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TIPO DE DOCUMENTO MANUAL DE ORGANIZAO N SMS-GIPSS-003 EDIO ANTERIOR ATUAL 01 SISTEMA SERVIOS DE SADE SUS CONTAGEM SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAUES EM SERVIOS DE SADE SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 1 Guia para Isolamento e Precauções em Serviços de Saúde Histórico das Revisões Revisão Data Descrição 01 Dezembro /09 Publicao Inicial Elaborado por: Comissão Municipal de Controle de Infecção em Serviços de Saúde de Contagem (CMCISS)- [email protected] Verificado por: Guilherme Augusto Armond; Jos Carlos Matos; Marcelo Silva de Oliveira. Aprovado por: Eduardo Caldeira de Souza Penna Secretário Municipal de Saúde

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Guia para Isolamento e Precauções em Serviços de

Saúde

Histórico das RevisõesRevisão Data Descrição

01 Dezembro /09 Publica��o Inicial

Elaborado por: Comissão Municipal de Controle de Infecção em Serviços de Saúde de Contagem (CMCISS)- [email protected] por: Guilherme Augusto Armond; Jos� Carlos Matos; Marcelo Silva de Oliveira.Aprovado por:

Eduardo Caldeira de Souza PennaSecretário Municipal de Saúde

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APRESENTA��O

A Secretaria de Sa�de de Contagem vem apresentar a 1� edi��o do “Guia para

Isolamento e Precau��es em Servi�os de Sa�de”, produzido pela Comiss�o

Municipal de Controle de Infec��o em Servi�os de Sa�de (CMCISS) em parceria com as

demais �reas t�cnicas da SMS.

A CMCISS foi a respons�vel pela organiza��o e confec��o deste Guia, tendo

como objetivo oferecer informa��o clara e atualizada aos profissionais de sa�de e

promover pr�ticas seguras para a equipe assistencial e usu�rios.

Voltado para todos os profissionais que atuam na �rea da sa�de, o Guia �

composto de tr�s partes: Parte I - Revis�o dos Dados Cient�ficos sobre a Transmiss�o

de Agentes Infecciosos em Servi�os de Sa�de; Parte II - Elementos Fundamentais para

Preven��o da Transmiss�o de Agentes Infecciosos em Servi�os de Sa�de e Parte III -

Precau��es para Prevenir a Transmiss�o de Agentes Infecciosos, permitindo aquisi��o

de conhecimento, reflex�o sobre o planejamento e pr�ticas assistenciais e orienta��o

t�cnica para preven��o da transmiss�o de doen�as infecciosas nos servi�os de sa�de

de Contagem.

Eduardo Caldeira de Souza Penna

Secret�rio Municipal de Sa�de

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ABREVIATURAS

ANVISA Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria

BAAR Bacilo �lcool-�cido resistente

CA-MRSA Staphylococcus aureus resistente a meticilina comunit�rio

CCIH Comiss�o de Controle de Infec��o Hospitalar

CDC Centers for Disease Control and Prevention

CLSI Clinical Laboratory Standard International

CMCISS Comiss�o Municipal de Controle de Infec��es em Servi�os de Sa�de

CMV Citomegalov�rus

CRIE Centro de refer�ncia de imunobiol�gicos especiais

EPI Equipamento de Prote��o Individual

ESBL Beta-lactamases de espectro ampliado ou estendido

EUA Estados Unidos da Am�rica

HEPA High Efficiency Particulate Air

HIB, HiB Haemophilus influenzae do tipo B

HIV V�rus da Imunodefici�ncia Humana

HTLV V�rus t-linfotrópico humano

IG Imunoglobulina

IgG Imunoglobulina G

IGIV Imunoglobulina intravenosa

IrAS Infec��o relacionada � Assist�ncia � Sa�de

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MDR Micro-organismos multidrogarresistente

MDRO Micro-organismos multidrogarresistente

MR Multirresistente

MRSA Staphylococcus aureus resistente a meticilina

MSSA Staphylococcus aureus sens�vel a meticilina

NIOSH National Institute for Occupational Safety and Health

PGRSS Plano de Gerenciamento de Res�duos de Servi�os de Sa�de

PMCT Programa Municipal de Controle da Tuberculose

RN Rec�m-nascido

RNA �cido ribonucl�ico

RNPT Rec�m-nascido pr�-termo

RT Refer�ncia t�cnica

SARS S�ndrome Respirat�ria Aguda Grave

SARS-CoV S�ndrome Respirat�ria Aguda Grave - Coronav�rus

SCIH Servi�o de Controle de Infec��o Hospitalar

SENIC Study on Efficacy of Nosocomial Infection Control

SI-CRIE Solicita��o de Imunobiol�gicos – Centro de refer�ncia de imunobiol�gicos especiais

SIDA S�ndrome da imunodefici�ncia adquirida

TB, Tb Tuberculose

TORCHS Toxoplasmose, rub�ola, citomegalov�rus, v�rus herpes simples, s�filis

UBS Unidades B�sicas de Sa�de

UTI Unidade de Tratamento Intensivo

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UTIN Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal

VISA Staphylococcus aureus com resist�ncia intermedi�ria a vancomicina

VRE Enterococcus resistente a vancomicina

VRS Staphylococcus resistente a vancomicina

VRSA Staphylococcus aureus resistente a vancomicina

VZIG Imunoglobulina para Varicela Zoster

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SUMÁRIOParte I. Revisão dos Dados Científicos sobre a Transmissão de Agentes

Infecciosos em Serviços de Saúde.

I.A. Aspectos Hist�ricos.

I.B. Justificativa para Uso de Precau��es Padr�o e Baseada nas Vias de

Transmiss�o em Servi�os de Sa�de.

I.C. Agentes Infecciosos de Especial Interesse para Controle de Infec��o em

Servi�os de Sa�de.

I.D. Risco de Transmiss�o Associado com Tipos Espec�ficos de Servi�os de

Sa�de.

Parte II. Elementos Fundamentais para Prevenção da Transmissão de Agentes

Infecciosos em Serviços de Saúde.

II.A. Componentes do Sistema de Sa�de que Influenciam a Efetividade das

Precau��es.

II.B. Vigil�ncia das IrAS.

II.C. Educa��o dos Profissionais de Sa�de, Pacientes e Familiares.

II.D. Conduta com Visitantes.

Parte III. Precauções para Prevenir a Transmissão de Agentes Infecciosos.

III.A. Precau��es Padr�o.

III.B. Precau��es Baseadas na Via de Transmiss�o.

III.B.1 Precau��es de Contato.

III.B.2. Precau��es Respirat�rias com Got�culas.

III.B.3. Precau��es Respirat�rias com Aeross�is.

III.C. Aplica��o Emp�rica das Precau��es por Via de Transmiss�o.

III.D. Descontinua��o das Precau��es.

III.E. Aplica��es das Precau��es em N�vel Hospitalar.

III.F. Recomenda��es para Identifica��o do Paciente sob Precau��es.

III.G. Aplica��o das Precau��es por Via de Transmiss�o em Ambulat�rios,

Consult�rios e Aten��o Domiciliar.

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III.H. Medidas de Controle para Doen�as de Import�ncia Epidemiol�gica no

Munic�pio de Contagem.

III.I. Aplica��o das Precau��es em Assist�ncia Materno-Infantil.

ANEXO 1: Resumo das Precau��es.

ANEXO 2: Precau��es Emp�ricas Baseadas em Vias de Transmiss�o.

ANEXO 3: Precau��es por Patologia e Condi��es Especiais.

ANEXO 4: Fluxo para Obten��o de VZIG.

ANEXO 5: Equipamentos de Prote��o Individual: Sequ�ncia de Coloca��o e Retirada.

ANEXO 6: Cartazes para Identifica��o de Pacientes sob Precau��es.

Referências Bibliográficas

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PARTE I. REVIS�O DOS DADOS CIENT�FICOS SOBRE A TRANSMISS�O DE AGENTES INFECCIOSOS EM SERVI�OS DE SA�DE.I.A. ASPECTOS HIST�RICOS

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I.A. ASPECTOS HISTÓRICOS

As doen�as tem se constitu�do uma terr�vel amea�a para todo ser humano. Algumas s�o

brandas, mas outras podem chegar mesmo a matar milh�es de pessoas espalhando-se

por grandes regi�es do mundo, as temidas pandemias. Durante muitos s�culos, n�o se

sabia o que produzia as pestes e as grandes epidemias: um castigo divino? Uma

conjun��o astrol�gica? Uma mudan�a de clima? Foi preciso um longo caminho para que

se pudesse compreender a causa das enfermidades transmiss�veis e como as prevenir.

J� h� muitos anos, sabe-se que certas doen�as podem ser transmitidas de uma pessoa

para outra. Isso ocorre quando a doen�a � causada por microorganismos, como as

bact�rias ou v�rus. Esses seres invis�veis, que s�o respons�veis por muitas doen�as,

multiplicam-se nos indiv�duos doentes e podem passar destes para outras pessoas

atrav�s de algumas vias como respira��o, por excre��es, pela picada de um inseto,

etc. Quando se conhece o tipo de micro-organismo causador de uma doen�a e o seu

modo de transmiss�o, pode-se evitar a dissemina��o atrav�s de v�rias medidas

sanit�rias e de higiene. Em certos casos, pode-se tamb�m produzir vacinas, que

protegem as pessoas, mesmo se ficarem em contato com doentes. Por fim, em muitos

outros casos, podem ser desenvolvidos antibi�ticos que combatem esses micro-

organismos quando eles j� se estabeleceram em um organismo.

O conhecimento de que muitas doen�as s�o produzidas por micro-organismos �, hoje,

amplamente difundido. No entanto, esse � relativamente recente - com pouco mais de

um s�culo de idade. Foi apenas durante a segunda metade do s�culo XIX que se

estabeleceu � teoria microbiana das doen�as. Durante centenas de anos, os m�dicos

ignoraram as causas das enfermidades transmiss�veis, que eram explicadas de modos

que atualmente parecem absurdos. Os modos de preven��o e cura dessas doen�as

eram tamb�m, obviamente, muito diferentes dos de hoje.

A id�ia moderna de cont�gio tem ra�zes muito antigas, no pensamento primitivo. Ela

surgiu do pensamento m�gico, pr�-cient�fico, que sobrevive ainda em muitos povos.

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PARTE I. REVIS�O DOS DADOS CIENT�FICOS SOBRE A TRANSMISS�O DE AGENTES INFECCIOSOS EM SERVI�OS DE SA�DE.I.A. ASPECTOS HIST�RICOS

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Embora o conceito cient�fico de cont�gio seja moderno, a sua id�ia geral � antiga e

primitiva. "Cont�gio" significa a passagem de alguma coisa de uma pessoa (ou de um

animal, objeto, etc.) para outra, pelo contato f�sico.

Em meados do s�culo XIX, a transmiss�o das infec��es ganhou a aten��o devida,

atrav�s dos estudos de Semmelweiss, provando a import�ncia da lavagem de m�os na

preven��o da febre puerperal, dos estudos de Pasteur, Lister e da inven��o do

microsc�pio por Koch. De 1890 a 1900 publica��es de enfermeiras j� recomendavam

t�cnicas de separa��o de pacientes com patologias distintas. Em 1910, �poca em que

foram abertos hospitais de isolamento, as recomenda��es eram baseadas em

conhecimentos racionais de higiene. Era recomendado o uso de solu��es anti-s�pticas

para lavagem de m�os, uso de aventais e desinfec��o de objetos. Este conjunto de

medidas chamava-se “barreiras de enfermagem e sistema de cub�culos”. Nos anos 50

os Hospitais de isolamento iniciaram a fechar e nos anos 60 tamb�m os hospitais

espec�ficos para tuberculose.

Em 1970 o Centers for Disease Control and Prevention (CDC) publicou um manual

denominado “T�cnicas de Isolamento para uso em Hospitais”, que foi revisado em 1975.

Eram recomendadas sete categorias de “precau��es de isolamento”: Estrito; Protetor;

Respirat�rio; Ferida e pele; Precau��es Ent�ricas; Precau��es com Secre��es e

Precau��es com Sangue. Tratava-se de um sistema que agrupava as doen�as de

acordo com seu modo de transmiss�o normatizando assim as medidas a serem

tomadas. Em 1983, foi publicado pelo CDC um novo Guia para Precau��es de

Isolamentos em Hospitais com grandes mudan�as:

Antigo isolamento Protetor foi abolido, com a justificativa de que a maioria das

infec��es em pacientes com problemas de imunidade era end�gena.

Criado um Isolamento para Tuberculose entre outras divis�es dentro do antigo

sistema de categorias.

Encorajamento � tomada de decis�o. A nova publica��o poderia ter um significado

especial no que se referia ao cuidado: individualiza��o e assist�ncia centrada no

paciente e n�o na t�cnica. A nova filosofia “isolava” a doen�a, n�o o paciente.

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PARTE I. REVIS�O DOS DADOS CIENT�FICOS SOBRE A TRANSMISS�O DE AGENTES INFECCIOSOS EM SERVI�OS DE SA�DE.I.A. ASPECTOS HIST�RICOS

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Na publica��o de 1983, do CDC j� constava a S�ndrome da Imunodefici�ncia Adquirida

(SIDA), com orienta��es espec�ficas para sangue e flu�dos corporais. No entanto o

surgimento da SIDA motivou, um pouco mais tarde, em 1985, � publica��o de medidas

preventivas espec�ficas para doen�as transmitidas pelo sangue: as Precau��es

Universais.

Em 1987 foi proposto e avaliado por um grupo da Universidade da Calif�rnia um novo

esquema chamado Precau��es com Subst�ncias Corporais. O cuidado b�sico era com

a mat�ria org�nica oriunda do organismo humano, considerando todos como

potencialmente infectantes.

Em 1996 foi criado ent�o um novo Sistema que procurava unir todos os sistemas

estudados at� ent�o. O novo sistema contava com 3 pontos b�sicos de precau��es:

1) Precau��es Padr�o (“Standard”).

2) Precau��es por rotas de transmiss�o.

3) Precau��es emp�ricas.

Em 2007 o CDC atualizou e expandiu o guia anterior, publicando “O Guia para

Isolamento e Precau��es: Prevenindo a Transmiss�o de Agentes Infecciosos nos

Servi�os de Assist�ncia � Sa�de 2007” (The Guideline for Isolation Precautions:

Preventing Transmission of Infectious Agents in Healthcare Settings 2007) com o

objetivo de se adequar a mudan�as como:

A transi��o dos cuidados hospitalares para outros tipos de assist�ncia a sa�de

como assist�ncia domiciliar, ambulat�rios, hospital dia, hospital de longa

perman�ncia entre outros.

A emerg�ncia de novos pat�genos (ex: SARS-CoV, influenza Avi�ria em humanos),

e preocupa��o quanto ao comportamento de pat�genos conhecidos (ex: C. difficile,

noroviroses, MRSA comunit�rio [CA-MRSA]), desenvolvimento de novas terapias

(ex: terapia gen�tica), e preocupa��es com o perigo de bioterrorismo.

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PARTE I. REVIS�O DOS DADOS CIENT�FICOS SOBRE A TRANSMISS�O DE AGENTES INFECCIOSOS EM SERVI�OS DE SA�DE.I.A. ASPECTOS HIST�RICOS

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A bem sucedida experi�ncia com as Precau��es Padr�o tem levado a reafirma��o

desta abordagem como base para preven��o da transmiss�o de agentes

infecciosos em qualquer servi�o de sa�de. Novas adi��es �s recomenda��es para

Precau��es Padr�o s�o a Higiene Respirat�ria/Etiqueta ao tossir e Pr�ticas

seguras para Inje��o, incluindo o uso de m�scara quando realizar alguns

procedimentos de risco envolvendo o canal medular (ex: mielografia, anestesia

epidural).

A evid�ncia acumulada de que o controle do ambiente decresce o risco de

infec��es f�ngicas amea�adoras � vida, em pacientes severamente

imunodeprimidos (transplante de medula) levando a atualiza��o dos componentes

do Ambiente Protetor.

Evid�ncia de que caracter�sticas organizacionais (n�vel e composi��o da equipe de

enfermagem, estabelecimento de cultura de seguran�a) influenciam a ades�o dos

profissionais de sa�de �s pr�ticas de controle de infec��o, e assim s�o fatores

importantes na preven��o da transmiss�o de agentes infecciosos levando a novas

�nfases e recomenda��es para o envolvimento administrativo no desenvolvimento

e suporte dos programas de controle de infec��o.

Aumento continuado na incid�ncia de infec��es relacionadas � assist�ncia por

microrganismo multidrogarresistentes em todos os n�veis da assist�ncia e a

expans�o do conhecimento sobre a preven��o de sua transmiss�o criou a

necessidade para recomenda��es mais espec�ficas de vigil�ncia e controle destes

pat�genos que deveria ser pr�tica e eficaz nos v�rios tipos de servi�os de sa�de.

Quatro mudan�as de terminologia s�o observadas no novo guia do CDC. O termo

infec��o nosocomial foi restrito para se referir apenas a infec��es adquiridas em

hospitais. O termo infec��o relacionada � assist�ncia � sa�de (IrAS) � usado para se

referir �s infec��es associadas com assist�ncia a sa�de em qualquer n�vel da

assist�ncia (ex: hospitais, longa perman�ncia, ambulat�rios, assist�ncia domiciliar).

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Este termo reflete a incapacidade de determinar com certeza onde o micro-organismo �

adquirido j� que os pacientes podem j� estar colonizados ou expostos a pat�genos em

potencial do ambiente de assist�ncia a sa�de, antes de receberem cuidados, ou podem

desenvolver infec��es causadas por estes quando expostos a condi��es associadas a

assist�ncia prestada. Al�m do mais, os pacientes se movem freq�entemente entre

v�rios servi�os, dentro de um sistema de sa�de.

Uma nova adi��o �s recomenda��es pr�ticas para as Precau��es Padr�o � a Higiene

Respirat�ria/Etiqueta ao tossir. A despeito de as Precau��es Padr�o geralmente se

aplicarem as pr�ticas recomendadas para os profissionais da �rea de sa�de, durante a

assist�ncia aos pacientes, a Higiene Respirat�ria/Etiqueta ao tossir se aplica

amplamente a todos os profissionais, pacientes e visitantes. Estas recomenda��es

evolu�ram das observa��es durante a epidemia de SARS na qual falhas para

implementar medidas b�sicas de controle da fonte entre pacientes, visitantes e

profissionais de sa�de sintom�ticos podem ter contribu�do para a transmiss�o do

coronav�rus.

O termo Precau��es com Ar foi suplementado com o termo Sala ou Quarto de

Isolamento para Infec��es transmitidas pelo Ar, (em ingles: “Airborne Infection Isolation

Room (AIIR)”) para coer�ncia com o “Guidelines for Environmental Infection Control in

Healthcare Facilities”, o “Guidelines for Preventing the Transmission of Mycobacterium

tuberculosis in Health-Care Settings 2005” e “ The American Institute of Architects (AIA)

Guidelines for Design and Construction of Hospitals, 2006”.

Um conjunto de medidas preventivas denominadas Ambiente Protetor foi adicionado

�s precau��es usadas para prevenir as IrAS. Estas medidas consistem de

interven��es de engenharia e arquitetura que diminuem o risco de exposi��o

a fungos ambientais para pacientes gravemente imunossuprimidos por transplante

alog�nico de medula �ssea, durante a sua fase de maior risco, usualmente os primeiros

100 dias p�s-transplante, ou mais em presen�a de doen�a enxerto-hospedeiro.

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PARTE I. REVIS�O DOS DADOS CIENT�FICOS SOBRE A TRANSMISS�O DE AGENTES INFECCIOSOS EM SERVI�OS DE SA�DE.I.A. ASPECTOS HIST�RICOS

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As recomenda��es para um Ambiente Protetor se aplicam somente para hospitais que

cuidam de pacientes submetidos a transplante alog�nico de medula �ssea.

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PARTE I. I.B. JUSTIFICATIVA PARA USO DE PRECAU��ES PADR�O E BASEADA NAS VIAS DE TRANSMISS�OEM SERVI�OS DE SA�DE

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I.B. JUSTIFICATIVA PARA USO DE PRECAUÇÕES PADRÃO E BASEADA NAS VIAS DE TRANSMISSÃO EM SERVIÇOS DE SAÚDE

A transmiss�o de agentes infecciosos dentro dos servi�os de sa�de requer tr�s elementos: a

fonte (ou reservat�rio) de agentes infecciosos, um hospedeiro suscet�vel com uma porta de

entrada para o agente, e um modo de transmiss�o para o agente. Este documento aborda a

interrela��o destes elementos na epidemiologia das IrAS.

I.B.1. Fonte dos agentes infecciosos

Agentes infecciosos transmitidos durante a assist�ncia � sa�de s�o primariamente de

origem humana, mas o ambiente inanimado tamb�m tem sido implicado na transmiss�o.

Reservat�rios humanos incluem pacientes, profissionais de sa�de, familiares do paciente e

outros visitantes. Tais “indiv�duos fonte” podem ter uma infec��o ativa, podem estar no

per�odo de incuba��o ou assintom�tico de uma doen�a infecciosa, ou podem estar

transitoriamente ou cronicamente colonizados com micro-organismos patog�nicos,

particularmente nos tratos respirat�rio e gastrintestinal.

I.B.2. Hospedeiros Suscetíveis

H� um espectro de poss�veis evolu��es que se seguem a exposi��o a um agente

infeccioso. Algumas pessoas expostas � micro-organismos patog�nicos nunca

desenvolvem uma doen�a sintom�tica, enquanto outros tornam-se gravemente

sintom�ticos e at� mesmo morrem. Alguns indiv�duos tendem a tornar-se

transitoriamente ou permanentemente colonizados, mas permanecem assintom�ticos. O

estado imunol�gico no momento da exposi��o a um agente infeccioso, a intera��o entre

pat�genos, e fatores de virul�ncia intr�nseca do agente, s�o importantes preditores da

evolu��o de um individuo. Fatores relacionados ao paciente tais como extremos de

idade, doen�as subjacentes (ex: diabetes), v�rus da imunodefici�ncia humana/s�ndrome

da imunodefici�ncia adquirida, c�ncer e transplantes podem aumentar a suscetibilidade

� infec��o, assim como, uma variedade de medicamentos que alteram a flora normal

(ex: agentes antimicrobianos, supressores da acidez g�strica), corticoster�ides, drogas

anti-rejei��o, agentes antineopl�sicos e drogas imunossupressoras.

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Procedimentos cir�rgicos e terapia com radia��o prejudicam as defesas da pele e de

outros �rg�os envolvidos. Dispositivos intracorp�reos tais como cateter vesical, tubos

endotraqueais, cateter vascular central e implantes sint�ticos facilitam o

desenvolvimento de IrAS por permitir que pat�genos em potencial, possam evitar as

defesas locais as quais poderiam impedir sua invas�o e tamb�m prov�m superf�cies

para desenvolvimento de biofilmes, que podem facilitar ades�o de microrganismos e

proteg�-los da atividade antimicrobiana. Algumas infec��es associadas aos

procedimentos invasivos resultam da transmiss�o dentro do servi�o de sa�de, outras

surgem da flora end�gena do paciente.

I.B.3. Modos de Transmissão

I.B.3.a. Transmissão por Contato

� o modo mais comum de transmiss�o de infec��es relacionadas � assist�ncia � sa�de.

Envolve o contato direto (pessoa-pessoa) ou indireto (objetos contaminados, superf�cies

ambientais, itens de uso do paciente, roupas, etc.) promovendo a transfer�ncia f�sica de

micro-organismos epidemiologicamente importantes para um hospedeiro suscet�vel.

I.B.3.a.i. Transmissão por Contato Direto

Ocorre quando microrganismos s�o transferidos de uma pessoa infectada para outra

sem um objeto intermedi�rio ou pessoa. Oportunidades para transmiss�o por contato

direto incluem:

Situa��es na qual sangue ou outros fluidos corp�reos contendo sangue entram

em contato direto com o corpo do cuidador, principalmente atrav�s de contato

com membranas mucosas ou les�es (cortes, abras�es) na pele.

Sarna de um paciente infestado pode ser transferida para a pele de um cuidador,

durante contato das m�os sem luva, com a pele do paciente.

Um profissional de sa�de desenvolve paron�quia herp�tica ap�s prestar cuidado a

um paciente com les�o de Herpes Labial na cavidade oral, ao tocar este s�tio

corporal sem uso de luvas ou vice-versa.

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I.B.3.a.ii. Transmissão por Contato Indireto

Envolve a transfer�ncia de agentes infecciosos atrav�s de objetos intermedi�rios

contaminados ou pessoas. Exemplos de oportunidades de transmiss�o por contato

direto incluem:

M�os dos profissionais de sa�de podem transmitir pat�genos se, ap�s tocar um

sitio corporal infectado ou colonizado em um paciente ou um objeto inanimado

contaminado, a higieniza��o das m�os n�o for realizada antes de tocar em outro

paciente.

Equipamentos de cuidados com o paciente (ex: term�metro, glicos�metro) podem

transmitir pat�genos se forem usados em mais de um paciente sem limpeza e

desinfec��o entre eles.

Brinquedos compartilhados podem se tornar ve�culo para a transmiss�o de v�rus

respirat�rios (ex: v�rus sincicial respirat�rio,) ou bact�rias patog�nicas (ex:

Pseudomonas aeruginosa) entre pacientes pedi�tricos.

Instrumentos que s�o limpos de forma inadequada entre pacientes antes da

desinfec��o ou esteriliza��o (ex: endosc�pios ou instrumental cir�rgico) ou que

tenham defeitos de fabrica��o que interferem com a efic�cia do reprocessamento

podem transmitir pat�genos bacterianos ou virais.

Roupas de cama, uniformes, ou aventais usados como Equipamento de Prote��o

Individual (EPI) podem se tornar contaminados com pat�genos potenciais, ap�s o

cuidado com paciente colonizado ou infectado com um agente infeccioso (ex:

MRSA, VRE e C. difficile). Apesar de roupas contaminadas n�o terem sido

implicadas diretamente na transmiss�o, o potencial existe, de roupas sujas

transferirem agentes infecciosos a sucessivos pacientes.

I.B.3.b.Transmissão por gotículas

� tecnicamente uma forma de transmiss�o de contato e alguns agentes infecciosos

transmitidos por via de got�culas tamb�m podem ser transmitidos por contato direto e

indireto.

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Entretanto, em contraste com transmiss�o de contato, as got�culas respirat�rias

carreando pat�genos infecciosos, transmitem infec��o quando eles viajam diretamente

do trato respirat�rio de indiv�duos infectados, para superf�cie mucosa do receptor

suscept�vel. Alcan�am geralmente curtas dist�ncias. Got�culas respirat�rias s�o geradas

quando uma pessoa infectada tosse, espirra ou conversa ou durante procedimentos tais

como aspira��o de vias a�reas, intuba��o endotraqueal, indu��o de tosse por

fisioterapia e reanima��o cardiorespirat�ria.

Evid�ncias para transmiss�o por got�culas vem de estudos epidemiol�gicos de surtos de

doen�as, estudos experimentais e de informa��es sobre a din�mica dos aeross�is.

Estudos tem mostrado que, a mucosa nasal, conjuntiva e menos freq�entemente a boca,

s�o portas de entrada suscet�veis para v�rus respirat�rios. A dist�ncia m�xima para

transmiss�o de got�culas � um assunto atualmente ainda n�o resolvido. Pat�genos

transmitidos por got�culas n�o s�o conduzidos atrav�s do ar por longas dist�ncias, em

contraste com a transmiss�o atrav�s de aeross�is como descrito abaixo.

Historicamente, a �rea de risco definido tem sido � dist�ncia de <3 p�s (+ ou – 1 metro)

ao redor do paciente e � baseada em estudos epidemiol�gicos e de simula��o de

infec��es. At� o momento a ado��o desta dist�ncia para indicar o uso de m�scaras tem

sido efetiva na preven��o da transmiss�o da maioria dos agentes infecciosos atrav�s de

got�culas. Entretanto, estudos experimentais com varicela e investiga��es durante o

surto global de SARS de 2003, sugerem que got�culas de pacientes com estas duas

infec��es podem alcan�ar pessoas localizadas a 6 p�s (+ 2 metros) ou mais da fonte. �

prov�vel que a dist�ncia que as got�culas possam atingir dependa da velocidade e do

mecanismo atrav�s dos quais foram propelidas da fonte, da densidade das secre��es

respirat�rias, de fatores ambientais tais como temperatura e umidade. A sua capacidade

de provocar doen�a � ainda dependente da habilidade dos pat�genos em se manter

infectantes ap�s percorrer determinada dist�ncia. Assim, � dist�ncia de <3 p�s (+ 1

metro) ao redor do paciente � mais bem vista como um exemplo daquilo que � entendido

como “uma curta dist�ncia do paciente”, e n�o devendo ser usada como um crit�rio

isolado para decidir, quando uma m�scara deve ser usada ou n�o, para proteger da

exposi��o a got�culas.

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Baseado nestas considera��es pode ser prudente colocar uma m�scara quando dentro

de 6 a 10 p�s (2 a 3 metros) do paciente ou ao entrar no quarto do paciente,

especialmente quando existe possibilidade de exposi��o a pat�genos emergentes ou

altamente virulentos. Mais estudos s�o necess�rios para melhorar o conhecimento

sobre transmiss�o atrav�s de got�culas, sob t�o variadas circunst�ncias. O tamanho da

got�cula � outra vari�vel sob discuss�o. Got�culas tradicionalmente tem sido definidas

como >5 μm em tamanho. O n�cleo de got�culas, part�culas que surgem da desseca��o

das got�culas em suspens�o, tem sido associado com transmiss�o atrav�s do ar e �

definida como <5 μm em tamanho, um reflexo da patog�nese da tuberculose pulmonar,

a qual n�o � generaliz�vel para outros microrganismos. Observa��es da din�mica das

part�culas tem demonstrado que, uma varia��o dos tamanhos das got�culas, incluindo

aquelas com di�metros de 30 μm ou maior, podem permanecer em suspens�o no ar. O

comportamento das got�culas e dos n�cleos afeta as recomenda��es para preven��o da

transmiss�o. Part�culas finas, geradas no ar, contendo pat�genos que s�o capazes de

permanecer infectantes, podem transmitir infec��es por longas dist�ncias e requerem

quarto privativo para precau��es com ar. Microrganismos transmitidos atrav�s de

got�culas n�o permanecem infectantes ap�s percorrer longas dist�ncias, e assim n�o

requerem manejo especial do ar e da ventila��o. Exemplos de agentes infecciosos que

s�o transmitidos por got�culas incluem Bordetella pertussis, virus influenza, adenovirus,

rinovirus, Mycoplasma pneumoniae, SARS (SARS-CoV), Streptococcus do grupo A, e

Neisseria meningitidis. Apesar de o v�rus sincicial respirat�rio poder ser transmitido por

via de got�culas, o contato direto com as secre��es respirat�rias � o mais importante

determinante da transmiss�o e a ades�o consistente �s precau��es padr�o, associadas

�s precau��es de contato, previne sua transmiss�o. Raramente, pat�genos que n�o s�o

transmitidos rotineiramente por got�culas, podem ser disseminados no ar, por curta

dist�ncia. Por exemplo, infec��o viral do trato respirat�rio superior tem sido associado

com aumento da dissemina��o de Staphylococcus aureus do nariz para o ar por uma

dist�ncia de 4 p�s (1,2 m) tanto em condi��es de surto como em estudos experimentais,

apesar de o S. aureus ser transmitido mais frequentemente por contato, sendo

conhecido como fen�meno “cloud baby” e “cloud adult”.

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I.B.3.c. Transmissão pelo Ar

A transmiss�o atrav�s do ar ocorre pela dissemina��o tanto de n�cleo de got�culas ou

pequenas part�culas em tamanhos que possam atravessar o trato respirat�rio, contendo

agentes infecciosos que permanecem infectantes durante aquele per�odo e ao percorrer

aquela dist�ncia (ex: esporos de Aspergillus spp, e Mycobacterium tuberculosis).

Microorganismos carreados desta forma podem ser disseminados por longas dist�ncias

por correntes de ar e podem ser inalados por indiv�duos suscept�veis, que n�o tenham

tido contato face a face com um indiv�duo infectado, ou permanecido num mesmo

ambiente que ele. A preven��o da dissemina��o dos pat�genos que s�o transmitidos

atrav�s do ar requer o uso de sistemas de controle do ar e ventila��o (ex: quarto

privativo para precau��es com ar) para conter e ent�o remover, de forma segura, o

agente infeccioso. Agentes infecciosos aos quais se aplicam, incluem Mycobacterium

tuberculosis, sarampo, e v�rus varicela-zoster. Dados publicados sugerem a

possibilidade de o v�rus da var�ola poder ser transmitido por longas dist�ncias atrav�s do

ar, sob circunst�ncias n�o usuais. Assim, � recomendado quarto privativo para

precau��es com ar para este agente tamb�m. Entretanto, transmiss�o por got�culas e

por contato s�o rotas mais frequentes para transmiss�o de var�ola. Em adi��o ao quarto

privativo para precau��es com ar, prote��o respirat�ria com respirador certificado pelo

NIOSH, N95 ou PFF-2 ou de maior n�vel � recomendado para profissionais de sa�de, ao

entrarem no quarto para prevenir a aquisi��o de agentes transmitidos pelo ar, tais como

M. tuberculosis.

Para outros agentes infecciosos, tais como v�rus influenza e rinovirus, e mesmo alguns

v�rus gastrintestinais (ex: norovirus e rotavirus) h� alguma evid�ncia que o pat�geno

possa ser transmitido via aeross�is de pequenas part�culas, sob condi��es naturais e

experimentais. Tal transmiss�o tem ocorrido por dist�ncias maiores que 3 p�s (+ 1

metro) mas dentro de um espa�o a�reo definido (ex: quarto do paciente), sugerindo que

� improv�vel que estes agentes permane�am vi�veis em correntes de ar que atinjam

grandes dist�ncias. Quartos privativos para precau��es com ar n�o s�o requeridos

rotineiramente, para prevenir a transmiss�o destes agentes.

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I.B.3.d. Outras Fontes de Transmissão

A transmiss�o de infec��o a partir de outras fontes al�m dos indiv�duos infectados inclui

aquelas associadas com fontes ambientais comuns ou outros ve�culos (ex: comida, �gua

ou medicamentos contaminados)

Apesar de Aspergillus spp. ter sido isolado de sistema de �gua hospitalar, o papel da

�gua como reservat�rio para paciente imunossuprimido, permanece incerto.

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PARTE I. I.C. AGENTES INFECCIOSOS DE ESPECIAL INTERESSE PARA CONTROLE DE INFEC��O EM SERVI�OS DE SA�DE

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I.C. AGENTES INFECCIOSOS DE ESPECIAL INTERESSE PARA CONTROLE DE INFECÇÃO EM SERVIÇOS DE SAÚDE

I.C.1.Micro-organismos de importância epidemiológica

Qualquer agente infeccioso transmitido em servi�o de sa�de pode, sob certas

condi��es, tornar-se alvo para controle, porque j� era ou se tornou epidemiologicamente

importante. Aplicam-se as seguintes caracter�sticas para a defini��o de micro-organismo

epidemiologicamente importante:

Uma tend�ncia para transmiss�o dentro de um servi�o de sa�de, baseado em

relatos publicados e a ocorr�ncia de mais de 2 casos (ex: Clostridium.difficile, ,

V�rus sincicial respirat�rio (VRS), Influenza, Rotavirus, Enterobacter spp; Serratia

spp., Streptococcus do grupo A).

Um �nico caso de IrAS invasiva causado por certos pat�genos (ex: Legionella spp.,

Aspergillus spp.) � geralmente considerado um alerta para investiga��o e

intensifica��o das medidas de controle devido ao risco de casos adicionais e

gravidade associados com estas infec��es.

Resist�ncia � terapia de primeira linha (ex: MRSA, VISA, VRSA, VRE, Gram

negativos produtores de ESBL).

Micro-organismos comuns e incomuns com padr�es n�o usuais de resist�ncia

dentro de um dado servi�o (ex: o primeiro isolado do complexo Burkholderia

cepacia ou Ralstonia spp. em pacientes n�o portadores de fibrose c�stica ou uma

cepa de Pseudomonas aeruginosa em um servi�o de sa�de).

Dificuldade terap�utica devida resist�ncia inata, ou adquirida a m�ltiplas classes de

antimicrobianos (ex: Stenotrophomonas maltophilia, Acinetobacter spp.).

Associa��o com doen�a cl�nica s�ria, aumentada mortalidade e morbidade (ex:

MRSA e MSSA, Streptococcus do grupo A).

Pat�geno reemergente ou rec�m descoberto.

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I.C.1.a. Clostridium difficile

Considerando a grande morbidade e mortalidade, dura��o da interna��o e custos

associados com a doen�a causada por C. difficile, tanto em pacientes agudos como de

longa perman�ncia, o controle deste pat�geno tornou-se mais importante atualmente. A

preven��o da transmiss�o se foca na aplica��o sindr�mica das precau��es de Contato

para pacientes com diarr�ia, acurada identifica��o dos pacientes sintom�ticos, medidas

ambientais (ex: rigorosa limpeza dos quartos dos pacientes) e consistente higieniza��o

das m�os. O uso de �gua e sab�o, ao inv�s de �lcool gel, para remo��o mec�nica de

esporos das m�os e um desinfetante contendo hipoclorito de s�dio (5000 ppm) para

desinfec��o do ambiente, pode ser de grande valia, quando h� transmiss�o num servi�o

de sa�de.

I.C.1.b. Micro-organismos Multidrogarresistentes (MDR)

Em geral, MDR s�o definidos como microrganismos - predominantemente bact�rias –

que s�o resistentes a uma ou mais classes de agentes antimicrobianos. Apesar de os

nomes de certos MDR sugerirem resist�ncia a somente um agente (ex: Staphylococcus

aureus resistente a meticilina [MRSA], Enterococcus resistente a vancomicina [VRE]),

estes pat�genos s�o usualmente resistentes a todos ou pelo menos aos poucos agentes

antimicrobianos comercialmente dispon�veis para aquele caso. Este �ltimo aspecto

define MDR que s�o considerados ser epidemiologicamente importante e merecem

especial aten��o em servi�os de sa�de. Outros MDR de preocupa��o atual incluem

Streptococcus pneumoniae MR, o qual � resistente a penicilina e a outros agentes de

amplo espectro, tais como macrol�deos e fluoroquinolonas; bacilos gram negativo MR,

especialmente produtores de ESBL e cepas de S. aureus que s�o intermedi�rias ou

resistentes a vancomicina (ex: VISA e VRSA).

MDR s�o transmitidos pela mesma rota que os agentes infecciosos suscet�veis.

A transmiss�o paciente a paciente em servi�o de sa�de, usualmente via m�os dos

profissionais de sa�de, tem sido um importante fator, levando ao aumento na incid�ncia

e preval�ncia de MDR, especialmente para MRSA e VRE em servi�os de cuidados

agudos.

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PARTE I. I.C. AGENTES INFECCIOSOS DE ESPECIAL INTERESSE PARA CONTROLE DE INFEC��O EM SERVI�OS DE SA�DE

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A preven��o da emerg�ncia e transmiss�o destes pat�genos requer uma abordagem

que inclui envolvimento e medidas administrativas (equipe de enfermagem, sistemas de

comunica��o, processos para melhorar a ades�o �s medidas de controle de infec��o),

educa��o e treinamento de m�dicos e outros profissionais, uso criterioso de antibi�ticos,

vigil�ncia epidemiol�gica de MDR alvo, aplica��o das precau��es de Controle de

Infec��o durante cuidados com o paciente, medidas ambientais (ex: limpeza e

desinfec��o do ambiente de cuidado com o paciente e equipamentos, uso de

equipamento de uso �nico) e terapia de descoloniza��o quando apropriado.

A preven��o e controle de MDR � uma prioridade nacional, o que requer que todos os

servi�os de sa�de assumam responsabilidade e participem de programas de preven��o

controle.

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PARTE I. I.D. RISCO DE TRANSMISS�O ASSOCIADO COM TIPOS ESPEC�FICOS DE SERVI�OS DE SA�DE

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I.D. RISCO DE TRANSMISSÃO ASSOCIADO COM TIPOS ESPECÍFICOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE

Numerosos fatores influenciam diferen�as nos riscos de transmiss�o entre os v�rios

servi�os de sa�de. Estes incluem as caracter�sticas da popula��o atendida (ex:

aumentada suscetibilidade a infec��es, tipo e preval�ncia de dispositivos invasivos),

intensidade dos cuidados, exposi��o a fontes ambientais, dura��o da perman�ncia e

freq��ncia da intera��o entre pacientes e profissionais de sa�de. Estes fatores, assim

como prioridades organizacionais, planejamentos e objetivos, e recursos influenciam

como os servi�os de sa�de fazem adapta��es �s recomenda��es para preven��o da

transmiss�o para atingir suas necessidades espec�ficas.

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PARTE II. ELEMENTOS FUNDAMENTAIS PARA PREVEN��O DA TRANSMISS�O DE AGENTES INFECCIOSOS EM SERVI�OS DE SA�DEII.A. COMPONENTES DO SISTEMA DE SA�DE QUE INFLUENCIAM A EFETIVIDADE DAS PRECAU��ES

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II.A. COMPONENTES DO SISTEMA DE SAÚDE QUE INFLUENCIAM A

EFETIVIDADE DAS PRECAUÇÕES

II.A.1. Medidas administrativas

Servi�os de sa�de podem demonstrar envolvimento na preven��o da transmiss�o de

agentes infecciosos atrav�s da incorpora��o do controle de infec��o nos objetivos dos

programas de seguran�a de pacientes e profissionais de sa�de. Uma infra-estrutura

para guiar, dar suporte e monitorar a ades�o �s precau��es padr�o e por via de

transmiss�o facilitar� o cumprimento da miss�o do Servi�o de Sa�de e os alvos para

redu��o das IrAS. Normas e procedimentos que explicam como as Precau��es s�o

aplicadas, incluindo sistemas usados para identificar e informar sobre pacientes com

agentes infecciosos potencialmente transmiss�veis s�o essenciais para garantir o

sucesso destas medidas e podem variar de acordo com as caracter�sticas da

organiza��o. Uma medida administrativa chave � prover recursos financeiros e

humanos para manter o programa de controle de infec��o e sa�de ocupacional que

s�o responsivos a necessidades emergentes. Componentes espec�ficos incluem o

quantitativo de profissionais de enfermagem na assist�ncia e dos profissionais do

controle de infec��o, inclus�o dos controladores de infec��o nas decis�es quanto a

constru��o e arquitetura das unidades, suporte clinico do laborat�rio de microbiologia,

suprimentos adequados e equipamentos, incluindo sistemas de ventila��o,

monitoramento da ades�o, abordagem e corre��o de falhas do sistema que contribuem

para a transmiss�o e retorno das informa��es para os profissionais de sa�de e

administradores. A influ�ncia da lideran�a institucional tem sido repetidamente

demonstrada em estudos de ades�o de profissionais de sa�de a pr�ticas de

higieniza��o das m�os. O envolvimento dos administradores no processo de controle

de infec��o pode melhorar a compreens�o dos mesmos acerca dos fundamentos e

requerimentos de recursos para seguir as pr�ticas recomendadas.

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PARTE II. ELEMENTOS FUNDAMENTAIS PARA PREVEN��O DA TRANSMISS�O DE AGENTES INFECCIOSOS EM SERVI�OS DE SA�DEII.A. COMPONENTES DO SISTEMA DE SA�DE QUE INFLUENCIAM A EFETIVIDADE DAS PRECAU��ES

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V�rios fatores administrativos podem afetar a transmiss�o de agentes infecciosos em

servi�os de sa�de: cultura institucional, comportamento individual do profissional e o

ambiente de trabalho. Cada uma destas �reas � adequada para implanta��o de

monitoramento dos resultados ap�s ado��o de medidas para melhora da qualidade, e

incorpora��o destas nos objetivos relacionados � seguran�a do paciente.

II.A.1.a. Programa de Controle de Infecção

A efic�cia de programas de vigil�ncia e controle de infec��o em prevenir as infec��es

hospitalares nos EUA foi abordada pelo CDC atrav�s do estudo SENIC, conduzido em

1970-76. Em uma amostra representativa dos hospitais gerais dos EUA, aqueles que

contavam com um m�dico treinado ou microbiologista envolvido em um programa de

controle de infec��o, e pelo menos uma profissional de enfermagem com forma��o em

controle de infec��o, verificaram redu��o de 32% das taxas das quatro infec��es

estudadas (infec��es associadas a cateter vascular, pneumonia associadas �

ventila��o mec�nica, infec��o do trato urin�rio associada a cateter e infec��es do trato

urin�rio). A portaria 2616/98 do MS do Brasil estabelece a import�ncia do Programa de

Controle de Infec��o em n�vel nacional e local.

II.A.1.b. Enfermagem assistencial controlando infecção

Estudos tem relatado que, designar profissional de enfermagem da assist�ncia como

um representante da CCIH, � uma medida adjunta efetiva para a melhoria do controle

de infec��o em n�vel local. Tais profissionais recebem treinamento b�sico em controle

de Infec��o e comunicam-se frequentemente com os profissionais da CCIH, mas

mant�m sua atividade prim�ria como profissional assistencial. Este representante

da enfermagem aumenta a compreens�o do controle de infec��o na unidade.

S�o especialmente efetivos na implementa��o de novas recomenda��es

ou interven��es de controle devido ao entendimento com indiv�duos

da unidade, compreens�o de desafios espec�ficos, e habilidade

para promover estrat�gias que s�o mais prov�veis de ser eficazes em um setor.

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Esta estrat�gia � adjunta, n�o uma substitui��o do profissional do SCIH/CCIH

especializado e treinado. Assim n�o deve ser contado como membro do grupo do

SCIH/CCIH.

II.A.1.c. Dimensionamento de enfermagem assistencial

H� crescente evid�ncia que o n�mero de profissionais de enfermagem na assist�ncia

influenciam, a qualidade dos cuidados com o paciente. Se houver adequado n�mero de

profissionais de enfermagem ser� mais prov�vel que seja dado apropriada aten��o as

pr�ticas de controle de infec��o incluindo higieniza��o das m�os e precau��es padr�o

e por vias de transmiss�o e que estas sejam aplicadas de forma correta e consistente.

Um estudo multic�ntrico relatou forte e consistente rela��o inversa entre n�mero de

enfermagem e evolu��es adversas em 5 medidas de evolu��o cl�nica, duas das quais

IrAS: infec��o urin�ria e pneumonia. A associa��o entre o d�ficit de enfermagem com

aumento das taxas de IrAS tem sido demonstrado em v�rios surtos em servi�os de

sa�de e com aumento da transmiss�o da hepatite C em unidades de di�lise. Em muitos

casos quando o numero de enfermagem melhorava, como parte de interven��o para

controle, o surto se encerrava ou a taxa da IrAS reduzia. Em dois estudos, a

composi��o da equipe de enfermagem (equipe de substitui��o versus equipe regular)

influenciou a taxa de infec��o prim�ria da corrente sangu�nea, com um aumento da

taxa de infec��o ocorrendo quando a propor��o de enfermagem regular diminuiu e a

de substitutos cresceu.

II.A.1.d. Suporte do laboratório de Microbiologia Clínica

O laborat�rio de microbiologia cl�nica contribui para a preven��o da transmiss�o de

doen�as infecciosas em servi�os de sa�de, atrav�s de rapidamente detectar e relatar

microrganismos epidemiologicamente importantes, identificando padr�es emergentes

de resist�ncia aos antimicrobianos e auxiliando na abordagem da efic�cia das

precau��es recomendadas para limitar dissemina��o durante surtos.

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PARTE II. ELEMENTOS FUNDAMENTAIS PARA PREVEN��O DA TRANSMISS�O DE AGENTES INFECCIOSOS EM SERVI�OS DE SA�DEII.A. COMPONENTES DO SISTEMA DE SA�DE QUE INFLUENCIAM A EFETIVIDADE DAS PRECAU��ES

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Varias fun��es chave do laborat�rio de microbiologia s�o relevantes para estas

recomenda��es:

Identifica��o da susceptibilidade antimicrobiana usando a padroniza��o do

Clinical Laboratory Standard International (CLSI), para detec��o de padr�es de

resist�ncia emergentes e produ��o de dados cumulativos que permitam vis�o

epidemiol�gica.

Culturas de vigil�ncia podem ser usadas para identificar padr�es de transmiss�o

de agentes infecciosos e para avaliar a efic�cia das interven��es de controle de

infec��o em dado servi�o.

Os microbiologistas podem auxiliar na tomada de decis�es sobre iniciar ou

encerrar um programa de vigil�ncia microbiol�gica.

Realizar tipagem molecular a fim de identificar e controlar surtos.

Participa��o em comiss�es multidisciplinares para desenvolver e manter um

programa institucional para uso judicioso de agentes antimicrobianos.

II.A.2. Cultura institucional quanto a segurança da assistência e características

organizacionais

Cultura da Seguran�a se refere a um ambiente de trabalho onde um compartilhamento

do compromisso para seguran�a, como parte da conduta e forma de trabalho �

compreendido e seguido. As causas de erros na assist�ncia s�o multifacetadas, mas

deve-se enfatizar o papel principal das falhas do sistema e o benef�cio de uma cultura

da seguran�a. Uma cultura da seguran�a � criada atrav�s de:

1) A��es administrativas tomadas para melhorar a seguran�a do paciente e do

profissional de sa�de.

2) Participa��o do funcion�rio nos planos quanto a seguran�a da assist�ncia.

3) Disponibilidade de equipamento de prote��o apropriado

4) Influ�ncia de normas de grupos quanto a pr�ticas aceit�veis de seguran�a.

5) O processo de socializa��o da organiza��o para novos profissionais.

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PARTE II. ELEMENTOS FUNDAMENTAIS PARA PREVEN��O DA TRANSMISS�O DE AGENTES INFECCIOSOS EM SERVI�OS DE SA�DEII.A. COMPONENTES DO SISTEMA DE SA�DE QUE INFLUENCIAM A EFETIVIDADE DAS PRECAU��ES

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Um estudo de higieniza��o das m�os concluiu que a melhora na ades�o �s

recomenda��es requer integra��o do controle de infec��o na cultura de seguran�a de

um servi�o de sa�de. V�rios hospitais t�m dado passos espec�ficos em dire��o �

melhora da seguran�a na assist�ncia, incluindo mecanismos de notifica��o de erros,

an�lise das ra�zes dos problemas identificados, incentivos e educa��o profissional

entre outras.

II.A.3. Adesão dos profissionais de saúde às recomendações

Ades�o �s pr�ticas recomendadas para controle de infec��o reduz a transmiss�o de

agentes infecciosos em servi�os de sa�de. Entretanto, v�rios estudos observacionais

tem mostrado limitada ades�o dos profissionais de sa�de. Como exemplo, em estudos

sobre a ades�o �s precau��es universais verificou-se varia��o de 43% a 89% �s

recomenda��es. Entretanto a intensidade da ades�o depende frequentemente da

pr�tica que estava sendo avaliada e quanto ao uso de luvas, a circunst�ncia na qual

estava sendo usada. O uso apropriado de luvas variou de 15% a maior que 82%.

Entretanto, 92% e 98% de ades�o com uso de luvas tem sido relatado durante coleta

de gasometria arterial e reanima��o, respectivamente, procedimentos nos quais, pode

haver consider�vel contato com sangue. Diferen�as na ades�o observada tem sido

relatada entre grupos ocupacionais, num mesmo servi�o de sa�de e entre profissionais

mais e menos experientes. Em estudos entre profissionais de sa�de, a ades�o relatada

� geralmente maior do que aquela observada. Entre enfermagem e m�dicos o aumento

dos anos de experi�ncia � um preditor negativo da ades�o. Educa��o para melhorar a

ades�o � uma interven��o prim�ria, que tem sido bem estudada. Apesar de mudan�as

positivas no conhecimento e atitude terem sido demonstradas freq�entemente,

mudan�as no comportamento n�o t�m acompanhado ou s�o limitadas, ap�s

abordagens educativas. O auto-relato de ades�o � maior em grupos que tenha

recebido uma interven��o educacional. O uso de medidas de engenharia e arquitetura

do servi�o de sa�de tem ganhado interesse, quanto a sua influencia no comportamento

e ades�o das equipes �s recomenda��es.

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PARTE II. ELEMENTOS FUNDAMENTAIS PARA PREVEN��O DA TRANSMISS�O DE AGENTES INFECCIOSOS EM SERVI�OS DE SA�DEII.A. COMPONENTES DO SISTEMA DE SA�DE QUE INFLUENCIAM A EFETIVIDADE DAS PRECAU��ES

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Usando v�rias teorias comportamentais, Kretzer e Larson conclu�ram que uma �nica

interven��o (ex: campanha de higieniza��o das m�os ou uso de posteres sobre

precau��es) seriam provavelmente ineficazes para o aumento da ades�o. Melhoras na

ades�o requerem que, a lideran�a fa�a da preven��o uma prioridade institucional e

fa�a uma integra��o das pr�ticas de controle de infec��o, na cultura de seguran�a

daquele servi�o.

Uma recente revis�o da literatura concluiu que varia��es em fatores relacionados ao

servi�o de sa�de (ex: cultura de seguran�a, normas e procedimentos, educa��o e

treinamento) e fatores individuais (conhecimento, percep��es do risco, experi�ncia

anterior) foram determinantes da ades�o �s recomenda��es de controle de infec��o

para prote��o contra SARS e outros pat�genos respirat�rios.

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PARTE II.II.B. VIGIL�NCIA DAS IRAS

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II.B. VIGILÂNCIA DAS IRAS

A vigil�ncia � uma ferramenta essencial para identifica��o de pacientes ou grupos de

pacientes que s�o infectados ou colonizados por micro-organismos

epidemiologicamente importantes, para os quais, precau��es baseadas nas vias de

transmiss�o podem ser requeridas. Vigil�ncia � definida como progressiva coleta

sistem�tica, an�lise, interpreta��o e dissemina��o de dados, quanto a um evento

relacionado � sa�de, para uso em sa�de p�blica, com objetivo de reduzir morbidade e

mortalidade e melhorar o sistema de sa�de. O trabalho de Ignaz Semmelweis que

descreveu o papel da transmiss�o pessoa a pessoa na sepse puerperal, � o exemplo

mais precoce do uso de dados epidemiol�gicos de vigil�ncia para reduzir a transmiss�o

de agentes infecciosos. Vigil�ncia de medidas de processo e de taxas de infec��o para

as quais elas est�o ligadas s�o importantes para avaliar a efic�cia dos esfor�os para

preven��o de infec��o e identificar indicadores para mudan�a.

O Study on the Efficacy of Nosocomial Infection Control (SENIC) encontrou que diferentes

combina��es de pr�ticas de controle de infec��o resultaram em redu��o de taxas de

infec��o do s�tio cir�rgico, pneumonia, infec��o do trato urin�rio e bacteremia em hospitais

de cuidados agudos; entretanto a vigil�ncia foi o �nico componente essencial para redu��o

de todos os quatro tipos de IrAS. Apesar de um estudo similar n�o ter sido conduzido nos

outros n�veis da assist�ncia � sa�de (al�m de hospitais), o papel da vigil�ncia e a

necessidade de novas estrat�gias tem sido descritas em servi�os de longa perman�ncia e

em assist�ncia domiciliar. Os elementos essenciais de um sistema de vigil�ncia s�o:

1) Padroniza��o de defini��es.

2) Identifica��o de popula��es de risco para infec��o.

3) An�lise estat�stica.

4) Retorno dos resultados para os cuidadores prim�rios.

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PARTE II.II.C. EDUCA��O DOS PROFISSIONAIS DE SA�DE, PACIENTES E FAMILIARES

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II.C. EDUCAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE, PACIENTES E FAMILIARES

Educa��o e treinamento de profissionais de sa�de s�o pr�-requisitos para garantir que,

normas e procedimentos para precau��es padr�o e por via de transmiss�o, sejam

compreendidos e praticados.

Compreender os fundamentos cient�ficos para as precau��es permitir� aos

profissionais de sa�de aplicarem os procedimentos corretamente, assim como de

forma segura, modificar precau��es, baseando nos requerimentos, recursos ou tipo de

servi�o de sa�de. Educa��o nos princ�pios e pr�ticas para prevenir a transmiss�o de

agentes infecciosos dever� ser parte da forma��o acad�mica dos profissionais de

sa�de e ser fornecido para qualquer um que tenha uma oportunidade para contato com

pacientes ou equipamento m�dico (ex: equipe m�dica e de enfermagem, fisioterapia,

t�cnicos de enfermagem, t�cnico em radiologia, entre outros). Em servi�os de sa�de,

educa��o e treinamento em precau��es padr�o e por vias de transmiss�o, s�o

tipicamente fornecidas, no momento do ingresso no servi�o e devem ser repetidas,

para a manuten��o da compet�ncia; educa��o atualizada e treinamento s�o

necess�rios, quando as rotinas e procedimentos s�o revisados ou quando h� uma

circunst�ncia especial, tais como um surto que requeira modifica��o das pr�ticas, ou

ado��o de novas recomenda��es. Materiais e m�todos apropriados devem ser

empregados para educa��o e treinamento dos profissionais de sa�de, abordando n�vel

de responsabilidade. Programas educativos para profissionais de sa�de tem sido

associados com melhora consistente (permanente) da ades�o �s melhores pr�ticas e

redu��o associada de infec��es relacionadas ao uso de dispositivos invasivos em

servi�os ligados as institui��es de ensino ou n�o e em unidades de terapia intensiva

(UTI) clinica e cir�rgica. V�rios estudos tem mostrado que, em associa��o a educa��o

por objetivo, para melhora de pr�ticas espec�ficas, abordagens peri�dicas e retorno das

informa��es a respeito do conhecimento dos profissionais de sa�de e ades�o �s

pr�ticas recomendadas, s�o necess�rias para alcan�ar as mudan�as desejadas e

identificar necessidades de educa��o continuada.

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PARTE II.II.D. CONDUTA COM VISITANTES

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II.D. CONDUTA COM VISITANTES

Pacientes, familiares e visitantes podem ser parceiros na preven��o da transmiss�o de

infec��o em servi�o de sa�de. Informa��o sobre Precau��es Padr�o, especialmente

higieniza��o das m�os, higiene respirat�ria/etiqueta ao tossir, vacina��o

(especialmente contra influenza) e outras estrat�gias de rotina de preven��o de

infec��o possam ser incorporado nos materiais de informa��o do paciente que s�o

fornecidos � admiss�o no servi�o de sa�de. Informativos, panfletos e outros materiais

impressos podem incluir informa��o sobre precau��es adicionais, riscos para

contactantes, quartos exclusivos para precau��es baseadas por via de transmiss�o,

explana��o sobre o uso de EPI pelos profissionais de sa�de, e orienta��es para uso de

tais equipamentos por familiares e visitantes. Tais informa��es podem tamb�m ser de

ajuda em ambiente domiciliar onde familiares frequentemente tem a responsabilidade

prim�ria pela ades�o �s pr�ticas de controle de infec��o. Os profissionais de sa�de

devem estar dispon�veis e preparados para explicar este material e responder quest�es

necess�rias.

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PARTE III. PRECAU��ES PARA PREVENIR A TRANSMISS�O DE AGENTES INFECCIOSOSIII.A. PRECAU��ES PADR�O

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III.A. PRECAUÇÕES PADRÃO

Definição

S�o medidas de prote��o que devem ser adotadas por todos os profissionais de sa�de,

no cuidado de qualquer paciente ou no manuseio de artigos contaminados, quando

houver risco de contato com:

Sangue.

L�quidos corporais, secre��es e excre��es (exceto suor).

Mucosas.

Objetivo

Evitar ou diminuir a transmiss�o de micro-organismos (conhecidos ou n�o) do paciente

para o profissional de sa�de, sendo tamb�m dirigidas para proteger pacientes ao

garantir que os profissionais de sa�de n�o transmitir�o agentes infecciosos aos

pacientes atrav�s de suas m�os ou de equipamentos usados durante os cuidados com

os pacientes.

S�o precau��es aplicadas ao cuidado de todos os pacientes independente de seu

diagn�stico infeccioso.

Devem ser aplicadas quando for antecipado contato com sangue, fluidos

corp�reos, secre��es e excre��es, pele n�o integra e membrana mucosa. Os

equipamentos de prote��o individual (EPI) ser�o utilizados de acordo com a

natureza da exposi��o.

A aplica��o das Precau��es Padr�o � determinada pela natureza da

intera��o paciente-profissional de sa�de e a extens�o da exposi��o a sangue,

fluidos corporais ou pat�genos. Para algumas intera��es (ex: pun��o venosa),

somente o uso de luvas pode ser necess�rio, durante outras intera��es (ex: intuba��o),

o uso de luvas, avental e escudo protetor facial ou m�scara e �culos � necess�rio.

Durante a assist�ncia o profissional deve considerar que cada pessoa � potencialmente

infectada ou colonizada com um microorganismo que pode ser transmitido no servi�o

de sa�de e deve aplicar as seguintes pr�ticas de controle de infec��o:

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PARTE III. PRECAU��ES PARA PREVENIR A TRANSMISS�O DE AGENTES INFECCIOSOSIII.A. PRECAU��ES PADR�O

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III.A.1. Higienização das Mãos

III.A.1.1 Evitar toques desnecess�rios em superf�cies pr�ximas ao paciente para

prevenir tanto a contamina��o das m�os como do ambiente.

III.A.1.2 Quando as m�os estiverem visivelmente sujas, contaminadas com material

org�nico, ou com sangue ou fluidos corporais, higienizar as m�os com �gua e sab�o

antimicrobiano ou n�o.

III.A.1.3 Se as m�os n�o est�o visivelmente sujas, ou ap�s higieniza��o com �gua e

sab�o, fazer a higieniza��o das m�os nas situa��es cl�nicas descritas abaixo:

a) Antes de contato direto com pacientes.

b) Ap�s contato com sangue, fluidos corporais ou excre��es, membranas

mucosas, pele n�o integra, ou curativo de feridas.

c) Apos contato com pele intacta (ex: tomar pulso ou medir press�o ou levantar

um paciente)

d) Ao mudar de um s�tio corporal contaminado para sitio corporal limpo durante

os cuidados com o paciente.

e) Ap�s contato com objetos inanimados (incluindo equipamentos usados na

assist�ncia) na circunvizinhan�a imediata do paciente.

f) Ap�s remover luvas.

O m�todo de escolha para higieniza��o das m�os � a fric��o com �lcool a 70%

glicerinado ou em forma de gel. Como alternativa, as m�os podem ser lavadas com um

sab�o antimicrobiano e �gua. O uso de fric��o frequente com �lcool imediatamente

ap�s higieniza��o das m�os com sab�o n�o antimicrobiano pode aumentar a

freq��ncia de dermatite.

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PARTE III. PRECAU��ES PARA PREVENIR A TRANSMISS�O DE AGENTES INFECCIOSOSIII.A. PRECAU��ES PADR�O

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III.A.1.4. Sempre higienize as m�os com sab�o n�o antimicrobiano e �gua ou com

sab�o antimicrobiano e �gua se houver probabilidade de ter ocorrido contato com

esporos (ex., C. difficile ou Bacillus anthracis).

III.A.1.5. N�o usar unhas artificiais se as fun��es incluem contato com pacientes sob

alto risco de infec��o (ex: Centro de Terapia Intensiva ou Bloco Cir�rgico).

III.A.2 Equipamento de Proteção Pessoal (EPI)

Observar os seguintes princ�pios de uso:

Usar EPI como descrito em IV.B.2-4, quando a natureza da intera��o antecipada

com o paciente, indica que contato com sangue ou fluidos corporais pode

ocorrer.

Evitar contamina��o de roupas e pele durante o processo de remo��o do EPI.

Antes de deixar o quarto ou �rea de cuidado do paciente, remover e descartar o

EPI.

Ver t�cnica para colocar e retirar EPI no anexo 5.

III.A.2.1 Luvas

III.A.2.1.a. Usar luvas quando antecipar que contato com sangue ou outro material

potencialmente infectante, membrana mucosa, pele n�o intacta, ou pele intacta

potencialmente contaminada (ex: paciente incontinente de fezes ou urina) possa

ocorrer.

III.A.2.1.b. Usar luvas com tamanho e durabilidade apropriada � tarefa. Usar luvas

descart�veis para cuidado direto com o paciente.

III.A.2.1.c. Remover as luvas ap�s contato com um paciente e/ou o ambiente que o

cerca (incluindo equipamentos m�dicos), usando t�cnica apropriada para prevenir

contamina��o das m�os. N�o usar o mesmo par de luvas para prestar cuidados em

mais de um paciente. N�o lavar luvas com o prop�sito de reutiliz�-las, j� que est�

pr�tica tem sido associada com transmiss�o de pat�genos.

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III.A.2.1.d. Trocar as luvas durante cuidados com o paciente entre o contato de um s�tio

corporal contaminado (ex: �rea perineal) com um s�tio corporal limpo (ex: face).

III.A.2.2. Avental (capote)

III.A.2.2.a. Paramentar com avental, que seja apropriado para a tarefa, para proteger a

pele e evitar sujidade ou contamina��o das roupas durante procedimentos ou cuidados

com pacientes quando em contato com sangue, fluidos corporais, secre��es ou

excre��es for antecipado.

III.A.2.2.b Usar avental para contato direto com paciente que apresentar secre��es ou

excre��es n�o contidas.

III.A.2.2.c Remover o avental e fazer higieniza��o das m�os antes de deixar o

ambiente do paciente.

III.A.2.2.d Usar avental rotineiramente para entrar em unidades de alto risco (ex: UTI,

UTIN, unidade de transplantes) n�o � recomendado.

III.A.3 Proteção de olhos, nariz e boca.

III.A.3.1 Usar EPI para prote��o das membranas mucosas dos olhos, nariz e boca

durante procedimentos e cuidados com pacientes, que s�o prov�veis de gerar

respingos ou esguichos de sangue, fluidos corporais, secre��es e excre��es. Usar

m�scara ou �culos, combinados ou n�o, de acordo com a necessidade antecipada

para a tarefa a ser realizada.

III.A.3.2 Durante procedimentos que gerem aerossol (ex: broncoscopia, aspira��o de

trato respirat�rio, intuba��o endotraqueal) em pacientes que n�o s�o suspeitos de

estar infectados com um agente para o qual prote��o respirat�ria j� seja recomendada

(ex: M. tuberculosis, SARS ou viroses hemorr�gicas febris), usar uma m�scara e

�culos (em adi��o �s luvas e avental).

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III.A.4 Acomodação dos pacientes

III.A.4.1 Incluir o potencial de transmitir agentes infecciosos nas decis�es quanto �

acomoda��o do paciente. Colocar pacientes que determinam risco de transmiss�o para

outros (ex: secre��es, excre��es e drenagem de ferida n�o contidas; lactentes com

suspeita de infec��o respirat�ria ou gastrintestinal) em um quarto individual quando

dispon�vel.

III.A.4.2 Determinar a acomoda��o de pacientes baseado nos seguintes princ�pios:

Rota(s) de transmiss�o de agente infeccioso identificado ou sob suspeita.

Fatores de risco para transmiss�o num paciente infectado.

Fator de risco para evolu��o ruim resultante de uma infec��o relacionada �

assist�ncia � sa�de, em outros pacientes admitidos no mesmo local ou quarto em

que est� sendo considerada a acomoda��o do paciente.

Disponibilidade de quarto individual.

Concord�ncia do paciente em compartilhar o quarto (e.x.: coorte de pacientes com

a mesma infec��o).

III.A.5 Transporte do Paciente

Utilizar prote��o adequada quando houver risco de extravasamento de l�quidos

corporais no transporte de pacientes (fralda, bolsa coletora ou curativo). O funcion�rio

dever� usar luvas para atender intercorr�ncias durante o transporte.

III.A.6 Equipamentos e instrumentos

III.A.6.1 Estabelecer normas e procedimentos para acondicionar, transportar e

manusear equipamentos e instrumentos/dispositivos usados nos cuidados com

pacientes que possam estar contaminados com sangue ou fluidos corporais.

III.A.6.2. Remover material org�nico de instrumentos/dispositivos cr�ticos e sem�-

criticos, usando os agentes de limpeza recomendados, antes da desinfec��o de alto

n�vel e esteriliza��o para aumentar a efic�cia dos processos de desinfec��o e

esteriliza��o.

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III.A.6.3 Usar EPI (ex: luvas, avental) de acordo com o n�vel da contamina��o prevista,

durante o manuseio de equipamentos e instrumentos/dispositivos no cuidado com

pacientes que estejam visivelmente sujos ou possam ter estado em contato com

sangue ou fluidos corporais.

III.A.7 Cuidados com o Ambiente

III.A.7.1 Estabelecer normas e procedimentos para limpeza de rotina e limpeza por

demanda das superf�cies ambientais como indicado pelo n�vel de contato com o

paciente e de sujidade.

III.A.7.2 Limpar e desinfetar superf�cies que s�o potencialmente contaminadas com

pat�genos, incluindo aquelas que est�o em proximidade do paciente (ex: grades de

camas, mesa de cabeceira, fechaduras de portas, superf�cies dentro e ao redor do

banheiro) numa escala mais frequente quando comparado com aquela para outras

superf�cies (ex: superf�cies horizontais na sala de espera).

III.A.7.3 Usar desinfetantes registrados pela ANVISA que tenham atividade microbicida

contra os pat�genos mais prov�veis de contaminar o ambiente de cuidados com o

paciente. Usar de acordo com as orienta��es do fabricante.

III.A.7.4 Revisar a efic�cia dos desinfetantes em uso quando a evid�ncia de

transmiss�o continuada de agentes infecciosos (ex: Rotavirus, C. difficile, Norovirus)

indicar resist�ncia ao produto. A mudan�a para um produto mais efetivo pode ser

indicada.

III.A.7.5 Em servi�os que d�o assist�ncia a pediatria ou tem �reas de espera com

brinquedos, estabelecer normas e procedimentos para limpeza e desinfec��o em

intervalos regulares.

Usar os seguintes princ�pios no desenvolvimento destas normas e procedimentos:

Escolher brinquedos que possam ser facilmente limpos e desinfetados.

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N�o permitir o uso de brinquedos de tecido se eles forem compartilhados.

Fazer limpeza e desinfec��o de balan�os, gangorras e outros pelo menos uma vez

por semana e sempre que visivelmente sujos.

Se os brinquedos tem a probabilidade de serem colocados na boca, enxag�ar com

�gua apos a desinfec��o;

Quando um brinquedo requer limpeza e desinfec��o, fazer imediatamente e

acondicionar em um container rotulado, separado dos brinquedos que est�o

limpos e prontos para uso.

III.A.7.6 Incluir equipamentos eletr�nicos multiuso nas normas e procedimentos para

preven��o de contamina��o e para limpeza e desinfec��o, especialmente aqueles

itens usados pelos pacientes ou usados durante os cuidados com o paciente, e

dispositivos m�veis que s�o movidos para dentro e fora do quarto do paciente

frequentemente.

III.A.8 Lavanderia

III.A.8.1 Manusear roupas usadas com m�nima agita��o para evitar contamina��o do

ar, superf�cies e pessoas. Devem ser transportados em sacos pl�sticos para evitar

extravasamento e contamina��o ambiental.

III.A.8.2 Se forem usadas m�quinas de lavar garantir que elas sejam apropriadamente

designadas, manuseadas e usadas de forma a minimizar a dispers�o de aeross�is das

roupas contaminadas.

III.A.9 Manuseio de Materiais Pérfuro-Cortantes

Desprezar obrigatoriamente todo material p�rfuro-cortante, contaminado ou n�o,

nos recipientes apropriados.

Transportar material p�rfuro-cortante em bandeja ou recipiente fechado.

Utilizar luvas e ter m�ximo cuidado no manuseio desse material.

N�o dobrar e n�o reencapar agulha.

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Desprezar o conjunto agulha-seringa, sem desconect�-las.

As caixas de descarte devem estar em local de f�cil acesso, pr�ximas � �rea de

gera��o de materiais p�rfuro-cortantes, protegidas de umidade e queda.

Manter o recipiente para perfuro-cortante sobre suporte.

Encher o recipiente at� no m�ximo 2/3 da capacidade total (linha pontilhada).

III.A.10 Novas Precauções Padrão para Pacientes

Algumas recomenda��es s�o consideradas um padr�o da assist�ncia e foram

adicionadas �s Precau��es Padr�o: Higiene Respirat�ria/Etiqueta ao tossir, pr�ticas

seguras de inje��o e uso de m�scaras para inser��o de cateteres ou inje��o de

subst�ncias nos espa�os espinhal ou epidural atrav�s de pun��o lombar.

III.A.10.1. Higiene Respiratória/Etiqueta ao tossir

Profissionais, pacientes e acompanhantes com sintomas respirat�rios, devem usar

len�o de papel para conter secre��es respirat�rias em caso de infec��es virais do

trato respirat�rio (ex: influenza, v�rus sincicial respirat�rio, adenovirus, v�rus para-

influenza) comunit�rias ou n�o. Higienizar as m�os com �gua e sab�o ap�s o uso

do len�o descart�vel.

O paciente sintom�tico respirat�rio deve evitar contato com paciente

imunodeprimido.

Profissionais com sintomas respirat�rios devem usar m�scara cir�rgica comum

durante atendimento aos pacientes.

III.A.10.2 Práticas seguras para injeção

As seguintes recomenda��es se aplicam ao uso de agulhas, c�nulas que substituem

agulhas, e, qualquer outro sistema intravenoso de medica��o.

Usar t�cnica ass�ptica para evitar contamina��o de equipamentos est�reis de

inje��o.

N�o administrar medica��es de uma mesma seringa a m�ltiplos pacientes, mesmo

se a agulha ou gelco na seringa forem trocados. Agulhas, c�nulas e seringas s�o

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itens est�reis de uso �nico: eles n�o devem ser reutilizados em outro paciente

nem para aspirar solu��es ou medica��es que possam ser usados por um

paciente subseq�ente.

Usar itens como bolsas intravenosas, torneirinhas, conectores para infus�o e

administra��o de fluidos, num mesmo paciente somente e descartar

apropriadamente ap�s o uso. Considerar uma seringa ou agulha/c�nula

contaminados uma vez que tenham sido usados para conectar na bolsa de infus�o

ou sistema de infus�o.

Usar frascos de dose �nica para medica��es parenterais sempre que poss�vel.

N�o administrar medica��es de dose �nica ou ampolas a m�ltiplos pacientes ou

juntar as sobras para novo uso.

Se uma medica��o com apresenta��o multidose tem que ser usada, ambos, a

agulha e a seringa utilizadas para aspirar a medica��o tem que ser est�reis.

N�o guardar o frasco multidose na �rea de cuidados de pacientes e acondicionar

o frasco de acordo com as recomenda��es do fabricante; descartar se a

esterilidade for comprometida ou question�vel.

N�o usar bolsas ou frascos de solu��es intravenosas como fonte comum para

suprir m�ltiplos pacientes.

III.A.10.3 Práticas de controle de infecção para procedimentos especiais com

punção lombar

Usar m�scara cir�rgica quando introduzir um cateter ou injetar subst�ncias dentro do

canal espinhal ou espa�o subdural (ex: durante mielogramas, pun��o lombar e

anestesia espinhal ou epidural).

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PARTE III.III.B. PRECAU��ES BASEADAS NA VIA DE TRANSMISS�O

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III.B. PRECAUÇÕES BASEADAS NA VIA DE TRANSMISSÃO

As precau��es para isolamento, baseados no modo de transmiss�o dos

microorganismos; podem ser classificados em 3 tipos:

Precauções de Contato

Precauções Respiratórias com Aerossóis

Precauções Respiratórias com Gotículas (Perdigotos)

Precau��es baseadas na via de transmiss�o s�o usadas quando a transmiss�o n�o

pode ser completamente interrompida usando as precau��es padr�o isoladamente.

Para maioria das doen�as � suficiente a aplica��o de um tipo de precau��o, por�m

para outras, que podem ser transmitidas por v�rias vias, h� necessidade da

combina��o de 2 ou mais tipos de precau��es.

Ver no Anexo 3 as precau��es recomendadas para tipos espec�ficos de infec��es.

Quando as precau��es baseadas na via de transmiss�o s�o indicadas, esfor�os devem

ser feitos para contrapor poss�veis efeitos adversos em pacientes (isto �, ansiedade,

depress�o e outros dist�rbios do humor, estigmatiza��o, redu��o do contato com a

equipe assistencial e aumento em eventos adversos preven�veis) a fim de aumentar a

aceita��o por parte dos pacientes e ades�o dos profissionais de sa�de.

Princípios Gerais:

Em adi��o �s Precau��es Padr�o, usar Precau��es por Via de Transmiss�o para

pacientes com infec��o suspeita ou documentada ou coloniza��o com pat�genos

altamente transmiss�veis ou epidemiologicamente importantes para os quais

precau��es adicionais s�o necess�rias para prevenir a transmiss�o. (ver anexo 3).

Estender a dura��o das Precau��es por Via de Transmiss�o, (ex: got�culas,

Contato) para pacientes imunossuprimidos com infec��es virais devido a

prolongado per�odo de elimina��o dos v�rus.

A aplica��o de qualquer uma destas precau��es implica no uso associado das

Precau��es Padr�o.

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PARTE III. III.BIII.B.1 PRECAU��ES DE CONTATO

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III.B.1 PRECAUÇÕES DE CONTATO

Usar Precau��es de Contato para pacientes com infec��o suspeita ou conhecida ou

evid�ncia de situa��es, que representem um risco aumentado para transmiss�o por

contato.

III.B.1.1 Acomodação do Paciente

III.B.1.1.1 Em hospitais (incluindo maternidade) sempre que poss�vel colocar o paciente

que requer Precau��es de Contato em quarto privativo. Evitar que seja localizado em

local de tr�nsito ou pr�ximo as unidades de interna��o com pacientes

imunodeprimidos, neonatologia ou unidade de terapia intensiva.

III.B.1.2 Quando houver pequena disponibilidade de quarto privativo usar os princ�pios

abaixo para decidir sobre acomoda��o do paciente:

III.B.1.2.1 Priorizar pacientes com condi��es que possam facilitar a transmiss�o (ex:

drenagem n�o contida, incontin�ncia fecal) para uso do quarto privativo.

III.B.1.2.2 Colocar juntos (coorte), num mesmo quarto pacientes portadores

(colonizados ou infectados) do mesmo pat�geno.

III.B.1.2.3 Se for necess�rio colocar um paciente que requeira precau��es de Contato

em um quanto com um paciente que n�o � colonizado ou infectado pelo mesmo

pat�geno:

III.B.1.2.3.i Evitar colocar pacientes sob Precau��es de Contato num mesmo quarto

com pacientes que tem condi��es que possam aumentar o risco de morbidade ou

mortalidade ao contrair infec��es ou que possam facilitar a transmiss�o

(imunodeprimidos, feridas abertas, longa dura��o da interna��o).

III.B.1.2.3.ii Garantir que os pacientes estejam fisicamente separados (> de 1 metro)

um do outro. O uso de barreiras f�sicas entre os leitos reduz as oportunidades de

contato direto.

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PARTE III. III.BIII.B.1 PRECAU��ES DE CONTATO

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III.B.1.2.3.iii Trocar o EPI e fazer a higieniza��o das m�os entre contato com pacientes

no mesmo quarto, independentemente de um ou ambos os pacientes estarem sob

Precau��es de Contato.

III.B.1.3 Em servi�os de urg�ncia, ambulat�rios e UBSs (Unidades B�sicas de Sa�de),

coloque o paciente que requeira Precau��es de Contato em um consult�rio assim que

poss�vel.

III.B.1.4 Todos os portadores dever�o ter o prontu�rio e o leito visivelmente

identificados, com informa��es objetivas e claras sobre a coloniza��o/infec��o e as

respectivas medidas de precau��o.

III.B.1.2 Uso do Equipamento de Proteção Individual (EPI)

Ver anexo 5 – Equipamentos de Prote��o Individual: Sequ�ncia de coloca��o e

retirada.

III.B.1.3 Luvas

Usar luvas quando tocar o paciente, mesmo em pele intacta, as superf�cies e artigos

em proximidade do paciente (equipamentos, grades de cama, etc). Cal�ar as luvas �

entrada do quarto ou local de isolamento.

III.B.1.4 Avental (capote)

III.B.1.4.1 Usar avental quando antecipar-se que as roupas poder�o ter contato direto

com o paciente ou superf�cies ambientais potencialmente contaminadas ou

equipamentos nos arredores do paciente. Vestir o avental ao entrar no quarto.

Remover o avental e fazer a higieniza��o das m�os antes de deixar o ambiente onde

est� o paciente.

III.B.1.4.2 Ap�s a remo��o do avental esteja atento para que pele e roupas n�o entrem

em contato com as superf�cies ambientais potencialmente contaminadas.

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PARTE III. III.BIII.B.1 PRECAU��ES DE CONTATO

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III.B.1.4.3 � obrigat�rio o uso de avental ao entrar no quarto, bem como ao manipular

o paciente, artigos e equipamentos ou risco de contamina��o por secre��es, excre��es

e sangue.

III.B.1.4.4 O avental n�o dever� ser utilizado pelo profissional/visitante/acompanhante,

ao deixar o ambiente de isolamento, ou seja, jamais utilizar o mesmo avental em outras

unidades da institui��o. Seguir a t�cnica para retirar o avental.

III.B.1.3 Transporte do Paciente

III.B.1.3.1 Evitar a movimenta��o e o transporte do paciente para fora do quarto de

isolamento, restringindo-os a necessidades m�dicas.

III.B.1.3.2 Quando o transporte for necess�rio garanta que as �reas infectadas

/colonizadas do corpo do paciente estejam contidas e cobertas.

III.B.1.3.3 Remover e descartar os EPI contaminados e realizar higieniza��o das m�os

antes de transportar pacientes sob Precau��es de Contato.

III.B.1.3.4 Usar EPI limpo para transportar o paciente.

III.B.1.4 Equipamentos e instrumentos

III.B.1.4.1 Manusear equipamentos e instrumentos de acordo com as Precau��es

Padr�o.

III.B.1.4.2 Usar dispositivos descart�veis ou implementar o uso exclusivo para cada

paciente. Se o uso comum do equipamento por m�ltiplos pacientes for inevit�vel, fazer

limpeza e desinfec��o antes de us�-lo em outro paciente.

III.B.1.4.3 Transportar os equipamentos reutiliz�veis contaminados em um saco

pl�stico at� o local de reprocessamento.

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PARTE III. III.BIII.B.1 PRECAU��ES DE CONTATO

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III.B.1.5 Medidas Ambientais

Certificar que o quarto de pacientes sob Precau��es de Contato seja priorizado para

limpeza e desinfec��o freq�ente – (ex: diariamente) com foco nas superf�cies mais

tocadas (grades de cama, mesa de cabeceira, portas, lavat�rios, etc) e equipamentos

utilizados na assist�ncia ao paciente (ex: bomba de infus�o, respirador, suporte de

soro, incubadora).

III.B.1.6 Suspensão do procedimento

Descontinuar as Precau��es de Contato ap�s os sinais e sintomas da infec��o terem

se resolvido ou de acordo com recomenda��es para pat�genos espec�ficos conforme o

anexo 3. Ver também o item lll.D a seguir.

III.B.1.7 Profissionais

O n�mero m�nimo de profissionais, por turno de trabalho, deve atender �s

determina��es da vigil�ncia sanit�ria local, obedecendo �s orienta��es dos

respectivos conselhos de classe e das comiss�es de controle de infec��o para a

situa��o espec�fica.

Os profissionais respons�veis pela higieniza��o do ambiente em servi�os de

sa�de dever�o ser treinados e instru�dos quanto �s medidas de precau��o.

III.B.1.8 Visitante e Acompanhante

Dever�o, obrigatoriamente, ser instru�dos verbalmente e por escrito com

recomenda��es expressas quanto � higieniza��o de m�os, limpeza de todos os

objetos e pertences pessoais do portador e restri��es de sua locomo��o

Utilizar paramenta��o adequada indicada pelos profissionais de sa�de.

A ado��o das instru��es, por parte dos visitantes e acompanhantes, dever� ser

supervisionada pela equipe de sa�de.

� obrigat�rio o uso de avental ao entrar no quarto, bem como ao manipular o

paciente, artigos e equipamentos ou risco de contamina��o por secre��es,

excre��es e sangue.

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PARTE III. III.BIII.B.1 PRECAU��ES DE CONTATO

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5

O avental n�o dever� ser utilizado pelo profissional/visitante/acompanhante ao

deixar o ambiente de isolamento, ou seja, jamais utilizar o mesmo avental em

outras unidades da institui��o. Seguir a t�cnica para retirada do avental (anexo 5).

As medidas de transporte de qualquer tecido (roupa de cama, roupa do paciente e

outro) at� a lavanderia dever�o se realizadas seguindo protocolo espec�fico do

SCIH/CCIH, refer�ncia t�cnica ou CMCISS.

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PARTE III. III.BIII.B.2 PRECAU��ES RESPIRAT�RIAS COM GOT�CULAS

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III.B.2 PRECAUÇÕES RESPIRATÓRIAS COM GOTÍCULAS

Indicadas para pacientes para suspeita ou confirma��o de doen�as com

transmiss�o por got�culas (part�culas > 5 micra de di�metro) eliminadas pelas vias

a�reas durante tosse, espirro ou fala. Discuss�o sobre a transmiss�o por got�culas

est� no item I.B.3.b.

A aplica��o das precau��es respirat�rias para got�culas inclui as seguintes

medidas:

III.B.2.1 Acomodação

Quarto Privativo obrigat�rio.

Quando o isolamento em quarto privativo n�o for poss�vel, o quarto poder� ser

compartilhado com pacientes infectados pelo mesmo microorganismo.

Trocar os equipamentos de prote��o exigidos para cada caso e realizar a

higieniza��o das m�os entre contatos com pacientes no mesmo quarto,

independentemente de um paciente, ou ambos os pacientes, estarem sob

Precau��es com got�culas.

Nas institui��es de longa-perman�ncia e servi�os de atendimento domiciliar a

decis�o quanto ao tipo de isolamento dever� ser considerada caso a caso.

Dever�o ser considerados os riscos de infec��o para os outros pacientes do

quarto e as alternativas dispon�veis.

Nos servi�os ambulatoriais, os doentes que necessitam de precau��es com

got�culas dever�o ser colocados em um consult�rio exame o mais rapidamente

poss�vel. Instruir os pacientes a seguir recomenda��es para Higiene

respirat�ria/Etiqueta ao tossir.

III.B.2.2 Utilização de equipamento de proteção individual

Ver Anexo 5 – Equipamentos de Prote��o Individual: Sequ�ncia de coloca��o e

retirada

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PARTE III. III.BIII.B.2 PRECAU��ES RESPIRAT�RIAS COM GOT�CULAS

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III.B.2.2.a Máscara

� obrigat�rio o uso de m�scara comum, durante o per�odo de transmissibilidade

de cada doen�a, para todas as pessoas que entrarem no quarto.

A m�scara dever� ser desprezada � sa�da do quarto

III.B.2.2.b Óculos

N�o existe recomenda��o para o uso de rotina de �culos de prote��o associado �

m�scara.

III.B.2.3 Transporte do paciente

Evitar a sa�da do paciente da unidade de isolamento.

Quando necess�rio o paciente dever� sair do quarto utilizando m�scara comum

(cir�rgica) e seguir as recomenda��es de higiene respirat�ria/Etiqueta ao tossir.

N�o � necess�rio que o profissional de sa�de use m�scara para transportar os

pacientes sob precau��es com got�culas, se o paciente estiver usando m�scara.

III.B.2.4 Suspensão do procedimento

A suspens�o das precau��es com got�culas dever� ser realizada de acordo com a

melhora dos sinais e sintomas e conforme o agente causal, seguindo as

recomenda��es do anexo 3. Ver tamb�m item lll.D.

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PARTE III. III.BIII.B.3 PRECAU��ES COM AEROSS�IS

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III.B.3 PRECAUÇÕES RESPIRATÓRIAS COM AEROSSÓIS

Destina-se para pacientes com suspeita ou confirma��o de doen�as com transmiss�o

atrav�s de aeross�is (part�culas < 5 micra de di�metro) eliminadas pelas vias a�reas

durante tosse, espirro ou fala. Discuss�o sobre a transmiss�o por got�culas est� no

item I.B.3.c.

Destinam-se �s situa��es de suspeita ou confirma��o de:

Tuberculose pulmonar ou lar�ngea.

Sarampo.

Varicela.

Herpes zoster disseminado ou em imunossuprimido.

Situa��es especiais como influenza avi�ria.

A aplica��o das precau��es com aeross�is inclui as seguintes medidas:

III.B.3.1 Acomodação:

Quarto privativo obrigat�rio, mantendo sempre a porta fechada.

Quarto para isolamento respirat�rio: Dever� dispor de sistema de ventila��o com

press�o negativa e 6 (constru��es antigas) a 12 (constru��es novas) trocas de ar

por hora. A exaust�o do ar deve ser feita para o ambiente externo, longe de

cal�adas, janelas, locais onde circulam pessoas e animais e onde existam

correntes de ar. Se o ar for recirculado dever� ser filtrado atrav�s de filtro HEPA.

Quando n�o estiver dispon�vel ou n�o existir quarto para isolamento respirat�rio,

transferir o paciente para uma unidade onde exista tal acomoda��o.

A porta dever� ficar sempre fechada.

No caso de surto ou grande n�mero de pacientes que necessitam de ser

colocados em quartos para isolamento respirat�rio e isto n�o for poss�vel,

consultar os profissionais da CCIH ou refer�ncia t�cnica para aloca��o dos

pacientes.

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PARTE III. III.BIII.B.3 PRECAU��ES COM AEROSS�IS

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Poder� ser feito isolamento de coorte com paciente com a mesma infec��o

(baseado em dados cl�nicos ou no diagn�stico estabelecido). Colocar os pacientes

que necessitam de isolamento em locais afastados de pacientes fora de

isolamento, principalmente os que apresentam maior risco de contrair infec��es

(por exemplo: imunocomprometidos).

No ambulat�rio, devem-se usar sistemas para identifica��o dos pacientes com

doen�as que necessitam de precau��es por aeross�is confirmadas ou suspeitas.

Ap�s identifica��o da necessidade de isolamento, dever� ser colocada uma

m�scara comum (cir�rgica) no paciente. O paciente dever� ser levado para uma

sala privativa (consult�rio) at� ser encaminhado para o local mais indicado. Ap�s a

transfer�ncia do paciente a sala dever� ficar aberta pelo per�odo m�nimo de 1

hora, para permitir uma completa troca de ar.

Orientar todos os pacientes com suspeita ou confirma��o de doen�as transmitidas

por aeross�is a usar m�scara cir�rgica e adotar as medidas de Higiene

respirat�ria/ Etiqueta ao tossir. Dentro do quarto para isolamento respirat�rio o

paciente n�o precisa usar a m�scara. Se o quarto n�o possuir sistema especial de

ventila��o o paciente dever� permanecer com a m�scara at� sua transfer�ncia.

III.B.3.2 Uso de EPI

III.B.3.2.a Máscara

� obrigat�rio o uso de respirador particulado (tipo N95 ou PFF-2) com capacidade

de filtrar part�culas < 5 micr�metros de di�metro, por todo o profissional suscet�vel

que prestar assist�ncia a pacientes com suspeita ou confirma��o de doen�a

infecto-contagiosa transmiss�vel por aerossol.

A m�scara dever� ser colocada antes de entrar no quarto e retirada somente ap�s

a sa�da do mesmo.

III.B.3.1.a.i Cuidados com a máscara

A m�scara n�o tem uma vida �til pr�-estabelecida, podendo ser usada muitas

vezes pelo mesmo profissional. Descartar quando estiver suja, �mida, com

deforma��es na estrutura f�sica que possam prejudicar a veda��o facial, el�sticos

soltos ou rompidos.

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PARTE III. III.BIII.B.3 PRECAU��ES COM AEROSS�IS

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III.B.3.3 Transporte do paciente:

Evitar a sa�da do paciente da unidade de isolamento.

Quando necess�rio sair do quarto o paciente dever� utilizar m�scara cir�rgica e

adotar as medidas de Higiene respirat�ria/ Etiqueta ao tossir.

Em pacientes com les�es cut�neas associadas � varicela ou drenagem de les�es

cut�neas associadas ao M. tuberculosis, a �rea afetada dever� ser coberta para

evitar forma��o de aeross�is ou dissemina��o por contato com as feridas.

Os profissionais de sa�de que transportam o paciente n�o precisam usar m�scara

se o paciente a estiver usando e as les�es estiverem cobertas.

III.B.3.4 Profissionais:

Profissionais de sa�de suscet�veis n�o devem prestar assist�ncia aos pacientes

com suspeita ou confirma��o de sarampo, varicela e zoster disseminado, se

outros profissionais de sa�de imunes est�o dispon�veis.

III.B.3.5 Suspensão do procedimento:

A suspens�o das precau��es com got�culas dever� ser realizada de acordo com a

melhora dos sinais e sintomas e conforme o agente causal, seguindo as

recomenda��es do anexo 3. Ver também item lll.D.

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PARTE III.III.C APLICAÇÃO EMPÍRICA DAS PRECAUÇÕES POR VIA DE TRANSMISSÃO

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III.C APLICAÇÃO EMPÍRICA DAS PRECAUÇÕES POR VIA DE TRANSMISSÃO

O diagn�stico de muitas infec��es requer confirma��o laboratorial. Uma vez que,

testes laboratoriais, especialmente as culturas, freq�entemente necessitam alguns dias

para ficarem prontos, as precau��es por via de transmiss�o devem ser implementadas

enquanto se esperam os resultados, com base na apresenta��o cl�nica e pat�genos

prov�veis. O uso de precau��es apropriadas, logo no momento em que o paciente

desenvolve sinais ou sintomas sugestivos de infec��o transmiss�vel, ou chega a um

servi�o de sa�de, reduz as oportunidades de transmiss�o. Apesar de n�o ser poss�vel

identificar prospectivamente todos os pacientes que necessitam de precau��es por via

de transmiss�o, certas s�ndromes cl�nicas e condi��es determinam um risco

suficientemente alto para justificar o uso emp�rico das precau��es, at� que os exames

laboratoriais confirmat�rios fiquem prontos. As recomenda��es do Anexo 2 podem ser

modificadas para se ajustarem � realidade de cada servi�o.

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PARTE III.III.D DESCONTINUA��O DAS PRECAU��ES

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III.D DESCONTINUAÇÃO DAS PRECAUÇÕES

As precau��es por via de transmiss�o podem ser mantidas por limitados per�odos de

tempo (isto �, enquanto o risco de transmiss�o do agente infeccioso permanece ou por

toda a dura��o da doen�a – Anexo 3). Para a maioria das doen�as infecciosas, esta

dura��o reflete conhecidos padr�es de persist�ncia e de transmissibilidade de agentes

infecciosos associados com a hist�ria natural do processo infeccioso e seu tratamento.

Para algumas doen�as (ex: difteria cut�nea ou far�ngea, V�rus sincicial respirat�rio), as

precau��es por via de transmiss�o devem ser mantidas at� que culturas ou exames

para detec��o de ant�genos documentem a erradica��o do pat�geno e para VRS, a

doen�a sintom�tica esteja resolvida. Em pacientes imunocomprometidos a

transmissibilidade viral pode persistir por per�odos prolongados de tempo (muitas

semanas ou meses) e a transmiss�o para outros pode ocorrer; assim, a dura��o de

precau��es de contato e/ou got�culas pode ser prolongada por muitas semanas.

A dura��o de precau��es de contato para pacientes os quais s�o colonizados ou

infectados com micro-organismos multidrogarresistentes (MDRO) permanece

indefinida. Staphylococcus aureus meticilina resistente (MRSA) � o �nico MDRO para o

qual regime de descoloniza��o efetivo est� dispon�vel. Entretanto, carreadores de

MRSA que tenham cultura nasal negativo ap�s um curso de terapia t�pica ou sist�mica

podem reduzir o per�odo de transmissibilidade h� uma semana ap�s o tratamento.

Apesar de guias anteriores sugerirem interrup��o das precau��es de contato ap�s tr�s

culturas de fezes negativas obtidas com intervalo de uma semana, experi�ncias

subsequentes tem indicado que tal triagem pode falhar na detec��o da coloniza��o, a

qual pode persistir por mais de um ano. Da mesma forma dados dispon�veis indicam

que a coloniza��o com Enterococcus resistente a vancomicina (VRE), MRSA, e

possivelmente gram-negativos MDR pode persistir por muitos meses, especialmente na

presen�a de doen�a subjacente grave, dispositivos invasivos e cursos recorrentes de

agentes antimicrobianos. Pode ser prudente assumir que portadores de MDRO s�o

colonizados permanentemente e conduzir sua assist�ncia desta forma.

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PARTE III.III.D DESCONTINUA��O DAS PRECAU��ES

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Por outro lado, um intervalo livre de hospitaliza��es, uso de antimicrobianos e

procedimentos invasivos (ex: 6 ou 12 meses) antes de realizar nova cultura do paciente

para documentar a descoloniza��o pode ser usado como par�metro para indicar ou

n�o precau��es at� resultado de cultura.

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PARTE III.III.E APLICA��ES DAS PRECAU��ES EM N�VEL HOSPITALAR

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III.E APLICAÇÕES DAS PRECAUÇÕES EM NÍVEL HOSPITALAR

III.E.1 Implantação

Sempre que houver suspeita ou confirma��o de doen�a infecciosa ou

coloniza��o/infec��o por um microorganismo pass�vel de ser disseminado para outros

pacientes ou profissionais de sa�de, as precau��es devem ser institu�das o mais breve

poss�vel. � responsabilidade da equipe assistencial identificar a necessidade de

precau��es adicionais: m�dico assistente, plantonista, equipe de enfermagem e, em

caso de d�vida, consultar a CCIH, refer�ncia t�cnica (RT) ou a CMCISS.

III.E.2 Quem deve instituir o procedimento

M�dico ou enfermeiro da unidade onde o paciente se encontra internado.

III.E.3 Notificação para a CCIH

O m�dico ou enfermeiro que instituiu o procedimento inicial dever� notificar a CCIH ou

refer�ncia t�cnica.

III.E.4 Avaliação da indicação do procedimento

O m�dico ou enfermeiro da CCIH ou RT dever� realizar a avalia��o da indica��o do

procedimento diariamente ou imediatamente ap�s a notifica��o. O objetivo desta

avalia��o � ratificar ou n�o a indica��o de precau��es para isolamento e realizar

orienta��es adicionais pertinentes.

III.E.5 Supervisão da aplicação do procedimento

Dever� ser realizado pelo m�dico ou enfermeiro da unidade. A CCIH ou RT poder�

supervisionar a qualidade da efetiva��o do procedimento indicado e reorientar se

necess�rio.

III.E.6 Suspensão do procedimento

O m�dico ou enfermeiro da unidade poder� suspender o procedimento seguindo as

orienta��es t�cnicas de precau��es para isolamento (ver Anexo 3 e item lll.D). Dever�

ser notificado ao SCIH/CCIH ou RT, que far� avalia��o.

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PARTE III.III.E APLICA��ES DAS PRECAU��ES EM N�VEL HOSPITALAR

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III.E.7 Notificação aos serviços de apoio

Servi�o de Higiene e Nutri��o: no momento da implanta��o.

Servi�os de Diagn�stico e Centro Cir�rgico: no agendamento e encaminhamento

do paciente.

III.E.8 Roupa suja

Acondicionar em saco pl�stico de cor padronizada pelo PGRSS do munic�pio de

Contagem.

III.E.9 Equipamentos

Uso exclusivo (por exemplo: estetosc�pio, esfigmoman�metro). Realizar

desinfec��o ap�s alta ou t�rmino das precau��es com �lcool a 70% por fric��o (3

vezes).

Prontu�rio e objetos de uso comum: n�o levar para dentro do quarto. Se

inevit�vel, fazer desinfec��o (�lcool a 70%) na sa�da.

III.E.10 Materiais e instrumentais sujos

Encaminhar � sala de utilidades, protegidos em saco pl�stico ou recipiente fechado. A

limpeza dos mesmos deve seguir os mesmos princ�pios de pra materiais de uso em

servi�os de sa�de.

III.E.11 Limpeza do quarto

Concorrente e terminal, conforme recomenda��es do Manual de Organização de

Higienização e Conservação do Ambiente de Serviços de Saúde de Contagem

elaborado pela CMCISS.

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PARTE III.III.F. RECOMENDAÇÕES PARA IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE SOB PRECAUÇÕES

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III.F. RECOMENDAÇÕES PARA IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE SOB

PRECAUÇÕES

III.F.1 Identificação do local de isolamento

Colocar identifica��o (cartaz, placa), conforme o tipo de precau��o, na porta do quarto

ou sobre a cabeceira do leito em caso de coorte em enfermaria.

Ver no anexo 6 os modelos de cartazes informativos para pacientes sob precau��es

padr�o e adicionais padronizados pela CMCISS.

III.F.2 Identificação no prontuário

Colocar identifica��o conforme o tipo de precau��o, na parte externa da capa do

prontu�rio.

III.F.3 Identificação na prescrição médica

Anotar diariamente o tipo de precau��o, na parte superior da prescri��o m�dica.

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PARTE III.III.G. APLICAÇÃO DAS PRECAUÇÕES POR VIA DE TRANSMISSÃO EM AMBULATÓRIOS, CONSULTÓRIOS E ATENÇÃO DOMICILIAR

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III.G. APLICAÇÃO DAS PRECAUÇÕES POR VIA DE TRANSMISSÃO EM

AMBULATÓRIOS, CONSULTÓRIOS E ATENÇÃO DOMICILIAR

Apesar das precau��es por via de transmiss�o poderem ser aplicadas em todos os

n�veis da assist�ncia, exce��es existem. Por exemplo, em assist�ncia domiciliar o

quarto para precau��es com ar n�o est� dispon�vel. Da mesma forma, familiares j�

expostos as doen�as como varicela e tuberculose n�o necessitariam usar mascara ou

prote��o respirat�ria, mas os profissionais de sa�de necessitam usar tal prote��o

durante suas visitas. Situa��o similar s�o as condutas com pacientes colonizados ou

infectados com MDROs que podem necessitar precau��es de contato em hospitais de

assist�ncia a pacientes agudos e em alguns servi�os de longa perman�ncia quando h�

transmiss�o continuada, mas o risco de transmiss�o em ambulat�rios e assist�ncia

domiciliar n�o tem sido ainda definido. Uso consistente das precau��es padr�o pode

ser suficiente neste tipo de assist�ncia, mas necessita-se de mais informa��es.

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PARTE III.III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOENÇAS DE IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NO MUNICÍPIO DE CONTAGEM: VARICELA-ZOSTER

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2

III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOENÇAS DE IMPORTÂNCIA

EPIDEMIOLÓGICA NO MUNICÍPIO DE CONTAGEM

Algumas doen�as foram selecionadas para neste guia receberem abordagens

espec�ficas, devido dificuldades nas abordagens para controle de sua dissemina��o.

III.H.1 MEDIDAS DE CONTROLE APÓS EXPOSIÇÃO AO VÍRUS VARICELA-

ZOSTER

O per�odo infectante da varicela compreende usualmente os 2 dias que antecederam o

surgimento da primeira les�o cut�nea, at� evolu��o para crosta de todas as les�es. As

primeiras les�es cut�neas surgem preferencialmente no tronco, e se n�o forem

detectadas, o diagn�stico poder� ser retardado.

Se desenvolver a doen�a, o indiv�duo n�o imune exposto, pode ser potencialmente

transmissor do v�rus por um per�odo de 7 a 21 dias ap�s a exposi��o. Se uma

exposi��o inadvertida ocorre envolvendo um paciente infectante, outros pacientes,

profissionais assistentes ou visitantes, as seguintes medidas de controle est�o

recomendados:

III.H.1.1 Identificação do paciente fonte

Pacientes com quadro de varicela ou herpes zoster disseminado (> 20 les�es fora do

derm�tomo) ou acometimento > 2 derm�tomos;

Herpes zoster localizado em paciente imunossuprimido (transplantados, pacientes

com c�ncer, pacientes em uso de citost�tico, cortic�ide e infec��o pelo HIV);

Lactentes com embriopatia por varicela n�o requerem isolamento.

III.H.1.2 Controle da Fonte

Ver tamb�m item lll. B.3 (Precau��es com aeross�is)

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O paciente deve ser colocado imediatamente em precau��es de contato (luvas de

procedimento e capote de mangas longas) e para aerossol (m�scara N-95 ou

PFF-2) em um quarto privativo.

Quarto privativo com portas e janelas fechadas, com ventila��o com press�o

negativa (> 6 trocas do ar por hora) e filtro HEPA ligado. Mesmo durante a

aus�ncia do paciente no quarto � fundamental que a porta permane�a fechada e

que o indiv�duo n�o imune use a m�scara N-95 ou PFF-2 para entrar no quarto.

No quarto sem filtro HEPA manter janelas abertas, ar refrigerado desligado e

portas fechadas. � proibido o uso de ventiladores.

O paciente dever� usar m�scara cir�rgica, para reduzir o risco de transmiss�o, at�

sua acomoda��o adequada.

Pacientes imunocomprometidos com Zoster (localizado ou disseminado) e

pacientes imunocompetentes com Zoster disseminado requerem precau��es de

contato al�m das precau��es com aeross�is.

Para pacientes imunocompetentes com Zoster localizado apenas precau��es

padr�o s�o indicadas, evitando-se contato com as les�es/secre��es at� que todas

as les�es estejam em forma de crosta.

Precau��es de contato e com aeross�is s�o recomendadas para neonatos

nascidos de m�es com varicela e, se permanecerem internados, devem

permancer em precau��es at� o 21� ou 28� dias de idade se receberam VZIG ou

IGIV (Imunoglobulina intravenosa).

A transmiss�o do v�rus ocorre principalmente pela via respirat�ria, got�culas e

aerossol, (precau��o respirat�ria), por contato direto e raramente por contato

indireto (precau��o por contato), pois o v�rus sobrevive por pouco tempo no meio

ambiente.

III.H.1.3 Identificação dos indivíduos suscetíveis

Indivíduos suscetíveis: Todo indiv�duo com passado desconhecido ou negativo para

varicela, sem vacina��o ou com sorologia negativa para varicela, seja profissional de

sa�de ou usu�rio.

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Indivíduos imunes: s�o aqueles com passado de varicela ou herpes zoster,

vacina��o para varicela (2 doses) ou comprova��o sorol�gica (IgG) de imunidade por

adoecimento ou vacina��o. Esses indiv�duos n�o necessitam receber profilaxia p�s

exposi��o ao v�rus varicela-zoster.

III.H.1.4 Medidas de Controle

Todos os pacientes suscet�veis que n�o puderem ter alta devem ser colocados em

isolamento do dia 10� ao 21� p�s-exposi��o ao caso �ndice. Para pessoas que

receberam VZIG ou IGIV, o isolamento deve continuar at� o dia 28�.

Todos os profissionais suscept�veis expostos devem ser retirados do contato com

o paciente do 10� ao 21� ap�s exposi��o ao paciente ou at� 28� dia se tiver

recebido VZIG ou IGIV.

Testes sorol�gicos para verificar imunidade n�o s�o necess�rios para

profissionais que foram imunizados, porque 99% dos adultos s�o soropositivos

ap�s a segunda dose da vacina e porque a maioria dos m�todos laboratoriais n�o

ir� detectar a imunidade resultante das vacinas.

A assist�ncia do paciente com varicela deve ser realizada somente por

profissionais de sa�de imunes, n�o sendo, portanto, necess�rio o uso de

m�scara, por�m as precau��es de contato dever�o ser adotadas.

Imuniza��o anti-varicela est� recomendada para todas as pessoas suscet�veis se

n�o houver contra-indica��o para seu uso.

Indiv�duos n�o imunes para varicela, com exposi��o significativa ao paciente

fonte, devem ser rapidamente identificados para a administra��o da profilaxia.

Interven��es potenciais para pessoas suscet�veis, com exposi��o significativa a

varicela-zoster (ver Tabela 1), incluem:

Vacina��o com vacina anti-varicela administrado dentro dos primeiros 3 a 5 dias

ap�s exposi��o; Ver item lll.1.5.

VZIG (1 dose at� 96 horas ap�s exposi��o); Ver item lll.H.1.6.

IGIV (1 dose at� 96 horas ap�s exposi��o), pode ser usada se VZIG n�o estiver

dispon�vel. Ver tamb�m item lll.1.6 – ainda n�o padronizado pelo CRIE.

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Uso de aciclovir VO ou EV em casos selecionados, iniciado ap�s os 7-10

primeiros dias p�s exposi��o. Ver item lll.H.1.7.

Tabela 1 – Tipos de exposi��o � varicela ou Zoster considerada significativa para indica��o de profilaxia em pessoas suscet�veis

EXPOSI��O CONDI��O

Domiciliar Residir no mesmo domic�lio.

Ambiente de

trabalho, escola

ou similares

Contato face a face em ambiente fechado (Especialistas

discordam na opini�o sobre a dura��o do contato face a

face que determinaria a administra��o de VZIG. Entretanto,

o contato n�o deve ser transit�rio. Alguns sugerem que

contato de 5 min ou mais seja suficiente para este

prop�sito; Outros definem contato intimo como mais que

uma hora).

Hospital

Varicela Perman�ncia em um mesmo quarto de 2 a 4 leitos ou nos

leitos adjacentes em uma enfermaria, ou setor cont�guo

que compartilha a mesma ventila��o (ex. enfermaria em

frente ao posto de enfermagem) do paciente fonte por um

per�odo >1h; contato face a face com um membro da

equipe ou paciente ou visitante por pessoa considerada em

fase de transmiss�o.

Zoster Contato intimo (ex: tocar ou abra�ar) com uma pessoa

considerada Infectante.

Rec�m-nascido Varicela na m�e iniciada 5 dias ou menos antes do parto

ou dentro de 48 horas ap�s; VZIG n�o est� indicada se a

m�e tem zoster.

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III.H.1.5 Vacina��o P�s-exposi��o

A administra��o de vacina anti-varicela a pessoas maiores de 12 meses, incluindo

adultos, deve ser administrada t�o logo que poss�vel, dentro de 72h e possivelmente

at� 120h ap�s exposi��o. A vacina previne ou modifica a doen�a e deve ser

considerada neste caso se n�o houver contra-indica��o.

A imuniza��o com vacina anti-varicela deve ser retardada at� 5 meses ap�s

administra��o de VZIG.

III.H.1.6 Imunoprofilaxia Passiva

A decis�o de administrar VZIG depende de 3 fatores:

1. A probabilidade de que a pessoa exposta seja suscet�vel.

2. A probabilidade de que uma dada exposi��o � varicela ou Zoster ir� resultar em

infec��o.

3. A probabilidade de que complica��es com varicela poder�o se desenvolver na

pessoa indicada.

Pacientes que estejam recebendo altas doses mensais de IGIV (400 mg/kg ou maior)

em intervalos regulares est�o provavelmente protegidos se a ultima dose de IGIV foi

administrada 3 semanas ou menos antes da exposi��o.

A imuniza��o com vacina anti-varicela deve ser retardada at� 5 meses ap�s

administra��o de VZIG.

Quadro 1 – Indica��o de VZIG ou Aciclovir para pessoas suscet�veis com exposi��o significativa*

Crian�as imunocomprometidas (incluir HIV), sem hist�ria de varicela ou de imuniza��o para varicela.

Gestantes suscet�veis – se VZIG n�o estiver dispon�vel, o m�dico pode escolher administrar IGIV ou monitorar de perto a gr�vida para sinais e sintomas de varicela e instituir tratamento com Aciclovir se a doen�a se desenvolver.

RN cuja m�e desenvolveu varicela dentro de 5 dias antes ou 48 horas ap�s o parto.

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RN prematuro (> 28 sem de IG), hospitalizado, o qual a m�e n�o tinha hist�ria confi�vel de varicela ou evid�ncia sorol�gica de prote��o contra varicela;

RN prematuro (< 28 sem de IG ou < 1000g de peso ao nascer) hospitalizado, independentemente da hist�ria materna de varicela ou estado sorol�gico.

Adolescentes ou adultos imunocomprometidos suscet�veis devem receber VZIG.* DEVE estar em conformidade com os tipos de exposi��o � varicela ou Zoster considerada significativa para indica��o de profilaxia em pessoas suscet�veis. Ver tabela I.

III.H.1.7 Quimioprofilaxia

Aciclovir oral geralmente n�o � recomendado para paciente imunocompetente. Se

VZIG n�o estiver dispon�vel ou se a exposi��o ocorreu h� mais de 96h, alguns

especialistas recomendam profilaxia com aciclovir (80 mg/kg/dia, 4 vezes/dia, por 7

dias, dose m�xima de 800 mg, 4 vezes/dia) para um paciente imunocomprometido

suscet�vel exposto a varicela. Um curso de 7 dias de aciclovir pode ser dado a adultos

suscet�vel iniciando 7 a 10 dias ap�s a exposi��o a varicela se a vacina��o estiver

contra-indicada.

III.H.1.8 Limpeza do quarto

Ap�s a alta do paciente, para proceder � limpeza e desinfec��o e para a libera��o do

quarto do isolamento respirat�rio, deve-se aguardar pelo menos 1h para o quarto com

filtro HEPA ligado, mantendo as portas e janelas fechadas. Para o quarto sem filtro

HEPA aguardar pelo menos 2h mantendo as portas fechadas e as janelas abertas.

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PARTE III.III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOENÇAS DE IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NO MUNICÍPIO DE CONTAGEM: TUBERCULOSE

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III.H.2 BIOSSEGURANÇA EM TUBERCULOSE

III.H.2.1 Introdução

Considerando a alta preval�ncia de pacientes com tuberculose nos servi�os de pronto-

atendimento, hospitais p�blicos e nas unidades b�sicas de sa�de a Comiss�o

Municipal de Controle de Infec��o em Servi�o de Sa�de (CMCISS) e o Programa

Municipal de Controle da Tuberculose – PMCT recomendam o conjunto de a��es

preventivas descritas abaixo.

III.H.2.2 Risco de transmissão

Pacientes com tuberculose (Tb) pulmonar e lar�ngea s�o os transmissores mais

prov�veis da doen�a.

Os sintom�ticos respirat�rios, sem a confirma��o diagn�stica s�o de grande risco

para os profissionais de sa�de e para outros pacientes.

Procedimentos como broncoscopia, entuba��o orotraqueal, aspira��o de vias

a�reas, irriga��o de abscessos abertos, indu��o de escarro e tratamento com

drogas aeross�is, aumentam o potencial de transmiss�o.

As �reas onde os pacientes tuberculosos s�o atendidos (sala de espera,

laborat�rios, farm�cia, ambulat�rios, emerg�ncias e salas de exames de imagem

como radiologia e espirometria) apresentam maior risco de transmiss�o.

O tempo de perman�ncia do paciente bacil�fero em determinadas �reas da

institui��o, tamb�m influencia o risco de transmiss�o.

III.H.2.3 Medidas de Controle

Ver também item lll.b.3.

III.H.2.3.a Triagem e avaliação dos suspeitos de tuberculose

No acolhimento, em qualquer unidade de sa�de, deve ser perguntado ao paciente, ou

a seu respons�vel, sobre a presen�a de tosse produtiva h� mais de tr�s semanas. Em

caso positivo, colocar o paciente em local afastado e adotar as medidas de controle 2 e

3. O atendimento dos sintom�ticos respirat�rios deve ser priorizado.

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III.H.2.3.b Identificação e diagnóstico precoce

A coleta do escarro, a realiza��o do exame bacteriol�gico e a entrega dos resultados

devem estar dispon�veis no m�ximo em 24 horas, de prefer�ncia at� 02 horas.

III.H.2.3.c Educação do paciente

Orientar o paciente sobre a forma de transmiss�o.

Solicitar que o paciente cubra a boca e o nariz quando tossir ou espirrar, utilizando um

len�o, de prefer�ncia descart�vel.

Fornecer m�scaras cir�rgicas aos pacientes suspeitos ou confirmados de tuberculose

para uso durante a perman�ncia na unidade de sa�de.

III.H.2.3.d Coleta de escarro

Deve ser feita em local espec�fico.

O local deve ser arejado, com luz solar e longe de outros pacientes e de profissionais

da unidade (�rea aberta ou mesmo do lado de fora da unidade).

Escarro induzido deve ser realizado apenas nas unidades que possuem local pr�prio

para o procedimento.

III.H.2.3.e Atendimento ao paciente com diagnóstico confirmado de tuberculose

Deve ser realizado em locais com ventila��o adequada.

Evitar ac�mulo de pacientes na sala de espera atrav�s do escalonamento de consultas

ou consultas com hora marcada. Estes pacientes devem ser atendidos

preferencialmente no final de cada turno.

Evitar marca��o de atendimentos dos pacientes com suspeita ou diagn�stico de

tuberculose em salas cont�guas aos pacientes portadores de imunodefici�ncia ou

menores de 5 anos.

Ap�s diagn�stico da tuberculose o tratamento deve ser iniciado imediatamente.

III.H.2.3.f Isolamento

Casos confirmados ou suspeitos de tuberculose, quando houver necessidade de

interna��o, devem ser isolados em quartos individuais.

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Na falta de quartos suficientes, os pacientes com tuberculose confirmada em

tratamento efetivo e sem suspeita de resist�ncia medicamentosa podem ser colocados

no mesmo quarto.

III.H.2.3.g Áreas especiais de risco

Em unidades que atendem grande n�mero de casos de tuberculose e tamb�m prestam

atendimento a crian�as, gestantes, al�m de pacientes com patologias variadas, s�o

considerados �reas de risco:

Sala de radiologia.

Sala de emerg�ncia.

Sala de cirurgia.

Unidade de Tratamento intensivo.

Nestas �reas algumas medidas descritas abaixo devem ser tomadas:

Marcar exame de pacientes com tuberculose ou suspeita para hor�rios de pouco

movimento de prefer�ncia no final do dia.

Priorizar o atendimento do paciente com suspeita ou diagn�stico de tuberculose.

Fornecer m�scara cir�rgica para os pacientes sintom�ticos respirat�rios.

Utilizar salas bem ventiladas para procedimentos.

Cirurgias em pacientes com tuberculose das vias a�reas s� devem ser feitas em

caso de urg�ncia.

As �reas de tratamento intensivo devem ser bem ventiladas e os profissionais

devem usar respirador particulado (N-95 ou PFF-2) quando houver suspeita ou

diagn�stico de tuberculose de vias a�reas.

III.H.2.3.h Utilização de respirador particulado pelos profissionais de saúde:

Estas m�scaras devem ter a capacidade de filtrar part�culas de 0,3 mm de

di�metro.

Devem ser utilizadas por profissionais de sa�de em determinadas �reas de alto

risco como salas de procedimentos (broncoscopia, escarro induzido) e locais onde

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possam estar pacientes com tuberculose confirmada ou suspeita ( sala de espera,

unidade de isolamento).

Podem ser utilizadas pelo mesmo profissional por per�odos longos desde que se

mantenham �ntegras, secas e limpas (sem �reas rasgadas, pu�das ou amassadas).

Devem ser guardadas em locais limpos e secos, evitando seu armazenamento em

saco pl�stico ap�s o uso, pois estes ret�m umidade.

As m�scaras cir�rgicas n�o oferecem prote��o adequada para profissionais de

sa�de, sendo o seu uso restrito aos pacientes, com diagn�stico ou suspeita de Tb,

tendo a finalidade de conten��o das part�culas no momento em que s�o geradas

pela fala, tosse ou espirros.

Para atendimento ambulatorial dos pacientes com Tb pulmonar ou lar�ngea confirmada

ou suspeita recomenda-se que:

Sintom�ticos respirat�rios devem usar m�scara cir�rgica durante o tempo de

perman�ncia na unidade de sa�de.

Devem ser atendidos em salas com ventila��o adequada. Quando n�o houver

ventila��o adequada, os profissionais de sa�de que estejam na mesma sala de tais

pacientes devem usar respirador particulado.

No setor de atividades do hospital-dia, os pacientes, com tosse a mais de 3

semanas, devem usar m�scara cir�rgica todo o tempo em que estiverem na

unidade.

Profissionais de laborat�rio ou aqueles que realizam procedimentos que promovam

a forma��o de part�culas infectantes (escarro induzido, nebuliza��o com

pentamidina) devem usar respirador particulado por ocasi�o da manipula��o dos

materiais e/ou realiza��o dos exames.

Acesso ao laborat�rio e aos locais onde se realiza tais procedimentos devem ser

restritos aos funcion�rios respons�veis.

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III.H.2.3.i Critérios de isolamento para os pacientes com Tb

Est� indicado o isolamento respirat�rio de pacientes que requeiram interna��o em uma

comunidade fechada (hospital, asilo, longa perman�ncia), nas seguintes situa��es:

1. Casos suspeitos de Tb pulmonar ou laringe.

2. Caso confirmado de Tb pulmonar ou lar�ngea com baciloscopia direta ou cultura

positiva.

3. HIV positivo suspeito ou confirmado com sintomas respirat�rios independente do

exame radiol�gico.

4. Paciente HIV negativo com altera��o no exame radiol�gico de t�rax localizada no

ter�o superior do pulm�o ou infiltrado micronodular difuso sugestivo de doen�a

miliar.

5. Situa��es que houver pedido de pesquisa de baciloscopia direta e/ou cultura para

micobact�ria no escarro e o resultado ainda n�o for conhecido.

III.H.2.3.j Local de isolamento na unidade fechada

Quarto individual com porta fechada e janelas abertas;

Interna��o conjunta poder� ser considerada para Tb confirmada: em tratamento

efetivo e sem suspeita de resist�ncia, virgens de tratamento e sem contato com

casos de Tb resistente.

III.H.2.3.k Tempo de isolamento

1. At� 3 baciloscopias negativas de escarro espont�neo, independente da resposta

cl�nica. Iniciar a coleta ap�s 2 semanas de tratamento com esquema contendo

rifampicina.

2. Caso n�o esteja usando rifampicina iniciar coleta ap�s 4 semanas de tratamento.

3. Paciente sem escarro, liberar do isolamento ap�s 2 semanas de tratamento desde

que haja melhora cl�nica pelo tempo m�nimo de 72 horas.

4. Paciente sem escarro e sem melhora cl�nica, indicar escarro induzido ou lavado

bronco-alveolar, para avalia��o da presen�a de BAAR antes da retirada do

isolamento.

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5. Caso pelo menos uma baciloscopia seja positiva, aguardar mais uma semana e

reiniciar nova s�rie de 3 baciloscopias, e assim sucessivamente.

6. Os casos suspeitos, colocados em isolamento sem baciloscopia positiva podem

ser retirados do isolado com tr�s baciloscopias negativas de escarro espont�neo

ou uma baciloscopia negativa de escarro induzido ou de lavado bronco-alveolar.

III.H.2.3.l Recomendações gerais

O paciente n�o deve ficar internado para realizar baciloscopias, a alta deve ser

mais r�pida poss�vel.

O enfermeiro da unidade de sa�de deve ter autonomia para colocar o paciente em

isolamento se houver indica��o.

O paciente em isolamento deve ser orientado a cobrir a boca e o nariz quando

tossir ou espirrar mesmo dentro do seu quarto.

Os exames complementares dos pacientes em isolamento devem ser realizados o

mais r�pido poss�vel para que ele permane�a o menor tempo fora do isolamento.

O paciente n�o deve aguardar o exame na sala de espera.

Quando houver necessidade do paciente sair do seu quarto ele deve usar

m�scara cir�rgica.

Os profissionais de sa�de devem evitar entrar desnecessariamente no quarto de

isolamento.

O n�mero de visitantes e acompanhantes deve ser restrito ao menor n�mero

poss�vel.

Ao realizar exames fora do setor onde estiver internado, comunicar o setor para

onde ser� encaminhado sobre as precau��es a serem adotadas.

Comunicar servi�os de higiene e limpeza, SND e rouparia sobre o isolamento e

condutas a serem adotadas.

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PARTE III.III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOENÇAS DE IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NO MUNICÍPIO DE CONTAGEM: RUBÉOLA

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III.H.3 MEDIDAS DE CONTROLE APÓS EXPOSIÇÃO À RUBÉOLA

Ver tamb�m item lll.B.2.

III.H.3.1 Rubéola Pós-natal

A rub�ola � uma doen�a normalmente leve, caracterizada por um prurido

maculopapular eritematoso generalizado, linfadenopatia generalizada (comumente

suboccipital, p�s-auricular e cervical) e febre baixa. Poliartralgia transit�ria e poliartrite

raramente ocorrem em crian�as e s�o comuns em adolescentes e adultos,

especialmente mulheres. A encefalite e a trombocitopenia s�o complica��es raras.

III.H.3.2 Rubéola Congênita

As formas leves da doen�a podem ser associadas a pouca ou nenhuma manifesta��o

cl�nica �bvia ao nascimento. A incid�ncia de defeitos cong�nitos � de 50% ou mais se

a infec��o ocorrer durante o primeiro m�s da gesta��o, de 20% a 30% se durante o

segundo m�s e de 5% se durante o terceiro ou quarto m�s.

III.H.3.3 Etiologia

O v�rus da rub�ola � um v�rus RNA classificado como um rubiv�rus da fam�lia

Togaviridae.

III.H.3.4 Epidemiologia

O homem � a �nica fonte de infec��o. A rub�ola p�s-natal � transmitida primariamente

atrav�s de contato direto ou por got�culas de secre��es nasofar�ngeas. A incid�ncia de

pico de infec��o ocorre no final do inverno e no in�cio da primavera. Aproximadamente

25% a 50% das infec��es s�o assintom�ticas. A imunidade ao v�rus selvagem ou da

vacina normalmente � prolongada, mas a reinfec��o foi demonstrada em raras

ocasi�es e raramente resultou em rub�ola cong�nita. O per�odo de transmissibilidade

m�xima parece ser de poucos dias antes a cinco a sete dias ap�s o in�cio do prurido.

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Pequena percentagem dos neonatos com rub�ola cong�nita continuam a compartilhar

o v�rus nas secre��es nasofar�ngeas e na urina por um ano ou mais e podem transmitir

a infec��o a contatos suscet�veis. Em aproximadamente 10% a 20% desses pacientes

o v�rus pode ainda ser isolado da nasofaringe do beb� at� os seis meses de idade.

III.H.3.5 Período de incubação

O per�odo de incuba��o da rub�ola adquirida p�s-natal varia de 14 a 23 dias,

normalmente 16 a 18 dias.

III.H.3.6 Isolamento do paciente hospitalizado

Ver item lll.B.2 tamb�m.

III.H.3.6.a Rubéola pós-Natal

Al�m das precau��es Padr�o, recomendam-se precau��es com got�culas por sete dias

ap�s o in�cio do exantema.

III.H.3.6.b Rubéola congênita

Precau��es de contato s�o indicadas com crian�as com infec��o suspeita ou

comprovada at� que elas tenham pelo menos um ano de idade, a n�o ser que as

culturas nasofar�ngeas e de urina ap�s tr�s meses de vida sejam repetidamente

negativas para o v�rus da rub�ola.

III.H.3.7 Medidas de Controle

III.H.3.7.a Creches e Escolas

Crian�as com rub�ola p�s-natal devem ser afastadas da escola ou da creche por sete

dias ap�s o in�cio do exantema.

As crian�as com rub�ola cong�nita em creches devem ser consideradas contagiosas

at� que tenham pelo menos um ano de idade, a n�o ser que as culturas nasofar�ngeas

e de urina sejam repetidamente (pelo menos 3) negativas para o v�rus da rub�ola.

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Os pais devem estar cientes do perigo potencial que suas crian�as representam no

contato com gr�vidas suscet�veis.

III.H.3.7.b Conduta com Pessoas Expostas

Quando uma gr�vida � exposta � rub�ola, uma amostra de sangue deve ser obtida o

mais rapidamente poss�vel, e testada para anticorpos contra rub�ola. Uma al�quota de

plasma congelado deve ser armazenada, para poss�veis repeti��es de testes mais

tarde. Encaminhar a gr�vida exposta para consulta com especialista (Iria Diniz).

III.H.3.7.c Imunoglobulina

O uso rotineiro de imunoglobulina (IG) para profilaxia p�s-exposi��o da rub�ola na

gravidez precoce n�o � recomendado. Discutir o caso com Refer�ncia T�cnica ou

SCIH/CCIH.

III.H.3.7.d Recomendações de Vacinação

Recomenda-se que a vacina contra rub�ola seja administrada em crian�as com 12 a

15 meses de vida e na �poca do ingresso na escola, aos quatro a seis anos, de acordo

com as recomenda��es para imuniza��o de rotina.

Deve-se persistir enfatizando especialmente a imuniza��o de homens e mulheres p�s-

p�beres em risco, especialmente universit�rios, recrutas e funcion�rios de sa�de.

Aqueles que n�o receberam pelo menos uma dose da vacina ou que n�o apresentam

evid�ncia sorol�gica de imunidade � rub�ola s�o considerados suscet�veis e devem

ser imunizados.

O diagn�stico cl�nico de infec��o n�o � normalmente confi�vel e N�O deve ser aceito

como evid�ncia de imunidade.

As recomenda��es espec�ficas s�o as seguintes:

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Mulheres p�s-p�beres sem documenta��o de evid�ncia presuntiva de imunidade �

rub�ola devem ser imunizadas, a N�O ser que saibam estar gr�vidas. Devem ser

aconselhadas a n�o engravidar por tr�s meses ap�s receberem a vacina contra

rub�ola.

Durante exames de sa�de anuais, visitas de planejamento pr�-nupcial e familiar e

visitas a cl�nicas de doen�as sexualmente transmiss�veis, as mulheres p�s-p�beres

devem ser avaliadas quanto � suscetibilidade � rub�ola e, se suscet�veis, devem

ser imunizadas.

A vacina contra rub�ola deve ser administrada a mulheres suscet�veis durante o

per�odo imediato p�s-parto antes da alta.

A administra��o pr�via ou simult�nea de IG (humana) ou produtos do sangue pode

requerer a reimuniza��o.

A amamenta��o n�o � contra-indica��o � imuniza��o p�s-parto. Embora o v�rus da

vacina tenha sido transmitido para neonatos lactentes, eles permanecem

assintom�ticos.

Pessoas que planejam freq�entar ou trabalhar em institui��es educacionais,

creches ou outros lugares onde h� probabilidade de exposi��o ou dissemina��o da

rub�ola devem estar protegidas.

Todos os funcion�rios de sa�de suscet�veis que possam ser expostos devem ser

imunizados para preven��o ou transmiss�o da rub�ola a pacientes gr�vidas, assim

como para a sua pr�pria sa�de.

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III.H.4 MEDIDAS DE CONTROLE APÓS EXPOSIÇÃO ÀS MENINGITES E DOENÇA

MENINGOCÓCCICA

Ver também item lll.B.2.

III.H.4.1 Meningite e doença Meningococcica

Em adi��o �s precau��es padr�es, precau��es com got�culas s�o recomendadas at� 24

horas ap�s o in�cio da terapia antimicrobiana efetiva.

III.H.4.2 Medidas de ControleIII.H.4.2.a Quimioprofilaxia

O risco de contrair doen�a meningoc�ccica invasiva entre contactantes de indiv�duos

infectados � o fator determinante na decis�o de dar ou n�o a quimioprofilaxia. A taxa de

ataque para contactantes intra-domiciliares � 500 a 800 vezes maior que para a

popula��o geral.

Portanto, a Rifampicina deve ser administrada simultaneamente a todos os contatos

�ntimos, idealmente dentro das primeiras 24-48 horas a partir da data de exposi��o � fonte

de infec��o. Em virtude dos per�odos de transmissibilidade e de incuba��o da doen�a,

geralmente considera-se um prazo de 10 (ou at� 15 dias) a partir da data de exposi��o

para o meningococo.

Contactante �ntimo de qualquer pessoa com doen�a meningoc�ccica invasiva, seja

espor�dico ou em um surto, est�o sob maior risco e devem receber a quimioprofilaxia,

idealmente dentro das 24 horas ap�s o diagn�stico do caso prim�rio.

Culturas da garganta e nasofaringe n�o tem valor para a decis�o de quem deve receber a

quimioprofilaxia e n�o s�o recomendadas.

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III.H.4.2.b Recomendações para uso de quimioprofilaxia

- Alto Risco: Quimioprofilaxia recomendada (contato �ntimo).

Contactantes intra-domiciliares, especialmente crian�as jovens.

Crian�as em “escolinhas”, creche ou ber��rio durante os 7 dias antes do in�cio da

doen�a.

Pessoas com exposi��o direta a secre��es do caso �ndice atrav�s de beijo ou

compartilhar de escova de dentes, talheres, durante os 7 dias do in�cio da doen�a.

Reanima��o boca a boca, intuba��o endotraqueal ou aspira��o de via a�rea ou tubo

sem uso de m�scara durante os 7 dias antes do in�cio da doen�a.

Pessoas que freq�entemente dormiam ou comiam no mesmo ambiente domiciliar da

casa durante os 7 dias antes do in�cio da doen�a.

Passageiros sentados diretamente pr�ximo do caso, durante v�os com mais que 8

horas de dura��o.

- Baixo Risco: Quimioprofilaxia n�o recomendada

Contactante ou contato casual: Sem hist�ria de exposi��o direta a secre��es orais do

caso �ndice (ex: escola e trabalho).

Contato ou contactante indireto: Pessoa que teve contato com um contactante de alto

risco (veja acima), mas n�o teve contato direto com o paciente �ndice.

Profissionais de sa�de que n�o tiveram exposi��o direta �s secre��es orais do

paciente.

III.H.4.2.c Regimes utilizados para quimioprofilaxia

Objetivo: Erradica��o do estado de portador

Rifampicina, Ceftriaxona e Ciprofloxacino s�o drogas apropriadas para a quimioprofilaxia

em adultos (todos os esquemas apresentam de 90 a 95% de efic�cia em maiores de 1

m�s).

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No munic�pio de Contagem a droga de primeira escolha para profilaxia tanto para

crian�as como adultos � a Rifampicina. A Ceftriaxona est� recomendada como op��o

para gr�vidas. Em caso de hepatopatia, intoler�ncia, ou alergia conhecida, �

Rifampicina, recomendamos o uso de Ciprofloxacino ou Ceftriaxona (Quadro 2).

Se no esquema terap�utico tiverem sido usados outros antimicrobianos al�m de

Ceftriaxona ou Cefotaxima o paciente deve receber quimioprofilaxia com Rifampicina,

antes de deixar o hospital, para erradicar o estado de portador em nasofaringe para N.

meningitidis.

Quadro 2 – Antimicrobianos usados para profilaxia ap�s exposi��o � Meningite ou Doen�a Meningoc�ccica.

DROGA POSOLOGIA OBSERVA��O

Rifampicina2

< 1m = 5mg/kg VO 12/12hs, durante 2 dias

>1m at� 10 anos = 10mg/kg VO 12/12hs, durante 2 dias (m�ximo:600mg)

Adultos = 600mg/dia durante 2 dias

Pode interferir com efic�cia de contraceptivos orais, anticonvulsivantes e anticoagulantes, pode corar lente de contato.

Controv�rsias quanto ao uso em gestantes1

Ceftriaxona<15m = 125mg IM dose �nica

>15m = 250mg IM dose �nica

Ciprofloxacino > 18m 500mg VO dose �nica N�o usar em Gr�vidas

OBS1: Conforme orienta��o do Minist�rio da Sa�de (2008), at� o momento a rifampicina tem sido recomendada para gestantes. Um dos exemplos � o tratamento da tuberculose em gestantes, mas somente o m�dico deve definir qual ser� a melhor prescri��o em cada caso. No entanto existem controv�rsias na literatura quanto ao uso de Rifampicina durante a gravidez.

OBS 2: Vale lembrar que as apresenta��es de rifampicina dispon�veis s�o:- C�psulas de 300 mg (usam-se 2 c�psulas por dose);- Frascos de suspens�o oral de 50 ml cada, com a concentra��o de 20 mg/ml (30 ml = 600 mg).

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III.H.5 HEMÓFILOS INFLUENZAE DO GRUPO B (HIB)

Em pacientes com doen�a invasiva por Hib (Meningite, Epiglotite e Sepse), s�o

recomendadas precau��es com got�culas (perdigotos), por 24 horas ap�s o in�cio do

tratamento antimicrobiano eficaz.

III.H.5.1 Medidas de Controle

III.H.5.1.a Cuidados com pessoas expostas

A observa��o cuidadosa e atenta das crian�as expostas n�o imunizadas ou

imunizadas incompletamente, que tenham tido contato �ntimo com o caso �ndice, intra-

familiar, em creche (escolinha) ou ber��rio � essencial. Crian�as expostas que venham

a desenvolver doen�a febril devem receber r�pida avalia��o m�dica.

III.H.5.1.b Quimioprofilaxia

O risco de doen�a invasiva � aumentado entre contatos intra-familiares n�o

imunizados, menores do que 4 anos.

A Rifampicina erradica Haemophyilus Influenzae do grupo B (Hib) da faringe em

aproximadamente 95% dos portadores e reduz o risco de doen�a invasiva entre os

expostos.

O risco de doen�a secund�ria em crian�as que freq�entam institui��es como

escolinhas, ber��rios ou creches parecem ser mais baixo que o observado nos

contatos domiciliares e doen�a secund�ria em contatos intra-institucionais � rara

quando todos os contatos tem idade maior que 2 anos de idade.

A profilaxia deve se iniciada o mais r�pido poss�vel, pois a maioria dos casos

secund�rios ocorre durante a primeira semana ap�s hospitaliza��o do caso �ndice.

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Deve ser administrada simultaneamente a todos os contatos �ntimos, idealmente

dentro das primeiras 24 – 48 horas a partir da data de exposi��o � fonte de infec��o.

Em virtude dos per�odos de transmissibilidade e de incuba��o da doen�a, geralmente

considera-se um prazo de 30 dias para a meningite por Haemophyilus.

As recomenda��es para indica��o ou n�o da quimioprofilaxia p�s-exposi��o � doen�a

invasiva por Hib est�o sumarizadas no quadro 3.

Quadro 3 – Indica��es para profilaxia p�s-exposi��o � doen�a invasiva por Hib.

Indica��es para profilaxia

Quimioprofilaxia recomendada

1) Para todos os contatos intra-domiciliares1 nas seguintes circunst�ncias:

Fam�lia com pelo menos uma crian�a menor que 4 anos, n�o imunizada ou com imuniza��o incompleta2;

Fam�lia com crian�a menor de 12 meses de idade que n�o recebeu a s�rie prim�ria de vacina��o anti-hem�filos B;

Fam�lia com crian�a imunodeprimida de qualquer idade, independente do estado vacinal.

2) Para contatos em escola ou creche quando 2 ou mais casos de doen�a invasiva de Hib tenha ocorrido dentro de 60 dias e houver presen�a de crian�as n�o imunizadas ou incompletamente imunizadas.2

3) Para o caso �ndice, se menor que 2 anos de idade ou se membro de uma fam�lia com contato suscet�vel e tratado com outro antimicrobiano, al�m de ceftriaxona ou cefotaxima. A quimioprofilaxia deve ser administrada logo antes de deixar o hospital.

Quimioprofilaxia n�o recomendada

1) Para contatos intra-familiares sem crian�as menores de 4 anos, al�m do caso �ndice.

2) Para contato intra-familiar com crian�as de 12 a 48 meses que j� tenham completado a vacina��o de HIB e cujos contactantes < de 12 meses j� tenham completado a s�rie prim�ria.

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3) Para contatos em ber��rios e creches, quando tiver ocorrido apenas um caso, especialmente aqueles maiores de 2 anos de idade.

4) Para gr�vidas.(� CONTROVERSO - vide quadro 3, observa��o 1)NOTAS:1 Contato intra-familiar: Pessoas residindo com o caso �ndice ou pessoas que n�o residem, mas gastam 4 ou mais horas EM CONTATO com o caso �ndice, por pelo menos 5 a 7 dias que precedem o dia de admiss�o hospitalar do caso.2 Imuniza��o incompleta: Pelo menos 1 dose da vacina conjugada entre HIb aos 15 meses ou mais, 2 doses entre 12 e 14 meses ou 2 e 3 doses da s�rie prim�ria quando menos que 12 meses e uma dose de refor�o aos dose meses ou mais

O tratamento da doen�a invasiva por Hib com Cefotaxima ou Ceftriaxona erradica a

coloniza��o, eliminando a necessidade de administrar profilaxia ao caso �ndice.

Pacientes que foram tratados com Meropenem, Ampicilina ou Cloranfenicol e que tem

menos de 2 anos de idade ou tem um familiar suscet�vel devem receber Rifampicina

ao fim do tratamento. As informa��es sobre a posologia da Rifampicina para profilaxia

p�s-exposi��o a doen�a invasiva por Hib encontram-se no quadro 4.

Quadro 3 – Profilaxia p�s-exposi��o � doen�a invasiva por Hib.

DROGA POSOLOGIA OBSERVA��O

Rifampicina

< 1m = 10mg/kg VO 24/24h, durante 4 dias

>1m at� 10 anos = 20mg/kg VO 24/24h, durante 4 dias (m�ximo600mg).

Adultos = 600mg/dia durante 4 dias

Pode interferir com efic�cia de contraceptivos orais,anticonvulsivantes e anticoagulantes, pode corar lente de contato.

Uso em gestantes1

OBS1: Conforme orienta��o do Minist�rio da Sa�de (2008), at� o momento a rifampicina tem sido recomendada para gestantes. Um dos exemplos � o tratamento da tuberculose em gestantes, mas somente o m�dico deve definir qual ser� a melhor prescri��o em cada caso. No entanto existem controv�rsias na literatura quanto ao uso de Rifampicina durante a gravidez.

Em adi��o as recomenda��es para quimioprofilaxia, pacientes n�o imunizados ou

imunizados de forma incompleta devem receber uma dose da vacina e tamb�m

completar o calend�rio vacinal espec�fico para a idade.

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PARTE III.III.I. APLICA��O DAS PRECAU��ES EM ASSIST�NCIA MATERNO-INFANTIL

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III.I. APLICAÇÃO DAS PRECAUÇÕES EM ASSISTÊNCIA MATERNO-INFANTIL

Em unidades neonatais o cuidado de rec�m-nascidos, a despeito do seu estado de

suscetibilidade �s infec��es, n�o demanda medidas de preven��o mais sofisticadas do

que bons h�bitos de higiene, traduzidos nas precau��es padr�o e por via de

transmiss�o. O requerimento de precau��es adicionais, � determinado pelo modo de

transmiss�o do pat�geno envolvido, o n�mero de rec�m-nascidos infectados ou

colonizados e o n�vel de cuidado prestado em dada unidade. Doen�as que necessitam

de precau��es por via de transmiss�o como ar e got�culas s�o menos freq�entes em

Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). Neonatos usualmente n�o s�o

capazes de gerar part�culas grandes como got�culas; assim, na rub�ola cong�nita

est�o indicadas apenas precau��es de contato, diferindo da rub�ola adquirida. As

precau��es de contato s�o tamb�m muito utilizadas devido � alta preval�ncia de

microrganismos multidrogarresistentes nas unidades neonatais. Normas tem sido

definidas quanto a �rea f�sica de ber��rios e UTIN pelo Minist�rio da Sa�de, podendo

ser facilmente consultadas no site da ANVISA:

(http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/manual_definicao_criterios_nacionais

_infec%E7%F5es_relacionadas_assistencia_saude_neonatologia.pdf).

A indica��o de quarto privativo para precau��es em ber��rios raramente � necess�ria.

A maioria das recomenda��es para isolamento e precau��es pode ser seguida, exceto

para as doen�as transmitidas atrav�s do ar, utilizando-se suficiente distanciamento

entre os leitos se as seguintes condi��es s�o implementadas:

1. Adequada rela��o m�dico-enfermagem-paciente.

2. Espa�o entre os leitos de 1,50m a 2m.

3. Duas ou mais pias para higieniza��o das m�os, dispon�vel por �rea ou sala (ver

RDC 50 da ANVISA).

4. Educa��o continuada dos profissionais sobre o modo de transmiss�o das

infec��es.

5. Via de transmiss�o da infec��o que n�o seja atrav�s do ar.

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2

Quando estas metas n�o podem ser atingidas, o uso de quarto privativo � obrigat�rio.

Apesar de incubadoras poderem ser �teis como barreira para precau��es de contato,

ocorre f�cil contamina��o tanto das portinholas como das superf�cies interna e externa,

devendo-se estender os limites da �rea isolada al�m dos da pr�pria incubadora.

Incubadoras n�o podem ser usadas como substitutos para quarto privativo em caso de

doen�as de transmiss�o atrav�s do ar ou perdigoto, j� que filtram o ar que entra, mas

n�o o que � eliminado para o ambiente. Apesar de ser improv�vel que rec�m-nascidos

possam gerar perdigotos, a aerossoliza��o pode ser um problema em caso de

pacientes com infec��o respirat�ria sob ventila��o mec�nica. Essas crian�as devem

ser ventiladas em uma �rea afastada dos outros rec�m-nascidos; se isso n�o for

poss�vel, o uso de filtro exaustor no respirador deve ser considerado.

As coortes de rec�m–nascido podem ser empregadas como estrat�gia de controle de

transmiss�o cruzada. Consiste da separa��o de rec�m-nascidos quanto ao n�mero de

horas de nascido (maior ou menor que 24 ou 48 horas), ou quanto ao tipo de infec��o

ou coloniza��o por germe espec�fico de import�ncia epidemiol�gica ou de situa��es

especiais, como o RN que retorna de UTI ou ap�s v�rios cursos de antibioticoterapia

(at� cultura ou suabe negativo). Al�m da separa��o dos grupos de RN, deve-se

tamb�m garantir a coorte dos funcion�rios, evitando que um mesmo funcion�rio preste

assist�ncia a mais de um grupo de RN. Sempre que poss�vel � desej�vel que o RN

seja colocado junto com a m�e, mesmo que sob precau��es.

Quando � feito um diagn�stico de qualquer doen�a infecto-contagiosa � necess�rio

levar em considera��o n�o s� o rec�m-nascido infectado ou doente, mas tamb�m o

contexto das inter-rela��es m�e, rec�m–nascido e unidade neonatal. Assim, �

importante definir a necessidade de precau��es com o pr�prio rec�m-nascido, com

sua m�e e de se intervir em todos os outros pacientes possivelmente envolvidos no

contexto epidemiol�gico. Nas tabelas abaixo ser�o descritas recomenda��es para

aleitamento materno (tabela lll.l1), para manejo do bin�mio (tabela lll.l.2), e para

isolamento e precau��es com o rec�m-nascido na unidade neonatal (tabela lll.l.3).

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3

Tabela lll.l.1 – Aleitamento Materno Doen�as Infecto-Contagiosas na unidade de neonatologia.DOEN�A/AGENTE ALEITAMENTO

HIV soropositivo Contra-indicado.

S�filis

(Treponema pallidum)Permitido se m�e tratada (m�nimo de 24h ap�s penicilina) e aus�ncia de les�es ativas na mama.

Toxoplasmose

(Toxoplasma gondii)Sem contra-indica��es.

Citomegalovirose

(CMV)Contra-indicado para RNPT < 32 semanas, filhos de m�es com infec��o aguda.

Rub�ola Sem contra-indica��es.

Varicela ou Herpes Zoster

(Varicela Zoster)

Permitido se a m�e sem les�es de pele ativas (com ves�culas).

O leite pode ser ordenhado e oferecido para o RN.

M. tuberculosis

(Tuberculose pulmonar ou lar�ngea)

Permitido se a m�e usar m�scara N95 ou PFF-2 e RN receber isoniazida.

Herpes simples Permitido se n�o houver les�es ativas na mama.

O leite pode ser ordenhado e oferecido ao RN.

V�rus da Hepatite B Permitido se: Imunoglobulina + vacina.

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4

V�rus da Hepatite C Discutir com a m�e risco-benef�cio da amamenta��o.

Lepra(M. leprae)

Contra-indicado na forma wirchowiana e menos de 3 m de sulfona ou tr�s semanas com rifampicina.

V�rus t-linfotrópico humano

(HTLV)Contra-indicado.

Doen�a de Chagas(T. cruzi)

Contra-indicado na fase aguda.

Tabela lll.l.2 – Precau��es e Isolamento: Bin�mio m�e-RN.Infec��o Materna Tipo de Precau��o Dura��o Quarto privativo

Diarr�ia por Shigella, E. coli, 0157H7, rotav�rus, Hepatite A Padr�o ou Contato se incontinente At� a cura M�e

EndometriteInfec��o ferida cir�rgica

Padr�o ou Contato se drenagem n�o contida ou h�bitos higi�nicos prec�rios At� a cura Bin�mio

(m�e - RN)Mastite – drenagem purulenta intensa, Estreptococcias estafilococcias cut�neas

Padr�o ou Contato se drenagem n�o contida At� 24h deTratamento Bin�mio

(m�e - RN)

Infec��o pelo HIV, Hepatite B e C (sangramento, p�s-parto ou diarr�ia) Padr�o, com toalete privativo ou coorte Dura��o do

sangramento ou diarr�iaBin�mio(m�e - RN)

Infec��o por MicroorganismoMultidrogarresistente (MR) Contato Durante a

interna��oBin�mio(m�e - RN)

Estreptococcias (vias a�reas) Perdigotos At� 24 h de tratamento M�e

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5

Pneumonia Haemophilus influenzae tipo B Neisseria meningitidis, Streptococcus pneumoniae MR

Padr�o e Perdigotos At� 24 horas detratamento M�e

Sarampo Ar At� 4 dias ap�s o in�ciodo exantema M�e

Tuberculose Ar At� 3 baciloscopias negativas M�e

Varicela ou Herpes ZosterAr + Contato At� secarem as les�es M�e

Tabela lll.l.3 – Precau��es e Isolamento na Unidade de Neonatologia.Condição Precauções Duração Observação

TORCHSContato,perdigotose padr�o

At� esclarecer o diagn�stico

Toxoplasmose Padr�o Durante toda a interna��o

Rub�ola cong�nita Contato Durante toda a interna��oO paciente pode ser infectante durante todo o 1� ano de vida, principalmente nos primeiros 6 meses

Citomegalovirose Padr�o Durante toda a interna��o Aten��o principal ao contato com secre��es das vias respirat�rias eurina

Herpes simples Contato At� a cura das les�esS�filis Se mucocut�nea

Padr�oContato

Durante toda a interna��oAt� 24 horas de tratamento

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6

Varicela zoster Ar + Contato At� a cura das les�esO RN com embriopatia por varicela n�o necessita de precau��es al�m das precau��es padr�o

Bact�rias multidrogarresistentes Contato

Durante toda a interna��o Avaliar coorte de colonizados e infectados.

Impetigo, abscesso e �lcera drenante, �lcera infectada

Padr�o At� a cura das les�es Precau��es de Contato se les�es disseminadas ou drenagem n�o contida.

RN de m�e portadorade Hepatite B Padr�o Durante toda a interna��o

RN de portadora de HIV Padr�o Durante toda a interna��o

Meningite: Haemophilus

influenzae tipo B Neisseria meningitidis

Perdigotos At� 24 h de tratamento

As incubadoras n�o s�o meios seguros de impedir a dissemina��o.

Enterocolite necrosante Padr�o Durante toda a interna��o Precau��es de contato se surto.Conjuntivite: por clam�dia, por gonococos . Outras Bacterias,

Padr�o Durante toda a interna��o Se bact�ria Multidrogarresistente, precau��es de contato por toda a interna��o.

Viroses respirat�rias:Sincicial respirat�rio,Adenovirus, Parainfluenza Contato Dura��o da infec��o

Em unidades com presen�a de casos de displasia broncopulmonar s�o necess�rias estrat�gias de controle da transmiss�o ( ex: vacina anti-gripa)

Infec��es f�ngicas Padr�o Durante toda a interna��o

Listeriose Padr�o Durante toda a interna��o

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1

ANEXOS

Anexo 1: Resumo das Precauções

Anexo 2: Precauções Empíricas Baseadas em Vias de Transmissão

Anexo 3: Precauções por Patologia e Condições Especiais

Anexo 4: Fluxo para Obtenção de VZIG

Anexo 5: Equipamentos de Proteção Individual: Sequência de colocação e retirada

Anexo 6: Cartazes para Identificação de Pacientes sob Precauções

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ANEXO 1: QUADRO RESUMO DAS PRECAU��ES

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1

ANEXO 1 – Resumo das Precau��es.

PRECAU��O INDICA��O RECOMENDA��O

Padr�oQualquer paciente, independente da doen�a de base.

Higieniza��o de m�os, antes e ap�s examinar cada paciente, mesmo se forem usadas luvas.

Uso de luvas � obrigat�rio no contato com sangue, secre��es, excre��es, fluidos corporais (exceto suor) ou qualquer material contaminado. As luvas devem ser trocadas a cada procedimento ou ao contaminar com s�tios diferentes de um mesmo paciente.

Utiliza��o de aventais para proteger roupas e superf�cie corporal na possibilidade de contato com sangue, secre��es, excre��es ou fluidos corporais.

Uso de m�scara e �culos para prote��o de mucosa (olhos, nariz e boca) na possibilidade de respingos de sangue, secre��es, excre��es ou fluidos corporais.

Manejo adequado de material p�rfuro-cortante ou contaminado.

Com aeross�is

Microorganismos em suspens�o no ar - Part�culas < 0,5�m.

Ex: Mycobacteruim tuberculosis, v�rus do sarampo, varicela.

Quarto privativo ou isolamento de coorte obrigat�rio. Ventila��o com press�o de ar negativa (6 –12 trocas por hora) ou filtro de

ar, ou no m�nimo manter a porta do quarto fechado. Em caso de tuberculose, o profissional dever� utilizar respirador particulado

( N-95 ou PFF-2). Profissional de sa�de n�o imune, n�o deve assistir o paciente.

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ANEXO 1: QUADRO RESUMO DAS PRECAU��ES

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2

Com Got�culas(perdigotos)

Micro-organismos disseminados atrav�s de espirros, tosse, fala, entuba��o, aspira��o, broncoscopia.

Ex: adenov�rus, difteria, influenza, caxumba, H. influenza, parvov�rus B19, M.pneumoniae, N. Meningitidis, B. pertusis.

Quarto privativo ou isolamento de coorte. Quando n�o for poss�vel, deve ser mantida uma dist�ncia m�nima de 1 metro de distancia entre os pacientes.

M�scara comum para o profissional que for assistir o paciente, principalmente a menos de 1 metro.

Contato

Infec��es de pele n�o contidas, infec��es ent�ricas em incontinentes, conjuntivite viral, febres hemorr�gicas e microorganismos multidrogarresistentes

Luvas n�o est�reis em todos os momentos. Higienizar m�os antes e ap�s uso de luvas e contato com cada paciente. Avental em todos os momentos em que houver contato do paciente com as

roupas ou superf�cie corporal do profissional. Quarto privativo ou isolamento de coorte, preferencialmente.

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ANEXO 2: PRECAU��ES EMP�RICAS BASEADAS EM VIAS DE TRANSMISS�O

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1

ANEXO 2 – Precau��es Emp�ricas Baseadas em Vias de transmiss�o: S�ndromes cl�nicas ou condi��es para as quais devem ser adotadas empiricamente precau��es baseadas em vias de transmiss�o em adi��o �s precau��es padr�o at� a confirma��o do diagn�stico1.

S�NDROMES CL�NICAS 2 PAT�GENOS POTENCIAIS 3

PRECAU��ES EMP�RICAS (Sempre junto com as precau��es padr�o)

Diarr�ia Diarr�ia aguda com prov�vel causa infecciosa em um paciente incontinente

Pat�genos ent�ricos 4

Precau��es de Contato (crian�as e adultos)

Meningites

Neisseria meningitidis

Enteroviroses

Mycobacteriumtuberculosis

Precau��es de Got�culas durante as primeiras 24 horas de terapia antimicrobiana adequada. Uso de m�scara e �culos para intuba��o.

Precau��es de contato para crian�as e adultos.

Precau��es de aeross�is se suspeita de tuberculose pulmonar ou lar�ngea (infiltrado pulmonar).

Precau��es de aeross�is mais precau��es de contato se existir les�es infectadas drenando secre��o.

Rash ou exantema generalizado de etiologia desconhecida

Pet�quial ou equim�tico generalizado com febre

Neisseria meningitidis

Precau��es de got�culas durante as primeiras 24 horas de terapia antimicrobiana adequada.

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2

Se hist�ria de viagem recente, at� 10 dias antes do in�cio da febre, para local com surto de Febre Hemorr�gica por qualquer v�rus.

Ebola, Lassa, Marburg

Precau��es de got�culas mais precau��es de contato. Prote��o para face e olhos e enfatizar seguran�a com p�rfuro-cortantes e precau��es de barreira quando existir a probabilidade de exposi��o ao sangue. Usar de m�scara N-95 ou respiradores de alta prote��o quando forem realizados procedimentos que podem gerar aeross�is.

Vesicular Varicela-zoster, Herpes simples,Var�ola, vacc�nia viroses, v�rus vacc�nia

Precau��es de aeross�is e contato.Precau��es de contato isoladamente somente para v�rus herpes simples, herpes zoster localizado em hospedeiro imunocompetente ou vacc�nia viroses forem os agentes mais prov�veis.

Maculopapular com tosse, coriza e febre Rub�ola Precau��es de aeross�is

Infecções de pele ou de feridasAbscessos ou feridas drenando que n�o podem ser cobertas

Staphylococcus aureus (MSSA ou MRSA),Streptococcus do grupo A

Precau��es de Contato.Acrescentar precau��es de got�culas nas primeiras 24 horas de terapia antimicrobiana adequada se houver suspeita de doen�a invasiva pelo Streptococcus do grupo A.

Infecções respiratóriasTosse, febre, infiltrado lobo superior do pulm�o em paciente HIV-negativo ou com baixo risco para infec��o pelo HIV.

Mycobacteriumtuberculosis,Viroses repirat�rias,

Precau��es de aeross�is mais precau��es de contato.

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ANEXO 2: PRECAU��ES EMP�RICAS BASEADAS EM VIAS DE TRANSMISS�O

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3

Streptococcus. pneumoniae, Staphylococcus aureus (MSSA ou MRSA)

Tosse, febre, infiltrado em qualquer local do pulm�o em paciente infectado ou com alto risco de infec��o pelo HIV.

Mycobacteriumtuberculosis,viroses repirat�rias, Streptococcuspneumoniae, Staphylococcus aureus (MSSA ou MRSA)

Precau��es de aeross�is mais precau��es de contato. Uso de �culos e mascara para realiza��o de

procedimentos que podem gerar aeross�is ou possibilidade de contato com secre��es respirat�rias.

Se o diagn�stico de TB � pouco prov�vel e n�o existe quartos de isolamento respirat�rio ou respiradores dispon�veis, avaliar o uso de precau��es de got�culas.

A tuberculose � mais prov�vel nos pacientes HIV- positivo que nos pacientes HIV-negativo.

Tosse, febre, infiltrado em qualquer local do pulm�o em pacientes com hist�ria recente de viagem (10 a 21 dias) para pa�ses em vig�ncia de surtos de SARS e influenza avi�ria.

Mycobacteriumtuberculosis, SARSCoV , influenza A (H1N1)Influenza avi�ria

Precau��es de aeross�is mais precau��es de contato mais �culos.

Se SARS e TB s�o improv�veis, avaliar precau��es de got�culas.

Infec��es respirat�rias, principalmente bronquiolites e pneumonia em crian�as.

V�rus parainfluenza, influenza VRS, adenov�rus, metapneumov�rus humano

Precau��es de got�culas mais precau��es de contato. Precau��es de got�culas podem ser suspensas quando

adenov�rus e influenza forem descartadas.

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ANEXO 2: PRECAU��ES EMP�RICAS BASEADAS EM VIAS DE TRANSMISS�O

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4

A confirma��o do diagn�stico pode depender de resultados laboratoriais e isto pode demorar alguns dias.Por esse motivo, as precau��es emp�ricas devem ser baseadas nos poss�veis agentes etiol�gicos e na sua via de transmiss�o.

Observa��es::1. Os profissionais da CCIH ou refer�ncia t�cnica podem modificar e adaptar o quadro acima de acordo com as condi��es de sua

unidade de sa�de. O CCIH deve adotar um sistema de vigil�ncia para avaliar se os crit�rios de precau��es e isolamento emp�ricos est�o sendo seguidos.

2. Pacientes com as s�ndromes listadas acima podem apresentar quadros cl�nicos at�picos. O grau de suspei��o de determinada doen�a deve ser orientado pela preval�ncia da doen�a na comunidade e pela avalia��o cl�nica do paciente pelo profissional de sa�de.

3. Os pat�genos listados como “pat�genos potenciais” n�o quer dizer que sejam os mais prov�veis e nem representam todos os pat�genos compat�veis com os quadros cl�nicos mencionados acima. S�o os pat�genos que exigem precau��es adicionais al�m das precau��es padr�o.

4. Pat�genos ent�ricos incluem, Escherichia coli enterohemorr�gica, Shigella spp, V�rus da hepatite A, noroviroses, rotav�rus, C. difficile.

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ANEXO 3: QUADRO RESUMO DAS PRECAU��ES POR PATOLOGIA E CONDI��ES ESPECIAIS

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1

ANEXO 3 – Precau��es por Patologia e Condi��es Especiais

Doen�as ou condi��es Precau��es Dura��o Observa��es Abscesso Drenagem volumosa Contato DI Se drenagem n�o contida por curativo, manter precau��o at� que a drenagem pare, ou

seja, contida.Drenagem pouco volumosa ou contida

Padr�o DI Curativo cobre e contem a drenagem.

Actinomicose (drenagem)

Padr�o DI Drenagem contida.

AIDS (SIDA) Padr�o DI Banheiro (Quarto) privativo se diarr�ia ou sangramento. Ameb�ase Padr�o DD Transmiss�o pessoa a pessoa � rara. Transmiss�o em locais de assist�ncia a

indiv�duos com defici�ncia mental ou em grupos familiares tem sido relatada. Manejo cuidadoso de pessoas que usam fraldas e/ou com defici�ncia mental.

Antrax Padr�o DD Indiv�duos infectados geralmente n�o representam risco na transmiss�o.

Cut�neo Padr�o

A transmiss�o atrav�s de contato entre les�o drenante e pele intacta pode ocorrer. Assim usar precau��o de contato se les�o com drenagem n�o contida. � prefer�vel uso de �gua e sab�o para a higieniza��o das m�os j� que o �lcool n�o tem a��o esporocida.

Pulmonar Padr�o N�o � transmitido entre pessoas.

Ambiental Padr�o

At� descontamina��o do ambiente use EPI, incluindo m�scara N95 ou PF2. A higieniza��o das m�os deve ser realizada por 30 a 60 segundos com �gua e sab�o ou clorohexidina ap�s contato com esporos. Profilaxia p�s exposi��o ambiental: usar ATB por 60 dias, (doxiciclina, Levofloxacino ou ciprofloxacino).

Bronquiolite Contato DD Usar m�scara conforme Precau��o Padr�o.Candid�ase: todas as formas e mucocut�nea

Padr�o DI Evitar contato c/ imunodeprimido.

Citomegalovirose neonatal ou imunossuprimido

Padr�o DI Evitar contato c/ gestante ou imunodeprimido. Sem necessidade de precau��es adicionais para profissionais gr�vidas.

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ANEXO 3: QUADRO RESUMO DAS PRECAU��ES POR PATOLOGIA E CONDI��ES ESPECIAIS

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2

Clostridium C. botulinum Padr�o DI N�o � transmitido entre pessoas. C. difficile Contato DI C. perfringensIntoxica��o alimentar Padr�o DI N�o � transmitido entre pessoas.

Gangrena gasosa Padr�o DI Transmiss�o entre pessoas � rara. H� relato de um surto em enfermaria cir�rgica. Use precau��o de contato se secre��o volumosa, n�o contida.

C�lera Padr�o DI Precau��es de contato se paciente incontinente ou em uso de fralda.Conjuntivite bacteriana Padr�o DI Se gonoc�cica, profilaxia do RN.Conjuntivite hemorr�gica aguda

Contato DD Altamente transmiss�vel; surtos em cl�nicas de olhos, unidades neonatais e pedi�tricas tem sido registrados.

Conjuntivite viral Padr�o DI

Coqueluche PerdigotosDurante pr�dromos e at� 5 dias ap�s in�cio do tratamento espec�fico

M�scara tipo cir�rgica para contato <1metro. Quarto privativo n�o � obrigat�rio; avaliar coorte. Antibioticoprofilaxia (eritromicina

por 14 dias) para contatos menores de 7 anos (mesmo os vacinados).

Coxackie coxsackievirus , enterovirose

Padr�o DI Usar precau��es de contato para crian�as sem controle de esf�ncter ou pessoas incontinentes (uso de fraldas), ou para controlar surto institucional.

Criptococose Padr�o DICriptosporid�ase Padr�o DIDengue Padr�o DI Colocar telas nas janelas.Dermatite estafiloc�cica disseminada

ContatoPadr�o

Presen�a de les�es ativasDI

Na unidade materno-infantil “isolar” o bin�mio.

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3

Di�lise peritoneal Padr�o DI M�scara e luvas para troca do curativo e para manipular o sistema. Quarto privativo durante a troca das bolsas.

Diarr�ia Padr�o DI Em unidade neonatal, recomenda-se quarto privativo (bin�mio) pelo risco de dissemina��o.

Diarr�ia por Campylobacter

Padr�o DI Precau��es de contato para pacientes incontinentes, colostomizados, em uso de fraldas, e menores de 6 anos e para controlar surtos.

Diarr�ia por Escherichia coli0157:H7

Padr�o DI

Diarr�ia por Rotav�rus, Norov�rus, Gi�rdia lamblia, Cryptosporidium e esp�cies, Adenovirus, C�lera e C. difficile

Padr�o DI

Difteria: Cut�nea

Far�ngea

Contato

Perdigotos

. Cultura negativa(CN)

At� fim da antibioticoterapia e pelo menos 2 culturas negativas colhidas com intervalo de 24 horas ap�s o t�rmino da antibioticoterapia e entre as coletas (Cut�nea: cultura de les�es de pele); Far�ngea: cultura de meato nasal e faringe).

Profilaxia de contatos: Contato intimo (independente do estado de imuniza��o) deve receber eritromicina (por 7 dias) ou penicilina benzatina dose �nica (Tonelli & Freire, 2000).

Doen�a Creutzfeld-Jakob Padr�o DI

Utilizar instrumentos descart�veis ou realizar procedimento especial de esteriliza��o ou desinfec��o para superf�cies e objetos contaminados com tecidos neurais se h� suspeita ou confirma��o da infec��o. Sem precau��es especiais para sepultamento.

Doen�a de Kawasaki Padr�o DIDoen�a de Lyme Padr�o DIEczema vacinatum Padr�o DIEncefalite por enterov�rus

Padr�o DI

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4

Endometrite Padr�o DI

Precau��es de contato se drenagem n�o contida. Se cuidados de higiene adequada, manter bin�mio m�e-filho.

Enterocolite necrosante Padr�o DI Avaliar precau��es de contato em caso de surtos.Enterocolite por Yersinia

Padr�o DI

Epiglotite por Haemophilus influenzae

Perdigotos At� 24h ap�s in�cio do tratamento

Uso de m�scara at� 1 m do paciente. Profilaxia dos contatos com rifampicina (Tonelli & Freire, 2000).

Erisipela Drenagem n�o

contida Drenagem limitada

ContatoPadr�o

At� 24 h de tratamentoDI

Eritema infeccioso (Parvov�rus B19)

Padr�o (perdigotos)

DI Manter precau��es durante a hospitaliza��o quando doen�a cr�nica ocorre em pacientes imunocomprometidos. Para pacientes com crise apl�stica transit�ria, manter 7 dias.

Febre Amarela Padr�o DIEscarlatina Perdigotos At� 24h

ap�s in�cio do tratamento

Uso de m�scara (a menos de 1 metro). Contato deve receber penicilina benzatina (dose �nica) ou por via oral, penicilina

ou eritromicina por 10 dias. N�o se recomenda, ROTINEIRAMENTE, o emprego de antibi�ticos profil�ticos em indiv�duos expostos � escarlatina, a n�o ser que o mesmo tenha car�ter invasivo ou que os contactantes convivam intimamente com pacientes que j� apresentaram febre reum�tica e/ou glomerulonefrite aguda principalmente quando n�o for poss�vel a realiza��o de culturas para isolamento de estreptococcus.

Escabiose Contato At� 24h de tratamento

Escabiose Norueguesa: manter durante toda a interna��o. Quarto privativo ou coorte em caso de higiene prec�ria, ou paciente imunossuprimido.

Exantema S�bito Padr�o DIFebre tif�ide Padr�o DI

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Furunculose estafiloc�cica (em crian�as)

Contato Presen�a de les�es ativas. Durante surtos em ber��rios, estabelecer coortes de rec�m-nascidos infectados e colonizados e utilizar luvas e capotes na assist�ncia aos mesmos.

Hansen�ase Padr�o DIHantavirose Padr�o DI N�o h� transmiss�o de pessoa a pessoaHepatite v�rus A Padr�o DI Precau��es por contato e quarto privativo em caso de incontin�ncia fecal ou higiene

prec�ria. Hepatite v�rus B-HBsAg positivo, aguda ou cr�nica,Hepatite v�rus C

Padr�o DI Quarto com banheiro privativo em caso de sangramentos.Ver recomenda��es especiais para paciente sob di�lise.

Hepatite de etiologia desconhecida

Padr�o At� diagn�stico

Quarto privativo em caso de sangramentos.

Herpangina Padr�o DI Em pediatria: precau��es de contato.

Herpes Simples (Herpesvirus hominis) Localizado Disseminado

(mucocut�nea)

Padr�oContato

DI At� secarem les�es

Afastar de paciente imunodeficiente e crian�as. Na pediatria, usar quarto privativo.

Herpes Simples (Herpesvirus hominis)Neonatal

Contato(quarto privativo)

At� secarem les�es

Precau��es de isolamento est�o indicadas para os rec�m-nascidos de parto vaginal ou ces�rea com ruptura de membrana por mais de 4 a 6 horas, assintom�ticos, cuja m�e apresenta les�es genitais ativas de herpes simples. RNs nascidos de ces�rea antes da ruptura de membranas ou com ruptura dentro de 4 a 6 horas antes do parto, t�m um risco m�nimo de desenvolverem infec��o por herpes simples, por�m as mesmas medidas de isolamento est�o indicadas.

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Herpes Simples mucocut�nea, disseminada ou prim�ria severa

Contato(quarto privativo)

At� secarem les�es

Herpes Simples mucocut�nea, recorrente (pele, oral e genital)

Padr�o

Herpes zoster disseminado em qualquer paciente (imunodeprimido ou n�o)

Herpes zoster localizado e Imunodeprimido

Ar e Contato(quarto privativo)

At� secarem les�es

Les�es localizadas em pacientes imunocomprometidos freq�entemente tornam-se disseminadas. Tendo em vista que esta dissemina��o � imprevis�vel, devem-se utilizar as mesmas precau��es da doen�a disseminada. O uso de m�scaras � s� para os suscet�veis. Pessoas n�o suscet�veis n�o necessitam usar m�scara. Pessoas suscept�veis a varicela-zoster devem, se poss�vel, n�o ter contato com o paciente, permanecendo fora da �rea de isolamento. Pacientes suscet�veis expostos devem ser isolados a partir do 10� dia ap�s a primeira exposi��o at� 21 dias ap�s a �ltima exposi��o.

Herpes zoster localizado Imunocompetente

Padr�o DI Indiv�duos suscet�veis � varicela n�o devem ter contato com o paciente.

Impetigo Contato At� 24 horas tratamento

Ber��rio / Pediatria: avaliar quarto privativo.

Influenza Humana

Ar(quarto privativo)

5 dias a partir do in�cio dos sintomas

Isolamento em quarto privativo ou coorte; n�o compartilhar ambientes com pacientes de alto risco; paciente deve portar m�scara cir�rgica ao sair da �rea de isolamento; � indicado quimioprofilaxia / vacina para controlar/ prevenir surtos; usar capote e luvas de acordo com as Precau��es Padr�o com pacientes pedi�tricos.

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exceto para imuno-comprometidos

N�o h� defini��o da dura��o das precau��es para pacientes imunocomprometidos: tem sido observada elimina��o prolongada de v�rus n�o sendo conhecidas as implica��es na transmiss�o.

Influenza Avi�ria (H5N1, H7,

H9)

Ar(quarto privativo)

Verificar orienta��es espec�ficas.

Influenza Su�na (H1N1)

Ar(quarto privativo)

Verificar orienta��es espec�ficas.

Influenza Pand�mica

Ar(quarto privativo)

5 dias a partir do in�cio do sintomas

Verificar orienta��es espec�ficas.

Laringotraqueobronquite viral

Padr�o DI N�o h� transmiss�o de pessoa a pessoa.

Legionelose Padr�o DI N�o h� transmiss�o de pessoa a pessoa.Leptospirose Padr�o DIListeriose com les�es cut�neas

Padr�o DI Transmiss�o de pessoa a pessoa � rara; h� relatos de transmiss�o cruzada em unidades neonatais.

Mal�ria Padr�o DIMeningite ass�ptica ou viral

Padr�o DI Precau��es por contato para neonatos e crian�as menores.

Meningite bacteriana, neonatal ou lactente jovem ou p�s-operat�ria ou associada � DVP, etc.

Padr�o DI

Meningite por fungos Padr�o DI

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Meningite por Haemophilus influenzae tipo B (suspeita ou comprovada)Ver tamb�m item lll.H.4

Perdigotos At� 24h ap�s in�cio do tratamento -Quarto privativo ou coorte

Antibioticoprofilaxia (rifampicina) para os contatos indicados.

Meningite por listeria Padr�o DIMeningite meningoc�cica (Neisseira meningitidis) – suspeita ou comprovadaMeningococemiaVer tamb�m item lll.H.4

Perdigotos At� 24h ap�s in�cio do tratamento -Quarto privativo ou coorte

Antibioticoprofilaxia (rifampicina) para os contatos indicados.

Meningite por pneumococos –Streptococcus pneumoniaeVer tamb�m item lll.H.4

Padr�o DI

Meningite Tuberculosa (M. tuberculosis)

Padr�o DI Avaliar tuberculose pulmonar ou lar�ngea.

Microrganismos multidrogarresistentes (MDR)(coloniza��o ou infec��o)

ContatoDIEm caso de infec��o: Manter o isolamentoat� o t�rmino do

Caso a institui��o tenha quartos privativos, dar prefer�ncia para pacientes com coloniza��o /infec��o por MDR conhecida ou suspeita. Pacientes com condi��es de maior risco de transmiss�o (secre��es ou excre��es incontinentes, por exemplo) devem ter prioridade de ficar em quarto privativo. Usar individualmente artigos n�o-cr�ticos para pacientes sabidamente com MDR.

Associar precau��es com perdigoto em caso de pneumococo resistente.

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antibi�tico efetivo e resultados de cultura negativos.

Molusco Contagioso Padr�o DIMononucleose infecciosa (V�rus Epstein-Barr)

Padr�o DI

Parotide (Caxumba) Perdigotos DD Manter isolamento pelo per�odo de 9 dias a partir do in�cio do edema da regi�o parotidea.

Parvov�rus B 19 Perdigotos Precau��es durante toda a interna��o se doen�a cr�nica em imunodeprimido.Pediculose Contato At� 24h de

tratamentoPneumonia Meningoc�cica

Clam�dia ou Chlamydia

Adenovirus

Pseudomonas S. aureus

Streptococcus grupo A-- Adulto

Perdigotos

Padr�o

Perdigotos/ Contato

Padr�oPadr�o

Perdigotos

24h de tratamentoDI

Dura��o da doen�a

DIDI

24h de tratamento

Relato de surtos em unidades pedi�tricas. Indiv�duos imunocomprometidos apresentam elimina��o prolongada do v�rus.

Para MRSA verificar microrganismos multidrogarresistentes.

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– Lactente e crian�a jovem

Fungica

Pneumococo

LegionellaMicoplasmaPneumocystis carinii

B. cepacea (em pacientes com fibrose c�stica)

Viral Adulto Crian�a

H. influenzae B Adulto Crian�a

Perdigotos

Padr�o

Padr�o

Padr�oPerdigotosPadr�o

Perdigoto/ Contato

Padr�oPadr�o / Contato

Padr�oPerdigotos

24h de tratamento

DI

DI

DIDIDI

DI

DIDura��o da doen�a

DI24 h de tratamento

Precau��es por contato se apresentarem les�es cut�neas.

Precau��es por perdigotos se evidenciam de transmiss�o dentro da unidade.

Pacientes imunocomprometidos n�o devem compartilhar o mesmo ambiente.

Evitar exposi��o a outros pacientes com Fibrose C�stica.

Poliomielite Contato DIPsitacose (ornitose) (Chlamydia psittaci)

Padr�o DI N�o a transmiss�o pessoa a pessoa.

Raiva Padr�o DI Transmiss�o pessoa a pessoa � rara; h� relatos de transmiss�o atrav�s de transplante de c�rnea, tecidos e �rg�os.

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Rinov�rus Perdigotos DI Relato de surtos em Unidades de Terapia Intensiva Neonatais e Institui��es de Longa Perman�ncia. Considerar precau��es com perdigotos em caso de secre��o respirat�ria abundante e probabilidade de contato mais pr�ximo durante assist�ncia (crian�as).

Riquetsiose (inclusive forma vesicular)

Padr�o DI

Rotav�rus Ver diarr�ias

Rub�ola Cong�nitaVer também item lll.H.3.

Contato Durante 1� ano de vida

Crian�as podem eliminar grandes quantidades de v�rus em secre��o far�ngea e urina por meses, at� 1 ano, ap�s o nascimento.Precau��es de isolamento devem ser observadas durante as readmiss�es das mesmas, at� 1 ano de idade, a menos que culturas de urina e secre��o respirat�ria sejam negativas para o v�rus ap�s os 3 meses de idade, quando devem ser adotadas precau��es padr�o.

Rub�ola Adquirida (P�s-natal)

Ver também item lll.H.3.

PerdigotosAt� 7 dias do in�cio da Tumefa��o

Manter as medidas de isolamento por 7 dias ap�s o in�cio do exantema. Evitar a exposi��o de mulheres gr�vidas n�o imunes. Para expostos suscet�veis n�o gestantes, indicar vacina dentro de 72hs ap�s o contato. Pacientes suscet�veis expostos devem permanecer em isolamento. Excluir da assist�ncia os profissionais suscept�veis expostos a partir do 5� dia ap�s a 1� exposi��o at� 21 dias ap�s a �ltima exposi��o independente do uso de vacina.

Sarampo Ar5 dias antes e at� 7 dias ap�s o exantema ou dura��o da doen�a

Para expostos suscet�veis n�o gestantes, indicar vacina dentro de 72hs ap�s o contato ou imunoglobulina dentro de 6 dias quando dispon�vel. Pacientes suscet�veis expostos devem permanecer em isolamento respirat�rio. Excluir da assist�ncia os profissionais suscept�veis expostos a partir do 5� dia ap�s a 1� exposi��o at� 21 dias ap�s a �ltima exposi��o independente do uso de vacina.

SARS (S�ndrome Respirat�ria Aguda Severa)

Ar e Contato

DD + 10 dias ap�s resolu��o da febre

Verificar aus�ncia de sintomas respirat�rios ou em resolu��o para descontinuar precau��o de isolamento. M�scara N-95 ou PFF-2 ou cir�rgica caso a primeira n�o esteja dispon�vel; prote��o ocular para procedimentos geradores de aeross�is: alto risco de transmiss�o via n�cleos de got�culas e got�culas. Desinfec��o ambiental rigorosa.

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Sindrome do choque t�xico

Padr�o DI Precau��es com Perdigotos nas 1� 24 h ap�s ATB se Streptococcus do grupo A for uma etiologia prov�vel.

Sindrome de Guillain-Barr�

Padr�o DI N�o � uma condi��o infecciosa.

Sindrome m�o-p�-boca Ver enterovirosesSindrome de Reye Padr�o DI N�o � uma condi��o infecciosa.S�filis (qualquer forma) Padr�o DIT�tano Padr�o DI N�o transmiss�vel de pessoa a pessoa.Tinea Padr�o DIToxoplamose Padr�o DITracoma agudo Padr�o DITricomon�ase Padr�o DITuberculose Pulmonar e lar�ngea

Ver também item lll.H.2.Ar

At� 15 dias ap�s in�cio do tratamento e 3 Baar negativos

Em pediatria verificar acompanhante e triar os visitantes. Profilaxia de contactantes com isoniazida (ver texto).

Tuberculose renal, medular, men�ngea, intestinal, miliar

Padr�o DI Pesquisar TB pulmonar ou lar�ngea associadas.

Tuberculose extrapulmonar c/ les�o drenante

Padr�o DI Precau��es de contato se drenagem n�o contida.

Tularemia c/ les�es drenantes

Padr�o DI

Ulcera de dec�bito: Extensa, secre��o

n�o contidaContatoPadr�o

Dura��o da drenagem

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13

Pequena ou drenagem contida

DI

VaricelaVer também item lll.H.1.

Ar e contato At� secarem as les�es

Ver texto.

Verminoses Padr�o DIV�rus respirat�rio sincicial (VRS)Lactentes, crian�as pequenas e adultos imunodeprimidos

Contato Dura��o da doen�a

Uso de m�scaras de acordo com as Precau��es Padr�o. Em imunodeprimidos estender a dura��o das precau��es.

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ANEXO 4: FLUXO PARA OBTEN��O DE VZIG

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ANEXO 4 – FLUXO PARA OBTEN��O DE VZIG

Fluxo para solicita��o de VZIG no Centro de Refer�ncia de Imunobiol�gicos Especiais

1) O profissional de sa�de respons�vel pela indica��o dever� preencher a “ficha para

solicita��o de imunobiol�gicos especiais (SI-CRIE)”. As fichas e as orienta��es para o seu

preenchimento dever�o ser solicitadas no SCIH, n�cleo de vigil�ncia epidemiol�gica ou

farm�cia da institui��o.

2) A ficha devidamente preenchida dever� ser encaminhada � farm�cia da institui��o.

3) A farm�cia da institui��o providenciar� o funcion�rio para buscar o imunobiol�gico no CRIE.

4) A farm�cia tamb�m deve providenciar caixa de isopor ou poliuretano com capacidade para

7 a 12 litros, com paredes de espessura m�nima de 2 cm, limpa e em bom estado de

conserva��o. A caixa deve conter bobina de gelo recicl�vel (gelox), dever� estar

climatizada (+2�C a +8�C) e conter term�metro de cabo extensor.

5) No CRIE ser� feita avalia��o da solicita��o para libera��o do produto.

6) N�o ser�o fornecidos imunobiol�gicos a familiares ou outras pessoas n�o pertencentes �s

institui��es de sa�de.

7) O hor�rio de funcionamento do CRIE para libera��o de imunobiol�gicos ser� de 07h30 as

18h30.

8) Ap�s o hor�rio de funcionamento do CRIE entrar em contato com: Plant�o da Epidemiologia

da regi�o Metropolitana de Belo Horizonte – 9990-9050 (n�mero exclusivo dos profissionais

dos servi�os de sa�de).

Endere�o do CRIE:

Av. Francisco Sales, 1111 – Bairro Santa Efig�nia – Belo Horizonte/MG.

Entrada pela Santa Casa de Miseric�rdia

Telefone: 3277-4949

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TIPO DE DOCUMENTO

MANUAL DE ORGANIZA��O

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SERVI�OS DE SA�DE SUS CONTAGEM

SUBSISTEMA / PROCESSO

ANEXO 5: EQUIPAMENTOS DE PROTE��O INDIVIDUAL(EPI): Sequ�ncia de coloca��o e retirada

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ANEXO 5 – EQUIPAMENTOS DE PROTE��O INDIVIDUAL (EPI): Sequ�ncia de coloca��o e retirada

(1) Sequ�ncia de coloca��o dos EPII. Reunir todo o equipamento de prote��o individual necess�rio II. Higienizar as m�os

1. Capote ou avental

2. (a) M�scara cir�rgica ou (b) M�scara PFF-2, N-95 ou similar

(a) (b)

3. Gorro (procedimentos de maior risco)4. (a) Protetor ocular (a) ou (b) protetor de face

(a) (b)

5. Luvas

Adapte a haste flex�vel ao nariz (ponta do nariz);

Adapte a m�scara � face e abaixo do queixo;

Confira a adapta��o do respirador/m�scara.

Use luvas n�o est�reis para isolamento e precau��o;

Selecione as luvas de acordo com o tamanho da m�o;

Ao cal�ar a luva estenda-a at� cobrir o punho do avental de precau��es.

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(2) Sequência de retirada dos EPIRemova o EPI � porta antes de deixar a sala ou quarto do paciente, ou na anti-sala1. Luvas

2. Capote ou Avental- Higienizar as m�os ap�s retirar o capote ou avental

3. Gorro (se utilizado)4. Protetor ocular ou (b) Protetor facial

(a) (b)

5. (a) M�scara cir�rgica ou (b) M�scara PFF-2, N-95 ou similar- Evitar tocar a �rea externa da m�scara - descartar- Higienizar as m�os ap�s desprezar a m�scara

(a) (b)

Segure o lado de fora da luva com a m�o oposta enluvada e remova-a.

Segure a luva removida com a m�o n�o enluvada.

Introduza os dedos da m�o n�o enluvada no punho da luva e remova-a de dentro para fora.

O lado externo dos �culos � contaminado.

Para remov�-los, segure-o pelas pernas.

Coloque no recipiente para reprocessamento.

Solte o la�o do pesco�o e depois o da cintura.

Remova o avental de dentro para fora, sem tocar o exterior.

Ap�s remov�-lo, descarte-o na lixeira ou Hamper no caso de ser reprocessado.

Puxe apenas as al�as inferiores e ap�s as superiores e remova.

Descarte na lixeira.

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ANEXO 6: CARTAZES PARA IDENTIFICA��O DE PACIENTES SOB PRECAU��ES

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ANEXO 6 – CARTAZES PARA IDENTIFICA��O DE PACIENTES SOB PRECAU��ES

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ANEXO 6: CARTAZES PARA IDENTIFICA��O DE PACIENTES SOB PRECAU��ES

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FONTE: WWW.ANVISA.GOV.BR

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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

Martins R.A. Cont�gio: hist�ria da preven��o das doen�as transmiss�veis. Ed. Moderna,

S�o Paulo:1997. 230p.

Oliveira A.C; Armond G.A; Clemente W.T. Infec��es Hospitalares: epidemiologia,

preven��o e controle. 2� Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005, 710p.

Siegel JD, Rhinehart E, Jackson M, Chiarello L, and the Healthcare Infection Control

Practices Advisory Committee, 2007 Guideline for Isolation Precautions: Preventing

Transmission of Ifnectious Agents in Healthcare Settings, June 2007. Acess�vel em:

http://www.cdc.gov/ncidod/dhqp/pdf/guidelines/Isolation2007.pdf.

Brasil. Minist�rio da Sa�de. Funda��o Nacional de Sa�de (FUNASA). Tuberculose. Guia

de Vigil�ncia Epidemiol�gica, 2002.

Brasil. Minist�rio da Sa�de. Funda��o Nacional de Sa�de (FUNASA), Centro de

Refer�ncia Professor H�lio Fraga (CRPHF), Sociedade Brasileira de Pneumologia e

Tisiologia. Controle da tuberculose: uma proposta de integra��o ensino-servi�o, 5a edi��o,

Rio de Janeiro, 2002.

Kritski AL; Conde MB; Souza GRM; Tuberculose do ambulat�rio � enfermaria. 3� Ed. S�o

Paulo. Editora Atheneu, 2005.

Sociedade Brasileira de Pneumologia. II Diretrizes Brasileiras para Tuberculose. J

Pneumo, n. 30 v.1, 2004.

Minist�rio da Sa�de. Secretaria de Pol�ticas de Sa�de. Departamento de Aten��o B�sica.

Cadernos de Aten��o B�sica. Manual de Controle da Tuberculose. Bras�lia, Distrito

Federal. 2006.

Siegel J; Rhinehart E; Jackson M; et al. Management of Multidrug-Resistant

Organisms in Healthcare Settings, 2006. Healthcare Infection Control

Practices Advisory Committed (HICPAC). 2006. 1–73. Acess�vel em:

http://www.cdc.gov/ncidod/dhqp/pdf/ar/MDROGuideline2006.pdf.