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História da Educação no Brasil Karen Fernanda Bortoloti Aula 5

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História da Educação no

Brasil

Karen Fernanda Bortoloti

Aula 5

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Nesta aula

• Educação Feminina no Brasil Império.

• Reflexões pedagógicas no final do século XIX.

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Educação Feminina no Brasil Império

• Situação de dependência e inferioridade.

• Rara possibilidade de instrução.

• Em famílias mais abastadas recebiam as primeiras noções de ler e escrever (preceptoras).

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Educação Feminina no Brasil Império

• Predominava o ensino das prendas domésticas e a formação moral e religiosa.

• Objetivo era a preparação para o casamento.

• “Verniz” para o convívio social: Ensino de piano e línguas estrangeiras (francês).

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Educação Feminina no Brasil Império

• 1825: D Pedro I autorizou o funcionamento do Seminário de Educandas de São Paulo (Seminário da Glória).

• Não era como os asilos para meninas órfãs ou desamparadas, pois era uma iniciativa estatal e não religiosa.

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Educação Feminina no Brasil Império

• 1827 - D Pedro I: foram regulamentadas as aulas regulares para meninas, embora ainda se justificasse que, sua educação tinha por objetivo o melhor exercício das “funções domésticas e maternais”, que elas haveriam um dia de exercer.

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Seminário da Glória

• Aprendiam a ler, escrever, contar, bordar e cozinhar.

• Eram “protegidas dos vícios” e da “depravação dos costumes”.

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Educação Feminina no Brasil Império

• Apenas em 1827 foram determinadas aulas regulares para meninas.

• Educação tinha por objetivo o melhor exercício das “funções domésticas e maternais” que elas haveriam um dia de exercer.

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Educação Feminina no Brasil Império

• Aulas deveriam ser ministradas por “senhoras honestas”.

• Não precisavam ter grandes conhecimentos.

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Educação Feminina no Brasil Império

• Falta de ensino público secundário para as moças.

• As mais abastadas frequentavam as aulas em escolas particulares confessionais.

• Escolas protestantes ou católicas.

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Educação Feminina no Brasil Império

• 1875: criação da seção feminina na Escola Normal da Província.

• As moças poderiam se profissionalizar na carreira do magistério – cursos instáveis.

• No final do século a classe docente começou a se tornar predominantemente feminina.

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Educação Feminina no Brasil Império

• Conservadores temiam o desmantelamento do sistema patriarcal e a dissolução da família.

• Natureza inferior da inteligência feminina.

• Liberais destacavam a importância da educação feminina para o exercício das funções de esposa e mãe.

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Educação Feminina no Brasil Império

• Os mais avançados percebiam que a educação da mulher exercia papel central no programa de reformas sociais que vislumbravam para o país.

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Educação Feminina no Brasil Império

• As mulheres se achavam excluídas do acesso à educação e, principalmente, aos cursos superiores.

• Mesmo as que se preparavam adequadamente em escolas particulares ou com preceptores.

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Reflexões Pedagógicas no Final de Século XIX

• Intelectuais, inspirados pelas ideias europeias e norte-americanas, buscavam novos rumos para a educação.

• Apresentavam projetos de leis, criavam escolas e promoviam acirrados debates com a sociedade.

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Reflexões Pedagógicas no Final de Século XIX

• Intelectuais como Rui Barbosa, acreditavam que transformações na educação possibilitariam o atendimento às aspirações de modernidade.

• Formação dos trabalhadores brasileiros e estrangeiros.

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Reflexões Pedagógicas no Final de Século XIX

• A orientação positivista do ensino intensificou a luta pela escola pública, leiga e gratuita, bem como o ensino das ciências.

• Além dos métodos possíveis, eram discutidos a higiene escolar, os castigos, a atuação do Estado na educação, a formação de professores e escola popular.

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Reflexões Pedagógicas no Final de Século XIX

• Essas manifestações eram ações isoladas.

• A mentalidade agrária e escravocrata resistia às ideias liberais implantadas na Europa.

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Referências

ARANHA, M. L. de A. História da educação e da pedagogia. Geral e do Brasil. 3ª ed. São Paulo: Moderna, 2006.

RIBEIRO, M.L.S. História da educação brasileira: a organização escolar. Campinas: Autores Associados, 1995.

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Referências

STEPHANOU, M. e BASTOS, M. H.C. (orgs). Histórias e memórias da educação no Brasil. Petrópolis: Vozes, v. II: Século XIX, 2004.

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História da Educação no

Brasil

Karen Fernanda Bortoloti

Atividade 5

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A educação da mulher sempre foi preterida, devido à concepção que as sociedades tradicionais sempre tiveram a respeito do papel feminino. Identifique as mudanças no final do século XIX.