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172 HABITAÇÃO E MEIO AMBIENTE - Abordagem integrada em empreendimentos de interesse social Os resultados da auditoria devem ser divulgados e discutidos para a adoção de me- didas corretivas. As medidas devem concen- trar-se na identificação e análise das não- conformidades das normas da gestão de segurança e saúde. A adoção de disposições para a melhoria contínua dos elementos pertinentes ao Pro- grama deve levar em conta: a) os objetivos do sistema de gestão de se- gurança e saúde da entidade responsável; b) os resultados das atividades de identi- ficação e evolução dos perigos e riscos; c) os resultados da supervisão; d) as investigações das lesões, doenças, enfermidades e incidentes relacionados ao empreendimento habitacional com os re- sultados e recomendações das auditorias; e) os resultados dos exames realizados pela entidade responsável; e f) os resultados da proteção e promoção da saúde. 5.6 EDUCAÇÃO AMBIENTAL A Educação Ambiental – EA trata de um processo contínuo de aprendizagem das questões relacionadas ao espaço onde ocorre a interação dos componentes bióticos, abió- ticos e humanos, os quais regem a vida em todas as suas formas. Dessa maneira, a EA propicia o aumento de conhecimentos, a mu- dança de valores e o aperfeiçoamento de ha- bilidades, que materializam as condições bá- sicas para que o ser humano assuma atitudes e comportamentos que estejam em harmo- nia com o meio ambiente. O homem constitui parte do segmento antrópico do ambiente, e as suas relações com os demais componentes são biunívocas, ou seja, as atividades humanas interferem sempre na dinâmica do meio e as condições ambientais também condicionam as ativida- des do homem. Com a crescente ação an- trópica indiscriminada no ambiente, a EA tem se tornado cada vez mais importante, como a base na busca de apoio da sociedade para a sua conservação. Nos empreendimentos habitacionais, é imprescindível a participação dos moradores para a obtenção de um resultado satisfatório na sua abordagem ambiental integrada. E, para tanto, a EA é o instrumento essencial que permitirá a interação desses moradores nas três fases do empreendimento. Além dis- so, esse Programa deve se inserir nos de- mais, em um processo contínuo de aprendi- zagem e respeito ao ambiente, do qual faze- mos parte, fundamental para melhoria da qualidade de vida e, em última análise, cons- tituindo um exercício de cidadania. 5.6.1 Objetivos da Educação Ambiental Uma proposta de EA, para ser efetiva, deve promover, simultaneamente, o desen- volvimento de conhecimento, de atitudes e de habilidades necessárias à preservação e melhoria da qualidade ambiental, conforme mostrado na Figura 13.

HABITAÇÃO E MEIO AMBIENTE - Abordagem integrada em ... · Com a crescente ação an- ... sua atmosfera, hidrosfera (águas) e litosfera ... sistema ou meio biótico, compreendendo

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HABITAÇÃO E MEIO AMBIENTE - Abordagem integrada em empreendimentos de interesse social

Os resultados da auditoria devem serdivulgados e discutidos para a adoção de me-didas corretivas. As medidas devem concen-trar-se na identificação e análise das não-conformidades das normas da gestão desegurança e saúde.

A adoção de disposições para a melhoriacontínua dos elementos pertinentes ao Pro-grama deve levar em conta:

a) os objetivos do sistema de gestão de se-gurança e saúde da entidade responsável;

b) os resultados das atividades de identi-ficação e evolução dos perigos e riscos;

c) os resultados da supervisão;

d) as investigações das lesões, doenças,enfermidades e incidentes relacionados aoempreendimento habitacional com os re-sultados e recomendações das auditorias;

e) os resultados dos exames realizados pelaentidade responsável; e

f) os resultados da proteção e promoção dasaúde.

5.6 EDUCAÇÃO AMBIENTAL

A Educação Ambiental – EA trata de umprocesso contínuo de aprendizagem dasquestões relacionadas ao espaço onde ocorrea interação dos componentes bióticos, abió-ticos e humanos, os quais regem a vida emtodas as suas formas. Dessa maneira, a EApropicia o aumento de conhecimentos, a mu-dança de valores e o aperfeiçoamento de ha-bilidades, que materializam as condições bá-sicas para que o ser humano assuma atitudes

e comportamentos que estejam em harmo-nia com o meio ambiente.

O homem constitui parte do segmentoantrópico do ambiente, e as suas relaçõescom os demais componentes são biunívocas,ou seja, as atividades humanas interferemsempre na dinâmica do meio e as condiçõesambientais também condicionam as ativida-des do homem. Com a crescente ação an-trópica indiscriminada no ambiente, a EA temse tornado cada vez mais importante, comoa base na busca de apoio da sociedade paraa sua conservação.

Nos empreendimentos habitacionais, éimprescindível a participação dos moradorespara a obtenção de um resultado satisfatóriona sua abordagem ambiental integrada. E,para tanto, a EA é o instrumento essencialque permitirá a interação desses moradoresnas três fases do empreendimento. Além dis-so, esse Programa deve se inserir nos de-mais, em um processo contínuo de aprendi-zagem e respeito ao ambiente, do qual faze-mos parte, fundamental para melhoria daqualidade de vida e, em última análise, cons-tituindo um exercício de cidadania.

5.6.1 Objetivos da EducaçãoAmbiental

Uma proposta de EA, para ser efetiva,deve promover, simultaneamente, o desen-volvimento de conhecimento, de atitudes ede habilidades necessárias à preservação emelhoria da qualidade ambiental, conformemostrado na Figura 13.

CAPÍTULO 5 - DIRETRIZES PARA ALGUNS PROGRAMAS DE GESTÃO AMBIENTAL

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Com base nas sugestões do Programadas Nações Unidas para o Meio Ambiente –PNUMA (SÃO PAULO, 1997b), as idéias maisimportantes que a EA deve comunicar podemser agrupadas em oito categorias, a saber:

1. Níveis ou sistemas de vida.

2. Ciclos.

3. Sistemas complexos.

4. Crescimento populacional e capacidade desuporte.

5. Desenvolvimento ambientalmente susten-tável.

6. Desenvolvimento socialmente sustentável.

7. Conhecimento e incerteza.

8. Sacralização.

Fonte: UNESCO-PNUMA/PIEA (1987 apud DIAS (1994) adaptado.

Figura 13 – Objetivos, enfoquesde ensino e metas da EA

Em relação a um Programa de EducaçãoAmbiental em um empreendimento habita-cional, esses aspectos podem ser tratadosde diferentes formas, conforme característi-cas e atributos ambientais de cada local ouregião. Alguns exemplos serão apresentadosa seguir, adaptando recomendação do Pro-grama Internacional de Educação Ambientalda UNESCO/UNEP (1990 apud SÃO PAULO,1997b) e dos Parâmetros Curriculares Nacio-nais - PCNs, emitidos pelo MEC.

As idéias agrupadas nas oito categoriaspropostas devem ser desenvolvidas e adap-tadas nas fases e etapas do empreendimento,apresentadas no Capítulo 3, e inseridas emProgramas como os exemplificados anterior-mente neste Capítulo 5.

5.6.1.1 Níveis ou sistemas de vida

Existem três níveis ou sistemas distin-tos de existência - físico, biótico e antrópico,constituindo o meio ambiente, conforme vis-to anteriormente, e se relacionando por meiode fluxos de matérias e de energia, porém obe-decendo as suas próprias leis, quais sejam:

a) sistema ou meio físico, englobando o pla-neta físico, sua atmosfera, hidrosfera(águas) e litosfera (rochas e solos), queseguem as leis da física e da química;

b) sistema ou meio biótico, compreendendoa biosfera, com todas as espécies de vida,que obedecem às leis da física, química,biologia e ecologia; e

Objetivos da EA

Compromisso de Ação

Compreensão

Consciência

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Conhecimentos

Habilidades

Atitudes

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HABITAÇÃO E MEIO AMBIENTE - Abordagem integrada em empreendimentos de interesse social

c) sistema ou meio antrópico, aglutinandoa tecnosfera e a sociosfera, o mundo dasmáquinas e construções criadas pelo Ho-mem, governos e economias, artes, reli-giões e culturas, que seguem leis da física,da química, da biologia, da ecologia etambém as leis criadas pelo Homem.

Na EA, os atributos do meio físico de-vem ser apreciados, naturalmente, de acordocom as características específicas de cadaregião, tais como atributos geomorfológicos(montanhas, morros, colinas, planícies,praias e várzeas) e geológicos (tipos litoló-gicos, de solos e drenagens). Além dos atri-butos, outras questões devem ser abordadas,como os processos do meio físico (erosão,escorregamento e inundação).

Em relação ao meio biótico, os aspectostratados na EA também são bastante diversi-ficados, considerando cada região em particu-lar. O envolvimento dos moradores na gestãodo paisagismo, Programa também recomen-dado nesta publicação, constitui uma formainteressante de EA em relação ao meio biótico.

Em relação ao meio antrópico, são inú-meras as possibilidades, sendo que parte delaspode ser desenvolvida em EA, tratando, porexemplo, das questões abordadas no Progra-ma de Avaliação em Uso, também proposto.

5.6.1.2 Ciclos

Em relação aos ciclos, parte-se do pres-suposto de que a matéria não pode ser cria-

da, nem destruída, só transformada. Ou seja,a matéria do planeta permanece no planeta,sob contínua transformação, movida pelaenergia da Terra e do Sol. Materialmente, aTerra pode ser considerada, aproximada-mente, um sistema fechado. Energeticamen-te, contudo, é um sistema aberto.

O material necessário à vida - água,oxigênio, carbono, nitrogênio, entre outros– passa por meio de ciclos biogeoquímicos,que mantêm a sua pureza e a sua disponibi-lidade para os seres vivos. Esses ciclos bio-geoquímicos combinados formam um com-plexo mecanismo de controle que mantémas condições essenciais à auto-sustentaçãodos seres vivos.

Nos ecossistemas, os organismos e oambiente interagem promovendo trocas demateriais e energias por meio das cadeiasalimentares e ciclos biogeoquímicos. Comoexemplo de um desses ciclos, pode ser citadoo ciclo de nutrientes minerais, em última aná-lise, responsável pela obtenção de alimentos.As Figuras 14 e 15 ilustram os modelos dosciclos dos nutrientes minerais, formulados,respectivamente, como sistema aberto e sis-tema fechado.

A concepção dos ciclos no planeta podeincorporar-se à abordagem da EA em empre-endimentos habitacionais, interagindo comas questões tratadas, por exemplo, no Pro-grama de Gestão de Resíduos Sólidos, tam-bém proposto nesta publicação.

CAPÍTULO 5 - DIRETRIZES PARA ALGUNS PROGRAMAS DE GESTÃO AMBIENTAL

175

Entrada dissolvidana chuva

Queda devido àmorte dos tecidos

Perda noescoamento

Retorno com adecomposição

do restolho

Perda porlixiviação

Absorçãopelas plantas

Entrada por decomposiçãode rochas

SOLO

RESTOLHO

BIOMASSA

Fonte: GERSMEHL (1976 apud DREW, 1986).

Figura 14 – Ciclo de nutrientes minerais, formulado como um sistema aberto

Fonte: GERSMEHL (1976 apud DREW, 1986).

Figura 15 – Ciclo de nutrientes minerais, formulado como um sistema fechado

Deposição pormorte dos tecidos

Absorçãopelas plantas

Retorno com a decomposição do restolho

SOLORESTOLHO

BIOMASSA

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HABITAÇÃO E MEIO AMBIENTE - Abordagem integrada em empreendimentos de interesse social

5.6.1.3 Sistemas complexos

A adoção da idéia sobre sistemas com-plexos repousa no princípio de que “tudo estáconectado com tudo”. A fim de compreendero mundo, a mente humana o divide em con-ceitos, partes, categorias e disciplinas. Mas omundo é um todo único. Não existe linha divi-sória clara entre química e física, terra e mar,homem e natureza, exceto as linhas estabe-lecidas pela mente humana.

Desta forma, o meio ambiente deve serenfocado sob uma visão sistêmica, que devepermear as reflexões e a prática da EA. Su-gestões, nesse sentido, podem, por exemplo,mostrar as alterações ambientais em decor-rência do próprio empreendimento habita-cional, modificando os processos do meio fí-sico (como o relevo, em conseqüência de ter-raplenagem), do meio biótico (como o des-matamento e o plantio de jardins e parques)e do meio antrópico (como a interferênciacom as ocupações circunvizinhas).

5.6.1.4 Crescimento populacional

e capacidade de suporte

A disseminação da idéia sobre cres-cimento populacional e capacidade de su-porte apoia-se na consideração de que as po-pulações tendem a crescer exponencialmentequando as condições são favoráveis. Cadapopulação tem o seu potencial para crescerexponencialmente, explosivamente.

O número de organismos que pode sersustentado por determinados recursos natu-rais é limitado, em função da taxa de produ-ção desses recursos. Tal concepção é chama-da de capacidade de suporte.

As duas concepções devem ser cruza-das, possibilitando a seguinte reflexão: a ca-pacidade de suporte para a vida humana epara a sociedade é complexa, dinâmica e va-ria de acordo com a forma segundo a qual oHomem maneja os seus recursos ambientais.Ela é definida pelo seu fator mais limitante,e pode ser melhorada ou degradada pelasatividades humanas. A sua restauração émais difícil do que a sua conservação.

Como exemplo do raciocínio exposto, éconsiderada a seguinte situação: quando se as-sa pão, é preciso colocar fermento para fazê-locrescer; se for esquecido o fermento, não im-porta colocar farinha e água suficientes, pois oresultado será imperfeito. O pão depende detodos os seus ingredientes, o seu sucesso estálimitado pela integração de seus componentes.

Esse aspecto pode ser abordado na EA,debatendo a necessidade de habitação nocrescimento populacional e as condições am-bientais necessárias, enquanto capacidade desuporte, para seu sucesso. Assim, a Terratambém tem uma capacidade de suporte anteo seu grande crescimento populacional; essacapacidade de suporte deve ser respeitada eresguardada, por meio de um gerenciamentoadequado, pois muitos danos não podem serreparados a nenhum preço.

CAPÍTULO 5 - DIRETRIZES PARA ALGUNS PROGRAMAS DE GESTÃO AMBIENTAL

177

5.6.1.5 Desenvolvimento

ambientalmente sustentável

A idéia sobre o desenvolvimento am-bientalmente sustentável apoia-se na pre-missa de que o desenvolvimento econômicoe o bem-estar do Homem dependem dosrecursos da Terra.

O desenvolvimento econômico apoia-se basicamente na geração de riqueza, sema qual a atividade econômica não pode ocor-rer. Por outro lado, o sistema produtivo doHomem, pelo qual ele gera a riqueza, requer:terra, trabalho, capital, energia, tecnologia,crédito, habilidades, matérias-primas, água,gerenciamento, habitação e infra-estrutura.

DALY (apud SÃO PAULO, 1997b) ilustrao sistema econômico como uma pirâmide,na qual os recursos da Terra estão na base eos objetivos humanos fundamentais no topo,conforme mostrado na Figura 16.

Em suma, o desenvolvimento econô-mico deve ser ambientalmente sustentável.Ele deve ocorrer acompanhado de uma ati-tude de responsabilidade e proteção paracom a Terra. O Programa de Educação Am-biental, em relação a esse aspecto, pode tra-tar de questões relativas aos materiais em-pregados no empreendimento habitacionale suas implicações no desenvolvimento eco-nômico e bem-estar do Homem.

5.6.1.6 Desenvolvimento socialmente

sustentável

A concepção de um desenvolvimento so-cialmente sustentável não é centrado na pro-

FINS FUNDAMENTAIS

FINS INTERMEDIÁRIOS

MEIOS INTERMEDIÁRIOS

MEIOS FUNDAMENTAIS

(felicidade, realização,iluminação)

(energia, matéria, diversidade genética)

ÉTICAFILOSOFIARELIGIÃO

ECONOMIAPOLÍTICA

CIÊNCIATECNOLOGIA

dução, mas nas pessoas. Elege como seu re-curso básico a iniciativa criativa das pessoas ecomo objetivo fundamental o seu bem-estarmaterial e espiritual. O desenvolvimento cen-trado nas pessoas respeita essas estratégiase procura melhorar a capacidade das comuni-

Fonte: SÃO PAULO (1997b).

Figura 16 – Visão do sistema econômico como uma

pirâmide: os recursos da Terra na base e os

objetivos humanos fundamentais no topo

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HABITAÇÃO E MEIO AMBIENTE - Abordagem integrada em empreendimentos de interesse social

dades para resolverem seus próprios pro-blemas. É preciso lembrar que “o poder nãoestá nas mãos dos outros; ele está na suacabeça e nas suas mãos” (SÃO PAULO, 1997b).

O Programa de Educação Ambiental, emrelação a esse aspecto, deve conduzir ques-tões que mostrem que a promoção deste tipode desenvolvimento é a participação, a orga-nização e a educação das pessoas. A inte-ração com os demais programas propostos,principalmente o de Avaliação de Uso, per-mitirá uma abordagem dessa questão de ma-neira bastante interessante.

5.6.1.7 Conhecimento e incerteza

No tocante ao item conhecimento e in-certeza, parte-se da idéia de que o Homemnão entende completamente como o mundofunciona. O Homem nem sequer compreendeo quanto não compreende. Ele toma decisõessob sérias incertezas. Quando os resultadospodem ser devastadores e irreversíveis, osriscos devem ser avaliados cuidadosamente.

Conforme sugere DIAS (1994), em si-tuações de incerteza, os procedimentos ade-

quados são a avaliação cuidadosa e a expe-rimentação, seguidas por um constante acom-panhamento dos resultados e pela boa von-tade em mudar estratégias. A EA em empre-endimentos habitacionais pode, então, tratardesse aspecto, analisando as diversas alter-nativas recomendadas nos Programas esta-belecidos, verificando seu acerto e modifi-cando os pontos considerados inadequados.

5.6.1.8 Sacralização

E, finalmente, a última idéia a ser abar-cada pela EA é a postura da sacralização, quecaracteriza uma atitude de reverência. Em-bora, às vezes, não se possa perceber a fina-lidade de alguma coisa na natureza, não sepode descartá-la como se não existisse. Nadana natureza tem de ser justificada, em rela-ção ao Homem, para ter o direito de existir.A EA pode desenvolver esse tópico em ques-tões de abordagem paisagística do empreen-dimento.

Em suma, a EA, para ser eficaz e com-pleta, deve abrigar estas oito concepções (ouidéias) básicas, conforme ilustra a Figura 17.

CAPÍTULO 5 - DIRETRIZES PARA ALGUNS PROGRAMAS DE GESTÃO AMBIENTAL

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ASPECTOS QUE AEA DEVE CONSIDERAR NA

ANÁLISE AMBIENTAL

IDÉIAS MAIS IMPORTANTES QUE A EADEVE COMUNICAR

EDUCAÇÃO

AMBIENTAL

SISTEMAS DE VIDA (MEIOS)

CICLOS

SISTEMAS COMPLEXOS

CRESCIMENTO POPULACIONALE CAPACIDADE DE SUPORTE

DESENVOLVIMENTOAMBIENTALMENTE SUSTENTÁVEL

DESENVOLVIMENTO SOCIALMENTESUSTENTÁVEL

CONHECIMENTO E INCERTEZA

SACRALIZAÇÃO (ÉTICA DA TERRA)

Políticos

Econômicos

Éticos

Culturais

Científicos

Sociais

Tecnológicos

Ecológicos

Fonte: DIAS (1994).

Figura 17 – Concepções básicas da Educação Ambiental