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Hino Homérico II A Deméter - tradução Ordep Serra

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HINO HOMERICO II

A D EM E TE R

Traducao, introducao e notas

Ordep Serra

E ns ai o d e

O rd ep S er ra e M a ri na M a rt in el li

Co lecao Kou ro s

2009

ODYSSEUS

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I

E lL L lliMHTPAN

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y a1 :6 : n : r cac -' £ ye' J. .. ac roe K at 6 :A .J .. lU pO v o1:olla 8C1.A.O:oO'T]S,

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KaAOV &e ' lJ p ). lC t. AO :~ £ lV ' x a V E o f: X8wv eupu6:y'lJW

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10

A DEMETER

Demeter dos belos cabelos, a augusta, comeco a cantar

E a filha de pes delicados, que Aidoneus raptou

Tendo 0 consenso de Zeus, 0 de altfssona voz reboante,

Quando, longe da fruti! Demeter do glaivo dourado,

Com as Oceanides, rnocas de turnidos seios, brincava

De flores colher: rosas, crocos e violetas formosas

Que na blandfcie do prado com frisjuntava, e jacintos,

E - seducao para a rnoca de fl6rea face - 0 narciso

Que, acorde com Zeus, gerou Gea, em prol do Hospedeiro de Muitc

Maravilha de grande esplendor, fascinio de quantos 0 vissem,

Quer fossem deuses erernos, quer fossem homens m ortals :

Cern corolas de sua raiz the brotaram e a sua fragrancia

o amplo ceu la de cima sorriu - e a vastfssima terra,

E 0 salso mar tarnbem, de vagas vohiveis em yoga,

Fascinada, ela as rnaos estendeu ansiando colher

o belo brinquedo - e eis que a terra latfvia se abriu

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iiX T)O 'u v 0' D pe WV J(opu<put K al ~ EV eea rtovro-o

20

30

Na planicie de Nisa e, com seus corceis imortais,

Irrompeu 0 que rnuitos acolhe, 0 Cronida Multinominado,

E, a contrariar-lhe 0 querer , em carro dourado levou-a,

Muito embora chorosa gri tasse com gritos agudos

A donzela, a chamar pelo pai, 0 otimo e sumo Cronida.

A voz, nenhum dos eternos, nenhum dos mortals Ihe ouviu,

Nem prodigas oliveiras, que esplendem com belos frutos.

Tao 56 a Perseida de alma pensar, do imo

Do antro seu a escutou - a dama de veu brilhante,

Hecate; Helios excelso, filho do fiilgidc Hiperion,

Tambern a ouviu damar ao Padre Cronida,

Mas este, a parte dos deuses, em templo de preces plena,

Belos oblatos estava a receber dos marta is.

A forca, acorde com Zeus, 0 irmaa de seu pai a levava.

o divo Hospedeiro de Muitos, 0 Regedor de lncontaveis,

Cronida de rnuitos names, com seus corceis imortais.

Enquanto podia avistar a terra e 0 ceu estrelado,

E as vigorosas correntes do mar abundante em peixes,

E as raios do sol, ela ainda esperava rever

A cara mae, a estirpe dos deuses eternos.

Ainda Ihe a animo forte enfeiticava a esperanca,

05 cumes dos montes, as seios do mar ressoaram

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Pelo damar da imortal - e a Mae Soberana a ouviu.

Pungente dar se apossou de seu coracao. 0 veu

Que a diva coma cingia, com suas rnaos 0 rasgou,

Deitou nos ombros urn manto de cor sornbria,

Qual passaro se lancou sobre as planuras e as aguas

Em busca, dizer-lhe 0 certo ninguern Ihe quis, contudo

- Nenhum dos deuses eternos, nenhum dos homens mortais -

Nem ave anunciadora de vera aviso the veio.

Nove dias, por toda a terra, a soberana Deo

Vagou, levando nas maos duas tochas flamejantes,

Magoada, nem ambrosia, nem delicioso nectar

Ela provou entre mentes, nem quis banhar-se 0 corpo.

Mas, quando no decirno dia surgiu radiosa aurora,

Hecate deparou, que tinha fachos nas rnaos.

Esta a palavra tomou e nunda Ihe foi dizendo

"Demeter dos otimos dons, das Horas 6 condutora,

Qual dos divines celestes, ou dos humanos marta is,

Persefone raptou-te e 0 caro peito feriu-te>

Clamor escutei , nao virarn, porem, meus olhos

Quem Fosse; e tudo que sei, e sincerarnente 0 digo".

Assim a fala de Hecate, sem retrucar-lhe palavra,

De Reia a pulcrfcoma filha, com e1arapidamente

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70

80

Partiu, as tochas flamantes em suas maos levando.

Ao encontro foram de Hellos, que deuses e homens vigia.

Perante os corceis do Sol, disse-lhe a diva das deusas.

"Heltos, respeita-me a deusa que sou, se jarnais, 0 deus,

o coracao te alegrei com atos ou com palavras,

Da Filha, meu doce rebento na flor de sua beleza,

o Iancinante clamor ouvi pelo eter intacto,

Violentada qual fosse, nao vi, porern, com meus olhos.

Mas tu que a terra inteira e toda a extensao do mar,

Do alto, do eter divino, perscrutas com os raios teus,

Franco me diz, quem minha filha querida

A forca me arrebatou - e para onde, se viste +:

Se acaso foi urn dos deuses, ou urn dos homens mortais".

Assim falou. E tornou-lhe 0 Hipertonida nume

"Pulcrfcoma filha de R6a, 0 regia Demeter , ja

o saberas. eu venera-te, e dol-me ver-te afl ita

Pela Iilha de pe s sutis, mortal nao foi responsavel,

Nem outro dos imortais, mas Zeus juntador de nuvens,

Que a Hades, irrnao germane, Ihe consentiu esposa

Charna-la f1orescente. Ao fundo das atras brurnas,

Este com seus corceis levou-a, que muito gritava.

Mas cessa, 0 deusa, teu grande carpir; nao te

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10 2

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na\ .6 Ctlv K at ' taf l, 1. al Ka1 a oro) lO '. 'tU nX T ]E V 'ta.

90

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Convern a colera va e insaciavel, indigno

Genro nao te e entre os deuses aquele que muitos rege

o teu irrnao, Aidoneus, fruto da mesma semente.

Seu lote fatal Ihe coube quando da prisca parti lha,

Mora entre aqueles que rege pelo decreto da sorte".

Dito isso, os corceis instiga que, doceis a sua voz,

Arrastam 0 celere carro, como aves aladas no ceu

Invadiu 0 peito da deusa uma dor rnais feroz e tetrica,

Irada contra 0 Cronida, senhor das nuvens escuras,

Deixou 0 divo convivio, deixou 0 magno Olimpo,

E foi-se rurno as cidades e as fartas lavras dos hornens,

Suas fei~oes disfarcando por muito tempo. Nenhum

Varao a reconheceu, nem dama de bela cintura,

Ate que chegou a casa do erninente Celeu,

Que entao era rei de Eleusis, urbe de incensos fragrante.

Tristeza no coracao, sentou-se a beira da estrada,

Ao pe do Poco das Virgens - em que agua os da polis buscam = .

A s orn bra - pronto cresceu para a cobrir oliveira - ,

Com aparencia de velha que a idade impede gerar

E desfrutar de Afrodite, a que se apraz em coroas.

Era tal como soem ser as amas dos filhos de reis,

As damas gavernantas nos amplos, sonoros paces,

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1 04

" C ~ v ok ' ( a ov K E A E O lO 'E A e 'l . l c rtV ta ao e U 'I a' t p EC ;

t p xo ll e V C tt J - LE e ' M o o p e U T I P 'L l1 :0 V o < p pa < pe po u ,v

K O : A . m cr t x aA K 'e in o t < piA a n po C ; O O O I -J .o :'t o :W 1 : p 0< ;,

1 : E O O a p e < ; 0 0 < ; r e e ea l. K O U P T tt O V i i v 8o c, ; e xo u c rO ' . t ,

K C t A A t a iK T l K 'e d . K A n c r ta iK l 1 C l ll J -L m " C ' E p oe cr cr a

K O : A A t e O T j B' , f 1 ' t" r o v 1 1 : p o " ,( e v £ c r' C O : 'C l l ~ e v O : 1 t C t c rr o v '

o uo ' e yv w v ' X aA £ 1 1 :0 1 . o e 8 £0 1 . e V l 1 'C o i : c r tV o p& .c r8 m .

u n o u 0' l o" C 6 . J- L £ vC t :l £ n e o : n 1 :e p o ev 1 :c x r cp o cr rl 'J O O O v '

' f t < ; n 6S ev E ao t "'(prj 'o n O :A c n Y E VE O O V 6 :v 8 pm r cw v ;

'C \ .7 t' t E o i: . v o a< jn r eo A l l o< ,; a re eo 't t x e c; o M i: . 0 6 ). .L o tc rl

T C l A V ~ < ; ; £ v 8 c x Y U V O ' . l lC E < ; o : v6 : j .l E yO ' .p o : cnciosvr«

l 1 1 A l K c n 0 0 < , ; a u xsp w o e K 'a 1. 6 nA o le pO : L Y E '/ 6 .a m v,

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" 1 1 < ; E c p a e ', 1 1 8' E 7 tE E ac rt v 6 :I l E \. P E 'C O n o ' t v a 8 e6 .o ov ·

' t h :v ct c ptA ' c x\ : n V E <; e O 't e y U VO ' . ~ K W V 8 1 1 A 1 .l L E P 6 .o oV

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6 . r o c ; euci y' O V O J . l . ' te rt i , 'C o ya p 8 e 't o 1 to 't v tO : I lf I1 : 'l 1P '

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V ll t S on B O ptK O V O E . l C U 1 :' EO ' X E 9 0 v, e v e O '. , /U V o : 1 :1 ( E S

110

120

A i a v ira m a s f ilh as d o E le usin id a C ele u

Q ue agua b uscav am , a f im de, em b ronzm eos v ases,

L e s ta s l ev a - la c on si go 1 1c ar a r na ns ao p at er na .

Q u atro ela s e ra m , q ua is d eu s as, n a f lo r d e su a j uv en tu de .

C le isid ic e, C alf dic e e D e m o, d on ze la c he ia d e gra ca ,

E C alf to e, a p rim o ge nita . N ao re co nh ec era rn D e o

- D if fc il e aos h um a nos v er a div ino = , mas ,

A p r ox i m an do - se d el a, a la da s p al av r as d is se ra rn .

" D on de y en s, an cia > Q u em e s, e ntre a s n asc id os d'a nta nh o?

P orq ue n as a fo ras q ue da s, e n ao p ro cu ra s a s c asa s?

E leiq ue em salas um b rosas m u lh eres de tua idade

E outras m a is nov as h a, as q uais igualm e nte podem

S ua a m iz ad e rn ostra r- te c om a to s e c om p ala vra s" .

A ssim f alaram - e a deusa lh es retrucou, soberana

"Fl lhas , q uem q uer q ue sejais no genero das m u lh eres,

Salve! J a YOU f alar- lh es, m a is d o q ue j usto n ao e

A su as in da ga co es lh es re sp on de r a v erd ad e.

D es e m eu nom e, q ue deu-m e a v erenda m ae.

D e C re ta , ha pouco, do m a r sab re 0 v a st o d or sa ,

l nvo l un ta r ia ch egue i, Iu i c on str an gid a p or f or ca .

P ir ata s m e a rr eb a ta ra m , q u e c or ne te ra rn , d ep ois ,J A nau ancorar em T 6rico, onde sub iram a b ordo

IO S

 

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106

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130

140

M u lh ere s d o c on tin ente , em b an d o . E le s pre pa ra ra m

Ban que te j un to a s am a rras da nau, m a s m e u coracao

D elf cia s n ao d ese ja va d e b ro dio , F urtiv a, p o is,

Ousei esgueirar-rne, segui pela terra escura,

F u gin do a os p er v er so s a m o s, q u er en do t amb e rn f r us tr a- lo s.

Q u e a v enda nao m e lucrassem , sem ter- m e seq uer com p rado.

A ssim errante v im ter aqui, m a s a in da ig no ro

Q u e terra e esta, q ue m sao a s se us h ab ita nte s.

Q u e o s m o rad ore s d os p ac es o lf m pio s v os p ro pic ie m

Maridos na f lor da idade e nascimento d e f ilh o s

C om o o s d esej am o s p ais! Q u erid as m o < _; :a s,ra

Benevolas acolhei -me. A casa de q uem , 0 filhas

- D am a ou v arao =, i re i p ro cu ra r tr ab a lh o s

Com o os q ue proprios sao de um a m u lh er idosa?

N os b ra ce s r ne us , u rn r ec er n- na sc id o p os se ,

A r na p er fe ita , c uid ar ; p os se , z elo sa d a c as a,

A o dono e a esposa, na bern cons tru fda alcova

Acomodar- Ihes a cam a - e o ri en ta r ou tr a s aias"

Assirn lh es f alo u a deusa, C a lf d ic e c asta, a m a is

Bela da s I ilh as d o re gie C ele u, em r es po st a th e disse

" B oa m a e, 0 q ue os deuses dao nos tem o s de suportar;J

S of re nd o e rn bo ra . sa o m u ito m a ts f orte s q ue n os.

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150

IG O

170

Mas ora te vou, sincera, dizer - nomeando cada =,

Os homens que por sentencas e obras detern as honras

Do rnando, regem 0 povo e os mums da nossa urbe

Preservam com salutares conselhos, retos juizos.

Tanto 0 prudente Triprolemo quanta Diodes

E Pol i xeno , e 0 irreprochavel Eumolpo,

E Dollco, e assim como e1es0 nosso pai valoroso,

Esposas tern que zelarn por suas casas;

Delas nenhuma havera que, logo a primeira vista,

Nao te aprecie as feicoes e queira-te fora da casa,

Todas te receberiarn. tens aparencia divinal

Se queres, um pouco espera que a nossa casa paterna

Tornemos e a mae Metanira de cinta formosa vamos

Tudo na rr a r f l elmen te , aver se ela na o te pede

Que vas para noss a casa , nenhuma outra buscando,

Veio-Ihe um filho tardio} nao esperado, com mimo

Criado no paco venusto, por quem tem zelo devoto.

Se tu puderes cria-lo, se a idade viril 0 levas,

No genera das mulheres qualquer que te veja, certo,

Te invejara, tal 0 prernio dos teus services de ama",

Falou e a deusa assentiu, com aceno da testa; cheios

Os rutilos vasos, foram-se as mocas ledas levando.

I0 9

 

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a l e ) " , ' ou L \ . T] J l1 1 't T ]PwpT ] cp 6 poc; 6 : y A .a oowpOC ;

I I O

ISO

190

Rapidarnente chegadas a casa paterna, a mae

o visto e ouvido contararn, ela, sem perda de tempo,

Mandou que a dama chamassem, propondo-Ihe born salario,

Como novilhas ou corcas, no tempo da primavera,

Quando salti tam nos prados, ja saciadas de relva,

Assim, as plissas retendo dos belos vestidos, elas

Pela via de cavos sulcos correram irnpetuosas,

Cabelos cor de acafrao a flutuar-lhes nos ombros.

Perto de onde a deixaram, viram a deusa gloriosa

A beira da estrada, e a amada casa paterna

Cuiaram-na, que ia atras com 0 coracao rnagoado,

Ve1ada desde a cabeca, a tunica toda escura

A Ihe cair ondulante ate os pes esbeltos.

A casa chegaram logo do aluno de Zeus, Celeu,

E transpuseram 0 umbral, a nobre mae la estava

Sentada junto a urn pilar - arrimo firrne do teto = .

Ao colo tinha 0 filhinho, 0 broto seu, as rnocas

A ela foram juntar-se. A deusa, transpondo 0 solio,

Tocou-Ihe a cerviz 0 teto. fez-se esplendor nos umbrais.

Palor de respeito e espanto acometeu Metanira,

Que seu assento deixou e the pediu que 0 ocupasse.

Mas Demeter dos otirnos dons, das Horas a condutora,

III

 

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E J .l. jJ .E v al a AA ' a ye t9 w v ' btl ' tO t r cp e1 tE t O J. lf lu cr tv u io oo !: ;

1I2

200

210

A sse nto n ao q uis to m ar n aq ue la se de b rilh an te ,

S ile ncio sa q ue do u, c om o s b elo s o lh os b aix os,

A te q ue a solfcita J am b e le vou -I he u rn b anc o macico

P or cim a do q ual deitou urn v elo da cor de prata.

A l e la s e a ss en to u, c ob r in do 0 r os to c om 0 veu,

P or multo, tacita e triste, q ue do u q uie ta n o b an co ,

Sem responder a ninguern com ditos ou gestos, sern

Sorriso - e nenh um m anjar prov ou, nem b eb ida algum a =,

A c on sum i r- se e m sa uda de s d a f ilh a d e b ela c in tu ra

- A te q ue a solfcita jambe logrou distraf-la, co m

T re je ito s e ta is c ha la ca s q ue a so be ra na sa gra da

F ez lo go so rrir e rir, c om a nim o c ornp la ce nte

- jarnb e, q ue em p6 s lh e seria sem pre m ui grata nos ritos.

Me t an ir a e st endeu - I h e, entao, um a taca d e v in ho m elf f luo,

M as nao 0 a ce ito u a d eu sa , d is se lh e s er in te rd ito

D o v inh o rub ro b eb er, pediu q ue farinh a com agua

L e v as se m - lh e , m i stu ra da c om 0 te nro p oe jo , a pe na s.

F ez a p oc ao M e tan ira , co nf orm e a de usa o rd en av a,

E a regia D en aceitou, q ue th e conv inh a ao preceito.

M e ta nira d e b ela c in tura I he d irigiu a p ala vra :

" Salv e, m u lh er! D o v ulgo eu nao creio teresN ascido, m a s sim de nob res, reluzem nos olh os teus

113

 

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- r e' tAU) . leV i iv8pC01 tOt · e n t y ap ~ uy 6C; aux ev l KE t'tal.

v'l)v 0' E rc el t KEO OE1 lp O, J ru pe O"OE ' ta t / So cro . 1 : ' e ) .l O\ . n cp .

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1 1 pa x : l : 1 : \. C;O "E i oo uc ra y uv al 1l :& v 8 T 1A : un :p ac ov

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Kat au yuvat jla!..cx X atpe, 8eot or. roi Eo 8! . .& ' r cOp0 1EV .

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o\> 't' ouv crt'tov M rov , ou 9 ncrallev oe; < yaA o. J . . L l11:POC;> LiT)jlTJ 'tTlP

Il4

:!10

230

Craca e decoro proprios dos reis que ditarn justica.

Mas 0 que os deuses nos dao, sofrendo ernbora, devernos

Nos suportar, os hurnanos. sob seu jugo vivemos.

Agora que aqui chegaste, tu disporas do que tenho.

Ora este filho me cria, inesperado e tardio,

Que deram-me os imortais e prezo com muitas preces.

Se tu puderes cria-lo, se 0 levas a idade viril,

No genero das mulheres qualquer que te veja, e certo,

Te invejara, tal 0 prernio dos teus services de arna."

Demeter da bela grinalda tornou-lhe, entao, em resposta:

"Eu tambern te saudo, mulherl De ben<;:aoscurnulern-te os deusesl

Tal como estas a ordenar-rne, eu cuidarei de teu filho,Vou cria-lo - e creio que nunc a, por urn descuido da arna,

Feitico ou erva ruim molestara 0menino.

Sei de remedio que vence 0 corta-vico, conheco

Puro esconjuro que livra de rnorbida felticaria"

Dito isso, chegou ao seio fragrante seu a crianca,

Tomando-a nos braces dives, e muito a mae se alegrou.

o filho do bravo Cele_u,0 esplendido Demofonte,

Nascido de Metanira de bela cinta, pos-se

f ; . . deusa a criar no paco, tal qual urn deus, crescia

o infante sem leite de mae, sem trigo provar, Demeter

 

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II6

24 0

25 0

Untava-o bern de ambrosia, qual Fosse progenie de deus,

E junto ao seio, suave, seu halite the insuflava,

E a noire, no fogo como urn ti'rao 0 guardava,

A s escondidas dos pais, que muito se maravilhavam

De ve-lo crescer precoce, com a aparencia de urn deus,

Imortal a deusa 0 ter ia tornado, e infenso a velhice,

Nao Fosse pela irnprudencia de Metanira venusta,

Que a noite se pas a espiar de sua odorante alcova

E gritou, golpeando com ambas as maos as coxas,

Em seu temor pelo filho, possessa de desatino,

E assim palavras aladas pronunciou com gemidos.

"6 filho meu, Demofontel A estranha te envolve em fogo

E pranto com sofrimenro acerbo me inflige a mimi"

Assim fa lou, solucante - e a ouviu a diva das deusas.

Com e1a portanto irada, Demeter belas-grina!das

Entao do fogo tirou, com suas maos imortais ,

o filho que inesperado tivera a rainha no paco

E longe no chao dep6-lo, tremenda na sua ira,

A Metanira bern cinta dizendo-lhe, ao mesmo tempo:

"6 nescios, rudes humanos, sempre incapazes de ver

Quando e que a sorte advinda vas traz 0 bern au 0 mal!

IU , pela tua irnprudencia, fizeste imensa loucura,

Il7

 

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I

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Cl :uyf\c; 0' E rt Al1 cr 87 11 tU K tV O S 0 61 l0 e; a cr 't ep on fj c; w S ·

JI8

260

270

180

Pela agua irnplacavel do Estige - esta e a jura dos deuses! -

Imortal e por todo 0 tempo agerato, 0 filho teu

Eu torn aria/ com urn privilegio perene,

Ora ja e irnpossfvel que escape ao fado da rnorte.Mas privilegio tera, e duradouro, que a nossos

)oelhos santos subiu, dormiu em nosso rega~o:

E quando 0 curso dos anos as Horas the convolverem ,

Os filhos de Eleusis, trernendo comb ate, sempre

Encetarao entre si tbandos em prelio por ele.

Demeter sou, veneranda sou eu aquela que a maxima

Craca e benesse prodigo aos irnortais e aos mortais .

Cuida que um grande templo e mais urn altar abaixo ,

Erija-rne 0 povo inteiro, ao pedo rnuro da acr6pole,

No aclive 1&da colina, pouco acima do Cahcoro.

A I fundarei eu mesma Misterios com que possais

Doravante propiciar-rne com sacramentos perfeitos"

Com esse dizer, a deusa mudou de fei<;aoe vulto

Deixou 0 aspecto de velha, irradiou-se a be1ezaI

Perfume delicioso do olente peplo manando

- E tudo pelo esplendor da pete imortal, a volta

Resplandeceu, descairam nos ombros seus flavos cachosJ '

lluminando-se 0 pace como se por urn relarnpago,

Il9

 

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I20

~fj o e 0 1 . E K : f l E 'Y C t P O O V , ' tf l c; 0' C t u ' t t KC t " {o u vC t 't ' e A u v ro ,

0 ll P O V 0 ' a <p 80 i' / ' 0 c; , , ( £ V E 'tO X P O VO V , O U O £ n 1 tc n 86 c;

I lV T J O 'C t 't O ' tT j A U Y € 't O tO c b to O C t 1 C E O O ' \ ,)U V E A e 0 ' 9C t 1 ..

' t a u o E K C t O ' l ,, { V ll 't C t l ( jl W V t l V E O ' C t 1 ( O U c r C t V e A E E t v n V ,

K C x O 0 ' ap' U 1 t ' E U O ' 1 :p c i: l" tw v A E X € W V B o p o v : il J l .E V E 1 t E t t a

n a t o ' «v« X E P O ' 1 .V H o v c ra £ 0 1 \ : 1 '1 ( 6 : 1 : 9 £ 1 : 0 I C o b c p ,

T t 0 ' a pa 1 t V P a v b . : C t 1 . ' , il 0' e O ' O 'u 1 : o 1 to c rc r' O : 1 tC t A O t c rt

1 1 1 l' t e p ' C t V C tc J't T jO ' ou (j C t 8 u ro o eo c ; I b: : S a A O :J l0 tO .

C t , , { p O J l . £ V C t t o £ J l. 1 .V u Jl <p l. C ; E A o u e o v U < J 1 w i. po v 't C t

u J l . < p a" {a 1 tC t 1;O j lE V O : 1. · ' t O U 0 ' o u f Le tA t O 'O ' E 'tO B U J l 6e ;'

X E 1 .p O ' t E P O : t y a p o n J H V E XO V rpooct i 1 0 E n 8 f j v c n .

A t j l E v r cC tV V U xlC t t K u op iW 9 EO V tA O : O 'I CO V 'tO

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't f :i l x o v 0 ' C o e ; E . 1tE 't E U '· 6 0' a .£ ~ E 't O O o : 1 .f L O V O C ;a lO ' n .

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~ O : V p ' l j l E V o lK a l5 ' E K C tO ' 't O e; ' a 't o. p ; a v eT j l :. l l Jl n 't l l P

290

,00

No que eIa cruzou a sala. Metanira trerneu nos joelhos

E muda quedou por rnuito, inerte, nao se lernbrando

Sequer de apanhar do chao 0 Who, 0 caro cacula.

As irrnas dele, porern, ouvirarn-lhe 0 choro aflito

E saltaram dos cornodos lei tos, logo uma delas pegou

E pas no colo a crianca, enquanto que outra, logo

Tratou de avivar 0 fogo - e com brandos passes, outra

Foi reanimar a mae, tira-la da olente carnara.

As tres, por fim, 0menino que se debatia cercaram,

Banhando-o, com muito carinho - sem sossega-lo, contudo.

Eram inferiores demais as amas que entao 0 cuidavarn.

A noite inteira passaram buscando aplacar a deusa,

Trernulas pelo temor. Mas logo que a aurora veio,

Vero relato fizeram ao valoroso Celeu,

Segundo prouve a Demeter, deusa das belas grinaldas.

De pronto ele convocou a praca 0 plurirno povo,

A Demeter dos belos caches urn rico temple mandou

Erguer, e urn altar cornpor-lhe no aclive da celina.

Todos 0 ouviram de pronto e obedeceram, fazendo

Conforme as ordens a obra, que tinha divo incremento.

Depois de a ter conclufdo, [ ivres da dura labuta,

Feli cada qual pra seu Jar;e logo a loura Demeter

I2I

 

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& . 1 . . 1 . . . ' tet, 1 1 1 1 0 ' &'1 :£A .EO' ' tOV£! - lOV EnOe ; 8K D.LOe; tc r1 :W.

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12 2

3]0

320

No tem p lo s eu in sta lo u- se , a p ar te d os d eu se s le do s,

Com a paix ao da saudade da f ilh a de b ela cinrura,

A n o te rr fv e l, e nta o, ir np os a t er ra nu tr f ci a,

a m a is f ero z p ara o s h om e ns: se m en te a lg urn a b ro ta va

D a te rra , a d eu sa a re tin ha , D e m ete r b ela s- grin ald as.

P or m u ito, os b ois arrastaram curv os arados nos cam p os

E m v ao, e em v ao, m il v ezes, caiu cev ada nas eiras.

A raca dos h om e ns terrenos logo teria f inado

P o r in ex o ra v el f am e , d e o b la to s e s ac rilf cio s

! lu stre s p riv an do o s d iv es , d on os d os a trio s d o O lirn po ,

Se Z eus nao 0 a dv ertisse e p on de ra sse n o im o .

f ris d e a ure as a sa s e le rn an do u q ue c ha rn asse

D em e ter dos b elos cach es, dam a de am a vel f eicao.

Atenta a v oz do C ronida das nuv ens escuras f ris,

N um in sta nte , c om o s p es v elo ze s, v en ce u a v asta d ista nc ia .

L o go c h eg ou a c id ad e d e E l eu si s d os i nc en so ri os

E f oi encontrar no tem p le D em e ter do escuro peplo,

A q ue m , p ala vra s a la da s d iz en do , f alo u assim

"Deme t e r , 0 P ad re Z e us d e j uf zo s p ere ne s m a nd a- te

A o g re m io v olv er d os d eu se s e te rn arn en te f eliz es.

Ora v ail E nao seja v ao m eu v erb o, q ue v ern de Z eus,"

S tip lic e a ss im I he f alo u, m a s n ao su ad iu se u im o .

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124

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330

340

U rn a urn, todos os deuses que eternos vivern , 0 Pai

Mandou-lhe - e, ur n apes o utr e, la foram rogar-lhe, todos

Oferecendo-Ihe muitos, insignes dons, e rnais,

De escol, quaisquer privilegios que entre os divines quisesse.

Mas suadir nao puderam seu peito, nem sua mente,

Que os repelia ela irada no imo, com franca rudeza,

A Ihes dizer que, em verdade, jamais no Olirnpo odorante

Poria os pes, nem Fariabrotarem os graos da terra,

Antes de ver com seus olhos a filha de face formosa.

Quando 0 soube 0 altfssono Zeus, de voz que grave reboa,

Ao Erebo mandou 0Argilonte da verga de ouro,

Em rnissao de persuadir com suaves palavras Hades,

A firn de Persefone santa, do fundo das atras brumas,

De volta trazer a luz e ao convfvio dos deuses,

Que ao ve-la com os pr6prios olhos a mae depusesse a ira.

Hermes nao desatendeu. direto ao seio da terra

Celere se lancou, deixando a olfmpica sede.

o soberano encontrou no interior de seu pace,

A repousar em seu leito, ao lado da casta esposa,

Contrariada e saudosa da sua mae, que longe

PIanos urdia tredos, de represalias aos deuses.

Acercando-se entao de Hades, falou 0 forte Argifonte.

125

 

I

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oE(m~6aCfEtr ; 1tctV'tWV onocral; ro£ l tE ] ( 0 ' . 1 . epreEt,

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'troY 0' 6 : ot ]( T jO' av ' tc ov ' t1 . 0 '1 ( ; £O 'O 'E t at l1jlCt1:CX 1tav'tcx

ot xsv 1 l T ) Bucrtatat rsov ) leVoe;; i f . .6 :a1((J )V 'tCtl

126

350

360

"6 Hades da coma escura, senhor dos deperecidos,

Zeus Pai rnandou-rne levar Persefone augusta, pronto,

Do Erebo de volta aos deuses, a fim de que a mae, ao ve-la

Com os proprios olhos, a ira e 0 rancor terrfvel

Contra os divines cesse - que e seu intento sinistro

A debil raca extinguir dos homens, do chao nascidos,

Prendendo ao 50[0 a semenre, assirn dara firn a s honras

Do culto dos imortais. Com ira tremenda, aos deuses

ja nao se junta: em vez, no templo fragrante,

Isola-se ela de Eleusis na toda fngreme acropole"

Falou, e 0 rei Aidoneus dos subterraneos sorriu

Com 05 cenhos, nao desacatou a ordem de Zeus, 0 Rei.

Tratou, em vez, de exortar a circunspecta Persefone

"Volta, Persefone, a mae do sombrio peplo,

No peito guarda, porern, sereno humor e animo;

Demais nao te desalentes de modo de todo lmitil

Eu nao te seria esposo indigno entre os dives,

Que sou irrnao de Zeus Pai, enquanto aqui estiveres,

Tu reinaras sobre tudo que anda na terra e vive,

Assim, entre os imortais teras as maxi rnas honras

E eterno sera a castigo de quantos, fugindo ao justo,

Com sacriffcios nao te aplaquem 0 animo

127

 

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" n< ; cp ato ' r" ST )cr ev 1 5 E 1 te pt cppoov I 1 Epc rECPOVELa ,

Kap1taAtJ.LCOt; 1 5 ' av opoucr' U ltO xapllato< ;' autap 0 y ' a ut ot ;

P O l7 l< ; KOKKOY €OCOK £ c p aY £ lv 1 l£ A .1 T jo ea A a 9P T l

aJ.LcpL e YCOJ .L 1 1 .c ra t; ,( va J .L ~ ] lE VOl ij J. la ta n o: v ta

a US l l ta p' a io otT l D . Tj J. L Tl 1: eP lKUCiVO lt€ ltAC P.

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E v 'tu ev a 9a vo :' to uc ; 1 1 0A . 'l) () "T jJ .L O :V t OO PAi:ocoveuC;.

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c re ue O lf .K J .L q O: pc ov · 1 : c I J 0' OUK UKOY1 :€ l tE1 :€creT jV .

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l1t1 tCOV aSava'Ccov oirr' O :K pU ;. t; it cr xe 90 v O P ). l1 lV ,

a , t . ) . . U ltE P a U1 :O :co v ~ a8 uv ~ €pa tE Il- VO Y iO v' tE :r ;.

crtficre 0' O:ICOY D e t u iu vsv E ucr tE < pa vO r; D .T )I lT ]tT lP

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JllltpOr; e l l S K at' [ lip ' ijy ' / :iX E Ct 1 tP OA uw v cra K at ' l1 t1 tO l. lS ]

" 1 . . . 1 : 0 S en [v , oe tp fi o e oi E Jl1 te cre v C t. J. L< P 1X U 8e tc rc q' >]

t n o e [ cp lA . T )VEn no: L oa e n s ) .lE 1 :a X E pc rl v E XOU cr nJ

12 8

370

380

390

. i ' ,

E as oferendas devidas te nao dediquern, pies"

Assirn falou. Feliz, Persefone, a prudente,

Saltou de pura alegria. EIe, porem, de melfflua

Roma Ihe deu a comer urn grao, sub-reptfcio,

A manobrar assim pra que ela nao ficasse

Pra sempre com sua mae, Demeter do peplo escuro.

Os imortais corceis a frente do aureo carro

Foi atrelar Aidoneus, 0 regedor de incontaveis,

Ela ao carro subiu, junto ao forte Argifonte,

Que - redeas e rebenques nas rnaos fieis - cruzou

o pace. E sem vacilo voaram os dois cavalos,

Celeres a distancia a percorrer; nem mar,

Nem rios, nem viridescentes vales, desses corceis

o fmpeto detinham, sequer as picos dos montes

- Pais mais acima corriarn, as densas nuvens cortando.

Deteve-os 0dutor onde a bem coroada estava

No templo seu fragrante. ao ver, saltou Demeter

Qual menade que corre por selva e serrania.

Persefone, tarnbem, ao ver os belos olhos

Da mae, saltou do carro de 6timos corceis

E para ela correu, por abracar-Ihe 0 colo.Porern Demeter, com a filha ainda nos braces,

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13°

a [t 'll O: MAO v SV) l 6~ - nv ' oto a'to, ' tp ecroe 0' a p' a tv r oc ;]

1 t a(u ]o) l (EV l1 <p lAO ' t11 ' tOC ; ,O:<pO:p8 ' epl ' .e 1 .Ve' tO ) l U 9 q : J p ]

T E K V OV J .l' ij p a ' ti. uot ( lt6 " f r = . : n: aooao V E pSeV eov oa]

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W C ; Ilh " fap K' o:v tOuoa :n: [apa o'tv yepo- o 'A loao]

KaLrccY .p ' E I lOl Ka t 1 tcY : tp1 . lCeA[Ct lVe<pE i: KPOV1 .roV l ]

VO : le 1 :aOl ~ n av ' tl '. cr cr l ' tE ' tq l [E V l 1 a 8 avC t1 : 0 t] cr lV .

dOE , 7 t'tuoa naAlV <cru y' > iov o' un[o KeU 9€ Ol y ai.1 1c; l

O iK ft cr E tC ; r op eCDv r pi -c ut ov l lE . p[OC; dC; Evv.l1J1:6v,]

'tae; o e o uc o n ap ' E J lo i 1 : £ K at [ O: A .AOte ;a 8a v6 : ]1 :o L cr tV ,

6 n1 to'te 8 ' av S€ cn y al' eU W O€ [Otv ] ~ aptV o[lcrl]

1 w v 't 00 a1 t0 1 :c ; e 6: AAE l, 1 : 0' t' 0 : 11 : 0 t; 6< po u ~ E pO EV 1 :0 C;

autu; iX v et I lE "f a 9 aullO : 8 1' .0 te; 9 V 11 1 :ote; ' t' & . V8 pc0 1 tO le; ,

Kat 1 : i V 1 c' £sarca1:llo€ 8 6 1 " q : J KPO:1:l ' .p[oC;nOA UO]€:YjlWv;

T il v 0 ' a u I 1I '. P O€ < pOV T[ 1t Ep lK aAA i] c; C tV 1 :1 . 0V 1 1uoa '

1:0tyo:p t r w O 'O t I lf j' te p e pe ro V l1 J lE p1 : E. a 1 ta v' ta '

EU ' tE . ) lO t ' E p) l' f iC ; 1 1 [A 8] ' E p tOuV tOC ; i XYYEAO r; cOKUe ;

1 t ( X P n a1 :E pOC; Kpo v \. 8 o: o K at a ') . ..A . ro v o u pa v lcOv r ov

E A SE lv E I; ' Ep€ :! 3r= .v r; , tv a I l' o< p8 at. .llotcrw io o' \) oa

t .. 1 ll; o: u; a .B avO: 1 :o tO 't X 6 ? .o u ' Ka t f l7 ) V LOC; al v f jc ;,

aU 1: up E " fWV o :v o po uc r' u r e o x 6 : P ll a'Co c; , O :U 1 :UP 6 A.6:6p\l

400

410

No im o ja p re ssen tiu u m d olo , trern eu d e m e d o,

E in te rr om p e nd o a s c ar fc ia s, in te rp elo u s ua f i l h a .

" T e ri as t u, 1 3 e rn b aix o , p ro v ad o d e a lim e n to ?

6 f il h a, d iz ! Nao cales. q ue am b as 0 saibarnost

S e a ca so nao 0 fizeste, e gre ssa d o H a de s tredo,

J unto a rnim e a teu P ai, 0 C ron ic de a tra s nu ve ns,

T u viveras , v enerada por todos os sernpiternos,

M as se 0 flzeste, de nov o nas prof undezas da terra

D escendo, tu v ais m orar a terca parte do ano

E 56 as outras duas com igo, com os q ue nao m orrem ,

Q uando a terra, com as f lores primaveris, cheirosas

E v a ri as f 1o rescer , t u volveras d a t re v a,

M a r av ilh a d os d e us es e do s mortals hurnanos.

C om q ue m a nh a lu dib rio u- te ° Forte, ° q ue rnui ros hospedaz"

P e rs ef on e b e la e nta o I h e d iss e, a f ita r- lh e 0 rosto.

" M inh a m ae, eu yOU nar rar - te s incerarnen te rudo

Q u an do H e rm e s v elo z, d os d eu se s solf cito n un cio ,

E m nom e do C ronic pal de todos os cellos, foi

D o E reb o resgatar- rne, q ue v endo- m e com teus olh os,

A ira e 0 r an co r te rr fv e l c on tr a o s d iv in os d eix e s,

b e j tib ilo s alte i, m a s H a de s, s or ra te ir o,

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1 32

E!-l~o:M uci p O t T l e ; K01<KOV, I l € ~ l ' l l o t ' EOWOl jV ,

c iK :O llO 'O :V8E ~LT1 I l £ np0O' ' ll v6 :YKO:ClO 'E 1 tC tC lo :0 '80 :1 .

W '; O £ u ' ( x va p1 t6 : ~ as Kpovi.Sero 1 t ' I)K tvT tV 8 tC t J.lfrn. v

0 xE 'to na'tpo,; E lloto < p£ pw v uno 1 <E '6 8£ o: " {allle;

E S£ P £W 1 < o: lna v" w . 8 d· So !- lO :t w c ; tPEEtVEtS'

f ]llE l~ ! -lE V f l6 :~ o: 1 taO 'at a v' iueprov A.elflWVO:,

AE l lK l1 t 1 tT j < I > o: tVW ' t E 1 < 0 : 1 .HA£K' tP ' ll K o: t ' I av e T j

K at. M E A .t' tll ' IaX T j 1 :£ ' Po 8E ta ' tE K O: AA tp6 'll' tE

M l 1A . 6~OClt ,; ' tE T V X T J 1 : E 1 { a 1 . ' , { h: up oT j K o: A .U 1 {OO nt <;

X pUClT jt .; ' t' 'Icvsip« ' t ' 'AKaO' ' tT j 't' 'Mil-lirt"Tj re

K at. ' Po 8o n' ll I 1A .0 1 )' tw ' t£ Ked i j lEPO£O 'O'O : Ka t. . l l' j f ci l

K O: t. L ' t' US O upa vtl' l ' tE f O: Aasav pT j ' t' ep a' tE w it

I1 aU as 't' E rP EflaX Tj i'Wt "Ap ' tf . l .1 tS tOXEa lpa

n:a t1 ;oj 1. £v , ,8 ' iiv 8w 8 pE 1toj 1. Ev X eipeO 'a' epOE V 1: a,

! -l iy . 5a K POKOV ' t' & : y av ov l Ca \. a ya AA. 1 .. 5W ; n o ' valCLv80v

Kat pooeas KaA 1 )1 (0 ': 1';!(Cit A . £ 1 .p ta , 9 0 :U f. L a l oe oSo: t,

vapKlacrov 8 ' 0 V E C j l 1) 0" r o c ; rrep KP OKO V E updo: X 6cD V ,

o: 1. J' tI l. p e yro O PE n: Of lllV u p! . X apllo: n, ) '0 :1 a 0' evepS£

XWP ' ll O' E V , ' tn 8 ' E K8 op ' i iv o: S K po :' tE P O< ; n OA .Uo E Y! -l WV .

1 3 f i 6 e < pepw v uno y af .o:v ev iiP flaO't X P UO'E lOtO't

n o n ' ( xE Ko :1 ;oj lE V ilV , £ (3 oT ]O 'a 8 ' & p ' o p8 ta < pw v TI '

'to:v'ta roi ax v ulleV T l 1 tE p aA T jge o: nan' ayopEuw,

420

430

U rn grum o de rom a , sa bo r d e m e l, im p os- rn e.

C or ne r m e F e z p or f o r< ; :a c on tr ar ia da ernbora.

Com o ele raptou-rne, e acorde com 0 intuito

D o padre m e u C ronida, levou-rne terra abaixo ,

E u ja direi, e xp on do , c om o req ue re s, tu do .

J un ta s e sta v ar no s to da s e m a pr az iv e l p ra do ,

Leucipe, e r na is E le tr a, e ma is F a in o, e I an te ,

M e 1 i te , f a ca e Rod e, C a li rr oe tambern,

Melobos i s e Tique, e Ocfrroe F l o rea f ace,

C ri se i da , r na i s janira, Acaste e Adrnete,

E mai s P lu to , R od op e, e a a do ra ve l C alip so ,

E E stig e, e U ra nia , e a g ra cil G a la xa ura ,

P a la s q u e in cita p re lio s e A r te m is s ag ita ria ,

B r in ca nd o, lin da s f lo re s c om n os sa s r na os c olh e nd o,

Varias. te nr o a ca fr ao c om Iris e jacin tos,

B e lo s b o t6 e s d e r os a, m a r av ilh o so s lf rio s,

N arciso q ue a am p la terra nos despontou com o urn croco.

E nc an ta da a s c olh ia e u, e nta o, a te rra a briu -se

E s ur gi u 0 r ei p od er os o, d e im i rn er os h o sp ed eir o,

Q u e no seu carro de aura lev ou- m e terra adentro,

E m b ora eu m e deb ate sse a grltar, com gritos agudos.

V e rdade p lena te digo, em b ora m e doa ainda''

1 3 3

 

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1 3 4

"Qc; 't6 tE lleV 1 tp 61 ta y lj lla p 0 1l6 <p po va S UIlO V E xO UO at

1 tO na llaA ' C xA A.T ]A WVK pa oL llv K at 8 VllO V '(a lV OV

C x ll c pa , ,( c m a S O )l E V o :L , O : X E W V 8' O:1C E1ta u E ' to 8 ' U I - lOS.

'Y Tl8 oc ru vw ; o e O E XO V 'tO 1 ta p' a Uf )A .< ov E 01 8[ ov rs.)

't nC H V 6 ' e nU 8 EV 1 1 1 . . 8 ' 'EKa'tll A.L 1 ta p OKp 118 EI - l VOC ; ,

n O AA a 0 ' lip ' O : )lt pa yc (1 tr tO E xopnv l l. l l) l T rC Ep OC ; a " ( v fj s ·

£K 't O U 0 1. n p 01 tO A O C; K a t o1tawv h A c '" !: ' l iv a oo a .

' ta lS o e j .l .E 't D :: Y YE A O V1 1 K I: :~ a p- 6K '" !: 'U 1 tO S E U p U0 1 ta Z e US

'Painv n V K O Jl O v ~ v j .l .l 1' tE p a K 'U a V 01 tE 1 tA . O V

O : ~E ) lI :: V al I lE '" !: C x< p ut .. a S E ro V , U 1 te O E K 't o O £ ' tt fl aS

o ro crE Il£ v, as K EV E A O V r o ) lE 't ' & S av a't oU "J t 8 £0 "lO L ·

V e U O E o e o i K O U P l 1 V S 1 : E O e ;n £ p l1 : E nO I l E VO L O

1 : T ]V 1 : P 1' t6 : tr t V ) lE V uoipcv v n o1 ;6 < po v l 'j Ep O £ V1 :a ,

'tae ; oe o uw n ap a )l'l1 'tP i. K al a Ho,,; a 8a v6n otc l"lv .

w e; E < pa t' · o u8 ' 0 :1 t1 81 1c rE S ea 6 l0 e; O :'Y Y £A .t C: J. wv .

E( jcr 'U) l€VWe; 5' f \· l~ £ K a 't ' O U A :U I -l 7t O lO K a pf )v ro v ,

de ; 0' ap a 'Pcpiov ISE, q >£ pe op LO v o VS ap a pO U PT Je ;

'to 1 tp Lv , O :'t ap 1 :6 't € y ' O U t1 < PE PE cr~ LO V, O : AA a S K:T lA O V

f .C n i] K EL 1 ta v at p1 )A . A. oy · e K £u 8 e 8' a p a K p"l A EU KO V

j .J .f )o eo l M 1 )lT rt po e; K a AA to tp up O 'U · a il't ap l! .t tE l1 :C '.

I -lE A Ae Y a <p ap t o' .v aO lc rt K O jJ .f ]O E 1V a O ta xu Ec rm v

T jp o e; O : E S0 j. J. E VO L O ,1 tE O C fl 0 ' l ip a r tl .o v ES o Y )J .O t

440

450

Assirn 0 dia inteiro, concordes, passaram ambas,

Com rruituo carinho seus coracoes confortando,

Do animo rernoviarn com seu amor a rnagoa,

A suscitar e acolher recfprocas alegrias.Hecate, veu bri lhante, a elas veio , e fez

Carinhos mil a filha da sacrossanta Demeter;

Desde entao esta soberana a segue - e tambern precede.

o altfssono Zeus tonante d ep oi s m a n do u- lh e s, n tin cia ,

Pulcrfcoma R e i a Mae, trazer a do peplo escuro

Senhora ao gremio dos deuses, brindar-lhe prornetia

Os privilegios que bern quisesse entre os irnortais,

Sua h l h a con sent iu passasse, do c ic lo anu al ,

A terca parte no seio da bruma tenebricosa,

As outras duas, porern, com a mae, entre os imortais.

Assim ele disse. A deusa nao descurou cia mensagem:

De urn saIto desceu das cumeadas do Olirnpo

A Ra r ia p lanf c ie vindo - ao plaine que noutros tempos

Fora feraz, e via-se entao esteril,

Urn ermo sern folhagem-: retinha a cevada branca,

Por decisao de Demeter, a deusa dos pes sutis,

Mas logo ericar-se iria de espigas alongadas

No vir da primavera, os pingues sulcos tendo

13 5

 

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p p tc r ej .J . E V a O " W . .x1.H.I lV," to . 0' tv tA AE oa VO LO L o Eo tO 'S al.

E ve ' e rn ~~ T] 1 tp cim O '''t ov 0 :1 t' a iS E po c; a 't pt )" YE "t OW '

a O' n a O' tWe ; 0' 'io ov a n1 ]t .. .a e; , K E Xa PT jV 't o o £ 8 uj. J. C[ l.

'Cl]V 0' r o oe 1 t po O ' E£ L n E ' P E T ] t .. .t n ap o K p i! o E j. J .V O S ·

t .£ up o ' tE K OC ;. K al. .E £l O E P O :p UK 't UT C OC ;E U pu or co : Z eu c;

E l. .8 Ej. J. ev cn ) lE "t a < pV A a 8 ew v, u nE oe Kt O O E . ' tl j .l.aC;

[OWO' E I l EV , a c ; K ' E eE l. .n cr 8a ] j. l. E't ' a 80 :v u't oL O 't 8 £O tO t.

[ V EV O 'E o E O ' Ot K O U P Tl V E 't E Oe ; n ]£ p l' tE A A O j. l. Ev O L O

['t 'llV 'tP l'C Ut l1 V u ev u otp ov u no ~ 6q lO V n le po ev 't a,

[tae; o E iS u O ) n a p a 0'01. " tE K at a . t . . . t . . . o t < ; ] a8ava' to t( j tv.

[ w e ; a . p' e < p T j 't E A .e ] E 09 0 :1 · E 0 0' E 1 t EV E u O 'e K O : P T j' tl .

[ U A . A . ' 'le l 'tE "K VO V] E )lO V K at n elJ :le o. )I T]O E n t..,l.l1V

a (~ m:E C; jlE v]e aw e K EA atV E< pe Y Kpovirovt:

art 'Va o £ K a] pn ov a es e < pE pe O '~ tO V a v9 pw nO L ot v.

" 0[ e; £ <p at ', o W i' o :n l8 T] cr ev e uO ''t E< pa vo c; £ lll j. tl] "t llP ,

O' .L ' fO' . o E xcprcov a vijlC Ev a po up aro v e plp WA ,W V .

n:&.0'0'. O E < p U AAOL O' L V 1:€ K at a .V eE OtV E up Ela X8w v

E~ P l O" " ft O £ K w uc ra 8 q. LU 1't 01 tO A m< ; ~ ac rL Ae VO 'l

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460

470

De trigo rransbordantes, de se juntar aos molhos.

AI pousou a deusa, vinda do eter intacto.

Ambas, felizes de ver-se, no coracao se alegraram.

Reia do v eu fulgente Ihe d i sse , en tao , a OeD:

"Vern, filhal Charna-te Zeus de voz que longe reboa,

De volta ao gremio dos deuses, ao tempo em que te oferece

As honras que escolheres no gremio dos imortais .

Tua f ilha eonsentiu do ciclo do ano passe

A terca parte no seio da bruma tenebrieosa,

As outras duas, porern, com a mae, entre os imortais.

Assim sera: confirmou-o com aceno de sua testa.

Atende, f i l h a : Nao queiras eontinuar para sempre

Irada excessivamente com 0 de atras nuvens Cronida.

F az logo crescer pra os hom ens 0 trigo que os aviventa. "

Disse - e nao desatendeu Demeter das belas grinaldas.

Logo ela fez brotar 0 fruto dos campos ferteis

E a arnpla terra cobriu-se de flores e de folhagem.

P a rt iu , d ep oi s, a e ns in ar aos reis que ditam justica,

Triptolerno e Diodes acaimador de corceis,

Eumolpo e 0 bravo Celeu, guia de povos, 0 culto

Sacra; e revelou-lhes os belos, santos misterios

'A rodos. a Triptolerno, Polixeno e Diodes

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Page 24: Hino Homérico II A Deméter - tradução Ordep Serra

5/12/2018 Hino Homérico II A Deméter - tradução Ordep Serra - slidepdf.com

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Tambe rn , OS i nv i o lave is , i ne sc rut ave i s r it es ,

I nef av eis. tem o r dos deuses nos seca a v oz.

F eliz e ntre a s h om e ns d a te rra a qu ele q ue o s c onte rn plo u,

Po i s 0 profane, 0 nao-participe, sorte

I gu al n ao tern q uando m o rto, q uando nas m adidas brumas .

T endo fundado os rites, f oi a divina e ntr e a s d eu sa s

R um o do Olirnpo, juntar-se a assem bleia do s numes.

E la que, junto de Z eus am igo dos raios, ticarn

A u gu sta s, a s d eu sa s c as ta s, m u i v e ntu ro so e aquele

Q u e f av orecem e am a m dentre os terrestres humanos,

A o I ar I he env iarn logo, no im o da v asta rnorada,

P luto, dador de riq ueza para os h um a nos m ortals .

A v as rogo eu, Senh oras da terra f ragrante de E leusis,

E d e P aro s q ue c in ge m as ondas, e de A n tr an , a p ed re go sa :

D ec d os o tim o s do ns, a Sa zo na ria , R ain ha,

Q u e tu e tu a b ela f ilh a P erse fon e, f av orav eis,

M e com pense is por m eu h ino com um a v ida agradav el,

E eu certo m e lernb rarei de ti n um ou tro c anta r.

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