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HISTÓRIA ÉTICO RESUME 01 Idade Antiga Pré-História, Egito e Mesopotâmia Períodos históricos Paleolítico Neolítico Idade dos Metais Egito e Mesopotâmia: passagem do Neolítico para a civilização hidráulica Revolução Neolítica: agricultura e domesticação de animais Necessidade de organização e cooperação Nova organização social Estado: Faraó (ou rei ou imperador) Palestina, Fenícia e Pérsia Os hebreus Patriarcas: Abraão foi o primeiro e pregava uma nova religião (monoteísta) Juízes: combate aos filisteus (Gideão, Sansão e Samuel) Monarcas: Davi conseguiu lançar as bases para formação de um verdadeiro Estado, com governo centralizado. Divisão dos reinos: o de Israel e o de Judá. Contribuição cultural: desenvolvimento de uma religião fundada no monoteísmo com fundamento ético. Os fenícios Organização social e econômica em cidades Estados independentes. Grande desenvolvimento na arte da navegação. Contribuições culturais: alfabeto fonético simplificado, composto de 22 letras. Os persas Prática expansionista - invasão da Mesopotâmia, da Palestina e da Fenícia, chegando a Ásia Menor (no Ocidente) e à Índia ( no Oriente). Ciro, principal conquistador (habilidade em se aliar às elites locais dos territórios conquistados - vasto império. Dario I: período de maior florescimento persa. Organização social e econômica: baseada na servidão coletiva, em que os trabalhadores prestavam serviços ao Estado. Grécia Grécia: da polis aristocrática à decadência Polis aristocrática: Esparta e Atenas. Esparta: permanece aristocrática - Licurgo Atenas: transforma em polis democrática Guerras Médicas: (gregos x persas) - Liga de Delos: hegemonia ateniense. Guerra do Peloponeso: Esparta versus Atenas. Roma Roma: monarquia e república Monarquia (fundação século VI a.C): produto da invasão etrusca. República (séculos VI a.C - I a.C) Império Romano (séculos I a.C – V d.C) Imperador (chefe militar): concentra poderes - promove a expansão territorial - garante os privilégios das elites e sustenta a plebe (pão e circo).

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Idade Antiga

Pré-História, Egito e MesopotâmiaPeríodos históricos• Paleolítico• Neolítico• Idade dos Metais

Egito e Mesopotâmia: passagem do Neolítico para a civilização hidráulica • Revolução Neolítica: agricultura e domesticação de animais• Necessidade de organização e cooperação• Nova organização social• Estado: Faraó (ou rei ou imperador)

Palestina, Fenícia e PérsiaOs hebreus• Patriarcas: Abraão foi o primeiro e pregava uma nova religião (monoteísta)• Juízes: combate aos filisteus (Gideão, Sansão e Samuel)• Monarcas: Davi conseguiu lançar as bases para formação de um verdadeiro Estado, com governo

centralizado. • Divisão dos reinos: o de Israel e o de Judá. • Contribuição cultural: desenvolvimento de uma religião fundada no monoteísmo com fundamento ético.

Os fenícios• Organização social e econômica em cidades Estados independentes. • Grande desenvolvimento na arte da navegação. • Contribuições culturais: alfabeto fonético simplificado, composto de 22 letras.

Os persas• Prática expansionista - invasão da Mesopotâmia, da Palestina e da Fenícia, chegando a Ásia Menor

(no Ocidente) e à Índia ( no Oriente). • Ciro, principal conquistador (habilidade em se aliar às elites locais dos territórios conquistados - vasto

império. • Dario I: período de maior florescimento persa.• Organização social e econômica: baseada na servidão coletiva, em que os trabalhadores prestavam

serviços ao Estado.

GréciaGrécia: da polis aristocrática à decadência• Polis aristocrática: Esparta e Atenas. Esparta: permanece aristocrática - LicurgoAtenas: transforma em polis democrática• Guerras Médicas: (gregos x persas) - Liga de Delos: hegemonia ateniense. • Guerra do Peloponeso: Esparta versus Atenas.

RomaRoma: monarquia e república • Monarquia (fundação século VI a.C): produto da invasão etrusca. • República (séculos VI a.C - I a.C)Império Romano (séculos I a.C – V d.C)• Imperador (chefe militar): concentra poderes - promove a expansão territorial - garante os privilégios das elites e sustenta a plebe (pão e circo).

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- Apogeu: Alto Império (I a.C - III d.C)

Crise: Baixo Império (III d.C – V d.C) - fim da expansão territorial - diminuição do numero de escravos- falta de mão de obra - escassez material e êxodo urbano

Cristianismo: diminuição da autoridade do imperador.- Perseguição aos cristãos.

Bárbaros: penetração

COLAPSO DO IMPÉRIO ROMANO

Idade Média

Alta Idade Média ocidentalDecadência e queda do Império Romano do Ocidente (476). • Transição progressiva do escravismo para a servidão formação progressiva do feudalismo na Europa

Ocidental.

Alta Idade Média oriental• Sobrevivência do Império Romano do Oriente (Bizâncio).• Unificação Árabe com Maomé: islamismo expansão: fechamento do Mediterrâneo.

Baixa Idade MédiaAs Cruzadas e o renascimento comercial e urbano• Renascimento urbano burguesia trabalho livre corporações de ofício.

Crise do século XIV• Renascimento comercial rotas (Mediterrâneo = Genova e Veneza; Norte (Liga Hanseática); Cham-

panhe (feiras) moeda bancos.• Renascimento urbano burguesia trabalho livre corporações de ofício.

Expansão marítimo-comercial ibérica• Precoce centralização monárquica de Portugal (Revolução de Avis) navegações portuguesas

estímulo governamental + interesse do grupo mercantil em expandir sua área de atuação comercial + envolvimento dos nobres visando a conquistas e domínios viabilização de novas expedições.

Período pré-colonial e antigo sistema colonial.Montagem da colonização• Processo de colonização monocultura açucareira plantation baseado no trabalho escravo

escoamento para o mercado externo origem dos latifúndios.

Lavoura canavieira, União Ibérica e invasões estrangeirasDisputas européias pela colônia portuguesa na América• Presença estrangeira no Brasil: França, Países Baixos (Holanda) e Inglaterra.

Expansão territorial da colônia• Expedições bandeiras ouro escravos indígenas domínio holandês força busca por mão-

de-obra indígena.

Transição feudo-capitalista e Estados nacionais modernosFormação das monarquias centralizadas (séc. XIV e XV)• Rei busca a centralização: passa a exercer o poder nacional e passa a reivindicar o monopólio mon-

etário, fiscal da força, da justiça e das leis aproximação burguesia liberdade para comerciar.

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Idade Moderna

Absolutismo monárquico e mercantilismoAbsolutismo• Deus legitimação Rei controle povo, burguesia e aristocracia. • Poder político: aristocracia quer manter os privilégios, portanto apóia o rei tensão povo. Revolução Comercial e Mercantilismo• Estado Nacional adota práticas mercantilistas (protecionismo, industrialismo, colonialismo)

monopólios lucros comerciais da burguesia.

Cultura renascentistaO neoplatonismo na mentalidade renascentista • Cidades italianas: origem do Renascimento o moderno homem renascentista. • Ciência e arte: aproximação do homem com Deus conhecimento e inspiração razão + emoção. • Teoria heliocêntrica versus teoria teocentrica.

Divisão da cristandadeAbalos e mudanças na Igreja Católica• ataques à Igreja: mudanças.Defesa da Igreja. - Companhia de Jesus. - Tribunal do Santo Ofício. - Monarquias Ibéricas.

Expansão marítimo-comercialComércio europeu na transição do feudalismo para o capitalismo• A grande CRISE dos séculos XIV e XV.

América pré-colombianaOrigens do homem americano• Teorias: autoctonista e origem asiática. • Organização socioeconômica. - Sociedades caçadoras e coletoras. - Sociedades agrícolas sem produção de excedente. - Altas civilizações.

Civilizações pré-colombianas• Maias• Astecas

Conquista e colonização da AméricaColonização da América: uma expressão do mercantilismo• Descobertas das reservas de ouro e prata na porção espanhola do continente explosão da cobiça

e imaginação dos europeus. • Sentido encontrado para a colonização da América: exploração econômica geração de riquezas

minerais e agrícolas para as metrópoles. • Conquista da terra na América espanhola• 1492: chegada da expedição de Colombo ao Caribe. • Resistência asteca (na luta, os espanhóis contaram com o apoio de outros povos pré-colombianos que

haviam sido vencidos pelos astecas). • Disseminação dos costumes europeus destruição das culturas pré-colombianas. A colonização inglesa na América do NorteDomínios coloniais franceses

Inglaterra nos séculos XVII e XVIII

Inglaterra no século XVII• Revolução Puritana (1640) e Revolução Gloriosa (1688-1689): chegada da burguesia ao poder político. Guerra Civil Inglesa (1640-1649)Restauração Stuart e Revolução Gloriosa

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• Revolução burguesa Revolução Gloriosa (1688-1689) Atos de navegação e governo burguês (Parlamento) desenvolvimento naval e do comércio acesso ao mercado consumidor mundial acúmulo de capital indústria (avanços técnicos, ferro, carvão).

Mineração e revoltas nativistasA atividade mineradora e o crescimento das tensões entre metrópole e colôniaMineração garimpo e estreitamento do controle da metrópole ( transferência da capital de Salvador para o Rio de Janeiro; intendência das Minas; casas de fundição). Reformas pombalinas e opressão colonialPombal preocupação em reequilibrar a deficitária balança comercial lusa busca por maior eficiência administrativa e desenvolvimento econômico no reino + reforço de práticas mercantilistas.

Governo luso no Brasil e independência• Desequilíbrio político europeu provocado pelas guerras napoleônicas bloqueio continental (1806)

invasão da península Ibérica fuga do rei de Portugal (domínio estrangeiro em Portugal e período joanino na colônia abertura dos portos (1808).

• Revolução liberal do Porto (1820) cortes portuguesas objetivos modernizadores e reacionários.

Primeiro Reinado e Regência• Primeiro Reinado (1822-1821): forças político-partidárias do Brasil no século XIX.• Organização política do Estado brasileiro:

- Partido Brasileiro = aristocracia rural, projeto descentralizador.- Partido Português = D. Pedro I, projeto centralizador. - Constituição de 1824: monarquia hereditária + divisão político-administrativa do território em províncias + separação do poder político: executivo, legislativo, judiciário e moderador (atri-buição exclusiva do Imperador, que regularia os outros poderes).

Período regencial.• Abdicação de D.Pedro I em favor de seu filho de apenas cinco anos escolha da regência para gov-

ernar o país. • Regência Trina Provisória: governou por pouco mais de dois meses.• Regência Trina Permanente: Feijó (manutenção da ordem no país = Guarda Nacional).• Rebeliões regenciais: Cabanagem (PA, 1835-1840); A Sabinada (BA, 1837-1838); A Balaiada (MA,

1838-1841); Revolução Farroupilha (RS, 1835-18445).

Iluminismo e liberalismo• Pensamento iluminista.

Independência dos Estados UnidosIndependência das 13 colônias na América do Norte. • Inglaterra industrialização e Guerra dos Sete Anos (1756-1763) interesse em controlar a América

impostos (açúcar, selo e chá) leis intoleráveis guerra.

Idade Contemporânea

Revolução Francesa• Crise oposição da nobreza (invasão estrangeira) e oposição popular• Convenção (1792-1794):

Napoleão, Congresso de Viena e América espanhola.• Revolução Francesa Diretório (1795-1799) Golpe do 18 Brumário Napoleão Bonaparte

(1799-1815).• Congresso de Viena sistema Mettermich (legitimidade, equilíbrio europeu, Santa Aliança) versus

liberalismo burguês + Doutrina Monroe (EUA) + princípio da não-intervenção (Inglaterra).

Revoluções liberais e nacionalismoA era vitoriana na Inglaterra.França no século XIX. - Revolução de 1848 - Comuna de Paris (1871)

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Estados Unidos no século XIX

Primeiros passos. • Segunda guerra de independência (1812 e 1814) condenação da Lei do Embargo (proibição do

comércio externo). • Paz eterna de Gandi. • Doutrina Monroe.

Expansão interna. • Expansão para as fronteiras do oeste prejuízo de mexicanos e indígenas, expropriados de sua terra.• I fase da expansão a “corrida do ouro” (1848 a 1860). • II fase da expansão colonização do oeste (1865 a 1890).

Guerra de Secessão (1861 a 1865). Causas: desavenças entre o norte comercial e manufatureiro e o sul agrário-exportador e escravista. Burguesia industrial do norte queria uma política alfandegária protecionista.

Expansão do capitalismo norte-americano. • Tendência à industrialização passado colonial relativamente autônomo em relação à metrópole e

esteve ligado à Revolução Industrial na Inglaterra. Imperialismo norte-americano.

Imperialismo• Neocolonialismo - Raízes do imperialismo expansionismo empreendido pelos EUA, Japão e potên-

cias na época contemporânea teve raízes fincadas durante a Segunda Revolução Industrial. • Fronteiras artificiais da África. • Guerra dos Bôeres (1899-1902). • Imperialismo na Ásia.

Primeira Guerra Mundial• O sistema de alianças (1873-1918).• Tríplice Aliança (Alemanha, Áustria-Hungria e Itália) vs Tríplice Entente (1907: França, Inglaterra e

Rússia) o atentado de Sarajevo dá início à I Guerra Mundial.

Segundo ReinadoPolítica interna:• Organização política: Parlamentarismo (alternância de liberais e conservadores) e Poder moderador

(concentração de poder).• Parlamentarismo às avessas: caráter centralizador e oligarquico, não representativo da sociedade

brasileira, em virtude da exclusão social e do critério censitário. • Revolução Praieira (Pernambuco, 1848-1850).

Política externa:• Agressiva guerras no Prata Guerra do Paraguai fortalecimento do exercito (projeto mod-

ernizador) e questão militar.• Mudança econômica cafeicultura atividades complementares desenvolvimento do protago-

nismo de setores médios urbanos (Exército e Igreja) com pequena representatividade política.

O fim do Império• Política neutralizadora de D. Pedro II não impediu que as diferenças e os interesses conflitantes entre

os grupos oligárquicos emergissem novamente enfraquecimento da monarquia. • Ascensão da cafeicultura no centro-sul fim da escravidão (Lei do Ventre Livre + Lei dos Sexa-

genários + movimento abolicionista + republicanismo + Lei Áurea). • Questão religiosa (proibição de religiosos na maçonaria pela Igreja católica) separação da Igreja

do Estado. • Guerra do Paraguai transformação do exercito e atração de jovens provenientes das classes me-

nos abastadas escolas militares ganharam maior importância oficiais do exército passaram a assumir posições radicalmente contrárias às da monarquia mentalidade positivista.

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República oligárquicaEconomia: o combate à crise do café.• Combate aos efeitos da crise: funding loan e saneamento financeiro. • Combate às causas da crise a política de valorização do café.Questão social: “caso de polícia” repressão Canudos; Revolta da Vacina; Revolta da Chibata; Contestado; Greves operárias. Mecanismos políticos do poder oligárquico.• Domínio oligárquico: federal (política do café-com-leite); estadual (política dos governadores); mu-

nicipal (coronelismo). O declínio da República Velha: a Revolução de 1930.• Governo de Washington Luís.

Era VargasO governo provisório (1930 a 1934):• Tentativa dos cafeicultores de retomar ao poder (1932) compra e queima de café intervenção

do Estado na economia estímulo ao processo de industrialização.• Setores urbanos: burguesia, classe média (anticomunismo) e proletariado (populismo e sindicatos). • Estado Novo (1937-1945): Constituição de 1934 (Polaca) centralização política, com o forta-

lecimento do poder do presidente; extinção do legislativo; cujas funções passariam a ser exercidas pelo executivo; subordinação do poder Judiciário ao Executivo; indicação dos governadores (inter-ventores) dos estados pelo presidente; legislação trabalhista fortalecimento do poder do Estado (Departamento de Imprensa e Propaganda – DIP) enaltecimento dos atos do governo e da figura do presidente.

• Intervenção do Estado na economia: industrialização por substituição de importações.• Crise do Estado Novo e a redemocratização.• Organização da oposição a Vargas criação da União Democrática Nacional (UDN).

Socialismo e Revolução RussaCorrosão do czarismo russo. • Choque entre os valores impostos pelo Antigo Regime e o mundo capitalista emergente. • A sociedade russa não mostrava o dinamismo de outras sociedades capitalistas (classes dominantes

no alto da pirâmide social, configurava uma sociedade baseada na posse das terras e de títulos hon-oríficos).

• Nicolau II (1894-1917), o último dos czares continuou a industrialização fundamentada nos capi-tais internacionais não pôde evitar a oposição ao absolutismo Revolução de 1917.

• Czarismo oposição política congresso da social-democracia (mencheviques e bolcheviques). • Sucessivas derrotas da Rússia diante do poderio militar alemão, pelas quais o czar foi responsabili-

zado na I Guerra Mundial colapso do czarismo. • Guerra agravou as contradições sociais e políticas internas desorganização econômica + popu-

lação convivendo com desabastecimento e a escassez de gêneros básicos eclosão de várias greves e manifestações, apoiadas por motins de soldados e marinheiros deposição de Nicolau II.

A revolução menchevique. • Instalação da República da Duma (Alexandre Kerensky): comprometimento com o desenvolvimento

do capitalismo para depois chegar ao socialismo.• Bolcheviques ganham popularidade com as teses de abril: “paz, terra e pão” todo poder aos so-

vietes.

A revolução bolchevique.• 7 de novembro: bolcheviques tomaram de assalto os departamentos públicos e o Palácio de Inverno

criação do Conselho de Comissionários do Povo “Apelo aos trabalhadores, soldados e campone-ses”.

• Governo de Lênin (1917-1924): nacionalização das indústrias e dos bancos estrangeiros + redistri-buição de terras + armistício com a Alemanha adoção da política econômica do “comunismo de guerra”: centralização da produção e pela eliminação da economia de mercado crise de desa-bastecimento NEP: Nova Política Econômica (combinação entre princípios socialistas e elementos capitalistas).

• Governo de Josef Stálin (1924-1953): socialização total e a instauração dos planos qüinqüenais (elaborados pela Gosplan, órgão encarregado da planificação econômica) centralização política = expurgos de Moscou eliminação e execução de líderes políticos ou mandados para prisões remotas.

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Crise de 1929 e nazifascismo

A crise liberal do período entreguerras.• Antecedentes EUA: após o democrata Woodrow Wilson redomínio do Partido Republicano (1920:

Warren G. Harding; 1924: Calvin Coolidge; 1928: Herbert Hoover) isolacionismo e liberalismo não ratificação do tratado de Versalhes + boom econômico e financeiro + superprodução/subcon-sumo + especulação crescente Quebra de Wall Street falências + desemprego + deflação.

• Repercussão na Europa: expansão da crise (exceto União Soviética) fim das importações e repa-triamento financeiro redução do comercio internacional elevação dos índices de desemprego New Deal (F. D. Roosevelt) neocapitalismo ou keynesianismo + atuação estatal + emissionismo e planejamento econômico estados intervencionistas nazi-fascismo militarismo (arma-mentismo e expansionismo) Segunda Guerra Mundial (1939).

Segunda Guerra Mundial e Guerra Fria• Antecedentes: Tratado de Versalhes (1919) + falência da Liga das Nações + crise econômico-financeira internacional + nazi-fascismo + política de apaziguamento + expansionismo do Eixo estopim: invasão nazista na Polônia. • Fases da Guerra: - Primeira fase: avanço do Eixo (1939-1941). - 1940: Blitzkrieg contra Países Baixos e Bélgica. - invasão da União Soviética. - ataque japonês a Pearl Harbor: EUA. - Segunda fase: refluxo do Eixo (1942-1945). - Stalingrado (URSS). - Pacífico: EUA na ofensiva. - desembarque na Itália: segunda frente. - Dia D (Normandia, França): terceira frente.

• 1945: derrota final do Eixo queda alemã (maio de 1945) + queda japonesa (agosto de 1945).

Guerra Fria na periferia do mundoConsolidação da Guerra Fria. • Harry Truman, Plano Marshall: recuperação econômica para os países europeus em crise após a

guerra. • Construção do Muro de Berlim (1961): símbolo da Guerra Fria e da divisão alemã. • Criação da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN): aliança político-militar dos países

ocidentais. • Pacto de Varsóvia: unia as forças militares do lado soviético.

Revolução Chinesa • Tentativa de derrubada dos valores de dominação e exploração do povo chinês, submetido, desde o

século XIX, a varias potências imperialistas. • Revolta dos Boxers (1898-1901) descontentamento geral, a chama revolucionária e a conscien-

tização da população de que a Dinastia Manchu, que então governava a China e cooperava com a dominação internacional, era responsável pela miséria do país marcha dos estudantes em 1919 greves e manifestações fundação do Partido Comunista Chinês.

Da República populista aos governos militaresO fim da Era Vargas.• Derrota das potências do Eixo expôs as contradições do governo Vargas.• Manifestações que pediam a redemocratização do país (UNE) e OAB.• Vargas foi obrigado a fazer concessões.• Reforma constitucional que promovia a abertura política do país.

República Liberal Populista.• Governos continuaram marcados pelo populismo.• Governo de Gaspar Dutra (1946-1951): Constituição de 1946 (caráter liberal); Brasil na Guerra Fria

(barreira para impedir o avanço do socialismo no continente); Abertura Econômica (Plano Salte – saúde, alimentação, transporte e energia).

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Segundo Governo de Getúlio Vargas (1951-1954).• Volta do trabalhismo e do nacionalismo. • Política econômica voltada para proteger as empresas nacionais.• 1953: criação da Petrobras e Lei dos Lucros Extraordinários. • Sindicatos buscavam recuperar perdas salariais acumuladas no governo Dutra greves por todo o

país.• Vargas perdeu o apoio de grande parte da elite brasileira. • Concessão de 100% de aumento do salário mínimo início da crise. • Ataque impiedoso por parte do empresariado a Vargas acusação de aproximação do “comunismo”

e preparar um golpe de Estado campanha difamatória (Carlos Lacerda). evolução para uma franca conspiração para a derrubada de Vargas (atentado da rua Toneleros) exigência da renúncia de Vargas suicídio de Vargas.

Da ditadura militar ao governo CollorAs bases da República Militar• No início dos anos 60, a organização dos trabalhadores operários e dos camponeses havia se consoli-

dado. O CGT (Comando Geral dos Trabalhadores) e as Ligas Camponesas exigiam a aprovação das chamadas reformas de base. Ao mesmo tempo, esgotava-se o processo de industrialização por meio da substituição de importações e os investimentos retraíam-se em face das reivindicações populares.

• O nacionalismo reformista debatia-se em sua principal contradição: as exigências dos trabalhadores e a intenção dos empresários de convencer o governo a controlar a inflação através da contenção salarial.

• O modelo econômico imposto pelo regime militar baseou-se na concentração de renda, expansão do crédito para as camadas médias e abertura da economia ao capital internacional. No plano, político a “estabilidade” era imposta pela concentração dos mecanismos de poder, pelo controle dos partidos políticos e dos sindicatos e pela censura aos meios de comunicação

• Tanto o modelo econômico como o político sofreram oposição legal e clandestina durante seus 21 anos de vigência.

Ascensão e apogeu da República Militar • Diferentemente de outras ditaduras latino-americanas, a dos militares no Brasil procurava legitimar

seus atos através do poder Legislativo. O Congresso Nacional, já controlado pelo regime, aprovou o nome do marechal Castello Branco para a Presidência da República (1964 - 1967).

• Ampliou-se o controle sobre o Legislativo, alterou-se o funcionamento do Judiciário, extinguiram-se os partidos políticos, criando-se o bipartidarismo (Arena e MDB). Determinaram-se eleições indiretas para presidente e governador e criou-se a Lei de Segurança Nacional.

• A inflação foi reduzida, mas à custa de recessão e desemprego. A política externa seguiu as diretrizes norte-americanas.

• O marechal Costa e Silva tornou-se o novo presidente (1967 - 1969), contra a vontade de Castello Branco. Setores civis que apoiaram ou participaram diretamente do golpe de 1964 começaram a en-grossar a oposição. Formou-se a Frente Ampla, oposição moderada, e constituíram-se grupos clan-destinos que pretendiam o fim do regime por meio da luta armada.

• O movimento oposicionista revigorou-se gerando greves operárias, atos estudantis e passeatas. Em dezembro de 1968, no entanto, o governo fechou o Congresso e editou o ato institucional nº 5. Seguiram-se prisões, torturas, censura e assassinato de oposicionistas. Por outro lado, a oposição armada (guerrilha urbana e rural) ampliou suas ações violentas, recebendo adesão de parcelas da juventude e da intelectualidade.

• Com Costa e Silva doente, substituiu-o na presidência o general Emílio Garrastazu Médici (1969 - 1974). A ditadura impôs-se de maneira plena, extinguindo os movimentos clandestinos que prega-vam a luta armada. Reprimiu, também com violência, os setores mais moderados da oposição.

• Paralelamente, o modelo econômico adotado gerou crescimento a altas taxas (7% a 13% ao ano), sendo chamado pelos meios de comunicação de “o milagre brasileiro”. O crescimento foi desigual, alijando de seus benefícios parcelas significativas da população.

A crise e o fim da República Militar • Para a sucessão de Médici, os militares chamados de “castelistas” conseguiriam impor o nome do

general Ernesto Geisel (1974 - 1979). Este prometeu o retorno à democracia através de uma “aber-tura lenta, gradual e segura”.

• O modelo econômico começou a apresentar sinais de crise, o partido legal de oposição, MDB, saiu-se vitorioso nas eleições de 1974, e os setores mais repressores do regime começaram a ser contidos pelo próprio governo. A oposição ficou sob a repressão controlada de Geisel, assim como os atos ter-roristas da extrema direita contrária à “abertura gradual”.

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• Em 1977, foi imposto o pacote de abril, mostrando que, apesar de menos ditatorial, a ala do presi-dente Geisel não estava disposta a permitir a volta da democracia ampla.

• Em 1978, sob a liderança de Luís Inácio da Silva, o Lula, desencadeou-se a primeira grande greve operária pós-1968. No final de seu governo, Geisel revogou o AI-5, mas incorporou alguns mecanis-mos autoritários à Constituição.

• O sucessor de Geisel foi o general João Baptista Figueiredo (1979 - 1985). A crise econômica se agravava, e as forças oposicionistas mostravam-se mais organizadas e exigentes. Os setores mais radicais do regime militar, contrários à abertura política, organizavam atentados terroristas buscando desestabilizar o próprio governo.

• Em março de 1979, ocorreu nova greve de metalúrgicos no ABC, região da Grande São Paulo; a União Nacional dos Estudantes (UNE) foi reorganizada; e a Lei de Anistia, proposta pelo próprio Figueiredo, foi aprovada. Também foi forçada uma reforma partidária, surgindo novos partidos.

• Greves, passeatas, manifestos de intelectuais, denúncias na imprensa, já livre de censura, cria-ção da CUT e Conclat, luta pela autonomia municipal e a campanha das Diretas-já foram ações que culminaram, entre avanços e recuos, com o fim da ditadura militar, elegendo-se Tancredo leves, por via indireta, para a Presidência da República.

A nova República• Tancredo Neves faleceu e seu vice, José Sarney (1985 - 1990), assumiu a presidência, iniciando o

período conhecido como Nova República. • Foi um governo de transição democrática, durante o qual foram legalizados todos os partidos políticos

(inclusive comunistas), estabeleceram-se eleições diretas em todos os níveis e convocou-se uma As-sembléia Nacional Constituinte que, ao final dos trabalhos, promulgou uma nova Constituição.

• Vários planos econômicos foram decretados, na tentativa de reordenar a economia, sendo o Plano Cruzado (fevereiro de 1986) o de maior repercussão.

• As eleições diretas para presidente da República em 1989 empolgaram o país. O segundo turno foi disputado entre Fernando Collor de Melo e Luís Inácio Lula da Silva, resultando na vitória do primeiro.

• Em sua plataforma de governo (1990 - 1992), Collor prometia realizar uma política econômica de caráter neoliberal (privatização de estatais, diminuição da máquina estatal, modernização da indús-tria, abertura do mercado à competição internacional). Iniciou impondo o denominado Plano de Re-construção Nacional (conhecido como Plano Collor), que, entre outras medidas, bloqueou por dezoito meses os depósitos bancários, congelou preços e salários e extinguiu estatais.

• As medidas drásticas do plano agravaram a crise social e não solucionaram o problema da inflação. Collor foi acusado de corrupção, e maciças campanhas de rua em todo o país exigiram seu impeach-ment, que foi decidido pelo Congresso Nacional em 29 de setembro de 1992.

• Assumiu o vice-presidente Itamar Franco (1992-4), em cuja gestão foi realizado o plebiscito que con-firmou o regime republicano e presidencialista e adotou-se o Plano Real, desta vez sem surpresas, aplicado paulatinamente e assimilado pela população à medida que ia sendo desenvolvido.

• Itamar encerrou seu governo com alto índice de popularidade e assistiu à vitória eleitoral de seu in-dicado, o ex-senador e ex-ministro Fernando Henrique Cardoso, eleito no primeiro turno.