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DESENVOLVIMENTO
DE EQUIPES
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O SUCESSO DA EMPRESA COMEÇA PELO SUCESSO DA EQUIPE
GUIA DO EDUCADOR
DESENVOLVIMENTO
DE EQUIPES
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Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae
Unidade de Capacitação Empresarial UCE
DESENVOLVIMENTO
DE EQUIPES
O SUCESSO DA EMPRESA COMEÇA PELO SUCESSO DA EQUIPE
GUIA DO EDUCADOR
Brasília - DF
2007
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© 2007. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SebraeTodos os direitos reservados A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação dos direitos autorais(Lei nº. 9.610)Informações e Contato
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAEUnidade de Capacitação EmpresarialSEPN Quadra 515, Bloco C, loja 32 – CEP 70770-900 – Brasília – DF
Telefone (xx) (61) 3348 7350 – Fax (xx) (61) 3347 4938Site: www.sebrae.com.br
Presidente do Conselho Deliberativo Adelmir Araújo Santana
Diretor-Presidente do SebraePaulo Okamotto
Diretor-Técnico do SebraeLuiz Carlos Barboza
Diretor-Financeiro do SebraeCarlos Alberto dos Santos
Gerente da Unidade de Capacitação EmpresarialMirela Malvestiti
Gerente da Unidade de Atendimento IndividualÊnio Duarte Pinto
Coordenação NacionalDaniela Cristina Mendes Batista
Versão OriginalDayse Layds Rodrigues Pissurno - COOPBRASIL
Atualização do ConteúdoLacy de Oliveira Silva – Excelência Pessoal Treinamento Ltda
Acompanhamento EducacionalIvanildo Amaro de Araujo
ColaboraçãoElianete Maria Marangoni Xavier – SEBRAE/MTMaria del Carmen M. Y. T. Stepanenko – SEBRAE Nacional
Editoração EletrônicaTuppi Propaganda e Marketing
Pissurno, Dayse Layds Rodrigues. Desenvolvimento de equipes : guia do educador / Dayse Layds Ro-drigues Pissurno; atualização do conteúdo Lacy de Oliveira Silva. -- Brasília:SEBRAE, 2007.
92 p. : il.
1.Desenvolvimento de equipes. 2. Grupo e Equipe. I. Título. II. Silva,Lacy de Oliveira.
CDU 331.36
P673de
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO .........................................................................................7
ENCONTRO 1 – O TRABALHO EM EQUIPE ......................................................9Competências do Encontro 1 .................................................................................9Plano do encontro 1 - O trabalho em equipe .......................................................10 Abertura ................................................................................................................11 Atividade 1: A força dos animais .........................................................................12 Atividade 2: Construção do jardim ......................................................................14 Atividade 3: Fechamento e avaliação .................................................................18
ENCONTRO 2 – COMUNICAÇÃO ................................................................................19Competências do Encontro 2 ...............................................................................19Plano do Encontro 2 - Comunicação ...................................................................20 Atividade 1: Integração: colecionando autógrafos ..............................................21 Atividade 2: Exposição Oral: Apresentação do Encontro ...................................24
Atividade 3: Comunicação Interpessoal ..............................................................25 Atividade 4: Comunicação Interpessoal ..............................................................27 Atividade 5: Aquecimento ...................................................................................29 Atividade 6: Comunicação Interpessoal Ecaz ...................................................30 Atividade 7: Praticando ......................................................................................35 Atividade 8: Encerramento .................................................................................36
ENCONTRO 3 – ÉTICA E DESENVOLVIMENTO DE EQUIPES ......................................37Competências do Encontro 2 ...............................................................................37Plano do Encontro 3 - Ética e desenvolvimento de equipes ................................38 Atividade 1: Exposição oral – apresentação do encontro e suas competências .39 Atividade 2: Exercício em grupo – Estouro dos balões ......................................40 Atividade 3: Exercício em grupo – Bola de Meia, Bola de Gude .........................45
Atividade 4: Exercício em grupo – Construção de equipe ...................................47 Atividade 5: Leitura de texto – A busca do consenso ..........................................49 Atividade 6: encerramento .................................................................................51
ENCONTRO 4 – ÉTICA E DESENVOLVIMENTO DE EQUIPES ......................................53Competências do Encontro 2 ...............................................................................53Plano do encontro 4 - Formar e desenvolver equipes ecazes ...........................54 Atividade 1: Exercício em grupo – aquecimento ...................................................55 Atividade 2: Exposição oral – apres. do 4º. Encontro e suas competências ..........56 Atividade 3: Exercício em grupo – Comp. de equipe: diversidade e comp. ............56 Atividade 4: Exposição oral – Direção de motivação ............................................65 Atividade 5: Exercício em grupo – Competição e Coop. – corrida da bolinha .........69 Atividade 6: Estudo de texto – efeitos da competição e da coop. sobre os grupos .71
Atividade 7: Exercício em Grupo – criatividade em grupo - telegrama ..................72 Atividade 8: Avaliação e encerramento ................................................................73
ENCONTRO 5 – CONFLITOS E AVALIAÇÃO DE EQUIPE ..............................................75Competências do Encontro 2 ...............................................................................75Plano do encontro 5 - Conitos e avaliação de equipe........................................76 Atividade 1: Exercício em grupo .......................................................................77 Atividade 2: Exposição oral – apres. do Encontro 5 e suas competências ......78 Atividade 3: Exercício em grupo – Causas do conito em equipes de trab. .....78 Atividade 4: Exercício em grupo – formas de lidar com o conito ....................81 Atividade 5: Exposição oral – Desaos da equipe ...........................................83 Atividade 6: Estudo de texto – Avaliação de equipe .........................................85 Atividade 7: Exercício individual – Plano de desenvolvimento de equipe ......89 Atividade 8: Avaliação e encerramento ............................................................90
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................91
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ANOTAÇÕES
GESTÃO DA PRODUÇÃO TÊXTIL E CONFECÇÃO7
APRESENTAÇÃO
Caro Educador,
As mudanças de ordem tecnológicas, econômicas e demográcas, alia-das ao aumento da competitividade por mercados consumidores geraram
uma contingência diferente que exigiu das empresas a revisão de seus
métodos de trabalho, pois produtos e serviços têm que ser desenvolvidos
e levados ao mercado mais rapidamente. Os antigos métodos de criação
e produção, nos quais o trabalho era fragmentado, eram lentos. Assim, a
linha de montagem gradativamente cedeu lugar ao trabalho em equipe.
Muchinsky aponta três fatores que determinaram e/ou facilitaram o de-
senvolvimento do trabalho em equipe: a) A “Era da Informação” – uma
enorme quantidade de informações é gerada na humanidade para aten-der às complexas questões do trabalho. É impossível que apenas uma
pessoa domine todas as informações técnicas necessárias ao funciona-
mento do trabalho. Por isso a importância do trabalho em equipe: várias
pessoas, com conhecimentos diversos, em torno de um objetivo; b) O
aumento do nível de qualicação da mão de obra – com a elevação do
nível de educação formal e da qualicação prossional, as organizações
dispõem de pessoas com mais capacidade para pensarem juntas e
trazerem seus talentos em benefício da empresa; c) O ritmo da mudan-
ça nas atividades de trabalho - a rigidez de cargos vista no passado nãosobrevive aos desaos das mudanças provocadas por fatores externos.
Se hoje a atividade está voltada para determinado produto ou serviço,
sua obsolescência, por exemplo, exigirá mudanças e, em muitos casos,
haverá a necessidade de se trabalhar com pessoas diferentes.
Pessoas com alta capacidade para trabalhar em equipe não nascem
prontas. São nas organizações que elas encontram o ambiente de
aprendizagem para essa qualicação. E os gestores são os principais
responsáveis por isso. A equipe é o espelho de sua liderança.
Este curso de Desenvolvimento de Equipes pretende proporcionar a
você, participante, condições de desenvolvimento de competências e
a apropriação de técnicas para uma atuação de auto-desenvolvimento
e facilitação do trabalho de sua equipe na empresa.
Na matriz de soluções educacionais, o curso situa-se (Daniela, não sei
onde o curso está localizado), e tem como foco temático, a liderança.
Para melhor aproveitamento do curso, os participantes deverão pos-
suir nível intermediário de conhecimentos.
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ANOTAÇÕES
EDUCAÇÃO SEBRAE – GUIA DO EDUCADOR8
COMPETÊNCIAS GERAIS A SEREM DESENVOLVIDAS:
DIMENSÃO COGNITIVA
Conhecer os diversos aspetos teóricos que envolvem o desenvol-•
vimento da equipe.
DIMENSÃO ATITUDINAL
Predispor-se a relacionar-se com a equipe de trabalho tendo como•
base a conança, a delegação de responsabilidade e o compartil-
hamento das funções de liderança.
DIMENSÃO OPERACIONAL
Planejar o desenvolvimento da equipe, denindo ações de susten-•
tação / manutenção.
CARGA HORÁRIA:
15 horas
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ANOTAÇÕES
GESTÃO DA PRODUÇÃO TÊXTIL E CONFECÇÃO9
ENCONTRO 1 – O TRABALHO EM EQUIPE
Nesse encontro serão criadas condições para que você desenvolva
competências para:
COMPETÊNCIAS DO ENCONTRO 1
DIMENSÃO COGNITIVA
Conceituar equipe e as principais características da equipe ecaz, pos-•
sibilitando o entendimento do que seja uma equipe de trabalho ecaz.
DIMENSÃO ATITUDINAL
Desenvolver a visão sistêmica, percebendo como as partes se•
relacionam na formação do todo.
Desenvolver a percepção da importância das diferenças no pro-•
cesso de complementaridade.
Interessar-se pelos resultados obtidos no trabalho em equipe.•
Predispor-se a desenvolver o trabalho em equipe com seus cola-•
boradores.
DIMENSÃO OPERACIONAL
Integrar-se aos demais participantes do curso, facilitando a troca•de experiências.
Transpor os conceitos de equipe ecaz para o dia a dia de trabalho.•
Exercitar o trabalho em equipe.•
CARGA HORÁRIA
3 horas.
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ANOTAÇÕES
EDUCAÇÃO SEBRAE – GUIA DO EDUCADOR10
Temas Atividade Estratégias Recursos Tempo
Recepção aosparticipantesBreve apresentação do
facilitadorLevantamento deexpectativas Apresentação do cursoe do Encontro 1 Apresentação doSEBRAE
Exposição oral Apresentaçãodo vídeoinstitucional do
SEBRAE.
TV, Vídeo, ip
chart com ascompetências do
cursoManual doParticipanteFilme EducaçãoSebrae
15min
1. Apresentação Exercício emgrupo A força dosanimais
Auto-apresentaçãodos participantes
Crachás comos nomes dosparticipantesGravuras deanimais
50min
Intervalo 10min2. Contrato deconvivência
Exercício emgrupoConstrução do jardim
Construçãodo contrato deconvivência
Duas cartolinasbrancas ou 2folhas de ip
chart , pincelatômico, canetashidrocor, 6 folhasde papéis emcores diversas,5 folhas decartolinas emcores vivas (colorset, 180 gramas),
6 frascos decola branca, 9tesouras de some CDs, aprox.20 cm, materialde sucata empeças pequenas,3 caixas depalitos de dente,3 pacotes depalitos de picolé,5 pacotespequenos delantejoulas, um
de cada cor, 5pacotes de gliter,um de cada core 5 pacotes debrocal, um decada cor. Equip.de som e CDsManual doParticipante
100min
3. Encerramento Avaliação doencontro
Exposição oralData show
Planilhaeletrônica
Manual doParticipante
05min
PLANO DO ENCONTRO 1 - O TRABALHO EM EQUIPE
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ANOTAÇÕES
GESTÃO DA PRODUÇÃO TÊXTIL E CONFECÇÃO11
ATIVIDADE DE ABERTURA
OBJETIVOS
Promover a apresentação do educador, do Sebrae, do curso e das
competências quais do curso;
Elaborar o contrato de convivência;
Promover a apresentação e integração do grupo;
TEMPO
15 minutos.
RECURSOS NECESSÁRIOS
TV, videocassete, ip chart , Manual do Participante e lme Educação
Sebrae
PROCEDIMENTOS ESSENCIAIS
Após a abertura ocial realizada por técnicos do SEBRAE, apre-•sente-se de forma breve.
Peça que cada participante fale de uma expectativa que tem em•relação ao curso e anote numa folha de ip chart .
Apresente o curso e suas competências.•
Após a exibição do vídeo, apresente o Encontro, solicitando aos•participantes que abram o Manual do Participante na página 12 eleiam as competências que se pretende desenvolver ou reforçarno Encontro.
Oriente a confecção dos crachás.•
Coloque as expectativas registradas numa parede. Elas deverão•permanecer axadas até o nal do curso.
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ANOTAÇÕES
EDUCAÇÃO SEBRAE – GUIA DO EDUCADOR12
ATIVIDADE 1 – A FORÇA DOS ANIMAIS
OBJETIVO
Auto-apresentação dos participantes e integração do grupo.
TEMPO
50 minutos.
RECURSOS NECESSÁRIOS
30 guras de animais, CDs, equipamento de som, crachás com osnomes dos participantes.
PROCEDIMENTOS ESSENCIAIS
Selecione 30 guras de animais subdivididas em 5 conjuntos de 6• animais da mesma espécie (por exemplo: seis gravuras de diferen-tes felinos, seis gravuras de diferentes primatas, seis gravuras dediferentes pássaros canoros, etc). Cole as gravuras em papel A4e, se desejar, plastique-as.
Espalhe as guras no chão, coloque uma música instrumental•animada (não muito).
Solicite aos participantes que observem as gravuras (podem cami-•nhar para ver melhor), e escolham uma – 5 minutos para essa etapa.
Solicite que formem subgrupos pelo tipo de animal escolhido e•sentem-se juntos.
Solicite que elejam um representante para fazer a síntese do gru-•po. Informe que a síntese deve ser sobre o grupo e que só deve-rão falar de uma pessoa especíca se houver algum dado interes-sante para todo o grupo.
Nos subgrupos, solicite que se apresentem dizendo nome, empre-•sa, lazer e o que mais julgarem interessante que os outros colegassaibam. Deverão, também, dizer por que escolheram aquele animal,suas forças e como as forças desse animal podem (por analogia)ser utilizadas para facilitar o trabalho em equipe – 20 minutos.
Solicitar que o representante de cada subgrupo apresente seus•colegas e diga que animal foi escolhido, por que, e quais forças dosanimais que podem ser utilizadas para facilitar o trabalho em equipe.
PROCESSAMENTO
Solicite aos participantes que descrevam como foi realizar a atividade.•
Solicite que façam uma analogia com os aspectos negativos dos•
animais escolhidos que atrapalham o trabalho em equipe e comoos aspectos positivos podem compensá-los.
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ANOTAÇÕES
GESTÃO DA PRODUÇÃO TÊXTIL E CONFECÇÃO13
Solicite que reitam acerca das forças restritivas e das forças que•impulsionam suas equipes de trabalho (Os membros não deverãofalar, apenas reetir um pouco).
Como você, na condição de líder, pode ajudar a equipe a desen-•volver seu potencial?
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ANOTAÇÕES
EDUCAÇÃO SEBRAE – GUIA DO EDUCADOR14
ATIVIDADE 2: CONSTRUÇÃO DO JARDIM
OBJETIVO
Construir o contrato de convivência, conceituar trabalho em equipe epropiciar o desenvolvimento da visão sistêmica.
TEMPO
100 minutos.
RECURSOS NECESSÁRIOS
Manual do Participante. Duas cartolinas brancas ou 2 folhas de ip
chart , pincel atômico, canetas hidrocor, 6 folhas de papéis em cores
diversas, 5 folhas de cartolinas em cores vivas (color set, 180 gra-
mas), 6 frascos de cola branca, 9 tesouras de aproximadamente 20cm, material de sucata em peças pequenas, 3 caixas de palitos de
dente, 3 pacotes de palitos de picolé, 5 pacotes pequenos de lantejou-
las, um de cada cor, 5 pacotes de gliter, um de cada cor e 5 pacotes
de brocal, um de cada cor. Equipamento de som e Cds.
PROCEDIMENTOS ESSENCIAIS
Realize um brainstorm com o grupo, perguntando o que o grupo•deve fazer para que o curso seja o mais harmonioso e produtivopossível. Anote no ip chart . Se o grupo não mencionar assuntoscomo “celulares desligados”, “sigilo”, “pontualidade”, sugira-os.
Diga ao grupo que ele deverá criar um ambiente no qual será coloca-•do o contrato de convivência e que esse ambiente será um jardim.
Solicite que o grupo diga o que deverá• haver no jardim e anote noip chart formando 3 colunas numeradas com 4 itens cada (prova-velmente dirão: grama, ores, árvores, etc.).
Divida o grupo em 3 subgrupos contando 1, 2, 3 e diga que o•grupo nº 1 confeccionará os itens da coluna 1; o grupo nº 2 fará os
itens da coluna 2 e o grupo nº 3 cará com os itens da coluna 3.Colocar todo material no centro da sala. Orientar os participantes•para unirem as duas folhas de cartolina brancas (ou as duas de ip
chart ) onde será montado o jardim. Cada grupo deverá confeccio-nar suas peças e colocá-las no jardim. Alertar para a necessidadede observarem os espaços e tamanhos das peças. O grupo deve-rá escrever os itens do contrato no jardim e terá 30 minutos paraessa etapa.
Quando o jardim estiver pronto, colocá-lo na parede.•
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ANOTAÇÕES
GESTÃO DA PRODUÇÃO TÊXTIL E CONFECÇÃO15
PROCESSAMENTO
Solicite aos participantes que expressem suas impressões acerca da•atividade.
Pergunte como foi o processo dentro de cada grupo, se houve um•líder em cada grupo e como foi a liderança exercida.
Peça que expliquem como conseguiram harmonizar as peças para•dar unidade ao jardim, uma vez que trabalharam separadamente.
Oriente uma reexão sobre como as partes se relacionaram para•formar o todo e como cada elemento foi importante.
Explicite a importância da convivência, da integração para a produtivi-•dade no trabalho em equipe.
Peça a um voluntário para escrever no• ip chart e construa, junto como grupo, o conceito de equipe questionando quais são as característi-cas do trabalho em equipe, baseados na atividade vivenciada.
Oriente aos participantes que anotem, no manual do Participante, o•conceito de equipe e as características da equipe ecaz.
Oriente uma reexão sobre quais dessas características estão pre-•sentes nas equipes de trabalho de cada um, quais precisam dedesenvolvimento e como cada um contribui para que sua equipe sejaharmoniosa e produtiva.
Coloque essas características na parede ao lado do jardim.•
INFORMAÇÕES AO EDUCADOR
EQUIPES EFICIENTES
Equipe: duas ou mais pessoas atuando juntas para o alcance de1.objetivos para o qual são interdependentes, ou seja, uma dependeda outra para que o objetivo seja alcançado. Pessoas numa la debanco possuem o mesmo objetivo: serem atendidas pelo caixa. Masas pessoas da la não dependem umas das outras para alcançaresse objetivo, assim, não se pode dizer que sejam um grupo.
A “atmosfera”, que pode ser sentida em poucos momentos de ob-2. servação, tende a ser informal, confortável, descontraída. Não hátensões óbvias nem sinais de tédio. É uma atmosfera de trabalhoem que as pessoas estão envolvidas e interessadas.
Há muitas discussões relevantes à tarefa do grupo, das quais3.praticamente todos participam. Se a discussão foge do assunto,alguém logo faz com que ela volte a ele.
A tarefa é bem compreendida e aceita pelos integrantes após a4.discussão do objetivo até que este esteja formulado de tal maneiraque os membros do grupo possam se comprometer a cumpri-lo.
Os integrantes ouvem uns aos outros com atenção. A discussão5.não tem o intuito de pular de uma idéia para outra. Cada idéia me-
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ANOTAÇÕES
EDUCAÇÃO SEBRAE – GUIA DO EDUCADOR16
rece ser ouvida. As pessoas não têm o receio de parecerem tolasao apresentar uma idéia diferente.
Há desacordo. O grupo está à vontade quanto a isso e não de-6.monstra sinais de ter que evitar conito ou fazer com que tudopermaneça num plano de brandura e aprovação. As divergênciasnão são reprimidas ou dominadas por ação prematura do grupo.
As razões são examinadas com cuidado e o grupo procura resol-vê-las ao invés de dominar o dissidente. Por outro lado, não há atirania da maioria. Os indivíduos que divergem não tentam dominaro grupo ou manifestar hostilidade, apenas expressam uma verda-deira diferença de opinião, e esperam ser ouvidos para que sejaencontrada uma solução. Às vezes há divergências básicas quenão podem ser resolvidas. Os integrantes do grupo acham pos-sível conviver com elas, mas não permitem que estas obstruamseus esforços. Em algumas condições, a ação será protelada parapermitir um exame mais profundo da questão. Em outras ocasiões,quando não há soluções para as discordâncias e a ação se faz ne-cessária, esta será executada com toda cautela e reconhecimentode que poderá ser reconsiderada posteriormente.
A maioria das decisões são tomadas por consenso e todos, de um7.modo geral, estão de acordo e dispostos a apoiá-la.
As críticas são freqüentes, francas e relativamente descontraídas,8.pois são feitas de maneira a eliminar um obstáculo que impede ogrupo de executar o trabalho.
As pessoas são livres para expressar seus sentimentos e idéias9.
sobre o problema e atuação do grupo. Não há espaço para o climado “pisar em ovos” e ou do “assuntos secretos”. Todos parecemsaber muito bem as opiniões dos outros sobre quaisquer assuntosem discussão.
Quando uma ação é empreendida, as tarefas são claramente for-10.muladas e aceitas.
O líder do grupo não o domina, e por outro lado, não se submete11.excessivamente a ele. Na realidade, ao se observar a atividade,constata-se que há, de tempos em tempos, uma troca de liderançadependendo das circunstâncias. Os diversos integrantes, em vista
de seus conhecimentos e experiências, muitas vezes estão emposição de atuar como “recursos” para o grupo. Há pouca evidên-cia de luta pelo poder à medida que o grupo opera. A questão nãoé quem controla, mas como é executado o trabalho.
O grupo é consciente de suas operações. Com freqüência avalia12.seu desempenho ou possíveis obstáculos em sua atuação. Talvezo problema seja uma questão de procedimento, ou um indivíduocujo comportamento esteja interferindo na realização dos objetivosdo grupo. Seja qual for o caso, o problema é discutido abertamen-te até que seja encontrada a solução.
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ANOTAÇÕES
GESTÃO DA PRODUÇÃO TÊXTIL E CONFECÇÃO17
Adaptação feita para uso didático, com base em PARKER, Glenn M TeamPlayers Teamwork, Editora Pioneira, 1994.
Observação:
Procure sempre destacar a construção do grupo e relacioná-lo comalguns tópicos apresentados no texto de apoio ao Educador. Faça uma
síntese para melhor acessar as informações mais relevantes.Esteja atento aos tópicos mais focalizados pelos participantes, verican-do se as idéias estão coerentes, bem estruturadas e em acordo coma conceituação de equipe que se defende nesta abordagem teórica. Éimportante a articulação das vivências e as sensações dos participantescom os pressupostos teóricos que sustentam a idéia de desenvolvimentode uma equipe que será desenvolvida no curso.
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ANOTAÇÕES
EDUCAÇÃO SEBRAE – GUIA DO EDUCADOR18
ATIVIDADE 3 – FECHAMENTO E AVALIAÇÃO
OBJETIVO
Avaliar o encontro.
TEMPO
05 minutos.
RECURSOS NECESSÁRIOS
Não há.
PROCEDIMENTOS ESSENCIAIS
Solicite aos participantes que formem um círculo, em pé.•Solicite que avaliem o encontro com uma palavra ou expressão.•
Agradeça a participação de todos.•
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ANOTAÇÕES
GESTÃO DA PRODUÇÃO TÊXTIL E CONFECÇÃO19
ENCONTRO 2 – COMUNICAÇÃO
Nesse encontro serão criadas condições para que você desenvolva
competências para:
COMPETÊNCIAS DO ENCONTRO 2
DIMENSÃO COGNITIVA
Identicar as barreiras mais comuns à comunicação e como•
eliminá-las.
Compreender o processo de comunicação ecaz a partir dos elemen-•
tos da comunicação interpessoal ecaz.
DIMENSÃO ATITUDINAL
Predispor-se a desenvolver a comunicação ecaz, entendendo e•
fazendo-se entender pelas outras pessoas..
DIMENSÃO OPERACIONAL
Exercitar a comunicação ecaz para o alcance dos resultados•
esperados na equipe.
CARGA HORÁRIA
3 horas.
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ANOTAÇÕES
EDUCAÇÃO SEBRAE – GUIA DO EDUCADOR20
Temas Atividades Estratégias Recursos Tempo
1. Integração Exercício emgrupoColecionando
Autógrafos
Integração eaquecimento dogrupo
Manual doparticipanteLápis ou caneta
Bombons
20min
2. Apresentaçãodo Encontro e suascompetências
Exposição oral Apresentação doencontro e suascompetências
Manual doparticipante
05min
3. ComunicaçãoInterpessoal
Exercício emgrupoComunicaçãounilateral
Análise debarreiras àcomunicaçãointerpessoal
Manual doparticipanteFlip chart
35 min
4. Barreiras àcomunicação
Estudo de texto Reconhecimentodas barreirasmais freqüentesà comunicaçãona equipe detrabalho
Manual doparticipante
30 min
Intervalo 15 min
5. Aquecimento Exercício emgrupoJig Jig Joy
Aquecimento dogrupo
10 min
6. Elementos dacomunicação
Exercícioem grupoDramatização
Analisar oselementos dacomunicação
Manual doparticipanteMateriaisde apoio àdramatização
60 min
7. Praticando Exercícioindividual
Sugestõesde prática dacomunicaçãoecaz no dia-a-dia
Manual doparticipante
10 min
8. Encerramento Avaliação doEncontro
05 min
PLANO DO ENCONTRO 2 - COMUNICAÇÃO
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ANOTAÇÕES
GESTÃO DA PRODUÇÃO TÊXTIL E CONFECÇÃO21
ATIVIDADE 1 – INTEGRAÇÃO: COLECIONANDO AUTÓGRAFOS
OBJETIVO
Integração e preparo do grupo para as atividades.
TEMPO
20 minutos.
RECURSOS NECESSÁRIOS
Manual do participante, lápis ou canetas, bombons.
PROCEDIMENTOS ESSENCIAIS
Peça aos participantes para abrirem o Manual do Participante na• Atividade 1.
Oriente a atividade, lendo as instruções e esclarecendo dúvidas.•
Avise que uma música será colocada quando a atividade terminar.•Isso indicará que o tempo terá se esgotado e todos deverão parar. Aquele que tiver conseguido o maior número de autógrafos será ovencedor e levará um brinde.
Verique se todos estão prontos e inicie a música que deverá ser bem•
animada e com duração de aproximadamente dois minutos e meio.
PREPARAÇÃO TÉCNICA
Selecione 30 guras de animais subdivididas em 5 conjuntos de 6•animais da mesma espécie (por exemplo: seis gravuras de diferen-tes felinos, seis gravuras de diferentes primatas, seis gravuras dediferentes pássaros canoros, etc). Cole as gravuras em papel A4e, se desejar, plastique-as.
Espalhe as guras no chão, coloque uma música instrumental•animada (não muito).
Solicite aos participantes que observem as gravuras (podem•caminhar para ver melhor), e escolham uma – 5 minutos paraessa etapa.
Solicite que formem subgrupos pelo tipo de animal escolhido e•sentem-se juntos.
Solicite que elejam um representante para fazer a síntese do gru-•po. Informe que a síntese deve ser sobre o grupo e que só deve-rão falar de uma pessoa especíca se houver algum dado interes-sante para todo o grupo.
Nos subgrupos, solicite que se apresentem dizendo nome, empre-•sa, lazer e o que mais julgarem interessante que os outros colegas
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saibam. Deverão, também, dizer por que escolheram aquele animal,suas forças e como as forças desse animal podem (por analogia)ser utilizadas para facilitar o trabalho em equipe – 20 minutos.
Solicitar que o representante de cada subgrupo apresente seus•colegas e diga que animal foi escolhido, por que, e quais forças dosanimais que podem ser utilizadas para facilitar o trabalho em equipe.
PROCESSAMENTO
Solicite aos participantes que descrevam como foi realizar a atividade.•
Solicite que façam uma analogia com os aspectos negativos dos•animais escolhidos que atrapalham o trabalho em equipe e comoos aspectos positivos podem compensá-los.
PROCEDIMENTOS ESSENCIAIS
Selecione 10 entre as características a seguir, de maneira aleató-•
ria, colocando um X em cada uma das suas escolhas. Identique10 pessoas que possam preencher cada uma das característicasque você selecionou. Busque então o autógrafo de cada pessoa,no espaço apropriado, no tempo que o Educador estipular.
Você deve ter um autógrafo diferente para cada uma das 10•características.
( ) É criativo
( ) É otimista
( ) Gosta de ouvir música
( ) É organizado
( ) Gosta de animais
( ) Adora cozinhar
( ) Gosta de dançar forró
( ) Adora beber uma cerveja gelada
( ) É do meu signo astrológico
( ) Gosta de ver novelas na televisão
( ) Assiste ao programa do Ratinho
( ) Gosta de escrever cartas
( ) Gosta de trabalhar em equipe
( ) Faz dieta
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( ) Entrou na onda da ginástica
( ) Canta no chuveiro
( ) Freqüenta bailes funks
( ) É romântico(a)
( ) Leva trabalho para casa
( ) Adora navegar na Internet
PROCESSAMENTO
Esta atividade traz muita vitalidade, portanto seu processamento é•
breve. Pergunte ao grupo apenas como foi fazer o exercício, se ele
teve alguma surpresa, e como percebeu o processo de comunica-
ção no grupo.
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ATIVIDADE 2 – EXPOSIÇÃO ORAL: APRESENTAÇÃO DO ENCONTRO
OBJETIVO
Apresentar o Encontro 2 e suas respectivas competências.
TEMPO
05 minutos.
RECURSOS NECESSÁRIOS
Manual do participante.
PROCEDIMENTOS ESSENCIAIS
Solicite aos participantes que abram o Manual do Participante na• Atividade 2.
Apresente o 2º. Encontro e leia as competências que deverão ser•desenvolvidas ou reforçadas.
Faça uma breve apresentação do conteúdo que será trabalhado para•incentivar a participação.
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ATIVIDADE 3 – COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL
OBJETIVO
Analisar as principais barreiras à comunicação interpessoal.
TEMPO
35 minutos.
RECURSOS NECESSÁRIOS
Manual do Participante, Flip chart .
PROCEDIMENTOS ESSENCIAIS
Solicite que os participantes abram seu manual na Atividade 3.•
Avise que o exercício tem duas regras: 1ª) Você não responderá a•nenhuma pergunta; 2ª) Não podem “colar” dos colegas.
Dê orientações para que façam o desenho obedecendo a ordem a•seguir:
Desenhe dois losangos, um ao lado do outro.1.
Acima dos losangos desenhe um triângulo com um dos2.vértices para baixo.
Trace dois semicírculos ligando as pontas superiores dos3.losangos à dois terços do triângulo.
Com outro semicírculo una as duas pontas inferiores dos4.losangos.
Faça dois círculos, um de cada lado do triângulo.5.
Faça outro círculo menor dentro de cada um dos círcu-6.los e preencha-os.
Divida o semicírculo inferior em três partes iguais utilizan-7.do dois pontos.
A partir dos dois pontos, trace três pequenas retas.8.
Desenhe um pequeno losango embaixo do triângulo.9.
Oriente para que cada um deixe seu desenho sobre a cadeira ou•mesa de estudo e olhem o que os outros colegas desenharam.
PREPARAÇÃO TÉCNICA
Selecione 30 guras de animais subdivididas em 5 conjuntos de 6•animais da mesma espécie (por exemplo: seis gravuras de diferen-
tes felinos, seis gravuras de diferentes primatas, seis gravuras dediferentes pássaros canoros, etc). Cole as gravuras em papel A4e, se desejar, plastique-as.
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Espalhe as guras no chão, coloque uma música instrumental•animada (não muito).
Solicite aos participantes que observem as gravuras (podem cami-•nhar para ver melhor), e escolham uma – 5 minutos para essa etapa.
Solicite que formem subgrupos pelo tipo de animal escolhido e•
sentem-se juntos.Solicite que elejam um representante para fazer a síntese do gru-•po. Informe que a síntese deve ser sobre o grupo e que só deve-rão falar de uma pessoa especíca se houver algum dado interes-sante para todo o grupo.
Nos subgrupos, solicite que se apresentem dizendo nome, empre-•sa, lazer e o que mais julgarem interessante que os outros colegassaibam. Deverão, também, dizer por que escolheram aquele animal,
Faça o desenho no ip-chart seguindo a mesma seqüência e peça•
para que comparem os resultados.
PROCESSAMENTO
Pergunte se algum desenho cou igual a outro.•
Pergunte quais foram as causas que impediram que o desenho•casse igual ao que você fez e anote-os no ip-chart, ao lado do seudesenho, explorando as respostas, uma a uma, analisando as bar-reiras citadas e fazendo comparações com o dia-a-dia de trabalho.
Se alguns dos elementos abaixo não forem citados pelos partici-•
pantes, você deverá explorá-los nos comentários:
Falta de precisão nos comandos (detalhes de tamanho,•distância, etc).
Falta de clareza dos comandos.•
Nível diferente de linguagem (regionalismo).•
Diferentes níveis de conhecimento (aspectos conceituais)•Por exemplo: o que, no exercício, é chamado de semi-círculo, é, na verdade, arco de círculo.
Falta de objetivos e objetividade.•
Explore a necessidade do feedback para a garantia de uma comu-•nicação ecaz
Como o desenho deve fcar:•
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ATIVIDADE 4 – COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL
OBJETIVO
Reconhecer as barreiras à comunicação mais freqüentes na equipe detrabalho e formas de superá-las.
TEMPO
30 minutos.
RECURSOS NECESSÁRIOS
Manual do participante.
PROCEDIMENTOS ESSENCIAIS
Peça aos participantes que abram o Manual do Participante na• Atividade 4.
Solicite que, individualmente, leiam o texto e assinalem as barrei-•ras à comunicação que acontecem com mais freqüência em suasequipes de trabalho.
Após essa etapa, divida os participantes em subgrupos de até seis•pessoas e peça que elejam um representante. Oriente para quediscutam alternativas para as barreiras assinaladas. Como sãobarreiras comuns e muito freqüentes no dia-a-dia, sua exposiçãonão causará constrangimento.
Solicite que o representante de cada grupo exponha os resultados•da discussão no subgrupo, fazendo rodízio entre os representantes.
PROCESSAMENTO
Pergunte ao grupo como foi analisar e reconhecer as barreiras à•comunicação.
Pergunte ao grupo como cada um pretende operacionalizar as•medidas propostas para eliminar ou minimizar as barreiras existen-tes nas próprias equipes de trabalho. Peça para registrarem suasrespostas em seus Manuais.
BARREIRAS À COMUNICAÇÃO
Muitas vezes o emissor prepara e emite a mensagem, o receptor a re-cebe, mas a comunicação não ocorre como foi pensada pelo emissor.São vários os fatores que interferem na comunicação. Vejamos quaissão eles:
1 - Ruídos - São obstáculos que acontecem no canal dicultando
uma clara interpretação das mensagens. Exemplos: um telefone comdefeito, dicultando que o receptor ouça a mensagem; outras pessoas
falando perto, quando estamos conversando com alguém, etc.
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EDUCAÇÃO SEBRAE – GUIA DO EDUCADOR28
2 - Barreiras ou bloqueios - São obstáculos que dicultam ou impe-
dem a comunicação. São provocados por razões emocionais, psico-
lógicas. O emissor e o receptor assumem entre si e com relação à
mensagem, uma conduta emocional inadequada tal como:
Prender-se às próprias idéias e não ouvir as outras pessoas;•
Não dar atenção às observações e críticas que lhe são feitas;•
Permanecer indiferente ao que ocorre à sua volta, mantendo-se•
num mundo de fantasias, num momento em que é necessária a
participação;
Afastar-se do assunto contando anedotas, fazendo piadas com•
coisas sérias;
Isolar-se num pequeno grupo na discussão de um assunto;•
Dar demonstrações de “falsa sabedoria” menosprezando os demais;•
Perder-se em detalhes sem importância;•
Rebater as idéias dos outros sem ao menos ouvi-las;•
Ver as pessoas sob a inuência do preconceito e de estereótipos;•
Não valorizar uma mensagem porque não gosta do emissor ou,•
por outro lado, supervalorizar uma idéia porque foi dita por umemissor do qual gosta muito;
Utilizar nas mensagens códigos desconhecidos pelo receptor;•
Emitir mensagens em momentos inadequados;•
Estar desatento ao transmitir ou receber uma mensagem.•
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ATIVIDADE 5 – AQUECIMENTO
OBJETIVO
Preparar o grupo para próxima atividade.
TEMPO
10 minutos.
RECURSOS NECESSÁRIOS
Não há.
PROCEDIMENTOS ESSENCIAIS
Peça ao grupo para car em pé e formar um círculo.•
Oriente a atividade dizendo que uma pessoa fará um movimento en-•quanto todos cantam Jig Jig Joy Popof . Em seguida todos repetemo movimento cantando. Outro participante realiza um movimentodiferente, e segue até que todos tenham feito seu movimento.
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ATIVIDADE 6 – COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL EFICAZ
OBJETIVO
Analisar os elementos que compõem a comunicação interpessoal ecaz.
TEMPO
60 minutos.
RECURSOS NECESSÁRIOS
Manual do participante, Materiais de apoio à dramatização, tais como:
xales, lenços, gravatas, perucas, saiões, maquilagem, etc.
PROCEDIMENTOS ESSENCIAIS
Divida o grupo em cinco subgrupos.•Peça que abram o Manual do Participante na Atividade 6.•
Cada subgrupo deverá ler um dos elementos da comunicação,•selecionar dois exemplos desse elemento na equipe de trabalho,sendo um negativo e um positivo, e preparar uma dramatizaçãodesses exemplos.
Peça para cada subgrupo se apresentar e completar se necessá-•rio, alguma explicação sobre o tema.
PROCESSAMENTO
Peça ao grupo que expresse como foi realizar a atividade.•
Pergunte ao grupo qual o elemento da comunicação ecaz com a•qual ele tem maior diculdade para lidar com ele.
Oriente que cada um faça uma auto-avaliação, destacando o que•considera que precisa melhorar, se questionando:
Como está minha capacidade de ouvir?•
Como me vejo diante de um trabalho com minha equipe? Quando•eu falo, me preocupo com a clareza?
Como lido com minhas emoções no dia-dia?•
Como ajudo a proporcionar um clima de abertura na minha equipe?•
COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL EFICAZ:
CINCO ELEMENTOS CRÍTICOS
Há cinco elementos que distinguem claramente os bons dos maus comu-
nicadores: auto-imagem, saber ouvir, clareza de expressão, capacidadede lidar com sentimentos de contrariedade ou irritação e auto-abertura.
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GESTÃO DA PRODUÇÃO TÊXTIL E CONFECÇÃO31
1. Auto-imagem (ou autoconceito)
O fator isolado mais importante que afeta a comunicação entre pesso-
as é a auto-imagem, ou seja, a imagem que temos de nós mesmos e
das situações que vivenciamos. Enquanto as situações podem variar
em função do momento ou do lugar, as crenças que as pessoas pos-
suam acerca de si próprias estão sempre determinando seus compor-tamentos na comunicação.
Cada um tem vários conceitos a respeito de si mesmo: quem é, o que
representa, onde existe, o que faz, o que não faz, o que valoriza, no
que acredita. Estas auto percepções variam em clareza, precisão e
importância de pessoa para pessoa.
A auto-imagem de alguém é quem ele é. É o centro de seu univer-
so, seu quadro referencial, sua realidade pessoal o seu ponto de
vista particular. É um valor através do qual ele percebe, ouve, ava-lia e compreende todas as coisas. É sua visão individual do mundo
que o cerca.
A auto-imagem de uma pessoa afeta sua maneira de se comunicar
com os outros. O autoconceito forte, positivo, é necessário para que
ocorram interações satisfatórias. Por outro lado, uma auto-imagem
fraca, inferior, freqüentemente destorce a percepção do indivíduo no
que diz respeito a como os outros o vêem, o que gera sentimentos de
insegurança no seu relacionamento interpessoal.
Alguém que tenha, a respeito de si mesmo, uma impressão negativa,
poderá encontrar diculdades em conversar com os outros, em admitir
que esteja errado, em expressar seus sentimentos, em aceitar críticas
construtivas que lhe forem feitas ou em apresentar idéias diferentes
das dos outros. Sua insegurança o leva a temer que os outros deixem
de apreciá-lo caso ele discorde deles.
2. Saber ouvir
Toda a aprendizagem relativa à comunicação tem focalizado as habili-
dades de expressão oral e de persuasão. Até bem pouco tempo atrás,
dava-se pouca atenção à capacidade de ouvir. Essa ênfase exagera-
da, dirigida para a habilidade de expressão, levou a maioria das pes-
soas a subestimarem a importância da capacidade de ouvir em suas
atividades diárias de comunicação.
Ouvir, naturalmente, é algo muito mais complicado do que o processo
físico da audição, ou de escutar. A audição se dá através do ouvido,
enquanto o “ouvir” implica num processo intelectual e emocional queentrega dados ou “inputs” físicos, emocionais e intelectuais, na busca
de signicados e de compreensão. O “ouvir” ecaz ocorre quando o
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EDUCAÇÃO SEBRAE – GUIA DO EDUCADOR32
destinatário é capaz de discernir e compreender o signicado da men-
sagem do remetente. Só assim o objetivo da comunicação é atingido.
O “terceiro ouvido” - o processo de ouvir ecaz é conhecido como “ou-
vir com o terceiro ouvido”. O ouvinte ecaz escuta não só as palavras
em si como também seus signicados subjacentes. Seu terceiro ou-
vido ouve aquilo que é dito entre as sentenças, sem palavras, aquiloque se expressa silenciosamente, o que o emissor fala e pensa.
Logicamente, o “ouvir” com ecácia não é um processo passivo. Ele
desempenha um papel ativo na comunicação. O ouvinte ecaz inte-
rage com o interlocutor no sentido de desenvolver os signicados e
chegar à compreensão.
Diversos princípios podem servir de auxílio para o aprimoramento das
habilidades essenciais do saber ouvir:
O ouvinte deve ter uma razão ou propósito de ouvir;1.
É importante que, inicialmente, o ouvinte suspenda julgamentos;2.
O ouvinte deve resistir às distrações - barulhos, pessoas, olhares -3.
e focalizar o interlocutor;
O ouvinte deve esperar antes de responder ao seu interlocutor. As4.
respostas imediatas reduzem a ecácia do ouvir;
O ouvinte deve repetir, palavra por palavra, aquilo que o interlocu-5.
tor está dizendo;
O ouvinte deve recolocar, em suas próprias palavras, o conteúdo e6.
o sentimento daquilo que o outro está dizendo, para que o interlocu-
tor conrme se a mensagem que transmitiu foi realmente recebida;
O ouvinte deve buscar os temas, os pontos centrais daquilo que o7.
interlocutor está dizendo, ouvindo através das palavras para atingir
sua real signicação.
3. Clareza de expressão
Ouvir de modo ecaz é uma habilidade necessária e negligenciada na
comunicação, porém, muitas pessoas consideram igualmente difícil
dizer aquilo que querem ou expressar aquilo que sentem. É que, com
freqüência, elas presumem simplesmente que o outro compreende
sua mensagem, mesmo que sejam descuidadas ou confusas em sua
fala. Parecem achar que as pessoas deveriam ser capazes de ler as
mentes umas das outras: “se está claro para mim, deve estar claro
para você também”. Esta suposição é uma das maiores barreiras ao
êxito da comunicação humana.
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GESTÃO DA PRODUÇÃO TÊXTIL E CONFECÇÃO33
Uma tábua “mais comprida” - É bem conhecida a história do pai que
mandou que seu lho fosse ao depósito de madeira pegar “uma tábua
mais comprida”. A criança pensou saber o que seu pai desejava, e, obe-
dientemente dirigiu-se ao depósito. No entanto, a “tábua mais comprida”
que trouxe ainda era curta, cerca de quarenta centímetros. O pai cou
zangado, acusou o lho de ser “burro” e de não tê-lo ouvido. Ele sim-
plesmente presumia que, já que ele sabia o que queria dizer com “maiscomprido”, seu lho também deveria saber. Ele não se importou em
explicar ou em comparar a sua interpretação com a do lho.
O comunicador deciente deixa que o ouvinte adivinhe o que ele quer
dizer, partindo da premissa que está, de fato, comunicando. Por sua
vez, o ouvinte age de acordo com suas adivinhações. O resultado
disso é um mal-entendido recíproco.
Para se chegar a resultados ou objetivos planejados - desde a execução
da rotina diária de trabalho, até a comunicação mais profunda com alguém
- as pessoas precisam ter um meio de se comunicarem satisfatoriamente.
Um comunicador ecaz - uma pessoa que deseja comunicar aos ou-
tros de forma ecaz - tem formada na mente uma imagem perfeita da-
quilo que está tentando expressar. Ao mesmo tempo, pode esclarecer
e detalhar aquilo que está dizendo, demonstrando boa receptividade
do feedback que lhe é dirigido utilizando-o como orientação em seus
esforços posteriores de comunicação.
4. Capacidade para lidar com sentimentos de contrariedade.
A incapacidade de alguém para lidar com manifestações de irritação e
contrariedade resulta, com freqüência, em curtos-circuitos na comunica-
ção. Expressão - a exteriorização das emoções é importante para cons-
truir bons relacionamentos com os outros. As pessoas precisam expres-
sar seus sentimentos de tal modo que elas inuenciem, remodelem e
modiquem a si próprias e aos outros. Elas precisam aprender a expres-
sar sentimentos de raiva de forma construtiva e não destrutivamente.
As seguintes orientações podem ser úteis:
Esteja alerta para suas emoções;1.
Admita suas emoções. Não as ignore ou renegue;2.
Seja dono de suas emoções. Assuma responsabilidade por aqui-3.
lo que zer;
Investigue suas emoções. Não procure “vencer” uma discussão na4.
base do revide, ou de “dar o troco”;
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EDUCAÇÃO SEBRAE – GUIA DO EDUCADOR34
Relate suas emoções. A comunicação congruente signica uma5.
combinação satisfatória entre o que você está dizendo e aquilo
que está vivenciando;
Integre suas emoções, seu intelecto e sua vontade. Dê uma opor-6.
tunidade a você mesmo de aprender e a crescer como pessoa. As
emoções não podem ser reprimidas. Elas devem ser identicadas,observadas, relatadas e integradas.
Aí então as pessoas podem fazer instintivamente os ajustes necessá-
rios, à luz de seus próprios conceitos. Eles podem acompanhar a vida
e mudar com ela.
5. Auto-abertura
A auto-abertura ou capacidade de falar total e francamente a respeito
de si mesmo é necessária à comunicação ecaz. Uma pessoa nãopode ter boa comunicação com outra sem buscar a auto-abertura, isto
é, a transparência nas comunicações.
Este, sem dúvida, é um processo recíproco. Quanto mais eu sei a res-
peito dos meus objetivos e metas propostas para a área, mais ecien-
te e mais ecaz será nossa comunicação.
A dinâmica da conança - a dinâmica do medo pode ser substituída
pela dinâmica da conança. Ninguém está inclinado a se empenhar
pela auto-abertura numa situação ameaçadora. A auto-abertura sótem lugar numa atmosfera de boa vontade. Às vezes, é necessário
que uma pessoa assuma o risco de ter maior transparência para es-
timular a boa vontade nas outras pessoas. Conança gera conança;
auto-abertura gera auto-abertura. O comunicador ecaz é aquele que
consegue criar um clima de conança em que a abertura recíproca
pode orescer.
A comunicação ecaz, então, tem por base estes cinco componentes:
uma auto-imagem adequada; a capacidade de ser um bom ouvinte; a
habilidade de expressar claramente os próprios pensamentos e idéias;
a capacidade de lidar com as próprias emoções; e a disposição para
se expor, para se revelar aos outros com atitudes e comportamentos
transparentes.
Texto extraído da obra “Qualidade e Produtividade - Jogos Empresa-
riais” escrito por Regina C. Drumond e adaptado por Lacy de Oliveira
Silva para ns didáticos.
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ATIVIDADE 7 – PRATICANDO
OBJETIVO
Exercitar a comunicação interpessoal ecaz.
TEMPO
05 minutos.
RECURSOS NECESSÁRIOS
Manual do participante.
PROCEDIMENTOS ESSENCIAIS
Selecione aos participantes que abram o Manual do participante•
na Atividade 7.Solicite que um voluntário faça a leitura das sugestões.•
Esclareça possíveis dúvidas.•
PROCESSAMENTO
Peça ao grupo que expresse como foi realizar a atividade.•
Pergunte ao grupo qual o elemento da comunicação ecaz com a•qual ele tem maior diculdade para lidar com ele.
Oriente que cada um faça uma auto-avaliação, destacando o que•considera que precisa melhorar, se questionando:
Como está minha capacidade de ouvir?•
Como me vejo diante de um trabalho com minha equipe? Quando•eu falo, me preocupo com a clareza?
Como lido com minhas emoções no dia-dia?•
Como ajudo a proporcionar um clima de abertura na minha equipe?•
PRATICANDO...
Interesse-se em compreender as pessoas dizendo a elas como en-•tendeu o que disseram.
Pergunte como suas palavras foram compreendidas e não simples-•mente “se entenderam”.
Fale olhado para os olhos das pessoas de forma suave e tranqüila•para prevenir bloqueios emocionais à sua comunicação.
Anote seus sentimentos e resultados, e se desejar, compartilhe com fami-liares e/ou amigos.
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ATIVIDADE 8 – ENCERRAMENTO
OBJETIVO
Avaliar e encerrar o encontro.
TEMPO
05 minutos.
RECURSOS NECESSÁRIOS
Não há.
PROCEDIMENTOS ESSENCIAIS
Selecione aos participantes que abram o Manual do participante•
na Atividade 7.
Solicite que um voluntário faça a leitura das sugestões.•
Esclareça possíveis dúvidas.•
PROCESSAMENTO
Solicite que todos quem em pé e formem um círculo.•
Solicite que cada participante relate uma aprendizagem signicativa•neste encontro.
Solicite aos participantes que venham com calçados bem confortáveis•no próximo encontro.
Agradeça a participação.•
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ENCONTRO 3 – ÉTICA E DESENVOLVIMENTO DE EQUIPES
Nesse encontro serão criadas condições para que você desenvolva
competências para:
COMPETÊNCIAS DO ENCONTRO 2
DIMENSÃO COGNITIVA
Conceituar ética e compreender a importância da conduta ética na•
formação de equipe.
Conhecer os valores essenciais ao trabalho em equipe.•
DIMENSÃO ATITUDINAL
Predispor-se a agir de forma ética com a equipe de trabalho.•
DIMENSÃO OPERACIONAL
Relacionar os valores essenciais ao trabalho em equipe.•
Exercitar o consenso desenvolvendo uma escala de valores éticos•
indispensáveis ao trabalho em equipe.
CARGA HORÁRIA
3 horas.
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EDUCAÇÃO SEBRAE – GUIA DO EDUCADOR38
Temas Atividades Estratégias Recursos Tempo
1. Apresentaçãodo Encontro e suascompetências
Exposição oral Apresentação doencontro e suascompetências
Manual doparticipante
05min
2. Ética nasorganizações
Exercício emgrupoEstouro dosbalões
Deniçãode ética ereconhecimentoda conduta éticana equipe
Balões,barbante,bombons,Manual doparticipante.CD com amúsica “SuperFantástico” daTurma do BalãoMágico
60min
3. Ética nasorganizações
Exercício emgrupo
Bola de meia
Reconhecimentodos valores
essenciais aotrabalho emequipe
CD com amúsica “Bola de
Meia, bola deGude” de MiltonNascimento /Fernando Brant,interpretada pelo14 BisManual doparticipante
25min
Intervalo 15 min
4. Construção deequipe
Exercício emgrupoConstrução deequipe
Caracterizaçãodos fatoresque propiciama evolução
do grupo depessoas quetrabalham juntaspara o trabalhoem equipe
2 Cartolinascoloridas emcores vivas, paracada grupo de
até 6 pessoas,um jogo decanetas hidrocorpara cada grupo,réguas, tesouras,colas, lápis,borracha, tacrepe
55min
5. Consenso Estudo de texto A busca doconsenso
Reexão sobre oconsenso comoferramenta detrabalho emequipe
Manual doparticipante
15min
6. Encerramento Avaliação doencontro
05min
PLANO DO ENCONTRO 3 - ÉTICA E DESENVOLVIMENTO DE EQUIPES
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ANOTAÇÕES
GESTÃO DA PRODUÇÃO TÊXTIL E CONFECÇÃO39
ATIVIDADE 1: EXPOSIÇÃO ORAL – APRESENTAÇÃO DO ENCONTRO E SUAS COMPETÊNCIAS
OBJETIVO
Apresentar o Encontro 3.
TEMPO
05 minutos.
RECURSOS NECESSÁRIOS
Manual do participante.
PROCEDIMENTOS ESSENCIAIS
Solicite aos participantes que abram o Manual do Participante na• Atividade 1.
Apresente o 3º. Encontro e leia as competências que deverão ser•desenvolvidas ou reforçadas.
Faça uma breve apresentação do conteúdo que será trabalhado•para incentivar a participação.
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ANOTAÇÕES
EDUCAÇÃO SEBRAE – GUIA DO EDUCADOR40
ATIVIDADE 2: EXERCÍCIO EM GRUPO – ESTOURO DOS BALÕES
OBJETIVO
Denir ética e proporcionar o reconhecimento da conduta ética na equipe.
TEMPO
60 minutos.
RECURSOS NECESSÁRIOS
Balões, barbante, bombons, CD com a música “Super Fantástico”(Balão Mágico), Manual do participante.
PROCEDIMENTOS ESSENCIAIS
Distribua um balão e um pedaço de barbante de aproximadamente•40cm para cada participante.
Peça que encham o balão e o amarrem com o barbante, no tornozelo.•
Diga que tocará uma música e que ganhará um prêmio aquele que•conseguir manter seu balão cheio até o m da música.
Se ao nal da música alguém estiver com seu balão cheio, o prê-•mio será uma caixa de bombons. Se for mais de um, oriente quedevem dividir os bombons entre os vencedores. Se ninguém tiver
seu balão cheio, ninguém será premiado.
Divida o grupo em subgrupos de até seis pessoas. Peça que ele-• jam um representante para ser o relator do subgrupo.
Coloque o slide e peça que discutam e respondam às questões.•
PROCESSAMENTO
Solicite que um representante apresente a resposta de seu sub-•grupo à questão número 1. Os demais devem complementar.
Solicite que o representante de outro grupo apresente a resposta à• questão número 2. Os demais devem complementar.
Solicite que o representante de outro grupo apresente a resposta à•questão número 3. Os demais devem complementar.
Solicite que o representante de outro grupo apresente a resposta à•questão número 4. Os demais devem complementar.
Solicite que o representante de outro grupo apresente a resposta à•questão número 5. Os demais devem complementar.
Ajude o grupo a concluir que a melhor alternativa seria que todos•
brincassem e se divertissem sem estourar o balão de ninguém. Assim, o prêmio seria dividido por todos.
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ANOTAÇÕES
GESTÃO DA PRODUÇÃO TÊXTIL E CONFECÇÃO41
Feche a atividade com o conceito de ética e valores essenciais ao•ser humano.
Ajude o grupo a reetir sobre como o código de ética deste grupo•está sendo cumprido.
TEXTO DE APOIO AO EDUCADOR
O QUE É “ÉTICA”?
A palavra ética possui algumas origens. Dentre elas destaca-se:
“Ética é palavra de origem nobre, da antiga cultura grega, ber-
ço da nossa civilização. Provém de “íthos” e signica “a clareza
da alma”. O verbo grego “ítheo” signica “ltrar”. Assim, uma
pessoa possuidora de ética, ltra melhor os estímulos e valores
do mundo.
Quando eu ltro, eu elimino o que não é bom. Portanto, uma pessoacom ética tem valores morais bem ltrados.
O signicado de “ÉTICA” aproxima-se também do sentido de
“COSTUME” – o conjunto de hábitos e costumes de uma socie-
dade.”. (Cristiane Yuka)
A ética também tem por nalidade a investigação, análise e explicação
do comportamento moral humano, ou seja, o conjunto de princípios e
valores que orientam as relações humanas.
Para você, é fácil manter a ética no mundo de hoje?
Desenvolvimento de Equipes
S1E3
Qual a sensação de estourar o balão dos outros e de ter1.seu balão estourado?Qual foi a estratégia utilizada para se defender?2.Compare o balão com a própria identidade, valores,3.dignidade. Como estouram nossos balões no dia-a-dia?O que estoura os balões na equipe de trabalho?4.O que o grupo se propõe a fazer para aumentar as5.chances de preservar todos os balões, isto é, criar umclima de harmonia e respeito no seu local de trabalho?
Educação Sebrae
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ANOTAÇÕES
EDUCAÇÃO SEBRAE – GUIA DO EDUCADOR42
Viver com ética é um desao, uma vez que o mundo nos apresenta
inúmeras oportunidades para transgredir as regras. É necessária uma
vontade pessoal de forma contínua, para manter a integridade na equipe.
O trabalho é um dos campos mais exigentes no que diz respeito a
aplicação da ética. O prossional enfrenta problemas éticos quando
do exercício da prossão, relacionados com os conceitos de dever,direito, justiça, responsabilidade, consciência e vocação, por isso é tão
importante o estudo nessa área.
Vejamos mais alguns conceitos em ética:
A Ética: É o estudo geral do que é bom ou mal, correto ou incorreto,
justo ou injusto, adequado ou inadequado. De forma bem simples, se
você quiser saber se determinado comportamento é ético, pergunte-
se: é bom para a equipe?
Cidadania: É um processo de conhecimento dos direitos humanos. Vá-
rios são os direitos naturais de todo ser humano: o direito à vida, à igual-
dade, etc.; independentemente de cor, sexo, religião ou nacionalidade.
Virtudes: Disposições constantes do espírito, as quais, por um esfor-
ço da vontade, inclinam à prática do bem.
Moral: Conjunto de regras de conduta consideradas como válidas
para um grupo ou pessoa determinada.
Valores: O que é importante na vida. Princípios ou padrões sociais
aceitos ou mantidos por indivíduo, classe, sociedade. Nossos valores
denem nossos comportamentos.
Ética Profssional: É um conjunto de normas de conduta que deverão
ser postas em prática no exercício de qualquer prossão. Refere-se
à ação “reguladora” da ética agindo no desempenho das prossões.
Também estuda e regula o relacionamento do prossional com seus
clientes, visando a dignidade humana e a construção do bem-estar
no contexto sócio-cultural de sua prossão. Ela atinge todas as pros-sões e quando falamos de ética prossional estamos nos referindo ao
caráter normativo e até jurídico que regulamenta determinada pros-
são a partir de estatutos e códigos especícos.
Assim, os bons resultados prossionais e empresariais devem provir de
relações morais ou éticas com os colaboradores, parceiros e clientes, e,
portanto, ter padrões éticos pode signicar sucesso nos negócios.
Em se tratando das relações de trabalho, hoje não basta à empresa
oferecer bons salários para ter bons colaboradores, é preciso oferecerqualidade de vida e padrões éticos.
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ANOTAÇÕES
GESTÃO DA PRODUÇÃO TÊXTIL E CONFECÇÃO43
Pergunte a si mesmo.
Estou sendo um bom prossional?•
Estou agindo adequadamente com os meus colegas de equipe?•
Realizo corretamente minhas atividades?•
É imprescindível estar sempre bem informado, acompanhando não
apenas as mudanças nos conhecimentos técnicos da sua área pros-
sional, mas também nos aspectos legais e normativos. Vá e busque o
conhecimento. Ninguém pode dizer “eu não sabia” como desculpa para
comportamentos antiéticos. Também é fundamental ter em mente que
há uma série de atitudes que não estão descritas nos códigos de todas
as prossões, mas que são comuns a todas as atividades. Tais como
a generosidade e cooperação no trabalho em equipe, mesmo quando
a atividade é exercida solitariamente, pois ela faz parte de um conjuntomaior de atividades que dependem do bom desempenho desta.
Código de ética: o código de ética é um acordo realizado entre
pessoas com a nalidade de denir como o grupo se compromete a
alcançar seus objetivos de um modo compatível com os princípios
universais da ética. No início deste curso foi estabelecido o código de
ética do grupo.
As leis de cada prossão são elaboradas com o objetivo de proteger os
prossionais, a categoria como um todo e as pessoas que dependemdaquele prossional. Mas há muitos aspectos não previstos especica-
mente e que fazem parte do comprometimento do prossional. Como
aquele que, independente de receber elogios, faz A COISA CERTA.
São ações éticas:
Cumprir as tarefas assumidas e promessas feitas.•
Falar com as pessoas, não delas.•
Saber ouvir.•
Perceber as pessoas com empatia.•
Admitir erros. Não tentar racionalizá-los nem culpar outras pesso-•
as pelos próprios erros.
Não espalhar boatos nem participar de intrigas.•
Não falar negativamente dos concorrentes.•
Não criticar uma pessoa na frente de outra.•
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ANOTAÇÕES
EDUCAÇÃO SEBRAE – GUIA DO EDUCADOR44
Defender os outros contra ataques injustos.•
Não fazer comentários depreciativos sobre pessoas ausentes.•
Assumir sua parte da responsabilidade pelos erros cometidos por•
seus colaboradores ou equipe.
Ser autêntico. Ou seja, o que você diz deve corresponder ao que•
você pensa.
Não apropriar-se das idéias dos outros como sendo suas, nem•
aceitar créditos pelas realizações dos outros. Basear seu progres-
so em seu próprio desempenho.
Comunicar-se de forma aberta, honesta e transparente.•
Inspirar conança no ambiente de trabalho.•
Cooperar.•
Exemplos de atitudes éticas por parte de empresas
Em 1992, no Grupo Ipiranga, houve uma demissão em massa dos
colaboradores. A Empresa teve a iniciativa de recolocar essas pesso-
as no mercado.
A Empresa Americana Reader’s Digest negou-se a publicar anúncios
de cigarros, desde a primeira advertência de um médico sobre a liga-ção do fumo com o câncer.
A confecção paulista Rosa Chá convocou, em 2001, 40.000 clientes
para uma troca de biquínis, maiôs e sungas, porque descobriu que
estampas de sua coleção de verão poderiam apresentar manchas.
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ANOTAÇÕES
GESTÃO DA PRODUÇÃO TÊXTIL E CONFECÇÃO45
ATIVIDADE 3: EXERCÍCIO EM GRUPO – BOLA DE MEIA,BOLA DE GUDE
OBJETIVO
Reetir acerca dos valores essenciais na equipe de trabalho.
TEMPO
25 minutos.
RECURSOS NECESSÁRIOS
CD com a música “Bola de meia” cantada pela banda 14 Bis. Manual
do participante.
PROCEDIMENTOS ESSENCIAIS
Solicite aos participantes que abram o Manual do Participante na• Atividade 3.
Diga que uma música será tocada duas vezes. Na primeira vez,•deverão apenas ouvir a música. Quando a música se repetir, deve-rão selecionar uma frase e escreve-la no Manual do Participante.
PROCESSAMENTO
Solicite um voluntário para iniciar dizendo qual foi a frase escolhida•
e por quê. Avise que, se outro participante tiver escolhido a mesmafrase, esse participante deverá se manifestar, de forma a agruparas frases escolhidas. Faça comentários, conduzindo o grupo parauma denição de valores.
Ajude o grupo a compor uma denição de valor. Peça a um volun-•tário para escrever no ip chart . Oriente aos demais alunos paraanotá-la em seus Manuais do Participante.
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ANOTAÇÕES
EDUCAÇÃO SEBRAE – GUIA DO EDUCADOR46
BOLA DE MEIA, BOLA DE GUDE
(Milton Nascimento e Fernando Brant, interpretada por 14 Bis)
Há um menino, há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto balança
Ele vem pra me dar a mão
Há um passado no meu presente
Um sol bem quente lá no meu quintal
Toda vez que a bruxa me assombra
O menino me dá a mão
E me fala de coisas bonitas
Que eu acredito que não deixarão de existir
Amizade, palavra, respeito, caráter, bondade
Alegria e amor
Pois não posso, não devo, não quero
Viver como toda essa gente insiste em viver
E não posso aceitar sossegado
Qualquer sacanagem ser coisa normal
Bola de meia, bola de gudeO solidário não quer solidão
Toda vez que a tristeza me alcança
O menino me dá a mão
Há um menino, há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto fraqueja
Ele vem pra me dar a mão
Observação: a letra da música encontra-se apenas no Guia doEducador. Não consta do Manual do Participante para que não leiam
e racionalizem. Ao ouvi-la, devem selecionar a frase pela emoção do
momento.
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ANOTAÇÕES
GESTÃO DA PRODUÇÃO TÊXTIL E CONFECÇÃO47
ATIVIDADE 4: EXERCÍCIO EM GRUPO – CONSTRUÇÃO DE EQUIPE
OBJETIVO
Identicar os fatores que propiciam a evolução do grupo de pessoas quetrabalham juntas para o trabalho em equipe.
TEMPO
50 minutos.
RECURSOS NECESSÁRIOS
2 Cartolinas coloridas em cores vivas, para cada grupo de até 6 pes-soas, um jogo de canetas hidrocor para cada grupo, réguas, tesouras,
colas, lápis e borrachas, ta crepe.
PROCEDIMENTOS ESSENCIAIS
Solicite aos participantes que abram o Manual do Participante na• Atividade 4.
Peça que escrevam, no espaço destinado a esse exercício, cinco•valores que consideram fundamentais para a formação de equi-pes ecazes.
Peça que formem duplas, mostrem suas listas de valores, discu-•tam e elaborem uma nova lista de 5 valores fundamentais para aformação de equipes ecazes.
Peça que formem 5 subgrupos, cuidando para que os integrantes•das duplas quem separados. Peça que mostrem as listas de valo-res relacionadas nas duplas, discutam e elaborem uma nova listade 5 valores fundamentais para a formação de equipes ecazes.10 minutos até aqui
Disponibilize o material e diga que um subgrupo deverá criar (de-•
senhando ou montando) uma casa, o outro um carro, outro umaárvore, outro um muro, outro um barco (obs. O Educador poderámudar esta lista dependendo dos ramos de atividades dos partici-pantes, trabalhando com elementos mais próximos dos mesmos).
Oriente cada grupo a escrever os valores hierarquizando-os. Por•exemplo: o subgrupo que car responsável pelo carro deverá -como numa metáfora - determinar qual valor deve car nas rodas,qual no motor, etc. na árvore, qual valor é a seiva, qual equivale àsraízes, etc. Diga que terão 30 minutos para essa etapa.
Solicite que um representante de cada grupo exponha e explique o•trabalho de seu subgrupo.
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ANOTAÇÕES
EDUCAÇÃO SEBRAE – GUIA DO EDUCADOR48
PROCESSAMENTO
Solicite um voluntário para iniciar dizendo qual foi a frase escolhida•e por quê. Avise que, se outro participante tiver escolhido a mesmafrase, esse participante deverá se manifestar, de forma a agruparas frases escolhidas. Faça comentários, conduzindo o grupo parauma denição de valores.
Ajude o grupo a compor uma denição de valor. Peça a um volun-•tário para escrever no ip chart . Oriente aos demais alunos paraanotá-la em seus Manuais do Participante.
Pergunte ao grupo como foi fazer o exercício de maneira geral e o•que zeram para elaborar as listas utilizando o consenso.
Ajude o grupo a reetir sobre a importância dos valores na forma-•ção da equipe e como eles determinam os comportamentos decada membro.
Discuta sobre a necessidade do consenso na equipe como ele-•mento indispensável ao comprometimento com as metas.
Observação: controle muito bem o tempo, ou terá diculdadespara nalizar.
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ANOTAÇÕES
GESTÃO DA PRODUÇÃO TÊXTIL E CONFECÇÃO49
ATIVIDADE 5: LEITURA DE TEXTO – A BUSCA DO CONSENSO
OBJETIVO
Reconhecer o consenso como ferramenta do trabalho em equipe.
TEMPO
10 minutos.
RECURSOS NECESSÁRIOS
Manual do participante.
PROCEDIMENTOS ESSENCIAIS
Solicite aos participantes que abram o Manual do Participante na• Atividade 5.
Peça a um voluntário que leia o texto.•
Ajude o grupo a realizar o exercício indicado no nal do texto.•
Texto•
PROCESSAMENTO
QUE É CONSENSO?
A meta de qualquer grupo deveria ser chegar a decisões que melhor
reitam o pensamento de todos os membros do grupo. Chamamos
a isso “chegar a um consenso”. É fácil confundir-se o que é ou não
consenso, portanto, eis algumas diretrizes:
Consenso é...
Encontrar uma proposta bastante aceitável de modo que todos os•membros do grupo possam apoiá-la; nenhum membro se opõe a ela.
Não é...
Uma vontade unânime - um consenso pode não representar a•
prioridade máxima de todas as pessoas.
Um voto majoritário - em um voto majoritário, apenas a maio-•
ria obtém algo que a satisfaz, e as pessoas em minoria podem
obter algo que absolutamente não queriam, e isso nada tem aver com consenso.
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ANOTAÇÕES
EDUCAÇÃO SEBRAE – GUIA DO EDUCADOR50
Todo mundo completamente satisfeito.•
Exige...
Tempo.•
Participação ativa de todos os membros do grupo.•
Técnicas de comunicação: ouvir, resolver conitos, facilitar as•
discussões.
Pensamento criativo e mente aberta.•
Procurar o consenso em uma reunião exige uma estratégia muito dife-
rente do que apenas continuar discutindo até conseguir um voto unâni-
me (ou mesmo um voto majoritário). Para chegar ao consenso a equipe
deve permitir que cada membro participe plenamente da decisão. Isso
implicará na realização de um exame repetido do processo esboçado.Como saber se conseguimos consenso? Provavelmente ninguém cará
completamente satisfeito com a decisão, mas todos podem aceitá-la. As
técnicas de tomada de decisão em grupo poderão ajudar.
Nem todas as decisões precisam ter o apoio de todo o grupo - na
verdade, é quase impossível alcançar esse entendimento em qualquer
grupo. O grupo deve decidir antecipadamente em que circunstâncias
devem exigir consenso. As decisões que poderão ter um importante
impacto nos rumos do projeto ou na conduta da equipe - que proble-ma estudar? Que regras básicas estabelecer? - devem pertencer à
toda equipe e ser apoiadas por consenso.
Busca de consenso numa equipe de trabalho
Considera-se que uma equipe está exercitando o consenso durante
seus trabalhos, quando apresenta as seguintes características (tanto
individual, quanto grupal):
Individual Grupal
Participa ativamente Busca decisões que melhor reitam opensamento de todos
Boa comunicação: sabe ouvir e sabe falarna hora certa
Encontra uma proposta bastante aceitável,de modo que todos os membros do grupopossam apoiá-la
Pensamento criativo e mente aberta Participação ativa de todos os membros
Capacidade de argumentação semdesrespeitar as idéias dos outros
Decisão antecipada das circunstâncias emque se deve exigir consenso
Expõe seus pontos de vista comobjetividade
Não há monopolização da palavra
Busca o equilíbrio entre liderar e ser liderado Todos devem exercer funções de liderança
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ANOTAÇÕES
GESTÃO DA PRODUÇÃO TÊXTIL E CONFECÇÃO51
Extraído da obra: “Times de Qualidade” de Joiner Associates Inc.
Management Consultants - Qualimark Editora
Assinale as características (individual e grupal) que você considera
existentes na sua participação e na do grupo todo, durante o exercício
da hierarquia dos valores essenciais à formação de equipes ecazes.
ATIVIDADE 6 – ENCERRAMENTO
OBJETIVO
Avaliar e encerrar o encontro.
TEMPO
05 minutos.
RECURSOS NECESSÁRIOS
Não há.
PROCEDIMENTOS ESSENCIAIS
Solicite que todos quem em pé e formem um círculo.•
Solicite que cada participante relate uma aprendizagem signicati-•
va deste Encontro.
Agradeça a participação•
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ANOTAÇÕES
EDUCAÇÃO SEBRAE – GUIA DO EDUCADOR52
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ANOTAÇÕES
GESTÃO DA PRODUÇÃO TÊXTIL E CONFECÇÃO53
ENCONTRO 4 – ÉTICA E DESENVOLVIMENTO DE EQUIPES
Nesse encontro serão criadas condições para que você desenvolva
competências para:
COMPETÊNCIAS DO ENCONTRO 2
DIMENSÃO COGNITIVA
Compreender a necessidade de diferentes habilidades e modelos men-•
tais na composição da equipe.
Reconhecer os efeitos da competição e da cooperação nas equipes de•
trabalho.
Identicar as vantagens da criatividade em equipe.•
DIMENSÃO ATITUDINAL
Tomar consciência da necessidade da diversidade de competên-•
cias em uma equipe de trabalho.
Predispor-se a desenvolver o espírito cooperativo nas equipes de•
trabalho.
Predispor-se a desenvolver a prática da criatividade em equipe• para aumentar o potencial da mesma.
DIMENSÃO OPERACIONAL
Praticar as diferentes inteligências para a percepção da comple-•
mentaridade.
Descrever os efeitos da competição e da cooperação nas equipes•
de trabalho.
Exercitar a criatividade em equipe.•
CARGA HORÁRIA
3 horas.
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ANOTAÇÕES
EDUCAÇÃO SEBRAE – GUIA DO EDUCADOR54
Temas Atividades Estratégias Recursos Tempo
1. Aquecimento Exercício emgrupoRiso por
dinheiro
Preparação dogrupo para aReunião
Dinheiro debrinquedoou cartões
com númerosindicando valores
10min
2, Apresentaçãodo Encontro e dascompetências
Exposição oral Apresentação doEncontro 4 e dascompetências
Manual doparticipanteFlip chart
05min
3. Composição daequipe: diversidade ecomplementaridade
Exercício emgrupo:Gincana dasInteligênciasmúltiplas
Reconhecimentoda necessidadede pessoascom diferenteshabilidades paracompor umaequipe
Um conjuntode cartões cominstruções paracada grupo1 bola de tênisManual doParticipante
Fitascoloridas paraidenticação dasequipesPapel A4
60min
Intervalo 15 min
4. Direção demotivação
Exposição oral Reconhecimentodas direções demotivação doscolaboradorescomo ferramentade coesão deequipe
SlidesManual doparticipante
15min
5. Competição ecooperação
Exercício emgrupoCorrida dabolinha
Análise dosefeitos dacompetição eda cooperaçãonas equipes detrabalho
Duas bolas detênis Apito, CDcom músicabem animada(instrumental depercussão)1 caixa debombons
30min
6. Efeitos dacompetição e dacooperação sobre os
grupos
Leitura de texto Fixação deaprendizagemsobre os efeitos
da competição eda cooperaçãonas equipes detrabalho
Manual doparticipante
10min
7. Criatividade emgrupo
Exercício emgrupoTelegrama
Exercício decriatividade emgrupo
Manual doparticipante, ip
chart
30min
8. Encerramento Avaliação doEncontro
05min
PLANO DO ENCONTRO 4 - FORMAR E DESENVOLVER EQUIPES EFICAZES
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ANOTAÇÕES
GESTÃO DA PRODUÇÃO TÊXTIL E CONFECÇÃO55
ATIVIDADE 1: EXERCÍCIO EM GRUPO – AQUECIMENTO
OBJETIVO
Preparar o grupo para o início do Encontro 4.
TEMPO
10 minutos.
RECURSOS NECESSÁRIOS
Dinheiro de brinquedo ou cartões com números indicando valores.
PROCEDIMENTOS ESSENCIAIS
Após os cumprimentos iniciais, convide o grupo para formar um• círculo, todos em pé.
Distribua 3 notas de dinheiro falso, cada uma de um valor. Todos•os participantes deverão ter a mesma quantia em dinheiro.
Informe que deverão caminhar pela sala e tentar fazer um colega•rir. Se conseguir, o colega que riu deverá entregar sua nota demaior valor.
Quem perdeu seu dinheiro pode tentar reavê-lo fazendo outra•pessoa rir.
No nal de aproximadamente 5 minutos, diga que acabou o tempo•e todos deverão contar quanto dinheiro possuem.
PROCESSAMENTO
Encerre a atividade perguntando: quanto vale um sorriso e que•bem ele produz?
Qual é o valor de uma equipe alegre, integrada e cooperativa?•
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ANOTAÇÕES
EDUCAÇÃO SEBRAE – GUIA DO EDUCADOR56
ATIVIDADE 2: EXPOSIÇÃO ORAL – APRESENTAÇÃO DO 4º. ENCONTRO E SUAS COMPETÊNCIAS
OBJETIVO
Conhecer como se organiza o encontro 4, e quais competências deverãoser desenvolvidas ou reforçadas.
TEMPO
05 minutos.
RECURSOS NECESSÁRIOS
Manual do participante, folhas de ip chart .
PROCEDIMENTOS ESSENCIAIS
Antes do início do Encontro, escreva em uma folha de• ip chart onome do encontro e as competências a serem desenvolvidas.
Incentive a participação, comentando brevemente os assuntos que•serão abordados no Encontro.
ATIVIDADE 3: EXERCÍCIO EM GRUPO – COMPOSIÇÃO DE EQUIPE: DIVERSIDADE E COMPLEMENTARIDADE
OBJETIVO
Reconhecimento da necessidade de pessoas com diferentes habilidadespara compor uma equipe.
TEMPO
60 minutos.
RECURSOS NECESSÁRIOS
Cartões com instruções, 1 bola de tênis, tas coloridas para identica-
ção das equipes, Manual do Participante, papel tamanho A4 branco.
PROCEDIMENTOS ESSENCIAIS
Divida o grupo em subgrupos de até seis pessoas.•
Entregue tas para os participantes, sendo uma cor para cada•subgrupo. Deverão amarrar a ta na testa ou braço, de forma que
que bem visível.
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ANOTAÇÕES
GESTÃO DA PRODUÇÃO TÊXTIL E CONFECÇÃO57
Diga que participarão de uma gincana, na qual os grupos deverão•realizar tarefas especícas. O grupo que conseguir realizar todasas tarefas será o vencedor.
Solicite que cada grupo eleja um juiz que deverá julgar a realiza-•ção das atividades de outro grupo. Este deverá continuar a usar ata de seu subgrupo.
Convide os juízes para car perto de você e prestar atenção às•instruções. Entregue para cada um uma folha de papel em brancona qual deverá anotar as tarefas que foram realizadas pelo grupo.
Distribua um jogo de cartões com a descrição das tarefas para cada•grupo e peça que o mantenham virados até a autorização do Edu-cador para começar. Disponibilize o restante do material na sala.
Diga que terão 30 minutos para executar as tarefas. As tarefas•poderão ser executadas por qualquer integrante do subgrupo, cui-
dando para que todos tenham oportunidade de participar, evitandoque um participante monopolize a execução das tarefas.
Oriente os juizes para que cada um se posicione perto de um•subgrupo que não seja o seu, para observar e anotar o trabalho dosubgrupo.
Dê a permissão para começar.•
Depois de exatamente 30 minutos, peça que parem as atividades•e solicite aos juízes que veriquem, comparando suas anotações,
quem foi o grupo vencedor.
PROCESSAMENTO
Pergunte ao grupo como foi realizar a atividade.•
Dê espaço para possíveis desabafos sem reforçá-los.•
Pergunte quem realizou qual tarefa e como sentiu.•
Pergunte se houve um conjunto de tarefas que o grupo considerou•mais fácil de executar e qual foi.
Ajude o grupo a reetir sobre a importância de ter, no grupo, pessoas•com diferentes habilidades para conseguir realizar todas as tarefas.
Ajude o grupo a relacionar a atividade com o dia-a-dia das equipes•de trabalho, valorizando a diversidade como complementares paracompor a unidade, e a importância de cada um se esforçar paradesenvolver em si outras habilidades para ter condições de atuar,caso algum membro do grupo falte.
Feche a atividade com o conceito de inteligências múltiplas e•
como o gestor, por meio de capacitação adequada, pode ajudar aequipe a desenvolvê-las.
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ANOTAÇÕES
EDUCAÇÃO SEBRAE – GUIA DO EDUCADOR58
1. LM
Se 3 gatos pegam 3 ratos em
três minutos, quanto tempo
levarão 100 gatos para pegar
100 ratos?
6. INTRAQual é a emoção mais difícil
de lidar e por que?
3. LM
Uma aranha sobe em umavidraça. Para cada dois centí-
metros que avança, desce um.
Quantos centímetros ela deve
transpor para alcançar um
ponto a cinco centímetros do
ponto de saída.
5. INTRAO rei agrou a rainha com o
amante. O rei decidiu deixar
a solução para eles. Colocou
o amante na arena e disse:
“existem duas portas: uma
com um leão e outra com umadonzela com quem deverá se
casar”. A rainha é quem irá dar
a direção para o amante. Qual
porta foi indicada pela rainha?
2. LM
Um grupo de homens foi a
uma lanchonete. Eram dois
pais e dois lhos. Cada um
gastou cinco reais. Qual é amenor conta possível?
4. LM
Abaixo, temos um quadradocom o número dez no centro.
Ao redor, há oito espaços
em branco. Em cada espaço
deve-se escrever os números
1, 2, 5, 6, 7, 8, 9 e 12, de for-
ma que somando cada coluna
nas direções indicadas pelas
setas, o resultado seja vinte.
10
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ANOTAÇÕES
GESTÃO DA PRODUÇÃO TÊXTIL E CONFECÇÃO59
8. ILDiga-me quais são os erros.
Esta frase contén tres erros.
9. ILDiga-me quais são os erros.
Esta frase contén tres erros.
7. INTRARevele ao grupo qual foi o pior
mico da sua vida e como lidou
com a situação.
11. INTRAVocê está na faixa da esquer-
da, no trânsito. Há um carro
lento à sua frente e outro à
sua direita.
Você está tentando ultrapassar
e o outro motorista não deixa.
Qual é a emoção?
Qual é a alternativa?
10. ILForme uma história com
princípio, meio e m, utilizan-
do as seguintes palavras:
meia – caneca – sopa – leão
– incompreendida – muralha –
imatura.
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ANOTAÇÕES
EDUCAÇÃO SEBRAE – GUIA DO EDUCADOR60
12. IL
Na seqüência abaixo corte
seis letras, de forma que as
que quem formem uma pala-
vra, sem alterar a ordem.BSAENISLAENTRAAS
14. ESP
Fazer de 13 fósforos, 9.
16. ESP
1. Escreva uma palavra num
papel e entregue ao Educador
sem deixar o grupo vê-la.
2. Escreva esta palavra no ar
com um dedo. O grupo deverá
ler a palavra, e o Educador
dirá se está correta.
18. COP
Crie uma coreograa para
uma música conhecida. Deve-
rá ser apresentada.
13. ESP
Movendo apenas duas retas,
coloque o lixo fora da pá.
15. ESP
Compor uma gura geométrica
em 3 dimensões, utilizando
qualquer material presente na
sala de aula.
17. COP
Com os olhos vendados chute
a bola no alvo.
19. CORP
Você irá jogar 3 bolas ao mes-
mo tempo sem deixar nenhu-
ma cair.
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ANOTAÇÕES
GESTÃO DA PRODUÇÃO TÊXTIL E CONFECÇÃO61
20. CORP
Jogue com um colega uma
partida de pingue-pongue sem
bola e sem raquete. Imite os
sons e movimentos.
22. MUS
Criar uma música batendo
palmas no ritmo afro.
24. MUS
Criar e cantar uma música em
ritmo de samba utilizando os
objetos que estão na sala.
26. INTER
Diga a um colega uma carac-
terística que ele tem da qual
você não gosta.
28. INTER
Acaricie o rosto do colega à
sua esquerda.
21. MUS
Crie um instrumento musical
com objetos da sala e toque
uma música com ele.
23. MUS
Cantar uma música em vários
ritmos.
25. INTER
Busque um faxineiro ou outra
pessoa fora deste grupo para
se apresentar a nós.
27. INTER
Faça um pedido de casamento
ao colega à sua direita.
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ANOTAÇÕES
EDUCAÇÃO SEBRAE – GUIA DO EDUCADOR62
RESPOSTAS:
1. Cada gato pega um rato em 3 minutos. Logo, são apenas 3 minu-
tos.
2.15: eram o avô, o pai e o lho.
3. A aranha percorrerá 8cm.
4.
5. Se a rainha amar o amante, escolherá a porta da donzela.
7.Erros: a palavra contén (contém), a palavra tres (três). O terceiro
erro é dizer que a frase contém três erros, quando, na verdade, só
contém dois.
8.O fósforo. É com ele que acenderá os demais itens.
11. BSAENISLAENTRAAS – retire as letras que formam a expressão
“seis letras” e sobrará BANANA.
12.
14.
10
12 1 7
6
2
9 5
8
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ANOTAÇÕES
GESTÃO DA PRODUÇÃO TÊXTIL E CONFECÇÃO63
TEXTO DE APOIO AO EDUCADOR
AS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS
O psicólogo Howard Gardner escreveu o livro “Estruturas da Mentes”
em 1993, como resultado de uma pesquisa iniciada em 1979 pela Ber-
nard van Leer Foundation of the Hague, sobre a natureza do potencialhumano. Trabalhou no Harvard Project Zero com adultos e crianças
com dano cerebral por 25 anos.
“Quando desenvolveu suas pesquisas, seu alvo eram as teorias
de Jean Piaget, que deniam inteligência como sendo a capa-
cidade de dar respostas sucintas, de modo rápido, a problemas
que requerem habilidades lingüísticas e lógicas.
Para Gardner, inteligência é um potencial bio-psicológico que im-
plica na capacidade de resolver problemas ou elaborar produtosque sejam valorizados em um ou mais ambientes culturais ou
comunitários.” (Grupo Projetar, sem cha catalográca).
A seguir, uma breve denição das sete inteligências, segundo o Grupo
Projetar, em seu Manual de Técnicas Vivenciais:
1. Inteligência Musical:
É o talento que surge mais cedo no indivíduo. Consiste na habilidade
de apreciar, compor ou reproduzir os sons com discriminação de ritmo,textura e timbre.
2. Inteligência Corporal:
É a capacidade de usar o próprio corpo de maneira altamente diferen-
ciada e hábil, como os dançarinos, cirurgiões, artistas e atletas. A área
especial do cérebro que controla esta inteligência é o córtex motor, no
hemisfério oposto ao hemisfério dominante.
3. Inteligência Lógico-matemática:
É a capacidade traçada a partir do confronto do indivíduo com objetos.
É a partir da ordenação, reordenação e avaliação da quantidade de
objetos, que o sujeito adquire seu conhecimento inicial sobre o domí-
nio lógico-matemático.
4. Inteligência Lingüística:
É a capacidade da pessoa para uma elaboração escrita ou falada. É
habilidade no uso da linguagem para discursar, transmitir idéias, con-
versar com boa capacidade de persuasão.
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ANOTAÇÕES
EDUCAÇÃO SEBRAE – GUIA DO EDUCADOR64
5. Inteligência Espacial:
É a capacidade de perceber uma forma ou um objeto com precisão,
recriando as percepções iniciais através da experiência visual, mas
sem o estímulo presente.
6. Inteligência Interpessoal:
É a capacidade nuclear de perceber distinções entre os outros, em
especial contrastes e seus estados de ânimo, temperamentos, motiva-
ções e intenções. Esta inteligência permite ao adulto experimentar e
perceber intenções e desejos do outro, mesmo que ele os esconda.
7. Inteligência Intrapessoal:
É a capacidade de formar um modelo acurado e verídico de si mesmo
e de utilizar esse modelo para operar efetivamente na vida.
“É de máxima importância reconhecer e estimular todas as
variadas inteligências humanas e todas as combinações de
inteligências. Nós todos somos tão diferentes, em grande parte
porque possuímos diferentes combinações de inteligências. Se
reconhecermos isso, penso que teremos pelo menos uma chan-
ce melhor de lidar adequadamente com muitos problemas que
enfrentamos neste mundo. Se pudermos mobilizar o espectro
das capacidades humanas, as pessoas não apenas se sentirão
melhores em relação a si mesmas e mais competentes; é possí-vel, inclusive que elas também se sintam mais comprometidas e
mais capazes de reunir-se ao restante da comunidade mundial
para trabalhar pelo bem comum. Se pudermos mobilizar toda
a gama de inteligências humanas e aliá-las a um sentido ético,
talvez possamos ajudar a aumentar a probabilidade da nossa
sobrevivência neste planeta e, inclusive, contribuir para a nossa
prosperidade.”
Howard Gardner
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ANOTAÇÕES
GESTÃO DA PRODUÇÃO TÊXTIL E CONFECÇÃO65
ATIVIDADE 4: EXPOSIÇÃO ORAL – DIREÇÃO DE MOTIVAÇÃO
OBJETIVO
Reconhecimento das direções de motivação dos colaboradores comoferramenta de coesão de equipe.
TEMPO
15 minutos.
RECURSOS NECESSÁRIOS
Manual do Participante, slides.
PROCEDIMENTOS ESSENCIAIS
Coloque os slides e explique-os um a um.•
As pessoas, de forma geral, possuem duas direções de motivação:
mobilizam suas energias para a ação para se livrarem de um descon-
forto ou dor; ou para obterem algo que desejam.
As pessoas bem sucedidas possuem, predominantemente, motivação
por aproximação.
Desenvolvimento de Equipes
S1E4Educação Sebrae
Aproximação Afastamento
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ANOTAÇÕES
EDUCAÇÃO SEBRAE – GUIA DO EDUCADOR66
Em uma equipe, as pessoas com direção de motivação por afastamen-
to costumam ser consideradas “do contra”. O que ocorre é que essas
pessoas têm facilidade para prever diculdades (tudo o que elas não
querem). Não estão contra o time, só não querem que o time tenha pro-
blemas. Dessa forma, trazem equilíbrio, pois as pessoas muito otimistas
podem deixar passar detalhes importantes que causariam problemas à
equipe. Antes de se aborrecer, o líder pode ajudar o “do contra” a apon-
tar os possíveis problemas, e assim, atuar preventivamente.
TEXTO DE APOIO AO EDUCADOR
COMO FUNCIONA A MOTIVAÇÃO?
Independentemente da teoria motivacional que se adote, pesquisado-
res da Programação Neurolinguística concluíram que, por duas razões
as pessoas mobilizam suas forças internas para a ação: uma é a bus-
ca de algo que desejam, a outra é evitar algo que não desejam.
O texto abaixo, extraído da obra “A nova tecnologia do sucesso” de
Steve Andréas e Charles Faulkner, esclarece como funciona a motiva-
ção, segundo a Programação Neurolinguística:
“Existem dois estilos pessoais de motivação: aproximação ou afasta-
mento. Estes dois tipos de motivação funcionam de maneiras bastante
diferentes, com diferentes direções e resultados. A Direção de Motiva-
ção é um programa mental que afeta toda a nossa vida. Física ou bio-
logicamente, todo mundo já desenvolveu motivação por aproximaçãoe por afastamento: afastar-se da dor, do desconforto e do estresse ou
se aproximando do prazer, do conforto e da tranqüilidade. Essas são
Desenvolvimento de Equipes
S2E4
Conseqüências para a Equipe
Pessoas com direção de motivação poraproximação (predominantemente) são
entusiastas, otimistas e ousadas.
Pessoas com direção de motivação por
afastamento (predominantemente) são cau-
telosas, receosas, demoram para decidir e
são consideradas “do contra”.
Educação Sebrae
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ANOTAÇÕES
GESTÃO DA PRODUÇÃO TÊXTIL E CONFECÇÃO67
maneiras bem diferentes de se motivar, e ambas são úteis em diferen-
tes ocasiões.
As pessoas tendem a usar o mesmo programa mental de motivação
em diferentes situações. Por exemplo, a pessoa que não consegue se
levantar de manhã até ver a imagem do chefe irritado, gritando e ame-
açando despedi-la - a sua Direção de Motivação será a de afastar-seda dor, do desconforto e das conseqüências negativas das ameaças
do chefe. É bem possível que ela se mova nesta mesma direção em
outras áreas da sua vida. Por exemplo, ela provavelmente só decidirá
que é hora de descansar quando não estiver se sentindo bem. Quan-
do escolhe os amigos, tendem a preferir pessoas que não a incomo-
dem. É possível que não mexa na sua carreira antes de sentir que não
agüenta mais o trabalho que está fazendo. Ela avança afastando-se
do que não quer.
A Direção de Motivação alternativa é a de se aproximar do que você
deseja: prazer, recompensas e metas. Por exemplo, a pessoa que
acorda de manhã cheia de entusiasmo e mal pode esperar para se
levantar da cama e começar a conquistar seus sonhos. Essa pessoa
pode estar perguntando: “o que posso fazer hoje?”, “que oportunida-
des terei para car mais perto do que quero na minha vida?”. Essa
pessoa também usa o mesmo tipo de motivação para decidir qual é
o melhor momento de descansar - talvez para poder conversar com
um amigo ou como prêmio por ter realizado algo. Quando inicia uma
amizade, escolhe, preferencialmente, pessoas que a encorajem. Nasua prossão ela avança tendo por objetivos melhores oportunidades.
Ela se aproxima do que quer.
Efeitos da Direção de Motivação
Chamamos a atenção para três coisas a que qualquer pessoa que use
a direção por afastamento precisa estar atenta: 1º) Quando alguém
se afasta de alguma coisa, está agindo assim porque já experimentou
desconforto, medo ou dor. Estes são fortes incentivos para uma ação.
Mas quanto mais ela se afasta dos problemas ou da fonte da dor edesconforto, menos graves eles lhe parecem. Conseqüentemente,
quem usa essa estratégia acaba perdendo muito da sua motivação
conforme a “ameaça” vai cando cada vez mais distante - até que o
problema ou ameaça apareça de novo. A motivação por afastamento
quase sempre é cíclica, tendendo a esquentar e esfriar - de uma gran-
de motivação a nenhuma motivação, e vice-versa.
2º) Como as pessoas com essa direção de motivação estão se afas-
tando da tristeza, desconforto ou dor, elas não prestam muita atençãoao lugar onde vão acabar chegando. A expressão “cair da panela para
o fogo” descreve muito bem o que pode acontecer quando se dá muita
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ANOTAÇÕES
EDUCAÇÃO SEBRAE – GUIA DO EDUCADOR68
atenção aos problemas. Essas pessoas estão atentas ao que elas não
querem e não ao que elas querem. Ou, apresentando de outra manei-
ra, elas não vêem para onde estão indo, porque não tiram os olhos de
onde estiveram - isso às vezes se chama “pobreza de consciência”.
3º) As pessoas que usam o afastamento precisam car atentas aos
seus níveis de ansiedade ou de estresse. Quem está motivado a seafastar das coisas quase sempre se preocupa muito antes de se sentir
motivado a agir. Deixar que esses níveis subam demais pode afetar a
saúde e o bem estar. Em algumas empresas é uma questão de honra
trabalhar sob pressão, ainda que as mesmas decisões pudessem ser
tomadas mais tranqüilamente. Pressão alta e dores de cabeça provo-
cadas pela tensão, são dois dos resultados do acúmulo de estresse
no organismo, que podem surgir antes que a pessoa, nalmente,
resolva agir.
Em vez disso, essas mesmas pessoas poderiam aprender a reagir
mais cedo com níveis mais baixos de desconforto e estresse. Anal
de contas, a campainha do telefone precisa tocar tão alto ou tantas
vezes para você perceber que deve atender? O quanto uma cadeira
deve ser desconfortável para que você mude de lugar? Tudo depen-
de da sua sensibilidade. Os grandes realizadores desenvolvem a sua
sensibilidade em relação a pessoas e ambientes para serem exíveis
ao máximo em suas ações, movendo-se enquanto ainda têm chan-
ce, antes que a dor e o desconforto os obrigue a isso. Eles sabem
que o tipo de motivação que usam afeta a qualidade de suas vidas.Sabem reagir aos desconfortos enquanto eles ainda são pequenos e
motivam-se especicamente em direção ao que desejam na vida, ao
mesmo tempo em que estão atentos aos problemas e situações que
devem evitar.
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ANOTAÇÕES
GESTÃO DA PRODUÇÃO TÊXTIL E CONFECÇÃO69
ATIVIDADE 5: EXERCÍCIO EM GRUPO – COMPETIÇÃO E COOPERAÇÃO – CORRIDA DA BOLINHA
OBJETIVO
Analisar os efeitos da competição e da cooperação nas equipesde trabalho.
TEMPO
30 minutos.
RECURSOS NECESSÁRIOS
Duas bolas de tênis, apito, CD com música bem animada (instrumen-
tal de percussão), uma caixa de bombons.
PROCEDIMENTOS ESSENCIAIS
Divida o grupo em dois subgrupos.•
Coloque as cadeiras em duas las indianas com uma distância de•aproximadamente 1,5m uma da outra.
Peça aos participantes que se sentem e explique a atividade:•
Os dois primeiros integrantes da la receberão uma bola1.
de tênis cada um.
Ao sinal do apito, os dois primeiros, com as bolas, deve-2.rão se levantar e ir para o nal da la.
Quando os dois se levantam, todos os outros se le-3.vantam e sentam-se na cadeira da frente, liberando aúltima cadeira.
Os participantes que têm a posse das bolas, sentam-se4.nas últimas cadeiras de suas respectivas las e entre-
gam a bola ao colega que está sentado à sua frente.Esse passa a bola para o próximo sentado à sua frentee assim sucessivamente, passando a bola de mão emmão até chegar ao que ocupa a primeira cadeira. Este selevanta e vai para o m da la, os outros se levantam esentam-se na cadeira da frente e tudo se repete.
Quando o primeiro participante retornar à cadeira da5.frente deverá entregar a bola ao Educador. A equipe quezer isso primeiro é a vencedora.
Dena a equipe vencedora e estimule a comemoração.•
Faça a premiação da equipe vencedora, ajudando o grupo a•
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ANOTAÇÕES
EDUCAÇÃO SEBRAE – GUIA DO EDUCADOR70
concluir que não existe vitória isolada. Para vencer é necessário,no mínimo, que alguém mais se disponha a competir. E que assimsendo, todos merecem ser premiados e os bombons divididos.
Esteja atento para que numa caixa de bombons haja quantidade•suciente para todos.
PROCEDIMENTOS ESSENCIAIS
Pergunte aos subgrupos como foi realizar a atividade e o que sig-•nica perder ou ganhar.
Pergunte como foi a atuação dentro de cada equipe e como estava•a motivação para alcançar a meta.
Ajude o grupo a concluir que a competição intergrupos é positiva,•promovendo e/ou aumentando a integração da equipe; a competi-ção intra-equipe é nociva, fraciona a equipe.
Os programas de incentivos com premiação para o alcance de me-•tas devem contemplar a equipe e não pessoas isoladas, por issodevem ser pensadas para que toda a equipe seja mobilizada.
Programas de premiação funcionam bem com pessoas que têm•direção de motivação por aproximação. As que têm direção demotivação por afastamento preferem algo que as façam se senti-rem seguras. Se a equipe possui os dois tipos de modelo mental, apremiação em equipe contempla ambas as situações, pois mo-biliza os que querem ganhar e os que não querem que a equipe
perca (no mínimo que empate).
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ANOTAÇÕES
GESTÃO DA PRODUÇÃO TÊXTIL E CONFECÇÃO71
ATIVIDADE 6: ESTUDO DE TEXTO – EFEITOS DA COM-PETIÇÃO E DA COOPERAÇÃO SOBRE OS GRUPOS
OBJETIVO
Fixar a aprendizagem sobre os efeitos da competição e da coopera-ção nas equipes de trabalho.
TEMPO
10 minutos.
RECURSOS NECESSÁRIOS
Manual do Participante.
PROCEDIMENTOS ESSENCIAIS
Solicite aos participantes que abram o Manual do Participante na• Atividade 6.
Solicite a um voluntário que leia o texto.•
Agradeça ao voluntário e promova a discussão do texto, enfatizando•os efeitos da competição e da cooperação nas equipes de trabalho.
Grupos competitivos Grupos cooperativos
Ênfase na separação nós e eles.• As pessoas avaliam suas próprias•contribuições como sendo melhores edesvalorizam os esforços dos outros.Distorções de percepção, não se•reconhecendo as áreas partilhadas emcomum.Formam-se facções.•Hostilidade.•Tramas, trapaças, surpresas.•
Existe conjugação de esforços.•Um auxilia o outro para realização da•tarefa.Evita-se criar diculdades, que•prejudiquem o funcionamento de outrasáreas.Lealdade.•Garantia da continuidade (na ausência•de um elemento, o grupo suprime adescontinuidade).
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ANOTAÇÕES
EDUCAÇÃO SEBRAE – GUIA DO EDUCADOR72
ATIVIDADE 7: EXERCÍCIO EM GRUPO – CRIATIVIDADE EM GRUPO - TELEGRAMA
OBJETIVO
Exercitar a criatividade em grupo.
TEMPO
25 minutos.
RECURSOS NECESSÁRIOS
Manual do Participante, ip chart .
PROCEDIMENTOS ESSENCIAIS
Divida o grupo em subgrupos de até cinco pessoas, entregue uma•folha de ip chart , pincel atômico e solicite que escolham um coor-denador para coordenar os trabalhos do subgrupo e apresentar aconclusão do grupo.
Solicite aos participantes que, aleatoriamente, digam 15 letras do•alfabeto e anote-as no ip chart .
Oriente os subgrupos para comporem um telegrama direcionado ao•SEBRAE com 15 palavras iniciadas com as letras anotadas no ip chart ,no qual contam como está sendo o curso de Trabalho em Equipe.
Oriente os coordenadores para que garantam que todos tenham•oportunidade de participação.
O telegrama deverá ser escrito na folha de• ip chart .
Quando todos terminarem, o coordenador de cada grupo deverá ler•o telegrama de seu subgrupo.
Solicite aos participantes que escolham um para ser encaminhado,•podendo fazer um novo a partir dos apresentados.
PROCESSAMENTO
Analise, junto com o grupo, como foi o processo de criatividade nos•subgrupos.
Ajude o grupo a concluir que a criatividade em grupo, em geral,•depende de menos tempo que o processo individual e permite umnúmero maior de opções.
Ressalte a importância do interesse e participação de todos e que•o gestor de uma equipe deve prover os recursos necessários (tantoem termos de materiais como em termos de tempo e local adequa-do) para que a equipe possa criar.
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ANOTAÇÕES
GESTÃO DA PRODUÇÃO TÊXTIL E CONFECÇÃO73
ATIVIDADE 8: AVALIAÇÃO E ENCERRAMENTO
OBJETIVO
Avaliar e encerrar o Encontro 4.
TEMPO
05 minutos.
RECURSOS NECESSÁRIOS
Não há.
PROCEDIMENTOS ESSENCIAIS
Solicite que todos quem em pé e formem um círculo.•Solicite que cada participante relate uma aprendizagem signicativa•neste encontro.
Agradeça a participação.•
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ANOTAÇÕES
EDUCAÇÃO SEBRAE – GUIA DO EDUCADOR74
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ANOTAÇÕES
GESTÃO DA PRODUÇÃO TÊXTIL E CONFECÇÃO75
ENCONTRO 5 – CONFLITOS E AVALIAÇÃO DE EQUIPE
Nesse encontro serão criadas condições para que você desenvolva
competências para:
COMPETÊNCIAS DO ENCONTRO 2
DIMENSÃO COGNITIVA
Compreender que os conitos são necessários ao crescimento•
da equipe.
Identicar os desaos para o desenvolvimento de uma equipe de•
alto desempenho.
DIMENSÃO ATITUDINAL
Predispor-se a colaborar com a equipe de trabalho para o desen-•
volvimento da conança.
Desenvolver a percepção da necessidade de administrar os con-•
itos em equipes de trabalho, encarando-os como um processo
natural e de crescimento grupal.
Predispor-se a realizar avaliação de desempenho da equipe•
DIMENSÃO OPERACIONAL Elaborar lista de ações possíveis para o desenvolvimento da•
equipe de trabalho.
CARGA HORÁRIA
3 horas.
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ANOTAÇÕES
EDUCAÇÃO SEBRAE – GUIA DO EDUCADOR76
Temas Atividades Estratégias Recursos Tempo
1. Aquecimento Exercício emgrupo
Preparação dogrupo para oEncontro
CDs commúsica animadainstrumental
(estilo axé,dance, roque,etc)
10min
2, Apresentaçãodo Encontro e dascompetências
Exposição oral Apresentaçãodo 5º.Encontro e dascompetências
Manual doParticipanteFlip chart
05min
3. Conitosinterpessoais naequipe
Exercício emgrupoCausas dosconitos emgrupos detrabalho
Reconhecimentodas causasde conito emequipes detrabalho
Manual doParticipante,folhas de ip
chart , pincéisatômicos.
30min
4. Formas de lidar como conito
Exercício emgrupodramatização
Identicaçãodas formasde lidar como conito e asconseqüênciasde cada umapara a equipe
Manual doParticipante
45min
5, Desaos da equipe Exposição oralOs cincodesaos daequipe
Reconhecimentoos desaos que ogestor e a equipedevem enfrentarpara manter aequipe em alto
desempenho
Slides 15min
Intervalo 15 min
6. Avaliação de equipe Estudo de texto Reconhecimentoda necessidadee importânciada avaliação deequipe
Manual doParticipante
20min
7. Desenvolvimento deequipe
ExercícioindividualPlano dedesenvolvimentoda equipe
Identicação deaspectos a seremmelhorados eelaboração deproposta deação.
Manual doParticipante
15min
8. Encerramento Exercício emgrupo
Encerramento docurso
Formulário deavaliação doSEBRAEVídeo deencerramento
10min
PLANO DO ENCONTRO 5 - CONFLITOS E AVALIAÇÃO DE EQUIPE
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ANOTAÇÕES
GESTÃO DA PRODUÇÃO TÊXTIL E CONFECÇÃO77
ATIVIDADE 1: EXERCÍCIO EM GRUPO
OBJETIVO
Preparar o grupo para o início do encontro 5.
TEMPO
10 minutos.
RECURSOS NECESSÁRIOS
CD com música animada (instrumental estilo axé, roque, dance).
PROCEDIMENTOS ESSENCIAIS
Após os cumprimentos iniciais, convide o grupo para formar um• círculo, todos em pé.
Peça que formem duplas e informe que será colocada uma música•para tocar e enquanto a música estiver tocando, as duplas deverãocaminhar pela sala ao ritmo da música.
Quando a música parar, cada membro da dupla deverá dizer ao ou-•tro qual foi um momento marcante do colega durante o curso. Podeser uma fala, uma observação, uma atuação, uma atenção, umacontribuição etc.
Depois de aproximadamente dois minutos coloque a música nova-•mente e oriente que troquem de par e continuem a caminhar pelasala ao ritmo da música.
Repita o procedimento mais duas vezes, totalizando quatro vezes.•
PROCESSAMENTO
Pergunte ao grupo como foi realizar a atividade, como se sentiram•ao dar e receber um feedback .
Diga ao grupo que se alguém sentiu vontade de construir• feedback com mais alguém e o tempo não foi suciente, que procure essapessoa no intervalo e fale com ela. Que cada um deve criar situ-ações para construir feedback com alguém e não esperar que aoportunidade surja. Esse é um dos procedimentos mais importantesao gestor de equipes.
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ANOTAÇÕES
EDUCAÇÃO SEBRAE – GUIA DO EDUCADOR78
ATIVIDADE 2: EXPOSIÇÃO ORAL – APRESENTAÇÃO DO ENCONTRO 5 E SUAS COMPETÊNCIAS
OBJETIVO
Apresentar o Encontro 5.
TEMPO
05 minutos.
RECURSOS NECESSÁRIOS
Manual do Participante, folhas de ip chart .
PROCEDIMENTOS ESSENCIAIS
Antes do início do Encontro, escreva em uma folha de• flip
chart o nome do Encontro e as competências a serem desen-volvidas.
Incentive a participação, comentando brevemente os assuntos que•serão abordados no Encontro.
ATIVIDADE 3: EXERCÍCIO EM GRUPO – CAUSAS DO CONFLITO EM EQUIPES DE TRABALHO
OBJETIVO
Identicar as principais causas de conitos nas equipes de trabalho.
TEMPO
20 minutos.
RECURSOS NECESSÁRIOS
Manual do Participante, folhas de ip chart , pincéis atômicos.
PROCEDIMENTOS ESSENCIAIS
Divida o grupo em subgrupos de até seis pessoas. Solicite que•elejam um representante para apresentar a conclusão do trabalhodo subgrupo.
Distribua uma folha de• ip chart para cada subgrupo.
Solicite que abram o Manual do Participante na Atividade 3.•
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ANOTAÇÕES
GESTÃO DA PRODUÇÃO TÊXTIL E CONFECÇÃO79
Oriente para que discutam e conceituem conitos interpessoais•e listem as causas de conito nas equipes de trabalho. Deverãoanotar na folha de ip chart . 10 minutos para esta etapa.
Cada representante deverá apresentar a conclusão do trabalho de•seu subgrupo.
Coloque as folhas de• ip chart na parede e solicite um voluntáriopara fazer anotações.
Dena o conceito de “conito” com o grupo e peça ao voluntário•que o anote no ip chart .
Sugira aos participantes que anotem o conceito em seus manuais.•
PROCESSAMENTO
Pergunte ao grupo como foi realizar a atividade.•
Ajude o grupo a reetir sobre a atuação do gestor que fomenta os con-•itos na equipe e sua importância do seu papel no clima da equipe.
Ajude o grupo a reetir e concluir como os conitos podem ser•benécos para o grupo e como pode destruí-lo.
Obs. No texto abaixo, há um conceito e estão relacionadas algumas
causas de conitos em equipes de trabalho. Se o grupo apresentar
conceitos e causas diferentes, observe apenas a coerência. O grupo
não precisa construir um conceito ipsis líteris. Se a lista do grupo for
muito diferente daquela apresentada aqui, lembre-se que o que impor-
ta é a experiência do grupo. A partir dela, explore o tema.
TEXTO DE APOIO AO EDUCADOR
“O conito entre os membros é inevitável em qualquer equipe. O que
importa é como o conito é administrado pela equipe, assim como a ati-
tude da equipe com relação ao conito. O conito pode ser visto como
algo que os membros do grupo procuram eliminar ou como uma opor-
tunidade de aprender uns com os outros. Dois tipos de conito foram
identicados: benéco e concorrente. O conito benéco refere-se a
situações em que dois ou mais membros têm idéias e interesses opos-
tos, mas estão motivados a compreender as opiniões e os interesses do
outro. Os membros da equipe tentam compreender as perspectivas um
do outro e procuram tomar uma decisão mutuamente satisfatória.
Tais experiências tendem a fortalecer o relacionamento, à medida que
eles vão adquirindo mais conança de que futuros conitos também
podem ser resolvidos. Por outro lado, no conito concorrente, os
membros em desacordo vigorosamente defendem suas respectivasposições e tentam impô-la. Eles procuram as fraquezas nos argu-
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ANOTAÇÕES
EDUCAÇÃO SEBRAE – GUIA DO EDUCADOR80
mentos uns dos outros em vez de modicar suas próprias conclusões.
Eles poderão recorrer ao uso da autoridade formal para impor suas
próprias soluções. Embora nem todo conito possa ser expresso de
forma benéca, já se constatou que equipes de trabalho de alto de-
sempenho procuraram diminuir as manifestações do conito concor -
rente.” (MUCHINSKY, Paul – Psicologia Organizacional, pág. 286)
Algumas causas de conitos nos grupos de trabalho
Preconceitos1.
Grosseria2.
Teimosia3.
Sensibilidade exagerada4.
Diferenças de percepções5.
Diferenças de valores6.
Diferenças de interesses7.
Competição8.
Distorções na comunicação9.
Luta por “status” ou poder 10.
Vaidade desmedida11.
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ANOTAÇÕES
GESTÃO DA PRODUÇÃO TÊXTIL E CONFECÇÃO81
ATIVIDADE 4: EXERCÍCIO EM GRUPO – FORMAS DE LIDAR COM O CONFLITO
OBJETIVO
Identicar as formas de lidar com o conito e as conseqüências decada uma para a equipe.
TEMPO
35 minutos.
RECURSOS NECESSÁRIOS
Manual do Participante.
PROCEDIMENTOS ESSENCIAIS
Divida o grupo em quatro subgrupos. Informe que cada grupo de-•verá trabalhar uma forma de lidar com os conitos e faça a distri-buição dessas formas entre os subgrupos.
Peça que abram o Manual do Participante na Atividade 4 e façam•a leitura do texto.
Solicite que discutam o texto, principalmente a parte que trata da forma•de lidar com o conito que foi designado para o subgrupo e apresen-
tem, dramatizando, exemplos dessa forma de lidar com os conitos.
Após a apresentação, cada grupo deverá descrever as conseqü-•ências para a equipe de trabalho da forma de lidar com os conitosque apresentou.
PROCESSAMENTO
Pergunte aos participantes como foi fazer a atividade e as princi-•pais diculdades e facilidades.
Ajude o grupo a reetir sobre a importância de solucionar os coni-•tos de modo que todos aprendam e cresçam com eles.
TEXTO DE APOIO AO EDUCADOR
Nas empresas, a maior parte dos conitos está relacionada às rela-
ções interpessoais.
Como lidar com os conitos?
O primeiro passo para lidar com um conito é reconhecer que ele
existe e precisa ser enfrentado. Negá-lo impede o grupo de atuar em
busca de uma solução.
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ANOTAÇÕES
EDUCAÇÃO SEBRAE – GUIA DO EDUCADOR82
É preciso, portanto, cuidado com atitudes do tipo “deixa disso”, “isso
não é admitido aqui”, “esqueçam as diferenças e vamos trabalhar”.
As pessoas gastam muito mais energia para esconder, camuar o
conito, do que para enfrentá-lo e resolvê-lo e, ainda, correm o risco
de vê-lo agravar-se com o passar do tempo.
Diante de um conito, geralmente são adotadas as seguintes posturas:
Competição – Na competição, procura-se satisfazer os próprios
interesses, sem a preocupação com os interesses do outro. Não há
cooperação.
Afastamento – Fugir da situação a ser resolvida, sem buscar atender
nem aos interesses de uma parte, nem de outra, pode provocar raiva
ou frustração. É desejável, no entanto, evitar resolver um conito
quando, por exemplo, uma das partes estiver muito alterada.
Acomodação – Na acomodação, busca-se o atendimento dos interes-
ses do outro, em detrimento dos próprios interesses.
Conciliação – Para conciliar, é preciso que os membros da equipe
sejam “assertivos” e cooperativos, para tentar satisfazer parte dos
interesses de todos os envolvidos no conito.
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ANOTAÇÕES
GESTÃO DA PRODUÇÃO TÊXTIL E CONFECÇÃO83
ATIVIDADE 5: EXPOSIÇÃO ORAL – DESAFIOS DA EQUIPE
OBJETIVO
Reconhecer os desaos que o gestor deve enfrentar para manter umaequipe de alto desempenho.
TEMPO
15 minutos.
RECURSOS NECESSÁRIOS
Slides.
PROCEDIMENTOS ESSENCIAIS
Coloque o slide e explique-o, incentivando a participação por meio•de uma exposição dialogada.
Esses desaos quando devidamente superados, tornarão a equipe o“dream time” ou a equipe dos sonhos de todo gestor.
A conança é o primeiro item a ser desenvolvido no grupo, o que permitiráque os conitos sejam encarados de forma tranqüila e que sejam, até mes-mo, desejados. As pessoas poderão expor seus pontos de vista e opiniões
sem o temor da represália ou de ser ridicularizado, pois saberão que have-rá discussão até que o conito seja adequadamente solucionado. Com osconitos sendo solucionados, uma harmonia verdadeira se instala.
Desenvolvimento de Equipes
S1E5
Desafos da equipe
Conança1.
Harmonia2.
comprometimento3.
Responsabilidade4.
Resultado5.
Educação Sebrae
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ANOTAÇÕES
EDUCAÇÃO SEBRAE – GUIA DO EDUCADOR84
Em um ambiente harmonioso (verdadeiro), os membros da equipe po-
derão se comprometer com as decisões e metas de forma autêntica.
Assim, assumirão de bom grado a responsabilidade com altos padrões
de qualidade, exigindo-os de si mesmo e dos demais colegas.
A responsabilidade por altos padrões de qualidade inuencia direta-
mente o alcance dos resultados da equipe.
No processo inverso, o da disfunção, ocorre:
Ausência de conança, gerando medo de enfrentar os conitos.
Não reconhecer e enfrentar os conitos gera uma falsa harmonia.
A falsa harmonia produz ambigüidade e os membros da equipe não se
comprometem com as decisões, propostas e metas da equipe.
Sem comprometimento, não há responsabilidade com os padrõesde qualidade.
A falta de responsabilidade com os resultados indicam dispersão da ener-
gia, com pessoas preocupadas em manter sua posição na organização.
Para gerar conança, o gestor deverá ser o modelo e discutir o assun-
to com a equipe, ajudando-a a compreender o conceito e os benefí-
cios que poderão ser alcançados:
Confança: “crença de que, mesmo não estando na presença de ou-
tro, uma pessoa se comportará de tal maneira que o benecie”(idem).
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ANOTAÇÕES
GESTÃO DA PRODUÇÃO TÊXTIL E CONFECÇÃO85
Integridade: alinhamento entre pensamento, palavras e atitudes. “Pa-
lavra dada é palavra cumprida” (popular).
Competência: capacidade para mobilizar recursos para um desempe-
nho superior à média.
Coerência: capacidade de se comportar segundo as própriascrenças e valores.
Lealdade: qualidade de quem respeita o outro independentemente de
sua presença ou ausência. Não fazer comentários deselegantes sobre
alguém, ou sobre a organização.
Abertura: capacidade para falar de si, se expor e aceitar feedback.
ATIVIDADE 6: ESTUDO DE TEXTO – AVALIAÇÃO DE EQUIPE
OBJETIVO
Reconhecer a importância e necessidade da avaliação de equipe.
TEMPO
30 minutos.
RECURSOS NECESSÁRIOS
Manual do Participante.
PROCEDIMENTOS ESSENCIAIS
Solicite aos participantes que abram o Manual do Participante na• Atividade 6.
Solicite a um voluntário que leia o texto.•
Agradeça ao voluntário e promova a discussão do texto, enfatizan-•do a necessidade da auto-avaliação de equipe em todos os seusprocessos para garantia de manutenção do rumo em direção aoalcance dos resultados desejados.
Após a leitura, os participantes deverão desenvolver seus próprios•formulários de avaliação, selecionando, alterando ou acrescentan-do itens no modelo de avaliação.
TEXTO DE APOIO AO EDUCADOR
Toda equipe bem sucedida se esforça em obter resultados. Buscam
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ANOTAÇÕES
EDUCAÇÃO SEBRAE – GUIA DO EDUCADOR86
sempre conhecer como estão desempenhando suas tarefas e como
estão progredindo no alcance de suas metas. Usam essas informa-
ções para fazer as correções de rumo, se for necessário. Também se
preocupam em saber como estão seus processos internos, tais como
comunicação interpessoal, conhecimento de cada membro da equipe
de sua função, como solucionam seus problemas, como utilizam seus
recursos, uso da criatividade, etc.
A equipe deverá decidir, por consenso, quais itens devem constar
em sua avaliação de desempenho e como deverá ser realizada. Por
exemplo:
periodicidade;•
estratégia (formulários, observações, análise de fatos, etc);•
quem realizará a avaliação (a própria equipe, em reuniões, a ge-•rência, um consultor, os clientes internos e/ou externos, etc);
destino das informações (condencioso ou não)•
plano de ação pós - avaliação•
No modelo de avaliação abaixo, você encontrará sugestões para criar
seu próprio instrumento de avaliação (se o desejar) ou basear-se nele
para utilização de outras estratégias de avaliação:
Avaliação de equipe (modelo)
Este instrumento tem por nalidade pontuar alguns critérios para ava-
liação de sua equipe direta de trabalho.
As questões devem ser respondidas com a presença e participação
de todos os membros de sua equipe.
Atribua pontos que melhor correspondam ao grau de relação com o
enunciado adotando os seguintes valores:
Se vocês não se sentirem contemplados com os enunciados e as
alternativas propostas, comentem a questão ou acrescentem o que
julgar necessário ao nal de todas as questões.
Elementos de mensuração Valor / pontos
Sempre / ótimo 4
Muito bom 3
Freqüente / regular 2
Pouco freqüente / ruim 1
Nunca / péssimo 0
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ANOTAÇÕES
GESTÃO DA PRODUÇÃO TÊXTIL E CONFECÇÃO87
1 a) Interferência das relações familiares no ambiente de trabalhob) Há queda na produtividade da equipe decorrente da saída de colegas de trabalho da seção
( )( )
2 a) Grau de contribuição da sua equipe para manutenção das condições favoráveis de higiene noambiente de trabalho
b) Capacidade da equipe em lidar com a tensão psicológica imposta pela função desenvolvida
( )
( )
3 a) Contribuição da equipe para a qualidade do lanche da seçãob) Contribuição da equipe para a quantidade do lanche da seção
( )( )
4 a) Relacionamento desta equipe com outras equipes de trabalhob) Contribuição desta equipe para o clima de solidariedade, respeito e conança entre os
membros da seçãoc) Capacidade de integração (interface) com outros grupos de trabalhod) Habilidade da equipe em identicar, analisar e resolver problemas de comportamento entre sie) Habilidade da equipe em identicar, analisar e resolver problemas de comportamento com a cheaf) Habilidade da equipe em identicar, analisar e resolver problemas de comportamento com outras
pessoas ou grupos de trabalho
( )
( )( )( )( )
( )
5 a) Habilidade da equipe em se relacionar abertamente com outras equipes para conviver,fazer amizades
( )
6 a) A equipe tem o hábito de manter todos os seus membros informados de forma precisa e rápidab) A equipe costuma trabalhar com transparência para com seus membros e outras pessoas ou
grupos de trabalhoc) A equipe costuma ser objetiva nas reuniões com seus coordenadosd) Presença de fofocas em sua equipe de trabalhoe) Presença de fofocas na seção como um todo
( )
( )( )( )( )
7 a) A equipe tem o hábito de desenvolver leituras e estudos sobre temas pertinentes à suaárea de atuação
b) A equipe costuma ler e discutir textos e livros sugeridos pela chea.
( )
( )
8 a) Envolvimento da equipe nas atividades que visam a alocação de recursos nanceirosb) Capacidade e envolvimento da equipe para alocação de recursos materiais para a seçãoc) Participação da equipe na seleção de materiais a serem adquiridos com a verba do fundo
de suprimentos
( )( )
( )
9 a) Resultado quantitativo das atividades feitas em conjunto pela equipe (exemplo: número depalestras, visitas, atendimentos, tarefas solicitadas pela chea, atividades especícas de suafunção, etc.)
b) Resultado qualitativo das atividades feitas em conjunto pela equipe
( )
( )
10 a) Integração do trabalho com outras coordenações da seçãob) Credibilidade dos seus coordenados no trabalho desta equipe (segundo sua percepção
ou fatos/ dados)
c) A equipe passa uma imagem de unidade, integração, e de presença de espírito coletivod) A equipe tem o hábito de dividir suas experiências com outras equipes de trabalhoe) A equipe costuma colaborar com outras pessoas ou equipes de trabalhof) A equipe avalia/ compreende o impacto das ações que executa no processo como um todo (visão
sistêmica) e sabe qual a efetiva contribuição para o resultado nal da empresa.
( )
( )
( )( )( )
11 a) Grau de autoconança da equipe para o desenvolvimento das atividadesb) Capacidade de realização do trabalho desenvolvido
12 a) Qualidade do planejamento realizado pela equipeb) Grau de assertividade da equipe no estabelecimento de prioridades no que diz respeito
às suas funçõesc) A equipe costuma ter resoluções assertivas e rápidas para os problemas apresentadosd) Habilidade de organização da equipe com o intuito a facilitar o trabalho de outras
pessoas ou equipese) Inuência do trabalho desta equipe no processo de mudança de paradigmas do quadro socialf) A equipe tem o hábito de realizar auto avaliações e correção de disfunções
13 a) A equipe costuma manter uma postura ética para com as relações de trabalho
14 a) Grau de reconhecimento de outros da competência da equipe
15 a) De modo geral, o trabalho desta equipe durante o ano foi
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ANOTAÇÕES
EDUCAÇÃO SEBRAE – GUIA DO EDUCADOR88
16 Utilizem o espaço abaixo para comentar ou complementar os tópicos daavaliação de equipe:
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ANOTAÇÕES
GESTÃO DA PRODUÇÃO TÊXTIL E CONFECÇÃO89
ATIVIDADE 7: EXERCÍCIO INDIVIDUAL – PLANO DE DE-SENVOLVIMENTO DE EQUIPE
OBJETIVO
Elaborar um plano para desenvolvimento da equipe de trabalho.
TEMPO
15 minutos.
RECURSOS NECESSÁRIOS
Manual do Participante.
PROCEDIMENTOS ESSENCIAIS
Solicite aos participantes que abram o manual na Atividade 7.•
Oriente para elaborem uma proposta de desenvolvimento da equipe de•trabalho.
Peça que considerem todos os tópicos que foram desenvolvidos no•curso – podem folhear o Manual para se recordarem de todos – e rela-cione tudo o que perceberem que suas equipes de trabalho precisamdesenvolver.
Peça que cada participante relacione as ações que podem desenvolver•para que sua equipe de trabalho torne-se ou mantenha-se como umaequipe de alto desempenho.
PROCESSAMENTO
Pergunte ao grupo como foi realizar a atividade.•
Pergunte aos participantes o quanto estão pessoalmente comprometi-•dos para o sucesso das ações de melhoria da equipe.
Oriente para que cada um em sua empresa, junto com a equipe de tra-• balho, analise a viabilidade das propostas e elaborem o planejamentopara o desenvolvimento da equipe.
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EDUCAÇÃO SEBRAE – GUIA DO EDUCADOR90
ATIVIDADE 8: AVALIAÇÃO E ENCERRAMENTO
OBJETIVO
Encerrar o curso.
TEMPO
05 minutos.
RECURSOS NECESSÁRIOS
Formulário de avaliação do SEBRAE.
PROCEDIMENTOS ESSENCIAIS
Apresentação do vídeo da aula de encerramento.•
Avaliação do curso (formulário do SEBRAE).•
Encerre o curso agradecendo a participação de todos.
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ANOTAÇÕES
GESTÃO DA PRODUÇÃO TÊXTIL E CONFECÇÃO91
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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BAREMBLITT, Gregório. Grupos: Teoria e Técnica. Rio de Janeiro:
Edições Graal, 2ª Edição, 1986.
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dinâmica de grupo, relações humanas e de sensibilidade. Petrópolis:
Vozes, 1994.
MOSCOVICI, Felá. Equipes Dão Certo, a multiplicação do talento
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SEPECTOR, Paul E. Psicologia nas Organizações. São Paulo:
Saraiva, 2005.
MINUCCI, Agostinho. Dinâmica de Grupo, teorias e sistemas. São
Paulo: Atlas, 2002.
LENCIONI, Patrick. Os 5 Desaos das Equipes, uma fábula sobre
liderança. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.
ROBBINS, Harvey; FINLEY, Michael. Por Que as Equipes Não
Funcionam, o que não deu certo e como torná-las criativas e
ecientes. Rio de Janeiro: Campus, 1997.
MUCHINSKY, Paul M. Psicologia Organizacional . São Paulo: Pioneira
Thomson Learning, 2004.
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