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HISTÓRIA DA IGREJA NA AMÉRICA LATINA METODOLOGIA - CEHILA Vanildo Luiz Zugno

HISTÓRIA DA IGREJA NA AMÉRICA LATINA ... mestiços: mamelucos, mulatos e cafuzos Os imigrantes no Centro e no Sul Vanildo Luiz Zugno - PPG EST 5 CEHILA – AZZI/MEYER o sincretismo

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HISTÓRIA DA IGREJA NA AMÉRICA LATINA

METODOLOGIA - CEHILA Vanildo Luiz Zugno

TEXTOS

AZZI, Riolando. A questão metodológica: a proposta do CEHILA como historiografia ecumênica. In: DREHER, Martin N. (Org.). História da Igreja em Debate: um simpósio. São Paulo, xxxx, 1994. P. 81- 94. DREHER, Martin N. A questão metodológica: a proposta da Cehila como historiografia ecumênica – reação a Riolando Azzi. In: DREHER, Martin N. (Org.). História da Igreja em Debate: um simpósio. São Paulo, xxxx, 1994. P. 95-103. MEYER, Jean. Metodologia para uma História da Igreja na América Latina. In: CEHILA. Para uma História da Igreja na América Latina. Marcos teóricos (O debate metodológico). Petrópolis: Vozes, 1986. P. 13-27

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Uma história a partir do povo

O cristianismo, religião do povo

Conflito e diálogo intercultural

O sincretismo religioso

As minorias marginalizadas

Uma história em perspectiva ecumênica

Hegemonia católica no período colonial

O cristianismo de migração

O cristianismo missionário

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O cristianismo, religião do povo

Povo x instituição: distinção entre o cristianismo propugnado (discurso dos representantes oficiais) pelas denominações religiosas e a maneira pela qual o povo vive a mesma crença (a prática religiosa estabelecida nas comunidads cristãs)

Povo X poder político: “Analisar as consequencias para a crença popular dos compromissos existentes entre Igreja e poder colonial” (82)

Massa X elite: Distinguir “a fé e a tomada de consciência dessa minoria [elite (p. 18); grupos proféticos (p. 19), com a fé ainda não evangelizada da massa” (Meyer, p. 18)

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Conflito e diálogo intercultural Ter em conta as diversas culturas que compõem a formação social brasileira:

Na colônia: lusitano, indígena e africano

Os mestiços: mamelucos, mulatos e cafuzos

Os imigrantes no Centro e no Sul

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sincretismo religioso

Catolicismo oficial (obrigação): estrutura social e jurídica imposta ao povo e progressivamente assimilada (missa dominical, confissão e comunhão anual, domingo, festas de preceito, abstinências, jejuns...

Religião popular (devoção): domínio próprio sem interferência clerical (culto aos santos, romarias , promessas...

Religiões reprimidas (judaísmo, cultos africanos e indígenas, protestantes) que sobrevivem na clandestinidade disfarçando-se de católicos

“dupla pertença” religiosa

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As minorias marginalizadas Adotar a perspectiva dos oprimidos e não a dos dominadores

Evitar que a redação da história cristã seja penetrada pela ideologia dos dominadores

Dar destaque aos setores da população que foram objeto de preconceitos de raça, sexo e de condição social

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Dificuldade em superar uma “história compartimentada”: “tanto a história do catolicismo como a do protestantismo são apresentadas isoladamente, uma ao lado da outra, sem o estabelecimento de vínculos entre ambas” (p. 87)

“falta de hábito de realizar estudos e pesquisas em conjunto” (94)

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a Hegemonia católica no período colonial

Cristandade: “Estado constituído através da união entre o poder político e o poder eclesiástico” onde “cabia à Igreja sacralizar a instituição política, recebendo em troca proteção e meios de subsistência” (87)

“cujus rejio, hujus et religio”: cristandade ortodoxa, anglicana, luterana, reformada...

Catolicismo como instrumento para combater ingleses, franceses e holandeses “hereges”

Atividade missionária como combinação de evangelização e “redução”

Religião obrigatória que se torna cultura obrigatória

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Cristianismo de imigração Transplante da fé com forte conotação sócio-cultural

Família

Comunidade

Ministérios leigos “improvisados”

Transferência de costumes e tradições religiosas dos países de origem para o Brasil

Identidade étnica mais importante que a religiosa

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Cristianismo missionário

Consciência missionária nos EUA e Europa

Projeto de expansão eclesial (liberdade diante do poder político)

Mentalidade colonialista

Rejeição do catolicismo luso-brasileiro

Escola e colégio como estratégia missionária

Imprensa

Valorização das culturas de origem (germanidade, italianidade, norteamericanismo...)

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Cristianismo social Maior autonomia em relação às igrejas de origem

Sensibilidade aos problemas de natureza econômica e política

Ação ecumênica em defesa dos pobres e oprimidos

Celebrações ecumênicas

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s... Qual o futuro do jovem cristianismo, tanto católico como

protestante, na América Latina (Meyer)

O que dizer do pentecostalismo e do neopentecostalismo (Azzi)

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M. N. DREHER

“Nossa aproximação histórica está condicionada por nossa

pertença denominacional” (97)

“Como podem igrejas separadas encontrar um consenso mínimo em sua compreensão histórica e em sua exposição da história da

Igreja” (97)

“Como o passado pode ser visto como passado comum a todos

(97)

“Como é que as diferentes perspectivas podem ser jungidas em uma única perspectiva (97)

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M. N. DREHER

Nossa situação

Desde a década de 50 o Movimento Ecumênico ficou mais inclusivo

Aumentou o senso para a universalidade da Igreja

Há esforços para se escrever histórias da Igreja na América Latina, na Ásia, na África e na Europa

Evidencia-se a necessidade do encontro entre igrejas, religiões e ideologias (entrelaçamento entre história

eclesiástica e história secular)

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M. N. DREHER

A tarefa da História da

Igreja

“Escrever história da Igreja como história de uma sancta catholica Igreja” (100)

“perguntar pela catolicidade da Igreja em todos os períodos da história da Igreja” (100)

Preocupar-se com a catolicidade espacial da Igreja

“perguntar por todo o Povo de Deus” (100)

“perguntar pela espiritualidade cristã” (101)

Assumir os aspectos negativos da história da Igreja

“ter um acordo a respeito dos critérios que subjazem à nossa exposição e acerca dos métodos” (101)

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M. N. DREHER

Questões e problemas

“como é que a nossa ubicação confessional afeta nossa exposição da história” (102)

“quais são (...) os pressupostos eclesiológicos que temos em nossa denominação e que determinam nossa exposição da história da Igreja” (102)

“Há diferença entre escrever história da Igreja e história em geral” (103)

“Quais são os critérios para uma periodização da história da Igreja” (103)

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