Hidraulica Dos Solos

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  • 7/25/2019 Hidraulica Dos Solos

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    CURSO: ESPECIALIZAO EMENGENHARIA GEOTCNICA

    TEMA DO MDULO: HIDRULICA DOS SOL

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    Dia Horrio AtividadesSexta-Feira

    26/02/2016 18:00 20:00 Equao de Bernoulli; Lei de Darcy; CondutividadeHidrulica; Determinao da Condutividade Hidrulica dosSolos; Variao Direcional da Permeabilidade; CondutividadeHidrulica em Solos Estratificados; Ensaios de Campo.

    20:00 - 20:30 Intervalo

    20:30 - 22:00 Resoluo de exercciosSbado 27/02/2016 08:00 - 10:00 Equao da Continuidade de Laplace; Redes de Fluxo;

    Clculo da Percolao; Redes de Fluxo em Solos Isotrpicoe Anisotrpicos

    10:00 - 10:30 Intervalo

    10:30 - 12:00 Resoluo de exerccios

    14:00 - 15:30 Subpresso sob Estruturas Hidrulicas; Soluo Matemticado Problema de Percolao

    15:30 - 16:00 Intervalo

    16:00 - 18:00 Uso do Mtodo do Elementos Finitos em Problema de Fluxo;Rebaixamento Temporrio de Aquferos;

    Domingo 28/02/2016 08:00 12:00 Avaliao

    CRONOGRAMA DO MDULO

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    1. INTRODUO

    Hidrulica dos solos: aborda o escoamento da gua nos solos eimplicaes em obras de engenharia;

    A gua pode ser considerada incompressvel e sem resistnciaao cisalhamento. Exerce presses nos poros do solo (podemlevar um macio ao colapso);

    A gua ocupa maior parte ou a totalidade dos vazios do solo. Sedesloca devido a diferenas de potenciais;

    Estudo de percolao: Clculo de vazes (gua que se infiltraem escavaes), anlise de recalques, estudos de estabilidade,

    dimensionamentos de sistemas de drenagem, etc.

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    1. INTRODUO

    Consequncia do fluxo de gua nos solos

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    BARRAGEM CAMAR PB, 2004

    1. INTRODUO

    Consequncia do fluxo de gua nos solos

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    Barragem Algodes - PI

    1. INTRODUO

    Consequncia do fluxo de gua nos solos

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    1. INTRODUO

    Consequncia do fluxo de gua nos solos

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    1. INTRODUO

    Consequncia do fluxo de gua nos solos

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    1. INTRODUO

    Solues de engenharia para problemas de fluxo de gua nos solosExemplo 01: Fluxo em barragens

    Filtros drenantes, Cortinas impermeveis

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    1. INTRODUO

    Exemplo 02: Fluxo em estrutura de conteno

    Drenos

    Solues de engenharia para problemas de fluxo de gua nos solos

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    Exemplo 03: Rebaixamento do lenol fretico

    1. INTRODUO

    PonteirasFiltrantes

    Solues de engenharia para problemas de fluxo de gua nos solos

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    1. INTRODUO

    Exemplo 04: Trincheira de InfiltraoSolues de engenharia para problemas de fluxo de gua nos solos

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    QUESTES:Fluxo em barragens:1) Vazes atravs do aterro e da fundao?2) Dimensionamento do sistema de drenagem interno?3) Seleo do material para o sistema de drenagem?4) Gradientes e presses no aterro e na fundao?

    1. INTRODUO

    Rebaixamento do lenol fretico:1) Poos ou Ponteiras?2) Nmero de poos ou ponteiras?

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    QUESTES:Estrutura de conteno:1) Seleo do material para o sistema de drenagem?2) Dimenses do sistema de drenagem?

    1. INTRODUO

    Determinao da Permeabilidade dos solos:1) Ensaios de Campo?2) Ensaios de laboratrio?

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    2. CONCEITOS E DEFINIES2.1 CICLO HIDROLGICO

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    2. CONCEITOS E DEFINIES2.2 COMPOSIO DA GUA NOS SOLOS

    gua adsorvida:envolta na partcula slida por foras de adsoro;

    gua capilar: acima do lenol de gua devido capilaridade.

    gua livre: Abaixo do nvel fretico podendo percolar sob o efeito da gravidade.

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    2. CONCEITOS E DEFINIES2.3 FLUXO DE GUA NOS SOLOS

    Solo um material permevel os vaziosso interconectados e independente dacompacidade a gua percola por entre osgros

    O fluxo se d em um trajeto sinuoso;

    Em Geotecnia se considera que o fluxo de A para B se d em linha reta e comvelocidade constante.

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    Para o estudo do movimento de gua necessrio conhecer seu ESTADO DE ENERGIA,ou seja, seu POTENCIAL. O movimento de gua pode ser estudado como a resultante deuma diferena de potencial, tomado sempre em relao a um referencial.

    Qualquer partcula de gua em repouso ou em movimento possui uma determinadaquantidade de energia, a qual pode ser subdividida em 3 componentes:

    Energia de Elevao (ou potencial) Ee = m.g.z igual ao trabalho cedido para seelevar uma partcula de gua de uma determinada cota de referncia para outracota.Energia de presso Ep = . igual ao trabalho cedido para alterar a pressode um valor de referncia (p atm) para outro valor (p-presso, V volume).Energia cintica Ec = igual ao trabalho cedido para variar a velocidade dapartcula de um valor de referncia (v=0) para outro valor .

    2. CONCEITOS E DEFINIES2.3.1 CONCEITO DE CARGA

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    2. CONCEITOS E DEFINIES2.3.1 CONCEITO DE CARGA

    Define-se carga como:

    = . .. = z = .. = =

    = 2 . =

    2

    () =

    = = +

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    2. CONCEITOS E DEFINIES2.3.2 TEOREMA DE BERNOULLI

    Escoamento de lquidos (regime laminar ou turbulento) em dutos ou canais a cuaberto;

    Ao longo de qualquer linha de escoamento , a energia total H constante e igual a

    soma das energias de elevao (he=Z), piezomtrica (hp= ) e cintica (hc= ) acorrespondente perda de carga (H ) por atrito nas paredes do duto

    = + + HOnde: zi= energia de posio ou potencial; pi= energia de presso; w= densidade do fluido; i=velocidade do fluido; g= acelerao da gravidade

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    2. CONCEITOS E DEFINIES2.3.2 TEOREMA DE BERNOULLI

    Se aplica ao fluxo de gua atravs do solo (energia ou carga total de um ponto nofluido);

    = +

    Conceito de carga: energia por unidade de massa* (ML/M=L); Em condutos fechados e canais abertos se considera a carga cintica; Carga total (H) = carga cintica + carga de presso + carga de posio; Em solos: Velocidade de fluxo

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    B A H H H

    Sendo z a carga altimtrica e h p=u/ w, a carga piezomtrica (u = poro-presso).

    Diagrama de cargas:

    Representao das variaes de cargas com a profundidade;

    Qualquer nvel pode ser tomado como referencial;h p , H e z podem ser negativos;

    Para que ocorra movimento da gua entre dois pontos A e B necessrio quehaja diferena de carga total entre dois pontos:

    hp A > hpBz A > zB

    A p A A h z H

    B p B B h z H

    P.R. Z A

    hp A

    ZB

    hpB

    H

    2. CONCEITOS E DEFINIES Teorema de Bernoulli (cont.)

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    Fig. Meio poroso em equilbrio

    2. CONCEITOS E DEFINIES Teorema de Bernoulli (cont.)

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    B

    A

    L

    L

    hp

    Z=he

    Exemplo 01: copo dgua (v=0)

    H movimentao de gua?

    v A = vB = 0

    H variao de energia?

    MESMA CARGA TOTAL

    Ponto A:

    z A = L e hp=0 H A = z A+ hp = L

    Ponto B:

    zB = L e hp=L L HB = zB+ hp = L

    H A=HB No h fluxo!

    Ref.

    2. CONCEITOS E DEFINIES Teorema de Bernoulli (cont.)

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    Exemplo 02:

    2. CONCEITOS E DEFINIES Teorema de Bernoulli (cont.)

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    2. CONCEITOS E DEFINIES2.3.4 CAPILARIDADE

    Tenso superficial da gua comportamentodiferenciado na superfcie de contato com o ar orientao das molculas

    Tenso superficial da gua a 20C 0,073Nm/m

    O movimento da gua nos solos se d essencialmente devido a fora da

    gravidade , porm est sujeita a diversas outras foras, quais sejam, fora

    moleculares e teses superficiais que resultam em guas livre, capilar eadsorvidas.

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    2. CONCEITOS E DEFINIES2.3.4 CAPILARIDADE

    Superfcie de contato lquido-gua as foras qumicas de adeso geramuma curvatura na superfcie livre da gua que depende do tipo de material edo grau de limpeza;

    Superfcie curva ocorre uma diferena de presso entre as superfciesinterna e externa da gua que equilibrada pela resultante da tensosuperficial

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    Tubos capilares quando um tubo colocado em contato com a superfcie da gualivre, forma-se uma superfcie curva a partir do contato gua-tubo;

    A gua sobe pelo tubo at que seja estabelecido o equilbrio de presses interna eexterna superfcie; Altura de ascenso capilar calculada do peso da gua na coluna do tubo capilar e a

    resultante da tenso superficial

    F c x cos

    F c x sen

    Ts

    Peso de gua num tubo comdimetro D e altura capilar hc :

    Considerando a tenso superficialTs atuando em toda a superficie decontato gua-tubo, a fora resultante igual a:

    Para o equilbrio P=Fc.Cos :

    Qdo atinge o equilbrio (max. Ascenso)a =1.

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    Para fins prtico:

    Dh

    mxc

    306,0

    Considerando: Ts= 0,073Nm/m (20C):

    Para D=1mm hc=3cm;

    Para D=0,1mm hc=30cm;

    Para D=0,01mmhc=3m.

    (D em cm)

    2. CONCEITOS E DEFINIES2.3.4 CAPILARIDADE

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    N.A.

    Ascenso capilar

    N c

    l e o

    i m p e r m e

    v e

    l

    Sinfonamento

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    2. CONCEITOS E DEFINIES

    2.3.5 REGIME DE ESCOAMENTO NOS SOLOS

    Reynolds (1883) verificou que o escoamento pode serde dois tipos: LAMINAR (sob certas condies) e

    TURBULENTO. Escoamento LAMINAR - ocorre com uma trajetria

    retilnea. Caso contrrio, dito TURBULENTO.

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    2. CONCEITOS E DEFINIES

    Experincia de Reynolds 1883)

    Reynolds variou o dimetro D e o comprimento L do conduto e a diferena de nvelh entre os reservatrios, medindo a velocidade de escoamento v. Os resultadosconstam na Fig.(b), onde esto plotados, o gradiente hidrulico i = h/l versus avelocidade de escoamento v. Verifica -se que h uma velocidade crtica vc abaixo daqual o regime laminar, havendo proporcionalidade entre o gradiente hidrulico e avelocidade de fluxo. Para velocidades acima de vc a relao no linear e o regime de

    escoamento turbulento

    (a) (b)

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    2. CONCEITOS E DEFINIES

    Ainda segundo Reynolds, o valor de vc relacionadoteoricamente com as demais grandezas intervenientes atravs daequao:

    Re = Vc. D . / . gonde: Re = nmero de Reynolds, adimensional e igual a 200; vc = velocidade crtica; D = dimetro do conduto; = peso especfico do fludo; = viscosidade do fludo; g = acelerao da gravidade.

    Experincia de Reynolds 1883)

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    2. CONCEITOS E DEFINIES

    Experincia de Reynolds 1883) Substituindo na equao anterior os valores

    correspondentes gua a 20C, obtm- se o valor de vc(em m/s) em funo do dimetro do conduto D (em

    metros):Vc = 28 x 10-4 / D

    Nos solos, o dimetro dos poros pode ser tomado comoinferior a 5mm. Levando este valor equao anterior,obtm-se vc = 0,56m/s, que uma velocidade muitoelevada.

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    De fato, a percolao da gua nos solos se d avelocidades muito inferiores crtica, concluindo-seda que a percolao ocorre em regime laminar.

    Como conseqncia imediata haver, segundoestudos de Reynolds, proporcionalidade entrevelocidade de escoamento e gradiente hidrulico.

    2. CONCEITOS E DEFINIES

    Experincia de Reynolds 1883)

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    Como conseqncia imediata, segundo estudos deReynolds, haver proporcionalidade entre velocidadede escoamento e gradiente hidrulico. Denominado ocoeficiente de proporcionalidade entre v e i depermeabilidade ou condutibilidade hidrulica k,vem:

    v = k . i (tambm conhecida como Lei de Darcy)

    2. CONCEITOS E DEFINIES

    Experincia de Reynolds 1883)

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    2. CONCEITOS E DEFINIES

    2.3.6 LEI DE DARCY

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    Experincia de Darcy (1850): utilizou permemetros para determinar a estudar as

    propriedades do fluxo de gua atravs de um filtro de areia;

    Os nveis de gua foram mantidos constantes;

    Variou o comprimentoL e a presso da gua no topo e fundo do solo

    Mediu a taxa de fluxo que atravessou a amostra

    Experincia de Darcy (Lambe eWhitman, 1969)

    2. CONCEITOS E DEFINIES

    2.3.6 LEI DE DARCY

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    2. CONCEITOS E DEFINIES

    2.3.6 LEI DE DARCY

    Sendo Q a vazo e A a rea da seo transversal.

    Darcy encontrou uma proporcionalidade entre Q e (H3-H4)/L:

    A L

    H H k Q

    )( 43

    O gradiente hidrulico definido:

    L

    h

    L

    H H i

    )(43

    kiAQ Ou:

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    2. CONCEITOS E DEFINIES

    2.3.6 LEI DE DARCY

    A velocidade de percolao v (definida pela razo Q/A) diretamente proporcional ao gradiente hidrulico . A constante de proporcionalidade ocoeficiente de permeabilidade do solo ou a condutividade hidrulica

    A lei de Darcy estabelece que a velocidade aparente de percolao

    proporcional ao gradiente hidrulico:

    ki

    A permeabilidade a propriedade que o solo apresenta de permitir o

    escoamento da gua atravs dele, sendo o grau de permeabilidade

    expresso pelo coeficiente de permeabilidade .

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    2. CONCEITOS E DEFINIES

    2.3.6 LEI DE DARCY

    O conhecimento do valor da permeabilidade muito

    importante em algumas obras de engenharia,

    principalmente, na estimativa da vazo que percolar

    atravs do macio e da fundao de barragens de terra, em

    obras de drenagem, rebaixamento do nvel dgua,

    adensamento, etc.

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    Velocidade de Darcy Velocidade aparente de percolao

    Velocidade real de percolao a velocidade com que a gua percola pelos vaziosdo solo ( Av < A)

    sv

    p p

    A A A

    A AQ ..

    nv

    ve

    evv

    V

    V

    V V

    vvV

    V V vv

    L A L A L Av

    v L A L A Av

    v A A Av

    v

    p p

    s

    v

    s

    v

    pv

    S v p

    v

    S v p

    v

    S v p

    v

    S v p

    1.

    1

    .).(

    .)...(

    .)..().(

    pv sv A A Av AQ .).(.

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    Validade da Lei de Darcy;

    Fluxo laminar: h uma relao linear entre o gradiente hidrulico e

    velocidade de escoamento (as trajetrias das partculas no se cruzam);

    Vlida para uma gama de solos (velocidade de percolao < velocidade

    crtica), situando-se em praticamente todos os problemas de engenharia civil;

    Exceo: alguns pedregulhos (K>10-1 cm/s).

    2. CONCEITOS E DEFINIES

    2.3.6 LEI DE DARCY

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    2. CONCEITOS E DEFINIES2.3.6 LEI DE DARCY

    Exerccio 01Um canal e um rio correm paralelamente, tal como indicado na figura abaixo.

    Considerando-se as indicaes nele contidas e sabendo-se que o coeficiente

    de permeabilidade da areia 6,5 x 10 -3cm/s, pede-se calcular a perda de

    gua do canal, por infiltrao, em cm3/s/km.

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    km scmV

    s scmcmV

    cmm A Lh

    i

    scmk

    st

    t ik AV ik AQ

    //105,19

    )1()102()/105,6()1015(

    10151500100050,1

    102100

    512532/105,6

    1

    .....

    33

    1326

    262

    1

    3

    Soluo:

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    Valores tpicos de coeficiente de permeabilidadeGrau de permeabilidade k (cm/s) Tipo de solo

    Alta >10-1 pedregulhosMdia 10-1 a 10-3 areiasBaixa 10-3 a 10 -5 siltes e areias siltosa. e argilosasMuito Baixa 10-5 a 10-7 argilas siltosas e arenosasBaixssima

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    Fatores que afetam a permeabilidade

    Segundo Taylor (1948):

    C e

    e Dk w

    1

    32

    D Dimetro de uma esfera equivalente ao tamanho dos gros do solow=peso especfico do lquido= viscosidade do lquido

    C coeficiente de forma

    Equao mostra que k funo do quadrado do dimetro das partculas;

    Permite estudar a influncia que o estado do solo e do lquido exercem napermeabilidade;

    2. CONCEITOS E DEFINIES

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    Fatores devido ao fluidoa) Pes o espec fi co ( w ) e v iscos id ade ( )

    A permeabilidade depende do peso especfico e da viscosidade do lquido. Ambas propriedades variam com a temperatura (principalmente a viscosidade)

    b) Temp eratura

    A mudana na temperatura modifica a viscosidade do fluido. Os resultadosdevem ser obtidos para uma temperatura de referncia (20C) ou com correode temperatura . Quanto maior a temperatura, menor a viscosidade dofluido e maior o k .

    vT T

    T C k k k

    20

    20

    kt= o valor de k para a temperatura do ensaio;

    20= viscosidade da gua a 20C;

    T= viscosidade da gua na temperatura do ensaio;

    Cv= Relao entre as viscosidades.

    Fatores que afetam a permeabilidade2. CONCEITOS E DEFINIES

  • 7/25/2019 Hidraulica Dos Solos

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    vT T

    T C k k k

    20

    20

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    a) Granulomet ria

    A permeabilidade varia em funo do dimetro mdio das partculas. Ex:

    Fatores devido ao solo

    Equao de Hazen (vlida para areias uniformes com CU

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    Equao de Hazen e dados relacionando o coeficientede permeabilidade e o dimetro do gro de solosgranulares

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    )1(

    )1(

    2

    32

    1

    31

    2

    1

    e

    e

    e

    e

    k

    k

    a relao k x e 3 /(1+e) linear para areias;

    Para argilas h uma relao linear entre e x log K (independente do material);

    k aumenta com para ndices de vazios maiores .

    b) n d ic e de vazio s De acordo com a frmula de Taylor (1948), teremos para um mesmo

    solo com diferentes ndices de vazios:

    Fatores que afetam a permeabilidade

    2. CONCEITOS E DEFINIES

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    Relaes ent re o n di ce d e vazi os e a p erm eabi lid ade

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    c) Co m po si o m in eralg ic a

    importante para o caso de argilas(montmorilonita de potssio, caulinita, atapulgita,etc);

    Para um mesmo ndice de vazios, a caulinita

    mais permevel que a montmorilonita

    Areias possuem gros de quartzo e a influncia

    da mineralogia pequena.

    Fatores que afetam a permeabilidade

    2. CONCEITOS E DEFINIES

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    56/189

    d) Inf lu ncia do g rau de s atu rao

    k (solo no saturado) < k (solo saturado);

    Ar nos vazios constituem um obstculo ao fluxo de gua .

    Terzaghi Lecture

    Fatores que afetam a permeabilidade

    2. CONCEITOS E DEFINIES

  • 7/25/2019 Hidraulica Dos Solos

    57/189

    e) Estrutura ( fabric ) e anisotropia

    Combinao das foras de atrao e repulso entre as partculas resulta na estrutura dosolo;

    A estrutura tem grande influncia em solos argilosos, sendo o fator de maior influnciaem argilas compactadas;

    A permeabilidade depende quantidade de vazios e da disposio relativa dos gros.ex:

  • 7/25/2019 Hidraulica Dos Solos

    58/189

    Solos residuais apresentam permeabilidade maiores em funo da presena

    de macroporos;

    Solos compactados com o mesmo ndice de vazios, mas com diferentes

    umidade de compactao apresentam permeabilidades diferentes (Pinto, 2000):

    Fatores que afetam a permeabilidade

    2. CONCEITOS E DEFINIES

  • 7/25/2019 Hidraulica Dos Solos

    59/189

    Anisotropia:

    Permeabilidades diferentes com as direes (ex: vertical e horizontal);

    Geralmente kh Kv: Solos sedimentares e compactados kh >kv (5 a 15 vezes maior);

    Solos compactados: por serem formados em camadas de pequenas espessuras;

    Solos sedimentares: devido ao processo de deposio, que deixa lentes demateriais diferentes ;

    Solos residuais jovens de rochas sedimentares e metamrficas: Devido

    estratificao ou xistosidade da rocha que permanece no solo ;

    Fatores que afetam a permeabilidade2. CONCEITOS E DEFINIES

  • 7/25/2019 Hidraulica Dos Solos

    60/189

    Fluxo

    e1

    e2

    e3

    k1

    k2

    k3

    Solo1

    Solo2

    Solo3

    A BL

    A1

    A2

    A3

    2.3.8 PERMEABILIDADE PARALELA A ESTRATIFICAO

    S o

    l o 1

    S o

    l o 2

    S o

    l o 3

    L

    A carga aplicada constante, ou seja, amesma em 1, 2 e 3.

    = = = 3

    8 Heterogeneidade

  • 7/25/2019 Hidraulica Dos Solos

    61/189

    8. Heterogeneidade

    2. CONCEITOS E DEFINIES

    2.3.8 PERMEABILIDADE PARALELA A ESTRATIFICAO

    = + 3 = = = 3

    Qhe1

    e2

    e3

    e

    L1

    Solo 1

    Solo 2

    Solo 3

    H1

    H2

    H33

    = ( 1)+ 1 3 3 1 =

    e

    3 = + 3 3 3 = +

    3 3 3 = + 3 3 3

    De modo geral

    = =

  • 7/25/2019 Hidraulica Dos Solos

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    2.3.9 PERMEABILIDADE PERPENDICULAR A ESTRATIFICAO F l u x o

    e1

    e2

    e3

    k1

    k2

    k3

    Solo 1

    Solo 2

    Solo 3

    A BLA=L x 1,00

    A VAZO AMESMAEM 1, 2 e 3.

    Q = = = 3

    Solo 1

    Solo 2

    Solo 3

    e

    8 Heterogeneidade

  • 7/25/2019 Hidraulica Dos Solos

    63/189

    8. Heterogeneidade

    2.3.9 PERMEABILIDADE PERPENDICULAR A ESTRATIFICAO

    Qv

    e1

    e2

    e3

    e

    L1

    Solo 1

    Solo 2

    Solo 3

    H1

    H2

    H33

    = = = 3 3 = 3

    = =

    3 = 3 33 3 = + + = + +

    Q

    = H=

    A= = = 3

    + + = + ++ + + +

    = + +

    =

    , de modo geral: =

    F l u x o

  • 7/25/2019 Hidraulica Dos Solos

    64/189

    Exerccio 02:

    A figura Mostra a camada de solo em um tubo com seo transversal de 100mm x100mm. gua alimentada para manter uma diferena de carga constante de 300mm

    ao longo da amostra. As condutividade hidrulica dos solos na direo do fluxo que

    passa por eles so as seguintes:

    Solo K (cm/s)A 10-2

    B 3X10-3

    C 4,9X10-4 A B C

    150mm 150mm 150mm

    3 0 0 m m

    Determinar a vazo que passa atravs das amostras, em cm3

    /h.

  • 7/25/2019 Hidraulica Dos Solos

    65/189

    Soluo:

    scm scm

    K l

    K l

    K l

    l l l

    K l

    K l

    K l

    l

    K l

    l k

    i

    i

    ieq

    /102,1/001213,0

    109,4150

    103150

    10150

    450

    3

    4323

    3

    2

    2

    1

    1

    321

    3

    3

    2

    2

    1

    1

    hcm scmQ

    ik AQ

    /24,291/0809,0

    450300

    001213,0)1010(..

    33

  • 7/25/2019 Hidraulica Dos Solos

    66/189

    2. CONCEITOS E DEFINIES

    2.3.10 FORA DE PERCOLAO A gua transmite parte de sua energia (carga hidrulica) ao meio poroso por

    atrito viscoso. Esta ao da gua chamada de fora de percolao.

    uma fora de massa, como o peso prprio do material (com direo e

    sentido do gradiente hidrulico)

    A fora de percolao pode provocar:

    - Alterao no estado de tenses efetivas, podendo levar condio de areia

    movedia;

    - Eroso interna, quando as partculas finas so arrastadas, podendo

    provocar a formao de tubos (piping).

  • 7/25/2019 Hidraulica Dos Solos

    67/189

    2. CONCEITOS E DEFINIES

    2.3.10 FORA DE PERCOLAO

    = = = 0 =

    L

    Z1Z2

    Ref. = = = = H = - =

    WL

    A = = = ()

    = = ()

    W= = ( )

  • 7/25/2019 Hidraulica Dos Solos

    68/189

    = ( + )

    Equilbrio de Foras:

    = = ( ) = =

    Fora solo Fora de percolao

    2. CONCEITOS E DEFINIES

    2.3.10 FORA DE PERCOLAO

    = = = = = = Fora de percolao porunidade de volume

  • 7/25/2019 Hidraulica Dos Solos

    69/189

    2. CONCEITOS E DEFINIES

    2.3.10 FORA DE PERCOLAOSe R = 0 Instabilidade

    = 0 = =

    = = Fluxo Ascendente:

    Se i icrit instabilidade hidrulica (liquefao)i < icrit estabilidade hidrulica

  • 7/25/2019 Hidraulica Dos Solos

    70/189

    O QUE ACONTECE COM AS TENSES EFETIVAS?

    2. CONCEITOS E DEFINIES

    2.3.10 FORA DE PERCOLAO

    L

    Z1

    Z2

    Ref.

    )(

    )()(

    2

    211

    211

    211

    J L

    Li L

    L H L L

    H L

    z L

    z z L L L z

    z z L L z

    z z L L z

    sub

    w sub

    w sub

    w sub

    w sub

    wwww subw

    www sat w

    w sat w

  • 7/25/2019 Hidraulica Dos Solos

    71/189

    Gradiente crtico: ocorre quando a tenso efetiva torna-se nula. Em areias aresistncia proporcional tenso efetiva e quando esta se anula o solo perdetoda a resistncia, ficando em um estado como areia movedia.

    = 0 = 0 =

    =

    =

    O gradiente crtico na ordem de 1,0 e ocorre somente em fluxo ascendente.Esta condio ocorre principalmente em areias finas. Em areias grossas epedregulhos, por exemplo, o peso das partculas impedem a movimentaopela fora de percolao.

  • 7/25/2019 Hidraulica Dos Solos

    72/189

    Sempre que o fluxo ascendente fundamental verificar os gradientes (i) e

    compar-los com icrit para checar a possibilidade de instabilidade hidrulica

    =

  • 7/25/2019 Hidraulica Dos Solos

    73/189

    Eroso Regressiva(Pinping)

  • 7/25/2019 Hidraulica Dos Solos

    74/189

    Curiosidade

  • 7/25/2019 Hidraulica Dos Solos

    75/189

    Exemplo de ruptura de barragens de terra por piping

    o Barragem de Algodes, Piau, 2009.

  • 7/25/2019 Hidraulica Dos Solos

    76/189

    o Barragem de Teton (EUA), 1975Exemplo de ruptura de barragens de terra por piping

  • 7/25/2019 Hidraulica Dos Solos

    77/189

  • 7/25/2019 Hidraulica Dos Solos

    78/189

    Proteo contra o piping

    - Facilitar a sada da gua- reduzir a velocidade de percolao

    N.A.

    N.A.

    N.A.

    Dreno de p

    Dreno horizontal

    Dreno tipo chamin

    N.A.

    Tapete impermevel

    Cut-off

    Poo de alvio

  • 7/25/2019 Hidraulica Dos Solos

    79/189

    3. DETERMINAO DO COEFICIENTE DE

    PERMEABILIDADE DOS SOLOS

    Permeabilidade

    No laboratrio No campo

    Mtodos diretos:Permeametros

    Mtodos indiretos:-Ens. Adensamento- Ens. capilaridade

    Ensaio debombeamento

    Ensaios deinfiltrao

    Correlaes

  • 7/25/2019 Hidraulica Dos Solos

    80/189

    3.1.1 Permemetro de carga constante

    Amostra saturada;Repetio da experincia de Darcy;Durante do ensaio mantida a carga constante;Mede-se o volume de gua ( V ) percolada em um determinado tempo;Indicado para solos mais permeveis (solos com k baixo pode demorar muito

    tempo para percolar gua).

    Aht

    VL

    Ah

    QL

    iA

    Qk

    3.1 Mtodos diretos

    h = cte

    V A

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    81/189

  • 7/25/2019 Hidraulica Dos Solos

    82/189

  • 7/25/2019 Hidraulica Dos Solos

    83/189

    3.1. 2. Permemetro de carga varivel

    Indicado para solos mais finos (siltosos ou poucoargilosos); A perda de carga varia durante o ensaio;Mede-se a descida da gua no tubo (rea a );Deduo da frmula: Lei de Darcy e conservao

    da energia.

    2

    1log3,2h

    h

    t A

    aLk

    3.1 Mtodos diretos

    a = rea interna do tubo de carga (bureta) (cm) A= rea seo transversal da amostra(cm);L=altura do corpo de prova (cm)h1= distncia do nvel inicial ao reservatrio (cm)h2 = distncia do nvel final ao reservatrioinferior (cm);

    t =intervalo de tempo de h1 para h2.

    dh

    A

    a

    Por continuidade

    buretasolo QQ

    av.k.i.A

    a

    dt

    dhA

    L

    hk a

    t

    t

    h

    dhdt

    L

    kA

    1

    2

    1

    0

    h

    h t

    t

    t h

    dhdt

    L

    kAa

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  • 7/25/2019 Hidraulica Dos Solos

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    88/189

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    89/189

  • 7/25/2019 Hidraulica Dos Solos

    90/189

  • 7/25/2019 Hidraulica Dos Solos

    91/189

    Exerccio 03:

    V

    Soluo:

  • 7/25/2019 Hidraulica Dos Solos

    92/189

  • 7/25/2019 Hidraulica Dos Solos

    93/189

    Exerccio 04:

  • 7/25/2019 Hidraulica Dos Solos

    94/189

    Soluo:

    cf

    o20 .Fh

    h.log

    AtaL

    2,3.K

  • 7/25/2019 Hidraulica Dos Solos

    95/189

    1. Ensaio de adensamento

    pode-se calcular o coeficiente de permeabilidade para cada estgio decarregamento (curva log k x e )

    w

    vv

    e

    ack

    1

    '

    ea

    v

    3.2 Mtodos indiretos e correlaes

    Correlaes: Frmula de Hazen

    cv = coeficiente de adensamento (obtido da curva recalque x tempo Mtodo de Casagrande ou Taylor)

    av = coeficiente de compressibilidade;

    e = ndice de vazios.

  • 7/25/2019 Hidraulica Dos Solos

    96/189

    Exerccio 05:

    Determinar o coeficiente de permeabilidade para o material representadopela curva granulomtrica da figura abaixo.

    0

    10

    20

    30

    40

    50

    60

    70

    80

    90

    100

    0,01 0,1 1 10 100

    P o r c e n t a g e m

    q u e p a s s a ( %

    )

    Dimetro dos Gros (mm)

  • 7/25/2019 Hidraulica Dos Solos

    97/189

    Soluo:

    cm D D scmk ef ef ;100)/( 2 = = 0,256 = 0,7

    = 6 = 0,70,25 = 2,8 < 5( !)

    0

    10

    2030

    40

    50

    60

    70

    8090

    100

    0,01 0,1 1 10 100

    P o r c e n t a g e m

    q u e p a s s a

    ( % )

    Dimetro dos Gros (mm)

    scm scm

    Dk ef

    /1025,6/0625,0

    025,01001002

    22

  • 7/25/2019 Hidraulica Dos Solos

    98/189

    Validos para aquferos livres;

    Realizados em furos de sondagem ou piezmetros;

    Pode ser realizado em conjunto com o SPT;

    Carga constante ou carga varivel;

    Consiste em perfurar um comprimento L abaixo da cota dorevestimento (enche-lo de gua, mantendo por pelo menos10 minutos carga constante);

    Pode ser feito acima ou abaixo do NA (carga constante);

    Pode ser feitos em vrias profundidades (perfil depermeabilidade);

    Baixo custo.

    3.3 Campo:3.3.1 Ensaio de infiltrao

    Acima do N.A.

    Abaixo do N.A.

    h

  • 7/25/2019 Hidraulica Dos Solos

    99/189

    3.3 Campo:3.3.1 Ensaio de infiltraoCarga constante (furo de sondagem)

    Procedimento:

    1 Etapa: Saturao:Preenchimento do tubo de revestimento com gua

    (mantendo por pelo menos 10 minutos, sem realizarnenhuma medidaMantm-se o nvel constante. Alimentado

    continuamente (proveta);

    2 Etapa (Aps a saturao):Mede-se o volume de gua que se injeta, para

    manter o nvel constante.Fazer leitura a cada minuto, durante 10 min.

    Calcula-se a permeabilidade do solo (frmula);

    P L

    Q F k

    .

  • 7/25/2019 Hidraulica Dos Solos

    100/189

    Exemplo (Dimetro do furo de 21/2 ou 4) utiliza-se a seguinte frmula:

    F obtido de grficos (funo de L e D)Q vazo em litros por minutoL comprimento de escavao abaixo do revestimento (em m)

    p presso da gua dentro do tubo (em kgf/cm e igual a h/10, h em m)

    3.3 Campo:3.3.1 Ensaio de infiltrao

    P L

    Q F k

    .

  • 7/25/2019 Hidraulica Dos Solos

    101/189

    3.3 Campo:

    3.3.1 Ensaio de infiltrao - Carga constante

    Ensaio de infiltrao em furo desondagem (Alonso, 1998)

    Grfico para obteno do fator F (Alonso, 1998)

    h

  • 7/25/2019 Hidraulica Dos Solos

    102/189

    Grfico para obteno do fator F (=C2), usados para qualquer dimetro D da perfurao

  • 7/25/2019 Hidraulica Dos Solos

    103/189

    Consiste em um poo central, no qual se instala uma bomba de recalque submersa dotadade hidrmetro para medir vazo (gua retirada);

    Dispe-se de linhas com piezmetros para medir o rebaixamento do leno fretico ou dacarga piezomtrica;

    Inicialmente retira-se gua do poo (tomando-se esse horrio como tempo zero);

    Anota Tempo, Variao do N.A. ou da altura piezomtrica e o volume de gua retirado dopoo, at baixamento constante (nveis de gua nos piezmetros se estabilizem (regime

    permanente);

    3.3 Campo:3.3.2 Ensaio de bombeamento

    Fig. Disposio emplanta para ensaio

    de bombemento

  • 7/25/2019 Hidraulica Dos Solos

    104/189

    Recomenda-se a elabora dos seguintes grficos, para afim de observar a estabilizaodo N.A. no poo e as vazes correspondentes, necessrias para manter o rebaixamentoconstante.

    3.3 Campo:3.3.2 Ensaio de bombeamento

  • 7/25/2019 Hidraulica Dos Solos

    105/189

    Vlida a hiptese de Dupuit: i= cte em um vertical e igual inclinao da superfcie livre:

    dr

    dh

    dL

    dhctei

    1

    22

    1

    2

    2

    ln)( r

    r

    hh

    qk

    3.3 Campo:3.3.2 Ensaio de bombeamento aqufero livre

  • 7/25/2019 Hidraulica Dos Solos

    106/189

    1

    2

    12ln)(2 r

    r hh L

    qk

    3.3 Campo:3.3.2 Ensaio de bombeamento aqufero confinado

  • 7/25/2019 Hidraulica Dos Solos

    107/189

    Exerccio 05:Em um ensaio de bombeamento foram obtidos os seguintes elementos (figura abaixo):- descarga do poo filtrante 5,5 m3/h;- altura dos nveis de gua nos poos-testemunhas, situados a 10 e 20 m do PCO filtrante,respectivamente 6,10 e 7,35 m.Qual o coeficiente de permeabilidade do solo?

  • 7/25/2019 Hidraulica Dos Solos

    108/189

  • 7/25/2019 Hidraulica Dos Solos

    109/189

    4. EQUAO GERAL DO FLUXO EM MEIOS POROSOS

    Considerando o elemento tri-dimensional:

    A equao da continuidade dada por:

  • 7/25/2019 Hidraulica Dos Solos

    110/189

    4. EQUAO GERAL DO FLUXO EM MEIOS POROSOS

  • 7/25/2019 Hidraulica Dos Solos

    111/189

    4. EQUAO GERAL DO FLUXO EM MEIOS POROSOS

  • 7/25/2019 Hidraulica Dos Solos

    112/189

    4. EQUAO GERAL DO FLUXO EM MEIOS POROSOS

  • 7/25/2019 Hidraulica Dos Solos

    113/189

    4. EQUAO GERAL DO FLUXO EM MEIOS POROSOS

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    114/189

  • 7/25/2019 Hidraulica Dos Solos

    115/189

    A equao de Laplace descreve matematicamente muitos fenmenos

    fsicos e entre eles o fluxo de gua atravs do solo;

    A equao acima representa um fluxo bidimensional em um solo

    isotrpico com relao permeabilidade;

    4. EQUAO GERAL DO FLUXO EM MEIOS POROSOS

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    116/189

    O efeito da anisotropia pode ser considerado atravs de artifcios

    matemticos;

    A soluo da equao de Laplace composta por dois grupos de funesque podem ser representados, dentro do domnio do fluxo, por duas

    famlias de curvas ortogonais entre si, que satisfazem as condies de

    contorno.

    4. EQUAO GERAL DO FLUXO EM MEIOS POROSOS

  • 7/25/2019 Hidraulica Dos Solos

    117/189

    4. EQUAO GERAL DO FLUXO EM MEIOS POROSOS

  • 7/25/2019 Hidraulica Dos Solos

    118/189

    Linhas defluxo

    Linhasequipotenciais

    Vazo, gradiente, poropresso

  • 7/25/2019 Hidraulica Dos Solos

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    EXEMPLOS DE REDES DE FLUXO

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    EXEMPLOS DE REDES DE FLUXO

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    Elementos obtidos da rede de fluxo: Vazo total, poro-presses, gradientes

    hidrulicos, velocidades aparentes e vazes localizadas ;

    Canais de fluxo: trecho compreendido entre duas linhas de fluxo. A vazo

    em cada canal de fluxo constante e igual para todos os canais ( q);

    Perda de carga entre duas equipotenciais: queda de potencial (h);

    REDE DE FLUXO

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    REDE DE FLUXO

    ELEMENTOS OBTIDOS NA REDE DE FLUXOS

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    ELEMENTOS OBTIDOS NA REDE DE FLUXOSa) vazo:

    ELEMENTOS OBTIDOS NA REDE DE FLUXOS

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    ELEMENTOS OBTIDOS NA REDE DE FLUXOS

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    Vantagens:

    a) Uma soluo sempre possvel de ser obtida;b) No requer nenhum equipamento;

    c) Ajuda a desenvolver a compreenso do problema de fluxo.

    Procedimento:

    a) Identificar o domnio do fluxo;b) Escolher o nmero de canais de fluxo e traar as linhas de fluxo;c) Escolher a relao b/l (em geral trabalhar com 1);d) Desenhar as equipotenciais obedecendo: b/l=1;e) A interseo de 90 entre as linhas de fluxo e as equipotenciais.

    REDE DE FLUXO

    ALGUMAS RECOMENDAES PARA O TRAADO

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    ALGUMAS RECOMENDAES PARA O TRAADODA REDE DE FLUXO (CASAGRANDE)

    1) Estudar a aparncia das redes de fluxo atravs de casos conhecidos;

    2) 4 ou 5 canais de fluxo so em geral suficiente na primeira tentativa;

    3) Observar a aparncia geral da rede. No tentar ajustar os detalhes at que toda rede

    esteja aproximadamente correta;

    4) H regies na rede nas quais as linhas de fluxo devem ser aproximadamente retas e

    paralelas; os canais de fluxo devem ter a mesma largura e os quadrados so

    uniformes. Inicia-se o traado da rede por esta regio para facilitar a soluo;

    5) A rede de fluxo em reas confinadas, limitada por contornos paralelos, simtrica,

    consistindo em curvas de forma elptica;

    6) Notar que as condies de contorno podem introduzir certas peculiaridades a rede

    de fluxo.

    EXERCCIO 07 (ORTIGO 2007)

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    EXERCCIO 07 (ORTIGO, 2007):

    Para a cortina de estacas prancha apresenta abaixo determinar as pressesde gua na cortina, a vazo que percola e o gradiente de sada. Apermeabilidade do terreno 5.10m/s.

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    E i 08 (O i 2007)

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    Exerccio 08 (Ortigo, 2007):Para a rede de fluxo na fundao da barragem de concreto de gravidade da fig.abaixo, obter o diagrama de subpresses e calcular a vazo e o gradiente desada (este elemento da rede de fluxo possui 3,5 metros de comprimento). Apermeabilidade da fundao de 5 10-9 m/s.

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    Soluo:

    Observao: para o clculo do gradiente, escolhe o elemento mais desfavorvel,que o menor elemento entre os ponto de sada junto ao p da barragem

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    EXERCCIO 09:

    Fig. Croqui da seo transversal

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    Soluo:

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    Soluo:

    DETERMINAO DA LINHA DE FLUXO SUPERIO

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    DETERMINAO DA LINHA DE FLUXO SUPERIO

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    EFEITO DA ANISOTROPIA NA REDE DE FLUXO

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    EFEITO DA ANISOTROPIA NA REDE DE FLUXO

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    PERCOLAO ATRAVS DA FRONTEIRA DE SOLOS COM PERMEABILIDADES D

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    PERCOLAO ATRAVS DA FRONTEIRA DE SOLOS COM PERMEABILIDADES D

    EXERCCIO 10:

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    EXERCCIO 10:

    Calcule a quantidade de gua que escoa atravs da barragem indicada nafigura.

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    =

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    Seo Transformada

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    Seo Transformada

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    MTODO DOS ELEMENTOS FINITOS - MEF

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    MTODO DOS ELEMENTOS FINITOS - MEF

    ANLISE DE FLUXO CONFINADO

    Barragem de terra Malha de elementos finitos

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    Poropresses calculadas

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    MTODO DOS ELEMENTOS FINITOS - MEF

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    ANLISE DE FLUXO CONFINADO

    5. REBAIXAMENTO TEMPORRIO DE AQFEROS

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    Q

    A construo de edifcios, barragens, tneis, etc. normalmente requerescavaes abaixo do lenol fretico. Tais escavaes podem exigir tantouma drenagem, como um rebaixamento do lenol fretico. So vrios osmtodos para eliminar a gua existente no subsolo.

    5. REBAIXAMENTO TEMPORRIO DE AQFEROS

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    QRebaixamento de aquferos Impe uma diminuio das pressesneutras no solo e aumento das tenses efetivas podem causarrecalques indesejveis (argilas moles e areias fofas)

    5. REBAIXAMENTO TEMPORRIO DE AQFEROS

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    Q

    Projeto de rebaixamento:1. Estudo de recalques das estruturas;2. Identificao do tipo de Aqufero;3. Espessura da camada que contribui para o fluxo;4. Valor do coeficiente de permeabilidade.

    5. REBAIXAMENTO TEMPORRIO DE AQFEROS

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    Q5.1 Bombeamento direto:

    o mais simples de todos. Consiste na coleta da gua de valetas,executadas no fundo da escavao, que so ligadas a um ou vrios poos,onde a gua acumulada (quando atinge um determinado volume recalcada para fora da zona de trabalho).

    Bombeamento direto (Alonso, 1998)

    5. REBAIXAMENTO TEMPORRIO DE AQFEROS

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    5.1 Bombeamento direto:

    5. REBAIXAMENTO TEMPORRIO DE AQFEROS

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    INCONVENIENTES DO BOMBEAMENTO DIRETOEm escavaes suportadas por cortinas a fora de percolao pode causarperda de suporte (gradiente hidrulico elevado) e at a paralisao dostrabalhos (ruptura);

    No bombeamento importante verificar se no h carreamento departculas para fora (provoca recalques em estruturas vizinhas escavao );

    No caso de haver carreamento , melhorar o sistema de captao de guadispondo-se de filtros ou drenos sub-horizontais profundos ;

    Situaes utilizadas (uso econmico) h uma camada permevel de poucaespessura em relao profundidade da escavao, repousando sobre umextrato impermvel (da ordem de 10 cm/s).

    5. REBAIXAMENTO TEMPORRIO DE AQFEROS

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    5. REBAIXAMENTO TEMPORRIO DE AQFEROS

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    5.2 Ponteiras filtrantes (well points):

    Nesse sistema, so perfurados poos com dimetro variando entre10 cm e 15 cm e instaladas ponteiras conectadas a um coletor quese liga a um sistema de bombas ;

    5. REBAIXAMENTO TEMPORRIO DE AQFEROS

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    No Brasil, as ponteiras mais utilizadas tm entre 3,8 cm e 5,8 cm dedimetro e de 0,3 m a 1,0 m de comprimento feitas de tubos de aogalvanizado ou PVCperfurados e envoltos por tela filtrante .

    A simplicidade e o baixo custo proporcionado por um sistema de ponteirasso as principais vantagens desse sistema que tambm indicado para solosestratificados. No entanto, mesmo nas melhores condies - solospermeveis e ao nvel do mar - , consegue-se um rebaixamento de, nomximo, 7,0 m. Emsolos menos permeveis o limite do sistema so 5,0 mde rebaixamento .

    5.2 Ponteiras filtrantes (well points):

    O sistema dispe ao longo da periferia da rea a ser rebaixada, um tubocoletor (D=4) , dotado de tomadas de gua com espaamento de 0,5 a 3 m .Nestas tomadas de gua se ligam ponteiras drenantes (tubos de PVCperfurados)

    5. REBAIXAMENTO TEMPORRIO DE AQFEROSll

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    5.2 Ponteiras filtrantes ( well points):

    A gua extrada do solo pelas ponteiras conduzida pelo tubo coletor parauma cmara de vcuo, para onde recalcada para fora da obra;

    Limitaes Permite rebaixar o nvel de gua entre 4 a 5 metros deprofundidade. Para alcanar profundidades maiores que esta necessrio

    instalar ponteiras em diferentes profundidades

    5. REBAIXAMENTO TEMPORRIO DE AQFEROS5 3 R b i d f d

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    5.3 Rebaixamento de poos profundo

    Tipos: com injetores e com bombas de recalque submersas

    5.3.1 Bombeamento com injetores

    So executados poos de 25 a 30 cm de dimetro e at 40 m de profundidade, nointerior do qual se instalam os injetores. O espaamento entre os poos de 4 a 8

    metros.

    5. REBAIXAMENTO TEMPORRIO DE AQFEROS5 3 R b i t d f d

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    5.3 Rebaixamento de poos profundo

    Tipos: com injetores e com bombas de recalque submersas

    5.3.1 Bombeamento com injetores

    So executados poos de 25 a 30 cm dedimetro e at 40 m de profundidade , no

    interior do qual se instalam os injetores . Oespaamento entre os poos de 4 a 8metros .

    5.3.1 Bombeamento com injetores

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    Principio de Funcionamento:

    o A gua injetada por bomba centrfuga(atravs de tubulao horizontal) sob altapresso (7 a 10 atm) at um bico injetorinstalado no fundo do poo

    o A gua injetada atravessa o bico de Venturido injetor e acrescida pela gua que aspirada do solo at a superfcie, subindopor um outro tubo (de retorno) dedimetro levemente superior que o deinjeo

    o A gua oriunda dos tubos de retorno conduzida para reservatrioo As presses de retorno da gua so da

    ordem de grandeza de 10% das presses deinjeo e o nvel de gua na caixa mantidoconstante

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    gua de injeo Q1

    gua de subsolo Q2

    gua de subsolo Q2

    gua de injeo e gua do subsoloQ1 + Q2

    Bico de injeo

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    Ligao nos tubos Vista externa Vista interna

    5. REBAIXAMENTO TEMPORRIO DE AQFEROS5 3 Rebai amento de poos prof ndo

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    5.3 Rebaixamento de poos profundo

    5.3.2 Bombeamento com bomba submersa de eixo vertica

    Empregado em casos que se necessita de uma maior vazo por poo ou maioresprofundidades;

    Utiliza-se bombas submersveis dentro de um tubo-filtro;Acionamento/desligamento da bomba Feito automaticamente por eletrodosligados ao motor da mesma que so acionados pelo contato com a gua;

    Asbombas utilizadas Tipo turbina, 10cm de dimetro mnimo, dotada de vrios

    rotores, com tubo-filtro com dimetro interno na ordem a 20 cm;Dimetro dos poos recomendados 40 a 60 cm

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    5. REBAIXAMENTO TEMPORRIO DE AQFEROS

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    Determinar o nmero de poos filtrantes necessrios para realizar oEXERCCIO 11:

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    p prebaixamento do nvel dgua, com vistas execuo de uma escavao com as

    indicaes dadas na figura.

    Soluo:

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    Vazo total do Sistema

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    6. FILTRO DE PROTEO

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    A figura abaixo apresenta a curva granulomtrica do solo de emprstimoEXERCCIO 12:

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    para construo da barragem de terra com dreno horizontal. Pede-se:especificar a faixa granulomtrica do material do dreno horizontalutilizando o critrio de filtro de Terzaghi.

    Soluo:

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