História e Estatuto CEF 2012

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  • Histria e Misso da CAIXA

    Histria

    O dia 12 de janeiro de 1861 marcou o incio da histria da CAIXA e de seu compromisso com o povo brasileiro. Foi nesse dia que Dom Pedro II assinou o Decreto n 2.723, dando origem Caixa Econmica e Monte de Socorro. Criada com o propsito de incentivar a poupana e de conceder emprstimos sob penhor, a instituio veio combater outras que agiam no mercado, mas que no ofereciam garantias srias aos depositantes ou que cobravam juros excessivos dos devedores.

    A experincia acumulada desde ento permitiu que em 1931 a CAIXA inaugurasse operaes de emprstimo em consignao para pessoas fsicas. E que, em 1934, por determinao do governo federal, assumisse a exclusividade dos emprstimos sob penhor, com a conseqente extino das casas de prego operadas por particulares.

    Em quase um sculo e meio de existncia, a CAIXA presenciou transformaes que marcaram a histria do Brasil. Acompanhou mudanas de regimes polticos e participou ativamente do processo de urbanizao e industrializao do pas.

    Em 1931, comeou a operar a carteira hipotecria para a aquisio de bens imveis. Cinqenta e cinco anos mais tarde, incorporou o Banco Nacional de Habitao (BNH), assumindo definitivamente a condio de maior agente nacional de financiamento da casa prpria e de importante financiadora do desenvolvimento urbano, especialmente do saneamento bsico.

    Tambm em 1986, a CAIXA incorporou o papel de agente operador do Fundo de Garantia do Tempo de Servio (FGTS), antes gerido pelo BNH. Trs anos depois, passou a centralizar todas as contas recolhedoras do FGTS existentes na rede bancria e a administrar a arrecadao desse fundo e o pagamento dos valores aos trabalhadores.

    Desde sua criao, a CAIXA estabeleceu estreitas relaes com a populao, assistindo suas necessidades imediatas por meio de poupana, emprstimos, FGTS, PIS, seguro-desemprego, crdito educativo, financiamento habitacional e transferncia de benefcios sociais. Tambm alimentou sonhos de riqueza e de uma vida melhor com as Loterias Federais, das quais detm o monoplio desde 1961.

    Ao longo de sua histria, a CAIXA cresceu e se desenvolveu, diversificando sua misso e ampliando sua rea de atuao. Hoje, ela atende correntistas, trabalhadores, beneficirios de programas sociais e apostadores. Tambm apia iniciativas artstico-culturais, educacionais e desportivas em todo o Brasil. Como principal agente das polticas pblicas do governo federal, a CAIXA infiltra-se pelo pas e promove aproximaes geogrficas e sociais. J so mais de 48,1 milhes de clientes e 37,5 milhes de cadernetas de poupana, o que corresponde a 31% de todo o mercado de poupana nacional.

    Passados 148 anos, a CAIXA consolidou-se como um banco de grande porte, slido e moderno, e uma empresa pblica que sinnimo de responsabilidade social. Mas nunca perdeu seu intuito original: ser uma CAIXA para voc e para todos os brasileiros.

    Misso

    Atuar na promoo da cidadania e do desenvolvimento sustentvel do Pas, como instituio financeira, agente de polticas pblicas e parceira estratgica do Estado brasileiro

    Valores Sustentabilidade econmica, financeira e sociambiental. Valorizao do ser humano. Respeito diversidade. Transparncia e tica com o cliente. Reconhecimento e valorizao das pessoas que fazem a CAIXA. Eficincia e inovao nos servios, produtos e processos.

  • Viso de futuro

    A CAIXA ser referncia mundial como banco pblico integrado, rentvel, eficiente, gil, com permanente capacidade de renovao e consolidar sua posio como o banco da maioria da populao brasileira.

  • DO ESTATUTO DA CAIXA ECONMICA FEDERAL CEF

    CAPTULO I DA DENOMINAO, SEDE, FORO, DURAO E DEMAIS DISPOSIES PRELIMINARES

    Art. 1 A Caixa Econmica Federal - CEF uma instituio financeira sob a forma de empresa pblica, criada nos termos do Decreto-Lei no 759, de 12 de agosto de 1969, vinculada ao Ministrio da Fazenda.

    Art. 2 A CEF tem sede e foro na Capital da Repblica, prazo de durao indeterminado e atuao em todo o territrio nacional, podendo criar e suprimir sucursais, filiais ou agncias, escritrios, dependncias e outros pontos de atendimento nas demais praas do Pas e no exterior.

    Art. 3 Instituio integrante do Sistema Financeiro Nacional e auxiliar da execuo da poltica de crdito do Governo Federal, a CEF sujeita-se s decises e disciplina normativa do rgo competente e fiscalizao do Banco Central do Brasil.

    Art. 4 A administrao da CEF respeitar os princpios constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficincia, bem como os seguintes preceitos: I - programao e coordenao de suas atividades, em todos os nveis administrativos; II - desconcentrao da autoridade executiva como forma de assegurar maior eficincia e agilidade s atividades-fim, com descentralizao e desburocratizao dos servios e operaes; III - racionalizao dos gastos administrativos; IV - simplificao de sua estrutura, evitando o excesso de nveis hierrquicos; V - incentivo ao aumento de produtividade, da qualidade e da eficincia dos servios; VI - aplicao de regras de governana corporativa e dos princpios de responsabilidade social empresarial; e VII - administrao de negcios direcionada pelo gerenciamento de risco.

    CAPTULO II DOS OBJETIVOS

    Art. 5 A CEF tem por objetivos: I - receber depsitos, a qualquer ttulo, inclusive os garantidos pela Unio, em especial os de economia popular, tendo como propsito incentivar e educar a populao brasileira nos hbitos da poupana e fomentar o crdito em todas as regies do Pas; II - prestar servios bancrios de qualquer natureza, praticando operaes ativas, passivas e acessrias, inclusive de intermediao e suprimento financeiro, sob suas mltiplas formas; III - administrar, com exclusividade, os servios das loterias federais, nos termos da legislao especfica; IV - exercer o monoplio das operaes de penhor civil, em carter permanente e contnuo; V - prestar servios delegados pelo Governo Federal, que se adaptem sua estrutura e natureza de instituio financeira, ou mediante convnio com outras entidades ou empresas; VI - realizar quaisquer operaes, servios e atividades negociais nos mercados financeiros e de capitais, internos ou externos; VII - efetuar operaes de subscrio, aquisio e distribuio de aes, obrigaes e quaisquer outros ttulos ou valores mobilirios no mercado de capitais, para investimento ou revenda; VIII - realizar operaes relacionadas com a emisso e a administrao de cartes de crdito; IX - realizar operaes de cmbio; X - realizar operaes de corretagem de seguros e de valores mobilirios, arrendamento residencial e mercantil, inclusive sob a forma de leasing; XI - prestar, direta ou indiretamente, servios relacionados s atividades de fomento da cultura e do turismo, inclusive mediante intermediao e apoio financeiro; XII - atuar como agente financeiro dos programas oficiais de habitao e saneamento e como principal rgo de execuo da poltica habitacional e de saneamento do Governo Federal, operando, inclusive, como sociedade de crdito imobilirio, de forma a promover o acesso moradia, especialmente das classes de menor renda da populao; XIII - atuar como agente operador e financeiro do Fundo de Garantia do Tempo de Servio - FGTS; XIV - administrar fundos e programas delegados pelo Governo Federal;

  • XV - conceder emprstimos e financiamentos de natureza social, em consonncia com a poltica do Governo Federal, observadas as condies de retorno, que, no mnimo, venham a ressarcir os custos operacionais, de captao e de capital alocado; XVI - manter linhas de credito especficas para as microempresas e para as empresas de pequeno porte; XVII - realizar, na qualidade de agente do Governo Federal, por conta e ordem deste, quaisquer operaes ou servios, nos mercados financeiro e de capitais, que lhe forem delegados; XVIII - prestar servios de custdia de valores mobilirios; XIX - prestar servios de assessoria, consultoria e gerenciamento de atividades econmicas, de polticas pblicas, de previdncia e de outras matrias relacionadas com sua rea de atuao, diretamente ou mediante convnio ou consrcio com outras entidades ou empresas; e XX - atuar na explorao comercial de mercado digital voltada para seus fins institucionais. Pargrafo nico. No desempenho de seus objetivos, a CEF opera, ainda, no recebimento de: I - depsitos judiciais, na forma da lei; e II - depsitos de disponibilidades de caixa dos rgos ou entidades do Poder Pblico e das empresas por ele controladas, observada a legislao pertinente. XXI - atuar em projetos e programas de cooperao tcnica internacional, como forma de auxiliar na soluo de problemas sociais e econmicos. (Includo pelo Decreto n 6.796, de 2009) XXII - efetuar aplicaes no reembolsveis ou reembolsveis ainda que parcialmente, destinadas especificamente a apoiar projetos e investimentos de carter socioambiental, que se enquadrem em seus programas e aes, principalmente nas reas de habitao de interesse social, saneamento ambiental, gesto ambiental, gerao de trabalho e renda, sade, educao, desportos, cultura, justia, alimentao, desenvolvimento institucional, desenvolvimento rural, entre outras vinculadas ao desenvolvimento sustentvel que beneficiem, prioritariamente, a populao de baixa renda, na forma fixada pelo Conselho Diretor e aprovada pelo Conselho de Administrao da CEF. (Includo pelo Decreto n 7.086, de 2010) 1 No desempenho de seus objetivos, a CEF opera, ainda, no recebimento de: (Includo pelo Decreto n 6.796, de 2009) I - depsitos judiciais, na forma da lei; e (Includo pelo Decreto n 6.796, de 2009) II - depsitos de disponibilidades de caixa dos rgos ou entidades do Poder Pblico e das empresas por ele controladas, observada a legislao pertinente. (Includo pelo Decreto n 6.796, de 2009) 2 A atuao prevista no inciso XXI dever se dar em colaborao com o rgo ou entidade da Unio competente para coordenar a cooperao tcnica internacional. (Includo pelo Decreto n 6.796, de 2009)

    CAPTULO VIII DO PESSOAL

    Art. 46 O pessoal da CEF admitido, obrigatoriamente, mediante concurso pblico, de provas ou de provas e ttulos, sob regime jurdico da Consolidao das Leis do Trabalho CLT e legislao complementar. 1 A CEF poder requerer a cesso de servidores dos quadros de pessoal da administrao pblica federal, inclusive das empresas pblicas e sociedades de economia mista, para o exerccio de funo de assessoramento ao Conselho de Administrao e Presidncia da CEF. 2 Podero ser contratados, a termo, profissionais para o exerccio de funo de assessoramento ao Conselho de Administrao e Presidncia da CEF. 3 A aplicao dos 1 e 2 dar-se- para, no mximo, doze cesses e doze contrataes a termo, com remunerao a ser definida em normatizao especfica, limitada ao teto e aos critrios previstos para o quadro permanente de pessoal da CEF.