Histórias diferentes que têm um único tema: A PROMESSA da Terra e da descendência (Gn 12,1-3)

Abraão – Gn 12-25 Isaac – Gn 22-35 Jacob (Israel) – Gn 25-50

Depois de Babel, que simboliza o máximo do pecado, Deus intervém, dando início à história da salvação, preparando, de longe o destino da tribos de Judas, de David e seus descendentes, e da espera do Messias.

Abraão deixou a sua terra, Ur, Mesopotâmia, actual Irac, e dirigiu-se para a terra de Canan. Para ele viajar não era novidade.

Mas desta vez, Deus pediu-lhe de não mais voltar à sua terra, pois o tinha escolhido para realizar o seu plano de salvação. Abraão obedeceu. Podemos colocar este acontecimento por volta do 1850 aC.

Deus chamou Abraão (Gn 12) e fez Aliança com ele (Gn 15-1-18). Ele é o grande patriarca do Povo de Israel.

Abraão teve um filho: Isaac.

Isaac teve dois filhos: Isaú e Jacob.

Jacob e seus 12 filhos emigraram para o Egipto e foram reduzidos em escravidão.

Abraão: o Pai da fé

«Farei de ti um grande povo, abençoar-te-ei e serás uma fonte de bênçãos… todas as famílias da Terra serão em ti abençoadas.» (Gn 12,2-3)

«Deixa a tua terra, a tua família e a casa do teu pai, e vai para a terra que Eu te indicar. (Gn 12,1) «Darei esta terra à tua descendência.» (Gn 12,7)

Deus prometeu a Abraão Uma descendência numerosa (Gn 12,2; 15,5); e dom de uma terra (Gn 12,7; 15,13-16 Promessa que continuará durante a vida de Abraão (Gn 23), durante a vida vadia de Jacob (Gn 28,13; Gn 32 e 49,29-30) e de José (Gn 50,24-25)

O Senhor disse a Abrão:«Deixa a tua terra, a tua família e a casa do teu pai, e vai para a terra que Eu te indicar… (Gn 12,1)

4O Senhor disse-lhe: «Esta é a terra que jurei dar a Abraão, Isaac e Jacob. Dá-la-ei à vossa descendência. (Dt 34,4)

O Livro do Êxodo recorda que Deus cumpriu a sua promessa: «Os filhos de Israel foram fecundos e multiplicaram-se; tornaram-se tão numerosos e poderosos que encheram o país». (Ex 1,7)

Deus conduz o povo da escravidão para a liberdade, realiza-se a segunda parte da promessa: a terra.

8Pela fé, Abraão, ao ser chamado, obedeceu e partiu para um lugar que havia de receber como herança e partiu sem saber para onde ia. 9Pela fé, estabeleceu-se como estrangeiro na Terra Prometida, habitando em tendas, tal como Isaac e Jacob, co-herdeiros da mesma promessa, 10pois esperava a cidade bem alicerçada, cujo arquitecto e construtor é o próprio Deus.

14Ora, os que assim falam mostram que procuram uma pátria. 15Se eles tivessem pensado naquela que tinham deixado, teriam tido oportunidade de lá voltar; 16mas agora eles aspiram a uma pátria melhor, isto é, à pátria celeste. (Eb 11,8-10.14-16)

«E todas as famílias da Terra serão em ti abençoadas.» Gn 12,3)

16Tanto amou Deus o mundo, que lhe entregou o seu Filho Unigénito, a fim de que todo o que nele crê não se perca, mas tenha a vida eterna. (Jo 3,16)

Antigamente o povo de Israel não tinha a ideia clara da vida eterna, contudo acreditava na continuação da vida além da morte: o corpo era depositado no sepulcro, mas a pessoa não morria, «reunia-se com os antepassados».

8Abraão morreu numa ditosa velhice; de idade avançada e repleto de dias, foi reunir-se aos seus (Gn 25,7-10).

O reunir-se com os antepassados não significa «ser posto no mesmo sepulcro: Jocob reuniu-se com seus antepassados no Egipto (Gn 49,29-32) e depois os restos mortais foram trasladados (Gn 50,13).

26E acerca de os mortos ressuscitarem, não lestes no livro de Moisés, no episódio da sarça, como Deus lhe falou, dizendo: Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacob? 27Não é um Deus de mortos, mas de vivos. (Mc 12,26-27)