24
História da Criminologi a

História da Criminologia

  • Upload
    vala

  • View
    93

  • Download
    6

Embed Size (px)

DESCRIPTION

História da Criminologia. 1. – Momento pré-científico. Antecedentes próximos A. Pare (1575) – Livro sobre feridas e mortes violentas; F. Fidelius (1598) – primeiro “Manual de Medicina Legal”. Fisionomistas. - PowerPoint PPT Presentation

Citation preview

Page 1: História da  Criminologia

História da Criminologia

Page 2: História da  Criminologia

1. – Momento pré-científico

Antecedentes próximos A. Pare (1575) – Livro sobre feridas e mortes violentas; F. Fidelius (1598) – primeiro “Manual de Medicina Legal”.

Page 3: História da  Criminologia

Fisionomistas

Della Porta (1535-1616) – dos dados fisionômicos de uma pessoa pode-se deduzir seus caracteres psíquicos. Primeiro a fazer um “retrato do criminoso” – homem de pele pálida, cabelo longo, grandes orelhas e olhos pequenos.

Page 4: História da  Criminologia

FisionomistasLavater (1741-1801) – escreve em 1776 “a arte de estudar a fisionomia” – estuda a craneometria. Para ele, a beleza ou feiura são reflexos da bondade ou maldade da pessoa. Homem delinquente tem maldade natural, “tem o nariz oblíquo, não tem a barba pontiaguda, tem a palavra negligente, olhos grandes e ferozes, sempre iracundos, brilhantes, as pálpebras abertas, círculos de um vermelho sombrio a rodear a pupila, uma lágrima colocada nos ângulos interiores, etc.”

Page 5: História da  Criminologia
Page 6: História da  Criminologia

Fisionomistas

Marques de Moscardi – Juiz napolitano que cria seu “Edito de Valério” – “quando se tem dúvida entre dois presumidos culpados condena-se o mais feio”. A forma processual era a seguinte: “ouvidas as testemunhas de acusação e de defesa e visto o rosto e a cabeça do acusado, condeno-o...”

Page 7: História da  Criminologia

Penitenciaristas

John Howard (1726-1790) - “The state of prisions in England and Wales” de 1777 e Bentham (1748-1832), formulam a tese da reforma do delinquente como fim prioritário da Administração.

Page 8: História da  Criminologia

Frenologistas

Tentam explicar o comportamento humano pela malformação cerebral. Franz Joseph Gall (1758-1828) – estuda as protuberâncias e depressões cranianas e as relações com certos atos humanos. Cada ponto cerebral é causador de um tipo de crime: homicídio, patrimonial, de sentido moral, etc.

Page 9: História da  Criminologia

Frenologistas

Spurzhein (1776-1832), discípulo de Gall traça uma carta craneoscópica – imitando as geográficas.Benito Morel (1809-1873) escreve um “Tratado da degenerescência física, intelectual e moral da espécie humana” associando a criminalidade à degeneração, descrevendo o tipo “chinês e mongol” como delituosos.

Page 10: História da  Criminologia

Pesos Cerebrais 1.400 gramas no homem 1.275 gramas na mulher Escala do professor Mathiega de Praga: 1.400 trabalhador agrícola 1.433 operário artifíce 1.436 zelador de prédio 1.450 mecânico 1.468 funcionário público 1.472 médico 1.500 professor

Page 11: História da  Criminologia

Antropologia

Surgem as ideias segundo as quais o criminoso é uma variedade mórbida da espécie humana.Lucas (1805-1885) – enuncia o conceito de atavismo. Gaspar Virgílio (1836-1907) e Cuby y Soler (1801-1875) – em 1874 enunciam o conceito de criminoso nato.

Page 12: História da  Criminologia

Antropologia

Importante, também, Darwin (1809-1882): é sua a concepção do criminoso como espécie atávica, não evolucionada; a máxima significação concedida à carga ou legado hereditário.

Page 13: História da  Criminologia

Escola Cartográfica

Precursores do positivismo sociológico e do método estatístico. Delito é um fenômeno coletivo e fato social – regular e normal – e regido por leis naturais, como qualquer outro acontecimento, e que deve ser submetido a uma análise quantitativa. Cada sociedade tem uma taxa de criminalidade anual tão inexorável como a taxa de nascimentos e falecimentos.

Page 14: História da  Criminologia

Escola Cartográfica

Quetelet é seu principal autor (1796-1874).Enuncia os postulados das relações constantes entre a criminalidade real, aparente e legal (existe uma relação invariável entre os delitos conhecidos e julgados e os delitos desconhecidos daqueles que são cometidos).

Page 15: História da  Criminologia

2. – Etapa Semi-científica

Cesare Lombroso (1835-1909) inicia, com sua principal obra -“L’uomo delinquente”- a fase chamada científica da criminologia. Ao autopsiar Villela, assaltante calabrês, verifica que este tem uma fossa occipital igual ao dos vertebrados superiores, mas diferente do homo sapiens – Aplicação da teoria da degeneração de Morel – atavismo.

Page 16: História da  Criminologia

2. – Etapa Semi-científica

Mais tarde, ao examinar os crimes de sangue cometidos pelo soldado Misdea, constata que o ataque epilético, que causa convulsões agudas, podia ser substituído por impulsos violentos.

Page 17: História da  Criminologia

2. – Etapa Semi-científica Assim se lançam as bases para a sua teoria básica – atavismo, degeneração pela doença, criminoso nato, com certas características: fronte fugidia, assimetria do rosto, cara larga e chata, grande desenvolvimento das maças do rosto, lábios finos, canhotos, cabelos abundantes, barba rala; ladrões com olhar errante, móvel e oblíquo; assassinos com olhar duro, vítreo, injetado de sangue.Para a mulher, a forma de regressão atávica manifesta-se na prostituição que se torna sucedâneo da criminalidade. Por isso, quando ela é criminosa é muito mais temível que o congênere masculino.

Page 18: História da  Criminologia

2. – Etapa Semi-científica

Para Lombroso, o mundo circundante era o motivo desencadeador de uma predisposição inata, própria do sujeito em referência. Ele não nega os fatores exógenos, apenas afirma que estes só servem como desencadeadores dos fatores clínicos.

Page 19: História da  Criminologia

Vertente SociológicaFerri (1856-1929) – Critica duramente os clássicos. “O livre-arbítrio é mera ficção”. O crime é um efeito de causas múltiplas:• Antropológicas – sexo, idade, estado civil, classe social; • Física – raça, clima, fertilidade do solo, temperatura (homicídios predominam nos países quentes, furtos nos países frios); •Sociais – as migrações, a vida política, a opinião pública, a família, a religião, a educação, etc.

Page 20: História da  Criminologia

Vertente Sociológica

Reclassificação dos criminosos• Nato (cf. Lombroso):• Louco – portador de anomalia mental;• Habitual – produto do meio;• Ocasional – levados ao cometimento do crime por circunstância;• Passional – age pela emoção;• Culposos – categoria criada na 5ª edição de seu livro.

Page 21: História da  Criminologia

Vertente Sociológica

Garófalo (1852-1934) – Cria o conceito de delito natural – violação daqueles sentimentos altruístas – piedade e probidade – que se encontram como medida em toda sociedade.

Defensor impiedoso da pena de morte, como mecanismo de seleção artificial da raça criminosa – “darwinismo social”.

Page 22: História da  Criminologia

Escola de LyonGabriel Tarde (1843-1904) e Alejandro Lacassagne (1843-1924). Este foi o fundador da escola sociológica francesa. Para ele o delinquente é inseparável de seu caldo de cultura, do meio social em que se desenvolve. A sociedade é que cria o criminoso, tendo a miséria fator preponderante da grande quantidade de delinquentes.Tarde, por sua vez, criou a teoria da imitação segundo a qual um homem imita o outro na proporção direta ao contato que mantém entre si. Assim, sempre que há um contato social deletério, haverá a criminalidade potencializada.

Page 23: História da  Criminologia

Escola Sociológica Alemã (Escola de Marburgo)

Franz Von Liszt.

Tese eclética.

Crime tem fator endógeno e exógeno com preponderância para o primeiro.

Page 24: História da  Criminologia

Professor Sérgio SalomãoShecaira