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 Trabalho realizado por: -André Pires nº 23053

História Económica do Mundo

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Trabalho realizado por:

-André Pires nº 23053

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Índice 

-Visão de conjunto da economia mundial no século XX Pag.2 

-  

¡ ¢  u

£ ¤  çã ¡    

-Recu ¥   s¡   s 

-¦   

ecnologia

-  

apel do governo

- §   s formas de empresa

-Mão de obra sindicalizada

-Desintegração económica internacional Pag.6 

-Consequências económicas da I Guerra Mundial

-Consequência da paz

- §   Grande Depressão, 1929-33 

-¦   

entativas rivais de reconstrução

- §   s revoluções russas e a União soviética

-§  spectos económicos da II Guerra Mundial

-Reconstruindo a Economia mundial Pag.10 

-Planeamento da economia do pós-guerra

-O plano Mars  ̈  all e milagres económicos 

- ©   emergência do bloco soviético

- ©   economia da descolonização

- ©   s origens da Comunidade Europeia

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Visão de conjunto da economia mundial no

século XX 

-População: 

O Século XIX corresponde a um período de Transiçãodemográfica na Europa ( pode ser explicado rapidamente: declínio dataxa de mortalidade enquanto que a natalidade mantêm-se elevada,o que origina um grande crescimento populacional). No resto domundo este fenómeno ocorre principalmente após a II guerramundial o que se deve à dif usão da tecnologia ocidental, melhores condição de saúde, sanidade publica e produções agrícolas nesses locais.

Quanto à esperança média de vida, esta registava valores bastante baixos no inicio do século XX. Nesta época havia tambémuma grande disparidade entre paí ses ocidentais e ditos ñ ocidentais,à semelhança do que hoje ainda se sucede. Apenas após a segundaguerra é que se começa a registarem aumentos consideráveis naesperança média de vida, o que se fica a dever ao ganho no nível debem estar nas populações (maior rendimento per capita e melhores níveis nutricionais e cuidados de saúde).

O fenómeno urbanização sucedeu-se na Europa no século XIX evem ocorrer nas outras regiões do globo ao longo do século XX. Estefenómeno está directamente ligado com o processo deindustrialização, logo sendo a Europa pioneira é normal que seja aquique se tenham registado as primeiras migrações em larga escala das populações excedentes das áreas rurais em direcção à cidade. Amigração internacional teve também um papel f undamental para aurbanização dos paí ses de destino, que no século XIX sãoprincipalmente as regiões ultramarinas, com especial destaque paraos EUA. Mas no início do século XX, com as restrições da 1 guerra, adepressão dos anos 30 e 2ª guerra vem originar uma alteração das 

rotas de imigração, passando a ser a Europa ocidental o principaldestino de muitas populações. Mas ambos os fenómenos para alémde trazerem a mão-de-obra necessária ao desenvolvimento das cidades também contribuíram com a propagação de bairros clandestinos entre diversas pressões para a infra -estrutura urbanaprincipalmente se tivermos em conta que a maioria dos migrantes que chegavam à cidade encontravam-se desempregados.

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-Recursos: 

Quanto à questão dos recursos pode afirmar-se que no séculoXX houve uma procura sem precedentes dos recursos mundiais, nos quais  se registou  uma tendência de mudança na principal fonte deenergia. Se no século XIX era o carvão o combustível mais utilizadono século seguinte este é literalmente substituído pelo petróleo e gás natural, o que se deve principalmente ao desenvolvimento dos motores de combustão interna.

-Tecnologia: 

A tecnologia está por detrás de todo o processo deindustrialização, acabando por afectar os padrões da vida das populações, principalmente se devido à notória aceleração doprogresso científico e tecnológico do século XX, que vem colocar àdisposição das pessoas centenas de novos produtos e serviços. ³Se

anteriormente as sociedades humanas tinham de se adaptar aos

diversos ambientes, a partir do século XX o ambiente passa a ser 

adaptado às necessidades da sociedade .´.Os transportes e comunicações também sofreram diversos 

aperfeiçoamentos, surgindo novos tipos de transportes ao longo doséculo XX. Exemplo disso é o surgimento e aperfeiçoamento dos 

automóveis, aviões, foguetões«  O  sector dos transportes teve umdesenvolvimento notável, batendo-se novos recordes de velocidades ao mesmo tempo que aumentava o seu raio de acção e flexibilidade.No sector das comunicações o surgimento do telefone, rádio etelevisão vem aumentar a conveniência e fiabilidade da comunicaçãoa longas distâncias.

As diversas inovações permitiram o crescente uso da energiamecânica proporcionando um aumento da produtividade, ao mesmotempo que provoca transformações nas condições de trabalho.Condições de trabalho essas que sofreram uma prof unda revolução

com o incremento da produção em massa através da linha demontagem móvel introduzida por Henry Ford em 1913, adoptadamais tarde para muitas outras industrias. Referir ainda que oAutomóvel ñ foi apenas uma peça essencial para industria fabril, umavez que vai ter grande impacto noutros sectores económicos, como éo caso do turismo.

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-Papel do governo: 

No século XX começa a haver um reforço da participação dos governos na economia, o que está relacionado com as necessidades 

financeiras originadas pelas 2 guerras. Em casos extremos os governos chegam mesmo a nacionalizar toda a economia como é ocaso da União soviética que abordarei mais à frente. A introdução deum sistema de segurança social é também ele uma inovação doséculo XX, principalmente da parte dos governos dos paí ses ocidentais que intervém 1ª guerra mundial. O subsídio dedesemprego ou pensões para os idosos são exemplo de medidas quese foram desenvolvendo ao longo deste século e que estão ligadas aoaumento das despesas públicas nesta área.

-As formas de empresa: 

Nos finais do século XIX e ao longo do século XX houve umadif usão de novas formas de empresas que passam agora a serorganizadas através de sociedades. A formação deste tipo deempresas começava a ser implementada na maioria dos paí ses industriais principalmente nas indústrias de grande dimensão quenecessitavam de avultados investimentos de capital. Este género de

organização vem originar um outro fenómeno de origem norteamericana, as multinacionais.

-Mão de obra sindicalizada: 

A maior parte das nações ocidentais vê no inicio do século XX odireito dos trabalhadores e a sua organização colectiva ser

reconhecida. A adesão aos sindicatos regista um gradual aumento atémeados do século, onde por esta data registou um decréscimo,resultado do crescimento do sector terciário e indústrias de altatecnologia.

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Desintegração económica Internacional

A I Guerra Mundial (1914-1918) teve um grande impacto não

apenas fí sico como também social, principalmente nos paí ses europeus que estiveram directamente ligados a ela. Foram milhões os mortos originados pela guerra, assim como os feridos graves. Paraalém dos custos directos das operações militares, a nível económicohá ainda a registar a destruição de diversas fábricas, minas,,maquinaria agrícola, comunicações, transportes, exaustão das terras,param além da grave crise de mão-de-obra durante o período deguerra. Em tempo de guerra e mesmo após, há ainda a registar umaruptura do comércio externo, registando-se diversos bloqueios aportos (Alemães) e abate de várias frotas mercantes, principalmente

a partir do uso de submarinos, que acabaram por ser uma inovaçãode guerra.

Aproveitando-se do estado lastimável em que se encontrava aEuropa e principalmente a nível produtivo, paí ses como o Japão eprincipalmente os EUA desenvolvem as suas industrias e expandem-

se não apenas para o continente europeu mas também para as colónias e ex colónias ultramarinas dos Estados Europeus.

Assim sendo os EUA passaram de devedores líquidos paracredores líquidos, resultado do enorme de exportações e avultados 

empréstimos aos Aliados.P

aí ses estes que para além de recorrerem aavultados empréstimos recorrem também à emissão de papel -moeda,o que veio originar uma subida dos preços e desvalorização da suamoeda.

Após a guerra é então assinado o tratado de Versalhes, queviria a decretar medidas bastante pesadas para as forças que saíramderrotadas e consideradas ³culpadas´ de guerra. Neste caso aAlemanha viu-se privada de 13% do seu território e 10% da suapopulação. Para além disso foi obrigada a pagar reparações de guerraaos paí ses Aliados, não apenas em dinheiro como também em

géneros (material de guerra, locomotivas, camiões, a sua marinha deguerra«). Para além disso, após a guerra surgem um conjunto denovos Estados, como é o caso da Áustria e Hungria (antigo impérioAustro-Húngaro), enquanto que outros perdem ou ganham território(Roménia perde em contraste com Polónia e Bulgária que ganham«)

Durante este período (década de 20) há a registar-se um outrofenómeno a que designamos ³Nacionalismo Económico´. Esta forma

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de organização governamental defendia acima de tudo a aplicação depolíticas proteccionistas, restringindo ao máximo as importações (porvezes proibindo), ao mesmo tempo que se concedem subsídios às exportações (Neomercantilismo). Esta foi uma medida bastantepraticada um pouco por toda a Europa, até mesmo a Inglaterra, que

anteriormente era uma apologista do comércio livre. Mas estas medidas não vêm melhorar em nada o estado da economia, até pelocontrário, e uma coisa era certa« os paí ses europeus (França, Grã Bretanha«) tinham de pagar as suas duvidas aos Estados Unidos, epara isso recorriam cada vez mais às reparações de guerra do EstadoAlemão. Mesmo pagando em géneros os alemães continuavam apagar em dinheiro, mas para isso o governo começa a emitirquantidades colossais de papel-moeda, o que vem originar uma ondade inflação sem precedentes, chegando mesmo o papel a valer mais que o marco alemão.

Apesar de toda esta crise com que a Europa se deparou podeafirmar-se que no final da década de 20 a prosperidade voltara, aindaque por pouco tempo. Mas a crise começava-se já a anunciar, aindaem 1928, começou-se a registar uma queda generalizada nos preços das mercadorias a nível internacionais, ao mesmo tempo que grandes movimentos especulativos  se registavam no mercado de acções Norte-Americano, sem que houvesse uma cobertura adequada. Defacto a crise acabou por ³explodir´ a 24 de Outubro de 1929 (quinta-

feira negra), no qual houve uma brusca queda dos valores das 

acções, gerando-se uma onda de pânico geral. Esta situação veio terum grande impacto nas economias de todo o globo, principalmente setivermos em conta que muitas das acções ant eriormente referidas eram adquiridas através de crédito, e naturalmente os bancos exigiam o pagamento destes. Esta situação vem complicar o estadoda economia Americana, onde se começam a registar uma série defalências (incluindo instituições financeiras) que arrastou consigo abaixa da produção e desemprego. Em consequência desta depressãoo resto do mundo acaba por ser afectado, nem que seja porque os EUA deixam de realizar novos investimentos no estrangeiro e o

volume de comércio internacional cai drasticamente.A ascensão de Franklin Roosevelt à presidência dos EUA, em

1932, abriu caminho para a adopção de uma política que se designou ³New Deal´, na qual a sua finalidade incidia essencialmente narecuperação económica e reforma social nos  sectores da banca eagrícola, apostando no trabalho, segurança social, saúde, habitação,transportes« Ainda assim o ³New Deal´ não foi capaz de todo

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resolver os problemas da depressão, pelo menos até ao eclodir da IIGuerra Mundial.

Este período (década de 30) de depressão é também elemarcado pela criação de diversas organizações extremistas, tanto deesquerda como de direita. Na França por exemplo é formada uma

coligação de esquerda, a Frente Popular que vencem as eleições de1936. Após estarem no poder lançam uma série de medidas, exemplodisso é a reforma laboral ocorrida e as nacionalizações dos caminhos-

de-ferro e do banco de França. Do outro lado encontravam-se as ditaduras fascistas que começaram a fazer parte da maioria dos estados da Europa central e oriental, assim como nos paí ses ibéricos.Iniciado na Itália de Mussolini, este tipo de ³regime´ é caracterizadopelo uso da força, defendia a guerra e desprezava a democracia (eravista como uma forma de enfraquecimento da nação), assim como osocialismo e o liberalismo económico. O estado era portanto visto

como ³encarnação suprema do espírito humano´. Este sistema acabapor ser adoptado pela Alemanha Nazi, acabando por se tornar numapotência bem sucedida no combate à Grande Depressão.

O caso da Rússia, diverge um pouco um termos políticos esociais das outros paí ses que tiveram envolvidos na I Guerra Mundial.Em 1917 a sua economia encontrava -se destruída, e odescontentamento das populações era geral. Em resultado destaonda de manifestos quer por parte de soldados como detrabalhadores o czar russo acaba por abdicar do trono. O novo

governo provisório acabou por anunciar uma série de novas medidas mas o facto de permanecer na guerra contra a Alemanha vemrevelar-se fatal. No dia 25 de Outubro uma multidão (Guardas Vermelhos) ocupam o Palácio de Inverno onde se encontrava a sededo governo, governo este que ofereceu pouca resistência. Lenine(chefe da fracção bolchevique dos partidos socialistas russos) formaum novo governo designado de conselho de comissários do povo. ARússia assiste então a uma guerra civil que dura quatro anos , na qualos bolcheviques encontram a oposição do exército branco. È entãoque o governo bolchevique introduz uma politica que ficou conhecida

como comunismo de guerra. Esta politica implicou então anacionalização da economia, confisco e redistribuição das terras aos camponeses, para além de se afirmarem como partido único. Vendoque a oposição ao governo cresce, Lenine delibera o reinado do³terror´, no qual os seus opositores são assassinados.

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Durante este tempo o governo acabou por ceder à cedência dedependência ou de autonomia de algumas regiões  sendo criada em1922 a Republica Socialista Federativa Soviética da Rússia (URSS).

No plano económico era necessária uma nova política, uma vezque a guerra civil deixou a economia destroçada. Lenine lança então

a NEP, na qual se apostou num programa de electrificação, criação deescolas, engenheiros« ao mesmo tempo que a sua politica denacionalização extremista sofre um ³pequeno alivio´, exemplo disso éo facto das indústrias de pequena escala ser devolvida à propriedadeprivada. Entretanto Lenine fica incapacitado de chefiar o partidocomunista, e é então que Estaline ganha a corrida a Trotski, aindaque este ultimo tenha sido exilado e mais tarde mandado ser mortopor Estaline. O programa de Estaline previa o fortalecimento do seu estado socialista na URSS, e para isso aposta numa edificação maciçada indústria, com a finalidade de tornar o paí s auto-suficiente. Para

isso lança os ³três planos quinquenais´, ainda que o ultimo lançadoem 1938 seja interrompido pela invasão alemã em 1941.

A II Guerra Mundial aliada ao crescente uso da ciência gerou uma gigantesca onda de destruição, envolvendo as populações depraticamente todos os cinco continentes. Foram diversas as inovações da segunda guerra (Radar, o avião a jacto, bombaatómica«), que ao mesmo tempo vão impulsionar as indústrias beligerantes, destacando-se a enorme capacidade produtiva dos EUA.Os  seus prejuízos materiais  superaram em muito os da I Guerra

Mundial, principalmente à estratégia de bombardeamentos aéreos,que visaram atacar essencialmente instalações industriais, mil itares,infra-estruturas de transportes e não zonas civis. Estas estratégias deguerra acabaram por deixar a economia europeia prof undamentedevastada.

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 -Planeamento da economia do pós-guerra: 

Uma das tarefas mais  urgentes que esperavam os povos europeus depois das  suas necessidades de sobrevivência foi a darestauração da lei, da ordem e da administração pública.

A nível internacional, o planeamento do pós -guerra tinhacomeçado durante a própria guerra. De facto, já em Agosto de 1941,Franklin Roosevelt (Estados Unidos) e Winston Churchill (Grã-

Bretanha) tinham assinado a Carta do Atlântico, que comprometia os seus paí ses a empreenderem a reconstrução dum sistema multilateralde comércio. Claro que acabou por ser apenas  uma declaração de

boas intenções. Posteriormente, entre os anos de 1944 e 1947, foramcriadas várias importantes instituições internacionais como :  FundoMonetário Internacional, Banco Internacional de Reconstrução eDesenvolvimento (BIRD), Organização Mundial do Comércio e o AcordoGeral sobre Pautas Aduaneiras e Comércio.

-O plano Marshall e milagres económicos: 

A 5 de Junho de 1947, o general George C. Marshall, que foranomeado secretário de Estado norte-americano pelo presidenteTruman, anunciou, que se as nações da Europa apresentassem umpedido unificado e coerente de ajuda, o governo dos Estados Unidos daria uma resposta favorável. Foi esta a origem do chamado PlanoMarshall.

Inicialmente o plano Marshall iria beneficiar alguns paí ses deinfluência soviética, disponibilizando biliões de dólares com intençãode seduzir essas nações da Europa central a se aliarem aos EUA(capitalismo). Isso deixou a URSS preocupada, temendo que os seus 

paí ses  satélites viessem a ficar do lado norte-americano colocandoem risco a segurança nacional. Como esses paí ses não aceitaram os recursos, ficaram de fora do plano.

As doações e empréstimos  seriam feitos com base nas necessidades económicas europeias, dessa forma o Plano Marshallteve a aceitação por parte dos paí ses da Europa Ocidental em 1948,no qual foi entregue aproximadamente 17 biliões de dólares por

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-A economia da descolonização: 

A II Guerra Mundial assinou o atestado de óbito doimperialismo europeu. Foram várias as colónias que viram serreconhecida a sua independência.

A Grã-Bretanha concedeu a independência a paí ses como: Índiae Paquistão(1947), Bangladesh(1971) ex-Paquistão Ocidental, SriLanka(1972) ex-Ceilão, Myanmar(1948) ex-Birmânia, Egipto(1922),Sudão(1952), Nigéria (1960), Zâmbia(1964) ex-Rodésia do Norte,Zimbabué(1979) ex-Rodésia do Sul, Malásia e Singapura(1963).

Os Estados Unidos concederam a independência às Filipinas em1946.

A França concedeu a independência a paí ses como: Tuní sia eMarrocos(1956), Argélia(1962), Guiné e Congo(1960), Zaire(1965)

ex-Mubutu, Laos, Camboja e Vietname do Norte(1954), Líbia(1969)Portugal concedeu a independência a Angola e Moçambique

depois do golpe de estado em 1974.Quanto à Holanda concedeu a Independência da Indonésia em

1949.

-As origens da Comunidade Europeia: 

São vários os tratados e organizações que estão por detrás daactual União Europeia. A primeira organização que apareceu foi aUnião Aduaneira do Benelux, que permitiu a livre circulação de bens entre a Bélgica, Luxemburgo e Paí ses Baixos.

Seguidamente surgiu a Organização Europeia de CooperaçãoEconómica (OECE) que resultou em grande parte da iniciativaamericana e só providenciou cooperação e não uma plena integração.

Em 1951 é então criada a Comunidade Europeia do Carvão e doAço (CECA), que previa a eliminação de tarifas e de contingentes sobre o comércio intracomunitário de minério de ferro, carvão e aço,e na qual entravam a Itália, a Alemanha Ocidental, os Benelux e aFrança.

No ano de 1957 apareceu  Comunidade Económica Europeia(CEE), ou  Mercado Comum, que previa a eliminação gradual de

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direitos aduaneiros sobre as importações e de restrições quantitativas sobre todo o comércio entre os Estados membros e a sua substituiçãopor uma pauta aduaneira comum ao longo de um período detransição de doze a quinze anos. Participaram os mesmos paí ses daCECA.

Depois da assinatura em Roma do tratado do Mercado Comum,a Grã Bretanha, os paí ses escandinavos, a Suí ça, a Áustria e Portugalcriaram a Associação Europeia de Comércio Livre (EFTA), os chamados ³sete de fora´, contrastando com os seis Estados inseridos no Mercado Comum. O tratado da EFTA só previa a eliminação detarifas  sobre produtos industriais entre os paí ses  signatários, nãoabrangendo os produtos agrícolas, nem prevendo uma pautaaduaneira comum.

Em 1961 a Grã-Bretanha revelou vontade de entrar para oMercado Comum, levando consigo a Dinamarca e a Irlanda, passando

a 9 os membros do Mercado Comum em 1973. Após prolongadas negociações a Grécia aderiu ao Mercado Comum em 1981 e Portugale Espanha em 1986.

Em 1979, após longas negociações e diversos adiamentos, os membros do Parlamento passaram a ser eleitos directamente pelopovo e a ter assento por blocos partidários, e não de acordo com anacionalidade.

No entanto, continuavam a existir alguns problemas, como aPolítica Agrícola Comum (PAC), o Sistema Monetário Europeu (SMI) e

as relações com os paí ses do Terceiro Mundo. Quanto àP

AC, aComunidade era obrigada a apoiar o sector agrícola concedendomontantes compensatórios pelos seus produtos. Em relação ao SMI,este visava a substituição das diferentes moedas nacionais por umamoeda única, o ECU (Unidade Monetária Europeia). Por fim, falandodos problemas com os paí ses de Terceiro Mundo, foram assinadas várias convenções com as antigas possessões colon iais dos Estados Membros que comprometiam os Estados  Membros a oferecercooperação comercial, técnica e financeira, livre acesso apraticamente todos os produtos e auxílio industrial.

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-Bibliografia: 

-  CAMERON, Rondo, H istória económica do mundo de uma forma

concisa de há 30000 anos até ao presente , Lisboa, Publicações Europa América, 2000.