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Segunda-Feira, 1 HOJE em Adamantina 206 de agosto de 2011 CRÔNICA CRÔNICA FOTO DO DIA Há momentos na vida em que se deveria calar e deixar que o silêncio falasse ao coração, pois há sentimentos que a linguagem não expressa e há emoções que as palavras não sabem traduzir. - Autor Desconhecido NADA DE AMOR AQUI Hector Hagen [email protected] “Não há nada de errado com você, senhor.” Disse o doutor àquele senhor que vinha visitá-lo todos os dias. Não se passava um dia sem que o senhor viesse visitar o médico, que começava a se irritar com a situação. Todas as manhãs, quando se aproximava do consultório, lá estava aquele velho senhor sentado na calçada, aguardando por uma consulta. As recepcionistas já se acostumaram a ver o senhor todos os dias, até sentiam certa simpatia pelo velho. Entretanto o médico não sentia o mesmo, não gostava de ver aquele velho todos os dias perguntando sobre o mesmo assunto, esperando pelo mesmo exame, embora soubesse qual era o resultado, todos os dias. Durante dias e semanas e meses o doutor agüentou aquela situação. Era rotineiro ter que examinar o velho senhor, todos os dias o mesmo exame e a mesma resposta: “Não há nada de errado com você.” Acostumou-se a dar aquela resposta, como um atendente de posto de pedágio que repete “Boa viagem” centenas de vezes no dia. Não se preocupava mais em perguntar como o velho se sentia, ou o que o velho imaginava ter, não adiantava mais, ouviria a mesma desculpa de antes. “Doutor, me sinto estranho e, às vezes, vazio. Acho que estou doente”, era o que o velho dizia todas as manhãs para o médico. No começo o doutor se preocupava com o velho, talvez estivesse passando por necessidades emocionais, ou sofria de algum problema de memória. No começo o doutor se preocupava em examinar o velho e tentar ser o mais profissional possível. As várias dezenas de minutos que gastava examinando o velho foram se dissipando e se transformando em duas dezenas, uma dezena, ou simplesmente cinco minutos. Apenas olhava o senhor e dizia que nada havia de errado, começava a se preocupar menos ainda em examinar o senhor, apenas fingia examinar, ou simplesmente não sabia se aquilo que fazia era um exame. Deixou de se preocupar com o velho, apenas olhava para o senhor e dizia que nada havia de diferente. Cada vez menos preocupado. Cada vez menos cuidadoso. Cada vez menos médico. Entretanto um dia a rotina mudou, as recepcionistas sabiam que algo não estava certo, faltava alguma pessoa naquele consultório, e, após um telefonema, tudo que havia de rotineiro se desfez. O médico havia sido assassinado pelo velho, um psicopata. A verdade está lá fora. ROCK NO PARQUE Apochrypha Composta por 8 integrantes: Juli (vocalista), Danilo (baterista), Michel, Eliézer, Andrey (guitarristas), Zé Ricardo (baixista), Neto (pianista/tecladista) e Sabrina (backing vocal), a banda adamantinense, Apochrypha, é uma revelação no cenário local e uma das atrações do Rock no Parque, antigo Rock na Praça, que acontece no próximo domingo. Em conversa na manhã de hoje com a vocalista, a mesma afirmou que um dos principais problemas encontrados por bandas do gênero, são a falta de locais e eventos para se apresentar na região, porém admite que o ritmo não é tão popular. Questionada se existe preconceito em relação ao som da banda, Juli, respondeu que atualmente as pessoas estão voltadas para outros gêneros, no entanto, afirma que em relação a outros, o “metal”, assim denominado por ela, vem crescendo e se sobressaindo. Apochripha será uma das atrações do Rock no Parque foto: Arquivo Pessoal A verdadeira origem da palavra "forró" A origem mais conhecida da palavra "forró" conta que os ingleses que viviam em Pernambuco, no início do século XVIII, colocavam placas com a expressão "For all" (para todos) na entrada dos bailes que promoviam, indicando que todos podiam participar da festança embalada pelo ritmo nordestino, e assim a palavra acabou se aportuguesando. A verdade, porém, é que "forró" vem de "forrobodó", uma expressão que dava nome a festas recheadas de música, dança e aguardente. O primeiro registro conhecido da palavra data de 1733, no jornal O Mefistófolis: "Parabéns ao Dr. Artur pelo grande forró realizado em sua casa... Fonte: Manguenius " Da Série, E o pedestre que se dane... foto: Sérgio Barbosa

HOJE em Adamantina Nº 206

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Jornal HOJE em Adamantina Nº 206 de 1 de agosto de 2011

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Page 1: HOJE em Adamantina Nº 206

Segunda-Feira, 1

HOJEem Adamantina

206

de agosto de 2011

CRÔNICA

CRÔNICA

FOTO DO DIA

Há momentos na vida em

que se deveria calar e deixar

que o silêncio falasse ao

c o r a ç ã o , p o i s h á

s e n t i m e n t o s q u e a

linguagem não expressa e

há emoções que as palavras

não sabem traduzir.

- Autor Desconhecido

NADA DE AMOR AQUI

Hector [email protected]

“Não há nada de errado com você, senhor.” Disse o doutor àquele senhor que vinha visitá-lo todos os dias. Não se passava um dia sem que o senhor viesse visitar o médico, que começava a se irritar com a situação.Todas as manhãs, quando se aproximava do consultório, lá estava aquele velho senhor sentado na calçada, aguardando por uma consulta. As recepcionistas já se acostumaram a ver o senhor todos os dias, até sentiam certa simpatia pelo velho.Entretanto o médico não sentia o mesmo, não gostava de ver aquele velho todos os dias perguntando sobre o mesmo assunto, esperando pelo mesmo exame, embora soubesse qual era o resultado, todos os dias.Durante dias e semanas e meses o doutor agüentou aquela situação. Era rotineiro ter que examinar o velho senhor, todos os dias o mesmo exame e a mesma resposta: “Não há nada de errado com você.”Acostumou-se a dar aquela resposta, como um atendente de posto de pedágio que repete “Boa viagem” centenas de vezes no dia. Não se preocupava mais em perguntar como o velho se sentia, ou o que o velho imaginava ter, não adiantava mais, ouviria a mesma desculpa de antes. “Doutor, me sinto estranho e, às vezes, vazio. Acho que estou doente”, era o que o velho dizia todas as manhãs para o médico.No começo o doutor se preocupava com o velho, talvez estivesse passando por necessidades emocionais, ou sofria de algum problema de memória. No começo o doutor se preocupava em examinar o velho e tentar ser o mais profissional possível. As várias dezenas de minutos que gastava examinando o velho foram se dissipando e se transformando em duas dezenas, uma dezena, ou simplesmente cinco minutos.Apenas olhava o senhor e dizia que nada havia de errado, começava a se preocupar menos ainda em examinar o senhor, apenas fingia examinar, ou simplesmente não sabia se aquilo que fazia era um exame.Deixou de se preocupar com o velho, apenas olhava para o senhor e dizia que nada havia de diferente. Cada vez menos preocupado. Cada vez menos cuidadoso. Cada vez menos médico.Entretanto um dia a rotina mudou, as recepcionistas sabiam que algo não estava certo, faltava alguma pessoa naquele consultório, e, após um telefonema, tudo que havia de rotineiro se desfez. O médico havia sido assassinado pelo velho, um psicopata.A verdade está lá fora.

ROCK NO PARQUE

Apochrypha

Composta por 8 integrantes: Juli (vocalista), Danilo (baterista), Michel, Eliézer, Andrey (guitarristas), Zé Ricardo (baixista), Neto (pianista/tecladista) e Sabrina (backing vocal), a banda adamantinense, Apochrypha, é uma revelação no cenário local e uma das atrações do Rock no Parque, antigo Rock na Praça, que acontece no próximo domingo.Em conversa na manhã de hoje com a vocalista, a mesma afirmou que um dos principais problemas encontrados por bandas do gênero, são a falta de locais e eventos para se apresentar na região, porém admite que o ritmo não é tão popular.Questionada se existe preconceito em relação ao som da banda, Juli, respondeu que atualmente as pessoas estão voltadas para outros gêneros, no entanto, afirma que em relação a outros, o “metal”, assim denominado por ela, vem crescendo e se sobressaindo.

Apochripha será uma das atrações do Rock no Parque

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A verdadeira origem da palavra "forró"A origem mais conhecida da palavra "forró" conta que os ingleses que viviam em Pernambuco, no início do século XVIII, colocavam placas com a expressão "For all" (para todos) na entrada dos bailes que promoviam, indicando que todos podiam participar da festança embalada pelo ritmo nordestino, e assim a palavra acabou se aportuguesando. A verdade, porém, é que "forró" vem de "forrobodó", uma expressão que dava nome a festas recheadas de música, dança e aguardente. O primeiro registro conhecido da palavra data de 1733, no jornal O Mefistófolis: "Parabéns ao Dr. Artur pelo grande forró realizado em sua casa...Fonte: Manguenius

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Da Série, E o pedestre que se dane...

foto: Sérgio Barbosa

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Fábio, da Cirandinha Calçados Rose da Exótica Calçados e ladeada pelas funcionárias Bruno (do Bem), presidente da APROMAN e Londrina em debate no Sindicato dos Servidores...

Novo coordenador no Depto. de Comunicação da FAI

Da Redação

No reinício das aulas, nesta segunda-feira, 1º de agosto, na instituição maior de Adamantina, os novos ventos sopram para a coordenação do Departamento de Comunicação que responde pelos cursos de Jornalismo (que não abriu turma este ano) e Publicidade e Propaganda (entre os sinais amarelo e vermelho). As trocas são necessárias em todas as áreas, ainda mais quando os cargos ou funções desempenhadas são “de confiança” e alguns de forma reconduzidos no apagar das luzes da gestão anterior na instituição.Espera-se que o novo coordenador possa dar conta do recado, tendo em vista as diferenças entre ambos os cursos oferecidos pelo departamento, bem como, desenvolver as atividades acadêmicas e pedagógicas por meio de uma proposta transparente, o que não aconteceu na coordenação anterior, também, demonstrando conhecimento e qualificação para o exercício da função junto aos docentes e discentes.Não se pode brincar de coordenar este ou aquele departamento acadêmico, os desafios estão em cima da mesa do novo coordenador, portanto, alterar o comando no meio do jogo pode ser uma excelente estratégia, no entanto, vai depender muito de quem entrou e do comando que escolheu ou indicou o novo coordenador.Os docentes que trabalham nos cursos de jornalismo e publicidade e propaganda, ainda, desconhecem o nome indicado para o mandato de dois anos como coordenador do Depto. de Comunicação, tal desencontro pode ajudar aqui ou ali, mas, pode complicar o início desta coordenação em função das duvidas que “pairam no ar” quanto à sistemática desta indicação pela direção geral.O professor indicado para ocupar o cargo em pauta, ainda, extra-oficial, pode ser o recém concursado e aprovado no último concurso público, realizado no final do primeiro semestre letivo, mestre Antonio Carlos Bassio Haddad.

SP-294 é uma das piores do EstadoAugusto Santos

Em matéria publicada pelo “O Estado de S. Paulo” há poucos dias, a publicação cita a SP-294 (Rod. Cmdt. João Ribeiro de Barros), no trecho compreendido entre Adamantina e Panorama, numa extensão de aproximadamente 90 quilômetros, como uma das piores SP's do Estado. A conclusão publicada pelo jornal é do Setcesp (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Estado de São Paulo), que monitora as condições das rodovias e passa informações aos associados.Na mesma matéria, outras rodovias paulistas, também, foram avaliadas, além de comparadas entre trechos privatizados e do DER (Departamento de Estradas e Rodagem).Sobre a questão, a SP-294 é considerada boa para se trafegar somente na região de Jaú, onde uma cocessionária privada mantêm praças de pedágio. No trecho da região da Nova Alta Paulista, a rodovia é avaliada como ruim, ainda que a matéria cita alguns problemas encontrados na extensão: asfalto ruim, não há acostamentos e os acidentes são freqüentes.Desde a conclusão da ponte sobre o Rio Paraná, da divisa do MS (Mato Grosso do Sul), em Brasilândia e São Paulo, no município de Paulicéia, o tráfego de veículos na rodovia, principalmente de caminhões e carretas, aumentou. Os motoristas têm utilizada a SP como rota de fuga dos pedágios na SP-300 (Rod. Marechal Rondon) e SP-270 (Raposo Tavares), ambas são corredores de acesso a capital e a baixada santista, localidades que recebem o escoamento da produção agrícola e industrial da região leste, central e norte do MS e também do MT (Mato Grosso).Recentemente, o Governo do Estado anunciou a liberação de recursos para a ampliação da rodovia, que passará a ter quatro faixas. No entanto, o anuncio frustrou a comunidade política da região, que esperava pela duplicação da rodovia.

PAT oferece 4 vagasAugusto Santos

O PAT (Posto de Atendimento ao Trabalhador) de Adamantina, está oferecendo 4 vagas de emprego: Auxiliar de Enfermagem, Técnico em Enfermagem, Vendedor e Empregada Doméstica Para cadastramento, os candidatos devem comparecer até ao Posto, munidos de documentos (CPF, RG e CTPS - Carteira de Trabalho e Previdência Social). Maiores informações no PAT de Adamantina na Rua Osvaldo Cruz, 255 ou pelo fone 3522-2549. O horário de funcionamento é das 9 às 16 horasOs PATs, que foram implantados em 1994, prestam os serviços de intermediação entre empresas que precisam de mão de obra e profissionais que procuram emprego, solicitação do seguro-desemprego e emissão de carteira de trabalho.Atualmente, há 233 PATs no Estado de São Paulo, sendo 13 na Capital, 29 na Região Metropolitana de São Paulo, 179 no interior, entre os quais o de Adamantina e 9 no litoral paulista.