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UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU HENRY FORD “Trabalho Semestral entregue em disciplina curricular, como parte dos requisitos necessários para aprovação na mesma” Anderson Fraga de Oliveira – RA 201104212 Danilo Lucas da Silva Gomes – RA 200900511 Ewerton J. Da Silva Nunes – RA 201113683 Kaique Cheles A. Alcazar – RA 20112946 Mauricio G. M. Garcia – RA 201102943 Paulo A. Cardoso Junior – RA 201107335 Rafael Maurício Silva – RA 201106970 Professor: Selmo Bernardo Torquetto

Henry Ford - Monografia -oficial

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UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU

HENRY FORD

“Trabalho Semestral entregue em disciplina curricular, como partedos requisitos necessários para aprovação na mesma”

Anderson Fraga de Oliveira – RA 201104212

Danilo Lucas da Silva Gomes – RA 200900511

Ewerton J. Da Silva Nunes – RA 201113683

Kaique Cheles A. Alcazar – RA 20112946

Mauricio G. M. Garcia – RA 201102943

Paulo A. Cardoso Junior – RA 201107335

Rafael Maurício Silva – RA 201106970

Professor: Selmo Bernardo Torquetto

São Paulo

MAIO de 2011

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AVALIAÇÃO

Page 3: Henry Ford -  Monografia -oficial

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ÍNDICE DE ASSUNTOS

1 HENRY FORD: A VISÃO INOVADORA DE UM HOMEM DO INÍCIO DO SÉCULO XX...................1

1.1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................................................11.2 QUEM FOI HENRY FORD ?......................................................................................................................2

2 SUA HISTÓRIA............................................................................................................................................4

3 MODELO T.................................................................................................................................................12

4 COMPANHIA DE AVIÕES FORD (FORD AIRPLANE COMPANY)................................................15

5 SUA VISÃO INOVADORA.......................................................................................................................16

6 PERFIL ATUAL DA “FORD COMPANY”............................................................................................20

7 FRASES DE HENRY FORD.....................................................................................................................23

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................................................................25

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ii

INDICE DE FIGURAS

Figura 1: Henry Ford.......................................................................................... 01

Figura 2: Henry Ford ..........................................................................................02

Figura 3: Henry Ford,1888..................................................................................02

Figura 4: Henry Ford ..........................................................................................04

Figura 5: Ford T...................................................................................................12

Figura 6: Linha de montagem de Ford, em 1913................................................14

Figura 7: Ford 4-AT-F (EC-RRA)......................................................................15

Figura 8: Henry Ford e o famoso modelo "T" (Ford Bigode).............................16

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iii

ÍNDICE DE GRÁFICOS

Gráfico 1: Crescimento na produção de carros na empresa Ford entre os anos de

1913 a 1926 ........................................................................................................08

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iv

SINOPSE

Este trabalho tem como objetivo apresentar a vida de uma das mais

importantes pessoas da História, responsável pela criação da produção seriada,

entre outras tantas e brilhantes invenções, Sr. Henry Ford. Apresentaremos sua

história, seus feitos, suas atitudes e pensamentos que revolucionaram o mundo

em uma época em que a indústria ainda “engatinhava”, e que os pensamentos de

uma produção em larga escala eram provenientes de ”mentes insanas”. Vários

artigos coletados mostram como o Sr. Ford buscou tirar suas idéias do papel e

transformar em um modelo que serviu e serve até hoje de base para qualquer

indústria que pensa em grande escala. Em qualquer empresa que se olhe uma

produção em série de qualquer produto, sempre será lembrada que essa idéia

surgiu da mente de uma pessoa: Sr. Henry Ford. Assim, pretende-se mostrar,

aqui, o que foi percebido através desta pesquisa bibliográfica sobre Henry Ford.

Busca-se, portanto, trazer um traçado da trajetória deste homem, suas ações e

um pouco do que foi percebido da sua visão inovadora, já no final do século

XIX.

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v

ABSTRACT

This paper aims to present the life of one of the most important people in

history, responsible for creating the serial production, among many other

brilliant inventions, Mr. Henry Ford. Present their history, their

accomplishments, their attitudes and thoughts that have revolutionized the world

in a time when the industry still "crawling" and that the thoughts of a large-scale

production came from "insane minds." Several items collected show as Mr. Ford

sought to take their ideas from paper and turn it into a model that has served and

serves today as the basis for any industry that thinks on a grand scale. In any

company you look a serial production of any product will always be

remembered that this idea came from the mind of a person: Mr. Henry Ford.

Then, we shall show here, what was perceived through this literature search on

Henry Ford. One aim, therefore, bring a tracing of the trajectory of this man, his

actions and a little of what was perceived their innovative vision, at the end of

the neteenth century.

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1 HENRY FORD: A VISÃO INOVADORA DE UM HOMEM DO INÍCIO DO SÉCULO XX

Figura 1: Henry Ford

1.1 Introdução

Em junho de 2003, a Ford Motor Company celebrou 100 anos de

pioneirismo e evolução. A base desse sucesso foi construída pela iniciativa de

um visionário: Henry Ford, um dos maiores nomes da indústria mundial. Henry

Ford pertenceu à estirpe dos homens que transcendem a vida. Mais do que um

nome, muito mais do que a representação de algo que possa ser visto ou tocado,

Henry Ford é hoje uma sigla; uma espécie de ideograma ocidental, cheio de

significância e profundidade. Não somente por ter sido o pai do fordismo –

sistema de produção em série que revolucionou a indústria do século XX – mas,

sobretudo por ter sido um homem inovador, persistente e bem à frente de seu

tempo. A inovação na área teórica é algo novo, é um parâmetro atual e ainda em

discussão. Mas isso não quer dizer que as pessoas só passaram a inovar depois

Page 10: Henry Ford -  Monografia -oficial

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que os livros e teorias sobre a inovação passaram a surgir. Não foi só depois que

os teóricos e estudiosos passaram a dar nome ao pioneirismo e às boas idéias,

que o homem passou a ter sucesso com suas próprias idéias. Através de leituras

sobre a vida desse homem, no início apenas curiosas e despretensiosas, passou-

se à realização de uma intensa e apaixonada pesquisa bibliográfica, pois foi-se

percebendo que, Henry Ford, mais que uma escola de administração (fordismo),

foi um homem inovador e persistente.

1.2 Quem foi Henry Ford ?

Figura 2: Henry Ford Figura 3: Henry Ford, 1888.

Henry Ford foi um importante engenheiro americano. Nasceu em 30 de

julho de 1863, na cidade norte-americana de Springwells. Faleceu em sete de

abril de1947, na cidade de Dearborn. Produziu seu primeiro automóvel em 1892.

O garoto era filho de um casal de imigrantes irlandeses. O pai e a mãe de

Henry estavam nos Estados Unidos porque, em 1847, fugiram de uma guerra

civil que estava acontecendo no país deles.

Nosso amigo Ford acabou sendo criado, então, em uma fazenda na cidade

de Michigan. Desde criança ele sonhava em desenvolver algum tipo de

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4

tecnologia que pudesse auxiliar no trabalho agrícola. No ano de 1875, com doze

anos, o contato com um locomóvel a vapor o levou a estudar os carros

automotores. Aos quinze, ele tinha a reputação de reparador de relógios, tendo

desmantelado e remontado as peças de relógios de amigos e vizinhos dezenas de

vezes. Aos 16 anos ele deixou a família para ir morar em Detroit para trabalhar

como aprendiz de operador de máquinas, primeiro na empresa James F. Flower

& Bros., e mais tarde na Detroit Dry Dock Co. Em 1882, ele retornou a

Dearborn para trabalhar na fazenda da família e se tornar experiente na operação

dos motores a vapor portáteis da Westinghouse. Aos 19, Ford entrou para a

Companhia Westinghouse, no conserto e na montagem de locomóveis a vapor.

Em 1885, trabalhando como mecânico das oficinas da Eagle Motor Works, em

Detroit, seu interesse se concentra nos motores a explosão. Dois anos depois,

Ford construiu seu primeiro motor desse tipo, movido a gasolina. Por volta do

ano de 1890, Ford assumiu o lugar de engenheiro maquinista na cidade de

Detroit na Edison Illuminating Company. Em 1893, após sua promoção ao cargo

de Engenheiro Chefe, Ford passou a ter bastante tempo e dinheiro para dedicar-

se às suas experiências pessoais com motores a gasolina. Estes experimentos

culminaram em 1896 com a conclusão de seu próprio veículo automotor

denominado Quadriciclo, que ele dirigiu em teste em quatro de junho. Depois de

vários testes, Henry Ford planejou formas de melhorar o Quadriciclo. Ford foi

um inventor prolífico e registrou 161 patentes nos EUA.

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5

2 SUA HISTÓRIA

Figura 4: Henry Ford

Nascido em 30 de julho de 1863 na cidade de Springwells, Estado do

Michigan, Ford perdeu a mãe muito cedo e, trabalhando na fazenda de seu pai

demonstra habilidades para a invenção, particularmente na mecânica. Era ele

quem cuidava dos reparos nas máquinas da fazenda de seu pai, mas sem nenhum

interesse pelo pagamento de seus trabalhos. A sua intenção era outra: observar

como as coisas funcionavam mecanicamente. Na Primavera em 1896,

completou a sua primeira “carruagem sem cavalos”, que mais tarde vendeu por

200 dólares, de forma a construir outro automóvel, mais leve e forte. Henry

Ford iniciou a sua vida como simples mecânico, chegando posteriormente a

engenheiro-chefe de uma fábrica. Segundo o que o próprio Ford conta, em 1898

ele já havia criado três carros e, abandonando o emprego, conseguindo alguns

apoios e colaboradores, começou a fabricar carros como negócio. Estava sendo

fundada, então, a Detroit Automobile Company, da qual era engenheiro-chefe,

fábrica esta que fechou, dois anos mais tarde, por seus diretores estarem

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contrários a adotar a produção em massa como modelo padrão. Era algo

desconhecido, nunca visto. (E, diga-se de passagem, inovador). No ano de 1901

organizou outra companhia, que também logo dissolveu-se, mas por outro

motivo: a produção de carros de corrida sem sucesso. Entretanto, com a

cooperação do projetista Harold Wills, persistiu na idéia da construção de carros

de corrida (esporte muito em “voga” da época) e criou o “999”, com o qual

Barney Oldfield tornou-se campeão, alcançando vários recordes, que renderam

grande suporte financeiro às suas idéias. Em um carro recém-planejado, Ford fez

uma exposição sobre o gelo do Lago Saint Clair, dirigindo uma milha (1609

metros) em 39,4 segundos, estabelecendo um novo recorde de velocidade

terrestre em 91,3 milhas por hora (147,0 km/h).

A 16 de Junho de 1903,com 40 anos de idade,Ford, aliado a um empresário

de carvão de Detroit, Alexander Y. Malcolmson, e a um pequeno grupo de

investidores,que investiram cerca de 150000 dólares, junto com 28000 dólares

de Henry Ford, fundou a Ford Motor Company, a qual fabricou um modelo de

carro a preços populares dentro de um plano de vendas e de assistência técnica

de grande alcance, revolucionando a estratégia comercial da época. O primeiro

carro produzido pela nova companhia demorou um mês a ser vendido, mas a

partir daí os pedidos e a produção aumentaram rapidamente. Os primeiros lucros

constituíam mais de 100% do investimento inicial, o que permitiu melhorar os

modelos e aumentar a produção. Entre 1904 e 1905, foram vendidos mais de

5000 veículos. Em 1905, Malcolmsom e Ford, apesar de concordarem com a

produção de um único modelo, divergiram sobre qual. Enquanto Malcolmsom

defendia um modelo dispendioso, Ford acreditava que um modelo simples seria

mais interessante para os negócios. Estas divergências levaram Ford a assumir a

presidência em 1906. Nos anos seguintes, viu-se obrigado a travar uma batalha

judicial com George Baldwin Selden, que detinha a patente, datada de 1879, de

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fabricação de uma locomotiva, mas que abrangia as máquinas de estrada de um

modo geral.

Nos anos de 1906-1907 ele implantou na companhia a política de produzir

um carro padronizado e relativamente barato, que necessitasse um mínimo de

cuidado e custos em sua manutenção. Projetou primeiro o fiável Modelo N e

melhorou-o, construindo o Modelo T.

Lançado em 1908 com o preço de US$ 850, o Modelo T foi um sucesso

instantâneo. Não era um carro para os ricos se exibirem em passeios de fim de

semana. Era feito para o homem comum usar todos os dias. Nas quase duas

décadas em que Ford produziu o Modelo T, ele vendeu 15 milhões de

automóveis. Ford esclarece que, em 1909, a companhia fabricaria somente o

chassi do Modelo T, e que “o cliente pode ter um carro pintado com a cor que

desejar, contanto que seja preto” O motivo: A tinta preta secava mais

rapidamente. A fábrica de Ford formulou planos para a fabricação em

quantidades até então impensáveis. Neste período, filiais da companhia já se

espalhavam, sendo as principais as localizadas em Ontario (Canadá), fundada

em 1904, e em Manchester (Inglaterra), fundada em 1906. Entre 1912-1914,

foram instalados os métodos da produção em massa, incluindo as linhas de

montagem de movimento contínuo, e imediatamente foi possível montar um

carro a cada 93 minutos. Em 1913, já fabricava 800 carros por dia. Em 1915, já

circulava um milhão de Modelos T e, antes de 1925, as vendas anuais atingiram

cem milhões de dólares.

Em 1914, repartiu com seus empregados uma parte do controle acionário

da sua empresa. Estabeleceu nessa época o salário mínimo de 5 dólares por dia e

jornada diária de oito horas de trabalho, quando, na época, a média até então era

de $2.40 por nove horas de trabalho e na maioria dos países da Europa, a

jornada diária variava entre dez e doze horas. Henry Ford foi um pioneiro do

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"capitalismo do bem-estar social" concebido para melhorar a situação dos seus

trabalhadores e especialmente para reduzir a grande rotação de empregados de

muitos departamentos, que contratavam 300 homens por ano para preencher 100

vagas. Eficiência significava contratar e manter os melhores trabalhadores. Esta

medida serviu como um incentivo até então desconhecido pelos funcionários e

as horas improdutivas diminuíram sensivelmente. O movimento foi

extremamente rentável; no lugar da constante rotatividade de empregados, os

melhores mecânicos de Detroit afluíram para a Ford, trazendo seu capital

humano e sua habilidade, aumentando a produtividade e reduzindo os custos de

treinamento. Ford chamou isso de "salário de motivação" ("wage motive"). O

uso da integração vertical pela empresa também provou ser bem sucedido

quando Ford construiu uma fábrica gigantesca, onde entravam matérias primas e

de onde saiam automóveis acabados. A teoria geral nas fábricas de Ford foi que

tudo deveria estar em movimento: “o trabalho deve vir até o homem, e não o

homem até o trabalho”. Para Ford , “o primeiro princípio moral é o direito do

homem ao seu trabalho. (…) A meu ver não há nada mais detestável do que uma

vida ociosa. Nenhum de nós tem esse direito. A civilização não tem lugar para

os ociosos.” Assim, em 1925 um carro a cada 15 segundos emergia das linhas de

montagem. Em 1926, já tinha 88 usinas e já empregava 150.000 pessoas,

fabricando então 2.000.000 de carros por ano.

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Gráfico 1: Crescimento na produção de carros na empresa Ford entre os anos de 1913 a

1926

Para Henry Ford, o ciclo de produção começava com o cliente: achava que

a mercadoria deveria ser antes de tudo ajustada de forma a atender o maior

número possível de consumidores em qualidade e preço, e conseqüentemente o

número de clientes tenderia a aumentar continuamente conforme o preço do

artigo fosse caindo. Ao mesmo tempo, pelo pagamento de um salário substancial

para aqueles que trabalhavam com a produção e a distribuição, o poder de

compra aumentaria. Ford via no consumismo uma chave para a paz, o que o

levou certa vez a dizer: "o dinheiro é a coisa mais inútil do mundo; não estou

interessado nele, mas sim no que posso fazer pelo mundo com ele". Ele não

confiava em contadores, tendo reunido uma das maiores fortunas do mundo sem

ao menos possuir auditoria em sua companhia. Desde sua infância Henry Ford

tinha interesse em tratores para trabalhos na terra. E foi quando o Modelo T

estava estabelecido que Ford entrou neste campo. “Por volta de 1920 ele vendia

três quartos dos tratores fabricados no país, e conseguiu reduzir o preço de seu

produto, o Fordson, de 750 para 395 dólares”. Ford foi responsável por

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contribuições inquestionáveis na mecanização do campo. Mas a General Motors

e a International Harverter ganharam terreno e, em 1930, a supremacia destas

empresas já estava claramente estabelecida.

Foi também um dos pioneiros na fabricação de motores aeronáuticos,

construindo o motor Liberty na Primeira Guerra Mundial, e um trimotor para

aviões logo depois. Em 1935 organizou o National Farm Chemurgic Council,

visando ampliar o alcance dos produtos ligados ao campo e conquistar novos

mercados.

Ford fez planos para evitar o lucro de intermediários, mantendo as suas

próprias minas de ferro, carvão e fontes de madeira, os seus próprios caminhos

de ferro e barcos a vapor. Economizar em todos os setores era regra

predominante: todo o refugo era convertido, todas as sobras das fornalhas iam

para a fábrica de cimento.Com o desenvolvimento do negócio tornou-se claro

que era um desperdício montar carros somente numa fábrica. Em Highland Park

começaram a ser fabricadas as partes que eram transportadas até as unidades

responsáveis pela montagem final. As filiais foram instaladas em diversas partes

do mundo. A grande central nos arredores de Detroit era a mais completa e

equipada do mundo.

Quando James Couzins deixou a companhia, Ford tomou o controle

absoluto.

Em 1927, houve uma quebra na fabricação dos Modelos T, pois os

consumidores passaram a exigir não só economia, mas também velocidade e

estilo. As estradas da época já podiam acomodar carros mais modernos. O novo

modelo, o A, exigia uma completa reestruturação da produção em relação ao

velho T, tanto em projeto como em métodos de fabricação.Praticamente toda a

madeira que existia em modelos antigos foi abolida. Aproximadamente 40000

peças de maquinaria tiveram que ser remodeladas e substituídas.

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O custo total de conversão efetuada nas fábricas de Ford foi de cerca de

duzentos milhões de dólares, aos quais devem ser adicionadas as perdas de

fornecedores e distribuidores devido ao período em que a produção parou

(aproximadamente 6 meses).

Em meados dos anos 20, a General Motors Company, que já possuía dois

quintos do volume de negócios de automóveis, superou a Ford Motor Company.

Durante algum tempo, o Modelo A foi altamente lucrativo, mas a situação não

se manteve. Enquanto o engenho de Ford estava estagnado, outras companhias

introduziram motores de seis cilindros, freios hidráulicos, transmissões mais

eficientes e melhores linhas. Walter P. Chrysler, comprador da Dodge

Automobile, tornou-se um competidor destacado.

O novo modelo da Ford, o V-8, foi bem recebido, atingindo um quinto da

produção norte-americana, mas o modelo de luxo, o Lincoln, teve resultados

decepcionantes.

Em Detroit, construiu o hospital Henry Ford, com equipamentos muitas

vezes únicos. Também promoveu numerosas experiências de interesse

educacional, baseado no princípio de que os livros didáticos não deveriam estar

isolados das experiências da vida. O intenso empenho de Henry Ford para baixar

os custos resultou em muitas inovações técnicas e de negócios, incluindo um

sistema de franquias que instalou uma concessionária em cada cidade da

América do Norte, e nas maiores cidades em seis continentes. Ford deixou a

maior parte de sua grande riqueza para a Fundação Ford, mas providenciou para

que sua família pudesse controlar a companhia permanentemente.

Durante a sua vida, Ford elaborou projetos grandiosos e foi alvo tanto de

ataques como de congratulações.

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12

Henry Ford morreu em 7 de abril de 1947, em Dearborn. Desde então

tornou-se uma figura lendária com a implantação da produção em massa.

Contudo, Ford teve outros méritos que simplesmente o de haver construído o

primeiro carro popular em larga escala e ter feito fortuna principalmente por

haver formulado um punhado de idéias e de teorias próprias a respeito da

Administração. Utilizou um sistema de concentração vertical produzindo desde

a matéria-prima inicial ao produto final acabado, além da concentração

horizontal através de uma cadeia de distribuição comercial por meio de agências

próprias. Além disso, fez uma das maiores fortunas do mundo graças ao

constante aperfeiçoamento de seus métodos, processos e produtos,

demonstrando seu gênio inovador. Por meio da racionalização da produção,

idealizou a linha de montagem, o que lhe permitiu a produção em série, isto é,

um moderno método que permite fabricar grandes quantidades de um

determinado produto padronizado . Como bem demonstram as palavras de

Monteiro Lobato, no prefácio do livro “Hoje e Amanhã”, de Henry Ford (1927):

“Ford (...) descobriu a verdadeira significação da indústria e experimentalmente

pô-la em termos de conciliar o velho e na parência irredutível antagonismo entre

o capital e o trabalho”. E continua, demonstrando a percepção inovadora que já

se tinha na época: “E tão certos se demonstraram os seus princípios que em 20

anos se tornou ele o homem mais rico de todos os tempos sem que uma só

criatura se ressentisse da sua vitória. Não venceu abatendo rivais, nem

explorando a miséria do operário, nem sugando o consumidor. Não enriqueceu

por meio de especulações e valorizações à custa do trabalho alheio. Enriqueceu

enriquecendo a humanidade, enriquecendo e tornando feliz o operário,

enriquecendo e facilitando a vida do consumidor”.

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3 MODELO T

Figura 5:Ford T.

O Ford Modelo T foi apresentado no dia 1 de outubro de 1908. Ele tinha

muitas inovações importantes, como o volante no lado esquerdo, o que foi logo

copiado por todas as outras companhias. O motor e o câmbio eram totalmente

fechados. Os 4 cilindros eram fundidos em um bloco sólido, e a suspensão usava

duas molas semi-elípticas. O carro era muito simples de se dirigir e, o mais

importante, sua manutenção era barata. O veículo era tão barato em 1908,

custando 825,00 dólares (o preço caía todo ano) que na década de 1920 a

maioria dos motoristas norte-americanos aprenderam a dirigir o Modelo T, o que

deixou boas memórias para milhões de pessoas.

Ford criou um sólido sistema de publicidade em Detroit para garantir que

cada jornal transmitisse notícias e anúncios sobre o novo produto. A rede de

concessionários locais de Ford tornou o carro onipresente em praticamente todas

as cidades da América do Norte. Como revendedores independentes, as

franquias enriqueceram e fizeram a propaganda não apenas de Ford, mas

também do próprio conceito de automobilismo; clubes locais de automóveis

surgiram para ajudar novos motoristas e para explorar o campo. Ford foi sempre

ávido para vender aos fazendeiros, que viram no veículo um dispositivo

comercial para ajudar em seus negócios. As vendas subiram rapidamente -

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vários anos tiveram 100% de lucros em relação ao ano anterior. Sempre na

busca de maior eficiência e menores custos, em 1913 Ford introduziu a

montagem em esteiras em movimento nas suas instalações, o que permitiu um

enorme aumento da produção. Embora seja atribuído a Henry Ford o invento,

fontes contemporâneas indicam que o conceito e sua evolução vieram dos

funcionários Clarence Avery, Peter E. Martin, Charles E. Sorensen, e C. H.

Wills. As vendas ultrapassaram 250.000 unidades em 1914. Por volta de 1916,

tendo o preço baixado para US$360,00 para os carros de passeio básicos, as

vendas atingiram 472.000 unidades.

Por volta de 1918, metade dos carros na América do Norte eram Modelos T. A

alta produção conseguida por Ford tem como característica marcante a escolha

de uma única cor de veículo, que era preta. Desta forma, ele conseguia montar

os veículos sem ter que diferenciar o processo de pintura. Existe uma frase

famosa que Ford escreveu em sua autobiografia sobre a escolha da cor do

veículo: "O cliente pode ter o carro da cor que quiser, contanto que seja preto".

Antes do desenvolvimento da linha de montagem, que exigia a cor preta por sua

secagem mais rápida, o Modelo T era disponível em outras cores, incluindo o

vermelho. Esse esquema era veementemente defendido por Henry Ford, e a

produção continuou até 1927; a produção final total foi de 15.007.034 unidades.

Esse foi um recorde que permaneceu por 45 anos.

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Figura 6 :Linha de montagem de Ford, em 1913.

Em 1918, o presidente Woodrow Wilson pediu pessoalmente a Ford para

que se candidatasse ao Senado dos Estados Unidos da América, de Michigan,

como um democrata. Embora a nação estivesse na guerra, Ford concorreu como

um candidato pacífico e um forte apoiador da proposta Liga das Nações. Em

dezembro de 1918, Henry Ford transferiu a presidência da Ford Motor Company

para seu filho Edsel Ford. Henry, entretanto, retinha a autoridade de decisão

final e algumas vezes revogou as decisões de seu filho. Henry e Edsel

compraram todas as ações restantes de outros investidores, dando deste modo à

família exclusivo domínio sobre a companhia.

Por volta da metade da década de 1920, as vendas do Modelo T

começaram a declinar devido à concorrência crescente. Outros fabricantes de

automóveis ofereciam planos de pagamentos pelos quais os clientes podiam

comprar seus carros, que comumente incluíam características mecânicas mais

modernas e estilos não disponíveis no Modelo T. Apesar dos estímulos de Edsel,

Henry recusava-se firmemente a incorporar novas características no Modelo T

ou a criar um plano de crédito para os compradores.

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4 COMPANHIA DE AVIÕES FORD (FORD AIRPLANE COMPANY)

Henry Ford teve participações na mecanização do campo, na fabricação

de motores aeronáuticos, chegando a construir um motor Liberty durante o

período da primeira guerra mundial, e anos mais tarde um trimotor para aviões.

A Ford, assim como outras empresas automotivas, entrou no negócio da

aviação durante a Primeira Guerra Mundial. Após a guerra, ele retornou à

indústria automobilística até 1925, quando Henry Ford adquiriu a companhia de

aviação Stout Metal Airplane Company.

Figura 7: Ford 4-AT-F (EC-RRA)

A mais bem sucedida aeronave de Ford foi o Ford 4AT Trimotor - chamado

de "Ganso de Lata" ("Tin Goose"), em virtude da sua construção metálica

ondulada. O avião utilizava uma nova liga chamada Alclad, que combinava

resistência à corrosão do alumínio com a força do duralumínio. O avião era

semelhante ao F.VII-3m da Fokker, e alguns dizem que os engenheiros da Ford

secretamente mediram o avião Fokker e, em seguida, o copiaram. O Trimotor

voou pela primeira vez em 11 de junho de 1926, e foi o primeiro bem sucedido

avião de passageiros dos EUA, acomodando cerca de 12 passageiros de modo

um tanto desconfortável. Diversas variantes foram também usadas pelo Exército

dos EUA. Aproximadamente 200 Trimotores foram construídos antes de ter sido

interrompido em 1933, quando a Ford Airplane Division encerrou devido às

poucas vendas durante a Grande Depressão.

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5 SUA VISÃO INOVADORA

Figura 8: Henry Ford e o famoso modelo "T" (Ford Bigode)

Inicialmente, para perceber como Ford foi um homem realmente inovador

para sua época, deve-se citar que ele adotou três princípios básicos, a saber:

Princípio de intensificação: consiste em diminuir o tempo de duração com

o emprego imediato dos equipamentos e da matéria-prima e a rápida colocação

do produto no mercado.

Princípio da economicidade: consiste em reduzir ao mínimo o volume do

estoque da matéria prima em transformação. Por meio desse princípio,

conseguiu fazer com que o trator ou o automóvel fossem pagos à sua empresa

antes de vencido o prazo de pagamento da matéria-prima adquirida, bem como

do pagamento de salários. A velocidade de produção deve ser rápida. “O

minério sai da mina no Sábado e é entregue sob a forma de um carro, ao

consumidor, na “terça - feira, à tarde”.

Princípio de produtividade: consiste em aumentar a capacidade de

produção do homem no mesmo período (produtividade) por meio da

Page 25: Henry Ford -  Monografia -oficial

18

especialização e da linha de montagem. Assim, o operário pode ganhar mais, um

mesmo período de tempo, e o empresário ter maior produção.

Vê-se, portanto, que Ford foi inovador em diversos planos. Foi ele o

introdutor da produção em série, em massa, por meio da padronização do

maquinário e equipamento, da mão-de-obra e das matérias primas e,

conseqüentemente, dos produtos. Foi também um dos primeiros homens de

empresa a utilizar incentivos não salariais para seus empregados. Na área

mercadológica implantou a assistência técnica, o sistema de concessionários e

uma inteligente política de preços.

Costuma–se dizer que não foi Henry Ford que inventou o carro. Mas foi ele

quem inventou a forma de produzir carros em massa, tornando-o um bem

acessível à maioria das pessoas no início do século XX. E não é só isso. Henry

Ford inovou e isso transformou o pensamento industrial, o qual vem evoluindo

até hoje. A organização do serviço de montagem, naquela época, é descrita da

seguinte forma por Keith Sward (apud Braverman, 1987, p. 130): “Na fábrica e

em todas as demais oficinas de Detroit, o processo de montagem de um

automóvel dependia ainda do mecânico versátil, que era obrigado a saber de

tudo para executar seu trabalho. Os montadores da Ford eram ainda homens

competentes. Seu trabalho era muito estacionário, contudo eles tinham que

passar para o serviço seguinte a pé, tão logo o carro em construção no seu local

próprio assumia a dimensão total – do chassi puro ao produto acabado. É certo

que o tempo trouxe alguns refinamentos. Em 1908 já não era mais necessário ao

montador deixar seu lugar de trabalho para dar um giro pela ferramentaria ou

seção de peças. Um almoxarife já havia sido designado para essa função. Nem o

próprio mecânico da Ford era o mesmo em 1908 que fora em 1903. No curso

desses anos, o serviço de montagem final havia sido parcelado aos poucos. Em

lugar do ‘pau para toda obra’ que antigamente ‘fazia de tudo’, havia agora

“diversos montadores que trabalhavam lado a lado num carro, cada um

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responsável por operações um tanto limitadas.” Para Ford (1922, p. 78) o

resultado da produção em massa que implantou em sua fábrica é “a economia de

pensamento e a redução ao mínimo do movimento do operário, que, se sendo

possível, deve fazer sempre uma só coisa com um só movimento”. Sabe-se que

esse pensamento já é ultrapassado, pois hoje em dia focaliza-se com intensidade

o Capital Intelectual mesmo dos operários da linha de produção. No entanto,

para a época, em que os carros eram produzidos de forma quase artesanal

(manufatureira), a inovação está na introdução da maquinaria, separando o

trabalho intelectual do trabalho manual, mantendo o último como a base do

processo de trabalho. A concepção de Ford quanto seus operários é reforçada

quando diz: “Por que toda vez que peço um par de braços vem um cérebro

junto?”Essa célebre frase revela um pouco de uma época em que os empresários

estavam preocupados apenas em contratar um tipo de trabalhador: o braçal.

Nada de operários que pensassem muito ou refletissem sobre o dia-a-dia na

empresa.

Entretanto, no fordismo o processo de produção havia sido completamente

liberado de quaisquer limites impostos pela força física dos seres humanos

individuais. Todavia, ele permanecia dependente das reações no tempo,

faculdades de percepção, concentração e detecção dos indivíduos e da rapidez

com que eles podiam coordenar seus movimentos.

Vê-se, portanto, que a elevação da produtividade do trabalho para Ford se

dá pela via do parcelamento das tarefas. É uma visão inovadora para a época, já

que pode-se perceber que Ford reinventou a correlação manufatureira entre

divisão do trabalho e produtividade, já superada pela maquinaria, a forma mais

desenvolvida de incremento da produtividade do trabalho.

Assim sendo, o fordismo desenvolveu ainda mais a mecanização do

trabalho, incrementou a intensidade do trabalho, radicalizou a separação entre

Page 27: Henry Ford -  Monografia -oficial

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trabalho manual e trabalho mental, submeteu rigorosamente os trabalhadores à

lei da acumulação e tornou o progresso científico contra eles como um poder a

serviço da expansão uniforme do valor.

A imagem da Ford pasmou os europeus, em especial os alemães,

despertando o "medo de alguns, a obsessão de outros, e o fascínio entre todos".

Os alemães que discutiam o fordismo freqüentemente acreditavam que ele

representava algo fundamentalmente norte americano. Eles viram o tamanho, o

ritmo, a padronização, e a filosofia da produção demonstrada nos trabalhos de

Ford como um serviço nacional — uma "coisa americana" que representava a

cultura dos Estados Unidos. Tanto os apoiadores quanto os críticos insistiam que

o Fordismo compendiava o desenvolvimento capitalista norte americano, e que a

indústria automobilística era a chave para a compreensão das relações

econômicas e sociais nos Estados Unidos. Como explicou um alemão, "os

automóveis alteraram tão profundamente o modo de vida americano, que hoje

dificilmente se pode imaginar alguém sem um carro. É difícil lembrar como era

a vida antes de o Sr. Ford começar a pregar sua doutrina da salvação". Para

muitos alemães, Henry Ford encarnava a essência do americanismo de sucesso.

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6 PERFIL ATUAL DA “FORD COMPANY”

Como maior legado tangível de Henry Ford, julgamos oportuno incluir no

presente trabalho, um panorama do que é a FORD nos dias de hoje.Constituída

em Delaware, em 1919, a Ford Motor Company é uma empresa que atua na

produção de automóveis e caminhões, com um contingente de cerca de 87.700

empregados (dados de 12/12/2008).

Seu conselho diretor é capitaneado por Alan Mulally (CEO / Presidente) e

William Clay Ford Jr. (Presidente do Conselho de Administração / Diretor). O

primeiro, recentemente contratado (ex-diretor na Boeing) veio ocupar o espaço

que vinha sendo administrador pelo segundo, bisneto do fundador da Cia, Henry

Ford – mais de um século após sua fundação, a família Ford ainda está no

comando da companhia.

Em 1999, William Clay Ford Jr, (“Bill Ford”, como prefere ser chamado)

assumiu o cargo de chairman no momento em que a companhia começava a

enfrentar uma nova crise, derivada de um gigantesco recall de pneus, obrigando-

o também a acumular o comando executivo. Ele implantou um programa de

reestruturação que deu resultados, inclusive no Brasil, onde a Ford tem

recuperado espaço no mercado nacional.

A Companhia e suas subsidiárias também participam em outros

empreendimentos, incluindo o financiamento de veículos (seus próprios e de

terceiros). Os negócios da Companhia são divididos em dois macro setores:

Automotivo e Serviços Financeiros.

A Ford a nível mundial se divide em sete segmentos:

Ford América do Norte;

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Ford América do Sul;

Ford Europa,

Volvo,

Ford Ásia Pacífico África;

Mazda

Jaguar, Land Rover e Aston Martin.

O segmento Ford América do Norte inclui a venda de diferentes modelos

das marcas Ford, Lincoln e Mercury, bem como peças e serviços para Estados

Unidos, Canadá e México.

O segmento Ford América do Sul inclui a venda de veículos de marca Ford

e das peças e serviços relacionados à região da América do Sul.

O segmento Ford Europa inclui a venda de veículos da marca Ford e dos

serviços e peças na Europa, Turquia e Rússia.

O segmento Volvo inclui a venda de veículos da marca Volvo, bem como

de suas peças e serviços especializados, nas seguintes regiões:América do Norte,

América do Sul, Europa, Ásia Pacífico e África.

O segmento Ford Ásia Pacífico África é designada para a venda de

veículos de marca Ford e de serviços conexos em partes da Ásia-Pacífico e

África do Sul.

Ao segmento Mazda cabe a gestão de perdas/ganhos associados aos

investimentos da Ford na Mazda propriamente dita, bem como alguns outros

investimentos da montadora japonesa.

O segmento responsável pela marcas Jaguar, Land Rover e Aston Martin

atua na gestão centralizada para controle de comercialização, políticas de

comercialização e de interação mercadológica para esse nicho de clientes.

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O setor dos serviços financeiros inclui os segmentos Ford Credit e Outros

Serviços Financeiros. Ford Credit oferece financiamento, leasing e seguros para

veículos. Outros Serviços Financeiros é um segmento que inclui uma variedade

de empresas, sociedades holding, imobiliário, e de financiamento e leasing de

alguns veículos Volvo na Europa.

A Companhia possui ou detém licenças para utilizar numerosas patentes,

direitos autorais e marcas registradas em uma base global.

Ainda adquire uma variedade de matérias-primas provenientes de

numerosos fornecedores ao redor do mundo para utilização na produção de seus

veículos. Esses materiais incluem metais não-ferrosos, metais preciosos, metais

ferrosos, energia e resinas.

Os concorrentes diretos da Ford nos Estados Unidos são: General Motors

Corporation, a Chrysler LLC, a Toyota Motor Corporation, Honda Motor

Company e a Nissan Motor Company.

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7 FRASES DE HENRY FORD

"O passado serve para mostrar as nossas falhas e nos dar indicações para o

progresso do futuro”. 

"Existem mais pessoas que desistem do que pessoas que fracassam". 

"Não aponte defeitos, aponte soluções". 

"Estar decidido, acima de qualquer coisa, é o segredo do sucesso". 

"O fracasso é a oportunidade de recomeçar, com mais inteligência e redobrada

vontade". 

"Um idealista é uma pessoa que ajuda os outros a prosperar". 

"A única história que vale alguma coisa é a história que fazemos no presente". 

"O melhor uso do capital não é fazer dinheiro, mas sim fazer dinheiro para

melhorar a vida". 

"Ninguém pode construir uma reputação baseado no que ainda vai fazer." 

"O capital que não melhora, constantemente, as condições e remuneração do

trabalho, foge à sua mais alta missão." 

"Pensar é o trabalho mais pesado que existe, e, talvez, seja essa a razão para tão

poucas pessoas se dediquem a tal tarefa". 

"Obstáculos são aqueles perigos que você vê quando tira os olhos de seu

objetivo." 

"Não é o empregador que paga os salários, mas sim o cliente." 

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"Nossas derrotas são, às vezes mais frutíferas que nossos êxitos."

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANDRADE, Rui Otávio B. de Andrade, AMBONI, Nério. Teoria Geral da

Administração. São Paulo: M. Books Editora. 2007.

FORD, Henry. Os princípios da prosperidade de Henry Ford: Minha vida e

minha obra, Hoje e amanhã e Minha filosofia da indústria. São Paulo: Editora

Brand. 1954.

MAXIMINIANO, Antonio Cesar Amaru. Introdução à Administração. 6ª

Edição. São Paulo: Editora Atlas. 2004.

OLIVEIRA, Paulo Henrique da Silva; SOUZA JR., Teodolino Rebouças de.

Ford e a Administração Científica. Disponível em:

http://www.unifaj.edu.br/NetManager/documentos/Ford%20e%20a

%20administracao%20cient%C3%ADfica.pdf. Acesso em 27, março de 2011.

PORTAL DO AMINISTRADOR. TGA: Por que Teoria da Administração?.

Disponível em:

http://www.htmlstaff.org/xkurt/projetos/portaldoadmin/modules/news/

article.php?storyid=682. Acesso em: 27, março de 2011

EDITORA AUTO. Cem anos da Ford. Disponível em:

http://www.editorauto.com.br/128/ford100Anos.htm. Acesso em: 27, março de

2011.

WIKIPEDIA. Henry Ford. Disponível em

http://pt.wikipedia.org/wiki/Henry_Ford. Acesso em 27 , março de 2011.