4

Click here to load reader

História do Mestre Shebna

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: História do Mestre Shebna

O Mestre Shebna e a Fundação da ARLS Templo de Ísis

M؞M؞ Hier؞ Branc؞ Cláudio Manoel Nascimento Gonçalo da SilvaM؞M؞ Hier؞ Branc؞ Davi Silva Almeida

Esta é uma síntese do micro resumo da historia de uma vida composta por quase seis décadas do resgate da relação maçonaria e espiritualidade, como uma conexão direta entre o GADU e a GCDU ( grande criação do universo).

Na década de 50, um grupo de maçons e espiritualistas se reuniam no Instituto Kardecista da Bahia e na sucessão de seus trabalhos, uma entidade de nome Shebna iniciou a inspiração mediúnica de uma série de mensagens de natureza esotérica, identificadas por IIr؞ Maçons como sendo associadas à Maçonaria. Na medida em que estas comunicações foram se avolumando, aquele que ficou conhecido como Mestre Shebna, palavra hebraica que significa “o condutor”, e que se refere a um sacerdote assírio-caldaico de uma ordem secreta anterior ao período do Messias cristão, Emmannuel, Jesus o Ckristo, que além de ter sido o responsável por sua iniciação, elevação e exaltação na câmara dos Essênios durante sua jornada de ensinamentos sobre a verdade e a vida, foi o repositor da gnose iniciática das antigas tradições secretas.

O Mestre Shebna utilizou-se de vários veículos de comunicação, estabelecidas através da psicofonia, clarividência, psicografia, efeitos físicos (ectoplasmia, materialização e condensação de energias), transe mediúnico e clariaudiência, sendo que o mesmo ressaltou que não considerava ser detentor do título ou insígnia de Mestre, mas que desejava ser um servo de todos os buscadores da verdade. Aliás, o próprio Mestre possui instruções que nos assevera que não devemos acreditar em nada do que ele diz. Assim, o Mestre Shebna começou a revelar o aspecto missionário daquele grupo de IIr؞ que acabaram por fundar duas instituições espiritualistas: a Ordem Maçônica do Grande Círculo Branco (com a participação do Serenissimo Grão Mestre Luciano Moura Soares de 1951 a 1953) e a Loja Rosacruz Salvador. Esta última inclusive possui

referências documentais destes fatos em sua ata de fundação, comprovando que estes IIr؞ participavam das reuniões que aconteciam no Instituto Kardecista.

Visando salvaguardar as mensagens recebidas do Mestre Shebna, dado a conotação simbólico-espiritualista-maçônica que as mesmas continham, um grupo de IIr؞ estruturaram-se e fundaram a Ordem Maçônica do Grande Círculo Branco, como uma organização destinada a Mestres Maçons, com o intuito de preparar e instruir maçons livres e de bons costumes, afim de promover um núcleo de iniciados capazes de dissertar e perceber as intrínsecas relações entre a Maçonaria e a espiritualidade, focando seus esforços na identificação do ente humano como uma potência realizadora da transformação social, econômica, politica, comportamental, psíquica e espiritual de que tanto a sociedade humana carecia e deste modo promovesse a Maçonaria em seu devido lugar, ou seja, orientadora da sociedade humana rumo a justiça e a perfeição em seus atos, pensamentos e sentimentos.

Estes fatos fizeram com que muitos maçons considerassem o Grande Círculo Branco como um sistema de graus filosóficos. Nesta tentativa e sob a tutela de alguns IIr؞, houveram iniciativas que buscaram oficializar o chamado Rito Essênio, sendo inclusive este citado em anais maçônicos da década de 50 (especificamente o boletim maçônico - oficial da maçonaria regular do brasil de Dezembro de 1952), bem como atestado algum grau de verossimilhança com ritos antigos praticado em Lojas Simbólicas do Egito, cabendo-se destaque ao

Page 2: História do Mestre Shebna

documento redigido pelo Serenissimo Grão Mestre Luciano Moura Soares e intitulado Iniciação dos Essênios.

Como ficou determinada pela primeira mesa redonda da Maconaria simbólica regular do Brasil em 04 de junho de 1952, não poderiam ser apresentados quaisquer ritos para análise e apreciação, portanto não houve a aceitação e aprovação do Rito Essênio proposto pelo Sereníssimo Grão Mestre Cebedista Luciano Moura Soares, sendo que os IIr؞ Cebedistas da época foram orientados por Mestre Shebna a fundarem uma Loja Simbólica chamada de Templo de Ísis através do ato nº 317 de 27/10/1952, onde concedeu a carta provisória que deveria ter uma conotação eminentemente espiritualista.

Assim o Mestre Shebna começou a revelar uma série de doutrinas, simbologias, histórias, filosofias e ciências ocultistas para estes irmãos, que ficaram fascinados com a profundidade dos ensinamentos e precisão no que tange a simbologia-maçônica, uma vez que o médium em questão, não tinha sido educado na tradição maçônica, isto é, era um não-iniciado e era semi-alfabetizado, fatores estes que acabaram por ser decisivos nas comprovações da comunicação do Mestre Shebna, dada a profundidade de conteúdos científicos, filosóficos e ocultistas. Temporariamente Impossibilitados de levarem estas mensagens para a Loja Templo de Ísis em seus graus simbólicos e entendendo a urgência da missão que lhes cabiam, estes IIr؞ acharam por bem diversificarem o caráter de afiliação do Grande Círculo Branco. Assim. o mestre Shebna indicou como deveriam ser estudadas as mensagens e as mesmas foram divididas ao longo de 7 graus iniciáticos, contendo toda a sabedoria

deste ser iluminado. O mestre Shebna também havia orientado os IIr؞ que a ARLS Templo de Ísis deveria ser o portal de entrada aos cebedistas não-iniciados na maçonaria simbólica, sendo esta a fonte de toda a transformação no que tange a espiritualidade na Maçonaria e estes cebedistas, munidos das devidas instruções espirituais, deveriam reintegrar os ensinamentos de Shebna a esta Loja, fomentando espiritualidade e ensinando a ler nas entrelinhas a gnose ou a ciência essênia.

Muitos Obreiros cebedistas tornaram-se IIr؞ e empreenderam efetivamente esta tentativa, não apenas falando abertamente do Mestre Shebna, bem como trazendo ensinamentos destinados a Templo de Ísis.  Foi uma época de extrema perseguição aoscebedistas por apresentarem abordagens e interpretações das instruções maçônicas de uma forma que não era a habitual nas oficinas e destacando o caráter eminente da necessidade do entendimento e experiência do VITRIOL. Naturalmente, diante destas revoluções, surgiram alcunhas pejorativas ao Grande Círculo Branco como “Círculo dos Burros” ou casa dos “Elefantes Brancos”, referência esta última, ao grau de Hierofante Branco (ou Sumo Sacerdote de Elêusis) que foi atribuído pelo mestre Shebna aos Obreiros do 7º grau. Ainda assim, sempre houveram Cebedistas na Templo de Ísis que atendem ao chamado do Mestre Shebna, três deles aqui merecem menção, não apenas pelo carinho e amor que devotamos aos mesmos, mas a coragem e ideologia  ímpar que esboçaram. São eles os: IIr؞ César Almeida, Luciano Moura Soares,e Joaquim Francisco dos Santos, que se encontram no Oriente Eterno.

A Guematria do Nome do Mestre – Uma Nova Gnose

M؞M؞ Hier؞ Branc؞ Cláudio Manoel Nascimento Gonçalo da Silva

Guematria é o método de associação das letras a números, atribuindo valores numéricos as mesmas. Tal valoração serve para ocultar ensinamentos e propiciar o desenvolvimento de uma capacidade de abstração, bem como apreensão epistemológica de ensinamentos

Page 3: História do Mestre Shebna

iniciáticos. Através desta técnica cabalística, veremos a verdadeira grafia do nome do Mestre Shebna.

Esta escrita ainda é uma dúvida, até mesmo entre cebedistas. A escrita atual S-C-H-E-B-N-A cuja leitura correta seria “isrrébiná”, tem grafia hebraica: סחבונ letras samech, het, Beth, vav e nun, que no somatório guemátrico (60 + 8 + 6 + 2)=76=13=4. Uma referência a quadratura (largura, altura, profundidade e tempo). Esta palavra da maneira como está escrita, é uma referência a um personagem histórico o Mestre assírio caldaico que preparou José do Egito e que faz parte de uma hierarquia mística da Grande Fraternidade Branca. No entanto, este nome não existe no hebraico escrito, não tendo nenhum significado esotérico-cabalístico.

Através de estudos cabalísticos, observei que com a troca das letras hebraicas Samech e Het ( ח,ס ) pela letra Shim ,(ש) formou-se a palavra SHEBNA (pronunciada chébina), que no hebraico ficaria שובנ, Shim – Vav – Beth – Num, teríamos o somatório guemátrico (300 + 6 + 2 + 50) 358, que é o mesmo somatório da palavra Mashiah (םשו ), Messias ou ungido e da palavra Nachash, a serpente do Éden, uma referência gnóstica ao Homem Sábio do Oriente. Este somatório cabalístico é associado na tradição hebraica também a frase dita pelo anjo Metraton ao povo de Ishra-el quando este os conduzira pelo deserto e que foi inspirada pelo espírito de D-us. A frase é: "Meu Nome está Nele", que no hebraico é IBA ShILH, Yeba Shiloh ou "Shiloh Vendra"=358, que significa misticamente o esforço que um Mestre para ao conduzir uma alma perdida para fora do deserto de si mesmo. A redução guemátrica de 358 é 7, que referencia os sete graus do Grande Círculo Branco, os 7 degraus da Escada de Jacó, os 7 Mestres Essênios Ascensos e as 7 sephirot ou centros de energia de Etz Chaim (Árvore das Vidas).

Com a kabalah da frase Shiloh Vendra, em verdade, entende-se que o nome Mestre Shebna é um título e não uma personalidade, pois o número 358 é uma referência guemátrica aos arcanjos: Mikael, Gabriel e Raphael, significando que a Ordem Maçônica do Grande Círculo Branco é uma Ordem de natureza angelical, sendo a mesma referida em várias Ordens espiritualistas como a primeira Ordem instalada na face da Terra na Antúria.

Além disto, a associação ao nome Mashiach refere-se a uma alma que pode superar matar e por fim reviver a serpente primordial ou a energia kundalini, que é a energia vital que propicia ao indivíduo atingir a iluminação, sendo uma referência as 49 portas de Binah, tema central dos ensinamentos cebedistas e que dão acesso a 50ª porta que Moshê alcançou por duas vezes: uma na passagem do Mar Vermelho, quando viu os 72 nomes divinos e outra no momento do seu desencarne. A alma de um Mashiach manifesta um contínuo estado de consciência suprema e retificação de "calor" ou movimento cósmico, devido ao seu amor por D’us.

Esta hierarquia de mestres condutores demonstrou também a sua sabedoria quando escolheu o nome da nossa Loja: Templo de Ísis, a deusa da Sabedoria, figura mitológica central da doutrina cebedista que revela exatamente a sephirot Chohmah, ou sabedoria, que contém as sete últimas portas de ascensão a iluminação. A deusa Ísis referencia também as tradições dos ritos fúnebres Osirianos e os mistérios solares associados as práticas

maçônicas e rosacruzes.