24
GUIA PARA A GOVERNANÇA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO Neste material você encontra as principais informações sobre o cenário de Tecnologia da Informação e Comunicação da Prefeitura de São Paulo

GUIA PARA A GOVERNANÇA DE TECNOLOGIA DA ...govit.prefeitura.sp.gov.br/repdocs/governanca-de-t-i-c/...de Tecnologia da Informação e Comunicação Pedro Henrique de Carvalho Costa

  • Upload
    dodieu

  • View
    215

  • Download
    1

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: GUIA PARA A GOVERNANÇA DE TECNOLOGIA DA ...govit.prefeitura.sp.gov.br/repdocs/governanca-de-t-i-c/...de Tecnologia da Informação e Comunicação Pedro Henrique de Carvalho Costa

1PB

GUIA PARA A GOVERNANÇA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃOE COMUNICAÇÃO

Neste material você encontra as principais informações sobre o cenário de Tecnologia da Informação e

Comunicação da Prefeitura de São Paulo

Page 2: GUIA PARA A GOVERNANÇA DE TECNOLOGIA DA ...govit.prefeitura.sp.gov.br/repdocs/governanca-de-t-i-c/...de Tecnologia da Informação e Comunicação Pedro Henrique de Carvalho Costa

32

Oriente-se

Apresentação 3

Nova Política Municipal de Tecnologia da Informação e Comunicação 6

Escala de Maturidade 16

Analistas de Planejamento e Desenvolvimento Organizacional

Portal de Governança 20

O que esperar daqui em diante? 22

18

CAP A: JOSÉ CORDEIRO/ SPTURISCONTRACAPA: FLÁVIO NASCIMENTO

Coordenador de Gestão de Tecnologia da Informação e

ComunicaçãoAndré Tomiatto de Oliveira

Coordenador Geral de Governança de Tecnologia da Informação e

ComunicaçãoPedro Henrique de Carvalho Costa

Assessores TécnicosLuiz Octavio Massato Kobayashi

Wilson Souza Lima Neto

EstagiáriasLetícia Povala Li

Maiara Santiago BarbozaMarianne Alves Carvalho

Page 3: GUIA PARA A GOVERNANÇA DE TECNOLOGIA DA ...govit.prefeitura.sp.gov.br/repdocs/governanca-de-t-i-c/...de Tecnologia da Informação e Comunicação Pedro Henrique de Carvalho Costa

32

Nova Governança de Tecnologia

APRESENTAÇÃO

Com a publicação do Decreto Municipal n.º 57.653, de 7 de abril de 2017, publicamos o resultado de um trabalho desenvolvido ao longo de muitos meses, com o envolvimento de todos os órgãos municipais, cujo obje-

tivo é propiciar as condições ideais para que cada órgão da Administração te- nha capacidade de desenvolver suas ações utilizando soluções tecnológicas que promovam as melhores práticas, orientando para a boa utilização do orçamento disponível e incentivando os servidores a se tornarem profissionais completos e capacitados para otimizar os processos de planejamento e aquisições tornando-os mais seguros e confiáveis.

As principais mudanças da proposta em questão passam pela adoção de um modelo de Governança voltado ao aumento de maturidade em Tecnologia da Informação, à inovação, à coordenação de fato do Sistema Municipal de Tecno-logia da Informação e Comunicação pelo órgão central (a Secretaria de Inovação e Tecnologia) e à mudança do modelo monopolista e prejudicial ao avanço tec-nológico na administração. Todas essas medidas são necessárias para adequar a Administração Pública Municipal às melhores práticas e padrões existentes hoje nas Organizações. Além disso, a atualização da Política introduz no cenário municipal Instrumentos concretos de acompanhamento e gestão da Política de Governança, antes inexistentes, além de propor objetivos e diretrizes capazes de impulsionar um salto de qualidade nas ações do dia a dia dos servidores munici-pais e principalmente no atendimento aos cidadãos.

A nova Política Municipal de Governança de Tecnologia da Informação e Comunicação busca ampliar o horizonte dos planejamentos relacionados à tec-nologia na Administração Pública Municipal. Até o momento, as temáticas rela-cionadas à tecnologia sempre foram traba- lhadas de forma imediatista, com per-spectiva de no máximo um ano e sem estratégia que objetive fins mensuráveis, específicos e realistas. Desta forma, o que se tem como propósito é fomentar, coordenar e fortalecer ações que impulsionem o aumento do nível de maturi-dade da tecnologia da administração municipal ao mesmo tempo que propor-cione capacitação e orientação para que as áreas de tecnologia possam tornar-se ponto focal das políticas inovadoras de cada órgão.

Também não poderíamos deixar de reorganizar o Conselho Municipal de Tec-nologia, diminuindo seu número de membros e propondo para o Conselho, não mais tarefas executivas, mas sim, decisórias. É no Conselho que a discussão dos

Page 4: GUIA PARA A GOVERNANÇA DE TECNOLOGIA DA ...govit.prefeitura.sp.gov.br/repdocs/governanca-de-t-i-c/...de Tecnologia da Informação e Comunicação Pedro Henrique de Carvalho Costa

54

próximos ciclos de Tecnologia da Informação e Comunicação do município deve ser feita, bem como deve se definir quais são os projetos prioritários e quais de-vem ou não ter maior ou menor aporte de recursos, quando solicitado.

Desta forma, as tarefas executivas passam a ser exercidas pelo Órgão Central do Sistema, por meio da Coordenadoria de Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação, que emitirá Orientações Técnicas para os órgãos que fazem par-te do Sistema, coordenará o Fórum Técnico de Tecnologia e deverá estar, com a chegada dos novos profissionais já nomeados da área, estar capacitado para apontar os caminhos técnicos importantes para a Administração como um todo.

No processo de implantação da Nova Governança de Tecnologia da Infor-mação e Comunicação, são instituídos os chamados Instrumentos de Governan-ça, os meios pelos quais o Órgão Central vai conseguir acompanhar o andamento dos projetos, apoiar suas execuções, quando necessário além de produzir e dis-seminar informações importantes para o Sistema Municipal de Tecnologia. Além disso, propõe o Programa de Capacitação Permanente para todos os interlocu-tores da Administração Municipal que possuam atribuições relacionadas à tecno-logia da informação.

Destacam-se ainda, nos instrumentos de Governança, o Diagnóstico de Tec-nologia da Informação e Comunicação da Prefeitura Municipal de São Paulo, as Orientações Técnicas, capazes de apoiar e apontar para as boas práticas já consolidadas nas principais organizações do mundo e o Portal de Governança, espaço de compartilhamento de ideias, soluções tecnológicas, e informações que poderão chegar, agora, muito mais fácil para os profissionais de tecnologia da administração, encurtando os caminhos para soluções já endereçadas pelos órgãos e entidades da Administração.

Por fim, a nova Política também revoga o Decreto nº 55.005/14, que prevê exclusividades de serviços prestados pela Prodam para a Administração Pública Municipal, propondo a rediscussão de seu papel, que permanece fundamental no contexto da Administração Municipal. Do lado da Administração, trata-se da saída de um modelo de exclusividade para um modelo orientado e coordenado pela Administração Direta, baseado em princípios claros e objetivos, nas orien-tações técnicas, no fomento à evolução de todos e na qualificação de seu corpo técnico. Do lado da Empresa, é hora de rediscutir muitos aspectos importantes na forma de atuar, buscar novos e complementares modelos de negócio e estar per-manentemente voltada ao aumento de eficiência, conforme preconiza o princípio da Administração Pública.

APRESENTAÇÃO

André Tomiatto de OliveiraCoordenador de Gestão de Tecnologia da

Informação e Comunicação

Page 5: GUIA PARA A GOVERNANÇA DE TECNOLOGIA DA ...govit.prefeitura.sp.gov.br/repdocs/governanca-de-t-i-c/...de Tecnologia da Informação e Comunicação Pedro Henrique de Carvalho Costa

54

Nos últimos anos, a Prefeitura do Município de São Paulo vêm consoli-dando esforços para promover a atualização de seus serviços e tare-fas internas, visando oferecer ao munícipe uma gestão mais eficiente,

que tenha como base os padrões adotados por algumas das cidades mais evoluídas da atualidade.

Trabalhando para melhorar a sua comunicação com os cidadãos, a Prefeitura tem investido em iniciativas que promovam o diálogo aberto entre a Administração e o munícipe - seja fomentando a inclusão por meio de programas como o WiFi Livre SP, VaiTec e Telecentros ou buscando a interação com o apoio das redes sociais e dos canais digitais como o SP156.

A necessidade de construir um governo eficiente para o cidadão mo-derno também gerou mudanças na forma como são prestados os serviços municipais. Com a popularização dos smartphones, tornou-se necessário de-senvolver soluções que atendessem a demanda existente por serviços digi-tais multiplataforma, resultando no surgimento de aplicativos e portais como o Geosampa, ObservaSampa, Aqui Tem Remédio, dentre outros.

Além desses aspectos, iniciativas foram tomadas visando inserir na Pre-feitura a da cultura da mudança e da inovação. Por intermédio do SEI (Sis-tema Eletrônico de Informações), os processos em papel estão sendo migra-dos para a plataforma digital, gerando maior rapidez na tramitação entre os órgãos e melhorando as práticas internas vinculadas à gestão, fazendo com que até o fim de 2018 todos os novos processos administrativos sejam no formato eletrônico.

Ao planejar e executar tais iniciativas, a Prefeitura de São Paulo adquiriu experiências que a levaram a reconsiderar o modo como lidava com a tec-nologia, fazendo surgir na Administração a necessidade de alterar aspectos que já se encontravam datados em comparação a organizações e cidades internacionais.

Empenhada na possibilidade de realizar transformações importantes que agregassem valor à gestão municipal, iniciou-se entre os órgãos um processo de mudança mais incisivo e que levou a Prefeitura de São Paulo a realizar uma importante mudança interna: a atualização de sua Política Municipal de Governança de Tecnologia da Informação e Comunicação.

A Prefeitura na Era Digital

APRESENTAÇÃO

Page 6: GUIA PARA A GOVERNANÇA DE TECNOLOGIA DA ...govit.prefeitura.sp.gov.br/repdocs/governanca-de-t-i-c/...de Tecnologia da Informação e Comunicação Pedro Henrique de Carvalho Costa

76

Nova Política Municipal de Tecnologia da Informação e Comunicação

Iniciativa que visa implantar um novo modelo de governança, com clareza nas diretrizes e esferas da coordenação e com o objetivo de cons- truir entre os órgãos a capacidade de planejar ações estratégicas eficientes que impliquem no fortalecimento do Sistema Municipal de Tecnologia da Informação e Comunicação (SMTIC) no que tange à maturidade e à capaci-tação daqueles que o compõe.

NOVA POLÍTICA DE TECNOLOGIA

Em suma, a nova política visa implantar um modelo de Governança que promova internamente o aumento da maturidade, capacitação e inovação, empoderando os órgãos ao provê-los a autonomia e a capacidade necessária para que possam planejar e executar as suas ações de forma a aprimorar a sua efetividade e impacto no negócio.

Dando apoio aos órgãos nesse processo de mudança está a Coordenado-ria de Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação (CGTIC), que fica mais fortalecida e capacitada a tomar decisões mais estratégicas, como ori-entar e aprovar os Planos Diretores Setoriais e elaborar ações que direcionem os órgãos ao caminho das boas práticas (mais informações vide seção “O que Muda?” tópico “Órgão Central” desse mesmo tema).

O que ela propõe?

Suas diretrizes são

DescentralizaçãoMaior liberdade aos órgãos nas

ações de tecnologia

Transparência e Participação SocialPara aproximar mais a sociedade às decisões da Administração Pública

PlanejamentoElaborar ações de tecnologia mais eficazes e estruturadas

InovaçãoPara explorar o potencial de

criação dos recursos humanos

Page 7: GUIA PARA A GOVERNANÇA DE TECNOLOGIA DA ...govit.prefeitura.sp.gov.br/repdocs/governanca-de-t-i-c/...de Tecnologia da Informação e Comunicação Pedro Henrique de Carvalho Costa

76 NOVA POLÍTICA DE TECNOLOGIA

A Administração Pública Municipal também ganha novo fôlego com a chegada dos Analistas de Planejamento e Desenvolvimento Organizacional na disciplina de Tecnologia da Informação e Comunicação (APDO-TI), cujo papel é fundamental para o desenvolvimento de ações e projetos de tecnolo-gia que resultem no aumento da maturidade das entidades setoriais.

Representando uma conquista importante para a causa da tecnologia na Prefeitura de São Paulo, a nova Política traça caminhos e possibilidades inte- ressantes que deverão preparar o ambiente para a inserção efetiva dos princí-pios da inovação e da cultura de mudança, gerando um impacto direto na forma como se lida com tecnologia na Administração Municipal.

Porque apesar de ter feito avanços significativos nos últimos anos no que tange a inserção da tecnologia na Administração Pública Municipal, são grandes os gargalos e obstáculos técnicos e burocráticos que impactam di-retamente no processo de modernização no qual a Prefeitura de São Paulo caminha para se inserir.

Por meio do reconhecimento de que problemas internos como legislações ultrapassadas, servidores pouco capacitados e órgãos com diferentes níveis de conhecimento em tecnologia seguiam prejudicando a adoção e o uso de tecnologia da informação na Prefeitura e, em última análise, dificultando as iniciativas de inovação que a gestão municipal estava trabalhando para cons- truir, fez-se perceber que, além de continuar propondo iniciativas e possibi-lidades, seria necessário trabalhar certos aspectos que já não atendiam mais de maneira adequada as necessidades dos órgãos.

O fruto desse trabalho e da colaboração entre os órgãos setoriais veio sob a forma da nova Política Municipal de Governança de Tecnologia da In-formação e Comunicação, que representa um avanço importante para a Pre-feitura na melhoria da gestão pública.

Por que uma nova política?

Dentre as novidades sugeridas no Decreto, algumas mudam diretamente a forma na qual os órgãos pertencentes ao Sistema Municipal de Tecnologia da Informação e Comunicação se relacionam com a tecnologia na execução de suas funções.

Como fica?

Page 8: GUIA PARA A GOVERNANÇA DE TECNOLOGIA DA ...govit.prefeitura.sp.gov.br/repdocs/governanca-de-t-i-c/...de Tecnologia da Informação e Comunicação Pedro Henrique de Carvalho Costa

98

Abaixo você confere as principais alterações de acordo com as suas res- pectivas áreas:

NOVA POLÍTICA DE TECNOLOGIA

*O Órgão Central compreende a figura da Secretaria Municipal de Inovação e Tecnologia (SMIT), a ser representada pela Coordenadoria de Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação (CGTIC) enquanto coordenadora das atividades do SMTIC e da execução da Política Municipal de Tecnologia da Informação e Comunicação.

Política Municipal de Tecnologia da Informação e Comunicação

PASSA A VALER

Promover o aumento da maturidade em tecnologia dos órgãos da Administração Municipal passa a ser o objetivo principal da Nova Política de Governança.

A racionalização e o uso consciente de bens e serviços tam-bém se torna uma preocupação que visa promover entre os servidores boas práticas de eficiência econômica e ambiental.

As datas limites para entrega dos Planos Diretores Setoriais deixam de ser reguladas por Decreto e passam a ser respon-sabilidade direta do Órgão Central* que deve definir as me- lhores práticas.

Sistema Municipal de Tecnologia da Informação e Comunicação

PASSA A VALER

A composição do SMTIC adquire novas formas com a extinção do conceito de Órgão Seccional, tornando Setoriais todos os órgãos* relacionados à tecnologia (dessa forma, eles passam a responder diretamente para o Órgão Central).

Page 9: GUIA PARA A GOVERNANÇA DE TECNOLOGIA DA ...govit.prefeitura.sp.gov.br/repdocs/governanca-de-t-i-c/...de Tecnologia da Informação e Comunicação Pedro Henrique de Carvalho Costa

98 NOVA POLÍTICA DE TECNOLOGIA

*São considerados Órgãos Setoriais: secretarias, prefeituras regionais, autarquias fun-dações, empresas públicas e sociedades de economia mista relacionadas à Prefeitura e que tenham a tecnologia como base fundamental para a realização de suas funções.

Com o novo Decreto vem a criação do Fórum Técnico de Tecnologia da Informação e Comunicação (FTTIC), instância técnica que deve unir os órgãos ligados à tecnologia da Ad-ministração Pública para promover debates, troca de infor-mações, fomentar a execução de boas práticas e encurtar os caminhos para soluções já encontradas pelos órgãos.

Conselho Municipal de Tecnologia da Informação e Comunicação

PASSA A VALER

Muda também a organização do Conselho: ele passa ter 5* membros permanentes, sendo eles: Secretaria Municipal de Inovação e Tecnologia como Presidente; Secretaria Munici-pal do Governo; Secretaria Municipal da Fazenda; Secretaria Municipal de Gestão, Prodam e um Assento Rotativo a ser ocupado entre as Secretarias Municipais de Educação, Saúde, Transportes e Mobilidade ou Urbanismo e Licenciamento, de acordo com a pauta sugerida em questão.

O conceito de consultoria foi retirado das atribuições do Conselho, que passa a concentrar apenas a Secretaria Execu-tiva, esta sob a tutela da Coordenadoria Geral de Tecnologia da Informação e Comunicação.Dessa forma, passam a ser atribuições da Secretaria Execu-tiva: propor as matérias a serem examinadas pela Presidên-cia, organizar e acompanhar as atividades necessárias ao seu funcionamento e auxiliar as decisões do Conselho, provendo a divulgação necessária para as suas decisões.

Page 10: GUIA PARA A GOVERNANÇA DE TECNOLOGIA DA ...govit.prefeitura.sp.gov.br/repdocs/governanca-de-t-i-c/...de Tecnologia da Informação e Comunicação Pedro Henrique de Carvalho Costa

1110 NOVA POLÍTICA DE TECNOLOGIA

Aprovar o Plano Diretor Geral de Tecnologia da Informação e Comunicação, com todos os itens que o compõe, vira ocu-pação do Órgão Central.

Deve analisar os Planos Diretores Setoriais de Tecnologia da Informação e Comunicação no prazo de 60 dias após a en-trega, retornando aos órgãos para solicitar ajustes necessários ou comunicar aprovação.

*Anteriormente o Conselho era composto por 13 membros fixos.

Com a atualização da Política, o CMTIC deve atuar de forma mais decisória e menos operacional, sendo responsável em aprovar: o Plano Estratégico e suas possíveis atualizações; relatórios semestrais sobre o uso da tecnologia na Adminis-tração Pública e as Orientações Técnicas relacionadas à con-tratação de bens e serviços de tecnologia.

Órgão Central

PASSA A VALER

É o responsável por coordenar ações estratégicas que visam ampliar o conhecimento dos órgãos de todo o Sistema Mu-nicipal de Tecnologia da Informação e Comunicação em as-suntos e práticas ligadas à tecnologia.

Passa a ser sua obrigação fixar normas e padrões relacionados à temática de tecnologia para todo o Sistema Municipal de Tecnologia da Informação e Comunicação da Prefeitura, rea- lizando para tal, a divulgação necessária, nos meios adequa-dos, para que haja o conhecimento geral dos órgãos.

Page 11: GUIA PARA A GOVERNANÇA DE TECNOLOGIA DA ...govit.prefeitura.sp.gov.br/repdocs/governanca-de-t-i-c/...de Tecnologia da Informação e Comunicação Pedro Henrique de Carvalho Costa

1110 NOVA POLÍTICA DE TECNOLOGIA

Deve propor ao Conselho Municipal de Tecnologia as Orien-tações Técnicas que devem pautar boas práticas dos órgãos durante a contratação de Bens e Serviços, para que o Con-selho as aprove e publique.

Órgãos e Entidades Setoriais

PASSA A VALER

Deve cuidar para que seu Planejamento Diretor Setorial (PDSTIC) esteja em concordância com a Política Municipal de Governança e o Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação e Comunicação.

Ganha acesso ao Canal Multiplataforma (Portal de Gover- nança) para realizar consultas periódicas com a intenção de obter informações essenciais para auxiliar no cumprimento de suas tarefas e deveres de acordo com o proposto na Política Municipal de Governança.

O órgão ganha participação ativa no Fórum Técnico de Tecnolo-gia da Informação e Comunicação (FFTIC), permitindo um ambi-ente de debate para sugestões e resolução de questões.

*Em caso de ausência da área de tecnologia no Órgão Setorial em questão, fica a cargo deste indicar alguém que possa ser responsável pelas decisões ligadas à tecnologia no órgão.

Passa a elaborar planos de formação, desenvolvimento e ca-pacitação técnica dos recursos humanos em conjunto com a Secretaria Municipal de Gestão.

Page 12: GUIA PARA A GOVERNANÇA DE TECNOLOGIA DA ...govit.prefeitura.sp.gov.br/repdocs/governanca-de-t-i-c/...de Tecnologia da Informação e Comunicação Pedro Henrique de Carvalho Costa

1312 NOVA POLÍTICA DE TECNOLOGIA

PASSA A VALER

Instrumentos de Governança

Uma das maiores mudanças é a inserção dos Instrumentos de Governança e Gestão, ferramentas que devem auxiliar o Órgão Central a monitorar o andamento e execução dos projetos, além de permitir

a transmissão de informações para todos os órgãos do Sistema Municipal de Tecnologia da Informação e Comunicação.

Plano Estratégico de Tecnologia da Infor-mação e Comunicação (PETIC): deve definir as metas e objetivos estratégicos que pre-cisam ser alcançados na Administração Mu-nicipal e apresentar temas estratégicos de tecnologia que deverão ser desenvolvidos na Prefeitura.

Responsável

Órgão Central

Periodicidade

4 anos

Câmaras Setoriais

PASSA A VALER

A nova proposta de Decreto elimina a figura das câmaras setoriais.x

Diagnóstico de Tecnologia da Informação

e Comunicação: documento que apresenta ao Órgão Central a situação enfrentada pelos órgãos pertencentes ao Sistema Municipal de Tecnologia da Informação e Comunicação, com o intuito de fomentar ações estratégicas que permitam o alcance dos objetivos estabe- lecidos na Política Municipal de Governança.

Responsável

Órgão Central

Periodicidade

Anual

Page 13: GUIA PARA A GOVERNANÇA DE TECNOLOGIA DA ...govit.prefeitura.sp.gov.br/repdocs/governanca-de-t-i-c/...de Tecnologia da Informação e Comunicação Pedro Henrique de Carvalho Costa

1312 NOVA POLÍTICA DE TECNOLOGIA

Plano Diretor Geral de Tecnologia da In-formação e Comunicação (PDGTIC): deve acompanhar a evolução da maturidade dos órgãos setoriais do Sistema Municipal de Tecnologia da Informação e Comunicação, traçar metas e objetivos que deverão ser alcançados com seus respectivos impactos para a Administração Pública Municipal e apresentar as ações e projetos de tecnolo-gia que deverão ser desenvolvidos no ano de seu desenvolvimento.

Responsável

Órgão Central

Periodicidade

Anual

Plano Diretor Setorial de Tecnologia da Informação e Comunicação (PDSTIC): traz as metas e objetivos que deverão ser al-cançados no período de vigência do plano e seus impactos no funcionamento dos órgãos. É também de sua atribuição apre-sentar detalhadamente as ações e projetos de tecnologia que serão desenvolvidos.

Responsável

Órgãos Setoriais

Periodicidade

Anual

Orientações Técnicas: possuem o intuito de: auxiliar os órgãos do Sistema Municipal de Tecnologia da Informação e Comunicação durante a elaboração de suas especificações técnicas para a contratação e implementação de bens e serviços de tecnologia; consolidar entre os servidores atitudes de boas práti-cas; promover o estabelecimento de padrões técnicos na Administração Municipal e con-solidar entre os servidores práticas relaciona-das à Política Municipal de Governança e ao Plano Estratégico.

Responsável

Órgão Central

Periodicidade

Até ser revogado

Page 14: GUIA PARA A GOVERNANÇA DE TECNOLOGIA DA ...govit.prefeitura.sp.gov.br/repdocs/governanca-de-t-i-c/...de Tecnologia da Informação e Comunicação Pedro Henrique de Carvalho Costa

1514

Canal Multiplataforma: sob a forma do Por-tal de Governança, é um canal voltado para a temática de tecnologia que tem como in-tenção: publicar normas, padrões e diretrizes que deverão ser cumpridas pelos órgãos setoriais; permitir a gestão dos Planos Dire-tores Setoriais por parte dos órgãos; concen-trar categorias com repositório de soluções e documentos; apresentar uma seção de notí-cias e a Wiki de Governança e manter um fórum de debate para os órgãos da área.

Responsável

Órgão Centrale

Órgãos Setoriais

Periodicidade

Sem periodicidade

Dia

gnós

tico

Cana

l Mul

ti-

plat

afor

ma

Orientações Técnicas

Plano Diretor Setorial Plano Diretor

Geral

Plano Estratégico

Juntos, os instrumentos de governança fazem parte de um contexto muito maior, pois eles são os meios para que possamos atingir os objetivos

detalhados na Nova Política.

NOVA POLÍTICA DE TECNOLOGIA

Contratação de Bens e Serviços

PASSA A VALER

Fim da exclusividade

O advento do novo Decreto permite e estimula que os Órgãos Setoriais busquem sempre as soluções que melhor atendam às suas necessidades, independentemente do fornecedor es-colhido, para que as contratações sejam feitas com base nos princípios de eficiência e economicidade.

Page 15: GUIA PARA A GOVERNANÇA DE TECNOLOGIA DA ...govit.prefeitura.sp.gov.br/repdocs/governanca-de-t-i-c/...de Tecnologia da Informação e Comunicação Pedro Henrique de Carvalho Costa

1514 NOVA POLÍTICA DE TECNOLOGIA

Contratação da Prodam

Nada muda com relação à possibilidade de contratação da Prodam. Com base no mesmo fundamento legal em que a empresa era contratada antes do Decreto 57.653 (Lei Federal 8.666/93, artigo 24, inciso VIII) é possível continuar a contrata-la. Muitos jurídicos optavam por usar a fundamentação dos De-cretos anteriores (54.785 e 55.005, que foram revogados) para fundamentar a contratação da empresa. Cumprindo os requisi-tos legais da 8.666, bem como da legislação municipal, isto não é necessário, e a Prodam pode ser contratada normalmente, a critério dos Órgãos Setoriais.

Órgãos autônomos

A descentralização é uma das diretrizes da nova Governança. Assim, as iniciativas de aquisições e contratações não precisam passar por uma aprovação prévia do CMTIC e tampouco do Órgão Central, bastando que estejam contempladas no Plane-jamento Setorial do Órgão Setorial e aderentes às Orientações Técnicas aprovadas pelo CMTIC.

Coordenação nos processos de compra

Com o novo decreto, além da autonomia dos Órgãos Setoriais, há a possibilidade de unificar demandas comuns de maneira coordenada e, dessa forma, criar Atas de Registro de Preço para grandes aquisições, evitando a duplicidade de esforços. A con-fecção das Atas será coordenada pelo Órgão Central, para que essa aglutinação de demandas possa trazer benefícios diretos e indiretos para a Administração.

Custo/benefício das contratações

A contratação unificada de demandas comuns traz a chamada economia de escala, trazendo descontos mais vantajosos por conta do volume de aquisição. Assim, a ideia de coordenar as atividades de compra relacionadas à Tecnologia da Informação pode trazer grandes benefícios em relação a custos, qualidade, padronização e agilidade no trâmite administrativo.

Page 16: GUIA PARA A GOVERNANÇA DE TECNOLOGIA DA ...govit.prefeitura.sp.gov.br/repdocs/governanca-de-t-i-c/...de Tecnologia da Informação e Comunicação Pedro Henrique de Carvalho Costa

1716 ESCALA DE MATURIDADE

Escala de Maturidade

A criação da nova Política fez crescer a percepção de que nem todos os órgãos teriam as habilidades necessárias para lidar com tecnologia da mesma maneira, deixando implícito que os resultados positivos seriam encontrados apenas se trabalhadas as dificuldades internas existentes. Reconhecendo a importância de seu papel nessa questão, a Administração Pública passou então a trabalhar soluções que a ajudassem a compreender e solucionar esse problema.

A resposta veio sob a forma da Escala de Maturidade, ferramenta que se torna essencial para a implementação das mudanças propostas no decreto, e que tem como objetivo principal identificar as capacidades e as limitações dos órgãos setoriais, notadamente em termos organizacionais.

As informações contidas na Escala são para o Órgão Central setas que apontam o caminho adequado para apoiar os órgãos no seu amadurecimen-to organizacional e tecnológico, oferecendo também o material necessário para que outros membros e grupos pertencentes à Alta Administração pos-sam compreender a importância de investir e patrocinar as iniciativas.

Como ela funciona?

A Escala de Maturidade é mantida pelo Órgão Central, que a realiza conforme os seguintes passos:

Por meio do Diagnóstico, dos Planos Diretores Setoriais e de outros instrumentos de monitoramento, o Órgão Central coleta

as informações essenciais para compreender o cenário de tecnologia nos órgãos.

Os dados são analisados conforme os critérios que compõe a escala e permitem uma

aferição nas diferentes facetas que envolvem a maturidade do órgão (vide figura seguinte).

E com base nessas informações, o Órgão

Central vai estruturar ações especificas para cada

órgão com a intenção de promover seu avanço nos

níveis que compõe a Escala.

Page 17: GUIA PARA A GOVERNANÇA DE TECNOLOGIA DA ...govit.prefeitura.sp.gov.br/repdocs/governanca-de-t-i-c/...de Tecnologia da Informação e Comunicação Pedro Henrique de Carvalho Costa

1716 ESCALA DE MATURIDADE

Logo, ela é uma ferramenta que oferece para a Administração Munici-pal subsídios importantes para nortear ações estratégicas que forneçam aos órgãos setoriais a base necessária para que possam se desenvolver em tec-nologia, e consequentemente participar de forma mais ativa do processo de mudança.

Sua estrutura básica é dividida em séries e eixos (veja ilustração abaixo), sendo que ela também possui uma gamificação adicional que premia com medalhas aqueles que conseguirem elaborar bens/produtos de sucesso e com estrelas os processos que forem aprimorados com excelência.

É por tais motivos que a Escala de Maturidade torna-se uma ferramenta essencial para a aplicação da nova Política Municipal de Governança, nortean-do os órgãos em seu desenvolvimento de forma a melhorar suas capacidades e alinhamento estratégico.

Série A: A equipe de TI é imprescindível para o órgão, tendo participação efetiva nas decisões estratégicas e criando oportunidades para potencializar o uso interno de tecnologia.

Série B: A equipe de TI é extremamente relevante para o órgão, tendo participação efetiva em decisões estratégicas nos projetos ligados à Tecnologia.

Série C: Há uma equipe estruturada de TI, com autonomia para tomar decisões em nível de planejamento e execução do Plano Diretor Setorial.

Série D: Há um embrião de equipe de TI, que possui autonomia para tomar decisões quanto à execução de projetos de tecnologia.

Série E: Existe um grupo de pessoas responsáveis por TI, com liberdade apenas para tomar decisões voltadas à assistência técnica de usuários.

Inexistente: Unidade recém-criada onde não existe a presença de uma equipe ou de líderes/responsáveis pela área de TI.

Liderança e Cultura

Influência do líder de TI

Perfil do líder de TI

Existência de equipe de TI

Utilização do Portal de GovernançaCapacitação

Equipe de TI

Orçamento

Autonomia orçamentáriaExecução orçamentária

Execução do Plano Diretor Setorial

Planejamento

Efetividade

Aderência ao Plano Diretor Setorial

Séries Níveis

Page 18: GUIA PARA A GOVERNANÇA DE TECNOLOGIA DA ...govit.prefeitura.sp.gov.br/repdocs/governanca-de-t-i-c/...de Tecnologia da Informação e Comunicação Pedro Henrique de Carvalho Costa

1918

Analistas de Planejamento e Desenvolvimento Organizacional

ANALISTAS DE PLANEJAMENTO

Em paralelo com a busca por medidas que incentivassem a inovação, também crescia a percepção de que, internamente, as áreas de tecnolo-gia eram pouco desenvolvidas e sofriam com a carência de profissionais qualificados para atender as demandas por serviços digitais que cresciam rapidamente na Prefeitura do Município de São Paulo.

O conhecimento de que esse problema de fato existia, chegou ao alcance da Administração Pública Municipal por meio do Diagnóstico, que apontou a existência de deficiências preocupantes na formação das equipes.

Conforme o diagnóstico da área de tecnologia da informação e comunicação:

Quem acabava desempenhando papel maior eram os servidores comissionados de cargos intermediários, que atuando

descentralizados, atendiam as demandas existentes nos órgãos setoriais.

25%Dos profissionais que

trabalhavam com tecnologia eram estagiários

80%Dos servidores efetivos de nível

superior estavam centralizados na Secretaria Municipal da Fazenda

enquanto que

A resposta para esse cenário veio em 2015, quando foi criada a carreira de Analista de Planejamento e Desenvolvimento Organizacional com ênfase em Tecnologia da Informação e Comunicação, por meio da Lei municipal nº 16.119 de 13 de janeiro de 2015, passando a serem atribuições desse profissional:

Page 19: GUIA PARA A GOVERNANÇA DE TECNOLOGIA DA ...govit.prefeitura.sp.gov.br/repdocs/governanca-de-t-i-c/...de Tecnologia da Informação e Comunicação Pedro Henrique de Carvalho Costa

1918 ANALISTAS DE PLANEJAMENTO

Além das atribuições decorrentes de sua legislação, o APDO é também um profissional que deverá desempenhar papel estratégico fundamental dentro da Prefeitura de São Paulo, visto que, apesar de locados no Órgão Central (Secretaria Municipal de Tecnologia da Informação e Comunicação - SMIT). Deverão atuar de forma descentralizada, dando apoio para os órgãos colocarem em prática seus Planos Diretores Setoriais, visando o aumento da maturidade de todo o Sistema Municipal de Tecnologia da Informação e Comunicação. Além disso, são agentes de mudança de fundamental importância no processo de transformação digital dos serviços público municpais.

Em suma, com a chegada dos analistas, a Prefeitura do Município de São Paulo começa a ficar mais preparada para atender a sua demanda interna por inovação melhorando a capacidade de recursos e soluções e trabalhando sistemas que permitam maior integração e fluência das bases de dados dos órgãos que compõe a Administração Pública.

Planejar, supervisionar, coordenar e controlar os recursos de tecno-logia da informação e comunicação relativos ao funcionamento da administração pública municipal.

Especificar e apoiar a formulação e acompanhamento das políticas de planejamento relativas aos recursos de tecnologia da informação e comunicação.

Executar análises para o desenvolvimento, implantação e suporte a sistemas de informação e soluções tecnológicas específicas.

Especificar, supervisionar e acompanhar as atividades de desenvolvi-mento, manutenção, integração e monitoramento do desempenho de sistemas de tecnologia da informação e comunicação.

Gerenciar a disseminação, integração e controle de qualidade dos dados.

Formação: Cursos superiores de graduação na área de tecnologia da informação e comunicação.

Desenvolver, implementar, executar e supervisionar atividades rela-cionadas aos processo de configuração, segurança, conectividade, serviços compartilhados e adequações da infraestrutura da informáti-ca; desenvolver outras atividades afins.

Page 20: GUIA PARA A GOVERNANÇA DE TECNOLOGIA DA ...govit.prefeitura.sp.gov.br/repdocs/governanca-de-t-i-c/...de Tecnologia da Informação e Comunicação Pedro Henrique de Carvalho Costa

2120 PORTAL DE GOVERNANÇA

Portal de Governança

O Portal de Governança é uma iniciativa colaborativa que visa reunir em um único local, dados, soluções, notícias e docu-mentações técnicas relacionadas a tudo que envolve a temática da tecnologia dentro do Sistema Municipal de Tecnologia da In-formação e Comunicação da Pre-feitura do Município de São Paulo.

Além dessas funções, o portal também é um espaço que cria o ambiente propício para a in-teração e conversação entre os profissionais da área de TIC dos diferentes órgãos setoriais da Pre-feitura.

O portal é um canal em cons- tante construção, com o intuito de não apenas concentrar dife- rentes dados e informações, mas também de criar uma grande comunidade entre os membros de tecnologia da Administração Municipal.

Possui conhecimentos rele- vantes que devem ser compar-tilhados? Têm dúvidas, ideias, discussões, sugestões ou recla- mações sobre algo relacionado ao universo da tecnologia dentro da Prefeitura? Fazemos questão que dê a sua contribuição, pois todas as informações são essen-ciais para aprimorar práticas in-ternas ultrapassadas e promover o amadurecimento e a qualifi-cação da Administração Pública Municipal e do capital humano que a compõe.

Faça parte também!

Wiki de Governança um espaço vinculado ao portal onde é possível ter acesso a um histórico de legislações municipais sobre tecnologia; entender quais foram os principais programas e iniciativas da área; conhecer mais sobre os sistemas internos

utilizados para facilitar a gestão; consultar um glossário com os principais termos de tecnologia utilizados pela Administração Municipal e ter acesso a uma lista com os contatos dos órgãos setoriais. Assim como todo o Portal, este também é um espaço inteiramente aberto à contribuição do usuário.

Por ser um dos instrumentos de governança pertencentes à nova Política Municipal de Tecnologia da Informação e Comunicação, o Portal de Governança concentra:

Page 21: GUIA PARA A GOVERNANÇA DE TECNOLOGIA DA ...govit.prefeitura.sp.gov.br/repdocs/governanca-de-t-i-c/...de Tecnologia da Informação e Comunicação Pedro Henrique de Carvalho Costa

2120 PORTAL DE GOVERNANÇA

O Portal de Governança é também um projeto que representa um alinhamento entre as ferramentas digitais utilizadas pela Prefeitura de São Paulo e por organizações de prestígio internacionais, pois foi desenvolvido em uma plataforma livre e que conta com um sistema de conteúdo utilizado por organizações mundiais de destaque.

ACESSE: WWW.TECNOLOGIA.PREFEITURA.SP.GOV.BR

Repositório de Documentos onde podem ser encon-trados documentos pertencentes ao Sistema Municipal de Tecnologia da Informação e Comunicação (SMTIC) da Pre-feitura, como Legislações, Orientações Técnicas, Manuais,

Decretos, Portarias além da Documentação Técnica de criação do próp-rio portal.

Seção de Notícias que oferece ao usuário informações atualizadas sobre as políticas e ações de inovação ou mo- dernização da Prefeitura de São Paulo, retiradas das páginas de órgãos oficiais ou enviadas pela contribuição dos usuários.

Planos Diretores Setoriais de Tecnologia da In-formação e Comunicação as unidades setoriais que precisam entregar seus Planos Diretores de Tecnologia podem contar com o Portal de Governança para realizar a atualização,

edição ou inserção de informações internas relacionadas ao plano.

Fóruns para manter contato e trocar ideias com os membros da área de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) da Prefeitura de São Paulo, criando um ambiente no qual é pos-sível propor discussões sobre temas da área de tecnologia; in-

teragir com outros usuários em tempo real; fazer uploads ou downloads de arquivos diversos e responder a questionamentos do órgão central.

Repositório de Soluções com softwares, aplicativos e demais soluções de código aberto que são utilizadas ou foram desenvolvidas por órgãos diretamente relacionados ao Sistema Municipal de Tecnologia da Informação e Comu-

nicação da Prefeitura de São Paulo.

Page 22: GUIA PARA A GOVERNANÇA DE TECNOLOGIA DA ...govit.prefeitura.sp.gov.br/repdocs/governanca-de-t-i-c/...de Tecnologia da Informação e Comunicação Pedro Henrique de Carvalho Costa

2322

O que esperar daqui em diante?

O QUE ESPERAR DAQUI EM DIANTE?

Elaborar uma nova Política Municipal de Governança, pensando nos instrumentos, ferramentas, ações e demais variáveis que a acompanham, representa para a Administração Pública um avanço muito significativo quanto à utilização da tecnologia dentro da gestão municipal. Além disto, será o mais importante norteador para a evolução tecnológica da Administração Municipal. No entanto, os desafios a serem enfrentados não se resumem a isso.

Iniciativas e programas que promovam a modernização, devem man-ter constante e ativa a busca pela inovação. A Prefeitura de São Paulo já trabalha em ações que deverão acompanhar os órgãos durante os próxi-mos anos com a intenção de auxiliá-los a pensar e agir estrategicamente quanto às suas ações de Tecnologia da Informação e Comunicação. As-sim, ficam como compromissos da Administração:

Plano de Capacitação Permanente além de reno-var seu capital humano com a chegada dos Analistas de Planejamento e Desenvolvimento Organizacional na disci-plina de Tecnologia da Informação e Comunicação, a Pre-

feitura também irá promover um Plano de Capacitação Permanente com a intenção de qualificar seus servidores em tecnologia, visando gerar um aumento nos níveis da Escala de Maturidade.

O programa será dividido em dois eixos – gerencial e técnico -, estimulando no servidor a capacidade de lidar com as demandas internas de TI do seu órgão ao mesmo tempo em que desenvolve os conhecimentos estratégicos necessários para que possa elaborar planos e ações que promovam a inovação.

Reuniões Periódicas a serem realizadas com os compo-nentes do Fórum Técnico com o intuito de oferecer o apoio necessário para que consigam amadurecer a sua visão e co- nhecimento sobre tecnologia.

Page 23: GUIA PARA A GOVERNANÇA DE TECNOLOGIA DA ...govit.prefeitura.sp.gov.br/repdocs/governanca-de-t-i-c/...de Tecnologia da Informação e Comunicação Pedro Henrique de Carvalho Costa

2322 O QUE ESPERAR DAQUI EM DIANTE?

Orientações Técnicas deverão ser divulgadas com a in-tenção de promover ações de boas práticas que resultem no uso consciente de recursos por parte dos órgãos durante a contratação de bens e serviços de Tecnologia da Informação e Comunicação.

Em síntese, pode-se esperar para os próximos anos, uma Prefeitura ainda mais compromissada em promover a inovação e a mudança, e que trabalhe de forma estratégica tanto interna quanto externamente, a fim de oferecer para o munícipe da cidade de São Paulo uma gestão mais eficiente na prestação de serviços e elaboração de políticas públicas.

Diagnóstico a divulgação do Diagnóstico, com as infor-mações atualizadas sobre os órgãos que compõe o Sistema Municipal de Tecnologia da Informação e Comunicação, é um compromisso assumido pelo Órgão Central, que deverá publicar anualmente como se encontra o cenário de tecno-

logia dentro da Prefeitura de São Paulo.

Presença nos órgãos setoriais, dando apoio, promovendo o fortalecimento e criando as condições ideais para que todos contribuam com ideias e sugestões que resultem na melhoria do cenário de Tecnologia da Informação e

Comunicação.

Instruções detalhadas que orientem os órgãos e entidades setoriais a preencher adequadamente as informações pre-sentes no Plano Diretor Setorial de Tecnologia da Informação e Comunicação.

Apresentações que mostrem aos órgãos setoriais de forma mais detalhada as principais funções e os objetivos de cada um dos Instrumentos de Governança propostos na nova Política Municipal de Governança.

Page 24: GUIA PARA A GOVERNANÇA DE TECNOLOGIA DA ...govit.prefeitura.sp.gov.br/repdocs/governanca-de-t-i-c/...de Tecnologia da Informação e Comunicação Pedro Henrique de Carvalho Costa

PB24

Coordenadoria Geral de Tecnologia da Informação e ComunicaçãoEmail: [email protected]ço: Rua Líbero Badaró, 425 - 4º andar - CentroPhone: 55 11 3396-7229