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Her Ideal nº 26 Junho 2014

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Edição de Junho, com Al Mouraria, editoriais Lisbon Charming e Deep Red by DXL Agency, workout com os Personal Trainers, receita do Chef Pedro Arranca, crónicas e muito mais.

Citation preview

3 - carta da directora

4 - «Fado tango»

6 - (in)deFinição do género

8 - Vingança, a QUanto oBrigaS!

10 - editoriaL LiSBon charming

18 - Fernando PeSSanha

22 - QUando a UniVerSidade Se Une à comUnidade

26 - raPtar Um FiLho

30 - editoriaL deeP red

40 - ProdUção aLgarVia na 7ª arte

42 - Ser eUroPeU

44 - eLegÂncia intemPoraL

52 - todoS naScemoS Para amar

54 - tratamentoS inoVadoreS cUBa-noS

56 - FitneSS in Faro

60 - monte do maLhão

64 - Saia da rotina!

66 - o SeU nome é conchita

68 - moda

74 - adorar a moda

76 - eStá aLgUém aí!!!???

78 - conSidere BeBer maiS ágUa

80 - oBeSidade a doença do SécULo XXi

84 - e de noVo, caScaiS!

86 - LingUado com reQUeijão

88 - Projeto joSé martí

90 - gadgetS

92 - renaULt caPtUr

94 - Ficha técnica

ÍNDICE

As fotografias, com excepção dos editoriais, cuja propriedade pertence aos seus autores, são propriedade do autor identificado ou, quando não identifi-cado, da Her Ideal. Na eventualidade de qualquer lapso ou omissão, apresentamos as nossas desculpas

Carta Da DIrEtora junho chega com um tema que se me permitem ainda irá dar muito que falar. a definição do género está cada vez mais na ordem do dia e aproveitamos para mais uma vez esclarecer sobre a androginia. temos um modelo an-drógino em Portugal que já está a dar cartas lá fora. temos artigos de cultura, percorremos um pouco todo o algarve para lhe dar a conhecer o que por esta zona de Portugal se faz nas mais diversas áreas.

e assim chegamos a meio do ano. o mês em que chega o verão. mês das festas populares, da sardinha assada, dos arraiais e das marchas. não só as de Lisboa mas também as de Quarteira que tem há muitos anos esta tradição e são milhares os que nestas três noites de junho saem à rua para assistir ao desfile e vibrar com toda a festa.

Sim FeSta, venha a festa pois o povo português já não con-

segue ter muitas forças para os problemas do país. Para a política que todos os dias nos muda a vida, nos prega uma rasteira, deixa-nos desnorteados sem conseguirmos pla-near nada.

no algarve começa a época alta do turismo. os hoteleiros aguardam com expectativa a chegada dos turistas. este ano serão mais uma vez os estrangeiros a salvar o mer-cado? Por aquilo que vamos ouvindo por parte de quem gere este sector, serão mesmo os britânicos, alguns holan-deses, alemães e também os franceses a fazer as reservas, pois o mercado nacional não terá poder financeiro para umas férias a sul, como fazia noutros anos.

e em jeito de quadra popular: “a troika saiu mas a crise está de pedra e cal neste canto do mundo de nome Portugal”. Boas leituras! Inês Pereira

«Fado Tango» Novo álbum Dos al mourarIa

noite de 17 de maio de 2014 correspondeu às expec-tativas do público que encheu o lindíssimo teatro mascarenhas gregório, em Silves. no lançamento deste

trabalho em que o Fado se funde com o tango, foi “o concretizar de um sonho de muitos anos”, testemunhado pelo líder mentor do grupo Valentim Filipe que confessa que este era um sonho que foi adiado, surgindo após cinco trabalhos já lançados.

“com um novo contrato e uma nova editora, pode finalmente o grupo concretizar o projeto de unir o fado ao tango e verificar e

teXto de susaNa HElENa

DE sousa(FotograFiaS cedidaS)

a

depois de uma abordagem mais profunda que afinal são mais os pontos em comum os existen-tes entre estas duas músicas de origem urbana, do que à parti-da parecem existir”, conta-nos Valentim Filipe.

recordamos que o grupo forma-do em 2003, foi desde logo ino-vador destacando-se por trazer uma nova sonoridade ao fado, com a inclusão de outros instru-mentos como o saxofone, violino, clarinete e acordeão. Para dife-renciar surgiu também o “afa-distamento” de canções como

«andorinha da Primavera», «Perdidamente», «Verdes anos» e «Primeiro Beijo», entre outras, a presença de duas fadistas em palco e até nalguns espetáculos o recurso a bailarinos.

Seis elementos formam este grupo, que musicalmente sem-pre se basearam na música portuguesa, situando-se algures entre o fado mais tradicional e o fado novo e com as inova-ções já apontadas. neste disco de Fado tango, o grupo resol-veu inovar ainda mais fazendo a fusão destes dois estilos musicais,

ambos Património imaterial da humanidade.

depois da apresentação no algarve, o projeto prepara agora a apresentação em Lisboa, estan-do já prevista uma digressão nacional, existindo ainda contac-tos já adiantados para concertos no estrangeiro.

no que toca à capa do novíssimo trabalho a arte é de um artista também algarvio, desta vez do designer gráfico rui rosa.

esde que conchita Wurst, o alter ego de thomas neuwirth, venceu o Festival da eurovisão que o tema tem sido falado um pouco por todo o planeta. críticas, elogios, reflexões sociológi-

cas, um pouco de tudo se tem escrito sobre o tema. Uma mulher com barba ou um homem que se travestiu de mulher? Um ser sem género? é masculino ou feminino? as questões levantadas são várias e poderiam não ter fim. o próprio Facebook, na sua versão dos eUa tem a opção de “sem género” para aqueles que não se consideram nem femininos nem masculinos.

teXto de INÊs PErEIraFotograFiaS

JoÃo JEsus e arQUiVo HEr IDEal

d

(IN)deFinição do género

o conceito de género tem a ver com a diferenciação social entre os homens e as mulhe-res. Pode até ter mais poder do que a palavra “sexo”, pois define também as diferenças sociais entre os homens e as mulheres e ao mesmo tempo separa-as das diferenças estri-tamente biológicas. no entan-to, a mensagem que a vencedo-ra do Festival da eurovisão quis transmitir foi a da tolerância para com a homossexualidade no seu país, áustria.

a aparição desta mulher com barba despertou ainda mais a atenção do grande publico para o tema da androginia. assunto desconhecido para muitos, tabu para outros, a androginia, nada mais é do uma pessoa ter em simultâneo traços e carate-rísticas masculinas e femininas, quer estas estejam presentes ao nível físico: como a estru-tura corporal, traços faciais ou a forma como se veste; quer estejam presentes no plano psi-cológico, o que não significa que um andrógino tenha de ser homossexual ou o contrário. a falta de aceitação está, segun-do nuno Pereira modelo andró-gino, “na falta de informação, as pessoas não estão esclareci-das sobre o tema e quando isso acontece fazem juízos de valor errados.”

nuno Pereira é natural de castro marim, há cerca de três anos decidiu mudar-se para Lisboa

em busca do seu sonho: ser modelo. trabalha na agência dXL e já começou a dar passos na internacionalização.

desde pequeno que era mui-tas vezes confundido com uma menina. era criança e não con-seguia perceber o porquê. mas à medida que foi crescendo, acabou por se aceitar como é e hoje se o confundem com uma mulher acaba por ser um elo-gio. em muitas sessões fotográ-ficas que faz, nomeadamente editoriais de moda, é maquilha-do e vestido como mulher.

a dualidade permite a um modelo andrógino um leque de oportunidades muito mais abrangente. aliás são cada vez mais os modelos andróginos que se destacam neste sector a nível mundial. nuno Pereira já está a caminho dessa conquista. recentemente já fez trabalhos fora de Portugal. “é muito bom

ser solicitado para um mercado internacional, visto o mercado ser muito maior e mais recep-tivo a imagens não comerciais como é o meu caso específico. Sou muito mais solicitado inter-nacionalmente…lá for a única coisa que se faz é trabalho, tra-balho, trabalho (risos) é quase impossível fazer qualquer coisa a não ser trabalhar. Quando há um contrato temos trabalhos agendados e, no tempo que não estamos a trabalhar, esta-mos em castings ou “go and see “ (castings diretos com os clien-tes ). não há tempo por vezes nem para conhecer as cidades onde estamos, mas aeropor-tos dá para conhecer imensos (risos). mas, por outro lado, conhecemos locais lindos e úni-cos em sessões fotográficas ou filmagens que, se não tivesse nesta área não seria possível”.

Vingança, a QUanTo oBrigaS!

Peripécias de uma família pouco convencional

crÓnica de andreia rodrigUeS

oPINIÃo

depois de ‘reiniciada’, abraço o gonçalo à porta da escola e transformo-me. é impressionante como um simples abraço pode mudar o nosso dia. Por vezes até o rumo da

nossa vida.

entramos no carro e vamos buscar a avó. entre carinhos, brincadei-ras e risotas, aproveitamos a viagem para pôr a conversa em dia. Falamos de assuntos triviais, mas que para os ouvidos seletivos do gonçalo ganham uma importância gigantesca. (Se estivesse mais atenta aposto que conseguia assistir à metamorfose das suas ore-lhinhas de menino em espécimes pontiagudas de elfo)

empolgada com as novidades, a avó Lelé deixa escapar uma infor-mação valiosa, rapidamente guardada pelo disco rígido do gonçalo, que até arregalou os olhos como que a fazer um back up para que

o relógio apressa-se a che-gar às 17h00.

assim que os ponteiros se alinham, também eu corro para não perder um só segundo.

tranco a porta do escritó-rio e desligo-me.

reSet.

nada se perdesse. ao aperceber-se da fuga de infor-mação, a vovó tentou remediar a situação, mas já era tarde demais. na impossibilidade de fazer um rewind – que tanto jeito dava em certos momentos críticos das nossas vidas – vou com paninhos quentes tentar amenizar a situação e fazer o pequenote entender que nem tudo o que ouvimos pode ser reproduzido. explico-lhe ‘tin-tim por tintim’ para que não pense que lhe estamos a pedir que minta, apenas que guarde um segredo. ele assentiu e perante os argumentos apresentados, pare-ceu esclarecido e nada perturbado.

assunto encerrado, pensei.

minutos mais tarde, peço-lhe para ficar com a avó enquanto eu terminava uns afazeres, mas o gonçalo não achou grande piada. não quis sair do meu lado e tentou fazer uma birra, que eu dei por terminada antes mesmo de começar. de testa franzida, braços cruzados e um beicinho que roçava o chão, lá foi ele contrariado a resmungar entre dentes. continuei nas minhas lides até ser interrompida pelos gritos aflitivos da bisavó do gonçalo. corro ao seu encontro e deparo-me com o meu querido filho sentado ao seu colo a esboçar o sorriso mais matreiro de sempre enquanto a bisavó transpirava preocupação.

- “a ana teve um acidente? mas como? está bem? o que aconteceu?” – atropela-se a bisavó ofélia nas interrogações.

- “Quem é que te contou isso” – pergunto, adivinhan-do a resposta.

- “Fui eu” – responde prontamente o gonçalo com aquele ar trocista.

e BUm! explodi por dentro. Vi estrelas de todos os tamanhos e cores a saltarem em várias direções e à

temperatura de um vulcão em erupção. Por momen-tos consegui que o meu cérebro entrasse em modo Pause enquanto o corpo gesticulava descontrolada-mente.

- “não acredito que fizeste isto filho! Porquê que contaste o segredo quando te pedimos para não o fazeres? – questiono-o na esperança de encontrar um motivo diferente do que aquele que me estava a pro-vocar um aperto no coração.

-“Porque tu não me deixaste ficar contigo”- explica ele de cabeça baixa.

e pronto. aqui está a primeira vingança do gonçalo, servida em bandeja de prata. Um menino com 4 anos teve a capacidade de perceber que “cá se fazem, cá se pagam” e nem esperou pela demora. a minha alma evaporou-se para o plano superior, incapaz de acredi-tar que nascemos com este tipo de sentimentos agar-rados a nós como lapas. cá em baixo, sozinha, pus-me a pensar. todos os sentimentos são humanos e todos nascemos com a capacidade de os sentir, ou seja, já vêm de fábrica. e todos eles são ou foram importan-tes para a vivência e sobrevivência da nossa espécie. assim sendo, não podemos classificá-los de bons ou de maus, mas antes de bem ou mal administrados.

depois de algumas horas de introspeção, privado de ver desenhos animados e de brincar, o gonçalo pediu-me desculpa. aproveitei o momento para lhe explicar novamente toda a situação e, enquanto o fazia, convencia-me que a vingança é um sentimento inútil. o tempo gasto a remoer mágoas e a engendrar maneiras de dar o troco a alguém, impede-nos de olhar para a vida com ‘olhos de ver’ e corre-se o risco de desperdiçar grandes oportunidades de ser-se feliz porque a atenção estava focada no cenário errado. já dizia o escritor americano Leon Uris: “muitas vezes não temos tempo para dedicar aos amigos, mas para os inimigos temos todo o tempo do mundo”.

EDItorIal

liSBon charmingBY dXl agencY

PUB.

Fernando PeSSanha eScriTor algarVio eScolhido Pela

PorTo ediTora Para PUBlicação online

oi o quinto livro escrito em dois anos, sendo que depois de «a Pianista e a cantora» já apresentou outro.

mas é de uma história que une dois músicos que nos fala um livro publicado em maio pela «coolboks», a nova chancela online da Porto editora. a maior editora portuguesa lançou-se na edição cibernauta numa óptica de publicar o que considera de quali-dade, mas que não tem espaço financeiro para ser uma aposta em papel. de resto, a Porto editora já fez saber que os autores são escolhidos a dedo para as publicações online. o escritor

teXto de susaNa HElENa

DE sousa(FotograFiaS cedidaS)

F

vilarealense Fernando Pessanha está, assim, em destaque na lista dos primeiros seis autores publi-cados pela «coolbooks».

o livro está integrado na catego-ria de ficção erótica e fala-nos de uma intensa relação entre um pianista e uma cantora. “o livro está classificado como ficção eró-ticas, mas o erotismo na minha literatura está presente em algu-mas cenas e não no livro todo”, explicou-nos Pessanha que pro-mete uma “muito boa história”. o livro, como manda a regra dos e-book está disponível apenas na internet. “Para mim é uma

honra constar na lista de novos autores selecionados pela maior editora portuguesa”, diz-nos Pessanha que já publicou quatro livros [ «a cidade islâmica de Faro», «encontros improváveis», « os 500 anos da Fundação de arenilha – memórias de uma «vileta» nascida no decurso da expansão Portuguesa» e «o Pianista e a cantora»] e um conto [«hotel anaidaug»]. Fernando Pessanha é o verdadeiro homem das artes, pois também pianista - mentor do projeto «in tento trio» - e historiador.

«o Pianista e a cantora» será

apresentado, pela primeira vez, no instituto camões (que agora se chama “camões – instituto da cooperação e da Língua”), em Lisboa, no dia 19 de junho, pelas 18:30. Posteriormente, na Biblioteca municipal Vicente campinas, em Vila real de Santo antónio, no dia 18 de Setembro e Biblioteca Provincial de huelva, em espanha, no dia 25 de Setembro. Por confirmar estão as datas das apresentações na Biblioteca municipal antónio ramos rosa, em Faro, e no Salón del Libro iberoamericano de huelva.

a coolbooks quer revelar novos talentos e ser uma alter-nativa para a divulgação de autores portugueses. o grupo Porto editora lançou a 21 de abril a nova chancela exclu-sivamente dedicada à edição de livros em suporte digital.

a coolbooks arrancou com sete títulos de ficção, que incluem vários formatos, do romance ao livro de contos,

e abarcam os mais diversos subgéneros , do policial à lite-ratura erótica ou de terror.o responsável pela chancela, Vítor gonçalves, explica que a variedade das obras escolhidas para inaugurar o catálogo foi intencional e se destina a mos-trar que a coolbooks “é uma editora generalista, que pre-tende ir ao encontro dos gos-tos de vários tipos de leitores”.

os livros, de autores inéditosou muito pouco conhecidos, estão já disponíveis no site da editora (www.coolbooks.pt) e na livraria virtual do grupo, a Wook, com preços que vão de 2,99 a 8,99 euros.

a Porto editora garan-te que os livros publicados a título online serão “crite-riosamente selecionados”.

Coolbooks revela talentos e dá alterna-tivas à publicação

QuaNDo a uNIvErsIDaDE sE uNE

à ComuNIDaDEteXto de INÊs PErEIra

e FotograFiaS de INÊs PErEIra e CEDIDas

argarida Santos e carla machado são duas docentes, da escola de gestão, hotelaria e turismo da Universidade do algarve, que estão a “fazer mexer” o panorama dos seminá-

rios académicos. há dois anos que organizam o “estratégias que marcam”, um evento que coloca em palco empresários e empreendedores que partilham os seus percursos profissionais. Segundo carla machado revelou “é uma forma de dar a conhecer o que é genuíno e o de diferente se faz no nosso país”.

a ideia partiu de margarida que desafiou a colega a fazer algo no âmbito das disciplinas que lecionam (marketing estratégico e marketing operacional) e assim dar a conhecer aos alunos mais “do mundo real”. Uma vez que carla está ligada aos Beta talks, foi fácil encontrar a fór-mula. “o objetivo é que os alunos percebam, através destes testemunhos, como é possível concretizar uma ideia, um sonho. Percebam as dificuldades, os obstáculos, mas que também se inspirem”, explicou carla. margarida acrescentou que “os alunos reagem muito bem, após o seminário continuam a falar dos oradores, ficam até surpreendidos por conhecerem pessoas que um dia se formaram numa área e que acabaram por seguir um caminho completamen-te diferente. após os seminários acabamos por sentir os alunos mais motivados, mais con-fiantes e aceitam que têm de ser versáteis, não se podem limitar a fazer apenas uma coisa”.

a Universidade do algarve está cada vez mais virada para a comunidade. o novo reitor tem desenvol-vido várias visitas aos 16 concelhos algarvios, num roteiro que pretende unir a comunidade acadé-mica à empresarial. “a Universidade tem muros mas é um espaço público e estamos todos aqui dis-postos a ajudar, a colaborar com quem nos quiser como parceiro” acrescentam as duas professoras. o seminário já conta com duas edições e a terceira está a caminho. Será já em Setembro em cacela

m

Velha, a convite da autarquia de castro marim. Um exem-plo da vontade de parceria e união entre comunidades.a palavra parceria tem feito cada vez mais senti-do no mundo académico.

“Para organizar este evento é preciso uma grande logística, por isso temos de ter parcei-ros. temos tido essa abertu-ra por parte de muitas pes-soas, entidades e empresas. os alunos também se envol-vem pois a vertente pedagó-gica não se pode perder. São os alunos quem trata de muita da logística, pois acabam por colocar em prática a teoria adquirida nas aulas e esse é mesmo um momento de ava-

liação” referem as docentes. a par de tudo isto como explicaram “ a Universidade tem cada vez menos liber-dade orçamental para este tipo de eventos, daí a neces-sidade destas parcerias”.

Para as duas professoras e mentoras do estratégias que marcam as principais estraté-gias passam muito pelas pes-soas seguirem o seu sonho, lutar pelos objetivos, mas ao mesmo tempo é preciso ser-se visionário, não basta a ideia é preciso concretizá-la e torná-la viável. acima de tudo, dizem, é preciso cria-tividade e ser diferenciador. margarida e carla já estão a conseguir seguir esse caminho

com o formato deste seminário. “Queremos através do nosso evento dar destaque à escola e à universidade, destacar a equipa, fazer algo que marque os alunos. tentamos fazer num formato mais descontraído, menos académico, pois que-remos mexer com a estrutura em termos de apresentação da plataforma de seminário, sem esquecer a postura aca-démica, mas que também atraia outros públicos, e daí ser inovador. a mudança não se faz por decreto, as pessoas têm feito cada uma um pouco que leva a essa mudança”.

arece o tema de um filme, mas infelizmente tra-duz uma realidade cada vez mais frequente. todos nós já ouvimos falar da alienação parental. esse

característico comportamento através do qual um dos pais ou até ambos, fazem autênticas lavagens emocionais aos filhos com o objectivo de denegrir a imagem do outro pro-genitor.

no meio das inúmeras munições, disponíveis no paiol de um casal desavindo, destaca-se a alienação, como a arma preferida.

não é difícil instrumentalizar os pobres miúdos, manipular-lhe a consciência e induzir-lhes falsas memórias, para que fiquem com uma percepção distorcida da realidade.

raPTar Um Filho

crÓnica de luÍs PINto Da sIlva

oPINIÃo

Pnunca mais lhes pões a vis-ta em cima… ameaçou o pai peremptório, recusando a entrega do filho à mãe.

estes néscios que se intitulam pais, forçam os filhos a fazer escolhas e a dar-lhe provas de leal-dade, rejubilando quando conseguem incitar o ódio, fazendo o menor rejeitar um convite ou recusar o convívio com o outro progenitor.

não se pode aceitar a vontade expressa de um menor, quando esteja demonstrado que este é alvo de manipulação e revela um discurso idên-tico ao do progenitor alienador, uma vez que uma vontade forjada e coagida não é livre, nem esclarecida, não tendo qualquer valor jurídico.

o decurso do tempo não apazigua esta animo-sidade, bem pelo contrário, serve para refinar e endurecer medidas, cujos efeitos são cada vez mais dramáticos.

a permissividade com que se trata este tipo de condutas, tem conduzido ao seu agravamento, pois o sentimento de impunidade tem gerado uma escalada de agressões, que culminam com o rapto parental e com o afastamento definitivo do menor do outro progenitor.

é um problema preocupante, que se tem vindo a agravar, em parte por culpa da crise que nos atingiu, a qual não só originou o desemprego como deu lugar à deterioração económica. as vagas de emigração arrastam cada vez mais consigo os menores, fazendo aumentar os casos de rapto parental.

Por outro lado, a inércia do estado Português,

ao não promover os meios necessários e ade-quados para impor o cumprimento das senten-ças, permite que as reiteradas violações possam implicar sérios riscos para os menores.

como sabemos, o sistema judicial avalia os juí-zes pelo número de processos resolvidos e não pelo impacto que a sua decisão teve na vida das crianças e respectiva família.

na verdade a eficácia de um tribunal, já não se mede pela qualidade da justiça, mas antes pelo número de casos resolvidos (precipitadamen-te).

em certas comarcas, são tantas as pendências, que um juiz chega a fechar quatro processos por dia, tendo apenas duas míseras horas, para ponderar sobre o destino a dar a uma família, na qual podem existir crianças em risco e a cor-rer sérios perigos.

esta aparente produtividade, não é pois um retrato de eficácia, já que o reiterado incum-primento dos acordos de regulação do poder paternal, motivam o retorno do processo ao tribunal, repondo a pendência e gerando nova demora processual. é uma pescada de rabo na boca, um vício do sistema judicial, que se repe-te nesta lógica redonda sem fim à vista.

em Portugal, o rapto parental constitui crime, previsto e punido pelo art. 249º do código Penal, sob a epígrafe “subtracção de menores”.

“1-Quem: a) subtrair menor (...) c) de um modo repetido e injustificado, não cumprir o regime estabelecido para a convivência do menor na regulação das responsabilidades parentais, ao recusar, atrasar ou dificultar significativamente a sua entrega ou acolhimento; é punido com pena de prisão até́ dois anos ou com pena de multa até́ 240 dias.

2-nos casos previstos na alínea c) do nº 1, a pena é especialmente atenuada quando a con-duta do agente tiver sido condicionada pelo respeito pela vontade do menor com idade superior a 12 anos...”.

o preceito legal criminaliza não só́ o acto de rap-tar um menor, como o acto de, reiteradamente, impedir ou dificultar os contactos parentais.

as estatísticas tem-nos revelado que são as mães que recorrem mais vezes ao rapto. São

elas que reflectem 68% dos casos contra os 28% em que o raptor é o pai. apenas 3% dos casos são responsabilidade dos avós ou de outras pessoas próximas.

Porque a queixa crime deve ser a ultima medi-da, perante uma situação destas pode o pro-genitor lesado recorrer a outros meios legais disponíveis, tais como o mandato de detenção, a exequibilidade imediata de sentença, a entre-ga judicial de menor, o processo de promoção e protecção de crianças e jovens em risco, a alte-ração da residência do menor a favor do outro progenitor e a inibição das responsabilidades parentais.

nunca é de mais lembrar a velha máxima, segundo a qual os ex-cônjuges nunca serão ex-pais.

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EDItorIal DEEP rED

BY dXl agencY

ProdUção algarVia na 7ª arTe

Lázaro» pretende crescer e ser uma Longra metragem. o argumento já existe, a equipa técnica também. Falta o financiamento para um orçamento que pode variar

entre os 100 e os 200 mil euros. joão raposo, autor do argu-mento conta-nos que o que pretende contar é a história de um rapaz que se torna um homem. “o que foi desenvolvido até hoje foi o vídeo promocional. com produção da margem Produções e coprodução da original Features, ambas empresas algarvias.

o futuro do Lázaro enquanto longa, está em aberto, mas será

teXto de susaNa HElENa

DE sousa(FotograFiaS cedidaS)

«

sempre um produto algarvio, de Faro”, avança-nos joão que tem estado a divulgar intensamen-te «Lázaro» pelas redes sociais. também nos diz que o apoio institucional da câmara municipal de Faro foi “fundamental” para o arranque do projeto.

a rodagem foi feita integralmente na cidade de Faro, capital algar-via, e o projeto tem cerca de ano e meio de existência.

“este projeto nunca se pode-rá conjugar na primeira pessoa

do singular. tudo nasceu de um telefonema do Pedro matos a desafiar-me para a escrita de um guião. a partir daí as pessoas que são o «Lázaro» foram-se juntan-do, acreditando, tornando possí-vel criar esta equipa. talento é o adjetivo”, explica o jovem argu-mentista.

agora para seguir em frente joão raposo diz que é importante que os outros “se apaixonem por ele como nós nos sentimos apaixo-nados”, auspiciando a equipa aos apoios “que forem possíveis;

desde financiamento público a privado”. Para ser uma realidade “o filme e a sua concretização, com esta equipa, nesta cidade, é o denominador que terá de estar sempre presente independente-mente da origem dos apoios”, sublinha joão raposo.

nas palavras de joão o cinema mais do que uma paixão é um “sonho”. é “ver as histórias con-cretizadas onde elas querem ser contadas, numa tela de cinema”, ilustra.

ue significa ser europeu? Viver num continente livre, seguro, com oportunidades de crescimento e desen-volvimento pessoal. Partilhar o berço de grandes

civilizações, da cultura, da arte, da sociedade, e da ciência. caminhar por ruas históricas, ao lado de muitos dos grandes génios que a humanidade já conheceu, e tratá-los como pares. estar no centro onde tudo acontece. Ser Presente e ver a história a desenrolar-se à nossa frente, e por baixo dos nossos próprios pés.

Que significa ser europeu? Para dois terços dos portugueses parece significar muito pouco. dois terços que podem atra-vessar fronteiras sem passaportes, sem vistos, sem revistas obrigatórias, ou qualquer tipo de justificação ao estado. dois terços que podem trabalhar em qualquer país membro da União europeia, e lá residir. dois terços que podem usufruir dos

Progress, far from consis-ting in change, depends on retentiveness. When chan-ge is absolute there re-mains no being to improve and no direction is set for possible improvement: and when experience is not re-tained, as among savages, infancy is perpetual. Those who cannot remember the past are condemned to re-peat it.

george Santayana

sEr EuroPEu

crÓnica de aDrIaNo CErQuEIra

CrÓNICa

Q

serviços de saúde, segurança social e de apoio ao emprego, em qualquer um desses estados, e serem tratados como cidadãos nacionais.

dois terços livres. dois terços de abstenção. dois terços de alienação. dois terços de indiferença. dois terços que gostava de ouvir. dois terços que optaram por não ter voz. dois terços que não pas-sam de mais um número vazio, sem qualquer signi-ficado ou influência. apenas dois terços, que jamais serão mais que isso.

o que motiva alguém a ser não mais que uma esta-tística? o que faz alguém abdicar da sua voz? das suas ideias? do seu apoio? ou do seu protesto? o que faz alguém esquecer os seus deveres, e ignorar os seus direitos?

gostava de os ouvir. cada voz. cada justificação, dos mais de seis milhões de portugueses que optaram por ficar calados nas últimas eleições europeias. Quero ouvir os emigrantes que não se informaram junto dos seus consulados. os estudantes, e traba-lhadores deslocados que não votaram por corres-pondência. os anti-sistema que não sabem que um voto em branco é mais poderoso que qualquer abs-tenção. os alienados que passaram o dia na praia, porque tudo está bem, e o calor até está a voltar.

gostava de os ouvir a todos. gostava que na sua incapacidade de se justificarem, fossem capazes de se aperceber como erraram. gostava de os ver tomar a decisão de não o voltar a repetir. mas acima de tudo, gostava de os ver a votar nas próxi-mas eleições.

Se nenhum partido se identifica com as vossas ideologias. Se nenhum candidato vos transmite confiança. Se estes usam assuntos internos como bandeira de voto, ignorando os temas que real-mente têm que ser discutidos. Se não se sentem

representados pelos vosso governo.

Votem em branco.

os votos em branco são votos de protesto, mas acima de tudo, são votos úteis. Uma maioria de abstenção, ou de votos nulos, nada vale. São ape-nas uma estatística, jargão técnico, curiosidades, e pouco mais. Uma maioria de votos em branco sig-nifica uma nova eleição, com candidatos diferentes. com ideias diferentes. Força os partidos a mudar os seus rumos, e a discutir as ideias que realmente importam.

Ser europeu é participar. é ter uma voz. é saber usá-la. Protestar. apoiar. defender as vossas próprias ideias, ou aquelas de quem admiram. mas acima de tudo, ser europeu é ser livre.

dêem valor à vossa liberdade. Usem-na. Votem. Participem nas decisões que moldam o vosso futu-ro. não se deixem liderar por uma minoria que soube aproveitar-se da vossa alienação para cres-cer e ganhar o poder.

aproveitem os próximos cinco anos para viajar. conheçam os vossos colegas europeus. Leiam sobre os restantes vinte e sete membros da União europeia. os seus problemas, a sua história, a sua cultura, os seus desejos, os seus sonhos. aprendam com eles. criem as vossas próprias ideias sobre que futuro querem para a europa. cresçam em conjun-to. Sejam solidários. Sejam europeus.

a história conta-nos diversos episódios em que a alienação generalizada, e a ascensão de minorias extremistas, passaram a governar o coração dos europeus. nenhum desses episódios teve um final feliz. não deixemos que a história se repita, porque optámos por ficar em silêncio, quando nos pediram para falar.

elegÂncia INtEmPoral

Por ambIENtEs & DEtalHEs FotograFiaS de Sérgio PaUlino

PUBLi-rePortagem

a arte de transformar um ambiente descarac-terizado, imprimindo-lhe conforto, baseia-se na minúcia do detalhe e na sensibilidade esté-tica.

neste apartamento de tipologia t3, com uma área de 180m2 em Faro, residência perma-nente de um jovem casal, Sónia mendonça e elisabete Brita do atelier ambientes & detal-hes tinham por missão atualizar e tornar mais confortável esta sala comum que conta com duas zonas distintas de estar e de jantar.

cheia de luz natural e com uma das paredes toda envidraçada, o primeiro passo que foi tomado foi o de substituir as galerias e cortinados existentes, por uns estores de madeira de 50mm que conferiram à sala um ar muito mais atual e que ao mesmo tempo privilegia a possibilidade de orientação da luz natural.

elisabete e Sónia sentiram também desde a primeira vez que viram esta casa, a necessi-dade de introduzir os chamados “materiais frios” para compensar todo o mobiliário de madeira clássica em cerejeira da Linha Louis Phillippe que os clientes outrora já tinham adquirido.

Para tal, as decoradoras optaram por uma mesa de centro, em aço inox polido e tampo de espelho, na zona de estar junto aos sofás de pele natural, e no tecto a iluminação geral ficou por conta de dois cadeeiros suspensos também eles em aço e vidro.

junto ao conjunto de sofás, duas bérgeres em laca preta estofadas com tecido da aldeco e um candeeiro de pé, também ele lacado a preto alto brilho, complementam a zona de convívio.

nas paredes, para um maior conforto visual, as decoradoras optaram pela utilização de um papel de parede em mica tom de areia.

a receber as visitas, Passadeira Veluto em viscose, tela de gran-des dimensões e aplique de pa-rede em latão oxidado - tudo na ambientes & detalhes.

ambientes & Detalhestlf: 289 090 678rua Ferreira neto, nº58000-342 Faro

PUB.

toDos NasCEmos Para amar

crÓnica de aNa amorIm DIas

oPINIÃo

engasguei-me com a meia de leite. o senhor estava na mesa do lado, na esplanada do café, e eu não pude deixar de ouvir. a senhora com quem falava

ainda contrapôs qualquer coisa mas ele estava mesmo con-victo. Senti pena da criatura por não perceber nada do que cá anda a fazer e reservei a frase para quando me fizesse falta.

- já reparaste que muitas vezes as pessoas vão para mis-sões humanitárias, lá longe, e há tanto para fazer mesmo à nossa beira? Podemos fazer tanto bem com tão pouco esforço, se nos dedicarmos a isso: podemos adotar com afetos, alimentar sem dinheiro, cuidar com atenção e curar feridas com o nosso tempo e carinho...

- muitos desses famosos que vão para áfrica “brincar” aos

- Todos nascemos para morrer!

bonzinhos, fazem-no pela projeção e publicida-de que isso traz à sua imagem.

- não importam os motivos, desde que se faça o bem, ricardo! - e contei-lhe a história de Sam childers, que começou por salvar imensas crianças no Sudão e, com a projeção obtida com o seu livro e filme (machine gun Preacher), con-seguiu meios para ampliar significativamente a sua maravilhosa missão.- há pessoas extraordi-nárias que o são só por compaixão e mais nada!

o joãozinho, que estava no banco de trás a ouvir a “discussão”, veio mais tarde dizer-me:

- concordo contigo, mãe!

- hã?

- Que há pessoas que fazem bem só por ser bom, sem ser para ter nada em troca. Ser é mais importante que ter, mãe! eu não me esqueci!

- tu és lindo!

- mãe? contas-me melhor a história do Sam?expliquei-lhe que era drogado, traficante, crimi-noso condenado e que, um dia, decidiu mudar a sua vida tornando-se num bem sucedido empresário da construção civil. contei-lhe que uma vez, na missa, se tocou com o testemunho de um missionário e aceitou o desafio de ir aju-dar na reconstrução de escolas no Sudão e que, lá, descobriu a dantesca realidade de crianças contra quem os mais odiosos crimes eram (con-tinuam a ser) cometidos.

- e os maus matavam os pais das crianças e obrigavam-nas a ser soldados. muitas vezes até

obrigavam as crianças a matar os próprios pais, joão.

horrorizado respondeu que, em semelhante situação, teria o sangue frio e a pontaria para matar quem o tentasse obrigar a tal coisa.

Passei a meia hora seguinte a explicar-lhe noções legais de ilicitude e culpa. Falei-lhe das causas de exclusão da ilicitude, como o estado de necessidade ou a legítima defesa. expliquei-lhe a culpa, o dolo e a negligência, até que, por palavras dele, me conseguisse demonstrar que tinha entendido tudo.

as missões humanitárias começam em casa, ao falar horas a fio com quem nos compete formar. as missões humanitárias começam com quem nos rodeia, com quem não tem mais ninguém e se sente só. começam com o tempo que usa-mos junto a quem precisa de atenção e carinho. começam com o “olha, estou aqui para ti. Posso não ter nada para te dar, mas estou a ouvir-te e quero-te bem”. as missões humanitárias não nos obrigam a passar meses fora de casa nem a hipotecar os bens. Basta querer dar um pouco do nosso amor a quem o não tem de outras fontes. Basta mostrar que nos preocupamos de facto e que “tu contas, para mim!”

Queria encontrar de novo o senhor que ouvi falar, há uns dias, na esplanada do café. Queria ler-lhe esta crónica e dizer-lhe baixinho: “Vês? ninguém nasce para morrer! todos nascemos para amar!”

não sei porquê, mas dá-me ideia que estaria em plena ação humanitária.

tratamENtos INovaDorEs CubaNos

eSTão agora maiS PerTo

rata-se de um equipamento, instalado no com-plexo desportivo de Vila real de Santo antónio (VrSa) que oferece um serviço de atendimento

permanente, várias especialidades médicas e meios com-plementares de diagnóstico, o equipamento, localizado no complexo desportivo de VrSa. “afirma-se como uma referência nacional e internacional na área da medici-na física de reabilitação e desportiva”, acredita o pre-sidente da câmara municipal de VrSa, Luís gomes.

teXto susaNa HElENa

DE sousa FotograFiaS

arQuIvo C.m. vsra

t

a equipa multidisciplinar luso-cubana é composta por médicos fisiatras, ortopedis-ta, fisioterapeutas e prepa-radores físicos reconhecidos internacionalmente, todos com larga experiência na rea-bilitação de atletas de reno-me nacionais e estrangeiros.

esta estrutura dá seguimen-to aos acordos de coopera-ção estabelecidos - desde 2008 - entre os serviços de saúde da república de cuba e o município de VrSa e bene-ficia do know-how de médi-

cos especialistas, terapeutas e profissionais nas áreas da medicina física e reabilitação.

dispõe de uma vasta oferta de consultas externas como nutri-ção, pediatria, dermatologia, reumatologia, urologia, obste-trícia, clínica geral, otorrinola-ringologia, psicologia, oftalmo-logia, reumatologia, medicina e radiologia dentária, entre outras especialidades, possuindo acor-dos com subsistemas de saúde.

a área da medicina Física e de reabilitação engloba con-

sultas especializadas relaciona-das com lesões musculares e tendinosas e problemas neuro-lógicos ou respiratórios e inte-gra médicos fisiatras, fisiote-rapeutas, terapeutas da fala, terapeutas ocupacionais e neu-ropsicólogos que operam com modalidades inovadoras e em múltiplas áreas de intervenção.

o centro irá também disponi-bilizar uma consulta específica para situações ou síndromes de dor crónica ou recorren-te, cujas intervenções serão baseadas em novas aborda-gens, minimamente invasivas mas com resultados eficazes.

Quanto à medicina desportiva, será dirigida tanto para atle-tas de alta competição, tanto para atletas amadores, incluin-do qualquer modalidade.

recorde-se que o município de VrSa foi pioneiro no envio de pacientes a cuba, em 2007, altura em que, em Portugal, esperava-se 4 anos para conse-guir uma consulta de oftalmolo-gia e aproximadamente 8 anos para uma operação às cataratas.

Progressivamente, os tra-tamentos alargaram-se às áreas da reabilitação física, dermatologia e neurocirur-gia, provocando roturas em áreas em que a resposta do SnS fica aquém das verdadei-ras necessidades das utentes.

7º aniversário da Personal trainers algarve ficou marcado com um mega evento des-portivo. Várias dezenas de pessoas partici-

param durante mais de 4 horas em vários momentos.

a primeira hora ficou marcada pela aula de Zumba. aqui foi o público feminino que mais ade-riu. as músicas ritmadas, os passos de “dança” que ajudam a tonificar o corpo e permitem um estilo de vida saudável e ao mesmo tempo divertido estão a cativar cada vez mais adeptos.

depois foi tempo de distribuir os diversos participan-tes, aqui já com maior participação dos elementos masculinos, por diversos “espaços” em que se pra-ticaram diversos exercícios. ninguém fraquejou e cada um dos membros da equipa Personal trainers algarve esteve responsável por cada um dos grupos.

Seguiu-se uma aula de pilates. relaxamento foi a palavra de ordem. alongamentos e postura para descansar os músculos antes do último desafio.a prova final para alguns foi dentro de água. nas piscinas municipais de Faro com uma aula

de hidroginástica. Para os apreciadores de corri-da houve desafio de vários quilómetros pela cida-de. o evento terminou com um jantar come-morativo de sete anos de vida desta empresa.

a Personal trainers algarve nasceu da vonta-de de dois colegas de trabalho. conheceram-se enquanto partilhavam o mesmo local de traba-lho, um ginásio em Faro, mas depressa verifica-ram que havia uma lacuna da oferta de serviços de “personal trainer” e decidiram então criar esta que é a maior empresa do género do sul do país.

a dedicação, a vontade de marcar a diferença, fazer melhor e com qualidade tem colocado esta equipa no top das referências. motiva-os a força de vonta-de dos clientes, aqueles que decidem mudar o seu estilo de vida. motiva-os cada meta conquistada ao lado de quem decidiu cuidar mais de si. motiva-os o reconhecimento de muitos que ao longo des-tes anos se tornaram mais saudáveis e “renasce-ram” com a dedicação e ajuda destes profissionais.

Parabéns aos nossos parceiros!

o

FiTneSS in Faro

teXto de INÊs PErEIraFotograFiaS hUgo oliVença

moNtE Do malHÃo marca o TUriSmo rUral e cUlTUral no algarVe

«monte do malhão» nasceu de um projeto que foi crescendo a par e passo, reconhecendo-se hoje como uma ambição acertada de dois jovens que marcam

a mudança da sua vida na deslocação desde o litoral até ao Interior do algarve.

alexandre e Susana vivem a vida como uma missão; que tam-bém ela se constrói em base de mudanças, embora preservan-do o passado. o turismo rural surge quando este jovem casal se encontra a viver num espaço diferente, mas que representa

teXto de HEr IDEal

(FotograFiaS cedidaS) o

muito daquilo que desejam: tran-quilidade, natureza e ruralidade. Um interior repleto de beleza, potencialidade e que em grande parte se encontra num estado virgem.

o conceito do monte do malhão é dar vida à vida no campo. combatendo a desertificação do lugar e empolando as suas potencialidades. “Vão-se as tra-dições, as sabedorias, mas fica a natureza e tudo o que marca o legado do homem – o cultivo e as habitações, nomeadamente. o sangue novo ocupa e redes-cobre o campo e nascem novos

conceitos de estar e viver. Vive-se cada momento como uma descoberta e adaptam-se solu-ções, modos de vida, atividades e conforto”, dizem-nos alexandre e Susana em jeito de súmula da projeção que pretendem dar ao seu espaço.

Um espaço rural não representa por si só tudo o que podemos viver no campo; por isso mesmo é que este projeto se reveste do slogan «aqui é o ponto de par-tida». “acreditamos que com o espaço de turismo conseguimos contribuir para a experiência de momentos muito diferenciados,

desejados e surpreendentes, mas acreditamos também que o monte do malhão será o ponto de partida para criar vontade aos nossos turistas de visitarem outros locais na ruralidade”, diz-nos alexandre Laurent, proprie-tário.

alexandre é gestor financeiro, Susana jornalista. esta é a pai-xão profissional comum e que a quatro mãos vão erguendo “com muito espírito de sacrifício, mas igual felicidade”.

iniciaram as obras em plena crise e em plena crise prosseguem.

«Monte do Malhão» é uma unidade de Turismo Rural, inspi-rada na arquitetura tradicional, mas com uma abordagem contemporânea nos seus traços, no design de interiores e na forte aposta em energias renováveis, garantindo elevado nível de conforto e qualidade no alojamento e serviços.

apostaram numa arquitetura onde a contemporaneidade do conforto e qualidade mostra-se inspirada no tradicional. as energias renováveis são uma vertente bastante acentuada com energia solar, fotovoltai-ca e micro-geração. Um lugar onde também foi erguida de uma ruina uma, agora, «Loja Virtuosa» onde se vendem os produtos locais “tradicionais e contemporâneos a partir dos artesãos e artistas que rodeiam o malhão”, dizem-nos.

tudo está a construir-se “com o contributo de muitas pessoas generosas que vão chegando até cá e querem juntar-se a nós para desenvolver ideias em conjunto”. Susana explica-nos que com este projeto tem conhecido artistas e agentes culturais “de inestimável valor que agora são companheiros desta viagem; e fazem-nos por amor à arte, á cultura e aos valores endógenos que aqui são muito ricos”.

é que este casal tem apostado fortemente no empreendedo-rismo cultural, levando a cabo diversos eventos neste espa-ço que já apelidam de turismo rural e cultural. desde literatu-ra, fado e música, muito tem sido abordado e muito mais é de esperar da sua iniciativa. mais recentemente, para come-morar os 40 anos do 25 de abril acolheram a conferência-recital do comendador da ordem da

liberdade e homem da cultu-ra alexandre castanheira. Um evento que teve como título «o contributo da poesia para a eclosão de abril». mas “exis-tem muitas ideias a fervilhar”, garantem, desabafando que é preciso continuar a palmilhar o caminho de um alojamento que oferece “conforto e qua-lidade” e que aguarda a visita dos turistas que “querem pas-sar momentos diferentes”.

é que os seus proprietários para além de todas as como-didades disponibilizam um serviço de produção de esta-dia em que cada cliente pode ver realizadas as mais diversas experiências, bastando para isso dar conta das suas ativi-dades preferidas, livros, sons, lugares e outras vontades de eleição. “existe um leque de descobertas que podem ser fei-tas e temos excelentes contac-tos para fazer de uma estadia um espaço no tempo inesque-cível”, garantem.

“o desenvolvimento social, económico e político de um território acontece a partir de uma atitude proactiva e de cidadania que é preciso fomen-tar nas comunidades”, diz-nos confiante este casal jovem que aguardam a sua visita em castro marim, no algarve.

desde já pode fazer clique em www.montedomalhao.pt

com 6 suites - sendo que cada uma tem o nome de um autor literário consagrado - uma casa t2, uma loja de produtos endó-genos e vários espaços comuns que promovem o bem-estar e o convívio - o terreno envol-vente para passeios pedestres e comunhão com a ruralidade, até, dentro da casa, com várias salas para o cultivo da leitura, da música, com espaços dedi-cados às artes plásticas e ao encontro cultural constante e multidisciplinar. o património arquitectónico, histórico, cultural e ambien-tal é de excelência, sendo esta região banhada pelo «grande rio do Sul» e por generosas praias. da excelência deste alo-jamento parta à descoberta do Baixo guadiana. encontre-se com os lugares, as gentes e as atividades que lhe despertam interesse em concelhos tão diferentes, mas muito próxi-mos, como mértola, alcoutim, castro marim, Vila real de Santo antónio e tavira.

do outro lado do rio guadiana está a cultura vizinha de espanha que renova o seu encanto!

a 40 minutos do aeroporto internacional de Faro e a hora e meia do aeroporto de Sevilha. a ligação ferroviária é garantida e o acesso à a22 fica apenas a 5 minutos.

se… ficar a saber como se transforma em farinha os grãos de cereais? como se consegue moer trigo, milho, cevada ou arroz em pedras pesadíssimas?

como a simples água ou o vento fazem este trabalho? como os moinhos “falavam” através dos códigos conhe-cidos pelos moleiros? como ouvir o vento sussurrando através das velas do moinho enquanto se pernoita num local cheio de histórias? como amassar um bom pão e ser criador de tal feito? tudo isto e outras surpresas se podem experienciar no nosso país! Basta querer saber um pouco mais e partir à aventura na busca de algo verdadeiramente genuíno.

Portugal, não se equiparando ao ex-libris holandês, é tam-bém um país de moinhos. Felizmente, dos milhares que existiam no nosso país, encontram-se ainda centenas, que

Sem querer lutar como Dom Quixote, APRECI-OS! OS NOSSOS MOINHOS!

Saia da roTina! SUBa oS monTeS oU deSça oS ValeS

e SeJa Um dom QUiXoTe!

crÓnica de bElmIra aNtuNEs

CrÓNICa

e

podem proporcionar uma experiência riquíssi-ma a quem os visita. importa pois valoriza-los e cada vez mais o nosso mundo rural.

de origens remotas e com elementos iniciáticos na pré-história, os moinhos sempre aproveita-ram as forças da natureza: o vento, a água dos rios e marés e até a força motriz dos animais. no cimo das montanhas os moinhos de vento, de forma circular e tecto em cone, enquanto os moinhos de água, estão localizados ao longo de ribeiras ou perto de zonas marítimas e são detentores de outra beleza.

no maior concelho da país - odemira- alentejo, um moleiro apoia a autarquia nas suas inicia-tivas pedagógicas nos “moinhos juntos”, na vila. Pode ser solicitada a sua visita à câmara, como acontece no algarve, no concelho de São Brás de alportel, no “moinho do Bengalo”. em olhão, no Parque natural da ria Formosa, pode ser visitado o raro “moinho de maré da Quinta de marim”, constituído por 6 mós, uma delas para moer cevada.

Uma iniciativa verdadeiramente pioneira em Portugal aconteceu no norte do país, em albergaria a Velha - distrito de aveiro. aqui realizou-se com bastante sucesso o “1.º Festival Pão de Portugal”, incluindo visitas pedagógicas a 8 moinhos. Foram apresentados mais de 50 tipos de Pão oriundos de norte a sul do país. a par desta iniciativa foi criada anteriormente a “rota dos moinhos de albergaria a Velha”, justificando-se por ser um dos locais com maior concentração de moinhos na europa. Um inven-

tário anteriormente levado a cabo por dois investigadores do património molinológico da região – armando Ferreira e delfim Bismarck- referia a existência de 350! Valorizando assim este importante património molinológico, foram envolvidos os donos dos moinhos e enti-dades públicas e privadas com vista à abertura ao público de vários moinhos. Para além desta atividade, foi lançada a 1.ª farinha registada e oriunda de uma rota de moinhos, moída de forma artesanal e que se pode adquirir nos próprios moinhos, em pacotes de quilo. neste evento este produto esgotou rapidamen-te, dada a forte adesão. é um produto gour-met de alta qualidade, englobando farinha de trigo e farinha de milho e ainda o descasque tradicional de arroz. a Farinha aLVa pode ser comprada nesses moinhos, durante todo o ano, nos domingos à tarde, quando se processam as visitas. Futuramente pondera-se poder ser ven-dida noutros pontos do país.

ações diversas por todo o país demonstram que os moinhos estão sendo cada vez mais apelativos para visitar e até como forma de alo-jamento turístico. Preços muito díspares foram encontrados: desde 70 euros/quarto duplo a 120 euros, e desde 315 euros por semana a 213 euros por 3 noites. experimente ir com amigos ou família pois pode partilhar se for alugado o moinho todo.

asseguro que lhe vai ficar na memória como uma visita ou uma estadia alternativa com base nas nossas raízes rurais.

última edição do Festival eurovisão da canção deu que pensar (e indignar) a muitas pessoas. mas o que é isso de

nos identificarmos com um ou outro “género sexual”? Que parte desse rótulo é biológica, que parte é psicológica e que parte é imposta pela nossa herança cultural?

tom neuwirth nasceu em gmunden (áustria), a 6 de novembro de 1988 (hora desconheci-da). o seu mapa astrológico mostra um lado tipicamente masculino – guerreiro, corajoso, conquistador (marte em carneiro) – em opo-sição a uma faceta muito feminina – sedutora, diplomática, harmoniosa (Vénus em Balança). mediando masculino e feminino, encontramos júpiter em gémeos (um sistema de valores versátil, multifacetado, pouco dado a ditames morais definitivos) e neptuno em capricórnio (o desejo de dissolver expectativas sociais e fugir a todo o tipo de rótulo restritivo). Finalmente, o pilar da sua identidade assenta na afirmação do poder pessoal a qualquer preço, nem que para isso tenha de destruir-se e reinventar-se uma e

outra vez – o tema “rise Like a Phoenix” (ergue-te como uma fénix) é um retrato fiel deste Sol em escorpião conjunto a Plutão.

tom parece ter recusado todos os estereótipos que a sociedade lhe tentou impor: straight, gay, bi, trans, whatever… tom mostra-se ao mundo nas suas aparentes contradições, recusando sacrificar o feminino em prol do masculino (ou vice-versa), exibindo orgulhosamente o guerrei-ro e a sedutora que habitam a sua vida interior.as questões de identidade sexual sempre foram tema de acesa discussão na comunidade astro-lógica.

“é possível saber se uma pessoa é homossexual através do mapa astrológico?”, perguntam-me de vez em quando. a resposta simples é “não”.

homossexualidade e heterossexualidade são rótulos, simplesmente. muitas pessoas vivem confortavelmente assumindo um desses rótulos – afinal, até na homossexualidade encontramos comportamentos absolutamente convencio-

teXto de raQUel FialhoaSTróloga, eScriTora e Formadora

raQUelFialho.com

a

o SeU nome é CoNCHIta

os astros ExPlICam

oPINIÃo

nais, tradicionais até (lembre-se a luta pelo casamento gay!). o astrólogo encontra em cada pessoa um vasto mundo de necessidades, desejos, ideias, preconceitos. algumas pes-soas escolhem viver tudo isso com parceiros de sexo dife-rente, outras com parceiros do mesmo sexo, outras ainda com parceiros de ambos os sexos. em última análise, que impor-ta? importa honrar necessida-des, desejos, ideias – e reco-nhecer os preconceitos pelo que eles são.

a maioria das pessoas conse-gue acomodar os seus precon-ceitos e os da sociedade em que se insere – até certo ponto. mas quando o mapa astrológi-co revela uma profunda ten-dência para o inconformismo,

para a experimentação, para o corte radical com a tradição, então viver de acordo com as expectativas dos outros torna-se numa séria ameaça à nossa sobrevivência psicológica e emocional. o preço de viver com autenticidade é elevado, e começa por recusar estereó-tipos – na nossa vida e no jul-gamento que inevitavelmente fazemos da vida dos outros.

tom neuwirth parece ter esco-lhido pagar o preço de ser quem é. decidiu fazer morrer dentro de si qualquer vestígio de preconceito para mostrar-se ao mundo como ele próprio se vê: masculino e feminino num só corpo, numa só pes-soa. a muitos terá parecido grotesco, violentador das suas sensibilidades. a mim, pare-

ceu-me fascinante, estranha-mente belo, como se uma nova categoria estética tivesse sido inventada. não há nada de chocante em sermos autên-ticos – o que choca é o quanto tantas pessoas parecem inco-modadas com isso, como se algures no fundinho a sua pró-pria identidade sexual estives-se a ser questionada por esta “mulher barbuda”.

o seu nome é conchita, voz sedutora que canta as emo-ções mais profundas e guerrei-ro destemido que luta contra a desigualdade e o preconceito. escolheu não calar nenhuma parte de si. Um sinal de que talvez seja tempo de nos inter-rogarmos sobre os silêncios que escolhemos acomodar dentro de nós.

moDa

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aDorar a moDa sHoEs vICtIm

Por Fernanda hilário(oPinião)

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dorar a moda, os sapatos, não significa que por vezes não cometamos alguns

erros. mesmo as “stars” os come-tem.

Por vezes gostamos de ousar, de ser diferentes ou extravagantes, mas devemos ter consciência que o “too much” pode estragar um look, tornando-se mesmo, por vezes, ridículo.

alguns “fashion faux pas” a evitar:- devemos evitar usar botins com calças que chegam ao meio dos gémeos da perna ou com pan-tacourts, pois dá a impressão de cortar o tornozelo.

- a minissaia com os saltos altos deve-se combinar com precisão, pois, com esta combinação “explo-siva”, podemos facilmente cair na vulgaridade.

- os famosos jeans boyfriends ficam mais elegantes com uns sapatos altos do que com umas bailarinas (os saltos altos darão um lado feminino a estas calças de corte masculino).

- Se gosta de usar sapatos com-pensados ou de plataforma, não esqueça que não ficam bem a todas as silhuetas (sobretudo se tiver umas pernas muitos finas, pois darão a impressão que tem tijolos em vez de sapatos).

- os sapatos a combinar com a carteira ou a parte de cima de um “look” é uma combinação a evitar.

neste momento, os dois querem-se diferentes de forma a dar vida a um look ( mas atenção nunca utilizar mais de 3 cores )

- evite as famosas Ugg, não é a estação apropriada. inicialmente foram concebidas para o inverno e hoje em dia são utilizados em qualquer ocasião e em todas as situações.

como pantufa talvez, mas não para sair nas noites de verão!

- não às spartiates (sandálias gla-diadoras) que montem! não só as correias são complicadas a colocar de manhã, mas igualmente porque devido ao calor as nossas barrigas das pernas podem rapidamente parecer um salsichão embalado.

- não se esqueça de retirar as etiquetas da sola dos sapatos! mesmo transparentes. não existe nada pior que ver uma mulher a andar com uns lindos sapatos e ver a etiqueta.

- Se usar sapatos abertos não se esqueça de tratar dos seus pés. nada como uns lindos pés bem tratados e com uma linda pedicu-ra.

- Ser original é bom mas atenção para não cair nos extremos e não se tornar uma Lady gaga.

- Se não sabe andar de sapatos altos, pratique em casa ou opte por uns ligeiramente mais baixos. nada menos elegante que uma

mulher que não consegue andar nos seus sapatos.

- deixemos os chinelos para a praia! Se decidir passear e quiser sentir-se confortável prefira usar umas bailarinas ou umas sandálias baixas. a escolha é vasta!

- evite os collants efeito bronze com sapatos abertos! Pode ter a certeza que a falta de gosto é garantida!

- evite os saltos altos na praia! a menos que queira enterrar-se na areia.

Para os gentlemen:

- com um fato castanho não se usam sapatos pretos e vice-versa. - atenção às meias! com uns sapa-tos castanhos preferem-se meias castanhas ou beges. Sapato preto rima com meia preta ou cinza. Prefira sempre cores sóbrias que ficaram melhor no conjunto.

- mocassins e meias uma péssima ideia! São sapatos para usar nos dias de calor, logicamente não se usam com meias.

- meia branca! retirem-nas do vosso guarda-roupa!

no limite utilize para fazer despor-to e ainda assim só com calças de fato treino.

mas no final o melhor será calçar-se como se sentir bem, enfim... atenção ao ridículo em todo o caso!

a

á mais de um ano que vou dando conta aqui das minhas aven-turas e desventuras cosméticas. já vos relatei a minha saga em busca do BB creme perfeito que parece difícil de encontrar. já

lamentei compras infelizes daquelas de nos fazerem exfoliações à cartei-ra e sem qualquer resultado...mas também já partilhei aqui sucessos e surpresas com produtos que me fazem achar que valeu a pena o investi-mento.

Quando o nosso universo de escolhas anda pela casa dos milhões, é bom poder decidir com um pouco mais do que puro instinto e partilhar o que

teXto de EmmE(oPinião) h

eSTá algUém aí!!!???a Flor da Pele

correu bem e o que correu mal, com relatos de quem já com-prou e experimentou antes de nós, permite-nos muitas vezes evitar compras infelizes e de resultados difíceis de recuperar.

Quando comecei a escrever estas crónicas foi nisso que pensei. mas quando escrevia a aventura deste mês, parei em frente ao computador e fiquei a pensar se de facto, as minhas peripécias têm ou não sido úteis a alguém desse lado. e em vez de escrever sobre mais um BB creme, apeteceu-me lançar um pequeno desafio aos que pos-sam ter a paciência de aguentar estes parágrafos até ao fim. no fundo, o que vos proponho é o regresso a esse princípio: o da partilha. e para isso o que vou fazer é pedir-vos ajuda.

Problema: Preciso de um pro-tetor solar para usar todos os dias. apesar de já ter testado uns quantos, ainda não encon-trei aquele. o tal. o que acha-mos que vamos usar para sem-pre (que é como quem diz até à próxima descoberta).

já usei protetores solares da avene e da La roche Posay, que muita gente diz que são fabulo-sos, mas na minha pele sensível mas oleosa, não se portaram nada bem. deixam uma espé-cie de película branca, a pele fica brilhante mas ao mesmo tempo com umas linhas finas como se estivesse a ficar seca.

já experimentei o protetor solar da Boots, spf 50, um tubi-nho pequeno e multifacetado que dá para o contorno dos olhos e também para os lábios, mas achei demasiado rico. Para alguém que tenha pele seca deve ser uma óptima opção, mas para uma pele oleosa já nem tanto.

cheguei mesmo a encomendar pela amazon um protetor que faz furor do outro lado do atlân-tico, da marca Peter thomas rooth, mas depois de ficar reti-do na alfandega e depois de ter pago um extra de 20 euros para o desalfandegar (pensem nisso quando comprarem cosmética fora da europa) acabei mais uma vez desiludida. e bem mais pobre também...

assim chegamos aos meus dois mais ou menos vencedo-res nesta categoria: o ecran Prodigieux spf 30 da nuxe e o Sun Protection Liquid Foudation spf 30 da Shiseido. o protetor da nuxe tem uma textura liqui-da, como habitualmente acon-tece nos produtos da marca cheira deliciosamente (um chei-ro doce mas que faz lembrar a praia) e apesar de deixar a pele súper brilhante quando se aplica, passados alguns minu-tos, esse efeito desaparece e o rosto fica com um ar meio luminoso, meio aperfeiçoado. Protege bem, no verão passa-do comprovei isso mesmo. mas tem, para mim, um problema:

passadas algumas horas tenho a sensação de que começa a “ esfarelar”, como se estivesse a sair todo o protetor ao passar dos dedos no rosto.

como não estava satisfeita a 100% aproveitei uma promoção um dia destes, e comprei o Sun Protection da Shiseido. já tinha lido muito sobre esta espécie de base, mas que é antes de mais um protetor solar. e quan-do experimentei confesso que fiquei surpreendida. e muito. aplica-se como uma base e a primeira vez que usei achei que era demasiado “óbvia” porque tem uma cobertura quase total. mas ao fim de uns minutos mis-tura-se com a pele, e fica com uma textura muito natural.

Para quem se maquilha todos os dias é uma excelente esco-lha. mas para os dias de cara lavada, continuo a precisar de um protetor solar que hidrate, proteja e não me deixe a pingar ao fim de poucas horas...

ora o que vos peço é uma troca: deixo-vos estas duas sugestões, e que apesar de não serem per-feitas são de longe as minhas melhores tentativas, e aguar-do os vossos relatos e as vos-sas experiencias em matéria de solares para o rosto, para conti-nuar à procura do meu príncipe encantado! Vai uma ajudinha? está alguém aí? é que o verão já está mesmo mesmo a chegar.

iquei muito surpreendido ao saber que água a mais poderia ser mortal. existem casos raros de pessoas que morreram com overdoses de água e não me estou a referir a afogamentos. Simplesmente, beberam tanta água que danificaram, de tal forma, as células dos seus pró-

prios corpos e morreram por isso. os poucos casos que tomei conhecimento aconteceram devido à sede absurda provocada pelo consumo de drogas.

no entanto, a maioria de nós ganharia em consumir frequentemente mais água – os nossos corpos são constituídos, na sua maioria, por água. tomei contato com esta ideia pela primeira vez numa conferência do robin Sharma em toronto oferecida por um amigo. robin Sharma argumentou que uma das principais razões para a falta de energia e dores de cabeça em humanos é a falta de água. ou seja, nós não notamos que estamos com falta água e devido a isso estamos muito tempo sem a beber. Segundo ele, esta situação ainda é mais verdadeira ao acordarmos.

investiguei um pouco mais a questão e conclui que o robin Sharma tem razão. assim, passei a beber mais água ao longo do dia, em geral, e ao acordar, em particular. é uma das experiências mais fáceis de fazer e sem grandes custos.

Quanto às dores de cabeça não senti grande diferença uma vez que não costumo senti-las. Porém, notei um efeito positivo e outro negativo. o positivo foi passar a ter mais energia ao longo do dia, com consequências benéficas na minha vida profissional e pessoal. já o efeito negativo foi passar a ir mais vezes à casa de banho do que anteriormente. Pessoalmente, acho que o efeito positivo supera em muito o efeito negativo. não posso garantir resultados, porém, sugiro que experimente beber mais água ao longo do dia e, em especial, ao acordar, sobretudo se sentir pouca energia e/ou dores de cabeça. Se as dores de cabeça e a falta de energia persistirem, provavelmente será

algUmaS eSTraTégiaS Para ir Para cima

CoNsIDErE bEbEr maiS ágUa

aJUde-Se a Si PróPria

teXto de Ivo DIas DE sousaProFeSSor UniVerSitário e aUtor do LiVro “Um coeLho cheio de Sorte”

F

uma boa ideia consultar um médico.

Beber água não é a única fonte de água. Se preferir outra fonte existem os vegetais e as frutas. Se comer mais vegetais e fru-tas ingere mais água.

alguns outros benefícios de beber água:

* ajuda a digestão – a água ajuda a diluir a comida faci-litando a tarefa dos nossos estômagos. comer sopa no iní-

cio de uma refeição é um bom costume nesse sentido;

* desintoxicação – a água per-mite livrarmo-nos de algumas substâncias tóxicas através da urina e do suor;

* hidratação – esta é a fun-ção principal de ingerir água. Vamos perdendo água ao longo do dia. Frequentemente, mesmo sem sentirmos sede, não estamos hidratados ade-quadamente. ora, a desidra-tação é uma das razões princi-

pais das dores de cabeça.

mesmo que considere que já bebe água suficiente, tenha em atenção que é mais saudá-vel do que outras bebidas. isto por não ter, nomeadamente, aditivos ou açúcar. Se beber por sistema bebidas menos saudáveis considere substituí-las por água.

ajude os outros, mas comece por si

obEsIDaDE a doença do SécUlo XXi

JoÃo martINs (PerSonaL trainer)WWW.PerSonaLtrainerS.com.Pt

a organização mundial de Saúde (omS) fez as contas e chegou à con-clusão de que no planeta já existem

mais pessoas com excesso de peso do que a passar fome. como tal, a omS considerou esta doença como a epidemia global do sécu-lo XXi.

os dados da omS dizem que, aproximada-mente, 1,5 mil milhões de adultos com mais de 20 anos têm excesso de peso, em 2015; perto de 2,3 mil milhões de adultos terão excesso de peso e mais de 700 milhões serão obesos e, aproximadamente, 43 milhões de crianças com menos de 5 anos tinham exces-so de peso em 2010.

PUBLi-rePortagem

Sabia que, depois do tabagismo, a obesidade é considerada como a segunda causa de morte passível de prevenção?

Sobrepeso e obesidade são definidos como o acúmulo de gordura anormal ou excessivo que podem prejudicar a saúde. (omS, 2002). a obe-sidade provoca inúmeras problemas, tais como hipertensão arterial, diabetes, doenças cardía-cas, colesterol elevado, cancro, infertilidade, dor lombar e úlceras, entre outros problemas.

59,1% da população adulta portuguesa tem excesso de peso e 24% é obesa. a prevalência de excesso de peso é maior entre os homens (61.8%) que nas mulheres (56.6%). Quando se fala em obesidade, essas percentagens descem para 21,6% e 26,3%, respetivamente.

a omS estima que em 2020 a obesidade afecte 21% dos portugueses e 22% das portuguesas, valores que sobem em 2030 para 27% e 26% para cada um dos sexos. em Portugal, uma em cada três crianças tem excesso de peso ou obe-sidade infantil.

as causas desta obesidade mundial e em espe-cial em Portugal são várias: a má alimentação (principalmente a escolha dos alimentos pouco saudáveis em detrimento dos mais saudáveis), o excesso de comida ingerida, os poucos hábitos saudáveis dos Portugueses e o pouco exercício.

começando pelas crianças, cerca de 80% dos jovens são insuficientemente ativos. dados divulgados pela associação Portuguesa contra a obesidade infantil (apcoi), assinalam que 57% das crianças que vivem em Portugal não cami-nham para ir à escola, 90% comem lanches tipo fast food quatro vezes por semana e apenas 2% consomem frutas todos os dias. apenas 40% participam em atividades extracurriculares que envolvam atividade física, menos de 1% das crianças bebe água todos os dias. cerca de um

em cada quatro adolescentes, entre os 13 e os 17 anos de idade, costuma petiscar entre as refeições, enquanto está à frente da televisão ou do com-putador, e geralmente, escolhem bolos, bolachas, doces, gomas e bata-tas fritas. ou seja, as nossas crianças estão cada vez menos ativas e cada vez a alimentar-se pior. e os pais?

os adultos, em Portugal, realizam pouco exercício físico. Segundo a omS, 53,9% dos portugueses não fazem qualquer exercício, sendo que 50% dos homens não praticam qual-quer desporto e 57,5% das mulheres também não. Portugal é um dos paí-ses da União europeia onde menos se pratica exercício físico. em 2009, 55% da população não praticava qualquer atividade física e, em 2014, aumentou para 64%.

os portugueses compram uma média de 3883 kcal diárias quando o valor médio de consumo recomen-dado para um adulto é de 2000 a 2500. além de não comerem nas alturas certas, os portugueses ainda abusam também das gorduras, do sal e do álcool, entre muitos outros maus hábitos alimentares. os por-tugueses comem duas vezes mais carne, óleos e gorduras do que o recomendado; têm um défice de consumo de produtos hortícolas de 79% e deviam comer o dobro dos frutos.

mais de 10% dos portugueses, tanto adolescentes como adultos, não tomam o pequeno-almoço quando esta deveria ser a refeição em que a pessoa se alimenta melhor. dos

restantes 90%, muitos poucos fazem do pequeno almoço a refeição mais importante. cerca de 50% dos portu-gueses ingerem mais calorias ao jan-tar do que ao pequeno-almoço e ao almoço quando, das três, e aquela é a refeição em que existe uma menor necessidade nutricional.

como podemos ver, a maior parte dos portugueses não tem hábitos saudáveis nem de exercício e, segun-do a omS, cerca de 85% dos portu-gueses pouco sabem sobre como fazer uma alimentação saudável. Se eles não sabem, como iram ensinar os próprios filhos?

outro grande problema em Portugal e no mundo é a pouca ingestão de água. o nosso corpo é composto por 70% de água. a omS preconiza uma ingestão diária de água de 2,9 L e 2,2 L, para homens e mulheres, respecti-vamente.

a Personal trainers algarve deixa aqui algumas dicas sobre exercício e ali-mentação que podem fazer muita diferença no dia a dia das pessoas para uma vida mais saudável.

devemos ingerir mais legumes. a omS recomenda, no mínimo, 400 gramas por dia de fruta e legumes, o que corresponde, por exemplo, a uma maçã, uma pera e uma chá-vena de legumes. os legumes são hidratos de carbono complexos e ricos em potássio, fibras, vitaminas a, e e c, antioxidantes e são pouco calóricos. em vez de acompanhar a carne ou o peixe com massa, arroz ou batata, opte por muitos legumes. é

muito importante reduzir a ingestão de açúcares (hidratos de carbono - hc). aconselhamos, também, a fazer várias refeições ao dia; o ideal é de 3 em 3 horas, sendo que o pequeno almoço é a refeição mais importan-te e a que deve ser mais completa, seguido de um lanche a meio da manhã rico em fibra e proteína e com poucos hc; fazer um almoço com carne ou peixe acompanhado de legumes e poucos hc simples; a meio da tarde, fazer um novo lan-che idêntico ao lanche do meio da manhã e, ao jantar, uma refeição idêntica ao almoço, ou seja, rica em proteína (peixe ou carne) e acompa-nhada de hc complexos e não hc simples (batata, massa ou pão). e não se esqueça de beber água durante o dia.

ao realizarem uma alimentação diá-ria de acordo com a que aconse-lhamos, vão promover o aumento de massa muscular e a diminuição de gordura, ou seja, vão melhorar a vossa saúde e a dos vossos filhos.

em termos físicos, a Personal trainers algarve aconselha a, sempre que puder, utilizar as escadas em vez do elevador, estacionar o carro longe do trabalho e caminhar até ele. Se tem um trabalho sedentário, de uma em uma hora levante-se, faça alguns exercícios de mobilidade e pratique, no mínimo, 3 a 5 horas de exercício físico por semana.

a Personal trainers algarve garante que com estes conselhos será muito mais saudável e o seu corpo e a sua saúde agradecem.

omeçou em 2012 e este ano, cumprirá, nos dias 13 e 14 de junho, a sua terceira edição. escrevo-vos, desta vez, sobre o festival erP remember cascais,

que acontece na mágica Vila de cascais, mais concreta-mente no hipódromo manuel Possolo.

nas primeiras edições, o erP, já foi o palco do então tão aguardado regresso da Sétima Legião e para artistas de projeção internacional, como são os casos dos Waterboys, Level 42 ou alphaville.

Sendo assim, passo a explicar melhor a magia do que por lá acontece. trata-se de um local soberbo, onde em dois dias, seis artistas/bandas diferentes musicalmente nos transpor-tam para outras décadas.

e de noVo, caScaiS!

crÓnica de NuNo sIlva

oPINIÃo

c

tudo isto acontece num clima de revivalismo saudável, onde facilmente se trocam perspeti-vas e se recordam certas memórias que guarda-mos de uma forma viva.

torna-se óbvio que o aspeto físico dos artistas não coincide com as imagens que guardamos dos imensos posters, notícias ou álbuns de vinil que todos tivemos acesso nos longínquos anos 70 e 80. mas também não é isso que interessa.

o facto é que todos crescemos, eles e nós, e ao olhar para trás, o que está na nossa cabeça, as tais memórias de uma qualquer música, banda, namorada, passeio ou simplesmente a forma como vivemos ou, para quem é mais novo, nos explicam como foram essas décadas, essas são as que valorizamos.

depois de termos conhecido o projeto sobre o qual dedicámos algumas linhas e que ocorreu há dois meses, no autódromo internacional

do algarve, fazemos fé que este tipo de espe-táculos possam ganhar uma nova dimensão, pois tal ajudaria a consolidar esta vaga musical revivalista.

mais do que isso. Far-se-ia justiça ao percurso de tantos artistas que foram “responsáveis” pelas nossas próprias escolhas musicais.

estes espetáculos tendem também a ser um mote para reunião. daquilo que tenho assistido, mais do que ouvir música, o erP é também um momento por excelência de encontro de diver-sas gerações.

o melhor deixei para o fim. este ano, no palco, estarão, na primeira noite, isto é, a 13 de junho: Kim Wilde, rick astley e Lena d’água & rock n’ roll Station. na segunda noite, a 14 de junho: Banamarama, Barry White Show e Billy ocean.necessitarei de vos escrever mais alguma coisa? Vemo-nos por lá.

1retirar a pele ao lin-guado, para tal escalde

a ponta do rabo, isso fará com que a pele se solte, com a ajuda de um guar-danapo de papel puxe a pele de uma só vez.

2coza ligeiramente os brócolos e as cenouras e reserve, retire os filetes

e com eles enrole os legumes, colo-que os rolos num tabuleiro, próprio para forno, regados com um fio de azeite, vinho branco e temperados com sal pimenta e alho picado, no for-no quente a 180• deixe cozinhar por 15 minutos.

ingredientes:

1 unid. Linguado (300g)1 unid. requeijão de cabra1clh sobr. orégão1 unid tomate100g Brócolos3 unid cogumelo champignon de Paris1 unid cenouraazeite, alho, sal, vinho branco e pimenta q.b

3esfarelar o queijo e tem-perar com sal pimenta e

orégão, disponha-o no pra-to de servir e leve um minu-to ao forno, sirva os rolos sobre esta cama de queijo.

lingUado Com rEQuEIJÃo

cheF PEDro arraNCa

ProPrietário do reStaUrante FLor de SaL

4Salteie os cogumelos num pouco de azeite, tem-

pere-os com sal e pimenta, sir-va-os com o peixe, na mesma frigideira cozinhe rapidamente o tomate aos cubos tempere e adicione orégão e um pouco de manteiga, sirva o tomate imediatamente sobre o queijo.

ProJeTo JoSé marTí deSTacadaS FigUraS mUndiaiS reúnem-Se

na região algarVia

ntre os dias 3 e 5 de junho, Vila real de Santo antónio recebe a Ix reunião do Conselho mundial do Projeto José martí para a Solidariedade internacional, evento que,

pela primeira vez, terá lugar na europa, e do qual o Presidente da câmara municipal de VrSa, luís gomes, faz parte.

Esta reunião internacional congrega um conjunto de perso-nalidades do mundo ibero-americano e estende-se a quatro cidades do sul da Península ibérica: Vila real de Santo antónio, Faro, huelva e Sevilha.

teXto de susaNa HElENa

DE sousa(FotograFiaS cedidaS)

e

realizada em parceria com a Universidade do algarve, a iX reunião do Conselho mundial do Projeto José martí para a solidariedade Internacional prevê a realização de uma série de con-ferências e sessões de reflexão com personalidades de notável mérito, como Frei Betto, desta-cado intelectual e Teólogo bra-sileiro; raúl Torres, Presidente da Casa de Cultura do Equador; Pedro monreal, representante da UneSco; hectór hernández Pardo, coordenador executivo do Projeto José martí para a Solidariedade internacional, entre outros.

de acordo com luís gomes, pre-sidente da Câmara municipal de VrSa, “a realização desta confe-rência em Portugal, particular-mente em VrSa, constitui uma oportunidade única no aprofun-damento dos laços de solidarie-dade entre os continentes euro-peu e americano e representa um desafio na forma de observar e avaliar as diferentes correntes políticas e de pensamento mun-diais”.

“de uma forma inédita, vamos receber, no nosso país um conjun-to de pensadores de reconhecida influência ideológica e filosófica,

facto que cimenta a longa par-ceria já estabelecida entre VrSa e a república de Cuba ao nível da cultura, saúde, solidariedade e desenvolvimento”, prossegue luís gomes.

Para hectór hernández Pardo, coordenador executivo do Projeto José martí, “esta reunião representa, de forma inequívoca, a difusão do conhecimento do pensamento social e político da américa latina e do Caribe na Europa e potencia o reforço dos laços culturais com todos os paí-ses desta região do mundo”. além de ser apresentado o Projeto José martí para a solidariedade internacional, vários temas serão debatidos pelos mais influentes pensadores e figuras mundiais, nomeadamente as questões da américa latina e da Europa perante os desafios da integração ou as problemáticas da crise da modernidade e da espiritualida-de.

o Conselho mundial José martí tem como missão coordenar todos os eventos que se desti-nem a homenagear o influente pensador, poeta, político e filóso-fo cubano José martí, nascido há 160 anos, a 28 de janeiro de 1853.

De recordar que o presiden-te da Câmara municipal de vila real de Santo antónio, luís gomes, integrou o conselho mundial do Projeto José martí de solidariedade Internacional em 2013.

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Preço totaL 22,650.00 €

caPtUr é a mais recente incursão da renault no sgmen-

to dos SUV e crossovers.

neste caso, um crossover compacto, concorrente dire-to do “irmão” mais velho clio.

e estamos a falar de um sério concorrente. o captur apenas custa em média mais mil euros do que a versão do clio com motorização equivalente.

com um visual irreverente, mas consensual, o captur permite diversas persona-lizações, começando logo com a pintura bi-color

opcional.

Um opcional bastante inte-ressante, para quem tem um estilo de vida ativo ou filhos pequenos, são as capas dos estofos amovíveis.

estão disponíveis duas motorizações, ambas com 90 cv, uma a gasolina e outra diesel.

o preço da versão a gasolina começa nos 15.600 euros e o diesel a partir de 19.100 euros

a versão aqui retratada tem o nível de equipamen-to exclusive com motor 1.5 dci.

reNAULT cAPTUr eXcLUSIve eNerGY DcI 90 S&S

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