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TIPO DE DOCUMENTO
MANUAL DE ORGANIZA��O
N�
SMS-GIPSS-003
EDI��OANTERIOR ATUAL
01
SISTEMA
SERVI�OS DE SA�DE SUS CONTAGEM
SUBSISTEMA / PROCESSO
GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU��ES EM SERVI�OS DE SA�DE
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMSAv. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110E-mail: [email protected]
1
Guia para Isolamento e Precauções em Serviços de
Saúde
Histórico das RevisõesRevisão Data Descrição
01 Dezembro /09 Publica��o Inicial
Elaborado por: Comissão Municipal de Controle de Infecção em Serviços de Saúde de Contagem (CMCISS)- [email protected] por: Guilherme Augusto Armond; Jos� Carlos Matos; Marcelo Silva de Oliveira.Aprovado por:
Eduardo Caldeira de Souza PennaSecretário Municipal de Saúde
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APRESENTA��O
A Secretaria de Sa�de de Contagem vem apresentar a 1� edi��o do “Guia para
Isolamento e Precau��es em Servi�os de Sa�de”, produzido pela Comiss�o
Municipal de Controle de Infec��o em Servi�os de Sa�de (CMCISS) em parceria com as
demais �reas t�cnicas da SMS.
A CMCISS foi a respons�vel pela organiza��o e confec��o deste Guia, tendo
como objetivo oferecer informa��o clara e atualizada aos profissionais de sa�de e
promover pr�ticas seguras para a equipe assistencial e usu�rios.
Voltado para todos os profissionais que atuam na �rea da sa�de, o Guia �
composto de tr�s partes: Parte I - Revis�o dos Dados Cient�ficos sobre a Transmiss�o
de Agentes Infecciosos em Servi�os de Sa�de; Parte II - Elementos Fundamentais para
Preven��o da Transmiss�o de Agentes Infecciosos em Servi�os de Sa�de e Parte III -
Precau��es para Prevenir a Transmiss�o de Agentes Infecciosos, permitindo aquisi��o
de conhecimento, reflex�o sobre o planejamento e pr�ticas assistenciais e orienta��o
t�cnica para preven��o da transmiss�o de doen�as infecciosas nos servi�os de sa�de
de Contagem.
Eduardo Caldeira de Souza Penna
Secret�rio Municipal de Sa�de
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ABREVIATURAS
ANVISA Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria
BAAR Bacilo �lcool-�cido resistente
CA-MRSA Staphylococcus aureus resistente a meticilina comunit�rio
CCIH Comiss�o de Controle de Infec��o Hospitalar
CDC Centers for Disease Control and Prevention
CLSI Clinical Laboratory Standard International
CMCISS Comiss�o Municipal de Controle de Infec��es em Servi�os de Sa�de
CMV Citomegalov�rus
CRIE Centro de refer�ncia de imunobiol�gicos especiais
EPI Equipamento de Prote��o Individual
ESBL Beta-lactamases de espectro ampliado ou estendido
EUA Estados Unidos da Am�rica
HEPA High Efficiency Particulate Air
HIB, HiB Haemophilus influenzae do tipo B
HIV V�rus da Imunodefici�ncia Humana
HTLV V�rus t-linfotrópico humano
IG Imunoglobulina
IgG Imunoglobulina G
IGIV Imunoglobulina intravenosa
IrAS Infec��o relacionada � Assist�ncia � Sa�de
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MDR Micro-organismos multidrogarresistente
MDRO Micro-organismos multidrogarresistente
MR Multirresistente
MRSA Staphylococcus aureus resistente a meticilina
MSSA Staphylococcus aureus sens�vel a meticilina
NIOSH National Institute for Occupational Safety and Health
PGRSS Plano de Gerenciamento de Res�duos de Servi�os de Sa�de
PMCT Programa Municipal de Controle da Tuberculose
RN Rec�m-nascido
RNA �cido ribonucl�ico
RNPT Rec�m-nascido pr�-termo
RT Refer�ncia t�cnica
SARS S�ndrome Respirat�ria Aguda Grave
SARS-CoV S�ndrome Respirat�ria Aguda Grave - Coronav�rus
SCIH Servi�o de Controle de Infec��o Hospitalar
SENIC Study on Efficacy of Nosocomial Infection Control
SI-CRIE Solicita��o de Imunobiol�gicos – Centro de refer�ncia de imunobiol�gicos especiais
SIDA S�ndrome da imunodefici�ncia adquirida
TB, Tb Tuberculose
TORCHS Toxoplasmose, rub�ola, citomegalov�rus, v�rus herpes simples, s�filis
UBS Unidades B�sicas de Sa�de
UTI Unidade de Tratamento Intensivo
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UTIN Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal
VISA Staphylococcus aureus com resist�ncia intermedi�ria a vancomicina
VRE Enterococcus resistente a vancomicina
VRS Staphylococcus resistente a vancomicina
VRSA Staphylococcus aureus resistente a vancomicina
VZIG Imunoglobulina para Varicela Zoster
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SUMÁRIOParte I. Revisão dos Dados Científicos sobre a Transmissão de Agentes
Infecciosos em Serviços de Saúde.
I.A. Aspectos Hist�ricos.
I.B. Justificativa para Uso de Precau��es Padr�o e Baseada nas Vias de
Transmiss�o em Servi�os de Sa�de.
I.C. Agentes Infecciosos de Especial Interesse para Controle de Infec��o em
Servi�os de Sa�de.
I.D. Risco de Transmiss�o Associado com Tipos Espec�ficos de Servi�os de
Sa�de.
Parte II. Elementos Fundamentais para Prevenção da Transmissão de Agentes
Infecciosos em Serviços de Saúde.
II.A. Componentes do Sistema de Sa�de que Influenciam a Efetividade das
Precau��es.
II.B. Vigil�ncia das IrAS.
II.C. Educa��o dos Profissionais de Sa�de, Pacientes e Familiares.
II.D. Conduta com Visitantes.
Parte III. Precauções para Prevenir a Transmissão de Agentes Infecciosos.
III.A. Precau��es Padr�o.
III.B. Precau��es Baseadas na Via de Transmiss�o.
III.B.1 Precau��es de Contato.
III.B.2. Precau��es Respirat�rias com Got�culas.
III.B.3. Precau��es Respirat�rias com Aeross�is.
III.C. Aplica��o Emp�rica das Precau��es por Via de Transmiss�o.
III.D. Descontinua��o das Precau��es.
III.E. Aplica��es das Precau��es em N�vel Hospitalar.
III.F. Recomenda��es para Identifica��o do Paciente sob Precau��es.
III.G. Aplica��o das Precau��es por Via de Transmiss�o em Ambulat�rios,
Consult�rios e Aten��o Domiciliar.
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III.H. Medidas de Controle para Doen�as de Import�ncia Epidemiol�gica no
Munic�pio de Contagem.
III.I. Aplica��o das Precau��es em Assist�ncia Materno-Infantil.
ANEXO 1: Resumo das Precau��es.
ANEXO 2: Precau��es Emp�ricas Baseadas em Vias de Transmiss�o.
ANEXO 3: Precau��es por Patologia e Condi��es Especiais.
ANEXO 4: Fluxo para Obten��o de VZIG.
ANEXO 5: Equipamentos de Prote��o Individual: Sequ�ncia de Coloca��o e Retirada.
ANEXO 6: Cartazes para Identifica��o de Pacientes sob Precau��es.
Referências Bibliográficas
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PARTE I. REVIS�O DOS DADOS CIENT�FICOS SOBRE A TRANSMISS�O DE AGENTES INFECCIOSOS EM SERVI�OS DE SA�DE.I.A. ASPECTOS HIST�RICOS
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I.A. ASPECTOS HISTÓRICOS
As doen�as tem se constitu�do uma terr�vel amea�a para todo ser humano. Algumas s�o
brandas, mas outras podem chegar mesmo a matar milh�es de pessoas espalhando-se
por grandes regi�es do mundo, as temidas pandemias. Durante muitos s�culos, n�o se
sabia o que produzia as pestes e as grandes epidemias: um castigo divino? Uma
conjun��o astrol�gica? Uma mudan�a de clima? Foi preciso um longo caminho para que
se pudesse compreender a causa das enfermidades transmiss�veis e como as prevenir.
J� h� muitos anos, sabe-se que certas doen�as podem ser transmitidas de uma pessoa
para outra. Isso ocorre quando a doen�a � causada por microorganismos, como as
bact�rias ou v�rus. Esses seres invis�veis, que s�o respons�veis por muitas doen�as,
multiplicam-se nos indiv�duos doentes e podem passar destes para outras pessoas
atrav�s de algumas vias como respira��o, por excre��es, pela picada de um inseto,
etc. Quando se conhece o tipo de micro-organismo causador de uma doen�a e o seu
modo de transmiss�o, pode-se evitar a dissemina��o atrav�s de v�rias medidas
sanit�rias e de higiene. Em certos casos, pode-se tamb�m produzir vacinas, que
protegem as pessoas, mesmo se ficarem em contato com doentes. Por fim, em muitos
outros casos, podem ser desenvolvidos antibi�ticos que combatem esses micro-
organismos quando eles j� se estabeleceram em um organismo.
O conhecimento de que muitas doen�as s�o produzidas por micro-organismos �, hoje,
amplamente difundido. No entanto, esse � relativamente recente - com pouco mais de
um s�culo de idade. Foi apenas durante a segunda metade do s�culo XIX que se
estabeleceu � teoria microbiana das doen�as. Durante centenas de anos, os m�dicos
ignoraram as causas das enfermidades transmiss�veis, que eram explicadas de modos
que atualmente parecem absurdos. Os modos de preven��o e cura dessas doen�as
eram tamb�m, obviamente, muito diferentes dos de hoje.
A id�ia moderna de cont�gio tem ra�zes muito antigas, no pensamento primitivo. Ela
surgiu do pensamento m�gico, pr�-cient�fico, que sobrevive ainda em muitos povos.
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PARTE I. REVIS�O DOS DADOS CIENT�FICOS SOBRE A TRANSMISS�O DE AGENTES INFECCIOSOS EM SERVI�OS DE SA�DE.I.A. ASPECTOS HIST�RICOS
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Embora o conceito cient�fico de cont�gio seja moderno, a sua id�ia geral � antiga e
primitiva. "Cont�gio" significa a passagem de alguma coisa de uma pessoa (ou de um
animal, objeto, etc.) para outra, pelo contato f�sico.
Em meados do s�culo XIX, a transmiss�o das infec��es ganhou a aten��o devida,
atrav�s dos estudos de Semmelweiss, provando a import�ncia da lavagem de m�os na
preven��o da febre puerperal, dos estudos de Pasteur, Lister e da inven��o do
microsc�pio por Koch. De 1890 a 1900 publica��es de enfermeiras j� recomendavam
t�cnicas de separa��o de pacientes com patologias distintas. Em 1910, �poca em que
foram abertos hospitais de isolamento, as recomenda��es eram baseadas em
conhecimentos racionais de higiene. Era recomendado o uso de solu��es anti-s�pticas
para lavagem de m�os, uso de aventais e desinfec��o de objetos. Este conjunto de
medidas chamava-se “barreiras de enfermagem e sistema de cub�culos”. Nos anos 50
os Hospitais de isolamento iniciaram a fechar e nos anos 60 tamb�m os hospitais
espec�ficos para tuberculose.
Em 1970 o Centers for Disease Control and Prevention (CDC) publicou um manual
denominado “T�cnicas de Isolamento para uso em Hospitais”, que foi revisado em 1975.
Eram recomendadas sete categorias de “precau��es de isolamento”: Estrito; Protetor;
Respirat�rio; Ferida e pele; Precau��es Ent�ricas; Precau��es com Secre��es e
Precau��es com Sangue. Tratava-se de um sistema que agrupava as doen�as de
acordo com seu modo de transmiss�o normatizando assim as medidas a serem
tomadas. Em 1983, foi publicado pelo CDC um novo Guia para Precau��es de
Isolamentos em Hospitais com grandes mudan�as:
Antigo isolamento Protetor foi abolido, com a justificativa de que a maioria das
infec��es em pacientes com problemas de imunidade era end�gena.
Criado um Isolamento para Tuberculose entre outras divis�es dentro do antigo
sistema de categorias.
Encorajamento � tomada de decis�o. A nova publica��o poderia ter um significado
especial no que se referia ao cuidado: individualiza��o e assist�ncia centrada no
paciente e n�o na t�cnica. A nova filosofia “isolava” a doen�a, n�o o paciente.
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PARTE I. REVIS�O DOS DADOS CIENT�FICOS SOBRE A TRANSMISS�O DE AGENTES INFECCIOSOS EM SERVI�OS DE SA�DE.I.A. ASPECTOS HIST�RICOS
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Na publica��o de 1983, do CDC j� constava a S�ndrome da Imunodefici�ncia Adquirida
(SIDA), com orienta��es espec�ficas para sangue e flu�dos corporais. No entanto o
surgimento da SIDA motivou, um pouco mais tarde, em 1985, � publica��o de medidas
preventivas espec�ficas para doen�as transmitidas pelo sangue: as Precau��es
Universais.
Em 1987 foi proposto e avaliado por um grupo da Universidade da Calif�rnia um novo
esquema chamado Precau��es com Subst�ncias Corporais. O cuidado b�sico era com
a mat�ria org�nica oriunda do organismo humano, considerando todos como
potencialmente infectantes.
Em 1996 foi criado ent�o um novo Sistema que procurava unir todos os sistemas
estudados at� ent�o. O novo sistema contava com 3 pontos b�sicos de precau��es:
1) Precau��es Padr�o (“Standard”).
2) Precau��es por rotas de transmiss�o.
3) Precau��es emp�ricas.
Em 2007 o CDC atualizou e expandiu o guia anterior, publicando “O Guia para
Isolamento e Precau��es: Prevenindo a Transmiss�o de Agentes Infecciosos nos
Servi�os de Assist�ncia � Sa�de 2007” (The Guideline for Isolation Precautions:
Preventing Transmission of Infectious Agents in Healthcare Settings 2007) com o
objetivo de se adequar a mudan�as como:
A transi��o dos cuidados hospitalares para outros tipos de assist�ncia a sa�de
como assist�ncia domiciliar, ambulat�rios, hospital dia, hospital de longa
perman�ncia entre outros.
A emerg�ncia de novos pat�genos (ex: SARS-CoV, influenza Avi�ria em humanos),
e preocupa��o quanto ao comportamento de pat�genos conhecidos (ex: C. difficile,
noroviroses, MRSA comunit�rio [CA-MRSA]), desenvolvimento de novas terapias
(ex: terapia gen�tica), e preocupa��es com o perigo de bioterrorismo.
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PARTE I. REVIS�O DOS DADOS CIENT�FICOS SOBRE A TRANSMISS�O DE AGENTES INFECCIOSOS EM SERVI�OS DE SA�DE.I.A. ASPECTOS HIST�RICOS
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A bem sucedida experi�ncia com as Precau��es Padr�o tem levado a reafirma��o
desta abordagem como base para preven��o da transmiss�o de agentes
infecciosos em qualquer servi�o de sa�de. Novas adi��es �s recomenda��es para
Precau��es Padr�o s�o a Higiene Respirat�ria/Etiqueta ao tossir e Pr�ticas
seguras para Inje��o, incluindo o uso de m�scara quando realizar alguns
procedimentos de risco envolvendo o canal medular (ex: mielografia, anestesia
epidural).
A evid�ncia acumulada de que o controle do ambiente decresce o risco de
infec��es f�ngicas amea�adoras � vida, em pacientes severamente
imunodeprimidos (transplante de medula) levando a atualiza��o dos componentes
do Ambiente Protetor.
Evid�ncia de que caracter�sticas organizacionais (n�vel e composi��o da equipe de
enfermagem, estabelecimento de cultura de seguran�a) influenciam a ades�o dos
profissionais de sa�de �s pr�ticas de controle de infec��o, e assim s�o fatores
importantes na preven��o da transmiss�o de agentes infecciosos levando a novas
�nfases e recomenda��es para o envolvimento administrativo no desenvolvimento
e suporte dos programas de controle de infec��o.
Aumento continuado na incid�ncia de infec��es relacionadas � assist�ncia por
microrganismo multidrogarresistentes em todos os n�veis da assist�ncia e a
expans�o do conhecimento sobre a preven��o de sua transmiss�o criou a
necessidade para recomenda��es mais espec�ficas de vigil�ncia e controle destes
pat�genos que deveria ser pr�tica e eficaz nos v�rios tipos de servi�os de sa�de.
Quatro mudan�as de terminologia s�o observadas no novo guia do CDC. O termo
infec��o nosocomial foi restrito para se referir apenas a infec��es adquiridas em
hospitais. O termo infec��o relacionada � assist�ncia � sa�de (IrAS) � usado para se
referir �s infec��es associadas com assist�ncia a sa�de em qualquer n�vel da
assist�ncia (ex: hospitais, longa perman�ncia, ambulat�rios, assist�ncia domiciliar).
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PARTE I. REVIS�O DOS DADOS CIENT�FICOS SOBRE A TRANSMISS�O DE AGENTES INFECCIOSOS EM SERVI�OS DE SA�DE.I.A. ASPECTOS HIST�RICOS
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Este termo reflete a incapacidade de determinar com certeza onde o micro-organismo �
adquirido j� que os pacientes podem j� estar colonizados ou expostos a pat�genos em
potencial do ambiente de assist�ncia a sa�de, antes de receberem cuidados, ou podem
desenvolver infec��es causadas por estes quando expostos a condi��es associadas a
assist�ncia prestada. Al�m do mais, os pacientes se movem freq�entemente entre
v�rios servi�os, dentro de um sistema de sa�de.
Uma nova adi��o �s recomenda��es pr�ticas para as Precau��es Padr�o � a Higiene
Respirat�ria/Etiqueta ao tossir. A despeito de as Precau��es Padr�o geralmente se
aplicarem as pr�ticas recomendadas para os profissionais da �rea de sa�de, durante a
assist�ncia aos pacientes, a Higiene Respirat�ria/Etiqueta ao tossir se aplica
amplamente a todos os profissionais, pacientes e visitantes. Estas recomenda��es
evolu�ram das observa��es durante a epidemia de SARS na qual falhas para
implementar medidas b�sicas de controle da fonte entre pacientes, visitantes e
profissionais de sa�de sintom�ticos podem ter contribu�do para a transmiss�o do
coronav�rus.
O termo Precau��es com Ar foi suplementado com o termo Sala ou Quarto de
Isolamento para Infec��es transmitidas pelo Ar, (em ingles: “Airborne Infection Isolation
Room (AIIR)”) para coer�ncia com o “Guidelines for Environmental Infection Control in
Healthcare Facilities”, o “Guidelines for Preventing the Transmission of Mycobacterium
tuberculosis in Health-Care Settings 2005” e “ The American Institute of Architects (AIA)
Guidelines for Design and Construction of Hospitals, 2006”.
Um conjunto de medidas preventivas denominadas Ambiente Protetor foi adicionado
�s precau��es usadas para prevenir as IrAS. Estas medidas consistem de
interven��es de engenharia e arquitetura que diminuem o risco de exposi��o
a fungos ambientais para pacientes gravemente imunossuprimidos por transplante
alog�nico de medula �ssea, durante a sua fase de maior risco, usualmente os primeiros
100 dias p�s-transplante, ou mais em presen�a de doen�a enxerto-hospedeiro.
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PARTE I. REVIS�O DOS DADOS CIENT�FICOS SOBRE A TRANSMISS�O DE AGENTES INFECCIOSOS EM SERVI�OS DE SA�DE.I.A. ASPECTOS HIST�RICOS
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As recomenda��es para um Ambiente Protetor se aplicam somente para hospitais que
cuidam de pacientes submetidos a transplante alog�nico de medula �ssea.
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PARTE I. I.B. JUSTIFICATIVA PARA USO DE PRECAU��ES PADR�O E BASEADA NAS VIAS DE TRANSMISS�OEM SERVI�OS DE SA�DE
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I.B. JUSTIFICATIVA PARA USO DE PRECAUÇÕES PADRÃO E BASEADA NAS VIAS DE TRANSMISSÃO EM SERVIÇOS DE SAÚDE
A transmiss�o de agentes infecciosos dentro dos servi�os de sa�de requer tr�s elementos: a
fonte (ou reservat�rio) de agentes infecciosos, um hospedeiro suscet�vel com uma porta de
entrada para o agente, e um modo de transmiss�o para o agente. Este documento aborda a
interrela��o destes elementos na epidemiologia das IrAS.
I.B.1. Fonte dos agentes infecciosos
Agentes infecciosos transmitidos durante a assist�ncia � sa�de s�o primariamente de
origem humana, mas o ambiente inanimado tamb�m tem sido implicado na transmiss�o.
Reservat�rios humanos incluem pacientes, profissionais de sa�de, familiares do paciente e
outros visitantes. Tais “indiv�duos fonte” podem ter uma infec��o ativa, podem estar no
per�odo de incuba��o ou assintom�tico de uma doen�a infecciosa, ou podem estar
transitoriamente ou cronicamente colonizados com micro-organismos patog�nicos,
particularmente nos tratos respirat�rio e gastrintestinal.
I.B.2. Hospedeiros Suscetíveis
H� um espectro de poss�veis evolu��es que se seguem a exposi��o a um agente
infeccioso. Algumas pessoas expostas � micro-organismos patog�nicos nunca
desenvolvem uma doen�a sintom�tica, enquanto outros tornam-se gravemente
sintom�ticos e at� mesmo morrem. Alguns indiv�duos tendem a tornar-se
transitoriamente ou permanentemente colonizados, mas permanecem assintom�ticos. O
estado imunol�gico no momento da exposi��o a um agente infeccioso, a intera��o entre
pat�genos, e fatores de virul�ncia intr�nseca do agente, s�o importantes preditores da
evolu��o de um individuo. Fatores relacionados ao paciente tais como extremos de
idade, doen�as subjacentes (ex: diabetes), v�rus da imunodefici�ncia humana/s�ndrome
da imunodefici�ncia adquirida, c�ncer e transplantes podem aumentar a suscetibilidade
� infec��o, assim como, uma variedade de medicamentos que alteram a flora normal
(ex: agentes antimicrobianos, supressores da acidez g�strica), corticoster�ides, drogas
anti-rejei��o, agentes antineopl�sicos e drogas imunossupressoras.
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SUBSISTEMA / PROCESSO
PARTE I. I.B. JUSTIFICATIVA PARA USO DE PRECAU��ES PADR�O E BASEADA NAS VIAS DE TRANSMISS�OEM SERVI�OS DE SA�DE
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Procedimentos cir�rgicos e terapia com radia��o prejudicam as defesas da pele e de
outros �rg�os envolvidos. Dispositivos intracorp�reos tais como cateter vesical, tubos
endotraqueais, cateter vascular central e implantes sint�ticos facilitam o
desenvolvimento de IrAS por permitir que pat�genos em potencial, possam evitar as
defesas locais as quais poderiam impedir sua invas�o e tamb�m prov�m superf�cies
para desenvolvimento de biofilmes, que podem facilitar ades�o de microrganismos e
proteg�-los da atividade antimicrobiana. Algumas infec��es associadas aos
procedimentos invasivos resultam da transmiss�o dentro do servi�o de sa�de, outras
surgem da flora end�gena do paciente.
I.B.3. Modos de Transmissão
I.B.3.a. Transmissão por Contato
� o modo mais comum de transmiss�o de infec��es relacionadas � assist�ncia � sa�de.
Envolve o contato direto (pessoa-pessoa) ou indireto (objetos contaminados, superf�cies
ambientais, itens de uso do paciente, roupas, etc.) promovendo a transfer�ncia f�sica de
micro-organismos epidemiologicamente importantes para um hospedeiro suscet�vel.
I.B.3.a.i. Transmissão por Contato Direto
Ocorre quando microrganismos s�o transferidos de uma pessoa infectada para outra
sem um objeto intermedi�rio ou pessoa. Oportunidades para transmiss�o por contato
direto incluem:
Situa��es na qual sangue ou outros fluidos corp�reos contendo sangue entram
em contato direto com o corpo do cuidador, principalmente atrav�s de contato
com membranas mucosas ou les�es (cortes, abras�es) na pele.
Sarna de um paciente infestado pode ser transferida para a pele de um cuidador,
durante contato das m�os sem luva, com a pele do paciente.
Um profissional de sa�de desenvolve paron�quia herp�tica ap�s prestar cuidado a
um paciente com les�o de Herpes Labial na cavidade oral, ao tocar este s�tio
corporal sem uso de luvas ou vice-versa.
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PARTE I. I.B. JUSTIFICATIVA PARA USO DE PRECAU��ES PADR�O E BASEADA NAS VIAS DE TRANSMISS�OEM SERVI�OS DE SA�DE
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMSAv. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110E-mail: [email protected]
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I.B.3.a.ii. Transmissão por Contato Indireto
Envolve a transfer�ncia de agentes infecciosos atrav�s de objetos intermedi�rios
contaminados ou pessoas. Exemplos de oportunidades de transmiss�o por contato
direto incluem:
M�os dos profissionais de sa�de podem transmitir pat�genos se, ap�s tocar um
sitio corporal infectado ou colonizado em um paciente ou um objeto inanimado
contaminado, a higieniza��o das m�os n�o for realizada antes de tocar em outro
paciente.
Equipamentos de cuidados com o paciente (ex: term�metro, glicos�metro) podem
transmitir pat�genos se forem usados em mais de um paciente sem limpeza e
desinfec��o entre eles.
Brinquedos compartilhados podem se tornar ve�culo para a transmiss�o de v�rus
respirat�rios (ex: v�rus sincicial respirat�rio,) ou bact�rias patog�nicas (ex:
Pseudomonas aeruginosa) entre pacientes pedi�tricos.
Instrumentos que s�o limpos de forma inadequada entre pacientes antes da
desinfec��o ou esteriliza��o (ex: endosc�pios ou instrumental cir�rgico) ou que
tenham defeitos de fabrica��o que interferem com a efic�cia do reprocessamento
podem transmitir pat�genos bacterianos ou virais.
Roupas de cama, uniformes, ou aventais usados como Equipamento de Prote��o
Individual (EPI) podem se tornar contaminados com pat�genos potenciais, ap�s o
cuidado com paciente colonizado ou infectado com um agente infeccioso (ex:
MRSA, VRE e C. difficile). Apesar de roupas contaminadas n�o terem sido
implicadas diretamente na transmiss�o, o potencial existe, de roupas sujas
transferirem agentes infecciosos a sucessivos pacientes.
I.B.3.b.Transmissão por gotículas
� tecnicamente uma forma de transmiss�o de contato e alguns agentes infecciosos
transmitidos por via de got�culas tamb�m podem ser transmitidos por contato direto e
indireto.
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Entretanto, em contraste com transmiss�o de contato, as got�culas respirat�rias
carreando pat�genos infecciosos, transmitem infec��o quando eles viajam diretamente
do trato respirat�rio de indiv�duos infectados, para superf�cie mucosa do receptor
suscept�vel. Alcan�am geralmente curtas dist�ncias. Got�culas respirat�rias s�o geradas
quando uma pessoa infectada tosse, espirra ou conversa ou durante procedimentos tais
como aspira��o de vias a�reas, intuba��o endotraqueal, indu��o de tosse por
fisioterapia e reanima��o cardiorespirat�ria.
Evid�ncias para transmiss�o por got�culas vem de estudos epidemiol�gicos de surtos de
doen�as, estudos experimentais e de informa��es sobre a din�mica dos aeross�is.
Estudos tem mostrado que, a mucosa nasal, conjuntiva e menos freq�entemente a boca,
s�o portas de entrada suscet�veis para v�rus respirat�rios. A dist�ncia m�xima para
transmiss�o de got�culas � um assunto atualmente ainda n�o resolvido. Pat�genos
transmitidos por got�culas n�o s�o conduzidos atrav�s do ar por longas dist�ncias, em
contraste com a transmiss�o atrav�s de aeross�is como descrito abaixo.
Historicamente, a �rea de risco definido tem sido � dist�ncia de <3 p�s (+ ou – 1 metro)
ao redor do paciente e � baseada em estudos epidemiol�gicos e de simula��o de
infec��es. At� o momento a ado��o desta dist�ncia para indicar o uso de m�scaras tem
sido efetiva na preven��o da transmiss�o da maioria dos agentes infecciosos atrav�s de
got�culas. Entretanto, estudos experimentais com varicela e investiga��es durante o
surto global de SARS de 2003, sugerem que got�culas de pacientes com estas duas
infec��es podem alcan�ar pessoas localizadas a 6 p�s (+ 2 metros) ou mais da fonte. �
prov�vel que a dist�ncia que as got�culas possam atingir dependa da velocidade e do
mecanismo atrav�s dos quais foram propelidas da fonte, da densidade das secre��es
respirat�rias, de fatores ambientais tais como temperatura e umidade. A sua capacidade
de provocar doen�a � ainda dependente da habilidade dos pat�genos em se manter
infectantes ap�s percorrer determinada dist�ncia. Assim, � dist�ncia de <3 p�s (+ 1
metro) ao redor do paciente � mais bem vista como um exemplo daquilo que � entendido
como “uma curta dist�ncia do paciente”, e n�o devendo ser usada como um crit�rio
isolado para decidir, quando uma m�scara deve ser usada ou n�o, para proteger da
exposi��o a got�culas.
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Baseado nestas considera��es pode ser prudente colocar uma m�scara quando dentro
de 6 a 10 p�s (2 a 3 metros) do paciente ou ao entrar no quarto do paciente,
especialmente quando existe possibilidade de exposi��o a pat�genos emergentes ou
altamente virulentos. Mais estudos s�o necess�rios para melhorar o conhecimento
sobre transmiss�o atrav�s de got�culas, sob t�o variadas circunst�ncias. O tamanho da
got�cula � outra vari�vel sob discuss�o. Got�culas tradicionalmente tem sido definidas
como >5 μm em tamanho. O n�cleo de got�culas, part�culas que surgem da desseca��o
das got�culas em suspens�o, tem sido associado com transmiss�o atrav�s do ar e �
definida como <5 μm em tamanho, um reflexo da patog�nese da tuberculose pulmonar,
a qual n�o � generaliz�vel para outros microrganismos. Observa��es da din�mica das
part�culas tem demonstrado que, uma varia��o dos tamanhos das got�culas, incluindo
aquelas com di�metros de 30 μm ou maior, podem permanecer em suspens�o no ar. O
comportamento das got�culas e dos n�cleos afeta as recomenda��es para preven��o da
transmiss�o. Part�culas finas, geradas no ar, contendo pat�genos que s�o capazes de
permanecer infectantes, podem transmitir infec��es por longas dist�ncias e requerem
quarto privativo para precau��es com ar. Microrganismos transmitidos atrav�s de
got�culas n�o permanecem infectantes ap�s percorrer longas dist�ncias, e assim n�o
requerem manejo especial do ar e da ventila��o. Exemplos de agentes infecciosos que
s�o transmitidos por got�culas incluem Bordetella pertussis, virus influenza, adenovirus,
rinovirus, Mycoplasma pneumoniae, SARS (SARS-CoV), Streptococcus do grupo A, e
Neisseria meningitidis. Apesar de o v�rus sincicial respirat�rio poder ser transmitido por
via de got�culas, o contato direto com as secre��es respirat�rias � o mais importante
determinante da transmiss�o e a ades�o consistente �s precau��es padr�o, associadas
�s precau��es de contato, previne sua transmiss�o. Raramente, pat�genos que n�o s�o
transmitidos rotineiramente por got�culas, podem ser disseminados no ar, por curta
dist�ncia. Por exemplo, infec��o viral do trato respirat�rio superior tem sido associado
com aumento da dissemina��o de Staphylococcus aureus do nariz para o ar por uma
dist�ncia de 4 p�s (1,2 m) tanto em condi��es de surto como em estudos experimentais,
apesar de o S. aureus ser transmitido mais frequentemente por contato, sendo
conhecido como fen�meno “cloud baby” e “cloud adult”.
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I.B.3.c. Transmissão pelo Ar
A transmiss�o atrav�s do ar ocorre pela dissemina��o tanto de n�cleo de got�culas ou
pequenas part�culas em tamanhos que possam atravessar o trato respirat�rio, contendo
agentes infecciosos que permanecem infectantes durante aquele per�odo e ao percorrer
aquela dist�ncia (ex: esporos de Aspergillus spp, e Mycobacterium tuberculosis).
Microorganismos carreados desta forma podem ser disseminados por longas dist�ncias
por correntes de ar e podem ser inalados por indiv�duos suscept�veis, que n�o tenham
tido contato face a face com um indiv�duo infectado, ou permanecido num mesmo
ambiente que ele. A preven��o da dissemina��o dos pat�genos que s�o transmitidos
atrav�s do ar requer o uso de sistemas de controle do ar e ventila��o (ex: quarto
privativo para precau��es com ar) para conter e ent�o remover, de forma segura, o
agente infeccioso. Agentes infecciosos aos quais se aplicam, incluem Mycobacterium
tuberculosis, sarampo, e v�rus varicela-zoster. Dados publicados sugerem a
possibilidade de o v�rus da var�ola poder ser transmitido por longas dist�ncias atrav�s do
ar, sob circunst�ncias n�o usuais. Assim, � recomendado quarto privativo para
precau��es com ar para este agente tamb�m. Entretanto, transmiss�o por got�culas e
por contato s�o rotas mais frequentes para transmiss�o de var�ola. Em adi��o ao quarto
privativo para precau��es com ar, prote��o respirat�ria com respirador certificado pelo
NIOSH, N95 ou PFF-2 ou de maior n�vel � recomendado para profissionais de sa�de, ao
entrarem no quarto para prevenir a aquisi��o de agentes transmitidos pelo ar, tais como
M. tuberculosis.
Para outros agentes infecciosos, tais como v�rus influenza e rinovirus, e mesmo alguns
v�rus gastrintestinais (ex: norovirus e rotavirus) h� alguma evid�ncia que o pat�geno
possa ser transmitido via aeross�is de pequenas part�culas, sob condi��es naturais e
experimentais. Tal transmiss�o tem ocorrido por dist�ncias maiores que 3 p�s (+ 1
metro) mas dentro de um espa�o a�reo definido (ex: quarto do paciente), sugerindo que
� improv�vel que estes agentes permane�am vi�veis em correntes de ar que atinjam
grandes dist�ncias. Quartos privativos para precau��es com ar n�o s�o requeridos
rotineiramente, para prevenir a transmiss�o destes agentes.
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I.B.3.d. Outras Fontes de Transmissão
A transmiss�o de infec��o a partir de outras fontes al�m dos indiv�duos infectados inclui
aquelas associadas com fontes ambientais comuns ou outros ve�culos (ex: comida, �gua
ou medicamentos contaminados)
Apesar de Aspergillus spp. ter sido isolado de sistema de �gua hospitalar, o papel da
�gua como reservat�rio para paciente imunossuprimido, permanece incerto.
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PARTE I. I.C. AGENTES INFECCIOSOS DE ESPECIAL INTERESSE PARA CONTROLE DE INFEC��O EM SERVI�OS DE SA�DE
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I.C. AGENTES INFECCIOSOS DE ESPECIAL INTERESSE PARA CONTROLE DE INFECÇÃO EM SERVIÇOS DE SAÚDE
I.C.1.Micro-organismos de importância epidemiológica
Qualquer agente infeccioso transmitido em servi�o de sa�de pode, sob certas
condi��es, tornar-se alvo para controle, porque j� era ou se tornou epidemiologicamente
importante. Aplicam-se as seguintes caracter�sticas para a defini��o de micro-organismo
epidemiologicamente importante:
Uma tend�ncia para transmiss�o dentro de um servi�o de sa�de, baseado em
relatos publicados e a ocorr�ncia de mais de 2 casos (ex: Clostridium.difficile, ,
V�rus sincicial respirat�rio (VRS), Influenza, Rotavirus, Enterobacter spp; Serratia
spp., Streptococcus do grupo A).
Um �nico caso de IrAS invasiva causado por certos pat�genos (ex: Legionella spp.,
Aspergillus spp.) � geralmente considerado um alerta para investiga��o e
intensifica��o das medidas de controle devido ao risco de casos adicionais e
gravidade associados com estas infec��es.
Resist�ncia � terapia de primeira linha (ex: MRSA, VISA, VRSA, VRE, Gram
negativos produtores de ESBL).
Micro-organismos comuns e incomuns com padr�es n�o usuais de resist�ncia
dentro de um dado servi�o (ex: o primeiro isolado do complexo Burkholderia
cepacia ou Ralstonia spp. em pacientes n�o portadores de fibrose c�stica ou uma
cepa de Pseudomonas aeruginosa em um servi�o de sa�de).
Dificuldade terap�utica devida resist�ncia inata, ou adquirida a m�ltiplas classes de
antimicrobianos (ex: Stenotrophomonas maltophilia, Acinetobacter spp.).
Associa��o com doen�a cl�nica s�ria, aumentada mortalidade e morbidade (ex:
MRSA e MSSA, Streptococcus do grupo A).
Pat�geno reemergente ou rec�m descoberto.
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PARTE I. I.C. AGENTES INFECCIOSOS DE ESPECIAL INTERESSE PARA CONTROLE DE INFEC��O EM SERVI�OS DE SA�DE
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I.C.1.a. Clostridium difficile
Considerando a grande morbidade e mortalidade, dura��o da interna��o e custos
associados com a doen�a causada por C. difficile, tanto em pacientes agudos como de
longa perman�ncia, o controle deste pat�geno tornou-se mais importante atualmente. A
preven��o da transmiss�o se foca na aplica��o sindr�mica das precau��es de Contato
para pacientes com diarr�ia, acurada identifica��o dos pacientes sintom�ticos, medidas
ambientais (ex: rigorosa limpeza dos quartos dos pacientes) e consistente higieniza��o
das m�os. O uso de �gua e sab�o, ao inv�s de �lcool gel, para remo��o mec�nica de
esporos das m�os e um desinfetante contendo hipoclorito de s�dio (5000 ppm) para
desinfec��o do ambiente, pode ser de grande valia, quando h� transmiss�o num servi�o
de sa�de.
I.C.1.b. Micro-organismos Multidrogarresistentes (MDR)
Em geral, MDR s�o definidos como microrganismos - predominantemente bact�rias –
que s�o resistentes a uma ou mais classes de agentes antimicrobianos. Apesar de os
nomes de certos MDR sugerirem resist�ncia a somente um agente (ex: Staphylococcus
aureus resistente a meticilina [MRSA], Enterococcus resistente a vancomicina [VRE]),
estes pat�genos s�o usualmente resistentes a todos ou pelo menos aos poucos agentes
antimicrobianos comercialmente dispon�veis para aquele caso. Este �ltimo aspecto
define MDR que s�o considerados ser epidemiologicamente importante e merecem
especial aten��o em servi�os de sa�de. Outros MDR de preocupa��o atual incluem
Streptococcus pneumoniae MR, o qual � resistente a penicilina e a outros agentes de
amplo espectro, tais como macrol�deos e fluoroquinolonas; bacilos gram negativo MR,
especialmente produtores de ESBL e cepas de S. aureus que s�o intermedi�rias ou
resistentes a vancomicina (ex: VISA e VRSA).
MDR s�o transmitidos pela mesma rota que os agentes infecciosos suscet�veis.
A transmiss�o paciente a paciente em servi�o de sa�de, usualmente via m�os dos
profissionais de sa�de, tem sido um importante fator, levando ao aumento na incid�ncia
e preval�ncia de MDR, especialmente para MRSA e VRE em servi�os de cuidados
agudos.
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PARTE I. I.C. AGENTES INFECCIOSOS DE ESPECIAL INTERESSE PARA CONTROLE DE INFEC��O EM SERVI�OS DE SA�DE
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A preven��o da emerg�ncia e transmiss�o destes pat�genos requer uma abordagem
que inclui envolvimento e medidas administrativas (equipe de enfermagem, sistemas de
comunica��o, processos para melhorar a ades�o �s medidas de controle de infec��o),
educa��o e treinamento de m�dicos e outros profissionais, uso criterioso de antibi�ticos,
vigil�ncia epidemiol�gica de MDR alvo, aplica��o das precau��es de Controle de
Infec��o durante cuidados com o paciente, medidas ambientais (ex: limpeza e
desinfec��o do ambiente de cuidado com o paciente e equipamentos, uso de
equipamento de uso �nico) e terapia de descoloniza��o quando apropriado.
A preven��o e controle de MDR � uma prioridade nacional, o que requer que todos os
servi�os de sa�de assumam responsabilidade e participem de programas de preven��o
controle.
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PARTE I. I.D. RISCO DE TRANSMISS�O ASSOCIADO COM TIPOS ESPEC�FICOS DE SERVI�OS DE SA�DE
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I.D. RISCO DE TRANSMISSÃO ASSOCIADO COM TIPOS ESPECÍFICOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE
Numerosos fatores influenciam diferen�as nos riscos de transmiss�o entre os v�rios
servi�os de sa�de. Estes incluem as caracter�sticas da popula��o atendida (ex:
aumentada suscetibilidade a infec��es, tipo e preval�ncia de dispositivos invasivos),
intensidade dos cuidados, exposi��o a fontes ambientais, dura��o da perman�ncia e
freq��ncia da intera��o entre pacientes e profissionais de sa�de. Estes fatores, assim
como prioridades organizacionais, planejamentos e objetivos, e recursos influenciam
como os servi�os de sa�de fazem adapta��es �s recomenda��es para preven��o da
transmiss�o para atingir suas necessidades espec�ficas.
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PARTE II. ELEMENTOS FUNDAMENTAIS PARA PREVEN��O DA TRANSMISS�O DE AGENTES INFECCIOSOS EM SERVI�OS DE SA�DEII.A. COMPONENTES DO SISTEMA DE SA�DE QUE INFLUENCIAM A EFETIVIDADE DAS PRECAU��ES
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II.A. COMPONENTES DO SISTEMA DE SAÚDE QUE INFLUENCIAM A
EFETIVIDADE DAS PRECAUÇÕES
II.A.1. Medidas administrativas
Servi�os de sa�de podem demonstrar envolvimento na preven��o da transmiss�o de
agentes infecciosos atrav�s da incorpora��o do controle de infec��o nos objetivos dos
programas de seguran�a de pacientes e profissionais de sa�de. Uma infra-estrutura
para guiar, dar suporte e monitorar a ades�o �s precau��es padr�o e por via de
transmiss�o facilitar� o cumprimento da miss�o do Servi�o de Sa�de e os alvos para
redu��o das IrAS. Normas e procedimentos que explicam como as Precau��es s�o
aplicadas, incluindo sistemas usados para identificar e informar sobre pacientes com
agentes infecciosos potencialmente transmiss�veis s�o essenciais para garantir o
sucesso destas medidas e podem variar de acordo com as caracter�sticas da
organiza��o. Uma medida administrativa chave � prover recursos financeiros e
humanos para manter o programa de controle de infec��o e sa�de ocupacional que
s�o responsivos a necessidades emergentes. Componentes espec�ficos incluem o
quantitativo de profissionais de enfermagem na assist�ncia e dos profissionais do
controle de infec��o, inclus�o dos controladores de infec��o nas decis�es quanto a
constru��o e arquitetura das unidades, suporte clinico do laborat�rio de microbiologia,
suprimentos adequados e equipamentos, incluindo sistemas de ventila��o,
monitoramento da ades�o, abordagem e corre��o de falhas do sistema que contribuem
para a transmiss�o e retorno das informa��es para os profissionais de sa�de e
administradores. A influ�ncia da lideran�a institucional tem sido repetidamente
demonstrada em estudos de ades�o de profissionais de sa�de a pr�ticas de
higieniza��o das m�os. O envolvimento dos administradores no processo de controle
de infec��o pode melhorar a compreens�o dos mesmos acerca dos fundamentos e
requerimentos de recursos para seguir as pr�ticas recomendadas.
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PARTE II. ELEMENTOS FUNDAMENTAIS PARA PREVEN��O DA TRANSMISS�O DE AGENTES INFECCIOSOS EM SERVI�OS DE SA�DEII.A. COMPONENTES DO SISTEMA DE SA�DE QUE INFLUENCIAM A EFETIVIDADE DAS PRECAU��ES
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V�rios fatores administrativos podem afetar a transmiss�o de agentes infecciosos em
servi�os de sa�de: cultura institucional, comportamento individual do profissional e o
ambiente de trabalho. Cada uma destas �reas � adequada para implanta��o de
monitoramento dos resultados ap�s ado��o de medidas para melhora da qualidade, e
incorpora��o destas nos objetivos relacionados � seguran�a do paciente.
II.A.1.a. Programa de Controle de Infecção
A efic�cia de programas de vigil�ncia e controle de infec��o em prevenir as infec��es
hospitalares nos EUA foi abordada pelo CDC atrav�s do estudo SENIC, conduzido em
1970-76. Em uma amostra representativa dos hospitais gerais dos EUA, aqueles que
contavam com um m�dico treinado ou microbiologista envolvido em um programa de
controle de infec��o, e pelo menos uma profissional de enfermagem com forma��o em
controle de infec��o, verificaram redu��o de 32% das taxas das quatro infec��es
estudadas (infec��es associadas a cateter vascular, pneumonia associadas �
ventila��o mec�nica, infec��o do trato urin�rio associada a cateter e infec��es do trato
urin�rio). A portaria 2616/98 do MS do Brasil estabelece a import�ncia do Programa de
Controle de Infec��o em n�vel nacional e local.
II.A.1.b. Enfermagem assistencial controlando infecção
Estudos tem relatado que, designar profissional de enfermagem da assist�ncia como
um representante da CCIH, � uma medida adjunta efetiva para a melhoria do controle
de infec��o em n�vel local. Tais profissionais recebem treinamento b�sico em controle
de Infec��o e comunicam-se frequentemente com os profissionais da CCIH, mas
mant�m sua atividade prim�ria como profissional assistencial. Este representante
da enfermagem aumenta a compreens�o do controle de infec��o na unidade.
S�o especialmente efetivos na implementa��o de novas recomenda��es
ou interven��es de controle devido ao entendimento com indiv�duos
da unidade, compreens�o de desafios espec�ficos, e habilidade
para promover estrat�gias que s�o mais prov�veis de ser eficazes em um setor.
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PARTE II. ELEMENTOS FUNDAMENTAIS PARA PREVEN��O DA TRANSMISS�O DE AGENTES INFECCIOSOS EM SERVI�OS DE SA�DEII.A. COMPONENTES DO SISTEMA DE SA�DE QUE INFLUENCIAM A EFETIVIDADE DAS PRECAU��ES
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Esta estrat�gia � adjunta, n�o uma substitui��o do profissional do SCIH/CCIH
especializado e treinado. Assim n�o deve ser contado como membro do grupo do
SCIH/CCIH.
II.A.1.c. Dimensionamento de enfermagem assistencial
H� crescente evid�ncia que o n�mero de profissionais de enfermagem na assist�ncia
influenciam, a qualidade dos cuidados com o paciente. Se houver adequado n�mero de
profissionais de enfermagem ser� mais prov�vel que seja dado apropriada aten��o as
pr�ticas de controle de infec��o incluindo higieniza��o das m�os e precau��es padr�o
e por vias de transmiss�o e que estas sejam aplicadas de forma correta e consistente.
Um estudo multic�ntrico relatou forte e consistente rela��o inversa entre n�mero de
enfermagem e evolu��es adversas em 5 medidas de evolu��o cl�nica, duas das quais
IrAS: infec��o urin�ria e pneumonia. A associa��o entre o d�ficit de enfermagem com
aumento das taxas de IrAS tem sido demonstrado em v�rios surtos em servi�os de
sa�de e com aumento da transmiss�o da hepatite C em unidades de di�lise. Em muitos
casos quando o numero de enfermagem melhorava, como parte de interven��o para
controle, o surto se encerrava ou a taxa da IrAS reduzia. Em dois estudos, a
composi��o da equipe de enfermagem (equipe de substitui��o versus equipe regular)
influenciou a taxa de infec��o prim�ria da corrente sangu�nea, com um aumento da
taxa de infec��o ocorrendo quando a propor��o de enfermagem regular diminuiu e a
de substitutos cresceu.
II.A.1.d. Suporte do laboratório de Microbiologia Clínica
O laborat�rio de microbiologia cl�nica contribui para a preven��o da transmiss�o de
doen�as infecciosas em servi�os de sa�de, atrav�s de rapidamente detectar e relatar
microrganismos epidemiologicamente importantes, identificando padr�es emergentes
de resist�ncia aos antimicrobianos e auxiliando na abordagem da efic�cia das
precau��es recomendadas para limitar dissemina��o durante surtos.
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PARTE II. ELEMENTOS FUNDAMENTAIS PARA PREVEN��O DA TRANSMISS�O DE AGENTES INFECCIOSOS EM SERVI�OS DE SA�DEII.A. COMPONENTES DO SISTEMA DE SA�DE QUE INFLUENCIAM A EFETIVIDADE DAS PRECAU��ES
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Varias fun��es chave do laborat�rio de microbiologia s�o relevantes para estas
recomenda��es:
Identifica��o da susceptibilidade antimicrobiana usando a padroniza��o do
Clinical Laboratory Standard International (CLSI), para detec��o de padr�es de
resist�ncia emergentes e produ��o de dados cumulativos que permitam vis�o
epidemiol�gica.
Culturas de vigil�ncia podem ser usadas para identificar padr�es de transmiss�o
de agentes infecciosos e para avaliar a efic�cia das interven��es de controle de
infec��o em dado servi�o.
Os microbiologistas podem auxiliar na tomada de decis�es sobre iniciar ou
encerrar um programa de vigil�ncia microbiol�gica.
Realizar tipagem molecular a fim de identificar e controlar surtos.
Participa��o em comiss�es multidisciplinares para desenvolver e manter um
programa institucional para uso judicioso de agentes antimicrobianos.
II.A.2. Cultura institucional quanto a segurança da assistência e características
organizacionais
Cultura da Seguran�a se refere a um ambiente de trabalho onde um compartilhamento
do compromisso para seguran�a, como parte da conduta e forma de trabalho �
compreendido e seguido. As causas de erros na assist�ncia s�o multifacetadas, mas
deve-se enfatizar o papel principal das falhas do sistema e o benef�cio de uma cultura
da seguran�a. Uma cultura da seguran�a � criada atrav�s de:
1) A��es administrativas tomadas para melhorar a seguran�a do paciente e do
profissional de sa�de.
2) Participa��o do funcion�rio nos planos quanto a seguran�a da assist�ncia.
3) Disponibilidade de equipamento de prote��o apropriado
4) Influ�ncia de normas de grupos quanto a pr�ticas aceit�veis de seguran�a.
5) O processo de socializa��o da organiza��o para novos profissionais.
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PARTE II. ELEMENTOS FUNDAMENTAIS PARA PREVEN��O DA TRANSMISS�O DE AGENTES INFECCIOSOS EM SERVI�OS DE SA�DEII.A. COMPONENTES DO SISTEMA DE SA�DE QUE INFLUENCIAM A EFETIVIDADE DAS PRECAU��ES
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Um estudo de higieniza��o das m�os concluiu que a melhora na ades�o �s
recomenda��es requer integra��o do controle de infec��o na cultura de seguran�a de
um servi�o de sa�de. V�rios hospitais t�m dado passos espec�ficos em dire��o �
melhora da seguran�a na assist�ncia, incluindo mecanismos de notifica��o de erros,
an�lise das ra�zes dos problemas identificados, incentivos e educa��o profissional
entre outras.
II.A.3. Adesão dos profissionais de saúde às recomendações
Ades�o �s pr�ticas recomendadas para controle de infec��o reduz a transmiss�o de
agentes infecciosos em servi�os de sa�de. Entretanto, v�rios estudos observacionais
tem mostrado limitada ades�o dos profissionais de sa�de. Como exemplo, em estudos
sobre a ades�o �s precau��es universais verificou-se varia��o de 43% a 89% �s
recomenda��es. Entretanto a intensidade da ades�o depende frequentemente da
pr�tica que estava sendo avaliada e quanto ao uso de luvas, a circunst�ncia na qual
estava sendo usada. O uso apropriado de luvas variou de 15% a maior que 82%.
Entretanto, 92% e 98% de ades�o com uso de luvas tem sido relatado durante coleta
de gasometria arterial e reanima��o, respectivamente, procedimentos nos quais, pode
haver consider�vel contato com sangue. Diferen�as na ades�o observada tem sido
relatada entre grupos ocupacionais, num mesmo servi�o de sa�de e entre profissionais
mais e menos experientes. Em estudos entre profissionais de sa�de, a ades�o relatada
� geralmente maior do que aquela observada. Entre enfermagem e m�dicos o aumento
dos anos de experi�ncia � um preditor negativo da ades�o. Educa��o para melhorar a
ades�o � uma interven��o prim�ria, que tem sido bem estudada. Apesar de mudan�as
positivas no conhecimento e atitude terem sido demonstradas freq�entemente,
mudan�as no comportamento n�o t�m acompanhado ou s�o limitadas, ap�s
abordagens educativas. O auto-relato de ades�o � maior em grupos que tenha
recebido uma interven��o educacional. O uso de medidas de engenharia e arquitetura
do servi�o de sa�de tem ganhado interesse, quanto a sua influencia no comportamento
e ades�o das equipes �s recomenda��es.
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PARTE II. ELEMENTOS FUNDAMENTAIS PARA PREVEN��O DA TRANSMISS�O DE AGENTES INFECCIOSOS EM SERVI�OS DE SA�DEII.A. COMPONENTES DO SISTEMA DE SA�DE QUE INFLUENCIAM A EFETIVIDADE DAS PRECAU��ES
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Usando v�rias teorias comportamentais, Kretzer e Larson conclu�ram que uma �nica
interven��o (ex: campanha de higieniza��o das m�os ou uso de posteres sobre
precau��es) seriam provavelmente ineficazes para o aumento da ades�o. Melhoras na
ades�o requerem que, a lideran�a fa�a da preven��o uma prioridade institucional e
fa�a uma integra��o das pr�ticas de controle de infec��o, na cultura de seguran�a
daquele servi�o.
Uma recente revis�o da literatura concluiu que varia��es em fatores relacionados ao
servi�o de sa�de (ex: cultura de seguran�a, normas e procedimentos, educa��o e
treinamento) e fatores individuais (conhecimento, percep��es do risco, experi�ncia
anterior) foram determinantes da ades�o �s recomenda��es de controle de infec��o
para prote��o contra SARS e outros pat�genos respirat�rios.
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PARTE II.II.B. VIGIL�NCIA DAS IRAS
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II.B. VIGILÂNCIA DAS IRAS
A vigil�ncia � uma ferramenta essencial para identifica��o de pacientes ou grupos de
pacientes que s�o infectados ou colonizados por micro-organismos
epidemiologicamente importantes, para os quais, precau��es baseadas nas vias de
transmiss�o podem ser requeridas. Vigil�ncia � definida como progressiva coleta
sistem�tica, an�lise, interpreta��o e dissemina��o de dados, quanto a um evento
relacionado � sa�de, para uso em sa�de p�blica, com objetivo de reduzir morbidade e
mortalidade e melhorar o sistema de sa�de. O trabalho de Ignaz Semmelweis que
descreveu o papel da transmiss�o pessoa a pessoa na sepse puerperal, � o exemplo
mais precoce do uso de dados epidemiol�gicos de vigil�ncia para reduzir a transmiss�o
de agentes infecciosos. Vigil�ncia de medidas de processo e de taxas de infec��o para
as quais elas est�o ligadas s�o importantes para avaliar a efic�cia dos esfor�os para
preven��o de infec��o e identificar indicadores para mudan�a.
O Study on the Efficacy of Nosocomial Infection Control (SENIC) encontrou que diferentes
combina��es de pr�ticas de controle de infec��o resultaram em redu��o de taxas de
infec��o do s�tio cir�rgico, pneumonia, infec��o do trato urin�rio e bacteremia em hospitais
de cuidados agudos; entretanto a vigil�ncia foi o �nico componente essencial para redu��o
de todos os quatro tipos de IrAS. Apesar de um estudo similar n�o ter sido conduzido nos
outros n�veis da assist�ncia � sa�de (al�m de hospitais), o papel da vigil�ncia e a
necessidade de novas estrat�gias tem sido descritas em servi�os de longa perman�ncia e
em assist�ncia domiciliar. Os elementos essenciais de um sistema de vigil�ncia s�o:
1) Padroniza��o de defini��es.
2) Identifica��o de popula��es de risco para infec��o.
3) An�lise estat�stica.
4) Retorno dos resultados para os cuidadores prim�rios.
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PARTE II.II.C. EDUCA��O DOS PROFISSIONAIS DE SA�DE, PACIENTES E FAMILIARES
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II.C. EDUCAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE, PACIENTES E FAMILIARES
Educa��o e treinamento de profissionais de sa�de s�o pr�-requisitos para garantir que,
normas e procedimentos para precau��es padr�o e por via de transmiss�o, sejam
compreendidos e praticados.
Compreender os fundamentos cient�ficos para as precau��es permitir� aos
profissionais de sa�de aplicarem os procedimentos corretamente, assim como de
forma segura, modificar precau��es, baseando nos requerimentos, recursos ou tipo de
servi�o de sa�de. Educa��o nos princ�pios e pr�ticas para prevenir a transmiss�o de
agentes infecciosos dever� ser parte da forma��o acad�mica dos profissionais de
sa�de e ser fornecido para qualquer um que tenha uma oportunidade para contato com
pacientes ou equipamento m�dico (ex: equipe m�dica e de enfermagem, fisioterapia,
t�cnicos de enfermagem, t�cnico em radiologia, entre outros). Em servi�os de sa�de,
educa��o e treinamento em precau��es padr�o e por vias de transmiss�o, s�o
tipicamente fornecidas, no momento do ingresso no servi�o e devem ser repetidas,
para a manuten��o da compet�ncia; educa��o atualizada e treinamento s�o
necess�rios, quando as rotinas e procedimentos s�o revisados ou quando h� uma
circunst�ncia especial, tais como um surto que requeira modifica��o das pr�ticas, ou
ado��o de novas recomenda��es. Materiais e m�todos apropriados devem ser
empregados para educa��o e treinamento dos profissionais de sa�de, abordando n�vel
de responsabilidade. Programas educativos para profissionais de sa�de tem sido
associados com melhora consistente (permanente) da ades�o �s melhores pr�ticas e
redu��o associada de infec��es relacionadas ao uso de dispositivos invasivos em
servi�os ligados as institui��es de ensino ou n�o e em unidades de terapia intensiva
(UTI) clinica e cir�rgica. V�rios estudos tem mostrado que, em associa��o a educa��o
por objetivo, para melhora de pr�ticas espec�ficas, abordagens peri�dicas e retorno das
informa��es a respeito do conhecimento dos profissionais de sa�de e ades�o �s
pr�ticas recomendadas, s�o necess�rias para alcan�ar as mudan�as desejadas e
identificar necessidades de educa��o continuada.
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PARTE II.II.D. CONDUTA COM VISITANTES
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II.D. CONDUTA COM VISITANTES
Pacientes, familiares e visitantes podem ser parceiros na preven��o da transmiss�o de
infec��o em servi�o de sa�de. Informa��o sobre Precau��es Padr�o, especialmente
higieniza��o das m�os, higiene respirat�ria/etiqueta ao tossir, vacina��o
(especialmente contra influenza) e outras estrat�gias de rotina de preven��o de
infec��o possam ser incorporado nos materiais de informa��o do paciente que s�o
fornecidos � admiss�o no servi�o de sa�de. Informativos, panfletos e outros materiais
impressos podem incluir informa��o sobre precau��es adicionais, riscos para
contactantes, quartos exclusivos para precau��es baseadas por via de transmiss�o,
explana��o sobre o uso de EPI pelos profissionais de sa�de, e orienta��es para uso de
tais equipamentos por familiares e visitantes. Tais informa��es podem tamb�m ser de
ajuda em ambiente domiciliar onde familiares frequentemente tem a responsabilidade
prim�ria pela ades�o �s pr�ticas de controle de infec��o. Os profissionais de sa�de
devem estar dispon�veis e preparados para explicar este material e responder quest�es
necess�rias.
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PARTE III. PRECAU��ES PARA PREVENIR A TRANSMISS�O DE AGENTES INFECCIOSOSIII.A. PRECAU��ES PADR�O
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III.A. PRECAUÇÕES PADRÃO
Definição
S�o medidas de prote��o que devem ser adotadas por todos os profissionais de sa�de,
no cuidado de qualquer paciente ou no manuseio de artigos contaminados, quando
houver risco de contato com:
Sangue.
L�quidos corporais, secre��es e excre��es (exceto suor).
Mucosas.
Objetivo
Evitar ou diminuir a transmiss�o de micro-organismos (conhecidos ou n�o) do paciente
para o profissional de sa�de, sendo tamb�m dirigidas para proteger pacientes ao
garantir que os profissionais de sa�de n�o transmitir�o agentes infecciosos aos
pacientes atrav�s de suas m�os ou de equipamentos usados durante os cuidados com
os pacientes.
S�o precau��es aplicadas ao cuidado de todos os pacientes independente de seu
diagn�stico infeccioso.
Devem ser aplicadas quando for antecipado contato com sangue, fluidos
corp�reos, secre��es e excre��es, pele n�o integra e membrana mucosa. Os
equipamentos de prote��o individual (EPI) ser�o utilizados de acordo com a
natureza da exposi��o.
A aplica��o das Precau��es Padr�o � determinada pela natureza da
intera��o paciente-profissional de sa�de e a extens�o da exposi��o a sangue,
fluidos corporais ou pat�genos. Para algumas intera��es (ex: pun��o venosa),
somente o uso de luvas pode ser necess�rio, durante outras intera��es (ex: intuba��o),
o uso de luvas, avental e escudo protetor facial ou m�scara e �culos � necess�rio.
Durante a assist�ncia o profissional deve considerar que cada pessoa � potencialmente
infectada ou colonizada com um microorganismo que pode ser transmitido no servi�o
de sa�de e deve aplicar as seguintes pr�ticas de controle de infec��o:
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PARTE III. PRECAU��ES PARA PREVENIR A TRANSMISS�O DE AGENTES INFECCIOSOSIII.A. PRECAU��ES PADR�O
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III.A.1. Higienização das Mãos
III.A.1.1 Evitar toques desnecess�rios em superf�cies pr�ximas ao paciente para
prevenir tanto a contamina��o das m�os como do ambiente.
III.A.1.2 Quando as m�os estiverem visivelmente sujas, contaminadas com material
org�nico, ou com sangue ou fluidos corporais, higienizar as m�os com �gua e sab�o
antimicrobiano ou n�o.
III.A.1.3 Se as m�os n�o est�o visivelmente sujas, ou ap�s higieniza��o com �gua e
sab�o, fazer a higieniza��o das m�os nas situa��es cl�nicas descritas abaixo:
a) Antes de contato direto com pacientes.
b) Ap�s contato com sangue, fluidos corporais ou excre��es, membranas
mucosas, pele n�o integra, ou curativo de feridas.
c) Apos contato com pele intacta (ex: tomar pulso ou medir press�o ou levantar
um paciente)
d) Ao mudar de um s�tio corporal contaminado para sitio corporal limpo durante
os cuidados com o paciente.
e) Ap�s contato com objetos inanimados (incluindo equipamentos usados na
assist�ncia) na circunvizinhan�a imediata do paciente.
f) Ap�s remover luvas.
O m�todo de escolha para higieniza��o das m�os � a fric��o com �lcool a 70%
glicerinado ou em forma de gel. Como alternativa, as m�os podem ser lavadas com um
sab�o antimicrobiano e �gua. O uso de fric��o frequente com �lcool imediatamente
ap�s higieniza��o das m�os com sab�o n�o antimicrobiano pode aumentar a
freq��ncia de dermatite.
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III.A.1.4. Sempre higienize as m�os com sab�o n�o antimicrobiano e �gua ou com
sab�o antimicrobiano e �gua se houver probabilidade de ter ocorrido contato com
esporos (ex., C. difficile ou Bacillus anthracis).
III.A.1.5. N�o usar unhas artificiais se as fun��es incluem contato com pacientes sob
alto risco de infec��o (ex: Centro de Terapia Intensiva ou Bloco Cir�rgico).
III.A.2 Equipamento de Proteção Pessoal (EPI)
Observar os seguintes princ�pios de uso:
Usar EPI como descrito em IV.B.2-4, quando a natureza da intera��o antecipada
com o paciente, indica que contato com sangue ou fluidos corporais pode
ocorrer.
Evitar contamina��o de roupas e pele durante o processo de remo��o do EPI.
Antes de deixar o quarto ou �rea de cuidado do paciente, remover e descartar o
EPI.
Ver t�cnica para colocar e retirar EPI no anexo 5.
III.A.2.1 Luvas
III.A.2.1.a. Usar luvas quando antecipar que contato com sangue ou outro material
potencialmente infectante, membrana mucosa, pele n�o intacta, ou pele intacta
potencialmente contaminada (ex: paciente incontinente de fezes ou urina) possa
ocorrer.
III.A.2.1.b. Usar luvas com tamanho e durabilidade apropriada � tarefa. Usar luvas
descart�veis para cuidado direto com o paciente.
III.A.2.1.c. Remover as luvas ap�s contato com um paciente e/ou o ambiente que o
cerca (incluindo equipamentos m�dicos), usando t�cnica apropriada para prevenir
contamina��o das m�os. N�o usar o mesmo par de luvas para prestar cuidados em
mais de um paciente. N�o lavar luvas com o prop�sito de reutiliz�-las, j� que est�
pr�tica tem sido associada com transmiss�o de pat�genos.
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III.A.2.1.d. Trocar as luvas durante cuidados com o paciente entre o contato de um s�tio
corporal contaminado (ex: �rea perineal) com um s�tio corporal limpo (ex: face).
III.A.2.2. Avental (capote)
III.A.2.2.a. Paramentar com avental, que seja apropriado para a tarefa, para proteger a
pele e evitar sujidade ou contamina��o das roupas durante procedimentos ou cuidados
com pacientes quando em contato com sangue, fluidos corporais, secre��es ou
excre��es for antecipado.
III.A.2.2.b Usar avental para contato direto com paciente que apresentar secre��es ou
excre��es n�o contidas.
III.A.2.2.c Remover o avental e fazer higieniza��o das m�os antes de deixar o
ambiente do paciente.
III.A.2.2.d Usar avental rotineiramente para entrar em unidades de alto risco (ex: UTI,
UTIN, unidade de transplantes) n�o � recomendado.
III.A.3 Proteção de olhos, nariz e boca.
III.A.3.1 Usar EPI para prote��o das membranas mucosas dos olhos, nariz e boca
durante procedimentos e cuidados com pacientes, que s�o prov�veis de gerar
respingos ou esguichos de sangue, fluidos corporais, secre��es e excre��es. Usar
m�scara ou �culos, combinados ou n�o, de acordo com a necessidade antecipada
para a tarefa a ser realizada.
III.A.3.2 Durante procedimentos que gerem aerossol (ex: broncoscopia, aspira��o de
trato respirat�rio, intuba��o endotraqueal) em pacientes que n�o s�o suspeitos de
estar infectados com um agente para o qual prote��o respirat�ria j� seja recomendada
(ex: M. tuberculosis, SARS ou viroses hemorr�gicas febris), usar uma m�scara e
�culos (em adi��o �s luvas e avental).
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III.A.4 Acomodação dos pacientes
III.A.4.1 Incluir o potencial de transmitir agentes infecciosos nas decis�es quanto �
acomoda��o do paciente. Colocar pacientes que determinam risco de transmiss�o para
outros (ex: secre��es, excre��es e drenagem de ferida n�o contidas; lactentes com
suspeita de infec��o respirat�ria ou gastrintestinal) em um quarto individual quando
dispon�vel.
III.A.4.2 Determinar a acomoda��o de pacientes baseado nos seguintes princ�pios:
Rota(s) de transmiss�o de agente infeccioso identificado ou sob suspeita.
Fatores de risco para transmiss�o num paciente infectado.
Fator de risco para evolu��o ruim resultante de uma infec��o relacionada �
assist�ncia � sa�de, em outros pacientes admitidos no mesmo local ou quarto em
que est� sendo considerada a acomoda��o do paciente.
Disponibilidade de quarto individual.
Concord�ncia do paciente em compartilhar o quarto (e.x.: coorte de pacientes com
a mesma infec��o).
III.A.5 Transporte do Paciente
Utilizar prote��o adequada quando houver risco de extravasamento de l�quidos
corporais no transporte de pacientes (fralda, bolsa coletora ou curativo). O funcion�rio
dever� usar luvas para atender intercorr�ncias durante o transporte.
III.A.6 Equipamentos e instrumentos
III.A.6.1 Estabelecer normas e procedimentos para acondicionar, transportar e
manusear equipamentos e instrumentos/dispositivos usados nos cuidados com
pacientes que possam estar contaminados com sangue ou fluidos corporais.
III.A.6.2. Remover material org�nico de instrumentos/dispositivos cr�ticos e sem�-
criticos, usando os agentes de limpeza recomendados, antes da desinfec��o de alto
n�vel e esteriliza��o para aumentar a efic�cia dos processos de desinfec��o e
esteriliza��o.
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III.A.6.3 Usar EPI (ex: luvas, avental) de acordo com o n�vel da contamina��o prevista,
durante o manuseio de equipamentos e instrumentos/dispositivos no cuidado com
pacientes que estejam visivelmente sujos ou possam ter estado em contato com
sangue ou fluidos corporais.
III.A.7 Cuidados com o Ambiente
III.A.7.1 Estabelecer normas e procedimentos para limpeza de rotina e limpeza por
demanda das superf�cies ambientais como indicado pelo n�vel de contato com o
paciente e de sujidade.
III.A.7.2 Limpar e desinfetar superf�cies que s�o potencialmente contaminadas com
pat�genos, incluindo aquelas que est�o em proximidade do paciente (ex: grades de
camas, mesa de cabeceira, fechaduras de portas, superf�cies dentro e ao redor do
banheiro) numa escala mais frequente quando comparado com aquela para outras
superf�cies (ex: superf�cies horizontais na sala de espera).
III.A.7.3 Usar desinfetantes registrados pela ANVISA que tenham atividade microbicida
contra os pat�genos mais prov�veis de contaminar o ambiente de cuidados com o
paciente. Usar de acordo com as orienta��es do fabricante.
III.A.7.4 Revisar a efic�cia dos desinfetantes em uso quando a evid�ncia de
transmiss�o continuada de agentes infecciosos (ex: Rotavirus, C. difficile, Norovirus)
indicar resist�ncia ao produto. A mudan�a para um produto mais efetivo pode ser
indicada.
III.A.7.5 Em servi�os que d�o assist�ncia a pediatria ou tem �reas de espera com
brinquedos, estabelecer normas e procedimentos para limpeza e desinfec��o em
intervalos regulares.
Usar os seguintes princ�pios no desenvolvimento destas normas e procedimentos:
Escolher brinquedos que possam ser facilmente limpos e desinfetados.
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PARTE III. PRECAU��ES PARA PREVENIR A TRANSMISS�O DE AGENTES INFECCIOSOSIII.A. PRECAU��ES PADR�O
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N�o permitir o uso de brinquedos de tecido se eles forem compartilhados.
Fazer limpeza e desinfec��o de balan�os, gangorras e outros pelo menos uma vez
por semana e sempre que visivelmente sujos.
Se os brinquedos tem a probabilidade de serem colocados na boca, enxag�ar com
�gua apos a desinfec��o;
Quando um brinquedo requer limpeza e desinfec��o, fazer imediatamente e
acondicionar em um container rotulado, separado dos brinquedos que est�o
limpos e prontos para uso.
III.A.7.6 Incluir equipamentos eletr�nicos multiuso nas normas e procedimentos para
preven��o de contamina��o e para limpeza e desinfec��o, especialmente aqueles
itens usados pelos pacientes ou usados durante os cuidados com o paciente, e
dispositivos m�veis que s�o movidos para dentro e fora do quarto do paciente
frequentemente.
III.A.8 Lavanderia
III.A.8.1 Manusear roupas usadas com m�nima agita��o para evitar contamina��o do
ar, superf�cies e pessoas. Devem ser transportados em sacos pl�sticos para evitar
extravasamento e contamina��o ambiental.
III.A.8.2 Se forem usadas m�quinas de lavar garantir que elas sejam apropriadamente
designadas, manuseadas e usadas de forma a minimizar a dispers�o de aeross�is das
roupas contaminadas.
III.A.9 Manuseio de Materiais Pérfuro-Cortantes
Desprezar obrigatoriamente todo material p�rfuro-cortante, contaminado ou n�o,
nos recipientes apropriados.
Transportar material p�rfuro-cortante em bandeja ou recipiente fechado.
Utilizar luvas e ter m�ximo cuidado no manuseio desse material.
N�o dobrar e n�o reencapar agulha.
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Desprezar o conjunto agulha-seringa, sem desconect�-las.
As caixas de descarte devem estar em local de f�cil acesso, pr�ximas � �rea de
gera��o de materiais p�rfuro-cortantes, protegidas de umidade e queda.
Manter o recipiente para perfuro-cortante sobre suporte.
Encher o recipiente at� no m�ximo 2/3 da capacidade total (linha pontilhada).
III.A.10 Novas Precauções Padrão para Pacientes
Algumas recomenda��es s�o consideradas um padr�o da assist�ncia e foram
adicionadas �s Precau��es Padr�o: Higiene Respirat�ria/Etiqueta ao tossir, pr�ticas
seguras de inje��o e uso de m�scaras para inser��o de cateteres ou inje��o de
subst�ncias nos espa�os espinhal ou epidural atrav�s de pun��o lombar.
III.A.10.1. Higiene Respiratória/Etiqueta ao tossir
Profissionais, pacientes e acompanhantes com sintomas respirat�rios, devem usar
len�o de papel para conter secre��es respirat�rias em caso de infec��es virais do
trato respirat�rio (ex: influenza, v�rus sincicial respirat�rio, adenovirus, v�rus para-
influenza) comunit�rias ou n�o. Higienizar as m�os com �gua e sab�o ap�s o uso
do len�o descart�vel.
O paciente sintom�tico respirat�rio deve evitar contato com paciente
imunodeprimido.
Profissionais com sintomas respirat�rios devem usar m�scara cir�rgica comum
durante atendimento aos pacientes.
III.A.10.2 Práticas seguras para injeção
As seguintes recomenda��es se aplicam ao uso de agulhas, c�nulas que substituem
agulhas, e, qualquer outro sistema intravenoso de medica��o.
Usar t�cnica ass�ptica para evitar contamina��o de equipamentos est�reis de
inje��o.
N�o administrar medica��es de uma mesma seringa a m�ltiplos pacientes, mesmo
se a agulha ou gelco na seringa forem trocados. Agulhas, c�nulas e seringas s�o
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itens est�reis de uso �nico: eles n�o devem ser reutilizados em outro paciente
nem para aspirar solu��es ou medica��es que possam ser usados por um
paciente subseq�ente.
Usar itens como bolsas intravenosas, torneirinhas, conectores para infus�o e
administra��o de fluidos, num mesmo paciente somente e descartar
apropriadamente ap�s o uso. Considerar uma seringa ou agulha/c�nula
contaminados uma vez que tenham sido usados para conectar na bolsa de infus�o
ou sistema de infus�o.
Usar frascos de dose �nica para medica��es parenterais sempre que poss�vel.
N�o administrar medica��es de dose �nica ou ampolas a m�ltiplos pacientes ou
juntar as sobras para novo uso.
Se uma medica��o com apresenta��o multidose tem que ser usada, ambos, a
agulha e a seringa utilizadas para aspirar a medica��o tem que ser est�reis.
N�o guardar o frasco multidose na �rea de cuidados de pacientes e acondicionar
o frasco de acordo com as recomenda��es do fabricante; descartar se a
esterilidade for comprometida ou question�vel.
N�o usar bolsas ou frascos de solu��es intravenosas como fonte comum para
suprir m�ltiplos pacientes.
III.A.10.3 Práticas de controle de infecção para procedimentos especiais com
punção lombar
Usar m�scara cir�rgica quando introduzir um cateter ou injetar subst�ncias dentro do
canal espinhal ou espa�o subdural (ex: durante mielogramas, pun��o lombar e
anestesia espinhal ou epidural).
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PARTE III.III.B. PRECAU��ES BASEADAS NA VIA DE TRANSMISS�O
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III.B. PRECAUÇÕES BASEADAS NA VIA DE TRANSMISSÃO
As precau��es para isolamento, baseados no modo de transmiss�o dos
microorganismos; podem ser classificados em 3 tipos:
Precauções de Contato
Precauções Respiratórias com Aerossóis
Precauções Respiratórias com Gotículas (Perdigotos)
Precau��es baseadas na via de transmiss�o s�o usadas quando a transmiss�o n�o
pode ser completamente interrompida usando as precau��es padr�o isoladamente.
Para maioria das doen�as � suficiente a aplica��o de um tipo de precau��o, por�m
para outras, que podem ser transmitidas por v�rias vias, h� necessidade da
combina��o de 2 ou mais tipos de precau��es.
Ver no Anexo 3 as precau��es recomendadas para tipos espec�ficos de infec��es.
Quando as precau��es baseadas na via de transmiss�o s�o indicadas, esfor�os devem
ser feitos para contrapor poss�veis efeitos adversos em pacientes (isto �, ansiedade,
depress�o e outros dist�rbios do humor, estigmatiza��o, redu��o do contato com a
equipe assistencial e aumento em eventos adversos preven�veis) a fim de aumentar a
aceita��o por parte dos pacientes e ades�o dos profissionais de sa�de.
Princípios Gerais:
Em adi��o �s Precau��es Padr�o, usar Precau��es por Via de Transmiss�o para
pacientes com infec��o suspeita ou documentada ou coloniza��o com pat�genos
altamente transmiss�veis ou epidemiologicamente importantes para os quais
precau��es adicionais s�o necess�rias para prevenir a transmiss�o. (ver anexo 3).
Estender a dura��o das Precau��es por Via de Transmiss�o, (ex: got�culas,
Contato) para pacientes imunossuprimidos com infec��es virais devido a
prolongado per�odo de elimina��o dos v�rus.
A aplica��o de qualquer uma destas precau��es implica no uso associado das
Precau��es Padr�o.
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PARTE III. III.BIII.B.1 PRECAU��ES DE CONTATO
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III.B.1 PRECAUÇÕES DE CONTATO
Usar Precau��es de Contato para pacientes com infec��o suspeita ou conhecida ou
evid�ncia de situa��es, que representem um risco aumentado para transmiss�o por
contato.
III.B.1.1 Acomodação do Paciente
III.B.1.1.1 Em hospitais (incluindo maternidade) sempre que poss�vel colocar o paciente
que requer Precau��es de Contato em quarto privativo. Evitar que seja localizado em
local de tr�nsito ou pr�ximo as unidades de interna��o com pacientes
imunodeprimidos, neonatologia ou unidade de terapia intensiva.
III.B.1.2 Quando houver pequena disponibilidade de quarto privativo usar os princ�pios
abaixo para decidir sobre acomoda��o do paciente:
III.B.1.2.1 Priorizar pacientes com condi��es que possam facilitar a transmiss�o (ex:
drenagem n�o contida, incontin�ncia fecal) para uso do quarto privativo.
III.B.1.2.2 Colocar juntos (coorte), num mesmo quarto pacientes portadores
(colonizados ou infectados) do mesmo pat�geno.
III.B.1.2.3 Se for necess�rio colocar um paciente que requeira precau��es de Contato
em um quanto com um paciente que n�o � colonizado ou infectado pelo mesmo
pat�geno:
III.B.1.2.3.i Evitar colocar pacientes sob Precau��es de Contato num mesmo quarto
com pacientes que tem condi��es que possam aumentar o risco de morbidade ou
mortalidade ao contrair infec��es ou que possam facilitar a transmiss�o
(imunodeprimidos, feridas abertas, longa dura��o da interna��o).
III.B.1.2.3.ii Garantir que os pacientes estejam fisicamente separados (> de 1 metro)
um do outro. O uso de barreiras f�sicas entre os leitos reduz as oportunidades de
contato direto.
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III.B.1.2.3.iii Trocar o EPI e fazer a higieniza��o das m�os entre contato com pacientes
no mesmo quarto, independentemente de um ou ambos os pacientes estarem sob
Precau��es de Contato.
III.B.1.3 Em servi�os de urg�ncia, ambulat�rios e UBSs (Unidades B�sicas de Sa�de),
coloque o paciente que requeira Precau��es de Contato em um consult�rio assim que
poss�vel.
III.B.1.4 Todos os portadores dever�o ter o prontu�rio e o leito visivelmente
identificados, com informa��es objetivas e claras sobre a coloniza��o/infec��o e as
respectivas medidas de precau��o.
III.B.1.2 Uso do Equipamento de Proteção Individual (EPI)
Ver anexo 5 – Equipamentos de Prote��o Individual: Sequ�ncia de coloca��o e
retirada.
III.B.1.3 Luvas
Usar luvas quando tocar o paciente, mesmo em pele intacta, as superf�cies e artigos
em proximidade do paciente (equipamentos, grades de cama, etc). Cal�ar as luvas �
entrada do quarto ou local de isolamento.
III.B.1.4 Avental (capote)
III.B.1.4.1 Usar avental quando antecipar-se que as roupas poder�o ter contato direto
com o paciente ou superf�cies ambientais potencialmente contaminadas ou
equipamentos nos arredores do paciente. Vestir o avental ao entrar no quarto.
Remover o avental e fazer a higieniza��o das m�os antes de deixar o ambiente onde
est� o paciente.
III.B.1.4.2 Ap�s a remo��o do avental esteja atento para que pele e roupas n�o entrem
em contato com as superf�cies ambientais potencialmente contaminadas.
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III.B.1.4.3 � obrigat�rio o uso de avental ao entrar no quarto, bem como ao manipular
o paciente, artigos e equipamentos ou risco de contamina��o por secre��es, excre��es
e sangue.
III.B.1.4.4 O avental n�o dever� ser utilizado pelo profissional/visitante/acompanhante,
ao deixar o ambiente de isolamento, ou seja, jamais utilizar o mesmo avental em outras
unidades da institui��o. Seguir a t�cnica para retirar o avental.
III.B.1.3 Transporte do Paciente
III.B.1.3.1 Evitar a movimenta��o e o transporte do paciente para fora do quarto de
isolamento, restringindo-os a necessidades m�dicas.
III.B.1.3.2 Quando o transporte for necess�rio garanta que as �reas infectadas
/colonizadas do corpo do paciente estejam contidas e cobertas.
III.B.1.3.3 Remover e descartar os EPI contaminados e realizar higieniza��o das m�os
antes de transportar pacientes sob Precau��es de Contato.
III.B.1.3.4 Usar EPI limpo para transportar o paciente.
III.B.1.4 Equipamentos e instrumentos
III.B.1.4.1 Manusear equipamentos e instrumentos de acordo com as Precau��es
Padr�o.
III.B.1.4.2 Usar dispositivos descart�veis ou implementar o uso exclusivo para cada
paciente. Se o uso comum do equipamento por m�ltiplos pacientes for inevit�vel, fazer
limpeza e desinfec��o antes de us�-lo em outro paciente.
III.B.1.4.3 Transportar os equipamentos reutiliz�veis contaminados em um saco
pl�stico at� o local de reprocessamento.
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III.B.1.5 Medidas Ambientais
Certificar que o quarto de pacientes sob Precau��es de Contato seja priorizado para
limpeza e desinfec��o freq�ente – (ex: diariamente) com foco nas superf�cies mais
tocadas (grades de cama, mesa de cabeceira, portas, lavat�rios, etc) e equipamentos
utilizados na assist�ncia ao paciente (ex: bomba de infus�o, respirador, suporte de
soro, incubadora).
III.B.1.6 Suspensão do procedimento
Descontinuar as Precau��es de Contato ap�s os sinais e sintomas da infec��o terem
se resolvido ou de acordo com recomenda��es para pat�genos espec�ficos conforme o
anexo 3. Ver também o item lll.D a seguir.
III.B.1.7 Profissionais
O n�mero m�nimo de profissionais, por turno de trabalho, deve atender �s
determina��es da vigil�ncia sanit�ria local, obedecendo �s orienta��es dos
respectivos conselhos de classe e das comiss�es de controle de infec��o para a
situa��o espec�fica.
Os profissionais respons�veis pela higieniza��o do ambiente em servi�os de
sa�de dever�o ser treinados e instru�dos quanto �s medidas de precau��o.
III.B.1.8 Visitante e Acompanhante
Dever�o, obrigatoriamente, ser instru�dos verbalmente e por escrito com
recomenda��es expressas quanto � higieniza��o de m�os, limpeza de todos os
objetos e pertences pessoais do portador e restri��es de sua locomo��o
Utilizar paramenta��o adequada indicada pelos profissionais de sa�de.
A ado��o das instru��es, por parte dos visitantes e acompanhantes, dever� ser
supervisionada pela equipe de sa�de.
� obrigat�rio o uso de avental ao entrar no quarto, bem como ao manipular o
paciente, artigos e equipamentos ou risco de contamina��o por secre��es,
excre��es e sangue.
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PARTE III. III.BIII.B.1 PRECAU��ES DE CONTATO
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O avental n�o dever� ser utilizado pelo profissional/visitante/acompanhante ao
deixar o ambiente de isolamento, ou seja, jamais utilizar o mesmo avental em
outras unidades da institui��o. Seguir a t�cnica para retirada do avental (anexo 5).
As medidas de transporte de qualquer tecido (roupa de cama, roupa do paciente e
outro) at� a lavanderia dever�o se realizadas seguindo protocolo espec�fico do
SCIH/CCIH, refer�ncia t�cnica ou CMCISS.
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PARTE III. III.BIII.B.2 PRECAU��ES RESPIRAT�RIAS COM GOT�CULAS
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III.B.2 PRECAUÇÕES RESPIRATÓRIAS COM GOTÍCULAS
Indicadas para pacientes para suspeita ou confirma��o de doen�as com
transmiss�o por got�culas (part�culas > 5 micra de di�metro) eliminadas pelas vias
a�reas durante tosse, espirro ou fala. Discuss�o sobre a transmiss�o por got�culas
est� no item I.B.3.b.
A aplica��o das precau��es respirat�rias para got�culas inclui as seguintes
medidas:
III.B.2.1 Acomodação
Quarto Privativo obrigat�rio.
Quando o isolamento em quarto privativo n�o for poss�vel, o quarto poder� ser
compartilhado com pacientes infectados pelo mesmo microorganismo.
Trocar os equipamentos de prote��o exigidos para cada caso e realizar a
higieniza��o das m�os entre contatos com pacientes no mesmo quarto,
independentemente de um paciente, ou ambos os pacientes, estarem sob
Precau��es com got�culas.
Nas institui��es de longa-perman�ncia e servi�os de atendimento domiciliar a
decis�o quanto ao tipo de isolamento dever� ser considerada caso a caso.
Dever�o ser considerados os riscos de infec��o para os outros pacientes do
quarto e as alternativas dispon�veis.
Nos servi�os ambulatoriais, os doentes que necessitam de precau��es com
got�culas dever�o ser colocados em um consult�rio exame o mais rapidamente
poss�vel. Instruir os pacientes a seguir recomenda��es para Higiene
respirat�ria/Etiqueta ao tossir.
III.B.2.2 Utilização de equipamento de proteção individual
Ver Anexo 5 – Equipamentos de Prote��o Individual: Sequ�ncia de coloca��o e
retirada
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PARTE III. III.BIII.B.2 PRECAU��ES RESPIRAT�RIAS COM GOT�CULAS
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III.B.2.2.a Máscara
� obrigat�rio o uso de m�scara comum, durante o per�odo de transmissibilidade
de cada doen�a, para todas as pessoas que entrarem no quarto.
A m�scara dever� ser desprezada � sa�da do quarto
III.B.2.2.b Óculos
N�o existe recomenda��o para o uso de rotina de �culos de prote��o associado �
m�scara.
III.B.2.3 Transporte do paciente
Evitar a sa�da do paciente da unidade de isolamento.
Quando necess�rio o paciente dever� sair do quarto utilizando m�scara comum
(cir�rgica) e seguir as recomenda��es de higiene respirat�ria/Etiqueta ao tossir.
N�o � necess�rio que o profissional de sa�de use m�scara para transportar os
pacientes sob precau��es com got�culas, se o paciente estiver usando m�scara.
III.B.2.4 Suspensão do procedimento
A suspens�o das precau��es com got�culas dever� ser realizada de acordo com a
melhora dos sinais e sintomas e conforme o agente causal, seguindo as
recomenda��es do anexo 3. Ver tamb�m item lll.D.
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PARTE III. III.BIII.B.3 PRECAU��ES COM AEROSS�IS
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III.B.3 PRECAUÇÕES RESPIRATÓRIAS COM AEROSSÓIS
Destina-se para pacientes com suspeita ou confirma��o de doen�as com transmiss�o
atrav�s de aeross�is (part�culas < 5 micra de di�metro) eliminadas pelas vias a�reas
durante tosse, espirro ou fala. Discuss�o sobre a transmiss�o por got�culas est� no
item I.B.3.c.
Destinam-se �s situa��es de suspeita ou confirma��o de:
Tuberculose pulmonar ou lar�ngea.
Sarampo.
Varicela.
Herpes zoster disseminado ou em imunossuprimido.
Situa��es especiais como influenza avi�ria.
A aplica��o das precau��es com aeross�is inclui as seguintes medidas:
III.B.3.1 Acomodação:
Quarto privativo obrigat�rio, mantendo sempre a porta fechada.
Quarto para isolamento respirat�rio: Dever� dispor de sistema de ventila��o com
press�o negativa e 6 (constru��es antigas) a 12 (constru��es novas) trocas de ar
por hora. A exaust�o do ar deve ser feita para o ambiente externo, longe de
cal�adas, janelas, locais onde circulam pessoas e animais e onde existam
correntes de ar. Se o ar for recirculado dever� ser filtrado atrav�s de filtro HEPA.
Quando n�o estiver dispon�vel ou n�o existir quarto para isolamento respirat�rio,
transferir o paciente para uma unidade onde exista tal acomoda��o.
A porta dever� ficar sempre fechada.
No caso de surto ou grande n�mero de pacientes que necessitam de ser
colocados em quartos para isolamento respirat�rio e isto n�o for poss�vel,
consultar os profissionais da CCIH ou refer�ncia t�cnica para aloca��o dos
pacientes.
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PARTE III. III.BIII.B.3 PRECAU��ES COM AEROSS�IS
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Poder� ser feito isolamento de coorte com paciente com a mesma infec��o
(baseado em dados cl�nicos ou no diagn�stico estabelecido). Colocar os pacientes
que necessitam de isolamento em locais afastados de pacientes fora de
isolamento, principalmente os que apresentam maior risco de contrair infec��es
(por exemplo: imunocomprometidos).
No ambulat�rio, devem-se usar sistemas para identifica��o dos pacientes com
doen�as que necessitam de precau��es por aeross�is confirmadas ou suspeitas.
Ap�s identifica��o da necessidade de isolamento, dever� ser colocada uma
m�scara comum (cir�rgica) no paciente. O paciente dever� ser levado para uma
sala privativa (consult�rio) at� ser encaminhado para o local mais indicado. Ap�s a
transfer�ncia do paciente a sala dever� ficar aberta pelo per�odo m�nimo de 1
hora, para permitir uma completa troca de ar.
Orientar todos os pacientes com suspeita ou confirma��o de doen�as transmitidas
por aeross�is a usar m�scara cir�rgica e adotar as medidas de Higiene
respirat�ria/ Etiqueta ao tossir. Dentro do quarto para isolamento respirat�rio o
paciente n�o precisa usar a m�scara. Se o quarto n�o possuir sistema especial de
ventila��o o paciente dever� permanecer com a m�scara at� sua transfer�ncia.
III.B.3.2 Uso de EPI
III.B.3.2.a Máscara
� obrigat�rio o uso de respirador particulado (tipo N95 ou PFF-2) com capacidade
de filtrar part�culas < 5 micr�metros de di�metro, por todo o profissional suscet�vel
que prestar assist�ncia a pacientes com suspeita ou confirma��o de doen�a
infecto-contagiosa transmiss�vel por aerossol.
A m�scara dever� ser colocada antes de entrar no quarto e retirada somente ap�s
a sa�da do mesmo.
III.B.3.1.a.i Cuidados com a máscara
A m�scara n�o tem uma vida �til pr�-estabelecida, podendo ser usada muitas
vezes pelo mesmo profissional. Descartar quando estiver suja, �mida, com
deforma��es na estrutura f�sica que possam prejudicar a veda��o facial, el�sticos
soltos ou rompidos.
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PARTE III. III.BIII.B.3 PRECAU��ES COM AEROSS�IS
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III.B.3.3 Transporte do paciente:
Evitar a sa�da do paciente da unidade de isolamento.
Quando necess�rio sair do quarto o paciente dever� utilizar m�scara cir�rgica e
adotar as medidas de Higiene respirat�ria/ Etiqueta ao tossir.
Em pacientes com les�es cut�neas associadas � varicela ou drenagem de les�es
cut�neas associadas ao M. tuberculosis, a �rea afetada dever� ser coberta para
evitar forma��o de aeross�is ou dissemina��o por contato com as feridas.
Os profissionais de sa�de que transportam o paciente n�o precisam usar m�scara
se o paciente a estiver usando e as les�es estiverem cobertas.
III.B.3.4 Profissionais:
Profissionais de sa�de suscet�veis n�o devem prestar assist�ncia aos pacientes
com suspeita ou confirma��o de sarampo, varicela e zoster disseminado, se
outros profissionais de sa�de imunes est�o dispon�veis.
III.B.3.5 Suspensão do procedimento:
A suspens�o das precau��es com got�culas dever� ser realizada de acordo com a
melhora dos sinais e sintomas e conforme o agente causal, seguindo as
recomenda��es do anexo 3. Ver também item lll.D.
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PARTE III.III.C APLICAÇÃO EMPÍRICA DAS PRECAUÇÕES POR VIA DE TRANSMISSÃO
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III.C APLICAÇÃO EMPÍRICA DAS PRECAUÇÕES POR VIA DE TRANSMISSÃO
O diagn�stico de muitas infec��es requer confirma��o laboratorial. Uma vez que,
testes laboratoriais, especialmente as culturas, freq�entemente necessitam alguns dias
para ficarem prontos, as precau��es por via de transmiss�o devem ser implementadas
enquanto se esperam os resultados, com base na apresenta��o cl�nica e pat�genos
prov�veis. O uso de precau��es apropriadas, logo no momento em que o paciente
desenvolve sinais ou sintomas sugestivos de infec��o transmiss�vel, ou chega a um
servi�o de sa�de, reduz as oportunidades de transmiss�o. Apesar de n�o ser poss�vel
identificar prospectivamente todos os pacientes que necessitam de precau��es por via
de transmiss�o, certas s�ndromes cl�nicas e condi��es determinam um risco
suficientemente alto para justificar o uso emp�rico das precau��es, at� que os exames
laboratoriais confirmat�rios fiquem prontos. As recomenda��es do Anexo 2 podem ser
modificadas para se ajustarem � realidade de cada servi�o.
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PARTE III.III.D DESCONTINUA��O DAS PRECAU��ES
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III.D DESCONTINUAÇÃO DAS PRECAUÇÕES
As precau��es por via de transmiss�o podem ser mantidas por limitados per�odos de
tempo (isto �, enquanto o risco de transmiss�o do agente infeccioso permanece ou por
toda a dura��o da doen�a – Anexo 3). Para a maioria das doen�as infecciosas, esta
dura��o reflete conhecidos padr�es de persist�ncia e de transmissibilidade de agentes
infecciosos associados com a hist�ria natural do processo infeccioso e seu tratamento.
Para algumas doen�as (ex: difteria cut�nea ou far�ngea, V�rus sincicial respirat�rio), as
precau��es por via de transmiss�o devem ser mantidas at� que culturas ou exames
para detec��o de ant�genos documentem a erradica��o do pat�geno e para VRS, a
doen�a sintom�tica esteja resolvida. Em pacientes imunocomprometidos a
transmissibilidade viral pode persistir por per�odos prolongados de tempo (muitas
semanas ou meses) e a transmiss�o para outros pode ocorrer; assim, a dura��o de
precau��es de contato e/ou got�culas pode ser prolongada por muitas semanas.
A dura��o de precau��es de contato para pacientes os quais s�o colonizados ou
infectados com micro-organismos multidrogarresistentes (MDRO) permanece
indefinida. Staphylococcus aureus meticilina resistente (MRSA) � o �nico MDRO para o
qual regime de descoloniza��o efetivo est� dispon�vel. Entretanto, carreadores de
MRSA que tenham cultura nasal negativo ap�s um curso de terapia t�pica ou sist�mica
podem reduzir o per�odo de transmissibilidade h� uma semana ap�s o tratamento.
Apesar de guias anteriores sugerirem interrup��o das precau��es de contato ap�s tr�s
culturas de fezes negativas obtidas com intervalo de uma semana, experi�ncias
subsequentes tem indicado que tal triagem pode falhar na detec��o da coloniza��o, a
qual pode persistir por mais de um ano. Da mesma forma dados dispon�veis indicam
que a coloniza��o com Enterococcus resistente a vancomicina (VRE), MRSA, e
possivelmente gram-negativos MDR pode persistir por muitos meses, especialmente na
presen�a de doen�a subjacente grave, dispositivos invasivos e cursos recorrentes de
agentes antimicrobianos. Pode ser prudente assumir que portadores de MDRO s�o
colonizados permanentemente e conduzir sua assist�ncia desta forma.
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PARTE III.III.D DESCONTINUA��O DAS PRECAU��ES
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Por outro lado, um intervalo livre de hospitaliza��es, uso de antimicrobianos e
procedimentos invasivos (ex: 6 ou 12 meses) antes de realizar nova cultura do paciente
para documentar a descoloniza��o pode ser usado como par�metro para indicar ou
n�o precau��es at� resultado de cultura.
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PARTE III.III.E APLICA��ES DAS PRECAU��ES EM N�VEL HOSPITALAR
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III.E APLICAÇÕES DAS PRECAUÇÕES EM NÍVEL HOSPITALAR
III.E.1 Implantação
Sempre que houver suspeita ou confirma��o de doen�a infecciosa ou
coloniza��o/infec��o por um microorganismo pass�vel de ser disseminado para outros
pacientes ou profissionais de sa�de, as precau��es devem ser institu�das o mais breve
poss�vel. � responsabilidade da equipe assistencial identificar a necessidade de
precau��es adicionais: m�dico assistente, plantonista, equipe de enfermagem e, em
caso de d�vida, consultar a CCIH, refer�ncia t�cnica (RT) ou a CMCISS.
III.E.2 Quem deve instituir o procedimento
M�dico ou enfermeiro da unidade onde o paciente se encontra internado.
III.E.3 Notificação para a CCIH
O m�dico ou enfermeiro que instituiu o procedimento inicial dever� notificar a CCIH ou
refer�ncia t�cnica.
III.E.4 Avaliação da indicação do procedimento
O m�dico ou enfermeiro da CCIH ou RT dever� realizar a avalia��o da indica��o do
procedimento diariamente ou imediatamente ap�s a notifica��o. O objetivo desta
avalia��o � ratificar ou n�o a indica��o de precau��es para isolamento e realizar
orienta��es adicionais pertinentes.
III.E.5 Supervisão da aplicação do procedimento
Dever� ser realizado pelo m�dico ou enfermeiro da unidade. A CCIH ou RT poder�
supervisionar a qualidade da efetiva��o do procedimento indicado e reorientar se
necess�rio.
III.E.6 Suspensão do procedimento
O m�dico ou enfermeiro da unidade poder� suspender o procedimento seguindo as
orienta��es t�cnicas de precau��es para isolamento (ver Anexo 3 e item lll.D). Dever�
ser notificado ao SCIH/CCIH ou RT, que far� avalia��o.
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PARTE III.III.E APLICA��ES DAS PRECAU��ES EM N�VEL HOSPITALAR
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III.E.7 Notificação aos serviços de apoio
Servi�o de Higiene e Nutri��o: no momento da implanta��o.
Servi�os de Diagn�stico e Centro Cir�rgico: no agendamento e encaminhamento
do paciente.
III.E.8 Roupa suja
Acondicionar em saco pl�stico de cor padronizada pelo PGRSS do munic�pio de
Contagem.
III.E.9 Equipamentos
Uso exclusivo (por exemplo: estetosc�pio, esfigmoman�metro). Realizar
desinfec��o ap�s alta ou t�rmino das precau��es com �lcool a 70% por fric��o (3
vezes).
Prontu�rio e objetos de uso comum: n�o levar para dentro do quarto. Se
inevit�vel, fazer desinfec��o (�lcool a 70%) na sa�da.
III.E.10 Materiais e instrumentais sujos
Encaminhar � sala de utilidades, protegidos em saco pl�stico ou recipiente fechado. A
limpeza dos mesmos deve seguir os mesmos princ�pios de pra materiais de uso em
servi�os de sa�de.
III.E.11 Limpeza do quarto
Concorrente e terminal, conforme recomenda��es do Manual de Organização de
Higienização e Conservação do Ambiente de Serviços de Saúde de Contagem
elaborado pela CMCISS.
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PARTE III.III.F. RECOMENDAÇÕES PARA IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE SOB PRECAUÇÕES
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III.F. RECOMENDAÇÕES PARA IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE SOB
PRECAUÇÕES
III.F.1 Identificação do local de isolamento
Colocar identifica��o (cartaz, placa), conforme o tipo de precau��o, na porta do quarto
ou sobre a cabeceira do leito em caso de coorte em enfermaria.
Ver no anexo 6 os modelos de cartazes informativos para pacientes sob precau��es
padr�o e adicionais padronizados pela CMCISS.
III.F.2 Identificação no prontuário
Colocar identifica��o conforme o tipo de precau��o, na parte externa da capa do
prontu�rio.
III.F.3 Identificação na prescrição médica
Anotar diariamente o tipo de precau��o, na parte superior da prescri��o m�dica.
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PARTE III.III.G. APLICAÇÃO DAS PRECAUÇÕES POR VIA DE TRANSMISSÃO EM AMBULATÓRIOS, CONSULTÓRIOS E ATENÇÃO DOMICILIAR
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III.G. APLICAÇÃO DAS PRECAUÇÕES POR VIA DE TRANSMISSÃO EM
AMBULATÓRIOS, CONSULTÓRIOS E ATENÇÃO DOMICILIAR
Apesar das precau��es por via de transmiss�o poderem ser aplicadas em todos os
n�veis da assist�ncia, exce��es existem. Por exemplo, em assist�ncia domiciliar o
quarto para precau��es com ar n�o est� dispon�vel. Da mesma forma, familiares j�
expostos as doen�as como varicela e tuberculose n�o necessitariam usar mascara ou
prote��o respirat�ria, mas os profissionais de sa�de necessitam usar tal prote��o
durante suas visitas. Situa��o similar s�o as condutas com pacientes colonizados ou
infectados com MDROs que podem necessitar precau��es de contato em hospitais de
assist�ncia a pacientes agudos e em alguns servi�os de longa perman�ncia quando h�
transmiss�o continuada, mas o risco de transmiss�o em ambulat�rios e assist�ncia
domiciliar n�o tem sido ainda definido. Uso consistente das precau��es padr�o pode
ser suficiente neste tipo de assist�ncia, mas necessita-se de mais informa��es.
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PARTE III.III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOENÇAS DE IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NO MUNICÍPIO DE CONTAGEM: VARICELA-ZOSTER
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III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOENÇAS DE IMPORTÂNCIA
EPIDEMIOLÓGICA NO MUNICÍPIO DE CONTAGEM
Algumas doen�as foram selecionadas para neste guia receberem abordagens
espec�ficas, devido dificuldades nas abordagens para controle de sua dissemina��o.
III.H.1 MEDIDAS DE CONTROLE APÓS EXPOSIÇÃO AO VÍRUS VARICELA-
ZOSTER
O per�odo infectante da varicela compreende usualmente os 2 dias que antecederam o
surgimento da primeira les�o cut�nea, at� evolu��o para crosta de todas as les�es. As
primeiras les�es cut�neas surgem preferencialmente no tronco, e se n�o forem
detectadas, o diagn�stico poder� ser retardado.
Se desenvolver a doen�a, o indiv�duo n�o imune exposto, pode ser potencialmente
transmissor do v�rus por um per�odo de 7 a 21 dias ap�s a exposi��o. Se uma
exposi��o inadvertida ocorre envolvendo um paciente infectante, outros pacientes,
profissionais assistentes ou visitantes, as seguintes medidas de controle est�o
recomendados:
III.H.1.1 Identificação do paciente fonte
Pacientes com quadro de varicela ou herpes zoster disseminado (> 20 les�es fora do
derm�tomo) ou acometimento > 2 derm�tomos;
Herpes zoster localizado em paciente imunossuprimido (transplantados, pacientes
com c�ncer, pacientes em uso de citost�tico, cortic�ide e infec��o pelo HIV);
Lactentes com embriopatia por varicela n�o requerem isolamento.
III.H.1.2 Controle da Fonte
Ver tamb�m item lll. B.3 (Precau��es com aeross�is)
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PARTE III.III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOENÇAS DE IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NO MUNICÍPIO DE CONTAGEM: VARICELA-ZOSTER
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O paciente deve ser colocado imediatamente em precau��es de contato (luvas de
procedimento e capote de mangas longas) e para aerossol (m�scara N-95 ou
PFF-2) em um quarto privativo.
Quarto privativo com portas e janelas fechadas, com ventila��o com press�o
negativa (> 6 trocas do ar por hora) e filtro HEPA ligado. Mesmo durante a
aus�ncia do paciente no quarto � fundamental que a porta permane�a fechada e
que o indiv�duo n�o imune use a m�scara N-95 ou PFF-2 para entrar no quarto.
No quarto sem filtro HEPA manter janelas abertas, ar refrigerado desligado e
portas fechadas. � proibido o uso de ventiladores.
O paciente dever� usar m�scara cir�rgica, para reduzir o risco de transmiss�o, at�
sua acomoda��o adequada.
Pacientes imunocomprometidos com Zoster (localizado ou disseminado) e
pacientes imunocompetentes com Zoster disseminado requerem precau��es de
contato al�m das precau��es com aeross�is.
Para pacientes imunocompetentes com Zoster localizado apenas precau��es
padr�o s�o indicadas, evitando-se contato com as les�es/secre��es at� que todas
as les�es estejam em forma de crosta.
Precau��es de contato e com aeross�is s�o recomendadas para neonatos
nascidos de m�es com varicela e, se permanecerem internados, devem
permancer em precau��es at� o 21� ou 28� dias de idade se receberam VZIG ou
IGIV (Imunoglobulina intravenosa).
A transmiss�o do v�rus ocorre principalmente pela via respirat�ria, got�culas e
aerossol, (precau��o respirat�ria), por contato direto e raramente por contato
indireto (precau��o por contato), pois o v�rus sobrevive por pouco tempo no meio
ambiente.
III.H.1.3 Identificação dos indivíduos suscetíveis
Indivíduos suscetíveis: Todo indiv�duo com passado desconhecido ou negativo para
varicela, sem vacina��o ou com sorologia negativa para varicela, seja profissional de
sa�de ou usu�rio.
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PARTE III.III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOENÇAS DE IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NO MUNICÍPIO DE CONTAGEM: VARICELA-ZOSTER
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Indivíduos imunes: s�o aqueles com passado de varicela ou herpes zoster,
vacina��o para varicela (2 doses) ou comprova��o sorol�gica (IgG) de imunidade por
adoecimento ou vacina��o. Esses indiv�duos n�o necessitam receber profilaxia p�s
exposi��o ao v�rus varicela-zoster.
III.H.1.4 Medidas de Controle
Todos os pacientes suscet�veis que n�o puderem ter alta devem ser colocados em
isolamento do dia 10� ao 21� p�s-exposi��o ao caso �ndice. Para pessoas que
receberam VZIG ou IGIV, o isolamento deve continuar at� o dia 28�.
Todos os profissionais suscept�veis expostos devem ser retirados do contato com
o paciente do 10� ao 21� ap�s exposi��o ao paciente ou at� 28� dia se tiver
recebido VZIG ou IGIV.
Testes sorol�gicos para verificar imunidade n�o s�o necess�rios para
profissionais que foram imunizados, porque 99% dos adultos s�o soropositivos
ap�s a segunda dose da vacina e porque a maioria dos m�todos laboratoriais n�o
ir� detectar a imunidade resultante das vacinas.
A assist�ncia do paciente com varicela deve ser realizada somente por
profissionais de sa�de imunes, n�o sendo, portanto, necess�rio o uso de
m�scara, por�m as precau��es de contato dever�o ser adotadas.
Imuniza��o anti-varicela est� recomendada para todas as pessoas suscet�veis se
n�o houver contra-indica��o para seu uso.
Indiv�duos n�o imunes para varicela, com exposi��o significativa ao paciente
fonte, devem ser rapidamente identificados para a administra��o da profilaxia.
Interven��es potenciais para pessoas suscet�veis, com exposi��o significativa a
varicela-zoster (ver Tabela 1), incluem:
Vacina��o com vacina anti-varicela administrado dentro dos primeiros 3 a 5 dias
ap�s exposi��o; Ver item lll.1.5.
VZIG (1 dose at� 96 horas ap�s exposi��o); Ver item lll.H.1.6.
IGIV (1 dose at� 96 horas ap�s exposi��o), pode ser usada se VZIG n�o estiver
dispon�vel. Ver tamb�m item lll.1.6 – ainda n�o padronizado pelo CRIE.
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PARTE III.III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOEN�AS DE IMPORT�NCIA EPIDEMIOL�GICA NO MUNIC�PIO DE CONTAGEM: VARICELA-ZOSTER
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Uso de aciclovir VO ou EV em casos selecionados, iniciado ap�s os 7-10
primeiros dias p�s exposi��o. Ver item lll.H.1.7.
Tabela 1 – Tipos de exposi��o � varicela ou Zoster considerada significativa para indica��o de profilaxia em pessoas suscet�veis
EXPOSI��O CONDI��O
Domiciliar Residir no mesmo domic�lio.
Ambiente de
trabalho, escola
ou similares
Contato face a face em ambiente fechado (Especialistas
discordam na opini�o sobre a dura��o do contato face a
face que determinaria a administra��o de VZIG. Entretanto,
o contato n�o deve ser transit�rio. Alguns sugerem que
contato de 5 min ou mais seja suficiente para este
prop�sito; Outros definem contato intimo como mais que
uma hora).
Hospital
Varicela Perman�ncia em um mesmo quarto de 2 a 4 leitos ou nos
leitos adjacentes em uma enfermaria, ou setor cont�guo
que compartilha a mesma ventila��o (ex. enfermaria em
frente ao posto de enfermagem) do paciente fonte por um
per�odo >1h; contato face a face com um membro da
equipe ou paciente ou visitante por pessoa considerada em
fase de transmiss�o.
Zoster Contato intimo (ex: tocar ou abra�ar) com uma pessoa
considerada Infectante.
Rec�m-nascido Varicela na m�e iniciada 5 dias ou menos antes do parto
ou dentro de 48 horas ap�s; VZIG n�o est� indicada se a
m�e tem zoster.
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PARTE III.III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOEN�AS DE IMPORT�NCIA EPIDEMIOL�GICA NO MUNIC�PIO DE CONTAGEM: VARICELA-ZOSTER
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III.H.1.5 Vacina��o P�s-exposi��o
A administra��o de vacina anti-varicela a pessoas maiores de 12 meses, incluindo
adultos, deve ser administrada t�o logo que poss�vel, dentro de 72h e possivelmente
at� 120h ap�s exposi��o. A vacina previne ou modifica a doen�a e deve ser
considerada neste caso se n�o houver contra-indica��o.
A imuniza��o com vacina anti-varicela deve ser retardada at� 5 meses ap�s
administra��o de VZIG.
III.H.1.6 Imunoprofilaxia Passiva
A decis�o de administrar VZIG depende de 3 fatores:
1. A probabilidade de que a pessoa exposta seja suscet�vel.
2. A probabilidade de que uma dada exposi��o � varicela ou Zoster ir� resultar em
infec��o.
3. A probabilidade de que complica��es com varicela poder�o se desenvolver na
pessoa indicada.
Pacientes que estejam recebendo altas doses mensais de IGIV (400 mg/kg ou maior)
em intervalos regulares est�o provavelmente protegidos se a ultima dose de IGIV foi
administrada 3 semanas ou menos antes da exposi��o.
A imuniza��o com vacina anti-varicela deve ser retardada at� 5 meses ap�s
administra��o de VZIG.
Quadro 1 – Indica��o de VZIG ou Aciclovir para pessoas suscet�veis com exposi��o significativa*
Crian�as imunocomprometidas (incluir HIV), sem hist�ria de varicela ou de imuniza��o para varicela.
Gestantes suscet�veis – se VZIG n�o estiver dispon�vel, o m�dico pode escolher administrar IGIV ou monitorar de perto a gr�vida para sinais e sintomas de varicela e instituir tratamento com Aciclovir se a doen�a se desenvolver.
RN cuja m�e desenvolveu varicela dentro de 5 dias antes ou 48 horas ap�s o parto.
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PARTE III.III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOENÇAS DE IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NO MUNICÍPIO DE CONTAGEM: VARICELA-ZOSTER
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RN prematuro (> 28 sem de IG), hospitalizado, o qual a m�e n�o tinha hist�ria confi�vel de varicela ou evid�ncia sorol�gica de prote��o contra varicela;
RN prematuro (< 28 sem de IG ou < 1000g de peso ao nascer) hospitalizado, independentemente da hist�ria materna de varicela ou estado sorol�gico.
Adolescentes ou adultos imunocomprometidos suscet�veis devem receber VZIG.* DEVE estar em conformidade com os tipos de exposi��o � varicela ou Zoster considerada significativa para indica��o de profilaxia em pessoas suscet�veis. Ver tabela I.
III.H.1.7 Quimioprofilaxia
Aciclovir oral geralmente n�o � recomendado para paciente imunocompetente. Se
VZIG n�o estiver dispon�vel ou se a exposi��o ocorreu h� mais de 96h, alguns
especialistas recomendam profilaxia com aciclovir (80 mg/kg/dia, 4 vezes/dia, por 7
dias, dose m�xima de 800 mg, 4 vezes/dia) para um paciente imunocomprometido
suscet�vel exposto a varicela. Um curso de 7 dias de aciclovir pode ser dado a adultos
suscet�vel iniciando 7 a 10 dias ap�s a exposi��o a varicela se a vacina��o estiver
contra-indicada.
III.H.1.8 Limpeza do quarto
Ap�s a alta do paciente, para proceder � limpeza e desinfec��o e para a libera��o do
quarto do isolamento respirat�rio, deve-se aguardar pelo menos 1h para o quarto com
filtro HEPA ligado, mantendo as portas e janelas fechadas. Para o quarto sem filtro
HEPA aguardar pelo menos 2h mantendo as portas fechadas e as janelas abertas.
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PARTE III.III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOENÇAS DE IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NO MUNICÍPIO DE CONTAGEM: TUBERCULOSE
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III.H.2 BIOSSEGURANÇA EM TUBERCULOSE
III.H.2.1 Introdução
Considerando a alta preval�ncia de pacientes com tuberculose nos servi�os de pronto-
atendimento, hospitais p�blicos e nas unidades b�sicas de sa�de a Comiss�o
Municipal de Controle de Infec��o em Servi�o de Sa�de (CMCISS) e o Programa
Municipal de Controle da Tuberculose – PMCT recomendam o conjunto de a��es
preventivas descritas abaixo.
III.H.2.2 Risco de transmissão
Pacientes com tuberculose (Tb) pulmonar e lar�ngea s�o os transmissores mais
prov�veis da doen�a.
Os sintom�ticos respirat�rios, sem a confirma��o diagn�stica s�o de grande risco
para os profissionais de sa�de e para outros pacientes.
Procedimentos como broncoscopia, entuba��o orotraqueal, aspira��o de vias
a�reas, irriga��o de abscessos abertos, indu��o de escarro e tratamento com
drogas aeross�is, aumentam o potencial de transmiss�o.
As �reas onde os pacientes tuberculosos s�o atendidos (sala de espera,
laborat�rios, farm�cia, ambulat�rios, emerg�ncias e salas de exames de imagem
como radiologia e espirometria) apresentam maior risco de transmiss�o.
O tempo de perman�ncia do paciente bacil�fero em determinadas �reas da
institui��o, tamb�m influencia o risco de transmiss�o.
III.H.2.3 Medidas de Controle
Ver também item lll.b.3.
III.H.2.3.a Triagem e avaliação dos suspeitos de tuberculose
No acolhimento, em qualquer unidade de sa�de, deve ser perguntado ao paciente, ou
a seu respons�vel, sobre a presen�a de tosse produtiva h� mais de tr�s semanas. Em
caso positivo, colocar o paciente em local afastado e adotar as medidas de controle 2 e
3. O atendimento dos sintom�ticos respirat�rios deve ser priorizado.
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III.H.2.3.b Identificação e diagnóstico precoce
A coleta do escarro, a realiza��o do exame bacteriol�gico e a entrega dos resultados
devem estar dispon�veis no m�ximo em 24 horas, de prefer�ncia at� 02 horas.
III.H.2.3.c Educação do paciente
Orientar o paciente sobre a forma de transmiss�o.
Solicitar que o paciente cubra a boca e o nariz quando tossir ou espirrar, utilizando um
len�o, de prefer�ncia descart�vel.
Fornecer m�scaras cir�rgicas aos pacientes suspeitos ou confirmados de tuberculose
para uso durante a perman�ncia na unidade de sa�de.
III.H.2.3.d Coleta de escarro
Deve ser feita em local espec�fico.
O local deve ser arejado, com luz solar e longe de outros pacientes e de profissionais
da unidade (�rea aberta ou mesmo do lado de fora da unidade).
Escarro induzido deve ser realizado apenas nas unidades que possuem local pr�prio
para o procedimento.
III.H.2.3.e Atendimento ao paciente com diagnóstico confirmado de tuberculose
Deve ser realizado em locais com ventila��o adequada.
Evitar ac�mulo de pacientes na sala de espera atrav�s do escalonamento de consultas
ou consultas com hora marcada. Estes pacientes devem ser atendidos
preferencialmente no final de cada turno.
Evitar marca��o de atendimentos dos pacientes com suspeita ou diagn�stico de
tuberculose em salas cont�guas aos pacientes portadores de imunodefici�ncia ou
menores de 5 anos.
Ap�s diagn�stico da tuberculose o tratamento deve ser iniciado imediatamente.
III.H.2.3.f Isolamento
Casos confirmados ou suspeitos de tuberculose, quando houver necessidade de
interna��o, devem ser isolados em quartos individuais.
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Na falta de quartos suficientes, os pacientes com tuberculose confirmada em
tratamento efetivo e sem suspeita de resist�ncia medicamentosa podem ser colocados
no mesmo quarto.
III.H.2.3.g Áreas especiais de risco
Em unidades que atendem grande n�mero de casos de tuberculose e tamb�m prestam
atendimento a crian�as, gestantes, al�m de pacientes com patologias variadas, s�o
considerados �reas de risco:
Sala de radiologia.
Sala de emerg�ncia.
Sala de cirurgia.
Unidade de Tratamento intensivo.
Nestas �reas algumas medidas descritas abaixo devem ser tomadas:
Marcar exame de pacientes com tuberculose ou suspeita para hor�rios de pouco
movimento de prefer�ncia no final do dia.
Priorizar o atendimento do paciente com suspeita ou diagn�stico de tuberculose.
Fornecer m�scara cir�rgica para os pacientes sintom�ticos respirat�rios.
Utilizar salas bem ventiladas para procedimentos.
Cirurgias em pacientes com tuberculose das vias a�reas s� devem ser feitas em
caso de urg�ncia.
As �reas de tratamento intensivo devem ser bem ventiladas e os profissionais
devem usar respirador particulado (N-95 ou PFF-2) quando houver suspeita ou
diagn�stico de tuberculose de vias a�reas.
III.H.2.3.h Utilização de respirador particulado pelos profissionais de saúde:
Estas m�scaras devem ter a capacidade de filtrar part�culas de 0,3 mm de
di�metro.
Devem ser utilizadas por profissionais de sa�de em determinadas �reas de alto
risco como salas de procedimentos (broncoscopia, escarro induzido) e locais onde
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possam estar pacientes com tuberculose confirmada ou suspeita ( sala de espera,
unidade de isolamento).
Podem ser utilizadas pelo mesmo profissional por per�odos longos desde que se
mantenham �ntegras, secas e limpas (sem �reas rasgadas, pu�das ou amassadas).
Devem ser guardadas em locais limpos e secos, evitando seu armazenamento em
saco pl�stico ap�s o uso, pois estes ret�m umidade.
As m�scaras cir�rgicas n�o oferecem prote��o adequada para profissionais de
sa�de, sendo o seu uso restrito aos pacientes, com diagn�stico ou suspeita de Tb,
tendo a finalidade de conten��o das part�culas no momento em que s�o geradas
pela fala, tosse ou espirros.
Para atendimento ambulatorial dos pacientes com Tb pulmonar ou lar�ngea confirmada
ou suspeita recomenda-se que:
Sintom�ticos respirat�rios devem usar m�scara cir�rgica durante o tempo de
perman�ncia na unidade de sa�de.
Devem ser atendidos em salas com ventila��o adequada. Quando n�o houver
ventila��o adequada, os profissionais de sa�de que estejam na mesma sala de tais
pacientes devem usar respirador particulado.
No setor de atividades do hospital-dia, os pacientes, com tosse a mais de 3
semanas, devem usar m�scara cir�rgica todo o tempo em que estiverem na
unidade.
Profissionais de laborat�rio ou aqueles que realizam procedimentos que promovam
a forma��o de part�culas infectantes (escarro induzido, nebuliza��o com
pentamidina) devem usar respirador particulado por ocasi�o da manipula��o dos
materiais e/ou realiza��o dos exames.
Acesso ao laborat�rio e aos locais onde se realiza tais procedimentos devem ser
restritos aos funcion�rios respons�veis.
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III.H.2.3.i Critérios de isolamento para os pacientes com Tb
Est� indicado o isolamento respirat�rio de pacientes que requeiram interna��o em uma
comunidade fechada (hospital, asilo, longa perman�ncia), nas seguintes situa��es:
1. Casos suspeitos de Tb pulmonar ou laringe.
2. Caso confirmado de Tb pulmonar ou lar�ngea com baciloscopia direta ou cultura
positiva.
3. HIV positivo suspeito ou confirmado com sintomas respirat�rios independente do
exame radiol�gico.
4. Paciente HIV negativo com altera��o no exame radiol�gico de t�rax localizada no
ter�o superior do pulm�o ou infiltrado micronodular difuso sugestivo de doen�a
miliar.
5. Situa��es que houver pedido de pesquisa de baciloscopia direta e/ou cultura para
micobact�ria no escarro e o resultado ainda n�o for conhecido.
III.H.2.3.j Local de isolamento na unidade fechada
Quarto individual com porta fechada e janelas abertas;
Interna��o conjunta poder� ser considerada para Tb confirmada: em tratamento
efetivo e sem suspeita de resist�ncia, virgens de tratamento e sem contato com
casos de Tb resistente.
III.H.2.3.k Tempo de isolamento
1. At� 3 baciloscopias negativas de escarro espont�neo, independente da resposta
cl�nica. Iniciar a coleta ap�s 2 semanas de tratamento com esquema contendo
rifampicina.
2. Caso n�o esteja usando rifampicina iniciar coleta ap�s 4 semanas de tratamento.
3. Paciente sem escarro, liberar do isolamento ap�s 2 semanas de tratamento desde
que haja melhora cl�nica pelo tempo m�nimo de 72 horas.
4. Paciente sem escarro e sem melhora cl�nica, indicar escarro induzido ou lavado
bronco-alveolar, para avalia��o da presen�a de BAAR antes da retirada do
isolamento.
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5. Caso pelo menos uma baciloscopia seja positiva, aguardar mais uma semana e
reiniciar nova s�rie de 3 baciloscopias, e assim sucessivamente.
6. Os casos suspeitos, colocados em isolamento sem baciloscopia positiva podem
ser retirados do isolado com tr�s baciloscopias negativas de escarro espont�neo
ou uma baciloscopia negativa de escarro induzido ou de lavado bronco-alveolar.
III.H.2.3.l Recomendações gerais
O paciente n�o deve ficar internado para realizar baciloscopias, a alta deve ser
mais r�pida poss�vel.
O enfermeiro da unidade de sa�de deve ter autonomia para colocar o paciente em
isolamento se houver indica��o.
O paciente em isolamento deve ser orientado a cobrir a boca e o nariz quando
tossir ou espirrar mesmo dentro do seu quarto.
Os exames complementares dos pacientes em isolamento devem ser realizados o
mais r�pido poss�vel para que ele permane�a o menor tempo fora do isolamento.
O paciente n�o deve aguardar o exame na sala de espera.
Quando houver necessidade do paciente sair do seu quarto ele deve usar
m�scara cir�rgica.
Os profissionais de sa�de devem evitar entrar desnecessariamente no quarto de
isolamento.
O n�mero de visitantes e acompanhantes deve ser restrito ao menor n�mero
poss�vel.
Ao realizar exames fora do setor onde estiver internado, comunicar o setor para
onde ser� encaminhado sobre as precau��es a serem adotadas.
Comunicar servi�os de higiene e limpeza, SND e rouparia sobre o isolamento e
condutas a serem adotadas.
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III.H.3 MEDIDAS DE CONTROLE APÓS EXPOSIÇÃO À RUBÉOLA
Ver tamb�m item lll.B.2.
III.H.3.1 Rubéola Pós-natal
A rub�ola � uma doen�a normalmente leve, caracterizada por um prurido
maculopapular eritematoso generalizado, linfadenopatia generalizada (comumente
suboccipital, p�s-auricular e cervical) e febre baixa. Poliartralgia transit�ria e poliartrite
raramente ocorrem em crian�as e s�o comuns em adolescentes e adultos,
especialmente mulheres. A encefalite e a trombocitopenia s�o complica��es raras.
III.H.3.2 Rubéola Congênita
As formas leves da doen�a podem ser associadas a pouca ou nenhuma manifesta��o
cl�nica �bvia ao nascimento. A incid�ncia de defeitos cong�nitos � de 50% ou mais se
a infec��o ocorrer durante o primeiro m�s da gesta��o, de 20% a 30% se durante o
segundo m�s e de 5% se durante o terceiro ou quarto m�s.
III.H.3.3 Etiologia
O v�rus da rub�ola � um v�rus RNA classificado como um rubiv�rus da fam�lia
Togaviridae.
III.H.3.4 Epidemiologia
O homem � a �nica fonte de infec��o. A rub�ola p�s-natal � transmitida primariamente
atrav�s de contato direto ou por got�culas de secre��es nasofar�ngeas. A incid�ncia de
pico de infec��o ocorre no final do inverno e no in�cio da primavera. Aproximadamente
25% a 50% das infec��es s�o assintom�ticas. A imunidade ao v�rus selvagem ou da
vacina normalmente � prolongada, mas a reinfec��o foi demonstrada em raras
ocasi�es e raramente resultou em rub�ola cong�nita. O per�odo de transmissibilidade
m�xima parece ser de poucos dias antes a cinco a sete dias ap�s o in�cio do prurido.
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Pequena percentagem dos neonatos com rub�ola cong�nita continuam a compartilhar
o v�rus nas secre��es nasofar�ngeas e na urina por um ano ou mais e podem transmitir
a infec��o a contatos suscet�veis. Em aproximadamente 10% a 20% desses pacientes
o v�rus pode ainda ser isolado da nasofaringe do beb� at� os seis meses de idade.
III.H.3.5 Período de incubação
O per�odo de incuba��o da rub�ola adquirida p�s-natal varia de 14 a 23 dias,
normalmente 16 a 18 dias.
III.H.3.6 Isolamento do paciente hospitalizado
Ver item lll.B.2 tamb�m.
III.H.3.6.a Rubéola pós-Natal
Al�m das precau��es Padr�o, recomendam-se precau��es com got�culas por sete dias
ap�s o in�cio do exantema.
III.H.3.6.b Rubéola congênita
Precau��es de contato s�o indicadas com crian�as com infec��o suspeita ou
comprovada at� que elas tenham pelo menos um ano de idade, a n�o ser que as
culturas nasofar�ngeas e de urina ap�s tr�s meses de vida sejam repetidamente
negativas para o v�rus da rub�ola.
III.H.3.7 Medidas de Controle
III.H.3.7.a Creches e Escolas
Crian�as com rub�ola p�s-natal devem ser afastadas da escola ou da creche por sete
dias ap�s o in�cio do exantema.
As crian�as com rub�ola cong�nita em creches devem ser consideradas contagiosas
at� que tenham pelo menos um ano de idade, a n�o ser que as culturas nasofar�ngeas
e de urina sejam repetidamente (pelo menos 3) negativas para o v�rus da rub�ola.
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Os pais devem estar cientes do perigo potencial que suas crian�as representam no
contato com gr�vidas suscet�veis.
III.H.3.7.b Conduta com Pessoas Expostas
Quando uma gr�vida � exposta � rub�ola, uma amostra de sangue deve ser obtida o
mais rapidamente poss�vel, e testada para anticorpos contra rub�ola. Uma al�quota de
plasma congelado deve ser armazenada, para poss�veis repeti��es de testes mais
tarde. Encaminhar a gr�vida exposta para consulta com especialista (Iria Diniz).
III.H.3.7.c Imunoglobulina
O uso rotineiro de imunoglobulina (IG) para profilaxia p�s-exposi��o da rub�ola na
gravidez precoce n�o � recomendado. Discutir o caso com Refer�ncia T�cnica ou
SCIH/CCIH.
III.H.3.7.d Recomendações de Vacinação
Recomenda-se que a vacina contra rub�ola seja administrada em crian�as com 12 a
15 meses de vida e na �poca do ingresso na escola, aos quatro a seis anos, de acordo
com as recomenda��es para imuniza��o de rotina.
Deve-se persistir enfatizando especialmente a imuniza��o de homens e mulheres p�s-
p�beres em risco, especialmente universit�rios, recrutas e funcion�rios de sa�de.
Aqueles que n�o receberam pelo menos uma dose da vacina ou que n�o apresentam
evid�ncia sorol�gica de imunidade � rub�ola s�o considerados suscet�veis e devem
ser imunizados.
O diagn�stico cl�nico de infec��o n�o � normalmente confi�vel e N�O deve ser aceito
como evid�ncia de imunidade.
As recomenda��es espec�ficas s�o as seguintes:
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Mulheres p�s-p�beres sem documenta��o de evid�ncia presuntiva de imunidade �
rub�ola devem ser imunizadas, a N�O ser que saibam estar gr�vidas. Devem ser
aconselhadas a n�o engravidar por tr�s meses ap�s receberem a vacina contra
rub�ola.
Durante exames de sa�de anuais, visitas de planejamento pr�-nupcial e familiar e
visitas a cl�nicas de doen�as sexualmente transmiss�veis, as mulheres p�s-p�beres
devem ser avaliadas quanto � suscetibilidade � rub�ola e, se suscet�veis, devem
ser imunizadas.
A vacina contra rub�ola deve ser administrada a mulheres suscet�veis durante o
per�odo imediato p�s-parto antes da alta.
A administra��o pr�via ou simult�nea de IG (humana) ou produtos do sangue pode
requerer a reimuniza��o.
A amamenta��o n�o � contra-indica��o � imuniza��o p�s-parto. Embora o v�rus da
vacina tenha sido transmitido para neonatos lactentes, eles permanecem
assintom�ticos.
Pessoas que planejam freq�entar ou trabalhar em institui��es educacionais,
creches ou outros lugares onde h� probabilidade de exposi��o ou dissemina��o da
rub�ola devem estar protegidas.
Todos os funcion�rios de sa�de suscet�veis que possam ser expostos devem ser
imunizados para preven��o ou transmiss�o da rub�ola a pacientes gr�vidas, assim
como para a sua pr�pria sa�de.
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III.H.4 MEDIDAS DE CONTROLE APÓS EXPOSIÇÃO ÀS MENINGITES E DOENÇA
MENINGOCÓCCICA
Ver também item lll.B.2.
III.H.4.1 Meningite e doença Meningococcica
Em adi��o �s precau��es padr�es, precau��es com got�culas s�o recomendadas at� 24
horas ap�s o in�cio da terapia antimicrobiana efetiva.
III.H.4.2 Medidas de ControleIII.H.4.2.a Quimioprofilaxia
O risco de contrair doen�a meningoc�ccica invasiva entre contactantes de indiv�duos
infectados � o fator determinante na decis�o de dar ou n�o a quimioprofilaxia. A taxa de
ataque para contactantes intra-domiciliares � 500 a 800 vezes maior que para a
popula��o geral.
Portanto, a Rifampicina deve ser administrada simultaneamente a todos os contatos
�ntimos, idealmente dentro das primeiras 24-48 horas a partir da data de exposi��o � fonte
de infec��o. Em virtude dos per�odos de transmissibilidade e de incuba��o da doen�a,
geralmente considera-se um prazo de 10 (ou at� 15 dias) a partir da data de exposi��o
para o meningococo.
Contactante �ntimo de qualquer pessoa com doen�a meningoc�ccica invasiva, seja
espor�dico ou em um surto, est�o sob maior risco e devem receber a quimioprofilaxia,
idealmente dentro das 24 horas ap�s o diagn�stico do caso prim�rio.
Culturas da garganta e nasofaringe n�o tem valor para a decis�o de quem deve receber a
quimioprofilaxia e n�o s�o recomendadas.
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III.H.4.2.b Recomendações para uso de quimioprofilaxia
- Alto Risco: Quimioprofilaxia recomendada (contato �ntimo).
Contactantes intra-domiciliares, especialmente crian�as jovens.
Crian�as em “escolinhas”, creche ou ber��rio durante os 7 dias antes do in�cio da
doen�a.
Pessoas com exposi��o direta a secre��es do caso �ndice atrav�s de beijo ou
compartilhar de escova de dentes, talheres, durante os 7 dias do in�cio da doen�a.
Reanima��o boca a boca, intuba��o endotraqueal ou aspira��o de via a�rea ou tubo
sem uso de m�scara durante os 7 dias antes do in�cio da doen�a.
Pessoas que freq�entemente dormiam ou comiam no mesmo ambiente domiciliar da
casa durante os 7 dias antes do in�cio da doen�a.
Passageiros sentados diretamente pr�ximo do caso, durante v�os com mais que 8
horas de dura��o.
- Baixo Risco: Quimioprofilaxia n�o recomendada
Contactante ou contato casual: Sem hist�ria de exposi��o direta a secre��es orais do
caso �ndice (ex: escola e trabalho).
Contato ou contactante indireto: Pessoa que teve contato com um contactante de alto
risco (veja acima), mas n�o teve contato direto com o paciente �ndice.
Profissionais de sa�de que n�o tiveram exposi��o direta �s secre��es orais do
paciente.
III.H.4.2.c Regimes utilizados para quimioprofilaxia
Objetivo: Erradica��o do estado de portador
Rifampicina, Ceftriaxona e Ciprofloxacino s�o drogas apropriadas para a quimioprofilaxia
em adultos (todos os esquemas apresentam de 90 a 95% de efic�cia em maiores de 1
m�s).
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No munic�pio de Contagem a droga de primeira escolha para profilaxia tanto para
crian�as como adultos � a Rifampicina. A Ceftriaxona est� recomendada como op��o
para gr�vidas. Em caso de hepatopatia, intoler�ncia, ou alergia conhecida, �
Rifampicina, recomendamos o uso de Ciprofloxacino ou Ceftriaxona (Quadro 2).
Se no esquema terap�utico tiverem sido usados outros antimicrobianos al�m de
Ceftriaxona ou Cefotaxima o paciente deve receber quimioprofilaxia com Rifampicina,
antes de deixar o hospital, para erradicar o estado de portador em nasofaringe para N.
meningitidis.
Quadro 2 – Antimicrobianos usados para profilaxia ap�s exposi��o � Meningite ou Doen�a Meningoc�ccica.
DROGA POSOLOGIA OBSERVA��O
Rifampicina2
< 1m = 5mg/kg VO 12/12hs, durante 2 dias
>1m at� 10 anos = 10mg/kg VO 12/12hs, durante 2 dias (m�ximo:600mg)
Adultos = 600mg/dia durante 2 dias
Pode interferir com efic�cia de contraceptivos orais, anticonvulsivantes e anticoagulantes, pode corar lente de contato.
Controv�rsias quanto ao uso em gestantes1
Ceftriaxona<15m = 125mg IM dose �nica
>15m = 250mg IM dose �nica
Ciprofloxacino > 18m 500mg VO dose �nica N�o usar em Gr�vidas
OBS1: Conforme orienta��o do Minist�rio da Sa�de (2008), at� o momento a rifampicina tem sido recomendada para gestantes. Um dos exemplos � o tratamento da tuberculose em gestantes, mas somente o m�dico deve definir qual ser� a melhor prescri��o em cada caso. No entanto existem controv�rsias na literatura quanto ao uso de Rifampicina durante a gravidez.
OBS 2: Vale lembrar que as apresenta��es de rifampicina dispon�veis s�o:- C�psulas de 300 mg (usam-se 2 c�psulas por dose);- Frascos de suspens�o oral de 50 ml cada, com a concentra��o de 20 mg/ml (30 ml = 600 mg).
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PARTE III.III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOENÇAS DE IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NO MUNICÍPIO DE CONTAGEM: H. INFLUENZAE GB
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III.H.5 HEMÓFILOS INFLUENZAE DO GRUPO B (HIB)
Em pacientes com doen�a invasiva por Hib (Meningite, Epiglotite e Sepse), s�o
recomendadas precau��es com got�culas (perdigotos), por 24 horas ap�s o in�cio do
tratamento antimicrobiano eficaz.
III.H.5.1 Medidas de Controle
III.H.5.1.a Cuidados com pessoas expostas
A observa��o cuidadosa e atenta das crian�as expostas n�o imunizadas ou
imunizadas incompletamente, que tenham tido contato �ntimo com o caso �ndice, intra-
familiar, em creche (escolinha) ou ber��rio � essencial. Crian�as expostas que venham
a desenvolver doen�a febril devem receber r�pida avalia��o m�dica.
III.H.5.1.b Quimioprofilaxia
O risco de doen�a invasiva � aumentado entre contatos intra-familiares n�o
imunizados, menores do que 4 anos.
A Rifampicina erradica Haemophyilus Influenzae do grupo B (Hib) da faringe em
aproximadamente 95% dos portadores e reduz o risco de doen�a invasiva entre os
expostos.
O risco de doen�a secund�ria em crian�as que freq�entam institui��es como
escolinhas, ber��rios ou creches parecem ser mais baixo que o observado nos
contatos domiciliares e doen�a secund�ria em contatos intra-institucionais � rara
quando todos os contatos tem idade maior que 2 anos de idade.
A profilaxia deve se iniciada o mais r�pido poss�vel, pois a maioria dos casos
secund�rios ocorre durante a primeira semana ap�s hospitaliza��o do caso �ndice.
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Deve ser administrada simultaneamente a todos os contatos �ntimos, idealmente
dentro das primeiras 24 – 48 horas a partir da data de exposi��o � fonte de infec��o.
Em virtude dos per�odos de transmissibilidade e de incuba��o da doen�a, geralmente
considera-se um prazo de 30 dias para a meningite por Haemophyilus.
As recomenda��es para indica��o ou n�o da quimioprofilaxia p�s-exposi��o � doen�a
invasiva por Hib est�o sumarizadas no quadro 3.
Quadro 3 – Indica��es para profilaxia p�s-exposi��o � doen�a invasiva por Hib.
Indica��es para profilaxia
Quimioprofilaxia recomendada
1) Para todos os contatos intra-domiciliares1 nas seguintes circunst�ncias:
Fam�lia com pelo menos uma crian�a menor que 4 anos, n�o imunizada ou com imuniza��o incompleta2;
Fam�lia com crian�a menor de 12 meses de idade que n�o recebeu a s�rie prim�ria de vacina��o anti-hem�filos B;
Fam�lia com crian�a imunodeprimida de qualquer idade, independente do estado vacinal.
2) Para contatos em escola ou creche quando 2 ou mais casos de doen�a invasiva de Hib tenha ocorrido dentro de 60 dias e houver presen�a de crian�as n�o imunizadas ou incompletamente imunizadas.2
3) Para o caso �ndice, se menor que 2 anos de idade ou se membro de uma fam�lia com contato suscet�vel e tratado com outro antimicrobiano, al�m de ceftriaxona ou cefotaxima. A quimioprofilaxia deve ser administrada logo antes de deixar o hospital.
Quimioprofilaxia n�o recomendada
1) Para contatos intra-familiares sem crian�as menores de 4 anos, al�m do caso �ndice.
2) Para contato intra-familiar com crian�as de 12 a 48 meses que j� tenham completado a vacina��o de HIB e cujos contactantes < de 12 meses j� tenham completado a s�rie prim�ria.
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3) Para contatos em ber��rios e creches, quando tiver ocorrido apenas um caso, especialmente aqueles maiores de 2 anos de idade.
4) Para gr�vidas.(� CONTROVERSO - vide quadro 3, observa��o 1)NOTAS:1 Contato intra-familiar: Pessoas residindo com o caso �ndice ou pessoas que n�o residem, mas gastam 4 ou mais horas EM CONTATO com o caso �ndice, por pelo menos 5 a 7 dias que precedem o dia de admiss�o hospitalar do caso.2 Imuniza��o incompleta: Pelo menos 1 dose da vacina conjugada entre HIb aos 15 meses ou mais, 2 doses entre 12 e 14 meses ou 2 e 3 doses da s�rie prim�ria quando menos que 12 meses e uma dose de refor�o aos dose meses ou mais
O tratamento da doen�a invasiva por Hib com Cefotaxima ou Ceftriaxona erradica a
coloniza��o, eliminando a necessidade de administrar profilaxia ao caso �ndice.
Pacientes que foram tratados com Meropenem, Ampicilina ou Cloranfenicol e que tem
menos de 2 anos de idade ou tem um familiar suscet�vel devem receber Rifampicina
ao fim do tratamento. As informa��es sobre a posologia da Rifampicina para profilaxia
p�s-exposi��o a doen�a invasiva por Hib encontram-se no quadro 4.
Quadro 3 – Profilaxia p�s-exposi��o � doen�a invasiva por Hib.
DROGA POSOLOGIA OBSERVA��O
Rifampicina
< 1m = 10mg/kg VO 24/24h, durante 4 dias
>1m at� 10 anos = 20mg/kg VO 24/24h, durante 4 dias (m�ximo600mg).
Adultos = 600mg/dia durante 4 dias
Pode interferir com efic�cia de contraceptivos orais,anticonvulsivantes e anticoagulantes, pode corar lente de contato.
Uso em gestantes1
OBS1: Conforme orienta��o do Minist�rio da Sa�de (2008), at� o momento a rifampicina tem sido recomendada para gestantes. Um dos exemplos � o tratamento da tuberculose em gestantes, mas somente o m�dico deve definir qual ser� a melhor prescri��o em cada caso. No entanto existem controv�rsias na literatura quanto ao uso de Rifampicina durante a gravidez.
Em adi��o as recomenda��es para quimioprofilaxia, pacientes n�o imunizados ou
imunizados de forma incompleta devem receber uma dose da vacina e tamb�m
completar o calend�rio vacinal espec�fico para a idade.
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PARTE III.III.I. APLICA��O DAS PRECAU��ES EM ASSIST�NCIA MATERNO-INFANTIL
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III.I. APLICAÇÃO DAS PRECAUÇÕES EM ASSISTÊNCIA MATERNO-INFANTIL
Em unidades neonatais o cuidado de rec�m-nascidos, a despeito do seu estado de
suscetibilidade �s infec��es, n�o demanda medidas de preven��o mais sofisticadas do
que bons h�bitos de higiene, traduzidos nas precau��es padr�o e por via de
transmiss�o. O requerimento de precau��es adicionais, � determinado pelo modo de
transmiss�o do pat�geno envolvido, o n�mero de rec�m-nascidos infectados ou
colonizados e o n�vel de cuidado prestado em dada unidade. Doen�as que necessitam
de precau��es por via de transmiss�o como ar e got�culas s�o menos freq�entes em
Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). Neonatos usualmente n�o s�o
capazes de gerar part�culas grandes como got�culas; assim, na rub�ola cong�nita
est�o indicadas apenas precau��es de contato, diferindo da rub�ola adquirida. As
precau��es de contato s�o tamb�m muito utilizadas devido � alta preval�ncia de
microrganismos multidrogarresistentes nas unidades neonatais. Normas tem sido
definidas quanto a �rea f�sica de ber��rios e UTIN pelo Minist�rio da Sa�de, podendo
ser facilmente consultadas no site da ANVISA:
(http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/manual_definicao_criterios_nacionais
_infec%E7%F5es_relacionadas_assistencia_saude_neonatologia.pdf).
A indica��o de quarto privativo para precau��es em ber��rios raramente � necess�ria.
A maioria das recomenda��es para isolamento e precau��es pode ser seguida, exceto
para as doen�as transmitidas atrav�s do ar, utilizando-se suficiente distanciamento
entre os leitos se as seguintes condi��es s�o implementadas:
1. Adequada rela��o m�dico-enfermagem-paciente.
2. Espa�o entre os leitos de 1,50m a 2m.
3. Duas ou mais pias para higieniza��o das m�os, dispon�vel por �rea ou sala (ver
RDC 50 da ANVISA).
4. Educa��o continuada dos profissionais sobre o modo de transmiss�o das
infec��es.
5. Via de transmiss�o da infec��o que n�o seja atrav�s do ar.
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Quando estas metas n�o podem ser atingidas, o uso de quarto privativo � obrigat�rio.
Apesar de incubadoras poderem ser �teis como barreira para precau��es de contato,
ocorre f�cil contamina��o tanto das portinholas como das superf�cies interna e externa,
devendo-se estender os limites da �rea isolada al�m dos da pr�pria incubadora.
Incubadoras n�o podem ser usadas como substitutos para quarto privativo em caso de
doen�as de transmiss�o atrav�s do ar ou perdigoto, j� que filtram o ar que entra, mas
n�o o que � eliminado para o ambiente. Apesar de ser improv�vel que rec�m-nascidos
possam gerar perdigotos, a aerossoliza��o pode ser um problema em caso de
pacientes com infec��o respirat�ria sob ventila��o mec�nica. Essas crian�as devem
ser ventiladas em uma �rea afastada dos outros rec�m-nascidos; se isso n�o for
poss�vel, o uso de filtro exaustor no respirador deve ser considerado.
As coortes de rec�m–nascido podem ser empregadas como estrat�gia de controle de
transmiss�o cruzada. Consiste da separa��o de rec�m-nascidos quanto ao n�mero de
horas de nascido (maior ou menor que 24 ou 48 horas), ou quanto ao tipo de infec��o
ou coloniza��o por germe espec�fico de import�ncia epidemiol�gica ou de situa��es
especiais, como o RN que retorna de UTI ou ap�s v�rios cursos de antibioticoterapia
(at� cultura ou suabe negativo). Al�m da separa��o dos grupos de RN, deve-se
tamb�m garantir a coorte dos funcion�rios, evitando que um mesmo funcion�rio preste
assist�ncia a mais de um grupo de RN. Sempre que poss�vel � desej�vel que o RN
seja colocado junto com a m�e, mesmo que sob precau��es.
Quando � feito um diagn�stico de qualquer doen�a infecto-contagiosa � necess�rio
levar em considera��o n�o s� o rec�m-nascido infectado ou doente, mas tamb�m o
contexto das inter-rela��es m�e, rec�m–nascido e unidade neonatal. Assim, �
importante definir a necessidade de precau��es com o pr�prio rec�m-nascido, com
sua m�e e de se intervir em todos os outros pacientes possivelmente envolvidos no
contexto epidemiol�gico. Nas tabelas abaixo ser�o descritas recomenda��es para
aleitamento materno (tabela lll.l1), para manejo do bin�mio (tabela lll.l.2), e para
isolamento e precau��es com o rec�m-nascido na unidade neonatal (tabela lll.l.3).
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Tabela lll.l.1 – Aleitamento Materno Doen�as Infecto-Contagiosas na unidade de neonatologia.DOEN�A/AGENTE ALEITAMENTO
HIV soropositivo Contra-indicado.
S�filis
(Treponema pallidum)Permitido se m�e tratada (m�nimo de 24h ap�s penicilina) e aus�ncia de les�es ativas na mama.
Toxoplasmose
(Toxoplasma gondii)Sem contra-indica��es.
Citomegalovirose
(CMV)Contra-indicado para RNPT < 32 semanas, filhos de m�es com infec��o aguda.
Rub�ola Sem contra-indica��es.
Varicela ou Herpes Zoster
(Varicela Zoster)
Permitido se a m�e sem les�es de pele ativas (com ves�culas).
O leite pode ser ordenhado e oferecido para o RN.
M. tuberculosis
(Tuberculose pulmonar ou lar�ngea)
Permitido se a m�e usar m�scara N95 ou PFF-2 e RN receber isoniazida.
Herpes simples Permitido se n�o houver les�es ativas na mama.
O leite pode ser ordenhado e oferecido ao RN.
V�rus da Hepatite B Permitido se: Imunoglobulina + vacina.
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V�rus da Hepatite C Discutir com a m�e risco-benef�cio da amamenta��o.
Lepra(M. leprae)
Contra-indicado na forma wirchowiana e menos de 3 m de sulfona ou tr�s semanas com rifampicina.
V�rus t-linfotrópico humano
(HTLV)Contra-indicado.
Doen�a de Chagas(T. cruzi)
Contra-indicado na fase aguda.
Tabela lll.l.2 – Precau��es e Isolamento: Bin�mio m�e-RN.Infec��o Materna Tipo de Precau��o Dura��o Quarto privativo
Diarr�ia por Shigella, E. coli, 0157H7, rotav�rus, Hepatite A Padr�o ou Contato se incontinente At� a cura M�e
EndometriteInfec��o ferida cir�rgica
Padr�o ou Contato se drenagem n�o contida ou h�bitos higi�nicos prec�rios At� a cura Bin�mio
(m�e - RN)Mastite – drenagem purulenta intensa, Estreptococcias estafilococcias cut�neas
Padr�o ou Contato se drenagem n�o contida At� 24h deTratamento Bin�mio
(m�e - RN)
Infec��o pelo HIV, Hepatite B e C (sangramento, p�s-parto ou diarr�ia) Padr�o, com toalete privativo ou coorte Dura��o do
sangramento ou diarr�iaBin�mio(m�e - RN)
Infec��o por MicroorganismoMultidrogarresistente (MR) Contato Durante a
interna��oBin�mio(m�e - RN)
Estreptococcias (vias a�reas) Perdigotos At� 24 h de tratamento M�e
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Pneumonia Haemophilus influenzae tipo B Neisseria meningitidis, Streptococcus pneumoniae MR
Padr�o e Perdigotos At� 24 horas detratamento M�e
Sarampo Ar At� 4 dias ap�s o in�ciodo exantema M�e
Tuberculose Ar At� 3 baciloscopias negativas M�e
Varicela ou Herpes ZosterAr + Contato At� secarem as les�es M�e
Tabela lll.l.3 – Precau��es e Isolamento na Unidade de Neonatologia.Condição Precauções Duração Observação
TORCHSContato,perdigotose padr�o
At� esclarecer o diagn�stico
Toxoplasmose Padr�o Durante toda a interna��o
Rub�ola cong�nita Contato Durante toda a interna��oO paciente pode ser infectante durante todo o 1� ano de vida, principalmente nos primeiros 6 meses
Citomegalovirose Padr�o Durante toda a interna��o Aten��o principal ao contato com secre��es das vias respirat�rias eurina
Herpes simples Contato At� a cura das les�esS�filis Se mucocut�nea
Padr�oContato
Durante toda a interna��oAt� 24 horas de tratamento
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Varicela zoster Ar + Contato At� a cura das les�esO RN com embriopatia por varicela n�o necessita de precau��es al�m das precau��es padr�o
Bact�rias multidrogarresistentes Contato
Durante toda a interna��o Avaliar coorte de colonizados e infectados.
Impetigo, abscesso e �lcera drenante, �lcera infectada
Padr�o At� a cura das les�es Precau��es de Contato se les�es disseminadas ou drenagem n�o contida.
RN de m�e portadorade Hepatite B Padr�o Durante toda a interna��o
RN de portadora de HIV Padr�o Durante toda a interna��o
Meningite: Haemophilus
influenzae tipo B Neisseria meningitidis
Perdigotos At� 24 h de tratamento
As incubadoras n�o s�o meios seguros de impedir a dissemina��o.
Enterocolite necrosante Padr�o Durante toda a interna��o Precau��es de contato se surto.Conjuntivite: por clam�dia, por gonococos . Outras Bacterias,
Padr�o Durante toda a interna��o Se bact�ria Multidrogarresistente, precau��es de contato por toda a interna��o.
Viroses respirat�rias:Sincicial respirat�rio,Adenovirus, Parainfluenza Contato Dura��o da infec��o
Em unidades com presen�a de casos de displasia broncopulmonar s�o necess�rias estrat�gias de controle da transmiss�o ( ex: vacina anti-gripa)
Infec��es f�ngicas Padr�o Durante toda a interna��o
Listeriose Padr�o Durante toda a interna��o
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ANEXOS
Anexo 1: Resumo das Precauções
Anexo 2: Precauções Empíricas Baseadas em Vias de Transmissão
Anexo 3: Precauções por Patologia e Condições Especiais
Anexo 4: Fluxo para Obtenção de VZIG
Anexo 5: Equipamentos de Proteção Individual: Sequência de colocação e retirada
Anexo 6: Cartazes para Identificação de Pacientes sob Precauções
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ANEXO 1: QUADRO RESUMO DAS PRECAU��ES
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ANEXO 1 – Resumo das Precau��es.
PRECAU��O INDICA��O RECOMENDA��O
Padr�oQualquer paciente, independente da doen�a de base.
Higieniza��o de m�os, antes e ap�s examinar cada paciente, mesmo se forem usadas luvas.
Uso de luvas � obrigat�rio no contato com sangue, secre��es, excre��es, fluidos corporais (exceto suor) ou qualquer material contaminado. As luvas devem ser trocadas a cada procedimento ou ao contaminar com s�tios diferentes de um mesmo paciente.
Utiliza��o de aventais para proteger roupas e superf�cie corporal na possibilidade de contato com sangue, secre��es, excre��es ou fluidos corporais.
Uso de m�scara e �culos para prote��o de mucosa (olhos, nariz e boca) na possibilidade de respingos de sangue, secre��es, excre��es ou fluidos corporais.
Manejo adequado de material p�rfuro-cortante ou contaminado.
Com aeross�is
Microorganismos em suspens�o no ar - Part�culas < 0,5�m.
Ex: Mycobacteruim tuberculosis, v�rus do sarampo, varicela.
Quarto privativo ou isolamento de coorte obrigat�rio. Ventila��o com press�o de ar negativa (6 –12 trocas por hora) ou filtro de
ar, ou no m�nimo manter a porta do quarto fechado. Em caso de tuberculose, o profissional dever� utilizar respirador particulado
( N-95 ou PFF-2). Profissional de sa�de n�o imune, n�o deve assistir o paciente.
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ANEXO 1: QUADRO RESUMO DAS PRECAU��ES
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Com Got�culas(perdigotos)
Micro-organismos disseminados atrav�s de espirros, tosse, fala, entuba��o, aspira��o, broncoscopia.
Ex: adenov�rus, difteria, influenza, caxumba, H. influenza, parvov�rus B19, M.pneumoniae, N. Meningitidis, B. pertusis.
Quarto privativo ou isolamento de coorte. Quando n�o for poss�vel, deve ser mantida uma dist�ncia m�nima de 1 metro de distancia entre os pacientes.
M�scara comum para o profissional que for assistir o paciente, principalmente a menos de 1 metro.
Contato
Infec��es de pele n�o contidas, infec��es ent�ricas em incontinentes, conjuntivite viral, febres hemorr�gicas e microorganismos multidrogarresistentes
Luvas n�o est�reis em todos os momentos. Higienizar m�os antes e ap�s uso de luvas e contato com cada paciente. Avental em todos os momentos em que houver contato do paciente com as
roupas ou superf�cie corporal do profissional. Quarto privativo ou isolamento de coorte, preferencialmente.
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ANEXO 2: PRECAU��ES EMP�RICAS BASEADAS EM VIAS DE TRANSMISS�O
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ANEXO 2 – Precau��es Emp�ricas Baseadas em Vias de transmiss�o: S�ndromes cl�nicas ou condi��es para as quais devem ser adotadas empiricamente precau��es baseadas em vias de transmiss�o em adi��o �s precau��es padr�o at� a confirma��o do diagn�stico1.
S�NDROMES CL�NICAS 2 PAT�GENOS POTENCIAIS 3
PRECAU��ES EMP�RICAS (Sempre junto com as precau��es padr�o)
Diarr�ia Diarr�ia aguda com prov�vel causa infecciosa em um paciente incontinente
Pat�genos ent�ricos 4
Precau��es de Contato (crian�as e adultos)
Meningites
Neisseria meningitidis
Enteroviroses
Mycobacteriumtuberculosis
Precau��es de Got�culas durante as primeiras 24 horas de terapia antimicrobiana adequada. Uso de m�scara e �culos para intuba��o.
Precau��es de contato para crian�as e adultos.
Precau��es de aeross�is se suspeita de tuberculose pulmonar ou lar�ngea (infiltrado pulmonar).
Precau��es de aeross�is mais precau��es de contato se existir les�es infectadas drenando secre��o.
Rash ou exantema generalizado de etiologia desconhecida
Pet�quial ou equim�tico generalizado com febre
Neisseria meningitidis
Precau��es de got�culas durante as primeiras 24 horas de terapia antimicrobiana adequada.
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ANEXO 2: PRECAU��ES EMP�RICAS BASEADAS EM VIAS DE TRANSMISS�O
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2
Se hist�ria de viagem recente, at� 10 dias antes do in�cio da febre, para local com surto de Febre Hemorr�gica por qualquer v�rus.
Ebola, Lassa, Marburg
Precau��es de got�culas mais precau��es de contato. Prote��o para face e olhos e enfatizar seguran�a com p�rfuro-cortantes e precau��es de barreira quando existir a probabilidade de exposi��o ao sangue. Usar de m�scara N-95 ou respiradores de alta prote��o quando forem realizados procedimentos que podem gerar aeross�is.
Vesicular Varicela-zoster, Herpes simples,Var�ola, vacc�nia viroses, v�rus vacc�nia
Precau��es de aeross�is e contato.Precau��es de contato isoladamente somente para v�rus herpes simples, herpes zoster localizado em hospedeiro imunocompetente ou vacc�nia viroses forem os agentes mais prov�veis.
Maculopapular com tosse, coriza e febre Rub�ola Precau��es de aeross�is
Infecções de pele ou de feridasAbscessos ou feridas drenando que n�o podem ser cobertas
Staphylococcus aureus (MSSA ou MRSA),Streptococcus do grupo A
Precau��es de Contato.Acrescentar precau��es de got�culas nas primeiras 24 horas de terapia antimicrobiana adequada se houver suspeita de doen�a invasiva pelo Streptococcus do grupo A.
Infecções respiratóriasTosse, febre, infiltrado lobo superior do pulm�o em paciente HIV-negativo ou com baixo risco para infec��o pelo HIV.
Mycobacteriumtuberculosis,Viroses repirat�rias,
Precau��es de aeross�is mais precau��es de contato.
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Streptococcus. pneumoniae, Staphylococcus aureus (MSSA ou MRSA)
Tosse, febre, infiltrado em qualquer local do pulm�o em paciente infectado ou com alto risco de infec��o pelo HIV.
Mycobacteriumtuberculosis,viroses repirat�rias, Streptococcuspneumoniae, Staphylococcus aureus (MSSA ou MRSA)
Precau��es de aeross�is mais precau��es de contato. Uso de �culos e mascara para realiza��o de
procedimentos que podem gerar aeross�is ou possibilidade de contato com secre��es respirat�rias.
Se o diagn�stico de TB � pouco prov�vel e n�o existe quartos de isolamento respirat�rio ou respiradores dispon�veis, avaliar o uso de precau��es de got�culas.
A tuberculose � mais prov�vel nos pacientes HIV- positivo que nos pacientes HIV-negativo.
Tosse, febre, infiltrado em qualquer local do pulm�o em pacientes com hist�ria recente de viagem (10 a 21 dias) para pa�ses em vig�ncia de surtos de SARS e influenza avi�ria.
Mycobacteriumtuberculosis, SARSCoV , influenza A (H1N1)Influenza avi�ria
Precau��es de aeross�is mais precau��es de contato mais �culos.
Se SARS e TB s�o improv�veis, avaliar precau��es de got�culas.
Infec��es respirat�rias, principalmente bronquiolites e pneumonia em crian�as.
V�rus parainfluenza, influenza VRS, adenov�rus, metapneumov�rus humano
Precau��es de got�culas mais precau��es de contato. Precau��es de got�culas podem ser suspensas quando
adenov�rus e influenza forem descartadas.
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A confirma��o do diagn�stico pode depender de resultados laboratoriais e isto pode demorar alguns dias.Por esse motivo, as precau��es emp�ricas devem ser baseadas nos poss�veis agentes etiol�gicos e na sua via de transmiss�o.
Observa��es::1. Os profissionais da CCIH ou refer�ncia t�cnica podem modificar e adaptar o quadro acima de acordo com as condi��es de sua
unidade de sa�de. O CCIH deve adotar um sistema de vigil�ncia para avaliar se os crit�rios de precau��es e isolamento emp�ricos est�o sendo seguidos.
2. Pacientes com as s�ndromes listadas acima podem apresentar quadros cl�nicos at�picos. O grau de suspei��o de determinada doen�a deve ser orientado pela preval�ncia da doen�a na comunidade e pela avalia��o cl�nica do paciente pelo profissional de sa�de.
3. Os pat�genos listados como “pat�genos potenciais” n�o quer dizer que sejam os mais prov�veis e nem representam todos os pat�genos compat�veis com os quadros cl�nicos mencionados acima. S�o os pat�genos que exigem precau��es adicionais al�m das precau��es padr�o.
4. Pat�genos ent�ricos incluem, Escherichia coli enterohemorr�gica, Shigella spp, V�rus da hepatite A, noroviroses, rotav�rus, C. difficile.
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ANEXO 3 – Precau��es por Patologia e Condi��es Especiais
Doen�as ou condi��es Precau��es Dura��o Observa��es Abscesso Drenagem volumosa Contato DI Se drenagem n�o contida por curativo, manter precau��o at� que a drenagem pare, ou
seja, contida.Drenagem pouco volumosa ou contida
Padr�o DI Curativo cobre e contem a drenagem.
Actinomicose (drenagem)
Padr�o DI Drenagem contida.
AIDS (SIDA) Padr�o DI Banheiro (Quarto) privativo se diarr�ia ou sangramento. Ameb�ase Padr�o DD Transmiss�o pessoa a pessoa � rara. Transmiss�o em locais de assist�ncia a
indiv�duos com defici�ncia mental ou em grupos familiares tem sido relatada. Manejo cuidadoso de pessoas que usam fraldas e/ou com defici�ncia mental.
Antrax Padr�o DD Indiv�duos infectados geralmente n�o representam risco na transmiss�o.
Cut�neo Padr�o
A transmiss�o atrav�s de contato entre les�o drenante e pele intacta pode ocorrer. Assim usar precau��o de contato se les�o com drenagem n�o contida. � prefer�vel uso de �gua e sab�o para a higieniza��o das m�os j� que o �lcool n�o tem a��o esporocida.
Pulmonar Padr�o N�o � transmitido entre pessoas.
Ambiental Padr�o
At� descontamina��o do ambiente use EPI, incluindo m�scara N95 ou PF2. A higieniza��o das m�os deve ser realizada por 30 a 60 segundos com �gua e sab�o ou clorohexidina ap�s contato com esporos. Profilaxia p�s exposi��o ambiental: usar ATB por 60 dias, (doxiciclina, Levofloxacino ou ciprofloxacino).
Bronquiolite Contato DD Usar m�scara conforme Precau��o Padr�o.Candid�ase: todas as formas e mucocut�nea
Padr�o DI Evitar contato c/ imunodeprimido.
Citomegalovirose neonatal ou imunossuprimido
Padr�o DI Evitar contato c/ gestante ou imunodeprimido. Sem necessidade de precau��es adicionais para profissionais gr�vidas.
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Clostridium C. botulinum Padr�o DI N�o � transmitido entre pessoas. C. difficile Contato DI C. perfringensIntoxica��o alimentar Padr�o DI N�o � transmitido entre pessoas.
Gangrena gasosa Padr�o DI Transmiss�o entre pessoas � rara. H� relato de um surto em enfermaria cir�rgica. Use precau��o de contato se secre��o volumosa, n�o contida.
C�lera Padr�o DI Precau��es de contato se paciente incontinente ou em uso de fralda.Conjuntivite bacteriana Padr�o DI Se gonoc�cica, profilaxia do RN.Conjuntivite hemorr�gica aguda
Contato DD Altamente transmiss�vel; surtos em cl�nicas de olhos, unidades neonatais e pedi�tricas tem sido registrados.
Conjuntivite viral Padr�o DI
Coqueluche PerdigotosDurante pr�dromos e at� 5 dias ap�s in�cio do tratamento espec�fico
M�scara tipo cir�rgica para contato <1metro. Quarto privativo n�o � obrigat�rio; avaliar coorte. Antibioticoprofilaxia (eritromicina
por 14 dias) para contatos menores de 7 anos (mesmo os vacinados).
Coxackie coxsackievirus , enterovirose
Padr�o DI Usar precau��es de contato para crian�as sem controle de esf�ncter ou pessoas incontinentes (uso de fraldas), ou para controlar surto institucional.
Criptococose Padr�o DICriptosporid�ase Padr�o DIDengue Padr�o DI Colocar telas nas janelas.Dermatite estafiloc�cica disseminada
ContatoPadr�o
Presen�a de les�es ativasDI
Na unidade materno-infantil “isolar” o bin�mio.
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Di�lise peritoneal Padr�o DI M�scara e luvas para troca do curativo e para manipular o sistema. Quarto privativo durante a troca das bolsas.
Diarr�ia Padr�o DI Em unidade neonatal, recomenda-se quarto privativo (bin�mio) pelo risco de dissemina��o.
Diarr�ia por Campylobacter
Padr�o DI Precau��es de contato para pacientes incontinentes, colostomizados, em uso de fraldas, e menores de 6 anos e para controlar surtos.
Diarr�ia por Escherichia coli0157:H7
Padr�o DI
Diarr�ia por Rotav�rus, Norov�rus, Gi�rdia lamblia, Cryptosporidium e esp�cies, Adenovirus, C�lera e C. difficile
Padr�o DI
Difteria: Cut�nea
Far�ngea
Contato
Perdigotos
. Cultura negativa(CN)
At� fim da antibioticoterapia e pelo menos 2 culturas negativas colhidas com intervalo de 24 horas ap�s o t�rmino da antibioticoterapia e entre as coletas (Cut�nea: cultura de les�es de pele); Far�ngea: cultura de meato nasal e faringe).
Profilaxia de contatos: Contato intimo (independente do estado de imuniza��o) deve receber eritromicina (por 7 dias) ou penicilina benzatina dose �nica (Tonelli & Freire, 2000).
Doen�a Creutzfeld-Jakob Padr�o DI
Utilizar instrumentos descart�veis ou realizar procedimento especial de esteriliza��o ou desinfec��o para superf�cies e objetos contaminados com tecidos neurais se h� suspeita ou confirma��o da infec��o. Sem precau��es especiais para sepultamento.
Doen�a de Kawasaki Padr�o DIDoen�a de Lyme Padr�o DIEczema vacinatum Padr�o DIEncefalite por enterov�rus
Padr�o DI
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Endometrite Padr�o DI
Precau��es de contato se drenagem n�o contida. Se cuidados de higiene adequada, manter bin�mio m�e-filho.
Enterocolite necrosante Padr�o DI Avaliar precau��es de contato em caso de surtos.Enterocolite por Yersinia
Padr�o DI
Epiglotite por Haemophilus influenzae
Perdigotos At� 24h ap�s in�cio do tratamento
Uso de m�scara at� 1 m do paciente. Profilaxia dos contatos com rifampicina (Tonelli & Freire, 2000).
Erisipela Drenagem n�o
contida Drenagem limitada
ContatoPadr�o
At� 24 h de tratamentoDI
Eritema infeccioso (Parvov�rus B19)
Padr�o (perdigotos)
DI Manter precau��es durante a hospitaliza��o quando doen�a cr�nica ocorre em pacientes imunocomprometidos. Para pacientes com crise apl�stica transit�ria, manter 7 dias.
Febre Amarela Padr�o DIEscarlatina Perdigotos At� 24h
ap�s in�cio do tratamento
Uso de m�scara (a menos de 1 metro). Contato deve receber penicilina benzatina (dose �nica) ou por via oral, penicilina
ou eritromicina por 10 dias. N�o se recomenda, ROTINEIRAMENTE, o emprego de antibi�ticos profil�ticos em indiv�duos expostos � escarlatina, a n�o ser que o mesmo tenha car�ter invasivo ou que os contactantes convivam intimamente com pacientes que j� apresentaram febre reum�tica e/ou glomerulonefrite aguda principalmente quando n�o for poss�vel a realiza��o de culturas para isolamento de estreptococcus.
Escabiose Contato At� 24h de tratamento
Escabiose Norueguesa: manter durante toda a interna��o. Quarto privativo ou coorte em caso de higiene prec�ria, ou paciente imunossuprimido.
Exantema S�bito Padr�o DIFebre tif�ide Padr�o DI
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Furunculose estafiloc�cica (em crian�as)
Contato Presen�a de les�es ativas. Durante surtos em ber��rios, estabelecer coortes de rec�m-nascidos infectados e colonizados e utilizar luvas e capotes na assist�ncia aos mesmos.
Hansen�ase Padr�o DIHantavirose Padr�o DI N�o h� transmiss�o de pessoa a pessoaHepatite v�rus A Padr�o DI Precau��es por contato e quarto privativo em caso de incontin�ncia fecal ou higiene
prec�ria. Hepatite v�rus B-HBsAg positivo, aguda ou cr�nica,Hepatite v�rus C
Padr�o DI Quarto com banheiro privativo em caso de sangramentos.Ver recomenda��es especiais para paciente sob di�lise.
Hepatite de etiologia desconhecida
Padr�o At� diagn�stico
Quarto privativo em caso de sangramentos.
Herpangina Padr�o DI Em pediatria: precau��es de contato.
Herpes Simples (Herpesvirus hominis) Localizado Disseminado
(mucocut�nea)
Padr�oContato
DI At� secarem les�es
Afastar de paciente imunodeficiente e crian�as. Na pediatria, usar quarto privativo.
Herpes Simples (Herpesvirus hominis)Neonatal
Contato(quarto privativo)
At� secarem les�es
Precau��es de isolamento est�o indicadas para os rec�m-nascidos de parto vaginal ou ces�rea com ruptura de membrana por mais de 4 a 6 horas, assintom�ticos, cuja m�e apresenta les�es genitais ativas de herpes simples. RNs nascidos de ces�rea antes da ruptura de membranas ou com ruptura dentro de 4 a 6 horas antes do parto, t�m um risco m�nimo de desenvolverem infec��o por herpes simples, por�m as mesmas medidas de isolamento est�o indicadas.
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Herpes Simples mucocut�nea, disseminada ou prim�ria severa
Contato(quarto privativo)
At� secarem les�es
Herpes Simples mucocut�nea, recorrente (pele, oral e genital)
Padr�o
Herpes zoster disseminado em qualquer paciente (imunodeprimido ou n�o)
Herpes zoster localizado e Imunodeprimido
Ar e Contato(quarto privativo)
At� secarem les�es
Les�es localizadas em pacientes imunocomprometidos freq�entemente tornam-se disseminadas. Tendo em vista que esta dissemina��o � imprevis�vel, devem-se utilizar as mesmas precau��es da doen�a disseminada. O uso de m�scaras � s� para os suscet�veis. Pessoas n�o suscet�veis n�o necessitam usar m�scara. Pessoas suscept�veis a varicela-zoster devem, se poss�vel, n�o ter contato com o paciente, permanecendo fora da �rea de isolamento. Pacientes suscet�veis expostos devem ser isolados a partir do 10� dia ap�s a primeira exposi��o at� 21 dias ap�s a �ltima exposi��o.
Herpes zoster localizado Imunocompetente
Padr�o DI Indiv�duos suscet�veis � varicela n�o devem ter contato com o paciente.
Impetigo Contato At� 24 horas tratamento
Ber��rio / Pediatria: avaliar quarto privativo.
Influenza Humana
Ar(quarto privativo)
5 dias a partir do in�cio dos sintomas
Isolamento em quarto privativo ou coorte; n�o compartilhar ambientes com pacientes de alto risco; paciente deve portar m�scara cir�rgica ao sair da �rea de isolamento; � indicado quimioprofilaxia / vacina para controlar/ prevenir surtos; usar capote e luvas de acordo com as Precau��es Padr�o com pacientes pedi�tricos.
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exceto para imuno-comprometidos
N�o h� defini��o da dura��o das precau��es para pacientes imunocomprometidos: tem sido observada elimina��o prolongada de v�rus n�o sendo conhecidas as implica��es na transmiss�o.
Influenza Avi�ria (H5N1, H7,
H9)
Ar(quarto privativo)
Verificar orienta��es espec�ficas.
Influenza Su�na (H1N1)
Ar(quarto privativo)
Verificar orienta��es espec�ficas.
Influenza Pand�mica
Ar(quarto privativo)
5 dias a partir do in�cio do sintomas
Verificar orienta��es espec�ficas.
Laringotraqueobronquite viral
Padr�o DI N�o h� transmiss�o de pessoa a pessoa.
Legionelose Padr�o DI N�o h� transmiss�o de pessoa a pessoa.Leptospirose Padr�o DIListeriose com les�es cut�neas
Padr�o DI Transmiss�o de pessoa a pessoa � rara; h� relatos de transmiss�o cruzada em unidades neonatais.
Mal�ria Padr�o DIMeningite ass�ptica ou viral
Padr�o DI Precau��es por contato para neonatos e crian�as menores.
Meningite bacteriana, neonatal ou lactente jovem ou p�s-operat�ria ou associada � DVP, etc.
Padr�o DI
Meningite por fungos Padr�o DI
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Meningite por Haemophilus influenzae tipo B (suspeita ou comprovada)Ver tamb�m item lll.H.4
Perdigotos At� 24h ap�s in�cio do tratamento -Quarto privativo ou coorte
Antibioticoprofilaxia (rifampicina) para os contatos indicados.
Meningite por listeria Padr�o DIMeningite meningoc�cica (Neisseira meningitidis) – suspeita ou comprovadaMeningococemiaVer tamb�m item lll.H.4
Perdigotos At� 24h ap�s in�cio do tratamento -Quarto privativo ou coorte
Antibioticoprofilaxia (rifampicina) para os contatos indicados.
Meningite por pneumococos –Streptococcus pneumoniaeVer tamb�m item lll.H.4
Padr�o DI
Meningite Tuberculosa (M. tuberculosis)
Padr�o DI Avaliar tuberculose pulmonar ou lar�ngea.
Microrganismos multidrogarresistentes (MDR)(coloniza��o ou infec��o)
ContatoDIEm caso de infec��o: Manter o isolamentoat� o t�rmino do
Caso a institui��o tenha quartos privativos, dar prefer�ncia para pacientes com coloniza��o /infec��o por MDR conhecida ou suspeita. Pacientes com condi��es de maior risco de transmiss�o (secre��es ou excre��es incontinentes, por exemplo) devem ter prioridade de ficar em quarto privativo. Usar individualmente artigos n�o-cr�ticos para pacientes sabidamente com MDR.
Associar precau��es com perdigoto em caso de pneumococo resistente.
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antibi�tico efetivo e resultados de cultura negativos.
Molusco Contagioso Padr�o DIMononucleose infecciosa (V�rus Epstein-Barr)
Padr�o DI
Parotide (Caxumba) Perdigotos DD Manter isolamento pelo per�odo de 9 dias a partir do in�cio do edema da regi�o parotidea.
Parvov�rus B 19 Perdigotos Precau��es durante toda a interna��o se doen�a cr�nica em imunodeprimido.Pediculose Contato At� 24h de
tratamentoPneumonia Meningoc�cica
Clam�dia ou Chlamydia
Adenovirus
Pseudomonas S. aureus
Streptococcus grupo A-- Adulto
Perdigotos
Padr�o
Perdigotos/ Contato
Padr�oPadr�o
Perdigotos
24h de tratamentoDI
Dura��o da doen�a
DIDI
24h de tratamento
Relato de surtos em unidades pedi�tricas. Indiv�duos imunocomprometidos apresentam elimina��o prolongada do v�rus.
Para MRSA verificar microrganismos multidrogarresistentes.
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– Lactente e crian�a jovem
Fungica
Pneumococo
LegionellaMicoplasmaPneumocystis carinii
B. cepacea (em pacientes com fibrose c�stica)
Viral Adulto Crian�a
H. influenzae B Adulto Crian�a
Perdigotos
Padr�o
Padr�o
Padr�oPerdigotosPadr�o
Perdigoto/ Contato
Padr�oPadr�o / Contato
Padr�oPerdigotos
24h de tratamento
DI
DI
DIDIDI
DI
DIDura��o da doen�a
DI24 h de tratamento
Precau��es por contato se apresentarem les�es cut�neas.
Precau��es por perdigotos se evidenciam de transmiss�o dentro da unidade.
Pacientes imunocomprometidos n�o devem compartilhar o mesmo ambiente.
Evitar exposi��o a outros pacientes com Fibrose C�stica.
Poliomielite Contato DIPsitacose (ornitose) (Chlamydia psittaci)
Padr�o DI N�o a transmiss�o pessoa a pessoa.
Raiva Padr�o DI Transmiss�o pessoa a pessoa � rara; h� relatos de transmiss�o atrav�s de transplante de c�rnea, tecidos e �rg�os.
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Rinov�rus Perdigotos DI Relato de surtos em Unidades de Terapia Intensiva Neonatais e Institui��es de Longa Perman�ncia. Considerar precau��es com perdigotos em caso de secre��o respirat�ria abundante e probabilidade de contato mais pr�ximo durante assist�ncia (crian�as).
Riquetsiose (inclusive forma vesicular)
Padr�o DI
Rotav�rus Ver diarr�ias
Rub�ola Cong�nitaVer também item lll.H.3.
Contato Durante 1� ano de vida
Crian�as podem eliminar grandes quantidades de v�rus em secre��o far�ngea e urina por meses, at� 1 ano, ap�s o nascimento.Precau��es de isolamento devem ser observadas durante as readmiss�es das mesmas, at� 1 ano de idade, a menos que culturas de urina e secre��o respirat�ria sejam negativas para o v�rus ap�s os 3 meses de idade, quando devem ser adotadas precau��es padr�o.
Rub�ola Adquirida (P�s-natal)
Ver também item lll.H.3.
PerdigotosAt� 7 dias do in�cio da Tumefa��o
Manter as medidas de isolamento por 7 dias ap�s o in�cio do exantema. Evitar a exposi��o de mulheres gr�vidas n�o imunes. Para expostos suscet�veis n�o gestantes, indicar vacina dentro de 72hs ap�s o contato. Pacientes suscet�veis expostos devem permanecer em isolamento. Excluir da assist�ncia os profissionais suscept�veis expostos a partir do 5� dia ap�s a 1� exposi��o at� 21 dias ap�s a �ltima exposi��o independente do uso de vacina.
Sarampo Ar5 dias antes e at� 7 dias ap�s o exantema ou dura��o da doen�a
Para expostos suscet�veis n�o gestantes, indicar vacina dentro de 72hs ap�s o contato ou imunoglobulina dentro de 6 dias quando dispon�vel. Pacientes suscet�veis expostos devem permanecer em isolamento respirat�rio. Excluir da assist�ncia os profissionais suscept�veis expostos a partir do 5� dia ap�s a 1� exposi��o at� 21 dias ap�s a �ltima exposi��o independente do uso de vacina.
SARS (S�ndrome Respirat�ria Aguda Severa)
Ar e Contato
DD + 10 dias ap�s resolu��o da febre
Verificar aus�ncia de sintomas respirat�rios ou em resolu��o para descontinuar precau��o de isolamento. M�scara N-95 ou PFF-2 ou cir�rgica caso a primeira n�o esteja dispon�vel; prote��o ocular para procedimentos geradores de aeross�is: alto risco de transmiss�o via n�cleos de got�culas e got�culas. Desinfec��o ambiental rigorosa.
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Sindrome do choque t�xico
Padr�o DI Precau��es com Perdigotos nas 1� 24 h ap�s ATB se Streptococcus do grupo A for uma etiologia prov�vel.
Sindrome de Guillain-Barr�
Padr�o DI N�o � uma condi��o infecciosa.
Sindrome m�o-p�-boca Ver enterovirosesSindrome de Reye Padr�o DI N�o � uma condi��o infecciosa.S�filis (qualquer forma) Padr�o DIT�tano Padr�o DI N�o transmiss�vel de pessoa a pessoa.Tinea Padr�o DIToxoplamose Padr�o DITracoma agudo Padr�o DITricomon�ase Padr�o DITuberculose Pulmonar e lar�ngea
Ver também item lll.H.2.Ar
At� 15 dias ap�s in�cio do tratamento e 3 Baar negativos
Em pediatria verificar acompanhante e triar os visitantes. Profilaxia de contactantes com isoniazida (ver texto).
Tuberculose renal, medular, men�ngea, intestinal, miliar
Padr�o DI Pesquisar TB pulmonar ou lar�ngea associadas.
Tuberculose extrapulmonar c/ les�o drenante
Padr�o DI Precau��es de contato se drenagem n�o contida.
Tularemia c/ les�es drenantes
Padr�o DI
Ulcera de dec�bito: Extensa, secre��o
n�o contidaContatoPadr�o
Dura��o da drenagem
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ANEXO 3: QUADRO RESUMO DAS PRECAU��ES POR PATOLOGIA E CONDI��ES ESPECIAIS
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Pequena ou drenagem contida
DI
VaricelaVer também item lll.H.1.
Ar e contato At� secarem as les�es
Ver texto.
Verminoses Padr�o DIV�rus respirat�rio sincicial (VRS)Lactentes, crian�as pequenas e adultos imunodeprimidos
Contato Dura��o da doen�a
Uso de m�scaras de acordo com as Precau��es Padr�o. Em imunodeprimidos estender a dura��o das precau��es.
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ANEXO 4: FLUXO PARA OBTEN��O DE VZIG
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ANEXO 4 – FLUXO PARA OBTEN��O DE VZIG
Fluxo para solicita��o de VZIG no Centro de Refer�ncia de Imunobiol�gicos Especiais
1) O profissional de sa�de respons�vel pela indica��o dever� preencher a “ficha para
solicita��o de imunobiol�gicos especiais (SI-CRIE)”. As fichas e as orienta��es para o seu
preenchimento dever�o ser solicitadas no SCIH, n�cleo de vigil�ncia epidemiol�gica ou
farm�cia da institui��o.
2) A ficha devidamente preenchida dever� ser encaminhada � farm�cia da institui��o.
3) A farm�cia da institui��o providenciar� o funcion�rio para buscar o imunobiol�gico no CRIE.
4) A farm�cia tamb�m deve providenciar caixa de isopor ou poliuretano com capacidade para
7 a 12 litros, com paredes de espessura m�nima de 2 cm, limpa e em bom estado de
conserva��o. A caixa deve conter bobina de gelo recicl�vel (gelox), dever� estar
climatizada (+2�C a +8�C) e conter term�metro de cabo extensor.
5) No CRIE ser� feita avalia��o da solicita��o para libera��o do produto.
6) N�o ser�o fornecidos imunobiol�gicos a familiares ou outras pessoas n�o pertencentes �s
institui��es de sa�de.
7) O hor�rio de funcionamento do CRIE para libera��o de imunobiol�gicos ser� de 07h30 as
18h30.
8) Ap�s o hor�rio de funcionamento do CRIE entrar em contato com: Plant�o da Epidemiologia
da regi�o Metropolitana de Belo Horizonte – 9990-9050 (n�mero exclusivo dos profissionais
dos servi�os de sa�de).
Endere�o do CRIE:
Av. Francisco Sales, 1111 – Bairro Santa Efig�nia – Belo Horizonte/MG.
Entrada pela Santa Casa de Miseric�rdia
Telefone: 3277-4949
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ANEXO 5: EQUIPAMENTOS DE PROTE��O INDIVIDUAL(EPI): Sequ�ncia de coloca��o e retirada
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ANEXO 5 – EQUIPAMENTOS DE PROTE��O INDIVIDUAL (EPI): Sequ�ncia de coloca��o e retirada
(1) Sequ�ncia de coloca��o dos EPII. Reunir todo o equipamento de prote��o individual necess�rio II. Higienizar as m�os
1. Capote ou avental
2. (a) M�scara cir�rgica ou (b) M�scara PFF-2, N-95 ou similar
(a) (b)
3. Gorro (procedimentos de maior risco)4. (a) Protetor ocular (a) ou (b) protetor de face
(a) (b)
5. Luvas
Adapte a haste flex�vel ao nariz (ponta do nariz);
Adapte a m�scara � face e abaixo do queixo;
Confira a adapta��o do respirador/m�scara.
Use luvas n�o est�reis para isolamento e precau��o;
Selecione as luvas de acordo com o tamanho da m�o;
Ao cal�ar a luva estenda-a at� cobrir o punho do avental de precau��es.
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ANEXO 5: EQUIPAMENTOS DE PROTE��O INDIVIDUAL(EPI): Sequ�ncia de coloca��o e retirada
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(2) Sequência de retirada dos EPIRemova o EPI � porta antes de deixar a sala ou quarto do paciente, ou na anti-sala1. Luvas
2. Capote ou Avental- Higienizar as m�os ap�s retirar o capote ou avental
3. Gorro (se utilizado)4. Protetor ocular ou (b) Protetor facial
(a) (b)
5. (a) M�scara cir�rgica ou (b) M�scara PFF-2, N-95 ou similar- Evitar tocar a �rea externa da m�scara - descartar- Higienizar as m�os ap�s desprezar a m�scara
(a) (b)
Segure o lado de fora da luva com a m�o oposta enluvada e remova-a.
Segure a luva removida com a m�o n�o enluvada.
Introduza os dedos da m�o n�o enluvada no punho da luva e remova-a de dentro para fora.
O lado externo dos �culos � contaminado.
Para remov�-los, segure-o pelas pernas.
Coloque no recipiente para reprocessamento.
Solte o la�o do pesco�o e depois o da cintura.
Remova o avental de dentro para fora, sem tocar o exterior.
Ap�s remov�-lo, descarte-o na lixeira ou Hamper no caso de ser reprocessado.
Puxe apenas as al�as inferiores e ap�s as superiores e remova.
Descarte na lixeira.
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ANEXO 6: CARTAZES PARA IDENTIFICA��O DE PACIENTES SOB PRECAU��ES
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ANEXO 6 – CARTAZES PARA IDENTIFICA��O DE PACIENTES SOB PRECAU��ES
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ANEXO 6: CARTAZES PARA IDENTIFICA��O DE PACIENTES SOB PRECAU��ES
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FONTE: WWW.ANVISA.GOV.BR
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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
Martins R.A. Cont�gio: hist�ria da preven��o das doen�as transmiss�veis. Ed. Moderna,
S�o Paulo:1997. 230p.
Oliveira A.C; Armond G.A; Clemente W.T. Infec��es Hospitalares: epidemiologia,
preven��o e controle. 2� Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005, 710p.
Siegel JD, Rhinehart E, Jackson M, Chiarello L, and the Healthcare Infection Control
Practices Advisory Committee, 2007 Guideline for Isolation Precautions: Preventing
Transmission of Ifnectious Agents in Healthcare Settings, June 2007. Acess�vel em:
http://www.cdc.gov/ncidod/dhqp/pdf/guidelines/Isolation2007.pdf.
Brasil. Minist�rio da Sa�de. Funda��o Nacional de Sa�de (FUNASA). Tuberculose. Guia
de Vigil�ncia Epidemiol�gica, 2002.
Brasil. Minist�rio da Sa�de. Funda��o Nacional de Sa�de (FUNASA), Centro de
Refer�ncia Professor H�lio Fraga (CRPHF), Sociedade Brasileira de Pneumologia e
Tisiologia. Controle da tuberculose: uma proposta de integra��o ensino-servi�o, 5a edi��o,
Rio de Janeiro, 2002.
Kritski AL; Conde MB; Souza GRM; Tuberculose do ambulat�rio � enfermaria. 3� Ed. S�o
Paulo. Editora Atheneu, 2005.
Sociedade Brasileira de Pneumologia. II Diretrizes Brasileiras para Tuberculose. J
Pneumo, n. 30 v.1, 2004.
Minist�rio da Sa�de. Secretaria de Pol�ticas de Sa�de. Departamento de Aten��o B�sica.
Cadernos de Aten��o B�sica. Manual de Controle da Tuberculose. Bras�lia, Distrito
Federal. 2006.
Siegel J; Rhinehart E; Jackson M; et al. Management of Multidrug-Resistant
Organisms in Healthcare Settings, 2006. Healthcare Infection Control
Practices Advisory Committed (HICPAC). 2006. 1–73. Acess�vel em:
http://www.cdc.gov/ncidod/dhqp/pdf/ar/MDROGuideline2006.pdf.