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Histórico Do 1 Esqd Personalisado1 Sem Fotos

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HISTRICO DO 1 ESQUADRO DE RECONHECIMENTO

Com a criao da 1 D.I.E., em fins de 1943, o 2 Regimento Moto-Mecanizado, ento sediado na Capital Federal (RJ), recebeu ordem para preparar um de seus Esquadres, para a Campanha da Itlia, sendo designado o 3 Esquadro de Reconhecimento e Descoberta, publicado no Boletim Reservado do Exrcito de n 22, de 28 Dez 43, o Decreto-Lei n 6.072-A, de 06 de Dezembro de 1943, Cria o 1 Esquadro de Reconhecimento da 1 D.I.E.

Em 13 de Dezembro de 1943, em Aviso de n 576-488, do BRE n 22, de 28 Dez 43, concedida a Autonomia Administrativa, ficando a Unidade instalada em pavilhes de madeira ao lado do picadeiro da Escola das Armas. Entre Fevereiro e Maro de 1944, foram distribudas viaturas blindadas e de rolamento misto.

Em 09 de Fevereiro de 1944, o Esquadro foi incorporado a 1 D.I.E. Logo aps muda-se para os pavilhes do Capistrano.

Uma reviso mdica afasta 20% do efetivo, sendo estes claros preenchidos a vspera do embarque do 1 Escalo.

FASE DE TREINAMENTO, CAMPANHA DA ITLIA E OPERAES DE DESTACAMENTO DA FEB

O 2 Peloto constituiu o 1 Escalo, embarcando no dia 30 de Junho de 1944, no transporte Americano Gen Mann, chegando a Npoles no dia 16 de Julho de 1944, dirigindo-se de imediato para Bagnoli. Em 30 de Julho de 1944 se dirige para Tarquinia, onde comea receber o material e intensifica instrues.

Em 05 de Agosto de 1944 o 1 Escalo incorpora ao V Exrcito Americano, em 18 Ago 1944 o 2 Peloto desloca-se para Vada, intensificando a fase de treinamento.

Em 12 de Setembro de 1944 o 2 Pel partiu para Ospedaleto (vizinha a Pisa) e a 15 desloca-se para Vechiano onde acampa e recebe a sua 1 Misso de Guerra. O Peloto dividido em 2 patrulhas, a 1 patrulha fica destacada no eixo Manacuiccoli-Chiesa-Massarosa, a 2 reconhece o eixo de ponte de S.Pietro-S. MacrioPiano-S. Macrio do Monte, em 17 Set 44, recolhem-se para Le Coste, em 18 Set 44 uma patrulha destacada para reforar operaes em Camaiore a qual foi ocupada sob forte bombardeio de artilharia e morteiros, a 23 Set 44 patrulha foi enviada a Monte Piano. No dia 26 Set 44 todo o peloto e reagrupado em Camaiore e recebe a misso de reconhecer a frente Pietra-Santa, sendo esta misso realizada sob fogo inimigo, em 29 Set 44 o peloto retrai para S. Macrio Piano permanecendo como reserva do destacamento. O terreno italiano por sua natureza dificultava as operaes de patrulhas moto-mecanizadas e nessa fase as patrulhas eram realizadas a p, exigindo-se esforo dos homens e principalmente a deficincia em no possuir armas automticas apropriadas.

Com o avano do 6 RI pelo vale do Sercchio, em 30 Set 44 as cidades de Borgo a Monzano e Fornoli so ocupadas, em 06 Out 44 meio peloto foi substituir um peloto do 6 RI em Fornoli e no dia 07 Out 44 ocuparam Coreglia, durante 05 dias esse peloto menos manteve posies vigiando uma brecha de mais de 6 Km com tropas americanas, em 12 Out 44 retorna a S. Macrio de Piano, no dia 18 Out 44 uma patrulha enviada a Monte de Fragatisi, retornando sem alterao. Em 22 Out 44 o peloto desloca-se para Borgo a Monzano, preparando-se para a conquista de Lama de Sopra.

A 1 de Nov 44 substitui elementos do 6 RI em Coreglia sendo o deslocamento realizado sobre as viaturas, tendo em vista reparaes feitas pelas Companhias do 9 Btl Engenharia.

Com a mudana de frente a 06 Nov 44 o peloto desloca-se para o vale do rio Reno, ficando em Borgo Capane, ocupando no dia 10 Nov 44 Capugnano.

Neste perodo a situao do Esquadro era a seguinte:

Mortos: 01 Sgt (Sgt Krinski)

Feridos: 00

Baixados: 04

Evacuados: 02 (01 Sgt e 01 Sd).

EMBARQUE E TRANSPORTE DO 2 ESCALO (GROSSO DO ESQUADRO)

O embarque do grosso do Esquadro com o 2 escalo da F.E.B., ocorreu no dia 20 Set 44, no transporte Americano Gen Mann, desatracando o navio no dia 22 Set 44, chegando ao porto de Npoles em 06 Out 44, em 09 Out 44 lanchas americanas transportou o Esquadro para Livorno onde desembarcou em 11 Out 44, neste mesmo dia deslocou-se para Pisa onde acampou.

Neste perodo o V Exrcito Americano deslocava efetivos para a invaso na Frana, atravessando uma crise de efetivo e tambm com as condies topogrficas encontrava-se na defensiva, detido no contrafortes dos Apeninos, com isso no havia necessidade de tropa de reconhecimento, com isso o Esquadro ficou em ltimo na ordem de preferncia para o recebimento de material, inicialmente foram entregues algumas viaturas de Ton, o armamento somente foi entregue no incio de Novembro, atrasando assim a instruo de tiro.

Nesta fase foi realizada uma inspeo de sade, visando detectar doenas venreas e tratamento odontolgico, oficiais e praas freqentavam cursos com Oficiais americanos sobre minas e armadilhas, a tropa estava acampada utilizando barracas de 02 praas trazidas do Brasil e a alimentao americana no foi aceita inicialmente com agrado.

No dia 06 Nov 44 o Esquadro recebeu ordem para apressar o recebimento do material tendo em vista o seu emprego imediato. Dentro de uma semana, quase todo equipamento encontrava-se na mos da tropa, mas sem a realizao de exerccios em conjunto com os pelotes, sendo o Esquadro considerado pronto, as ltimas viaturas de reconhecimento e de transporte de rolamento misto foram entregues com 04 horas antes da partida do Esquadro para a frente de combate, os morteiros de 60 mm recebidos na vspera da partida sequer foram utilizados em exerccios por absoluta falta de tempo. Com isso o volume de material recebido ultrapassava a capacidade de transporte das viaturas orgnicas do Esquadro, da a necessidade de se conseguir mais 02 (duas) viaturas de 2 Ton.

O esprito combativo da tropa era bom, mostrando o homem anciosidade em entrar em ao, no dia 13 Nov 44 os oficiais reconheceram a regio de reunio em Granaglione, sendo no dia 15 Nov 44 o deslocamento do Esqd para esta regio, no dia 16 Nov 44 o 2 Peloto reuniu-se ao Esqd, continuando porem em Capugnano.

DEFENSIVA NO VALE DO RENO

Perodo de 09 Nov 44 18 Fev 45.

Gaggio Montano (550169) O Esquadro deveria deslocar-se para a regio de Gaggio Montano, substituindo a tropa II/370 americana e deveria:

Esforar-se para manter a regio;

Vigiar as direes de acesso que venham ter a sua zona de ao, em particular as de Gaba (536152), Torracia (546173) e Morandela (547178).

De 16 p/ 17 Nov 44 deslocou-se para Cruciale onde se achavam os postos avanados americanos, estas posies eram dominadas completamente pelo mssico Belvedere-De Torracia e flanco esquerdo a brecha se estendia h mais de 06 Km, impossibilitando o emprego de carros de reconhecimento regio, pois seriam alvos fceis para a artilharia alem, bastante ativa neste setor. Na noite de 17 Nov 44 o 3 Peloto penetrava em Gaggio Montano sem encontrar resistncia, retraindo de manh p/ Cruciale, o 1 Peloto achava-se em Seretone o 2 Peloto em reserva. No dia 18 Nov 44 o Esqd enviou uma patrulha a Montilocco, retornando depois de hostilizada das encostas de Morandela, o II Grupo Blindado Americano, transmitiu ordem ao Esqd para reconhecer Gaggio Montano e escolher posies p/ carros de combate agirem como artilharia e reconhecer itinerrios que vo ter ao massio de La Torracia, na madrugada de 19 Nov 44 o 2 Peloto deslocou-se p/ Gaggio Montano e realizou a misso, as 20:00 horas todo o Esquadro deslocou-se p/ Gaggio Montano.

No dia 20 de Novembro de 1944, o II Grupo Blindado pede informaes de Montilocco e captura de prisioneiros, uma patrulha de reconhecimento ento mandada e recebida por tiros partidos dessa localidade, deixando de regressar o 2 Ten AMARO FELICSSIMO DA SILVEIRA.

No dia 21 Nov 44, o Esqd recebe ordem de substituir a Cia C. da 370, na regio de Colina Malavita, as estradas no permitiam passagem p/ viaturas pesadas, as quais permaneceram em Sila, o Esqd teve por misso garantir o flanco direito do III/6 RI.

No seu primeiro ataque, no dia 24 Nov 44, ao Morro do Castelo e Belvedere, devendo estar em condies de explorar o xito.

No dia 26 Nov 44, foi liberado do II Grupo Blindado e recebe ordem de organizar a defesas da linha Morro del Oro, Columbura, Giardino, Braine, Braineta vigiando em direo a Rocca Pitigliana e patrulhar o Vale do Marano, as viaturas blindadas foram levadas p/

Docce e Olm, ficando as vtr de Ton com os pelotes. Na noite de 26 p/ 27 Nov 44 patrulha alem tanta passar as linhas, deixando 01 Sgt prisioneiro, com o encurtamento da frente o 1 Peloto e cerca de 150 partisanos italianos postos disposio do Esqd faziam o servio de patrulhamento.

O inimigo ocupava posies em S. Maria Vigliana e Sena e enviava constantes patrulhas noturnas at a margem esquerda de Marano, em 28 Nov 44 patrulha noturna foi lanada pelo Esqd, regressando sem contato com inimigo, mas localizando campo de mina anti-pessoal na margem esquerda de Marano.

2 FASE:

Com o ataque de 12 Dez 44 pelo 1 RI, comea a fase de estabilidade, agravada pela evoluo da estao climtica, as chuvas foram substitudas pela neve trazendo dificuldades.

O Esqd continuou a misso de vigilncia e patrulhamento, sendo hostilizado constantemente pelo fogo de morteiros dos alemes, que possuam comandamento das nossa linhas. No dia 22 Dez 44 o Esqd foi substitudo pelo I/I RI, sendo esta operao grandemente prejudicada pela atividade da artilharia inimiga, o Esqd deslocou-se p/ Granaglione para descanso e recuperao de material.

Nesse perodo o Esquadro capturou 03 prisioneiros e evacuou cerca de 300 refugiados e identificado 05 agentes inimigos; teve tambm as seguintes baixas:

MORTOS:

Oficial (Ten Amaro) 01;

Praa (Cabo Bernadino) 01 acidente com arma de fogo.

FERIDOS:

Oficial 01;

Sargento 01;

Cabo 01;

Soldado 01.

BAIXADOS:

Cabo 06

Soldado 20

Independente das baixas ao hospital muitos eram retirados da frente, por 2 ou 3 dias e permaneciam em Sila para descanso.Foram realizadas instrues de tiro com metralhadoras .50 em Docce e Olm, as viaturas de Ton sofreram muito devido ao estado das estradas, o Esqd estava com cerca de 10 viaturas necessitando de recuperao de 3 escalo e uma deficincia de motorista de viaturas blindadas, pois houve uma baixa de 50%.

3 FASE:

Pela Ordem Geral de Operaes n 14 o Esqd. passou para a reserva da 1 D.I.E., na regio de Granaglione, com a misso de deslocar para atender qualquer necessidade quer em direo de Riola, Marano ou Gaggio Montano e Monte Belvedere, com isso foi acelerado o recompletamento de pessoal e impulso instruo.

Em 16 Jan 45, o Esqd. deslocou-se para Bargo Capane, continuando em reserva, aproximando-se da estrada 64, recebendo a seguinte misso:

- Barra uma rpida progresso - sobre Marano;

- sobre Porreta Terme;

- sobre Sila.

Execuo:

No 1 caso:

Barrar nas direes: - Riola - Marano;

- Rocheta Mattei - Porreta.

No 2 caso:

Barrar nas direes: - Gaggio Montano - Sila;

- Marano Sila;

- Rocheta Mattei Porreta.

No 3 caso:

Barrar nas direes: - Sila Porreta;

- Lissano Porreta;

- Castel de Cassio Porreta.

Defesa contra Pra-quedistas;

Em 20 Jan 45, o Esqd. recebeu a seguinte misso:

Impedir que elementos inimigos lanados de pra-quedas, atuem no setor da Diviso e pratiquem atos de sabotagem e espionagem.

Com isso foi organizado o servio de vigilncia dentro da zona atribuda ao Esqd. e os reconhecimentos necessrios.

Dois postos de vigilncia foram estabelecidos:

1) Il Poggio;

2) Varano.

Em Borgo Capane foram constitudas um ncleo de resistncia e uma reserva.

ATAQUE A CASTELO Em Fevereiro pela O.G.O n 20 e 18, o Esqd. esteve pronto para cumprir a misso:

Deslocar-se, no dia D, mediante ordem, em condies de ser empregado quer no eixo da estrada 64, quer no de Sila a Gaggio Montano.

4 FASE: A O.G.O. n 21 previa a cobertura das comunicaes do IV Corpo, mantendo posies de Capela de Ronchidos, Gorgolesco, Belvedere, Roca Corneta e Pizzo de Campignano.

O Esquadro e a Companhia Anti-Carro do 1 Regimento de Infantaria constituiro um sub grupamento sob o comando do Maj Olivier. Reconhecimento e execuo na jornada de 28 Fev 45. Entrada em linha, na noite de 28 Fev 45 p/ 01 Mar 45

Coube ao Esqd. o flanco do sub quarteiro Serraciccia, as tropas da 10 Diviso de Montanha Americana j ocupava as posies.

O grosso do Esqd. deslocou-se na noite de 27 p/ 28 fev 45 de Borgo Capane para Vidiciatico e iniciou s 20:00 h de 28 Fev 45 a escalada de Serraciccia, s terminando s 04:00 h de 1 de Maro de 1945, as viaturas de Ton foram deixadas em Vidiciatico, onde tambm estacionou o trem de combate, os carros de reconhecimento somente no dia 06 Mar 45 deslocaram-se de Borgo p/ Vidiciatico, o Esdq. Dobrou posies com os americanos e somente a 03 Mar 45 assumiu a defesa da regio, quando foi reforada por 02 Pelotes da Cia Anti-Carro do 11 Regimento de Infantaria, essa providncia foi necessria tendo em vista o pequeno efetivo do Esqd. para o servio de patrulhamento na defesa de uma frente de mais de mil metros.

A misso do grupo era a seguinte:

Estreitar o contato,

Verificar o valor das resistncias,

Ocupar nova posio de P.A. no caso de retraimento do inimigo.

Em face da misso o Esqd. tomou o seguinte dispositivo:

1 Peloto Face ao vale de Ospidale com P.A. em Carpineto;

2 Peloto Monte Seraciccia (cota 1380);

1 Peloto A.C. Face a Bonuni;

2 Peloto A.C. Cota 1200 face a Trogoli;

3 Peloto Cota 1200 face a Capel Buso.

P.C. em Monte Serraciccio.

Apoio de Fogos: o quarteiro contava com o apoio da Artilharia da Diviso e de uma Cia de Morteiros Qumicos Americano.

TERRENO:

O massio de Serraciccio Capel Buso apresenta forte declividade nas encostas SUL de difcil acesso, dificultando as ligaes laterais feitas em curtos trechos pela crista topogrfica, as contra encostas apresentavam menor declividade e na poca encontravam-se cobertas pela neve, no flanco direito um grande bosque de pinheiros em ngulo morto e no flanco esquerdo as alturas dominavam as posies do 1 Peloto e a regio dobrada facilitava infiltraes do vale do Ospitale. As localidades de Piano Dela Faria, Bonuni, Il Fossei-Serrazoni, defendiam os caminhamentos naturais com direo a Fanano.

POSIES DOS ALEMES:

Os alemes foram localizados ocupando pontos de resistncia, de valor de Fanano Singio de Morli Fanano e as contra encostas de Serraciccio Capel Buso, mostravam-se ativos com emprego de morteiros e artilharia, localizados na regio a OESTE de Sestola.

No quarteiro do Esqd. duas patrulhas inimigas tentaram se infiltrar.

PATRULHAMENTO:

As patrulhas eram realizadas principalmente a noite, com pouco rendimento, face a falta de material apropriado a marcha sobre a neve.

BOMBARDEIOS INIMIGOS:

Diariamente as posies do 3 Peloto e 2 Peloto C.A.C./11 RI eram fortemente bombardeados por fogos de artilharia de 75 e 105 mm, sem causarem danos pessoais, as baterias inimigas foram localizadas na regio a OESTE e LESTE de Sestola e se encontravam fora do alcance da artilharia D.I.E., na ocasio mais ativa na frente de Belvedere, as posies de morteiros localizadas nas contra encostas (regio de Serrazone e Il Fosse) foram desalojadas pelo fogo dos morteiros qumicos americanos que se encontravam na regio de L C, as aldeias e Bonuni e Piano Dela Farnia foram incendiadas pelo fogo dessas armas.

PARTISANOS:

Cerca de 30 partisanos italianos reforavam as posies do Esquadro e eram empregados no patrulhamento noturno, prestavam servios no suprimento, na escolta de desertores e refugiados italianos.

SUPRIMENTOS:

Suprimentos de diversas classes eram transportados por uma Companhia do Exrcito Italiano em muares, uma viagem realizava pela manh, at 2/3 da altitude onde organizou-se um posto intermedirio de reabastecimento, o transporte at as posies era feito pelos prprios homens que gastavam, os de flanco direito, cerca de 02 horas na execuo do servio. A falta de gua era solucionada pela neve, diversos muares desapareceram nos abismos e com eles duas metralhadoras, fardamentos , mantas, raes e munio.

SERVIO DE SADE:

O Esqd. foi atendido por duas equipes de padioleiros e em Farm foi instalado o posto mdico, o transporte de feridos at atingir o posto mdico em geral gastava-se 10 horas, isto para descer da cota 1300 at a cota 800, durante 22 dias em posio o Esqd teve as seguintes baixas:

Ferido: Soldado.............01

Congelamento total: Soldado..............01

Baixados doentes: Oficial................01

Cabos.................02

Soldados.............10

Prisioneiros: Desertores..................05

Refugiados................100

SUBSTITUIO:

Pela O.G.O. n 20, de 17 Mar 45, o Esqd. foi mandado reagrupar-se em L C (493141), com a misso de:

A) Aps a ocupao do M. Dela Piana, o Esquadro menos um peloto, permanecer em condies de ser lanado, mediante ordem, para a regio de Fanano, tendo em vista a cobertura do flanco WEST da 1 D.I.E.

B) Estabelecer ligao. Por meio de patrulha, com a Task Force 45.

No dia 22 Mar 45, a substituio foi realizada pela C.C.A.C. do 6 RI e o Esquadro para cumprir a misso de ligao com Task Force 45 e patrulhamento do vale do Dardagno, estabelecendo postos de vigilncia em: - Poggio Forato e Madona del Acero. Patrulhas eram enviadas as serras de Baichetti e Macinelo, tendo uma delas alcanado a aldeia de Ospitale, colhendo informaes de patrulhas inimigas. As patrulhas a p do Esqd se estenderam at a regio de Cingio de Sermendiano Passo del Lupo.

A ligao com a Task Force 45 no foi realizada pela dificuldade do terreno e por estarem os elementos mais avanados em Spigolino (0943).

INSTRUO:

Em 23 de maro de 1945, foi organizado um programa, executado pelos pelotes com a finalidade de:

a) Melhorar a instruo no que diz respeito s aes ofensivas;

b) Desenvolver a resistncia fsica da tropa.

PERDA DE OFICIAL: No dia 02 de Abril de 1945, o cadver do 2 Ten R/2 AMARO FELICSSIMO DA SILVEIRA, desaparecido quando comandava uma patrulha na regio de Montiloco (20 de Novembro de 1944) foi encontrado enterrado, na localidade.

OFENSIVA DA PRIMAVERA

O.G.O. nmero 32 (09 de Abril de 1945)

Misso do IV Corpo:

Atacar entre o rio Reno e a linha M. Grande DAiano-Dragodena M. Moscoso, com a 10 Diviso de Montanha.

Idia de manobra da 1 D.I.E.

1 - Manter as posies do setor com maior reforo nas regies de Montteforte 928 Campo Del Sole e Sassomolare;

2 - Lanar reconhecimentos fortes e profundos particularmente no eixo Maserno Mo Tespecchio;

3 - Procurar melhora de posio com a posse da linha Montese Montebufone Montelo.

O Esquadro de Reconhecimento, como reserva ficar:

Em condies de fazer a defesa aproximada de Gaggio Montano, face N e a NW;

Condies de realizao:

Jornada de 9: Esquadro (menos um peloto) se deslocar para seu novo estacionamento;

Jornada de 10: O peloto do Esqd se transportar para seu novo estacionamento, na primeira parte da jornada.

P.C. do Esquadro 543.156. (Cason Del Poldo).

O Esquadro foi substitudo por uma Cia do 370 R.I. (americano) e acampou na regio escolhida, de acordo com a ordem recebida.

ATAQUE:

Perodo 14/04 18/04/1945

Da O.G.O. n 23 de 13 Abr 1945:

1) O inimigo defender fortemente o tringulo de alturas Montese-888-Montelo

2) Idia de manobra da 1 D.I.E.:

1 - Manter as posies;

2 - Lanar fortes reconhecimentos no eixo Moserno-Montespecchio e sobre a linha Montese-Montebufone-Montelo;

3 - Procurar a melhora da posio com a posse da linha Montese-888-Montello e da regio 747, partindo da, em aproveitamento de sucesso sobre Perocchi-Ranocchio e Montespecchio.

Em conseqncia da ordem acima, o Esqd em reserva, teve por misso:

Deslocar-se p/regio de Tamburini, na jornada de 14, onde ficar em condies de aproveitar o xito sobre Bertocchi e Ranocchio.

Execuo: As 14:00 h do dia 14, o Cmt do Esqd recebeu ordem p/se deslocar para a regio de Tamburini, Campo Del Sole - Il Cerro.

Em face da resistncia inimiga oferecida ao ataque do 3 Btl do 11 R.I., o Esqd permaneceu articulado na regio de Campo Del Sole Il Cerro e colaborou ainda na jornada de 14 na ligao entre a 7 Cia do III/6 R.I. e um peloto de carros de combate mdios (americanos) na consolidao da tomada de Montese.

Pela ordem particular de operaes n 42 E:

a) O Esqd na regio de Il Cerro Campo Del Sole, alm de ficar em condies de cumprir a misso da O.G.O. n 33, dever tambm em situao de operar contra ao inimiga a SW de Montese e na regio de Maserno Dever entrar em ligao com os elementos do 11 R.I..

Nos dias 15 16 e 17 o Esqd continuou em reserva na mesma regio.

A regio de Campo Del Sole sofreu diversos bombardeios e o Esqd perdeu 02 (dois) soldados feridos.

As aes realizadas pela infantaria brasileira e a penetrao profunda da 10 Div de Montanha e pelo alargamento da brecha pela 1 Div Blindada de Fole para NW, obrigaram ao inimigo a se retirar para a margem esquerda do Panaro.

Pela ordem de busca de informaes n 26, de G-2:

I Informaes sobre o inimigo: Na frente da 1 DIE nula a atividade de artilharia, morteiros e a.a..

II Misso de busca de informaes: Segundo o eixo Montese-Ranocchio, tomando contato agressivamente com elementos retardadores de suas retaguardas e reconhecer as margens do Panaro.

III Zona de ao SW Rio S. Martino NE Rio Rivela.

IV Ritmo de informaes mesmo negativas, das transversais Doccia (553250) Zocca (555258) S. Martino (541256) salto (548261). O Panaro s dever ser transposto mediante ordem da 1 DIE.

V Execuo imediata Em face dessa ordem os pelotes foram empregados:

a) 1 Pel sobre Ranocchio;

b) 2 Pel sobre Bertocchio;

c) 3 Pel reserva no eixo Montese-Ranocchio.

d) T.C. em Montese.

Em face das destruies encontradas a misso foi cumprida nas Vtr Ton e os carros de reconhecimento permaneceram, inicialmente, em Montese e mais tarde depois da ao, atingiram Salto e S. Martino.

O 1 Pel foi fortemente hostilizado por barragens de morteiro e artilharia;

O 2 Pel surpreendeu um posto avanado em Castiglione (2855) que foi dominado, deixando o inimigo com 05 (cinco) prisioneiros e um morto.

O inimigo conseguiu retirar-se por Poggio de Bianca e atravessar o Panaro, na altura de Caselana. O 3 Pel continuou o movimento e atingiu na manh de 20 as margens do Panaro.

O Esqd cobriu a noite de 19 para 20, a linha Ranocchio-Maiolo-Bertocchio, mas tarde 01 (um) carro de reconhecimento M-8 foi inutilizado pelo funcionamento de uma teller-mine. Os reconhecimentos estenderam-se at as margens do Panaro e a regio de Vignola de Sopra (517265).

RESULTADO DA MISSO:Cumprida totalmente.

Prisioneiros feitos ....................... 10

Feridos ........................................ 01

Grande quantidade de munio e armamento encontrada em Ranocchio e estrada para o Panaro.

Perdas do Esqd:

Feridos:

Oficial ............... 01

Avarias por funcionamento de minas:

Carro de reconhecimento M-8 .................. 01

Ordem de Busca de Informaes n 27

I Situao: o inimigo est se retirando p/ regio ao norte de Zocca e parece que ocupa, com suas retaguardas M. Carpignano (6034) M. Albano (585331). No alvorecer de 21 a 1 DIE dever progredir na direo geral de Monte Orselo.

II Misso do Esquadro:

Logo aps a substituio pela infantaria, era se reconstituir na regio de Montese, com a misso de : Lanar-se no eixo Vila Aiano Rosola Zocca, bifurcao de estradas 565350 e ai ficar em condies de:

1) Vigiar o movimento do inimigo ao longo da estrada imediatamente a O de Panaro:

2) Reconhecer as passagens do Panaro entre as horizontais 33 e 37, particularmente na regio de Samone (543345) que dever ser ocupada;

3) Levar os reconhecimentos at M. de Vallechie (565385) e ligar na transversal de Samone (570355) Cia de Tanques 894 T.D. que em misso anloga opera no eixo Zocca-M. Osselo (585405);

4) Manter as regies de 476 e Samone.

III Conduta:

Em presena de fracos elementos agir agressivamente.

IV Zona de Ao:

W Panaro;

L Estrada Zocca-M. Osselo.

V Ritmo de informaes:

Mesmo negativas, a partir de Zocca.

VI Ligao e transmisso:

Pelo rdio, em posto a posto, com a 2 seo.

O Esqd deslocou-se, as 8 horas do dia 21, tendo como ponto de primeiro destino a localidade de Castel DAiano. Somente as 10 h o Esqd comeou o movimento em direo a Rosola e Zocca, distantes de Castel DAiano, cerca de 15 km.

O 2 pel alcanou C de Lucca e Gainasso (560355) s 15 h, o peloto foi lanado para M.Vallechie, enquanto o grosso do Esqd atingia c de lucca pequena resistncia se apresentou a W de Gainazzo e o 2 e 3 Pel atingiram o corte de Vallechie, atingindo fim de misso e detidos por grande destruio da ponte.

As 16 h, pelo rdio, o Esqd recebe ordem para continuar a retomada de contato em direo a Granela, face a Marano do Panaro, com a misso de:

a) Reconhecer as margens do Panaro;

b) Lanar patrulhas ao N de Marano;

c) Atravessar o Panaro mediante ordem da 1 DIE.

O 2 e 3 Pelotes, em viaturas de Ton, iniciaram s 21 h a passagem de Vallecchie, tendo atingido Pieve de Trebos 22:30 h, atravs do terreno variado.

Os carros de reconhecimento M-8 deixados em M. Vallecchie sob a defesa do 1 Pel, e os 2 e 3 Pel prosseguiram a retomada de contato pelo eixo: - Pieve de Trebo Rochetta Pietrarossa Spinela Granela.

O deslocamento foi realizado por um guia italiano e as informaes foram colhidas em rochetta e Pietrarossa, s 24 h que uma coluna alem (cerca de 150 homens com viaturas hipomveis) atravessara o Panaro. Ao atingir a regio de Spinela, civis informaram que Marano achava-se ocupada e o 2 Pel entrou em posio guardando o vau de Marano e o 3 Pel em Spinela, s 5 h de 22, o inimigo se apresentou p/ transportar canhes que ainda permaneceram margem direita do Panaro e foi repreendido pela ao dos Pelotes

Baixas do Inimigo:

Prisioneiros.................................... 08

Feridos .......................................... 05

Morto ............................................. 01

Com o clarear do dia os alemes que ocupavam as alturas W de Panaro, desencadearam forte bombardeio de morteiro e tiro de a.a., os 2 e 3 pelotes mudaram de posio, ocupando as alturas da margem direita do Panaro.

Baixas do Esquadro na jornada de 22:

Feridos:

Sargentos .................................... 02

Cabo ............................................ 01

Soldados ...................................... 05

Morto: (Sd Bernardino da Silva)

Soldado ........................................ 01

O 1 Pel que ficara em Vallecchie deslocou-se p/ Guiglia, aprisionando 15 alemes em Rochetta; o grosso do Esqd transps o Vallecchie e se reuniu em Guiglia, o 2 Pel, por ter sofrido 7 baixas, foi recuperado sendo substitudo pelo 1 Pel.

O Esquadro recebeu ordem de manter as posies e entrou em ligao com o III/II R.I., em Guiglia.

Ligao: - pelo rdio o sr Cmt da 1 DIE, teve ordem de procurar no Q.G. o G3 para receber nova misso e esclarecer a situao do Esqd.

PERSEGUIO:

Passagem do Panaro:

No dia 23, pela calma apresentada nas posies e pro informaes de civis sobre a retirada do inimigo, o 3 Pel foi lanado s 11 h sobre Marano, tendo realizado a travessia, a vau sem qualquer oposio. O grosso do Esqd reuniu-se em Marano entrando mais tarde em ligao com a direita, com o III/II R.I. e a esquerda II/6 R.I.

Ordem de Descoberta n 29 (G2) (Extrato)I) Situao:

a) O inimigo retraiu-se do corte de Panaro segundo o eixo:

1. Vignola Castelvetro Sassuolo.

2. Pavulo Montestino Prignano.

b) Tropa amiga: Elementos da 897 T.D., agindo segundo o eixo Vgnola-Fornigine atingiram no fim da jornada de 23 esta ltima localidade, levando os reconhecimentos a Sussuolo.

II) Misso do Esquadro:

1) Lanar-se pelo eixo: Marano Castelvetro Sassuolo de modo a esclarecer, por meio de golpes de sonda, as transversais que vem ter a este eixo por SW;

2) Embora informaes de que o inimigo tenha empregado destruio macissa ao longo do eixo: Marano Croseta Montestino Pelegrineto Malacoda Ponte Nuova cumpre lanar um elemento ligeiro afim de reconhecer o mesmo. Instalar-se em fim de jornada com o grosso do Esqd na regio de Ponte Nuovo.

Execuo: - Incio: 240700 B.

Completado o reabastecimento das viaturas, o Esqd deu incio com o seguinte

dispositivo:

1 Pel Vanguarda pelo eixo principal;

2 Pel e parte do Pel extra Grosso;

3 Pel Pela estrada de Marano Croseta Molacoda Ponte Nuovo.

As 10 h as vanguardas atingiram Sossuolo Ponte Nuovo e entrou em ligao com elementos do Esqd de Reconhecimento da 34 D.I. americana.

Prisioneiros: - Foram feitos 04 (quatro) prisioneiros na regio de Ponte Nouvo

TRANSPOSIO DO ENZA: As 15 h de 24, o Esqd recebeu em Ponte Nuova, a ordem de descoberta n 30:

I) Situao

a) O inimigo dispe dos restos das Divises 232 114 334 que foram batidas pelo IV Corpo

b) Tropa amiga: a D.I.E. prosseguir na ofensiva para NE, devendo atingir no fim da jornada de hoje as margens E da Torrente Tresinaro.

II) Misso do Esquadro:

Descoberta do eixo Sassuolo Scandiano Albinea Quatro Castelo atingindo em primeiro lano a transversal Reggio Casina, reconhecer a estrada nmero 63, de Albinea a Casina e levar a descoberta ao corte da Torrente Enza, ocupando a ponte S. Plo, sobre a mesma.

III) - Ligao e transmisso

Pelo rdio posto a posto, em escuta permanente, informao mesmo negativa nas horas cheias.

IV) - Execuo:

Imediata O movimento foi iniciado s 16 horas.

O Esquadro passou a noite de 24 p/ 25 guardando as passagens de S. Polo Enza;

Ao em Parma:

No dia 25 o 1 Pel foi lanado sobre Traversetolo, ocupando essa localidade e vigiando as sadas para Parma e Laghirano. Uma patrulha, comandada pelo prprio comandante do Esqd esteve em Panocchio e Laghirano, onde estabeleceu ligao com chefes dos partisanos e com oficiais ingleses pra-quedistas que agiam com os comandantes italianos, informaes foram prestadas sobre a presena de alemes em Collecchio e o deslocamento de 02 (dois) Batalhes de Berceto para Fornovo.

A ordem de descoberta n 31, de 25, recebida s 14 horas em S. Plo dEnza, previa os reconhecimentos j realizados em Laghiano e como a zona compreendida entre o Enza e o Parma estava livre do inimigo, o Esqd foi lanado para a regio de Porpurano, o 3 Pel foi reconhecer as orlas do Parma e atacou, com elementos a p, um posto avanado inimigo que foi dominado, tendo os alemes as seguintes baixas:

Prisioneiros ........................ 1

Morto ................................. 1

Ferido ................................ 1

Esta ao concorreu para facilitar a progresso da infantaria da 34 D.I..

Ao de Vanguarda em Collecchio :

O Esquadro recebeu as 12 horas do dia 26, ordem para se lanar sobre Collecchio, a fim de guardar as passagens do Taro.

O Esqd cumpriu a misso, com o 3 Pel em vanguarda pelo eixo:

Proporano Gaione S.Martino

Ao atingir as orlas de Collecchio o 3 Pel foi detido por fogos de a.a. e carros de reconhecimentos inimigos.O 2 Pel desbordou pelo flanco esquerdo, tentando penetrar na cidade, sendo repelido por forte fogo de carros blindados. O 1 Pel em reserva guardando a estrada para Sala Baganza. Uma patrulha do 2 Pel tentou o flanqueamento de Collecchio e entrou em ligao em Vino Fertili, com uma Cia de infantaria americana.

O contato foi mantido e o Esqd foi reforado inicialmente s 16 horas por uma Cia do III/6 R.I., transportada em viatura e s 18 por elementos do II/11 R.I.. As 17 horas os 2 e 3 pelotes protegidos por elementos do 11 R.I. e do 6 R.I., penetraram na cidade, retirando-se para as orlas da cidade.

No dia 27, o Esqd auxiliou a dominar um ncleo de resistncia em Collecchio.

Combate de Fornovo:

s 9 horas o G2 da 1 D.I.E., pessoalmente, transmitiu verbalmente a nova misso do esqd.

Um destacamento de descoberta, formado por uma Cia de infantaria do 11 R.I., o Esquadro de Reconhecimento uma Seo de Engenharia, deveria se deslocar para a regio de Castel de S. Giovani para guardar a ponte do rio P; lanar patrulhas para Borgonoro; aprisionar elementos inimigos dispersos.

O Esqd deslocou-se s 10 horas de Collecchio, somente as 14 horas apresentou-se ao Major comandante do destacamento que ao tomar as primeiras providencias no ponto de reunio recebeu ordem, com nova misso ao Esqd.

Remanescentes inimigos, batidos em Collecchio, retiram-se apressadamente pelo eixo Fornovo Noceto, deveis interromper misso e lanar-se imediatamente sobre o eixo Castelguelfo Noceto Fornovo, de maneira a exterminar o inimigo que desordenado retira-se na direo da via Emilia.

Imediatamente, o Esqd lanou-se em 2 colunas, deixando o T.C. em Ponte de Taro.

1) Grosso Pelo eixo Noceto Medesano 1 e 3 Pel.

2) Flanco Guarda 2 Pel pelo eixo Stradela Belicchi Medesano.

Foi estabelecido ligao com carros de combate americanos, na altura de Noceto e nas sadas de Medesano para Felegara, o 3 Pel, vanguarda foi hostilizado com fogos de a.a. o 1 Pel foi lanado pelo eixo de S. Andr, no flanco direito e chegando a essa localidade onde se entregaram cerca de 800 (oitocentos) prisioneiros.

Em Medesano 3 e 2 Pel apearam para o combate e as 22 horas as resistncias reveladas foram vencidas.

Prisioneiros: Em Medesano .............................. 120

Em S. Andre ................................ 800

Feridos ........................................ . 12

Alem disso grande quantidade de armamento foi capturado, uma casa foi incendiada pelo fogo dos M-8.

Noite de 27/28 O Esquadro permaneceu patrulhando as sadas para Felegara e o vale do rio Taro.

Na manh de 28, o Esqd montou uma ao sobre Felegara com o seguinte dispositivo:

2 Pel no eixo Medesano Felegara;

1 Pel de S. Andr para Felegara;

3 Pel de reserva no eixo Medesano, Felegara.

Na entrada de Felegara o 2 Pel entrou em contato, no podendo prosseguir pela ameaa de envolvimento no flanco esquerdo e por resistncia revelada nas elevaes a N de Felegara o 3 Pel foi lanado no flanco esquerdo, vale do Taro e 1 Pel da 7 Cia do III/6 R.I. foi transportado de Medesano para a regio, progredindo pelas alturas. Os alemes se retiraram, deixando grande quantidade de armamento (metralhadoras anti-carros, fuzis), 5 viaturas automveis e viaturas hipomveis, animais. Foram feitos cerca de 30 (trinta) prisioneiros.

O Esqd sofreu as seguintes baixas:

Feridos Soldado ...................................... 1

Viatura incendiada M-8 ........................................... 1

Essa viatura foi atingida por um tiro de lana rojo na entrada de Felegara, a guarnio, sob apoio de outros M-8, abandonou-a sem maiores conseqncias.

O Esqd reuniu-se em Felegara e uma patrulha a p teve contato na estrada de Fornovo, a 7 Cia do III/6 R.I. cerrou sobre o Esqd.

Para a jornada de 29, o Esqd recebeu a seguinte ordem:

Retomar a progresso para ocupar Croceta e entrar em ligao com o 6 R.I., em Fornovo; lanar elementos de captura de prisioneiros sobre Varano e estrada que passa por Rubiano.

A noite de 28 para 29, transcorreu sem qualquer alterao e na manh de 29 s 10 horas, quando o Esqd se preparava para continuar a misso, foi procurado por um Coronel alemo, acompanhado de um Capito para entrar em entendimento sobre a suspenso da luta naquele setor. Encaminhados os parlamentares ao P.C. do III/6 R.I., em Collecchio, entendimentos j estavam se realizando para a rendio da 148 Diviso Alem e os remanescentes da Diviso Itlia.

Os parlamentares retornaram as linhas alems e toda atividade cessou na frente de Felgara, as 14 horas o Esqd deslocou-se menos o Pel extra que permaneceu em Ponte de Taro, para Collcchio com o objetivo de colocar a retaguarda da 148 Diviso Alem, para protege-la de ataques de partisanos e entrar em ligao com as vanguardas das tropas americanas.

O Sr Chefe do E.M. determinou que somente um peloto (1 Pel) acompanhasse o Cmt do Esqd a Fornovo, onde se realizaram atendimento com o chefe do E.M. da Diviso Alem, sobre a ao dos partisanos, que ignorando a suspenso das hostilidades, continuavam atacando as retaguardas. Foram realizadas outrossim, ligaes com o chefe dos partisanos e ainda 150 (cento e cinqenta) prisioneiros alemes foram devolvidos pelos italianos, a 148 Diviso Alem, sob a responsabilidade do Cmt do Esqd.

O 3 Pel pernoitou em Fornovo, e o Cmt do Esqd chamado s 2 horas do dia 30 p/receber nova misso no Q.G. em Montecchio.

OCUPAO DE ALESSANDRIA: O Esquadro recebeu a misso de fazer a vanguarda de um destacamento, composto do III/11 R.I., de 01 Cia de Engenharia, com a misso de ocupar Alessandria, entrar em ligao com a 92 D.I. (americana) e lanar reconhecimentos em direo de Torino.

O Esqd iniciou o movimento s 07:00 h do dia 30, depois de ter reunido os elementos que se achavam em Fornovo (1 Pel) e 2 e 3 Pel em Collecchio.

Alessandria foi alcanada s 13:00 h, entrando-se em ligao com a 92 D.I. (americana) e lanados patrulhas em direo a Vercelli e Asti.

De ordem do Sr Gen Cordeiro de Farias que assumiu o comando do Grupamento, o Esqd permaneceu em S. Michele, subrbio de Alessandria, e no dia 1 de Maio o Esqd deslocou-se, lanando o 2 Pel para Turim e o 1 Pel para o eixo Vercelli. O 2 Pel atingiu Turim s 08:00 h, entrando em ligao com as autoridades civis e militares italianas. Regressando no dia 02 para Crescentina onde se reuniu ao grosso do Esqd. E reconhecimentos, acionados pelo Destacamento n 11 foram lanados sobre Livorno de Ferrares e Salugia. O inimigo se retirava para Gigliano e como elementos da 1 Diviso Blindada j se encontravam em atividade nessa regio, o Esqd pela ordem do Destacamento n 11, deslocou-se para Turim no dia 02 de Maio, entrando em ligao com o I/11 R.I. afim de cooperar no ataque que os franceses levariam a cabo na direo de Avigliana Venaria.

No dia 03 uma patrulha comandada pelo Cmt do Esqd alcanou a localidade de Casulo onde entrou em entendimento com um General Alemo sobre o fim da guerra, esse chefe inimigo anteriormente j tivera ligao com um coronel americano a respeito da rendio.

Durante os dias 04 e 05 de Maio o Esquadro permaneceu acantonado em uma fbrica nos subrbios de Turim.

O PERODO:1) Dispositivo de ocupao: - Pela O.G.O. n 51 de 08 de Maio, a 1 D.I.E. tem por misso:

1 - Destruir ou capturar quaisquer foras inimigas que permaneam na rea de Alessandria

Piacenza;

2 - Manter a segurana do cabo estadual terminal, da Telefnica, em S. Giuliano Nuovo e da ponte

sobre o rio P ao norte de Piacenza.

DISPOSITIVO: Esquadro de Reconhecimento em S. Guigliano Vecchio.

Misso do Esquadro: - Guarda da estao telefnica;

Realizao de dispositivo: - Dever estar totalmente realizado at s 18:00 h do dia 09 de Maio.

De acordo com essa ordem o Esqd se deslocou a 06 de Turim, s 10:00 h e chegou a Alessandria (S.Michele) s 15:00 h e no dia 07, depois dos reconhecimentos o Esqd, deslocou-se para S.Guigliano Vecchio, deixando o 1 Pel em S. Giuliano Nuovo para a guarda da estao telefnica.

Durante a permanncia nessa zona foram realizados os servios preparatrios para o regresso ao Brasil, visando inicialmente a verificao da carga e a manuteno das viaturas. Nesse particular a seo de manuteno, desenvolveu servio aprecivel. O treinamento fsico em forma de jogos foi praticado e muitos elementos do Esqd foram contemplados com passeios as cidades de Milo, Gnova e Veneza.

LTIMOS DESLOCAMENTOS: Ordem Particular de Operaes n 53.

I Deslocamentos de Unidades.

Devero deslocar-se no dia 12 de Maio para a rea de Estacionamento os seguintes elementos:

1 Esquadro de Reconhecimento.

O Esqd, em duas unidades de marcha iniciou o deslocamento s 07:00 h do dia 12, pelo eixo Gnova La Spezia Viarregio Pisa Livorno Roma Francolise.

Dia 12 Fim da jornada em Livorno onde foram entregues os carros de reconhecimento M-8;

Dia 13 Fim da jornada em Roma;

Dia 14 Chegada s 16:00 h em Francolise.

O Esqd acampou em barracas para 18 homens, onde permaneceu aguardando ordem para embarque e providenciando o encaixotamento de todo o material.

O 2 Pel regressou ao Brasil no dia 06 de Julho, no transporte americano Gen Meiggs e o grosso do Esqd embarcou no dia 12 de Julho no navio brasileiro D. Pedro I.

O 2 Pel chegou ao Brasil no dia 18 de Julho, pela manh e o grosso do Esqd no dia 04 de Agosto, dirigindo-se de trem para a antiga Escola Militar de Realengo, onde se processou o licenciamento, que foi concludo a 11 de Agosto.

COMENTRIOS: A presena de um Esquadro de Reconhecimento Moto-Mecanizado, com o efetivo previsto no 18 N, tipo americano, no satisfaz as necessidades de uma grande Unidade, os trabalhos de busca de informaes, de cobertura exigidos por uma Diviso no podem ser satisfeitos por um s Esquadro, tendo em vista na ofensiva a necessidade premente de no se espalhar os pelotes, as patrulhas por misses e direes diferentes. Na Itlia, quando se precisou da ao de uma tropa de maior mobilidade, ressaltou a impossibilidade de desdobrar o Esquadro para tender aos imperativos tticos (segurana afastada, busca de informaes) diversas Unidades. Para uma Diviso, nos parece que o mais acertado esta em se criar uma Ala, constituda de 2 Esquadres, com pequenas modificaes no pessoal, armamento e servidos por 1 peloto de Comando e 1 seo de Trem de Combate.

Em determinados momentos, quando as situaes obrigavam o apeiar das guarnies das viaturas Ton para flanqueamento de posies, para utilizao de a.a., para o lanamento de pequenas patrulhas, o nmero reduzido de homens criava problemas difceis, por exemplo, vrias vezes o morteiro 60 mm deixou de ser empregado por falta de atirador e municiador, aproveitados como esclarecedores, bem verdade que essa arma no foi utilizada na fase de perseguio, sendo substituda pelos lana-rojes, tirados dos soldados reservas, normalmente empregados nas sees de manuteno e de administrao. Outro ponto que nos chamou a ateno foi criado pelo emprego prolongado do Esquadro nas misses clssicas de Infantaria, embora no caso presente a crise de efetivos tenha levado a essa soluo.

Para se ter uma tropa capaz ento nos momentos aflitivos, esta apta a prolongar as misses a p, impe-se aligeirar o seu armamento, substituindo pelo menos uma das 3 metralhadoras .30 do peloto por 1 fuzil metralhador, que muito aliviar o peso nas patrulhas a p.

Tratando-se de unidade de nmero considervel de especialistas, os recompletamentos dela no poder ser feito por qualquer elemento, sem grave prejuzo para eficincia tcnica e ttica, assim depois do perodo de 36 dias em que o Esqd esteve inicialmente na frente de Gaggio Montano e mais tarde na linha Colombura Brainetta, o claro no efetivo foi grande, principalmente entre motoristas e radiotelegrafistas que foram empregados como simples fuzileiros e esclarecedores, dada a responsabilidade da vigilncia e patrulhamento de uma frente que mais tarde coube a um Batalho de Infantaria. Acresce que essa situao gera a falta de manuteno e conservao das viaturas e os desaparecimentos de ferramentas, acessrios, peas sobressalentes aumentavam com a ausncia do responsvel direto. O recompletamento feito quando a Unidade passou para a reserva, no preencheu todas as falhas, pois elementos recebidos do Depsito no estavam treinados para as funes reclamadas.