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História de Melres em datas Século VII a.C. – Os Celtas vieram habitar esta região. As galerias metálicas das Banjas são atribuídas aos Lusitanos. Século II a.C. (ano 127) – domínio dos Romanos (Vila romana com termos antigos). Século II d.C. – Acredita-se que a Vila de Melres estava cristianizada. Século V d.C. – Os Bárbaros invadem a Península, mas só os Suevos se fixaram aqui. 712 – Os Árabes derrotam os Visigodos e conquistam a Península Ibérica. 868 – Vímara Peres conquista o Porto e expulsa os Mouros para Sul do Rio Douro. 951 – Doação da Vila de Melres à Condessa Mumadona Dias, pelo Rei de Leão – Ramiro II. Esta doação também contempla o Mosteiro de Guimarães. 1049 – Testamento de Mumadona, em que dou-a a Vila de Melres ao Mosteiro de Guimarães. 1211/1223 – Rei Afonso II, pela lei das desamortizações,

História de Melres em datas

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Page 1: História de Melres em datas

História de Melres em datas

Século VII a.C.  – Os Celtas vieram habitar esta região. As galerias metálicas das Banjas são atribuídas aos Lusitanos.

Século II a.C.  (ano 127) – domínio dos Romanos (Vila romana com termos antigos).

Século II d.C.  – Acredita-se que a Vila de Melres estava cristianizada.

Século V d.C. – Os Bárbaros invadem a Península, mas só os Suevos se fixaram aqui.

712 – Os Árabes derrotam os Visigodos e conquistam a Península Ibérica.

868 – Vímara Peres conquista o Porto e expulsa os Mouros para Sul do Rio Douro.

951 – Doação da Vila de Melres à Condessa Mumadona Dias, pelo Rei de Leão – Ramiro II. Esta doação também contempla o Mosteiro de Guimarães.

1049 – Testamento de Mumadona, em que dou-a a Vila de Melres ao Mosteiro de Guimarães.

1211/1223 – Rei Afonso II, pela lei das desamortizações, apoderou-se a favor da Coroa de várias terras dos Conventos, incluindo as do de Guimarães. Portanto donatária de Melres, a coroa.

1320 – Na bula dada em Avinhão, figura a Igreja de Melres, com 30 libras de rendimento, para a décima destinada à guerra contra os Mouros.

1258 – O Rei Afonso III, manda inquirir o foral de Melres.

1369 – D. Fernando I, estende o termo da cidade do Porto até Melres.

1372 – O mesmo Rei D. Fernando, ao casar-se com D. Leonor Teles, doa-lhe as terras de Melres.

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1375 – A Rainha D. Leonor Teles, com outorgamento de D. Fernando I e da Infanta D. Beatriz, doa a D. Martinho, pai de D. Fernando de Meneses, a terra de Melres com todos os seus termos, territórios, herdades, casais, rendas e direitos, jurisdição civil e criminal, entre outros.

1401 – O Rei D. João I, para gratificar Diogo Gonçalves Peixoto (filho), pelo modo como o serviu nas guerras com Henrique II (Castela), dá-lhe o senhorio dos casais de Melres.

1497 – O Rei D. Manuel I, confirma a doação das terras de Melres, ao Conde D. Pedro de Meneses.

1498 – Instala-se em Melres o primeiro nobre – Álvaro Brandão – que foi 1º recebedor das Sisas e Redizimas do Concelho de Melres.

1502 – O Conde D. Pedro de Meneses, recebe mercê de apresentar Tabeliães ao lugar de Melres. Em face disso, Gonçalo Afonso, escudeiro, morador no Julgado de Melres, tem a mercê de Tabelião do civil e do crime.

1514 – Atribuição de Foral por D. Manuel I ao Concelho de Melres.

1661 – Rei Afonso VI, por carta de 11.6.1661, dá o senhorio da Vila de Melres ao 1º Marques de Marialva.

1729 – Confirmação de doação das terras de Melres a D. Joaquina Maria Madalena da Conceição Meneses – 3ª Marquesa de Marialva.

1758 – É lançado um Inquérito a todos os Párocos – “Memórias Paroquiais” - que têm coisas muito interessantes sobre Melres.

1762 – A correição do Porto: compreendia uma cidade, três vilas, doze concelhos, sete coutos e cinco beetrias (ou honras).

Cidade: Porto;Vilas: Melres, Póvoa de Varzim e Vila Nova do Porto;....

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1770 – O Rei D. José I, ao dar o título de cidade a Penafiel, atribui-lhe como termo a Vila de Melres. No entanto, o povo de Melres opõe-se e continua independente.

1807 – Constituiu-se a Freguesia (eclesiástica) da Lomba, desmembrando-se da de Melres, da qual foi um Curato anexo à Abadia Melrense.

1811 – Melres é Vila no Minho, com Juiz ordinário na Comarca do Porto; donatária, a coroa.

1826 – É nomeado Manuel Alves Ferreira tenente do facho da serra de Vilarinho, do Concelho de Melres.

1832/34 – As guerras entre absolutistas e liberais, envolve os nobres de Melres, como partidários de D. Miguel I.

1833 – Sortida dos Liberais sobre Melres (a 30 de Agosto e 3 de Setembro).

1834 – Enquanto se aguardavam as reformas administrativas, D. Pedro IV, nomeou um provedor do Concelho de Melres.

1836 – É extinto o Concelho de Melres, para ser integrada como Freguesia no Concelho de Gondomar.

1868 – É já definitiva a integração de Melres no Concelho de Gondomar.

1874 – O 4º Julgado (de paz?) do Concelho de Melres era composto das Freguesias das Medas e Melres, contendo 1.860 fogos, sendo a sua sede em Branzelo. A feira até esta data fazia-se na aldeia de Branzelo no dia 3 e a partir daí passou a fazer-se no 1º Domingo de cada mês.

1907/10 – O Presidente da Câmara Municipal de Gondomar é um ilustre Melrense – D. Luís de Porto carreiro.

1917 – Participação de Melrenses na Primeira Guerra Mundial.

1931 – A feira passou a ser no dia 8 e no lugar das Quintãs.

1961/74 – Participação na Guerra Colonial Portuguesa.

1994 – Grande remodelação e restauro da Igreja Matriz de Melres.

1994 – Inauguração do novo Quartel dos Bombeiros Voluntários de Melres.

2001 – Recuperação do Solar da Bandeirinha e instalada ali a sede da Junta de Freguesia da Vila de Melres.

2005 – Inauguração do Centro Cultural da Banda Musical de Melres.