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Guia para preenchimento da declaração de Imposto …Guia para preenchimento da declaração de Imposto de Renda - Passo a Passo O projeto, iniciado em 2017, é uma iniciativa da

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Guia para preenchimento da declaração de Imposto de

Renda - Passo a Passo

O projeto, iniciado em 2017, é uma iniciativa da Faculdade de Tecnologia Termomecanica para que os alunos, com supervisão dos professores, auxiliem a comunidade a realizar a declaração do Imposto de Renda. Com este guia, esperamos auxiliá-lo na declaração e facilitar o acesso às informações. Caso tenha alguma dúvida durante este processo, basta entrar em contato conosco pelo e-mail [email protected]. Equipe “Em paz com o leão FTT” Elaborado por: Eduardo Cezar de Oliveira

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Sumário Passos iniciais ................................................................................................................................ 3

Ajuda ............................................................................................................................................. 5

Identificação do contribuinte ........................................................................................................ 6

Dependentes ................................................................................................................................. 7

Alimentandos .............................................................................................................................. 10

Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Jurídica ............................................................. 11

Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Física ................................................................ 13

Rendimentos Isentos e Não Tributáveis ..................................................................................... 15

Venda de imóvel ...................................................................................................................... 17

Doações ................................................................................................................................... 19

Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva/Definitiva ............................................................ 21

Previdência Privada ................................................................................................................. 23

Pagamentos Efetuados ................................................................................................................ 28

Doações Efetuadas ...................................................................................................................... 34

Bens e Direitos ............................................................................................................................ 36

Dívidas e ônus reais ..................................................................................................................... 42

Verificar pendências .................................................................................................................... 45

Opção pela tributação ................................................................................................................. 46

Resumo da Declaração ................................................................................................................ 47

Rendimentos Tributáveis e Deduções (somente no modelo completo) ................................ 47

Doações Diretamente na Declaração – ECA (somente no modelo completo) ....................... 48

Cálculo do Imposto .................................................................................................................. 50

Outras Informações ................................................................................................................. 51

Entrega da Declaração ................................................................................................................ 53

Outras Fichas ............................................................................................................................... 54

Imprimir, Ferramentas e Ajuda ............................................................................................... 54

Retificação da declaração ........................................................................................................... 55

Acompanhamento da entrega da declaração ............................................................................. 56

Referências utilizadas .................................................................................................................. 57

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Passos iniciais Ao abrir o programa, você se deparará com esta tela abaixo, mostrando as novidades do

Programa IRPF 2020. Ao clicar em cada uma delas, você terá o detalhe das novidades. Após ler,

clique em “Não mostrar esta tela novamente” > “Fechar”.

Se é a primeira vez que você está fazendo a declaração ou se você não tem os dados em arquivo

da declaração do ano passado, clique em “Criar Nova Declaração”.

Se você já tem os dados da declaração do ano passado em seu computador, clique em “Importar

dados IRPF 2019”. Esta ferramenta é muito útil pois muita coisa já vem preenchida para você

(identificação pessoal, nome e CNPJ da fonte pagadora etc.). Não tem problema se algo mudou

pois é possível fazer a alteração mesmo que o dado já venha preenchido.

Aqui eu vou ensinar começando tudo do zero, ou seja, clicando em “Criar Nova Declaração”.

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Selecione “Declaração de Ajuste Anual” e depois clicar em “Iniciar Declaração em Branco” e

depois insira o seu CPF e seu nome completo. Depois clique em OK.

Para fazer a Declaração de Ajuste Anual (a declaração que faremos aqui), digite seu CPF e seu

nome completo e clique em OK.

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Somente para informação:

A Declaração Final de Espólio: é a declaração de bens, direitos e obrigações de uma pessoa

que já morreu. Quem ficou responsável pelo processo, deverá preencher tal declaração.

Declaração de Saída Definitiva do País: esta declaração deve ser preenchida se a pessoa está

saindo do Brasil para morar no exterior. Com ela, a pessoa fica liberada perante a Receita

Federal da entrega de Declaração de Ajuste Anual até quando voltar a residir no país.

Após clicar em ok aparecerá a seguinte informação:

Ajuda

Note que em todas as abas da sua declaração há um botão no canto inferior direito

que esclarece e dá maiores detalhes sobre a página em questão.

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Identificação do contribuinte A primeira ficha a preencher é a identificação do contribuinte:

Deve estar clicado a Declaração de Ajuste Anual Original e você deve digitar o número do recibo

da última declaração. Se esta é a primeira vez que você está declarando, este campo deve ficar

em branco.

No ano de 2020 não é necessário o preenchimento do recibo.

Esta é a ficha para preenchimento dos seus dados pessoais e de sua ocupação:

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Dependentes Quais são os efeitos de se declarar um dependente?

- Você cria uma despesa dedutível no valor de R$ 2.275,08 por dependente. É como se a

Receita Federal entendesse que você gastou isso com ele, reduzindo a sua base de cálculo do

imposto.

- Você pode deduzir os gastos médicos, gastos com educação deste dependente, por exemplo

(lá na frente veremos os limites dos gastos com educação) entre outros gastos.

- Você precisa incluir todas as rendas recebidas pelo dependente.

- Você também precisa declarar todos os bens, direitos e dívidas deste dependente.

Assim, é importante você analisar, antes de lançar essa pessoa com dependente, se ela lhe

trará benefícios fiscais, ao incluí-la nesta condição. Ou seja,

Caso o dependente adicione à declaração do contribuinte mais rendimentos tributáveis do

que gastos dedutíveis, pode levá-lo a ser enquadrado em uma alíquota mais alta do imposto

e ai não compensa ter essa pessoa como dependente.

É importante você entender que quando você tem um dependente na sua declaração, significa

que você está declarando o IR por eles. Então ao longo da declaração você terá várias opções

para definir se o que está sendo declarado é seu ou do dependente, incluindo renda, despesas,

bens.

Podem ser dependentes, para efeito do imposto sobre a renda:

1 - Companheiro(a) com quem o contribuinte tenha filho ou viva há mais de 5 anos, ou cônjuge;

2 - Filho(a) ou enteado(a), até 21 anos de idade, ou, em qualquer idade, quando incapacitado

física ou mentalmente para o trabalho;

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3 - Filho(a) ou enteado(a), se ainda estiverem cursando estabelecimento de ensino superior ou

escola técnica de segundo grau, até 24 anos de idade;

4 - Irmão(ã), neto(a) ou bisneto(a), sem arrimo dos pais, de quem o contribuinte detenha a

guarda judicial, até 21 anos, ou em qualquer idade, quando incapacitado física ou mentalmente

para o trabalho;

5 - Irmão(ã), neto(a) ou bisneto(a), sem arrimo dos pais, com idade de 21 anos até 24 anos, se

ainda estiver cursando estabelecimento de ensino superior ou escola técnica de segundo grau,

desde que o contribuinte tenha detido sua guarda judicial até os 21 anos;

6 - Pais, avós e bisavós que, em 2019, tenham recebido rendimentos, tributáveis ou não, até R$

22.847,76;

7 - Menor pobre até 21 anos que o contribuinte crie e eduque e de quem detenha a guarda

judicial;

8 - Pessoa absolutamente incapaz, da qual o contribuinte seja tutor ou curador.

Ao clicar em novo, você terá que escolher entre as opções apresentadas (as possibilidades da lei

quanto a quem pode ser um dependente) em “Tipo de dependente” e colocando os demais

dados pessoais do dependente. Repita o processo para todos os dependentes da sua declaração.

O limite para dedução por dependente é de R$ 2.275,08 e isto já aparece na sua declaração.

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Alimentandos O alimentando é o beneficiário da pensão alimentícia judicial ou decidida num acordo feito por

escritura pública.

Os valores dedutíveis referentes ao alimentando será somente o que constar na sentença

judicial.

Exemplo: de um filho cujo pai paga pensão alimentícia. Esse filho é o Alimentando.

Normalmente quem é alimentando não é dependente e vice-versa.

Esta ficha é apenas para o preenchimento dos dados do tal filho.

É possível deduzir integralmente a pensão alimentícia judicial paga.

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Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Jurídica Aqui são lançados todos os rendimentos recebidos de empresas como salário, pró-labore,

estágio remunerado etc.

Note que há campos para preencher rendimentos tanto do titular quanto do dependente.

Então, por exemplo, se eu lancei um filho como meu dependente e ele faz um estágio

remunerado, eu também precisarei lançar os rendimentos deste estágio nesta ficha.

Ao clicar em novo, aparece a tela para que você possa preencher com os dados da fonte

pagadora. Neste momento, você irá preencher conforme o Informe de Rendimentos da Fonte

Pagadora.

O programa aceita o comando colar.

Aqui, você também lançará os pagamentos de pró-labore conforme informe de rendimentos

emitido pela empresa a qual você é sócio.

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Aqui também se enquadra os rendimentos do aposentado. O informe de rendimentos ele tira

do próprio site da previdência social. A única diferença é que não haverá Contribuição

previdenciária oficial pois não mais se recolhe o INSS na condição de aposentado.

Cálculo de rendimentos recebidos como MEI.

Exemplo:

Informações da MEI Valores Cálculos Na DIRPF

Receita Bruta do MEI 40.000,00 Somatório das NFs 2019

(-) Despesas do MEI - 588,00

Lucro Total do MEI 39.412,00 (40.000,00 - 588,00)

Lucro Isento do MEI - prestador de serviços 12.800,00 (40.000,00 x 0,32) (1)

Lucro Tributável do MEI 26.612,00 (39.412,00 - 12.800,00) (2)

(1) Rendimentos Isentos e Não Tributáveis (Item 13)

(2) Rendimentos Tributáveis Recebidos de PJ

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Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Física Para os rendimentos recebidos de pessoa física, é preciso preencher mensalmente o programa

do carnê-leão. O próprio programa irá apurar se há imposto a pagar ou não e, caso haja

necessidade de recolhimento, é preciso fazê-lo mensalmente. Depois, é possível importar os

dados do programa do carnê-leão para a declaração de ajuste anual. Se os pagamentos do carnê-

leão não foram feitos na data correta, é preciso recolher os tributos com juros e multa, através

do programa Sicalc.

Os itens mais comuns desta categoria são:

Autônomos: como médicos, dentistas e psicólogos, se enquadram nesta categoria aqueles que

recebem de pessoa física.

O autônomo também pode fazer algumas deduções com as despesas necessárias para a sua

atividade profissional (se for seu caso, verifique com cuidado quais despesas podem ser

abatidas), informando os valores na coluna Livro-Caixa, na aba “Outras informações”.

Aluguel: é na aba “Outras informações” que entram os aluguéis recebidos de pessoa física.

Se foi recebido mais de um aluguel por mês, some e informe o total dos valores recebidos, mês

a mês.

Os gastos que o proprietário teve com esse imóvel no ano podem ser abatidos e o valor lançado

no programa deve ser o líquido. Esses gastos são: comissão para a imobiliária/corretor,

condomínio, IPTU e outras taxas, desde que o ônus tenha sido do proprietário.

Pensão alimentícia: Na aba “Outras Informações” também deverão ser lançadas as rendas

recebidas referente a pensão alimentícia (pagas ao titular ou ao dependente), ainda que tais

rendas não cheguem ao limite para se pagar imposto de renda.

Veremos então as telas da DIRPF para os Rendimentos Tributáveis Recebidos de PF:

Nesta primeira aba são preenchidos os rendimentos dos autônomos citados acima.

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Após clicar em novo, aparece a seguinte tela:

Exemplo de preenchimento:

Titular do pagamento é o próprio beneficiário do serviço: o próprio titular foi quem usufruiu do

serviço.

Titular do pagamento/Beneficiário do serviço: quando são diferentes pessoas envolvidas.

Exemplo: uma consulta médica recebida de uma mãe cujo filho foi atendido na consulta. No

titular do pagamento estará o CPF da mãe e no Beneficiário do serviço estará o CPF do filho.

Nesta segunda aba, são preenchidos os outros casos citados acima:

Aluguéis, pensão alimentícia, livro-caixa do autônomo e o DARF pago através do Carne Leão.

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Rendimentos Isentos e Não Tributáveis Na aba “Rendimentos”, clique no botão “Novo” e selecione o “tipo de rendimento”, preencha

os campos e clique no botão “OK”.

Os valores informados na aba “Rendimentos” serão transferidos para as respectivas linhas das

abas totais.

Os itens mais comuns desta categoria são:

04 - Indenizações por rescisão de contrato de trabalho, inclusive a título de PDV, e por acidente

de trabalho; e saques de FGTS

Neste item:

A parte de rescisão de contrato de trabalho, você encontrará no seu informe de rendimentos

da fonte pagadora, no item 4 (rendimentos isentos) no subitem que trata de indenização por

rescisão.

Sobre o saque do FGTS, você precisa lançar o CNPJ e o nome da fonte pagadora, no caso: a

Caixa Econômica Federal. Aqui se lança o que houve de saque de FGTS no ano de 2019, se foi

o caso de financiamento imobiliário, por exemplo. Você lança aqui O valor do quanto foi

sacado do fundo.

09 - Lucros e dividendos recebidos

Neste campo, você deve lançar os lucros e dividendos recebidos das empresas as quais você

tem investimento. Este valor é isento pois já foi tributado na pessoa jurídica. Mas se for

empresa Optante do simples ou microempresa, o lançamento deve ocorrer em outra linha

(linha 13).

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10 - Parcela isenta de proventos de aposentadoria, reserva remunerada, reforma e pensão de

declarante com 65 anos ou mais

Neste campo, você irá lançar a parcela isenta da aposentadoria, conforme descrito no Informe

de Rendimentos da Previdência Social.

Mostrar o informe do INSS.

12 - Rendimentos de cadernetas de poupança, letras hipotecárias, letras de crédito do

agronegócio e imobiliário (LCA e LCI) e certificados de recebíveis do agronegócio e imobiliários

(CRA e CRI)

Neste campo, você irá lançar os rendimentos de poupança e outros que são isentos, conforme

descrito no Informe de Rendimentos do banco.

Mostrar o informe do banco. Lembrar que aqui é o campo só para lançar os rendimentos. Os

saldos no final dos períodos são na parte de Bens e Direitos.

13 - Rendimento de sócio ou titular de microempresa ou empresa de pequeno porte optante

pelo Simples Nacional, exceto pró-labore, aluguéis e serviços prestados

É aqui que se lança aquela parte do rendimento isento da MEI (que é uma microempresa) e

das empresas optantes pelo Simples.

25 - Restituição do imposto sobre a renda de anos-calendário anteriores

Se você importou os dados da sua declaração do ano passado e no ano passado você teve

restituição, esse valor já veio preenchido.

Se você não importou, mas teve restituição, vc deve lançar aqui o valor constante no recibo RECIBO DE ENTREGA DA DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL, Exercício 2019, ano Calendário 2018, do

campo, Imposto a Restituir.

26 – Outros

Abono pecuniário: relativo à conversão de 1/3 do período de férias. É quando o empregado que tem direito a 30 dias de férias, decide vender 10 dias para a empresa. Este valor deve ser lançado aqui na linha outros. A informação você pega no seu informe de rendimentos. Mostrar o informe da fonte pagadora.

Créditos Nota Fiscal (Paulista, por exemplo)

Mostrar o informe da NFP.

Além destes itens que eu falei, são também comuns os ganhos de capital e as doações.

Portanto, por serem assuntos um pouco mais extensos, vou detalhá-los melhor.

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Venda de imóvel Agora, vale a pena abrirmos um parêntese para falar sobre a venda de imóveis.

Pois o ganho de capital pode ser tributável ou não.

Primeiro vamos entender sobre a venda e depois veremos onde lançar as informações na

DIRPF.

Quando se tem ganho de capital (lucro imobiliário), a primeira coisa a fazer é baixar o programa

do ganho de capital e fazer todo o preenchimento, com as informações detalhadas e corretas.

O próprio programa irá considerar todas as questões e possibilidades de isenção e irá gerar, ou

não, o imposto a pagar.

O benefício de se usar esse programa também é que ele transporta para a DIRPF todos os

dados e a própria declaração de ganho de capital é incorporada a DIRPF.

Isenções:

1) Se a venda de bens ou direitos foi por valor igual ou inferior a R$ 35.000,00;

2) Se o único bem imóvel do contribuinte tiver sido vendido por valor igual ou inferior a R$

440.000,00. É possível utilizar-se desta isenção desde que se não tenha efetuado nos últimos

cinco anos outra venda de imóvel;

3) Se o imóvel havia sido adquirido até 1969;

4) Se o produto da venda do imóvel foi aplicado em outro imóvel em até 180 dias;

5) Se o Imóvel que está sendo vendido foi adquirido entre 1970 e 1988, não há isenção total,

mas há fatores de redução para fins de apuração do ganho de capital.

Entendido isto, fica mais fácil preencher as linhas de rendimentos isentos e não tributáveis

relativos ao ganho de capital. São eles:

05 - Ganho de capital na alienação de bem, direito ou conjunto de bens ou direitos da mesma

natureza, alienados em um mesmo mês, de valor total de alienação até R$ 20.000,00, para ações

alienadas no mercado de balcão, e R$ 35.000,00, nos demais casos

Se você vendeu um bem (por exemplo, um terreno) que você tinha por

$35.000,00 (note que o limite de R$ 35mil é do valor de venda)

E ele valia R$ 20.000 (conforme o que vc já tinha declarado),

R$ 15.000 foi o ganho de capital. Que é isento, mas q vc precisa informar na ficha, no campo

“Valor informado pelo contribuinte”.

Valor de venda 35.000,00

(-) Custo do bem (20.000,00)

= Ganho de Capital 15.000,00 -> Este valor deve ser informado no campo

“Valor informado pelo contribuinte”.

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06 - Ganho de capital na alienação do único imóvel por valor igual ou inferior a R$ 440.000,00 e

que, nos últimos 5 anos, não tenha efetuado nenhuma outra alienação de imóvel.

07 - Ganho de capital na venda de imóveis residenciais para aquisição, no prazo de 180 dias, de

imóveis residenciais localizados no Brasil e redução sobre o ganho de capital.

Agora, se a venda do bem não foi isenta, com o programa de Ganho de Capital, apura-se o

imposto a pagar, na data correta. Quando do preenchimento da DIRPF, o próprio programa lança

em Rendimentos sujeitos à tributação exclusiva, o valor do ganho de capital.

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Doações A primeira coisa a se destacar sobre doações, é que este item é isento de imposto de renda.

Tanto para o doador quanto para o donatário (aquele que recebeu o benefício). Entretanto,

apesar de não haver imposto de renda, esta informação precisa aparecer na DIRPF para justificar

decréscimos e acréscimos de patrimônio.

Ex. filho que não tem renda passa a ter bens. Como? Recebeu de doação.

Estas doações podem estar sujeitas ao imposto estadual: o Imposto sobre Transmissão Causa

Mortis e Doação (ITCMD), dependendo do valor. Aí, cabe a regra de cada estado.

Como são declaradas as doações:

Na DIRPF do doador:

Na ficha Doações efetuadas, sob o código 80 ou 81, conforme o caso, informando o CPF e nome

do donatário e o valor da doação.

Na DIRPF do donatário:

Na Ficha Rendimentos Isentos e Não tributáveis, linha 14 - Transferências patrimoniais –

doações e heranças, incluir o CPF e nome do doador. Também é preciso selecionar se quem

recebeu a doação foi o titular ou o dependente.

Se o que foi doado foi um bem, atentar para:

Na DIRPF do doador:

Na Ficha Bens e Direitos, no campo de descriminação do bem (informações que já vinham sendo

informadas em declarações anteriores), informar também que o bem foi doado, com nome e

CPF do donatário. No campo valor em 31/12/2019, preencher com o valor zero.

Na DIRPF do donatário:

Preencher a ficha Bens e Direitos com a discriminação do bem doado e informando o nome e

CPF do doador.

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Por qual valor declarar?

Se for um carro, pelo valor de mercado (tabela Fipe, por exemplo).

Se for um imóvel, há a opção de se doar pelo custo de aquisição (ou seja, pelo valor que estaria

registrado na DIRPF do doador) ou pelo valor de mercado do imóvel.

Atenção: ao se declarar pelo valor de mercado, o doador terá de pagar imposto sobre a diferença

entre o preço de aquisição do imóvel e o valor pelo qual ele foi doado, como se estivesse

vendendo o imóvel e obtendo lucro. Este caso pode ser vantajoso se o imóvel tiver sido

adquirido até 1988, contando com isenção ou desconto na alíquota do imposto, conforme o

ano.

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Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva/Definitiva Nesta ficha são lançados os valores que já foram tributados e chegaram para o contribuinte já

líquidos de imposto de renda. Assim, ao declarar esse rendimento, o contribuinte apenas

informará à Receita que estas rendas aconteceram, mas não pagará mais ou menos imposto por

isto. São exemplos clássicos desta ficha: 13º. Salário, Ganho de capital, Rendimentos de

aplicações financeiras, Participação nos lucros ou resultados, Prêmios do Sorteio da Nota Fiscal

dos Estados.

Nesta ficha da DIRPF somente aparecem para inserção os itens que não são lançados

automaticamente por outras fichas e programas.

O 13º. Salário, por exemplo, que já foi lançado no preenchimento da ficha Rendimentos

Tributáveis Recebidos de Pessoa Jurídica, virá para esta aba automaticamente. Você notará o

valor já preenchido na aba “Totais”.

O ganho de capital também virá automaticamente pelo preenchimento do programa Ganho de

Capital.

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06 - Rendimentos de aplicações financeiras

Aqui, você deverá lançar como veio no seu informe de rendimentos do Banco. Item 5.

MOSTRAR. No meu informe, todos os rendimentos do quadro 5.

11 - Participação nos lucros ou resultados

É a famosa PLR. Aqui, você deverá lançar como veio no seu informe de rendimentos da fonte

pagadora. MOSTRAR item 5 e salientar também que normalmente está no detalhe do quadro

INFORMACOES.

12 – Outros

Ex.: Prêmio da NF Paulista. Mostrar informe da NFP.

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Previdência Privada Há dois tipos de Planos: o PGBL e o VGBL e há também dois tipos de tributação: Tabela

Progressiva e Tabela Regressiva.

Antes, portanto, de fazer os lançamentos, atente para o seu tipo de plano e a forma de

tributação e tenha em mãos o informe de rendimentos financeiros do seu plano de previdência.

Abaixo, um quadro-resumo, onde serão realizados os lançamentos na DIRPF:

PGBL Tributação: Progressiva Tributação: Regressiva

Contribuições

Resgate/Benefíc

io Recebido

VGBL Tributação: Progressiva Tributação: Regressiva

Contribuições

Resgate/Benefíc

io Recebido

+

+

Como declarar as contribuições?

PGBL e Tradicional. Modelo Tributário: Progressivo e Regressivo.

Na ficha “Pagamentos Efetuados”, preencher com o código 36 – Previdência Complementar, o

valor constante no Informe de Rendimentos da Previdência Privada, item 7.3. Os dados como

CNPJ e Nome da Entidade de Previdência Complementar também constam no primeiro quadro

do Informe de Rendimentos da Previdência Privada.

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VGBL. Modelo Tributário: Progressivo e Regressivo.

Na Ficha “Bens e Direitos”, clicar em Novo e preencher com o código 97 - VGBL - Vida Gerador

de Benefício Livre. Os valores de saldo de 31/12/2018 e 31/12/2019 devem ser preenchidos

conforme consta no Informe de Rendimentos da Previdência Privada, linha 6.1.

Como declarar os resgates e benefícios recebidos em 2019?

PGBL e Tradicional. Modelo Tributário: Progressivo.

Na Ficha “Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Jurídica”, conforme consta no Informe

de Rendimentos da Previdência Privada, linhas 3.1.1 e 3.1.2, lançar os campos “Rendimentos

recebidos de Pessoa Jurídica” e “Imposto de renda retido na fonte”. Os demais campos deixar

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em branco. Os dados como CNPJ e Nome da Entidade de Previdência também constam no

primeiro quadro do Informe de Rendimentos da Previdência Privada.

PGBL e Tradicional. Modelo Tributário: Regressivo.

Na Ficha “Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva/ Definitiva”, na aba “Rendimentos”,

escolha a opção 12 - Outros. No campo descrição da DIRPF, escreva “Resgate Plano Previdência

Complementar - Regime Regressivo” ou “Benefício Plano Previdência Complementar - Regime

Regressivo”, conforme o caso. O valor a ser digitado você encontrará no informe de rendimentos

da Previdência Privada, no item 5.4 – Benefícios e Resgates de Previdência Privada. Os dados

como CNPJ e Nome da Entidade de Previdência também constam no primeiro quadro do

Informe de Rendimentos da Previdência Privada.

VGBL. Modelo Tributário: Progressivo.

Na Ficha “Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Jurídica”, conforme consta no Informe

de Rendimentos da Previdência Privada, linha 3.1.3, lançar “Rendimentos recebidos de Pessoa

Jurídica” e “Imposto de renda retido na fonte”. Os demais campos deixar em branco. Os dados

como CNPJ e Nome da Entidade de Previdência também constam no primeiro quadro do

Informe de Rendimentos da Previdência Privada.

Em seguida, na ficha “Rendimentos Isentos e Não Tributáveis”, na aba “Rendimentos”, selecione

o item 26 – Outros. No campo descrição da DIRPF, escreva “Resgate Prêmio VGBL - Regime

Progressivo” se foi resgate ou “Prêmio VGBL - Regime Progressivo” se foi recebimento do capital

segurado. O valor a ser digitado você encontrará no informe de rendimentos da Previdência

Privada, no item 4 – subitem que trata VGBL (este item não consta no meu modelo de Informe

de Rendimentos de Previdência Privada).

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VGBL. Modelo Tributário: Regressivo.

Na Ficha “Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva/ Definitiva”, na aba “Rendimentos”,

escolha a opção 12 - Outros. No campo descrição da DIRPF, escreva “Resgate Plano VGBL -

Regime Regressivo” ou “Capital Segurado de Plano VGBL - Regime Regressivo”, conforme o caso.

O valor a ser digitado você encontrará no informe de rendimentos da Previdência Privada, no

item 5.4 – Benefícios e Resgates de Previdência Privada. Os dados como CNPJ e Nome da

Entidade de Previdência também constam no primeiro quadro do Informe de Rendimentos da

Previdência Privada.

Em seguida, na ficha “Rendimentos Isentos e Não Tributáveis”, na aba “Rendimentos”, selecione

o item 26 – Outros. No campo descrição da DIRPF, escreva “Resgate Prêmio VGBL - Regime

Regressivo” se foi resgate ou “Prêmio VGBL - Regime Regressivo” se foi recebimento do capital

segurado. O valor a ser digitado você encontrará no informe de rendimentos da Previdência

Privada, no item 4 – subitem que trata VGBL (este item não consta no meu modelo de Informe

de Rendimentos de Previdência Privada).

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Pagamentos Efetuados Nesta ficha você deverá declarar as despesas que você teve no ano, dedutíveis ou não. É nesta

ficha que entram os gastos com educação, gastos com saúde, pagamento de aluguel,

contribuições ao plano de previdência privada (PGBL), pagamentos realizados a advogados,

entre outros.

Normalmente os lançamentos nesta ficha tem grande impacto no imposto a pagar/a restituir

pois, se forem despesas dedutíveis, reduzem a base de cálculo do imposto.

De uma maneira geral, para completar os dados do pagamento é preciso escolher o código do

pagamento, se a despesa foi realizada com titular, dependente ou alimentando, o CNPJ ou CPF

de quem recebeu o pagamento, o nome da empresa ou pessoa que recebeu o pagamento, o

valor pago e, se for o caso, o valor da parcela não dedutível/valor reembolsado.

Exemplo: se você tem 2 filhos dependentes seu e você irá lançar o pagamento com a escola,

você precisará lançar duas vezes. Uma para cada dependente, ainda que seja a mesma escola.

Apenas porque mudou com quem o gasto foi realizado.

Agora, vamos detalhar os principais pagamentos:

Gastos com educação (sob o código 01 e 02)

Gastos com educação são dedutíveis até o limite de 3.561,50 por membro da família. São

dedutíveis apenas escolas da formação regular. Não são dedutíveis: cursos de inglês, cursos

preparatórios de qualquer natureza ou outros cursos livres.

Exemplo: Você pagou à escola do seu filho (seu dependente) 12 parcelas de R$ 1.000,00 ao longo

do ano de 2019.

Valor pago 12 parcelas de R$ 1.000,00 12.000,00

Parcela dedutível (valor limite) - 3.561,50

Parcela não dedutível 8.438,50

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Não se enquadram no conceito de despesas com instrução os gastos com uniforme, transporte,

material escolar e didático.

Gastos com saúde (códigos 09 a 22)

Gastos com saúde não têm limite para dedução, mas precisam ter documentação

comprobatória (recibos ou notas fiscais) pois precisarão ser apresentados se chamado a prestar

esclarecimentos.

Podem ser lançados nestes campos pagamentos realizados a médicos, dentistas, psicólogos,

fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos.

Aqui também são incluídos gastos com hospitais e com exames laboratoriais, serviços

radiológicos, aparelhos ortopédicos, próteses ortopédicas e dentárias.

Os gastos com medicamentos e vacinas não são dedutíveis, a não ser que integrem a conta emitida pelo estabelecimento hospitalar.

Cuidado, pois, as DIRPFs com gastos com saúde de mais de 20% da sua renda costumam cair

na malha fina.

Com o recibo do prestador de serviço em mãos, você deverá lançar os dados referentes à

consulta médica, por exemplo. O gasto com a consulta deverá ser lançado no campo “Valor

pago”:

Se o emissor do recibo for uma pessoa jurídica (exemplo: Silva Serviços Médicos Ltda.), o código

apresentado deve ser o “21 - Hospitais, clínicas e laboratórios no Brasil”, e os dados de CNPJ e

nome da instituição prestadora de serviço deve ser aquele que está no documento fiscal:

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Gastos com médicos não residente no Brasil também são dedutíveis desde que possam ser

comprovados.

Se você enviou o recibo do médico ao plano de saúde para obter algum tipo de reembolso, o

lançamento deve ser através do demonstrativo do plano de saúde, conforme o seguinte

exemplo: a consulta do médico foi no valor de R$ 400 e o plano de saúde reembolsou R$ 100.

Informe o código conforme a especialidade, o CPF e nome do profissional nos respectivos

campos, no campo “valor pago” informe R$ 400 e no campo “Parcela não dedutível/Valor

reembolsado” informe R$ 100.

Plano de Saúde (código 26)

Se você paga um plano de saúde, seja de forma particular ou apenas parte dele (pois a outra

parte quem paga é a empresa), é possível declarar como despesa dedutível. No campo “valor

pago” informe todo o gasto que você teve com as mensalidades do plano ao longo de 2019. O

campo "Parcela não dedutível/Valor reembolsado" deve ficar em branco.

Os valores devem ser informados separadamente para cada participante do plano (o titular, ou

seja, quem preenche a declaração, e cada dependente, conforme o caso).

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Se o plano de saúde foi integralmente pago pelo empregador, o contribuinte não deve informar

nada a este respeito em sua DIRPF pois o ônus não foi seu.

Há casos em que a empresa paga integralmente o plano de saúde de seu empregado, mas

desconta dele o valor referente aos dependentes incluídos no plano.

Neste caso, se o dependente para fins de plano de saúde for também seu dependente para fins

de IR, é permitido declarar esta despesa. No campo “valor pago” informe todo o gasto que você

teve com as mensalidades do plano do seu dependente e no campo "Parcela não

dedutível/Valor reembolsado" deixe valor “zero”.

Atenção: o contribuinte não pode declarar na sua DIRPF gastos com pessoas que não constam

como dependentes na sua declaração.

Apesar de ser normal poder incluir no plano de saúde pessoas da sua família.

Então, o que precisa ficar claro é que pode haver diferença entre dependente para fins de

plano de saúde e dependente para fins de IR.

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Pode acontecer também de um pai pagar o plano de saúde familiar com dois dependentes: a

sua esposa e o filho, por exemplo.

Se a mãe faz a declaração em separado tendo este filho como seu dependente, os gastos com

saúde e com o plano de saúde da mãe e do filho deverão constar na declaração da mãe, ainda

que o ônus tenha sido do pai. E isto é permitido pois fazem parte da mesma entidade familiar

(para detalhes mais técnicos deste parágrafo, vide Perguntão 2020 – pergunta 367).

Pensão alimentícia (códigos 30 a 34)

Neste item deverá ser lançado o pagamento de pensão alimentícia conforme decisão judicial ou

acordado em escritura pública. Lançar no campo “valor pago” todo o valor pago de pensão

alimentícia durante o ano de 2019. O campo “Parcela não dedutível/Valor reembolsado” só deve

ser preenchido se o contribuinte pagou amigavelmente algum valor que ultrapassou o limite da

pensão estipulada pelo juiz, ou se o valor for reembolsado de alguma forma.

Previdência Complementar (código 36)

Neste item deverão ser lançadas todas as contribuições feitas ao plano de previdência do tipo

PGBL e tradicional, conforme foi citado no item desta apostila que trata sobre “Previdência

Privada”.

Contribuição patronal paga à Previdência Social pelo empregador doméstico (código 50)

Atenção, pois, a regra mudou! Agora a contribuição paga para à Previdência Social não é

mais dedutível do IR.

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Aluguéis de imóveis (código 70)

Neste item deve-se informar apenas o valor dos aluguéis pagos ao proprietário do imóvel ao

longo do ano de 2019. Gastos com IPTU e taxas do condomínio não devem ser incluídos.

Ainda que haja o intermédio de uma imobiliária, o que deve ser informado são os dados (nome

e CPF/CNPJ) do locador.

As imobiliárias costumam fornecer aos inquilinos e locadores um informe relacionando os

valores para serem lançados na DIRPF.

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Doações Efetuadas Como já citado anteriormente, é nesta ficha que são inseridas as doações em dinheiro (código

80) e doações em bens e direitos (código 81).

Também nesta ficha são informadas as doações incentivadas, ou seja, aquelas doações feitas

até 31/12/2019 a entidades beneficentes e outros projetos que se enquadraram em leis de

incentivo fiscal. Estas doações incentivadas geram abatimento no cálculo do Imposto de Renda.

O próprio programa da DIRPF chama a atenção para o que significa esse campo de doação

incentivada e ressalta como você deve fazer se ainda quiser doar.

Mas como a doação feita agora no momento do preenchimento da DIRPF só é permitida para

quem optar pelo modelo completo, falaremos deste assunto ao final do preenchimento da

declaração.

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Doações realizadas a projetos sociais que não se enquadram em leis de incentivo fiscal não serão

deduzidas do Imposto de Renda mas devem ser informadas na ficha “Doações Efetuadas”, com

o código 80, caso sejam feitas em dinheiro, ou com o código 81, se na forma de bens. Na

descrição, informar o nome e o CPF ou CNPJ do beneficiário.

Doações feitas a partidos políticos e candidatos devem ser declaradas na ficha “Doações a

Partidos Políticos e Candidatos”, com nome e CPF ou CNPJ do beneficiário, em outra aba das

fichas da declaração.

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Bens e Direitos Nesta ficha são relacionados todos os seus bens e direitos e os de seus dependentes, de forma

discriminada, retratando a situação/valor em que se encontravam em 31 de dezembro de 2018

e de 2019.

Os bens e direitos que devem ser declarados são:

- Imóveis, automóveis, embarcações, independentes do valor de aquisição;

- Outros bens móveis e direitos de valor de aquisição igual ou superior a R$ 5 mil;

- Saldos de conta corrente bancária, caderneta de poupança e demais aplicações financeiras de

valor superior a R$ 140,00 em 31/12/2019;

- Conjunto de ações ou quotas ou qualquer outro ativo financeiro de valor superior a R$ 1 mil.

Se você importou as informações da declaração de imposto de renda do ano anterior, a tecla

“Repetir valores” pode ser interessante se você desejar repetir em 31/12/2019 o valor de

31/12/2018. Neste caso, mantenha a tecla CTRL pressionada para selecionar mais de um item.

Para alterar alguma informação dos seus Bens e Direitos que já está na declaração, clique no

item e depois clique no botão “Editar”. Este botão normalmente é usado quando você importou

os dados do ano anterior e agora precisa acrescentar/mudar algo na descrição.

Agora, para adicionar um novo item clique no botão “Novo”.

Cuidado com o botão “Excluir”: Um bem que você tinha em 2018 e não tem mais em 2019 não

deve ser excluído da DIRPF deste ano; apenas informe no campo “Situação em 31/12/2019” o

valor zero e na descrição informe, por exemplo, que o bem foi vendido ou doado.

Selecione o bem que deseja informar e preencha os demais campos:

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Repetir: no caso de um carro, por exemplo, que você já tinha em 2018 e ainda o tem em 2019.

Na discriminação você deve qualificar o bem, informando quando o bem foi comprado, se foi

pago financiado etc. (vou descrever melhor o que colocar na descrição logo abaixo, quando

formos relacionando cada bem e direito)

Caso a compra tenha sido realizada em 2019, deixe o campo “Situação em 31/12/2018” em

branco e preencha o campo “Situação em 31/12/2019” com o valor de aquisição. É importante

frisar que o valor informado deve ser sempre o valor de compra que o contribuinte efetivamente

pagou, mesmo que o bem em questão tenha se valorizado.

Agora, vamos detalhar os principais bens e direitos:

Bens imóveis (códigos 01 a 19)

Na discriminação informe:

- Descrição do bem;

- Se o bem foi comprado ou doado e em que data;

- Quem foi o vendedor ou doador (com CPF ou CNPJ);

- Se está quitado;

- Se foi financiado: informe o banco, o tipo de contrato e as principais condições do contrato.

Por exemplo: Se você adquiriu uma casa através de um financiamento, selecione o código “12 –

Casa” e preencha a discriminação. Veja um exemplo de preenchimento do campo

“Discriminação”:

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Neste ano você deverá informar a área total do Imóvel e o endereço completo de cada imóveis.

Os gastos com cartório e ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis) na época da compra

do bem também podem ser somados ao valor do bem.

É importante salientar que não é possível atualizar o valor de um bem por seu valor de mercado.

Apesar de sabermos que o bem normalmente se valoriza conforme o tempo passa, não é

permitido pela Receita que haja atualização na DIRPF. Esta atualização vai efetivamente

aparecer quando você vender o bem e gerar o ganho de capital, cujo lucro pode ser tributado,

conforme falamos no item de Venda de imóvel.

Assim, minha dica é: toda vez que você fizer alguma benfeitoria no imóvel, guarde as notas

fiscais e as inclua no valor do bem. Isto é permitido pela Receita desde que você tenha a

documentação comprobatória do gasto.

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Se o imóvel foi comprado através de financiamento bancário, anualmente o valor do bem deverá

ser alterado em função das parcelas pagas do financiamento e amortizações extraordinárias

(esta última, se houver). No exemplo abaixo, veja o extrato do financiamento, com o valor “Total

pago no exercício”. Neste caso, o valor de R$ 50.324,55 deve ser somado ao saldo do bem em

“31/12/2019”.

Veículos automotores, aeronave e embarcação (códigos 21 a 23)

Na discriminação informar: marca, placa, ano fabricação/modelo, chassi, data da aquisição e de

quem foi adquirido (nome e CPF/CNPJ). O valor deve ser o preço de aquisição, conforme

documento de compra do veículo.

Participações Societárias (código 31 a 39)

Na discriminação informar: quantidade e tipo das ações/quotas, nome e CNPJ da Pessoa

Jurídica.

Depósitos em bancos, aplicações financeiras e afins (códigos 41 a 49, 54 e 59, 61 e 62, 71 a 79)

Na discriminação relacionar o tipo de aplicação, a instituição financeira onde está aplicado

(nome e CNPJ), agência e número da conta. Se a conta for conjunta, informar também o nome

e CPF do co-titular. Lembrando que deve ser informado todos os saldos acima de R$ 140,00. Se

for menos, tudo bem informar também. Ou se ano passado era mais e esse ano é menos,

informar também.

Relacionar todos os itens que estão no informe de rendimentos da instituição financeira.

Mostrar o informe, itens do 4 ao 7, onde há saldo informado.

Se você possuir títulos públicos, deverá informar na ficha de Bens e Direitos com o código 45.

Quando ocorrer venda, pagamento de juros ou vencimento de títulos, o rendimento líquido

deve ser registrado no item: Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva/Definitiva (linha 2),

uma vez que os rendimentos dos títulos públicos são tributados na fonte.

O seu agente de custódia também fornece (ou você mesmo pode baixar do site da instituição)

o informe de rendimentos para o correto preenchimento da sua declaração.

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Consórcio não contemplado (código 95)

Consórcio contemplado em 2019:

Informe no código 95, no campo Discriminação, o nome e o número de inscrição no CNPJ da

administradora do consórcio, tipo de bem objeto do contrato, quantidade de parcelas pagas e a

pagar.

No campo Situação em 31/12/2018, informe o valor constante da DIRPF 2018/2019 e não

preencha o campo Situação em 31/12/2019. Se o consórcio foi adquirido em 2019, não preencha

os campos Situação em 31/12/2018 e Situação em 31/12/2019.

Abra um novo item com o código específico do bem recebido, informe no campo Discriminação,

os dados do bem e do consórcio, não preencha o campo Situação em 31/12/2018 e no campo

Situação em 31/12/2019, preencha o valor declarado na DIRPF do ano anterior acrescido das

parcelas pagas em 2019.

Consórcio não contemplado em 2019:

Utilize o código 95. Informe no campo Discriminação o nome e o número de inscrição no CNPJ

da administradora do consórcio, tipo de bem objeto do contrato, quantidade de parcelas pagas

e a pagar. No campo Situação em 31/12/2018, informe o valor constante da DIRPF 2018/2019 e

preencha o campo Situação em 31/12/2019 com o valor do campo Situação em 31/12/2018

acrescido das parcelas pagas em 2019.

Se o consórcio foi adquirido em 2019, não preencha o campo Situação em 31/12/2018 e

preencha o campo Situação em 31/12/2019 com o valor das parcelas pagas em 2019.

Leasing (código 96)

No caso de leasing é importante saber se houve ou não a opção de compra do bem. Para leasing

realizado:

- Com opção de compra exercida no final do contrato ocorrido em 2019, utilize o código relativo

ao bem (e não o código 96), e:

- No campo Discriminação, informe os dados do bem e do contratante;

- No campo Situação em 31/12/2018, informe os valores pagos até 2018, para leasing

contratado até 2018, ou, no caso de leasing contratado em 2019, deixe este campo em

branco;

- No campo Situação em 31/12/2019, informe o valor constante no campo Situação em

31/12/2018, se for o caso, acrescido dos valores pagos em 2019, inclusive o valor

residual.

- Em 2019, com opção de compra a ser exercida no final do contrato a partir de 2020, utilize o

código 96, e:

- No campo Discriminação, informe os dados do bem, do contratante e o total dos

pagamentos efetuados; e

- Não preencha os campos Situação em 31/12/2018 e Situação em 31/12/2019.

- Até 2019, com opção de compra já exercida no ato do contrato, informe:

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- O código do bem (e não o código 96);

- No campo Discriminação, os dados do bem e do contratante;

- Nos campos Situação em 31/12/2018 e em 31/12/2019, o valor do bem;

- Na ficha Dívidas e Ônus Reais, nos campos Situação em 31/12/2018 e em 31/12/2019,

respectivamente, os saldos remanescentes da dívida naquelas datas.

- Em 2019, com opção de compra exercida no ato do contrato, informe:

- O código do bem (e não o código 96);

- No campo Discriminação, os dados do bem e do contratante;

- Não preencha o campo Situação em 31/12/2018;

- No campo Situação em 31/12/2019, informe o valor do bem; e

- Na ficha Dívidas e Ônus Reais, informe o valor do saldo remanescente da dívida no

campo Situação em 31/12/2019.

Atenção: No caso de alienação fiduciária (o veículo ainda fica em nome do banco. É

uma garantia ao banco), informe no campo Situação em 31/12/2019 o total dos valores

pagos, NÃO incluindo a dívida na ficha Dívida e Ônus Reais.

VGBL - Vida Gerador de Benefício Livre (código 97)

Vide item na apostila denominado Previdência Privada.

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Dívidas e ônus reais A maioria dos empréstimos - como créditos consignados, empréstimos pessoais, empréstimo

feitos entre pessoas físicas ou cheque especial - é declarada nesta ficha de “Dívidas e Ônus

Reais”. Nesta ficha devem entrar todos os empréstimos feitos em 2019 com valor superior a R$

5 mil.

Não entram nesta ficha os financiamentos do Sistema Financeiro Habitacional (SFH) ou sujeitos

às mesmas condições onde o bem é dado como garantia do pagamento (como no caso da

alienação fiduciária) pois já foram declarados na ficha de “Bens e Direitos”.

No código, escolha aquele que se relaciona com a dívida:

No campo “Situação em 31/12/2019” informe o saldo devedor conforme consta no informe da

instituição financeira. Este valor deve ser o valor total do empréstimo menos as parcelas já pagas

até aquela data.

No campo “Discriminação” informe: o valor do empréstimo; o destino do crédito tomado

(reforma da casa, por exemplo); a forma de pagamento, com o número de parcelas e seus

valores; a natureza da dívida (se é um crédito consignado, por exemplo); e os dados do credor

(nome e CPF ou CNPJ).

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É preciso informar o motivo do empréstimo porque a Receita pode tentar compreender como

o contribuinte comprou determinado bem, mesmo sem ter os recursos. Na ausência desse

tipo de informação, o contribuinte corre o risco de cair na malha fina.

Exemplo:

Tipo do Empréstimo: Crédito consignado

Data do empréstimo: 01/04/2019

Finalidade: para reforma do imóvel

Valor do empréstimo: R$ 10.000

Forma de pagamento: em 10 parcelas de R$ 1.120 (total de R$ 11.200 já contemplando os juros)

Parcelas pagas em 2019: 8 parcelas de R$ 1.120 (total de R$ 8.960)

Saldo negativo em conta corrente

Os saldos negativos em conta corrente também devem ser declarados como dívidas se forem

superiores a R$ 5 mil. Deve ser informado sob o código “11 – Estabelecimento bancário

comercial” nesta ficha de “Dívidas e ônus reais”.

Empréstimos entre pessoas físicas

(Muito comum entre pai e filho, por exemplo) Devem ser declarados se forem superiores a R$

5 mil, sob o código 14 – Pessoas Físicas, na ficha de “Dívidas e ônus reais”. No campo

Discriminação, informar o nome e CPF da pessoa que emprestou. Importante ressaltar que na

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DIRPF da pessoa que emprestou também precisa constar esse direito a receber, na ficha “Bens

e Direitos”, sob o código 51 - Crédito decorrente de empréstimo, descritos: nome/CPF da pessoa

que recebeu o empréstimo, valores e forma de pagamento.

Financiamento estudantil

O pagamento de financiamento estudantil é declarado na ficha “Dívidas e Ônus Reais” com o

código que corresponde ao tipo de credor que forneceu o crédito.

Vale ressaltar que enquanto o aluno estudar, o valor pago à instituição de ensino, ainda que com

recursos do financiamento, deve ser informado na ficha Pagamentos Efetuados, gastos com

educação. Mas, após se formar, o pagamento do empréstimo ao banco que forneceu o crédito

não pode ser mais deduzido.

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Verificar pendências Nas fichas da declaração, você encontrará o “Verificar pendências” que é um subsídio do próprio

sistema da DIRPF para verificar se há pendências ou erros que impedem a gravação da DIRPF

para entrega à Receita Federal.

Os erros são aqueles com símbolo vermelho que impedem a gravação da sua declaração. Os

avisos são os com símbolo amarelo que são somente uma sinalização de atenção, não

impedindo a gravação da declaração. Ou seja, para enviar, não pode ter nenhum vermelho,

mas tudo ok se tiver algum amarelo.

Page 47: Guia para preenchimento da declaração de Imposto …Guia para preenchimento da declaração de Imposto de Renda - Passo a Passo O projeto, iniciado em 2017, é uma iniciativa da

Opção pela tributação

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Resumo da Declaração No Resumo da Declaração, você encontrará a ficha:

Rendimentos Tributáveis e Deduções (somente no modelo completo) Trata-se apenas de um resumo das informações de rendimentos tributáveis e das deduções que

você inseriu durante o preenchimento da sua declaração.

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Doações Diretamente na Declaração – ECA (somente no modelo completo) Quem ainda não doou e quer doar no momento do preenchimento da DIRPF é possível fazê-lo

sabendo que:

- É possível doar apenas 3% do imposto devido (o próprio programa faz o cálculo e preenche o

campo “Valor disponível para doação” automaticamente);

- Só é possível fazer esta doação se você optar pelo modelo completo (opção por deduções

legais) da declaração.

Na ficha “Resumo da Declaração”, clique em “Doações Diretamente na Declaração – ECA” e

depois clique no botão Novo.

Selecione se a doação será feita para fundo Nacional, Estadual ou Municipal e preencha o valor

até o limite apresentado no campo “Valor disponível para doação”.

Minha sugestão é que você doe todo o valor deste campo pois isto não mudará o seu valor de

imposto devido. Se você tiver imposto a restituir, Você desembolsará o valor agora, mas será

restituído depois. Ou se você tiver imposto a pagar, doando algo por aqui, você já paga menos

imposto, mas não se esqueça de recolher a guia da doação.

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Após este preenchimento, clique na aba “Imprimir” e em “DARF – Doações Diretamente na

Declaração – ECA”. Imprima o boleto e faça o pagamento desta doação até 28/04/2021.

Este DARF emitido, com código da receita 3351, não deve ser confundido com o DARF emitido para pagamento de eventual saldo de imposto de renda devido.

O pagamento desta doação por meio do DARF deverá ser realizado mesmo que a pessoa física tenha direito a restituição ou tenha optado pelo pagamento do saldo de imposto por meio de débito automático em conta corrente bancária.

Como informação complementar, no site do Condeca-SP (Conselho Estadual da Criança e do Adolescente do Estado de SP) há um vídeo tutorial bem interessante também explicando sobre como fazer essa doação. Se quiser, visite a página: http://www.condeca.sp.gov.br/noticias/sua-declaracao-do-imposto-de-renda-conta-muito-mais-do-que-voce-imagina.

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Cálculo do Imposto

Na ficha Cálculo do Imposto (modelo completo), você encontrará um resumo do imposto devido e do imposto já pago durante o ano de 2019.

Na ficha Cálculo do Imposto (modelo simplificado), você encontrará um resumo dos rendimentos tributáveis, desconto simplificado e imposto pago.

Na parte de imposto a pagar:

Você deverá decidir se irá pagar através de DARF ou débito automático. Se não optar pelo débito

automático, imprima o "DARF do IRPF" para pagamento do imposto na pasta "Imprimir".

Também deverá decidir se irá efetuar o pagamento a vista ou parcelado. Decidindo por parcelar,

atente para o fato que há cobrança de juros a partir da 2ª. Parcela.

Atente para as informações que o próprio sistema lhe apresenta:

No caso de parcelamento:

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No caso de débito automático:

No campo Informações Bancárias, preencha corretamente os dados do banco, agência e conta

corrente.

Na parte “Imposto a restituir”, preencha corretamente os dados do banco, agência e conta

corrente ou poupança. No caso de restituição, a conta pode ser poupança também.

Outras Informações Esta aba também é toda preenchida automaticamente, por informações inseridas ao longo da

declaração.

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Entrega da Declaração O computador deve estar conectado à internet.

O serviço de recepção de declarações não funciona no período entre 1h e 5h da manhã (horário

de Brasília).

Caso não consiga entregar, grave a cópia de segurança da declaração em mídia removível (pen

drive, disco rígido externo etc.) e tente em outro computador.

Após o término da transmissão, o recibo de entrega da declaração será gravado

automaticamente.

Recomenda-se:

- fazer uma cópia impressa ou guardar um arquivo em PDF do recibo e da declaração completa;

- guardar uma cópia de segurança da declaração em um pen drive ou disco rígido externo.

Recomendação da Receita Federal: Os documentos que comprovem as informações prestadas

devem ser guardados à disposição da Receita Federal, até que ocorra a prescrição dos créditos

tributários relativos às situações e aos fatos a que se refiram. Nenhum documento deve ser

anexado à declaração. A Declaração de Ajuste Anual do IRPF 2020 e o recibo de entrega devem

ser guardados por um período de 5 anos a partir do ano de sua apresentação.

Quem não entregar a declaração no prazo correto, ou seja, até dia 30/jun/2020, estará sujeito

ao pagamento de multa: a) com imposto devido, multa de 1% ao mês, observados os valores

mínimo de R$ 165,74 e máximo de 20% do imposto devido; b) inexistindo imposto devido, multa

de R$ 165,74.

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Outras Fichas

Imprimir, Ferramentas e Ajuda

“Perguntão 2020”

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Retificação da declaração Se, após a apresentação à Receita Federal, você encontrar erros ou constatar que a declaração

apresentada está incompleta, faça a retificação.

A declaração retificadora tem a mesma natureza da declaração originalmente apresentada,

substituindo-a integralmente e, portanto, deve conter todas as informações anteriormente

declaradas com as alterações e exclusões necessárias, bem como as informações adicionadas,

se for o caso.

Abra novamente o programa e clique em “Declaração Retificadora” na pergunta "Que tipo de

declaração você deseja fazer?" e informe o número do recibo da declaração a ser retificada.

Faça as alterações necessárias e faça o novo envio da declaração.

Se você quiser alterar uma declaração utilizando o desconto simplificado substituindo por uma

utilizando as deduções legais ou vice-versa, é possível fazê-lo até 30/jun/2020. Após esta data,

não é mais possível alterar a forma de opção tributária.

Para fins de priorização no pagamento das restituições será considerada como data de

apresentação da declaração a data do envio da retificadora, e não a data de apresentação da

declaração original.

É possível retificar as declarações enviadas nos últimos cinco anos, desde que a declaração não

esteja sob procedimento de fiscalização. Esta retificação deve ser feita por meio do programa

relativo ao mesmo exercício em que foi elaborada a declaração original.

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Acompanhamento da entrega da declaração É possível visualizar o extrato da declaração do Imposto de renda através do portal e-CAC.

Se você ainda não tem acesso a este portal, é preciso fazer o cadastramento para obter o código

de acesso para pessoa física. Faça o cadastro através do link:

https://www.receita.fazenda.gov.br/aplicacoes/ssl/atbhe/codacesso.app/PFCodAcesso.aspx

Para realizar o cadastro você precisará de:

- CPF

- Data de nascimento

- Números do recibo de entrega da DIRPF 2019 e 2018.

Com o cadastro realizado e seu código de acesso gerado, você poderá acessar as informações

do e-CAC em https://cav.receita.fazenda.gov.br/eCAC/publico/login.aspx.

Dentro do portal e-CAC – Centro Virtual de Atendimento, você poderá encontrar, entre outros,

o “Extrato do processamento da DIRPF”.

Dentro deste campo, clique em “Serviços” na linha da sua declaração para efetuar o

acompanhamento.

É importante que você acesse frequentemente o processamento da sua DIRPF pois poderá

identificar previamente quaisquer problemas ocorridos ou mesmo acompanhar o

processamento e, conforme o caso, o pagamento da restituição do imposto de renda.

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Referências utilizadas http://receita.economia.gov.br/interface/cidadao/irpf/2020/perguntao

https://economia.uol.com.br/imposto-de-renda/

http://exame.abril.com.br/noticias-sobre/imposto-de-renda/

http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro

http://www.tesouro.fazenda.gov.br/-/veja-como-informar-os-seus-investimentos-na-

declaracao-do-ir

https://www2.brasilprev.com.br/impostoderenda/ComoDeclararseuIR/Paginas/default.aspx

http://www.adctec.com.br/meideclaracao.html

https://direito-domestico.jusbrasil.com.br http://www.portaltributario.com.br/artigos/deducao-doacoes-eca-diretamente-na-

declaracao-irpf.htm