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HISTORIOGRAFIA DO CAFÉ: SUGESTÃO DE PERCURSO.
Ana Luiza Martins
Dra. em História pela FFLCH – USP, historiógrafa da Secretaria de Estado da Cultura
Palavras Chaves: História do Café, Historiografia do Café, Bibliografia do Café,
Resumo: Este texto trata da produção bibliográfica de obras alusivas ao tema Café no Brasil, em suas principais vertentes, selecionadas por momentos decisivos de sua
trajetória, no quadro mais amplo do processo histórico que presidiu o interesse sobre a temática da produção cafeeira e seus desdobramentos, econômicos, políticos, sociais e
culturais.
O tema História do Café, tomado em amplo espectro, é vasto, confunde-se com a própria
História do Brasil e vem merecendo inúmeros estudos recentes – sobretudo pelos aportes da
Internet - razão pela qual convém desde já estabelecer recortes nítidos de abordagem,
esclarecendo os propósitos da presente seleção historiográfica e/ou bibliográfica.
Cabe insistir que, não obstante a pluralidade de títulos, esta produção é ainda insuficiente
para o país que responde pela primeira produção mundial do grão, demandando estudos de
teor vário, em particular no âmbito da historiografia sobre o produto, inferindo lacunas e
propondo abordagens inovadoras, que utilizem fontes diversificadas, com vistas à
construção de uma renovada historiografia do café. Nesse sentido, a produção acadêmica
tem correspondido com o tratamento mais inovador da matéria.
Dado o amplo leque de publicações, não é fácil adotar um partido para sistematização da
historiografia do café no Brasil. Uma ordenação cronológica, recurso aparentemente
elementar, mas sempre necessário para embasar estes levantamentos, se revelou
insuficiente; o recorte temático - pelo viés social, político, econômico, agronômico, literário
- resultaria unilateral; selecionar por gênero de produção impressa – se periódica ou
livreira -, foi outro recurso cogitado, assim como balizar pelos momentos de produção
historiográfica significativos, que se revelaram inúmeros e com muitas vertentes. Todas
estas possibilidades, porém, para uma seleção ajuizada, demandavam levantamento
exaustivo preliminar dos títulos sobre o assunto e assim, nos pareceu urgente como passo
preliminar, trabalhar com as “publicações sobre o café”, indiscriminadamente.
2
Refiro-me a publicações sobre o café de teor histórico em geral, pois seria limitada a
seleção exclusiva de obras historiográficas – isto é – produzidas por historiadores, em geral
de nacionalidade e formação brasileiras, assim como por apresentá-la como Bibliografia
temática, que também exigiria algumas considerações teóricas e metodológicas para seu
ordenamento. Por ora, portanto, fico na seleção de publicações – onde constam as obras
historiográficas e as bibliográficas pertinentes – que permitem transitar mais folgadamente
por esta seleção inicial.
Concomitante, mais uma vez a fórmula sugerida por Antonio Cândido – de percepção do
sistema de produção – foi determinante para se eleger os momentos decisivos da trajetória
das publicações sobre o café, seus desdobramentos e títulos afins, tomados ainda quase de
forma impressionista, pois se trata de um rastreamento inicial que está em curso em
arquivos e bibliotecas, por ora, nacionais.
Desde já lembro duas incidências, que não passam desapercebidas de pronto para qualquer
eventual interessado nestes estudos sobre a bibliografia do café no Brasil:
Uma primeira, que é a concentração dos estudos, sobretudo, na história do café paulista - a
despeito da produção inicialmente espetacular do Rio de Janeiro e, na seqüência, da
também expressiva produção de Minas Gerais e Espírito Santo, assim como daquela
posterior do Paraná e a atual, que atinge o Nordeste, Norte e Centro-Oeste do país.
Momentos específicos potencializaram esta tendência, se lembrarmos da hegemonia
paulista na Primeira República, que acabou por engatar a glorificação de sua história
cultivada sobre a tradição bandeirante e da raça dos gigantes às realizações paulistas de um
Império do Café, pela ação de “novos desbravadores”, “modernos bandeirantes” que
também romperam com o sertão profundo e produziram riquezas para o país. A Capital do
Café passou a ser a metáfora ideal para projetar a liderança econômica do “estado
bandeirante”. Nesse sentido, a seleção aqui apresentada não foge desse tratamento regional
paulista, embora esteja aberta às novas contribuições dos demais estados produtores do
grão.
Uma segunda incidência é aquela da vasta produção, em termos quantitativos, de estudos
no âmbito agronômico. Ainda que privilegiando questões técnicas da matéria, estas
abordagens – em grande parte provenientes da produção acadêmica da área - são
3
acompanhadas de introduções históricas e considerações políticas do setor até competentes
mas, isentas de análises conjunturais e mesmo de crítica. Razão pela qual incorporamos os
títulos mais presentes nesta bibliografia “agronômica”, imprescindíveis para a ampla
compreensão do tema.
Isso posto, vamos a alguns balanços de momentos decisivos das publicações sobre o café
no conjunto dos títulos brasileiros.
Das abordagens iniciais: coffea arábica, uma matéria de sucesso
A introdução tardia da imprensa e, sobretudo, da atividade editorial no Brasil explicam, em
parte, o porquê de constar na chave do periodismo as primeiras publicações sobre o café no
Brasil. 1
Considerando a introdução do produto em território da América portuguesa em torno de
1727, por Melo Palheta, tem-se já em 1731 a Gazeta de Lisboa noticiando a primeira
exportação de café do Brasil para Lisboa: 7 libras (3.213 gramas) da “deliciosa frutinha
vermelha, melhor que a do Levante”. A partir de 1774, com a produção estimulada pelo
governo no Rio de Janeiro, registra-se uma circulação de títulos sobre a matéria nada
desprezível, uma vez que o produto só em 1830 passaria a ocupar o primeiro lugar da
balança comercial. Isto porque, ao final do século XVIII, a Coroa portuguesa, ciente de sua
valorização nos mercados internacionais, divulga dados sobre a nova lavoura em
publicações especialmente destinadas à Colônia. Cabe lembrar que estas obras resultam do
projeto iluminista do Estado português, quando a ciência se impôs como instrumento
decisivo de otimização da produção dos gêneros de interesse econômico. As informações
deveriam ser liberadas e difundidas para as elites, por meio de impressos que lhes
possibilitasse participação qualificada na economia do Reino. Logo, a pesquisa agrícola, a
racionalização do cultivo e a atualização do manejo estavam na ordem do dia, devendo ser
amplamente divulgadas por todo Império Ultramarino. Circularam então vários panfletos e
impressos, visando o aumento dos rendimentos reais no instante em que, com o declínio da
1 Foram consultados: Moraes, Rubens Borba de. Bibliografia Brasileira do Período Colonial. São Paulo IEB, 1969; Moraes, Rubens Borba de. Bibliographia Brasileiana. Rare books about Brazil published from 1504 to 1900 and works by Brazilian authors of the Colonial period. Los Angeles; Rio de Janeiro: UCLA Latin American Center Publications University of California; Livraria Kosmos, 1983.
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mineração, testavam-se várias novas culturas no Brasil, a exemplo da canela, do anil, da
cochonilha e, agora, do café.
Assim, ainda em 1786, o naturalista baiano educado em Portugal Alexandre Rodrigues
Ferreira não ficou indiferente ao produto, anotando em seu diário os entraves para o pouco
rendimento dos cafezais até então, fosse pelos parcos conhecimentos e cuidados práticos
recebidos, fosse pela falta de mão-de-obra, naquela altura voltada para a cana de açúcar.2
Contudo, é na obra de nosso primeiro botânico, o mineiro frei José Mariano da Conceição
Veloso (1741-1811), que aparecem instruções destinadas ao melhor conhecimento da
planta. Tratava-se da coleção em 11 volumes de O fazendeiro do Brasil3, editada em
Lisboa, em 1798, onde o autor menciona os gêneros mais cultivados no território - açúcar,
café, cacau, índigo, arroz, linho e cânhamo - e dá instruções de como melhorá-los. O café
aparece no capítulo denominado “Bebidas alimentosas” com instruções para a preciosa
planta, visando o seu “perfeito preparativo para passar à Europa e igualar, se não exceder,
ao cultivado nas possessões Africanas e Americanas estrangeiras, e ainda, como se julga
possível, ao que se transporta de Moca, cuja perfeição parece estar distante o nosso”. Com
esse cuidado, o autor transcreve ali a publicação clássica sobre o café, de autoria de P. J.
Laborie, fazendeiro de café da Ilha de São Domingos, uma espécie de Vade Mecun do café,
que passou a ser utilizada como manual de orientação por fazendeiros fluminenses mais
esclarecidos.
Já falecido o autor, sai em1831, quando o plantio do café já obtinha larga recepção, a obra
Flora fluminense4, considerada seu melhor trabalho, revelando pesquisa própria, com vasto
inventário da vegetação litorânea da capitania, descrevendo cerca de 1.700 espécies, onde
relaciona 11 variedades de café.
2 FERREIRA, Alexandre Rodrigues. Viagem Filosófica ao Rio Negro. Belém: Museu Paraense Emílio Goeldi, 1983 3 VELLOSO, Fr. José Mariano da Conceição. O fazendeiro do Brasil, cultivador, melhorado na economia rural dos gêneros já cultivados, e de outros, que se podem introduzir; e nas fábricas, que lhe são próprias, segundo o melhor, que se tem escrito a este assunto: Debaixo dos auspícios e de ordem de sua Alteza Real o Príncipe Regente Nosso Senhor. Rio de Janeiro: na Officina de Simão Thadeo Ferreira, Anno M .DCCC, Tomo III, Bebidas Alimentosas, Parte 1 4 VELLOSO, Frei Mariano da Conceição. Flora Fluminense. Lisboa; Rio de Janeiro: 1831, 11 volumes de estampas (1.640 desenhos) e 1 volume de texto.
5
A necessidade de divulgar conhecimentos sobre o cafeeiro tornou o assunto de amplo
interesse, tratado já na segunda revista periódica do Brasil O Patriota: jornal literário,
político e mercantil, do Rio de Janeiro, editada pela Impressão Régia, em 18135. Era
publicação inovadora a partir de seu próprio nome – Patriota –, termo proscrito e
considerado de cunho revolucionário na Colônia. Ali, no artigo denominado “Memória
sobre o Café, sua história, sua cultura e amanhos”, o autor afirma ser a bebida de primeira
necessidade, já admitida no uso econômico. Noticia ainda a exportação de produtos do ano
de 1812, informando que da Bahia, Pernambuco e Maranhão vêem muitas sacas de algodão
e muito couro e, do Rio de Janeiro, sessenta sacas de café. Ainda em O Patriota, têm-se os
artigos: Notícia da importação e exportação das possessões portuguezas no porto de
Liverpool nos meses de Julho, Agosto, Setembro e Outubro de 1812, extraída dos Mappas
Oficiais6; e ainda a Tabella Estatística remetida ao Conselho Ultramarino em 18067.
Monsenhor Pizarro, em suas Memórias, de 1820, confirma a propagação da planta por
influência de leituras da época. Noticia que o café permaneceu muito tempo nos jardins do
Rio de Janeiro, como planta de ornamento, mas “apareceram então, em certos jornais da
Corte, artigos a respeito do café em Cuba, de autoria de Roboredo, onde a rubiácea
prosperava. Lendo-os, alguns lavradores animaram-se a empreender a cultura em maior
escala”. 8
Não foi diversa a divulgação da matéria na imprensa periódica da época, em particular nos
Jornal do Comércio e Aurora Fluminense. Evaristo da Veiga, no Aurora Fluminense,
publicava que, entre 1821 e 1831, as exportações estiveram em permanente ascensão,
considerando tratar-se de uma cultura nascente. O jornalista mantinha os leitores
informados de sua importância, divulgando dados da produção e acrescentando que a
posição do café não só crescia internamente, mas também externamente sua cotação
ascendia, confirmando o acerto da aposta no produto. Seu predecessor, Jornal do Comércio
5 “Memória sobre o Café, sua história, sua cultura, e amanhos”. In: O Patriota. Jornal Litterario, Político, Mercantil, &. Rio de Janeiro: Na Impressão Regia, 1813, Maio, n. 5. Com Licença. Vende-se na Loja de Paulo Martin, Filho, na rua da Quitanda, n. 34, por 800 reis. 6 Idem, 1813, n. 4, v. 1. 7 Ibidem, 1813, n. 3. 8 PIZARRO, José de Souza Azevedo. Memórias Históricas do Rio de Janeiro. Prefácio de Rubens Borba de Moraes. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1945/51, 9 tomos em 10 vols
6
do Rio, divulgava permanentemente os dados de produção por tratar-se, sobretudo, de
jornal informativo econômico. 9
Sintomático da importância do produto, a publicação, ao que consta em 1847, do primeiro
romance brasileiro sobre o café: O capitão Silvestre e frei Veloso na plantação de café no
Rio de Janeiro, de autoria do advogado Luís da Silva Alves D’Azambuja Susano (1785-
1873)10, que vivenciou todo o processo de introdução, desenvolvimento e apogeu do café
no Rio de Janeiro. Apesar de tratar-se de relato ficcional, o tom de época e o caráter de
romance histórico tornam esta fonte oportuna para reprodução do período.
Obras esparsas no Império do café.
Ao longo do Império, a despeito do extraordinário avanço dos cafezais e sua importância
como primeiro produto da balança comercial, poucas obras foram divulgadas especialmente
sobre o grão – salvo a veiculação de dados de produção pelos jornais da época, notícias de
cientistas estrangeiros viajantes, alguma memória e várias menções em obras de ficção.
Dentre os estrangeiros viajantes foi produzido farto material, textual e iconográfico, muito
embora sua divulgação só se desse no Brasil ao longo do século XX. Debret, Saint-Hilaire,
Rugendas, Davatz, Tschudi, Ribeyrolles, Victor Frond, Zaluar e Smith são alguns desses
escritores viajantes que registraram com vivo interesse a cultura cafeeira expandindo-se
pelos territórios fluminense, paulista e mineiro.11 Como memorialista, destaca-se o
experiente fazendeiro Francisco Peixoto de Lacerda WERNECK, Barão de Pati do Alferes,
com uma das mais ricas contribuições para o entendimento da fazenda cafeeira do século
XIX. Quanto às obras de ficção, embora demandem rastreamento sistemático, cabe lembrar
o já mencionado romance O capitão Silvestre e frei Veloso na plantação de café no Rio de
Janeiro, do advogado Luís da Silva Alves D’Azambuja Susano (1785-1873) e em
particular a obra de José de Alencar, que ambienta vários de seus romances na fazenda
cafeeira, a exemplo de Til.12
9 Sobre publicações do Império ver: MARTINS, Ana Luiza. História do café. São Paulo: Contexto, 2008 10 SUSANO, Luís da Silva Alves D’Azambuja. O capitão Silvestre e frei Veloso ou A plantação de café no Rio de Janeiro. (romance brasileiro). Rio de Janeiro, Eduardo e Henrique Laemmert, 1847. 11 Ver ao final na bibliografia a menção completa a autores e obras. 12 Ver a propósito: ELLIS, Myrian. O café, literatura e história. São Paulo: Melhoramentos/USP, 1977; IVANO, Rogério. Negro e amargo: vestígios da história do “romance do café”. Assis, 2005. Doutorado, Faculdade de Ciências e Letras de Assis – Unesp.
7
Em salto cronológico considerável, também na inicial República, as publicações sobre o
café podem ser encontradas na produção periodística do período, agora por iniciativa de
estudiosos da matéria.
Na República agrícola, revistas “agronômicas”
É expressiva e demanda levantamentos exaustivos a larga produção periodística paulista
sobre o café no Sudeste, na virada do século XIX para o XX, parte significativa dela às
expensas e derivada dos lucros do produto, voltadas para a qualificação do mercado
cafeicultor.
A proliferação de estudos se registra em meio ao quadro das crises cafeeiras subseqüentes,
que tiveram um primeiro marco em 1895, sinalizando que a nova situação exigia um
proprietário mais informado e atento, capaz de gerenciar mão-de-obra competitiva, vendas
diretas de café aos escritórios estrangeiros, mecanismos para fornecimento de crédito, e,
sobretudo, a necessidade de enfrentar o retalhamento da propriedade. Para esse novo
fazendeiro, a urgência de informação justificava o investimento no periodismo agrícola –
aliás, segmento da imprensa bastante lucrativo - ou, conforme denominação da época, em
publicações agronômicas.13
Cabe citar entre os tantos títulos, a Revista Agrícola, Órgão da Sociedade Pastoril e
Agrícola, mensal, cujo primeiro número circulou em 1º. de junho de 189514. Reunia o que
de qualificado havia no conhecimento científico da matéria. Na redação, além de Carlos
Botelho e Luís Pereira Barreto, estavam Domingos Jaguaribe [substituído por Santos
Werneck], Orville A. Derby, Theodoro Fernandes Sampaio, Barbosa Rodrigues, Gustavo
R. Pereira D' Utra, Luiz V. de Sousa Queiróz, Bento de Paula Souza, H. von Hering.
A Sociedade Pastoril e Agrícola se desfez, mas a revista sobreviveu à instituição que
representava, passando à propriedade particular de Fernando Werneck e numa clara opção
mercadológica alterava seu subtítulo para Órgão da Lavoura, Indústria e Comércio,
preservando o mesmo quadro redator até 1907, último ano em que circulou como Revista
Agrícola, pois, em janeiro de 1908, adquirida por Augusto Ramos, com gerência de
13 Texto mais completo sobre revistas de agricultura ver: MARTINS, Ana Luiza. Revistas em revista. Imprensa e práticas culturais em tempos de República. São Paulo: Edusp, Fapesp, Imesp, 2001, pp. 282 a 303. Desta obra foram retiradas as informações acima, sobre revistas da agrícolas da primeira República. 14 Revista Agrícola, Orgão da Sociedade Pastoril e Agrícola. São Paulo, 1895, nº 1.
8
Lourenço Granato, prosseguia sob o título O Fazendeiro, mais especializada ainda ao
anunciar no subtítulo: Revista mensal de agricultura, industria e comércio, dedicada
especialmente aos interesses da lavoura cafeeira. Augusto Ferreira Ramos, carioca,
formado em Engenharia Civil pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro, em 1882, provinha
da administração Carlos Botelho, quando publicou o clássico relatório A Indústria Cafeeira
na América Espanhola.
Era posta em circulação a primeira revista voltada exclusivamente para o café. Pelo seu
editorial, propunha-se:
Suprir a lacuna da inexistência de uma revista especializada sobre o café em
amplo espectro, como existe em outros países sobre o açúcar, o fumo, etc [...] no
maior país produtor desse precioso artigo não se conhece uma revista que
abranja todo o imenso campo que interessa: o cultural, o comercial e o
econômico.15
Anos mais tarde, em 1915, na diretoria de Navarro de Andrade, a excelência da publicação
era mantida, registrando-se, em 1916, entre outros nomes de valor, a colaboração de
Monteiro Lobato, ainda fazendeiro, em vésperas de tornar-se editor. Em 1921, circulou o
último número conhecido de O Fazendeiro.
Revista Agrícola e O Fazendeiro figuram como exemplares vitoriosos no quadro
periodístico de São Paulo. O forte vínculo com o grupo ligado ao poder central, símbolos
da oligarquia paulista, explica sua permanência no mercado por mais de duas décadas,
duração invulgar, ainda que a serviço do fundamento de nossa economia. Até porque, suas
congêneres, não obstante trabalharem com a mesma matéria, sem o apoio poderoso de
figuras do sistema, não se sustentaram e sucumbiram em curto lapso de tempo. Cabe
lembrar que ambas cumpriram papel intermediário entre a Secretaria de Agricultura e o
público, repassando gratuitamente livros técnicos e sementes, cobrindo toda sorte de
informações, com muito reclame de produtos e artigos para a lavoura.
15 O Fazendeiro, revista mensal de agricultura, indústria e comercio. Dedicada especialmente aos interesses da lavoura cafeeira. São Paulo: Tip. Brazil Rothchild & Cia, 1908, I, 1.
9
Mas havia também boletins e pequenos jornais sobre a matéria, como o Boletim de
Agricultura,16 impresso na Tipografia do Diário Oficial, em 1900, órgão do governo; e
outros pequenos jornais sobre o assunto, de utilidade, patrocinados pelas casas comissárias,
como O Café, de 1902, semanário comercial, iniciativa da Casa Comissária Raul Rezende
de Carvalho & Irmão17; também em 11 de dezembro de 1902, vinha a público o semanário
União dos Lavradores, Orgão da Sociedade União dos Lavradores de São Paulo,18 com
apenas quatro páginas, distribuído gratuitamente aos interessados, redigido pelo Dr.
Domingos Jaguaribe.
Iniciativas estrangeiras tentaram o segmento promissor. Em 1906, circulou O Mercúrio,
revista de propaganda comercial de café, pertencente a um grupo exportador. Em 1913
saíram mais dois títulos, ambos bilíngües: L' Agricultura Paulista19 e A Evolução
Agrícola.20 O primeiro, em português e italiano; o segundo, em português e francês. Daí
não ser nada estranho que circulasse a partir de 1910, uma revista norte-americana de teor
agrícola, com edições voltadas para o Brasil, especialmente São Paulo: La Hacienda,
revista mensal illustrada sobre agricultura, criação de gado e indústrias rurais.21 Era uma
revista consumida por abonados cafeicultores, mas que não trazia exatamente estudos sobre
o produto. Tratava-se de um Catálogo para o consumidor paulista, que encontrava ali
anunciado tudo que comportava sua voracidade de consumo. Desde faqueiros, pianos,
mobiliário para banheiro de porcelana esmaltada John Simmons, máquinas de escrever
Underwood, discos e gramofones Victor, até caminhões cobertos e tratores, arados de disco,
implementos agrícolas em geral.22
16 Boletim de Agricultura. São Paulo: Tip. do Diário oficial, 1900. 17 O Café. São Paulo: 1902. 18 União dos Lavradores, Orgão da Sociedade União dos Lavradores de São Paulo. São Paulo: 1902. Apud: FREITAS, Afonso A. de. Op. cit., p. 914. 19 L' Agricultura Paulista1. São Paulo: Tip. Pocai-Weiss & Cia, Rua João Adolpho 60, 1913. In: FREITAS, Afonso A. de. Op. cit., p. 1096. 20 A Evolução Agrícola. São Paulo: Tip. Pocai & Weiss, R. São João 280, 1913. Apud: FREITAS, Afonso A. de. Op. cit., p. 1065. 21 La Hacienda, revista mensal illustrada sobre agricultura, criação de gado e indústrias rurais. Buffalo, N.Y: La Hacienda Company, 1907. 22 RIBEIRO, Maria Izabel Meirelles Reis Branco. O museu doméstico. São Paulo: 1890-1920. São Paulo: Mestrado ECA, 1992. [mimeo].
10
No quadro das revistas agronômicas, a mais longeva foi Chácara e quintais, lançada a 1º
de janeiro de 191023, que se tornou fenômeno de leitura, propriedade do Conde Amadeu A.
Barbiellini e que circulou até a década de 1960, ceifada pela concorrência da editora Abril.
A “revistinha”, assim vista pelo seu pequeno formato, fez parte do cotidiano do médio e
pequeno agricultor, não se furtando a opinar sobre a cultura cafeeira.
Não seria excessivo encerrar esse circuito pelas revistas agrícolas da primeira República,
nomeando como curiosidade um quinzenário literário, lançado em 1926, por modernistas
de São Paulo. Era Terra Roxa e outras Terras, publicação voltada para a “afirmação
nacional” e a divulgação do “espírito moderno”. Vinha com direção de A. C. Couto de
Barros e Antônio de Alcântara Machado e trazia colaborações de Mário de Andrade e
Oswald de Andrade. Durou pouco, quase um ano, mas deve-se a ela um feito extraordinário
para a época: a compra em leilão da livraria Maggs Bors., de Londres, da carta autógrafa de
José de Anchieta, datada de 15 de novembro de 1579, um domingo. O fazendeiro Paulo
Prado, na época afirmou: “Governo ou particular, dinheiro do Tesouro ou subscrição
pública, seja como for, é preciso que o autógrafo de Anchieta volte para donde partiu
séculos atrás. Custa duzentas libras: o valor de trinta sacas de café”.
Cabe lembrar que em meio a tantas revistas, saiu dos prelos um livro sobre café, muito
informativo, do advogado, fazendeiro e poeta, Vicente de Carvalho. Tratava-se de Solução
para a crise do café de 1903, reprodução de seus artigos do jornal O Estado de S. Paulo, no
combate à crise cafeeira já avançada. 24
Contudo, se na inicial República as revistas figuram como fonte predominante sobre a
temática do café no Brasil, a década de 1920 e 1930 é pródiga na emergência de abalizados
estudos sobre o produto. Alguns antecedentes explicam o novo envolvimento com o
assunto: as encomendas para o Centenário da Introdução do Café no Brasil, a ser
comemorado em 1927 e a Crise de 29, demandando análises do produto. Aquelas, valendo-
se do crescimento da atividade editorial do Estado, já deslanchando por meio de novas
casas editoras, em especial a Editora Melhoramentos. Estas, produzidas pelas Instituições
23 Chácaras e Quintais. São Paulo, Amadeu A. Barbiellini, 1910. Ver: FREITAS, Afonso A. de. Op. cit., p. 1065. 24 CARVALHO, Vicente de. Solução para a crise do café. São Paulo: Livraria Civilização, 1903
11
voltadas para as políticas do setor e para o estudo agrícola do produto, a exemplo do
Instituto Agronômico de Campinas e a Escola Superior Luís de Queiroz.
Logo, momento potencializado da produção bibliográfica e agora historiográfica sobre o
café pode ser balizado a partir de 1927. No quadro das comemorações do bicentenário da
chegada do café ao Brasil foram veiculadas várias publicações, não editadas exatamente
naquele ano, mas posteriormente, decorrentes da comemoração. Cabe destaque à obra
basilar de Afonso Taunay25, editada em 1939, trabalho fundante no gênero. A seguir, o
tema foi tratado no âmbito do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, abordagens de
cunho histórico, de enaltecimento paulista. O tema também foi abordado na Revista do
Arquivo Municipal 26, assim como na Revista do Museu Paulista, então dirigida por
Alfredo Taunay. 27
Todavia, foi a partir de 1934, nos quadros da recém-criada Universidade de São Paulo, que
os estudos em torno do café se ampliaram, com outro escopo, metodologicamente
formulados, provenientes, sobretudo, dos cursos então conjugados de História e Geografia.
Alfredo Ellis figura nesse momento como autor especialmente debruçado sobre a
temática.28
Fora dos quadros da Universidade, o tratamento renovado da História do Brasil, com outros
aportes introduzidos a partir da década de 1930, tiveram na obra de Caio Prado Junior29, de
cunho marxista, a análise da produção cafeeira tratada enquanto modo de produção
capitalista no conjunto das forças produtivas do país. Assim como posteriormente aquela de
Celso Furtado30. Ao fim da década, em 1939, sistematizando regionalmente a produção
25 TAUNAY, Afonso. História do café no Brasil. Rio de Janeiro: Depto Nacional do Café, 1939. 26 Simonsen, Roberto. “Aspectos da história econômica do café”. In: Revista do Arquivo Municipal. São Paulo: Prefeitura do Município de São Paulo, 1940, v. 65 27 José Honório Rodrigues, ao comentar a obra de Taunay no âmbito da evolução da pesquisa histórica no Brasil, recupera Taunay apenas pelos seus títulos ligados ao bandeirismo ou pelo levantamento da documentação espanhola do Arquivo Geral das Ìndias, de Sevilha, pertinente à expansão bandeirante. RODRIGUES, José Honório. A pesquisa histórica no Brasil. São Paulo: Cia Editora nacional, 1969, p. 98. 28 Ellis, Alfredo. O café e a Paulistânea. São Paulo: Edusp, 1951. 29 PRADO, Caio. História Econômica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1967. 30 FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. Rio de Janeiro: Cia Editora nacional, 1967.
12
paulista, é publicado o hoje clássico trabalho de Sérgio Milliet, Roteiro do café e outros
ensaios.31
Data da década de 1950 um elenco expressivo de títulos afetos ao tema, muitos deles
produzidos em função do IV Centenário da Cidade de São Paulo, em 1954. Os jornais
paulistanos editam números comemorativos da data, com artigos diversificados e surgem
também nesse decênio novas abordagens, de caráter econômico, a exemplo do trabalho de
Antonio Delfim Neto, O problema do café no Brasil.32
Aporte significativo, contudo, foi trazido pelos chamados “brasilianistas”, pesquisadores na
sua maioria norte-americanos, que durante os anos de 1960 se debruçaram sobre temas
brasileiros, merecendo especial atenção a produção cafeeira, em vários de seus aspectos.
Stanley Stein já vinha pesquisando o café em Vassouras desde 1949, mas seus conterrâneos
Warren Dean, Thomas HOLOWELL, Darrel Levi e Joseph Love desenvolveram seus
trabalhos, sobretudo no curso dos anos de 1960.33
A partir dos anos 1970, fruto dos cursos de pós-graduação das universidades, tem-se a
produção acadêmica, que vem enriquecendo a historiografia do café, cobrindo de forma
pontual seus aspectos econômicos, sociais, políticos, arquitetônicos, agronômicos e
culturais, com títulos imprescindíveis e inovadores. Para esta produção, o rastreamento via
internet nos respectivos portais é de rigor.
A partir desse momento também podem ser arroladas obras especializadas, de cunho
retrospectivo e trabalhadas com rigor acadêmico, a exemplo do Catálogo da Exposição O
café, coordenada por Emanoel Araújo; e ainda livros paradidáticos, que compõem
crescente produção sobre o assunto. Por fim, através dos recursos on line, o tema é alvo das
análises mais diversas, com acessos recorrentes, sobretudo em função do recente marketing
que o produto vem conhecendo na mídia.
31 Milliet, Sérgio. Roteiro do café e outros ensaios. São Paulo: Editora Sergio Milliet, 1939. 32 Delfim Neto, Antonio. O problema do café no Brasil. São Paulo: FEA – USP, 1959. 33 Lembramos aqui: Dean, Warren. Rio Claro: um sistema brasileiro de grande lavoura. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977; Holowell, Thomas. Imigrantes para o café. Café e sociedade em São Paulo. 1886-1934. São Paulo: Paz e Terra, 1980; Levi, Darrel E. A família Prado. São Paulo: Cultura 70/Livraria Editora S/A, 1977; Love, Joseph. A locomotiva. São Paulo na Federação Brasileira. 1889 – 1937. São Paulo: Paz e Terra, 1982; STEIN, Stanley J. Vassouras: um município brasileiro do café, 1850-1900. (trad. Vera Bloch Wrobel). Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1990
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Insista-se que nas mais diversas áreas do conhecimento, sobretudo nas revistas dos
Institutos especializados de café e no periodismo em geral, o assunto é tratado em várias de
suas vertentes. A área de agronomia, em particular, vem desenvolvendo pesquisas que
passam pelo entendimento socioeconômico do café, mas não só. Os agrônomos José Peres
Romero e João Carlos Peres Romero realizaram belo e exaustivo trabalho, que resultou no
livro Cafeicultura prática. Cronologia das publicações e fatos relevantes, com verbetes
esclarecedores sobre o tema.34 Assim como Celso Luís Rodrigues Vegro, agrônomo de
formação, que responde a uma fatia crescente do mercado, que procura entender o histórico
da bebida, seu preparo, suas qualidades, seu consumo. 35
As obras mais recentes editadas sobre o assunto o fazem de forma panorâmica,
privilegiando aspectos econômicos, agronômicos ou mesmo iconográficos. Alguns deles,
inserem-se confortavelmente na categoria de livros Coffes Tables, impressos em papel
superior, recheados de belas imagens, sedutoras publicações gráficas tão em voga no
mercado livreiro contemporâneo.
Cabe ressaltar, porém, que na chave do patrimônio cultural o café vem sendo objeto de
tratamento mais circunstanciado, em especial no tocante ao entendimento arquitetônico dos
espaços do café – seja aquele do cafezal como da unidade de produção cafeeira em sua
totalidade, com análises específicas dos programas das casas de morada, senzalas, casas de
máquina, tulhas e demais espaços da fazenda, empresa cafeicultora.36 Assim como vem
34 Romero, José Peres; Romero, José Carlos Peres. Cafeicultura prática. Cronologia das publicações dos fatos relevantes. São Paulo: Editora Agronômica Ceres, 1997 35 VEGRO, Celso Luís Rodrigues. Café. Um guia do apreciador. São Paulo: Saeco/Café do Centro/Saraiva, 2005. 36 Ver: Benincasa, Vladimir. Velhas fazendas. Arquitetura e cotidiano nos campos de Araraquara. 1830-1930. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado; São Carlos: EDUFScar, 2003; Marquese, Rafael de Bivar. “Moradia escrava na era do tráfico ilegal: senzalas rurais no Brasil e em Cuba. c. 1830 – 1860”. In: Anais do Museu Paulista, São Paulo, v. 13. n. 2, jul./dez. 2005, pp. 165-88; Carrilho, Marcos José. As fazendas de café do Caminho Novo da Piedade. São Paulo, 1994. Mestrado – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – USP; “Fazendas de café oitocentistas no Vale do Paraíba”. In: Anais do Museu Paulista – Nova Série. São Paulo, v. 14. n. 1, jan.-jun. 2006, pp. 59-80; Ferrão, André Munhoz de Argollo. Arquitetura do café. Campinas: Unicamp; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 2004; Marquese, Rafael de Bivar. “Revisitando casas-grandes e senzalas: a arquitetura das plantations escravistas americanas no século XIX”. In: Anais do Museu Paulista – Nova Série. São Paulo, v. 14. n. 1, jam.-jun. 2006, pp. 11-58; MARINS, Paulo César Garcez. “Art
nouveau nas fronteiras do café: arquitetura residencial e representação social na área da Mogiana”. In: I Seminário de história do café: história e cultura material. Museu Paulista / USP, Centro de Demografia Histórica da América Latina / USP, 2006, Itu, SP. 2006. p. 18-19.
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enriquecendo a historiografia, estudos pontuais que tratam da atuação da mulher no
complexo cafeicultor e tantos outros agentes sociais esquecidos na imensa cadeia produtiva
da cultura do café.
A iniciativa do Museu Republicano de Itu da Universidade de São Paulo, em 2006,
promovendo o primeiro Seminário da História do Café, resultou no mais recente acréscimo
de novas pesquisas e trabalhos abalizados sobre a temática cafeeira, já a caminho do
segundo Seminário da História do Café, para o qual este texto foi produzido e espera
colaborar.
Mais que me estender sobre a vasta produção, finalizo, elencando na seqüência uma
bibliografia pertinente ao tema, tão só como tratamento inicial panorâmico do assunto, mas
que requer novos rastreamentos e propostas, que enriqueçam em amplo espectro, o
entendimento deste nosso consagrado “produto nacional”.
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