Hellon Tec. Farmaceutica

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  • 7/28/2019 Hellon Tec. Farmaceutica

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    BOAS PRTICAS DE FABRICAO

    DISCIPLINA: TECNOLOGIA FARMACUTICA

    PROFESSORA: SEBASTIO SALAZARACADMICO: HELLON ROGER GILVAN SCHUERTZ ALVES

    BOA VISTA, 2013

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    RESUMO

    Drgeas so formas farmacuticas cujo o principio ativo fica envolvido por um

    revestimento de acar e corante. Para a produo de drgeas utiliza- se drageadouras,que so bacias especiais de ao inox ou de cobre que giram entorno de um eixoinclinado e dispem de uma abertura por ende se acrescentam as solues durante odrageamento.

    Na fase de polimento so utilizados bacias revestidas para dar brilho.

    INTRODUO

    Na maioria dos casos o processo de revestimento o ultimo passo crtico no ciclo deproduo de comprimidos. Uma aplicao do material de revestimento com sucessosobre o comprimido modifica as propriedades visuais do produto. O tipo do processoescolhido depende do tipo de revestimento que vai ser aplicado da dureza do ncleo edo componente econmico do processo.

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    Etapas de produo drageas

    Os comprimidos que vo ser revestidos tm que possuircaractersticas fsicas adequadas. No processo de revestimento oscomprimidos rolam na bacia de revestimento ou, em cascata quandofluidizados no ar, enquanto se aplica a soluo de revestimento. Porforma a tolerar o atrito intenso entre comprimidos ou, entre oscomprimidos e as paredes do equipamento de revestimento, oscomprimidos tm que ser resistentes abraso e no podem lascar.

    Os princpios do revestimento de comprimidos so relativamentesimples. O revestimento de comprimidos consiste na aplicao deuma composio de revestimento a comprimidos submetidos afluidizao com o uso concomitante de ar aquecido para facilitar a

    evaporao do solvente. A distribuio do revestimento acompanhada pelo movimento dos comprimidos perpendicular (baciade revestimento) ou verticalmente (revestimento por fluidizao) aplicao do material de revestimento.

    A maioria dos processos de revestimento recorre a um de trs tiposde equipamento: 1) uma bacia de revestimento tradicional, 2) umabacia de revestimento perfurada ou 3) um equipamento de leito fluido(suspenso em ar). A evoluo que tem ocorrido tem sido na direode uma maior eficcia energtica, de sistemas automatizados para

    diminurem o tempo total de revestimento e reduzir a interveno dooperador no processo de revestimento. Para alm disso, vriascompanhias farmacuticas desenvolveram o seu prprio equipamentode revestimento ou introduziram modificaes no equipamentotradicional para irem ao encontro das suas prprias necessidades defabrico. A maioria dos processos baseiam-se no entanto em trsconcepes diferente:

    Sistema de bacia convencional. A bacia de revestimento

    tradicional constituda por uma bacia de metal circularmontada num certo ngulo sobre uma base. A bacia com 20 a150cm de dimetro gira sobre o seu eixo horizontal porimpulso de um motor. O ar aquecido direcionado para dentroda bacia e aplicado sobre a superfcie de leito dos comprimidossendo a exausto feita por meio de tubos colocados na frenteda bacia. As solues de revestimento so aplicadasmanualmente sobre os comprimidos ou por asperso domaterial de revestimento sobre o leito de comprimidos emmovimento. A utilizao de sistemas de atomizao paraaspergir o revestimento sobre os comprimidos produz uma

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    rpida e cativamente o tempo de secagem entre aplicaes dasoluo nos processos de drageificao e permite a aplicaocontnua da soluo no filme de revestimento.

    Sistemas com bacias perfuradas. Em geral, todo o equipamento

    deste tipo consiste num tambor perfurado ou parcialmenteperfurado que gira sobre o seu eixo horizontal numa cmarafechada. Nos sistemas Accela-Cota- e Hi-Coater- o ar desecagem direcionado para a bacia e obrigado a passaratravs de perfuraes no tambor. No sistema - Driacoater- o arquente introduzido atravs de deflectores ocos e perfuradosque se encontram no periferia interior do tambor. A medida quea bacia de revestimento roda, as barras deflectoras introduzidasno leito de comprimidos, fluidizando-o. A exausto do ar feita

    pela parte posterior da bacia.

    Sistemas de leito fluido (suspenso em ar). Os equipamentos deleito fluido tambm so bastante eficazes na secagem. Afluidizao de um leito de comprimidos conseguida numacmara com forma de coluna pelo fluxo ascendente do ar desecagem. A corrente de ar controlada por forma a que amaioria do ar entre no centro da coluna levando a que oscomprimidos fiquem suspensos no centro da mesma. Omovimento dos comprimidos na vertical pelo centro da baciavoltando a re-entrar na corrente de ar na base da cmara. Emalgumas unidades usa-se uma coluna mais pequena paradirecionar o movimento dos comprimidos dentro da colunaprincipal. As solues de revestimento so aplicadascontinuamente a partir de um bico de asperso localizado nofundo da cmara ou, so aspergidas sobre a parte superior doleito de comprimidos que rolam em cascata, por bicoslocalizados na regio superior da cmara.

    O sucesso do produto depende grandemente da percia do operadorda drageificao, sobre tudo por se tratar de um mtodo manual noqual as solues de revestimento so deitados sobre os ncleos doscomprimidos.

    O processo de drageificao mais simples inclui os passos seguintes.

    1- camada isolante, 2- enchimento, 3- alisamento, 4- acabamento, 5-polimento

    Camada isolante

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    Para evitar a penetrao da humidade nos ncleos aplica- se umacamada isolante. Este isolamento necessrio nos processosmanuais, nos quais pode ocorrer sobremolhagem localizada de umaparte do leito dos comprimidos.

    Camada de enchimento

    A camada de enchimento aplicada para arredondar as arestas eaumentar o tamanho do comprimido. A drageificao pode levar aoalmento de massa do comprimido entre 50 a 100%.

    Camada alisante

    A finalidade deste passo cobrir e preencher todas a imperfeiessobre a superfcie do comprimido deixadas pela camada anterior etambm conferir s drgeas a cor desejada.

    Polimento

    O brilho obtido nesta fase final do processo de drageificao. Oscomprimidos revestidos so polidos em bacias de polimentorevestidas com telas de lona por aplicao cuidadosa de cera em p(cera de abelha carnaba) ou de solues aquecidas dessas ceras emter ou solventes volteis.

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    Concluso

    Como vimos s drgeas so comprimidos revestidos de acar ecorante, para a sua produo o comprimido passa por processosdiferentes dos comprimidos normais. O processo de drageificao feito por drageadeiras ou dragedoras, o ncleo de ser preparado comformato esfrico ou oval, pequeno e duro. impossvel ter baixocusto pois utiliza- se uma tecnologia de produo elevada sendodifcil sua preparao.

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    Bibliografia

    LACHMAN Leon et al.:Teoria e pratica na industria farmacutica. Lisboa 2001. P.:599- 623.