Upload
lymien
View
218
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Centro de Ciência da Saúde Faculdade de Odontologia
Departamento de Odontopediatria e Ortodontia
Rio de Janeiro 2016
HIPOMINERALIZAÇÃO MOLAR-INCISIVO: PERCEPÇÃO
ESTÉTICA DE CRIANÇAS/ADOLESCENTES E DE SEUS
RESPOSÁVEIS
FERNANDA MAFEI FELIX DA SILVA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Centro de Ciência da Saúde Faculdade de Odontologia
Departamento de Odontopediatria e Ortodontia
Rio de Janeiro 2016
FERNANDA MAFEI FELIX DA SILVA
HIPOMINERALIZAÇÃO MOLAR-INCISIVO: PERCEPÇÃO
ESTÉTICA DE CRIANÇAS/ADOLESCENTES E DE SEUS
RESPONSÁVEIS
Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de
Pós-graduação em Odontologia da Faculdade de
Odontologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro
como parte dos requisitos para obtenção do título de
Mestre em Odontologia (Área de Concentração:
Odontopediatria).
Orientadores:
Prof. Dr. Marcelo de Castro Costa Prof. Adjunto da Disciplina de Odontopediatria da FO/UFRJ. Prof. Dr. Alexandre Rezende Vieira Prof. Adjunto do Departamento de Biologia e Medicina Oral da Universidade de Pittsburgh.
FICHA CATALOGRÁFICA
Da Silva, Fernanda Mafei Felix
Hipomineralização molar- incisivo: percepção estética de crianças/adolescentes e de seus responsáveis. / Fernanda Mafei Felix da Silva – Rio de Janeiro: UFRJ/ Faculdade de Odontologia, 2016.
69 f. : il. ; 31 cm.
Orientadores: Marcelo de Castro Costa e Alexandre Rezende Vieira.
Dissertação (Mestrado) - UFRJ, FO, Programa de Pós-graduação em Odontologia, Programa de Pós-Graduação em Odontopediatria, 2016.
Referências bibliográficas: f. 47-49.
1. Desmineralização do Dente - diagnóstico. 2. Cárie Dentária - etnologia. 3. Dente Molar - anormalidades. 4. Estética Dentária - psicologia. 5. Criança. 6. Pais - psicologia. 7. Odontologia - Tese. I. Costa, Marcelo de Castro. II. Vieira, Alexandre Rezende. III. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Faculdade de Odontologia, Programa de Pós-graduação em Odontologia. IV. Título.
“ Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim ”.
Chico Xavier
DEDICATÓRIA
Ao meu amado marido Diogo Antunes, por me apoiar em todas minhas
decisões. Por estar do meu lado nos momentos felizes e difíceis, por abrir mão
dos seus sonhos pelo meu, pela paciência, carinho e pelo amor!
Te Amo!!!
“Mas se o céu for você, se você for
para mim, entrego tudo a Deus, eu digo
que sim”
AGRADECIMENTOS ESPECIAIS
O Deus pai todo poderoso, te agradeço pela bênção sem fim e pela
alegria de viver em tua esperança!
Ao meu amado pai, Marco Antonio, por me apoiar em todas as minhas
decisões com muita lucidez e carinho. Tenho uma gratidão imensa pela vida por
ter me presenteado com a sua presença. Um Pai tão zeloso, atencioso e
incentivador. Você é tudo na minha vida. Eu amo você. Obrigado por tudo.
A minha mãe de coração Cátia Regina, pelo carinho, amizade, paciência
e amor. Agradeço a deus por ter colocado você na minha vida.
A minha amada e linda mãe, Benedita um exemplo de superação.
Agradeço todos os dias por você ser minha mãe. Uma mãe maravilhosa,
carinhosa e amiga. Obrigada por tudo! Eu te amo para sempre
AGRADECIMENTOS
Aos meus irmãos Marco e Patrícia, por estarem ao meu lado em todos os
momentos. Por serem tão maravilhosos e cautelosos comigo. Amo vocês!
Às minhas amadas amigas Cintia, Andréa, Barbara, Julia e Gabriela.
Pelos momentos maravilhosos juntos e pelas ótimas conversas. Por todo o
carinho e amizade. Vocês são as melhores sempre e para sempre.
A minha sogra Maria Helena, pelo carinho, companheirismos e ajuda!
Muito obrigada
Ao meu orientador, Prof. Dr. Marcelo de Casto Costa, por acreditar na
pesquisa e por ter acreditado em mim. Agradeço o cuidado especial em todas as
orientações que recebi durante esses dois anos. Você é pessoa maravilhosa!
Muito obrigado.
Á doutoranda, Christiane Cruz, pelas sábias orientações e paciência
desde inicio até o final da dissertação. Aprendi muito com as suas sugestões.
Muito obrigado.
A minha querida turma, Kairon, Aline, Paula e Andréa por todos os
momentos bem vividos nesses dois anos. As lembranças que levarei comigo
farão parte da minha história para sempre. Cada uma, à sua maneira, contribuiu
para essa ser a turma mais especial que já tive. As adversidades pelas quais
passamos nos tornaram mais fortes. Obrigada pela amizade e o carinho. Adoro
vocês!
As minhas amigas do mestrado e doutorado, Paula Pires e Thais Soares
que tornaram a rotina diária menos árdua. As dicas, experiências de sucesso
compartilhadas e uma palavra de acalanto no momento oportuno. Amiga para
todas as horas. Adoro vocês!
Aos colegas também do Mestrado e doutorado, Raquel carvalho, Daniele
Cassol, Thiago Isidro, Roberta, Michele Lenzi, Clarrisa e Adriele que foram
sempre atenciosos, prestativos e carinhosos comigo. Muito obrigado.
A você, Andréa Laudares, que sempre fazia dupla comigo nas atividades
acadêmicas, agradeço por dividir comigo a sua sabedoria, pelos dois anos de
pura e verdadeira amizade, companheirismo e muito carinho. Pelas palavras
sábias nos momentos cruciais, pela paciência e por deixar meu dia mais
iluminado. És uma profissional maravilhosa. Obrigada por fazer parte da minha
vida.
Aos professores Dr. Rogerio Gleiser, Drª. Ivete Pomarico Ribeiro de
Souza, Drª. Gloria Fernanda, Drª. Lucianne Cople Maia e Drª. Andréa Antonio
por todo conhecimento transmitido durante as aulas. Sempre com dicas
pertinentes e sugestões. Foram aulas com intensa arguição que valeram à pena.
Recompensador perceber como melhoramos após essas dicas. Exemplos
inspiradores!
À professora Drª. Laura Guimarães Primo que conduziu a coordenação
do mestrado com muita sabedoria, determinação e disciplina. Muito obrigado.
Aos professores do Programa de Pós-Graduação em Odontopediatria
(FO/UFRJ) Dr. Thomaz Chianca, João Farinhas, Nena Requejo, Carla Martins,
Vanessa Moraes e Marta Martins, pelas orientações, apoio e transmissão do
conhecimento. Muito obrigado.
A professora Drª. Aline Neves, pelas orientações de excelência na clínica.
Pelo exemplo de profissional e ser humano. Muito obrigada por me mostrar como
ser uma profissional de excelência. Muito obrigada!
À professora Drª. Lucianna Pomarico tenho-lhe uma grande admiração.
Obrigada pelas sabias orientações, dicas e sugestões, pela paciência e confiança.
Uma profissional de excelência
Aos colegas do doutorado, Marlus Cajazeira, Michelle Ammari, Andrea
Pintor, Cláudia Tavares, pelo convívio fraterno e pelas experiências
compartilhadas.
A todos os funcionários da Disciplina de Odontopediatria (FO/UFRJ), João
Carlos Monteiro, Zezé, Robson, Luiza, Rose, Isabel, Patrícia, Mere, Andréa e
Kátia Seixas, agradeço pela atenção, carinho e zelo.
À todos os pacientes da Disciplina de Odontopediatria (FO/UFRJ) que
contribuíram para a minha formação, aos responsáveis desses pacientes pela
credibilidade confiada. Muito obrigado.
RESUMO
DA SILVA, Fernanda Mafei Felix. HIPOMINERAIZAÇÃO MOLAR- INCISIVO: PERCEPÇÃO ESTÉTICA DE CRIANÇAS/ADOLESCENTES E DE SEUS RESPONSÁVEIS Rio de Janeiro, 2016 Dissertação (Mestrado em Odontologia – Área de concentração: Odontopediatria) –
Faculdade de Odontologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2016.
O objetivo do presente trabalho foi avaliar a percepção estética de pacientes com
hipomineralização molar-incisivo (HMI) e de seus responsáveis, bem como verificar o
possível impacto da HMI em sua condição psicossocial antes e depois de seu tratamento.
Além disso, verificou-se também uma possível correlação entre cárie dentária e HMI.
Para este fim, foram avaliadas 56 crianças/adolescentes com idades entre 7 e 14 anos,
divididas em dois grupos: grupo caso (crianças portadoras de HMI n=28) e grupo controle
(crianças sem HMI n=28), além de seus responsáveis. Os critérios de exclusão foram
ausência de curso de alfabetização, pacientes com comprometimento sistêmico e/ou
cognitivo, com história de trauma dentário e aqueles em tratamento ortodôntico. A coleta
de dados foi realizada por um único examinador treinado e calibrado (teste Kappa=0,88)
através de exame clínico e aplicação de questionários. Na avaliação da percepção
estética foi utilizado o questionário The Child and Parent’s Questionnaire of Teeth
Appearance devidamente validado e adaptado ao contexto brasileiro. Esse instrumento
compreende questões de ordem física, psicológica e social, além das percepções sobre
aparência (manchamento, cor, condição, alinhamento e saúde dos dentes). As opções de
resposta foram em forma de múltipla escolha, apresentadas por uma escala de
graduação variando da melhor condição (0) a pior condição (4). Além disso, os
responsáveis responderam a um questionário semi-estruturado contendo dados
pessoais, renda familiar e o nível de escolaridade dos pais. Para o diagnóstico do grau de
severidade de HMI foi utilizado o critério da EADP (European Academic of Paediatric
Dentistry) (graus leve e severo). O índice utilizado para a experiência de cárie dentária foi
o CPO-D (dente cariado, perdido e obturado). Foram aplicados os testes do Qui-
quadrado, o teste T- student, regressão logística e teste Correlação de Spearman com o
nível de significância de 5%. O gênero predominante nos pacientes foi o masculino (n =
35; 62,5%) e nos responsáveis, o feminino (n = 49; 87,5%). O nível sócio econômico,
sexo e etnia não foram associados à HMI (p=0,77, p=0,41 p= 1,0, respectivamente). Em
relação à severidade da HMI, 64,3% (n= 18) das crianças apresentaram grau leve. As
crianças com HMI apresentaram uma insatisfação com as manchas em seus dentes
(p=0,01). Porém não houve uma diferença estatisticamente significativa nas ordens física,
psicológica e social (p = 0,17) entre as crianças. A HMI foi percebida pelos responsáveis
(25,07 ±3,72), impactando sua condição psicossocial (p=0,03). Após o tratamento da
HMI, houve uma melhora na percepção estética nas crianças (1,29±0,43) e nos seus
responsáveis (2,43±1,0). Não houve correlação entre o CPOD e a HMI (p = 0,80).
Conclui-se que a HMI foi percebida por crianças e responsáveis, impactando
principalmente os responsáveis em relação às características físicas, psicológicas e
sociais. O tratamento da HMI foi percebido por ambos, crianças e seus responsáveis,
melhorando sua condição psicossocial. Não houve correlação entre a experiência de
carie e HMI.
Palavras Chave: Crianças, estética, pais, incisivo, molares.
ABSTRACT
DA SILVA, Fernanda Mafei Felix HIPOMINERAIZAÇÃO MOLAR- INCISIVO: PERCEPÇÃO ESTÉTICA DE CRIANÇAS/ADOLESCENTES E DE SEUS RESPONSÁVEIS Rio de Janeiro, 2016 Dissertação (Mestrado em Odontologia – Área de concentração: Odontopediatria) –
Faculdade de Odontologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2016.
The aim of the study was to determine patients and parent's aesthetic perception
and psychological impact of molar incisor hypomineralization (MIH) before and
after dental treatment. In addition, MIH was correlated with caries experience. The
sample comprised 56 patients between 7 to 14 years old presenting MIH (case
group) and without sing of MIH (control group), together with their parents. The
exclusion criteria applied for both groups were illiterate patients and parents,
patients with systemic involvement, dental trauma and under orthodontic
treatment. Data collection was performed by a single calibrated examiner (Kappa
test = 0.88) by clinical examination and questionnaires. The perception data used
the Child and Parent’s Questionnaire of Teeth Appearance. This instrument was
validated and adapted to the Brazilian context and comprised questions about
physical, psychological, and social conditions as well as the aspects of
appearance, alignment and oral health. Answers could be given in the form of
multiple choices presented on a grading scale, ranging from best condition (0) to
worst condition (4). Besides, parents answered a semi-structured questionnaire
containing personal data, family income, and parents’ education. MIH was
diagnosed by criteria of EAPD (European Academy of Pediatric Dentistry). Caries
experience was assessed by DMFT (decayed, missed, filled, teeth). Chi-square,
Student t and correlation tests and Binary logistic regression, were used with a
significance level of 5%. The predominant gender in patients was male (n = 35;
62.5%) and most of parents were female (n = 49; 87.5%). The socioeconomic
level, gender and ethnicity were not associated with MIH (p = 0.77, p = 0.41 p =
1.0, respectively). Regarding the severity of the MIH, 64.3% (n = 18) of the
children had mild cases. There was no statistically significant difference in the
physical, psychological and social orders (p = 0.17) in children. The MIH was
perceived by parents (25.07 ± 3.72), impacting their psychosocial condition (p =
0.03). After treatment of the MIH, there was an improvement in the aesthetic
perception of children (1.29±0.43) and their parents (2.43±1.0). Caries experience
was not correlated to MIH (p= 0.80). We conclude that MIH was perceived by
children and parents, impacting parents with regards to the physical, psychological
and social aspects. The treatment of MIH was perceived by both children and their
parents, improving their psychosocial condition. Caries was not correlated with
MIH in this population.
Key-words: Children, esthetic, parents, incisor, molar.
LISTA DE TABELAS
Artigo
Table 1 Characterization of the studied sample (n=56). ....................................... 39
Table 2 Evaluation of agreement between parents / children (HMI and controls) for aesthetic perception and psychosocial conditions. ............................................... 40
Table 3 Agreement between patients (with MIH) and their parents before and after treatment .............................................................................................................. 41
Table 4 Comparison of aesthetic perceptions between children and parents (n=56). .................................................................................................................. 42
Table 5 Evaluation of agreement between parents / children (MIH group) for aesthetic perception and psychosocial conditions according to level of severity . 43
LISTA DE ABREVIATURAS
AMELX Amelogenin protein
CCEB Critério de Classificação Socioeconômica Brasileira
CPO-D Índice de dentes cariados, perdidos e obturados.
DMFT Decayed, Missed, Filled, Teeth
EAPD European Academic of Paediatric Dentistry
ENAM Enamelin
FO Faculdade de Odontologia
HMI Hipomineralização molar-incisivo
HUCFF Hospital Universitário Clementino Fraga Filho
MIH Molar incisor hypomineralization
TALE Termo de Assentimento
TCLE Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
TFIP11 Tuftelin interacting protein
TUFT1 Tuftelin1 protein
UFRJ Universidade Federal do Rio de Janeiro
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 16
2 OBJETIVOS ...................................................................................................... 19
2.1 Objetivo Geral ................................................................................................ 19
2.2 Objetivos Específicos ..................................................................................... 19
3 DELINEAMENTO DA PESQUISA ..................................................................... 20
3.1 Desenho do estudo ........................................................................................ 20
3.2 Seleção da amostra ....................................................................................... 20
3.3 Coleta de dados ............................................................................................. 21
3.4 Exame Clínico ................................................................................................ 21
3.5 Diagnóstico de cárie dentária ......................................................................... 21
3.6 Diagnóstico hipomineralização molar - incisivo .............................................. 22
3.7 Calibração ...................................................................................................... 22
3.8 Percepção estética e aspecto psicossocial .................................................... 22
3.9 Análise estatística .......................................................................................... 23
4 DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA ............................................................. 24
Artigo 1 ................................................................................................................. 25
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................. 44
6. CONCLUSÕES ................................................................................................ 46
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................. 47
Anexo 1 ................................................................................................................ 50
Anexo 2 ................................................................................................................ 53
Anexo 4 ................................................................................................................ 58
Anexo 5 ................................................................................................................ 61
Anexo 6 ................................................................................................................ 64
Apêndice .............................................................................................................. 67
16
1 INTRODUÇÃO
Os defeitos na formação do esmalte dentário estão entre as anomalias
dentárias mais comuns na cavidade oral. A presença de qualquer distúrbio de
origem genética, sistêmica e/ou ambiental durante seus estágios de formação
podem contribuir para alterações permanentes na sua estrutura, uma vez que
após completamente formado, este não sofre mais o processo de remodelação
(Seow, 1997, Vieira et al.,2008). Entre as alterações do esmalte , destacamos a
hipomeralização molar-incisivo (HMI) que é definida como uma alteração
qualitativa dos tecidos dentários.
O primeiro relato clínico da HMI foi descrito na Suécia (Koch et al., 1987)
onde foram apresentadas diferentes nomenclaturas, tais como: hipomineralização
idiopática em primeiros molares permanentes, opacidade de esmalte não
relacionado ao flúor, hipoplasia interna do esmalte, manchamento não endêmico
do esmalte, opacidade de esmalte e molares queijos (Koch et al., 1987;
Leppaniemi et al., 2001; Weerhijm, 2004). Porém, somente em 2001 a
classificação hipomineralização molar-incisivo foi definida com o objetivo de
unificar as denominações das hipomineralizações idiopáticas não fluoróticas em
primeiros molares pemamentes (Weerheijm et al., 2001). Assim, caracterizando a
HMI com uma alteração ligada a dentição permanente, apesar de ter estudos que
apontam a sua existência na dentição decidua ( Elfrink et al., 2012).
No Brasil, estudos realizados em diferentes cidades mostram uma
prevalência da HMI que varia de 12,3% a 40% (Soveiro et al.,2009; Costa- Silva
et al., 2010). Com relação a sua etiologia, não existem dados conclusivos.
Existem estudos que relacionam a HMI com problemas pré – natais (uso de
medicações durante a gravidez e/o infecções graves) e pós - natais (infecções
severas na infância), complicações sistêmicas (Laisis et al.,2009; Whatling et al.,
2008) e variações genéticas ligadas aos genes responsáveis pela formação do
eslmalte dentário (Gutierrez et al., 2012; Jeremias et al., 2013 b).
17
Clinicamente, o dente afetado apresenta um esmalte poroso com aspecto
semenhate ao giz e com a coloração variando do branco/opaco ao
amarelo/castanho (Jalevik et al.,2010), afetando de 1 aos 4 primeiros molares,
estando ou não associados aos incisivos. Em relação à severidade, a HMI pode
ser classificada em leve (opacidade intacta) e severa (opacidade com perdas
estruturais ou restaurações atípicas) (Lygidakis et al., 2010). Normalmente,
quando os incisivos estão envolvidos apresentam-se em grau leve e a sua
prevalência aumenta de acordo com o número de molares afetados ( Weerheijm
et al., 2003 a).
A alta porosidade dos dentes com HMI favorece o aparecimento de
fraturas durante a mastigação, contribuindo para a sensiblidade dentária e o
desenvolvimento da cárie (Alaluusua et al., 2010; Ozgül et al., 2013). Desta
maneira, indivíduos com o referido diagnóstico apresentam maiores chances de
retornar ao consultório por causa de sensibilidade dentária e dor (Ghanim et al.,
2012). Devido às possiveis consequências, os pacientes com HMI requerem
consultas periódicas frequentes com objetivo de um melhor controle de sua
condição oral.
A indicação do tipo de tratamento vai depender de alguns fatores como;
idade do paciente, o nível de severidade e localização das alterações, renda
familiar e a expectativa do paciente. As opções de escolha vão desde
procedimentos preventivos, como aplicação de vernizes fluretados, até indicações
de tratamentos restauradores mais invasivos, tais como restaurações de resina e
ionômero de vidro ( Weerheijm., 2004).
Como mecionadas anteriormente as alterações de esmalte não causam
apenas alterações funcionais, e dependendo da sua localidade e gravidade, pode
gerar insastifações estéticas ao paciente. Um sorriso danificado ou comprometido
por perda estrutural ou pela alteração de cor podem gerar conflitos psicológicos e
comportamentais aos indivíduos. Devido a este fato, o conhecimento do impacto
psicológico e social que estes defeitos podem apresentar é fundamental para a
melhor escolha do tratamento (Burt ,2005; Kavand et al., 2012).
18
Desta maneira, estudos são realizados com o objetivo de avaliar o nível de
satisfação dos indivíduos diagnosticados com alterações de opacidades no
esmalte dentário, principalmente entre adolescentes e seus responsáveis (Clack
et al., 1993; Levy et al., 2002). Mesmo assim, pouco se sabe sobre o real impacto
psicológico que essas alterações podem gerar ao paciente, uma vez que a
avaliação estética é subjetiva. Por tais motivos, os objetivos deste estudo foi
avaliar a percepção estética de pacientes com HMI e de seus responsáveis antes
e depois do seu tratamento, e verificar o possível impacto desta alteração em sua
condição psicossocial. Além disso, verificar a possível correlação entre a cárie
dentária e a HMI.
19
2 OBJETIVOS
2.1 Objetivo Geral
Avaliar a percepção estética da HMI de crianças/adolescentes e de seus
responsáveis, bem como o impacto desta condição em sua situação psicossocial.
2.2 Objetivos Específicos
Verificar a relação entre a presença de HMI com etnia, sexo e condição
socioeconômica;
Comparar a percepção estética de pacientes e de seus responsáveis com
relação a HMI;
Verificar o impacto da HMI na condição psicossocial de pacientes e de
seus responsáveis;
Avaliar o impacto da HMI na situação psicossocial dos pacientes e
responsáveis depois do tratamento instituído;
Avaliar a correlação da HMI com a cárie dentária.
20
3 DELINEAMENTO DA PESQUISA
3.1 Desenho do estudo
O presente estudo foi observacional do tipo transversal, realizado na clínica
de Odontopediatria do Departamento de Odontopediatria e Ortodontia da
Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (FO/UFRJ)
durante os meses de Maio a Dezembro de 2015. O estudo foi submetido à
apreciação do Comitê de Ética do Hospital Clementino Fraga Filho – UFRJ e
aprovado pelo protocolo nº 116-15. As assinaturas do Termo de Consentimento
Livre e Esclarecido [TCLE] (Anexo 4) foram obtidas dos responsáveis. Além disso,
os pacientes assinaram o termo de Assentimento [TALE] (Anexo 5).
3.2 Seleção da amostra
A população estudada foi formada por uma amostra de conveniência,
constituída por 230 pacientes em atendimento na clínica de Odontopediatria da
FO/UFRJ durante Maio a Dezembro de 2015. Foram considerados elegíveis para
o trabalho 56 crianças de 7 a 14 anos, além de seus respectivos responsáveis
(n=56). As crianças foram alocadas em dois grupos: grupo principal (representado
pelos pacientes diagnosticados com HMI associados aos incisivos n=28) e grupo
controle (representando pelos pacientes sem alterações de opacidades no
esmalte dentário n=28). Foram excluídos indivíduos não alfabetizados, indivíduos
que não assinaram o TCLE/TALE (Anexo 4 e 5), portadores de alterações
sistêmicas e/ou cognitivas, portadores de síndromes, crianças em tratamento
ortodôntico e com presença de traumatismo dentário.
21
3.3 Coleta de dados
Todas as etapas da coleta dos dados foram realizadas por um único
examinador previamente calibrado, com objetivo de minimizar as variações e
uniformizar os critérios adotados. Os dados foram coletados por meio de exame
clínico e preenchimento de questionário para percepção estética e avaliação dos
aspectos psicossociais. Na coleta de dados pessoais, renda familiar, e
escolaridade dos pais os participantes (responsáveis) preencheram uma ficha
cínica (Anexo 1).
3.4 Exame Clínico
No exame clínico intra-oral, buscou-se avaliar a saúde bucal do paciente e
o diagnóstico da HMI. O exame clínico foi realizado na cadeira odontológica após
uma profilaxia prévia e sob luz artificial com o auxílio do espelho odontológico. Foi
realizado por um examinador especialista em Odontopediatria. Ambos os
resultados foram registrados em uma ficha clínica (Anexo 1). Ao final do exame,
pacientes e responsáveis receberam instruções de higiene oral e de hábitos
alimentares. Os pacientes que apresentaram indicação de tratamento foram
encaminhados para clínica da Odontopediatria para realização do tratamento de
acordo com as suas necessidades.
3.5 Diagnóstico de cárie dentária
O índice para a detecção da doença cárie foi realizado segundo os critérios
propostos pela Organização Mundial de Saúde (WHO, 1997). Foram avaliados o
número de dentes cariados, perdidos, extraídos ou obturados na dentição
permanente (CPO-D). Quando os registros indicaram que os dentes foram
extraídos, ou perdidos por trauma dentário estes não foram incluídos no CPO-D.
22
3.6 Diagnóstico hipomineralização molar - incisivo
O critério para o diagnóstico da severidade de HMI foi de acordo com as
normas da European Academic of Paediatric Dentistry (EAPD) (Weertheijm et al.,
2003). As crianças cujos dentes apresentassem somente opacidade demarcada,
sem qualquer perda de estrutura, foram consideradas como portadoras de HMI
grau leve. Os dentes que apresentassem lesões de HMI com perda de estrutura
com necessidade de tratamento atual ou passado, e com presença de
restaurações eram considerados como portadoras de grau severo (Lygidakis et
al., 2010).
3.7 Calibração
Para avaliar a concordância inter -examinador e a intra-examinador (entre o
examinador e o padrão ouro), um exercício foi aplicado com 20 imagens clínicas
com diversas alterações relacionadas ao esmalte dentário (sendo 8 imagens com
MIH). O tempo para visualização das imagens foi de 2 minutos. Após um intervalo
de duas semanas, as imagens foram reavaliadas pelo próprio examinador
caracterizando o método para avaliação. Foi obtido um índice Kappa= 0,88, que é
indicativo de alta concordância.
3.8 Percepção estética e aspecto psicossocial
A avaliação da percepção e preocupação relacionada à estética das
crianças e de seus responsáveis deu-se através do questionário The Child and
Parent's Questionnaire of Teeth Appearance (Martínez-Mier et al., 2004). Esse
instrumento foi validado e adaptado ao contexto brasileiro (Furtado et al., 2012) e
conta com uma versão para as crianças/adolescentes e uma para os
responsáveis. O questionário compreende com questões distribuídas em ordem
física, psicológica e social, além das percepções sobre alteração de cor
(aparência), alinhamento dentário e a saúde dos dentes.
23
As opções de resposta para todos os itens foram em forma de múltipla
escolha apresentados por uma escala de graduação variando da melhor condição
(0) a pior condição (4). O referido questionário foi aplicado aos responsáveis
(ANEXO 3) e as crianças separadamente, sendo que para as crianças foi
realizado sob a forma de entrevista (ANEXO 2).
As três primeiras perguntas investigam sobre o domínio físico (incômodo
com aparência), domínio psicológico (preocupação com a aparência) e domínio
social (desconforto ou impossibilidade de sorrir devido à aparência dos dentes),
segundo a opinião dos responsáveis e da própria criança. Uma questão adicional,
com quatro subclassificações sobre a percepção das crianças e de seus
responsáveis sobre a aparência, posição, cor e a saúde dos seus dentes (ou seus
filhos) foram aplicadas. O último item indaga ao entrevistado/ responsáveis sobre
sua opinião sobre a satisfação ou insatisfação com a cor dos dentes, de acordo
com a seguinte frase: "A cor dos meus dentes (ou dentes do meu filho) está
agradável e bonita?", E as opções de resposta variam de 0 a 4, de totalmente de
acordo (0) a discordar totalmente (4).
3.9 Análise estatística
Os dados foram analisados através do programa de estatística SPSS 20.0
(Statistical Package for Social Sciences, SPSS Inc, Chicago, III). O teste de
Shapiro-Wilks foi realizado para avaliar o padrão de distribuição da amostra. Os
testes T de Student e regressão logística foram realizados para avaliar a diferença
entre grupos (pacientes com/sem HMI e dos responsáveis). Além disso, foram
utilizados os testes Qui-quadrado para avaliar a possibilidade de associação entre
HMI com as variáveis etnia, gênero e condição socioeconômica e o teste de
Correlação de Spearman, para analisar a correlação entre a cárie dentária e HMI
com nível de significância 5%.
24
4 DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA
4.1 Artigo: Aesthetic perception and psychological impact of molar-incisor
hypomineralization among children and parents.
25
Artigo 1
Aesthetic perception and psychological impact of molar-incisor
hypomineralization among patients and parents.
Fernanda Mafei FELIX 1
Christiane Vasconcelos CRUZ 2
Alexandre Rezende Vieira3
Marcelo de Casto COSTA4
1 DDS, Master student, Department of Pediatric Dentistry and Orthodontics,
School of Dentistry, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brazil
2 DDS, MSD, PhD student, Department of Pediatric Dentistry and Orthodontics,
School of Dentistry, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, BraziL
3 DDS, MSD, PhD, Associate Professor, Department of Oral Biology, School of
Dental Medicine, Pittsburgh University
4DDS, MSD, PhD, Associate Professor, Department of Pediatric Dentistry and
Orthodontics, School of Dentistry, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de
Janeiro, RJ, Brazil
Corresponding Author – Marcelo de Castro Costa
Caixa Postal: 68066 – Cidade Universitária - CCS
CEP: 21941-971 - Rio de Janeiro – RJ– Brazil
E-mail: [email protected]
Fax/phone: +5521 39382098
26
ABSTRACT
Defects in dental enamel are a very common condition and in some cases,
these can result in the loss of tooth structure, leading to functional and aesthetic
problems. The aim of the study was to determine patients and parent's aesthetic
perception and psychological impact of molar-incisor hypomineralization (MIH)
before and after treatment and to assess correlation MIH with caries experience.
The sample comprised 56 patients who were treated at the Pediatric Dentistry
Clinics of the Federal University of Rio de Janeiro, 28 with MIH and 28 without
(control group) and their parents. The perception data used the Child and Parent’s
Questionnaire of Teeth Appearance. This instrument comprised questions about
physical, psychological, and social conditions as well as the aspects of
appearance, alignment and oral health. The higher the score, is the greater the
negative perception. To diagnose MIH it was used the criteria of EAPD (European
Academy of Paediatric Dentistry). Caries experience was assessed by DMFT. Chi-
square, Student t and correlation tests, were used with significance level of 5%.
The most of patients were male (n = 35; 62.5%) and the parents were female (n
= 49; 87.5%). Patients with MIH perceived their stained teeth (p=0.01). The MHI
was perceived by parents (6.96±1.7), impacting their psychosocial condition (p
<0.01). After treatment of the MIH, there was an improvement on the psychosocial
domain children (1.29±0.43) and their parents (2.43±1.0). There was no
correlation between the DMFT and MIH (p = 0.80). We conclude that the MIH was
perceived by patients and parents, impacting primarily parents in relation to the
physical, psychological and social. Treatment of MIH was perceived by both
patients and their parents, improving their psychosocial condition. Caries was not
correlated with the MIH in this population.
Keywords: children, parents, esthetic, incisor, molar
27
INTRODUCTION
Molar incisor hypomineralization is defined as a qualitative enamel defect,
which occurs during amelogenesis (Suckiling et al., 1989; Seow et al., 1997;
Simmer et al., 2001). Its etiology has been linked to both environmental factors
(disturbances during pregnancy, severe infections, frequent use of antibiotics in
childhood) and genetic factors (genetic variations in TUFT1, TUFT11, AMELX and
ENAM) (Laisi et al., 2009; Gutierrez et al., 2012, Geremias et al., 2013 a). The
prevalence of this condition varies considerably in different parts of the world
ranging from 2.4 to 40% in Europe (Jalevik et al.,2010; Wogelius et al.,2008) and
12.3% to 40.2% in Brazil (Sovieiro et al., 2009; Da Costa Silva et al., 2010).
One of the main characteristic of MIH is enamel porosity and its coloration
may vary from white, to yellow and brown. It usually affects 1- 4 permanent molars
and may be associated with the permanent incisors (Lygidakis et al., 2010;
Weerheijm et al., 2003). In some cases, MIH may cause loss of tooth structure,
resulting in functional and aesthetic problems to the individuals who may affect
their quality of life (Meneghim et al., 2007; Chawla et al., 2008). There were few
literature reports on the MIH social impact, especially in cases of changes in color
and dental caries susceptibility (Alaluusua et al., 2010; Ozgül et al., 2013;
Jeremias et., al 2013).
Over the years, the aesthetic demand of the smile is increasing worldwide
especially among children and adolescents (Clark eta al., 1993; Kavand et al.,
2012). However, it is difficult to measure the impact caused by changes in tooth
enamel, since the aesthetic evaluation is subjective. For such reasons, the aims of
this study were to determine children and parents' perceptions and psychological
impact of MIH before and after treatment and to assess possible correlation with
caries experience.
28
MATERIALS AND METHODS
Study population
This study was performed after approval from the local Ethics Committee
for Research (Hospital Universitário Clementino Fraga Filho – HUCFF/UFRJ –
Number: 116-15). All subjects / guardians read and signed a written consent
before their participation in the study. The sample consisted of 56 children
between 07-14 years of both genders, treated at Pediatric Dentistry Clinic of the
Federal University of Rio de Janeiro and their parents. The sample was divided in
MIH group (n=28 patients) and without MIH (control group n=28 patients), and
their parents. The inclusion criteria for both groups, was having permanent incisors
and first permanent molar erupted and in the MIH group, the permanent incisors
should be affected. The exclusion criteria to both groups comprised patients with
syndromes, dental trauma,or the use of a fixed appliance.
DATA COLLECTION
Clinical examination
The clinical examination was performed by one dentist carried out with a
mirror and a probe in the dental chair, after dental prophylaxis using artificial light.
Caries experience was assessed by The Decayed, Missing, Filled Teeth (DMFT)
index (WHO., 2007). MIH was evaluated using the EAPD criteria (European
Academic of Paediatric Dentistry) (Weertheijm et al., 2003). The tooth which
displays only a demarcated opacity, without any loss of structure was considered
as mild MIH, and those showing past or current lesion requiring treatment due to
lack of dental structure or the presence of atypical restorations have been defined
as severe MIH (Lygidakis et al., 2010).
29
At the end of the clinical examination, each patient and parents received
oral hygiene instruction. In addition, the patients received a dental prophylaxis and
a topic fluoride application. To assess reliability intra and inter-examiner, an
exercise was previously applied in the examiner and in the gold standard evaluator
with 20 clinical pictures of dental enamel defects (8 with MIH). Two weeks after, a
new assessment was carried out by the examiner (Kappa=0.88).
Questionnaires
A perception survey was carried out using The Child and Parent’s
Questionnaire of Teeth Appearance (Martínez-Mier et al., 2004). This instrument
was validated and adapted to the Brazilian context (Furtado et al., 2012). This tool
comprised questions about physical, psychological, and social conditions as well
as aspects of appearance, alignment and oral health. The higher the score, the
greater was the negative perception.
The response options for the five questions and sub-items were presented
in the form of multiple choices by scores. Response options are on a scale with
gradations ranging from better condition (0) to worst possible condition (4). The
first three questions investigate how the child or their parent has felt over the past
two months and whether he or she has felt uncomfortable, concerned or has been
prevented from smiling because of the appearance of his or her teeth, according to
the views of his or her parents/guardians and himself or herself.
An additional question with four sub rating for the perception of children and
their parents about appearance, position, color and health of their teeth (or their
children) were performed. The last item asked the interviewee about his opinion on
satisfaction or dissatisfaction with the color of the teeth, according to the following
sentence: "The color of my teeth (or tooth from my son) are nice and beautiful?
“and the response options ranges from totally agree (0) to disagree fully (4).
30
Statistical analysis
Data were analyzed using SPSS version 20.0 (Statistical Package for
Social Sciences, SPSS Inc, Chicago,III). Descriptive statistic was performed.
Shapiro-Wilks test was carried out to evaluate the sample distribution pattern.
Student Tand Binary logistic regression was performed to assess the difference
between groups (patients and parents) and Chi-square and correlation tests, with
significance level of 5%, were applied to disclose the associations e correlation
between MHI and caries experience.
31
RESULTS
A total of 56 patients completed questionnaires, most of them were male
(62.5% n= 35) (Table 1). The majority of the parents were female (87.5%; n = 49),
with average 39.3±7.4. In the groups with MIH (n=28) and control (n=28) there
was no difference (p > 0, 05) between gender, ethnicity, socio economic condition
and correlation of dental caries (table1).
Patients with MIH perceived their stained teeth (p=0.01) (Table 2). There
was no statistically significant difference to patient’s groups, when comparing
group with MIH (4.18±1.3) to control group (4.82±2.1) on physical, psychological,
and social conditions (table2). In addition, in the MIH parent's group, a worse
perception (6.96±1.7) than to control (6.50±2.9) and it was statistically significant
with regards to staining perception of teeth and to opinion as to oral health
(p=0.01, P=0.03 respectively) (Table 2).
Perception between among parents and patients showed the former had a
worse perception in both psychosocial conditions (6.96±1.7) and appearance (21,
81±3.9) (Table 4). Regarding the severity of the MIH, 64.3 %( n=18) showed mild
and 35.7% (n=10) showed severe MIH.
A total of 11 (39.2%) patients with MIH received restoration treatment and
most of these were first permanent molars 90.9% (n=20) and 17 (60.7%) patients
with MIH receive treatments ranging from preventive care (application of sealants
and fluoride varnish. After treatment of the MIH, there was an improvement on the
psychosocial condition of the children (1.29±0.43) and their parents (2.43±1)
(Table 3). Patients with severe MIH (4.55±1.30) and their parents (7.5±2.30)
showed the worst perception on physical, psychological, and social conditions
(table 4).
32
DISCUSSION
Aesthetic alterations in dental enamel can lead significant impact on
physical well-being, social and psychology of individuals as well as affecting their
families (Sujak et al., 2004; Kavand et al., 2012). MIH may be disclosed as a great
feature of disturbance due to its contribution on aesthetic and function disorders.
Moreover, in the most severe cases, it may lead to loss of structure and dental
sensitivity as well as increase the caries experience (Da Costa et al., 2011;
Abdulkarim et al., 2011; Jeremias et al., 2013).
Physical, psychological, and social conditions related to children and their
parents were perceived and may affect their quality of life in this study.
Furthermore, the appearance of MIH teeth (displayed as staining perception of
teeth) was perceived and influenced both children and parents. (Table 2)
Probably, these may be related to the MIH severity level. According to several
studies; the most severe enamel defects were related to aesthetic complaints by
the patients and sometimes required aesthetic restorative treatment (Meneglim et
al., 2007; Jalevik et al., 2002).
In relation to the tooth alignment feature (tooth position), this was perceived
by both children and parents in control group. Which lead us to suppose that
position of the teeth can be also related to a negative impact of perception
(Kavand et al., 2011). This study showed that parents were more concerned than
children in relation to dental appearance, healthy teeth color and tooth alignment
(table3) (Kavand et al., 2011).
Regarding to dental caries in the present study, there was no statistically
significant association between MIH and dental caries (Table 1). Although other
studies related to MIH showed increased caries susceptibility (Muratbegovic et al.,
2007; Da Costa Silva et al., 2011 Merare et al., 2005). In this context, we can
suppose that the severity level of MIH may be related to caries experience, since
in this study the mild MIH was predominant. It is noteworthy that some studies
reported that even MIH patients with lower dental caries activity needed to be
carefully monitored.
33
This is because the teeth affected with MIH, present a more porous enamel
fractures facilitating and encouraging accumulation of bacteria plate (Leppaniemi
et al., 2001; Rood et al., 2007).
In our study, all patients received oral hygiene orientation, fluoride
application and restorative treatment, if necessary. Children with MIH receive
treatments ranging from preventive care (application of sealants and fluoride
varnish) to restorations. The majority of treated teeth stood at the severe level and
most of them were first permanent molars. Even patients who received preventive
treatment, showed an improvement in the perception in relation to physical,
psychological and social aspects. Some studies have shown that regardless of
the affected tooth or locality, patients enamel changes after treatment have a
better perception in their quality of life (Lygidakis et al., 2010).
As limitations, we can mention the child's age. This may have an influence
on perception, due to the sample was formed by patients less than 14 years. Age
could hamper the understanding of the questions due to the older the children, the
higher the aesthetic concerns. Besides, caries experience (DMFT scores) tends to
increase with age, but we do not think that age influenced our results, since MIH
group and controls presented similar mean age. This study demonstrated that
MIH group and their parents had the knowledge about the existence of the
amendment, in which may affected their quality of life. Supposing that color
alteration can influence the negative perception in the patient.
We suggest other studies on the aesthetic perception among individuals
with MIH, with group of teenagers or adults, who have a higher level of aesthetic
requirements, and provide a greater understanding and treatment needs. Also,
assess the actual need to aesthetic treatment in patients with MIH associated to
the incisors in light levels that is without loss of structure.
34
CONCLUSION
MIH was perceived by both patients and parents, affecting on physical,
psychological or social features and parents showed worse perception than
children. Caries experience was not correlated to MIH in this sample.
35
REFERENCES
1. Suckiling GW. Developmental defects of enamel-historical and present-day
perspectives of their pathogenesis Advances in dental Research.1989; 3(2):87-
94
2. Seow WK. Clinical diagnosis of enamel defects: pitfalls and practical
guidelines. International Dental Journal 1997; 47(3):173–82.
3. Simmer JP, Hu JCC. Dental enamel formation and its impact on clinical
dentistry. Journal of Dental Education 2001; 65(9):896–905
4. Laisi S, Ess A, Sahlberg C, Arvio P, LuKinma PL, and Alaluusua S. Amoxicilin
may cause molar incisor hypomineralization. J Dent Res 2009:88:132-136.
5. Gutierrez S, Torres D, Bricen ˜ o I, Go ´mez AM, Baquero. Clinical E. molecular
analysis of the enamelin gene ENAM in Colombian families with autosomal
dominant amelogenesis imperfecta. Genetics and Molecular Biology 2012;
35(3):557–66.
6. Jeremias F, Koruyucu M, Kuchler C.E, Bayram. M. Tuna B.E, Deeley K, Pierri.
A Souza. J, Fragelli M.B, Paschoal A.B, Koray G F, Seymen, M.S. Caminaga,
L P, Vieira.AR, Genes expressed in dental enamel development are associated
with molar-incisor hypomineralization. Archives of oral biology 2013; 58:1434–
1442 a.
7. Jälevik B. Prevalence and diagnosis of molar-incisor hypomineralisation (MIH):
a systematic review. Eur Arch Paediatr Dent. 2010; 11: 59-6.
8. Wogelius P, Haubek D, Poulsen S. Prevalence and distribution of demarcated
opacities in permanent 1st molars and incisors in 6 to 8 years – old- Danish
children. Acta Odontol Scand 2008; 66: 58-64
36
9. Soviero V, Haubek D, Trindade C, Matta T, Poulsen S.Prevalence and
distribution of demarcated opacities and their squeals in permanent first molars
and incisor in 7 to 13 –years –old Brazilian children . Acta Odontl Scand 2009;
66 170-175.
10. Da Costa Silva CM, Jeremias F, Souza JF, Cordeiro RCL, Santos Pinto L,
Zuanon ACC. Molar incisor hypomineralization: prevalence severity and clinical
consequences in Brazilian chlidren. Int J Paediatr Dent 2010; 20(6); 426-34.
11. Lygidakis NA, Wong F, Jälevik B, Vierrou AM, Alaluusua S, Espelid I.Best
Clinical Practice Guidance for clinicians dealing with children presenting with
Molar-Incisor- Hypomineralisation (MIH): An EAPD Policy Document. Eur Arch
Paediatr Dent. 2010; 11(2):75-81.
12. Weerheieijm KL, Duggal M. Majáre I, Papagiannoulis L, Koch G, Martens HC,
et al. Judgement criteria for molar incisor hypomineralisation (MIH) in
epidemiologic studies: a summary of the European meeting on MIH held in
Athens, 2003. Eur J Paediatr Dent 2003; 4: 110-3.
13. Meneghim M .C, Kozlowskl F .C, Antonio C. Pereira A V. Assaf, Tagliaferro
PS. Perception of dental fluorosis and other oral health disorders by 12-year-
old Brazilian children. International Journal of Paediatric Dentistry 2007; 17:
205–210.
14. Chawla N, Messer LB, Silva M: Clinical studies on molar–incisor
hypomineralisation part 2: development of a severity index. Eur Arch Paediatr
Dent 2008, 9:191–9.
15. Alaluusua S. Aetilogy of Molar-Incisor Hypomineralization: A systematic
review. European Archives of Paediatric Dentistry 2010; 11 (2): 53-8.
16. Ozgül BM, Saat S, Sönmez H, Oz FT. Clinical evalution of desensitizing
treatment for incisor teeth affected by Molar-Incisor Hypomineralization. J Clin
Pediatr Dent. 2013 Winter; 38(2):101-5.
37
17. Jeremias F, Souza JFD, Costa Silva CMD, Cordeiro RDCL, Zuanon ACC,
Santos-Pinto L: Dental carie experience and Molar-Incisor Hypomineralization.
Acta Odontol Scand 2013, 71:17 b.
18. Clark DC, Hann HJ, Williamson MF, Berkowitz J. Aesthetic concerns of
children and parents in relation to different classifications of the Tooth Surface
Index of Fluorosis. Community Dent Oral Epidemiol 1993; 21:360–364.
19. Kavand G, Broffitt B, Levy SM, Warren JJ. Comparison of dental esthetic
perception of young adolescentes and their parents.J.Public Health Dent.
2012; 72(2): 164-71.
20. W.H.O. World Health Organization. Oral health surveys. Basic methods.
Geneva: World Health Organization; 1997.
21. Martínez-Mier EA, Maupomé G, Soto-Rojas AE, Ureña-Cirett JL, Katz BP,
Stookey GK. Development of a questionnaire to measure perceptions of, and
concerns derived from, dental fluorosis. Community Dent Health. 2004 Dec;
21(4):299-305.
22. Furtado GES, Sousa MLR, Barbosa TS, Wada RS, Martínez-Mier EA, Almeida
MEL. Percepção da fluorose dentária e avaliação da concordância entre
relatos de pais e filhos: validação de um instrumento. Cad Saude Publica.
2012 Ago; 28(8):1493-505.
23. Sujak SL, Abdul Kadig, Dom TN.Esthetic perception and psychosocial impact
of developmental e enamel defects among Malaysian adolescents. J Oral Sci.
2004; 46(4):221-
24. Abdul-Karim A, Yesudian G, O'Mahony J, Marshman Z. Seeking children’s
perspectives in the management of visible enamel defects. Int Paediatr Dent
2011:21(2): 89-95.
38
25. Da Costa-Silva CM, Ambrosano GM, Jeremias F, De Souza JF, Mialhe FL.
Increase in severity of molar-incisor hypomineralization and its relationship with
the colour of enamel opacity: prospective cohort study. Int J Paediatr Dent
2011; 21(5):333-41.
26. Muratbegovic A,Markovic N, Gannibegovic Selimovic M. Molar incisor
hypomineralisition in Bosnia and Herzegovina: aetiology and clinical
consequences in medium caries activity population . Eur Arch Paediatr Dent
2007; 8(4):189-94.
39
Table 1 Characterization of the studied sample (n=56).
CHILDREN MIH GROUP CONTROL GROUP P VALUE
MEAN AGE (SD) 9.39(2.04) 9.43(1.91) 9.36(2.19) -
GENDER n (%)
0.58 Female 35(62.5) 19(67.9) 16(57.1)
Male 21(37.55) 9(32.1) 12(42.9)
ETHNICITY n (%)
1.00 Caucasian 11(19.6) 5(17.9) 6(21.4)
African-descendent 45(80.4) 23(82.1) 22(78.6)
a CCEB n (%)
0.77
B2 18(32.1) 10(35.7) 8(28.6)
C1 27(48.2) 14(40) 13(46.4)
C2 8(14.3) 3(10.7) 5(17.9)
D2 3(5.4) 1(3.6) 2(7.1)
DMFT 0.95(± 1.6) 1.00(±1.54) 0.89(±1.68) 0.28
b DMFT X MIH - - - 0.80
MIH TEETH UNDER TREATEMENT mean (SD)
- 2(±1) - -
Maxillary molar n (%) - 9(40.9) - -
Mandibular molar n (%) - 11(50) - -
Maxillary Incisor n (%) - 2(9.1) - -
Note: P value was based on Qui Square (p<0,05). a Brazilian economic classification criteria CCEB B2< R$ 3.118, C1< R$1.865 C2<R$ 1.277 D2<R$ 895 bCorrelation test performed between MHI group and controls. Detailed descriptions are shown on the appendix section.
40
Table 2 Evaluation of agreement between parents / children (MIH and controls) for aesthetic perception and psychosocial conditions.
SUBJECTS (CHILDREN) P VALUE
PARENTS P
VALUE
MIH group Controls MIH group Controls
*PHYSICAL, PSYCHOLOGICAL,
AND SOCIAL CONDITIONS
4.18(±1.3) 4.82(±2.1) 0.17 6.97(±1.7) 6.50(±2.9) **
CONCERNS ON TOOTH POSITION
2.75(±1.37) 2.96(±1.73) 0.61 3.29(±1.4) 2.93(±1.5) 0.73
TOOTH CONDITION 2.54(±1.20) 2.24(±1.73) 0.22 2.68(±1.0) 2.75(±1.4) 0.04
STAINING PERCEPTION
TEETH
2.75(±1.04) 2.07(±0.85) 0.01 3.21(±0.83) 2.64(±1) 0.01
ORAL HEALTH OPINION
2.0(±1.12) 1.71(±1.08) 0.33 2.71(±1.0) 2.04(±1.2) 0.03
SATISFACTION WITH THE COLOR
OF THE TOOTH
2.64 (±1.2) 2.24 (±1.0) 1.00 3.61(±0.95) 3.14(±1.1) 0.10
*THE SUM OF THE FIRST THREE QUESTIONS “QUESTIONS “DISCOMFORT WITH APPEARANCE OF THEIR TEETH, CONCERN ABOUT THE APPEARANCE OF THE TEETH AND DISCOMFORT TO SMILE-WAS ASSED BY T- STUDENT TEST (P<0.05) **P-VALUE(P <0.01
41
Table 3 Agreement between patients (with MIH) and their parents before and after treatment
QUESTIONS PRE TREATMENT *P-
VALUE
POST TREATMENT *P-VALU
E Children Parents Children Parents
*PHYSICAL, PSYCHOLOGICAL, AND SOCIAL CONDITIONS
4.18(±1.3) 6.97(±1.7) 0.02 1.29(±0.4
3) 2.43(±1.0) 0.06
CONCERNS ON TOOTH
POSITION
2.75(±1.38)
3.29(±1.4) 0.22 1.95(±1.0
7) 1.10(±1.6
4) 0.087
TOOTH CONDITION
2.54(±0.52)
2.68(±1.02)
0.82 2.14(±0.9
1) 2.24(±0.7
0) 0.06
STAINING TEETH PERCEPTION
2.75(±1.04)
3.21(±0.84)
0.06 2.48(±0.9
2) 2.86(±0.9
1) 0.98
ORAL HEALTH OPINION
2.0(±1.12) 2.71(±1.0
8) 0.09
1.76(±0.77)
2.29(±0.85)
0.087
SATISFACTION WITH THE
TEETH COLOR
2.64(±1.28)
3.61(±0.95)
0.86 2.54(±1.2
3) 3.29(±1.2
8) 0.08
NOTE: P VALUE WAS BASED ON LOGISTIC BINARY REGRESSION TEST (P<0,05).
42
Table 4 Comparison of aesthetic perceptions between children and parents (n=56).
SBJECTS ( PATIENTS) N=28
PARENTS N=28 P-
VALUE HMI Controls HMI Controls
*PHYSICAL, PSYCHOLOGICAL,
AND SOCIAL CONDITIONS
4.18(±1.3) 4.82(±2.1) 6.96(±1.7) 6.50(±2.9) 0.03
**AESTHETIC PERCEPTION OF
POSITION, STAINING,ORAL,
HEALTH AND SATISFACTION WITH THE COLOR OF THE
TEETH
20.25(±3.7) 20.11(5.1) 25.07(±3.7) 22.86(2.0) 0.03
Note: P-value was assessed by Student t test (p<0.05) comparing Children X Parents *The sum of the first three questions “Discomfort with appearance of their teeth, Concern about the appearance of the teeth and Discomfort to smile. ** The sum of additional question with four sub rating of the perception and last question of satisfaction with the color of the tooth.
43
Table 5 Evaluation of agreement between parents / children (MIH group) for aesthetic perception and psychosocial conditions according to level of severity.
SUBJECTS (PATIENTS WITH MIH) PARENTS (GROUP MIH)
Pre treatment Post treatment Pre treatment Post treatment
Mild Severe P
value Mild Severe
P value
Mild Severe P
value Mild Severe
P value
*PHYSICAL, PSYCHOLOGICAL,
AND SOCIAL CONDITIONS
3.94 (±1.24)
4.55 (±1.30)
0.23 2.89
(±1.3) 2.30
(±1.5) 0.40
6.9 (±1.32)
7.5 (±2.30)
0.90 4.82
(±1.78) 5.50
(±1.84) 0.40
CONCENS ON TOOTH POSITION
2.35 (±1.27)
3.36 (±1.36)
0.6 1.91
(±0.54) 1.60
(±0.70) 0.22
3.29 (±1.36)
3.27 (±1.68)
0.97 3.18
(±1.78) 3(±1.56) 0.81
TOOTH CONDION 2.65
(±1.17) 2.36
(±1.36) 0.56
1.91 (±0.83)
2.40 (±0.97)
0.26 2.88
(±1.11) 2.36
(±0.81) 0.19
2.27 (±0.79)
2.20 (±0.63)
0.82
STAINING PERCEPTION TEETH
2.71 (±0.85)
2.82 (±1.33)
0.79 2.45
(±0.83) 2.50
(±1.2) 0.91
3.29 (±0.84)
3.09 (±8.3)
0.54 2.91
(±1.04) 2.80
(±0.79) 0.79
ORAL HEALTH OPINION
2.06 (±0.97)
1.91 (±1.38)
0.74 2.0
(±0.83) 1.40
(±0.5) 0.36
2.82 (±1.19)
2.55 (±0.93)
0.52 2.18
(±0.87) 2.40
(±0.84) 0.57
SATISFACTION WITH THE COLOR OF THE
TOOTH 3 (±1.17)
2.09 (1.30)
0.07 2.64
(±1.1) 2.70
(±1.49) 0.91
3.65
(±0.10) 3.55
(±0.93) 0.80
3.27 (±1.20)
3.30 (±1.42)
0.96
*The sum of the first three questions “Discomfort with appearance of their teeth, Concern about the appearance of the teeth and Discomfort to smile" P -value was assessed by T- student test (p<0.05)
44
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diversos estudos demonstram que alterações de cor ou forma dentária
podem influenciar negativamente os aspectos sociais, físicos e psicológicos dos
pacientes e de seus familiares (Burt et al.,2005, Levy et al., 2002; Martins et al.,
2003), porém pouco se sabe o real impacto social ou psicológico causado ao
indivíduo.
O presente estudo identificou que pacientes com HMI e seus respectivos
responsáveis apresentaram uma maior insatisfação em relação à cor dos
elementos dentários. Além disso, foi observado em ambos os grupos (pacientes e
responsáveis) um desconforto em relação ao posicionamento dentário, que nos
levam a supor que a posição dentária também pode estar relacionada ao impacto
negativo da percepção estética.
Neste estudo, os responsáveis mostraram uma maior preocupação com
aparência dentária, posicionamento, coloração e saúde dos dentes dos seus
filhos do que os próprios pacientes. Faz-se necessário relatar que a divergência
entre esses resultados pode ser em função da diferença na faixa etária dos
indivíduos estudados, possivelmente os indivíduos com maior idade apresentam
um nível de exigência estética maior.
Em relação à HMI, não houve associação entre essa condição e os fatores
socioeconômicos, apesar de existirem dados que relacionam tais fatores á
etiologia das alterações do esmalte, devido provavelmente às deficiências
nutricionais que crianças de baixa renda possam apresentar (Poster et al. 2005).
Além disso, não houve associação da HMI com etnia e sexo apesar da nossa
amostra evidenciar um número maior de indivíduos do sexo masculino (62.5%).
45
No que se refere à cárie dentária e HMI, não houve correlação
estatisticamente significativa (Tabela 2), embora outros trabalhos indicassem o
aumento da cárie com a presença da HMI (Muratbegovic et al, 2007; Da Costa
Silva et al, 2011). Neste contexto, podemos supor que o nível de gravidade da
HMI pode estar relacionado à experiência de cárie, uma vez que neste estudo, o
nível leve foi o predominante. Vale ressaltar que mesmo os pacientes com HMI
que apresentam uma baixa atividade a cárie devem ser monitorados
frequentemente, devido à alta porosidade do esmalte facilitando acumulo de
biofilme dentário e risco de fraturas do esmalte.
Após a coleta de dados, os pacientes receberam orientação de higiene
oral, aplicação de flúor e caso necessário tratamento restaurador. O grupo com
HMI recebeu tratamentos que variaram desde procedimentos preventivos
(aplicação de selantes e verniz fluoretados) até a realização de restaurações. A
maioria dos dentes tratados se apresentava no nível severo e grande parte dos
mesmos eram os molares permanentes. Observou-se que mesmo aqueles
pacientes que receberam procedimentos preventivos, após o tratamento tiveram
uma melhora na percepção estética e nos aspectos psicossociais. Nesse
contexto, observa-se a importância do tratamento da HMI e como este pode
influenciar positivamente a vida tanto dos indivíduos afetados quanto de seus
responsáveis.
Em suma, este estudo demonstrou que pacientes com HMI e seus
responsáveis tinham o conhecimento sobre a existência da alteração, e que esta
afetou a condição psicossocial principalmente nos grupos dos responsáveis. Além
disso, vale destacar que pacientes com níveis de severidade grave possivelmente
têm uma pior percepção estética de sua condição, o que pode resultar num
impacto negativo a sua qualidade de vida. Entretanto não podemos descartar que
as pacientes com HMI com nível severidade leve consideram seus dentes
manchados (alteração de cor). Sugerem-se mais estudos sobre a percepção
estética em indivíduos na fase adulta portadores de HMI, pois possivelmente
apresentam um maior nível de exigência estética e uma maior compreensão
sobre a necessidade de tratamento.
46
6. CONCLUSÕES
Com base na análise dos resultados obtidos, pode-se concluir que:
Não houve uma associação entre etnia, sexo e condição sócio-econômica
e HMI.
Os responsáveis se mostraram mais preocupados em relação à aparência,
coloração, posição e saúde dos dentes que as crianças.
A HMI foi percebida pelas crianças/adolescentes e responsável afetado os
responsáveis nos aspectos psicossociais.
Após o tratamento das crianças com HMI, esta condição foi percebida por
ambos, crianças e responsáveis e houve uma melhora em seus aspectos
psicossociais.
Nessa amostra não houve uma correlação positiva entre cárie dentária e
HMI.
47
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Alaluusua S. Aetilogy of Molar-Incisor Hypomineralization: A systematic review. European Archives of Paediatric Dentistry 2010; 11 (2): 53-8.
Burt BA. Concepts of risk in dental public health. Community Dent Oral Epidemiol 2005; 33:240-7
Clark DC, Hann HJ, Williamson MF, Berkowitz J. Aesthetic concerns of children and parents in relation to different classifications of the Tooth Surface Index of Fluorosis. Community Dent Oral Epidemiol 1993; 364.
Coffield KD, Phillips C, Brady M, Roberts MW,Strauss RP, Wright T. The psychosocial impact of developmental defects in people with hereditaryamelogenesis imperfecta. J Am Dent Assoc 2005; 136:620–630.
Da Costa Silva CM, Jeremias F, Souza JF, Cordeiro RCL, Santos Pinto L, Zuanon ACC. Molar incisor hypomineralization: prevalence severity and clinical consequences in Brazilian children. Int J Paediatr Dent 2010; 20(6); 26-34.
Da Costa-Silva CM, Ambrosano GM, Jeremias F, De Souza JF, Mialhe FL. Increase in severity of molar-incisor hypomineralization and its relationship with the colour of enamel opacity: prospective cohort study. Int J Paediatr Dent 2011; 21(5):333-41.
Elfrink ME, Schuller AA, Weerheijm KL, Veerkamp JS. Hypomineralized second prmary molars: prevalence data in Dutch 5-year-old. Caries Res. 2008;42(4):282-5
Elfrink ME, ten Cate JM, Jaddoe VW, Hofman A, Moll HA, Veerkamp JS. Deciduous molar hupomineralization and molar incisor hypomineralization. J Dent Res. 2012; 91(6):551-5.
Furtado GES, Sousa MLR, Barbosa TS, Wada RS, Martínez-Mier EA, Almeida MEL. Percepção da fluorose dentária e avaliação da concordância entre relatos de pais e filhos: validação de um instrumento. Cad Saude Publica. 2012 Ago; 28(8):1493-505
Ghanim Am, Manton DJ, Morgan MV, MariñoRJ, Bailey DL. Trends of oral health care and dental treatment needs in relation to molar incisor hypomineralisation defects. A study amongst a group of Iraqi schoolchildren. Eur Arch Paediatr Dent. 2012;13(4):171-8.
Gutierrez S, Torres D, Bricen ˜ o I, Go ´mez AM, Baquero. Clinical E. molecular analysis of the enamelin gene ENAM in Colombian families with autosomal dominant amelogenesis imperfecta. Genetics and Molecular Biology 2012; 35(3):557–66.
48
Jälevik B. Pre Valence and diagnosis os molar-incisor-hypomineralition (MHI): A SYSTEMACTIC REVIEW. Eur Arch Paediatr Dent. 2010; 11:59-64.
Jeremias F, Koruyucu M, Kuchler C.E, Bayram. M tuna B.E, Deeley K, Pierri. A Souza. J, Fragelli M.B, Paschoal A.B, Koray G F, Seymen, M.S. Caminaga, L P, Vieira.AR, Genes expressed in dental enamel development are associated with molar-incisor hypomineralization. Archives of oral biology 2013; 58:1434–1442 b.
Jeremias F, Souza JF, Costa Silva CM, Cordeiro RC, Zuanon Ac, Santos-Pinto L. Dental caries experience and molar-incisor hypomineralization. Act Odontol Scand.2013; 71(3-4):870-6 a.
Kavand G, Broffitt B, Levy SM, Warren JJ. Comparison of dental esthetic perception of young adolescentes and their parents.J.Public Health Dent.2012; 72(2): 164-71.
Koch G, Hallonsten AL, Ludvigsson N, Hansson BO,Holst A,Ullbro C.Epidemiologic study of idiopathic enamel hypomineralition in permanent teeth of Swedish children. Community Dent Oral Epidemiol. 1987; 15(5):279-85.
Leppäniemi A, Lukinmaa PL, Alaluusua S. Nonfluoride hypomineralizations inthe permanent first molars na their impact onthe treatment need. Caries Res.2001; 35(1):36-40.
Levy SM, Warren JJ, Jakobsen JR.Follow-up study of dental student esthetic perceptions of mild dental fluorosis .Community Dent Oral Epidemiol 2002;30 24-8
Lygidakis NA, Wong F, Jälevik B, Vierrou AM, Alaluusua S, Espelid I.Best Clinical Practice Guidance for clinicians dealing with children presenting with Molar-Incisor- Hypomineralisation (MIH): An EAPD Policy Document. Eur Arch Paediatr Dent. 2010; 11(2):75-81.
Lygidakis NA. Treatment modalities in children with teeth affected by molar-incisor hypomineralisation (MIH). Restropective clinical study in greek chindren. I. Prevalence and defect characteristic. Eur Arch Paediatr Dent.2008; 9(4):200-6
Marshman Z, Hall MJ. Oral health research with children. Int J Paed Dent 2008; 18: 235–242.9-305.
Martínez-Mier EA, Maupomé G, Soto-Rojas AE, Ureña-Cirett JL, Katz BP, Stookey GK. Development of a questionnaire to measure perceptions of, and concerns derived from, dental fluorosis. Community Dent Health. 2004 Dec; 21(4):29
Martins CC, Pinheiro NR, Paiva SM. Percepção da fluorose dentária sob ótica dos pais de crianças portadoras: até que ponto o comprometimento estético dos dentes é aceitável? JBras Odontopedir Odontol Bebê 2003; 6:413-8
49
Muratbegovic A,Markovic N, Ganibegovic Selimovic M. Molar incisor hypomineralisation in Bosnia and Herzegovina : aetioloy and clinical consequences in medium caries activity population. Eur Arch Paediatr Dent 2007; 8(4):189-94.25.Ozgül BM, Saat S , Sönmez H, Oz FT .Clinical evalution of desensitizing treatment for incisor teeth affected by Molar-Incisor Hypomineralization. J Clin Pediatr Dent. 2013 Winter; 38(2):101-5.
Psoter WJ, Reid BC,Katz RV. Malnutrition and dental caries: a review of literature. Caries Res 2005; 39:441-47
Seow WK. Clinical diagnosis of enamel defects: pitfalls and practical guidelines. International Dental Journal 1997; 47(3):173–82.
Soviero V, Haubek D, Trindade C, Matta T, Poulsen S.Prevalence and distribution of demarcated opacities and their squeals in permanent first molar and incisor in 7 to 13 –years –old Brazilian children . Acta Odontl Scand 2009; 66 170-175
Sujak SL, Kadir RM, Mohd Dom TN. Esthetic perception and psychosocial impact of developmental defects among Malaysian adolescents. J Oral Sci2004; 46: 221–226.
Vieira AR, Marazita ML, Goldstein-Mchernry T. Genome- wide scan finds suggestive caries loci. J Dent Res. 2008;87(5):435-9.
W.H.O. World Health Organization. Oral health surveys.Basic methods. Geneva: World Health Organization; 1997.
Weerheieijm KL, Duggal M. Majáre I, Papagiannoulis L, Koch G, Martens HC, et al. Judgement criteria for molar incisor hypomineralisation (MIH) in epidemiologic studies: a summary of the European meeting on MIH held in Athens, 2003. Eur J Paediatr Dent 2003; 4: 110-3 b.
Weerheijm KL. Molar Incisor Hypomineralization (MIH). Eur J Paediatr Dent. 2003; 4(3):114-20 a.
Weerheijm KL. Molar incisor hypomineralization (MIH): clinical presentation, aetiology and management. Dent Update. 2004; 31:9-12.
Werheijm KL, Jälevik B, Alaluusua S. Molar –Incisor Hypomineralisation. Caries Res. 2001; 35(5):390-1.
Whatling R, Fearne JM. Molar incisor hypomineralization: a study of aetiological factors in a group of UK children. Int J Paed Dent. 2008; 18:155-62.
50
Anexo 1
Projeto de pesquisa: PERCEPÇÃO ESTÉTICA DAS ALTERAÇÕES DE
OPACIDADE DO ESMALTE DENTÁRIO
Faculdade Federal do Rio de Janeiro Faculdade de Odontologia
Departamento Odontopediatria e Ortodontia
Prontuário N0: ____________
Nome do paciente: ________________________________________________
Etnia ( ) Branco ( ) Negro ( ) Pardo ( ) Idade ____________
Endereço:
Bairro: Cidade: __________________________
Estado: ______ CEP: ______________ Telefone (contato): _______________
Data de nascimento: _______________
Nome do pai:________________________Idade: ___ Profissão
Nome da mãe:_______________________Idade: ____Profissão:
HISTORIA MÉDICA
1) O paciente é portador de alguma síndrome? ( ) Sim ( ) Não Sim, qual? ___________________________________________
2) Durante a gravidez teve alguma ocorrência? ( ) Sim ( ) Não Qual? ____________________
Utilizou algum medicamento? ____________________
3) O paciente possui alguma das desordens abaixo?
Diabetes Sim ( ) Não ( ) Alergia Sim ( ) Não ( )
Cardiopatia Sim ( ) Não ( ) Epilepsia Sim ( ) Não ( )
Insuficiência renal Sim ( ) Não ( ) Câncer Sim ( ) Não ( )
Insuficiência hepática Sim ( ) Não ( )
AIDS Sim ( ) Não ( )
OBS:
4) Seu filho já sofreu algum traumatismo no dentes? ( ) Não ( ) Sim
51
Idade do trauma ____________ Qual tipo? ____________
Questionário Conhecimentos dos Responsáveis sobre saúde oral e Critério de
classificação Econômica do Brasil/2008.
1-Você acha que a saúde bucal pode interferir na vida do seu filho?
Sim ( ) Não( ) Não sei( )
2-Seu filho já foi ao dentista antes? Sim ( ) Não( ) Não sei( )
3-Seu filho escova os dentes sozinho? Sim ( ) Não( ) Não sei( )
4-Seu filho usa pasta de dente? Sim ( ) Não( ) Não sei( )
5-Seu filho come ou comeu pasta de dente? Sim ( ) Não( ) Não sei( )
6- Você sabe se essa pasta de dente tem flúor? Sim ( ) Não( ) Não sei( )
7-Você sabe o que é o flúor? Sim ( ) Não( ) Não sei( )
8-Você sabe qual a função do flúor? Sim ( ) Não( ) Não sei( )
9-Você acha que o flúor ajuda no controle da carie? Sim ( ) Não( ) Não sei( )
10-Você acha que o flúor pode prejudicar os dentes do seu filho? Sim ( ) Não( ) Não sei( )
Critério de classificação econômica Brasil/2014 Renda
Familiar____________ Quantas pessoas moram na casa? _________ Classe
Quantidade de Iteins
Item 0 1 2 3 4
Televisão Cores 0 1 2 3 4
Radio 0 1 2 3 4
Banheiro 0 4 5 6 7
Automovél 0 4 7 9 9
Empregada 0 3 4 4 4
Maquina de lavar 0 2 2 2 2
Videocassete Dvd 0 2 2 2 2
Frezer 0 2 2 2 2
Geladeira 0 4 4 4 4
52
Ficha de exame epidemiológico de cárie dentária
55 54 53 52 51 61 62 63 64 65
18 17 16 15 14 13 12 11 21 22 23 24 25 26 27 28
Diag
Diag
48 47 46 45 44 43 42 41 31 32 33 34 35 36 37 38 85 84 83 82 81 71 72 73 74 75 Condição Dental Permanente e Decíduo 0= hígido 1= cariado 2= restaurado com cárie 3= restaurado sem cárie 4= perdido por cárie 5= perdido por outra razões 6= selante 9= Trauma 8=erupcionado 10= Apinhamento anterior
Ficha para Diagnostico Hipomineralização Molar Incisivo (HMI)
18 17 16 15 14 13 12 11 21 22 23 24 25 26 27 28
Diag
Diag
48 47 46 45 44 43 42 41 31 32 33 34 35 36 37 38
Classificação nível severidade
Leve = L; sem fratura de esmalte, sensibilidade ocasional.
Grave= G ; com fratura de esmalte , sensibilidade espontânea
53
Anexo 2
Questionário das crianças sobre a aparência de seus dentes
Instruções de preenchimento:
Isto não é uma prova, e não existem respostas certas ou erradas, pois este
Questionário pergunta sobre a sua OPINIÃO a respeito dos seus próprios dentes;
Tudo o que você precisa fazer é marcar apenas uma alternativa (aquela com a qual você mais concorda), não deixando nenhuma questão em branco.
1) durante os últimos meses, o quanto a aparência dos seus dentes incomodou você?
( ) Muito
( ) Muito pouco
( ) pouco
( ) nada
2) durante os últimos meses, o quanto a aparência dos seus dentes deixou você
preocupado (a)?
( ) Muito
( ) Muito pouco
( ) Pouco
( ) Nada
3) Durante os últimos meses, o quanto a aparência (Cor) dos seus dentes impediu você
de sorrir espontaneamente?
( )Muito
( )Muito pouco
( )Pouco
( ) Nada
54
4) Por favor, classifique seus dentes de acordo com descrição abaixo e indique se a
situação preocupa você:
A) Meus dentes estão:
( ) Muito bom
( ) Bom
( ) Neutro
( ) Levemente desagradáveis
( ) Muito desagradáveis
B) Meus dentes estão:
( ) Alinhados
( ) Pouco alinhado Levemente alinhado
( ) Neutro
( ) Pouco alinhado
( ) Muito Tordo Estou preocupado(a) por causa disso Sim( ) Não ( )
C) Meus dentes estão:
( ) Muitos brancos
( ) Levemente brancos
( ) Levemente Manchados
( ) Muito manchados Estou preocupado(a) por causa disso Sim( ) Não ( )
D) Meus dentes estão:
( ) Muito saudáveis
( ) Levemente saudáveis
( ) Neutro
( ) Levemente doentes ( ) Muito doente
5) Por favor, diga o quanto você concorda com a frase: “a cor dos meus dentes é
agradável e bonita.
( ) Concordo totalmente ( ) Concordo ( ) Neutro ( )Discordo ( ) Discordo
totalmente
55
Anexo 3
Questionário dos pais sobre a aparência dos dentes de seu/sua filho (a)
Instruções de preenchimento
Não existem respostas certas ou erradas, pois este questionário pergunta sobre a sua opinião a respeito dos dentes de seu/sua filho (a);
Por favor, não mostre as questões a seu/sua filho (a), pois, neste momento, estamos interessados apenas na SUA opinião, e a entrevista dele (a) será realizada na escola;
Tudo o que você precisa fazer é marcar apenas uma alternativa (aquela com a qual você mais concorda), não deixando nenhuma questão em branco
Perguntas:
1) Durante os últimos meses, o quanto a aparência dos dentes de seu/sua filho (a) incomodou você?
( ) Muito
( ) Um pouco
( ) Muito pouco
( ) Nada
2) Durante os últimos meses, o quanto a aparência dos dentes de seu/sua filho (a)
deixou você preocupado(a)?
( ) Muito
( ) Um pouco
( ) Muito pouco
( ) Nada
3) Durante os últimos meses, o quanto a aparência dos dentes de seu/sua filho (a)
impediu que ele(a) sorrisse espontaneamente?
( ) Muito
( ) Um pouco
( ) Muito pouco
( ) Nada
56
4) Por favor, classifique que seus dentes de acordo com descrição abaixo e indique se a situação preocupa você. A) Os dentes do (a) meu/minha filho (a) estão:
( ) Muito bons
( ) Levemente bons
( ) Neutro
( ) Levemente desagradáveis
( ) Muito desagradáveis
B) Os dentes do(a) meu/minha filho (a) estão:
( ) Alinhados
( ) Levemente alinhados
( ) Nem alinhados nem tortos
( ) Pouco alinhados
( ) Tortos Isso deixa você preocupado? ( ) sim ( ) não
C) Os dentes do (a) meu/minha filho (a) estão:
( ) Muitos brancos
( ) Levemente brancos
( ) Levemente manchados
( ) Muito manchados Isso deixa você preocupado? ( ) sim ( ) não
D) Os dentes do (a) meu/minha filho
(a) estão:
( ) Muito saudáveis
( ) Levemente saudáveis
57
( ) Nem saudáveis e nem doentes
( ) Levemente doentes
( ) Muito doentes
5) Por favor, diga o quanto você concorda com a frase: “a cor dos dentes do (a)
meu/minha filho (a) é agradável e bonita”
( ) Concordo totalmente ( ) Concordo ( ) Neutro
( )Discordo ( ) Discordo totalmente
58
Anexo 4
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Faculdade de Odontologia
Departamento Odontopediatria e Ortodontia
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
TCLE (Responsável como participante da pesquisa)
Título da pesquisa: Percepção estética das alterações de opacidade do
esmalte dentário e a sua susceptibilidade genética. ¨ (Percepção estética
das alterações de cor e forma do dente e a sua probabilidade genética) O Senhor (ª) está sendo convidado (a) a participar de uma pesquisa sobre
percepção estética dos dentes afetados ou não com hipomineralização
molar e incisivo e fluorose dentária e verifica as possíveis causas.
Objetivo: Existem estudos que mostram que alteração genética pode estar relacionada com defeitos na cor e forma dos dentes. Um desses defeitos é conhecido como fluorose dentária e hipomineralização molar incisivo (HMI) (manchamento nos dentes), essas alterações são irreversíveis. Nosso estudo pretende verificar se algum gene responsável pela formação do esmalte dentário (dente) poderia aumentar probabilidade á fluorose e hipomineralização molar incisivo, além disso observar o nível de satisfação estética das crianças (seus filhos) e seus responsáveis (pais) com aparência dos dentes das crianças. Pesquisa: O estudo será realizado na Clínica de Odontopediatria do Departamento
de Ortodontia e Odontopediatria da Faculdade de Odontologia da UFRJ. Durante o atendimento do seu filho nesta pesquisa, nenhum procedimento (atitudes dos dentistas durante o atendimento) novo será realizado, pois todos eles estão baseados na literatura já existente, reconhecido na odontologia. Além dos exames de costume (exame clinico) que será realizado apenas no seu filho, será realizada coleta de saliva (você e seu filho irão cuspi em um potinho) e preenchimento de um questionário com dados sócios econômicos, conhecimentos sobre a saúde bucal, produtos higiene bucal e sobre o nível de satisfação com a aparência dental de seu filho que será preenchido por você. Posteriormente seu filho irá responder o mesmo questionário sobre nível de satisfação estética do dente dele (cor e forma). Para participação desse estudo seu filho deverá ter entre 07 a 14 anos com ou/ sem fluorose e hipomineralização molar incisivo. Toda a documentação (ficha clínica da criança e questionários seu e dos seus filhos) serão analisados e fará parte de uma ficha clínica da criança, sendo futuramente arquivada no Departamento Ortodontia e Odontopediatria. Menos a saliva coletada (seu cuspe e do seu filho que foi obtido e colocado no potinho para guardar o cuspe) após a análise será jogada fora. Riscos: Os riscos envolvidos na pesquisa são todos aqueles relacionados à obtenção dos dados, tais como desconfortos durante a entrevista ou durante as avaliações e exames clínicos do paciente da criança (desconforto pela luz do equipamento, pela manipulação da boca e suas partes, desconforto devido ao uso de jato de água e ar, desconforto com o uso do instrumental (espelho e sonda) e o constrangimento de cuspir em um recipiente
59
Benefícios: Um melhor entendimento dos fatores que podem estar relacionados com
as alterações de cor e forma do dente (fluorose e hipomineralização molar e incisivo).
Você e seu filho irão receber instruções sobre higiene oral. O paciente (seu filho) será
submetido a aplicação de flúor. Aqueles pacientes (crianças (seu filho) que apresentar
necessidade de tratamento odontológico) serão encaminhados para clínica de
odontopediatria da Faculdade de Odontologia/UFRJ Este é um projeto de pesquisa e
não uma forma de tratamento.
Garantia de acesso aos pesquisadores: Em qualquer fase do estudo você terá
pleno acesso a pesquisadora responsável, Fernanda Mafei Felix da Silva pelos
telefones (21)981712812 ou (21)37382098, (21) 39382101, ou no endereço Rua
Rodolpho Paulo Rocco 325 1 andar departamento de Ortodontia e
odontopediatria Faculdade de Odontologia, Cidade Universitária , Rio de Janeiro.
Garantia de liberdade: Você e seu filho não são obrigados (a) a participar deste
projeto e este consentimento pode ser retirado a qualquer momento, sem penalidade.
Assim, se quiser desistir, é só falar e você e seu filho vai continuar tendo as instruções
de higiene oral e em caso do seu filho (criança) precisar de tratamento ou estiver em
tratamento, terá continuidade.
Direito de confidencialidade e acessibilidade: As informações obtidas durante a
pesquisa serão apenas utilizadas por membros da equipe do projeto, mantendo-se em
caráter confidencial e de total sigilo. Os dados obtidos serão utilizados apenas
elaborar artigos científicos. Cada participante somente poderá ter acesso aos próprios
resultados.
Despesas e compensações: Todos os procedimentos serão gratuitos, sem nenhum
custo ao paciente. As despesas assim por ventura ocorrer serão de responsabilidade
do pesquisador da pesquisa. Também não haverá compensação financeira
relacionada a sua participação.
Dúvidas e questionamentos: A qualquer momento você poderá requerer mais informações da pesquisa. Em casos de dúvidas entre em contato com responsável da pesquisa Dra. Fernanda Mafei Felix da Silva, pelo telefone (21) 39382098, (21) 981712812 ou no endereço Rua Rodolpho Paulo Rocco, 255 1 andar departamento de odontopediatria - cidade Universitária Faculdade de Odontologia- Rio de Janeiro. Diante de qualquer dúvida a respeitos dos direitos e deveres como participante da pesquisa ou caso tenha alguma dificuldade em entrar em contato com o pesquisador ou sobre a ética da pesquisa o participante pode entrar em contato com Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho /HUCFF/UFRJ, pelo telefone (21) 39382480, Fax (21) 39382481 pelo e-mail [email protected] ,ou endereço Rua Professor Rodolpho Paulo Rocco , 255 1 andar Cidade Universitária- Ilha do Fundão , Rio de Janeiro / RJ , horário de funcionamento de segunda à sexta , das 8h às 15h. Informamos que este termo de consentimento livre e esclarecido deve ser redigido e assinado pelo participante da pesquisa e representante legal da criança/adolescentes, pelo pesquisador responsável da pesquisa. Um registro de sua participação nesta pesquisa será mantido, mas de forma confidencial, através do uso de códigos numéricos e arquivos fechados. Todos os resultados serão publicados em literatura científica especializada.
60
Consentimento Eu,_____________________________________________________________
_____________ acredito ter sido suficientemente informado a respeito das informações sobre o estudo acima citado que li ou que foram lidas para mim. Ficaram claros para mim quais são os propósitos do estudo, os procedimentos a serem realizados, seus desconfortos e riscos, as garantias de confidencialidade e de esclarecimentos permanentes. Ficou claro também que a minha participação e isenta de despesas. Concordo voluntariamente em participar deste estudo e autorizo e estou ciente de que poderei retirar o meu consentimento a qualquer momento, sem penalidades ou prejuízos. Eu receberei uma cópia desse Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e a outra ficará com o pesquisador responsável por essa pesquisa. Além disso, estou ciente de que eu e o pesquisador responsável deveremos rubricar todas as folhas desse TCLE e assinar na última folha.
Rio de Janeiro, _______________________________________________________ Nome ______________________________________________________ Assinatura do informante
Assinatura do pesquisador
61
Anexo 5
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Faculdade de Odontologia
Departamento Odontopediatria e Ortodontia
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
TCLE (Autorização do menor para participar da pesquisa)
Título da pesquisa: Percepção estética das alterações de opacidade
do esmalte dentário e a sua susceptibilidade genética. ¨ (Percepção estética
das alterações de cor e forma do dente e a sua probabilidade genética) Prezado Senhor (ª): Seu filho está sendo convidado (a) a participar de uma
pesquisa sobre percepção estética dos dentes afetados ou não com hipomineralização molar e incisivo e fluorose dentaria e verifica as possíveis causas.
Objetivo: Existem estudos que mostram que alteração genética pode estar relacionada com defeitos na cor e forma dos dentes. Um desses defeitos é conhecido como fluorose dentária e hipomineralização molar incisivo (HMI) (manchamento nos dentes), essas alterações são irreversíveis. Nosso estudo pretende verificar se algum gene responsável pela formação do esmalte dentário (dente) poderia aumentar probabilidade á fluorose e hipomineralização molar incisivo, além disso observar o nível de satisfação estética das crianças (seus filhos) e seus responsáveis (pais) com aparência dos dentes das crianças.
Pesquisa: O estudo será realizado na Clínica de Odontopediatria do
Departamento de Ortodontia e Odontopediatria da Faculdade de Odontologia da UFRJ. Durante o atendimento do seu filho nesta pesquisa, nenhum procedimento (atitudes dos dentistas durante o atendimento) novo será realizado, pois todos eles estão baseados na literatura já existente, reconhecido na odontologia. Além dos exames de costume (exame clinico) que será realizado apenas no seu filho, será realizada coleta de saliva (você e seu filho irão cuspi em um potinho) e preenchimento de um questionário com dados sócios econômicos, conhecimentos sobre a saúde bucal, produtos higiene bucal e sobre o nível de satisfação com a aparência dental de seu filho que será preenchido por você. Posteriormente seu filho irá responder o mesmo questionário sobre nível de satisfação estética do dente dele (cor e forma). Para participação desse estudo seu filho deverá ter entre 07 a 14 anos com ou/ sem fluorose e hipomineralização molar incisivo. Toda a documentação (ficha clínica da criança e questionários seu e dos seus filhos) serão analisados e fará parte de uma ficha clínica da criança, sendo futuramente arquivada no Departamento Ortodontia e Odontopediatria. Menos a saliva coletada (seu cuspe e do seu filho que foi obtido e colocado no potinho para guardar o cuspe) após a análise será jogada fora.
62
Riscos: Os riscos envolvidos na pesquisa são todos aqueles relacionados à obtenção dos dados, tais como desconfortos durante a entrevista ou durante as avaliações e exames clínicos do paciente da criança (desconforto pela luz do equipamento, pela manipulação da boca e suas partes, desconforto devido ao uso de jato de água e ar, desconforto com o uso do instrumental (espelho e sonda) e o constrangimento de cuspir em um recipiente Benefícios: Um melhor entendimento dos fatores que podem estar relacionados com
as alterações de cor e forma do dente (fluorose e hipomineralização molar e incisivo).
Você e seu filho irão receber instruções sobre higiene oral. O paciente (seu filho) será
submetido a aplicação de flúor.
Aqueles pacientes (crianças (seu filho) que apresentar necessidade de tratamento
odontológico) serão encaminhados para clínica de odontopediatria da Faculdade de
Odontologia/UFRJ Este é um projeto de pesquisa e não uma forma de tratamento.
Garantia de acesso aos pesquisadores: Em qualquer fase do estudo você terá
pleno acesso a pesquisadora responsável, Fernanda Mafei Felix da Silva pelos
telefones (21)981712812 ou (21)37382098, (21) 39382101, ou no endereço Rua
Rodolpho Paulo Rocco 325 1 andar departamento de Ortodontia e
odontopediatria Faculdade de Odontologia, Cidade Universitária , Rio de Janeiro.
Garantia de liberdade: Você e seu filho não são obrigados (a) a participar deste
projeto e este consentimento pode ser retirado a qualquer momento, sem penalidade.
Assim, se quiser desistir, é só falar e você e seu filho vai continuar tendo as instruções
de higiene oral e em caso do seu filho (criança) precisar de tratamento ou estiver em
tratamento, terá continuidade.
Direito de confidencialidade e acessibilidade: As informações obtidas durante a
pesquisa serão apenas utilizadas por membros da equipe do projeto, mantendo-se em
caráter confidencial e de total sigilo. Os dados obtidos serão utilizados apenas
elaborar artigos científicos. Cada participante somente poderá ter acesso aos próprios
resultados.
Despesas e compensações: Todos os procedimentos serão gratuitos, sem nenhum
custo ao paciente. As despesas assim por ventura ocorrer serão de responsabilidade
do pesquisador da pesquisa. Também não haverá compensação financeira
relacionada a sua participação.
Dúvidas e questionamentos: A qualquer momento você poderá requerer mais informações da pesquisa. Em casos de dúvidas entre em contato com responsável da pesquisa Dra. Fernanda Mafei Felix da Silva, pelo telefone (21) 39382098, (21) 981712812 ou no endereço Rua Rodolpho Paulo Rocco, 255 1 andar departamento de odontopediatria - cidade Universitária Faculdade de Odontologia- Rio de Janeiro. Diante de qualquer dúvida a respeitos dos direitos e deveres como participante da pesquisa ou caso tenha alguma dificuldade em entrar em contato com o pesquisador ou sobre a ética da pesquisa o participante pode entrar em contato com Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho /HUCFF/UFRJ, pelo telefone (21) 39382480, Fax (21) 39382481 pelo e-mail [email protected] ,ou endereço Rua Professor Rodolpho Paulo Rocco , 255 1 andar Cidade Universitária- Ilha do Fundão , Rio de Janeiro / RJ , horário de funcionamento de segunda à sexta , das 8h às 15h. Informamos que este termo de consentimento livre e esclarecido deve ser redigido e assinado pelo participante da pesquisa e representante legal da criança/adolescentes, pelo pesquisador responsável da pesquisa. Um registro de sua participação nesta pesquisa será mantido, mas de forma confidencial, através do uso de códigos numéricos e arquivos fechados. Todos os resultados serão publicados em literatura científica especializada.
63
Consentimento Eu,_____________________________________________________________
_____________ acredito ter sido suficientemente informado a respeito das informações sobre o estudo acima citado que li ou que foram lidas para mim. Ficaram claros para mim quais são os propósitos do estudo, os procedimentos a serem realizados, seus desconfortos e riscos, as garantias de confidencialidade e de esclarecimentos permanentes. Ficou claro também que a minha participação e isenta de despesas. Concordo voluntariamente em participar deste estudo e autorizo e estou ciente de que poderei retirar o meu consentimento a qualquer momento, sem penalidades ou prejuízos. Eu receberei uma cópia desse Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e a outra ficará com o pesquisador responsável por essa pesquisa. Além disso, estou ciente de que eu e o pesquisador responsável deveremos rubricar todas as folhas desse TCLE e assinar na última folha.
Rio de Janeiro, _______________________________________________________ Nome
______________________________________________________ Assinatura do informante
Assinatura do pesquisador
64
Anexo 6
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Faculdade de Odontologia
Departamento Odontopediatria e Ortodontia
Termo de Assentimento
TALE (Autorização do menor)
Título da pesquisa: Percepção estética das alterações de opacidade do esmalte dentário e a sua susceptibilidade genética. ¨ (Percepção estética das alterações de cor e forma do dente e a sua probabilidade genética) O você (ª) está sendo convidado (a) a participar de uma pesquisa sobre percepção
estética dos dentes afetados ou não com hipomineralização molar - incisivo e
fluorose dentaria e verifica as possíveis causas.
Objetivo: Existem estudos que mostram que alteração genética pode estar relacionada com defeitos na cor e forma dos dentes. Um desses defeitos é conhecido como fluorose dentária e hipomineralização molar incisivo (HMI) (manchamento nos dentes), essas alterações são irreversíveis. Nosso estudo pretende verificar se algum gene responsável pela formação do esmalte dentário (dente) poderia aumentar probabilidade á fluorose e hipomineralização molar incisivo, além disso observar o nível de satisfação estética das crianças (seus filhos) e seus responsáveis(pais) com aparência dos dentes das crianças.
Pesquisa: O estudo será realizado na Clínica de Odontopediatria do Departamento de Ortodontia e Odontopediatria da Faculdade de Odontologia da UFRJ. Durante o seu atendimento nesta pesquisa, nenhum procedimento (atitudes dos dentistas durante o atendimento) novo será realizado, pois todos eles estão baseados na literatura já existente, reconhecido na odontologia. Além dos exames de costume (exame clinico), será realizada coleta de saliva (você e seu pai/ mãe irão cuspi em um potinho) e preenchimento de um questionário com dados sócios econômicos, conhecimentos sobre a saúde bucal, produtos higiene bucal e sobre o nível de satisfação com a aparência dental de seu filho que será preenchido por você. Posteriormente seu filho irá responder o mesmo questionário sobre nível de satisfação estética do dente dele (cor e forma). Para participação desse estudo seu filho deverá ter entre 07 a 14 anos com ou/ sem fluorose e hipomineralização molar incisivo.Toda a documentação (ficha clínica da criança e questionários seu e dos seus filhos) serão analisados e fará parte de uma ficha clínica da criança, sendo futuramente arquivada no Departamento Ortodontia e Odontopediatria. Menos a saliva coletada (seu cuspe e do seu filho que foi obtido e colocado no potinho para guardar o cuspe) após a análise será jogada fora.
Riscos: Os riscos envolvidos na pesquisa são todos aqueles relacionados à obtenção dos dados, tais como desconfortos durante a entrevista ou durante as avaliações e exames clínicos do paciente da criança (desconforto pela luz do equipamento, pela manipulação da boca e suas partes, desconforto devido ao uso de jato de água e ar, desconforto com o uso do instrumental (espelho e sonda) e o constrangimento de cuspir em um recipiente
65
Benefícios: Um melhor entendimento dos fatores que podem estar
relacionados com as alterações de cor e forma do dente (fluorose e hipomineralização
molar e incisivo). Você e seu responsável irão receber instruções sobre higiene oral. O
paciente (seu filho) será submetido a aplicação de flúor.Aqueles pacientes (crianças
(seu filho) que apresentar necessidade de tratamento odontológico) serão
encaminhados para clínica de odontopediatria da Faculdade de Odontologia/UFRJ
Este é um projeto de pesquisa e não uma forma de tratamento.
Garantia de acesso aos pesquisadores: Em qualquer fase do estudo
você terá pleno acesso a pesquisadora responsável, Fernanda Mafei Felix da
Silva pelos telefones (21)981712812 ou (21)37382098, (21) 39382101, ou no
endereço Rua Rodolpho Paulo Rocco 325 1 andar departamento de Ortodontia e
odontopediatria Faculdade de Odontologia, Cidade Universitária , Rio de Janeiro.
Garantia de liberdade: Você e seu filho não são obrigados (a) a participar
deste projeto e este consentimento pode ser retirado a qualquer momento, sem
penalidade. Assim, se quiser desistir, é só falar e você e seu filho vai continuar tendo
as instruções de higiene oral e em caso do seu filho (criança) precisar de tratamento
ou estiver em tratamento, terá continuidade.
Direito de confidencialidade e acessibilidade: As informações obtidas
durante a pesquisa serão apenas utilizadas por membros da equipe do projeto,
mantendo-se em caráter confidencial e de total sigilo. Os dados obtidos serão
utilizados apenas elaborar artigos científicos. Cada participante somente poderá ter
acesso aos próprios resultados.
Despesas e compensações: Todos os procedimentos serão gratuitos, sem
nenhum custo ao paciente. As despesas assim por ventura ocorrer serão de
responsabilidade do pesquisador da pesquisa. Também não haverá compensação
financeira relacionada a sua participação.
Dúvidas e questionamentos: A qualquer momento você poderá requerer mais informações da pesquisa. Em casos de dúvidas entre em contato com responsável da pesquisa Dra. Fernanda Mafei Felix da Silva, pelo telefone (21) 39382098, (21) 981712812 ou no endereço Rua Rodolpho Paulo Rocco, 255 1 andar departamento de odontopediatria - cidade Universitária Faculdade de Odontologia- Rio de Janeiro. Diante de qualquer dúvida a respeitos dos direitos e deveres como participante da pesquisa ou caso tenha alguma dificuldade em entrar em contato com o pesquisador ou sobre a ética da pesquisa o participante pode entrar em contato com Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho /HUCFF/UFRJ, pelo telefone (21) 39382480, Fax (21) 39382481 pelo e-mail [email protected] ,ou endereço Rua Professor Rodolpho Paulo Rocco , 255 1 andar Cidade Universitária- Ilha do Fundão , Rio de Janeiro / RJ , horário de funcionamento de segunda á sexta , das 8h as 15h. Informamos que este termo de consentimento livre e esclarecido deve ser redigido e assinado pelo participante da pesquisa e representante legal da criança/adolescentes, pelo pesquisador responsável da pesquisa. Um registro de sua participação nesta pesquisa será mantido, mas de forma confidencial, através do uso de códigos numéricos e arquivos fechados. Todos os resultados serão publicados em literatura científica especializada.
66
Consentimento Eu,_____________________________________________________________
_____________ acredito ter sido suficientemente informado a respeito das informações sobre o estudo acima citado que li ou que foram lidas para mim. Ficaram claros para mim quais são os propósitos do estudo, os procedimentos a serem realizados, seus desconfortos e riscos, as garantias de confidencialidade e de esclarecimentos permanentes. Ficou claro também que a minha participação e isenta de despesas. Concordo voluntariamente em participar deste estudo e autorizo e estou ciente de que poderei retirar o meu consentimento a qualquer momento, sem penalidades ou prejuízos. Eu receberei uma cópia desse Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e a outra ficará com o pesquisador responsável por essa pesquisa. Além disso, estou ciente de que eu e o pesquisador responsável deveremos rubricar todas as folhas desse TCLE e assinar na última folha.
Rio de Janeiro, _______________________________________________________ Nome
______________________________________________________ Assinatura do informante
Assinatura do pesquisador