68
HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR Profa.Dra. Ivana Beatrice Mânica da Cruz Laboratório de Biogenômica – Universidade Federal de Santa Maria 2019

HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

  • Upload
    others

  • View
    9

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

Profa.Dra. Ivana Beatrice Mânica da CruzLaboratório de Biogenômica – Universidade Federal de Santa Maria2019

Page 2: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

SISTEMA TEGUMENTAR

ESTRUTURAS QUE RECOBREM A PARTE EXTERNA DO NOSSO CORPO (PELE) E REVESTE ASCAVIDADES CORPORAIS

Page 3: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

A PELE

A PELE É CONSIDERADA O MAIOR ÓRGÃO DO NOSSO CORPO

Page 4: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

PRINCIPAIS FUNÇÕES DA PELE

Proteção do corpo contra o meio ambiente, abrasões, perda de líquido, substâncias nocivas e microrganismos invasores.

Page 5: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

PRINCIPAIS FUNÇÕES DA PELE

Regulação do calor através das glândulas sudoríparas e vasos sanguíneos

PRINCIPAIS FUNÇÕES DA PELE

Page 6: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

Sensibilidade por meio dos nervos superficiais e suas terminações sensitivas.

PRINCIPAIS FUNÇÕES DA PELE

Page 7: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

ORGANIZAÇÃO HISTOLÓGICA DA PELE

EPIDERME E DERME

Page 8: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

ESTRUTURA GERAL HISTOLOGICA DA PELE

A epiderme não é vascularizada,

consiste de epitélio estratificado,

amolda-se perfeitamente sobre a

camada papilar da derme, e varia

de espessura em diferentes partes.

A derme é composta por

fibroblastos que secretam a

matriz extracelular. Na derme

encontramos vasos sanguíneos,

nervos, e estruturas da pele como

o pelo e glândulas

Page 9: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

SISTEMA TEGUMENTAR (PELE): ORIGEM EMBRIOLÓGICA

Tecido Epitelial

GlândulasEpiderme

Derme

Somitos

A epiderme tem sua origem das células ectodérmicas e a derme do mesoderma paraxial

Page 10: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

EPIDERME DA PELE: PRINCIPAIS CAMADAS

Page 11: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

EPIDERME DA PELE: PRINCIPAIS CAMADAS

Camada espinhosa

Camada granulosa

Camada lúcida

Camada córnea

Page 12: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

EPIDERME DA PELE: Camada Basal

O estrato basal contém as células-tronco da epiderme. Tambémdenominado germinativo. Por causa do grande número de células e,portanto, da pressão maior nas faces laterais, as células sãocolunares. Sintetizam filamentos intermediários de citoqueratina(tonofilamentos). As células estão aderidas à membrana basal porhemidesmossomos e às células vizinhas por desmossomos.

Page 13: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

EPIDERME DA PELE: Camada Basal contem melanócitos

Origem embrionária: (ectodérmica) - células da crista neural

Os melanócitos sãocélulas arredondadas comlongos prolongamentos,citoplasma claro e núcleoovoide.. Pela fagocitoseda extremidade dosprolongamentos, os grãosde melanina sãointroduzidos nas célulasdo estrato basal e doestrato espinhoso. Amelanina concentra-sesobre o núcleo,protegendo o materialgenético da radiaçãoultravioleta.

Page 14: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

EPIDERME DA PELE: Camada Basal contem melanócitos

Page 15: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

UNIDADE EPIDÉRMICA DA MELANINA

NÚMERO DE MELANÓCITOS É SIMILAR ENTRE DIVERSAS ETNIAS. INDIVIDUOS DE PELE MAISESCURA CONTÉM MAIS GRÂNULOS DE PIGMENTO POR CÉLULAS E NOS ARRANJOS DOSDENDRITOS MELANOCÍTICOS.

Controle preciso dos mecanismos deorganização e do número demelanócitos ainda é desconhecido

Melanócitos, queratinócitos efibroblastos dérmicos se comunicamuns com os outros através desubstâncias parácrinas e contatoscélula-célula.

TIROSINA MELANINA (COR DA PELE)Tirosinase

Page 16: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

EPIDERME DA PELE: Células de Merckel

Semelhantes mas, mais escassas e, portanto, difíceis de serem observadas.Possuem processos curtos, que podem se ligar aos queratinócitos por desmossomos.Núcleo volumoso, filamentos de queratina e vesículas neuroendócrinas.Base da célula, formam junções sinápticas com terminações nervosas sensitivas. Essas células são receptorestáteis (mecanorreceptores) e são abundantes nas pontas dos dedos e na base dos folículos pilosos

Page 17: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

EPIDERME DA PELE: Estrato Basal contem Células de Merckel

Neurônio

Page 18: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

EPIDERME DA PELE: Camada Espinhosa

Queratinócitos com configuração poliédrica, achatando-se progressivamente em direção à superfície;As células espinhosas estão unidas mecanicamente entre si e às células basais por desmossomosNo corte histológico, essas pontes intercelulares parecem espinhos, por isso esse estrato é chamado camada espinhosa

5-6 camadas de queratinócitos

Page 19: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

EPIDERME DA PELE: Camada Espinhosa

Page 20: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

EPIDERME DA PELE: Camada Espinhosa e células de Langerhans

Page 21: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

EPIDERME DA PELE: Camada Espinhosa e células de Langerhans

Page 22: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

EPIDERME DA PELE: Camada Espinhosa e células de Langerhans

São células imunesSemelhantes a macrófagos: fagocitampatógenos e corpos estranhos (antígenos)Apresentadoras de antígenos e originam-se de precursores da medula óssea.Com coloração HE, elas exibem citoplasmaclaro e núcleo ovoide ou indentado.

A visualização dos prolongamentosdendríticos é possível com aimunocitoquímica ou a impregnação pelocloreto de ouro.

Page 23: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

EPIDERME DA PELE: Camada Espinhosa e células de Langerhans

São células imunesSemelhantes a macrófagos: fagocitampatógenos e corpos estranhos (antígenos)Apresentadoras de antígenos e originam-se de precursores da medula óssea.Com coloração HE, elas exibem citoplasmaclaro e núcleo ovoide ou indentado.

A visualização dos prolongamentosdendríticos é possível com aimunocitoquímica ou a impregnação pelocloreto de ouro.

Page 24: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

EPIDERME DA PELE: Camada Espinhosa e células de Langerhans

Associadas com dermatite alérgicas por contato

Page 25: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

EPIDERME DA PELE: Camada Espinhosa e células de Langerhans

Associadas com rejeição de enxertos cutâneos

Page 26: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

EPIDERME DA PELE: Camada Espinhosa e células de Langerhans

Associadas com rejeição de enxertos cutâneos

Page 27: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

EPIDERME DA PELE: Camada Granulosa

É composta por 1 a 3 camadas achatadas de

queratinócitos com formato losangular e citoplasma

repleto de grânulos de querato-hialina, que dá origem à

filagrina, importante componente do envelope das células

corneificadas. Nesta camada, já se observam, além da

filagrina, os outros componentes necessários para a morte

programada das células e a formação da barreira

superficial impermeável à água, como involucrina,

queratolinina, pancornulinas e loricrina.

Na pele da região palmoplantar, há uma camada adicional

entre as camadas granulosa e córnea denominada estrato

lúcido. Suas células são anucleadas e formam uma faixa

clara e homogênea, fortemente coradas pela eosina à

microscopia óptica.

Page 28: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

EPIDERME DA PELE: Camada Granulosa

Células achatadas (pavimentosas) com formato losangularCitoplasma cheio de grânulos de querato-hialina que dão origem a filagrinaAlém da filagrina, produzem outras moléculas necessárias para induzir mortedas células que formam a camada córnea como: involucrina, queratolinina,pancornulinas e loricrina.

1-3 camadas de queratinócitosachatados

Page 29: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

EPIDERME DA PELE: Camada Granulosa

Na pele da região palmoplantar, há uma camadaadicional entre as camadas granulosa e córneadenominada estrato lúcido. Suas células são anucleadase formam uma faixa clara e homogênea, fortementecoradas pela eosina à microscopia óptica.

Page 30: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

EPIDERME DA PELE: Camada Granulosa

Nesses queratinócitos, ocorre ainda asíntese de colesterol, de ácidosgraxos livres, dos esfingolipídiosceramidas e do glicolipídioacilglicosilceramida, os quais sãoacondicionados em corposlamelares, envoltos por membrana.Eles são exocitados para o espaçointercelular, cimentando as células eformando uma barreiraimpermeável à água, que impede adessecação

Page 31: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

EPIDERME DA PELE: Camada Granulosa e terminações nervosas

Penetrando a epiderme até oestrato granuloso, háterminações nervosas livres.Elas são ramificações defibras amielínicas aferentesdesprovidas de células deSchwann. Funcionam comoreceptores táteis detemperatura e de dor

Page 32: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

EPIDERME DA PELE: Camada Córnea

É a camada mais superficial da pele.

Sua espessura é variável de acordo com a

topografia anatômica, sendo maior nas palmas e

plantas.

O processo de maturação dos queratinócitos está

completo no estrato córneo, apresentando

células anucleadas com um sistema de filamentos

de queratina imerso em uma matriz contínuacircundada por membrana celular espessada

Page 33: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

EPIDERME DA PELE: Camada Córnea

Nas células superficiais da epiderme, ainvolucrina e a loricrina associam-se àmembrana plasmática, espessando-a.A filagrina forma ligações cruzadas comas citoqueratinas, promovendo aagregação dos tonofilamentos emtonofibrilas e destas em fibrilas dequeratina (queratina mole) e acompactação desse material.A barreira intercelular formada peloslipídios na camada granulosa impede apassagem de nutrientes, e as célulasdegeneram. O núcleo e as outrasorganelas são digeridos pelas enzimaslisossômicas. As células mortasconstituem o estrato córneo.

As células são pavimentosas, anucleadas equeratinizadas. Esse estrato confere proteçãocontra o atrito, a invasão d emicro-organismos ea perda de água

Page 34: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

EPIDERME E ENVELHECIMENTO

Page 35: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

EPIDERME E ENVELHECIMENTO

O tempo de vida dos queratinócitos varia de 40 a 50 dias na pele fina e de 25 a 30 dias na pele grossa.

Na psoríase, contudo, o ciclo celular é acelerado, e a intensa proliferação resulta em áreas com acúmulos de queratinócitos e de estrato córneo. As células descamam em oito dias.

Page 36: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

MALFORMAÇÕES ASSOCIADAS AOS SISTEMA

TEGUMENTAR

Page 37: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

ALBINISMO

TIROSINA MELANINA (PELE SEM COR)TirosinaseX

Page 38: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

SISTEMA TEGUMENTAR (PELE): DISTÚRBIOS DA QUERATINIZAÇÃO

ICTIOSE LAMELAR – pele parecida com escamas de peixePrevalência: 1/ 300 mil nascimentos

Origem: genética autossômica

Características: camada córnea desorganizada,Muitas fissuras e feridas. Pele “parte-se” e provoca dor e muitas cicatrizes.

Page 39: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

SISTEMA TEGUMENTAR (PELE): DISTÚRBIOS DA QUERATINIZAÇÃO

ICTIOSE TIPO ARLEKINCausa: mutação no gene ABCA12Localizado no cromossomo 2Características: espessamento da camada de queratina. Força lábios e pálpebras a virarem do avesso. Diagnóstico: pré natal (ultrassonografia)

Page 40: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

SISTEMA TEGUMENTAR (PELE): DISTÚRBIOS DA QUERATINIZAÇÃO

XERODERMA PIGMENTOSUM

Page 41: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

SISTEMA TEGUMENTAR (PELE): DISTÚRBIOS DA QUERATINIZAÇÃO

XERODERMA PIGMENTOSUM

Page 42: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

DERME

A derme é subdividida em: dermepapilar, que corresponde às papilasdérmicas e é constituída por tecidoconjuntivo frouxo, e dermereticular, a maior parte da derme, detecido conjuntivo denso nãomodelado. As fibras colágenasdispostas em diferentes sentidosconferem resistência ao estiramento.As camadas papilar e reticularcontêm fibras elásticas, o que dáelasticidade à pele

Page 43: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

DERME

O limite entre a epiderme e aderme, priNcipalmente na pelegrossa, é bastante irregular, devidoa projeções da derme para aepiderme (papilas dérmicas) e deprojeções da epiderme para aderme (cristas epidérmicas).

Essas projeções aumentam a áreade contato entre a derme e aepiderme, dando maior resistênciaà pele.

Page 44: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

DERME

A derme contém osanexos cutâneos, os vasossanguíneos e linfáticos, osnervos e as terminaçõesnervosas sensoriais, quepodem ser livres ouencapsulada

Page 45: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

DERME

As terminações nervosasencapsuladas estão envolvidas poruma cápsula de tecido conjuntivo.São os corpúsculos de Meissner, oscorpúsculos de Pacini, os corpúsculosde Ruffini e os bulbos terminais deKrause

Penetrando a epiderme até o estratogranuloso, há terminações nervosaslivres. Elas são ramificações de fibrasamielínicas aferentes desprovidas decélulas de Schwann. Funcionamcomo receptores táteis detemperatura e de dor

Page 46: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

DERME

As terminações nervosasencapsuladas estão envolvidas poruma cápsula de tecido conjuntivo.São os corpúsculos de Meissner, oscorpúsculos de Pacini, os corpúsculosde Ruffini e os bulbos terminais deKrause

Terminações nervosas livres,arranjadas em cesto, funcionamcomo mecanorreceptores.Terminações nervosas livres, emforma de bulbo situam-separalelamente à junção dermo-epidérmica. São mecanorreceptorese nociceptores (receptores para dor).

Page 47: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

MALFORMAÇÕES ARTÉRIO-VENOSAS DA DERME

Page 48: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

MALFORMAÇÕES ASSOCIADAS A DERME: HEMANGIOMAS

Os hemangiomas são os tumores frequentes da infânciaIncidência: 3-5 para cada cem nascimentos.Classificação: Planos, Fragiformes, Tuberosos ou Cavernosos.Planos e Cavernosos são decorrentes de malformação congênita

HEMANGIOMAS PLANOS -forma de manchas sobre a pele nacor de vinho, bem como, na mucosa. Sua causa tem relaçãocom a má formação do tecido vascular, o que leva aoaumento da rede de capilares na derme.

Page 49: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

ANEXOS CUTÂNEOS: PELOS

Os pelos desenvolvem-se dosfolículos pilosos, invaginaçõesda epiderme na derme e nahipoderme. Eles sãoabundantes na pele fina docouro cabeludo e ausentes noslábios, na glande, nospequenos lábios, na facevestibular dos grandes lábios,nas faces laterais das mãos edos pés e na pele grossa dapalma das mãos e da plantados pés

Page 50: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

ANEXOS CUTÂNEOS: PELOS

Na porção mais inferior do folículo piloso,há uma expansão chamada de bulbopiloso, que contém a matriz do pelo. Nelaocorre a atividade mitótica do pelo eencontram-se os melanócitos, sendo,portanto, responsável pelo crescimento epigmentação do pelo. Há dois tipos depelo: o lanugo ou pelo fetal, que sãocurtos, delicados e claros; e o terminal,mais grosso, escuro e grande, encontradonas axilas, cabelos, barba e região púbica.

Page 51: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

SISTEMA TEGUMENTAR (PELE): ANEXOS EMBRIONÁRIOS

PELOS

LANUGO

Page 52: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

ANEXOS CUTÂNEOS: PELOS

Os pelos não crescemcontinuamente, e sim demaneira cíclica, podendo-seidentificar 3 fases distintas:1. Anágena: fase de crescimentoativo, com duração de 2 a 3anos; corresponde a 85% doscabelos;2. Catágena: fase de involução,com duração de 3 semanas;corresponde a 1% dos cabelos;3. Telógena: fase de queda, comduração de 3 a 4 meses;corresponde a 14% dos cabelos

Page 53: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

SISTEMA TEGUMENTAR (PELE): ANEXOS EMBRIONÁRIOS

PELOS

Page 54: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

ANEXOS CUTÂNEOS: GLÂNDULAS SEBÁCEAS

Associados aos folículos pilosos, emvirtude da sua origem, há as glândulassebáceas. Elas são abundantes no courocabeludo e ausentes na palma das mãose na planta dos pés. Situam-se naderme. São glândulas exócrinasalveolares ramificadas holócrinas.Possuem um ducto curto, de epitélioestratificado pavimentoso, quedesemboca no folículo piloso. Emalgumas áreas do corpo, sem pelos, asglândulas sebáceas abrem-sediretamente na superfície epidérmica

Page 55: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

ANEXOS CUTÂNEOS: GLÂNDULAS SEBÁCEAS

Page 56: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

ANEXOS CUTÂNEOS: GLÂNDULAS SUDORÍPARAS

As glândulas sudoríparas estãodistribuídas pela superfície corporal,excetuando-se os lábios, o clitóris,os pequenos lábios, a glande e asuperfície interna do prepúcio.Elas são abundantes nas regiões palmare plantar.A porção secretora situa-seprofundamente na derme ou na partesuperior da hipoderme.

São glândulas exócrinas tubularessimples enoveladas merócrinas (ouécrinas)

Page 57: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

ANEXOS CUTÂNEOS: GLÂNDULAS SUDORÍPARAS

As glândulas sudoríparas estãodistribuídas pela superfície corporal,excetuando-se os lábios, o clitóris,os pequenos lábios, a glande e asuperfície interna do prepúcio.Elas são abundantes nas regiões palmare plantar.A porção secretora situa-seprofundamente na derme ou na partesuperior da hipoderme.

São glândulas exócrinas tubularessimples enoveladas merócrinas (ouécrinas)

Page 58: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

ANEXOS CUTÂNEOS: GLÂNDULAS SUDORÍPARAS

A porção secretora é constituída pelas células escuras, produtoras de glicoproteínas, e pelascélulas claras, com características de células transportadoras de íons e responsáveis pelasecreção aquosa do suor. Ao redor da porção secretora, há células mioepiteliais. O ductoabre-se na crista epidérmica, de onde a glândula se originou, e tem trajeto tortuoso. Seudiâmetro é menor que a porção secretora.

O epitélio é estratificadocúbico, com células menorese mais escuras que as célulasda porção secretora. Elasreabsorvem a maior parte dosíons e excretam substâncias,como ureia e ácido lático.

Page 59: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

SISTEMA TEGUMENTAR (PELE): GLÂNDULAS SUDORIPARAS

Page 60: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

ANEXOS CUTÂNEOS: SUOR

O suor é uma solução aquosa, hipotônica, com pH neutro ou levemente ácido, contendo íons desódio, potássio e cloro, ureia, ácido úrico e amônia. Além da função excretora, as glândulassudoríparas regulam a temperatura corporal pelo resfriamento em consequência da evaporaçãodo suor

Page 61: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

ANEXOS CUTÂNEOS: GLÂNDULAS SUDORÍPARAS

ODORÍFERAS

As glândulas sudoríparasodoríferas são encontradas nasaxilas, nas aréolas mamárias e naregião anogenital. Estãolocalizadas profundamente naderme ou na região superior dahipoderme. São glândulasexócrinas tubulares simples ouramificadas enoveladas apócrinas(atualmente há controvérsia, naliteratura, se são apócrinas,merócrinas ou apresentamambos modos de secreção)

Page 62: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

ANEXOS CUTÂNEOS: GLÂNDULAS SUDORÍPARAS

ODORÍFERAS

Assim como as glândulas sebáceas, asglândulas sudoríparas odoríferas sãoestimuladas pelos hormônios sexuaise tornam-se funcionais na puberdade.A secreção contém proteínas,carboidratos, lipídios, amônia eferomônios, envolvidos na atraçãosexual. Inicialmente inodora, adquireum odor acre ou almiscarado emresposta à decomposição porbactérias.

Page 63: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

ANEXOS CUTÂNEOS: UNHAS

As unhas, como os pelos, resultam dacompactação de células bastantequeratinizadas (queratina dura)

Page 64: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

ANEXOS CUTÂNEOS: UNHAS

Page 65: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

SISTEMA TEGUMENTAR: GLÂNDULAS MAMÁRIAS

Page 66: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

SISTEMA TEGUMENTAR: GLÂNDULAS MAMÁRIAS

Page 67: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

SISTEMA TEGUMENTAR: GLÂNDULAS MAMÁRIAS

MAL-FORMAÇÕES

Page 68: HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

CONCLUSÃO