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Justificativa da Minuta de Projeto de Lei para Discussão no Conselho Municipal de Política Urbana Histórico da Área de Especial Interesse Urbanístico do Caminho Niemeyer e da outras providências para a Reabilitação Urbana do Centro Niterói, RJ 18.09.2006

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Justificativa da Minuta de Projeto de Lei para Discussão no Conselho Municipal de Política

Urbana

Histórico da Área de Especial Interesse Urbanístico do Caminho Niemeyer e da outras providências para a Reabilitação

Urbana do Centro

Niterói, RJ 18.09.2006

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HISTÓRICO DO ATERRO DA PRAIA GRANDE

As intervenções na Praia Grande se originaram em 1819 com o Plano Pallière que cria a Vila Real. Já no Brasil Império a vila se transforma na cidade de Nictheroy, capital provincial. Em 1903, no Brasil republicano, Niterói se transforma em capital estadual e começam a ser concebidos “planos que previam desmontes de morros, grandes faixas litorâneas de aterro, além de novos arruamentos e loteamentos”. Na primeira década do século XX foi implantado o conjunto arquitetônico da Praça da República, que incluiu desmonte de morros que possibilitaram o início do aterro do Mangue de São Lourenço, concluído na década de 1920 com a inauguração do Porto de Niterói e de uma grande esplanada urbanizada. Podemos constatar que a maior intervenção no Centro, que deu origem ao aterro da Praia Grande, foi concebida em 1940 quando o Presidente Getulio Vargas assinou o Decreto-Lei 2.441 (23.07.1940) autorizando a Prefeitura a “executar, pela forma que julgar mais conveniente e obedecidos os preceitos da legislação estadual e municipal, um plano de urbanização e remodelação da cidade, podendo, para isso, permitir o aterro da faixa litorânea constante dos projetos anexos a esta lei e compreendida entre a Ponta da Armação e a Praia das Flexas”. O mesmo dispositivo determinou a transferência, da União para o Estado do Rio de Janeiro e deste para a empresa executora da obra, do Domínio Útil dos terrenos de marinha e acrescidos (Art. 2°); isentou do pagamento de laudênios a transferência de terras feitas pelo Estado e aquelas feitas pela empresa contratada a terceiros (Art. 3°); autorizou os Governos do Estado e do Município, a concederem isenção dos impostos de transmissão, predial e territorial (art. 4°) O Contrato entre Estado e Município, por um lado, e Cia. de Melhoramentos de Niterói1 foi registrado em cartório em 21.12.1940, e previa as seguintes obras:

• desmonte do Morro de São Sebastião • construção do enrocamento e cais entre a Ponta da Armação e Gragoatá. • construção de uma avenida de contorno entre as Praias de Gragoatá e Flexas • Pavimentação e drenagem de todos os novos logradouros • Construção dos jardins projetados.

Os concessionários cederiam à Prefeitura terrenos no aterro para a construção dos edifícios da Prefeitura e do Teatro Municipal, devendo a partir do sexto ano, dar à Prefeitura participação nos lucros da sociedade. Como contra-prestação dos serviços o Estado e a Prefeitura outorgariam os seguintes “favores”:

• Desapropriação dos imóveis necessários à execução do Plano • Domínio útil dos terrenos de marinha e acrescidos • Isenção do imposto territorial por 15 anos • Isenção do imposto predial por 7 anos • Isenção do imposto de transmissão das primeiras transações de compra e venda realizadas nos primeiros 10 anos • Isenção de emolumentos de obras nas primeiras construções, pelo prazo de 10 anos • Isenção de laudêmio para as primeiras transferências num prazo de 15 anos.

O prazo para a execução era de 5 anos, que foram sucessivamente prorrogados até 1955, quando se estabeleceu que o prazo de conclusão das obras seria 05.08.1970 e se alterou as condições da concessão. Em 02.01.1944 foi realizado um Termo de Transferência, em que o Estado do Rio de Janeiro transferiu o domínio útil do Aterro da Praia Grande, representado no SPU como lote 2554, à Cia União Territorial Fluminense S.A., hoje Planurbs S.A. Planejamento e Urbanização, transcrita no RGI e averbada no SPU.

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perspectivas apresentadas na época. O aterro da Praia Grande, como ficou conhecido, era uma solução consorciada público privada. A idéia era criar território formando uma planície que iria do Morro da Armação até o Morro de Gragoatá, marcos geográficos que limitavam a Praia Grande, principal litoral do Centro. O acordo do governo do Estado do com a companhia concessionária consistia em que esta realizaria o aterro e a urbanização, seria dona dos terrenos, e destinaria ao Estado um percentual de áreas para edifícios públicos e parques. Passaram mais de vinte anos e nada havia sido realizado, mas o loteamento foi registrada nos cartórios, dando legalidade à propriedade da Planurbs2 sobre aquela parte do mar que um dia poderia ser terra. Somente em fins de 1955, já na vigência da segunda prorrogação contratual, foi que a concessionária concluiu a planta do loteamento da área a aterrar, solicitando aprovação na Prefeitura e requerendo o respectivo registro e inscrição na 2ª Circunscrição Imobiliária, nos termos do Decreto Lei 58/37 e Decreto 3079/38. O pedido, entretanto foi impugnado:

• Pela Prefeitura, sob alegação que os terrenos a aterrar não podiam constituir objeto de loteamento • Pelo Estado do Rio de Janeiro, sob as mesmas alegações da Prefeitura de Niterói • Pela Cia Cantareira e Viação Fluminense, sob a alegação de que o aterro projetado prejudicaria os seus direitos e os serviços ao seu cargo • Pelo Banco do País, alegando que na planta submetida a registro havia sido modificada, sem a sua concordância, a situação de lotes de que era promissário comprador, na conformidade da escritura de 14.06.1950.

Pouco tempo depois a Cia Cantareira desistiu da impugnação após realizar transação com a loteadora. Em 27.01.1956 as impugnações foram julgadas improcedentes. O Estado assinou um acordo em 15.07.1956 concedendo à concessionária os favores fiscais solicitados e se comprometendo a sancionar lei homologando o acordo (Lei Estadual 2931 de 14.08.1956) Ainda de acordo com o Histórico da Ocupação do Aterro da Praia Grande, “transcorreram os anos e no curso deles alteraram-se os projetos e plantas do Loteamento Jardim Fluminense, modificando-se as concepções urbanísticas. O Plano de loteamento resultou aprovado pela Prefeitura de Niterói em 29.08.1967, pelo processo 869/1967”, registrado no RGI. O loteamento Jardim Fluminense foi projetado em duas partes distintas, I da Ponta da Armação até o prolongamento da Rua XV de Novembro, e II, desta rua até o Forte Gragoatá. “Em 1969, próximo de exaurir-se o prazo da última prorrogação contratual, a Prefeitura de Niterói manifestou por meios próprios seu desconsentimento em outra dilação contratual, preservando-se contra novos abusos e danos acumulados ao curso de vinte e oito anos ininterruptos, durante os quais não se executaram nem 19% das obras que a concessionária se obrigara a concluir em apenas cinco anos”3 De acordo com o relatório “emergiram então as demandas judiciais entre a municipalidade e a concessionária, ora proponente, uma disputando a prorrogação e a outra a cassação contratual, ambas procurando indenização pelos prejuízos alegados. Em 20.10.1969, a concessionária acionou o Estado do Rio de Janeiro e a Prefeitura de Niterói, visando ver-se indenizada por desapossamento administrativo, ou desapropriação indireta, com restituição do prazo contratual de concessão. Em dezembro do mesmo ano, a Prefeitura de Niterói requereu Vistoria e Arbitramento ad perpetuam rei memoriam, para assegurar sua defesa na ação contra ela intentada e como medida preparatória da ação ordinária que intentou, em 17 de maio de 1971, contra a concessionária, para ressarcir-se das perdas e danos causados pelo inadiplimento contratual. No curso das demandas sobreveio, em 25.11.1971, com o Decreto Estadual 15453, o impacto da Declaração de utilidade pública, para fins de desapropriação dos imóveis e benfeitorias, se existentes, constantes da planta do Jardim Fluminense, do projeto de urbanização dos morros do

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Ingá, Boa Viagem e terrenos conquistados ao mar na enseada da Praia Grande e Praia vermelha, entre a Ponta da Armação e a Praia das Flexas. No início da década de 1970 o governo estadual investe e inicia as obras do aterro, que entre 1971 e 1974 estiveram a cargo da Companhia de Desenvolvimento e Urbanismo do Estado do Rio de Janeiro, criada pelo governador Raimundo Padilha. “Era previsto o aterro da orla marítima desde a Ponta da Armação até a Praia do Gragoatá, com uma largura média de 500 a 600 metros, numa extensão de quase 6km, o que totalizaria 1.200.000m² (120 hectares). Na área aterrada previa-se a construção de um Teatro Grego, Concha Acústica, Fontes sonoras e luminosas, play-grounds, restaurantes turísticos, aquários, praças de esporte, planetário, passarelas, auditórios ao ar livre, um bosque com 15.000 espécies, o Museu Monumento do IV Centenário de Niterói, , um Centro Cultural e um Hotel de Convenções no Morro do Gragoatá. Perto de setenta por cento do aterro foi realizado, retirando-se terra do morro do Gragoatá, que perdeu sua parte mais alta, que se transformou num platô que também seria ocupada e cujo arruamento foi aprovado pela Companhia Territorial Fluminense. O trecho inacabado era fundamental pois interligava as partes sul e norte já concluídas. Mas a declaração de utilidade pública foi inócua já que o Estado não se imitiu judicialmente em sua posse, não depositou o valor, não consumando consequentemente a desapropriação, o que resultou na decadência expropriatória e a liberação da área (novembro de 1976). “Todas as demandas judiciais posteriores se reuniram no juízo da 8ª vara da Justiça Federal no Rio de Janeiro, e no curso delas, a pedido do Governo do Estado, toda a área executada do Aterro Praia Grande foi considerada non aedificandi pelo Decreto Municipal 2792 de 11.01.1977”. Este decreto foi revogado posteriormente pelo decreto Municipal 3705 de 1982, que alterou os limites da área non aedificandi. Em 1974 foi concluída a ponte Presidente Costa e Silva, conectando através dos seus 13 quilômetros Niterói e o Rio de Janeiro; a ponte é o principal símbolo da fusão dos estados de Rio de Janeiro e de Guanabara que significou uma mudança histórica para Niterói, que passou da condição de capital a de “cidade dormitório” da região metropolitana, com una perda enorme de empregos na administração pública e de serviços vinculados à administração. As novas condições de acessibilidade possibilitadas pela ponte deram a Niterói uma vocação habitacional forte, provocando nos bairros próximos ao Centro uma forte verticalização e nos mais periféricos, na orla oceânica, una explosão demográfica. Com a saída do governo estadual, Niterói deixou de ser prioridade dos investimentos públicos, e as obras de implantação do Parque da Praia Grande sequer foram iniciadas. Em 1977 a parte Sul do Aterro da Praia Grande foi desapropriada pelo Governo Federal através do Decreto 80693 de 09.11.1977 para a construção do Campus da Universidade Federal Fluminense. A administração Moreira Franco (1977-1982) implantou os Terminais Urbanos Juscelino Kubistchek de Oliveira e Agenor Barcelos Feio (respectivamente Norte e Sul), “suprimindo e implantando novas vias e configurando assim, modificação no projeto de arruamento antes aprovado”. Durante a sua administração a Prefeitura deu seu “nada-a-por” ao pedido de aforamento da Setal junto ao SPU, que arrendou por dez anos, prorrogados até 01.01.1997). A ocupação estava inserida na área já aforada ao Estado e transferida à concessionária do Plano de Remodelação da Cidade de Niterói. Em maio de 1981 sentença judicial concluiu, entre outras deliberações, que as áreas públicas previstas pelo Loteamento aprovado haviam passado a integrar o patrimônio da Prefeitura. A administração Waldenir Bragança (1983-1988) implantou a Vila Olímpica, conjunto de quadras descobertas e uma quadra coberta, nos espaços ociosos do aterro onde atualmente é o Caminho Niemeyer. Para viabilizar a implantação do Campus da UFF a

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Na administração Jorge Roberto Silveira (1989-1992) numa tentativa de reorganizar e integrar as partes sul e norte do aterro foi projetada a remodelação da Av. Visconde do Rio Branco e um ajuste territorial fundiário da malha urbana projetada sobre a Baía. Dentro desta nova proposta, foram estendidas as ruas do centro “velho”, gerando novos quarteirões e configurando um terreno para o novo terminal municipal de ônibus. A extensão da malha viária não avançou por toda a área e foi mantida uma grande superquadra de 400 por 200 metros de extensão na qual atualmente funciona o hipermercado Carrefour. Na sua gestão foi aprovado o Plano Diretor de Niterói, que denominou o local do Aterro como “Área de Especial Urbanístico do Aterrado Norte”. Na administração João Sampaio (1993-1996) deu continuidade ao projeto denominado “Plano Urbanístico do Aterro Norte” - PUAN, em função do qual a prefeitura promoveu um reparcelamento que permitiu viabilizar área para a construção do Terminal Rodoviário Urbano com 22.000m², e a duplicação da principal avenida do centro. O projeto tinha as características de uma operação urbana consorciada, possível em função da área ser considerada pelo Plano Diretor como “Área de Especial Interesse Urbanístico”, regulamentada por um conjunto de leis municipais, que entre outras medidas autorizaram que o poder executivo a aprovar os projetos arquitetônicos e urbanísticos pertinentes ao desenvolvimento da área.” Na segunda e terceira administração Jorge Roberto Silveira (1997-2002) foi concebido o Caminho Niemeyer, originalmente como um conjunto de obras projetadas por Oscar Niemeyer que se estenderiam desde o Museu de Arte Contemporânea - MAC até o Aterrado Norte onde se localizava várias quadras esportivas denominado de Vila Olímpica. O conjunto era formado pelo Teatro Popular, a Catedral Católica, a capela maronita, e a Igreja Batista. Eram previstas 4 torres de 24 andares em área do município cujos direito de construção seria vendido em leilão, gerando recursos que seriam utilizados para urbanizar as áreas públicas e construir o teatro. As obras se espalhariam por toda a orla do Centro e São Domingos, até chegar ao MAC, na Boa Viagem. Parte desses terrenos pertenciam à Universidade Federal Fluminense, mas as negociações não avançaram e o projeto teve de ser repensado e concentrado no Aterrado Norte. Foram realizados dois leilões, mas não houve interessados, forçando una revisão do projeto inicial. Optou-se então por investir recursos municipais no teatro, que funcionaria como “empreendimento âncora”, mostrando o comprometimento do município com a materialização do projeto. As igrejas construiriam seus templos em troca de uma cessão de uso dos terrenos, que pertencem ao município; após a concessão os templos seriam de propriedade municipal em usufruto das congregações religiosas. Outro prédio, o único em funcionamento, é o memorial da cidade4, doado por uma Universidade Privada, que aproveitou os incentivos fiscais da lei federal de apoio à cultura. Outros dois projetos, ao longo da orla, foram construídos em terrenos municipais: um estacionamento subterrâneo sobre o qual está a Praça Juscelino Kubitchek5, inaugurada em 2002 e o Espaço BR do Cinema Brasileiro, um projeto cultural da estatal do petróleo atualmente em construção. A concepção do projeto esteve permanentemente em discussão, restrita aos seus gestores, em função da possibilidade de viabilização das suas propostas. Foi agregado ao projeto um novo terminal hidroviário, para substituir o existente, localizado no início da avenida Amaral Peixoto, eixo financeiro da cidade junto à Av. Visconde do Rio Branco, eixo comercial do centro; este novo terminal seria construído num terreno municipal do aterro, integrado ao Terminal Rodoviário João Goulart, e em troca, a concessionária do transporte hidroviário Rio Niteroi - Barcas SA, construiria o prédio da Fundação Oscar Niemeyer, um dos novos edifícios do conjunto. Na administração Godofredo Pinto (desde 2002) foi concluída pela concessionária Barcas S. A a construção de um Terminal Hidroviário, projetado também por Oscar Niemeyer, que viabilizou a ligação entre o bairro de Charitas6 e o Centro do Rio. Conseguiu-se a

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inclusão de Niterói no roteiro Niemeyer, importante iniciativa do Ministério do Turismo que inclui as cidades de Brasília, Belo Horizonte e Niterói, que no Brasil reúnem o conjunto mais expressivo de obras do arquiteto. Isto permitiu a captação de recursos federais para a conclusão do Teatro Popular e assinatura de novo convênio com a Petrobras para concluir o Espaço BR do Cinema Brasileiro. As sucessivas leis do Caminho desde a concepção do aterro

• Decreto Lei 2441 de 23.07.1940 (federal – Pres. Getúlio Vargas) • Deliberação 1769 de 29.01.1951 (municipal – Pref. José Ignácio R. Werneck) • Decreto Lei 58 de 10.12.1937 (lei federal - parcelamento do solo) • Decreto Lei 3079 de 15.09.1938 (lei federal - parcelamento do solo) • Lei 2931 de 14.08.1956 (Estadual) • Decreto 15453 de 25.11.1971 (Estadual - Gov. Raimundo Padilha) • Decreto 15751 de 30.08.1972 (Estadual - Gov. Raimundo Padilha) • Decreto 2792 de 11.01.1977, (Municipal – Pref. Ronaldo Fabrício) • Decreto 3705 de 1982 (Municipal – Pref.Moreira Franco) • Decreto 4271 de 16.10.1984 (Municipal – Pref. Waldenir Bragança) • Lei 1157 de 29.12.1992 (Municipal – Pref.Jorge Silveira)– Indica a área do Aterro da Praia Grande Norte como de Especial Interesse Urbanístico • Lei 1446 de 29.11.1995 (Municipal – Pref.João Sampaio) • Lei 1483 de 29.11.1995 (Municipal – Pref.João Sampaio) • Lei 1604 de 30.10.1997 – instituiu o Caminho Niemeyer como AEI Urbanístico, Paisagístico e Turístico (Municipal – Pref.Jorge Silveira) • Lei 1779 de 05.01.2000 altera delimitação do Caminho Niemeyer e delega competência da gestão à EMUSA (Municipal – Pref.Jorge Silveira) • Decreto 8210 de 06.01.2000 desafetação de áreas públicas com base na Lei 1779 (Municipal – Pref.Jorge Silveira) • Lei 1967 de 04 de abril de 2002 o PUR suspende a aprovação de projetos e concessão de alvarás na área até a elaboração e aprovação de um Plano Piloto (Municipal – Pref.Jorge Silveira)

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Minuta de projeto de lei aprovada pelo COMPUR 1 13/11/2006

Minuta de Projeto de Lei aprovada pelo Conselho Municipal de Política Urbana em 06.11.2006

Regulamenta a Área de Especial Interesse Urbanístico do

Caminho Niemeyer e da outras providências para a Reabilitação Urbana do Centro

JUSTIFICATIVA O presente Projeto de Lei propõe a regulamentação da Área de Especial Interesse Urbanístico do Caminho Niemeyer, nos termos da Lei 1967 de 04.04.2002 – PUR das Praias da Baía e da outras providências para a reabilitação urbana do Centro de Niterói. Trata-se de quadras resultantes do aterro da orla na década de 1970, com um longo histórico apresentado aqui como anexo. Acreditamos que com estas propostas, discutidas democraticamente pelas várias representações sociais que integram o Conselho Municipal de Política Urbana, estaremos dando um grande passo para a reconversão deste vazio urbano e sua integração à cidade. A justificativa deste projeto de lei requer um esforço de síntese para compreender as transformações urbanísticas realizadas ao longo de 66 anos transcorridos desde 1940, ano em que o presidente Getúlio Vargas autorizou a Prefeitura de Niterói a executar o Plano de Remodelação da Cidade de Niterói. A sistematização mais completa de um histórico analítico desse processo que se estende até os nossos dias foi realizado pela Secretaria de Urbanismo em 1996, e está consolidada no Relatório “Aterro da Praia Grande Norte – Histórico da Ocupação” no qual obtivemos boa parte dos elementos aqui apresentados. Hoje é necessário pensar qual é o modelo de ocupação ideal para o espaço urbano fronteiro, relativamente vazio, usado apenas como estacionamento de veículos e por um hipermercado. A legislação urbana atual congelou a área para futuras definições e estudos, de modo que o poder público pudesse planificar essa conexão e promover uma verdadeira integração. Apenas algumas diretrizes básicas foram pre-definidas pelo Plano Urbanístico Regional das Praias da Baia, que proibiu a construção de novas edificações e a concessão de alvarás até que se elaborasse um plano piloto da área que contemplasse a integração do Caminho Niemeyer com o Centro. Justamente neste ponto é que este projeto de lei possibilita desenvolver uma experiência em que se utilizem instrumentos urbanísticos e tributários previstos pelo Estatuto da Cidade, e já incorporados à legislação municipal através do Plano Diretor e do PUR, em que se configure um projeto no qual a ocupação dos quarteirões que hoje configuram um vazio urbano entre o Caminho e o Centro Histórico se constitua num conjunto sustentável e articulado de ações.

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Minuta de projeto de lei aprovada pelo COMPUR 2 13/11/2006

As ações previstas têm a intenção de promover um incentivo econômico aos empreendedores imobiliários, estabelecendo como contrapartidas habitação de interesse social e equipamentos públicos, entre eles os mercados populares, construídas em terrenos subutilizados e/ou ocupando imóveis de interesse de preservação no Centro que, para tal, seriam requalificados. Ao mesmo tempo, tais intervenções melhoram a qualidade de vida dos residentes locais, funcionários e visitantes, tornando isso um benefício para o público. Para tanto se propõe o uso de instrumentos como a cobrança de Solo Criado, o Parcelamento e a Edificação Compulsória combinados com o IPTU Progressivo, a Transferência de Direitos de Construção como parte de empreendimentos integrados, utilizando o princípio da recuperação de mais-valias urbanas geradas pelo investimento

público realizado e pela utilização de potencial construtivo acima do coeficiente básico. O conteúdo da presente proposta reflete o resultado de discussões do Projeto de Reabilitação do Centro realizadas no âmbito do COMPUR (Conselho Municipal de Política Urbana) e da ACEC (Associação Conselho Empresarial e Cidadania), posteriormente discutida com as secretarias de Fazenda, de Meio Ambiente, de Serviços Públicos, de Trânsito e Transporte, de Cultura, com a EMUSA, com a Procuradoria Geral do Município e com o Grupo Executivo do Caminho Niemeyer. Elaborada a minuta do projeto de lei, foi encaminhada à ACEC e ao COMPUR e discutida em diversas reuniões. No COMPUR foi objeto de emendas por parte da ADEMI, do Fórum UFF – Cidade, que congregou além da universidade o IAB Leste Metropolitano, o CCRON e a FAMNIT, e por fim, da Comissão de Urbanismo da Câmara Municipal. Por parte do executivo, participaram as secretarias de Urbanismo e Controle Urbano, da Cultura, de Serviços Públicos, Trânsito e Transporte e a Procuradoria Geral do Município. As emendas foram discutidas e votadas nas reuniões ordinárias (26ª) e extra-ordinárias (18ª, 19ª e 21ª) dos meses de outubro e novembro, conforme cópia das ata que seguem em anexo. O resultado representa uma vitória do Conselho Municipal de Política Urbana e uma demonstração da integração dos diferentes segmentos da sociedade civil e do poder público municipal na discussão do planejamento da cidade.

Niterói, RJ 07.11.2006

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Minuta de projeto de lei aprovada pelo COMPUR 3 13/11/2006

Minuta de Projeto de Lei aprovada pelo COMPUR em 06.11.2006

Regulamenta a Área de Especial Interesse Urbanístico do Caminho Niemeyer, nos termos da

Lei 1967 de 04.04.2002 – PUR das Praias da Baía e da outras providências para a reabilitação urbana do

Centro de Niterói.

A Câmara Municipal de Niterói decreta e eu sanciono a seguinte lei:

I - DO PERIMETRO

Art. 1º- Esta Lei regulamenta a Área de Especial Interesse Urbanístico do Caminho Niemeyer, criada pela Lei nº 1779, de 5 de janeiro de 2000, e alterada pela Lei 1967 de 04 de abril de 2002, estabelecendo parâmetros de uso e ocupação do solo e regras para a aplicação dos instrumentos urbanísticos, jurídicos e tributários previstos no Estatuto da Cidade e regulamentados no município pela Lei 2123 de 03.02.2004, que alterou a Lei 1157 de 29.12.1992 – Plano Diretor de Niterói, com objetivo de induzir a implantação de projetos arquitetônicos especiais visando alcançar transformações urbanísticas e estruturais integradas para a reabilitação urbana da Sub-região Centro. Art. 2º - A Área de Especial Interesse Urbanístico do Caminho Niemeyer perde essa denominação a partir desta regulamentação, ficando dividida conforme a delimitação definida nos anexos I e II, partes integrantes desta lei: I – Conjunto arquitetônico do Caminho Niemeyer no Aterrado Praia Grande Norte, delimitado pela Orla Marítima do Aterrado Praia Grande, o Terminal Rodoviário João Goulart, a Rua 12 e a via de acesso à Praia Grande, incluindo a faixa litorânea até a interseção da Av. Visconde do Rio Branco e a Via 100 II – Conjunto arquitetônico do Caminho Niemeyer na Via 100, delimitado pela Oficina da Cantareira, a Via 100 e a Rua Dr. Alexandre Moura III – Fração Urbana Orla Mar, delimitada pelo Terminal Rodoviário João Goulart, Av. Visconde do Rio Branco, Av. Prof. Plínio Leite, Rua 12 e Rua 2 IV – Fração Urbana Gragoatá/UFF, delimitada pela Oficina da Cantareira, a Via 100, a Rua Coronel Tamarindo e a Rua Alexandre Moura. Art. 3º - Para efeito de definição de índices urbanísticos a Fração Urbana Orla Mar fica subdividida nos seguintes setores, delimitados e descritos nos anexos III e IV: I – Setor 1, delimitado pela Av. Visconde do Rio Branco, o Terminal João Goulart e o prolongamento da Rua Marechal Deodoro. II - Setor 2, delimitado pela Av. Visconde do Rio Branco, o Terminal João Goulart, o prolongamento da Rua Marechal Deodoro e a Rua A III - Setor 3, delimitado pela Av. Visconde do Rio Branco, Rua 2, Rua 1 e prolongamento da Rua Fróes da Cruz IV - Setor 4, delimitado pela Av. Visconde do Rio Branco, prolongamento da Rua Fróes da Cruz, Av. Prof. Plínio Leite e Rua 1 V - Setor 5, delimitado pela Av. Prof. Plínio Leite, Rua 12, Rua A e Rua 1 VI - Setor 6, delimitado pela Rua 4, a orla marítima, a Rua 5 e a Av. Visconde do Rio Branco

II - DO PROJETO DE ALINHAMENTO E DO DESMEMBRAMENTO

Art. 4º - As vias incluídas nas frações urbanas criadas e regulamentadas por esta lei deverão obedecer aos projetos de alinhamento representados nos Anexo V e VI e definidos a seguir, cuja materialização é condicionante para a aprovação de edificações:

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Minuta de projeto de lei aprovada pelo COMPUR 4 13/11/2006

Largura da via Afastamentos Via Trecho Total Pista passeio Par Impar

Av. Gal. Milton Tavares de Souza

Var. 10,00 5,00 20,00

Av. Visconde do Rio Branco

Prof. Plínio Leite/ Terminal

Projeto especif.

Projeto especifico 10,00 6,00 ou no alinhamento com

galeria de 6,00

Definido no PUR

Av. Prof. Plínio Leite entre a Av Visc. do Rio Branco e Rua 1

31,00 21,00 5,00 21,00 ou 15,00 com galeria de

6,00

5,00

Av. Prof. Plínio Leite entre a Rua 1 e a Rua 12

31,00 21,00 5,00 6,00 ou no alinhamento com

galeria de 6,00

5,00

Praça Duque de Caxias

5,00 10,00

Prolongamento da Rua Fróes da Cruz

entre a Av. Visc. do Rio Branco e a Rua 1

20,00 10,00 5,00 6,00 ou no alinhamento com galeria de 6,00

Prolongamento da Rua Marechal Deodoro

17,00 10,00 3,50 __ 15,00

Prolongamento da Rua Marquês de Caxias

entre a Av. Visc. do Rio Branco e a Rua 1

17,00 7,00 5,00 6,00 ou no alinhamento com galeria de 6,00

Prolongamento da Rua Marquês de Caxias

entre a Rua 1 e a Rua 12

17,00 Uso preferencial de pedestres e acesso de serviço ás edificações

6,00 ou no alinhamento com galeria de 6,00

Prolongamento da Rua Passo da Pátria

16,00 10,00 3,00 20,00 Área de entorno Cantareira/ CIEP

Prolongamento da Rua Saldanha Marinho

entre a Av. Visc. do Rio Branco e a Rua 1

17,00 7,00 5,00 21,00 ou 15,00 com galeria de 6,00

Prolongamento da Rua Saldanha Marinho

entre a Rua 1 e a Rua 12

28,00 2 pistas de 6,00 + canteiro 6,00

5,00 15,50 ou 9,50 com galeria de 6,00

Rua 1 entre a Rua A e o prolongamento da Rua Fróes da Cruz

25,00 15,00 5,00 6,00 ou no alinhamento com galeria de 6,00

Rua 1 entre o prolongamento da Rua Fróes da Cruz e Av. Prof. Plínio Leite

25,00 7,00 9,00 6,00 ou no alinhamento com galeria de 6,00

Rua 4 16,00 10,00 3,00 No alinhamento Terminal Rua 5 Var. 6,00 5,00 Orla No alinhamento Rua 12 31,00 21,00 5,00 6,00 ou no

alinhamento com galeria de 6,00

Caminho Niemeyer

Rua A entre a ruas 12 e 1

Var. 7,00 5,00 Terminal João Goulart

6,00 ou no alinhamento com

galeria de 6,00 Rua A entre a rua 1 e a

Av. Visc. do Rio Branco

16,50 10,50 3,00 __ 15,00

Rua Coronel Tamarindo

Var. 9,00 5,00 APA-U 10,00

Rua entre a Praça Duque de Caxias e a Via 100

16,00 10,00 3,00 10,00 20,00

Via 100 16,00 10,00 3,00 5,00

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Minuta de projeto de lei aprovada pelo COMPUR 5 13/11/2006

Art. 5º – Nos setor 5 da Fração Urbana Orla Mar e na Fração Urbana Gragoatá-UFF a aprovação de novas edificações e de modificações e acréscimos nas edificações existentes fica condicionada ao parcelamento da área, que deverá atender às diretrizes urbanísticas previstas nesta lei e que se consubstanciam no Projeto Urbanístico constante dos Anexos V e VI, devendo atender ao alinhamento das vias definidos no art. 4º. §1° - As diretrizes urbanísticas previstas nesta lei substituem a consulta prévia definida pelo art. 41 da Lei1468/1995 para o parcelamento dos setores definidos no caput deste artigo. §2° - As áreas afetadas ao domínio público previstas pelas disposições dos art. 4º e 5º serão computadas para o atendimento dos art. 10 e 11 da Lei1468/1995 – Lei de Parcelamento do Solo. §3º - O desmembramento de lotes deverá respeitar metragem mínima de 1.500m² e testada mínima de 24,00m, permitindo inserção de círculo de raio 12,00 em toda a superfície. §4° - As áreas destinadas ao domínio municipal nas frações Orla mar e Gragoatá-UFF serão destinadas ao prolongamento de vias e implantação de áreas verdes, de acordo com o projeto definido no caput deste artigo.

DOS PARÂMETROS DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

Art. 6º – No setor 1 a altura total das edificações, considerados todos os elementos construtivos, exceto a caixa d’água, não poderá exceder 22,50m (vinte e dois metros e cinqüenta centímetros), devendo respeitar ainda os seguintes parâmetros urbanísticos: I – Subsolos:

a) Afastamentos liberados; b) Altura liberada, não podendo superar o nível do meio fio.

II– Embasamento: a) Altura de 6,00m (seis metros); b) Alinhamento de acordo com o projeto específico definido no art. 4º e nos respectivos

anexos. c) Uso comercial e/ou de serviços, sendo permitido estacionamento no núcleo da edificação,

afastado no mínimo 6,00m (seis metros) da face interna da galeria; III – Lâmina:

a) 4 pavimentos com altura máxima de 12,00m (doze metros); b) Uso comercial e/ou de serviços, sendo permitido estacionamento no núcleo da edificação,

afastado no mínimo 6,00m (seis metros) dos planos de fachadas frontais; IV - Pavimento de cobertura:

a) Altura máxima de 3,00m (três metros); b) Afastamento mínimo de 3,00m (três metros) de todos as fachadas da edificação; c) Uso individual ou coletivo.

Art. 7º - No setor 2 ficam estabelecidos os seguintes parâmetros urbanísticos: I - somente será permitido o uso comercial ou de serviços; II - altura máxima de 12,00m (doze metros) considerados todos os elementos construtivos; III – galeria de 6,00m (seis metros) de altura apenas na Av. Visconde do Rio Branco, de acordo com o Projeto de Alinhamento das Edificações; IV - Afastamento mínimo de fundos de 6,00m (seis metros). Art. 8º - No setor 3 ficam estabelecidos os seguintes parâmetros urbanísticos: I – Subsolos

c) - Afastamentos correspondentes ao alinhamento da edificação; d) Altura liberada, não podendo superar o nível do meio fio.

II – Embasamento: a) Altura de 6,00m (seis metros); b) Alinhamento de acordo com o projeto específico definido no art. 4º e nos respectivos

anexos.

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Minuta de projeto de lei aprovada pelo COMPUR 6 13/11/2006

c) Uso comercial e/ou de serviços, ou uso comum das unidades residenciais, sendo permitido estacionamento no núcleo da edificação , afastado no mínimo 6,00m (seis metros) da face interna da galeria ou do plano de fachada;

III – Lâmina: a) Uso residencial ou de serviços; b) estacionamento no núcleo da edificação , afastado no mínimo 6,00m (seis metros) do

plano de fachada; c) 6 (seis) pavimentos, com altura máxima de 18,00m (dezoito metros).

IV - Pavimento de cobertura: a) Altura máxima de 3,00m (três metros); b) Afastamento mínimo de 6,00m (seis metros) de todos as fachadas da edificação. c) Uso individual ou coletivo;

Art. 9º - No setor 4, correspondente à quadra situada entre a Av. Visconde do Rio Branco, Av. Prof. Plínio Leite, prolongamento da Rua Fróes da Cruz e Rua 1, ficam estabelecidos os seguintes parâmetros urbanísticos: I – Subsolos

a) Afastamentos correspondentes ao alinhamento da edificação; b) Altura máxima de 6,00m (seis metros), não podendo superar o nível do passeio.

II– Embasamento: a) Altura de 6,00m (seis metros); b) Alinhamento de acordo com o projeto específico definido no art. 4º e nos respectivos

anexos. c) Uso comercial e ou de serviços, ou uso comum das unidades residenciais;

III – Lâmina: a) 6 (seis) pavimentos, com altura máxima de 18,00m (dezoito metros) para uso residencial

ou de serviços b) 12 (doze) pavimentos para uso hoteleiro com altura máxima de 36,00m (trinta e seis

metros). IV - Pavimento de cobertura:

a) Altura máxima de 3,00m (três metros); b) Afastamento de 6,00m (seis metros) de todas as fachadas da edificação; c) Uso individual ou coletivo

Art. 10 - No setor 5, ficam estabelecidos os seguintes parâmetros urbanísticos nas áreas resultantes de desmembramentos da área, nas condições estabelecidas pelo art. 5° desta lei : I – Subsolos: e) Afastamentos liberados; f) Altura liberada, não podendo superar o nível do meio fio. II – Embasamento:

a) Altura de 6,00m (seis metros); b) Alinhamento de acordo com o projeto específico definido no art. 4º e nos respectivos

anexos. c) Uso comercial e ou de serviços, ou uso comum das unidades residenciais, sendo permitido

estacionamento no núcleo da edificação, afastado no mínimo 6,00m (seis metros) da face interna da galeria ou do plano de fachada.

III – Lâmina na área entre a Rua 12, Av. Prof. Plínio Leite, Rua 1 e uma linha paralela distante 60,00m (sessenta metros) ao norte do prolongamento da Rua Saldanha Marinho:

a) Uso residencial ou de serviços com 5 (cinco) pavimentos, com altura máxima de 15,00m (quinze metros);

b) Uso hoteleiro com altura máxima de 36,00m (trinta e seis metros); c) Extensão máxima de fachada de 36,00m (trinta e seis metros); d) Taxa de ocupação: 10% considerados os alinhamentos projetados.

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Minuta de projeto de lei aprovada pelo COMPUR 7 13/11/2006

IV – Lâmina numa faixa de 60,00m (sessenta metros) ao norte do prolongamento da Rua Saldanha Marinho e na área delimitada por esta, pela Rua 12, pela Rua A e pela Rua 1:

a) 5 (cinco) pavimentos, com altura máxima de 15,00m (quinze metros); b) Uso residencial.

V - Pavimento de cobertura: a) Altura máxima de 3,00m (três metros); b) Afastamento de 6,00m (seis metros) de todas as fachadas da edificação; c) Uso individual ou coletivo.

§ 1º - Espaços de convenções nos pavimentos de embasamento poderão ter altura diferenciada em função das especificidades técnicas dos auditórios, devendo neste caso ser descontada da altura permitida para a lâmina, apresentar estudo de impacto sobre a morfologia urbana quando enquadrados nas condições previstas pela Lei 1470/1995. § 2º - Nas edificações voltadas para as ruas 12 e A será permitida altura maior para o embasamento comercial, até o limite de 10,00m (dez metros), devendo neste caso ser descontada da altura permitida para a lâmina. Art.11 - No setor 6 somente serão permitidos acréscimos nas edificações aprovadas antes da promulgação desta lei, mantida a projeção atual dessas edificações, devendo atender todas as seguintes condições: I - afastamento mínimo de 50,00m (cinqüenta metros) contados da Av. Visconde do Rio Branco; II - a altura máxima da edificação, computados todos os elementos construtivos, com exceção da caixa d’água, será de 22,50m (vinte e dois metros e cinqüenta centímetros); III - construção obrigatória de subsolo para estacionamento, que poderá situar-se na faixa de afastamento frontal não edificada do terreno, não podendo ultrapassar a altura do meio-fio da Av. Visconde do Rio Branco, para atender a área construída acrescida. Art. 12 – Na fração urbana Gragoatá/UFF, no trecho correspondente à quadra situada a via de acesso ao campus da UFF a Via 100 e o CIEP, correspondente ao entorno de tombamento da Oficina da Cantareira, não serão permitidas novas edificações, sendo qualquer intervenção condicionada à aprovação prévia da Secretaria Municipal de Cultura e do Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural. Art. 13 – Na fração urbana Gragoatá/UFF, no trecho delimitado pela projeção do prolongamento da Rua Passo da Pátria, a Via 100 e a Rua Coronel Tamarindo ficam estabelecidos os seguintes parâmetros urbanísticos: I – Subsolos

a) Afastamentos correspondentes ao alinhamento da edificação II – Térreo:

a) Altura máxima de 3,00m (três metros); b) Alinhamento de acordo com o projeto específico definido no art. 4º e nos respectivos

anexos; c) Taxa de ocupação máxima de 50% (cinqüenta por cento). d) Taxa de impermeabilização de 70% (setenta por cento) e) Uso comercial de pequeno porte, serviços ou pilotis de acesso e uso comum das unidades

residenciais. III – Lâmina na área entre o prolongamento da Rua Passo da Pátria, a Via 100 a Rua Coronel Tamarindo e a ligação entre a Praça Duque de Caxias e a Via 100:

a) Uso residencial; b) 7 (sete) pavimentos com altura máxima de 21,00m (vinte e um metros); c) Taxa de ocupação máxima de 50% (cinqüenta por cento).

IV – Lâmina na área ao leste da ligação entre a Praça Duque de Caxias e a Via 100: a) Uso residencial ou de serviços; b) 3 (três) pavimentos com altura máxima de 9,00m (nove metros); c) Taxa de ocupação máxima de 40% (quarenta por cento)

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Minuta de projeto de lei aprovada pelo COMPUR 8 13/11/2006

V - Pavimento de cobertura: a) Uso individual ou coletivo; b) Altura máxima de 3,00m (três metros); c) Afastamento de 3,00m (seis metros) de todos as fachadas da edificação; d) Ocupação de 50% (cinqüenta por cento) em relação à lâmina.

§1º – A aprovação de edificações no entorno de tombamento do Forte Gragoatá fica condicionada à aprovação prévia do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN. § 2º - As edificações exclusivamente residenciais poderão ter um pavimento adicional para estacionamento, imediatamente acima do térreo, não computado na altura máxima permitida. § 3° - Fica permitido o uso por clubes recreativos ou desportivos, cujas instalações cobertas deverão respeitar a taxa máxima de ocupação de 20% (vinte por cento). § 4° - Não será permitida a construção de muros nas faixas de afastamento, sendo permitidas grades apenas em torno das edificações exclusivamente residenciais e clubes recreativos. Art. 14 – Será permitido estacionamento em todos os pavimentos da lâmina das quadras dos setores 1, 3 e 5 Fração Urbana Orla Mar, que não será computado para efeito de AEC – área edificada computável e de CA - Coeficiente de aproveitamento, respeitados os seguintes afastamentos mínimos: I - 6,00 m (seis metros) do alinhamento da fachada voltada para qualquer via, quando não houver galeria II – 12,00m (doze metros) da face externa da galeria. Art. 15 - A construção de galerias de pedestres é obrigatória na Av. Visconde do Rio Branco e opcional nas demais vias da Fração Urbana Orla Mar, devendo situar-se numa faixa de 6,00m (seis metros) que serão descontados do afastamento previsto no art. 4º. Art. 16 - As galerias de pedestres deverão respeitar as seguintes condições: I - a altura da galeria deverá ser de 6,00m (seis metros); II - as galerias poderão conter pavimento de sobreloja; III - a viga entre colunas deverá obrigatoriamente ser direta e deverá ter 0,80m (oitenta centímetros) de altura; IV - o alinhamento da face externa das colunas coincidirá com o alinhamento do terreno, e o alinhamento e a face interna da galeria deverá distar 6,00m (seis metros) do alinhamento da face externa das colunas; V - as colunas guardarão entre os eixos uma distância não inferior a 6,00m (seis metros), e suas seções ocuparão a superfície máxima de um quadrado de 0,70m (setenta centímetros) de lado; VI - é obrigatório o uso de meias colunas nas divisas, observando-se a dimensão de 0,70m (setenta centímetros) na direção perpendicular ao meio fio; §1º - Os pavimentos correspondentes à altura da galeria deverão ter uso comercial e/ou de serviços, sendo permitidas dependências de acesso às unidades residenciais e aos estacionamentos dos pavimentos superiores e dos subsolos; §2º - Excetuam-se do disposto no parágrafo anterior as galerias da Av. Visconde do Rio Branco entre a Av. Prof. Plínio Leite e a Rua A, pelas quais não será permitido acesso de veículos. Art. 17 - Os terrenos que medirem menos de 24,00m (vinte e quatro metros) de testada não poderão, isoladamente, ser edificados, exceto quando se unam para formar um só conjunto arquitetônico. Art. 18 - A extensão máxima da fachada da lâmina será de 36,00m (trinta e seis metros), sendo permitidos até 2 (dois) segmentos sucessivos quando for feita interrupção com afastamento mínimos de 6,00m (seis metros) e profundidade mínima de 6,00m (seis metros) contada do plano de fachada, devendo respeitar um afastamento mínimo constante de 12,00m (doze metros) entre blocos.

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Minuta de projeto de lei aprovada pelo COMPUR 9 13/11/2006

§ 1º – As edificações destinadas a terminais hidroviários e metroviários, templos religiosos, centros culturais, centros de convenções e marinas ficam isentas do limite estabelecido no caput deste artigo, devendo apresentar estudo de impacto sobre a morfologia urbana quando enquadradas nas condições previstas pela Lei 1470/1995. § 2º - As edificações na fração urbana Gragoatá/UFF deverão respeitar a extensão máxima da fachada de 36,00m (trinta e seis metros). § 3° - As esquinas das edificações, inclusive no interior das galerias, deverão ser diagonais ou circulares de acordo com o projeto de alinhamento. § 4° - Não será permitida a construção de muros ou outros elementos na faixa de afastamento, exceto nas situações previstas no §4º do art. 13 § 5° - Consideram-se como elementos técnicos acima da cobertura os compartimentos destinados a caixa de elevador, caixa d’água, ar-condicionado, reservatório de coleta de águas pluviais e demais elementos inerentes à edificação, cuja composição passará por análise de impacto morfológico pelo órgão municipal competente, de forma a garantir a harmonia do conjunto arquitetônico. Art. 19 – Ficam estabelecidas as seguintes cotas de densidade, para as edificações nos setores em que for permitido o uso residencial, condicionadas à materialização dos projetos de alinhamento e do parcelamento da área: I - 30 (trinta) para os setores 3 e 4 da fração urbana Orla Mar; II – 200 (duzentos) para a área do setor 5 da fração urbana Orla Mar delimitada pela Av. Prof. Plínio Leite, pela Rua 12, pela Rua 1 e por uma linha paralela distante 60 metros ao norte do prolongamento da Rua Saldanha Marinho entre as ruas 12 e 1; III - 40 (quarenta) para as demais áreas do setor 5 da fração urbana Orla Mar e para a fração urbana Gragoatá-UFF. Parágrafo único - As cotas de densidade poderão ser reduzidas pela aplicação de bônus, decorrente da adoção de medidas para a Reabilitação de acordo o estabelecido no art. 29 desta lei. Art. 20 – Nas novas edificações das frações urbanas Orla Mar e Gragoatá UFF será obrigatória a construção de reservatórios que permitam o reaproveitamento e o ratardamento do escoamento das águas pluviais para a rede de drenagem, possibilitando o uso público ou privado, de acordo com as normas definidas em decreto específico de regulamentação. Parágrafo único: Quando situados abaixo do nível do solo os reservatórios de acumulação deverão respeitar os alinhamentos de construção e a sua laje superior não poderá ultrapassar a cota de meio-fio. Art. 21 - Não serão permitidas edificações privadas ao longo da orla marítima, no trecho entre a Rua 5A e o início da Via 100 junto ao Campus do Gragoatá, numa faixa de 33,00m (trinta e três metros) contados da orla. Parágrafo único – Excetuam-se do disposto no caput deste artigo instalações de apoio para marinas, quiosques e cais de pesca artesanal definidos em projeto específico da orla elaborado pelo município e aprovados pelos órgãos competentes. Art. 22 – A instalação de atividades nos setores regulamentados por esta lei, deverá respeitar as condições de uso no embasamento, na lâmina e na cobertura das edificações previstas nos art. 6 a 14, devendo também observar o disposto no Anexo VII, parte integrante desta lei.

DOS INSTRUMENTOS

Art. 23 – Em toda a área sempre que o coeficiente de aproveitamento do terreno for superior ao coeficiente básico, a outorga de construção será onerosa, respeitados os limites máximos dos parâmetros urbanísticos estabelecidos para as frações urbanas nesta lei.

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Minuta de projeto de lei aprovada pelo COMPUR 10 13/11/2006

Art. 24 - Para fins de aplicação da outorga onerosa do direito de construir (solo criado) nos setores definidos no art. 3° desta lei e na Fração Urbana CT-20, nos termos do art. 11 da Lei 1157 de 29.12.1992, alterado pela Lei 2123 de 03.02.2004, fica estabelecido o coeficiente de aproveitamento básico 1,0 (hum) e o fator de correção 20 (vinte) na Fração Urbana Gragoatá-UFF e de 25 (vinte e cinco) na Fração Urbana Orla Mar e na Fração Urbana CT-20. Art. 25 – Os recursos resultantes da concessão onerosa do direito de construir decorrentes das edificações nas áreas definidas por esta lei deverão ser utilizadas nas ações de Reabilitação Urbana do Centro, através de doação em dinheiro em conta específica do Fundo Municipal de Urbanização, Habitação e Regularização Fundiária, devendo respeitar-se a destinação de 100% dos recursos arrecadados nos primeiros 10 anos na sub-região Centro com as finalidades definidas nos incisos I a V: I - produção de habitações de interesse social em imóveis de interesse de preservação, em conjuntos arquitetônicos de interesse de preservação e nas quadras da sub-região Centro; II – programas de aluguel social na sub-região Centro; III – recuperação de habitações coletivas (cortiços) na Sub-região Centro; IV - urbanização das áreas de especial interesse social do Morro do Estado, Morro da Chácara, Morro do Arroz, Morro da Penha, Aterrado de São Lourenço e Morro do Bairro de Fátima; V - implantação de mercados populares no bairro Centro; Parágrafo único: Após os 10 anos definidos no caput deste artigo os recursos deverão ser utilizados em regularização fundiária, execução de programas e projetos habitacionais de interesse social e constituição de reserva fundiária para programas habitacionais de interesse social em todo o território municipal. Art. 26 - Para fins de aplicação do parcelamento compulsório do solo urbano, fica estabelecido o prazo de um ano, a partir da notificação, para protocolar projeto de parcelamento do solo no órgão competente e de 3 anos para iniciar a implantação do empreendimento.” ; Art. 27 – Para fins de aplicação da Edificação ou Utilização Compulsórios do Solo Urbano Sub-utilizado, nos termos do art. 10 da Lei 1157 de 29.12.1992 – Plano Diretor de Niterói, alterado pela Lei 2123 de 03.02.2004, nas áreas definidas por esta lei, fica estabelecido o coeficiente de aproveitamento mínimo 0,70 (setenta centésimos), e o prazo de um ano a partir da notificação para protocolar projeto no órgão municipal competente, e de três anos para iniciar as obras do empreendimento. Art. 28 – Em caso de descumprimento das obrigações decorrentes da incidência de parcelamento, edificação compulsória ou edificação de que trata o art. 26 desta lei, os proprietários de lotes vazios ou sub-utilizados na área de abrangência desta lei estarão sujeitos ao IPTU progressivo nos termos do art. 9° e 10 da Lei 1157 de 29.12.1992 - Plano Diretor de Niterói, alterada pela Lei 2123 de 04.02.2004. Parágrafo único – O valor da alíquota a ser aplicado no primeiro ano de incidência do IPTU progressivo será de 3%, passando para 6% (seis por cento) no segundo ano, 9% (nove por cento) no terceiro ano, 12% (doze por cento) no quarto ano, e 15% (quinze por cento) no quinto ano. Art. 29 – Os imóveis de interesse de preservação definidos por lei, ficam sujeitos ao Direito de Preempção, nos termos do art. 16 da Lei 1157 de 29.12.1992 alterada pela Lei 2123 de 04.02.2004. Parágrafo único – Os imóveis de que trata o caput deste artigo destinar-se-ão à realização de programas habitacionais para população de renda inferior a 4 SM (quatro salários mínimos), para a instalação de mercados populares ou outros equipamentos comunitários.

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Minuta de projeto de lei aprovada pelo COMPUR 11 13/11/2006

Art. 30 – Os empreendimentos habitacionais de interesse social que promovam o aproveitamento de imóveis de interesse de preservação, e que sejam vinculados na aprovação à projetos na fração urbana Orla Mar e na Fração Urbana CT-20 da Lei 1967 de 04.04.2002, darão direito a um número superior de unidades habitacionais em relação ao determinado pela cota de densidade, sendo este número adicional igual ao número de unidades habitacionais de interesse social projetadas, podendo resultar em acréscimo de dois pavimentos no gabarito permitido na Fração Urbana CT-20. § 1º - Antes da aprovação do projeto de edificação residencial multifamiliar ou mista que incluam bônus de unidades habitacionais pertinente a este artigo, o aplicante deve requerer tal bonificação preenchendo requerimento à Secretaria de Urbanismo, identificando as unidades a serem construídas e os respectivos bônus solicitados.

§ 2º - Antes da expedição da licença de obras das edificações de que trata o parágrafo anterior, o aplicante deverá apresentar o projeto viabilizado e aprovado pelo órgão municipal competente.

§ 3º - A expedição do aceite de obras das edificações receptoras do benefício de cota de densidade fica condicionado ao aceite de obras do prédio de habitação de interesse social vinculado.

§ 4º - As unidades pertencentes a empreendimentos habitacionais de interesse social vinculadas a empreendimentos citados no caput deste artigo estarão isentas do pagamento de solo criado, do ISS e do ITBI referente exclusivamente ao empreendimento de interesse social inserido em programa habitacional reconhecido pelo município.

Art. 31 – O pavimento de cobertura será isento do pagamento de solo criado quando a última laje for “teto verde” e houver sistema de captação de águas pluviais, de acordo com as normas municipais específicas.

Art. 32 – Fica liberada a exigência de compartimentos de lixo nos andares, que será substituída pela criação de áreas para coleta seletiva de resíduos sólidos no pavimento térreo ou no 1º subsolo, de acordo com as normas definidas pelo órgão municipal competente.

Art. 33 – Os terrenos da fração urbana Orla Mar que isoladamente não puderem ser edificados em função dos projetos de alinhamento, poderão ter seu potencial construtivo transferido para a Fração Urbana CT-20.

§1° - para efeito de cálculo da área a transferir deverá ser considerado o coeficiente básico de aproveitamento da fração urbana emissora, e podendo acrescer a metragem equivalente distribuída em até dois pavimentos acrescidos no gabarito da fração urbana receptora na mesma.

§2º - A transferência de potencial construtivo de que trata o caput deste artigo dependerá da afetação do terreno transmissor ao domínio do Município passando para a condição de uso comum do povo.

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 34 –Todas as fiações e cabeamento dos serviços telefônicos, de energia e de iluminação nos setores e conjuntos arquitetônicos definidos por esta lei deverão ser enterrados em calhas de serviço definidas pela Secretaria de Serviços Públicos, Trânsito e Transporte. Art. 35 – Todas as concessionárias de serviços públicos deverão seguir as normas municipais para criação de calhas técnicas subterrâneas de serviços. Art. 36 – A aprovação de projetos nas áreas de que trata o art. 142 da Lei 1967/2002 deverá ser submetida a apreciação dos órgãos municipais competentes e sujeitos ao licenciamento e as normas municipais.

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Minuta de projeto de lei aprovada pelo COMPUR 12 13/11/2006

Art. 37 – Fica estabelecido o prazo de 60 dias após a publicação desta lei para criação, por iniciativa do executivo, de Câmara Técnica, com participação de representante de cada um dos segmentos da sociedade civil integrantes do COMPUR e do poder público municipal, coordenado pela Secretaria de Urbanismo e Controle Urbano, com as seguintes finalidades I - Formular ou analisar propostas que possam mitigar os efeitos da valorização da terra, criando condições de permanência das populações de renda média e baixa no Centro; II - Analisar a implantação de mercados populares. Art. 38 – O projeto de reurbanização das áreas contempladas por esta lei deverá privilegiar a acessibilidade física dos pedestres e a integração paisagística entre o Centro consolidado, as Frações Orla-Mar e Gragoatá/UFF e o Caminho Niemeyer através de medidas tais como: I - Soluções de engenharia de tráfego para garantir acessibilidade dos pedestres ao Caminho Niemeyer; II - Implantação de ciclovia ao longo da orla marítima, conectando o Caminho Niemeyer ao Campus da UFF no Gragoatá; III - Recuperar os cais localizados na Praia de Gragoatá e na Praia Grande visando permitir acesso a pescadores e turistas; IV - Garantir a permanência e melhorar as condições da Vila de Pescadores existente e do espaço situado na Praia Grande, destinado a descarga de pescado para o Mercado São Pedro. Art. 39 – Fica proibida a instalação de engenhos publicitários nas frações urbanas Orla-Mar e Gragoatá/UFF, CT-20, CT-22, CT-13 e no Conjunto Arquitetônico do Caminho Niemeyer, com exceção da publicidade dos próprios empreendimentos executados nas frações citadas, obedecendo a legislação em vigor. Art. 40 – Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogados os art. 139, 140 e 141 da Lei 1967/2002 e as demais disposições em contrário.

Niterói, outubro de 2006

Godofredo Pinto Prefeito Municipal

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ANEXO II - Descrição das Frações Urbanas Orla Mar e Gragoatá/UFF e Conjuntos

Arquitetônicos do Caminho Niemeyer Fração Urbana Orla Mar É composta por duas poligonais, separadas pelo Terminal Rodoviário João Goulart. A primeira poligonal é delimitada por uma linha perimetral com início no encontro das avenidas Feliciano Sodré e Visconde do Rio Branco, no ponto de coordenadas (EN 692,386;7467,949); segue na direção Sul pela Avenida Visconde do Rio Branco até o ponto de coordenadas (EN 692,488;7467,358); segue na direção Oeste pela lateral esquerda do Terminal Rodoviário João Goulart até o encontro desta lateral e a lateral da plataforma 01 (rosa), no ponto de coordenadas (EN 692,422;7467,361); segue na direção Norte pela lateral da plataforma 01 (Rosa) até o encontro com o prolongamento da Rua Marechal Deodoro, no ponto de coordenadas (EN 692,398,7467,471); segue na direção Noroeste por uma linha imaginária até o encontro com a Rua A, no ponto de coordenadas (EN 692,376;7467,507); segue na direção Oeste pela Rua A até o encontro das ruas A e 12, no ponto de coordenadas (EN 692,176;7467,516); segue na direção Noroeste pela Rua 12 até o encontro da Rua 12 e a Avenida Professor Plínio leite, no ponto de coordenadas (EN 692,109;7467,860); segue na direção Nordeste pela Avenida Professor Plínio Leite até o ponto inicial desta descrição. A segunda poligonal é delimitada por uma linha perimetral com início no encontro da Rua 4 e a Avenida Visconde do Rio Branco, no ponto de coordenadas (EN 692,498;7467,294); segue na direção sul pela Avenida Visconde do Rio Branco até o encontro da Avenida Visconde do Rio Branco e a Rua 5, no ponto de coordenadas (EN 692,508;7467,207); segue na direção Oeste pela Rua 05 até o encontro das ruas 5 e 09, no ponto de coordenadas (EN 692,359;7467,211); segue na direção Norte pela Rua 09 até o encontro das ruas 9 e 04, no ponto de coordenadas (EN 692,363,7467,299); segue na direção Leste pela Rua 04 até encontrar o ponto inicial desta descrição.

Fração Urbana Gragoatá-UFF É delimitada por uma linha perimetral com início no encontro da Via de Acesso ao Campus da UFF no Gragoatá e a Rua Alexandre Moura, no ponto de coordenadas (EN 691778; 7466469); segue na direção Sudoeste pela Rua Alexandre Moura até o encontro da Rua Alexandre Moura e a Rua Coronel Tamarindo, no ponto de coordenadas (EN 691651; 7466285); segue na mesma direção pela Rua Coronel Tamarindo até encontrar o ponto de coordenadas (EN 691324; 7466135); segue na direção noroeste por uma linha imaginária até encontrar o ponto de coordenadas (EN 691269; 7466173); segue na direção Nordeste por uma linha imaginária até encontrar o ponto de coordenadas (EN 691278; 7466260); segue na direção Sudeste por uma linha imaginária até encontrar a Via 100 (projetada), no ponto de coordenadas (EN 691343; 7466253); segue na direção Nordeste pela Via 100 (projetada) até o encontro da Via 100 e a Via de Acesso ao Campus da UFF no Gragoatá, no ponto de coordenadas (EN 691697; 7466522); segue na direção Sudeste pela Via de Acesso ao Campus da UFF no Gragoatá até encontrar o ponto inicial desta descrição.

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Conjunto Arquitetônico do Caminho Niemeyer no Aterrado da Praia Grande – CACN - Aterrado da Praia Grande É delimitado por uma linha perimetral com início no encontro da Rua 5 e a Avenida Visconde do Rio Branco, no ponto de coordenadas (EN 692508; 7467207); segue na direção Sul pela Avenida Visconde do Rio Branco até encontrar o ponto de coordenadas (EN 692161; 7466788); segue na direção Norte por uma linha imaginária até encontrar a Orla marítima, no ponto de coordenadas (EN 692159; 7466815), segue na direção Nordeste pela Orla até encontrar o ponto de coordenadas (EN 691991; 7467774); segue na direção nordeste por uma linha imaginária até encontrar a Rua 12 no ponto de coordenadas (EN 692114; 7467826); segue na direção sul pela Rua 12 até o encontro das ruas 12 e A, no ponto de coordenadas (EN 692176; 7467516); segue na direção leste pela Rua A até o encontro das ruas A e 1, no ponto de coordenadas (EN 692376; 7467507); segue na direção Sudeste por uma linha imaginária até encontrar o prolongamento da Rua Marechal Deodoro no ponto de coordenadas (EN 692,398; 7467,471); segue na direção sul pela lateral da plataforma A (rosa) do Terminal Rodoviário João Goulart até encontrar o ponto de coordenadas (EN 692422; 7467361); segue na direção Leste pela lateral esquerda do Terminal Rodoviário João Goulart até encontrar a Avenida Visconde do Rio Branco, no ponto de coordenadas (EN 692471; 7467359); segue na direção Sul pela Avenida Visconde do Rio Branco até o encontro da Avenida Visconde do Rio Branco e a Rua 4, no ponto de coordenadas (EN 692481; 7467296); segue na direção Oeste pela Rua 4 até o encontro das ruas 4 e 9, no ponto de coordenadas (EN 692363; 7467299); segue na direção Sul pela Rua 9 até o encontro das ruas 9 e 5, no ponto de coordenadas (EN 692359; 7467211); segue na direção Leste pela Rua 5 até encontrar o ponto inicial desta descrição. Conjunto Arquitetônico do Caminho Niemeyer na Via 100 – CACN-Via 100 É delimitado por uma linha perimetral com início no encontro da Via de Acesso ao Campus da UFF no Gragoatá e a Rua Alexandre Moura, no ponto de coordenadas (EN 691778; 7466469); segue na direção Noroeste pela Via de Acesso ao Campus da UFF no Gragoatá até o encontro desta com a Via 100, no ponto de coordenadas (EN 691706; 7466516); segue na direção Nordeste pela Via 100 até o encontro desta com a Rua Alexandre Moura, no ponto de coordenadas (EN 691870; 7466685); segue na direção Sudoeste pela Rua Alexandre Moura até ponto inicial desta descrição.

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ANEXO IV - Descrição dos setores da Fração Urbana Orla Mar

Setor 1 da Fração Urbana Orla Mar É delimitada por uma linha perimetral com início no Terminal Rodoviário João Goulart no ponto de coordenadas (EN 692471; 7467359); segue na direção Oeste pela lateral do terminal até o ponto de coordenadas (EN 692422; 7467361); segue na direção Norte pela lateral da plataforma A (rosa) do Terminal Rodoviário João Goulart até encontrar o prolongamento da Rua Marechal Deodoro no ponto de coordenadas (EN 692400; 7467462); segue na direção Leste pelo prolongamento da Rua Marechal Deodoro até o encontro desta com a Avenida Visconde do Rio Branco no ponto de coordenadas (EN 692453; 7467461); segue na direção Sul pelo eixo desta Avenida até encontrar o ponto inicial desta descrição. Setor 2 da Fração Urbana Orla Mar É delimitada por uma linha perimetral com início no encontro do prolongamento da Rua Marechal Deodoro com a Avenida Visconde do Rio Branco no ponto de coordenadas (EN 692444; 7467479); segue na direção oeste pelo prolongamento da Rua Marechal Deodoro até o ponto de coordenadas (EN 692399; 7467477); segue na direção noroeste por uma linha imaginária até encontrar o ponto de coordenadas (EN 692386; 7467495) na Rua A; segue na direção Leste por esta rua até encontrar a Avenida Visconde do Rio Branco no ponto de coordenadas (EN 692444; 7467497); segue na direção Sul pela Avenida Visconde do Rio branco até o ponto inicial desta descrição. Setor 3 da Fração Urbana Orla Mar É delimitada por uma linha perimetral com início no encontro da Rua A e Avenida Visconde do Rio Branco no ponto de coordenadas (EN 692437; 7467510); segue na direção Oeste pela Rua A até o encontro das ruas A e 1 no ponto de coordenadas (EN 692387; 7467510); segue na direção Norte pela Rua 1 até o encontro das ruas 1 e Fróes da Cruz no ponto de coordenadas (EN 692322; 7467833); segue na direção Leste pela Rua Fróes da Cruz até o encontro da Rua Fróes da Cruz e a Avenida Visconde do Rio Branco no ponto de coordenadas (EN 692370; 7467845); segue na direção Sul pela Avenida Visconde do Rio Branco até encontrar o ponto inicial desta descrição. Setor 4 da Fração Urbana Orla Mar É delimitada por uma linha perimetral com início no encontro da Rua Fróes da Cruz e a Avenida Visconde do Rio Branco no ponto de coordenadas (EN 692362; 7467860); segue na direção Oeste pela Rua Fróes da Cruz até o encontro das ruas Fróes da Cruz e Rua 1 no ponto de coordenadas (EN 692319; 7467847); segue na direção Norte pela Rua 1 até o encontro desta com a Avenida Feliciano Sodré no ponto de coordenadas (EN 692297; 7467921); segue na direção Leste pela Avenida Feliciano Sodré até o encontro das avenidas Feliciano Sodré e Visconde do Rio Branco no ponto de coordenadas (EN 692364; 7467930); segue pela Avenida Visconde do Rio Branco até o ponto inicial desta descrição. Setor 5 da Fração Urbana Orla Mar É delimitada por uma linha perimetral com início no encontro das ruas A e 1 no ponto de coordenadas (EN 692361; 7467516); segue na direção Leste pela Rua A até o encontro das ruas A e 12 no ponto de coordenadas (EN 692176; 7467516); segue na direção Norte pela Rua 12 até o encontro da Rua 12 e a Avenida Professor Plínio Leite no ponto de coordenadas (EN 692109; 7467860); segue na direção Leste pela Avenida Professor Plínio Leite até o encontro da Avenida Professor Plínio Leite e a Rua 1 no ponto de coordenadas (EN 692297; 7467921); segue na direção Sul pela Rua 1 até o ponto inicial desta descrição. Setor 6 da Fração Urbana Orla Mar É delimitada por uma linha perimetral com início no encontro da Rua 5 e Avenida Visconde do Rio Branco no ponto de coordenadas (EN 692508; 7467207); segue na direção Oeste pela Rua 5 até o encontro das ruas 5 e 9 no ponto de coordenadas (EN 692359; 7467211); segue na direção Norte pela Rua 9 até o encontro das ruas 9 e 4 no ponto de coordenadas (EN 692363; 7467299); segue na direção Leste pela Rua 4 até o encontro da Rua 4 e da Avenida Visconde do Rio Branco no ponto de coordenadas (EN 692498; 7467294); segue na direção Sul, pela Avenida Visconde do Rio Branco até o ponto inicial desta descrição.

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Minuta de projeto de lei aprovada pelo COMPUR 13/11/2006

ANEXO VII – Usos permitidos, condicionados ou proibidos

SETORES

Fração Orla-Mar

Usos 1 e 6 2 3, 4 e 5

Gragotá/UFF

R E S I D E N C I A L Escritórios localizado acima do andar térreo P P C X

Escritórios localizado no andar térreo P P P X

Unidades Habitacionais localizadas acima do andar térreo

Casas

Habitação para Terceira Idade X X P P

Apartamentos X X P P

Flats X X P P

Vila X X X P

Casas de repouso para a terceira idade X X X P

Clínicas de repouso X X X P

Alojamento temporário X X P P

SERVIÇOS

Agências de serviços P P P X

Curso Superior / Universidades P X C C

Exibições Culturais e Livrarias P P P P

Creches X X P P

Unidades Correcionais e de Detenção X X X X

Hospitais X X C P

Pousadas ou Clubes Privados X X C C

Parques e Espaços para Recreação (Exceto para os regulados especificamente)

P P P P

Centros comunitários, prédios recreacionais e similares C C C C

Serviços de correios P P P P

Serviços de segurança pública P P X X

Serviços financeiros P P P X

Serviços de telecomunicações P P P X

Serviços de manutenção predial P P X X

Serviços religiosos P P P X

Depósitos, Vendas no Atacado e Serviços de Frete X X X X

Escolas C C X P

Loja de Reparos em Veículos Auto Motores, Excluindo Funilaria, Pintura ou Reparos em Veículos Comerciais

X X X X

Loja de Reparos em Veículos Auto Motores, Podendo Incluir Funilaria, Pintura ou Reparos em Veículos Comerciais

X X X X

COMÉRCIO

Atelier e galerias de arte P P P P

Vendas e serviços de material de construção X X C X

Auto-serviços X X X X

Estabelecimentos de comidas e bebidas P P P P

Comércio de combustíveis X X P X

Venda de Auto Peças e Acessórios X X P X

Serviços de Lavagem Automática ou Limpeza X X P X

Venda e Aluguel de Equipamentos Leves, Internas (carros, motocicletas e venda de barcos)

P P X X

Venda e Aluguel de Equipamentos Leves, Externas (carros, motocicletas e venda de barcos)

X X X X

Vendas no varejo P P P X

INDUSTRIAL

Manufatura artesanal P P X X

Industria leve X X X X

Industria pesada X X X X

P – Usos permitidos X – Usos proibidos C – Os usos condicionados dependem das possibilidades de uso na edificação previstas para o embasamento, a lâmina ou a cobertura previstas nos art. 5 a 14 desta lei.

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Subsolo

Embasamento

Lâmina

Cobertura

Galeria

Área máxima

para estacionamento

6 m6 m

3 m

. para

cada

pav.

6 m

Subsolo

Embasamento

Lâmina

Cobertura

3 m

. para

cada p

av.

6 m

Área máxima

para estacionamento

Afastamento6 m6 m

ANEXO VIII - TIPOLOGIA DAS EDIFICAÇÕES

Passeio

Subsolo

Lâmina

Cobertura 50% aproveitamento

3m

3 m

. para

cada p

av.

6 m

AfastamentoVariavel

Térreo

Passeio

Passeio

Passeio

Corte esquemáticoTipologia Fração Urbana Gragoatá / UFF

Cortes esquemáticosTipologias das Frações Urbanas Orla Mar

3m

Xm

3m

6m

Xm

3m

6m

Xm