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História da economia

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Page 1: História da economia

ATIVIDADE 1

RESUMO LIVRO – HISTÓRIA DA RIQUEZA DO HOMEM (LEO HUBERMAN)

O livro relata os mais variados temas voltados à economia e sua

evolução no decorrer dos séculos, tendo o homem o alvo principal da evolução.

Os princípios e valores que antes não pareciam tão evidentes dentro da

concepção de mundo para os trabalhadores, começam a tomar forma e

expandir todo o conhecimento que a evolução do mundo pode proporcionar,

deixando paradigmas de lado e tendo um mundo centrado na economia como

fonte principal de renda e sustendo de toda a família.

Antes, uma economia que somente tinha sucesso os grandes

latifundiários tendo os arrendatários os responsáveis por ter os camponeses os

principais utilizadores do solo, que muito tiravam seu proveito do pouco que a

eles eram arrendados, ainda tinha que deixar a parte do seu produzido como

forma de pagamento do uso da terra, além do trabalho braçal como

complemento do pagamento do arrendamento do local, sendo tratados como

servos que do latim significa escravo.

Os senhores feudais necessitavam do trabalho braçal humano da

mesma forma que do trabalho de animais, que com o complemento destes as

necessidades destes senhores eram satisfeitas apenas com o advento do

trabalho, tendo este o recebimento de trabalho das mais variadas formas por

uso de terra. Ainda quando do falecimento de algum servo, seu herdeiro tinha

que pagar para poder adquirir o titulo da terra que fora deixado pelo ser,

tornando-se o responsável pelo uso da terra.

A igreja possuia grande importancia na sociedade daquela época, sendo

a maior detentora de terras devido à herança deixada por latifundiários a fim de

ter um lugar no reino dos céus. Esta por deter vasta terra começa a ter

fundamental importancia na economia, tendo este junto a nobreza as principais

classes governantes, a igreja prestando ajuda espiritual enquanto que a

nobreza prestava ajuda militar.

Com o advento do comercio na europa, começam a ter uma

especificidade para aqueles que antes acumulavam suas rendas, por não ter

com o que comprar. Por se tratar de várias regiões, sempre para ter uma livre

translocação era comum a utilização de impostos de um lugar para outro, mais

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tinha as mais variadas mudanças de moedas e peso que elas valiam. Como a

expanção das fronteiras e avanço por novos mercadores, o comércio começou

a ser visto com bons olhos e fonte de novas riquezas. A busca de novas

mercadorias deu-se por possuir um elo forte entre os paises que detinham todo

o poderio tanto das estradas como do poder de influenciar no mundo das

especiarias, tendo a expansão marítima um grande aliado na busca de

mercadorias para serem revendidas.

Com o comercio em sincronia com os povos, deu-se o crescimento das

cidades pólos da economia, sendo pólo de encontro e de transbordo de

mercadorias, tendo a expansão marítima um dos grandes indutores do

crscimento de muitas cidades e do comércio da região. Começou-se a formar

grandes centros comerciais, onde todos os comerciantes se encontravam e

comercialzavam suas mercadorias, criando com isso centro de economia das

trocas, onde detinham policia própria da feira, guardas especiais e tribunais.

A conversão de moedas em locais que se especializavam neste

comercio, como na proteção dos mercadores, que começaram a formar

associações para ter para si uma maior proteção e poder circular livremente

nas estradas que era motivo de constates medos. Tinham como grandes

clientes papas e imperadores, reis e principes, repúblicas e cidades. Com esta

economia tão consolidada tiveram a criação de leis que puderam levar a um

basta e procurar os responsáveis e a eles aplicar leis severas para que não

pudesse mais aplicar roubos, sendo aplicadas por superiores firmados nos

postos.

Com a expansão do comercio o dinheiro que antes não saiam dos

grandes senhores feudais começaram a ter uma circulação na busca e compra

de especiarias nos comercio do oriente, que antes era voltado apenas para a

própria economia. Rumo a cidade a economia de mercado começou a

desenvolver locais que antes eram pouco vistos pelos governantes, tendo as

especiarias fonte principal das grandes compras.

Com a crescente economia nas cidades, os ate então servos

começaram a aperfeiçoar suas mais variadas habilidades e começaram a

investir no que eles começaram a tomar gosto e atribuir valores aos produtos

que antes feitos apenas para uso próprio começa a ter comercio. Com as

demandas de produtos e serviços aumentando e na transmissão de

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conhecimento e valores, as pessoas começam a querer aumentar a produção e

ensinar pessoas para que lhes possa ajudar no trabalho ou até mesmo

aperfeiçoar o trabalho como futura fonte de renda para os aprendizes que por

vezes continuavam com o trabalho ou buscavam outras fontes de

conhecimento que se expandia a cada dia.

Com a evolução da economia, os senhores feudais procuravam

alternativas para continuarem com renda gerada por suas terras, assim com a

divisão de valores foi-se instituido valores a serem pagos ao invés de serviços

e taxas. Podendo o servo comprar sua liberdade pessoal, sendo levado a altos

tribunais para ter sua vide livre. Grandes revoltas surgiram em detrimento dos

conflitos que por vezes tinha a igreja como centro das discursões, tendo ainda

a peste negra como grande fator para a liberdade, gerando muitas mortes.

Com isso o número de camponeses caía drasticamente, podendo os que

resistiram pedir mais pelo seu trabalho.

Na Europa ocidental, os camponeses utilizaram o poder das revoltas,

como tentativa e conquista pela força, concessões que não podiam obter de

outro modo. Com issoos grandes senhores feudais não resistiram, tendo o

rompimento sob a pressão das forças economicas que não podiam mais ser

controladas. Uma nova face foi criada dentro desse contexto, antes que as

terras não podiam ser compradas, vendidas ou trocadas livremente, como

qualquer mercadoria, muda completamente o panorama da organização social,

modificando toda a situação.

Com as mudanças decorrentes da evolução da sociedade, abriu-se

espaço para aqueles que tinham a criatividade de fazer os afazeres de casa

sem a ajuda ou compra de qualquer material, tendo as mãos a principal

ferramenta para fazer o que acha que fosse necessário para seus afazeres.

Assim os artesãos que faziam apenas para si o necessário viram-se com a

economia uma forma de abandonar o campo e viver do trabalho social como

fonte de renda para a família. Tendo o mercado em crescente ascensão,

decorrente de pouca renda para seu trabalho, com o tempo e a aceitação

começa a ter uma renda.

Com o tempo a arte do ofício poderia ser disseminada, tendo aprendizes

para obter a técnica, formando assim como os comerciantes as corporações

próprias a fim de obter uma renda estável e duradoura que sempre precisava

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da necessidade de ajuda para realizar determinada tarefa. Assim começavam a

surgir corporações que começavam a ter um peso diante da sociedade, unindo

às já existentes, tendo cada corporação o seu estatuto, com leis próprias

pensando acima de tudo no bem estar dos que dela necessitavam. Assim estas

luavam para ter o monopólo da economia, não deixando que esta se

disseminasse para estrangeiros, para que eles não incluissem em seu mercado

o que fora aprendido em outros países.

No início período medieval, os países ainda tenham a concepção de

mercado local, ainda não quebrando barrerias para a economia exterior, os

artesãos queriam o monopólio do comercio que eles detinham, de inicio com

preços altos e com o decorrer do tempo estes ficam mais acessível devido

influência local da sociedade. Assim o sistema de corporações começou a ter

uma nova visão tendo a igualdade entre os senhores e a facilidade com que os

trabalhadores podiam passar a mestre, tendo assim uma ampliação da

corporação que se multiplicava em constante progresso.

Por mais que as corporações detinham o poder sobre a regiãos, estas

não conseguiram erguer uma economia sólida e concisa, que com os períodos

de desordem começou a decair, enfraquecendo o poder das cidades, que

passou mais tarde a serem controladas por poderes supremos que agregaram

poderes as regiões desorganizadas.

Com todas as modificações que ocorreram ao longo do tempo para

todas as classes da economia, desde os que perderam até com os que

ganharam, necessitavam de um poder superior que lhes desse garantia de

riqueza e segurança. Assim o rei começou a ter mais força, tendo a aceitação

dos grandes grupos comerciais e industriais que possibilitou a permanencia de

um exercito, para lhes dar toda a segurança necessária.

Muitas controversias foram criadas a fim de se obter lucros e privilégios

a determinadas pessoas ou lugares, assim com os vários questionamentos a

maior parte do povo que dependia aceitou a existencia de um reinado forte e

soberano. Os camponeses que desejavam cultivar seus campos, os artesãos

que pretendiam praticar seu ofício e os mercadores que ambicionavam realizar

seu comércio, saudaram a formação do governo, transformando a desunião em

unidade, tendo o sentimento nacional o principal aliado na unção dessa forma

de governo.

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A igreja com sua grande riqueza, não queria pagar os impostos, sendo

obrigada a pagar, para manter a administração do estado, sendo levadas a

tribunais as formas de pagamento já que esta detinha maior parte das terras da

região, chegando a serem reclamações junto ao papa por razões econômicas.

Assim com as mais variadas revoltas que existiam entre as classes, novos

grupos surgiam e visões eram criadas criando obstáculos no caminha do

desenvolvimento deixando para traz o sistema feudal.

Com as constantes lutas que tomaram disfarce religioso, deu-se o nome

de reforma protestante, tendo contribuido para a primeira batalha da nova

classe média contra o feudalismo.

Um novo modelo teórico simples de economia deve ser criado para

evitar choques nas mudanças e alocação de fatores de produção afetando a

produtividade, analisando as implicações na política monetária brasileira

(TELES e MENDONCA, 2013).

A relação da democracia e o crescimento econômico, utilizando modelos

econométricos de duração, atestam resultados que o regime da democracia é

expressivo correlatados ao período de ditadura, quanto à população educada

(LIMA e GONÇALVES, 2011).

As mudanças nos costumes da população com a educação tornam a

mudança plena e efeitos claros de mudanças de comportamento do

trabalhador (GONZAGA E REIS, 2011).

REFERÊNCIA

TELES, Vladimir K. e MENDONCA, Diogo de Prince. Política monetária em

tempos de crise. Rev. Bras. Econ. [online]. 2013, vol.67, n.4, pp. 529-548.

ISSN 0034-7140. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-71402013000400008.

LIMA, Adalberto de e GONCALVES, Carlos Eduardo. Determinantes da

democracia: novos olhares sobre um velho debate. Rev. Bras.

Econ.[online]. 2011, vol.65, n.4, pp. 341-346. ISSN 0034-7140.

http://dx.doi.org/10.1590/S0034-71402011000400001.

GONZAGA, Gustavo e REIS, Mauricio Cortez. Oferta de trabalho e ciclo

econômico: os efeitos trabalhador adicional e desalento no Brasil.Rev.

Bras. Econ. [online]. 2011, vol.65, n.2, pp. 127-148. ISSN 0034-7140.

http://dx.doi.org/10.1590/S0034-71402011000200002.