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Novos contributos civilizacionais no Mediterrâneo Oriental

Hebreus e Fenícios

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Novos contributos civilizacionais no

Mediterrâneo Oriental

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Civilização HebraicaO povo hebreu formado por pastores nómadas, vivia na cidade de Ur, na Mesopotâmia.

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Conduzidos por Abraão, partiram de Ur à procura da "terra prometida" por Deus e estabeleceram –se na Palestina. No meio do seu território havia o rio Jordão, que fazia da região a área mais fértil e favorável para a agricultura. Eles chegaram à Palestina por volta de 2.000 a.C..Esse território era conhecido como terra de Canaã.

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Cerca de 1.750 a.C., os hebreus, fugindo de uma grande seca na Palestina, emigraram para o Egipto, onde foram escravizados.Em 1250 a.C., iniciaram o regresso à Palestina, pois estavam a sentir-se oprimidos pelos egípcios e foram comandados pelo profeta Moisés (o Êxodo).

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Já na Palestina, formaram as doze tribos de Israel, lideradas por chefes carismáticos, os Juízes.

Seguidamente, organizaram-se num reino unificado (o reino de Israel), com os reinados de Saul, David e Salomão e com capital em Jerusalém.

Com a morte de Salomão, o reino dividiu-se em dois, o reino de Israel e o reino de Judá.

David e Golias

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Em 721 começa a Diáspora (dispersão) judaica com as invasões sucessivas de vários povos: Assírios, Persas, Gregos e no século I, os romanos. Após estes episódios, os hebreus espalham-se pelo mundo, mantendo a cultura e a religião.

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A Herança do povo hebreu consiste, essencialmente, na sua religião - um monoteísmo baseado na fé em Javé ou Jeová, Deus único.

Os princípios fundamentais desta religião encontram-se inscritos nas Tábuas da Lei e foram revelados por Deus a Moisés, durante o Êxodo.

Para os judeus, a Torah ( os 5 primeiros livros da Bíblia) representa a lei.

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O monoteísmo hebraico exerceu influência através dos séculos e constituiu-se o antecedente do cristianismo.

Judaísmo

Cristianismo

Judaísmo actual

Islamismo

CatólicosProtestant

esOrtodox

os

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A CIVILIZAÇÃO FENÍCIA

A Fenícia, ocupava uma estreita área, com cerca de 40 km de largura, a norte da Palestina, entre o mar Mediterrâneo e as montanhas do Líbano. Nunca formaram um Estado unificado do

ponto de vista político. As suas principais cidades Tiro, Ugarit, Sídon e Biblos - eram cidades-estado independentes umas das outras, com leis e administração próprias.

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O solo montanhoso da Fenícia não era favorável à agricultura. Vivendo como que espremido no seu território, o povo fenício percebeu a necessidade de se lançar ao mar e desenvolver o comércio pelas cidades do Mediterrâneo.

Tornaram-se, durante o 1. ° milénio a.C., grandes intermediários entre os povos do Mediterrâneo, comprando num lado e vendendo noutro, fundando feitorias e colónias.

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Da produção e exportação próprias, constavam objectos de metal, de cerâmica ,de vidro, de marfim, armas, ferramentas, jóias e tecidos de lã e de algodão, frequentemente tingidos de púrpura, uma tinta de cor arroxeada retirada de um molusco - o murex - existente nas costas da Fenícia.

 

A tinta púrpura pela qual os fenícios eram famosos era obtida de uma glândula de um molusco marinho (múrice). A extracção das glândulas dava origem a um mau cheiro, que, conforme se dizia, fazia a cidade de Tiro recender a alho.

Eram necessários dez mil moluscos para obter uma grama de púrpura. A principal zona de produção de púrpura situava-se na cidade de Tiro.

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Os Fenícios, tal como outros povos que viviam do comércio, necessitavam, para as suas inúmeras transacções, de uma escrita simples e acessível.

Em Biblos, inventou-se um alfabeto de 22 letras ou sinais (só consoantes), desenhados com uma grafia original. Surgiu, assim, uma nova escrita de tipo fonético, em que cada sinal não representava já uma ideia ou um objecto como na escrita hieroglífica do Egipto, mas um som.

Posteriormente, os Gregos transformaram algumas das consoantes fenícias em vogais. Acrescentaram novos caracteres e escreveram da esquerda para a direita (a escrita fenícia fazia-se da direita para a esquerda).Formaram, assim, um alfabeto mais completo, que os Romanos, por sua vez, adaptaram e que nós ainda hoje utilizamos.

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Vantagens da escrita alfabética:

☺ Simplificar a escrita☺ Maior rapidez nos registos☺ Mais fácil de aprender☺ Maior número de registos

Escrita hieroglífica