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HISTÓRIA E APRECIAÇÃO DAS MÚSICAS MODERNA E CONTEMPORÂNEA Faculdade Paulista de Artes Curso de Licenciatura em Música Prof. Maurício Mangini Agosto-Dezembro 2012

História e Apreciação Das Músicas Moderna e Contemporânea

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Histria e Apreciao das Msicas Moderna e Contempornea

Histria e Apreciao das Msicas Moderna e ContemporneaFaculdade Paulista de ArtesCurso de Licenciatura em MsicaProf. Maurcio ManginiAgosto-Dezembro 2012

I - Panorama geral do sc. XXVo do 14 Bis, de Santos Dumont, em Paris (1904);

Desenvolvimento da teoria da relatividade por Albert Einstein (1905);

Primeira Guerra Mundial (1914-1919);

Revoluo Russa (1917);

Segunda Guerra Mundial (1939-1945);

Primeiro satlite Sputnik lanado pelos russos (1957);

Primeiro homem na Lua (1969);

Satlite aterriza em Marte e coleta dados de Jpiter (1980-82);

Queda do muro de Berlim (1989).

Primeiro homem na Lua (1969);3

II Grandes personalidades do sc. XXSigmund Freud (1856-1840);

Scott Joplin (1868-1917);

Bertrand Roussel (1872-1970);

Winston Churchill (1874-1965);

Albert Einstein (1879-1955);

Pablo Picasso (1881-1973);

James Joyce (1882-1941);

T. S. Eliot (1888-1965);

Bertolt Brecht (1898-1956);

Ernest Hemingway (1898-1961);

Salvador Dali (1904-1989).

Bertolt Brecht (1898-1956)5

III Caractersticas gerais da Msica do sc. XX

Novas tendncias e tcnicas que representam uma reao consciente contra o estilo romntico (sc. XIX);

Novo tratamento dado pelos compositores melodia, harmonia, ritmo e timbre;

Impressionismo, politonalidade, atonalidade, expressionismo, serialismo, neoclassicismo, msica concreta, msica eletroacstica, serialismo integral e msica aleatria;

O Romantismo tardio de William Walton, Samuel Barber e Benjamin Britten.

IV - Bibliografia

MIRANDA, Clarice; JUSTUS, Liana. Formao de platia em msica. So Paulo: Arx, 2004.

V - Impressionismo Termo originado da crtica de arte: Louis Leroy escreveu zombeteiramente sobre impressionistas, aps visitar uma exposio em 1874 em que Monet mostrava Impression: soleil levant. O grupo acabou aceitando o nome, e logo ele era aplicado msica da maneira mais clebre em 1887 num julgamento oficial de Printemps, de Debussy, em que a obra era acusada de revelar perigoso impressionismo. Os ttulos de Debussy como Images, mostram que ele estava disposto a ser estimulado, e fazer com que seus ouvintes o fossem, por temas pictricos, havendo uma certa afinidade entre a indefinio produzida por sua harmonia e sua instrumentao e a produzida pela pintura de Monet (Griffiths, 1995).

VI Claude Debussy (1862-1918)Prlude laprs-midi dun faune (1892-4) => ponto de partida para a msica moderna;

Abandono da tonalidade tradicional (predominante na msica ocidental desde o sc. XVII), desenvolvimento de uma nova complexidade rtmica, novo conceito de orquestrao (ideia de colorido orquestral), diferentes concepes de forma e explorao do universo psquico (esfera da imaginao livre e do sonho).

VII - BibliografiaGRIFFITHS, Paul. A msica moderna: uma histria concisa de Debussy a Boulez. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994.

GRIFFITHS, Paul. Enciclopdia da msica do sculo XX. So Paulo: Martins Fontes, 1995.

VIII Romantismo tardio1890-1910 => auge do romantismo tardio;

Trabalho dos compositores com materiais e mtodos aparentemente superados pelos avanos da tcnica e da sensibilidade;

Dificuldade em acomodar o cromatismo to explorado por Liszt e Wagner no interior de formas que dependiam de combinaes harmnicas coerentes => satisfao do senso formal herdado da tradio austro-germnica.

IX Compositores do Romantismo TardioRichard Strauss, Gustav Mahler, Arnold Schoenberg, Max Reger, Ferruccio Busoni, Edward Elgar, Carl Nielsen, Jean Sibelius, Ralph Vaughan Williams, William Walton e Samuel Barber.

X - BibliografiaGRIFFITHS, Paul. A msica moderna: uma histria concisa de Debussy a Boulez. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994.

XI - Nova harmonia1908 => segundo quarteto de cordas e Das Buch der hngenden Grten (O livro dos jardins suspensos), de Arnold Schoenberg => primeiras experincias com a atonalidade => a msica atonal como veculo para o EXPRESSIONISMO => revelao das fontes profundas da personalidade por meio da linguagem musical;Arnold Schoenberg, Alban Berg e Anton Webern => a segunda Escola de Viena;Dificuldades para a divulgao das obras atonais => publicao tardia das partituras, execues raras e recepo hostil por parte do pblico.

XII - Novo ritmo e nova forma1913 => estreias mundiais de Jeux (Debussy) e A sagrao da primavera (Stravinsky) => liberdade formal, no caso da primeira obra, e inovao rtmica, no caso da segunda;Alicerces da msica moderna propostos pela nova HARMONIA de Schoenberg, pelo novo RITMO de Stravinsky e pela nova FORMA de Debussy;Anton Webern => abandono da estrutura mtrica e eliminao quase que total da ideia de medida de tempo por meio do uso de frases musicais curtas e ostinatos;

XII - Novo ritmo e nova forma (cont.)Debussy, Stravinsky, Schoenberg e Webern => mudanas rpidas e profundas jamais vistas na msica ocidental => questionamento dos princpios estabelecidos em relao tonalidade, concepo de forma (direcionamento e equilibrio), continuidade temtica, estabilidade rtmica e homogeneidade orquestral.

XIII - BibliografiaGRIFFITHS, Paul. A msica moderna: uma histria concisa de Debussy a Boulez. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994.

XIV - Gnios nacionaisCharles Ives (1874-1951) => EUA => experincias com a atonalidade, o ritmo livre, a harmonia de quartos detom, a polirritmia, a politonalidade, o uso de instrumentaes inusitadas etc. => msica intimamente associada histria, geografia, filosofia e literatura de seu pas;

Bla Bartk (1881-1928) => Hungria => pesquisa profunda da msica folclrica de seu pas => obras de grande complexidade estrutural e fora emocional;

XIV - Gnios nacionais (cont.)Leos Jancek (1854-1928) => Tchecoslovquia => influenciado pela msica folclrica e pelos ritmos e sons da fala da Morvia (regio em que nasceu) => destaque no repertrio operstico;Manuel de Falla (1876-1946) => Espanha => aproveitamento das ideias abstratas da msica folclrica, sem cit-la diretamente;Igor Stravinsky (1882-1971) => Rssia => interesse pelas artes populares de seu pas durante sua passagem pela Sua, entre 1914 e 1920 => evocao do esprito da velha Rssia, seu humor e seus rituais;

XIV - Gnios nacionais (cont.)Heitor Villa-Lobos (1887-1959) => Brasil => compositor de grande destaque na Semana de Arte Moderna (1922) e pesquisador incansvel da cultura de nosso pas => nos anos 30, encabeou um grande movimento em prol da educao musical, caracterizado principalmente pela insero da prtica do canto orfenico nas escolas brasileiras => em 1942, criou seu prprio conservatrio.

XV - BibliografiaGRIFFITHS, Paul. A msica moderna: uma histria concisa de Debussy a Boulez. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994.

GRIFFITHS, Paul. Enciclopdia da msica do sculo XX. So Paulo: Martins Fontes, 1995.