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GUIA PRÁTICO DE PRESCRITORES HABILITADOS E PRESCRIÇÕES

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GUIA PRÁTICO DE PRESCRITORES HABILITADOS

E PRESCRIÇÕES

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O pro�ssional legalmente habilitado é o pro�ssional que irá prescrever medicamentos, preparações magistrais, o�cinais e outros produtos para a saúde. As principais normas que versam sobre a prescrição de medicamentos estão elencadas no �nal deste texto e são publi-cadas por entidades de classe, órgãos sanitários e pelo poder executivo, na forma de leis, resoluções, portarias ou códigos de conselhos pro�ssionais.

Os códigos de ética das pro�ssões consideram que a prescrição deve ser escrita de forma clara, legível e em vernáculo, sem rasuras, em letra de forma, por extenso e legível. Atual-mente também é permitida a digitação, utilizando nomenclatura e sistema de pesos e medi-das o�ciais.

As prescrições devem contemplar sempre:- Nome da substância (DCB, DCI ou denominação botânica quando for o caso);- Quantidade total da(s) substância(s), de acordo com a dose e a duração do tratamento; - Forma farmacêutica e potência do fármaco prescrito (a potência do fármaco deve estar declarada de acordo com abreviações do Sistema Internacional, evitando-se abreviações e uso de decimais); - Via de administração, intervalo entre doses, dose máxima por dia e duração do tratamen-to; - Nome completo do prescritor, local, endereço e telefone de forma a possibilitar contato em caso de dúvidas ou ocorrência de problemas relacionados ao uso das substâncias prescritas;- Assinatura do prescritor e seu número de registro no conselho regional de classe;- Data da prescrição.

O que não pode ocorrer em prescrições:Prescrições ilegíveis, erros ou rasuras têm sido um problema de ordem mundial que podem acarretar prejuízos aos pacientes. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que apro-ximadamente metade de todas as prescrições possui algum tipo de erro que pode induzir a problemas aos usuários.

Recomenda-se que as farmácias não aceitem prescrições contendo: - Formas ou códigos secretos;- Folhas de receituários em branco com assinaturas ou outros documentos médicos;- Propagandas;- Dados de hospitais e clínicas que não mais existem.

As prescrições de medicamentos, preparações magistrais e o�cinais e outros produtos para a saúde, no Brasil, somente são permitidas a pro�ssionais legalmente habilitados conforme leis especí�cas:

Introdução

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• Médicos (somente para uso humano – Decreto 20.931/1.932)• Cirurgiões dentistas • Médicos veterinários (somente para uso veterinário – Lei 5.517/68)• Farmacêuticos: medicamentos, de acordo com a Lista de Grupos e Indicações Terapêuti-

diagnóstico médico prévio ou quando da formalização de acordos de colaboração com outros prescritores e instituições de saúde. (Resolução nº 586/2.013 do Conselho Federal de Farmácia)• Nutricionistas: suplementos nutricionais e relacionados à prática do nutricionista. (Lei 8.234/91 e Resolução nº 402/2007 do Conselho Federal de Nutrição) • Biomédicos: produtos não considerados medicamentos. (Resolução nº 204/2.001 do Con-selho Federal de Biomedicina)• Enfermeiros: medicamentos estabelecidos em programas de saúde pública e de acordo com rotinas aprovadas pela instituição de saúde em que trabalham ou outras normativas técnicas estabelecidas pelo gestor municipal. (Lei 7.498/86)

respectivos conselhos regionais correspondentes para terem o direito de prescrever, sempre

Para realizar a avaliação farmacêutica da prescrição de forma assertiva, segundo as normas

-tros ativos. Para isto deve conferir os dados e o número do registro (a exemplo de CRM de médicos ou RMS no Programa Mais Médicos) nos sites do Conselho Federal de Medicina e Ministério da Saúde, respectivamente.

-pondentes e de cada estado da federação. Apresentamos orientação para realizar a pesquisa

-mento, formulação ou produto a ser prescrito. Frise-se que tais talonários não podem conter propaganda, já que é a farmácia que receberá a prescrição.

Médicos

O médico prescreve um determinado medicamento após avaliação e diagnóstico de cada paciente, de forma mais assertiva possível em relação à patologia ou mal que o acomete.

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Faz a opção por um tipo de medicamento, industrializado ou manipulado que atenda à máxima de não alterar ou não agravar outros males ou de�ciências do paciente. Para tanto, o médico, antes de prescrever, cuida também de escolher uma composição química ou, eventualmente, uma formulação que não venha a prejudicar a saúde do paciente, que contenha a dose e a posologia adequadas e compatíveis com a avaliação do paciente em relação às interações (medicamentosas e outras).

Para os casos em que não obtém resposta terapêutica satisfatória após início do uso e acompanhamento, o médico pode ajustar a dose ou alterar a prescrição mudando sua formulação, suas associações ou a posologia para melhorar os resultados.

A Lei 3.268/1957, que regulamenta a pro�ssão médica e o Código de Ética do Pro�ssional Médico deixam claro que o exercício da Medicina só é permitido a partir de registro do Diploma de Graduação Médica, com sua posterior inscrição no Conselho Regional de Medicina da jurisdição competente. A partir desse registro, o médico pode exercer quais-quer atividades na área de diagnóstico e tratamento, independentemente de ter ou não um Título de Especialista. Assim, teoricamente, todo médico regularmente habilitado em sua jurisdição pode exercer a medicina no ramo que conscientemente se julgar capaz, limitado apenas pelo que diz seu entendimento e suas habilidades respondendo, no entanto, ética e legalmente pelos resultados atípicos e inadequados do ato médico praticado.

Para consultar o cadastro do pro�ssional, utilizar o portal:http://www.webdeskanfarmag.com.br/Forms/WFPrincipal.aspx (Anfarmag) ou http://por-tal.cfm.org.br/index.php?option=com_medicos&Itemid=59

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Nome do MédicoCRM 00000

Sr (a) Paciente

Uso interno

Ácido Ascórbico................................250mgPiridoxina............................................100mgExcupiente qsp.............................1 cápsula

Mande 30 cápsula

Tomar 1 cápsula duas vezes ao dia

Endereço Bairro Cidade cep: 00000-000 Tel: 0000-0000

Assinatura do médico Carimbro do médico

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Médicos do Programa Mais Médicos

Esse programa foi criado por meio da Medida Provisória n° 621/2013 e regulamentada em outubro do mesmo ano pela Lei n° 12.871/2013.

Os médicos do programa que não têm registro no Conselho de Classe no Brasil (por terem formação no exterior), sejam brasileiros ou estrangeiros, recebem autorização do Ministério da Saúde (RMS) para o exercício da pro�ssão exclusivamente no âmbito das ações previstas no programa e na localidade indicada pelo ministério. Isso quer dizer que ele não pode atuar em outros serviços de saúde que não façam parte do Programa Mais Médicos.

Todos os médicos que atendem na atenção básica do SUS estão habilitados, podem e devem realizar consultas, fazer diagnósticos, prescrever tratamentos e medicamentos, solicitar exames e emitir atestados conforme as orientações e normativas do SUS em âmbitos local e nacional.

Esses médicos têm a autorização determinada por Registro do Ministério da Saúde (RMS).

Para consultar o cadastro do pro�ssional do Programa Mais Médicos, utilize o portal http://www.webdeskanfarmag.com.br/Forms/WFPrincipal.aspx (Anfarmag) ou http://maismedicos.saude.gov.br/new/web/app.php/maismedicos/rms

Cirurgião-dentista

A Lei 5.081 de 1966, que regula o exercício da Odontologia, determina no art. 6, item II: "Compete ao cirurgião-dentista prescrever e aplicar especialidades farmacêuticas de uso interno e externo, indicadas em Odontologia".

Os medicamentos ou formulações devem ser prescritos dentro da sua especi�cidade e para uso odontológico apropriado. Veja o que determina a Portaria SVS/MS nº 344/98, em seus artigos 38 e 55 §1: "As prescrições por cirurgiões-dentistas e médicos veterinários só pode-rão ser feitas para uso odontológico e veterinário, respectivamente", referindo-se às prescri-ções na Noti�cação de Receita B ("receita azul") ou na receita em duas vias, que serão comentadas no decorrer do texto.

O critério de escolha do medicamento ou formulação é de cada pro�ssional, estando o paciente sob seus cuidados durante o tratamento.

Compete ao dentista ou cirurgião dentista a prescrição e aplicação de especialidades farma-cêuticas de uso interno e externo para tratamento de agravos relativos à saúde bucal e é vedada ao mesmo a prescrição de medicamentos para tratamento de agravos que não sejam da competência da Odontologia.

Assim, os medicamentos comuns na rotina da prescrição odontológica são os antissépticos,

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analgésicos, anti-in�amatórios não esteroidais e os corticosteroides, com menos frequên-cia, prescritos em receituário simples, e os antibióticos, que atualmente são controlados através da Resolução RDC 22/2011 e prescritos em receituário simples em duas vias, sendo que uma via �ca retida na farmácia.

Quanto aos medicamentos controlados pela Portaria SVS/MS nº 344/98, os benzodiazepí-nicos (lista B1, psicotrópicos prescritos em noti�cação de receita “B” - cor azul) são os mais utilizados para o controle da ansiedade na clínica odontológica.

Os principais fármacos sujeitos a controle especial que o cirurgião-dentista pode utilizar são: - Analgésicos opioides, que podem ser agonistas fracos (codeína, tramadol, propoxife-no, etc.) utilizados em dores de moderadas a intensas causadas por pós-operatório nas cirurgias orais menores e extraorais; e potentes (mor�na) de boa e�cácia no tratamento de pacientes com dor oncológica, mista ou neuropática.

- Benzodiazepínicos (alprazolam, bromazepam e diazepam, etc.), que apresentam ação ansiolítica, hipnótica e miorrelaxante, objetivando realizar sedação consciente, indicados em pacientes acometidos de intensa ansiedade.

- Antidepressivos (amitriptilina, imipramina, desipramina, paroxetina, �uoxetina, mianserina, dexepina) e anticonvulsivantes (fenitoína, ácido valproico, topiramato, lamo-trigina, gabapentina, carbamazepina, etc.) em dores neuropáticas (neuralgia do trigêmeo, neuropatia pós-traumática, dores pós-herpética), doenças crônicas com disfunção da articulação temporomandibular (ATM), síndrome da ardência bucal e dores oncológicas, entre outras. Indicações sempre embasadas em anamnese e diagnóstico preciso, individua-lizando a conduta no manejo do paciente e com bom senso por parte do pro�ssional.

- Outro grupo também muito indicado em Odontologia para controle da dor são os analgésicos de ação central, como o tramadol e o dextropropoxifeno que constam na lista A2, mas em dosagens inferiores a 100mg. Estes �cam sujeitos à prescrição na Receita de Controle Especial, de cor branca em duas vias, como previsto no adendo da lista A2, itens 2, 3 e 4.

- Ainda nesse tipo de Receita de Controle Especial estão os antidepressivos tricíclicos, pertencentes à lista C1, utilizados no tratamento de dores neurogênicas que costumam ser prescritos em dosagens inferiores às usadas com ação antidepressiva. A gabapentina, também da lista C1, é outra substância usada em Odontologia para tratamento do bruxis-mo associada às desordens da ATM (Articulação Temporomandibular).

- Os medicamentos inibidores da COX-2 como o celecoxibe, eterocoxibe e lumiracoxi-be, também pertencentes à lista C1 e prescritos na receita de controle especial, são empre-gados como medicação pré e pós-operatória em intervenções odontológicas e no trata-mento da dor em quadros in�amatórios agudos.

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Geralmente, a indicação de todos esses medicamentos prescritos pelos dentistas não são para uso crônico.

Em 2011, houve a publicação da Resolução CFO nº 112/2011 que possibilita o uso de toxina botulínica em procedimentos odontológicos, vedando o uso para �ns estéticos. Ainda, o uso do ácido hialurônico somente poderá ser realizado após comprovação da segurança e e�cácia em odontologia.

Segue um trecho do texto emitido pelo CFO à época:"A partir de hoje, dentistas estão proibidos de usar a toxina botulínica, mais conhecida como botox, e o ácido hialurônico, aplicado contra rugas, para �ns estéticos. O veto é do Conselho Federal de Odontologia, publicado no Diário O�cial da União.”

De acordo com a Resolução CFO nº 112/2011, os dentistas podem usar a toxina somente em casos terapêuticos. Já o ácido hialurônico está proibido em qualquer tipo de tratamento. O conselho argumenta que o preenchimento facial ou labial para correção estética não é ativi-dade de cirurgião-dentista. Outro argumento é a falta de estudos sobre a segurança do uso dessas substâncias em tratamentos odontológicos.

Nome do DentistaOdontólogo CRO-SP-00000

Especialidade

www.site.com.brEndeço completo, 000 / Bairro - Cidade / CEP 00000-000

(11)0000-0000 / (11) 0000-0000

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Fonte:http://cfo.org.br/sem-categoria/dentistas-sao-proibidos--de-usar-botox-para-�ns-esteticos/

Há ainda alguns pareceres a respeito da indicação de ambos os insumos na área odontológi-ca: http://www.apcd.org.br/50anos/crosp-envia-nota-tecnica-para-cfo.phphttp://cromg.org.br/educacaopermanente/materiais/limites_de_a-tuacao_clinica_para_a_utilizacao_da_toxina_botulinica_e_do_acido_hialuronico-Documento_de_Consenso_tecnico-27_09_2015.pdf

Para consultar o cadastro do pro�ssional, utilize o portal: http://cfo.org.br/servicos-e-con-sultas/cadastro/

Médicos veterinários

O médico veterinário é o pro�ssional autorizado para exercer a Medicina Veterinária, ocupando-se da saúde animal por meio da prevenção, controle, erradicação e tratamento das doenças, traumatismos ou qualquer outro agravo à saúde dos animais.

Os médicos veterinários podem ser generalistas, isto é, não especializados em nenhuma área especí�ca, ou especialistas, quando especializados em alguma área. O título de especia-lização para os médicos veterinários depende da realização de cursos próprios.

Esses pro�ssionais podem prescrever todos os tipos de medicamentos e formulações desde que direcionados unicamente para animais de pequeno, médio e grande porte e indistinto à raça.

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Farmacêuticos

O ato da prescrição farmacêutica pode ocorrer em diferentes estabelecimentos farmacêuti-cos, consultórios, serviços e níveis de atenção à saúde, desde que respeitado o princípio da con�dencialidade e a privacidade do paciente no atendimento.

Compete ao farmacêutico a prescrição de medicamentos e outros produtos com �nalidade terapêutica cuja dispensação não exija prescrição médica, incluindo medicamentos indus-trializados e preparações magistrais – alopáticas ou dinamizadas – plantas medicinais, drogas vegetais e outras categorias quando aprovadas pelo órgão federal.

Pode também prescrever os que exigem prescrição médica, desde que condicionado à existência de diagnóstico prévio e apenas quando estiver previsto em programas, protoco-los, diretrizes ou normas técnicas aprovados para uso no âmbito de instituições de saúde ou quando da formalização de acordos de colaboração com outros prescritores ou instituições de saúde.

Para isso, o farmacêutico deve ter título de especialista ou título de especialista pro�ssional farmacêutico, reconhecidos pelo Conselho Regional de Farmácia de sua jurisdição.

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Nome da Farmácia

Nome Completo do PacienteContato

nome do medicamento/formulaçãodose, frequência e duração do tratamentoinstruções adicionais

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - ----

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Nome Completo do Farmacêutico

Assinatura

(cidade), (dia) de (mês) de (ano)

R. Nome da Rua, 123 - Bairro - Cidade - SP - CEP - 12345-67 Fone: 55555-7654

Substituir por descrição da terapiafarmacológica:

- nome do medicamento/formulação-concentração/dinamização - forma

farmacêutica - via de administração;

-dose, frequência de administração domedicamento e duração do tratamento;

-intruções adicionais, quando necessário.

Descrição da terapia não farmacológica oude outra intervenção relativa ao cuidado

do paciente

Substituir por endereço doestabelecimento farmacêutico

consultório ou do serviços de saúdeao qual o farmacêutico está

vinculado

Substituir por endereço doestabelecimento farmacêutico

consultório ou do serviços de saúdeao qual o farmacêutico está

vinculado

NDF

nº CRF

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Nota:

http://portal.crfsp.org.br/in-dex.php/consulta-inscritos.html

Biomédicos

O biomédico não possui aptidão para realizar prescrição de medicamentos, suplementos alimentares ou quaisquer outras substâncias. Porém, a Resolução nº 241/2014, que dispõe

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julho de 2014.

O biomédico que possuir habilitação em Biomedicina Estética pode realizar a prescrição de

botulínica tipo A), substâncias utilizadas na intradermoterapia (incluindo substâncias

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normatizações da Anvisa.

referência, de cosméticos, cosmecêuticos, dermocosméticos, óleos essenciais e fármacos de administração tópica dentro de sua esfera de atuação. Também pode prescrever formula-ções magistrais e de referência de peelings químicos, enzimáticos e biológicos, incluindo a tretinoína (ácido retinoico de 0,01% a 0,5% de uso domiciliar e até 10% para uso exclusivo em clínica) seguindo instruções da Anvisa. (art. 6º da Resolução 241/14).

Nota: Há de se considerar ainda que a Portaria SVS/MS nº 344/1998, a qual aprova o Regu-lamento Técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial, em sua última atualização (RDC nº 103/2016), atribui privativamente ao pro�ssional médico, de forma clara e expressa, a prescrição do ácido retinoico (lista "C2"). A Resolução do Conse-lho Federal de Biomedicina nº 241/2014 entra em con�ito com a citada Portaria, ao possi-bilitar a prescrição dessa mesma substância pelo pro�ssional biomédico (artigos 5º e 6º,anteriormente trazidos à baila). Caso a empresa tenha o interesse nesse atendimento,recomenda-se que haja o contato prévio (por escrito) junto à autoridade sanitária e à Anvisa para �ns de respaldo. Devem ser respeitadas as normas sanitárias e éticas no âmbitodessa pro�ssão. Lembrando que essas formulações só poderão ser prescritas por tais pro�s-sionais se "isentos de prescrição médica".

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“Tolerable Upper Intake Levels” (UL), ou seja, Limite de Ingestão Máxima Tolerável, sendo esse o maior nível de ingestão diária de um nutriente que não cause efeitos adversos à saúde.

O nutricionista não pode prescrever medicamentos alopáticos, mas pode criar fórmulas que

-

(Instrução Normativa N° 5 de 11 de dezembro de 2008)

A Resolução CFN nº 402/2007 que “Regulamenta a Prescrição Fitoterápica pelos Nutricio

-

nistas de Plantas in natura, Frescas ou como Droga Vegetal, nas suas Diferentes Formas

é parte do procedimento realizado pelo nutricionista na prescrição dietética e, em seu parágrafo único, estabelece que “As formas farmacêuticas permitidas para o uso pelo

III- Tintura, IV- Alcoolatura, V- extrato”.

Nome do paciente: __________________________

Chá Verde (Camelia sinensis) ............................................250mgExcipiente padrão qsp............................................................1 cap

Uso oral

Fazer: 120 cápsulasPosologia:Ingerir 1 cápsula 1 hora antes do almoço e jantar diariamentepor dois meses.

Nome do nutricionistaNutricionista - CRN XXXXTelefone: (XX) XXX-XXXX

email: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

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Nutricionistas

Deve estar devidamente inscrito no Conselho Regional de Nutrição (CRN) de sua jurisdição. De acordo com a Lei nº 8.234, de 17 de setembro de 1.991, o nutricionista pode prescrever suplementos nutricionais desde que seja para completar a dieta habitual do paciente.

mentos nutricionais, necessários à complementação da dieta.

Ainda, a Resolução CFN nº 390/2006, que regulamenta a prescrição dietética de suplementosnutricionais pelo nutricionista traz em seu art. 2 que devem ser respeitados os níveis

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Enfermeiros

O enfermeiro, como pro�ssional integrante da equipe de saúde, possui respaldo ético-legal para prescrever determinados medicamentos, porém dentro dos limites que a Lei do Exercí-cio Pro�ssional de Enfermagem (Lei n.º 7.498/1986) impõe, bem como determinado pelas normatizações do Ministério da Saúde e as resoluções do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen). Portanto, somente como integrante de equipe de saúde, o enfermeiro pode prescre-ver medicamentos!

A prescrição por enfermeiro está limitada a medicamentos previamente estabelecidos em programas de saúde pública e em rotinas aprovadas pelas instituições de saúde. Vale obser-var que essa prescrição não é autônoma, ou seja, o enfermeiro tem que preceituar o medica-mento que foi previamente estabelecido pelos médicos coordenadores daqueles programas.

Os pro�ssionais de enfermagem devem ser orientados pelo Cofen para que não pratiquem atos reservados aos pro�ssionais médicos em observância à Portaria 648/GM/2006, do Ministério da Saúde, que aprova a Política Nacional de Atenção Básica.

O entendimento da Anvisa é que, conforme a Lei Nº 7498/86, os pro�ssionais enfermeiros devidamente habilitados poderão prescrever os medicamentos antimicrobianos quando estabelecidos em programas de saúde pública e em rotina aprovada pela instituição de saúde. A prescrição, entretanto, não pode ser realizada no setor privado.

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GUIA PRÁTICO DE PRESCRITORES HABILITADOS E PRESCRIÇÕESGUIA PRÁTICO DE PRESCRITORES HABILITADOS E PRESCRIÇÕES

A homeopatia prioriza o tratamento de cada organismo como único, respeitando as suas particularidades. A conduta do médico, seja no tratamento humano ou veterinário, visa a individualizar o paciente, buscando ao máximo a forma de compreender o signi�cado de saúde e consequentemente de doença e sintomas apresentados, entendendo que o que é digno de curar é o doente e não a patologia propriamente dita. O modelo da receita é o mesmo citado neste documento, respeitando a legislação vigente.

Prescrição de �toterápicos

Pro�ssionais que podem prescrever produtos �toterápicos• médico (deve procurar se especializar na área de �toterapia);• nutricionista (pode prescrever planta fresca ou droga vegetal, somente para uso oral, não tópico, assim como não pode prescrever os �toterápicos de prescrição médica exclusiva, os que possuem tarja vermelha e somente pode prescrever os produtos com indicação terapêu-tica relacionada ao seu campo de conhecimento especí�co);• cirurgião dentista (somente pode prescrever �toterápicos dentro do âmbito da odontolo-gia);• médico-veterinário (somente pode prescrever �toterápicos dentro do âmbito da medicina veterinária);• farmacêutico (pode prescrever ou indicar medicamentos feitos na própria farmácia ou isentos de prescrição médica para doenças de baixa gravidade e em atenção básica à saúde);• enfermeiro (pode prescrever, desde que faça curso reconhecido de no mínimo 360 horas, o que corresponde à carga horária de cursos de pós-graduação).

Pro�ssionais legalmente habilitados a recomendar �toterápicos• terapeuta (técnicos em acupuntura, podólogos, técnicos em quiropraxia e terapeutas holís-ticos podem recomendar �toterápicos somente de venda livre, não manipulados).

Pro�ssionais sem legislação especí�ca (sem regulamentação)• naturólogo (pode ser encaixar como “terapeuta holístico”);• psicólogo (pode recomendar �toterápicos presentes em farmacopeia ou de venda livre quando é especializado em acupuntura, encaixando-se na categoria de acupunturista);• �sioterapeuta (pode recomendar �toterápicos presentes em farmacopeia ou de venda livre quando é especializado em acupuntura, encaixando-se na categoria de acupunturista).

Prática da homeopatiana medicina humana e veterinária

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GUIA PRÁTICO DE PRESCRITORES HABILITADOS E PRESCRIÇÕESGUIA PRÁTICO DE PRESCRITORES HABILITADOS E PRESCRIÇÕES

Prescrições: responsabilidade, guarda e forma de preenchimento

Os médicos, médicos veterinários e cirurgiões dentistas devem observar as regras para o preenchimento dos dados das receitas e das noti�cações de receitas, estabelecidas nas legis-lações. Os demais pro�ssionais habilitados também devem observar as regras para preen-chimento claro de prescrições, dentro de seus âmbitos.

Classes terapêuticas para as prescrições:

1 – Noti�cações de Receitas “A” Analgésicos (dor), Anestésicos. Tarja preta: “Venda sob prescrição médica – Atenção, pode causar dependência física ou psíquica”. (válida em todo território nacional)

2 – Noti�cações de Receitas “B” Benzodiazepínicos: bromazepam, diazepam, oxazepam, entre outros. Tarja preta: “Venda sob prescrição médica – O abuso deste medicamento pode causar dependência”. (válida dentro do estado)

3 – Noti�cações de Receitas “B2”:Anorexígenos – sibutramina cloridrato monohidratada.Tarja preta: “Venda sob prescrição médica” – “O abuso deste medicamento pode causar dependência”. A prescrição deve estar acompanhada de “Termo de Responsabilidade do Prescritor”. (válida dentro do estado)

4 – Receitas de Controle EspecialAntidepressivos, anticonvulsivantes, ansiolíticos, anestésicos em geral e antimicrobianos.Tarja vermelha: “Venda sob prescrição médica – Só pode ser vendido com retenção de receita”. (válida em todo território nacional)As substâncias listadas permitem sua aquisição mediante apresentação de receita comum, em duas vias. A Anvisa considera algumas substâncias de uso tópico (substâncias das listas C2 e C5), sem a necessidade de “retenção da receita”.

5 – Receitas com antimicrobianos (receita comum)A prescrição de antimicrobianos deve ser em receituário do próprio prescritor habilitado ou do estabelecimento de saúde, em duas vias. (válidas em todo território nacional).

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A prescrição deve ter todos os campos preenchidos (modelo) pelo prescritor, de formalegível: a) nome e endereço do paciente; b) data e assinatura do prescritor; c) nome da substância, deve estar de acordo com a Denominação Comum Brasileira (DCB) ou, em sua ausência, com a Denominação Comum Internacional (DCI);d) quantidade e forma farmacêutica;e) posologia.

Nota: para a prescrição dos antimicrobianos, além dos dados acima, deve constar o sexo do paciente.

Quadro para esclarecimentos gerais sobre as prescrições:

Expensas do prescritor “B2” – azul

Listas /Noti�cação de Receitas

Listas A1, A2 e A3

Lista B1

Lista B2

Cores e noti�cação (retida na farmácia) acompanhada de receita (via do paciente)

O�cial “A” – amarela

Expensas do prescritor “B” – azul

Validade da prescrição

30 dias

30 dias

30 dias

Quantidade máxima

30 dias de tratamento

60 dias de tratamento

30 dias de tratamento

Listas / Receita de Controle Especial

ou Comum

Lista C1 (interno)

Lista C2 (interno)

Lista C2 (tópico)

Lista C5 (interno)

Adendos das listas A1, A2 e B1

Antiparkinsonianos e anticonvulsivantes

Cores – de escolha do pro�ssional e Retenção da

1ª via na farmácia e 2ª via do Paciente

Com retenção

Com retenção

Sem retenção

Com retenção

Com retenção

Com retenção

Validadeda Prescrição

30 dias

30 dias

30 dias

30 dias

30 dias

30 dias

Quantidade máxima

60 dias de tratamento

60 dias de tratamento

60 dias de tratamento

60 dias de tratamento

60 dias de tratamento

Até 6 meses de tratamento

Listas / Receita de Controle Especial

ou Comum

Antimicrobianos

Cores – de escolha do pro�ssional

Retenção da 2ª via na farmácia.

Original do Paciente

Validade da Prescrição

10 dias

Quantidade máxima

Essencialmente ao tratamento.

Em caso de tratamento prolongado o período é

até 90 dias.

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Modelos de talonários:

Receituário comum

Prescrição, escrita ou digitada, de formulação magistral ou de especialidade farmacêutica, contendo orientação de uso para o paciente, efetuada por pro�ssional legalmente habilita-do. O preenchimento dos dados deve ser feito conforme determina a legislação.

Nota: A receita de antimicrobianos pode ser prescrita em receituário comum, mas deve ser em duas vias, sendo que a original deve ser entregue ao paciente e a segunda é de retenção na farmácia.

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Nome do MédicoMédico CRM-SP-00000

Especialidade

www.site.com.brEndeço completo, 000 / Bairro - Cidade / CEP 00000-000

(11)0000-0000 / (11) 0000-0000

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Receituário de controle especial

Ou comum com determinados itens exigidos pela legislação especí�ca e para os antimicro-bianos. São duas vias, sendo a primeira via de retenção na farmácia e a segunda via entregue ao paciente.

Nota: Deve estar devidamente preenchida nos campos referentes aos dados do pro�ssional, hospital ou clínica, nome e endereço do paciente, prescrição em DCB, data e assinatura ou carimbo com CRM, CRMV ou CRO.

Noti�caçõesAs noti�cações devem obrigatoriamente estar acompanhadas de receitas, sendo que a receita pertence ao paciente e a noti�cação deve ser retida na farmácia.

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O pro�ssional prescritor pode ir pessoalmente à Visa ou enviar pessoa de con�ança para preencher a �cha cadastral do pro�ssional para receber gratuitamente o talão de Noti�ca-ção de Receita “A” (o�cial, de cor amarela) e/ou retirar a numeração para imprimir em grá�ca o talão de Noti�cação de Receita “B” e/ou “B2” (cor azul).

Controle e guarda

Os talões de noti�cações de receitas para a prescrição de substâncias sujeitas a controle da Portaria SVS/MS nº 344/98* (entorpecentes, psicotrópicos, controle especial) ou medica-mentos que as contenham, devem:• Ser guardados em um local a chave ou outro dispositivo que ofereça segurança. • Ter acesso restrito à pessoa de inteira con�ança do pro�ssional. • Em caso de roubo de todo ou parte do talão de noti�cação de receita, o prescritor deve registrar um Boletim de Ocorrência Policial (BO) e informar à autoridade sanitária para as providências.

Nota: As farmácias somente podem aviar e dispensar formulações e medicamentos que estejam em formulários próprios e com todos os campos de responsabilidade do pro�ssio-nal (médico, dentista e médico veterinário) preenchidos e dentro dos padrões estabelecidos nas normas vigentes, legíveis e livres de erros de prescrição.

Noti�cações de Receitas “A” (o�cial)

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Noti�cações de Receitas “B” (psicotrópicos)

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Noti�cações de Receitas “B2” (psicotrópicos – anorexígenos)

Nota: Atualmente somente de uso restrito para sibutramina cloridrato. Deve estar acompa-nhada do Termo de Consentimento do Paciente.

Noti�cações de Receitas “B” (psicotrópicos – anorexígenos), de uso Veterinário (IN nº 25/2012)

Nota: As farmácias somente podem aviar ou dispensar formulações e medicamentos que estejam em formulários próprios e devidamente preenchidos todos os campos de responsa-bilidade do pro�ssional (médico veterinário) e dentro dos padrões estabelecidos nas normas vigentes, devidamente legíveis e livres de erros de prescrição. Acesso: http://sistemasweb.agricultura.gov.br/arquivosislegis/ane-xos/arquivos/DO1_2012_11_21(1).pdf

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Referências:

1. Código de Ética Médica, instituído pela Resolução CFM nº 1.931/2009, disciplina o exercício da pro�ssão médica e delimita direitos, deveres e responsabilidades a ela concer-nentes.

2. Lei nº 5.517, de 23 de outubro de 1968 - Dispõe sobre o exercício da pro�ssão de Médico Veterinário e cria os Conselhos Federal e Regionais de Medicina Veterinária.

3. Lei Nº 7.498, de 25 de junho de 1986 - Dispõe sobre a regulamentação do exercício da Enfermagem e dá outras providências.

4. Portaria SVS/MS nº 344, de 12 de maio de 1998 - Aprova o Regulamento Técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial.

5. Resolução RDC nº 87, de 21 de novembro de 2008 - Altera o Regulamento Técnico sobre as Boas Práticas de Manipulação em Farmácias.

6. Resolução do Conselho Federal de Farmácia (CFF) nº 417, de 29 de setembro de 2004, que aprova o Código de Ética da Pro�ssão Farmacêutica.

7. Resolução RDC nº. 20, de 05 de maio de 2011 – Dispõe sobre o controle de medicamen-tos à base de substâncias classi�cadas como antimicrobianos, de uso sob prescrição, isoladas ou em associação.

8. Resolução RDC n° 50, de 25 de setembro de 2014 - Dispõe sobre as medidas de controle de comercialização, prescrição e dispensação de medicamentos que contenham as substân-cias anfepramona, femproporex, mazindol e sibutramina, seus sais e isômeros, bem como intermediários e dá outras providências.

9. Resolução nº 20, de 05 de maio de 2011 - Dispõe sobre o controle de medicamentos à base de substâncias classi�cadas como antimicrobianos, de uso sob prescrição, isoladas ou em associação.

10. Resolução do Conselho Federal de Farmácia (CFF) nº 586, de 29 de agosto de 2013 - Regula a prescrição farmacêutica e dá outras providências.

12. Resolução nº 241, de 29 de maio de 2014 - Dispõe sobre atos do pro�ssional biomédico com habilitação em biomedicina estética e regulamenta a prescrição por este pro�ssionalpara �ns estéticos.

13. Resolução CFN nº 390/2006 – DOU de 22/11/2006 - Regulamenta A Prescrição Dietéti-ca De Suplementos Nutricionais Pelo Nutricionista e dá Outras Providências.

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14. CONSELHO REGIONAL DE ODONTOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE. O Dentista pode prescrever medicamentos controlados? Disponível em: <http://www.cror-n.org.br/noticias/ver/558

15. CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Prescrição de medicamentos por dentistas. Disponível em: <http://portal.crfsp.org.br/index.php/geral--sp-1286672280/geral/2616-complemento-prescricao-de-medicamentos-por-dentistas.html >.

16. INSTITUTO BRASILEIRO DE AUDITORIA EM VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Manual Prático para Prescrição de Medicamentos de acordo com a legislação sanitária brasileira. Disponível em: <http://www.sbra_.org.br/site/public/temp/5161ea3ccde67.pdf>.

17. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. FAQ – Sistema de perguntas e respostas. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/faqdinamica/index.asp?Secao=Usu-ario&usersecoes=1&userassunto=168>.

18. CONSELHO REGIONAL DE BIOMEDICINA 1° REGIÃO. Disponível em: <http://www.crbm1.gov.br/>.

19. CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. DESPACHO – SJ Nº 347/2009 (prescrição enfermeiro). Disponível em: <http://www.portalmedico.org.br/notasdespachos/CFM/2009 /347_2009.pdf>.

20. PORTAL FARMACÊUTICO. Enfermeiros podem prescrever medicamentos antimi-crobianos. Disponível em: <http://pfarma.com.br/noticia-setor-farmaceutico/legislacao--farmaceutica/621-enfermeiros-podem-prescrever-medicamentos-antimicrobianos.html>.

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