Heverson Takashiro Doutorado

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    HEVERSON AKIRA TAMASHIRO

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    Sumrio |

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    LISTA DE I

    [1] A questo do no desenho, do d

    01. Desenho de aluno: Desenho torto, fora do esquadro, sem entender as linhas de chamada que vm de outra planta deve orientar esta.

    02. Desenho de aluno: Falta entendimento de abertura de porta; desenho

    03. Desenho de aluno: Falta entendimento de que um desenho de calimenta dados para o corte ao lado.

    04. Desenho de aluno: Falta entendimento espacial de onde est passamaterialidade (textura do material concreto em tudo).

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    09. Desenho de aluno: levantamento de medidas de esquadria

    10 e 11. Alunos tomando medidas de esquadrias para posterior desenho.

    12. Material explicativo sobre Corte, fornecido aos alunos.

    13. Desenho de corte do autor, feito em sala, filmado e transmitido aos al

    14. Aluno desenhando corte, puxando linhas de chamada a partir da pla

    15. Aluno desenhando corte: dividindo a altura do pavimento em nmedegraus de escada a ser desenhado.

    16. Em uma das avaliaes sobre o assunto Corte, os prprios alunos troce avaliaram a prova, levando em conta esse desenho elaborado pelo auas principais falhas dos alunos. Esse procedimento de auto-avaliaoganho na aprendizagem desse contedo.

    17 18 19 e 20 Desenho de alunos de segundo ano de curso do Prof E

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    48. Modelo tridimensinal do edifcio-loja feito em SketchUp por um estagano do curso. Sua construo possibilitou enxergar a maioria dos possveaconteceria em obra.

    49. Imagens de um vdeo de montagem da estrutura metlica do saguedifcio da graduao do Instituto de Fsica EESC USP, fevereiro 2002.

    50. Enunciado do projeto do edifcio-loja: Implantao.

    51. Enunciado do projeto do edifcio-loja: Planta Trreo.

    52. Enunciado do projeto do edifcio-loja: Planta Mezaninos.

    53. Enunciado do projeto do edifcio-loja: Corte Longitudinal.

    54. Enunciado do projeto do edifcio-loja: Corte transversal.

    55 a 68. Desenhos de alunos: edifcio-loja

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    11. Esquema de apresentao de desenho arquitetnico. CHING, F. D. K.(2001). Representao grfica para desenho e projeto. Traduo deMartins. Barcelona: Gustavo Gili, p.327.

    12. Relao parede x abertura. CHING, F. D. K.; ADAMS, C. (2001). Tcniilustrada. Traduo de Luiz Augusto M. Salgado. Porto Alegre: Bookman, p

    13. Ligaes em estrutura metlica. CHING, F. D. K.; ADAMS, C. (20construo ilustrada. Traduo de Luiz Augusto M. Salgado. Porto Ap.[5]41.

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    I

    Pretendemos neste trabalho realizar uma proposta de inovao did

    do desenho tcnico arquitetnico, matria geralmente ministrada

    do curso de arquitetura e urbanismo.

    Trata-se da continuidade da dissertao de Mestrado Darquitetnico: constatao do atual ensino nas escolas

    arquitetura (TAMASHIRO, 2003), em que o autor detecta um

    positivo da atual situao do ensino desse desenho, alm de comp

    principais manuais brasileiros de desenho arquitetnico.

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    materialidade dos materiais. preciso conhecer o perfil do

    ingressa na universidade, com capacidades mais voltadas para jo

    internet, realidades virtuais, etc.

    Hoje, h menos horas-aula dedicadas ao desenho tcnico arquitet

    novos saberes a serem ministrados no curso de arquitetura.

    portanto, diante do enfraquecimento do ensino de desenho tcnic

    uma possibilidade de contribuir, nessa matria, por meio da ela

    material didtico que sirva de consulta, tanto para professo

    estudantes, na forma de manual mais atualizado, com vistas

    explicaes mais aprofundadas sobre os assuntos ministrados em s

    isso a ideia de unir esse desenho arquitetnico a um vis de

    entendimento tcnico-construtivo. Essa ao conjunta pr

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    com ou sem instrumentos convencionais de desenho tcnico

    esquadros, etc.) na prancheta.

    No primeiro captulo, diagnosticamos, na figura do arquiteto rec

    ainda no estudante, o problema desse desenho sofrvel e des

    conhecimento construtivo da arquitetura.

    No segundo captulo, apontamos as principais causas da atual situa

    tcnico arquitetnico e apresentamos a hiptese de unir fa

    entendimento tcnico-construtivo e sua correta representao gr

    No terceiro captulo, analisamos rapidamente algumas particula

    Embora no seja esse o foco do trabalho, entendemos que isso se

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    [1] A questo do no desenho

    A QUESTO DO NO-DESENHO, DO DESENH

    DESENHO ARQUITETNICO

    Rafael Antonio Cunha Perrone, em O desenho como signo da arq

    25), em que estuda as relaes entre desenho e arquitetura, clas

    arquitetnico segundo duas caractersticas: o primeiro

    arquitetura de carter representativo/sugestivo, cuja finalidaexpor o iderio do projeto, bem como gerir e apresentar sua

    segundo tem carter descritivo/operativo e a finalidade princip

    operaes, as dimenses, os materiais e outros requisitos para

    obra arquitetnica. O autor apresenta ainda (p.28) um sumrio

    arquitetura segundo a variedade do uso de desenho na re

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    [1] A questo do no desenho

    ensinamento deve ser naturalmente desenvolvido e refora

    curso e espera-se que os professores da disciplina tenham parti

    efetiva nesse processo, no sentido de apontar e corrigir

    representao grfica dos projetos dos alunos. O desenho tcnico

    com o treino srio e regular, vai-se aperfeioando semelhana

    que avana na alfabetizao , e se estabelece como meio de com

    os arquitetos e os profissionais da construo. O ensino superfici

    sem a cobrana de preciso, disciplina, gramtica e do u

    convenes, bem como das diferentes espessuras de trao, en

    primeiros anos do curso , parece prejudicar o bom desencad

    entendimento no futuro.

    O setor da construo civil no Brasil experimenta e reconhece, c

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    [1] A questo do no desenho

    Bons desenhos tcnicos de arquitetura, consistentes, de aparncia

    informaes pertinentes e precisas sobre medidas e especificae

    no momento certo a cada destinatrio, concorrem diretamente pa

    qualidade da obra a ser viabilizada e a favorecem.

    O desenho, por se constituir em um autntico sistema grfico, cara

    um dos melhores meios para passar da ideia arquitetnica realiza

    Acontece que constatamos - j h algum tempo , que os n

    demonstram pouco domnio na utilizao do desenho tcnico

    expresso de suas intenes. Seus desenhos geralmente carecem d

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    [1] A questo do no desenho

    1. o no entendimento completo da aplicao da geometr

    desenhos de arquitetura, inexistindo, em muitos casos, correla

    plantas, cortes e/ou vistas;

    2. os desenhos em si, inexpressivos, insossos, vacilantes desd

    elaborados mo -, que denotam a ausncia da prtica das tcnica

    muitas vezes, fora do esquadro, por serem imprecisos e revelarem,

    prtica no manejo dos instrumentos; e, por fim,

    3. a falta da noo exata do que est sendo representado c

    evidenciando a ausncia de conhecimento dos materiais de

    desempenho destes, do sistema estrutural adotado, etc.

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    [1] A questo do no desenho

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    [1] A questo do no desenho

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    [1] A questo do no desenho

    reduzidas (escala 1:200 para projetos de escolas, edifcios ins

    Pouco avanam alm dessa primeira etapa.

    Percebemos, ainda que, pela falta de prtica ou de um ensino bs

    alguns alunos no fazem uso correto da geometria projetiva, deriva

    descritiva. De acordo com pesquisa de MAFALDA (2000, p.1), muito

    engenharia e tecnologia, ao iniciarem cursos de desenho, j e

    resolver problemas que exigem certo nvel dessa habilidade, eapresentam dificuldades. Estas continua ele , so atribudas

    aptido perceptiva, que se refletem nos diferentes estilos de a

    falta de oportunidades adequadas no conjunto das experincias

    desenvolv-las.

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    [1] A questo do no desenho

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    [1] A questo do no desenho

    grfica ficaram vinculados Educao Artstica e os relat

    geomtricas Matemtica. Nos 25 anos em que essa

    vigor, o ensino de desenho sofreu um processo de desv

    o qual se podem apontar, como principais motivos, a f

    seus tpicos entre as disciplinas e a falta de forma

    habilitaes para os professores, que os capacitasse a t

    no apenas como uma atividade de carter ldic

    curricular do 2 grau tcnico no foi afetada por essa lecom a modalidade, h disciplinas especficas

    Arquitetnico e Desenho Tcnico (CAMPOS, 2000).

    Ligia Maria Sampaio de Medeiros (1998) salienta que o desenho

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    [1] A questo do no desenho

    Fig. [1] 11 - Proposio de desenho de um ttem e desenhos explicativos de sua constru

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    [1] A questo do no desenho

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    [1] A questo do no desenho

    levantamentos planimtricos, ler e interpretar plantas, co

    de edifcios, situando-se mais como vtimas que como autores d

    de projetos. Nessa linha de conduta, Marcelo Suzuki, em entrev

    presente trabalho, apontou esse aspecto quando ainda estudava:

    [] Na FAU/USP So Paulo, no havia uma disciplina

    ensino de desenho arquitetnico. Eu no sei dizer de mu

    No tempo do Artigas, na Poli, tinha desenho Eu deu isso, de achar que j era fato consumado

    aprendessem ao longo do curso, da projetao, a prpr

    Do projeto mesmo, projeto arquitetnico, os professo

    que voc soubesse, ou que voc aprendesse ao long

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    [1] A questo do no desenho

    sempre fazem cursos de desenho fora da faculdade... mas is

    deve saber [] (BENEVENTE, 2002)1.

    DESENHO DE ARQUITETURA E COMUNICAO

    Desenhos de croquis de plantas, vistas, seces e perspectiva

    esboadas ou bem-elaboradas e acabadas com suas tcnicas dclaros-escuros, densidade, fundo-figura, composio, etc., feitos

    auxlio do computador alm dos desenhos tcnicos de arquitet

    conjunto do desenho arquitetnico ou desenho de arquitetura,

    etapas de desenvolvimento e diferenciao para cada destinatr

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    [1] A questo do no desenho

    detalhes do seu trabalho e a ordem pela qual ele o deve ex

    vez, o conceptor deve ter o cuidado de adotar um modo

    adaptado s circunstncias da comunicao, desde o croq

    programada.

    Os desenhos executivos de arquitetura so elaborados com u

    apurada e extremamente especializada e seguem para outr

    (tambm especializados): calculista de estrutura e out

    complementares, alm do oramentista, engenheiro ou empreiEntram em jogo, agora, os atributos e as qualidades de clare

    objetividade, quantificao, custos e ainda o desejo de acertar.

    evitam-se o equvoco, a interpretao dbia. Apresentam

    propriedade, as plantas, vistas, cortes ou seces, inundadas de m

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    [1] A questo do no desenho

    O DESENHO ARQUITETNICO, SEM DESENHO ARQUITETNICO

    Na dissertao de Mestrado de TAMASHIRO (2003), foram e

    diagnsticos que possivelmente causaram o enfraquecimento do en

    tcnico arquitetnico:

    No decorrer dos estudos da arquitetura e no atendimento

    sociedade, alm do desenvolvimento de novas tecnologias e do

    novos materiais, novos saberes se acrescentaram e/ou se reiv

    horria no ensino das escolas de arquitetura. Talvez, nesse process

    de desenho tenham sido as mais prejudicadas.

    As escolas tcnicas, de ensino profissionalizante, em especial os cu

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    [1] A questo do no desenho

    mo. Hoje, procuram cadistas que, na maioria dos casos,

    tanta prtica do desenho manual. Entre os cadistas de desenh

    existem, tambm, os que sabem e os que pensam que sabem, os

    (no se trata de o profissional ser ruim, mas sim de ele se utilizar d

    modo inadequado). O que nos preocupa e fator importante ,

    cadistas que pouco sabem sobre o vocabulrio mnimo de re

    desenho de arquitetura, razo pela qual usam o CAD como ferr

    sempre tm o entendimento consistente da geometria projetiva. Paprender bem o desenho arquitetnico, para melhor explorar as f

    computador proporciona. Alm disso, possvel que os desenhos

    expressividade e sejam bem apresentados. Muitas vezes, vemos de

    com espessuras e tamanho de letras inadequados, imprecisos, m

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    [1] A questo do no desenho

    com as edificaes, de as observarem de perto, de v

    em construo ou construda, de medirem, tocarem, des

    esto vendo, etc.;

    Carncia de treinamento e capacitao dos professore

    desenho arquitetnico;

    Carncia de pesquisa na rea de desenho arquitetnico;

    Falta da desejvel integrao de tecnologia-projeto-desenh

    Desconhecimento do novo perfil dos alunos, por um laexperincias manuais, com a materialidade dos materia

    lado, com extrema desenvoltura em jogos eletrnicos, rea

    internet e busca rpida de informaes (nem sempre a

    devida reflexo);

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    [1] A questo do no desenho

    quase sempre mal encoberta em todo o ltimo decnio, apa

    contornos bem visveis. Apesar disso torna-se difcil a

    compreenso ordenada das causas globais e externas qu

    espao para o afloramento das causas internas e especficas.

    [] Como decorrncia, o arquiteto, cada vez mais compro

    relaes de produo e com o questionamento do processo cu

    de uma formao que o prepare a atuar de maneira cr

    exigncias do momento presente, bem como participar transformaes desejveis e, nessa formao, como

    globalizao de aspectos artsticos, tecnolgicos e cientfico

    1980, p.17-22).

    T i ib i b i i i i

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    [1] A questo do no desenho

    PUNTONI (1997, p.48-53) especifica que os novos recursos d

    do objeto da arquitetura, por meio de figuraes grficas,

    conhecimentos tericos dos meios tcnicos, vieram facilitar o arquiteto do canteiro de obras - no acompanhando mais todos os

    de sua execuo -, inaugurando uma nova maneira de produz

    arquitetura. A preocupao do arquiteto com a execuo da obra

    conhecimentos tericos. Os desenhos tcnicos tornaram-se, ne

    nico meio para a concepo e execuo da obra.Hoje o problema parece residir no fato de que est havendo

    descaso, justamente no ensino das condies necessrias ao ar

    afastar do canteiro: domnio mnimo da representao grfica e do

    tcnicos da construo. No se trata, pois, de o arquiteto voltar

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    [1] A questo do no desenho

    desenho tcnico e se encontre treinado em fazer desenhos

    tambm, que os desenhos de observao e os desenhos tcn

    e conhecimentos de todos os arquitetos, ainda que no tendisso5. S fazendo desenhos e fazendo desenhos tcnicos,

    estudante de arquitetura esto em condies de conceber

    objeto da arquitetura. Ignorar esse fato ou fazer de conta q

    no se importar com o melhor desempenho do aluno

    arquitetura, com a melhora quantitativa e qualitativa da sdesenhos [...] (PUNTONI 1997, p.180).

    Ainda segundo estudos de Puntoni, o mtodo operativo de produ

    arquitetura tambm se ressentiu de suas consequncias, principalm

    necessidades de conhecimentos do uso e desempenho dos materiai

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    [1] A questo do no desenho

    materiais e o funcionamento da estrutura do edifcio desen

    destaca outras desantenes, devido falta de habilidade de ex

    desenhos:

    [] as figuraes geomtricas revelam pouca preocupao

    clareza e disposio das informaes, desinteresse

    aperfeioamento da sua gramtica, muita deficincia n

    proporcionalidade dos atributos visuais dos objetos

    visualizados mentalmente, muita excluso de detalhe

    necessrios a uma boa compreenso e muita incluso indevid

    desnecessrias, o que evidencia uma contradio entre a

    d i i h i i

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    [1] A questo do no desenho

    QUANDO FAZAMOS NOSSOS PRPRIOS BRINQUEDOS

    At pouco tempo, Tijolinho mgico ou O pequeno construtor

    brinquedos das crianas. Alm disso, fazendo uso das palavras

    professor Marcos Acayaba (2004)6, fabricvamos nossos prprios

    madeira e/ou outros materiais, construamos carrinhos, camin

    pontes, etc. Naturalmente estvamos treinando o conhecimento

    das suas caractersticas de durabilidade, resistncia e esforo. For

    nosso repertrio, alm de nos despertar para o trabalho manmartelo e prego e outras ferramentas faziam parte do nosso dia a

    todos os brinquedos vm prontos, dotados muitas vezes de motor

    sofisticados so guiados por controle remoto -, ou tm alg

    eletrnica. Somaram-se a essas novidades a febre dos vdeos-ga

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    [1] A questo do no desenho

    Essas questes foram discutidas, em parte, no trabalho de

    (1994, p.30), em que o autor coleta alguns episdios de jornais e r

    a imagem do arquiteto perante a sociedade em geral configura inseguro em relao ao domnio das questes tcnicas e tecno

    campo de atuao (1994, p.4). Uma delas - escreve Carvalho Jr.

    profisso do arquiteto com uma ideia bastante depreciativa, foi pu

    artigo (FOLHA DE SO PAULO, 28.09.1992, Caderno 1, p.3), n

    governador do Estado de So Paulo, dizia: Um chefe de governo p

    tudo de capacidade poltica e energia gerencial para conseguir

    projetos e no ser apenas como o arquiteto que, sem conhe

    revela-se incapaz de construir as edificaes que projeta. (199

    antes, ainda na FOLHA DE SO PAULO (18.03.1991, caderno 3, p.7

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    [1] A questo do no desenho

    relacionamento no depoimento do arquiteto Srgio Zaratin

    Desenvolvimento Nacional Depoimentos de arquitetos paulistas)

    de outros que cursaram, com senso crtico, alguma escola Comentando alguns assuntos, que segundo ele foram marcantes n

    profissional, Zaratin diz:

    Ns estvamos naquela ocasio, dentro da FAU, em plena p

    entre as matrias tcnicas e as matrias artsticas

    tcnicas eram o resduo da organizao de curso que tinhaEscola Politcnica e que, com esse rtulo, eram contumazm

    pouco acompanhadas, tratadas quase que ao nvel de um

    tinha que pagar para ser arquiteto no futuro. Eu no deix

    dessa polmica, desse dilema, e fui talvez um de seus

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    [1] A questo do no desenho

    Pode acontecer, e lamentvel, que um aluno no sai

    procurado saber ou os professores no o tenham instigado a isso -

    por exemplo, um determinado sistema estrutural ou de fechamensabe represent-lo por meio do desenho, tampouco por meio de

    no o prope em seu projeto. Parece-nos que, alm do desenho a

    si, outras implicaes esto diretamente em jogo. Detectamos

    conduo do ensino, um filo a ser explorado desde as razes:

    estudantes de arquitetura em termos de conhecimento tcnico.

    Vale lembrar que tal a situao lamentvel em que se encon

    desenho e tecnologia e por que no tambm de projeto? que h

    escola que se caracterizam como um pronto-socorro dessas d

    caso, entre outros, do curso Concepo estrutural na arquitetura e

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    [1] A questo do no desenho

    afinal, passou nas provas de desenho, enfim, por vrias raz

    explicar, mas no justificar, esse seu comporta

    praticamente desorientado, o aluno acaba fazendoconhece e que est treinado a fazer desenhos e pas

    questes que lhe so propostas mediante os mais varia

    (PUNTONI, 1997, p.182).

    Nesse sentido, tais questes devem partir tambm do interesse

    pesquisar por conta prpria, de buscar e resolver, por meio d

    desenho, os detalhes de suas propostas arquitetnicas e assim por

    alunos assim o fazem e despontam invariavelmente acima da mdia

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    [1] A questo do no desenho

    mundo vm hoje implantando programas de dupla formao

    civil e arquitetura.

    J Isabel Cristina Eiras de Oliveira, membro da Comisso de avalia

    arquitetura e urbanismo do MEC e professora da UFF (Unive

    Fluminense), defende que unir as duas carreiras voltar no tempo:

    Iniciativas como essa demonstram que a prpria rea d

    urbanismo no tem clareza dos contedos necessrios para

    do futuro profissional. Muitos cursos no cumprem as diretr

    fixadas e ainda no foram avaliados pelo MEC. O projeto

    laboratrios estabelecidos e a infraestrutura fsica apropria

    so vitais, bem como o corpo docente qualificado para

    d d di i li di i d d

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    [1] A questo do no desenho

    construtivo, quem coordena e contrata os profissionais para

    a obra, desde a implantao at a entrega final. Constatei

    de que participei em Buenos Aires, Los Angeles e Miami, onpossuem grande conhecimento dos projetos e do process

    consequentemente, detm um grande respeito e so

    arquitetos brasileiros j deveriam caminhar nessa direo,

    mercado de trabalho em que as obras seriam mais bem e

    isso necessrio um ensino de muita qualidade, e no de qu

    Repsold mostra-se otimista quanto ao preparo do arquiteto n

    tcnico e do processo construtivo e consideramos que se refere a p

    preparados e experientes. Salienta que os arquitetos que detm ess

    e prtica so mais valorizados e aponta que nossos estudantes

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    [1] A questo do no desenho

    complexos so incompatveis dentro de uma mesma est

    entanto, h situaes nas quais pequenos escritrios executam

    interiores de reas comerciais e, assim, conseguem inserir-sesobrevivem nos primeiros anos, o que vlido e justificvel.

    E Rodrigo Marcondes Ferraz, scio do escritrio Forte, Gimenez & M

    Arquitetos responde:

    A execuo das obras projetadas pode ser benfica para a

    dos escritrios. No s pelo fato de as obras envolvere

    significativos e se estenderem por perodos maiores, mas ta

    juno dos dois trabalhos projeto e obra , em um

    representar um atrativo a mais para o cliente na contrata

    id i i b d

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    [1] A questo do no desenho

    (IM) PRECISO BRASILEIRA

    No podemos deixar de mencionar a existncia de um aspecto c

    impreciso brasileira. Na Europa e Amrica do Norte, sobretudo n

    em que h muito se utilizam madeira e ao nas construes

    apresenta na grandeza do milmetro. Os encaixes so estudados e

    apuro; a parafusagem exige a coincidncia perfeita dos furos.

    tolerncia e as folgas, bem como os furos oblongos e outros det

    previstos desde sempre. No se admitia, nem era concebvel, a enpor nenhuma fresta. No tempo do Brasil colnia, pas de altas te

    quase toda a sua extenso, as construes eram de pau a pique, t

    afins. A preciso da medida na edificao dos ambientes no era

    nem vital: dez centmetros a mais ou a menos na largura de

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    [1] A questo do no desenho

    construtibilidade, cabe a ns, professores, rever, dentro das

    condies do atual currculo do curso, nossas aulas e metodologia

    de aliar efetivamente as representaes de desenho ao conhecimearquitetnica. A longo prazo, cabe-nos resgatar o espao perdido, d

    da arquitetura, da importncia vital do desenho, do desenho

    tecnologia construtiva, em relao a outros conhecimentos necess

    do profissional, concretizado na busca efetiva de novos meios

    reivindicao de mais horas-aula a fim de viabilizar tais intenes.

    Os assuntos e contedos clssicos e contemporneos de toda esp

    nas cadeiras de teoria, histria, arte e outras disciplinas, devem se

    que tm, como o caso, por exemplo, do curso de arquitetura da

    FAU/USP So Paulo. Deve haver, sim, um reforo e uma integrao

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    [1] A questo do no desenho

    limitar sua criao, poder motiv-los a ousar mais, com

    seguros da viabilidade de seus projetos. Arquitetos como Dubug

    Rino Levi, Artigas (1915-1985), Oswaldo Bratke (1907-1997), Joo FLel, nascido em 1932) e muitos outros constituem exemplo

    procedimento de inventar e produzir arquitetura, mediante o

    conhecimentos tcnicos. Portanto, acreditamos que o professor de

    defende Yves Deforge (1981, p. 236), deva considerar-se

    encarregado do curso da construo. Alm de ensinar a represen

    da arquitetura por meio da geometria projetiva, deve, ob

    transmitir aos alunos a necessidade do comparecimento da re

    diferentes materiais e dos sistemas estruturais de edifcio dese

    professores, no lhes ensinarmos isso na escola de arquitetura

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    [1] A questo do no desenho

    Sero tambm solues bem-vindas as iniciativas de prod

    material didtico, seja em papel ou em formato eletrnico: a elab

    manuais de desenho arquitetnico, atualizados, que contemplepertinentes ao CAD, mas, sobretudo, que apresentem, de fo

    representao real dos elementos construtivos.

    Tambm essas questes so do interesse dos alunos, de pesquis

    prpria, de buscarem resolver, por meio da tcnica e do desenho

    modos de representao de suas propostas arquitetnicas, etc. com treino srio, se aplicam a isso e conseguem progressos conside

    Cada vez mais, em grandes empreendimentos, o trabalho se d

    coletivo, envolvendo vrios profissionais, cada qual com a sua espe

    lid d i i d l h d

    [1] A d d h

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    [1] A questo do no desenho

    o meio mais idneo para a criao e viabilizao do objeto

    pois entendemos que o arquiteto essencialmente um construtor.

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    No primeiro captulo, apresentamos um retrato do arquiteto

    menos seguro em conhecimento tcnico-construtivo e dono de um

    pouco eficaz em sua comunicabilidade.

    Parte considervel de alunos de arquitetura, at mesmo dos lt

    apresentado projetos com desenhos tcnicos arquitetnicos - feit

    computador , que so pouco expressivos, insossos, imprecisos e

    cheios de vazios, espessuras de traos no diferenciados e as

    Tambm encontramos tamanhos de letra inadequados, desenhos

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    diversas daquelas cumpridas anteriormente, dedicando-se

    planejamento e menos do desenho;

    O nmero de escolas de arquitetura, especialmente amultiplicou-se, produzindo um declnio na qualidade do ens

    maior nmero de alunos. Como se no bastasse, professo

    no a de desenho esto dando aulas dessa matria. Antigam

    eram menos numerosas e de melhor qualidade, principalme

    pblico e os alunos delas saam mais preparados, uma vez q

    de uma base melhor no ensino bsico;

    O advento do CAD e sua utilizao sem um pr-requisito basta

    desenho e seu entendimento como geometria projetiva -, n

    Muitas escolas diminuram (ou nem sequer oferecem) em

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    Frequentemente, os estudantes no tm noo daq

    desenhando. Talvez no estabeleam o devido contato fsico

    ser reproduzido no desenho; Para alguns docentes, a soluo hoje residiria na eleva

    ingresso no curso superior. Nesse caso, disporiam de uma

    para fazer a escolha da profisso. Graas maior mat

    condies de optar por este ou aquele curso com m

    segurana e, assim, permaneceriam mais firmes em sua dec

    Espera-se ou deseja-se que essas falhas de entendimento tcnic

    diminuam aos poucos, a cada projeto que esses novos arquitetos

    vida profissional.

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    adequadas de linhas grossas quando em corte, e finas quan

    indicao de corte em planta, compromisso com a preciso, linha

    estruturam o desenho, cotas de nvel (tanto em planta como em cotas bem colocadas e com tamanhos certos, etc.

    Antes disso, faz-se necessrio capacitar o aluno no entendimen

    construo do desenho por meio da geometria projetiva, das vis

    que provm da geometria descritiva. por meio desta q

    intelectual e geometricamente o desenho do projeto. Trata-se

    de aes com o qual, aps o desenho da planta (ou plantas de out

    iniciamos o desenho dos cortes. Definimos na planta um plano d

    com uma linha devidamente posicionada, puxamos linhas auxilia

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    elementos em vista que representamos com linhas finas, firmes -,

    linha de corte tambm so materiais: vigas e paredes em vista, etc

    Para tal registro dos materiais constituintes da edificao no d

    arquitetnico, faz-se necessrio um conhecimento mnimo de cons

    nos razovel afirmar que constitui tarefa do professor de desenho

    ensinamentos aos estudantes, alm de instrumentaliz-los

    elementares da tcnica do desenho arquitetnico em si. Eles dev

    esto representando. No podem desenhar em um corte -, uma

    em si, mas saber que se trata, por exemplo, do piso acabado. Es

    disso, poderiam lhes proporcionar um ganho, caso fossem integrad

    Projeto e Tecnologia.

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    HIPTESENesse sentido, delineamos, em linhas gerais, uma hiptese:

    representar bem o desenho tcnico arquitetnico se dispuser

    entendimento tcnico-construtivo. insuficiente somente sab

    preciso saber o que e como vai desenhar.

    Conforme j foi citado no primeiro captulo, acreditamos que

    desenho, como defende Yves Deforge (1981, p. 236), deva consid

    responsvel - ou corresponsvel, em conjunto com os professore

    matrias de tecnologia -, pelo ensino da construo. O profes

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    Em um segundo momento, devemos capacitar o aluno no entend

    das projees ortogonais. Tambm precisamos lhe apresentar as n

    geometria descritiva, cujo sistema forma a base para as vistas geometria projetiva. Cumpre propor, de modo gradativo, exerccio

    a capacidade de ler, enxergar e desenhar as projees ortogrfica

    devero, a partir de uma perspectiva (ou modelo tridimensional

    principais vistas (superior, lateral direita e esquerda, posterior,

    anlogo, uma vez fornecidas as vistas ortogonais de um objeto, de

    lhes que esbocem uma perspectiva do objeto. Nessa etapa tamb

    sugerimos os desenhos de isomtrica (das projees axonomtrica

    corte (ou seco) de objetos simples (e com a complexidade de pl

    e noes e sugestes de perspectiva cnica.

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    ou croquis (ou papel arroz; aqui em Curitiba chamam-no papel su

    do modelo j fixado prancheta e copiem-no fielmente. Esse exerc

    o treino do trao com a rgua paralela ou T, a leitura e cpia de finas, o desenho de portas e janelas, etc. Assim, vo assimilando a

    desenho arquitetnico e temos a possibilidade de explicar-lhe

    exerccio de cpia, por exemplo, a seta de subida (ou descida)

    cotas de nvel e a indicao de corte em planta, entre outros p

    desenho pode ser reproduzido em 1:100. E tambm a nanquim

    canetas descartveis, mesmo que sua preciso de trao seja meno

    com a de canetas nanquim mais antigas. Pedimos que tenham p

    canetas com espessuras diferentes: 0,6 a 0,8mm, para paredes e o

    cortados; e 0,1 ou 0,2mm, para o restante do desenho.

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    Fig. [2] 07 - Desenho de aluno: ilustrao de planta com lpis de cor e hidrocor

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    Fig. [2] 09 - Desenho de aluno: levantamento de medidas de esquadria

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    A fim de reforar a terceira etapa, propusemos paralelamente

    ltima) etapa, que consiste em fazer um experimento. Trata-se do

    edifcio com certa complexidade de sistema construtivo difereestrutura convencional de concreto e alvenaria. Cada aluno d

    procurando perceber o que est desenhando. Em grupo, vo co

    maquete fsica, pesquisar e realizar a apresentao de um sist

    e/ou material. Os desenhos de planta e corte so em escala 1:50,

    precisam apresentar tambm um corte setorial (parte de um co

    1:20 ou 1:25, em que aparece de modo mais claro o sistema

    fechamento com chapas metlicas (telhas trapezoidais). Por fi

    detalhamento de guarda-corpo, por exemplo, em escala 1:25, 1:

    como sua fixao. Ou seja, o aluno desenha em todas as escalas

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    OS ALUNOS DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO DA

    POSITIVO

    Desde 2007, o autor deste trabalho vem lecionando a discipl

    arquitetnico aos alunos de primeiro ano de curso. Norimar Ferra

    71) caracteriza bem o perfil dos estudantes do Curso de Arquitetura

    Ao ingressarem por concurso vestibular, no so avaliados por

    aptido em desenho, composio e geometria (prova de habilid

    Apresentam diferentes graus de percepo do desenho: em

    observao, alguns no enxergam que as linhas no fogem corre

    devidos pontos de fuga; outros apresentam dificuldades em abstra

    projees ortogonais (vistas superior, frontal, laterais esquerda

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    seria outro curso (primeira opo). No decorrer dos primeiros mese

    se com os contedos transmitidos, os professores e colegas

    permanecendo. Contudo, apresentam dificuldades em geom

    questes tcnicas da arquitetura e em outros pontos.

    Antes disso, o autor lecionou por sete anos (de 1999 a 2006) a me

    desenho arquitetnico no Curso de Arquitetura e Urbanismo

    Engenharia de So Carlos (EESC USP), que tem um perfil de alun

    sendo, em mdia, mais bem preparado no tocante aos contedos b

    fundamental e mdio. Teve de passar por um exame de vestibular

    e submeteu-se a uma prova de habilidade especfica de desenho e

    que no ocorre na escola particular como da Universidade Positiv

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    uma caracterstica do CAU EESC formar futuros professores. Mu

    quando em curso, fizeram projetos de iniciao cientfica; depois

    graduao fizeram l mesmo o Mestrado e alguns deles, o Do

    atualmente so professores em outras instituies de ensino de

    cidades como Uberlndia, Poos de Caldas, Maring, Presidente

    Paulo, para citar algumas, e no prprio CAU EESC USP. O ensino

    desenho poderia ser melhor e formaria um arquiteto mais comp

    tcnica. Isso depender da atuao dos professores de tais d

    consequente ganho de espao de horas-aula e de pesquisa

    transmitirem esses ensinamentos.

    No CAU UP (Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Pos

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    Constatamos que hoje, a maioria dos alunos ingressa no curso

    nenhum) treino em desenho. No possui naturalmente esse recurso

    linguagem alm da palavra e da escrita. Os alunos de vinte anos a

    inclui nessa categoria) tinham mais facilidade em desenho que os

    dos atuais estudantes se esforam para poder adquirir traquejo e d

    expressar suas ideias por meio do desenho. Possivelmente o

    programas grficos de computador tm grande parcela de c

    situao.

    Observa-se tambm que alunos que desenham com grande facilid

    muito desenho, so melhores em composio, diagramao de pr

    de cheios e vazios, espessuras de trao, hachuras e texturas cont

    mo como no computador.

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    E, por fim, alunos esforados, que se aplicaram a praticar regularm

    tcnico, apresentam resultados cada vez melhores em preciso, t

    e assim por diante. Foi o que pudemos constatar nas avaliaes d

    analisando o histrico de exerccios que os alunos se propuseram

    do perodo letivo.

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    O CAD CONGELADO POR ALGUM TEMPO

    No curso de Arquitetura da Universidade Positivo, nas disciplinas desenho arquitetnico (Representao Grfica I e II, uma em

    ministramos ainda o desenho tcnico arquitetnico mo, co

    (rgua paralela, esquadros e outros, na prancheta tradicional).

    Por que persistir no desenho mo se podemos desenhar em C

    alunos se desenvolvam no CAD ainda no primeiro ano em uma m

    disciplina, percebemos a importncia do entendimento do d

    arquitetnico pelo desenho mo, na prancheta e com rgua paral

    O ato de traar as linhas, medir com o escalmetro, representa

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    lado, como j vimos no primeiro captulo, tm menos experinci

    materialidade dos materiais.

    Assistem a programas do tipo mega-construes em redes d

    documentrios que mostram uma maquete virtual, dinmica, de

    construtivo. Os jornais na TV simulam tambm de forma dinmica

    de trnsito ou de construo. Muitas empresas fornecedoras d

    construo disponibilizam em suas pginas eletrnicas vdeos-aula

    ou aplicar seus produtos, bem como catlogos tcnicos eletrnicbaixar em nossos computadores sem dificuldade alguma. O pro

    da empresa Google um facilitador para os alunos enxergarem e

    que esto desenvolvendo, em detrimento dos primeiros programas

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    Planejamos um exerccio paralelo quarta etapa j citada, que

    projeto de um edifcio com certa complexidade de sistemas

    experimento, objetivamos verificar a hiptese de que se o al

    questes construtivas, desenha melhor e com mais consistncia

    ateno apurada aos desenhos de plantas e cortes e suas correla

    deveriam comparecer os elementos construtivos da arquitetura: sis

    de chapas de fechamento, divisrias em gesso acartonado, parte d

    vidro entre outros elementos.

    Trata-se do projeto de uma loja (inventada para esse exerccio) e

    de quadra que apresenta os seguintes itens: esqueleto estrutura

    perfis metlicos; cobertura com telha trapezoidal e parte em vid

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    Em equipe, os alunos deveriam confeccionar a maque

    edifcio. As equipes foram divididas por sistemas constru

    estrutura metlica de pilares e vigas, embasamento do piso

    cobertura em telha trapezoidal, cobertura de vidro, fecham

    spiders na fachada da frente, fechamentos laterais em te

    sistemas divisrios internos em steel frame; pisos dos meza

    elevador, etc.

    Tambm as mesmas equipes deveriam se organizar, prepar

    em formato de slides (PowerPoint), o sistema construtivoconfeccionar a maquete fsica.

    Contamos com o auxlio dos professores Gisele Pinna Braga,

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    No entanto, aqueles que assimilaram bem ou extremamente be

    entendimento tcnico-construtivo e sua correta representao

    desempenho nos exerccios. E pudemos constatar que, no tr

    primeiro ano, chamado Tema Integrado4, apresentaram solues c

    criativas, diferentes daquelas de alvenaria convencional com estru

    pilares, vigas e lajes de concreto armado. Solucionaram seu

    estrutura metlica ou madeira e fechamentos em placas de ge

    entre outras.

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    Todos os materiais didticos referentes aos assuntos t

    disponibilizados aos alunos pelo Portal Universitrio e esto prese

    de desenho arquitetnico desta tese.

    Consideramos esta experincia vlida e seus resultados satisfatri

    nos auxiliar a comprovar que, se preparamos bem as aulas, se proc

    las da melhor forma possvel, com exemplos pertinentes, vdeos

    3D, etc., podemos obter xito em ensinar desenho tcnico arquit

    dos ensinamentos tcnico-construtivos. H um ganho evidente ndesempenho do aluno nas questes construtivas e sua corret

    grfica. Os alunos do primeiro ano de 2009 tiveram aulas mais

    tambm mais contedo que de anos anteriores.

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    Fig. [2] 34 - Maquete de alunos: Fechamento em gesso acartonado pela face interna do edifc

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    Por essa razo, acreditamos que o manual de desenho arquit

    captulo deste trabalho (volume dois), vem para fornecer

    complementar e essencial como material de consulta, uma vez que

    so tratados com maior profundidade que nos atuais manuais bras

    escrevemos, tal iniciativa foi motivada por termos menos horas-a

    desenho tcnico arquitetnico nas escolas especializadas.

    Nesse sentido, esperamos contribuir com o aumento qualitativo ddo estudante de arquitetura nos desenhos tcnicos, aliado aq

    bagagem consistente de conhecimentos tcnico-construtivos.

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    No Brasil, o CAD (desenho auxiliado por computador)

    comeou a ser utilizado de modo mais intensivo nos an

    gradativamente se consolidando, tornando-se mais ace

    barateamento dos computadores pessoais. O processo ocorreu

    de modo paulatino, porque no incio, alm de preos

    computadores tinham processadores de desempenho meno

    comparados com o das mquinas atuais mais rpidas e

    sofisticadas tecnologicamente e acessveis ao usurio fina

    i t f f t d i i i

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    dos textos, configuraes adequadas de cotagem, domnio da

    sadas em papel, entendimento das camadas de desenho, pa

    Muitos usurios ainda no desempenham essas tarefas c

    necessrio. Igualmente importante o comprometimento co

    cabal da preciso do desenho, do encontro das linhas,

    perfeita, uma vez que os sistemas CAD tm preciso em torn

    decimais. Novas tecnologias pressupem treinamento. Qu

    levadas devidamente a srio, provocam equvocos irreparvei

    MENEZES (2000) entende que at hoje foram demarcados tr

    histria do desenho de representao. O primeiro deles o

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    geral do desenho como um todo. O trao no papel era conh

    autor do projeto como o desenhista compreendiam as escala

    trabalhando. Hoje, com o computador, a figura do d

    substituda pela do cadista, que muitas vezes um estudan

    carreira ou um adolescente com muita motivao, mas sem

    profisso. Praticamente a nica exigncia feita a um cadista

    os comandos usuais do programa de desenho e um mnim

    tcnico. Cita o autor que, infelizmente, a rapidez dessa mud

    vcuo entre mestres e aprendizes:

    At a dcada de 1980, os profissionais mais antigo

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    As escolas de arquitetura, por sua vez, vislumbrando esse

    transformao tecnolgica, obrigaram-se a incorporar aos

    disciplinas ligadas ao ensino de ferramentas de desenho d

    como resposta ao avano tecnolgico dos meios digitais.

    NARDELLI (2005, p.230) aponta que a Associao Brasileira

    Arquitetura (ABEA) estabeleceu diretrizes durante os anos 90,

    programa denominado Programa de Informatizao do Ensino

    em Arquitetura e Urbanismo. Entre elas, encontra-se: minis

    obrigatrias com a implantao de laboratrios de computa

  • 7/22/2019 Heverson Takashiro Doutorado

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    no mbito profissional quanto no educacional, coloca em ev

    de clareza a respeito da natureza metodolgica e das con

    mtodos de projeto digitais.

    O desafio de acordo com pesquisa de MENEZES (2000) -, par

    arquitetura, reside em encontrar formas de utilizao do c

    processo do projeto. As pesquisas indicam que as novas po

    ensino rompem com a nfase do desenho projetivo, situan

    tridimensional como ponto de partida do processo criativo a

    criatividade na utilizao da tecnologia associada ao conhec

    potencialidades deve ser priorizada no ensino em institui

  • 7/22/2019 Heverson Takashiro Doutorado

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    mecnica, manufatureira e aeroespacial, a visualizao trid

    modelo permite verificar as inadequaes e inco

    instantaneamente, auxiliando nos processos de deciso de ma

    em todas as etapas do projeto. Outro ponto importante s

    consolidao das informaes que constituem o projeto. U

    utiliza uma base de dados unificada para todo o contedo de

    modificaes em um determinado documento (por exemplo,

    projeto arquitetnico), propagam-se para os demais docume

    vistas, por exemplo) envolvidos automaticamente, garan

    agilidade nas atualizaes e modificaes e ainda a confiabili

    s informaes. Escrevem ainda que no sistema CAD-BIM po

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    O autor conclui com a clebre frase uma imagem vale

    palavras que com certeza ser substituda por esta: um

    tridimensional vale mais que mil imagens (MENEGOTTO: 200

    No incio de 2008, alguns colegas professores do curso de

    Universidade Positivo, aconselharam em conversa informal

    sistemas CAD-BIM , que os docentes de desenho arquitetni

    de ensinar aos alunos desenhos de plantas, cortes, vistas (co

    ministrado), fosse mo (com rgua paralela, esquadros

    computador e os ensinassem a projetar e desenhar, j em

  • 7/22/2019 Heverson Takashiro Doutorado

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    apropriados e realsticos para projetar e desenhar o

    arquitetura.

    O sistema CAD-BIM, assim como o CAD geomtrico 2D, no d

    desautoriza esse trabalho, que a relao do conhecimento c

    seu desenho correto e consistente. Nenhuma tecnologia

    adiantaria se o estudante de arquitetura no se convenc

    preciso conhecimento tcnico-construtivo para poder

    graficamente. No entanto, tais sistemas digitais, sobre

    possibilitam a elaborao tridimensional, podem e

    aproveitados no modo de ensinar o desenho arquitet

  • 7/22/2019 Heverson Takashiro Doutorado

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    cabea da construo. Livramo-nos do problema da repr

    tirania da linha, como cita Pion nesse artigo, mas necessit

    construtivo da arquitetura.

    Muitos escritrios de arquitetura investiram no CAD e nas no

    de informao e comunicao, porm sem perder o controle

    da arquitetura. As novas tecnologias, associadas a novos ma

    sistemas construtivos, demandam novos agentes e intensifi

    entre eles. Faz-se necessrio um coordenador supe-se

    arquiteto -, para todas essas aes e ele precisa estar mu

    saber tcnico. KONIGSBERGER e VANNUCCHI (2007, p.53) conc

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    diretamente no CAD. Sem dvida, entendemos que o CAD

    do desenho, principalmente nos procedimentos tridimensio

    parece ser mais passvel de controle, no incio (ou no ensino d

    de curso de arquitetura), ensinar desenho tcnico arq

    prancheta, com os recursos de rgua paralela e esquadros.

    O exerccio dessa tcnica tradicional nos proporciona in

    Capacita o aluno no entendimento, percepo e manejo d

    vrias escalas. Ele v o desenho inteiro, tem o cont

    diferentemente do que ocorre na tela do computador, que

    esse recurso apenas por meio de zoom, mas com noo te

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    ganho para o aluno. Trata-se de um recurso cuja obteno h

    anos era mais difcil; exigia a realizao de perspectivas ou is

    Fig. [3] 01 Desenhos de alunos no computador. Ao desenharem um modelo no software

    corte desse modelo

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    [4] Manual de

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    MANUAL DE DESENHO ARQ

    Neste captulo apresentamos o manual de desenho arquitetnico. E

    separadamente, constituindo o segundo volume desta tese. Como

    anteriormente, entre vrias direes a serem tomadas, conc

    elaborao de um manual que servisse, de imediato, para a con

    professores e profissionais de arquitetura. nosso desejo que est

    de apoio aos leitores, tendo em vista a constatao de um p

    positivo do ensino de desenho tcnico arquitetnico nas escola

    arquitetura, verificada em nossa dissertao de Mestrado (TAMASHI

    [4] Manual de

    j t t ) N i bi t C t

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    projeo, entre outras). Nomeiam-se os ambientes. Cotam-se e

    especificaes necessrias da construtibilidade, bem como dos rev

    as alturas adequadas dos textos. O manual trata tambm d

    composio e diagramao das pranchas, alinhamentos, do peso e d

    densidade do desenho. nosso pensamento que, assim, o aprend

    gradativamente para os sistemas CAD, carregando uma bagagem

    de representao grfica de desenho tcnico arquitetnico.

    Estamos passando por uma poca de transio, j faz algum tempoprancheta para o CAD. E agora, do CAD 2D para 3D, em velocid

    Nessas migraes sempre h e haver inrcia, certa acomod

    resistncia ao novo, que implica modificar todo um mtodo

    [4] Manual de

    U ti i t t t t i b i t

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    Uma prtica consistente, com certo treino e boa orientao nas

    rgua paralela e esquadros sobre um desenho elaborado manua

    conhecimentos de geometria projetiva, proporcionar ao aluno

    abstrao, ainda que indireta, desse jogo de montagem (plantas e

    que o auxiliar no processo cognitivo da criao arquitetnica.

    modelos tridimensionais tambm possibilitaro novas formas de

    at mais rpidas, de desenho versusarquitetura, seja construda ou

    [4] Manual de

    maneira a leitura do seu todo mesmo que no sequencia

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    maneira, a leitura do seu todo, mesmo que no sequencia

    entendimento da representao grfica do desenho tcnico arquite

    reparar na existncia de chamadas de convite para se aprofu

    assunto, algo parecido com as indicaes para saber mais ..., ve

    haver tambm, na coluna da folha de rosto, links para pgina

    empresas fornecedoras de material ou sistemas construtivo

    apresentados. Sempre que oportuno, apresentaremos bibliografi

    para cada assunto exposto. Pretendemos ainda criar uma pgin

    manual, em que o aluno poder acompanhar as revises que delista de novos linkse assim por diante.

    Com professor / sem professor

    [4] Manual de

    outras que no nos interessam diretamente Suas perspectivas so

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    outras, que no nos interessam diretamente. Suas perspectivas so

    casos, do tipo cavaleira. Tm finalidade direta na construo e, ne

    bem prticos e cumprem sua funo.

    [4] Manual de

    tanto na representao grfica em si como na escolha da situa

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    tanto na representao grfica em si como na escolha da situa

    arquitetnico representado. Boa parte do nosso trabalho procura

    de Ching.

    [4] Manual de

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    [4] Manual de

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    CONSIDERA

    As atuais constataes, feitas sobre a situao do ensino de d

    arquitetnico nas escolas brasileiras de arquitetura, resultam em u

    positivo e nos remetem a reflexes e reaes. Desenhos insossos,

    espessuras de trao no diferenciados, textos com tamanhos in

    diagramados e com uma srie de outros problemas, caracteriza

    sofrveis, que so pouco eficazes em sua comunicabilidade.

    Entre outros fatores, a diminuio de carga horria para o ens

    A hiptese de que o estudante de arquitetura ou arquiteto re

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    desenha com mais segurana e consistncia quando assimila

    tcnico-construtivo pde ser verificada no experimento aplicado

    primeiro ano do curso de arquitetura de 2009 da Universidade Ptenham ocorrido pequenos equvocos na conduo do exercci

    pudemos comprovar que o preparo de aulas que ensinam quest

    construo, bem como sua correta representao grfica, result

    xito em boa parte dos desenhos elaborados pelos alunos.

    Ao enfocarmos a elaborao de um manual de desenho tcnico arq

    proposta une favoravelmente o ensino do conhecimento tcnico

    sua correta representao grfica, conseguimos um diferencial

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    Manual de desenho arquitet

    este material "parte integrante da tese de doutorado:

    entendimento tcnico#construtivo e desenho arquitetnico

    uma possibilidade de inova$%o did&tica

    Heverson Akira Tamashiro

    orientadora

    Profa'Dra'Maria (ngela P'C'S' Bortolucci

    Volume II

    S%o Carlos)*+*

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