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Estilo Romano

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Estilo Romano

Estilo Persa

Expressão artística dos povos que viviam no planalto que separa a Bacia Mesopotâmica daquela do rio Indo –

principais cidades: Susa, Pasárgada e

Persépolis – e que dominavam os atuais

territórios do Irã, Iraque, Afeganistão, parte da

Rússia e Turquia Asiática. Capitel Sassânico

Suas casas e palácios eram feitos em alvenaria sobre

plataformas elevadas, com abóbadas e ornatos esculpidos.

Os principais ornatos eram leões e touros alados com cabeças humanas, baixos-

relevos e ladrilhos esmaltados.

Decoração modulada, com harmonia e proporção, além de grande esbeltez e policromia

(emprego de losangos, triângulos e espirais).

Cidade-Palácio de Persépolis (518-331 aC, atual Irã)

1

2

3

4

5

6

7

1 Portão de Xerxes 2 Apadana 3 Salão do Trono 4 Tesouro 5 Palácio de Xerxes 6 Palácio de Dario 7 Conselho

Não eram os móveis, leves e escassos, que davam a

impressão de riqueza persa, mas os tapetes, cortinas e almofadas.

Havia grande riqueza e preciosidade do

vasilhame, assim como joias e cerâmicas

decoradas, com estilização de animais e flores.

Na antiga Pérsia, havia um alto grau de ESTILIZAÇÃO, o que promoveu vários motivos ornamentais, que

variavam de região para região, devido a diferenças de flora e fauna. Posteriormente, o estilo acabou alterando-

se pela influência muçulmana.

Estilo Persa

Estilo Hindu

Expressão artística da civilização que dominou a

região dos rios Indo e Ganges na Península

Indiana, desde 2500 aC, a qual foi inicialmente

composta pelos drádivas e, a partir de 1400 aC, pelos arianos, que escravizou os

primeiros e impôs o sistema de castas (HINDUÍSMO).

Shiva

As antigas casas hindus eram simples como as do Oriente

Médio, mas os palácios tinham uma decoração rica em

cores, estampas e texturas.

Enfeitados com flores e entalhados em madeira,

os móveis eram sólidos e rústicos, sendo comuns mesas

e cadeiras dobráveis.

Além dos tapetes exuberantes, havia frequente uso de

cortinas e colchas em seda, com almofadas policrômicas.

Em tons de amarelo, vermelho e laranja, conjugados aos dourados e castanhos, os interiores hindus eram confortáveis, com móveis em madeira escura ou bambu, além de figuras de animais (vacas, elefantes e pavões).

Mandala

Estilo Hindu

Estilo Oriental A arquitetura doméstica

do Extremo Oriente (China e Japão) foi

bastante influenciada pelos elementos

naturais, características culturais e crenças

religiosas.

O BUDISMO deu origem a um estilo

decorativo bizarro, cuja forma acaba

inteiramente escondida por uma ornamentação colorida e exagerada.

A CASA CHINESA (ting) tradicional era de um só andar, de preferência construída ao centro de um parque e acima do solo mediante um aterro, sendo formada por um conjunto de

vários aposentos retangulares, antecedido por um vestíbulo e uma sala comum de chá.

Havia ainda um PÁTIO INTERNO, no qual os moradores costumavam se reunir nas melhores

estações; e que iluminava os aposentos, habitualmente privados de abertura sobre a

fachada principal. Suas paredes externas eram feitas em barro ou pedra, enquanto as internas eram em estrutura de madeira e papel-seda.

Painéis de papel oleado, gaze ou madrepérola (cortinas) serviam de tapumes, diante das aberturas, ao passo que

leves biombos de bambu, seda ou papel, eram instalados para criar ângulos mais recatados, a fim de se poder

conversar ou mesmo repousar.

Casa tradicional chinesa

1 Entrada principal 6 Aposento principal (pais) 2 Aposentos dos servos 7 Crianças e idosos 3 Primeiro pátio (cozinha e serviços) 4 Aposentos de filhos e suas famílias ou hóspedes 5 Segundo pátio (vida social)

Os INTERIORES tinham

pouquíssimos móveis – pequenos, entalhados ou laqueados –, mas eram ricamente decorados com ouro, bronze e porcelanas, além de possuírem painéis pintados

com rara maestria.

O MOBILIÁRIO chinês

caracteriza-se por sua simplicidade e leveza, possuindo

detalhes entalhados ou rendilhados, além do predomínio de linhas retas e materiais crus.

Em composições predominantemente horizontais, além de talhas e rendilhados, os motivos ornamentais

chineses preferidos eram os dragões e as quimeras, sempre rebuscados, acompanhados de elementos

florais, o que vai ser bastante apreciado na Renascença.

Camas e mesa Aparador

e cadeiras

Bastante próximo do chinês, o INTERIORISMO

JAPONÊS e COREANO também destacou-se pelo trabalho em madeira e ornamentação com monstros

fabulosos. Os interiores residenciais eram mais fluidos e simples., assim como o mobiliário, bastante escasso.

Ikebama

Bonsai

A CASA JAPONESA

possui pouco mobiliário e qualquer cômodo pode

servir para dormir, comer ou receber convidados.

As pessoas sentam-se no chão ou em almofadas (zabuton), o que amplia

mais o espaço, que é ainda demarcado pelos tatamis e fragrância da madeira

hinoki.

Chigaidana (estante) Ramma

Tokonoma

(painel)

Ikebana Tsukue-shoin

Zabuton

Tatami

Feitas em estrutura de madeira e tijolo, as paredes

das moradias eram atapetadas de seda

multicolorida; e os móveis laqueados ou entalhados;

A decoração era feita por porcelanas, metais

esmaltados, biombos de papel pintado e arranjos

florais ornamentais (ikebanas e bonsai).

Biombo

Vasos

Aparador e mesa

Estilo

Oriental

Bibliografia

BRUNT, A. Guia dos estilos do mobiliário. Lisboa: Presença, Col. Habitat, n. 32, 1993.

DUCHER, R. Características dos estilos. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

MALLALIEU, H. (Org.) História ilustrada das antiguidades. São Paulo: Nobel, 1999.

MONTENEGRO, R. Guia de história do mobiliário. Lisboa: Presença, 1995.

OATES, P. B. História do mobiliário ocidental. Lisboa: Presença, 1991.