Guia Prevencao Albert Einstein

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  • 7/31/2019 Guia Prevencao Albert Einstein

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    GUIA PRTICO PARAPROGRAMAS DE

    PREVENO DE DROGAS

    MARINE MEYER

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    GUIA PRTICO PARAPROGRAMAS DEPREVENO DE

    DROGAS

    MARINE MEYER

    PSICLOGA DO PROGRAMA DEPREVENO AO USO INDEVIDO DE

    DROGAS DO HOSPITAL ALBERT EINSTEIN

    DEPARTAMENTO DE SADE MENTALDO HOSPITAL ALBERT EINSTEIN

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    2003. Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Hospital Albert Einstein.

    permitida a reproduo parcial ou total desde que citada a fonte.

    Produo, distribuio e informaes

    Site lcool e Drogas sem Distoro

    Programa Einstein de Tratamento de Dependentes de lcool e Drogas - PAD

    Departamento de Sade Mental do Hospital Albert Einstein

    Av. Albert Einstein 627

    3 andar, bloco B, sala 387/389

    Telefones: (011) 3747 1487 ou 3747- 1486

  • 7/31/2019 Guia Prevencao Albert Einstein

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    O objetivo principal deste guia o de instrumentalizar

    escolas a construrem e manterem um programa de

    preveno ao uso de drogas inserido no cotidiano

    escolar. As informaes contidas neste material so

    destinadas preferencialmente aos educadores e mais

    particularmente aos professores, pois os

    consideramos os agentes preventivos ideais emfuno do vinculo afetivo e educativo com os alunos.

    PREFCIO

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    SUMRIO

    CONCEITOS FUNDAMENTAIS 1

    O QUE PREVENO AO USO DE DROGAS? 2

    QUAIS OS NVEIS DE PREVENO AO USO 3DE DROGAS?

    PROGRAMA DE PREVENO AO USO 4DE DROGAS

    POR QUE FAZER PREVENO AO USO DE 5DROGAS EM ESCOLAS?

    COMO AS AES PREVENTIVAS DEVEM SER 6ORGANIZADAS?

    QUAIS SO OS PRINCIPAIS OBJETIVOS DAPREVENO AO USO DE DROGAS EM ESCOLAS 7

    QUAIS SO AS ESTRATGIAS? 8

    ETAPAS DE UM PROGRAMA DE PREVENO 12

    DIAGNSTICO 13

    DIFICULDADES INICIAIS 16

    CAPACITAO PROFISSIONAL 19

    ORGANIZAO DAS AES 22

    AVALIAO DO PROGRAMA 26

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    CONCEITOS FUNDAMENTAIS

    1GUIA PRTICO PARA PROGRAMASDE PREVENO DE DROGAS

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    O QUE PREVENO AO USO DE

    DROGAS?

    Preveno e represso no so a mesma coisa. Elas

    supem posturas diferentes porm complementares.

    Preveno consiste na reduo da demanda do

    consumo de drogas. Neste caso, as aes tm como

    objetivo fornecer informaes e educar os jovens a

    adotarem hbitos saudveis e protetores em suas vidas.

    Espera-se que as pessoas diminuam ou parem de

    consumir drogas.

    Represso consiste na reduo da ofertade drogas.

    As aes repressivas tem como objetivo dificultar o

    acesso as drogas como por exemplo: a legislao queprobe o uso de algumas droga, aes policiais para

    prender traficantes e restries ao consumo de lcool

    e tabaco para menores de 18 anos.

    Ambos conceitos encontram-se presentes no cotidiano da

    escola: ao mesmo tempo que a escola faz campanhas

    educacionais antitabagistas, probe a todos (inclusive

    professores e funcionrios) de fumarem na instituio.

    CONCEITOS FUNDAMENTAIS

    2 GUIA PRTICO PARA PROGRAMASDE PREVENO DE DROGAS

    A comunidade em ao:

    PAIS

    Podem trabalhar com outras pessoas na

    comunidade selecionando programas de

    preveno de qualidade.

    EDUCADORES

    Podem incluir em sua grade curricular

    informao sobre drogas baseada em

    evidncias cientficas.

    LDERES COMUNITRIOS

    Auxiliar na escolha, desenvolvimento e

    aprimoramento de programas de

    preveno para sua comunidade.

    National Institute on Drug Abuse

    www.nida.nih.gov

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    QUAIS OS NVEIS DE PREVENO AO

    USO DE DROGAS?

    Existem trs nveis de preveno, cada um com os seus

    objetivos prprios:

    A preveno primria quer evitar ou retardar a

    experimentao do uso de drogas. Portanto, refere-se ao

    trabalho que feito junto aos alunos que ainda no

    experimentaram, ou jovens que esto na idade em que

    costumeiramente se inicia o uso.

    A preveno secundria tem como objetivo atingir as

    pessoas que j experimentaram e que fazem um uso

    ocasionalde drogas, com intuito de evitar que o uso se

    torne nocivo, com possvel evoluo para dependeria. Napreveno secundriao encaminhamento para especialistas

    tambm pode e muitas vezes indicado como uma forma

    preventiva de evitar danos maiores a sade.

    A preveno terciria corresponde ao tratamento do uso

    nocivo ou da dependncia. Portanto este tipo de ateno

    deve ser feita por um profissional de sade, cabendo a

    escola identificar e encaminhar tais casos.

    No possvel saber com antecedncia quem ir ter maiores

    problemas com o uso de drogas. Portanto, melhor prevenir

    do que remediar!

    CONCEITOS FUNDAMENTAIS

    3GUIA PRTICO PARA PROGRAMASDE PREVENO DE DROGAS

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    PROGRAMA DEPREVENO AO USO DE

    DROGAS NAS ESCOLAS

    4 GUIA PRTICO PARA PROGRAMASDE PREVENO DE DROGAS

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    POR QUE FAZER PREVENO AO

    USO DE DROGAS EM ESCOLAS?

    A escola tem um papel fundamental no

    desenvolvimento sadio do adolescente e do adulto,

    pois contribui para a formao global do jovem e

    da sociedade. Qual a relao entre educao e

    preveno? A preveno ao uso de drogas uma

    atitude a ser adquirida desde a infncia epromovida durante toda a vida. Assim, o papel da

    escola na preveno educar crianas e jovens a

    buscarem e desenvolverem sua identidade e

    subjetividade, promover e integrar a educao

    intelectual e emocional, incentivar a cidadania e a

    responsabilidade social, bem como garantir queeles incorporem hbitos saudveis no seu

    cotidiano. Trata-se de discutir o projeto de vida dos

    alunos e da sociedade, ao invs de dar nfase s

    conseqncias como a doena e a drogadio por

    exemplo. Neste sentido, a preveno mais

    adequada quando discute o uso de drogas dentrode um contexto de sade.

    PROGRAMA DE PREVENOAO USO DE DROGAS NAS

    ESCOLAS

    5GUIA PRTICO PARA PROGRAMASDE PREVENO DE DROGAS

    60%, 53 % e 40% dos jovens

    brasileiros entre 12 - 17 anos

    consideram muito fcil conseguir

    solventes, maconha e cocana

    respectivamente.

    www.cebrid.epm.br

    O Centro Brasileiro de

    Informaes sobre Drogas

    Psicotrpicas (CEBRID)realizou

    entre 1987 - 1997 quatro

    levantamentos sobre o perfil do

    consumo de drogas entre estudantes.

    Os solventes foram as drogas que

    tiveram maior uso na vida, atrs

    apenas do tabaco e o lcool. Dentre

    as seis drogas mais utilizadas, trs

    delas - maconha, anticolinrgicos e

    cocana - tiveram um crescimento de

    uso na vida.

    www.cebrid.epm.br

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    COMO AS AES PREVENTIVAS

    DEVEM SER ORGANIZADAS?

    As aes preventivas podem ser inicialmente

    pontuais coordenadas por um membro da escola.

    Apesar desta no ser a situao ideal estas atitudes

    precisam ser incentivadas e valorizadas. Afinal, a

    partir do interesse de alguns que programas de

    preveno podem ser estruturado a longo prazo.

    Esta pessoa pode coordenar e mobil izar a

    comunidade escolar para a relevncia do tema.

    No entanto, o programa de preveno o modelo

    que garante a continuidade das aes preventivas

    que so fundamentais para mudar o comportamento

    das pessoas sobre os riscos do uso de droga. O

    programa de preveno precisa fazer parte do

    cotidiano, ser intensivo, precoce e duradouro, com

    tendncia para envolver pais e comunidade em suas

    atividades. O programa ideal aquele que

    desenvolvido durante toda a escolaridade dos

    alunos.

    PROGRAMA DE PREVENOAO USO DE DROGAS NASESCOLAS

    6 GUIA PRTICO PARA PROGRAMASDE PREVENO DE DROGAS

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    QUAIS SO OS PRINCIPAIS OBJETIVOS

    DA PREVENO AO USO DE

    DROGAS EM ESCOLAS?

    Um programa de preveno no pode ter como meta

    principal por fim a toda e qualquer ocorrncia com drogas

    na escola ou propor que os usurios deixem de existir.

    preciso tomar cuidado para no cair na armadilha de tentar

    banir as drogas da escola e da sociedade. Esta uma

    empreitada impossvel!

    Portanto, o planejamento das atividades preventivas devem

    ter como meta diminuir a probabilidade do jovem envolver-

    se de maneira indevida com o uso de drogas. Para isso, os

    programas de preveno ao uso de drogas devem enfatizar

    a reduo dos fatores de riscoe ampliao dos fatores

    de proteo.

    Nem toda pessoa que experimenta ou usa uma droga se

    tornar um dependente qumico. Por outro lado, todo

    dependente um dia experimentou uma droga. O grande

    problema que no d para saber com antecedncia, en-

    tre as pessoas que comeam a usar drogas, quais serousurias ocasionais e quais se tornaro dependentes. Para

    se fazer preveno preciso basear-se nos diversos

    padres de uso de drogas. No em vo que a devem

    realizar um diagnstico para verificar o tipo de usliteratura

    sugere que programas de preveno o e quais as drogas

    consumidas por aquela comunidade, para ento adequ-los as necessidades reais da mesma.

    PROGRAMA DE PREVENOAO USO DE DROGAS NAS

    ESCOLAS

    7GUIA PRTICO PARA PROGRAMASDE PREVENO DE DROGAS

    ALGUNS FATORES DE RISCO

    Comportamento agressivo precoce

    Falta de apoio familiar

    Abuso de lcool, tabaco e outras drogas

    Fcil acesso e permissividade

    pobreza

    National Institute on Drug Abuse

    www.nida.nih.gov

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    PROGRAMA DE PREVENOAO USO DE DROGAS NASESCOLAS

    QUAIS SO AS ESTRATGIAS?

    Para fazer preveno em escolas no preciso reinventar

    a roda, j existem modelos de preveno pesquisados e

    sugeridos para o trabalho. Estes correspondem ao leque

    de estratgias que podem ser usadas para planejar e

    realizar atividades preventivas. A literatura sugere que os

    programas de preveno mesclem as diversas estratgias

    para garantir uma diversidade de aes obtendo assim

    melhores resultados na preveno ao uso de drogas. A

    escolha adequada de um modelo de preveno se dar em

    funo de uma srie de critrios, tais como: a filosofia da

    instituio, do tipo de atividade, da populao alvo, do local

    e de seus recursos e, principalmente, das necessidades

    daquela populao.

    Vejam a seguir os principais modelos de preveno

    sugeridos na literatura para desenvolver programas de

    preveno ao uso indevido de drogas:

    1. Modelo do amedrontamento

    Este modelos baseia-se em fornecer informaes que

    enfatizam as conseqncias negativas do uso de drogas de

    modo dramtico. A preveno ao uso de drogas nestes

    moldes tem pouca eficcia, pois muitas vezes o medo parece

    ser um argumento pouco convincente frente ao suposto

    prazer que o adolescente atribui s drogas.

    8 GUIA PRTICO PARA PROGRAMASDE PREVENO DE DROGAS

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    PROGRAMA DE PREVENOAO USO DE DROGAS NAS

    ESCOLAS

    2. Educao para o conhecimento cientfico

    Prope o fornecimento de informaes sobre drogas de

    modo imparcial e cientfico. A partir destas informaes os

    jovens podem tomar decises racionais e bem

    fundamentadas sobre as drogas. Contudo, tambm

    precisamos fazer uma ressalva na utilizao deste modelo.

    Informao em excesso e detalhista sobre os efeitos das

    diferentes drogas, tambm pode ter o efeito contrrio do

    almejado: despertar a curiosidade e portanto induzir o uso

    de drogas. Lembramos que para prevenir o uso de drogas

    preciso informar os jovens, mas tambm abordar e discutir

    o prazer que os jovens atribuem a mesma como uma forma

    de conscientiz-los e desmistificar algumas crenas e

    concepes a cerca dos efeitos do uso de drogas.

    3. Treinamento para resistir

    Busca desenvolver habilidades para resistir s presses do

    grupo e da mdia para experimentao ou uso de drogas.

    Para tanto, so desenvolvidos exerccios que treinam os

    jovens a recusar a droga oferecida.

    4. Treinamento de Habilidades Pessoais e Sociais:

    Este modelo entende que o ensino de habilidades e

    competncias como um fator de proteo necessrio para

    lidar melhor com as dificuldades da vida. Tambm procura

    desenvolver competncias mais gerais, tais como lidar com

    a timidez ou como desenvolver amizades saudveis.

    9GUIA PRTICO PARA PROGRAMASDE PREVENO DE DROGAS

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    PROGRAMA DE PREVENOAO USO DE DROGAS NASESCOLAS

    10GUIA PRTICO PARA PROGRAMASDE PREVENO DE DROGAS

    5. Presso de Grupo Positiva

    Acredita que os prprios jovens podem liderar atividades

    de preveno. Lideres naturais adolescentes so

    identificados e treinados por adultos para desenvolver aes

    preventivas.

    6. Educao afetiva

    Defende que jovens emocionalmente e psicologicamente

    saudveis correm menos riscos de ter um uso problemtico

    de substncias psicoativas. Este modelo visa o

    desenvolvimento interpessoal dos jovens estimulando e

    valorizando a auto-estima, a capacidade de lidar com a

    ansiedade, a habilidade de decidir e relacionar-se em grupo.

    7. Oferecimento de alternativas

    Pretende oferecer alternativas interessantes e saudveisao uso de drogas, propiciando aos jovens possibilidades

    de lazer, prazer e crescimento pessoal. Exemplos dessas

    alternativas podem ser atividades profissionalizantes,

    esportivas, artsticas e culturais.

    8. Modificao das condies de ensino

    Sugere a modificao das prticas educacionais, a melhoria

    do ambiente escolar, o incentivo a responsabilidade social,

    o comprometimento da escola com a sade dos seus alunos,

    o envolvimento dos pais em atividades curriculares, e a

    insero do tema no em sala de aula como atitudes

    importantes na preveno ao uso de drogas.

    A participao autnoma das partes

    envolvidas fundamental para a

    implantao e desenvolvimento de

    estratgias de preveno efetivas.

    National Drug Framework of Australia

    www.health.gov.au

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    PROGRAMA DE PREVENOAO USO DE DROGAS NAS

    ESCOLAS

    11GUIA PRTICO PARA PROGRAMASDE PREVENO DE DROGAS

    9. Educao para a sade:

    Educar para uma vida saudvel a proposta central deste

    modelo. Assim, orientar para uma alimentao adequada,

    para atividades no propiciadoras de estresse, para uma

    vida sexual segura, para a prtica de exerccios fsicos, uso

    adequado de remdios e at para a escolha correta da

    pessoa que dirigir o carro num passeio de grupo, compem

    um currculo em que a orientao sobre os riscos do uso de

    tabaco, lcool e drogas tambm se faz presente. Muitas

    vezes so discutidos temas mais gerais, como meio

    ambiente, poluio e trnsito visando formar um estudante

    com conscincia de algumas caractersticas problemticas

    do mundo que o cerca e com capacidade de escolher uma

    vida mais saudvel para si e sua comunidade.

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    12 GUIA PRTICO PARA PROGRAMASDE PREVENO DE DROGAS

    ETAPAS DE UMPROGRAMA DE PREVENO

    I. O DIAGNSTICO

    PRINCPIOS DA PREVENO

    PRIMEIRO

    Os programas de preveno devem

    aumentar os fatores de proteo e

    reduzir os fatores de risco.

    SEGUNDO

    Os programas de preveno devem

    abordar todos os tipos de droga e

    todas as formas de uso, incluindo o

    uso de drogas lcitas por menores de

    idade, de drogas ilcitas, bem como o

    uso inapropriado de substncias

    obtidas legalmente, tais como os

    solventes e as drogas prescritas.

    TERCEIRO

    Os programas de preveno devem

    estar adaptados as necessidades

    especficas de cada comunidade

    National Instute on Drug Abuse

    www.nida.nih.gov

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    O ponto de partida tirar uma fotografia da escola o que

    no termo tcnico significa realizar um diagnstico. preciso

    saber qual a amplitude do problema na escola para poder

    solucion-lo. Se as ocorrncias com uso de drogas tm sidorelacionados ao lcool e a maconha a prioridade no

    desenvolver atividades voltadas para o uso de cocana.

    Assim o programa deve ser adaptado em funo da

    realidade e das necessidades de cada escola.

    O diagnstico visa a identificar :- O pblico alvo do programa: incidncia e prevalncia

    do uso de drogas, caractersticas scio-econmicas

    e demogrficas, identificao dos grupos ou jovens

    com comportamento de risco.

    - Tipos de drogas consumidas, freqncia e uso.

    - Valores, atitudes e crenas a respeito das drogas e

    dos usurios.

    - Levantamento das condies de ensino e da rotina

    escolar.

    - Conduo dos casos de alunos usurios oudependentes.

    - Informaes sobre o tema da comunidade escolar.

    O DIAGNSTICO

    13GUIA PRTICO PARA PROGRAMASDE PREVENO DE DROGAS

    A preveno deve ser considerada

    uma atividade de todo o dia. J a

    interveno deve ser direcionada a

    locais especficos onde as pessoas

    vivem , trabalham e passeiam.

    Swiss Federal Office of Public Health

    www.suchtundaids.bag.admin.ch

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    Como fazer o diagnstico:

    Sugerimos essencialmente trs etapas:

    A. Pesquisa epidemiolgica:

    - Questionrios annimos e de auto preenchimento

    (padronizado pela Organizao Mundial de Sade). Os

    questionrios visam a caracterizar a populao, medir o

    uso de drogas desses alunos, seus conhecimentos e

    opinies a respeito do tema. Este procedimento apresenta

    um grau de dificuldade alto para sua realizao, pois exige

    o acompanhamento de tcnicos e custoso. A parceria

    com universidades ou instituies especializadas deve

    ser estudada e aconselhada. Alm disso, o uso deste

    instrumento exige cautela pois comum um sentimento

    de perseguio dos alunos que podem no responder o

    questionrio adequadamente por medo.

    B. Levantamento do conhecimento sobre o tema:

    - Elaborao de um roteiro de perguntas baseadas nas

    informaes que se deseja obter. O mesmo deve ser

    rigorosamente planejado e estruturado para garantir a

    confiabilidade dos resultados e sua reaplicao.

    - Atividade realizada com um grupo de no mximo 12

    participantes. O grupo ter um coordenador e um

    observador (anota e grava a discusso). A partir das

    questes propostas pelo coordenador do grupo, os

    participantes iro expor e debater suas opinies e

    conhecimentos sobre o tema.

    - Pode ser aplicada em alunos, professores e pais.

    O DIAGNSTICO

    14 GUIA PRTICO PARA PROGRAMASDE PREVENO DE DROGAS

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    C. Mapeamento da Instituio:

    - Observao da rotina escolar (alunos e funcionrios) e

    da proposta pedaggica da escola, para moldar as etapas

    do programa de preveno ao funcionamento da escola.

    - Avaliao do ambiente fsico e arredores da escola:

    presena de bares e padarias prximos, a freqncia dos

    alunos a estes locais, opes de lazer no local.

    - Levantamento de como a problemtica das drogas abordada na escola: modo de encaminhamento, tabagismo

    entre os professores e os alunos, o que acontece ao aluno

    quando pego usando ou portando drogas na escola,

    venda de bebida alcolica durante festas da escola.

    - Avaliao de como as questes de sade so abordadas

    na escola: medicao dos alunos, presena de farmcia

    na escola e seu responsvel, se a escola mantm um

    registro do nmero de intercorrencias de sade.

    - Levantamento do nmero de ocorrncias envolvendo

    drogas na escola.

    - Levantamento de atividades preventivas que j foram

    desenvolvidas na escola para evitar a repetio das

    mesmas atividades e temas. Tambm uma forma de

    detectar os conhecimentos preexistentes e j trabalhados

    pela escola com a comunidade.

    - Levantamento dos recursos materiais, humanos e fsicos

    disponveis para a realizao do programa.

    O DIAGNSTICO

    15GUIA PRTICO PARA PROGRAMASDE PREVENO DE DROGAS

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    16 GUIA PRTICO PARA PROGRAMASDE PREVENO DE DROGAS

    ETAPAS DE UMPROGRAMA DE PREVENO

    II. DIFICULDADES INICIAIS

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    DIFICULDADES INICIAIS

    17GUIA PRTICO PARA PROGRAMASDE PREVENO DE DROGAS

    Algumas das dificuldades iniciais para insero do programa

    de preveno na escola podem ser:

    A. Trfico de drogas na escola.

    Trabalhar o tema indiretamente (no caso de escolas com

    trfico intenso). Neste casos, a escola pode trabalhar com

    aes que despertem a cidadania e a responsabilidade so-

    cial, ajudando os alunos a encontrarem solues para os

    problemas de sua comunidade. Utilizar-se do modelo de

    educao afetiva desenvolvendo atividades com artes ou

    msica que ajudam a melhorar a auto estima destes jovens.

    Esta maneira de desenvolver o trabalho de preveno um

    excelente recurso para firmar parcerias com todos os setores

    da escola. Ele educativo sendo portanto do interesse de

    toda a comunidade e do qual todos podem participar.

    B. Falta de preparo tcnico com relao ao tema e boicoteao trabalho.

    A busca de informaes cientficas e confiveis diminui a

    insegurana trazendo tranqilidade e qualidade ao programa

    de preveno ao uso de drogas.

    C. Sentimento de desconfiana dos alunos com relaoa uma postura repressora e acusatria da escola.

    Como vimos na questo dois, a preveno e represso so

    muitas vezes confundidas. Portanto, o trabalho a ser realizado

    similar ao mencionado no item A desta resposta. preciso

    desenvolver atividades que mobilizem e interesse ao jovens.

    Alm disso, importante evitar criar um clima de acusao eidentificao.

    Comunidades coesas e com

    qualidade de vida ficam menos

    vulnerveis aos efeitos do uso

    indevido de drogas.

    Drug Strategy - United Kingdom

    www.drugs.gov.uk

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    DIFICULDADES INICIAIS

    18 GUIA PRTICO PARA PROGRAMASDE PREVENO DE DROGAS

    D. Falta de regras claras sobre o uso de drogas na escola.

    Nenhum tipo de consumo de drogas deve ser permitido na

    escolas sejam elas lcitas ou ilcitas. Recomenda-se que o

    consumo de lcool (at para os adultos) seja evitado nas

    festas comemorativas da escola. Este um excelente

    momento para se divertir sem se embriagar. Tambm preciso

    prever e estabelecer um protocolo de medidas para alunos

    que so usurios ou forem pegos usando drogas dentro da

    escola.

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    ETAPAS DE UMPROGRAMA DE PREVENO

    III. A CAPACITAO PROFISSIONAL

    19GUIA PRTICO PARA PROGRAMASDE PREVENO DE DROGAS

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    CAPACITAO PROFISSIONAL

    20 GUIA PRTICO PARA PROGRAMASDE PREVENO DE DROGAS

    Todo o corpo educativo precisa ser capacitado para

    desenvolver o tema drogas em sala de aula e no cotidiano

    escolar. Esta uma tarefa que requer tempo e investimento.

    A formao de um grupo representativo para coordenar e

    organizar o programa a maneira ideal para iniciar as

    atividades preventivas. Esta estrutura agiliza a implementao

    do programa na escola. Posteriormente, seus membros

    podem transmitir os conhecimentos a todos na escola.

    Composio ideal do Grupo de Multiplicadores:

    - Ter cinco a seis pessoas para garantir maior comunicao

    e possibilidade de deciso. Um dos integrantes pode ser

    o coordenador do grupo.

    - Participar voluntariamente do grupo e do programa. A

    situao ideal que os dirigentes da escola no

    determinem quem ir compor o grupo de trabalho.

    - Ter educadores da maioria das sries, disciplinas (exatas,

    humanas, lnguas, artes e etc...) e reas (direo ou

    coordenadores pedaggicos, professores e funcionrios

    e etc...) da escola representadas no grupo.

    Condies a serem oferecidas pela escola:

    - Garantir horrios fixos para reunies de planejamento e

    para organizao das atividades preventivas.

    - Disponibilizar recursos materiais.

    - Valorizar e apoiar o trabalho.

    - Incentivar e promover a capacitao tcnica dos

    professores sobre o tema.

    Segundo o Plan Nacional sobre

    Drogas (Espanha), os professores

    devem saber abordar o tema drogas

    no cotidiano da escola por meio de

    atividades curriculares e

    extracurriculares. Para isso devem

    estar devidamente capacitados,

    munidos de material didtico e

    repertrio para atividades, bem como

    conectados a profissionais

    especializados para

    encaminhamentos.

    www.mir.es/pnd

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    26/36

    21GUIA PRTICO PARA PROGRAMASDE PREVENO DE DROGAS

    CAPACITAO PROFISSIONAL Formao do Grupo de Multiplicadores:

    - Ter acesso a conhecimentos bsicos sobre preveno e

    drogas para, posteriormente, transmiti-los aos seus

    colegas.

    - Contemplar aspectos tericos mas tambm aspectos

    prticos envolvidos na preveno ao uso de drogas.

    - Promover dinmicas de grupo para que aspectos afetivos

    e emocionais dos professores e funcionrios sejam

    abordados de modo a prepar-los a trabalhar e

    reaplicarem esta dinmica com alunos e pais.

    - Participar de cursos e promover grupos de estudos bem

    com discusses pertinentes ao tema com a comunidade

    escolar.

    - Definir as estratgias a serem utilizadas para abordar o

    tema na escola e em sala de aula.

    - Planejar atividades preventivas para o ano letivo.

    - Criar protocolos de avaliao.

    - Formar um acervo de aulas, materiais, atividades, textos,

    livros, lista de filmes e de sites na Internet.

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    22 GUIA PRTICO PARA PROGRAMASDE PREVENO DE DROGAS

    ETAPAS DE UMPROGRAMA DE PREVENO

    IV. A ORGANIZAO DAS AES

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    23GUIA PRTICO PARA PROGRAMASDE PREVENO DE DROGAS

    ORGANIZAO DAS AES A partir das informaes obtidas no diagnstico e

    considerando os objetivos gerais do projeto preciso

    organizar as atividade preventivas para que os problemas

    com uso de drogas sejam solucionados e abordados. Paratanto preciso fazer um plano de trabalho. O planejamento

    deve contemplar a preparao de atividades preventivas

    para toda a comunidade escolar ( corpo educativo, pais e

    alunos). Este poder ser anual ou semestral.

    A escola deve ter um planejamento consistente para fazer

    um trabalho preventivo, mas deve tambm estar preparada

    para agir diante de situaes imprevistas, e aproveitar todas

    as oportunidades possveis para agir de forma positiva na

    formao de seus alunos.

    Algumas dicas para a construo de um plano de

    trabalho

    - Que tipo de atividade deve ser realizada para reduzir ou

    evitar o consumo de drogas e favorecer os fatores de

    proteo?

    - O que precisa ser feito para atender as necessidades

    levantadas no diagnstico?

    - Que atividades devem ser realizadas para que todos os

    setores da escola sejam atingidos pelo programa?

    - Quem o pblico alvo desta atividade?

    - Qual a melhor estratgia para planejar esta atividade?

    Para a preveno eficiente:

    IDENTIFIQUE

    CONSTRUA

    DESENVOLVA

    PROJETE

    INCLUA

    National Institute on Drug Abuse

    www.nida.nih.gov

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    ORGANIZAO DAS AES

    24 GUIA PRTICO PARA PROGRAMASDE PREVENO DE DROGAS

    - Quantas atividades sero necessrias para atingir toda a

    populao durante o ano?

    - As at ividades desenvolvidas precisam ser

    sistematicamente registradas e descritas para a realizao

    da avaliao e reutilizao.

    - Ao menos uma vez por ano, deve haver uma avaliao

    das atividades realizadas e redefinio das metas para o

    ano seguinte.

    Como trabalhar o tema na escola

    As atividades preventivas tm maior impacto quando so

    dirigidas aos alunos e aos seus familiares e se toda a

    comunidade escolar estiver mobilizada. Elas devem abordar

    todas as formas de abuso de drogas, incluindo as legais e asilegais, dando prioridade s mais consumidas naquela

    comunidade.

    A continuidade das atividades preventivas pode ser garantida

    ao serem inseridas no programa pedaggico da escola

    atravs dos temas transversais, e nos eventos propostos pelaescola como festas, assemblia ou reunio de pais. Datas

    comemorativas tambm podem ser um excelente recurso para

    o desenvolvimento de atividades preventivas, como por

    exemplo, o dia internacional de combate s drogas. O projeto

    tambm pode criar e propor atividades preventivas

    extracurriculares como campeonatos esportivos ou palestrasinformativas.

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    25GUIA PRTICO PARA PROGRAMASDE PREVENO DE DROGAS

    ORGANIZAO DAS AES Exemplos de atividades preventivas:

    Professores e funcionrios: Criar um banco de aulas,

    atividades e dinmicas reaplicveis que abordem todas as

    drogas e os diferentes usos. Elaborar material didtico:

    cartilhas e folhetos.

    Pais: Criar um canal de discusso e de parceria com os

    pais atravs de eventos especficos. Promover uma

    discusso sobre os fatores de risco e de proteo

    Alunos: Planejar projetos pedaggicos e culturais:

    exposies de pesquisas e trabalhos realizados. Discusso

    de algumas propagandas de lcool e medicamentos, por

    exemplo.

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    26 GUIA PRTICO PARA PROGRAMASDE PREVENO DE DROGAS

    A AVALIAO DOPROGRAMA

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    27GUIA PRTICO PARA PROGRAMASDE PREVENO DE DROGAS

    AVALIAO DO PROGRAMA A avaliao o processo para verificar se o programa de

    preveno desenvolveu-se conforme os objetivos definidos

    e problemas levantados no diagnstico inicial. Ela permite

    observar as dificuldades e facilidades encontradas durantea realizao do trabalho e ajustar o programa para as

    prximas etapas.

    Para uma avaliao geral do programa sugerimos que sejam

    realizados trs tipos de avaliao: da estrutura, dos processos

    e dos resultadosdo programa de preveno.

    Seguem algumas dicas para realizar as avaliaes:

    A avaliao do estrutura e do processo do projeto so formas

    de se verificar o desenvolvimento do programa. Para isso,

    fundamental a elaborao de um instrumento de registro e

    de avaliao.

    - Seguem algumas questes a serem consideradas para

    as avaliaes:

    1. Desempenho e capacitao do Grupo de Multiplicadores.

    2. Insero do programa na escola: pais, alunos e

    educadores.

    3. Metodologia util izada (divulgao, estratgia de

    preveno, comunicao com o pblico alvo...).

    4. Qualidade das atividades preventivas.

    5. O planejamento foi mantido e atingiu seus objetivos?

    6. Os recursos disponveis foram suficientes?

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    AVALIAO DO PROGRAMA

    28 GUIA PRTICO PARA PROGRAMASDE PREVENO DE DROGAS

    Seguem algumas estratgias para auxiliar a avaliao dos

    resultados:

    1. Pr/Ps-testes

    Desenvolvimento de questionrios para medir a opinio dos

    alunos sobre as drogas e seus conhecimentos sobre o tema.

    Aplica-se o teste antes e aps a atividade preventiva. Depois

    se compara se houve alguma alterao no comportamento e

    no conhecimento dos sujeitos.

    2. Nmero de ocorrncias

    Levantamento do nmero de ocorrncias com drogas na escola

    durante o programa. O fato de elas aumentarem no significa

    necessariamente que o programa falhou. Este ndice pode ser

    um indicativo de que o tema esta mais presente na escola e,

    as pessoas tm procurado maior apoio junto escola. Portanto

    pode at ser positivo.

    3. Nmero de intercorrencias de sade

    Levantamento do nmero de intercorrencias de sade (faltas

    por doena, pedido de medicamentos e sua indicao) du-

    rante o ano escolar. Este pode ser um indicador de que oprograma tem afetado o comportamento em relao a auto-

    medicao e a medicao sem orientao mdica. Uma

    reduo deste nmero bem como uma atitude mais consciente

    no uso de medicamentos, pode ser um resultado positivo do

    trabalho realizado.

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    4. Nmero de casos

    Levantamento do nmero de alunos encaminhados para

    profissionais de sade por terem um comportamento abusivo

    ou de dependncia de drogas. Verificao se este nmero

    aumentou, diminui ou manteve-se inalterado.

    5. Insero do programa na escola

    Levantamento do nmero de intervenes realizadas pelo

    grupo de multiplicadores em parceria com os outros

    professores da escola. Pode se verificar se o grupo de

    multiplicadores atingiu seu propsito:

    O programa de preveno ao uso de drogas est inserido no

    cotidiano e no programa pedaggico da escola?

    Os professores da escola tm tido autonomia para abordar o

    tema drogas em sala de aula? Quantas atividadedesenvolveram?

    Como os casos e os episdios de alunos envolvidos com

    drogas foram conduzidos na escola? Nota-se um maior

    preparo por parte dos professores e inspetores?

    6. A participao

    Pretende quantificar o nmero de pessoas que o programa

    atingiu e, o nmero de atividades que cada indivduo

    participou. A partir destes dados, verifica se o programa est

    alcanando toda a populao inicialmente planejada. Para

    esta avaliao se faz necessrio elaborao de um

    instrumento de registro para que aps cada atividade

    realizada durante o programa, estes fatores sejam medidos.29GUIA PRTICO PARA PROGRAMASDE PREVENO DE DROGAS

    AVALIAO DO PROGRAMA

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    7. Pesquisas epidemiolgicas

    Consiste na reaplicao de questionrios epidemiolgicos

    (conforme explicado no item diagnostico) aps pelo menos

    um ano de programa. Tem como objetivo verificar se houve

    alterao no conhecimento e no consumo de drogas com

    relao aos resultados obtidos na pesquisa durante o

    diagnstico. A realizao deste tipo de avaliao implica em

    uma parceria com instituies de pesquisas especializadas.

    8. Levantamento de opinies e conhecimentos sobre o

    tema

    Reutilizao dos grupos realizados durante o diagnstico. A

    composio do grupo e o roteiro de perguntas devem ser

    mantidos para verificar se houve alterao no discurso aps

    a realizao de atividades preventivas na escola. Deve ser

    feito no mnimo aps um ano de programa.

    AVALIAO DO PROGRAMA

    30GUIA PRTICO PARA PROGRAMASDE PREVENO DE DROGAS

    A preveno primria deve ser

    assumida como resposabilidade do

    conjunto da sociedade, dos poderes

    pblicos, das instituies privadas, da

    comunidade escolar, das famlias, das

    empresas, dos meios de comunicao,

    numa competncia partilhada.

    Plano e Aa Nacional de Luta contra

    as Drogas - Portugal

    www.drogas.pt

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