatildeo florestal na regiatildeo de Alto Teles Pires Mato Grossohttpswwwnatureorgmediabrasilguia-mtpdf

Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422

Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_AgroiconepdfGuia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestal httpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201803guia-plantas-nao-desejaveispdf

Plantas dos povos da Volta Grande do Xinguhttpswwwresearchgatenetpublication324415368_Plan-tas_dos_povos_da_Volta_Grande_do_Xingu_Terras_Indige-nas_Paquicamba_Arara_da_VGX_e_Area_Indigena_Juru-na_do_Km_17

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaiahttpwwwfundoamazoniagovbrexportsitesdefaultptgalleriesdocumentosacervo-projetos-cartilhas-outrosISA--Sociobiodiversidade-Xingu-Plante-Arvorespdf

Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchv=Jc6Uigu0nqcampfeatu-re=emb_logo

Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPM

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6

Coleta beneficiamento e armazenamento de sementes na-tivas e redes de comercializaccedilatildeo

Webambiente Espeacutecieshttpswwwwebambientegovbrpublicoespeciesxhtml

88 89

Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircnticahttpscaminhosdasementeorgbrespecies

Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_-_O_passo_a_passo_da_semeadura_direta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologica_Muvu-ca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mechanized_di-rect_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_rest

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Coletar manejar e armazenar As experiecircncias da Rede de Sementes do Xinguhttpsacervosocioambientalorgacervopublicacoes-isacoletar-manejar-e-armazenar-experiencias-da-rede-de-se-mentes-do-xingu

Conheccedila as Yarang indiacutegenas que coletam sementes para reflorestar fazendas no Xingu httpsgloboplayglobocomv7696763

Sementes Florestais Colheita beneficiamento e armazenamento

httpswwwmmagovbrestruturas203_arquivosguia_de_sementes_final_203pdf

Coleta de Sementes Florestais Nativas httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao293783coleta-de-sementes-florestais-nativas

Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck

Viacutedeo Coleta de sementes de aacutervores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=4SXMFk7hI6s

Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPMampt=108s

Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Qual a qualidade das sementes florestais httpswwwyoutubecomwatchv=DBANMP3h=-4Mamplist-PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=5ampt=0s

Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como Manejar Semen-tes Florestaishttpswwwyoutubecomwatchv=45--b7VtqCI

Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como secar e armaze-nar sementes florestais https wwwyoutubecomwatchv=My_081Qv6I0amplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=6ampt=0s

Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8sampt=2s

Viacutedeo Mini Documentaacuterio Rede De Sementes Do Xinguhttpswwwyoutubecomwatchv=gUuy_Sx1uyYampt=269s

90 91

Viacutedeo Coleta e Manejo de Sementeshttpswwwyoutubecomwatchv=CX97ieHWUXM20ht-tpswwwyoutubecomwatchv=Qc-rN8JWRq8

Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta | Sementes httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s)

Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q

Viacutedeo Produccedilatildeo de sementes florestais nativas httpswwwyoutubecomwatchv=ZZokslLf938

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8

5- Execuccedilatildeo

I ACEIROS E CERCAS

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Manual para Construccedilatildeo de Cercashttpsdocplayercombr11102150-Manual-para-construcao--de-cercashtml

Estabelecimento e manejo de cercas vivas com espeacutecies arboacutereas de uso muacuteltiplohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao495108estabelecimento-e-manejo-de-cercas-vivas--com-especies-arboreas-de-uso-multiplo

Manual praacutetico sobre moirotildees vivoshttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao290730manual-pratico-sobre-moiroes-vivos

Viacutedeo Ovinos - Cercas para Ovinocultura - Cursos CPThttpswwwyoutubecomwatchv=xlxUcED_BSUampfeatu-re=emb_logo

Viacutedeo Como fazer um aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=YNUw3rLqnL8

Viacutedeo Como fazer aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=r8aUf918qVk

II PREPARO DO SOLO

Praacuteticas de Conservaccedilatildeo de Solo e Aacuteguahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecabitstre-amdoc9284931CIRTEC133tamanhografica2pdf

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-res-tauraC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

92 93

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plante_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload

Manejo Adaptativo primeiras experiecircncias na Restauraccedilatildeo de Ecossistemashttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinsti-tutoflorestalwp-contentuploadssites234201401Mane-jo_Adaptativo_Primeiras_Experiencias_na_Restauracao_de_Ecossistemaspdf

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PLMUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5

Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s

Viacutedeo Roccediladeira Duplahttpswwwyoutubecomwatchv=Ur99_aeo_90

Viacutedeo Trabalho sobre preparo do solo arados e grades agriacutecolashttpswwwyoutubecomwatchv=5mWXRU0QVzA

Viacutedeo Preparo de Solo com um Subsolador Florestalhttpswwwyoutubecomwatchv=Dj-Vg3Um7dE

Viacutedeo Sulcador em Accedilatildeo FBBhttpswwwyoutubecomwatchv=IlzoF9Rn8DI

Viacutedeo PREPARO DE SOLO - GNFE 60 - ECOAGRIacuteCOLA - Grade Niveladora Flutuantehttpswwwyoutubecomwatchv=DNvbADO79SE

Viacutedeo Tira-duacutevidas Bioflora - O que eacute e como funciona o Perfurador de Solo ou Motocoveadeirahttpswwwyoutubecomwatchv=DhBRYRnicoI

III PLANTIO

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura direta httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca__O_passo_a_passo_da_semeadura_di-

94 95

reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mecha-nized_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publi-cacao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-re-composicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-sava-na-campo-web_3_Optimizepdf

Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plantio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6

Viacutedeo Semeadura Direta no Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=mRcLETC5AQsampt=1s

Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s

6 e 7 ndash Monitoramento e manejo

Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8

Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf

96 97

Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf

Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwmpbampbrsitesdefaultfilesbibliotecameio--ambientedownloads2016manual_restauracao_ecologi-ca_2016pdf

Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422

Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa em Mato Grossohttpswwwresearchgatenetpublication326606086_Pro-tocolo_de_Monitoramento_da_Recomposicao_da_Vegeta-cao_Nativa_em_Mato_Grosso

Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa no Distrito Federalhttpwwwsemadfgovbrwp-conteudouploads201709Cartilha-Protocolo-de-Monitoramento-VegetaC3A7-C3A3o-Nativapdf

Protocolo de monitoramento de Satildeo Pauloh t t p a r q u i v o s a m b i e n t e s p g o v b r l e g i s l a -cao2016122015_1_15_Procotolo_monitoramento_restau-racao_vfinalpdf

Avaliaccedilatildeo de indicadores da Recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa no Distrito Federal e em Mato Grossohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711re-latorio-input-MT-DFpdf Viacutedeo 10 anos de Restauraccedilatildeo no Xingu via semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=uKRrrD1N11gampt=115s

I VIABILIDADE SOCIAL AMBIENTAL E ECONOcircMICO-FI-NANCEIRA DA SEMEADURA

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura di-retahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_Agroiconepdf

Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck

98 99

Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8

Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plan-tio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente

Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais ( sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4

Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8s

Viacutedeo CERRADO DE PEacute CONHECcedilA OS COLETORES E CO-LETORAS DE SEMENTEShttpswwwyoutubecomwatchv=09ASdvaWAN4ampt=253s

Viacutedeo Fica vai ter floresta httpswwwyoutubecomwatchv=FmT21CO5f9U

Viacutedeo Como a Rede de Sementes do Xingu eacute organizadahttpswwwyoutubecomwatchv=T0wcqTxCRtMamplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=2ampt=0s

Viacutedeo Elas nunca vatildeo andar sozinhashttpswwwyoutubecomwatchv=V9NjWUTKvho

Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s

Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q

Viacutedeo Restauradores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=tHoX0AU4cdI

II UNIDADES DE APRENDIZAGEM DA SEMEADURA DIRETA

Mapa de restauraccedilatildeo ecoloacutegica com semeadura direta no Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrmapa

Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1

Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo

Viacutedeo Muvuca na Fazenda Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=mGxYjXA_6LQ

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura direta no Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=ki14ltmXatkampt=164s

100 101

Creacuteditos imagens

Figura 2 (a b c) Daniel Luis Mascia Vieira

Figura 4 a Restaura Cerradob Restaura Cerradoc Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente d Fernando Tatagibae Maxmiller Ferreiraf Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Sementeg Nina Jacobh JacobiIniciativa Caminhos da Semente

Figura 6Edeacutezio Miranda

Figura 7A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeC Maxmiller FerreiraD Restaura CerradoE Edeacutezio MirandaF Cassiano Marmet

Figura 12A b c Edeacutezio Miranda

Figura 13A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente

Quadro 2Sementes de jatobaacute httpswwwclickmudascombrsementes--nativasjatoba-hymenaea-courbaril

Quadro 3Sementes de crotalaacuteria httpswwwfeedstrategycomaudience--database-taxonomyfeed-safetya-guide-to-toxic-weed-seeds-in--poultry-feed

Sementes de gergelim httpskommunikasjonntbnopressemel-dingfunn-av-ulovlig-plantevernmiddel-i-sesamfro-fra-indiapu-blisherId=10773547ampreleaseId=17894156

Sementes de feijatildeo de porco httpsprodutomercadolivrecombrMLB-1126750140-fejo-de-porco-e-mucuna-preta-500gr-cada-adu-baco-verde-_JM

Sementes de aboacutebora httpsintermaquinasonlinecat-prodagri-colahuerto

APOIO TEacuteCNICO E FINANCEIRO

REALIZACcedilAtildeO

CONHECIMENTO PARA UMA NOVA ECONOMIA

Autores (Pesquisa e revisatildeo)

Daniel Luis Mascia Vieira

Eduardo Malta Campos Filho

Maxmiller Cardoso Ferreira

Edeacutezio Miranda

Gustavo Barros Rocha

Monique Alves

Alexandre Sampaio

Laura Antoniazzi

Coordenaccedilatildeo Editorial

Daniel Luis Mascia Vieira

Laura Antoniazzi

Colaboraccedilatildeo (produccedilatildeo e revisatildeo)

Gislaine Zanella

Projeto graacutefico e diagramaccedilatildeo

Julia Lima

Laura Leviacuten

Ilustraccedilotildees

Marina Freitas

IacuteNDICE

Introduccedilatildeo 7

1 Diagnoacutestico da aacuterea 12

2 Planejamento 18

a Escolha do Meacutetodo 19

I Plantio a lanccedilo (recomendado para florestas e cerrados) 19

II Plantio em linhas (recomendado para florestas) 20

III Plantio em covetas 20

3 Seleccedilatildeo de Espeacutecies 22

Floresta 24

Cerrado 26

4 Quantidade de sementes a Caacutelculo das sementes 29

b Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de florestas 34

c Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de cerrados 41

d Aquisiccedilatildeo de sementes 43

5 Execuccedilatildeo 44

a Aceiro e cercamento 45

b Teacutecnicas de manejo e conservaccedilatildeo do solo 45

c Controle de plantas indesejadas 46

d Preparo do solo 47

I Plantio a lanccedilo 45

II Plantio em linhas 48

III Plantio em covetas 49

e Plantio 50

I Plantio a lanccedilo 52

II Plantio em linhas 54

III Plantio em covetas 55

6 Monitoramento 57

a Monitoramento para o manejo 58

b Monitoramento para certificaccedilatildeo da recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa 60

28

8 9

7 Manejo 61

a Controle de formigas 62

b Controle de plantas indesejadas 62

I Plantio a lanccedilo 62

II Plantios em linhas ou covetas 63

c Adensamento enriquecimento 64

d Desbaste 65

8 Custos 66

9 Materiais de apoio no site da Iniciativa Caminhos da Semente 78

10 Para saber mais 81

Creacuteditos imagens 100

INTRODUCcedilAtildeO

A semeadura direta tem se expandido como meacutetodo de recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Seus primeiros resulta-dos demonstram sucesso ecoloacutegico e custos reduzidos para aacutereas que demandam intervenccedilatildeo em aacuterea total Aleacutem dis-so por ser um meacutetodo baseado em grandes quantidades de sementes tem possibilidade de gerar trabalho e renda para comunidades locais com atividades de produccedilatildeo de sementes

Agrave medida em que a semeadura direta eacute usada novos apren-dizados satildeo incorporados e seu desempenho melhora Este guia eacute fruto de experiecircncias desenvolvidas e testadas haacute 15 anos enriquecidas nos uacuteltimos cinco anos em diferentes ti-pos de vegetaccedilatildeo solo e clima O guia auxilia o restaurador a tomar decisotildees adequadas de acordo com o seu contexto

A maturidade de um meacutetodo culmina em um sistema de restauraccedilatildeo assim como diversos sistemas de cultivo agriacute-colas e florestais Sistemas ou modelos de produccedilatildeo ou de restauraccedilatildeo natildeo devem ser seguidos agrave risca pois haacute varia-ccedilotildees de clima relevo solo ecologia aspectos sociais e tec-noloacutegicos que exigem adaptaccedilotildees Entretanto os modelos servem para reflexatildeo inspiraccedilatildeo adaptaccedilatildeo ou reaplicaccedilatildeo

Com muita satisfaccedilatildeo trazemos neste guia modelos de semeadura direta para restauraccedilatildeo Satildeo apresentadas as etapas necessaacuterias para a semeadura direta (Figura 1) trecircs modelos para restauraccedilatildeo de florestas (fisionomias flores-

10 11

tais nos biomas brasileiros) e um modelo para restauraccedilatildeo de cerrado (cerrado com letra minuacutescula para abranger for-maccedilotildees savacircnicas e campestres do Cerrado desde o campo sujo ao cerrado denso)

Bom plantio

bull Riscos (incecircndio animais eroccedilatildeo)

bull Relevo

bull Vegetaccedilatildeo originalpotencial

bull Potencial de regeneraccedilatildeo natural

bull Objetivos e recursos disponiacuteveis

bull Escolha do meacutetodo e das teacutecnicas

de isolamento preparo plantio e

manutenccedilatildeo

bull Seleccedilatildeo de espeacutecies e quantidades

de sementes

bull Controle de erosatildeo aceiro e cerca

bull Preparo de terreno

bull Plantio

bull Certificaccedilatildeo do PRA pelo oacutergatildeo

ambiental

bull Aprovaccedilatildeo pelo financiador

bull Controle de espeacutecies indesejadas

bull Adensamento e enriquecimento

Etapas da restauraccedilatildeo por semeadura direta

Figura 1 Etapas de um projeto de recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa por semeadura direta

Diagnoacutestico

DiagnoacutesticoDiagnoacutestico

Planejamento

Execuccedilatildeo

Monitoramento para o manejo

Monitoramento para aprovaccedilatildeo

Manutenccedilatildeo

bull Arraste de sementes

bull Aterramento de sementes

bull Predaccedilatildeo de sementes

bull Infestaccedilatildeo de plantas indesejadas

13

DIAGNOacuteSTICO DA AacuteREA

1 Vegetaccedilatildeo original e potencial da aacuterea

Por meio de mapas entrevistas com moradores locais e vi-sitas agrave aacuterea identificamos textura fertilidade e profundida-de do solo vegetaccedilatildeo original (antes da sua degradaccedilatildeo ou conversatildeo em aacutereas agriacutecolas ou pastagem) e qual o tipo e niacutevel de degradaccedilatildeo das aacutereas que o planejamento da res-tauraccedilatildeo deve buscar resolver

O objetivo da restauraccedilatildeo eacute alcanccedilar a estrutura e o funcionamento da vegetaccedilatildeo original ou potencial da aacuterea Se a APP (Aacuterea de Preservaccedilatildeo Permanente) ou Reserva Legal era originalmente coberta por um campo nativo certamente eacute mais faacutecil restaurar um campo do que uma floresta ali Plantar vegetaccedilatildeo florestal em aacutereas originais de campo e cerrado e vice-versa gera resultados ruins uma vez que aacutervores de floresta natildeo crescem bem em solos de cerrado e plantas de cerrado enfrentam forte competiccedilatildeo com capins exoacuteticos em solos de florestas Aleacutem de remar a favor da natureza local restaurar a vegetaccedilatildeo original contribui para a biodiversidade proacutepria de cada ecossistema e para a recuperaccedilatildeo de serviccedilos ecossistecircmicos proacuteprios de cada vegetaccedilatildeo respeitando o balanccedilo hiacutedrico adequado para a regiatildeo

14 15

A B C

Figura 2 Aacutereas com baixo (a) meacutedio (b) e alto potencial de regeneraccedilatildeo (c)

Quando o ambiente foi alterado por exemplo com drenos para baixar o lenccedilol freaacutetico com fertilizaccedilatildeo e correccedilatildeo dos solos ou com perda de solo superficial a vegetaccedilatildeo poten-cial pode ser diferente da vegetaccedilatildeo original Nesses casos seraacute preciso avaliar o custo-benefiacutecio da restauraccedilatildeo de um ou outro tipo de vegetaccedilatildeo

A vegetaccedilatildeo potencial determina as espeacutecies adaptadas agravequelas condiccedilotildees e as teacutecnicas possiacuteveis de serem utiliza-das Assim podemos escolher as espeacutecies mais apropriadas para cada bioma e fitofisionomia

Potencial de regeneraccedilatildeo natural

Avaliamos a cobertura vegetal atual identificamos se haacute plantas nativas e invasoras e principalmente se plantas na-tivas ocupam mais espaccedilo na aacuterea ao longo de dois ou trecircs anos Aacutereas com potencial de regeneraccedilatildeo natural devem ser manejadas e adensadas enquanto aacutereas sem potencial de regeneraccedilatildeo natural devem ser plantadas em aacuterea total (Figura 2)

Para avaliar o potencial de regeneraccedilatildeo podemos contar os regenerantes (que satildeo as aacutervores e arbustos que receacutem germinaram ou rebrotaram de raiacutezes e tocos) com pelo me-nos 30 cm de altura (tamanho que conseguimos enxergar facilmente e as plantas jaacute alcanccedilaram idade e porte em que satildeo difiacuteceis de morrer) e recontar um e dois anos depois Utilizamos uma aacuterea definida pois nos interessa o nuacutemero de regenerantes por ha ou por 100 m2 por exemplo Se o nuacutemero de regenerantes aumenta em mais de 10 ao ano eacute possiacutevel que sua aacuterea vaacute regenerar naturalmente Se natildeo pudermos observar ao longo de dois anos podemos consi-derar que se uma aacuterea jaacute tem 3000 regenerantes por ha eacute possiacutevel que ela natildeo precise de intervenccedilatildeo (veja Quadro 1)

QUADRO 1 Podemos ter

3000 regenerantes peque-

nos estagnados no solo com-

pactado e decidirmos pas-

sar a grade pois eles podem

rebrotar outros germinar e

crescer e podemos semear

Mas podemos ter 1000 rege-

nerantes grandes que acaba-

ram de chegar e podem aumentar rapidamente Entatildeo seria

somente abandonar Por isso observar a progressatildeo eacute melhor

que o valor atual Com mudas teriacuteamos de 1666 a 2500 aacutervo-

res Entatildeo se tivermos mais que isso (3mil) estamos com folga

que a natureza faz mais do que poderiacuteamos fazer

Mas mais importante que a densidade de regenerantes eacute a cobertura da vegetaccedilatildeo nativa em relaccedilatildeo ao solo ex-posto ou plantas indesejadas como o capim exoacutetico A co-bertura funciona para vegetaccedilatildeo campestre ou de cerrado tambeacutem pois natildeo envolve soacute aacutervores Mesmo no caso das aacutervores ao se observar a cobertura estamos considerando

16 17

o tamanho das plantas e seu crescimento e natildeo somente a quantidade de plantas

A cobertura pode ser observada com fotografias feitas nos mesmos pontos anualmente ou com a interceptaccedilatildeo na trena ou na ponta da bota (neste meacutetodo fazemos cami-nhadas transversais ao longo da aacuterea e a cada passo ano-tamos a vegetaccedilatildeo que cobre o solo ou se haacute solo exposto Entatildeo transformamos os valores em porcentagem) Veja tambeacutem a seccedilatildeo de Monitoramento

Se a aacuterea a ser recuperada era cultivada ou o pasto era ro-ccedilado eacute possiacutevel esperar dois anos para fazer a observaccedilatildeo da regeneraccedilatildeo natural Poreacutem haacute o risco de nesse tempo a aacuterea ser infestada por um capim ou outra planta infestante muito mais agressiva do que a cultura que estava ali Nesse caso seria melhor aproveitar logo a terra preparada para fa-zer o plantio de recomposiccedilatildeo

Sabemos que aacutereas muito extensas e sem remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa em distacircncia de quilocircmetros cultiva-das com alta intensificaccedilatildeo natildeo vatildeo prosperar sem plantio Sabemos tambeacutem que para o cerrado o potencial de rege-neraccedilatildeo natural estaacute na rebrota de plantas que sobrevivem mesmo em pastagens antigas Se essas raiacutezes natildeo existem mais ali natildeo podemos esperar que a vegetaccedilatildeo nativa rege-nere Nesses casos temos que plantar

Objetivos e recursos disponiacuteveis pelo proprietaacuterio

O proprietaacuterio pode optar por restaurar com baixo custo ou com alto investimento podendo escolher modelos com retorno econocircmico como os sistemas agroflorestais A pro-priedade ou comunidade pode ter disponiacutevel maacutequinas que possibilitam aumentar a escala da restauraccedilatildeo utilizan-do pouca matildeo de obra ou ter muita matildeo de obra e nenhu-ma maacutequina

A legislaccedilatildeo eacute bem flexiacutevel quanto ao meacutetodo de restaura-ccedilatildeo ecoloacutegica permitido desde regeneraccedilatildeo natural ateacute o plantio em aacuterea total com diferentes teacutecnicas Para Reservas Legais e APP de propriedades menores de quatro moacutedu-los fiscais eacute possiacutevel utilizar espeacutecies exoacuteticas perenes em 50 da aacuterea desde que intercaladas com espeacutecies nativas A legislaccedilatildeo natildeo proiacutebe que se usem espeacutecies exoacuteticas de ciclo curto (como as agriacutecolas) em qualquer proporccedilatildeo que auxiliem no processo de recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa

O que a legislaccedilatildeo permite

19

PLANEJAMENTO

2

Figura 3 Esquema de distribuiccedilatildeo de sementes das quatro fases sucessionais no plantio agrave lanccedilo em aacuterea total As caracteriacutesticas das fases sucessionais e suas espeacutecies dominantes estatildeo descri-tas na seccedilatildeo Seleccedilatildeo de Espeacutecies

a Escolha do meacutetodo

Para planejar o plantio precisamos escolher o meacutetodo que mais se adeque agraves condiccedilotildees da aacuterea a ser restaurada e aos recursos disponiacuteveis Para isso nos baseamos no diagnoacutesti-co da aacuterea

I PLANTIO A LANCcedilO (RECOMENDADO PARA FLORESTAS E CERRADOS)

A semeadura a lanccedilo dispotildee as sementes de forma a ocupar todo o solo sem entrelinhas (Figura 3) A semeadura meca-nizada eacute feita com equipamento dispersor de sementes e adubo tipo semeadora adubadora pendular ou a disco ou calcareadeira de esteira

Sementes Fase 1

Sementes Fase 2

Sementes Fase 3

Sementes Fase 4

20 21

II PLANTIO EM LINHAS (RECOMENDADO PARA FLORESTAS)

Eacute indicado para solos mecanizaacuteveis e com pouca possibilidade de mecanizaccedilatildeo Pode ser feito em aacutereas com baixo potencial de regeneraccedilatildeo natural fazendo linhas em toda a aacuterea (Figura 4) e tambeacutem em aacutereas com meacutedio potencial para adensar ou enriquecer escolhendo onde seratildeo feitas as linhas de forma que natildeo prejudiquem as plantas regenerantes

Floresta05 a 20 m

Sementes Fase 1

Sementes Fase 2

Sementes Fase 3

Sementes Fase 4

Figura 4 Esquema de distribuiccedilatildeo de sementes das quatro fases em linhas As caracteriacutesticas das fases sucessionais e suas espeacutecies dominantes estatildeo descritas na seccedilatildeo Seleccedilatildeo de Espeacutecies

III PLANTIO EM COVETAS

O plantio em covetas eacute indicado para terrenos inclinados com tocos ou aacuterea de brejo feito com pouca possibilidade de meca-nizaccedilatildeo Pode ser feita tambeacutem em terrenos planos (Figura 5)

A semeadura a lanccedilo manual eacute eficaz e natildeo eleva significa-tivamente os custos

Figura 5 Esquema do plantio em covetas usando sementes das quatro fases As caracteriacutesticas das fases sucessionais e suas espeacutecies dominantes estatildeo descritas na seccedilatildeo Seleccedilatildeo de Espeacutecies

Sementes fase 3

Sementes fase 1

Sementes fase 2

Sementes fase 4

Sementes Fase 1

Sementes Fase 2

Sementes Fase 3

Sementes Fase 4

200 sementes pesam 0270 kg

100 plantasha1 ano

50 das sementes vira planta

Objetivo

1 m

1 m

Covetas podem ser usadas para adensar ou enriquecer aacutereas com meacutedia resiliecircncia onde haacute regeneraccedilatildeo pois o preparo e plantio localizados nas covetas natildeo prejudicam as plantas regenerantes Recomendamos espaccedilamento 1 times 1 m para as covetas pois acelera o fechamento das copas Mas outros espaccedilamentos maiores podem ser indicados Por exemplo em aacutereas muito inclinadas pode ser utilizado um maior espaccedilamento de 3 times 1 m (3 metros entre linha e 1 metro entre covascovetas) compensando a inclinaccedilatildeo

23

3SELECcedilAtildeO DE ESPEacuteCIES

O essencial do meacutetodo de semeadura direta assim como o plantio de mudas eacute que sejam usadas espeacutecies com dife-rentes ciclos de vida (ou classes sucessionais) que cobrem o solo e estruturam a vegetaccedilatildeo desde os primeiros meses ateacute deacutecadas O consoacutercio de espeacutecies que dominam as dife-rentes fases sucessionais eacute necessaacuterio para que a restauraccedilatildeo demande menos manejo apoacutes o plantio e que a vegetaccedilatildeo implantada persista por deacutecadas permitindo a trajetoacuteria su-cessional autossustentada A semeadura direta envolve as quatro fases sucessionais com espeacutecies caracteriacutesticas de cada uma Florestas (Figura 6) e cerrados (Figura 7) tecircm di-ferentes fases

Cada fase da restauraccedilatildeo eacute dominada por suas espeacutecies ca-racteriacutesticas Essas espeacutecies transformam o ambiente para a proacutexima fase recuperando o solo amenizando o micro-clima prevenindo a infestaccedilatildeo de plantas indesejadas e atraindo fauna dispersora

Espeacutecies e suas caracteriacutesticas

Precisamos saber quais espeacutecies tiacutepicas de cada fase suces-sional estatildeo disponiacuteveis de forma a termos a proporccedilatildeo de-sejada e uma alta densidade de representantes de grupos ecoloacutegicos daquela fitofisionomia A Iniciativa Caminhos da Semente tem uma lista com 792 espeacutecies da Amazocircnia Cerrado e Mata Atlacircntica e suas caracteriacutesticas para a se-meadura direta Acesse em httpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies

24 25

Espeacutecies herbaacuteceas e arbustivas nati-vas agriacutecolas ou de adubaccedilatildeo verde capazes de cobrir o solo nos primeiros meses e permanecer durante o primei-ro ano apoacutes o plantio

Feijatildeo-de-porco (Canavalia ensifor-mis) aboacutebora (Cucurbita z) milho (Zea mays) crotalaacuteria (Crotalaria spectabilis gergelim (Sesamum indicum)

FLORESTA

Espeacutecies de arbustos semi-perenes que dominam do iniacutecio do segundo ano ateacute o fim do quarto ano

Guandu (Cajanus cajan) jurubebas (Solanum spp) fedegosos (Senna spp) maracujaacutes (Passiflora spp) assa-peixe (Vernonanthura polyanthes) lobeira (Solanum lycocarpum)

Ateacute 1 anoFASE 1 FASE 2 2 a 4 anos

Figura 6

Espeacutecies de aacutervores que dominam do iniacutecio do quinto ateacute 10 anos

Urucum (Bixa orellana) crindiuacuteva (Trema micrantha) caju (Anacardium occidenta-le) mamoninha (Mabea fistulifera) mu-tamba (Guazuma ulmifolia) carvoeiro (Ta-chigali vulgaris) muricis (Byrsonima spp) monjoleiro (Senegalia polyphylla)

Espeacutecies tardias que duram mais que 10 anos e ateacute seacuteculos

Tamboril (Enterolobium contortisili-quum) angicos (Anadenanthera spp) jatobaacute (Hymenaea courbaril) aroeira (Astronium urundeuva) gonccedilalo alves (Astronium fraxinifolium) copaiacuteba (Co-paifera langsdorff)

FASE 3 5 a 10 anos gt 10 anosFASE 4

A fase 4 uniu espeacutecies com diferentes ciclos de vida mas haacute grande sobreposiccedilatildeo de periacute-odos de ocupaccedilatildeo do dossel e de taxa de crescimento No momento preferimos natildeo sub-dividir esta classe facilitando o planejamento do meacutetodo e a obtenccedilatildeo de sementes sem perder eficaacutecia Uma maneira de garantir espeacutecies de ciclo longo com diferentes tempos de vida eacute semear pelo menos 20 espeacutecies da fase 4

OCUPACcedilAtildeO

EXEMPLOS DE ESPEacuteCIES

26 27

Ateacute 3 anosFASE 1 FASE 2

CERRADO

3-5 anos

Figura 7

Gramiacuteneas anuais e subarbustos de ci-clo curto ambos de crescimento raacutepido estabelecem uma cobertura vegetal completa no local Sua funccedilatildeo eacute prevenir a erosatildeo e ocupar espaccedilo que poderia es-tar disponiacutevel para gramiacuteneas invasoras de crescimento raacutepido

Gramiacutenea Andropogon nativo (Andropo-gon fastigiatus)Subarbustos amargoso (Lepidaploa au-rea) estilosantes (Stylosanthes spp)

Gramiacuteneas perenes de crescimento raacute-pido passam a dominar a comunidade junto com arbustos e aacutervores de ciclo curto e crescimento raacutepido em menor proporccedilatildeo Gramiacuteneas perenes de raacutepido crescimento satildeo essenciais para manter uma cobertura dominante estaacutevel de es-peacutecies nativas enquanto gramiacuteneas ar-bustos e aacutervores de classes sucessionais posteriores estatildeo se desenvolvendo

Gramiacuteneas capim rabo-de-burro (Aristi-da riparia) capim roxo (Schizachyrium sanguineum) capim peba (Andropo-gon bicornis) arbustos e aacutervores macela (Achyrocline satureioides) casiruba (Senna rugosa) assa-peixes (Vernonanthura spp) lobei-ras (Solanum spp) carvoeiros (Tachigali spp)

Plantas da Classe 2 compartilham seu domiacutenio com gramiacuteneas perenes de crescimento lento Arbustos e aacutervores de crescimento lento satildeo estabelecidos em alta densidade mas ainda tecircm uma bai-xa contribuiccedilatildeo para a cobertura vegetal em qualquer estrato

Esta classe compartilha espeacutecies da Classe 3 com espeacutecies de cerrado ma-duro tiacutepicas da Classe 4

Gramiacuteneas perenes de crescimento lento dominam os estratos herbaacuteceos Arbus-tosaacutervores de crescimento lento cobrem os estratos de arbustos e aacutervores em 30 a 70

Gramiacuteneas capim flexinha (Echinolaena inflexa) e capim-agreste (Trachypogon spicatus) capim brinco-de-princesa (Loudetiopsis chrysothrix) capim colo-niatildeo-nativo (Axonopus barbigerus)Aacutervores e arbustos dessa classe satildeo ca-robinha (Jacaranda ulei) cajuiacute (Anacar-dium humile) pequi (Caryocar brasilien-se) vinhaacutetico (Plathymenia reticulata) pau terra (Qualea grandiflora)

FASE 3 gt5 anos Cerrado maduroFASE 4

EXEMPLOS DE ESPEacuteCIES

OCUPACcedilAtildeO

29

4

QUANTIDADE DE SEMENTES

a Caacutelculo das sementes

Para calcular a quantidade de sementes utilizadas por hec-tare consideramos a cobertura ou densidade de plantas de cada fase sucessional O caacutelculo eacute feito para cada fase Assumimos que deve haver diversidade de espeacutecies (e de funccedilotildees) por isso o caacutelculo considera um nuacutemero miacutenimo de espeacutecies em cada fase

Finalmente o nuacutemero de sementes por espeacutecie eacute calcula-do pelo nuacutemero de plantas estabelecidas apoacutes um ano de plantio (para espeacutecies de aacutervores) ou cobertura da espeacutecie na sua fase sucessional dominante (para espeacutecies de arbus-tos agriacutecolas e capins) Plantas estabelecidas satildeo resultantes da densidade de semeadura menos as perdas Cobertura eacute resultado da densidade de semeadura e da cobertura de copa na fase sucessional em que a espeacutecie domina menos as perdas A porcentagem de estabelecimento em campo (nuacutemero de placircntulas com 1 anonuacutemero de sementes se-meadas) varia muito entre as espeacutecies Haacute espeacutecies com lt1 de estabelecimento outras que chegam a 80 As porcen-tagens de estabelecimento das espeacutecies satildeo informadas na lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente (https wwwcaminhosdasementeorgbrespecies) Sabendo desta variabilidade o restaurador poderaacute calcular a quantidade que seraacute semeada de cada espeacutecie

30 31

Quadro 2 Caacutelculo de sementes para restauraccedilatildeo com semeadura direta - Exemplo para aacutervores

Para sabermos quantas sementes precisamos plantar

para termos 100 plantas de jatobaacutes-do-cerrado por hec-

tare com um ano de idade dividimos 100 pela proporccedilatildeo

de estabelecimento (ou rendimento) O jatobaacute-do-cer-

rado tem 50 de estabelecimento (rendimento de 05)

Basta dividir 100 por 05 e teremos que seraacute necessaacuterio

semear 200 sementes Consultando o nuacutemero de se-

menteskg sabemos que em um quilo haacute aproximada-

mente 200 sementes Entatildeo para ter 200 sementes pre-

cisaremos 1 kg de sementes

Com base na quantidade de plantas esperadas calcula-se o nuacutemero de sementes semeadas por m2 (lanccedilo) metro li-near (linhas) ou por coveta (covetas) Entatildeo converte-se os valores para hectares Em seguida converte-se o nuacutemero de sementesha para kgha A lista de espeacutecies da Iniciati-va Caminhos da Semente traz a informaccedilatildeo de nuacutemero de sementeskg O fornecedor de sementes tambeacutem tem essa informaccedilatildeo

200 sementesPesam 1 kg

100 plantasha 1 ano

OBJETIVO

50 das sementes viram plantas

Para capins arbustos e espeacutecies agriacutecolas calculamos a quantidade de sementes em funccedilatildeo da cobertura esperada por metro quadrado Calculamos o peso de sementes ne-cessaacuterio para alcanccedilar a cobertura prevista para a espeacutecie

Quadro 3 Caacutelculo de sementes para restauraccedilatildeo com semeadura direta - Exemplo para capins arbustos e espeacutecies agriacutecolas

Escolhemos feijatildeo-de-porco gergelim crotalaacuteria e aboacute-

bora para semear e queremos que plantas destas quatro

espeacutecies da fase sucessional 1 cubram 100 do solo (1 m2

em 1 m2 de solo) Sabemos que uma uacutenica planta de feijatildeo

de porco cobre aproximadamente 15 de gergelim 7

crotalaacuteria alta 7 e aboacutebora sozinha cobre 100 Entatildeo

em 1 m2 se tivermos 2 placircntulas de feijatildeo-de-porco 7 de

gergelim 2 de crotalaacuteria e 01 de aboacutebora teremos 103

de cobertura do solo Para saber quantas sementes plan-

tar para termos as plantas planejadas dividimos 2 7 2 e

010 pelas respectivas proporccedilotildees de estabelecimento (ou

rendimento) O feijatildeo-de-porco e a crotalaacuteria tecircm 75 de

estabelecimento (rendimento de 075) e o gergelim e a

aboacutebora tem 70 de estabelecimento (070) Dividindo 2

por 075 7 por 070 2 por 075 e 01 por 07 veremos que

seratildeo necessaacuterias 267 sementes de feijatildeo-de-porco 10 de

gergelim 267 de crotalaacuteria e 014 de aboacutebora por msup2 Con-

sultando o nuacutemero de sementeskg sabemos que em um

quilo haacute respectivamente 800 303000 154000 e 14000

sementes Entatildeo para um hectare para termos 267 de se-

mentesm2 de feijatildeo-de-porco precisaremos de 33 quilos

10 sementesm2 de gergelim precisaremos de 330 gramas

267 sementesm2 de crotalaacuteria precisaremos de 170 gra-

mas 014 sementesm2 de aboacutebora precisaremos de 100

gramas

32 33

330gha de gergelim

= 10 sementesm2 070

= 7 placircntulasm2

100gha de aboacutebora

= 014 sementesm2 070

= 01 placircntulasm2

33kgha de feijatildeo-de-porco

=267 sementesm2 075

=2 placircntulasm2

170gha de crotalaacuteria

= 267 sementesm2 075

= 2 placircntulasm2

Solo 100 coberto

Com base nos caacutelculos apresentados podemos montar a receita da sua mistura de sementes (tambeacutem chamada de muvuca) com a aju-da da planilha disponibilizada httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8d46c56358a438c13d6aa Nesta planilha as fases 1 e 2 satildeo baseadas na cobertura do solo Fazemos os caacutelculos buscan-do uma cobertura em torno de 100 em cada fase Escolhemos as espeacutecies e adicionamos quantas placircntulas queremos de cada uma na coluna ldquoplacircntulasmsup2rdquo ateacute chegarmos na porcentagem total de cobertura do solo em torno de 100 Apoacutes preenchermos a coluna de placircntulas obteremos a informaccedilatildeo do peso de sementes de cada espeacutecie a ser plantado por hectare

Quadro 4 Aumentar bastante a densidade de plantio de todas as espeacutecies se as condiccedilotildees natildeo forem oacutetimas

Consideramos que existe variabilidade no estabeleci-mento e crescimento dependendo do local da restau-raccedilatildeo Onde chove menos haacute mais veranicos formigas cortadeiras e baixa fertilidade devemos semear em maior quantidade

Entretanto em aacutereas onde a fertilidade do solo eacute alta e chove bastante devemos cuidar para que as plantas de uma fase sucessional natildeo abafem as plantas das proacutexi-mas fases que plantamos Se verificarmos que haacute um sombreamento muito forte das plantas de uma fase su-cessional precisamos desbastar

Devemos considerar tambeacutem que as sementes que com-pramos ou beneficiamos variam quanto agrave porcentagem de impureza contendo mais ou menos sementes danifi-cadas malformadas partes de frutos natildeo retirados com-pletamente e que satildeo contabilizados no peso final do lote

Por fim haacute muita variabilidade no estabelecimento em funccedilatildeo da teacutecnica de plantio Um solo perfeiramente pre-parado com sementes enterradas com precisatildeo propor-cionaraacute um sucesso de estabelecimento duas ou trecircs vezes maior que sementes lanccediladas em solo com torrotildees e incor-poradas de modo a ficarem expostas ou muito enterradas

Nota no plantio em covetas a porcentagem de estabelecimento pode ser maior pois essa forma de plantio proporciona maior domiacutenio sobre a profundidade de semeadura

Para a fase 3 o caacutelculo eacute feito para atingir 15000 placircntulas ha com um ano de idade Entatildeo escolhemos as espeacutecies e preen-chemos a coluna ldquoplacircntulas hardquo com a quantidade de placircntulas que desejamos ter de cada uma ateacute atingirmos 15000 E assim saberemos qual o peso de sementes seraacute plantado por espeacutecie por hectare Para a fase 4 o caacutelculo eacute feito da mesma maneira a diferenccedila eacute que nessa classe o valor eacute de 10000 placircntulas ha

34 35

b Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de florestas

Abaixo inserimos tabelas com espeacutecies e quantidades de sementes para o plantio a lanccedilo em linhas e em covetas em condiccedilotildees oacutetimas (Tabelas 1 2 e 3) Para o plantio em linha reduzimos em 30 a quantidade de placircntulas apoacutes 1 ano da fase 1 somente e o restante se manteacutem igual Para o plantio em covas reduzimos em 50 a quantidade de placircntulas em todas as fases

TABELA 1 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recom-posiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de floresta pela semeadura direta agrave lanccedilo

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 27000 3375 20250

Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 40000 08 30000

Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 100000 170 60000

Gergelim Sesamum indicum 70000 023 49000

Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 800 016 560

TOTAL FASE 1 237800 3634 160000

Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 14300 183 10000

Unha-de-gato Mimosa pigra 4000 006 720

Fedegoso Senna alata 32000 136 6400

Fedegosatildeo Senna macranthera 5000 02 350

Fedegosim Senna occidentalis 14100 008 1833

Lobeira Solanum lycocarpum 30000 074 4200

Jurubeba Solanum paniculatum 70000 014 700

Maracujaacute Passiflora edulis 500 001 350

TOTAL FASE 2 177600 541 24553

Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025

Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225

Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873

Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 8000

Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690

Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211

Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127

Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000

Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704

Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789

Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320

Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200

Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600

Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500

Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350

Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500

Urucum Bixa orellana 30000 067 1500

Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400

TOTAL FASE 3 217000 1024 15000

Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362

Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056

Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408

Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000

Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563

Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789

Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085

Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000

Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451

Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620

Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507

36 37

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Baru Dipteryx alata 634 039 18380

Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366

Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901

Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676

Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000

Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662

Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465

Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831

Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352

Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324

Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789

Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451

Tingui Magonia pubescens 845 161 42254

TOTAL FASE 4 69741 3076 10041

Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha

kg haPlacircntulas

ha

Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 18900 2363 14175

Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 28000 056 21000

Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 70000 119 42000

Gergelim Sesamum indicum 49000 016 34300

Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 560 011 392

TOTAL FASE 1 166460 2565 111867

Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 10010 128 10000

Unha-de-gato Mimosa pigra 2800 004 720

Fedegoso Senna alata 22400 095 6400

Fedegosatildeo Senna macranthera 3500 014 350

Fedegosim Senna occidentalis 9870 006 1833

Lobeira Solanum lycocarpum 21000 052 4200

Jurubeba Solanum paniculatum 49000 010 700

Maracujaacute Passiflora edulis 350 001 350

TOTAL FASE 2 177600 309 24553

Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025

Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620

Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320

Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200

Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600

Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500

Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350

Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500

Urucum Bixa orellana 30000 067 1500

Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400

TOTAL FASE 3 217000 1024 15000

Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362

Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056

Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408

Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000

Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563

TABELA 2 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em linhas

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

38 39

Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha

kg haPlacircntulas

ha

Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789

Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085

Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000

Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451

Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620

Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507

Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225

Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873

Farinha-seca Albizia niopoidwes 1000 003 8000

Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690

Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211

Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127

Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000

Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704

Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789

Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239

Baru Dipteryx alata 634 039 18380

Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366

Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901

Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676

Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000

Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662

Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465

Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831

Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352

Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324

Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789

Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451

Tingui Magonia pubescens 845 161 42254

TOTAL FASE 4 69741 3076 10041

Nome popular EspeacuteciesSemen-

tes hakg ha

placircntulas

ha

Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 13500 1688 10125

Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 20000 040 15000

Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 50000 085 30000

Gergelim Sesamum indicum 35000 012 24500

Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 400 008 280

TOTAL FASE 1 118900 1832 79905

Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 7150 092 5000

Unha-de-gato Mimosa pigra 2000 003 360

Fedegoso Senna alata 16000 068 3200

Fedegosatildeo Senna macranthera 2500 010 175

Fedegosim Senna occidentalis 7050 004 917

Lobeira Solanum lycocarpum 15000 037 2100

Jurubeba Solanum paniculatum 35000 007 350

Maracujaacute Passiflora edulis 250 001 175

TOTAL FASE 2 84950 221 12277

Caju Anacardium occidentale 1667 341 68333

Pau jacareacute Piptadenia macradenia 4000 029 1080

Monjoleiro Senegalia polyphylla 2667 028 880

Carvoeiro Tachigali rubiginosa 13333 103 146667

Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 20000 029 400

Mutamba Guazuma ulmifolia 33333 025 1000

Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 10000 003 900

Periquiteira Trema micrantha 33333 011 1000

Urucum Bixa orellana 20000 045 1000

Canudeiro Mabea fistulifera 6667 069 1600

TOTAL FASE 3 145000 683 10010

Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362

Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056

Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408

Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 150

TABELA 3 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em covetas

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

40 41

Nome popular EspeacuteciesSemen-

tes hakg ha

placircntulas

ha

Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563

Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789

Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085

Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 30

Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451

Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620

Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507

Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225

Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873

Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 80

Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690

Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211

Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127

Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 300

Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704

Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789

Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239

Baru Dipteryx alata 634 039 18380

Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366

Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901

Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676

Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 210

Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662

Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465

Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831

Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352

Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324

Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789

Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451

Tingui Magonia pubescens 845 161 42254

TOTAL FASE 4 69741 3076 10041

c Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de cerrados

Para cerrados as espeacutecies de ervas e arbustos satildeo calculadas para cobrir completamente o solo Apenas as espeacutecies arboacutereas e arbustos perenes satildeo semeados para obter densidade de 25 mil placircntulasha com um ano Com base nessas informaccedilotildees na tabela 4 eacute apresentada uma sugestatildeo de espeacutecies e quantida-des de sementes para semeadura direta a lanccedilo em cerrados

Nome popular Nome cientiacuteficoForma

de Vida

Aacuterea seca

(kgha)

Aacuterea umida

(kgha)

Amargoso Lepidaploa aurea Arbusto 9 0

Capim Andropogon Nativo Andropogon fastigiatus Erva 6 0

capim mulungu Andropogon leucostachyus Erva 0 10

capim vassoura Andropogon bicornis Erva 0 8

Assa-peixe Vernonanthura polyanthes Arbusto 15 2

Fedegosatildeo Senna alata Arbusto 05 05

Lobeira Solanum lycocarpum Arbusto 01 0

Mimosa Mimosa claussenii Arbusto 02 0

Carvoeiro Tachigali vulgaris Aacutervore 15 1

Capim Aristida Aristida gibbosa Erva 2 0

Capim arroz Lagenocarpus rigidus Erva 0 05

Capim Carrapato Aristida flaccida Erva 15 0

Capim estrela Rhynchospora consanguinea Erva 0 05

Capim Peacute-de-galinha Axonopus aureus Erva 1 2

Capim Rabo-de-burro Aristida riparia Erva 25 25

Capim roxinho peludo Panicum campestre Erva 0 15

Capim Roxo Schizachyrium sanguineum Erva 3 5

Chuveirinho de aacuterea umida Paepalanthus sp Erva 0 01

Macela Achyrocline satureioides Erva 05 05

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana Arbusto 02 0

Carobinha Jacaranda ulei Arbusto 05 0

Marmelada Alibertia edulis Aacutervore 0 05

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

TABELA 4 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de cerrado pela semeadura direta a lanccedilo

42 43

Nome popular Nome cientiacuteficoForma

de Vida

Aacuterea seca

(kgha)

Aacuterea umida

(kgha)

Capim Brinco-de-princesa Loudetiopsis chrysothrix Erva 0 3

Capim Coloniatildeo Axonopus barbigerus Erva 1 2

Capim Fiapo Trachypogon spicatus Erva 05 2

Capim Jaraguaacute Nativo Hyparrhenia bracteata Erva 05 2

Capim Orelha-de-coelho Paspalum stellatum Erva 0 1

AngelimAmargoso Aacutervore Vatairea macrocarpa Aacutervore 3 0

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens Aacutervore 02 0

Caju Anacardium occidentale Aacutervore 1 0

Cajuiacute Anacardium humile Aacutervore 5 0

Candieiro estrada Eremanthus uniflorus Aacutervore 2 0

Carne-de-vacaSobre Emmotum nitens Aacutervore 3 0

Gameleira Clusia criuva Aacutervore 0 05

Ipecirc-caraiacuteba Tabebuia aurea Aacutervore 05 0

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa Aacutervore 05 0

Miridiba Buchenavia tomentosa Aacutervore 3 0

Tamboril-do-cerrado Enterolobium gummiferum Aacutervore 02 0

d Aquisiccedilatildeo de sementes

As sementes satildeo os insumos principais da semeadura e eacute importante ter sementes saudaacuteveis e com boa germinabi-lidade para natildeo desperdiccedilarmos as atividades de planeja-mento e preparo do terreno

O restaurador pode escolher entre coletar suas sementes ou comprar com fornecedores da sua regiatildeo Haacute redes que comercializam grandes quantidades de sementes nati-vas coletadas por grupos natildeo cooperados cooperativas e associaccedilotildees A lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente traz informaccedilotildees sobre coleta beneficiamento ar-mazenamento e plantio para cada espeacutecie httpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies

Redes fornecedoras de sementes e seus contatos estatildeo dis-poniacuteveis no siacutetio eletrocircnico da Iniciativahttpswwwcaminhosdasementeorgbrredes-de-sementes

45

EXECUCcedilAtildeO

5Aceiro

Controle de plantas

indesejadas

Preparo do solo Cercamento

a Aceiro e cercamento

Em aacutereas com risco de incecircndios aceiros satildeo necessaacuterios para proteger a aacuterea restaurada As cercas satildeo necessaacuterias para isolar e proteger as placircntulas e a regeneraccedilatildeo natural de pisoteio e pastejo de animais grandes Se for identifica-do que a aacuterea possui alto potencial de regeneraccedilatildeo natural basta cercar aceirar e monitorar para acompanhar seu de-senvolvimento Vejam guias sobre aceiros e cercasna seccedilatildeo Para saber mais

b Teacutecnicas de manejo e conservaccedilatildeo do solo

Erosotildees satildeo comuns em terrenos inclinados que foram mal preparados e se natildeo controladas podem resultar em pro-cessos erosivos mais graves como ravinas ou voccedilorocas Para evitar esse processo eacute indicado construir curvas de niacute-vel e bacias de infiltraccedilatildeo

Para desacelerar um processo erosivo podem ser constru-iacutedas paliccediladas de madeira ou sacos de areia seguido do plantio de espeacutecies muito ramificadas e com raiacutezes tambeacutem

46 47

c Controle de plantas indesejadas

Devemos retirar o maacuteximo da cobertura de plantas inde-sejadas (na maior parte dos casos capins exoacuteticos) e suas sementes na eacutepoca da seca alguns meses antes do plantioPodemos fazer isso usando roccedilada gradeamentos suces-sivos herbicidas pastejo pelo gado ou fogo controlado O meacutetodo de controle das plantas indesejadas iraacute depender do relevo recursos disponiacuteveis e meacutetodo de semeadura di-reta escolhido Geralmente o controle das espeacutecies indese-jadas se faz no preparo do solo (proacuteximo item) O controle das plantas indesejadas especialmente capins invasores envolve a remoccedilatildeo das plantas jaacute estabelecidas que devem preferencialmente ser arrancadas pela raiz e a reduccedilatildeo do banco de sementes do solo

A maior parte das plantas indesejadas possui banco de se-mentes persistente que eacute estimulado a germinar apoacutes o re-volvimento do solo Em geral o controle destas plantas en-volve a combinaccedilatildeo de mais de uma teacutecnica A roccedilada ou o revolvimento do solo ou o fogo controlado isoladamente natildeo servem para controlar gramiacuteneas por exemplo mas a com-binaccedilatildeo destas teacutecnicas pode resultar em controle eficiente

Se escolhemos usar o fogo controlado eacute importante tomar alguns cuidados pedir autorizaccedilatildeo junto ao oacutergatildeo compe-tente ter aceiros ter uma brigada de prontidatildeo fazer em horaacuterios mais frescos do dia e no fim ter certeza de que o fogo apagou ao final

muito aderentes do solo Semear alta densidade de adubos verdes ajuda a reduzir a erosatildeo superficial em alguns meses

Veja material sobre conservaccedilatildeo do solo na seccedilatildeo Para saber mais

Se optamos por fazer o plantio em linhas e covetas pode-mos tambeacutem roccedilar ou aplicar herbicida para dessecar a ve-getaccedilatildeo indesejada na aacuterea toda ou apenas nas faixas onde seratildeo abertas as linhas e covetas

d Preparo do solo

I PLANTIO A LANCcedilO

No plantio a lanccedilo se a vegetaccedilatildeo indesejada estiver densa eacute necessaacuterio roccedilar ou aplicar herbicida em aacuterea total para des-secar Apoacutes a roccedilagem ou a vegetaccedilatildeo secar usamos a grade aradora de duas a trecircs vezes durante a estaccedilatildeo seca Devemos esperar um periacuteodo de pelo menos 15 dias de descanso para que as plantas de espeacutecies indesejadas sequem a pleno sol Em locais com alta compactaccedilatildeo do solo em que se formou um peacute de grade pode ser utilizado um arado ou um subsola-dor antes de passar a grade aradora Apoacutes o revolvimento do solo o banco de sementes restante de espeacutecies indesejadas germina Nesse momento eacute recomendado passar a grade ni-veladora para matar essas plantas receacutem germinadas A pas-sagem de grade niveladora pode ser repetida quantas vezes for necessaacuterio para que a germinaccedilatildeo das plantas indesejadas reduza ao maacuteximo

O bom preparo do solo reduz as plantas indesejadas e seu banco de sementes diminuindo a necessidade de controle de matocompeticcedilatildeo poacutes-plantio Um solo destorroado e des-compactado aumenta consideravelmente o sucesso de esta-belecimento das placircntulas Eacute vantajoso comeccedilar o preparo no final de uma estaccedilatildeo chuvosa trabalhar durante o periacuteodo de seca e terminar no iniacutecio do proacuteximo periacuteodo de chuva (Figura 8)

48 49

Figura 8 Preparo com grade aradora

II PLANTIO EM LINHAS

Em terrenos pouco inclinados de faacutecil mecanizaccedilatildeo eacute recomen-daacutevel a semeadura em linhas Em aacutereas mecanizaacuteveis eacute indicada a subsolagem de 30 a 60 centiacutemetros de profundidade da linha de semeadura em solos argilosos e compactados O subsolador florestal tem uma grade estreita acoplada atraacutes que garante o destorroamento do solo e facilita o preenchimento do sulco com terra solta Se a semeadura demorar apoacutes o preparo da linha po-dem ser abertos sulcos de ateacute 5 cm no momento do plantio com sulcadores minitratores enxadotildees ou traccedilatildeo animal A distacircncia entre as faixas de plantio depende do risco de erosatildeo associado agrave mecanizaccedilatildeo e do meacutetodo de manutenccedilatildeo de capina ou roccedilada da entrelinha que seraacute usado para que os trabalhadores ou im-plementos consigam trabalhar nas entrelinhas Considere que quanto mais proacuteximas as linhas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raiacutezes pelas espeacutecies semeadas resultando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 metro e em aacutereas declivosas de ateacute 3 metros (Figura 9)O plantio em linhas pode ser feito como plantio direto na palha-da dessecada usando plantadeira de gratildeos apropriada sem re-volvimento do solo Essa opccedilatildeo eacute recomendada para aacutereas onde vinha sendo feita lavoura mecanizada

A B

Figura 9 Abertura de linhas manualmente com enxada (a) e me-canizada com subsolador (b)

III PLANTIO EM COVETAS

Em terrenos muito inclinados onde natildeo eacute possiacutevel traba-lhar com tratores as covetas podem ser preparadas com ferramentas manuais como enxadotildees enxadas ou moto-coveadoras Covetas satildeo a melhor opccedilatildeo para aacutereas bem pequenas ou de difiacutecil acesso a maquinaacuterioNessa situaccedilatildeo faixas de 90 cm a 15 m de largura devem ser limpas com enxadas para facilitar o coveamento e o solo deve ser afofado entre 20 e 50 cm de profundidade com perfurador de solo com a broca adaptada para plantio ou cavadeira manual mantendo-se a terra dentro da coveta Como no plantio em linhas quanto mais proacuteximas as cove-tas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raizes pelas espeacutecies semeadas resul-tando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 m e em aacutereas declivosas de ateacute 3 m Preparar as covetas no dia de plantio em dias em que o solo natildeo esteja encharcado ajuda a cobrir as sementes com a terra mais solta na profun-didade de ateacute 3 cm apoacutes a semeadura

50 51

e Plantio

Depois de preparar o solo e organizar as sementes va-mos semear

O momento ideal de fazer a semeadura eacute no iniacutecio da estaccedilatildeo chuvosa mas quando as chuvas jaacute estiverem frequentes As sementes precisam pegar a maior quan-tidade de chuvas possiacutevel antes da estaccedilatildeo seca

Podemos fazer a semeadura de uma soacute vez com todas as espeacutecies ao mesmo tempo ou em diferentes momen-tos Por exemplo quando se tem mais tempo no crono-grama os adubos verdes podem ser plantados em alta densidade um ano antes para recobrir a aacuterea enfraque-cer o capim exoacutetico e deixar o solo mais favoraacutevel para receber as sementes das espeacutecies de fases sucessionais mais tardias

Espeacutecies com sementes recalcitrantes podem ser semea-das na eacutepoca de sua coleta sem armazenamento Depois da semeadura eacute possiacutevel que ocorram falhas no plantio Um ano ou ateacute dois depois podemos voltar e fazer uma nova semeadura de adensamento (para cobrir as falhas com espeacutecies das fases sucessionais 2 e 3) e enriqueci-mento (para garantir diversidade e persistecircncia da ve-getaccedilatildeo nativa com as espeacutecies da fase sucessional 4)

I PLANTIO A LANCcedilO

Para facilitar a dispersatildeo das sementes podemos usar dispersores misturando as sementes a um substrato para evitar estratificaccedilatildeo no reservatoacuterio As misturas mais uti-lizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou ser-ragem e areia juntas na proporccedilatildeo 11 em peso ou outras

proporccedilotildees dependendo da regulagem do implemen-to utilizado calculando quantos quilos da mistura por msup2 devem ser dispersos Para isso deve-se saber a faixa de dispersatildeo do implemento o tempo necessaacuterio para o trator percorrer determinada distacircncia e quantos quilos estatildeo dispersando neste tempo Assim por regra de trecircs saberemos se eacute necessaacuterio abrir ou fechar a abertura do implemento ou mesmo adicionar mais areia agrave mistura Eacute importante regular o implemento para que a abertu-ra permita a passagem da maior semente da semeadura Durante a semeadura eacute importante manter o trator numa rotaccedilatildeo de 1800 rpm garantindo uma boa dispersatildeo das sementes As sementes satildeo misturadas sobre uma lona ou no chatildeo duro na proacutepria aacuterea do plantio com as matildeos ou auxiacutelio de ferramentas como enxada e paacute ou tambeacutem podem ser misturadas fora da aacuterea de plantio utilizando betoneira e armazenadas em sacos para transporte ao campo (Figura 10) A semeadura manual pode ganhar escala sendo feita da carroceria de uma caminhonete ou trator tomando-se to-dos os cuidados com a seguranccedila das pessoas envolvidas no trabalho (Figura 10)

Depois da semeadura devemos incorporar essas sementes ao solo de 1 a 3 cm para aacutereas florestais e 1 cm em aacutereas de cerrado Eacute possiacutevel fazer isso usando uma grade bem fechada e passando ela devagar usando rolo de pneus ou manualmente com rastelo

53

Para facilitar a dispersatildeo para que elas natildeo estratifiquem devido a densidade de cada espeacutecie na maacutequina disper-sora as sementes podem ser misturadas com diversos materiais As misturas mais utilizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou serragem e areia juntas na pro-

A

C

G

E

B

D

F

H

Foto D copyFernando Tatagiba ICMBio

Figura 10 Mistura de sementes com areia em campo (a) semen-

tes armazenadas em sacos para transporte (b) calcareadeira (c)

distribuiccedilatildeo mecanizada de sementes com calcareadeira (d e)

distribuiccedilatildeo de sementes nos recipientes da plantadeira de soja

(f) distribuiccedilatildeo a lanccedilo manual de sementes (g) distribuiccedilatildeo ma-

nual de sementes com os trabalhadores sendo transportados

pela caminhonete (h)

II PLANTIO EM LINHAS

Eacute sempre importante seguir a curva de niacutevel para reduzir a erosatildeo do solo e facilitar as operaccedilotildees de manejo e manuten-ccedilatildeo do plantio (Figura 11)

Figura 11 Preparo manual de linhas com enxada em aacuterea declivosa

54 55

A linha pode ser feita mecanicamente com sulcadores en-xadas rotativas ou de forma manual usando enxadas As sementes podem ser plantadas misturadas com palha de arroz areia ou natildeo misturadas Pode ser usada uma plan-tadeira de gratildeos (colocando sementes grandes na caixa de adubo e sementes menores na caixa de sementes) com car-riolas monossemeadoras ou manualmente (Figura 12)

A

C

E

B

D

F

Figura 12 Abertura de linhas com enxada (a) semeadura manual (b) e co-

bertura das sementes com o peacute em terreno plano (c) vista de cima de

linhas semeadas (d) semeadura em linhas em terreno muito inclinado

(e) semeadura direta mecanizada com plantadeira de soja sem remoccedilatildeo

do capim dessecado (f)

Depois de semeadas as sementes devem ser enterradas de 1 a 2 cm de profundidade com o peacute ou enxadas exce-to no caso da plantadeira que jaacute incorpora as sementes nessa profundidade

III PLANTIO EM COVETAS

As covetas satildeo preparadas com motocoveadoras cavadei-ras ou enxadas e eacute importante alcanccedilar uma boa profun-didade para que o solo fique fofo e a planta possa enraizar bem (Figura 13) Em solos mais compactados eacute necessaacuteria a perfuraccedilatildeo mais profunda

O uso de matracas permite o plantio de sementes menores jaacute que as maiores natildeo passam na sua abertura O ideal eacute colocar em cada coveta espeacutecies sortidas de todos os gru-pos representativos das fases sucessionais Entretanto po-demos tambeacutem separar os grupos nas covetas As covetas devem ser tampadas com enxada ou com o peacute com uma camada de solo de 1 a 2 cm

56 57

A

B

C

Figura 13 Abertura de covetas com motocoveadora (a) semeadura ma-nual (b) abertura de covas com cavadeira e semeadura manual (c)

MONITORAMENTO

6

58 59

a Monitoramento para o manejo

Eacute essencial avaliar o plantio desde os primeiros dias ateacute os pri-meiros anos para garantir que ele tenha sucesso Com as ava-liaccedilotildees conseguiremos decidir sobre as atividades de manu-tenccedilatildeo Nas duas primeiras semanas devemos visitar a aacuterea a cada 2 ou 3 dias pois eacute nesse momento que verificamos se as sementes estatildeo germinando bem e identificamos as causas da baixa germinaccedilatildeo como pisoteamento predaccedilatildeo por formigas aves ou outros animais arraste das sementes pela chuva sementes muito enterradas etc Depois das duas primeiras semanas devemos voltar na aacuterea entre 40 e 60 dias apoacutes o plantio para verificar tambeacutem a infestaccedilatildeo de plantas indesejadas e controlar se necessaacuterio Depois disso se estiver correndo tudo bem monitoramos anualmente para verificar a dominacircncia excessiva ou a ausecircncia de alguma espeacutecie de interesse ou grupo sucessional

A Iniciativa Caminhos da Semente disponibiliza uma plani-lha de monitoramento para tomar decisatildeo sobre a manu-tenccedilatildeo da aacuterea A planilha pode ser acessada em httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8

Caminhando pela aacuterea o responsaacutevel iraacute observar e anotar na planilha de monitoramento os itens que permitiratildeo to-mar decisotildees para fazer a manutenccedilatildeo da aacuterea (Figura 14)

1 Quanto as sementes ficaram enterradas

2 As sementes estatildeo sendo predadas ou removidas por algum animal

3 As sementes foram arrastadas pela chuva

4 As sementes comeccedilaram a germinar e morrem

5 Sementes comeccedilaram a germinar e ressecaram por conta de dias sem chuva ou veranicos

6 Como estaacute a distribuiccedilatildeo da germinaccedilatildeo na aacuterea

7 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento da adubaccedilatildeo verde

8 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de espeacutecies herbaacuteceo-arbustivas espontacircneas (ldquoruderais daninhas inccedilo agriacutecolardquo)

9 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de outras espeacutecies arboacutereas natildeo semeadas

10 Plantas receacutem nascidas foram cortadas ou comidas por animais

11 Plantas receacutem nascidas foram pisadas por animais

Figura 14 Exemplo de ficha de observaccedilotildees para verificar o sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura direta

60

O Programa de Regularizaccedilatildeo Ambiental de cada estado define criteacuterios que as aacutereas em restauraccedilatildeo devem atin-gir para sua aprovaccedilatildeo pelo oacutergatildeo ambiental Esses criteacute-rios verificam o sucesso da restauraccedilatildeo em idades de ateacute 20 anos mas em muitos estados eles podem verificar nos primeiros anos de restauraccedilatildeo Muitos estados utilizam indicadores ecoloacutegicos que sugerem que a aacuterea em res-tauraccedilatildeo deve continuar uma trajetoacuteria sucessional de su-cesso mesmo sem mais intervenccedilotildees Entre os principais indicadores avaliados estatildeo

bull riqueza e densidade de aacutervores regenerantes bull cobertura de copas (no caso de florestas) bull cobertura do solo por espeacutecies nativas (no caso de cerrados)

Esses protocolos tambeacutem datildeo seguranccedila juriacutedica para o restaurador considerar a aacuterea restaurada Quando os valo-res miacutenimos desses indicadores satildeo atingidos a aacuterea natildeo precisa mais receber manejo

A Iniciativa Caminhos da Semente tem uma publicaccedilatildeo so-bre os indicadores de resultados dos estados brasileiros que os adotam ateacute o primeiro semestre de 2020httpswwwcaminhosdasementeorgbrnoticiastag=indi-cadores-ecologicos

A semeadura direta tem mostrado ser capaz de alcanccedilar os valores criacuteticos dos indicadores dos estados que implanta-ram a avaliaccedilatildeo por resultados

Natildeo haacute nas legislaccedilotildees estaduais impedimento para o uso da semeadura direta para a recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Procure as normas do seu estado no oacutergatildeo ambiental esta-dual para mais informaccedilotildees

b Monitoramento para certificaccedilatildeo da recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa

M A N E J O

7

62 63

a Controle de formigas

Para controlar formigas colocamos na muvuca espeacutecies que elas tecircm preferecircncia para tentar saciaacute-las como feijatildeo- de-porco e feijatildeo-guandu Ou entatildeo espeacutecies que fazem seu controle bioloacutegico como gergelim e tefroacutesia Se natildeo adiantar ai entatildeo partimos para os defensivos quiacutemicos

b Controle de plantas indesejadas

Se observarmos o crescimento de plantas indesejadas como capins braquiaacuteria gordura e andropogon vamos to-mar accedilotildees diferentes de acordo com a forma de plantio que foi usada

I PLANTIO A LANCcedilO

Num plantio a lanccedilo de sucesso as plantas semeadas estatildeo emergindo em toda a aacuterea sem dar espaccedilo para manejo de entrelinhas e entre plantas A vantagem deste tipo de plantio eacute a cobertura e transformaccedilatildeo raacutepida do solo pela alta densidade de plantas acelerando o processo de res-tauraccedilatildeo Entretanto a semeadura a lanccedilo demanda bom controle de plantas indesejadas antes do plantio jaacute que o controle mecacircnico de plantas infestantes apoacutes o plantio eacute mais oneroso A capina manual seletiva deve ser feita com cuidado para natildeo atingir as plantas que estatildeo germinan-do Herbicidas direcionados agraves plantas infestantes ou her-bicidas seletivos satildeo mais recomendados Em vegetaccedilotildees florestais os herbicidas seletivos para folha fina ndash aqueles que matam apenas as gramiacuteneas ndash podem ser aplicados em todo o plantio O ideal eacute que agrave aplicaccedilatildeo seja realizada com as gramiacuteneas invasoras ainda jovens com ateacute 3 pares de folhas quando jaacute estatildeo mais adultas os resultados natildeo

satildeo efetivos Herbicidas de amplo espectro ndash que matam gramiacuteneas e espeacutecies de folha larga ndash podem ser aplicados de forma localizada

Para o controle preacute-emergente o Indaziflam eacute um herbici-da seletivo para folha fina promissor que poderia ser apli-cado no iniacutecio das chuvas que eacute o momento mais favoraacute-vel agrave germinaccedilatildeo de gramiacuteneas invasoras Para o controle poacutes-emergente Haloxifope-P-metiacutelico eacute tambeacutem seletivo para folha fina O melhor momento de aplicaccedilatildeo eacute quando as placircntulas de gramiacuteneas comeccedilam a se desenvolver Verifique a dose indicada na bula do herbicida

Para plantios em vegetaccedilotildees savacircnicas a aplicaccedilatildeo de her-bicidas deve ser direcionada e o cuidado deve ser redobra-do porque nesses ambientes existem capins nativos que foram plantados Por isso o preparo do solo com a erradi-caccedilatildeo de capins exoacuteticos eacute primordial na restauraccedilatildeo de vegetaccedilotildees savacircnicas

II PLANTIOS EM LINHAS OU COVETAS

Nesses tipos de plantio a capina ou roccedilada baixa nas entre-linhas e entre plantas eacute recomendaacutevel Para isso a largura da entrelinha e a distacircncia entre covas deve ser pensada tambeacutem considerando o tipo de manutenccedilatildeo por exem-plo um espaccedilamento miacutenimo para uma roccediladeira um mi-crotrator ou um trator Consideramos um espaccedilamento miacutenimo em que ainda eacute possiacutevel manejar Os herbicidas mencionados no plantio a lanccedilo em podem ser usados da mesma forma

64 65

c Adensamentoenriquecimento

Nos primeiros meses podemos observar se a germinaccedilatildeo foi boa ou se o plantio ficou ruim (veja a seccedilatildeo Monitoramento) Se a densidade de plantas de todas as classes sucessionais estiverem muito abaixo do recomendado podemos resse-mear a aacuterea toda adensar as aacutereas falhadas ou enriquecer com espeacutecies importantes das fases sucessionais Ao longo dos anos no monitoramento observamos falhas de plantio Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento de-vemos adensar e enriquecer (figura 15) Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento devemos adensar e enriquecer (figura 15)

Indiviacuteduos regenerantes

Covetas com sementes de espeacutecies das fases 123 e 4

Figura 15 Esquema de plantio em covetas usando sementes das 4 fases para adensamento e enriquecimento da vegetaccedilatildeo

d Desbaste

A alta dominacircncia de um tipo de planta semeada pode aca-bar retardando o crescimento de outras nativas Isso pode acontecer por usar um nuacutemero maior de sementes do que o indicado o ano de plantio foi excepcionalmente bom ou entatildeo se as sementes do lote usado tiverem um vigor ger-minativo maior do que o registrado nos guias Se isso acon-tecer podemos fazer o desbaste seletivo escolhendo algu-mas para serem retiradas usando facatildeo foice ou roccediladeira

Em aacutereas de Reserva Legal onde haacute espeacutecies de interesse econocircmico o desbaste pode ser feito para favorecer o cres-cimento de espeacutecies e indiviacuteduos de aacutervores de interesse

67

CUSTOS

8 Entender as atividades da restauraccedilatildeo e suas contribuiccedilotildees para o custo total auxilia o restaurador a planejar o plantio e escolher teacutecnicas e modelos em funccedilatildeo dos recursos dis-poniacuteveis Disponibilizamos aqui planilhas com exemplos reais de custos de restauraccedilatildeo por semeadura direta a lan-ccedilo (para florestas e cerrados) e de linhas e covetas (apenas para florestas) (TABELAS 5 6 7 8 e 9) Disponibilizamos tam-beacutem planilhas digitais (veja a seccedilatildeo Material de Apoio) para auxiliar o restaurador com os caacutelculos dos seus projetos Os valores (em reais) foram estabelecidos em novembro de 2020 httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8dec956358a438c13e565

Eacute importante destacar que os custos apresentados aqui satildeo consideravelmente mais baixos do que aqueles cobrados por empresas de restauraccedilatildeo pelas seguintes premissas adotadas

bull Apenas os custos das operaccedilotildees de restauraccedilatildeo satildeo apresentados natildeo incluindo assistecircncia teacutecnica (AT) que inclui atividades como diagnoacutestico elaboraccedilatildeo do projeto acompanhamento teacutecnico para indicaccedilatildeo das operaccedilotildees de plantio e manejo monitoramento (foi con-siderado nos custos apresentados uma uacutenica operaccedilatildeo de monitoramento mas outras satildeo necessaacuterias ao longo do processo) Custos com AT representam ateacute 100 dos custos operacionais em alguns casos o que dobraria o valor AT tem consideraacutevel ganho de escala entatildeo para projetos pequenos o valor por ha fica bem alto podendo ser valor fixo por projeto ateacute 10-15ha se aacuterea for relativa-mente homogecircnea diminuindo o valor por ha

68 69

bull Natildeo incluso cercamento uma operaccedilatildeo muito comum

bull Consideramos que estes custos satildeo os incorridos pelo proacuteprio produtor rural executando as operaccedilotildees No caso de contrataccedilatildeo de fornecedor deve-se somar a cobranccedila de impostos a margem da empresa entre outros custos administrativos Em regiotildees onde haacute empresas por perto podemos considerar que mar-gem de empresa contratada eacute de aproximadamente 50 do valor das operaccedilotildees

Vale destacar que os custos de restauraccedilatildeo satildeo bastante variaacuteveis considerando as condiccedilotildees especiacuteficas da aacuterea Ao fazer o planejamento da restauraccedilatildeo o responsaacutevel deve ponderar entre escolhas possiacuteveis considerando suas motivaccedilotildees e recursos Por exemplo o controle de mato competiccedilatildeo pode ser feito com ou sem uso de her-bicida sendo o controle mecacircnico mais caro ndash no modelo com covetas para florestas apresentamos os custos com e sem herbicida para ilustrar a situaccedilatildeo O espaccedilamen-to entre covetas pode ser maior diminuindo os custos de implantaccedilatildeo a vegetaccedilatildeo cobre mais lentamente a aacuterea o que acarretaria em mais manutenccedilatildeo Da mesma forma aumentando a quantidade de sementes gasta-se mais (como recomendamos aqui) mas diminui manutenccedilatildeo e aumenta chances de bom estabelecimento rapidamente

TABELA 5 Resumo dos custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vege-taccedilatildeo florestal pela semeadura direta a lanccedilo mecanizda em linhas e em covetas semi-mecanizada e restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada

Vegetaccedilatildeo e teacutecnica de semeadura Custo total

Limpeza da aacuterea + preparo do solo

Preparaccedilatildeo das sementes + plantio (e cobertura de sementes)

Insumos Manutenccedilatildeo

Vegetaccedilatildeo florestal usando a lanccedilo mecanizada R$ 601978 R$ 126276 R$ 85178 R$ 342600 R$ 49724

Vegetaccedilatildeo florestal em linhas semi-mecanizada R$ 711900 R$ 176872 R$ 55280 R$ 347600 R$ 132148

Vegetaccedilatildeo florestal em covetas semi-mecanizada (terreno inclinado)

R$ 837548 R$ 387680 R$ 77920 R$ 235500 R$ 136448

Vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada R$829221 R$ 127819 R$ 85178 R$ 565800 R$ 47924

70 71

TABELA 6 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo florestal usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano

Atividade Serviccedilo

Insumos

Equipamento

Pessoal

Unida-

de

Custo Unitaacuterio (R$)

Quan-tidade

Valor (R$)

Limpeza da aacuterea Mecanizada

Trator hm 12000 3 36000

Roccediladeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Aplicaccedilatildeo de

Herbicida

Mecanizada

Trator hm 12000 2 24000

Pulverizador hm 400 2 800

Trabalhador 2hh 1543 2 3086

Preparo do solo Mecanizado

Trator hm 12000 4 48000

AradoGrade ou Enxada rotativa

hm 800 3 2400

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Preparaccedilatildeo das sementes

Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000

Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Plantio

Mecanizado

Trator hm 12000 3 36000

Calcareadeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Trabalhador 1 hh 1132 6 6792

Calibragem do implemento

Trabalhador 2 hh 1543 2 3086

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Cobertura das sementes

Mecanizado

Trator hm 12000 1 12000

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 1 1543

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Herbicida litro 2500 5 12500

Isca formiga kg 650 1 650

Sementes florestais

R$ha 300000 1 300000

Sementes de adubaccedilatildeo verde

R$ha 25000 1 25000

Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo

kg 010 200 2000

SubTotal R$ 551604

Manutenccedilatildeo - ano 0

Monitoramento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000

Herbicida aacuterea total

Manualbomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 6 6792

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Isca formicida Kg 650 1 650

Herbicida seletivo

litro 6000 03 1800

SubTotal R$ 50374

Total geral R$ 601978

72 73

TABELA 7 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura direta em linhas mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano

Atividade ServiccediloInsumosEquipamentoPessoal

Unida-de

Custo Unitaacuterio (R$)

Quan-tidade

Valor

Preacute-plantio Marcaccedilatildeo de niacutevelTeacutecnico hh 2500 4 10000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Limpeza da aacuterea

Semi-mecanizada

Roccediladeira costal

hm 1500 12 18000

Trabalhador 1 hh 1132 12 13584

Manualbomba costal 20L (Trabalhador 1)

hh 1132 12 13584

Preparo do solo

Mecanizado

Trator hm 12000 3 36000

Grade niveladora

hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Subsolagem na linha

Trator hm 12000 5 60000

Subsolador hm 1300 5 6500

Trabalhador 2 hh 1543 5 7715

Preparaccedilatildeo das sementes

Separaccedilatildeo espeacutecies

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Preparaccedilatildeo da mistura de sementes

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Plantio

Plantio (Manual) Trabalhador 1 hm 1132 24 27168

Cobertura das sementes (Manual)

Trabalhador 1 hm 1132 12 13584

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Herbicida litro 2500 10 25000

Isca formiga kg 650 1 650

Sementes florestais

R$ha 300000 1 300000

Sementes de adubaccedilatildeo verde

R$ha 25000 07 17500

Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo

kg 010 200 2000

SubTotal R$ 577302

Manutenccedilatildeo - Ano 0

Monitoramento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000

Herbicida aacuterea total

Manualbomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 6 6792

Semi-mecanizada

Roccediladeira costal (Trabalhador 1)

hh 1132 32 36224

Roccediladeira costal

hm 1500 32 48000

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Isca formicida Kg 650 1 650

Herbicida seletivo

litro 6000 03 1800

SubTotal R$ 134598

Total Geral R$ 711900

74 75

TABELA 8 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura em covetas semi-mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno inclinado

Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal

Uni-dade

Custo Unitaacuterio (R$)

Sem Herbicida Com Herbicida

Quan-tidade

ValorQuanti-dade

Valor

Preacute-plantioMarcaccedilatildeo de niacutevel

Teacutecnicohh 2500 8 20000 8 20000

Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112

Limpeza da aacuterea

Semi-me-canizada

Roccediladeira costal

hm 1500 64 96000 64 96000

Trabalhador 1 hh 1132 64 72448 64 72448

Aplicaccedilatildeo de herbicida

Manualbomba costal 20 L (Trabalha-dor 1)

hh 1132 0 000 16 18112

Preparo do

solo

ManualCoroamento (Trabalhador 1) hh 1132 64 72448 64 72448

Covea-mento semi-me-canizado

Motocoveadei-ra (Trabalha-dor 1)

hh 1132 64 72448 64 72448

Preparaccedilatildeo das semen-tes

Separaccedilatildeo espeacutecies

Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000

Preparaccedilatildeo da mistura de semen-tes

Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528 4 4528

Plantio Manual Trabalhador 1 hh 1132 40 45280 40 45280

Cobertura das semen-tes

Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112

Insumos

Herbicida litro 2500 0 000 10 25000

Isca formiga kg 65 5 3250 5 3250

Sementes florestais

R$ha 300000 06 180000 06 180000

Sementes de adubaccedilatildeo verde

R$ha 25000 06 15000 06 15000

Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo

kg 010 300 3000 300 3000

SubTotal R$ 648738 R$ 691850

Manutenccedilatildeo - Ano 0

Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal

Uni-dade

Custo Unitaacuterio (R$)

Sem Herbicida Com Herbicida

Quan-tidade

ValorQuanti-dade

Valor

Monitora-mento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000 16 40000

Herbicida aacuterea total

Manualbomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 0 000 16 18112

RoccediladaSemi-me-canizada

Roccediladeira costal (Traba-lhador 1)

hh 1132 128 144896 16 18112

Roccediladeira costal

hm 1500 128 192000 16 24000

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 32 36224 32 36224

Insumos

Isca formicida Kg 65 5 3250 5 3250

Herbicida seletivo

litro 6000 0 000 1 16000

SubTotal R$ 416370 R$ 145698

76 77

TABELA 9 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cer-rado usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano

Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal

Uni-dade

Custo Unitaacuterio (R$)

Quan-tidade

Valor (R$)

Limpeza da aacuterea Mecanizada

Trator hm 12000 3 36000

Roccediladeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Aplicaccedilatildeo de Herbicida

Mecanizada

Trator hm 12000 2 24000

Pulverizador hm 400 2 800

Trabalhador 2 hh 1543 2 3086

Preparo do solo Mecanizado

Trator hm 12000 4 48000

AradoGrade ou Enxada rotativa

hm 800 3 2400

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 4 6172

Preparaccedilatildeo das sementes

Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000

Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Plantio

Mecanizado

Trator hm 12000 3 36000

Calcareadeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Trabalhador 1 hh 1132 6 6792

Calibragem do implemento

Trabalhador 2 hh 1543 2 3086

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Cobertura das sementes

Mecanizado

Trator hm 12000 1 12000

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 1 1543

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Herbicida litro 2500 5 12500

Isca formiga kg 650 1 650

Sementes florestais

R$ha 550000 1 550000

Areia ou mate-rial de homo-geneizaccedilatildeo

kg 010 200 2000

SubTotal R$ 778147

Manutenccedilatildeo - ano 0

Monitoramento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000

Herbicida aacuterea total

ManualBomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 6 6792

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

InsumosIsca formicida Kg 650 1 650

Herbicida litro 2500 1 2500

SubTotal R$ 51074

Total geral R$ 829221

79

Materiais de apoio no site da Iniciativa Caminhos da Semente

9Lista de espeacutecieshttpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies

Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8

Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9

Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1

Guia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-69186d8cfbfc05926c79bf

Guia de plantas da regeneraccedilatildeo natural do Cerrado e da Mata Atlacircnticahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6916848cfbfc05926c79bd

80

Ervas e Arbustos - Para restauraccedilatildeo ecoloacutegica do Cerradosemeadura direta Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6912fa8cfbfc05926c7937

Caminhos da Semente - Semeadura direta para recupera-ccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Um meacutetodo com benefiacutecios eco-nocircmicos ecoloacutegicos e sociaishttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f6911e-68cfbfc05926c78b7

Semeadura Direta Descubra como recuperar a vegetaccedilatildeo nativa com alta eficaacutecia e baixo custohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6911998cfbfc05926c78b6

Guia da muvucahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6902388cfbfc05926c76b1

Coleccedilatildeo plante as aacutervores do Xingu e Araguaia volume I Manual do Plantador Instituto Socioambiental (ISA)httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68f-0908cfbfc05926c703b

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-68f0ea8cfbfc05926c703c

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado Volume 1 - Semeadura Di-reta UNB - Universidade de Brasiacutelia e Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68eb-d18cfbfc05926c6f3a

Para saber mais

10

82 83

1 e 2 - Diagnoacutestico da aacuterea e planejamento

PROGRAMAS DE REGULARIZACcedilAtildeO AMBIENTAL (PRAs) Um guia para orientar e impulsionar o processo de regula-mentaccedilatildeo dos PRAs nos estados brasileiroshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201607Guia_PRAs_Agroicone-3pdf

Estrateacutegias de Recomposiccedilatildeo Embrapa httpswwwwebambientegovbrpublicotecnicasxhtml

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf

Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf

Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwresearchgatenetpublication297918563_Ma-nual_de_restauracao_ecologica_-_tecnicos_e_produtores_rurais_no_extremo_sul_da_Bahia

Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422

Restauraccedilatildeo ecoloacutegica com sistemas agroflorestais como conciliar conservaccedilatildeo com produccedilatildeo opccedilotildees para Cerrado e Caatingahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecahandledoc1069767

Topsoil para restauraccedilatildeo da vegetaccedilatildeo do Cerrado em aacutereas degradadashttpswwwembrapabrbusca-de-solucoes-tecnologicas-produto-servico2744topsoil-para-restauracao-da-vegeta-cao-do-cerrado-em-areas-degradadas

84 85

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 1httpswwwyoutubecomwatchv=MOtlLyRCfmUamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=3

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 2httpswwwyoutubecomwatchv=RtvRD_yarqkamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=4

Viacutedeo Modos de restaurar as florestas httpswwwyoutubecomwatchtime_continue=377amp-v=a2ygqm4UOkIampfeature=emb_logo

Viacutedeos Joatildeo e a restauraccedilatildeo ndash TNC (Episoacutedios 1 a 5) 1 Joatildeo quer aacuteguahttpswwwyoutubecomwatchv=-SFEvMrb4qgampt=1s 2 A floresta de Joatildeo httpswwwyoutubecomwatchv=M8U_1WkFlZAampt=7s

3 Tenho que plantar tudo E agorahttpswwwyoutubecomwatchv=0QmAIqOeeQY

4 Preparando o solohttpswwwyoutubecomwatchv=NokaG8SUHP8ampt=1s

5 Hora de plantar httpswwwyoutubecomwatchv=AdnffX75m7s

3 e 4 - Seleccedilatildeo de espeacutecies e caacutelculo de sementes

Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircntica

httpscaminhosdasementeorgbrespecies Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Guia da Muvuca httpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Ervas e Arbustos para Restauraccedilatildeo do Cerrado Semeadura diretahttpcepfcerradoiieborgbrguia_ervasearbustosparares-tauracaodocerrado-semeadura-direta

Espeacutecies vegetais nativas recomendadas para recomposi-ccedilatildeo ambiental no bioma Cerradohttpswwwresearchgatenetpublication331047923_Espe-cies_vegetais_nativas_recomendadas_para_recomposicao_ambiental_no_bioma_Cerrado

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

86 87

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Lista de espeacutecies indicadas para restauraccedilatildeo Ecoloacutegica para diversas regiotildees do Estado de Satildeo Paulohttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinstitu-todebotanicawp-contentuploadssites235201910lista--especies-rad-2019pdf

Flora arboacuterea de Mato Grosso ndash tipologias vegetais e suas espeacutecieshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711Flora_Arborea_de_Mato_Grossopdf

Guia de espeacutecies-chave para restauraccedilatildeo florestal na regiatildeo de Alto Teles Pires Mato Grossohttpswwwnatureorgmediabrasilguia-mtpdf

Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422

Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_AgroiconepdfGuia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestal httpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201803guia-plantas-nao-desejaveispdf

Plantas dos povos da Volta Grande do Xinguhttpswwwresearchgatenetpublication324415368_Plan-tas_dos_povos_da_Volta_Grande_do_Xingu_Terras_Indige-nas_Paquicamba_Arara_da_VGX_e_Area_Indigena_Juru-na_do_Km_17

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaiahttpwwwfundoamazoniagovbrexportsitesdefaultptgalleriesdocumentosacervo-projetos-cartilhas-outrosISA--Sociobiodiversidade-Xingu-Plante-Arvorespdf

Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchv=Jc6Uigu0nqcampfeatu-re=emb_logo

Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPM

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6

Coleta beneficiamento e armazenamento de sementes na-tivas e redes de comercializaccedilatildeo

Webambiente Espeacutecieshttpswwwwebambientegovbrpublicoespeciesxhtml

88 89

Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircnticahttpscaminhosdasementeorgbrespecies

Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_-_O_passo_a_passo_da_semeadura_direta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologica_Muvu-ca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mechanized_di-rect_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_rest

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Coletar manejar e armazenar As experiecircncias da Rede de Sementes do Xinguhttpsacervosocioambientalorgacervopublicacoes-isacoletar-manejar-e-armazenar-experiencias-da-rede-de-se-mentes-do-xingu

Conheccedila as Yarang indiacutegenas que coletam sementes para reflorestar fazendas no Xingu httpsgloboplayglobocomv7696763

Sementes Florestais Colheita beneficiamento e armazenamento

httpswwwmmagovbrestruturas203_arquivosguia_de_sementes_final_203pdf

Coleta de Sementes Florestais Nativas httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao293783coleta-de-sementes-florestais-nativas

Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck

Viacutedeo Coleta de sementes de aacutervores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=4SXMFk7hI6s

Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPMampt=108s

Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Qual a qualidade das sementes florestais httpswwwyoutubecomwatchv=DBANMP3h=-4Mamplist-PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=5ampt=0s

Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como Manejar Semen-tes Florestaishttpswwwyoutubecomwatchv=45--b7VtqCI

Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como secar e armaze-nar sementes florestais https wwwyoutubecomwatchv=My_081Qv6I0amplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=6ampt=0s

Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8sampt=2s

Viacutedeo Mini Documentaacuterio Rede De Sementes Do Xinguhttpswwwyoutubecomwatchv=gUuy_Sx1uyYampt=269s

90 91

Viacutedeo Coleta e Manejo de Sementeshttpswwwyoutubecomwatchv=CX97ieHWUXM20ht-tpswwwyoutubecomwatchv=Qc-rN8JWRq8

Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta | Sementes httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s)

Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q

Viacutedeo Produccedilatildeo de sementes florestais nativas httpswwwyoutubecomwatchv=ZZokslLf938

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8

5- Execuccedilatildeo

I ACEIROS E CERCAS

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Manual para Construccedilatildeo de Cercashttpsdocplayercombr11102150-Manual-para-construcao--de-cercashtml

Estabelecimento e manejo de cercas vivas com espeacutecies arboacutereas de uso muacuteltiplohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao495108estabelecimento-e-manejo-de-cercas-vivas--com-especies-arboreas-de-uso-multiplo

Manual praacutetico sobre moirotildees vivoshttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao290730manual-pratico-sobre-moiroes-vivos

Viacutedeo Ovinos - Cercas para Ovinocultura - Cursos CPThttpswwwyoutubecomwatchv=xlxUcED_BSUampfeatu-re=emb_logo

Viacutedeo Como fazer um aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=YNUw3rLqnL8

Viacutedeo Como fazer aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=r8aUf918qVk

II PREPARO DO SOLO

Praacuteticas de Conservaccedilatildeo de Solo e Aacuteguahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecabitstre-amdoc9284931CIRTEC133tamanhografica2pdf

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-res-tauraC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

92 93

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plante_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload

Manejo Adaptativo primeiras experiecircncias na Restauraccedilatildeo de Ecossistemashttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinsti-tutoflorestalwp-contentuploadssites234201401Mane-jo_Adaptativo_Primeiras_Experiencias_na_Restauracao_de_Ecossistemaspdf

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PLMUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5

Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s

Viacutedeo Roccediladeira Duplahttpswwwyoutubecomwatchv=Ur99_aeo_90

Viacutedeo Trabalho sobre preparo do solo arados e grades agriacutecolashttpswwwyoutubecomwatchv=5mWXRU0QVzA

Viacutedeo Preparo de Solo com um Subsolador Florestalhttpswwwyoutubecomwatchv=Dj-Vg3Um7dE

Viacutedeo Sulcador em Accedilatildeo FBBhttpswwwyoutubecomwatchv=IlzoF9Rn8DI

Viacutedeo PREPARO DE SOLO - GNFE 60 - ECOAGRIacuteCOLA - Grade Niveladora Flutuantehttpswwwyoutubecomwatchv=DNvbADO79SE

Viacutedeo Tira-duacutevidas Bioflora - O que eacute e como funciona o Perfurador de Solo ou Motocoveadeirahttpswwwyoutubecomwatchv=DhBRYRnicoI

III PLANTIO

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura direta httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca__O_passo_a_passo_da_semeadura_di-

94 95

reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mecha-nized_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publi-cacao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-re-composicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-sava-na-campo-web_3_Optimizepdf

Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plantio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6

Viacutedeo Semeadura Direta no Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=mRcLETC5AQsampt=1s

Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s

6 e 7 ndash Monitoramento e manejo

Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8

Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf

96 97

Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf

Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwmpbampbrsitesdefaultfilesbibliotecameio--ambientedownloads2016manual_restauracao_ecologi-ca_2016pdf

Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422

Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa em Mato Grossohttpswwwresearchgatenetpublication326606086_Pro-tocolo_de_Monitoramento_da_Recomposicao_da_Vegeta-cao_Nativa_em_Mato_Grosso

Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa no Distrito Federalhttpwwwsemadfgovbrwp-conteudouploads201709Cartilha-Protocolo-de-Monitoramento-VegetaC3A7-C3A3o-Nativapdf

Protocolo de monitoramento de Satildeo Pauloh t t p a r q u i v o s a m b i e n t e s p g o v b r l e g i s l a -cao2016122015_1_15_Procotolo_monitoramento_restau-racao_vfinalpdf

Avaliaccedilatildeo de indicadores da Recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa no Distrito Federal e em Mato Grossohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711re-latorio-input-MT-DFpdf Viacutedeo 10 anos de Restauraccedilatildeo no Xingu via semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=uKRrrD1N11gampt=115s

I VIABILIDADE SOCIAL AMBIENTAL E ECONOcircMICO-FI-NANCEIRA DA SEMEADURA

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura di-retahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_Agroiconepdf

Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck

98 99

Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8

Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plan-tio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente

Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais ( sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4

Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8s

Viacutedeo CERRADO DE PEacute CONHECcedilA OS COLETORES E CO-LETORAS DE SEMENTEShttpswwwyoutubecomwatchv=09ASdvaWAN4ampt=253s

Viacutedeo Fica vai ter floresta httpswwwyoutubecomwatchv=FmT21CO5f9U

Viacutedeo Como a Rede de Sementes do Xingu eacute organizadahttpswwwyoutubecomwatchv=T0wcqTxCRtMamplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=2ampt=0s

Viacutedeo Elas nunca vatildeo andar sozinhashttpswwwyoutubecomwatchv=V9NjWUTKvho

Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s

Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q

Viacutedeo Restauradores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=tHoX0AU4cdI

II UNIDADES DE APRENDIZAGEM DA SEMEADURA DIRETA

Mapa de restauraccedilatildeo ecoloacutegica com semeadura direta no Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrmapa

Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1

Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo

Viacutedeo Muvuca na Fazenda Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=mGxYjXA_6LQ

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura direta no Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=ki14ltmXatkampt=164s

100 101

Creacuteditos imagens

Figura 2 (a b c) Daniel Luis Mascia Vieira

Figura 4 a Restaura Cerradob Restaura Cerradoc Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente d Fernando Tatagibae Maxmiller Ferreiraf Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Sementeg Nina Jacobh JacobiIniciativa Caminhos da Semente

Figura 6Edeacutezio Miranda

Figura 7A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeC Maxmiller FerreiraD Restaura CerradoE Edeacutezio MirandaF Cassiano Marmet

Figura 12A b c Edeacutezio Miranda

Figura 13A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente

Quadro 2Sementes de jatobaacute httpswwwclickmudascombrsementes--nativasjatoba-hymenaea-courbaril

Quadro 3Sementes de crotalaacuteria httpswwwfeedstrategycomaudience--database-taxonomyfeed-safetya-guide-to-toxic-weed-seeds-in--poultry-feed

Sementes de gergelim httpskommunikasjonntbnopressemel-dingfunn-av-ulovlig-plantevernmiddel-i-sesamfro-fra-indiapu-blisherId=10773547ampreleaseId=17894156

Sementes de feijatildeo de porco httpsprodutomercadolivrecombrMLB-1126750140-fejo-de-porco-e-mucuna-preta-500gr-cada-adu-baco-verde-_JM

Sementes de aboacutebora httpsintermaquinasonlinecat-prodagri-colahuerto

APOIO TEacuteCNICO E FINANCEIRO

REALIZACcedilAtildeO

CONHECIMENTO PARA UMA NOVA ECONOMIA

8 9

7 Manejo 61

a Controle de formigas 62

b Controle de plantas indesejadas 62

I Plantio a lanccedilo 62

II Plantios em linhas ou covetas 63

c Adensamento enriquecimento 64

d Desbaste 65

8 Custos 66

9 Materiais de apoio no site da Iniciativa Caminhos da Semente 78

10 Para saber mais 81

Creacuteditos imagens 100

INTRODUCcedilAtildeO

A semeadura direta tem se expandido como meacutetodo de recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Seus primeiros resulta-dos demonstram sucesso ecoloacutegico e custos reduzidos para aacutereas que demandam intervenccedilatildeo em aacuterea total Aleacutem dis-so por ser um meacutetodo baseado em grandes quantidades de sementes tem possibilidade de gerar trabalho e renda para comunidades locais com atividades de produccedilatildeo de sementes

Agrave medida em que a semeadura direta eacute usada novos apren-dizados satildeo incorporados e seu desempenho melhora Este guia eacute fruto de experiecircncias desenvolvidas e testadas haacute 15 anos enriquecidas nos uacuteltimos cinco anos em diferentes ti-pos de vegetaccedilatildeo solo e clima O guia auxilia o restaurador a tomar decisotildees adequadas de acordo com o seu contexto

A maturidade de um meacutetodo culmina em um sistema de restauraccedilatildeo assim como diversos sistemas de cultivo agriacute-colas e florestais Sistemas ou modelos de produccedilatildeo ou de restauraccedilatildeo natildeo devem ser seguidos agrave risca pois haacute varia-ccedilotildees de clima relevo solo ecologia aspectos sociais e tec-noloacutegicos que exigem adaptaccedilotildees Entretanto os modelos servem para reflexatildeo inspiraccedilatildeo adaptaccedilatildeo ou reaplicaccedilatildeo

Com muita satisfaccedilatildeo trazemos neste guia modelos de semeadura direta para restauraccedilatildeo Satildeo apresentadas as etapas necessaacuterias para a semeadura direta (Figura 1) trecircs modelos para restauraccedilatildeo de florestas (fisionomias flores-

10 11

tais nos biomas brasileiros) e um modelo para restauraccedilatildeo de cerrado (cerrado com letra minuacutescula para abranger for-maccedilotildees savacircnicas e campestres do Cerrado desde o campo sujo ao cerrado denso)

Bom plantio

bull Riscos (incecircndio animais eroccedilatildeo)

bull Relevo

bull Vegetaccedilatildeo originalpotencial

bull Potencial de regeneraccedilatildeo natural

bull Objetivos e recursos disponiacuteveis

bull Escolha do meacutetodo e das teacutecnicas

de isolamento preparo plantio e

manutenccedilatildeo

bull Seleccedilatildeo de espeacutecies e quantidades

de sementes

bull Controle de erosatildeo aceiro e cerca

bull Preparo de terreno

bull Plantio

bull Certificaccedilatildeo do PRA pelo oacutergatildeo

ambiental

bull Aprovaccedilatildeo pelo financiador

bull Controle de espeacutecies indesejadas

bull Adensamento e enriquecimento

Etapas da restauraccedilatildeo por semeadura direta

Figura 1 Etapas de um projeto de recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa por semeadura direta

Diagnoacutestico

DiagnoacutesticoDiagnoacutestico

Planejamento

Execuccedilatildeo

Monitoramento para o manejo

Monitoramento para aprovaccedilatildeo

Manutenccedilatildeo

bull Arraste de sementes

bull Aterramento de sementes

bull Predaccedilatildeo de sementes

bull Infestaccedilatildeo de plantas indesejadas

13

DIAGNOacuteSTICO DA AacuteREA

1 Vegetaccedilatildeo original e potencial da aacuterea

Por meio de mapas entrevistas com moradores locais e vi-sitas agrave aacuterea identificamos textura fertilidade e profundida-de do solo vegetaccedilatildeo original (antes da sua degradaccedilatildeo ou conversatildeo em aacutereas agriacutecolas ou pastagem) e qual o tipo e niacutevel de degradaccedilatildeo das aacutereas que o planejamento da res-tauraccedilatildeo deve buscar resolver

O objetivo da restauraccedilatildeo eacute alcanccedilar a estrutura e o funcionamento da vegetaccedilatildeo original ou potencial da aacuterea Se a APP (Aacuterea de Preservaccedilatildeo Permanente) ou Reserva Legal era originalmente coberta por um campo nativo certamente eacute mais faacutecil restaurar um campo do que uma floresta ali Plantar vegetaccedilatildeo florestal em aacutereas originais de campo e cerrado e vice-versa gera resultados ruins uma vez que aacutervores de floresta natildeo crescem bem em solos de cerrado e plantas de cerrado enfrentam forte competiccedilatildeo com capins exoacuteticos em solos de florestas Aleacutem de remar a favor da natureza local restaurar a vegetaccedilatildeo original contribui para a biodiversidade proacutepria de cada ecossistema e para a recuperaccedilatildeo de serviccedilos ecossistecircmicos proacuteprios de cada vegetaccedilatildeo respeitando o balanccedilo hiacutedrico adequado para a regiatildeo

14 15

A B C

Figura 2 Aacutereas com baixo (a) meacutedio (b) e alto potencial de regeneraccedilatildeo (c)

Quando o ambiente foi alterado por exemplo com drenos para baixar o lenccedilol freaacutetico com fertilizaccedilatildeo e correccedilatildeo dos solos ou com perda de solo superficial a vegetaccedilatildeo poten-cial pode ser diferente da vegetaccedilatildeo original Nesses casos seraacute preciso avaliar o custo-benefiacutecio da restauraccedilatildeo de um ou outro tipo de vegetaccedilatildeo

A vegetaccedilatildeo potencial determina as espeacutecies adaptadas agravequelas condiccedilotildees e as teacutecnicas possiacuteveis de serem utiliza-das Assim podemos escolher as espeacutecies mais apropriadas para cada bioma e fitofisionomia

Potencial de regeneraccedilatildeo natural

Avaliamos a cobertura vegetal atual identificamos se haacute plantas nativas e invasoras e principalmente se plantas na-tivas ocupam mais espaccedilo na aacuterea ao longo de dois ou trecircs anos Aacutereas com potencial de regeneraccedilatildeo natural devem ser manejadas e adensadas enquanto aacutereas sem potencial de regeneraccedilatildeo natural devem ser plantadas em aacuterea total (Figura 2)

Para avaliar o potencial de regeneraccedilatildeo podemos contar os regenerantes (que satildeo as aacutervores e arbustos que receacutem germinaram ou rebrotaram de raiacutezes e tocos) com pelo me-nos 30 cm de altura (tamanho que conseguimos enxergar facilmente e as plantas jaacute alcanccedilaram idade e porte em que satildeo difiacuteceis de morrer) e recontar um e dois anos depois Utilizamos uma aacuterea definida pois nos interessa o nuacutemero de regenerantes por ha ou por 100 m2 por exemplo Se o nuacutemero de regenerantes aumenta em mais de 10 ao ano eacute possiacutevel que sua aacuterea vaacute regenerar naturalmente Se natildeo pudermos observar ao longo de dois anos podemos consi-derar que se uma aacuterea jaacute tem 3000 regenerantes por ha eacute possiacutevel que ela natildeo precise de intervenccedilatildeo (veja Quadro 1)

QUADRO 1 Podemos ter

3000 regenerantes peque-

nos estagnados no solo com-

pactado e decidirmos pas-

sar a grade pois eles podem

rebrotar outros germinar e

crescer e podemos semear

Mas podemos ter 1000 rege-

nerantes grandes que acaba-

ram de chegar e podem aumentar rapidamente Entatildeo seria

somente abandonar Por isso observar a progressatildeo eacute melhor

que o valor atual Com mudas teriacuteamos de 1666 a 2500 aacutervo-

res Entatildeo se tivermos mais que isso (3mil) estamos com folga

que a natureza faz mais do que poderiacuteamos fazer

Mas mais importante que a densidade de regenerantes eacute a cobertura da vegetaccedilatildeo nativa em relaccedilatildeo ao solo ex-posto ou plantas indesejadas como o capim exoacutetico A co-bertura funciona para vegetaccedilatildeo campestre ou de cerrado tambeacutem pois natildeo envolve soacute aacutervores Mesmo no caso das aacutervores ao se observar a cobertura estamos considerando

16 17

o tamanho das plantas e seu crescimento e natildeo somente a quantidade de plantas

A cobertura pode ser observada com fotografias feitas nos mesmos pontos anualmente ou com a interceptaccedilatildeo na trena ou na ponta da bota (neste meacutetodo fazemos cami-nhadas transversais ao longo da aacuterea e a cada passo ano-tamos a vegetaccedilatildeo que cobre o solo ou se haacute solo exposto Entatildeo transformamos os valores em porcentagem) Veja tambeacutem a seccedilatildeo de Monitoramento

Se a aacuterea a ser recuperada era cultivada ou o pasto era ro-ccedilado eacute possiacutevel esperar dois anos para fazer a observaccedilatildeo da regeneraccedilatildeo natural Poreacutem haacute o risco de nesse tempo a aacuterea ser infestada por um capim ou outra planta infestante muito mais agressiva do que a cultura que estava ali Nesse caso seria melhor aproveitar logo a terra preparada para fa-zer o plantio de recomposiccedilatildeo

Sabemos que aacutereas muito extensas e sem remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa em distacircncia de quilocircmetros cultiva-das com alta intensificaccedilatildeo natildeo vatildeo prosperar sem plantio Sabemos tambeacutem que para o cerrado o potencial de rege-neraccedilatildeo natural estaacute na rebrota de plantas que sobrevivem mesmo em pastagens antigas Se essas raiacutezes natildeo existem mais ali natildeo podemos esperar que a vegetaccedilatildeo nativa rege-nere Nesses casos temos que plantar

Objetivos e recursos disponiacuteveis pelo proprietaacuterio

O proprietaacuterio pode optar por restaurar com baixo custo ou com alto investimento podendo escolher modelos com retorno econocircmico como os sistemas agroflorestais A pro-priedade ou comunidade pode ter disponiacutevel maacutequinas que possibilitam aumentar a escala da restauraccedilatildeo utilizan-do pouca matildeo de obra ou ter muita matildeo de obra e nenhu-ma maacutequina

A legislaccedilatildeo eacute bem flexiacutevel quanto ao meacutetodo de restaura-ccedilatildeo ecoloacutegica permitido desde regeneraccedilatildeo natural ateacute o plantio em aacuterea total com diferentes teacutecnicas Para Reservas Legais e APP de propriedades menores de quatro moacutedu-los fiscais eacute possiacutevel utilizar espeacutecies exoacuteticas perenes em 50 da aacuterea desde que intercaladas com espeacutecies nativas A legislaccedilatildeo natildeo proiacutebe que se usem espeacutecies exoacuteticas de ciclo curto (como as agriacutecolas) em qualquer proporccedilatildeo que auxiliem no processo de recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa

O que a legislaccedilatildeo permite

19

PLANEJAMENTO

2

Figura 3 Esquema de distribuiccedilatildeo de sementes das quatro fases sucessionais no plantio agrave lanccedilo em aacuterea total As caracteriacutesticas das fases sucessionais e suas espeacutecies dominantes estatildeo descri-tas na seccedilatildeo Seleccedilatildeo de Espeacutecies

a Escolha do meacutetodo

Para planejar o plantio precisamos escolher o meacutetodo que mais se adeque agraves condiccedilotildees da aacuterea a ser restaurada e aos recursos disponiacuteveis Para isso nos baseamos no diagnoacutesti-co da aacuterea

I PLANTIO A LANCcedilO (RECOMENDADO PARA FLORESTAS E CERRADOS)

A semeadura a lanccedilo dispotildee as sementes de forma a ocupar todo o solo sem entrelinhas (Figura 3) A semeadura meca-nizada eacute feita com equipamento dispersor de sementes e adubo tipo semeadora adubadora pendular ou a disco ou calcareadeira de esteira

Sementes Fase 1

Sementes Fase 2

Sementes Fase 3

Sementes Fase 4

20 21

II PLANTIO EM LINHAS (RECOMENDADO PARA FLORESTAS)

Eacute indicado para solos mecanizaacuteveis e com pouca possibilidade de mecanizaccedilatildeo Pode ser feito em aacutereas com baixo potencial de regeneraccedilatildeo natural fazendo linhas em toda a aacuterea (Figura 4) e tambeacutem em aacutereas com meacutedio potencial para adensar ou enriquecer escolhendo onde seratildeo feitas as linhas de forma que natildeo prejudiquem as plantas regenerantes

Floresta05 a 20 m

Sementes Fase 1

Sementes Fase 2

Sementes Fase 3

Sementes Fase 4

Figura 4 Esquema de distribuiccedilatildeo de sementes das quatro fases em linhas As caracteriacutesticas das fases sucessionais e suas espeacutecies dominantes estatildeo descritas na seccedilatildeo Seleccedilatildeo de Espeacutecies

III PLANTIO EM COVETAS

O plantio em covetas eacute indicado para terrenos inclinados com tocos ou aacuterea de brejo feito com pouca possibilidade de meca-nizaccedilatildeo Pode ser feita tambeacutem em terrenos planos (Figura 5)

A semeadura a lanccedilo manual eacute eficaz e natildeo eleva significa-tivamente os custos

Figura 5 Esquema do plantio em covetas usando sementes das quatro fases As caracteriacutesticas das fases sucessionais e suas espeacutecies dominantes estatildeo descritas na seccedilatildeo Seleccedilatildeo de Espeacutecies

Sementes fase 3

Sementes fase 1

Sementes fase 2

Sementes fase 4

Sementes Fase 1

Sementes Fase 2

Sementes Fase 3

Sementes Fase 4

200 sementes pesam 0270 kg

100 plantasha1 ano

50 das sementes vira planta

Objetivo

1 m

1 m

Covetas podem ser usadas para adensar ou enriquecer aacutereas com meacutedia resiliecircncia onde haacute regeneraccedilatildeo pois o preparo e plantio localizados nas covetas natildeo prejudicam as plantas regenerantes Recomendamos espaccedilamento 1 times 1 m para as covetas pois acelera o fechamento das copas Mas outros espaccedilamentos maiores podem ser indicados Por exemplo em aacutereas muito inclinadas pode ser utilizado um maior espaccedilamento de 3 times 1 m (3 metros entre linha e 1 metro entre covascovetas) compensando a inclinaccedilatildeo

23

3SELECcedilAtildeO DE ESPEacuteCIES

O essencial do meacutetodo de semeadura direta assim como o plantio de mudas eacute que sejam usadas espeacutecies com dife-rentes ciclos de vida (ou classes sucessionais) que cobrem o solo e estruturam a vegetaccedilatildeo desde os primeiros meses ateacute deacutecadas O consoacutercio de espeacutecies que dominam as dife-rentes fases sucessionais eacute necessaacuterio para que a restauraccedilatildeo demande menos manejo apoacutes o plantio e que a vegetaccedilatildeo implantada persista por deacutecadas permitindo a trajetoacuteria su-cessional autossustentada A semeadura direta envolve as quatro fases sucessionais com espeacutecies caracteriacutesticas de cada uma Florestas (Figura 6) e cerrados (Figura 7) tecircm di-ferentes fases

Cada fase da restauraccedilatildeo eacute dominada por suas espeacutecies ca-racteriacutesticas Essas espeacutecies transformam o ambiente para a proacutexima fase recuperando o solo amenizando o micro-clima prevenindo a infestaccedilatildeo de plantas indesejadas e atraindo fauna dispersora

Espeacutecies e suas caracteriacutesticas

Precisamos saber quais espeacutecies tiacutepicas de cada fase suces-sional estatildeo disponiacuteveis de forma a termos a proporccedilatildeo de-sejada e uma alta densidade de representantes de grupos ecoloacutegicos daquela fitofisionomia A Iniciativa Caminhos da Semente tem uma lista com 792 espeacutecies da Amazocircnia Cerrado e Mata Atlacircntica e suas caracteriacutesticas para a se-meadura direta Acesse em httpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies

24 25

Espeacutecies herbaacuteceas e arbustivas nati-vas agriacutecolas ou de adubaccedilatildeo verde capazes de cobrir o solo nos primeiros meses e permanecer durante o primei-ro ano apoacutes o plantio

Feijatildeo-de-porco (Canavalia ensifor-mis) aboacutebora (Cucurbita z) milho (Zea mays) crotalaacuteria (Crotalaria spectabilis gergelim (Sesamum indicum)

FLORESTA

Espeacutecies de arbustos semi-perenes que dominam do iniacutecio do segundo ano ateacute o fim do quarto ano

Guandu (Cajanus cajan) jurubebas (Solanum spp) fedegosos (Senna spp) maracujaacutes (Passiflora spp) assa-peixe (Vernonanthura polyanthes) lobeira (Solanum lycocarpum)

Ateacute 1 anoFASE 1 FASE 2 2 a 4 anos

Figura 6

Espeacutecies de aacutervores que dominam do iniacutecio do quinto ateacute 10 anos

Urucum (Bixa orellana) crindiuacuteva (Trema micrantha) caju (Anacardium occidenta-le) mamoninha (Mabea fistulifera) mu-tamba (Guazuma ulmifolia) carvoeiro (Ta-chigali vulgaris) muricis (Byrsonima spp) monjoleiro (Senegalia polyphylla)

Espeacutecies tardias que duram mais que 10 anos e ateacute seacuteculos

Tamboril (Enterolobium contortisili-quum) angicos (Anadenanthera spp) jatobaacute (Hymenaea courbaril) aroeira (Astronium urundeuva) gonccedilalo alves (Astronium fraxinifolium) copaiacuteba (Co-paifera langsdorff)

FASE 3 5 a 10 anos gt 10 anosFASE 4

A fase 4 uniu espeacutecies com diferentes ciclos de vida mas haacute grande sobreposiccedilatildeo de periacute-odos de ocupaccedilatildeo do dossel e de taxa de crescimento No momento preferimos natildeo sub-dividir esta classe facilitando o planejamento do meacutetodo e a obtenccedilatildeo de sementes sem perder eficaacutecia Uma maneira de garantir espeacutecies de ciclo longo com diferentes tempos de vida eacute semear pelo menos 20 espeacutecies da fase 4

OCUPACcedilAtildeO

EXEMPLOS DE ESPEacuteCIES

26 27

Ateacute 3 anosFASE 1 FASE 2

CERRADO

3-5 anos

Figura 7

Gramiacuteneas anuais e subarbustos de ci-clo curto ambos de crescimento raacutepido estabelecem uma cobertura vegetal completa no local Sua funccedilatildeo eacute prevenir a erosatildeo e ocupar espaccedilo que poderia es-tar disponiacutevel para gramiacuteneas invasoras de crescimento raacutepido

Gramiacutenea Andropogon nativo (Andropo-gon fastigiatus)Subarbustos amargoso (Lepidaploa au-rea) estilosantes (Stylosanthes spp)

Gramiacuteneas perenes de crescimento raacute-pido passam a dominar a comunidade junto com arbustos e aacutervores de ciclo curto e crescimento raacutepido em menor proporccedilatildeo Gramiacuteneas perenes de raacutepido crescimento satildeo essenciais para manter uma cobertura dominante estaacutevel de es-peacutecies nativas enquanto gramiacuteneas ar-bustos e aacutervores de classes sucessionais posteriores estatildeo se desenvolvendo

Gramiacuteneas capim rabo-de-burro (Aristi-da riparia) capim roxo (Schizachyrium sanguineum) capim peba (Andropo-gon bicornis) arbustos e aacutervores macela (Achyrocline satureioides) casiruba (Senna rugosa) assa-peixes (Vernonanthura spp) lobei-ras (Solanum spp) carvoeiros (Tachigali spp)

Plantas da Classe 2 compartilham seu domiacutenio com gramiacuteneas perenes de crescimento lento Arbustos e aacutervores de crescimento lento satildeo estabelecidos em alta densidade mas ainda tecircm uma bai-xa contribuiccedilatildeo para a cobertura vegetal em qualquer estrato

Esta classe compartilha espeacutecies da Classe 3 com espeacutecies de cerrado ma-duro tiacutepicas da Classe 4

Gramiacuteneas perenes de crescimento lento dominam os estratos herbaacuteceos Arbus-tosaacutervores de crescimento lento cobrem os estratos de arbustos e aacutervores em 30 a 70

Gramiacuteneas capim flexinha (Echinolaena inflexa) e capim-agreste (Trachypogon spicatus) capim brinco-de-princesa (Loudetiopsis chrysothrix) capim colo-niatildeo-nativo (Axonopus barbigerus)Aacutervores e arbustos dessa classe satildeo ca-robinha (Jacaranda ulei) cajuiacute (Anacar-dium humile) pequi (Caryocar brasilien-se) vinhaacutetico (Plathymenia reticulata) pau terra (Qualea grandiflora)

FASE 3 gt5 anos Cerrado maduroFASE 4

EXEMPLOS DE ESPEacuteCIES

OCUPACcedilAtildeO

29

4

QUANTIDADE DE SEMENTES

a Caacutelculo das sementes

Para calcular a quantidade de sementes utilizadas por hec-tare consideramos a cobertura ou densidade de plantas de cada fase sucessional O caacutelculo eacute feito para cada fase Assumimos que deve haver diversidade de espeacutecies (e de funccedilotildees) por isso o caacutelculo considera um nuacutemero miacutenimo de espeacutecies em cada fase

Finalmente o nuacutemero de sementes por espeacutecie eacute calcula-do pelo nuacutemero de plantas estabelecidas apoacutes um ano de plantio (para espeacutecies de aacutervores) ou cobertura da espeacutecie na sua fase sucessional dominante (para espeacutecies de arbus-tos agriacutecolas e capins) Plantas estabelecidas satildeo resultantes da densidade de semeadura menos as perdas Cobertura eacute resultado da densidade de semeadura e da cobertura de copa na fase sucessional em que a espeacutecie domina menos as perdas A porcentagem de estabelecimento em campo (nuacutemero de placircntulas com 1 anonuacutemero de sementes se-meadas) varia muito entre as espeacutecies Haacute espeacutecies com lt1 de estabelecimento outras que chegam a 80 As porcen-tagens de estabelecimento das espeacutecies satildeo informadas na lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente (https wwwcaminhosdasementeorgbrespecies) Sabendo desta variabilidade o restaurador poderaacute calcular a quantidade que seraacute semeada de cada espeacutecie

30 31

Quadro 2 Caacutelculo de sementes para restauraccedilatildeo com semeadura direta - Exemplo para aacutervores

Para sabermos quantas sementes precisamos plantar

para termos 100 plantas de jatobaacutes-do-cerrado por hec-

tare com um ano de idade dividimos 100 pela proporccedilatildeo

de estabelecimento (ou rendimento) O jatobaacute-do-cer-

rado tem 50 de estabelecimento (rendimento de 05)

Basta dividir 100 por 05 e teremos que seraacute necessaacuterio

semear 200 sementes Consultando o nuacutemero de se-

menteskg sabemos que em um quilo haacute aproximada-

mente 200 sementes Entatildeo para ter 200 sementes pre-

cisaremos 1 kg de sementes

Com base na quantidade de plantas esperadas calcula-se o nuacutemero de sementes semeadas por m2 (lanccedilo) metro li-near (linhas) ou por coveta (covetas) Entatildeo converte-se os valores para hectares Em seguida converte-se o nuacutemero de sementesha para kgha A lista de espeacutecies da Iniciati-va Caminhos da Semente traz a informaccedilatildeo de nuacutemero de sementeskg O fornecedor de sementes tambeacutem tem essa informaccedilatildeo

200 sementesPesam 1 kg

100 plantasha 1 ano

OBJETIVO

50 das sementes viram plantas

Para capins arbustos e espeacutecies agriacutecolas calculamos a quantidade de sementes em funccedilatildeo da cobertura esperada por metro quadrado Calculamos o peso de sementes ne-cessaacuterio para alcanccedilar a cobertura prevista para a espeacutecie

Quadro 3 Caacutelculo de sementes para restauraccedilatildeo com semeadura direta - Exemplo para capins arbustos e espeacutecies agriacutecolas

Escolhemos feijatildeo-de-porco gergelim crotalaacuteria e aboacute-

bora para semear e queremos que plantas destas quatro

espeacutecies da fase sucessional 1 cubram 100 do solo (1 m2

em 1 m2 de solo) Sabemos que uma uacutenica planta de feijatildeo

de porco cobre aproximadamente 15 de gergelim 7

crotalaacuteria alta 7 e aboacutebora sozinha cobre 100 Entatildeo

em 1 m2 se tivermos 2 placircntulas de feijatildeo-de-porco 7 de

gergelim 2 de crotalaacuteria e 01 de aboacutebora teremos 103

de cobertura do solo Para saber quantas sementes plan-

tar para termos as plantas planejadas dividimos 2 7 2 e

010 pelas respectivas proporccedilotildees de estabelecimento (ou

rendimento) O feijatildeo-de-porco e a crotalaacuteria tecircm 75 de

estabelecimento (rendimento de 075) e o gergelim e a

aboacutebora tem 70 de estabelecimento (070) Dividindo 2

por 075 7 por 070 2 por 075 e 01 por 07 veremos que

seratildeo necessaacuterias 267 sementes de feijatildeo-de-porco 10 de

gergelim 267 de crotalaacuteria e 014 de aboacutebora por msup2 Con-

sultando o nuacutemero de sementeskg sabemos que em um

quilo haacute respectivamente 800 303000 154000 e 14000

sementes Entatildeo para um hectare para termos 267 de se-

mentesm2 de feijatildeo-de-porco precisaremos de 33 quilos

10 sementesm2 de gergelim precisaremos de 330 gramas

267 sementesm2 de crotalaacuteria precisaremos de 170 gra-

mas 014 sementesm2 de aboacutebora precisaremos de 100

gramas

32 33

330gha de gergelim

= 10 sementesm2 070

= 7 placircntulasm2

100gha de aboacutebora

= 014 sementesm2 070

= 01 placircntulasm2

33kgha de feijatildeo-de-porco

=267 sementesm2 075

=2 placircntulasm2

170gha de crotalaacuteria

= 267 sementesm2 075

= 2 placircntulasm2

Solo 100 coberto

Com base nos caacutelculos apresentados podemos montar a receita da sua mistura de sementes (tambeacutem chamada de muvuca) com a aju-da da planilha disponibilizada httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8d46c56358a438c13d6aa Nesta planilha as fases 1 e 2 satildeo baseadas na cobertura do solo Fazemos os caacutelculos buscan-do uma cobertura em torno de 100 em cada fase Escolhemos as espeacutecies e adicionamos quantas placircntulas queremos de cada uma na coluna ldquoplacircntulasmsup2rdquo ateacute chegarmos na porcentagem total de cobertura do solo em torno de 100 Apoacutes preenchermos a coluna de placircntulas obteremos a informaccedilatildeo do peso de sementes de cada espeacutecie a ser plantado por hectare

Quadro 4 Aumentar bastante a densidade de plantio de todas as espeacutecies se as condiccedilotildees natildeo forem oacutetimas

Consideramos que existe variabilidade no estabeleci-mento e crescimento dependendo do local da restau-raccedilatildeo Onde chove menos haacute mais veranicos formigas cortadeiras e baixa fertilidade devemos semear em maior quantidade

Entretanto em aacutereas onde a fertilidade do solo eacute alta e chove bastante devemos cuidar para que as plantas de uma fase sucessional natildeo abafem as plantas das proacutexi-mas fases que plantamos Se verificarmos que haacute um sombreamento muito forte das plantas de uma fase su-cessional precisamos desbastar

Devemos considerar tambeacutem que as sementes que com-pramos ou beneficiamos variam quanto agrave porcentagem de impureza contendo mais ou menos sementes danifi-cadas malformadas partes de frutos natildeo retirados com-pletamente e que satildeo contabilizados no peso final do lote

Por fim haacute muita variabilidade no estabelecimento em funccedilatildeo da teacutecnica de plantio Um solo perfeiramente pre-parado com sementes enterradas com precisatildeo propor-cionaraacute um sucesso de estabelecimento duas ou trecircs vezes maior que sementes lanccediladas em solo com torrotildees e incor-poradas de modo a ficarem expostas ou muito enterradas

Nota no plantio em covetas a porcentagem de estabelecimento pode ser maior pois essa forma de plantio proporciona maior domiacutenio sobre a profundidade de semeadura

Para a fase 3 o caacutelculo eacute feito para atingir 15000 placircntulas ha com um ano de idade Entatildeo escolhemos as espeacutecies e preen-chemos a coluna ldquoplacircntulas hardquo com a quantidade de placircntulas que desejamos ter de cada uma ateacute atingirmos 15000 E assim saberemos qual o peso de sementes seraacute plantado por espeacutecie por hectare Para a fase 4 o caacutelculo eacute feito da mesma maneira a diferenccedila eacute que nessa classe o valor eacute de 10000 placircntulas ha

34 35

b Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de florestas

Abaixo inserimos tabelas com espeacutecies e quantidades de sementes para o plantio a lanccedilo em linhas e em covetas em condiccedilotildees oacutetimas (Tabelas 1 2 e 3) Para o plantio em linha reduzimos em 30 a quantidade de placircntulas apoacutes 1 ano da fase 1 somente e o restante se manteacutem igual Para o plantio em covas reduzimos em 50 a quantidade de placircntulas em todas as fases

TABELA 1 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recom-posiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de floresta pela semeadura direta agrave lanccedilo

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 27000 3375 20250

Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 40000 08 30000

Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 100000 170 60000

Gergelim Sesamum indicum 70000 023 49000

Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 800 016 560

TOTAL FASE 1 237800 3634 160000

Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 14300 183 10000

Unha-de-gato Mimosa pigra 4000 006 720

Fedegoso Senna alata 32000 136 6400

Fedegosatildeo Senna macranthera 5000 02 350

Fedegosim Senna occidentalis 14100 008 1833

Lobeira Solanum lycocarpum 30000 074 4200

Jurubeba Solanum paniculatum 70000 014 700

Maracujaacute Passiflora edulis 500 001 350

TOTAL FASE 2 177600 541 24553

Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025

Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225

Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873

Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 8000

Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690

Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211

Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127

Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000

Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704

Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789

Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320

Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200

Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600

Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500

Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350

Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500

Urucum Bixa orellana 30000 067 1500

Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400

TOTAL FASE 3 217000 1024 15000

Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362

Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056

Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408

Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000

Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563

Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789

Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085

Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000

Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451

Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620

Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507

36 37

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Baru Dipteryx alata 634 039 18380

Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366

Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901

Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676

Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000

Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662

Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465

Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831

Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352

Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324

Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789

Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451

Tingui Magonia pubescens 845 161 42254

TOTAL FASE 4 69741 3076 10041

Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha

kg haPlacircntulas

ha

Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 18900 2363 14175

Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 28000 056 21000

Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 70000 119 42000

Gergelim Sesamum indicum 49000 016 34300

Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 560 011 392

TOTAL FASE 1 166460 2565 111867

Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 10010 128 10000

Unha-de-gato Mimosa pigra 2800 004 720

Fedegoso Senna alata 22400 095 6400

Fedegosatildeo Senna macranthera 3500 014 350

Fedegosim Senna occidentalis 9870 006 1833

Lobeira Solanum lycocarpum 21000 052 4200

Jurubeba Solanum paniculatum 49000 010 700

Maracujaacute Passiflora edulis 350 001 350

TOTAL FASE 2 177600 309 24553

Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025

Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620

Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320

Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200

Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600

Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500

Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350

Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500

Urucum Bixa orellana 30000 067 1500

Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400

TOTAL FASE 3 217000 1024 15000

Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362

Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056

Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408

Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000

Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563

TABELA 2 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em linhas

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

38 39

Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha

kg haPlacircntulas

ha

Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789

Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085

Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000

Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451

Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620

Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507

Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225

Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873

Farinha-seca Albizia niopoidwes 1000 003 8000

Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690

Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211

Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127

Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000

Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704

Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789

Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239

Baru Dipteryx alata 634 039 18380

Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366

Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901

Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676

Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000

Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662

Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465

Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831

Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352

Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324

Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789

Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451

Tingui Magonia pubescens 845 161 42254

TOTAL FASE 4 69741 3076 10041

Nome popular EspeacuteciesSemen-

tes hakg ha

placircntulas

ha

Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 13500 1688 10125

Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 20000 040 15000

Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 50000 085 30000

Gergelim Sesamum indicum 35000 012 24500

Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 400 008 280

TOTAL FASE 1 118900 1832 79905

Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 7150 092 5000

Unha-de-gato Mimosa pigra 2000 003 360

Fedegoso Senna alata 16000 068 3200

Fedegosatildeo Senna macranthera 2500 010 175

Fedegosim Senna occidentalis 7050 004 917

Lobeira Solanum lycocarpum 15000 037 2100

Jurubeba Solanum paniculatum 35000 007 350

Maracujaacute Passiflora edulis 250 001 175

TOTAL FASE 2 84950 221 12277

Caju Anacardium occidentale 1667 341 68333

Pau jacareacute Piptadenia macradenia 4000 029 1080

Monjoleiro Senegalia polyphylla 2667 028 880

Carvoeiro Tachigali rubiginosa 13333 103 146667

Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 20000 029 400

Mutamba Guazuma ulmifolia 33333 025 1000

Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 10000 003 900

Periquiteira Trema micrantha 33333 011 1000

Urucum Bixa orellana 20000 045 1000

Canudeiro Mabea fistulifera 6667 069 1600

TOTAL FASE 3 145000 683 10010

Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362

Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056

Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408

Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 150

TABELA 3 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em covetas

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

40 41

Nome popular EspeacuteciesSemen-

tes hakg ha

placircntulas

ha

Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563

Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789

Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085

Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 30

Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451

Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620

Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507

Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225

Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873

Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 80

Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690

Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211

Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127

Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 300

Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704

Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789

Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239

Baru Dipteryx alata 634 039 18380

Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366

Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901

Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676

Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 210

Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662

Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465

Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831

Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352

Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324

Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789

Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451

Tingui Magonia pubescens 845 161 42254

TOTAL FASE 4 69741 3076 10041

c Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de cerrados

Para cerrados as espeacutecies de ervas e arbustos satildeo calculadas para cobrir completamente o solo Apenas as espeacutecies arboacutereas e arbustos perenes satildeo semeados para obter densidade de 25 mil placircntulasha com um ano Com base nessas informaccedilotildees na tabela 4 eacute apresentada uma sugestatildeo de espeacutecies e quantida-des de sementes para semeadura direta a lanccedilo em cerrados

Nome popular Nome cientiacuteficoForma

de Vida

Aacuterea seca

(kgha)

Aacuterea umida

(kgha)

Amargoso Lepidaploa aurea Arbusto 9 0

Capim Andropogon Nativo Andropogon fastigiatus Erva 6 0

capim mulungu Andropogon leucostachyus Erva 0 10

capim vassoura Andropogon bicornis Erva 0 8

Assa-peixe Vernonanthura polyanthes Arbusto 15 2

Fedegosatildeo Senna alata Arbusto 05 05

Lobeira Solanum lycocarpum Arbusto 01 0

Mimosa Mimosa claussenii Arbusto 02 0

Carvoeiro Tachigali vulgaris Aacutervore 15 1

Capim Aristida Aristida gibbosa Erva 2 0

Capim arroz Lagenocarpus rigidus Erva 0 05

Capim Carrapato Aristida flaccida Erva 15 0

Capim estrela Rhynchospora consanguinea Erva 0 05

Capim Peacute-de-galinha Axonopus aureus Erva 1 2

Capim Rabo-de-burro Aristida riparia Erva 25 25

Capim roxinho peludo Panicum campestre Erva 0 15

Capim Roxo Schizachyrium sanguineum Erva 3 5

Chuveirinho de aacuterea umida Paepalanthus sp Erva 0 01

Macela Achyrocline satureioides Erva 05 05

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana Arbusto 02 0

Carobinha Jacaranda ulei Arbusto 05 0

Marmelada Alibertia edulis Aacutervore 0 05

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

TABELA 4 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de cerrado pela semeadura direta a lanccedilo

42 43

Nome popular Nome cientiacuteficoForma

de Vida

Aacuterea seca

(kgha)

Aacuterea umida

(kgha)

Capim Brinco-de-princesa Loudetiopsis chrysothrix Erva 0 3

Capim Coloniatildeo Axonopus barbigerus Erva 1 2

Capim Fiapo Trachypogon spicatus Erva 05 2

Capim Jaraguaacute Nativo Hyparrhenia bracteata Erva 05 2

Capim Orelha-de-coelho Paspalum stellatum Erva 0 1

AngelimAmargoso Aacutervore Vatairea macrocarpa Aacutervore 3 0

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens Aacutervore 02 0

Caju Anacardium occidentale Aacutervore 1 0

Cajuiacute Anacardium humile Aacutervore 5 0

Candieiro estrada Eremanthus uniflorus Aacutervore 2 0

Carne-de-vacaSobre Emmotum nitens Aacutervore 3 0

Gameleira Clusia criuva Aacutervore 0 05

Ipecirc-caraiacuteba Tabebuia aurea Aacutervore 05 0

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa Aacutervore 05 0

Miridiba Buchenavia tomentosa Aacutervore 3 0

Tamboril-do-cerrado Enterolobium gummiferum Aacutervore 02 0

d Aquisiccedilatildeo de sementes

As sementes satildeo os insumos principais da semeadura e eacute importante ter sementes saudaacuteveis e com boa germinabi-lidade para natildeo desperdiccedilarmos as atividades de planeja-mento e preparo do terreno

O restaurador pode escolher entre coletar suas sementes ou comprar com fornecedores da sua regiatildeo Haacute redes que comercializam grandes quantidades de sementes nati-vas coletadas por grupos natildeo cooperados cooperativas e associaccedilotildees A lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente traz informaccedilotildees sobre coleta beneficiamento ar-mazenamento e plantio para cada espeacutecie httpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies

Redes fornecedoras de sementes e seus contatos estatildeo dis-poniacuteveis no siacutetio eletrocircnico da Iniciativahttpswwwcaminhosdasementeorgbrredes-de-sementes

45

EXECUCcedilAtildeO

5Aceiro

Controle de plantas

indesejadas

Preparo do solo Cercamento

a Aceiro e cercamento

Em aacutereas com risco de incecircndios aceiros satildeo necessaacuterios para proteger a aacuterea restaurada As cercas satildeo necessaacuterias para isolar e proteger as placircntulas e a regeneraccedilatildeo natural de pisoteio e pastejo de animais grandes Se for identifica-do que a aacuterea possui alto potencial de regeneraccedilatildeo natural basta cercar aceirar e monitorar para acompanhar seu de-senvolvimento Vejam guias sobre aceiros e cercasna seccedilatildeo Para saber mais

b Teacutecnicas de manejo e conservaccedilatildeo do solo

Erosotildees satildeo comuns em terrenos inclinados que foram mal preparados e se natildeo controladas podem resultar em pro-cessos erosivos mais graves como ravinas ou voccedilorocas Para evitar esse processo eacute indicado construir curvas de niacute-vel e bacias de infiltraccedilatildeo

Para desacelerar um processo erosivo podem ser constru-iacutedas paliccediladas de madeira ou sacos de areia seguido do plantio de espeacutecies muito ramificadas e com raiacutezes tambeacutem

46 47

c Controle de plantas indesejadas

Devemos retirar o maacuteximo da cobertura de plantas inde-sejadas (na maior parte dos casos capins exoacuteticos) e suas sementes na eacutepoca da seca alguns meses antes do plantioPodemos fazer isso usando roccedilada gradeamentos suces-sivos herbicidas pastejo pelo gado ou fogo controlado O meacutetodo de controle das plantas indesejadas iraacute depender do relevo recursos disponiacuteveis e meacutetodo de semeadura di-reta escolhido Geralmente o controle das espeacutecies indese-jadas se faz no preparo do solo (proacuteximo item) O controle das plantas indesejadas especialmente capins invasores envolve a remoccedilatildeo das plantas jaacute estabelecidas que devem preferencialmente ser arrancadas pela raiz e a reduccedilatildeo do banco de sementes do solo

A maior parte das plantas indesejadas possui banco de se-mentes persistente que eacute estimulado a germinar apoacutes o re-volvimento do solo Em geral o controle destas plantas en-volve a combinaccedilatildeo de mais de uma teacutecnica A roccedilada ou o revolvimento do solo ou o fogo controlado isoladamente natildeo servem para controlar gramiacuteneas por exemplo mas a com-binaccedilatildeo destas teacutecnicas pode resultar em controle eficiente

Se escolhemos usar o fogo controlado eacute importante tomar alguns cuidados pedir autorizaccedilatildeo junto ao oacutergatildeo compe-tente ter aceiros ter uma brigada de prontidatildeo fazer em horaacuterios mais frescos do dia e no fim ter certeza de que o fogo apagou ao final

muito aderentes do solo Semear alta densidade de adubos verdes ajuda a reduzir a erosatildeo superficial em alguns meses

Veja material sobre conservaccedilatildeo do solo na seccedilatildeo Para saber mais

Se optamos por fazer o plantio em linhas e covetas pode-mos tambeacutem roccedilar ou aplicar herbicida para dessecar a ve-getaccedilatildeo indesejada na aacuterea toda ou apenas nas faixas onde seratildeo abertas as linhas e covetas

d Preparo do solo

I PLANTIO A LANCcedilO

No plantio a lanccedilo se a vegetaccedilatildeo indesejada estiver densa eacute necessaacuterio roccedilar ou aplicar herbicida em aacuterea total para des-secar Apoacutes a roccedilagem ou a vegetaccedilatildeo secar usamos a grade aradora de duas a trecircs vezes durante a estaccedilatildeo seca Devemos esperar um periacuteodo de pelo menos 15 dias de descanso para que as plantas de espeacutecies indesejadas sequem a pleno sol Em locais com alta compactaccedilatildeo do solo em que se formou um peacute de grade pode ser utilizado um arado ou um subsola-dor antes de passar a grade aradora Apoacutes o revolvimento do solo o banco de sementes restante de espeacutecies indesejadas germina Nesse momento eacute recomendado passar a grade ni-veladora para matar essas plantas receacutem germinadas A pas-sagem de grade niveladora pode ser repetida quantas vezes for necessaacuterio para que a germinaccedilatildeo das plantas indesejadas reduza ao maacuteximo

O bom preparo do solo reduz as plantas indesejadas e seu banco de sementes diminuindo a necessidade de controle de matocompeticcedilatildeo poacutes-plantio Um solo destorroado e des-compactado aumenta consideravelmente o sucesso de esta-belecimento das placircntulas Eacute vantajoso comeccedilar o preparo no final de uma estaccedilatildeo chuvosa trabalhar durante o periacuteodo de seca e terminar no iniacutecio do proacuteximo periacuteodo de chuva (Figura 8)

48 49

Figura 8 Preparo com grade aradora

II PLANTIO EM LINHAS

Em terrenos pouco inclinados de faacutecil mecanizaccedilatildeo eacute recomen-daacutevel a semeadura em linhas Em aacutereas mecanizaacuteveis eacute indicada a subsolagem de 30 a 60 centiacutemetros de profundidade da linha de semeadura em solos argilosos e compactados O subsolador florestal tem uma grade estreita acoplada atraacutes que garante o destorroamento do solo e facilita o preenchimento do sulco com terra solta Se a semeadura demorar apoacutes o preparo da linha po-dem ser abertos sulcos de ateacute 5 cm no momento do plantio com sulcadores minitratores enxadotildees ou traccedilatildeo animal A distacircncia entre as faixas de plantio depende do risco de erosatildeo associado agrave mecanizaccedilatildeo e do meacutetodo de manutenccedilatildeo de capina ou roccedilada da entrelinha que seraacute usado para que os trabalhadores ou im-plementos consigam trabalhar nas entrelinhas Considere que quanto mais proacuteximas as linhas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raiacutezes pelas espeacutecies semeadas resultando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 metro e em aacutereas declivosas de ateacute 3 metros (Figura 9)O plantio em linhas pode ser feito como plantio direto na palha-da dessecada usando plantadeira de gratildeos apropriada sem re-volvimento do solo Essa opccedilatildeo eacute recomendada para aacutereas onde vinha sendo feita lavoura mecanizada

A B

Figura 9 Abertura de linhas manualmente com enxada (a) e me-canizada com subsolador (b)

III PLANTIO EM COVETAS

Em terrenos muito inclinados onde natildeo eacute possiacutevel traba-lhar com tratores as covetas podem ser preparadas com ferramentas manuais como enxadotildees enxadas ou moto-coveadoras Covetas satildeo a melhor opccedilatildeo para aacutereas bem pequenas ou de difiacutecil acesso a maquinaacuterioNessa situaccedilatildeo faixas de 90 cm a 15 m de largura devem ser limpas com enxadas para facilitar o coveamento e o solo deve ser afofado entre 20 e 50 cm de profundidade com perfurador de solo com a broca adaptada para plantio ou cavadeira manual mantendo-se a terra dentro da coveta Como no plantio em linhas quanto mais proacuteximas as cove-tas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raizes pelas espeacutecies semeadas resul-tando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 m e em aacutereas declivosas de ateacute 3 m Preparar as covetas no dia de plantio em dias em que o solo natildeo esteja encharcado ajuda a cobrir as sementes com a terra mais solta na profun-didade de ateacute 3 cm apoacutes a semeadura

50 51

e Plantio

Depois de preparar o solo e organizar as sementes va-mos semear

O momento ideal de fazer a semeadura eacute no iniacutecio da estaccedilatildeo chuvosa mas quando as chuvas jaacute estiverem frequentes As sementes precisam pegar a maior quan-tidade de chuvas possiacutevel antes da estaccedilatildeo seca

Podemos fazer a semeadura de uma soacute vez com todas as espeacutecies ao mesmo tempo ou em diferentes momen-tos Por exemplo quando se tem mais tempo no crono-grama os adubos verdes podem ser plantados em alta densidade um ano antes para recobrir a aacuterea enfraque-cer o capim exoacutetico e deixar o solo mais favoraacutevel para receber as sementes das espeacutecies de fases sucessionais mais tardias

Espeacutecies com sementes recalcitrantes podem ser semea-das na eacutepoca de sua coleta sem armazenamento Depois da semeadura eacute possiacutevel que ocorram falhas no plantio Um ano ou ateacute dois depois podemos voltar e fazer uma nova semeadura de adensamento (para cobrir as falhas com espeacutecies das fases sucessionais 2 e 3) e enriqueci-mento (para garantir diversidade e persistecircncia da ve-getaccedilatildeo nativa com as espeacutecies da fase sucessional 4)

I PLANTIO A LANCcedilO

Para facilitar a dispersatildeo das sementes podemos usar dispersores misturando as sementes a um substrato para evitar estratificaccedilatildeo no reservatoacuterio As misturas mais uti-lizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou ser-ragem e areia juntas na proporccedilatildeo 11 em peso ou outras

proporccedilotildees dependendo da regulagem do implemen-to utilizado calculando quantos quilos da mistura por msup2 devem ser dispersos Para isso deve-se saber a faixa de dispersatildeo do implemento o tempo necessaacuterio para o trator percorrer determinada distacircncia e quantos quilos estatildeo dispersando neste tempo Assim por regra de trecircs saberemos se eacute necessaacuterio abrir ou fechar a abertura do implemento ou mesmo adicionar mais areia agrave mistura Eacute importante regular o implemento para que a abertu-ra permita a passagem da maior semente da semeadura Durante a semeadura eacute importante manter o trator numa rotaccedilatildeo de 1800 rpm garantindo uma boa dispersatildeo das sementes As sementes satildeo misturadas sobre uma lona ou no chatildeo duro na proacutepria aacuterea do plantio com as matildeos ou auxiacutelio de ferramentas como enxada e paacute ou tambeacutem podem ser misturadas fora da aacuterea de plantio utilizando betoneira e armazenadas em sacos para transporte ao campo (Figura 10) A semeadura manual pode ganhar escala sendo feita da carroceria de uma caminhonete ou trator tomando-se to-dos os cuidados com a seguranccedila das pessoas envolvidas no trabalho (Figura 10)

Depois da semeadura devemos incorporar essas sementes ao solo de 1 a 3 cm para aacutereas florestais e 1 cm em aacutereas de cerrado Eacute possiacutevel fazer isso usando uma grade bem fechada e passando ela devagar usando rolo de pneus ou manualmente com rastelo

53

Para facilitar a dispersatildeo para que elas natildeo estratifiquem devido a densidade de cada espeacutecie na maacutequina disper-sora as sementes podem ser misturadas com diversos materiais As misturas mais utilizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou serragem e areia juntas na pro-

A

C

G

E

B

D

F

H

Foto D copyFernando Tatagiba ICMBio

Figura 10 Mistura de sementes com areia em campo (a) semen-

tes armazenadas em sacos para transporte (b) calcareadeira (c)

distribuiccedilatildeo mecanizada de sementes com calcareadeira (d e)

distribuiccedilatildeo de sementes nos recipientes da plantadeira de soja

(f) distribuiccedilatildeo a lanccedilo manual de sementes (g) distribuiccedilatildeo ma-

nual de sementes com os trabalhadores sendo transportados

pela caminhonete (h)

II PLANTIO EM LINHAS

Eacute sempre importante seguir a curva de niacutevel para reduzir a erosatildeo do solo e facilitar as operaccedilotildees de manejo e manuten-ccedilatildeo do plantio (Figura 11)

Figura 11 Preparo manual de linhas com enxada em aacuterea declivosa

54 55

A linha pode ser feita mecanicamente com sulcadores en-xadas rotativas ou de forma manual usando enxadas As sementes podem ser plantadas misturadas com palha de arroz areia ou natildeo misturadas Pode ser usada uma plan-tadeira de gratildeos (colocando sementes grandes na caixa de adubo e sementes menores na caixa de sementes) com car-riolas monossemeadoras ou manualmente (Figura 12)

A

C

E

B

D

F

Figura 12 Abertura de linhas com enxada (a) semeadura manual (b) e co-

bertura das sementes com o peacute em terreno plano (c) vista de cima de

linhas semeadas (d) semeadura em linhas em terreno muito inclinado

(e) semeadura direta mecanizada com plantadeira de soja sem remoccedilatildeo

do capim dessecado (f)

Depois de semeadas as sementes devem ser enterradas de 1 a 2 cm de profundidade com o peacute ou enxadas exce-to no caso da plantadeira que jaacute incorpora as sementes nessa profundidade

III PLANTIO EM COVETAS

As covetas satildeo preparadas com motocoveadoras cavadei-ras ou enxadas e eacute importante alcanccedilar uma boa profun-didade para que o solo fique fofo e a planta possa enraizar bem (Figura 13) Em solos mais compactados eacute necessaacuteria a perfuraccedilatildeo mais profunda

O uso de matracas permite o plantio de sementes menores jaacute que as maiores natildeo passam na sua abertura O ideal eacute colocar em cada coveta espeacutecies sortidas de todos os gru-pos representativos das fases sucessionais Entretanto po-demos tambeacutem separar os grupos nas covetas As covetas devem ser tampadas com enxada ou com o peacute com uma camada de solo de 1 a 2 cm

56 57

A

B

C

Figura 13 Abertura de covetas com motocoveadora (a) semeadura ma-nual (b) abertura de covas com cavadeira e semeadura manual (c)

MONITORAMENTO

6

58 59

a Monitoramento para o manejo

Eacute essencial avaliar o plantio desde os primeiros dias ateacute os pri-meiros anos para garantir que ele tenha sucesso Com as ava-liaccedilotildees conseguiremos decidir sobre as atividades de manu-tenccedilatildeo Nas duas primeiras semanas devemos visitar a aacuterea a cada 2 ou 3 dias pois eacute nesse momento que verificamos se as sementes estatildeo germinando bem e identificamos as causas da baixa germinaccedilatildeo como pisoteamento predaccedilatildeo por formigas aves ou outros animais arraste das sementes pela chuva sementes muito enterradas etc Depois das duas primeiras semanas devemos voltar na aacuterea entre 40 e 60 dias apoacutes o plantio para verificar tambeacutem a infestaccedilatildeo de plantas indesejadas e controlar se necessaacuterio Depois disso se estiver correndo tudo bem monitoramos anualmente para verificar a dominacircncia excessiva ou a ausecircncia de alguma espeacutecie de interesse ou grupo sucessional

A Iniciativa Caminhos da Semente disponibiliza uma plani-lha de monitoramento para tomar decisatildeo sobre a manu-tenccedilatildeo da aacuterea A planilha pode ser acessada em httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8

Caminhando pela aacuterea o responsaacutevel iraacute observar e anotar na planilha de monitoramento os itens que permitiratildeo to-mar decisotildees para fazer a manutenccedilatildeo da aacuterea (Figura 14)

1 Quanto as sementes ficaram enterradas

2 As sementes estatildeo sendo predadas ou removidas por algum animal

3 As sementes foram arrastadas pela chuva

4 As sementes comeccedilaram a germinar e morrem

5 Sementes comeccedilaram a germinar e ressecaram por conta de dias sem chuva ou veranicos

6 Como estaacute a distribuiccedilatildeo da germinaccedilatildeo na aacuterea

7 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento da adubaccedilatildeo verde

8 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de espeacutecies herbaacuteceo-arbustivas espontacircneas (ldquoruderais daninhas inccedilo agriacutecolardquo)

9 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de outras espeacutecies arboacutereas natildeo semeadas

10 Plantas receacutem nascidas foram cortadas ou comidas por animais

11 Plantas receacutem nascidas foram pisadas por animais

Figura 14 Exemplo de ficha de observaccedilotildees para verificar o sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura direta

60

O Programa de Regularizaccedilatildeo Ambiental de cada estado define criteacuterios que as aacutereas em restauraccedilatildeo devem atin-gir para sua aprovaccedilatildeo pelo oacutergatildeo ambiental Esses criteacute-rios verificam o sucesso da restauraccedilatildeo em idades de ateacute 20 anos mas em muitos estados eles podem verificar nos primeiros anos de restauraccedilatildeo Muitos estados utilizam indicadores ecoloacutegicos que sugerem que a aacuterea em res-tauraccedilatildeo deve continuar uma trajetoacuteria sucessional de su-cesso mesmo sem mais intervenccedilotildees Entre os principais indicadores avaliados estatildeo

bull riqueza e densidade de aacutervores regenerantes bull cobertura de copas (no caso de florestas) bull cobertura do solo por espeacutecies nativas (no caso de cerrados)

Esses protocolos tambeacutem datildeo seguranccedila juriacutedica para o restaurador considerar a aacuterea restaurada Quando os valo-res miacutenimos desses indicadores satildeo atingidos a aacuterea natildeo precisa mais receber manejo

A Iniciativa Caminhos da Semente tem uma publicaccedilatildeo so-bre os indicadores de resultados dos estados brasileiros que os adotam ateacute o primeiro semestre de 2020httpswwwcaminhosdasementeorgbrnoticiastag=indi-cadores-ecologicos

A semeadura direta tem mostrado ser capaz de alcanccedilar os valores criacuteticos dos indicadores dos estados que implanta-ram a avaliaccedilatildeo por resultados

Natildeo haacute nas legislaccedilotildees estaduais impedimento para o uso da semeadura direta para a recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Procure as normas do seu estado no oacutergatildeo ambiental esta-dual para mais informaccedilotildees

b Monitoramento para certificaccedilatildeo da recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa

M A N E J O

7

62 63

a Controle de formigas

Para controlar formigas colocamos na muvuca espeacutecies que elas tecircm preferecircncia para tentar saciaacute-las como feijatildeo- de-porco e feijatildeo-guandu Ou entatildeo espeacutecies que fazem seu controle bioloacutegico como gergelim e tefroacutesia Se natildeo adiantar ai entatildeo partimos para os defensivos quiacutemicos

b Controle de plantas indesejadas

Se observarmos o crescimento de plantas indesejadas como capins braquiaacuteria gordura e andropogon vamos to-mar accedilotildees diferentes de acordo com a forma de plantio que foi usada

I PLANTIO A LANCcedilO

Num plantio a lanccedilo de sucesso as plantas semeadas estatildeo emergindo em toda a aacuterea sem dar espaccedilo para manejo de entrelinhas e entre plantas A vantagem deste tipo de plantio eacute a cobertura e transformaccedilatildeo raacutepida do solo pela alta densidade de plantas acelerando o processo de res-tauraccedilatildeo Entretanto a semeadura a lanccedilo demanda bom controle de plantas indesejadas antes do plantio jaacute que o controle mecacircnico de plantas infestantes apoacutes o plantio eacute mais oneroso A capina manual seletiva deve ser feita com cuidado para natildeo atingir as plantas que estatildeo germinan-do Herbicidas direcionados agraves plantas infestantes ou her-bicidas seletivos satildeo mais recomendados Em vegetaccedilotildees florestais os herbicidas seletivos para folha fina ndash aqueles que matam apenas as gramiacuteneas ndash podem ser aplicados em todo o plantio O ideal eacute que agrave aplicaccedilatildeo seja realizada com as gramiacuteneas invasoras ainda jovens com ateacute 3 pares de folhas quando jaacute estatildeo mais adultas os resultados natildeo

satildeo efetivos Herbicidas de amplo espectro ndash que matam gramiacuteneas e espeacutecies de folha larga ndash podem ser aplicados de forma localizada

Para o controle preacute-emergente o Indaziflam eacute um herbici-da seletivo para folha fina promissor que poderia ser apli-cado no iniacutecio das chuvas que eacute o momento mais favoraacute-vel agrave germinaccedilatildeo de gramiacuteneas invasoras Para o controle poacutes-emergente Haloxifope-P-metiacutelico eacute tambeacutem seletivo para folha fina O melhor momento de aplicaccedilatildeo eacute quando as placircntulas de gramiacuteneas comeccedilam a se desenvolver Verifique a dose indicada na bula do herbicida

Para plantios em vegetaccedilotildees savacircnicas a aplicaccedilatildeo de her-bicidas deve ser direcionada e o cuidado deve ser redobra-do porque nesses ambientes existem capins nativos que foram plantados Por isso o preparo do solo com a erradi-caccedilatildeo de capins exoacuteticos eacute primordial na restauraccedilatildeo de vegetaccedilotildees savacircnicas

II PLANTIOS EM LINHAS OU COVETAS

Nesses tipos de plantio a capina ou roccedilada baixa nas entre-linhas e entre plantas eacute recomendaacutevel Para isso a largura da entrelinha e a distacircncia entre covas deve ser pensada tambeacutem considerando o tipo de manutenccedilatildeo por exem-plo um espaccedilamento miacutenimo para uma roccediladeira um mi-crotrator ou um trator Consideramos um espaccedilamento miacutenimo em que ainda eacute possiacutevel manejar Os herbicidas mencionados no plantio a lanccedilo em podem ser usados da mesma forma

64 65

c Adensamentoenriquecimento

Nos primeiros meses podemos observar se a germinaccedilatildeo foi boa ou se o plantio ficou ruim (veja a seccedilatildeo Monitoramento) Se a densidade de plantas de todas as classes sucessionais estiverem muito abaixo do recomendado podemos resse-mear a aacuterea toda adensar as aacutereas falhadas ou enriquecer com espeacutecies importantes das fases sucessionais Ao longo dos anos no monitoramento observamos falhas de plantio Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento de-vemos adensar e enriquecer (figura 15) Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento devemos adensar e enriquecer (figura 15)

Indiviacuteduos regenerantes

Covetas com sementes de espeacutecies das fases 123 e 4

Figura 15 Esquema de plantio em covetas usando sementes das 4 fases para adensamento e enriquecimento da vegetaccedilatildeo

d Desbaste

A alta dominacircncia de um tipo de planta semeada pode aca-bar retardando o crescimento de outras nativas Isso pode acontecer por usar um nuacutemero maior de sementes do que o indicado o ano de plantio foi excepcionalmente bom ou entatildeo se as sementes do lote usado tiverem um vigor ger-minativo maior do que o registrado nos guias Se isso acon-tecer podemos fazer o desbaste seletivo escolhendo algu-mas para serem retiradas usando facatildeo foice ou roccediladeira

Em aacutereas de Reserva Legal onde haacute espeacutecies de interesse econocircmico o desbaste pode ser feito para favorecer o cres-cimento de espeacutecies e indiviacuteduos de aacutervores de interesse

67

CUSTOS

8 Entender as atividades da restauraccedilatildeo e suas contribuiccedilotildees para o custo total auxilia o restaurador a planejar o plantio e escolher teacutecnicas e modelos em funccedilatildeo dos recursos dis-poniacuteveis Disponibilizamos aqui planilhas com exemplos reais de custos de restauraccedilatildeo por semeadura direta a lan-ccedilo (para florestas e cerrados) e de linhas e covetas (apenas para florestas) (TABELAS 5 6 7 8 e 9) Disponibilizamos tam-beacutem planilhas digitais (veja a seccedilatildeo Material de Apoio) para auxiliar o restaurador com os caacutelculos dos seus projetos Os valores (em reais) foram estabelecidos em novembro de 2020 httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8dec956358a438c13e565

Eacute importante destacar que os custos apresentados aqui satildeo consideravelmente mais baixos do que aqueles cobrados por empresas de restauraccedilatildeo pelas seguintes premissas adotadas

bull Apenas os custos das operaccedilotildees de restauraccedilatildeo satildeo apresentados natildeo incluindo assistecircncia teacutecnica (AT) que inclui atividades como diagnoacutestico elaboraccedilatildeo do projeto acompanhamento teacutecnico para indicaccedilatildeo das operaccedilotildees de plantio e manejo monitoramento (foi con-siderado nos custos apresentados uma uacutenica operaccedilatildeo de monitoramento mas outras satildeo necessaacuterias ao longo do processo) Custos com AT representam ateacute 100 dos custos operacionais em alguns casos o que dobraria o valor AT tem consideraacutevel ganho de escala entatildeo para projetos pequenos o valor por ha fica bem alto podendo ser valor fixo por projeto ateacute 10-15ha se aacuterea for relativa-mente homogecircnea diminuindo o valor por ha

68 69

bull Natildeo incluso cercamento uma operaccedilatildeo muito comum

bull Consideramos que estes custos satildeo os incorridos pelo proacuteprio produtor rural executando as operaccedilotildees No caso de contrataccedilatildeo de fornecedor deve-se somar a cobranccedila de impostos a margem da empresa entre outros custos administrativos Em regiotildees onde haacute empresas por perto podemos considerar que mar-gem de empresa contratada eacute de aproximadamente 50 do valor das operaccedilotildees

Vale destacar que os custos de restauraccedilatildeo satildeo bastante variaacuteveis considerando as condiccedilotildees especiacuteficas da aacuterea Ao fazer o planejamento da restauraccedilatildeo o responsaacutevel deve ponderar entre escolhas possiacuteveis considerando suas motivaccedilotildees e recursos Por exemplo o controle de mato competiccedilatildeo pode ser feito com ou sem uso de her-bicida sendo o controle mecacircnico mais caro ndash no modelo com covetas para florestas apresentamos os custos com e sem herbicida para ilustrar a situaccedilatildeo O espaccedilamen-to entre covetas pode ser maior diminuindo os custos de implantaccedilatildeo a vegetaccedilatildeo cobre mais lentamente a aacuterea o que acarretaria em mais manutenccedilatildeo Da mesma forma aumentando a quantidade de sementes gasta-se mais (como recomendamos aqui) mas diminui manutenccedilatildeo e aumenta chances de bom estabelecimento rapidamente

TABELA 5 Resumo dos custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vege-taccedilatildeo florestal pela semeadura direta a lanccedilo mecanizda em linhas e em covetas semi-mecanizada e restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada

Vegetaccedilatildeo e teacutecnica de semeadura Custo total

Limpeza da aacuterea + preparo do solo

Preparaccedilatildeo das sementes + plantio (e cobertura de sementes)

Insumos Manutenccedilatildeo

Vegetaccedilatildeo florestal usando a lanccedilo mecanizada R$ 601978 R$ 126276 R$ 85178 R$ 342600 R$ 49724

Vegetaccedilatildeo florestal em linhas semi-mecanizada R$ 711900 R$ 176872 R$ 55280 R$ 347600 R$ 132148

Vegetaccedilatildeo florestal em covetas semi-mecanizada (terreno inclinado)

R$ 837548 R$ 387680 R$ 77920 R$ 235500 R$ 136448

Vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada R$829221 R$ 127819 R$ 85178 R$ 565800 R$ 47924

70 71

TABELA 6 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo florestal usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano

Atividade Serviccedilo

Insumos

Equipamento

Pessoal

Unida-

de

Custo Unitaacuterio (R$)

Quan-tidade

Valor (R$)

Limpeza da aacuterea Mecanizada

Trator hm 12000 3 36000

Roccediladeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Aplicaccedilatildeo de

Herbicida

Mecanizada

Trator hm 12000 2 24000

Pulverizador hm 400 2 800

Trabalhador 2hh 1543 2 3086

Preparo do solo Mecanizado

Trator hm 12000 4 48000

AradoGrade ou Enxada rotativa

hm 800 3 2400

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Preparaccedilatildeo das sementes

Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000

Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Plantio

Mecanizado

Trator hm 12000 3 36000

Calcareadeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Trabalhador 1 hh 1132 6 6792

Calibragem do implemento

Trabalhador 2 hh 1543 2 3086

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Cobertura das sementes

Mecanizado

Trator hm 12000 1 12000

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 1 1543

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Herbicida litro 2500 5 12500

Isca formiga kg 650 1 650

Sementes florestais

R$ha 300000 1 300000

Sementes de adubaccedilatildeo verde

R$ha 25000 1 25000

Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo

kg 010 200 2000

SubTotal R$ 551604

Manutenccedilatildeo - ano 0

Monitoramento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000

Herbicida aacuterea total

Manualbomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 6 6792

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Isca formicida Kg 650 1 650

Herbicida seletivo

litro 6000 03 1800

SubTotal R$ 50374

Total geral R$ 601978

72 73

TABELA 7 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura direta em linhas mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano

Atividade ServiccediloInsumosEquipamentoPessoal

Unida-de

Custo Unitaacuterio (R$)

Quan-tidade

Valor

Preacute-plantio Marcaccedilatildeo de niacutevelTeacutecnico hh 2500 4 10000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Limpeza da aacuterea

Semi-mecanizada

Roccediladeira costal

hm 1500 12 18000

Trabalhador 1 hh 1132 12 13584

Manualbomba costal 20L (Trabalhador 1)

hh 1132 12 13584

Preparo do solo

Mecanizado

Trator hm 12000 3 36000

Grade niveladora

hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Subsolagem na linha

Trator hm 12000 5 60000

Subsolador hm 1300 5 6500

Trabalhador 2 hh 1543 5 7715

Preparaccedilatildeo das sementes

Separaccedilatildeo espeacutecies

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Preparaccedilatildeo da mistura de sementes

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Plantio

Plantio (Manual) Trabalhador 1 hm 1132 24 27168

Cobertura das sementes (Manual)

Trabalhador 1 hm 1132 12 13584

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Herbicida litro 2500 10 25000

Isca formiga kg 650 1 650

Sementes florestais

R$ha 300000 1 300000

Sementes de adubaccedilatildeo verde

R$ha 25000 07 17500

Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo

kg 010 200 2000

SubTotal R$ 577302

Manutenccedilatildeo - Ano 0

Monitoramento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000

Herbicida aacuterea total

Manualbomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 6 6792

Semi-mecanizada

Roccediladeira costal (Trabalhador 1)

hh 1132 32 36224

Roccediladeira costal

hm 1500 32 48000

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Isca formicida Kg 650 1 650

Herbicida seletivo

litro 6000 03 1800

SubTotal R$ 134598

Total Geral R$ 711900

74 75

TABELA 8 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura em covetas semi-mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno inclinado

Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal

Uni-dade

Custo Unitaacuterio (R$)

Sem Herbicida Com Herbicida

Quan-tidade

ValorQuanti-dade

Valor

Preacute-plantioMarcaccedilatildeo de niacutevel

Teacutecnicohh 2500 8 20000 8 20000

Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112

Limpeza da aacuterea

Semi-me-canizada

Roccediladeira costal

hm 1500 64 96000 64 96000

Trabalhador 1 hh 1132 64 72448 64 72448

Aplicaccedilatildeo de herbicida

Manualbomba costal 20 L (Trabalha-dor 1)

hh 1132 0 000 16 18112

Preparo do

solo

ManualCoroamento (Trabalhador 1) hh 1132 64 72448 64 72448

Covea-mento semi-me-canizado

Motocoveadei-ra (Trabalha-dor 1)

hh 1132 64 72448 64 72448

Preparaccedilatildeo das semen-tes

Separaccedilatildeo espeacutecies

Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000

Preparaccedilatildeo da mistura de semen-tes

Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528 4 4528

Plantio Manual Trabalhador 1 hh 1132 40 45280 40 45280

Cobertura das semen-tes

Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112

Insumos

Herbicida litro 2500 0 000 10 25000

Isca formiga kg 65 5 3250 5 3250

Sementes florestais

R$ha 300000 06 180000 06 180000

Sementes de adubaccedilatildeo verde

R$ha 25000 06 15000 06 15000

Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo

kg 010 300 3000 300 3000

SubTotal R$ 648738 R$ 691850

Manutenccedilatildeo - Ano 0

Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal

Uni-dade

Custo Unitaacuterio (R$)

Sem Herbicida Com Herbicida

Quan-tidade

ValorQuanti-dade

Valor

Monitora-mento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000 16 40000

Herbicida aacuterea total

Manualbomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 0 000 16 18112

RoccediladaSemi-me-canizada

Roccediladeira costal (Traba-lhador 1)

hh 1132 128 144896 16 18112

Roccediladeira costal

hm 1500 128 192000 16 24000

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 32 36224 32 36224

Insumos

Isca formicida Kg 65 5 3250 5 3250

Herbicida seletivo

litro 6000 0 000 1 16000

SubTotal R$ 416370 R$ 145698

76 77

TABELA 9 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cer-rado usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano

Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal

Uni-dade

Custo Unitaacuterio (R$)

Quan-tidade

Valor (R$)

Limpeza da aacuterea Mecanizada

Trator hm 12000 3 36000

Roccediladeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Aplicaccedilatildeo de Herbicida

Mecanizada

Trator hm 12000 2 24000

Pulverizador hm 400 2 800

Trabalhador 2 hh 1543 2 3086

Preparo do solo Mecanizado

Trator hm 12000 4 48000

AradoGrade ou Enxada rotativa

hm 800 3 2400

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 4 6172

Preparaccedilatildeo das sementes

Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000

Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Plantio

Mecanizado

Trator hm 12000 3 36000

Calcareadeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Trabalhador 1 hh 1132 6 6792

Calibragem do implemento

Trabalhador 2 hh 1543 2 3086

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Cobertura das sementes

Mecanizado

Trator hm 12000 1 12000

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 1 1543

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Herbicida litro 2500 5 12500

Isca formiga kg 650 1 650

Sementes florestais

R$ha 550000 1 550000

Areia ou mate-rial de homo-geneizaccedilatildeo

kg 010 200 2000

SubTotal R$ 778147

Manutenccedilatildeo - ano 0

Monitoramento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000

Herbicida aacuterea total

ManualBomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 6 6792

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

InsumosIsca formicida Kg 650 1 650

Herbicida litro 2500 1 2500

SubTotal R$ 51074

Total geral R$ 829221

79

Materiais de apoio no site da Iniciativa Caminhos da Semente

9Lista de espeacutecieshttpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies

Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8

Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9

Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1

Guia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-69186d8cfbfc05926c79bf

Guia de plantas da regeneraccedilatildeo natural do Cerrado e da Mata Atlacircnticahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6916848cfbfc05926c79bd

80

Ervas e Arbustos - Para restauraccedilatildeo ecoloacutegica do Cerradosemeadura direta Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6912fa8cfbfc05926c7937

Caminhos da Semente - Semeadura direta para recupera-ccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Um meacutetodo com benefiacutecios eco-nocircmicos ecoloacutegicos e sociaishttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f6911e-68cfbfc05926c78b7

Semeadura Direta Descubra como recuperar a vegetaccedilatildeo nativa com alta eficaacutecia e baixo custohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6911998cfbfc05926c78b6

Guia da muvucahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6902388cfbfc05926c76b1

Coleccedilatildeo plante as aacutervores do Xingu e Araguaia volume I Manual do Plantador Instituto Socioambiental (ISA)httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68f-0908cfbfc05926c703b

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-68f0ea8cfbfc05926c703c

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado Volume 1 - Semeadura Di-reta UNB - Universidade de Brasiacutelia e Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68eb-d18cfbfc05926c6f3a

Para saber mais

10

82 83

1 e 2 - Diagnoacutestico da aacuterea e planejamento

PROGRAMAS DE REGULARIZACcedilAtildeO AMBIENTAL (PRAs) Um guia para orientar e impulsionar o processo de regula-mentaccedilatildeo dos PRAs nos estados brasileiroshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201607Guia_PRAs_Agroicone-3pdf

Estrateacutegias de Recomposiccedilatildeo Embrapa httpswwwwebambientegovbrpublicotecnicasxhtml

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf

Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf

Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwresearchgatenetpublication297918563_Ma-nual_de_restauracao_ecologica_-_tecnicos_e_produtores_rurais_no_extremo_sul_da_Bahia

Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422

Restauraccedilatildeo ecoloacutegica com sistemas agroflorestais como conciliar conservaccedilatildeo com produccedilatildeo opccedilotildees para Cerrado e Caatingahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecahandledoc1069767

Topsoil para restauraccedilatildeo da vegetaccedilatildeo do Cerrado em aacutereas degradadashttpswwwembrapabrbusca-de-solucoes-tecnologicas-produto-servico2744topsoil-para-restauracao-da-vegeta-cao-do-cerrado-em-areas-degradadas

84 85

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 1httpswwwyoutubecomwatchv=MOtlLyRCfmUamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=3

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 2httpswwwyoutubecomwatchv=RtvRD_yarqkamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=4

Viacutedeo Modos de restaurar as florestas httpswwwyoutubecomwatchtime_continue=377amp-v=a2ygqm4UOkIampfeature=emb_logo

Viacutedeos Joatildeo e a restauraccedilatildeo ndash TNC (Episoacutedios 1 a 5) 1 Joatildeo quer aacuteguahttpswwwyoutubecomwatchv=-SFEvMrb4qgampt=1s 2 A floresta de Joatildeo httpswwwyoutubecomwatchv=M8U_1WkFlZAampt=7s

3 Tenho que plantar tudo E agorahttpswwwyoutubecomwatchv=0QmAIqOeeQY

4 Preparando o solohttpswwwyoutubecomwatchv=NokaG8SUHP8ampt=1s

5 Hora de plantar httpswwwyoutubecomwatchv=AdnffX75m7s

3 e 4 - Seleccedilatildeo de espeacutecies e caacutelculo de sementes

Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircntica

httpscaminhosdasementeorgbrespecies Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Guia da Muvuca httpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Ervas e Arbustos para Restauraccedilatildeo do Cerrado Semeadura diretahttpcepfcerradoiieborgbrguia_ervasearbustosparares-tauracaodocerrado-semeadura-direta

Espeacutecies vegetais nativas recomendadas para recomposi-ccedilatildeo ambiental no bioma Cerradohttpswwwresearchgatenetpublication331047923_Espe-cies_vegetais_nativas_recomendadas_para_recomposicao_ambiental_no_bioma_Cerrado

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

86 87

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Lista de espeacutecies indicadas para restauraccedilatildeo Ecoloacutegica para diversas regiotildees do Estado de Satildeo Paulohttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinstitu-todebotanicawp-contentuploadssites235201910lista--especies-rad-2019pdf

Flora arboacuterea de Mato Grosso ndash tipologias vegetais e suas espeacutecieshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711Flora_Arborea_de_Mato_Grossopdf

Guia de espeacutecies-chave para restauraccedilatildeo florestal na regiatildeo de Alto Teles Pires Mato Grossohttpswwwnatureorgmediabrasilguia-mtpdf

Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422

Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_AgroiconepdfGuia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestal httpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201803guia-plantas-nao-desejaveispdf

Plantas dos povos da Volta Grande do Xinguhttpswwwresearchgatenetpublication324415368_Plan-tas_dos_povos_da_Volta_Grande_do_Xingu_Terras_Indige-nas_Paquicamba_Arara_da_VGX_e_Area_Indigena_Juru-na_do_Km_17

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaiahttpwwwfundoamazoniagovbrexportsitesdefaultptgalleriesdocumentosacervo-projetos-cartilhas-outrosISA--Sociobiodiversidade-Xingu-Plante-Arvorespdf

Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchv=Jc6Uigu0nqcampfeatu-re=emb_logo

Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPM

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6

Coleta beneficiamento e armazenamento de sementes na-tivas e redes de comercializaccedilatildeo

Webambiente Espeacutecieshttpswwwwebambientegovbrpublicoespeciesxhtml

88 89

Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircnticahttpscaminhosdasementeorgbrespecies

Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_-_O_passo_a_passo_da_semeadura_direta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologica_Muvu-ca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mechanized_di-rect_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_rest

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Coletar manejar e armazenar As experiecircncias da Rede de Sementes do Xinguhttpsacervosocioambientalorgacervopublicacoes-isacoletar-manejar-e-armazenar-experiencias-da-rede-de-se-mentes-do-xingu

Conheccedila as Yarang indiacutegenas que coletam sementes para reflorestar fazendas no Xingu httpsgloboplayglobocomv7696763

Sementes Florestais Colheita beneficiamento e armazenamento

httpswwwmmagovbrestruturas203_arquivosguia_de_sementes_final_203pdf

Coleta de Sementes Florestais Nativas httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao293783coleta-de-sementes-florestais-nativas

Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck

Viacutedeo Coleta de sementes de aacutervores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=4SXMFk7hI6s

Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPMampt=108s

Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Qual a qualidade das sementes florestais httpswwwyoutubecomwatchv=DBANMP3h=-4Mamplist-PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=5ampt=0s

Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como Manejar Semen-tes Florestaishttpswwwyoutubecomwatchv=45--b7VtqCI

Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como secar e armaze-nar sementes florestais https wwwyoutubecomwatchv=My_081Qv6I0amplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=6ampt=0s

Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8sampt=2s

Viacutedeo Mini Documentaacuterio Rede De Sementes Do Xinguhttpswwwyoutubecomwatchv=gUuy_Sx1uyYampt=269s

90 91

Viacutedeo Coleta e Manejo de Sementeshttpswwwyoutubecomwatchv=CX97ieHWUXM20ht-tpswwwyoutubecomwatchv=Qc-rN8JWRq8

Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta | Sementes httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s)

Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q

Viacutedeo Produccedilatildeo de sementes florestais nativas httpswwwyoutubecomwatchv=ZZokslLf938

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8

5- Execuccedilatildeo

I ACEIROS E CERCAS

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Manual para Construccedilatildeo de Cercashttpsdocplayercombr11102150-Manual-para-construcao--de-cercashtml

Estabelecimento e manejo de cercas vivas com espeacutecies arboacutereas de uso muacuteltiplohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao495108estabelecimento-e-manejo-de-cercas-vivas--com-especies-arboreas-de-uso-multiplo

Manual praacutetico sobre moirotildees vivoshttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao290730manual-pratico-sobre-moiroes-vivos

Viacutedeo Ovinos - Cercas para Ovinocultura - Cursos CPThttpswwwyoutubecomwatchv=xlxUcED_BSUampfeatu-re=emb_logo

Viacutedeo Como fazer um aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=YNUw3rLqnL8

Viacutedeo Como fazer aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=r8aUf918qVk

II PREPARO DO SOLO

Praacuteticas de Conservaccedilatildeo de Solo e Aacuteguahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecabitstre-amdoc9284931CIRTEC133tamanhografica2pdf

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-res-tauraC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

92 93

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plante_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload

Manejo Adaptativo primeiras experiecircncias na Restauraccedilatildeo de Ecossistemashttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinsti-tutoflorestalwp-contentuploadssites234201401Mane-jo_Adaptativo_Primeiras_Experiencias_na_Restauracao_de_Ecossistemaspdf

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PLMUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5

Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s

Viacutedeo Roccediladeira Duplahttpswwwyoutubecomwatchv=Ur99_aeo_90

Viacutedeo Trabalho sobre preparo do solo arados e grades agriacutecolashttpswwwyoutubecomwatchv=5mWXRU0QVzA

Viacutedeo Preparo de Solo com um Subsolador Florestalhttpswwwyoutubecomwatchv=Dj-Vg3Um7dE

Viacutedeo Sulcador em Accedilatildeo FBBhttpswwwyoutubecomwatchv=IlzoF9Rn8DI

Viacutedeo PREPARO DE SOLO - GNFE 60 - ECOAGRIacuteCOLA - Grade Niveladora Flutuantehttpswwwyoutubecomwatchv=DNvbADO79SE

Viacutedeo Tira-duacutevidas Bioflora - O que eacute e como funciona o Perfurador de Solo ou Motocoveadeirahttpswwwyoutubecomwatchv=DhBRYRnicoI

III PLANTIO

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura direta httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca__O_passo_a_passo_da_semeadura_di-

94 95

reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mecha-nized_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publi-cacao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-re-composicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-sava-na-campo-web_3_Optimizepdf

Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plantio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6

Viacutedeo Semeadura Direta no Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=mRcLETC5AQsampt=1s

Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s

6 e 7 ndash Monitoramento e manejo

Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8

Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf

96 97

Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf

Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwmpbampbrsitesdefaultfilesbibliotecameio--ambientedownloads2016manual_restauracao_ecologi-ca_2016pdf

Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422

Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa em Mato Grossohttpswwwresearchgatenetpublication326606086_Pro-tocolo_de_Monitoramento_da_Recomposicao_da_Vegeta-cao_Nativa_em_Mato_Grosso

Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa no Distrito Federalhttpwwwsemadfgovbrwp-conteudouploads201709Cartilha-Protocolo-de-Monitoramento-VegetaC3A7-C3A3o-Nativapdf

Protocolo de monitoramento de Satildeo Pauloh t t p a r q u i v o s a m b i e n t e s p g o v b r l e g i s l a -cao2016122015_1_15_Procotolo_monitoramento_restau-racao_vfinalpdf

Avaliaccedilatildeo de indicadores da Recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa no Distrito Federal e em Mato Grossohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711re-latorio-input-MT-DFpdf Viacutedeo 10 anos de Restauraccedilatildeo no Xingu via semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=uKRrrD1N11gampt=115s

I VIABILIDADE SOCIAL AMBIENTAL E ECONOcircMICO-FI-NANCEIRA DA SEMEADURA

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura di-retahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_Agroiconepdf

Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck

98 99

Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8

Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plan-tio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente

Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais ( sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4

Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8s

Viacutedeo CERRADO DE PEacute CONHECcedilA OS COLETORES E CO-LETORAS DE SEMENTEShttpswwwyoutubecomwatchv=09ASdvaWAN4ampt=253s

Viacutedeo Fica vai ter floresta httpswwwyoutubecomwatchv=FmT21CO5f9U

Viacutedeo Como a Rede de Sementes do Xingu eacute organizadahttpswwwyoutubecomwatchv=T0wcqTxCRtMamplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=2ampt=0s

Viacutedeo Elas nunca vatildeo andar sozinhashttpswwwyoutubecomwatchv=V9NjWUTKvho

Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s

Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q

Viacutedeo Restauradores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=tHoX0AU4cdI

II UNIDADES DE APRENDIZAGEM DA SEMEADURA DIRETA

Mapa de restauraccedilatildeo ecoloacutegica com semeadura direta no Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrmapa

Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1

Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo

Viacutedeo Muvuca na Fazenda Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=mGxYjXA_6LQ

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura direta no Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=ki14ltmXatkampt=164s

100 101

Creacuteditos imagens

Figura 2 (a b c) Daniel Luis Mascia Vieira

Figura 4 a Restaura Cerradob Restaura Cerradoc Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente d Fernando Tatagibae Maxmiller Ferreiraf Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Sementeg Nina Jacobh JacobiIniciativa Caminhos da Semente

Figura 6Edeacutezio Miranda

Figura 7A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeC Maxmiller FerreiraD Restaura CerradoE Edeacutezio MirandaF Cassiano Marmet

Figura 12A b c Edeacutezio Miranda

Figura 13A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente

Quadro 2Sementes de jatobaacute httpswwwclickmudascombrsementes--nativasjatoba-hymenaea-courbaril

Quadro 3Sementes de crotalaacuteria httpswwwfeedstrategycomaudience--database-taxonomyfeed-safetya-guide-to-toxic-weed-seeds-in--poultry-feed

Sementes de gergelim httpskommunikasjonntbnopressemel-dingfunn-av-ulovlig-plantevernmiddel-i-sesamfro-fra-indiapu-blisherId=10773547ampreleaseId=17894156

Sementes de feijatildeo de porco httpsprodutomercadolivrecombrMLB-1126750140-fejo-de-porco-e-mucuna-preta-500gr-cada-adu-baco-verde-_JM

Sementes de aboacutebora httpsintermaquinasonlinecat-prodagri-colahuerto

APOIO TEacuteCNICO E FINANCEIRO

REALIZACcedilAtildeO

CONHECIMENTO PARA UMA NOVA ECONOMIA

10 11

tais nos biomas brasileiros) e um modelo para restauraccedilatildeo de cerrado (cerrado com letra minuacutescula para abranger for-maccedilotildees savacircnicas e campestres do Cerrado desde o campo sujo ao cerrado denso)

Bom plantio

bull Riscos (incecircndio animais eroccedilatildeo)

bull Relevo

bull Vegetaccedilatildeo originalpotencial

bull Potencial de regeneraccedilatildeo natural

bull Objetivos e recursos disponiacuteveis

bull Escolha do meacutetodo e das teacutecnicas

de isolamento preparo plantio e

manutenccedilatildeo

bull Seleccedilatildeo de espeacutecies e quantidades

de sementes

bull Controle de erosatildeo aceiro e cerca

bull Preparo de terreno

bull Plantio

bull Certificaccedilatildeo do PRA pelo oacutergatildeo

ambiental

bull Aprovaccedilatildeo pelo financiador

bull Controle de espeacutecies indesejadas

bull Adensamento e enriquecimento

Etapas da restauraccedilatildeo por semeadura direta

Figura 1 Etapas de um projeto de recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa por semeadura direta

Diagnoacutestico

DiagnoacutesticoDiagnoacutestico

Planejamento

Execuccedilatildeo

Monitoramento para o manejo

Monitoramento para aprovaccedilatildeo

Manutenccedilatildeo

bull Arraste de sementes

bull Aterramento de sementes

bull Predaccedilatildeo de sementes

bull Infestaccedilatildeo de plantas indesejadas

13

DIAGNOacuteSTICO DA AacuteREA

1 Vegetaccedilatildeo original e potencial da aacuterea

Por meio de mapas entrevistas com moradores locais e vi-sitas agrave aacuterea identificamos textura fertilidade e profundida-de do solo vegetaccedilatildeo original (antes da sua degradaccedilatildeo ou conversatildeo em aacutereas agriacutecolas ou pastagem) e qual o tipo e niacutevel de degradaccedilatildeo das aacutereas que o planejamento da res-tauraccedilatildeo deve buscar resolver

O objetivo da restauraccedilatildeo eacute alcanccedilar a estrutura e o funcionamento da vegetaccedilatildeo original ou potencial da aacuterea Se a APP (Aacuterea de Preservaccedilatildeo Permanente) ou Reserva Legal era originalmente coberta por um campo nativo certamente eacute mais faacutecil restaurar um campo do que uma floresta ali Plantar vegetaccedilatildeo florestal em aacutereas originais de campo e cerrado e vice-versa gera resultados ruins uma vez que aacutervores de floresta natildeo crescem bem em solos de cerrado e plantas de cerrado enfrentam forte competiccedilatildeo com capins exoacuteticos em solos de florestas Aleacutem de remar a favor da natureza local restaurar a vegetaccedilatildeo original contribui para a biodiversidade proacutepria de cada ecossistema e para a recuperaccedilatildeo de serviccedilos ecossistecircmicos proacuteprios de cada vegetaccedilatildeo respeitando o balanccedilo hiacutedrico adequado para a regiatildeo

14 15

A B C

Figura 2 Aacutereas com baixo (a) meacutedio (b) e alto potencial de regeneraccedilatildeo (c)

Quando o ambiente foi alterado por exemplo com drenos para baixar o lenccedilol freaacutetico com fertilizaccedilatildeo e correccedilatildeo dos solos ou com perda de solo superficial a vegetaccedilatildeo poten-cial pode ser diferente da vegetaccedilatildeo original Nesses casos seraacute preciso avaliar o custo-benefiacutecio da restauraccedilatildeo de um ou outro tipo de vegetaccedilatildeo

A vegetaccedilatildeo potencial determina as espeacutecies adaptadas agravequelas condiccedilotildees e as teacutecnicas possiacuteveis de serem utiliza-das Assim podemos escolher as espeacutecies mais apropriadas para cada bioma e fitofisionomia

Potencial de regeneraccedilatildeo natural

Avaliamos a cobertura vegetal atual identificamos se haacute plantas nativas e invasoras e principalmente se plantas na-tivas ocupam mais espaccedilo na aacuterea ao longo de dois ou trecircs anos Aacutereas com potencial de regeneraccedilatildeo natural devem ser manejadas e adensadas enquanto aacutereas sem potencial de regeneraccedilatildeo natural devem ser plantadas em aacuterea total (Figura 2)

Para avaliar o potencial de regeneraccedilatildeo podemos contar os regenerantes (que satildeo as aacutervores e arbustos que receacutem germinaram ou rebrotaram de raiacutezes e tocos) com pelo me-nos 30 cm de altura (tamanho que conseguimos enxergar facilmente e as plantas jaacute alcanccedilaram idade e porte em que satildeo difiacuteceis de morrer) e recontar um e dois anos depois Utilizamos uma aacuterea definida pois nos interessa o nuacutemero de regenerantes por ha ou por 100 m2 por exemplo Se o nuacutemero de regenerantes aumenta em mais de 10 ao ano eacute possiacutevel que sua aacuterea vaacute regenerar naturalmente Se natildeo pudermos observar ao longo de dois anos podemos consi-derar que se uma aacuterea jaacute tem 3000 regenerantes por ha eacute possiacutevel que ela natildeo precise de intervenccedilatildeo (veja Quadro 1)

QUADRO 1 Podemos ter

3000 regenerantes peque-

nos estagnados no solo com-

pactado e decidirmos pas-

sar a grade pois eles podem

rebrotar outros germinar e

crescer e podemos semear

Mas podemos ter 1000 rege-

nerantes grandes que acaba-

ram de chegar e podem aumentar rapidamente Entatildeo seria

somente abandonar Por isso observar a progressatildeo eacute melhor

que o valor atual Com mudas teriacuteamos de 1666 a 2500 aacutervo-

res Entatildeo se tivermos mais que isso (3mil) estamos com folga

que a natureza faz mais do que poderiacuteamos fazer

Mas mais importante que a densidade de regenerantes eacute a cobertura da vegetaccedilatildeo nativa em relaccedilatildeo ao solo ex-posto ou plantas indesejadas como o capim exoacutetico A co-bertura funciona para vegetaccedilatildeo campestre ou de cerrado tambeacutem pois natildeo envolve soacute aacutervores Mesmo no caso das aacutervores ao se observar a cobertura estamos considerando

16 17

o tamanho das plantas e seu crescimento e natildeo somente a quantidade de plantas

A cobertura pode ser observada com fotografias feitas nos mesmos pontos anualmente ou com a interceptaccedilatildeo na trena ou na ponta da bota (neste meacutetodo fazemos cami-nhadas transversais ao longo da aacuterea e a cada passo ano-tamos a vegetaccedilatildeo que cobre o solo ou se haacute solo exposto Entatildeo transformamos os valores em porcentagem) Veja tambeacutem a seccedilatildeo de Monitoramento

Se a aacuterea a ser recuperada era cultivada ou o pasto era ro-ccedilado eacute possiacutevel esperar dois anos para fazer a observaccedilatildeo da regeneraccedilatildeo natural Poreacutem haacute o risco de nesse tempo a aacuterea ser infestada por um capim ou outra planta infestante muito mais agressiva do que a cultura que estava ali Nesse caso seria melhor aproveitar logo a terra preparada para fa-zer o plantio de recomposiccedilatildeo

Sabemos que aacutereas muito extensas e sem remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa em distacircncia de quilocircmetros cultiva-das com alta intensificaccedilatildeo natildeo vatildeo prosperar sem plantio Sabemos tambeacutem que para o cerrado o potencial de rege-neraccedilatildeo natural estaacute na rebrota de plantas que sobrevivem mesmo em pastagens antigas Se essas raiacutezes natildeo existem mais ali natildeo podemos esperar que a vegetaccedilatildeo nativa rege-nere Nesses casos temos que plantar

Objetivos e recursos disponiacuteveis pelo proprietaacuterio

O proprietaacuterio pode optar por restaurar com baixo custo ou com alto investimento podendo escolher modelos com retorno econocircmico como os sistemas agroflorestais A pro-priedade ou comunidade pode ter disponiacutevel maacutequinas que possibilitam aumentar a escala da restauraccedilatildeo utilizan-do pouca matildeo de obra ou ter muita matildeo de obra e nenhu-ma maacutequina

A legislaccedilatildeo eacute bem flexiacutevel quanto ao meacutetodo de restaura-ccedilatildeo ecoloacutegica permitido desde regeneraccedilatildeo natural ateacute o plantio em aacuterea total com diferentes teacutecnicas Para Reservas Legais e APP de propriedades menores de quatro moacutedu-los fiscais eacute possiacutevel utilizar espeacutecies exoacuteticas perenes em 50 da aacuterea desde que intercaladas com espeacutecies nativas A legislaccedilatildeo natildeo proiacutebe que se usem espeacutecies exoacuteticas de ciclo curto (como as agriacutecolas) em qualquer proporccedilatildeo que auxiliem no processo de recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa

O que a legislaccedilatildeo permite

19

PLANEJAMENTO

2

Figura 3 Esquema de distribuiccedilatildeo de sementes das quatro fases sucessionais no plantio agrave lanccedilo em aacuterea total As caracteriacutesticas das fases sucessionais e suas espeacutecies dominantes estatildeo descri-tas na seccedilatildeo Seleccedilatildeo de Espeacutecies

a Escolha do meacutetodo

Para planejar o plantio precisamos escolher o meacutetodo que mais se adeque agraves condiccedilotildees da aacuterea a ser restaurada e aos recursos disponiacuteveis Para isso nos baseamos no diagnoacutesti-co da aacuterea

I PLANTIO A LANCcedilO (RECOMENDADO PARA FLORESTAS E CERRADOS)

A semeadura a lanccedilo dispotildee as sementes de forma a ocupar todo o solo sem entrelinhas (Figura 3) A semeadura meca-nizada eacute feita com equipamento dispersor de sementes e adubo tipo semeadora adubadora pendular ou a disco ou calcareadeira de esteira

Sementes Fase 1

Sementes Fase 2

Sementes Fase 3

Sementes Fase 4

20 21

II PLANTIO EM LINHAS (RECOMENDADO PARA FLORESTAS)

Eacute indicado para solos mecanizaacuteveis e com pouca possibilidade de mecanizaccedilatildeo Pode ser feito em aacutereas com baixo potencial de regeneraccedilatildeo natural fazendo linhas em toda a aacuterea (Figura 4) e tambeacutem em aacutereas com meacutedio potencial para adensar ou enriquecer escolhendo onde seratildeo feitas as linhas de forma que natildeo prejudiquem as plantas regenerantes

Floresta05 a 20 m

Sementes Fase 1

Sementes Fase 2

Sementes Fase 3

Sementes Fase 4

Figura 4 Esquema de distribuiccedilatildeo de sementes das quatro fases em linhas As caracteriacutesticas das fases sucessionais e suas espeacutecies dominantes estatildeo descritas na seccedilatildeo Seleccedilatildeo de Espeacutecies

III PLANTIO EM COVETAS

O plantio em covetas eacute indicado para terrenos inclinados com tocos ou aacuterea de brejo feito com pouca possibilidade de meca-nizaccedilatildeo Pode ser feita tambeacutem em terrenos planos (Figura 5)

A semeadura a lanccedilo manual eacute eficaz e natildeo eleva significa-tivamente os custos

Figura 5 Esquema do plantio em covetas usando sementes das quatro fases As caracteriacutesticas das fases sucessionais e suas espeacutecies dominantes estatildeo descritas na seccedilatildeo Seleccedilatildeo de Espeacutecies

Sementes fase 3

Sementes fase 1

Sementes fase 2

Sementes fase 4

Sementes Fase 1

Sementes Fase 2

Sementes Fase 3

Sementes Fase 4

200 sementes pesam 0270 kg

100 plantasha1 ano

50 das sementes vira planta

Objetivo

1 m

1 m

Covetas podem ser usadas para adensar ou enriquecer aacutereas com meacutedia resiliecircncia onde haacute regeneraccedilatildeo pois o preparo e plantio localizados nas covetas natildeo prejudicam as plantas regenerantes Recomendamos espaccedilamento 1 times 1 m para as covetas pois acelera o fechamento das copas Mas outros espaccedilamentos maiores podem ser indicados Por exemplo em aacutereas muito inclinadas pode ser utilizado um maior espaccedilamento de 3 times 1 m (3 metros entre linha e 1 metro entre covascovetas) compensando a inclinaccedilatildeo

23

3SELECcedilAtildeO DE ESPEacuteCIES

O essencial do meacutetodo de semeadura direta assim como o plantio de mudas eacute que sejam usadas espeacutecies com dife-rentes ciclos de vida (ou classes sucessionais) que cobrem o solo e estruturam a vegetaccedilatildeo desde os primeiros meses ateacute deacutecadas O consoacutercio de espeacutecies que dominam as dife-rentes fases sucessionais eacute necessaacuterio para que a restauraccedilatildeo demande menos manejo apoacutes o plantio e que a vegetaccedilatildeo implantada persista por deacutecadas permitindo a trajetoacuteria su-cessional autossustentada A semeadura direta envolve as quatro fases sucessionais com espeacutecies caracteriacutesticas de cada uma Florestas (Figura 6) e cerrados (Figura 7) tecircm di-ferentes fases

Cada fase da restauraccedilatildeo eacute dominada por suas espeacutecies ca-racteriacutesticas Essas espeacutecies transformam o ambiente para a proacutexima fase recuperando o solo amenizando o micro-clima prevenindo a infestaccedilatildeo de plantas indesejadas e atraindo fauna dispersora

Espeacutecies e suas caracteriacutesticas

Precisamos saber quais espeacutecies tiacutepicas de cada fase suces-sional estatildeo disponiacuteveis de forma a termos a proporccedilatildeo de-sejada e uma alta densidade de representantes de grupos ecoloacutegicos daquela fitofisionomia A Iniciativa Caminhos da Semente tem uma lista com 792 espeacutecies da Amazocircnia Cerrado e Mata Atlacircntica e suas caracteriacutesticas para a se-meadura direta Acesse em httpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies

24 25

Espeacutecies herbaacuteceas e arbustivas nati-vas agriacutecolas ou de adubaccedilatildeo verde capazes de cobrir o solo nos primeiros meses e permanecer durante o primei-ro ano apoacutes o plantio

Feijatildeo-de-porco (Canavalia ensifor-mis) aboacutebora (Cucurbita z) milho (Zea mays) crotalaacuteria (Crotalaria spectabilis gergelim (Sesamum indicum)

FLORESTA

Espeacutecies de arbustos semi-perenes que dominam do iniacutecio do segundo ano ateacute o fim do quarto ano

Guandu (Cajanus cajan) jurubebas (Solanum spp) fedegosos (Senna spp) maracujaacutes (Passiflora spp) assa-peixe (Vernonanthura polyanthes) lobeira (Solanum lycocarpum)

Ateacute 1 anoFASE 1 FASE 2 2 a 4 anos

Figura 6

Espeacutecies de aacutervores que dominam do iniacutecio do quinto ateacute 10 anos

Urucum (Bixa orellana) crindiuacuteva (Trema micrantha) caju (Anacardium occidenta-le) mamoninha (Mabea fistulifera) mu-tamba (Guazuma ulmifolia) carvoeiro (Ta-chigali vulgaris) muricis (Byrsonima spp) monjoleiro (Senegalia polyphylla)

Espeacutecies tardias que duram mais que 10 anos e ateacute seacuteculos

Tamboril (Enterolobium contortisili-quum) angicos (Anadenanthera spp) jatobaacute (Hymenaea courbaril) aroeira (Astronium urundeuva) gonccedilalo alves (Astronium fraxinifolium) copaiacuteba (Co-paifera langsdorff)

FASE 3 5 a 10 anos gt 10 anosFASE 4

A fase 4 uniu espeacutecies com diferentes ciclos de vida mas haacute grande sobreposiccedilatildeo de periacute-odos de ocupaccedilatildeo do dossel e de taxa de crescimento No momento preferimos natildeo sub-dividir esta classe facilitando o planejamento do meacutetodo e a obtenccedilatildeo de sementes sem perder eficaacutecia Uma maneira de garantir espeacutecies de ciclo longo com diferentes tempos de vida eacute semear pelo menos 20 espeacutecies da fase 4

OCUPACcedilAtildeO

EXEMPLOS DE ESPEacuteCIES

26 27

Ateacute 3 anosFASE 1 FASE 2

CERRADO

3-5 anos

Figura 7

Gramiacuteneas anuais e subarbustos de ci-clo curto ambos de crescimento raacutepido estabelecem uma cobertura vegetal completa no local Sua funccedilatildeo eacute prevenir a erosatildeo e ocupar espaccedilo que poderia es-tar disponiacutevel para gramiacuteneas invasoras de crescimento raacutepido

Gramiacutenea Andropogon nativo (Andropo-gon fastigiatus)Subarbustos amargoso (Lepidaploa au-rea) estilosantes (Stylosanthes spp)

Gramiacuteneas perenes de crescimento raacute-pido passam a dominar a comunidade junto com arbustos e aacutervores de ciclo curto e crescimento raacutepido em menor proporccedilatildeo Gramiacuteneas perenes de raacutepido crescimento satildeo essenciais para manter uma cobertura dominante estaacutevel de es-peacutecies nativas enquanto gramiacuteneas ar-bustos e aacutervores de classes sucessionais posteriores estatildeo se desenvolvendo

Gramiacuteneas capim rabo-de-burro (Aristi-da riparia) capim roxo (Schizachyrium sanguineum) capim peba (Andropo-gon bicornis) arbustos e aacutervores macela (Achyrocline satureioides) casiruba (Senna rugosa) assa-peixes (Vernonanthura spp) lobei-ras (Solanum spp) carvoeiros (Tachigali spp)

Plantas da Classe 2 compartilham seu domiacutenio com gramiacuteneas perenes de crescimento lento Arbustos e aacutervores de crescimento lento satildeo estabelecidos em alta densidade mas ainda tecircm uma bai-xa contribuiccedilatildeo para a cobertura vegetal em qualquer estrato

Esta classe compartilha espeacutecies da Classe 3 com espeacutecies de cerrado ma-duro tiacutepicas da Classe 4

Gramiacuteneas perenes de crescimento lento dominam os estratos herbaacuteceos Arbus-tosaacutervores de crescimento lento cobrem os estratos de arbustos e aacutervores em 30 a 70

Gramiacuteneas capim flexinha (Echinolaena inflexa) e capim-agreste (Trachypogon spicatus) capim brinco-de-princesa (Loudetiopsis chrysothrix) capim colo-niatildeo-nativo (Axonopus barbigerus)Aacutervores e arbustos dessa classe satildeo ca-robinha (Jacaranda ulei) cajuiacute (Anacar-dium humile) pequi (Caryocar brasilien-se) vinhaacutetico (Plathymenia reticulata) pau terra (Qualea grandiflora)

FASE 3 gt5 anos Cerrado maduroFASE 4

EXEMPLOS DE ESPEacuteCIES

OCUPACcedilAtildeO

29

4

QUANTIDADE DE SEMENTES

a Caacutelculo das sementes

Para calcular a quantidade de sementes utilizadas por hec-tare consideramos a cobertura ou densidade de plantas de cada fase sucessional O caacutelculo eacute feito para cada fase Assumimos que deve haver diversidade de espeacutecies (e de funccedilotildees) por isso o caacutelculo considera um nuacutemero miacutenimo de espeacutecies em cada fase

Finalmente o nuacutemero de sementes por espeacutecie eacute calcula-do pelo nuacutemero de plantas estabelecidas apoacutes um ano de plantio (para espeacutecies de aacutervores) ou cobertura da espeacutecie na sua fase sucessional dominante (para espeacutecies de arbus-tos agriacutecolas e capins) Plantas estabelecidas satildeo resultantes da densidade de semeadura menos as perdas Cobertura eacute resultado da densidade de semeadura e da cobertura de copa na fase sucessional em que a espeacutecie domina menos as perdas A porcentagem de estabelecimento em campo (nuacutemero de placircntulas com 1 anonuacutemero de sementes se-meadas) varia muito entre as espeacutecies Haacute espeacutecies com lt1 de estabelecimento outras que chegam a 80 As porcen-tagens de estabelecimento das espeacutecies satildeo informadas na lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente (https wwwcaminhosdasementeorgbrespecies) Sabendo desta variabilidade o restaurador poderaacute calcular a quantidade que seraacute semeada de cada espeacutecie

30 31

Quadro 2 Caacutelculo de sementes para restauraccedilatildeo com semeadura direta - Exemplo para aacutervores

Para sabermos quantas sementes precisamos plantar

para termos 100 plantas de jatobaacutes-do-cerrado por hec-

tare com um ano de idade dividimos 100 pela proporccedilatildeo

de estabelecimento (ou rendimento) O jatobaacute-do-cer-

rado tem 50 de estabelecimento (rendimento de 05)

Basta dividir 100 por 05 e teremos que seraacute necessaacuterio

semear 200 sementes Consultando o nuacutemero de se-

menteskg sabemos que em um quilo haacute aproximada-

mente 200 sementes Entatildeo para ter 200 sementes pre-

cisaremos 1 kg de sementes

Com base na quantidade de plantas esperadas calcula-se o nuacutemero de sementes semeadas por m2 (lanccedilo) metro li-near (linhas) ou por coveta (covetas) Entatildeo converte-se os valores para hectares Em seguida converte-se o nuacutemero de sementesha para kgha A lista de espeacutecies da Iniciati-va Caminhos da Semente traz a informaccedilatildeo de nuacutemero de sementeskg O fornecedor de sementes tambeacutem tem essa informaccedilatildeo

200 sementesPesam 1 kg

100 plantasha 1 ano

OBJETIVO

50 das sementes viram plantas

Para capins arbustos e espeacutecies agriacutecolas calculamos a quantidade de sementes em funccedilatildeo da cobertura esperada por metro quadrado Calculamos o peso de sementes ne-cessaacuterio para alcanccedilar a cobertura prevista para a espeacutecie

Quadro 3 Caacutelculo de sementes para restauraccedilatildeo com semeadura direta - Exemplo para capins arbustos e espeacutecies agriacutecolas

Escolhemos feijatildeo-de-porco gergelim crotalaacuteria e aboacute-

bora para semear e queremos que plantas destas quatro

espeacutecies da fase sucessional 1 cubram 100 do solo (1 m2

em 1 m2 de solo) Sabemos que uma uacutenica planta de feijatildeo

de porco cobre aproximadamente 15 de gergelim 7

crotalaacuteria alta 7 e aboacutebora sozinha cobre 100 Entatildeo

em 1 m2 se tivermos 2 placircntulas de feijatildeo-de-porco 7 de

gergelim 2 de crotalaacuteria e 01 de aboacutebora teremos 103

de cobertura do solo Para saber quantas sementes plan-

tar para termos as plantas planejadas dividimos 2 7 2 e

010 pelas respectivas proporccedilotildees de estabelecimento (ou

rendimento) O feijatildeo-de-porco e a crotalaacuteria tecircm 75 de

estabelecimento (rendimento de 075) e o gergelim e a

aboacutebora tem 70 de estabelecimento (070) Dividindo 2

por 075 7 por 070 2 por 075 e 01 por 07 veremos que

seratildeo necessaacuterias 267 sementes de feijatildeo-de-porco 10 de

gergelim 267 de crotalaacuteria e 014 de aboacutebora por msup2 Con-

sultando o nuacutemero de sementeskg sabemos que em um

quilo haacute respectivamente 800 303000 154000 e 14000

sementes Entatildeo para um hectare para termos 267 de se-

mentesm2 de feijatildeo-de-porco precisaremos de 33 quilos

10 sementesm2 de gergelim precisaremos de 330 gramas

267 sementesm2 de crotalaacuteria precisaremos de 170 gra-

mas 014 sementesm2 de aboacutebora precisaremos de 100

gramas

32 33

330gha de gergelim

= 10 sementesm2 070

= 7 placircntulasm2

100gha de aboacutebora

= 014 sementesm2 070

= 01 placircntulasm2

33kgha de feijatildeo-de-porco

=267 sementesm2 075

=2 placircntulasm2

170gha de crotalaacuteria

= 267 sementesm2 075

= 2 placircntulasm2

Solo 100 coberto

Com base nos caacutelculos apresentados podemos montar a receita da sua mistura de sementes (tambeacutem chamada de muvuca) com a aju-da da planilha disponibilizada httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8d46c56358a438c13d6aa Nesta planilha as fases 1 e 2 satildeo baseadas na cobertura do solo Fazemos os caacutelculos buscan-do uma cobertura em torno de 100 em cada fase Escolhemos as espeacutecies e adicionamos quantas placircntulas queremos de cada uma na coluna ldquoplacircntulasmsup2rdquo ateacute chegarmos na porcentagem total de cobertura do solo em torno de 100 Apoacutes preenchermos a coluna de placircntulas obteremos a informaccedilatildeo do peso de sementes de cada espeacutecie a ser plantado por hectare

Quadro 4 Aumentar bastante a densidade de plantio de todas as espeacutecies se as condiccedilotildees natildeo forem oacutetimas

Consideramos que existe variabilidade no estabeleci-mento e crescimento dependendo do local da restau-raccedilatildeo Onde chove menos haacute mais veranicos formigas cortadeiras e baixa fertilidade devemos semear em maior quantidade

Entretanto em aacutereas onde a fertilidade do solo eacute alta e chove bastante devemos cuidar para que as plantas de uma fase sucessional natildeo abafem as plantas das proacutexi-mas fases que plantamos Se verificarmos que haacute um sombreamento muito forte das plantas de uma fase su-cessional precisamos desbastar

Devemos considerar tambeacutem que as sementes que com-pramos ou beneficiamos variam quanto agrave porcentagem de impureza contendo mais ou menos sementes danifi-cadas malformadas partes de frutos natildeo retirados com-pletamente e que satildeo contabilizados no peso final do lote

Por fim haacute muita variabilidade no estabelecimento em funccedilatildeo da teacutecnica de plantio Um solo perfeiramente pre-parado com sementes enterradas com precisatildeo propor-cionaraacute um sucesso de estabelecimento duas ou trecircs vezes maior que sementes lanccediladas em solo com torrotildees e incor-poradas de modo a ficarem expostas ou muito enterradas

Nota no plantio em covetas a porcentagem de estabelecimento pode ser maior pois essa forma de plantio proporciona maior domiacutenio sobre a profundidade de semeadura

Para a fase 3 o caacutelculo eacute feito para atingir 15000 placircntulas ha com um ano de idade Entatildeo escolhemos as espeacutecies e preen-chemos a coluna ldquoplacircntulas hardquo com a quantidade de placircntulas que desejamos ter de cada uma ateacute atingirmos 15000 E assim saberemos qual o peso de sementes seraacute plantado por espeacutecie por hectare Para a fase 4 o caacutelculo eacute feito da mesma maneira a diferenccedila eacute que nessa classe o valor eacute de 10000 placircntulas ha

34 35

b Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de florestas

Abaixo inserimos tabelas com espeacutecies e quantidades de sementes para o plantio a lanccedilo em linhas e em covetas em condiccedilotildees oacutetimas (Tabelas 1 2 e 3) Para o plantio em linha reduzimos em 30 a quantidade de placircntulas apoacutes 1 ano da fase 1 somente e o restante se manteacutem igual Para o plantio em covas reduzimos em 50 a quantidade de placircntulas em todas as fases

TABELA 1 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recom-posiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de floresta pela semeadura direta agrave lanccedilo

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 27000 3375 20250

Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 40000 08 30000

Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 100000 170 60000

Gergelim Sesamum indicum 70000 023 49000

Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 800 016 560

TOTAL FASE 1 237800 3634 160000

Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 14300 183 10000

Unha-de-gato Mimosa pigra 4000 006 720

Fedegoso Senna alata 32000 136 6400

Fedegosatildeo Senna macranthera 5000 02 350

Fedegosim Senna occidentalis 14100 008 1833

Lobeira Solanum lycocarpum 30000 074 4200

Jurubeba Solanum paniculatum 70000 014 700

Maracujaacute Passiflora edulis 500 001 350

TOTAL FASE 2 177600 541 24553

Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025

Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225

Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873

Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 8000

Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690

Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211

Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127

Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000

Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704

Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789

Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320

Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200

Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600

Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500

Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350

Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500

Urucum Bixa orellana 30000 067 1500

Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400

TOTAL FASE 3 217000 1024 15000

Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362

Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056

Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408

Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000

Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563

Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789

Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085

Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000

Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451

Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620

Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507

36 37

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Baru Dipteryx alata 634 039 18380

Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366

Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901

Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676

Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000

Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662

Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465

Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831

Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352

Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324

Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789

Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451

Tingui Magonia pubescens 845 161 42254

TOTAL FASE 4 69741 3076 10041

Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha

kg haPlacircntulas

ha

Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 18900 2363 14175

Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 28000 056 21000

Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 70000 119 42000

Gergelim Sesamum indicum 49000 016 34300

Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 560 011 392

TOTAL FASE 1 166460 2565 111867

Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 10010 128 10000

Unha-de-gato Mimosa pigra 2800 004 720

Fedegoso Senna alata 22400 095 6400

Fedegosatildeo Senna macranthera 3500 014 350

Fedegosim Senna occidentalis 9870 006 1833

Lobeira Solanum lycocarpum 21000 052 4200

Jurubeba Solanum paniculatum 49000 010 700

Maracujaacute Passiflora edulis 350 001 350

TOTAL FASE 2 177600 309 24553

Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025

Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620

Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320

Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200

Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600

Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500

Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350

Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500

Urucum Bixa orellana 30000 067 1500

Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400

TOTAL FASE 3 217000 1024 15000

Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362

Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056

Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408

Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000

Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563

TABELA 2 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em linhas

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

38 39

Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha

kg haPlacircntulas

ha

Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789

Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085

Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000

Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451

Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620

Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507

Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225

Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873

Farinha-seca Albizia niopoidwes 1000 003 8000

Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690

Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211

Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127

Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000

Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704

Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789

Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239

Baru Dipteryx alata 634 039 18380

Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366

Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901

Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676

Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000

Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662

Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465

Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831

Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352

Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324

Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789

Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451

Tingui Magonia pubescens 845 161 42254

TOTAL FASE 4 69741 3076 10041

Nome popular EspeacuteciesSemen-

tes hakg ha

placircntulas

ha

Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 13500 1688 10125

Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 20000 040 15000

Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 50000 085 30000

Gergelim Sesamum indicum 35000 012 24500

Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 400 008 280

TOTAL FASE 1 118900 1832 79905

Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 7150 092 5000

Unha-de-gato Mimosa pigra 2000 003 360

Fedegoso Senna alata 16000 068 3200

Fedegosatildeo Senna macranthera 2500 010 175

Fedegosim Senna occidentalis 7050 004 917

Lobeira Solanum lycocarpum 15000 037 2100

Jurubeba Solanum paniculatum 35000 007 350

Maracujaacute Passiflora edulis 250 001 175

TOTAL FASE 2 84950 221 12277

Caju Anacardium occidentale 1667 341 68333

Pau jacareacute Piptadenia macradenia 4000 029 1080

Monjoleiro Senegalia polyphylla 2667 028 880

Carvoeiro Tachigali rubiginosa 13333 103 146667

Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 20000 029 400

Mutamba Guazuma ulmifolia 33333 025 1000

Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 10000 003 900

Periquiteira Trema micrantha 33333 011 1000

Urucum Bixa orellana 20000 045 1000

Canudeiro Mabea fistulifera 6667 069 1600

TOTAL FASE 3 145000 683 10010

Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362

Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056

Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408

Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 150

TABELA 3 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em covetas

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

40 41

Nome popular EspeacuteciesSemen-

tes hakg ha

placircntulas

ha

Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563

Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789

Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085

Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 30

Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451

Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620

Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507

Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225

Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873

Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 80

Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690

Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211

Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127

Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 300

Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704

Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789

Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239

Baru Dipteryx alata 634 039 18380

Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366

Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901

Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676

Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 210

Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662

Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465

Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831

Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352

Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324

Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789

Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451

Tingui Magonia pubescens 845 161 42254

TOTAL FASE 4 69741 3076 10041

c Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de cerrados

Para cerrados as espeacutecies de ervas e arbustos satildeo calculadas para cobrir completamente o solo Apenas as espeacutecies arboacutereas e arbustos perenes satildeo semeados para obter densidade de 25 mil placircntulasha com um ano Com base nessas informaccedilotildees na tabela 4 eacute apresentada uma sugestatildeo de espeacutecies e quantida-des de sementes para semeadura direta a lanccedilo em cerrados

Nome popular Nome cientiacuteficoForma

de Vida

Aacuterea seca

(kgha)

Aacuterea umida

(kgha)

Amargoso Lepidaploa aurea Arbusto 9 0

Capim Andropogon Nativo Andropogon fastigiatus Erva 6 0

capim mulungu Andropogon leucostachyus Erva 0 10

capim vassoura Andropogon bicornis Erva 0 8

Assa-peixe Vernonanthura polyanthes Arbusto 15 2

Fedegosatildeo Senna alata Arbusto 05 05

Lobeira Solanum lycocarpum Arbusto 01 0

Mimosa Mimosa claussenii Arbusto 02 0

Carvoeiro Tachigali vulgaris Aacutervore 15 1

Capim Aristida Aristida gibbosa Erva 2 0

Capim arroz Lagenocarpus rigidus Erva 0 05

Capim Carrapato Aristida flaccida Erva 15 0

Capim estrela Rhynchospora consanguinea Erva 0 05

Capim Peacute-de-galinha Axonopus aureus Erva 1 2

Capim Rabo-de-burro Aristida riparia Erva 25 25

Capim roxinho peludo Panicum campestre Erva 0 15

Capim Roxo Schizachyrium sanguineum Erva 3 5

Chuveirinho de aacuterea umida Paepalanthus sp Erva 0 01

Macela Achyrocline satureioides Erva 05 05

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana Arbusto 02 0

Carobinha Jacaranda ulei Arbusto 05 0

Marmelada Alibertia edulis Aacutervore 0 05

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

TABELA 4 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de cerrado pela semeadura direta a lanccedilo

42 43

Nome popular Nome cientiacuteficoForma

de Vida

Aacuterea seca

(kgha)

Aacuterea umida

(kgha)

Capim Brinco-de-princesa Loudetiopsis chrysothrix Erva 0 3

Capim Coloniatildeo Axonopus barbigerus Erva 1 2

Capim Fiapo Trachypogon spicatus Erva 05 2

Capim Jaraguaacute Nativo Hyparrhenia bracteata Erva 05 2

Capim Orelha-de-coelho Paspalum stellatum Erva 0 1

AngelimAmargoso Aacutervore Vatairea macrocarpa Aacutervore 3 0

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens Aacutervore 02 0

Caju Anacardium occidentale Aacutervore 1 0

Cajuiacute Anacardium humile Aacutervore 5 0

Candieiro estrada Eremanthus uniflorus Aacutervore 2 0

Carne-de-vacaSobre Emmotum nitens Aacutervore 3 0

Gameleira Clusia criuva Aacutervore 0 05

Ipecirc-caraiacuteba Tabebuia aurea Aacutervore 05 0

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa Aacutervore 05 0

Miridiba Buchenavia tomentosa Aacutervore 3 0

Tamboril-do-cerrado Enterolobium gummiferum Aacutervore 02 0

d Aquisiccedilatildeo de sementes

As sementes satildeo os insumos principais da semeadura e eacute importante ter sementes saudaacuteveis e com boa germinabi-lidade para natildeo desperdiccedilarmos as atividades de planeja-mento e preparo do terreno

O restaurador pode escolher entre coletar suas sementes ou comprar com fornecedores da sua regiatildeo Haacute redes que comercializam grandes quantidades de sementes nati-vas coletadas por grupos natildeo cooperados cooperativas e associaccedilotildees A lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente traz informaccedilotildees sobre coleta beneficiamento ar-mazenamento e plantio para cada espeacutecie httpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies

Redes fornecedoras de sementes e seus contatos estatildeo dis-poniacuteveis no siacutetio eletrocircnico da Iniciativahttpswwwcaminhosdasementeorgbrredes-de-sementes

45

EXECUCcedilAtildeO

5Aceiro

Controle de plantas

indesejadas

Preparo do solo Cercamento

a Aceiro e cercamento

Em aacutereas com risco de incecircndios aceiros satildeo necessaacuterios para proteger a aacuterea restaurada As cercas satildeo necessaacuterias para isolar e proteger as placircntulas e a regeneraccedilatildeo natural de pisoteio e pastejo de animais grandes Se for identifica-do que a aacuterea possui alto potencial de regeneraccedilatildeo natural basta cercar aceirar e monitorar para acompanhar seu de-senvolvimento Vejam guias sobre aceiros e cercasna seccedilatildeo Para saber mais

b Teacutecnicas de manejo e conservaccedilatildeo do solo

Erosotildees satildeo comuns em terrenos inclinados que foram mal preparados e se natildeo controladas podem resultar em pro-cessos erosivos mais graves como ravinas ou voccedilorocas Para evitar esse processo eacute indicado construir curvas de niacute-vel e bacias de infiltraccedilatildeo

Para desacelerar um processo erosivo podem ser constru-iacutedas paliccediladas de madeira ou sacos de areia seguido do plantio de espeacutecies muito ramificadas e com raiacutezes tambeacutem

46 47

c Controle de plantas indesejadas

Devemos retirar o maacuteximo da cobertura de plantas inde-sejadas (na maior parte dos casos capins exoacuteticos) e suas sementes na eacutepoca da seca alguns meses antes do plantioPodemos fazer isso usando roccedilada gradeamentos suces-sivos herbicidas pastejo pelo gado ou fogo controlado O meacutetodo de controle das plantas indesejadas iraacute depender do relevo recursos disponiacuteveis e meacutetodo de semeadura di-reta escolhido Geralmente o controle das espeacutecies indese-jadas se faz no preparo do solo (proacuteximo item) O controle das plantas indesejadas especialmente capins invasores envolve a remoccedilatildeo das plantas jaacute estabelecidas que devem preferencialmente ser arrancadas pela raiz e a reduccedilatildeo do banco de sementes do solo

A maior parte das plantas indesejadas possui banco de se-mentes persistente que eacute estimulado a germinar apoacutes o re-volvimento do solo Em geral o controle destas plantas en-volve a combinaccedilatildeo de mais de uma teacutecnica A roccedilada ou o revolvimento do solo ou o fogo controlado isoladamente natildeo servem para controlar gramiacuteneas por exemplo mas a com-binaccedilatildeo destas teacutecnicas pode resultar em controle eficiente

Se escolhemos usar o fogo controlado eacute importante tomar alguns cuidados pedir autorizaccedilatildeo junto ao oacutergatildeo compe-tente ter aceiros ter uma brigada de prontidatildeo fazer em horaacuterios mais frescos do dia e no fim ter certeza de que o fogo apagou ao final

muito aderentes do solo Semear alta densidade de adubos verdes ajuda a reduzir a erosatildeo superficial em alguns meses

Veja material sobre conservaccedilatildeo do solo na seccedilatildeo Para saber mais

Se optamos por fazer o plantio em linhas e covetas pode-mos tambeacutem roccedilar ou aplicar herbicida para dessecar a ve-getaccedilatildeo indesejada na aacuterea toda ou apenas nas faixas onde seratildeo abertas as linhas e covetas

d Preparo do solo

I PLANTIO A LANCcedilO

No plantio a lanccedilo se a vegetaccedilatildeo indesejada estiver densa eacute necessaacuterio roccedilar ou aplicar herbicida em aacuterea total para des-secar Apoacutes a roccedilagem ou a vegetaccedilatildeo secar usamos a grade aradora de duas a trecircs vezes durante a estaccedilatildeo seca Devemos esperar um periacuteodo de pelo menos 15 dias de descanso para que as plantas de espeacutecies indesejadas sequem a pleno sol Em locais com alta compactaccedilatildeo do solo em que se formou um peacute de grade pode ser utilizado um arado ou um subsola-dor antes de passar a grade aradora Apoacutes o revolvimento do solo o banco de sementes restante de espeacutecies indesejadas germina Nesse momento eacute recomendado passar a grade ni-veladora para matar essas plantas receacutem germinadas A pas-sagem de grade niveladora pode ser repetida quantas vezes for necessaacuterio para que a germinaccedilatildeo das plantas indesejadas reduza ao maacuteximo

O bom preparo do solo reduz as plantas indesejadas e seu banco de sementes diminuindo a necessidade de controle de matocompeticcedilatildeo poacutes-plantio Um solo destorroado e des-compactado aumenta consideravelmente o sucesso de esta-belecimento das placircntulas Eacute vantajoso comeccedilar o preparo no final de uma estaccedilatildeo chuvosa trabalhar durante o periacuteodo de seca e terminar no iniacutecio do proacuteximo periacuteodo de chuva (Figura 8)

48 49

Figura 8 Preparo com grade aradora

II PLANTIO EM LINHAS

Em terrenos pouco inclinados de faacutecil mecanizaccedilatildeo eacute recomen-daacutevel a semeadura em linhas Em aacutereas mecanizaacuteveis eacute indicada a subsolagem de 30 a 60 centiacutemetros de profundidade da linha de semeadura em solos argilosos e compactados O subsolador florestal tem uma grade estreita acoplada atraacutes que garante o destorroamento do solo e facilita o preenchimento do sulco com terra solta Se a semeadura demorar apoacutes o preparo da linha po-dem ser abertos sulcos de ateacute 5 cm no momento do plantio com sulcadores minitratores enxadotildees ou traccedilatildeo animal A distacircncia entre as faixas de plantio depende do risco de erosatildeo associado agrave mecanizaccedilatildeo e do meacutetodo de manutenccedilatildeo de capina ou roccedilada da entrelinha que seraacute usado para que os trabalhadores ou im-plementos consigam trabalhar nas entrelinhas Considere que quanto mais proacuteximas as linhas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raiacutezes pelas espeacutecies semeadas resultando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 metro e em aacutereas declivosas de ateacute 3 metros (Figura 9)O plantio em linhas pode ser feito como plantio direto na palha-da dessecada usando plantadeira de gratildeos apropriada sem re-volvimento do solo Essa opccedilatildeo eacute recomendada para aacutereas onde vinha sendo feita lavoura mecanizada

A B

Figura 9 Abertura de linhas manualmente com enxada (a) e me-canizada com subsolador (b)

III PLANTIO EM COVETAS

Em terrenos muito inclinados onde natildeo eacute possiacutevel traba-lhar com tratores as covetas podem ser preparadas com ferramentas manuais como enxadotildees enxadas ou moto-coveadoras Covetas satildeo a melhor opccedilatildeo para aacutereas bem pequenas ou de difiacutecil acesso a maquinaacuterioNessa situaccedilatildeo faixas de 90 cm a 15 m de largura devem ser limpas com enxadas para facilitar o coveamento e o solo deve ser afofado entre 20 e 50 cm de profundidade com perfurador de solo com a broca adaptada para plantio ou cavadeira manual mantendo-se a terra dentro da coveta Como no plantio em linhas quanto mais proacuteximas as cove-tas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raizes pelas espeacutecies semeadas resul-tando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 m e em aacutereas declivosas de ateacute 3 m Preparar as covetas no dia de plantio em dias em que o solo natildeo esteja encharcado ajuda a cobrir as sementes com a terra mais solta na profun-didade de ateacute 3 cm apoacutes a semeadura

50 51

e Plantio

Depois de preparar o solo e organizar as sementes va-mos semear

O momento ideal de fazer a semeadura eacute no iniacutecio da estaccedilatildeo chuvosa mas quando as chuvas jaacute estiverem frequentes As sementes precisam pegar a maior quan-tidade de chuvas possiacutevel antes da estaccedilatildeo seca

Podemos fazer a semeadura de uma soacute vez com todas as espeacutecies ao mesmo tempo ou em diferentes momen-tos Por exemplo quando se tem mais tempo no crono-grama os adubos verdes podem ser plantados em alta densidade um ano antes para recobrir a aacuterea enfraque-cer o capim exoacutetico e deixar o solo mais favoraacutevel para receber as sementes das espeacutecies de fases sucessionais mais tardias

Espeacutecies com sementes recalcitrantes podem ser semea-das na eacutepoca de sua coleta sem armazenamento Depois da semeadura eacute possiacutevel que ocorram falhas no plantio Um ano ou ateacute dois depois podemos voltar e fazer uma nova semeadura de adensamento (para cobrir as falhas com espeacutecies das fases sucessionais 2 e 3) e enriqueci-mento (para garantir diversidade e persistecircncia da ve-getaccedilatildeo nativa com as espeacutecies da fase sucessional 4)

I PLANTIO A LANCcedilO

Para facilitar a dispersatildeo das sementes podemos usar dispersores misturando as sementes a um substrato para evitar estratificaccedilatildeo no reservatoacuterio As misturas mais uti-lizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou ser-ragem e areia juntas na proporccedilatildeo 11 em peso ou outras

proporccedilotildees dependendo da regulagem do implemen-to utilizado calculando quantos quilos da mistura por msup2 devem ser dispersos Para isso deve-se saber a faixa de dispersatildeo do implemento o tempo necessaacuterio para o trator percorrer determinada distacircncia e quantos quilos estatildeo dispersando neste tempo Assim por regra de trecircs saberemos se eacute necessaacuterio abrir ou fechar a abertura do implemento ou mesmo adicionar mais areia agrave mistura Eacute importante regular o implemento para que a abertu-ra permita a passagem da maior semente da semeadura Durante a semeadura eacute importante manter o trator numa rotaccedilatildeo de 1800 rpm garantindo uma boa dispersatildeo das sementes As sementes satildeo misturadas sobre uma lona ou no chatildeo duro na proacutepria aacuterea do plantio com as matildeos ou auxiacutelio de ferramentas como enxada e paacute ou tambeacutem podem ser misturadas fora da aacuterea de plantio utilizando betoneira e armazenadas em sacos para transporte ao campo (Figura 10) A semeadura manual pode ganhar escala sendo feita da carroceria de uma caminhonete ou trator tomando-se to-dos os cuidados com a seguranccedila das pessoas envolvidas no trabalho (Figura 10)

Depois da semeadura devemos incorporar essas sementes ao solo de 1 a 3 cm para aacutereas florestais e 1 cm em aacutereas de cerrado Eacute possiacutevel fazer isso usando uma grade bem fechada e passando ela devagar usando rolo de pneus ou manualmente com rastelo

53

Para facilitar a dispersatildeo para que elas natildeo estratifiquem devido a densidade de cada espeacutecie na maacutequina disper-sora as sementes podem ser misturadas com diversos materiais As misturas mais utilizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou serragem e areia juntas na pro-

A

C

G

E

B

D

F

H

Foto D copyFernando Tatagiba ICMBio

Figura 10 Mistura de sementes com areia em campo (a) semen-

tes armazenadas em sacos para transporte (b) calcareadeira (c)

distribuiccedilatildeo mecanizada de sementes com calcareadeira (d e)

distribuiccedilatildeo de sementes nos recipientes da plantadeira de soja

(f) distribuiccedilatildeo a lanccedilo manual de sementes (g) distribuiccedilatildeo ma-

nual de sementes com os trabalhadores sendo transportados

pela caminhonete (h)

II PLANTIO EM LINHAS

Eacute sempre importante seguir a curva de niacutevel para reduzir a erosatildeo do solo e facilitar as operaccedilotildees de manejo e manuten-ccedilatildeo do plantio (Figura 11)

Figura 11 Preparo manual de linhas com enxada em aacuterea declivosa

54 55

A linha pode ser feita mecanicamente com sulcadores en-xadas rotativas ou de forma manual usando enxadas As sementes podem ser plantadas misturadas com palha de arroz areia ou natildeo misturadas Pode ser usada uma plan-tadeira de gratildeos (colocando sementes grandes na caixa de adubo e sementes menores na caixa de sementes) com car-riolas monossemeadoras ou manualmente (Figura 12)

A

C

E

B

D

F

Figura 12 Abertura de linhas com enxada (a) semeadura manual (b) e co-

bertura das sementes com o peacute em terreno plano (c) vista de cima de

linhas semeadas (d) semeadura em linhas em terreno muito inclinado

(e) semeadura direta mecanizada com plantadeira de soja sem remoccedilatildeo

do capim dessecado (f)

Depois de semeadas as sementes devem ser enterradas de 1 a 2 cm de profundidade com o peacute ou enxadas exce-to no caso da plantadeira que jaacute incorpora as sementes nessa profundidade

III PLANTIO EM COVETAS

As covetas satildeo preparadas com motocoveadoras cavadei-ras ou enxadas e eacute importante alcanccedilar uma boa profun-didade para que o solo fique fofo e a planta possa enraizar bem (Figura 13) Em solos mais compactados eacute necessaacuteria a perfuraccedilatildeo mais profunda

O uso de matracas permite o plantio de sementes menores jaacute que as maiores natildeo passam na sua abertura O ideal eacute colocar em cada coveta espeacutecies sortidas de todos os gru-pos representativos das fases sucessionais Entretanto po-demos tambeacutem separar os grupos nas covetas As covetas devem ser tampadas com enxada ou com o peacute com uma camada de solo de 1 a 2 cm

56 57

A

B

C

Figura 13 Abertura de covetas com motocoveadora (a) semeadura ma-nual (b) abertura de covas com cavadeira e semeadura manual (c)

MONITORAMENTO

6

58 59

a Monitoramento para o manejo

Eacute essencial avaliar o plantio desde os primeiros dias ateacute os pri-meiros anos para garantir que ele tenha sucesso Com as ava-liaccedilotildees conseguiremos decidir sobre as atividades de manu-tenccedilatildeo Nas duas primeiras semanas devemos visitar a aacuterea a cada 2 ou 3 dias pois eacute nesse momento que verificamos se as sementes estatildeo germinando bem e identificamos as causas da baixa germinaccedilatildeo como pisoteamento predaccedilatildeo por formigas aves ou outros animais arraste das sementes pela chuva sementes muito enterradas etc Depois das duas primeiras semanas devemos voltar na aacuterea entre 40 e 60 dias apoacutes o plantio para verificar tambeacutem a infestaccedilatildeo de plantas indesejadas e controlar se necessaacuterio Depois disso se estiver correndo tudo bem monitoramos anualmente para verificar a dominacircncia excessiva ou a ausecircncia de alguma espeacutecie de interesse ou grupo sucessional

A Iniciativa Caminhos da Semente disponibiliza uma plani-lha de monitoramento para tomar decisatildeo sobre a manu-tenccedilatildeo da aacuterea A planilha pode ser acessada em httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8

Caminhando pela aacuterea o responsaacutevel iraacute observar e anotar na planilha de monitoramento os itens que permitiratildeo to-mar decisotildees para fazer a manutenccedilatildeo da aacuterea (Figura 14)

1 Quanto as sementes ficaram enterradas

2 As sementes estatildeo sendo predadas ou removidas por algum animal

3 As sementes foram arrastadas pela chuva

4 As sementes comeccedilaram a germinar e morrem

5 Sementes comeccedilaram a germinar e ressecaram por conta de dias sem chuva ou veranicos

6 Como estaacute a distribuiccedilatildeo da germinaccedilatildeo na aacuterea

7 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento da adubaccedilatildeo verde

8 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de espeacutecies herbaacuteceo-arbustivas espontacircneas (ldquoruderais daninhas inccedilo agriacutecolardquo)

9 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de outras espeacutecies arboacutereas natildeo semeadas

10 Plantas receacutem nascidas foram cortadas ou comidas por animais

11 Plantas receacutem nascidas foram pisadas por animais

Figura 14 Exemplo de ficha de observaccedilotildees para verificar o sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura direta

60

O Programa de Regularizaccedilatildeo Ambiental de cada estado define criteacuterios que as aacutereas em restauraccedilatildeo devem atin-gir para sua aprovaccedilatildeo pelo oacutergatildeo ambiental Esses criteacute-rios verificam o sucesso da restauraccedilatildeo em idades de ateacute 20 anos mas em muitos estados eles podem verificar nos primeiros anos de restauraccedilatildeo Muitos estados utilizam indicadores ecoloacutegicos que sugerem que a aacuterea em res-tauraccedilatildeo deve continuar uma trajetoacuteria sucessional de su-cesso mesmo sem mais intervenccedilotildees Entre os principais indicadores avaliados estatildeo

bull riqueza e densidade de aacutervores regenerantes bull cobertura de copas (no caso de florestas) bull cobertura do solo por espeacutecies nativas (no caso de cerrados)

Esses protocolos tambeacutem datildeo seguranccedila juriacutedica para o restaurador considerar a aacuterea restaurada Quando os valo-res miacutenimos desses indicadores satildeo atingidos a aacuterea natildeo precisa mais receber manejo

A Iniciativa Caminhos da Semente tem uma publicaccedilatildeo so-bre os indicadores de resultados dos estados brasileiros que os adotam ateacute o primeiro semestre de 2020httpswwwcaminhosdasementeorgbrnoticiastag=indi-cadores-ecologicos

A semeadura direta tem mostrado ser capaz de alcanccedilar os valores criacuteticos dos indicadores dos estados que implanta-ram a avaliaccedilatildeo por resultados

Natildeo haacute nas legislaccedilotildees estaduais impedimento para o uso da semeadura direta para a recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Procure as normas do seu estado no oacutergatildeo ambiental esta-dual para mais informaccedilotildees

b Monitoramento para certificaccedilatildeo da recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa

M A N E J O

7

62 63

a Controle de formigas

Para controlar formigas colocamos na muvuca espeacutecies que elas tecircm preferecircncia para tentar saciaacute-las como feijatildeo- de-porco e feijatildeo-guandu Ou entatildeo espeacutecies que fazem seu controle bioloacutegico como gergelim e tefroacutesia Se natildeo adiantar ai entatildeo partimos para os defensivos quiacutemicos

b Controle de plantas indesejadas

Se observarmos o crescimento de plantas indesejadas como capins braquiaacuteria gordura e andropogon vamos to-mar accedilotildees diferentes de acordo com a forma de plantio que foi usada

I PLANTIO A LANCcedilO

Num plantio a lanccedilo de sucesso as plantas semeadas estatildeo emergindo em toda a aacuterea sem dar espaccedilo para manejo de entrelinhas e entre plantas A vantagem deste tipo de plantio eacute a cobertura e transformaccedilatildeo raacutepida do solo pela alta densidade de plantas acelerando o processo de res-tauraccedilatildeo Entretanto a semeadura a lanccedilo demanda bom controle de plantas indesejadas antes do plantio jaacute que o controle mecacircnico de plantas infestantes apoacutes o plantio eacute mais oneroso A capina manual seletiva deve ser feita com cuidado para natildeo atingir as plantas que estatildeo germinan-do Herbicidas direcionados agraves plantas infestantes ou her-bicidas seletivos satildeo mais recomendados Em vegetaccedilotildees florestais os herbicidas seletivos para folha fina ndash aqueles que matam apenas as gramiacuteneas ndash podem ser aplicados em todo o plantio O ideal eacute que agrave aplicaccedilatildeo seja realizada com as gramiacuteneas invasoras ainda jovens com ateacute 3 pares de folhas quando jaacute estatildeo mais adultas os resultados natildeo

satildeo efetivos Herbicidas de amplo espectro ndash que matam gramiacuteneas e espeacutecies de folha larga ndash podem ser aplicados de forma localizada

Para o controle preacute-emergente o Indaziflam eacute um herbici-da seletivo para folha fina promissor que poderia ser apli-cado no iniacutecio das chuvas que eacute o momento mais favoraacute-vel agrave germinaccedilatildeo de gramiacuteneas invasoras Para o controle poacutes-emergente Haloxifope-P-metiacutelico eacute tambeacutem seletivo para folha fina O melhor momento de aplicaccedilatildeo eacute quando as placircntulas de gramiacuteneas comeccedilam a se desenvolver Verifique a dose indicada na bula do herbicida

Para plantios em vegetaccedilotildees savacircnicas a aplicaccedilatildeo de her-bicidas deve ser direcionada e o cuidado deve ser redobra-do porque nesses ambientes existem capins nativos que foram plantados Por isso o preparo do solo com a erradi-caccedilatildeo de capins exoacuteticos eacute primordial na restauraccedilatildeo de vegetaccedilotildees savacircnicas

II PLANTIOS EM LINHAS OU COVETAS

Nesses tipos de plantio a capina ou roccedilada baixa nas entre-linhas e entre plantas eacute recomendaacutevel Para isso a largura da entrelinha e a distacircncia entre covas deve ser pensada tambeacutem considerando o tipo de manutenccedilatildeo por exem-plo um espaccedilamento miacutenimo para uma roccediladeira um mi-crotrator ou um trator Consideramos um espaccedilamento miacutenimo em que ainda eacute possiacutevel manejar Os herbicidas mencionados no plantio a lanccedilo em podem ser usados da mesma forma

64 65

c Adensamentoenriquecimento

Nos primeiros meses podemos observar se a germinaccedilatildeo foi boa ou se o plantio ficou ruim (veja a seccedilatildeo Monitoramento) Se a densidade de plantas de todas as classes sucessionais estiverem muito abaixo do recomendado podemos resse-mear a aacuterea toda adensar as aacutereas falhadas ou enriquecer com espeacutecies importantes das fases sucessionais Ao longo dos anos no monitoramento observamos falhas de plantio Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento de-vemos adensar e enriquecer (figura 15) Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento devemos adensar e enriquecer (figura 15)

Indiviacuteduos regenerantes

Covetas com sementes de espeacutecies das fases 123 e 4

Figura 15 Esquema de plantio em covetas usando sementes das 4 fases para adensamento e enriquecimento da vegetaccedilatildeo

d Desbaste

A alta dominacircncia de um tipo de planta semeada pode aca-bar retardando o crescimento de outras nativas Isso pode acontecer por usar um nuacutemero maior de sementes do que o indicado o ano de plantio foi excepcionalmente bom ou entatildeo se as sementes do lote usado tiverem um vigor ger-minativo maior do que o registrado nos guias Se isso acon-tecer podemos fazer o desbaste seletivo escolhendo algu-mas para serem retiradas usando facatildeo foice ou roccediladeira

Em aacutereas de Reserva Legal onde haacute espeacutecies de interesse econocircmico o desbaste pode ser feito para favorecer o cres-cimento de espeacutecies e indiviacuteduos de aacutervores de interesse

67

CUSTOS

8 Entender as atividades da restauraccedilatildeo e suas contribuiccedilotildees para o custo total auxilia o restaurador a planejar o plantio e escolher teacutecnicas e modelos em funccedilatildeo dos recursos dis-poniacuteveis Disponibilizamos aqui planilhas com exemplos reais de custos de restauraccedilatildeo por semeadura direta a lan-ccedilo (para florestas e cerrados) e de linhas e covetas (apenas para florestas) (TABELAS 5 6 7 8 e 9) Disponibilizamos tam-beacutem planilhas digitais (veja a seccedilatildeo Material de Apoio) para auxiliar o restaurador com os caacutelculos dos seus projetos Os valores (em reais) foram estabelecidos em novembro de 2020 httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8dec956358a438c13e565

Eacute importante destacar que os custos apresentados aqui satildeo consideravelmente mais baixos do que aqueles cobrados por empresas de restauraccedilatildeo pelas seguintes premissas adotadas

bull Apenas os custos das operaccedilotildees de restauraccedilatildeo satildeo apresentados natildeo incluindo assistecircncia teacutecnica (AT) que inclui atividades como diagnoacutestico elaboraccedilatildeo do projeto acompanhamento teacutecnico para indicaccedilatildeo das operaccedilotildees de plantio e manejo monitoramento (foi con-siderado nos custos apresentados uma uacutenica operaccedilatildeo de monitoramento mas outras satildeo necessaacuterias ao longo do processo) Custos com AT representam ateacute 100 dos custos operacionais em alguns casos o que dobraria o valor AT tem consideraacutevel ganho de escala entatildeo para projetos pequenos o valor por ha fica bem alto podendo ser valor fixo por projeto ateacute 10-15ha se aacuterea for relativa-mente homogecircnea diminuindo o valor por ha

68 69

bull Natildeo incluso cercamento uma operaccedilatildeo muito comum

bull Consideramos que estes custos satildeo os incorridos pelo proacuteprio produtor rural executando as operaccedilotildees No caso de contrataccedilatildeo de fornecedor deve-se somar a cobranccedila de impostos a margem da empresa entre outros custos administrativos Em regiotildees onde haacute empresas por perto podemos considerar que mar-gem de empresa contratada eacute de aproximadamente 50 do valor das operaccedilotildees

Vale destacar que os custos de restauraccedilatildeo satildeo bastante variaacuteveis considerando as condiccedilotildees especiacuteficas da aacuterea Ao fazer o planejamento da restauraccedilatildeo o responsaacutevel deve ponderar entre escolhas possiacuteveis considerando suas motivaccedilotildees e recursos Por exemplo o controle de mato competiccedilatildeo pode ser feito com ou sem uso de her-bicida sendo o controle mecacircnico mais caro ndash no modelo com covetas para florestas apresentamos os custos com e sem herbicida para ilustrar a situaccedilatildeo O espaccedilamen-to entre covetas pode ser maior diminuindo os custos de implantaccedilatildeo a vegetaccedilatildeo cobre mais lentamente a aacuterea o que acarretaria em mais manutenccedilatildeo Da mesma forma aumentando a quantidade de sementes gasta-se mais (como recomendamos aqui) mas diminui manutenccedilatildeo e aumenta chances de bom estabelecimento rapidamente

TABELA 5 Resumo dos custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vege-taccedilatildeo florestal pela semeadura direta a lanccedilo mecanizda em linhas e em covetas semi-mecanizada e restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada

Vegetaccedilatildeo e teacutecnica de semeadura Custo total

Limpeza da aacuterea + preparo do solo

Preparaccedilatildeo das sementes + plantio (e cobertura de sementes)

Insumos Manutenccedilatildeo

Vegetaccedilatildeo florestal usando a lanccedilo mecanizada R$ 601978 R$ 126276 R$ 85178 R$ 342600 R$ 49724

Vegetaccedilatildeo florestal em linhas semi-mecanizada R$ 711900 R$ 176872 R$ 55280 R$ 347600 R$ 132148

Vegetaccedilatildeo florestal em covetas semi-mecanizada (terreno inclinado)

R$ 837548 R$ 387680 R$ 77920 R$ 235500 R$ 136448

Vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada R$829221 R$ 127819 R$ 85178 R$ 565800 R$ 47924

70 71

TABELA 6 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo florestal usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano

Atividade Serviccedilo

Insumos

Equipamento

Pessoal

Unida-

de

Custo Unitaacuterio (R$)

Quan-tidade

Valor (R$)

Limpeza da aacuterea Mecanizada

Trator hm 12000 3 36000

Roccediladeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Aplicaccedilatildeo de

Herbicida

Mecanizada

Trator hm 12000 2 24000

Pulverizador hm 400 2 800

Trabalhador 2hh 1543 2 3086

Preparo do solo Mecanizado

Trator hm 12000 4 48000

AradoGrade ou Enxada rotativa

hm 800 3 2400

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Preparaccedilatildeo das sementes

Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000

Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Plantio

Mecanizado

Trator hm 12000 3 36000

Calcareadeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Trabalhador 1 hh 1132 6 6792

Calibragem do implemento

Trabalhador 2 hh 1543 2 3086

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Cobertura das sementes

Mecanizado

Trator hm 12000 1 12000

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 1 1543

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Herbicida litro 2500 5 12500

Isca formiga kg 650 1 650

Sementes florestais

R$ha 300000 1 300000

Sementes de adubaccedilatildeo verde

R$ha 25000 1 25000

Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo

kg 010 200 2000

SubTotal R$ 551604

Manutenccedilatildeo - ano 0

Monitoramento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000

Herbicida aacuterea total

Manualbomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 6 6792

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Isca formicida Kg 650 1 650

Herbicida seletivo

litro 6000 03 1800

SubTotal R$ 50374

Total geral R$ 601978

72 73

TABELA 7 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura direta em linhas mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano

Atividade ServiccediloInsumosEquipamentoPessoal

Unida-de

Custo Unitaacuterio (R$)

Quan-tidade

Valor

Preacute-plantio Marcaccedilatildeo de niacutevelTeacutecnico hh 2500 4 10000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Limpeza da aacuterea

Semi-mecanizada

Roccediladeira costal

hm 1500 12 18000

Trabalhador 1 hh 1132 12 13584

Manualbomba costal 20L (Trabalhador 1)

hh 1132 12 13584

Preparo do solo

Mecanizado

Trator hm 12000 3 36000

Grade niveladora

hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Subsolagem na linha

Trator hm 12000 5 60000

Subsolador hm 1300 5 6500

Trabalhador 2 hh 1543 5 7715

Preparaccedilatildeo das sementes

Separaccedilatildeo espeacutecies

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Preparaccedilatildeo da mistura de sementes

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Plantio

Plantio (Manual) Trabalhador 1 hm 1132 24 27168

Cobertura das sementes (Manual)

Trabalhador 1 hm 1132 12 13584

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Herbicida litro 2500 10 25000

Isca formiga kg 650 1 650

Sementes florestais

R$ha 300000 1 300000

Sementes de adubaccedilatildeo verde

R$ha 25000 07 17500

Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo

kg 010 200 2000

SubTotal R$ 577302

Manutenccedilatildeo - Ano 0

Monitoramento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000

Herbicida aacuterea total

Manualbomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 6 6792

Semi-mecanizada

Roccediladeira costal (Trabalhador 1)

hh 1132 32 36224

Roccediladeira costal

hm 1500 32 48000

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Isca formicida Kg 650 1 650

Herbicida seletivo

litro 6000 03 1800

SubTotal R$ 134598

Total Geral R$ 711900

74 75

TABELA 8 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura em covetas semi-mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno inclinado

Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal

Uni-dade

Custo Unitaacuterio (R$)

Sem Herbicida Com Herbicida

Quan-tidade

ValorQuanti-dade

Valor

Preacute-plantioMarcaccedilatildeo de niacutevel

Teacutecnicohh 2500 8 20000 8 20000

Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112

Limpeza da aacuterea

Semi-me-canizada

Roccediladeira costal

hm 1500 64 96000 64 96000

Trabalhador 1 hh 1132 64 72448 64 72448

Aplicaccedilatildeo de herbicida

Manualbomba costal 20 L (Trabalha-dor 1)

hh 1132 0 000 16 18112

Preparo do

solo

ManualCoroamento (Trabalhador 1) hh 1132 64 72448 64 72448

Covea-mento semi-me-canizado

Motocoveadei-ra (Trabalha-dor 1)

hh 1132 64 72448 64 72448

Preparaccedilatildeo das semen-tes

Separaccedilatildeo espeacutecies

Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000

Preparaccedilatildeo da mistura de semen-tes

Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528 4 4528

Plantio Manual Trabalhador 1 hh 1132 40 45280 40 45280

Cobertura das semen-tes

Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112

Insumos

Herbicida litro 2500 0 000 10 25000

Isca formiga kg 65 5 3250 5 3250

Sementes florestais

R$ha 300000 06 180000 06 180000

Sementes de adubaccedilatildeo verde

R$ha 25000 06 15000 06 15000

Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo

kg 010 300 3000 300 3000

SubTotal R$ 648738 R$ 691850

Manutenccedilatildeo - Ano 0

Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal

Uni-dade

Custo Unitaacuterio (R$)

Sem Herbicida Com Herbicida

Quan-tidade

ValorQuanti-dade

Valor

Monitora-mento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000 16 40000

Herbicida aacuterea total

Manualbomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 0 000 16 18112

RoccediladaSemi-me-canizada

Roccediladeira costal (Traba-lhador 1)

hh 1132 128 144896 16 18112

Roccediladeira costal

hm 1500 128 192000 16 24000

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 32 36224 32 36224

Insumos

Isca formicida Kg 65 5 3250 5 3250

Herbicida seletivo

litro 6000 0 000 1 16000

SubTotal R$ 416370 R$ 145698

76 77

TABELA 9 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cer-rado usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano

Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal

Uni-dade

Custo Unitaacuterio (R$)

Quan-tidade

Valor (R$)

Limpeza da aacuterea Mecanizada

Trator hm 12000 3 36000

Roccediladeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Aplicaccedilatildeo de Herbicida

Mecanizada

Trator hm 12000 2 24000

Pulverizador hm 400 2 800

Trabalhador 2 hh 1543 2 3086

Preparo do solo Mecanizado

Trator hm 12000 4 48000

AradoGrade ou Enxada rotativa

hm 800 3 2400

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 4 6172

Preparaccedilatildeo das sementes

Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000

Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Plantio

Mecanizado

Trator hm 12000 3 36000

Calcareadeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Trabalhador 1 hh 1132 6 6792

Calibragem do implemento

Trabalhador 2 hh 1543 2 3086

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Cobertura das sementes

Mecanizado

Trator hm 12000 1 12000

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 1 1543

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Herbicida litro 2500 5 12500

Isca formiga kg 650 1 650

Sementes florestais

R$ha 550000 1 550000

Areia ou mate-rial de homo-geneizaccedilatildeo

kg 010 200 2000

SubTotal R$ 778147

Manutenccedilatildeo - ano 0

Monitoramento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000

Herbicida aacuterea total

ManualBomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 6 6792

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

InsumosIsca formicida Kg 650 1 650

Herbicida litro 2500 1 2500

SubTotal R$ 51074

Total geral R$ 829221

79

Materiais de apoio no site da Iniciativa Caminhos da Semente

9Lista de espeacutecieshttpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies

Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8

Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9

Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1

Guia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-69186d8cfbfc05926c79bf

Guia de plantas da regeneraccedilatildeo natural do Cerrado e da Mata Atlacircnticahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6916848cfbfc05926c79bd

80

Ervas e Arbustos - Para restauraccedilatildeo ecoloacutegica do Cerradosemeadura direta Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6912fa8cfbfc05926c7937

Caminhos da Semente - Semeadura direta para recupera-ccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Um meacutetodo com benefiacutecios eco-nocircmicos ecoloacutegicos e sociaishttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f6911e-68cfbfc05926c78b7

Semeadura Direta Descubra como recuperar a vegetaccedilatildeo nativa com alta eficaacutecia e baixo custohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6911998cfbfc05926c78b6

Guia da muvucahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6902388cfbfc05926c76b1

Coleccedilatildeo plante as aacutervores do Xingu e Araguaia volume I Manual do Plantador Instituto Socioambiental (ISA)httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68f-0908cfbfc05926c703b

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-68f0ea8cfbfc05926c703c

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado Volume 1 - Semeadura Di-reta UNB - Universidade de Brasiacutelia e Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68eb-d18cfbfc05926c6f3a

Para saber mais

10

82 83

1 e 2 - Diagnoacutestico da aacuterea e planejamento

PROGRAMAS DE REGULARIZACcedilAtildeO AMBIENTAL (PRAs) Um guia para orientar e impulsionar o processo de regula-mentaccedilatildeo dos PRAs nos estados brasileiroshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201607Guia_PRAs_Agroicone-3pdf

Estrateacutegias de Recomposiccedilatildeo Embrapa httpswwwwebambientegovbrpublicotecnicasxhtml

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf

Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf

Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwresearchgatenetpublication297918563_Ma-nual_de_restauracao_ecologica_-_tecnicos_e_produtores_rurais_no_extremo_sul_da_Bahia

Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422

Restauraccedilatildeo ecoloacutegica com sistemas agroflorestais como conciliar conservaccedilatildeo com produccedilatildeo opccedilotildees para Cerrado e Caatingahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecahandledoc1069767

Topsoil para restauraccedilatildeo da vegetaccedilatildeo do Cerrado em aacutereas degradadashttpswwwembrapabrbusca-de-solucoes-tecnologicas-produto-servico2744topsoil-para-restauracao-da-vegeta-cao-do-cerrado-em-areas-degradadas

84 85

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 1httpswwwyoutubecomwatchv=MOtlLyRCfmUamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=3

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 2httpswwwyoutubecomwatchv=RtvRD_yarqkamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=4

Viacutedeo Modos de restaurar as florestas httpswwwyoutubecomwatchtime_continue=377amp-v=a2ygqm4UOkIampfeature=emb_logo

Viacutedeos Joatildeo e a restauraccedilatildeo ndash TNC (Episoacutedios 1 a 5) 1 Joatildeo quer aacuteguahttpswwwyoutubecomwatchv=-SFEvMrb4qgampt=1s 2 A floresta de Joatildeo httpswwwyoutubecomwatchv=M8U_1WkFlZAampt=7s

3 Tenho que plantar tudo E agorahttpswwwyoutubecomwatchv=0QmAIqOeeQY

4 Preparando o solohttpswwwyoutubecomwatchv=NokaG8SUHP8ampt=1s

5 Hora de plantar httpswwwyoutubecomwatchv=AdnffX75m7s

3 e 4 - Seleccedilatildeo de espeacutecies e caacutelculo de sementes

Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircntica

httpscaminhosdasementeorgbrespecies Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Guia da Muvuca httpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Ervas e Arbustos para Restauraccedilatildeo do Cerrado Semeadura diretahttpcepfcerradoiieborgbrguia_ervasearbustosparares-tauracaodocerrado-semeadura-direta

Espeacutecies vegetais nativas recomendadas para recomposi-ccedilatildeo ambiental no bioma Cerradohttpswwwresearchgatenetpublication331047923_Espe-cies_vegetais_nativas_recomendadas_para_recomposicao_ambiental_no_bioma_Cerrado

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

86 87

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Lista de espeacutecies indicadas para restauraccedilatildeo Ecoloacutegica para diversas regiotildees do Estado de Satildeo Paulohttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinstitu-todebotanicawp-contentuploadssites235201910lista--especies-rad-2019pdf

Flora arboacuterea de Mato Grosso ndash tipologias vegetais e suas espeacutecieshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711Flora_Arborea_de_Mato_Grossopdf

Guia de espeacutecies-chave para restauraccedilatildeo florestal na regiatildeo de Alto Teles Pires Mato Grossohttpswwwnatureorgmediabrasilguia-mtpdf

Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422

Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_AgroiconepdfGuia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestal httpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201803guia-plantas-nao-desejaveispdf

Plantas dos povos da Volta Grande do Xinguhttpswwwresearchgatenetpublication324415368_Plan-tas_dos_povos_da_Volta_Grande_do_Xingu_Terras_Indige-nas_Paquicamba_Arara_da_VGX_e_Area_Indigena_Juru-na_do_Km_17

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaiahttpwwwfundoamazoniagovbrexportsitesdefaultptgalleriesdocumentosacervo-projetos-cartilhas-outrosISA--Sociobiodiversidade-Xingu-Plante-Arvorespdf

Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchv=Jc6Uigu0nqcampfeatu-re=emb_logo

Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPM

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6

Coleta beneficiamento e armazenamento de sementes na-tivas e redes de comercializaccedilatildeo

Webambiente Espeacutecieshttpswwwwebambientegovbrpublicoespeciesxhtml

88 89

Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircnticahttpscaminhosdasementeorgbrespecies

Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_-_O_passo_a_passo_da_semeadura_direta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologica_Muvu-ca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mechanized_di-rect_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_rest

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Coletar manejar e armazenar As experiecircncias da Rede de Sementes do Xinguhttpsacervosocioambientalorgacervopublicacoes-isacoletar-manejar-e-armazenar-experiencias-da-rede-de-se-mentes-do-xingu

Conheccedila as Yarang indiacutegenas que coletam sementes para reflorestar fazendas no Xingu httpsgloboplayglobocomv7696763

Sementes Florestais Colheita beneficiamento e armazenamento

httpswwwmmagovbrestruturas203_arquivosguia_de_sementes_final_203pdf

Coleta de Sementes Florestais Nativas httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao293783coleta-de-sementes-florestais-nativas

Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck

Viacutedeo Coleta de sementes de aacutervores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=4SXMFk7hI6s

Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPMampt=108s

Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Qual a qualidade das sementes florestais httpswwwyoutubecomwatchv=DBANMP3h=-4Mamplist-PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=5ampt=0s

Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como Manejar Semen-tes Florestaishttpswwwyoutubecomwatchv=45--b7VtqCI

Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como secar e armaze-nar sementes florestais https wwwyoutubecomwatchv=My_081Qv6I0amplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=6ampt=0s

Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8sampt=2s

Viacutedeo Mini Documentaacuterio Rede De Sementes Do Xinguhttpswwwyoutubecomwatchv=gUuy_Sx1uyYampt=269s

90 91

Viacutedeo Coleta e Manejo de Sementeshttpswwwyoutubecomwatchv=CX97ieHWUXM20ht-tpswwwyoutubecomwatchv=Qc-rN8JWRq8

Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta | Sementes httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s)

Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q

Viacutedeo Produccedilatildeo de sementes florestais nativas httpswwwyoutubecomwatchv=ZZokslLf938

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8

5- Execuccedilatildeo

I ACEIROS E CERCAS

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Manual para Construccedilatildeo de Cercashttpsdocplayercombr11102150-Manual-para-construcao--de-cercashtml

Estabelecimento e manejo de cercas vivas com espeacutecies arboacutereas de uso muacuteltiplohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao495108estabelecimento-e-manejo-de-cercas-vivas--com-especies-arboreas-de-uso-multiplo

Manual praacutetico sobre moirotildees vivoshttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao290730manual-pratico-sobre-moiroes-vivos

Viacutedeo Ovinos - Cercas para Ovinocultura - Cursos CPThttpswwwyoutubecomwatchv=xlxUcED_BSUampfeatu-re=emb_logo

Viacutedeo Como fazer um aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=YNUw3rLqnL8

Viacutedeo Como fazer aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=r8aUf918qVk

II PREPARO DO SOLO

Praacuteticas de Conservaccedilatildeo de Solo e Aacuteguahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecabitstre-amdoc9284931CIRTEC133tamanhografica2pdf

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-res-tauraC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

92 93

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plante_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload

Manejo Adaptativo primeiras experiecircncias na Restauraccedilatildeo de Ecossistemashttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinsti-tutoflorestalwp-contentuploadssites234201401Mane-jo_Adaptativo_Primeiras_Experiencias_na_Restauracao_de_Ecossistemaspdf

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PLMUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5

Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s

Viacutedeo Roccediladeira Duplahttpswwwyoutubecomwatchv=Ur99_aeo_90

Viacutedeo Trabalho sobre preparo do solo arados e grades agriacutecolashttpswwwyoutubecomwatchv=5mWXRU0QVzA

Viacutedeo Preparo de Solo com um Subsolador Florestalhttpswwwyoutubecomwatchv=Dj-Vg3Um7dE

Viacutedeo Sulcador em Accedilatildeo FBBhttpswwwyoutubecomwatchv=IlzoF9Rn8DI

Viacutedeo PREPARO DE SOLO - GNFE 60 - ECOAGRIacuteCOLA - Grade Niveladora Flutuantehttpswwwyoutubecomwatchv=DNvbADO79SE

Viacutedeo Tira-duacutevidas Bioflora - O que eacute e como funciona o Perfurador de Solo ou Motocoveadeirahttpswwwyoutubecomwatchv=DhBRYRnicoI

III PLANTIO

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura direta httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca__O_passo_a_passo_da_semeadura_di-

94 95

reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mecha-nized_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publi-cacao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-re-composicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-sava-na-campo-web_3_Optimizepdf

Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plantio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6

Viacutedeo Semeadura Direta no Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=mRcLETC5AQsampt=1s

Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s

6 e 7 ndash Monitoramento e manejo

Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8

Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf

96 97

Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf

Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwmpbampbrsitesdefaultfilesbibliotecameio--ambientedownloads2016manual_restauracao_ecologi-ca_2016pdf

Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422

Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa em Mato Grossohttpswwwresearchgatenetpublication326606086_Pro-tocolo_de_Monitoramento_da_Recomposicao_da_Vegeta-cao_Nativa_em_Mato_Grosso

Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa no Distrito Federalhttpwwwsemadfgovbrwp-conteudouploads201709Cartilha-Protocolo-de-Monitoramento-VegetaC3A7-C3A3o-Nativapdf

Protocolo de monitoramento de Satildeo Pauloh t t p a r q u i v o s a m b i e n t e s p g o v b r l e g i s l a -cao2016122015_1_15_Procotolo_monitoramento_restau-racao_vfinalpdf

Avaliaccedilatildeo de indicadores da Recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa no Distrito Federal e em Mato Grossohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711re-latorio-input-MT-DFpdf Viacutedeo 10 anos de Restauraccedilatildeo no Xingu via semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=uKRrrD1N11gampt=115s

I VIABILIDADE SOCIAL AMBIENTAL E ECONOcircMICO-FI-NANCEIRA DA SEMEADURA

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura di-retahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_Agroiconepdf

Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck

98 99

Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8

Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plan-tio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente

Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais ( sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4

Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8s

Viacutedeo CERRADO DE PEacute CONHECcedilA OS COLETORES E CO-LETORAS DE SEMENTEShttpswwwyoutubecomwatchv=09ASdvaWAN4ampt=253s

Viacutedeo Fica vai ter floresta httpswwwyoutubecomwatchv=FmT21CO5f9U

Viacutedeo Como a Rede de Sementes do Xingu eacute organizadahttpswwwyoutubecomwatchv=T0wcqTxCRtMamplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=2ampt=0s

Viacutedeo Elas nunca vatildeo andar sozinhashttpswwwyoutubecomwatchv=V9NjWUTKvho

Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s

Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q

Viacutedeo Restauradores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=tHoX0AU4cdI

II UNIDADES DE APRENDIZAGEM DA SEMEADURA DIRETA

Mapa de restauraccedilatildeo ecoloacutegica com semeadura direta no Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrmapa

Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1

Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo

Viacutedeo Muvuca na Fazenda Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=mGxYjXA_6LQ

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura direta no Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=ki14ltmXatkampt=164s

100 101

Creacuteditos imagens

Figura 2 (a b c) Daniel Luis Mascia Vieira

Figura 4 a Restaura Cerradob Restaura Cerradoc Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente d Fernando Tatagibae Maxmiller Ferreiraf Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Sementeg Nina Jacobh JacobiIniciativa Caminhos da Semente

Figura 6Edeacutezio Miranda

Figura 7A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeC Maxmiller FerreiraD Restaura CerradoE Edeacutezio MirandaF Cassiano Marmet

Figura 12A b c Edeacutezio Miranda

Figura 13A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente

Quadro 2Sementes de jatobaacute httpswwwclickmudascombrsementes--nativasjatoba-hymenaea-courbaril

Quadro 3Sementes de crotalaacuteria httpswwwfeedstrategycomaudience--database-taxonomyfeed-safetya-guide-to-toxic-weed-seeds-in--poultry-feed

Sementes de gergelim httpskommunikasjonntbnopressemel-dingfunn-av-ulovlig-plantevernmiddel-i-sesamfro-fra-indiapu-blisherId=10773547ampreleaseId=17894156

Sementes de feijatildeo de porco httpsprodutomercadolivrecombrMLB-1126750140-fejo-de-porco-e-mucuna-preta-500gr-cada-adu-baco-verde-_JM

Sementes de aboacutebora httpsintermaquinasonlinecat-prodagri-colahuerto

APOIO TEacuteCNICO E FINANCEIRO

REALIZACcedilAtildeO

CONHECIMENTO PARA UMA NOVA ECONOMIA

13

DIAGNOacuteSTICO DA AacuteREA

1 Vegetaccedilatildeo original e potencial da aacuterea

Por meio de mapas entrevistas com moradores locais e vi-sitas agrave aacuterea identificamos textura fertilidade e profundida-de do solo vegetaccedilatildeo original (antes da sua degradaccedilatildeo ou conversatildeo em aacutereas agriacutecolas ou pastagem) e qual o tipo e niacutevel de degradaccedilatildeo das aacutereas que o planejamento da res-tauraccedilatildeo deve buscar resolver

O objetivo da restauraccedilatildeo eacute alcanccedilar a estrutura e o funcionamento da vegetaccedilatildeo original ou potencial da aacuterea Se a APP (Aacuterea de Preservaccedilatildeo Permanente) ou Reserva Legal era originalmente coberta por um campo nativo certamente eacute mais faacutecil restaurar um campo do que uma floresta ali Plantar vegetaccedilatildeo florestal em aacutereas originais de campo e cerrado e vice-versa gera resultados ruins uma vez que aacutervores de floresta natildeo crescem bem em solos de cerrado e plantas de cerrado enfrentam forte competiccedilatildeo com capins exoacuteticos em solos de florestas Aleacutem de remar a favor da natureza local restaurar a vegetaccedilatildeo original contribui para a biodiversidade proacutepria de cada ecossistema e para a recuperaccedilatildeo de serviccedilos ecossistecircmicos proacuteprios de cada vegetaccedilatildeo respeitando o balanccedilo hiacutedrico adequado para a regiatildeo

14 15

A B C

Figura 2 Aacutereas com baixo (a) meacutedio (b) e alto potencial de regeneraccedilatildeo (c)

Quando o ambiente foi alterado por exemplo com drenos para baixar o lenccedilol freaacutetico com fertilizaccedilatildeo e correccedilatildeo dos solos ou com perda de solo superficial a vegetaccedilatildeo poten-cial pode ser diferente da vegetaccedilatildeo original Nesses casos seraacute preciso avaliar o custo-benefiacutecio da restauraccedilatildeo de um ou outro tipo de vegetaccedilatildeo

A vegetaccedilatildeo potencial determina as espeacutecies adaptadas agravequelas condiccedilotildees e as teacutecnicas possiacuteveis de serem utiliza-das Assim podemos escolher as espeacutecies mais apropriadas para cada bioma e fitofisionomia

Potencial de regeneraccedilatildeo natural

Avaliamos a cobertura vegetal atual identificamos se haacute plantas nativas e invasoras e principalmente se plantas na-tivas ocupam mais espaccedilo na aacuterea ao longo de dois ou trecircs anos Aacutereas com potencial de regeneraccedilatildeo natural devem ser manejadas e adensadas enquanto aacutereas sem potencial de regeneraccedilatildeo natural devem ser plantadas em aacuterea total (Figura 2)

Para avaliar o potencial de regeneraccedilatildeo podemos contar os regenerantes (que satildeo as aacutervores e arbustos que receacutem germinaram ou rebrotaram de raiacutezes e tocos) com pelo me-nos 30 cm de altura (tamanho que conseguimos enxergar facilmente e as plantas jaacute alcanccedilaram idade e porte em que satildeo difiacuteceis de morrer) e recontar um e dois anos depois Utilizamos uma aacuterea definida pois nos interessa o nuacutemero de regenerantes por ha ou por 100 m2 por exemplo Se o nuacutemero de regenerantes aumenta em mais de 10 ao ano eacute possiacutevel que sua aacuterea vaacute regenerar naturalmente Se natildeo pudermos observar ao longo de dois anos podemos consi-derar que se uma aacuterea jaacute tem 3000 regenerantes por ha eacute possiacutevel que ela natildeo precise de intervenccedilatildeo (veja Quadro 1)

QUADRO 1 Podemos ter

3000 regenerantes peque-

nos estagnados no solo com-

pactado e decidirmos pas-

sar a grade pois eles podem

rebrotar outros germinar e

crescer e podemos semear

Mas podemos ter 1000 rege-

nerantes grandes que acaba-

ram de chegar e podem aumentar rapidamente Entatildeo seria

somente abandonar Por isso observar a progressatildeo eacute melhor

que o valor atual Com mudas teriacuteamos de 1666 a 2500 aacutervo-

res Entatildeo se tivermos mais que isso (3mil) estamos com folga

que a natureza faz mais do que poderiacuteamos fazer

Mas mais importante que a densidade de regenerantes eacute a cobertura da vegetaccedilatildeo nativa em relaccedilatildeo ao solo ex-posto ou plantas indesejadas como o capim exoacutetico A co-bertura funciona para vegetaccedilatildeo campestre ou de cerrado tambeacutem pois natildeo envolve soacute aacutervores Mesmo no caso das aacutervores ao se observar a cobertura estamos considerando

16 17

o tamanho das plantas e seu crescimento e natildeo somente a quantidade de plantas

A cobertura pode ser observada com fotografias feitas nos mesmos pontos anualmente ou com a interceptaccedilatildeo na trena ou na ponta da bota (neste meacutetodo fazemos cami-nhadas transversais ao longo da aacuterea e a cada passo ano-tamos a vegetaccedilatildeo que cobre o solo ou se haacute solo exposto Entatildeo transformamos os valores em porcentagem) Veja tambeacutem a seccedilatildeo de Monitoramento

Se a aacuterea a ser recuperada era cultivada ou o pasto era ro-ccedilado eacute possiacutevel esperar dois anos para fazer a observaccedilatildeo da regeneraccedilatildeo natural Poreacutem haacute o risco de nesse tempo a aacuterea ser infestada por um capim ou outra planta infestante muito mais agressiva do que a cultura que estava ali Nesse caso seria melhor aproveitar logo a terra preparada para fa-zer o plantio de recomposiccedilatildeo

Sabemos que aacutereas muito extensas e sem remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa em distacircncia de quilocircmetros cultiva-das com alta intensificaccedilatildeo natildeo vatildeo prosperar sem plantio Sabemos tambeacutem que para o cerrado o potencial de rege-neraccedilatildeo natural estaacute na rebrota de plantas que sobrevivem mesmo em pastagens antigas Se essas raiacutezes natildeo existem mais ali natildeo podemos esperar que a vegetaccedilatildeo nativa rege-nere Nesses casos temos que plantar

Objetivos e recursos disponiacuteveis pelo proprietaacuterio

O proprietaacuterio pode optar por restaurar com baixo custo ou com alto investimento podendo escolher modelos com retorno econocircmico como os sistemas agroflorestais A pro-priedade ou comunidade pode ter disponiacutevel maacutequinas que possibilitam aumentar a escala da restauraccedilatildeo utilizan-do pouca matildeo de obra ou ter muita matildeo de obra e nenhu-ma maacutequina

A legislaccedilatildeo eacute bem flexiacutevel quanto ao meacutetodo de restaura-ccedilatildeo ecoloacutegica permitido desde regeneraccedilatildeo natural ateacute o plantio em aacuterea total com diferentes teacutecnicas Para Reservas Legais e APP de propriedades menores de quatro moacutedu-los fiscais eacute possiacutevel utilizar espeacutecies exoacuteticas perenes em 50 da aacuterea desde que intercaladas com espeacutecies nativas A legislaccedilatildeo natildeo proiacutebe que se usem espeacutecies exoacuteticas de ciclo curto (como as agriacutecolas) em qualquer proporccedilatildeo que auxiliem no processo de recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa

O que a legislaccedilatildeo permite

19

PLANEJAMENTO

2

Figura 3 Esquema de distribuiccedilatildeo de sementes das quatro fases sucessionais no plantio agrave lanccedilo em aacuterea total As caracteriacutesticas das fases sucessionais e suas espeacutecies dominantes estatildeo descri-tas na seccedilatildeo Seleccedilatildeo de Espeacutecies

a Escolha do meacutetodo

Para planejar o plantio precisamos escolher o meacutetodo que mais se adeque agraves condiccedilotildees da aacuterea a ser restaurada e aos recursos disponiacuteveis Para isso nos baseamos no diagnoacutesti-co da aacuterea

I PLANTIO A LANCcedilO (RECOMENDADO PARA FLORESTAS E CERRADOS)

A semeadura a lanccedilo dispotildee as sementes de forma a ocupar todo o solo sem entrelinhas (Figura 3) A semeadura meca-nizada eacute feita com equipamento dispersor de sementes e adubo tipo semeadora adubadora pendular ou a disco ou calcareadeira de esteira

Sementes Fase 1

Sementes Fase 2

Sementes Fase 3

Sementes Fase 4

20 21

II PLANTIO EM LINHAS (RECOMENDADO PARA FLORESTAS)

Eacute indicado para solos mecanizaacuteveis e com pouca possibilidade de mecanizaccedilatildeo Pode ser feito em aacutereas com baixo potencial de regeneraccedilatildeo natural fazendo linhas em toda a aacuterea (Figura 4) e tambeacutem em aacutereas com meacutedio potencial para adensar ou enriquecer escolhendo onde seratildeo feitas as linhas de forma que natildeo prejudiquem as plantas regenerantes

Floresta05 a 20 m

Sementes Fase 1

Sementes Fase 2

Sementes Fase 3

Sementes Fase 4

Figura 4 Esquema de distribuiccedilatildeo de sementes das quatro fases em linhas As caracteriacutesticas das fases sucessionais e suas espeacutecies dominantes estatildeo descritas na seccedilatildeo Seleccedilatildeo de Espeacutecies

III PLANTIO EM COVETAS

O plantio em covetas eacute indicado para terrenos inclinados com tocos ou aacuterea de brejo feito com pouca possibilidade de meca-nizaccedilatildeo Pode ser feita tambeacutem em terrenos planos (Figura 5)

A semeadura a lanccedilo manual eacute eficaz e natildeo eleva significa-tivamente os custos

Figura 5 Esquema do plantio em covetas usando sementes das quatro fases As caracteriacutesticas das fases sucessionais e suas espeacutecies dominantes estatildeo descritas na seccedilatildeo Seleccedilatildeo de Espeacutecies

Sementes fase 3

Sementes fase 1

Sementes fase 2

Sementes fase 4

Sementes Fase 1

Sementes Fase 2

Sementes Fase 3

Sementes Fase 4

200 sementes pesam 0270 kg

100 plantasha1 ano

50 das sementes vira planta

Objetivo

1 m

1 m

Covetas podem ser usadas para adensar ou enriquecer aacutereas com meacutedia resiliecircncia onde haacute regeneraccedilatildeo pois o preparo e plantio localizados nas covetas natildeo prejudicam as plantas regenerantes Recomendamos espaccedilamento 1 times 1 m para as covetas pois acelera o fechamento das copas Mas outros espaccedilamentos maiores podem ser indicados Por exemplo em aacutereas muito inclinadas pode ser utilizado um maior espaccedilamento de 3 times 1 m (3 metros entre linha e 1 metro entre covascovetas) compensando a inclinaccedilatildeo

23

3SELECcedilAtildeO DE ESPEacuteCIES

O essencial do meacutetodo de semeadura direta assim como o plantio de mudas eacute que sejam usadas espeacutecies com dife-rentes ciclos de vida (ou classes sucessionais) que cobrem o solo e estruturam a vegetaccedilatildeo desde os primeiros meses ateacute deacutecadas O consoacutercio de espeacutecies que dominam as dife-rentes fases sucessionais eacute necessaacuterio para que a restauraccedilatildeo demande menos manejo apoacutes o plantio e que a vegetaccedilatildeo implantada persista por deacutecadas permitindo a trajetoacuteria su-cessional autossustentada A semeadura direta envolve as quatro fases sucessionais com espeacutecies caracteriacutesticas de cada uma Florestas (Figura 6) e cerrados (Figura 7) tecircm di-ferentes fases

Cada fase da restauraccedilatildeo eacute dominada por suas espeacutecies ca-racteriacutesticas Essas espeacutecies transformam o ambiente para a proacutexima fase recuperando o solo amenizando o micro-clima prevenindo a infestaccedilatildeo de plantas indesejadas e atraindo fauna dispersora

Espeacutecies e suas caracteriacutesticas

Precisamos saber quais espeacutecies tiacutepicas de cada fase suces-sional estatildeo disponiacuteveis de forma a termos a proporccedilatildeo de-sejada e uma alta densidade de representantes de grupos ecoloacutegicos daquela fitofisionomia A Iniciativa Caminhos da Semente tem uma lista com 792 espeacutecies da Amazocircnia Cerrado e Mata Atlacircntica e suas caracteriacutesticas para a se-meadura direta Acesse em httpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies

24 25

Espeacutecies herbaacuteceas e arbustivas nati-vas agriacutecolas ou de adubaccedilatildeo verde capazes de cobrir o solo nos primeiros meses e permanecer durante o primei-ro ano apoacutes o plantio

Feijatildeo-de-porco (Canavalia ensifor-mis) aboacutebora (Cucurbita z) milho (Zea mays) crotalaacuteria (Crotalaria spectabilis gergelim (Sesamum indicum)

FLORESTA

Espeacutecies de arbustos semi-perenes que dominam do iniacutecio do segundo ano ateacute o fim do quarto ano

Guandu (Cajanus cajan) jurubebas (Solanum spp) fedegosos (Senna spp) maracujaacutes (Passiflora spp) assa-peixe (Vernonanthura polyanthes) lobeira (Solanum lycocarpum)

Ateacute 1 anoFASE 1 FASE 2 2 a 4 anos

Figura 6

Espeacutecies de aacutervores que dominam do iniacutecio do quinto ateacute 10 anos

Urucum (Bixa orellana) crindiuacuteva (Trema micrantha) caju (Anacardium occidenta-le) mamoninha (Mabea fistulifera) mu-tamba (Guazuma ulmifolia) carvoeiro (Ta-chigali vulgaris) muricis (Byrsonima spp) monjoleiro (Senegalia polyphylla)

Espeacutecies tardias que duram mais que 10 anos e ateacute seacuteculos

Tamboril (Enterolobium contortisili-quum) angicos (Anadenanthera spp) jatobaacute (Hymenaea courbaril) aroeira (Astronium urundeuva) gonccedilalo alves (Astronium fraxinifolium) copaiacuteba (Co-paifera langsdorff)

FASE 3 5 a 10 anos gt 10 anosFASE 4

A fase 4 uniu espeacutecies com diferentes ciclos de vida mas haacute grande sobreposiccedilatildeo de periacute-odos de ocupaccedilatildeo do dossel e de taxa de crescimento No momento preferimos natildeo sub-dividir esta classe facilitando o planejamento do meacutetodo e a obtenccedilatildeo de sementes sem perder eficaacutecia Uma maneira de garantir espeacutecies de ciclo longo com diferentes tempos de vida eacute semear pelo menos 20 espeacutecies da fase 4

OCUPACcedilAtildeO

EXEMPLOS DE ESPEacuteCIES

26 27

Ateacute 3 anosFASE 1 FASE 2

CERRADO

3-5 anos

Figura 7

Gramiacuteneas anuais e subarbustos de ci-clo curto ambos de crescimento raacutepido estabelecem uma cobertura vegetal completa no local Sua funccedilatildeo eacute prevenir a erosatildeo e ocupar espaccedilo que poderia es-tar disponiacutevel para gramiacuteneas invasoras de crescimento raacutepido

Gramiacutenea Andropogon nativo (Andropo-gon fastigiatus)Subarbustos amargoso (Lepidaploa au-rea) estilosantes (Stylosanthes spp)

Gramiacuteneas perenes de crescimento raacute-pido passam a dominar a comunidade junto com arbustos e aacutervores de ciclo curto e crescimento raacutepido em menor proporccedilatildeo Gramiacuteneas perenes de raacutepido crescimento satildeo essenciais para manter uma cobertura dominante estaacutevel de es-peacutecies nativas enquanto gramiacuteneas ar-bustos e aacutervores de classes sucessionais posteriores estatildeo se desenvolvendo

Gramiacuteneas capim rabo-de-burro (Aristi-da riparia) capim roxo (Schizachyrium sanguineum) capim peba (Andropo-gon bicornis) arbustos e aacutervores macela (Achyrocline satureioides) casiruba (Senna rugosa) assa-peixes (Vernonanthura spp) lobei-ras (Solanum spp) carvoeiros (Tachigali spp)

Plantas da Classe 2 compartilham seu domiacutenio com gramiacuteneas perenes de crescimento lento Arbustos e aacutervores de crescimento lento satildeo estabelecidos em alta densidade mas ainda tecircm uma bai-xa contribuiccedilatildeo para a cobertura vegetal em qualquer estrato

Esta classe compartilha espeacutecies da Classe 3 com espeacutecies de cerrado ma-duro tiacutepicas da Classe 4

Gramiacuteneas perenes de crescimento lento dominam os estratos herbaacuteceos Arbus-tosaacutervores de crescimento lento cobrem os estratos de arbustos e aacutervores em 30 a 70

Gramiacuteneas capim flexinha (Echinolaena inflexa) e capim-agreste (Trachypogon spicatus) capim brinco-de-princesa (Loudetiopsis chrysothrix) capim colo-niatildeo-nativo (Axonopus barbigerus)Aacutervores e arbustos dessa classe satildeo ca-robinha (Jacaranda ulei) cajuiacute (Anacar-dium humile) pequi (Caryocar brasilien-se) vinhaacutetico (Plathymenia reticulata) pau terra (Qualea grandiflora)

FASE 3 gt5 anos Cerrado maduroFASE 4

EXEMPLOS DE ESPEacuteCIES

OCUPACcedilAtildeO

29

4

QUANTIDADE DE SEMENTES

a Caacutelculo das sementes

Para calcular a quantidade de sementes utilizadas por hec-tare consideramos a cobertura ou densidade de plantas de cada fase sucessional O caacutelculo eacute feito para cada fase Assumimos que deve haver diversidade de espeacutecies (e de funccedilotildees) por isso o caacutelculo considera um nuacutemero miacutenimo de espeacutecies em cada fase

Finalmente o nuacutemero de sementes por espeacutecie eacute calcula-do pelo nuacutemero de plantas estabelecidas apoacutes um ano de plantio (para espeacutecies de aacutervores) ou cobertura da espeacutecie na sua fase sucessional dominante (para espeacutecies de arbus-tos agriacutecolas e capins) Plantas estabelecidas satildeo resultantes da densidade de semeadura menos as perdas Cobertura eacute resultado da densidade de semeadura e da cobertura de copa na fase sucessional em que a espeacutecie domina menos as perdas A porcentagem de estabelecimento em campo (nuacutemero de placircntulas com 1 anonuacutemero de sementes se-meadas) varia muito entre as espeacutecies Haacute espeacutecies com lt1 de estabelecimento outras que chegam a 80 As porcen-tagens de estabelecimento das espeacutecies satildeo informadas na lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente (https wwwcaminhosdasementeorgbrespecies) Sabendo desta variabilidade o restaurador poderaacute calcular a quantidade que seraacute semeada de cada espeacutecie

30 31

Quadro 2 Caacutelculo de sementes para restauraccedilatildeo com semeadura direta - Exemplo para aacutervores

Para sabermos quantas sementes precisamos plantar

para termos 100 plantas de jatobaacutes-do-cerrado por hec-

tare com um ano de idade dividimos 100 pela proporccedilatildeo

de estabelecimento (ou rendimento) O jatobaacute-do-cer-

rado tem 50 de estabelecimento (rendimento de 05)

Basta dividir 100 por 05 e teremos que seraacute necessaacuterio

semear 200 sementes Consultando o nuacutemero de se-

menteskg sabemos que em um quilo haacute aproximada-

mente 200 sementes Entatildeo para ter 200 sementes pre-

cisaremos 1 kg de sementes

Com base na quantidade de plantas esperadas calcula-se o nuacutemero de sementes semeadas por m2 (lanccedilo) metro li-near (linhas) ou por coveta (covetas) Entatildeo converte-se os valores para hectares Em seguida converte-se o nuacutemero de sementesha para kgha A lista de espeacutecies da Iniciati-va Caminhos da Semente traz a informaccedilatildeo de nuacutemero de sementeskg O fornecedor de sementes tambeacutem tem essa informaccedilatildeo

200 sementesPesam 1 kg

100 plantasha 1 ano

OBJETIVO

50 das sementes viram plantas

Para capins arbustos e espeacutecies agriacutecolas calculamos a quantidade de sementes em funccedilatildeo da cobertura esperada por metro quadrado Calculamos o peso de sementes ne-cessaacuterio para alcanccedilar a cobertura prevista para a espeacutecie

Quadro 3 Caacutelculo de sementes para restauraccedilatildeo com semeadura direta - Exemplo para capins arbustos e espeacutecies agriacutecolas

Escolhemos feijatildeo-de-porco gergelim crotalaacuteria e aboacute-

bora para semear e queremos que plantas destas quatro

espeacutecies da fase sucessional 1 cubram 100 do solo (1 m2

em 1 m2 de solo) Sabemos que uma uacutenica planta de feijatildeo

de porco cobre aproximadamente 15 de gergelim 7

crotalaacuteria alta 7 e aboacutebora sozinha cobre 100 Entatildeo

em 1 m2 se tivermos 2 placircntulas de feijatildeo-de-porco 7 de

gergelim 2 de crotalaacuteria e 01 de aboacutebora teremos 103

de cobertura do solo Para saber quantas sementes plan-

tar para termos as plantas planejadas dividimos 2 7 2 e

010 pelas respectivas proporccedilotildees de estabelecimento (ou

rendimento) O feijatildeo-de-porco e a crotalaacuteria tecircm 75 de

estabelecimento (rendimento de 075) e o gergelim e a

aboacutebora tem 70 de estabelecimento (070) Dividindo 2

por 075 7 por 070 2 por 075 e 01 por 07 veremos que

seratildeo necessaacuterias 267 sementes de feijatildeo-de-porco 10 de

gergelim 267 de crotalaacuteria e 014 de aboacutebora por msup2 Con-

sultando o nuacutemero de sementeskg sabemos que em um

quilo haacute respectivamente 800 303000 154000 e 14000

sementes Entatildeo para um hectare para termos 267 de se-

mentesm2 de feijatildeo-de-porco precisaremos de 33 quilos

10 sementesm2 de gergelim precisaremos de 330 gramas

267 sementesm2 de crotalaacuteria precisaremos de 170 gra-

mas 014 sementesm2 de aboacutebora precisaremos de 100

gramas

32 33

330gha de gergelim

= 10 sementesm2 070

= 7 placircntulasm2

100gha de aboacutebora

= 014 sementesm2 070

= 01 placircntulasm2

33kgha de feijatildeo-de-porco

=267 sementesm2 075

=2 placircntulasm2

170gha de crotalaacuteria

= 267 sementesm2 075

= 2 placircntulasm2

Solo 100 coberto

Com base nos caacutelculos apresentados podemos montar a receita da sua mistura de sementes (tambeacutem chamada de muvuca) com a aju-da da planilha disponibilizada httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8d46c56358a438c13d6aa Nesta planilha as fases 1 e 2 satildeo baseadas na cobertura do solo Fazemos os caacutelculos buscan-do uma cobertura em torno de 100 em cada fase Escolhemos as espeacutecies e adicionamos quantas placircntulas queremos de cada uma na coluna ldquoplacircntulasmsup2rdquo ateacute chegarmos na porcentagem total de cobertura do solo em torno de 100 Apoacutes preenchermos a coluna de placircntulas obteremos a informaccedilatildeo do peso de sementes de cada espeacutecie a ser plantado por hectare

Quadro 4 Aumentar bastante a densidade de plantio de todas as espeacutecies se as condiccedilotildees natildeo forem oacutetimas

Consideramos que existe variabilidade no estabeleci-mento e crescimento dependendo do local da restau-raccedilatildeo Onde chove menos haacute mais veranicos formigas cortadeiras e baixa fertilidade devemos semear em maior quantidade

Entretanto em aacutereas onde a fertilidade do solo eacute alta e chove bastante devemos cuidar para que as plantas de uma fase sucessional natildeo abafem as plantas das proacutexi-mas fases que plantamos Se verificarmos que haacute um sombreamento muito forte das plantas de uma fase su-cessional precisamos desbastar

Devemos considerar tambeacutem que as sementes que com-pramos ou beneficiamos variam quanto agrave porcentagem de impureza contendo mais ou menos sementes danifi-cadas malformadas partes de frutos natildeo retirados com-pletamente e que satildeo contabilizados no peso final do lote

Por fim haacute muita variabilidade no estabelecimento em funccedilatildeo da teacutecnica de plantio Um solo perfeiramente pre-parado com sementes enterradas com precisatildeo propor-cionaraacute um sucesso de estabelecimento duas ou trecircs vezes maior que sementes lanccediladas em solo com torrotildees e incor-poradas de modo a ficarem expostas ou muito enterradas

Nota no plantio em covetas a porcentagem de estabelecimento pode ser maior pois essa forma de plantio proporciona maior domiacutenio sobre a profundidade de semeadura

Para a fase 3 o caacutelculo eacute feito para atingir 15000 placircntulas ha com um ano de idade Entatildeo escolhemos as espeacutecies e preen-chemos a coluna ldquoplacircntulas hardquo com a quantidade de placircntulas que desejamos ter de cada uma ateacute atingirmos 15000 E assim saberemos qual o peso de sementes seraacute plantado por espeacutecie por hectare Para a fase 4 o caacutelculo eacute feito da mesma maneira a diferenccedila eacute que nessa classe o valor eacute de 10000 placircntulas ha

34 35

b Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de florestas

Abaixo inserimos tabelas com espeacutecies e quantidades de sementes para o plantio a lanccedilo em linhas e em covetas em condiccedilotildees oacutetimas (Tabelas 1 2 e 3) Para o plantio em linha reduzimos em 30 a quantidade de placircntulas apoacutes 1 ano da fase 1 somente e o restante se manteacutem igual Para o plantio em covas reduzimos em 50 a quantidade de placircntulas em todas as fases

TABELA 1 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recom-posiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de floresta pela semeadura direta agrave lanccedilo

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 27000 3375 20250

Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 40000 08 30000

Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 100000 170 60000

Gergelim Sesamum indicum 70000 023 49000

Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 800 016 560

TOTAL FASE 1 237800 3634 160000

Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 14300 183 10000

Unha-de-gato Mimosa pigra 4000 006 720

Fedegoso Senna alata 32000 136 6400

Fedegosatildeo Senna macranthera 5000 02 350

Fedegosim Senna occidentalis 14100 008 1833

Lobeira Solanum lycocarpum 30000 074 4200

Jurubeba Solanum paniculatum 70000 014 700

Maracujaacute Passiflora edulis 500 001 350

TOTAL FASE 2 177600 541 24553

Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025

Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225

Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873

Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 8000

Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690

Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211

Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127

Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000

Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704

Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789

Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320

Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200

Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600

Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500

Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350

Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500

Urucum Bixa orellana 30000 067 1500

Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400

TOTAL FASE 3 217000 1024 15000

Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362

Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056

Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408

Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000

Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563

Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789

Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085

Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000

Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451

Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620

Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507

36 37

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Baru Dipteryx alata 634 039 18380

Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366

Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901

Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676

Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000

Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662

Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465

Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831

Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352

Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324

Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789

Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451

Tingui Magonia pubescens 845 161 42254

TOTAL FASE 4 69741 3076 10041

Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha

kg haPlacircntulas

ha

Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 18900 2363 14175

Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 28000 056 21000

Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 70000 119 42000

Gergelim Sesamum indicum 49000 016 34300

Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 560 011 392

TOTAL FASE 1 166460 2565 111867

Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 10010 128 10000

Unha-de-gato Mimosa pigra 2800 004 720

Fedegoso Senna alata 22400 095 6400

Fedegosatildeo Senna macranthera 3500 014 350

Fedegosim Senna occidentalis 9870 006 1833

Lobeira Solanum lycocarpum 21000 052 4200

Jurubeba Solanum paniculatum 49000 010 700

Maracujaacute Passiflora edulis 350 001 350

TOTAL FASE 2 177600 309 24553

Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025

Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620

Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320

Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200

Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600

Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500

Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350

Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500

Urucum Bixa orellana 30000 067 1500

Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400

TOTAL FASE 3 217000 1024 15000

Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362

Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056

Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408

Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000

Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563

TABELA 2 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em linhas

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

38 39

Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha

kg haPlacircntulas

ha

Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789

Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085

Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000

Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451

Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620

Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507

Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225

Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873

Farinha-seca Albizia niopoidwes 1000 003 8000

Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690

Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211

Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127

Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000

Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704

Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789

Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239

Baru Dipteryx alata 634 039 18380

Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366

Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901

Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676

Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000

Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662

Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465

Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831

Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352

Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324

Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789

Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451

Tingui Magonia pubescens 845 161 42254

TOTAL FASE 4 69741 3076 10041

Nome popular EspeacuteciesSemen-

tes hakg ha

placircntulas

ha

Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 13500 1688 10125

Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 20000 040 15000

Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 50000 085 30000

Gergelim Sesamum indicum 35000 012 24500

Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 400 008 280

TOTAL FASE 1 118900 1832 79905

Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 7150 092 5000

Unha-de-gato Mimosa pigra 2000 003 360

Fedegoso Senna alata 16000 068 3200

Fedegosatildeo Senna macranthera 2500 010 175

Fedegosim Senna occidentalis 7050 004 917

Lobeira Solanum lycocarpum 15000 037 2100

Jurubeba Solanum paniculatum 35000 007 350

Maracujaacute Passiflora edulis 250 001 175

TOTAL FASE 2 84950 221 12277

Caju Anacardium occidentale 1667 341 68333

Pau jacareacute Piptadenia macradenia 4000 029 1080

Monjoleiro Senegalia polyphylla 2667 028 880

Carvoeiro Tachigali rubiginosa 13333 103 146667

Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 20000 029 400

Mutamba Guazuma ulmifolia 33333 025 1000

Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 10000 003 900

Periquiteira Trema micrantha 33333 011 1000

Urucum Bixa orellana 20000 045 1000

Canudeiro Mabea fistulifera 6667 069 1600

TOTAL FASE 3 145000 683 10010

Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362

Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056

Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408

Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 150

TABELA 3 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em covetas

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

40 41

Nome popular EspeacuteciesSemen-

tes hakg ha

placircntulas

ha

Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563

Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789

Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085

Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 30

Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451

Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620

Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507

Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225

Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873

Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 80

Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690

Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211

Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127

Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 300

Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704

Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789

Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239

Baru Dipteryx alata 634 039 18380

Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366

Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901

Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676

Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 210

Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662

Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465

Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831

Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352

Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324

Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789

Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451

Tingui Magonia pubescens 845 161 42254

TOTAL FASE 4 69741 3076 10041

c Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de cerrados

Para cerrados as espeacutecies de ervas e arbustos satildeo calculadas para cobrir completamente o solo Apenas as espeacutecies arboacutereas e arbustos perenes satildeo semeados para obter densidade de 25 mil placircntulasha com um ano Com base nessas informaccedilotildees na tabela 4 eacute apresentada uma sugestatildeo de espeacutecies e quantida-des de sementes para semeadura direta a lanccedilo em cerrados

Nome popular Nome cientiacuteficoForma

de Vida

Aacuterea seca

(kgha)

Aacuterea umida

(kgha)

Amargoso Lepidaploa aurea Arbusto 9 0

Capim Andropogon Nativo Andropogon fastigiatus Erva 6 0

capim mulungu Andropogon leucostachyus Erva 0 10

capim vassoura Andropogon bicornis Erva 0 8

Assa-peixe Vernonanthura polyanthes Arbusto 15 2

Fedegosatildeo Senna alata Arbusto 05 05

Lobeira Solanum lycocarpum Arbusto 01 0

Mimosa Mimosa claussenii Arbusto 02 0

Carvoeiro Tachigali vulgaris Aacutervore 15 1

Capim Aristida Aristida gibbosa Erva 2 0

Capim arroz Lagenocarpus rigidus Erva 0 05

Capim Carrapato Aristida flaccida Erva 15 0

Capim estrela Rhynchospora consanguinea Erva 0 05

Capim Peacute-de-galinha Axonopus aureus Erva 1 2

Capim Rabo-de-burro Aristida riparia Erva 25 25

Capim roxinho peludo Panicum campestre Erva 0 15

Capim Roxo Schizachyrium sanguineum Erva 3 5

Chuveirinho de aacuterea umida Paepalanthus sp Erva 0 01

Macela Achyrocline satureioides Erva 05 05

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana Arbusto 02 0

Carobinha Jacaranda ulei Arbusto 05 0

Marmelada Alibertia edulis Aacutervore 0 05

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

TABELA 4 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de cerrado pela semeadura direta a lanccedilo

42 43

Nome popular Nome cientiacuteficoForma

de Vida

Aacuterea seca

(kgha)

Aacuterea umida

(kgha)

Capim Brinco-de-princesa Loudetiopsis chrysothrix Erva 0 3

Capim Coloniatildeo Axonopus barbigerus Erva 1 2

Capim Fiapo Trachypogon spicatus Erva 05 2

Capim Jaraguaacute Nativo Hyparrhenia bracteata Erva 05 2

Capim Orelha-de-coelho Paspalum stellatum Erva 0 1

AngelimAmargoso Aacutervore Vatairea macrocarpa Aacutervore 3 0

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens Aacutervore 02 0

Caju Anacardium occidentale Aacutervore 1 0

Cajuiacute Anacardium humile Aacutervore 5 0

Candieiro estrada Eremanthus uniflorus Aacutervore 2 0

Carne-de-vacaSobre Emmotum nitens Aacutervore 3 0

Gameleira Clusia criuva Aacutervore 0 05

Ipecirc-caraiacuteba Tabebuia aurea Aacutervore 05 0

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa Aacutervore 05 0

Miridiba Buchenavia tomentosa Aacutervore 3 0

Tamboril-do-cerrado Enterolobium gummiferum Aacutervore 02 0

d Aquisiccedilatildeo de sementes

As sementes satildeo os insumos principais da semeadura e eacute importante ter sementes saudaacuteveis e com boa germinabi-lidade para natildeo desperdiccedilarmos as atividades de planeja-mento e preparo do terreno

O restaurador pode escolher entre coletar suas sementes ou comprar com fornecedores da sua regiatildeo Haacute redes que comercializam grandes quantidades de sementes nati-vas coletadas por grupos natildeo cooperados cooperativas e associaccedilotildees A lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente traz informaccedilotildees sobre coleta beneficiamento ar-mazenamento e plantio para cada espeacutecie httpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies

Redes fornecedoras de sementes e seus contatos estatildeo dis-poniacuteveis no siacutetio eletrocircnico da Iniciativahttpswwwcaminhosdasementeorgbrredes-de-sementes

45

EXECUCcedilAtildeO

5Aceiro

Controle de plantas

indesejadas

Preparo do solo Cercamento

a Aceiro e cercamento

Em aacutereas com risco de incecircndios aceiros satildeo necessaacuterios para proteger a aacuterea restaurada As cercas satildeo necessaacuterias para isolar e proteger as placircntulas e a regeneraccedilatildeo natural de pisoteio e pastejo de animais grandes Se for identifica-do que a aacuterea possui alto potencial de regeneraccedilatildeo natural basta cercar aceirar e monitorar para acompanhar seu de-senvolvimento Vejam guias sobre aceiros e cercasna seccedilatildeo Para saber mais

b Teacutecnicas de manejo e conservaccedilatildeo do solo

Erosotildees satildeo comuns em terrenos inclinados que foram mal preparados e se natildeo controladas podem resultar em pro-cessos erosivos mais graves como ravinas ou voccedilorocas Para evitar esse processo eacute indicado construir curvas de niacute-vel e bacias de infiltraccedilatildeo

Para desacelerar um processo erosivo podem ser constru-iacutedas paliccediladas de madeira ou sacos de areia seguido do plantio de espeacutecies muito ramificadas e com raiacutezes tambeacutem

46 47

c Controle de plantas indesejadas

Devemos retirar o maacuteximo da cobertura de plantas inde-sejadas (na maior parte dos casos capins exoacuteticos) e suas sementes na eacutepoca da seca alguns meses antes do plantioPodemos fazer isso usando roccedilada gradeamentos suces-sivos herbicidas pastejo pelo gado ou fogo controlado O meacutetodo de controle das plantas indesejadas iraacute depender do relevo recursos disponiacuteveis e meacutetodo de semeadura di-reta escolhido Geralmente o controle das espeacutecies indese-jadas se faz no preparo do solo (proacuteximo item) O controle das plantas indesejadas especialmente capins invasores envolve a remoccedilatildeo das plantas jaacute estabelecidas que devem preferencialmente ser arrancadas pela raiz e a reduccedilatildeo do banco de sementes do solo

A maior parte das plantas indesejadas possui banco de se-mentes persistente que eacute estimulado a germinar apoacutes o re-volvimento do solo Em geral o controle destas plantas en-volve a combinaccedilatildeo de mais de uma teacutecnica A roccedilada ou o revolvimento do solo ou o fogo controlado isoladamente natildeo servem para controlar gramiacuteneas por exemplo mas a com-binaccedilatildeo destas teacutecnicas pode resultar em controle eficiente

Se escolhemos usar o fogo controlado eacute importante tomar alguns cuidados pedir autorizaccedilatildeo junto ao oacutergatildeo compe-tente ter aceiros ter uma brigada de prontidatildeo fazer em horaacuterios mais frescos do dia e no fim ter certeza de que o fogo apagou ao final

muito aderentes do solo Semear alta densidade de adubos verdes ajuda a reduzir a erosatildeo superficial em alguns meses

Veja material sobre conservaccedilatildeo do solo na seccedilatildeo Para saber mais

Se optamos por fazer o plantio em linhas e covetas pode-mos tambeacutem roccedilar ou aplicar herbicida para dessecar a ve-getaccedilatildeo indesejada na aacuterea toda ou apenas nas faixas onde seratildeo abertas as linhas e covetas

d Preparo do solo

I PLANTIO A LANCcedilO

No plantio a lanccedilo se a vegetaccedilatildeo indesejada estiver densa eacute necessaacuterio roccedilar ou aplicar herbicida em aacuterea total para des-secar Apoacutes a roccedilagem ou a vegetaccedilatildeo secar usamos a grade aradora de duas a trecircs vezes durante a estaccedilatildeo seca Devemos esperar um periacuteodo de pelo menos 15 dias de descanso para que as plantas de espeacutecies indesejadas sequem a pleno sol Em locais com alta compactaccedilatildeo do solo em que se formou um peacute de grade pode ser utilizado um arado ou um subsola-dor antes de passar a grade aradora Apoacutes o revolvimento do solo o banco de sementes restante de espeacutecies indesejadas germina Nesse momento eacute recomendado passar a grade ni-veladora para matar essas plantas receacutem germinadas A pas-sagem de grade niveladora pode ser repetida quantas vezes for necessaacuterio para que a germinaccedilatildeo das plantas indesejadas reduza ao maacuteximo

O bom preparo do solo reduz as plantas indesejadas e seu banco de sementes diminuindo a necessidade de controle de matocompeticcedilatildeo poacutes-plantio Um solo destorroado e des-compactado aumenta consideravelmente o sucesso de esta-belecimento das placircntulas Eacute vantajoso comeccedilar o preparo no final de uma estaccedilatildeo chuvosa trabalhar durante o periacuteodo de seca e terminar no iniacutecio do proacuteximo periacuteodo de chuva (Figura 8)

48 49

Figura 8 Preparo com grade aradora

II PLANTIO EM LINHAS

Em terrenos pouco inclinados de faacutecil mecanizaccedilatildeo eacute recomen-daacutevel a semeadura em linhas Em aacutereas mecanizaacuteveis eacute indicada a subsolagem de 30 a 60 centiacutemetros de profundidade da linha de semeadura em solos argilosos e compactados O subsolador florestal tem uma grade estreita acoplada atraacutes que garante o destorroamento do solo e facilita o preenchimento do sulco com terra solta Se a semeadura demorar apoacutes o preparo da linha po-dem ser abertos sulcos de ateacute 5 cm no momento do plantio com sulcadores minitratores enxadotildees ou traccedilatildeo animal A distacircncia entre as faixas de plantio depende do risco de erosatildeo associado agrave mecanizaccedilatildeo e do meacutetodo de manutenccedilatildeo de capina ou roccedilada da entrelinha que seraacute usado para que os trabalhadores ou im-plementos consigam trabalhar nas entrelinhas Considere que quanto mais proacuteximas as linhas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raiacutezes pelas espeacutecies semeadas resultando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 metro e em aacutereas declivosas de ateacute 3 metros (Figura 9)O plantio em linhas pode ser feito como plantio direto na palha-da dessecada usando plantadeira de gratildeos apropriada sem re-volvimento do solo Essa opccedilatildeo eacute recomendada para aacutereas onde vinha sendo feita lavoura mecanizada

A B

Figura 9 Abertura de linhas manualmente com enxada (a) e me-canizada com subsolador (b)

III PLANTIO EM COVETAS

Em terrenos muito inclinados onde natildeo eacute possiacutevel traba-lhar com tratores as covetas podem ser preparadas com ferramentas manuais como enxadotildees enxadas ou moto-coveadoras Covetas satildeo a melhor opccedilatildeo para aacutereas bem pequenas ou de difiacutecil acesso a maquinaacuterioNessa situaccedilatildeo faixas de 90 cm a 15 m de largura devem ser limpas com enxadas para facilitar o coveamento e o solo deve ser afofado entre 20 e 50 cm de profundidade com perfurador de solo com a broca adaptada para plantio ou cavadeira manual mantendo-se a terra dentro da coveta Como no plantio em linhas quanto mais proacuteximas as cove-tas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raizes pelas espeacutecies semeadas resul-tando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 m e em aacutereas declivosas de ateacute 3 m Preparar as covetas no dia de plantio em dias em que o solo natildeo esteja encharcado ajuda a cobrir as sementes com a terra mais solta na profun-didade de ateacute 3 cm apoacutes a semeadura

50 51

e Plantio

Depois de preparar o solo e organizar as sementes va-mos semear

O momento ideal de fazer a semeadura eacute no iniacutecio da estaccedilatildeo chuvosa mas quando as chuvas jaacute estiverem frequentes As sementes precisam pegar a maior quan-tidade de chuvas possiacutevel antes da estaccedilatildeo seca

Podemos fazer a semeadura de uma soacute vez com todas as espeacutecies ao mesmo tempo ou em diferentes momen-tos Por exemplo quando se tem mais tempo no crono-grama os adubos verdes podem ser plantados em alta densidade um ano antes para recobrir a aacuterea enfraque-cer o capim exoacutetico e deixar o solo mais favoraacutevel para receber as sementes das espeacutecies de fases sucessionais mais tardias

Espeacutecies com sementes recalcitrantes podem ser semea-das na eacutepoca de sua coleta sem armazenamento Depois da semeadura eacute possiacutevel que ocorram falhas no plantio Um ano ou ateacute dois depois podemos voltar e fazer uma nova semeadura de adensamento (para cobrir as falhas com espeacutecies das fases sucessionais 2 e 3) e enriqueci-mento (para garantir diversidade e persistecircncia da ve-getaccedilatildeo nativa com as espeacutecies da fase sucessional 4)

I PLANTIO A LANCcedilO

Para facilitar a dispersatildeo das sementes podemos usar dispersores misturando as sementes a um substrato para evitar estratificaccedilatildeo no reservatoacuterio As misturas mais uti-lizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou ser-ragem e areia juntas na proporccedilatildeo 11 em peso ou outras

proporccedilotildees dependendo da regulagem do implemen-to utilizado calculando quantos quilos da mistura por msup2 devem ser dispersos Para isso deve-se saber a faixa de dispersatildeo do implemento o tempo necessaacuterio para o trator percorrer determinada distacircncia e quantos quilos estatildeo dispersando neste tempo Assim por regra de trecircs saberemos se eacute necessaacuterio abrir ou fechar a abertura do implemento ou mesmo adicionar mais areia agrave mistura Eacute importante regular o implemento para que a abertu-ra permita a passagem da maior semente da semeadura Durante a semeadura eacute importante manter o trator numa rotaccedilatildeo de 1800 rpm garantindo uma boa dispersatildeo das sementes As sementes satildeo misturadas sobre uma lona ou no chatildeo duro na proacutepria aacuterea do plantio com as matildeos ou auxiacutelio de ferramentas como enxada e paacute ou tambeacutem podem ser misturadas fora da aacuterea de plantio utilizando betoneira e armazenadas em sacos para transporte ao campo (Figura 10) A semeadura manual pode ganhar escala sendo feita da carroceria de uma caminhonete ou trator tomando-se to-dos os cuidados com a seguranccedila das pessoas envolvidas no trabalho (Figura 10)

Depois da semeadura devemos incorporar essas sementes ao solo de 1 a 3 cm para aacutereas florestais e 1 cm em aacutereas de cerrado Eacute possiacutevel fazer isso usando uma grade bem fechada e passando ela devagar usando rolo de pneus ou manualmente com rastelo

53

Para facilitar a dispersatildeo para que elas natildeo estratifiquem devido a densidade de cada espeacutecie na maacutequina disper-sora as sementes podem ser misturadas com diversos materiais As misturas mais utilizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou serragem e areia juntas na pro-

A

C

G

E

B

D

F

H

Foto D copyFernando Tatagiba ICMBio

Figura 10 Mistura de sementes com areia em campo (a) semen-

tes armazenadas em sacos para transporte (b) calcareadeira (c)

distribuiccedilatildeo mecanizada de sementes com calcareadeira (d e)

distribuiccedilatildeo de sementes nos recipientes da plantadeira de soja

(f) distribuiccedilatildeo a lanccedilo manual de sementes (g) distribuiccedilatildeo ma-

nual de sementes com os trabalhadores sendo transportados

pela caminhonete (h)

II PLANTIO EM LINHAS

Eacute sempre importante seguir a curva de niacutevel para reduzir a erosatildeo do solo e facilitar as operaccedilotildees de manejo e manuten-ccedilatildeo do plantio (Figura 11)

Figura 11 Preparo manual de linhas com enxada em aacuterea declivosa

54 55

A linha pode ser feita mecanicamente com sulcadores en-xadas rotativas ou de forma manual usando enxadas As sementes podem ser plantadas misturadas com palha de arroz areia ou natildeo misturadas Pode ser usada uma plan-tadeira de gratildeos (colocando sementes grandes na caixa de adubo e sementes menores na caixa de sementes) com car-riolas monossemeadoras ou manualmente (Figura 12)

A

C

E

B

D

F

Figura 12 Abertura de linhas com enxada (a) semeadura manual (b) e co-

bertura das sementes com o peacute em terreno plano (c) vista de cima de

linhas semeadas (d) semeadura em linhas em terreno muito inclinado

(e) semeadura direta mecanizada com plantadeira de soja sem remoccedilatildeo

do capim dessecado (f)

Depois de semeadas as sementes devem ser enterradas de 1 a 2 cm de profundidade com o peacute ou enxadas exce-to no caso da plantadeira que jaacute incorpora as sementes nessa profundidade

III PLANTIO EM COVETAS

As covetas satildeo preparadas com motocoveadoras cavadei-ras ou enxadas e eacute importante alcanccedilar uma boa profun-didade para que o solo fique fofo e a planta possa enraizar bem (Figura 13) Em solos mais compactados eacute necessaacuteria a perfuraccedilatildeo mais profunda

O uso de matracas permite o plantio de sementes menores jaacute que as maiores natildeo passam na sua abertura O ideal eacute colocar em cada coveta espeacutecies sortidas de todos os gru-pos representativos das fases sucessionais Entretanto po-demos tambeacutem separar os grupos nas covetas As covetas devem ser tampadas com enxada ou com o peacute com uma camada de solo de 1 a 2 cm

56 57

A

B

C

Figura 13 Abertura de covetas com motocoveadora (a) semeadura ma-nual (b) abertura de covas com cavadeira e semeadura manual (c)

MONITORAMENTO

6

58 59

a Monitoramento para o manejo

Eacute essencial avaliar o plantio desde os primeiros dias ateacute os pri-meiros anos para garantir que ele tenha sucesso Com as ava-liaccedilotildees conseguiremos decidir sobre as atividades de manu-tenccedilatildeo Nas duas primeiras semanas devemos visitar a aacuterea a cada 2 ou 3 dias pois eacute nesse momento que verificamos se as sementes estatildeo germinando bem e identificamos as causas da baixa germinaccedilatildeo como pisoteamento predaccedilatildeo por formigas aves ou outros animais arraste das sementes pela chuva sementes muito enterradas etc Depois das duas primeiras semanas devemos voltar na aacuterea entre 40 e 60 dias apoacutes o plantio para verificar tambeacutem a infestaccedilatildeo de plantas indesejadas e controlar se necessaacuterio Depois disso se estiver correndo tudo bem monitoramos anualmente para verificar a dominacircncia excessiva ou a ausecircncia de alguma espeacutecie de interesse ou grupo sucessional

A Iniciativa Caminhos da Semente disponibiliza uma plani-lha de monitoramento para tomar decisatildeo sobre a manu-tenccedilatildeo da aacuterea A planilha pode ser acessada em httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8

Caminhando pela aacuterea o responsaacutevel iraacute observar e anotar na planilha de monitoramento os itens que permitiratildeo to-mar decisotildees para fazer a manutenccedilatildeo da aacuterea (Figura 14)

1 Quanto as sementes ficaram enterradas

2 As sementes estatildeo sendo predadas ou removidas por algum animal

3 As sementes foram arrastadas pela chuva

4 As sementes comeccedilaram a germinar e morrem

5 Sementes comeccedilaram a germinar e ressecaram por conta de dias sem chuva ou veranicos

6 Como estaacute a distribuiccedilatildeo da germinaccedilatildeo na aacuterea

7 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento da adubaccedilatildeo verde

8 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de espeacutecies herbaacuteceo-arbustivas espontacircneas (ldquoruderais daninhas inccedilo agriacutecolardquo)

9 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de outras espeacutecies arboacutereas natildeo semeadas

10 Plantas receacutem nascidas foram cortadas ou comidas por animais

11 Plantas receacutem nascidas foram pisadas por animais

Figura 14 Exemplo de ficha de observaccedilotildees para verificar o sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura direta

60

O Programa de Regularizaccedilatildeo Ambiental de cada estado define criteacuterios que as aacutereas em restauraccedilatildeo devem atin-gir para sua aprovaccedilatildeo pelo oacutergatildeo ambiental Esses criteacute-rios verificam o sucesso da restauraccedilatildeo em idades de ateacute 20 anos mas em muitos estados eles podem verificar nos primeiros anos de restauraccedilatildeo Muitos estados utilizam indicadores ecoloacutegicos que sugerem que a aacuterea em res-tauraccedilatildeo deve continuar uma trajetoacuteria sucessional de su-cesso mesmo sem mais intervenccedilotildees Entre os principais indicadores avaliados estatildeo

bull riqueza e densidade de aacutervores regenerantes bull cobertura de copas (no caso de florestas) bull cobertura do solo por espeacutecies nativas (no caso de cerrados)

Esses protocolos tambeacutem datildeo seguranccedila juriacutedica para o restaurador considerar a aacuterea restaurada Quando os valo-res miacutenimos desses indicadores satildeo atingidos a aacuterea natildeo precisa mais receber manejo

A Iniciativa Caminhos da Semente tem uma publicaccedilatildeo so-bre os indicadores de resultados dos estados brasileiros que os adotam ateacute o primeiro semestre de 2020httpswwwcaminhosdasementeorgbrnoticiastag=indi-cadores-ecologicos

A semeadura direta tem mostrado ser capaz de alcanccedilar os valores criacuteticos dos indicadores dos estados que implanta-ram a avaliaccedilatildeo por resultados

Natildeo haacute nas legislaccedilotildees estaduais impedimento para o uso da semeadura direta para a recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Procure as normas do seu estado no oacutergatildeo ambiental esta-dual para mais informaccedilotildees

b Monitoramento para certificaccedilatildeo da recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa

M A N E J O

7

62 63

a Controle de formigas

Para controlar formigas colocamos na muvuca espeacutecies que elas tecircm preferecircncia para tentar saciaacute-las como feijatildeo- de-porco e feijatildeo-guandu Ou entatildeo espeacutecies que fazem seu controle bioloacutegico como gergelim e tefroacutesia Se natildeo adiantar ai entatildeo partimos para os defensivos quiacutemicos

b Controle de plantas indesejadas

Se observarmos o crescimento de plantas indesejadas como capins braquiaacuteria gordura e andropogon vamos to-mar accedilotildees diferentes de acordo com a forma de plantio que foi usada

I PLANTIO A LANCcedilO

Num plantio a lanccedilo de sucesso as plantas semeadas estatildeo emergindo em toda a aacuterea sem dar espaccedilo para manejo de entrelinhas e entre plantas A vantagem deste tipo de plantio eacute a cobertura e transformaccedilatildeo raacutepida do solo pela alta densidade de plantas acelerando o processo de res-tauraccedilatildeo Entretanto a semeadura a lanccedilo demanda bom controle de plantas indesejadas antes do plantio jaacute que o controle mecacircnico de plantas infestantes apoacutes o plantio eacute mais oneroso A capina manual seletiva deve ser feita com cuidado para natildeo atingir as plantas que estatildeo germinan-do Herbicidas direcionados agraves plantas infestantes ou her-bicidas seletivos satildeo mais recomendados Em vegetaccedilotildees florestais os herbicidas seletivos para folha fina ndash aqueles que matam apenas as gramiacuteneas ndash podem ser aplicados em todo o plantio O ideal eacute que agrave aplicaccedilatildeo seja realizada com as gramiacuteneas invasoras ainda jovens com ateacute 3 pares de folhas quando jaacute estatildeo mais adultas os resultados natildeo

satildeo efetivos Herbicidas de amplo espectro ndash que matam gramiacuteneas e espeacutecies de folha larga ndash podem ser aplicados de forma localizada

Para o controle preacute-emergente o Indaziflam eacute um herbici-da seletivo para folha fina promissor que poderia ser apli-cado no iniacutecio das chuvas que eacute o momento mais favoraacute-vel agrave germinaccedilatildeo de gramiacuteneas invasoras Para o controle poacutes-emergente Haloxifope-P-metiacutelico eacute tambeacutem seletivo para folha fina O melhor momento de aplicaccedilatildeo eacute quando as placircntulas de gramiacuteneas comeccedilam a se desenvolver Verifique a dose indicada na bula do herbicida

Para plantios em vegetaccedilotildees savacircnicas a aplicaccedilatildeo de her-bicidas deve ser direcionada e o cuidado deve ser redobra-do porque nesses ambientes existem capins nativos que foram plantados Por isso o preparo do solo com a erradi-caccedilatildeo de capins exoacuteticos eacute primordial na restauraccedilatildeo de vegetaccedilotildees savacircnicas

II PLANTIOS EM LINHAS OU COVETAS

Nesses tipos de plantio a capina ou roccedilada baixa nas entre-linhas e entre plantas eacute recomendaacutevel Para isso a largura da entrelinha e a distacircncia entre covas deve ser pensada tambeacutem considerando o tipo de manutenccedilatildeo por exem-plo um espaccedilamento miacutenimo para uma roccediladeira um mi-crotrator ou um trator Consideramos um espaccedilamento miacutenimo em que ainda eacute possiacutevel manejar Os herbicidas mencionados no plantio a lanccedilo em podem ser usados da mesma forma

64 65

c Adensamentoenriquecimento

Nos primeiros meses podemos observar se a germinaccedilatildeo foi boa ou se o plantio ficou ruim (veja a seccedilatildeo Monitoramento) Se a densidade de plantas de todas as classes sucessionais estiverem muito abaixo do recomendado podemos resse-mear a aacuterea toda adensar as aacutereas falhadas ou enriquecer com espeacutecies importantes das fases sucessionais Ao longo dos anos no monitoramento observamos falhas de plantio Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento de-vemos adensar e enriquecer (figura 15) Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento devemos adensar e enriquecer (figura 15)

Indiviacuteduos regenerantes

Covetas com sementes de espeacutecies das fases 123 e 4

Figura 15 Esquema de plantio em covetas usando sementes das 4 fases para adensamento e enriquecimento da vegetaccedilatildeo

d Desbaste

A alta dominacircncia de um tipo de planta semeada pode aca-bar retardando o crescimento de outras nativas Isso pode acontecer por usar um nuacutemero maior de sementes do que o indicado o ano de plantio foi excepcionalmente bom ou entatildeo se as sementes do lote usado tiverem um vigor ger-minativo maior do que o registrado nos guias Se isso acon-tecer podemos fazer o desbaste seletivo escolhendo algu-mas para serem retiradas usando facatildeo foice ou roccediladeira

Em aacutereas de Reserva Legal onde haacute espeacutecies de interesse econocircmico o desbaste pode ser feito para favorecer o cres-cimento de espeacutecies e indiviacuteduos de aacutervores de interesse

67

CUSTOS

8 Entender as atividades da restauraccedilatildeo e suas contribuiccedilotildees para o custo total auxilia o restaurador a planejar o plantio e escolher teacutecnicas e modelos em funccedilatildeo dos recursos dis-poniacuteveis Disponibilizamos aqui planilhas com exemplos reais de custos de restauraccedilatildeo por semeadura direta a lan-ccedilo (para florestas e cerrados) e de linhas e covetas (apenas para florestas) (TABELAS 5 6 7 8 e 9) Disponibilizamos tam-beacutem planilhas digitais (veja a seccedilatildeo Material de Apoio) para auxiliar o restaurador com os caacutelculos dos seus projetos Os valores (em reais) foram estabelecidos em novembro de 2020 httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8dec956358a438c13e565

Eacute importante destacar que os custos apresentados aqui satildeo consideravelmente mais baixos do que aqueles cobrados por empresas de restauraccedilatildeo pelas seguintes premissas adotadas

bull Apenas os custos das operaccedilotildees de restauraccedilatildeo satildeo apresentados natildeo incluindo assistecircncia teacutecnica (AT) que inclui atividades como diagnoacutestico elaboraccedilatildeo do projeto acompanhamento teacutecnico para indicaccedilatildeo das operaccedilotildees de plantio e manejo monitoramento (foi con-siderado nos custos apresentados uma uacutenica operaccedilatildeo de monitoramento mas outras satildeo necessaacuterias ao longo do processo) Custos com AT representam ateacute 100 dos custos operacionais em alguns casos o que dobraria o valor AT tem consideraacutevel ganho de escala entatildeo para projetos pequenos o valor por ha fica bem alto podendo ser valor fixo por projeto ateacute 10-15ha se aacuterea for relativa-mente homogecircnea diminuindo o valor por ha

68 69

bull Natildeo incluso cercamento uma operaccedilatildeo muito comum

bull Consideramos que estes custos satildeo os incorridos pelo proacuteprio produtor rural executando as operaccedilotildees No caso de contrataccedilatildeo de fornecedor deve-se somar a cobranccedila de impostos a margem da empresa entre outros custos administrativos Em regiotildees onde haacute empresas por perto podemos considerar que mar-gem de empresa contratada eacute de aproximadamente 50 do valor das operaccedilotildees

Vale destacar que os custos de restauraccedilatildeo satildeo bastante variaacuteveis considerando as condiccedilotildees especiacuteficas da aacuterea Ao fazer o planejamento da restauraccedilatildeo o responsaacutevel deve ponderar entre escolhas possiacuteveis considerando suas motivaccedilotildees e recursos Por exemplo o controle de mato competiccedilatildeo pode ser feito com ou sem uso de her-bicida sendo o controle mecacircnico mais caro ndash no modelo com covetas para florestas apresentamos os custos com e sem herbicida para ilustrar a situaccedilatildeo O espaccedilamen-to entre covetas pode ser maior diminuindo os custos de implantaccedilatildeo a vegetaccedilatildeo cobre mais lentamente a aacuterea o que acarretaria em mais manutenccedilatildeo Da mesma forma aumentando a quantidade de sementes gasta-se mais (como recomendamos aqui) mas diminui manutenccedilatildeo e aumenta chances de bom estabelecimento rapidamente

TABELA 5 Resumo dos custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vege-taccedilatildeo florestal pela semeadura direta a lanccedilo mecanizda em linhas e em covetas semi-mecanizada e restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada

Vegetaccedilatildeo e teacutecnica de semeadura Custo total

Limpeza da aacuterea + preparo do solo

Preparaccedilatildeo das sementes + plantio (e cobertura de sementes)

Insumos Manutenccedilatildeo

Vegetaccedilatildeo florestal usando a lanccedilo mecanizada R$ 601978 R$ 126276 R$ 85178 R$ 342600 R$ 49724

Vegetaccedilatildeo florestal em linhas semi-mecanizada R$ 711900 R$ 176872 R$ 55280 R$ 347600 R$ 132148

Vegetaccedilatildeo florestal em covetas semi-mecanizada (terreno inclinado)

R$ 837548 R$ 387680 R$ 77920 R$ 235500 R$ 136448

Vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada R$829221 R$ 127819 R$ 85178 R$ 565800 R$ 47924

70 71

TABELA 6 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo florestal usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano

Atividade Serviccedilo

Insumos

Equipamento

Pessoal

Unida-

de

Custo Unitaacuterio (R$)

Quan-tidade

Valor (R$)

Limpeza da aacuterea Mecanizada

Trator hm 12000 3 36000

Roccediladeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Aplicaccedilatildeo de

Herbicida

Mecanizada

Trator hm 12000 2 24000

Pulverizador hm 400 2 800

Trabalhador 2hh 1543 2 3086

Preparo do solo Mecanizado

Trator hm 12000 4 48000

AradoGrade ou Enxada rotativa

hm 800 3 2400

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Preparaccedilatildeo das sementes

Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000

Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Plantio

Mecanizado

Trator hm 12000 3 36000

Calcareadeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Trabalhador 1 hh 1132 6 6792

Calibragem do implemento

Trabalhador 2 hh 1543 2 3086

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Cobertura das sementes

Mecanizado

Trator hm 12000 1 12000

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 1 1543

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Herbicida litro 2500 5 12500

Isca formiga kg 650 1 650

Sementes florestais

R$ha 300000 1 300000

Sementes de adubaccedilatildeo verde

R$ha 25000 1 25000

Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo

kg 010 200 2000

SubTotal R$ 551604

Manutenccedilatildeo - ano 0

Monitoramento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000

Herbicida aacuterea total

Manualbomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 6 6792

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Isca formicida Kg 650 1 650

Herbicida seletivo

litro 6000 03 1800

SubTotal R$ 50374

Total geral R$ 601978

72 73

TABELA 7 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura direta em linhas mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano

Atividade ServiccediloInsumosEquipamentoPessoal

Unida-de

Custo Unitaacuterio (R$)

Quan-tidade

Valor

Preacute-plantio Marcaccedilatildeo de niacutevelTeacutecnico hh 2500 4 10000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Limpeza da aacuterea

Semi-mecanizada

Roccediladeira costal

hm 1500 12 18000

Trabalhador 1 hh 1132 12 13584

Manualbomba costal 20L (Trabalhador 1)

hh 1132 12 13584

Preparo do solo

Mecanizado

Trator hm 12000 3 36000

Grade niveladora

hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Subsolagem na linha

Trator hm 12000 5 60000

Subsolador hm 1300 5 6500

Trabalhador 2 hh 1543 5 7715

Preparaccedilatildeo das sementes

Separaccedilatildeo espeacutecies

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Preparaccedilatildeo da mistura de sementes

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Plantio

Plantio (Manual) Trabalhador 1 hm 1132 24 27168

Cobertura das sementes (Manual)

Trabalhador 1 hm 1132 12 13584

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Herbicida litro 2500 10 25000

Isca formiga kg 650 1 650

Sementes florestais

R$ha 300000 1 300000

Sementes de adubaccedilatildeo verde

R$ha 25000 07 17500

Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo

kg 010 200 2000

SubTotal R$ 577302

Manutenccedilatildeo - Ano 0

Monitoramento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000

Herbicida aacuterea total

Manualbomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 6 6792

Semi-mecanizada

Roccediladeira costal (Trabalhador 1)

hh 1132 32 36224

Roccediladeira costal

hm 1500 32 48000

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Isca formicida Kg 650 1 650

Herbicida seletivo

litro 6000 03 1800

SubTotal R$ 134598

Total Geral R$ 711900

74 75

TABELA 8 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura em covetas semi-mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno inclinado

Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal

Uni-dade

Custo Unitaacuterio (R$)

Sem Herbicida Com Herbicida

Quan-tidade

ValorQuanti-dade

Valor

Preacute-plantioMarcaccedilatildeo de niacutevel

Teacutecnicohh 2500 8 20000 8 20000

Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112

Limpeza da aacuterea

Semi-me-canizada

Roccediladeira costal

hm 1500 64 96000 64 96000

Trabalhador 1 hh 1132 64 72448 64 72448

Aplicaccedilatildeo de herbicida

Manualbomba costal 20 L (Trabalha-dor 1)

hh 1132 0 000 16 18112

Preparo do

solo

ManualCoroamento (Trabalhador 1) hh 1132 64 72448 64 72448

Covea-mento semi-me-canizado

Motocoveadei-ra (Trabalha-dor 1)

hh 1132 64 72448 64 72448

Preparaccedilatildeo das semen-tes

Separaccedilatildeo espeacutecies

Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000

Preparaccedilatildeo da mistura de semen-tes

Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528 4 4528

Plantio Manual Trabalhador 1 hh 1132 40 45280 40 45280

Cobertura das semen-tes

Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112

Insumos

Herbicida litro 2500 0 000 10 25000

Isca formiga kg 65 5 3250 5 3250

Sementes florestais

R$ha 300000 06 180000 06 180000

Sementes de adubaccedilatildeo verde

R$ha 25000 06 15000 06 15000

Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo

kg 010 300 3000 300 3000

SubTotal R$ 648738 R$ 691850

Manutenccedilatildeo - Ano 0

Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal

Uni-dade

Custo Unitaacuterio (R$)

Sem Herbicida Com Herbicida

Quan-tidade

ValorQuanti-dade

Valor

Monitora-mento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000 16 40000

Herbicida aacuterea total

Manualbomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 0 000 16 18112

RoccediladaSemi-me-canizada

Roccediladeira costal (Traba-lhador 1)

hh 1132 128 144896 16 18112

Roccediladeira costal

hm 1500 128 192000 16 24000

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 32 36224 32 36224

Insumos

Isca formicida Kg 65 5 3250 5 3250

Herbicida seletivo

litro 6000 0 000 1 16000

SubTotal R$ 416370 R$ 145698

76 77

TABELA 9 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cer-rado usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano

Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal

Uni-dade

Custo Unitaacuterio (R$)

Quan-tidade

Valor (R$)

Limpeza da aacuterea Mecanizada

Trator hm 12000 3 36000

Roccediladeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Aplicaccedilatildeo de Herbicida

Mecanizada

Trator hm 12000 2 24000

Pulverizador hm 400 2 800

Trabalhador 2 hh 1543 2 3086

Preparo do solo Mecanizado

Trator hm 12000 4 48000

AradoGrade ou Enxada rotativa

hm 800 3 2400

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 4 6172

Preparaccedilatildeo das sementes

Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000

Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Plantio

Mecanizado

Trator hm 12000 3 36000

Calcareadeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Trabalhador 1 hh 1132 6 6792

Calibragem do implemento

Trabalhador 2 hh 1543 2 3086

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Cobertura das sementes

Mecanizado

Trator hm 12000 1 12000

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 1 1543

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Herbicida litro 2500 5 12500

Isca formiga kg 650 1 650

Sementes florestais

R$ha 550000 1 550000

Areia ou mate-rial de homo-geneizaccedilatildeo

kg 010 200 2000

SubTotal R$ 778147

Manutenccedilatildeo - ano 0

Monitoramento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000

Herbicida aacuterea total

ManualBomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 6 6792

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

InsumosIsca formicida Kg 650 1 650

Herbicida litro 2500 1 2500

SubTotal R$ 51074

Total geral R$ 829221

79

Materiais de apoio no site da Iniciativa Caminhos da Semente

9Lista de espeacutecieshttpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies

Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8

Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9

Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1

Guia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-69186d8cfbfc05926c79bf

Guia de plantas da regeneraccedilatildeo natural do Cerrado e da Mata Atlacircnticahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6916848cfbfc05926c79bd

80

Ervas e Arbustos - Para restauraccedilatildeo ecoloacutegica do Cerradosemeadura direta Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6912fa8cfbfc05926c7937

Caminhos da Semente - Semeadura direta para recupera-ccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Um meacutetodo com benefiacutecios eco-nocircmicos ecoloacutegicos e sociaishttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f6911e-68cfbfc05926c78b7

Semeadura Direta Descubra como recuperar a vegetaccedilatildeo nativa com alta eficaacutecia e baixo custohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6911998cfbfc05926c78b6

Guia da muvucahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6902388cfbfc05926c76b1

Coleccedilatildeo plante as aacutervores do Xingu e Araguaia volume I Manual do Plantador Instituto Socioambiental (ISA)httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68f-0908cfbfc05926c703b

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-68f0ea8cfbfc05926c703c

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado Volume 1 - Semeadura Di-reta UNB - Universidade de Brasiacutelia e Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68eb-d18cfbfc05926c6f3a

Para saber mais

10

82 83

1 e 2 - Diagnoacutestico da aacuterea e planejamento

PROGRAMAS DE REGULARIZACcedilAtildeO AMBIENTAL (PRAs) Um guia para orientar e impulsionar o processo de regula-mentaccedilatildeo dos PRAs nos estados brasileiroshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201607Guia_PRAs_Agroicone-3pdf

Estrateacutegias de Recomposiccedilatildeo Embrapa httpswwwwebambientegovbrpublicotecnicasxhtml

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf

Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf

Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwresearchgatenetpublication297918563_Ma-nual_de_restauracao_ecologica_-_tecnicos_e_produtores_rurais_no_extremo_sul_da_Bahia

Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422

Restauraccedilatildeo ecoloacutegica com sistemas agroflorestais como conciliar conservaccedilatildeo com produccedilatildeo opccedilotildees para Cerrado e Caatingahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecahandledoc1069767

Topsoil para restauraccedilatildeo da vegetaccedilatildeo do Cerrado em aacutereas degradadashttpswwwembrapabrbusca-de-solucoes-tecnologicas-produto-servico2744topsoil-para-restauracao-da-vegeta-cao-do-cerrado-em-areas-degradadas

84 85

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 1httpswwwyoutubecomwatchv=MOtlLyRCfmUamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=3

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 2httpswwwyoutubecomwatchv=RtvRD_yarqkamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=4

Viacutedeo Modos de restaurar as florestas httpswwwyoutubecomwatchtime_continue=377amp-v=a2ygqm4UOkIampfeature=emb_logo

Viacutedeos Joatildeo e a restauraccedilatildeo ndash TNC (Episoacutedios 1 a 5) 1 Joatildeo quer aacuteguahttpswwwyoutubecomwatchv=-SFEvMrb4qgampt=1s 2 A floresta de Joatildeo httpswwwyoutubecomwatchv=M8U_1WkFlZAampt=7s

3 Tenho que plantar tudo E agorahttpswwwyoutubecomwatchv=0QmAIqOeeQY

4 Preparando o solohttpswwwyoutubecomwatchv=NokaG8SUHP8ampt=1s

5 Hora de plantar httpswwwyoutubecomwatchv=AdnffX75m7s

3 e 4 - Seleccedilatildeo de espeacutecies e caacutelculo de sementes

Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircntica

httpscaminhosdasementeorgbrespecies Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Guia da Muvuca httpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Ervas e Arbustos para Restauraccedilatildeo do Cerrado Semeadura diretahttpcepfcerradoiieborgbrguia_ervasearbustosparares-tauracaodocerrado-semeadura-direta

Espeacutecies vegetais nativas recomendadas para recomposi-ccedilatildeo ambiental no bioma Cerradohttpswwwresearchgatenetpublication331047923_Espe-cies_vegetais_nativas_recomendadas_para_recomposicao_ambiental_no_bioma_Cerrado

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

86 87

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Lista de espeacutecies indicadas para restauraccedilatildeo Ecoloacutegica para diversas regiotildees do Estado de Satildeo Paulohttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinstitu-todebotanicawp-contentuploadssites235201910lista--especies-rad-2019pdf

Flora arboacuterea de Mato Grosso ndash tipologias vegetais e suas espeacutecieshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711Flora_Arborea_de_Mato_Grossopdf

Guia de espeacutecies-chave para restauraccedilatildeo florestal na regiatildeo de Alto Teles Pires Mato Grossohttpswwwnatureorgmediabrasilguia-mtpdf

Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422

Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_AgroiconepdfGuia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestal httpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201803guia-plantas-nao-desejaveispdf

Plantas dos povos da Volta Grande do Xinguhttpswwwresearchgatenetpublication324415368_Plan-tas_dos_povos_da_Volta_Grande_do_Xingu_Terras_Indige-nas_Paquicamba_Arara_da_VGX_e_Area_Indigena_Juru-na_do_Km_17

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaiahttpwwwfundoamazoniagovbrexportsitesdefaultptgalleriesdocumentosacervo-projetos-cartilhas-outrosISA--Sociobiodiversidade-Xingu-Plante-Arvorespdf

Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchv=Jc6Uigu0nqcampfeatu-re=emb_logo

Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPM

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6

Coleta beneficiamento e armazenamento de sementes na-tivas e redes de comercializaccedilatildeo

Webambiente Espeacutecieshttpswwwwebambientegovbrpublicoespeciesxhtml

88 89

Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircnticahttpscaminhosdasementeorgbrespecies

Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_-_O_passo_a_passo_da_semeadura_direta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologica_Muvu-ca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mechanized_di-rect_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_rest

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Coletar manejar e armazenar As experiecircncias da Rede de Sementes do Xinguhttpsacervosocioambientalorgacervopublicacoes-isacoletar-manejar-e-armazenar-experiencias-da-rede-de-se-mentes-do-xingu

Conheccedila as Yarang indiacutegenas que coletam sementes para reflorestar fazendas no Xingu httpsgloboplayglobocomv7696763

Sementes Florestais Colheita beneficiamento e armazenamento

httpswwwmmagovbrestruturas203_arquivosguia_de_sementes_final_203pdf

Coleta de Sementes Florestais Nativas httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao293783coleta-de-sementes-florestais-nativas

Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck

Viacutedeo Coleta de sementes de aacutervores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=4SXMFk7hI6s

Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPMampt=108s

Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Qual a qualidade das sementes florestais httpswwwyoutubecomwatchv=DBANMP3h=-4Mamplist-PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=5ampt=0s

Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como Manejar Semen-tes Florestaishttpswwwyoutubecomwatchv=45--b7VtqCI

Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como secar e armaze-nar sementes florestais https wwwyoutubecomwatchv=My_081Qv6I0amplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=6ampt=0s

Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8sampt=2s

Viacutedeo Mini Documentaacuterio Rede De Sementes Do Xinguhttpswwwyoutubecomwatchv=gUuy_Sx1uyYampt=269s

90 91

Viacutedeo Coleta e Manejo de Sementeshttpswwwyoutubecomwatchv=CX97ieHWUXM20ht-tpswwwyoutubecomwatchv=Qc-rN8JWRq8

Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta | Sementes httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s)

Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q

Viacutedeo Produccedilatildeo de sementes florestais nativas httpswwwyoutubecomwatchv=ZZokslLf938

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8

5- Execuccedilatildeo

I ACEIROS E CERCAS

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Manual para Construccedilatildeo de Cercashttpsdocplayercombr11102150-Manual-para-construcao--de-cercashtml

Estabelecimento e manejo de cercas vivas com espeacutecies arboacutereas de uso muacuteltiplohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao495108estabelecimento-e-manejo-de-cercas-vivas--com-especies-arboreas-de-uso-multiplo

Manual praacutetico sobre moirotildees vivoshttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao290730manual-pratico-sobre-moiroes-vivos

Viacutedeo Ovinos - Cercas para Ovinocultura - Cursos CPThttpswwwyoutubecomwatchv=xlxUcED_BSUampfeatu-re=emb_logo

Viacutedeo Como fazer um aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=YNUw3rLqnL8

Viacutedeo Como fazer aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=r8aUf918qVk

II PREPARO DO SOLO

Praacuteticas de Conservaccedilatildeo de Solo e Aacuteguahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecabitstre-amdoc9284931CIRTEC133tamanhografica2pdf

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-res-tauraC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

92 93

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plante_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload

Manejo Adaptativo primeiras experiecircncias na Restauraccedilatildeo de Ecossistemashttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinsti-tutoflorestalwp-contentuploadssites234201401Mane-jo_Adaptativo_Primeiras_Experiencias_na_Restauracao_de_Ecossistemaspdf

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PLMUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5

Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s

Viacutedeo Roccediladeira Duplahttpswwwyoutubecomwatchv=Ur99_aeo_90

Viacutedeo Trabalho sobre preparo do solo arados e grades agriacutecolashttpswwwyoutubecomwatchv=5mWXRU0QVzA

Viacutedeo Preparo de Solo com um Subsolador Florestalhttpswwwyoutubecomwatchv=Dj-Vg3Um7dE

Viacutedeo Sulcador em Accedilatildeo FBBhttpswwwyoutubecomwatchv=IlzoF9Rn8DI

Viacutedeo PREPARO DE SOLO - GNFE 60 - ECOAGRIacuteCOLA - Grade Niveladora Flutuantehttpswwwyoutubecomwatchv=DNvbADO79SE

Viacutedeo Tira-duacutevidas Bioflora - O que eacute e como funciona o Perfurador de Solo ou Motocoveadeirahttpswwwyoutubecomwatchv=DhBRYRnicoI

III PLANTIO

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura direta httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca__O_passo_a_passo_da_semeadura_di-

94 95

reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mecha-nized_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publi-cacao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-re-composicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-sava-na-campo-web_3_Optimizepdf

Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plantio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6

Viacutedeo Semeadura Direta no Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=mRcLETC5AQsampt=1s

Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s

6 e 7 ndash Monitoramento e manejo

Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8

Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf

96 97

Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf

Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwmpbampbrsitesdefaultfilesbibliotecameio--ambientedownloads2016manual_restauracao_ecologi-ca_2016pdf

Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422

Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa em Mato Grossohttpswwwresearchgatenetpublication326606086_Pro-tocolo_de_Monitoramento_da_Recomposicao_da_Vegeta-cao_Nativa_em_Mato_Grosso

Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa no Distrito Federalhttpwwwsemadfgovbrwp-conteudouploads201709Cartilha-Protocolo-de-Monitoramento-VegetaC3A7-C3A3o-Nativapdf

Protocolo de monitoramento de Satildeo Pauloh t t p a r q u i v o s a m b i e n t e s p g o v b r l e g i s l a -cao2016122015_1_15_Procotolo_monitoramento_restau-racao_vfinalpdf

Avaliaccedilatildeo de indicadores da Recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa no Distrito Federal e em Mato Grossohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711re-latorio-input-MT-DFpdf Viacutedeo 10 anos de Restauraccedilatildeo no Xingu via semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=uKRrrD1N11gampt=115s

I VIABILIDADE SOCIAL AMBIENTAL E ECONOcircMICO-FI-NANCEIRA DA SEMEADURA

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura di-retahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_Agroiconepdf

Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck

98 99

Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8

Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plan-tio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente

Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais ( sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4

Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8s

Viacutedeo CERRADO DE PEacute CONHECcedilA OS COLETORES E CO-LETORAS DE SEMENTEShttpswwwyoutubecomwatchv=09ASdvaWAN4ampt=253s

Viacutedeo Fica vai ter floresta httpswwwyoutubecomwatchv=FmT21CO5f9U

Viacutedeo Como a Rede de Sementes do Xingu eacute organizadahttpswwwyoutubecomwatchv=T0wcqTxCRtMamplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=2ampt=0s

Viacutedeo Elas nunca vatildeo andar sozinhashttpswwwyoutubecomwatchv=V9NjWUTKvho

Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s

Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q

Viacutedeo Restauradores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=tHoX0AU4cdI

II UNIDADES DE APRENDIZAGEM DA SEMEADURA DIRETA

Mapa de restauraccedilatildeo ecoloacutegica com semeadura direta no Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrmapa

Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1

Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo

Viacutedeo Muvuca na Fazenda Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=mGxYjXA_6LQ

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura direta no Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=ki14ltmXatkampt=164s

100 101

Creacuteditos imagens

Figura 2 (a b c) Daniel Luis Mascia Vieira

Figura 4 a Restaura Cerradob Restaura Cerradoc Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente d Fernando Tatagibae Maxmiller Ferreiraf Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Sementeg Nina Jacobh JacobiIniciativa Caminhos da Semente

Figura 6Edeacutezio Miranda

Figura 7A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeC Maxmiller FerreiraD Restaura CerradoE Edeacutezio MirandaF Cassiano Marmet

Figura 12A b c Edeacutezio Miranda

Figura 13A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente

Quadro 2Sementes de jatobaacute httpswwwclickmudascombrsementes--nativasjatoba-hymenaea-courbaril

Quadro 3Sementes de crotalaacuteria httpswwwfeedstrategycomaudience--database-taxonomyfeed-safetya-guide-to-toxic-weed-seeds-in--poultry-feed

Sementes de gergelim httpskommunikasjonntbnopressemel-dingfunn-av-ulovlig-plantevernmiddel-i-sesamfro-fra-indiapu-blisherId=10773547ampreleaseId=17894156

Sementes de feijatildeo de porco httpsprodutomercadolivrecombrMLB-1126750140-fejo-de-porco-e-mucuna-preta-500gr-cada-adu-baco-verde-_JM

Sementes de aboacutebora httpsintermaquinasonlinecat-prodagri-colahuerto

APOIO TEacuteCNICO E FINANCEIRO

REALIZACcedilAtildeO

CONHECIMENTO PARA UMA NOVA ECONOMIA

14 15

A B C

Figura 2 Aacutereas com baixo (a) meacutedio (b) e alto potencial de regeneraccedilatildeo (c)

Quando o ambiente foi alterado por exemplo com drenos para baixar o lenccedilol freaacutetico com fertilizaccedilatildeo e correccedilatildeo dos solos ou com perda de solo superficial a vegetaccedilatildeo poten-cial pode ser diferente da vegetaccedilatildeo original Nesses casos seraacute preciso avaliar o custo-benefiacutecio da restauraccedilatildeo de um ou outro tipo de vegetaccedilatildeo

A vegetaccedilatildeo potencial determina as espeacutecies adaptadas agravequelas condiccedilotildees e as teacutecnicas possiacuteveis de serem utiliza-das Assim podemos escolher as espeacutecies mais apropriadas para cada bioma e fitofisionomia

Potencial de regeneraccedilatildeo natural

Avaliamos a cobertura vegetal atual identificamos se haacute plantas nativas e invasoras e principalmente se plantas na-tivas ocupam mais espaccedilo na aacuterea ao longo de dois ou trecircs anos Aacutereas com potencial de regeneraccedilatildeo natural devem ser manejadas e adensadas enquanto aacutereas sem potencial de regeneraccedilatildeo natural devem ser plantadas em aacuterea total (Figura 2)

Para avaliar o potencial de regeneraccedilatildeo podemos contar os regenerantes (que satildeo as aacutervores e arbustos que receacutem germinaram ou rebrotaram de raiacutezes e tocos) com pelo me-nos 30 cm de altura (tamanho que conseguimos enxergar facilmente e as plantas jaacute alcanccedilaram idade e porte em que satildeo difiacuteceis de morrer) e recontar um e dois anos depois Utilizamos uma aacuterea definida pois nos interessa o nuacutemero de regenerantes por ha ou por 100 m2 por exemplo Se o nuacutemero de regenerantes aumenta em mais de 10 ao ano eacute possiacutevel que sua aacuterea vaacute regenerar naturalmente Se natildeo pudermos observar ao longo de dois anos podemos consi-derar que se uma aacuterea jaacute tem 3000 regenerantes por ha eacute possiacutevel que ela natildeo precise de intervenccedilatildeo (veja Quadro 1)

QUADRO 1 Podemos ter

3000 regenerantes peque-

nos estagnados no solo com-

pactado e decidirmos pas-

sar a grade pois eles podem

rebrotar outros germinar e

crescer e podemos semear

Mas podemos ter 1000 rege-

nerantes grandes que acaba-

ram de chegar e podem aumentar rapidamente Entatildeo seria

somente abandonar Por isso observar a progressatildeo eacute melhor

que o valor atual Com mudas teriacuteamos de 1666 a 2500 aacutervo-

res Entatildeo se tivermos mais que isso (3mil) estamos com folga

que a natureza faz mais do que poderiacuteamos fazer

Mas mais importante que a densidade de regenerantes eacute a cobertura da vegetaccedilatildeo nativa em relaccedilatildeo ao solo ex-posto ou plantas indesejadas como o capim exoacutetico A co-bertura funciona para vegetaccedilatildeo campestre ou de cerrado tambeacutem pois natildeo envolve soacute aacutervores Mesmo no caso das aacutervores ao se observar a cobertura estamos considerando

16 17

o tamanho das plantas e seu crescimento e natildeo somente a quantidade de plantas

A cobertura pode ser observada com fotografias feitas nos mesmos pontos anualmente ou com a interceptaccedilatildeo na trena ou na ponta da bota (neste meacutetodo fazemos cami-nhadas transversais ao longo da aacuterea e a cada passo ano-tamos a vegetaccedilatildeo que cobre o solo ou se haacute solo exposto Entatildeo transformamos os valores em porcentagem) Veja tambeacutem a seccedilatildeo de Monitoramento

Se a aacuterea a ser recuperada era cultivada ou o pasto era ro-ccedilado eacute possiacutevel esperar dois anos para fazer a observaccedilatildeo da regeneraccedilatildeo natural Poreacutem haacute o risco de nesse tempo a aacuterea ser infestada por um capim ou outra planta infestante muito mais agressiva do que a cultura que estava ali Nesse caso seria melhor aproveitar logo a terra preparada para fa-zer o plantio de recomposiccedilatildeo

Sabemos que aacutereas muito extensas e sem remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa em distacircncia de quilocircmetros cultiva-das com alta intensificaccedilatildeo natildeo vatildeo prosperar sem plantio Sabemos tambeacutem que para o cerrado o potencial de rege-neraccedilatildeo natural estaacute na rebrota de plantas que sobrevivem mesmo em pastagens antigas Se essas raiacutezes natildeo existem mais ali natildeo podemos esperar que a vegetaccedilatildeo nativa rege-nere Nesses casos temos que plantar

Objetivos e recursos disponiacuteveis pelo proprietaacuterio

O proprietaacuterio pode optar por restaurar com baixo custo ou com alto investimento podendo escolher modelos com retorno econocircmico como os sistemas agroflorestais A pro-priedade ou comunidade pode ter disponiacutevel maacutequinas que possibilitam aumentar a escala da restauraccedilatildeo utilizan-do pouca matildeo de obra ou ter muita matildeo de obra e nenhu-ma maacutequina

A legislaccedilatildeo eacute bem flexiacutevel quanto ao meacutetodo de restaura-ccedilatildeo ecoloacutegica permitido desde regeneraccedilatildeo natural ateacute o plantio em aacuterea total com diferentes teacutecnicas Para Reservas Legais e APP de propriedades menores de quatro moacutedu-los fiscais eacute possiacutevel utilizar espeacutecies exoacuteticas perenes em 50 da aacuterea desde que intercaladas com espeacutecies nativas A legislaccedilatildeo natildeo proiacutebe que se usem espeacutecies exoacuteticas de ciclo curto (como as agriacutecolas) em qualquer proporccedilatildeo que auxiliem no processo de recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa

O que a legislaccedilatildeo permite

19

PLANEJAMENTO

2

Figura 3 Esquema de distribuiccedilatildeo de sementes das quatro fases sucessionais no plantio agrave lanccedilo em aacuterea total As caracteriacutesticas das fases sucessionais e suas espeacutecies dominantes estatildeo descri-tas na seccedilatildeo Seleccedilatildeo de Espeacutecies

a Escolha do meacutetodo

Para planejar o plantio precisamos escolher o meacutetodo que mais se adeque agraves condiccedilotildees da aacuterea a ser restaurada e aos recursos disponiacuteveis Para isso nos baseamos no diagnoacutesti-co da aacuterea

I PLANTIO A LANCcedilO (RECOMENDADO PARA FLORESTAS E CERRADOS)

A semeadura a lanccedilo dispotildee as sementes de forma a ocupar todo o solo sem entrelinhas (Figura 3) A semeadura meca-nizada eacute feita com equipamento dispersor de sementes e adubo tipo semeadora adubadora pendular ou a disco ou calcareadeira de esteira

Sementes Fase 1

Sementes Fase 2

Sementes Fase 3

Sementes Fase 4

20 21

II PLANTIO EM LINHAS (RECOMENDADO PARA FLORESTAS)

Eacute indicado para solos mecanizaacuteveis e com pouca possibilidade de mecanizaccedilatildeo Pode ser feito em aacutereas com baixo potencial de regeneraccedilatildeo natural fazendo linhas em toda a aacuterea (Figura 4) e tambeacutem em aacutereas com meacutedio potencial para adensar ou enriquecer escolhendo onde seratildeo feitas as linhas de forma que natildeo prejudiquem as plantas regenerantes

Floresta05 a 20 m

Sementes Fase 1

Sementes Fase 2

Sementes Fase 3

Sementes Fase 4

Figura 4 Esquema de distribuiccedilatildeo de sementes das quatro fases em linhas As caracteriacutesticas das fases sucessionais e suas espeacutecies dominantes estatildeo descritas na seccedilatildeo Seleccedilatildeo de Espeacutecies

III PLANTIO EM COVETAS

O plantio em covetas eacute indicado para terrenos inclinados com tocos ou aacuterea de brejo feito com pouca possibilidade de meca-nizaccedilatildeo Pode ser feita tambeacutem em terrenos planos (Figura 5)

A semeadura a lanccedilo manual eacute eficaz e natildeo eleva significa-tivamente os custos

Figura 5 Esquema do plantio em covetas usando sementes das quatro fases As caracteriacutesticas das fases sucessionais e suas espeacutecies dominantes estatildeo descritas na seccedilatildeo Seleccedilatildeo de Espeacutecies

Sementes fase 3

Sementes fase 1

Sementes fase 2

Sementes fase 4

Sementes Fase 1

Sementes Fase 2

Sementes Fase 3

Sementes Fase 4

200 sementes pesam 0270 kg

100 plantasha1 ano

50 das sementes vira planta

Objetivo

1 m

1 m

Covetas podem ser usadas para adensar ou enriquecer aacutereas com meacutedia resiliecircncia onde haacute regeneraccedilatildeo pois o preparo e plantio localizados nas covetas natildeo prejudicam as plantas regenerantes Recomendamos espaccedilamento 1 times 1 m para as covetas pois acelera o fechamento das copas Mas outros espaccedilamentos maiores podem ser indicados Por exemplo em aacutereas muito inclinadas pode ser utilizado um maior espaccedilamento de 3 times 1 m (3 metros entre linha e 1 metro entre covascovetas) compensando a inclinaccedilatildeo

23

3SELECcedilAtildeO DE ESPEacuteCIES

O essencial do meacutetodo de semeadura direta assim como o plantio de mudas eacute que sejam usadas espeacutecies com dife-rentes ciclos de vida (ou classes sucessionais) que cobrem o solo e estruturam a vegetaccedilatildeo desde os primeiros meses ateacute deacutecadas O consoacutercio de espeacutecies que dominam as dife-rentes fases sucessionais eacute necessaacuterio para que a restauraccedilatildeo demande menos manejo apoacutes o plantio e que a vegetaccedilatildeo implantada persista por deacutecadas permitindo a trajetoacuteria su-cessional autossustentada A semeadura direta envolve as quatro fases sucessionais com espeacutecies caracteriacutesticas de cada uma Florestas (Figura 6) e cerrados (Figura 7) tecircm di-ferentes fases

Cada fase da restauraccedilatildeo eacute dominada por suas espeacutecies ca-racteriacutesticas Essas espeacutecies transformam o ambiente para a proacutexima fase recuperando o solo amenizando o micro-clima prevenindo a infestaccedilatildeo de plantas indesejadas e atraindo fauna dispersora

Espeacutecies e suas caracteriacutesticas

Precisamos saber quais espeacutecies tiacutepicas de cada fase suces-sional estatildeo disponiacuteveis de forma a termos a proporccedilatildeo de-sejada e uma alta densidade de representantes de grupos ecoloacutegicos daquela fitofisionomia A Iniciativa Caminhos da Semente tem uma lista com 792 espeacutecies da Amazocircnia Cerrado e Mata Atlacircntica e suas caracteriacutesticas para a se-meadura direta Acesse em httpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies

24 25

Espeacutecies herbaacuteceas e arbustivas nati-vas agriacutecolas ou de adubaccedilatildeo verde capazes de cobrir o solo nos primeiros meses e permanecer durante o primei-ro ano apoacutes o plantio

Feijatildeo-de-porco (Canavalia ensifor-mis) aboacutebora (Cucurbita z) milho (Zea mays) crotalaacuteria (Crotalaria spectabilis gergelim (Sesamum indicum)

FLORESTA

Espeacutecies de arbustos semi-perenes que dominam do iniacutecio do segundo ano ateacute o fim do quarto ano

Guandu (Cajanus cajan) jurubebas (Solanum spp) fedegosos (Senna spp) maracujaacutes (Passiflora spp) assa-peixe (Vernonanthura polyanthes) lobeira (Solanum lycocarpum)

Ateacute 1 anoFASE 1 FASE 2 2 a 4 anos

Figura 6

Espeacutecies de aacutervores que dominam do iniacutecio do quinto ateacute 10 anos

Urucum (Bixa orellana) crindiuacuteva (Trema micrantha) caju (Anacardium occidenta-le) mamoninha (Mabea fistulifera) mu-tamba (Guazuma ulmifolia) carvoeiro (Ta-chigali vulgaris) muricis (Byrsonima spp) monjoleiro (Senegalia polyphylla)

Espeacutecies tardias que duram mais que 10 anos e ateacute seacuteculos

Tamboril (Enterolobium contortisili-quum) angicos (Anadenanthera spp) jatobaacute (Hymenaea courbaril) aroeira (Astronium urundeuva) gonccedilalo alves (Astronium fraxinifolium) copaiacuteba (Co-paifera langsdorff)

FASE 3 5 a 10 anos gt 10 anosFASE 4

A fase 4 uniu espeacutecies com diferentes ciclos de vida mas haacute grande sobreposiccedilatildeo de periacute-odos de ocupaccedilatildeo do dossel e de taxa de crescimento No momento preferimos natildeo sub-dividir esta classe facilitando o planejamento do meacutetodo e a obtenccedilatildeo de sementes sem perder eficaacutecia Uma maneira de garantir espeacutecies de ciclo longo com diferentes tempos de vida eacute semear pelo menos 20 espeacutecies da fase 4

OCUPACcedilAtildeO

EXEMPLOS DE ESPEacuteCIES

26 27

Ateacute 3 anosFASE 1 FASE 2

CERRADO

3-5 anos

Figura 7

Gramiacuteneas anuais e subarbustos de ci-clo curto ambos de crescimento raacutepido estabelecem uma cobertura vegetal completa no local Sua funccedilatildeo eacute prevenir a erosatildeo e ocupar espaccedilo que poderia es-tar disponiacutevel para gramiacuteneas invasoras de crescimento raacutepido

Gramiacutenea Andropogon nativo (Andropo-gon fastigiatus)Subarbustos amargoso (Lepidaploa au-rea) estilosantes (Stylosanthes spp)

Gramiacuteneas perenes de crescimento raacute-pido passam a dominar a comunidade junto com arbustos e aacutervores de ciclo curto e crescimento raacutepido em menor proporccedilatildeo Gramiacuteneas perenes de raacutepido crescimento satildeo essenciais para manter uma cobertura dominante estaacutevel de es-peacutecies nativas enquanto gramiacuteneas ar-bustos e aacutervores de classes sucessionais posteriores estatildeo se desenvolvendo

Gramiacuteneas capim rabo-de-burro (Aristi-da riparia) capim roxo (Schizachyrium sanguineum) capim peba (Andropo-gon bicornis) arbustos e aacutervores macela (Achyrocline satureioides) casiruba (Senna rugosa) assa-peixes (Vernonanthura spp) lobei-ras (Solanum spp) carvoeiros (Tachigali spp)

Plantas da Classe 2 compartilham seu domiacutenio com gramiacuteneas perenes de crescimento lento Arbustos e aacutervores de crescimento lento satildeo estabelecidos em alta densidade mas ainda tecircm uma bai-xa contribuiccedilatildeo para a cobertura vegetal em qualquer estrato

Esta classe compartilha espeacutecies da Classe 3 com espeacutecies de cerrado ma-duro tiacutepicas da Classe 4

Gramiacuteneas perenes de crescimento lento dominam os estratos herbaacuteceos Arbus-tosaacutervores de crescimento lento cobrem os estratos de arbustos e aacutervores em 30 a 70

Gramiacuteneas capim flexinha (Echinolaena inflexa) e capim-agreste (Trachypogon spicatus) capim brinco-de-princesa (Loudetiopsis chrysothrix) capim colo-niatildeo-nativo (Axonopus barbigerus)Aacutervores e arbustos dessa classe satildeo ca-robinha (Jacaranda ulei) cajuiacute (Anacar-dium humile) pequi (Caryocar brasilien-se) vinhaacutetico (Plathymenia reticulata) pau terra (Qualea grandiflora)

FASE 3 gt5 anos Cerrado maduroFASE 4

EXEMPLOS DE ESPEacuteCIES

OCUPACcedilAtildeO

29

4

QUANTIDADE DE SEMENTES

a Caacutelculo das sementes

Para calcular a quantidade de sementes utilizadas por hec-tare consideramos a cobertura ou densidade de plantas de cada fase sucessional O caacutelculo eacute feito para cada fase Assumimos que deve haver diversidade de espeacutecies (e de funccedilotildees) por isso o caacutelculo considera um nuacutemero miacutenimo de espeacutecies em cada fase

Finalmente o nuacutemero de sementes por espeacutecie eacute calcula-do pelo nuacutemero de plantas estabelecidas apoacutes um ano de plantio (para espeacutecies de aacutervores) ou cobertura da espeacutecie na sua fase sucessional dominante (para espeacutecies de arbus-tos agriacutecolas e capins) Plantas estabelecidas satildeo resultantes da densidade de semeadura menos as perdas Cobertura eacute resultado da densidade de semeadura e da cobertura de copa na fase sucessional em que a espeacutecie domina menos as perdas A porcentagem de estabelecimento em campo (nuacutemero de placircntulas com 1 anonuacutemero de sementes se-meadas) varia muito entre as espeacutecies Haacute espeacutecies com lt1 de estabelecimento outras que chegam a 80 As porcen-tagens de estabelecimento das espeacutecies satildeo informadas na lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente (https wwwcaminhosdasementeorgbrespecies) Sabendo desta variabilidade o restaurador poderaacute calcular a quantidade que seraacute semeada de cada espeacutecie

30 31

Quadro 2 Caacutelculo de sementes para restauraccedilatildeo com semeadura direta - Exemplo para aacutervores

Para sabermos quantas sementes precisamos plantar

para termos 100 plantas de jatobaacutes-do-cerrado por hec-

tare com um ano de idade dividimos 100 pela proporccedilatildeo

de estabelecimento (ou rendimento) O jatobaacute-do-cer-

rado tem 50 de estabelecimento (rendimento de 05)

Basta dividir 100 por 05 e teremos que seraacute necessaacuterio

semear 200 sementes Consultando o nuacutemero de se-

menteskg sabemos que em um quilo haacute aproximada-

mente 200 sementes Entatildeo para ter 200 sementes pre-

cisaremos 1 kg de sementes

Com base na quantidade de plantas esperadas calcula-se o nuacutemero de sementes semeadas por m2 (lanccedilo) metro li-near (linhas) ou por coveta (covetas) Entatildeo converte-se os valores para hectares Em seguida converte-se o nuacutemero de sementesha para kgha A lista de espeacutecies da Iniciati-va Caminhos da Semente traz a informaccedilatildeo de nuacutemero de sementeskg O fornecedor de sementes tambeacutem tem essa informaccedilatildeo

200 sementesPesam 1 kg

100 plantasha 1 ano

OBJETIVO

50 das sementes viram plantas

Para capins arbustos e espeacutecies agriacutecolas calculamos a quantidade de sementes em funccedilatildeo da cobertura esperada por metro quadrado Calculamos o peso de sementes ne-cessaacuterio para alcanccedilar a cobertura prevista para a espeacutecie

Quadro 3 Caacutelculo de sementes para restauraccedilatildeo com semeadura direta - Exemplo para capins arbustos e espeacutecies agriacutecolas

Escolhemos feijatildeo-de-porco gergelim crotalaacuteria e aboacute-

bora para semear e queremos que plantas destas quatro

espeacutecies da fase sucessional 1 cubram 100 do solo (1 m2

em 1 m2 de solo) Sabemos que uma uacutenica planta de feijatildeo

de porco cobre aproximadamente 15 de gergelim 7

crotalaacuteria alta 7 e aboacutebora sozinha cobre 100 Entatildeo

em 1 m2 se tivermos 2 placircntulas de feijatildeo-de-porco 7 de

gergelim 2 de crotalaacuteria e 01 de aboacutebora teremos 103

de cobertura do solo Para saber quantas sementes plan-

tar para termos as plantas planejadas dividimos 2 7 2 e

010 pelas respectivas proporccedilotildees de estabelecimento (ou

rendimento) O feijatildeo-de-porco e a crotalaacuteria tecircm 75 de

estabelecimento (rendimento de 075) e o gergelim e a

aboacutebora tem 70 de estabelecimento (070) Dividindo 2

por 075 7 por 070 2 por 075 e 01 por 07 veremos que

seratildeo necessaacuterias 267 sementes de feijatildeo-de-porco 10 de

gergelim 267 de crotalaacuteria e 014 de aboacutebora por msup2 Con-

sultando o nuacutemero de sementeskg sabemos que em um

quilo haacute respectivamente 800 303000 154000 e 14000

sementes Entatildeo para um hectare para termos 267 de se-

mentesm2 de feijatildeo-de-porco precisaremos de 33 quilos

10 sementesm2 de gergelim precisaremos de 330 gramas

267 sementesm2 de crotalaacuteria precisaremos de 170 gra-

mas 014 sementesm2 de aboacutebora precisaremos de 100

gramas

32 33

330gha de gergelim

= 10 sementesm2 070

= 7 placircntulasm2

100gha de aboacutebora

= 014 sementesm2 070

= 01 placircntulasm2

33kgha de feijatildeo-de-porco

=267 sementesm2 075

=2 placircntulasm2

170gha de crotalaacuteria

= 267 sementesm2 075

= 2 placircntulasm2

Solo 100 coberto

Com base nos caacutelculos apresentados podemos montar a receita da sua mistura de sementes (tambeacutem chamada de muvuca) com a aju-da da planilha disponibilizada httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8d46c56358a438c13d6aa Nesta planilha as fases 1 e 2 satildeo baseadas na cobertura do solo Fazemos os caacutelculos buscan-do uma cobertura em torno de 100 em cada fase Escolhemos as espeacutecies e adicionamos quantas placircntulas queremos de cada uma na coluna ldquoplacircntulasmsup2rdquo ateacute chegarmos na porcentagem total de cobertura do solo em torno de 100 Apoacutes preenchermos a coluna de placircntulas obteremos a informaccedilatildeo do peso de sementes de cada espeacutecie a ser plantado por hectare

Quadro 4 Aumentar bastante a densidade de plantio de todas as espeacutecies se as condiccedilotildees natildeo forem oacutetimas

Consideramos que existe variabilidade no estabeleci-mento e crescimento dependendo do local da restau-raccedilatildeo Onde chove menos haacute mais veranicos formigas cortadeiras e baixa fertilidade devemos semear em maior quantidade

Entretanto em aacutereas onde a fertilidade do solo eacute alta e chove bastante devemos cuidar para que as plantas de uma fase sucessional natildeo abafem as plantas das proacutexi-mas fases que plantamos Se verificarmos que haacute um sombreamento muito forte das plantas de uma fase su-cessional precisamos desbastar

Devemos considerar tambeacutem que as sementes que com-pramos ou beneficiamos variam quanto agrave porcentagem de impureza contendo mais ou menos sementes danifi-cadas malformadas partes de frutos natildeo retirados com-pletamente e que satildeo contabilizados no peso final do lote

Por fim haacute muita variabilidade no estabelecimento em funccedilatildeo da teacutecnica de plantio Um solo perfeiramente pre-parado com sementes enterradas com precisatildeo propor-cionaraacute um sucesso de estabelecimento duas ou trecircs vezes maior que sementes lanccediladas em solo com torrotildees e incor-poradas de modo a ficarem expostas ou muito enterradas

Nota no plantio em covetas a porcentagem de estabelecimento pode ser maior pois essa forma de plantio proporciona maior domiacutenio sobre a profundidade de semeadura

Para a fase 3 o caacutelculo eacute feito para atingir 15000 placircntulas ha com um ano de idade Entatildeo escolhemos as espeacutecies e preen-chemos a coluna ldquoplacircntulas hardquo com a quantidade de placircntulas que desejamos ter de cada uma ateacute atingirmos 15000 E assim saberemos qual o peso de sementes seraacute plantado por espeacutecie por hectare Para a fase 4 o caacutelculo eacute feito da mesma maneira a diferenccedila eacute que nessa classe o valor eacute de 10000 placircntulas ha

34 35

b Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de florestas

Abaixo inserimos tabelas com espeacutecies e quantidades de sementes para o plantio a lanccedilo em linhas e em covetas em condiccedilotildees oacutetimas (Tabelas 1 2 e 3) Para o plantio em linha reduzimos em 30 a quantidade de placircntulas apoacutes 1 ano da fase 1 somente e o restante se manteacutem igual Para o plantio em covas reduzimos em 50 a quantidade de placircntulas em todas as fases

TABELA 1 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recom-posiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de floresta pela semeadura direta agrave lanccedilo

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 27000 3375 20250

Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 40000 08 30000

Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 100000 170 60000

Gergelim Sesamum indicum 70000 023 49000

Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 800 016 560

TOTAL FASE 1 237800 3634 160000

Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 14300 183 10000

Unha-de-gato Mimosa pigra 4000 006 720

Fedegoso Senna alata 32000 136 6400

Fedegosatildeo Senna macranthera 5000 02 350

Fedegosim Senna occidentalis 14100 008 1833

Lobeira Solanum lycocarpum 30000 074 4200

Jurubeba Solanum paniculatum 70000 014 700

Maracujaacute Passiflora edulis 500 001 350

TOTAL FASE 2 177600 541 24553

Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025

Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225

Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873

Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 8000

Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690

Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211

Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127

Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000

Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704

Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789

Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320

Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200

Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600

Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500

Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350

Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500

Urucum Bixa orellana 30000 067 1500

Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400

TOTAL FASE 3 217000 1024 15000

Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362

Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056

Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408

Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000

Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563

Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789

Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085

Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000

Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451

Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620

Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507

36 37

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Baru Dipteryx alata 634 039 18380

Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366

Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901

Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676

Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000

Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662

Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465

Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831

Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352

Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324

Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789

Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451

Tingui Magonia pubescens 845 161 42254

TOTAL FASE 4 69741 3076 10041

Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha

kg haPlacircntulas

ha

Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 18900 2363 14175

Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 28000 056 21000

Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 70000 119 42000

Gergelim Sesamum indicum 49000 016 34300

Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 560 011 392

TOTAL FASE 1 166460 2565 111867

Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 10010 128 10000

Unha-de-gato Mimosa pigra 2800 004 720

Fedegoso Senna alata 22400 095 6400

Fedegosatildeo Senna macranthera 3500 014 350

Fedegosim Senna occidentalis 9870 006 1833

Lobeira Solanum lycocarpum 21000 052 4200

Jurubeba Solanum paniculatum 49000 010 700

Maracujaacute Passiflora edulis 350 001 350

TOTAL FASE 2 177600 309 24553

Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025

Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620

Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320

Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200

Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600

Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500

Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350

Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500

Urucum Bixa orellana 30000 067 1500

Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400

TOTAL FASE 3 217000 1024 15000

Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362

Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056

Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408

Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000

Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563

TABELA 2 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em linhas

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

38 39

Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha

kg haPlacircntulas

ha

Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789

Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085

Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000

Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451

Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620

Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507

Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225

Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873

Farinha-seca Albizia niopoidwes 1000 003 8000

Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690

Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211

Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127

Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000

Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704

Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789

Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239

Baru Dipteryx alata 634 039 18380

Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366

Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901

Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676

Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000

Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662

Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465

Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831

Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352

Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324

Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789

Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451

Tingui Magonia pubescens 845 161 42254

TOTAL FASE 4 69741 3076 10041

Nome popular EspeacuteciesSemen-

tes hakg ha

placircntulas

ha

Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 13500 1688 10125

Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 20000 040 15000

Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 50000 085 30000

Gergelim Sesamum indicum 35000 012 24500

Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 400 008 280

TOTAL FASE 1 118900 1832 79905

Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 7150 092 5000

Unha-de-gato Mimosa pigra 2000 003 360

Fedegoso Senna alata 16000 068 3200

Fedegosatildeo Senna macranthera 2500 010 175

Fedegosim Senna occidentalis 7050 004 917

Lobeira Solanum lycocarpum 15000 037 2100

Jurubeba Solanum paniculatum 35000 007 350

Maracujaacute Passiflora edulis 250 001 175

TOTAL FASE 2 84950 221 12277

Caju Anacardium occidentale 1667 341 68333

Pau jacareacute Piptadenia macradenia 4000 029 1080

Monjoleiro Senegalia polyphylla 2667 028 880

Carvoeiro Tachigali rubiginosa 13333 103 146667

Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 20000 029 400

Mutamba Guazuma ulmifolia 33333 025 1000

Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 10000 003 900

Periquiteira Trema micrantha 33333 011 1000

Urucum Bixa orellana 20000 045 1000

Canudeiro Mabea fistulifera 6667 069 1600

TOTAL FASE 3 145000 683 10010

Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362

Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056

Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408

Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 150

TABELA 3 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em covetas

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

40 41

Nome popular EspeacuteciesSemen-

tes hakg ha

placircntulas

ha

Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563

Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789

Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085

Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 30

Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451

Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620

Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507

Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225

Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873

Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 80

Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690

Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211

Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127

Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 300

Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704

Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789

Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239

Baru Dipteryx alata 634 039 18380

Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366

Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901

Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676

Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 210

Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662

Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465

Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831

Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352

Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324

Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789

Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451

Tingui Magonia pubescens 845 161 42254

TOTAL FASE 4 69741 3076 10041

c Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de cerrados

Para cerrados as espeacutecies de ervas e arbustos satildeo calculadas para cobrir completamente o solo Apenas as espeacutecies arboacutereas e arbustos perenes satildeo semeados para obter densidade de 25 mil placircntulasha com um ano Com base nessas informaccedilotildees na tabela 4 eacute apresentada uma sugestatildeo de espeacutecies e quantida-des de sementes para semeadura direta a lanccedilo em cerrados

Nome popular Nome cientiacuteficoForma

de Vida

Aacuterea seca

(kgha)

Aacuterea umida

(kgha)

Amargoso Lepidaploa aurea Arbusto 9 0

Capim Andropogon Nativo Andropogon fastigiatus Erva 6 0

capim mulungu Andropogon leucostachyus Erva 0 10

capim vassoura Andropogon bicornis Erva 0 8

Assa-peixe Vernonanthura polyanthes Arbusto 15 2

Fedegosatildeo Senna alata Arbusto 05 05

Lobeira Solanum lycocarpum Arbusto 01 0

Mimosa Mimosa claussenii Arbusto 02 0

Carvoeiro Tachigali vulgaris Aacutervore 15 1

Capim Aristida Aristida gibbosa Erva 2 0

Capim arroz Lagenocarpus rigidus Erva 0 05

Capim Carrapato Aristida flaccida Erva 15 0

Capim estrela Rhynchospora consanguinea Erva 0 05

Capim Peacute-de-galinha Axonopus aureus Erva 1 2

Capim Rabo-de-burro Aristida riparia Erva 25 25

Capim roxinho peludo Panicum campestre Erva 0 15

Capim Roxo Schizachyrium sanguineum Erva 3 5

Chuveirinho de aacuterea umida Paepalanthus sp Erva 0 01

Macela Achyrocline satureioides Erva 05 05

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana Arbusto 02 0

Carobinha Jacaranda ulei Arbusto 05 0

Marmelada Alibertia edulis Aacutervore 0 05

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

TABELA 4 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de cerrado pela semeadura direta a lanccedilo

42 43

Nome popular Nome cientiacuteficoForma

de Vida

Aacuterea seca

(kgha)

Aacuterea umida

(kgha)

Capim Brinco-de-princesa Loudetiopsis chrysothrix Erva 0 3

Capim Coloniatildeo Axonopus barbigerus Erva 1 2

Capim Fiapo Trachypogon spicatus Erva 05 2

Capim Jaraguaacute Nativo Hyparrhenia bracteata Erva 05 2

Capim Orelha-de-coelho Paspalum stellatum Erva 0 1

AngelimAmargoso Aacutervore Vatairea macrocarpa Aacutervore 3 0

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens Aacutervore 02 0

Caju Anacardium occidentale Aacutervore 1 0

Cajuiacute Anacardium humile Aacutervore 5 0

Candieiro estrada Eremanthus uniflorus Aacutervore 2 0

Carne-de-vacaSobre Emmotum nitens Aacutervore 3 0

Gameleira Clusia criuva Aacutervore 0 05

Ipecirc-caraiacuteba Tabebuia aurea Aacutervore 05 0

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa Aacutervore 05 0

Miridiba Buchenavia tomentosa Aacutervore 3 0

Tamboril-do-cerrado Enterolobium gummiferum Aacutervore 02 0

d Aquisiccedilatildeo de sementes

As sementes satildeo os insumos principais da semeadura e eacute importante ter sementes saudaacuteveis e com boa germinabi-lidade para natildeo desperdiccedilarmos as atividades de planeja-mento e preparo do terreno

O restaurador pode escolher entre coletar suas sementes ou comprar com fornecedores da sua regiatildeo Haacute redes que comercializam grandes quantidades de sementes nati-vas coletadas por grupos natildeo cooperados cooperativas e associaccedilotildees A lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente traz informaccedilotildees sobre coleta beneficiamento ar-mazenamento e plantio para cada espeacutecie httpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies

Redes fornecedoras de sementes e seus contatos estatildeo dis-poniacuteveis no siacutetio eletrocircnico da Iniciativahttpswwwcaminhosdasementeorgbrredes-de-sementes

45

EXECUCcedilAtildeO

5Aceiro

Controle de plantas

indesejadas

Preparo do solo Cercamento

a Aceiro e cercamento

Em aacutereas com risco de incecircndios aceiros satildeo necessaacuterios para proteger a aacuterea restaurada As cercas satildeo necessaacuterias para isolar e proteger as placircntulas e a regeneraccedilatildeo natural de pisoteio e pastejo de animais grandes Se for identifica-do que a aacuterea possui alto potencial de regeneraccedilatildeo natural basta cercar aceirar e monitorar para acompanhar seu de-senvolvimento Vejam guias sobre aceiros e cercasna seccedilatildeo Para saber mais

b Teacutecnicas de manejo e conservaccedilatildeo do solo

Erosotildees satildeo comuns em terrenos inclinados que foram mal preparados e se natildeo controladas podem resultar em pro-cessos erosivos mais graves como ravinas ou voccedilorocas Para evitar esse processo eacute indicado construir curvas de niacute-vel e bacias de infiltraccedilatildeo

Para desacelerar um processo erosivo podem ser constru-iacutedas paliccediladas de madeira ou sacos de areia seguido do plantio de espeacutecies muito ramificadas e com raiacutezes tambeacutem

46 47

c Controle de plantas indesejadas

Devemos retirar o maacuteximo da cobertura de plantas inde-sejadas (na maior parte dos casos capins exoacuteticos) e suas sementes na eacutepoca da seca alguns meses antes do plantioPodemos fazer isso usando roccedilada gradeamentos suces-sivos herbicidas pastejo pelo gado ou fogo controlado O meacutetodo de controle das plantas indesejadas iraacute depender do relevo recursos disponiacuteveis e meacutetodo de semeadura di-reta escolhido Geralmente o controle das espeacutecies indese-jadas se faz no preparo do solo (proacuteximo item) O controle das plantas indesejadas especialmente capins invasores envolve a remoccedilatildeo das plantas jaacute estabelecidas que devem preferencialmente ser arrancadas pela raiz e a reduccedilatildeo do banco de sementes do solo

A maior parte das plantas indesejadas possui banco de se-mentes persistente que eacute estimulado a germinar apoacutes o re-volvimento do solo Em geral o controle destas plantas en-volve a combinaccedilatildeo de mais de uma teacutecnica A roccedilada ou o revolvimento do solo ou o fogo controlado isoladamente natildeo servem para controlar gramiacuteneas por exemplo mas a com-binaccedilatildeo destas teacutecnicas pode resultar em controle eficiente

Se escolhemos usar o fogo controlado eacute importante tomar alguns cuidados pedir autorizaccedilatildeo junto ao oacutergatildeo compe-tente ter aceiros ter uma brigada de prontidatildeo fazer em horaacuterios mais frescos do dia e no fim ter certeza de que o fogo apagou ao final

muito aderentes do solo Semear alta densidade de adubos verdes ajuda a reduzir a erosatildeo superficial em alguns meses

Veja material sobre conservaccedilatildeo do solo na seccedilatildeo Para saber mais

Se optamos por fazer o plantio em linhas e covetas pode-mos tambeacutem roccedilar ou aplicar herbicida para dessecar a ve-getaccedilatildeo indesejada na aacuterea toda ou apenas nas faixas onde seratildeo abertas as linhas e covetas

d Preparo do solo

I PLANTIO A LANCcedilO

No plantio a lanccedilo se a vegetaccedilatildeo indesejada estiver densa eacute necessaacuterio roccedilar ou aplicar herbicida em aacuterea total para des-secar Apoacutes a roccedilagem ou a vegetaccedilatildeo secar usamos a grade aradora de duas a trecircs vezes durante a estaccedilatildeo seca Devemos esperar um periacuteodo de pelo menos 15 dias de descanso para que as plantas de espeacutecies indesejadas sequem a pleno sol Em locais com alta compactaccedilatildeo do solo em que se formou um peacute de grade pode ser utilizado um arado ou um subsola-dor antes de passar a grade aradora Apoacutes o revolvimento do solo o banco de sementes restante de espeacutecies indesejadas germina Nesse momento eacute recomendado passar a grade ni-veladora para matar essas plantas receacutem germinadas A pas-sagem de grade niveladora pode ser repetida quantas vezes for necessaacuterio para que a germinaccedilatildeo das plantas indesejadas reduza ao maacuteximo

O bom preparo do solo reduz as plantas indesejadas e seu banco de sementes diminuindo a necessidade de controle de matocompeticcedilatildeo poacutes-plantio Um solo destorroado e des-compactado aumenta consideravelmente o sucesso de esta-belecimento das placircntulas Eacute vantajoso comeccedilar o preparo no final de uma estaccedilatildeo chuvosa trabalhar durante o periacuteodo de seca e terminar no iniacutecio do proacuteximo periacuteodo de chuva (Figura 8)

48 49

Figura 8 Preparo com grade aradora

II PLANTIO EM LINHAS

Em terrenos pouco inclinados de faacutecil mecanizaccedilatildeo eacute recomen-daacutevel a semeadura em linhas Em aacutereas mecanizaacuteveis eacute indicada a subsolagem de 30 a 60 centiacutemetros de profundidade da linha de semeadura em solos argilosos e compactados O subsolador florestal tem uma grade estreita acoplada atraacutes que garante o destorroamento do solo e facilita o preenchimento do sulco com terra solta Se a semeadura demorar apoacutes o preparo da linha po-dem ser abertos sulcos de ateacute 5 cm no momento do plantio com sulcadores minitratores enxadotildees ou traccedilatildeo animal A distacircncia entre as faixas de plantio depende do risco de erosatildeo associado agrave mecanizaccedilatildeo e do meacutetodo de manutenccedilatildeo de capina ou roccedilada da entrelinha que seraacute usado para que os trabalhadores ou im-plementos consigam trabalhar nas entrelinhas Considere que quanto mais proacuteximas as linhas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raiacutezes pelas espeacutecies semeadas resultando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 metro e em aacutereas declivosas de ateacute 3 metros (Figura 9)O plantio em linhas pode ser feito como plantio direto na palha-da dessecada usando plantadeira de gratildeos apropriada sem re-volvimento do solo Essa opccedilatildeo eacute recomendada para aacutereas onde vinha sendo feita lavoura mecanizada

A B

Figura 9 Abertura de linhas manualmente com enxada (a) e me-canizada com subsolador (b)

III PLANTIO EM COVETAS

Em terrenos muito inclinados onde natildeo eacute possiacutevel traba-lhar com tratores as covetas podem ser preparadas com ferramentas manuais como enxadotildees enxadas ou moto-coveadoras Covetas satildeo a melhor opccedilatildeo para aacutereas bem pequenas ou de difiacutecil acesso a maquinaacuterioNessa situaccedilatildeo faixas de 90 cm a 15 m de largura devem ser limpas com enxadas para facilitar o coveamento e o solo deve ser afofado entre 20 e 50 cm de profundidade com perfurador de solo com a broca adaptada para plantio ou cavadeira manual mantendo-se a terra dentro da coveta Como no plantio em linhas quanto mais proacuteximas as cove-tas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raizes pelas espeacutecies semeadas resul-tando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 m e em aacutereas declivosas de ateacute 3 m Preparar as covetas no dia de plantio em dias em que o solo natildeo esteja encharcado ajuda a cobrir as sementes com a terra mais solta na profun-didade de ateacute 3 cm apoacutes a semeadura

50 51

e Plantio

Depois de preparar o solo e organizar as sementes va-mos semear

O momento ideal de fazer a semeadura eacute no iniacutecio da estaccedilatildeo chuvosa mas quando as chuvas jaacute estiverem frequentes As sementes precisam pegar a maior quan-tidade de chuvas possiacutevel antes da estaccedilatildeo seca

Podemos fazer a semeadura de uma soacute vez com todas as espeacutecies ao mesmo tempo ou em diferentes momen-tos Por exemplo quando se tem mais tempo no crono-grama os adubos verdes podem ser plantados em alta densidade um ano antes para recobrir a aacuterea enfraque-cer o capim exoacutetico e deixar o solo mais favoraacutevel para receber as sementes das espeacutecies de fases sucessionais mais tardias

Espeacutecies com sementes recalcitrantes podem ser semea-das na eacutepoca de sua coleta sem armazenamento Depois da semeadura eacute possiacutevel que ocorram falhas no plantio Um ano ou ateacute dois depois podemos voltar e fazer uma nova semeadura de adensamento (para cobrir as falhas com espeacutecies das fases sucessionais 2 e 3) e enriqueci-mento (para garantir diversidade e persistecircncia da ve-getaccedilatildeo nativa com as espeacutecies da fase sucessional 4)

I PLANTIO A LANCcedilO

Para facilitar a dispersatildeo das sementes podemos usar dispersores misturando as sementes a um substrato para evitar estratificaccedilatildeo no reservatoacuterio As misturas mais uti-lizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou ser-ragem e areia juntas na proporccedilatildeo 11 em peso ou outras

proporccedilotildees dependendo da regulagem do implemen-to utilizado calculando quantos quilos da mistura por msup2 devem ser dispersos Para isso deve-se saber a faixa de dispersatildeo do implemento o tempo necessaacuterio para o trator percorrer determinada distacircncia e quantos quilos estatildeo dispersando neste tempo Assim por regra de trecircs saberemos se eacute necessaacuterio abrir ou fechar a abertura do implemento ou mesmo adicionar mais areia agrave mistura Eacute importante regular o implemento para que a abertu-ra permita a passagem da maior semente da semeadura Durante a semeadura eacute importante manter o trator numa rotaccedilatildeo de 1800 rpm garantindo uma boa dispersatildeo das sementes As sementes satildeo misturadas sobre uma lona ou no chatildeo duro na proacutepria aacuterea do plantio com as matildeos ou auxiacutelio de ferramentas como enxada e paacute ou tambeacutem podem ser misturadas fora da aacuterea de plantio utilizando betoneira e armazenadas em sacos para transporte ao campo (Figura 10) A semeadura manual pode ganhar escala sendo feita da carroceria de uma caminhonete ou trator tomando-se to-dos os cuidados com a seguranccedila das pessoas envolvidas no trabalho (Figura 10)

Depois da semeadura devemos incorporar essas sementes ao solo de 1 a 3 cm para aacutereas florestais e 1 cm em aacutereas de cerrado Eacute possiacutevel fazer isso usando uma grade bem fechada e passando ela devagar usando rolo de pneus ou manualmente com rastelo

53

Para facilitar a dispersatildeo para que elas natildeo estratifiquem devido a densidade de cada espeacutecie na maacutequina disper-sora as sementes podem ser misturadas com diversos materiais As misturas mais utilizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou serragem e areia juntas na pro-

A

C

G

E

B

D

F

H

Foto D copyFernando Tatagiba ICMBio

Figura 10 Mistura de sementes com areia em campo (a) semen-

tes armazenadas em sacos para transporte (b) calcareadeira (c)

distribuiccedilatildeo mecanizada de sementes com calcareadeira (d e)

distribuiccedilatildeo de sementes nos recipientes da plantadeira de soja

(f) distribuiccedilatildeo a lanccedilo manual de sementes (g) distribuiccedilatildeo ma-

nual de sementes com os trabalhadores sendo transportados

pela caminhonete (h)

II PLANTIO EM LINHAS

Eacute sempre importante seguir a curva de niacutevel para reduzir a erosatildeo do solo e facilitar as operaccedilotildees de manejo e manuten-ccedilatildeo do plantio (Figura 11)

Figura 11 Preparo manual de linhas com enxada em aacuterea declivosa

54 55

A linha pode ser feita mecanicamente com sulcadores en-xadas rotativas ou de forma manual usando enxadas As sementes podem ser plantadas misturadas com palha de arroz areia ou natildeo misturadas Pode ser usada uma plan-tadeira de gratildeos (colocando sementes grandes na caixa de adubo e sementes menores na caixa de sementes) com car-riolas monossemeadoras ou manualmente (Figura 12)

A

C

E

B

D

F

Figura 12 Abertura de linhas com enxada (a) semeadura manual (b) e co-

bertura das sementes com o peacute em terreno plano (c) vista de cima de

linhas semeadas (d) semeadura em linhas em terreno muito inclinado

(e) semeadura direta mecanizada com plantadeira de soja sem remoccedilatildeo

do capim dessecado (f)

Depois de semeadas as sementes devem ser enterradas de 1 a 2 cm de profundidade com o peacute ou enxadas exce-to no caso da plantadeira que jaacute incorpora as sementes nessa profundidade

III PLANTIO EM COVETAS

As covetas satildeo preparadas com motocoveadoras cavadei-ras ou enxadas e eacute importante alcanccedilar uma boa profun-didade para que o solo fique fofo e a planta possa enraizar bem (Figura 13) Em solos mais compactados eacute necessaacuteria a perfuraccedilatildeo mais profunda

O uso de matracas permite o plantio de sementes menores jaacute que as maiores natildeo passam na sua abertura O ideal eacute colocar em cada coveta espeacutecies sortidas de todos os gru-pos representativos das fases sucessionais Entretanto po-demos tambeacutem separar os grupos nas covetas As covetas devem ser tampadas com enxada ou com o peacute com uma camada de solo de 1 a 2 cm

56 57

A

B

C

Figura 13 Abertura de covetas com motocoveadora (a) semeadura ma-nual (b) abertura de covas com cavadeira e semeadura manual (c)

MONITORAMENTO

6

58 59

a Monitoramento para o manejo

Eacute essencial avaliar o plantio desde os primeiros dias ateacute os pri-meiros anos para garantir que ele tenha sucesso Com as ava-liaccedilotildees conseguiremos decidir sobre as atividades de manu-tenccedilatildeo Nas duas primeiras semanas devemos visitar a aacuterea a cada 2 ou 3 dias pois eacute nesse momento que verificamos se as sementes estatildeo germinando bem e identificamos as causas da baixa germinaccedilatildeo como pisoteamento predaccedilatildeo por formigas aves ou outros animais arraste das sementes pela chuva sementes muito enterradas etc Depois das duas primeiras semanas devemos voltar na aacuterea entre 40 e 60 dias apoacutes o plantio para verificar tambeacutem a infestaccedilatildeo de plantas indesejadas e controlar se necessaacuterio Depois disso se estiver correndo tudo bem monitoramos anualmente para verificar a dominacircncia excessiva ou a ausecircncia de alguma espeacutecie de interesse ou grupo sucessional

A Iniciativa Caminhos da Semente disponibiliza uma plani-lha de monitoramento para tomar decisatildeo sobre a manu-tenccedilatildeo da aacuterea A planilha pode ser acessada em httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8

Caminhando pela aacuterea o responsaacutevel iraacute observar e anotar na planilha de monitoramento os itens que permitiratildeo to-mar decisotildees para fazer a manutenccedilatildeo da aacuterea (Figura 14)

1 Quanto as sementes ficaram enterradas

2 As sementes estatildeo sendo predadas ou removidas por algum animal

3 As sementes foram arrastadas pela chuva

4 As sementes comeccedilaram a germinar e morrem

5 Sementes comeccedilaram a germinar e ressecaram por conta de dias sem chuva ou veranicos

6 Como estaacute a distribuiccedilatildeo da germinaccedilatildeo na aacuterea

7 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento da adubaccedilatildeo verde

8 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de espeacutecies herbaacuteceo-arbustivas espontacircneas (ldquoruderais daninhas inccedilo agriacutecolardquo)

9 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de outras espeacutecies arboacutereas natildeo semeadas

10 Plantas receacutem nascidas foram cortadas ou comidas por animais

11 Plantas receacutem nascidas foram pisadas por animais

Figura 14 Exemplo de ficha de observaccedilotildees para verificar o sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura direta

60

O Programa de Regularizaccedilatildeo Ambiental de cada estado define criteacuterios que as aacutereas em restauraccedilatildeo devem atin-gir para sua aprovaccedilatildeo pelo oacutergatildeo ambiental Esses criteacute-rios verificam o sucesso da restauraccedilatildeo em idades de ateacute 20 anos mas em muitos estados eles podem verificar nos primeiros anos de restauraccedilatildeo Muitos estados utilizam indicadores ecoloacutegicos que sugerem que a aacuterea em res-tauraccedilatildeo deve continuar uma trajetoacuteria sucessional de su-cesso mesmo sem mais intervenccedilotildees Entre os principais indicadores avaliados estatildeo

bull riqueza e densidade de aacutervores regenerantes bull cobertura de copas (no caso de florestas) bull cobertura do solo por espeacutecies nativas (no caso de cerrados)

Esses protocolos tambeacutem datildeo seguranccedila juriacutedica para o restaurador considerar a aacuterea restaurada Quando os valo-res miacutenimos desses indicadores satildeo atingidos a aacuterea natildeo precisa mais receber manejo

A Iniciativa Caminhos da Semente tem uma publicaccedilatildeo so-bre os indicadores de resultados dos estados brasileiros que os adotam ateacute o primeiro semestre de 2020httpswwwcaminhosdasementeorgbrnoticiastag=indi-cadores-ecologicos

A semeadura direta tem mostrado ser capaz de alcanccedilar os valores criacuteticos dos indicadores dos estados que implanta-ram a avaliaccedilatildeo por resultados

Natildeo haacute nas legislaccedilotildees estaduais impedimento para o uso da semeadura direta para a recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Procure as normas do seu estado no oacutergatildeo ambiental esta-dual para mais informaccedilotildees

b Monitoramento para certificaccedilatildeo da recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa

M A N E J O

7

62 63

a Controle de formigas

Para controlar formigas colocamos na muvuca espeacutecies que elas tecircm preferecircncia para tentar saciaacute-las como feijatildeo- de-porco e feijatildeo-guandu Ou entatildeo espeacutecies que fazem seu controle bioloacutegico como gergelim e tefroacutesia Se natildeo adiantar ai entatildeo partimos para os defensivos quiacutemicos

b Controle de plantas indesejadas

Se observarmos o crescimento de plantas indesejadas como capins braquiaacuteria gordura e andropogon vamos to-mar accedilotildees diferentes de acordo com a forma de plantio que foi usada

I PLANTIO A LANCcedilO

Num plantio a lanccedilo de sucesso as plantas semeadas estatildeo emergindo em toda a aacuterea sem dar espaccedilo para manejo de entrelinhas e entre plantas A vantagem deste tipo de plantio eacute a cobertura e transformaccedilatildeo raacutepida do solo pela alta densidade de plantas acelerando o processo de res-tauraccedilatildeo Entretanto a semeadura a lanccedilo demanda bom controle de plantas indesejadas antes do plantio jaacute que o controle mecacircnico de plantas infestantes apoacutes o plantio eacute mais oneroso A capina manual seletiva deve ser feita com cuidado para natildeo atingir as plantas que estatildeo germinan-do Herbicidas direcionados agraves plantas infestantes ou her-bicidas seletivos satildeo mais recomendados Em vegetaccedilotildees florestais os herbicidas seletivos para folha fina ndash aqueles que matam apenas as gramiacuteneas ndash podem ser aplicados em todo o plantio O ideal eacute que agrave aplicaccedilatildeo seja realizada com as gramiacuteneas invasoras ainda jovens com ateacute 3 pares de folhas quando jaacute estatildeo mais adultas os resultados natildeo

satildeo efetivos Herbicidas de amplo espectro ndash que matam gramiacuteneas e espeacutecies de folha larga ndash podem ser aplicados de forma localizada

Para o controle preacute-emergente o Indaziflam eacute um herbici-da seletivo para folha fina promissor que poderia ser apli-cado no iniacutecio das chuvas que eacute o momento mais favoraacute-vel agrave germinaccedilatildeo de gramiacuteneas invasoras Para o controle poacutes-emergente Haloxifope-P-metiacutelico eacute tambeacutem seletivo para folha fina O melhor momento de aplicaccedilatildeo eacute quando as placircntulas de gramiacuteneas comeccedilam a se desenvolver Verifique a dose indicada na bula do herbicida

Para plantios em vegetaccedilotildees savacircnicas a aplicaccedilatildeo de her-bicidas deve ser direcionada e o cuidado deve ser redobra-do porque nesses ambientes existem capins nativos que foram plantados Por isso o preparo do solo com a erradi-caccedilatildeo de capins exoacuteticos eacute primordial na restauraccedilatildeo de vegetaccedilotildees savacircnicas

II PLANTIOS EM LINHAS OU COVETAS

Nesses tipos de plantio a capina ou roccedilada baixa nas entre-linhas e entre plantas eacute recomendaacutevel Para isso a largura da entrelinha e a distacircncia entre covas deve ser pensada tambeacutem considerando o tipo de manutenccedilatildeo por exem-plo um espaccedilamento miacutenimo para uma roccediladeira um mi-crotrator ou um trator Consideramos um espaccedilamento miacutenimo em que ainda eacute possiacutevel manejar Os herbicidas mencionados no plantio a lanccedilo em podem ser usados da mesma forma

64 65

c Adensamentoenriquecimento

Nos primeiros meses podemos observar se a germinaccedilatildeo foi boa ou se o plantio ficou ruim (veja a seccedilatildeo Monitoramento) Se a densidade de plantas de todas as classes sucessionais estiverem muito abaixo do recomendado podemos resse-mear a aacuterea toda adensar as aacutereas falhadas ou enriquecer com espeacutecies importantes das fases sucessionais Ao longo dos anos no monitoramento observamos falhas de plantio Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento de-vemos adensar e enriquecer (figura 15) Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento devemos adensar e enriquecer (figura 15)

Indiviacuteduos regenerantes

Covetas com sementes de espeacutecies das fases 123 e 4

Figura 15 Esquema de plantio em covetas usando sementes das 4 fases para adensamento e enriquecimento da vegetaccedilatildeo

d Desbaste

A alta dominacircncia de um tipo de planta semeada pode aca-bar retardando o crescimento de outras nativas Isso pode acontecer por usar um nuacutemero maior de sementes do que o indicado o ano de plantio foi excepcionalmente bom ou entatildeo se as sementes do lote usado tiverem um vigor ger-minativo maior do que o registrado nos guias Se isso acon-tecer podemos fazer o desbaste seletivo escolhendo algu-mas para serem retiradas usando facatildeo foice ou roccediladeira

Em aacutereas de Reserva Legal onde haacute espeacutecies de interesse econocircmico o desbaste pode ser feito para favorecer o cres-cimento de espeacutecies e indiviacuteduos de aacutervores de interesse

67

CUSTOS

8 Entender as atividades da restauraccedilatildeo e suas contribuiccedilotildees para o custo total auxilia o restaurador a planejar o plantio e escolher teacutecnicas e modelos em funccedilatildeo dos recursos dis-poniacuteveis Disponibilizamos aqui planilhas com exemplos reais de custos de restauraccedilatildeo por semeadura direta a lan-ccedilo (para florestas e cerrados) e de linhas e covetas (apenas para florestas) (TABELAS 5 6 7 8 e 9) Disponibilizamos tam-beacutem planilhas digitais (veja a seccedilatildeo Material de Apoio) para auxiliar o restaurador com os caacutelculos dos seus projetos Os valores (em reais) foram estabelecidos em novembro de 2020 httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8dec956358a438c13e565

Eacute importante destacar que os custos apresentados aqui satildeo consideravelmente mais baixos do que aqueles cobrados por empresas de restauraccedilatildeo pelas seguintes premissas adotadas

bull Apenas os custos das operaccedilotildees de restauraccedilatildeo satildeo apresentados natildeo incluindo assistecircncia teacutecnica (AT) que inclui atividades como diagnoacutestico elaboraccedilatildeo do projeto acompanhamento teacutecnico para indicaccedilatildeo das operaccedilotildees de plantio e manejo monitoramento (foi con-siderado nos custos apresentados uma uacutenica operaccedilatildeo de monitoramento mas outras satildeo necessaacuterias ao longo do processo) Custos com AT representam ateacute 100 dos custos operacionais em alguns casos o que dobraria o valor AT tem consideraacutevel ganho de escala entatildeo para projetos pequenos o valor por ha fica bem alto podendo ser valor fixo por projeto ateacute 10-15ha se aacuterea for relativa-mente homogecircnea diminuindo o valor por ha

68 69

bull Natildeo incluso cercamento uma operaccedilatildeo muito comum

bull Consideramos que estes custos satildeo os incorridos pelo proacuteprio produtor rural executando as operaccedilotildees No caso de contrataccedilatildeo de fornecedor deve-se somar a cobranccedila de impostos a margem da empresa entre outros custos administrativos Em regiotildees onde haacute empresas por perto podemos considerar que mar-gem de empresa contratada eacute de aproximadamente 50 do valor das operaccedilotildees

Vale destacar que os custos de restauraccedilatildeo satildeo bastante variaacuteveis considerando as condiccedilotildees especiacuteficas da aacuterea Ao fazer o planejamento da restauraccedilatildeo o responsaacutevel deve ponderar entre escolhas possiacuteveis considerando suas motivaccedilotildees e recursos Por exemplo o controle de mato competiccedilatildeo pode ser feito com ou sem uso de her-bicida sendo o controle mecacircnico mais caro ndash no modelo com covetas para florestas apresentamos os custos com e sem herbicida para ilustrar a situaccedilatildeo O espaccedilamen-to entre covetas pode ser maior diminuindo os custos de implantaccedilatildeo a vegetaccedilatildeo cobre mais lentamente a aacuterea o que acarretaria em mais manutenccedilatildeo Da mesma forma aumentando a quantidade de sementes gasta-se mais (como recomendamos aqui) mas diminui manutenccedilatildeo e aumenta chances de bom estabelecimento rapidamente

TABELA 5 Resumo dos custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vege-taccedilatildeo florestal pela semeadura direta a lanccedilo mecanizda em linhas e em covetas semi-mecanizada e restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada

Vegetaccedilatildeo e teacutecnica de semeadura Custo total

Limpeza da aacuterea + preparo do solo

Preparaccedilatildeo das sementes + plantio (e cobertura de sementes)

Insumos Manutenccedilatildeo

Vegetaccedilatildeo florestal usando a lanccedilo mecanizada R$ 601978 R$ 126276 R$ 85178 R$ 342600 R$ 49724

Vegetaccedilatildeo florestal em linhas semi-mecanizada R$ 711900 R$ 176872 R$ 55280 R$ 347600 R$ 132148

Vegetaccedilatildeo florestal em covetas semi-mecanizada (terreno inclinado)

R$ 837548 R$ 387680 R$ 77920 R$ 235500 R$ 136448

Vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada R$829221 R$ 127819 R$ 85178 R$ 565800 R$ 47924

70 71

TABELA 6 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo florestal usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano

Atividade Serviccedilo

Insumos

Equipamento

Pessoal

Unida-

de

Custo Unitaacuterio (R$)

Quan-tidade

Valor (R$)

Limpeza da aacuterea Mecanizada

Trator hm 12000 3 36000

Roccediladeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Aplicaccedilatildeo de

Herbicida

Mecanizada

Trator hm 12000 2 24000

Pulverizador hm 400 2 800

Trabalhador 2hh 1543 2 3086

Preparo do solo Mecanizado

Trator hm 12000 4 48000

AradoGrade ou Enxada rotativa

hm 800 3 2400

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Preparaccedilatildeo das sementes

Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000

Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Plantio

Mecanizado

Trator hm 12000 3 36000

Calcareadeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Trabalhador 1 hh 1132 6 6792

Calibragem do implemento

Trabalhador 2 hh 1543 2 3086

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Cobertura das sementes

Mecanizado

Trator hm 12000 1 12000

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 1 1543

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Herbicida litro 2500 5 12500

Isca formiga kg 650 1 650

Sementes florestais

R$ha 300000 1 300000

Sementes de adubaccedilatildeo verde

R$ha 25000 1 25000

Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo

kg 010 200 2000

SubTotal R$ 551604

Manutenccedilatildeo - ano 0

Monitoramento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000

Herbicida aacuterea total

Manualbomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 6 6792

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Isca formicida Kg 650 1 650

Herbicida seletivo

litro 6000 03 1800

SubTotal R$ 50374

Total geral R$ 601978

72 73

TABELA 7 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura direta em linhas mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano

Atividade ServiccediloInsumosEquipamentoPessoal

Unida-de

Custo Unitaacuterio (R$)

Quan-tidade

Valor

Preacute-plantio Marcaccedilatildeo de niacutevelTeacutecnico hh 2500 4 10000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Limpeza da aacuterea

Semi-mecanizada

Roccediladeira costal

hm 1500 12 18000

Trabalhador 1 hh 1132 12 13584

Manualbomba costal 20L (Trabalhador 1)

hh 1132 12 13584

Preparo do solo

Mecanizado

Trator hm 12000 3 36000

Grade niveladora

hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Subsolagem na linha

Trator hm 12000 5 60000

Subsolador hm 1300 5 6500

Trabalhador 2 hh 1543 5 7715

Preparaccedilatildeo das sementes

Separaccedilatildeo espeacutecies

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Preparaccedilatildeo da mistura de sementes

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Plantio

Plantio (Manual) Trabalhador 1 hm 1132 24 27168

Cobertura das sementes (Manual)

Trabalhador 1 hm 1132 12 13584

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Herbicida litro 2500 10 25000

Isca formiga kg 650 1 650

Sementes florestais

R$ha 300000 1 300000

Sementes de adubaccedilatildeo verde

R$ha 25000 07 17500

Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo

kg 010 200 2000

SubTotal R$ 577302

Manutenccedilatildeo - Ano 0

Monitoramento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000

Herbicida aacuterea total

Manualbomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 6 6792

Semi-mecanizada

Roccediladeira costal (Trabalhador 1)

hh 1132 32 36224

Roccediladeira costal

hm 1500 32 48000

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Isca formicida Kg 650 1 650

Herbicida seletivo

litro 6000 03 1800

SubTotal R$ 134598

Total Geral R$ 711900

74 75

TABELA 8 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura em covetas semi-mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno inclinado

Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal

Uni-dade

Custo Unitaacuterio (R$)

Sem Herbicida Com Herbicida

Quan-tidade

ValorQuanti-dade

Valor

Preacute-plantioMarcaccedilatildeo de niacutevel

Teacutecnicohh 2500 8 20000 8 20000

Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112

Limpeza da aacuterea

Semi-me-canizada

Roccediladeira costal

hm 1500 64 96000 64 96000

Trabalhador 1 hh 1132 64 72448 64 72448

Aplicaccedilatildeo de herbicida

Manualbomba costal 20 L (Trabalha-dor 1)

hh 1132 0 000 16 18112

Preparo do

solo

ManualCoroamento (Trabalhador 1) hh 1132 64 72448 64 72448

Covea-mento semi-me-canizado

Motocoveadei-ra (Trabalha-dor 1)

hh 1132 64 72448 64 72448

Preparaccedilatildeo das semen-tes

Separaccedilatildeo espeacutecies

Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000

Preparaccedilatildeo da mistura de semen-tes

Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528 4 4528

Plantio Manual Trabalhador 1 hh 1132 40 45280 40 45280

Cobertura das semen-tes

Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112

Insumos

Herbicida litro 2500 0 000 10 25000

Isca formiga kg 65 5 3250 5 3250

Sementes florestais

R$ha 300000 06 180000 06 180000

Sementes de adubaccedilatildeo verde

R$ha 25000 06 15000 06 15000

Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo

kg 010 300 3000 300 3000

SubTotal R$ 648738 R$ 691850

Manutenccedilatildeo - Ano 0

Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal

Uni-dade

Custo Unitaacuterio (R$)

Sem Herbicida Com Herbicida

Quan-tidade

ValorQuanti-dade

Valor

Monitora-mento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000 16 40000

Herbicida aacuterea total

Manualbomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 0 000 16 18112

RoccediladaSemi-me-canizada

Roccediladeira costal (Traba-lhador 1)

hh 1132 128 144896 16 18112

Roccediladeira costal

hm 1500 128 192000 16 24000

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 32 36224 32 36224

Insumos

Isca formicida Kg 65 5 3250 5 3250

Herbicida seletivo

litro 6000 0 000 1 16000

SubTotal R$ 416370 R$ 145698

76 77

TABELA 9 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cer-rado usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano

Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal

Uni-dade

Custo Unitaacuterio (R$)

Quan-tidade

Valor (R$)

Limpeza da aacuterea Mecanizada

Trator hm 12000 3 36000

Roccediladeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Aplicaccedilatildeo de Herbicida

Mecanizada

Trator hm 12000 2 24000

Pulverizador hm 400 2 800

Trabalhador 2 hh 1543 2 3086

Preparo do solo Mecanizado

Trator hm 12000 4 48000

AradoGrade ou Enxada rotativa

hm 800 3 2400

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 4 6172

Preparaccedilatildeo das sementes

Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000

Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Plantio

Mecanizado

Trator hm 12000 3 36000

Calcareadeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Trabalhador 1 hh 1132 6 6792

Calibragem do implemento

Trabalhador 2 hh 1543 2 3086

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Cobertura das sementes

Mecanizado

Trator hm 12000 1 12000

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 1 1543

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Herbicida litro 2500 5 12500

Isca formiga kg 650 1 650

Sementes florestais

R$ha 550000 1 550000

Areia ou mate-rial de homo-geneizaccedilatildeo

kg 010 200 2000

SubTotal R$ 778147

Manutenccedilatildeo - ano 0

Monitoramento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000

Herbicida aacuterea total

ManualBomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 6 6792

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

InsumosIsca formicida Kg 650 1 650

Herbicida litro 2500 1 2500

SubTotal R$ 51074

Total geral R$ 829221

79

Materiais de apoio no site da Iniciativa Caminhos da Semente

9Lista de espeacutecieshttpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies

Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8

Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9

Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1

Guia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-69186d8cfbfc05926c79bf

Guia de plantas da regeneraccedilatildeo natural do Cerrado e da Mata Atlacircnticahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6916848cfbfc05926c79bd

80

Ervas e Arbustos - Para restauraccedilatildeo ecoloacutegica do Cerradosemeadura direta Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6912fa8cfbfc05926c7937

Caminhos da Semente - Semeadura direta para recupera-ccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Um meacutetodo com benefiacutecios eco-nocircmicos ecoloacutegicos e sociaishttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f6911e-68cfbfc05926c78b7

Semeadura Direta Descubra como recuperar a vegetaccedilatildeo nativa com alta eficaacutecia e baixo custohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6911998cfbfc05926c78b6

Guia da muvucahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6902388cfbfc05926c76b1

Coleccedilatildeo plante as aacutervores do Xingu e Araguaia volume I Manual do Plantador Instituto Socioambiental (ISA)httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68f-0908cfbfc05926c703b

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-68f0ea8cfbfc05926c703c

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado Volume 1 - Semeadura Di-reta UNB - Universidade de Brasiacutelia e Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68eb-d18cfbfc05926c6f3a

Para saber mais

10

82 83

1 e 2 - Diagnoacutestico da aacuterea e planejamento

PROGRAMAS DE REGULARIZACcedilAtildeO AMBIENTAL (PRAs) Um guia para orientar e impulsionar o processo de regula-mentaccedilatildeo dos PRAs nos estados brasileiroshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201607Guia_PRAs_Agroicone-3pdf

Estrateacutegias de Recomposiccedilatildeo Embrapa httpswwwwebambientegovbrpublicotecnicasxhtml

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf

Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf

Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwresearchgatenetpublication297918563_Ma-nual_de_restauracao_ecologica_-_tecnicos_e_produtores_rurais_no_extremo_sul_da_Bahia

Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422

Restauraccedilatildeo ecoloacutegica com sistemas agroflorestais como conciliar conservaccedilatildeo com produccedilatildeo opccedilotildees para Cerrado e Caatingahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecahandledoc1069767

Topsoil para restauraccedilatildeo da vegetaccedilatildeo do Cerrado em aacutereas degradadashttpswwwembrapabrbusca-de-solucoes-tecnologicas-produto-servico2744topsoil-para-restauracao-da-vegeta-cao-do-cerrado-em-areas-degradadas

84 85

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 1httpswwwyoutubecomwatchv=MOtlLyRCfmUamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=3

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 2httpswwwyoutubecomwatchv=RtvRD_yarqkamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=4

Viacutedeo Modos de restaurar as florestas httpswwwyoutubecomwatchtime_continue=377amp-v=a2ygqm4UOkIampfeature=emb_logo

Viacutedeos Joatildeo e a restauraccedilatildeo ndash TNC (Episoacutedios 1 a 5) 1 Joatildeo quer aacuteguahttpswwwyoutubecomwatchv=-SFEvMrb4qgampt=1s 2 A floresta de Joatildeo httpswwwyoutubecomwatchv=M8U_1WkFlZAampt=7s

3 Tenho que plantar tudo E agorahttpswwwyoutubecomwatchv=0QmAIqOeeQY

4 Preparando o solohttpswwwyoutubecomwatchv=NokaG8SUHP8ampt=1s

5 Hora de plantar httpswwwyoutubecomwatchv=AdnffX75m7s

3 e 4 - Seleccedilatildeo de espeacutecies e caacutelculo de sementes

Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircntica

httpscaminhosdasementeorgbrespecies Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Guia da Muvuca httpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Ervas e Arbustos para Restauraccedilatildeo do Cerrado Semeadura diretahttpcepfcerradoiieborgbrguia_ervasearbustosparares-tauracaodocerrado-semeadura-direta

Espeacutecies vegetais nativas recomendadas para recomposi-ccedilatildeo ambiental no bioma Cerradohttpswwwresearchgatenetpublication331047923_Espe-cies_vegetais_nativas_recomendadas_para_recomposicao_ambiental_no_bioma_Cerrado

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

86 87

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Lista de espeacutecies indicadas para restauraccedilatildeo Ecoloacutegica para diversas regiotildees do Estado de Satildeo Paulohttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinstitu-todebotanicawp-contentuploadssites235201910lista--especies-rad-2019pdf

Flora arboacuterea de Mato Grosso ndash tipologias vegetais e suas espeacutecieshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711Flora_Arborea_de_Mato_Grossopdf

Guia de espeacutecies-chave para restauraccedilatildeo florestal na regiatildeo de Alto Teles Pires Mato Grossohttpswwwnatureorgmediabrasilguia-mtpdf

Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422

Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_AgroiconepdfGuia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestal httpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201803guia-plantas-nao-desejaveispdf

Plantas dos povos da Volta Grande do Xinguhttpswwwresearchgatenetpublication324415368_Plan-tas_dos_povos_da_Volta_Grande_do_Xingu_Terras_Indige-nas_Paquicamba_Arara_da_VGX_e_Area_Indigena_Juru-na_do_Km_17

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaiahttpwwwfundoamazoniagovbrexportsitesdefaultptgalleriesdocumentosacervo-projetos-cartilhas-outrosISA--Sociobiodiversidade-Xingu-Plante-Arvorespdf

Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchv=Jc6Uigu0nqcampfeatu-re=emb_logo

Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPM

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6

Coleta beneficiamento e armazenamento de sementes na-tivas e redes de comercializaccedilatildeo

Webambiente Espeacutecieshttpswwwwebambientegovbrpublicoespeciesxhtml

88 89

Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircnticahttpscaminhosdasementeorgbrespecies

Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_-_O_passo_a_passo_da_semeadura_direta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologica_Muvu-ca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mechanized_di-rect_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_rest

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Coletar manejar e armazenar As experiecircncias da Rede de Sementes do Xinguhttpsacervosocioambientalorgacervopublicacoes-isacoletar-manejar-e-armazenar-experiencias-da-rede-de-se-mentes-do-xingu

Conheccedila as Yarang indiacutegenas que coletam sementes para reflorestar fazendas no Xingu httpsgloboplayglobocomv7696763

Sementes Florestais Colheita beneficiamento e armazenamento

httpswwwmmagovbrestruturas203_arquivosguia_de_sementes_final_203pdf

Coleta de Sementes Florestais Nativas httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao293783coleta-de-sementes-florestais-nativas

Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck

Viacutedeo Coleta de sementes de aacutervores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=4SXMFk7hI6s

Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPMampt=108s

Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Qual a qualidade das sementes florestais httpswwwyoutubecomwatchv=DBANMP3h=-4Mamplist-PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=5ampt=0s

Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como Manejar Semen-tes Florestaishttpswwwyoutubecomwatchv=45--b7VtqCI

Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como secar e armaze-nar sementes florestais https wwwyoutubecomwatchv=My_081Qv6I0amplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=6ampt=0s

Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8sampt=2s

Viacutedeo Mini Documentaacuterio Rede De Sementes Do Xinguhttpswwwyoutubecomwatchv=gUuy_Sx1uyYampt=269s

90 91

Viacutedeo Coleta e Manejo de Sementeshttpswwwyoutubecomwatchv=CX97ieHWUXM20ht-tpswwwyoutubecomwatchv=Qc-rN8JWRq8

Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta | Sementes httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s)

Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q

Viacutedeo Produccedilatildeo de sementes florestais nativas httpswwwyoutubecomwatchv=ZZokslLf938

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8

5- Execuccedilatildeo

I ACEIROS E CERCAS

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Manual para Construccedilatildeo de Cercashttpsdocplayercombr11102150-Manual-para-construcao--de-cercashtml

Estabelecimento e manejo de cercas vivas com espeacutecies arboacutereas de uso muacuteltiplohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao495108estabelecimento-e-manejo-de-cercas-vivas--com-especies-arboreas-de-uso-multiplo

Manual praacutetico sobre moirotildees vivoshttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao290730manual-pratico-sobre-moiroes-vivos

Viacutedeo Ovinos - Cercas para Ovinocultura - Cursos CPThttpswwwyoutubecomwatchv=xlxUcED_BSUampfeatu-re=emb_logo

Viacutedeo Como fazer um aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=YNUw3rLqnL8

Viacutedeo Como fazer aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=r8aUf918qVk

II PREPARO DO SOLO

Praacuteticas de Conservaccedilatildeo de Solo e Aacuteguahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecabitstre-amdoc9284931CIRTEC133tamanhografica2pdf

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-res-tauraC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

92 93

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plante_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload

Manejo Adaptativo primeiras experiecircncias na Restauraccedilatildeo de Ecossistemashttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinsti-tutoflorestalwp-contentuploadssites234201401Mane-jo_Adaptativo_Primeiras_Experiencias_na_Restauracao_de_Ecossistemaspdf

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PLMUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5

Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s

Viacutedeo Roccediladeira Duplahttpswwwyoutubecomwatchv=Ur99_aeo_90

Viacutedeo Trabalho sobre preparo do solo arados e grades agriacutecolashttpswwwyoutubecomwatchv=5mWXRU0QVzA

Viacutedeo Preparo de Solo com um Subsolador Florestalhttpswwwyoutubecomwatchv=Dj-Vg3Um7dE

Viacutedeo Sulcador em Accedilatildeo FBBhttpswwwyoutubecomwatchv=IlzoF9Rn8DI

Viacutedeo PREPARO DE SOLO - GNFE 60 - ECOAGRIacuteCOLA - Grade Niveladora Flutuantehttpswwwyoutubecomwatchv=DNvbADO79SE

Viacutedeo Tira-duacutevidas Bioflora - O que eacute e como funciona o Perfurador de Solo ou Motocoveadeirahttpswwwyoutubecomwatchv=DhBRYRnicoI

III PLANTIO

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura direta httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca__O_passo_a_passo_da_semeadura_di-

94 95

reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mecha-nized_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publi-cacao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-re-composicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-sava-na-campo-web_3_Optimizepdf

Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plantio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6

Viacutedeo Semeadura Direta no Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=mRcLETC5AQsampt=1s

Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s

6 e 7 ndash Monitoramento e manejo

Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8

Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf

96 97

Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf

Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwmpbampbrsitesdefaultfilesbibliotecameio--ambientedownloads2016manual_restauracao_ecologi-ca_2016pdf

Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422

Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa em Mato Grossohttpswwwresearchgatenetpublication326606086_Pro-tocolo_de_Monitoramento_da_Recomposicao_da_Vegeta-cao_Nativa_em_Mato_Grosso

Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa no Distrito Federalhttpwwwsemadfgovbrwp-conteudouploads201709Cartilha-Protocolo-de-Monitoramento-VegetaC3A7-C3A3o-Nativapdf

Protocolo de monitoramento de Satildeo Pauloh t t p a r q u i v o s a m b i e n t e s p g o v b r l e g i s l a -cao2016122015_1_15_Procotolo_monitoramento_restau-racao_vfinalpdf

Avaliaccedilatildeo de indicadores da Recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa no Distrito Federal e em Mato Grossohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711re-latorio-input-MT-DFpdf Viacutedeo 10 anos de Restauraccedilatildeo no Xingu via semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=uKRrrD1N11gampt=115s

I VIABILIDADE SOCIAL AMBIENTAL E ECONOcircMICO-FI-NANCEIRA DA SEMEADURA

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura di-retahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_Agroiconepdf

Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck

98 99

Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8

Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plan-tio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente

Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais ( sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4

Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8s

Viacutedeo CERRADO DE PEacute CONHECcedilA OS COLETORES E CO-LETORAS DE SEMENTEShttpswwwyoutubecomwatchv=09ASdvaWAN4ampt=253s

Viacutedeo Fica vai ter floresta httpswwwyoutubecomwatchv=FmT21CO5f9U

Viacutedeo Como a Rede de Sementes do Xingu eacute organizadahttpswwwyoutubecomwatchv=T0wcqTxCRtMamplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=2ampt=0s

Viacutedeo Elas nunca vatildeo andar sozinhashttpswwwyoutubecomwatchv=V9NjWUTKvho

Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s

Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q

Viacutedeo Restauradores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=tHoX0AU4cdI

II UNIDADES DE APRENDIZAGEM DA SEMEADURA DIRETA

Mapa de restauraccedilatildeo ecoloacutegica com semeadura direta no Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrmapa

Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1

Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo

Viacutedeo Muvuca na Fazenda Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=mGxYjXA_6LQ

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura direta no Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=ki14ltmXatkampt=164s

100 101

Creacuteditos imagens

Figura 2 (a b c) Daniel Luis Mascia Vieira

Figura 4 a Restaura Cerradob Restaura Cerradoc Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente d Fernando Tatagibae Maxmiller Ferreiraf Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Sementeg Nina Jacobh JacobiIniciativa Caminhos da Semente

Figura 6Edeacutezio Miranda

Figura 7A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeC Maxmiller FerreiraD Restaura CerradoE Edeacutezio MirandaF Cassiano Marmet

Figura 12A b c Edeacutezio Miranda

Figura 13A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente

Quadro 2Sementes de jatobaacute httpswwwclickmudascombrsementes--nativasjatoba-hymenaea-courbaril

Quadro 3Sementes de crotalaacuteria httpswwwfeedstrategycomaudience--database-taxonomyfeed-safetya-guide-to-toxic-weed-seeds-in--poultry-feed

Sementes de gergelim httpskommunikasjonntbnopressemel-dingfunn-av-ulovlig-plantevernmiddel-i-sesamfro-fra-indiapu-blisherId=10773547ampreleaseId=17894156

Sementes de feijatildeo de porco httpsprodutomercadolivrecombrMLB-1126750140-fejo-de-porco-e-mucuna-preta-500gr-cada-adu-baco-verde-_JM

Sementes de aboacutebora httpsintermaquinasonlinecat-prodagri-colahuerto

APOIO TEacuteCNICO E FINANCEIRO

REALIZACcedilAtildeO

CONHECIMENTO PARA UMA NOVA ECONOMIA

16 17

o tamanho das plantas e seu crescimento e natildeo somente a quantidade de plantas

A cobertura pode ser observada com fotografias feitas nos mesmos pontos anualmente ou com a interceptaccedilatildeo na trena ou na ponta da bota (neste meacutetodo fazemos cami-nhadas transversais ao longo da aacuterea e a cada passo ano-tamos a vegetaccedilatildeo que cobre o solo ou se haacute solo exposto Entatildeo transformamos os valores em porcentagem) Veja tambeacutem a seccedilatildeo de Monitoramento

Se a aacuterea a ser recuperada era cultivada ou o pasto era ro-ccedilado eacute possiacutevel esperar dois anos para fazer a observaccedilatildeo da regeneraccedilatildeo natural Poreacutem haacute o risco de nesse tempo a aacuterea ser infestada por um capim ou outra planta infestante muito mais agressiva do que a cultura que estava ali Nesse caso seria melhor aproveitar logo a terra preparada para fa-zer o plantio de recomposiccedilatildeo

Sabemos que aacutereas muito extensas e sem remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa em distacircncia de quilocircmetros cultiva-das com alta intensificaccedilatildeo natildeo vatildeo prosperar sem plantio Sabemos tambeacutem que para o cerrado o potencial de rege-neraccedilatildeo natural estaacute na rebrota de plantas que sobrevivem mesmo em pastagens antigas Se essas raiacutezes natildeo existem mais ali natildeo podemos esperar que a vegetaccedilatildeo nativa rege-nere Nesses casos temos que plantar

Objetivos e recursos disponiacuteveis pelo proprietaacuterio

O proprietaacuterio pode optar por restaurar com baixo custo ou com alto investimento podendo escolher modelos com retorno econocircmico como os sistemas agroflorestais A pro-priedade ou comunidade pode ter disponiacutevel maacutequinas que possibilitam aumentar a escala da restauraccedilatildeo utilizan-do pouca matildeo de obra ou ter muita matildeo de obra e nenhu-ma maacutequina

A legislaccedilatildeo eacute bem flexiacutevel quanto ao meacutetodo de restaura-ccedilatildeo ecoloacutegica permitido desde regeneraccedilatildeo natural ateacute o plantio em aacuterea total com diferentes teacutecnicas Para Reservas Legais e APP de propriedades menores de quatro moacutedu-los fiscais eacute possiacutevel utilizar espeacutecies exoacuteticas perenes em 50 da aacuterea desde que intercaladas com espeacutecies nativas A legislaccedilatildeo natildeo proiacutebe que se usem espeacutecies exoacuteticas de ciclo curto (como as agriacutecolas) em qualquer proporccedilatildeo que auxiliem no processo de recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa

O que a legislaccedilatildeo permite

19

PLANEJAMENTO

2

Figura 3 Esquema de distribuiccedilatildeo de sementes das quatro fases sucessionais no plantio agrave lanccedilo em aacuterea total As caracteriacutesticas das fases sucessionais e suas espeacutecies dominantes estatildeo descri-tas na seccedilatildeo Seleccedilatildeo de Espeacutecies

a Escolha do meacutetodo

Para planejar o plantio precisamos escolher o meacutetodo que mais se adeque agraves condiccedilotildees da aacuterea a ser restaurada e aos recursos disponiacuteveis Para isso nos baseamos no diagnoacutesti-co da aacuterea

I PLANTIO A LANCcedilO (RECOMENDADO PARA FLORESTAS E CERRADOS)

A semeadura a lanccedilo dispotildee as sementes de forma a ocupar todo o solo sem entrelinhas (Figura 3) A semeadura meca-nizada eacute feita com equipamento dispersor de sementes e adubo tipo semeadora adubadora pendular ou a disco ou calcareadeira de esteira

Sementes Fase 1

Sementes Fase 2

Sementes Fase 3

Sementes Fase 4

20 21

II PLANTIO EM LINHAS (RECOMENDADO PARA FLORESTAS)

Eacute indicado para solos mecanizaacuteveis e com pouca possibilidade de mecanizaccedilatildeo Pode ser feito em aacutereas com baixo potencial de regeneraccedilatildeo natural fazendo linhas em toda a aacuterea (Figura 4) e tambeacutem em aacutereas com meacutedio potencial para adensar ou enriquecer escolhendo onde seratildeo feitas as linhas de forma que natildeo prejudiquem as plantas regenerantes

Floresta05 a 20 m

Sementes Fase 1

Sementes Fase 2

Sementes Fase 3

Sementes Fase 4

Figura 4 Esquema de distribuiccedilatildeo de sementes das quatro fases em linhas As caracteriacutesticas das fases sucessionais e suas espeacutecies dominantes estatildeo descritas na seccedilatildeo Seleccedilatildeo de Espeacutecies

III PLANTIO EM COVETAS

O plantio em covetas eacute indicado para terrenos inclinados com tocos ou aacuterea de brejo feito com pouca possibilidade de meca-nizaccedilatildeo Pode ser feita tambeacutem em terrenos planos (Figura 5)

A semeadura a lanccedilo manual eacute eficaz e natildeo eleva significa-tivamente os custos

Figura 5 Esquema do plantio em covetas usando sementes das quatro fases As caracteriacutesticas das fases sucessionais e suas espeacutecies dominantes estatildeo descritas na seccedilatildeo Seleccedilatildeo de Espeacutecies

Sementes fase 3

Sementes fase 1

Sementes fase 2

Sementes fase 4

Sementes Fase 1

Sementes Fase 2

Sementes Fase 3

Sementes Fase 4

200 sementes pesam 0270 kg

100 plantasha1 ano

50 das sementes vira planta

Objetivo

1 m

1 m

Covetas podem ser usadas para adensar ou enriquecer aacutereas com meacutedia resiliecircncia onde haacute regeneraccedilatildeo pois o preparo e plantio localizados nas covetas natildeo prejudicam as plantas regenerantes Recomendamos espaccedilamento 1 times 1 m para as covetas pois acelera o fechamento das copas Mas outros espaccedilamentos maiores podem ser indicados Por exemplo em aacutereas muito inclinadas pode ser utilizado um maior espaccedilamento de 3 times 1 m (3 metros entre linha e 1 metro entre covascovetas) compensando a inclinaccedilatildeo

23

3SELECcedilAtildeO DE ESPEacuteCIES

O essencial do meacutetodo de semeadura direta assim como o plantio de mudas eacute que sejam usadas espeacutecies com dife-rentes ciclos de vida (ou classes sucessionais) que cobrem o solo e estruturam a vegetaccedilatildeo desde os primeiros meses ateacute deacutecadas O consoacutercio de espeacutecies que dominam as dife-rentes fases sucessionais eacute necessaacuterio para que a restauraccedilatildeo demande menos manejo apoacutes o plantio e que a vegetaccedilatildeo implantada persista por deacutecadas permitindo a trajetoacuteria su-cessional autossustentada A semeadura direta envolve as quatro fases sucessionais com espeacutecies caracteriacutesticas de cada uma Florestas (Figura 6) e cerrados (Figura 7) tecircm di-ferentes fases

Cada fase da restauraccedilatildeo eacute dominada por suas espeacutecies ca-racteriacutesticas Essas espeacutecies transformam o ambiente para a proacutexima fase recuperando o solo amenizando o micro-clima prevenindo a infestaccedilatildeo de plantas indesejadas e atraindo fauna dispersora

Espeacutecies e suas caracteriacutesticas

Precisamos saber quais espeacutecies tiacutepicas de cada fase suces-sional estatildeo disponiacuteveis de forma a termos a proporccedilatildeo de-sejada e uma alta densidade de representantes de grupos ecoloacutegicos daquela fitofisionomia A Iniciativa Caminhos da Semente tem uma lista com 792 espeacutecies da Amazocircnia Cerrado e Mata Atlacircntica e suas caracteriacutesticas para a se-meadura direta Acesse em httpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies

24 25

Espeacutecies herbaacuteceas e arbustivas nati-vas agriacutecolas ou de adubaccedilatildeo verde capazes de cobrir o solo nos primeiros meses e permanecer durante o primei-ro ano apoacutes o plantio

Feijatildeo-de-porco (Canavalia ensifor-mis) aboacutebora (Cucurbita z) milho (Zea mays) crotalaacuteria (Crotalaria spectabilis gergelim (Sesamum indicum)

FLORESTA

Espeacutecies de arbustos semi-perenes que dominam do iniacutecio do segundo ano ateacute o fim do quarto ano

Guandu (Cajanus cajan) jurubebas (Solanum spp) fedegosos (Senna spp) maracujaacutes (Passiflora spp) assa-peixe (Vernonanthura polyanthes) lobeira (Solanum lycocarpum)

Ateacute 1 anoFASE 1 FASE 2 2 a 4 anos

Figura 6

Espeacutecies de aacutervores que dominam do iniacutecio do quinto ateacute 10 anos

Urucum (Bixa orellana) crindiuacuteva (Trema micrantha) caju (Anacardium occidenta-le) mamoninha (Mabea fistulifera) mu-tamba (Guazuma ulmifolia) carvoeiro (Ta-chigali vulgaris) muricis (Byrsonima spp) monjoleiro (Senegalia polyphylla)

Espeacutecies tardias que duram mais que 10 anos e ateacute seacuteculos

Tamboril (Enterolobium contortisili-quum) angicos (Anadenanthera spp) jatobaacute (Hymenaea courbaril) aroeira (Astronium urundeuva) gonccedilalo alves (Astronium fraxinifolium) copaiacuteba (Co-paifera langsdorff)

FASE 3 5 a 10 anos gt 10 anosFASE 4

A fase 4 uniu espeacutecies com diferentes ciclos de vida mas haacute grande sobreposiccedilatildeo de periacute-odos de ocupaccedilatildeo do dossel e de taxa de crescimento No momento preferimos natildeo sub-dividir esta classe facilitando o planejamento do meacutetodo e a obtenccedilatildeo de sementes sem perder eficaacutecia Uma maneira de garantir espeacutecies de ciclo longo com diferentes tempos de vida eacute semear pelo menos 20 espeacutecies da fase 4

OCUPACcedilAtildeO

EXEMPLOS DE ESPEacuteCIES

26 27

Ateacute 3 anosFASE 1 FASE 2

CERRADO

3-5 anos

Figura 7

Gramiacuteneas anuais e subarbustos de ci-clo curto ambos de crescimento raacutepido estabelecem uma cobertura vegetal completa no local Sua funccedilatildeo eacute prevenir a erosatildeo e ocupar espaccedilo que poderia es-tar disponiacutevel para gramiacuteneas invasoras de crescimento raacutepido

Gramiacutenea Andropogon nativo (Andropo-gon fastigiatus)Subarbustos amargoso (Lepidaploa au-rea) estilosantes (Stylosanthes spp)

Gramiacuteneas perenes de crescimento raacute-pido passam a dominar a comunidade junto com arbustos e aacutervores de ciclo curto e crescimento raacutepido em menor proporccedilatildeo Gramiacuteneas perenes de raacutepido crescimento satildeo essenciais para manter uma cobertura dominante estaacutevel de es-peacutecies nativas enquanto gramiacuteneas ar-bustos e aacutervores de classes sucessionais posteriores estatildeo se desenvolvendo

Gramiacuteneas capim rabo-de-burro (Aristi-da riparia) capim roxo (Schizachyrium sanguineum) capim peba (Andropo-gon bicornis) arbustos e aacutervores macela (Achyrocline satureioides) casiruba (Senna rugosa) assa-peixes (Vernonanthura spp) lobei-ras (Solanum spp) carvoeiros (Tachigali spp)

Plantas da Classe 2 compartilham seu domiacutenio com gramiacuteneas perenes de crescimento lento Arbustos e aacutervores de crescimento lento satildeo estabelecidos em alta densidade mas ainda tecircm uma bai-xa contribuiccedilatildeo para a cobertura vegetal em qualquer estrato

Esta classe compartilha espeacutecies da Classe 3 com espeacutecies de cerrado ma-duro tiacutepicas da Classe 4

Gramiacuteneas perenes de crescimento lento dominam os estratos herbaacuteceos Arbus-tosaacutervores de crescimento lento cobrem os estratos de arbustos e aacutervores em 30 a 70

Gramiacuteneas capim flexinha (Echinolaena inflexa) e capim-agreste (Trachypogon spicatus) capim brinco-de-princesa (Loudetiopsis chrysothrix) capim colo-niatildeo-nativo (Axonopus barbigerus)Aacutervores e arbustos dessa classe satildeo ca-robinha (Jacaranda ulei) cajuiacute (Anacar-dium humile) pequi (Caryocar brasilien-se) vinhaacutetico (Plathymenia reticulata) pau terra (Qualea grandiflora)

FASE 3 gt5 anos Cerrado maduroFASE 4

EXEMPLOS DE ESPEacuteCIES

OCUPACcedilAtildeO

29

4

QUANTIDADE DE SEMENTES

a Caacutelculo das sementes

Para calcular a quantidade de sementes utilizadas por hec-tare consideramos a cobertura ou densidade de plantas de cada fase sucessional O caacutelculo eacute feito para cada fase Assumimos que deve haver diversidade de espeacutecies (e de funccedilotildees) por isso o caacutelculo considera um nuacutemero miacutenimo de espeacutecies em cada fase

Finalmente o nuacutemero de sementes por espeacutecie eacute calcula-do pelo nuacutemero de plantas estabelecidas apoacutes um ano de plantio (para espeacutecies de aacutervores) ou cobertura da espeacutecie na sua fase sucessional dominante (para espeacutecies de arbus-tos agriacutecolas e capins) Plantas estabelecidas satildeo resultantes da densidade de semeadura menos as perdas Cobertura eacute resultado da densidade de semeadura e da cobertura de copa na fase sucessional em que a espeacutecie domina menos as perdas A porcentagem de estabelecimento em campo (nuacutemero de placircntulas com 1 anonuacutemero de sementes se-meadas) varia muito entre as espeacutecies Haacute espeacutecies com lt1 de estabelecimento outras que chegam a 80 As porcen-tagens de estabelecimento das espeacutecies satildeo informadas na lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente (https wwwcaminhosdasementeorgbrespecies) Sabendo desta variabilidade o restaurador poderaacute calcular a quantidade que seraacute semeada de cada espeacutecie

30 31

Quadro 2 Caacutelculo de sementes para restauraccedilatildeo com semeadura direta - Exemplo para aacutervores

Para sabermos quantas sementes precisamos plantar

para termos 100 plantas de jatobaacutes-do-cerrado por hec-

tare com um ano de idade dividimos 100 pela proporccedilatildeo

de estabelecimento (ou rendimento) O jatobaacute-do-cer-

rado tem 50 de estabelecimento (rendimento de 05)

Basta dividir 100 por 05 e teremos que seraacute necessaacuterio

semear 200 sementes Consultando o nuacutemero de se-

menteskg sabemos que em um quilo haacute aproximada-

mente 200 sementes Entatildeo para ter 200 sementes pre-

cisaremos 1 kg de sementes

Com base na quantidade de plantas esperadas calcula-se o nuacutemero de sementes semeadas por m2 (lanccedilo) metro li-near (linhas) ou por coveta (covetas) Entatildeo converte-se os valores para hectares Em seguida converte-se o nuacutemero de sementesha para kgha A lista de espeacutecies da Iniciati-va Caminhos da Semente traz a informaccedilatildeo de nuacutemero de sementeskg O fornecedor de sementes tambeacutem tem essa informaccedilatildeo

200 sementesPesam 1 kg

100 plantasha 1 ano

OBJETIVO

50 das sementes viram plantas

Para capins arbustos e espeacutecies agriacutecolas calculamos a quantidade de sementes em funccedilatildeo da cobertura esperada por metro quadrado Calculamos o peso de sementes ne-cessaacuterio para alcanccedilar a cobertura prevista para a espeacutecie

Quadro 3 Caacutelculo de sementes para restauraccedilatildeo com semeadura direta - Exemplo para capins arbustos e espeacutecies agriacutecolas

Escolhemos feijatildeo-de-porco gergelim crotalaacuteria e aboacute-

bora para semear e queremos que plantas destas quatro

espeacutecies da fase sucessional 1 cubram 100 do solo (1 m2

em 1 m2 de solo) Sabemos que uma uacutenica planta de feijatildeo

de porco cobre aproximadamente 15 de gergelim 7

crotalaacuteria alta 7 e aboacutebora sozinha cobre 100 Entatildeo

em 1 m2 se tivermos 2 placircntulas de feijatildeo-de-porco 7 de

gergelim 2 de crotalaacuteria e 01 de aboacutebora teremos 103

de cobertura do solo Para saber quantas sementes plan-

tar para termos as plantas planejadas dividimos 2 7 2 e

010 pelas respectivas proporccedilotildees de estabelecimento (ou

rendimento) O feijatildeo-de-porco e a crotalaacuteria tecircm 75 de

estabelecimento (rendimento de 075) e o gergelim e a

aboacutebora tem 70 de estabelecimento (070) Dividindo 2

por 075 7 por 070 2 por 075 e 01 por 07 veremos que

seratildeo necessaacuterias 267 sementes de feijatildeo-de-porco 10 de

gergelim 267 de crotalaacuteria e 014 de aboacutebora por msup2 Con-

sultando o nuacutemero de sementeskg sabemos que em um

quilo haacute respectivamente 800 303000 154000 e 14000

sementes Entatildeo para um hectare para termos 267 de se-

mentesm2 de feijatildeo-de-porco precisaremos de 33 quilos

10 sementesm2 de gergelim precisaremos de 330 gramas

267 sementesm2 de crotalaacuteria precisaremos de 170 gra-

mas 014 sementesm2 de aboacutebora precisaremos de 100

gramas

32 33

330gha de gergelim

= 10 sementesm2 070

= 7 placircntulasm2

100gha de aboacutebora

= 014 sementesm2 070

= 01 placircntulasm2

33kgha de feijatildeo-de-porco

=267 sementesm2 075

=2 placircntulasm2

170gha de crotalaacuteria

= 267 sementesm2 075

= 2 placircntulasm2

Solo 100 coberto

Com base nos caacutelculos apresentados podemos montar a receita da sua mistura de sementes (tambeacutem chamada de muvuca) com a aju-da da planilha disponibilizada httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8d46c56358a438c13d6aa Nesta planilha as fases 1 e 2 satildeo baseadas na cobertura do solo Fazemos os caacutelculos buscan-do uma cobertura em torno de 100 em cada fase Escolhemos as espeacutecies e adicionamos quantas placircntulas queremos de cada uma na coluna ldquoplacircntulasmsup2rdquo ateacute chegarmos na porcentagem total de cobertura do solo em torno de 100 Apoacutes preenchermos a coluna de placircntulas obteremos a informaccedilatildeo do peso de sementes de cada espeacutecie a ser plantado por hectare

Quadro 4 Aumentar bastante a densidade de plantio de todas as espeacutecies se as condiccedilotildees natildeo forem oacutetimas

Consideramos que existe variabilidade no estabeleci-mento e crescimento dependendo do local da restau-raccedilatildeo Onde chove menos haacute mais veranicos formigas cortadeiras e baixa fertilidade devemos semear em maior quantidade

Entretanto em aacutereas onde a fertilidade do solo eacute alta e chove bastante devemos cuidar para que as plantas de uma fase sucessional natildeo abafem as plantas das proacutexi-mas fases que plantamos Se verificarmos que haacute um sombreamento muito forte das plantas de uma fase su-cessional precisamos desbastar

Devemos considerar tambeacutem que as sementes que com-pramos ou beneficiamos variam quanto agrave porcentagem de impureza contendo mais ou menos sementes danifi-cadas malformadas partes de frutos natildeo retirados com-pletamente e que satildeo contabilizados no peso final do lote

Por fim haacute muita variabilidade no estabelecimento em funccedilatildeo da teacutecnica de plantio Um solo perfeiramente pre-parado com sementes enterradas com precisatildeo propor-cionaraacute um sucesso de estabelecimento duas ou trecircs vezes maior que sementes lanccediladas em solo com torrotildees e incor-poradas de modo a ficarem expostas ou muito enterradas

Nota no plantio em covetas a porcentagem de estabelecimento pode ser maior pois essa forma de plantio proporciona maior domiacutenio sobre a profundidade de semeadura

Para a fase 3 o caacutelculo eacute feito para atingir 15000 placircntulas ha com um ano de idade Entatildeo escolhemos as espeacutecies e preen-chemos a coluna ldquoplacircntulas hardquo com a quantidade de placircntulas que desejamos ter de cada uma ateacute atingirmos 15000 E assim saberemos qual o peso de sementes seraacute plantado por espeacutecie por hectare Para a fase 4 o caacutelculo eacute feito da mesma maneira a diferenccedila eacute que nessa classe o valor eacute de 10000 placircntulas ha

34 35

b Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de florestas

Abaixo inserimos tabelas com espeacutecies e quantidades de sementes para o plantio a lanccedilo em linhas e em covetas em condiccedilotildees oacutetimas (Tabelas 1 2 e 3) Para o plantio em linha reduzimos em 30 a quantidade de placircntulas apoacutes 1 ano da fase 1 somente e o restante se manteacutem igual Para o plantio em covas reduzimos em 50 a quantidade de placircntulas em todas as fases

TABELA 1 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recom-posiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de floresta pela semeadura direta agrave lanccedilo

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 27000 3375 20250

Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 40000 08 30000

Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 100000 170 60000

Gergelim Sesamum indicum 70000 023 49000

Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 800 016 560

TOTAL FASE 1 237800 3634 160000

Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 14300 183 10000

Unha-de-gato Mimosa pigra 4000 006 720

Fedegoso Senna alata 32000 136 6400

Fedegosatildeo Senna macranthera 5000 02 350

Fedegosim Senna occidentalis 14100 008 1833

Lobeira Solanum lycocarpum 30000 074 4200

Jurubeba Solanum paniculatum 70000 014 700

Maracujaacute Passiflora edulis 500 001 350

TOTAL FASE 2 177600 541 24553

Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025

Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225

Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873

Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 8000

Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690

Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211

Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127

Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000

Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704

Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789

Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320

Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200

Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600

Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500

Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350

Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500

Urucum Bixa orellana 30000 067 1500

Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400

TOTAL FASE 3 217000 1024 15000

Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362

Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056

Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408

Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000

Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563

Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789

Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085

Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000

Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451

Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620

Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507

36 37

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Baru Dipteryx alata 634 039 18380

Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366

Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901

Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676

Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000

Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662

Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465

Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831

Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352

Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324

Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789

Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451

Tingui Magonia pubescens 845 161 42254

TOTAL FASE 4 69741 3076 10041

Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha

kg haPlacircntulas

ha

Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 18900 2363 14175

Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 28000 056 21000

Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 70000 119 42000

Gergelim Sesamum indicum 49000 016 34300

Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 560 011 392

TOTAL FASE 1 166460 2565 111867

Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 10010 128 10000

Unha-de-gato Mimosa pigra 2800 004 720

Fedegoso Senna alata 22400 095 6400

Fedegosatildeo Senna macranthera 3500 014 350

Fedegosim Senna occidentalis 9870 006 1833

Lobeira Solanum lycocarpum 21000 052 4200

Jurubeba Solanum paniculatum 49000 010 700

Maracujaacute Passiflora edulis 350 001 350

TOTAL FASE 2 177600 309 24553

Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025

Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620

Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320

Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200

Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600

Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500

Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350

Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500

Urucum Bixa orellana 30000 067 1500

Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400

TOTAL FASE 3 217000 1024 15000

Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362

Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056

Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408

Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000

Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563

TABELA 2 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em linhas

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

38 39

Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha

kg haPlacircntulas

ha

Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789

Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085

Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000

Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451

Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620

Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507

Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225

Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873

Farinha-seca Albizia niopoidwes 1000 003 8000

Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690

Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211

Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127

Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000

Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704

Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789

Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239

Baru Dipteryx alata 634 039 18380

Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366

Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901

Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676

Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000

Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662

Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465

Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831

Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352

Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324

Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789

Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451

Tingui Magonia pubescens 845 161 42254

TOTAL FASE 4 69741 3076 10041

Nome popular EspeacuteciesSemen-

tes hakg ha

placircntulas

ha

Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 13500 1688 10125

Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 20000 040 15000

Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 50000 085 30000

Gergelim Sesamum indicum 35000 012 24500

Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 400 008 280

TOTAL FASE 1 118900 1832 79905

Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 7150 092 5000

Unha-de-gato Mimosa pigra 2000 003 360

Fedegoso Senna alata 16000 068 3200

Fedegosatildeo Senna macranthera 2500 010 175

Fedegosim Senna occidentalis 7050 004 917

Lobeira Solanum lycocarpum 15000 037 2100

Jurubeba Solanum paniculatum 35000 007 350

Maracujaacute Passiflora edulis 250 001 175

TOTAL FASE 2 84950 221 12277

Caju Anacardium occidentale 1667 341 68333

Pau jacareacute Piptadenia macradenia 4000 029 1080

Monjoleiro Senegalia polyphylla 2667 028 880

Carvoeiro Tachigali rubiginosa 13333 103 146667

Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 20000 029 400

Mutamba Guazuma ulmifolia 33333 025 1000

Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 10000 003 900

Periquiteira Trema micrantha 33333 011 1000

Urucum Bixa orellana 20000 045 1000

Canudeiro Mabea fistulifera 6667 069 1600

TOTAL FASE 3 145000 683 10010

Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362

Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056

Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408

Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 150

TABELA 3 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em covetas

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

40 41

Nome popular EspeacuteciesSemen-

tes hakg ha

placircntulas

ha

Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563

Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789

Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085

Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 30

Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451

Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620

Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507

Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225

Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873

Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 80

Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690

Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211

Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127

Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 300

Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704

Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789

Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239

Baru Dipteryx alata 634 039 18380

Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366

Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901

Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676

Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 210

Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662

Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465

Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831

Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352

Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324

Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789

Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451

Tingui Magonia pubescens 845 161 42254

TOTAL FASE 4 69741 3076 10041

c Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de cerrados

Para cerrados as espeacutecies de ervas e arbustos satildeo calculadas para cobrir completamente o solo Apenas as espeacutecies arboacutereas e arbustos perenes satildeo semeados para obter densidade de 25 mil placircntulasha com um ano Com base nessas informaccedilotildees na tabela 4 eacute apresentada uma sugestatildeo de espeacutecies e quantida-des de sementes para semeadura direta a lanccedilo em cerrados

Nome popular Nome cientiacuteficoForma

de Vida

Aacuterea seca

(kgha)

Aacuterea umida

(kgha)

Amargoso Lepidaploa aurea Arbusto 9 0

Capim Andropogon Nativo Andropogon fastigiatus Erva 6 0

capim mulungu Andropogon leucostachyus Erva 0 10

capim vassoura Andropogon bicornis Erva 0 8

Assa-peixe Vernonanthura polyanthes Arbusto 15 2

Fedegosatildeo Senna alata Arbusto 05 05

Lobeira Solanum lycocarpum Arbusto 01 0

Mimosa Mimosa claussenii Arbusto 02 0

Carvoeiro Tachigali vulgaris Aacutervore 15 1

Capim Aristida Aristida gibbosa Erva 2 0

Capim arroz Lagenocarpus rigidus Erva 0 05

Capim Carrapato Aristida flaccida Erva 15 0

Capim estrela Rhynchospora consanguinea Erva 0 05

Capim Peacute-de-galinha Axonopus aureus Erva 1 2

Capim Rabo-de-burro Aristida riparia Erva 25 25

Capim roxinho peludo Panicum campestre Erva 0 15

Capim Roxo Schizachyrium sanguineum Erva 3 5

Chuveirinho de aacuterea umida Paepalanthus sp Erva 0 01

Macela Achyrocline satureioides Erva 05 05

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana Arbusto 02 0

Carobinha Jacaranda ulei Arbusto 05 0

Marmelada Alibertia edulis Aacutervore 0 05

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

TABELA 4 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de cerrado pela semeadura direta a lanccedilo

42 43

Nome popular Nome cientiacuteficoForma

de Vida

Aacuterea seca

(kgha)

Aacuterea umida

(kgha)

Capim Brinco-de-princesa Loudetiopsis chrysothrix Erva 0 3

Capim Coloniatildeo Axonopus barbigerus Erva 1 2

Capim Fiapo Trachypogon spicatus Erva 05 2

Capim Jaraguaacute Nativo Hyparrhenia bracteata Erva 05 2

Capim Orelha-de-coelho Paspalum stellatum Erva 0 1

AngelimAmargoso Aacutervore Vatairea macrocarpa Aacutervore 3 0

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens Aacutervore 02 0

Caju Anacardium occidentale Aacutervore 1 0

Cajuiacute Anacardium humile Aacutervore 5 0

Candieiro estrada Eremanthus uniflorus Aacutervore 2 0

Carne-de-vacaSobre Emmotum nitens Aacutervore 3 0

Gameleira Clusia criuva Aacutervore 0 05

Ipecirc-caraiacuteba Tabebuia aurea Aacutervore 05 0

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa Aacutervore 05 0

Miridiba Buchenavia tomentosa Aacutervore 3 0

Tamboril-do-cerrado Enterolobium gummiferum Aacutervore 02 0

d Aquisiccedilatildeo de sementes

As sementes satildeo os insumos principais da semeadura e eacute importante ter sementes saudaacuteveis e com boa germinabi-lidade para natildeo desperdiccedilarmos as atividades de planeja-mento e preparo do terreno

O restaurador pode escolher entre coletar suas sementes ou comprar com fornecedores da sua regiatildeo Haacute redes que comercializam grandes quantidades de sementes nati-vas coletadas por grupos natildeo cooperados cooperativas e associaccedilotildees A lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente traz informaccedilotildees sobre coleta beneficiamento ar-mazenamento e plantio para cada espeacutecie httpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies

Redes fornecedoras de sementes e seus contatos estatildeo dis-poniacuteveis no siacutetio eletrocircnico da Iniciativahttpswwwcaminhosdasementeorgbrredes-de-sementes

45

EXECUCcedilAtildeO

5Aceiro

Controle de plantas

indesejadas

Preparo do solo Cercamento

a Aceiro e cercamento

Em aacutereas com risco de incecircndios aceiros satildeo necessaacuterios para proteger a aacuterea restaurada As cercas satildeo necessaacuterias para isolar e proteger as placircntulas e a regeneraccedilatildeo natural de pisoteio e pastejo de animais grandes Se for identifica-do que a aacuterea possui alto potencial de regeneraccedilatildeo natural basta cercar aceirar e monitorar para acompanhar seu de-senvolvimento Vejam guias sobre aceiros e cercasna seccedilatildeo Para saber mais

b Teacutecnicas de manejo e conservaccedilatildeo do solo

Erosotildees satildeo comuns em terrenos inclinados que foram mal preparados e se natildeo controladas podem resultar em pro-cessos erosivos mais graves como ravinas ou voccedilorocas Para evitar esse processo eacute indicado construir curvas de niacute-vel e bacias de infiltraccedilatildeo

Para desacelerar um processo erosivo podem ser constru-iacutedas paliccediladas de madeira ou sacos de areia seguido do plantio de espeacutecies muito ramificadas e com raiacutezes tambeacutem

46 47

c Controle de plantas indesejadas

Devemos retirar o maacuteximo da cobertura de plantas inde-sejadas (na maior parte dos casos capins exoacuteticos) e suas sementes na eacutepoca da seca alguns meses antes do plantioPodemos fazer isso usando roccedilada gradeamentos suces-sivos herbicidas pastejo pelo gado ou fogo controlado O meacutetodo de controle das plantas indesejadas iraacute depender do relevo recursos disponiacuteveis e meacutetodo de semeadura di-reta escolhido Geralmente o controle das espeacutecies indese-jadas se faz no preparo do solo (proacuteximo item) O controle das plantas indesejadas especialmente capins invasores envolve a remoccedilatildeo das plantas jaacute estabelecidas que devem preferencialmente ser arrancadas pela raiz e a reduccedilatildeo do banco de sementes do solo

A maior parte das plantas indesejadas possui banco de se-mentes persistente que eacute estimulado a germinar apoacutes o re-volvimento do solo Em geral o controle destas plantas en-volve a combinaccedilatildeo de mais de uma teacutecnica A roccedilada ou o revolvimento do solo ou o fogo controlado isoladamente natildeo servem para controlar gramiacuteneas por exemplo mas a com-binaccedilatildeo destas teacutecnicas pode resultar em controle eficiente

Se escolhemos usar o fogo controlado eacute importante tomar alguns cuidados pedir autorizaccedilatildeo junto ao oacutergatildeo compe-tente ter aceiros ter uma brigada de prontidatildeo fazer em horaacuterios mais frescos do dia e no fim ter certeza de que o fogo apagou ao final

muito aderentes do solo Semear alta densidade de adubos verdes ajuda a reduzir a erosatildeo superficial em alguns meses

Veja material sobre conservaccedilatildeo do solo na seccedilatildeo Para saber mais

Se optamos por fazer o plantio em linhas e covetas pode-mos tambeacutem roccedilar ou aplicar herbicida para dessecar a ve-getaccedilatildeo indesejada na aacuterea toda ou apenas nas faixas onde seratildeo abertas as linhas e covetas

d Preparo do solo

I PLANTIO A LANCcedilO

No plantio a lanccedilo se a vegetaccedilatildeo indesejada estiver densa eacute necessaacuterio roccedilar ou aplicar herbicida em aacuterea total para des-secar Apoacutes a roccedilagem ou a vegetaccedilatildeo secar usamos a grade aradora de duas a trecircs vezes durante a estaccedilatildeo seca Devemos esperar um periacuteodo de pelo menos 15 dias de descanso para que as plantas de espeacutecies indesejadas sequem a pleno sol Em locais com alta compactaccedilatildeo do solo em que se formou um peacute de grade pode ser utilizado um arado ou um subsola-dor antes de passar a grade aradora Apoacutes o revolvimento do solo o banco de sementes restante de espeacutecies indesejadas germina Nesse momento eacute recomendado passar a grade ni-veladora para matar essas plantas receacutem germinadas A pas-sagem de grade niveladora pode ser repetida quantas vezes for necessaacuterio para que a germinaccedilatildeo das plantas indesejadas reduza ao maacuteximo

O bom preparo do solo reduz as plantas indesejadas e seu banco de sementes diminuindo a necessidade de controle de matocompeticcedilatildeo poacutes-plantio Um solo destorroado e des-compactado aumenta consideravelmente o sucesso de esta-belecimento das placircntulas Eacute vantajoso comeccedilar o preparo no final de uma estaccedilatildeo chuvosa trabalhar durante o periacuteodo de seca e terminar no iniacutecio do proacuteximo periacuteodo de chuva (Figura 8)

48 49

Figura 8 Preparo com grade aradora

II PLANTIO EM LINHAS

Em terrenos pouco inclinados de faacutecil mecanizaccedilatildeo eacute recomen-daacutevel a semeadura em linhas Em aacutereas mecanizaacuteveis eacute indicada a subsolagem de 30 a 60 centiacutemetros de profundidade da linha de semeadura em solos argilosos e compactados O subsolador florestal tem uma grade estreita acoplada atraacutes que garante o destorroamento do solo e facilita o preenchimento do sulco com terra solta Se a semeadura demorar apoacutes o preparo da linha po-dem ser abertos sulcos de ateacute 5 cm no momento do plantio com sulcadores minitratores enxadotildees ou traccedilatildeo animal A distacircncia entre as faixas de plantio depende do risco de erosatildeo associado agrave mecanizaccedilatildeo e do meacutetodo de manutenccedilatildeo de capina ou roccedilada da entrelinha que seraacute usado para que os trabalhadores ou im-plementos consigam trabalhar nas entrelinhas Considere que quanto mais proacuteximas as linhas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raiacutezes pelas espeacutecies semeadas resultando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 metro e em aacutereas declivosas de ateacute 3 metros (Figura 9)O plantio em linhas pode ser feito como plantio direto na palha-da dessecada usando plantadeira de gratildeos apropriada sem re-volvimento do solo Essa opccedilatildeo eacute recomendada para aacutereas onde vinha sendo feita lavoura mecanizada

A B

Figura 9 Abertura de linhas manualmente com enxada (a) e me-canizada com subsolador (b)

III PLANTIO EM COVETAS

Em terrenos muito inclinados onde natildeo eacute possiacutevel traba-lhar com tratores as covetas podem ser preparadas com ferramentas manuais como enxadotildees enxadas ou moto-coveadoras Covetas satildeo a melhor opccedilatildeo para aacutereas bem pequenas ou de difiacutecil acesso a maquinaacuterioNessa situaccedilatildeo faixas de 90 cm a 15 m de largura devem ser limpas com enxadas para facilitar o coveamento e o solo deve ser afofado entre 20 e 50 cm de profundidade com perfurador de solo com a broca adaptada para plantio ou cavadeira manual mantendo-se a terra dentro da coveta Como no plantio em linhas quanto mais proacuteximas as cove-tas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raizes pelas espeacutecies semeadas resul-tando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 m e em aacutereas declivosas de ateacute 3 m Preparar as covetas no dia de plantio em dias em que o solo natildeo esteja encharcado ajuda a cobrir as sementes com a terra mais solta na profun-didade de ateacute 3 cm apoacutes a semeadura

50 51

e Plantio

Depois de preparar o solo e organizar as sementes va-mos semear

O momento ideal de fazer a semeadura eacute no iniacutecio da estaccedilatildeo chuvosa mas quando as chuvas jaacute estiverem frequentes As sementes precisam pegar a maior quan-tidade de chuvas possiacutevel antes da estaccedilatildeo seca

Podemos fazer a semeadura de uma soacute vez com todas as espeacutecies ao mesmo tempo ou em diferentes momen-tos Por exemplo quando se tem mais tempo no crono-grama os adubos verdes podem ser plantados em alta densidade um ano antes para recobrir a aacuterea enfraque-cer o capim exoacutetico e deixar o solo mais favoraacutevel para receber as sementes das espeacutecies de fases sucessionais mais tardias

Espeacutecies com sementes recalcitrantes podem ser semea-das na eacutepoca de sua coleta sem armazenamento Depois da semeadura eacute possiacutevel que ocorram falhas no plantio Um ano ou ateacute dois depois podemos voltar e fazer uma nova semeadura de adensamento (para cobrir as falhas com espeacutecies das fases sucessionais 2 e 3) e enriqueci-mento (para garantir diversidade e persistecircncia da ve-getaccedilatildeo nativa com as espeacutecies da fase sucessional 4)

I PLANTIO A LANCcedilO

Para facilitar a dispersatildeo das sementes podemos usar dispersores misturando as sementes a um substrato para evitar estratificaccedilatildeo no reservatoacuterio As misturas mais uti-lizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou ser-ragem e areia juntas na proporccedilatildeo 11 em peso ou outras

proporccedilotildees dependendo da regulagem do implemen-to utilizado calculando quantos quilos da mistura por msup2 devem ser dispersos Para isso deve-se saber a faixa de dispersatildeo do implemento o tempo necessaacuterio para o trator percorrer determinada distacircncia e quantos quilos estatildeo dispersando neste tempo Assim por regra de trecircs saberemos se eacute necessaacuterio abrir ou fechar a abertura do implemento ou mesmo adicionar mais areia agrave mistura Eacute importante regular o implemento para que a abertu-ra permita a passagem da maior semente da semeadura Durante a semeadura eacute importante manter o trator numa rotaccedilatildeo de 1800 rpm garantindo uma boa dispersatildeo das sementes As sementes satildeo misturadas sobre uma lona ou no chatildeo duro na proacutepria aacuterea do plantio com as matildeos ou auxiacutelio de ferramentas como enxada e paacute ou tambeacutem podem ser misturadas fora da aacuterea de plantio utilizando betoneira e armazenadas em sacos para transporte ao campo (Figura 10) A semeadura manual pode ganhar escala sendo feita da carroceria de uma caminhonete ou trator tomando-se to-dos os cuidados com a seguranccedila das pessoas envolvidas no trabalho (Figura 10)

Depois da semeadura devemos incorporar essas sementes ao solo de 1 a 3 cm para aacutereas florestais e 1 cm em aacutereas de cerrado Eacute possiacutevel fazer isso usando uma grade bem fechada e passando ela devagar usando rolo de pneus ou manualmente com rastelo

53

Para facilitar a dispersatildeo para que elas natildeo estratifiquem devido a densidade de cada espeacutecie na maacutequina disper-sora as sementes podem ser misturadas com diversos materiais As misturas mais utilizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou serragem e areia juntas na pro-

A

C

G

E

B

D

F

H

Foto D copyFernando Tatagiba ICMBio

Figura 10 Mistura de sementes com areia em campo (a) semen-

tes armazenadas em sacos para transporte (b) calcareadeira (c)

distribuiccedilatildeo mecanizada de sementes com calcareadeira (d e)

distribuiccedilatildeo de sementes nos recipientes da plantadeira de soja

(f) distribuiccedilatildeo a lanccedilo manual de sementes (g) distribuiccedilatildeo ma-

nual de sementes com os trabalhadores sendo transportados

pela caminhonete (h)

II PLANTIO EM LINHAS

Eacute sempre importante seguir a curva de niacutevel para reduzir a erosatildeo do solo e facilitar as operaccedilotildees de manejo e manuten-ccedilatildeo do plantio (Figura 11)

Figura 11 Preparo manual de linhas com enxada em aacuterea declivosa

54 55

A linha pode ser feita mecanicamente com sulcadores en-xadas rotativas ou de forma manual usando enxadas As sementes podem ser plantadas misturadas com palha de arroz areia ou natildeo misturadas Pode ser usada uma plan-tadeira de gratildeos (colocando sementes grandes na caixa de adubo e sementes menores na caixa de sementes) com car-riolas monossemeadoras ou manualmente (Figura 12)

A

C

E

B

D

F

Figura 12 Abertura de linhas com enxada (a) semeadura manual (b) e co-

bertura das sementes com o peacute em terreno plano (c) vista de cima de

linhas semeadas (d) semeadura em linhas em terreno muito inclinado

(e) semeadura direta mecanizada com plantadeira de soja sem remoccedilatildeo

do capim dessecado (f)

Depois de semeadas as sementes devem ser enterradas de 1 a 2 cm de profundidade com o peacute ou enxadas exce-to no caso da plantadeira que jaacute incorpora as sementes nessa profundidade

III PLANTIO EM COVETAS

As covetas satildeo preparadas com motocoveadoras cavadei-ras ou enxadas e eacute importante alcanccedilar uma boa profun-didade para que o solo fique fofo e a planta possa enraizar bem (Figura 13) Em solos mais compactados eacute necessaacuteria a perfuraccedilatildeo mais profunda

O uso de matracas permite o plantio de sementes menores jaacute que as maiores natildeo passam na sua abertura O ideal eacute colocar em cada coveta espeacutecies sortidas de todos os gru-pos representativos das fases sucessionais Entretanto po-demos tambeacutem separar os grupos nas covetas As covetas devem ser tampadas com enxada ou com o peacute com uma camada de solo de 1 a 2 cm

56 57

A

B

C

Figura 13 Abertura de covetas com motocoveadora (a) semeadura ma-nual (b) abertura de covas com cavadeira e semeadura manual (c)

MONITORAMENTO

6

58 59

a Monitoramento para o manejo

Eacute essencial avaliar o plantio desde os primeiros dias ateacute os pri-meiros anos para garantir que ele tenha sucesso Com as ava-liaccedilotildees conseguiremos decidir sobre as atividades de manu-tenccedilatildeo Nas duas primeiras semanas devemos visitar a aacuterea a cada 2 ou 3 dias pois eacute nesse momento que verificamos se as sementes estatildeo germinando bem e identificamos as causas da baixa germinaccedilatildeo como pisoteamento predaccedilatildeo por formigas aves ou outros animais arraste das sementes pela chuva sementes muito enterradas etc Depois das duas primeiras semanas devemos voltar na aacuterea entre 40 e 60 dias apoacutes o plantio para verificar tambeacutem a infestaccedilatildeo de plantas indesejadas e controlar se necessaacuterio Depois disso se estiver correndo tudo bem monitoramos anualmente para verificar a dominacircncia excessiva ou a ausecircncia de alguma espeacutecie de interesse ou grupo sucessional

A Iniciativa Caminhos da Semente disponibiliza uma plani-lha de monitoramento para tomar decisatildeo sobre a manu-tenccedilatildeo da aacuterea A planilha pode ser acessada em httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8

Caminhando pela aacuterea o responsaacutevel iraacute observar e anotar na planilha de monitoramento os itens que permitiratildeo to-mar decisotildees para fazer a manutenccedilatildeo da aacuterea (Figura 14)

1 Quanto as sementes ficaram enterradas

2 As sementes estatildeo sendo predadas ou removidas por algum animal

3 As sementes foram arrastadas pela chuva

4 As sementes comeccedilaram a germinar e morrem

5 Sementes comeccedilaram a germinar e ressecaram por conta de dias sem chuva ou veranicos

6 Como estaacute a distribuiccedilatildeo da germinaccedilatildeo na aacuterea

7 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento da adubaccedilatildeo verde

8 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de espeacutecies herbaacuteceo-arbustivas espontacircneas (ldquoruderais daninhas inccedilo agriacutecolardquo)

9 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de outras espeacutecies arboacutereas natildeo semeadas

10 Plantas receacutem nascidas foram cortadas ou comidas por animais

11 Plantas receacutem nascidas foram pisadas por animais

Figura 14 Exemplo de ficha de observaccedilotildees para verificar o sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura direta

60

O Programa de Regularizaccedilatildeo Ambiental de cada estado define criteacuterios que as aacutereas em restauraccedilatildeo devem atin-gir para sua aprovaccedilatildeo pelo oacutergatildeo ambiental Esses criteacute-rios verificam o sucesso da restauraccedilatildeo em idades de ateacute 20 anos mas em muitos estados eles podem verificar nos primeiros anos de restauraccedilatildeo Muitos estados utilizam indicadores ecoloacutegicos que sugerem que a aacuterea em res-tauraccedilatildeo deve continuar uma trajetoacuteria sucessional de su-cesso mesmo sem mais intervenccedilotildees Entre os principais indicadores avaliados estatildeo

bull riqueza e densidade de aacutervores regenerantes bull cobertura de copas (no caso de florestas) bull cobertura do solo por espeacutecies nativas (no caso de cerrados)

Esses protocolos tambeacutem datildeo seguranccedila juriacutedica para o restaurador considerar a aacuterea restaurada Quando os valo-res miacutenimos desses indicadores satildeo atingidos a aacuterea natildeo precisa mais receber manejo

A Iniciativa Caminhos da Semente tem uma publicaccedilatildeo so-bre os indicadores de resultados dos estados brasileiros que os adotam ateacute o primeiro semestre de 2020httpswwwcaminhosdasementeorgbrnoticiastag=indi-cadores-ecologicos

A semeadura direta tem mostrado ser capaz de alcanccedilar os valores criacuteticos dos indicadores dos estados que implanta-ram a avaliaccedilatildeo por resultados

Natildeo haacute nas legislaccedilotildees estaduais impedimento para o uso da semeadura direta para a recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Procure as normas do seu estado no oacutergatildeo ambiental esta-dual para mais informaccedilotildees

b Monitoramento para certificaccedilatildeo da recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa

M A N E J O

7

62 63

a Controle de formigas

Para controlar formigas colocamos na muvuca espeacutecies que elas tecircm preferecircncia para tentar saciaacute-las como feijatildeo- de-porco e feijatildeo-guandu Ou entatildeo espeacutecies que fazem seu controle bioloacutegico como gergelim e tefroacutesia Se natildeo adiantar ai entatildeo partimos para os defensivos quiacutemicos

b Controle de plantas indesejadas

Se observarmos o crescimento de plantas indesejadas como capins braquiaacuteria gordura e andropogon vamos to-mar accedilotildees diferentes de acordo com a forma de plantio que foi usada

I PLANTIO A LANCcedilO

Num plantio a lanccedilo de sucesso as plantas semeadas estatildeo emergindo em toda a aacuterea sem dar espaccedilo para manejo de entrelinhas e entre plantas A vantagem deste tipo de plantio eacute a cobertura e transformaccedilatildeo raacutepida do solo pela alta densidade de plantas acelerando o processo de res-tauraccedilatildeo Entretanto a semeadura a lanccedilo demanda bom controle de plantas indesejadas antes do plantio jaacute que o controle mecacircnico de plantas infestantes apoacutes o plantio eacute mais oneroso A capina manual seletiva deve ser feita com cuidado para natildeo atingir as plantas que estatildeo germinan-do Herbicidas direcionados agraves plantas infestantes ou her-bicidas seletivos satildeo mais recomendados Em vegetaccedilotildees florestais os herbicidas seletivos para folha fina ndash aqueles que matam apenas as gramiacuteneas ndash podem ser aplicados em todo o plantio O ideal eacute que agrave aplicaccedilatildeo seja realizada com as gramiacuteneas invasoras ainda jovens com ateacute 3 pares de folhas quando jaacute estatildeo mais adultas os resultados natildeo

satildeo efetivos Herbicidas de amplo espectro ndash que matam gramiacuteneas e espeacutecies de folha larga ndash podem ser aplicados de forma localizada

Para o controle preacute-emergente o Indaziflam eacute um herbici-da seletivo para folha fina promissor que poderia ser apli-cado no iniacutecio das chuvas que eacute o momento mais favoraacute-vel agrave germinaccedilatildeo de gramiacuteneas invasoras Para o controle poacutes-emergente Haloxifope-P-metiacutelico eacute tambeacutem seletivo para folha fina O melhor momento de aplicaccedilatildeo eacute quando as placircntulas de gramiacuteneas comeccedilam a se desenvolver Verifique a dose indicada na bula do herbicida

Para plantios em vegetaccedilotildees savacircnicas a aplicaccedilatildeo de her-bicidas deve ser direcionada e o cuidado deve ser redobra-do porque nesses ambientes existem capins nativos que foram plantados Por isso o preparo do solo com a erradi-caccedilatildeo de capins exoacuteticos eacute primordial na restauraccedilatildeo de vegetaccedilotildees savacircnicas

II PLANTIOS EM LINHAS OU COVETAS

Nesses tipos de plantio a capina ou roccedilada baixa nas entre-linhas e entre plantas eacute recomendaacutevel Para isso a largura da entrelinha e a distacircncia entre covas deve ser pensada tambeacutem considerando o tipo de manutenccedilatildeo por exem-plo um espaccedilamento miacutenimo para uma roccediladeira um mi-crotrator ou um trator Consideramos um espaccedilamento miacutenimo em que ainda eacute possiacutevel manejar Os herbicidas mencionados no plantio a lanccedilo em podem ser usados da mesma forma

64 65

c Adensamentoenriquecimento

Nos primeiros meses podemos observar se a germinaccedilatildeo foi boa ou se o plantio ficou ruim (veja a seccedilatildeo Monitoramento) Se a densidade de plantas de todas as classes sucessionais estiverem muito abaixo do recomendado podemos resse-mear a aacuterea toda adensar as aacutereas falhadas ou enriquecer com espeacutecies importantes das fases sucessionais Ao longo dos anos no monitoramento observamos falhas de plantio Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento de-vemos adensar e enriquecer (figura 15) Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento devemos adensar e enriquecer (figura 15)

Indiviacuteduos regenerantes

Covetas com sementes de espeacutecies das fases 123 e 4

Figura 15 Esquema de plantio em covetas usando sementes das 4 fases para adensamento e enriquecimento da vegetaccedilatildeo

d Desbaste

A alta dominacircncia de um tipo de planta semeada pode aca-bar retardando o crescimento de outras nativas Isso pode acontecer por usar um nuacutemero maior de sementes do que o indicado o ano de plantio foi excepcionalmente bom ou entatildeo se as sementes do lote usado tiverem um vigor ger-minativo maior do que o registrado nos guias Se isso acon-tecer podemos fazer o desbaste seletivo escolhendo algu-mas para serem retiradas usando facatildeo foice ou roccediladeira

Em aacutereas de Reserva Legal onde haacute espeacutecies de interesse econocircmico o desbaste pode ser feito para favorecer o cres-cimento de espeacutecies e indiviacuteduos de aacutervores de interesse

67

CUSTOS

8 Entender as atividades da restauraccedilatildeo e suas contribuiccedilotildees para o custo total auxilia o restaurador a planejar o plantio e escolher teacutecnicas e modelos em funccedilatildeo dos recursos dis-poniacuteveis Disponibilizamos aqui planilhas com exemplos reais de custos de restauraccedilatildeo por semeadura direta a lan-ccedilo (para florestas e cerrados) e de linhas e covetas (apenas para florestas) (TABELAS 5 6 7 8 e 9) Disponibilizamos tam-beacutem planilhas digitais (veja a seccedilatildeo Material de Apoio) para auxiliar o restaurador com os caacutelculos dos seus projetos Os valores (em reais) foram estabelecidos em novembro de 2020 httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8dec956358a438c13e565

Eacute importante destacar que os custos apresentados aqui satildeo consideravelmente mais baixos do que aqueles cobrados por empresas de restauraccedilatildeo pelas seguintes premissas adotadas

bull Apenas os custos das operaccedilotildees de restauraccedilatildeo satildeo apresentados natildeo incluindo assistecircncia teacutecnica (AT) que inclui atividades como diagnoacutestico elaboraccedilatildeo do projeto acompanhamento teacutecnico para indicaccedilatildeo das operaccedilotildees de plantio e manejo monitoramento (foi con-siderado nos custos apresentados uma uacutenica operaccedilatildeo de monitoramento mas outras satildeo necessaacuterias ao longo do processo) Custos com AT representam ateacute 100 dos custos operacionais em alguns casos o que dobraria o valor AT tem consideraacutevel ganho de escala entatildeo para projetos pequenos o valor por ha fica bem alto podendo ser valor fixo por projeto ateacute 10-15ha se aacuterea for relativa-mente homogecircnea diminuindo o valor por ha

68 69

bull Natildeo incluso cercamento uma operaccedilatildeo muito comum

bull Consideramos que estes custos satildeo os incorridos pelo proacuteprio produtor rural executando as operaccedilotildees No caso de contrataccedilatildeo de fornecedor deve-se somar a cobranccedila de impostos a margem da empresa entre outros custos administrativos Em regiotildees onde haacute empresas por perto podemos considerar que mar-gem de empresa contratada eacute de aproximadamente 50 do valor das operaccedilotildees

Vale destacar que os custos de restauraccedilatildeo satildeo bastante variaacuteveis considerando as condiccedilotildees especiacuteficas da aacuterea Ao fazer o planejamento da restauraccedilatildeo o responsaacutevel deve ponderar entre escolhas possiacuteveis considerando suas motivaccedilotildees e recursos Por exemplo o controle de mato competiccedilatildeo pode ser feito com ou sem uso de her-bicida sendo o controle mecacircnico mais caro ndash no modelo com covetas para florestas apresentamos os custos com e sem herbicida para ilustrar a situaccedilatildeo O espaccedilamen-to entre covetas pode ser maior diminuindo os custos de implantaccedilatildeo a vegetaccedilatildeo cobre mais lentamente a aacuterea o que acarretaria em mais manutenccedilatildeo Da mesma forma aumentando a quantidade de sementes gasta-se mais (como recomendamos aqui) mas diminui manutenccedilatildeo e aumenta chances de bom estabelecimento rapidamente

TABELA 5 Resumo dos custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vege-taccedilatildeo florestal pela semeadura direta a lanccedilo mecanizda em linhas e em covetas semi-mecanizada e restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada

Vegetaccedilatildeo e teacutecnica de semeadura Custo total

Limpeza da aacuterea + preparo do solo

Preparaccedilatildeo das sementes + plantio (e cobertura de sementes)

Insumos Manutenccedilatildeo

Vegetaccedilatildeo florestal usando a lanccedilo mecanizada R$ 601978 R$ 126276 R$ 85178 R$ 342600 R$ 49724

Vegetaccedilatildeo florestal em linhas semi-mecanizada R$ 711900 R$ 176872 R$ 55280 R$ 347600 R$ 132148

Vegetaccedilatildeo florestal em covetas semi-mecanizada (terreno inclinado)

R$ 837548 R$ 387680 R$ 77920 R$ 235500 R$ 136448

Vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada R$829221 R$ 127819 R$ 85178 R$ 565800 R$ 47924

70 71

TABELA 6 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo florestal usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano

Atividade Serviccedilo

Insumos

Equipamento

Pessoal

Unida-

de

Custo Unitaacuterio (R$)

Quan-tidade

Valor (R$)

Limpeza da aacuterea Mecanizada

Trator hm 12000 3 36000

Roccediladeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Aplicaccedilatildeo de

Herbicida

Mecanizada

Trator hm 12000 2 24000

Pulverizador hm 400 2 800

Trabalhador 2hh 1543 2 3086

Preparo do solo Mecanizado

Trator hm 12000 4 48000

AradoGrade ou Enxada rotativa

hm 800 3 2400

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Preparaccedilatildeo das sementes

Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000

Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Plantio

Mecanizado

Trator hm 12000 3 36000

Calcareadeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Trabalhador 1 hh 1132 6 6792

Calibragem do implemento

Trabalhador 2 hh 1543 2 3086

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Cobertura das sementes

Mecanizado

Trator hm 12000 1 12000

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 1 1543

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Herbicida litro 2500 5 12500

Isca formiga kg 650 1 650

Sementes florestais

R$ha 300000 1 300000

Sementes de adubaccedilatildeo verde

R$ha 25000 1 25000

Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo

kg 010 200 2000

SubTotal R$ 551604

Manutenccedilatildeo - ano 0

Monitoramento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000

Herbicida aacuterea total

Manualbomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 6 6792

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Isca formicida Kg 650 1 650

Herbicida seletivo

litro 6000 03 1800

SubTotal R$ 50374

Total geral R$ 601978

72 73

TABELA 7 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura direta em linhas mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano

Atividade ServiccediloInsumosEquipamentoPessoal

Unida-de

Custo Unitaacuterio (R$)

Quan-tidade

Valor

Preacute-plantio Marcaccedilatildeo de niacutevelTeacutecnico hh 2500 4 10000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Limpeza da aacuterea

Semi-mecanizada

Roccediladeira costal

hm 1500 12 18000

Trabalhador 1 hh 1132 12 13584

Manualbomba costal 20L (Trabalhador 1)

hh 1132 12 13584

Preparo do solo

Mecanizado

Trator hm 12000 3 36000

Grade niveladora

hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Subsolagem na linha

Trator hm 12000 5 60000

Subsolador hm 1300 5 6500

Trabalhador 2 hh 1543 5 7715

Preparaccedilatildeo das sementes

Separaccedilatildeo espeacutecies

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Preparaccedilatildeo da mistura de sementes

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Plantio

Plantio (Manual) Trabalhador 1 hm 1132 24 27168

Cobertura das sementes (Manual)

Trabalhador 1 hm 1132 12 13584

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Herbicida litro 2500 10 25000

Isca formiga kg 650 1 650

Sementes florestais

R$ha 300000 1 300000

Sementes de adubaccedilatildeo verde

R$ha 25000 07 17500

Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo

kg 010 200 2000

SubTotal R$ 577302

Manutenccedilatildeo - Ano 0

Monitoramento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000

Herbicida aacuterea total

Manualbomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 6 6792

Semi-mecanizada

Roccediladeira costal (Trabalhador 1)

hh 1132 32 36224

Roccediladeira costal

hm 1500 32 48000

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Isca formicida Kg 650 1 650

Herbicida seletivo

litro 6000 03 1800

SubTotal R$ 134598

Total Geral R$ 711900

74 75

TABELA 8 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura em covetas semi-mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno inclinado

Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal

Uni-dade

Custo Unitaacuterio (R$)

Sem Herbicida Com Herbicida

Quan-tidade

ValorQuanti-dade

Valor

Preacute-plantioMarcaccedilatildeo de niacutevel

Teacutecnicohh 2500 8 20000 8 20000

Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112

Limpeza da aacuterea

Semi-me-canizada

Roccediladeira costal

hm 1500 64 96000 64 96000

Trabalhador 1 hh 1132 64 72448 64 72448

Aplicaccedilatildeo de herbicida

Manualbomba costal 20 L (Trabalha-dor 1)

hh 1132 0 000 16 18112

Preparo do

solo

ManualCoroamento (Trabalhador 1) hh 1132 64 72448 64 72448

Covea-mento semi-me-canizado

Motocoveadei-ra (Trabalha-dor 1)

hh 1132 64 72448 64 72448

Preparaccedilatildeo das semen-tes

Separaccedilatildeo espeacutecies

Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000

Preparaccedilatildeo da mistura de semen-tes

Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528 4 4528

Plantio Manual Trabalhador 1 hh 1132 40 45280 40 45280

Cobertura das semen-tes

Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112

Insumos

Herbicida litro 2500 0 000 10 25000

Isca formiga kg 65 5 3250 5 3250

Sementes florestais

R$ha 300000 06 180000 06 180000

Sementes de adubaccedilatildeo verde

R$ha 25000 06 15000 06 15000

Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo

kg 010 300 3000 300 3000

SubTotal R$ 648738 R$ 691850

Manutenccedilatildeo - Ano 0

Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal

Uni-dade

Custo Unitaacuterio (R$)

Sem Herbicida Com Herbicida

Quan-tidade

ValorQuanti-dade

Valor

Monitora-mento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000 16 40000

Herbicida aacuterea total

Manualbomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 0 000 16 18112

RoccediladaSemi-me-canizada

Roccediladeira costal (Traba-lhador 1)

hh 1132 128 144896 16 18112

Roccediladeira costal

hm 1500 128 192000 16 24000

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 32 36224 32 36224

Insumos

Isca formicida Kg 65 5 3250 5 3250

Herbicida seletivo

litro 6000 0 000 1 16000

SubTotal R$ 416370 R$ 145698

76 77

TABELA 9 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cer-rado usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano

Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal

Uni-dade

Custo Unitaacuterio (R$)

Quan-tidade

Valor (R$)

Limpeza da aacuterea Mecanizada

Trator hm 12000 3 36000

Roccediladeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Aplicaccedilatildeo de Herbicida

Mecanizada

Trator hm 12000 2 24000

Pulverizador hm 400 2 800

Trabalhador 2 hh 1543 2 3086

Preparo do solo Mecanizado

Trator hm 12000 4 48000

AradoGrade ou Enxada rotativa

hm 800 3 2400

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 4 6172

Preparaccedilatildeo das sementes

Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000

Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Plantio

Mecanizado

Trator hm 12000 3 36000

Calcareadeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Trabalhador 1 hh 1132 6 6792

Calibragem do implemento

Trabalhador 2 hh 1543 2 3086

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Cobertura das sementes

Mecanizado

Trator hm 12000 1 12000

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 1 1543

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Herbicida litro 2500 5 12500

Isca formiga kg 650 1 650

Sementes florestais

R$ha 550000 1 550000

Areia ou mate-rial de homo-geneizaccedilatildeo

kg 010 200 2000

SubTotal R$ 778147

Manutenccedilatildeo - ano 0

Monitoramento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000

Herbicida aacuterea total

ManualBomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 6 6792

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

InsumosIsca formicida Kg 650 1 650

Herbicida litro 2500 1 2500

SubTotal R$ 51074

Total geral R$ 829221

79

Materiais de apoio no site da Iniciativa Caminhos da Semente

9Lista de espeacutecieshttpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies

Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8

Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9

Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1

Guia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-69186d8cfbfc05926c79bf

Guia de plantas da regeneraccedilatildeo natural do Cerrado e da Mata Atlacircnticahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6916848cfbfc05926c79bd

80

Ervas e Arbustos - Para restauraccedilatildeo ecoloacutegica do Cerradosemeadura direta Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6912fa8cfbfc05926c7937

Caminhos da Semente - Semeadura direta para recupera-ccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Um meacutetodo com benefiacutecios eco-nocircmicos ecoloacutegicos e sociaishttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f6911e-68cfbfc05926c78b7

Semeadura Direta Descubra como recuperar a vegetaccedilatildeo nativa com alta eficaacutecia e baixo custohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6911998cfbfc05926c78b6

Guia da muvucahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6902388cfbfc05926c76b1

Coleccedilatildeo plante as aacutervores do Xingu e Araguaia volume I Manual do Plantador Instituto Socioambiental (ISA)httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68f-0908cfbfc05926c703b

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-68f0ea8cfbfc05926c703c

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado Volume 1 - Semeadura Di-reta UNB - Universidade de Brasiacutelia e Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68eb-d18cfbfc05926c6f3a

Para saber mais

10

82 83

1 e 2 - Diagnoacutestico da aacuterea e planejamento

PROGRAMAS DE REGULARIZACcedilAtildeO AMBIENTAL (PRAs) Um guia para orientar e impulsionar o processo de regula-mentaccedilatildeo dos PRAs nos estados brasileiroshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201607Guia_PRAs_Agroicone-3pdf

Estrateacutegias de Recomposiccedilatildeo Embrapa httpswwwwebambientegovbrpublicotecnicasxhtml

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf

Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf

Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwresearchgatenetpublication297918563_Ma-nual_de_restauracao_ecologica_-_tecnicos_e_produtores_rurais_no_extremo_sul_da_Bahia

Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422

Restauraccedilatildeo ecoloacutegica com sistemas agroflorestais como conciliar conservaccedilatildeo com produccedilatildeo opccedilotildees para Cerrado e Caatingahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecahandledoc1069767

Topsoil para restauraccedilatildeo da vegetaccedilatildeo do Cerrado em aacutereas degradadashttpswwwembrapabrbusca-de-solucoes-tecnologicas-produto-servico2744topsoil-para-restauracao-da-vegeta-cao-do-cerrado-em-areas-degradadas

84 85

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 1httpswwwyoutubecomwatchv=MOtlLyRCfmUamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=3

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 2httpswwwyoutubecomwatchv=RtvRD_yarqkamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=4

Viacutedeo Modos de restaurar as florestas httpswwwyoutubecomwatchtime_continue=377amp-v=a2ygqm4UOkIampfeature=emb_logo

Viacutedeos Joatildeo e a restauraccedilatildeo ndash TNC (Episoacutedios 1 a 5) 1 Joatildeo quer aacuteguahttpswwwyoutubecomwatchv=-SFEvMrb4qgampt=1s 2 A floresta de Joatildeo httpswwwyoutubecomwatchv=M8U_1WkFlZAampt=7s

3 Tenho que plantar tudo E agorahttpswwwyoutubecomwatchv=0QmAIqOeeQY

4 Preparando o solohttpswwwyoutubecomwatchv=NokaG8SUHP8ampt=1s

5 Hora de plantar httpswwwyoutubecomwatchv=AdnffX75m7s

3 e 4 - Seleccedilatildeo de espeacutecies e caacutelculo de sementes

Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircntica

httpscaminhosdasementeorgbrespecies Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Guia da Muvuca httpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Ervas e Arbustos para Restauraccedilatildeo do Cerrado Semeadura diretahttpcepfcerradoiieborgbrguia_ervasearbustosparares-tauracaodocerrado-semeadura-direta

Espeacutecies vegetais nativas recomendadas para recomposi-ccedilatildeo ambiental no bioma Cerradohttpswwwresearchgatenetpublication331047923_Espe-cies_vegetais_nativas_recomendadas_para_recomposicao_ambiental_no_bioma_Cerrado

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

86 87

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Lista de espeacutecies indicadas para restauraccedilatildeo Ecoloacutegica para diversas regiotildees do Estado de Satildeo Paulohttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinstitu-todebotanicawp-contentuploadssites235201910lista--especies-rad-2019pdf

Flora arboacuterea de Mato Grosso ndash tipologias vegetais e suas espeacutecieshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711Flora_Arborea_de_Mato_Grossopdf

Guia de espeacutecies-chave para restauraccedilatildeo florestal na regiatildeo de Alto Teles Pires Mato Grossohttpswwwnatureorgmediabrasilguia-mtpdf

Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422

Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_AgroiconepdfGuia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestal httpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201803guia-plantas-nao-desejaveispdf

Plantas dos povos da Volta Grande do Xinguhttpswwwresearchgatenetpublication324415368_Plan-tas_dos_povos_da_Volta_Grande_do_Xingu_Terras_Indige-nas_Paquicamba_Arara_da_VGX_e_Area_Indigena_Juru-na_do_Km_17

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaiahttpwwwfundoamazoniagovbrexportsitesdefaultptgalleriesdocumentosacervo-projetos-cartilhas-outrosISA--Sociobiodiversidade-Xingu-Plante-Arvorespdf

Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchv=Jc6Uigu0nqcampfeatu-re=emb_logo

Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPM

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6

Coleta beneficiamento e armazenamento de sementes na-tivas e redes de comercializaccedilatildeo

Webambiente Espeacutecieshttpswwwwebambientegovbrpublicoespeciesxhtml

88 89

Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircnticahttpscaminhosdasementeorgbrespecies

Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_-_O_passo_a_passo_da_semeadura_direta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologica_Muvu-ca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mechanized_di-rect_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_rest

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Coletar manejar e armazenar As experiecircncias da Rede de Sementes do Xinguhttpsacervosocioambientalorgacervopublicacoes-isacoletar-manejar-e-armazenar-experiencias-da-rede-de-se-mentes-do-xingu

Conheccedila as Yarang indiacutegenas que coletam sementes para reflorestar fazendas no Xingu httpsgloboplayglobocomv7696763

Sementes Florestais Colheita beneficiamento e armazenamento

httpswwwmmagovbrestruturas203_arquivosguia_de_sementes_final_203pdf

Coleta de Sementes Florestais Nativas httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao293783coleta-de-sementes-florestais-nativas

Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck

Viacutedeo Coleta de sementes de aacutervores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=4SXMFk7hI6s

Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPMampt=108s

Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Qual a qualidade das sementes florestais httpswwwyoutubecomwatchv=DBANMP3h=-4Mamplist-PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=5ampt=0s

Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como Manejar Semen-tes Florestaishttpswwwyoutubecomwatchv=45--b7VtqCI

Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como secar e armaze-nar sementes florestais https wwwyoutubecomwatchv=My_081Qv6I0amplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=6ampt=0s

Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8sampt=2s

Viacutedeo Mini Documentaacuterio Rede De Sementes Do Xinguhttpswwwyoutubecomwatchv=gUuy_Sx1uyYampt=269s

90 91

Viacutedeo Coleta e Manejo de Sementeshttpswwwyoutubecomwatchv=CX97ieHWUXM20ht-tpswwwyoutubecomwatchv=Qc-rN8JWRq8

Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta | Sementes httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s)

Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q

Viacutedeo Produccedilatildeo de sementes florestais nativas httpswwwyoutubecomwatchv=ZZokslLf938

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8

5- Execuccedilatildeo

I ACEIROS E CERCAS

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Manual para Construccedilatildeo de Cercashttpsdocplayercombr11102150-Manual-para-construcao--de-cercashtml

Estabelecimento e manejo de cercas vivas com espeacutecies arboacutereas de uso muacuteltiplohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao495108estabelecimento-e-manejo-de-cercas-vivas--com-especies-arboreas-de-uso-multiplo

Manual praacutetico sobre moirotildees vivoshttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao290730manual-pratico-sobre-moiroes-vivos

Viacutedeo Ovinos - Cercas para Ovinocultura - Cursos CPThttpswwwyoutubecomwatchv=xlxUcED_BSUampfeatu-re=emb_logo

Viacutedeo Como fazer um aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=YNUw3rLqnL8

Viacutedeo Como fazer aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=r8aUf918qVk

II PREPARO DO SOLO

Praacuteticas de Conservaccedilatildeo de Solo e Aacuteguahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecabitstre-amdoc9284931CIRTEC133tamanhografica2pdf

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-res-tauraC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

92 93

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plante_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload

Manejo Adaptativo primeiras experiecircncias na Restauraccedilatildeo de Ecossistemashttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinsti-tutoflorestalwp-contentuploadssites234201401Mane-jo_Adaptativo_Primeiras_Experiencias_na_Restauracao_de_Ecossistemaspdf

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PLMUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5

Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s

Viacutedeo Roccediladeira Duplahttpswwwyoutubecomwatchv=Ur99_aeo_90

Viacutedeo Trabalho sobre preparo do solo arados e grades agriacutecolashttpswwwyoutubecomwatchv=5mWXRU0QVzA

Viacutedeo Preparo de Solo com um Subsolador Florestalhttpswwwyoutubecomwatchv=Dj-Vg3Um7dE

Viacutedeo Sulcador em Accedilatildeo FBBhttpswwwyoutubecomwatchv=IlzoF9Rn8DI

Viacutedeo PREPARO DE SOLO - GNFE 60 - ECOAGRIacuteCOLA - Grade Niveladora Flutuantehttpswwwyoutubecomwatchv=DNvbADO79SE

Viacutedeo Tira-duacutevidas Bioflora - O que eacute e como funciona o Perfurador de Solo ou Motocoveadeirahttpswwwyoutubecomwatchv=DhBRYRnicoI

III PLANTIO

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura direta httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca__O_passo_a_passo_da_semeadura_di-

94 95

reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mecha-nized_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publi-cacao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-re-composicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-sava-na-campo-web_3_Optimizepdf

Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plantio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6

Viacutedeo Semeadura Direta no Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=mRcLETC5AQsampt=1s

Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s

6 e 7 ndash Monitoramento e manejo

Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8

Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf

96 97

Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf

Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwmpbampbrsitesdefaultfilesbibliotecameio--ambientedownloads2016manual_restauracao_ecologi-ca_2016pdf

Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422

Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa em Mato Grossohttpswwwresearchgatenetpublication326606086_Pro-tocolo_de_Monitoramento_da_Recomposicao_da_Vegeta-cao_Nativa_em_Mato_Grosso

Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa no Distrito Federalhttpwwwsemadfgovbrwp-conteudouploads201709Cartilha-Protocolo-de-Monitoramento-VegetaC3A7-C3A3o-Nativapdf

Protocolo de monitoramento de Satildeo Pauloh t t p a r q u i v o s a m b i e n t e s p g o v b r l e g i s l a -cao2016122015_1_15_Procotolo_monitoramento_restau-racao_vfinalpdf

Avaliaccedilatildeo de indicadores da Recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa no Distrito Federal e em Mato Grossohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711re-latorio-input-MT-DFpdf Viacutedeo 10 anos de Restauraccedilatildeo no Xingu via semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=uKRrrD1N11gampt=115s

I VIABILIDADE SOCIAL AMBIENTAL E ECONOcircMICO-FI-NANCEIRA DA SEMEADURA

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura di-retahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_Agroiconepdf

Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck

98 99

Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8

Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plan-tio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente

Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais ( sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4

Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8s

Viacutedeo CERRADO DE PEacute CONHECcedilA OS COLETORES E CO-LETORAS DE SEMENTEShttpswwwyoutubecomwatchv=09ASdvaWAN4ampt=253s

Viacutedeo Fica vai ter floresta httpswwwyoutubecomwatchv=FmT21CO5f9U

Viacutedeo Como a Rede de Sementes do Xingu eacute organizadahttpswwwyoutubecomwatchv=T0wcqTxCRtMamplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=2ampt=0s

Viacutedeo Elas nunca vatildeo andar sozinhashttpswwwyoutubecomwatchv=V9NjWUTKvho

Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s

Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q

Viacutedeo Restauradores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=tHoX0AU4cdI

II UNIDADES DE APRENDIZAGEM DA SEMEADURA DIRETA

Mapa de restauraccedilatildeo ecoloacutegica com semeadura direta no Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrmapa

Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1

Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo

Viacutedeo Muvuca na Fazenda Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=mGxYjXA_6LQ

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura direta no Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=ki14ltmXatkampt=164s

100 101

Creacuteditos imagens

Figura 2 (a b c) Daniel Luis Mascia Vieira

Figura 4 a Restaura Cerradob Restaura Cerradoc Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente d Fernando Tatagibae Maxmiller Ferreiraf Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Sementeg Nina Jacobh JacobiIniciativa Caminhos da Semente

Figura 6Edeacutezio Miranda

Figura 7A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeC Maxmiller FerreiraD Restaura CerradoE Edeacutezio MirandaF Cassiano Marmet

Figura 12A b c Edeacutezio Miranda

Figura 13A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente

Quadro 2Sementes de jatobaacute httpswwwclickmudascombrsementes--nativasjatoba-hymenaea-courbaril

Quadro 3Sementes de crotalaacuteria httpswwwfeedstrategycomaudience--database-taxonomyfeed-safetya-guide-to-toxic-weed-seeds-in--poultry-feed

Sementes de gergelim httpskommunikasjonntbnopressemel-dingfunn-av-ulovlig-plantevernmiddel-i-sesamfro-fra-indiapu-blisherId=10773547ampreleaseId=17894156

Sementes de feijatildeo de porco httpsprodutomercadolivrecombrMLB-1126750140-fejo-de-porco-e-mucuna-preta-500gr-cada-adu-baco-verde-_JM

Sementes de aboacutebora httpsintermaquinasonlinecat-prodagri-colahuerto

APOIO TEacuteCNICO E FINANCEIRO

REALIZACcedilAtildeO

CONHECIMENTO PARA UMA NOVA ECONOMIA

19

PLANEJAMENTO

2

Figura 3 Esquema de distribuiccedilatildeo de sementes das quatro fases sucessionais no plantio agrave lanccedilo em aacuterea total As caracteriacutesticas das fases sucessionais e suas espeacutecies dominantes estatildeo descri-tas na seccedilatildeo Seleccedilatildeo de Espeacutecies

a Escolha do meacutetodo

Para planejar o plantio precisamos escolher o meacutetodo que mais se adeque agraves condiccedilotildees da aacuterea a ser restaurada e aos recursos disponiacuteveis Para isso nos baseamos no diagnoacutesti-co da aacuterea

I PLANTIO A LANCcedilO (RECOMENDADO PARA FLORESTAS E CERRADOS)

A semeadura a lanccedilo dispotildee as sementes de forma a ocupar todo o solo sem entrelinhas (Figura 3) A semeadura meca-nizada eacute feita com equipamento dispersor de sementes e adubo tipo semeadora adubadora pendular ou a disco ou calcareadeira de esteira

Sementes Fase 1

Sementes Fase 2

Sementes Fase 3

Sementes Fase 4

20 21

II PLANTIO EM LINHAS (RECOMENDADO PARA FLORESTAS)

Eacute indicado para solos mecanizaacuteveis e com pouca possibilidade de mecanizaccedilatildeo Pode ser feito em aacutereas com baixo potencial de regeneraccedilatildeo natural fazendo linhas em toda a aacuterea (Figura 4) e tambeacutem em aacutereas com meacutedio potencial para adensar ou enriquecer escolhendo onde seratildeo feitas as linhas de forma que natildeo prejudiquem as plantas regenerantes

Floresta05 a 20 m

Sementes Fase 1

Sementes Fase 2

Sementes Fase 3

Sementes Fase 4

Figura 4 Esquema de distribuiccedilatildeo de sementes das quatro fases em linhas As caracteriacutesticas das fases sucessionais e suas espeacutecies dominantes estatildeo descritas na seccedilatildeo Seleccedilatildeo de Espeacutecies

III PLANTIO EM COVETAS

O plantio em covetas eacute indicado para terrenos inclinados com tocos ou aacuterea de brejo feito com pouca possibilidade de meca-nizaccedilatildeo Pode ser feita tambeacutem em terrenos planos (Figura 5)

A semeadura a lanccedilo manual eacute eficaz e natildeo eleva significa-tivamente os custos

Figura 5 Esquema do plantio em covetas usando sementes das quatro fases As caracteriacutesticas das fases sucessionais e suas espeacutecies dominantes estatildeo descritas na seccedilatildeo Seleccedilatildeo de Espeacutecies

Sementes fase 3

Sementes fase 1

Sementes fase 2

Sementes fase 4

Sementes Fase 1

Sementes Fase 2

Sementes Fase 3

Sementes Fase 4

200 sementes pesam 0270 kg

100 plantasha1 ano

50 das sementes vira planta

Objetivo

1 m

1 m

Covetas podem ser usadas para adensar ou enriquecer aacutereas com meacutedia resiliecircncia onde haacute regeneraccedilatildeo pois o preparo e plantio localizados nas covetas natildeo prejudicam as plantas regenerantes Recomendamos espaccedilamento 1 times 1 m para as covetas pois acelera o fechamento das copas Mas outros espaccedilamentos maiores podem ser indicados Por exemplo em aacutereas muito inclinadas pode ser utilizado um maior espaccedilamento de 3 times 1 m (3 metros entre linha e 1 metro entre covascovetas) compensando a inclinaccedilatildeo

23

3SELECcedilAtildeO DE ESPEacuteCIES

O essencial do meacutetodo de semeadura direta assim como o plantio de mudas eacute que sejam usadas espeacutecies com dife-rentes ciclos de vida (ou classes sucessionais) que cobrem o solo e estruturam a vegetaccedilatildeo desde os primeiros meses ateacute deacutecadas O consoacutercio de espeacutecies que dominam as dife-rentes fases sucessionais eacute necessaacuterio para que a restauraccedilatildeo demande menos manejo apoacutes o plantio e que a vegetaccedilatildeo implantada persista por deacutecadas permitindo a trajetoacuteria su-cessional autossustentada A semeadura direta envolve as quatro fases sucessionais com espeacutecies caracteriacutesticas de cada uma Florestas (Figura 6) e cerrados (Figura 7) tecircm di-ferentes fases

Cada fase da restauraccedilatildeo eacute dominada por suas espeacutecies ca-racteriacutesticas Essas espeacutecies transformam o ambiente para a proacutexima fase recuperando o solo amenizando o micro-clima prevenindo a infestaccedilatildeo de plantas indesejadas e atraindo fauna dispersora

Espeacutecies e suas caracteriacutesticas

Precisamos saber quais espeacutecies tiacutepicas de cada fase suces-sional estatildeo disponiacuteveis de forma a termos a proporccedilatildeo de-sejada e uma alta densidade de representantes de grupos ecoloacutegicos daquela fitofisionomia A Iniciativa Caminhos da Semente tem uma lista com 792 espeacutecies da Amazocircnia Cerrado e Mata Atlacircntica e suas caracteriacutesticas para a se-meadura direta Acesse em httpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies

24 25

Espeacutecies herbaacuteceas e arbustivas nati-vas agriacutecolas ou de adubaccedilatildeo verde capazes de cobrir o solo nos primeiros meses e permanecer durante o primei-ro ano apoacutes o plantio

Feijatildeo-de-porco (Canavalia ensifor-mis) aboacutebora (Cucurbita z) milho (Zea mays) crotalaacuteria (Crotalaria spectabilis gergelim (Sesamum indicum)

FLORESTA

Espeacutecies de arbustos semi-perenes que dominam do iniacutecio do segundo ano ateacute o fim do quarto ano

Guandu (Cajanus cajan) jurubebas (Solanum spp) fedegosos (Senna spp) maracujaacutes (Passiflora spp) assa-peixe (Vernonanthura polyanthes) lobeira (Solanum lycocarpum)

Ateacute 1 anoFASE 1 FASE 2 2 a 4 anos

Figura 6

Espeacutecies de aacutervores que dominam do iniacutecio do quinto ateacute 10 anos

Urucum (Bixa orellana) crindiuacuteva (Trema micrantha) caju (Anacardium occidenta-le) mamoninha (Mabea fistulifera) mu-tamba (Guazuma ulmifolia) carvoeiro (Ta-chigali vulgaris) muricis (Byrsonima spp) monjoleiro (Senegalia polyphylla)

Espeacutecies tardias que duram mais que 10 anos e ateacute seacuteculos

Tamboril (Enterolobium contortisili-quum) angicos (Anadenanthera spp) jatobaacute (Hymenaea courbaril) aroeira (Astronium urundeuva) gonccedilalo alves (Astronium fraxinifolium) copaiacuteba (Co-paifera langsdorff)

FASE 3 5 a 10 anos gt 10 anosFASE 4

A fase 4 uniu espeacutecies com diferentes ciclos de vida mas haacute grande sobreposiccedilatildeo de periacute-odos de ocupaccedilatildeo do dossel e de taxa de crescimento No momento preferimos natildeo sub-dividir esta classe facilitando o planejamento do meacutetodo e a obtenccedilatildeo de sementes sem perder eficaacutecia Uma maneira de garantir espeacutecies de ciclo longo com diferentes tempos de vida eacute semear pelo menos 20 espeacutecies da fase 4

OCUPACcedilAtildeO

EXEMPLOS DE ESPEacuteCIES

26 27

Ateacute 3 anosFASE 1 FASE 2

CERRADO

3-5 anos

Figura 7

Gramiacuteneas anuais e subarbustos de ci-clo curto ambos de crescimento raacutepido estabelecem uma cobertura vegetal completa no local Sua funccedilatildeo eacute prevenir a erosatildeo e ocupar espaccedilo que poderia es-tar disponiacutevel para gramiacuteneas invasoras de crescimento raacutepido

Gramiacutenea Andropogon nativo (Andropo-gon fastigiatus)Subarbustos amargoso (Lepidaploa au-rea) estilosantes (Stylosanthes spp)

Gramiacuteneas perenes de crescimento raacute-pido passam a dominar a comunidade junto com arbustos e aacutervores de ciclo curto e crescimento raacutepido em menor proporccedilatildeo Gramiacuteneas perenes de raacutepido crescimento satildeo essenciais para manter uma cobertura dominante estaacutevel de es-peacutecies nativas enquanto gramiacuteneas ar-bustos e aacutervores de classes sucessionais posteriores estatildeo se desenvolvendo

Gramiacuteneas capim rabo-de-burro (Aristi-da riparia) capim roxo (Schizachyrium sanguineum) capim peba (Andropo-gon bicornis) arbustos e aacutervores macela (Achyrocline satureioides) casiruba (Senna rugosa) assa-peixes (Vernonanthura spp) lobei-ras (Solanum spp) carvoeiros (Tachigali spp)

Plantas da Classe 2 compartilham seu domiacutenio com gramiacuteneas perenes de crescimento lento Arbustos e aacutervores de crescimento lento satildeo estabelecidos em alta densidade mas ainda tecircm uma bai-xa contribuiccedilatildeo para a cobertura vegetal em qualquer estrato

Esta classe compartilha espeacutecies da Classe 3 com espeacutecies de cerrado ma-duro tiacutepicas da Classe 4

Gramiacuteneas perenes de crescimento lento dominam os estratos herbaacuteceos Arbus-tosaacutervores de crescimento lento cobrem os estratos de arbustos e aacutervores em 30 a 70

Gramiacuteneas capim flexinha (Echinolaena inflexa) e capim-agreste (Trachypogon spicatus) capim brinco-de-princesa (Loudetiopsis chrysothrix) capim colo-niatildeo-nativo (Axonopus barbigerus)Aacutervores e arbustos dessa classe satildeo ca-robinha (Jacaranda ulei) cajuiacute (Anacar-dium humile) pequi (Caryocar brasilien-se) vinhaacutetico (Plathymenia reticulata) pau terra (Qualea grandiflora)

FASE 3 gt5 anos Cerrado maduroFASE 4

EXEMPLOS DE ESPEacuteCIES

OCUPACcedilAtildeO

29

4

QUANTIDADE DE SEMENTES

a Caacutelculo das sementes

Para calcular a quantidade de sementes utilizadas por hec-tare consideramos a cobertura ou densidade de plantas de cada fase sucessional O caacutelculo eacute feito para cada fase Assumimos que deve haver diversidade de espeacutecies (e de funccedilotildees) por isso o caacutelculo considera um nuacutemero miacutenimo de espeacutecies em cada fase

Finalmente o nuacutemero de sementes por espeacutecie eacute calcula-do pelo nuacutemero de plantas estabelecidas apoacutes um ano de plantio (para espeacutecies de aacutervores) ou cobertura da espeacutecie na sua fase sucessional dominante (para espeacutecies de arbus-tos agriacutecolas e capins) Plantas estabelecidas satildeo resultantes da densidade de semeadura menos as perdas Cobertura eacute resultado da densidade de semeadura e da cobertura de copa na fase sucessional em que a espeacutecie domina menos as perdas A porcentagem de estabelecimento em campo (nuacutemero de placircntulas com 1 anonuacutemero de sementes se-meadas) varia muito entre as espeacutecies Haacute espeacutecies com lt1 de estabelecimento outras que chegam a 80 As porcen-tagens de estabelecimento das espeacutecies satildeo informadas na lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente (https wwwcaminhosdasementeorgbrespecies) Sabendo desta variabilidade o restaurador poderaacute calcular a quantidade que seraacute semeada de cada espeacutecie

30 31

Quadro 2 Caacutelculo de sementes para restauraccedilatildeo com semeadura direta - Exemplo para aacutervores

Para sabermos quantas sementes precisamos plantar

para termos 100 plantas de jatobaacutes-do-cerrado por hec-

tare com um ano de idade dividimos 100 pela proporccedilatildeo

de estabelecimento (ou rendimento) O jatobaacute-do-cer-

rado tem 50 de estabelecimento (rendimento de 05)

Basta dividir 100 por 05 e teremos que seraacute necessaacuterio

semear 200 sementes Consultando o nuacutemero de se-

menteskg sabemos que em um quilo haacute aproximada-

mente 200 sementes Entatildeo para ter 200 sementes pre-

cisaremos 1 kg de sementes

Com base na quantidade de plantas esperadas calcula-se o nuacutemero de sementes semeadas por m2 (lanccedilo) metro li-near (linhas) ou por coveta (covetas) Entatildeo converte-se os valores para hectares Em seguida converte-se o nuacutemero de sementesha para kgha A lista de espeacutecies da Iniciati-va Caminhos da Semente traz a informaccedilatildeo de nuacutemero de sementeskg O fornecedor de sementes tambeacutem tem essa informaccedilatildeo

200 sementesPesam 1 kg

100 plantasha 1 ano

OBJETIVO

50 das sementes viram plantas

Para capins arbustos e espeacutecies agriacutecolas calculamos a quantidade de sementes em funccedilatildeo da cobertura esperada por metro quadrado Calculamos o peso de sementes ne-cessaacuterio para alcanccedilar a cobertura prevista para a espeacutecie

Quadro 3 Caacutelculo de sementes para restauraccedilatildeo com semeadura direta - Exemplo para capins arbustos e espeacutecies agriacutecolas

Escolhemos feijatildeo-de-porco gergelim crotalaacuteria e aboacute-

bora para semear e queremos que plantas destas quatro

espeacutecies da fase sucessional 1 cubram 100 do solo (1 m2

em 1 m2 de solo) Sabemos que uma uacutenica planta de feijatildeo

de porco cobre aproximadamente 15 de gergelim 7

crotalaacuteria alta 7 e aboacutebora sozinha cobre 100 Entatildeo

em 1 m2 se tivermos 2 placircntulas de feijatildeo-de-porco 7 de

gergelim 2 de crotalaacuteria e 01 de aboacutebora teremos 103

de cobertura do solo Para saber quantas sementes plan-

tar para termos as plantas planejadas dividimos 2 7 2 e

010 pelas respectivas proporccedilotildees de estabelecimento (ou

rendimento) O feijatildeo-de-porco e a crotalaacuteria tecircm 75 de

estabelecimento (rendimento de 075) e o gergelim e a

aboacutebora tem 70 de estabelecimento (070) Dividindo 2

por 075 7 por 070 2 por 075 e 01 por 07 veremos que

seratildeo necessaacuterias 267 sementes de feijatildeo-de-porco 10 de

gergelim 267 de crotalaacuteria e 014 de aboacutebora por msup2 Con-

sultando o nuacutemero de sementeskg sabemos que em um

quilo haacute respectivamente 800 303000 154000 e 14000

sementes Entatildeo para um hectare para termos 267 de se-

mentesm2 de feijatildeo-de-porco precisaremos de 33 quilos

10 sementesm2 de gergelim precisaremos de 330 gramas

267 sementesm2 de crotalaacuteria precisaremos de 170 gra-

mas 014 sementesm2 de aboacutebora precisaremos de 100

gramas

32 33

330gha de gergelim

= 10 sementesm2 070

= 7 placircntulasm2

100gha de aboacutebora

= 014 sementesm2 070

= 01 placircntulasm2

33kgha de feijatildeo-de-porco

=267 sementesm2 075

=2 placircntulasm2

170gha de crotalaacuteria

= 267 sementesm2 075

= 2 placircntulasm2

Solo 100 coberto

Com base nos caacutelculos apresentados podemos montar a receita da sua mistura de sementes (tambeacutem chamada de muvuca) com a aju-da da planilha disponibilizada httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8d46c56358a438c13d6aa Nesta planilha as fases 1 e 2 satildeo baseadas na cobertura do solo Fazemos os caacutelculos buscan-do uma cobertura em torno de 100 em cada fase Escolhemos as espeacutecies e adicionamos quantas placircntulas queremos de cada uma na coluna ldquoplacircntulasmsup2rdquo ateacute chegarmos na porcentagem total de cobertura do solo em torno de 100 Apoacutes preenchermos a coluna de placircntulas obteremos a informaccedilatildeo do peso de sementes de cada espeacutecie a ser plantado por hectare

Quadro 4 Aumentar bastante a densidade de plantio de todas as espeacutecies se as condiccedilotildees natildeo forem oacutetimas

Consideramos que existe variabilidade no estabeleci-mento e crescimento dependendo do local da restau-raccedilatildeo Onde chove menos haacute mais veranicos formigas cortadeiras e baixa fertilidade devemos semear em maior quantidade

Entretanto em aacutereas onde a fertilidade do solo eacute alta e chove bastante devemos cuidar para que as plantas de uma fase sucessional natildeo abafem as plantas das proacutexi-mas fases que plantamos Se verificarmos que haacute um sombreamento muito forte das plantas de uma fase su-cessional precisamos desbastar

Devemos considerar tambeacutem que as sementes que com-pramos ou beneficiamos variam quanto agrave porcentagem de impureza contendo mais ou menos sementes danifi-cadas malformadas partes de frutos natildeo retirados com-pletamente e que satildeo contabilizados no peso final do lote

Por fim haacute muita variabilidade no estabelecimento em funccedilatildeo da teacutecnica de plantio Um solo perfeiramente pre-parado com sementes enterradas com precisatildeo propor-cionaraacute um sucesso de estabelecimento duas ou trecircs vezes maior que sementes lanccediladas em solo com torrotildees e incor-poradas de modo a ficarem expostas ou muito enterradas

Nota no plantio em covetas a porcentagem de estabelecimento pode ser maior pois essa forma de plantio proporciona maior domiacutenio sobre a profundidade de semeadura

Para a fase 3 o caacutelculo eacute feito para atingir 15000 placircntulas ha com um ano de idade Entatildeo escolhemos as espeacutecies e preen-chemos a coluna ldquoplacircntulas hardquo com a quantidade de placircntulas que desejamos ter de cada uma ateacute atingirmos 15000 E assim saberemos qual o peso de sementes seraacute plantado por espeacutecie por hectare Para a fase 4 o caacutelculo eacute feito da mesma maneira a diferenccedila eacute que nessa classe o valor eacute de 10000 placircntulas ha

34 35

b Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de florestas

Abaixo inserimos tabelas com espeacutecies e quantidades de sementes para o plantio a lanccedilo em linhas e em covetas em condiccedilotildees oacutetimas (Tabelas 1 2 e 3) Para o plantio em linha reduzimos em 30 a quantidade de placircntulas apoacutes 1 ano da fase 1 somente e o restante se manteacutem igual Para o plantio em covas reduzimos em 50 a quantidade de placircntulas em todas as fases

TABELA 1 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recom-posiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de floresta pela semeadura direta agrave lanccedilo

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 27000 3375 20250

Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 40000 08 30000

Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 100000 170 60000

Gergelim Sesamum indicum 70000 023 49000

Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 800 016 560

TOTAL FASE 1 237800 3634 160000

Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 14300 183 10000

Unha-de-gato Mimosa pigra 4000 006 720

Fedegoso Senna alata 32000 136 6400

Fedegosatildeo Senna macranthera 5000 02 350

Fedegosim Senna occidentalis 14100 008 1833

Lobeira Solanum lycocarpum 30000 074 4200

Jurubeba Solanum paniculatum 70000 014 700

Maracujaacute Passiflora edulis 500 001 350

TOTAL FASE 2 177600 541 24553

Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025

Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225

Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873

Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 8000

Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690

Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211

Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127

Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000

Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704

Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789

Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320

Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200

Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600

Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500

Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350

Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500

Urucum Bixa orellana 30000 067 1500

Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400

TOTAL FASE 3 217000 1024 15000

Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362

Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056

Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408

Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000

Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563

Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789

Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085

Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000

Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451

Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620

Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507

36 37

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Baru Dipteryx alata 634 039 18380

Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366

Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901

Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676

Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000

Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662

Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465

Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831

Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352

Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324

Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789

Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451

Tingui Magonia pubescens 845 161 42254

TOTAL FASE 4 69741 3076 10041

Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha

kg haPlacircntulas

ha

Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 18900 2363 14175

Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 28000 056 21000

Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 70000 119 42000

Gergelim Sesamum indicum 49000 016 34300

Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 560 011 392

TOTAL FASE 1 166460 2565 111867

Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 10010 128 10000

Unha-de-gato Mimosa pigra 2800 004 720

Fedegoso Senna alata 22400 095 6400

Fedegosatildeo Senna macranthera 3500 014 350

Fedegosim Senna occidentalis 9870 006 1833

Lobeira Solanum lycocarpum 21000 052 4200

Jurubeba Solanum paniculatum 49000 010 700

Maracujaacute Passiflora edulis 350 001 350

TOTAL FASE 2 177600 309 24553

Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025

Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620

Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320

Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200

Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600

Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500

Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350

Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500

Urucum Bixa orellana 30000 067 1500

Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400

TOTAL FASE 3 217000 1024 15000

Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362

Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056

Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408

Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000

Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563

TABELA 2 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em linhas

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

38 39

Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha

kg haPlacircntulas

ha

Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789

Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085

Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000

Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451

Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620

Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507

Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225

Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873

Farinha-seca Albizia niopoidwes 1000 003 8000

Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690

Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211

Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127

Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000

Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704

Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789

Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239

Baru Dipteryx alata 634 039 18380

Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366

Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901

Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676

Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000

Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662

Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465

Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831

Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352

Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324

Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789

Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451

Tingui Magonia pubescens 845 161 42254

TOTAL FASE 4 69741 3076 10041

Nome popular EspeacuteciesSemen-

tes hakg ha

placircntulas

ha

Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 13500 1688 10125

Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 20000 040 15000

Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 50000 085 30000

Gergelim Sesamum indicum 35000 012 24500

Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 400 008 280

TOTAL FASE 1 118900 1832 79905

Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 7150 092 5000

Unha-de-gato Mimosa pigra 2000 003 360

Fedegoso Senna alata 16000 068 3200

Fedegosatildeo Senna macranthera 2500 010 175

Fedegosim Senna occidentalis 7050 004 917

Lobeira Solanum lycocarpum 15000 037 2100

Jurubeba Solanum paniculatum 35000 007 350

Maracujaacute Passiflora edulis 250 001 175

TOTAL FASE 2 84950 221 12277

Caju Anacardium occidentale 1667 341 68333

Pau jacareacute Piptadenia macradenia 4000 029 1080

Monjoleiro Senegalia polyphylla 2667 028 880

Carvoeiro Tachigali rubiginosa 13333 103 146667

Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 20000 029 400

Mutamba Guazuma ulmifolia 33333 025 1000

Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 10000 003 900

Periquiteira Trema micrantha 33333 011 1000

Urucum Bixa orellana 20000 045 1000

Canudeiro Mabea fistulifera 6667 069 1600

TOTAL FASE 3 145000 683 10010

Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362

Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056

Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408

Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 150

TABELA 3 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em covetas

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

40 41

Nome popular EspeacuteciesSemen-

tes hakg ha

placircntulas

ha

Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563

Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789

Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085

Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 30

Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451

Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620

Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507

Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225

Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873

Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 80

Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690

Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211

Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127

Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 300

Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704

Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789

Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239

Baru Dipteryx alata 634 039 18380

Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366

Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901

Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676

Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 210

Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662

Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465

Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831

Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352

Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324

Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789

Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451

Tingui Magonia pubescens 845 161 42254

TOTAL FASE 4 69741 3076 10041

c Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de cerrados

Para cerrados as espeacutecies de ervas e arbustos satildeo calculadas para cobrir completamente o solo Apenas as espeacutecies arboacutereas e arbustos perenes satildeo semeados para obter densidade de 25 mil placircntulasha com um ano Com base nessas informaccedilotildees na tabela 4 eacute apresentada uma sugestatildeo de espeacutecies e quantida-des de sementes para semeadura direta a lanccedilo em cerrados

Nome popular Nome cientiacuteficoForma

de Vida

Aacuterea seca

(kgha)

Aacuterea umida

(kgha)

Amargoso Lepidaploa aurea Arbusto 9 0

Capim Andropogon Nativo Andropogon fastigiatus Erva 6 0

capim mulungu Andropogon leucostachyus Erva 0 10

capim vassoura Andropogon bicornis Erva 0 8

Assa-peixe Vernonanthura polyanthes Arbusto 15 2

Fedegosatildeo Senna alata Arbusto 05 05

Lobeira Solanum lycocarpum Arbusto 01 0

Mimosa Mimosa claussenii Arbusto 02 0

Carvoeiro Tachigali vulgaris Aacutervore 15 1

Capim Aristida Aristida gibbosa Erva 2 0

Capim arroz Lagenocarpus rigidus Erva 0 05

Capim Carrapato Aristida flaccida Erva 15 0

Capim estrela Rhynchospora consanguinea Erva 0 05

Capim Peacute-de-galinha Axonopus aureus Erva 1 2

Capim Rabo-de-burro Aristida riparia Erva 25 25

Capim roxinho peludo Panicum campestre Erva 0 15

Capim Roxo Schizachyrium sanguineum Erva 3 5

Chuveirinho de aacuterea umida Paepalanthus sp Erva 0 01

Macela Achyrocline satureioides Erva 05 05

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana Arbusto 02 0

Carobinha Jacaranda ulei Arbusto 05 0

Marmelada Alibertia edulis Aacutervore 0 05

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

TABELA 4 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de cerrado pela semeadura direta a lanccedilo

42 43

Nome popular Nome cientiacuteficoForma

de Vida

Aacuterea seca

(kgha)

Aacuterea umida

(kgha)

Capim Brinco-de-princesa Loudetiopsis chrysothrix Erva 0 3

Capim Coloniatildeo Axonopus barbigerus Erva 1 2

Capim Fiapo Trachypogon spicatus Erva 05 2

Capim Jaraguaacute Nativo Hyparrhenia bracteata Erva 05 2

Capim Orelha-de-coelho Paspalum stellatum Erva 0 1

AngelimAmargoso Aacutervore Vatairea macrocarpa Aacutervore 3 0

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens Aacutervore 02 0

Caju Anacardium occidentale Aacutervore 1 0

Cajuiacute Anacardium humile Aacutervore 5 0

Candieiro estrada Eremanthus uniflorus Aacutervore 2 0

Carne-de-vacaSobre Emmotum nitens Aacutervore 3 0

Gameleira Clusia criuva Aacutervore 0 05

Ipecirc-caraiacuteba Tabebuia aurea Aacutervore 05 0

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa Aacutervore 05 0

Miridiba Buchenavia tomentosa Aacutervore 3 0

Tamboril-do-cerrado Enterolobium gummiferum Aacutervore 02 0

d Aquisiccedilatildeo de sementes

As sementes satildeo os insumos principais da semeadura e eacute importante ter sementes saudaacuteveis e com boa germinabi-lidade para natildeo desperdiccedilarmos as atividades de planeja-mento e preparo do terreno

O restaurador pode escolher entre coletar suas sementes ou comprar com fornecedores da sua regiatildeo Haacute redes que comercializam grandes quantidades de sementes nati-vas coletadas por grupos natildeo cooperados cooperativas e associaccedilotildees A lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente traz informaccedilotildees sobre coleta beneficiamento ar-mazenamento e plantio para cada espeacutecie httpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies

Redes fornecedoras de sementes e seus contatos estatildeo dis-poniacuteveis no siacutetio eletrocircnico da Iniciativahttpswwwcaminhosdasementeorgbrredes-de-sementes

45

EXECUCcedilAtildeO

5Aceiro

Controle de plantas

indesejadas

Preparo do solo Cercamento

a Aceiro e cercamento

Em aacutereas com risco de incecircndios aceiros satildeo necessaacuterios para proteger a aacuterea restaurada As cercas satildeo necessaacuterias para isolar e proteger as placircntulas e a regeneraccedilatildeo natural de pisoteio e pastejo de animais grandes Se for identifica-do que a aacuterea possui alto potencial de regeneraccedilatildeo natural basta cercar aceirar e monitorar para acompanhar seu de-senvolvimento Vejam guias sobre aceiros e cercasna seccedilatildeo Para saber mais

b Teacutecnicas de manejo e conservaccedilatildeo do solo

Erosotildees satildeo comuns em terrenos inclinados que foram mal preparados e se natildeo controladas podem resultar em pro-cessos erosivos mais graves como ravinas ou voccedilorocas Para evitar esse processo eacute indicado construir curvas de niacute-vel e bacias de infiltraccedilatildeo

Para desacelerar um processo erosivo podem ser constru-iacutedas paliccediladas de madeira ou sacos de areia seguido do plantio de espeacutecies muito ramificadas e com raiacutezes tambeacutem

46 47

c Controle de plantas indesejadas

Devemos retirar o maacuteximo da cobertura de plantas inde-sejadas (na maior parte dos casos capins exoacuteticos) e suas sementes na eacutepoca da seca alguns meses antes do plantioPodemos fazer isso usando roccedilada gradeamentos suces-sivos herbicidas pastejo pelo gado ou fogo controlado O meacutetodo de controle das plantas indesejadas iraacute depender do relevo recursos disponiacuteveis e meacutetodo de semeadura di-reta escolhido Geralmente o controle das espeacutecies indese-jadas se faz no preparo do solo (proacuteximo item) O controle das plantas indesejadas especialmente capins invasores envolve a remoccedilatildeo das plantas jaacute estabelecidas que devem preferencialmente ser arrancadas pela raiz e a reduccedilatildeo do banco de sementes do solo

A maior parte das plantas indesejadas possui banco de se-mentes persistente que eacute estimulado a germinar apoacutes o re-volvimento do solo Em geral o controle destas plantas en-volve a combinaccedilatildeo de mais de uma teacutecnica A roccedilada ou o revolvimento do solo ou o fogo controlado isoladamente natildeo servem para controlar gramiacuteneas por exemplo mas a com-binaccedilatildeo destas teacutecnicas pode resultar em controle eficiente

Se escolhemos usar o fogo controlado eacute importante tomar alguns cuidados pedir autorizaccedilatildeo junto ao oacutergatildeo compe-tente ter aceiros ter uma brigada de prontidatildeo fazer em horaacuterios mais frescos do dia e no fim ter certeza de que o fogo apagou ao final

muito aderentes do solo Semear alta densidade de adubos verdes ajuda a reduzir a erosatildeo superficial em alguns meses

Veja material sobre conservaccedilatildeo do solo na seccedilatildeo Para saber mais

Se optamos por fazer o plantio em linhas e covetas pode-mos tambeacutem roccedilar ou aplicar herbicida para dessecar a ve-getaccedilatildeo indesejada na aacuterea toda ou apenas nas faixas onde seratildeo abertas as linhas e covetas

d Preparo do solo

I PLANTIO A LANCcedilO

No plantio a lanccedilo se a vegetaccedilatildeo indesejada estiver densa eacute necessaacuterio roccedilar ou aplicar herbicida em aacuterea total para des-secar Apoacutes a roccedilagem ou a vegetaccedilatildeo secar usamos a grade aradora de duas a trecircs vezes durante a estaccedilatildeo seca Devemos esperar um periacuteodo de pelo menos 15 dias de descanso para que as plantas de espeacutecies indesejadas sequem a pleno sol Em locais com alta compactaccedilatildeo do solo em que se formou um peacute de grade pode ser utilizado um arado ou um subsola-dor antes de passar a grade aradora Apoacutes o revolvimento do solo o banco de sementes restante de espeacutecies indesejadas germina Nesse momento eacute recomendado passar a grade ni-veladora para matar essas plantas receacutem germinadas A pas-sagem de grade niveladora pode ser repetida quantas vezes for necessaacuterio para que a germinaccedilatildeo das plantas indesejadas reduza ao maacuteximo

O bom preparo do solo reduz as plantas indesejadas e seu banco de sementes diminuindo a necessidade de controle de matocompeticcedilatildeo poacutes-plantio Um solo destorroado e des-compactado aumenta consideravelmente o sucesso de esta-belecimento das placircntulas Eacute vantajoso comeccedilar o preparo no final de uma estaccedilatildeo chuvosa trabalhar durante o periacuteodo de seca e terminar no iniacutecio do proacuteximo periacuteodo de chuva (Figura 8)

48 49

Figura 8 Preparo com grade aradora

II PLANTIO EM LINHAS

Em terrenos pouco inclinados de faacutecil mecanizaccedilatildeo eacute recomen-daacutevel a semeadura em linhas Em aacutereas mecanizaacuteveis eacute indicada a subsolagem de 30 a 60 centiacutemetros de profundidade da linha de semeadura em solos argilosos e compactados O subsolador florestal tem uma grade estreita acoplada atraacutes que garante o destorroamento do solo e facilita o preenchimento do sulco com terra solta Se a semeadura demorar apoacutes o preparo da linha po-dem ser abertos sulcos de ateacute 5 cm no momento do plantio com sulcadores minitratores enxadotildees ou traccedilatildeo animal A distacircncia entre as faixas de plantio depende do risco de erosatildeo associado agrave mecanizaccedilatildeo e do meacutetodo de manutenccedilatildeo de capina ou roccedilada da entrelinha que seraacute usado para que os trabalhadores ou im-plementos consigam trabalhar nas entrelinhas Considere que quanto mais proacuteximas as linhas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raiacutezes pelas espeacutecies semeadas resultando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 metro e em aacutereas declivosas de ateacute 3 metros (Figura 9)O plantio em linhas pode ser feito como plantio direto na palha-da dessecada usando plantadeira de gratildeos apropriada sem re-volvimento do solo Essa opccedilatildeo eacute recomendada para aacutereas onde vinha sendo feita lavoura mecanizada

A B

Figura 9 Abertura de linhas manualmente com enxada (a) e me-canizada com subsolador (b)

III PLANTIO EM COVETAS

Em terrenos muito inclinados onde natildeo eacute possiacutevel traba-lhar com tratores as covetas podem ser preparadas com ferramentas manuais como enxadotildees enxadas ou moto-coveadoras Covetas satildeo a melhor opccedilatildeo para aacutereas bem pequenas ou de difiacutecil acesso a maquinaacuterioNessa situaccedilatildeo faixas de 90 cm a 15 m de largura devem ser limpas com enxadas para facilitar o coveamento e o solo deve ser afofado entre 20 e 50 cm de profundidade com perfurador de solo com a broca adaptada para plantio ou cavadeira manual mantendo-se a terra dentro da coveta Como no plantio em linhas quanto mais proacuteximas as cove-tas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raizes pelas espeacutecies semeadas resul-tando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 m e em aacutereas declivosas de ateacute 3 m Preparar as covetas no dia de plantio em dias em que o solo natildeo esteja encharcado ajuda a cobrir as sementes com a terra mais solta na profun-didade de ateacute 3 cm apoacutes a semeadura

50 51

e Plantio

Depois de preparar o solo e organizar as sementes va-mos semear

O momento ideal de fazer a semeadura eacute no iniacutecio da estaccedilatildeo chuvosa mas quando as chuvas jaacute estiverem frequentes As sementes precisam pegar a maior quan-tidade de chuvas possiacutevel antes da estaccedilatildeo seca

Podemos fazer a semeadura de uma soacute vez com todas as espeacutecies ao mesmo tempo ou em diferentes momen-tos Por exemplo quando se tem mais tempo no crono-grama os adubos verdes podem ser plantados em alta densidade um ano antes para recobrir a aacuterea enfraque-cer o capim exoacutetico e deixar o solo mais favoraacutevel para receber as sementes das espeacutecies de fases sucessionais mais tardias

Espeacutecies com sementes recalcitrantes podem ser semea-das na eacutepoca de sua coleta sem armazenamento Depois da semeadura eacute possiacutevel que ocorram falhas no plantio Um ano ou ateacute dois depois podemos voltar e fazer uma nova semeadura de adensamento (para cobrir as falhas com espeacutecies das fases sucessionais 2 e 3) e enriqueci-mento (para garantir diversidade e persistecircncia da ve-getaccedilatildeo nativa com as espeacutecies da fase sucessional 4)

I PLANTIO A LANCcedilO

Para facilitar a dispersatildeo das sementes podemos usar dispersores misturando as sementes a um substrato para evitar estratificaccedilatildeo no reservatoacuterio As misturas mais uti-lizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou ser-ragem e areia juntas na proporccedilatildeo 11 em peso ou outras

proporccedilotildees dependendo da regulagem do implemen-to utilizado calculando quantos quilos da mistura por msup2 devem ser dispersos Para isso deve-se saber a faixa de dispersatildeo do implemento o tempo necessaacuterio para o trator percorrer determinada distacircncia e quantos quilos estatildeo dispersando neste tempo Assim por regra de trecircs saberemos se eacute necessaacuterio abrir ou fechar a abertura do implemento ou mesmo adicionar mais areia agrave mistura Eacute importante regular o implemento para que a abertu-ra permita a passagem da maior semente da semeadura Durante a semeadura eacute importante manter o trator numa rotaccedilatildeo de 1800 rpm garantindo uma boa dispersatildeo das sementes As sementes satildeo misturadas sobre uma lona ou no chatildeo duro na proacutepria aacuterea do plantio com as matildeos ou auxiacutelio de ferramentas como enxada e paacute ou tambeacutem podem ser misturadas fora da aacuterea de plantio utilizando betoneira e armazenadas em sacos para transporte ao campo (Figura 10) A semeadura manual pode ganhar escala sendo feita da carroceria de uma caminhonete ou trator tomando-se to-dos os cuidados com a seguranccedila das pessoas envolvidas no trabalho (Figura 10)

Depois da semeadura devemos incorporar essas sementes ao solo de 1 a 3 cm para aacutereas florestais e 1 cm em aacutereas de cerrado Eacute possiacutevel fazer isso usando uma grade bem fechada e passando ela devagar usando rolo de pneus ou manualmente com rastelo

53

Para facilitar a dispersatildeo para que elas natildeo estratifiquem devido a densidade de cada espeacutecie na maacutequina disper-sora as sementes podem ser misturadas com diversos materiais As misturas mais utilizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou serragem e areia juntas na pro-

A

C

G

E

B

D

F

H

Foto D copyFernando Tatagiba ICMBio

Figura 10 Mistura de sementes com areia em campo (a) semen-

tes armazenadas em sacos para transporte (b) calcareadeira (c)

distribuiccedilatildeo mecanizada de sementes com calcareadeira (d e)

distribuiccedilatildeo de sementes nos recipientes da plantadeira de soja

(f) distribuiccedilatildeo a lanccedilo manual de sementes (g) distribuiccedilatildeo ma-

nual de sementes com os trabalhadores sendo transportados

pela caminhonete (h)

II PLANTIO EM LINHAS

Eacute sempre importante seguir a curva de niacutevel para reduzir a erosatildeo do solo e facilitar as operaccedilotildees de manejo e manuten-ccedilatildeo do plantio (Figura 11)

Figura 11 Preparo manual de linhas com enxada em aacuterea declivosa

54 55

A linha pode ser feita mecanicamente com sulcadores en-xadas rotativas ou de forma manual usando enxadas As sementes podem ser plantadas misturadas com palha de arroz areia ou natildeo misturadas Pode ser usada uma plan-tadeira de gratildeos (colocando sementes grandes na caixa de adubo e sementes menores na caixa de sementes) com car-riolas monossemeadoras ou manualmente (Figura 12)

A

C

E

B

D

F

Figura 12 Abertura de linhas com enxada (a) semeadura manual (b) e co-

bertura das sementes com o peacute em terreno plano (c) vista de cima de

linhas semeadas (d) semeadura em linhas em terreno muito inclinado

(e) semeadura direta mecanizada com plantadeira de soja sem remoccedilatildeo

do capim dessecado (f)

Depois de semeadas as sementes devem ser enterradas de 1 a 2 cm de profundidade com o peacute ou enxadas exce-to no caso da plantadeira que jaacute incorpora as sementes nessa profundidade

III PLANTIO EM COVETAS

As covetas satildeo preparadas com motocoveadoras cavadei-ras ou enxadas e eacute importante alcanccedilar uma boa profun-didade para que o solo fique fofo e a planta possa enraizar bem (Figura 13) Em solos mais compactados eacute necessaacuteria a perfuraccedilatildeo mais profunda

O uso de matracas permite o plantio de sementes menores jaacute que as maiores natildeo passam na sua abertura O ideal eacute colocar em cada coveta espeacutecies sortidas de todos os gru-pos representativos das fases sucessionais Entretanto po-demos tambeacutem separar os grupos nas covetas As covetas devem ser tampadas com enxada ou com o peacute com uma camada de solo de 1 a 2 cm

56 57

A

B

C

Figura 13 Abertura de covetas com motocoveadora (a) semeadura ma-nual (b) abertura de covas com cavadeira e semeadura manual (c)

MONITORAMENTO

6

58 59

a Monitoramento para o manejo

Eacute essencial avaliar o plantio desde os primeiros dias ateacute os pri-meiros anos para garantir que ele tenha sucesso Com as ava-liaccedilotildees conseguiremos decidir sobre as atividades de manu-tenccedilatildeo Nas duas primeiras semanas devemos visitar a aacuterea a cada 2 ou 3 dias pois eacute nesse momento que verificamos se as sementes estatildeo germinando bem e identificamos as causas da baixa germinaccedilatildeo como pisoteamento predaccedilatildeo por formigas aves ou outros animais arraste das sementes pela chuva sementes muito enterradas etc Depois das duas primeiras semanas devemos voltar na aacuterea entre 40 e 60 dias apoacutes o plantio para verificar tambeacutem a infestaccedilatildeo de plantas indesejadas e controlar se necessaacuterio Depois disso se estiver correndo tudo bem monitoramos anualmente para verificar a dominacircncia excessiva ou a ausecircncia de alguma espeacutecie de interesse ou grupo sucessional

A Iniciativa Caminhos da Semente disponibiliza uma plani-lha de monitoramento para tomar decisatildeo sobre a manu-tenccedilatildeo da aacuterea A planilha pode ser acessada em httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8

Caminhando pela aacuterea o responsaacutevel iraacute observar e anotar na planilha de monitoramento os itens que permitiratildeo to-mar decisotildees para fazer a manutenccedilatildeo da aacuterea (Figura 14)

1 Quanto as sementes ficaram enterradas

2 As sementes estatildeo sendo predadas ou removidas por algum animal

3 As sementes foram arrastadas pela chuva

4 As sementes comeccedilaram a germinar e morrem

5 Sementes comeccedilaram a germinar e ressecaram por conta de dias sem chuva ou veranicos

6 Como estaacute a distribuiccedilatildeo da germinaccedilatildeo na aacuterea

7 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento da adubaccedilatildeo verde

8 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de espeacutecies herbaacuteceo-arbustivas espontacircneas (ldquoruderais daninhas inccedilo agriacutecolardquo)

9 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de outras espeacutecies arboacutereas natildeo semeadas

10 Plantas receacutem nascidas foram cortadas ou comidas por animais

11 Plantas receacutem nascidas foram pisadas por animais

Figura 14 Exemplo de ficha de observaccedilotildees para verificar o sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura direta

60

O Programa de Regularizaccedilatildeo Ambiental de cada estado define criteacuterios que as aacutereas em restauraccedilatildeo devem atin-gir para sua aprovaccedilatildeo pelo oacutergatildeo ambiental Esses criteacute-rios verificam o sucesso da restauraccedilatildeo em idades de ateacute 20 anos mas em muitos estados eles podem verificar nos primeiros anos de restauraccedilatildeo Muitos estados utilizam indicadores ecoloacutegicos que sugerem que a aacuterea em res-tauraccedilatildeo deve continuar uma trajetoacuteria sucessional de su-cesso mesmo sem mais intervenccedilotildees Entre os principais indicadores avaliados estatildeo

bull riqueza e densidade de aacutervores regenerantes bull cobertura de copas (no caso de florestas) bull cobertura do solo por espeacutecies nativas (no caso de cerrados)

Esses protocolos tambeacutem datildeo seguranccedila juriacutedica para o restaurador considerar a aacuterea restaurada Quando os valo-res miacutenimos desses indicadores satildeo atingidos a aacuterea natildeo precisa mais receber manejo

A Iniciativa Caminhos da Semente tem uma publicaccedilatildeo so-bre os indicadores de resultados dos estados brasileiros que os adotam ateacute o primeiro semestre de 2020httpswwwcaminhosdasementeorgbrnoticiastag=indi-cadores-ecologicos

A semeadura direta tem mostrado ser capaz de alcanccedilar os valores criacuteticos dos indicadores dos estados que implanta-ram a avaliaccedilatildeo por resultados

Natildeo haacute nas legislaccedilotildees estaduais impedimento para o uso da semeadura direta para a recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Procure as normas do seu estado no oacutergatildeo ambiental esta-dual para mais informaccedilotildees

b Monitoramento para certificaccedilatildeo da recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa

M A N E J O

7

62 63

a Controle de formigas

Para controlar formigas colocamos na muvuca espeacutecies que elas tecircm preferecircncia para tentar saciaacute-las como feijatildeo- de-porco e feijatildeo-guandu Ou entatildeo espeacutecies que fazem seu controle bioloacutegico como gergelim e tefroacutesia Se natildeo adiantar ai entatildeo partimos para os defensivos quiacutemicos

b Controle de plantas indesejadas

Se observarmos o crescimento de plantas indesejadas como capins braquiaacuteria gordura e andropogon vamos to-mar accedilotildees diferentes de acordo com a forma de plantio que foi usada

I PLANTIO A LANCcedilO

Num plantio a lanccedilo de sucesso as plantas semeadas estatildeo emergindo em toda a aacuterea sem dar espaccedilo para manejo de entrelinhas e entre plantas A vantagem deste tipo de plantio eacute a cobertura e transformaccedilatildeo raacutepida do solo pela alta densidade de plantas acelerando o processo de res-tauraccedilatildeo Entretanto a semeadura a lanccedilo demanda bom controle de plantas indesejadas antes do plantio jaacute que o controle mecacircnico de plantas infestantes apoacutes o plantio eacute mais oneroso A capina manual seletiva deve ser feita com cuidado para natildeo atingir as plantas que estatildeo germinan-do Herbicidas direcionados agraves plantas infestantes ou her-bicidas seletivos satildeo mais recomendados Em vegetaccedilotildees florestais os herbicidas seletivos para folha fina ndash aqueles que matam apenas as gramiacuteneas ndash podem ser aplicados em todo o plantio O ideal eacute que agrave aplicaccedilatildeo seja realizada com as gramiacuteneas invasoras ainda jovens com ateacute 3 pares de folhas quando jaacute estatildeo mais adultas os resultados natildeo

satildeo efetivos Herbicidas de amplo espectro ndash que matam gramiacuteneas e espeacutecies de folha larga ndash podem ser aplicados de forma localizada

Para o controle preacute-emergente o Indaziflam eacute um herbici-da seletivo para folha fina promissor que poderia ser apli-cado no iniacutecio das chuvas que eacute o momento mais favoraacute-vel agrave germinaccedilatildeo de gramiacuteneas invasoras Para o controle poacutes-emergente Haloxifope-P-metiacutelico eacute tambeacutem seletivo para folha fina O melhor momento de aplicaccedilatildeo eacute quando as placircntulas de gramiacuteneas comeccedilam a se desenvolver Verifique a dose indicada na bula do herbicida

Para plantios em vegetaccedilotildees savacircnicas a aplicaccedilatildeo de her-bicidas deve ser direcionada e o cuidado deve ser redobra-do porque nesses ambientes existem capins nativos que foram plantados Por isso o preparo do solo com a erradi-caccedilatildeo de capins exoacuteticos eacute primordial na restauraccedilatildeo de vegetaccedilotildees savacircnicas

II PLANTIOS EM LINHAS OU COVETAS

Nesses tipos de plantio a capina ou roccedilada baixa nas entre-linhas e entre plantas eacute recomendaacutevel Para isso a largura da entrelinha e a distacircncia entre covas deve ser pensada tambeacutem considerando o tipo de manutenccedilatildeo por exem-plo um espaccedilamento miacutenimo para uma roccediladeira um mi-crotrator ou um trator Consideramos um espaccedilamento miacutenimo em que ainda eacute possiacutevel manejar Os herbicidas mencionados no plantio a lanccedilo em podem ser usados da mesma forma

64 65

c Adensamentoenriquecimento

Nos primeiros meses podemos observar se a germinaccedilatildeo foi boa ou se o plantio ficou ruim (veja a seccedilatildeo Monitoramento) Se a densidade de plantas de todas as classes sucessionais estiverem muito abaixo do recomendado podemos resse-mear a aacuterea toda adensar as aacutereas falhadas ou enriquecer com espeacutecies importantes das fases sucessionais Ao longo dos anos no monitoramento observamos falhas de plantio Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento de-vemos adensar e enriquecer (figura 15) Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento devemos adensar e enriquecer (figura 15)

Indiviacuteduos regenerantes

Covetas com sementes de espeacutecies das fases 123 e 4

Figura 15 Esquema de plantio em covetas usando sementes das 4 fases para adensamento e enriquecimento da vegetaccedilatildeo

d Desbaste

A alta dominacircncia de um tipo de planta semeada pode aca-bar retardando o crescimento de outras nativas Isso pode acontecer por usar um nuacutemero maior de sementes do que o indicado o ano de plantio foi excepcionalmente bom ou entatildeo se as sementes do lote usado tiverem um vigor ger-minativo maior do que o registrado nos guias Se isso acon-tecer podemos fazer o desbaste seletivo escolhendo algu-mas para serem retiradas usando facatildeo foice ou roccediladeira

Em aacutereas de Reserva Legal onde haacute espeacutecies de interesse econocircmico o desbaste pode ser feito para favorecer o cres-cimento de espeacutecies e indiviacuteduos de aacutervores de interesse

67

CUSTOS

8 Entender as atividades da restauraccedilatildeo e suas contribuiccedilotildees para o custo total auxilia o restaurador a planejar o plantio e escolher teacutecnicas e modelos em funccedilatildeo dos recursos dis-poniacuteveis Disponibilizamos aqui planilhas com exemplos reais de custos de restauraccedilatildeo por semeadura direta a lan-ccedilo (para florestas e cerrados) e de linhas e covetas (apenas para florestas) (TABELAS 5 6 7 8 e 9) Disponibilizamos tam-beacutem planilhas digitais (veja a seccedilatildeo Material de Apoio) para auxiliar o restaurador com os caacutelculos dos seus projetos Os valores (em reais) foram estabelecidos em novembro de 2020 httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8dec956358a438c13e565

Eacute importante destacar que os custos apresentados aqui satildeo consideravelmente mais baixos do que aqueles cobrados por empresas de restauraccedilatildeo pelas seguintes premissas adotadas

bull Apenas os custos das operaccedilotildees de restauraccedilatildeo satildeo apresentados natildeo incluindo assistecircncia teacutecnica (AT) que inclui atividades como diagnoacutestico elaboraccedilatildeo do projeto acompanhamento teacutecnico para indicaccedilatildeo das operaccedilotildees de plantio e manejo monitoramento (foi con-siderado nos custos apresentados uma uacutenica operaccedilatildeo de monitoramento mas outras satildeo necessaacuterias ao longo do processo) Custos com AT representam ateacute 100 dos custos operacionais em alguns casos o que dobraria o valor AT tem consideraacutevel ganho de escala entatildeo para projetos pequenos o valor por ha fica bem alto podendo ser valor fixo por projeto ateacute 10-15ha se aacuterea for relativa-mente homogecircnea diminuindo o valor por ha

68 69

bull Natildeo incluso cercamento uma operaccedilatildeo muito comum

bull Consideramos que estes custos satildeo os incorridos pelo proacuteprio produtor rural executando as operaccedilotildees No caso de contrataccedilatildeo de fornecedor deve-se somar a cobranccedila de impostos a margem da empresa entre outros custos administrativos Em regiotildees onde haacute empresas por perto podemos considerar que mar-gem de empresa contratada eacute de aproximadamente 50 do valor das operaccedilotildees

Vale destacar que os custos de restauraccedilatildeo satildeo bastante variaacuteveis considerando as condiccedilotildees especiacuteficas da aacuterea Ao fazer o planejamento da restauraccedilatildeo o responsaacutevel deve ponderar entre escolhas possiacuteveis considerando suas motivaccedilotildees e recursos Por exemplo o controle de mato competiccedilatildeo pode ser feito com ou sem uso de her-bicida sendo o controle mecacircnico mais caro ndash no modelo com covetas para florestas apresentamos os custos com e sem herbicida para ilustrar a situaccedilatildeo O espaccedilamen-to entre covetas pode ser maior diminuindo os custos de implantaccedilatildeo a vegetaccedilatildeo cobre mais lentamente a aacuterea o que acarretaria em mais manutenccedilatildeo Da mesma forma aumentando a quantidade de sementes gasta-se mais (como recomendamos aqui) mas diminui manutenccedilatildeo e aumenta chances de bom estabelecimento rapidamente

TABELA 5 Resumo dos custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vege-taccedilatildeo florestal pela semeadura direta a lanccedilo mecanizda em linhas e em covetas semi-mecanizada e restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada

Vegetaccedilatildeo e teacutecnica de semeadura Custo total

Limpeza da aacuterea + preparo do solo

Preparaccedilatildeo das sementes + plantio (e cobertura de sementes)

Insumos Manutenccedilatildeo

Vegetaccedilatildeo florestal usando a lanccedilo mecanizada R$ 601978 R$ 126276 R$ 85178 R$ 342600 R$ 49724

Vegetaccedilatildeo florestal em linhas semi-mecanizada R$ 711900 R$ 176872 R$ 55280 R$ 347600 R$ 132148

Vegetaccedilatildeo florestal em covetas semi-mecanizada (terreno inclinado)

R$ 837548 R$ 387680 R$ 77920 R$ 235500 R$ 136448

Vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada R$829221 R$ 127819 R$ 85178 R$ 565800 R$ 47924

70 71

TABELA 6 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo florestal usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano

Atividade Serviccedilo

Insumos

Equipamento

Pessoal

Unida-

de

Custo Unitaacuterio (R$)

Quan-tidade

Valor (R$)

Limpeza da aacuterea Mecanizada

Trator hm 12000 3 36000

Roccediladeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Aplicaccedilatildeo de

Herbicida

Mecanizada

Trator hm 12000 2 24000

Pulverizador hm 400 2 800

Trabalhador 2hh 1543 2 3086

Preparo do solo Mecanizado

Trator hm 12000 4 48000

AradoGrade ou Enxada rotativa

hm 800 3 2400

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Preparaccedilatildeo das sementes

Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000

Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Plantio

Mecanizado

Trator hm 12000 3 36000

Calcareadeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Trabalhador 1 hh 1132 6 6792

Calibragem do implemento

Trabalhador 2 hh 1543 2 3086

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Cobertura das sementes

Mecanizado

Trator hm 12000 1 12000

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 1 1543

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Herbicida litro 2500 5 12500

Isca formiga kg 650 1 650

Sementes florestais

R$ha 300000 1 300000

Sementes de adubaccedilatildeo verde

R$ha 25000 1 25000

Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo

kg 010 200 2000

SubTotal R$ 551604

Manutenccedilatildeo - ano 0

Monitoramento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000

Herbicida aacuterea total

Manualbomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 6 6792

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Isca formicida Kg 650 1 650

Herbicida seletivo

litro 6000 03 1800

SubTotal R$ 50374

Total geral R$ 601978

72 73

TABELA 7 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura direta em linhas mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano

Atividade ServiccediloInsumosEquipamentoPessoal

Unida-de

Custo Unitaacuterio (R$)

Quan-tidade

Valor

Preacute-plantio Marcaccedilatildeo de niacutevelTeacutecnico hh 2500 4 10000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Limpeza da aacuterea

Semi-mecanizada

Roccediladeira costal

hm 1500 12 18000

Trabalhador 1 hh 1132 12 13584

Manualbomba costal 20L (Trabalhador 1)

hh 1132 12 13584

Preparo do solo

Mecanizado

Trator hm 12000 3 36000

Grade niveladora

hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Subsolagem na linha

Trator hm 12000 5 60000

Subsolador hm 1300 5 6500

Trabalhador 2 hh 1543 5 7715

Preparaccedilatildeo das sementes

Separaccedilatildeo espeacutecies

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Preparaccedilatildeo da mistura de sementes

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Plantio

Plantio (Manual) Trabalhador 1 hm 1132 24 27168

Cobertura das sementes (Manual)

Trabalhador 1 hm 1132 12 13584

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Herbicida litro 2500 10 25000

Isca formiga kg 650 1 650

Sementes florestais

R$ha 300000 1 300000

Sementes de adubaccedilatildeo verde

R$ha 25000 07 17500

Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo

kg 010 200 2000

SubTotal R$ 577302

Manutenccedilatildeo - Ano 0

Monitoramento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000

Herbicida aacuterea total

Manualbomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 6 6792

Semi-mecanizada

Roccediladeira costal (Trabalhador 1)

hh 1132 32 36224

Roccediladeira costal

hm 1500 32 48000

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Isca formicida Kg 650 1 650

Herbicida seletivo

litro 6000 03 1800

SubTotal R$ 134598

Total Geral R$ 711900

74 75

TABELA 8 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura em covetas semi-mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno inclinado

Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal

Uni-dade

Custo Unitaacuterio (R$)

Sem Herbicida Com Herbicida

Quan-tidade

ValorQuanti-dade

Valor

Preacute-plantioMarcaccedilatildeo de niacutevel

Teacutecnicohh 2500 8 20000 8 20000

Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112

Limpeza da aacuterea

Semi-me-canizada

Roccediladeira costal

hm 1500 64 96000 64 96000

Trabalhador 1 hh 1132 64 72448 64 72448

Aplicaccedilatildeo de herbicida

Manualbomba costal 20 L (Trabalha-dor 1)

hh 1132 0 000 16 18112

Preparo do

solo

ManualCoroamento (Trabalhador 1) hh 1132 64 72448 64 72448

Covea-mento semi-me-canizado

Motocoveadei-ra (Trabalha-dor 1)

hh 1132 64 72448 64 72448

Preparaccedilatildeo das semen-tes

Separaccedilatildeo espeacutecies

Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000

Preparaccedilatildeo da mistura de semen-tes

Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528 4 4528

Plantio Manual Trabalhador 1 hh 1132 40 45280 40 45280

Cobertura das semen-tes

Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112

Insumos

Herbicida litro 2500 0 000 10 25000

Isca formiga kg 65 5 3250 5 3250

Sementes florestais

R$ha 300000 06 180000 06 180000

Sementes de adubaccedilatildeo verde

R$ha 25000 06 15000 06 15000

Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo

kg 010 300 3000 300 3000

SubTotal R$ 648738 R$ 691850

Manutenccedilatildeo - Ano 0

Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal

Uni-dade

Custo Unitaacuterio (R$)

Sem Herbicida Com Herbicida

Quan-tidade

ValorQuanti-dade

Valor

Monitora-mento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000 16 40000

Herbicida aacuterea total

Manualbomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 0 000 16 18112

RoccediladaSemi-me-canizada

Roccediladeira costal (Traba-lhador 1)

hh 1132 128 144896 16 18112

Roccediladeira costal

hm 1500 128 192000 16 24000

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 32 36224 32 36224

Insumos

Isca formicida Kg 65 5 3250 5 3250

Herbicida seletivo

litro 6000 0 000 1 16000

SubTotal R$ 416370 R$ 145698

76 77

TABELA 9 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cer-rado usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano

Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal

Uni-dade

Custo Unitaacuterio (R$)

Quan-tidade

Valor (R$)

Limpeza da aacuterea Mecanizada

Trator hm 12000 3 36000

Roccediladeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Aplicaccedilatildeo de Herbicida

Mecanizada

Trator hm 12000 2 24000

Pulverizador hm 400 2 800

Trabalhador 2 hh 1543 2 3086

Preparo do solo Mecanizado

Trator hm 12000 4 48000

AradoGrade ou Enxada rotativa

hm 800 3 2400

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 4 6172

Preparaccedilatildeo das sementes

Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000

Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Plantio

Mecanizado

Trator hm 12000 3 36000

Calcareadeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Trabalhador 1 hh 1132 6 6792

Calibragem do implemento

Trabalhador 2 hh 1543 2 3086

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Cobertura das sementes

Mecanizado

Trator hm 12000 1 12000

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 1 1543

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Herbicida litro 2500 5 12500

Isca formiga kg 650 1 650

Sementes florestais

R$ha 550000 1 550000

Areia ou mate-rial de homo-geneizaccedilatildeo

kg 010 200 2000

SubTotal R$ 778147

Manutenccedilatildeo - ano 0

Monitoramento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000

Herbicida aacuterea total

ManualBomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 6 6792

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

InsumosIsca formicida Kg 650 1 650

Herbicida litro 2500 1 2500

SubTotal R$ 51074

Total geral R$ 829221

79

Materiais de apoio no site da Iniciativa Caminhos da Semente

9Lista de espeacutecieshttpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies

Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8

Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9

Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1

Guia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-69186d8cfbfc05926c79bf

Guia de plantas da regeneraccedilatildeo natural do Cerrado e da Mata Atlacircnticahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6916848cfbfc05926c79bd

80

Ervas e Arbustos - Para restauraccedilatildeo ecoloacutegica do Cerradosemeadura direta Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6912fa8cfbfc05926c7937

Caminhos da Semente - Semeadura direta para recupera-ccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Um meacutetodo com benefiacutecios eco-nocircmicos ecoloacutegicos e sociaishttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f6911e-68cfbfc05926c78b7

Semeadura Direta Descubra como recuperar a vegetaccedilatildeo nativa com alta eficaacutecia e baixo custohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6911998cfbfc05926c78b6

Guia da muvucahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6902388cfbfc05926c76b1

Coleccedilatildeo plante as aacutervores do Xingu e Araguaia volume I Manual do Plantador Instituto Socioambiental (ISA)httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68f-0908cfbfc05926c703b

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-68f0ea8cfbfc05926c703c

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado Volume 1 - Semeadura Di-reta UNB - Universidade de Brasiacutelia e Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68eb-d18cfbfc05926c6f3a

Para saber mais

10

82 83

1 e 2 - Diagnoacutestico da aacuterea e planejamento

PROGRAMAS DE REGULARIZACcedilAtildeO AMBIENTAL (PRAs) Um guia para orientar e impulsionar o processo de regula-mentaccedilatildeo dos PRAs nos estados brasileiroshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201607Guia_PRAs_Agroicone-3pdf

Estrateacutegias de Recomposiccedilatildeo Embrapa httpswwwwebambientegovbrpublicotecnicasxhtml

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf

Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf

Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwresearchgatenetpublication297918563_Ma-nual_de_restauracao_ecologica_-_tecnicos_e_produtores_rurais_no_extremo_sul_da_Bahia

Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422

Restauraccedilatildeo ecoloacutegica com sistemas agroflorestais como conciliar conservaccedilatildeo com produccedilatildeo opccedilotildees para Cerrado e Caatingahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecahandledoc1069767

Topsoil para restauraccedilatildeo da vegetaccedilatildeo do Cerrado em aacutereas degradadashttpswwwembrapabrbusca-de-solucoes-tecnologicas-produto-servico2744topsoil-para-restauracao-da-vegeta-cao-do-cerrado-em-areas-degradadas

84 85

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 1httpswwwyoutubecomwatchv=MOtlLyRCfmUamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=3

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 2httpswwwyoutubecomwatchv=RtvRD_yarqkamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=4

Viacutedeo Modos de restaurar as florestas httpswwwyoutubecomwatchtime_continue=377amp-v=a2ygqm4UOkIampfeature=emb_logo

Viacutedeos Joatildeo e a restauraccedilatildeo ndash TNC (Episoacutedios 1 a 5) 1 Joatildeo quer aacuteguahttpswwwyoutubecomwatchv=-SFEvMrb4qgampt=1s 2 A floresta de Joatildeo httpswwwyoutubecomwatchv=M8U_1WkFlZAampt=7s

3 Tenho que plantar tudo E agorahttpswwwyoutubecomwatchv=0QmAIqOeeQY

4 Preparando o solohttpswwwyoutubecomwatchv=NokaG8SUHP8ampt=1s

5 Hora de plantar httpswwwyoutubecomwatchv=AdnffX75m7s

3 e 4 - Seleccedilatildeo de espeacutecies e caacutelculo de sementes

Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircntica

httpscaminhosdasementeorgbrespecies Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Guia da Muvuca httpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Ervas e Arbustos para Restauraccedilatildeo do Cerrado Semeadura diretahttpcepfcerradoiieborgbrguia_ervasearbustosparares-tauracaodocerrado-semeadura-direta

Espeacutecies vegetais nativas recomendadas para recomposi-ccedilatildeo ambiental no bioma Cerradohttpswwwresearchgatenetpublication331047923_Espe-cies_vegetais_nativas_recomendadas_para_recomposicao_ambiental_no_bioma_Cerrado

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

86 87

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Lista de espeacutecies indicadas para restauraccedilatildeo Ecoloacutegica para diversas regiotildees do Estado de Satildeo Paulohttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinstitu-todebotanicawp-contentuploadssites235201910lista--especies-rad-2019pdf

Flora arboacuterea de Mato Grosso ndash tipologias vegetais e suas espeacutecieshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711Flora_Arborea_de_Mato_Grossopdf

Guia de espeacutecies-chave para restauraccedilatildeo florestal na regiatildeo de Alto Teles Pires Mato Grossohttpswwwnatureorgmediabrasilguia-mtpdf

Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422

Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_AgroiconepdfGuia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestal httpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201803guia-plantas-nao-desejaveispdf

Plantas dos povos da Volta Grande do Xinguhttpswwwresearchgatenetpublication324415368_Plan-tas_dos_povos_da_Volta_Grande_do_Xingu_Terras_Indige-nas_Paquicamba_Arara_da_VGX_e_Area_Indigena_Juru-na_do_Km_17

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaiahttpwwwfundoamazoniagovbrexportsitesdefaultptgalleriesdocumentosacervo-projetos-cartilhas-outrosISA--Sociobiodiversidade-Xingu-Plante-Arvorespdf

Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchv=Jc6Uigu0nqcampfeatu-re=emb_logo

Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPM

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6

Coleta beneficiamento e armazenamento de sementes na-tivas e redes de comercializaccedilatildeo

Webambiente Espeacutecieshttpswwwwebambientegovbrpublicoespeciesxhtml

88 89

Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircnticahttpscaminhosdasementeorgbrespecies

Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_-_O_passo_a_passo_da_semeadura_direta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologica_Muvu-ca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mechanized_di-rect_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_rest

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Coletar manejar e armazenar As experiecircncias da Rede de Sementes do Xinguhttpsacervosocioambientalorgacervopublicacoes-isacoletar-manejar-e-armazenar-experiencias-da-rede-de-se-mentes-do-xingu

Conheccedila as Yarang indiacutegenas que coletam sementes para reflorestar fazendas no Xingu httpsgloboplayglobocomv7696763

Sementes Florestais Colheita beneficiamento e armazenamento

httpswwwmmagovbrestruturas203_arquivosguia_de_sementes_final_203pdf

Coleta de Sementes Florestais Nativas httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao293783coleta-de-sementes-florestais-nativas

Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck

Viacutedeo Coleta de sementes de aacutervores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=4SXMFk7hI6s

Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPMampt=108s

Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Qual a qualidade das sementes florestais httpswwwyoutubecomwatchv=DBANMP3h=-4Mamplist-PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=5ampt=0s

Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como Manejar Semen-tes Florestaishttpswwwyoutubecomwatchv=45--b7VtqCI

Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como secar e armaze-nar sementes florestais https wwwyoutubecomwatchv=My_081Qv6I0amplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=6ampt=0s

Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8sampt=2s

Viacutedeo Mini Documentaacuterio Rede De Sementes Do Xinguhttpswwwyoutubecomwatchv=gUuy_Sx1uyYampt=269s

90 91

Viacutedeo Coleta e Manejo de Sementeshttpswwwyoutubecomwatchv=CX97ieHWUXM20ht-tpswwwyoutubecomwatchv=Qc-rN8JWRq8

Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta | Sementes httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s)

Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q

Viacutedeo Produccedilatildeo de sementes florestais nativas httpswwwyoutubecomwatchv=ZZokslLf938

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8

5- Execuccedilatildeo

I ACEIROS E CERCAS

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Manual para Construccedilatildeo de Cercashttpsdocplayercombr11102150-Manual-para-construcao--de-cercashtml

Estabelecimento e manejo de cercas vivas com espeacutecies arboacutereas de uso muacuteltiplohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao495108estabelecimento-e-manejo-de-cercas-vivas--com-especies-arboreas-de-uso-multiplo

Manual praacutetico sobre moirotildees vivoshttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao290730manual-pratico-sobre-moiroes-vivos

Viacutedeo Ovinos - Cercas para Ovinocultura - Cursos CPThttpswwwyoutubecomwatchv=xlxUcED_BSUampfeatu-re=emb_logo

Viacutedeo Como fazer um aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=YNUw3rLqnL8

Viacutedeo Como fazer aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=r8aUf918qVk

II PREPARO DO SOLO

Praacuteticas de Conservaccedilatildeo de Solo e Aacuteguahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecabitstre-amdoc9284931CIRTEC133tamanhografica2pdf

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-res-tauraC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

92 93

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plante_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload

Manejo Adaptativo primeiras experiecircncias na Restauraccedilatildeo de Ecossistemashttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinsti-tutoflorestalwp-contentuploadssites234201401Mane-jo_Adaptativo_Primeiras_Experiencias_na_Restauracao_de_Ecossistemaspdf

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PLMUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5

Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s

Viacutedeo Roccediladeira Duplahttpswwwyoutubecomwatchv=Ur99_aeo_90

Viacutedeo Trabalho sobre preparo do solo arados e grades agriacutecolashttpswwwyoutubecomwatchv=5mWXRU0QVzA

Viacutedeo Preparo de Solo com um Subsolador Florestalhttpswwwyoutubecomwatchv=Dj-Vg3Um7dE

Viacutedeo Sulcador em Accedilatildeo FBBhttpswwwyoutubecomwatchv=IlzoF9Rn8DI

Viacutedeo PREPARO DE SOLO - GNFE 60 - ECOAGRIacuteCOLA - Grade Niveladora Flutuantehttpswwwyoutubecomwatchv=DNvbADO79SE

Viacutedeo Tira-duacutevidas Bioflora - O que eacute e como funciona o Perfurador de Solo ou Motocoveadeirahttpswwwyoutubecomwatchv=DhBRYRnicoI

III PLANTIO

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura direta httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca__O_passo_a_passo_da_semeadura_di-

94 95

reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mecha-nized_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publi-cacao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-re-composicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-sava-na-campo-web_3_Optimizepdf

Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plantio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6

Viacutedeo Semeadura Direta no Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=mRcLETC5AQsampt=1s

Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s

6 e 7 ndash Monitoramento e manejo

Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8

Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf

96 97

Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf

Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwmpbampbrsitesdefaultfilesbibliotecameio--ambientedownloads2016manual_restauracao_ecologi-ca_2016pdf

Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422

Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa em Mato Grossohttpswwwresearchgatenetpublication326606086_Pro-tocolo_de_Monitoramento_da_Recomposicao_da_Vegeta-cao_Nativa_em_Mato_Grosso

Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa no Distrito Federalhttpwwwsemadfgovbrwp-conteudouploads201709Cartilha-Protocolo-de-Monitoramento-VegetaC3A7-C3A3o-Nativapdf

Protocolo de monitoramento de Satildeo Pauloh t t p a r q u i v o s a m b i e n t e s p g o v b r l e g i s l a -cao2016122015_1_15_Procotolo_monitoramento_restau-racao_vfinalpdf

Avaliaccedilatildeo de indicadores da Recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa no Distrito Federal e em Mato Grossohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711re-latorio-input-MT-DFpdf Viacutedeo 10 anos de Restauraccedilatildeo no Xingu via semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=uKRrrD1N11gampt=115s

I VIABILIDADE SOCIAL AMBIENTAL E ECONOcircMICO-FI-NANCEIRA DA SEMEADURA

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura di-retahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_Agroiconepdf

Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck

98 99

Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8

Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plan-tio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente

Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais ( sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4

Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8s

Viacutedeo CERRADO DE PEacute CONHECcedilA OS COLETORES E CO-LETORAS DE SEMENTEShttpswwwyoutubecomwatchv=09ASdvaWAN4ampt=253s

Viacutedeo Fica vai ter floresta httpswwwyoutubecomwatchv=FmT21CO5f9U

Viacutedeo Como a Rede de Sementes do Xingu eacute organizadahttpswwwyoutubecomwatchv=T0wcqTxCRtMamplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=2ampt=0s

Viacutedeo Elas nunca vatildeo andar sozinhashttpswwwyoutubecomwatchv=V9NjWUTKvho

Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s

Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q

Viacutedeo Restauradores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=tHoX0AU4cdI

II UNIDADES DE APRENDIZAGEM DA SEMEADURA DIRETA

Mapa de restauraccedilatildeo ecoloacutegica com semeadura direta no Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrmapa

Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1

Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo

Viacutedeo Muvuca na Fazenda Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=mGxYjXA_6LQ

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura direta no Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=ki14ltmXatkampt=164s

100 101

Creacuteditos imagens

Figura 2 (a b c) Daniel Luis Mascia Vieira

Figura 4 a Restaura Cerradob Restaura Cerradoc Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente d Fernando Tatagibae Maxmiller Ferreiraf Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Sementeg Nina Jacobh JacobiIniciativa Caminhos da Semente

Figura 6Edeacutezio Miranda

Figura 7A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeC Maxmiller FerreiraD Restaura CerradoE Edeacutezio MirandaF Cassiano Marmet

Figura 12A b c Edeacutezio Miranda

Figura 13A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente

Quadro 2Sementes de jatobaacute httpswwwclickmudascombrsementes--nativasjatoba-hymenaea-courbaril

Quadro 3Sementes de crotalaacuteria httpswwwfeedstrategycomaudience--database-taxonomyfeed-safetya-guide-to-toxic-weed-seeds-in--poultry-feed

Sementes de gergelim httpskommunikasjonntbnopressemel-dingfunn-av-ulovlig-plantevernmiddel-i-sesamfro-fra-indiapu-blisherId=10773547ampreleaseId=17894156

Sementes de feijatildeo de porco httpsprodutomercadolivrecombrMLB-1126750140-fejo-de-porco-e-mucuna-preta-500gr-cada-adu-baco-verde-_JM

Sementes de aboacutebora httpsintermaquinasonlinecat-prodagri-colahuerto

APOIO TEacuteCNICO E FINANCEIRO

REALIZACcedilAtildeO

CONHECIMENTO PARA UMA NOVA ECONOMIA

20 21

II PLANTIO EM LINHAS (RECOMENDADO PARA FLORESTAS)

Eacute indicado para solos mecanizaacuteveis e com pouca possibilidade de mecanizaccedilatildeo Pode ser feito em aacutereas com baixo potencial de regeneraccedilatildeo natural fazendo linhas em toda a aacuterea (Figura 4) e tambeacutem em aacutereas com meacutedio potencial para adensar ou enriquecer escolhendo onde seratildeo feitas as linhas de forma que natildeo prejudiquem as plantas regenerantes

Floresta05 a 20 m

Sementes Fase 1

Sementes Fase 2

Sementes Fase 3

Sementes Fase 4

Figura 4 Esquema de distribuiccedilatildeo de sementes das quatro fases em linhas As caracteriacutesticas das fases sucessionais e suas espeacutecies dominantes estatildeo descritas na seccedilatildeo Seleccedilatildeo de Espeacutecies

III PLANTIO EM COVETAS

O plantio em covetas eacute indicado para terrenos inclinados com tocos ou aacuterea de brejo feito com pouca possibilidade de meca-nizaccedilatildeo Pode ser feita tambeacutem em terrenos planos (Figura 5)

A semeadura a lanccedilo manual eacute eficaz e natildeo eleva significa-tivamente os custos

Figura 5 Esquema do plantio em covetas usando sementes das quatro fases As caracteriacutesticas das fases sucessionais e suas espeacutecies dominantes estatildeo descritas na seccedilatildeo Seleccedilatildeo de Espeacutecies

Sementes fase 3

Sementes fase 1

Sementes fase 2

Sementes fase 4

Sementes Fase 1

Sementes Fase 2

Sementes Fase 3

Sementes Fase 4

200 sementes pesam 0270 kg

100 plantasha1 ano

50 das sementes vira planta

Objetivo

1 m

1 m

Covetas podem ser usadas para adensar ou enriquecer aacutereas com meacutedia resiliecircncia onde haacute regeneraccedilatildeo pois o preparo e plantio localizados nas covetas natildeo prejudicam as plantas regenerantes Recomendamos espaccedilamento 1 times 1 m para as covetas pois acelera o fechamento das copas Mas outros espaccedilamentos maiores podem ser indicados Por exemplo em aacutereas muito inclinadas pode ser utilizado um maior espaccedilamento de 3 times 1 m (3 metros entre linha e 1 metro entre covascovetas) compensando a inclinaccedilatildeo

23

3SELECcedilAtildeO DE ESPEacuteCIES

O essencial do meacutetodo de semeadura direta assim como o plantio de mudas eacute que sejam usadas espeacutecies com dife-rentes ciclos de vida (ou classes sucessionais) que cobrem o solo e estruturam a vegetaccedilatildeo desde os primeiros meses ateacute deacutecadas O consoacutercio de espeacutecies que dominam as dife-rentes fases sucessionais eacute necessaacuterio para que a restauraccedilatildeo demande menos manejo apoacutes o plantio e que a vegetaccedilatildeo implantada persista por deacutecadas permitindo a trajetoacuteria su-cessional autossustentada A semeadura direta envolve as quatro fases sucessionais com espeacutecies caracteriacutesticas de cada uma Florestas (Figura 6) e cerrados (Figura 7) tecircm di-ferentes fases

Cada fase da restauraccedilatildeo eacute dominada por suas espeacutecies ca-racteriacutesticas Essas espeacutecies transformam o ambiente para a proacutexima fase recuperando o solo amenizando o micro-clima prevenindo a infestaccedilatildeo de plantas indesejadas e atraindo fauna dispersora

Espeacutecies e suas caracteriacutesticas

Precisamos saber quais espeacutecies tiacutepicas de cada fase suces-sional estatildeo disponiacuteveis de forma a termos a proporccedilatildeo de-sejada e uma alta densidade de representantes de grupos ecoloacutegicos daquela fitofisionomia A Iniciativa Caminhos da Semente tem uma lista com 792 espeacutecies da Amazocircnia Cerrado e Mata Atlacircntica e suas caracteriacutesticas para a se-meadura direta Acesse em httpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies

24 25

Espeacutecies herbaacuteceas e arbustivas nati-vas agriacutecolas ou de adubaccedilatildeo verde capazes de cobrir o solo nos primeiros meses e permanecer durante o primei-ro ano apoacutes o plantio

Feijatildeo-de-porco (Canavalia ensifor-mis) aboacutebora (Cucurbita z) milho (Zea mays) crotalaacuteria (Crotalaria spectabilis gergelim (Sesamum indicum)

FLORESTA

Espeacutecies de arbustos semi-perenes que dominam do iniacutecio do segundo ano ateacute o fim do quarto ano

Guandu (Cajanus cajan) jurubebas (Solanum spp) fedegosos (Senna spp) maracujaacutes (Passiflora spp) assa-peixe (Vernonanthura polyanthes) lobeira (Solanum lycocarpum)

Ateacute 1 anoFASE 1 FASE 2 2 a 4 anos

Figura 6

Espeacutecies de aacutervores que dominam do iniacutecio do quinto ateacute 10 anos

Urucum (Bixa orellana) crindiuacuteva (Trema micrantha) caju (Anacardium occidenta-le) mamoninha (Mabea fistulifera) mu-tamba (Guazuma ulmifolia) carvoeiro (Ta-chigali vulgaris) muricis (Byrsonima spp) monjoleiro (Senegalia polyphylla)

Espeacutecies tardias que duram mais que 10 anos e ateacute seacuteculos

Tamboril (Enterolobium contortisili-quum) angicos (Anadenanthera spp) jatobaacute (Hymenaea courbaril) aroeira (Astronium urundeuva) gonccedilalo alves (Astronium fraxinifolium) copaiacuteba (Co-paifera langsdorff)

FASE 3 5 a 10 anos gt 10 anosFASE 4

A fase 4 uniu espeacutecies com diferentes ciclos de vida mas haacute grande sobreposiccedilatildeo de periacute-odos de ocupaccedilatildeo do dossel e de taxa de crescimento No momento preferimos natildeo sub-dividir esta classe facilitando o planejamento do meacutetodo e a obtenccedilatildeo de sementes sem perder eficaacutecia Uma maneira de garantir espeacutecies de ciclo longo com diferentes tempos de vida eacute semear pelo menos 20 espeacutecies da fase 4

OCUPACcedilAtildeO

EXEMPLOS DE ESPEacuteCIES

26 27

Ateacute 3 anosFASE 1 FASE 2

CERRADO

3-5 anos

Figura 7

Gramiacuteneas anuais e subarbustos de ci-clo curto ambos de crescimento raacutepido estabelecem uma cobertura vegetal completa no local Sua funccedilatildeo eacute prevenir a erosatildeo e ocupar espaccedilo que poderia es-tar disponiacutevel para gramiacuteneas invasoras de crescimento raacutepido

Gramiacutenea Andropogon nativo (Andropo-gon fastigiatus)Subarbustos amargoso (Lepidaploa au-rea) estilosantes (Stylosanthes spp)

Gramiacuteneas perenes de crescimento raacute-pido passam a dominar a comunidade junto com arbustos e aacutervores de ciclo curto e crescimento raacutepido em menor proporccedilatildeo Gramiacuteneas perenes de raacutepido crescimento satildeo essenciais para manter uma cobertura dominante estaacutevel de es-peacutecies nativas enquanto gramiacuteneas ar-bustos e aacutervores de classes sucessionais posteriores estatildeo se desenvolvendo

Gramiacuteneas capim rabo-de-burro (Aristi-da riparia) capim roxo (Schizachyrium sanguineum) capim peba (Andropo-gon bicornis) arbustos e aacutervores macela (Achyrocline satureioides) casiruba (Senna rugosa) assa-peixes (Vernonanthura spp) lobei-ras (Solanum spp) carvoeiros (Tachigali spp)

Plantas da Classe 2 compartilham seu domiacutenio com gramiacuteneas perenes de crescimento lento Arbustos e aacutervores de crescimento lento satildeo estabelecidos em alta densidade mas ainda tecircm uma bai-xa contribuiccedilatildeo para a cobertura vegetal em qualquer estrato

Esta classe compartilha espeacutecies da Classe 3 com espeacutecies de cerrado ma-duro tiacutepicas da Classe 4

Gramiacuteneas perenes de crescimento lento dominam os estratos herbaacuteceos Arbus-tosaacutervores de crescimento lento cobrem os estratos de arbustos e aacutervores em 30 a 70

Gramiacuteneas capim flexinha (Echinolaena inflexa) e capim-agreste (Trachypogon spicatus) capim brinco-de-princesa (Loudetiopsis chrysothrix) capim colo-niatildeo-nativo (Axonopus barbigerus)Aacutervores e arbustos dessa classe satildeo ca-robinha (Jacaranda ulei) cajuiacute (Anacar-dium humile) pequi (Caryocar brasilien-se) vinhaacutetico (Plathymenia reticulata) pau terra (Qualea grandiflora)

FASE 3 gt5 anos Cerrado maduroFASE 4

EXEMPLOS DE ESPEacuteCIES

OCUPACcedilAtildeO

29

4

QUANTIDADE DE SEMENTES

a Caacutelculo das sementes

Para calcular a quantidade de sementes utilizadas por hec-tare consideramos a cobertura ou densidade de plantas de cada fase sucessional O caacutelculo eacute feito para cada fase Assumimos que deve haver diversidade de espeacutecies (e de funccedilotildees) por isso o caacutelculo considera um nuacutemero miacutenimo de espeacutecies em cada fase

Finalmente o nuacutemero de sementes por espeacutecie eacute calcula-do pelo nuacutemero de plantas estabelecidas apoacutes um ano de plantio (para espeacutecies de aacutervores) ou cobertura da espeacutecie na sua fase sucessional dominante (para espeacutecies de arbus-tos agriacutecolas e capins) Plantas estabelecidas satildeo resultantes da densidade de semeadura menos as perdas Cobertura eacute resultado da densidade de semeadura e da cobertura de copa na fase sucessional em que a espeacutecie domina menos as perdas A porcentagem de estabelecimento em campo (nuacutemero de placircntulas com 1 anonuacutemero de sementes se-meadas) varia muito entre as espeacutecies Haacute espeacutecies com lt1 de estabelecimento outras que chegam a 80 As porcen-tagens de estabelecimento das espeacutecies satildeo informadas na lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente (https wwwcaminhosdasementeorgbrespecies) Sabendo desta variabilidade o restaurador poderaacute calcular a quantidade que seraacute semeada de cada espeacutecie

30 31

Quadro 2 Caacutelculo de sementes para restauraccedilatildeo com semeadura direta - Exemplo para aacutervores

Para sabermos quantas sementes precisamos plantar

para termos 100 plantas de jatobaacutes-do-cerrado por hec-

tare com um ano de idade dividimos 100 pela proporccedilatildeo

de estabelecimento (ou rendimento) O jatobaacute-do-cer-

rado tem 50 de estabelecimento (rendimento de 05)

Basta dividir 100 por 05 e teremos que seraacute necessaacuterio

semear 200 sementes Consultando o nuacutemero de se-

menteskg sabemos que em um quilo haacute aproximada-

mente 200 sementes Entatildeo para ter 200 sementes pre-

cisaremos 1 kg de sementes

Com base na quantidade de plantas esperadas calcula-se o nuacutemero de sementes semeadas por m2 (lanccedilo) metro li-near (linhas) ou por coveta (covetas) Entatildeo converte-se os valores para hectares Em seguida converte-se o nuacutemero de sementesha para kgha A lista de espeacutecies da Iniciati-va Caminhos da Semente traz a informaccedilatildeo de nuacutemero de sementeskg O fornecedor de sementes tambeacutem tem essa informaccedilatildeo

200 sementesPesam 1 kg

100 plantasha 1 ano

OBJETIVO

50 das sementes viram plantas

Para capins arbustos e espeacutecies agriacutecolas calculamos a quantidade de sementes em funccedilatildeo da cobertura esperada por metro quadrado Calculamos o peso de sementes ne-cessaacuterio para alcanccedilar a cobertura prevista para a espeacutecie

Quadro 3 Caacutelculo de sementes para restauraccedilatildeo com semeadura direta - Exemplo para capins arbustos e espeacutecies agriacutecolas

Escolhemos feijatildeo-de-porco gergelim crotalaacuteria e aboacute-

bora para semear e queremos que plantas destas quatro

espeacutecies da fase sucessional 1 cubram 100 do solo (1 m2

em 1 m2 de solo) Sabemos que uma uacutenica planta de feijatildeo

de porco cobre aproximadamente 15 de gergelim 7

crotalaacuteria alta 7 e aboacutebora sozinha cobre 100 Entatildeo

em 1 m2 se tivermos 2 placircntulas de feijatildeo-de-porco 7 de

gergelim 2 de crotalaacuteria e 01 de aboacutebora teremos 103

de cobertura do solo Para saber quantas sementes plan-

tar para termos as plantas planejadas dividimos 2 7 2 e

010 pelas respectivas proporccedilotildees de estabelecimento (ou

rendimento) O feijatildeo-de-porco e a crotalaacuteria tecircm 75 de

estabelecimento (rendimento de 075) e o gergelim e a

aboacutebora tem 70 de estabelecimento (070) Dividindo 2

por 075 7 por 070 2 por 075 e 01 por 07 veremos que

seratildeo necessaacuterias 267 sementes de feijatildeo-de-porco 10 de

gergelim 267 de crotalaacuteria e 014 de aboacutebora por msup2 Con-

sultando o nuacutemero de sementeskg sabemos que em um

quilo haacute respectivamente 800 303000 154000 e 14000

sementes Entatildeo para um hectare para termos 267 de se-

mentesm2 de feijatildeo-de-porco precisaremos de 33 quilos

10 sementesm2 de gergelim precisaremos de 330 gramas

267 sementesm2 de crotalaacuteria precisaremos de 170 gra-

mas 014 sementesm2 de aboacutebora precisaremos de 100

gramas

32 33

330gha de gergelim

= 10 sementesm2 070

= 7 placircntulasm2

100gha de aboacutebora

= 014 sementesm2 070

= 01 placircntulasm2

33kgha de feijatildeo-de-porco

=267 sementesm2 075

=2 placircntulasm2

170gha de crotalaacuteria

= 267 sementesm2 075

= 2 placircntulasm2

Solo 100 coberto

Com base nos caacutelculos apresentados podemos montar a receita da sua mistura de sementes (tambeacutem chamada de muvuca) com a aju-da da planilha disponibilizada httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8d46c56358a438c13d6aa Nesta planilha as fases 1 e 2 satildeo baseadas na cobertura do solo Fazemos os caacutelculos buscan-do uma cobertura em torno de 100 em cada fase Escolhemos as espeacutecies e adicionamos quantas placircntulas queremos de cada uma na coluna ldquoplacircntulasmsup2rdquo ateacute chegarmos na porcentagem total de cobertura do solo em torno de 100 Apoacutes preenchermos a coluna de placircntulas obteremos a informaccedilatildeo do peso de sementes de cada espeacutecie a ser plantado por hectare

Quadro 4 Aumentar bastante a densidade de plantio de todas as espeacutecies se as condiccedilotildees natildeo forem oacutetimas

Consideramos que existe variabilidade no estabeleci-mento e crescimento dependendo do local da restau-raccedilatildeo Onde chove menos haacute mais veranicos formigas cortadeiras e baixa fertilidade devemos semear em maior quantidade

Entretanto em aacutereas onde a fertilidade do solo eacute alta e chove bastante devemos cuidar para que as plantas de uma fase sucessional natildeo abafem as plantas das proacutexi-mas fases que plantamos Se verificarmos que haacute um sombreamento muito forte das plantas de uma fase su-cessional precisamos desbastar

Devemos considerar tambeacutem que as sementes que com-pramos ou beneficiamos variam quanto agrave porcentagem de impureza contendo mais ou menos sementes danifi-cadas malformadas partes de frutos natildeo retirados com-pletamente e que satildeo contabilizados no peso final do lote

Por fim haacute muita variabilidade no estabelecimento em funccedilatildeo da teacutecnica de plantio Um solo perfeiramente pre-parado com sementes enterradas com precisatildeo propor-cionaraacute um sucesso de estabelecimento duas ou trecircs vezes maior que sementes lanccediladas em solo com torrotildees e incor-poradas de modo a ficarem expostas ou muito enterradas

Nota no plantio em covetas a porcentagem de estabelecimento pode ser maior pois essa forma de plantio proporciona maior domiacutenio sobre a profundidade de semeadura

Para a fase 3 o caacutelculo eacute feito para atingir 15000 placircntulas ha com um ano de idade Entatildeo escolhemos as espeacutecies e preen-chemos a coluna ldquoplacircntulas hardquo com a quantidade de placircntulas que desejamos ter de cada uma ateacute atingirmos 15000 E assim saberemos qual o peso de sementes seraacute plantado por espeacutecie por hectare Para a fase 4 o caacutelculo eacute feito da mesma maneira a diferenccedila eacute que nessa classe o valor eacute de 10000 placircntulas ha

34 35

b Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de florestas

Abaixo inserimos tabelas com espeacutecies e quantidades de sementes para o plantio a lanccedilo em linhas e em covetas em condiccedilotildees oacutetimas (Tabelas 1 2 e 3) Para o plantio em linha reduzimos em 30 a quantidade de placircntulas apoacutes 1 ano da fase 1 somente e o restante se manteacutem igual Para o plantio em covas reduzimos em 50 a quantidade de placircntulas em todas as fases

TABELA 1 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recom-posiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de floresta pela semeadura direta agrave lanccedilo

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 27000 3375 20250

Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 40000 08 30000

Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 100000 170 60000

Gergelim Sesamum indicum 70000 023 49000

Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 800 016 560

TOTAL FASE 1 237800 3634 160000

Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 14300 183 10000

Unha-de-gato Mimosa pigra 4000 006 720

Fedegoso Senna alata 32000 136 6400

Fedegosatildeo Senna macranthera 5000 02 350

Fedegosim Senna occidentalis 14100 008 1833

Lobeira Solanum lycocarpum 30000 074 4200

Jurubeba Solanum paniculatum 70000 014 700

Maracujaacute Passiflora edulis 500 001 350

TOTAL FASE 2 177600 541 24553

Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025

Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225

Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873

Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 8000

Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690

Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211

Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127

Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000

Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704

Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789

Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320

Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200

Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600

Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500

Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350

Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500

Urucum Bixa orellana 30000 067 1500

Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400

TOTAL FASE 3 217000 1024 15000

Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362

Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056

Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408

Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000

Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563

Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789

Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085

Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000

Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451

Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620

Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507

36 37

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Baru Dipteryx alata 634 039 18380

Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366

Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901

Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676

Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000

Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662

Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465

Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831

Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352

Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324

Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789

Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451

Tingui Magonia pubescens 845 161 42254

TOTAL FASE 4 69741 3076 10041

Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha

kg haPlacircntulas

ha

Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 18900 2363 14175

Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 28000 056 21000

Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 70000 119 42000

Gergelim Sesamum indicum 49000 016 34300

Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 560 011 392

TOTAL FASE 1 166460 2565 111867

Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 10010 128 10000

Unha-de-gato Mimosa pigra 2800 004 720

Fedegoso Senna alata 22400 095 6400

Fedegosatildeo Senna macranthera 3500 014 350

Fedegosim Senna occidentalis 9870 006 1833

Lobeira Solanum lycocarpum 21000 052 4200

Jurubeba Solanum paniculatum 49000 010 700

Maracujaacute Passiflora edulis 350 001 350

TOTAL FASE 2 177600 309 24553

Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025

Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620

Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320

Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200

Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600

Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500

Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350

Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500

Urucum Bixa orellana 30000 067 1500

Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400

TOTAL FASE 3 217000 1024 15000

Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362

Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056

Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408

Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000

Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563

TABELA 2 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em linhas

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

38 39

Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha

kg haPlacircntulas

ha

Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789

Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085

Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000

Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451

Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620

Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507

Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225

Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873

Farinha-seca Albizia niopoidwes 1000 003 8000

Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690

Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211

Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127

Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000

Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704

Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789

Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239

Baru Dipteryx alata 634 039 18380

Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366

Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901

Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676

Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000

Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662

Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465

Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831

Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352

Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324

Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789

Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451

Tingui Magonia pubescens 845 161 42254

TOTAL FASE 4 69741 3076 10041

Nome popular EspeacuteciesSemen-

tes hakg ha

placircntulas

ha

Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 13500 1688 10125

Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 20000 040 15000

Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 50000 085 30000

Gergelim Sesamum indicum 35000 012 24500

Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 400 008 280

TOTAL FASE 1 118900 1832 79905

Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 7150 092 5000

Unha-de-gato Mimosa pigra 2000 003 360

Fedegoso Senna alata 16000 068 3200

Fedegosatildeo Senna macranthera 2500 010 175

Fedegosim Senna occidentalis 7050 004 917

Lobeira Solanum lycocarpum 15000 037 2100

Jurubeba Solanum paniculatum 35000 007 350

Maracujaacute Passiflora edulis 250 001 175

TOTAL FASE 2 84950 221 12277

Caju Anacardium occidentale 1667 341 68333

Pau jacareacute Piptadenia macradenia 4000 029 1080

Monjoleiro Senegalia polyphylla 2667 028 880

Carvoeiro Tachigali rubiginosa 13333 103 146667

Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 20000 029 400

Mutamba Guazuma ulmifolia 33333 025 1000

Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 10000 003 900

Periquiteira Trema micrantha 33333 011 1000

Urucum Bixa orellana 20000 045 1000

Canudeiro Mabea fistulifera 6667 069 1600

TOTAL FASE 3 145000 683 10010

Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362

Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056

Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408

Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 150

TABELA 3 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em covetas

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

40 41

Nome popular EspeacuteciesSemen-

tes hakg ha

placircntulas

ha

Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563

Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789

Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085

Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 30

Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451

Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620

Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507

Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225

Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873

Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 80

Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690

Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211

Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127

Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 300

Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704

Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789

Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239

Baru Dipteryx alata 634 039 18380

Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366

Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901

Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676

Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 210

Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662

Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465

Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831

Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352

Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324

Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789

Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451

Tingui Magonia pubescens 845 161 42254

TOTAL FASE 4 69741 3076 10041

c Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de cerrados

Para cerrados as espeacutecies de ervas e arbustos satildeo calculadas para cobrir completamente o solo Apenas as espeacutecies arboacutereas e arbustos perenes satildeo semeados para obter densidade de 25 mil placircntulasha com um ano Com base nessas informaccedilotildees na tabela 4 eacute apresentada uma sugestatildeo de espeacutecies e quantida-des de sementes para semeadura direta a lanccedilo em cerrados

Nome popular Nome cientiacuteficoForma

de Vida

Aacuterea seca

(kgha)

Aacuterea umida

(kgha)

Amargoso Lepidaploa aurea Arbusto 9 0

Capim Andropogon Nativo Andropogon fastigiatus Erva 6 0

capim mulungu Andropogon leucostachyus Erva 0 10

capim vassoura Andropogon bicornis Erva 0 8

Assa-peixe Vernonanthura polyanthes Arbusto 15 2

Fedegosatildeo Senna alata Arbusto 05 05

Lobeira Solanum lycocarpum Arbusto 01 0

Mimosa Mimosa claussenii Arbusto 02 0

Carvoeiro Tachigali vulgaris Aacutervore 15 1

Capim Aristida Aristida gibbosa Erva 2 0

Capim arroz Lagenocarpus rigidus Erva 0 05

Capim Carrapato Aristida flaccida Erva 15 0

Capim estrela Rhynchospora consanguinea Erva 0 05

Capim Peacute-de-galinha Axonopus aureus Erva 1 2

Capim Rabo-de-burro Aristida riparia Erva 25 25

Capim roxinho peludo Panicum campestre Erva 0 15

Capim Roxo Schizachyrium sanguineum Erva 3 5

Chuveirinho de aacuterea umida Paepalanthus sp Erva 0 01

Macela Achyrocline satureioides Erva 05 05

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana Arbusto 02 0

Carobinha Jacaranda ulei Arbusto 05 0

Marmelada Alibertia edulis Aacutervore 0 05

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

TABELA 4 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de cerrado pela semeadura direta a lanccedilo

42 43

Nome popular Nome cientiacuteficoForma

de Vida

Aacuterea seca

(kgha)

Aacuterea umida

(kgha)

Capim Brinco-de-princesa Loudetiopsis chrysothrix Erva 0 3

Capim Coloniatildeo Axonopus barbigerus Erva 1 2

Capim Fiapo Trachypogon spicatus Erva 05 2

Capim Jaraguaacute Nativo Hyparrhenia bracteata Erva 05 2

Capim Orelha-de-coelho Paspalum stellatum Erva 0 1

AngelimAmargoso Aacutervore Vatairea macrocarpa Aacutervore 3 0

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens Aacutervore 02 0

Caju Anacardium occidentale Aacutervore 1 0

Cajuiacute Anacardium humile Aacutervore 5 0

Candieiro estrada Eremanthus uniflorus Aacutervore 2 0

Carne-de-vacaSobre Emmotum nitens Aacutervore 3 0

Gameleira Clusia criuva Aacutervore 0 05

Ipecirc-caraiacuteba Tabebuia aurea Aacutervore 05 0

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa Aacutervore 05 0

Miridiba Buchenavia tomentosa Aacutervore 3 0

Tamboril-do-cerrado Enterolobium gummiferum Aacutervore 02 0

d Aquisiccedilatildeo de sementes

As sementes satildeo os insumos principais da semeadura e eacute importante ter sementes saudaacuteveis e com boa germinabi-lidade para natildeo desperdiccedilarmos as atividades de planeja-mento e preparo do terreno

O restaurador pode escolher entre coletar suas sementes ou comprar com fornecedores da sua regiatildeo Haacute redes que comercializam grandes quantidades de sementes nati-vas coletadas por grupos natildeo cooperados cooperativas e associaccedilotildees A lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente traz informaccedilotildees sobre coleta beneficiamento ar-mazenamento e plantio para cada espeacutecie httpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies

Redes fornecedoras de sementes e seus contatos estatildeo dis-poniacuteveis no siacutetio eletrocircnico da Iniciativahttpswwwcaminhosdasementeorgbrredes-de-sementes

45

EXECUCcedilAtildeO

5Aceiro

Controle de plantas

indesejadas

Preparo do solo Cercamento

a Aceiro e cercamento

Em aacutereas com risco de incecircndios aceiros satildeo necessaacuterios para proteger a aacuterea restaurada As cercas satildeo necessaacuterias para isolar e proteger as placircntulas e a regeneraccedilatildeo natural de pisoteio e pastejo de animais grandes Se for identifica-do que a aacuterea possui alto potencial de regeneraccedilatildeo natural basta cercar aceirar e monitorar para acompanhar seu de-senvolvimento Vejam guias sobre aceiros e cercasna seccedilatildeo Para saber mais

b Teacutecnicas de manejo e conservaccedilatildeo do solo

Erosotildees satildeo comuns em terrenos inclinados que foram mal preparados e se natildeo controladas podem resultar em pro-cessos erosivos mais graves como ravinas ou voccedilorocas Para evitar esse processo eacute indicado construir curvas de niacute-vel e bacias de infiltraccedilatildeo

Para desacelerar um processo erosivo podem ser constru-iacutedas paliccediladas de madeira ou sacos de areia seguido do plantio de espeacutecies muito ramificadas e com raiacutezes tambeacutem

46 47

c Controle de plantas indesejadas

Devemos retirar o maacuteximo da cobertura de plantas inde-sejadas (na maior parte dos casos capins exoacuteticos) e suas sementes na eacutepoca da seca alguns meses antes do plantioPodemos fazer isso usando roccedilada gradeamentos suces-sivos herbicidas pastejo pelo gado ou fogo controlado O meacutetodo de controle das plantas indesejadas iraacute depender do relevo recursos disponiacuteveis e meacutetodo de semeadura di-reta escolhido Geralmente o controle das espeacutecies indese-jadas se faz no preparo do solo (proacuteximo item) O controle das plantas indesejadas especialmente capins invasores envolve a remoccedilatildeo das plantas jaacute estabelecidas que devem preferencialmente ser arrancadas pela raiz e a reduccedilatildeo do banco de sementes do solo

A maior parte das plantas indesejadas possui banco de se-mentes persistente que eacute estimulado a germinar apoacutes o re-volvimento do solo Em geral o controle destas plantas en-volve a combinaccedilatildeo de mais de uma teacutecnica A roccedilada ou o revolvimento do solo ou o fogo controlado isoladamente natildeo servem para controlar gramiacuteneas por exemplo mas a com-binaccedilatildeo destas teacutecnicas pode resultar em controle eficiente

Se escolhemos usar o fogo controlado eacute importante tomar alguns cuidados pedir autorizaccedilatildeo junto ao oacutergatildeo compe-tente ter aceiros ter uma brigada de prontidatildeo fazer em horaacuterios mais frescos do dia e no fim ter certeza de que o fogo apagou ao final

muito aderentes do solo Semear alta densidade de adubos verdes ajuda a reduzir a erosatildeo superficial em alguns meses

Veja material sobre conservaccedilatildeo do solo na seccedilatildeo Para saber mais

Se optamos por fazer o plantio em linhas e covetas pode-mos tambeacutem roccedilar ou aplicar herbicida para dessecar a ve-getaccedilatildeo indesejada na aacuterea toda ou apenas nas faixas onde seratildeo abertas as linhas e covetas

d Preparo do solo

I PLANTIO A LANCcedilO

No plantio a lanccedilo se a vegetaccedilatildeo indesejada estiver densa eacute necessaacuterio roccedilar ou aplicar herbicida em aacuterea total para des-secar Apoacutes a roccedilagem ou a vegetaccedilatildeo secar usamos a grade aradora de duas a trecircs vezes durante a estaccedilatildeo seca Devemos esperar um periacuteodo de pelo menos 15 dias de descanso para que as plantas de espeacutecies indesejadas sequem a pleno sol Em locais com alta compactaccedilatildeo do solo em que se formou um peacute de grade pode ser utilizado um arado ou um subsola-dor antes de passar a grade aradora Apoacutes o revolvimento do solo o banco de sementes restante de espeacutecies indesejadas germina Nesse momento eacute recomendado passar a grade ni-veladora para matar essas plantas receacutem germinadas A pas-sagem de grade niveladora pode ser repetida quantas vezes for necessaacuterio para que a germinaccedilatildeo das plantas indesejadas reduza ao maacuteximo

O bom preparo do solo reduz as plantas indesejadas e seu banco de sementes diminuindo a necessidade de controle de matocompeticcedilatildeo poacutes-plantio Um solo destorroado e des-compactado aumenta consideravelmente o sucesso de esta-belecimento das placircntulas Eacute vantajoso comeccedilar o preparo no final de uma estaccedilatildeo chuvosa trabalhar durante o periacuteodo de seca e terminar no iniacutecio do proacuteximo periacuteodo de chuva (Figura 8)

48 49

Figura 8 Preparo com grade aradora

II PLANTIO EM LINHAS

Em terrenos pouco inclinados de faacutecil mecanizaccedilatildeo eacute recomen-daacutevel a semeadura em linhas Em aacutereas mecanizaacuteveis eacute indicada a subsolagem de 30 a 60 centiacutemetros de profundidade da linha de semeadura em solos argilosos e compactados O subsolador florestal tem uma grade estreita acoplada atraacutes que garante o destorroamento do solo e facilita o preenchimento do sulco com terra solta Se a semeadura demorar apoacutes o preparo da linha po-dem ser abertos sulcos de ateacute 5 cm no momento do plantio com sulcadores minitratores enxadotildees ou traccedilatildeo animal A distacircncia entre as faixas de plantio depende do risco de erosatildeo associado agrave mecanizaccedilatildeo e do meacutetodo de manutenccedilatildeo de capina ou roccedilada da entrelinha que seraacute usado para que os trabalhadores ou im-plementos consigam trabalhar nas entrelinhas Considere que quanto mais proacuteximas as linhas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raiacutezes pelas espeacutecies semeadas resultando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 metro e em aacutereas declivosas de ateacute 3 metros (Figura 9)O plantio em linhas pode ser feito como plantio direto na palha-da dessecada usando plantadeira de gratildeos apropriada sem re-volvimento do solo Essa opccedilatildeo eacute recomendada para aacutereas onde vinha sendo feita lavoura mecanizada

A B

Figura 9 Abertura de linhas manualmente com enxada (a) e me-canizada com subsolador (b)

III PLANTIO EM COVETAS

Em terrenos muito inclinados onde natildeo eacute possiacutevel traba-lhar com tratores as covetas podem ser preparadas com ferramentas manuais como enxadotildees enxadas ou moto-coveadoras Covetas satildeo a melhor opccedilatildeo para aacutereas bem pequenas ou de difiacutecil acesso a maquinaacuterioNessa situaccedilatildeo faixas de 90 cm a 15 m de largura devem ser limpas com enxadas para facilitar o coveamento e o solo deve ser afofado entre 20 e 50 cm de profundidade com perfurador de solo com a broca adaptada para plantio ou cavadeira manual mantendo-se a terra dentro da coveta Como no plantio em linhas quanto mais proacuteximas as cove-tas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raizes pelas espeacutecies semeadas resul-tando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 m e em aacutereas declivosas de ateacute 3 m Preparar as covetas no dia de plantio em dias em que o solo natildeo esteja encharcado ajuda a cobrir as sementes com a terra mais solta na profun-didade de ateacute 3 cm apoacutes a semeadura

50 51

e Plantio

Depois de preparar o solo e organizar as sementes va-mos semear

O momento ideal de fazer a semeadura eacute no iniacutecio da estaccedilatildeo chuvosa mas quando as chuvas jaacute estiverem frequentes As sementes precisam pegar a maior quan-tidade de chuvas possiacutevel antes da estaccedilatildeo seca

Podemos fazer a semeadura de uma soacute vez com todas as espeacutecies ao mesmo tempo ou em diferentes momen-tos Por exemplo quando se tem mais tempo no crono-grama os adubos verdes podem ser plantados em alta densidade um ano antes para recobrir a aacuterea enfraque-cer o capim exoacutetico e deixar o solo mais favoraacutevel para receber as sementes das espeacutecies de fases sucessionais mais tardias

Espeacutecies com sementes recalcitrantes podem ser semea-das na eacutepoca de sua coleta sem armazenamento Depois da semeadura eacute possiacutevel que ocorram falhas no plantio Um ano ou ateacute dois depois podemos voltar e fazer uma nova semeadura de adensamento (para cobrir as falhas com espeacutecies das fases sucessionais 2 e 3) e enriqueci-mento (para garantir diversidade e persistecircncia da ve-getaccedilatildeo nativa com as espeacutecies da fase sucessional 4)

I PLANTIO A LANCcedilO

Para facilitar a dispersatildeo das sementes podemos usar dispersores misturando as sementes a um substrato para evitar estratificaccedilatildeo no reservatoacuterio As misturas mais uti-lizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou ser-ragem e areia juntas na proporccedilatildeo 11 em peso ou outras

proporccedilotildees dependendo da regulagem do implemen-to utilizado calculando quantos quilos da mistura por msup2 devem ser dispersos Para isso deve-se saber a faixa de dispersatildeo do implemento o tempo necessaacuterio para o trator percorrer determinada distacircncia e quantos quilos estatildeo dispersando neste tempo Assim por regra de trecircs saberemos se eacute necessaacuterio abrir ou fechar a abertura do implemento ou mesmo adicionar mais areia agrave mistura Eacute importante regular o implemento para que a abertu-ra permita a passagem da maior semente da semeadura Durante a semeadura eacute importante manter o trator numa rotaccedilatildeo de 1800 rpm garantindo uma boa dispersatildeo das sementes As sementes satildeo misturadas sobre uma lona ou no chatildeo duro na proacutepria aacuterea do plantio com as matildeos ou auxiacutelio de ferramentas como enxada e paacute ou tambeacutem podem ser misturadas fora da aacuterea de plantio utilizando betoneira e armazenadas em sacos para transporte ao campo (Figura 10) A semeadura manual pode ganhar escala sendo feita da carroceria de uma caminhonete ou trator tomando-se to-dos os cuidados com a seguranccedila das pessoas envolvidas no trabalho (Figura 10)

Depois da semeadura devemos incorporar essas sementes ao solo de 1 a 3 cm para aacutereas florestais e 1 cm em aacutereas de cerrado Eacute possiacutevel fazer isso usando uma grade bem fechada e passando ela devagar usando rolo de pneus ou manualmente com rastelo

53

Para facilitar a dispersatildeo para que elas natildeo estratifiquem devido a densidade de cada espeacutecie na maacutequina disper-sora as sementes podem ser misturadas com diversos materiais As misturas mais utilizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou serragem e areia juntas na pro-

A

C

G

E

B

D

F

H

Foto D copyFernando Tatagiba ICMBio

Figura 10 Mistura de sementes com areia em campo (a) semen-

tes armazenadas em sacos para transporte (b) calcareadeira (c)

distribuiccedilatildeo mecanizada de sementes com calcareadeira (d e)

distribuiccedilatildeo de sementes nos recipientes da plantadeira de soja

(f) distribuiccedilatildeo a lanccedilo manual de sementes (g) distribuiccedilatildeo ma-

nual de sementes com os trabalhadores sendo transportados

pela caminhonete (h)

II PLANTIO EM LINHAS

Eacute sempre importante seguir a curva de niacutevel para reduzir a erosatildeo do solo e facilitar as operaccedilotildees de manejo e manuten-ccedilatildeo do plantio (Figura 11)

Figura 11 Preparo manual de linhas com enxada em aacuterea declivosa

54 55

A linha pode ser feita mecanicamente com sulcadores en-xadas rotativas ou de forma manual usando enxadas As sementes podem ser plantadas misturadas com palha de arroz areia ou natildeo misturadas Pode ser usada uma plan-tadeira de gratildeos (colocando sementes grandes na caixa de adubo e sementes menores na caixa de sementes) com car-riolas monossemeadoras ou manualmente (Figura 12)

A

C

E

B

D

F

Figura 12 Abertura de linhas com enxada (a) semeadura manual (b) e co-

bertura das sementes com o peacute em terreno plano (c) vista de cima de

linhas semeadas (d) semeadura em linhas em terreno muito inclinado

(e) semeadura direta mecanizada com plantadeira de soja sem remoccedilatildeo

do capim dessecado (f)

Depois de semeadas as sementes devem ser enterradas de 1 a 2 cm de profundidade com o peacute ou enxadas exce-to no caso da plantadeira que jaacute incorpora as sementes nessa profundidade

III PLANTIO EM COVETAS

As covetas satildeo preparadas com motocoveadoras cavadei-ras ou enxadas e eacute importante alcanccedilar uma boa profun-didade para que o solo fique fofo e a planta possa enraizar bem (Figura 13) Em solos mais compactados eacute necessaacuteria a perfuraccedilatildeo mais profunda

O uso de matracas permite o plantio de sementes menores jaacute que as maiores natildeo passam na sua abertura O ideal eacute colocar em cada coveta espeacutecies sortidas de todos os gru-pos representativos das fases sucessionais Entretanto po-demos tambeacutem separar os grupos nas covetas As covetas devem ser tampadas com enxada ou com o peacute com uma camada de solo de 1 a 2 cm

56 57

A

B

C

Figura 13 Abertura de covetas com motocoveadora (a) semeadura ma-nual (b) abertura de covas com cavadeira e semeadura manual (c)

MONITORAMENTO

6

58 59

a Monitoramento para o manejo

Eacute essencial avaliar o plantio desde os primeiros dias ateacute os pri-meiros anos para garantir que ele tenha sucesso Com as ava-liaccedilotildees conseguiremos decidir sobre as atividades de manu-tenccedilatildeo Nas duas primeiras semanas devemos visitar a aacuterea a cada 2 ou 3 dias pois eacute nesse momento que verificamos se as sementes estatildeo germinando bem e identificamos as causas da baixa germinaccedilatildeo como pisoteamento predaccedilatildeo por formigas aves ou outros animais arraste das sementes pela chuva sementes muito enterradas etc Depois das duas primeiras semanas devemos voltar na aacuterea entre 40 e 60 dias apoacutes o plantio para verificar tambeacutem a infestaccedilatildeo de plantas indesejadas e controlar se necessaacuterio Depois disso se estiver correndo tudo bem monitoramos anualmente para verificar a dominacircncia excessiva ou a ausecircncia de alguma espeacutecie de interesse ou grupo sucessional

A Iniciativa Caminhos da Semente disponibiliza uma plani-lha de monitoramento para tomar decisatildeo sobre a manu-tenccedilatildeo da aacuterea A planilha pode ser acessada em httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8

Caminhando pela aacuterea o responsaacutevel iraacute observar e anotar na planilha de monitoramento os itens que permitiratildeo to-mar decisotildees para fazer a manutenccedilatildeo da aacuterea (Figura 14)

1 Quanto as sementes ficaram enterradas

2 As sementes estatildeo sendo predadas ou removidas por algum animal

3 As sementes foram arrastadas pela chuva

4 As sementes comeccedilaram a germinar e morrem

5 Sementes comeccedilaram a germinar e ressecaram por conta de dias sem chuva ou veranicos

6 Como estaacute a distribuiccedilatildeo da germinaccedilatildeo na aacuterea

7 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento da adubaccedilatildeo verde

8 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de espeacutecies herbaacuteceo-arbustivas espontacircneas (ldquoruderais daninhas inccedilo agriacutecolardquo)

9 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de outras espeacutecies arboacutereas natildeo semeadas

10 Plantas receacutem nascidas foram cortadas ou comidas por animais

11 Plantas receacutem nascidas foram pisadas por animais

Figura 14 Exemplo de ficha de observaccedilotildees para verificar o sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura direta

60

O Programa de Regularizaccedilatildeo Ambiental de cada estado define criteacuterios que as aacutereas em restauraccedilatildeo devem atin-gir para sua aprovaccedilatildeo pelo oacutergatildeo ambiental Esses criteacute-rios verificam o sucesso da restauraccedilatildeo em idades de ateacute 20 anos mas em muitos estados eles podem verificar nos primeiros anos de restauraccedilatildeo Muitos estados utilizam indicadores ecoloacutegicos que sugerem que a aacuterea em res-tauraccedilatildeo deve continuar uma trajetoacuteria sucessional de su-cesso mesmo sem mais intervenccedilotildees Entre os principais indicadores avaliados estatildeo

bull riqueza e densidade de aacutervores regenerantes bull cobertura de copas (no caso de florestas) bull cobertura do solo por espeacutecies nativas (no caso de cerrados)

Esses protocolos tambeacutem datildeo seguranccedila juriacutedica para o restaurador considerar a aacuterea restaurada Quando os valo-res miacutenimos desses indicadores satildeo atingidos a aacuterea natildeo precisa mais receber manejo

A Iniciativa Caminhos da Semente tem uma publicaccedilatildeo so-bre os indicadores de resultados dos estados brasileiros que os adotam ateacute o primeiro semestre de 2020httpswwwcaminhosdasementeorgbrnoticiastag=indi-cadores-ecologicos

A semeadura direta tem mostrado ser capaz de alcanccedilar os valores criacuteticos dos indicadores dos estados que implanta-ram a avaliaccedilatildeo por resultados

Natildeo haacute nas legislaccedilotildees estaduais impedimento para o uso da semeadura direta para a recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Procure as normas do seu estado no oacutergatildeo ambiental esta-dual para mais informaccedilotildees

b Monitoramento para certificaccedilatildeo da recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa

M A N E J O

7

62 63

a Controle de formigas

Para controlar formigas colocamos na muvuca espeacutecies que elas tecircm preferecircncia para tentar saciaacute-las como feijatildeo- de-porco e feijatildeo-guandu Ou entatildeo espeacutecies que fazem seu controle bioloacutegico como gergelim e tefroacutesia Se natildeo adiantar ai entatildeo partimos para os defensivos quiacutemicos

b Controle de plantas indesejadas

Se observarmos o crescimento de plantas indesejadas como capins braquiaacuteria gordura e andropogon vamos to-mar accedilotildees diferentes de acordo com a forma de plantio que foi usada

I PLANTIO A LANCcedilO

Num plantio a lanccedilo de sucesso as plantas semeadas estatildeo emergindo em toda a aacuterea sem dar espaccedilo para manejo de entrelinhas e entre plantas A vantagem deste tipo de plantio eacute a cobertura e transformaccedilatildeo raacutepida do solo pela alta densidade de plantas acelerando o processo de res-tauraccedilatildeo Entretanto a semeadura a lanccedilo demanda bom controle de plantas indesejadas antes do plantio jaacute que o controle mecacircnico de plantas infestantes apoacutes o plantio eacute mais oneroso A capina manual seletiva deve ser feita com cuidado para natildeo atingir as plantas que estatildeo germinan-do Herbicidas direcionados agraves plantas infestantes ou her-bicidas seletivos satildeo mais recomendados Em vegetaccedilotildees florestais os herbicidas seletivos para folha fina ndash aqueles que matam apenas as gramiacuteneas ndash podem ser aplicados em todo o plantio O ideal eacute que agrave aplicaccedilatildeo seja realizada com as gramiacuteneas invasoras ainda jovens com ateacute 3 pares de folhas quando jaacute estatildeo mais adultas os resultados natildeo

satildeo efetivos Herbicidas de amplo espectro ndash que matam gramiacuteneas e espeacutecies de folha larga ndash podem ser aplicados de forma localizada

Para o controle preacute-emergente o Indaziflam eacute um herbici-da seletivo para folha fina promissor que poderia ser apli-cado no iniacutecio das chuvas que eacute o momento mais favoraacute-vel agrave germinaccedilatildeo de gramiacuteneas invasoras Para o controle poacutes-emergente Haloxifope-P-metiacutelico eacute tambeacutem seletivo para folha fina O melhor momento de aplicaccedilatildeo eacute quando as placircntulas de gramiacuteneas comeccedilam a se desenvolver Verifique a dose indicada na bula do herbicida

Para plantios em vegetaccedilotildees savacircnicas a aplicaccedilatildeo de her-bicidas deve ser direcionada e o cuidado deve ser redobra-do porque nesses ambientes existem capins nativos que foram plantados Por isso o preparo do solo com a erradi-caccedilatildeo de capins exoacuteticos eacute primordial na restauraccedilatildeo de vegetaccedilotildees savacircnicas

II PLANTIOS EM LINHAS OU COVETAS

Nesses tipos de plantio a capina ou roccedilada baixa nas entre-linhas e entre plantas eacute recomendaacutevel Para isso a largura da entrelinha e a distacircncia entre covas deve ser pensada tambeacutem considerando o tipo de manutenccedilatildeo por exem-plo um espaccedilamento miacutenimo para uma roccediladeira um mi-crotrator ou um trator Consideramos um espaccedilamento miacutenimo em que ainda eacute possiacutevel manejar Os herbicidas mencionados no plantio a lanccedilo em podem ser usados da mesma forma

64 65

c Adensamentoenriquecimento

Nos primeiros meses podemos observar se a germinaccedilatildeo foi boa ou se o plantio ficou ruim (veja a seccedilatildeo Monitoramento) Se a densidade de plantas de todas as classes sucessionais estiverem muito abaixo do recomendado podemos resse-mear a aacuterea toda adensar as aacutereas falhadas ou enriquecer com espeacutecies importantes das fases sucessionais Ao longo dos anos no monitoramento observamos falhas de plantio Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento de-vemos adensar e enriquecer (figura 15) Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento devemos adensar e enriquecer (figura 15)

Indiviacuteduos regenerantes

Covetas com sementes de espeacutecies das fases 123 e 4

Figura 15 Esquema de plantio em covetas usando sementes das 4 fases para adensamento e enriquecimento da vegetaccedilatildeo

d Desbaste

A alta dominacircncia de um tipo de planta semeada pode aca-bar retardando o crescimento de outras nativas Isso pode acontecer por usar um nuacutemero maior de sementes do que o indicado o ano de plantio foi excepcionalmente bom ou entatildeo se as sementes do lote usado tiverem um vigor ger-minativo maior do que o registrado nos guias Se isso acon-tecer podemos fazer o desbaste seletivo escolhendo algu-mas para serem retiradas usando facatildeo foice ou roccediladeira

Em aacutereas de Reserva Legal onde haacute espeacutecies de interesse econocircmico o desbaste pode ser feito para favorecer o cres-cimento de espeacutecies e indiviacuteduos de aacutervores de interesse

67

CUSTOS

8 Entender as atividades da restauraccedilatildeo e suas contribuiccedilotildees para o custo total auxilia o restaurador a planejar o plantio e escolher teacutecnicas e modelos em funccedilatildeo dos recursos dis-poniacuteveis Disponibilizamos aqui planilhas com exemplos reais de custos de restauraccedilatildeo por semeadura direta a lan-ccedilo (para florestas e cerrados) e de linhas e covetas (apenas para florestas) (TABELAS 5 6 7 8 e 9) Disponibilizamos tam-beacutem planilhas digitais (veja a seccedilatildeo Material de Apoio) para auxiliar o restaurador com os caacutelculos dos seus projetos Os valores (em reais) foram estabelecidos em novembro de 2020 httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8dec956358a438c13e565

Eacute importante destacar que os custos apresentados aqui satildeo consideravelmente mais baixos do que aqueles cobrados por empresas de restauraccedilatildeo pelas seguintes premissas adotadas

bull Apenas os custos das operaccedilotildees de restauraccedilatildeo satildeo apresentados natildeo incluindo assistecircncia teacutecnica (AT) que inclui atividades como diagnoacutestico elaboraccedilatildeo do projeto acompanhamento teacutecnico para indicaccedilatildeo das operaccedilotildees de plantio e manejo monitoramento (foi con-siderado nos custos apresentados uma uacutenica operaccedilatildeo de monitoramento mas outras satildeo necessaacuterias ao longo do processo) Custos com AT representam ateacute 100 dos custos operacionais em alguns casos o que dobraria o valor AT tem consideraacutevel ganho de escala entatildeo para projetos pequenos o valor por ha fica bem alto podendo ser valor fixo por projeto ateacute 10-15ha se aacuterea for relativa-mente homogecircnea diminuindo o valor por ha

68 69

bull Natildeo incluso cercamento uma operaccedilatildeo muito comum

bull Consideramos que estes custos satildeo os incorridos pelo proacuteprio produtor rural executando as operaccedilotildees No caso de contrataccedilatildeo de fornecedor deve-se somar a cobranccedila de impostos a margem da empresa entre outros custos administrativos Em regiotildees onde haacute empresas por perto podemos considerar que mar-gem de empresa contratada eacute de aproximadamente 50 do valor das operaccedilotildees

Vale destacar que os custos de restauraccedilatildeo satildeo bastante variaacuteveis considerando as condiccedilotildees especiacuteficas da aacuterea Ao fazer o planejamento da restauraccedilatildeo o responsaacutevel deve ponderar entre escolhas possiacuteveis considerando suas motivaccedilotildees e recursos Por exemplo o controle de mato competiccedilatildeo pode ser feito com ou sem uso de her-bicida sendo o controle mecacircnico mais caro ndash no modelo com covetas para florestas apresentamos os custos com e sem herbicida para ilustrar a situaccedilatildeo O espaccedilamen-to entre covetas pode ser maior diminuindo os custos de implantaccedilatildeo a vegetaccedilatildeo cobre mais lentamente a aacuterea o que acarretaria em mais manutenccedilatildeo Da mesma forma aumentando a quantidade de sementes gasta-se mais (como recomendamos aqui) mas diminui manutenccedilatildeo e aumenta chances de bom estabelecimento rapidamente

TABELA 5 Resumo dos custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vege-taccedilatildeo florestal pela semeadura direta a lanccedilo mecanizda em linhas e em covetas semi-mecanizada e restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada

Vegetaccedilatildeo e teacutecnica de semeadura Custo total

Limpeza da aacuterea + preparo do solo

Preparaccedilatildeo das sementes + plantio (e cobertura de sementes)

Insumos Manutenccedilatildeo

Vegetaccedilatildeo florestal usando a lanccedilo mecanizada R$ 601978 R$ 126276 R$ 85178 R$ 342600 R$ 49724

Vegetaccedilatildeo florestal em linhas semi-mecanizada R$ 711900 R$ 176872 R$ 55280 R$ 347600 R$ 132148

Vegetaccedilatildeo florestal em covetas semi-mecanizada (terreno inclinado)

R$ 837548 R$ 387680 R$ 77920 R$ 235500 R$ 136448

Vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada R$829221 R$ 127819 R$ 85178 R$ 565800 R$ 47924

70 71

TABELA 6 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo florestal usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano

Atividade Serviccedilo

Insumos

Equipamento

Pessoal

Unida-

de

Custo Unitaacuterio (R$)

Quan-tidade

Valor (R$)

Limpeza da aacuterea Mecanizada

Trator hm 12000 3 36000

Roccediladeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Aplicaccedilatildeo de

Herbicida

Mecanizada

Trator hm 12000 2 24000

Pulverizador hm 400 2 800

Trabalhador 2hh 1543 2 3086

Preparo do solo Mecanizado

Trator hm 12000 4 48000

AradoGrade ou Enxada rotativa

hm 800 3 2400

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Preparaccedilatildeo das sementes

Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000

Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Plantio

Mecanizado

Trator hm 12000 3 36000

Calcareadeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Trabalhador 1 hh 1132 6 6792

Calibragem do implemento

Trabalhador 2 hh 1543 2 3086

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Cobertura das sementes

Mecanizado

Trator hm 12000 1 12000

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 1 1543

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Herbicida litro 2500 5 12500

Isca formiga kg 650 1 650

Sementes florestais

R$ha 300000 1 300000

Sementes de adubaccedilatildeo verde

R$ha 25000 1 25000

Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo

kg 010 200 2000

SubTotal R$ 551604

Manutenccedilatildeo - ano 0

Monitoramento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000

Herbicida aacuterea total

Manualbomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 6 6792

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Isca formicida Kg 650 1 650

Herbicida seletivo

litro 6000 03 1800

SubTotal R$ 50374

Total geral R$ 601978

72 73

TABELA 7 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura direta em linhas mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano

Atividade ServiccediloInsumosEquipamentoPessoal

Unida-de

Custo Unitaacuterio (R$)

Quan-tidade

Valor

Preacute-plantio Marcaccedilatildeo de niacutevelTeacutecnico hh 2500 4 10000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Limpeza da aacuterea

Semi-mecanizada

Roccediladeira costal

hm 1500 12 18000

Trabalhador 1 hh 1132 12 13584

Manualbomba costal 20L (Trabalhador 1)

hh 1132 12 13584

Preparo do solo

Mecanizado

Trator hm 12000 3 36000

Grade niveladora

hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Subsolagem na linha

Trator hm 12000 5 60000

Subsolador hm 1300 5 6500

Trabalhador 2 hh 1543 5 7715

Preparaccedilatildeo das sementes

Separaccedilatildeo espeacutecies

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Preparaccedilatildeo da mistura de sementes

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Plantio

Plantio (Manual) Trabalhador 1 hm 1132 24 27168

Cobertura das sementes (Manual)

Trabalhador 1 hm 1132 12 13584

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Herbicida litro 2500 10 25000

Isca formiga kg 650 1 650

Sementes florestais

R$ha 300000 1 300000

Sementes de adubaccedilatildeo verde

R$ha 25000 07 17500

Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo

kg 010 200 2000

SubTotal R$ 577302

Manutenccedilatildeo - Ano 0

Monitoramento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000

Herbicida aacuterea total

Manualbomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 6 6792

Semi-mecanizada

Roccediladeira costal (Trabalhador 1)

hh 1132 32 36224

Roccediladeira costal

hm 1500 32 48000

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Isca formicida Kg 650 1 650

Herbicida seletivo

litro 6000 03 1800

SubTotal R$ 134598

Total Geral R$ 711900

74 75

TABELA 8 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura em covetas semi-mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno inclinado

Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal

Uni-dade

Custo Unitaacuterio (R$)

Sem Herbicida Com Herbicida

Quan-tidade

ValorQuanti-dade

Valor

Preacute-plantioMarcaccedilatildeo de niacutevel

Teacutecnicohh 2500 8 20000 8 20000

Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112

Limpeza da aacuterea

Semi-me-canizada

Roccediladeira costal

hm 1500 64 96000 64 96000

Trabalhador 1 hh 1132 64 72448 64 72448

Aplicaccedilatildeo de herbicida

Manualbomba costal 20 L (Trabalha-dor 1)

hh 1132 0 000 16 18112

Preparo do

solo

ManualCoroamento (Trabalhador 1) hh 1132 64 72448 64 72448

Covea-mento semi-me-canizado

Motocoveadei-ra (Trabalha-dor 1)

hh 1132 64 72448 64 72448

Preparaccedilatildeo das semen-tes

Separaccedilatildeo espeacutecies

Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000

Preparaccedilatildeo da mistura de semen-tes

Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528 4 4528

Plantio Manual Trabalhador 1 hh 1132 40 45280 40 45280

Cobertura das semen-tes

Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112

Insumos

Herbicida litro 2500 0 000 10 25000

Isca formiga kg 65 5 3250 5 3250

Sementes florestais

R$ha 300000 06 180000 06 180000

Sementes de adubaccedilatildeo verde

R$ha 25000 06 15000 06 15000

Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo

kg 010 300 3000 300 3000

SubTotal R$ 648738 R$ 691850

Manutenccedilatildeo - Ano 0

Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal

Uni-dade

Custo Unitaacuterio (R$)

Sem Herbicida Com Herbicida

Quan-tidade

ValorQuanti-dade

Valor

Monitora-mento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000 16 40000

Herbicida aacuterea total

Manualbomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 0 000 16 18112

RoccediladaSemi-me-canizada

Roccediladeira costal (Traba-lhador 1)

hh 1132 128 144896 16 18112

Roccediladeira costal

hm 1500 128 192000 16 24000

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 32 36224 32 36224

Insumos

Isca formicida Kg 65 5 3250 5 3250

Herbicida seletivo

litro 6000 0 000 1 16000

SubTotal R$ 416370 R$ 145698

76 77

TABELA 9 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cer-rado usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano

Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal

Uni-dade

Custo Unitaacuterio (R$)

Quan-tidade

Valor (R$)

Limpeza da aacuterea Mecanizada

Trator hm 12000 3 36000

Roccediladeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Aplicaccedilatildeo de Herbicida

Mecanizada

Trator hm 12000 2 24000

Pulverizador hm 400 2 800

Trabalhador 2 hh 1543 2 3086

Preparo do solo Mecanizado

Trator hm 12000 4 48000

AradoGrade ou Enxada rotativa

hm 800 3 2400

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 4 6172

Preparaccedilatildeo das sementes

Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000

Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Plantio

Mecanizado

Trator hm 12000 3 36000

Calcareadeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Trabalhador 1 hh 1132 6 6792

Calibragem do implemento

Trabalhador 2 hh 1543 2 3086

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Cobertura das sementes

Mecanizado

Trator hm 12000 1 12000

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 1 1543

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Herbicida litro 2500 5 12500

Isca formiga kg 650 1 650

Sementes florestais

R$ha 550000 1 550000

Areia ou mate-rial de homo-geneizaccedilatildeo

kg 010 200 2000

SubTotal R$ 778147

Manutenccedilatildeo - ano 0

Monitoramento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000

Herbicida aacuterea total

ManualBomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 6 6792

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

InsumosIsca formicida Kg 650 1 650

Herbicida litro 2500 1 2500

SubTotal R$ 51074

Total geral R$ 829221

79

Materiais de apoio no site da Iniciativa Caminhos da Semente

9Lista de espeacutecieshttpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies

Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8

Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9

Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1

Guia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-69186d8cfbfc05926c79bf

Guia de plantas da regeneraccedilatildeo natural do Cerrado e da Mata Atlacircnticahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6916848cfbfc05926c79bd

80

Ervas e Arbustos - Para restauraccedilatildeo ecoloacutegica do Cerradosemeadura direta Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6912fa8cfbfc05926c7937

Caminhos da Semente - Semeadura direta para recupera-ccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Um meacutetodo com benefiacutecios eco-nocircmicos ecoloacutegicos e sociaishttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f6911e-68cfbfc05926c78b7

Semeadura Direta Descubra como recuperar a vegetaccedilatildeo nativa com alta eficaacutecia e baixo custohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6911998cfbfc05926c78b6

Guia da muvucahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6902388cfbfc05926c76b1

Coleccedilatildeo plante as aacutervores do Xingu e Araguaia volume I Manual do Plantador Instituto Socioambiental (ISA)httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68f-0908cfbfc05926c703b

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-68f0ea8cfbfc05926c703c

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado Volume 1 - Semeadura Di-reta UNB - Universidade de Brasiacutelia e Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68eb-d18cfbfc05926c6f3a

Para saber mais

10

82 83

1 e 2 - Diagnoacutestico da aacuterea e planejamento

PROGRAMAS DE REGULARIZACcedilAtildeO AMBIENTAL (PRAs) Um guia para orientar e impulsionar o processo de regula-mentaccedilatildeo dos PRAs nos estados brasileiroshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201607Guia_PRAs_Agroicone-3pdf

Estrateacutegias de Recomposiccedilatildeo Embrapa httpswwwwebambientegovbrpublicotecnicasxhtml

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf

Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf

Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwresearchgatenetpublication297918563_Ma-nual_de_restauracao_ecologica_-_tecnicos_e_produtores_rurais_no_extremo_sul_da_Bahia

Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422

Restauraccedilatildeo ecoloacutegica com sistemas agroflorestais como conciliar conservaccedilatildeo com produccedilatildeo opccedilotildees para Cerrado e Caatingahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecahandledoc1069767

Topsoil para restauraccedilatildeo da vegetaccedilatildeo do Cerrado em aacutereas degradadashttpswwwembrapabrbusca-de-solucoes-tecnologicas-produto-servico2744topsoil-para-restauracao-da-vegeta-cao-do-cerrado-em-areas-degradadas

84 85

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 1httpswwwyoutubecomwatchv=MOtlLyRCfmUamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=3

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 2httpswwwyoutubecomwatchv=RtvRD_yarqkamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=4

Viacutedeo Modos de restaurar as florestas httpswwwyoutubecomwatchtime_continue=377amp-v=a2ygqm4UOkIampfeature=emb_logo

Viacutedeos Joatildeo e a restauraccedilatildeo ndash TNC (Episoacutedios 1 a 5) 1 Joatildeo quer aacuteguahttpswwwyoutubecomwatchv=-SFEvMrb4qgampt=1s 2 A floresta de Joatildeo httpswwwyoutubecomwatchv=M8U_1WkFlZAampt=7s

3 Tenho que plantar tudo E agorahttpswwwyoutubecomwatchv=0QmAIqOeeQY

4 Preparando o solohttpswwwyoutubecomwatchv=NokaG8SUHP8ampt=1s

5 Hora de plantar httpswwwyoutubecomwatchv=AdnffX75m7s

3 e 4 - Seleccedilatildeo de espeacutecies e caacutelculo de sementes

Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircntica

httpscaminhosdasementeorgbrespecies Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Guia da Muvuca httpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Ervas e Arbustos para Restauraccedilatildeo do Cerrado Semeadura diretahttpcepfcerradoiieborgbrguia_ervasearbustosparares-tauracaodocerrado-semeadura-direta

Espeacutecies vegetais nativas recomendadas para recomposi-ccedilatildeo ambiental no bioma Cerradohttpswwwresearchgatenetpublication331047923_Espe-cies_vegetais_nativas_recomendadas_para_recomposicao_ambiental_no_bioma_Cerrado

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

86 87

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Lista de espeacutecies indicadas para restauraccedilatildeo Ecoloacutegica para diversas regiotildees do Estado de Satildeo Paulohttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinstitu-todebotanicawp-contentuploadssites235201910lista--especies-rad-2019pdf

Flora arboacuterea de Mato Grosso ndash tipologias vegetais e suas espeacutecieshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711Flora_Arborea_de_Mato_Grossopdf

Guia de espeacutecies-chave para restauraccedilatildeo florestal na regiatildeo de Alto Teles Pires Mato Grossohttpswwwnatureorgmediabrasilguia-mtpdf

Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422

Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_AgroiconepdfGuia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestal httpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201803guia-plantas-nao-desejaveispdf

Plantas dos povos da Volta Grande do Xinguhttpswwwresearchgatenetpublication324415368_Plan-tas_dos_povos_da_Volta_Grande_do_Xingu_Terras_Indige-nas_Paquicamba_Arara_da_VGX_e_Area_Indigena_Juru-na_do_Km_17

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaiahttpwwwfundoamazoniagovbrexportsitesdefaultptgalleriesdocumentosacervo-projetos-cartilhas-outrosISA--Sociobiodiversidade-Xingu-Plante-Arvorespdf

Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchv=Jc6Uigu0nqcampfeatu-re=emb_logo

Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPM

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6

Coleta beneficiamento e armazenamento de sementes na-tivas e redes de comercializaccedilatildeo

Webambiente Espeacutecieshttpswwwwebambientegovbrpublicoespeciesxhtml

88 89

Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircnticahttpscaminhosdasementeorgbrespecies

Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_-_O_passo_a_passo_da_semeadura_direta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologica_Muvu-ca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mechanized_di-rect_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_rest

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Coletar manejar e armazenar As experiecircncias da Rede de Sementes do Xinguhttpsacervosocioambientalorgacervopublicacoes-isacoletar-manejar-e-armazenar-experiencias-da-rede-de-se-mentes-do-xingu

Conheccedila as Yarang indiacutegenas que coletam sementes para reflorestar fazendas no Xingu httpsgloboplayglobocomv7696763

Sementes Florestais Colheita beneficiamento e armazenamento

httpswwwmmagovbrestruturas203_arquivosguia_de_sementes_final_203pdf

Coleta de Sementes Florestais Nativas httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao293783coleta-de-sementes-florestais-nativas

Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck

Viacutedeo Coleta de sementes de aacutervores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=4SXMFk7hI6s

Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPMampt=108s

Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Qual a qualidade das sementes florestais httpswwwyoutubecomwatchv=DBANMP3h=-4Mamplist-PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=5ampt=0s

Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como Manejar Semen-tes Florestaishttpswwwyoutubecomwatchv=45--b7VtqCI

Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como secar e armaze-nar sementes florestais https wwwyoutubecomwatchv=My_081Qv6I0amplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=6ampt=0s

Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8sampt=2s

Viacutedeo Mini Documentaacuterio Rede De Sementes Do Xinguhttpswwwyoutubecomwatchv=gUuy_Sx1uyYampt=269s

90 91

Viacutedeo Coleta e Manejo de Sementeshttpswwwyoutubecomwatchv=CX97ieHWUXM20ht-tpswwwyoutubecomwatchv=Qc-rN8JWRq8

Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta | Sementes httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s)

Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q

Viacutedeo Produccedilatildeo de sementes florestais nativas httpswwwyoutubecomwatchv=ZZokslLf938

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8

5- Execuccedilatildeo

I ACEIROS E CERCAS

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Manual para Construccedilatildeo de Cercashttpsdocplayercombr11102150-Manual-para-construcao--de-cercashtml

Estabelecimento e manejo de cercas vivas com espeacutecies arboacutereas de uso muacuteltiplohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao495108estabelecimento-e-manejo-de-cercas-vivas--com-especies-arboreas-de-uso-multiplo

Manual praacutetico sobre moirotildees vivoshttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao290730manual-pratico-sobre-moiroes-vivos

Viacutedeo Ovinos - Cercas para Ovinocultura - Cursos CPThttpswwwyoutubecomwatchv=xlxUcED_BSUampfeatu-re=emb_logo

Viacutedeo Como fazer um aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=YNUw3rLqnL8

Viacutedeo Como fazer aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=r8aUf918qVk

II PREPARO DO SOLO

Praacuteticas de Conservaccedilatildeo de Solo e Aacuteguahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecabitstre-amdoc9284931CIRTEC133tamanhografica2pdf

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-res-tauraC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

92 93

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plante_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload

Manejo Adaptativo primeiras experiecircncias na Restauraccedilatildeo de Ecossistemashttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinsti-tutoflorestalwp-contentuploadssites234201401Mane-jo_Adaptativo_Primeiras_Experiencias_na_Restauracao_de_Ecossistemaspdf

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PLMUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5

Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s

Viacutedeo Roccediladeira Duplahttpswwwyoutubecomwatchv=Ur99_aeo_90

Viacutedeo Trabalho sobre preparo do solo arados e grades agriacutecolashttpswwwyoutubecomwatchv=5mWXRU0QVzA

Viacutedeo Preparo de Solo com um Subsolador Florestalhttpswwwyoutubecomwatchv=Dj-Vg3Um7dE

Viacutedeo Sulcador em Accedilatildeo FBBhttpswwwyoutubecomwatchv=IlzoF9Rn8DI

Viacutedeo PREPARO DE SOLO - GNFE 60 - ECOAGRIacuteCOLA - Grade Niveladora Flutuantehttpswwwyoutubecomwatchv=DNvbADO79SE

Viacutedeo Tira-duacutevidas Bioflora - O que eacute e como funciona o Perfurador de Solo ou Motocoveadeirahttpswwwyoutubecomwatchv=DhBRYRnicoI

III PLANTIO

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura direta httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca__O_passo_a_passo_da_semeadura_di-

94 95

reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mecha-nized_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publi-cacao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-re-composicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-sava-na-campo-web_3_Optimizepdf

Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plantio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6

Viacutedeo Semeadura Direta no Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=mRcLETC5AQsampt=1s

Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s

6 e 7 ndash Monitoramento e manejo

Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8

Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf

96 97

Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf

Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwmpbampbrsitesdefaultfilesbibliotecameio--ambientedownloads2016manual_restauracao_ecologi-ca_2016pdf

Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422

Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa em Mato Grossohttpswwwresearchgatenetpublication326606086_Pro-tocolo_de_Monitoramento_da_Recomposicao_da_Vegeta-cao_Nativa_em_Mato_Grosso

Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa no Distrito Federalhttpwwwsemadfgovbrwp-conteudouploads201709Cartilha-Protocolo-de-Monitoramento-VegetaC3A7-C3A3o-Nativapdf

Protocolo de monitoramento de Satildeo Pauloh t t p a r q u i v o s a m b i e n t e s p g o v b r l e g i s l a -cao2016122015_1_15_Procotolo_monitoramento_restau-racao_vfinalpdf

Avaliaccedilatildeo de indicadores da Recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa no Distrito Federal e em Mato Grossohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711re-latorio-input-MT-DFpdf Viacutedeo 10 anos de Restauraccedilatildeo no Xingu via semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=uKRrrD1N11gampt=115s

I VIABILIDADE SOCIAL AMBIENTAL E ECONOcircMICO-FI-NANCEIRA DA SEMEADURA

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura di-retahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_Agroiconepdf

Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck

98 99

Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8

Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plan-tio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente

Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais ( sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4

Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8s

Viacutedeo CERRADO DE PEacute CONHECcedilA OS COLETORES E CO-LETORAS DE SEMENTEShttpswwwyoutubecomwatchv=09ASdvaWAN4ampt=253s

Viacutedeo Fica vai ter floresta httpswwwyoutubecomwatchv=FmT21CO5f9U

Viacutedeo Como a Rede de Sementes do Xingu eacute organizadahttpswwwyoutubecomwatchv=T0wcqTxCRtMamplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=2ampt=0s

Viacutedeo Elas nunca vatildeo andar sozinhashttpswwwyoutubecomwatchv=V9NjWUTKvho

Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s

Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q

Viacutedeo Restauradores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=tHoX0AU4cdI

II UNIDADES DE APRENDIZAGEM DA SEMEADURA DIRETA

Mapa de restauraccedilatildeo ecoloacutegica com semeadura direta no Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrmapa

Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1

Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo

Viacutedeo Muvuca na Fazenda Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=mGxYjXA_6LQ

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura direta no Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=ki14ltmXatkampt=164s

100 101

Creacuteditos imagens

Figura 2 (a b c) Daniel Luis Mascia Vieira

Figura 4 a Restaura Cerradob Restaura Cerradoc Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente d Fernando Tatagibae Maxmiller Ferreiraf Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Sementeg Nina Jacobh JacobiIniciativa Caminhos da Semente

Figura 6Edeacutezio Miranda

Figura 7A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeC Maxmiller FerreiraD Restaura CerradoE Edeacutezio MirandaF Cassiano Marmet

Figura 12A b c Edeacutezio Miranda

Figura 13A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente

Quadro 2Sementes de jatobaacute httpswwwclickmudascombrsementes--nativasjatoba-hymenaea-courbaril

Quadro 3Sementes de crotalaacuteria httpswwwfeedstrategycomaudience--database-taxonomyfeed-safetya-guide-to-toxic-weed-seeds-in--poultry-feed

Sementes de gergelim httpskommunikasjonntbnopressemel-dingfunn-av-ulovlig-plantevernmiddel-i-sesamfro-fra-indiapu-blisherId=10773547ampreleaseId=17894156

Sementes de feijatildeo de porco httpsprodutomercadolivrecombrMLB-1126750140-fejo-de-porco-e-mucuna-preta-500gr-cada-adu-baco-verde-_JM

Sementes de aboacutebora httpsintermaquinasonlinecat-prodagri-colahuerto

APOIO TEacuteCNICO E FINANCEIRO

REALIZACcedilAtildeO

CONHECIMENTO PARA UMA NOVA ECONOMIA

23

3SELECcedilAtildeO DE ESPEacuteCIES

O essencial do meacutetodo de semeadura direta assim como o plantio de mudas eacute que sejam usadas espeacutecies com dife-rentes ciclos de vida (ou classes sucessionais) que cobrem o solo e estruturam a vegetaccedilatildeo desde os primeiros meses ateacute deacutecadas O consoacutercio de espeacutecies que dominam as dife-rentes fases sucessionais eacute necessaacuterio para que a restauraccedilatildeo demande menos manejo apoacutes o plantio e que a vegetaccedilatildeo implantada persista por deacutecadas permitindo a trajetoacuteria su-cessional autossustentada A semeadura direta envolve as quatro fases sucessionais com espeacutecies caracteriacutesticas de cada uma Florestas (Figura 6) e cerrados (Figura 7) tecircm di-ferentes fases

Cada fase da restauraccedilatildeo eacute dominada por suas espeacutecies ca-racteriacutesticas Essas espeacutecies transformam o ambiente para a proacutexima fase recuperando o solo amenizando o micro-clima prevenindo a infestaccedilatildeo de plantas indesejadas e atraindo fauna dispersora

Espeacutecies e suas caracteriacutesticas

Precisamos saber quais espeacutecies tiacutepicas de cada fase suces-sional estatildeo disponiacuteveis de forma a termos a proporccedilatildeo de-sejada e uma alta densidade de representantes de grupos ecoloacutegicos daquela fitofisionomia A Iniciativa Caminhos da Semente tem uma lista com 792 espeacutecies da Amazocircnia Cerrado e Mata Atlacircntica e suas caracteriacutesticas para a se-meadura direta Acesse em httpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies

24 25

Espeacutecies herbaacuteceas e arbustivas nati-vas agriacutecolas ou de adubaccedilatildeo verde capazes de cobrir o solo nos primeiros meses e permanecer durante o primei-ro ano apoacutes o plantio

Feijatildeo-de-porco (Canavalia ensifor-mis) aboacutebora (Cucurbita z) milho (Zea mays) crotalaacuteria (Crotalaria spectabilis gergelim (Sesamum indicum)

FLORESTA

Espeacutecies de arbustos semi-perenes que dominam do iniacutecio do segundo ano ateacute o fim do quarto ano

Guandu (Cajanus cajan) jurubebas (Solanum spp) fedegosos (Senna spp) maracujaacutes (Passiflora spp) assa-peixe (Vernonanthura polyanthes) lobeira (Solanum lycocarpum)

Ateacute 1 anoFASE 1 FASE 2 2 a 4 anos

Figura 6

Espeacutecies de aacutervores que dominam do iniacutecio do quinto ateacute 10 anos

Urucum (Bixa orellana) crindiuacuteva (Trema micrantha) caju (Anacardium occidenta-le) mamoninha (Mabea fistulifera) mu-tamba (Guazuma ulmifolia) carvoeiro (Ta-chigali vulgaris) muricis (Byrsonima spp) monjoleiro (Senegalia polyphylla)

Espeacutecies tardias que duram mais que 10 anos e ateacute seacuteculos

Tamboril (Enterolobium contortisili-quum) angicos (Anadenanthera spp) jatobaacute (Hymenaea courbaril) aroeira (Astronium urundeuva) gonccedilalo alves (Astronium fraxinifolium) copaiacuteba (Co-paifera langsdorff)

FASE 3 5 a 10 anos gt 10 anosFASE 4

A fase 4 uniu espeacutecies com diferentes ciclos de vida mas haacute grande sobreposiccedilatildeo de periacute-odos de ocupaccedilatildeo do dossel e de taxa de crescimento No momento preferimos natildeo sub-dividir esta classe facilitando o planejamento do meacutetodo e a obtenccedilatildeo de sementes sem perder eficaacutecia Uma maneira de garantir espeacutecies de ciclo longo com diferentes tempos de vida eacute semear pelo menos 20 espeacutecies da fase 4

OCUPACcedilAtildeO

EXEMPLOS DE ESPEacuteCIES

26 27

Ateacute 3 anosFASE 1 FASE 2

CERRADO

3-5 anos

Figura 7

Gramiacuteneas anuais e subarbustos de ci-clo curto ambos de crescimento raacutepido estabelecem uma cobertura vegetal completa no local Sua funccedilatildeo eacute prevenir a erosatildeo e ocupar espaccedilo que poderia es-tar disponiacutevel para gramiacuteneas invasoras de crescimento raacutepido

Gramiacutenea Andropogon nativo (Andropo-gon fastigiatus)Subarbustos amargoso (Lepidaploa au-rea) estilosantes (Stylosanthes spp)

Gramiacuteneas perenes de crescimento raacute-pido passam a dominar a comunidade junto com arbustos e aacutervores de ciclo curto e crescimento raacutepido em menor proporccedilatildeo Gramiacuteneas perenes de raacutepido crescimento satildeo essenciais para manter uma cobertura dominante estaacutevel de es-peacutecies nativas enquanto gramiacuteneas ar-bustos e aacutervores de classes sucessionais posteriores estatildeo se desenvolvendo

Gramiacuteneas capim rabo-de-burro (Aristi-da riparia) capim roxo (Schizachyrium sanguineum) capim peba (Andropo-gon bicornis) arbustos e aacutervores macela (Achyrocline satureioides) casiruba (Senna rugosa) assa-peixes (Vernonanthura spp) lobei-ras (Solanum spp) carvoeiros (Tachigali spp)

Plantas da Classe 2 compartilham seu domiacutenio com gramiacuteneas perenes de crescimento lento Arbustos e aacutervores de crescimento lento satildeo estabelecidos em alta densidade mas ainda tecircm uma bai-xa contribuiccedilatildeo para a cobertura vegetal em qualquer estrato

Esta classe compartilha espeacutecies da Classe 3 com espeacutecies de cerrado ma-duro tiacutepicas da Classe 4

Gramiacuteneas perenes de crescimento lento dominam os estratos herbaacuteceos Arbus-tosaacutervores de crescimento lento cobrem os estratos de arbustos e aacutervores em 30 a 70

Gramiacuteneas capim flexinha (Echinolaena inflexa) e capim-agreste (Trachypogon spicatus) capim brinco-de-princesa (Loudetiopsis chrysothrix) capim colo-niatildeo-nativo (Axonopus barbigerus)Aacutervores e arbustos dessa classe satildeo ca-robinha (Jacaranda ulei) cajuiacute (Anacar-dium humile) pequi (Caryocar brasilien-se) vinhaacutetico (Plathymenia reticulata) pau terra (Qualea grandiflora)

FASE 3 gt5 anos Cerrado maduroFASE 4

EXEMPLOS DE ESPEacuteCIES

OCUPACcedilAtildeO

29

4

QUANTIDADE DE SEMENTES

a Caacutelculo das sementes

Para calcular a quantidade de sementes utilizadas por hec-tare consideramos a cobertura ou densidade de plantas de cada fase sucessional O caacutelculo eacute feito para cada fase Assumimos que deve haver diversidade de espeacutecies (e de funccedilotildees) por isso o caacutelculo considera um nuacutemero miacutenimo de espeacutecies em cada fase

Finalmente o nuacutemero de sementes por espeacutecie eacute calcula-do pelo nuacutemero de plantas estabelecidas apoacutes um ano de plantio (para espeacutecies de aacutervores) ou cobertura da espeacutecie na sua fase sucessional dominante (para espeacutecies de arbus-tos agriacutecolas e capins) Plantas estabelecidas satildeo resultantes da densidade de semeadura menos as perdas Cobertura eacute resultado da densidade de semeadura e da cobertura de copa na fase sucessional em que a espeacutecie domina menos as perdas A porcentagem de estabelecimento em campo (nuacutemero de placircntulas com 1 anonuacutemero de sementes se-meadas) varia muito entre as espeacutecies Haacute espeacutecies com lt1 de estabelecimento outras que chegam a 80 As porcen-tagens de estabelecimento das espeacutecies satildeo informadas na lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente (https wwwcaminhosdasementeorgbrespecies) Sabendo desta variabilidade o restaurador poderaacute calcular a quantidade que seraacute semeada de cada espeacutecie

30 31

Quadro 2 Caacutelculo de sementes para restauraccedilatildeo com semeadura direta - Exemplo para aacutervores

Para sabermos quantas sementes precisamos plantar

para termos 100 plantas de jatobaacutes-do-cerrado por hec-

tare com um ano de idade dividimos 100 pela proporccedilatildeo

de estabelecimento (ou rendimento) O jatobaacute-do-cer-

rado tem 50 de estabelecimento (rendimento de 05)

Basta dividir 100 por 05 e teremos que seraacute necessaacuterio

semear 200 sementes Consultando o nuacutemero de se-

menteskg sabemos que em um quilo haacute aproximada-

mente 200 sementes Entatildeo para ter 200 sementes pre-

cisaremos 1 kg de sementes

Com base na quantidade de plantas esperadas calcula-se o nuacutemero de sementes semeadas por m2 (lanccedilo) metro li-near (linhas) ou por coveta (covetas) Entatildeo converte-se os valores para hectares Em seguida converte-se o nuacutemero de sementesha para kgha A lista de espeacutecies da Iniciati-va Caminhos da Semente traz a informaccedilatildeo de nuacutemero de sementeskg O fornecedor de sementes tambeacutem tem essa informaccedilatildeo

200 sementesPesam 1 kg

100 plantasha 1 ano

OBJETIVO

50 das sementes viram plantas

Para capins arbustos e espeacutecies agriacutecolas calculamos a quantidade de sementes em funccedilatildeo da cobertura esperada por metro quadrado Calculamos o peso de sementes ne-cessaacuterio para alcanccedilar a cobertura prevista para a espeacutecie

Quadro 3 Caacutelculo de sementes para restauraccedilatildeo com semeadura direta - Exemplo para capins arbustos e espeacutecies agriacutecolas

Escolhemos feijatildeo-de-porco gergelim crotalaacuteria e aboacute-

bora para semear e queremos que plantas destas quatro

espeacutecies da fase sucessional 1 cubram 100 do solo (1 m2

em 1 m2 de solo) Sabemos que uma uacutenica planta de feijatildeo

de porco cobre aproximadamente 15 de gergelim 7

crotalaacuteria alta 7 e aboacutebora sozinha cobre 100 Entatildeo

em 1 m2 se tivermos 2 placircntulas de feijatildeo-de-porco 7 de

gergelim 2 de crotalaacuteria e 01 de aboacutebora teremos 103

de cobertura do solo Para saber quantas sementes plan-

tar para termos as plantas planejadas dividimos 2 7 2 e

010 pelas respectivas proporccedilotildees de estabelecimento (ou

rendimento) O feijatildeo-de-porco e a crotalaacuteria tecircm 75 de

estabelecimento (rendimento de 075) e o gergelim e a

aboacutebora tem 70 de estabelecimento (070) Dividindo 2

por 075 7 por 070 2 por 075 e 01 por 07 veremos que

seratildeo necessaacuterias 267 sementes de feijatildeo-de-porco 10 de

gergelim 267 de crotalaacuteria e 014 de aboacutebora por msup2 Con-

sultando o nuacutemero de sementeskg sabemos que em um

quilo haacute respectivamente 800 303000 154000 e 14000

sementes Entatildeo para um hectare para termos 267 de se-

mentesm2 de feijatildeo-de-porco precisaremos de 33 quilos

10 sementesm2 de gergelim precisaremos de 330 gramas

267 sementesm2 de crotalaacuteria precisaremos de 170 gra-

mas 014 sementesm2 de aboacutebora precisaremos de 100

gramas

32 33

330gha de gergelim

= 10 sementesm2 070

= 7 placircntulasm2

100gha de aboacutebora

= 014 sementesm2 070

= 01 placircntulasm2

33kgha de feijatildeo-de-porco

=267 sementesm2 075

=2 placircntulasm2

170gha de crotalaacuteria

= 267 sementesm2 075

= 2 placircntulasm2

Solo 100 coberto

Com base nos caacutelculos apresentados podemos montar a receita da sua mistura de sementes (tambeacutem chamada de muvuca) com a aju-da da planilha disponibilizada httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8d46c56358a438c13d6aa Nesta planilha as fases 1 e 2 satildeo baseadas na cobertura do solo Fazemos os caacutelculos buscan-do uma cobertura em torno de 100 em cada fase Escolhemos as espeacutecies e adicionamos quantas placircntulas queremos de cada uma na coluna ldquoplacircntulasmsup2rdquo ateacute chegarmos na porcentagem total de cobertura do solo em torno de 100 Apoacutes preenchermos a coluna de placircntulas obteremos a informaccedilatildeo do peso de sementes de cada espeacutecie a ser plantado por hectare

Quadro 4 Aumentar bastante a densidade de plantio de todas as espeacutecies se as condiccedilotildees natildeo forem oacutetimas

Consideramos que existe variabilidade no estabeleci-mento e crescimento dependendo do local da restau-raccedilatildeo Onde chove menos haacute mais veranicos formigas cortadeiras e baixa fertilidade devemos semear em maior quantidade

Entretanto em aacutereas onde a fertilidade do solo eacute alta e chove bastante devemos cuidar para que as plantas de uma fase sucessional natildeo abafem as plantas das proacutexi-mas fases que plantamos Se verificarmos que haacute um sombreamento muito forte das plantas de uma fase su-cessional precisamos desbastar

Devemos considerar tambeacutem que as sementes que com-pramos ou beneficiamos variam quanto agrave porcentagem de impureza contendo mais ou menos sementes danifi-cadas malformadas partes de frutos natildeo retirados com-pletamente e que satildeo contabilizados no peso final do lote

Por fim haacute muita variabilidade no estabelecimento em funccedilatildeo da teacutecnica de plantio Um solo perfeiramente pre-parado com sementes enterradas com precisatildeo propor-cionaraacute um sucesso de estabelecimento duas ou trecircs vezes maior que sementes lanccediladas em solo com torrotildees e incor-poradas de modo a ficarem expostas ou muito enterradas

Nota no plantio em covetas a porcentagem de estabelecimento pode ser maior pois essa forma de plantio proporciona maior domiacutenio sobre a profundidade de semeadura

Para a fase 3 o caacutelculo eacute feito para atingir 15000 placircntulas ha com um ano de idade Entatildeo escolhemos as espeacutecies e preen-chemos a coluna ldquoplacircntulas hardquo com a quantidade de placircntulas que desejamos ter de cada uma ateacute atingirmos 15000 E assim saberemos qual o peso de sementes seraacute plantado por espeacutecie por hectare Para a fase 4 o caacutelculo eacute feito da mesma maneira a diferenccedila eacute que nessa classe o valor eacute de 10000 placircntulas ha

34 35

b Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de florestas

Abaixo inserimos tabelas com espeacutecies e quantidades de sementes para o plantio a lanccedilo em linhas e em covetas em condiccedilotildees oacutetimas (Tabelas 1 2 e 3) Para o plantio em linha reduzimos em 30 a quantidade de placircntulas apoacutes 1 ano da fase 1 somente e o restante se manteacutem igual Para o plantio em covas reduzimos em 50 a quantidade de placircntulas em todas as fases

TABELA 1 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recom-posiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de floresta pela semeadura direta agrave lanccedilo

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 27000 3375 20250

Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 40000 08 30000

Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 100000 170 60000

Gergelim Sesamum indicum 70000 023 49000

Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 800 016 560

TOTAL FASE 1 237800 3634 160000

Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 14300 183 10000

Unha-de-gato Mimosa pigra 4000 006 720

Fedegoso Senna alata 32000 136 6400

Fedegosatildeo Senna macranthera 5000 02 350

Fedegosim Senna occidentalis 14100 008 1833

Lobeira Solanum lycocarpum 30000 074 4200

Jurubeba Solanum paniculatum 70000 014 700

Maracujaacute Passiflora edulis 500 001 350

TOTAL FASE 2 177600 541 24553

Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025

Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225

Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873

Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 8000

Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690

Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211

Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127

Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000

Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704

Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789

Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320

Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200

Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600

Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500

Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350

Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500

Urucum Bixa orellana 30000 067 1500

Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400

TOTAL FASE 3 217000 1024 15000

Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362

Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056

Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408

Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000

Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563

Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789

Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085

Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000

Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451

Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620

Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507

36 37

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Baru Dipteryx alata 634 039 18380

Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366

Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901

Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676

Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000

Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662

Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465

Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831

Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352

Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324

Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789

Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451

Tingui Magonia pubescens 845 161 42254

TOTAL FASE 4 69741 3076 10041

Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha

kg haPlacircntulas

ha

Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 18900 2363 14175

Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 28000 056 21000

Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 70000 119 42000

Gergelim Sesamum indicum 49000 016 34300

Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 560 011 392

TOTAL FASE 1 166460 2565 111867

Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 10010 128 10000

Unha-de-gato Mimosa pigra 2800 004 720

Fedegoso Senna alata 22400 095 6400

Fedegosatildeo Senna macranthera 3500 014 350

Fedegosim Senna occidentalis 9870 006 1833

Lobeira Solanum lycocarpum 21000 052 4200

Jurubeba Solanum paniculatum 49000 010 700

Maracujaacute Passiflora edulis 350 001 350

TOTAL FASE 2 177600 309 24553

Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025

Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620

Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320

Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200

Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600

Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500

Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350

Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500

Urucum Bixa orellana 30000 067 1500

Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400

TOTAL FASE 3 217000 1024 15000

Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362

Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056

Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408

Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000

Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563

TABELA 2 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em linhas

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

38 39

Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha

kg haPlacircntulas

ha

Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789

Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085

Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000

Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451

Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620

Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507

Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225

Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873

Farinha-seca Albizia niopoidwes 1000 003 8000

Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690

Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211

Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127

Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000

Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704

Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789

Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239

Baru Dipteryx alata 634 039 18380

Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366

Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901

Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676

Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000

Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662

Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465

Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831

Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352

Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324

Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789

Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451

Tingui Magonia pubescens 845 161 42254

TOTAL FASE 4 69741 3076 10041

Nome popular EspeacuteciesSemen-

tes hakg ha

placircntulas

ha

Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 13500 1688 10125

Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 20000 040 15000

Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 50000 085 30000

Gergelim Sesamum indicum 35000 012 24500

Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 400 008 280

TOTAL FASE 1 118900 1832 79905

Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 7150 092 5000

Unha-de-gato Mimosa pigra 2000 003 360

Fedegoso Senna alata 16000 068 3200

Fedegosatildeo Senna macranthera 2500 010 175

Fedegosim Senna occidentalis 7050 004 917

Lobeira Solanum lycocarpum 15000 037 2100

Jurubeba Solanum paniculatum 35000 007 350

Maracujaacute Passiflora edulis 250 001 175

TOTAL FASE 2 84950 221 12277

Caju Anacardium occidentale 1667 341 68333

Pau jacareacute Piptadenia macradenia 4000 029 1080

Monjoleiro Senegalia polyphylla 2667 028 880

Carvoeiro Tachigali rubiginosa 13333 103 146667

Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 20000 029 400

Mutamba Guazuma ulmifolia 33333 025 1000

Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 10000 003 900

Periquiteira Trema micrantha 33333 011 1000

Urucum Bixa orellana 20000 045 1000

Canudeiro Mabea fistulifera 6667 069 1600

TOTAL FASE 3 145000 683 10010

Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362

Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056

Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408

Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 150

TABELA 3 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em covetas

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

40 41

Nome popular EspeacuteciesSemen-

tes hakg ha

placircntulas

ha

Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563

Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789

Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085

Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 30

Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451

Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620

Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507

Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225

Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873

Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 80

Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690

Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211

Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127

Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 300

Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704

Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789

Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239

Baru Dipteryx alata 634 039 18380

Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366

Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901

Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676

Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 210

Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662

Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465

Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831

Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352

Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324

Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789

Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451

Tingui Magonia pubescens 845 161 42254

TOTAL FASE 4 69741 3076 10041

c Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de cerrados

Para cerrados as espeacutecies de ervas e arbustos satildeo calculadas para cobrir completamente o solo Apenas as espeacutecies arboacutereas e arbustos perenes satildeo semeados para obter densidade de 25 mil placircntulasha com um ano Com base nessas informaccedilotildees na tabela 4 eacute apresentada uma sugestatildeo de espeacutecies e quantida-des de sementes para semeadura direta a lanccedilo em cerrados

Nome popular Nome cientiacuteficoForma

de Vida

Aacuterea seca

(kgha)

Aacuterea umida

(kgha)

Amargoso Lepidaploa aurea Arbusto 9 0

Capim Andropogon Nativo Andropogon fastigiatus Erva 6 0

capim mulungu Andropogon leucostachyus Erva 0 10

capim vassoura Andropogon bicornis Erva 0 8

Assa-peixe Vernonanthura polyanthes Arbusto 15 2

Fedegosatildeo Senna alata Arbusto 05 05

Lobeira Solanum lycocarpum Arbusto 01 0

Mimosa Mimosa claussenii Arbusto 02 0

Carvoeiro Tachigali vulgaris Aacutervore 15 1

Capim Aristida Aristida gibbosa Erva 2 0

Capim arroz Lagenocarpus rigidus Erva 0 05

Capim Carrapato Aristida flaccida Erva 15 0

Capim estrela Rhynchospora consanguinea Erva 0 05

Capim Peacute-de-galinha Axonopus aureus Erva 1 2

Capim Rabo-de-burro Aristida riparia Erva 25 25

Capim roxinho peludo Panicum campestre Erva 0 15

Capim Roxo Schizachyrium sanguineum Erva 3 5

Chuveirinho de aacuterea umida Paepalanthus sp Erva 0 01

Macela Achyrocline satureioides Erva 05 05

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana Arbusto 02 0

Carobinha Jacaranda ulei Arbusto 05 0

Marmelada Alibertia edulis Aacutervore 0 05

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

TABELA 4 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de cerrado pela semeadura direta a lanccedilo

42 43

Nome popular Nome cientiacuteficoForma

de Vida

Aacuterea seca

(kgha)

Aacuterea umida

(kgha)

Capim Brinco-de-princesa Loudetiopsis chrysothrix Erva 0 3

Capim Coloniatildeo Axonopus barbigerus Erva 1 2

Capim Fiapo Trachypogon spicatus Erva 05 2

Capim Jaraguaacute Nativo Hyparrhenia bracteata Erva 05 2

Capim Orelha-de-coelho Paspalum stellatum Erva 0 1

AngelimAmargoso Aacutervore Vatairea macrocarpa Aacutervore 3 0

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens Aacutervore 02 0

Caju Anacardium occidentale Aacutervore 1 0

Cajuiacute Anacardium humile Aacutervore 5 0

Candieiro estrada Eremanthus uniflorus Aacutervore 2 0

Carne-de-vacaSobre Emmotum nitens Aacutervore 3 0

Gameleira Clusia criuva Aacutervore 0 05

Ipecirc-caraiacuteba Tabebuia aurea Aacutervore 05 0

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa Aacutervore 05 0

Miridiba Buchenavia tomentosa Aacutervore 3 0

Tamboril-do-cerrado Enterolobium gummiferum Aacutervore 02 0

d Aquisiccedilatildeo de sementes

As sementes satildeo os insumos principais da semeadura e eacute importante ter sementes saudaacuteveis e com boa germinabi-lidade para natildeo desperdiccedilarmos as atividades de planeja-mento e preparo do terreno

O restaurador pode escolher entre coletar suas sementes ou comprar com fornecedores da sua regiatildeo Haacute redes que comercializam grandes quantidades de sementes nati-vas coletadas por grupos natildeo cooperados cooperativas e associaccedilotildees A lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente traz informaccedilotildees sobre coleta beneficiamento ar-mazenamento e plantio para cada espeacutecie httpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies

Redes fornecedoras de sementes e seus contatos estatildeo dis-poniacuteveis no siacutetio eletrocircnico da Iniciativahttpswwwcaminhosdasementeorgbrredes-de-sementes

45

EXECUCcedilAtildeO

5Aceiro

Controle de plantas

indesejadas

Preparo do solo Cercamento

a Aceiro e cercamento

Em aacutereas com risco de incecircndios aceiros satildeo necessaacuterios para proteger a aacuterea restaurada As cercas satildeo necessaacuterias para isolar e proteger as placircntulas e a regeneraccedilatildeo natural de pisoteio e pastejo de animais grandes Se for identifica-do que a aacuterea possui alto potencial de regeneraccedilatildeo natural basta cercar aceirar e monitorar para acompanhar seu de-senvolvimento Vejam guias sobre aceiros e cercasna seccedilatildeo Para saber mais

b Teacutecnicas de manejo e conservaccedilatildeo do solo

Erosotildees satildeo comuns em terrenos inclinados que foram mal preparados e se natildeo controladas podem resultar em pro-cessos erosivos mais graves como ravinas ou voccedilorocas Para evitar esse processo eacute indicado construir curvas de niacute-vel e bacias de infiltraccedilatildeo

Para desacelerar um processo erosivo podem ser constru-iacutedas paliccediladas de madeira ou sacos de areia seguido do plantio de espeacutecies muito ramificadas e com raiacutezes tambeacutem

46 47

c Controle de plantas indesejadas

Devemos retirar o maacuteximo da cobertura de plantas inde-sejadas (na maior parte dos casos capins exoacuteticos) e suas sementes na eacutepoca da seca alguns meses antes do plantioPodemos fazer isso usando roccedilada gradeamentos suces-sivos herbicidas pastejo pelo gado ou fogo controlado O meacutetodo de controle das plantas indesejadas iraacute depender do relevo recursos disponiacuteveis e meacutetodo de semeadura di-reta escolhido Geralmente o controle das espeacutecies indese-jadas se faz no preparo do solo (proacuteximo item) O controle das plantas indesejadas especialmente capins invasores envolve a remoccedilatildeo das plantas jaacute estabelecidas que devem preferencialmente ser arrancadas pela raiz e a reduccedilatildeo do banco de sementes do solo

A maior parte das plantas indesejadas possui banco de se-mentes persistente que eacute estimulado a germinar apoacutes o re-volvimento do solo Em geral o controle destas plantas en-volve a combinaccedilatildeo de mais de uma teacutecnica A roccedilada ou o revolvimento do solo ou o fogo controlado isoladamente natildeo servem para controlar gramiacuteneas por exemplo mas a com-binaccedilatildeo destas teacutecnicas pode resultar em controle eficiente

Se escolhemos usar o fogo controlado eacute importante tomar alguns cuidados pedir autorizaccedilatildeo junto ao oacutergatildeo compe-tente ter aceiros ter uma brigada de prontidatildeo fazer em horaacuterios mais frescos do dia e no fim ter certeza de que o fogo apagou ao final

muito aderentes do solo Semear alta densidade de adubos verdes ajuda a reduzir a erosatildeo superficial em alguns meses

Veja material sobre conservaccedilatildeo do solo na seccedilatildeo Para saber mais

Se optamos por fazer o plantio em linhas e covetas pode-mos tambeacutem roccedilar ou aplicar herbicida para dessecar a ve-getaccedilatildeo indesejada na aacuterea toda ou apenas nas faixas onde seratildeo abertas as linhas e covetas

d Preparo do solo

I PLANTIO A LANCcedilO

No plantio a lanccedilo se a vegetaccedilatildeo indesejada estiver densa eacute necessaacuterio roccedilar ou aplicar herbicida em aacuterea total para des-secar Apoacutes a roccedilagem ou a vegetaccedilatildeo secar usamos a grade aradora de duas a trecircs vezes durante a estaccedilatildeo seca Devemos esperar um periacuteodo de pelo menos 15 dias de descanso para que as plantas de espeacutecies indesejadas sequem a pleno sol Em locais com alta compactaccedilatildeo do solo em que se formou um peacute de grade pode ser utilizado um arado ou um subsola-dor antes de passar a grade aradora Apoacutes o revolvimento do solo o banco de sementes restante de espeacutecies indesejadas germina Nesse momento eacute recomendado passar a grade ni-veladora para matar essas plantas receacutem germinadas A pas-sagem de grade niveladora pode ser repetida quantas vezes for necessaacuterio para que a germinaccedilatildeo das plantas indesejadas reduza ao maacuteximo

O bom preparo do solo reduz as plantas indesejadas e seu banco de sementes diminuindo a necessidade de controle de matocompeticcedilatildeo poacutes-plantio Um solo destorroado e des-compactado aumenta consideravelmente o sucesso de esta-belecimento das placircntulas Eacute vantajoso comeccedilar o preparo no final de uma estaccedilatildeo chuvosa trabalhar durante o periacuteodo de seca e terminar no iniacutecio do proacuteximo periacuteodo de chuva (Figura 8)

48 49

Figura 8 Preparo com grade aradora

II PLANTIO EM LINHAS

Em terrenos pouco inclinados de faacutecil mecanizaccedilatildeo eacute recomen-daacutevel a semeadura em linhas Em aacutereas mecanizaacuteveis eacute indicada a subsolagem de 30 a 60 centiacutemetros de profundidade da linha de semeadura em solos argilosos e compactados O subsolador florestal tem uma grade estreita acoplada atraacutes que garante o destorroamento do solo e facilita o preenchimento do sulco com terra solta Se a semeadura demorar apoacutes o preparo da linha po-dem ser abertos sulcos de ateacute 5 cm no momento do plantio com sulcadores minitratores enxadotildees ou traccedilatildeo animal A distacircncia entre as faixas de plantio depende do risco de erosatildeo associado agrave mecanizaccedilatildeo e do meacutetodo de manutenccedilatildeo de capina ou roccedilada da entrelinha que seraacute usado para que os trabalhadores ou im-plementos consigam trabalhar nas entrelinhas Considere que quanto mais proacuteximas as linhas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raiacutezes pelas espeacutecies semeadas resultando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 metro e em aacutereas declivosas de ateacute 3 metros (Figura 9)O plantio em linhas pode ser feito como plantio direto na palha-da dessecada usando plantadeira de gratildeos apropriada sem re-volvimento do solo Essa opccedilatildeo eacute recomendada para aacutereas onde vinha sendo feita lavoura mecanizada

A B

Figura 9 Abertura de linhas manualmente com enxada (a) e me-canizada com subsolador (b)

III PLANTIO EM COVETAS

Em terrenos muito inclinados onde natildeo eacute possiacutevel traba-lhar com tratores as covetas podem ser preparadas com ferramentas manuais como enxadotildees enxadas ou moto-coveadoras Covetas satildeo a melhor opccedilatildeo para aacutereas bem pequenas ou de difiacutecil acesso a maquinaacuterioNessa situaccedilatildeo faixas de 90 cm a 15 m de largura devem ser limpas com enxadas para facilitar o coveamento e o solo deve ser afofado entre 20 e 50 cm de profundidade com perfurador de solo com a broca adaptada para plantio ou cavadeira manual mantendo-se a terra dentro da coveta Como no plantio em linhas quanto mais proacuteximas as cove-tas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raizes pelas espeacutecies semeadas resul-tando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 m e em aacutereas declivosas de ateacute 3 m Preparar as covetas no dia de plantio em dias em que o solo natildeo esteja encharcado ajuda a cobrir as sementes com a terra mais solta na profun-didade de ateacute 3 cm apoacutes a semeadura

50 51

e Plantio

Depois de preparar o solo e organizar as sementes va-mos semear

O momento ideal de fazer a semeadura eacute no iniacutecio da estaccedilatildeo chuvosa mas quando as chuvas jaacute estiverem frequentes As sementes precisam pegar a maior quan-tidade de chuvas possiacutevel antes da estaccedilatildeo seca

Podemos fazer a semeadura de uma soacute vez com todas as espeacutecies ao mesmo tempo ou em diferentes momen-tos Por exemplo quando se tem mais tempo no crono-grama os adubos verdes podem ser plantados em alta densidade um ano antes para recobrir a aacuterea enfraque-cer o capim exoacutetico e deixar o solo mais favoraacutevel para receber as sementes das espeacutecies de fases sucessionais mais tardias

Espeacutecies com sementes recalcitrantes podem ser semea-das na eacutepoca de sua coleta sem armazenamento Depois da semeadura eacute possiacutevel que ocorram falhas no plantio Um ano ou ateacute dois depois podemos voltar e fazer uma nova semeadura de adensamento (para cobrir as falhas com espeacutecies das fases sucessionais 2 e 3) e enriqueci-mento (para garantir diversidade e persistecircncia da ve-getaccedilatildeo nativa com as espeacutecies da fase sucessional 4)

I PLANTIO A LANCcedilO

Para facilitar a dispersatildeo das sementes podemos usar dispersores misturando as sementes a um substrato para evitar estratificaccedilatildeo no reservatoacuterio As misturas mais uti-lizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou ser-ragem e areia juntas na proporccedilatildeo 11 em peso ou outras

proporccedilotildees dependendo da regulagem do implemen-to utilizado calculando quantos quilos da mistura por msup2 devem ser dispersos Para isso deve-se saber a faixa de dispersatildeo do implemento o tempo necessaacuterio para o trator percorrer determinada distacircncia e quantos quilos estatildeo dispersando neste tempo Assim por regra de trecircs saberemos se eacute necessaacuterio abrir ou fechar a abertura do implemento ou mesmo adicionar mais areia agrave mistura Eacute importante regular o implemento para que a abertu-ra permita a passagem da maior semente da semeadura Durante a semeadura eacute importante manter o trator numa rotaccedilatildeo de 1800 rpm garantindo uma boa dispersatildeo das sementes As sementes satildeo misturadas sobre uma lona ou no chatildeo duro na proacutepria aacuterea do plantio com as matildeos ou auxiacutelio de ferramentas como enxada e paacute ou tambeacutem podem ser misturadas fora da aacuterea de plantio utilizando betoneira e armazenadas em sacos para transporte ao campo (Figura 10) A semeadura manual pode ganhar escala sendo feita da carroceria de uma caminhonete ou trator tomando-se to-dos os cuidados com a seguranccedila das pessoas envolvidas no trabalho (Figura 10)

Depois da semeadura devemos incorporar essas sementes ao solo de 1 a 3 cm para aacutereas florestais e 1 cm em aacutereas de cerrado Eacute possiacutevel fazer isso usando uma grade bem fechada e passando ela devagar usando rolo de pneus ou manualmente com rastelo

53

Para facilitar a dispersatildeo para que elas natildeo estratifiquem devido a densidade de cada espeacutecie na maacutequina disper-sora as sementes podem ser misturadas com diversos materiais As misturas mais utilizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou serragem e areia juntas na pro-

A

C

G

E

B

D

F

H

Foto D copyFernando Tatagiba ICMBio

Figura 10 Mistura de sementes com areia em campo (a) semen-

tes armazenadas em sacos para transporte (b) calcareadeira (c)

distribuiccedilatildeo mecanizada de sementes com calcareadeira (d e)

distribuiccedilatildeo de sementes nos recipientes da plantadeira de soja

(f) distribuiccedilatildeo a lanccedilo manual de sementes (g) distribuiccedilatildeo ma-

nual de sementes com os trabalhadores sendo transportados

pela caminhonete (h)

II PLANTIO EM LINHAS

Eacute sempre importante seguir a curva de niacutevel para reduzir a erosatildeo do solo e facilitar as operaccedilotildees de manejo e manuten-ccedilatildeo do plantio (Figura 11)

Figura 11 Preparo manual de linhas com enxada em aacuterea declivosa

54 55

A linha pode ser feita mecanicamente com sulcadores en-xadas rotativas ou de forma manual usando enxadas As sementes podem ser plantadas misturadas com palha de arroz areia ou natildeo misturadas Pode ser usada uma plan-tadeira de gratildeos (colocando sementes grandes na caixa de adubo e sementes menores na caixa de sementes) com car-riolas monossemeadoras ou manualmente (Figura 12)

A

C

E

B

D

F

Figura 12 Abertura de linhas com enxada (a) semeadura manual (b) e co-

bertura das sementes com o peacute em terreno plano (c) vista de cima de

linhas semeadas (d) semeadura em linhas em terreno muito inclinado

(e) semeadura direta mecanizada com plantadeira de soja sem remoccedilatildeo

do capim dessecado (f)

Depois de semeadas as sementes devem ser enterradas de 1 a 2 cm de profundidade com o peacute ou enxadas exce-to no caso da plantadeira que jaacute incorpora as sementes nessa profundidade

III PLANTIO EM COVETAS

As covetas satildeo preparadas com motocoveadoras cavadei-ras ou enxadas e eacute importante alcanccedilar uma boa profun-didade para que o solo fique fofo e a planta possa enraizar bem (Figura 13) Em solos mais compactados eacute necessaacuteria a perfuraccedilatildeo mais profunda

O uso de matracas permite o plantio de sementes menores jaacute que as maiores natildeo passam na sua abertura O ideal eacute colocar em cada coveta espeacutecies sortidas de todos os gru-pos representativos das fases sucessionais Entretanto po-demos tambeacutem separar os grupos nas covetas As covetas devem ser tampadas com enxada ou com o peacute com uma camada de solo de 1 a 2 cm

56 57

A

B

C

Figura 13 Abertura de covetas com motocoveadora (a) semeadura ma-nual (b) abertura de covas com cavadeira e semeadura manual (c)

MONITORAMENTO

6

58 59

a Monitoramento para o manejo

Eacute essencial avaliar o plantio desde os primeiros dias ateacute os pri-meiros anos para garantir que ele tenha sucesso Com as ava-liaccedilotildees conseguiremos decidir sobre as atividades de manu-tenccedilatildeo Nas duas primeiras semanas devemos visitar a aacuterea a cada 2 ou 3 dias pois eacute nesse momento que verificamos se as sementes estatildeo germinando bem e identificamos as causas da baixa germinaccedilatildeo como pisoteamento predaccedilatildeo por formigas aves ou outros animais arraste das sementes pela chuva sementes muito enterradas etc Depois das duas primeiras semanas devemos voltar na aacuterea entre 40 e 60 dias apoacutes o plantio para verificar tambeacutem a infestaccedilatildeo de plantas indesejadas e controlar se necessaacuterio Depois disso se estiver correndo tudo bem monitoramos anualmente para verificar a dominacircncia excessiva ou a ausecircncia de alguma espeacutecie de interesse ou grupo sucessional

A Iniciativa Caminhos da Semente disponibiliza uma plani-lha de monitoramento para tomar decisatildeo sobre a manu-tenccedilatildeo da aacuterea A planilha pode ser acessada em httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8

Caminhando pela aacuterea o responsaacutevel iraacute observar e anotar na planilha de monitoramento os itens que permitiratildeo to-mar decisotildees para fazer a manutenccedilatildeo da aacuterea (Figura 14)

1 Quanto as sementes ficaram enterradas

2 As sementes estatildeo sendo predadas ou removidas por algum animal

3 As sementes foram arrastadas pela chuva

4 As sementes comeccedilaram a germinar e morrem

5 Sementes comeccedilaram a germinar e ressecaram por conta de dias sem chuva ou veranicos

6 Como estaacute a distribuiccedilatildeo da germinaccedilatildeo na aacuterea

7 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento da adubaccedilatildeo verde

8 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de espeacutecies herbaacuteceo-arbustivas espontacircneas (ldquoruderais daninhas inccedilo agriacutecolardquo)

9 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de outras espeacutecies arboacutereas natildeo semeadas

10 Plantas receacutem nascidas foram cortadas ou comidas por animais

11 Plantas receacutem nascidas foram pisadas por animais

Figura 14 Exemplo de ficha de observaccedilotildees para verificar o sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura direta

60

O Programa de Regularizaccedilatildeo Ambiental de cada estado define criteacuterios que as aacutereas em restauraccedilatildeo devem atin-gir para sua aprovaccedilatildeo pelo oacutergatildeo ambiental Esses criteacute-rios verificam o sucesso da restauraccedilatildeo em idades de ateacute 20 anos mas em muitos estados eles podem verificar nos primeiros anos de restauraccedilatildeo Muitos estados utilizam indicadores ecoloacutegicos que sugerem que a aacuterea em res-tauraccedilatildeo deve continuar uma trajetoacuteria sucessional de su-cesso mesmo sem mais intervenccedilotildees Entre os principais indicadores avaliados estatildeo

bull riqueza e densidade de aacutervores regenerantes bull cobertura de copas (no caso de florestas) bull cobertura do solo por espeacutecies nativas (no caso de cerrados)

Esses protocolos tambeacutem datildeo seguranccedila juriacutedica para o restaurador considerar a aacuterea restaurada Quando os valo-res miacutenimos desses indicadores satildeo atingidos a aacuterea natildeo precisa mais receber manejo

A Iniciativa Caminhos da Semente tem uma publicaccedilatildeo so-bre os indicadores de resultados dos estados brasileiros que os adotam ateacute o primeiro semestre de 2020httpswwwcaminhosdasementeorgbrnoticiastag=indi-cadores-ecologicos

A semeadura direta tem mostrado ser capaz de alcanccedilar os valores criacuteticos dos indicadores dos estados que implanta-ram a avaliaccedilatildeo por resultados

Natildeo haacute nas legislaccedilotildees estaduais impedimento para o uso da semeadura direta para a recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Procure as normas do seu estado no oacutergatildeo ambiental esta-dual para mais informaccedilotildees

b Monitoramento para certificaccedilatildeo da recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa

M A N E J O

7

62 63

a Controle de formigas

Para controlar formigas colocamos na muvuca espeacutecies que elas tecircm preferecircncia para tentar saciaacute-las como feijatildeo- de-porco e feijatildeo-guandu Ou entatildeo espeacutecies que fazem seu controle bioloacutegico como gergelim e tefroacutesia Se natildeo adiantar ai entatildeo partimos para os defensivos quiacutemicos

b Controle de plantas indesejadas

Se observarmos o crescimento de plantas indesejadas como capins braquiaacuteria gordura e andropogon vamos to-mar accedilotildees diferentes de acordo com a forma de plantio que foi usada

I PLANTIO A LANCcedilO

Num plantio a lanccedilo de sucesso as plantas semeadas estatildeo emergindo em toda a aacuterea sem dar espaccedilo para manejo de entrelinhas e entre plantas A vantagem deste tipo de plantio eacute a cobertura e transformaccedilatildeo raacutepida do solo pela alta densidade de plantas acelerando o processo de res-tauraccedilatildeo Entretanto a semeadura a lanccedilo demanda bom controle de plantas indesejadas antes do plantio jaacute que o controle mecacircnico de plantas infestantes apoacutes o plantio eacute mais oneroso A capina manual seletiva deve ser feita com cuidado para natildeo atingir as plantas que estatildeo germinan-do Herbicidas direcionados agraves plantas infestantes ou her-bicidas seletivos satildeo mais recomendados Em vegetaccedilotildees florestais os herbicidas seletivos para folha fina ndash aqueles que matam apenas as gramiacuteneas ndash podem ser aplicados em todo o plantio O ideal eacute que agrave aplicaccedilatildeo seja realizada com as gramiacuteneas invasoras ainda jovens com ateacute 3 pares de folhas quando jaacute estatildeo mais adultas os resultados natildeo

satildeo efetivos Herbicidas de amplo espectro ndash que matam gramiacuteneas e espeacutecies de folha larga ndash podem ser aplicados de forma localizada

Para o controle preacute-emergente o Indaziflam eacute um herbici-da seletivo para folha fina promissor que poderia ser apli-cado no iniacutecio das chuvas que eacute o momento mais favoraacute-vel agrave germinaccedilatildeo de gramiacuteneas invasoras Para o controle poacutes-emergente Haloxifope-P-metiacutelico eacute tambeacutem seletivo para folha fina O melhor momento de aplicaccedilatildeo eacute quando as placircntulas de gramiacuteneas comeccedilam a se desenvolver Verifique a dose indicada na bula do herbicida

Para plantios em vegetaccedilotildees savacircnicas a aplicaccedilatildeo de her-bicidas deve ser direcionada e o cuidado deve ser redobra-do porque nesses ambientes existem capins nativos que foram plantados Por isso o preparo do solo com a erradi-caccedilatildeo de capins exoacuteticos eacute primordial na restauraccedilatildeo de vegetaccedilotildees savacircnicas

II PLANTIOS EM LINHAS OU COVETAS

Nesses tipos de plantio a capina ou roccedilada baixa nas entre-linhas e entre plantas eacute recomendaacutevel Para isso a largura da entrelinha e a distacircncia entre covas deve ser pensada tambeacutem considerando o tipo de manutenccedilatildeo por exem-plo um espaccedilamento miacutenimo para uma roccediladeira um mi-crotrator ou um trator Consideramos um espaccedilamento miacutenimo em que ainda eacute possiacutevel manejar Os herbicidas mencionados no plantio a lanccedilo em podem ser usados da mesma forma

64 65

c Adensamentoenriquecimento

Nos primeiros meses podemos observar se a germinaccedilatildeo foi boa ou se o plantio ficou ruim (veja a seccedilatildeo Monitoramento) Se a densidade de plantas de todas as classes sucessionais estiverem muito abaixo do recomendado podemos resse-mear a aacuterea toda adensar as aacutereas falhadas ou enriquecer com espeacutecies importantes das fases sucessionais Ao longo dos anos no monitoramento observamos falhas de plantio Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento de-vemos adensar e enriquecer (figura 15) Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento devemos adensar e enriquecer (figura 15)

Indiviacuteduos regenerantes

Covetas com sementes de espeacutecies das fases 123 e 4

Figura 15 Esquema de plantio em covetas usando sementes das 4 fases para adensamento e enriquecimento da vegetaccedilatildeo

d Desbaste

A alta dominacircncia de um tipo de planta semeada pode aca-bar retardando o crescimento de outras nativas Isso pode acontecer por usar um nuacutemero maior de sementes do que o indicado o ano de plantio foi excepcionalmente bom ou entatildeo se as sementes do lote usado tiverem um vigor ger-minativo maior do que o registrado nos guias Se isso acon-tecer podemos fazer o desbaste seletivo escolhendo algu-mas para serem retiradas usando facatildeo foice ou roccediladeira

Em aacutereas de Reserva Legal onde haacute espeacutecies de interesse econocircmico o desbaste pode ser feito para favorecer o cres-cimento de espeacutecies e indiviacuteduos de aacutervores de interesse

67

CUSTOS

8 Entender as atividades da restauraccedilatildeo e suas contribuiccedilotildees para o custo total auxilia o restaurador a planejar o plantio e escolher teacutecnicas e modelos em funccedilatildeo dos recursos dis-poniacuteveis Disponibilizamos aqui planilhas com exemplos reais de custos de restauraccedilatildeo por semeadura direta a lan-ccedilo (para florestas e cerrados) e de linhas e covetas (apenas para florestas) (TABELAS 5 6 7 8 e 9) Disponibilizamos tam-beacutem planilhas digitais (veja a seccedilatildeo Material de Apoio) para auxiliar o restaurador com os caacutelculos dos seus projetos Os valores (em reais) foram estabelecidos em novembro de 2020 httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8dec956358a438c13e565

Eacute importante destacar que os custos apresentados aqui satildeo consideravelmente mais baixos do que aqueles cobrados por empresas de restauraccedilatildeo pelas seguintes premissas adotadas

bull Apenas os custos das operaccedilotildees de restauraccedilatildeo satildeo apresentados natildeo incluindo assistecircncia teacutecnica (AT) que inclui atividades como diagnoacutestico elaboraccedilatildeo do projeto acompanhamento teacutecnico para indicaccedilatildeo das operaccedilotildees de plantio e manejo monitoramento (foi con-siderado nos custos apresentados uma uacutenica operaccedilatildeo de monitoramento mas outras satildeo necessaacuterias ao longo do processo) Custos com AT representam ateacute 100 dos custos operacionais em alguns casos o que dobraria o valor AT tem consideraacutevel ganho de escala entatildeo para projetos pequenos o valor por ha fica bem alto podendo ser valor fixo por projeto ateacute 10-15ha se aacuterea for relativa-mente homogecircnea diminuindo o valor por ha

68 69

bull Natildeo incluso cercamento uma operaccedilatildeo muito comum

bull Consideramos que estes custos satildeo os incorridos pelo proacuteprio produtor rural executando as operaccedilotildees No caso de contrataccedilatildeo de fornecedor deve-se somar a cobranccedila de impostos a margem da empresa entre outros custos administrativos Em regiotildees onde haacute empresas por perto podemos considerar que mar-gem de empresa contratada eacute de aproximadamente 50 do valor das operaccedilotildees

Vale destacar que os custos de restauraccedilatildeo satildeo bastante variaacuteveis considerando as condiccedilotildees especiacuteficas da aacuterea Ao fazer o planejamento da restauraccedilatildeo o responsaacutevel deve ponderar entre escolhas possiacuteveis considerando suas motivaccedilotildees e recursos Por exemplo o controle de mato competiccedilatildeo pode ser feito com ou sem uso de her-bicida sendo o controle mecacircnico mais caro ndash no modelo com covetas para florestas apresentamos os custos com e sem herbicida para ilustrar a situaccedilatildeo O espaccedilamen-to entre covetas pode ser maior diminuindo os custos de implantaccedilatildeo a vegetaccedilatildeo cobre mais lentamente a aacuterea o que acarretaria em mais manutenccedilatildeo Da mesma forma aumentando a quantidade de sementes gasta-se mais (como recomendamos aqui) mas diminui manutenccedilatildeo e aumenta chances de bom estabelecimento rapidamente

TABELA 5 Resumo dos custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vege-taccedilatildeo florestal pela semeadura direta a lanccedilo mecanizda em linhas e em covetas semi-mecanizada e restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada

Vegetaccedilatildeo e teacutecnica de semeadura Custo total

Limpeza da aacuterea + preparo do solo

Preparaccedilatildeo das sementes + plantio (e cobertura de sementes)

Insumos Manutenccedilatildeo

Vegetaccedilatildeo florestal usando a lanccedilo mecanizada R$ 601978 R$ 126276 R$ 85178 R$ 342600 R$ 49724

Vegetaccedilatildeo florestal em linhas semi-mecanizada R$ 711900 R$ 176872 R$ 55280 R$ 347600 R$ 132148

Vegetaccedilatildeo florestal em covetas semi-mecanizada (terreno inclinado)

R$ 837548 R$ 387680 R$ 77920 R$ 235500 R$ 136448

Vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada R$829221 R$ 127819 R$ 85178 R$ 565800 R$ 47924

70 71

TABELA 6 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo florestal usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano

Atividade Serviccedilo

Insumos

Equipamento

Pessoal

Unida-

de

Custo Unitaacuterio (R$)

Quan-tidade

Valor (R$)

Limpeza da aacuterea Mecanizada

Trator hm 12000 3 36000

Roccediladeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Aplicaccedilatildeo de

Herbicida

Mecanizada

Trator hm 12000 2 24000

Pulverizador hm 400 2 800

Trabalhador 2hh 1543 2 3086

Preparo do solo Mecanizado

Trator hm 12000 4 48000

AradoGrade ou Enxada rotativa

hm 800 3 2400

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Preparaccedilatildeo das sementes

Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000

Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Plantio

Mecanizado

Trator hm 12000 3 36000

Calcareadeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Trabalhador 1 hh 1132 6 6792

Calibragem do implemento

Trabalhador 2 hh 1543 2 3086

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Cobertura das sementes

Mecanizado

Trator hm 12000 1 12000

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 1 1543

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Herbicida litro 2500 5 12500

Isca formiga kg 650 1 650

Sementes florestais

R$ha 300000 1 300000

Sementes de adubaccedilatildeo verde

R$ha 25000 1 25000

Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo

kg 010 200 2000

SubTotal R$ 551604

Manutenccedilatildeo - ano 0

Monitoramento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000

Herbicida aacuterea total

Manualbomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 6 6792

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Isca formicida Kg 650 1 650

Herbicida seletivo

litro 6000 03 1800

SubTotal R$ 50374

Total geral R$ 601978

72 73

TABELA 7 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura direta em linhas mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano

Atividade ServiccediloInsumosEquipamentoPessoal

Unida-de

Custo Unitaacuterio (R$)

Quan-tidade

Valor

Preacute-plantio Marcaccedilatildeo de niacutevelTeacutecnico hh 2500 4 10000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Limpeza da aacuterea

Semi-mecanizada

Roccediladeira costal

hm 1500 12 18000

Trabalhador 1 hh 1132 12 13584

Manualbomba costal 20L (Trabalhador 1)

hh 1132 12 13584

Preparo do solo

Mecanizado

Trator hm 12000 3 36000

Grade niveladora

hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Subsolagem na linha

Trator hm 12000 5 60000

Subsolador hm 1300 5 6500

Trabalhador 2 hh 1543 5 7715

Preparaccedilatildeo das sementes

Separaccedilatildeo espeacutecies

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Preparaccedilatildeo da mistura de sementes

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Plantio

Plantio (Manual) Trabalhador 1 hm 1132 24 27168

Cobertura das sementes (Manual)

Trabalhador 1 hm 1132 12 13584

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Herbicida litro 2500 10 25000

Isca formiga kg 650 1 650

Sementes florestais

R$ha 300000 1 300000

Sementes de adubaccedilatildeo verde

R$ha 25000 07 17500

Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo

kg 010 200 2000

SubTotal R$ 577302

Manutenccedilatildeo - Ano 0

Monitoramento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000

Herbicida aacuterea total

Manualbomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 6 6792

Semi-mecanizada

Roccediladeira costal (Trabalhador 1)

hh 1132 32 36224

Roccediladeira costal

hm 1500 32 48000

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Isca formicida Kg 650 1 650

Herbicida seletivo

litro 6000 03 1800

SubTotal R$ 134598

Total Geral R$ 711900

74 75

TABELA 8 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura em covetas semi-mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno inclinado

Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal

Uni-dade

Custo Unitaacuterio (R$)

Sem Herbicida Com Herbicida

Quan-tidade

ValorQuanti-dade

Valor

Preacute-plantioMarcaccedilatildeo de niacutevel

Teacutecnicohh 2500 8 20000 8 20000

Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112

Limpeza da aacuterea

Semi-me-canizada

Roccediladeira costal

hm 1500 64 96000 64 96000

Trabalhador 1 hh 1132 64 72448 64 72448

Aplicaccedilatildeo de herbicida

Manualbomba costal 20 L (Trabalha-dor 1)

hh 1132 0 000 16 18112

Preparo do

solo

ManualCoroamento (Trabalhador 1) hh 1132 64 72448 64 72448

Covea-mento semi-me-canizado

Motocoveadei-ra (Trabalha-dor 1)

hh 1132 64 72448 64 72448

Preparaccedilatildeo das semen-tes

Separaccedilatildeo espeacutecies

Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000

Preparaccedilatildeo da mistura de semen-tes

Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528 4 4528

Plantio Manual Trabalhador 1 hh 1132 40 45280 40 45280

Cobertura das semen-tes

Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112

Insumos

Herbicida litro 2500 0 000 10 25000

Isca formiga kg 65 5 3250 5 3250

Sementes florestais

R$ha 300000 06 180000 06 180000

Sementes de adubaccedilatildeo verde

R$ha 25000 06 15000 06 15000

Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo

kg 010 300 3000 300 3000

SubTotal R$ 648738 R$ 691850

Manutenccedilatildeo - Ano 0

Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal

Uni-dade

Custo Unitaacuterio (R$)

Sem Herbicida Com Herbicida

Quan-tidade

ValorQuanti-dade

Valor

Monitora-mento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000 16 40000

Herbicida aacuterea total

Manualbomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 0 000 16 18112

RoccediladaSemi-me-canizada

Roccediladeira costal (Traba-lhador 1)

hh 1132 128 144896 16 18112

Roccediladeira costal

hm 1500 128 192000 16 24000

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 32 36224 32 36224

Insumos

Isca formicida Kg 65 5 3250 5 3250

Herbicida seletivo

litro 6000 0 000 1 16000

SubTotal R$ 416370 R$ 145698

76 77

TABELA 9 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cer-rado usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano

Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal

Uni-dade

Custo Unitaacuterio (R$)

Quan-tidade

Valor (R$)

Limpeza da aacuterea Mecanizada

Trator hm 12000 3 36000

Roccediladeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Aplicaccedilatildeo de Herbicida

Mecanizada

Trator hm 12000 2 24000

Pulverizador hm 400 2 800

Trabalhador 2 hh 1543 2 3086

Preparo do solo Mecanizado

Trator hm 12000 4 48000

AradoGrade ou Enxada rotativa

hm 800 3 2400

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 4 6172

Preparaccedilatildeo das sementes

Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000

Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Plantio

Mecanizado

Trator hm 12000 3 36000

Calcareadeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Trabalhador 1 hh 1132 6 6792

Calibragem do implemento

Trabalhador 2 hh 1543 2 3086

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Cobertura das sementes

Mecanizado

Trator hm 12000 1 12000

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 1 1543

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Herbicida litro 2500 5 12500

Isca formiga kg 650 1 650

Sementes florestais

R$ha 550000 1 550000

Areia ou mate-rial de homo-geneizaccedilatildeo

kg 010 200 2000

SubTotal R$ 778147

Manutenccedilatildeo - ano 0

Monitoramento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000

Herbicida aacuterea total

ManualBomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 6 6792

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

InsumosIsca formicida Kg 650 1 650

Herbicida litro 2500 1 2500

SubTotal R$ 51074

Total geral R$ 829221

79

Materiais de apoio no site da Iniciativa Caminhos da Semente

9Lista de espeacutecieshttpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies

Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8

Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9

Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1

Guia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-69186d8cfbfc05926c79bf

Guia de plantas da regeneraccedilatildeo natural do Cerrado e da Mata Atlacircnticahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6916848cfbfc05926c79bd

80

Ervas e Arbustos - Para restauraccedilatildeo ecoloacutegica do Cerradosemeadura direta Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6912fa8cfbfc05926c7937

Caminhos da Semente - Semeadura direta para recupera-ccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Um meacutetodo com benefiacutecios eco-nocircmicos ecoloacutegicos e sociaishttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f6911e-68cfbfc05926c78b7

Semeadura Direta Descubra como recuperar a vegetaccedilatildeo nativa com alta eficaacutecia e baixo custohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6911998cfbfc05926c78b6

Guia da muvucahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6902388cfbfc05926c76b1

Coleccedilatildeo plante as aacutervores do Xingu e Araguaia volume I Manual do Plantador Instituto Socioambiental (ISA)httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68f-0908cfbfc05926c703b

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-68f0ea8cfbfc05926c703c

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado Volume 1 - Semeadura Di-reta UNB - Universidade de Brasiacutelia e Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68eb-d18cfbfc05926c6f3a

Para saber mais

10

82 83

1 e 2 - Diagnoacutestico da aacuterea e planejamento

PROGRAMAS DE REGULARIZACcedilAtildeO AMBIENTAL (PRAs) Um guia para orientar e impulsionar o processo de regula-mentaccedilatildeo dos PRAs nos estados brasileiroshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201607Guia_PRAs_Agroicone-3pdf

Estrateacutegias de Recomposiccedilatildeo Embrapa httpswwwwebambientegovbrpublicotecnicasxhtml

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf

Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf

Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwresearchgatenetpublication297918563_Ma-nual_de_restauracao_ecologica_-_tecnicos_e_produtores_rurais_no_extremo_sul_da_Bahia

Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422

Restauraccedilatildeo ecoloacutegica com sistemas agroflorestais como conciliar conservaccedilatildeo com produccedilatildeo opccedilotildees para Cerrado e Caatingahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecahandledoc1069767

Topsoil para restauraccedilatildeo da vegetaccedilatildeo do Cerrado em aacutereas degradadashttpswwwembrapabrbusca-de-solucoes-tecnologicas-produto-servico2744topsoil-para-restauracao-da-vegeta-cao-do-cerrado-em-areas-degradadas

84 85

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 1httpswwwyoutubecomwatchv=MOtlLyRCfmUamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=3

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 2httpswwwyoutubecomwatchv=RtvRD_yarqkamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=4

Viacutedeo Modos de restaurar as florestas httpswwwyoutubecomwatchtime_continue=377amp-v=a2ygqm4UOkIampfeature=emb_logo

Viacutedeos Joatildeo e a restauraccedilatildeo ndash TNC (Episoacutedios 1 a 5) 1 Joatildeo quer aacuteguahttpswwwyoutubecomwatchv=-SFEvMrb4qgampt=1s 2 A floresta de Joatildeo httpswwwyoutubecomwatchv=M8U_1WkFlZAampt=7s

3 Tenho que plantar tudo E agorahttpswwwyoutubecomwatchv=0QmAIqOeeQY

4 Preparando o solohttpswwwyoutubecomwatchv=NokaG8SUHP8ampt=1s

5 Hora de plantar httpswwwyoutubecomwatchv=AdnffX75m7s

3 e 4 - Seleccedilatildeo de espeacutecies e caacutelculo de sementes

Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircntica

httpscaminhosdasementeorgbrespecies Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Guia da Muvuca httpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Ervas e Arbustos para Restauraccedilatildeo do Cerrado Semeadura diretahttpcepfcerradoiieborgbrguia_ervasearbustosparares-tauracaodocerrado-semeadura-direta

Espeacutecies vegetais nativas recomendadas para recomposi-ccedilatildeo ambiental no bioma Cerradohttpswwwresearchgatenetpublication331047923_Espe-cies_vegetais_nativas_recomendadas_para_recomposicao_ambiental_no_bioma_Cerrado

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

86 87

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Lista de espeacutecies indicadas para restauraccedilatildeo Ecoloacutegica para diversas regiotildees do Estado de Satildeo Paulohttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinstitu-todebotanicawp-contentuploadssites235201910lista--especies-rad-2019pdf

Flora arboacuterea de Mato Grosso ndash tipologias vegetais e suas espeacutecieshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711Flora_Arborea_de_Mato_Grossopdf

Guia de espeacutecies-chave para restauraccedilatildeo florestal na regiatildeo de Alto Teles Pires Mato Grossohttpswwwnatureorgmediabrasilguia-mtpdf

Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422

Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_AgroiconepdfGuia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestal httpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201803guia-plantas-nao-desejaveispdf

Plantas dos povos da Volta Grande do Xinguhttpswwwresearchgatenetpublication324415368_Plan-tas_dos_povos_da_Volta_Grande_do_Xingu_Terras_Indige-nas_Paquicamba_Arara_da_VGX_e_Area_Indigena_Juru-na_do_Km_17

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaiahttpwwwfundoamazoniagovbrexportsitesdefaultptgalleriesdocumentosacervo-projetos-cartilhas-outrosISA--Sociobiodiversidade-Xingu-Plante-Arvorespdf

Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchv=Jc6Uigu0nqcampfeatu-re=emb_logo

Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPM

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6

Coleta beneficiamento e armazenamento de sementes na-tivas e redes de comercializaccedilatildeo

Webambiente Espeacutecieshttpswwwwebambientegovbrpublicoespeciesxhtml

88 89

Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircnticahttpscaminhosdasementeorgbrespecies

Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_-_O_passo_a_passo_da_semeadura_direta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologica_Muvu-ca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mechanized_di-rect_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_rest

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Coletar manejar e armazenar As experiecircncias da Rede de Sementes do Xinguhttpsacervosocioambientalorgacervopublicacoes-isacoletar-manejar-e-armazenar-experiencias-da-rede-de-se-mentes-do-xingu

Conheccedila as Yarang indiacutegenas que coletam sementes para reflorestar fazendas no Xingu httpsgloboplayglobocomv7696763

Sementes Florestais Colheita beneficiamento e armazenamento

httpswwwmmagovbrestruturas203_arquivosguia_de_sementes_final_203pdf

Coleta de Sementes Florestais Nativas httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao293783coleta-de-sementes-florestais-nativas

Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck

Viacutedeo Coleta de sementes de aacutervores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=4SXMFk7hI6s

Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPMampt=108s

Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Qual a qualidade das sementes florestais httpswwwyoutubecomwatchv=DBANMP3h=-4Mamplist-PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=5ampt=0s

Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como Manejar Semen-tes Florestaishttpswwwyoutubecomwatchv=45--b7VtqCI

Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como secar e armaze-nar sementes florestais https wwwyoutubecomwatchv=My_081Qv6I0amplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=6ampt=0s

Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8sampt=2s

Viacutedeo Mini Documentaacuterio Rede De Sementes Do Xinguhttpswwwyoutubecomwatchv=gUuy_Sx1uyYampt=269s

90 91

Viacutedeo Coleta e Manejo de Sementeshttpswwwyoutubecomwatchv=CX97ieHWUXM20ht-tpswwwyoutubecomwatchv=Qc-rN8JWRq8

Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta | Sementes httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s)

Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q

Viacutedeo Produccedilatildeo de sementes florestais nativas httpswwwyoutubecomwatchv=ZZokslLf938

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8

5- Execuccedilatildeo

I ACEIROS E CERCAS

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Manual para Construccedilatildeo de Cercashttpsdocplayercombr11102150-Manual-para-construcao--de-cercashtml

Estabelecimento e manejo de cercas vivas com espeacutecies arboacutereas de uso muacuteltiplohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao495108estabelecimento-e-manejo-de-cercas-vivas--com-especies-arboreas-de-uso-multiplo

Manual praacutetico sobre moirotildees vivoshttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao290730manual-pratico-sobre-moiroes-vivos

Viacutedeo Ovinos - Cercas para Ovinocultura - Cursos CPThttpswwwyoutubecomwatchv=xlxUcED_BSUampfeatu-re=emb_logo

Viacutedeo Como fazer um aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=YNUw3rLqnL8

Viacutedeo Como fazer aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=r8aUf918qVk

II PREPARO DO SOLO

Praacuteticas de Conservaccedilatildeo de Solo e Aacuteguahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecabitstre-amdoc9284931CIRTEC133tamanhografica2pdf

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-res-tauraC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

92 93

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plante_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload

Manejo Adaptativo primeiras experiecircncias na Restauraccedilatildeo de Ecossistemashttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinsti-tutoflorestalwp-contentuploadssites234201401Mane-jo_Adaptativo_Primeiras_Experiencias_na_Restauracao_de_Ecossistemaspdf

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PLMUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5

Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s

Viacutedeo Roccediladeira Duplahttpswwwyoutubecomwatchv=Ur99_aeo_90

Viacutedeo Trabalho sobre preparo do solo arados e grades agriacutecolashttpswwwyoutubecomwatchv=5mWXRU0QVzA

Viacutedeo Preparo de Solo com um Subsolador Florestalhttpswwwyoutubecomwatchv=Dj-Vg3Um7dE

Viacutedeo Sulcador em Accedilatildeo FBBhttpswwwyoutubecomwatchv=IlzoF9Rn8DI

Viacutedeo PREPARO DE SOLO - GNFE 60 - ECOAGRIacuteCOLA - Grade Niveladora Flutuantehttpswwwyoutubecomwatchv=DNvbADO79SE

Viacutedeo Tira-duacutevidas Bioflora - O que eacute e como funciona o Perfurador de Solo ou Motocoveadeirahttpswwwyoutubecomwatchv=DhBRYRnicoI

III PLANTIO

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura direta httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca__O_passo_a_passo_da_semeadura_di-

94 95

reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mecha-nized_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publi-cacao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-re-composicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-sava-na-campo-web_3_Optimizepdf

Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plantio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6

Viacutedeo Semeadura Direta no Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=mRcLETC5AQsampt=1s

Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s

6 e 7 ndash Monitoramento e manejo

Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8

Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf

96 97

Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf

Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwmpbampbrsitesdefaultfilesbibliotecameio--ambientedownloads2016manual_restauracao_ecologi-ca_2016pdf

Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422

Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa em Mato Grossohttpswwwresearchgatenetpublication326606086_Pro-tocolo_de_Monitoramento_da_Recomposicao_da_Vegeta-cao_Nativa_em_Mato_Grosso

Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa no Distrito Federalhttpwwwsemadfgovbrwp-conteudouploads201709Cartilha-Protocolo-de-Monitoramento-VegetaC3A7-C3A3o-Nativapdf

Protocolo de monitoramento de Satildeo Pauloh t t p a r q u i v o s a m b i e n t e s p g o v b r l e g i s l a -cao2016122015_1_15_Procotolo_monitoramento_restau-racao_vfinalpdf

Avaliaccedilatildeo de indicadores da Recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa no Distrito Federal e em Mato Grossohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711re-latorio-input-MT-DFpdf Viacutedeo 10 anos de Restauraccedilatildeo no Xingu via semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=uKRrrD1N11gampt=115s

I VIABILIDADE SOCIAL AMBIENTAL E ECONOcircMICO-FI-NANCEIRA DA SEMEADURA

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura di-retahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_Agroiconepdf

Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck

98 99

Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8

Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plan-tio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente

Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais ( sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4

Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8s

Viacutedeo CERRADO DE PEacute CONHECcedilA OS COLETORES E CO-LETORAS DE SEMENTEShttpswwwyoutubecomwatchv=09ASdvaWAN4ampt=253s

Viacutedeo Fica vai ter floresta httpswwwyoutubecomwatchv=FmT21CO5f9U

Viacutedeo Como a Rede de Sementes do Xingu eacute organizadahttpswwwyoutubecomwatchv=T0wcqTxCRtMamplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=2ampt=0s

Viacutedeo Elas nunca vatildeo andar sozinhashttpswwwyoutubecomwatchv=V9NjWUTKvho

Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s

Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q

Viacutedeo Restauradores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=tHoX0AU4cdI

II UNIDADES DE APRENDIZAGEM DA SEMEADURA DIRETA

Mapa de restauraccedilatildeo ecoloacutegica com semeadura direta no Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrmapa

Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1

Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo

Viacutedeo Muvuca na Fazenda Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=mGxYjXA_6LQ

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura direta no Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=ki14ltmXatkampt=164s

100 101

Creacuteditos imagens

Figura 2 (a b c) Daniel Luis Mascia Vieira

Figura 4 a Restaura Cerradob Restaura Cerradoc Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente d Fernando Tatagibae Maxmiller Ferreiraf Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Sementeg Nina Jacobh JacobiIniciativa Caminhos da Semente

Figura 6Edeacutezio Miranda

Figura 7A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeC Maxmiller FerreiraD Restaura CerradoE Edeacutezio MirandaF Cassiano Marmet

Figura 12A b c Edeacutezio Miranda

Figura 13A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente

Quadro 2Sementes de jatobaacute httpswwwclickmudascombrsementes--nativasjatoba-hymenaea-courbaril

Quadro 3Sementes de crotalaacuteria httpswwwfeedstrategycomaudience--database-taxonomyfeed-safetya-guide-to-toxic-weed-seeds-in--poultry-feed

Sementes de gergelim httpskommunikasjonntbnopressemel-dingfunn-av-ulovlig-plantevernmiddel-i-sesamfro-fra-indiapu-blisherId=10773547ampreleaseId=17894156

Sementes de feijatildeo de porco httpsprodutomercadolivrecombrMLB-1126750140-fejo-de-porco-e-mucuna-preta-500gr-cada-adu-baco-verde-_JM

Sementes de aboacutebora httpsintermaquinasonlinecat-prodagri-colahuerto

APOIO TEacuteCNICO E FINANCEIRO

REALIZACcedilAtildeO

CONHECIMENTO PARA UMA NOVA ECONOMIA

24 25

Espeacutecies herbaacuteceas e arbustivas nati-vas agriacutecolas ou de adubaccedilatildeo verde capazes de cobrir o solo nos primeiros meses e permanecer durante o primei-ro ano apoacutes o plantio

Feijatildeo-de-porco (Canavalia ensifor-mis) aboacutebora (Cucurbita z) milho (Zea mays) crotalaacuteria (Crotalaria spectabilis gergelim (Sesamum indicum)

FLORESTA

Espeacutecies de arbustos semi-perenes que dominam do iniacutecio do segundo ano ateacute o fim do quarto ano

Guandu (Cajanus cajan) jurubebas (Solanum spp) fedegosos (Senna spp) maracujaacutes (Passiflora spp) assa-peixe (Vernonanthura polyanthes) lobeira (Solanum lycocarpum)

Ateacute 1 anoFASE 1 FASE 2 2 a 4 anos

Figura 6

Espeacutecies de aacutervores que dominam do iniacutecio do quinto ateacute 10 anos

Urucum (Bixa orellana) crindiuacuteva (Trema micrantha) caju (Anacardium occidenta-le) mamoninha (Mabea fistulifera) mu-tamba (Guazuma ulmifolia) carvoeiro (Ta-chigali vulgaris) muricis (Byrsonima spp) monjoleiro (Senegalia polyphylla)

Espeacutecies tardias que duram mais que 10 anos e ateacute seacuteculos

Tamboril (Enterolobium contortisili-quum) angicos (Anadenanthera spp) jatobaacute (Hymenaea courbaril) aroeira (Astronium urundeuva) gonccedilalo alves (Astronium fraxinifolium) copaiacuteba (Co-paifera langsdorff)

FASE 3 5 a 10 anos gt 10 anosFASE 4

A fase 4 uniu espeacutecies com diferentes ciclos de vida mas haacute grande sobreposiccedilatildeo de periacute-odos de ocupaccedilatildeo do dossel e de taxa de crescimento No momento preferimos natildeo sub-dividir esta classe facilitando o planejamento do meacutetodo e a obtenccedilatildeo de sementes sem perder eficaacutecia Uma maneira de garantir espeacutecies de ciclo longo com diferentes tempos de vida eacute semear pelo menos 20 espeacutecies da fase 4

OCUPACcedilAtildeO

EXEMPLOS DE ESPEacuteCIES

26 27

Ateacute 3 anosFASE 1 FASE 2

CERRADO

3-5 anos

Figura 7

Gramiacuteneas anuais e subarbustos de ci-clo curto ambos de crescimento raacutepido estabelecem uma cobertura vegetal completa no local Sua funccedilatildeo eacute prevenir a erosatildeo e ocupar espaccedilo que poderia es-tar disponiacutevel para gramiacuteneas invasoras de crescimento raacutepido

Gramiacutenea Andropogon nativo (Andropo-gon fastigiatus)Subarbustos amargoso (Lepidaploa au-rea) estilosantes (Stylosanthes spp)

Gramiacuteneas perenes de crescimento raacute-pido passam a dominar a comunidade junto com arbustos e aacutervores de ciclo curto e crescimento raacutepido em menor proporccedilatildeo Gramiacuteneas perenes de raacutepido crescimento satildeo essenciais para manter uma cobertura dominante estaacutevel de es-peacutecies nativas enquanto gramiacuteneas ar-bustos e aacutervores de classes sucessionais posteriores estatildeo se desenvolvendo

Gramiacuteneas capim rabo-de-burro (Aristi-da riparia) capim roxo (Schizachyrium sanguineum) capim peba (Andropo-gon bicornis) arbustos e aacutervores macela (Achyrocline satureioides) casiruba (Senna rugosa) assa-peixes (Vernonanthura spp) lobei-ras (Solanum spp) carvoeiros (Tachigali spp)

Plantas da Classe 2 compartilham seu domiacutenio com gramiacuteneas perenes de crescimento lento Arbustos e aacutervores de crescimento lento satildeo estabelecidos em alta densidade mas ainda tecircm uma bai-xa contribuiccedilatildeo para a cobertura vegetal em qualquer estrato

Esta classe compartilha espeacutecies da Classe 3 com espeacutecies de cerrado ma-duro tiacutepicas da Classe 4

Gramiacuteneas perenes de crescimento lento dominam os estratos herbaacuteceos Arbus-tosaacutervores de crescimento lento cobrem os estratos de arbustos e aacutervores em 30 a 70

Gramiacuteneas capim flexinha (Echinolaena inflexa) e capim-agreste (Trachypogon spicatus) capim brinco-de-princesa (Loudetiopsis chrysothrix) capim colo-niatildeo-nativo (Axonopus barbigerus)Aacutervores e arbustos dessa classe satildeo ca-robinha (Jacaranda ulei) cajuiacute (Anacar-dium humile) pequi (Caryocar brasilien-se) vinhaacutetico (Plathymenia reticulata) pau terra (Qualea grandiflora)

FASE 3 gt5 anos Cerrado maduroFASE 4

EXEMPLOS DE ESPEacuteCIES

OCUPACcedilAtildeO

29

4

QUANTIDADE DE SEMENTES

a Caacutelculo das sementes

Para calcular a quantidade de sementes utilizadas por hec-tare consideramos a cobertura ou densidade de plantas de cada fase sucessional O caacutelculo eacute feito para cada fase Assumimos que deve haver diversidade de espeacutecies (e de funccedilotildees) por isso o caacutelculo considera um nuacutemero miacutenimo de espeacutecies em cada fase

Finalmente o nuacutemero de sementes por espeacutecie eacute calcula-do pelo nuacutemero de plantas estabelecidas apoacutes um ano de plantio (para espeacutecies de aacutervores) ou cobertura da espeacutecie na sua fase sucessional dominante (para espeacutecies de arbus-tos agriacutecolas e capins) Plantas estabelecidas satildeo resultantes da densidade de semeadura menos as perdas Cobertura eacute resultado da densidade de semeadura e da cobertura de copa na fase sucessional em que a espeacutecie domina menos as perdas A porcentagem de estabelecimento em campo (nuacutemero de placircntulas com 1 anonuacutemero de sementes se-meadas) varia muito entre as espeacutecies Haacute espeacutecies com lt1 de estabelecimento outras que chegam a 80 As porcen-tagens de estabelecimento das espeacutecies satildeo informadas na lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente (https wwwcaminhosdasementeorgbrespecies) Sabendo desta variabilidade o restaurador poderaacute calcular a quantidade que seraacute semeada de cada espeacutecie

30 31

Quadro 2 Caacutelculo de sementes para restauraccedilatildeo com semeadura direta - Exemplo para aacutervores

Para sabermos quantas sementes precisamos plantar

para termos 100 plantas de jatobaacutes-do-cerrado por hec-

tare com um ano de idade dividimos 100 pela proporccedilatildeo

de estabelecimento (ou rendimento) O jatobaacute-do-cer-

rado tem 50 de estabelecimento (rendimento de 05)

Basta dividir 100 por 05 e teremos que seraacute necessaacuterio

semear 200 sementes Consultando o nuacutemero de se-

menteskg sabemos que em um quilo haacute aproximada-

mente 200 sementes Entatildeo para ter 200 sementes pre-

cisaremos 1 kg de sementes

Com base na quantidade de plantas esperadas calcula-se o nuacutemero de sementes semeadas por m2 (lanccedilo) metro li-near (linhas) ou por coveta (covetas) Entatildeo converte-se os valores para hectares Em seguida converte-se o nuacutemero de sementesha para kgha A lista de espeacutecies da Iniciati-va Caminhos da Semente traz a informaccedilatildeo de nuacutemero de sementeskg O fornecedor de sementes tambeacutem tem essa informaccedilatildeo

200 sementesPesam 1 kg

100 plantasha 1 ano

OBJETIVO

50 das sementes viram plantas

Para capins arbustos e espeacutecies agriacutecolas calculamos a quantidade de sementes em funccedilatildeo da cobertura esperada por metro quadrado Calculamos o peso de sementes ne-cessaacuterio para alcanccedilar a cobertura prevista para a espeacutecie

Quadro 3 Caacutelculo de sementes para restauraccedilatildeo com semeadura direta - Exemplo para capins arbustos e espeacutecies agriacutecolas

Escolhemos feijatildeo-de-porco gergelim crotalaacuteria e aboacute-

bora para semear e queremos que plantas destas quatro

espeacutecies da fase sucessional 1 cubram 100 do solo (1 m2

em 1 m2 de solo) Sabemos que uma uacutenica planta de feijatildeo

de porco cobre aproximadamente 15 de gergelim 7

crotalaacuteria alta 7 e aboacutebora sozinha cobre 100 Entatildeo

em 1 m2 se tivermos 2 placircntulas de feijatildeo-de-porco 7 de

gergelim 2 de crotalaacuteria e 01 de aboacutebora teremos 103

de cobertura do solo Para saber quantas sementes plan-

tar para termos as plantas planejadas dividimos 2 7 2 e

010 pelas respectivas proporccedilotildees de estabelecimento (ou

rendimento) O feijatildeo-de-porco e a crotalaacuteria tecircm 75 de

estabelecimento (rendimento de 075) e o gergelim e a

aboacutebora tem 70 de estabelecimento (070) Dividindo 2

por 075 7 por 070 2 por 075 e 01 por 07 veremos que

seratildeo necessaacuterias 267 sementes de feijatildeo-de-porco 10 de

gergelim 267 de crotalaacuteria e 014 de aboacutebora por msup2 Con-

sultando o nuacutemero de sementeskg sabemos que em um

quilo haacute respectivamente 800 303000 154000 e 14000

sementes Entatildeo para um hectare para termos 267 de se-

mentesm2 de feijatildeo-de-porco precisaremos de 33 quilos

10 sementesm2 de gergelim precisaremos de 330 gramas

267 sementesm2 de crotalaacuteria precisaremos de 170 gra-

mas 014 sementesm2 de aboacutebora precisaremos de 100

gramas

32 33

330gha de gergelim

= 10 sementesm2 070

= 7 placircntulasm2

100gha de aboacutebora

= 014 sementesm2 070

= 01 placircntulasm2

33kgha de feijatildeo-de-porco

=267 sementesm2 075

=2 placircntulasm2

170gha de crotalaacuteria

= 267 sementesm2 075

= 2 placircntulasm2

Solo 100 coberto

Com base nos caacutelculos apresentados podemos montar a receita da sua mistura de sementes (tambeacutem chamada de muvuca) com a aju-da da planilha disponibilizada httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8d46c56358a438c13d6aa Nesta planilha as fases 1 e 2 satildeo baseadas na cobertura do solo Fazemos os caacutelculos buscan-do uma cobertura em torno de 100 em cada fase Escolhemos as espeacutecies e adicionamos quantas placircntulas queremos de cada uma na coluna ldquoplacircntulasmsup2rdquo ateacute chegarmos na porcentagem total de cobertura do solo em torno de 100 Apoacutes preenchermos a coluna de placircntulas obteremos a informaccedilatildeo do peso de sementes de cada espeacutecie a ser plantado por hectare

Quadro 4 Aumentar bastante a densidade de plantio de todas as espeacutecies se as condiccedilotildees natildeo forem oacutetimas

Consideramos que existe variabilidade no estabeleci-mento e crescimento dependendo do local da restau-raccedilatildeo Onde chove menos haacute mais veranicos formigas cortadeiras e baixa fertilidade devemos semear em maior quantidade

Entretanto em aacutereas onde a fertilidade do solo eacute alta e chove bastante devemos cuidar para que as plantas de uma fase sucessional natildeo abafem as plantas das proacutexi-mas fases que plantamos Se verificarmos que haacute um sombreamento muito forte das plantas de uma fase su-cessional precisamos desbastar

Devemos considerar tambeacutem que as sementes que com-pramos ou beneficiamos variam quanto agrave porcentagem de impureza contendo mais ou menos sementes danifi-cadas malformadas partes de frutos natildeo retirados com-pletamente e que satildeo contabilizados no peso final do lote

Por fim haacute muita variabilidade no estabelecimento em funccedilatildeo da teacutecnica de plantio Um solo perfeiramente pre-parado com sementes enterradas com precisatildeo propor-cionaraacute um sucesso de estabelecimento duas ou trecircs vezes maior que sementes lanccediladas em solo com torrotildees e incor-poradas de modo a ficarem expostas ou muito enterradas

Nota no plantio em covetas a porcentagem de estabelecimento pode ser maior pois essa forma de plantio proporciona maior domiacutenio sobre a profundidade de semeadura

Para a fase 3 o caacutelculo eacute feito para atingir 15000 placircntulas ha com um ano de idade Entatildeo escolhemos as espeacutecies e preen-chemos a coluna ldquoplacircntulas hardquo com a quantidade de placircntulas que desejamos ter de cada uma ateacute atingirmos 15000 E assim saberemos qual o peso de sementes seraacute plantado por espeacutecie por hectare Para a fase 4 o caacutelculo eacute feito da mesma maneira a diferenccedila eacute que nessa classe o valor eacute de 10000 placircntulas ha

34 35

b Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de florestas

Abaixo inserimos tabelas com espeacutecies e quantidades de sementes para o plantio a lanccedilo em linhas e em covetas em condiccedilotildees oacutetimas (Tabelas 1 2 e 3) Para o plantio em linha reduzimos em 30 a quantidade de placircntulas apoacutes 1 ano da fase 1 somente e o restante se manteacutem igual Para o plantio em covas reduzimos em 50 a quantidade de placircntulas em todas as fases

TABELA 1 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recom-posiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de floresta pela semeadura direta agrave lanccedilo

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 27000 3375 20250

Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 40000 08 30000

Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 100000 170 60000

Gergelim Sesamum indicum 70000 023 49000

Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 800 016 560

TOTAL FASE 1 237800 3634 160000

Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 14300 183 10000

Unha-de-gato Mimosa pigra 4000 006 720

Fedegoso Senna alata 32000 136 6400

Fedegosatildeo Senna macranthera 5000 02 350

Fedegosim Senna occidentalis 14100 008 1833

Lobeira Solanum lycocarpum 30000 074 4200

Jurubeba Solanum paniculatum 70000 014 700

Maracujaacute Passiflora edulis 500 001 350

TOTAL FASE 2 177600 541 24553

Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025

Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225

Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873

Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 8000

Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690

Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211

Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127

Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000

Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704

Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789

Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320

Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200

Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600

Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500

Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350

Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500

Urucum Bixa orellana 30000 067 1500

Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400

TOTAL FASE 3 217000 1024 15000

Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362

Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056

Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408

Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000

Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563

Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789

Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085

Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000

Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451

Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620

Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507

36 37

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Baru Dipteryx alata 634 039 18380

Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366

Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901

Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676

Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000

Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662

Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465

Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831

Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352

Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324

Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789

Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451

Tingui Magonia pubescens 845 161 42254

TOTAL FASE 4 69741 3076 10041

Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha

kg haPlacircntulas

ha

Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 18900 2363 14175

Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 28000 056 21000

Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 70000 119 42000

Gergelim Sesamum indicum 49000 016 34300

Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 560 011 392

TOTAL FASE 1 166460 2565 111867

Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 10010 128 10000

Unha-de-gato Mimosa pigra 2800 004 720

Fedegoso Senna alata 22400 095 6400

Fedegosatildeo Senna macranthera 3500 014 350

Fedegosim Senna occidentalis 9870 006 1833

Lobeira Solanum lycocarpum 21000 052 4200

Jurubeba Solanum paniculatum 49000 010 700

Maracujaacute Passiflora edulis 350 001 350

TOTAL FASE 2 177600 309 24553

Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025

Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620

Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320

Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200

Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600

Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500

Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350

Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500

Urucum Bixa orellana 30000 067 1500

Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400

TOTAL FASE 3 217000 1024 15000

Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362

Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056

Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408

Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000

Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563

TABELA 2 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em linhas

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

38 39

Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha

kg haPlacircntulas

ha

Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789

Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085

Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000

Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451

Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620

Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507

Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225

Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873

Farinha-seca Albizia niopoidwes 1000 003 8000

Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690

Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211

Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127

Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000

Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704

Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789

Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239

Baru Dipteryx alata 634 039 18380

Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366

Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901

Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676

Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000

Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662

Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465

Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831

Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352

Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324

Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789

Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451

Tingui Magonia pubescens 845 161 42254

TOTAL FASE 4 69741 3076 10041

Nome popular EspeacuteciesSemen-

tes hakg ha

placircntulas

ha

Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 13500 1688 10125

Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 20000 040 15000

Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 50000 085 30000

Gergelim Sesamum indicum 35000 012 24500

Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 400 008 280

TOTAL FASE 1 118900 1832 79905

Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 7150 092 5000

Unha-de-gato Mimosa pigra 2000 003 360

Fedegoso Senna alata 16000 068 3200

Fedegosatildeo Senna macranthera 2500 010 175

Fedegosim Senna occidentalis 7050 004 917

Lobeira Solanum lycocarpum 15000 037 2100

Jurubeba Solanum paniculatum 35000 007 350

Maracujaacute Passiflora edulis 250 001 175

TOTAL FASE 2 84950 221 12277

Caju Anacardium occidentale 1667 341 68333

Pau jacareacute Piptadenia macradenia 4000 029 1080

Monjoleiro Senegalia polyphylla 2667 028 880

Carvoeiro Tachigali rubiginosa 13333 103 146667

Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 20000 029 400

Mutamba Guazuma ulmifolia 33333 025 1000

Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 10000 003 900

Periquiteira Trema micrantha 33333 011 1000

Urucum Bixa orellana 20000 045 1000

Canudeiro Mabea fistulifera 6667 069 1600

TOTAL FASE 3 145000 683 10010

Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362

Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056

Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408

Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 150

TABELA 3 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em covetas

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

40 41

Nome popular EspeacuteciesSemen-

tes hakg ha

placircntulas

ha

Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563

Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789

Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085

Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 30

Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451

Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620

Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507

Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225

Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873

Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 80

Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690

Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211

Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127

Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 300

Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704

Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789

Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239

Baru Dipteryx alata 634 039 18380

Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366

Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901

Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676

Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 210

Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662

Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465

Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831

Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352

Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324

Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789

Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451

Tingui Magonia pubescens 845 161 42254

TOTAL FASE 4 69741 3076 10041

c Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de cerrados

Para cerrados as espeacutecies de ervas e arbustos satildeo calculadas para cobrir completamente o solo Apenas as espeacutecies arboacutereas e arbustos perenes satildeo semeados para obter densidade de 25 mil placircntulasha com um ano Com base nessas informaccedilotildees na tabela 4 eacute apresentada uma sugestatildeo de espeacutecies e quantida-des de sementes para semeadura direta a lanccedilo em cerrados

Nome popular Nome cientiacuteficoForma

de Vida

Aacuterea seca

(kgha)

Aacuterea umida

(kgha)

Amargoso Lepidaploa aurea Arbusto 9 0

Capim Andropogon Nativo Andropogon fastigiatus Erva 6 0

capim mulungu Andropogon leucostachyus Erva 0 10

capim vassoura Andropogon bicornis Erva 0 8

Assa-peixe Vernonanthura polyanthes Arbusto 15 2

Fedegosatildeo Senna alata Arbusto 05 05

Lobeira Solanum lycocarpum Arbusto 01 0

Mimosa Mimosa claussenii Arbusto 02 0

Carvoeiro Tachigali vulgaris Aacutervore 15 1

Capim Aristida Aristida gibbosa Erva 2 0

Capim arroz Lagenocarpus rigidus Erva 0 05

Capim Carrapato Aristida flaccida Erva 15 0

Capim estrela Rhynchospora consanguinea Erva 0 05

Capim Peacute-de-galinha Axonopus aureus Erva 1 2

Capim Rabo-de-burro Aristida riparia Erva 25 25

Capim roxinho peludo Panicum campestre Erva 0 15

Capim Roxo Schizachyrium sanguineum Erva 3 5

Chuveirinho de aacuterea umida Paepalanthus sp Erva 0 01

Macela Achyrocline satureioides Erva 05 05

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana Arbusto 02 0

Carobinha Jacaranda ulei Arbusto 05 0

Marmelada Alibertia edulis Aacutervore 0 05

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

TABELA 4 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de cerrado pela semeadura direta a lanccedilo

42 43

Nome popular Nome cientiacuteficoForma

de Vida

Aacuterea seca

(kgha)

Aacuterea umida

(kgha)

Capim Brinco-de-princesa Loudetiopsis chrysothrix Erva 0 3

Capim Coloniatildeo Axonopus barbigerus Erva 1 2

Capim Fiapo Trachypogon spicatus Erva 05 2

Capim Jaraguaacute Nativo Hyparrhenia bracteata Erva 05 2

Capim Orelha-de-coelho Paspalum stellatum Erva 0 1

AngelimAmargoso Aacutervore Vatairea macrocarpa Aacutervore 3 0

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens Aacutervore 02 0

Caju Anacardium occidentale Aacutervore 1 0

Cajuiacute Anacardium humile Aacutervore 5 0

Candieiro estrada Eremanthus uniflorus Aacutervore 2 0

Carne-de-vacaSobre Emmotum nitens Aacutervore 3 0

Gameleira Clusia criuva Aacutervore 0 05

Ipecirc-caraiacuteba Tabebuia aurea Aacutervore 05 0

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa Aacutervore 05 0

Miridiba Buchenavia tomentosa Aacutervore 3 0

Tamboril-do-cerrado Enterolobium gummiferum Aacutervore 02 0

d Aquisiccedilatildeo de sementes

As sementes satildeo os insumos principais da semeadura e eacute importante ter sementes saudaacuteveis e com boa germinabi-lidade para natildeo desperdiccedilarmos as atividades de planeja-mento e preparo do terreno

O restaurador pode escolher entre coletar suas sementes ou comprar com fornecedores da sua regiatildeo Haacute redes que comercializam grandes quantidades de sementes nati-vas coletadas por grupos natildeo cooperados cooperativas e associaccedilotildees A lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente traz informaccedilotildees sobre coleta beneficiamento ar-mazenamento e plantio para cada espeacutecie httpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies

Redes fornecedoras de sementes e seus contatos estatildeo dis-poniacuteveis no siacutetio eletrocircnico da Iniciativahttpswwwcaminhosdasementeorgbrredes-de-sementes

45

EXECUCcedilAtildeO

5Aceiro

Controle de plantas

indesejadas

Preparo do solo Cercamento

a Aceiro e cercamento

Em aacutereas com risco de incecircndios aceiros satildeo necessaacuterios para proteger a aacuterea restaurada As cercas satildeo necessaacuterias para isolar e proteger as placircntulas e a regeneraccedilatildeo natural de pisoteio e pastejo de animais grandes Se for identifica-do que a aacuterea possui alto potencial de regeneraccedilatildeo natural basta cercar aceirar e monitorar para acompanhar seu de-senvolvimento Vejam guias sobre aceiros e cercasna seccedilatildeo Para saber mais

b Teacutecnicas de manejo e conservaccedilatildeo do solo

Erosotildees satildeo comuns em terrenos inclinados que foram mal preparados e se natildeo controladas podem resultar em pro-cessos erosivos mais graves como ravinas ou voccedilorocas Para evitar esse processo eacute indicado construir curvas de niacute-vel e bacias de infiltraccedilatildeo

Para desacelerar um processo erosivo podem ser constru-iacutedas paliccediladas de madeira ou sacos de areia seguido do plantio de espeacutecies muito ramificadas e com raiacutezes tambeacutem

46 47

c Controle de plantas indesejadas

Devemos retirar o maacuteximo da cobertura de plantas inde-sejadas (na maior parte dos casos capins exoacuteticos) e suas sementes na eacutepoca da seca alguns meses antes do plantioPodemos fazer isso usando roccedilada gradeamentos suces-sivos herbicidas pastejo pelo gado ou fogo controlado O meacutetodo de controle das plantas indesejadas iraacute depender do relevo recursos disponiacuteveis e meacutetodo de semeadura di-reta escolhido Geralmente o controle das espeacutecies indese-jadas se faz no preparo do solo (proacuteximo item) O controle das plantas indesejadas especialmente capins invasores envolve a remoccedilatildeo das plantas jaacute estabelecidas que devem preferencialmente ser arrancadas pela raiz e a reduccedilatildeo do banco de sementes do solo

A maior parte das plantas indesejadas possui banco de se-mentes persistente que eacute estimulado a germinar apoacutes o re-volvimento do solo Em geral o controle destas plantas en-volve a combinaccedilatildeo de mais de uma teacutecnica A roccedilada ou o revolvimento do solo ou o fogo controlado isoladamente natildeo servem para controlar gramiacuteneas por exemplo mas a com-binaccedilatildeo destas teacutecnicas pode resultar em controle eficiente

Se escolhemos usar o fogo controlado eacute importante tomar alguns cuidados pedir autorizaccedilatildeo junto ao oacutergatildeo compe-tente ter aceiros ter uma brigada de prontidatildeo fazer em horaacuterios mais frescos do dia e no fim ter certeza de que o fogo apagou ao final

muito aderentes do solo Semear alta densidade de adubos verdes ajuda a reduzir a erosatildeo superficial em alguns meses

Veja material sobre conservaccedilatildeo do solo na seccedilatildeo Para saber mais

Se optamos por fazer o plantio em linhas e covetas pode-mos tambeacutem roccedilar ou aplicar herbicida para dessecar a ve-getaccedilatildeo indesejada na aacuterea toda ou apenas nas faixas onde seratildeo abertas as linhas e covetas

d Preparo do solo

I PLANTIO A LANCcedilO

No plantio a lanccedilo se a vegetaccedilatildeo indesejada estiver densa eacute necessaacuterio roccedilar ou aplicar herbicida em aacuterea total para des-secar Apoacutes a roccedilagem ou a vegetaccedilatildeo secar usamos a grade aradora de duas a trecircs vezes durante a estaccedilatildeo seca Devemos esperar um periacuteodo de pelo menos 15 dias de descanso para que as plantas de espeacutecies indesejadas sequem a pleno sol Em locais com alta compactaccedilatildeo do solo em que se formou um peacute de grade pode ser utilizado um arado ou um subsola-dor antes de passar a grade aradora Apoacutes o revolvimento do solo o banco de sementes restante de espeacutecies indesejadas germina Nesse momento eacute recomendado passar a grade ni-veladora para matar essas plantas receacutem germinadas A pas-sagem de grade niveladora pode ser repetida quantas vezes for necessaacuterio para que a germinaccedilatildeo das plantas indesejadas reduza ao maacuteximo

O bom preparo do solo reduz as plantas indesejadas e seu banco de sementes diminuindo a necessidade de controle de matocompeticcedilatildeo poacutes-plantio Um solo destorroado e des-compactado aumenta consideravelmente o sucesso de esta-belecimento das placircntulas Eacute vantajoso comeccedilar o preparo no final de uma estaccedilatildeo chuvosa trabalhar durante o periacuteodo de seca e terminar no iniacutecio do proacuteximo periacuteodo de chuva (Figura 8)

48 49

Figura 8 Preparo com grade aradora

II PLANTIO EM LINHAS

Em terrenos pouco inclinados de faacutecil mecanizaccedilatildeo eacute recomen-daacutevel a semeadura em linhas Em aacutereas mecanizaacuteveis eacute indicada a subsolagem de 30 a 60 centiacutemetros de profundidade da linha de semeadura em solos argilosos e compactados O subsolador florestal tem uma grade estreita acoplada atraacutes que garante o destorroamento do solo e facilita o preenchimento do sulco com terra solta Se a semeadura demorar apoacutes o preparo da linha po-dem ser abertos sulcos de ateacute 5 cm no momento do plantio com sulcadores minitratores enxadotildees ou traccedilatildeo animal A distacircncia entre as faixas de plantio depende do risco de erosatildeo associado agrave mecanizaccedilatildeo e do meacutetodo de manutenccedilatildeo de capina ou roccedilada da entrelinha que seraacute usado para que os trabalhadores ou im-plementos consigam trabalhar nas entrelinhas Considere que quanto mais proacuteximas as linhas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raiacutezes pelas espeacutecies semeadas resultando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 metro e em aacutereas declivosas de ateacute 3 metros (Figura 9)O plantio em linhas pode ser feito como plantio direto na palha-da dessecada usando plantadeira de gratildeos apropriada sem re-volvimento do solo Essa opccedilatildeo eacute recomendada para aacutereas onde vinha sendo feita lavoura mecanizada

A B

Figura 9 Abertura de linhas manualmente com enxada (a) e me-canizada com subsolador (b)

III PLANTIO EM COVETAS

Em terrenos muito inclinados onde natildeo eacute possiacutevel traba-lhar com tratores as covetas podem ser preparadas com ferramentas manuais como enxadotildees enxadas ou moto-coveadoras Covetas satildeo a melhor opccedilatildeo para aacutereas bem pequenas ou de difiacutecil acesso a maquinaacuterioNessa situaccedilatildeo faixas de 90 cm a 15 m de largura devem ser limpas com enxadas para facilitar o coveamento e o solo deve ser afofado entre 20 e 50 cm de profundidade com perfurador de solo com a broca adaptada para plantio ou cavadeira manual mantendo-se a terra dentro da coveta Como no plantio em linhas quanto mais proacuteximas as cove-tas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raizes pelas espeacutecies semeadas resul-tando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 m e em aacutereas declivosas de ateacute 3 m Preparar as covetas no dia de plantio em dias em que o solo natildeo esteja encharcado ajuda a cobrir as sementes com a terra mais solta na profun-didade de ateacute 3 cm apoacutes a semeadura

50 51

e Plantio

Depois de preparar o solo e organizar as sementes va-mos semear

O momento ideal de fazer a semeadura eacute no iniacutecio da estaccedilatildeo chuvosa mas quando as chuvas jaacute estiverem frequentes As sementes precisam pegar a maior quan-tidade de chuvas possiacutevel antes da estaccedilatildeo seca

Podemos fazer a semeadura de uma soacute vez com todas as espeacutecies ao mesmo tempo ou em diferentes momen-tos Por exemplo quando se tem mais tempo no crono-grama os adubos verdes podem ser plantados em alta densidade um ano antes para recobrir a aacuterea enfraque-cer o capim exoacutetico e deixar o solo mais favoraacutevel para receber as sementes das espeacutecies de fases sucessionais mais tardias

Espeacutecies com sementes recalcitrantes podem ser semea-das na eacutepoca de sua coleta sem armazenamento Depois da semeadura eacute possiacutevel que ocorram falhas no plantio Um ano ou ateacute dois depois podemos voltar e fazer uma nova semeadura de adensamento (para cobrir as falhas com espeacutecies das fases sucessionais 2 e 3) e enriqueci-mento (para garantir diversidade e persistecircncia da ve-getaccedilatildeo nativa com as espeacutecies da fase sucessional 4)

I PLANTIO A LANCcedilO

Para facilitar a dispersatildeo das sementes podemos usar dispersores misturando as sementes a um substrato para evitar estratificaccedilatildeo no reservatoacuterio As misturas mais uti-lizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou ser-ragem e areia juntas na proporccedilatildeo 11 em peso ou outras

proporccedilotildees dependendo da regulagem do implemen-to utilizado calculando quantos quilos da mistura por msup2 devem ser dispersos Para isso deve-se saber a faixa de dispersatildeo do implemento o tempo necessaacuterio para o trator percorrer determinada distacircncia e quantos quilos estatildeo dispersando neste tempo Assim por regra de trecircs saberemos se eacute necessaacuterio abrir ou fechar a abertura do implemento ou mesmo adicionar mais areia agrave mistura Eacute importante regular o implemento para que a abertu-ra permita a passagem da maior semente da semeadura Durante a semeadura eacute importante manter o trator numa rotaccedilatildeo de 1800 rpm garantindo uma boa dispersatildeo das sementes As sementes satildeo misturadas sobre uma lona ou no chatildeo duro na proacutepria aacuterea do plantio com as matildeos ou auxiacutelio de ferramentas como enxada e paacute ou tambeacutem podem ser misturadas fora da aacuterea de plantio utilizando betoneira e armazenadas em sacos para transporte ao campo (Figura 10) A semeadura manual pode ganhar escala sendo feita da carroceria de uma caminhonete ou trator tomando-se to-dos os cuidados com a seguranccedila das pessoas envolvidas no trabalho (Figura 10)

Depois da semeadura devemos incorporar essas sementes ao solo de 1 a 3 cm para aacutereas florestais e 1 cm em aacutereas de cerrado Eacute possiacutevel fazer isso usando uma grade bem fechada e passando ela devagar usando rolo de pneus ou manualmente com rastelo

53

Para facilitar a dispersatildeo para que elas natildeo estratifiquem devido a densidade de cada espeacutecie na maacutequina disper-sora as sementes podem ser misturadas com diversos materiais As misturas mais utilizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou serragem e areia juntas na pro-

A

C

G

E

B

D

F

H

Foto D copyFernando Tatagiba ICMBio

Figura 10 Mistura de sementes com areia em campo (a) semen-

tes armazenadas em sacos para transporte (b) calcareadeira (c)

distribuiccedilatildeo mecanizada de sementes com calcareadeira (d e)

distribuiccedilatildeo de sementes nos recipientes da plantadeira de soja

(f) distribuiccedilatildeo a lanccedilo manual de sementes (g) distribuiccedilatildeo ma-

nual de sementes com os trabalhadores sendo transportados

pela caminhonete (h)

II PLANTIO EM LINHAS

Eacute sempre importante seguir a curva de niacutevel para reduzir a erosatildeo do solo e facilitar as operaccedilotildees de manejo e manuten-ccedilatildeo do plantio (Figura 11)

Figura 11 Preparo manual de linhas com enxada em aacuterea declivosa

54 55

A linha pode ser feita mecanicamente com sulcadores en-xadas rotativas ou de forma manual usando enxadas As sementes podem ser plantadas misturadas com palha de arroz areia ou natildeo misturadas Pode ser usada uma plan-tadeira de gratildeos (colocando sementes grandes na caixa de adubo e sementes menores na caixa de sementes) com car-riolas monossemeadoras ou manualmente (Figura 12)

A

C

E

B

D

F

Figura 12 Abertura de linhas com enxada (a) semeadura manual (b) e co-

bertura das sementes com o peacute em terreno plano (c) vista de cima de

linhas semeadas (d) semeadura em linhas em terreno muito inclinado

(e) semeadura direta mecanizada com plantadeira de soja sem remoccedilatildeo

do capim dessecado (f)

Depois de semeadas as sementes devem ser enterradas de 1 a 2 cm de profundidade com o peacute ou enxadas exce-to no caso da plantadeira que jaacute incorpora as sementes nessa profundidade

III PLANTIO EM COVETAS

As covetas satildeo preparadas com motocoveadoras cavadei-ras ou enxadas e eacute importante alcanccedilar uma boa profun-didade para que o solo fique fofo e a planta possa enraizar bem (Figura 13) Em solos mais compactados eacute necessaacuteria a perfuraccedilatildeo mais profunda

O uso de matracas permite o plantio de sementes menores jaacute que as maiores natildeo passam na sua abertura O ideal eacute colocar em cada coveta espeacutecies sortidas de todos os gru-pos representativos das fases sucessionais Entretanto po-demos tambeacutem separar os grupos nas covetas As covetas devem ser tampadas com enxada ou com o peacute com uma camada de solo de 1 a 2 cm

56 57

A

B

C

Figura 13 Abertura de covetas com motocoveadora (a) semeadura ma-nual (b) abertura de covas com cavadeira e semeadura manual (c)

MONITORAMENTO

6

58 59

a Monitoramento para o manejo

Eacute essencial avaliar o plantio desde os primeiros dias ateacute os pri-meiros anos para garantir que ele tenha sucesso Com as ava-liaccedilotildees conseguiremos decidir sobre as atividades de manu-tenccedilatildeo Nas duas primeiras semanas devemos visitar a aacuterea a cada 2 ou 3 dias pois eacute nesse momento que verificamos se as sementes estatildeo germinando bem e identificamos as causas da baixa germinaccedilatildeo como pisoteamento predaccedilatildeo por formigas aves ou outros animais arraste das sementes pela chuva sementes muito enterradas etc Depois das duas primeiras semanas devemos voltar na aacuterea entre 40 e 60 dias apoacutes o plantio para verificar tambeacutem a infestaccedilatildeo de plantas indesejadas e controlar se necessaacuterio Depois disso se estiver correndo tudo bem monitoramos anualmente para verificar a dominacircncia excessiva ou a ausecircncia de alguma espeacutecie de interesse ou grupo sucessional

A Iniciativa Caminhos da Semente disponibiliza uma plani-lha de monitoramento para tomar decisatildeo sobre a manu-tenccedilatildeo da aacuterea A planilha pode ser acessada em httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8

Caminhando pela aacuterea o responsaacutevel iraacute observar e anotar na planilha de monitoramento os itens que permitiratildeo to-mar decisotildees para fazer a manutenccedilatildeo da aacuterea (Figura 14)

1 Quanto as sementes ficaram enterradas

2 As sementes estatildeo sendo predadas ou removidas por algum animal

3 As sementes foram arrastadas pela chuva

4 As sementes comeccedilaram a germinar e morrem

5 Sementes comeccedilaram a germinar e ressecaram por conta de dias sem chuva ou veranicos

6 Como estaacute a distribuiccedilatildeo da germinaccedilatildeo na aacuterea

7 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento da adubaccedilatildeo verde

8 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de espeacutecies herbaacuteceo-arbustivas espontacircneas (ldquoruderais daninhas inccedilo agriacutecolardquo)

9 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de outras espeacutecies arboacutereas natildeo semeadas

10 Plantas receacutem nascidas foram cortadas ou comidas por animais

11 Plantas receacutem nascidas foram pisadas por animais

Figura 14 Exemplo de ficha de observaccedilotildees para verificar o sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura direta

60

O Programa de Regularizaccedilatildeo Ambiental de cada estado define criteacuterios que as aacutereas em restauraccedilatildeo devem atin-gir para sua aprovaccedilatildeo pelo oacutergatildeo ambiental Esses criteacute-rios verificam o sucesso da restauraccedilatildeo em idades de ateacute 20 anos mas em muitos estados eles podem verificar nos primeiros anos de restauraccedilatildeo Muitos estados utilizam indicadores ecoloacutegicos que sugerem que a aacuterea em res-tauraccedilatildeo deve continuar uma trajetoacuteria sucessional de su-cesso mesmo sem mais intervenccedilotildees Entre os principais indicadores avaliados estatildeo

bull riqueza e densidade de aacutervores regenerantes bull cobertura de copas (no caso de florestas) bull cobertura do solo por espeacutecies nativas (no caso de cerrados)

Esses protocolos tambeacutem datildeo seguranccedila juriacutedica para o restaurador considerar a aacuterea restaurada Quando os valo-res miacutenimos desses indicadores satildeo atingidos a aacuterea natildeo precisa mais receber manejo

A Iniciativa Caminhos da Semente tem uma publicaccedilatildeo so-bre os indicadores de resultados dos estados brasileiros que os adotam ateacute o primeiro semestre de 2020httpswwwcaminhosdasementeorgbrnoticiastag=indi-cadores-ecologicos

A semeadura direta tem mostrado ser capaz de alcanccedilar os valores criacuteticos dos indicadores dos estados que implanta-ram a avaliaccedilatildeo por resultados

Natildeo haacute nas legislaccedilotildees estaduais impedimento para o uso da semeadura direta para a recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Procure as normas do seu estado no oacutergatildeo ambiental esta-dual para mais informaccedilotildees

b Monitoramento para certificaccedilatildeo da recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa

M A N E J O

7

62 63

a Controle de formigas

Para controlar formigas colocamos na muvuca espeacutecies que elas tecircm preferecircncia para tentar saciaacute-las como feijatildeo- de-porco e feijatildeo-guandu Ou entatildeo espeacutecies que fazem seu controle bioloacutegico como gergelim e tefroacutesia Se natildeo adiantar ai entatildeo partimos para os defensivos quiacutemicos

b Controle de plantas indesejadas

Se observarmos o crescimento de plantas indesejadas como capins braquiaacuteria gordura e andropogon vamos to-mar accedilotildees diferentes de acordo com a forma de plantio que foi usada

I PLANTIO A LANCcedilO

Num plantio a lanccedilo de sucesso as plantas semeadas estatildeo emergindo em toda a aacuterea sem dar espaccedilo para manejo de entrelinhas e entre plantas A vantagem deste tipo de plantio eacute a cobertura e transformaccedilatildeo raacutepida do solo pela alta densidade de plantas acelerando o processo de res-tauraccedilatildeo Entretanto a semeadura a lanccedilo demanda bom controle de plantas indesejadas antes do plantio jaacute que o controle mecacircnico de plantas infestantes apoacutes o plantio eacute mais oneroso A capina manual seletiva deve ser feita com cuidado para natildeo atingir as plantas que estatildeo germinan-do Herbicidas direcionados agraves plantas infestantes ou her-bicidas seletivos satildeo mais recomendados Em vegetaccedilotildees florestais os herbicidas seletivos para folha fina ndash aqueles que matam apenas as gramiacuteneas ndash podem ser aplicados em todo o plantio O ideal eacute que agrave aplicaccedilatildeo seja realizada com as gramiacuteneas invasoras ainda jovens com ateacute 3 pares de folhas quando jaacute estatildeo mais adultas os resultados natildeo

satildeo efetivos Herbicidas de amplo espectro ndash que matam gramiacuteneas e espeacutecies de folha larga ndash podem ser aplicados de forma localizada

Para o controle preacute-emergente o Indaziflam eacute um herbici-da seletivo para folha fina promissor que poderia ser apli-cado no iniacutecio das chuvas que eacute o momento mais favoraacute-vel agrave germinaccedilatildeo de gramiacuteneas invasoras Para o controle poacutes-emergente Haloxifope-P-metiacutelico eacute tambeacutem seletivo para folha fina O melhor momento de aplicaccedilatildeo eacute quando as placircntulas de gramiacuteneas comeccedilam a se desenvolver Verifique a dose indicada na bula do herbicida

Para plantios em vegetaccedilotildees savacircnicas a aplicaccedilatildeo de her-bicidas deve ser direcionada e o cuidado deve ser redobra-do porque nesses ambientes existem capins nativos que foram plantados Por isso o preparo do solo com a erradi-caccedilatildeo de capins exoacuteticos eacute primordial na restauraccedilatildeo de vegetaccedilotildees savacircnicas

II PLANTIOS EM LINHAS OU COVETAS

Nesses tipos de plantio a capina ou roccedilada baixa nas entre-linhas e entre plantas eacute recomendaacutevel Para isso a largura da entrelinha e a distacircncia entre covas deve ser pensada tambeacutem considerando o tipo de manutenccedilatildeo por exem-plo um espaccedilamento miacutenimo para uma roccediladeira um mi-crotrator ou um trator Consideramos um espaccedilamento miacutenimo em que ainda eacute possiacutevel manejar Os herbicidas mencionados no plantio a lanccedilo em podem ser usados da mesma forma

64 65

c Adensamentoenriquecimento

Nos primeiros meses podemos observar se a germinaccedilatildeo foi boa ou se o plantio ficou ruim (veja a seccedilatildeo Monitoramento) Se a densidade de plantas de todas as classes sucessionais estiverem muito abaixo do recomendado podemos resse-mear a aacuterea toda adensar as aacutereas falhadas ou enriquecer com espeacutecies importantes das fases sucessionais Ao longo dos anos no monitoramento observamos falhas de plantio Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento de-vemos adensar e enriquecer (figura 15) Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento devemos adensar e enriquecer (figura 15)

Indiviacuteduos regenerantes

Covetas com sementes de espeacutecies das fases 123 e 4

Figura 15 Esquema de plantio em covetas usando sementes das 4 fases para adensamento e enriquecimento da vegetaccedilatildeo

d Desbaste

A alta dominacircncia de um tipo de planta semeada pode aca-bar retardando o crescimento de outras nativas Isso pode acontecer por usar um nuacutemero maior de sementes do que o indicado o ano de plantio foi excepcionalmente bom ou entatildeo se as sementes do lote usado tiverem um vigor ger-minativo maior do que o registrado nos guias Se isso acon-tecer podemos fazer o desbaste seletivo escolhendo algu-mas para serem retiradas usando facatildeo foice ou roccediladeira

Em aacutereas de Reserva Legal onde haacute espeacutecies de interesse econocircmico o desbaste pode ser feito para favorecer o cres-cimento de espeacutecies e indiviacuteduos de aacutervores de interesse

67

CUSTOS

8 Entender as atividades da restauraccedilatildeo e suas contribuiccedilotildees para o custo total auxilia o restaurador a planejar o plantio e escolher teacutecnicas e modelos em funccedilatildeo dos recursos dis-poniacuteveis Disponibilizamos aqui planilhas com exemplos reais de custos de restauraccedilatildeo por semeadura direta a lan-ccedilo (para florestas e cerrados) e de linhas e covetas (apenas para florestas) (TABELAS 5 6 7 8 e 9) Disponibilizamos tam-beacutem planilhas digitais (veja a seccedilatildeo Material de Apoio) para auxiliar o restaurador com os caacutelculos dos seus projetos Os valores (em reais) foram estabelecidos em novembro de 2020 httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8dec956358a438c13e565

Eacute importante destacar que os custos apresentados aqui satildeo consideravelmente mais baixos do que aqueles cobrados por empresas de restauraccedilatildeo pelas seguintes premissas adotadas

bull Apenas os custos das operaccedilotildees de restauraccedilatildeo satildeo apresentados natildeo incluindo assistecircncia teacutecnica (AT) que inclui atividades como diagnoacutestico elaboraccedilatildeo do projeto acompanhamento teacutecnico para indicaccedilatildeo das operaccedilotildees de plantio e manejo monitoramento (foi con-siderado nos custos apresentados uma uacutenica operaccedilatildeo de monitoramento mas outras satildeo necessaacuterias ao longo do processo) Custos com AT representam ateacute 100 dos custos operacionais em alguns casos o que dobraria o valor AT tem consideraacutevel ganho de escala entatildeo para projetos pequenos o valor por ha fica bem alto podendo ser valor fixo por projeto ateacute 10-15ha se aacuterea for relativa-mente homogecircnea diminuindo o valor por ha

68 69

bull Natildeo incluso cercamento uma operaccedilatildeo muito comum

bull Consideramos que estes custos satildeo os incorridos pelo proacuteprio produtor rural executando as operaccedilotildees No caso de contrataccedilatildeo de fornecedor deve-se somar a cobranccedila de impostos a margem da empresa entre outros custos administrativos Em regiotildees onde haacute empresas por perto podemos considerar que mar-gem de empresa contratada eacute de aproximadamente 50 do valor das operaccedilotildees

Vale destacar que os custos de restauraccedilatildeo satildeo bastante variaacuteveis considerando as condiccedilotildees especiacuteficas da aacuterea Ao fazer o planejamento da restauraccedilatildeo o responsaacutevel deve ponderar entre escolhas possiacuteveis considerando suas motivaccedilotildees e recursos Por exemplo o controle de mato competiccedilatildeo pode ser feito com ou sem uso de her-bicida sendo o controle mecacircnico mais caro ndash no modelo com covetas para florestas apresentamos os custos com e sem herbicida para ilustrar a situaccedilatildeo O espaccedilamen-to entre covetas pode ser maior diminuindo os custos de implantaccedilatildeo a vegetaccedilatildeo cobre mais lentamente a aacuterea o que acarretaria em mais manutenccedilatildeo Da mesma forma aumentando a quantidade de sementes gasta-se mais (como recomendamos aqui) mas diminui manutenccedilatildeo e aumenta chances de bom estabelecimento rapidamente

TABELA 5 Resumo dos custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vege-taccedilatildeo florestal pela semeadura direta a lanccedilo mecanizda em linhas e em covetas semi-mecanizada e restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada

Vegetaccedilatildeo e teacutecnica de semeadura Custo total

Limpeza da aacuterea + preparo do solo

Preparaccedilatildeo das sementes + plantio (e cobertura de sementes)

Insumos Manutenccedilatildeo

Vegetaccedilatildeo florestal usando a lanccedilo mecanizada R$ 601978 R$ 126276 R$ 85178 R$ 342600 R$ 49724

Vegetaccedilatildeo florestal em linhas semi-mecanizada R$ 711900 R$ 176872 R$ 55280 R$ 347600 R$ 132148

Vegetaccedilatildeo florestal em covetas semi-mecanizada (terreno inclinado)

R$ 837548 R$ 387680 R$ 77920 R$ 235500 R$ 136448

Vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada R$829221 R$ 127819 R$ 85178 R$ 565800 R$ 47924

70 71

TABELA 6 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo florestal usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano

Atividade Serviccedilo

Insumos

Equipamento

Pessoal

Unida-

de

Custo Unitaacuterio (R$)

Quan-tidade

Valor (R$)

Limpeza da aacuterea Mecanizada

Trator hm 12000 3 36000

Roccediladeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Aplicaccedilatildeo de

Herbicida

Mecanizada

Trator hm 12000 2 24000

Pulverizador hm 400 2 800

Trabalhador 2hh 1543 2 3086

Preparo do solo Mecanizado

Trator hm 12000 4 48000

AradoGrade ou Enxada rotativa

hm 800 3 2400

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Preparaccedilatildeo das sementes

Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000

Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Plantio

Mecanizado

Trator hm 12000 3 36000

Calcareadeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Trabalhador 1 hh 1132 6 6792

Calibragem do implemento

Trabalhador 2 hh 1543 2 3086

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Cobertura das sementes

Mecanizado

Trator hm 12000 1 12000

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 1 1543

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Herbicida litro 2500 5 12500

Isca formiga kg 650 1 650

Sementes florestais

R$ha 300000 1 300000

Sementes de adubaccedilatildeo verde

R$ha 25000 1 25000

Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo

kg 010 200 2000

SubTotal R$ 551604

Manutenccedilatildeo - ano 0

Monitoramento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000

Herbicida aacuterea total

Manualbomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 6 6792

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Isca formicida Kg 650 1 650

Herbicida seletivo

litro 6000 03 1800

SubTotal R$ 50374

Total geral R$ 601978

72 73

TABELA 7 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura direta em linhas mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano

Atividade ServiccediloInsumosEquipamentoPessoal

Unida-de

Custo Unitaacuterio (R$)

Quan-tidade

Valor

Preacute-plantio Marcaccedilatildeo de niacutevelTeacutecnico hh 2500 4 10000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Limpeza da aacuterea

Semi-mecanizada

Roccediladeira costal

hm 1500 12 18000

Trabalhador 1 hh 1132 12 13584

Manualbomba costal 20L (Trabalhador 1)

hh 1132 12 13584

Preparo do solo

Mecanizado

Trator hm 12000 3 36000

Grade niveladora

hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Subsolagem na linha

Trator hm 12000 5 60000

Subsolador hm 1300 5 6500

Trabalhador 2 hh 1543 5 7715

Preparaccedilatildeo das sementes

Separaccedilatildeo espeacutecies

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Preparaccedilatildeo da mistura de sementes

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Plantio

Plantio (Manual) Trabalhador 1 hm 1132 24 27168

Cobertura das sementes (Manual)

Trabalhador 1 hm 1132 12 13584

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Herbicida litro 2500 10 25000

Isca formiga kg 650 1 650

Sementes florestais

R$ha 300000 1 300000

Sementes de adubaccedilatildeo verde

R$ha 25000 07 17500

Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo

kg 010 200 2000

SubTotal R$ 577302

Manutenccedilatildeo - Ano 0

Monitoramento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000

Herbicida aacuterea total

Manualbomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 6 6792

Semi-mecanizada

Roccediladeira costal (Trabalhador 1)

hh 1132 32 36224

Roccediladeira costal

hm 1500 32 48000

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Isca formicida Kg 650 1 650

Herbicida seletivo

litro 6000 03 1800

SubTotal R$ 134598

Total Geral R$ 711900

74 75

TABELA 8 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura em covetas semi-mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno inclinado

Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal

Uni-dade

Custo Unitaacuterio (R$)

Sem Herbicida Com Herbicida

Quan-tidade

ValorQuanti-dade

Valor

Preacute-plantioMarcaccedilatildeo de niacutevel

Teacutecnicohh 2500 8 20000 8 20000

Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112

Limpeza da aacuterea

Semi-me-canizada

Roccediladeira costal

hm 1500 64 96000 64 96000

Trabalhador 1 hh 1132 64 72448 64 72448

Aplicaccedilatildeo de herbicida

Manualbomba costal 20 L (Trabalha-dor 1)

hh 1132 0 000 16 18112

Preparo do

solo

ManualCoroamento (Trabalhador 1) hh 1132 64 72448 64 72448

Covea-mento semi-me-canizado

Motocoveadei-ra (Trabalha-dor 1)

hh 1132 64 72448 64 72448

Preparaccedilatildeo das semen-tes

Separaccedilatildeo espeacutecies

Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000

Preparaccedilatildeo da mistura de semen-tes

Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528 4 4528

Plantio Manual Trabalhador 1 hh 1132 40 45280 40 45280

Cobertura das semen-tes

Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112

Insumos

Herbicida litro 2500 0 000 10 25000

Isca formiga kg 65 5 3250 5 3250

Sementes florestais

R$ha 300000 06 180000 06 180000

Sementes de adubaccedilatildeo verde

R$ha 25000 06 15000 06 15000

Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo

kg 010 300 3000 300 3000

SubTotal R$ 648738 R$ 691850

Manutenccedilatildeo - Ano 0

Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal

Uni-dade

Custo Unitaacuterio (R$)

Sem Herbicida Com Herbicida

Quan-tidade

ValorQuanti-dade

Valor

Monitora-mento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000 16 40000

Herbicida aacuterea total

Manualbomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 0 000 16 18112

RoccediladaSemi-me-canizada

Roccediladeira costal (Traba-lhador 1)

hh 1132 128 144896 16 18112

Roccediladeira costal

hm 1500 128 192000 16 24000

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 32 36224 32 36224

Insumos

Isca formicida Kg 65 5 3250 5 3250

Herbicida seletivo

litro 6000 0 000 1 16000

SubTotal R$ 416370 R$ 145698

76 77

TABELA 9 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cer-rado usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano

Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal

Uni-dade

Custo Unitaacuterio (R$)

Quan-tidade

Valor (R$)

Limpeza da aacuterea Mecanizada

Trator hm 12000 3 36000

Roccediladeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Aplicaccedilatildeo de Herbicida

Mecanizada

Trator hm 12000 2 24000

Pulverizador hm 400 2 800

Trabalhador 2 hh 1543 2 3086

Preparo do solo Mecanizado

Trator hm 12000 4 48000

AradoGrade ou Enxada rotativa

hm 800 3 2400

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 4 6172

Preparaccedilatildeo das sementes

Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000

Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Plantio

Mecanizado

Trator hm 12000 3 36000

Calcareadeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Trabalhador 1 hh 1132 6 6792

Calibragem do implemento

Trabalhador 2 hh 1543 2 3086

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Cobertura das sementes

Mecanizado

Trator hm 12000 1 12000

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 1 1543

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Herbicida litro 2500 5 12500

Isca formiga kg 650 1 650

Sementes florestais

R$ha 550000 1 550000

Areia ou mate-rial de homo-geneizaccedilatildeo

kg 010 200 2000

SubTotal R$ 778147

Manutenccedilatildeo - ano 0

Monitoramento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000

Herbicida aacuterea total

ManualBomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 6 6792

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

InsumosIsca formicida Kg 650 1 650

Herbicida litro 2500 1 2500

SubTotal R$ 51074

Total geral R$ 829221

79

Materiais de apoio no site da Iniciativa Caminhos da Semente

9Lista de espeacutecieshttpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies

Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8

Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9

Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1

Guia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-69186d8cfbfc05926c79bf

Guia de plantas da regeneraccedilatildeo natural do Cerrado e da Mata Atlacircnticahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6916848cfbfc05926c79bd

80

Ervas e Arbustos - Para restauraccedilatildeo ecoloacutegica do Cerradosemeadura direta Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6912fa8cfbfc05926c7937

Caminhos da Semente - Semeadura direta para recupera-ccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Um meacutetodo com benefiacutecios eco-nocircmicos ecoloacutegicos e sociaishttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f6911e-68cfbfc05926c78b7

Semeadura Direta Descubra como recuperar a vegetaccedilatildeo nativa com alta eficaacutecia e baixo custohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6911998cfbfc05926c78b6

Guia da muvucahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6902388cfbfc05926c76b1

Coleccedilatildeo plante as aacutervores do Xingu e Araguaia volume I Manual do Plantador Instituto Socioambiental (ISA)httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68f-0908cfbfc05926c703b

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-68f0ea8cfbfc05926c703c

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado Volume 1 - Semeadura Di-reta UNB - Universidade de Brasiacutelia e Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68eb-d18cfbfc05926c6f3a

Para saber mais

10

82 83

1 e 2 - Diagnoacutestico da aacuterea e planejamento

PROGRAMAS DE REGULARIZACcedilAtildeO AMBIENTAL (PRAs) Um guia para orientar e impulsionar o processo de regula-mentaccedilatildeo dos PRAs nos estados brasileiroshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201607Guia_PRAs_Agroicone-3pdf

Estrateacutegias de Recomposiccedilatildeo Embrapa httpswwwwebambientegovbrpublicotecnicasxhtml

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf

Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf

Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwresearchgatenetpublication297918563_Ma-nual_de_restauracao_ecologica_-_tecnicos_e_produtores_rurais_no_extremo_sul_da_Bahia

Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422

Restauraccedilatildeo ecoloacutegica com sistemas agroflorestais como conciliar conservaccedilatildeo com produccedilatildeo opccedilotildees para Cerrado e Caatingahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecahandledoc1069767

Topsoil para restauraccedilatildeo da vegetaccedilatildeo do Cerrado em aacutereas degradadashttpswwwembrapabrbusca-de-solucoes-tecnologicas-produto-servico2744topsoil-para-restauracao-da-vegeta-cao-do-cerrado-em-areas-degradadas

84 85

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 1httpswwwyoutubecomwatchv=MOtlLyRCfmUamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=3

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 2httpswwwyoutubecomwatchv=RtvRD_yarqkamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=4

Viacutedeo Modos de restaurar as florestas httpswwwyoutubecomwatchtime_continue=377amp-v=a2ygqm4UOkIampfeature=emb_logo

Viacutedeos Joatildeo e a restauraccedilatildeo ndash TNC (Episoacutedios 1 a 5) 1 Joatildeo quer aacuteguahttpswwwyoutubecomwatchv=-SFEvMrb4qgampt=1s 2 A floresta de Joatildeo httpswwwyoutubecomwatchv=M8U_1WkFlZAampt=7s

3 Tenho que plantar tudo E agorahttpswwwyoutubecomwatchv=0QmAIqOeeQY

4 Preparando o solohttpswwwyoutubecomwatchv=NokaG8SUHP8ampt=1s

5 Hora de plantar httpswwwyoutubecomwatchv=AdnffX75m7s

3 e 4 - Seleccedilatildeo de espeacutecies e caacutelculo de sementes

Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircntica

httpscaminhosdasementeorgbrespecies Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Guia da Muvuca httpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Ervas e Arbustos para Restauraccedilatildeo do Cerrado Semeadura diretahttpcepfcerradoiieborgbrguia_ervasearbustosparares-tauracaodocerrado-semeadura-direta

Espeacutecies vegetais nativas recomendadas para recomposi-ccedilatildeo ambiental no bioma Cerradohttpswwwresearchgatenetpublication331047923_Espe-cies_vegetais_nativas_recomendadas_para_recomposicao_ambiental_no_bioma_Cerrado

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

86 87

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Lista de espeacutecies indicadas para restauraccedilatildeo Ecoloacutegica para diversas regiotildees do Estado de Satildeo Paulohttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinstitu-todebotanicawp-contentuploadssites235201910lista--especies-rad-2019pdf

Flora arboacuterea de Mato Grosso ndash tipologias vegetais e suas espeacutecieshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711Flora_Arborea_de_Mato_Grossopdf

Guia de espeacutecies-chave para restauraccedilatildeo florestal na regiatildeo de Alto Teles Pires Mato Grossohttpswwwnatureorgmediabrasilguia-mtpdf

Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422

Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_AgroiconepdfGuia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestal httpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201803guia-plantas-nao-desejaveispdf

Plantas dos povos da Volta Grande do Xinguhttpswwwresearchgatenetpublication324415368_Plan-tas_dos_povos_da_Volta_Grande_do_Xingu_Terras_Indige-nas_Paquicamba_Arara_da_VGX_e_Area_Indigena_Juru-na_do_Km_17

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaiahttpwwwfundoamazoniagovbrexportsitesdefaultptgalleriesdocumentosacervo-projetos-cartilhas-outrosISA--Sociobiodiversidade-Xingu-Plante-Arvorespdf

Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchv=Jc6Uigu0nqcampfeatu-re=emb_logo

Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPM

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6

Coleta beneficiamento e armazenamento de sementes na-tivas e redes de comercializaccedilatildeo

Webambiente Espeacutecieshttpswwwwebambientegovbrpublicoespeciesxhtml

88 89

Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircnticahttpscaminhosdasementeorgbrespecies

Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_-_O_passo_a_passo_da_semeadura_direta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologica_Muvu-ca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mechanized_di-rect_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_rest

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Coletar manejar e armazenar As experiecircncias da Rede de Sementes do Xinguhttpsacervosocioambientalorgacervopublicacoes-isacoletar-manejar-e-armazenar-experiencias-da-rede-de-se-mentes-do-xingu

Conheccedila as Yarang indiacutegenas que coletam sementes para reflorestar fazendas no Xingu httpsgloboplayglobocomv7696763

Sementes Florestais Colheita beneficiamento e armazenamento

httpswwwmmagovbrestruturas203_arquivosguia_de_sementes_final_203pdf

Coleta de Sementes Florestais Nativas httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao293783coleta-de-sementes-florestais-nativas

Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck

Viacutedeo Coleta de sementes de aacutervores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=4SXMFk7hI6s

Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPMampt=108s

Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Qual a qualidade das sementes florestais httpswwwyoutubecomwatchv=DBANMP3h=-4Mamplist-PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=5ampt=0s

Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como Manejar Semen-tes Florestaishttpswwwyoutubecomwatchv=45--b7VtqCI

Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como secar e armaze-nar sementes florestais https wwwyoutubecomwatchv=My_081Qv6I0amplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=6ampt=0s

Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8sampt=2s

Viacutedeo Mini Documentaacuterio Rede De Sementes Do Xinguhttpswwwyoutubecomwatchv=gUuy_Sx1uyYampt=269s

90 91

Viacutedeo Coleta e Manejo de Sementeshttpswwwyoutubecomwatchv=CX97ieHWUXM20ht-tpswwwyoutubecomwatchv=Qc-rN8JWRq8

Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta | Sementes httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s)

Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q

Viacutedeo Produccedilatildeo de sementes florestais nativas httpswwwyoutubecomwatchv=ZZokslLf938

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8

5- Execuccedilatildeo

I ACEIROS E CERCAS

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Manual para Construccedilatildeo de Cercashttpsdocplayercombr11102150-Manual-para-construcao--de-cercashtml

Estabelecimento e manejo de cercas vivas com espeacutecies arboacutereas de uso muacuteltiplohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao495108estabelecimento-e-manejo-de-cercas-vivas--com-especies-arboreas-de-uso-multiplo

Manual praacutetico sobre moirotildees vivoshttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao290730manual-pratico-sobre-moiroes-vivos

Viacutedeo Ovinos - Cercas para Ovinocultura - Cursos CPThttpswwwyoutubecomwatchv=xlxUcED_BSUampfeatu-re=emb_logo

Viacutedeo Como fazer um aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=YNUw3rLqnL8

Viacutedeo Como fazer aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=r8aUf918qVk

II PREPARO DO SOLO

Praacuteticas de Conservaccedilatildeo de Solo e Aacuteguahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecabitstre-amdoc9284931CIRTEC133tamanhografica2pdf

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-res-tauraC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

92 93

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plante_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload

Manejo Adaptativo primeiras experiecircncias na Restauraccedilatildeo de Ecossistemashttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinsti-tutoflorestalwp-contentuploadssites234201401Mane-jo_Adaptativo_Primeiras_Experiencias_na_Restauracao_de_Ecossistemaspdf

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PLMUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5

Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s

Viacutedeo Roccediladeira Duplahttpswwwyoutubecomwatchv=Ur99_aeo_90

Viacutedeo Trabalho sobre preparo do solo arados e grades agriacutecolashttpswwwyoutubecomwatchv=5mWXRU0QVzA

Viacutedeo Preparo de Solo com um Subsolador Florestalhttpswwwyoutubecomwatchv=Dj-Vg3Um7dE

Viacutedeo Sulcador em Accedilatildeo FBBhttpswwwyoutubecomwatchv=IlzoF9Rn8DI

Viacutedeo PREPARO DE SOLO - GNFE 60 - ECOAGRIacuteCOLA - Grade Niveladora Flutuantehttpswwwyoutubecomwatchv=DNvbADO79SE

Viacutedeo Tira-duacutevidas Bioflora - O que eacute e como funciona o Perfurador de Solo ou Motocoveadeirahttpswwwyoutubecomwatchv=DhBRYRnicoI

III PLANTIO

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura direta httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca__O_passo_a_passo_da_semeadura_di-

94 95

reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mecha-nized_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publi-cacao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-re-composicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-sava-na-campo-web_3_Optimizepdf

Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plantio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6

Viacutedeo Semeadura Direta no Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=mRcLETC5AQsampt=1s

Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s

6 e 7 ndash Monitoramento e manejo

Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8

Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf

96 97

Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf

Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwmpbampbrsitesdefaultfilesbibliotecameio--ambientedownloads2016manual_restauracao_ecologi-ca_2016pdf

Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422

Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa em Mato Grossohttpswwwresearchgatenetpublication326606086_Pro-tocolo_de_Monitoramento_da_Recomposicao_da_Vegeta-cao_Nativa_em_Mato_Grosso

Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa no Distrito Federalhttpwwwsemadfgovbrwp-conteudouploads201709Cartilha-Protocolo-de-Monitoramento-VegetaC3A7-C3A3o-Nativapdf

Protocolo de monitoramento de Satildeo Pauloh t t p a r q u i v o s a m b i e n t e s p g o v b r l e g i s l a -cao2016122015_1_15_Procotolo_monitoramento_restau-racao_vfinalpdf

Avaliaccedilatildeo de indicadores da Recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa no Distrito Federal e em Mato Grossohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711re-latorio-input-MT-DFpdf Viacutedeo 10 anos de Restauraccedilatildeo no Xingu via semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=uKRrrD1N11gampt=115s

I VIABILIDADE SOCIAL AMBIENTAL E ECONOcircMICO-FI-NANCEIRA DA SEMEADURA

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura di-retahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_Agroiconepdf

Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck

98 99

Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8

Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plan-tio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente

Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais ( sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4

Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8s

Viacutedeo CERRADO DE PEacute CONHECcedilA OS COLETORES E CO-LETORAS DE SEMENTEShttpswwwyoutubecomwatchv=09ASdvaWAN4ampt=253s

Viacutedeo Fica vai ter floresta httpswwwyoutubecomwatchv=FmT21CO5f9U

Viacutedeo Como a Rede de Sementes do Xingu eacute organizadahttpswwwyoutubecomwatchv=T0wcqTxCRtMamplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=2ampt=0s

Viacutedeo Elas nunca vatildeo andar sozinhashttpswwwyoutubecomwatchv=V9NjWUTKvho

Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s

Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q

Viacutedeo Restauradores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=tHoX0AU4cdI

II UNIDADES DE APRENDIZAGEM DA SEMEADURA DIRETA

Mapa de restauraccedilatildeo ecoloacutegica com semeadura direta no Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrmapa

Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1

Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo

Viacutedeo Muvuca na Fazenda Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=mGxYjXA_6LQ

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura direta no Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=ki14ltmXatkampt=164s

100 101

Creacuteditos imagens

Figura 2 (a b c) Daniel Luis Mascia Vieira

Figura 4 a Restaura Cerradob Restaura Cerradoc Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente d Fernando Tatagibae Maxmiller Ferreiraf Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Sementeg Nina Jacobh JacobiIniciativa Caminhos da Semente

Figura 6Edeacutezio Miranda

Figura 7A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeC Maxmiller FerreiraD Restaura CerradoE Edeacutezio MirandaF Cassiano Marmet

Figura 12A b c Edeacutezio Miranda

Figura 13A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente

Quadro 2Sementes de jatobaacute httpswwwclickmudascombrsementes--nativasjatoba-hymenaea-courbaril

Quadro 3Sementes de crotalaacuteria httpswwwfeedstrategycomaudience--database-taxonomyfeed-safetya-guide-to-toxic-weed-seeds-in--poultry-feed

Sementes de gergelim httpskommunikasjonntbnopressemel-dingfunn-av-ulovlig-plantevernmiddel-i-sesamfro-fra-indiapu-blisherId=10773547ampreleaseId=17894156

Sementes de feijatildeo de porco httpsprodutomercadolivrecombrMLB-1126750140-fejo-de-porco-e-mucuna-preta-500gr-cada-adu-baco-verde-_JM

Sementes de aboacutebora httpsintermaquinasonlinecat-prodagri-colahuerto

APOIO TEacuteCNICO E FINANCEIRO

REALIZACcedilAtildeO

CONHECIMENTO PARA UMA NOVA ECONOMIA

26 27

Ateacute 3 anosFASE 1 FASE 2

CERRADO

3-5 anos

Figura 7

Gramiacuteneas anuais e subarbustos de ci-clo curto ambos de crescimento raacutepido estabelecem uma cobertura vegetal completa no local Sua funccedilatildeo eacute prevenir a erosatildeo e ocupar espaccedilo que poderia es-tar disponiacutevel para gramiacuteneas invasoras de crescimento raacutepido

Gramiacutenea Andropogon nativo (Andropo-gon fastigiatus)Subarbustos amargoso (Lepidaploa au-rea) estilosantes (Stylosanthes spp)

Gramiacuteneas perenes de crescimento raacute-pido passam a dominar a comunidade junto com arbustos e aacutervores de ciclo curto e crescimento raacutepido em menor proporccedilatildeo Gramiacuteneas perenes de raacutepido crescimento satildeo essenciais para manter uma cobertura dominante estaacutevel de es-peacutecies nativas enquanto gramiacuteneas ar-bustos e aacutervores de classes sucessionais posteriores estatildeo se desenvolvendo

Gramiacuteneas capim rabo-de-burro (Aristi-da riparia) capim roxo (Schizachyrium sanguineum) capim peba (Andropo-gon bicornis) arbustos e aacutervores macela (Achyrocline satureioides) casiruba (Senna rugosa) assa-peixes (Vernonanthura spp) lobei-ras (Solanum spp) carvoeiros (Tachigali spp)

Plantas da Classe 2 compartilham seu domiacutenio com gramiacuteneas perenes de crescimento lento Arbustos e aacutervores de crescimento lento satildeo estabelecidos em alta densidade mas ainda tecircm uma bai-xa contribuiccedilatildeo para a cobertura vegetal em qualquer estrato

Esta classe compartilha espeacutecies da Classe 3 com espeacutecies de cerrado ma-duro tiacutepicas da Classe 4

Gramiacuteneas perenes de crescimento lento dominam os estratos herbaacuteceos Arbus-tosaacutervores de crescimento lento cobrem os estratos de arbustos e aacutervores em 30 a 70

Gramiacuteneas capim flexinha (Echinolaena inflexa) e capim-agreste (Trachypogon spicatus) capim brinco-de-princesa (Loudetiopsis chrysothrix) capim colo-niatildeo-nativo (Axonopus barbigerus)Aacutervores e arbustos dessa classe satildeo ca-robinha (Jacaranda ulei) cajuiacute (Anacar-dium humile) pequi (Caryocar brasilien-se) vinhaacutetico (Plathymenia reticulata) pau terra (Qualea grandiflora)

FASE 3 gt5 anos Cerrado maduroFASE 4

EXEMPLOS DE ESPEacuteCIES

OCUPACcedilAtildeO

29

4

QUANTIDADE DE SEMENTES

a Caacutelculo das sementes

Para calcular a quantidade de sementes utilizadas por hec-tare consideramos a cobertura ou densidade de plantas de cada fase sucessional O caacutelculo eacute feito para cada fase Assumimos que deve haver diversidade de espeacutecies (e de funccedilotildees) por isso o caacutelculo considera um nuacutemero miacutenimo de espeacutecies em cada fase

Finalmente o nuacutemero de sementes por espeacutecie eacute calcula-do pelo nuacutemero de plantas estabelecidas apoacutes um ano de plantio (para espeacutecies de aacutervores) ou cobertura da espeacutecie na sua fase sucessional dominante (para espeacutecies de arbus-tos agriacutecolas e capins) Plantas estabelecidas satildeo resultantes da densidade de semeadura menos as perdas Cobertura eacute resultado da densidade de semeadura e da cobertura de copa na fase sucessional em que a espeacutecie domina menos as perdas A porcentagem de estabelecimento em campo (nuacutemero de placircntulas com 1 anonuacutemero de sementes se-meadas) varia muito entre as espeacutecies Haacute espeacutecies com lt1 de estabelecimento outras que chegam a 80 As porcen-tagens de estabelecimento das espeacutecies satildeo informadas na lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente (https wwwcaminhosdasementeorgbrespecies) Sabendo desta variabilidade o restaurador poderaacute calcular a quantidade que seraacute semeada de cada espeacutecie

30 31

Quadro 2 Caacutelculo de sementes para restauraccedilatildeo com semeadura direta - Exemplo para aacutervores

Para sabermos quantas sementes precisamos plantar

para termos 100 plantas de jatobaacutes-do-cerrado por hec-

tare com um ano de idade dividimos 100 pela proporccedilatildeo

de estabelecimento (ou rendimento) O jatobaacute-do-cer-

rado tem 50 de estabelecimento (rendimento de 05)

Basta dividir 100 por 05 e teremos que seraacute necessaacuterio

semear 200 sementes Consultando o nuacutemero de se-

menteskg sabemos que em um quilo haacute aproximada-

mente 200 sementes Entatildeo para ter 200 sementes pre-

cisaremos 1 kg de sementes

Com base na quantidade de plantas esperadas calcula-se o nuacutemero de sementes semeadas por m2 (lanccedilo) metro li-near (linhas) ou por coveta (covetas) Entatildeo converte-se os valores para hectares Em seguida converte-se o nuacutemero de sementesha para kgha A lista de espeacutecies da Iniciati-va Caminhos da Semente traz a informaccedilatildeo de nuacutemero de sementeskg O fornecedor de sementes tambeacutem tem essa informaccedilatildeo

200 sementesPesam 1 kg

100 plantasha 1 ano

OBJETIVO

50 das sementes viram plantas

Para capins arbustos e espeacutecies agriacutecolas calculamos a quantidade de sementes em funccedilatildeo da cobertura esperada por metro quadrado Calculamos o peso de sementes ne-cessaacuterio para alcanccedilar a cobertura prevista para a espeacutecie

Quadro 3 Caacutelculo de sementes para restauraccedilatildeo com semeadura direta - Exemplo para capins arbustos e espeacutecies agriacutecolas

Escolhemos feijatildeo-de-porco gergelim crotalaacuteria e aboacute-

bora para semear e queremos que plantas destas quatro

espeacutecies da fase sucessional 1 cubram 100 do solo (1 m2

em 1 m2 de solo) Sabemos que uma uacutenica planta de feijatildeo

de porco cobre aproximadamente 15 de gergelim 7

crotalaacuteria alta 7 e aboacutebora sozinha cobre 100 Entatildeo

em 1 m2 se tivermos 2 placircntulas de feijatildeo-de-porco 7 de

gergelim 2 de crotalaacuteria e 01 de aboacutebora teremos 103

de cobertura do solo Para saber quantas sementes plan-

tar para termos as plantas planejadas dividimos 2 7 2 e

010 pelas respectivas proporccedilotildees de estabelecimento (ou

rendimento) O feijatildeo-de-porco e a crotalaacuteria tecircm 75 de

estabelecimento (rendimento de 075) e o gergelim e a

aboacutebora tem 70 de estabelecimento (070) Dividindo 2

por 075 7 por 070 2 por 075 e 01 por 07 veremos que

seratildeo necessaacuterias 267 sementes de feijatildeo-de-porco 10 de

gergelim 267 de crotalaacuteria e 014 de aboacutebora por msup2 Con-

sultando o nuacutemero de sementeskg sabemos que em um

quilo haacute respectivamente 800 303000 154000 e 14000

sementes Entatildeo para um hectare para termos 267 de se-

mentesm2 de feijatildeo-de-porco precisaremos de 33 quilos

10 sementesm2 de gergelim precisaremos de 330 gramas

267 sementesm2 de crotalaacuteria precisaremos de 170 gra-

mas 014 sementesm2 de aboacutebora precisaremos de 100

gramas

32 33

330gha de gergelim

= 10 sementesm2 070

= 7 placircntulasm2

100gha de aboacutebora

= 014 sementesm2 070

= 01 placircntulasm2

33kgha de feijatildeo-de-porco

=267 sementesm2 075

=2 placircntulasm2

170gha de crotalaacuteria

= 267 sementesm2 075

= 2 placircntulasm2

Solo 100 coberto

Com base nos caacutelculos apresentados podemos montar a receita da sua mistura de sementes (tambeacutem chamada de muvuca) com a aju-da da planilha disponibilizada httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8d46c56358a438c13d6aa Nesta planilha as fases 1 e 2 satildeo baseadas na cobertura do solo Fazemos os caacutelculos buscan-do uma cobertura em torno de 100 em cada fase Escolhemos as espeacutecies e adicionamos quantas placircntulas queremos de cada uma na coluna ldquoplacircntulasmsup2rdquo ateacute chegarmos na porcentagem total de cobertura do solo em torno de 100 Apoacutes preenchermos a coluna de placircntulas obteremos a informaccedilatildeo do peso de sementes de cada espeacutecie a ser plantado por hectare

Quadro 4 Aumentar bastante a densidade de plantio de todas as espeacutecies se as condiccedilotildees natildeo forem oacutetimas

Consideramos que existe variabilidade no estabeleci-mento e crescimento dependendo do local da restau-raccedilatildeo Onde chove menos haacute mais veranicos formigas cortadeiras e baixa fertilidade devemos semear em maior quantidade

Entretanto em aacutereas onde a fertilidade do solo eacute alta e chove bastante devemos cuidar para que as plantas de uma fase sucessional natildeo abafem as plantas das proacutexi-mas fases que plantamos Se verificarmos que haacute um sombreamento muito forte das plantas de uma fase su-cessional precisamos desbastar

Devemos considerar tambeacutem que as sementes que com-pramos ou beneficiamos variam quanto agrave porcentagem de impureza contendo mais ou menos sementes danifi-cadas malformadas partes de frutos natildeo retirados com-pletamente e que satildeo contabilizados no peso final do lote

Por fim haacute muita variabilidade no estabelecimento em funccedilatildeo da teacutecnica de plantio Um solo perfeiramente pre-parado com sementes enterradas com precisatildeo propor-cionaraacute um sucesso de estabelecimento duas ou trecircs vezes maior que sementes lanccediladas em solo com torrotildees e incor-poradas de modo a ficarem expostas ou muito enterradas

Nota no plantio em covetas a porcentagem de estabelecimento pode ser maior pois essa forma de plantio proporciona maior domiacutenio sobre a profundidade de semeadura

Para a fase 3 o caacutelculo eacute feito para atingir 15000 placircntulas ha com um ano de idade Entatildeo escolhemos as espeacutecies e preen-chemos a coluna ldquoplacircntulas hardquo com a quantidade de placircntulas que desejamos ter de cada uma ateacute atingirmos 15000 E assim saberemos qual o peso de sementes seraacute plantado por espeacutecie por hectare Para a fase 4 o caacutelculo eacute feito da mesma maneira a diferenccedila eacute que nessa classe o valor eacute de 10000 placircntulas ha

34 35

b Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de florestas

Abaixo inserimos tabelas com espeacutecies e quantidades de sementes para o plantio a lanccedilo em linhas e em covetas em condiccedilotildees oacutetimas (Tabelas 1 2 e 3) Para o plantio em linha reduzimos em 30 a quantidade de placircntulas apoacutes 1 ano da fase 1 somente e o restante se manteacutem igual Para o plantio em covas reduzimos em 50 a quantidade de placircntulas em todas as fases

TABELA 1 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recom-posiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de floresta pela semeadura direta agrave lanccedilo

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 27000 3375 20250

Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 40000 08 30000

Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 100000 170 60000

Gergelim Sesamum indicum 70000 023 49000

Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 800 016 560

TOTAL FASE 1 237800 3634 160000

Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 14300 183 10000

Unha-de-gato Mimosa pigra 4000 006 720

Fedegoso Senna alata 32000 136 6400

Fedegosatildeo Senna macranthera 5000 02 350

Fedegosim Senna occidentalis 14100 008 1833

Lobeira Solanum lycocarpum 30000 074 4200

Jurubeba Solanum paniculatum 70000 014 700

Maracujaacute Passiflora edulis 500 001 350

TOTAL FASE 2 177600 541 24553

Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025

Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225

Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873

Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 8000

Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690

Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211

Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127

Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000

Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704

Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789

Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320

Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200

Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600

Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500

Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350

Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500

Urucum Bixa orellana 30000 067 1500

Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400

TOTAL FASE 3 217000 1024 15000

Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362

Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056

Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408

Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000

Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563

Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789

Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085

Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000

Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451

Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620

Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507

36 37

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Baru Dipteryx alata 634 039 18380

Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366

Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901

Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676

Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000

Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662

Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465

Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831

Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352

Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324

Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789

Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451

Tingui Magonia pubescens 845 161 42254

TOTAL FASE 4 69741 3076 10041

Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha

kg haPlacircntulas

ha

Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 18900 2363 14175

Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 28000 056 21000

Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 70000 119 42000

Gergelim Sesamum indicum 49000 016 34300

Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 560 011 392

TOTAL FASE 1 166460 2565 111867

Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 10010 128 10000

Unha-de-gato Mimosa pigra 2800 004 720

Fedegoso Senna alata 22400 095 6400

Fedegosatildeo Senna macranthera 3500 014 350

Fedegosim Senna occidentalis 9870 006 1833

Lobeira Solanum lycocarpum 21000 052 4200

Jurubeba Solanum paniculatum 49000 010 700

Maracujaacute Passiflora edulis 350 001 350

TOTAL FASE 2 177600 309 24553

Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025

Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620

Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320

Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200

Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600

Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500

Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350

Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500

Urucum Bixa orellana 30000 067 1500

Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400

TOTAL FASE 3 217000 1024 15000

Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362

Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056

Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408

Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000

Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563

TABELA 2 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em linhas

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

38 39

Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha

kg haPlacircntulas

ha

Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789

Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085

Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000

Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451

Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620

Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507

Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225

Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873

Farinha-seca Albizia niopoidwes 1000 003 8000

Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690

Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211

Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127

Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000

Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704

Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789

Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239

Baru Dipteryx alata 634 039 18380

Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366

Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901

Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676

Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000

Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662

Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465

Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831

Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352

Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324

Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789

Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451

Tingui Magonia pubescens 845 161 42254

TOTAL FASE 4 69741 3076 10041

Nome popular EspeacuteciesSemen-

tes hakg ha

placircntulas

ha

Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 13500 1688 10125

Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 20000 040 15000

Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 50000 085 30000

Gergelim Sesamum indicum 35000 012 24500

Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 400 008 280

TOTAL FASE 1 118900 1832 79905

Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 7150 092 5000

Unha-de-gato Mimosa pigra 2000 003 360

Fedegoso Senna alata 16000 068 3200

Fedegosatildeo Senna macranthera 2500 010 175

Fedegosim Senna occidentalis 7050 004 917

Lobeira Solanum lycocarpum 15000 037 2100

Jurubeba Solanum paniculatum 35000 007 350

Maracujaacute Passiflora edulis 250 001 175

TOTAL FASE 2 84950 221 12277

Caju Anacardium occidentale 1667 341 68333

Pau jacareacute Piptadenia macradenia 4000 029 1080

Monjoleiro Senegalia polyphylla 2667 028 880

Carvoeiro Tachigali rubiginosa 13333 103 146667

Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 20000 029 400

Mutamba Guazuma ulmifolia 33333 025 1000

Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 10000 003 900

Periquiteira Trema micrantha 33333 011 1000

Urucum Bixa orellana 20000 045 1000

Canudeiro Mabea fistulifera 6667 069 1600

TOTAL FASE 3 145000 683 10010

Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362

Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056

Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408

Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 150

TABELA 3 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em covetas

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

40 41

Nome popular EspeacuteciesSemen-

tes hakg ha

placircntulas

ha

Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563

Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789

Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085

Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 30

Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451

Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620

Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507

Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225

Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873

Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 80

Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690

Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211

Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127

Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 300

Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704

Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789

Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239

Baru Dipteryx alata 634 039 18380

Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366

Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901

Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676

Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 210

Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662

Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465

Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831

Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352

Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324

Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789

Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451

Tingui Magonia pubescens 845 161 42254

TOTAL FASE 4 69741 3076 10041

c Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de cerrados

Para cerrados as espeacutecies de ervas e arbustos satildeo calculadas para cobrir completamente o solo Apenas as espeacutecies arboacutereas e arbustos perenes satildeo semeados para obter densidade de 25 mil placircntulasha com um ano Com base nessas informaccedilotildees na tabela 4 eacute apresentada uma sugestatildeo de espeacutecies e quantida-des de sementes para semeadura direta a lanccedilo em cerrados

Nome popular Nome cientiacuteficoForma

de Vida

Aacuterea seca

(kgha)

Aacuterea umida

(kgha)

Amargoso Lepidaploa aurea Arbusto 9 0

Capim Andropogon Nativo Andropogon fastigiatus Erva 6 0

capim mulungu Andropogon leucostachyus Erva 0 10

capim vassoura Andropogon bicornis Erva 0 8

Assa-peixe Vernonanthura polyanthes Arbusto 15 2

Fedegosatildeo Senna alata Arbusto 05 05

Lobeira Solanum lycocarpum Arbusto 01 0

Mimosa Mimosa claussenii Arbusto 02 0

Carvoeiro Tachigali vulgaris Aacutervore 15 1

Capim Aristida Aristida gibbosa Erva 2 0

Capim arroz Lagenocarpus rigidus Erva 0 05

Capim Carrapato Aristida flaccida Erva 15 0

Capim estrela Rhynchospora consanguinea Erva 0 05

Capim Peacute-de-galinha Axonopus aureus Erva 1 2

Capim Rabo-de-burro Aristida riparia Erva 25 25

Capim roxinho peludo Panicum campestre Erva 0 15

Capim Roxo Schizachyrium sanguineum Erva 3 5

Chuveirinho de aacuterea umida Paepalanthus sp Erva 0 01

Macela Achyrocline satureioides Erva 05 05

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana Arbusto 02 0

Carobinha Jacaranda ulei Arbusto 05 0

Marmelada Alibertia edulis Aacutervore 0 05

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

TABELA 4 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de cerrado pela semeadura direta a lanccedilo

42 43

Nome popular Nome cientiacuteficoForma

de Vida

Aacuterea seca

(kgha)

Aacuterea umida

(kgha)

Capim Brinco-de-princesa Loudetiopsis chrysothrix Erva 0 3

Capim Coloniatildeo Axonopus barbigerus Erva 1 2

Capim Fiapo Trachypogon spicatus Erva 05 2

Capim Jaraguaacute Nativo Hyparrhenia bracteata Erva 05 2

Capim Orelha-de-coelho Paspalum stellatum Erva 0 1

AngelimAmargoso Aacutervore Vatairea macrocarpa Aacutervore 3 0

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens Aacutervore 02 0

Caju Anacardium occidentale Aacutervore 1 0

Cajuiacute Anacardium humile Aacutervore 5 0

Candieiro estrada Eremanthus uniflorus Aacutervore 2 0

Carne-de-vacaSobre Emmotum nitens Aacutervore 3 0

Gameleira Clusia criuva Aacutervore 0 05

Ipecirc-caraiacuteba Tabebuia aurea Aacutervore 05 0

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa Aacutervore 05 0

Miridiba Buchenavia tomentosa Aacutervore 3 0

Tamboril-do-cerrado Enterolobium gummiferum Aacutervore 02 0

d Aquisiccedilatildeo de sementes

As sementes satildeo os insumos principais da semeadura e eacute importante ter sementes saudaacuteveis e com boa germinabi-lidade para natildeo desperdiccedilarmos as atividades de planeja-mento e preparo do terreno

O restaurador pode escolher entre coletar suas sementes ou comprar com fornecedores da sua regiatildeo Haacute redes que comercializam grandes quantidades de sementes nati-vas coletadas por grupos natildeo cooperados cooperativas e associaccedilotildees A lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente traz informaccedilotildees sobre coleta beneficiamento ar-mazenamento e plantio para cada espeacutecie httpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies

Redes fornecedoras de sementes e seus contatos estatildeo dis-poniacuteveis no siacutetio eletrocircnico da Iniciativahttpswwwcaminhosdasementeorgbrredes-de-sementes

45

EXECUCcedilAtildeO

5Aceiro

Controle de plantas

indesejadas

Preparo do solo Cercamento

a Aceiro e cercamento

Em aacutereas com risco de incecircndios aceiros satildeo necessaacuterios para proteger a aacuterea restaurada As cercas satildeo necessaacuterias para isolar e proteger as placircntulas e a regeneraccedilatildeo natural de pisoteio e pastejo de animais grandes Se for identifica-do que a aacuterea possui alto potencial de regeneraccedilatildeo natural basta cercar aceirar e monitorar para acompanhar seu de-senvolvimento Vejam guias sobre aceiros e cercasna seccedilatildeo Para saber mais

b Teacutecnicas de manejo e conservaccedilatildeo do solo

Erosotildees satildeo comuns em terrenos inclinados que foram mal preparados e se natildeo controladas podem resultar em pro-cessos erosivos mais graves como ravinas ou voccedilorocas Para evitar esse processo eacute indicado construir curvas de niacute-vel e bacias de infiltraccedilatildeo

Para desacelerar um processo erosivo podem ser constru-iacutedas paliccediladas de madeira ou sacos de areia seguido do plantio de espeacutecies muito ramificadas e com raiacutezes tambeacutem

46 47

c Controle de plantas indesejadas

Devemos retirar o maacuteximo da cobertura de plantas inde-sejadas (na maior parte dos casos capins exoacuteticos) e suas sementes na eacutepoca da seca alguns meses antes do plantioPodemos fazer isso usando roccedilada gradeamentos suces-sivos herbicidas pastejo pelo gado ou fogo controlado O meacutetodo de controle das plantas indesejadas iraacute depender do relevo recursos disponiacuteveis e meacutetodo de semeadura di-reta escolhido Geralmente o controle das espeacutecies indese-jadas se faz no preparo do solo (proacuteximo item) O controle das plantas indesejadas especialmente capins invasores envolve a remoccedilatildeo das plantas jaacute estabelecidas que devem preferencialmente ser arrancadas pela raiz e a reduccedilatildeo do banco de sementes do solo

A maior parte das plantas indesejadas possui banco de se-mentes persistente que eacute estimulado a germinar apoacutes o re-volvimento do solo Em geral o controle destas plantas en-volve a combinaccedilatildeo de mais de uma teacutecnica A roccedilada ou o revolvimento do solo ou o fogo controlado isoladamente natildeo servem para controlar gramiacuteneas por exemplo mas a com-binaccedilatildeo destas teacutecnicas pode resultar em controle eficiente

Se escolhemos usar o fogo controlado eacute importante tomar alguns cuidados pedir autorizaccedilatildeo junto ao oacutergatildeo compe-tente ter aceiros ter uma brigada de prontidatildeo fazer em horaacuterios mais frescos do dia e no fim ter certeza de que o fogo apagou ao final

muito aderentes do solo Semear alta densidade de adubos verdes ajuda a reduzir a erosatildeo superficial em alguns meses

Veja material sobre conservaccedilatildeo do solo na seccedilatildeo Para saber mais

Se optamos por fazer o plantio em linhas e covetas pode-mos tambeacutem roccedilar ou aplicar herbicida para dessecar a ve-getaccedilatildeo indesejada na aacuterea toda ou apenas nas faixas onde seratildeo abertas as linhas e covetas

d Preparo do solo

I PLANTIO A LANCcedilO

No plantio a lanccedilo se a vegetaccedilatildeo indesejada estiver densa eacute necessaacuterio roccedilar ou aplicar herbicida em aacuterea total para des-secar Apoacutes a roccedilagem ou a vegetaccedilatildeo secar usamos a grade aradora de duas a trecircs vezes durante a estaccedilatildeo seca Devemos esperar um periacuteodo de pelo menos 15 dias de descanso para que as plantas de espeacutecies indesejadas sequem a pleno sol Em locais com alta compactaccedilatildeo do solo em que se formou um peacute de grade pode ser utilizado um arado ou um subsola-dor antes de passar a grade aradora Apoacutes o revolvimento do solo o banco de sementes restante de espeacutecies indesejadas germina Nesse momento eacute recomendado passar a grade ni-veladora para matar essas plantas receacutem germinadas A pas-sagem de grade niveladora pode ser repetida quantas vezes for necessaacuterio para que a germinaccedilatildeo das plantas indesejadas reduza ao maacuteximo

O bom preparo do solo reduz as plantas indesejadas e seu banco de sementes diminuindo a necessidade de controle de matocompeticcedilatildeo poacutes-plantio Um solo destorroado e des-compactado aumenta consideravelmente o sucesso de esta-belecimento das placircntulas Eacute vantajoso comeccedilar o preparo no final de uma estaccedilatildeo chuvosa trabalhar durante o periacuteodo de seca e terminar no iniacutecio do proacuteximo periacuteodo de chuva (Figura 8)

48 49

Figura 8 Preparo com grade aradora

II PLANTIO EM LINHAS

Em terrenos pouco inclinados de faacutecil mecanizaccedilatildeo eacute recomen-daacutevel a semeadura em linhas Em aacutereas mecanizaacuteveis eacute indicada a subsolagem de 30 a 60 centiacutemetros de profundidade da linha de semeadura em solos argilosos e compactados O subsolador florestal tem uma grade estreita acoplada atraacutes que garante o destorroamento do solo e facilita o preenchimento do sulco com terra solta Se a semeadura demorar apoacutes o preparo da linha po-dem ser abertos sulcos de ateacute 5 cm no momento do plantio com sulcadores minitratores enxadotildees ou traccedilatildeo animal A distacircncia entre as faixas de plantio depende do risco de erosatildeo associado agrave mecanizaccedilatildeo e do meacutetodo de manutenccedilatildeo de capina ou roccedilada da entrelinha que seraacute usado para que os trabalhadores ou im-plementos consigam trabalhar nas entrelinhas Considere que quanto mais proacuteximas as linhas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raiacutezes pelas espeacutecies semeadas resultando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 metro e em aacutereas declivosas de ateacute 3 metros (Figura 9)O plantio em linhas pode ser feito como plantio direto na palha-da dessecada usando plantadeira de gratildeos apropriada sem re-volvimento do solo Essa opccedilatildeo eacute recomendada para aacutereas onde vinha sendo feita lavoura mecanizada

A B

Figura 9 Abertura de linhas manualmente com enxada (a) e me-canizada com subsolador (b)

III PLANTIO EM COVETAS

Em terrenos muito inclinados onde natildeo eacute possiacutevel traba-lhar com tratores as covetas podem ser preparadas com ferramentas manuais como enxadotildees enxadas ou moto-coveadoras Covetas satildeo a melhor opccedilatildeo para aacutereas bem pequenas ou de difiacutecil acesso a maquinaacuterioNessa situaccedilatildeo faixas de 90 cm a 15 m de largura devem ser limpas com enxadas para facilitar o coveamento e o solo deve ser afofado entre 20 e 50 cm de profundidade com perfurador de solo com a broca adaptada para plantio ou cavadeira manual mantendo-se a terra dentro da coveta Como no plantio em linhas quanto mais proacuteximas as cove-tas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raizes pelas espeacutecies semeadas resul-tando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 m e em aacutereas declivosas de ateacute 3 m Preparar as covetas no dia de plantio em dias em que o solo natildeo esteja encharcado ajuda a cobrir as sementes com a terra mais solta na profun-didade de ateacute 3 cm apoacutes a semeadura

50 51

e Plantio

Depois de preparar o solo e organizar as sementes va-mos semear

O momento ideal de fazer a semeadura eacute no iniacutecio da estaccedilatildeo chuvosa mas quando as chuvas jaacute estiverem frequentes As sementes precisam pegar a maior quan-tidade de chuvas possiacutevel antes da estaccedilatildeo seca

Podemos fazer a semeadura de uma soacute vez com todas as espeacutecies ao mesmo tempo ou em diferentes momen-tos Por exemplo quando se tem mais tempo no crono-grama os adubos verdes podem ser plantados em alta densidade um ano antes para recobrir a aacuterea enfraque-cer o capim exoacutetico e deixar o solo mais favoraacutevel para receber as sementes das espeacutecies de fases sucessionais mais tardias

Espeacutecies com sementes recalcitrantes podem ser semea-das na eacutepoca de sua coleta sem armazenamento Depois da semeadura eacute possiacutevel que ocorram falhas no plantio Um ano ou ateacute dois depois podemos voltar e fazer uma nova semeadura de adensamento (para cobrir as falhas com espeacutecies das fases sucessionais 2 e 3) e enriqueci-mento (para garantir diversidade e persistecircncia da ve-getaccedilatildeo nativa com as espeacutecies da fase sucessional 4)

I PLANTIO A LANCcedilO

Para facilitar a dispersatildeo das sementes podemos usar dispersores misturando as sementes a um substrato para evitar estratificaccedilatildeo no reservatoacuterio As misturas mais uti-lizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou ser-ragem e areia juntas na proporccedilatildeo 11 em peso ou outras

proporccedilotildees dependendo da regulagem do implemen-to utilizado calculando quantos quilos da mistura por msup2 devem ser dispersos Para isso deve-se saber a faixa de dispersatildeo do implemento o tempo necessaacuterio para o trator percorrer determinada distacircncia e quantos quilos estatildeo dispersando neste tempo Assim por regra de trecircs saberemos se eacute necessaacuterio abrir ou fechar a abertura do implemento ou mesmo adicionar mais areia agrave mistura Eacute importante regular o implemento para que a abertu-ra permita a passagem da maior semente da semeadura Durante a semeadura eacute importante manter o trator numa rotaccedilatildeo de 1800 rpm garantindo uma boa dispersatildeo das sementes As sementes satildeo misturadas sobre uma lona ou no chatildeo duro na proacutepria aacuterea do plantio com as matildeos ou auxiacutelio de ferramentas como enxada e paacute ou tambeacutem podem ser misturadas fora da aacuterea de plantio utilizando betoneira e armazenadas em sacos para transporte ao campo (Figura 10) A semeadura manual pode ganhar escala sendo feita da carroceria de uma caminhonete ou trator tomando-se to-dos os cuidados com a seguranccedila das pessoas envolvidas no trabalho (Figura 10)

Depois da semeadura devemos incorporar essas sementes ao solo de 1 a 3 cm para aacutereas florestais e 1 cm em aacutereas de cerrado Eacute possiacutevel fazer isso usando uma grade bem fechada e passando ela devagar usando rolo de pneus ou manualmente com rastelo

53

Para facilitar a dispersatildeo para que elas natildeo estratifiquem devido a densidade de cada espeacutecie na maacutequina disper-sora as sementes podem ser misturadas com diversos materiais As misturas mais utilizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou serragem e areia juntas na pro-

A

C

G

E

B

D

F

H

Foto D copyFernando Tatagiba ICMBio

Figura 10 Mistura de sementes com areia em campo (a) semen-

tes armazenadas em sacos para transporte (b) calcareadeira (c)

distribuiccedilatildeo mecanizada de sementes com calcareadeira (d e)

distribuiccedilatildeo de sementes nos recipientes da plantadeira de soja

(f) distribuiccedilatildeo a lanccedilo manual de sementes (g) distribuiccedilatildeo ma-

nual de sementes com os trabalhadores sendo transportados

pela caminhonete (h)

II PLANTIO EM LINHAS

Eacute sempre importante seguir a curva de niacutevel para reduzir a erosatildeo do solo e facilitar as operaccedilotildees de manejo e manuten-ccedilatildeo do plantio (Figura 11)

Figura 11 Preparo manual de linhas com enxada em aacuterea declivosa

54 55

A linha pode ser feita mecanicamente com sulcadores en-xadas rotativas ou de forma manual usando enxadas As sementes podem ser plantadas misturadas com palha de arroz areia ou natildeo misturadas Pode ser usada uma plan-tadeira de gratildeos (colocando sementes grandes na caixa de adubo e sementes menores na caixa de sementes) com car-riolas monossemeadoras ou manualmente (Figura 12)

A

C

E

B

D

F

Figura 12 Abertura de linhas com enxada (a) semeadura manual (b) e co-

bertura das sementes com o peacute em terreno plano (c) vista de cima de

linhas semeadas (d) semeadura em linhas em terreno muito inclinado

(e) semeadura direta mecanizada com plantadeira de soja sem remoccedilatildeo

do capim dessecado (f)

Depois de semeadas as sementes devem ser enterradas de 1 a 2 cm de profundidade com o peacute ou enxadas exce-to no caso da plantadeira que jaacute incorpora as sementes nessa profundidade

III PLANTIO EM COVETAS

As covetas satildeo preparadas com motocoveadoras cavadei-ras ou enxadas e eacute importante alcanccedilar uma boa profun-didade para que o solo fique fofo e a planta possa enraizar bem (Figura 13) Em solos mais compactados eacute necessaacuteria a perfuraccedilatildeo mais profunda

O uso de matracas permite o plantio de sementes menores jaacute que as maiores natildeo passam na sua abertura O ideal eacute colocar em cada coveta espeacutecies sortidas de todos os gru-pos representativos das fases sucessionais Entretanto po-demos tambeacutem separar os grupos nas covetas As covetas devem ser tampadas com enxada ou com o peacute com uma camada de solo de 1 a 2 cm

56 57

A

B

C

Figura 13 Abertura de covetas com motocoveadora (a) semeadura ma-nual (b) abertura de covas com cavadeira e semeadura manual (c)

MONITORAMENTO

6

58 59

a Monitoramento para o manejo

Eacute essencial avaliar o plantio desde os primeiros dias ateacute os pri-meiros anos para garantir que ele tenha sucesso Com as ava-liaccedilotildees conseguiremos decidir sobre as atividades de manu-tenccedilatildeo Nas duas primeiras semanas devemos visitar a aacuterea a cada 2 ou 3 dias pois eacute nesse momento que verificamos se as sementes estatildeo germinando bem e identificamos as causas da baixa germinaccedilatildeo como pisoteamento predaccedilatildeo por formigas aves ou outros animais arraste das sementes pela chuva sementes muito enterradas etc Depois das duas primeiras semanas devemos voltar na aacuterea entre 40 e 60 dias apoacutes o plantio para verificar tambeacutem a infestaccedilatildeo de plantas indesejadas e controlar se necessaacuterio Depois disso se estiver correndo tudo bem monitoramos anualmente para verificar a dominacircncia excessiva ou a ausecircncia de alguma espeacutecie de interesse ou grupo sucessional

A Iniciativa Caminhos da Semente disponibiliza uma plani-lha de monitoramento para tomar decisatildeo sobre a manu-tenccedilatildeo da aacuterea A planilha pode ser acessada em httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8

Caminhando pela aacuterea o responsaacutevel iraacute observar e anotar na planilha de monitoramento os itens que permitiratildeo to-mar decisotildees para fazer a manutenccedilatildeo da aacuterea (Figura 14)

1 Quanto as sementes ficaram enterradas

2 As sementes estatildeo sendo predadas ou removidas por algum animal

3 As sementes foram arrastadas pela chuva

4 As sementes comeccedilaram a germinar e morrem

5 Sementes comeccedilaram a germinar e ressecaram por conta de dias sem chuva ou veranicos

6 Como estaacute a distribuiccedilatildeo da germinaccedilatildeo na aacuterea

7 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento da adubaccedilatildeo verde

8 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de espeacutecies herbaacuteceo-arbustivas espontacircneas (ldquoruderais daninhas inccedilo agriacutecolardquo)

9 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de outras espeacutecies arboacutereas natildeo semeadas

10 Plantas receacutem nascidas foram cortadas ou comidas por animais

11 Plantas receacutem nascidas foram pisadas por animais

Figura 14 Exemplo de ficha de observaccedilotildees para verificar o sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura direta

60

O Programa de Regularizaccedilatildeo Ambiental de cada estado define criteacuterios que as aacutereas em restauraccedilatildeo devem atin-gir para sua aprovaccedilatildeo pelo oacutergatildeo ambiental Esses criteacute-rios verificam o sucesso da restauraccedilatildeo em idades de ateacute 20 anos mas em muitos estados eles podem verificar nos primeiros anos de restauraccedilatildeo Muitos estados utilizam indicadores ecoloacutegicos que sugerem que a aacuterea em res-tauraccedilatildeo deve continuar uma trajetoacuteria sucessional de su-cesso mesmo sem mais intervenccedilotildees Entre os principais indicadores avaliados estatildeo

bull riqueza e densidade de aacutervores regenerantes bull cobertura de copas (no caso de florestas) bull cobertura do solo por espeacutecies nativas (no caso de cerrados)

Esses protocolos tambeacutem datildeo seguranccedila juriacutedica para o restaurador considerar a aacuterea restaurada Quando os valo-res miacutenimos desses indicadores satildeo atingidos a aacuterea natildeo precisa mais receber manejo

A Iniciativa Caminhos da Semente tem uma publicaccedilatildeo so-bre os indicadores de resultados dos estados brasileiros que os adotam ateacute o primeiro semestre de 2020httpswwwcaminhosdasementeorgbrnoticiastag=indi-cadores-ecologicos

A semeadura direta tem mostrado ser capaz de alcanccedilar os valores criacuteticos dos indicadores dos estados que implanta-ram a avaliaccedilatildeo por resultados

Natildeo haacute nas legislaccedilotildees estaduais impedimento para o uso da semeadura direta para a recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Procure as normas do seu estado no oacutergatildeo ambiental esta-dual para mais informaccedilotildees

b Monitoramento para certificaccedilatildeo da recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa

M A N E J O

7

62 63

a Controle de formigas

Para controlar formigas colocamos na muvuca espeacutecies que elas tecircm preferecircncia para tentar saciaacute-las como feijatildeo- de-porco e feijatildeo-guandu Ou entatildeo espeacutecies que fazem seu controle bioloacutegico como gergelim e tefroacutesia Se natildeo adiantar ai entatildeo partimos para os defensivos quiacutemicos

b Controle de plantas indesejadas

Se observarmos o crescimento de plantas indesejadas como capins braquiaacuteria gordura e andropogon vamos to-mar accedilotildees diferentes de acordo com a forma de plantio que foi usada

I PLANTIO A LANCcedilO

Num plantio a lanccedilo de sucesso as plantas semeadas estatildeo emergindo em toda a aacuterea sem dar espaccedilo para manejo de entrelinhas e entre plantas A vantagem deste tipo de plantio eacute a cobertura e transformaccedilatildeo raacutepida do solo pela alta densidade de plantas acelerando o processo de res-tauraccedilatildeo Entretanto a semeadura a lanccedilo demanda bom controle de plantas indesejadas antes do plantio jaacute que o controle mecacircnico de plantas infestantes apoacutes o plantio eacute mais oneroso A capina manual seletiva deve ser feita com cuidado para natildeo atingir as plantas que estatildeo germinan-do Herbicidas direcionados agraves plantas infestantes ou her-bicidas seletivos satildeo mais recomendados Em vegetaccedilotildees florestais os herbicidas seletivos para folha fina ndash aqueles que matam apenas as gramiacuteneas ndash podem ser aplicados em todo o plantio O ideal eacute que agrave aplicaccedilatildeo seja realizada com as gramiacuteneas invasoras ainda jovens com ateacute 3 pares de folhas quando jaacute estatildeo mais adultas os resultados natildeo

satildeo efetivos Herbicidas de amplo espectro ndash que matam gramiacuteneas e espeacutecies de folha larga ndash podem ser aplicados de forma localizada

Para o controle preacute-emergente o Indaziflam eacute um herbici-da seletivo para folha fina promissor que poderia ser apli-cado no iniacutecio das chuvas que eacute o momento mais favoraacute-vel agrave germinaccedilatildeo de gramiacuteneas invasoras Para o controle poacutes-emergente Haloxifope-P-metiacutelico eacute tambeacutem seletivo para folha fina O melhor momento de aplicaccedilatildeo eacute quando as placircntulas de gramiacuteneas comeccedilam a se desenvolver Verifique a dose indicada na bula do herbicida

Para plantios em vegetaccedilotildees savacircnicas a aplicaccedilatildeo de her-bicidas deve ser direcionada e o cuidado deve ser redobra-do porque nesses ambientes existem capins nativos que foram plantados Por isso o preparo do solo com a erradi-caccedilatildeo de capins exoacuteticos eacute primordial na restauraccedilatildeo de vegetaccedilotildees savacircnicas

II PLANTIOS EM LINHAS OU COVETAS

Nesses tipos de plantio a capina ou roccedilada baixa nas entre-linhas e entre plantas eacute recomendaacutevel Para isso a largura da entrelinha e a distacircncia entre covas deve ser pensada tambeacutem considerando o tipo de manutenccedilatildeo por exem-plo um espaccedilamento miacutenimo para uma roccediladeira um mi-crotrator ou um trator Consideramos um espaccedilamento miacutenimo em que ainda eacute possiacutevel manejar Os herbicidas mencionados no plantio a lanccedilo em podem ser usados da mesma forma

64 65

c Adensamentoenriquecimento

Nos primeiros meses podemos observar se a germinaccedilatildeo foi boa ou se o plantio ficou ruim (veja a seccedilatildeo Monitoramento) Se a densidade de plantas de todas as classes sucessionais estiverem muito abaixo do recomendado podemos resse-mear a aacuterea toda adensar as aacutereas falhadas ou enriquecer com espeacutecies importantes das fases sucessionais Ao longo dos anos no monitoramento observamos falhas de plantio Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento de-vemos adensar e enriquecer (figura 15) Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento devemos adensar e enriquecer (figura 15)

Indiviacuteduos regenerantes

Covetas com sementes de espeacutecies das fases 123 e 4

Figura 15 Esquema de plantio em covetas usando sementes das 4 fases para adensamento e enriquecimento da vegetaccedilatildeo

d Desbaste

A alta dominacircncia de um tipo de planta semeada pode aca-bar retardando o crescimento de outras nativas Isso pode acontecer por usar um nuacutemero maior de sementes do que o indicado o ano de plantio foi excepcionalmente bom ou entatildeo se as sementes do lote usado tiverem um vigor ger-minativo maior do que o registrado nos guias Se isso acon-tecer podemos fazer o desbaste seletivo escolhendo algu-mas para serem retiradas usando facatildeo foice ou roccediladeira

Em aacutereas de Reserva Legal onde haacute espeacutecies de interesse econocircmico o desbaste pode ser feito para favorecer o cres-cimento de espeacutecies e indiviacuteduos de aacutervores de interesse

67

CUSTOS

8 Entender as atividades da restauraccedilatildeo e suas contribuiccedilotildees para o custo total auxilia o restaurador a planejar o plantio e escolher teacutecnicas e modelos em funccedilatildeo dos recursos dis-poniacuteveis Disponibilizamos aqui planilhas com exemplos reais de custos de restauraccedilatildeo por semeadura direta a lan-ccedilo (para florestas e cerrados) e de linhas e covetas (apenas para florestas) (TABELAS 5 6 7 8 e 9) Disponibilizamos tam-beacutem planilhas digitais (veja a seccedilatildeo Material de Apoio) para auxiliar o restaurador com os caacutelculos dos seus projetos Os valores (em reais) foram estabelecidos em novembro de 2020 httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8dec956358a438c13e565

Eacute importante destacar que os custos apresentados aqui satildeo consideravelmente mais baixos do que aqueles cobrados por empresas de restauraccedilatildeo pelas seguintes premissas adotadas

bull Apenas os custos das operaccedilotildees de restauraccedilatildeo satildeo apresentados natildeo incluindo assistecircncia teacutecnica (AT) que inclui atividades como diagnoacutestico elaboraccedilatildeo do projeto acompanhamento teacutecnico para indicaccedilatildeo das operaccedilotildees de plantio e manejo monitoramento (foi con-siderado nos custos apresentados uma uacutenica operaccedilatildeo de monitoramento mas outras satildeo necessaacuterias ao longo do processo) Custos com AT representam ateacute 100 dos custos operacionais em alguns casos o que dobraria o valor AT tem consideraacutevel ganho de escala entatildeo para projetos pequenos o valor por ha fica bem alto podendo ser valor fixo por projeto ateacute 10-15ha se aacuterea for relativa-mente homogecircnea diminuindo o valor por ha

68 69

bull Natildeo incluso cercamento uma operaccedilatildeo muito comum

bull Consideramos que estes custos satildeo os incorridos pelo proacuteprio produtor rural executando as operaccedilotildees No caso de contrataccedilatildeo de fornecedor deve-se somar a cobranccedila de impostos a margem da empresa entre outros custos administrativos Em regiotildees onde haacute empresas por perto podemos considerar que mar-gem de empresa contratada eacute de aproximadamente 50 do valor das operaccedilotildees

Vale destacar que os custos de restauraccedilatildeo satildeo bastante variaacuteveis considerando as condiccedilotildees especiacuteficas da aacuterea Ao fazer o planejamento da restauraccedilatildeo o responsaacutevel deve ponderar entre escolhas possiacuteveis considerando suas motivaccedilotildees e recursos Por exemplo o controle de mato competiccedilatildeo pode ser feito com ou sem uso de her-bicida sendo o controle mecacircnico mais caro ndash no modelo com covetas para florestas apresentamos os custos com e sem herbicida para ilustrar a situaccedilatildeo O espaccedilamen-to entre covetas pode ser maior diminuindo os custos de implantaccedilatildeo a vegetaccedilatildeo cobre mais lentamente a aacuterea o que acarretaria em mais manutenccedilatildeo Da mesma forma aumentando a quantidade de sementes gasta-se mais (como recomendamos aqui) mas diminui manutenccedilatildeo e aumenta chances de bom estabelecimento rapidamente

TABELA 5 Resumo dos custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vege-taccedilatildeo florestal pela semeadura direta a lanccedilo mecanizda em linhas e em covetas semi-mecanizada e restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada

Vegetaccedilatildeo e teacutecnica de semeadura Custo total

Limpeza da aacuterea + preparo do solo

Preparaccedilatildeo das sementes + plantio (e cobertura de sementes)

Insumos Manutenccedilatildeo

Vegetaccedilatildeo florestal usando a lanccedilo mecanizada R$ 601978 R$ 126276 R$ 85178 R$ 342600 R$ 49724

Vegetaccedilatildeo florestal em linhas semi-mecanizada R$ 711900 R$ 176872 R$ 55280 R$ 347600 R$ 132148

Vegetaccedilatildeo florestal em covetas semi-mecanizada (terreno inclinado)

R$ 837548 R$ 387680 R$ 77920 R$ 235500 R$ 136448

Vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada R$829221 R$ 127819 R$ 85178 R$ 565800 R$ 47924

70 71

TABELA 6 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo florestal usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano

Atividade Serviccedilo

Insumos

Equipamento

Pessoal

Unida-

de

Custo Unitaacuterio (R$)

Quan-tidade

Valor (R$)

Limpeza da aacuterea Mecanizada

Trator hm 12000 3 36000

Roccediladeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Aplicaccedilatildeo de

Herbicida

Mecanizada

Trator hm 12000 2 24000

Pulverizador hm 400 2 800

Trabalhador 2hh 1543 2 3086

Preparo do solo Mecanizado

Trator hm 12000 4 48000

AradoGrade ou Enxada rotativa

hm 800 3 2400

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Preparaccedilatildeo das sementes

Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000

Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Plantio

Mecanizado

Trator hm 12000 3 36000

Calcareadeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Trabalhador 1 hh 1132 6 6792

Calibragem do implemento

Trabalhador 2 hh 1543 2 3086

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Cobertura das sementes

Mecanizado

Trator hm 12000 1 12000

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 1 1543

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Herbicida litro 2500 5 12500

Isca formiga kg 650 1 650

Sementes florestais

R$ha 300000 1 300000

Sementes de adubaccedilatildeo verde

R$ha 25000 1 25000

Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo

kg 010 200 2000

SubTotal R$ 551604

Manutenccedilatildeo - ano 0

Monitoramento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000

Herbicida aacuterea total

Manualbomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 6 6792

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Isca formicida Kg 650 1 650

Herbicida seletivo

litro 6000 03 1800

SubTotal R$ 50374

Total geral R$ 601978

72 73

TABELA 7 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura direta em linhas mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano

Atividade ServiccediloInsumosEquipamentoPessoal

Unida-de

Custo Unitaacuterio (R$)

Quan-tidade

Valor

Preacute-plantio Marcaccedilatildeo de niacutevelTeacutecnico hh 2500 4 10000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Limpeza da aacuterea

Semi-mecanizada

Roccediladeira costal

hm 1500 12 18000

Trabalhador 1 hh 1132 12 13584

Manualbomba costal 20L (Trabalhador 1)

hh 1132 12 13584

Preparo do solo

Mecanizado

Trator hm 12000 3 36000

Grade niveladora

hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Subsolagem na linha

Trator hm 12000 5 60000

Subsolador hm 1300 5 6500

Trabalhador 2 hh 1543 5 7715

Preparaccedilatildeo das sementes

Separaccedilatildeo espeacutecies

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Preparaccedilatildeo da mistura de sementes

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Plantio

Plantio (Manual) Trabalhador 1 hm 1132 24 27168

Cobertura das sementes (Manual)

Trabalhador 1 hm 1132 12 13584

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Herbicida litro 2500 10 25000

Isca formiga kg 650 1 650

Sementes florestais

R$ha 300000 1 300000

Sementes de adubaccedilatildeo verde

R$ha 25000 07 17500

Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo

kg 010 200 2000

SubTotal R$ 577302

Manutenccedilatildeo - Ano 0

Monitoramento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000

Herbicida aacuterea total

Manualbomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 6 6792

Semi-mecanizada

Roccediladeira costal (Trabalhador 1)

hh 1132 32 36224

Roccediladeira costal

hm 1500 32 48000

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Isca formicida Kg 650 1 650

Herbicida seletivo

litro 6000 03 1800

SubTotal R$ 134598

Total Geral R$ 711900

74 75

TABELA 8 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura em covetas semi-mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno inclinado

Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal

Uni-dade

Custo Unitaacuterio (R$)

Sem Herbicida Com Herbicida

Quan-tidade

ValorQuanti-dade

Valor

Preacute-plantioMarcaccedilatildeo de niacutevel

Teacutecnicohh 2500 8 20000 8 20000

Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112

Limpeza da aacuterea

Semi-me-canizada

Roccediladeira costal

hm 1500 64 96000 64 96000

Trabalhador 1 hh 1132 64 72448 64 72448

Aplicaccedilatildeo de herbicida

Manualbomba costal 20 L (Trabalha-dor 1)

hh 1132 0 000 16 18112

Preparo do

solo

ManualCoroamento (Trabalhador 1) hh 1132 64 72448 64 72448

Covea-mento semi-me-canizado

Motocoveadei-ra (Trabalha-dor 1)

hh 1132 64 72448 64 72448

Preparaccedilatildeo das semen-tes

Separaccedilatildeo espeacutecies

Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000

Preparaccedilatildeo da mistura de semen-tes

Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528 4 4528

Plantio Manual Trabalhador 1 hh 1132 40 45280 40 45280

Cobertura das semen-tes

Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112

Insumos

Herbicida litro 2500 0 000 10 25000

Isca formiga kg 65 5 3250 5 3250

Sementes florestais

R$ha 300000 06 180000 06 180000

Sementes de adubaccedilatildeo verde

R$ha 25000 06 15000 06 15000

Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo

kg 010 300 3000 300 3000

SubTotal R$ 648738 R$ 691850

Manutenccedilatildeo - Ano 0

Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal

Uni-dade

Custo Unitaacuterio (R$)

Sem Herbicida Com Herbicida

Quan-tidade

ValorQuanti-dade

Valor

Monitora-mento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000 16 40000

Herbicida aacuterea total

Manualbomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 0 000 16 18112

RoccediladaSemi-me-canizada

Roccediladeira costal (Traba-lhador 1)

hh 1132 128 144896 16 18112

Roccediladeira costal

hm 1500 128 192000 16 24000

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 32 36224 32 36224

Insumos

Isca formicida Kg 65 5 3250 5 3250

Herbicida seletivo

litro 6000 0 000 1 16000

SubTotal R$ 416370 R$ 145698

76 77

TABELA 9 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cer-rado usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano

Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal

Uni-dade

Custo Unitaacuterio (R$)

Quan-tidade

Valor (R$)

Limpeza da aacuterea Mecanizada

Trator hm 12000 3 36000

Roccediladeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Aplicaccedilatildeo de Herbicida

Mecanizada

Trator hm 12000 2 24000

Pulverizador hm 400 2 800

Trabalhador 2 hh 1543 2 3086

Preparo do solo Mecanizado

Trator hm 12000 4 48000

AradoGrade ou Enxada rotativa

hm 800 3 2400

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 4 6172

Preparaccedilatildeo das sementes

Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000

Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Plantio

Mecanizado

Trator hm 12000 3 36000

Calcareadeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Trabalhador 1 hh 1132 6 6792

Calibragem do implemento

Trabalhador 2 hh 1543 2 3086

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Cobertura das sementes

Mecanizado

Trator hm 12000 1 12000

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 1 1543

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Herbicida litro 2500 5 12500

Isca formiga kg 650 1 650

Sementes florestais

R$ha 550000 1 550000

Areia ou mate-rial de homo-geneizaccedilatildeo

kg 010 200 2000

SubTotal R$ 778147

Manutenccedilatildeo - ano 0

Monitoramento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000

Herbicida aacuterea total

ManualBomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 6 6792

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

InsumosIsca formicida Kg 650 1 650

Herbicida litro 2500 1 2500

SubTotal R$ 51074

Total geral R$ 829221

79

Materiais de apoio no site da Iniciativa Caminhos da Semente

9Lista de espeacutecieshttpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies

Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8

Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9

Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1

Guia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-69186d8cfbfc05926c79bf

Guia de plantas da regeneraccedilatildeo natural do Cerrado e da Mata Atlacircnticahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6916848cfbfc05926c79bd

80

Ervas e Arbustos - Para restauraccedilatildeo ecoloacutegica do Cerradosemeadura direta Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6912fa8cfbfc05926c7937

Caminhos da Semente - Semeadura direta para recupera-ccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Um meacutetodo com benefiacutecios eco-nocircmicos ecoloacutegicos e sociaishttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f6911e-68cfbfc05926c78b7

Semeadura Direta Descubra como recuperar a vegetaccedilatildeo nativa com alta eficaacutecia e baixo custohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6911998cfbfc05926c78b6

Guia da muvucahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6902388cfbfc05926c76b1

Coleccedilatildeo plante as aacutervores do Xingu e Araguaia volume I Manual do Plantador Instituto Socioambiental (ISA)httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68f-0908cfbfc05926c703b

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-68f0ea8cfbfc05926c703c

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado Volume 1 - Semeadura Di-reta UNB - Universidade de Brasiacutelia e Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68eb-d18cfbfc05926c6f3a

Para saber mais

10

82 83

1 e 2 - Diagnoacutestico da aacuterea e planejamento

PROGRAMAS DE REGULARIZACcedilAtildeO AMBIENTAL (PRAs) Um guia para orientar e impulsionar o processo de regula-mentaccedilatildeo dos PRAs nos estados brasileiroshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201607Guia_PRAs_Agroicone-3pdf

Estrateacutegias de Recomposiccedilatildeo Embrapa httpswwwwebambientegovbrpublicotecnicasxhtml

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf

Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf

Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwresearchgatenetpublication297918563_Ma-nual_de_restauracao_ecologica_-_tecnicos_e_produtores_rurais_no_extremo_sul_da_Bahia

Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422

Restauraccedilatildeo ecoloacutegica com sistemas agroflorestais como conciliar conservaccedilatildeo com produccedilatildeo opccedilotildees para Cerrado e Caatingahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecahandledoc1069767

Topsoil para restauraccedilatildeo da vegetaccedilatildeo do Cerrado em aacutereas degradadashttpswwwembrapabrbusca-de-solucoes-tecnologicas-produto-servico2744topsoil-para-restauracao-da-vegeta-cao-do-cerrado-em-areas-degradadas

84 85

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 1httpswwwyoutubecomwatchv=MOtlLyRCfmUamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=3

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 2httpswwwyoutubecomwatchv=RtvRD_yarqkamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=4

Viacutedeo Modos de restaurar as florestas httpswwwyoutubecomwatchtime_continue=377amp-v=a2ygqm4UOkIampfeature=emb_logo

Viacutedeos Joatildeo e a restauraccedilatildeo ndash TNC (Episoacutedios 1 a 5) 1 Joatildeo quer aacuteguahttpswwwyoutubecomwatchv=-SFEvMrb4qgampt=1s 2 A floresta de Joatildeo httpswwwyoutubecomwatchv=M8U_1WkFlZAampt=7s

3 Tenho que plantar tudo E agorahttpswwwyoutubecomwatchv=0QmAIqOeeQY

4 Preparando o solohttpswwwyoutubecomwatchv=NokaG8SUHP8ampt=1s

5 Hora de plantar httpswwwyoutubecomwatchv=AdnffX75m7s

3 e 4 - Seleccedilatildeo de espeacutecies e caacutelculo de sementes

Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircntica

httpscaminhosdasementeorgbrespecies Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Guia da Muvuca httpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Ervas e Arbustos para Restauraccedilatildeo do Cerrado Semeadura diretahttpcepfcerradoiieborgbrguia_ervasearbustosparares-tauracaodocerrado-semeadura-direta

Espeacutecies vegetais nativas recomendadas para recomposi-ccedilatildeo ambiental no bioma Cerradohttpswwwresearchgatenetpublication331047923_Espe-cies_vegetais_nativas_recomendadas_para_recomposicao_ambiental_no_bioma_Cerrado

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

86 87

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Lista de espeacutecies indicadas para restauraccedilatildeo Ecoloacutegica para diversas regiotildees do Estado de Satildeo Paulohttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinstitu-todebotanicawp-contentuploadssites235201910lista--especies-rad-2019pdf

Flora arboacuterea de Mato Grosso ndash tipologias vegetais e suas espeacutecieshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711Flora_Arborea_de_Mato_Grossopdf

Guia de espeacutecies-chave para restauraccedilatildeo florestal na regiatildeo de Alto Teles Pires Mato Grossohttpswwwnatureorgmediabrasilguia-mtpdf

Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422

Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_AgroiconepdfGuia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestal httpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201803guia-plantas-nao-desejaveispdf

Plantas dos povos da Volta Grande do Xinguhttpswwwresearchgatenetpublication324415368_Plan-tas_dos_povos_da_Volta_Grande_do_Xingu_Terras_Indige-nas_Paquicamba_Arara_da_VGX_e_Area_Indigena_Juru-na_do_Km_17

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaiahttpwwwfundoamazoniagovbrexportsitesdefaultptgalleriesdocumentosacervo-projetos-cartilhas-outrosISA--Sociobiodiversidade-Xingu-Plante-Arvorespdf

Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchv=Jc6Uigu0nqcampfeatu-re=emb_logo

Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPM

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6

Coleta beneficiamento e armazenamento de sementes na-tivas e redes de comercializaccedilatildeo

Webambiente Espeacutecieshttpswwwwebambientegovbrpublicoespeciesxhtml

88 89

Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircnticahttpscaminhosdasementeorgbrespecies

Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_-_O_passo_a_passo_da_semeadura_direta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologica_Muvu-ca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mechanized_di-rect_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_rest

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Coletar manejar e armazenar As experiecircncias da Rede de Sementes do Xinguhttpsacervosocioambientalorgacervopublicacoes-isacoletar-manejar-e-armazenar-experiencias-da-rede-de-se-mentes-do-xingu

Conheccedila as Yarang indiacutegenas que coletam sementes para reflorestar fazendas no Xingu httpsgloboplayglobocomv7696763

Sementes Florestais Colheita beneficiamento e armazenamento

httpswwwmmagovbrestruturas203_arquivosguia_de_sementes_final_203pdf

Coleta de Sementes Florestais Nativas httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao293783coleta-de-sementes-florestais-nativas

Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck

Viacutedeo Coleta de sementes de aacutervores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=4SXMFk7hI6s

Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPMampt=108s

Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Qual a qualidade das sementes florestais httpswwwyoutubecomwatchv=DBANMP3h=-4Mamplist-PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=5ampt=0s

Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como Manejar Semen-tes Florestaishttpswwwyoutubecomwatchv=45--b7VtqCI

Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como secar e armaze-nar sementes florestais https wwwyoutubecomwatchv=My_081Qv6I0amplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=6ampt=0s

Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8sampt=2s

Viacutedeo Mini Documentaacuterio Rede De Sementes Do Xinguhttpswwwyoutubecomwatchv=gUuy_Sx1uyYampt=269s

90 91

Viacutedeo Coleta e Manejo de Sementeshttpswwwyoutubecomwatchv=CX97ieHWUXM20ht-tpswwwyoutubecomwatchv=Qc-rN8JWRq8

Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta | Sementes httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s)

Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q

Viacutedeo Produccedilatildeo de sementes florestais nativas httpswwwyoutubecomwatchv=ZZokslLf938

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8

5- Execuccedilatildeo

I ACEIROS E CERCAS

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Manual para Construccedilatildeo de Cercashttpsdocplayercombr11102150-Manual-para-construcao--de-cercashtml

Estabelecimento e manejo de cercas vivas com espeacutecies arboacutereas de uso muacuteltiplohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao495108estabelecimento-e-manejo-de-cercas-vivas--com-especies-arboreas-de-uso-multiplo

Manual praacutetico sobre moirotildees vivoshttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao290730manual-pratico-sobre-moiroes-vivos

Viacutedeo Ovinos - Cercas para Ovinocultura - Cursos CPThttpswwwyoutubecomwatchv=xlxUcED_BSUampfeatu-re=emb_logo

Viacutedeo Como fazer um aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=YNUw3rLqnL8

Viacutedeo Como fazer aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=r8aUf918qVk

II PREPARO DO SOLO

Praacuteticas de Conservaccedilatildeo de Solo e Aacuteguahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecabitstre-amdoc9284931CIRTEC133tamanhografica2pdf

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-res-tauraC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

92 93

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plante_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload

Manejo Adaptativo primeiras experiecircncias na Restauraccedilatildeo de Ecossistemashttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinsti-tutoflorestalwp-contentuploadssites234201401Mane-jo_Adaptativo_Primeiras_Experiencias_na_Restauracao_de_Ecossistemaspdf

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PLMUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5

Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s

Viacutedeo Roccediladeira Duplahttpswwwyoutubecomwatchv=Ur99_aeo_90

Viacutedeo Trabalho sobre preparo do solo arados e grades agriacutecolashttpswwwyoutubecomwatchv=5mWXRU0QVzA

Viacutedeo Preparo de Solo com um Subsolador Florestalhttpswwwyoutubecomwatchv=Dj-Vg3Um7dE

Viacutedeo Sulcador em Accedilatildeo FBBhttpswwwyoutubecomwatchv=IlzoF9Rn8DI

Viacutedeo PREPARO DE SOLO - GNFE 60 - ECOAGRIacuteCOLA - Grade Niveladora Flutuantehttpswwwyoutubecomwatchv=DNvbADO79SE

Viacutedeo Tira-duacutevidas Bioflora - O que eacute e como funciona o Perfurador de Solo ou Motocoveadeirahttpswwwyoutubecomwatchv=DhBRYRnicoI

III PLANTIO

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura direta httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca__O_passo_a_passo_da_semeadura_di-

94 95

reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mecha-nized_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publi-cacao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-re-composicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-sava-na-campo-web_3_Optimizepdf

Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plantio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6

Viacutedeo Semeadura Direta no Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=mRcLETC5AQsampt=1s

Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s

6 e 7 ndash Monitoramento e manejo

Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8

Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf

96 97

Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf

Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwmpbampbrsitesdefaultfilesbibliotecameio--ambientedownloads2016manual_restauracao_ecologi-ca_2016pdf

Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422

Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa em Mato Grossohttpswwwresearchgatenetpublication326606086_Pro-tocolo_de_Monitoramento_da_Recomposicao_da_Vegeta-cao_Nativa_em_Mato_Grosso

Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa no Distrito Federalhttpwwwsemadfgovbrwp-conteudouploads201709Cartilha-Protocolo-de-Monitoramento-VegetaC3A7-C3A3o-Nativapdf

Protocolo de monitoramento de Satildeo Pauloh t t p a r q u i v o s a m b i e n t e s p g o v b r l e g i s l a -cao2016122015_1_15_Procotolo_monitoramento_restau-racao_vfinalpdf

Avaliaccedilatildeo de indicadores da Recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa no Distrito Federal e em Mato Grossohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711re-latorio-input-MT-DFpdf Viacutedeo 10 anos de Restauraccedilatildeo no Xingu via semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=uKRrrD1N11gampt=115s

I VIABILIDADE SOCIAL AMBIENTAL E ECONOcircMICO-FI-NANCEIRA DA SEMEADURA

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura di-retahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_Agroiconepdf

Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck

98 99

Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8

Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plan-tio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente

Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais ( sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4

Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8s

Viacutedeo CERRADO DE PEacute CONHECcedilA OS COLETORES E CO-LETORAS DE SEMENTEShttpswwwyoutubecomwatchv=09ASdvaWAN4ampt=253s

Viacutedeo Fica vai ter floresta httpswwwyoutubecomwatchv=FmT21CO5f9U

Viacutedeo Como a Rede de Sementes do Xingu eacute organizadahttpswwwyoutubecomwatchv=T0wcqTxCRtMamplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=2ampt=0s

Viacutedeo Elas nunca vatildeo andar sozinhashttpswwwyoutubecomwatchv=V9NjWUTKvho

Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s

Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q

Viacutedeo Restauradores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=tHoX0AU4cdI

II UNIDADES DE APRENDIZAGEM DA SEMEADURA DIRETA

Mapa de restauraccedilatildeo ecoloacutegica com semeadura direta no Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrmapa

Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1

Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo

Viacutedeo Muvuca na Fazenda Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=mGxYjXA_6LQ

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura direta no Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=ki14ltmXatkampt=164s

100 101

Creacuteditos imagens

Figura 2 (a b c) Daniel Luis Mascia Vieira

Figura 4 a Restaura Cerradob Restaura Cerradoc Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente d Fernando Tatagibae Maxmiller Ferreiraf Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Sementeg Nina Jacobh JacobiIniciativa Caminhos da Semente

Figura 6Edeacutezio Miranda

Figura 7A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeC Maxmiller FerreiraD Restaura CerradoE Edeacutezio MirandaF Cassiano Marmet

Figura 12A b c Edeacutezio Miranda

Figura 13A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente

Quadro 2Sementes de jatobaacute httpswwwclickmudascombrsementes--nativasjatoba-hymenaea-courbaril

Quadro 3Sementes de crotalaacuteria httpswwwfeedstrategycomaudience--database-taxonomyfeed-safetya-guide-to-toxic-weed-seeds-in--poultry-feed

Sementes de gergelim httpskommunikasjonntbnopressemel-dingfunn-av-ulovlig-plantevernmiddel-i-sesamfro-fra-indiapu-blisherId=10773547ampreleaseId=17894156

Sementes de feijatildeo de porco httpsprodutomercadolivrecombrMLB-1126750140-fejo-de-porco-e-mucuna-preta-500gr-cada-adu-baco-verde-_JM

Sementes de aboacutebora httpsintermaquinasonlinecat-prodagri-colahuerto

APOIO TEacuteCNICO E FINANCEIRO

REALIZACcedilAtildeO

CONHECIMENTO PARA UMA NOVA ECONOMIA

29

4

QUANTIDADE DE SEMENTES

a Caacutelculo das sementes

Para calcular a quantidade de sementes utilizadas por hec-tare consideramos a cobertura ou densidade de plantas de cada fase sucessional O caacutelculo eacute feito para cada fase Assumimos que deve haver diversidade de espeacutecies (e de funccedilotildees) por isso o caacutelculo considera um nuacutemero miacutenimo de espeacutecies em cada fase

Finalmente o nuacutemero de sementes por espeacutecie eacute calcula-do pelo nuacutemero de plantas estabelecidas apoacutes um ano de plantio (para espeacutecies de aacutervores) ou cobertura da espeacutecie na sua fase sucessional dominante (para espeacutecies de arbus-tos agriacutecolas e capins) Plantas estabelecidas satildeo resultantes da densidade de semeadura menos as perdas Cobertura eacute resultado da densidade de semeadura e da cobertura de copa na fase sucessional em que a espeacutecie domina menos as perdas A porcentagem de estabelecimento em campo (nuacutemero de placircntulas com 1 anonuacutemero de sementes se-meadas) varia muito entre as espeacutecies Haacute espeacutecies com lt1 de estabelecimento outras que chegam a 80 As porcen-tagens de estabelecimento das espeacutecies satildeo informadas na lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente (https wwwcaminhosdasementeorgbrespecies) Sabendo desta variabilidade o restaurador poderaacute calcular a quantidade que seraacute semeada de cada espeacutecie

30 31

Quadro 2 Caacutelculo de sementes para restauraccedilatildeo com semeadura direta - Exemplo para aacutervores

Para sabermos quantas sementes precisamos plantar

para termos 100 plantas de jatobaacutes-do-cerrado por hec-

tare com um ano de idade dividimos 100 pela proporccedilatildeo

de estabelecimento (ou rendimento) O jatobaacute-do-cer-

rado tem 50 de estabelecimento (rendimento de 05)

Basta dividir 100 por 05 e teremos que seraacute necessaacuterio

semear 200 sementes Consultando o nuacutemero de se-

menteskg sabemos que em um quilo haacute aproximada-

mente 200 sementes Entatildeo para ter 200 sementes pre-

cisaremos 1 kg de sementes

Com base na quantidade de plantas esperadas calcula-se o nuacutemero de sementes semeadas por m2 (lanccedilo) metro li-near (linhas) ou por coveta (covetas) Entatildeo converte-se os valores para hectares Em seguida converte-se o nuacutemero de sementesha para kgha A lista de espeacutecies da Iniciati-va Caminhos da Semente traz a informaccedilatildeo de nuacutemero de sementeskg O fornecedor de sementes tambeacutem tem essa informaccedilatildeo

200 sementesPesam 1 kg

100 plantasha 1 ano

OBJETIVO

50 das sementes viram plantas

Para capins arbustos e espeacutecies agriacutecolas calculamos a quantidade de sementes em funccedilatildeo da cobertura esperada por metro quadrado Calculamos o peso de sementes ne-cessaacuterio para alcanccedilar a cobertura prevista para a espeacutecie

Quadro 3 Caacutelculo de sementes para restauraccedilatildeo com semeadura direta - Exemplo para capins arbustos e espeacutecies agriacutecolas

Escolhemos feijatildeo-de-porco gergelim crotalaacuteria e aboacute-

bora para semear e queremos que plantas destas quatro

espeacutecies da fase sucessional 1 cubram 100 do solo (1 m2

em 1 m2 de solo) Sabemos que uma uacutenica planta de feijatildeo

de porco cobre aproximadamente 15 de gergelim 7

crotalaacuteria alta 7 e aboacutebora sozinha cobre 100 Entatildeo

em 1 m2 se tivermos 2 placircntulas de feijatildeo-de-porco 7 de

gergelim 2 de crotalaacuteria e 01 de aboacutebora teremos 103

de cobertura do solo Para saber quantas sementes plan-

tar para termos as plantas planejadas dividimos 2 7 2 e

010 pelas respectivas proporccedilotildees de estabelecimento (ou

rendimento) O feijatildeo-de-porco e a crotalaacuteria tecircm 75 de

estabelecimento (rendimento de 075) e o gergelim e a

aboacutebora tem 70 de estabelecimento (070) Dividindo 2

por 075 7 por 070 2 por 075 e 01 por 07 veremos que

seratildeo necessaacuterias 267 sementes de feijatildeo-de-porco 10 de

gergelim 267 de crotalaacuteria e 014 de aboacutebora por msup2 Con-

sultando o nuacutemero de sementeskg sabemos que em um

quilo haacute respectivamente 800 303000 154000 e 14000

sementes Entatildeo para um hectare para termos 267 de se-

mentesm2 de feijatildeo-de-porco precisaremos de 33 quilos

10 sementesm2 de gergelim precisaremos de 330 gramas

267 sementesm2 de crotalaacuteria precisaremos de 170 gra-

mas 014 sementesm2 de aboacutebora precisaremos de 100

gramas

32 33

330gha de gergelim

= 10 sementesm2 070

= 7 placircntulasm2

100gha de aboacutebora

= 014 sementesm2 070

= 01 placircntulasm2

33kgha de feijatildeo-de-porco

=267 sementesm2 075

=2 placircntulasm2

170gha de crotalaacuteria

= 267 sementesm2 075

= 2 placircntulasm2

Solo 100 coberto

Com base nos caacutelculos apresentados podemos montar a receita da sua mistura de sementes (tambeacutem chamada de muvuca) com a aju-da da planilha disponibilizada httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8d46c56358a438c13d6aa Nesta planilha as fases 1 e 2 satildeo baseadas na cobertura do solo Fazemos os caacutelculos buscan-do uma cobertura em torno de 100 em cada fase Escolhemos as espeacutecies e adicionamos quantas placircntulas queremos de cada uma na coluna ldquoplacircntulasmsup2rdquo ateacute chegarmos na porcentagem total de cobertura do solo em torno de 100 Apoacutes preenchermos a coluna de placircntulas obteremos a informaccedilatildeo do peso de sementes de cada espeacutecie a ser plantado por hectare

Quadro 4 Aumentar bastante a densidade de plantio de todas as espeacutecies se as condiccedilotildees natildeo forem oacutetimas

Consideramos que existe variabilidade no estabeleci-mento e crescimento dependendo do local da restau-raccedilatildeo Onde chove menos haacute mais veranicos formigas cortadeiras e baixa fertilidade devemos semear em maior quantidade

Entretanto em aacutereas onde a fertilidade do solo eacute alta e chove bastante devemos cuidar para que as plantas de uma fase sucessional natildeo abafem as plantas das proacutexi-mas fases que plantamos Se verificarmos que haacute um sombreamento muito forte das plantas de uma fase su-cessional precisamos desbastar

Devemos considerar tambeacutem que as sementes que com-pramos ou beneficiamos variam quanto agrave porcentagem de impureza contendo mais ou menos sementes danifi-cadas malformadas partes de frutos natildeo retirados com-pletamente e que satildeo contabilizados no peso final do lote

Por fim haacute muita variabilidade no estabelecimento em funccedilatildeo da teacutecnica de plantio Um solo perfeiramente pre-parado com sementes enterradas com precisatildeo propor-cionaraacute um sucesso de estabelecimento duas ou trecircs vezes maior que sementes lanccediladas em solo com torrotildees e incor-poradas de modo a ficarem expostas ou muito enterradas

Nota no plantio em covetas a porcentagem de estabelecimento pode ser maior pois essa forma de plantio proporciona maior domiacutenio sobre a profundidade de semeadura

Para a fase 3 o caacutelculo eacute feito para atingir 15000 placircntulas ha com um ano de idade Entatildeo escolhemos as espeacutecies e preen-chemos a coluna ldquoplacircntulas hardquo com a quantidade de placircntulas que desejamos ter de cada uma ateacute atingirmos 15000 E assim saberemos qual o peso de sementes seraacute plantado por espeacutecie por hectare Para a fase 4 o caacutelculo eacute feito da mesma maneira a diferenccedila eacute que nessa classe o valor eacute de 10000 placircntulas ha

34 35

b Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de florestas

Abaixo inserimos tabelas com espeacutecies e quantidades de sementes para o plantio a lanccedilo em linhas e em covetas em condiccedilotildees oacutetimas (Tabelas 1 2 e 3) Para o plantio em linha reduzimos em 30 a quantidade de placircntulas apoacutes 1 ano da fase 1 somente e o restante se manteacutem igual Para o plantio em covas reduzimos em 50 a quantidade de placircntulas em todas as fases

TABELA 1 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recom-posiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de floresta pela semeadura direta agrave lanccedilo

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 27000 3375 20250

Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 40000 08 30000

Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 100000 170 60000

Gergelim Sesamum indicum 70000 023 49000

Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 800 016 560

TOTAL FASE 1 237800 3634 160000

Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 14300 183 10000

Unha-de-gato Mimosa pigra 4000 006 720

Fedegoso Senna alata 32000 136 6400

Fedegosatildeo Senna macranthera 5000 02 350

Fedegosim Senna occidentalis 14100 008 1833

Lobeira Solanum lycocarpum 30000 074 4200

Jurubeba Solanum paniculatum 70000 014 700

Maracujaacute Passiflora edulis 500 001 350

TOTAL FASE 2 177600 541 24553

Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025

Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225

Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873

Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 8000

Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690

Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211

Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127

Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000

Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704

Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789

Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320

Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200

Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600

Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500

Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350

Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500

Urucum Bixa orellana 30000 067 1500

Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400

TOTAL FASE 3 217000 1024 15000

Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362

Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056

Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408

Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000

Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563

Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789

Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085

Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000

Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451

Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620

Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507

36 37

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Baru Dipteryx alata 634 039 18380

Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366

Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901

Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676

Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000

Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662

Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465

Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831

Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352

Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324

Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789

Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451

Tingui Magonia pubescens 845 161 42254

TOTAL FASE 4 69741 3076 10041

Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha

kg haPlacircntulas

ha

Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 18900 2363 14175

Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 28000 056 21000

Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 70000 119 42000

Gergelim Sesamum indicum 49000 016 34300

Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 560 011 392

TOTAL FASE 1 166460 2565 111867

Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 10010 128 10000

Unha-de-gato Mimosa pigra 2800 004 720

Fedegoso Senna alata 22400 095 6400

Fedegosatildeo Senna macranthera 3500 014 350

Fedegosim Senna occidentalis 9870 006 1833

Lobeira Solanum lycocarpum 21000 052 4200

Jurubeba Solanum paniculatum 49000 010 700

Maracujaacute Passiflora edulis 350 001 350

TOTAL FASE 2 177600 309 24553

Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025

Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620

Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320

Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200

Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600

Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500

Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350

Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500

Urucum Bixa orellana 30000 067 1500

Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400

TOTAL FASE 3 217000 1024 15000

Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362

Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056

Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408

Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000

Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563

TABELA 2 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em linhas

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

38 39

Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha

kg haPlacircntulas

ha

Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789

Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085

Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000

Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451

Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620

Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507

Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225

Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873

Farinha-seca Albizia niopoidwes 1000 003 8000

Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690

Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211

Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127

Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000

Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704

Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789

Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239

Baru Dipteryx alata 634 039 18380

Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366

Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901

Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676

Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000

Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662

Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465

Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831

Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352

Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324

Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789

Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451

Tingui Magonia pubescens 845 161 42254

TOTAL FASE 4 69741 3076 10041

Nome popular EspeacuteciesSemen-

tes hakg ha

placircntulas

ha

Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 13500 1688 10125

Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 20000 040 15000

Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 50000 085 30000

Gergelim Sesamum indicum 35000 012 24500

Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 400 008 280

TOTAL FASE 1 118900 1832 79905

Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 7150 092 5000

Unha-de-gato Mimosa pigra 2000 003 360

Fedegoso Senna alata 16000 068 3200

Fedegosatildeo Senna macranthera 2500 010 175

Fedegosim Senna occidentalis 7050 004 917

Lobeira Solanum lycocarpum 15000 037 2100

Jurubeba Solanum paniculatum 35000 007 350

Maracujaacute Passiflora edulis 250 001 175

TOTAL FASE 2 84950 221 12277

Caju Anacardium occidentale 1667 341 68333

Pau jacareacute Piptadenia macradenia 4000 029 1080

Monjoleiro Senegalia polyphylla 2667 028 880

Carvoeiro Tachigali rubiginosa 13333 103 146667

Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 20000 029 400

Mutamba Guazuma ulmifolia 33333 025 1000

Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 10000 003 900

Periquiteira Trema micrantha 33333 011 1000

Urucum Bixa orellana 20000 045 1000

Canudeiro Mabea fistulifera 6667 069 1600

TOTAL FASE 3 145000 683 10010

Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362

Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056

Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408

Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 150

TABELA 3 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em covetas

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

40 41

Nome popular EspeacuteciesSemen-

tes hakg ha

placircntulas

ha

Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563

Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789

Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085

Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 30

Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451

Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620

Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507

Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225

Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873

Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 80

Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690

Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211

Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127

Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 300

Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704

Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789

Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239

Baru Dipteryx alata 634 039 18380

Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366

Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901

Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676

Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 210

Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662

Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465

Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831

Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352

Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324

Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789

Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451

Tingui Magonia pubescens 845 161 42254

TOTAL FASE 4 69741 3076 10041

c Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de cerrados

Para cerrados as espeacutecies de ervas e arbustos satildeo calculadas para cobrir completamente o solo Apenas as espeacutecies arboacutereas e arbustos perenes satildeo semeados para obter densidade de 25 mil placircntulasha com um ano Com base nessas informaccedilotildees na tabela 4 eacute apresentada uma sugestatildeo de espeacutecies e quantida-des de sementes para semeadura direta a lanccedilo em cerrados

Nome popular Nome cientiacuteficoForma

de Vida

Aacuterea seca

(kgha)

Aacuterea umida

(kgha)

Amargoso Lepidaploa aurea Arbusto 9 0

Capim Andropogon Nativo Andropogon fastigiatus Erva 6 0

capim mulungu Andropogon leucostachyus Erva 0 10

capim vassoura Andropogon bicornis Erva 0 8

Assa-peixe Vernonanthura polyanthes Arbusto 15 2

Fedegosatildeo Senna alata Arbusto 05 05

Lobeira Solanum lycocarpum Arbusto 01 0

Mimosa Mimosa claussenii Arbusto 02 0

Carvoeiro Tachigali vulgaris Aacutervore 15 1

Capim Aristida Aristida gibbosa Erva 2 0

Capim arroz Lagenocarpus rigidus Erva 0 05

Capim Carrapato Aristida flaccida Erva 15 0

Capim estrela Rhynchospora consanguinea Erva 0 05

Capim Peacute-de-galinha Axonopus aureus Erva 1 2

Capim Rabo-de-burro Aristida riparia Erva 25 25

Capim roxinho peludo Panicum campestre Erva 0 15

Capim Roxo Schizachyrium sanguineum Erva 3 5

Chuveirinho de aacuterea umida Paepalanthus sp Erva 0 01

Macela Achyrocline satureioides Erva 05 05

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana Arbusto 02 0

Carobinha Jacaranda ulei Arbusto 05 0

Marmelada Alibertia edulis Aacutervore 0 05

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

TABELA 4 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de cerrado pela semeadura direta a lanccedilo

42 43

Nome popular Nome cientiacuteficoForma

de Vida

Aacuterea seca

(kgha)

Aacuterea umida

(kgha)

Capim Brinco-de-princesa Loudetiopsis chrysothrix Erva 0 3

Capim Coloniatildeo Axonopus barbigerus Erva 1 2

Capim Fiapo Trachypogon spicatus Erva 05 2

Capim Jaraguaacute Nativo Hyparrhenia bracteata Erva 05 2

Capim Orelha-de-coelho Paspalum stellatum Erva 0 1

AngelimAmargoso Aacutervore Vatairea macrocarpa Aacutervore 3 0

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens Aacutervore 02 0

Caju Anacardium occidentale Aacutervore 1 0

Cajuiacute Anacardium humile Aacutervore 5 0

Candieiro estrada Eremanthus uniflorus Aacutervore 2 0

Carne-de-vacaSobre Emmotum nitens Aacutervore 3 0

Gameleira Clusia criuva Aacutervore 0 05

Ipecirc-caraiacuteba Tabebuia aurea Aacutervore 05 0

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa Aacutervore 05 0

Miridiba Buchenavia tomentosa Aacutervore 3 0

Tamboril-do-cerrado Enterolobium gummiferum Aacutervore 02 0

d Aquisiccedilatildeo de sementes

As sementes satildeo os insumos principais da semeadura e eacute importante ter sementes saudaacuteveis e com boa germinabi-lidade para natildeo desperdiccedilarmos as atividades de planeja-mento e preparo do terreno

O restaurador pode escolher entre coletar suas sementes ou comprar com fornecedores da sua regiatildeo Haacute redes que comercializam grandes quantidades de sementes nati-vas coletadas por grupos natildeo cooperados cooperativas e associaccedilotildees A lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente traz informaccedilotildees sobre coleta beneficiamento ar-mazenamento e plantio para cada espeacutecie httpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies

Redes fornecedoras de sementes e seus contatos estatildeo dis-poniacuteveis no siacutetio eletrocircnico da Iniciativahttpswwwcaminhosdasementeorgbrredes-de-sementes

45

EXECUCcedilAtildeO

5Aceiro

Controle de plantas

indesejadas

Preparo do solo Cercamento

a Aceiro e cercamento

Em aacutereas com risco de incecircndios aceiros satildeo necessaacuterios para proteger a aacuterea restaurada As cercas satildeo necessaacuterias para isolar e proteger as placircntulas e a regeneraccedilatildeo natural de pisoteio e pastejo de animais grandes Se for identifica-do que a aacuterea possui alto potencial de regeneraccedilatildeo natural basta cercar aceirar e monitorar para acompanhar seu de-senvolvimento Vejam guias sobre aceiros e cercasna seccedilatildeo Para saber mais

b Teacutecnicas de manejo e conservaccedilatildeo do solo

Erosotildees satildeo comuns em terrenos inclinados que foram mal preparados e se natildeo controladas podem resultar em pro-cessos erosivos mais graves como ravinas ou voccedilorocas Para evitar esse processo eacute indicado construir curvas de niacute-vel e bacias de infiltraccedilatildeo

Para desacelerar um processo erosivo podem ser constru-iacutedas paliccediladas de madeira ou sacos de areia seguido do plantio de espeacutecies muito ramificadas e com raiacutezes tambeacutem

46 47

c Controle de plantas indesejadas

Devemos retirar o maacuteximo da cobertura de plantas inde-sejadas (na maior parte dos casos capins exoacuteticos) e suas sementes na eacutepoca da seca alguns meses antes do plantioPodemos fazer isso usando roccedilada gradeamentos suces-sivos herbicidas pastejo pelo gado ou fogo controlado O meacutetodo de controle das plantas indesejadas iraacute depender do relevo recursos disponiacuteveis e meacutetodo de semeadura di-reta escolhido Geralmente o controle das espeacutecies indese-jadas se faz no preparo do solo (proacuteximo item) O controle das plantas indesejadas especialmente capins invasores envolve a remoccedilatildeo das plantas jaacute estabelecidas que devem preferencialmente ser arrancadas pela raiz e a reduccedilatildeo do banco de sementes do solo

A maior parte das plantas indesejadas possui banco de se-mentes persistente que eacute estimulado a germinar apoacutes o re-volvimento do solo Em geral o controle destas plantas en-volve a combinaccedilatildeo de mais de uma teacutecnica A roccedilada ou o revolvimento do solo ou o fogo controlado isoladamente natildeo servem para controlar gramiacuteneas por exemplo mas a com-binaccedilatildeo destas teacutecnicas pode resultar em controle eficiente

Se escolhemos usar o fogo controlado eacute importante tomar alguns cuidados pedir autorizaccedilatildeo junto ao oacutergatildeo compe-tente ter aceiros ter uma brigada de prontidatildeo fazer em horaacuterios mais frescos do dia e no fim ter certeza de que o fogo apagou ao final

muito aderentes do solo Semear alta densidade de adubos verdes ajuda a reduzir a erosatildeo superficial em alguns meses

Veja material sobre conservaccedilatildeo do solo na seccedilatildeo Para saber mais

Se optamos por fazer o plantio em linhas e covetas pode-mos tambeacutem roccedilar ou aplicar herbicida para dessecar a ve-getaccedilatildeo indesejada na aacuterea toda ou apenas nas faixas onde seratildeo abertas as linhas e covetas

d Preparo do solo

I PLANTIO A LANCcedilO

No plantio a lanccedilo se a vegetaccedilatildeo indesejada estiver densa eacute necessaacuterio roccedilar ou aplicar herbicida em aacuterea total para des-secar Apoacutes a roccedilagem ou a vegetaccedilatildeo secar usamos a grade aradora de duas a trecircs vezes durante a estaccedilatildeo seca Devemos esperar um periacuteodo de pelo menos 15 dias de descanso para que as plantas de espeacutecies indesejadas sequem a pleno sol Em locais com alta compactaccedilatildeo do solo em que se formou um peacute de grade pode ser utilizado um arado ou um subsola-dor antes de passar a grade aradora Apoacutes o revolvimento do solo o banco de sementes restante de espeacutecies indesejadas germina Nesse momento eacute recomendado passar a grade ni-veladora para matar essas plantas receacutem germinadas A pas-sagem de grade niveladora pode ser repetida quantas vezes for necessaacuterio para que a germinaccedilatildeo das plantas indesejadas reduza ao maacuteximo

O bom preparo do solo reduz as plantas indesejadas e seu banco de sementes diminuindo a necessidade de controle de matocompeticcedilatildeo poacutes-plantio Um solo destorroado e des-compactado aumenta consideravelmente o sucesso de esta-belecimento das placircntulas Eacute vantajoso comeccedilar o preparo no final de uma estaccedilatildeo chuvosa trabalhar durante o periacuteodo de seca e terminar no iniacutecio do proacuteximo periacuteodo de chuva (Figura 8)

48 49

Figura 8 Preparo com grade aradora

II PLANTIO EM LINHAS

Em terrenos pouco inclinados de faacutecil mecanizaccedilatildeo eacute recomen-daacutevel a semeadura em linhas Em aacutereas mecanizaacuteveis eacute indicada a subsolagem de 30 a 60 centiacutemetros de profundidade da linha de semeadura em solos argilosos e compactados O subsolador florestal tem uma grade estreita acoplada atraacutes que garante o destorroamento do solo e facilita o preenchimento do sulco com terra solta Se a semeadura demorar apoacutes o preparo da linha po-dem ser abertos sulcos de ateacute 5 cm no momento do plantio com sulcadores minitratores enxadotildees ou traccedilatildeo animal A distacircncia entre as faixas de plantio depende do risco de erosatildeo associado agrave mecanizaccedilatildeo e do meacutetodo de manutenccedilatildeo de capina ou roccedilada da entrelinha que seraacute usado para que os trabalhadores ou im-plementos consigam trabalhar nas entrelinhas Considere que quanto mais proacuteximas as linhas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raiacutezes pelas espeacutecies semeadas resultando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 metro e em aacutereas declivosas de ateacute 3 metros (Figura 9)O plantio em linhas pode ser feito como plantio direto na palha-da dessecada usando plantadeira de gratildeos apropriada sem re-volvimento do solo Essa opccedilatildeo eacute recomendada para aacutereas onde vinha sendo feita lavoura mecanizada

A B

Figura 9 Abertura de linhas manualmente com enxada (a) e me-canizada com subsolador (b)

III PLANTIO EM COVETAS

Em terrenos muito inclinados onde natildeo eacute possiacutevel traba-lhar com tratores as covetas podem ser preparadas com ferramentas manuais como enxadotildees enxadas ou moto-coveadoras Covetas satildeo a melhor opccedilatildeo para aacutereas bem pequenas ou de difiacutecil acesso a maquinaacuterioNessa situaccedilatildeo faixas de 90 cm a 15 m de largura devem ser limpas com enxadas para facilitar o coveamento e o solo deve ser afofado entre 20 e 50 cm de profundidade com perfurador de solo com a broca adaptada para plantio ou cavadeira manual mantendo-se a terra dentro da coveta Como no plantio em linhas quanto mais proacuteximas as cove-tas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raizes pelas espeacutecies semeadas resul-tando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 m e em aacutereas declivosas de ateacute 3 m Preparar as covetas no dia de plantio em dias em que o solo natildeo esteja encharcado ajuda a cobrir as sementes com a terra mais solta na profun-didade de ateacute 3 cm apoacutes a semeadura

50 51

e Plantio

Depois de preparar o solo e organizar as sementes va-mos semear

O momento ideal de fazer a semeadura eacute no iniacutecio da estaccedilatildeo chuvosa mas quando as chuvas jaacute estiverem frequentes As sementes precisam pegar a maior quan-tidade de chuvas possiacutevel antes da estaccedilatildeo seca

Podemos fazer a semeadura de uma soacute vez com todas as espeacutecies ao mesmo tempo ou em diferentes momen-tos Por exemplo quando se tem mais tempo no crono-grama os adubos verdes podem ser plantados em alta densidade um ano antes para recobrir a aacuterea enfraque-cer o capim exoacutetico e deixar o solo mais favoraacutevel para receber as sementes das espeacutecies de fases sucessionais mais tardias

Espeacutecies com sementes recalcitrantes podem ser semea-das na eacutepoca de sua coleta sem armazenamento Depois da semeadura eacute possiacutevel que ocorram falhas no plantio Um ano ou ateacute dois depois podemos voltar e fazer uma nova semeadura de adensamento (para cobrir as falhas com espeacutecies das fases sucessionais 2 e 3) e enriqueci-mento (para garantir diversidade e persistecircncia da ve-getaccedilatildeo nativa com as espeacutecies da fase sucessional 4)

I PLANTIO A LANCcedilO

Para facilitar a dispersatildeo das sementes podemos usar dispersores misturando as sementes a um substrato para evitar estratificaccedilatildeo no reservatoacuterio As misturas mais uti-lizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou ser-ragem e areia juntas na proporccedilatildeo 11 em peso ou outras

proporccedilotildees dependendo da regulagem do implemen-to utilizado calculando quantos quilos da mistura por msup2 devem ser dispersos Para isso deve-se saber a faixa de dispersatildeo do implemento o tempo necessaacuterio para o trator percorrer determinada distacircncia e quantos quilos estatildeo dispersando neste tempo Assim por regra de trecircs saberemos se eacute necessaacuterio abrir ou fechar a abertura do implemento ou mesmo adicionar mais areia agrave mistura Eacute importante regular o implemento para que a abertu-ra permita a passagem da maior semente da semeadura Durante a semeadura eacute importante manter o trator numa rotaccedilatildeo de 1800 rpm garantindo uma boa dispersatildeo das sementes As sementes satildeo misturadas sobre uma lona ou no chatildeo duro na proacutepria aacuterea do plantio com as matildeos ou auxiacutelio de ferramentas como enxada e paacute ou tambeacutem podem ser misturadas fora da aacuterea de plantio utilizando betoneira e armazenadas em sacos para transporte ao campo (Figura 10) A semeadura manual pode ganhar escala sendo feita da carroceria de uma caminhonete ou trator tomando-se to-dos os cuidados com a seguranccedila das pessoas envolvidas no trabalho (Figura 10)

Depois da semeadura devemos incorporar essas sementes ao solo de 1 a 3 cm para aacutereas florestais e 1 cm em aacutereas de cerrado Eacute possiacutevel fazer isso usando uma grade bem fechada e passando ela devagar usando rolo de pneus ou manualmente com rastelo

53

Para facilitar a dispersatildeo para que elas natildeo estratifiquem devido a densidade de cada espeacutecie na maacutequina disper-sora as sementes podem ser misturadas com diversos materiais As misturas mais utilizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou serragem e areia juntas na pro-

A

C

G

E

B

D

F

H

Foto D copyFernando Tatagiba ICMBio

Figura 10 Mistura de sementes com areia em campo (a) semen-

tes armazenadas em sacos para transporte (b) calcareadeira (c)

distribuiccedilatildeo mecanizada de sementes com calcareadeira (d e)

distribuiccedilatildeo de sementes nos recipientes da plantadeira de soja

(f) distribuiccedilatildeo a lanccedilo manual de sementes (g) distribuiccedilatildeo ma-

nual de sementes com os trabalhadores sendo transportados

pela caminhonete (h)

II PLANTIO EM LINHAS

Eacute sempre importante seguir a curva de niacutevel para reduzir a erosatildeo do solo e facilitar as operaccedilotildees de manejo e manuten-ccedilatildeo do plantio (Figura 11)

Figura 11 Preparo manual de linhas com enxada em aacuterea declivosa

54 55

A linha pode ser feita mecanicamente com sulcadores en-xadas rotativas ou de forma manual usando enxadas As sementes podem ser plantadas misturadas com palha de arroz areia ou natildeo misturadas Pode ser usada uma plan-tadeira de gratildeos (colocando sementes grandes na caixa de adubo e sementes menores na caixa de sementes) com car-riolas monossemeadoras ou manualmente (Figura 12)

A

C

E

B

D

F

Figura 12 Abertura de linhas com enxada (a) semeadura manual (b) e co-

bertura das sementes com o peacute em terreno plano (c) vista de cima de

linhas semeadas (d) semeadura em linhas em terreno muito inclinado

(e) semeadura direta mecanizada com plantadeira de soja sem remoccedilatildeo

do capim dessecado (f)

Depois de semeadas as sementes devem ser enterradas de 1 a 2 cm de profundidade com o peacute ou enxadas exce-to no caso da plantadeira que jaacute incorpora as sementes nessa profundidade

III PLANTIO EM COVETAS

As covetas satildeo preparadas com motocoveadoras cavadei-ras ou enxadas e eacute importante alcanccedilar uma boa profun-didade para que o solo fique fofo e a planta possa enraizar bem (Figura 13) Em solos mais compactados eacute necessaacuteria a perfuraccedilatildeo mais profunda

O uso de matracas permite o plantio de sementes menores jaacute que as maiores natildeo passam na sua abertura O ideal eacute colocar em cada coveta espeacutecies sortidas de todos os gru-pos representativos das fases sucessionais Entretanto po-demos tambeacutem separar os grupos nas covetas As covetas devem ser tampadas com enxada ou com o peacute com uma camada de solo de 1 a 2 cm

56 57

A

B

C

Figura 13 Abertura de covetas com motocoveadora (a) semeadura ma-nual (b) abertura de covas com cavadeira e semeadura manual (c)

MONITORAMENTO

6

58 59

a Monitoramento para o manejo

Eacute essencial avaliar o plantio desde os primeiros dias ateacute os pri-meiros anos para garantir que ele tenha sucesso Com as ava-liaccedilotildees conseguiremos decidir sobre as atividades de manu-tenccedilatildeo Nas duas primeiras semanas devemos visitar a aacuterea a cada 2 ou 3 dias pois eacute nesse momento que verificamos se as sementes estatildeo germinando bem e identificamos as causas da baixa germinaccedilatildeo como pisoteamento predaccedilatildeo por formigas aves ou outros animais arraste das sementes pela chuva sementes muito enterradas etc Depois das duas primeiras semanas devemos voltar na aacuterea entre 40 e 60 dias apoacutes o plantio para verificar tambeacutem a infestaccedilatildeo de plantas indesejadas e controlar se necessaacuterio Depois disso se estiver correndo tudo bem monitoramos anualmente para verificar a dominacircncia excessiva ou a ausecircncia de alguma espeacutecie de interesse ou grupo sucessional

A Iniciativa Caminhos da Semente disponibiliza uma plani-lha de monitoramento para tomar decisatildeo sobre a manu-tenccedilatildeo da aacuterea A planilha pode ser acessada em httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8

Caminhando pela aacuterea o responsaacutevel iraacute observar e anotar na planilha de monitoramento os itens que permitiratildeo to-mar decisotildees para fazer a manutenccedilatildeo da aacuterea (Figura 14)

1 Quanto as sementes ficaram enterradas

2 As sementes estatildeo sendo predadas ou removidas por algum animal

3 As sementes foram arrastadas pela chuva

4 As sementes comeccedilaram a germinar e morrem

5 Sementes comeccedilaram a germinar e ressecaram por conta de dias sem chuva ou veranicos

6 Como estaacute a distribuiccedilatildeo da germinaccedilatildeo na aacuterea

7 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento da adubaccedilatildeo verde

8 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de espeacutecies herbaacuteceo-arbustivas espontacircneas (ldquoruderais daninhas inccedilo agriacutecolardquo)

9 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de outras espeacutecies arboacutereas natildeo semeadas

10 Plantas receacutem nascidas foram cortadas ou comidas por animais

11 Plantas receacutem nascidas foram pisadas por animais

Figura 14 Exemplo de ficha de observaccedilotildees para verificar o sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura direta

60

O Programa de Regularizaccedilatildeo Ambiental de cada estado define criteacuterios que as aacutereas em restauraccedilatildeo devem atin-gir para sua aprovaccedilatildeo pelo oacutergatildeo ambiental Esses criteacute-rios verificam o sucesso da restauraccedilatildeo em idades de ateacute 20 anos mas em muitos estados eles podem verificar nos primeiros anos de restauraccedilatildeo Muitos estados utilizam indicadores ecoloacutegicos que sugerem que a aacuterea em res-tauraccedilatildeo deve continuar uma trajetoacuteria sucessional de su-cesso mesmo sem mais intervenccedilotildees Entre os principais indicadores avaliados estatildeo

bull riqueza e densidade de aacutervores regenerantes bull cobertura de copas (no caso de florestas) bull cobertura do solo por espeacutecies nativas (no caso de cerrados)

Esses protocolos tambeacutem datildeo seguranccedila juriacutedica para o restaurador considerar a aacuterea restaurada Quando os valo-res miacutenimos desses indicadores satildeo atingidos a aacuterea natildeo precisa mais receber manejo

A Iniciativa Caminhos da Semente tem uma publicaccedilatildeo so-bre os indicadores de resultados dos estados brasileiros que os adotam ateacute o primeiro semestre de 2020httpswwwcaminhosdasementeorgbrnoticiastag=indi-cadores-ecologicos

A semeadura direta tem mostrado ser capaz de alcanccedilar os valores criacuteticos dos indicadores dos estados que implanta-ram a avaliaccedilatildeo por resultados

Natildeo haacute nas legislaccedilotildees estaduais impedimento para o uso da semeadura direta para a recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Procure as normas do seu estado no oacutergatildeo ambiental esta-dual para mais informaccedilotildees

b Monitoramento para certificaccedilatildeo da recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa

M A N E J O

7

62 63

a Controle de formigas

Para controlar formigas colocamos na muvuca espeacutecies que elas tecircm preferecircncia para tentar saciaacute-las como feijatildeo- de-porco e feijatildeo-guandu Ou entatildeo espeacutecies que fazem seu controle bioloacutegico como gergelim e tefroacutesia Se natildeo adiantar ai entatildeo partimos para os defensivos quiacutemicos

b Controle de plantas indesejadas

Se observarmos o crescimento de plantas indesejadas como capins braquiaacuteria gordura e andropogon vamos to-mar accedilotildees diferentes de acordo com a forma de plantio que foi usada

I PLANTIO A LANCcedilO

Num plantio a lanccedilo de sucesso as plantas semeadas estatildeo emergindo em toda a aacuterea sem dar espaccedilo para manejo de entrelinhas e entre plantas A vantagem deste tipo de plantio eacute a cobertura e transformaccedilatildeo raacutepida do solo pela alta densidade de plantas acelerando o processo de res-tauraccedilatildeo Entretanto a semeadura a lanccedilo demanda bom controle de plantas indesejadas antes do plantio jaacute que o controle mecacircnico de plantas infestantes apoacutes o plantio eacute mais oneroso A capina manual seletiva deve ser feita com cuidado para natildeo atingir as plantas que estatildeo germinan-do Herbicidas direcionados agraves plantas infestantes ou her-bicidas seletivos satildeo mais recomendados Em vegetaccedilotildees florestais os herbicidas seletivos para folha fina ndash aqueles que matam apenas as gramiacuteneas ndash podem ser aplicados em todo o plantio O ideal eacute que agrave aplicaccedilatildeo seja realizada com as gramiacuteneas invasoras ainda jovens com ateacute 3 pares de folhas quando jaacute estatildeo mais adultas os resultados natildeo

satildeo efetivos Herbicidas de amplo espectro ndash que matam gramiacuteneas e espeacutecies de folha larga ndash podem ser aplicados de forma localizada

Para o controle preacute-emergente o Indaziflam eacute um herbici-da seletivo para folha fina promissor que poderia ser apli-cado no iniacutecio das chuvas que eacute o momento mais favoraacute-vel agrave germinaccedilatildeo de gramiacuteneas invasoras Para o controle poacutes-emergente Haloxifope-P-metiacutelico eacute tambeacutem seletivo para folha fina O melhor momento de aplicaccedilatildeo eacute quando as placircntulas de gramiacuteneas comeccedilam a se desenvolver Verifique a dose indicada na bula do herbicida

Para plantios em vegetaccedilotildees savacircnicas a aplicaccedilatildeo de her-bicidas deve ser direcionada e o cuidado deve ser redobra-do porque nesses ambientes existem capins nativos que foram plantados Por isso o preparo do solo com a erradi-caccedilatildeo de capins exoacuteticos eacute primordial na restauraccedilatildeo de vegetaccedilotildees savacircnicas

II PLANTIOS EM LINHAS OU COVETAS

Nesses tipos de plantio a capina ou roccedilada baixa nas entre-linhas e entre plantas eacute recomendaacutevel Para isso a largura da entrelinha e a distacircncia entre covas deve ser pensada tambeacutem considerando o tipo de manutenccedilatildeo por exem-plo um espaccedilamento miacutenimo para uma roccediladeira um mi-crotrator ou um trator Consideramos um espaccedilamento miacutenimo em que ainda eacute possiacutevel manejar Os herbicidas mencionados no plantio a lanccedilo em podem ser usados da mesma forma

64 65

c Adensamentoenriquecimento

Nos primeiros meses podemos observar se a germinaccedilatildeo foi boa ou se o plantio ficou ruim (veja a seccedilatildeo Monitoramento) Se a densidade de plantas de todas as classes sucessionais estiverem muito abaixo do recomendado podemos resse-mear a aacuterea toda adensar as aacutereas falhadas ou enriquecer com espeacutecies importantes das fases sucessionais Ao longo dos anos no monitoramento observamos falhas de plantio Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento de-vemos adensar e enriquecer (figura 15) Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento devemos adensar e enriquecer (figura 15)

Indiviacuteduos regenerantes

Covetas com sementes de espeacutecies das fases 123 e 4

Figura 15 Esquema de plantio em covetas usando sementes das 4 fases para adensamento e enriquecimento da vegetaccedilatildeo

d Desbaste

A alta dominacircncia de um tipo de planta semeada pode aca-bar retardando o crescimento de outras nativas Isso pode acontecer por usar um nuacutemero maior de sementes do que o indicado o ano de plantio foi excepcionalmente bom ou entatildeo se as sementes do lote usado tiverem um vigor ger-minativo maior do que o registrado nos guias Se isso acon-tecer podemos fazer o desbaste seletivo escolhendo algu-mas para serem retiradas usando facatildeo foice ou roccediladeira

Em aacutereas de Reserva Legal onde haacute espeacutecies de interesse econocircmico o desbaste pode ser feito para favorecer o cres-cimento de espeacutecies e indiviacuteduos de aacutervores de interesse

67

CUSTOS

8 Entender as atividades da restauraccedilatildeo e suas contribuiccedilotildees para o custo total auxilia o restaurador a planejar o plantio e escolher teacutecnicas e modelos em funccedilatildeo dos recursos dis-poniacuteveis Disponibilizamos aqui planilhas com exemplos reais de custos de restauraccedilatildeo por semeadura direta a lan-ccedilo (para florestas e cerrados) e de linhas e covetas (apenas para florestas) (TABELAS 5 6 7 8 e 9) Disponibilizamos tam-beacutem planilhas digitais (veja a seccedilatildeo Material de Apoio) para auxiliar o restaurador com os caacutelculos dos seus projetos Os valores (em reais) foram estabelecidos em novembro de 2020 httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8dec956358a438c13e565

Eacute importante destacar que os custos apresentados aqui satildeo consideravelmente mais baixos do que aqueles cobrados por empresas de restauraccedilatildeo pelas seguintes premissas adotadas

bull Apenas os custos das operaccedilotildees de restauraccedilatildeo satildeo apresentados natildeo incluindo assistecircncia teacutecnica (AT) que inclui atividades como diagnoacutestico elaboraccedilatildeo do projeto acompanhamento teacutecnico para indicaccedilatildeo das operaccedilotildees de plantio e manejo monitoramento (foi con-siderado nos custos apresentados uma uacutenica operaccedilatildeo de monitoramento mas outras satildeo necessaacuterias ao longo do processo) Custos com AT representam ateacute 100 dos custos operacionais em alguns casos o que dobraria o valor AT tem consideraacutevel ganho de escala entatildeo para projetos pequenos o valor por ha fica bem alto podendo ser valor fixo por projeto ateacute 10-15ha se aacuterea for relativa-mente homogecircnea diminuindo o valor por ha

68 69

bull Natildeo incluso cercamento uma operaccedilatildeo muito comum

bull Consideramos que estes custos satildeo os incorridos pelo proacuteprio produtor rural executando as operaccedilotildees No caso de contrataccedilatildeo de fornecedor deve-se somar a cobranccedila de impostos a margem da empresa entre outros custos administrativos Em regiotildees onde haacute empresas por perto podemos considerar que mar-gem de empresa contratada eacute de aproximadamente 50 do valor das operaccedilotildees

Vale destacar que os custos de restauraccedilatildeo satildeo bastante variaacuteveis considerando as condiccedilotildees especiacuteficas da aacuterea Ao fazer o planejamento da restauraccedilatildeo o responsaacutevel deve ponderar entre escolhas possiacuteveis considerando suas motivaccedilotildees e recursos Por exemplo o controle de mato competiccedilatildeo pode ser feito com ou sem uso de her-bicida sendo o controle mecacircnico mais caro ndash no modelo com covetas para florestas apresentamos os custos com e sem herbicida para ilustrar a situaccedilatildeo O espaccedilamen-to entre covetas pode ser maior diminuindo os custos de implantaccedilatildeo a vegetaccedilatildeo cobre mais lentamente a aacuterea o que acarretaria em mais manutenccedilatildeo Da mesma forma aumentando a quantidade de sementes gasta-se mais (como recomendamos aqui) mas diminui manutenccedilatildeo e aumenta chances de bom estabelecimento rapidamente

TABELA 5 Resumo dos custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vege-taccedilatildeo florestal pela semeadura direta a lanccedilo mecanizda em linhas e em covetas semi-mecanizada e restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada

Vegetaccedilatildeo e teacutecnica de semeadura Custo total

Limpeza da aacuterea + preparo do solo

Preparaccedilatildeo das sementes + plantio (e cobertura de sementes)

Insumos Manutenccedilatildeo

Vegetaccedilatildeo florestal usando a lanccedilo mecanizada R$ 601978 R$ 126276 R$ 85178 R$ 342600 R$ 49724

Vegetaccedilatildeo florestal em linhas semi-mecanizada R$ 711900 R$ 176872 R$ 55280 R$ 347600 R$ 132148

Vegetaccedilatildeo florestal em covetas semi-mecanizada (terreno inclinado)

R$ 837548 R$ 387680 R$ 77920 R$ 235500 R$ 136448

Vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada R$829221 R$ 127819 R$ 85178 R$ 565800 R$ 47924

70 71

TABELA 6 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo florestal usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano

Atividade Serviccedilo

Insumos

Equipamento

Pessoal

Unida-

de

Custo Unitaacuterio (R$)

Quan-tidade

Valor (R$)

Limpeza da aacuterea Mecanizada

Trator hm 12000 3 36000

Roccediladeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Aplicaccedilatildeo de

Herbicida

Mecanizada

Trator hm 12000 2 24000

Pulverizador hm 400 2 800

Trabalhador 2hh 1543 2 3086

Preparo do solo Mecanizado

Trator hm 12000 4 48000

AradoGrade ou Enxada rotativa

hm 800 3 2400

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Preparaccedilatildeo das sementes

Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000

Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Plantio

Mecanizado

Trator hm 12000 3 36000

Calcareadeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Trabalhador 1 hh 1132 6 6792

Calibragem do implemento

Trabalhador 2 hh 1543 2 3086

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Cobertura das sementes

Mecanizado

Trator hm 12000 1 12000

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 1 1543

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Herbicida litro 2500 5 12500

Isca formiga kg 650 1 650

Sementes florestais

R$ha 300000 1 300000

Sementes de adubaccedilatildeo verde

R$ha 25000 1 25000

Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo

kg 010 200 2000

SubTotal R$ 551604

Manutenccedilatildeo - ano 0

Monitoramento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000

Herbicida aacuterea total

Manualbomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 6 6792

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Isca formicida Kg 650 1 650

Herbicida seletivo

litro 6000 03 1800

SubTotal R$ 50374

Total geral R$ 601978

72 73

TABELA 7 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura direta em linhas mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano

Atividade ServiccediloInsumosEquipamentoPessoal

Unida-de

Custo Unitaacuterio (R$)

Quan-tidade

Valor

Preacute-plantio Marcaccedilatildeo de niacutevelTeacutecnico hh 2500 4 10000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Limpeza da aacuterea

Semi-mecanizada

Roccediladeira costal

hm 1500 12 18000

Trabalhador 1 hh 1132 12 13584

Manualbomba costal 20L (Trabalhador 1)

hh 1132 12 13584

Preparo do solo

Mecanizado

Trator hm 12000 3 36000

Grade niveladora

hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Subsolagem na linha

Trator hm 12000 5 60000

Subsolador hm 1300 5 6500

Trabalhador 2 hh 1543 5 7715

Preparaccedilatildeo das sementes

Separaccedilatildeo espeacutecies

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Preparaccedilatildeo da mistura de sementes

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Plantio

Plantio (Manual) Trabalhador 1 hm 1132 24 27168

Cobertura das sementes (Manual)

Trabalhador 1 hm 1132 12 13584

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Herbicida litro 2500 10 25000

Isca formiga kg 650 1 650

Sementes florestais

R$ha 300000 1 300000

Sementes de adubaccedilatildeo verde

R$ha 25000 07 17500

Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo

kg 010 200 2000

SubTotal R$ 577302

Manutenccedilatildeo - Ano 0

Monitoramento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000

Herbicida aacuterea total

Manualbomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 6 6792

Semi-mecanizada

Roccediladeira costal (Trabalhador 1)

hh 1132 32 36224

Roccediladeira costal

hm 1500 32 48000

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Isca formicida Kg 650 1 650

Herbicida seletivo

litro 6000 03 1800

SubTotal R$ 134598

Total Geral R$ 711900

74 75

TABELA 8 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura em covetas semi-mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno inclinado

Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal

Uni-dade

Custo Unitaacuterio (R$)

Sem Herbicida Com Herbicida

Quan-tidade

ValorQuanti-dade

Valor

Preacute-plantioMarcaccedilatildeo de niacutevel

Teacutecnicohh 2500 8 20000 8 20000

Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112

Limpeza da aacuterea

Semi-me-canizada

Roccediladeira costal

hm 1500 64 96000 64 96000

Trabalhador 1 hh 1132 64 72448 64 72448

Aplicaccedilatildeo de herbicida

Manualbomba costal 20 L (Trabalha-dor 1)

hh 1132 0 000 16 18112

Preparo do

solo

ManualCoroamento (Trabalhador 1) hh 1132 64 72448 64 72448

Covea-mento semi-me-canizado

Motocoveadei-ra (Trabalha-dor 1)

hh 1132 64 72448 64 72448

Preparaccedilatildeo das semen-tes

Separaccedilatildeo espeacutecies

Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000

Preparaccedilatildeo da mistura de semen-tes

Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528 4 4528

Plantio Manual Trabalhador 1 hh 1132 40 45280 40 45280

Cobertura das semen-tes

Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112

Insumos

Herbicida litro 2500 0 000 10 25000

Isca formiga kg 65 5 3250 5 3250

Sementes florestais

R$ha 300000 06 180000 06 180000

Sementes de adubaccedilatildeo verde

R$ha 25000 06 15000 06 15000

Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo

kg 010 300 3000 300 3000

SubTotal R$ 648738 R$ 691850

Manutenccedilatildeo - Ano 0

Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal

Uni-dade

Custo Unitaacuterio (R$)

Sem Herbicida Com Herbicida

Quan-tidade

ValorQuanti-dade

Valor

Monitora-mento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000 16 40000

Herbicida aacuterea total

Manualbomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 0 000 16 18112

RoccediladaSemi-me-canizada

Roccediladeira costal (Traba-lhador 1)

hh 1132 128 144896 16 18112

Roccediladeira costal

hm 1500 128 192000 16 24000

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 32 36224 32 36224

Insumos

Isca formicida Kg 65 5 3250 5 3250

Herbicida seletivo

litro 6000 0 000 1 16000

SubTotal R$ 416370 R$ 145698

76 77

TABELA 9 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cer-rado usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano

Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal

Uni-dade

Custo Unitaacuterio (R$)

Quan-tidade

Valor (R$)

Limpeza da aacuterea Mecanizada

Trator hm 12000 3 36000

Roccediladeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Aplicaccedilatildeo de Herbicida

Mecanizada

Trator hm 12000 2 24000

Pulverizador hm 400 2 800

Trabalhador 2 hh 1543 2 3086

Preparo do solo Mecanizado

Trator hm 12000 4 48000

AradoGrade ou Enxada rotativa

hm 800 3 2400

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 4 6172

Preparaccedilatildeo das sementes

Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000

Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Plantio

Mecanizado

Trator hm 12000 3 36000

Calcareadeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Trabalhador 1 hh 1132 6 6792

Calibragem do implemento

Trabalhador 2 hh 1543 2 3086

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Cobertura das sementes

Mecanizado

Trator hm 12000 1 12000

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 1 1543

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Herbicida litro 2500 5 12500

Isca formiga kg 650 1 650

Sementes florestais

R$ha 550000 1 550000

Areia ou mate-rial de homo-geneizaccedilatildeo

kg 010 200 2000

SubTotal R$ 778147

Manutenccedilatildeo - ano 0

Monitoramento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000

Herbicida aacuterea total

ManualBomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 6 6792

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

InsumosIsca formicida Kg 650 1 650

Herbicida litro 2500 1 2500

SubTotal R$ 51074

Total geral R$ 829221

79

Materiais de apoio no site da Iniciativa Caminhos da Semente

9Lista de espeacutecieshttpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies

Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8

Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9

Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1

Guia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-69186d8cfbfc05926c79bf

Guia de plantas da regeneraccedilatildeo natural do Cerrado e da Mata Atlacircnticahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6916848cfbfc05926c79bd

80

Ervas e Arbustos - Para restauraccedilatildeo ecoloacutegica do Cerradosemeadura direta Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6912fa8cfbfc05926c7937

Caminhos da Semente - Semeadura direta para recupera-ccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Um meacutetodo com benefiacutecios eco-nocircmicos ecoloacutegicos e sociaishttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f6911e-68cfbfc05926c78b7

Semeadura Direta Descubra como recuperar a vegetaccedilatildeo nativa com alta eficaacutecia e baixo custohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6911998cfbfc05926c78b6

Guia da muvucahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6902388cfbfc05926c76b1

Coleccedilatildeo plante as aacutervores do Xingu e Araguaia volume I Manual do Plantador Instituto Socioambiental (ISA)httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68f-0908cfbfc05926c703b

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-68f0ea8cfbfc05926c703c

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado Volume 1 - Semeadura Di-reta UNB - Universidade de Brasiacutelia e Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68eb-d18cfbfc05926c6f3a

Para saber mais

10

82 83

1 e 2 - Diagnoacutestico da aacuterea e planejamento

PROGRAMAS DE REGULARIZACcedilAtildeO AMBIENTAL (PRAs) Um guia para orientar e impulsionar o processo de regula-mentaccedilatildeo dos PRAs nos estados brasileiroshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201607Guia_PRAs_Agroicone-3pdf

Estrateacutegias de Recomposiccedilatildeo Embrapa httpswwwwebambientegovbrpublicotecnicasxhtml

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf

Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf

Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwresearchgatenetpublication297918563_Ma-nual_de_restauracao_ecologica_-_tecnicos_e_produtores_rurais_no_extremo_sul_da_Bahia

Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422

Restauraccedilatildeo ecoloacutegica com sistemas agroflorestais como conciliar conservaccedilatildeo com produccedilatildeo opccedilotildees para Cerrado e Caatingahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecahandledoc1069767

Topsoil para restauraccedilatildeo da vegetaccedilatildeo do Cerrado em aacutereas degradadashttpswwwembrapabrbusca-de-solucoes-tecnologicas-produto-servico2744topsoil-para-restauracao-da-vegeta-cao-do-cerrado-em-areas-degradadas

84 85

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 1httpswwwyoutubecomwatchv=MOtlLyRCfmUamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=3

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 2httpswwwyoutubecomwatchv=RtvRD_yarqkamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=4

Viacutedeo Modos de restaurar as florestas httpswwwyoutubecomwatchtime_continue=377amp-v=a2ygqm4UOkIampfeature=emb_logo

Viacutedeos Joatildeo e a restauraccedilatildeo ndash TNC (Episoacutedios 1 a 5) 1 Joatildeo quer aacuteguahttpswwwyoutubecomwatchv=-SFEvMrb4qgampt=1s 2 A floresta de Joatildeo httpswwwyoutubecomwatchv=M8U_1WkFlZAampt=7s

3 Tenho que plantar tudo E agorahttpswwwyoutubecomwatchv=0QmAIqOeeQY

4 Preparando o solohttpswwwyoutubecomwatchv=NokaG8SUHP8ampt=1s

5 Hora de plantar httpswwwyoutubecomwatchv=AdnffX75m7s

3 e 4 - Seleccedilatildeo de espeacutecies e caacutelculo de sementes

Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircntica

httpscaminhosdasementeorgbrespecies Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Guia da Muvuca httpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Ervas e Arbustos para Restauraccedilatildeo do Cerrado Semeadura diretahttpcepfcerradoiieborgbrguia_ervasearbustosparares-tauracaodocerrado-semeadura-direta

Espeacutecies vegetais nativas recomendadas para recomposi-ccedilatildeo ambiental no bioma Cerradohttpswwwresearchgatenetpublication331047923_Espe-cies_vegetais_nativas_recomendadas_para_recomposicao_ambiental_no_bioma_Cerrado

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

86 87

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Lista de espeacutecies indicadas para restauraccedilatildeo Ecoloacutegica para diversas regiotildees do Estado de Satildeo Paulohttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinstitu-todebotanicawp-contentuploadssites235201910lista--especies-rad-2019pdf

Flora arboacuterea de Mato Grosso ndash tipologias vegetais e suas espeacutecieshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711Flora_Arborea_de_Mato_Grossopdf

Guia de espeacutecies-chave para restauraccedilatildeo florestal na regiatildeo de Alto Teles Pires Mato Grossohttpswwwnatureorgmediabrasilguia-mtpdf

Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422

Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_AgroiconepdfGuia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestal httpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201803guia-plantas-nao-desejaveispdf

Plantas dos povos da Volta Grande do Xinguhttpswwwresearchgatenetpublication324415368_Plan-tas_dos_povos_da_Volta_Grande_do_Xingu_Terras_Indige-nas_Paquicamba_Arara_da_VGX_e_Area_Indigena_Juru-na_do_Km_17

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaiahttpwwwfundoamazoniagovbrexportsitesdefaultptgalleriesdocumentosacervo-projetos-cartilhas-outrosISA--Sociobiodiversidade-Xingu-Plante-Arvorespdf

Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchv=Jc6Uigu0nqcampfeatu-re=emb_logo

Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPM

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6

Coleta beneficiamento e armazenamento de sementes na-tivas e redes de comercializaccedilatildeo

Webambiente Espeacutecieshttpswwwwebambientegovbrpublicoespeciesxhtml

88 89

Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircnticahttpscaminhosdasementeorgbrespecies

Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_-_O_passo_a_passo_da_semeadura_direta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologica_Muvu-ca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mechanized_di-rect_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_rest

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Coletar manejar e armazenar As experiecircncias da Rede de Sementes do Xinguhttpsacervosocioambientalorgacervopublicacoes-isacoletar-manejar-e-armazenar-experiencias-da-rede-de-se-mentes-do-xingu

Conheccedila as Yarang indiacutegenas que coletam sementes para reflorestar fazendas no Xingu httpsgloboplayglobocomv7696763

Sementes Florestais Colheita beneficiamento e armazenamento

httpswwwmmagovbrestruturas203_arquivosguia_de_sementes_final_203pdf

Coleta de Sementes Florestais Nativas httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao293783coleta-de-sementes-florestais-nativas

Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck

Viacutedeo Coleta de sementes de aacutervores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=4SXMFk7hI6s

Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPMampt=108s

Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Qual a qualidade das sementes florestais httpswwwyoutubecomwatchv=DBANMP3h=-4Mamplist-PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=5ampt=0s

Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como Manejar Semen-tes Florestaishttpswwwyoutubecomwatchv=45--b7VtqCI

Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como secar e armaze-nar sementes florestais https wwwyoutubecomwatchv=My_081Qv6I0amplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=6ampt=0s

Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8sampt=2s

Viacutedeo Mini Documentaacuterio Rede De Sementes Do Xinguhttpswwwyoutubecomwatchv=gUuy_Sx1uyYampt=269s

90 91

Viacutedeo Coleta e Manejo de Sementeshttpswwwyoutubecomwatchv=CX97ieHWUXM20ht-tpswwwyoutubecomwatchv=Qc-rN8JWRq8

Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta | Sementes httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s)

Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q

Viacutedeo Produccedilatildeo de sementes florestais nativas httpswwwyoutubecomwatchv=ZZokslLf938

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8

5- Execuccedilatildeo

I ACEIROS E CERCAS

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Manual para Construccedilatildeo de Cercashttpsdocplayercombr11102150-Manual-para-construcao--de-cercashtml

Estabelecimento e manejo de cercas vivas com espeacutecies arboacutereas de uso muacuteltiplohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao495108estabelecimento-e-manejo-de-cercas-vivas--com-especies-arboreas-de-uso-multiplo

Manual praacutetico sobre moirotildees vivoshttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao290730manual-pratico-sobre-moiroes-vivos

Viacutedeo Ovinos - Cercas para Ovinocultura - Cursos CPThttpswwwyoutubecomwatchv=xlxUcED_BSUampfeatu-re=emb_logo

Viacutedeo Como fazer um aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=YNUw3rLqnL8

Viacutedeo Como fazer aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=r8aUf918qVk

II PREPARO DO SOLO

Praacuteticas de Conservaccedilatildeo de Solo e Aacuteguahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecabitstre-amdoc9284931CIRTEC133tamanhografica2pdf

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-res-tauraC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

92 93

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plante_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload

Manejo Adaptativo primeiras experiecircncias na Restauraccedilatildeo de Ecossistemashttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinsti-tutoflorestalwp-contentuploadssites234201401Mane-jo_Adaptativo_Primeiras_Experiencias_na_Restauracao_de_Ecossistemaspdf

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PLMUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5

Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s

Viacutedeo Roccediladeira Duplahttpswwwyoutubecomwatchv=Ur99_aeo_90

Viacutedeo Trabalho sobre preparo do solo arados e grades agriacutecolashttpswwwyoutubecomwatchv=5mWXRU0QVzA

Viacutedeo Preparo de Solo com um Subsolador Florestalhttpswwwyoutubecomwatchv=Dj-Vg3Um7dE

Viacutedeo Sulcador em Accedilatildeo FBBhttpswwwyoutubecomwatchv=IlzoF9Rn8DI

Viacutedeo PREPARO DE SOLO - GNFE 60 - ECOAGRIacuteCOLA - Grade Niveladora Flutuantehttpswwwyoutubecomwatchv=DNvbADO79SE

Viacutedeo Tira-duacutevidas Bioflora - O que eacute e como funciona o Perfurador de Solo ou Motocoveadeirahttpswwwyoutubecomwatchv=DhBRYRnicoI

III PLANTIO

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura direta httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca__O_passo_a_passo_da_semeadura_di-

94 95

reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mecha-nized_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publi-cacao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-re-composicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-sava-na-campo-web_3_Optimizepdf

Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plantio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6

Viacutedeo Semeadura Direta no Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=mRcLETC5AQsampt=1s

Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s

6 e 7 ndash Monitoramento e manejo

Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8

Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf

96 97

Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf

Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwmpbampbrsitesdefaultfilesbibliotecameio--ambientedownloads2016manual_restauracao_ecologi-ca_2016pdf

Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422

Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa em Mato Grossohttpswwwresearchgatenetpublication326606086_Pro-tocolo_de_Monitoramento_da_Recomposicao_da_Vegeta-cao_Nativa_em_Mato_Grosso

Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa no Distrito Federalhttpwwwsemadfgovbrwp-conteudouploads201709Cartilha-Protocolo-de-Monitoramento-VegetaC3A7-C3A3o-Nativapdf

Protocolo de monitoramento de Satildeo Pauloh t t p a r q u i v o s a m b i e n t e s p g o v b r l e g i s l a -cao2016122015_1_15_Procotolo_monitoramento_restau-racao_vfinalpdf

Avaliaccedilatildeo de indicadores da Recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa no Distrito Federal e em Mato Grossohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711re-latorio-input-MT-DFpdf Viacutedeo 10 anos de Restauraccedilatildeo no Xingu via semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=uKRrrD1N11gampt=115s

I VIABILIDADE SOCIAL AMBIENTAL E ECONOcircMICO-FI-NANCEIRA DA SEMEADURA

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura di-retahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_Agroiconepdf

Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck

98 99

Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8

Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plan-tio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente

Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais ( sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4

Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8s

Viacutedeo CERRADO DE PEacute CONHECcedilA OS COLETORES E CO-LETORAS DE SEMENTEShttpswwwyoutubecomwatchv=09ASdvaWAN4ampt=253s

Viacutedeo Fica vai ter floresta httpswwwyoutubecomwatchv=FmT21CO5f9U

Viacutedeo Como a Rede de Sementes do Xingu eacute organizadahttpswwwyoutubecomwatchv=T0wcqTxCRtMamplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=2ampt=0s

Viacutedeo Elas nunca vatildeo andar sozinhashttpswwwyoutubecomwatchv=V9NjWUTKvho

Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s

Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q

Viacutedeo Restauradores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=tHoX0AU4cdI

II UNIDADES DE APRENDIZAGEM DA SEMEADURA DIRETA

Mapa de restauraccedilatildeo ecoloacutegica com semeadura direta no Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrmapa

Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1

Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo

Viacutedeo Muvuca na Fazenda Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=mGxYjXA_6LQ

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura direta no Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=ki14ltmXatkampt=164s

100 101

Creacuteditos imagens

Figura 2 (a b c) Daniel Luis Mascia Vieira

Figura 4 a Restaura Cerradob Restaura Cerradoc Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente d Fernando Tatagibae Maxmiller Ferreiraf Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Sementeg Nina Jacobh JacobiIniciativa Caminhos da Semente

Figura 6Edeacutezio Miranda

Figura 7A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeC Maxmiller FerreiraD Restaura CerradoE Edeacutezio MirandaF Cassiano Marmet

Figura 12A b c Edeacutezio Miranda

Figura 13A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente

Quadro 2Sementes de jatobaacute httpswwwclickmudascombrsementes--nativasjatoba-hymenaea-courbaril

Quadro 3Sementes de crotalaacuteria httpswwwfeedstrategycomaudience--database-taxonomyfeed-safetya-guide-to-toxic-weed-seeds-in--poultry-feed

Sementes de gergelim httpskommunikasjonntbnopressemel-dingfunn-av-ulovlig-plantevernmiddel-i-sesamfro-fra-indiapu-blisherId=10773547ampreleaseId=17894156

Sementes de feijatildeo de porco httpsprodutomercadolivrecombrMLB-1126750140-fejo-de-porco-e-mucuna-preta-500gr-cada-adu-baco-verde-_JM

Sementes de aboacutebora httpsintermaquinasonlinecat-prodagri-colahuerto

APOIO TEacuteCNICO E FINANCEIRO

REALIZACcedilAtildeO

CONHECIMENTO PARA UMA NOVA ECONOMIA

30 31

Quadro 2 Caacutelculo de sementes para restauraccedilatildeo com semeadura direta - Exemplo para aacutervores

Para sabermos quantas sementes precisamos plantar

para termos 100 plantas de jatobaacutes-do-cerrado por hec-

tare com um ano de idade dividimos 100 pela proporccedilatildeo

de estabelecimento (ou rendimento) O jatobaacute-do-cer-

rado tem 50 de estabelecimento (rendimento de 05)

Basta dividir 100 por 05 e teremos que seraacute necessaacuterio

semear 200 sementes Consultando o nuacutemero de se-

menteskg sabemos que em um quilo haacute aproximada-

mente 200 sementes Entatildeo para ter 200 sementes pre-

cisaremos 1 kg de sementes

Com base na quantidade de plantas esperadas calcula-se o nuacutemero de sementes semeadas por m2 (lanccedilo) metro li-near (linhas) ou por coveta (covetas) Entatildeo converte-se os valores para hectares Em seguida converte-se o nuacutemero de sementesha para kgha A lista de espeacutecies da Iniciati-va Caminhos da Semente traz a informaccedilatildeo de nuacutemero de sementeskg O fornecedor de sementes tambeacutem tem essa informaccedilatildeo

200 sementesPesam 1 kg

100 plantasha 1 ano

OBJETIVO

50 das sementes viram plantas

Para capins arbustos e espeacutecies agriacutecolas calculamos a quantidade de sementes em funccedilatildeo da cobertura esperada por metro quadrado Calculamos o peso de sementes ne-cessaacuterio para alcanccedilar a cobertura prevista para a espeacutecie

Quadro 3 Caacutelculo de sementes para restauraccedilatildeo com semeadura direta - Exemplo para capins arbustos e espeacutecies agriacutecolas

Escolhemos feijatildeo-de-porco gergelim crotalaacuteria e aboacute-

bora para semear e queremos que plantas destas quatro

espeacutecies da fase sucessional 1 cubram 100 do solo (1 m2

em 1 m2 de solo) Sabemos que uma uacutenica planta de feijatildeo

de porco cobre aproximadamente 15 de gergelim 7

crotalaacuteria alta 7 e aboacutebora sozinha cobre 100 Entatildeo

em 1 m2 se tivermos 2 placircntulas de feijatildeo-de-porco 7 de

gergelim 2 de crotalaacuteria e 01 de aboacutebora teremos 103

de cobertura do solo Para saber quantas sementes plan-

tar para termos as plantas planejadas dividimos 2 7 2 e

010 pelas respectivas proporccedilotildees de estabelecimento (ou

rendimento) O feijatildeo-de-porco e a crotalaacuteria tecircm 75 de

estabelecimento (rendimento de 075) e o gergelim e a

aboacutebora tem 70 de estabelecimento (070) Dividindo 2

por 075 7 por 070 2 por 075 e 01 por 07 veremos que

seratildeo necessaacuterias 267 sementes de feijatildeo-de-porco 10 de

gergelim 267 de crotalaacuteria e 014 de aboacutebora por msup2 Con-

sultando o nuacutemero de sementeskg sabemos que em um

quilo haacute respectivamente 800 303000 154000 e 14000

sementes Entatildeo para um hectare para termos 267 de se-

mentesm2 de feijatildeo-de-porco precisaremos de 33 quilos

10 sementesm2 de gergelim precisaremos de 330 gramas

267 sementesm2 de crotalaacuteria precisaremos de 170 gra-

mas 014 sementesm2 de aboacutebora precisaremos de 100

gramas

32 33

330gha de gergelim

= 10 sementesm2 070

= 7 placircntulasm2

100gha de aboacutebora

= 014 sementesm2 070

= 01 placircntulasm2

33kgha de feijatildeo-de-porco

=267 sementesm2 075

=2 placircntulasm2

170gha de crotalaacuteria

= 267 sementesm2 075

= 2 placircntulasm2

Solo 100 coberto

Com base nos caacutelculos apresentados podemos montar a receita da sua mistura de sementes (tambeacutem chamada de muvuca) com a aju-da da planilha disponibilizada httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8d46c56358a438c13d6aa Nesta planilha as fases 1 e 2 satildeo baseadas na cobertura do solo Fazemos os caacutelculos buscan-do uma cobertura em torno de 100 em cada fase Escolhemos as espeacutecies e adicionamos quantas placircntulas queremos de cada uma na coluna ldquoplacircntulasmsup2rdquo ateacute chegarmos na porcentagem total de cobertura do solo em torno de 100 Apoacutes preenchermos a coluna de placircntulas obteremos a informaccedilatildeo do peso de sementes de cada espeacutecie a ser plantado por hectare

Quadro 4 Aumentar bastante a densidade de plantio de todas as espeacutecies se as condiccedilotildees natildeo forem oacutetimas

Consideramos que existe variabilidade no estabeleci-mento e crescimento dependendo do local da restau-raccedilatildeo Onde chove menos haacute mais veranicos formigas cortadeiras e baixa fertilidade devemos semear em maior quantidade

Entretanto em aacutereas onde a fertilidade do solo eacute alta e chove bastante devemos cuidar para que as plantas de uma fase sucessional natildeo abafem as plantas das proacutexi-mas fases que plantamos Se verificarmos que haacute um sombreamento muito forte das plantas de uma fase su-cessional precisamos desbastar

Devemos considerar tambeacutem que as sementes que com-pramos ou beneficiamos variam quanto agrave porcentagem de impureza contendo mais ou menos sementes danifi-cadas malformadas partes de frutos natildeo retirados com-pletamente e que satildeo contabilizados no peso final do lote

Por fim haacute muita variabilidade no estabelecimento em funccedilatildeo da teacutecnica de plantio Um solo perfeiramente pre-parado com sementes enterradas com precisatildeo propor-cionaraacute um sucesso de estabelecimento duas ou trecircs vezes maior que sementes lanccediladas em solo com torrotildees e incor-poradas de modo a ficarem expostas ou muito enterradas

Nota no plantio em covetas a porcentagem de estabelecimento pode ser maior pois essa forma de plantio proporciona maior domiacutenio sobre a profundidade de semeadura

Para a fase 3 o caacutelculo eacute feito para atingir 15000 placircntulas ha com um ano de idade Entatildeo escolhemos as espeacutecies e preen-chemos a coluna ldquoplacircntulas hardquo com a quantidade de placircntulas que desejamos ter de cada uma ateacute atingirmos 15000 E assim saberemos qual o peso de sementes seraacute plantado por espeacutecie por hectare Para a fase 4 o caacutelculo eacute feito da mesma maneira a diferenccedila eacute que nessa classe o valor eacute de 10000 placircntulas ha

34 35

b Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de florestas

Abaixo inserimos tabelas com espeacutecies e quantidades de sementes para o plantio a lanccedilo em linhas e em covetas em condiccedilotildees oacutetimas (Tabelas 1 2 e 3) Para o plantio em linha reduzimos em 30 a quantidade de placircntulas apoacutes 1 ano da fase 1 somente e o restante se manteacutem igual Para o plantio em covas reduzimos em 50 a quantidade de placircntulas em todas as fases

TABELA 1 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recom-posiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de floresta pela semeadura direta agrave lanccedilo

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 27000 3375 20250

Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 40000 08 30000

Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 100000 170 60000

Gergelim Sesamum indicum 70000 023 49000

Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 800 016 560

TOTAL FASE 1 237800 3634 160000

Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 14300 183 10000

Unha-de-gato Mimosa pigra 4000 006 720

Fedegoso Senna alata 32000 136 6400

Fedegosatildeo Senna macranthera 5000 02 350

Fedegosim Senna occidentalis 14100 008 1833

Lobeira Solanum lycocarpum 30000 074 4200

Jurubeba Solanum paniculatum 70000 014 700

Maracujaacute Passiflora edulis 500 001 350

TOTAL FASE 2 177600 541 24553

Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025

Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225

Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873

Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 8000

Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690

Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211

Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127

Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000

Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704

Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789

Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320

Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200

Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600

Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500

Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350

Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500

Urucum Bixa orellana 30000 067 1500

Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400

TOTAL FASE 3 217000 1024 15000

Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362

Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056

Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408

Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000

Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563

Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789

Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085

Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000

Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451

Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620

Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507

36 37

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Baru Dipteryx alata 634 039 18380

Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366

Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901

Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676

Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000

Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662

Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465

Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831

Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352

Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324

Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789

Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451

Tingui Magonia pubescens 845 161 42254

TOTAL FASE 4 69741 3076 10041

Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha

kg haPlacircntulas

ha

Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 18900 2363 14175

Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 28000 056 21000

Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 70000 119 42000

Gergelim Sesamum indicum 49000 016 34300

Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 560 011 392

TOTAL FASE 1 166460 2565 111867

Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 10010 128 10000

Unha-de-gato Mimosa pigra 2800 004 720

Fedegoso Senna alata 22400 095 6400

Fedegosatildeo Senna macranthera 3500 014 350

Fedegosim Senna occidentalis 9870 006 1833

Lobeira Solanum lycocarpum 21000 052 4200

Jurubeba Solanum paniculatum 49000 010 700

Maracujaacute Passiflora edulis 350 001 350

TOTAL FASE 2 177600 309 24553

Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025

Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620

Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320

Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200

Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600

Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500

Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350

Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500

Urucum Bixa orellana 30000 067 1500

Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400

TOTAL FASE 3 217000 1024 15000

Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362

Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056

Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408

Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000

Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563

TABELA 2 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em linhas

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

38 39

Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha

kg haPlacircntulas

ha

Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789

Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085

Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000

Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451

Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620

Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507

Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225

Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873

Farinha-seca Albizia niopoidwes 1000 003 8000

Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690

Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211

Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127

Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000

Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704

Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789

Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239

Baru Dipteryx alata 634 039 18380

Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366

Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901

Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676

Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000

Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662

Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465

Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831

Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352

Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324

Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789

Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451

Tingui Magonia pubescens 845 161 42254

TOTAL FASE 4 69741 3076 10041

Nome popular EspeacuteciesSemen-

tes hakg ha

placircntulas

ha

Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 13500 1688 10125

Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 20000 040 15000

Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 50000 085 30000

Gergelim Sesamum indicum 35000 012 24500

Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 400 008 280

TOTAL FASE 1 118900 1832 79905

Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 7150 092 5000

Unha-de-gato Mimosa pigra 2000 003 360

Fedegoso Senna alata 16000 068 3200

Fedegosatildeo Senna macranthera 2500 010 175

Fedegosim Senna occidentalis 7050 004 917

Lobeira Solanum lycocarpum 15000 037 2100

Jurubeba Solanum paniculatum 35000 007 350

Maracujaacute Passiflora edulis 250 001 175

TOTAL FASE 2 84950 221 12277

Caju Anacardium occidentale 1667 341 68333

Pau jacareacute Piptadenia macradenia 4000 029 1080

Monjoleiro Senegalia polyphylla 2667 028 880

Carvoeiro Tachigali rubiginosa 13333 103 146667

Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 20000 029 400

Mutamba Guazuma ulmifolia 33333 025 1000

Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 10000 003 900

Periquiteira Trema micrantha 33333 011 1000

Urucum Bixa orellana 20000 045 1000

Canudeiro Mabea fistulifera 6667 069 1600

TOTAL FASE 3 145000 683 10010

Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362

Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056

Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408

Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 150

TABELA 3 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em covetas

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

40 41

Nome popular EspeacuteciesSemen-

tes hakg ha

placircntulas

ha

Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563

Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789

Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085

Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 30

Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451

Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620

Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507

Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225

Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873

Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 80

Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690

Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211

Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127

Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 300

Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704

Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789

Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239

Baru Dipteryx alata 634 039 18380

Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366

Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901

Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676

Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 210

Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662

Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465

Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831

Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352

Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324

Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789

Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451

Tingui Magonia pubescens 845 161 42254

TOTAL FASE 4 69741 3076 10041

c Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de cerrados

Para cerrados as espeacutecies de ervas e arbustos satildeo calculadas para cobrir completamente o solo Apenas as espeacutecies arboacutereas e arbustos perenes satildeo semeados para obter densidade de 25 mil placircntulasha com um ano Com base nessas informaccedilotildees na tabela 4 eacute apresentada uma sugestatildeo de espeacutecies e quantida-des de sementes para semeadura direta a lanccedilo em cerrados

Nome popular Nome cientiacuteficoForma

de Vida

Aacuterea seca

(kgha)

Aacuterea umida

(kgha)

Amargoso Lepidaploa aurea Arbusto 9 0

Capim Andropogon Nativo Andropogon fastigiatus Erva 6 0

capim mulungu Andropogon leucostachyus Erva 0 10

capim vassoura Andropogon bicornis Erva 0 8

Assa-peixe Vernonanthura polyanthes Arbusto 15 2

Fedegosatildeo Senna alata Arbusto 05 05

Lobeira Solanum lycocarpum Arbusto 01 0

Mimosa Mimosa claussenii Arbusto 02 0

Carvoeiro Tachigali vulgaris Aacutervore 15 1

Capim Aristida Aristida gibbosa Erva 2 0

Capim arroz Lagenocarpus rigidus Erva 0 05

Capim Carrapato Aristida flaccida Erva 15 0

Capim estrela Rhynchospora consanguinea Erva 0 05

Capim Peacute-de-galinha Axonopus aureus Erva 1 2

Capim Rabo-de-burro Aristida riparia Erva 25 25

Capim roxinho peludo Panicum campestre Erva 0 15

Capim Roxo Schizachyrium sanguineum Erva 3 5

Chuveirinho de aacuterea umida Paepalanthus sp Erva 0 01

Macela Achyrocline satureioides Erva 05 05

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana Arbusto 02 0

Carobinha Jacaranda ulei Arbusto 05 0

Marmelada Alibertia edulis Aacutervore 0 05

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

TABELA 4 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de cerrado pela semeadura direta a lanccedilo

42 43

Nome popular Nome cientiacuteficoForma

de Vida

Aacuterea seca

(kgha)

Aacuterea umida

(kgha)

Capim Brinco-de-princesa Loudetiopsis chrysothrix Erva 0 3

Capim Coloniatildeo Axonopus barbigerus Erva 1 2

Capim Fiapo Trachypogon spicatus Erva 05 2

Capim Jaraguaacute Nativo Hyparrhenia bracteata Erva 05 2

Capim Orelha-de-coelho Paspalum stellatum Erva 0 1

AngelimAmargoso Aacutervore Vatairea macrocarpa Aacutervore 3 0

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens Aacutervore 02 0

Caju Anacardium occidentale Aacutervore 1 0

Cajuiacute Anacardium humile Aacutervore 5 0

Candieiro estrada Eremanthus uniflorus Aacutervore 2 0

Carne-de-vacaSobre Emmotum nitens Aacutervore 3 0

Gameleira Clusia criuva Aacutervore 0 05

Ipecirc-caraiacuteba Tabebuia aurea Aacutervore 05 0

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa Aacutervore 05 0

Miridiba Buchenavia tomentosa Aacutervore 3 0

Tamboril-do-cerrado Enterolobium gummiferum Aacutervore 02 0

d Aquisiccedilatildeo de sementes

As sementes satildeo os insumos principais da semeadura e eacute importante ter sementes saudaacuteveis e com boa germinabi-lidade para natildeo desperdiccedilarmos as atividades de planeja-mento e preparo do terreno

O restaurador pode escolher entre coletar suas sementes ou comprar com fornecedores da sua regiatildeo Haacute redes que comercializam grandes quantidades de sementes nati-vas coletadas por grupos natildeo cooperados cooperativas e associaccedilotildees A lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente traz informaccedilotildees sobre coleta beneficiamento ar-mazenamento e plantio para cada espeacutecie httpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies

Redes fornecedoras de sementes e seus contatos estatildeo dis-poniacuteveis no siacutetio eletrocircnico da Iniciativahttpswwwcaminhosdasementeorgbrredes-de-sementes

45

EXECUCcedilAtildeO

5Aceiro

Controle de plantas

indesejadas

Preparo do solo Cercamento

a Aceiro e cercamento

Em aacutereas com risco de incecircndios aceiros satildeo necessaacuterios para proteger a aacuterea restaurada As cercas satildeo necessaacuterias para isolar e proteger as placircntulas e a regeneraccedilatildeo natural de pisoteio e pastejo de animais grandes Se for identifica-do que a aacuterea possui alto potencial de regeneraccedilatildeo natural basta cercar aceirar e monitorar para acompanhar seu de-senvolvimento Vejam guias sobre aceiros e cercasna seccedilatildeo Para saber mais

b Teacutecnicas de manejo e conservaccedilatildeo do solo

Erosotildees satildeo comuns em terrenos inclinados que foram mal preparados e se natildeo controladas podem resultar em pro-cessos erosivos mais graves como ravinas ou voccedilorocas Para evitar esse processo eacute indicado construir curvas de niacute-vel e bacias de infiltraccedilatildeo

Para desacelerar um processo erosivo podem ser constru-iacutedas paliccediladas de madeira ou sacos de areia seguido do plantio de espeacutecies muito ramificadas e com raiacutezes tambeacutem

46 47

c Controle de plantas indesejadas

Devemos retirar o maacuteximo da cobertura de plantas inde-sejadas (na maior parte dos casos capins exoacuteticos) e suas sementes na eacutepoca da seca alguns meses antes do plantioPodemos fazer isso usando roccedilada gradeamentos suces-sivos herbicidas pastejo pelo gado ou fogo controlado O meacutetodo de controle das plantas indesejadas iraacute depender do relevo recursos disponiacuteveis e meacutetodo de semeadura di-reta escolhido Geralmente o controle das espeacutecies indese-jadas se faz no preparo do solo (proacuteximo item) O controle das plantas indesejadas especialmente capins invasores envolve a remoccedilatildeo das plantas jaacute estabelecidas que devem preferencialmente ser arrancadas pela raiz e a reduccedilatildeo do banco de sementes do solo

A maior parte das plantas indesejadas possui banco de se-mentes persistente que eacute estimulado a germinar apoacutes o re-volvimento do solo Em geral o controle destas plantas en-volve a combinaccedilatildeo de mais de uma teacutecnica A roccedilada ou o revolvimento do solo ou o fogo controlado isoladamente natildeo servem para controlar gramiacuteneas por exemplo mas a com-binaccedilatildeo destas teacutecnicas pode resultar em controle eficiente

Se escolhemos usar o fogo controlado eacute importante tomar alguns cuidados pedir autorizaccedilatildeo junto ao oacutergatildeo compe-tente ter aceiros ter uma brigada de prontidatildeo fazer em horaacuterios mais frescos do dia e no fim ter certeza de que o fogo apagou ao final

muito aderentes do solo Semear alta densidade de adubos verdes ajuda a reduzir a erosatildeo superficial em alguns meses

Veja material sobre conservaccedilatildeo do solo na seccedilatildeo Para saber mais

Se optamos por fazer o plantio em linhas e covetas pode-mos tambeacutem roccedilar ou aplicar herbicida para dessecar a ve-getaccedilatildeo indesejada na aacuterea toda ou apenas nas faixas onde seratildeo abertas as linhas e covetas

d Preparo do solo

I PLANTIO A LANCcedilO

No plantio a lanccedilo se a vegetaccedilatildeo indesejada estiver densa eacute necessaacuterio roccedilar ou aplicar herbicida em aacuterea total para des-secar Apoacutes a roccedilagem ou a vegetaccedilatildeo secar usamos a grade aradora de duas a trecircs vezes durante a estaccedilatildeo seca Devemos esperar um periacuteodo de pelo menos 15 dias de descanso para que as plantas de espeacutecies indesejadas sequem a pleno sol Em locais com alta compactaccedilatildeo do solo em que se formou um peacute de grade pode ser utilizado um arado ou um subsola-dor antes de passar a grade aradora Apoacutes o revolvimento do solo o banco de sementes restante de espeacutecies indesejadas germina Nesse momento eacute recomendado passar a grade ni-veladora para matar essas plantas receacutem germinadas A pas-sagem de grade niveladora pode ser repetida quantas vezes for necessaacuterio para que a germinaccedilatildeo das plantas indesejadas reduza ao maacuteximo

O bom preparo do solo reduz as plantas indesejadas e seu banco de sementes diminuindo a necessidade de controle de matocompeticcedilatildeo poacutes-plantio Um solo destorroado e des-compactado aumenta consideravelmente o sucesso de esta-belecimento das placircntulas Eacute vantajoso comeccedilar o preparo no final de uma estaccedilatildeo chuvosa trabalhar durante o periacuteodo de seca e terminar no iniacutecio do proacuteximo periacuteodo de chuva (Figura 8)

48 49

Figura 8 Preparo com grade aradora

II PLANTIO EM LINHAS

Em terrenos pouco inclinados de faacutecil mecanizaccedilatildeo eacute recomen-daacutevel a semeadura em linhas Em aacutereas mecanizaacuteveis eacute indicada a subsolagem de 30 a 60 centiacutemetros de profundidade da linha de semeadura em solos argilosos e compactados O subsolador florestal tem uma grade estreita acoplada atraacutes que garante o destorroamento do solo e facilita o preenchimento do sulco com terra solta Se a semeadura demorar apoacutes o preparo da linha po-dem ser abertos sulcos de ateacute 5 cm no momento do plantio com sulcadores minitratores enxadotildees ou traccedilatildeo animal A distacircncia entre as faixas de plantio depende do risco de erosatildeo associado agrave mecanizaccedilatildeo e do meacutetodo de manutenccedilatildeo de capina ou roccedilada da entrelinha que seraacute usado para que os trabalhadores ou im-plementos consigam trabalhar nas entrelinhas Considere que quanto mais proacuteximas as linhas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raiacutezes pelas espeacutecies semeadas resultando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 metro e em aacutereas declivosas de ateacute 3 metros (Figura 9)O plantio em linhas pode ser feito como plantio direto na palha-da dessecada usando plantadeira de gratildeos apropriada sem re-volvimento do solo Essa opccedilatildeo eacute recomendada para aacutereas onde vinha sendo feita lavoura mecanizada

A B

Figura 9 Abertura de linhas manualmente com enxada (a) e me-canizada com subsolador (b)

III PLANTIO EM COVETAS

Em terrenos muito inclinados onde natildeo eacute possiacutevel traba-lhar com tratores as covetas podem ser preparadas com ferramentas manuais como enxadotildees enxadas ou moto-coveadoras Covetas satildeo a melhor opccedilatildeo para aacutereas bem pequenas ou de difiacutecil acesso a maquinaacuterioNessa situaccedilatildeo faixas de 90 cm a 15 m de largura devem ser limpas com enxadas para facilitar o coveamento e o solo deve ser afofado entre 20 e 50 cm de profundidade com perfurador de solo com a broca adaptada para plantio ou cavadeira manual mantendo-se a terra dentro da coveta Como no plantio em linhas quanto mais proacuteximas as cove-tas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raizes pelas espeacutecies semeadas resul-tando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 m e em aacutereas declivosas de ateacute 3 m Preparar as covetas no dia de plantio em dias em que o solo natildeo esteja encharcado ajuda a cobrir as sementes com a terra mais solta na profun-didade de ateacute 3 cm apoacutes a semeadura

50 51

e Plantio

Depois de preparar o solo e organizar as sementes va-mos semear

O momento ideal de fazer a semeadura eacute no iniacutecio da estaccedilatildeo chuvosa mas quando as chuvas jaacute estiverem frequentes As sementes precisam pegar a maior quan-tidade de chuvas possiacutevel antes da estaccedilatildeo seca

Podemos fazer a semeadura de uma soacute vez com todas as espeacutecies ao mesmo tempo ou em diferentes momen-tos Por exemplo quando se tem mais tempo no crono-grama os adubos verdes podem ser plantados em alta densidade um ano antes para recobrir a aacuterea enfraque-cer o capim exoacutetico e deixar o solo mais favoraacutevel para receber as sementes das espeacutecies de fases sucessionais mais tardias

Espeacutecies com sementes recalcitrantes podem ser semea-das na eacutepoca de sua coleta sem armazenamento Depois da semeadura eacute possiacutevel que ocorram falhas no plantio Um ano ou ateacute dois depois podemos voltar e fazer uma nova semeadura de adensamento (para cobrir as falhas com espeacutecies das fases sucessionais 2 e 3) e enriqueci-mento (para garantir diversidade e persistecircncia da ve-getaccedilatildeo nativa com as espeacutecies da fase sucessional 4)

I PLANTIO A LANCcedilO

Para facilitar a dispersatildeo das sementes podemos usar dispersores misturando as sementes a um substrato para evitar estratificaccedilatildeo no reservatoacuterio As misturas mais uti-lizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou ser-ragem e areia juntas na proporccedilatildeo 11 em peso ou outras

proporccedilotildees dependendo da regulagem do implemen-to utilizado calculando quantos quilos da mistura por msup2 devem ser dispersos Para isso deve-se saber a faixa de dispersatildeo do implemento o tempo necessaacuterio para o trator percorrer determinada distacircncia e quantos quilos estatildeo dispersando neste tempo Assim por regra de trecircs saberemos se eacute necessaacuterio abrir ou fechar a abertura do implemento ou mesmo adicionar mais areia agrave mistura Eacute importante regular o implemento para que a abertu-ra permita a passagem da maior semente da semeadura Durante a semeadura eacute importante manter o trator numa rotaccedilatildeo de 1800 rpm garantindo uma boa dispersatildeo das sementes As sementes satildeo misturadas sobre uma lona ou no chatildeo duro na proacutepria aacuterea do plantio com as matildeos ou auxiacutelio de ferramentas como enxada e paacute ou tambeacutem podem ser misturadas fora da aacuterea de plantio utilizando betoneira e armazenadas em sacos para transporte ao campo (Figura 10) A semeadura manual pode ganhar escala sendo feita da carroceria de uma caminhonete ou trator tomando-se to-dos os cuidados com a seguranccedila das pessoas envolvidas no trabalho (Figura 10)

Depois da semeadura devemos incorporar essas sementes ao solo de 1 a 3 cm para aacutereas florestais e 1 cm em aacutereas de cerrado Eacute possiacutevel fazer isso usando uma grade bem fechada e passando ela devagar usando rolo de pneus ou manualmente com rastelo

53

Para facilitar a dispersatildeo para que elas natildeo estratifiquem devido a densidade de cada espeacutecie na maacutequina disper-sora as sementes podem ser misturadas com diversos materiais As misturas mais utilizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou serragem e areia juntas na pro-

A

C

G

E

B

D

F

H

Foto D copyFernando Tatagiba ICMBio

Figura 10 Mistura de sementes com areia em campo (a) semen-

tes armazenadas em sacos para transporte (b) calcareadeira (c)

distribuiccedilatildeo mecanizada de sementes com calcareadeira (d e)

distribuiccedilatildeo de sementes nos recipientes da plantadeira de soja

(f) distribuiccedilatildeo a lanccedilo manual de sementes (g) distribuiccedilatildeo ma-

nual de sementes com os trabalhadores sendo transportados

pela caminhonete (h)

II PLANTIO EM LINHAS

Eacute sempre importante seguir a curva de niacutevel para reduzir a erosatildeo do solo e facilitar as operaccedilotildees de manejo e manuten-ccedilatildeo do plantio (Figura 11)

Figura 11 Preparo manual de linhas com enxada em aacuterea declivosa

54 55

A linha pode ser feita mecanicamente com sulcadores en-xadas rotativas ou de forma manual usando enxadas As sementes podem ser plantadas misturadas com palha de arroz areia ou natildeo misturadas Pode ser usada uma plan-tadeira de gratildeos (colocando sementes grandes na caixa de adubo e sementes menores na caixa de sementes) com car-riolas monossemeadoras ou manualmente (Figura 12)

A

C

E

B

D

F

Figura 12 Abertura de linhas com enxada (a) semeadura manual (b) e co-

bertura das sementes com o peacute em terreno plano (c) vista de cima de

linhas semeadas (d) semeadura em linhas em terreno muito inclinado

(e) semeadura direta mecanizada com plantadeira de soja sem remoccedilatildeo

do capim dessecado (f)

Depois de semeadas as sementes devem ser enterradas de 1 a 2 cm de profundidade com o peacute ou enxadas exce-to no caso da plantadeira que jaacute incorpora as sementes nessa profundidade

III PLANTIO EM COVETAS

As covetas satildeo preparadas com motocoveadoras cavadei-ras ou enxadas e eacute importante alcanccedilar uma boa profun-didade para que o solo fique fofo e a planta possa enraizar bem (Figura 13) Em solos mais compactados eacute necessaacuteria a perfuraccedilatildeo mais profunda

O uso de matracas permite o plantio de sementes menores jaacute que as maiores natildeo passam na sua abertura O ideal eacute colocar em cada coveta espeacutecies sortidas de todos os gru-pos representativos das fases sucessionais Entretanto po-demos tambeacutem separar os grupos nas covetas As covetas devem ser tampadas com enxada ou com o peacute com uma camada de solo de 1 a 2 cm

56 57

A

B

C

Figura 13 Abertura de covetas com motocoveadora (a) semeadura ma-nual (b) abertura de covas com cavadeira e semeadura manual (c)

MONITORAMENTO

6

58 59

a Monitoramento para o manejo

Eacute essencial avaliar o plantio desde os primeiros dias ateacute os pri-meiros anos para garantir que ele tenha sucesso Com as ava-liaccedilotildees conseguiremos decidir sobre as atividades de manu-tenccedilatildeo Nas duas primeiras semanas devemos visitar a aacuterea a cada 2 ou 3 dias pois eacute nesse momento que verificamos se as sementes estatildeo germinando bem e identificamos as causas da baixa germinaccedilatildeo como pisoteamento predaccedilatildeo por formigas aves ou outros animais arraste das sementes pela chuva sementes muito enterradas etc Depois das duas primeiras semanas devemos voltar na aacuterea entre 40 e 60 dias apoacutes o plantio para verificar tambeacutem a infestaccedilatildeo de plantas indesejadas e controlar se necessaacuterio Depois disso se estiver correndo tudo bem monitoramos anualmente para verificar a dominacircncia excessiva ou a ausecircncia de alguma espeacutecie de interesse ou grupo sucessional

A Iniciativa Caminhos da Semente disponibiliza uma plani-lha de monitoramento para tomar decisatildeo sobre a manu-tenccedilatildeo da aacuterea A planilha pode ser acessada em httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8

Caminhando pela aacuterea o responsaacutevel iraacute observar e anotar na planilha de monitoramento os itens que permitiratildeo to-mar decisotildees para fazer a manutenccedilatildeo da aacuterea (Figura 14)

1 Quanto as sementes ficaram enterradas

2 As sementes estatildeo sendo predadas ou removidas por algum animal

3 As sementes foram arrastadas pela chuva

4 As sementes comeccedilaram a germinar e morrem

5 Sementes comeccedilaram a germinar e ressecaram por conta de dias sem chuva ou veranicos

6 Como estaacute a distribuiccedilatildeo da germinaccedilatildeo na aacuterea

7 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento da adubaccedilatildeo verde

8 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de espeacutecies herbaacuteceo-arbustivas espontacircneas (ldquoruderais daninhas inccedilo agriacutecolardquo)

9 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de outras espeacutecies arboacutereas natildeo semeadas

10 Plantas receacutem nascidas foram cortadas ou comidas por animais

11 Plantas receacutem nascidas foram pisadas por animais

Figura 14 Exemplo de ficha de observaccedilotildees para verificar o sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura direta

60

O Programa de Regularizaccedilatildeo Ambiental de cada estado define criteacuterios que as aacutereas em restauraccedilatildeo devem atin-gir para sua aprovaccedilatildeo pelo oacutergatildeo ambiental Esses criteacute-rios verificam o sucesso da restauraccedilatildeo em idades de ateacute 20 anos mas em muitos estados eles podem verificar nos primeiros anos de restauraccedilatildeo Muitos estados utilizam indicadores ecoloacutegicos que sugerem que a aacuterea em res-tauraccedilatildeo deve continuar uma trajetoacuteria sucessional de su-cesso mesmo sem mais intervenccedilotildees Entre os principais indicadores avaliados estatildeo

bull riqueza e densidade de aacutervores regenerantes bull cobertura de copas (no caso de florestas) bull cobertura do solo por espeacutecies nativas (no caso de cerrados)

Esses protocolos tambeacutem datildeo seguranccedila juriacutedica para o restaurador considerar a aacuterea restaurada Quando os valo-res miacutenimos desses indicadores satildeo atingidos a aacuterea natildeo precisa mais receber manejo

A Iniciativa Caminhos da Semente tem uma publicaccedilatildeo so-bre os indicadores de resultados dos estados brasileiros que os adotam ateacute o primeiro semestre de 2020httpswwwcaminhosdasementeorgbrnoticiastag=indi-cadores-ecologicos

A semeadura direta tem mostrado ser capaz de alcanccedilar os valores criacuteticos dos indicadores dos estados que implanta-ram a avaliaccedilatildeo por resultados

Natildeo haacute nas legislaccedilotildees estaduais impedimento para o uso da semeadura direta para a recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Procure as normas do seu estado no oacutergatildeo ambiental esta-dual para mais informaccedilotildees

b Monitoramento para certificaccedilatildeo da recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa

M A N E J O

7

62 63

a Controle de formigas

Para controlar formigas colocamos na muvuca espeacutecies que elas tecircm preferecircncia para tentar saciaacute-las como feijatildeo- de-porco e feijatildeo-guandu Ou entatildeo espeacutecies que fazem seu controle bioloacutegico como gergelim e tefroacutesia Se natildeo adiantar ai entatildeo partimos para os defensivos quiacutemicos

b Controle de plantas indesejadas

Se observarmos o crescimento de plantas indesejadas como capins braquiaacuteria gordura e andropogon vamos to-mar accedilotildees diferentes de acordo com a forma de plantio que foi usada

I PLANTIO A LANCcedilO

Num plantio a lanccedilo de sucesso as plantas semeadas estatildeo emergindo em toda a aacuterea sem dar espaccedilo para manejo de entrelinhas e entre plantas A vantagem deste tipo de plantio eacute a cobertura e transformaccedilatildeo raacutepida do solo pela alta densidade de plantas acelerando o processo de res-tauraccedilatildeo Entretanto a semeadura a lanccedilo demanda bom controle de plantas indesejadas antes do plantio jaacute que o controle mecacircnico de plantas infestantes apoacutes o plantio eacute mais oneroso A capina manual seletiva deve ser feita com cuidado para natildeo atingir as plantas que estatildeo germinan-do Herbicidas direcionados agraves plantas infestantes ou her-bicidas seletivos satildeo mais recomendados Em vegetaccedilotildees florestais os herbicidas seletivos para folha fina ndash aqueles que matam apenas as gramiacuteneas ndash podem ser aplicados em todo o plantio O ideal eacute que agrave aplicaccedilatildeo seja realizada com as gramiacuteneas invasoras ainda jovens com ateacute 3 pares de folhas quando jaacute estatildeo mais adultas os resultados natildeo

satildeo efetivos Herbicidas de amplo espectro ndash que matam gramiacuteneas e espeacutecies de folha larga ndash podem ser aplicados de forma localizada

Para o controle preacute-emergente o Indaziflam eacute um herbici-da seletivo para folha fina promissor que poderia ser apli-cado no iniacutecio das chuvas que eacute o momento mais favoraacute-vel agrave germinaccedilatildeo de gramiacuteneas invasoras Para o controle poacutes-emergente Haloxifope-P-metiacutelico eacute tambeacutem seletivo para folha fina O melhor momento de aplicaccedilatildeo eacute quando as placircntulas de gramiacuteneas comeccedilam a se desenvolver Verifique a dose indicada na bula do herbicida

Para plantios em vegetaccedilotildees savacircnicas a aplicaccedilatildeo de her-bicidas deve ser direcionada e o cuidado deve ser redobra-do porque nesses ambientes existem capins nativos que foram plantados Por isso o preparo do solo com a erradi-caccedilatildeo de capins exoacuteticos eacute primordial na restauraccedilatildeo de vegetaccedilotildees savacircnicas

II PLANTIOS EM LINHAS OU COVETAS

Nesses tipos de plantio a capina ou roccedilada baixa nas entre-linhas e entre plantas eacute recomendaacutevel Para isso a largura da entrelinha e a distacircncia entre covas deve ser pensada tambeacutem considerando o tipo de manutenccedilatildeo por exem-plo um espaccedilamento miacutenimo para uma roccediladeira um mi-crotrator ou um trator Consideramos um espaccedilamento miacutenimo em que ainda eacute possiacutevel manejar Os herbicidas mencionados no plantio a lanccedilo em podem ser usados da mesma forma

64 65

c Adensamentoenriquecimento

Nos primeiros meses podemos observar se a germinaccedilatildeo foi boa ou se o plantio ficou ruim (veja a seccedilatildeo Monitoramento) Se a densidade de plantas de todas as classes sucessionais estiverem muito abaixo do recomendado podemos resse-mear a aacuterea toda adensar as aacutereas falhadas ou enriquecer com espeacutecies importantes das fases sucessionais Ao longo dos anos no monitoramento observamos falhas de plantio Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento de-vemos adensar e enriquecer (figura 15) Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento devemos adensar e enriquecer (figura 15)

Indiviacuteduos regenerantes

Covetas com sementes de espeacutecies das fases 123 e 4

Figura 15 Esquema de plantio em covetas usando sementes das 4 fases para adensamento e enriquecimento da vegetaccedilatildeo

d Desbaste

A alta dominacircncia de um tipo de planta semeada pode aca-bar retardando o crescimento de outras nativas Isso pode acontecer por usar um nuacutemero maior de sementes do que o indicado o ano de plantio foi excepcionalmente bom ou entatildeo se as sementes do lote usado tiverem um vigor ger-minativo maior do que o registrado nos guias Se isso acon-tecer podemos fazer o desbaste seletivo escolhendo algu-mas para serem retiradas usando facatildeo foice ou roccediladeira

Em aacutereas de Reserva Legal onde haacute espeacutecies de interesse econocircmico o desbaste pode ser feito para favorecer o cres-cimento de espeacutecies e indiviacuteduos de aacutervores de interesse

67

CUSTOS

8 Entender as atividades da restauraccedilatildeo e suas contribuiccedilotildees para o custo total auxilia o restaurador a planejar o plantio e escolher teacutecnicas e modelos em funccedilatildeo dos recursos dis-poniacuteveis Disponibilizamos aqui planilhas com exemplos reais de custos de restauraccedilatildeo por semeadura direta a lan-ccedilo (para florestas e cerrados) e de linhas e covetas (apenas para florestas) (TABELAS 5 6 7 8 e 9) Disponibilizamos tam-beacutem planilhas digitais (veja a seccedilatildeo Material de Apoio) para auxiliar o restaurador com os caacutelculos dos seus projetos Os valores (em reais) foram estabelecidos em novembro de 2020 httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8dec956358a438c13e565

Eacute importante destacar que os custos apresentados aqui satildeo consideravelmente mais baixos do que aqueles cobrados por empresas de restauraccedilatildeo pelas seguintes premissas adotadas

bull Apenas os custos das operaccedilotildees de restauraccedilatildeo satildeo apresentados natildeo incluindo assistecircncia teacutecnica (AT) que inclui atividades como diagnoacutestico elaboraccedilatildeo do projeto acompanhamento teacutecnico para indicaccedilatildeo das operaccedilotildees de plantio e manejo monitoramento (foi con-siderado nos custos apresentados uma uacutenica operaccedilatildeo de monitoramento mas outras satildeo necessaacuterias ao longo do processo) Custos com AT representam ateacute 100 dos custos operacionais em alguns casos o que dobraria o valor AT tem consideraacutevel ganho de escala entatildeo para projetos pequenos o valor por ha fica bem alto podendo ser valor fixo por projeto ateacute 10-15ha se aacuterea for relativa-mente homogecircnea diminuindo o valor por ha

68 69

bull Natildeo incluso cercamento uma operaccedilatildeo muito comum

bull Consideramos que estes custos satildeo os incorridos pelo proacuteprio produtor rural executando as operaccedilotildees No caso de contrataccedilatildeo de fornecedor deve-se somar a cobranccedila de impostos a margem da empresa entre outros custos administrativos Em regiotildees onde haacute empresas por perto podemos considerar que mar-gem de empresa contratada eacute de aproximadamente 50 do valor das operaccedilotildees

Vale destacar que os custos de restauraccedilatildeo satildeo bastante variaacuteveis considerando as condiccedilotildees especiacuteficas da aacuterea Ao fazer o planejamento da restauraccedilatildeo o responsaacutevel deve ponderar entre escolhas possiacuteveis considerando suas motivaccedilotildees e recursos Por exemplo o controle de mato competiccedilatildeo pode ser feito com ou sem uso de her-bicida sendo o controle mecacircnico mais caro ndash no modelo com covetas para florestas apresentamos os custos com e sem herbicida para ilustrar a situaccedilatildeo O espaccedilamen-to entre covetas pode ser maior diminuindo os custos de implantaccedilatildeo a vegetaccedilatildeo cobre mais lentamente a aacuterea o que acarretaria em mais manutenccedilatildeo Da mesma forma aumentando a quantidade de sementes gasta-se mais (como recomendamos aqui) mas diminui manutenccedilatildeo e aumenta chances de bom estabelecimento rapidamente

TABELA 5 Resumo dos custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vege-taccedilatildeo florestal pela semeadura direta a lanccedilo mecanizda em linhas e em covetas semi-mecanizada e restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada

Vegetaccedilatildeo e teacutecnica de semeadura Custo total

Limpeza da aacuterea + preparo do solo

Preparaccedilatildeo das sementes + plantio (e cobertura de sementes)

Insumos Manutenccedilatildeo

Vegetaccedilatildeo florestal usando a lanccedilo mecanizada R$ 601978 R$ 126276 R$ 85178 R$ 342600 R$ 49724

Vegetaccedilatildeo florestal em linhas semi-mecanizada R$ 711900 R$ 176872 R$ 55280 R$ 347600 R$ 132148

Vegetaccedilatildeo florestal em covetas semi-mecanizada (terreno inclinado)

R$ 837548 R$ 387680 R$ 77920 R$ 235500 R$ 136448

Vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada R$829221 R$ 127819 R$ 85178 R$ 565800 R$ 47924

70 71

TABELA 6 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo florestal usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano

Atividade Serviccedilo

Insumos

Equipamento

Pessoal

Unida-

de

Custo Unitaacuterio (R$)

Quan-tidade

Valor (R$)

Limpeza da aacuterea Mecanizada

Trator hm 12000 3 36000

Roccediladeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Aplicaccedilatildeo de

Herbicida

Mecanizada

Trator hm 12000 2 24000

Pulverizador hm 400 2 800

Trabalhador 2hh 1543 2 3086

Preparo do solo Mecanizado

Trator hm 12000 4 48000

AradoGrade ou Enxada rotativa

hm 800 3 2400

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Preparaccedilatildeo das sementes

Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000

Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Plantio

Mecanizado

Trator hm 12000 3 36000

Calcareadeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Trabalhador 1 hh 1132 6 6792

Calibragem do implemento

Trabalhador 2 hh 1543 2 3086

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Cobertura das sementes

Mecanizado

Trator hm 12000 1 12000

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 1 1543

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Herbicida litro 2500 5 12500

Isca formiga kg 650 1 650

Sementes florestais

R$ha 300000 1 300000

Sementes de adubaccedilatildeo verde

R$ha 25000 1 25000

Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo

kg 010 200 2000

SubTotal R$ 551604

Manutenccedilatildeo - ano 0

Monitoramento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000

Herbicida aacuterea total

Manualbomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 6 6792

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Isca formicida Kg 650 1 650

Herbicida seletivo

litro 6000 03 1800

SubTotal R$ 50374

Total geral R$ 601978

72 73

TABELA 7 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura direta em linhas mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano

Atividade ServiccediloInsumosEquipamentoPessoal

Unida-de

Custo Unitaacuterio (R$)

Quan-tidade

Valor

Preacute-plantio Marcaccedilatildeo de niacutevelTeacutecnico hh 2500 4 10000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Limpeza da aacuterea

Semi-mecanizada

Roccediladeira costal

hm 1500 12 18000

Trabalhador 1 hh 1132 12 13584

Manualbomba costal 20L (Trabalhador 1)

hh 1132 12 13584

Preparo do solo

Mecanizado

Trator hm 12000 3 36000

Grade niveladora

hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Subsolagem na linha

Trator hm 12000 5 60000

Subsolador hm 1300 5 6500

Trabalhador 2 hh 1543 5 7715

Preparaccedilatildeo das sementes

Separaccedilatildeo espeacutecies

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Preparaccedilatildeo da mistura de sementes

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Plantio

Plantio (Manual) Trabalhador 1 hm 1132 24 27168

Cobertura das sementes (Manual)

Trabalhador 1 hm 1132 12 13584

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Herbicida litro 2500 10 25000

Isca formiga kg 650 1 650

Sementes florestais

R$ha 300000 1 300000

Sementes de adubaccedilatildeo verde

R$ha 25000 07 17500

Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo

kg 010 200 2000

SubTotal R$ 577302

Manutenccedilatildeo - Ano 0

Monitoramento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000

Herbicida aacuterea total

Manualbomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 6 6792

Semi-mecanizada

Roccediladeira costal (Trabalhador 1)

hh 1132 32 36224

Roccediladeira costal

hm 1500 32 48000

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Isca formicida Kg 650 1 650

Herbicida seletivo

litro 6000 03 1800

SubTotal R$ 134598

Total Geral R$ 711900

74 75

TABELA 8 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura em covetas semi-mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno inclinado

Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal

Uni-dade

Custo Unitaacuterio (R$)

Sem Herbicida Com Herbicida

Quan-tidade

ValorQuanti-dade

Valor

Preacute-plantioMarcaccedilatildeo de niacutevel

Teacutecnicohh 2500 8 20000 8 20000

Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112

Limpeza da aacuterea

Semi-me-canizada

Roccediladeira costal

hm 1500 64 96000 64 96000

Trabalhador 1 hh 1132 64 72448 64 72448

Aplicaccedilatildeo de herbicida

Manualbomba costal 20 L (Trabalha-dor 1)

hh 1132 0 000 16 18112

Preparo do

solo

ManualCoroamento (Trabalhador 1) hh 1132 64 72448 64 72448

Covea-mento semi-me-canizado

Motocoveadei-ra (Trabalha-dor 1)

hh 1132 64 72448 64 72448

Preparaccedilatildeo das semen-tes

Separaccedilatildeo espeacutecies

Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000

Preparaccedilatildeo da mistura de semen-tes

Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528 4 4528

Plantio Manual Trabalhador 1 hh 1132 40 45280 40 45280

Cobertura das semen-tes

Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112

Insumos

Herbicida litro 2500 0 000 10 25000

Isca formiga kg 65 5 3250 5 3250

Sementes florestais

R$ha 300000 06 180000 06 180000

Sementes de adubaccedilatildeo verde

R$ha 25000 06 15000 06 15000

Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo

kg 010 300 3000 300 3000

SubTotal R$ 648738 R$ 691850

Manutenccedilatildeo - Ano 0

Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal

Uni-dade

Custo Unitaacuterio (R$)

Sem Herbicida Com Herbicida

Quan-tidade

ValorQuanti-dade

Valor

Monitora-mento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000 16 40000

Herbicida aacuterea total

Manualbomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 0 000 16 18112

RoccediladaSemi-me-canizada

Roccediladeira costal (Traba-lhador 1)

hh 1132 128 144896 16 18112

Roccediladeira costal

hm 1500 128 192000 16 24000

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 32 36224 32 36224

Insumos

Isca formicida Kg 65 5 3250 5 3250

Herbicida seletivo

litro 6000 0 000 1 16000

SubTotal R$ 416370 R$ 145698

76 77

TABELA 9 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cer-rado usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano

Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal

Uni-dade

Custo Unitaacuterio (R$)

Quan-tidade

Valor (R$)

Limpeza da aacuterea Mecanizada

Trator hm 12000 3 36000

Roccediladeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Aplicaccedilatildeo de Herbicida

Mecanizada

Trator hm 12000 2 24000

Pulverizador hm 400 2 800

Trabalhador 2 hh 1543 2 3086

Preparo do solo Mecanizado

Trator hm 12000 4 48000

AradoGrade ou Enxada rotativa

hm 800 3 2400

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 4 6172

Preparaccedilatildeo das sementes

Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000

Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Plantio

Mecanizado

Trator hm 12000 3 36000

Calcareadeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Trabalhador 1 hh 1132 6 6792

Calibragem do implemento

Trabalhador 2 hh 1543 2 3086

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Cobertura das sementes

Mecanizado

Trator hm 12000 1 12000

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 1 1543

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Herbicida litro 2500 5 12500

Isca formiga kg 650 1 650

Sementes florestais

R$ha 550000 1 550000

Areia ou mate-rial de homo-geneizaccedilatildeo

kg 010 200 2000

SubTotal R$ 778147

Manutenccedilatildeo - ano 0

Monitoramento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000

Herbicida aacuterea total

ManualBomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 6 6792

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

InsumosIsca formicida Kg 650 1 650

Herbicida litro 2500 1 2500

SubTotal R$ 51074

Total geral R$ 829221

79

Materiais de apoio no site da Iniciativa Caminhos da Semente

9Lista de espeacutecieshttpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies

Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8

Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9

Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1

Guia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-69186d8cfbfc05926c79bf

Guia de plantas da regeneraccedilatildeo natural do Cerrado e da Mata Atlacircnticahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6916848cfbfc05926c79bd

80

Ervas e Arbustos - Para restauraccedilatildeo ecoloacutegica do Cerradosemeadura direta Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6912fa8cfbfc05926c7937

Caminhos da Semente - Semeadura direta para recupera-ccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Um meacutetodo com benefiacutecios eco-nocircmicos ecoloacutegicos e sociaishttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f6911e-68cfbfc05926c78b7

Semeadura Direta Descubra como recuperar a vegetaccedilatildeo nativa com alta eficaacutecia e baixo custohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6911998cfbfc05926c78b6

Guia da muvucahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6902388cfbfc05926c76b1

Coleccedilatildeo plante as aacutervores do Xingu e Araguaia volume I Manual do Plantador Instituto Socioambiental (ISA)httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68f-0908cfbfc05926c703b

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-68f0ea8cfbfc05926c703c

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado Volume 1 - Semeadura Di-reta UNB - Universidade de Brasiacutelia e Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68eb-d18cfbfc05926c6f3a

Para saber mais

10

82 83

1 e 2 - Diagnoacutestico da aacuterea e planejamento

PROGRAMAS DE REGULARIZACcedilAtildeO AMBIENTAL (PRAs) Um guia para orientar e impulsionar o processo de regula-mentaccedilatildeo dos PRAs nos estados brasileiroshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201607Guia_PRAs_Agroicone-3pdf

Estrateacutegias de Recomposiccedilatildeo Embrapa httpswwwwebambientegovbrpublicotecnicasxhtml

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf

Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf

Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwresearchgatenetpublication297918563_Ma-nual_de_restauracao_ecologica_-_tecnicos_e_produtores_rurais_no_extremo_sul_da_Bahia

Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422

Restauraccedilatildeo ecoloacutegica com sistemas agroflorestais como conciliar conservaccedilatildeo com produccedilatildeo opccedilotildees para Cerrado e Caatingahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecahandledoc1069767

Topsoil para restauraccedilatildeo da vegetaccedilatildeo do Cerrado em aacutereas degradadashttpswwwembrapabrbusca-de-solucoes-tecnologicas-produto-servico2744topsoil-para-restauracao-da-vegeta-cao-do-cerrado-em-areas-degradadas

84 85

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 1httpswwwyoutubecomwatchv=MOtlLyRCfmUamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=3

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 2httpswwwyoutubecomwatchv=RtvRD_yarqkamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=4

Viacutedeo Modos de restaurar as florestas httpswwwyoutubecomwatchtime_continue=377amp-v=a2ygqm4UOkIampfeature=emb_logo

Viacutedeos Joatildeo e a restauraccedilatildeo ndash TNC (Episoacutedios 1 a 5) 1 Joatildeo quer aacuteguahttpswwwyoutubecomwatchv=-SFEvMrb4qgampt=1s 2 A floresta de Joatildeo httpswwwyoutubecomwatchv=M8U_1WkFlZAampt=7s

3 Tenho que plantar tudo E agorahttpswwwyoutubecomwatchv=0QmAIqOeeQY

4 Preparando o solohttpswwwyoutubecomwatchv=NokaG8SUHP8ampt=1s

5 Hora de plantar httpswwwyoutubecomwatchv=AdnffX75m7s

3 e 4 - Seleccedilatildeo de espeacutecies e caacutelculo de sementes

Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircntica

httpscaminhosdasementeorgbrespecies Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Guia da Muvuca httpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Ervas e Arbustos para Restauraccedilatildeo do Cerrado Semeadura diretahttpcepfcerradoiieborgbrguia_ervasearbustosparares-tauracaodocerrado-semeadura-direta

Espeacutecies vegetais nativas recomendadas para recomposi-ccedilatildeo ambiental no bioma Cerradohttpswwwresearchgatenetpublication331047923_Espe-cies_vegetais_nativas_recomendadas_para_recomposicao_ambiental_no_bioma_Cerrado

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

86 87

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Lista de espeacutecies indicadas para restauraccedilatildeo Ecoloacutegica para diversas regiotildees do Estado de Satildeo Paulohttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinstitu-todebotanicawp-contentuploadssites235201910lista--especies-rad-2019pdf

Flora arboacuterea de Mato Grosso ndash tipologias vegetais e suas espeacutecieshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711Flora_Arborea_de_Mato_Grossopdf

Guia de espeacutecies-chave para restauraccedilatildeo florestal na regiatildeo de Alto Teles Pires Mato Grossohttpswwwnatureorgmediabrasilguia-mtpdf

Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422

Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_AgroiconepdfGuia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestal httpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201803guia-plantas-nao-desejaveispdf

Plantas dos povos da Volta Grande do Xinguhttpswwwresearchgatenetpublication324415368_Plan-tas_dos_povos_da_Volta_Grande_do_Xingu_Terras_Indige-nas_Paquicamba_Arara_da_VGX_e_Area_Indigena_Juru-na_do_Km_17

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaiahttpwwwfundoamazoniagovbrexportsitesdefaultptgalleriesdocumentosacervo-projetos-cartilhas-outrosISA--Sociobiodiversidade-Xingu-Plante-Arvorespdf

Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchv=Jc6Uigu0nqcampfeatu-re=emb_logo

Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPM

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6

Coleta beneficiamento e armazenamento de sementes na-tivas e redes de comercializaccedilatildeo

Webambiente Espeacutecieshttpswwwwebambientegovbrpublicoespeciesxhtml

88 89

Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircnticahttpscaminhosdasementeorgbrespecies

Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_-_O_passo_a_passo_da_semeadura_direta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologica_Muvu-ca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mechanized_di-rect_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_rest

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Coletar manejar e armazenar As experiecircncias da Rede de Sementes do Xinguhttpsacervosocioambientalorgacervopublicacoes-isacoletar-manejar-e-armazenar-experiencias-da-rede-de-se-mentes-do-xingu

Conheccedila as Yarang indiacutegenas que coletam sementes para reflorestar fazendas no Xingu httpsgloboplayglobocomv7696763

Sementes Florestais Colheita beneficiamento e armazenamento

httpswwwmmagovbrestruturas203_arquivosguia_de_sementes_final_203pdf

Coleta de Sementes Florestais Nativas httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao293783coleta-de-sementes-florestais-nativas

Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck

Viacutedeo Coleta de sementes de aacutervores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=4SXMFk7hI6s

Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPMampt=108s

Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Qual a qualidade das sementes florestais httpswwwyoutubecomwatchv=DBANMP3h=-4Mamplist-PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=5ampt=0s

Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como Manejar Semen-tes Florestaishttpswwwyoutubecomwatchv=45--b7VtqCI

Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como secar e armaze-nar sementes florestais https wwwyoutubecomwatchv=My_081Qv6I0amplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=6ampt=0s

Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8sampt=2s

Viacutedeo Mini Documentaacuterio Rede De Sementes Do Xinguhttpswwwyoutubecomwatchv=gUuy_Sx1uyYampt=269s

90 91

Viacutedeo Coleta e Manejo de Sementeshttpswwwyoutubecomwatchv=CX97ieHWUXM20ht-tpswwwyoutubecomwatchv=Qc-rN8JWRq8

Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta | Sementes httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s)

Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q

Viacutedeo Produccedilatildeo de sementes florestais nativas httpswwwyoutubecomwatchv=ZZokslLf938

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8

5- Execuccedilatildeo

I ACEIROS E CERCAS

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Manual para Construccedilatildeo de Cercashttpsdocplayercombr11102150-Manual-para-construcao--de-cercashtml

Estabelecimento e manejo de cercas vivas com espeacutecies arboacutereas de uso muacuteltiplohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao495108estabelecimento-e-manejo-de-cercas-vivas--com-especies-arboreas-de-uso-multiplo

Manual praacutetico sobre moirotildees vivoshttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao290730manual-pratico-sobre-moiroes-vivos

Viacutedeo Ovinos - Cercas para Ovinocultura - Cursos CPThttpswwwyoutubecomwatchv=xlxUcED_BSUampfeatu-re=emb_logo

Viacutedeo Como fazer um aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=YNUw3rLqnL8

Viacutedeo Como fazer aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=r8aUf918qVk

II PREPARO DO SOLO

Praacuteticas de Conservaccedilatildeo de Solo e Aacuteguahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecabitstre-amdoc9284931CIRTEC133tamanhografica2pdf

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-res-tauraC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

92 93

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plante_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload

Manejo Adaptativo primeiras experiecircncias na Restauraccedilatildeo de Ecossistemashttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinsti-tutoflorestalwp-contentuploadssites234201401Mane-jo_Adaptativo_Primeiras_Experiencias_na_Restauracao_de_Ecossistemaspdf

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PLMUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5

Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s

Viacutedeo Roccediladeira Duplahttpswwwyoutubecomwatchv=Ur99_aeo_90

Viacutedeo Trabalho sobre preparo do solo arados e grades agriacutecolashttpswwwyoutubecomwatchv=5mWXRU0QVzA

Viacutedeo Preparo de Solo com um Subsolador Florestalhttpswwwyoutubecomwatchv=Dj-Vg3Um7dE

Viacutedeo Sulcador em Accedilatildeo FBBhttpswwwyoutubecomwatchv=IlzoF9Rn8DI

Viacutedeo PREPARO DE SOLO - GNFE 60 - ECOAGRIacuteCOLA - Grade Niveladora Flutuantehttpswwwyoutubecomwatchv=DNvbADO79SE

Viacutedeo Tira-duacutevidas Bioflora - O que eacute e como funciona o Perfurador de Solo ou Motocoveadeirahttpswwwyoutubecomwatchv=DhBRYRnicoI

III PLANTIO

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura direta httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca__O_passo_a_passo_da_semeadura_di-

94 95

reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mecha-nized_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publi-cacao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-re-composicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-sava-na-campo-web_3_Optimizepdf

Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plantio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6

Viacutedeo Semeadura Direta no Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=mRcLETC5AQsampt=1s

Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s

6 e 7 ndash Monitoramento e manejo

Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8

Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf

96 97

Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf

Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwmpbampbrsitesdefaultfilesbibliotecameio--ambientedownloads2016manual_restauracao_ecologi-ca_2016pdf

Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422

Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa em Mato Grossohttpswwwresearchgatenetpublication326606086_Pro-tocolo_de_Monitoramento_da_Recomposicao_da_Vegeta-cao_Nativa_em_Mato_Grosso

Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa no Distrito Federalhttpwwwsemadfgovbrwp-conteudouploads201709Cartilha-Protocolo-de-Monitoramento-VegetaC3A7-C3A3o-Nativapdf

Protocolo de monitoramento de Satildeo Pauloh t t p a r q u i v o s a m b i e n t e s p g o v b r l e g i s l a -cao2016122015_1_15_Procotolo_monitoramento_restau-racao_vfinalpdf

Avaliaccedilatildeo de indicadores da Recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa no Distrito Federal e em Mato Grossohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711re-latorio-input-MT-DFpdf Viacutedeo 10 anos de Restauraccedilatildeo no Xingu via semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=uKRrrD1N11gampt=115s

I VIABILIDADE SOCIAL AMBIENTAL E ECONOcircMICO-FI-NANCEIRA DA SEMEADURA

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura di-retahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_Agroiconepdf

Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck

98 99

Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8

Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plan-tio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente

Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais ( sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4

Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8s

Viacutedeo CERRADO DE PEacute CONHECcedilA OS COLETORES E CO-LETORAS DE SEMENTEShttpswwwyoutubecomwatchv=09ASdvaWAN4ampt=253s

Viacutedeo Fica vai ter floresta httpswwwyoutubecomwatchv=FmT21CO5f9U

Viacutedeo Como a Rede de Sementes do Xingu eacute organizadahttpswwwyoutubecomwatchv=T0wcqTxCRtMamplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=2ampt=0s

Viacutedeo Elas nunca vatildeo andar sozinhashttpswwwyoutubecomwatchv=V9NjWUTKvho

Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s

Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q

Viacutedeo Restauradores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=tHoX0AU4cdI

II UNIDADES DE APRENDIZAGEM DA SEMEADURA DIRETA

Mapa de restauraccedilatildeo ecoloacutegica com semeadura direta no Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrmapa

Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1

Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo

Viacutedeo Muvuca na Fazenda Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=mGxYjXA_6LQ

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura direta no Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=ki14ltmXatkampt=164s

100 101

Creacuteditos imagens

Figura 2 (a b c) Daniel Luis Mascia Vieira

Figura 4 a Restaura Cerradob Restaura Cerradoc Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente d Fernando Tatagibae Maxmiller Ferreiraf Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Sementeg Nina Jacobh JacobiIniciativa Caminhos da Semente

Figura 6Edeacutezio Miranda

Figura 7A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeC Maxmiller FerreiraD Restaura CerradoE Edeacutezio MirandaF Cassiano Marmet

Figura 12A b c Edeacutezio Miranda

Figura 13A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente

Quadro 2Sementes de jatobaacute httpswwwclickmudascombrsementes--nativasjatoba-hymenaea-courbaril

Quadro 3Sementes de crotalaacuteria httpswwwfeedstrategycomaudience--database-taxonomyfeed-safetya-guide-to-toxic-weed-seeds-in--poultry-feed

Sementes de gergelim httpskommunikasjonntbnopressemel-dingfunn-av-ulovlig-plantevernmiddel-i-sesamfro-fra-indiapu-blisherId=10773547ampreleaseId=17894156

Sementes de feijatildeo de porco httpsprodutomercadolivrecombrMLB-1126750140-fejo-de-porco-e-mucuna-preta-500gr-cada-adu-baco-verde-_JM

Sementes de aboacutebora httpsintermaquinasonlinecat-prodagri-colahuerto

APOIO TEacuteCNICO E FINANCEIRO

REALIZACcedilAtildeO

CONHECIMENTO PARA UMA NOVA ECONOMIA

32 33

330gha de gergelim

= 10 sementesm2 070

= 7 placircntulasm2

100gha de aboacutebora

= 014 sementesm2 070

= 01 placircntulasm2

33kgha de feijatildeo-de-porco

=267 sementesm2 075

=2 placircntulasm2

170gha de crotalaacuteria

= 267 sementesm2 075

= 2 placircntulasm2

Solo 100 coberto

Com base nos caacutelculos apresentados podemos montar a receita da sua mistura de sementes (tambeacutem chamada de muvuca) com a aju-da da planilha disponibilizada httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8d46c56358a438c13d6aa Nesta planilha as fases 1 e 2 satildeo baseadas na cobertura do solo Fazemos os caacutelculos buscan-do uma cobertura em torno de 100 em cada fase Escolhemos as espeacutecies e adicionamos quantas placircntulas queremos de cada uma na coluna ldquoplacircntulasmsup2rdquo ateacute chegarmos na porcentagem total de cobertura do solo em torno de 100 Apoacutes preenchermos a coluna de placircntulas obteremos a informaccedilatildeo do peso de sementes de cada espeacutecie a ser plantado por hectare

Quadro 4 Aumentar bastante a densidade de plantio de todas as espeacutecies se as condiccedilotildees natildeo forem oacutetimas

Consideramos que existe variabilidade no estabeleci-mento e crescimento dependendo do local da restau-raccedilatildeo Onde chove menos haacute mais veranicos formigas cortadeiras e baixa fertilidade devemos semear em maior quantidade

Entretanto em aacutereas onde a fertilidade do solo eacute alta e chove bastante devemos cuidar para que as plantas de uma fase sucessional natildeo abafem as plantas das proacutexi-mas fases que plantamos Se verificarmos que haacute um sombreamento muito forte das plantas de uma fase su-cessional precisamos desbastar

Devemos considerar tambeacutem que as sementes que com-pramos ou beneficiamos variam quanto agrave porcentagem de impureza contendo mais ou menos sementes danifi-cadas malformadas partes de frutos natildeo retirados com-pletamente e que satildeo contabilizados no peso final do lote

Por fim haacute muita variabilidade no estabelecimento em funccedilatildeo da teacutecnica de plantio Um solo perfeiramente pre-parado com sementes enterradas com precisatildeo propor-cionaraacute um sucesso de estabelecimento duas ou trecircs vezes maior que sementes lanccediladas em solo com torrotildees e incor-poradas de modo a ficarem expostas ou muito enterradas

Nota no plantio em covetas a porcentagem de estabelecimento pode ser maior pois essa forma de plantio proporciona maior domiacutenio sobre a profundidade de semeadura

Para a fase 3 o caacutelculo eacute feito para atingir 15000 placircntulas ha com um ano de idade Entatildeo escolhemos as espeacutecies e preen-chemos a coluna ldquoplacircntulas hardquo com a quantidade de placircntulas que desejamos ter de cada uma ateacute atingirmos 15000 E assim saberemos qual o peso de sementes seraacute plantado por espeacutecie por hectare Para a fase 4 o caacutelculo eacute feito da mesma maneira a diferenccedila eacute que nessa classe o valor eacute de 10000 placircntulas ha

34 35

b Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de florestas

Abaixo inserimos tabelas com espeacutecies e quantidades de sementes para o plantio a lanccedilo em linhas e em covetas em condiccedilotildees oacutetimas (Tabelas 1 2 e 3) Para o plantio em linha reduzimos em 30 a quantidade de placircntulas apoacutes 1 ano da fase 1 somente e o restante se manteacutem igual Para o plantio em covas reduzimos em 50 a quantidade de placircntulas em todas as fases

TABELA 1 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recom-posiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de floresta pela semeadura direta agrave lanccedilo

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 27000 3375 20250

Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 40000 08 30000

Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 100000 170 60000

Gergelim Sesamum indicum 70000 023 49000

Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 800 016 560

TOTAL FASE 1 237800 3634 160000

Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 14300 183 10000

Unha-de-gato Mimosa pigra 4000 006 720

Fedegoso Senna alata 32000 136 6400

Fedegosatildeo Senna macranthera 5000 02 350

Fedegosim Senna occidentalis 14100 008 1833

Lobeira Solanum lycocarpum 30000 074 4200

Jurubeba Solanum paniculatum 70000 014 700

Maracujaacute Passiflora edulis 500 001 350

TOTAL FASE 2 177600 541 24553

Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025

Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225

Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873

Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 8000

Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690

Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211

Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127

Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000

Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704

Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789

Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320

Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200

Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600

Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500

Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350

Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500

Urucum Bixa orellana 30000 067 1500

Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400

TOTAL FASE 3 217000 1024 15000

Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362

Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056

Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408

Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000

Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563

Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789

Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085

Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000

Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451

Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620

Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507

36 37

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Baru Dipteryx alata 634 039 18380

Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366

Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901

Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676

Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000

Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662

Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465

Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831

Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352

Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324

Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789

Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451

Tingui Magonia pubescens 845 161 42254

TOTAL FASE 4 69741 3076 10041

Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha

kg haPlacircntulas

ha

Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 18900 2363 14175

Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 28000 056 21000

Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 70000 119 42000

Gergelim Sesamum indicum 49000 016 34300

Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 560 011 392

TOTAL FASE 1 166460 2565 111867

Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 10010 128 10000

Unha-de-gato Mimosa pigra 2800 004 720

Fedegoso Senna alata 22400 095 6400

Fedegosatildeo Senna macranthera 3500 014 350

Fedegosim Senna occidentalis 9870 006 1833

Lobeira Solanum lycocarpum 21000 052 4200

Jurubeba Solanum paniculatum 49000 010 700

Maracujaacute Passiflora edulis 350 001 350

TOTAL FASE 2 177600 309 24553

Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025

Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620

Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320

Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200

Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600

Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500

Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350

Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500

Urucum Bixa orellana 30000 067 1500

Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400

TOTAL FASE 3 217000 1024 15000

Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362

Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056

Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408

Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000

Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563

TABELA 2 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em linhas

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

38 39

Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha

kg haPlacircntulas

ha

Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789

Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085

Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000

Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451

Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620

Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507

Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225

Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873

Farinha-seca Albizia niopoidwes 1000 003 8000

Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690

Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211

Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127

Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000

Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704

Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789

Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239

Baru Dipteryx alata 634 039 18380

Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366

Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901

Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676

Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000

Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662

Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465

Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831

Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352

Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324

Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789

Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451

Tingui Magonia pubescens 845 161 42254

TOTAL FASE 4 69741 3076 10041

Nome popular EspeacuteciesSemen-

tes hakg ha

placircntulas

ha

Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 13500 1688 10125

Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 20000 040 15000

Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 50000 085 30000

Gergelim Sesamum indicum 35000 012 24500

Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 400 008 280

TOTAL FASE 1 118900 1832 79905

Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 7150 092 5000

Unha-de-gato Mimosa pigra 2000 003 360

Fedegoso Senna alata 16000 068 3200

Fedegosatildeo Senna macranthera 2500 010 175

Fedegosim Senna occidentalis 7050 004 917

Lobeira Solanum lycocarpum 15000 037 2100

Jurubeba Solanum paniculatum 35000 007 350

Maracujaacute Passiflora edulis 250 001 175

TOTAL FASE 2 84950 221 12277

Caju Anacardium occidentale 1667 341 68333

Pau jacareacute Piptadenia macradenia 4000 029 1080

Monjoleiro Senegalia polyphylla 2667 028 880

Carvoeiro Tachigali rubiginosa 13333 103 146667

Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 20000 029 400

Mutamba Guazuma ulmifolia 33333 025 1000

Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 10000 003 900

Periquiteira Trema micrantha 33333 011 1000

Urucum Bixa orellana 20000 045 1000

Canudeiro Mabea fistulifera 6667 069 1600

TOTAL FASE 3 145000 683 10010

Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362

Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056

Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408

Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 150

TABELA 3 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em covetas

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

40 41

Nome popular EspeacuteciesSemen-

tes hakg ha

placircntulas

ha

Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563

Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789

Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085

Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 30

Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451

Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620

Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507

Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225

Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873

Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 80

Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690

Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211

Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127

Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 300

Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704

Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789

Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239

Baru Dipteryx alata 634 039 18380

Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366

Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901

Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676

Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 210

Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662

Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465

Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831

Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352

Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324

Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789

Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451

Tingui Magonia pubescens 845 161 42254

TOTAL FASE 4 69741 3076 10041

c Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de cerrados

Para cerrados as espeacutecies de ervas e arbustos satildeo calculadas para cobrir completamente o solo Apenas as espeacutecies arboacutereas e arbustos perenes satildeo semeados para obter densidade de 25 mil placircntulasha com um ano Com base nessas informaccedilotildees na tabela 4 eacute apresentada uma sugestatildeo de espeacutecies e quantida-des de sementes para semeadura direta a lanccedilo em cerrados

Nome popular Nome cientiacuteficoForma

de Vida

Aacuterea seca

(kgha)

Aacuterea umida

(kgha)

Amargoso Lepidaploa aurea Arbusto 9 0

Capim Andropogon Nativo Andropogon fastigiatus Erva 6 0

capim mulungu Andropogon leucostachyus Erva 0 10

capim vassoura Andropogon bicornis Erva 0 8

Assa-peixe Vernonanthura polyanthes Arbusto 15 2

Fedegosatildeo Senna alata Arbusto 05 05

Lobeira Solanum lycocarpum Arbusto 01 0

Mimosa Mimosa claussenii Arbusto 02 0

Carvoeiro Tachigali vulgaris Aacutervore 15 1

Capim Aristida Aristida gibbosa Erva 2 0

Capim arroz Lagenocarpus rigidus Erva 0 05

Capim Carrapato Aristida flaccida Erva 15 0

Capim estrela Rhynchospora consanguinea Erva 0 05

Capim Peacute-de-galinha Axonopus aureus Erva 1 2

Capim Rabo-de-burro Aristida riparia Erva 25 25

Capim roxinho peludo Panicum campestre Erva 0 15

Capim Roxo Schizachyrium sanguineum Erva 3 5

Chuveirinho de aacuterea umida Paepalanthus sp Erva 0 01

Macela Achyrocline satureioides Erva 05 05

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana Arbusto 02 0

Carobinha Jacaranda ulei Arbusto 05 0

Marmelada Alibertia edulis Aacutervore 0 05

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

TABELA 4 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de cerrado pela semeadura direta a lanccedilo

42 43

Nome popular Nome cientiacuteficoForma

de Vida

Aacuterea seca

(kgha)

Aacuterea umida

(kgha)

Capim Brinco-de-princesa Loudetiopsis chrysothrix Erva 0 3

Capim Coloniatildeo Axonopus barbigerus Erva 1 2

Capim Fiapo Trachypogon spicatus Erva 05 2

Capim Jaraguaacute Nativo Hyparrhenia bracteata Erva 05 2

Capim Orelha-de-coelho Paspalum stellatum Erva 0 1

AngelimAmargoso Aacutervore Vatairea macrocarpa Aacutervore 3 0

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens Aacutervore 02 0

Caju Anacardium occidentale Aacutervore 1 0

Cajuiacute Anacardium humile Aacutervore 5 0

Candieiro estrada Eremanthus uniflorus Aacutervore 2 0

Carne-de-vacaSobre Emmotum nitens Aacutervore 3 0

Gameleira Clusia criuva Aacutervore 0 05

Ipecirc-caraiacuteba Tabebuia aurea Aacutervore 05 0

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa Aacutervore 05 0

Miridiba Buchenavia tomentosa Aacutervore 3 0

Tamboril-do-cerrado Enterolobium gummiferum Aacutervore 02 0

d Aquisiccedilatildeo de sementes

As sementes satildeo os insumos principais da semeadura e eacute importante ter sementes saudaacuteveis e com boa germinabi-lidade para natildeo desperdiccedilarmos as atividades de planeja-mento e preparo do terreno

O restaurador pode escolher entre coletar suas sementes ou comprar com fornecedores da sua regiatildeo Haacute redes que comercializam grandes quantidades de sementes nati-vas coletadas por grupos natildeo cooperados cooperativas e associaccedilotildees A lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente traz informaccedilotildees sobre coleta beneficiamento ar-mazenamento e plantio para cada espeacutecie httpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies

Redes fornecedoras de sementes e seus contatos estatildeo dis-poniacuteveis no siacutetio eletrocircnico da Iniciativahttpswwwcaminhosdasementeorgbrredes-de-sementes

45

EXECUCcedilAtildeO

5Aceiro

Controle de plantas

indesejadas

Preparo do solo Cercamento

a Aceiro e cercamento

Em aacutereas com risco de incecircndios aceiros satildeo necessaacuterios para proteger a aacuterea restaurada As cercas satildeo necessaacuterias para isolar e proteger as placircntulas e a regeneraccedilatildeo natural de pisoteio e pastejo de animais grandes Se for identifica-do que a aacuterea possui alto potencial de regeneraccedilatildeo natural basta cercar aceirar e monitorar para acompanhar seu de-senvolvimento Vejam guias sobre aceiros e cercasna seccedilatildeo Para saber mais

b Teacutecnicas de manejo e conservaccedilatildeo do solo

Erosotildees satildeo comuns em terrenos inclinados que foram mal preparados e se natildeo controladas podem resultar em pro-cessos erosivos mais graves como ravinas ou voccedilorocas Para evitar esse processo eacute indicado construir curvas de niacute-vel e bacias de infiltraccedilatildeo

Para desacelerar um processo erosivo podem ser constru-iacutedas paliccediladas de madeira ou sacos de areia seguido do plantio de espeacutecies muito ramificadas e com raiacutezes tambeacutem

46 47

c Controle de plantas indesejadas

Devemos retirar o maacuteximo da cobertura de plantas inde-sejadas (na maior parte dos casos capins exoacuteticos) e suas sementes na eacutepoca da seca alguns meses antes do plantioPodemos fazer isso usando roccedilada gradeamentos suces-sivos herbicidas pastejo pelo gado ou fogo controlado O meacutetodo de controle das plantas indesejadas iraacute depender do relevo recursos disponiacuteveis e meacutetodo de semeadura di-reta escolhido Geralmente o controle das espeacutecies indese-jadas se faz no preparo do solo (proacuteximo item) O controle das plantas indesejadas especialmente capins invasores envolve a remoccedilatildeo das plantas jaacute estabelecidas que devem preferencialmente ser arrancadas pela raiz e a reduccedilatildeo do banco de sementes do solo

A maior parte das plantas indesejadas possui banco de se-mentes persistente que eacute estimulado a germinar apoacutes o re-volvimento do solo Em geral o controle destas plantas en-volve a combinaccedilatildeo de mais de uma teacutecnica A roccedilada ou o revolvimento do solo ou o fogo controlado isoladamente natildeo servem para controlar gramiacuteneas por exemplo mas a com-binaccedilatildeo destas teacutecnicas pode resultar em controle eficiente

Se escolhemos usar o fogo controlado eacute importante tomar alguns cuidados pedir autorizaccedilatildeo junto ao oacutergatildeo compe-tente ter aceiros ter uma brigada de prontidatildeo fazer em horaacuterios mais frescos do dia e no fim ter certeza de que o fogo apagou ao final

muito aderentes do solo Semear alta densidade de adubos verdes ajuda a reduzir a erosatildeo superficial em alguns meses

Veja material sobre conservaccedilatildeo do solo na seccedilatildeo Para saber mais

Se optamos por fazer o plantio em linhas e covetas pode-mos tambeacutem roccedilar ou aplicar herbicida para dessecar a ve-getaccedilatildeo indesejada na aacuterea toda ou apenas nas faixas onde seratildeo abertas as linhas e covetas

d Preparo do solo

I PLANTIO A LANCcedilO

No plantio a lanccedilo se a vegetaccedilatildeo indesejada estiver densa eacute necessaacuterio roccedilar ou aplicar herbicida em aacuterea total para des-secar Apoacutes a roccedilagem ou a vegetaccedilatildeo secar usamos a grade aradora de duas a trecircs vezes durante a estaccedilatildeo seca Devemos esperar um periacuteodo de pelo menos 15 dias de descanso para que as plantas de espeacutecies indesejadas sequem a pleno sol Em locais com alta compactaccedilatildeo do solo em que se formou um peacute de grade pode ser utilizado um arado ou um subsola-dor antes de passar a grade aradora Apoacutes o revolvimento do solo o banco de sementes restante de espeacutecies indesejadas germina Nesse momento eacute recomendado passar a grade ni-veladora para matar essas plantas receacutem germinadas A pas-sagem de grade niveladora pode ser repetida quantas vezes for necessaacuterio para que a germinaccedilatildeo das plantas indesejadas reduza ao maacuteximo

O bom preparo do solo reduz as plantas indesejadas e seu banco de sementes diminuindo a necessidade de controle de matocompeticcedilatildeo poacutes-plantio Um solo destorroado e des-compactado aumenta consideravelmente o sucesso de esta-belecimento das placircntulas Eacute vantajoso comeccedilar o preparo no final de uma estaccedilatildeo chuvosa trabalhar durante o periacuteodo de seca e terminar no iniacutecio do proacuteximo periacuteodo de chuva (Figura 8)

48 49

Figura 8 Preparo com grade aradora

II PLANTIO EM LINHAS

Em terrenos pouco inclinados de faacutecil mecanizaccedilatildeo eacute recomen-daacutevel a semeadura em linhas Em aacutereas mecanizaacuteveis eacute indicada a subsolagem de 30 a 60 centiacutemetros de profundidade da linha de semeadura em solos argilosos e compactados O subsolador florestal tem uma grade estreita acoplada atraacutes que garante o destorroamento do solo e facilita o preenchimento do sulco com terra solta Se a semeadura demorar apoacutes o preparo da linha po-dem ser abertos sulcos de ateacute 5 cm no momento do plantio com sulcadores minitratores enxadotildees ou traccedilatildeo animal A distacircncia entre as faixas de plantio depende do risco de erosatildeo associado agrave mecanizaccedilatildeo e do meacutetodo de manutenccedilatildeo de capina ou roccedilada da entrelinha que seraacute usado para que os trabalhadores ou im-plementos consigam trabalhar nas entrelinhas Considere que quanto mais proacuteximas as linhas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raiacutezes pelas espeacutecies semeadas resultando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 metro e em aacutereas declivosas de ateacute 3 metros (Figura 9)O plantio em linhas pode ser feito como plantio direto na palha-da dessecada usando plantadeira de gratildeos apropriada sem re-volvimento do solo Essa opccedilatildeo eacute recomendada para aacutereas onde vinha sendo feita lavoura mecanizada

A B

Figura 9 Abertura de linhas manualmente com enxada (a) e me-canizada com subsolador (b)

III PLANTIO EM COVETAS

Em terrenos muito inclinados onde natildeo eacute possiacutevel traba-lhar com tratores as covetas podem ser preparadas com ferramentas manuais como enxadotildees enxadas ou moto-coveadoras Covetas satildeo a melhor opccedilatildeo para aacutereas bem pequenas ou de difiacutecil acesso a maquinaacuterioNessa situaccedilatildeo faixas de 90 cm a 15 m de largura devem ser limpas com enxadas para facilitar o coveamento e o solo deve ser afofado entre 20 e 50 cm de profundidade com perfurador de solo com a broca adaptada para plantio ou cavadeira manual mantendo-se a terra dentro da coveta Como no plantio em linhas quanto mais proacuteximas as cove-tas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raizes pelas espeacutecies semeadas resul-tando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 m e em aacutereas declivosas de ateacute 3 m Preparar as covetas no dia de plantio em dias em que o solo natildeo esteja encharcado ajuda a cobrir as sementes com a terra mais solta na profun-didade de ateacute 3 cm apoacutes a semeadura

50 51

e Plantio

Depois de preparar o solo e organizar as sementes va-mos semear

O momento ideal de fazer a semeadura eacute no iniacutecio da estaccedilatildeo chuvosa mas quando as chuvas jaacute estiverem frequentes As sementes precisam pegar a maior quan-tidade de chuvas possiacutevel antes da estaccedilatildeo seca

Podemos fazer a semeadura de uma soacute vez com todas as espeacutecies ao mesmo tempo ou em diferentes momen-tos Por exemplo quando se tem mais tempo no crono-grama os adubos verdes podem ser plantados em alta densidade um ano antes para recobrir a aacuterea enfraque-cer o capim exoacutetico e deixar o solo mais favoraacutevel para receber as sementes das espeacutecies de fases sucessionais mais tardias

Espeacutecies com sementes recalcitrantes podem ser semea-das na eacutepoca de sua coleta sem armazenamento Depois da semeadura eacute possiacutevel que ocorram falhas no plantio Um ano ou ateacute dois depois podemos voltar e fazer uma nova semeadura de adensamento (para cobrir as falhas com espeacutecies das fases sucessionais 2 e 3) e enriqueci-mento (para garantir diversidade e persistecircncia da ve-getaccedilatildeo nativa com as espeacutecies da fase sucessional 4)

I PLANTIO A LANCcedilO

Para facilitar a dispersatildeo das sementes podemos usar dispersores misturando as sementes a um substrato para evitar estratificaccedilatildeo no reservatoacuterio As misturas mais uti-lizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou ser-ragem e areia juntas na proporccedilatildeo 11 em peso ou outras

proporccedilotildees dependendo da regulagem do implemen-to utilizado calculando quantos quilos da mistura por msup2 devem ser dispersos Para isso deve-se saber a faixa de dispersatildeo do implemento o tempo necessaacuterio para o trator percorrer determinada distacircncia e quantos quilos estatildeo dispersando neste tempo Assim por regra de trecircs saberemos se eacute necessaacuterio abrir ou fechar a abertura do implemento ou mesmo adicionar mais areia agrave mistura Eacute importante regular o implemento para que a abertu-ra permita a passagem da maior semente da semeadura Durante a semeadura eacute importante manter o trator numa rotaccedilatildeo de 1800 rpm garantindo uma boa dispersatildeo das sementes As sementes satildeo misturadas sobre uma lona ou no chatildeo duro na proacutepria aacuterea do plantio com as matildeos ou auxiacutelio de ferramentas como enxada e paacute ou tambeacutem podem ser misturadas fora da aacuterea de plantio utilizando betoneira e armazenadas em sacos para transporte ao campo (Figura 10) A semeadura manual pode ganhar escala sendo feita da carroceria de uma caminhonete ou trator tomando-se to-dos os cuidados com a seguranccedila das pessoas envolvidas no trabalho (Figura 10)

Depois da semeadura devemos incorporar essas sementes ao solo de 1 a 3 cm para aacutereas florestais e 1 cm em aacutereas de cerrado Eacute possiacutevel fazer isso usando uma grade bem fechada e passando ela devagar usando rolo de pneus ou manualmente com rastelo

53

Para facilitar a dispersatildeo para que elas natildeo estratifiquem devido a densidade de cada espeacutecie na maacutequina disper-sora as sementes podem ser misturadas com diversos materiais As misturas mais utilizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou serragem e areia juntas na pro-

A

C

G

E

B

D

F

H

Foto D copyFernando Tatagiba ICMBio

Figura 10 Mistura de sementes com areia em campo (a) semen-

tes armazenadas em sacos para transporte (b) calcareadeira (c)

distribuiccedilatildeo mecanizada de sementes com calcareadeira (d e)

distribuiccedilatildeo de sementes nos recipientes da plantadeira de soja

(f) distribuiccedilatildeo a lanccedilo manual de sementes (g) distribuiccedilatildeo ma-

nual de sementes com os trabalhadores sendo transportados

pela caminhonete (h)

II PLANTIO EM LINHAS

Eacute sempre importante seguir a curva de niacutevel para reduzir a erosatildeo do solo e facilitar as operaccedilotildees de manejo e manuten-ccedilatildeo do plantio (Figura 11)

Figura 11 Preparo manual de linhas com enxada em aacuterea declivosa

54 55

A linha pode ser feita mecanicamente com sulcadores en-xadas rotativas ou de forma manual usando enxadas As sementes podem ser plantadas misturadas com palha de arroz areia ou natildeo misturadas Pode ser usada uma plan-tadeira de gratildeos (colocando sementes grandes na caixa de adubo e sementes menores na caixa de sementes) com car-riolas monossemeadoras ou manualmente (Figura 12)

A

C

E

B

D

F

Figura 12 Abertura de linhas com enxada (a) semeadura manual (b) e co-

bertura das sementes com o peacute em terreno plano (c) vista de cima de

linhas semeadas (d) semeadura em linhas em terreno muito inclinado

(e) semeadura direta mecanizada com plantadeira de soja sem remoccedilatildeo

do capim dessecado (f)

Depois de semeadas as sementes devem ser enterradas de 1 a 2 cm de profundidade com o peacute ou enxadas exce-to no caso da plantadeira que jaacute incorpora as sementes nessa profundidade

III PLANTIO EM COVETAS

As covetas satildeo preparadas com motocoveadoras cavadei-ras ou enxadas e eacute importante alcanccedilar uma boa profun-didade para que o solo fique fofo e a planta possa enraizar bem (Figura 13) Em solos mais compactados eacute necessaacuteria a perfuraccedilatildeo mais profunda

O uso de matracas permite o plantio de sementes menores jaacute que as maiores natildeo passam na sua abertura O ideal eacute colocar em cada coveta espeacutecies sortidas de todos os gru-pos representativos das fases sucessionais Entretanto po-demos tambeacutem separar os grupos nas covetas As covetas devem ser tampadas com enxada ou com o peacute com uma camada de solo de 1 a 2 cm

56 57

A

B

C

Figura 13 Abertura de covetas com motocoveadora (a) semeadura ma-nual (b) abertura de covas com cavadeira e semeadura manual (c)

MONITORAMENTO

6

58 59

a Monitoramento para o manejo

Eacute essencial avaliar o plantio desde os primeiros dias ateacute os pri-meiros anos para garantir que ele tenha sucesso Com as ava-liaccedilotildees conseguiremos decidir sobre as atividades de manu-tenccedilatildeo Nas duas primeiras semanas devemos visitar a aacuterea a cada 2 ou 3 dias pois eacute nesse momento que verificamos se as sementes estatildeo germinando bem e identificamos as causas da baixa germinaccedilatildeo como pisoteamento predaccedilatildeo por formigas aves ou outros animais arraste das sementes pela chuva sementes muito enterradas etc Depois das duas primeiras semanas devemos voltar na aacuterea entre 40 e 60 dias apoacutes o plantio para verificar tambeacutem a infestaccedilatildeo de plantas indesejadas e controlar se necessaacuterio Depois disso se estiver correndo tudo bem monitoramos anualmente para verificar a dominacircncia excessiva ou a ausecircncia de alguma espeacutecie de interesse ou grupo sucessional

A Iniciativa Caminhos da Semente disponibiliza uma plani-lha de monitoramento para tomar decisatildeo sobre a manu-tenccedilatildeo da aacuterea A planilha pode ser acessada em httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8

Caminhando pela aacuterea o responsaacutevel iraacute observar e anotar na planilha de monitoramento os itens que permitiratildeo to-mar decisotildees para fazer a manutenccedilatildeo da aacuterea (Figura 14)

1 Quanto as sementes ficaram enterradas

2 As sementes estatildeo sendo predadas ou removidas por algum animal

3 As sementes foram arrastadas pela chuva

4 As sementes comeccedilaram a germinar e morrem

5 Sementes comeccedilaram a germinar e ressecaram por conta de dias sem chuva ou veranicos

6 Como estaacute a distribuiccedilatildeo da germinaccedilatildeo na aacuterea

7 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento da adubaccedilatildeo verde

8 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de espeacutecies herbaacuteceo-arbustivas espontacircneas (ldquoruderais daninhas inccedilo agriacutecolardquo)

9 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de outras espeacutecies arboacutereas natildeo semeadas

10 Plantas receacutem nascidas foram cortadas ou comidas por animais

11 Plantas receacutem nascidas foram pisadas por animais

Figura 14 Exemplo de ficha de observaccedilotildees para verificar o sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura direta

60

O Programa de Regularizaccedilatildeo Ambiental de cada estado define criteacuterios que as aacutereas em restauraccedilatildeo devem atin-gir para sua aprovaccedilatildeo pelo oacutergatildeo ambiental Esses criteacute-rios verificam o sucesso da restauraccedilatildeo em idades de ateacute 20 anos mas em muitos estados eles podem verificar nos primeiros anos de restauraccedilatildeo Muitos estados utilizam indicadores ecoloacutegicos que sugerem que a aacuterea em res-tauraccedilatildeo deve continuar uma trajetoacuteria sucessional de su-cesso mesmo sem mais intervenccedilotildees Entre os principais indicadores avaliados estatildeo

bull riqueza e densidade de aacutervores regenerantes bull cobertura de copas (no caso de florestas) bull cobertura do solo por espeacutecies nativas (no caso de cerrados)

Esses protocolos tambeacutem datildeo seguranccedila juriacutedica para o restaurador considerar a aacuterea restaurada Quando os valo-res miacutenimos desses indicadores satildeo atingidos a aacuterea natildeo precisa mais receber manejo

A Iniciativa Caminhos da Semente tem uma publicaccedilatildeo so-bre os indicadores de resultados dos estados brasileiros que os adotam ateacute o primeiro semestre de 2020httpswwwcaminhosdasementeorgbrnoticiastag=indi-cadores-ecologicos

A semeadura direta tem mostrado ser capaz de alcanccedilar os valores criacuteticos dos indicadores dos estados que implanta-ram a avaliaccedilatildeo por resultados

Natildeo haacute nas legislaccedilotildees estaduais impedimento para o uso da semeadura direta para a recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Procure as normas do seu estado no oacutergatildeo ambiental esta-dual para mais informaccedilotildees

b Monitoramento para certificaccedilatildeo da recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa

M A N E J O

7

62 63

a Controle de formigas

Para controlar formigas colocamos na muvuca espeacutecies que elas tecircm preferecircncia para tentar saciaacute-las como feijatildeo- de-porco e feijatildeo-guandu Ou entatildeo espeacutecies que fazem seu controle bioloacutegico como gergelim e tefroacutesia Se natildeo adiantar ai entatildeo partimos para os defensivos quiacutemicos

b Controle de plantas indesejadas

Se observarmos o crescimento de plantas indesejadas como capins braquiaacuteria gordura e andropogon vamos to-mar accedilotildees diferentes de acordo com a forma de plantio que foi usada

I PLANTIO A LANCcedilO

Num plantio a lanccedilo de sucesso as plantas semeadas estatildeo emergindo em toda a aacuterea sem dar espaccedilo para manejo de entrelinhas e entre plantas A vantagem deste tipo de plantio eacute a cobertura e transformaccedilatildeo raacutepida do solo pela alta densidade de plantas acelerando o processo de res-tauraccedilatildeo Entretanto a semeadura a lanccedilo demanda bom controle de plantas indesejadas antes do plantio jaacute que o controle mecacircnico de plantas infestantes apoacutes o plantio eacute mais oneroso A capina manual seletiva deve ser feita com cuidado para natildeo atingir as plantas que estatildeo germinan-do Herbicidas direcionados agraves plantas infestantes ou her-bicidas seletivos satildeo mais recomendados Em vegetaccedilotildees florestais os herbicidas seletivos para folha fina ndash aqueles que matam apenas as gramiacuteneas ndash podem ser aplicados em todo o plantio O ideal eacute que agrave aplicaccedilatildeo seja realizada com as gramiacuteneas invasoras ainda jovens com ateacute 3 pares de folhas quando jaacute estatildeo mais adultas os resultados natildeo

satildeo efetivos Herbicidas de amplo espectro ndash que matam gramiacuteneas e espeacutecies de folha larga ndash podem ser aplicados de forma localizada

Para o controle preacute-emergente o Indaziflam eacute um herbici-da seletivo para folha fina promissor que poderia ser apli-cado no iniacutecio das chuvas que eacute o momento mais favoraacute-vel agrave germinaccedilatildeo de gramiacuteneas invasoras Para o controle poacutes-emergente Haloxifope-P-metiacutelico eacute tambeacutem seletivo para folha fina O melhor momento de aplicaccedilatildeo eacute quando as placircntulas de gramiacuteneas comeccedilam a se desenvolver Verifique a dose indicada na bula do herbicida

Para plantios em vegetaccedilotildees savacircnicas a aplicaccedilatildeo de her-bicidas deve ser direcionada e o cuidado deve ser redobra-do porque nesses ambientes existem capins nativos que foram plantados Por isso o preparo do solo com a erradi-caccedilatildeo de capins exoacuteticos eacute primordial na restauraccedilatildeo de vegetaccedilotildees savacircnicas

II PLANTIOS EM LINHAS OU COVETAS

Nesses tipos de plantio a capina ou roccedilada baixa nas entre-linhas e entre plantas eacute recomendaacutevel Para isso a largura da entrelinha e a distacircncia entre covas deve ser pensada tambeacutem considerando o tipo de manutenccedilatildeo por exem-plo um espaccedilamento miacutenimo para uma roccediladeira um mi-crotrator ou um trator Consideramos um espaccedilamento miacutenimo em que ainda eacute possiacutevel manejar Os herbicidas mencionados no plantio a lanccedilo em podem ser usados da mesma forma

64 65

c Adensamentoenriquecimento

Nos primeiros meses podemos observar se a germinaccedilatildeo foi boa ou se o plantio ficou ruim (veja a seccedilatildeo Monitoramento) Se a densidade de plantas de todas as classes sucessionais estiverem muito abaixo do recomendado podemos resse-mear a aacuterea toda adensar as aacutereas falhadas ou enriquecer com espeacutecies importantes das fases sucessionais Ao longo dos anos no monitoramento observamos falhas de plantio Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento de-vemos adensar e enriquecer (figura 15) Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento devemos adensar e enriquecer (figura 15)

Indiviacuteduos regenerantes

Covetas com sementes de espeacutecies das fases 123 e 4

Figura 15 Esquema de plantio em covetas usando sementes das 4 fases para adensamento e enriquecimento da vegetaccedilatildeo

d Desbaste

A alta dominacircncia de um tipo de planta semeada pode aca-bar retardando o crescimento de outras nativas Isso pode acontecer por usar um nuacutemero maior de sementes do que o indicado o ano de plantio foi excepcionalmente bom ou entatildeo se as sementes do lote usado tiverem um vigor ger-minativo maior do que o registrado nos guias Se isso acon-tecer podemos fazer o desbaste seletivo escolhendo algu-mas para serem retiradas usando facatildeo foice ou roccediladeira

Em aacutereas de Reserva Legal onde haacute espeacutecies de interesse econocircmico o desbaste pode ser feito para favorecer o cres-cimento de espeacutecies e indiviacuteduos de aacutervores de interesse

67

CUSTOS

8 Entender as atividades da restauraccedilatildeo e suas contribuiccedilotildees para o custo total auxilia o restaurador a planejar o plantio e escolher teacutecnicas e modelos em funccedilatildeo dos recursos dis-poniacuteveis Disponibilizamos aqui planilhas com exemplos reais de custos de restauraccedilatildeo por semeadura direta a lan-ccedilo (para florestas e cerrados) e de linhas e covetas (apenas para florestas) (TABELAS 5 6 7 8 e 9) Disponibilizamos tam-beacutem planilhas digitais (veja a seccedilatildeo Material de Apoio) para auxiliar o restaurador com os caacutelculos dos seus projetos Os valores (em reais) foram estabelecidos em novembro de 2020 httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8dec956358a438c13e565

Eacute importante destacar que os custos apresentados aqui satildeo consideravelmente mais baixos do que aqueles cobrados por empresas de restauraccedilatildeo pelas seguintes premissas adotadas

bull Apenas os custos das operaccedilotildees de restauraccedilatildeo satildeo apresentados natildeo incluindo assistecircncia teacutecnica (AT) que inclui atividades como diagnoacutestico elaboraccedilatildeo do projeto acompanhamento teacutecnico para indicaccedilatildeo das operaccedilotildees de plantio e manejo monitoramento (foi con-siderado nos custos apresentados uma uacutenica operaccedilatildeo de monitoramento mas outras satildeo necessaacuterias ao longo do processo) Custos com AT representam ateacute 100 dos custos operacionais em alguns casos o que dobraria o valor AT tem consideraacutevel ganho de escala entatildeo para projetos pequenos o valor por ha fica bem alto podendo ser valor fixo por projeto ateacute 10-15ha se aacuterea for relativa-mente homogecircnea diminuindo o valor por ha

68 69

bull Natildeo incluso cercamento uma operaccedilatildeo muito comum

bull Consideramos que estes custos satildeo os incorridos pelo proacuteprio produtor rural executando as operaccedilotildees No caso de contrataccedilatildeo de fornecedor deve-se somar a cobranccedila de impostos a margem da empresa entre outros custos administrativos Em regiotildees onde haacute empresas por perto podemos considerar que mar-gem de empresa contratada eacute de aproximadamente 50 do valor das operaccedilotildees

Vale destacar que os custos de restauraccedilatildeo satildeo bastante variaacuteveis considerando as condiccedilotildees especiacuteficas da aacuterea Ao fazer o planejamento da restauraccedilatildeo o responsaacutevel deve ponderar entre escolhas possiacuteveis considerando suas motivaccedilotildees e recursos Por exemplo o controle de mato competiccedilatildeo pode ser feito com ou sem uso de her-bicida sendo o controle mecacircnico mais caro ndash no modelo com covetas para florestas apresentamos os custos com e sem herbicida para ilustrar a situaccedilatildeo O espaccedilamen-to entre covetas pode ser maior diminuindo os custos de implantaccedilatildeo a vegetaccedilatildeo cobre mais lentamente a aacuterea o que acarretaria em mais manutenccedilatildeo Da mesma forma aumentando a quantidade de sementes gasta-se mais (como recomendamos aqui) mas diminui manutenccedilatildeo e aumenta chances de bom estabelecimento rapidamente

TABELA 5 Resumo dos custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vege-taccedilatildeo florestal pela semeadura direta a lanccedilo mecanizda em linhas e em covetas semi-mecanizada e restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada

Vegetaccedilatildeo e teacutecnica de semeadura Custo total

Limpeza da aacuterea + preparo do solo

Preparaccedilatildeo das sementes + plantio (e cobertura de sementes)

Insumos Manutenccedilatildeo

Vegetaccedilatildeo florestal usando a lanccedilo mecanizada R$ 601978 R$ 126276 R$ 85178 R$ 342600 R$ 49724

Vegetaccedilatildeo florestal em linhas semi-mecanizada R$ 711900 R$ 176872 R$ 55280 R$ 347600 R$ 132148

Vegetaccedilatildeo florestal em covetas semi-mecanizada (terreno inclinado)

R$ 837548 R$ 387680 R$ 77920 R$ 235500 R$ 136448

Vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada R$829221 R$ 127819 R$ 85178 R$ 565800 R$ 47924

70 71

TABELA 6 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo florestal usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano

Atividade Serviccedilo

Insumos

Equipamento

Pessoal

Unida-

de

Custo Unitaacuterio (R$)

Quan-tidade

Valor (R$)

Limpeza da aacuterea Mecanizada

Trator hm 12000 3 36000

Roccediladeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Aplicaccedilatildeo de

Herbicida

Mecanizada

Trator hm 12000 2 24000

Pulverizador hm 400 2 800

Trabalhador 2hh 1543 2 3086

Preparo do solo Mecanizado

Trator hm 12000 4 48000

AradoGrade ou Enxada rotativa

hm 800 3 2400

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Preparaccedilatildeo das sementes

Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000

Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Plantio

Mecanizado

Trator hm 12000 3 36000

Calcareadeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Trabalhador 1 hh 1132 6 6792

Calibragem do implemento

Trabalhador 2 hh 1543 2 3086

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Cobertura das sementes

Mecanizado

Trator hm 12000 1 12000

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 1 1543

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Herbicida litro 2500 5 12500

Isca formiga kg 650 1 650

Sementes florestais

R$ha 300000 1 300000

Sementes de adubaccedilatildeo verde

R$ha 25000 1 25000

Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo

kg 010 200 2000

SubTotal R$ 551604

Manutenccedilatildeo - ano 0

Monitoramento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000

Herbicida aacuterea total

Manualbomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 6 6792

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Isca formicida Kg 650 1 650

Herbicida seletivo

litro 6000 03 1800

SubTotal R$ 50374

Total geral R$ 601978

72 73

TABELA 7 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura direta em linhas mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano

Atividade ServiccediloInsumosEquipamentoPessoal

Unida-de

Custo Unitaacuterio (R$)

Quan-tidade

Valor

Preacute-plantio Marcaccedilatildeo de niacutevelTeacutecnico hh 2500 4 10000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Limpeza da aacuterea

Semi-mecanizada

Roccediladeira costal

hm 1500 12 18000

Trabalhador 1 hh 1132 12 13584

Manualbomba costal 20L (Trabalhador 1)

hh 1132 12 13584

Preparo do solo

Mecanizado

Trator hm 12000 3 36000

Grade niveladora

hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Subsolagem na linha

Trator hm 12000 5 60000

Subsolador hm 1300 5 6500

Trabalhador 2 hh 1543 5 7715

Preparaccedilatildeo das sementes

Separaccedilatildeo espeacutecies

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Preparaccedilatildeo da mistura de sementes

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Plantio

Plantio (Manual) Trabalhador 1 hm 1132 24 27168

Cobertura das sementes (Manual)

Trabalhador 1 hm 1132 12 13584

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Herbicida litro 2500 10 25000

Isca formiga kg 650 1 650

Sementes florestais

R$ha 300000 1 300000

Sementes de adubaccedilatildeo verde

R$ha 25000 07 17500

Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo

kg 010 200 2000

SubTotal R$ 577302

Manutenccedilatildeo - Ano 0

Monitoramento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000

Herbicida aacuterea total

Manualbomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 6 6792

Semi-mecanizada

Roccediladeira costal (Trabalhador 1)

hh 1132 32 36224

Roccediladeira costal

hm 1500 32 48000

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Isca formicida Kg 650 1 650

Herbicida seletivo

litro 6000 03 1800

SubTotal R$ 134598

Total Geral R$ 711900

74 75

TABELA 8 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura em covetas semi-mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno inclinado

Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal

Uni-dade

Custo Unitaacuterio (R$)

Sem Herbicida Com Herbicida

Quan-tidade

ValorQuanti-dade

Valor

Preacute-plantioMarcaccedilatildeo de niacutevel

Teacutecnicohh 2500 8 20000 8 20000

Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112

Limpeza da aacuterea

Semi-me-canizada

Roccediladeira costal

hm 1500 64 96000 64 96000

Trabalhador 1 hh 1132 64 72448 64 72448

Aplicaccedilatildeo de herbicida

Manualbomba costal 20 L (Trabalha-dor 1)

hh 1132 0 000 16 18112

Preparo do

solo

ManualCoroamento (Trabalhador 1) hh 1132 64 72448 64 72448

Covea-mento semi-me-canizado

Motocoveadei-ra (Trabalha-dor 1)

hh 1132 64 72448 64 72448

Preparaccedilatildeo das semen-tes

Separaccedilatildeo espeacutecies

Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000

Preparaccedilatildeo da mistura de semen-tes

Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528 4 4528

Plantio Manual Trabalhador 1 hh 1132 40 45280 40 45280

Cobertura das semen-tes

Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112

Insumos

Herbicida litro 2500 0 000 10 25000

Isca formiga kg 65 5 3250 5 3250

Sementes florestais

R$ha 300000 06 180000 06 180000

Sementes de adubaccedilatildeo verde

R$ha 25000 06 15000 06 15000

Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo

kg 010 300 3000 300 3000

SubTotal R$ 648738 R$ 691850

Manutenccedilatildeo - Ano 0

Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal

Uni-dade

Custo Unitaacuterio (R$)

Sem Herbicida Com Herbicida

Quan-tidade

ValorQuanti-dade

Valor

Monitora-mento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000 16 40000

Herbicida aacuterea total

Manualbomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 0 000 16 18112

RoccediladaSemi-me-canizada

Roccediladeira costal (Traba-lhador 1)

hh 1132 128 144896 16 18112

Roccediladeira costal

hm 1500 128 192000 16 24000

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 32 36224 32 36224

Insumos

Isca formicida Kg 65 5 3250 5 3250

Herbicida seletivo

litro 6000 0 000 1 16000

SubTotal R$ 416370 R$ 145698

76 77

TABELA 9 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cer-rado usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano

Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal

Uni-dade

Custo Unitaacuterio (R$)

Quan-tidade

Valor (R$)

Limpeza da aacuterea Mecanizada

Trator hm 12000 3 36000

Roccediladeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Aplicaccedilatildeo de Herbicida

Mecanizada

Trator hm 12000 2 24000

Pulverizador hm 400 2 800

Trabalhador 2 hh 1543 2 3086

Preparo do solo Mecanizado

Trator hm 12000 4 48000

AradoGrade ou Enxada rotativa

hm 800 3 2400

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 4 6172

Preparaccedilatildeo das sementes

Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000

Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Plantio

Mecanizado

Trator hm 12000 3 36000

Calcareadeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Trabalhador 1 hh 1132 6 6792

Calibragem do implemento

Trabalhador 2 hh 1543 2 3086

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Cobertura das sementes

Mecanizado

Trator hm 12000 1 12000

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 1 1543

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Herbicida litro 2500 5 12500

Isca formiga kg 650 1 650

Sementes florestais

R$ha 550000 1 550000

Areia ou mate-rial de homo-geneizaccedilatildeo

kg 010 200 2000

SubTotal R$ 778147

Manutenccedilatildeo - ano 0

Monitoramento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000

Herbicida aacuterea total

ManualBomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 6 6792

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

InsumosIsca formicida Kg 650 1 650

Herbicida litro 2500 1 2500

SubTotal R$ 51074

Total geral R$ 829221

79

Materiais de apoio no site da Iniciativa Caminhos da Semente

9Lista de espeacutecieshttpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies

Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8

Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9

Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1

Guia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-69186d8cfbfc05926c79bf

Guia de plantas da regeneraccedilatildeo natural do Cerrado e da Mata Atlacircnticahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6916848cfbfc05926c79bd

80

Ervas e Arbustos - Para restauraccedilatildeo ecoloacutegica do Cerradosemeadura direta Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6912fa8cfbfc05926c7937

Caminhos da Semente - Semeadura direta para recupera-ccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Um meacutetodo com benefiacutecios eco-nocircmicos ecoloacutegicos e sociaishttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f6911e-68cfbfc05926c78b7

Semeadura Direta Descubra como recuperar a vegetaccedilatildeo nativa com alta eficaacutecia e baixo custohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6911998cfbfc05926c78b6

Guia da muvucahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6902388cfbfc05926c76b1

Coleccedilatildeo plante as aacutervores do Xingu e Araguaia volume I Manual do Plantador Instituto Socioambiental (ISA)httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68f-0908cfbfc05926c703b

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-68f0ea8cfbfc05926c703c

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado Volume 1 - Semeadura Di-reta UNB - Universidade de Brasiacutelia e Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68eb-d18cfbfc05926c6f3a

Para saber mais

10

82 83

1 e 2 - Diagnoacutestico da aacuterea e planejamento

PROGRAMAS DE REGULARIZACcedilAtildeO AMBIENTAL (PRAs) Um guia para orientar e impulsionar o processo de regula-mentaccedilatildeo dos PRAs nos estados brasileiroshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201607Guia_PRAs_Agroicone-3pdf

Estrateacutegias de Recomposiccedilatildeo Embrapa httpswwwwebambientegovbrpublicotecnicasxhtml

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf

Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf

Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwresearchgatenetpublication297918563_Ma-nual_de_restauracao_ecologica_-_tecnicos_e_produtores_rurais_no_extremo_sul_da_Bahia

Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422

Restauraccedilatildeo ecoloacutegica com sistemas agroflorestais como conciliar conservaccedilatildeo com produccedilatildeo opccedilotildees para Cerrado e Caatingahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecahandledoc1069767

Topsoil para restauraccedilatildeo da vegetaccedilatildeo do Cerrado em aacutereas degradadashttpswwwembrapabrbusca-de-solucoes-tecnologicas-produto-servico2744topsoil-para-restauracao-da-vegeta-cao-do-cerrado-em-areas-degradadas

84 85

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 1httpswwwyoutubecomwatchv=MOtlLyRCfmUamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=3

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 2httpswwwyoutubecomwatchv=RtvRD_yarqkamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=4

Viacutedeo Modos de restaurar as florestas httpswwwyoutubecomwatchtime_continue=377amp-v=a2ygqm4UOkIampfeature=emb_logo

Viacutedeos Joatildeo e a restauraccedilatildeo ndash TNC (Episoacutedios 1 a 5) 1 Joatildeo quer aacuteguahttpswwwyoutubecomwatchv=-SFEvMrb4qgampt=1s 2 A floresta de Joatildeo httpswwwyoutubecomwatchv=M8U_1WkFlZAampt=7s

3 Tenho que plantar tudo E agorahttpswwwyoutubecomwatchv=0QmAIqOeeQY

4 Preparando o solohttpswwwyoutubecomwatchv=NokaG8SUHP8ampt=1s

5 Hora de plantar httpswwwyoutubecomwatchv=AdnffX75m7s

3 e 4 - Seleccedilatildeo de espeacutecies e caacutelculo de sementes

Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircntica

httpscaminhosdasementeorgbrespecies Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Guia da Muvuca httpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Ervas e Arbustos para Restauraccedilatildeo do Cerrado Semeadura diretahttpcepfcerradoiieborgbrguia_ervasearbustosparares-tauracaodocerrado-semeadura-direta

Espeacutecies vegetais nativas recomendadas para recomposi-ccedilatildeo ambiental no bioma Cerradohttpswwwresearchgatenetpublication331047923_Espe-cies_vegetais_nativas_recomendadas_para_recomposicao_ambiental_no_bioma_Cerrado

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

86 87

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Lista de espeacutecies indicadas para restauraccedilatildeo Ecoloacutegica para diversas regiotildees do Estado de Satildeo Paulohttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinstitu-todebotanicawp-contentuploadssites235201910lista--especies-rad-2019pdf

Flora arboacuterea de Mato Grosso ndash tipologias vegetais e suas espeacutecieshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711Flora_Arborea_de_Mato_Grossopdf

Guia de espeacutecies-chave para restauraccedilatildeo florestal na regiatildeo de Alto Teles Pires Mato Grossohttpswwwnatureorgmediabrasilguia-mtpdf

Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422

Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_AgroiconepdfGuia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestal httpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201803guia-plantas-nao-desejaveispdf

Plantas dos povos da Volta Grande do Xinguhttpswwwresearchgatenetpublication324415368_Plan-tas_dos_povos_da_Volta_Grande_do_Xingu_Terras_Indige-nas_Paquicamba_Arara_da_VGX_e_Area_Indigena_Juru-na_do_Km_17

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaiahttpwwwfundoamazoniagovbrexportsitesdefaultptgalleriesdocumentosacervo-projetos-cartilhas-outrosISA--Sociobiodiversidade-Xingu-Plante-Arvorespdf

Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchv=Jc6Uigu0nqcampfeatu-re=emb_logo

Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPM

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6

Coleta beneficiamento e armazenamento de sementes na-tivas e redes de comercializaccedilatildeo

Webambiente Espeacutecieshttpswwwwebambientegovbrpublicoespeciesxhtml

88 89

Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircnticahttpscaminhosdasementeorgbrespecies

Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_-_O_passo_a_passo_da_semeadura_direta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologica_Muvu-ca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mechanized_di-rect_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_rest

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Coletar manejar e armazenar As experiecircncias da Rede de Sementes do Xinguhttpsacervosocioambientalorgacervopublicacoes-isacoletar-manejar-e-armazenar-experiencias-da-rede-de-se-mentes-do-xingu

Conheccedila as Yarang indiacutegenas que coletam sementes para reflorestar fazendas no Xingu httpsgloboplayglobocomv7696763

Sementes Florestais Colheita beneficiamento e armazenamento

httpswwwmmagovbrestruturas203_arquivosguia_de_sementes_final_203pdf

Coleta de Sementes Florestais Nativas httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao293783coleta-de-sementes-florestais-nativas

Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck

Viacutedeo Coleta de sementes de aacutervores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=4SXMFk7hI6s

Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPMampt=108s

Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Qual a qualidade das sementes florestais httpswwwyoutubecomwatchv=DBANMP3h=-4Mamplist-PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=5ampt=0s

Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como Manejar Semen-tes Florestaishttpswwwyoutubecomwatchv=45--b7VtqCI

Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como secar e armaze-nar sementes florestais https wwwyoutubecomwatchv=My_081Qv6I0amplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=6ampt=0s

Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8sampt=2s

Viacutedeo Mini Documentaacuterio Rede De Sementes Do Xinguhttpswwwyoutubecomwatchv=gUuy_Sx1uyYampt=269s

90 91

Viacutedeo Coleta e Manejo de Sementeshttpswwwyoutubecomwatchv=CX97ieHWUXM20ht-tpswwwyoutubecomwatchv=Qc-rN8JWRq8

Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta | Sementes httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s)

Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q

Viacutedeo Produccedilatildeo de sementes florestais nativas httpswwwyoutubecomwatchv=ZZokslLf938

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8

5- Execuccedilatildeo

I ACEIROS E CERCAS

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Manual para Construccedilatildeo de Cercashttpsdocplayercombr11102150-Manual-para-construcao--de-cercashtml

Estabelecimento e manejo de cercas vivas com espeacutecies arboacutereas de uso muacuteltiplohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao495108estabelecimento-e-manejo-de-cercas-vivas--com-especies-arboreas-de-uso-multiplo

Manual praacutetico sobre moirotildees vivoshttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao290730manual-pratico-sobre-moiroes-vivos

Viacutedeo Ovinos - Cercas para Ovinocultura - Cursos CPThttpswwwyoutubecomwatchv=xlxUcED_BSUampfeatu-re=emb_logo

Viacutedeo Como fazer um aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=YNUw3rLqnL8

Viacutedeo Como fazer aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=r8aUf918qVk

II PREPARO DO SOLO

Praacuteticas de Conservaccedilatildeo de Solo e Aacuteguahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecabitstre-amdoc9284931CIRTEC133tamanhografica2pdf

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-res-tauraC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

92 93

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plante_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload

Manejo Adaptativo primeiras experiecircncias na Restauraccedilatildeo de Ecossistemashttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinsti-tutoflorestalwp-contentuploadssites234201401Mane-jo_Adaptativo_Primeiras_Experiencias_na_Restauracao_de_Ecossistemaspdf

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PLMUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5

Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s

Viacutedeo Roccediladeira Duplahttpswwwyoutubecomwatchv=Ur99_aeo_90

Viacutedeo Trabalho sobre preparo do solo arados e grades agriacutecolashttpswwwyoutubecomwatchv=5mWXRU0QVzA

Viacutedeo Preparo de Solo com um Subsolador Florestalhttpswwwyoutubecomwatchv=Dj-Vg3Um7dE

Viacutedeo Sulcador em Accedilatildeo FBBhttpswwwyoutubecomwatchv=IlzoF9Rn8DI

Viacutedeo PREPARO DE SOLO - GNFE 60 - ECOAGRIacuteCOLA - Grade Niveladora Flutuantehttpswwwyoutubecomwatchv=DNvbADO79SE

Viacutedeo Tira-duacutevidas Bioflora - O que eacute e como funciona o Perfurador de Solo ou Motocoveadeirahttpswwwyoutubecomwatchv=DhBRYRnicoI

III PLANTIO

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura direta httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca__O_passo_a_passo_da_semeadura_di-

94 95

reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mecha-nized_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publi-cacao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-re-composicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-sava-na-campo-web_3_Optimizepdf

Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plantio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6

Viacutedeo Semeadura Direta no Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=mRcLETC5AQsampt=1s

Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s

6 e 7 ndash Monitoramento e manejo

Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8

Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf

96 97

Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf

Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwmpbampbrsitesdefaultfilesbibliotecameio--ambientedownloads2016manual_restauracao_ecologi-ca_2016pdf

Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422

Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa em Mato Grossohttpswwwresearchgatenetpublication326606086_Pro-tocolo_de_Monitoramento_da_Recomposicao_da_Vegeta-cao_Nativa_em_Mato_Grosso

Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa no Distrito Federalhttpwwwsemadfgovbrwp-conteudouploads201709Cartilha-Protocolo-de-Monitoramento-VegetaC3A7-C3A3o-Nativapdf

Protocolo de monitoramento de Satildeo Pauloh t t p a r q u i v o s a m b i e n t e s p g o v b r l e g i s l a -cao2016122015_1_15_Procotolo_monitoramento_restau-racao_vfinalpdf

Avaliaccedilatildeo de indicadores da Recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa no Distrito Federal e em Mato Grossohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711re-latorio-input-MT-DFpdf Viacutedeo 10 anos de Restauraccedilatildeo no Xingu via semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=uKRrrD1N11gampt=115s

I VIABILIDADE SOCIAL AMBIENTAL E ECONOcircMICO-FI-NANCEIRA DA SEMEADURA

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura di-retahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_Agroiconepdf

Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck

98 99

Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8

Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plan-tio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente

Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais ( sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4

Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8s

Viacutedeo CERRADO DE PEacute CONHECcedilA OS COLETORES E CO-LETORAS DE SEMENTEShttpswwwyoutubecomwatchv=09ASdvaWAN4ampt=253s

Viacutedeo Fica vai ter floresta httpswwwyoutubecomwatchv=FmT21CO5f9U

Viacutedeo Como a Rede de Sementes do Xingu eacute organizadahttpswwwyoutubecomwatchv=T0wcqTxCRtMamplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=2ampt=0s

Viacutedeo Elas nunca vatildeo andar sozinhashttpswwwyoutubecomwatchv=V9NjWUTKvho

Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s

Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q

Viacutedeo Restauradores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=tHoX0AU4cdI

II UNIDADES DE APRENDIZAGEM DA SEMEADURA DIRETA

Mapa de restauraccedilatildeo ecoloacutegica com semeadura direta no Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrmapa

Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1

Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo

Viacutedeo Muvuca na Fazenda Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=mGxYjXA_6LQ

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura direta no Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=ki14ltmXatkampt=164s

100 101

Creacuteditos imagens

Figura 2 (a b c) Daniel Luis Mascia Vieira

Figura 4 a Restaura Cerradob Restaura Cerradoc Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente d Fernando Tatagibae Maxmiller Ferreiraf Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Sementeg Nina Jacobh JacobiIniciativa Caminhos da Semente

Figura 6Edeacutezio Miranda

Figura 7A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeC Maxmiller FerreiraD Restaura CerradoE Edeacutezio MirandaF Cassiano Marmet

Figura 12A b c Edeacutezio Miranda

Figura 13A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente

Quadro 2Sementes de jatobaacute httpswwwclickmudascombrsementes--nativasjatoba-hymenaea-courbaril

Quadro 3Sementes de crotalaacuteria httpswwwfeedstrategycomaudience--database-taxonomyfeed-safetya-guide-to-toxic-weed-seeds-in--poultry-feed

Sementes de gergelim httpskommunikasjonntbnopressemel-dingfunn-av-ulovlig-plantevernmiddel-i-sesamfro-fra-indiapu-blisherId=10773547ampreleaseId=17894156

Sementes de feijatildeo de porco httpsprodutomercadolivrecombrMLB-1126750140-fejo-de-porco-e-mucuna-preta-500gr-cada-adu-baco-verde-_JM

Sementes de aboacutebora httpsintermaquinasonlinecat-prodagri-colahuerto

APOIO TEacuteCNICO E FINANCEIRO

REALIZACcedilAtildeO

CONHECIMENTO PARA UMA NOVA ECONOMIA

34 35

b Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de florestas

Abaixo inserimos tabelas com espeacutecies e quantidades de sementes para o plantio a lanccedilo em linhas e em covetas em condiccedilotildees oacutetimas (Tabelas 1 2 e 3) Para o plantio em linha reduzimos em 30 a quantidade de placircntulas apoacutes 1 ano da fase 1 somente e o restante se manteacutem igual Para o plantio em covas reduzimos em 50 a quantidade de placircntulas em todas as fases

TABELA 1 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recom-posiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de floresta pela semeadura direta agrave lanccedilo

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 27000 3375 20250

Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 40000 08 30000

Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 100000 170 60000

Gergelim Sesamum indicum 70000 023 49000

Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 800 016 560

TOTAL FASE 1 237800 3634 160000

Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 14300 183 10000

Unha-de-gato Mimosa pigra 4000 006 720

Fedegoso Senna alata 32000 136 6400

Fedegosatildeo Senna macranthera 5000 02 350

Fedegosim Senna occidentalis 14100 008 1833

Lobeira Solanum lycocarpum 30000 074 4200

Jurubeba Solanum paniculatum 70000 014 700

Maracujaacute Passiflora edulis 500 001 350

TOTAL FASE 2 177600 541 24553

Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025

Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225

Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873

Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 8000

Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690

Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211

Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127

Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000

Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704

Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789

Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320

Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200

Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600

Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500

Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350

Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500

Urucum Bixa orellana 30000 067 1500

Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400

TOTAL FASE 3 217000 1024 15000

Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362

Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056

Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408

Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000

Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563

Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789

Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085

Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000

Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451

Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620

Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507

36 37

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Baru Dipteryx alata 634 039 18380

Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366

Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901

Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676

Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000

Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662

Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465

Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831

Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352

Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324

Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789

Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451

Tingui Magonia pubescens 845 161 42254

TOTAL FASE 4 69741 3076 10041

Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha

kg haPlacircntulas

ha

Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 18900 2363 14175

Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 28000 056 21000

Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 70000 119 42000

Gergelim Sesamum indicum 49000 016 34300

Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 560 011 392

TOTAL FASE 1 166460 2565 111867

Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 10010 128 10000

Unha-de-gato Mimosa pigra 2800 004 720

Fedegoso Senna alata 22400 095 6400

Fedegosatildeo Senna macranthera 3500 014 350

Fedegosim Senna occidentalis 9870 006 1833

Lobeira Solanum lycocarpum 21000 052 4200

Jurubeba Solanum paniculatum 49000 010 700

Maracujaacute Passiflora edulis 350 001 350

TOTAL FASE 2 177600 309 24553

Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025

Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620

Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320

Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200

Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600

Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500

Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350

Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500

Urucum Bixa orellana 30000 067 1500

Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400

TOTAL FASE 3 217000 1024 15000

Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362

Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056

Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408

Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000

Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563

TABELA 2 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em linhas

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

38 39

Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha

kg haPlacircntulas

ha

Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789

Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085

Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000

Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451

Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620

Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507

Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225

Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873

Farinha-seca Albizia niopoidwes 1000 003 8000

Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690

Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211

Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127

Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000

Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704

Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789

Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239

Baru Dipteryx alata 634 039 18380

Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366

Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901

Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676

Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000

Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662

Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465

Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831

Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352

Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324

Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789

Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451

Tingui Magonia pubescens 845 161 42254

TOTAL FASE 4 69741 3076 10041

Nome popular EspeacuteciesSemen-

tes hakg ha

placircntulas

ha

Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 13500 1688 10125

Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 20000 040 15000

Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 50000 085 30000

Gergelim Sesamum indicum 35000 012 24500

Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 400 008 280

TOTAL FASE 1 118900 1832 79905

Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 7150 092 5000

Unha-de-gato Mimosa pigra 2000 003 360

Fedegoso Senna alata 16000 068 3200

Fedegosatildeo Senna macranthera 2500 010 175

Fedegosim Senna occidentalis 7050 004 917

Lobeira Solanum lycocarpum 15000 037 2100

Jurubeba Solanum paniculatum 35000 007 350

Maracujaacute Passiflora edulis 250 001 175

TOTAL FASE 2 84950 221 12277

Caju Anacardium occidentale 1667 341 68333

Pau jacareacute Piptadenia macradenia 4000 029 1080

Monjoleiro Senegalia polyphylla 2667 028 880

Carvoeiro Tachigali rubiginosa 13333 103 146667

Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 20000 029 400

Mutamba Guazuma ulmifolia 33333 025 1000

Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 10000 003 900

Periquiteira Trema micrantha 33333 011 1000

Urucum Bixa orellana 20000 045 1000

Canudeiro Mabea fistulifera 6667 069 1600

TOTAL FASE 3 145000 683 10010

Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362

Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056

Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408

Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 150

TABELA 3 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em covetas

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

40 41

Nome popular EspeacuteciesSemen-

tes hakg ha

placircntulas

ha

Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563

Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789

Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085

Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 30

Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451

Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620

Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507

Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225

Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873

Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 80

Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690

Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211

Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127

Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 300

Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704

Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789

Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239

Baru Dipteryx alata 634 039 18380

Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366

Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901

Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676

Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 210

Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662

Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465

Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831

Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352

Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324

Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789

Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451

Tingui Magonia pubescens 845 161 42254

TOTAL FASE 4 69741 3076 10041

c Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de cerrados

Para cerrados as espeacutecies de ervas e arbustos satildeo calculadas para cobrir completamente o solo Apenas as espeacutecies arboacutereas e arbustos perenes satildeo semeados para obter densidade de 25 mil placircntulasha com um ano Com base nessas informaccedilotildees na tabela 4 eacute apresentada uma sugestatildeo de espeacutecies e quantida-des de sementes para semeadura direta a lanccedilo em cerrados

Nome popular Nome cientiacuteficoForma

de Vida

Aacuterea seca

(kgha)

Aacuterea umida

(kgha)

Amargoso Lepidaploa aurea Arbusto 9 0

Capim Andropogon Nativo Andropogon fastigiatus Erva 6 0

capim mulungu Andropogon leucostachyus Erva 0 10

capim vassoura Andropogon bicornis Erva 0 8

Assa-peixe Vernonanthura polyanthes Arbusto 15 2

Fedegosatildeo Senna alata Arbusto 05 05

Lobeira Solanum lycocarpum Arbusto 01 0

Mimosa Mimosa claussenii Arbusto 02 0

Carvoeiro Tachigali vulgaris Aacutervore 15 1

Capim Aristida Aristida gibbosa Erva 2 0

Capim arroz Lagenocarpus rigidus Erva 0 05

Capim Carrapato Aristida flaccida Erva 15 0

Capim estrela Rhynchospora consanguinea Erva 0 05

Capim Peacute-de-galinha Axonopus aureus Erva 1 2

Capim Rabo-de-burro Aristida riparia Erva 25 25

Capim roxinho peludo Panicum campestre Erva 0 15

Capim Roxo Schizachyrium sanguineum Erva 3 5

Chuveirinho de aacuterea umida Paepalanthus sp Erva 0 01

Macela Achyrocline satureioides Erva 05 05

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana Arbusto 02 0

Carobinha Jacaranda ulei Arbusto 05 0

Marmelada Alibertia edulis Aacutervore 0 05

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

TABELA 4 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de cerrado pela semeadura direta a lanccedilo

42 43

Nome popular Nome cientiacuteficoForma

de Vida

Aacuterea seca

(kgha)

Aacuterea umida

(kgha)

Capim Brinco-de-princesa Loudetiopsis chrysothrix Erva 0 3

Capim Coloniatildeo Axonopus barbigerus Erva 1 2

Capim Fiapo Trachypogon spicatus Erva 05 2

Capim Jaraguaacute Nativo Hyparrhenia bracteata Erva 05 2

Capim Orelha-de-coelho Paspalum stellatum Erva 0 1

AngelimAmargoso Aacutervore Vatairea macrocarpa Aacutervore 3 0

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens Aacutervore 02 0

Caju Anacardium occidentale Aacutervore 1 0

Cajuiacute Anacardium humile Aacutervore 5 0

Candieiro estrada Eremanthus uniflorus Aacutervore 2 0

Carne-de-vacaSobre Emmotum nitens Aacutervore 3 0

Gameleira Clusia criuva Aacutervore 0 05

Ipecirc-caraiacuteba Tabebuia aurea Aacutervore 05 0

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa Aacutervore 05 0

Miridiba Buchenavia tomentosa Aacutervore 3 0

Tamboril-do-cerrado Enterolobium gummiferum Aacutervore 02 0

d Aquisiccedilatildeo de sementes

As sementes satildeo os insumos principais da semeadura e eacute importante ter sementes saudaacuteveis e com boa germinabi-lidade para natildeo desperdiccedilarmos as atividades de planeja-mento e preparo do terreno

O restaurador pode escolher entre coletar suas sementes ou comprar com fornecedores da sua regiatildeo Haacute redes que comercializam grandes quantidades de sementes nati-vas coletadas por grupos natildeo cooperados cooperativas e associaccedilotildees A lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente traz informaccedilotildees sobre coleta beneficiamento ar-mazenamento e plantio para cada espeacutecie httpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies

Redes fornecedoras de sementes e seus contatos estatildeo dis-poniacuteveis no siacutetio eletrocircnico da Iniciativahttpswwwcaminhosdasementeorgbrredes-de-sementes

45

EXECUCcedilAtildeO

5Aceiro

Controle de plantas

indesejadas

Preparo do solo Cercamento

a Aceiro e cercamento

Em aacutereas com risco de incecircndios aceiros satildeo necessaacuterios para proteger a aacuterea restaurada As cercas satildeo necessaacuterias para isolar e proteger as placircntulas e a regeneraccedilatildeo natural de pisoteio e pastejo de animais grandes Se for identifica-do que a aacuterea possui alto potencial de regeneraccedilatildeo natural basta cercar aceirar e monitorar para acompanhar seu de-senvolvimento Vejam guias sobre aceiros e cercasna seccedilatildeo Para saber mais

b Teacutecnicas de manejo e conservaccedilatildeo do solo

Erosotildees satildeo comuns em terrenos inclinados que foram mal preparados e se natildeo controladas podem resultar em pro-cessos erosivos mais graves como ravinas ou voccedilorocas Para evitar esse processo eacute indicado construir curvas de niacute-vel e bacias de infiltraccedilatildeo

Para desacelerar um processo erosivo podem ser constru-iacutedas paliccediladas de madeira ou sacos de areia seguido do plantio de espeacutecies muito ramificadas e com raiacutezes tambeacutem

46 47

c Controle de plantas indesejadas

Devemos retirar o maacuteximo da cobertura de plantas inde-sejadas (na maior parte dos casos capins exoacuteticos) e suas sementes na eacutepoca da seca alguns meses antes do plantioPodemos fazer isso usando roccedilada gradeamentos suces-sivos herbicidas pastejo pelo gado ou fogo controlado O meacutetodo de controle das plantas indesejadas iraacute depender do relevo recursos disponiacuteveis e meacutetodo de semeadura di-reta escolhido Geralmente o controle das espeacutecies indese-jadas se faz no preparo do solo (proacuteximo item) O controle das plantas indesejadas especialmente capins invasores envolve a remoccedilatildeo das plantas jaacute estabelecidas que devem preferencialmente ser arrancadas pela raiz e a reduccedilatildeo do banco de sementes do solo

A maior parte das plantas indesejadas possui banco de se-mentes persistente que eacute estimulado a germinar apoacutes o re-volvimento do solo Em geral o controle destas plantas en-volve a combinaccedilatildeo de mais de uma teacutecnica A roccedilada ou o revolvimento do solo ou o fogo controlado isoladamente natildeo servem para controlar gramiacuteneas por exemplo mas a com-binaccedilatildeo destas teacutecnicas pode resultar em controle eficiente

Se escolhemos usar o fogo controlado eacute importante tomar alguns cuidados pedir autorizaccedilatildeo junto ao oacutergatildeo compe-tente ter aceiros ter uma brigada de prontidatildeo fazer em horaacuterios mais frescos do dia e no fim ter certeza de que o fogo apagou ao final

muito aderentes do solo Semear alta densidade de adubos verdes ajuda a reduzir a erosatildeo superficial em alguns meses

Veja material sobre conservaccedilatildeo do solo na seccedilatildeo Para saber mais

Se optamos por fazer o plantio em linhas e covetas pode-mos tambeacutem roccedilar ou aplicar herbicida para dessecar a ve-getaccedilatildeo indesejada na aacuterea toda ou apenas nas faixas onde seratildeo abertas as linhas e covetas

d Preparo do solo

I PLANTIO A LANCcedilO

No plantio a lanccedilo se a vegetaccedilatildeo indesejada estiver densa eacute necessaacuterio roccedilar ou aplicar herbicida em aacuterea total para des-secar Apoacutes a roccedilagem ou a vegetaccedilatildeo secar usamos a grade aradora de duas a trecircs vezes durante a estaccedilatildeo seca Devemos esperar um periacuteodo de pelo menos 15 dias de descanso para que as plantas de espeacutecies indesejadas sequem a pleno sol Em locais com alta compactaccedilatildeo do solo em que se formou um peacute de grade pode ser utilizado um arado ou um subsola-dor antes de passar a grade aradora Apoacutes o revolvimento do solo o banco de sementes restante de espeacutecies indesejadas germina Nesse momento eacute recomendado passar a grade ni-veladora para matar essas plantas receacutem germinadas A pas-sagem de grade niveladora pode ser repetida quantas vezes for necessaacuterio para que a germinaccedilatildeo das plantas indesejadas reduza ao maacuteximo

O bom preparo do solo reduz as plantas indesejadas e seu banco de sementes diminuindo a necessidade de controle de matocompeticcedilatildeo poacutes-plantio Um solo destorroado e des-compactado aumenta consideravelmente o sucesso de esta-belecimento das placircntulas Eacute vantajoso comeccedilar o preparo no final de uma estaccedilatildeo chuvosa trabalhar durante o periacuteodo de seca e terminar no iniacutecio do proacuteximo periacuteodo de chuva (Figura 8)

48 49

Figura 8 Preparo com grade aradora

II PLANTIO EM LINHAS

Em terrenos pouco inclinados de faacutecil mecanizaccedilatildeo eacute recomen-daacutevel a semeadura em linhas Em aacutereas mecanizaacuteveis eacute indicada a subsolagem de 30 a 60 centiacutemetros de profundidade da linha de semeadura em solos argilosos e compactados O subsolador florestal tem uma grade estreita acoplada atraacutes que garante o destorroamento do solo e facilita o preenchimento do sulco com terra solta Se a semeadura demorar apoacutes o preparo da linha po-dem ser abertos sulcos de ateacute 5 cm no momento do plantio com sulcadores minitratores enxadotildees ou traccedilatildeo animal A distacircncia entre as faixas de plantio depende do risco de erosatildeo associado agrave mecanizaccedilatildeo e do meacutetodo de manutenccedilatildeo de capina ou roccedilada da entrelinha que seraacute usado para que os trabalhadores ou im-plementos consigam trabalhar nas entrelinhas Considere que quanto mais proacuteximas as linhas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raiacutezes pelas espeacutecies semeadas resultando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 metro e em aacutereas declivosas de ateacute 3 metros (Figura 9)O plantio em linhas pode ser feito como plantio direto na palha-da dessecada usando plantadeira de gratildeos apropriada sem re-volvimento do solo Essa opccedilatildeo eacute recomendada para aacutereas onde vinha sendo feita lavoura mecanizada

A B

Figura 9 Abertura de linhas manualmente com enxada (a) e me-canizada com subsolador (b)

III PLANTIO EM COVETAS

Em terrenos muito inclinados onde natildeo eacute possiacutevel traba-lhar com tratores as covetas podem ser preparadas com ferramentas manuais como enxadotildees enxadas ou moto-coveadoras Covetas satildeo a melhor opccedilatildeo para aacutereas bem pequenas ou de difiacutecil acesso a maquinaacuterioNessa situaccedilatildeo faixas de 90 cm a 15 m de largura devem ser limpas com enxadas para facilitar o coveamento e o solo deve ser afofado entre 20 e 50 cm de profundidade com perfurador de solo com a broca adaptada para plantio ou cavadeira manual mantendo-se a terra dentro da coveta Como no plantio em linhas quanto mais proacuteximas as cove-tas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raizes pelas espeacutecies semeadas resul-tando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 m e em aacutereas declivosas de ateacute 3 m Preparar as covetas no dia de plantio em dias em que o solo natildeo esteja encharcado ajuda a cobrir as sementes com a terra mais solta na profun-didade de ateacute 3 cm apoacutes a semeadura

50 51

e Plantio

Depois de preparar o solo e organizar as sementes va-mos semear

O momento ideal de fazer a semeadura eacute no iniacutecio da estaccedilatildeo chuvosa mas quando as chuvas jaacute estiverem frequentes As sementes precisam pegar a maior quan-tidade de chuvas possiacutevel antes da estaccedilatildeo seca

Podemos fazer a semeadura de uma soacute vez com todas as espeacutecies ao mesmo tempo ou em diferentes momen-tos Por exemplo quando se tem mais tempo no crono-grama os adubos verdes podem ser plantados em alta densidade um ano antes para recobrir a aacuterea enfraque-cer o capim exoacutetico e deixar o solo mais favoraacutevel para receber as sementes das espeacutecies de fases sucessionais mais tardias

Espeacutecies com sementes recalcitrantes podem ser semea-das na eacutepoca de sua coleta sem armazenamento Depois da semeadura eacute possiacutevel que ocorram falhas no plantio Um ano ou ateacute dois depois podemos voltar e fazer uma nova semeadura de adensamento (para cobrir as falhas com espeacutecies das fases sucessionais 2 e 3) e enriqueci-mento (para garantir diversidade e persistecircncia da ve-getaccedilatildeo nativa com as espeacutecies da fase sucessional 4)

I PLANTIO A LANCcedilO

Para facilitar a dispersatildeo das sementes podemos usar dispersores misturando as sementes a um substrato para evitar estratificaccedilatildeo no reservatoacuterio As misturas mais uti-lizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou ser-ragem e areia juntas na proporccedilatildeo 11 em peso ou outras

proporccedilotildees dependendo da regulagem do implemen-to utilizado calculando quantos quilos da mistura por msup2 devem ser dispersos Para isso deve-se saber a faixa de dispersatildeo do implemento o tempo necessaacuterio para o trator percorrer determinada distacircncia e quantos quilos estatildeo dispersando neste tempo Assim por regra de trecircs saberemos se eacute necessaacuterio abrir ou fechar a abertura do implemento ou mesmo adicionar mais areia agrave mistura Eacute importante regular o implemento para que a abertu-ra permita a passagem da maior semente da semeadura Durante a semeadura eacute importante manter o trator numa rotaccedilatildeo de 1800 rpm garantindo uma boa dispersatildeo das sementes As sementes satildeo misturadas sobre uma lona ou no chatildeo duro na proacutepria aacuterea do plantio com as matildeos ou auxiacutelio de ferramentas como enxada e paacute ou tambeacutem podem ser misturadas fora da aacuterea de plantio utilizando betoneira e armazenadas em sacos para transporte ao campo (Figura 10) A semeadura manual pode ganhar escala sendo feita da carroceria de uma caminhonete ou trator tomando-se to-dos os cuidados com a seguranccedila das pessoas envolvidas no trabalho (Figura 10)

Depois da semeadura devemos incorporar essas sementes ao solo de 1 a 3 cm para aacutereas florestais e 1 cm em aacutereas de cerrado Eacute possiacutevel fazer isso usando uma grade bem fechada e passando ela devagar usando rolo de pneus ou manualmente com rastelo

53

Para facilitar a dispersatildeo para que elas natildeo estratifiquem devido a densidade de cada espeacutecie na maacutequina disper-sora as sementes podem ser misturadas com diversos materiais As misturas mais utilizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou serragem e areia juntas na pro-

A

C

G

E

B

D

F

H

Foto D copyFernando Tatagiba ICMBio

Figura 10 Mistura de sementes com areia em campo (a) semen-

tes armazenadas em sacos para transporte (b) calcareadeira (c)

distribuiccedilatildeo mecanizada de sementes com calcareadeira (d e)

distribuiccedilatildeo de sementes nos recipientes da plantadeira de soja

(f) distribuiccedilatildeo a lanccedilo manual de sementes (g) distribuiccedilatildeo ma-

nual de sementes com os trabalhadores sendo transportados

pela caminhonete (h)

II PLANTIO EM LINHAS

Eacute sempre importante seguir a curva de niacutevel para reduzir a erosatildeo do solo e facilitar as operaccedilotildees de manejo e manuten-ccedilatildeo do plantio (Figura 11)

Figura 11 Preparo manual de linhas com enxada em aacuterea declivosa

54 55

A linha pode ser feita mecanicamente com sulcadores en-xadas rotativas ou de forma manual usando enxadas As sementes podem ser plantadas misturadas com palha de arroz areia ou natildeo misturadas Pode ser usada uma plan-tadeira de gratildeos (colocando sementes grandes na caixa de adubo e sementes menores na caixa de sementes) com car-riolas monossemeadoras ou manualmente (Figura 12)

A

C

E

B

D

F

Figura 12 Abertura de linhas com enxada (a) semeadura manual (b) e co-

bertura das sementes com o peacute em terreno plano (c) vista de cima de

linhas semeadas (d) semeadura em linhas em terreno muito inclinado

(e) semeadura direta mecanizada com plantadeira de soja sem remoccedilatildeo

do capim dessecado (f)

Depois de semeadas as sementes devem ser enterradas de 1 a 2 cm de profundidade com o peacute ou enxadas exce-to no caso da plantadeira que jaacute incorpora as sementes nessa profundidade

III PLANTIO EM COVETAS

As covetas satildeo preparadas com motocoveadoras cavadei-ras ou enxadas e eacute importante alcanccedilar uma boa profun-didade para que o solo fique fofo e a planta possa enraizar bem (Figura 13) Em solos mais compactados eacute necessaacuteria a perfuraccedilatildeo mais profunda

O uso de matracas permite o plantio de sementes menores jaacute que as maiores natildeo passam na sua abertura O ideal eacute colocar em cada coveta espeacutecies sortidas de todos os gru-pos representativos das fases sucessionais Entretanto po-demos tambeacutem separar os grupos nas covetas As covetas devem ser tampadas com enxada ou com o peacute com uma camada de solo de 1 a 2 cm

56 57

A

B

C

Figura 13 Abertura de covetas com motocoveadora (a) semeadura ma-nual (b) abertura de covas com cavadeira e semeadura manual (c)

MONITORAMENTO

6

58 59

a Monitoramento para o manejo

Eacute essencial avaliar o plantio desde os primeiros dias ateacute os pri-meiros anos para garantir que ele tenha sucesso Com as ava-liaccedilotildees conseguiremos decidir sobre as atividades de manu-tenccedilatildeo Nas duas primeiras semanas devemos visitar a aacuterea a cada 2 ou 3 dias pois eacute nesse momento que verificamos se as sementes estatildeo germinando bem e identificamos as causas da baixa germinaccedilatildeo como pisoteamento predaccedilatildeo por formigas aves ou outros animais arraste das sementes pela chuva sementes muito enterradas etc Depois das duas primeiras semanas devemos voltar na aacuterea entre 40 e 60 dias apoacutes o plantio para verificar tambeacutem a infestaccedilatildeo de plantas indesejadas e controlar se necessaacuterio Depois disso se estiver correndo tudo bem monitoramos anualmente para verificar a dominacircncia excessiva ou a ausecircncia de alguma espeacutecie de interesse ou grupo sucessional

A Iniciativa Caminhos da Semente disponibiliza uma plani-lha de monitoramento para tomar decisatildeo sobre a manu-tenccedilatildeo da aacuterea A planilha pode ser acessada em httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8

Caminhando pela aacuterea o responsaacutevel iraacute observar e anotar na planilha de monitoramento os itens que permitiratildeo to-mar decisotildees para fazer a manutenccedilatildeo da aacuterea (Figura 14)

1 Quanto as sementes ficaram enterradas

2 As sementes estatildeo sendo predadas ou removidas por algum animal

3 As sementes foram arrastadas pela chuva

4 As sementes comeccedilaram a germinar e morrem

5 Sementes comeccedilaram a germinar e ressecaram por conta de dias sem chuva ou veranicos

6 Como estaacute a distribuiccedilatildeo da germinaccedilatildeo na aacuterea

7 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento da adubaccedilatildeo verde

8 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de espeacutecies herbaacuteceo-arbustivas espontacircneas (ldquoruderais daninhas inccedilo agriacutecolardquo)

9 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de outras espeacutecies arboacutereas natildeo semeadas

10 Plantas receacutem nascidas foram cortadas ou comidas por animais

11 Plantas receacutem nascidas foram pisadas por animais

Figura 14 Exemplo de ficha de observaccedilotildees para verificar o sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura direta

60

O Programa de Regularizaccedilatildeo Ambiental de cada estado define criteacuterios que as aacutereas em restauraccedilatildeo devem atin-gir para sua aprovaccedilatildeo pelo oacutergatildeo ambiental Esses criteacute-rios verificam o sucesso da restauraccedilatildeo em idades de ateacute 20 anos mas em muitos estados eles podem verificar nos primeiros anos de restauraccedilatildeo Muitos estados utilizam indicadores ecoloacutegicos que sugerem que a aacuterea em res-tauraccedilatildeo deve continuar uma trajetoacuteria sucessional de su-cesso mesmo sem mais intervenccedilotildees Entre os principais indicadores avaliados estatildeo

bull riqueza e densidade de aacutervores regenerantes bull cobertura de copas (no caso de florestas) bull cobertura do solo por espeacutecies nativas (no caso de cerrados)

Esses protocolos tambeacutem datildeo seguranccedila juriacutedica para o restaurador considerar a aacuterea restaurada Quando os valo-res miacutenimos desses indicadores satildeo atingidos a aacuterea natildeo precisa mais receber manejo

A Iniciativa Caminhos da Semente tem uma publicaccedilatildeo so-bre os indicadores de resultados dos estados brasileiros que os adotam ateacute o primeiro semestre de 2020httpswwwcaminhosdasementeorgbrnoticiastag=indi-cadores-ecologicos

A semeadura direta tem mostrado ser capaz de alcanccedilar os valores criacuteticos dos indicadores dos estados que implanta-ram a avaliaccedilatildeo por resultados

Natildeo haacute nas legislaccedilotildees estaduais impedimento para o uso da semeadura direta para a recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Procure as normas do seu estado no oacutergatildeo ambiental esta-dual para mais informaccedilotildees

b Monitoramento para certificaccedilatildeo da recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa

M A N E J O

7

62 63

a Controle de formigas

Para controlar formigas colocamos na muvuca espeacutecies que elas tecircm preferecircncia para tentar saciaacute-las como feijatildeo- de-porco e feijatildeo-guandu Ou entatildeo espeacutecies que fazem seu controle bioloacutegico como gergelim e tefroacutesia Se natildeo adiantar ai entatildeo partimos para os defensivos quiacutemicos

b Controle de plantas indesejadas

Se observarmos o crescimento de plantas indesejadas como capins braquiaacuteria gordura e andropogon vamos to-mar accedilotildees diferentes de acordo com a forma de plantio que foi usada

I PLANTIO A LANCcedilO

Num plantio a lanccedilo de sucesso as plantas semeadas estatildeo emergindo em toda a aacuterea sem dar espaccedilo para manejo de entrelinhas e entre plantas A vantagem deste tipo de plantio eacute a cobertura e transformaccedilatildeo raacutepida do solo pela alta densidade de plantas acelerando o processo de res-tauraccedilatildeo Entretanto a semeadura a lanccedilo demanda bom controle de plantas indesejadas antes do plantio jaacute que o controle mecacircnico de plantas infestantes apoacutes o plantio eacute mais oneroso A capina manual seletiva deve ser feita com cuidado para natildeo atingir as plantas que estatildeo germinan-do Herbicidas direcionados agraves plantas infestantes ou her-bicidas seletivos satildeo mais recomendados Em vegetaccedilotildees florestais os herbicidas seletivos para folha fina ndash aqueles que matam apenas as gramiacuteneas ndash podem ser aplicados em todo o plantio O ideal eacute que agrave aplicaccedilatildeo seja realizada com as gramiacuteneas invasoras ainda jovens com ateacute 3 pares de folhas quando jaacute estatildeo mais adultas os resultados natildeo

satildeo efetivos Herbicidas de amplo espectro ndash que matam gramiacuteneas e espeacutecies de folha larga ndash podem ser aplicados de forma localizada

Para o controle preacute-emergente o Indaziflam eacute um herbici-da seletivo para folha fina promissor que poderia ser apli-cado no iniacutecio das chuvas que eacute o momento mais favoraacute-vel agrave germinaccedilatildeo de gramiacuteneas invasoras Para o controle poacutes-emergente Haloxifope-P-metiacutelico eacute tambeacutem seletivo para folha fina O melhor momento de aplicaccedilatildeo eacute quando as placircntulas de gramiacuteneas comeccedilam a se desenvolver Verifique a dose indicada na bula do herbicida

Para plantios em vegetaccedilotildees savacircnicas a aplicaccedilatildeo de her-bicidas deve ser direcionada e o cuidado deve ser redobra-do porque nesses ambientes existem capins nativos que foram plantados Por isso o preparo do solo com a erradi-caccedilatildeo de capins exoacuteticos eacute primordial na restauraccedilatildeo de vegetaccedilotildees savacircnicas

II PLANTIOS EM LINHAS OU COVETAS

Nesses tipos de plantio a capina ou roccedilada baixa nas entre-linhas e entre plantas eacute recomendaacutevel Para isso a largura da entrelinha e a distacircncia entre covas deve ser pensada tambeacutem considerando o tipo de manutenccedilatildeo por exem-plo um espaccedilamento miacutenimo para uma roccediladeira um mi-crotrator ou um trator Consideramos um espaccedilamento miacutenimo em que ainda eacute possiacutevel manejar Os herbicidas mencionados no plantio a lanccedilo em podem ser usados da mesma forma

64 65

c Adensamentoenriquecimento

Nos primeiros meses podemos observar se a germinaccedilatildeo foi boa ou se o plantio ficou ruim (veja a seccedilatildeo Monitoramento) Se a densidade de plantas de todas as classes sucessionais estiverem muito abaixo do recomendado podemos resse-mear a aacuterea toda adensar as aacutereas falhadas ou enriquecer com espeacutecies importantes das fases sucessionais Ao longo dos anos no monitoramento observamos falhas de plantio Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento de-vemos adensar e enriquecer (figura 15) Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento devemos adensar e enriquecer (figura 15)

Indiviacuteduos regenerantes

Covetas com sementes de espeacutecies das fases 123 e 4

Figura 15 Esquema de plantio em covetas usando sementes das 4 fases para adensamento e enriquecimento da vegetaccedilatildeo

d Desbaste

A alta dominacircncia de um tipo de planta semeada pode aca-bar retardando o crescimento de outras nativas Isso pode acontecer por usar um nuacutemero maior de sementes do que o indicado o ano de plantio foi excepcionalmente bom ou entatildeo se as sementes do lote usado tiverem um vigor ger-minativo maior do que o registrado nos guias Se isso acon-tecer podemos fazer o desbaste seletivo escolhendo algu-mas para serem retiradas usando facatildeo foice ou roccediladeira

Em aacutereas de Reserva Legal onde haacute espeacutecies de interesse econocircmico o desbaste pode ser feito para favorecer o cres-cimento de espeacutecies e indiviacuteduos de aacutervores de interesse

67

CUSTOS

8 Entender as atividades da restauraccedilatildeo e suas contribuiccedilotildees para o custo total auxilia o restaurador a planejar o plantio e escolher teacutecnicas e modelos em funccedilatildeo dos recursos dis-poniacuteveis Disponibilizamos aqui planilhas com exemplos reais de custos de restauraccedilatildeo por semeadura direta a lan-ccedilo (para florestas e cerrados) e de linhas e covetas (apenas para florestas) (TABELAS 5 6 7 8 e 9) Disponibilizamos tam-beacutem planilhas digitais (veja a seccedilatildeo Material de Apoio) para auxiliar o restaurador com os caacutelculos dos seus projetos Os valores (em reais) foram estabelecidos em novembro de 2020 httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8dec956358a438c13e565

Eacute importante destacar que os custos apresentados aqui satildeo consideravelmente mais baixos do que aqueles cobrados por empresas de restauraccedilatildeo pelas seguintes premissas adotadas

bull Apenas os custos das operaccedilotildees de restauraccedilatildeo satildeo apresentados natildeo incluindo assistecircncia teacutecnica (AT) que inclui atividades como diagnoacutestico elaboraccedilatildeo do projeto acompanhamento teacutecnico para indicaccedilatildeo das operaccedilotildees de plantio e manejo monitoramento (foi con-siderado nos custos apresentados uma uacutenica operaccedilatildeo de monitoramento mas outras satildeo necessaacuterias ao longo do processo) Custos com AT representam ateacute 100 dos custos operacionais em alguns casos o que dobraria o valor AT tem consideraacutevel ganho de escala entatildeo para projetos pequenos o valor por ha fica bem alto podendo ser valor fixo por projeto ateacute 10-15ha se aacuterea for relativa-mente homogecircnea diminuindo o valor por ha

68 69

bull Natildeo incluso cercamento uma operaccedilatildeo muito comum

bull Consideramos que estes custos satildeo os incorridos pelo proacuteprio produtor rural executando as operaccedilotildees No caso de contrataccedilatildeo de fornecedor deve-se somar a cobranccedila de impostos a margem da empresa entre outros custos administrativos Em regiotildees onde haacute empresas por perto podemos considerar que mar-gem de empresa contratada eacute de aproximadamente 50 do valor das operaccedilotildees

Vale destacar que os custos de restauraccedilatildeo satildeo bastante variaacuteveis considerando as condiccedilotildees especiacuteficas da aacuterea Ao fazer o planejamento da restauraccedilatildeo o responsaacutevel deve ponderar entre escolhas possiacuteveis considerando suas motivaccedilotildees e recursos Por exemplo o controle de mato competiccedilatildeo pode ser feito com ou sem uso de her-bicida sendo o controle mecacircnico mais caro ndash no modelo com covetas para florestas apresentamos os custos com e sem herbicida para ilustrar a situaccedilatildeo O espaccedilamen-to entre covetas pode ser maior diminuindo os custos de implantaccedilatildeo a vegetaccedilatildeo cobre mais lentamente a aacuterea o que acarretaria em mais manutenccedilatildeo Da mesma forma aumentando a quantidade de sementes gasta-se mais (como recomendamos aqui) mas diminui manutenccedilatildeo e aumenta chances de bom estabelecimento rapidamente

TABELA 5 Resumo dos custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vege-taccedilatildeo florestal pela semeadura direta a lanccedilo mecanizda em linhas e em covetas semi-mecanizada e restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada

Vegetaccedilatildeo e teacutecnica de semeadura Custo total

Limpeza da aacuterea + preparo do solo

Preparaccedilatildeo das sementes + plantio (e cobertura de sementes)

Insumos Manutenccedilatildeo

Vegetaccedilatildeo florestal usando a lanccedilo mecanizada R$ 601978 R$ 126276 R$ 85178 R$ 342600 R$ 49724

Vegetaccedilatildeo florestal em linhas semi-mecanizada R$ 711900 R$ 176872 R$ 55280 R$ 347600 R$ 132148

Vegetaccedilatildeo florestal em covetas semi-mecanizada (terreno inclinado)

R$ 837548 R$ 387680 R$ 77920 R$ 235500 R$ 136448

Vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada R$829221 R$ 127819 R$ 85178 R$ 565800 R$ 47924

70 71

TABELA 6 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo florestal usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano

Atividade Serviccedilo

Insumos

Equipamento

Pessoal

Unida-

de

Custo Unitaacuterio (R$)

Quan-tidade

Valor (R$)

Limpeza da aacuterea Mecanizada

Trator hm 12000 3 36000

Roccediladeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Aplicaccedilatildeo de

Herbicida

Mecanizada

Trator hm 12000 2 24000

Pulverizador hm 400 2 800

Trabalhador 2hh 1543 2 3086

Preparo do solo Mecanizado

Trator hm 12000 4 48000

AradoGrade ou Enxada rotativa

hm 800 3 2400

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Preparaccedilatildeo das sementes

Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000

Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Plantio

Mecanizado

Trator hm 12000 3 36000

Calcareadeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Trabalhador 1 hh 1132 6 6792

Calibragem do implemento

Trabalhador 2 hh 1543 2 3086

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Cobertura das sementes

Mecanizado

Trator hm 12000 1 12000

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 1 1543

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Herbicida litro 2500 5 12500

Isca formiga kg 650 1 650

Sementes florestais

R$ha 300000 1 300000

Sementes de adubaccedilatildeo verde

R$ha 25000 1 25000

Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo

kg 010 200 2000

SubTotal R$ 551604

Manutenccedilatildeo - ano 0

Monitoramento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000

Herbicida aacuterea total

Manualbomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 6 6792

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Isca formicida Kg 650 1 650

Herbicida seletivo

litro 6000 03 1800

SubTotal R$ 50374

Total geral R$ 601978

72 73

TABELA 7 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura direta em linhas mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano

Atividade ServiccediloInsumosEquipamentoPessoal

Unida-de

Custo Unitaacuterio (R$)

Quan-tidade

Valor

Preacute-plantio Marcaccedilatildeo de niacutevelTeacutecnico hh 2500 4 10000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Limpeza da aacuterea

Semi-mecanizada

Roccediladeira costal

hm 1500 12 18000

Trabalhador 1 hh 1132 12 13584

Manualbomba costal 20L (Trabalhador 1)

hh 1132 12 13584

Preparo do solo

Mecanizado

Trator hm 12000 3 36000

Grade niveladora

hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Subsolagem na linha

Trator hm 12000 5 60000

Subsolador hm 1300 5 6500

Trabalhador 2 hh 1543 5 7715

Preparaccedilatildeo das sementes

Separaccedilatildeo espeacutecies

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Preparaccedilatildeo da mistura de sementes

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Plantio

Plantio (Manual) Trabalhador 1 hm 1132 24 27168

Cobertura das sementes (Manual)

Trabalhador 1 hm 1132 12 13584

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Herbicida litro 2500 10 25000

Isca formiga kg 650 1 650

Sementes florestais

R$ha 300000 1 300000

Sementes de adubaccedilatildeo verde

R$ha 25000 07 17500

Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo

kg 010 200 2000

SubTotal R$ 577302

Manutenccedilatildeo - Ano 0

Monitoramento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000

Herbicida aacuterea total

Manualbomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 6 6792

Semi-mecanizada

Roccediladeira costal (Trabalhador 1)

hh 1132 32 36224

Roccediladeira costal

hm 1500 32 48000

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Isca formicida Kg 650 1 650

Herbicida seletivo

litro 6000 03 1800

SubTotal R$ 134598

Total Geral R$ 711900

74 75

TABELA 8 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura em covetas semi-mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno inclinado

Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal

Uni-dade

Custo Unitaacuterio (R$)

Sem Herbicida Com Herbicida

Quan-tidade

ValorQuanti-dade

Valor

Preacute-plantioMarcaccedilatildeo de niacutevel

Teacutecnicohh 2500 8 20000 8 20000

Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112

Limpeza da aacuterea

Semi-me-canizada

Roccediladeira costal

hm 1500 64 96000 64 96000

Trabalhador 1 hh 1132 64 72448 64 72448

Aplicaccedilatildeo de herbicida

Manualbomba costal 20 L (Trabalha-dor 1)

hh 1132 0 000 16 18112

Preparo do

solo

ManualCoroamento (Trabalhador 1) hh 1132 64 72448 64 72448

Covea-mento semi-me-canizado

Motocoveadei-ra (Trabalha-dor 1)

hh 1132 64 72448 64 72448

Preparaccedilatildeo das semen-tes

Separaccedilatildeo espeacutecies

Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000

Preparaccedilatildeo da mistura de semen-tes

Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528 4 4528

Plantio Manual Trabalhador 1 hh 1132 40 45280 40 45280

Cobertura das semen-tes

Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112

Insumos

Herbicida litro 2500 0 000 10 25000

Isca formiga kg 65 5 3250 5 3250

Sementes florestais

R$ha 300000 06 180000 06 180000

Sementes de adubaccedilatildeo verde

R$ha 25000 06 15000 06 15000

Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo

kg 010 300 3000 300 3000

SubTotal R$ 648738 R$ 691850

Manutenccedilatildeo - Ano 0

Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal

Uni-dade

Custo Unitaacuterio (R$)

Sem Herbicida Com Herbicida

Quan-tidade

ValorQuanti-dade

Valor

Monitora-mento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000 16 40000

Herbicida aacuterea total

Manualbomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 0 000 16 18112

RoccediladaSemi-me-canizada

Roccediladeira costal (Traba-lhador 1)

hh 1132 128 144896 16 18112

Roccediladeira costal

hm 1500 128 192000 16 24000

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 32 36224 32 36224

Insumos

Isca formicida Kg 65 5 3250 5 3250

Herbicida seletivo

litro 6000 0 000 1 16000

SubTotal R$ 416370 R$ 145698

76 77

TABELA 9 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cer-rado usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano

Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal

Uni-dade

Custo Unitaacuterio (R$)

Quan-tidade

Valor (R$)

Limpeza da aacuterea Mecanizada

Trator hm 12000 3 36000

Roccediladeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Aplicaccedilatildeo de Herbicida

Mecanizada

Trator hm 12000 2 24000

Pulverizador hm 400 2 800

Trabalhador 2 hh 1543 2 3086

Preparo do solo Mecanizado

Trator hm 12000 4 48000

AradoGrade ou Enxada rotativa

hm 800 3 2400

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 4 6172

Preparaccedilatildeo das sementes

Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000

Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Plantio

Mecanizado

Trator hm 12000 3 36000

Calcareadeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Trabalhador 1 hh 1132 6 6792

Calibragem do implemento

Trabalhador 2 hh 1543 2 3086

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Cobertura das sementes

Mecanizado

Trator hm 12000 1 12000

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 1 1543

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Herbicida litro 2500 5 12500

Isca formiga kg 650 1 650

Sementes florestais

R$ha 550000 1 550000

Areia ou mate-rial de homo-geneizaccedilatildeo

kg 010 200 2000

SubTotal R$ 778147

Manutenccedilatildeo - ano 0

Monitoramento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000

Herbicida aacuterea total

ManualBomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 6 6792

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

InsumosIsca formicida Kg 650 1 650

Herbicida litro 2500 1 2500

SubTotal R$ 51074

Total geral R$ 829221

79

Materiais de apoio no site da Iniciativa Caminhos da Semente

9Lista de espeacutecieshttpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies

Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8

Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9

Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1

Guia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-69186d8cfbfc05926c79bf

Guia de plantas da regeneraccedilatildeo natural do Cerrado e da Mata Atlacircnticahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6916848cfbfc05926c79bd

80

Ervas e Arbustos - Para restauraccedilatildeo ecoloacutegica do Cerradosemeadura direta Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6912fa8cfbfc05926c7937

Caminhos da Semente - Semeadura direta para recupera-ccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Um meacutetodo com benefiacutecios eco-nocircmicos ecoloacutegicos e sociaishttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f6911e-68cfbfc05926c78b7

Semeadura Direta Descubra como recuperar a vegetaccedilatildeo nativa com alta eficaacutecia e baixo custohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6911998cfbfc05926c78b6

Guia da muvucahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6902388cfbfc05926c76b1

Coleccedilatildeo plante as aacutervores do Xingu e Araguaia volume I Manual do Plantador Instituto Socioambiental (ISA)httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68f-0908cfbfc05926c703b

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-68f0ea8cfbfc05926c703c

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado Volume 1 - Semeadura Di-reta UNB - Universidade de Brasiacutelia e Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68eb-d18cfbfc05926c6f3a

Para saber mais

10

82 83

1 e 2 - Diagnoacutestico da aacuterea e planejamento

PROGRAMAS DE REGULARIZACcedilAtildeO AMBIENTAL (PRAs) Um guia para orientar e impulsionar o processo de regula-mentaccedilatildeo dos PRAs nos estados brasileiroshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201607Guia_PRAs_Agroicone-3pdf

Estrateacutegias de Recomposiccedilatildeo Embrapa httpswwwwebambientegovbrpublicotecnicasxhtml

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf

Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf

Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwresearchgatenetpublication297918563_Ma-nual_de_restauracao_ecologica_-_tecnicos_e_produtores_rurais_no_extremo_sul_da_Bahia

Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422

Restauraccedilatildeo ecoloacutegica com sistemas agroflorestais como conciliar conservaccedilatildeo com produccedilatildeo opccedilotildees para Cerrado e Caatingahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecahandledoc1069767

Topsoil para restauraccedilatildeo da vegetaccedilatildeo do Cerrado em aacutereas degradadashttpswwwembrapabrbusca-de-solucoes-tecnologicas-produto-servico2744topsoil-para-restauracao-da-vegeta-cao-do-cerrado-em-areas-degradadas

84 85

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 1httpswwwyoutubecomwatchv=MOtlLyRCfmUamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=3

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 2httpswwwyoutubecomwatchv=RtvRD_yarqkamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=4

Viacutedeo Modos de restaurar as florestas httpswwwyoutubecomwatchtime_continue=377amp-v=a2ygqm4UOkIampfeature=emb_logo

Viacutedeos Joatildeo e a restauraccedilatildeo ndash TNC (Episoacutedios 1 a 5) 1 Joatildeo quer aacuteguahttpswwwyoutubecomwatchv=-SFEvMrb4qgampt=1s 2 A floresta de Joatildeo httpswwwyoutubecomwatchv=M8U_1WkFlZAampt=7s

3 Tenho que plantar tudo E agorahttpswwwyoutubecomwatchv=0QmAIqOeeQY

4 Preparando o solohttpswwwyoutubecomwatchv=NokaG8SUHP8ampt=1s

5 Hora de plantar httpswwwyoutubecomwatchv=AdnffX75m7s

3 e 4 - Seleccedilatildeo de espeacutecies e caacutelculo de sementes

Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircntica

httpscaminhosdasementeorgbrespecies Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Guia da Muvuca httpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Ervas e Arbustos para Restauraccedilatildeo do Cerrado Semeadura diretahttpcepfcerradoiieborgbrguia_ervasearbustosparares-tauracaodocerrado-semeadura-direta

Espeacutecies vegetais nativas recomendadas para recomposi-ccedilatildeo ambiental no bioma Cerradohttpswwwresearchgatenetpublication331047923_Espe-cies_vegetais_nativas_recomendadas_para_recomposicao_ambiental_no_bioma_Cerrado

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

86 87

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Lista de espeacutecies indicadas para restauraccedilatildeo Ecoloacutegica para diversas regiotildees do Estado de Satildeo Paulohttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinstitu-todebotanicawp-contentuploadssites235201910lista--especies-rad-2019pdf

Flora arboacuterea de Mato Grosso ndash tipologias vegetais e suas espeacutecieshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711Flora_Arborea_de_Mato_Grossopdf

Guia de espeacutecies-chave para restauraccedilatildeo florestal na regiatildeo de Alto Teles Pires Mato Grossohttpswwwnatureorgmediabrasilguia-mtpdf

Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422

Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_AgroiconepdfGuia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestal httpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201803guia-plantas-nao-desejaveispdf

Plantas dos povos da Volta Grande do Xinguhttpswwwresearchgatenetpublication324415368_Plan-tas_dos_povos_da_Volta_Grande_do_Xingu_Terras_Indige-nas_Paquicamba_Arara_da_VGX_e_Area_Indigena_Juru-na_do_Km_17

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaiahttpwwwfundoamazoniagovbrexportsitesdefaultptgalleriesdocumentosacervo-projetos-cartilhas-outrosISA--Sociobiodiversidade-Xingu-Plante-Arvorespdf

Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchv=Jc6Uigu0nqcampfeatu-re=emb_logo

Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPM

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6

Coleta beneficiamento e armazenamento de sementes na-tivas e redes de comercializaccedilatildeo

Webambiente Espeacutecieshttpswwwwebambientegovbrpublicoespeciesxhtml

88 89

Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircnticahttpscaminhosdasementeorgbrespecies

Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_-_O_passo_a_passo_da_semeadura_direta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologica_Muvu-ca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mechanized_di-rect_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_rest

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Coletar manejar e armazenar As experiecircncias da Rede de Sementes do Xinguhttpsacervosocioambientalorgacervopublicacoes-isacoletar-manejar-e-armazenar-experiencias-da-rede-de-se-mentes-do-xingu

Conheccedila as Yarang indiacutegenas que coletam sementes para reflorestar fazendas no Xingu httpsgloboplayglobocomv7696763

Sementes Florestais Colheita beneficiamento e armazenamento

httpswwwmmagovbrestruturas203_arquivosguia_de_sementes_final_203pdf

Coleta de Sementes Florestais Nativas httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao293783coleta-de-sementes-florestais-nativas

Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck

Viacutedeo Coleta de sementes de aacutervores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=4SXMFk7hI6s

Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPMampt=108s

Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Qual a qualidade das sementes florestais httpswwwyoutubecomwatchv=DBANMP3h=-4Mamplist-PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=5ampt=0s

Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como Manejar Semen-tes Florestaishttpswwwyoutubecomwatchv=45--b7VtqCI

Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como secar e armaze-nar sementes florestais https wwwyoutubecomwatchv=My_081Qv6I0amplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=6ampt=0s

Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8sampt=2s

Viacutedeo Mini Documentaacuterio Rede De Sementes Do Xinguhttpswwwyoutubecomwatchv=gUuy_Sx1uyYampt=269s

90 91

Viacutedeo Coleta e Manejo de Sementeshttpswwwyoutubecomwatchv=CX97ieHWUXM20ht-tpswwwyoutubecomwatchv=Qc-rN8JWRq8

Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta | Sementes httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s)

Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q

Viacutedeo Produccedilatildeo de sementes florestais nativas httpswwwyoutubecomwatchv=ZZokslLf938

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8

5- Execuccedilatildeo

I ACEIROS E CERCAS

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Manual para Construccedilatildeo de Cercashttpsdocplayercombr11102150-Manual-para-construcao--de-cercashtml

Estabelecimento e manejo de cercas vivas com espeacutecies arboacutereas de uso muacuteltiplohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao495108estabelecimento-e-manejo-de-cercas-vivas--com-especies-arboreas-de-uso-multiplo

Manual praacutetico sobre moirotildees vivoshttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao290730manual-pratico-sobre-moiroes-vivos

Viacutedeo Ovinos - Cercas para Ovinocultura - Cursos CPThttpswwwyoutubecomwatchv=xlxUcED_BSUampfeatu-re=emb_logo

Viacutedeo Como fazer um aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=YNUw3rLqnL8

Viacutedeo Como fazer aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=r8aUf918qVk

II PREPARO DO SOLO

Praacuteticas de Conservaccedilatildeo de Solo e Aacuteguahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecabitstre-amdoc9284931CIRTEC133tamanhografica2pdf

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-res-tauraC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

92 93

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plante_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload

Manejo Adaptativo primeiras experiecircncias na Restauraccedilatildeo de Ecossistemashttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinsti-tutoflorestalwp-contentuploadssites234201401Mane-jo_Adaptativo_Primeiras_Experiencias_na_Restauracao_de_Ecossistemaspdf

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PLMUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5

Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s

Viacutedeo Roccediladeira Duplahttpswwwyoutubecomwatchv=Ur99_aeo_90

Viacutedeo Trabalho sobre preparo do solo arados e grades agriacutecolashttpswwwyoutubecomwatchv=5mWXRU0QVzA

Viacutedeo Preparo de Solo com um Subsolador Florestalhttpswwwyoutubecomwatchv=Dj-Vg3Um7dE

Viacutedeo Sulcador em Accedilatildeo FBBhttpswwwyoutubecomwatchv=IlzoF9Rn8DI

Viacutedeo PREPARO DE SOLO - GNFE 60 - ECOAGRIacuteCOLA - Grade Niveladora Flutuantehttpswwwyoutubecomwatchv=DNvbADO79SE

Viacutedeo Tira-duacutevidas Bioflora - O que eacute e como funciona o Perfurador de Solo ou Motocoveadeirahttpswwwyoutubecomwatchv=DhBRYRnicoI

III PLANTIO

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura direta httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca__O_passo_a_passo_da_semeadura_di-

94 95

reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mecha-nized_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publi-cacao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-re-composicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-sava-na-campo-web_3_Optimizepdf

Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plantio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6

Viacutedeo Semeadura Direta no Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=mRcLETC5AQsampt=1s

Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s

6 e 7 ndash Monitoramento e manejo

Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8

Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf

96 97

Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf

Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwmpbampbrsitesdefaultfilesbibliotecameio--ambientedownloads2016manual_restauracao_ecologi-ca_2016pdf

Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422

Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa em Mato Grossohttpswwwresearchgatenetpublication326606086_Pro-tocolo_de_Monitoramento_da_Recomposicao_da_Vegeta-cao_Nativa_em_Mato_Grosso

Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa no Distrito Federalhttpwwwsemadfgovbrwp-conteudouploads201709Cartilha-Protocolo-de-Monitoramento-VegetaC3A7-C3A3o-Nativapdf

Protocolo de monitoramento de Satildeo Pauloh t t p a r q u i v o s a m b i e n t e s p g o v b r l e g i s l a -cao2016122015_1_15_Procotolo_monitoramento_restau-racao_vfinalpdf

Avaliaccedilatildeo de indicadores da Recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa no Distrito Federal e em Mato Grossohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711re-latorio-input-MT-DFpdf Viacutedeo 10 anos de Restauraccedilatildeo no Xingu via semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=uKRrrD1N11gampt=115s

I VIABILIDADE SOCIAL AMBIENTAL E ECONOcircMICO-FI-NANCEIRA DA SEMEADURA

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura di-retahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_Agroiconepdf

Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck

98 99

Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8

Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plan-tio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente

Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais ( sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4

Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8s

Viacutedeo CERRADO DE PEacute CONHECcedilA OS COLETORES E CO-LETORAS DE SEMENTEShttpswwwyoutubecomwatchv=09ASdvaWAN4ampt=253s

Viacutedeo Fica vai ter floresta httpswwwyoutubecomwatchv=FmT21CO5f9U

Viacutedeo Como a Rede de Sementes do Xingu eacute organizadahttpswwwyoutubecomwatchv=T0wcqTxCRtMamplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=2ampt=0s

Viacutedeo Elas nunca vatildeo andar sozinhashttpswwwyoutubecomwatchv=V9NjWUTKvho

Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s

Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q

Viacutedeo Restauradores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=tHoX0AU4cdI

II UNIDADES DE APRENDIZAGEM DA SEMEADURA DIRETA

Mapa de restauraccedilatildeo ecoloacutegica com semeadura direta no Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrmapa

Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1

Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo

Viacutedeo Muvuca na Fazenda Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=mGxYjXA_6LQ

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura direta no Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=ki14ltmXatkampt=164s

100 101

Creacuteditos imagens

Figura 2 (a b c) Daniel Luis Mascia Vieira

Figura 4 a Restaura Cerradob Restaura Cerradoc Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente d Fernando Tatagibae Maxmiller Ferreiraf Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Sementeg Nina Jacobh JacobiIniciativa Caminhos da Semente

Figura 6Edeacutezio Miranda

Figura 7A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeC Maxmiller FerreiraD Restaura CerradoE Edeacutezio MirandaF Cassiano Marmet

Figura 12A b c Edeacutezio Miranda

Figura 13A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente

Quadro 2Sementes de jatobaacute httpswwwclickmudascombrsementes--nativasjatoba-hymenaea-courbaril

Quadro 3Sementes de crotalaacuteria httpswwwfeedstrategycomaudience--database-taxonomyfeed-safetya-guide-to-toxic-weed-seeds-in--poultry-feed

Sementes de gergelim httpskommunikasjonntbnopressemel-dingfunn-av-ulovlig-plantevernmiddel-i-sesamfro-fra-indiapu-blisherId=10773547ampreleaseId=17894156

Sementes de feijatildeo de porco httpsprodutomercadolivrecombrMLB-1126750140-fejo-de-porco-e-mucuna-preta-500gr-cada-adu-baco-verde-_JM

Sementes de aboacutebora httpsintermaquinasonlinecat-prodagri-colahuerto

APOIO TEacuteCNICO E FINANCEIRO

REALIZACcedilAtildeO

CONHECIMENTO PARA UMA NOVA ECONOMIA

36 37

Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha

kg haPlacircntulasha

Baru Dipteryx alata 634 039 18380

Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366

Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901

Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676

Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000

Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662

Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465

Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831

Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352

Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324

Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789

Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451

Tingui Magonia pubescens 845 161 42254

TOTAL FASE 4 69741 3076 10041

Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha

kg haPlacircntulas

ha

Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 18900 2363 14175

Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 28000 056 21000

Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 70000 119 42000

Gergelim Sesamum indicum 49000 016 34300

Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 560 011 392

TOTAL FASE 1 166460 2565 111867

Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 10010 128 10000

Unha-de-gato Mimosa pigra 2800 004 720

Fedegoso Senna alata 22400 095 6400

Fedegosatildeo Senna macranthera 3500 014 350

Fedegosim Senna occidentalis 9870 006 1833

Lobeira Solanum lycocarpum 21000 052 4200

Jurubeba Solanum paniculatum 49000 010 700

Maracujaacute Passiflora edulis 350 001 350

TOTAL FASE 2 177600 309 24553

Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025

Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620

Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320

Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200

Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600

Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500

Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350

Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500

Urucum Bixa orellana 30000 067 1500

Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400

TOTAL FASE 3 217000 1024 15000

Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362

Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056

Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408

Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000

Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563

TABELA 2 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em linhas

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

38 39

Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha

kg haPlacircntulas

ha

Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789

Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085

Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000

Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451

Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620

Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507

Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225

Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873

Farinha-seca Albizia niopoidwes 1000 003 8000

Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690

Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211

Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127

Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000

Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704

Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789

Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239

Baru Dipteryx alata 634 039 18380

Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366

Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901

Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676

Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000

Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662

Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465

Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831

Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352

Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324

Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789

Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451

Tingui Magonia pubescens 845 161 42254

TOTAL FASE 4 69741 3076 10041

Nome popular EspeacuteciesSemen-

tes hakg ha

placircntulas

ha

Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 13500 1688 10125

Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 20000 040 15000

Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 50000 085 30000

Gergelim Sesamum indicum 35000 012 24500

Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 400 008 280

TOTAL FASE 1 118900 1832 79905

Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 7150 092 5000

Unha-de-gato Mimosa pigra 2000 003 360

Fedegoso Senna alata 16000 068 3200

Fedegosatildeo Senna macranthera 2500 010 175

Fedegosim Senna occidentalis 7050 004 917

Lobeira Solanum lycocarpum 15000 037 2100

Jurubeba Solanum paniculatum 35000 007 350

Maracujaacute Passiflora edulis 250 001 175

TOTAL FASE 2 84950 221 12277

Caju Anacardium occidentale 1667 341 68333

Pau jacareacute Piptadenia macradenia 4000 029 1080

Monjoleiro Senegalia polyphylla 2667 028 880

Carvoeiro Tachigali rubiginosa 13333 103 146667

Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 20000 029 400

Mutamba Guazuma ulmifolia 33333 025 1000

Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 10000 003 900

Periquiteira Trema micrantha 33333 011 1000

Urucum Bixa orellana 20000 045 1000

Canudeiro Mabea fistulifera 6667 069 1600

TOTAL FASE 3 145000 683 10010

Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362

Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056

Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408

Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 150

TABELA 3 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em covetas

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

40 41

Nome popular EspeacuteciesSemen-

tes hakg ha

placircntulas

ha

Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563

Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789

Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085

Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 30

Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451

Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620

Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507

Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225

Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873

Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 80

Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690

Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211

Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127

Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 300

Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704

Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789

Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239

Baru Dipteryx alata 634 039 18380

Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366

Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901

Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676

Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 210

Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662

Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465

Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831

Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352

Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324

Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789

Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451

Tingui Magonia pubescens 845 161 42254

TOTAL FASE 4 69741 3076 10041

c Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de cerrados

Para cerrados as espeacutecies de ervas e arbustos satildeo calculadas para cobrir completamente o solo Apenas as espeacutecies arboacutereas e arbustos perenes satildeo semeados para obter densidade de 25 mil placircntulasha com um ano Com base nessas informaccedilotildees na tabela 4 eacute apresentada uma sugestatildeo de espeacutecies e quantida-des de sementes para semeadura direta a lanccedilo em cerrados

Nome popular Nome cientiacuteficoForma

de Vida

Aacuterea seca

(kgha)

Aacuterea umida

(kgha)

Amargoso Lepidaploa aurea Arbusto 9 0

Capim Andropogon Nativo Andropogon fastigiatus Erva 6 0

capim mulungu Andropogon leucostachyus Erva 0 10

capim vassoura Andropogon bicornis Erva 0 8

Assa-peixe Vernonanthura polyanthes Arbusto 15 2

Fedegosatildeo Senna alata Arbusto 05 05

Lobeira Solanum lycocarpum Arbusto 01 0

Mimosa Mimosa claussenii Arbusto 02 0

Carvoeiro Tachigali vulgaris Aacutervore 15 1

Capim Aristida Aristida gibbosa Erva 2 0

Capim arroz Lagenocarpus rigidus Erva 0 05

Capim Carrapato Aristida flaccida Erva 15 0

Capim estrela Rhynchospora consanguinea Erva 0 05

Capim Peacute-de-galinha Axonopus aureus Erva 1 2

Capim Rabo-de-burro Aristida riparia Erva 25 25

Capim roxinho peludo Panicum campestre Erva 0 15

Capim Roxo Schizachyrium sanguineum Erva 3 5

Chuveirinho de aacuterea umida Paepalanthus sp Erva 0 01

Macela Achyrocline satureioides Erva 05 05

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana Arbusto 02 0

Carobinha Jacaranda ulei Arbusto 05 0

Marmelada Alibertia edulis Aacutervore 0 05

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

TABELA 4 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de cerrado pela semeadura direta a lanccedilo

42 43

Nome popular Nome cientiacuteficoForma

de Vida

Aacuterea seca

(kgha)

Aacuterea umida

(kgha)

Capim Brinco-de-princesa Loudetiopsis chrysothrix Erva 0 3

Capim Coloniatildeo Axonopus barbigerus Erva 1 2

Capim Fiapo Trachypogon spicatus Erva 05 2

Capim Jaraguaacute Nativo Hyparrhenia bracteata Erva 05 2

Capim Orelha-de-coelho Paspalum stellatum Erva 0 1

AngelimAmargoso Aacutervore Vatairea macrocarpa Aacutervore 3 0

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens Aacutervore 02 0

Caju Anacardium occidentale Aacutervore 1 0

Cajuiacute Anacardium humile Aacutervore 5 0

Candieiro estrada Eremanthus uniflorus Aacutervore 2 0

Carne-de-vacaSobre Emmotum nitens Aacutervore 3 0

Gameleira Clusia criuva Aacutervore 0 05

Ipecirc-caraiacuteba Tabebuia aurea Aacutervore 05 0

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa Aacutervore 05 0

Miridiba Buchenavia tomentosa Aacutervore 3 0

Tamboril-do-cerrado Enterolobium gummiferum Aacutervore 02 0

d Aquisiccedilatildeo de sementes

As sementes satildeo os insumos principais da semeadura e eacute importante ter sementes saudaacuteveis e com boa germinabi-lidade para natildeo desperdiccedilarmos as atividades de planeja-mento e preparo do terreno

O restaurador pode escolher entre coletar suas sementes ou comprar com fornecedores da sua regiatildeo Haacute redes que comercializam grandes quantidades de sementes nati-vas coletadas por grupos natildeo cooperados cooperativas e associaccedilotildees A lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente traz informaccedilotildees sobre coleta beneficiamento ar-mazenamento e plantio para cada espeacutecie httpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies

Redes fornecedoras de sementes e seus contatos estatildeo dis-poniacuteveis no siacutetio eletrocircnico da Iniciativahttpswwwcaminhosdasementeorgbrredes-de-sementes

45

EXECUCcedilAtildeO

5Aceiro

Controle de plantas

indesejadas

Preparo do solo Cercamento

a Aceiro e cercamento

Em aacutereas com risco de incecircndios aceiros satildeo necessaacuterios para proteger a aacuterea restaurada As cercas satildeo necessaacuterias para isolar e proteger as placircntulas e a regeneraccedilatildeo natural de pisoteio e pastejo de animais grandes Se for identifica-do que a aacuterea possui alto potencial de regeneraccedilatildeo natural basta cercar aceirar e monitorar para acompanhar seu de-senvolvimento Vejam guias sobre aceiros e cercasna seccedilatildeo Para saber mais

b Teacutecnicas de manejo e conservaccedilatildeo do solo

Erosotildees satildeo comuns em terrenos inclinados que foram mal preparados e se natildeo controladas podem resultar em pro-cessos erosivos mais graves como ravinas ou voccedilorocas Para evitar esse processo eacute indicado construir curvas de niacute-vel e bacias de infiltraccedilatildeo

Para desacelerar um processo erosivo podem ser constru-iacutedas paliccediladas de madeira ou sacos de areia seguido do plantio de espeacutecies muito ramificadas e com raiacutezes tambeacutem

46 47

c Controle de plantas indesejadas

Devemos retirar o maacuteximo da cobertura de plantas inde-sejadas (na maior parte dos casos capins exoacuteticos) e suas sementes na eacutepoca da seca alguns meses antes do plantioPodemos fazer isso usando roccedilada gradeamentos suces-sivos herbicidas pastejo pelo gado ou fogo controlado O meacutetodo de controle das plantas indesejadas iraacute depender do relevo recursos disponiacuteveis e meacutetodo de semeadura di-reta escolhido Geralmente o controle das espeacutecies indese-jadas se faz no preparo do solo (proacuteximo item) O controle das plantas indesejadas especialmente capins invasores envolve a remoccedilatildeo das plantas jaacute estabelecidas que devem preferencialmente ser arrancadas pela raiz e a reduccedilatildeo do banco de sementes do solo

A maior parte das plantas indesejadas possui banco de se-mentes persistente que eacute estimulado a germinar apoacutes o re-volvimento do solo Em geral o controle destas plantas en-volve a combinaccedilatildeo de mais de uma teacutecnica A roccedilada ou o revolvimento do solo ou o fogo controlado isoladamente natildeo servem para controlar gramiacuteneas por exemplo mas a com-binaccedilatildeo destas teacutecnicas pode resultar em controle eficiente

Se escolhemos usar o fogo controlado eacute importante tomar alguns cuidados pedir autorizaccedilatildeo junto ao oacutergatildeo compe-tente ter aceiros ter uma brigada de prontidatildeo fazer em horaacuterios mais frescos do dia e no fim ter certeza de que o fogo apagou ao final

muito aderentes do solo Semear alta densidade de adubos verdes ajuda a reduzir a erosatildeo superficial em alguns meses

Veja material sobre conservaccedilatildeo do solo na seccedilatildeo Para saber mais

Se optamos por fazer o plantio em linhas e covetas pode-mos tambeacutem roccedilar ou aplicar herbicida para dessecar a ve-getaccedilatildeo indesejada na aacuterea toda ou apenas nas faixas onde seratildeo abertas as linhas e covetas

d Preparo do solo

I PLANTIO A LANCcedilO

No plantio a lanccedilo se a vegetaccedilatildeo indesejada estiver densa eacute necessaacuterio roccedilar ou aplicar herbicida em aacuterea total para des-secar Apoacutes a roccedilagem ou a vegetaccedilatildeo secar usamos a grade aradora de duas a trecircs vezes durante a estaccedilatildeo seca Devemos esperar um periacuteodo de pelo menos 15 dias de descanso para que as plantas de espeacutecies indesejadas sequem a pleno sol Em locais com alta compactaccedilatildeo do solo em que se formou um peacute de grade pode ser utilizado um arado ou um subsola-dor antes de passar a grade aradora Apoacutes o revolvimento do solo o banco de sementes restante de espeacutecies indesejadas germina Nesse momento eacute recomendado passar a grade ni-veladora para matar essas plantas receacutem germinadas A pas-sagem de grade niveladora pode ser repetida quantas vezes for necessaacuterio para que a germinaccedilatildeo das plantas indesejadas reduza ao maacuteximo

O bom preparo do solo reduz as plantas indesejadas e seu banco de sementes diminuindo a necessidade de controle de matocompeticcedilatildeo poacutes-plantio Um solo destorroado e des-compactado aumenta consideravelmente o sucesso de esta-belecimento das placircntulas Eacute vantajoso comeccedilar o preparo no final de uma estaccedilatildeo chuvosa trabalhar durante o periacuteodo de seca e terminar no iniacutecio do proacuteximo periacuteodo de chuva (Figura 8)

48 49

Figura 8 Preparo com grade aradora

II PLANTIO EM LINHAS

Em terrenos pouco inclinados de faacutecil mecanizaccedilatildeo eacute recomen-daacutevel a semeadura em linhas Em aacutereas mecanizaacuteveis eacute indicada a subsolagem de 30 a 60 centiacutemetros de profundidade da linha de semeadura em solos argilosos e compactados O subsolador florestal tem uma grade estreita acoplada atraacutes que garante o destorroamento do solo e facilita o preenchimento do sulco com terra solta Se a semeadura demorar apoacutes o preparo da linha po-dem ser abertos sulcos de ateacute 5 cm no momento do plantio com sulcadores minitratores enxadotildees ou traccedilatildeo animal A distacircncia entre as faixas de plantio depende do risco de erosatildeo associado agrave mecanizaccedilatildeo e do meacutetodo de manutenccedilatildeo de capina ou roccedilada da entrelinha que seraacute usado para que os trabalhadores ou im-plementos consigam trabalhar nas entrelinhas Considere que quanto mais proacuteximas as linhas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raiacutezes pelas espeacutecies semeadas resultando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 metro e em aacutereas declivosas de ateacute 3 metros (Figura 9)O plantio em linhas pode ser feito como plantio direto na palha-da dessecada usando plantadeira de gratildeos apropriada sem re-volvimento do solo Essa opccedilatildeo eacute recomendada para aacutereas onde vinha sendo feita lavoura mecanizada

A B

Figura 9 Abertura de linhas manualmente com enxada (a) e me-canizada com subsolador (b)

III PLANTIO EM COVETAS

Em terrenos muito inclinados onde natildeo eacute possiacutevel traba-lhar com tratores as covetas podem ser preparadas com ferramentas manuais como enxadotildees enxadas ou moto-coveadoras Covetas satildeo a melhor opccedilatildeo para aacutereas bem pequenas ou de difiacutecil acesso a maquinaacuterioNessa situaccedilatildeo faixas de 90 cm a 15 m de largura devem ser limpas com enxadas para facilitar o coveamento e o solo deve ser afofado entre 20 e 50 cm de profundidade com perfurador de solo com a broca adaptada para plantio ou cavadeira manual mantendo-se a terra dentro da coveta Como no plantio em linhas quanto mais proacuteximas as cove-tas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raizes pelas espeacutecies semeadas resul-tando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 m e em aacutereas declivosas de ateacute 3 m Preparar as covetas no dia de plantio em dias em que o solo natildeo esteja encharcado ajuda a cobrir as sementes com a terra mais solta na profun-didade de ateacute 3 cm apoacutes a semeadura

50 51

e Plantio

Depois de preparar o solo e organizar as sementes va-mos semear

O momento ideal de fazer a semeadura eacute no iniacutecio da estaccedilatildeo chuvosa mas quando as chuvas jaacute estiverem frequentes As sementes precisam pegar a maior quan-tidade de chuvas possiacutevel antes da estaccedilatildeo seca

Podemos fazer a semeadura de uma soacute vez com todas as espeacutecies ao mesmo tempo ou em diferentes momen-tos Por exemplo quando se tem mais tempo no crono-grama os adubos verdes podem ser plantados em alta densidade um ano antes para recobrir a aacuterea enfraque-cer o capim exoacutetico e deixar o solo mais favoraacutevel para receber as sementes das espeacutecies de fases sucessionais mais tardias

Espeacutecies com sementes recalcitrantes podem ser semea-das na eacutepoca de sua coleta sem armazenamento Depois da semeadura eacute possiacutevel que ocorram falhas no plantio Um ano ou ateacute dois depois podemos voltar e fazer uma nova semeadura de adensamento (para cobrir as falhas com espeacutecies das fases sucessionais 2 e 3) e enriqueci-mento (para garantir diversidade e persistecircncia da ve-getaccedilatildeo nativa com as espeacutecies da fase sucessional 4)

I PLANTIO A LANCcedilO

Para facilitar a dispersatildeo das sementes podemos usar dispersores misturando as sementes a um substrato para evitar estratificaccedilatildeo no reservatoacuterio As misturas mais uti-lizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou ser-ragem e areia juntas na proporccedilatildeo 11 em peso ou outras

proporccedilotildees dependendo da regulagem do implemen-to utilizado calculando quantos quilos da mistura por msup2 devem ser dispersos Para isso deve-se saber a faixa de dispersatildeo do implemento o tempo necessaacuterio para o trator percorrer determinada distacircncia e quantos quilos estatildeo dispersando neste tempo Assim por regra de trecircs saberemos se eacute necessaacuterio abrir ou fechar a abertura do implemento ou mesmo adicionar mais areia agrave mistura Eacute importante regular o implemento para que a abertu-ra permita a passagem da maior semente da semeadura Durante a semeadura eacute importante manter o trator numa rotaccedilatildeo de 1800 rpm garantindo uma boa dispersatildeo das sementes As sementes satildeo misturadas sobre uma lona ou no chatildeo duro na proacutepria aacuterea do plantio com as matildeos ou auxiacutelio de ferramentas como enxada e paacute ou tambeacutem podem ser misturadas fora da aacuterea de plantio utilizando betoneira e armazenadas em sacos para transporte ao campo (Figura 10) A semeadura manual pode ganhar escala sendo feita da carroceria de uma caminhonete ou trator tomando-se to-dos os cuidados com a seguranccedila das pessoas envolvidas no trabalho (Figura 10)

Depois da semeadura devemos incorporar essas sementes ao solo de 1 a 3 cm para aacutereas florestais e 1 cm em aacutereas de cerrado Eacute possiacutevel fazer isso usando uma grade bem fechada e passando ela devagar usando rolo de pneus ou manualmente com rastelo

53

Para facilitar a dispersatildeo para que elas natildeo estratifiquem devido a densidade de cada espeacutecie na maacutequina disper-sora as sementes podem ser misturadas com diversos materiais As misturas mais utilizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou serragem e areia juntas na pro-

A

C

G

E

B

D

F

H

Foto D copyFernando Tatagiba ICMBio

Figura 10 Mistura de sementes com areia em campo (a) semen-

tes armazenadas em sacos para transporte (b) calcareadeira (c)

distribuiccedilatildeo mecanizada de sementes com calcareadeira (d e)

distribuiccedilatildeo de sementes nos recipientes da plantadeira de soja

(f) distribuiccedilatildeo a lanccedilo manual de sementes (g) distribuiccedilatildeo ma-

nual de sementes com os trabalhadores sendo transportados

pela caminhonete (h)

II PLANTIO EM LINHAS

Eacute sempre importante seguir a curva de niacutevel para reduzir a erosatildeo do solo e facilitar as operaccedilotildees de manejo e manuten-ccedilatildeo do plantio (Figura 11)

Figura 11 Preparo manual de linhas com enxada em aacuterea declivosa

54 55

A linha pode ser feita mecanicamente com sulcadores en-xadas rotativas ou de forma manual usando enxadas As sementes podem ser plantadas misturadas com palha de arroz areia ou natildeo misturadas Pode ser usada uma plan-tadeira de gratildeos (colocando sementes grandes na caixa de adubo e sementes menores na caixa de sementes) com car-riolas monossemeadoras ou manualmente (Figura 12)

A

C

E

B

D

F

Figura 12 Abertura de linhas com enxada (a) semeadura manual (b) e co-

bertura das sementes com o peacute em terreno plano (c) vista de cima de

linhas semeadas (d) semeadura em linhas em terreno muito inclinado

(e) semeadura direta mecanizada com plantadeira de soja sem remoccedilatildeo

do capim dessecado (f)

Depois de semeadas as sementes devem ser enterradas de 1 a 2 cm de profundidade com o peacute ou enxadas exce-to no caso da plantadeira que jaacute incorpora as sementes nessa profundidade

III PLANTIO EM COVETAS

As covetas satildeo preparadas com motocoveadoras cavadei-ras ou enxadas e eacute importante alcanccedilar uma boa profun-didade para que o solo fique fofo e a planta possa enraizar bem (Figura 13) Em solos mais compactados eacute necessaacuteria a perfuraccedilatildeo mais profunda

O uso de matracas permite o plantio de sementes menores jaacute que as maiores natildeo passam na sua abertura O ideal eacute colocar em cada coveta espeacutecies sortidas de todos os gru-pos representativos das fases sucessionais Entretanto po-demos tambeacutem separar os grupos nas covetas As covetas devem ser tampadas com enxada ou com o peacute com uma camada de solo de 1 a 2 cm

56 57

A

B

C

Figura 13 Abertura de covetas com motocoveadora (a) semeadura ma-nual (b) abertura de covas com cavadeira e semeadura manual (c)

MONITORAMENTO

6

58 59

a Monitoramento para o manejo

Eacute essencial avaliar o plantio desde os primeiros dias ateacute os pri-meiros anos para garantir que ele tenha sucesso Com as ava-liaccedilotildees conseguiremos decidir sobre as atividades de manu-tenccedilatildeo Nas duas primeiras semanas devemos visitar a aacuterea a cada 2 ou 3 dias pois eacute nesse momento que verificamos se as sementes estatildeo germinando bem e identificamos as causas da baixa germinaccedilatildeo como pisoteamento predaccedilatildeo por formigas aves ou outros animais arraste das sementes pela chuva sementes muito enterradas etc Depois das duas primeiras semanas devemos voltar na aacuterea entre 40 e 60 dias apoacutes o plantio para verificar tambeacutem a infestaccedilatildeo de plantas indesejadas e controlar se necessaacuterio Depois disso se estiver correndo tudo bem monitoramos anualmente para verificar a dominacircncia excessiva ou a ausecircncia de alguma espeacutecie de interesse ou grupo sucessional

A Iniciativa Caminhos da Semente disponibiliza uma plani-lha de monitoramento para tomar decisatildeo sobre a manu-tenccedilatildeo da aacuterea A planilha pode ser acessada em httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8

Caminhando pela aacuterea o responsaacutevel iraacute observar e anotar na planilha de monitoramento os itens que permitiratildeo to-mar decisotildees para fazer a manutenccedilatildeo da aacuterea (Figura 14)

1 Quanto as sementes ficaram enterradas

2 As sementes estatildeo sendo predadas ou removidas por algum animal

3 As sementes foram arrastadas pela chuva

4 As sementes comeccedilaram a germinar e morrem

5 Sementes comeccedilaram a germinar e ressecaram por conta de dias sem chuva ou veranicos

6 Como estaacute a distribuiccedilatildeo da germinaccedilatildeo na aacuterea

7 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento da adubaccedilatildeo verde

8 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de espeacutecies herbaacuteceo-arbustivas espontacircneas (ldquoruderais daninhas inccedilo agriacutecolardquo)

9 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de outras espeacutecies arboacutereas natildeo semeadas

10 Plantas receacutem nascidas foram cortadas ou comidas por animais

11 Plantas receacutem nascidas foram pisadas por animais

Figura 14 Exemplo de ficha de observaccedilotildees para verificar o sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura direta

60

O Programa de Regularizaccedilatildeo Ambiental de cada estado define criteacuterios que as aacutereas em restauraccedilatildeo devem atin-gir para sua aprovaccedilatildeo pelo oacutergatildeo ambiental Esses criteacute-rios verificam o sucesso da restauraccedilatildeo em idades de ateacute 20 anos mas em muitos estados eles podem verificar nos primeiros anos de restauraccedilatildeo Muitos estados utilizam indicadores ecoloacutegicos que sugerem que a aacuterea em res-tauraccedilatildeo deve continuar uma trajetoacuteria sucessional de su-cesso mesmo sem mais intervenccedilotildees Entre os principais indicadores avaliados estatildeo

bull riqueza e densidade de aacutervores regenerantes bull cobertura de copas (no caso de florestas) bull cobertura do solo por espeacutecies nativas (no caso de cerrados)

Esses protocolos tambeacutem datildeo seguranccedila juriacutedica para o restaurador considerar a aacuterea restaurada Quando os valo-res miacutenimos desses indicadores satildeo atingidos a aacuterea natildeo precisa mais receber manejo

A Iniciativa Caminhos da Semente tem uma publicaccedilatildeo so-bre os indicadores de resultados dos estados brasileiros que os adotam ateacute o primeiro semestre de 2020httpswwwcaminhosdasementeorgbrnoticiastag=indi-cadores-ecologicos

A semeadura direta tem mostrado ser capaz de alcanccedilar os valores criacuteticos dos indicadores dos estados que implanta-ram a avaliaccedilatildeo por resultados

Natildeo haacute nas legislaccedilotildees estaduais impedimento para o uso da semeadura direta para a recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Procure as normas do seu estado no oacutergatildeo ambiental esta-dual para mais informaccedilotildees

b Monitoramento para certificaccedilatildeo da recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa

M A N E J O

7

62 63

a Controle de formigas

Para controlar formigas colocamos na muvuca espeacutecies que elas tecircm preferecircncia para tentar saciaacute-las como feijatildeo- de-porco e feijatildeo-guandu Ou entatildeo espeacutecies que fazem seu controle bioloacutegico como gergelim e tefroacutesia Se natildeo adiantar ai entatildeo partimos para os defensivos quiacutemicos

b Controle de plantas indesejadas

Se observarmos o crescimento de plantas indesejadas como capins braquiaacuteria gordura e andropogon vamos to-mar accedilotildees diferentes de acordo com a forma de plantio que foi usada

I PLANTIO A LANCcedilO

Num plantio a lanccedilo de sucesso as plantas semeadas estatildeo emergindo em toda a aacuterea sem dar espaccedilo para manejo de entrelinhas e entre plantas A vantagem deste tipo de plantio eacute a cobertura e transformaccedilatildeo raacutepida do solo pela alta densidade de plantas acelerando o processo de res-tauraccedilatildeo Entretanto a semeadura a lanccedilo demanda bom controle de plantas indesejadas antes do plantio jaacute que o controle mecacircnico de plantas infestantes apoacutes o plantio eacute mais oneroso A capina manual seletiva deve ser feita com cuidado para natildeo atingir as plantas que estatildeo germinan-do Herbicidas direcionados agraves plantas infestantes ou her-bicidas seletivos satildeo mais recomendados Em vegetaccedilotildees florestais os herbicidas seletivos para folha fina ndash aqueles que matam apenas as gramiacuteneas ndash podem ser aplicados em todo o plantio O ideal eacute que agrave aplicaccedilatildeo seja realizada com as gramiacuteneas invasoras ainda jovens com ateacute 3 pares de folhas quando jaacute estatildeo mais adultas os resultados natildeo

satildeo efetivos Herbicidas de amplo espectro ndash que matam gramiacuteneas e espeacutecies de folha larga ndash podem ser aplicados de forma localizada

Para o controle preacute-emergente o Indaziflam eacute um herbici-da seletivo para folha fina promissor que poderia ser apli-cado no iniacutecio das chuvas que eacute o momento mais favoraacute-vel agrave germinaccedilatildeo de gramiacuteneas invasoras Para o controle poacutes-emergente Haloxifope-P-metiacutelico eacute tambeacutem seletivo para folha fina O melhor momento de aplicaccedilatildeo eacute quando as placircntulas de gramiacuteneas comeccedilam a se desenvolver Verifique a dose indicada na bula do herbicida

Para plantios em vegetaccedilotildees savacircnicas a aplicaccedilatildeo de her-bicidas deve ser direcionada e o cuidado deve ser redobra-do porque nesses ambientes existem capins nativos que foram plantados Por isso o preparo do solo com a erradi-caccedilatildeo de capins exoacuteticos eacute primordial na restauraccedilatildeo de vegetaccedilotildees savacircnicas

II PLANTIOS EM LINHAS OU COVETAS

Nesses tipos de plantio a capina ou roccedilada baixa nas entre-linhas e entre plantas eacute recomendaacutevel Para isso a largura da entrelinha e a distacircncia entre covas deve ser pensada tambeacutem considerando o tipo de manutenccedilatildeo por exem-plo um espaccedilamento miacutenimo para uma roccediladeira um mi-crotrator ou um trator Consideramos um espaccedilamento miacutenimo em que ainda eacute possiacutevel manejar Os herbicidas mencionados no plantio a lanccedilo em podem ser usados da mesma forma

64 65

c Adensamentoenriquecimento

Nos primeiros meses podemos observar se a germinaccedilatildeo foi boa ou se o plantio ficou ruim (veja a seccedilatildeo Monitoramento) Se a densidade de plantas de todas as classes sucessionais estiverem muito abaixo do recomendado podemos resse-mear a aacuterea toda adensar as aacutereas falhadas ou enriquecer com espeacutecies importantes das fases sucessionais Ao longo dos anos no monitoramento observamos falhas de plantio Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento de-vemos adensar e enriquecer (figura 15) Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento devemos adensar e enriquecer (figura 15)

Indiviacuteduos regenerantes

Covetas com sementes de espeacutecies das fases 123 e 4

Figura 15 Esquema de plantio em covetas usando sementes das 4 fases para adensamento e enriquecimento da vegetaccedilatildeo

d Desbaste

A alta dominacircncia de um tipo de planta semeada pode aca-bar retardando o crescimento de outras nativas Isso pode acontecer por usar um nuacutemero maior de sementes do que o indicado o ano de plantio foi excepcionalmente bom ou entatildeo se as sementes do lote usado tiverem um vigor ger-minativo maior do que o registrado nos guias Se isso acon-tecer podemos fazer o desbaste seletivo escolhendo algu-mas para serem retiradas usando facatildeo foice ou roccediladeira

Em aacutereas de Reserva Legal onde haacute espeacutecies de interesse econocircmico o desbaste pode ser feito para favorecer o cres-cimento de espeacutecies e indiviacuteduos de aacutervores de interesse

67

CUSTOS

8 Entender as atividades da restauraccedilatildeo e suas contribuiccedilotildees para o custo total auxilia o restaurador a planejar o plantio e escolher teacutecnicas e modelos em funccedilatildeo dos recursos dis-poniacuteveis Disponibilizamos aqui planilhas com exemplos reais de custos de restauraccedilatildeo por semeadura direta a lan-ccedilo (para florestas e cerrados) e de linhas e covetas (apenas para florestas) (TABELAS 5 6 7 8 e 9) Disponibilizamos tam-beacutem planilhas digitais (veja a seccedilatildeo Material de Apoio) para auxiliar o restaurador com os caacutelculos dos seus projetos Os valores (em reais) foram estabelecidos em novembro de 2020 httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8dec956358a438c13e565

Eacute importante destacar que os custos apresentados aqui satildeo consideravelmente mais baixos do que aqueles cobrados por empresas de restauraccedilatildeo pelas seguintes premissas adotadas

bull Apenas os custos das operaccedilotildees de restauraccedilatildeo satildeo apresentados natildeo incluindo assistecircncia teacutecnica (AT) que inclui atividades como diagnoacutestico elaboraccedilatildeo do projeto acompanhamento teacutecnico para indicaccedilatildeo das operaccedilotildees de plantio e manejo monitoramento (foi con-siderado nos custos apresentados uma uacutenica operaccedilatildeo de monitoramento mas outras satildeo necessaacuterias ao longo do processo) Custos com AT representam ateacute 100 dos custos operacionais em alguns casos o que dobraria o valor AT tem consideraacutevel ganho de escala entatildeo para projetos pequenos o valor por ha fica bem alto podendo ser valor fixo por projeto ateacute 10-15ha se aacuterea for relativa-mente homogecircnea diminuindo o valor por ha

68 69

bull Natildeo incluso cercamento uma operaccedilatildeo muito comum

bull Consideramos que estes custos satildeo os incorridos pelo proacuteprio produtor rural executando as operaccedilotildees No caso de contrataccedilatildeo de fornecedor deve-se somar a cobranccedila de impostos a margem da empresa entre outros custos administrativos Em regiotildees onde haacute empresas por perto podemos considerar que mar-gem de empresa contratada eacute de aproximadamente 50 do valor das operaccedilotildees

Vale destacar que os custos de restauraccedilatildeo satildeo bastante variaacuteveis considerando as condiccedilotildees especiacuteficas da aacuterea Ao fazer o planejamento da restauraccedilatildeo o responsaacutevel deve ponderar entre escolhas possiacuteveis considerando suas motivaccedilotildees e recursos Por exemplo o controle de mato competiccedilatildeo pode ser feito com ou sem uso de her-bicida sendo o controle mecacircnico mais caro ndash no modelo com covetas para florestas apresentamos os custos com e sem herbicida para ilustrar a situaccedilatildeo O espaccedilamen-to entre covetas pode ser maior diminuindo os custos de implantaccedilatildeo a vegetaccedilatildeo cobre mais lentamente a aacuterea o que acarretaria em mais manutenccedilatildeo Da mesma forma aumentando a quantidade de sementes gasta-se mais (como recomendamos aqui) mas diminui manutenccedilatildeo e aumenta chances de bom estabelecimento rapidamente

TABELA 5 Resumo dos custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vege-taccedilatildeo florestal pela semeadura direta a lanccedilo mecanizda em linhas e em covetas semi-mecanizada e restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada

Vegetaccedilatildeo e teacutecnica de semeadura Custo total

Limpeza da aacuterea + preparo do solo

Preparaccedilatildeo das sementes + plantio (e cobertura de sementes)

Insumos Manutenccedilatildeo

Vegetaccedilatildeo florestal usando a lanccedilo mecanizada R$ 601978 R$ 126276 R$ 85178 R$ 342600 R$ 49724

Vegetaccedilatildeo florestal em linhas semi-mecanizada R$ 711900 R$ 176872 R$ 55280 R$ 347600 R$ 132148

Vegetaccedilatildeo florestal em covetas semi-mecanizada (terreno inclinado)

R$ 837548 R$ 387680 R$ 77920 R$ 235500 R$ 136448

Vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada R$829221 R$ 127819 R$ 85178 R$ 565800 R$ 47924

70 71

TABELA 6 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo florestal usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano

Atividade Serviccedilo

Insumos

Equipamento

Pessoal

Unida-

de

Custo Unitaacuterio (R$)

Quan-tidade

Valor (R$)

Limpeza da aacuterea Mecanizada

Trator hm 12000 3 36000

Roccediladeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Aplicaccedilatildeo de

Herbicida

Mecanizada

Trator hm 12000 2 24000

Pulverizador hm 400 2 800

Trabalhador 2hh 1543 2 3086

Preparo do solo Mecanizado

Trator hm 12000 4 48000

AradoGrade ou Enxada rotativa

hm 800 3 2400

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Preparaccedilatildeo das sementes

Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000

Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Plantio

Mecanizado

Trator hm 12000 3 36000

Calcareadeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Trabalhador 1 hh 1132 6 6792

Calibragem do implemento

Trabalhador 2 hh 1543 2 3086

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Cobertura das sementes

Mecanizado

Trator hm 12000 1 12000

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 1 1543

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Herbicida litro 2500 5 12500

Isca formiga kg 650 1 650

Sementes florestais

R$ha 300000 1 300000

Sementes de adubaccedilatildeo verde

R$ha 25000 1 25000

Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo

kg 010 200 2000

SubTotal R$ 551604

Manutenccedilatildeo - ano 0

Monitoramento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000

Herbicida aacuterea total

Manualbomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 6 6792

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Isca formicida Kg 650 1 650

Herbicida seletivo

litro 6000 03 1800

SubTotal R$ 50374

Total geral R$ 601978

72 73

TABELA 7 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura direta em linhas mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano

Atividade ServiccediloInsumosEquipamentoPessoal

Unida-de

Custo Unitaacuterio (R$)

Quan-tidade

Valor

Preacute-plantio Marcaccedilatildeo de niacutevelTeacutecnico hh 2500 4 10000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Limpeza da aacuterea

Semi-mecanizada

Roccediladeira costal

hm 1500 12 18000

Trabalhador 1 hh 1132 12 13584

Manualbomba costal 20L (Trabalhador 1)

hh 1132 12 13584

Preparo do solo

Mecanizado

Trator hm 12000 3 36000

Grade niveladora

hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Subsolagem na linha

Trator hm 12000 5 60000

Subsolador hm 1300 5 6500

Trabalhador 2 hh 1543 5 7715

Preparaccedilatildeo das sementes

Separaccedilatildeo espeacutecies

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Preparaccedilatildeo da mistura de sementes

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Plantio

Plantio (Manual) Trabalhador 1 hm 1132 24 27168

Cobertura das sementes (Manual)

Trabalhador 1 hm 1132 12 13584

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Herbicida litro 2500 10 25000

Isca formiga kg 650 1 650

Sementes florestais

R$ha 300000 1 300000

Sementes de adubaccedilatildeo verde

R$ha 25000 07 17500

Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo

kg 010 200 2000

SubTotal R$ 577302

Manutenccedilatildeo - Ano 0

Monitoramento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000

Herbicida aacuterea total

Manualbomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 6 6792

Semi-mecanizada

Roccediladeira costal (Trabalhador 1)

hh 1132 32 36224

Roccediladeira costal

hm 1500 32 48000

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Isca formicida Kg 650 1 650

Herbicida seletivo

litro 6000 03 1800

SubTotal R$ 134598

Total Geral R$ 711900

74 75

TABELA 8 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura em covetas semi-mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno inclinado

Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal

Uni-dade

Custo Unitaacuterio (R$)

Sem Herbicida Com Herbicida

Quan-tidade

ValorQuanti-dade

Valor

Preacute-plantioMarcaccedilatildeo de niacutevel

Teacutecnicohh 2500 8 20000 8 20000

Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112

Limpeza da aacuterea

Semi-me-canizada

Roccediladeira costal

hm 1500 64 96000 64 96000

Trabalhador 1 hh 1132 64 72448 64 72448

Aplicaccedilatildeo de herbicida

Manualbomba costal 20 L (Trabalha-dor 1)

hh 1132 0 000 16 18112

Preparo do

solo

ManualCoroamento (Trabalhador 1) hh 1132 64 72448 64 72448

Covea-mento semi-me-canizado

Motocoveadei-ra (Trabalha-dor 1)

hh 1132 64 72448 64 72448

Preparaccedilatildeo das semen-tes

Separaccedilatildeo espeacutecies

Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000

Preparaccedilatildeo da mistura de semen-tes

Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528 4 4528

Plantio Manual Trabalhador 1 hh 1132 40 45280 40 45280

Cobertura das semen-tes

Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112

Insumos

Herbicida litro 2500 0 000 10 25000

Isca formiga kg 65 5 3250 5 3250

Sementes florestais

R$ha 300000 06 180000 06 180000

Sementes de adubaccedilatildeo verde

R$ha 25000 06 15000 06 15000

Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo

kg 010 300 3000 300 3000

SubTotal R$ 648738 R$ 691850

Manutenccedilatildeo - Ano 0

Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal

Uni-dade

Custo Unitaacuterio (R$)

Sem Herbicida Com Herbicida

Quan-tidade

ValorQuanti-dade

Valor

Monitora-mento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000 16 40000

Herbicida aacuterea total

Manualbomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 0 000 16 18112

RoccediladaSemi-me-canizada

Roccediladeira costal (Traba-lhador 1)

hh 1132 128 144896 16 18112

Roccediladeira costal

hm 1500 128 192000 16 24000

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 32 36224 32 36224

Insumos

Isca formicida Kg 65 5 3250 5 3250

Herbicida seletivo

litro 6000 0 000 1 16000

SubTotal R$ 416370 R$ 145698

76 77

TABELA 9 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cer-rado usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano

Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal

Uni-dade

Custo Unitaacuterio (R$)

Quan-tidade

Valor (R$)

Limpeza da aacuterea Mecanizada

Trator hm 12000 3 36000

Roccediladeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Aplicaccedilatildeo de Herbicida

Mecanizada

Trator hm 12000 2 24000

Pulverizador hm 400 2 800

Trabalhador 2 hh 1543 2 3086

Preparo do solo Mecanizado

Trator hm 12000 4 48000

AradoGrade ou Enxada rotativa

hm 800 3 2400

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 4 6172

Preparaccedilatildeo das sementes

Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000

Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Plantio

Mecanizado

Trator hm 12000 3 36000

Calcareadeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Trabalhador 1 hh 1132 6 6792

Calibragem do implemento

Trabalhador 2 hh 1543 2 3086

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Cobertura das sementes

Mecanizado

Trator hm 12000 1 12000

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 1 1543

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Herbicida litro 2500 5 12500

Isca formiga kg 650 1 650

Sementes florestais

R$ha 550000 1 550000

Areia ou mate-rial de homo-geneizaccedilatildeo

kg 010 200 2000

SubTotal R$ 778147

Manutenccedilatildeo - ano 0

Monitoramento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000

Herbicida aacuterea total

ManualBomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 6 6792

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

InsumosIsca formicida Kg 650 1 650

Herbicida litro 2500 1 2500

SubTotal R$ 51074

Total geral R$ 829221

79

Materiais de apoio no site da Iniciativa Caminhos da Semente

9Lista de espeacutecieshttpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies

Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8

Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9

Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1

Guia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-69186d8cfbfc05926c79bf

Guia de plantas da regeneraccedilatildeo natural do Cerrado e da Mata Atlacircnticahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6916848cfbfc05926c79bd

80

Ervas e Arbustos - Para restauraccedilatildeo ecoloacutegica do Cerradosemeadura direta Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6912fa8cfbfc05926c7937

Caminhos da Semente - Semeadura direta para recupera-ccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Um meacutetodo com benefiacutecios eco-nocircmicos ecoloacutegicos e sociaishttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f6911e-68cfbfc05926c78b7

Semeadura Direta Descubra como recuperar a vegetaccedilatildeo nativa com alta eficaacutecia e baixo custohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6911998cfbfc05926c78b6

Guia da muvucahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6902388cfbfc05926c76b1

Coleccedilatildeo plante as aacutervores do Xingu e Araguaia volume I Manual do Plantador Instituto Socioambiental (ISA)httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68f-0908cfbfc05926c703b

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-68f0ea8cfbfc05926c703c

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado Volume 1 - Semeadura Di-reta UNB - Universidade de Brasiacutelia e Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68eb-d18cfbfc05926c6f3a

Para saber mais

10

82 83

1 e 2 - Diagnoacutestico da aacuterea e planejamento

PROGRAMAS DE REGULARIZACcedilAtildeO AMBIENTAL (PRAs) Um guia para orientar e impulsionar o processo de regula-mentaccedilatildeo dos PRAs nos estados brasileiroshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201607Guia_PRAs_Agroicone-3pdf

Estrateacutegias de Recomposiccedilatildeo Embrapa httpswwwwebambientegovbrpublicotecnicasxhtml

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf

Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf

Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwresearchgatenetpublication297918563_Ma-nual_de_restauracao_ecologica_-_tecnicos_e_produtores_rurais_no_extremo_sul_da_Bahia

Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422

Restauraccedilatildeo ecoloacutegica com sistemas agroflorestais como conciliar conservaccedilatildeo com produccedilatildeo opccedilotildees para Cerrado e Caatingahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecahandledoc1069767

Topsoil para restauraccedilatildeo da vegetaccedilatildeo do Cerrado em aacutereas degradadashttpswwwembrapabrbusca-de-solucoes-tecnologicas-produto-servico2744topsoil-para-restauracao-da-vegeta-cao-do-cerrado-em-areas-degradadas

84 85

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 1httpswwwyoutubecomwatchv=MOtlLyRCfmUamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=3

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 2httpswwwyoutubecomwatchv=RtvRD_yarqkamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=4

Viacutedeo Modos de restaurar as florestas httpswwwyoutubecomwatchtime_continue=377amp-v=a2ygqm4UOkIampfeature=emb_logo

Viacutedeos Joatildeo e a restauraccedilatildeo ndash TNC (Episoacutedios 1 a 5) 1 Joatildeo quer aacuteguahttpswwwyoutubecomwatchv=-SFEvMrb4qgampt=1s 2 A floresta de Joatildeo httpswwwyoutubecomwatchv=M8U_1WkFlZAampt=7s

3 Tenho que plantar tudo E agorahttpswwwyoutubecomwatchv=0QmAIqOeeQY

4 Preparando o solohttpswwwyoutubecomwatchv=NokaG8SUHP8ampt=1s

5 Hora de plantar httpswwwyoutubecomwatchv=AdnffX75m7s

3 e 4 - Seleccedilatildeo de espeacutecies e caacutelculo de sementes

Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircntica

httpscaminhosdasementeorgbrespecies Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Guia da Muvuca httpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Ervas e Arbustos para Restauraccedilatildeo do Cerrado Semeadura diretahttpcepfcerradoiieborgbrguia_ervasearbustosparares-tauracaodocerrado-semeadura-direta

Espeacutecies vegetais nativas recomendadas para recomposi-ccedilatildeo ambiental no bioma Cerradohttpswwwresearchgatenetpublication331047923_Espe-cies_vegetais_nativas_recomendadas_para_recomposicao_ambiental_no_bioma_Cerrado

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

86 87

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Lista de espeacutecies indicadas para restauraccedilatildeo Ecoloacutegica para diversas regiotildees do Estado de Satildeo Paulohttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinstitu-todebotanicawp-contentuploadssites235201910lista--especies-rad-2019pdf

Flora arboacuterea de Mato Grosso ndash tipologias vegetais e suas espeacutecieshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711Flora_Arborea_de_Mato_Grossopdf

Guia de espeacutecies-chave para restauraccedilatildeo florestal na regiatildeo de Alto Teles Pires Mato Grossohttpswwwnatureorgmediabrasilguia-mtpdf

Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422

Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_AgroiconepdfGuia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestal httpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201803guia-plantas-nao-desejaveispdf

Plantas dos povos da Volta Grande do Xinguhttpswwwresearchgatenetpublication324415368_Plan-tas_dos_povos_da_Volta_Grande_do_Xingu_Terras_Indige-nas_Paquicamba_Arara_da_VGX_e_Area_Indigena_Juru-na_do_Km_17

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaiahttpwwwfundoamazoniagovbrexportsitesdefaultptgalleriesdocumentosacervo-projetos-cartilhas-outrosISA--Sociobiodiversidade-Xingu-Plante-Arvorespdf

Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchv=Jc6Uigu0nqcampfeatu-re=emb_logo

Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPM

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6

Coleta beneficiamento e armazenamento de sementes na-tivas e redes de comercializaccedilatildeo

Webambiente Espeacutecieshttpswwwwebambientegovbrpublicoespeciesxhtml

88 89

Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircnticahttpscaminhosdasementeorgbrespecies

Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_-_O_passo_a_passo_da_semeadura_direta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologica_Muvu-ca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mechanized_di-rect_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_rest

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Coletar manejar e armazenar As experiecircncias da Rede de Sementes do Xinguhttpsacervosocioambientalorgacervopublicacoes-isacoletar-manejar-e-armazenar-experiencias-da-rede-de-se-mentes-do-xingu

Conheccedila as Yarang indiacutegenas que coletam sementes para reflorestar fazendas no Xingu httpsgloboplayglobocomv7696763

Sementes Florestais Colheita beneficiamento e armazenamento

httpswwwmmagovbrestruturas203_arquivosguia_de_sementes_final_203pdf

Coleta de Sementes Florestais Nativas httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao293783coleta-de-sementes-florestais-nativas

Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck

Viacutedeo Coleta de sementes de aacutervores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=4SXMFk7hI6s

Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPMampt=108s

Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Qual a qualidade das sementes florestais httpswwwyoutubecomwatchv=DBANMP3h=-4Mamplist-PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=5ampt=0s

Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como Manejar Semen-tes Florestaishttpswwwyoutubecomwatchv=45--b7VtqCI

Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como secar e armaze-nar sementes florestais https wwwyoutubecomwatchv=My_081Qv6I0amplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=6ampt=0s

Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8sampt=2s

Viacutedeo Mini Documentaacuterio Rede De Sementes Do Xinguhttpswwwyoutubecomwatchv=gUuy_Sx1uyYampt=269s

90 91

Viacutedeo Coleta e Manejo de Sementeshttpswwwyoutubecomwatchv=CX97ieHWUXM20ht-tpswwwyoutubecomwatchv=Qc-rN8JWRq8

Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta | Sementes httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s)

Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q

Viacutedeo Produccedilatildeo de sementes florestais nativas httpswwwyoutubecomwatchv=ZZokslLf938

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8

5- Execuccedilatildeo

I ACEIROS E CERCAS

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Manual para Construccedilatildeo de Cercashttpsdocplayercombr11102150-Manual-para-construcao--de-cercashtml

Estabelecimento e manejo de cercas vivas com espeacutecies arboacutereas de uso muacuteltiplohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao495108estabelecimento-e-manejo-de-cercas-vivas--com-especies-arboreas-de-uso-multiplo

Manual praacutetico sobre moirotildees vivoshttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao290730manual-pratico-sobre-moiroes-vivos

Viacutedeo Ovinos - Cercas para Ovinocultura - Cursos CPThttpswwwyoutubecomwatchv=xlxUcED_BSUampfeatu-re=emb_logo

Viacutedeo Como fazer um aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=YNUw3rLqnL8

Viacutedeo Como fazer aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=r8aUf918qVk

II PREPARO DO SOLO

Praacuteticas de Conservaccedilatildeo de Solo e Aacuteguahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecabitstre-amdoc9284931CIRTEC133tamanhografica2pdf

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-res-tauraC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

92 93

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plante_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload

Manejo Adaptativo primeiras experiecircncias na Restauraccedilatildeo de Ecossistemashttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinsti-tutoflorestalwp-contentuploadssites234201401Mane-jo_Adaptativo_Primeiras_Experiencias_na_Restauracao_de_Ecossistemaspdf

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PLMUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5

Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s

Viacutedeo Roccediladeira Duplahttpswwwyoutubecomwatchv=Ur99_aeo_90

Viacutedeo Trabalho sobre preparo do solo arados e grades agriacutecolashttpswwwyoutubecomwatchv=5mWXRU0QVzA

Viacutedeo Preparo de Solo com um Subsolador Florestalhttpswwwyoutubecomwatchv=Dj-Vg3Um7dE

Viacutedeo Sulcador em Accedilatildeo FBBhttpswwwyoutubecomwatchv=IlzoF9Rn8DI

Viacutedeo PREPARO DE SOLO - GNFE 60 - ECOAGRIacuteCOLA - Grade Niveladora Flutuantehttpswwwyoutubecomwatchv=DNvbADO79SE

Viacutedeo Tira-duacutevidas Bioflora - O que eacute e como funciona o Perfurador de Solo ou Motocoveadeirahttpswwwyoutubecomwatchv=DhBRYRnicoI

III PLANTIO

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura direta httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca__O_passo_a_passo_da_semeadura_di-

94 95

reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mecha-nized_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publi-cacao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-re-composicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-sava-na-campo-web_3_Optimizepdf

Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plantio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6

Viacutedeo Semeadura Direta no Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=mRcLETC5AQsampt=1s

Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s

6 e 7 ndash Monitoramento e manejo

Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8

Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf

96 97

Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf

Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwmpbampbrsitesdefaultfilesbibliotecameio--ambientedownloads2016manual_restauracao_ecologi-ca_2016pdf

Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422

Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa em Mato Grossohttpswwwresearchgatenetpublication326606086_Pro-tocolo_de_Monitoramento_da_Recomposicao_da_Vegeta-cao_Nativa_em_Mato_Grosso

Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa no Distrito Federalhttpwwwsemadfgovbrwp-conteudouploads201709Cartilha-Protocolo-de-Monitoramento-VegetaC3A7-C3A3o-Nativapdf

Protocolo de monitoramento de Satildeo Pauloh t t p a r q u i v o s a m b i e n t e s p g o v b r l e g i s l a -cao2016122015_1_15_Procotolo_monitoramento_restau-racao_vfinalpdf

Avaliaccedilatildeo de indicadores da Recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa no Distrito Federal e em Mato Grossohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711re-latorio-input-MT-DFpdf Viacutedeo 10 anos de Restauraccedilatildeo no Xingu via semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=uKRrrD1N11gampt=115s

I VIABILIDADE SOCIAL AMBIENTAL E ECONOcircMICO-FI-NANCEIRA DA SEMEADURA

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura di-retahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_Agroiconepdf

Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck

98 99

Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8

Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plan-tio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente

Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais ( sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4

Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8s

Viacutedeo CERRADO DE PEacute CONHECcedilA OS COLETORES E CO-LETORAS DE SEMENTEShttpswwwyoutubecomwatchv=09ASdvaWAN4ampt=253s

Viacutedeo Fica vai ter floresta httpswwwyoutubecomwatchv=FmT21CO5f9U

Viacutedeo Como a Rede de Sementes do Xingu eacute organizadahttpswwwyoutubecomwatchv=T0wcqTxCRtMamplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=2ampt=0s

Viacutedeo Elas nunca vatildeo andar sozinhashttpswwwyoutubecomwatchv=V9NjWUTKvho

Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s

Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q

Viacutedeo Restauradores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=tHoX0AU4cdI

II UNIDADES DE APRENDIZAGEM DA SEMEADURA DIRETA

Mapa de restauraccedilatildeo ecoloacutegica com semeadura direta no Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrmapa

Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1

Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo

Viacutedeo Muvuca na Fazenda Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=mGxYjXA_6LQ

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura direta no Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=ki14ltmXatkampt=164s

100 101

Creacuteditos imagens

Figura 2 (a b c) Daniel Luis Mascia Vieira

Figura 4 a Restaura Cerradob Restaura Cerradoc Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente d Fernando Tatagibae Maxmiller Ferreiraf Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Sementeg Nina Jacobh JacobiIniciativa Caminhos da Semente

Figura 6Edeacutezio Miranda

Figura 7A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeC Maxmiller FerreiraD Restaura CerradoE Edeacutezio MirandaF Cassiano Marmet

Figura 12A b c Edeacutezio Miranda

Figura 13A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente

Quadro 2Sementes de jatobaacute httpswwwclickmudascombrsementes--nativasjatoba-hymenaea-courbaril

Quadro 3Sementes de crotalaacuteria httpswwwfeedstrategycomaudience--database-taxonomyfeed-safetya-guide-to-toxic-weed-seeds-in--poultry-feed

Sementes de gergelim httpskommunikasjonntbnopressemel-dingfunn-av-ulovlig-plantevernmiddel-i-sesamfro-fra-indiapu-blisherId=10773547ampreleaseId=17894156

Sementes de feijatildeo de porco httpsprodutomercadolivrecombrMLB-1126750140-fejo-de-porco-e-mucuna-preta-500gr-cada-adu-baco-verde-_JM

Sementes de aboacutebora httpsintermaquinasonlinecat-prodagri-colahuerto

APOIO TEacuteCNICO E FINANCEIRO

REALIZACcedilAtildeO

CONHECIMENTO PARA UMA NOVA ECONOMIA

38 39

Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha

kg haPlacircntulas

ha

Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789

Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085

Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000

Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451

Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620

Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507

Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225

Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873

Farinha-seca Albizia niopoidwes 1000 003 8000

Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690

Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211

Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127

Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000

Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704

Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789

Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239

Baru Dipteryx alata 634 039 18380

Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366

Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901

Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676

Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000

Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662

Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465

Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831

Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352

Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324

Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789

Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451

Tingui Magonia pubescens 845 161 42254

TOTAL FASE 4 69741 3076 10041

Nome popular EspeacuteciesSemen-

tes hakg ha

placircntulas

ha

Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 13500 1688 10125

Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 20000 040 15000

Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 50000 085 30000

Gergelim Sesamum indicum 35000 012 24500

Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 400 008 280

TOTAL FASE 1 118900 1832 79905

Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 7150 092 5000

Unha-de-gato Mimosa pigra 2000 003 360

Fedegoso Senna alata 16000 068 3200

Fedegosatildeo Senna macranthera 2500 010 175

Fedegosim Senna occidentalis 7050 004 917

Lobeira Solanum lycocarpum 15000 037 2100

Jurubeba Solanum paniculatum 35000 007 350

Maracujaacute Passiflora edulis 250 001 175

TOTAL FASE 2 84950 221 12277

Caju Anacardium occidentale 1667 341 68333

Pau jacareacute Piptadenia macradenia 4000 029 1080

Monjoleiro Senegalia polyphylla 2667 028 880

Carvoeiro Tachigali rubiginosa 13333 103 146667

Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 20000 029 400

Mutamba Guazuma ulmifolia 33333 025 1000

Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 10000 003 900

Periquiteira Trema micrantha 33333 011 1000

Urucum Bixa orellana 20000 045 1000

Canudeiro Mabea fistulifera 6667 069 1600

TOTAL FASE 3 145000 683 10010

Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362

Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056

Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408

Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 150

TABELA 3 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em covetas

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

40 41

Nome popular EspeacuteciesSemen-

tes hakg ha

placircntulas

ha

Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563

Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789

Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085

Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 30

Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789

Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451

Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620

Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507

Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225

Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873

Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 80

Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690

Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211

Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127

Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 300

Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704

Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789

Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239

Baru Dipteryx alata 634 039 18380

Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366

Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901

Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676

Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 210

Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662

Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465

Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831

Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352

Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324

Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789

Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451

Tingui Magonia pubescens 845 161 42254

TOTAL FASE 4 69741 3076 10041

c Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de cerrados

Para cerrados as espeacutecies de ervas e arbustos satildeo calculadas para cobrir completamente o solo Apenas as espeacutecies arboacutereas e arbustos perenes satildeo semeados para obter densidade de 25 mil placircntulasha com um ano Com base nessas informaccedilotildees na tabela 4 eacute apresentada uma sugestatildeo de espeacutecies e quantida-des de sementes para semeadura direta a lanccedilo em cerrados

Nome popular Nome cientiacuteficoForma

de Vida

Aacuterea seca

(kgha)

Aacuterea umida

(kgha)

Amargoso Lepidaploa aurea Arbusto 9 0

Capim Andropogon Nativo Andropogon fastigiatus Erva 6 0

capim mulungu Andropogon leucostachyus Erva 0 10

capim vassoura Andropogon bicornis Erva 0 8

Assa-peixe Vernonanthura polyanthes Arbusto 15 2

Fedegosatildeo Senna alata Arbusto 05 05

Lobeira Solanum lycocarpum Arbusto 01 0

Mimosa Mimosa claussenii Arbusto 02 0

Carvoeiro Tachigali vulgaris Aacutervore 15 1

Capim Aristida Aristida gibbosa Erva 2 0

Capim arroz Lagenocarpus rigidus Erva 0 05

Capim Carrapato Aristida flaccida Erva 15 0

Capim estrela Rhynchospora consanguinea Erva 0 05

Capim Peacute-de-galinha Axonopus aureus Erva 1 2

Capim Rabo-de-burro Aristida riparia Erva 25 25

Capim roxinho peludo Panicum campestre Erva 0 15

Capim Roxo Schizachyrium sanguineum Erva 3 5

Chuveirinho de aacuterea umida Paepalanthus sp Erva 0 01

Macela Achyrocline satureioides Erva 05 05

Bolsa-de-pastor Zeyheria montana Arbusto 02 0

Carobinha Jacaranda ulei Arbusto 05 0

Marmelada Alibertia edulis Aacutervore 0 05

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

TABELA 4 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de cerrado pela semeadura direta a lanccedilo

42 43

Nome popular Nome cientiacuteficoForma

de Vida

Aacuterea seca

(kgha)

Aacuterea umida

(kgha)

Capim Brinco-de-princesa Loudetiopsis chrysothrix Erva 0 3

Capim Coloniatildeo Axonopus barbigerus Erva 1 2

Capim Fiapo Trachypogon spicatus Erva 05 2

Capim Jaraguaacute Nativo Hyparrhenia bracteata Erva 05 2

Capim Orelha-de-coelho Paspalum stellatum Erva 0 1

AngelimAmargoso Aacutervore Vatairea macrocarpa Aacutervore 3 0

Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens Aacutervore 02 0

Caju Anacardium occidentale Aacutervore 1 0

Cajuiacute Anacardium humile Aacutervore 5 0

Candieiro estrada Eremanthus uniflorus Aacutervore 2 0

Carne-de-vacaSobre Emmotum nitens Aacutervore 3 0

Gameleira Clusia criuva Aacutervore 0 05

Ipecirc-caraiacuteba Tabebuia aurea Aacutervore 05 0

Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa Aacutervore 05 0

Miridiba Buchenavia tomentosa Aacutervore 3 0

Tamboril-do-cerrado Enterolobium gummiferum Aacutervore 02 0

d Aquisiccedilatildeo de sementes

As sementes satildeo os insumos principais da semeadura e eacute importante ter sementes saudaacuteveis e com boa germinabi-lidade para natildeo desperdiccedilarmos as atividades de planeja-mento e preparo do terreno

O restaurador pode escolher entre coletar suas sementes ou comprar com fornecedores da sua regiatildeo Haacute redes que comercializam grandes quantidades de sementes nati-vas coletadas por grupos natildeo cooperados cooperativas e associaccedilotildees A lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente traz informaccedilotildees sobre coleta beneficiamento ar-mazenamento e plantio para cada espeacutecie httpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies

Redes fornecedoras de sementes e seus contatos estatildeo dis-poniacuteveis no siacutetio eletrocircnico da Iniciativahttpswwwcaminhosdasementeorgbrredes-de-sementes

45

EXECUCcedilAtildeO

5Aceiro

Controle de plantas

indesejadas

Preparo do solo Cercamento

a Aceiro e cercamento

Em aacutereas com risco de incecircndios aceiros satildeo necessaacuterios para proteger a aacuterea restaurada As cercas satildeo necessaacuterias para isolar e proteger as placircntulas e a regeneraccedilatildeo natural de pisoteio e pastejo de animais grandes Se for identifica-do que a aacuterea possui alto potencial de regeneraccedilatildeo natural basta cercar aceirar e monitorar para acompanhar seu de-senvolvimento Vejam guias sobre aceiros e cercasna seccedilatildeo Para saber mais

b Teacutecnicas de manejo e conservaccedilatildeo do solo

Erosotildees satildeo comuns em terrenos inclinados que foram mal preparados e se natildeo controladas podem resultar em pro-cessos erosivos mais graves como ravinas ou voccedilorocas Para evitar esse processo eacute indicado construir curvas de niacute-vel e bacias de infiltraccedilatildeo

Para desacelerar um processo erosivo podem ser constru-iacutedas paliccediladas de madeira ou sacos de areia seguido do plantio de espeacutecies muito ramificadas e com raiacutezes tambeacutem

46 47

c Controle de plantas indesejadas

Devemos retirar o maacuteximo da cobertura de plantas inde-sejadas (na maior parte dos casos capins exoacuteticos) e suas sementes na eacutepoca da seca alguns meses antes do plantioPodemos fazer isso usando roccedilada gradeamentos suces-sivos herbicidas pastejo pelo gado ou fogo controlado O meacutetodo de controle das plantas indesejadas iraacute depender do relevo recursos disponiacuteveis e meacutetodo de semeadura di-reta escolhido Geralmente o controle das espeacutecies indese-jadas se faz no preparo do solo (proacuteximo item) O controle das plantas indesejadas especialmente capins invasores envolve a remoccedilatildeo das plantas jaacute estabelecidas que devem preferencialmente ser arrancadas pela raiz e a reduccedilatildeo do banco de sementes do solo

A maior parte das plantas indesejadas possui banco de se-mentes persistente que eacute estimulado a germinar apoacutes o re-volvimento do solo Em geral o controle destas plantas en-volve a combinaccedilatildeo de mais de uma teacutecnica A roccedilada ou o revolvimento do solo ou o fogo controlado isoladamente natildeo servem para controlar gramiacuteneas por exemplo mas a com-binaccedilatildeo destas teacutecnicas pode resultar em controle eficiente

Se escolhemos usar o fogo controlado eacute importante tomar alguns cuidados pedir autorizaccedilatildeo junto ao oacutergatildeo compe-tente ter aceiros ter uma brigada de prontidatildeo fazer em horaacuterios mais frescos do dia e no fim ter certeza de que o fogo apagou ao final

muito aderentes do solo Semear alta densidade de adubos verdes ajuda a reduzir a erosatildeo superficial em alguns meses

Veja material sobre conservaccedilatildeo do solo na seccedilatildeo Para saber mais

Se optamos por fazer o plantio em linhas e covetas pode-mos tambeacutem roccedilar ou aplicar herbicida para dessecar a ve-getaccedilatildeo indesejada na aacuterea toda ou apenas nas faixas onde seratildeo abertas as linhas e covetas

d Preparo do solo

I PLANTIO A LANCcedilO

No plantio a lanccedilo se a vegetaccedilatildeo indesejada estiver densa eacute necessaacuterio roccedilar ou aplicar herbicida em aacuterea total para des-secar Apoacutes a roccedilagem ou a vegetaccedilatildeo secar usamos a grade aradora de duas a trecircs vezes durante a estaccedilatildeo seca Devemos esperar um periacuteodo de pelo menos 15 dias de descanso para que as plantas de espeacutecies indesejadas sequem a pleno sol Em locais com alta compactaccedilatildeo do solo em que se formou um peacute de grade pode ser utilizado um arado ou um subsola-dor antes de passar a grade aradora Apoacutes o revolvimento do solo o banco de sementes restante de espeacutecies indesejadas germina Nesse momento eacute recomendado passar a grade ni-veladora para matar essas plantas receacutem germinadas A pas-sagem de grade niveladora pode ser repetida quantas vezes for necessaacuterio para que a germinaccedilatildeo das plantas indesejadas reduza ao maacuteximo

O bom preparo do solo reduz as plantas indesejadas e seu banco de sementes diminuindo a necessidade de controle de matocompeticcedilatildeo poacutes-plantio Um solo destorroado e des-compactado aumenta consideravelmente o sucesso de esta-belecimento das placircntulas Eacute vantajoso comeccedilar o preparo no final de uma estaccedilatildeo chuvosa trabalhar durante o periacuteodo de seca e terminar no iniacutecio do proacuteximo periacuteodo de chuva (Figura 8)

48 49

Figura 8 Preparo com grade aradora

II PLANTIO EM LINHAS

Em terrenos pouco inclinados de faacutecil mecanizaccedilatildeo eacute recomen-daacutevel a semeadura em linhas Em aacutereas mecanizaacuteveis eacute indicada a subsolagem de 30 a 60 centiacutemetros de profundidade da linha de semeadura em solos argilosos e compactados O subsolador florestal tem uma grade estreita acoplada atraacutes que garante o destorroamento do solo e facilita o preenchimento do sulco com terra solta Se a semeadura demorar apoacutes o preparo da linha po-dem ser abertos sulcos de ateacute 5 cm no momento do plantio com sulcadores minitratores enxadotildees ou traccedilatildeo animal A distacircncia entre as faixas de plantio depende do risco de erosatildeo associado agrave mecanizaccedilatildeo e do meacutetodo de manutenccedilatildeo de capina ou roccedilada da entrelinha que seraacute usado para que os trabalhadores ou im-plementos consigam trabalhar nas entrelinhas Considere que quanto mais proacuteximas as linhas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raiacutezes pelas espeacutecies semeadas resultando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 metro e em aacutereas declivosas de ateacute 3 metros (Figura 9)O plantio em linhas pode ser feito como plantio direto na palha-da dessecada usando plantadeira de gratildeos apropriada sem re-volvimento do solo Essa opccedilatildeo eacute recomendada para aacutereas onde vinha sendo feita lavoura mecanizada

A B

Figura 9 Abertura de linhas manualmente com enxada (a) e me-canizada com subsolador (b)

III PLANTIO EM COVETAS

Em terrenos muito inclinados onde natildeo eacute possiacutevel traba-lhar com tratores as covetas podem ser preparadas com ferramentas manuais como enxadotildees enxadas ou moto-coveadoras Covetas satildeo a melhor opccedilatildeo para aacutereas bem pequenas ou de difiacutecil acesso a maquinaacuterioNessa situaccedilatildeo faixas de 90 cm a 15 m de largura devem ser limpas com enxadas para facilitar o coveamento e o solo deve ser afofado entre 20 e 50 cm de profundidade com perfurador de solo com a broca adaptada para plantio ou cavadeira manual mantendo-se a terra dentro da coveta Como no plantio em linhas quanto mais proacuteximas as cove-tas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raizes pelas espeacutecies semeadas resul-tando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 m e em aacutereas declivosas de ateacute 3 m Preparar as covetas no dia de plantio em dias em que o solo natildeo esteja encharcado ajuda a cobrir as sementes com a terra mais solta na profun-didade de ateacute 3 cm apoacutes a semeadura

50 51

e Plantio

Depois de preparar o solo e organizar as sementes va-mos semear

O momento ideal de fazer a semeadura eacute no iniacutecio da estaccedilatildeo chuvosa mas quando as chuvas jaacute estiverem frequentes As sementes precisam pegar a maior quan-tidade de chuvas possiacutevel antes da estaccedilatildeo seca

Podemos fazer a semeadura de uma soacute vez com todas as espeacutecies ao mesmo tempo ou em diferentes momen-tos Por exemplo quando se tem mais tempo no crono-grama os adubos verdes podem ser plantados em alta densidade um ano antes para recobrir a aacuterea enfraque-cer o capim exoacutetico e deixar o solo mais favoraacutevel para receber as sementes das espeacutecies de fases sucessionais mais tardias

Espeacutecies com sementes recalcitrantes podem ser semea-das na eacutepoca de sua coleta sem armazenamento Depois da semeadura eacute possiacutevel que ocorram falhas no plantio Um ano ou ateacute dois depois podemos voltar e fazer uma nova semeadura de adensamento (para cobrir as falhas com espeacutecies das fases sucessionais 2 e 3) e enriqueci-mento (para garantir diversidade e persistecircncia da ve-getaccedilatildeo nativa com as espeacutecies da fase sucessional 4)

I PLANTIO A LANCcedilO

Para facilitar a dispersatildeo das sementes podemos usar dispersores misturando as sementes a um substrato para evitar estratificaccedilatildeo no reservatoacuterio As misturas mais uti-lizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou ser-ragem e areia juntas na proporccedilatildeo 11 em peso ou outras

proporccedilotildees dependendo da regulagem do implemen-to utilizado calculando quantos quilos da mistura por msup2 devem ser dispersos Para isso deve-se saber a faixa de dispersatildeo do implemento o tempo necessaacuterio para o trator percorrer determinada distacircncia e quantos quilos estatildeo dispersando neste tempo Assim por regra de trecircs saberemos se eacute necessaacuterio abrir ou fechar a abertura do implemento ou mesmo adicionar mais areia agrave mistura Eacute importante regular o implemento para que a abertu-ra permita a passagem da maior semente da semeadura Durante a semeadura eacute importante manter o trator numa rotaccedilatildeo de 1800 rpm garantindo uma boa dispersatildeo das sementes As sementes satildeo misturadas sobre uma lona ou no chatildeo duro na proacutepria aacuterea do plantio com as matildeos ou auxiacutelio de ferramentas como enxada e paacute ou tambeacutem podem ser misturadas fora da aacuterea de plantio utilizando betoneira e armazenadas em sacos para transporte ao campo (Figura 10) A semeadura manual pode ganhar escala sendo feita da carroceria de uma caminhonete ou trator tomando-se to-dos os cuidados com a seguranccedila das pessoas envolvidas no trabalho (Figura 10)

Depois da semeadura devemos incorporar essas sementes ao solo de 1 a 3 cm para aacutereas florestais e 1 cm em aacutereas de cerrado Eacute possiacutevel fazer isso usando uma grade bem fechada e passando ela devagar usando rolo de pneus ou manualmente com rastelo

53

Para facilitar a dispersatildeo para que elas natildeo estratifiquem devido a densidade de cada espeacutecie na maacutequina disper-sora as sementes podem ser misturadas com diversos materiais As misturas mais utilizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou serragem e areia juntas na pro-

A

C

G

E

B

D

F

H

Foto D copyFernando Tatagiba ICMBio

Figura 10 Mistura de sementes com areia em campo (a) semen-

tes armazenadas em sacos para transporte (b) calcareadeira (c)

distribuiccedilatildeo mecanizada de sementes com calcareadeira (d e)

distribuiccedilatildeo de sementes nos recipientes da plantadeira de soja

(f) distribuiccedilatildeo a lanccedilo manual de sementes (g) distribuiccedilatildeo ma-

nual de sementes com os trabalhadores sendo transportados

pela caminhonete (h)

II PLANTIO EM LINHAS

Eacute sempre importante seguir a curva de niacutevel para reduzir a erosatildeo do solo e facilitar as operaccedilotildees de manejo e manuten-ccedilatildeo do plantio (Figura 11)

Figura 11 Preparo manual de linhas com enxada em aacuterea declivosa

54 55

A linha pode ser feita mecanicamente com sulcadores en-xadas rotativas ou de forma manual usando enxadas As sementes podem ser plantadas misturadas com palha de arroz areia ou natildeo misturadas Pode ser usada uma plan-tadeira de gratildeos (colocando sementes grandes na caixa de adubo e sementes menores na caixa de sementes) com car-riolas monossemeadoras ou manualmente (Figura 12)

A

C

E

B

D

F

Figura 12 Abertura de linhas com enxada (a) semeadura manual (b) e co-

bertura das sementes com o peacute em terreno plano (c) vista de cima de

linhas semeadas (d) semeadura em linhas em terreno muito inclinado

(e) semeadura direta mecanizada com plantadeira de soja sem remoccedilatildeo

do capim dessecado (f)

Depois de semeadas as sementes devem ser enterradas de 1 a 2 cm de profundidade com o peacute ou enxadas exce-to no caso da plantadeira que jaacute incorpora as sementes nessa profundidade

III PLANTIO EM COVETAS

As covetas satildeo preparadas com motocoveadoras cavadei-ras ou enxadas e eacute importante alcanccedilar uma boa profun-didade para que o solo fique fofo e a planta possa enraizar bem (Figura 13) Em solos mais compactados eacute necessaacuteria a perfuraccedilatildeo mais profunda

O uso de matracas permite o plantio de sementes menores jaacute que as maiores natildeo passam na sua abertura O ideal eacute colocar em cada coveta espeacutecies sortidas de todos os gru-pos representativos das fases sucessionais Entretanto po-demos tambeacutem separar os grupos nas covetas As covetas devem ser tampadas com enxada ou com o peacute com uma camada de solo de 1 a 2 cm

56 57

A

B

C

Figura 13 Abertura de covetas com motocoveadora (a) semeadura ma-nual (b) abertura de covas com cavadeira e semeadura manual (c)

MONITORAMENTO

6

58 59

a Monitoramento para o manejo

Eacute essencial avaliar o plantio desde os primeiros dias ateacute os pri-meiros anos para garantir que ele tenha sucesso Com as ava-liaccedilotildees conseguiremos decidir sobre as atividades de manu-tenccedilatildeo Nas duas primeiras semanas devemos visitar a aacuterea a cada 2 ou 3 dias pois eacute nesse momento que verificamos se as sementes estatildeo germinando bem e identificamos as causas da baixa germinaccedilatildeo como pisoteamento predaccedilatildeo por formigas aves ou outros animais arraste das sementes pela chuva sementes muito enterradas etc Depois das duas primeiras semanas devemos voltar na aacuterea entre 40 e 60 dias apoacutes o plantio para verificar tambeacutem a infestaccedilatildeo de plantas indesejadas e controlar se necessaacuterio Depois disso se estiver correndo tudo bem monitoramos anualmente para verificar a dominacircncia excessiva ou a ausecircncia de alguma espeacutecie de interesse ou grupo sucessional

A Iniciativa Caminhos da Semente disponibiliza uma plani-lha de monitoramento para tomar decisatildeo sobre a manu-tenccedilatildeo da aacuterea A planilha pode ser acessada em httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8

Caminhando pela aacuterea o responsaacutevel iraacute observar e anotar na planilha de monitoramento os itens que permitiratildeo to-mar decisotildees para fazer a manutenccedilatildeo da aacuterea (Figura 14)

1 Quanto as sementes ficaram enterradas

2 As sementes estatildeo sendo predadas ou removidas por algum animal

3 As sementes foram arrastadas pela chuva

4 As sementes comeccedilaram a germinar e morrem

5 Sementes comeccedilaram a germinar e ressecaram por conta de dias sem chuva ou veranicos

6 Como estaacute a distribuiccedilatildeo da germinaccedilatildeo na aacuterea

7 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento da adubaccedilatildeo verde

8 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de espeacutecies herbaacuteceo-arbustivas espontacircneas (ldquoruderais daninhas inccedilo agriacutecolardquo)

9 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de outras espeacutecies arboacutereas natildeo semeadas

10 Plantas receacutem nascidas foram cortadas ou comidas por animais

11 Plantas receacutem nascidas foram pisadas por animais

Figura 14 Exemplo de ficha de observaccedilotildees para verificar o sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura direta

60

O Programa de Regularizaccedilatildeo Ambiental de cada estado define criteacuterios que as aacutereas em restauraccedilatildeo devem atin-gir para sua aprovaccedilatildeo pelo oacutergatildeo ambiental Esses criteacute-rios verificam o sucesso da restauraccedilatildeo em idades de ateacute 20 anos mas em muitos estados eles podem verificar nos primeiros anos de restauraccedilatildeo Muitos estados utilizam indicadores ecoloacutegicos que sugerem que a aacuterea em res-tauraccedilatildeo deve continuar uma trajetoacuteria sucessional de su-cesso mesmo sem mais intervenccedilotildees Entre os principais indicadores avaliados estatildeo

bull riqueza e densidade de aacutervores regenerantes bull cobertura de copas (no caso de florestas) bull cobertura do solo por espeacutecies nativas (no caso de cerrados)

Esses protocolos tambeacutem datildeo seguranccedila juriacutedica para o restaurador considerar a aacuterea restaurada Quando os valo-res miacutenimos desses indicadores satildeo atingidos a aacuterea natildeo precisa mais receber manejo

A Iniciativa Caminhos da Semente tem uma publicaccedilatildeo so-bre os indicadores de resultados dos estados brasileiros que os adotam ateacute o primeiro semestre de 2020httpswwwcaminhosdasementeorgbrnoticiastag=indi-cadores-ecologicos

A semeadura direta tem mostrado ser capaz de alcanccedilar os valores criacuteticos dos indicadores dos estados que implanta-ram a avaliaccedilatildeo por resultados

Natildeo haacute nas legislaccedilotildees estaduais impedimento para o uso da semeadura direta para a recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Procure as normas do seu estado no oacutergatildeo ambiental esta-dual para mais informaccedilotildees

b Monitoramento para certificaccedilatildeo da recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa

M A N E J O

7

62 63

a Controle de formigas

Para controlar formigas colocamos na muvuca espeacutecies que elas tecircm preferecircncia para tentar saciaacute-las como feijatildeo- de-porco e feijatildeo-guandu Ou entatildeo espeacutecies que fazem seu controle bioloacutegico como gergelim e tefroacutesia Se natildeo adiantar ai entatildeo partimos para os defensivos quiacutemicos

b Controle de plantas indesejadas

Se observarmos o crescimento de plantas indesejadas como capins braquiaacuteria gordura e andropogon vamos to-mar accedilotildees diferentes de acordo com a forma de plantio que foi usada

I PLANTIO A LANCcedilO

Num plantio a lanccedilo de sucesso as plantas semeadas estatildeo emergindo em toda a aacuterea sem dar espaccedilo para manejo de entrelinhas e entre plantas A vantagem deste tipo de plantio eacute a cobertura e transformaccedilatildeo raacutepida do solo pela alta densidade de plantas acelerando o processo de res-tauraccedilatildeo Entretanto a semeadura a lanccedilo demanda bom controle de plantas indesejadas antes do plantio jaacute que o controle mecacircnico de plantas infestantes apoacutes o plantio eacute mais oneroso A capina manual seletiva deve ser feita com cuidado para natildeo atingir as plantas que estatildeo germinan-do Herbicidas direcionados agraves plantas infestantes ou her-bicidas seletivos satildeo mais recomendados Em vegetaccedilotildees florestais os herbicidas seletivos para folha fina ndash aqueles que matam apenas as gramiacuteneas ndash podem ser aplicados em todo o plantio O ideal eacute que agrave aplicaccedilatildeo seja realizada com as gramiacuteneas invasoras ainda jovens com ateacute 3 pares de folhas quando jaacute estatildeo mais adultas os resultados natildeo

satildeo efetivos Herbicidas de amplo espectro ndash que matam gramiacuteneas e espeacutecies de folha larga ndash podem ser aplicados de forma localizada

Para o controle preacute-emergente o Indaziflam eacute um herbici-da seletivo para folha fina promissor que poderia ser apli-cado no iniacutecio das chuvas que eacute o momento mais favoraacute-vel agrave germinaccedilatildeo de gramiacuteneas invasoras Para o controle poacutes-emergente Haloxifope-P-metiacutelico eacute tambeacutem seletivo para folha fina O melhor momento de aplicaccedilatildeo eacute quando as placircntulas de gramiacuteneas comeccedilam a se desenvolver Verifique a dose indicada na bula do herbicida

Para plantios em vegetaccedilotildees savacircnicas a aplicaccedilatildeo de her-bicidas deve ser direcionada e o cuidado deve ser redobra-do porque nesses ambientes existem capins nativos que foram plantados Por isso o preparo do solo com a erradi-caccedilatildeo de capins exoacuteticos eacute primordial na restauraccedilatildeo de vegetaccedilotildees savacircnicas

II PLANTIOS EM LINHAS OU COVETAS

Nesses tipos de plantio a capina ou roccedilada baixa nas entre-linhas e entre plantas eacute recomendaacutevel Para isso a largura da entrelinha e a distacircncia entre covas deve ser pensada tambeacutem considerando o tipo de manutenccedilatildeo por exem-plo um espaccedilamento miacutenimo para uma roccediladeira um mi-crotrator ou um trator Consideramos um espaccedilamento miacutenimo em que ainda eacute possiacutevel manejar Os herbicidas mencionados no plantio a lanccedilo em podem ser usados da mesma forma

64 65

c Adensamentoenriquecimento

Nos primeiros meses podemos observar se a germinaccedilatildeo foi boa ou se o plantio ficou ruim (veja a seccedilatildeo Monitoramento) Se a densidade de plantas de todas as classes sucessionais estiverem muito abaixo do recomendado podemos resse-mear a aacuterea toda adensar as aacutereas falhadas ou enriquecer com espeacutecies importantes das fases sucessionais Ao longo dos anos no monitoramento observamos falhas de plantio Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento de-vemos adensar e enriquecer (figura 15) Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento devemos adensar e enriquecer (figura 15)

Indiviacuteduos regenerantes

Covetas com sementes de espeacutecies das fases 123 e 4

Figura 15 Esquema de plantio em covetas usando sementes das 4 fases para adensamento e enriquecimento da vegetaccedilatildeo

d Desbaste

A alta dominacircncia de um tipo de planta semeada pode aca-bar retardando o crescimento de outras nativas Isso pode acontecer por usar um nuacutemero maior de sementes do que o indicado o ano de plantio foi excepcionalmente bom ou entatildeo se as sementes do lote usado tiverem um vigor ger-minativo maior do que o registrado nos guias Se isso acon-tecer podemos fazer o desbaste seletivo escolhendo algu-mas para serem retiradas usando facatildeo foice ou roccediladeira

Em aacutereas de Reserva Legal onde haacute espeacutecies de interesse econocircmico o desbaste pode ser feito para favorecer o cres-cimento de espeacutecies e indiviacuteduos de aacutervores de interesse

67

CUSTOS

8 Entender as atividades da restauraccedilatildeo e suas contribuiccedilotildees para o custo total auxilia o restaurador a planejar o plantio e escolher teacutecnicas e modelos em funccedilatildeo dos recursos dis-poniacuteveis Disponibilizamos aqui planilhas com exemplos reais de custos de restauraccedilatildeo por semeadura direta a lan-ccedilo (para florestas e cerrados) e de linhas e covetas (apenas para florestas) (TABELAS 5 6 7 8 e 9) Disponibilizamos tam-beacutem planilhas digitais (veja a seccedilatildeo Material de Apoio) para auxiliar o restaurador com os caacutelculos dos seus projetos Os valores (em reais) foram estabelecidos em novembro de 2020 httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8dec956358a438c13e565

Eacute importante destacar que os custos apresentados aqui satildeo consideravelmente mais baixos do que aqueles cobrados por empresas de restauraccedilatildeo pelas seguintes premissas adotadas

bull Apenas os custos das operaccedilotildees de restauraccedilatildeo satildeo apresentados natildeo incluindo assistecircncia teacutecnica (AT) que inclui atividades como diagnoacutestico elaboraccedilatildeo do projeto acompanhamento teacutecnico para indicaccedilatildeo das operaccedilotildees de plantio e manejo monitoramento (foi con-siderado nos custos apresentados uma uacutenica operaccedilatildeo de monitoramento mas outras satildeo necessaacuterias ao longo do processo) Custos com AT representam ateacute 100 dos custos operacionais em alguns casos o que dobraria o valor AT tem consideraacutevel ganho de escala entatildeo para projetos pequenos o valor por ha fica bem alto podendo ser valor fixo por projeto ateacute 10-15ha se aacuterea for relativa-mente homogecircnea diminuindo o valor por ha

68 69

bull Natildeo incluso cercamento uma operaccedilatildeo muito comum

bull Consideramos que estes custos satildeo os incorridos pelo proacuteprio produtor rural executando as operaccedilotildees No caso de contrataccedilatildeo de fornecedor deve-se somar a cobranccedila de impostos a margem da empresa entre outros custos administrativos Em regiotildees onde haacute empresas por perto podemos considerar que mar-gem de empresa contratada eacute de aproximadamente 50 do valor das operaccedilotildees

Vale destacar que os custos de restauraccedilatildeo satildeo bastante variaacuteveis considerando as condiccedilotildees especiacuteficas da aacuterea Ao fazer o planejamento da restauraccedilatildeo o responsaacutevel deve ponderar entre escolhas possiacuteveis considerando suas motivaccedilotildees e recursos Por exemplo o controle de mato competiccedilatildeo pode ser feito com ou sem uso de her-bicida sendo o controle mecacircnico mais caro ndash no modelo com covetas para florestas apresentamos os custos com e sem herbicida para ilustrar a situaccedilatildeo O espaccedilamen-to entre covetas pode ser maior diminuindo os custos de implantaccedilatildeo a vegetaccedilatildeo cobre mais lentamente a aacuterea o que acarretaria em mais manutenccedilatildeo Da mesma forma aumentando a quantidade de sementes gasta-se mais (como recomendamos aqui) mas diminui manutenccedilatildeo e aumenta chances de bom estabelecimento rapidamente

TABELA 5 Resumo dos custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vege-taccedilatildeo florestal pela semeadura direta a lanccedilo mecanizda em linhas e em covetas semi-mecanizada e restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada

Vegetaccedilatildeo e teacutecnica de semeadura Custo total

Limpeza da aacuterea + preparo do solo

Preparaccedilatildeo das sementes + plantio (e cobertura de sementes)

Insumos Manutenccedilatildeo

Vegetaccedilatildeo florestal usando a lanccedilo mecanizada R$ 601978 R$ 126276 R$ 85178 R$ 342600 R$ 49724

Vegetaccedilatildeo florestal em linhas semi-mecanizada R$ 711900 R$ 176872 R$ 55280 R$ 347600 R$ 132148

Vegetaccedilatildeo florestal em covetas semi-mecanizada (terreno inclinado)

R$ 837548 R$ 387680 R$ 77920 R$ 235500 R$ 136448

Vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada R$829221 R$ 127819 R$ 85178 R$ 565800 R$ 47924

70 71

TABELA 6 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo florestal usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano

Atividade Serviccedilo

Insumos

Equipamento

Pessoal

Unida-

de

Custo Unitaacuterio (R$)

Quan-tidade

Valor (R$)

Limpeza da aacuterea Mecanizada

Trator hm 12000 3 36000

Roccediladeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Aplicaccedilatildeo de

Herbicida

Mecanizada

Trator hm 12000 2 24000

Pulverizador hm 400 2 800

Trabalhador 2hh 1543 2 3086

Preparo do solo Mecanizado

Trator hm 12000 4 48000

AradoGrade ou Enxada rotativa

hm 800 3 2400

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Preparaccedilatildeo das sementes

Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000

Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Plantio

Mecanizado

Trator hm 12000 3 36000

Calcareadeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Trabalhador 1 hh 1132 6 6792

Calibragem do implemento

Trabalhador 2 hh 1543 2 3086

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Cobertura das sementes

Mecanizado

Trator hm 12000 1 12000

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 1 1543

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Herbicida litro 2500 5 12500

Isca formiga kg 650 1 650

Sementes florestais

R$ha 300000 1 300000

Sementes de adubaccedilatildeo verde

R$ha 25000 1 25000

Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo

kg 010 200 2000

SubTotal R$ 551604

Manutenccedilatildeo - ano 0

Monitoramento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000

Herbicida aacuterea total

Manualbomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 6 6792

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Isca formicida Kg 650 1 650

Herbicida seletivo

litro 6000 03 1800

SubTotal R$ 50374

Total geral R$ 601978

72 73

TABELA 7 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura direta em linhas mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano

Atividade ServiccediloInsumosEquipamentoPessoal

Unida-de

Custo Unitaacuterio (R$)

Quan-tidade

Valor

Preacute-plantio Marcaccedilatildeo de niacutevelTeacutecnico hh 2500 4 10000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Limpeza da aacuterea

Semi-mecanizada

Roccediladeira costal

hm 1500 12 18000

Trabalhador 1 hh 1132 12 13584

Manualbomba costal 20L (Trabalhador 1)

hh 1132 12 13584

Preparo do solo

Mecanizado

Trator hm 12000 3 36000

Grade niveladora

hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Subsolagem na linha

Trator hm 12000 5 60000

Subsolador hm 1300 5 6500

Trabalhador 2 hh 1543 5 7715

Preparaccedilatildeo das sementes

Separaccedilatildeo espeacutecies

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Preparaccedilatildeo da mistura de sementes

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Plantio

Plantio (Manual) Trabalhador 1 hm 1132 24 27168

Cobertura das sementes (Manual)

Trabalhador 1 hm 1132 12 13584

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Herbicida litro 2500 10 25000

Isca formiga kg 650 1 650

Sementes florestais

R$ha 300000 1 300000

Sementes de adubaccedilatildeo verde

R$ha 25000 07 17500

Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo

kg 010 200 2000

SubTotal R$ 577302

Manutenccedilatildeo - Ano 0

Monitoramento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000

Herbicida aacuterea total

Manualbomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 6 6792

Semi-mecanizada

Roccediladeira costal (Trabalhador 1)

hh 1132 32 36224

Roccediladeira costal

hm 1500 32 48000

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Isca formicida Kg 650 1 650

Herbicida seletivo

litro 6000 03 1800

SubTotal R$ 134598

Total Geral R$ 711900

74 75

TABELA 8 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura em covetas semi-mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno inclinado

Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal

Uni-dade

Custo Unitaacuterio (R$)

Sem Herbicida Com Herbicida

Quan-tidade

ValorQuanti-dade

Valor

Preacute-plantioMarcaccedilatildeo de niacutevel

Teacutecnicohh 2500 8 20000 8 20000

Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112

Limpeza da aacuterea

Semi-me-canizada

Roccediladeira costal

hm 1500 64 96000 64 96000

Trabalhador 1 hh 1132 64 72448 64 72448

Aplicaccedilatildeo de herbicida

Manualbomba costal 20 L (Trabalha-dor 1)

hh 1132 0 000 16 18112

Preparo do

solo

ManualCoroamento (Trabalhador 1) hh 1132 64 72448 64 72448

Covea-mento semi-me-canizado

Motocoveadei-ra (Trabalha-dor 1)

hh 1132 64 72448 64 72448

Preparaccedilatildeo das semen-tes

Separaccedilatildeo espeacutecies

Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000

Preparaccedilatildeo da mistura de semen-tes

Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528 4 4528

Plantio Manual Trabalhador 1 hh 1132 40 45280 40 45280

Cobertura das semen-tes

Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112

Insumos

Herbicida litro 2500 0 000 10 25000

Isca formiga kg 65 5 3250 5 3250

Sementes florestais

R$ha 300000 06 180000 06 180000

Sementes de adubaccedilatildeo verde

R$ha 25000 06 15000 06 15000

Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo

kg 010 300 3000 300 3000

SubTotal R$ 648738 R$ 691850

Manutenccedilatildeo - Ano 0

Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal

Uni-dade

Custo Unitaacuterio (R$)

Sem Herbicida Com Herbicida

Quan-tidade

ValorQuanti-dade

Valor

Monitora-mento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000 16 40000

Herbicida aacuterea total

Manualbomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 0 000 16 18112

RoccediladaSemi-me-canizada

Roccediladeira costal (Traba-lhador 1)

hh 1132 128 144896 16 18112

Roccediladeira costal

hm 1500 128 192000 16 24000

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 32 36224 32 36224

Insumos

Isca formicida Kg 65 5 3250 5 3250

Herbicida seletivo

litro 6000 0 000 1 16000

SubTotal R$ 416370 R$ 145698

76 77

TABELA 9 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cer-rado usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano

Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal

Uni-dade

Custo Unitaacuterio (R$)

Quan-tidade

Valor (R$)

Limpeza da aacuterea Mecanizada

Trator hm 12000 3 36000

Roccediladeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Aplicaccedilatildeo de Herbicida

Mecanizada

Trator hm 12000 2 24000

Pulverizador hm 400 2 800

Trabalhador 2 hh 1543 2 3086

Preparo do solo Mecanizado

Trator hm 12000 4 48000

AradoGrade ou Enxada rotativa

hm 800 3 2400

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 4 6172

Preparaccedilatildeo das sementes

Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000

Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Trabalhador 1 hh 1132 4 4528

Plantio

Mecanizado

Trator hm 12000 3 36000

Calcareadeira hm 400 3 1200

Trabalhador 2 hh 1543 3 4629

Trabalhador 1 hh 1132 6 6792

Calibragem do implemento

Trabalhador 2 hh 1543 2 3086

Teacutecnico hh 2500 2 5000

Cobertura das sementes

Mecanizado

Trator hm 12000 1 12000

Grade nivela-dora

hm 400 1 400

Trabalhador 2 hh 1543 1 1543

Combate de formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

Insumos

Herbicida litro 2500 5 12500

Isca formiga kg 650 1 650

Sementes florestais

R$ha 550000 1 550000

Areia ou mate-rial de homo-geneizaccedilatildeo

kg 010 200 2000

SubTotal R$ 778147

Manutenccedilatildeo - ano 0

Monitoramento na aacuterea

Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000

Herbicida aacuterea total

ManualBomba costal (trabalhor 1)

hh 1132 6 6792

Controle de Formiga

Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132

InsumosIsca formicida Kg 650 1 650

Herbicida litro 2500 1 2500

SubTotal R$ 51074

Total geral R$ 829221

79

Materiais de apoio no site da Iniciativa Caminhos da Semente

9Lista de espeacutecieshttpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies

Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8

Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9

Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1

Guia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-69186d8cfbfc05926c79bf

Guia de plantas da regeneraccedilatildeo natural do Cerrado e da Mata Atlacircnticahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6916848cfbfc05926c79bd

80

Ervas e Arbustos - Para restauraccedilatildeo ecoloacutegica do Cerradosemeadura direta Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6912fa8cfbfc05926c7937

Caminhos da Semente - Semeadura direta para recupera-ccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Um meacutetodo com benefiacutecios eco-nocircmicos ecoloacutegicos e sociaishttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f6911e-68cfbfc05926c78b7

Semeadura Direta Descubra como recuperar a vegetaccedilatildeo nativa com alta eficaacutecia e baixo custohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6911998cfbfc05926c78b6

Guia da muvucahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6902388cfbfc05926c76b1

Coleccedilatildeo plante as aacutervores do Xingu e Araguaia volume I Manual do Plantador Instituto Socioambiental (ISA)httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68f-0908cfbfc05926c703b

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-68f0ea8cfbfc05926c703c

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado Volume 1 - Semeadura Di-reta UNB - Universidade de Brasiacutelia e Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68eb-d18cfbfc05926c6f3a

Para saber mais

10

82 83

1 e 2 - Diagnoacutestico da aacuterea e planejamento

PROGRAMAS DE REGULARIZACcedilAtildeO AMBIENTAL (PRAs) Um guia para orientar e impulsionar o processo de regula-mentaccedilatildeo dos PRAs nos estados brasileiroshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201607Guia_PRAs_Agroicone-3pdf

Estrateacutegias de Recomposiccedilatildeo Embrapa httpswwwwebambientegovbrpublicotecnicasxhtml

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf

Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf

Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwresearchgatenetpublication297918563_Ma-nual_de_restauracao_ecologica_-_tecnicos_e_produtores_rurais_no_extremo_sul_da_Bahia

Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422

Restauraccedilatildeo ecoloacutegica com sistemas agroflorestais como conciliar conservaccedilatildeo com produccedilatildeo opccedilotildees para Cerrado e Caatingahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecahandledoc1069767

Topsoil para restauraccedilatildeo da vegetaccedilatildeo do Cerrado em aacutereas degradadashttpswwwembrapabrbusca-de-solucoes-tecnologicas-produto-servico2744topsoil-para-restauracao-da-vegeta-cao-do-cerrado-em-areas-degradadas

84 85

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 1httpswwwyoutubecomwatchv=MOtlLyRCfmUamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=3

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 2httpswwwyoutubecomwatchv=RtvRD_yarqkamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=4

Viacutedeo Modos de restaurar as florestas httpswwwyoutubecomwatchtime_continue=377amp-v=a2ygqm4UOkIampfeature=emb_logo

Viacutedeos Joatildeo e a restauraccedilatildeo ndash TNC (Episoacutedios 1 a 5) 1 Joatildeo quer aacuteguahttpswwwyoutubecomwatchv=-SFEvMrb4qgampt=1s 2 A floresta de Joatildeo httpswwwyoutubecomwatchv=M8U_1WkFlZAampt=7s

3 Tenho que plantar tudo E agorahttpswwwyoutubecomwatchv=0QmAIqOeeQY

4 Preparando o solohttpswwwyoutubecomwatchv=NokaG8SUHP8ampt=1s

5 Hora de plantar httpswwwyoutubecomwatchv=AdnffX75m7s

3 e 4 - Seleccedilatildeo de espeacutecies e caacutelculo de sementes

Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircntica

httpscaminhosdasementeorgbrespecies Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Guia da Muvuca httpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Ervas e Arbustos para Restauraccedilatildeo do Cerrado Semeadura diretahttpcepfcerradoiieborgbrguia_ervasearbustosparares-tauracaodocerrado-semeadura-direta

Espeacutecies vegetais nativas recomendadas para recomposi-ccedilatildeo ambiental no bioma Cerradohttpswwwresearchgatenetpublication331047923_Espe-cies_vegetais_nativas_recomendadas_para_recomposicao_ambiental_no_bioma_Cerrado

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

86 87

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Lista de espeacutecies indicadas para restauraccedilatildeo Ecoloacutegica para diversas regiotildees do Estado de Satildeo Paulohttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinstitu-todebotanicawp-contentuploadssites235201910lista--especies-rad-2019pdf

Flora arboacuterea de Mato Grosso ndash tipologias vegetais e suas espeacutecieshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711Flora_Arborea_de_Mato_Grossopdf

Guia de espeacutecies-chave para restauraccedilatildeo florestal na regiatildeo de Alto Teles Pires Mato Grossohttpswwwnatureorgmediabrasilguia-mtpdf

Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422

Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_AgroiconepdfGuia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestal httpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201803guia-plantas-nao-desejaveispdf

Plantas dos povos da Volta Grande do Xinguhttpswwwresearchgatenetpublication324415368_Plan-tas_dos_povos_da_Volta_Grande_do_Xingu_Terras_Indige-nas_Paquicamba_Arara_da_VGX_e_Area_Indigena_Juru-na_do_Km_17

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaiahttpwwwfundoamazoniagovbrexportsitesdefaultptgalleriesdocumentosacervo-projetos-cartilhas-outrosISA--Sociobiodiversidade-Xingu-Plante-Arvorespdf

Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchv=Jc6Uigu0nqcampfeatu-re=emb_logo

Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPM

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6

Coleta beneficiamento e armazenamento de sementes na-tivas e redes de comercializaccedilatildeo

Webambiente Espeacutecieshttpswwwwebambientegovbrpublicoespeciesxhtml

88 89

Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircnticahttpscaminhosdasementeorgbrespecies

Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_-_O_passo_a_passo_da_semeadura_direta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologica_Muvu-ca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mechanized_di-rect_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_rest

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Coletar manejar e armazenar As experiecircncias da Rede de Sementes do Xinguhttpsacervosocioambientalorgacervopublicacoes-isacoletar-manejar-e-armazenar-experiencias-da-rede-de-se-mentes-do-xingu

Conheccedila as Yarang indiacutegenas que coletam sementes para reflorestar fazendas no Xingu httpsgloboplayglobocomv7696763

Sementes Florestais Colheita beneficiamento e armazenamento

httpswwwmmagovbrestruturas203_arquivosguia_de_sementes_final_203pdf

Coleta de Sementes Florestais Nativas httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao293783coleta-de-sementes-florestais-nativas

Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck

Viacutedeo Coleta de sementes de aacutervores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=4SXMFk7hI6s

Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPMampt=108s

Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Qual a qualidade das sementes florestais httpswwwyoutubecomwatchv=DBANMP3h=-4Mamplist-PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=5ampt=0s

Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como Manejar Semen-tes Florestaishttpswwwyoutubecomwatchv=45--b7VtqCI

Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como secar e armaze-nar sementes florestais https wwwyoutubecomwatchv=My_081Qv6I0amplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=6ampt=0s

Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8sampt=2s

Viacutedeo Mini Documentaacuterio Rede De Sementes Do Xinguhttpswwwyoutubecomwatchv=gUuy_Sx1uyYampt=269s

90 91

Viacutedeo Coleta e Manejo de Sementeshttpswwwyoutubecomwatchv=CX97ieHWUXM20ht-tpswwwyoutubecomwatchv=Qc-rN8JWRq8

Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta | Sementes httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s)

Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q

Viacutedeo Produccedilatildeo de sementes florestais nativas httpswwwyoutubecomwatchv=ZZokslLf938

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8

5- Execuccedilatildeo

I ACEIROS E CERCAS

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Manual para Construccedilatildeo de Cercashttpsdocplayercombr11102150-Manual-para-construcao--de-cercashtml

Estabelecimento e manejo de cercas vivas com espeacutecies arboacutereas de uso muacuteltiplohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao495108estabelecimento-e-manejo-de-cercas-vivas--com-especies-arboreas-de-uso-multiplo

Manual praacutetico sobre moirotildees vivoshttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao290730manual-pratico-sobre-moiroes-vivos

Viacutedeo Ovinos - Cercas para Ovinocultura - Cursos CPThttpswwwyoutubecomwatchv=xlxUcED_BSUampfeatu-re=emb_logo

Viacutedeo Como fazer um aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=YNUw3rLqnL8

Viacutedeo Como fazer aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=r8aUf918qVk

II PREPARO DO SOLO

Praacuteticas de Conservaccedilatildeo de Solo e Aacuteguahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecabitstre-amdoc9284931CIRTEC133tamanhografica2pdf

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-res-tauraC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

92 93

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plante_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload

Manejo Adaptativo primeiras experiecircncias na Restauraccedilatildeo de Ecossistemashttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinsti-tutoflorestalwp-contentuploadssites234201401Mane-jo_Adaptativo_Primeiras_Experiencias_na_Restauracao_de_Ecossistemaspdf

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PLMUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5

Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s

Viacutedeo Roccediladeira Duplahttpswwwyoutubecomwatchv=Ur99_aeo_90

Viacutedeo Trabalho sobre preparo do solo arados e grades agriacutecolashttpswwwyoutubecomwatchv=5mWXRU0QVzA

Viacutedeo Preparo de Solo com um Subsolador Florestalhttpswwwyoutubecomwatchv=Dj-Vg3Um7dE

Viacutedeo Sulcador em Accedilatildeo FBBhttpswwwyoutubecomwatchv=IlzoF9Rn8DI

Viacutedeo PREPARO DE SOLO - GNFE 60 - ECOAGRIacuteCOLA - Grade Niveladora Flutuantehttpswwwyoutubecomwatchv=DNvbADO79SE

Viacutedeo Tira-duacutevidas Bioflora - O que eacute e como funciona o Perfurador de Solo ou Motocoveadeirahttpswwwyoutubecomwatchv=DhBRYRnicoI

III PLANTIO

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura direta httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca__O_passo_a_passo_da_semeadura_di-

94 95

reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mecha-nized_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publi-cacao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-re-composicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-sava-na-campo-web_3_Optimizepdf

Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plantio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6

Viacutedeo Semeadura Direta no Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=mRcLETC5AQsampt=1s

Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s

6 e 7 ndash Monitoramento e manejo

Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8

Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf

Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado

Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf

96 97

Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf

Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf

Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwmpbampbrsitesdefaultfilesbibliotecameio--ambientedownloads2016manual_restauracao_ecologi-ca_2016pdf

Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422

Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa em Mato Grossohttpswwwresearchgatenetpublication326606086_Pro-tocolo_de_Monitoramento_da_Recomposicao_da_Vegeta-cao_Nativa_em_Mato_Grosso

Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa no Distrito Federalhttpwwwsemadfgovbrwp-conteudouploads201709Cartilha-Protocolo-de-Monitoramento-VegetaC3A7-C3A3o-Nativapdf

Protocolo de monitoramento de Satildeo Pauloh t t p a r q u i v o s a m b i e n t e s p g o v b r l e g i s l a -cao2016122015_1_15_Procotolo_monitoramento_restau-racao_vfinalpdf

Avaliaccedilatildeo de indicadores da Recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa no Distrito Federal e em Mato Grossohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711re-latorio-input-MT-DFpdf Viacutedeo 10 anos de Restauraccedilatildeo no Xingu via semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=uKRrrD1N11gampt=115s

I VIABILIDADE SOCIAL AMBIENTAL E ECONOcircMICO-FI-NANCEIRA DA SEMEADURA

Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura di-retahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta

Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_Agroiconepdf

Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck

98 99

Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8

Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plan-tio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente

Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais ( sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4

Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8s

Viacutedeo CERRADO DE PEacute CONHECcedilA OS COLETORES E CO-LETORAS DE SEMENTEShttpswwwyoutubecomwatchv=09ASdvaWAN4ampt=253s

Viacutedeo Fica vai ter floresta httpswwwyoutubecomwatchv=FmT21CO5f9U

Viacutedeo Como a Rede de Sementes do Xingu eacute organizadahttpswwwyoutubecomwatchv=T0wcqTxCRtMamplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=2ampt=0s

Viacutedeo Elas nunca vatildeo andar sozinhashttpswwwyoutubecomwatchv=V9NjWUTKvho

Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s

Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q

Viacutedeo Restauradores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=tHoX0AU4cdI

II UNIDADES DE APRENDIZAGEM DA SEMEADURA DIRETA

Mapa de restauraccedilatildeo ecoloacutegica com semeadura direta no Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrmapa

Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1

Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo

Viacutedeo Muvuca na Fazenda Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=mGxYjXA_6LQ

Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura direta no Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=ki14ltmXatkampt=164s

100 101

Creacuteditos imagens

Figura 2 (a b c) Daniel Luis Mascia Vieira

Figura 4 a Restaura Cerradob Restaura Cerradoc Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente d Fernando Tatagibae Maxmiller Ferreiraf Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Sementeg Nina Jacobh JacobiIniciativa Caminhos da Semente

Figura 6Edeacutezio Miranda

Figura 7A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeC Maxmiller FerreiraD Restaura CerradoE Edeacutezio MirandaF Cassiano Marmet

Figura 12A b c Edeacutezio Miranda

Figura 13A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente

Quadro 2Sementes de jatobaacute httpswwwclickmudascombrsementes--nativasjatoba-hymenaea-courbaril

Quadro 3Sementes de crotalaacuteria httpswwwfeedstrategycomaudience--database-taxonomyfeed-safetya-guide-to-toxic-weed-seeds-in--poultry-feed

Sementes de gergelim httpskommunikasjonntbnopressemel-dingfunn-av-ulovlig-plantevernmiddel-i-sesamfro-fra-indiapu-blisherId=10773547ampreleaseId=17894156

Sementes de feijatildeo de porco httpsprodutomercadolivrecombrMLB-1126750140-fejo-de-porco-e-mucuna-preta-500gr-cada-adu-baco-verde-_JM

Sementes de aboacutebora httpsintermaquinasonlinecat-prodagri-colahuerto

APOIO TEacuteCNICO E FINANCEIRO

REALIZACcedilAtildeO

CONHECIMENTO PARA UMA NOVA ECONOMIA