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Herpetologia Estudo dos répteis Prof. Pablo Paim Biologia

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Herpetologia Estudo dos répteis

Prof. Pablo Paim

Biologia

Atualmente segundo a SBH são descritas para o Brasil 1026 espécies de anfíbios e 760 espécies de répteis.

Anfíbios

988 Anuros; 1 Caudata;

33 Gymnophionas

Répteis 36 Testudines 6 Crocodylia

718 Squamata

386 Serpentes 260 Laga.

72 Amphisbaenia

Já considerados os “senhores” da Terra, atualmente os répteis são representados pelos crocodilos e tartarugas (mais primitivos), jacarés, lagartos, lagartixas, tuataras, cágados, jabutis e serpentes (répteis atuais). Para compreendermos melhor esse sucesso adaptativo, precisamos conhecer algumas características peculiares...

Revestimento da pele queratinizado A camada epidérmica é espessa, recoberta por escamas ou placas (córneas ou ósseas) e não possui glândulas mucosas. Como a queratina é uma proteína impermeabilizante, a pele queratinizada deixou de ser permeável, passando a proteger melhor o animal contra a desidratação do corpo.

Ovo com casca protetora e anexos embrionários A fecundação é interna, permitindo maior proteção aos filhotes, que se desenvolvem dentro de ovos. Possuem casca dura e resistente, que evita a perda de água e mantém os filhotes protegidos. O anexo embrionário âmnion, uma novidade evolutiva entre os répteis, protege contra choques mecânicos e hidrata o embrião.

Outros anexos embrionários, como o alantoide e córion, também surgiram pela primeira vez nos répteis. No entanto, a nutrição é garantida pelo saco vitelínico, que já existe desde os peixes.

Eis o responsável pela invasão terrestre

e pela não dependência do

ambiente aquático!

Respiração Os répteis são vertebrados com respiração exclusivamente pulmonar. Os pulmões apresentam maior superfície de trocas gasosas, possibilitando a independência desses animais do ambiente aquático. Excreção Com o surgimento do alantoide, o ácido úrico passa a ser armazenado no interior desse anexo embrionário. Como o ácido úrico apresenta baixa toxidez e pouca solubilidade, o embrião localizado dentro do ovo não é intoxicado e nem desidratado.

Características Gerais dos Répteis Assim como os peixes e anfíbios são classificados como ectotérmicos. No entanto diferentemente dos anfíbios, eles já podem se expor ao sol, pois sua pele espessa e queratinizada evita o ressecamento. Ao se aquecer seu metabolismo é ativado (daí o termo “lagartear”).

De um modo geral, os répteis possuem pernas ágeis, que lhes permitem rápido deslocamento no ambiente. Já as tartarugas possuem as penas em forma de nadadeira para poderem se movimentar na água, e as serpentes rastejam porque não possuem membros locomotores. O esqueleto dos répteis é formado pela coluna vertebral, onde se prendem as costelas. A maioria dos répteis vive em ambiente terrestre, porém alguns apresentam adaptação ao ambiente aquático.

Sistemática dos Répteis

Testudinae ou Chelonia: quelônios Nesse grupo encontramos as tartarugas, cágados e jabutis. Têm o corpo recoberto por duas carapaças: a carapaça dorsal, na parte superior do corpo, e o plastrão, na parte inferior. Essas duas carapaças são soldadas uma à outra. Há aberturas apenas para a saída do pescoço, dos membros anteriores e posteriores e da cauda. Podem habitar o ambiente marinho, dulcícola e terrestre.

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Crocodilia: crocodilianos Grandes répteis aquáticos, os crocodilianos têm corpo alongado e recoberto por placas córneas. Possuem quatro membros, que são usados para a locomoção terrestre e aquática. O jacaré tem a cabeça mais larga e arredondada do que a dos crocodilianos, e, quando fecha a boca, seus dentes não aparecem. Já o crocodilo tem a cabeça mais estreita e, mesmo com a boca fechada, alguns dentes são visíveis.

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Squamata: escamados São os lagartos e as serpentes (estas mais comumente chamadas de cobras). Esses animais têm a pele recoberta por escamas e dividem-se em dois grupos menores: lacertílios e ofídios. Lacertílios - Compreendem os lagartos, os camaleões e as lagartixas, répteis de corpo alongado, com a cabeça curta e unida ao corpo por um pequeno pescoço. Possuem quatro membros, sendo os anteriores mais curtos que os posteriores.

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Mundo da BIOLOGIA

Mimetismo: O mimetismo ocorre quando um organismo qualquer, denominado mímico, possui características físicas que o tornam parecido à outra espécie (o modelo). Destacam-se dois tipos de mimetismo: batesiano e mülleriano.

Batesiano Mülleriano

Camuflagem Na camuflagem os seres confundem-se, no aspecto ou na cor, com o ambiente em que vivem, o que dificulta sua visualização pelo predador ou pela presa. Os exemplos no reino animal são muitos: o urso-polar, o leão, o bicho-pau, o bicho-folha e etc.

Aposematismo

O aposematismo é uma característica adaptativa utilizada por alguns animais e vegetais como sinal natural de advertência aos predadores, revelando através de cores vivas e fortes do corpo, em especial vermelho, azul, preto, laranja e amarelo, o seu potencial de toxicidade ou impalatabilidade.

Ofídios Compreendem as serpentes, répteis que não têm pernas. A grande maioria desses animais possuem glândulas que produzem veneno. Uma serpente é peçonhenta quando seus dentes são capazes de inocular veneno. Os dentes têm um canal ou sulco que se comunica com as glândulas produtoras de veneno. No momento da picada/mordida, o veneno escoa por esse canal e é inoculado no corpo da presa.

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Complementar com a apostila Funções vitais dos répteis; Sistema nervoso; e Reprodução.