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História do Futuro: Ensino, Pesquisa e Divulgação Científica
XIX Encontro Nacional da ANPUH/RIO Associação Nacional dos Professores Universitários em História - Seção Rio de Janeiro
21-25/Setembro/2020 | Rio de Janeiro/RJ Evento Online
SEMINÁRIO TEMÁTICO 28 | HISTÓRIAS DE FUTUROS PERDIDOS,
HISTÓRIAS DE FUTUROS RECUPERADOS.
COORDENADORES | Profa. Dra. Renata Bastos da Silva | IPPUR-UFRJ
Prof. Dr. Ricardo Marinho | Instituto Devecchi
Prof. Dr. Tiago Martins Simões | Escola Pedra da Gávea
TÍTULO DO TRABALHO | O Vale do Anhangabaú e a cidade sustentável.
APRESENTAÇÃO | Maurício Uieda Sobrinho | Arquiteto
ÍNDICE
1) O Vale e sua História
2) O projeto de Wilheim e Kliass
3) O projeto de Biselli&Katchborian
4) Os desafios da cidade sustentável
5) Referências Bibliográficas
1) O Vale e sua História
A formação do núcleo original de São Paulo se deu, a partir de 1554, num terreno elevado cir-
cundado à Leste pelo vale do rio Tamanduateí e à Oeste, pelo vale do Anhangabaú. Os índios
Guaianazes já destacavam as qualidades deste sítio antes da chegada dos portugueses. 1
A ocupação deste terreno de planalto se deu a partir do estabelecimento das Ordens dos Benedi-
tinos, das Carmelitas e dos Franciscanos. Por conta de acordos entre elas, cada uma se fixou em
sítios distantes uns dos outros, se tornando núcleos de desenvolvimento da cidade no seu en-
torno.
1 Mais detalhes e informações em: ROCHA FILHO, Gustavo Neves da. São Paulo: Redirecionando sua História. São Paulo:
FAUUSP, 1992. Tese de livre docência.
Mappa da Imperial Cidade de São Paulo para serviços geodésicos e hidráulicos. Carlos
Rath, 1855..
O lado Leste desta colina, a partir do Vale do Tamanduateí foi a principal porta de entrada da
Província de São Paulo para quem vinha do interior e do litoral e o lado Oeste só veio a ter im-
portância a partir da grande expansão de São Paulo com a presidência de João Teodoro Xavier
de Mattos (1872-1875). Foi nesse período que a província vivenciou grande expansão urbana e a
construção das estações ferroviárias da Luz, Sorocabana e a do Norte. A Estação da Luz (1867)
trouxe desenvolvimento da região e foi ampliada com loteamentos como o do Morro do Chá
(1876) e dos Campos Elíseos (1879). E, com a construção da nova Estação da Luz, projetada
pelo arquiteto inglês Charles Driver em 1901, consolida-se a valorização e expansão da Provín-
cia à Oeste.
A transposição física do vale foi possível com a construção do viaduto do Chá (1877) e em
seguida pelo viaduto Santa Ifigênia (1913).
CENTRO HISTÓRICO FOTO: autor desconhecido. Cerca de 1890.
Vários projetos de ocupação se sucederam na área: na década de 1920 desapropriou-se as
construções existentes no vale e foi executado o projeto do Parque do Anhangabaú, desen-
volvido pelo arquiteto e urbanista francês Joseph-Antoine Bouvard. O parque servia a elite que
FOTO: autor desconhecido.
FOTO: autor desconhecido.
circundava o centro original e o centro NOVO, com seu recém inaugurado Theatro Municipal e
os Palacetes Prates na sua lateral leste.
Entretanto a partir de 1930 0 parque foi desfeito e o rio completamente canalizado para dar lugar
ao carro e, em 1951, foi construído uma passagem subterrânea para o tráfego automotivo, o fa-
moso “Buraco do Adhemar” em alusão ao prefeito da época, Adhemar de Barros.
O vale permaneceu como uma grande via de ligação viária Norte-Sul até que em 1981 foi feito
um concurso de arquitetura para a região, vencido pelo arquiteto e urbanista Jorge Wilheim em
parceria com Jamil Kfouri e a paisagista Rosa Grena Kliass.
O projeto consistia em melhorar a ligação viária Norte-Sul, enterrando-a por completo e sobre
ela criar um grande plano de concreto onde se criaria o grande Boulevard pretendido.
2) O projeto de Wilheim e Kliass
A grande premissa do projeto foi o da reconquista daquela área. A cidade voltava a ter no seu
cerne uma grande área pública. O verde e a água foram resgatados.
Entretanto a grande dimensão dos seus jardins impediam a circulação natural dos pedestres. O
chafariz com um café enterrado simplesmente bloqueou a unidade e continuidade da avenida
São João.
Como pondera a professora Elisabete França, durante webinar sobre o Novo Projeto do Vale do
Anhangabaú, oferecido pela Faculdade de Arquitetura da Universidade Presbiteriana Mackenzie
2, o projeto de Wilheim é ligado ao modernismo, ainda não se pensava no desenho urbano como
entendemos hoje. Respondia aos anseios da época em que foi projetado.
2 FRANÇA, Elisabete. BISELLI, Mário. OTONDO, Catherine. ALY, José Augusto. Webinar FAU-MACK: Projeto em Debate:
O Novo Vale do Anhangabaú. 2020. Disponível em: https://youtu.be/gzTFaDJqsVo
https://youtu.be/gzTFaDJqsVo
O projeto trouxe circulação de pessoas ao vale, mas pouca permanência, pois não tratou, mais
amplamente, do desenho e uso dos térreos dos edifícios que o cercam. Com má gestão do espaço
e a ausência de fachadas ativas voltadas para o Vale a região estava largada à própria sorte,
como se voltasse à época pré Parque do Bouvard.
ESQUEMA DAS LIGAÇÕES LESTE-OESTE (VERMELHO) E NORTE-SUL (AMARELO)
VALE DO ANHANGABAÚ EM VERDE.
Desenho desenvolvido pelo autor sobre base GoogleMaps
ESQUEMA: Bloqueio da continuidade da Av. São João pelo chafariz/café (mancha vermelha)
Circulações possíveis em vermelho.
Desenho desenvolvido pelo autor sobre base GoogleMaps
A prefeitura de São Paulo entregou recentemente uma nova intervenção no Vale do Anhanga-
baú, desenvolvido inicialmente na gestão do prefeito Fernando Haddad com a coordenação do
arquiteto e urbanista dinamarquês Jan Gehl que criou as bases para o desenvolvimento posterior
pela gestão seguinte com projeto do escritório Biselli&Katchborian.
3) O projeto de Biselli & Katchborian
Em 2013 o arquiteto e urbanismo belga Jan Gehl executou um estudo patrocinado pelo Banco
Itaú para diversas áreas do Centro Histórico de São Paulo, entre eles o Vale do Anhangabaú. Do-
ado posteriormente à prefeitura da cidade, este estudo serviu de base para que o SP Urbanismo,
empresa pública para desenvolvimento da cidade, pudesse dar continuidade ao levantamento da
região e dos fluxos e necessidades atra-
vés de um processo participativo, com
vários workshops e atividades in loco.
34
Com isso criou-se base para a prefeitura lançar uma concorrência para a produção do seu projeto
executivo, que ficou a cargo do
Escritório de Arquitetura de
Mário Biselli e Artur Katch-
borian.
3 PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PAULO, PMSP. O Vale do Anhangabaú. Diálogo Aberto. São Paulo. Disponível em: https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/centro-dialogo-aberto/o-vale-do-anhangabau/ 4BARATTO, Romualdo. Prefeitura de São Paulo divulga estratégia de intervenção no Vale do Anhangabaú. Archdaily, 2015.
Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/774982/prefeitura-de-sp-divulga-estrategia-de-intervencao-no-vale-do-
anhangabau
WORSHOP promovido pela SP Urbanismo
FOTO: PMSP
https://www.archdaily.com.br/br/774982/prefeitura-de-sp-divulga-estrategia-de-intervencao-no-vale-do-anhangabauhttps://www.archdaily.com.br/br/774982/prefeitura-de-sp-divulga-estrategia-de-intervencao-no-vale-do-anhangabau
ESQUEMA DE FACHADAS ATIVAS
IMAGEM: PMSP
ESQUEMA DE ATIVAÇÃO
IMAGEM: PMSP
A sua execução custou cerca de R$ 100 milhões e a prefeitura prevê sua concessão à inciativa
privada.
Segundo a apresentação feita pela prefeitura e também o relato do autor do projeto Mário Biselli
durante Webinar da Faculdade Mackenzie, o projeto pretendeu atender o programa de neces-
sidades elaborado através de um processo colaborativo gerenciado pelo SP Urbanismo a partir
de estudos feitos pelo arquiteto belga Jan Gehl.
Pretende, principalmente, resolver as questões de circulação Leste-Oeste e o resgate da Avenida
São João. E também resgatou as ruas laterais Formosa e Anhangabaú, agora exclusiva de pedes-
tres. Estas ruas se tornam ativadoras das fachadas dos imóveis lindeiros, criando um espaço ar-
borizado para circulação e permanência cotidianas.
Ao centro, um grande espaço de cerca de 500m de comprimento reforça o caráter cívico do vale,
muito marcado pelas manifestações como a Diretas Já (1984). Entretanto, nesta proposta este es-
paço pode ser ativado total ou parcialmente, se adequando ao tipo de evento.
Uma das grandes características do novo projeto é sua capacidade de comunicar os diversos
serviços públicos municipal e estadual, equipamentos públicos e privados de educação, lazer e
cultura, tanto do lado do Centro Velho quanto do Novo. Além disso permite a ligação mais flu-
ida entre os diversos modais de transporte público (são 2 estações de metrô (São Bento e Anhan-
gabaú e dois terminais de ônibus (Terminal Bandeira e acesso subterrâneo Norte-Sul).
IMAGEM: PMSP
IMAGEM: PMSP
AV. SÃO JOÃO E ACESSOS ATIVADOS
IMAGEM: PMSP
4) A cidade sustentável
4.1) As Atividades cotidianas e o comércio local
É essencial para a ativação dos térreos dos edifícios ao largo do vale que haja movimento e co-
mércio e serviços locais que atraiam os usuários e que os estimule a permanecer no local.
IMAGEM: PMSP
IMAGEM: PMSP
4.2) A Caminhabilidade
Ao eliminar os grandes entraves para a circulação através do vale, tanto no sentido norte-sul
quanto no leste-oeste, pretende-se ligar os diversos modais de transporte urbano, serviços públi-
cos e equipamentos públicos e privados de educação, lazer e cultura.
A escala deve ser considerada, além do sombreamento e equipamentos que criem o microclima
propício para caminhar. Entretanto pode-se notar que o projeto não faz uso de elementos ar-
quitetônicos como desenho de pisos, ritmos e volumes como elementos de escala, como po-
demos ver no projeto da praça em Rotterdã, Schouwburgplein, do escritório holandês WEST8.
Neste, os pisos (madeira, concreto, grama) delimitam escalas e usos.
SCHOUWBURGPLEIN, ROTERDÃ, PAÍSES BAIXOS | WEST 8 ARCHITECTS
FOTOS: internet
IMAGEM: PMSP
5) Referências Bibliográficas
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