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Resumo do segundo capítulo do LIVRO: PRÁTICAS CORPORAIS: EXPERIÊNCIAS EM EDUCAÇÃO FÍSICA PARA A OUTRA FORMAÇÃO HUMANAAUTORAS DO CAPÍTULO;TULO: ASTRID BAECKER ÁVILA, PATRÍCIA DANIELE LIMA DE OLIVEIRA e LANA GOMES PEREIRA
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FEF/UFMTAtividades Rítmicas e DançaDocente: Eliane S. Oliveira
Discente: Aiala Priscila Nunes
Roteiro
TÍTULO: HIP HOP E CULTURA: REVELANDO ALGUMAS AMBIGUIDADES
TÍTULO DO LIVRO: PRÁTICAS CORPORAIS: EXPERIÊNCIAS EM EDUCAÇÃO FÍSICA PARA A OUTRA FORMAÇÃO HUMANA
AUTORAS DO CAPÍTULO:
ASTRID BAECKER ÁVILA, PATRÍCIA DANIELE LIMA DE OLIVEIRA e LANA GOMES PEREIRA
OBJETIVO: Analisar o processo de formação desenvolvido com os educadores do movimento Hip Hop. Buscamos verificar quais foram as modificações ocorridas na prática pedagógica realizada por estes ao trabalharesm com oficinas de Graffiti, Break, DJ, MC, na sede social do Grêmio Recreativo da Escola de Samba Unidos da Coloninha, em Florianópolis.
METODOLOGIA: Coleta de dados e entrevistas.
DESENVOLVIMENTO:
1. Conceitos:As autoras traçam uma revisão téorica dos principais conceitos de Cultura Popular e Hegemônica. A primeira é específica, está diretamente ligada ao povo e sua identidade, aspéctos íntimos que caracterizam o fazer e o pensar de um grupo ou uma região(atividade artístico-culturais). A sengunda é ampla, está ligada ao modo de vida global, a cultura dominante que opera sobre as demais subculturas, influenciada pelas classes dominantes.
2. Tensões entre a Cultura e as Subculturas:Os subgrupos se distinguem sob alguns aspéctos da forma de pensar ou se comportar do grupo do qual fazem parte, sendo assim, formam uma subcultura.
3. O Hip Hop, cultura de subculturas: O movimento Hip Hop é incorporado por diversos subgrupos que nem sempre exploram o mesmo objetivo, alguns estão ligados ao movimento
revolucionário (contribuem para a resistência), outros já usam deste como forma de mercadoria (contribuem para a dominação).
4. A origem do Hip Hop: Pode ser considerado de origem popular (feito pelo povo), como forma de oposição diante da cultura dominante, como o resultado da desigualdade e do conflito.
5. Surgimento do Hip Hop:Eua, década de 60, unindo práticas culturais dos jovens negros e latino-americanos nos guetos e ruas dos grandes centros urbanos, tornando para muitos jovens o lazer em forma de luta e resistência.
6. Ambiguidades:Em seu processo de circulação que vamos identificar algumas contradições. O confronto entre movimento social de superação e manifestação artística (resignificação a favor dos interesses da cultura hegemônica). Duplo aspécto de resistência e conformismo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Tratar o Hip Hop como sendo cultura popular independente das circunstâncias e contextos onde este ocorre pode ser uma forma de escamotearmos (suprimir) suas ambiguidades.
Para que possam pensar outras estratégias de enfrentamento, consideramos que seria importante, que estes tivessem acesso ao conhecimento sobre a sociedade, podendo confrontar as diversas teorias com suas concepções, permitindo uma reflexão mais profunda sobre seus entendimentos e das possibilidades de papéis que o Movimento Hip Hop tem e pode vir a ter.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
ÁVILA, Asdrid Baecker; OLIVEIRA, Patrícia Daniele Lima de; PEREIRA, Lana Gomes. Hip Hop e cultura: revelando algumas ambigüidades. In: Silva, Ana Marcia; Damiani, Iara Regina.(Org). Práticas Corporais: experiências em Educação Física para a outra Formação Humana. Vol. 3. Florianópolis: Nauemblu Ciência & Arte, 2005, p. 3. 47-66.