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Projeto Integrador - 5 o Ano RPG de Super-Heróis Componentes curriculares: Língua Portuguesa e Matemática Projeto: RPG de Super-Heróis - Língua Portuguesa e Matemática - 5 o ano Unidades temáticas Objetos de conhecimento LÍNGUA PORTUGUESA Experiências estéticas Processos de criação. LÍNGUA PORTUGUESA Categorias do discurso literário Elementos constitutivos do discurso narrativo ficcional em prosa e versos: estrutura da narrativa e recursos expressivos. LÍNGUA PORTUGUESA A Estratégias durante a produção do texto Formulário. LÍNGUA PORTUGUESA A Interação discursiva/intercâmbio oral no contexto escolar Constituição da identidade psicossocial, em sala de aula, por meio da oralidade. MATEMÁTICA Geometria Figuras geométricas espaciais: reconhecimento, representações, planificações e características. MATEMÁTICA Probabilidade e estatística Espaço amostral: análise de chances de eventos aleatórios. Cálculo de probabilidade de eventos equiprováveis. Habilidades desenvolvidas no Projeto Língua Portuguesa Experiências estéticas (EF05LP42) Criar narrativas ficcionais que utilizem cenários e personagens realistas ou de fantasia, observando os elementos da estrutura narrativa: enredo, personagens, tempo, espaço, narrador e a construção do discurso indireto e discurso direto. Categorias do discurso literário (EF05LP38) Identificar, em texto narrativo ficcional, a estrutura da narração: ambientação da história, apresentação de personagens e do estado inicial da ação; surgimento de conflito ou obstáculo a ser superado; ponto máximo de tensão do conflito; desenlace ou desfecho (...). Estratégias durante a produção do texto (EF05LP22) Preencher a informação solicitada em formulários descontínuos, impressos ou digitais, com vários campos e tabelas. Interação discursiva/intercâmbio oral no contexto escolar (EF05LP01) Participar das interações orais em sala de aula e em outros ambientes escolares com atitudes de cooperação e respeito.

Habilidades desenvolvidas no Projetocolecaomeulivro.com.br/nova/integrado/pdf/ProjetosIntegradores/ML… · Habilidades desenvolvidas no Projeto Matemática Geometria (EF05MA16) Associar

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Projeto Integrador - 5o Ano

RPG de Super-HeróisComponentes curriculares: Língua Portuguesa e Matemática

Projeto: RPG de Super-Heróis - Língua Portuguesa e Matemática - 5o ano

Unidades temáticas Objetos de conhecimento

LÍNGUA PORTUGUESA Experiências estéticas

Processos de criação.

LÍNGUA PORTUGUESA

Categorias do discurso literário

Elementos constitutivos do discurso narrativo ficcional em prosa e versos: estrutura da narrativa e recursos expressivos.

LÍNGUA PORTUGUESA

A Estratégias durante a produção do textoFormulário.

LÍNGUA PORTUGUESA

A Interação discursiva/intercâmbio oral no contexto escolar

Constituição da identidade psicossocial, em sala de aula, por meio da oralidade.

MATEMÁTICA

GeometriaFiguras geométricas espaciais: reconhecimento, representações, planificações e características.

MATEMÁTICA

Probabilidade e estatística

Espaço amostral: análise de chances de eventos aleatórios.

Cálculo de probabilidade de eventos equiprováveis.

Habilidades desenvolvidas no Projeto

Língua PortuguesaExperiências estéticas(EF05LP42) Criar narrativas ficcionais que utilizem cenários e personagens realistas ou de fantasia, observando os elementos da estrutura narrativa: enredo, personagens, tempo, espaço, narrador e a construção do discurso indireto e discurso direto.

Categorias do discurso literário(EF05LP38) Identificar, em texto narrativo ficcional, a estrutura da narração: ambientação da história, apresentação de personagens e do estado inicial da ação; surgimento de conflito ou obstáculo a ser superado; ponto máximo de tensão do conflito; desenlace ou desfecho (...).

Estratégias durante a produção do texto(EF05LP22) Preencher a informação solicitada em formulários descontínuos, impressos ou digitais, com vários campos e tabelas.

Interação discursiva/intercâmbio oral no contexto escolar(EF05LP01) Participar das interações orais em sala de aula e em outros ambientes escolares com atitudes de cooperação e respeito.

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Habilidades desenvolvidas no Projeto

MatemáticaGeometria(EF05MA16) Associar figuras espaciais a suas planificações (prismas, pirâmides, cilindros e cones) e analisar, nomear e comparar seus atributos.

Probabilidade e estatística(EF05MA22) Apresentar todos os possíveis resultados de um experimento aleatório, estimando se esses resultados são igualmente prováveis ou não.

(EF05MA23) Determinar a probabilidade de ocorrência de um resultado em eventos aleatórios, quando todos os resultados possíveis têm a mesma chance de ocorrer (equiprováveis).

Introdução e justificativaO projeto visa à produção, pelos estudantes, de um Jogo de Interpretação (RPG: Role Playing Game). Essa

atividade trabalhará a capacidade narrativa oral, explorando a criatividade dos alunos, na criação de narra-tivas ficcionais compartilhadas e de forma que observem elementos como enredo, personagens, tempo e espaço atreladas às regras preestabelecidas de um jogo.

A interação oral, ao mesmo tempo criativa e regrada, proporcionará oportunidades peculiares de convi-vência entre os estudantes em um ambiente de cooperação e respeito. Neste ambiente lúdico, a sorte nos dados é um elemento fundamental que pode alterar radicalmente o destino das narrativas, fazendo com que os alunos se familiarizem com o cálculo de probabilidades.

O projeto compõe-se de duas fases distintas:

1. A preparação das regras e elaboração das fichas e planilhas do jogo.

2. O jogo de RPG criando a narrativa a partir das regras preestabelecidas.

Duração do projeto6 etapas (6 a 8 aulas)

Produto finalO produto final será uma sequência de jogos ou “partidas” de RPG com o tema Super-Heróis.

Para isso serão confeccionadas:

• Fichas das personagens, com suas características e valores numéricos atrelado a elas;

• Tabelas numeradas com elementos que serão sorteados, como “vilões”, “vítimas”, “locais” e “vilanias”;

• Dados poliédricos com 4, 6, 8, 12 e 20 faces.

DesenvolvimentoINTRODUÇÃO

• O que é um Jogo de Interpretação (RPG)?;

• Super-heróis preferidos;

• Características dos Super-Heróis.

PARTE 1

CRIANDO AS REGRAS - AS PERSONAGENS

• Criando uma tabela de superpoderes

• Criando um Super-Herói

• Criando um Supervilão

• Criando um aprendiz de Super-Herói

• Construindo dados de habilidades

• Fazendo a ficha de personagem

CRIANDO AS REGRAS - A HISTÓRIA

• Criando uma tabela de motivos (ato de vilania)

• Criando tabela de lugares

• Criando uma tabela de objetos de desejo

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PARTE 2

O JOGO DE RPG• A estruturando uma narrativa

• Criando uma história

> Situação inicial > Conflito > Resolução

• O sistema de jogo

• Fases de preparação e de ação

• Jogando o RPG

Introdução - O que é um jogo de RPG?

O RPG, ou Role Playing Game, é um tipo de jogo em que os jogadores interpretam papéis. A forma mais comum deste tipo de jogo é praticada reunindo-se jogadores em torno de uma mesa onde um narrador, ou “mestre de jogo”, conta uma história em que os personagens dos jogadores estão envolvidos de alguma for-ma. Essa história pode se passar em um mundo de fantasia medieval, em um ambiente futurista ou mesmo em um tempo e cenários absolutamente conhecidos pelos jogadores. Em determinado momento, o narrador pausa momentaneamente a história e pergunta aos jogadores o que eles pretendem fazer em relação ao que foi narrado até então. De acordo com as escolhas das ações realizadas pelas personagens, a narrativa pode prosseguir por diversos caminhos. A história constitui-se, assim, como uma criação coletiva, ainda que o mestre de jogo possua indicações sobre o desenvolvimento da trama.

Essa é a base da grande maioria dos RPGs. Como se percebe, trata-se de um jogo extremamente dinâmico que oferece muitas possibilidades de desenvolvimento narrativo. Os jogadores de RPG costumam ter fichas de personagens com descrição de suas características e habilidades, tais como Força, Destreza, Inteligência ou quaisquer outras que o RPG em questão requeira.

Um segundo parâmetro importante para o jogo é o valor obtido ao jogar dados. A combinação entre as habilidades das personagens e o valor obtido nos dados definirá se a ação foi bem sucedida. Assim, com muita frequência é necessário testar as habilidades da personagem utilizando-se também a sorte. Para arrombar uma porta, por exemplo, usualmente soma-se o valor da habilidade Força do personagem com um número obtido em uma rolagem de dados. O mesmo ocorre com Destreza para saltar de um carro em movimento, ou Inteligência para resolver um enigma.

É plenamente possível fazer um jogo de RPG sem fichas de personagens e sem rolagem de dados, basean-do-se exclusivamente na narrativa e nas personagens. Mas a descrição acima se aplica à enorme maioria dos RPGs de mesa.

Existem também os RPGs dos jogos de computador que permitem, hoje, uma certa configuração pessoal das personagens, tornando-as mais individualizadas para cada jogador. Mas, nesses casos, raramente há uma interpretação do jogador, ficando este preso a determinadas configurações produzidas pelo criador e fabricante do game. A característica de realmente interpretar, como um ator, e dar a voz às personagens só é plenamente realizada (por enquanto) nos RPGs realizados face-a-face.

Este projeto será ligeiramente diferente: criaremos um RPG sem um narrador único, onde cada um dos jogadores será o responsável por contar uma parte da história, em uma narrativa realmente compartilhada e colaborativa. Trabalharemos, assim, a socialização, a cooperação e a criatividade, exercitando os recursos narrativos orais que os alunos já possuem.

RPG na educaçãoÉ muito grande a quantidade de matérias e artigos acadêmicos discorrendo sobre as possibilidades

pedagógicas do RPG dentro e fora da escola. Para o professor ainda não familiarizado com o gênero, o site abaixo traz uma pequena introdução ao assunto.

RPG na Escola. Disponível em: <http://www.rpgnaescola.com.br/introducao-ao-rpg/>.

Recomendamos também outros dois artigos para quem deseja aprofundar-se no assunto:

Caminhos para o uso do RPG na Educação - Flávio Andrade

Disponível em: <http://www.uff.br/aleph/textos_em_pdf/caminhos_para_o_uso_do_rpg_na_educacao.pdf>.

O uso de jogos educacionais do tipo RPG na educação - Anita Grando, Liane Tarouco

Disponível em: <http://www.seer.ufrgs.br/renote/article/viewFile/14403/8308>.

Acessos em: 9 fev. 2018.

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1a etapa - Estruturando o jogo

Duração: 1 ou 2 aulas

O objetivo desta etapa é começar a montar as personagens do jogo a partir de uma análise do que os alunos já conhecem sobre o tema de Super-Heróis – e isso pode ser muita coisa!

Uma consideração importante: para esta etapa, embora possam ser utilizadas como referência inicial, evite o máximo possível que os alunos copiem as personagens prontas da Marvel e da DC Comics (Batman, Hulk, Super-Homem, Homem-Aranha etc). Exija que a criatividade seja usada e que surja um Super-Herói novo, com um novo nome, uma nova história e personalidade. Paródias e spin offs (produções derivadas de originais), no entanto, podem ser estimuladas.

Inicie essa etapa perguntando aos alunos se:

• Conhecem ou já jogaram RPGs (que não sejam de videogames)?

• Já brincaram de ser uma personagem de televisão?

• Já brincaram de ser Super-Heróis?

• De quais habilidades dos Super-Heróis eles mais gostam?

• Gostariam de participar de um jogo em que eles seriam Super-Heróis?

Deixe claro que para participar desse jogo será importante que, primeiro, a classe toda ajude a fazer as regras.

Começaremos falando das principais características dos heróis e sobre seus superpoderes.

• Qual a diferença entre um Super-Herói e um “herói normal”?

• O que seria um superpoder?

• Existem superpoderes mais fortes que outros?

• Existem Super-Heróis com mais de um poder?

• E os vilões? Também possuem superpoderes?

• Os poderes dos vilões são iguais ou diferentes daqueles dos Super-Heróis?

As Super Habilidades - Peça para os alunos elencarem dez habilidades diferentes que um Super-Herói poderia ter. Escreva na lousa em forma de tabela.

Alguns exemplos:

• Força

• Velocidade

• Invisibilidade

• Poder de voar

• Soltar raios (de fogo, de gelo ou elétricos)

• Teletransporte

• Poder de se transformar em outra pessoa

• Poder de se transformar em uma substância (fogo, pedra, água)

• Invulnerabilidade

• Telepatia e controle de mentes

Abaixo de cada poder coloque uma tabela numerada de 1 a 20. Comece a analisar a tabela em conjunto com a classe.

Peça, inicialmente, para que os alunos comparem a força do Hulk com a do Batman com a do Super-Homem. Qual seria mais forte? Em que lugar da tabela ficaria cada um?

Se Hulk tem força 20, a do Batman seria quanto? 10 talvez? E um cidadão comum? E uma criança?

Explore essas possibilidades com os alunos tentando caracterizar os heróis que eles citarem apenas no quesito FORÇA, inicialmente. Com qual valor numérico da tabela um Super-Herói (qualquer Super-Herói) consegue levantar um carro? E um vagão de trem? E um navio?

Qual a distância que um Super-Herói de força 20 consegue pular? E um de força 10?

Passe para outro item da tabela e analise: Qual seria um feito normal (valor 2), um feito extraordinário (valor 5) e o máximo que um Super-Herói poderia – com muito esforço! – fazer (valor 20). Deixe o restante da tabela incompleta.

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Estão destacadas na tabela, em amarelo, as linhas com os valores máximos associados aos dados do jogo.

Outros poderes não listados podem ser elencados à vontade pela turma. Afinal, o jogo será criado para dar conta do que os alunos entendem por superpoderes.

Níveis de dificuldade da ação

Os superpoderes têm efeitos que variam em uma escala de 1 a 20 de acordo com o nível de dificuldade pretendido.

1 - Sempre uma falha crítica, significando o descontrole total do poder, ocasionando algum problema sério para a personagem.

2 - Sempre uma falha, sem um malefício necessariamente atrelado.

4 - Efeito extraordinário para um humano normal, mas banal para um Super-herói (quebrar uma mesa com um soco).

8 - Poder significativo para um Super-Herói (levantar um carro).

12 - Poder digno de um Super-Herói de verdade (levantar um vagão).

20 - Efeito magnífico (levantar um grande navio).

Exemplo: Seu Super-Herói quer levantar um carro sobre a cabeça? Tudo bem. Veja na coluna FORÇA da tabela qual é o nível de dificuldade da ação (é 8). Em seguida role o dado do superpoder buscando atingir o nível de dificuldade 8.

Caso saia como resultado nos dados 8 para cima, ele conseguiu.

Rolou 7, conseguiu apenas por alguns segundos.

Rolou 6, levantou do chão, mas não completamente.

Rolou 5, virou o carro.

Rolou 4, levantou apenas duas rodas.

Rolou 3, deu para levantar o suficiente para tocar um pneu, mas com esforço.

Rolou 2, não conseguiu.

Rolou 1, parecia que ia dar, mas o carro caiu em cima e você tomou dano.

A escala é relativamente arbitrária, mas nem tanto. Veja o caso do Homem Lamparina, que tem um dado de 20 associado ao poder de CRIAR CHAMAS.

Com 3, ele cria uma chama de vela. Com 20, um meteoro. Dentro desses extremos, há diversas possibili-dades de se criar chamas.

Escolhendo os dados para as habilidades

Cada poder, na ficha de personagem, corresponde a um valor numérico até 20, representando a capaci-dade, ou melhor, a possibilidade de grandes feitos. Quanto maior o valor da habilidade, maior o dado que pode ser usado.

Um Super-Herói que tenha seu atributo em 12 em “elemental do fogo” pode utilizar com um dado de 12 lados e, se obtiver no dado o valor máximo, o personagem pode criar uma bola de fogo para atingir o adversário.

Já um personagem que tenha o atributo 20 nesse quesito pode usar um dado de 20 lados. Para qualquer acima de 12 ele pode criar uma bola de fogo.

Quaisquer valores obtidos nos dados além da habilidade escrita na ficha são desconsiderados.

Falhas críticas

Ao tirar 1 em um dado, não apenas a ação não é realizada a contento, como o narrador pode fazer com que o poder funcione completamente no sentido oposto ao desejado, proporcionando possibilidades cômi-cas muito interessantes para a narrativa.

Finalizando a primeira etapa - Cada grupo ficará responsável por uma das super-habilidades. Essas tabelas são importantes para o prosseguimento do projeto, pois serão utilizadas para criar todos os personagens do RPG, sejam heróis ou vilões.

Depois de pronta, peça que os alunos copiem essa tabela no caderno e que, em grupos, discutam o tipo resultado que cada superpoder pode gerar, na escala de 1 a 20.

Informe aos alunos que na próxima etapa serão criadas as Fichas de Personagem de Super-Heróis e Supervilões.

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2a etapa - Criando Super-Heróis e Supervilões

Duração: 1 aula

Confirme com os alunos se todas as tabelas de superpoderes feitas em grupo estão prontas. As tabelas, consolidadas, com os poderes de heróis e vilões podem ser colocadas em cartolinas e expostas na classe para que todos vejam.

Seria interessante, se possível, transpor as tabelas em um arquivo de planilhas eletrônicas como o Excel ou do Google Docs, que são ferramentas digitais que ajudam a compilar esse tipo de informação sistematizada.

Usando planilhas do GoogleAbaixo, material de apoio para que o professor possa usar uma ferramenta gratuita. As planilhas do

Google Docs podem ser compartilhadas e preenchidas por várias pessoas ao mesmo tempo.

Disponível em: <https://docs.google.com/spreadsheets/u/0/>.

Planilhas Google: como fazer planilhas melhores que Excel

Disponível em: <https://blog.luz.vc/google-sheets/aprenda-a-usar-as-planilhas-do-google/>.

Acessos em: 9 fev. 2018.

Agora que já temos uma lista ou planilha com os superpoderes, e elas estão acessíveis a todos, cada aluno criará, em seu caderno, um Super-Herói e um Supervilão.

Primeiro, é necessário dar um nome às personagens. Depois, fazer um desenho de sua aparência. Criar uma breve história e descrição de sua personalidade. Acrescentar os superpoderes e atribuir um valor a cada um deles. A ficha deve conter:

• NOME

• DESENHO DA PERSONAGEM

• BIOGRAFIA DA PERSONAGEM

• SUPERPODER 1

• SUPERPODER 2

• SUPERPODER 3

Esses são os quesitos principais. Ainda é possível acrescentar:

• IDADE

• DESCRIÇÃO

• COMPANHEIROS

• EQUIPAMENTOS ESPECIAIS

Regras para a construção das personagens:

• Cada personagem pode ter no máximo 3 superpoderes.

• 24 pontos devem ser distribuídos entre esses poderes.

• A pontuação máxima em um poder deve ser 20.

Ou seja, uma heroína, a MULHER-FOGUETE, pode ter, por exemplo:

FORÇA 6

VELOCIDADE 12

INVULNERABILIDADE 6

Um Supervilão, o CAPACETE NEGRO, pode ter:

TELETRANSPORTE 4

CONTROLE DE MENTES 20

Os superpoderes podem ser naturais, permanentes ou temporários. Podem também ser ativados apenas sob algumas condições específicas. Essas habilidades podem ser geradas por um artefato (um capacete, uma capa, um bastão…).

Atividade: Peça para que os alunos imaginem e escrevam no caderno como seria um enfrentamento entre esses dois inimigos. Se possível, peça para que ilustrem a cena também.

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FICHA DE PERSONAGEM

Super-Herói Nome

Idade

Biografia

Equipamentos especiais

Superpoder 1

Superpoder 2

Superpoder 3

4 6 8 10 12 20

4 6 8 10 12 20

4 6 8 10 12 20

Supervilão

Superpoder 1

Superpoder 2

Superpoder 3

4 6 8 10 12 20

4 6 8 10 12 20

4 6 8 10 12 20

Nome

Idade

Biografia

Equipamentos especiais

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3a etapa - Estruturando as histórias em tabelas

Duração: 1 aula

Serão criadas mais quatro tabelas nessa etapa, todas relacionadas à narrativa do jogo e às possibilidades de variações da trama:

• Vilões • Atos de vilania • Vítimas • Lugares

Essas tabelas são bem mais simples – basicamente listas numeradas – e servirão apenas de referência para as histórias a serem criadas.

O número ideal de itens nas tabelas é 20, mas pode ser 10 ou 12. Note que a escolha do número de itens alterará o dado a ser utilizado no sorteio.

Uma palavra sobre vilões e vilanias

Embora sejam representantes de forças malignas, há que se tomar certos cuidados com as ações dos vilões, durante o jogo, para que não ultrapassem certos limites éticos, nem ofendam os colegas. Ações muito violentas devem ser evitadas. Sugira sempre que as histórias tendam mais para o humor do que para temas mais sombrios.

Boa parte desse tipo de problema pode ser evitado ao se construir a tabela com os ATOS DE VILANIA. Se algum deles parecer por demais ofensivo, discuta com a classe sobre suas alternativas. Se necessário, vete sumariamente e sugira algo para o lugar.

Tabela Vilões - Recolha entre os alunos os nomes dos vilões criados e coloque em uma tabela na lousa (mínimo de oito, máximo de vinte nomes). Dessa tabela serão sorteados os antagonistas dos Super-Heróis que entrarão nas histórias dos jogos.

Abaixo algumas sugestões de vilões:

SUPERVILÕES1 (Escolher um da lista de vítimas) 11 Alienígenas2 El Chupacabras 12 Máfia3 Capitão Glúten 13 Rato Mutante4 Bicho Papão 14 O Bucaneiro5 Elon Musk 15 Capacete Negro6 #HashTag 16 Capitão Marmota7 Cosplayer 17 Caipora8 Gilgamesh 18 Irmão gêmeo de (VÍTIMA)9 Zeitgeist 19 Elvis Presley

10 Cachorro Louco 20 Major Calafrio

Esses vilões podem, eventualmente ser associações, como a Máfia, ou entidades sobrenaturais como fantas-mas, a critério dos alunos.

Tabela Atos de vilania - Peça para que os alunos sugiram atos de vilania, (como assalto, sequestro, roubo de joias, chantagem etc). Repare que depois de sorteada a vilania, por vezes a tabela exige um sorteio de VÍTIMA ou de LUGAR.

Como essa escolha pode esbarrar em diversos problemas éticos, sobretudo para essa faixa etária, o profes-sor pode ter a prerrogativa de fazer sua própria lista de atos vis, ou utilizar a tabela abaixo:

ATOS DE VILANIA1 Roubo (VÍTIMA) 11 Roubo (LUGAR)2 Sequestro (VÍTIMA) 12 Está escondido em (LUGAR)3 Assalto (VÍTIMA) 13 Causar blecaute na cidade4 Ameaça matar (VÍTIMA) 14 Derrubar um satélite5 Envenenar (VÍTIMA) 15 Sequestrar um avião6 Chantagear (VÍTIMA) 16 Desligar a internet7 Tomar o lugar de (VÍTIMA) 17 Criar um robô gigante8 Sabotar (LUGAR) 18 Causar explosão atômica9 Explodir (LUGAR) 19 Controlar a casa da moeda

10 Incendiar (LUGAR) 20 Fuga de presídio

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Tabela Vítimas - Segue o mesmo caso da tabela anterior. Peça para que os alunos sugiram possíveis vítimas para suas narrativas que estão sofrendo ou podem vir a sofrer na mãos dos vilões da história.

Caso deseje, o professor pode utilizar a tabela abaixo:

VÍTIMAS1 Piloto de corrida 11 Trabalhadores rurais2 Grupo de escoteiros 12 Detetive3 Família de imigrantes ilegais 13 Artista de cinema4 Centenas de galinhas 14 Youtuber5 Grupo de turistas 15 Marinheiros6 Presidente da ONU 16 Cantora popular7 Atletas olímpicos 17 Apresentador de TV8 Cientista espacial 18 Casal de velhinhos9 Inventor 19 Magnata do petróleo

10 Tribo de índios 20 Rainha da Inglaterra

Tabela Lugar - Peça aos alunos que sugiram possíveis locais onde uma parte da história se desenrolará.

Esses lugares podem ser os lugares onde o vilão se esconde, onde pretende atacar (ou já atacou) ou mesmo o local onde a vítima se encontra. Podem ser lugares pequenos, como uma caverna, ou grandes como um país.

Caso deseje, o professor pode utilizar a tabela abaixo:

LUGAR1 Floresta Amazônica 11 Estação de metrô2 Antártida 12 Aeroporto internacional3 Ilha perdida 13 Embaixada4 Banco Central 14 Zoológico5 Ferro Velho 15 Paris6 Parque de diversões 16 Laboratório secreto7 Siderúrgica 17 Manicômio8 Escola Infantil 18 Estádio de futebol9 Museu 19 Prefeitura

10 Circo 20 Usina elétrica

Juntando as tabelas - Durante o jogo, para cada história, será sorteado um item de cada tabela. Se algum item não se encaixar bem, permita que seja sorteado novamente. No entanto, é interessante que os alunos tentem fazer esses elementos encaixarem na narrativa, por mais estapafúrdia que a conjunção pareça.

Escrevendo uma história curta: Peça para que os alunos experimentem combinar esses elementos das ta-belas com os Super-Heróis criados na etapa anterior e escrevam no caderno uma curta história com começo, meio e fim.

Esse experimento escrito – levando em conta enredo, personagens, tempo e espaço – servirá de base para a criação de improviso de um enredo quando chegar a fase do jogo de RPG. Incentive os alunos a ilustrar a essa pequena história.

Sugira que os estudantes compartilhem entre si essas primeiras pequenas aventuras de suas persona-gens, comentando e trocando impressões com os colegas. Peça também para que eles discutam oralmente o que aconteceria se seus Super-Heróis se unissem para combater o Supervilão e o caso oposto, com os Supervilões criando uma maligna aliança para eliminar os Super-Heróis.

4a etapa - Criando os dados para jogar

Duração: 1 aula

Esta é a fase de construção dos dados que serão utilizados nos jogos, contendo números diversos de faces. Esses tipos de dados também podem ser comprados em lojas de jogos de RPG e de tabuleiro, mas recomenda-se que os alunos se familiarizem com suas formas geométricas, trabalhando os moldes em 2D.

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Material:

• Esquemas dos dados impressos em papel (ver próximas páginas)

• Tesoura com ponta arredondada

• Cola

Sendo um trabalho um tanto delicado, permita que os alunos façam algumas tentativas para que con-sigam os poliedros mais regulares possíveis, descartando os mais defeituosos. Para que as probabilidades de cada número sejam equânimes é necessário um bom trabalho geométrico-espacial com os poliedros, confeccionando-os com os ângulos corretos.

Neste 5º ano, em matemática, os alunos começarão a se familiarizar com figuras geométricas espaciais. Uma delas é o cubo , ou hexaedro, formato que é utilizado no conhecido o dado de seis lados (d6).

Outras formas de sólidos serão introduzidas nesta atividade:

• Tetraedro - 4 faces (d4)

• Cubo - 6 faces (d6)

• Octaedro - 8 faces (d8)

• Decaedro - 10 faces (d10)

• Dodecaedro - 12 faces (d12)

• Icosaedro - 20 faces (d20)

Estando os dados prontos, pergunte aos alunos:

• Quais desses dados têm suas faces iguais ?

> Todos eles.

• Em qual dos dados há a maior probabilidade de se tirar 1 ?

> Em um dado de 4 lados.

• Existe algum dado em que a probabilidade de tirar 4 é maior do que a de tirar 1?

> Nenhum, em todos eles a probabilidade é idêntica para todos seus números.

• Qual a chance (em fração), em cada dado, de sair o número 3?

> 14

, 16

, 18

, 110

, 112

, 120

respectivamente.

• Qual a chance (em fração) de sair um número maior do que 10 em cada um dos dados?

> No d4, d6, d8 e d10 a chance é zero.

> Em um d12 a chance é

212

ou 16

.

> Em um d20 a chance é 1020

ou 12

.

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Dado de 4 faces (d4):

Tetraedro

Dado de 8 faces (d8):

Octaedro

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Dado de 6 faces (d6):

Cubo

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Dado de 10 faces (d10):

Decaedro

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Dado de 12 faces (d12):

Dodecaedro

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1

12

2

1918

17

1116

3

10

14

13

5

15

7

9. 6.

4 8

20

Dado de 20 faces (d20):

Icosaedro

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5a etapa - Apresentando o sistema de jogo

Duração: 1 aula

Material básico do sistema de jogo:

• Fichas de personagens com heróis e vilões (elaboradas na 2ª etapa deste projeto)

• Tabelas (criadas na 3ª etapa deste projeto)

> Vilão > Vilania > Vítima > Lugar

• Dados (confeccionados na 4ª etapa deste projeto)

É importante ter em mente que o mais importante é a história que será narrada durante o jogo. Os dados, as fichas e as tabelas fornecerão apenas indicações de como a história, contada de maneira compartilhada, se desenrolará. São diretrizes que apontarão o caminho que a narrativa deve seguir, a partir dos sucessos ou falhas das ações das personagens.

Antes de começar efetivamente o jogo de RPG, na próxima etapa, leia as regras junto com a turma e as discutam.

Formando grupos - Recomenda-se que os grupos tenham aproximadamente 6 jogadores. Evitem grupos acima de 8 pessoas, pois podem tornar o jogo um pouco longo.

Cada jogador do grupo deve ter uma ficha de Super-Herói ou de Supervilão.

Cada grupo deve conter ao menos um Supervilão.

Definam quais jogadores interpretarão os vilões.

Fases do jogo - O jogo ocorre em dois momentos: Preparação e Ação.

FASE 1 - PREPARAÇÃO

Onde os Super-Heróis investigam e tentam descobrir que tipo de crimes estão sendo cometidos e ou planejados pelos Supervilões.

Sorteia-se o jogador que começará a narração.

Nessa primeira fase é importante que os jogadores construam ambientação da história, fazendo a apre-sentação dos seus personagens e dos demais colegas, trazendo suas características e definindo o estado inicial da ação que se desenvolverá.

O narrador joga um dado e verifica o resultado na Tabela de narrativa - FASE 1 contará a história a partir do que foi sorteado.

TABELA DE NARRATIVA - FASE 1 - PREPARAÇÃO

1 Parece um dia normal, tudo aparenta estar tranquilo. Será?

2 Nada importante acontece. Mas o tempo e temperatura começam a mudar...

3 A cidade está diferente por alguma razão misteriosa. Qual seria a razão?

4 Boatos sobre alguma coisa terrível [ATO VIL] estão se espalhando pela cidade.

5 Parece que algo estranho está acontecendo em [LUGAR]. Valeria a pena investigar?

6 [VILÃO] é visto em [LUGAR] usando uma de suas habilidades.

7 [VILÃO] faz declaração pública, dizendo que pretende fazer [ATO VIL].

8 Uma pessoa ou grupo [VÍTIMA] manda uma mensagem importante ao(s) super(s).

O primeiro e o segundo jogador usarão o d4.

O terceiro e o quarto jogador usarão o d6.

O quinto jogador e os seguintes usarão o d8.

O [VILÃO] (ou vilões) já foi previamente definido ao se iniciar o jogo.

A [VÍTIMA], o [LUGAR] e o [ATO VIL] devem ser sorteados em suas respectivas tabelas, se ainda não apare-ceram na história contada pelos narradores anteriores. Se desejar, o narrador atual pode sortear mais um desses itens.

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Ao final de sua narrativa, que deve durar no máximo 5 minutos, o aluno passa a vez para o jogador à sua esquerda, e assim sucessivamente até que todos tenham completado a fase 1.

O jogador seguinte deve prosseguir a história do ponto em que o anterior parou e acrescentar novos elementos à trama, aumentando aos poucos a tensão em busca do conflito final que virá na fase 2, a seguir.

A cada momento da história, o narrador pode perguntar aos colegas o que eles pretendem fazer, se pre-tendem fazer ações “normais” ou usar algum de seus superpoderes. Todos podem dar palpites breves sobre o desenrolar da história, mas quem SEMPRE toma a decisão final é o narrador daquele momento.

Sugere-se que os supervilões apareçam pouco – mas sempre de forma dramática ou surpreendente nesta primeira fase. Terminada a fase de preparação, é hora de aumentar a adrenalina, e partir para o confronto direto entre mocinhos e bandidos.

FASE 2 - AÇÃO

Momento em que os Super-Heróis descobrem que tipo de crimes estão sendo cometidos e ou planejados pelos Vilões. O confronto é iminente.

TABELA DE NARRATIVA - FASE 2 - AÇÃO

1 Alguém sugere que sabe do esconderijo [LUGAR] de [VILÃO]. Seria uma armadilha?

2 [VILÃO] pratica [ATO VIL] mas não se tem certeza do lugar.

3 [VILÃO] pratica [ATO VIL] em [LUGAR].

4 [VILÃO] pratica [ATO VIL] com [VÍTIMA].

5 Capangas do [VILÃO] fazem armadilha e atacam um dos Super-Heróis.

6 Quem diria! Uma das fraquezas do [VILÃO] é descoberta!

7 Heróis e [VILÃO] fazem o combate direto. [VILÃO] tem a vantagem.

8 Heróis e [VILÃO] fazem o combate direto. Heróis têm a vantagem.

Novamente, primeiro e o segundo jogador usarão o d4.

O terceiro e o quarto jogador usarão o d6.

O quinto jogador e os seguintes usarão o d8.

Atenção: O número de rodadas é igual ao número de jogadores. Assim, os dois últimos jogadores precisarão concluir a história e dar um final para todos os envolvidos – mesmo que seja a vitória dos vilões.

Usando os dados e ativando superpoderes

Cada narrador define qual o nível de dificuldade de uma ação, de acordo com as tabelas de superpode-res feita pela turma na Etapa 1 deste projeto.

Os poderes dos Super-Heróis e dos Supervilões não funcionam automaticamente em combate. Uma per-sonagem precisará, durante qualquer confronto, rolar dados para testar suas habilidades.

O narrador pergunta para os jogadores o que as personagens querem fazer, se desejam usar algum de seus superpoderes. Em caso afirmativo, os jogadores rolarão o dado mais adequado ao valor de seu superpoder. Se o resultado for igual ou maior que o nível de dificuldade, a personagem consegue executar aquela ação.

Exemplo:

Flecha Vermelha, um Super-Herói, quer derrubar a porta do esconderijo do Supervilão. O narrador diz que a porta é reforçada com titânio e que será necessário 8 ou mais para arrombar a porta. A ficha de persona-gem de Flecha Vermelha revela que ele tem FORÇA 10 e, portanto, pode usar um d10. O jogador rola 6 e não consegue arrombar a porta, que apenas amassa um pouco.

Outra heroína, Malagueta Brava, decide, então, fazer um buraco na porta com seus raios de calor. A ficha de personagem de Malagueta Brava revela que ela tem RAIOS 20. O jogador rola 17 em um d20 e derrete completamente a porta, pegando de surpresa todos que estão dentro do esconderijo.

• Caso ações de heróis e vilões aconteçam simultaneamente, cabe SEMPRE ao narrador decidir quem irá agir primeiro.

• Em combate, Supervilões usam um dado de combate para cada herói na cena, podendo, assim, realizar mais de uma ação.

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6a etapa - Jogando o RPG de Super-Heróis

Duração: Ao menos uma aula

Material básico do sistema de jogo:

• Fichas de personagens com heróis e vilões (elaboradas na 2ª etapa deste projeto)

• Tabelas (criadas na 3ª etapa deste projeto)

> Vilão > Vilania > Vítima > Lugar

• Dados (confeccionados na 4ª etapa deste projeto)

• Uma cópia das Regras de Jogo (todo o texto da 5ª etapa) por grupo

Depois de lidas e discutidas as regras com a turma, chegou o momento de jogar o jogo!

A melhor forma de jogar é sentado em torno de uma mesa grande com espaço para papeis, fichas, tabelas e, sobretudo, para jogar dados. Não se recomenda bebida ou comida sobre a mesa.

Neste momento os alunos já devem estar familiarizados com os poderes, os dados e as fichas. O im-portante agora é focar na história: a estrutura da narração, a ambientação da história, a apresentação de personagens e do estado inicial da ação; surgimento de conflito ou obstáculo a ser superado; ponto máximo de tensão do conflito; desenlace ou desfecho.

Reforce mais uma vez que, sempre que houver uma dúvida sobre regras ou procedimentos, o grupo pos-sa opinar livremente, mas que a decisão sobre impasses será tomada por aquele que, no momento, for o narrador da história. Como todos os jogadores serão narradores da história, ao menos em dois momentos, todos os alunos terão a oportunidade de ser os juízes e interpretadores das regras do jogo.

Outro elemento que deve ser observado é o espírito de cooperação entre os estudantes. Embora a histó-ria apresente necessariamente um antagonismo entre as personagens (heróis e vilões), esse não deve ser o espírito dos jogadores. O objetivo comum é sempre criar uma história coletivamente e não derrotar o colega.

O jogador mais experiente há de ter notado que neste jogo não há pontos de vida. Ou seja, nenhum dano feito pelo superpoder de um herói ou vilão causa danos permanentes ou pode matar uma personagem.

Caso o Raio de Gelo de um vilão atinja com sucesso um herói (rolando um 15) e este último falhe em sua proteção (rolando um 2 na invunerabilidade), o herói ficaria temporariamente fora de combate e poderia voltar à cena de batalha caso o narrador seguinte julgar plausível seu retorno a história. Talvez poderia até retornar com alguma penalidade nos dados, já que sofreu um ataque muito forte, se o narrador assim decidir.

Regra de ouro:

Divirtam-se!

Recursos de oralidadeLembre os alunos que, ao contar uma história oralmente, eles podem usar e abusar de certos recur-

sos, sobretudo nas horas mais dramáticas da ação:

• Entonação de voz

• Gestos

• Expressões faciais ao interpretar algumas personagens

• Pausas dramáticas para manter o suspense

Avaliação do projeto RPG de Super-Heróis

O ideal da avaliação de um projeto é que seja feita em conjunto com os alunos participantes.

• Você já havia jogado RPG de mesa? De que tipo?

• Você colaborou em classe e em casa com seus colegas elaborando as tabelas com superpoderes?

• Qual é o melhor superpoder? Por quê?

• Você colaborou elaborando as demais tabelas?

• Quais ideias de seus colegas para lugar, nome do vilão e de vilania você achou mais interessante?

• O que você achou da sua personagem? O que mais lhe agradou nela?

• E das personagens de seus colegas, qual foi a mais original?

• Qual foi o melhor Supervilão inventado? Por quê?

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• Você elaborou a ficha da sua personagem? Fez um desenho? Falou sobre o seu passado e suas origens?

• Você escreveu uma história na qual participa sua personagem? Como ela terminou?

• Você leu histórias com personagens de seus colegas? De qual você mais gostou? Por quê?

• Você ajudou a construir os dados?

• O que você aprendeu sobre os diversos tipos de dados e suas formas geométricas?

• Você jogou uma partida inteira do RPG de Super-Heróis? Como se sentiu?

• Como narrador, você conseguiu construir o clima da história na fase 1?

• Como narrador, você conseguiu criar emoção na história na fase 2?

• Que recursos de oralidade você ou seus colegas utilizaram para contar a história?

• Quais foram as dificuldades que você enfrentou como narrador?

• Qual parte da história compartilhada você mais gostou?

• A história que vocês criaram passou pelas seguintes etapas:

> situação inicial; > conflito > e resolução?

• Como o grupo se comportou durante a criação da história? Houve mais discussão ou diversão?

• Você teve mais sorte nos dados ou mais azar? Como foi que os fatores aleatórios interferiram na história?

• O que você sugeriria para melhorar as regras desse RPG?

• Além de Super-Heróis que outro tipo de temas você acha que seria divertido converter para um RPG?