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HealthARQ 16ª Edição

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A terceira edição de 2015 da revista HealthARQ traz, pela primeira vez, o especial “Prêmio HealthARQ”. Além do especial, esta edição destaca o projeto de retrofit do Hospital do Rim, localizado em São Paulo. Outros assuntos em destaque são a vitória do Brasil sobre os Estados Unidos para sediar, em 2017, no Rio de Janeiro, a próxima reunião das Associações Mundiais de Arquitetura e Engenharia Hospitalar da IFHE; o projeto desenvolvido por um escritório brasileiro para o novo prédio da farmacêutica Roche em Istambul, na Turquia; uma reportagem sobre o conceito de hospitais seguros e ainda uma novidade do mercado da construção civil: seguros especialmente direcionados para os canteiros de obras.

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CARTA AO LEITOR

Caro leitor,

A 16ª edição da revista HealthARQ traz, pela primeira vez, o especial “Prêmio HealthARQ”, projeto que nasceu com o propósito de home-nagear aqueles que mais se destacaram no setor recentemente. Divididos entre as categorias Pro-fissional em destaque (Arquitetura / Engenharia e Construção / Infraestrutura); Marcas mais lem-bradas (Acabamento / Interiores / Infraestrutura); Cases de sucesso (Projeto / Engenharia e Cons-trução / Ampliação); Instituições do ano (Hospital Sustentável / Hospital Conceito / Hospital Mode-lo), o Conselho Editorial desta publicação elegeu 36 premiados.A eleição contou com a participação do público

em votação aberta e tem o objetivo de homenagear o respeito conquistado por estas pessoas, marcas e instituições.O especial também oferece uma homenagem ao

arquiteto, consultor e professor João Carlos Bross por sua trajetória e contribuição para arquitetura da saúde. Os projetos executivos produzidos por Bross, ao longo de 45 anos, chegam a uma área somada de mais de um milhão de metros quadrados.Além do especial, esta edição destaca também o

projeto de retrofit do Hospital do Rim, localizado em São Paulo. Inaugurado em 1998 pela Fundação Oswaldo Ramos, a instituição tece um Plano Diretor que contempla a adequação de alguns setores com reforma, implantação ou adequação de unidades externas, além do retrofit das fachadas do edifício anexo à edificação.O projeto do Centro de Material e Esterilização, do

Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo também chama atenção, pois trabalhou com o desafio de

adequar o espaço à logística operacional necessá-ria, preservando a qualidade e segurança de um flu-xo unidirecional e contínuo. Outro assunto em destaque é a vitória do Brasil

sobre os Estados Unidos para sediar, em 2017, no Rio de Janeiro, a próxima reunião das Associações Mundiais de Arquitetura e Engenharia Hospitalar da IFHE (International Federation of Hospital Enginee-ring). No evento, será discutida a questão do am-biente de saúde em relação à segurança do pacien-te entre arquitetos de todo o mundo.E falando em internacionalização do Brasil no mer-

cado de arquitetura, não é só para os encontros que o País tem se destacado. O talento dos profissionais brasileiros também tem estado em evidência para projetos no exterior. A farmacêutica Roche acaba de investir em um novo prédio para sua sede em Istambul, na Turquia, e o projeto desta edificação foi desenvolvido por um escritório de origem verde e amarela.

Reconhecimento profissional

Edmilson Jr. CaparelliPublisher

Que todos tenham uma boa leitura!

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CAPA

INvESTIMENTO EM INFRAESTRUTURAO Hospital do Rim, em São Paulo, é vol-tado ao atendimento de pacientes, com doenças nefro-urológicos e cardiovas-culares. Por ser um hospital de alto fluxo de atendimento, foi desenvolvido para a instituição um Plano Diretor que contem-pla a adaptação de alguns setores com reforma, implantação ou adequação de unidades externas, além do retrofit das fachadas.

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CONSTRUçãOO Hospital Nove de Ju-lho (SP) tem investido em seu crescimento para acompanhar a de-manda por atendimen-to em saúde. O maior reflexo desta preocupa-ção está na construção de suas novas torres.

126 33ExPANSãOO Hospital Mãe de Deus, lo-calizado em Porto Alegre (RS), continua investindo em expan-sões, entre elas estão o Institu-to de Medicina do Esporte e as ampliações no Centro Cirúrgi-co Ambulatorial e no Ambula-tório do sétimo pavimento do Hospital Giovanni Battista.

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N.16 I juNho | julho | agosto | 2015NESTA EDIÇÃO

HUMANIzAçãOA farmacêutica Roche investiu em uma nova edificação para sua sede em Istambul, na Turquia. O projeto, desenvolvido por um escritório brasileiro, tem como principais características humanização e tecnologia.

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ARQ REFORMAO Hospital Samaritano de São Paulo investiu no retrofit de suas UTIs Neonatal e Pediátrica, aplicando arquitetura intimista para aumentar a sensação de segurança e conforto dos pacientes.

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PROFISSIONAl EM DESTAQUE

Arquitetura

Engenharia e Construção

Infraestrutura

MARCAS MAIS lEMBRADAS

Acabamento

Infraestrutura

Interiores

CASES DE SUCESSO

Ampliação

Engenharia e Construção

Projeto

INSTITUIçõES DO ANO

Hospital Conceito

Hospital Modelo

Hospital Sustentável

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78

82

86

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boletim ARQ

GrEEn buildinG Sustentabilidade coloca brasil em quarto lugar em ranking internacional da Certificação LEEDO Sistema lEED de classificação, da green building, possui rankings realiza-dos pela USGBC (US Green Building Council), que classifica os dez melhores países que realizaram progressos significativos em projetos, construções e reformas de edifícios sustentáveis. No segundo ranking realizado em 2015, o Brasil ocupou a quarta posição na lista. Por ser o País que, em 2014, obteve mais queda em emissões de gases no efeito estufa, com base nos esforços de combate ao desmatamento, e ser reconhecido como um País

na vanguarda das ações de sustentabilidade, o Brasil tem potencial para provocar crescimento no mercado lEED para as Américas do Sul e Central, demonstrando ao mundo que é possível buscar crescimento e desenvolvimento econômico sem sacrificar o compromisso de proteger o planeta.

data ofiCialProjeto pretende oficializar o Dia Nacional do Arquiteto e Urbanista

Para homenagear o dia do nascimento de um dos arquitetos mais re-nomados do mundo, Oscar Niemeyer, o deputado e também arquiteto, luiz Carlos Busato, do PTB-RS, apresentou um projeto de lei para oficiali-zar o dia 15 de dezembro como o Dia Nacional do Arquiteto e Urbanista. A data já é comemorada pela categoria, mas não faz parte do calendário cívico nacional. O projeto foi apresentado depois de audiência pública da Comissão de Trabalho, de Ad-ministração e Serviço Público da Câmara, obrigatória para o processo. A reunião foi realizada durante o III Seminário legislativo de Arquitetura e Urbanismo e a audiência foi igualmente requerida por Busato.

CrESCimEntoobras no Pronto-Socorro infantil ampliam capacidade de atendimento no Hospital São Camilo PompeiaInvestindo no atendimento especializado para crianças, além de reestruturar a UTI Infantil e passar a oferecer serviço de Onco-pediatria, após a obra de expansão e ampliação no PSI (Pronto--Socorro Infantil), o Hospital São Camilo Pompeia, em São Paulo,

aumentou sua capacidade de atendimento de 60 para 70 mil por ano, representando crescimento em cerca de 20%. O novo PSI possui cinco consultórios, quinze leitos de observação, sendo um de isolamento, e três postos de triagem. Houve ainda ampliação da área de recepção e da área reserva-da para procedimentos e para medicação dos pacientes. A Unidade Pompeia possui certificação JCI (Joint Commission International) e foi a primeira instituição da América latina a conquistar o certifi-cado Diamante da QMentum, metodologia internacional da Accreditation Canada.

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nova unidadECentro Paulista de oncologia possui nova unidade na faria lima em São PauloDeixando a antiga unidade localizada na Avenida Europa, em São Paulo, desde 1997, o Centro Paulista de Oncologia, inaugurou sua nova unidade de 2 mil m² na Avenida Brigadeiro Faria lima. O investimento foi reali-zado em infraestrutura e na ampliação da capacidade de atendimento,

além da qualidade e do aperfeiçoamento de processos, focados em melhores práticas terapêuti-cas. Com esta mudança, o Centro oferece consultas médicas oncológicas e hematológicas; aplicação ambulatorial de quimioterápicos, imunobiológicos e medicamentos de suporte; acompanhamento multidisciplinar ambulatorial; além de um serviço de apoio telefônico aos pacientes 24 horas por dia e acompanhamento médico durante internações hospitalares. Atualmente, a instituição possui mais duas unidades de atendimento na cidade, no Tatuapé e em Higienópolis.

obStEtríCiaCentro Cirúrgico Obstétrico é inaugurado no Hospital São Paulo para atendimento de mulheres e criançasvoltada à saúde da mulher e da criança de uma forma acessível, levando em conta o conceito do parto humanizado, da inovação, acolhimento, ambien-tação, humanização e segurança, as novas instalações do Centro Cirúrgico Obstétrico, do Hospital São Paulo, foram inauguradas no primeiro semestre de 2015. A nova estrutura permitirá o ensino da assistência ao parto normal como um centro de ino-vações no amparo à gestante. O setor apresenta uma sala de reanimação, duas salas de cirurgia, duas salas de PPP (Pré-parto, parto e pós-parto), uma sala de RPA (Recuperação pós-anestésica), vestiário, copa, conforto multidisciplinar, depósito e expurgo.

rEformulaçãoHospital de Urgências de Trindade recebe reformas e ampliaçõesO Hospital de Urgências de Trindade realizou diversas reformas e ampliações envolvendo todos os seus departamentos. A instituição construiu um novo abrigo de resíduos hospitalares com todas as di-visões necessárias, e ainda ampliou a área de apoio administrativo;

central de abastecimento farmacêutico; cozinha industrial; farmácia; sala de preparação de dieta; auditório; salas das diretorias; refeitório e lactário. Também houve a reforma de vários setores, entre eles, da sala de emergência e consultórios médicos. Também foram feitas aquisições de equipamentos, como, nova mesa ginecológica e aparelho de eletrocardiograma digital. E ainda montagens, implantações, substituições, ma-nutenção e pintura de equipamentos e infraestrutura no geral.

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RedeS SOcIAIS ceLULAR e TABLeT

Arquitetos da Saúde marcam presença na Feira HOSPITALAR 2015A Associação Brasileira para o Desenvolvimento do Edifício Hospitalar, a ABDEH, promoveu, no dia 21 de maio, na 22ª Feira+Fórum HOSPITA-LAR, sua assembleia anual.O evento, que apresentou as novidades nacionais e regionais da enti-dade, serviu também para a prestação de contas aos associados. Após a assembleia, os presentes se reuniram em um coffe break para mo-mentos de descontração e confraternização. O Saúde Online esteve presente no evento para saber de todas as novidade.

Confira o vídeo no Saúde Online Tv:http://goo.gl/Kq2O30

Confira a última edição da revista Healthcare Mana-gement no Saúde Online:http://goo.gl/TKreM4

Saiba mais sobre o evento no Saúde Online:http://goo.gl/dQCa5c

Os novos horizontes para a Santa Casa de São PauloA 36ª edição da Revista HealthCare Management traz em sua capa, José luiz Setúbal, gestor da Santa Casa de São Paulo, herdeiro e acionista do Banco Itaú. Eleito como novo provedor da instituição, cargo ocupado por Kalil Rocha Abdalla, que renunciou em abril. Setúbal terá pela frente a missão de trazer fôlego à instituição. “Acredito que a Santa Casa de São Paulo tenha chance de se recuperar, caso contrário, não aceitaria este grande desafio”, afirma o novo provedor em entrevista exclusiva para a Healthcare Management. A edição traz ainda uma entrevista com o novo Diretor-presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), José Carlos de Souza Abrahão e um Dossiê sobre Hospitais Sustentáveis, entre outras reportagens.

Grupo Mídia realiza prêmio “Excelência da Saúde” e fórum HealthCare businessO Grupo Mídia realizará, no dia 23 de setembro, a terceira edição do “Excelência da Saúde”. As instituições são premiadas por sua excelência e qualidade na gestão dos últimos doze meses. No mesmo dia, nos períodos da manhã e tarde, será realizado o Fórum Healthcare Business. O evento traz diversas discussões cujo tema central será “instituições de alta performance: como superar a crise e manter a excelência na gestão”. Para participar do Fórum, basta fazer sua inscrição pelo link: saudeonline.grupomidia.com/forum-healthcare/

Confira mais vídeos no Saúde Online Tv:http://goo.gl/j3zuWh

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Desenvolvidas com verdadeiras “travas” para garantir que a pressão exercida na instalação dos pisos seja adquirida sem a necessidade de ferramentas especiais, como alicates, o

BUMAX nivelador de pisos Cunha N5 possui cunhas diferenciadas que tornam o processo mais ágil, eficiente e econômico. O material altamente resistente utilizado no produto permite que o nivelador seja reutilizado diversas vezes antes de ser descartado. O produto é aplicável em pisos cerâmicos, porcelanatos, granitos, mármore e cimentícios de 5mm até 20mm de espessura.

Aplicação manual de espuma

A nova linha Tigre de calha de piso reforçado para drena-gem predial tem a função de coletar e conduzir a água e outros líquidos que escoam superficialmente em pisos

de pátios, jardins, estacionamentos, garagens, praças, piscinas e indústria. A calha DN 130x148 ajuda a prevenir poças e inunda-ções, além de ser durável, não enferrujar, e facilitar a instalação e a limpeza. Na instalação, não há a necessidade de formas de madeira, o que agiliza a execução da obra. Além disso, por pos-suir superfície lisa não cria incrustações.

Permitindo uma dosagem perfeita e reutilizável até seis semanas após o primeiro uso, o Soudafoam Comfort, que possuiu o sis-tema Genius Gun, mais fácil para a aplicação manual de espu-

ma de poliuretano, é o lançamento oferecido pela Soudal. O produto possui um mecanismo de gatilho, e a pega ergonómica se encaixa perfeitamente para ser facilmente operado com uma mão, tendo uma aplicação mais rápida. A aplicação pode ser realizada em aquecimen-to e refrigeração do ambiente, elétrica e iluminação, hidráulica, reves-timentos, entre outros.

agilidade e eficiência

Obra predial

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Uma discussão que surgiu no final do século xx, em algumas regiões do mundo atingidas por catástro-fes, deu origem a um dos temas mais debatidos atu-

almente por profissionais ligados à arquitetura e infraes-trutura para a saúde: os Hospitais Seguros.O conceito, que foi ampliado no século xxI, denomina

como Hospital Seguro toda instituição que tenha capa-cidade física, de instalação e estrutura, que permita fun-cionalidade em qualquer circunstância de crise, como fe-nômenos naturais destrutíveis ou atuação em capacidade máxima. O engenheiro hospitalar belga Paul Merlevede e o professor e arquiteto Fábio Bitencourt esclareceram so-bre o assunto e levantaram os princípios básicos para se ter um Hospital Seguro.A segurança é tema também de outra reportagem da

HealthARQ, mas, desta vez, o foco não é a segurança do paciente e sim dos canteiros de obras. Uma novidade está ganhando o mercado da construção civil: os seguros, criados pela CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Cons-trução), que garantem a reposição de bens materiais e de acidentes durante o transcorrer da obra. Outro assunto em destaque nesta edição são os proje-

tos arquitetônicos das instituições de saúde para pacientes com doenças mentais. O tema tem sido bastante discutido no setor após a reforma psiquiátrica e o movimento anti-manicomial. A reportagem aborda as diretrizes que devem ser seguidas para auxiliar os seus usuários na estabilização de sua saúde e na conquista de novas perspectivas para a sua vida. A acessibilidade nas edificações de saúde de um modo

geral também é assunto desta edição. Os projetos arqui-tetônicos em hospitais devem levar em conta medidas de acessibilidade, uma vez que os modos como se compõe essas ambiências produzem determinados efeitos e alte-rações nos processos de trabalho e nas relações de convi-vência em um determinado lugar. Levando em conta medidas de acessibilidade, humaniza-

ção e sustentabilidade, o Hospital Sírio-libanês inaugurou, oficialmente, no primeiro semestre deste ano, suas novas torres. A ampliação do complexo, que teve início em 2009 e recebeu investimento aproximado de 1,9 bilhão, duplicou

Segurança em focoPalavra da Editora

a capacidade da instituição. Focado em alta complexidade, o Hospital Nove de Julho

(SP) também tem investido pesadamente em seu cresci-mento para acompanhar a demanda por atendimento em saúde. A construção de suas novas torres é destaque na 16ª edição da revista HealthARQ. Quem também não para de crescer é o Hospital Mãe de

Deus, localizado em Porto Alegre (RS). Dentre as obras de expansão, destacamos o Instituto de Medicina do Esporte, do Centro Clínico Rua Costa, e do Hospital Giovanni Battis-ta, sendo uma ampliação no Centro Cirúrgico Ambulatorial e outra no Ambulatório do sétimo pavimento. Atuando no setor de diagnósticos desde 1947, o labo-

ratório Richet também inaugurou, recentemente, mais uma unidade de sua rede, no leblon (RJ). E outros prédios serão inaugurados, em breve, em Niterói, no Recreio dos Bandeirantes e uma grande unidade no BarraShopping. Também em constante crescimento, as Oncoclínicas do

Brasil, que vem expandindo o seu serviço pelo País ao construir novas unidades em diversos Estados. O Rio de Janeiro, por exemplo, conta com cinco unidades espe-cíficas administradas pela instituição. Os prédios dessas unidades foram entregues nos últimos dois anos.

Patricia Bonelli,Editora da Revista HealthARQ

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O mês de junho de 2015 foi marcado por importantes

eventos internacionais so-bre as principais questões que envolvem a arquitetu-ra e engenharia dos am-bientes de saúde. Arquite-tos e engenheiros de todos os cinco continentes do mundo estiveram reunidos na cidade de Turku, Finlân-dia, para a realização de encontros que trataram de abordagens que resultarão em significativas contribui-ções para o futuro dos edi-fícios hospitalares.

Pela primeira vez na sua história de pouco menos de 100 anos como repúbli-ca (país que se tornou in-dependente da Suécia em 1809 e da Rússia em 1917), a Finlândia organizou e

ifHE rio 2017: importante encontro internacional da arquitetura e engenharia hospitalar no Brasil

fábio bitencourt Arquiteto D Sc e Professor

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realizou o vI Congresso Europeu de Engenharia Hospitalar (6th Europe-an Congress for Hospital Engineering). O tema es-colhido foi “Melhor pro-dutividade em ambientes de saúde com tecnologia” (Better productivity in he-althcare with technology) em uma rara oportuni-dade de encontro sobe a atualidade das tecnologias de construção, gestão e manutenção dos edifícios para serviços de saúde.

O evento foi patrocinado pela Federação Interna-cional do Edifício Hospi-talar (IFHE) que promovia também, dois importantes encontros com os repre-sentantes dos países as-sociados. Atualmente, são 45 países dos cinco conti-

nentes, sendo dez países do continente americano: Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Costa Rica, Colôm-bia, Cuba, Estados Unidos, México e Uruguai.

Os dois eventos que pre-cederam o Congresso fo-ram a reunião do Comitê Executivo e o Encontro do Conselho da IFHE (IFHE Council Meeting). Dentre as discussões e decisões a serem realizadas estava a decisão sobre qual País e cidade realizará o próximo evento em 2017. Dois paí-ses disputaram esta con-dição de anfitrião: Brasil e Estados Unidos. O Brasil venceu e realizará o even-to em agosto de 2017 na cidade do Rio de Janeiro

Durante o Congresso, di-versos assuntos mereceram

destaque e o respectivo in-teresse de quem lida com a arquitetura e engenharia dos edifícios para servi-ços de saúde. A seguir, um breve resumo de algumas apresentações realizadas entre os dias 3 e 4 de junho.

- Centros cirúrgicos mo-dulares projetados e cons-truídos por uma empresa da Alemanha e com am-pla utilização na Europa. Discutindo também a am-pliação das salas cirúrgicas que eram projetadas com dimensões bastante infe-riores no século passado (o regulamento do Brasil, RDC 50/2002, ainda define salas cirúrgicas de 25 a 40 m²) e que atualmente necessitam de 70 m² ou mais, face aos equipamentos e mobilida-de no espaço interior.

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significativos no processo de planejamento e de exe-cução da obra.

- Os aspectos que envol-vem a montagem de um hospital com vistas ao seu início de funcionamento são sempre carregados de fortes tensões das relações humanas entre os pro-fissionais, preocupações quanto à efetividade dos equipamentos, ambien-tes, fluxos e os respectivos resultados assistenciais. Estes temas foram os ob-jetos de discussão e de importantes ajustes nas al-terações físicas no Hospital Universitário da cidade de Turku, Finlândia. Uma aula para todos os planejadores e gestores hospitalares.

- Projeto e manutenção de salas limpas como um desafio projetual em todo o mundo, assim como no Bra-sil, e que em seu principal componente de dificuldade nos processos e custos de climatização, ventilação e manutenção do sistema.

- Parcerias entre institui-ções hospitalares, públi-cas e privadas, e respecti-vas empresas fabricantes de equipamentos de alta tecnologia, que podem ajustar a sua produção a necessidades intermediá-rias de serviços de saúde. Cidades e regiões que po-dem absorver tecnologias intermediárias em detri-mento de disputar a mais sofisticada e contemporâ-

nea inovação tecnológica.- A influencia da infecção

hospitalar no planejamento e construção de hospitais mereceu abordagens de di-versos pesquisadores e foi um dos pontos principais na relação de atenção com a segurança do paciente.

- Paredes modulares pré-fabricadas para salas cirúrgicas com instalações desenvolvidas de modo a permitir a facilidade de ajustes, alterações e ma-nutenção. As concepções apresentadas incluíram também soluções pré-fa-bricadas para piso e para o teto, onde as fixações do sistema de climatização e dos focos cirúrgicos repre-sentam sempre problemas

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O setor da saúde vem incorporando, a cada dia, novas

tecnologias na prestação de serviços de assistên-cia médica. A moderniza-ção tecnológica, por si só, tem elevado a complexi-dade do funcionamento dos serviços e, na maioria dos casos, a capacidade de aprimoramento técni-co não tem conseguido acompanhar este desen-volvimento. Frequente-mente, os hospitais de-frontam-se com situações indesejáveis, tais como a utilização de equipamen-tos médicos obsoletos e de alto custo de manuten-ção e de infraestrutura de suporte, além de elevado índice de reparos, que por muitas vezes oneram e até inviabilizam a provisão de alguns serviços.

Os desafios do planejamento e da execução de obras em hospitais

marcio nascimento de oliveiraProf. Arq. Msc. e Presidente da ABDEH

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É notório que a maioria dos hospitais possui uma reserva financeira bastante limitada para gastos com investimentos em recursos físicos e infraestrutura, le-vando a uma situação na qual a incorporação de tecnologias se torna uma decisão vital, especialmen-te com relação à aquisição de equipamentos de alto custo e alta tecnologia, que por vezes são incor-porados aos serviços, mas por falta de suporte da in-fraestrutura e solução de manutenção, podem se tornar insustentáveis do ponto de vista econômico.

A base do planejamento e definição do perfil assis-tencial depende de uma série de fatores epidemio-lógicos e de organização da rede de serviços, entre outros. Pressupõe-se que

o planejador já terá defi-nido este perfil antes de pensar em executar uma obra, seja ela de constru-ção ou ampliação de uma unidade existente. De pos-se destas informações, o gestor precisa determinar o porte da unidade, base-ando-se em um programa funcional e de necessida-des, geralmente elabora-do por um profissional de arquitetura ou engenharia, tendo como base a norma-tização existente.

O processo decisório envolvido em investimen-tos de infraestrutura co-meça com a definição de quais serviços serão ne-cessários, o que significa delimitar com clareza o perfil assistencial do esta-belecimento, e a elabora-ção de um plano diretor. Os profissionais envolvi-

dos com a infraestrutura de saúde devem, portan-to, possuir conhecimentos que os permitam identi-ficar, quantificar, planejar e monitorar a execução dos projetos, levando em consideração os principais aspectos relacionados à execução de obras em Es-tabelecimentos Assisten-ciais de Saúde (EAS).

Obviamente, a decisão de se readequar um EAS é sempre baseada na dispo-nibilidade financeira, além das obvias questões de planejamento envolvidas na eventual decisão de se partir para um novo edifí-cio em detrimento de uma estrutura pré-existente. Qualquer que seja o moti-vo, a estratégia de se rea-dequar prédios hospitala-res traz à tona problemas inerentes à dificuldade de

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se modificar sistemas de infraestrutura e circulação, principalmente em situa-ções aonde não é possível à interrupção dos serviços.

Um exemplo claro desta dificuldade é a reforma de setores imprescindíveis ao funcionamento do hos-pital à prestação de ser-viços vitais à população, como é o caso de setores de atendimento imedia-to, que inevitavelmente consomem mais tempo e recursos na sua execução devido à dificuldade em se organizar a logística dos trabalhos enquanto a uni-dade se mantém funcio-nando. Deve-se, portanto, avaliar detalhadamente

a viabilidade de se incluir este tipo de reforma, de-vido à complexidade e morosidade inevitável, no âmbito de um plano ou projeto de investimentos que possua prazos e/ou limites de execução.

Observa-se ainda que, mesmo os hospitais do-tados da mais atual tec-nologia, apresentam de-ficiências em termos da flexibilidade dos seus es-paços assistenciais, bem como da capacidade de absorção da demanda pelos serviços de apoio técnico e logístico. Esta deficiência é claramente predominante nas edifica-ções mais antigas, em ge-

ral aquelas construídas nas décadas de 50 a 70, que geralmente apresentam estruturas ultrapassadas e espaços muito rígidos, di-ficultando, ou até impossi-bilitando, sua atualização. Assim, nos projetos de ampliação, e mesmo nos de obras novas, observa--se uma grande dificulda-de em se adotar uma solu-ção espacial que englobe todas as exigências futuras das novas tecnologias.

Com relação à elabora-ção dos projetos de re-adequação de edifícios existentes, pode-se des-tacar três obstáculos mais evidentes: a dificuldade de adaptação dos edifícios à

legislação atual, a minimi-zação de imprevistos du-rante reformas em prédios antigos e a previsão de alterações e adições satis-fatórias à incorporação de novas tecnologias.

Na tentativa de transpor estes obstáculos, as me-lhores soluções observadas são invariavelmente aquelas que atendem aos requisitos técnicos de flexibilidade e qualidade, que dizem res-peito tanto à disponibiliza-ção de uma infraestrutura flexível, prevendo as evolu-ções tecnológicas, como à qualidade dos espaços ar-quitetônicos, principalmen-te com relação à humaniza-ção destes espaços.

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Esta prestigiosa revista, voltada a arquitetura dos edifícios de saúde,

tem apresentado inúmeros prédios ocupados por dife-rentes instituições com suas atividades assistenciais, de formação, e de pesquisa no campo das ciências biológi-cas e da saúde.

A complexidade e diversi-dade destas atividades de-verá ter exigido dos arqui-tetos e demais projetistas dos edifícios uma extensa e variada metodologia de decisões, que envolveram diferentes competências profissionais, atuando no negócio da saúde, e ou-

Processos de serviços e espaços de saúde

João Carlos BrossArquiteto, Docente e Consultor em Arquitetura da Saúde

ARQ Coluna

tras tantas, experientes na organização, projetos, construção e ocupação dos mesmos, em um contexto que entendemos como o negócio da edificação.

As empresas produtoras dos serviços de saúde in-formarão aos projetistas e executores dos edifí-cios suas estratégias ne-gociais definidas naquele momento, vislumbrando serviços e tecnologias a serem utilizadas em um “futuro visível” e viável.

Os projetistas que toma-ram decisões na concep-ção e produção dos proje-tos físicos, as embasaram

em conhecimentos “ope-racionais”, obtidos pela contribuição de integran-tes do “funcionamento” dos serviços.

A dinâmica das mudan-ças inovadoras no ambien-te da produção de serviços de saúde virá exigir ade-quações ou expansões, que dificilmente acontece-rão no “todo” dos edifícios, mas em alguns setores, a partir de intervenções es-pecíficas e circunscritas a determinadas áreas.

Na maioria das vezes, os projetistas terão como prováveis interlocutores os únicos interessados pelos

“seus” negócios em suas áreas de especialidades.

Todas as solicitações de adequações físicas que envolvem “produção de serviço” deverão ser justi-ficadas e confirmadas aos dirigentes responsáveis pelos “serviços assisten-ciais”. Isso porque poderão resultar em melhorias nos processos ou criar “garga-los” caso não sejam corre-tamente dimensionados.

As demandas de altera-ções físicas poderão estar centradas na fluidez do fluxo de eventos para, so-mente então, cuidar dos espaços.

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O crescimento não paraHospital Sírio-libanês finaliza novas torres e investe em ampliação e reestruturação

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Ultrassom Filantropia

Depois de meses de obra, o Hospital Sírio-liba-nês inaugurou, oficialmente, no primeiro semes-tre deste ano, suas novas torres. A ampliação do

complexo, que teve início em 2009 e recebeu investi-mento aproximado de 1,9 bilhão, duplicou a capacidade da instituição.Com atual área construída de 166 mil m², o hospital

passa de 352 para 650 leitos. O processo incluiu, além da construção de novos prédios, também a ampliação, mo-dernização e o retrofit de edificações já existentes, como é o caso do Pronto Atendimento e o Centro de Diag-nósticos. “Nós fizemos uma grande mudança no parque hospitalar, do ponto de vista destes aportes logísticos, que o hospital precisa para funcionar. Além disso, na nova torre, há uma atualização do espaço de conforto do paciente”, afirma Gonzalo vecina Neto, Superinten-dente do Hospital Sírio-libanês.vecina, explica que os 85 mil m² do complexo possuem

modernos sistemas de geração de energia elétrica para contingencias, de ar-condicionado, de tratamento de esgoto para o reaproveitamento de água e menor utili-zação de carga elétrica. “Trata-se de um edifício ambien-talmente correto, que atualizou o restante dos edifícios também”, enfatiza.

Dentro da reestruturação de toda a instituição citada pelo superintendente, está a edificação voltada ao Ul-trassom Filantropia, desenvolvida para atender às neces-sidades da filantrópicas da instituição. O Projeto da Ultrassom Filantropia tinha como premis-

sa básica a reforma de um casarão antigo existente para a implantação do serviço de Ultrassonografia para aten-dimento de pacientes provenientes do Sistema Único de Saúde. Ao todo, foram 360 m² de projeto, consistindo em um programa constituído por quatro salas de exames, sala de recuperação, duas salas para futura expansão, recepção, espera, sanitários públicos, sanitários PNE, e demais áreas de apoio necessárias para colaboradores e para os serviços, em um imóvel antigo.“O grande destaque deste projeto foi conseguir ade-

quar um imóvel antigo e degradado ao extenso progra-ma proposto. O imóvel disponibilizado é constituído de um casarão principal de dois pavimentos com mais de 50

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anos de construção, um pátio coberto com telhas de policarbonato alveolar e uma edícula bastante antiga nos fundos, sobre um terreno declive com mais de um metro de desnível e que precisou ser inteiro reformado para que viabilizasse a implantação da Clínica de Ultrassom”, conta a arquiteta da vitah Arquitetura Juliana Khouri.De acordo com Juliana, por tratar-se de

uma construção muito antiga, o sistema construtivo da casa seguia os padrões da época. A edificação não foi conce-bida com laje de concreto no piso do pavimento superior e na cobertura. “Os pisos e cobertura eram de madeira tipo estuque, bem como a escada, também em madeira, era muito estreita para os padrões e legislação atual. Assim, foi ne-cessário demolir a escada de madeira e todo o pavimento superior da casa, além de reestruturar a construção principal com novos pilares, vigas e lajes de con-creto”, detalha a arquiteta.Na área externa, onde antes havia a co-

bertura em policarbonato o novo proje-to propôs uma cobertura em telhas me-tálicas trapezoidais termo-acústicas com poliuretano, que promovem a união da antiga edícula à recepção e espera prin-cipal, possibilitando o melhor aproveita-mento da área disponível para atender ao programa proposto. “Todos os espa-ços foram cuidadosamente projetados pensando no conforto, segurança e aco-lhimento dos pacientes. Outro ponto de destaque está na preocupação com os fluxos e o cuidado em desenvolver áreas de apoio com materiais de acabamentos adequados para a segurança e facilida-des da equipe técnica”, revela o arquiteto da vitah Arquitetura Marcio Wellington.O projeto definiu também os reves-

timentos, que foram escolhidos para garantir conforto, segurança e assep-Sala de administração depois

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sia em toda a unidade. “O revestimento em manta vinílica escolhido para o piso, garante maior uniformidade nas juntas, além de obter uma superfície lisa e sem porosidade, o que evita acúmulo de sujeira e permite fácil limpeza”, explica Wellington.Além disso, as paredes são revestidas

com pintura em tinta acrílica hospitalar, tinta especial que permite ser lavada com facilidade sem perder as características originais e que não possui cheiro. As ban-cadas de trabalho são revestidas em aço inox, o que facilita a assepsia das mesmas.A humanização do local foi trabalhada

com a utilização de cores em tons acon-chegantes nas paredes e no piso. A área externa foi cuidadosamente pensada, com a proposta de uma nova cobertura de pérgolas em madeira cumarú. Ainda na área externa, foi possível colocar um espaço de espera com bancos, possibi-litando que os acompanhantes possam aguardar confortavelmente ao ar livre.“Pela característica do terreno, a aces-

sibilidade também mereceu atenção es-pecial, de forma que todos os desníveis por onde circulam os pacientes foram tratados em rampas com inclinação ade-quada e que obedecem às normas de acessibilidade”, destaca Juliana.A sustentabilidade também se fez pre-

sente, através da implantação de um sistema de ar condicionado de última geração, tipo vRF (fluxo variável do gás refrigerante), que funciona de modo a otimizar o consumo de energia, a espe-cificação de materiais de acabamentos que permitam o controle do consumo de água, como bacias sanitárias com re-dutor de vasão na descarga e torneiras com fechamento automático. Além da cobertura termo acústica, que absorve menos calor e ajuda na eficiência do sis-tema de ar condicionado.

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Ultrassom

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InteriorO projeto de arquitetura de interiores conta com

detalhes, que estão presentes até no acabamento dos móveis, com revestimentos laminados em bege juntamente com tons amadeirados, aplicados tanto no balcão da recepção, como em todas as portas dos ambientes internos, tornando a ambientação da clínica mais sofisticada. Todas as bancadas possuem acabamento frontal em postforming, que garante conforto aos usuários.“Nos preocupamos também com a humanização.

O projeto de iluminação propôs, para as salas de exames de ultrassom, dois interruptores, um para a iluminação convencional e outro específico para uma luminária dimerizável, utilizada no momento do exa-me. Isso permite que se tenha a iluminação adequa-da e controlada, tanto para o médico, quanto para os pacientes, durante a realização dos exames”, dizem os arquitetos.

DetalheEntre os cuidados na hora de escolher os

materiais mais apropriados para as novas torres do Hospital Sírio-libanês, a instituição buscou produtos que atendessem aos crité-rios de segurança, humanização e sustenta-bilidade que os projetos da nova edificação estavam seguindo.Responsáveis pelo equilíbrio entre a pri-

vacidade e a entrada de luz nos ambientes, foram escolhidos para a área das Unidades de Terapia Avançada (UTIs) vidros PKO Pri-vacy Glass, que utilizam uma tecnologia re-volucionária capaz de transformar o vidro de cor branca translúcida em incolor, apenas ao apertar um botão. “Com a utilização do produto, há integração do paciente com os familiares, garantindo maior transparência nos procedimentos médicos e mais credibi-lidade ao atendimento humanizado”, afirma Andréia Santana, Especificadora Técnica da PKO do Brasil.Em relação a iluminação, como o produto

oferece em média 85% de transmissão lumi-nosa, há um ambiente iluminado e com total integração entre os ambientes. “Já quanto ao isolamento sonoro, a composição de vidros laminados com espessura final aproximada de 14mm, oferece ao ambiente uma redução de 37dB (decibéis)”, garante Andréia.Além disso, o Privacy Glass trata-se de um

vidro laminado com uma película de cristal líquido no meio, por isso, como há vidros dos dois lados, o nível de contaminação di-minui expressivamente, visto que o material requer limpeza simples. “Diferente de corti-nas que acumulam poeira, ou até mesmo de insulados com persiana interna, que correm risco da quebra das paletas da persiana, sen-do necessário nesta ocasião, substituir todo o conjunto. Além disso, ele apresenta como vantagem a privacidade e luminosidade quando desejada”.

Juliana Khouri e Marcio Wellington, Arquitetos da vitah Arquitetura

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Tecnologia de pontaA tecnologia de última geração oferece mais segurança

quando o assunto é preocupação com possíveis imprevis-tos e erros humanos, portanto o investimento tecnológico torna-se extremamente fundamental para grandes institui-ções de saúde, como é o caso do Hospital Sírio-libanês.Segundo Paulo Henrique de Souza, gerente de negó-

cios EcoBuilding da Schneider Eletric, responsável pelo desenvolvimento de negocios do segmento hospitalar na Schneider, que forneceu a implantação de média tensão, transformadores, baixa tensão e barramentos blindados, além de todo o sistema de segurança integrado, incluin-do CFTv, nas novas torres do hospital, há motivação única para se atentar a prevenções. “Qualquer erro, por menor que seja, pode causar uma fatalidade irreversível, como a perda de vida da pessoa. Por conta disso, o uso de tecno-logia de ponta é fundamental para que erros sejam redu-zidos a zero”. Os equipamentos, que possuem uma linha completa de

UPS específicos para a aplicação hospitalar, podem manter cargas para locais críticos tais como UTI, sala de cirúrgi-cas ou salas de quarentena, funcionando por até 48 horas quando faltar energia. Esse tempo corresponde a um pe-ríodo acima do exigido na legislação sobre falta de energia em instalações hospitalares.

Expertise A Schneider Electric possui so-

luções completas e customizadas para hospitais em novas cons-truções, reformas ou moderniza-ções e equipes especializadas em hospitais, profissionais que tra-duzem a necessidade de um hos-pital, em soluções de tecnologia utilizando todos os produtos do portfólio Schneider. Globalmente possui um departamento estru-turado para entender especifica-mente todas essas necessidades, respeitando normas técnicas e exigências hospitalares, atenden-do as necessidades dos pacientes em âmbito de saúde, conforto e bem estar, respeitando a pre-missa de quem um hospital não pode ficar sem energia e colabo-rando com a economia financeira e energética da instituição.

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Com essas instala-ções, o Sírio-libanês agrega em seu siste-ma de segurança todo controle de acesso e circuito fechado de televisão integrados, além dos sistemas de alarme e combate a in-cêndios. Todas essas soluções

possuem controle e gerenciamento inte-grados. “É possível, da mesma central, mo-nitorar passos de di-versos corredores. O sistema de seguran-ça integrado também pode evitar sequestros infantis e trocas de be-bês dentro da materni-dade. Além disso, a op-ção por barramentos blindados garante mais segurança, confiabili-dade e eficiência em tempo de instalação, com redução de até 30%, dependendo do tamanho da instalação, e quando comparado a cabos tradicionais re-duz significativamente perdas”, finaliza Souza.

“Qualquer erro, por menor que seja, pode causar uma fatalidade irreversível, como a perda de vida da pessoa. Por conta disso, o uso de tecnologia de ponta é funda-mental para que erros sejam reduzidos a zero.” - Paulo Henrique de Souza, Gerente de Negócios EcoBuilding da Schneider Eletric

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Além de São PauloAlém da expansão do complexo no bairro da Bela vista,

em São Paulo, o Sírio-libanês está investindo na abertu-ra de unidades externas, duas delas em São Paulo: Itaim e Jardins e mais duas em Brasília, dedicadas a oncologia clínica e radioterapia.Em Brasília, a instituição inaugurou sua segunda unidade

no final de 2014. localizada no lago Sul, a nova estrutura ocupa três pavimentos de um edifício em frente ao Hospital de Brasília, totalizando 1,7 mil metros quadrados de área.A unidade de Oncologia do Hospital Sírio-libanês em

Brasília foi instalada no edifício Centro Médico Brasília com 2.273,42 m², distribuídos em quatro pavimentos, onde ocorreu um processo de retorfit com alto padrão de acabamento. “Executamos toda a obra em oito meses. Durante o pro-

cesso, fizemos as demolições, construímos a escada de emergência e elevador de maca, trocamos todas as ins-talações, fornecemos e instalamos a subestação rebaixa-dora de energia elétrica com 500 KvA e Grupo moto ge-rador de 500 KvA. Além da central de gases medicinais, ar-condicionado vRF com capacidade de 56TR em todos os ambientes de trabalho, substituição de todas as facha-das por Estrutural Glasing e ACM. Também a confecção de toda a marcenaria, inclusive balcões, armários, mesas e

macas para exames”, conta Paulo Muniz, Diretor da CONBRAl S A CONSTRUTORA BRASÍlIA.Ao todo, foram investidos R$

2,5 milhões na compra de equi-pamentos, obras de instalação e TI, em um espaço que abriga oito consultórios e 17 boxes para quimioterapia, além de recepção, área de espera, triagem de pa-cientes, coleta de exames, pos-to de enfermagem e farmácia. A exemplo da primeira unidade, inaugurada em 2011, será ofere-cido tratamento a todos os tipos de câncer, com a expectativa de realizar, já no primeiro ano, 4 mil consultas e 5 mil procedimentos. “Em junho de 2011, quando

chegamos a Brasília, fomos mui-to bem recebidos e o crescimen-to aconteceu de forma natural. Estamos ampliando essa atuação para continuar oferecendo às

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pessoas um serviço de qualidade”, explica Paulo Hoff, diretor-geral do Centro de Oncologia do Hos-pital Sírio-libanês.Um dos diferenciais da atuação

do Hospital Sírio-libanês em Bra-sília é o fato de contar com uma equipe de profissionais locais, for-mada por médicos, enfermeiros e farmacêuticos. “Buscamos unir a experiência desses profissionais ao que podemos oferecer de melhor nessa área, além da segurança e qualidade nos processos e infraes-trutura de ponta”, afirma Hoff.Com mais de três anos de atua-

ção em Brasília, o Hospital Sírio-libanês já realizou mais de 30 mil atendimentos, entre consultas médicas, sessões de quimiotera-pia e aplicações de medicamentos não-quimioterápicos, até o último mês de setembro. Além disso, fo-ram mais de 400 atendidos pelo serviço de radioterapia, inaugura-do em agosto de 2013. “verificamos uma grande de-

manda de pacientes na capital fe-deral, que hoje ocupam 100% da nossa capacidade de atendimen-to. E estamos em um processo gradual de desenvolvimento, que vem desde a abertura da ala de radioterapia, com a instalação de equipamentos de ponta, que per-mitem procedimentos precisos de radiocirurgia. Com o crescimento físico da unidade, nosso objetivo é cada vez mais trabalhar para o atendimento integral e multidisci-plinar do paciente”, explica o Dr. Gustavo Fernandes, Diretor da Oncologia do Hospital Sírio-liba-nês em Brasília.

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Hospital Mãe de Deus prioriza ampliação de unidades assistenciais

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Fundado em 1979, o Hospital Mãe de Deus, loca-lizado em Porto Alegre e referência em todo o País, está entre as instituições brasileiras de saú-

de que mais crescem em qualidade e quantidade de serviços e produtos assistenciais oferecidos à comu-nidade. Toda esta estrutura se divide em três áreas de negócios: unidades de serviços próprios, parcerias públicas, ensino e pesquisa. Para garantir que a instituição continue com seu

propósito de levar atendimento de qualidade para a população e manter o elevado padrão assistencial existente há 36 anos, o hospital, que possui diversas unidades e ramificações em diferentes regiões do Es-tado, passou por obras significativas de ampliação e modernização. Dentre elas, a expansão de três espa-ços pertencentes o Mãe de Deus: o Instituto de Me-dicina do Esporte, do Centro Clinico Rua Costa, e do Hospital Giovanni Battista, sendo uma ampliação no Centro Cirúrgico Ambulatorial e outra no Ambulató-rio do sétimo pavimento.“Uma vez que o Brasil é o oitavo maior mercado de

saúde no mundo, precisamos buscar sempre a efi-ciência e melhorar constantemente. Temos a missão de buscar novas soluções e acredito que a principal característica do projeto de expansão seja viabilizar uma ampliação significativa de unidades assistenciais importantes como Urgência/Emergência, Centro Cirúr-gico e UTI, assim como readequar o encaminhamen-to dos distintos fluxos tais como: pacientes, visitantes, acompanhantes, pessoal e material”, afirma Alceu Al-ves da Silva, Diretor Geral do Hospital Mãe de Deus. Todos os ambientes foram customizados nos quesi-

tos de iluminação, conforto térmico (isolamento e ar-condicionado) e sistemas de comandos hospitalares específicos. “As equipes multidisciplinares de proje-tistas desenvolveram um projeto atendendo às de-mandas funcionais e legais que um projeto hospitalar exige. Baseado nas exigências das certificações am-bientais, a sustentabilidade foi fortemente trabalha-da. O projeto de expansão foi concebido, procurando respeitar ao máximo os conceitos de sustentabilida-de”, conclui Silva.

Instituto de Medicina do Esporte, Centro Cirúrgico Ambulatorial e Ambulatório são ampliados

“Uma vez que o Brasil é o oitavo maior mercado de saú-de no mundo, precisamos buscar sempre a eficiência e melhorar constantemente. Temos a missão de buscar novas soluções e acredito que a principal característi-ca do projeto de expansão seja viabilizar uma amplia-ção significativa de unidades assistenciais importantes como Urgência/Emergência, Centro Cirúrgico e UTI, as-sim como readequar o encaminhamento dos distintos fluxos tais como: pacientes, visitantes, acompanhantes, pessoal e material.” Alceu Alves da Silva, Diretor Geral do Hospital Mãe de Deus

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Neste projeto, por se tratar de um Centro Cirúrgico Ambulatorial, os cuidados refe-riram-se aos quesitos estabelecidos pela RDC 50/02 da Anvisa. Foram levadas em consideração as questões de segurança dos processos, programa de necessidades, dimensionamento e instalações especiais dos ambientes. A primeira etapa do projeto constituiu em

levantamento cadastral atualizado, conhe-cimento do objeto, identificação das não conformidades e conhecimento do proces-so de trabalho. As demandas do cliente fo-ram ouvidas e estabeleceram-se as priori-dades e organização dos processos. “Foram vitais as questões de prevenção

de incêndio. O aumento de capacidade de produção do CCA implicou em avaliar as áreas de apoio existente e fluxo de supri-mentos. Além da farmácia, o processo de processamento de materiais, e criação de serviço de nutrição e dietética em um es-paço externo ao centro cirúrgico”, comenta a arquiteta responsável pelo projeto Mar-cia Martinez de Azevedo Bastian, Diretora da Planesa Arquitetura e Consultoria. Na obra, a farmácia também foi amplia-

da e qualificada. “As barreiras físicas para controle de acesso a área do CCA foram intensificadas, garantindo a segurança e mantendo a condição de fluxos internos e externos ao local”, conclui Marcia.

Centro Cirúrgico Ambulatorial - Hospital Giovanni Battista

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Outra obra de ampliação, o Am-bulatório do Hospital Giovanni Bat-tista, teve como pontos levados em destaque os acessos e esperas diferenciadas aos pacientes dos di-versos serviços, com um ambiente receptivo, salas de entrevistas com uma disposição de mobiliário me-nos formal, possibilitando um con-tato mais pessoal e próximo do mé-dico e paciente. “Aproveitamos as instalações exis-

tentes e organizamos os fluxos de pacientes, já que no local há aces-so ao paciente clínico, outro para paciente da medicina preventiva e um terceiro acesso funcional para funcionários e suprimentos”, afirma Marcia. Ela também destaca que a ilumina-

ção natural foi utilizada em todos os ambientes de atendimento e sala de espera interna da medicina preven-tiva. “Organizamos espacialmente dois serviços com acessos e espa-ços diferenciados, viabilizando as instalações ordinárias e especiais, e principalmente o sistema de clima-tização”, conclui.

Ambulatório do sétimo pavimento - Hospital Giovanni Battista

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O Instituto de Medicina do Esporte, localizado no pavimento térreo do Centro Clínico Mãe de Deus, é o primeiro das Américas credenciado internacionalmente como Centro Colaborador em Medicina do Esporte pela FIMS (Interna-tional Federation Sports Medicine). Essa certi-ficação coloca o Instituto como referência em prestação de serviço e na promoção de pes-quisas nessa área. A integração entre inovação tecnológica e uma equipe altamente qualifi-cada e atualizada são requisitos fundamentais para que o serviço permaneça sendo referência em Avaliações de Performance e Reabilitação de lesões.Para abrigar toda esta medicina de ponta foi

elaborado um projeto de arquitetura, desen-volvido por um período de 12 meses, em que se realizou um completo levantamento da área física e instalações existentes, elaboração do programa de necessidades do novo serviço, adequação do programa à capacidade física de ampliação, entre outros fatores. “Também foram avaliadas as diretrizes da instituição e normas técnicas para projetos físicos de es-tabelecimento assistenciais de saúde, como a RDC 50 da ANvISA”, explica a arquiteta Marcia Martinez de Azevedo Bastian, Diretora da Pla-nesa Arquitetura e Consultoria. A elaboração do projeto também contou com

a participação de profissionais de diversos se-tores da recepção, higienização, manutenção, fisioterapeutas, médicos e administradores. “A acessibilidade universal foi elemento que nor-teou todo o projeto e, para tanto, foram ex-ploradas soluções como rampas, área coberta e dimensões adequadas”, conclui a arquiteta. Afora a otimização do fluxo dos usuários, o ins-tituto também priorizou em seus ambientes a privacidade, segurança e conforto, além de no-vas tecnologias de avaliação terapêutica.

Instituto de Medicina do Esporte - Centro Clínico Rua Costa

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ico Fundado em 1947, o laboratório Richet veio, ao longo dos anos, ampliando sua atuação e expertise no mercado de saúde. Em 1976, teve sua primeira ampliação, dando origem ao Centro Médico Richet, época em que a sede

da instituição foi transferida para Botafogo, no Rio de Janeiro.Mais tarde, em 1997, nasce o Núcleo Médico Richet - Barra – Centro Médico,

para onde foi transferida a grande maioria da área e equipe técnica do labora-tório em 1999. O local possui cerca de 500 m², grande capacidade de atendi-mento e expansão. Hoje, a instituição conta com unidades em Ipanema, Centro, Tijuca, Copaca-

bana, Barra da Tijuca-Américas, Barra da Tijuca-Península e leblon. E tornou-se um centro de análises e pesquisas extremamente moderno e atual, contando com o que há de melhor em termos de equipamentos, informática e tecnolo-gia. Atua como referência em Medicina Diagnóstica nas áreas: ambulatorial, hospitalar, industrial, farmacêutica e desenvolvimento de estudos clínicos.A equipe do Richet conta hoje com cerca de 300 colaboradores. A direção

médica cabe a Helio Magarinos Torres Filho, médico, formado pela Universi-dade Federal Fluminense, com especialização em Patologia Clínica e MBA em Administração em Saúde.

Grupo carioca investe em novas unidades

Ampliando a rede

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No início deste segundo semestre, o laboratório Richet deu origem a mais uma unidade de sua rede, no leblon (RJ). O local possui capacidade para atender 70 pessoas ao dia, sen-do cinco atendimentos simultaneamente. “Além disso, outras unidades serão inauguradas, em breve, em Niterói, no Recreio dos Bandeirantes e uma grande unidade no BarraShopping”, conta José Carlos Tuton Pereira, Diretor da Projob Engenharia, responsável pelos projetos do Laboratório Richet.De acordo com Pereira, os novos projetos vieram com a

principal característica de padronizar as unidades e, com isso, conseguir estabelecer uma identificação visual própria e de qualidade para as novas Unidades do Grupo. O projeto da recém-inaugurada unidade do Leblon, con-

tou com a utilização de materiais com considerável custo--benefício, inclusive nos produtos voltados para o acaba-mento. “A ideia é que as novas unidades tenham um bom padrão de apresentação sem fugir da simplicidade neces-sária para a atividade proposta”, comenta.No interior da unidade, a humanização foi trabalhada através

dos detalhes para proporcionar mais conforto e acolhimento aos usuários. “Aplicamos algumas texturas madeiradas, e assim conseguimos quebrar o aspecto frio”, relata.Além da humanização, a preocupação com a sustentabili-

dade também se fez presente no projeto. Foram utilizadas lâmpadas em lED, que além de proporcionarem eficiência em iluminação e contribuir com o aspecto estético do local, são mais econômicas.

Crescimento não para Investimento

Além das novas unida-des e dos espaços acon-chegantes, modernos e sustentáveis, o Laborató-rio Richet tem investido também em tecnologia através da aquisição de equipamentos de alta tec-nologia, como pequenos robôs que automatizam e otimizam a identifica-ção dos exames a serem analisados, inclusive com a diminuição do tempo de coleta de cada pes-soa. “Utiliza-se também um equipamento chama-do “visualizador de veias”, que facilita a coleta de sangue junto aos pacien-tes. O Richet pratica re-gularmente treinamento técnico de seus colabora-dores internamente e ate mesmo com o apoio de seus fornecedores”, finali-za Pereira.

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Experiência, dedicação e qualidade no serviço se refletem em quase 20 anos de destaque no mercado da construção civil

Espelho do sucesso

Fundada em 1996, a Tess-ler Engenharia começou sua atuação no mercado

com atendimento exclusivo a um grande cliente: a rede de cinemas Cinemark. Em seu princípio, a empresa contava apenas com seus fundado-res, Marcelo Tessler e Marcus Henrique e um único funcio-nário.Mais tarde, a equipe foi refor-

çada e novos sócios enrique-ceram a expertise da Tessler. Em 1998, Fernando Neaime passa a integrar a diretoria da empresa e, em 2006, é a vez de Alberto Tavares de Moura se juntar à sociedade.Especializada nos serviços

ligados à construção civil, a J&J

Hospital Novartis

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Hospital São Camilo

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empresa atua, principalmen-te no Gerenciamento de obras Comerciais (Shopping Centers e edifícios corporativos), Indus-triais e Hospitalares, incluindo laboratórios.Em sua atuação no setor da

saúde, alguns cases merecem destaque, como a primeira fase do Hospital e Maternidade São Camilo. Uma obra hospitalar de primeira linha, fora do circuito das grandes marcas, que foi re-alizada em 2003 e 2004.O Centro de Treinamento da

J&J, realizado entre 2008 e 2009, também merece atenção especial, uma vez que foi o pri-meiro centro de treinamento com salas cirúrgicas da empre-sa na América Latrina, e conta com todo sistema de vídeo con-ferência integrado.Outro destaque fica para a fá-

brica de vacinas para meningite da Novartis Recife. Um case es-pecial porque contou com pro-jeto integrado com a matriz, na Suíça, e engenharia consultiva nos Estados Unidos, durante os anos de 2012 e 2015.

Astellas

Hospital São Camilo

Diretoria da Tessler Engenharia

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Sem contaminação

Quando o assunto é desperdício em hospitais e clínicas, um dos fa-tores a que os gestores dessas instituições devem se atentar é a frequente substituição das lixeiras que foram danificadas. Essa cons-

tante troca gera mais custos e aumenta a quantidade de dejetos que são depositados no meio ambiente. Uma solução para reduzir estes gastos é a utilização de lixeiras de inox de alta

qualidade. Ao usar um material como este, os custos da instituição são reduzidos, pois, uma lixeira deste formato possui uma vida útil de pelo menos dez anos.“As lixeiras de outros materiais, como plástico, aço carbono ou madeira são mais

complexas para serem descontaminadas. Já as lixeiras de aço inox AISI 304, que são mais recomendadas pela vigilância sanitária, oferecem a proteção ideal para os centros médicos que prezam pela qualidade”, garante - Alexandre Nascimen-to, Diretor Comercial da Palmetal Metalúrgica.Para as instituições de saúde que estão em constante monitoramento con-

tra a contaminação essas lixeiras são ideais. Isso porque o aço inox é um dos poucos materiais duráveis que permite uma perfeita higienização. Esse pro-duto é indicado para o uso na recepção, corredores, hall em geral, quartos e áreas profissionais. No segmento da saúde, redes como a Unimed, Rede Dor e São Camilo já con-

tam com as lixeiras de inox de alta qualidade em operação. As lixeiras dessas ins-tituições são produzidas pela Palmetal, que atualmente, conta com seis modelos no mercado com variações de volume.“Uma lixeira comum, pelo que temos acompanhado, tem uma vida útil de um a

dois anos. Uma boa lixeira com pedal, como a que fabricamos, foi projetada para funcionar por pelo menos 500 mil ciclos de acionamento sem defeito. Ou seja, em média 10 anos de utilização. Período este que um hospital costuma trocar em média cinco lixeiras”, afirma Nascimento.

Lixeira de aço inox garante higienização às instituições hospitalares

HistóricoPara se ter uma ideia, as primeiras

lixeiras lançadas pela Palmetal, em 2007, ainda continuam em perfeito estado de uso. “As nossas lixeiras possuem um custo-benefício muito mais vantajoso em relação às simi-lares de mercado”, informa.vale destacar que a empresa dis-

põe das clássicas lixeiras para saco de Hamper, que são extremamen-te difundidas no meio hospitalar. Recentemente, a empresa lançou também um modelo de lixeira de aço inox em que o acionamento da porta da lixeira vai e vem através de um pedal, o que permite a pessoa segurar o prato com uma mão e raspar os alimentos com a outra. “Além disso, nossas lixeiras con-

tam com uma espessura da chapa do corpo reforçada. O produto é feito com chapa 0,8 mm, enquan-to a maioria disponível, boa parte importada da China, é fabricada com chapa 0,4mm, sendo mais fina”, esclarece.

vantagens das lixeiras em aço inox • Os produtos em aço AISI 304, que é o mais reco-

mendado pela vigilância sanitária, são os mais indi-cados pois dificultam a contaminação. Existem no mercado muitos modelos feitos com inox de menor qualidade como o AISI 430, AISI 202.

• Os modelos de lixeira em inox da Palmetal pos-sui cinco anos de garantia e em um caso raro de que-bra por defeito de fábrica a empresa recolhe e de-volve o produto reparado sem custo.

• O mecanismo de aciona-mento é feito de aço inox su-per reforçado.

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Segurança com transparência

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Um material moderno e ao mesmo tempo clássico. Assim se define com poucos detalhes o vidro, co-nhecido por ser fácil de limpar devido à sua baixís-

sima porosidade. Além disso, tem características únicas de translucidez, permitindo a passagem da luz natural. Utilizar o vidro na composição das edificações hospitala-

res tem sido algo bastante visível nos últimos anos. O uso deste material na envoltória dos novos prédios é uma ten-dência atual. Este cristal tem agregado muita tecnologia às fachadas, com muito desempenho quanto ao controle de energia, além de muita transparência de designs.Para a comunicação com o mundo exterior, o vidro é ex-

tremamente necessário em portas e janelas dos quartos. É através delas que o paciente consegue conectar-se com o externo: o sol, a chuva, as nuvens e a dinâmica da vida urbana. Ou seja, os envidraçamentos são o canal de liga-ção entre o mundo externo e a realidade dos pacientes e usuários dos hospitais, permitindo a entrada da luz natural e trazendo conforto e diminuindo o nível de estresse. vale ressaltar que existem diversos tipos de vidros e sis-

temas, específicos para cada necessidade, assim, podendo oferecer isolação termo acústica, ou até o controle da en-trada dos raios solares excessivos. Os critérios para a aplicação dos vidros nos ambientes de

saúde são definidos a partir da elaboração do projeto de arquitetura, com a interface do programa hospitalar, e dos consultores específicos deste tipo de projeto.Praticamente todos os ambientes de um hospital podem

ter vidros aplicados. Na parte de interiores, tem o vidro pintado como revestimento de paredes e móveis, tanto na recepção como nos banheiros dos quartos. Em boxes de banho de segurança, pode-se utilizar o vidro

como substituição às cortinas de PvC, oferecendo maior visibilidade, higiene e conforto aos usuários. Este box de segurança costuma ser fabricado com vidro laminado 8mm e, em caso de quebra ou trinca do vidro, o polivinilbutiral interno (PvB) retém todos os cacos presos, não oferecendo riscos de acidente ao usuário.Nas salas de espera e recepção, locais cercados de ten-

são e expectativa, o vidro pintado e o espelho como ele-mentos decorativos contribuem na criação de espaços harmônicos e agradáveis.

Dependendo da escolha, o vidro pode ser um grande aliado no combate a contaminação hospitalar

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O vidro também pode ser usado em divisórias internas, visores de salas de procedimentos e em portas de centros cirúrgicos. Para esta aplicação, o mais recomendado é a utili-zação vidros antibactéria. A prevenção cada vez maior contra as bactérias por meio

dos antibióticos torna-se necessária, desta forma, evitando a contaminação, muitas vezes cruzada, em hospitais. “Por este motivo, a utilização de materiais bactericidas na arquitetura hospitalar ganha cada vez mais espaço”, afirma Denis Ram-boux, Diretor de vendas e marketing da AGC vidros do Brasil.Paralelo a isso, há situações em que é necessário isolar o

ambiente, sem perder o contato visual, como nas salas de apoio a cirurgia e procedimentos. Nestes locais, sabe-se que há necessidade de limpeza rigorosa e mais constante com uso de produtos bactericidas. No mercado, o vidro mais recomendado nesse sentido é o

Antibactéria AGC, que elimina 99,9% das bactérias que estão em contato com sua superfície em 24 horas, conforme tes-tes conduzidos na Université libre de Bruxelles, Institute de Pharmacie e laboratoire de Microbiologie Pharmaceutique. “Importante aliado da higiene hospitalar, este vidro bacteri-cida foi desenvolvido por um processo patenteado pela AGC, empresa líder mundial em vidros planos”, destaca Ramboux.O processo desenvolvido e patenteado pela AGC com-

preende a difusão de íons de prata nas camadas superiores do vidro: os íons interagem com as bactérias e as destroem, desativando seu metabolismo e interrompendo sua divisão mecânica. Além de eliminar as bactérias, este vidro evita a proliferação de fungos.“Este modelo de vidro pode ser utilizado em divisórias e

portas encaixilhadas ou com persianas internas, como re-vestimento de parede e de móveis (quando pintado), como espelho bactericida e ainda como box de banho, quando en-caixilhado”, Ramboux.Os vidros antibactéria pintados, para revestimento de pa-

redes, remetem à modernidade e são tendência em locais onde há necessidade de maior rigor de higiene. Os materiais bactericidas são altamente recomendados para

locais onde há grande fluxo de pessoas e consequentemen-te maior risco de contaminação por bactérias. “Por exemplo: paredes, portas e divisórias de pronto-socorro, recepção e atendimento; revestimento de paredes do hall de elevadores e espelho interno do elevador.”Segundo o Diretor de vendas e marketing da AGC vidros do

Brasil, o vidro antibactéria AGC, além de cumprir bem todas as funções esperadas de visibilidade total e isolação de am-bientes através de zero porosidade do material. Também é eficiente no combate a contaminações por bactérias e fungos.

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Além do modelo bactericida, o mercado dispõe de diversos modelos de vidro e sistemas de envidraça-mento que, quando especificados e instalados cor-retamente, oferecem conforto térmico e acústico, com ganhos significativos na economia de energia elétrica (ar condicionado e iluminação natural) . Os vidros de controle solar Stopsol, Sunergy são

produtos da AGC muito utilizados no mundo todo por sua alta eficiência energética e estética de acor-do com as tendências na arquitetura. “A nossa empresa desenvolveu também um vidro

refletivo exclusivamente para o mercado brasileiro: Stopray lamismart 24®, composto por versatili-dade, fácil processamento, e ainda oferece maior transmissão de luminosidade e menor fator solar que seus concorrentes diretos.” Os vidros de controle solar, por contribuírem na

redução de energia elétrica para uso de ar condi-cionado e iluminação artificial, recebem pontuação para obras que buscam a certificação lEED (leader-ship in Energy and Environmental Design).

Sustentabilidade

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Acabamento diferenciadoCorian® ganha espaço no mercado de arquitetura e construção em saúde por facilitar a não proliferação de infecções e contribuir para a humanização do ambiente

O mercado de acabamentos está crescendo a cada dia. As inovações em produtos desenvolvidos com qualidade e alta tecnologia têm ganhado espaço no mercado de saúde, abrindo novas possibilida-

des aos projetos arquitetônicos.A superfície sólida Corian®, da DuPont, é um bom exemplo disso. O

material constituído de acrílico e minerais naturais apresenta a elegân-cia da pedra e a versatilidade da madeira, atendendo aos mais ousados projetos. Isso porque permite inovação em decoração e design, uma vez que pode ser submetido à termomoldagem, ganhando formas criativas ilimitadas. “As curvas adaptam-se ao ambiente e ao projeto do hospital,

seja ele uma sala cirúrgica ou o banheiro de um leito. Além disso, contribui para a huma-nização dos espaços”, reforça leandro Rosa, Gerente de Ne-gócios da DuPont do Brasil.Corian® pode ser aplicado

em diferentes áreas, como paredes e lavatórios cirúrgi-cos, postos de enfermagem

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e unidade neonatal, por exemplo, onde é possível dar banho em bebês em cubas in-tegradas, devido ao material ser bastante flexível, além de apresentar temperatura mais agradável ao toque quando compa-rado ao granito e ao aço inoxidável. “Uma novidade apresentada esse ano foi a apli-cação de Corian® ao ambiente de ducha. Ele é aplicado às paredes, incluindo nichos, e integrado ao piso, eliminando rejuntes e acúmulo de contaminação”, comenta Lean-dro Rosa.A contribuição com a fácil assepsia e a não

contaminação dos ambientes são outros pontos de destaque do produto. Por tratar-se de uma superfície maciça e não porosa, não permite a proliferação de microrganis-mos quando devidamente limpa. As emen-das são imperceptíveis, possibilitando uma superfície contínua e completamente ho-mogênea. “Essas duas habilidades atendem a demanda por superfícies que permitam um desempenho muito maior no que se re-fere ao combate à contaminação cruzada e a facilidade de limpeza das superfícies pelas equipes responsáveis pela higienização dos hospitais e laboratórios”, destaca o Gerente de Negócios da DuPont do Brasil.Por todas essas vantagens, o produto tem

ganhado espaço em importantes institui-ções de saúde do País, como no Hospital São lucas Copacabana, no Rio de Janei-ro, cujas aplicações foram fabricadas pela Don Artesano. “O produto Corian® foi es-pecificado por suas qualidades técnicas. A beleza, com suas cores e superfícies ho-mogêneas, durabilidade, continuidade do material que trabalha sem emendas, resis-tência e higiene, inibição da proliferação de bactérias, são diferenciais em relação aos demais produtos que podem ser uti-lizados para o mesmo fim”, explica a ar-quiteta Solange Medina, responsável pelo

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desenvolvimento do projeto da instituição sobre a escolha do produto.Solange salienta que, aliada às

características do material, a fa-cilidade de reparo, caso venha a ter necessidade, também é uma característica muito importante na hora da escolha, pois hospi-tais e clínicas não podem parar para que sejam feitas grandes obras. “No caso específico dos lavatórios, salas cirúrgicas e tan-ques de escovação que implanta-mos no hospital, temos também a facilidade de criar estas peças ergonômicas aos usuários, pro-piciando além do conforto, uma adequação a estas lavagens, evi-tando que a água espirre ou se espalhe, mantendo a organiza-ção do local”, diz.A arquiteta destaca ainda que,

nas bancadas de lavagem dos centros cirúrgicos, pode proje-tar cubas ergonômicas para a la-vagem e escovação. “Este é um diferencial que está aliado à su-perfície sem emendas, portanto sem juntas, que se mostra per-feitamente adequado ao que se destina”, finaliza.

“As curvas adaptam-se ao ambiente e ao projeto do hospital, seja ele uma sala cirúrgica ou o banheiro de um leito. Além disso, contribui para a humaniza-ção dos espaços.”

Leandro Rosa, Gerente de Negócios da DuPont do Brasil

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Empresa compartilha sua história e segue otimista para ajudar o Brasil a continuar crescendo

MHA completa 40 anos

Hospital Sírio-libanês

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A MHA chega aos seus 40 anos e pode, orgulhosa-mente, enumerar suas grandes conquistas. São mais de 2.800 projetos, sendo alguns dos mais

importantes hospitais do país. São centenas de colabo-radores em um andar inteiro no Centro Empresarial São Paulo e mais outra equipe no Rio de Janeiro. A MHA figura anualmente no ranking das 500 maiores do se-tor de construção no país. É pioneira na utilização das maiores tecnologias em projetos de engenharia, como a Building Information Modeling. Foi no final da década de 60, que os jovens Salim la-

mha e Eduardo luiz de Brito Neves, selaram seus desti-nos ao decidirem se tornarem engenheiros mecânicos e prestarem vestibular para a FEI (Faculdade de Enge-nharia Industrial), no ABC Paulista. Ambos acabaram se mudando para a mesma pensão.A amizade cresceu enquanto eles assistiam a um gran-

de desenvolvimento tecnológico e grandes obras de engenharia, como a Ponte Rio-Niterói, a usina de Itaipu, a rodovia dos Imigrantes e o metrô de São Paulo. Inseridos nesse cenário, Salim e Eduardo inauguraram

a MHA Engenharia em um pequeno escritório em São Bernardo do Campo. O principal diferencial sempre foi claro para os novos sócios: acompanhar o desenvolvi-mento tecnológico do país e planejar criteriosamente cada projeto. Por incrível que possa parecer, o levanta-mento de produtos e equipamentos necessários para a preparação de um projeto de engenharia não era a

praxe da indústria. Hoje é fácil entender que a visão dos dois empreen-

dedores estava certíssima – nada se constrói sem pla-nejamento. Além desse esforço de mudança de cultura, projetos

de instalações para indústrias e hospitais também pare-ceram um caminho interessante. Eduardo havia tido ex-periência na área em um de seus estágios, e, além disso, eles sabiam que não existiam escritórios voltados para projetos fluidos-mecânicos, praticamente impostos pe-los fornecedores de equipamentos. “Os escritórios me-nores atendiam segmentos específicos isoladamente: somente hidráulica ou apenas o ar condicionado. Não havia escritórios especializados em projetos integrados de instalações”, lembra Salim. “Foi assim que aposta-mos na integração de projetos de instalações e no ni-cho hospitalar, que passou a se expandir já no final da década de 70”, conta.Em seus primeiros dez anos, a trajetória da MHA foi

marcada pelo mergulho dos profissionais na engenha-ria hospitalar – uma complexa especialidade que exi-ge um olhar voltado também para o setor de hotelaria, para oferecer conforto e acomodações adequadas a pacientes. Projetos hospitalares pedem conhecimen-to em constante renovação sobre as tecnologias, para apresentar sempre soluções de ponta. Exigem ainda, a capacidade de desenhar projetos flexíveis, que possam receber as inovações ao longo do tempo.

Sócios da MHA - Salim lamha Neto e Eduardo Brito Neves

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Durante a execução dos projetos de hospitais como Sírio-libanês, Hospital Alemão Oswaldo Cruz e Santa Catarina, a MHA instituiu a sua área de Gerenciamen-to de Obras, até hoje um importante serviço oferecido pela empresa, que caminha lado a lado com o cliente, arquitetos e construtoras até a entrega da obra. “Perce-bemos que estar dentro da obra, permite interação em tempo real com quem executa os projetos que entrega-mos, o que facilita a tomada de decisões e aumenta as garantias para o cliente”, explica Eduardo.O começo da segunda década de vida da MHA foi

marcado pela busca em ser uma empresa de porte mé-dio, deixar de concorrer com as pequenas e assumir de vez o desafio de atuar na iniciativa privada. Em 1988, o passo fundamental para essa virada foi o alto investi-mento na informatização total da empresa com sistema AutoCad. Adeus, nanquim! “Junto com os novos siste-mas, vieram os cursos e treinamentos – até hoje marcas registradas da MHA”, conta Salim. Decidida a se tornar referência, a MHA intensificou as

buscas, no exterior, por novas tecnologias em projetos hospitalares. Assim, tornou-se especialista na implan-tação de unidades de ressonância magnética no Brasil.Antes de completar 25 anos, a MHA já detinha a certi-

ficação ISO 9001. Hoje, a empresa conta com três certi-ficações: ISO9001, ISO14001:04 e OHSAS18001:07, além de ser especialista em projetos com certificação leed e AQUA, importantes selos de sustentabilidade.Aos 40 anos, a MHA Engenharia é uma das pou-

quíssimas empresas brasileiras a atuar com a melhor tecnologia em projetos: o BIM, Building Information Modeling, sistema que chegou aos EUA em 2008 – tornou-se obrigatório pelo Presidente Obama para projetos públicos – e vem aumentando sua demanda no Brasil. Chegamos à nova geração de projetos, pois o BIM projeta em três dimensões com mensuração total de toda a previsão das obras, evitando gastos desnecessários e atrasos na execução. “Se nossa mar-ca registrada é a tecnologia, não vamos deixar de in-vestir no que for necessário para a evolução da área de projetos de engenharia”, afirma Eduardo Neves.Conforme já mencionado, são mais de 2800 projetos

nesses 40 anos. Desses, mais de 400 são hospitais. Para este especial, a MHA Engenharia selecionou um pouco de sua história com o Hospital Sírio libanês, INCA, Hospital Águas Claras e Instituto de Infectolo-gia Emílio Ribas.

Expansão de hospital é sempre um desafio dobrado. Isso porque ele não para de funcionar enquanto as obras acontecem. E é já na fase de projeto que a engenharia precisa prever todo esse funcionamento, sem permitir cortes de fornecimento de energia, água, ar condicio-nado, entre outras necessidades, durante todo o pro-cesso. Além disso, são necessárias as previsões também de novas expansões – o que chamamos de expansibi-lidade – ou seja, projetos que continuem permitindo que o hospital cresça. “No Sírio libanês foram aplicadas soluções de engenharia que incorporaram tecnologia, funcionalidade, expansibilidade e contingenciamento”, explica Salim.Em tempos de crise hídrica e energética, sustentabili-

dade segue como palavra-chave na concepção dos pro-jetos da MHA. No caso do Sírio, eles proporcionaram a redução do consumo de água, além da reutilização das águas das chuvas, o esgoto proveniente de lavatórios, chuveiros, pias e a água pluvial coletada na cobertura, após devido tratamento é reutilizada nos sistemas de ar condicionado, de irrigação e de bacias.

Sírio libanês

Hospital Sírio-libanês

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A engenharia do Novo Centro Integrado do INCA en-carou grandes desafios. O empreendimento seria im-plantado em um terreno com necessidade de desman-che de rocha, com três subsolos totalmente submersos no lençol freático. Além disso, foi feita uma análise e recuperação da estrutura do prédio existente. Claro, a sustentabilidade continuou no foco e fo-

ram implantadas soluções para o meio ambiente. Com larga experiência em projetos sustentáveis e sócia-fundadora do Green Building Council Brasil, a MHA Engenharia se preocupa em levar seus clientes a “respirarem” o problema ambiental junto com ela.Uma série de ações previstas no projeto do INCA

tem a sustentabilidade como premissa: canteiro de obras de baixo impacto, cobertura verde, uso de tin-tas a base de água nas áreas internas, elevadores inteligentes, torneiras com temporizador de vazão e arejadores, vasos sanitários com válvula de duplo fluxo, reuso de água, valorização da iluminação na-tural, lâmpadas de alta eficiência e baixo consumo,

INCA

coleta seletiva de lixo e gestão de resídu-os, coletor solar para pré-aquecimento da água, células fotovol-taicas para geração de energia elétrica, pavimentação drenan-te, proteção solar nas fachadas, bicicletário, etc. Estes sistemas e funcionalidades são integrados no projeto para proporcionar não só a gestão de energia altamente eficiente, mas ao mesmo tempo permitir a seus ocu-pantes maior conforto e qualidade de vida.

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localizado na cidade-satélite de Águas Claras, próximo a Brasília, no Distrito Federal, o hospital que leva o mesmo nome do município foi totalmente construído com o ino-vador sistema BIM. “Tivemos a oportunidade de participar desta obra na projeção das instalações elétricas, climati-zação, ventilação mecânica, hidráulicas, incêndio e fluidos mecânicos.” conta o Gerente de Tecnologia da MHA Enge-nharia, Guilherme de Brito Neves. Para uma projeção tão refinada, a maneira de se trabalhar muda um pouco e são necessárias equipes integradas. Projetistas de hidráulica, por exemplo, realizam atualizações em tempo real enquan-to engenheiros elétricos já visualizam as mudanças hidráu-licas. “Isso evita sobreposição de dutos, o que só seria des-coberto muito tempo depois, quando a solução já não será tão simples”, explica Guilherme.Outro grande desafio para o projeto do Hospital Águas

Claras foi o fato de já haver uma edificação construída, com a torre e fachadas concluídas. A expectativa da empresa de arquitetura era que fossem projetadas as utilidades, feita a compatibilização e adequação à edificação existente. “O plano ainda trouxe a expansibilidade, permitida pela pre-visão de dispositivos que permitirão conexões futuras das instalações, como esperas na rede de esgoto e registros estrategicamente dispostos nas redes de água fria e água quente. Trouxe também segurança, garantida, por exem-plo, pela previsão de geradores de energia que supor-

Hospital Águas Claras

tam 100% da carga elétrica do hospital em casos de falta de energia e trabalhos em horário de pico”, conta Edison Domin-gues Júnior, Diretor Executivo do projeto. “O edifício ainda foi pensado para ter o menor con-sumo de energia e água pos-síveis, por meio de sistema de controle predial e economiza-dores de água”, garante.A disciplina de instalações hi-

dráulicas está no foco das aten-ções em tempo de seca e crises hídricas. A hidráulica foi desen-volvida por dez profissionais, envolvendo dois engenheiros e oito projetistas. O maior de-safio enfrentado na disciplina foi o de estudar cada um dos trechos de instalações já execu-tados e verificar a possibilidade de utilização, reavaliar os des-vios das redes existentes para a nova configuração do empre-endimento.

Hospital Águas Claras

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A MHA Engenharia também foi a responsável pelo projeto da reforma do Instituto de Infectologia Emí-lio Ribas, em São Paulo. A unidade da Secretaria de Estado da Saúde é referência em tratamentos de doenças infecciosas e parasitárias. O projeto incluiu o aumento de vagas de UTI, a implantação da ala de terapia semi-intensiva e ainda, a modernização de toda a área clínica hospitalar. Mais uma vez, o desafio do projeto, além de seguir

à risca a sustentabilidade como linha mestra, tam-bém foi o de manter o funcionamento da institui-ção durante as obras de reforma. Depois de tantos anos de experiência e alguns dos maiores projetos sob sua responsabilidade, a MHA venceu, mais uma vez, todos esses obstáculos com soluções de ponta e equipe de engenharia afiada.

Instituto de Infectologia Emílio RibasSão apenas quatro projetos que repre-

sentam um pouco da história da MHA Engenharia. Em 2015, mesmo se mos-trando um difícil período de retração econômica, o otimismo que sempre fez parte da MHA continua inabalável. O olhar dos sócios e de toda equipe con-tinua voltado para o futuro. “Não vamos virar as costas para o Brasil, pois temos a missão, como engenheiros, que é de aju-dar o país a continuar crescendo”, afirma Salim. Eduardo completa: “Nosso maior e mais importante projeto de expansão é o Brasil”.

E que venham os próximos 40 anos!

Instituto de Infectologia Emílio Ribas

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Capacidade ampliada

Retrofit de fachada da Unidade do HRim

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Hospital do Rim investe em retrofit para melhor atender aos pacientes

Inaugurado em 1998 pela Fundação Oswaldo Ramos, o Hos-pital do Rim possui 60% de seus tratamentos destinados ao SUS. A instituição ocupa um terreno cedido pela Prefeitura de São Paulo e foi construído com recursos do Governo Estadual, e equipado pelo Governo Federal. É voltado ao atendimento de pacientes, com doenças nefro-urológicos e cardiovasculares (transplante renal, diálise, nefrites, nefroses, doenças de autoa-gressão, afecções urológicas e doenças cardiovasculares). A instituição é dirigida por um Conselho Curador composto

por 14 membros, com representantes da Secretaria da Saúde do Estado, do município, do Governo Federal, representantes da sociedade e do corpo docente da disciplina de Nefrologia. Este Conselho Curador escolhe uma Diretoria executiva que estabelece o modelo administrativo com profissionais espe-cializados na área.Por ser um hospital de alto fluxo de atendimento, foi desen-

volvido pela Administração Operacional da instituição um Pla-no Diretor que contempla a adequação de alguns setores com reforma, implantação e/ou adequação de unidades externas. Neste plano estava também o desejo de desenvolver o retrofit das fachadas da instituição e do edifício anexo ao hospital. Outra etapa importante é a implantação de uma unidade de hemodiálise externa a ser implantada no bairro do Jabaquara.“Desta forma, elaboramos internamente um Plano Diretor de

Obras que contempla vinte e seis estudos, com o objetivo de atender não somente o aumento da demanda, mas de todas as necessidades operacionais e de infraestrutura, bem como as atualizações das legislações vigentes”, comenta Rosangela Castro Alves Duarte, Diretora Operacional do Hospital do Rim.Segundo Ana Paula Naffah Perez, Diretora-executiva da C+A

Arquitetura, responsável pelo projeto de retrofit da instituição, a diretoria do hospital solicitou também uma nova fachada, tendo em vista a necessidade de reforma devido à ação do tempo do revestimento atual. “A ideia era que essa fachada traduzisse a importância que a instituição possui dentro de sua especialidade, e também que fizesse com que o edifício fosse visualizado de longe pelos seus usuários”.De acordo com a arquiteta, além do desenvolvimento da

fachada, foram realizados estudos para o retrofit da institui-ção. “Para as fachadas do hospital, oferecemos uma propos-ta moderna e com estrutura modular, permitindo que novos revestimentos fossem instalados sem que a execução desta

obra interferisse no fun-cionamento dos setores e da própria unidade como um todo”, comenta. Aliado a isso, houve

também uma avaliação minuciosa da possibilida-de estrutural da edificação para absorver na estrutu-ra existente o peso destes novos revestimentos. “A ideia de modificar a

fachada do hospital teve como primeiro objetivo melhorar a imagem ins-titucional. Partindo desta premissa, buscamos al-ternativas que, além de cumprir a finalidade es-tética, se alinhassem aos processos de trabalho ba-seados no rígido Geren-ciamento de Riscos, no melhor aproveitamento dos espaços físicos, sem descontinuidade na pres-tação de serviços, man-tendo a excelência téc-nica”, explica José Osmar Medina Pestana, Superin-tendente da instituição.Ao final do projeto de

retrofit das fachadas, a equipe de arquitetos deu sequência ao trabalho, buscando uma solução de design que atendesse às expectativas da diretoria e às restrições técnicas de estrutura e instalação que viabilizariam a implanta-ção da solução proposta.

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Entre os projetos desen-volvidos, está o da Unida-de de Hemodiálise Jaba-quara, idealizado para a implantação e transferên-cia de uma unidade exter-na de hemodiálise que o Hospital do Rim possui, na Rua Pedro de Toledo e que precisa ser atuali-zada. “Iniciamos o projeto com o desenvolvimento de estudos que contem-plassem a quantidade de poltronas necessárias e todas as áreas de apoio que as normas do Minis-tério da Saúde preconi-zam”, relata Ana Paula.A arquiteta lembra ainda

que também foram intro-duzidos no projeto vários

princípios de sustentabili-dade, como o reaproveita-mento da água excedente, decorrente do tratamento de água para hemodiálise, iluminação com lâmpadas de menor consumo, espe-cificação de piso drenante nas áreas externas, e espe-cificação de materiais cer-tificados.Outro desdobramento do

Plano Diretor de Obras está no CME (Centro de Mate-rial Esterilizado). Esta área será readequada com o intuito de estar capacitada para um possível aumento de demanda do hospital, e para estar preparada a ab-sorver novas tecnologias e novos equipamentos.

A nova Unidade de Coleta e Ambulatório, também foi atendida pelo projeto. Tra-ta-se de uma unidade ex-terna composta de boxes reversíveis para execução de coleta de sangue no período da manhã. No pe-ríodo da tarde, estes boxes serão transformados em consultórios para o ambu-latório. “Projetamos uma sala que pudesse absorver as duas atividades e que tornasse a unidade o mais flexível possível. Todos os apoios foram projetados a fim de possibilitar a troca de operação da unidade de um período para o ou-tro”, comenta a arquiteta.Foram propostas solu-

ções para pequenas di-ficuldades de expansão geradas pela estrutura e localização do prédio. Como o edifício havia sido projetado há aproximada-mente 20 anos, não per-mitia a ampliação de áreas na unidade. Somado a isso, está o fator de que, no seu entorno, não há possibi-lidade de adquirir novos terrenos, o que também dificulta a ampliação da capacidade construtiva. A forma do edifício, separa-do em duas alas distintas, com a circulação vertical no centro, foi um desafio na elaboração dos layouts. “Projetamos pensando

não apenas na arquitetura,

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mas sim em todos os sistemas integrados e na logística da obra, definindo junto com os dirigentes das unidades e com grupo da Administração Operacional do hospital, responsável pelos projetos integrados, a forma de im-plantar a obra”, salienta a arquiteta.A premissa de projeto é que as reformas e ampliações

aconteçam com o hospital em funcionamento, o que re-quer que os processos sejam bem definidos para não atrapalhar os fluxos e procedimentos da instituição. “A Administração Operacional do hospital elegeu uma ala, em um determinado pavimento, para que sirva de “bol-são”, e que desta forma, alguns setores que serão refor-mados, possam ter parte dos seus serviços deslocados provisoriamente para esta área”.Além disso, para que as obras não atrapalhem o fluxo

da instituição, estão sendo discutidos com os gestores das áreas, com o Serviço de Controle de Infecção Hospi-talar – SCIH e o Serviço de Seg. e Medicina do Trabalho - SESMT, todos os projetos. O objetivo principal é alinhar toda a logística das obras, visando a segurança dos pa-cientes e colaboradores e dando ênfase, principalmente, aos protocolos de Controles de Infecção Hospitalar.

Para evitar a conta-minação durante este período, o hospital dis-põe de um protocolo, que preconiza todas as ações necessárias para integração junto às construtoras. “Uma das medidas preven-tivas deste protocolo é a instalação de bar-reiras duplas nos aces-sos às obras. A exem-plo, temos o projeto do Centro Cirúrgico, que contempla o pla-nejamento logístico de todas as etapas de intervenções de forma que garanta a máxima segurança”, reforça Rosangela.

InstitucionalA C+A Arquitetura e Inte-

riores está localizada em São Paulo, capital. Atua há mais de dezesseis anos como projetista de em-preendimentos de saúde sempre em busca de ino-vação e resultado. O prin-cipal objetivo da empresa é gerar produtos sustentá-veis e com qualidade, que apresentem viabilidade técnica adequada à dis-ponibilidade de recursos de cada cliente. A empre-sa desenvolve projetos de Arquitetura de Edificações e de Design e Interiores para edifícios de peque-no, médio e grande porte com diferentes níveis de complexidades, que já so-mam mais de 500.000m² de área construída em todo território nacional e no exterior também. Rea-lizou mais de 226 projetos na área da saúde, sendo 136 Centros Clínicos e de Diagnóstico e 72 hospi-tais, entre obras novas, re-formas e Planos Diretores. As arquitetas Ana Paula Naffah Perez e Ana Caro-lina Machado de Campos estão à frente de uma equipe multidisciplinar ca-pacitada e especializada em projetos de saúde.

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Humanização

Uma característica que dá ar diferenciado ao pro-jeto é a humanização dos ambientes. “A ampliação e humanização dos espaços permitem o atendimento com qualidade, conforto e segurança. Somos um time a serviço da sociedade com obstinação pelo deta-lhe. A maioria dos nossos pacientes é proveniente do Sistema Único de Saúde, sendo a humanização e o atendimento um diferen-

cial em nosso serviço”, co-menta o Superintendente do Hospital do Rim.Em todos os setores

projetados, foi realizada a análise criteriosa da ope-ração e então propostos melhores fluxos e novos layouts com o intuito de proporcionar uma circu-lação adequada e, desta forma, criar um ambiente humanizado para os pa-cientes e colaboradores. “Aliado a isso, fizemos

a especificação de todo o mobiliário dos seto-res, avaliando a ergono-mia, propondo uma nova composição de cores e criando um novo conceito diferenciado de ambien-tação”, lembra Ana Paula.A arquiteta ressalta ain-

da que os móveis foram escolhidos com base na durabilidade, design e fa-cilidade de assepsia dos revestimentos que os compõem.

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SustentabilidadeA sustentabilidade é uma das premis-

sas em todos os projetos do Plano Dire-tor de Obras do Hospital do Rim. Espe-cialmente no que tange à energia e ao reuso de água, os arquitetos buscaram soluções que viabilizassem a redução do consumo. Em todos os ambientes foram especificadas luminárias e siste-mas de ar condicionado que gerassem conforto e que beneficiassem o hospital no tocante à economia de energia. Outro item abordado foi a melhoria

do Plano de Gerenciamento de Re-síduos Sólidos (PGRSS) do hospital e uma estratégia de diminuição dos re-síduos decorrentes das obras, que são gerenciados desde a sua geração até a disposição final.

Francine Diefenbach xavier, Ana Paula Naffah Perez, Ana Carolina Machado de Campos e Mariana lyra lutterbach

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Expertise local na área da saúde anuncia fusão com grupo internacional

Internacionalização oferece inovação em projetos na área da saúde

Os sócios da Roccovidal, buscando a internacionalização, firmaram uma fusão com a Perkins+Will, firma americana reconhecida inter-nacionalmente pela atuação destacada na área da saúde, design

inovador com soluções comprometidas com o meio ambiente e com res-ponsabilidade social. A partir deste segundo semestre de 2015, as empre-sas concretizaram a completa integração da unidade Brasil com os demais 23 escritórios da Perkins+Will no mundo, sendo o responsável pelos mer-cados da América Latina.Com investimentos em tecnologia da informação, design e gestão,

partir de agora, todos os processos fazem parte de uma plataforma in-ternacional de trabalho. Desde o início de um processo, até a finalização de um projeto, a gestão é feita de uma maneira global, sempre a partir das necessidades do cliente e da cultura local. “Para isso, investindo constantemente em treinamentos”, comenta Fernando vidal.Com esse foco em integração, a empresa atua com profissionais de

todo o mundo, agregando conhecimentos de diferentes especialidades dentro da arquitetura e também diferentes culturas nos seus 24 escritó-rios. “Hoje, conseguimos desenvolver outros setores na arquitetura, in-vestir em novas áreas através da expansão e da flexibilidade de equipes e projetos. Atualmente, não trabalhamos por equipe, mas por projeto, independentemente de onde os profissionais estejam, analisamos quem são os mais indicados para cada caso e formamos o time”, explica vidal.Tatiana Guimarães, Diretora para Área de Saúde da empresa, é brasi-

leira, mas fica sediada no escritório de Miami. Mostra a importância da

interação entre equipes de diferentes nacionali-dades: “Em Miami, somos naturalmente uma mes-cla. Temos profissionais de vários países, além dos Estados Unidos: Cuba, ve-nezuela, Colômbia, Brasil, Coreia. Mas é muito im-portante entender a cul-tura e as necessidades de cada lugar para o qual va-mos desenvolver um pro-jeto e conseguimos isso através da equipe local.”Hoje, o grupo da

Perkins+Will é um dos que mais desenvolve projetos na área de saúde nos Es-tados Unidos e no mundo, o que dá a empresa uma expertise global, no que se relaciona a projetos e in-fraestrutura do setor.

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Tendências

A Perkins+Will acredita no poder transformador do Design e da respon-sabilidade que exerce perante seus clientes, por isso, trabalha com inova-ção programática e alto desempenho em seus projetos. “Estamos empenha-dos na liderança em pesquisas e so-luções de responsabilidade ambiental e social. Sabemos que é importante permanecer em constante evolução e prevendo as necessidades da nossa indústria”, diz Pat Bosch, designer re-conhecida internacionalmente, sócia--fundadora do escritório em Miami.Nunca os novos conceitos são utili-

zados de forma isolada, mas sempre baseados em pesquisa de evidência. Isto pode ser visto, por exemplo, na utilização do conceito de jardins de cura (“Healing Gardens”). Enfatiza a im-portância de construções de alta per-fomance, que aumentam a eficiência, procurando o máximo dos recursos ali alocados. O projeto é pensado, então, para poupar energia, reusar a água, re-duzir perdas operacionais, “sobreviver” os próximos 50 anos, a partir da máxi-ma: ”Construir menos e fazer mais”.Mais do que aplicar as principais

tendências mundiais, os projetos da Perkins + Will vêm contribuindo com o mercado com outras diretrizes. “Acre-ditamos no poder transformador do design e baseamos toda a sua aplica-ção em pesquisas e soluções de res-ponsabilidade ambiental e social. Além disso, acompanhamos a evolução e os estudos sobre o ambiente de cura e pensamos sempre em um hospital que sobreviverá aos próximos 50 anos”, afirma Pat Bosch.A arquiteta Tatiana Guimarães tam-

bém destaca que as inovações, ge-ralmente, vêm de clientes que estão pensando para à frente. “Eles irão nos empurram para ser melhor, para criar

mudanças, para ser inova-dor. Nós não criamos ten-dências sozinhos, criamos tendências com os nossos clientes, como uma manei-ra de combinar a visão ins-talações e ideias”.Tatiana Guimarães ga-

rante ainda que a equipe da Perkins + Will trabalha também com projetos mais eficientes, implementan-do maneiras de economi-zar energia, reutilizar água e reduzir o desperdício operacional, gerando uma construção de alto desem-penho. “A flexibilidade tam-bém faz parte da cultura de nossos projetos. Trabalha-mos de uma maneira que seja possível construir me-nos e facilitar a futura mu-dança, quando for neces-sária. Sempre procuramos desenvolver ambientes que proporcionem bem-estar ao paciente e, ao mesmo tempo, facilitando a cura.”O escritório acompanha

também as tendências tec-nológicas, tendo adotado para seus projetos o uso do sistema BIM. “Através do Sistema BIM é possível enxergar conflitos antes da execução, o que possibili-ta mais acertos para áreas de orçamentos”, ressalta a arquiteta. “Porém, é impor-tante lembrar, que nós nun-ca podemos olhar para uma tendência isoladamente. O sucesso da criação de um projeto, está no equilíbrio entre todas elas”, garante.

PErfilfernando vidal

Formado em arquitetura pela Fa-culdade de Belas Artes de São Paulo, Fernando vidal divide sua trajetória entre algumas fases e tipologias de projeto, que proporcionaram a ele experiências distintas e desafiado-ras. “Eu tive um momento em 2001, no qual trabalhava em três locais ao mesmo tempo. Foi uma experiência bastante interessante. Na mesma época, acabei me tornando sócio do escritório”, diz.A partir de então, seu grande desa-

fio foi criar metodologias e proces-sos. “De lá para cá, foi muita busca do equilíbrio entre desenvolver um bom projeto de arquitetura em con-junto com o processo.”

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CASES DE SUCESSO

John Hopkins Hospital - Centro da criança Charlotte R. Bloom-berg e Sheikh zayed, torre para atendimento ao paciente adulto

A Perkins+Will possui dezenas de projetos relevantes no setor da saú-de por todo o mundo. Entre eles, o complexo de 150 mil m² que foi re-feito para o Hospital John Hopkins, localizado em Baltimore, nos Estados Unidos, em 2012.Esse projeto tem uma característica

interessante, pois possui base neutra e teve sua humanização aplicada de forma não convencional, através de trabalhos de arte, para os quais con-tou com a colaboração de artistas, curadores, arquitetos e paisagistas.Além disso, todos os quartos são

privados e com vista para o exterior, estratégia utilizada para contribuir com a entrada de luz natural não so-mente para os pacientes, mas tam-

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bém para os colaboradores da instituição. Além disso, as questões de

luz e ruídos foram cuidado-samente pensadas para me-lhorar as áreas de trabalho dos colaboradores. “Nosso objetivo foi aplicar a arquite-tura de uma maneira em que os espaços fossem utilizados adequadamente para as pes-soas não se perderem durante o deslocamento dentro da ins-tituição. Utilizamos luz e cor para criar uma lógica intuitiva. Ainda neste contexto, as cores fortes, inclusive no mobiliá-rio, contribuíram para tornar o ambiente alegre.”

PErfilTatiana Guimarães

Graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Fede-ral do Rio Grande do Sul e com Mestrado em Arquitetura Hos-pitalar pela Clemson University (USA), Tatiana Guimarães integra a equipe Perkins+Will desde 2014 e atua no escritório de Miami, onde é Practice leader for Healthcare (Diretora para a Área de Saúde) para Flórida e América latina. Desenvolvendo projetos há 15 anos na área de saúde, lidera equipes de planejamento na cria-ção de instalações inovadoras, sempre procurando trazer novas ideias para cada um dos diferentes projetos, preocupada com a possibilidade de quem tenham flexibilidade para necessidades futuras, ao mesmo tempo que projetem ambientes de tratamen-to adequados a pacientes, funcionários e familiares. “Tive uma preocupação com a formação específica para a área de saúde, o que me levou a atividades de representação de classe. Hoje, sou a Presidente Nacional do American Institute of Architects (AIA) – Academy of Architecture for Health (AAH), o qual tem mais de 7.000 membros da classe como associados”.Entre os projetos em que atuou, estão UCSF Mission Bay e Pa-

lomar Medical Center, ambos na Califórnia, além do Kaiser Per-manente Template Hospital e o CEMDOE (Centro de Diabetes na República Dominicana). “O que mais me marcou foi o Palomar Medical Center, em San Diego, na Califórnia. Isso porque a visão do cliente era diferenciada com a ideia de um hospital jardim e foque em inovações em planejamento e operação médica.”

Confira o vídeo no Saúde Online Tv:http://goo.gl/F7qTGm

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Universidade de Nova Iorque (NYU) – Centro Médico langone

Existe, hoje, uma tendência de trazer a saúde mais próxima de onde o paciente está, seja na sua comuni-dade ou em sua área de trabalho, facilitando assim a prevenção de doenças, e focando no bem-estar.Partindo dessa premissa, foi instalado em Midtown

Manhattan, na cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos, o Centro Robert Tish para Saúde do Homem, parte do Centro Médico langone da NYU. Trata-se de um centro ambulatorial, voltado especialmente ao homem, com salas de exames e consultórios. O projeto, localizado no 2º andar do edifício, na Ma-

dison Ave, contou com traços de humanização dedi-cados ao público alvo. Assim, por exemplo, a cor tra-balhada, é mais austera, criando a sensação de um lugar forte. A luz natural abundante também é uma característica do local, assim como a vista dedicada ao exterior, presente em todos os corredores. “Enfo-camos ainda a sustentabilidade e a flexibilidade, uti-lizando materiais que atendessem aos requisitos sus-tentáveis e estrutura modular adaptável para permitir a conversão futura dos espaços entre consultórios e salas de exames”, comenta Tatiana.Desde a conclusão, a arquiteta afirma que a empre-

sa começou quatro projetos adicionais com a NYU, incluindo a expansão do Centro de Saúde do Homem para o andar superior.

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PErfilPat bosch

Pat Bosch é sócia-fundadora do escritório de Miami da Perkins+Will e reconhecida in-ternacionalmente por seu trabalho de de-signer. Além disso, a profissional é acredita-da pelo lEED e possui cerca de 30 anos de experiência. Em seu portfólio mesclam-se arranha-céus urbanos e edifícios cívicos, bi-bliotecas e museus e hospitais. Seus projetos já foram reconhecidos com vários prêmios internacionais, como no Festival Mundial de Arquitetura, da Sociedade Americana de Ar-quitetos, entre outros. A designer tem como premissa de seus pro-

jetos entender, assimilar e respeitar a cultura, estratégias e necessidades do cliente, de for-ma associada às principais tendências e mais recentes tecnologias. Seu conhecimento de quatro diferentes idiomas contribui para este entendimento e a aplicação da perspectiva global em sua prática.

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Especial

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Sendo a HealthARQ a única publicação brasileira exclusivamente voltada para ar-quitetura, construção e design em saúde, o Grupo Mídia, notando o crescimento e

a relevância deste segmento, apresenta uma no-vidade ao mercado: o Prêmio HealthARQ. O es-pecial, que faz parte desta edição, nasceu com o propósito de homenagear aqueles que mais se destacaram no setor recentemente.A eleição contou com a participação do público,

que votou pela Internet, em todas as categorias, de maneira aberta, ou seja, sem nomes sugeridos. A votação foi voluntária.O Grupo Mídia também abriu um canal direto

com os hospitais, escritórios de arquitetura e uni-versidades. Às instituições de saúde foram solici-tados os cases de infraestrutura realizados recen-temente.Paralelo a isso, o setor de Pesquisa e Inteligên-

cia do Grupo Mídia analisou as principais notícias do último ano e reuniu os nomes, marcas e cases mais comentados no setor da arquitetura, cons-trução e engenharia para a saúde.Tanto a votação do público, como as informações

fornecidas pelas instituições foram ferramentas para a pesquisa, porém não decisória na eleição dos nomes.Em posse de todos os dados citados, o Conselho

Editorial da revista HealthARQ elegeu os 36 pre-miados nas categorias: Profissional em Destaque (Arquitetura / Engenharia e Construção / Infra-estrutura); Marcas Mais lembradas (Acabamen-to / Interiores / Infraestrutura); Cases de Sucesso (Projeto / Engenharia e Construção / Ampliação); Instituições do Ano (Hospital Sustentável / Hos-pital Conceito / Hospital Modelo).O intuito deste especial não é trazer dados mate-

máticos ou ser uma pesquisa científica. O objetivo é homenagear o respeito conquistado por estas pessoas, marcas e instituições devido ao trabalho realizado em prol da arquitetura, engenharia e construção para saúde no Brasil.

metodologia Categorias

PROFISSIONAl EM DESTAQUE

Arquitetura

Engenharia e Construção

Infraestrutura

MARCAS MAIS lEMBRADAS

Acabamento

Infraestrutura

Interiores

CASES DE SUCESSO

Ampliação

Engenharia e Construção

Projeto

INSTITUIçõES DO ANO

Hospital Conceito

Hospital Modelo

Hospital Sustentável

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Além dos nomes premiados nas diferentes categorias, este es-pecial também traz uma ho-menagem como forma de reconhecimento a trajetória,

experiência e qualidade profissional. O nome escolhido para este primeiro ano foi o de João Carlos Bross. Arquiteto, consul-tor, professor e autor de quatro livros, o profissional fez e ainda faz história na ar-quitetura para a saúde. Formado em arquitetura pela atual Uni-

versidade Presbiteriana Mackenzie, em 1956, Bross produziu, nos últimos quaren-ta e cinco anos, os projetos executivos de arquitetura e engenharia de edifícios hos-pitalares que operam hoje mais de dez mil leitos, totalizando a concepção de cerca de duzentos edifícios de saúde, cuja área soma mais de um milhão de metros quadrados.O arquiteto participou da criação de siste-

mas acadêmicos e de atenção médica, que orientaram a execução dos projetos dos Centros de Ciências da Saúde da UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas (SP), UNESP (Universidade Estadual Paulista) de Botucatu (SP), FUEl (Universidade Estadu-al de londrina (PR), Universidades Fede-rais do Rio Grande do Norte, Mato Grosso, Ceará, Piauí, Pará e Juiz de Fora. Além da UNIFESP (Escola Paulista de Medicina (SP) e Instituto da Criança da FMUSP (SP), UNI-MAR (Universidade de Marília) e UNIFOR (Universidade de Fortaleza). Bross realizou ainda os projetos de hospitais

privados como Hospital da Cruz Azul, Hos-pital São luiz, Hospital Evaldo Foz, Hospital Alvorada, Hospital Nove de Julho, Hospital Santa Catarina, Hospital São leopoldo, Hos-pital Paulistano, Hospital Amil - vila Mariana, Hospital Santa Helena, Hospital Israelita Al-bert Einstein (Unidade Av. Brasil – Unidade do Fígado), AACD (Associação de Assistência

Homenagem Especialà Criança Deficiente), Hos-pital Mãe de Deus e Hos-pital Moinho de ventos (Porto Alegre) e Hospital Diagnose (Aracaju).Os projetos do Hospital

da Ordem Terceira (Be-lém), Benemérita Socieda-de Portuguesa Beneficen-te do Pará, Pronto-Socorro de Manaus, Centro Médi-co de Campinas, UNIMED Bauru, UNIMED São Paulo, Unimed Paulistana, Hospi-tal UGESP, Unimed Campo Grande, Centro Oncope-diátrico Boldrini, Socieda-de Beneficente Alemã e Hospital Universitário da Unimar (Marília) também fazem parte do currículo do arquiteto. Assim como o NAME da Unifor e Hos-pital das Clínicas da Uni-versidade Federal de Juiz de Fora. O profissional partici-

pou ainda de projetos de hospitais públicos nas cidades do Rio de Janei-ro (400 leitos), São Paulo (240 leitos) e Recife (220 leitos) para o Ministé-rio do Exército, além do Hospital Municipal de Campo limpo (PMSP) e Hospital Municipal de Osasco (PMO).Bross faz parte do corpo

docente do Departamen-to de Produção, logística e Operações Empresariais da Escola de Administra-

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ção de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio vargas e do PROAHSA, desde o ano 2000, e do CPES (Centro Paulista de Economia da Saúde da UNIFESP) Universidade Federal de São Paulo, em Gestão do Re-curso Físico.Além disso, o arquiteto também integra o Programa

de Estudos Avançados em Administração Hospitalar e da Saúde, desde 1978 e esteve na Comissão Cien-tífica dos ClASS (Congressos latino Americanos de Serviços de Saúde) em 2000, 2001, 2003 e 2004, ano que passou a ser membro do Conselho Consultivo da SPDM (Sociedade Paulista para o Desenvolvimento da Medicina da UNIFESP – Universidade Federal de São Paulo). Toda sua experiência profissional e de mercado con-

cederam a ele o título de consultor do Plano Diretor do Hospital Português de Salvador (BA), e consultor para projetos de redes de hospitais no México, Guatemala (América Central) e Angola (África), entre tantos outros.O arquiteto foi ainda conferencista na AIHC-CAIA, da

“Conferência Anual de Inversión y Administración Hos-

pitalaria para Latino América y Caribe”, dos Congressos latino Americanos e Brasi-leiros de Arquitetura e En-genharia Hospitalar. Além da Conferência Internacional so-bre Planejamento, Projeto e Construção de Equipamentos de Saúde, patrocinado pela American Hospital Associa-tion e American Society for Hospital Engineering em New Orleans, entre outras.Nascido no Rio de Janei-

ro, em 23 de junho de 1934, o profissional é fundador da Bross Consultoria e recebe esta homenagem da revista HealthARQ por toda sua de-dicação e contribuição à ar-quitetura da saúde brasileira.

Os projetos executivos de arquitetura e engenharia de edifícios hospitalares produzidos por Bross, nos últimos quarenta e cinco anos, totalizam cerca de du-zentos edifícios de saúde, cuja área soma mais de um milhão de metros quadrados.

João Carlos Bross,Arquiteto, consultor, professor e autor de quatro livros

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Ampliação

dávila arquitetura (unimed bH)A Unimed Belo Horizonte tem investido na constante expansão de suas

unidades e construção de novas áreas. A Dávila Arquitetura foi escolhida para realizar o projeto de modernização e conciliou funcionalidade, avanços técnicos e qualidade arquitetônica. A empresa trabalhou para compreen-der exatamente as necessidades da Unimed BH e, partir deste cenário, ao mesmo tempo em que buscaram uma identidade arquitetônica humana e contemporânea que espelhasse as características e propostas da instituição, não abriram mão das particularidades funcionais e do contexto, típicas da tipologia de cada edificação.

minerbo fuchs (Hcor) O HCor, em São Paulo, inaugurou um novo edifício, o Dr. Adib Jatene, recen-

temente. A obra, que correu por quatro anos, deu origem a um prédio com 14 andares, além do térreo, e mais cinco subsolos. Todo o sistema elétrico do novo prédio utiliza a regeneração de energia com enfoque na sustentabilida-de. Há 40 anos no mercado da construção civil, a Minerbo Fuchs Engenharia, que elabora e executa serviços relativos a cada um dos diversos ramos espe-cializados da engenharia de projetos, esteve presente no processo e ganhou destaque no trabalho desenvolvido.

Aflalo Gasperini (GraaC)O Hospital do GRAACC passou por um projeto de ampliação que contou

com a construção de dois anexos, o primeiro junto à Rua Pedro de Toledo, e o segundo com frente para a Rua Borges lagoa. Seu projeto, realizado pela empresa de arquitetura Aflalo Gasperini, fundada em 1962, privilegiou os as-pectos de iluminação e ventilação natural. Possui ainda uma sinergia com o edifício existente, através de passarelas nos pavimentos superiores e no térreo de uma forma fluída e direta. Além disso, o subsolo, com espessas paredes de concreto, possibilita o tratamento de radioterapia no local.

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mbm Engenharia (Hospital Delfina Abdel Aziz)O Hospital Delfina Abdel Aziz, zona Norte de Manaus, passou, recente-

mente, por algumas adequações que merecem destaque pela alta tecnolo-gia que foi utilizada no processo, a ziggurat Systems. A ziggurat oferece um software que utiliza algoritmos de modelagem em 3D, altamente eficaz na detecção de colisões e interferências entre sistemas, facilitando a gestão dos espaços e fazendo a rápida migração do projeto para a execução. O trabalho foi desenvolvido pela MBM Serviços de Engenharia, presente no mercado há mais de 25 anos.

toda Construtora (Hospital São José)O Hospital São José, instituição Premium da Beneficência Portuguesa de São

Paulo, investiu em um novo bloco, o Instituto de Oncologia. O projeto contou com infraestrutura do espaço completa, e foram preparados dois andares de leitos para realização de quimioterapia, bem como locais específicos para sua aplicação, além de consultórios médicos. Como os processos foram executa-dos por uma construtora certificada nas normas ISO 9001 e 14001, a Cons-trutora TODA do Brasil, subsidiária da TODA Corporation, holding japonesa, durante a gestão da obra foram aplicados todos os procedimentos e requisi-tos ambientais.

ararat Engenharia (Hospital nossa Senhora de lourdes)O Hospital Nossa Senhora de lourdes (SP) realizou uma recente reforma para

garantir a segurança em sua edificação. Entre as ações realizadas estão o trata-mento e reforço do edifício, com vigas metálicas, além da execução de shafts de instalações. Outra realização foi a compatibilização dos projetos de instalações com arquitetura, como a melhora na altura do pé direito, posicionamento dos quadros elétricos e adequação das cotas de níveis dos pisos com poços de seis elevadores já existentes. A Ararat Engenharia foi a responsável pelo projeto e é especializada no gerenciamento de execução de ambientes de saúde, atuando desde 1999 na área da construção, reforma e ampliação das edificações.

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Engenharia e Construção

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Projeto

dPJ arquitetura & Engenharia (Eletronorte - Hospital regional do marabá)Construído em uma das principais regiões do Pará, o Hospital Regional de

Marabá (Eletronorte) procurou adequar as soluções técnicas de alta comple-xidade à realidade econômica dos orçamentos públicos. A DPJ Arquitetura & Engenharia, responsável pelo desenvolvimento do projeto, buscou soluções modularizadas, como a padronização de acabamentos e instalações, a ade-quação dos materiais à elevada temperatura, altas taxas de umidade, insola-ção e o alto índice pluviométrico do local. O projeto buscou ainda soluções sustentáveis no uso de energia solar e do aproveitamento da água da chuva, da ventilação natural e da alta luminosidade.

arQ+Saúde (Hospital Santa Genoveva)O Santa Genoveva Complexo Hospitalar, situado em Uberlândia (MG), reali-

zou obras de expansão, recentemente, que englobaram a construção de uma torre de cinco andares com a reforma e adequação do atual prédio da admi-nistração, parte do centro cirúrgico e sala dos médicos. O projeto desenvolvido pela ARQ+Saúde, empresa que presta serviços téc-

nicos desde 2001 no ramo de projetos arquitetônicos de estabelecimentos assistenciais de saúde, contou com o investimento de cerca de R$ 12 milhões para o novo prédio de 3.300 m².

aCr arquitetura e Planejamento (unidade fleury - av. brás leme)O projeto desenvolvido pela ACR Arquitetura e Planejamento para a Unidade

do Grupo Fleury da Av. Brás leme, em São Paulo, ganhou destaque por incor-porar o novo conceito da marca, que se traduz através da humanização dos espaços para os clientes, de forma acolhedora e moderna. A experiência da equipe ACR neste segmento foi decisiva para viabilizar importantes projetos para o Grupo Fleury, parceria desde 1995, que foi ampliada com novos pro-jetos em 2015. Um dos grandes desafios, além da concepção arquitetônica, tem sido incorporar o branding da marca, com novas cores, missões, valores e design, tendo como mote principal a inovação e personalização.

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Hospital Conceito

Hospital nove de JulhoFundado em 1955, o Nove de Julho é hoje destaque em medicina de alta

complexidade. Tornou-se referência ao ser a primeira instituição privada no País a inaugurar um Centro de Terapia Intensiva e Cirurgia Cardíaca e Pulmo-nar, na década de 70. O ano de 2015 deve ficar marcado pela inauguração de uma nova torre, com 16 andares, sendo nove para internação, com 120 leitos, e um andar vIP com oito suítes de 50 metros quadrados. O atual complexo hospitalar também passará por reformas e ampliações. Além disso, está pre-vista para este ano a construção da nova fachada do complexo hospitalar que abrigará as cinco torres.

américas medical CityCom mais de 70 mil m² de área construída e investimento superior a 250

milhões de dólares, o Américas Medical City, no Rio de Janeiro, reúne centro médico, dois hospitais e centro de treinamento em um só local. A arquitetura do Complexo Hospitalar possui um conceito arrojado e com traços marcantes de modernidade nas fachadas. A preocupação com o bem-estar dos profis-sionais de saúde também foi considerada no desenvolvimento do complexo, os médicos, que possuem consultório no Centro Médico, contam com um andar exclusivo para o seu descanso e lazer.

Hospital Santa Catarina (SP)Há mais de cem anos, o Hospital Santa Catarina (SP) prima pela excelência

no atendimento seguro e humanizado. Referência de qualidade na prestação de serviços de saúde no Brasil, a instituição concluiu, em fevereiro de 2012, a primeira fase da reforma de seu pronto atendimento adulto. Duas importan-tes áreas passaram a integrá-lo: Unidade de Dor Torácica e Unidade de AvE (Acidente vascular Encefálico). A estrutura da edificação também foi ampliada. Em uma área de mil metros quadrados, hoje, estão seis novos consultórios médicos, duas triagens, sala de pós-consulta, emergência e sutura, além de nova recepção.

inStituiçõES do ano

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São CristóvãoO Pronto-Socorro Infantil do Hospital e Maternidade São Cristóvão, que

abriu suas portas recentemente, já é referência no setor. Dedicado às crianças de 0 a 14 anos, o setor conta com uma área de 305 m2. Para criar um clima agradável e acolhedor aos pequenos pacientes, a instituição apostou em uma decoração inspirada no ambiente marinho, com figuras e paisagens aquáticas. Além disso, um grande e ornamentado aquário eletrônico leva toda a calmaria do fundo do mar para a sala de espera, tudo para tornar o espaço mais acon-chegante e tranquilo às crianças e acompanhantes.

Oswaldo CruzEntre os maiores centros hospitalares da América latina, o Hospital Ale-

mão Oswaldo Cruz, em São Paulo, possui áreas especiais e diferenciadas, por exemplo, a área de internação Premium, que conta com apartamentos de mais de 70m². Buscando ampliar ainda mais sua qualidade, tanto no já respei-tado corpor clínico, como em sua infraestrutura física, a instituição adotou um projeto de expansão, com investimento de R$ 240 milhões, proporcionando ao complexo hospitalar um aumento de 31.734,24 m² de área construída, au-mentando também áreas estratégicas, como Centro Cirúrgico e UTI.

moinhos de vento Inaugurado em 1927, o Hospital Moinhos de vento combina, ao longo de

sua trajetória, a tradição e a inovação. A instituição é referência em práticas médicas, assistenciais e de gestão. O hospital inaugurou, no último ano, obras de seu plano de expansão. O projeto, iniciado em 2009, recebeu investimento de aproximadamente R$ 320 milhões. Deste valor, R$ 100 milhões foram alo-cados somente no Projeto Social que inclui o Hospital Restinga e Extremo-Sul. O plano de expansão inclui a ampliação de áreas já existentes e a criação de novos espaços e deve gerar cerca de 900 empregos diretos.

inStituiçõES do ano

Hospital modelo

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Hospital Sustentável

Hospital unimed rio verdeMarcado pela preocupação com a sustentabilidade, o Hospital Unimed Rio

verde, em Goiás, fez valer sua preocupação com a economia e o meio am-biente através da implantação de medidas que permitem o aquecimento so-lar, reutilização de água e entrada de luz natural. Além disso, foi a primeira instituição brasileira a adotar 100% de lâmpadas lED, uma ação pró-ativa em sustentabilidade que visou a diminuição do custo fixo operacional nas insti-tuições de saúde. Isso porque, em média, uma lâmpada lED tem vida útil até dez vezes maior do que a comum e gasta cerca de 90% da energia consumida para produzir calor.

Hospital Sírio-libanês No primeiro semestre de 2015, o Hospital Sírio-libanês inaugurou suas no-

vas torres em São Paulo. O complexo de 85 mil m² e modernos sistemas de geração de energia elétrica para contingências, de ar-condicionado, de tra-tamento de esgoto para o reaproveitamento de água e menor utilização de carga elétrica é um edifício ambientalmente correto, que atualizou o restante dos edifícios também. A construção da novas torres teve início em 2009, com investimento de, aproximadamente, 1,9 bilhão de reais, que também inclui a modernização e ampliação de estruturas já existentes, como o Pronto Atendi-mento, e o Centro de Diagnósticos.

Hospital israelita albert EinsteinO Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, foi a instituição de saúde

pioneira em adotar a certificação de sustentabilidade lEED para o setor hos-pitalar, assim como a plataforma formal para a designação Planetree, um pro-grama abrangente de humanização no atendimento para o qual a arquitetura das instalações tem importância fundamental. Os projetos arquitetônicos dos novos edifícios, componentes do Plano Diretor de Ampliação do HIAE, assim como as reformas e ampliações, possuem o selo de edificação verde e foram pautados pela tradição da solidez e segurança da instituição, aliados à inova-ção técnica e sustentabilidade.

inStituiçõES do ano

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aCE – Pisos e revestimentosCom mais de 17 anos, a ACE é a maior importadora e distribuidora de revesti-

mentos especiais da América latina. Sempre inovando e trazendo para o Brasil o que existe de melhor no mercado internacional em pisos vinílicos, carpetes em placas e mantas, e revestimentos vinílicos de parede. Oferece soluções com-pletas para todos os ambientes de hospitais, clínicas, escritórios, hotéis, escolas, e áreas esportivas. A ACE conta com mais de 300.000 m² de produtos em es-toque e mais de 5.5 milhões de pisos instalados. Está aliada a grandes marcas internacionais, como Gerflor, lG Hausys, Shaw, Armstrong e vescom.

Hunterdouglas brasilA HunterDouglas é uma empresa líder na fabricação de produtos e soluções

para arquitetura e decoração, como revestimentos, cortinas, persianas e tol-dos. Desde 1991, vem conquistando os clientes mais exigentes, que buscam design, modernidade, elegância e qualidade superior em seus projetos. Possui uma diferenciada linha de produtos para locais sofisticados aliados ao con-trole eficiente de luminosidade. Uma linha completa que proporciona prote-ção térmica, visual e acústica perfeita para estabelecimentos de saúde, como no caso do Hospital São luiz, que em seu pronto-socorro utilizou painéis de ecorresina 3form.

decaSempre atenta a soluções que ofereçam economia de água com conforto

e ainda se preocupando com as questões de acessibilidade no ambiente hospitalar, a Deca é líder em louças e metais sanitários. Entre seus produtos destaca-se o Chuveiro PRO, com restritor de vazão de 8 litros por minuto, indicado para hospitais e clínicas, com design clean e garantia de economia de até 60% de água. Pensando na praticidade, para postos de enfermagem, a Deca disponibiliza também o Monocomando Deca Sense, produto com alta tecnologia, design moderno e sistema de acionamento on/off por toque no corpo da bica móvel e flexível.

marCaS maiS lEmbradaS

acabamento

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infraestrutura

marCaS maiS lEmbradaS

votorantimFundada em 1918, o Grupo votorantim nasceu de uma fábrica de tecidos.

Para fazer frente ao contínuo crescimento de suas operações em diversas áre-as, em 2001, criou a holding votorantim Participações (vPar). Assim, deu o passo decisivo para a internacionalização de seus negócios, hoje, em anda-mento em mais de 20 países. Uma empresa 100% brasileira, com uma ampla gama de produtos, serviços e oportunidades, que está presente em grandes obras como de hospitais, estabelecimentos de saúde, entre outros, nos seg-mentos de cimentos, metais, siderurgia, energia, celulose e agroindústria.

tigre O Grupo Tigre é reconhecido pela excelência dos seus produtos e serviços,

bem como pela sua história de pioneirismo e inovação. líder na fabricação de tubos, conexões e acessórios no País, é uma das maiores do mundo. A empre-sa está presente em mais de 40 países, com 24 unidades fabris. Seus produtos estão em todas as grandes construções, principalmente na área da saúde, já que as edificações precisam de garantia nos equipamentos. Além da Tigre - Tubos e Conexões, o Grupo é formado pela Tigre - Ferramentas para Pintura; Claris Tigre e Tigre ADS.

Schneider ElectricA Schneider Electric, especialista global em gestão de energia, possui, des-

de 1836, soluções completas e customizadas para hospitais em novas cons-truções, reformas ou modernizações com equipes especializadas. Através de sua experiência garante que a energia funcione sem falhas. Como no caso da implantação feita no Hospital Sírio-libanês que possui, em caso de fal-ta de energia, uma linha da Schneider completa de UPSs específicos para a aplicação hospitalar, o que pode manter cargas críticas como UTI ou salas de quarentena funcionando por até 48 horas. O hospital ainda possui um sistema completo de controle de acesso e CFTv.

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interiores

marCaS maiS lEmbradaS

tEto mCA TETO MC é uma empresa que cria mobília corporativa desde 2003 e dis-

põe de um sistema em 3D, que permite que os projetos sejam feitos, inicial-mente, pelo computador, garantindo maior segurança e liberdade na hora de criar o mobiliário. No segmento hospitalar desenvolveu o sistema Recover para poltronas, que permite a troca e higienização dos tecidos com maior frequência. Além disso, conta com mais dois sistemas criados e patenteados, o Easy lift – braço articulado de poltronas e macas que levam a bandeja até o paciente; e Safe Stop – poltronas com travamento automático de acordo com o peso do usuário.

moema Wertheimer arquiteturaA Moema Wertheimer Arquitetura atua no mercado desde 1991, e tem como

característica principal a criação de projetos funcionais alinhados às necessida-des dos clientes. A empresa elabora projetos de arquitetura, design de interio-res, reformas e consultoria em planejamento de espaços corporativos, comer-ciais, residenciais e também de hotelaria e hotelaria hospitalar. Na área da saúde já atuou em grandes hospitais, como Beneficência Portuguesa, São luiz, Incor e Samaritano. Seus projetos são reconhecidos no mercado por órgãos que ava-liam e reconhecem empresas que atuam com foco em sustentabilidade.

betty birgerO escritório Betty Birger Arquitetura & Design, fundado no início dos anos 90,

tem em seu portfólio mais de 600 projetos realizados em diversos Estados do País e também no exterior. Os projetos são desenvolvidos um a um, com abordagem contemporânea e humanista. Na área da saúde, já reali-zou diversos projetos para clínicas ortopédicas, de neurocirurgia, cirurgia plástica, acupuntura, entre outros. E ainda para o Centro Médico Messina, Centro de Diagnósticos Schmillevitch, Instituto Fakiani, Soma Spa Urbano e Fisioshape.

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Siegbert ZanettiniFormado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de

São Paulo, Siegbert zanettini é doutor pela mesma instituição (1972). O ar-quiteto tem como características a investigação e pesquisa no processo de industrialização e a incorporação do aço como sistema construtivo. Entre seus mais recentes projetos estão o Hospital Moriah, as novas alas no Hospital Mater Dei e o projeto do Complexo B.Braun. Seus próximos desafios são o Plano Diretor e projeto do Hospital Santa Julia em Manaus. Seu projeto para o Hospital Bandeirantes que utiliza o conceito Fast Track; e o projeto de uma nova unidade do Hospital Mater Dei em Betim.

flávio KelnerGraduado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Santa Úrsula em 1988,

Flávio Kelner já foi Presidente Nacional da ABDEH, e participou de diversos congressos e seminários como palestrante e congressista nos últimos dez anos. À frente da RAF Arquitetura há mais de 20 anos, o arquiteto participou de visitas técnicas a renomadas Instituições de Saúde nos Estados Unidos e Europa, assim como aos principais Hospitais do Brasil. Destaca-se também em sua carreira a atuação em importantes projetos, como no Instituto Nacional do Câncer (Inca), e em unidades da Rede D´Or.

Solange medinaA arquiteta iniciou sua carreira em 1990 e, desde então, tem como marca

registrada de seu trabalho o equilíbrio na ambientação, a harmonia na com-posição de materiais e cores, e o cuidado na definição de móveis e adornos.Sempre atenta às tendências que observa em publicações e viagens, Solan-

ge acredita que são os detalhes e as cores que tiram a frieza dos ambientes. Em sua trajetória profissional, figuram grandes projetos no setor da saúde, como para a Amil Assistência Médica Internacional e os laboratórios Médicos Sérgio Franco.

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ProfiSSional Em dEStaQuE

arquitetura

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Paulo MunizGraduado em Engenharia Civil, em 1982, e pós-graduado pela Fundação

Getúlio vargas, Paulo Roberto de Morais Muniz iniciou sua carreira profissio-nal ainda no ensino médio, atuando na área de projetos, como despachante, copista de desenhos, desenhista e projetista de instalações. Acionista da Conbral Construtora Brasília (fundada por seu irmão Ennius Muniz) desde 1977, assumiu a função de Diretor-técnico da empresa em 1985, cargo que, atualmente, acumula com a superintendência. No setor da Saúde, ganhou destaque com alguns projetos importantes, como o da unidade do Hospital Sírio-libanês em Brasília.

marcelo tesslerO trabalho intenso realizado por mais de 35 anos, a dedicação e o foco nas

metas traçadas fizeram do engenheiro Marcelo Tessler um dos mais respei-tados nomes do setor da construção civil no Brasil. À frente da Tessler Enge-nharia desde a fundação, em 1996, o engenheiro, que acredita que todo bom profissional deve entender a necessidade do cliente, a realidade do mercado e ter atenção aos custos e qualidade, ganhou destaque em sua atuação no segmento da saúde. Em seu portfólio estão a primeira fase do Hospital e Ma-ternidade São Camilo, Centro de Treinamento da J&J e também na fábrica da Novartis em Recife.

mauro Piccolotto dottoriGraduado em Engenharia Civil pela escola politécnica da Universidade de

São Paulo, Mauro Piccolotto Dotori iniciou suas atividades profissionais em 1980 nas áreas de gerenciamento, administração e produção de obras civis. Dois anos mais tarde, fundou a MPD Engenharia, iniciando esse trabalho com a construção de prédios de alto padrão e dedicando-se a outras áreas da construção civil. Em 2012, foi convidado pela FIABCI/Brasil para proferir pa-lestra na Rio+20 (Conferência das nações Unidas sobre Desenvolvimento Sus-tentável) pelo conjunto de ações sustentáveis realizadas. No setor da Saúde participou da execução de obras do Hospital IMASF, da Clínica Médica Santa Helena e da Fundação para o Remédio Popular (FURP).

ProfiSSional Em dEStaQuE

Engenharia e Construção

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Salim lamha netoÀ frente da MHA Engenharia, que completa 40 anos em 2015, Salim lamha

Neto é engenheiro industrial, modalidade mecânica, graduado pela Faculda-de de Engenharia Industrial, em 1976, e graduado no Curso Intensivo de Ad-ministração de Empresas da Fundação Getúlio vargas. Em suas horas vagas, o engenheiro, que já foi campeão brasileiro e sulamericano de rallye, gosta de passar o tempo com seus amigos e com sua família. Entre os projetos de destaque realizados por sua equipe, recentemente, estão a ampliação dos Hospitais Sírio-libanês, Alemão Oswaldo Cruz, entre outros.

Jorgeny Catarina GonçalvesGraduada em Engenharia Civil, Jorgeny Catarina Gonçalves está à frente da

Jorgeny Engenheiros Associados, empresa dedicada ao desenvolvimento de projetos de estruturas em concreto armado, em aço, em madeira e projetos especiais para reforços estruturais e de fundações. Além disso, a equipe de Jorgeny realiza análise de estruturas existentes, assistência de perícia, fisca-lização de obras e orçamentos, assim como equalizações de propostas. No setor da saúde, merece destaque o trabalho desenvolvido junto ao Hospital Nove de Julho.

Cláudio de Souza AfonsoGraduado em Engenharia Civil, Cláudio de Souza Afonso está à frente da

Afonso França Engenharia desde 1992, ao lado sócio Estevam França. A em-presa que levaria seu nome a destaque nacional nasceu da necessidade do engenheiro de buscar novos desafios no mercado da construção civil. A qua-lidade e a excelência na prestação de serviços permitiram a entrada em seg-mentos de especialidades como o setor da saúde, no qual, ao lado de sua equipe, já desenvolveu projetos para o Hospital Nove de Julho, Hospital Al-bert Einstein, Hospital Oswaldo Cruz, Hospital São Joaquim, entre outros.

ProfiSSional Em dEStaQuE

infraestrutura

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HUMANIzAçãO

Oncoclínicas do Brasil se destacam por oferecer uma avançada rede de tratamento de câncer no País

Tratamento integra-do, unindo alta tec-nologia e um time

de profissionais altamente qualificados com as últimas novidades no segmento oncológico. Essas são algu-mas das premissas das On-

Fonte da modernidade

coclínicas do Brasil. “Nossa preocupação permanente é contar com protocolos de padrão internacional, criando vínculos fortes e duradouros com pacientes e compradores de serviços. Assim, conquistando reco-

nhecimento”, afirma Mar-celo Guimarães, um dos fundadores e Presidente da instituição.Em constante crescimen-

to, as Oncoclínicas do Brasil vem expandindo o seu ser-viço pelo País ao construir

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Oncoclínica Radioterapia Botafogo

novas unidades em diver-sos Estados. Atualmente, a rede possui 26 unidades privadas de tratamento on-cológico, que figuram entre as maiores e mais impor-tantes clínicas do setor no território nacional.

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O Rio de Janeiro, por exemplo, conta com cinco unidades específicas administradas pelas Oncoclí-nicas do Brasil. Os prédios dessas unidades foram entregues nos últimos dois anos.Nas obras do Centro de Infusão e Terapia (CIT),

Unidade de Copacabana, o projeto de arquitetura prezou pelos ambientes claros e arejados, sem co-res vibrantes. Além disso, o design valorizou o uso de elementos madeirados no padrão carvalho, com o uso de tons pastéis, nas paredes e no piso. Para ajudar a trazer um pouco mais de alegria e co-

res aos ambientes, foram usados alguns quadros do artista Romero Britto, além de outros artifícios, como a aplicação de um painel de vidro serigrafado na cor ver-de, atrás do balcão da recepção, que remete ao tom padrão da logomarca da unidade. “Como o local destinado a nova unidade estava em

um andar de sobrelojas, optamos por retirar a parede que era usada no acesso ao local e implantamos um grande painel de vidro, levando nossas instalações ao conhecimento de todas as pessoas que transitam pe-los corredores”, explica o fundador.Quanto ao projeto de interiores, o CIT recebeu atri-

butos que prezam pelo conforto, tanto para o clien-te, quanto para o colaborador. Além da facilidade de acesso aos ambientes, inclusive para deficientes físi-cos e cadeirantes. Na iluminação, o projeto optou, em sua grande

maioria, por lâmpadas eletrônicas, nos espaços frios e lâmpadas de LED, em tons amarelados, nos am-bientes quentes. “Como o local só tem disponibilida-de de iluminação natural no final da unidade, decidi-mos colocar lá a principal sala de tratamento, a qual receberia o maior número de pacientes. O espaço conta com grandes portas de vidro, que permitem a entrada de luz natural, controlada com persianas em material micro-perfurado.”Em relação à luminotécnica foi utilizado um misto

de lâmpadas de cores quentes e frias na recepção, no consultório, e nos locais de tratamentos, para dar um pouco mais de aconchego e conforto ao paciente. Nos ambientes técnicos foram usados apenas lâm-padas de cores frias. “Todos os locais foram adequa-damente iluminados, levando em consideração o seu uso”, afirma o arquiteto Anderson Garcia, Diretor da Atitude Projetos e Gerenciamento de Obras.

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ElétricaNo que tange às insta-

lações elétricas, o projeto contou com a indepen-dência nos circuitos de ilu-minação, tomadas de uso geral e de uso específico, como aparelhos de ar--condicionado, geladeiras de armazenamentos de medicamentos e a capela de fluxo laminar. “Também foi instalado um gerador de pequena capacidade, para atender a iluminação

de emergência, geladeira de medicamentos, hack do servidor e tomadas de uso específico nas salas de tratamento e emergência.”No CIT, todos os cir-

cuitos, como solicita a norma, são protegidos por disjuntores com a amperagem e classe de proteção, específica aos aparelhos alí usados. Foi instalada também fiação com dimensões adequa-

das às cargas dos apare-lhos e pontos de consu-mo, todos devidamente acomodados dentro de conduítes e eletrocalhas. “Com relação à manu-

tenção, temos um corre-dor a partir da recepção, que dá acesso a todos os ambientes. Resolvemos então, disponibilizar so-bre o forro, a passagem de todas as tubulações das instalações: elétricas,

hidráulicas, rede de da-dos, ar condicionado e sistema de gases medici-nais, acessadas facilmen-te através de forro remo-vível”, afirma.Por se tratar de um am-

biente destinado original-mente a implantação de uma loja, havia um gran-de vão livre, onde foram criadas todas as paredes divisórias necessárias, disponibilizadas as insta-

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Radioterapia – Unidade Botafogo

lações, aplicados os revestimentos e instalados todos os aparelhos. “Com isso, a equipe tinha um grande volu-me de serviços e uma grande restri-ção de horários de execução, por se tratar de prédio comercial. O prazo teve que ser um pouco dilatado, pois os serviços só poderiam ser realiza-dos a noite e nos finais de semana. No entanto, a equipe de obras con-seguiu se adequar e o prazo não foi muito ultrapassado”, lembra.

Na Oncoclinica Radioterapia – Uni-dade Botafogo, o imóvel já havia so-frido adaptações para transformação de uso residencial para comercial, e havia muitos revestimentos antigos e desgastados. Antes, já funcionava uma clínica de radioterapia no local, com fachadas em estilo germânico e com muitas esquadrias, inclusive in-ternas, originais do imóvel. Como o investimento tecnológico

no tratamento dos pacientes, seria de alta qualidade a equipe de arqui-tetura resolveu dar ares modernistas ao imóvel, preservando ao máximo a classe da arquitetura original.“Todos os revestimentos de pisos e

paredes, internos e externos, foram alterados. Usamos materiais mais modernos e com acabamentos mais sofisticados. Todo o telhado foi re-formado, inclusive com a substituição das antigas telhas cerâmicas francesas por telhas cerâmicas germânicas. A fachada original foi coberta por uma pele de vidro espelhada, estruturada por perfis metálicos”, acrescenta.Quanto à fachada, Garcia lembra que

“Nossa preocupação permanente é contar com protocolos de padrão internacional, criando vínculos fortes e duradou-ros com pacientes e compradores de serviços. Conquistan-do assim, reconhecimento”, Marcelo Guimarães, Presidente da Oncoclínicas do Brasil

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a diretoria da instituição solicitou a implantação de uma pele de vidro, a fim de esconder a casa de estilo germânico, pois a fachada original não remeteria ao paciente e ao público que transita pela rua a ideia de um local onde seria implan-tado tecnologia de ponta para o tratamento oncoló-gico. “Atendemos ao dese-jo do cliente, projetamos a pele de vidro, porém com um toque especial: de dia, teríamos uma visão mo-dernista da unidade, mas a noite ela deixaria trans-parecer sua história e sua beleza natural.” Foi implantado também

uma grande cobertura em vidro, seguido de um pai-nel, também em vidro, na nova rampa interna, para trazer mais iluminação na-tural a ambientes que não dispunham deste artifício, proporcionando inclusive, visibilidade para um jar-dim, que foi criado na co-bertura do expurgo.No geral, todos os am-

bientes receberam piso em porcelanato polido, as paredes foram pinta-das em tom pastel, na cor bege claro, e as portas ti-veram acabamentos na cor branca. Todos os móveis das áreas de atendimen-to possuem uma mistura do revestimento madeira-

do carvalho com detalhes pintados com laca branca. As recepções contaram

com grandes revisteiros e nichos com espelho, tam-bém revestidos em madei-rado carvalho. As poltronas desse local são revestidas com tecido bege claro, para contrastar com os móveis e elementos de-corativos. Todas as antigas portas almofadadas foram mantidas, e em alguns ca-sos, relocadas para outros ambientes criados. “Eram portas bonitas e muito bem trabalhadas.”Já as esquadrias externas,

inclusive a porta de acesso em ferro, foram mantidas e pintadas de branco. Nas áreas de tratamento radio-terápico e na sala do tomó-grafo, foi usado piso viníli-co em rolo. “Foi aplicado um grande painel com a imagem do fundo do mar, na carenagem de apoio do aparelho, para tentar que-brar um pouco a frieza do mesmo e trazer um pouco mais de cor e alegria para a sala de tratamento.”Quanto à luminotécnica

implantada nesta unida-de, o projeto prezou por uma iluminação indireta, como iluminação geral, e iluminação direta, sobre as áreas de trabalho nas recepções e consultórios. “Todo o prédio, conta com

“Atendemos ao desejo do cliente, projetamos a pele de vidro, porém com um toque especial: de dia, tería-mos uma visão modernista da unidade, mas a noite ela deixaria transparecer sua história e sua beleza natural.” Anderson Garcia, Diretor da Atitude Projetos e Gerenciamento de Obras, sobre a reforma da fachada na Unidade Botafogo

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lâmpadas fluorescentes tubu-lares no tom amarelado, para trazer um pouco de conforto visual e melhorar a reprodução das cores usadas na decoração. Na sala de tratamento, foi usado um misto de iluminação direta, com luminárias embutidas do-tadas de lâmpadas fluorescentes com luz branca. Já na iluminação indireta, foram usadas lâmpadas fluorescentes na cor azul, para trazer tranquilidade e contribuir ao máximo, para o relaxamento do paciente na hora do trata-mento”, revela Anderson Garcia, Diretor da Atitude Projetos e Ge-renciamento de Obras.Da mesma maneira que o CIT -

Unidade de Copacabana, a On-conoclínica Radioterapia - Uni-dade de Botafogo, contou com a independência nos circuitos de iluminação, tomadas de uso geral e tomadas de uso espe-cífico, como aparelhos de ar--condicionado, tomógrafo e o acelerador linear. “Os circuitos foram distribuídos em quadros específicos, como força, emer-gência, tomadas e iluminação, inclusive separados por andar. Houve um grande aumento de carga elétrica para unidade, com a instalação de um transforma-dor exclusivo, fornecido pela concessionária.”O arquiteto ressalta ainda, que

toda a parte elétrica foi refeita, inclusive com aumento da malha de aterramento, a fim de atender às exigências técnicas dos apare-lhos de tratamento e diagnóstico.

Centro de Tratamento Oncológico – Unidade Copacabana (Setor de Quimioterapia)Esse projeto apresentou pequenos problemas com a

carga e a descarga de materiais, porque o prédio não tinha área destinada ao mesmo, a maioria dos mate-riais só podiam ser entregues antes das 7h ou depois das 19h. “Além disso, precisávamos demolir muita coisa, o que gerou barulhos intensos e transtornos a vizinhos externos e internos, afinal era uma obra de andar inteiro, onde haviam várias salas, e após toda demolição, sobrou apenas um grande vão aberto. De-pois, passamos a outra fase das dificuldades, que seria construir e implantar a nova unidade”, acrescenta.Outro complicador era o sistema de ar condicionado

original do edifício. Como o prédio tem mais de 20 anos, o sistema de refrigeração com condensação de água, estava desgastado e obsoleto. “Como cada an-dar possui seis salas comerciais, a quantidade de car-ga térmica disponível anteriormente as mesmas, não atenderia às necessidades do novo empreendimento”, explica Garcia.

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Além disso, o prédio não permitia a instala-ção de aparelhos do tipo split, para complementar o sistema existente, pois tem pele de vidro na sua fachada principal e a co-missão de condomínio, o que não autoriza que nada seja instalado na fachada posterior. “Com isso, foi ofertado pelos projetistas de ar condi-cionado a instalação de um aparelho do tipo vRF com arrefecimento a ar. O aparelho foi instalado no próprio andar, dentro de uma casa de máqui-nas criada para este fim”.Em contrapartida ao

melhoramento da cli-matização do ambiente, foi preciso abrir mão de duas poltronas de trata-mento e necessário um investimento um pouco maior no quesito pro-teção acústica, tanto de portas, quanto de pa-redes, pois o aparelho produz bastante ruído. “O resultado de todo o

esforço foi a satisfação do paciente ao receber um novo ambiente mais confortável e com melhor infraestrutura. Isso é um ponto muito positivo no auxílio ao seu tratamen-to”, finaliza o arquiteto.

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A farmacêutica Roche acaba de investir em uma nova edificação para sua sede em Is-tambul, na Turquia. O projeto, desenvolvi-

do pelo escritório brasileiro Moema Wertheimer Arquitetura, tem como principais características a humanização e a tecnologia. “Todas as salas de reuniões possuem tablets na entrada para agen-damento eficiente do uso das mesmas. Todos os andares possuem mais de uma sala com tec-nologia para vídeo conferência e apresentações multimídia, promovendo e incentivando, desta forma, o trabalho mais colaborativo em equipes”, revela a arquiteta Moema Wertheimer.No que tange à humanização, foram aplicadas

cores básicas da linha Le Corbusier, carpete da interface inspirado no desenho de seixos de rios e calçadas e madeira natural em réguas largas da Hackwood nas áreas de circulação, além de ca-feterias e recepção. “Nos tetos sobre as escadas que interligam os andares internamente, foram instaladas luminárias especiais que mimetizam a luz natural, dando um efeito de claraboia. Nas áreas de open space, racionalizamos as circula-ções, otimizamos o aproveitamento de luz natu-ral e harmonizamos os espaços através do uso da vegetação natural e forros em madeira natural nas cafeterias e corredores”, destaca.Em toda a área de open space, os forros conven-

cionais foram substituídos por um conceito de laje aparente com “nuvens” feitas em painéis tipo grelha em madeira pintada, onde foram instala-das as luminárias. Sensores de presença, acionam estas luminárias somente se algum colaborador

Sede da Roche na Turquia une tecnologia e humanização

Projeto diferenciado

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estiver trabalhando no local. Nas salas de reuniões, os forros utilizados são “baffles” em madeira, intercalados com iluminação técnica linear que proporciona uma luz geral de intensidade adequada para o ambiente. Já nas salas de reuniões infor-mais e cafés, foram utilizadas luminárias decorativas com o objetivo de criar am-bientes mais aconchegantes.A empresa está instalada em um edifício

de quatro pavimentos, localizado em um empreendimento multifuncional, onde existe também um teatro de arena, uma universidade, um shopping e áreas de convenções e eventos. No térreo, se encontra a recepção. No

1º pavimento, está toda a área pública, que permite o acesso de visitantes, com espaços de convivência e reuniões, além de dois jardins externos para uso dos funcionários, área de games e cafeteria. “Nos demais andares, a premissa para a concepção do projeto foi de criar espaços para promover a interação e integração entre os seus colaboradores. “Por este motivo, foi criado um grande atrium cen-tral, ponto focal e de encontro de todos. Ao redor deste grande eixo de circulação vertical, foram previstas áreas de reuni-ões formais e informais, ‘phoneboots para private conferencing’, salas de coa-ching e mentoring, além de ‘touchdowns’ para visitantes da própria empresa”, diz Moema.Em todos os andares, as cafeterias es-

tão localizadas no grande atrium, com pé direito triplo. Existem ainda na sede, os Mentoring Nooks (salas de reuniões informais e pequenas), Themed Rooms (salas de reuniões informais e interati-vas) e Retreats (áreas de descompressão e eventuais reuniões) com o objetivo de criar um ambiente corporativo flexível, di-nâmico e interativo. Destaques da cultura e história locais fi-

caram por conta de um grande painel ar-

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tístico na recepção, composto por cerâmicas IzNIK e motivos florais (tu-lipas) reinterpretados por um artista turco da atualidade, pela releitura de luminárias pendentes estilo Otomano. Pelo uso de mármore branco local em todo o piso da área da recepção e por um tapete tradicional turco elaborado por uma cooperativa de mulheres da Capadoccia. Segundo a arquiteta, o principal desafio foi desenvolver o projeto em

um País no qual nunca havia trabalhado, aprender, entender a cultura turca, e compartilhar conhecimento com as equipes locais. “Uma das principais caraterísticas do projeto foi mesclar a cultura global da em-presa com a cultura local, sem comprometer conceitos corporativos que visam o aumento na produtividade das equipes, através da comunica-ção, funcionalidade e flexibilidade, mandatórios nos projetos ‘Modern Office’. Tivemos que pesquisar itens de design contemporâneo e mais tradicionais (como as luminárias utilizadas na recepção)”, reforça.O mobiliário corporativo escolhido foi o da USM, empresa suíça com

tecnologia de ponta, representada no Brasil pela Atec. A estação de trabalho foi customizada para atender a necessidade da empresa de utilizar a dockstation. “Para isto, foi usado um gaveteiro lateral para cada mesa, por onde passa todo o cabeamento e foi criada uma gaveta retrátil interna para abrigar a dockstation. O restante do gaveteiro é usado como armazenamento pessoal dos colaboradores”.

Para o armazenamento coletivo, tam-bém foram adquiridos armários da USM, cujo sistema construtivo permite mes-clar cores e vidros, de modo a trazer mais vida para o ambiente de trabalho.Peças da Kusch+Co tais como cadeiras

e banquetas, além das mesas das cafe-teiras, e algumas poltronas dos espaços mais informais (mobiliário colaborativo representado pela Escinter no Brasil), aca-bamentos de madeira natural Hakwood (piso em réguas de madeira), que tam-bém foram aplicados como lambris em paredes e tetos, e carpete Human Nature da Interface Flor (piso em placas de car-pete). “Assim como mobiliários de lojas de design turcas e da italiana Moroso foram mesclados em todos os andares, de modo a garantir o apelo multicultural deste projeto, entretanto, sem perder o foco de qualidade”, destaca a arquiteta.

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De acordo com Moe-ma, todos os materiais escolhidos, tanto de re-vestimentos e mobiliário, quanto da parte de insta-lações, foram seleciona-dos com base nas normas da empresa, presando sempre pelos conceitos de sustentabilidade. To-das as copas e áreas de impressão receberam marcenarias com coleta seletiva do lixo. “O layout foi planejado de uma forma que todos os co-laboradores estivessem próximos às fachadas, recebendo, desta forma, luz natural filtrada”.As salas de reuniões

ficam mais afastadas, próximas ao “core” do edifício. Uma pesquisa direcionada sobre gra-fismo e ícones da cultu-ra turca gerou os nomes das salas de reuniões. Cada ícone, representado por seu grafismo caracte-rístico tem um descritivo sobre seu contexto histó-rico. Através destes, nova-mente, elementos de cul-tura local são trazidos para o dia a dia de todos.

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No ano de 2010, a empresa Teto, uma das maiores for-necedoras de mobiliário

hospitalar do Brasil, desenvolveu mais um projeto para o Grupo Fleury, dessa vez, para as áreas de Provas Funcionais e Gestar, da Unidade Paraíso. Em parceria com ACR, responsá-

vel pelo projeto de arquitetura, a Teto desenvolveu desde o papel de parede até aos sofás da recep-ção - com ergonomia adequada para gestantes. Ou seja, móveis mais curtos e altos, que garantem maior conforto, mobilidade e se-gurança às futuras mães. A empresa também pensou nos

detalhes ao adaptar um apoio mó-vel para o uso de notebooks, livros, revistas, copos e objetos pessoais, além de revisteiro, luminárias e porta casacos. “Na área de Provas Funcionais, por exemplo, levamos em consideração o espaço do lo-cal e criamos móveis confortá-veis para um ambiente compacto,

Mobiliário desenvolvido pela Teto Mobília Hospitalar contribui para o design interior de clínicas do Grupo Fleury

Projeto em destaque

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como os boxes de provas”, conta Sérgio Fix, Diretor da Teto Mobília Hospitalar.Para isso, foram utilizados poltronas da li-

nha “zero Wall” elétrica, que dispõem uma tecnologia de mobilidade, deslocando-se para a frente quando o paciente a reclina. Ao pensar em seus acompanhantes, a em-presa também inseriu poltronas da linha “Liva”, que trazem apoio móvel para os pés. Esses apoios ficam guardados embaixo das poltronas, otimizando espaço, e podem ser puxados com facilidade, sendo colocados onde o paciente achar melhor. Após seu uso, é reposto em seu lugar, devolvendo o espa-ço ocupado. Além da preocupação com o ambiente

hospitalar como um todo, com foco em sua comodidade, mobilidade, assepsia e confor-to, a Teto também se atenta à humanização desses locais. “Por isso, os quadros foram desenvolvidos - com diferentes layouts para cada ambiente - em fórmica, impressa em alta definição, e sua limpeza é feita com maior frequência”, garante Fix.A empresa também já realizou projetos

para o Grupo a+, também do Fleury.

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Projeto do Centro de Material e Esterilização, do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do HC de São Paulo enfoca boas práticas e qualidade

Esterilização Garantida

Acesso ao CME - Centro de Material e Esterilização do Instituto de Ortopedia do HC de São Paulo

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A área de esterilização de materiais é impres-cindível não apenas no apoio técnico para o Centro Cirúrgico, mas para garantir uma

eficiente prevenção de infecções no ambiente hos-pitalar. A preocupação com o setor tem crescido e há normas que estabelecem os requisitos de boas práticas para garantir a qualidade deste processo, que considera condições estruturais, organizações, de recursos humanos, equipamentos e segurança. Por isso, a arquitetura do local deve seguir rigo-rosamente a disposição de equipamentos e movi-mentação das pessoas, em cada etapa do trabalho, para assegurar o fluxo correto dos materiais.

Foi para atender estas exigências, que a ACR Ar-quitetura e Planejamento desenvolveu o projeto do CME – Centro de Material e Esterilização, do Insti-tuto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. Era preciso respeitar todas as regras, em cada fase do procedi-mento, considerando os diferentes materiais e am-bientes, pois é no CME, onde se realiza um trabalho

complexo, no processamento de materiais utilizados em procedimentos cirúrgicos eletivos e de emergência no Centro Cirúrgico, insumos utilizados nas unidades de internação, ambulatório e pronto-socorro.

Nesta operação existem três importantes fluxos: a área suja de expurgo, destinada ao recebimento e lavagem dos artigos encaminhados pelas diver-sas unidades; a limpa, onde ocorre o preparo dos materiais e da montagem da carga do processo de esterilização, manual ou automatizado que, após a validação com monitores químicos e biológicos, são encaminhados para área de armazenamento e distribuição, em um ambiente estéril, até a sua des-tinação dos materiais às unidades consumidoras.

“O maior desafio foi adequar o espaço a esta lo-gística operacional, preservando a qualidade e se-gurança, pois o fluxo em um CME deve ser unidi-recional e contínuo. Os ambientes foram dispostos de modo a garantir que o processo de esterilização aconteça corretamente, para evitar que haja o cru-zamento de artigos médico-hospitalares sujos com os limpos. Até mesmo os profissionais que traba-lham na área suja não podem transitar pela área limpa e vice-versa”, explica Antonio Carlos Rodri-gues, Sócio-diretor da ACR.

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nça O CME do IOT conta com 47 pro-

fissionais de enfermagem, 34 auxi-liares e técnicos de enfermagem, 4 instrumentadoras cirúrgicas, 9 en-fermeiros e 1 oficial administrativo. Está no quinto pavimento do edifício e ocupa uma área de 624 m², dividi-da em três amplos setores: expurgo (ou higienização), preparo de mate-riais (ou esterilização) e armazena-gem. Sua localização é estratégica, pois está logo abaixo do Centro Ci-rúrgico, que é o maior “consumidor” dos materiais esterilizados. Os dois setores são interligados por monta--cargas, um exclusivo para chegada de material sujo e outros dois para envio de material limpo.

“O projeto atendeu às necessida-des de atualização do setor, em par-ticular na área tecnológica. Até po-deríamos nos valer de outros CMEs do complexo, mas trabalhamos com materiais muito específicos e era fundamental estarmos instalados no prédio do IOT e mantermos nossa capacidade operacional moderniza-da. Com os novos fluxos dos proce-dimentos automatizados, os avanços operacionais têm reflexos positivos em toda nossa rotina”, comenta Walter Cintra Ferreira Junior, Diretor--executivo do Instituto de Ortopedia e Traumatologia HCFMUSP.

Um dos principais cuidados do projeto foi o estabelecimento de barreiras físicas dentre as áreas lim-pa e suja. Agora os técnicos acessam as áreas limpas pelos vestiários de

Área de higienização das lavadoras

Área de preparo - lavadoras

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barreira, masculino e feminino, onde devem se paramentar. A área suja, o expurgo, tem acesso anterior aos vestiários principais, através de ou-tra barreira e portas com controle de acesso. Entre o expurgo e a área de preparo ficam as lavadoras e entre o preparo e a armazenagem estão as autoclaves. “Os equipamentos vão do piso ao teto e com acesso pelos dois lados. Por isso, criam barreira dupla entre a área suja, que recebe os instrumentais utilizados nos di-versos procedimentos, e a área de preparo de material limpo, reduzin-do assim as chances de contamina-ção”, detalha o arquiteto.

Além do fluxo de pessoas e bar-reiras entre as áreas exigir todo o cuidado, outra atenção no projeto foi a escolha dos materiais de aca-bamento, pensados para garan-tir a assepsia máxima. As mantas vinílicas, com rodapés boleados, formam um piso monolítico e sem rejuntes, evitando qualquer acú-mulo de sujeira. Para cada área foi especificada uma cor diferente de piso, tornando simples e didática a identificação, o que contribui para melhoria dos processos técnicos.

Com o mesmo critério foram de-finidos os forros de gesso liso e as luminárias com lâmpadas protegi-das. A iluminação também foi re-forçada para garantir um nível alto de iluminância, considerando que muitos processos são realizados por análises visuais dos materiais.

“O projeto atendeu às necessidades de atualização do setor, em par-ticular, na área tecnológica. Até poderíamos nos valer de outros CMEs do complexo, mas trabalhamos com materiais muito específicos e era fundamental estarmos instalados no prédio do IOT e mantermos nos-sa capacidade operacional modernizada” Walter Cintra Ferreira Junior, Diretor-executivo do Instituto de Ortopedia e Traumatologia HCFMUSP

Armazenagem - área estéril

Armazenagem - Autoclaves

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Outro ponto relevante foi a infraestrutura de ar condicionado, importantíssima e bastante pecu-liar em um CME. A casa de máquinas dos equi-pamentos foi projetada para otimizar as instala-ções. “Os diferenciais de pressão são essenciais, pois garantem que o fluxo de ar seja condizente com a criticidade do ambiente, reduzindo as pos-sibilidades de contaminação. O expurgo recebe pressão negativa, já a área de preparo positiva e a armazenagem, ainda maior do que o preparo. Desta forma é possível garantir que o ar filtra-do pelo sistema de climatização percorra sem-pre em direção às áreas mais “sujas”, evitando, novamente, a contaminação do sujo ao limpo”, enfatiza Antonio Carlos.

No IOT a especialidade de Ortopedia e Trau-matologia é constituída principalmente no enfo-que de tratamento cirúrgico, com média de 550 cirurgias/mês, onde se utiliza um número rele-vante de instrumentais e implantes que exigem seu processamento no CME. Com as novas insta-lações, agora se conta com mais espaço para as atividades de limpeza deste material e implantes, além de maior disponibilidade de equipamentos.

“Com as adequações realizadas na área e im-plantação de sistema de rastreabilidade informa-tizado conseguimos mensurar a produtividade da unidade e observar uma mais ampla capaci-dade de produção, para o atendimento em tem-po hábil das necessidades da instituição. Um dos principais ganhos foi o de produtividade. Nossa capacidade histórica é de 550 cirurgias/mês, com uma margem prevista de aumento de 40%. Mas poderemos chegar até 1000 procedimentos/mês, se necessário. Para os colaboradores os benefí-cios também são perceptíveis. O ambiente está mais seguro, o que é de suma importância para um CME, com redução de riscos de acidentes e melhoria do desempenho, graças à estruturação de áreas específicas para execução das tarefas. Além disso, embora o trabalho seja intenso e a operação em um espaço fechado, conseguiu se criar uma área mais agradável e confortável para toda a equipe”, detalha Ferreira Junior.

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arquitetura: ACR Arquitetura e Planejamento: Antonio Carlos Rodrigues e Rafael Tozo luminotécnico: ACR Arquitetura e PlanejamentoClimatização: LS Sistemas TérmicosInstalações elétricas: EAPEC Engenheiros AssociadosInstalações hidráulicas: EAPEC Engenheiros AssociadosReforço estrutural: Ábacus Consultoria e Projetos

“Os ambientes foram dispostos de modo a garantir que o processo de esterilização aconteça corretamente, para evi-tar que haja o cruzamento de artigos médico-hospitalares sujos com os limpos” Antonio Carlos Rodrigues, Sócio-diretor da ACR Arquitetura

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Escritórios de arquitetura, produtos para acabamento e decoração apresentam suas novidades

Arquitetura da Saúde marca presença na HOSPITALAR 2015

Entre os dias 19 e 22 de maio, o Expo Center Norte, em São Paulo, foi o ce-nário da 22ª edição da HOSPITAlAR Feira e Fórum, maior evento do setor das Américas. Passaram pela feira profissionais da saúde, distribuidores,

compradores internacionais, players da cadeia da saúde de 59 países.A abertura oficial da Feira contou com a presença de autoridades, entida-

des e os principais representantes da comunidade da saúde. Entre os princi-pais nomes estiveram Juan Quirós, Presidente do Investe São Paulo, Ivo Buca-

resky, Diretor-Presidente da Agência Nacional da Saúde (Anvisa), Yussif Mere Junior, Presidente do Sindicato dos Hospitais do Estado de São Paulo, David Uip, Secretário de Saúde do Estado de São

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Paulo e Tércio Kasten, Presiden-te da Confederação Nacional de Saúde (CNS).O evento revelou tendências em

produtos, equipamentos e serviços apresentadas por 1.250 empresas expositoras, de 33 países. Este ano, o número de visitantes profissio-nais surpreendeu, registrando um total de 96 mil visitas profissio-nais, com 5% de crescimento so-bre 2014. O número de visitantes únicos, no entanto, foi bem maior: 15% acima da edição anterior.Entre os expositores presen-

tes estiveram alguns voltados ao segmento de arquitetura e cons-trução em Saúde, como a RDI Bender, ACE Revestimentos, Cons-trutora Baggio, Emed Arquitetura, TETO mobília hospitalar, Corian Du Pont, via luz, Deca, Arquitex, Schneider, entre outros.A HOSPITAlAR também foi cená-

rio para palestras e debates sobre assuntos relacionados à infraes-trutura hospitalar, como o case de ampliação do Hospital Nove de Julho apresentado em parceria com a Afonso França Engenharia.Também merece destaque nes-

ta edição o ‘Hospitais lounge’, que contou com a participação de dez das principais instituições de saúde do Brasil. Entre eles estive-ram Sírio-libanês, Hospital Israe-lita Albert Einstein, Beneficência Portuguesa de São Paulo, Rede D’Or São luiz, HCFMUSP, Hospi-tal Bandeirantes, Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Hospital Moinhos de vento, Grupo Santa e Sistema de Saúde Mãe de Deus.

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Assembleia ABDEHA Feira recebeu novamente a Assem-

bleia Anual da ABDEH e reuniu repre-sentantes da associação de diferentes estados. “É um momento importante, pois conseguimos reunir as diferentes regionais, informar o que está aconte-cendo em cada uma dela, e saber as no-vidades da ABDEH nacional”, comentou José Freire, da Regional do Pará.O Presidente da associação, Márcio

Oliveira, ressaltou a importância desta oportunidade para a interação. “Eu vejo assembleia como uma maneira de con-tato com os associados. É uma forma de mostrar aquilo que tem disso feito no dia a dia”.Na ocasião, o arquiteto João Carlos

Bross, um dos precursores da associação reforçou a importância da ABDEH para o setor. “Quando nos reunimos, há 14 anos, a ideia era congregar os arquitetos para uma troca de informações, uma vez que as mudanças no setor da saúde são muito significativas e as quais o prédio precisa se adequar”.

Assembleia ABDEH João Carlos Bross

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Grupo Mídia na HOSPITAlARDurante os dias da HOSPITAlAR, o Grupo Mídia

esteve presente na feira não só com a cobertura dos principais congressos e lançamentos, mas também com um belo stand, que recebeu clientes, parceiros, convidados para momentos de negócios, relacio-namento e descontração. Além disso, o espaço do Grupo Mídia na Feira também foi cenário para uma reunião entre a diretoria da ABDEH.Já marca registrada do stand do Grupo Mídia na

HOSPITAlAR, o Chopp do Pinguim foi servido aos presentes para selar os momentos de descontra-ção. “Nosso profissionalismo o mercado já conhece, mas queremos deixar marcado também nosso jei-to receptivo trazendo algo característico de nossa região”, comenta o Diretor-presidente do grupo de comunicação, Edmilson Jr. Caparelli.

Stand do Grupo Mídia na HOSPITAlAR 2015

Reunião da ABDEH no Stand do Grupo Mídia

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100 Mais Influentes da Saúde O encerramento da Feira HOSPITAlAR

foi marcado, pelo segundo ano con-secutivo, pela 3ª edição da premiação aos 100 Mais Influentes da Saúde. A homenagem prestada pela revista He-althCare Management, editada pelo Grupo Mídia, em sua 35ª edição, foi um sucesso. Foram eleitos pela terceira vez, os 100 nomes que mais se desta-caram no setor da Saúde.A lista trouxe os nomes ligados à ar-

quitetura e engenharia da saúde. Fo-ram eleitos em quatro diferentes ca-tegorias, Infraestrutura de Engenharia: Salim lamha Neto, Flávio Kelner, Rob-son Szigethy, lauro Miquelin e Antonio Carlos Cascão; Projeto de Humaniza-ção: Moema Wertheimer, Sérgio Reis e Teresa Gouveia; Sustentabilidade: Sie-gbert zanettini, Gizele Ivanoff e Arthur Brito e Provedor de Serviços: Ricardo Bender.Além dos 100 eleitos, uma homenagem

especial foi prestada a uma personalida-de que muito contribuiu para a Saúde no país: Américo ventura, quem iniciou a história do Grupo São Cristóvão. Em três décadas na direção da insti-

tuição, Américo ventura dobrou a sua capacidade de internação, investindo em uma estrutura que levou o Hospital São Cristóvão a ser referência em aten-dimento médico-hospitalar na região.Os eleitos receberam um troféu de

homenagem e concederam entrevista sobre seu destaque no segmento para o portal Saúde Online. Após a ceri-mônia, um coquetel regado ao famoso chopp do Pinguim promoveu momen-tos de bate-papo e descontração entre os presentes.

Eleitos na Categoria Infraestrutura e Engenharia

Eleitos na Categoria Projeto de Humanização

Eleitos na Categoria Provedor de Serviços

Eleitos na Categoria Sustentabilidade

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Instituições de saúde para pacientes com doenças mentais devem proporcionar auxílio na conquista de novas perspectivas em suas vidas

Segurança e espaços bem planejado

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As instituições de saúde para pacientes com doenças mentais, assim como qualquer outra área, requerem cuidados especiais na sua concepção e no desenho de

seus ambientes e de sua infraestrutura. Nos projetos arqui-tetônicos, os cuidados devem proporcionar auxílio aos seus usuários na estabilização de sua saúde e na conquista de no-vas perspectivas para a sua vida, a partir da oferta de ati-vidades e de opções de reinserção na vida social, familiar e profissional.Após a reforma psiquiátrica e o movimento antimanicomial,

ocorreram mudanças nas diretrizes do modelo de atenção à saúde mental, com transferências significativas no foco do tratamento. Antes concentrado na instituição hospitalar, a abordagem passou para uma rede de atenção psicossocial, sendo unidades de serviços comunitários e abertos. Além dis-so, houve a desospitalização dos pacientes psiquiátricos e a desconstrução dos manicômios.A partir destas diretrizes, a abordagem para a arquitetu-

ra nessas instituições teve uma crucial mudança apontando para a desospitalização e para a reintegração dos usuários no seio familiar e social. “Esta desinstitucionalização das es-truturas manicomiais aponta para o acolhimento dos pacien-tes psiquiátricos em internações de curta duração. Podendo mencionar os serviços de residências temporárias, locais que proporcionam a reinserção na vida social e de trabalho”, co-menta Elza Costeira, Coordenadora e docente dos cursos de especialização lato senso de arquitetura hospitalar e de arqui-tetura de interiores e paisagismo do INBEC (Instituto Brasilei-ro de Educação Continuada).Estes ambientes possuem desenho de moradias que, em

seus projetos há plantas de casas ou apartamentos semelhan-tes a todos, com salas, quartos banheiros e cozinhas onde as pessoas possam cuidar de sua higiene, alimentação, convívio familiar, lazer e repouso. Além disso, contam com supervisão de profissionais que oferecem o suporte necessário até que estas pessoas possam seguir com suas vidas, menos depen-dentes dos cuidadores. “Podemos referir também os CAPs (Centros de Atenção Psi-

cossociais), instituições que acolhem os pacientes e incenti-vam sua reinserção no dia a dia de suas vidas, no seio de suas famílias, amigos, trabalho e grupo social”, afirma Elza.A partir desta ótica, os cuidados especiais a serem tomados

nos projetos destas organizações são os mesmos que são indi-cados para pacientes em geral ou com algumas necessidades especiais. No entanto, o que era indicado anteriormente, como grades, confinamento, supressão de espelhos, vidros e quinas nos móveis, são relativizados tendo como objetivo a máxima aproximação do ambiente com os espaços domésticos.

Segurança

Segundo médicos psiquiatras e profis-sionais dessa área, o que coloca em risco a vida dessas pessoas é o confinamento. Sendo o grande indutor de surtos e de piora no quadro da doença. Assim, quanto menos o paciente é submetido a restrições nos seus deslocamentos e na sua apropria-ção do espaço, mais se observa o agrava-mento do quadro psicótico. “Os arquite-tos geralmente se surpreendem com esta abordagem, ainda nova e pioneira, mas, de qualquer forma, quanto mais se projeta os espaços com itens de humanização, como presença da paisagem, luz natural, possibi-lidades de desenvolver trabalhos manuais, acesso liberado a ambientes de higieniza-ção e de preparo de alimentação, mais se obtém melhoras”, salienta a professora. Evidentemente, um sistema eficiente de

controle de entrada e saída, um adequado sistema de controle de incêndios, uma pre-cisa abordagem de controle de aberturas de janelas em prédios altos, sem grades ou confinamentos, minimizam os riscos para os pacientes. “O desafio arquitetônico é o de prover segurança a estes espaços, atra-vés de esquadrias especialmente pensadas para que não remetam à ideia de grade-amento, confinamento e prisão, e que possam proporcionar aos clientes, além de segurança, o desfrutar da paisagem e do ciclo circadiano que tanto se reveste de importância para a rapidez da cura e do re-equilíbrio psíquico”, conclui.Os ambientes têm que ter a atenção dos

arquitetos para algumas premissas de se-guranças, como ausência de quinas, pisos pouco escorregadios, circulações facilita-das, iluminação natural e artificial eficiente, tomadas e quadros elétricos adequada-mente dispostos, prevenção de incêndios, disposição de camas e mesas que permi-tam privacidade e itens em geral pensados para evitar acidentes, e ainda, que sejam de durabilidade garantida pela robustez e facilidade de limpeza de seus materiais.

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Realidade brasileiraNo Brasil, o cuidado e o capricho com

os novos projetos de ambientes de atenção à saúde são bastante vistos, entretanto a manutenção destes espa-ços é esquecida. “Acredito que o País necessite de uma verdadeira revolução na cultura da manutenção predial, con-formando estruturas mais duradouras e mais eficientes através do tempo de uso, estabelecendo um programa de cuida-dos preventivos e preditivos para que não se deteriorem muito rapidamente”, afirma Elza Costeira, coordenadora e docente. Entretanto, há alguns casos de referên-

cia neste quesito, locais que buscam a humanização, apoiada em ações para a reinserção e o aprimoramento das rela-ções sociais dos pacientes. “No Instituto Philippe Pinel, por exemplo, encontra-mos duas importantes iniciativas como uma oficina de reciclagem de papel, o Papel Pinel, e um estúdio de televisão, a Tv Pinel. Ambas apontam para o envol-vimento dos pacientes nas responsabili-dades pela continuidade destas iniciati-vas”, ressalta Elza. Para Hugo Fagundes, médico psiquiatra

e Superintendente de Saúde Mental, no País existem centenas de CAPS distribu-ídos sem o menor padrão quanto a sua

“Seria importante a edição por parte do Ministério da Saúde de uma car-tilha orientadora dos fundamentos básicos para implantação dos centros de atenção psicossocial. Os técnicos da área da vigilância por vezes fazem exigências compatíveis com estru-turas hospitalares, inadequadas ou incabíveis para serviços de inserção comunitária. Sendo assim, as equipes de saúde mental não têm uma orien-tação clara que possa balizar a im-plantação de novos serviços e ade-quar os existentes” Hugo Fagundes, Médico Psiquiatra e Superintendente de Saúde Mental

estrutura física. Muitos são implantados em casas alugadas pela prefeitura local, adaptadas de forma improvisada com a finali-dade do acompanhamen-to contínuo de pessoas portadoras de transtor-nos mentais ou decorren-tes do uso de drogas. “Seria importante a edi-

ção por parte do Minis-tério da Saúde de uma cartilha orientadora dos fundamentos básicos para implantação dos centros de atenção psicossocial. Os técnicos da área da vi-gilância por vezes fazem exigências compatíveis com estruturas hospi-talares, inadequadas ou incabíveis para serviços de inserção comunitária. Sendo assim, as equipes de saúde mental não têm uma orientação clara que possa balizar a implan-tação de novos serviços e adequar os existentes”, conclui Fagundes.

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ABDEH promoverá evento para representantes das Associações de arquitetura e engenharia hospitalar de mais de 46 países vinculadas à IFHE

Chegou a vez do Brasil

O Brasil foi o vencedor de uma disputa direta de votos para sediar, no Rio de Janeiro, a próxima reunião das Associações Mundiais de Ar-quitetura e Engenharia Hospitalar da IFHE (International Federation of

Hospital Engineering) em 2017. A votação ocorreu no primeiro semestre deste ano, durante o encontro do Council Meeting da instituição na cidade de Turku, na Finlândia. O País concorreu com a cidade de Orlando, nos Estados Unidos, e ganhou

com a diferença de 11 votos favoráveis. A apresentação do Brasil foi realizada pelo presidente da ABDEH (Associação Brasileira para o Desenvolvimento do Edifício Hospitalar), Márcio Oliveira, e pelo representante do Comitê Executivo da IFHE no Brasil, Fábio Bitencourt.“O Brasil foi escolhido pela sua representatividade no cenário internacional,

pelas características da engenharia e arquitetura hospitalar que se realiza aqui, e por ter, atualmente, um papel relevante no cenário mundial no que se refere às questões da assistência à saúde”, afirma Bitencourt. No evento será discutida a questão do ambiente de saúde em relação à se-

gurança do paciente. “Esta abordagem é o tema mais atual e importante no cenário internacional a partir da estratégia que a OMS (Organização Mundial de Saúde) estabeleceu para esta década”, salienta o representante do Comitê Executivo da IFHE no Brasil.O País terá a oportunidade de fazer desta abordagem uma discussão mundial

inserindo a contribuição da arquitetura e da engenharia para a qualificação do ambiente e, por consequência, promover a segurança do paciente”, conclui.

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Comitê ExecutivoFábio Bitencourt é o pri-

meiro representante bra-sileiro a fazer parte do Comitê Executivo do IFHE, atuando como membro do Conselho Superior. São mais de 46 países associa-dos, sendo mais sete paí-ses da América Latina - Ar-gentina, Costa Rica, Chile, Colômbia, México, Uruguai e Cuba. Fazem parte deste grupo a presidente arqui-teta argentina Liliana Font, o vice-presidente enge-nheiro da Holanda, Douwe Kiestra.

“O Brasil foi escolhido pela sua re-presentatividade no cenário inter-nacional, pelas características da engenharia e arquitetura hospitalar que se realiza aqui, e por ter, atu-almente, um papel relevante no ce-nário mundial no que se refere às questões da assistência à saúde.” Fábio Bitencourt,Representante do Comitê Executivo da IFHE no Brasil

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Projetos arquitetônicos em hospitais levam em conta medidas de acessibilidade

Acessibilidade e humanização no âmbito hospitalar

O conceito de ambiência trazido na Política Nacional de Humanização no âmbito do Ministério da Saúde é definido como espaço físico, social, profissional e de relações interpessoais que deve estar relacionado a

um projeto de saúde voltado para a atenção acolhedora, resolutiva e huma-na. Assim, se compreende que os modos como se compõe essas ambiências produzem determinados efeitos e alterações nos processos de trabalho e nas relações de convivência em um determinado lugar. Portanto, o espaço deve ir além dos aspectos físico, funcional e normativo, construindo-se espaços acessíveis e inclusivos, que permita a circulação e autonomia de trabalhadores, usuários e familiares nesses serviços.

Através desta humanização, é impor-tante salientar que todos os espaços de atenção a saúde devem ser acessíveis e inclusivos, atendendo as diretrizes das normas de acessibilidade, da arquitetu-ra inclusiva e das resoluções da Anvisa. Principalmente, pensando que no Bra-sil, segundo o último Censo do IBGE de 2010, existem 190.755.799 habitantes, destes, 45.623.910 pessoas com algum

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Projetotipo de deficiência. “Se considerarmos que para cada pessoa com deficiência, há pelo menos um acompanhante ou familiar envolvi-do, temos quase a metade da população afetada e prejudicada pela falta de acessibilidade, sem contar as pessoas que estão com algu-ma deficiência temporária” comenta Ana Maria Florio, graduada em Arquitetura e Urbanismo, pós-Graduada em Hotelaria Hospitalar e pós-graduada em Gestão de Qualidade em Saúde pelo IEP/HIAE, em seu artigo sobre o tema.A acessibilidade é a capacidade de o ambiente construído oferecer

segurança, conforto e autonomia, e com isso, focando unicamente no item segurança dentro de um hospital. Ana Maria ainda abor-da que é primordial que os gestores hospitalares o tenham como prioridade, evitando assim eventos adversos como quedas e outros inconvenientes, tanto para o paciente como para os colaboradores.Pensando nessa acessibilidade e humanização, um projeto arquite-

tônico dentro de ambientes de saúde no País deve considerar, além do atendimento, as normas de acessibilidade, em especial a NBR 9050, que da as diretrizes para uma arquitetura inclusiva no sentido da equiparação de oportunidade. “É preciso criar condições no es-paço físico para que todas as pessoas com todos os tipos de defici-ências sejam temporárias ou permanentes, progressivas ou regres-sivas, intermitentes ou contínuas, possam gozar de seus direitos e liberdades fundamentais. Algumas diretrizes contribuem nesse sen-tido: explorar elementos que favoreçam as percepções sensoriais, especialmente no caso de múltiplas deficiências; boas condições de iluminação; recursos de cores e contrastes; acústica; e legibilidade gráfica”, afirma Mirela Pilon Pessatti, arquiteta e urbanista.

Para uma arquitetura inclusiva as medidas de acessibilidade devem fa-zer parte de todo projeto, criando espaços favoráveis que minimizem as dificul-dades e desvantagens das pessoas em relação aos es-paços, eliminando barrei-ras no ambiente constru-ído. “Espaços físicos bem projetados e acessíveis contribuem também para que as equipes de saúde desenvolvam seus proces-sos de trabalho no senti-do das boas práticas e da humanização na atenção à saúde. É sempre recomen-dável e desejável que se inclua o usuário do espaço como um indivíduo ativo e participante efetivamente no processo de projeto”, conclui Mirela.

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CONSTRUçãOEx

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Novas torresA Engenharia por trás da expansão do Hospital Nove de Julho

Instituição focada em alta complexidade, o Hospital Nove de Julho (SP) tem investido pesadamente em seu cresci-mento para acompanhar a crescente demanda por aten-

dimento em saúde. A arquitetura e engenharia também andam lado a lado deste crescimento, o que justifica a atual expansão da instituição.“Estamos na fase final de construção de uma nova tor-

re com nove andares de internação, 120 leitos, sendo um andar vIP com oito suítes. Além de oito subsolos para es-tacionamento com mais 220 vagas para os clientes. Nossa estrutura está sendo ampliada para mais de 400 leitos, 22 salas cirúrgicas, sendo duas híbridas, e novos leitos de UTI”, explica Alfonso Migliori, Diretor do H9J.Além disso, a instituição consolidou, neste último ano, o

Centro de Medicina Especializada, um prédio com 14 an-dares, fora do ambiente hospitalar, que oferece exames e consultas em mais de 45 especialidades, além de 12 Centros de Referência - Centro de Dor e Neurocirurgia Funcional, Medicina do Exercício e do Esporte, longevidade, Calcu-lose, Infusão, de Oncologia, Clínica da Mulher, Gastroente-rologia, Reabilitação e Ortopedia, Centro de Controle do Peso, Centro do Rim e Diabetes e Centro de Cardiologia. Tais centros proporcionam para o paciente um atendimen-to altamente especializado com equipes multiprofissionais. A construção da nova torre, obra que possui certificação

lEED, foi dividida em duas etapas iniciais, sendo elas a torre de internação e a torre de interligação.

Segundo Cláudio Afon-so, Sócio-diretor da Afonso França Engenharia, os pro-jetos de engenharia e arqui-tetura foram alinhados atra-vés de um contato próximo entre as equipes, evitando, dessa forma, os retrabalhos. Sobre a logística da obra,

Cláudio explica que por se tratar de uma área de cir-culação restrita, a obra foi abastecida em turno no-turno, com equipes para o recebimento e distribuição nos locais de armazenagem. Para tanto, foi feito um

planejamento rigoroso junto às equipes de geren-ciamento e engenharia do H9J, estabelecendo prazos e procedimentos a serem adotados. Para minimizar os impac-

tos foram utilizados proces-sos de demolição silenciosa, barreiras contra-pó, cons-

cientização da equipe de obra acerca da importância das medidas necessárias para o trabalho em uma área hospitalar em pleno funcionamento.Para garantir a qualida-

de necessária foi feito um acompanhamento direto com equipe de engenharia de instalações, dada a com-plexidade e características do empreendimento, como a entrada em média ten-são e o grupo de geradores com três unidades de 1500 KvA.Para Cláudio Afonso, o

principal desafio foi a es-cavação de oito subsolos. “Durante a execução da estrutura utilizamos o equi-pamento mastro de con-cretagem para agilizar o trabalho, diminuir riscos e garantir a qualidade do pro-cesso”, explica.

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Projetos EstruturaisA responsável pela estrutura de concreto armado,

metálica e detalhamento das fundações da obra foi a Jorgeny Catarina Gonçalves Engenheiros Associados. Tais projetos estruturais foram desenvolvidos em 2010 e 2011, neste período foram realizadas algumas altera-ções até a conclusão das estruturas, conforme as ne-cessidades de arquitetura e sistemas.Para o desenvolvimento do projeto de fundações, fo-

ram adotadas as normas e procedimentos consagrados para os projetos de escavações e contenções dos oito subsolos. Segundo Jorgeny, Sócia-diretora da empresa, os pro-

jetos desenvolvidos pelo escritório buscaram atender à LEED e para tanto recomendou-se a utilização de lama polimérica para as paredes diafragmas, evitando, assim, o descarte. vale lembrar que o uso de polímeros em substituição à bentonita esta associada ao fato de o polímero ser um produto biodegradável, o que facilita a disposição dos materiais provenientes das perfurações.Entre as vantagens do uso de polímero em relação à

bentonita pode-se destacar, além da biodegradabilida-

de, a facilidade no preparo e dispersão em água; alto índice de reaproveitamen-to da mistura, entre outras. A estrutura de concreto

armado foi projetada para atender o gabarito mínimo de prefeitura bem como as necessidades de sistemas no entre forro, para isso foi adotada a solução em laje cubeta. Utilizou-se a forma-laje

tipo Atex para a redução do consumo de madeira e o cimento CPIII, considerado cimento ecológico. “Aten-demos as necessidades e seguimos as compatibiliza-ções conforme a nossa ex-pertise”, finaliza Jorgeny.

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Instituições de saúde devem ser projetadas para suportar catástrofes naturais

Hospitais seguros

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A segurança do paciente é um dos pilares de uma ins-tituição de saúde e deve ser mantida, principalmente, em momentos de urgência. Quando um local passa

por uma catástrofe ambiental, com menor ou maior propor-ção, os serviços de saúde precisam estar preparados para atender a sua população.Desde o século 20, em algumas regiões do mundo, onde

as catástrofes eram densas e provocavam preocupações em relação ao atendimento médico, a discussão sobre o tema ganhou destaque. Com isso, a OMS criou o conceito de Hos-pital Seguro: um estabelecimento de saúde onde os serviços permanecem acessíveis e funcionando com a sua capacida-de máxima, e com a mesma infraestrutura, imediatamente, ou depois de um fenômeno destrutível de origem natural. Já no século 21, o conceito foi ampliado devido a maior

proporção das catástrofes naturais. “Hoje, caracterizamos como hospital seguro qualquer estabelecimento de saúde que tenha capacidade plena de suportar diversos tipos de catástrofes, funcionando completamente em sua condição física, de instalação e de estrutura”, comenta Fábio Biten-court, Arquiteto D Sc e Professor. “O mundo todo está voltado para este tema. Tanto os

hospitais de regiões mais desenvolvidas, mas, sobretudo as regiões de médio e baixo desenvolvimento. E este baixo desenvolvimento bate diretamente na qualidade das edifi-cações, por isso, é fundamental total atenção em relação ao projeto da instituição”, comenta Bitencourt.A conceituação e os elementos que estão vinculados à ar-

quitetura e engenharia devem minimizar grandes tragédias. “Os projetos devem ser os mais otimizados possíveis, ou seja, o Hospital Seguro deve trazer elementos de funciona-lidade, tanto para os profissionais de saúde, quanto para os usuários, visitantes e pacientes”, diz.Para o Engenheiro hospitalar Belga, Paul Merlevede, que

representa o assunto “Hospitais Seguros” na IFHE e na OMS, as instituições devem ser projetadas de tal manei-ra que, especialmente, as áreas críticas do hospital, como

Unidades de Tratamento In-tensivo, continuem funcio-nando com energia elétrica e água potável. “A segurança do paciente

não está apenas na assis-tência médica, mas também na infraestrutura da institui-ção. Temos de ter em conta, quando avaliamos as infraes-truturas de saúde, como isso pode ser aplicado a países de baixa renda e os com maio-res recursos. O princípio de segurança vai ser o mesmo, mas sua execução vai depen-der muito do País”, comenta Merlevede.Hoje, existem documentos

que permitem avaliar se a in-fraestrutura de um hospital é ou não segura. Mediante esta avaliação, é possível di-zer quais reformas podem ser feitas para torná-lo seguro, ou se é necessária a constru-ção de um novo hospital. “Agora, com o assunto sen-

do tratado dentro da OMS, podemos começar a desen-volver um documento oficial com princípios básicos para a construção de hospital segu-ro, implantando regras de in-fraestrutura e técnicas para a segurança do paciente”, con-clui o engenheiro.

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Health

Hospitais seguros no Brasil

O Brasil é um dos países onde os fenômenos naturais não são tão devastadores de imediato, mas acontecem com frequência, trazendo consequências graves para os ambientes de saúde. No País é possível encontrar bons exemplos de cuidado e segurança com relação às edificações.“Algumas regiões mais desenvolvidas do Brasil pos-

suem naturalmente respostas de segurança mais qua-lificadas. Encontramos hospitais com áreas de seguran-ça voltadas para as possíveis catástrofes, seja voltada para tecnologia e engenharia de segurança dos equi-pamentos, ou para engenharia clínica”, ressalta o ar-quiteto Bitencourt.Entretanto, mesmo com bons exemplos, o Brasil ainda

precisa melhorar. “Cada vez que visitamos hospitais em países com alto nível de desenvolvimento, percebemos que temos muito para andar no sentido do equilíbrio das nossas instituições e edificações e de seu funciona-mento”, comenta. Ele ainda salienta que não adianta ter

ilhas isoladas de bom fun-cionamento no País, mas é preciso ter um sistema equilibrado e qualificado. “O investimento, seja pú-

blico ou privado, é muito importante. O hospital não é uma estrutura simples, é sempre uma edificação complexa, com tecnolo-gias complexas, e que con-some recursos financeiros, de conhecimento, e de tec-nologia. Por isso, demanda que tenhamos um cuidado especial com esses investi-mentos. Não podemos fa-zer aventuras nas constru-ções de hospitais”, afirma.

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Para Bitencourt a solução cabe à questão da quali-ficação do gestor. “Falta qualificar os gestores que compreendem esse pro-cesso – planejador, opera-dor, mantenedor, e outros. Qualificar para que possam cobrar na área técnica, em qualquer segmento, pro-jetos com qualidade, que irão representar e facilitar uma edificação em todos os sentidos de instalações, operacionalização, equi-pamentos e consequente-mente a menor possibili-dade de acidentes dentro desse espaço”, conclui.

“A segurança do paciente não está apenas na as-sistência médica, mas também na infraestrutura da instituição. Temos de ter em conta, quando avalia-mos as infraestruturas de saúde, como isso pode ser aplicado a países de baixa renda e os com maiores recursos. O princípio de segurança vai ser o mesmo, mas sua execução vai depender muito do País.” Paul Merlevede, Engenheiro Hospitalar

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Health

ARQ gestão

Seguro garante reposição de bens materiais e de acidentes durante o transcorrer das obras

Segurança no canteiro

A CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) criou uma modalidade de seguro especial para o canteiro de obras. E seguindo esta tendência, empre-sas especializadas no segmento e seguros estão desenvolvendo apólices que,

pretendem restabelecer o equilíbrio financeiro de pessoas físicas ou jurídicas, após eventuais acidentes que possam causar prejuízos materiais e financeiros. O seguro denominado “Riscos de Engenharia”, criado por uma famosa seguradora

nacional, por exemplo, irá cobrir projetos que possam resultar danos ou destruição das obras de engenharia civil, equipamentos e máquinas utilizadas na construção durante todo o período da obra. E ainda, equipamentos e máquinas que eventualmente sejam necessários serem instalados ou montados para a posterior entrada em operação. O projeto tem como inicio de sua responsabilidade após a descarga dos bens segu-

rados no canteiro de obras, e encerra nas condições de ser aceito por parte do dono do empreendimento, mesmo que provisoriamente; ser colocado em uso ou operação, ainda que em apoio; e ser retirado o canteiro de obras.Esta novidade foi a mais procurada entre os seguros na área da construção civil durante o

primeiro semestre do ano segundo Rossana Costa, Gestora de seguros e finanças do Núcleo de Seguros da CBIC. A entidade, que disponibiliza seguros como o de acidentes após entre-ga do imóvel e qualidade pós-obra pretende garantir mais proteção. “A ideia é disponibilizar

projetos cada vez mais espe-cíficos. Desde 2004, com o desenvolvimento dos segu-ros da CBIC e seus parceiros, conseguimos alterar mu-danças significativas na área. Deixamos de ter cláusulas muito vagas em relação aos trabalhadores, equipa-mentos, e a obra no geral, e melhoramos o desamparo e a falta de cobertura que ha-via”, afirma Rossana. Todos os seguros da empresa são totalmente digitais, e possui taxas próprias que podem variar entre 0,10 e 1 por cen-to e são públicos.

“A ideia é disponibilizar projetos cada vez mais específicos. Desde 2004, com o desenvolvimento dos seguros da CBIC e seus parceiros, conseguimos alte-rar mudanças significativas na área. Deixamos de ter cláusulas muito vagas em relação aos trabalhadores, equipamentos, e a obra no geral, e melhora-mos o desamparo e a falta de cobertura que havia.” Rossana Costa, Gestora de seguros e finanças do Núcleo de Seguros da CBIC

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UTIs Neonatal e Pediátrica do Hospital Samaritano aplica arquitetura intimista para aumentar a sensação de segurança e conforto dos pacientes

Retrofit qualificado

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Uma das poucas instituições de saú-de centenárias do Brasil que perma-nece em atividade com recursos do

próprio negócio é o Hospital Samaritano de São Paulo, a primeira instituição privada da capital paulista. Fundado em janeiro de 1894, o local é um dos centros médicos do País que se destacam pela excelência e hu-manização no atendimento à saúde.A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Ne-

onatal do Samaritano é uma das mais res-peitadas nacionalmente. Com infraestrutura e equipamentos de última geração, o hos-pital realiza cirurgias cardíacas, pediátricas, nefrológica (diálise/ hemodiálise), urológica, neurológicas e cuida de todas as patologias do período neonatal de forma personaliza-da e humanizada.Além disso, a instituição conta com a UTI

Neonatal Externa, destinada aos recém--nascidos de outros hospitais que neces-sitam de cuidados de terapia intensiva. O local também contempla os serviços de nu-trição, psicologia, fonoaudiologia, fisiotera-pia, entre outros, garantindo um ambiente seguro para o tratamento e recuperação do recém-nascido.Um dos pontos de destaque desta UTI

Neonatal é a sua estrutura física, desenvol-vida com base em um minucioso projeto. Segundo o arquiteto Kadu Furtado, Sócio--diretor da Trio Projetos, o que diferencia o local é a reorganização dos espaços, indivi-dualizando os leitos em boxes separados. “A individualização dos leitos oferece às mães a privacidade no acompanhamento dos re-cém-nascidos. Esse foi um dos pontos que valorizaram ainda mais a humanização do local”, afirma Furtado.Nesse contexto, o projeto buscou uma

composição entre soluções arquitetônicas e o budget aprovado pela instituição. A ar-quitetura adotada contribuiu na melhoria da apresentação do local, por meio de um novo mobiliário, acabamentos e iluminação.

Retrofit qualificado

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Health

“Essa revitalização contou com a aplicação de materiais de acabamentos adequados e também tivemos atenção à segurança com o controle de acesso e a separação de fluxos de circulação.”Ainda de acordo com o arquiteto, um dos maiores de-

safios neste case é minimizar o transtorno e interferência no cotidiano de pacientes e funcionários. “Este desafio também será uma oportunidade de mostrar a experiência em planejar a logística de obra. Realizamos todos os pro-cedimentos conforme as normas específicas que devem ser aplicadas a uma UTI Neonatal”, destaca.Em paralelo, vale destacar também a UTI Pediátrica.

Houve um aproveitamento da área física do edifício no local e ainda contou com uma organização de espaços, setorizando leitos de UTI, leitos de Semi-Intensiva e leitos de TMO.Nesta UTI, a humanização foi aplicada através da am-

bientação das áreas comuns ao tratamento. Já a ilumina-ção atendeu primeiramente às normas ligadas aos pro-cedimentos assistenciais e em segundo lugar, o conforto para os pacientes, familiares e funcionários. Todos os lei-tos contam com a iluminação natural.Dentro dos padrões já estabelecidos pelo Samaritano,

o arquiteto conta que foram aplicadas soluções visando à redução de consumo de água e energia elétrica, tais como torneiras de fechamento automático, caixas de des-carga de baixo volume e lâmpadas econômicas.Para esta UTI Pediátrica, o maior desafio do projeto foi

desenvolver um layout que atendesse ao programa de necessidades sem comprometer a estrutura do edifício, que é um dos mais antigos da instituição.

EstruturaDesde 2008, o Samaritano possui qualificação

pelo Ministério da Saúde como Hospital de Ex-celência, ao participar do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi SUS), executando projetos con-siderados estratégicos pelo MS. Atualmente, o prédio do Samaritano consegue

atender 6.801 pacientes por dia. Os principais atendimentos são Ortopedia, Cardiologia, Gas-troenterologia, Medicina Fetal e Perinatal, Urolo-gia, Oncologia e Neurologia.O Samaritano oferece todas as condições para

que a estadia dos pacientes seja o mais confortá-vel possível. Sejam para aqueles que necessitam de internação ou para os que passam apenas pelo pronto-socorro e Medicina Diagnóstica. O projeto de arquitetura da UTI Pediátrica e Ne-

onatal integram o retrofit aplicados nos 150 lei-tos. Essa obra teve início, em novembro de 2013, com a proposta de criar uma paginação de aca-bamento do prédio novo para as alas antigas.

“A individualização dos leitos ofe-rece às mães a privacidade no acompanhamento dos recém--nascidos. Esse foi um dos pontos que valorizaram ainda mais a hu-manização do local” Kadu Furtado, Sócio-diretor da Trio Projetos

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