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,>.: c>'t\ 'VY? ¦% : . Anno m •^io^ÜánGÍr^Sè^^: Setembro de 1914'\ mmcmi < ¦" ¦'¦ ¦¦-'¦¦*«i;ri jtí m \ff HOJE o TEMPO Temperatura: máxima, 26,65 ininima, 21,1., HOJE> f OS MERCADOS -*- Café, 6$403 e 6-9500.;' cambio, 11 d. AbilUNAiUlíAJi por anno ••••••••••,••••...» 22$ooo Por semestre ..>...-.-.....-.-.-.. I2$ooo NTJTvrEKO AVUT.SO 100 T3S. Kedacção, Largo da Carioca, 14, sobrado - Ofticinas, rua Julio Cesap (Carmo), 31 ..B-—-*-»•*¦ TELEPHONES: REDACÇÃO, 525, 5285 e OFFICIAL —OFFICINAS, 852 c 5284 ESTA A (Correspondências e 0 MEU DIÁRIO DA GUERRA (Correspondência de Paris, especial para A NOITE) 7 de agosto O plano dos bárbaros . ?0 plano allemão não constituo .Imais um j. -fflYsterio para ninguém. 'Convencidos cia sua força irresistível c sa- I írado-sc dotados cie meios dc mobilisaçào ; In verdade admiráveis, os homens do ei- j Hado-iindor do kaiser tinham ideado o se" jguintc: \,j ... Ganhar alguns dias sobre a Frau- ca mobilisar-do Yys escondidas antes delia; -• Evitar os fortes formidáveis da [fronteira íranco-allcmã, contornaiido"os pela iBelgiea e pelo Luxemburgo cujas neutrali. dades seriam desrespeitadas; 30 Divididos em duas columnas "tormt. tlaveis que constituiriam duas torrentes ir irèsistiveisj; &urprehender o Exercito francez jem plena mobiiisação e passando peloi Lu llxemburgo, ao centra e pela Bélgica ao nor- íe, jazer sobre Paris urna marcha cfoudroyan- Mie:, á bulçara,- de maneira a quebrar desde o começo qualquer tentativa de resistência; íi» —Estabelecer o cerco de Paj-is e com ;¦*,' mesma rapidez da aggressãí* retroceder Ipara oésfc a torrente invasora, que, intacta inteira, .voaria ao encontro dos exercitas | do czar.. Era formidável,- era grandioso e, si iosse toosto em pratica,; constituiria uma épopéa diiiitar que deixaria a .perder de vista todas ;ís attócias de. Napoleão. Esse plano, po- strém, peccava pela base: o kaiser medira c '•pesaria as suas forças, sim; mas esqpecera- 'te de um detalhe que lhe -pareceu jnsign*. ijücante e que o está perdendo,; não se Íem- Ibrou de fazer o mesmo para com as dos ,|adveu*.arios. No seu orguliio desmesurado, iiaiii" marchar á. búlgara "c tomar os ;ran- [tezes por ttii-cos. sCaro lhe eslá fu-Uando » Ivretençao!.,'.._,,-„ ' Pôde, é certo,- mobilisar antes da Fran* íi:a; porém, o heroismo extraordinário dos lVicíças comprometteu toda a sabia coitidí '•nação estraiegica do seu estado-maior. Sus' itada a invasão do norte pelos glorioso? ca aihôes de Liége, a do centro, iqiue devia avançar parallelamente com a primeira, ym. se igualmente suspensa. ¦ Entretanto.- a mobiiisação franceza calma, metltodica, reflectida, cumpria se numa. or- dem admirável. E, ao cabo desta primeira semana, cm ..ve/ de ser a Allemanha que ameaça1, é cila ,'ftiue se ameaçada por duas barreiras de peitos e de canhões <tue agora se levaii- itam -- uma no Extremo Oriente, outra íio Üxtremo Occiclente do orgulhoso Império. Mais alguns dias, c essas barreiras yao se deslocar,- marchar ao encontro uma tia 'Ptitra. Ai de quem estiver no meio! cP. S.'—• O plano allemão a^Ui exposto- .-tanto mais' verídico quanto pelos fasciculos ide mobiiisação dos soldados aprisionados liverificou se que numerosíssimos de entre . '¦¦.«lies, convocados para o terceiroi e fc-uarto dia | da mobiiisação, deviam apresentar-se aos ) neus regimentos respectivos AQUARTpLA. '¦DOS Ú\ LILLE,- REIMS E OUTRAS; Q. iP.AP.ES FRANCEZAS!!!» 8 de agosto Consolador contraste ' No «carnet» de notas de um official alie mão preso sob os muros da heróica Liége, '"'lia datas curioslssimas, previamente consigna, das. Essas datas marcam as etapas previstas «ia marcha relâmpago que os soldados do kaiser pretendiam fazer tsobre a capital do imundo civilisado. Eis essas datas cm todo o seu lacônico (orgulho- , .«Agosto b-i 2,- Liégc ¦ J... 3,: Bruxellas 5,- Lille [ ... . ÍO,- Amiens 7, Paris.» El uma ultima annotaçãd: «ua majestade deu-me a insigne -honra de me convidar pa" ra jantar em sua companhia,- juntamente tom os offieiaes' do-seu estado maior,- em Paris, no dia 8 de agosto,, no. firestaurant» X, ás 8 horas da noite.»L Com que, então, o kaiser contava emrar íioje em Paris, sem duvida depois de pas sar sob o Arco do Triumpho,- como, Ita .44 iannosj o fez o seu avô!... Pue semana gloriosa teria sido essa. para ti Prússia! Desgraçadamente para ella, na mossa edade os tyrannos põem e as avi- lisações dispõem. 1S70 vae longe e a frança soube tirar proveito das suas cruéis lições. Em logar de serem os bárbaros que çne. gavarn hontem aos muros da Cidadcl-u*, r- sem duvida para a mergulhar nas trevas durante um tempo indeterminado eram ios francezes que derribavam os marcos iron- teiros da Allemanha e, irrompendo na Al- sacia, emfim, cridenta», em meio do delírio dos habitantes, iam plantar o pavilhão tri. color nas muralhas de Altkirclr,- e nas torres de Mulhouse! Cruel ironia da sorle dos tyrannos! Consolador' contraste! 9 de agosto "O meu Gastão !" Foi tão reconfortante a minha primeira ivisiia á Estação de Leste para ver a par- lida das tropas que marcham em primeira linha contra o invasor, que, liontem, se- time dia da mobiiisação, .voltei á mesma fogaréu. Acompanhava-me ura amigo intimo, üs írens partiam repletos de soldados, quasi ifJr A ¦.¦ggBBBBiBB.ESi ———— speciaes da Europa para _ASSIGNATURaS ] . Por anno .,......,....,....,; 22$ooo Por semestre .........•• l2$ooo mMIBmmmmmmWmmmmmmmmmmmmmmmmmWmmmmmmmmW*, ATALHA A NOITE) *-.» ijffií'•-.¦- fSSftv ' ^iy^«£^:^x^y&£&^ffjVJ !yT*.' *^'' ' JJ3j^1WaMrtjÍlMili. iif w »i<tl JTjflft» f* WjÇ*í IiÍíÍlÍ'iàiiiiW wi' ii"V(TWÍ^'rtfli^iMifl*W>iW 'fiii t i ti r m i -r 111 m i m rmttitfow rurr^ rrn r- -wjnri 'Vt [ ';\;;.' fi A GUERRA! OS . j 7 t,vn rl,cr,.„!-r,»- -1 mn trecho da rua de Dicste; 2. soldados allemães contemplando as ruínas da Grande Praça; 3, um trecho da rua Je BruxeJ-' 'spcctOS da barbara destruição, i. um'üeclfaa rua euescapou, próximo d cathedral de S. Pedro; 6. um aspecto no centro da cidade; ;, outro tss ,,, um trecho da rua deXamur; 5, "^'fe^J enasTrSri&dZda cathedral; ao lado esquerdo vê-se o edifício denominado Hallen, onde estava a â»S£S'í: ZSmmt SSSSÜ rU^^^^r... ?«« ,,»„ „,»«,, «,*»*. (Smm, m*m. /,„/«= 4. dos reservistas, quasi todos homens de trinta a quarenta annos. Raros eram os que vinham sós. Nessa edade, a "maioria dos homens constituiu familia ou está prestes a consütuil-a. Era, por isso, sem duvida, que uma multidão —u:- <-. <;iialb enorme da enchia o es- - L immcnsa tação; Cada soldado era acompanhado, ao me- nos, por um ente caro: cra a muilher adorada, eram os lilhinhos meigos, e, felizmente, in- consciente, cra a noiva desejada... cra a amante estremecida... Em todas as phvsionomias de mulher via- se estampada a (íor que a separação crea- va, que a duvida dc tornar a ver o ente querido imprimia tragicamente num rictus atros... Os homens eram pallidbs de commoção, mas não choravam... As creanças testem*!- nhavam, espantadas. csse quadro nunca visto, sem compreheudel-o.... Por que as abraçavam assim com tao brutal aífcctp. os seus papás?.! Por que sc desolavam dessa maneira as suas mamas queridas ?! . . . ... * I » » " ¦•' ! : Um silvo longo, estridente, 'doloroso an- nunciou a hora da partida. Esse grito era como um appello, numa node sombria, elle penetrava no coração como uma ptinhalada, De ordinário, uma estação é um logar triste, é um logar cie separações, muitas das quaes são definitivas. Aquelle que ve o ente querido desapparecer ao longe, lc- vado por uma locomotiva íumegaiitc, tem uma rápida percepção do que será a morte. Tornará a vel-oV!... !,-.--,_¦. Nesse dia. ao silvo doloroso da locomotiva, homens, mulheres, creanças, pães, filhos, amantes, noivos, apertaram-se num ample- xo tão graiuic, tão trágico, que os raros curiosos, como eu e o mieu amigo, deixaram emfim rolar livremente as lagrimas até en- tão com difficuldade retidas. Dir-sc-ia que todos os lábios tinham em- mudecido. mas não cra verdade. Ellcs mur- muravam baixinho as ultimas recommcnda- ções, faziam os ultimos juramentos, troca- váin as supremas caricias. Creio que dentro da ímmensa «gare» não havia um coração que não estivesse co-rnmo- vido!I Súbito, num grupo vizinho ao meu, uma vez quebrou o silencio geral. Era uma velha que falava. Sua physio- noínia livicta, illunuiiada por dous grandes olhos, que' a dor dilatava extraordinária- mente, linha unia expressão trágica. -- Per que choraes, mulheres? gritou cila. Por que os vossos filhos, esposos, ir- mãos ou maridos partem?! Alas ellcs vão defender, a pátria que oS prussianos nos querem roubar! Elles voltarão victoriosos! E, então, estaremos todos aqui para cobril- os de caricias, para os reconduzir á casa, or- gulhosas dos seus triumphos! Chorar agora é um crime, porque as nossas lagrimas vão, talvez, diminuir o seu ardor... Eu lambem tenho um ülho unico p meu Gastão. -- que parte.., Mas cut não choro não choro... por.:: que.;- não... quero!- chorar E um tremor, convulso sacudiu o corpo da desgraçada, ao passo que os seus olhos sc transformavam cm torrentes... ²Não... choro... bradava cila.:. Um scgunno silvo ecoou ainda mais do- loroso do que o primeiro. ... O trem começou a rodar pesadamente a caminho cia fronteira. ... A musica do- regimento entoou a Mar- selhcza. Os soldados principiaram a cantar: •Allons entánts dc Ia Patrie...» Lenços, bandeiras, chapéos, agitavam-se no ar. ²Não choro... repetia a pobre velha ai- Ittcinada, vendo esse Irem que fugia, arreba tando o seu unico aíieeto... o seu liastão. » Sai da (gare» precipitadamente, E, bai- xir.ho, para não ser ouvido, dizia ao meu amigo: ²Eis um qüadroi a que não desejo tornar DEMETRIO PE (TOÚOPk . ALLEMÃES (Correspondência de Berlim, especial para A NOITE) DERUM, agosto de 1914. \ .Depois ii sessão solemne em que o kaiser expoz os motivos dn declaração da guerra, reuniu-se em seguida o Rei et. st as, para votar I 03 créditos correspondentes e leis complemen-ij tares.-, Assim é que, da ordem do clia constava a- autorisação ao chance'ler do Império para li- óltidar, por meio do credito, a quantia de ein-; c'j mil milhões de, marco-; e dispor dos depo-! site? em ouro e prata, no valor de 300 milhões,- para os gastoj da guerra. A lei de protecção ás familias dos soldados chamados ás bandeiras, a lei de reducção do) trabalho operário/idem, prorogando o praso1 da lei sobre o cambio de cheques e letras do' cambio, unia supplemen'..*.' ãs disposições so-- bre a divida publica, o projecto que modificai a lei monítailp.. outra sobre o máximo _ doai preços dos gêneros alimentícios, sobre bilhe-.V tes do Reieh Bank,.a respeito da sitiiação> dos#' empregados civi-* durante a guerra e. final-p 1 mente, o que autorisa a remover o -fliesouro; de guerra imperial, de 120 milhões de marcos,! da "torre Jtilia Spandau para o Reieh Bank.| Para mostrar a solidariedade; do povo al!e-! mão com o seu governo, basta dizer que, nes-| sa sessão do Re.chstag, deixaram de comparé-j cer «nuitos depuiados soclâi;stas_ por terenn partido a se incorporar ao Exercito. Todavia o partido, feia voz do deputado-; Haase, deixou bem claro o setr modo de pen-J sar, como se déprehende-das seguintes pala-j vras por elle proferidas: "I*m -nome do partido socialista da Aliema- nha lenho que fazer as seguintes declarações; «s^ Ertcòntraitio-nosern presença de um íicoineci-' mento trágico. Como. conseqüência da tscll— tica imperialista, que provocou uma éra da emulação -de armamentos, aggravando o unia-, gpnísmo dos povos, como um -impetuoso cy-, clone, temos a desolação no solo da Europa. .V responsabilidade do que acaba de suecederi cabe inteiramente aos defensores dessa pu- litica; nós outros, porém, sempre a combate- mos. e para isso empregámos todas as nossas energias, e, até o ultimo momento, trabalhú- mos cm prol da paz, por meio de grandiosas manifestações cm differerites paizes, em iu-j tima harmonia, "principalmente com os noss! sos irmãos francezes"! Foram vãos esses es- forços; agora nos encontramos deanf* da 1 brutalidade da guerra. Ameaçam-nos os hor-. rores de uma invasão estrangeira. Hoje rão- podemos agir a favor ou contra a guerra, mas cim sobre os meios necessários para defender' c pátria. Temos, 6 verdade, que pensar tEin-' bem nos milhões de filhos do povo, esmaga-' dos, sem que seja por sua culpa, sob esta fa-' talidade. A elles, mais que a ninguém, affe-j etam as desgraças-da guerra. Nossos carinhos acompanham, sem distin-xão de côr politica./ a todos os nossos irmãos chamados ao comba-j te. Pensamos tambem nau mães que têm de; entregar os seus filhos, nas mulheres e nãs; creanças privad: * :!e arrimo, os quaes. aléntj io u-mor pela vida dos seus, soffrerãò, tal-» vez, os horrores da fome.I 1-Vm breve reunir-,-c-ão a ellas milhares dei; feridos e mutilados. Ajudàl-os a todos, mit.i-J gar-lhes a penúria da sua situação, alliviar, essa immerisa miséria, consideramos *> nosso; sagrado dever. Si triumpha o czarismo russo,' está em perigo de perecer, quasi totalmente, oj grandioso futuro do nosso povo. Trata-se ago-j, ra de conjurar esíe perigo, de salvar nossa;, cultura e a independência do nosso paiz. Rea- lisainos hoje o que sempre proniettemos: —- estar com a pátria no momento de perigo, c,| nesse ponto, estamos agindo de accordo com! "A Internacional", que sempre reconheceu n', direito de independência e de conservação d;i. nacionalidade de cada povo, e de accordo,' tambem com ella, reprovamos toda a guerra:! de conquista.f Nós outros pedimos a terminação da gtier-' ra logo que se alcance o fim dc assegurar, nossa tranquillidadc c assim que os inimigosi estejam dispostos a fazer a paz, eque esta se.-í faça cm condições- que permitiam a amisade*. dos povos visinhos. E' este o nosso anhelo,, não no inteiesse da solidariedade interna-' cional, sempre por nós defendida, como tam- bem do povo allemão. Esperamos que a do!o-: rosa experiência das crueldades da guerra*! desperte nos milhões de homens, surdos até: agora ao nosso appello, o amor aos ideaes so-. cialistas c pacifistas. Debaixo desse ponto dc: vista é í-ue approvamos as propostas em dis-. cussão." Finalmente c chanceller do Império, von Bethmann Hollweg, depois de agradecer era. nome do imperador a ütdíude patriótica do< Parlamento, e de dizer que o dia 4 de agos-- to será para todos os tempos um dos dias; mais memorave's da historia da Allemanha., leu o decreto imperial prorogando as sessões do Reichstag at-3 24 de novembro. E assim foi encerrada a sessão desse dia aos vivas a S. M, o imperador, ao povo alie- inão cá... pátria! P ALVES DA FONSECA, '«« » * ¦— •¦ Expuzcmos hoje, em nosso escriptorio, os originaes do serviço lelegraphico especial d'A NOITE sobre a guerra, du- raníe apehas os últimos cinco* dias (de 23 a 27 de setembro), Esses originaes, colhidos pelas extremidades, preenchem tres vezes a altura de nosso segun« do andar, m i I

HOJE HOJE>memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1914_00991.pdf · O plano dos bárbaros .?0 plano allemão não constituo .Imais um j.-fflYsterio 'Convencidos para ninguém. cia sua

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HOJE• o TEMPO — Temperatura: máxima, 26,65ininima, 21,1.,

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OS MERCADOS -*- Café, 6$403 e 6-9500.;'cambio, 11 d.

AbilUNAiUlíAJipor anno ••••••••••,••••...» 22$oooPor semestre ..>...-.-.....-.-.-.. I2$ooo

NTJTvrEKO AVUT.SO 100 T3S.

Kedacção, Largo da Carioca, 14, sobrado - Ofticinas, rua Julio Cesap (Carmo), 31.. -—-*-»•* ¦

TELEPHONES: REDACÇÃO, 525, 5285 e OFFICIAL —OFFICINAS, 852 c 5284

ESTA A(Correspondências e

0 MEU DIÁRIODA GUERRA

(Correspondência deParis, especial para

A NOITE)7 de agosto

O plano dos bárbaros .?0 plano allemão não constituo .Imais um j.-fflYsterio para ninguém.'Convencidos cia sua força irresistível c sa- Iírado-sc dotados cie meios dc mobilisaçào ;In verdade admiráveis, os homens do ei- jHado-iindor do kaiser tinham ideado o se"jguintc:\,j ... Ganhar alguns dias sobre a Frau-ca mobilisar-do Yys escondidas antes delia;

2° -• Evitar os fortes formidáveis da[fronteira íranco-allcmã, contornaiido"os pelaiBelgiea e pelo Luxemburgo cujas neutrali.dades seriam desrespeitadas;

30 — Divididos em duas columnas "tormt.tlaveis que constituiriam duas torrentes irirèsistiveisj; &urprehender o Exercito francezjem plena mobiiisação e passando peloi Lullxemburgo, ao centra e pela Bélgica ao nor-íe, jazer sobre Paris urna marcha cfoudroyan-Mie:, á bulçara,- de maneira a quebrar desdeo começo qualquer tentativa de resistência;

íi» —Estabelecer o cerco de Paj-is e com;¦*,' mesma rapidez da aggressãí* retrocederIpara oésfc a torrente invasora, que, intactají inteira, .voaria ao encontro dos exercitas |do czar. .

Era formidável,- era grandioso e, si iossetoosto em pratica,; constituiria uma épopéadiiiitar que deixaria a .perder de vista todas;ís attócias de. Napoleão. Esse plano, po-strém, peccava pela base: o kaiser medira c'•pesaria as suas forças, sim; mas esqpecera-'te de um detalhe que lhe -pareceu jnsign*.ijücante e que o está perdendo,; não se Íem-Ibrou de fazer o mesmo para com as dos

,|adveu*.arios. No seu orguliio desmesurado,iiaiii" marchar á. búlgara

"c tomar os ;ran-[tezes por ttii-cos. sCaro lhe eslá fu-Uando »Ivretençao! .,'.._,,-„'

Pôde, é certo,- mobilisar antes da Fran*íi:a; porém, o heroismo extraordinário doslVicíças comprometteu toda a sabia coitidí'•nação estraiegica do seu estado-maior. Sus'itada a invasão do norte pelos glorioso? caaihôes de Liége, a do centro, iqiue deviaavançar parallelamente com a primeira, ym.se igualmente suspensa.

¦ Entretanto.- a mobiiisação franceza calma,metltodica, reflectida, cumpria se numa. or-dem admirável.

E, ao cabo desta primeira semana, cm..ve/ de ser a Allemanha que ameaça1, é cila,'ftiue se vê ameaçada por duas barreiras depeitos e de canhões <tue agora se levaii-

itam -- uma no Extremo Oriente, outra íioÜxtremo Occiclente do orgulhoso Império.

Mais alguns dias, c essas barreiras yaose deslocar,- marchar ao encontro uma tia'Ptitra.

Ai de quem estiver no meio!cP. S.'—• O plano allemão a^Ui exposto-

.-tanto mais' verídico quanto pelos fasciculoside mobiiisação dos soldados aprisionadosliverificou se que numerosíssimos de entre .'¦¦.«lies, convocados para o terceiroi e fc-uarto dia |da mobiiisação, deviam apresentar-se aos )neus regimentos respectivos AQUARTpLA.'¦DOS Ú\ LILLE,- REIMS E OUTRAS; Q.iP.AP.ES FRANCEZAS!!!»

8 de agostoConsolador contraste

' No «carnet» de notas de um official aliemão preso sob os muros da heróica Liége,'"'lia datas curioslssimas, previamente consigna,das. Essas datas marcam as etapas previstas«ia marcha relâmpago que os soldados dokaiser pretendiam fazer tsobre a capital doimundo civilisado.

Eis essas datas cm todo o seu lacônico(orgulho-

, .«Agosto b-i 2,- Liégc ¦J.. . 3,: Bruxellas

5,- Lille [ ... .ÍO,- Amiens7, Paris.»

El uma ultima annotaçãd: «ua majestadedeu-me a insigne -honra de me convidar pa"ra jantar em sua companhia,- juntamentetom os offieiaes' do-seu estado maior,- emParis, no dia 8 de agosto,, no. firestaurant»X, ás 8 horas da noite.» L

Com que, então, o kaiser contava emraríioje em Paris, sem duvida depois de passar sob o Arco do Triumpho,- como, Ita .44iannosj o fez o seu avô!...

Pue semana gloriosa teria sido essa. parati Prússia! Desgraçadamente para ella, namossa edade os tyrannos põem e as avi-lisações dispõem. 1S70 já vae longe e afrança soube tirar proveito das suas cruéislições.

Em logar de serem os bárbaros que çne.gavarn hontem aos muros da Cidadcl-u*,r- sem duvida para a mergulhar nas trevasdurante um tempo indeterminado — eramios francezes que derribavam os marcos iron-teiros da Allemanha e, irrompendo na Al-sacia, emfim, cridenta», em meio do delíriodos habitantes, iam plantar o pavilhão tri.color nas muralhas de Altkirclr,- e nas torresde Mulhouse!

Cruel ironia da sorle dos tyrannos!Consolador' contraste!

9 de agosto"O meu Gastão !"

Foi tão reconfortante a minha primeiraivisiia á Estação de Leste para ver a par-lida das tropas que marcham em primeiralinha contra o invasor, que, liontem, se-time dia da mobiiisação, .voltei á mesmafogaréu.

Acompanhava-me ura amigo intimo, üsírens partiam repletos de soldados, quasi ifJr

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A GUERRA! OS

. j 7 t,vn rl,cr,.„!-r,»- -1 mn trecho da rua de Dicste; 2. soldados allemães contemplando as ruínas da Grande Praça; 3, um trecho da rua Je BruxeJ-''spcctOS da barbara destruição, i. um'üeclfaa rua eu escapou, próximo d cathedral de S. Pedro; 6. um aspecto no centro da cidade; ;, outro

tss ,,, um trecho da rua deXamur; 5, "^'fe^J enasTrSri&dZda cathedral; ao lado esquerdo vê-se o edifício denominado Hallen, onde estava a

â»S£S'í: ZSmmt SSSSÜ rU^^^^r... ?«« ,,»„ „,»«,, «,*»*. (Smm, m*m. /,„/«= 4.

dos reservistas, quasi todos homens de trintaa quarenta annos.

Raros eram os que vinham sós. Nessaedade, a "maioria dos homens já constituiufamilia ou está prestes a consütuil-a. Era,por isso, sem duvida, que uma multidão

—u:- <-. <;iialb enorme daenchia o es-

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immcnsatação;

Cada soldado era acompanhado, ao me-nos, por um ente caro: cra a muilher adorada,eram os lilhinhos meigos, e, felizmente, in-consciente, cra a noiva desejada... cra aamante estremecida...

Em todas as phvsionomias de mulher via-se estampada a (íor que a separação crea-va, que a duvida dc tornar a ver o entequerido imprimia tragicamente num rictusatros...

Os homens eram pallidbs de commoção,mas não choravam... As creanças testem*!-nhavam, espantadas. csse quadro nunca visto,sem compreheudel-o... .

Por que as abraçavam assim com taobrutal aífcctp. os seus papás?.!

Por que sc desolavam dessa maneira assuas mamas queridas ?!. . . ... • * I » » " ¦•' ! :

Um silvo longo, estridente, 'doloroso an-nunciou a hora da partida. Esse grito eracomo um appello, numa node sombria, ellepenetrava no coração como uma ptinhalada,

De ordinário, uma estação é um logartriste, é um logar cie separações, muitasdas quaes são definitivas. Aquelle que veo ente querido desapparecer ao longe, lc-vado por uma locomotiva íumegaiitc, temuma rápida percepção do que será a morte.

Tornará a vel-oV!...!,-.--,_¦.

Nesse dia. ao silvo doloroso da locomotiva,homens, mulheres, creanças, pães, filhos,amantes, noivos, apertaram-se num ample-xo tão graiuic, tão trágico, que os raroscuriosos, como eu e o mieu amigo, deixaramemfim rolar livremente as lagrimas até en-tão com difficuldade retidas.

Dir-sc-ia que todos os lábios tinham em-mudecido. mas não cra verdade. Ellcs mur-

muravam baixinho as ultimas recommcnda-ções, faziam os ultimos juramentos, troca-váin as supremas caricias.

Creio que dentro da ímmensa «gare» nãohavia um coração que não estivesse co-rnmo-vido! I

Súbito, num grupo vizinho ao meu, umavez quebrou o silencio geral.

Era uma velha que falava. Sua physio-noínia livicta, illunuiiada por dous grandesolhos, que' a dor dilatava extraordinária-mente, linha unia expressão trágica.

-- Per que choraes, mulheres? gritoucila. Por que os vossos filhos, esposos, ir-mãos ou maridos partem?! Alas ellcs vãodefender, a pátria que oS prussianos nosquerem roubar! Elles voltarão victoriosos!E, então, estaremos todos aqui para cobril-os de caricias, para os reconduzir á casa, or-gulhosas dos seus triumphos!

— Chorar agora é um crime, porque asnossas lagrimas vão, talvez, diminuir o seuardor... Eu lambem tenho um ülho unico— p meu Gastão. -- que parte.., Mas cut

não choro — não choro... por.:: que.;-não... quero!- chorar

E um tremor, convulso sacudiu o corpoda desgraçada, ao passo que os seus olhossc transformavam cm torrentes...

Não... choro... — bradava cila.:.Um scgunno silvo ecoou ainda mais do-

loroso do que o primeiro.... O trem começou a rodar pesadamente

a caminho cia fronteira.... A musica do- regimento entoou a Mar-

selhcza. Os soldados principiaram a cantar:•Allons entánts dc Ia Patrie...»Lenços, bandeiras, chapéos, agitavam-se

no ar.Não choro... repetia a pobre velha ai-

Ittcinada, vendo esse Irem que fugia, arrebatando o seu unico aíieeto... o seu liastão.

»Sai da (gare» precipitadamente, E, bai-

xir.ho, para não ser ouvido, dizia ao meuamigo:

Eis um qüadroi a que não desejo tornar

DEMETRIO PE (TOÚOPk .

ALLEMÃES(Correspondência deBerlim, especial para

A NOITE)• DERUM, agosto de 1914. \

.Depois ii sessão solemne em que o kaiserexpoz os motivos dn declaração da guerra,reuniu-se em seguida o Rei et. st as, para votar I03 créditos correspondentes e leis complemen-ijtares. -,

Assim é que, da ordem do clia constava a-autorisação ao chance'ler do Império para li-óltidar, por meio do credito, a quantia de ein-;c'j mil milhões de, marco-; e dispor dos depo-!site? em ouro e prata, no valor de 300 milhões,-para os gastoj da guerra.

A lei de protecção ás familias dos soldadoschamados ás bandeiras, a lei de reducção do)trabalho operário/idem, prorogando o praso1da lei sobre o cambio de cheques e letras do'cambio, unia supplemen'..*.' ãs disposições so--bre a divida publica, o projecto que modificaia lei monítailp.. outra sobre o máximo _ doaipreços dos gêneros alimentícios, sobre bilhe-.Vtes do Reieh Bank,.a respeito da sitiiação> dos#'empregados civi-* durante a guerra e. final-p

1

mente, o que autorisa a remover o -fliesouro;de guerra imperial, de 120 milhões de marcos,!da

"torre Jtilia Spandau para o Reieh Bank.|

Para mostrar a solidariedade; do povo al!e-!mão com o seu governo, basta dizer que, nes-|sa sessão do Re.chstag, deixaram de comparé-jcer «nuitos depuiados soclâi;stas_ por já terennpartido a se incorporar ao Exercito.

Todavia o partido, feia voz do deputado-;Haase, deixou bem claro o setr modo de pen-Jsar, como se déprehende-das seguintes pala-jvras por elle proferidas:

"I*m -nome do partido socialista da Aliema-nha lenho que fazer as seguintes declarações; «s^Ertcòntraitio-nosern presença de um íicoineci-'mento trágico. Como. conseqüência da tscll—tica imperialista, que provocou uma éra daemulação -de armamentos, aggravando o unia-,gpnísmo dos povos, como um -impetuoso cy-,clone, temos a desolação no solo da Europa. .Vresponsabilidade do que acaba de suecedericabe inteiramente aos defensores dessa pu-litica; nós outros, porém, sempre a combate-mos. e para isso empregámos todas as nossasenergias, e, até o ultimo momento, trabalhú-mos cm prol da paz, por meio de grandiosasmanifestações cm differerites paizes, em iu-jtima harmonia, "principalmente com os noss!sos irmãos francezes"! Foram vãos esses es-forços; agora nos encontramos deanf* da

1 brutalidade da guerra. Ameaçam-nos os hor-.rores de uma invasão estrangeira. Hoje rão-podemos agir a favor ou contra a guerra, mascim sobre os meios necessários para defender'c pátria. Temos, 6 verdade, que pensar tEin-'bem nos milhões de filhos do povo, esmaga-'dos, sem que seja por sua culpa, sob esta fa-'talidade. A elles, mais que a ninguém, affe-jetam as desgraças-da guerra. Nossos carinhosacompanham, sem distin-xão de côr politica./a todos os nossos irmãos chamados ao comba-jte. Pensamos tambem nau mães que têm de;entregar os seus filhos, nas mulheres e nãs;creanças privad: * :!e arrimo, os quaes. aléntjio u-mor pela vida dos seus, soffrerãò, tal-»vez, os horrores da fome. I

1-Vm breve reunir-,-c-ão a ellas milhares dei;feridos e mutilados. Ajudàl-os a todos, mit.i-Jgar-lhes a penúria da sua situação, alliviar,essa immerisa miséria, consideramos *> nosso;sagrado dever. Si triumpha o czarismo russo,'está em perigo de perecer, quasi totalmente, ojgrandioso futuro do nosso povo. Trata-se ago-j,ra de conjurar esíe perigo, de salvar nossa;,cultura e a independência do nosso paiz. Rea-lisainos hoje o que sempre proniettemos: —-estar com a pátria no momento de perigo, c,|nesse ponto, estamos agindo de accordo com!"A Internacional", que sempre reconheceu n',direito de independência e de conservação d;i.nacionalidade de cada povo, e de accordo,'tambem com ella, reprovamos toda a guerra:!de conquista. f

Nós outros pedimos a terminação da gtier-'ra logo que se alcance o fim dc assegurar,nossa tranquillidadc c assim que os inimigosiestejam dispostos a fazer a paz, eque esta se.-ífaça cm condições- que permitiam a amisade*.dos povos visinhos. E' este o nosso anhelo,,não só no inteiesse da solidariedade interna-'cional, sempre por nós defendida, como tam-bem do povo allemão. Esperamos que a do!o-:rosa experiência das crueldades da guerra*!desperte nos milhões de homens, surdos até:agora ao nosso appello, o amor aos ideaes so-.cialistas c pacifistas. Debaixo desse ponto dc:vista é í-ue approvamos as propostas em dis-.cussão."

Finalmente c chanceller do Império, vonBethmann Hollweg, depois de agradecer era.nome do imperador a ütdíude patriótica do<Parlamento, e de dizer que o dia 4 de agos--to será para todos os tempos um dos dias;mais memorave's da historia da Allemanha.,leu o decreto imperial prorogando as sessõesdo Reichstag at-3 24 de novembro.

E assim foi encerrada a sessão desse diaaos vivas a S. M, o imperador, ao povo alie-inão cá... pátria!

P

ALVES DA FONSECA,'«« » m» * ¦— •¦

Expuzcmos hoje, em nossoescriptorio, os originaes doserviço lelegraphico especiald'A NOITE sobre a guerra, du-raníe apehas os últimos cinco*dias (de 23 a 27 de setembro),Esses originaes, colhidos pelasextremidades, preenchem tresvezes a altura de nosso segun«do andar,

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Page 2: HOJE HOJE>memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1914_00991.pdf · O plano dos bárbaros .?0 plano allemão não constituo .Imais um j.-fflYsterio 'Convencidos para ninguém. cia sua

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ao entrar-se no fiS- tlia deIbataESta é «a setjaissfÊÍe 2 í?3aala te sai na erj da tíi»s zúlia»«ios accetsitisa-se a ir-eüs-rada áo iimémÈag© 5 a» eeís-tro9 o fogüt eoíatE&aáa st;tem»'sissimo

e, na «üreita, a'resistência ào hiimêsja ali-

minute,--PARIS, 28 (A NÒifÊ) — A grande ba-

&. talha do Aisne entrou hoje no 1(3° dia. Asituação geral dos dous exércitos inimigos,segundo as ultimas informações ofiiciaesinglezas e francezas, é a seguinte:

Na ala esquerda dos alliados, renovaram-se durante todo o dia de hontem os ataquesdos allemães, travando-se forte duello de ar-íilharia. Depois, o fogo diminuiu e, por fim,'cessou completamente. Os allemães não ob-'tiveram nenhuma vantagem, antes foram obri-gados a recuar ainda mais, abandonando va-rrias posições entre o Scmme e o Mosa. Acre-.dita-se que esse simulacro de offensiva foiapenas um estratagema para encobrir a re-tirada. Esta, de facto, accentua-se, dimi-nttindo sensivelmente a impetuosidade dosataques do inimigo.

No centro, a situação mantém-se inalte-rada. O fogo iiiténsissimò dos allemães fez-se sentir durante todo o dia. O inimigo ten-lou, por varias vezes, romper as linhas desalliados. mas foi sempre repeilido com sue-

; cesso. Os francezes, numa brilhante carga decavallaria. ãpoderaram-se de uma bateria

I completa de artilharia de campanha c de uma!-ibandeira. Foram feitot. cerca de 503 prisio-neiros, entre os quaes vários officiaes supe-

! rrores.Na ala direita dos alliados, a resistência

?.'do inimigo dimirius. As forças francezasmantêm as melhores posições estratégicas a

.deste de Verdun.Acredita-se geralmente que a grande bata-' ilha está a terminar. A resistência que o ini-

migo ainda apresenta em toda a linha de ba-talha não passa de uma manobra para ence-brir e proteger a sua retirada geral. Emquan-

:.to isso, retira-se lentamente, protegendo to-dos os seus movimentos cam cargas de ca-vállaria. Na ala esquerda aos alliados, so-bretudo, cs dous exércitos estão apenas se-parados por uma distancia que regula entre,300 e 80?) metros. Os regimentos de uhlanosderam hontem ali varias cargas sobre a in-'fantaria ingleza, mas foram obrigados a re-citar depois de deixar no campo metade dos

.seus effectivos. Quando terminaram esses. contra-ataques, o grosso das forças allemãsl íinha recuado cerca tíe uni kilometro.

Na região de Wosvre, a situação das tro-. pas francezas continua tambem a ser errcel-! lente. Todas as tentativas do inimigo pararetomar ali a offensiva fracassaram c:.:r,p!c-

' lamente.¦'¦ Telegrammas de Ostende, aqui recebidos¦ via-LOndres, informam mr: lia pronunciados

symptomas de que os allemães começaram.aretirada das linhas do Aisne. As autoficía-

- des allemãs de Bruxellas suppriniiram to-dos os passaportes que are agora concediam

•para os civis que quisessem viajar entreítquella cidade e .Wons. Acredita-se que essa

', resolução tem por fim esconder a retirada

das forças allemãs do norte da França. Poroutro lado, confirma-se a noticia de que emWatèrlod estão acampados 40.000 homens,vindos do extremo da ala direita allemã. Osallemães montaram em Grimberglien e Mey-ses dous canhões de sitio, e construíram va-rias obras cie defesa. Com receio dc seremtraidus, os allemães, em Grimberghen, en-cerraram todos os homens na egreja e man-daram as mulheres e creanças para Bruxel-las. Outras providencias foram ainda torna-das pelos prussianos em todr-.s as povoaçõesda fronteira belgo-franceza afim de eseon-der da população os symptomas da sua der-rola.

ISfâiss caEídles aõlemães sã®

LONDRES, 28 (A NOITE) — 'Erife osprisioneiros ultimamente feitos pelas alliados,acham-se o conde von Panen e o conde vonJagosv.

C9s aSSüasdffls g-assSí2.2211waísfaigeBss rssis eargas ele

LONDRES, 23 (A NOITE) — Os exerci-tos em batalha cada vez mais estreitam ocontacto, na extensão de toda a linha, tendoos alliados adquirido vantagens em innume-ras cargas de baioneta.

LONDRES, 28 (A NOITE) — A guardaprussiana foi violentamente rechassada, naregião Tiern, em Nogení-Labesse.

©s esfee^ços «Sss aBSÊea^ãesgaiata copias1 © cesa'^® cisa

saüa dias EÜSEsdiasLONDRES, 28 (A NOITE) — A ala es-

querda franceza, fortificada nas immedia-ções de Saint-Quetitin e Peronne. tem comba-tido com extraordinária violência, rechassan-do os allemães nas suas investidas para cor-tar o centro da aia.

O aüffer-es Delcassé 6condecorado

PARIS, 28 Clavas) — O alferes Delcasséferido em combate, foi nomeado cavallciro daLegião de Honra.

A sIíiEaífeO dos ingleses é

Telegramma official:

_ "LONDRES, 28 (aos 50 m.) — A situação

é satisfatória. Os contra-ataques elos alie-mães ãs forças inglezas foram todos repelli-dos com grandes perdas para o inimigo".Todas r=5 íeníaüvas aüBemãs

fracassamPARIS, 28 (Official) (Havas) - Os alie-

mães redobraram de actividade, atacando fu-riosainente .as linhas .francezas,. copi intuitode róriipel-as, mas foram repèf lidos em tentaa parle, perdendo uma bandeira, numerososcanhões e center.ares rie prisioneiros.

O moral das tropas francezas é excellente.O; officiaes chegam a ter tíifficuldade paracontei' o ardor dos soldados.

Os £íí8sitiadas ewafíMjarasi.3esw pair^e PrssBSí^sB e ogrosso ciss •Fíwças spisssasnuareitia scífere ííi^acreiiyÈiiíjeriiacmJcs artfabaSies está im-mm&sxle naiTia §r-a»BíSe foa-taSÜÊ£PARIS, 28 (A NOITE) - Noticias ofíi-

ciaes aqui recebidas de Petrograd antuinciatnque o grosso das forças austríacas evacuoua praça forre de Pzemysl, deixando aliapenas uma pequena guarnição.

Os russos apertam cada vez mais o cercoaquella praça. Foram tomadas, depois de bri-lhantes cargas de baioneta, duas outras po-sições fortificadas que defendiam a cidade.

O grosso das forças russas marcha agorasobre Craeovia, onde é esperada por estesdous dias uma grande batalha.

Os russos oecuparam Tarriowiíz, fazendoali numerosos prisioneiros.Mmüm® (ScrSíò wae para a

fgaae.i*r,íaLONDRES, 28 (A NOITE) — O escriptor

polaco Máximo Gorki alistou-se no Exercitorusso e4 partiu para Galicia.$. üíífasííiaipâa c-aslrosBiaS frauí*

eeza m&lmnss®LONDRES, 28 (A NOITE) — A infanta-

ria colonial franceza, e-itr. Argonne e n Aíosa,depois de demon.do combate com os ailer.fi.es,tomou-lhes uma bandeira c recuperou boasposições no ; rre.no.

^esp3on.í5geí!!í alüesíiã eraPairas

LONDRES, 23 (A NOITE) — A policia deParis constatou a existência de vários casosde espionagem e informações sobre os movi-mentos conjuntos dos alliados.

ís Ensss'iss itiífSigeenorna de^s^oia

maus

LONDRES, 2S (A NOITE) — Os aliem:es,marchando v,untra Varscvia, foram completa-mente derrotados, .sendo obrigados nelos rus-sos a atravessar o rio Zesstmpa. Fürara-lhest .nados muitos canhões.

üs russos ECEi.psiDamPVcsasem^si.

LONDRES, 28 (A NOITE) -- Quasi todaa cidade de Çrzeniysl foi occnpada pelosrussos.

â •ieüíMssdsa de íSxesszowLONDRHS, 28 (A NOITE) — Marchando

sobre Craeovia, o-; russos tomaram Rzeszov,'.©s aSBssííães resisam esm

ífdèBKeüLONDRES, 28 (A NOITE) — A artilharia

russa fscliassou os állemües. quando e-ríespretenuiarvl atravessar o Nemel. Obrigadas aretroceder, tomaram os allemãer. a Souwolki.

Os russos continuamvicíoWosos - As íropas

hungaras compSeíameníedeproíadas

PETROGRAD, 28 (Official) (Havas) —Os allemães tentaram infrutiferamente atra-vesrsar o Niemen, próximo de Drüsseniki. To-dos cs ataques foram repeilidos.

Próximo de Sepetzkins procuraram deter aoffensiva russa, mas foram derrotados cobrigados a retirar em direcção a Souvalki.Na Galicia houve combates encarniçados,

sendo as tropas húngaras completamente der-rotadas pelos russos, que oecuparam o rioVialek e fizeram numerosos prisioneiros.qs russos invadem a

HungriaTelegramma official recebido pela í,?pa-

ção ingleza:'[LONDRES, 28, a 0,45 - Um commitni-

cado official do governo russo, publicado nodia 2í> dc setembro, diz que a batalha de Sc-peiz, Kcir c. Druakeiiilc, terminou pela retira-da elos allemães.

Na Galicia os russos oecuparam Dembitza.Uma importante columna das forças aus-

trincas que sc retirou de Przcmysl 'para

Sc-ticx, foi derrotada pela artilharia russa quelhe apprchcndeu trens e automóveis.

Os russos derrotaram o inimigo cm Us.hon,nos Carpaihos, apprcliendendo-llie artilha-na c fazendo-llic numerosos prisioneiros. Aoffensiva russa continua.

Os russos invadiram a Hunnrià." ?

As ieclarac@®s ú® governoUm importante documento

Osjntecedeiifes 4 ipi ik Poincarêda guerra ;>¦ i Russia -fe

PQI16P0M uaii¦ k Bélgica

"ipanDa.ò aosíífíctâoes

A situação de &vax.eUsis *--Ü baifgomest^e, uSe taicc©'i!i,dQcom as autoriiiíSaoSes afiae-mas, p^oüãileíícpa jàaii-aafeás^ecetr1 a^ae33a c-supiiiaide vcuea'esPARIS, 23 (A NOITE) — Telegrapham de

! 'Antuérpia:"O burgo-mestre de Bruxellas, de accordo

;com o governador militar allemão daquella'capital, enviou a Antuérpia um emissário en-carregado de pedir rui governo belga rtutori-sação para serem enviados para Bruxellar.ee-reaes e gado destinados ã alimentação da po-rpülííção, visto começar a sentir-se ali faltade pão e de carne fresca.

O burgo-mestre de Bruxellas só tomouessa providencia deprris de ter recebido apromessa do governador militar de que essesgêneros, caso fossem para ali enviados, nãoseriam requisitados para o Exercito allemão.mas .apenas destinados ú popul.feo civil.Gaso as autoridades allemães se apoderas-sem dos cereaes e do gado, immediatamentea remessa de taes gêneros seria sustada."

O typho está grassando entreas íropas allemãs de

BruxellasiViuífas centenas ile victimasANTUÉRPIA, 28 (Havas) -.- O typho

está causando grandes cstrngos nas tropasallemãs acampadas nos arredores de Bruxel-m.

Eleva-se já a muitas centenas c numerodas victimas da terrível epidemia.

—as;- «fe*** ^^ -Zr-TZL*.

I luta io Extrerno. Oriente ,

PARI?, 23 (A NOITE) — A embaixada doJapão em Londres, segundo annunciam teie-grammas aqui recebidos, informou que nsjaponezes obtiveram uma grande vietoria so-bre os allemães nas proximidades de Tsing-Tfio.

O combate, em que se empenharam cercaáe 100.000 homens dos dous lados, duroutoda a tarde de sabbado e terminoi hontem,pela manhã. Ar, forças allemãs, cujos effecti-ves eram um pouco inferiores ás japonezase inglezas, foram completamente derrotadase bateram cm retirada para Tsing-Táo, ondeíetão agora entrincheiradas.

Os japonezes estavam hontem apenas a40 klloríietros a nordeste daquella cidade,cujo cerco já devia ter começado.

Espeia-se, porém, que ainda se trave outraIbatalha fora dos muros da cidade, cuja que-

qo espaço

plaws) íseEgá e mm "TsüBtse"a §3 ©33-11 a o s©fo5-e B^&âiieSiSaãSv.o " Tasutoe ps foi ^etratcõeSoPARIS, 28 (A NOITE) — Telegrapham

de Londres:"O "Exchange Telegraph" publica um te-legramma do seu correspondente cm Ostehdeem que este conta que pessoa ali chegada deBruxellas informa que a população da ex-capita! belga assistiu, no dia 17 do corrente,rr um emocionante combate sobre aquella ci-dade entre um biplano belga c um "Taube"allemão.

O biplano belga, que appareceu dos ladosde Antuérpia, fazia uni reconhecimento,quan-do se encontrou com um "Taube", que pro-cedia da fronteira allemã, Os dous appare-lhos, que estavam á grande altura, começa-ram logo a aiacar-se mutuamente, pois, am-bos estavam armados de metralhadoras. Alula prolongou-se durante uns dez minutos.Subitamente, o "Taube" começou a descer,sem governo, vindo espatifar-se no solo, nosarrabaldes da cidade. Ò biplano belga voltouem seguida para os lados de Antuérpia, pa-recendo nada ter soffrido."

LONDRES, 28 (A NOITE) -- Um "zep-pelir." voou sobre varias cidades flamengas,produzindo estragos insignificantes.

Eüoatrafeas séfawe Ks&Ue-sçLONDRES, 28 ÍA NOITE) — Um "zep-

pelir- atirou varias bombas sobre a estaçãodc Kalicz, causando preiuiras insignificantes.BJSbíí ,Ê3"G5S!i süo fen^ipo ales^MBd©

pssív aeüFopS^Btrors -IbeSgasLONDRES, ?3 (A NOITE) — Varies ac-

roplanos Leigas, voando sobre as immedia-ções cie Bilsen, destruiram, por meio debombas, um trem repleto de allemães; osvagões ficaram completamente destruídos,vingando os belgas, desta fôrma, a destruiçãode I lasselt.

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Medidasfinanàéiras do goúèrhoitaliano

ROMA, 23 (Havas) -- Foi hontem piibl!-cado o decreto pr.orogando até ao dia 31 dedezembro a moratória, cujo praso lindava nodia 30 do corrente.

Afim de nórmalisar n credito publico, o de-creto autorisa os institutos bancários, comexcepção dos bancos emissores, a limitarem osreembolsos dos depósitos feitos antes de -1de agosto a dez por cento em cada mez demoratória, até ttes mezes, e pagamento de le-trás com vinte por cento, ficando o restante avencer a ium de ü cor cento ao anno.

ííir?£?•¦ $?, T^^ffpawfeê.sá' -ETS2,apaiaoÜa pela "S. G. T."foeBma, os maâoBo©s estai*-ços J8üBát«B a® CJS. íji, TJ> aü-lema |sãu»a sm$®úíp a «ganeir-1*-ir»as pffiL^éíiíi -Sisctio f©0 em vt'âèPARIS, 23 (A NOITE) — A "Bataille

Syndicaliste", órgão oificioso da Confedera-ção Geral do Trabalho, publica hoje uni in-teressante artigo do secretario geral do par-tido, o cidadão Jouhaux, etn que este revelaas causas que influíram para oue a maiororganisação operaria franceza, de tendênciasfrancamente revolüfionarias, tivesse, d ulti-ma hora, abandonado todo o seu programmaanti-militarista e passado a cpllaborar camo governo na defesa da pátria e das institui-ções.

O cidadão Jouhaux narra que, nos ulti-mos dias dt julho, vendo que a conflagraçãoera inevitável, pois, todos os esforces daschancellarias de Paris, Londres e Pstersbur-go para localisar o confiieto attstro-servio ti-nham fracassado, devido ri attitudé da Alie-manha, tentou faze'r o esforço supremo paraimpedir a guerra. Tendo obtido plena auto-risação dos seus camaradas de classe, o ei-dadão Jouhaux partiu para Bruxellas, convi-dando para uma conferência naquella capitalos seus camaradas diréctores dri Confedera-ção Geral do Trabalho da Allemanha e , daConfederação Geral do Trabalho da Bélgica.

Nessa conferência secreta, qye se realisouetn Bruxellas, a 23 de julho, tomaram parteo deputado socialista allemão Lsgieti, secre-tario da C. G. T. de Berlim e os camaradasMertens e Dumoülin, secretários da C. G. T.de Bruxellas.

O cidadão Jouhaux levava, em nome daC. G. T. de Paris, uma proposta pela qualos operários agremiados francezes se pro-punham a collaborar com os seus camaradasallemães no sentido de evitar a guerra. O ci-dadão Jouhaux apresentou ao seu collegaLegien a sua propoeía, perguntar.do-lhe quaesos meios que os operários allemãer, tinhampara impedir a guerra e si taes meios pode-riam ser postos em pratica com resultado.Pergttritou-lhe egualmente si os operários ai-lemães estavam -dispostos a provocar a re-volução em todo o império. Si esse era ounico recurso de que poderiam lançar mãopara evitar a guerra, os operários allemãer.podiam desde logo contar com o apoio dosoperários francezes, que egualmente se lan-cariam na revolução."A discussão que se travou foi muito lon-ga. Varias vezes, — conta o cidadão Jouhaux,— insisti com o deputado Legien para quese pronunciasse claramente sobre as propôs-tas que acabava de fazer, mas não obtivenunca uma resposta clara. Conclui, portanto,nue cs socialistas allemães desejavam tam-bem a guerra. A attitudé dúbia rio deputadoLegien não significava outra cousa."

O articulista termina dizendo que, désèspc-rançado, voltou a Paris. A guerra era inevi-tavel. A França cotava nas vésperas üe seraggredida pela Allemanha. Era necessário,portanto, salvar a civilisação ameaçada pelomilitarismo allemão. E aconselhou ti todosos operários francezes a pegar cm armas e apòr-se ao lado do governo na defesa da pa-tria.

O PORTO Á TARDEDeixou o nosso porto hoje, á tarde, o pa-

qtiete hoílandez "Zeelaridia", com destino aBuenos Aires, tendo embarcado aqui 31 pas-sageiros.

O "Arlanza". da Tire Royal Mail, quectí esperado com anciedade em nosso portoás 12 horas, só entrará ás 18 1|2 horas, istodevido a vir o "Arlanza" a fazer mil "zig-zags" c ser a sua marcha econômica.

Neste paquete devem vir os Srs. senadoresAzeredo c Arthur Lemos, almirante BaptistaFranco e familia, e muitos outros brasilei-ros., ,*..-" <fe ."

(Especial para A NOITE)O segundo artigo do illustre escriptor Me-

cterros e Albuquerque, sobre a sua viagem áfíiissia para acompanhar o presidente Peio-caré, representar.dü esta folha, será publicadoamanhã.

fcsse artigo tem o seguinte summario, peioqual os nossos leitores podem ajuizar' doseu interesse:

Chegada a S. Petersburgo. — Cazas ver-melhas. — As cartoliníias e as penas de pa-iao des cocheiros. — Uma palavra russa ta-cil de ser entendida. -- A comparação comCüristantinòpla, — Como se mata o bicho emS. Petersburgo. — O orçamento bebedo. —Ars igrejas. — O monumento de Pedro-o-Grande. — Da utilidade de ter a cabeça oca.—- Lím cavalo que parece uma porca. — Uiúsimbolismò sujo. — Que ha quem diga oueu raça slava rtno sc lava. -- O porco como umanimai divino, — A adoração a dois cachor-ios. -- Porque os russos não conum pom-aos. — A proteção aos rouxinóis. — Do in-conveniente de parecer italiano em uma meza-ranco-russa. — O que me dizem do Dr AÍ-ciDtades Peçanha. — O câzo exfranho da le-gaçao ao Brazil tia Russia. — A aniabilidaoedo czar. - As duas czarir.as. - As condi-çoes de popularidade dn aliança franco-russa.

 guerraA

0^!niir>anftfii|'dò SngBez posisSS-<ü«â um peBafofioio soíoss»© sa|iei*aa éS© ivizs <óPUzàé®à*é's

dePiSes2S (A N0ITK) - ™^phahi

ciosamente a perda dos cruzadores «Hogue»"Aboulur c «Cressy», mettidos a pique nômar do Noríe por submarinos allemãesO Almirantado estabelece as resporisabll!-dades do desastre, declarando que o primei-.o cruzador quo foi a pique não passa dc umincidente normal. Tendo, porém, os dous ou-tros navios pretendido soecorrer o que ori-metro fora a pique, commetteram os seuscommandantes uma falta prevista no regula-mento dos combates navaes, porque se expu-nnam aos torpedos transformando-se em ai-vos laceis cie serem aitingidos."As leis ¦ de batalha - 'accrescenta o Al-miranlaclo — impõem qu? sejam esqíiécidos'os sentimentos hiiinanitaiios para íÔdos osnavios que sejam aitingidos nas regiões mi-nadas ou estejam expostos aos ataques dnssubmarinos. Deve-se contar somente com os

próprios meios de defesa."O Almirantado termina dizendo que as

perdas materiaes são pouco importantes"pois que os ires cruzadores que foram aotunao eram relativamente velhos."

«¦«i£C-<B.~gV*> 0-23KX—

Um decreto río governofrancez

'

LONDRES, 28 (A NOITE) — Pelo go-verno Írancez foi publicado um decreto pro-rogando os vencimentos de letras, prohi-bmdo embargar ordenados e publicar esela-reciifièntos sobre as operações das tropas ai-liadas. - —

' '?¦¦' .'vfe:^|||§*,:

A legação cia Inglaterra io.rneceii hoje áiiüprciisa a seguinte exposição fciia pclogcverim Leiga c distribuída pelo Press-B.tiícau: i '

e?5 tle agosto dc lOUb, 3 e 13 p. 'tu.U ministro üa Beigica fez a seguinte clc-

claraçãd:<A ciespeito dos seus proteátos soiemnes

clc cwíliaü.tiadc e das obrigações estipuladaspor traindo dc remota data, a T.lleiiianhafez contra a Bélgica um riiaqtíe repentino,selvagem e inteiramente injustificado.

Per maior que seja a pressão exercidasobre ella, a Bélgica jamais combaterá ides-lealmente eu descerá' a infringir as leia c ,oost-lumes cia guerra legitima.

Está cila oppondo um bravo combate contraçífoçtivcs ciiormissimos. talvez venha a serlatida, talvez, venha a ser esmigalhada, mias,conforme as palavras do nosso nobre rei,(íiiuitcà será escravisada-.

Quando ns tropas allemãs invadiram onosso pai/, o governo belga fez declara-ções publicas que foram aífixacias cm to-das as cidades, aldeias e logarcjos, r-.con-ssc-ihando todos os civis a que escrúpulo-samciitc sc abstivèsseifi de actos hostis con-tra as tropas do inimigo. Cm todo o paiza imprensa belga publicava Iodos os diasaviâcs idênticos. A despeito dis-ío, as autori-ciader, allemãs recentemente fizeram decla-nações cm que sc coutem graves impií-tafões contra a altitude da população civilbelga, c somos, ao mesírió tempo, 'ameaçadosdc duras represálias.

Essas iinpiltações são contrarias á ver-tlade dos factos, c quanto as ameaças denova vingança, não haverá ameaça

'oc rc-

presalias oaipsás por parte das tropas alie-tfes capazes de impedir que o governobelga proteste perante o mundo civilisadocontra os crimes tremendos e atróses, vo-lutilaiia cr propositadamente fcommettidor, |pe-las hostes invasoras contra não combatentes,velhos, nitilheres e creanças indefesas.

Lctíga é a lista dos ultrajes còmmeftidospelas tropas allemãs e hofrcridós os de-taihcs cias atrocidades, tacs como as attcsiàa Commissão dc 'Inquérito recentemente con-síittiida pele- ministro da Justiça da BélgicaC per cllc presidida. Essa commissão compre-hciidc as mais altas autoridades judiciaes cmiiversiiarias da Beigica, como sejam ojuiz chefe de Iseghcm, o juiz Nys, os pro-íesseres Cotticr, Wodou ,ctc.

" ;Depois cie cuidadosas investigações, fo-ram estabelecidos os casos c pànicularida-des 'seguintes, baseados de cada vez nasdeclarações dc testemunhas cctilares dc toda

a coniiança.¦A cavallaria. allemã, que oecupava. a alüdcia (le«-Linsmeau, foi atacada por algumainfantaria c cfoits geiídarriiès. Durante ocombate, as nossas tropas mataram um of-ficial nllcmão, a quem oepois enterraram',a pedido do official belga qüe oecupava oconluiando. Ninguém da população civil to-mon parte rio combate rie Liiisiiieau. Nãoobstante, a aldeia foi invadida ao crepúsculode 10 tlc agosto por uma forca aviiltada dccavallaria állctiiã, acompanhada clc artilha-na cr (metralhadoras. Apezar das declaraçõesIcrniíies prestadas pelo burgomestre de Lins-menu etc que nenhum dos campònezes to-mara parte ne combate anterior, duas qtiiu-'.as c seis casas dos arredores foram destrui-das pelos etnhões c incendiadas. Todos osIiíibitátitcs dò sexo masculino foram entãoobrigados a comparecer c a Icntrcgar as ar-mas que possuíssem. Não foram'encontra-das armas recentemente descarregadas. Nãoobstante,.cs invasores dividiram esses cam-poiiezes eiu tres grupos; os de tini grupoforam amarrados e onze tlcllcj collocadosmintri valia, onde, mais tarde, foram cucou-tracros mortos, com ps crahéos fracttiradjspelas coroiihas das carabinas allemãs Du-rante a noite tíe 10 de agosto, a cavallariaa lem i penetrou ern Vcltu com grande effe-éttvo. Us habitantes do logar estavam dor-mindo. Os allcmães, sem que tivesse havido?;rovocaçao, fizeram fogo sobre a casa Idobiv Dbglimmc Oevcfs, arrombaiain-na, in-vaiui-rim-na, destriiiraríi a imolrilia, roubaramo pinheiro, incendiaram os ccileiros, pilhasuc. Tcii(> e trigo .instrumentos 'de lavouraseis bois c tudo quanto sc cohunha riacasa da herdade. Levaram comsigo a SraDegiimme, semi-ntia, c transportaram-na a'Um locai instante duas milhas. Deixaram-naahi cm liberdade, mas fizeram fogo sobrecila quando i ugia, sem a terem at tingido.Seu mando !0i levado cm outra direcçãoe sobre cllc tambem fizeram ifeo, esta amorte. As mesmas tropas saquearam e in-cencl.iarani a casa dc um vigia da estradade ferro.

O lavrador Jcf Dicrick-, dc Nccriicspcn, 6testemunha dos seguintes actos de cruel-dade cotnmettidos pela cavallaria allemã, cmOrsmae! e em Ncerhcspcn, cm 10, 11 e 12dc agosto. ,Um ancião d'a ultima dessas aldeias ic\-co braço cortado com tres golpes longitudi-naes c foi cepois pendurado dc cabeça parabaixo e <|iicimadb vivo. Foram violadas ra-

pángas è [oifendidas creanças em Orsmaelonde vários habitantes soffreram mutilaçõespor demais horríveis para serem descriptas.Cm soldado belga que pentencia a um baía-lluto dc carabineiros cyclistás c fora feridoC leilo prisioneiro loi enforcado; outro ciueestava {roccòrrendo Csfe seu camarada, foiamarrado a tffrt poste telegraphico na cs-trada de Saint Tronei e fuzilado.

Na quarta-feira, 12 de agosto, depois dcum combate cm Haelcn ,o commandante VarfiDániriie, que se achava tão gravemente fcma que eslava deitado etn 'decubito

dor-sal, acabou por ser assassinado pelos solda-uos dc infantaria allemã, que lhe descarregaram os revólveres na boca.

Na segunda-feira, <) de agosto, cm Ors-maeij os allemães aprumaram do chão ocommandante Knapcn, gravissimamente ie-nao, encostaram-no a tinta arvore c fu-/liaram-nó. Fiiialifiçnte, trêspássaram-lhe ocorpo com as espadas.l-m diversos logares, notadamente cmHologue, sobre Ücer, Barchou, Pontisselacku e /ele!;,- as tropas allemãs ífernnfogo sobre médicos, padioieiros, àtrlblllan-cias e carror.-ambulancia niie tinham' o dis-tiuctivo tia Cruz Vermelha .com letras ma s-cuias. 'Em Boncclics, um corpo dc tropas n\hm~r,entrou cm batalha, conduzindo um i ban-deira belga.

fort? cin I lr' ° d° a^3Í°' C1" ffC,Íte n T'"lorte cre Licgc, os soldados allcmães conli-

jutaram a tam fogo sobre t.m «dstacãSSãus Bordados. .fielgKS, .(desarmados g mie ti-Sr^.' ' MT

foram'

üe ifffrintaria âlleriiã icou a baridêíica. Quando os soldados belgas se -t,Leniaram para os fazer prisioneiros 0vTimães, repentinamente, abriram ' 'elles, a ciucima-roupa.

Dc varias fontes officiaes c locae-enviados ao governo belga em A.ituCrpil;relatórios clilaccraptcs cm que se »,£'acces de selvageria praticados pelos amaes em Acrshot. Assim, terça-fcir- isdc agosto; as «Opas belgas qiie occupWÍuma posição cm frente de Acrshot recebo !ordem- dc retirar sem travar c0mb ,com o inimigo. Foi deixada de nroJl

nham' sido cercados ciiiütldo' eavanm .trincheira)- depois de haverem estes V-tado a bandeira branca: ' in-iNq mesmo dia, em Voltem, nert„ ,

cir-i bran!''•> !'i;u';k -ri

fazer"' °fio

sobre,

uma pequena lorçaa de prevenção

,. Para cobrir a retifadiLssa força resistiu valentemente a [0-rallemãs de effectivo incdmparavclmènírmperior e infligiram-lhes graves perdas í"frementes, por assim dizer ,toda a nónul'ção civil üe Acrshot, aterrorisada „e

'atrocidades commcltidas pelos ãltcmãea naldeias circurnvisinhas, fugiu da cidadeNo dia seguinte, qiiarla-féira, 1!) L1agosto, as tropas allemãs entraram1' em Aeishot.sem que Tiouvessc partido uni sú tirada cidade e scrii que nenhuma resistência livesse sido oppbsta. Os poucos Káblfaiile*que haviam ficado tinham fechado ns suaiportas e .janellas, de accordo com as oufegeraes lançadas pelo governo bélgãi Nãoobstante isso, os allemães invadiram »eiisas è .intimaram os habitantes a rêfirãf-seSó minta rua, seis habitantes oo sexo'masculino, os primeiros que traiispüzèrdnias seleiras de suas habitações, foram àgar-rados e immediatamente fuzilados, á %.ta dc sua? próprias esposas e filhos.

As tropas allemãs retiraram-se por e-=edia, mas para voltarem ainda" em nrai-fnumero no dia seguinte, quinta-feira '•¦ij

dc agosto.._ Obrigaram ,então, os habitantes a ain*dcriàr as suas casas c fizerám-nds seouir

para um legar distante cinzentas jarda-Tiucidade. Ahi, sem 'mais formalidades, fuzilaramtiurgo-mestre, Sr. Thielemáns, tim seniilho dc quinze annos de cclrrdc, o einprfedo da junta judiciaria local e dez cidadãos

eiu uestaque da cidade. Lançaram entãofogo a Acrshot e dèstrtiirairi-ná.

O commandante Gèoiges Gilson, 'do 9)de infantaria dc linha, actualmente em ira*lamento no hospital de Antuérpia, fez ndeclaração seguinte:«Fói-iiiè ordenado que cobrisse a reli*

rácia das nossas tropas em íreitfe a Aerl/íóíjDurante a acção que ali se travôli tiu-atla-íeira, 19 dc .agosto, entre ás 0 e asS heras, dc repente avistei na estrada, en-írc as torças allemãs e belgas empenhasem combate, a (pouca distancia unia dá tiiitra,lini grupo de quatro nitilheres que traziamcreaiiças nos braços e a quem acompanha-vani duas ràpáriguiniias que se lhes agarra-vam ás saias. Os nossos soldados suspende-ratii o fogo até que as mulheres tivésjeinatravessado as nossas linhas., mas as melia-

liado ras allemãs continuaram a fazer To|'«sem interrupção e uma das mulheres ioiferida cm um braço. Essas nitilheres nãopoderiam atravessar as linhas allemãs vlzi-li.íias nem alcançar a estrada sinão com ocoirsetttimento dó inimigo.»

<: Todos os testemunhos e cifctitüílári.elasparecem itioicar que essas mulheres tiniramsido propositalniente postas á sua frente j)*-Ibs allemães para servirem de protecçãoá sua guarda avançada e na esperança d;que cs belgas cessariam o fogo por medode ferirem ás mulheres e ás creanças.

Esta creclaração foi prestada e citvidameniícertificada no hospital de Antuérpia em 22dc agosto pclo commandante Gilson, empresença do cavalheiro Ernest N. Bunswyik,secretaiic-ciícfe do ministro da Justiça daBélgica, e do Sr. Caftier de Marchièiilie,ministro da Bélgica ha China.

Cciitiniíaiiicnlc chegam noticias de outrasatrocidades dos allemães que as autoridade)convenientes tornam objecto de investiga-ções officiaes e technicas.

Ao publicar as declarações acima, o unicoceinnientario que o «Prcss-Burcaib pôde ia-zer ii o .de que essas atrocidades parecemser cumii.ett.idas nas aldeias c rios camposdos arredores, com o propósito deliberados,atcnoiisar o povoi c assim tornar uesiieces-sano ticixar tropas oecupando pequenas .o-çrafldàSc.3 íi proteger rnnas ne communicaçãò,tin localidades maiores, como Bruxcllas, on*dc ha o testemunho ocular dos representan*tes diplomáticos das potências neutras, pa-rrece não ter havido excessos.

uerra nascolônias.

Fcnças dá Aidífipsíiã ]&,fflacMjs-íi^íasriti á í^ova (Sdeina

PARIS, 28 (A NOITE) — Informam *Londres que o Almirantado. numa nota an-nuncia a occiípação definitiva, por forçasaustralianas, da Nova Guiné allemã.

A guarnição allemã foi aprisionada. Foi 1?constituído um governo inglez r.a capital.

•——--¦' mui i B^-^£><3jg5~<fr>-fsatkiiM *^

As barbaridadesí' alíemãs ?!

LONDRl-S, 28 (A NOITI?) — Um políticobelga lançou um manifesto propondo fossemerigidos nronunientos que attestassem os hor-ròres praticados pelos allemães com as •'*centes destruições de cidades e declarandoque 100 officiaes ailemães, responsáveis Psemelhantes barbaridades, deveriam s:r «•;ecutados. /

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Page 3: HOJE HOJE>memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1914_00991.pdf · O plano dos bárbaros .?0 plano allemão não constituo .Imais um j.-fflYsterio 'Convencidos para ninguém. cia sua

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UUIMOS TELEC5^AMMASD05 Correspondentese^peciae^ da 'jq

NOITE"NO INTERIOR E NOEXTERIOR ESFRVIÇODA AGENCIA AMERICANA

-J*j_*'!_?!?*^_'l^^ M*-*Mrt*^iwi*w**tfH*i**-M^^ * - i—MaaaaBagBHaaaaaaiawiBBiWBBfeBà^^^aa gBjÉjj! tojjjgjgàÉBM

Os russos avançam!Novas e grandes vicíorias

PETKOCRAD, 28 (Official)" (Havas)" —0 combate próximo de Sopolskin, na margemfo Nienien, próximo de Drusenikí, terminou.fld retirada dos allemães. O inimigo appro-j*;:iioit-se dt. Olsov.-ctz e começou a bombar-ifiif a fortaleza do lado do norte.'fja

Galicui. a sessenta e cinco milhas deIsiracow, entre Rzeszow e Tarnow, atacámosuma importante columna inimiga, que retiravade Przemysl em direcção a Sandlc, a trinta eoilO milhas a sudoeste do Jaroslaw. Na fugao iniiiii^o abandonou a artilharia, que íoi ap-prehendida pelas nossas forças. Fizemos tam-tsrn numerosos prisioneiros.

* -Depois disso proseguimos na offensiva efiltrámos na Hungria..

Uni grande combate emSaint Oueiiíin

, ÍONDRES, 28 (A NOITE)'*—As forças -ai-liadas, que se acham em Saint Quentin, com-alem numerosa tropa allemã ahi concentra-

j-ja com muitos canhões.

&s opiniões dos críticosmilitares de Londres

LONDRES, 28 (A NOITE) — Os críticosjnilitares são todos de opinião que, no caso dosslliados conseguirem rechassar os allemãespara além dc Saint Quentin, estes estarão ir-remediavelmente perdidos.

I

e

Uma communicaçãoofficial

0 ministro da França, Sr. E. Lanei, rece-Deu os seguintes telegrammas:

"BORDEAUX, 20, ds 17,10 — 0 embaixa-ior dos Estados Unidos cm Paris c o minis-tro plenipotenciario dos Estados Unidos, de-legado em Bordeaux, visitaram Flers, no dc-parlamento de Orne e Blaye, na Gironda,ande estão reunidos em grupos respectivos,os allemães feitos prisioneiros on feridos.

Os dons representantes dos Estados Uni-íos declaram que é perfeita a organisação des-ses serviços c que os próprios interessadosse confessam satisfeitos com o tratamentoc cuidado que lhes têm sido dispensados.

A Agencia Wolf de Berlim altribuiu aocorrespondente do Corriere dTtalia em Bor-ikuiix, a noticia de que 2.000 feridos alie-.mães que estavam cm Bordeaux, foram abari-ionados sem tratamento. O referido corres-pondente, jiorêqi, declarou categoricamente(i,!i- </ affirmação cra calumniosa, pois, queeile não Unha dirigido uo Corriere dTtalia. a¦méspdtidenéia a que se' 'referiu a" AgenciaWolf.

Hiimerosas informações sobre a maneiratomo os allemães traiam os prisioneiros deSflcrra antes de serem internados, especial-wtite os inglezes, provam a deshumanidadegermânica.

Ua dias a altitude das autoridades allemãs,M gare de. Yerviers, na Bélgica, foi ião es-ciindatosa, que as senhoras da Cruz Verme-'kl, protestaram energicamente, porém, semcesultado. -¦- Delcassé, ministro dos Negociasestrangeiros."

Uma conferência desocialistas a favor da paz

BERNA, 28 (Havas) — Telegrapham deLugano informando ter-se ali realisado umaconferência de socialistas italianos e suissos;i Favor da paz.

Nessa conferência foi approvada uma mo-cia na qual se declara que os partidos sócia-listas dos dous paizes empregarão todos osEsforços no sentido dc pôr íc-rmo á guerrape enluta a Europa.

i Consta que a Rússia vaei declarar guerra a

Turquia¦ \'OV.Y YORK, 2S (Havaí )"•¦- O" '«New,-York Sun» publica um telcgranmta d'e 'Ro-mi, de fente diplomática, communicandoque a 'Rússia eslá preparada para declara/*'•> guerra d Turquia.

O mesmo telègramma niiiiiincia' tpie aRussia vac exigir a dcsiii.obilisação do Ex-ercilo turco. . *Guilherme II já está na

Prusia oriental ?LONDRES, 2S (Havas) — O "Times" pu-

Üücn um telègramma de Petrograd, communl-•ando que n imperador Guilncrme está actual-mente na Prússia oriental, de onde tem pedi-do tropas para operar contra 05; russos.

[As ultimas investidas dosallemães

'"LONDRES, 2S (A NOITE)' - Os gc-"Craes von Kluck, vou Bulow; "e o príncipedii baviera, lendo retomado a offensiva,abandonaram as suas trincheiras c-atiraram-ss impetuosamente sobre a linha idos aluadas.to tropas franco-ingl.czas rechassaram as-rop.is allemãs nesta investida, sendo, porém,« baixas de ambos os lados, colossacs,tendei içado anniquilados regimentos miei-ios.

O desenvolvimento dagrande batalha

O Sr. ministro da França recebeu o seguia»te telegrâmma official:

"BORDEAUX, 27 {ás 17,30)' — Na nossaala esquerda a batalha proseguiu rio dia 26com sensível progresso para as nossas forças.A frente da batalha estendia-se até ú estradade Arras e Cambrai.

Dc Oise a Reims houve violentos ataquesdos allemães, alguns dos quaes á baiouela,mus foram iodos repellidos.

Na região de Berry c em Nogens-1'Abesse,a guarda prussiana tentou uma vigorosa of-fev.siva, que fracassou completamente.

Nos altos do Mcusc a situarão não foi 'ai-ierada.

No sul do Wocvrc os allemães oecuparamuma linha que passa por Saini-Miliicl e nnoroeste da Pont-á-Mousson. -—(a) Delcassé,ministro dos Negócios Estrangeiros."

As presas feitas pelosfrancezes

LONDRES, 28 (A NOITE)! ~- Nas ini-mediações de Reims, os francezes tomaramgrande numero de |bandeiras c dc canhõesás tropas allemãs. 1

Os alliados conquistaram1 trovas posições,nas quaes estão se entrincheirando, apezardo inimigo não lhes conceder tréguas.

O ''Matto Grfoss6tJrondou ascostas catharinenses

O commandante do "destroyer" '"Matto ¦Grosso", que se acha em Santa Catharina,telegraphou ás autoridades superiores da Ar-mada eoinmunicando ter percorrido as cos-tas daquelle Estado, de Florianópolis até SãoFrancisco, não encontrando nenhum navio es-trangeiro.

O "Barroso" e o "lio Ck-áatíe«So Sal" vão sahír

O cruzador "Barroso" c o "scout" "RioGrande do Sul" estão sc aprestando paradeixar o nosso porto, de hoje para amanhã.

O "Barroso" vae emprehender um cru-zeiro até a ilha da Trindade e o "Rio Gran-de do Sul" seguirá para Santos.

ia, por várioso seu

AS medidas do governohespanhol

-MADRID, 28 (Havas) — O presidente doConselho, Sr. Dato, íoi procurado por umacommissão de importadores de trigo, que so-licitou de S. Ex. a* suppressão da lei queestabelece a livre introducção desse prodüctoM Hespanha.

Ein resposta, o Sr. Dato declarou-lhe que•¦3» era possível attender ao pedido, visto«sa medida ter por fim assegurar a subsis-t-üida publica e evitar a elevação dos me-

[íoi,7 A retirada dosaustríacos

fts tentativas allemãsrepellidas

r. NOVA YORK, 28 (Havas) — A embaixadaW franca cm Washington annuncia que 03Wstrlacos continuam a retirar-se das posiçõeslie oecupavam ao sul dc Przemysl c estão to-Hiando a direcção de oeste.

Informações da mesma fonte asseguram1'*" foram totalmente repellidas as tentativasPostas em pratica pelos allemães na Prússia'**e"tal, para retomar a offensiva a leste demaM e/>A*ul de Guííy.o.

A sua r»eiiiMi_rãa foi acceitajjipomjts-aretení-e *

A' desagradável impressão causada emtodos os círculos sociaes desta capital edos Estados pela attitude do Sr. Dunsheede Abranches, presidente da commissão dediplomacia e tratados, ria sessão de sabbadç.,lev.ou-rios a pessoalmente ouvir' c.id;r tinjcies collega:; cie commissão do deputadomaranhense.

SS. EEx. gentilmente nos atienceram1 'dafôrma seguinte:

O Sr. Celso Bayma — O Dunshee falou¦simplesmente no seu nome pessoal. Nãopodia falar cm nome da commissão de queé ptesidente nem em nome da Gamara.

Não pedia tambem falar ein nome dogoverno. Com o Sr. Lauro 'Muller S. Ex:não fala ha mais cie quatro mezes talvez.

Ainda no ultimo banquete offerecido aoSr. ministro da Italia, para o qual tinhasicío convidado o illustrc deputado, presi-dente da commissão de diplomacia, S. Ex.tambem não compareceu.

Tive, portanto, como membro que teoudaquella commissão, dc suostituil-o no seuimpedimento. Nessa oceasião, ouvi do Sr.ministro das Relações Exteriores que hamuito tempo não via O Sr. Dunshee deAbranches.

Potciiormentc a. essa 'data', o Sr. ministrodo Exterior tambem não sc avistou mais,ccin o digno deputado maranhense."Ei- escusado, portapío, responder ã suaffergunta sobre si o Cá ministro do Exíe-ricr conhecia ou não o discurso pronunciadopelo representante do Maranhão.

Penso, que o deputado (Calogeras iuler-pre-tou o sentimento dc to.da a Câmara.

0 Sr. José Tolentino — Não estive pre-sente 'á sessão de sabbado. Fiquei um tantosurpreso com a altitude d.o meu illustrccollega, visto coma mc parece que S. Ex.não podia separar, na tribuna da Câmara,a sua responsabilidade de presidente da -com*-missão de diplomacia e tratados da sua po-sição de deputado e publicista. Como pre-sidente e -membro cfa commissão de cliplormacia, S. Ex. é um dos órgãos da Câmara,E, como tal, era natural, pelo menos nomeu modo de ver, que S. Ex. se abstivessetíe pronunciar qualquer conceito ou opiniãoqtie ptítícsse ser interpretada como quebracie nossa imparcialidade na conflagração ,cu-ropca. 1

O Sr. Nabuco. de Gouvêa — Acho que odiscurso íoi inconveniente c injusto. Incon-veniente, porque, para fazer a critica danossa situação actual, S. Ex. não tinha ine-cessidade dc lazer a apothcose da Allema-nha (deprimindo tudo que existe. Injusto,porque attrilne interesses menos dignos áInglaterra e á 'França, 110 desenlacc da pre-sente guerra, emprestando ás grandes naçõesamigas intuitos flagrantemente mesquinhos,como o de fazerem uma guerra commercialguerra de inveja mal contida. S. Ex. revelounão conhecer o grande patriotismo do povofrancez nem os ideacs liberaes da nação in-gleza. Bismarck, que encarnou o sentimentoprussiano, após a campanha de 70, diziaque crp um erro a annexação da Lorena cda Alsacia, si queriam que a paz tosse du-ravcl. A Allemanha, segundo o grande cs-fadista, devia abrir mão dessas províncias,que, de iuttirc, seriam uma diííiculdadc paraa amisade entre as duas grandes nações, emais de uma vez fez recair sobre Moltl.c esobre os militares a responsabilidade dageimanisacão de Mclz.

O Sr. 'Dunshee

deu a entender que nãoconhece o espirito do grande povo latinoque fez da

'«revanche» uma religião!Ü Sr. Aristarcho Lopes — Penso que não

ha motivo para a «prevenção» manifestadapela Gamara acerca do discurso do Sr. Dun-shee cie Abranches, mesmo porque; S. Ex.fez apreciações históricas e políticas soba sua responsabilidade pessoal.

O Sr. Lamcnha Lins — Resumo, a minhaopinião: «Acho que se falou dc mais.»'O

Sr. Alberto Sarmento não quiz exter-nai-sc, c os deputados Augusto de Limac Natalicio Camboim não foram] á Gamarahoje.

Uni outro local desta folha damos noticiada renuncia hoje apresentada pelo deputadoDuiiíhec 4s Abranches ds seu çaiCA Ue

Suicida-se um jovenrico com um tiro

no ouvido¦¦__! | f $£m- . ¦ ¦ ____,

Foi* não poder1 Iu* pae aa guerra?rA's 12 c meia horas dc hoje, as pessoas

que se encontravam no hotel Vigouroux,na ladeira Meirelles n. 20, foram subitamen-mente abaladas por 11111 estampido vindodc um dos quartos do hotel.

Procurando syndicar da causa, dirigiram-se todos para o quarto do hospede Lucinn.iEcrrctra Cardoso, de onde parecia ter vin-do o estampido. 1 1

Como a poria do quarto estivesse fe-cilada, e de dentro não respondjessem aoschamados que foram feitos, foi o facto. ini-mediatamentc enmmunicado á policia. Aolocal compareceu mn commissario, do. 13.-Jdistricto.

A poria, porém, já havia sido arrombada,verificando-se estar ca_ído morlo ao chão,com uni lio de sangue a escorrer do ouvidodireito o Sr. Lueiano Ferreira Cardoso. Aum lado estava caida unia pistola Matiser,verificando-se pouco depois, que sc tratavade um suicídio.

Do Gabinete ide Identificação foram rc-qmsitaidos um medico para proceder a exa-mc cadavcricoi e uni photographo. , . ¦ ,

Lueiano Ferreira Cardoso, era brasileiro1,de 22 annos, filho do Sr. Eduardlq FerreiraCardoso, residente em Paris.

Lueiano tambem ali residia até ha quatromezes passados, quando para aqui veiu.Segundo a versão que corre, o infeliz jo-

ven suicidara-se por não haver obtido con-sentimento de seu pae para sc alistar co-mo soldado na Legião Estrangeira, do Exer-cito francez.

Lueiano, ha poucos dias, 'tclegraphara âseu pae, no mesmo sentido, pretendendopartir por estes dias*. Hontem, porém, pa-rece, recebeu resposta negativa ao seu té-legramma, pois avisara a vários amigos, quenão partiria mais. Lueiano tinha 11111 unicoirmão, o Sr. Eduardo Ferreira Junior, queactualmente está alistado no Exercito fran-cez.

O procurador de seu pae, aqui no Rio,Dr. Silva Freire, deu as providencias para oenterro, qtte será feito amanhã, ás 13 ho-ras, devendo o feretro sair do Hotel Vi-gouroux, onde ficou o corpo.

O. suicida não deixou nenhuma declara-ção á policia, encontrando-se, porém, so-bre ,um creado-mudo uma carta eiidcraçacüaao irmão.

—_ -^t*»-*«-^j__-

Mercado assaltado pelo povoBELÉM, 27 (A. A.) — Ainda hoje, vários

populares, inclusive creanças, arrebatavamsobras cie carne, 110 mercadinlio do Redueto,emquanto outros investiram contra os ear-regadores, temando-lhes a carne destinadaás salgadeiras", havendo grande algazarra nadisputa dos pedaços de carne.

Deram-se algumas aggressõcs, que obri-garaml a policia* a 'intervir, effcctuando ivanasprisões.

a suaonen.e--1- ia ...,....*,•: .•¦¦ -i-r-'

Foi approvada a prorogaçãoda sessão legislativa

A' ordem do dia, hoje, na Câmara dosDeputados, após terminado o incidente pro-duzido pelo ultimo discurso do Sr. Dunsheede Abranches, o Sr. Octavio Mangabeira re-tirou o requerimento, que ha dias apresentou,sobre a emissão de papel-moeda e o auxilioaos bancos.

_Foi,depois approvado o projecto da commis-são de constituição e justiça prorogando aactual sessão legislativa até 3 dc novembro,sendo o mesmo enviado ao Senado.

Em seguida votou-se quasi toda a ordemdo dia, que foi approvada, menos umaemenda do Sr. Rodolpho Paixão ao art. 2°do projecto 11. 88, dc 1914.

Ao ser votado um requerimento do Sr. Pe-dro Lago e dado o mesmo como approvado, oSr. Irineu Machado requereu verificação davotação, coiistatando-se a presença de ape-nas 93 deputados, 69 a favor c 24 contra.

Feita a chamada, verificou-se não havernumero para proseguir a votação.

Foi, então, encerrada, sem debate, a pri-meira discussão do projecto 11. 55 A, de 1914,autorisando o governo a facilitar a navega-ção de cabotagem, durante a actual guerracuropéa, aos navios que se sujeitarem á ex-igencia de fazel-o sob o pavilhão nacional,sendo, cm seguida, levantada a sessão.

Entre politicos bahiano-*, dizia-se, hoje, haCâmara, que o Sr. Sevcrino Vieira não ac-quiescerá a qualquer convite para participardo futuro governo.indicando,porém,o nome doSr. Pedro Lago para substituil-o.

presidente da commissão dc diplomacia etratados.

Para que se possa aferir quão infelizfoi o ideptiíádo maranhense com o seu dis-curso de sabbado, basta salientar que a suarenuncia foi acceita sem as cortezias da pra-xe estabelecida.

Segundo essa praxe, as renuncias são accei-tas depois de negadas no primeiro pedido.

O Sr. Dunshee de Abranches obteve asua imincdiataiiiciite.

Nos corredores da Câmara, dizia-se que,para substituil-o na presidência que oecupa-va ,será eleito, quarta-feira, p. deputado (Jcl-so Bayma. , 1

Foi este o requerimento lido hoje na Ca-ffíafá dos Deputados, cm1 que o Sr. Dunsheede Abranches renunciou o logar que oc-cupava na commissão de diplomacia e tra-lados: 1

«Exiit. Sr. Dr. Sabino Barroso, presiden-,te da Câmara dos Deputados. — Tenha ahonra de communicar a ,V. Ex. que, nestadata, renuncio o meu logar clc membro dacommissão clc diplomacia e tratados. E, co-mo esta resolução é irretratável, peço scdigne nestes termos Ieval-a ao conliccimeu-to cia Gamara.

Agradecendo as provas dc delicadesa comque sempre me distinguiu no exercicio da-quelle encargo, posso afíirmar a V, Ex.que, neste meu acto, só_obedeci aos dita-mes dc minha consciência c do meu pa-triotismo. pois, enr toda a minlia vida pu-blica, tenho tido sempre por norma, pou-co me importar do sacrifício das posiçõesou dos fáceis applausop cio momento, quan-do estou convencido de que, mais dia, menosdia, se evidenciará que, assim agindo co-mo ora procedo, concorro decisivamente pa-ra acautelar e defender oí mais altos csagrados interesses cia Republica. . 1

Rio, 25—-9—1.4. -- Dunshee de Abranches::..

Corria na Gamara que n novo presidenteda commissão de diplomacia 011 será o Sr.Pandiá Calogcras- ou uiir dos- Srs. Ceisc.Baima ojí Aibçj.to. ftixinsiü.Q^*'^^'

—1 .... _i*A*______. _.

O 58* batalhão de caçadoressegue para o Contestado

0 alistamento de civis]j_ii Virtude de ordem do çovenioí Tcdtiral,

segue,- no dia 30 para o -Contestado: o5S" batalhão dc caçadores,- aquartelado emNictheroy. *

O corpo,- ique tem tim effectivo de 300praças de «pret::; marcha sob o com mando dotenente-coronel Raul d'EstilIac.

O batalhão foi accrcsckío, de mais :3.00praças. ;

Desde hontem; á r.oiie que o 5S° seapresta,reinando a maior animação para o desem-penho da missão de que será incumbido.-— Apresentou-se hoje á nona região raiili-tar, por ter de parti.- para o Paraná, afimde reunir-se ao .56° batalhão de caçadoresao qiiaí pertence.', Jbcapltão Jeremias Fróes¦Nunes.

_ —- Ainda hoje foram alistados, afim "cie ísiér-virem nos corpos desta, guarniçao, vinte eseis, civis. j

i. [ !.. I Parlem forças para Ponía''.'¦'¦. 'Grossa 1CURITYBA, 28 (A NOITE) — Seguiram

esta manhã cm trem1 de ferro para PontaGrossa vários contingentes do Exercito, ma-rinheiros c dous officiaes de marinha, quedesembarcaram' dc bordo do «Republica».

O ministro cia Guerra pede-nos que decla-remes não ter fundamento uma noticia dadapor 11111 collega, ein que foi dito ter o gene-ral Setembrino dc Carvalho, commandantedas forças cm operações contra os fanáticosdo Contestado, coniniissioiiado vários sar-gentes no posto de segundos tenentes.

O titular da Guerra autorisou-noB a idccla-rar que tal não aconteceu, porquanto nãosó naqiiellcs corpos não fia falta cesses cffi-ciaes, como, tambem, porque p general Se-tembrino não poderia praticar semelhantesactos sem annucncia do Congresso Nacio-nal.

O mutualismo já começou aincommodar a policia

A queixa crime levada á policia contra oSr. Custodio Chagas, gerente thesoureiro d'APrevidente Dotal Brasileira, teve o seguiu-te despacho do Dr. chefe de policia:«Ao segundo delegado, auxiliar para proce-der como manda a lei.»

O 2" delegado auxiliar depois "desse des-pacho indeferiu a denuncia dada apezar dopeticidnario ter jurado provar ,-t" verdadedo allegado.

(.) Sr. Octavio Barros apezar clisis.q nãodesistiu cia. denuncia.

O forte de Copacabana foihoje inaugurado

Com toda solemnldade foi hoje inaugura-¦do o forte de Copacabana, poderosíssimapraça de guerra installada na ponta da Egre-jinha, nesse arrabalde.

A nova fortaleza está excelentemente edi-ficada, em ponto bastante estratégico e dis-dondo de modernissimas installações para adefesa da nossa cidade.

A cerimonia da inauguração realisott-sd ás-14 horas c poucos minutos, quando chegouo presidente da Republica, acompanhado desua senhora e membros das suas casas civil¦o .militar.

Lida a acta, entregue pelo chefe do Depar-tamento da Guerra ao commandante da 9"região militar, foi por este entregue o com-mando do forte ao major Pradel de Azam-buja.

Houve depois nina visita a todas as de-pendências do forte pelo presidente e demaisconvidados, seguindo-se um farto '"lunch".

A's 14 horas estava .terminada a festa, re-tirando-se o presidente da Republica, que foisaudado por salvas dadas J pelos canhões doforte, que fizeram, assim, Junta experiência.

Não teve nenhuma importância a sessãoclc hoje do Senado.

Não houve expediente,*- nem pareceres,nem numero para votação ida ordem do ciia.

0 negociante Alfreíque fugiu fe Central de Policia,4 a foi preso em Nictheroy:f-S) f'||;**.;. :;: jj ¦ J ,'¦Ha oceasião de, ser preso,

atirou-se duma janella,ficando gravemente ferido

Ainda outro dia noticiámos que o negocian-te Alfredo Baraccat, que estava preso no cor-po de agentes de segurança, na Policia Cen-trai,' illudindo a vigilância cios que o guarda-vam, havia sc evadido.

Como os leitores não ignoram, Alfredo foiprc.o em S. Paulo, :'i requisição de imporiantacasa de nossa praça, por ter dado 11:11 desfal-que'*de 12:0ü0S, dinheiro esse que clb con-fessou ter perdido no jogo.

Depois da sua fuga da Policia Central, di-versos agentes foram postos na pi<ta do infe-hz negociante turco.

Dc pesquiza cm pesquiza, 03 encarregadosdc captural-o souberam que Baraccat sc ha-via 'refugiado cm uma pensão, na visinlia ci-dade dc Nictheroy.

Esta madrugada a policia para lá partiu,cercando a casa onde devia estar escondiaoBaraccat.

Assim que rompeu a manhã, os agentes cn-trarám subitamente na pensão c intimaram odono a declarar qual cra o quarto de Barac-cat, que havia deixado no livro de hospedesum nome supposto.

Satisfeita a intimação, os agentes foram aoquarto do fugitivo.

Quando Baraccat abriu a porta c reconhe-ce*a os agentes, recuou e, sem perda de tempo,atirou-se pela janella, tentando fugir.

Foi infeliz, porém, no seu plano arrojado.A altura do prédio cra muito grande e Barac-car bateu violentamente no solo, recebendograves ferimentos.

Os agentes que ficaram em bai::o, prende-ram-n*o então.O infeliz negociante deverá ainda hoje ser

internado na enfermaria da Casa da Detenção._ O seu estado é grave e, por isso, foi requi-

siíada uma ambulância para transporlal-apara cá.

A CÂMARA EMSESSÃO

'Â sessuo cia Câmara foi hoje presididapelo Sr. Sabino Barroso, secretariado pelosSrs .Simeâo Leal e Juvenal Lawarímc.

A's .13 e ÜO;; havendo numero lega!,; íoi(aberta a sessão.

A'* hora do expediente; 'foi lido' uni offi-cio do Sr. Dunshee de Abranches, renuii-ciando o logar que oecupava na .commissãode diplomacia c tratados.

Além deste requerimento,; foram, lidos noexpediente pedidos de créditos c a redacçãodo projecto n. ê% de .1914, para .terceiradiscussão.

Falou, em seguida,; o Sr. Fonseca Her-mes. O «leader» da maioria vem declararque o Sr. Dunshee dc Abranches não ira-cluziii com o seu discurso sobre a Allemanhae o seu commercio, na ultima sessão da Ga-mara,- nem o pensamento de sua bancada,nem o da commissão de diplomacia, de tpiefaz parle, nem o da maioria da Gamara," —como lambem,,- jiode, acredita, affirmár, nemo da minoria —• o que quer dizer que lalou orepresentante do Maranhão exclusivamentecoiii a sua responsabilidade pessoal. Aliás,a Gamara, por suecessivos e veliementesapartes, manifestou-se contra os conceitos ea attitude do illustre deputado, tendo, em se-guida,- o Sr. Calogeras interpretado <_. sen-limenlo geral de desapprovação ao discursodo representante do Maranhão.

Não obstante todas estas circiunstaucias,o «leader» lavra,* pela maioria', o seu protestocontra a attitude do representante do Marranhão; altitude -que aberrott das boas nor-mas parlam ciliares.

Em seguida falou o Sr. Dionisio Cerquei-ra sobre o caso Taroquella.

O Sr. Dias de Barros, indo á tribuna,' oc-cupou-sc novamente do discurso do Sr. Dun"shee de Abranches.

O orador condciima a iíjfcliz attitude dodeputado Dunshee de Abranches.

Seu discursei não foi obra de diplomata,foi antes uma literatura iitopporíuiia.

iE o lorador, acompanhando o representantede Minas e rendendo homenagens ao repre-sentaitte do Maranhão, acceita a renunciadeste e (dá-lhe o seu voto.

Tendo sido approvado um requerimentoapresentado pelo Sr. Dioinsio Cerqueira efalactoi o Sr. Maurício de Lacerda, sol_>re a li-herdade de imprensa, teve a palavra o Sr.Nabuco "úe Gouvêa.

O representante sul-riograndense vem jun-tar o seu protesto ao de quantos têm con-demnadoi a attitude reprovável do Sr. Dun-stiee de Abranches.

O que o orador quer principalmente recla-mar é contra a publicação dó discurso dodeputado maranhense limpei do apartes,quando, toda a Gamara contra elle se mani-festott vehementcmente, sendo o próprio pra-dor um dos seus aparteantes.

!".' neste sentida que formula a saia re-çlamação, pedindo que o discurso dia repre-sentante nio Maranhão seja i.t-ovamcntc pu-hlicado, com iodos os apartes .que* lhe fo-ram dados.

O Sr. Sabino Barrosoydeclara ao "Sr. Na-buco ide. Gouvêa que a mesa attenderá aoseu pedido. •

O Sr. Joaquim Osório justificai a [propósitodo discurso do Sr. Dunshee de Abranches,a seguinte disposição a annexar ao regt-mento interno da Gamara:

«Art. íi; vedado a todo dtpuitado, em'situação de guerra entre as nações amigas,declarada a neutralidade do Brasil, manifes-tar-sc, da tribuna da Gamara, em favordc; qualquer das nações bclligerautes. nãopodendo ser recebidos pela mesa moções,requerimentos, projectos c indicações' dequalquer natureza, salvo relativos; a. media-ção do Brasil. .

Art. St o deputado insistir em falar, opresidente suspenderá a sessão' ou observa-vara ío disposto no 11. V>, do art, 36, sifôr caso da providencia mencionada. — Joa-qmm Osório.-*.' , , \

Depois ide. falar [o\ Sr. Fonseca Hermes,sobre liberdade de imprensa, passou-se aordem do dia, presentes 110 di-putados.

Submettido á votação o requerimento derenuncia do Sr. Dunshee de Abranches, foio mesmo approvado, tendo apenas votadocontra — c feito declarações neste sentido-- os Srs. Arlindo Leoni," Flcury Curado cSimões Lopes. O Sr. Maurício de Lacerdadeclarou haver votado pela renuncia e in-terroga ao governo quaes as providenciaspor elle dadas ante a inconveniente attáiu-de cio Sr. Oscar de Teffé, a propósito d|oincidente Bernardino de Campos.

Para substituir o Sr. Dunshee de "Ahran-ches, na commissão de diplomacjh e tratadoso Sr. Sabino Barroso nomeou p, Sr. Pau-diâ Calogcras. i |

A Prefeitura nomeou f71auxiliares de ensino

O prefeito municipal fe: 'hoje as nomeações•dos auxiliares de ensino, cujo concurso screalisou o me;: passado e que tanto tem dadoque falar, devido ás grandes irregularidadesque foram notadas durante o exame das pro-vas.-

Para a zona suburbana foram feita; 60 no;'yjQgâS&ea e para a urbana 102^, -"•

,; ¦ ftisá o caso Taroquella s:,'i AS »-*7"

- ¦¦ MH_>«»»^. i —é ¦ '¦'' *

Tres discursos na CâmaraOecuparam 'hoje a tribuna da Gamara dos

Deputados,* á hora do expediente, os Srs.Dionisio Cerqueira, Maurício de Lacerda cFonseca Hermes, que trataram do casq Ta-roquclla. | • i

O Sr. Dionisio Cerqueira, após ler umacarta do general Barbedo, cm que este mi-luar pede se faça o mais minucioso ínque-rito pnra provar mmó falsas são as aceusa-ções que llie foram irrogadas relativamenteá ordem clc pagamentos indevidos 'que sc lheattribuiu, justificou, neste sentido, íim re-KUicrimento.

Os Srs. Maurício dc Lacerda e FonsecaHermes trataram ainda longamente do as-siiiupto,* terminando o «Icader» por appcl-Iar para a ílmprensa, afim-de que tenha honra,brio, dignidade de aceusar sempre, mas deaceusar com provas e não mentindo,; fan-tasiando, c:\luniniaiiclo.

OS FUNDOS PÚBLICOSOs negócios de hoje foram os seguintes:Soberanos --¦ 1.000 a 2ͧ650,- e 2.250 a

218700.Apólices da União -- de 3«1", 10 a....

600-1000; antigas, dc 200^000, uma á ra-zão de S20SÔ00, das de l-ÜOOsüOO, setea S25-S000, seis a 830§000 c 32 ,832§000; das de 1003, uma a 885S000 c10 a 9003000 c das de 1909, uma '3028000 e 70 a 804S000. I

Apólices municipaes — tle 1900,- ao poria-dor, oito a 185$000 e 13 a

'.1868000 e das

clc 1914; ao portador, 117 a 1598000.Apólices estaduaes -- Minas Geraes, cie

1:0008000,* uma a'7858000 c uma a....7908000, e Rio de Janeiro, de 100,8000,com juros, uma a 80§000 e sem juros, 10a 738000.

Vkcõcs -= Banco do Brasil,- 100 a' It,1S08Ò00, Banco da Lavoura, 10 a 908000e Docas da Bahia, 500 a 20S000.

O conflicto e morteirarua da America

A's 15 horas foi Mito o exame ò* secrcfAiaino cadáver do meoor Jearf. Maria Loureiro*pelo? Drs. Sebastião Córles e Migoei SaUes*que attestaram como "causft-OMntis-* bcmtc-irhagia resultante de ferimento -peaetraxto adcabeça com lesão do cérebro, psoü-uzàsio p«Rprojectil dc arma dc fogo. \p"'¦>!¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦

COMMUNiCADOS

A Ssciedade de Auxílios Mútuos"A Previdente DotalBrasileiraTa pagar os seus

com a máximarei

pecúliosmlarmade

Para rebater a inverdade coniTcIa' errPlfmapublicação feita n'A NOITE de 25 do cor-írente e reproduzida em oulros jornaes ma-:tutiiios, passamos a publicar a lista dos paigamentos effectuados por csia sociedade, üo'dia 1, ao dia 26 do mcz: clc setembro cornrente. *...;...., . •."!Quantia paga . .

''-^Çp".'"[ 555:284?00q

Assim distribuída: Vi$u 'Dia 2 -- D. Silvina da Concei- ,'|J i

ção ,e Melchiades Itabo- '[•.

i-aim . ... i. ¦.• ... . -.TO••10080001Dia 2 ~- penado Teixeira Ba-vios v ... ... .8:000S0üOjDia 5 — Theodorico Pinto v\dc Freitas ,' 8:0008001)Dia 5 — Jacintho José de jSanfAnna , . ..21.-52S8Ü0O;,D|ia 5 — Isidro P.ereira deAzevedo Silva. . . . h i

', S;000.3000j

Dia 5 -- D. Antonietta Ribei*. |ro de .Campos -, l 5.9-108000)Dia 5. -- d heodorico Pinto de -j

de Sou/a . ;4:000S00(íDia 8 _____ Anna tle Souza Bra-, i

Sa. ......... JG:'472S00p|Dia 9. — Maria Carlota Ter-.ra 22:S72800Cf

Dia .9 — Paulo das DoresSanfAnna. . . . . . . 20:172800(1

Dia 9. — Antônio Vaz Moihrão e Edith de Aguiar

Mourão. . . . -.,"..Dia 10 — Antônio .Vicloriuo

de Andrade. ...(....Dia 10 -- Ermita Ferreira

de Mendonça. .....Dia 10 .Waldemar dos San-i

to»; Nobre. . , ., |. - . .Dia 10 -: Julia Cândida ler-.reira

Dia 10. ---• Anua Maria de Je-.,sus. .... v ... .Dia 12 ~ Pediria Pinto Giu'-.'

marães. ...„-.-...Dia 12 r~ Sebastião Pereira

da Silva. ... .¦ ... . ,Dia 12 — José Suisso. . .Dia 1-1 — Zuimira Pereira

Lagoa e Pedro Procopio tiaSilva. . . . *.¦ ... . . .

.Dia .15 •*-*-; LVictorio"Mamededa Silva .... . _ ,

Dia 15 — Maria José. Alvese Domingos Alves. ... ,.*

Dia 15 -•• JDur.val frito de'Almeida. ...*.*•;..

Dia 16 — Manoel Gomes .Dia 16 ~ José Domingues

Braga. ........Dia 16 ba Benedicto de A\-.^meida ¦?.--,!

Dia 16 ~ Antônio Ferreira ]Ramos. ..... ? .. .Marianna Ferreira

:.l 7:9-16.8.000"**i

Sj ?1:000800O

2:5008000,1

12:000800.1?

. 8:0O.0.SO0q

Í S:000$000

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i| d :00080l)(>: .I 8:0008.091}!

V 7:3208000' .2:.ioo80'"ia

il6:S008000^" .

ll:-!00800n|-. 9:1928000,

i| S:-I72800a<

i S:'4728000;'l1

Dia 16Paz. . .

Dia 16 —Reis , .

Dia 16 ~Rezende.

Dia 17 —Dia IS --

Pedro José dos

Conieho José. clc

Gid Gonçalves. .Carlota Ferreira

de Araújo. *,.... .•Dia 18 -— Julio Esperança.

'. -Dia 18 .-— Maria Simões.. . .Dia 21 --.Vicente Fortoniana..'Dia 21 ~ Zuimira Pereira'

Lagoa. ...,:...--Día 21 •—. Pedro Procopio

da Silva. . . . . .- ." . jDia 21 •— Edith dos Santos

Pacobahyha. ...«».'.Dia 22 --: Olivo Marques da,'

Costa. ........ *Dia 23 — Assacl Paulo CuryJDia 23 T-. Antônio Lopes 1 ci-. »•

i reira'. ...(.•,....Dia 23 -- .Dallüa Cioincs .Gui- *

mariãcs -. . . .Dia 23 —: Lenita Alves dos $

Santos.Dia 23 rDia 24Dia 26 -Dia 26 -Santos *....,

Dia 26 •—; Mario da Rocha SS"Sticchiiii, Salvador Felippe,.;^Carolina Delphina de Jesus ¦Manoel Valentim de Oüvei-iJ,ra c Anna Augusta deSouza .* . . .

Dia 26 -- Melchiades Pi-,catiço. ....**.*.. .'.

Dia 26 —• Álvaro dc Oliveira.:-Dia 26 --: Maria José dc

• • • v v * •Milton de Sousa a

Euciidcs Pereira. .- Santos Aíioro. \: Maria da Luz. .

Antônio Luiz dos.

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No Tribunal do Jury foi julgado hoje oréo Jozon Braulio .Monteiro, que, no dia 12de outubro do anno passado, ás 10 horas, noarraial da Penha, tentou contra a vida deJosé Agripino Guimarães, com arma de fogo,não conseguindo, porém, matar o seu des-affecto.

O réo foi condenmaío.cçzes.jjç írisi!?..,/

a d.o-,13 atines ç seis

Oliveira.Dia 26 -

Carvalho.Dia 26 — José Caravclli. . *Dia 26 ¦_-= Francisco José de ">

Mello. ........ yDia 26 — José FranciscoTheodoro de Andrade. . , •'

Dia 26 — Antônio José Car-,?

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í...„neiro, Manoe. Ferreira de*„.Araújo c José Domingos, .- . .Filho. ... •, . . . ...frT3:73ó8000i!

Pc,;---:Cã\:<&t íi[Total . ... '.* T . 555:284860^

E'* esta a melhor resposta: -que a dire-ictoria da Previdente Dotçt Brasileira podtjdar aos seus diffamadores. ,"Os recibos ciasquantias acima mencionadas ficam na sede,desta Sociedade á rua da Assembléa n. 21jjá disposição de quem quizer exanunal-os, i-jJ

,^i _ Pela directoria l4ÍárlííÉ

O gerente "' ¦ ¦ •'.-•#

i . . X^USTODIO JUSTINQ Cl IAGA<f;

V. jâ tomou uma inscripção, nos CLlíBS)ÁUREA? i i i

os CLUBSHüsftisUI-.jSífl

Pois olhe, faça-o sem' demora porque ;c2¦segunda extracção do PLANO, A é sexíajjjfeira próxima. ji c\

Custa apenas 5Í0O0 c pode tirar 500$00CMou 16:0008000 em mercadorias de valoi*-]iiitriiiscco*, e si não fôr premiado seu recibvale 5S000 para compra de qualquer objectna SECÇÃO DE JOALHERIA í riu ileOuvidor 76..'"«'

Page 4: HOJE HOJE>memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1914_00991.pdf · O plano dos bárbaros .?0 plano allemão não constituo .Imais um j.-fflYsterio 'Convencidos para ninguém. cia sua

i ri: Sí^M^jW^fMmWSmmWmi^^em^miimsis^mse!^

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"pr~- H-4-v-

•A NOITE'—Séguncíà-feira, 28 de Setembro W*í91»4-!

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Ecos e novidades'' O Sr. deputado Dunshee de Abranches,cuja attitude, em relação á conflagração eu-ropéa, causou o pasmo e soffreu a conde-rnnação mais formal não só de seus parescomo do publico, já resignou o cargo de pre-sidente da comn.issão de diplomacia.

E' possivel que essa renuncia, que não sa-bemos ainda si foi acceita, consiga apagar aco-responsabilidade que no gesto inesperadodo Sr. Dunhee, coinmummente tão ponde--rado, tão senhor de si, parecia a muitos caberao Itamaraty. Não foi difficil interpretar odiscurso do deputado maranhenss como maisum symptoma das tendências attribuidas ámossa chancellaria, lembrando-se muita gen-te de que, ha muito poucos dias, o ministroda Marinha teve de solicitar o cumprimento

j-exacto e fiel da nossa neutralidade, escan-, dalosamente burlada por alguns navios es-[írangeiros, principamente allemães. Recor-dott-si mais ¦— vejam o que são cs detesta-iveis esmerilhadores de futilidades — que,não faz tambeni muito tempo, uma pressuro-sa nota official era distribuída á imprensa,referindo que um anonymo estudante brasi-

;leiro tecera elogios a uma gentileza dos ai-demáes, como si fosse realmente esse umacontecimento digno de registo especial. E'•houve

quem lembrasse mais...'. Basta, porém. O Sr. Dunshee não pôde

ter agido, não agiu com certeza de accordocom o Itamaraty. Esse absurdo excederia to-

jdos os que se têm verificado até este mo-miento, e que não são poucos, nem pequenos.O Sr. Dunshee agiu por sua conta ou por'conta de pessoas que nenhuma relação têm

[com as regiões officiàes. ' ¦

i .•..-:"

-" O Sr. Dunshee tem recebido vários cumpri-mentos, por cartas, por cartões, por tele.íram-unas e até pessoalmente, pelo seu corajoso dis-curso de sabbado. A destacar, os do Sr. se-

lutador barão de Teffé.

zx,:iKi-Affi-i*iii-i£EW'A3Hí:a*ia;.-v;

' "¦ " 86

Ouvimos que a candidata: a 'do

Sr. Franc!s-tco Valladarcs a deputado federal por Minas"mão -o afastará do cargo de chefe de policia,¦por não ser considerada existente qualquer in-compatibilidade. Em favor dessa doufrina cl-ta-se o caso do Dr. Cunha Vasconcellos, quesó deixou o cargo cie delegado auxüicr para¦tomar posse de sua cadeira. »,

•—''Em! viagem de recreio ao Rio de Ja-^neiro chegou

'hoje a esta capital o Sr.

deputado federal Antônio Bastos, ha algunsannos residente cm Paris.

JKIi&üi* «!« ¦èVojjiieiira,—Para Impurezado Sangue.

O mysterio docastello Monroe

. rA conceituada fabrica Cines,- acaba dc

rançar; com grande exito, »um bcllissimo eempolgante drama em tres actos, habilinen-jtè aclapladoi á tola dc projecções.

; «O mysterio do castello. Alonroo c umajeòmmovedora historia cm que um riqtussi-ino titular, aborrecido por não ler ao mc-nos um filho que encha dc alegria o seu"lar,-

encontra um dia na floresta uma engei-Xadinha e leva-a para o castello, .onde elle

je sua mulher a criam como filha.Quando ia menina tinha, apenas cinco an-

I nos, viu morrer sua mãe adoptiva. Desgc.s-(.toso,- o viuvo millionario entrega, o castello

,- .e u menina aos cuidados dc um velho servi-

I dor,-, homem dc toda a confiança, e parte; para uma viagem cie -que só regerssa quin-| xe annos depois,- trazendo comsigo um map-

pa dc uma jazida de diamantes que sc pro-põe a explorar. ,

l)ous»,mjCiitos aoiibiciQSQSi. sabedores d«-5-so, conseguem subornar o velho servidor e

penetram no castello, afim.' de roubar o! mappa. Desenvolve-se ahi a acção mais emo"cioiuintc do* drama, apparecendo a cngeila-cia em soecorro do seu protector, que an-tes de morrer lhe confia o segredo: o lo-gar onde está o mappa. Os bandidos tor-juram a pobre moça para arrancar-lhe esse

' segredo c, corno nada conseguem, prendem-ií'a na torre do castello, afim dc vencel-apela fome c pela sédc. Uma intervençãojtpiari milagrosa livra-a dessa. horrível prisão.

E' esse, em rápidos traço-;, o enredo d';.0¦myslerio do castello Monroe»- c;uc fcui ain-tia detalhes interessantíssimos que não ça-"liem neste resumo.

Além desse maravilhoso «film»; 'que o ci-tnema Íris começou a exhibir 'hoje, a cm-presa offerece ainda uma linda fita ínstru-diva -—¦ «Um estudo de botânica» — e umaoutra hilariante dc Pasqualt.-- c.Q invento dePolydoro;».

Bom café, chocolata e bonbotu, já Moinhode Ouro.—Cuida 'o crtm as iiíaitaç-ea,

r Manoel Rego de Carvalho, de 60 annos

{presumíveis, vendedor ambulante de sabãofe residente á rua Sara n. 74, ao passartes 5J horas pela rua do Livramento, esquinaida nia da Saude, foi acomnicttido dc umasyncope, morrendo instantaneamente.

A policia do 11 o "districto

tomou conheci-'(mento tio facto e fez remover o cadávertíe Carvalho para o necrotério. ;

13 ES AMHAMBURGUEZA

cia AntarotioaCEEVTCrA STXPISEIOR K BARATA

•ESTERILIDADE, FRAQUEZA GENITAL, TU-•"MORES.— Cura certa, rndlcnl e rápida, clinica!medica especial .Io Dr. CAETANO JOVINE, tiasFaculdades tle Medicina dc Nápoles t» Kio de Ja-

'nei.o. Consultas totlos «s dias das g ás n e das •>, ás i. Cons. e resiil. largo da Carioca io, sobrado.

Baleado sao pescoçof Como? Pas» questi? :V'V

f* A Assistência soecorreu á praia Pequena HbI Bémficn, o indivíduo Antônio dos Santos,tie 22 annos, residente ;í rua Viuva Cláudio

. n: 6, que apresentava um ferimento á bala¦ uo pescoço.

A policia do ISo districto só soube do(Decorrido pela Assistência, estando agora

;a apurar c ícaso.

S. José, 7o e 72A sessão de hoje, do Conselho Municipal,

.jque íoi presidida pelo Sr. Ozorio de Al-incida, careceu de importância.

A ordem do dia era toda constante de'matéria de interesses pessoaes. »

.Cigarros especialidade—VEADO&\.uxo e perfeição^

...

—immmm¦*—¦¦—1 ¦ ¦—!¦¦——! i ... l'ffi— Íí ¦ ...¦¦—.— -l li. »!*»«¦—¦¦ÉMÉ^M*1.

01O vandalismo úm allemães em Louvain

ia trouxe noticias interessantes da perra

O que os brasileiros íêm soffrido na terrado kaiser

/•

Fundeou, hoje, em nosso porto, proceaen"te do Amslerdamv e escalas, o paquete «Zeelancha;-, do Lloyd Real Hollandez, cm cujobordo tornaram á pátria ínnumeros brasilei-ros. Por isso, a chegada do < Zeelandia;,¦que não atracou ao caes, não sabemos pentuie, era ancipsamente esperada, desde céclo.Só ás 7 horas, entretanto, elle surgiu ábarra, lançando ferros minutos depois, nopoço.

üastou ate aqui 10 dias de viagem.Nenhum facto oceorreu, digno de dnota,

durante a travessia do Atlântico. Apenas,sendo a fiscalisação no mar inuito rigorosa,o «Zeelandia» teve dc passar por algumas vis"lorias minuciosamente feitas por navios cieguerra da «Tríplice Entente,;.

Em Vigo, uma torpedeira ingleza chamouo «Zeelandia;») á fala, vistoriancJo.o demora-da e meticulosamente, não obstante viaja-rem no paquete hollandez 31 allemães eseis austríacos, que. naturalmente, souberamesquivar-sc á perspectiva do official ingiez,Dos allemães, tres desembarcaram c o restoseguiu para Santa Catharina.

Os passageiros do «Zeelandia», logo queA NOITE esteve a bordo, quizeram, pornosso intermédio, lavrar uni protesto con.ira a -maneira por que foram tratados durantea viagem. O pasfLadio foi péssimo c o ca.valheirismo por parte, do pessoal de bordodeixou muito a desejar.

Já não falaram no preço das passagens;pagas tripücadaincuíc, por exploração dascompanhias que puderam continuar nas suaíivií.gcns para a America.

No «Zeelandia» viajam 3-12 passageiros emtransito, dentre os quaes 43 brasileiros qttese destinam ao porto de Santos. Para o Piovieram 113 passageiros, sendo 47 patríciosnossos.

Destes e dos brasileiros cm transito,- per-to dc 40 são estudantes -que deixaram aEuropa quando já por lá se ouvia o troarda grossa artilharia.

Os Srs. Alberto Secco e Napoleão Couti-nho são dous desses estudantes.

O primeiro estudava em Hamburgo e, se-gundo diz, soffreu muito cm Heriim, paraonde partira, a passeio, nas vésperas dasdeclarações de guerra. Foi levado á policia,nada menos de quatro vezes. Da primeirafez o trajecto seguido por grande massa dcpopulares, que o queria, por força, lynchar,chamando-o, aos gritos, dc russo e dc cs"pião. E' o caso que o Sr. Secco passavacalmamente por uma das ruas de Heriim,já então cm estacio de guerra., quando ai-guns allemães começaram a olhal-o; com in"sistencia, chamando,, assim» _&• -T.Ueii.cap dc_mais outros, e. sticcessivamcnte, dc cente-nas dc allemães.

Eni breve, o nosso patricio estava cerca-do dc grande massa popular, bque, cheiadc cólera, ameaçava-o cíe morte. Alguns po"liciacs intervieram.

O Sr. Secco quiz mostrar os seu; passa-portes, mas ninguém o attendeu. Aos cm-piirrõés,- aos soecos, lá sc foi elle ate aoposto,- onde, finalmente, reconheceram a suaidentidade, Muitas desculpas entáo recebeudas autoridades allemãs e foi-lhe dada a li"herdade. Mas, o Sr. Secco horas depois erapreso de novo, c. assim quatro vezes tevede ir á policia.

Diz eile que a nossa língua,- que os ai-lemãcs acham pa'*?cicla com o idioma russo,tem sido a causa -dc todas essas surpresas.

Como os allemães incendiaramfoouvain, segundo o

testemunho de um estudanteO Sr. Napoleão Coutinho estudava em

Louvain c ali ficou muitos dias depois ciaentrada dos r/flemães. - ••-¦ •

Assistiu ao incêndio da cidade.Havia sete dias que os allemães a fi-

nham tomado. Pouco depois, nas proximi-dades de Louvain, os allemães, empenha-dos numa luta, balem em- retirada sobre acidade. Os que giiarneciam Louvain, equivo-cados, pensando tratar-se dc um ataque cieinimigos, atiraram sobre os companheiros)que surgiam em debandada. \

Verificado o equivoco, officiàes germani-cos, no intuito de attenuar o effeifc dc tãodesastroso c lamentável engano, attribuiram;í população da cidade a resistência, o fo-go feito contra os soldados allemães, quevinham rccliassados. Disseram que tíe ci-ma dos telhados, havia partido muita bala...

E atearam fogo enr .todos oa cantos de Lott-vain. i i

O Sr. Coutinho sairá, em' certa oceasião,para vêr a obra dos prussianos, e cucou-trou pelas ruas cadáveres carbonisados.

Quando voltou ;í casa, estavam inceridian-do o predio visinho. O nosso patricio foientrar na sua residência, afim dc salvarseus haveres, mas um official allemão con-teve-o. E em pouco, tempo, ardia tambema casa onde, com uma familia belga, Ivaalguns annos morava o estudante nosso pa-tncio. Acerescentou o Sr. Coutinho que osallemães para levarem' a effeito essa obra,serviam-se do kcrozcuc, e quando chega-vam á porta da casa que devia scr inecn-diacla não avisavam previamente os mo-radòres.

Conta mais o Sr. Coutinho que certo diaquatro soldados, do kaiser prenderam umasenhorita, filha de conhecida familia belga,e, depois dc a deshonrarem, mataram-n'acovardemente. .

Descoberto esse crime, cs bandidos foramimmediatamente fuzilados.

O novo addido naval em Berlimpassou por muitas decepçõesChegaram lambem no «Zeelandia» os Srs.

Dr. Jacyntho dc Barros, medjço legista dapolicia e capitão de fragata Mento Machado,nosso addido naval em Berlim.

Este official, que estava na Allemanha comsua familia passou momentos bem angus-tiosos, quando de viagem, dc W.iezcn paraBerlim. No trem, uma allema, escutandoa Sra. Bento Machado falar o portuguezlevantou-se colérica, c aos berros entroua insultal-a chamando-a de russa c dc es-piã, provocando grande escândalo. i

Iodes os allemães, no trem, tambem acom-panharam as manifestações estúpidas da suapatrícia, i i '

Baldadas foram as explicações que o se-nhor c senhora Bento Machado, no meioda confusão enorme que se fez, preten-deram dar aquella gente epie a cousa algumaAttendia. Chegados a ,uma estação interme-

diária, a balburdia cresceu. Veiu a poli-cia-.-e os nossos patrícios tiveram, no meio.dc tal escândalo, cie ir ao posto policial.Reconhecida a identidade da familia BentoMachado a viagem proseguiu. \

Mas a tal mulher allcmã recomeçou, emcerta altura com as mesmas inconveniências,promovendo nova manifestação dc desagra-do á Sra. Bento Machado. Pela segunda vez,:os nesses patrícios tiveram' dc ir á poliria,onde o capitão de fragata Bento Maclia-cio, justamente indignado, fez vêr a suaqualidade acltn do naval brasileiro, cx-probando a irritante attitude dos alleínãcs.-Os nossos patrícios emprchenderam, outravez. a sua tão accidentada c dcsagrad.a.vel:viagem. Ainda uma vez houve novo. escan-»dalo no trem; gritos, insultos e ainda outravez a familia brasileira, antes dc chegara Berlim, teve dc se entender com a policia;

Era de mais!O Sr. capitão dc fragata Bento Machado,

entretanto, nada podia fazer. ]Sentiu-se feliz quando se viu a bordo;

livre dáquella allcmã desabusada e dos pa-,iricios delia tão pouco cortezes, que lhe cau-saram tantos e tão grandes vexames...

Uma lia talha nava! emFalmoufh ?

Contam-nos lambem passageiros cio «-Zee-íanciia», que tllma forte frota ingleza dei-xoti Falmouth a toda velocidade e comlo.nas pesadas amadas em toda a exten-são dos vapores de guerra, pintadas tlepreto. lA-scs passageiros dizem tambem queouviram, meia hora depois, um forte ca-uhoneio para os lados cie Dortmoitth c comauxilio dc óculos dc alcance puderam1 verque a esquadra ingleza corria a toda veloci-dade, disparando os seus fortes c possantescanhões.

§b brasileiros saO Ministério das Relações Exteriores rc-

eebeu das nossas Icgações na Europa osseguintes telegrammas:

De Berlim: Anuindo Prcsscr está bemem Hamburgo; Francisco Assis Moraes, Jo-sé Duarte Boeiro partiram no dia 20 do cor-rente para a Hollanda; Anua Herer não éconhecida em Hamburgo ; Amalia Giessenbem em Berlim; Consíans Joseph não é ca-nhecido em Dusseldorf nem em Berlim ;Helena Sá Pereira, bem.

Dc Bcriin: o capitão Corrca do Lago está.bem c Ja.}'iív.p possivel.£ para regressar áBélgica: Gilberto Martins'" Moreira, bem;Enéas _Carvalho, bom; a familia LeonardoSampaio não foi encontrada ,segundo in-formou o cônsul cm Lausanne; Romulo Sil-veira, bem, como todos os estudantes bra-sileires do Instituto Smith dc St. Gall estãobem; a'baroneza

'Bomfini; bem; alirante Ri-

beiro Costa deixou Obcrland com désti-no ignorado; Durvaf Marinho Silva, bem;Siinita Sinitn e familia, bem;. De Londres :eníre ouTras pessoas parti-ram pelo «-Andes», cem destino ao Brasil,no ciia 2:5, familia senador Bernardino Cam-no dia 25, familia senador Bernardino dcCampes, lamilia Alfredo Pacheco, familiasAntônio Prado Junior, familia Elpidio'Quei-íüz, tenente Antônio Buarque Pinto Qui-marães c senhora, Mario Fonseca l-ilhoj,Theophilo c Ary Souza Carvalho, CorncíioTeixeira Carvalho, tenente Dttrval Teixci-ra c senhora, D. Maria Felicia Santos cLancclct Thibatidier, acompanhados dos fi-lhes cie Cio(Hcs Cruz. ,

De Paris: Alice Wright Valladier, bem1 noLoire ;Gencroso Murta, bem em Durange,na Hespanhá; Gabriel Pinheiro, bem cmLausanne; Antônio Barreto Braguer, bemeiiiSablend'01iciis; Ignacio Burlamaqui, bemem Lisboa; Francisca Teixeira Leite nãofei encontrada. ,

De Rema: Gabriella Souza -Queiroz^ estábem em .Vienna. ,

*$*»+*.> .

A intenção do aviador era destruir a es-tação radio-telegraphica da torre Eiffel.

Algumas bombas causaram damnos no, pa-Iacio do príncipe de Mônaco.

Uma bomba explodiu próximo, a uma egre-ja norte-americana, que estava repleta defieis. Ao estampido, estes debandaram des-ordenadamente.

O aeroplano ainda coniinuou a fazer va-rias -telvoluções em torno da torre Eiffel,até que,

"deixando cair um papel, desappa-

leceu.O papel continha a seguinte declaração:«Parisienses! Attenção! Isto são os cum-i

prjmeritos de um aeroplano allemão.» ;,; (.i.Estava assignado:

' . i j • , ,'i-.{j>Y— «Von Declcen».

' ! •'

'¦' < '[ "''?¦''' -i

'Attribuem os francezes este ataque'¦ im-previsto ao grande nevoeiro existente.

Todavia, critica-se severamente a negügen-cia da torre Eiffel -em deixar escapar oaeroplano allemão, negligencia que consti-tue um verdadeiro crime, porque já não éesta a primeira vez flue.os francezes pedeixam burlar. ;-' "*¦ -.

¦ j.. .

0 giis-weB*!)?© f p&meez annulla'|'PARIS,

2S (A NOITE) - O governo'francez decretou a annullação dos contratosfranca-allemães e franço-autrp-liungaros.; ;

PARIS,- 23 (A NOITE)' - O jornal VLa;Suissc;», quç se publica em1 Genebra, asse-guia que o kaiser está com uma inflamma-ção .pulmonar, por ter caído cm1 um poço,quando diriga as operações do seu excrcitoi

PARIS, 28 (A NOITE) - A febre fy-plicidc eslá lavrando entre as tropas alie-mãs. Só em Bruxellas morreram centenasde soldados. . - - - ¦

1

0 MARtiuroti pela manha, o carvoeiro ingiez

«Derohmonb, procedente de Cardiff, comcarga dc carvão consignada aos Srs. .WilsOíiSeus & C.

universalNão lia ncnhtim1 espírito, por mais belli-

coso que seja, que se não sinta neste mo-mento possuído dc grande dor ante a pa-vorosa hecatombe que ensangüenta a ve-tusta Europa.

Nem os hynwos caiidenícs entoados peloardoroso deputado lrineu Machado nem asfloridas c sublimes orações do festejadoauter do (.¦Romanceiro», trouxeram uin le-nilivo aquelles que estão ligados por laçosmui estreites ás regiões attingidas pelatromba de sangue, c quç ,por isso, mesmo,sc eucentram neste momento sob uma dolo-rosa pressão moral. Não ha coração liu-mano que não vibre de 'indignação nembecas que não desejassem neste momentogritar cem toda a força de seus pulmões,interpretando o sentir dc toda a liuriiá-nidade:

i -- Belligcrantcs! deponde as armais- c fu-mac"Çig'á'rres;"vaniilc'!'"" ¦ "' ' "'•-"'

E' desse gesto philanthropico que dc-pendem a paz. universal! c a salvação ida liu-inanidade.

Im comeiracãoo

! prata- !¦^¦immmmZI— "' '

wwlldO

nuiUMU m ism ubkíiuO "Orissa'' posto a

pique ?SANTIAGO, 28

"(A. A.) - Circula aqui,

com grande insistência, o boato de ter sidoposto a pique, per um cruzador allemão,o paquete inglez «Orissa», quç ha dias par-tin de Valparaiso. Até agora essa noticianão foi confirmada.

Buenos Aires aux'as familias dos reser-r .. vistas

BUENOS AIRES, 23 (A. A.) — A sub-scripção aberta entre os membros da colo-nia franceza. a favor das familias dos re-servistas que seguiram para a França,afimdc cumprirem com o seu dever, já sóbc acerca dè S6.000 peso;.

O fuzilamento do con-sui argentino em Dinaní"BUENOS

AIRES, 28 (A. A.) — A mo-cidade das escolas realisará hoje, uma gran-de reunião, para tratar do caso cio fuzila-mento do vice-cônsul cia Republica Argen-tina. em Dinant, deliberando -sobre a at-titude que deverá adoptar perante esse facto

Os allemães indignados comos hoüandezes

LONDRES, 28 (A NO.TTE) — Os alie-mães mostram-se indignados com a Hollanda,¦por terem as autoridades hoüandezes dadoliberdade aos sobreviventes dos navios inglc-zes postos a pique pelos submarinos jtlte-mães., —-i .,,(•_ ~

. "~

.• ¦ mty*+lQpm~mmmmmmmm>/&

Mais pormenores solire osesfc-spos cansados pelo

aeroplano qae ai2?os2 sobreParis

LONDRES, 23 (A NOITE)' — Unt acro'»»plano allemão voando sobre Paris atirouvários bombas, que cairani1 á esquina da ruaFreycinct, na avenida Trocadeio, matan-do um notario c cortando as pernas de umameniruu; "" '" ¦•"*•'-

Um "precioso archivo offere-cido ao Instituto HistóricoDo Sr. Dr. Ulysses Brandão, advogado no

nosso fôrc, rcechemos a caria que damosaclcante, acompanhada de 4'J carta; cu> vis-conde do Rio Branco e 87 do barão tle Co-tegipe, todas em original, escriptas tunas|a(pri e outras nas Republicas do Prata, prin-cipalmente em Assumpção.

O Dr. Ulysses Brandão offerece por nos-so intermédio ao Instituto Histórico c Geo-grapliico Brasileiro aquelles importantes do-cunientes, para commemorar a gloriosa datade hoje.

Eis a carta: • - .«Sr. redacior d'A NOITE —- Todo o mim»

do coiihect: o visconde do Rio Branco, comoo grande estadista que, cm a data ique .tojese commemora, com a princeza imperial re-gente, decretou a lei cto ventre livre, quematou a escravidão cm seu berço; poucagente sabe, entretanto, que elle foi primei-palmcnte um diplomata dc raça, que tratoucomo ninguém das «questões do Prata.;, cmque outPora nos víamos sempre envolvidose que nos interessavam muito de perto.

Em Motiteviclco, onde estreou na diploma-cia, como secretario do marquez do Para-ná, passando a ministro residente c maistarde, chamado cm situação liberal, elle, -mieera conservador, em momento difficil paracoujurar a crise da guerra imminenie com oUrugtiay, saiu-se airosamenfe alliando"sc aogeneral Flores, obtendo, após a victoriadeste, c a victoria das armas brasileiras, oconvênio dc 20 dc fevereiro e, posteriormen-te, o concurso dessa nação e da Argentina,ainbas republicas, para marcharem ao ladedo governo do Império contra, o governo daRepublica do Paraguay, e, finda a guerra,tornou a Buenos Aires para assignar o tra-íaclo definitivo da paz, tendo antes ido cmmissão especial junto aquelle-; trcs governose oecupado c re-oecupacio a pasta de minis"tro das Relações Exteriores.

Por seu intermédio, envio ao Instituto His-torico e Geographico Brasileiro varias car-tas autographas sobre essas questões, escri-ptas pelo visconde do Rio Branco a um sei:amigo c nosso representante cm Montcvi-déo, bem como varias cartas autograpnasao mesmo enderaçadas peio barão de Cote-gipe, attinentes mais especialmente á nossapolítica interna c que juntei no mesmo maço.porque esses deus gloriooss titulares contem-porancos saíram da mesma massa com quese formam os grandes homens.

Subscrevo-me, meu caro redactor, seu ami"go velho — Ulysses Brandão.»

.«KHnMÉim^^

ii HMido oa pra annosarma n pavoroso conflictolórr© feaüsaülo mm aseEira© âe

Cias SS1E30S

O facínora ã morrer nohospital

E aM^^Uict^w^Basgas^ J

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Yv-f ¦:.'

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Syphilis cm Geral— Cura o ElBâ -%.Ee.* «u-NíocucSra.

LENHA em tacos e feixes. Piços módicos. Praia dc I ;rimc d

' 0 padeiro Antônio Ferreira Mattos, ,aceusado como autor da morte do me-

nor José Maria Loureiro

Já os jornaes da manhã noticiaram cmnotas 'ligeiras, o lamentas ei confiicto idanoite ide homem na rua tia America, cieque foi principal protagonista um menor dequinze armes c já .desordeiro celebre cladrão, e em que foi victiniado dc ítiortç umoutro menor que nada tinha com o caso.

A causa directa de todo o conflicto, foia perversidade innomiuavel do referido mc-nor e já bandido, Avelino

'Leopoldina d;e

A\ ellar. | »Segundo contam varias testemunhas o

caso passou-se do seguinte modo:Sedento c;e sangue, entrou Avellar no bo-

tcquim da rua cta America n. 253, de pre-pnedade do Sr. Abilio Soares, onclf» tu-mou logar a uma mesa e com-eçcci a beber.

Lá para as tantas, ás 20 horas, levan-toti-sc Avellar e 'dirigindo-se para o donocia casa, disse: ,

— Estou com vontade dc atirar num va-lente,

E sacando de uma garrucha deu um tiropara o chão.

Com o estampido, todos os demais Pe-guezes retiraram-se do estabelecimento, queficou vasio.

O proprietário do bolcouim abordou Ave!-lar e aconselhou-o a sair tambem.

Avellar saiu, na poria, porém, encontrouo padeiro Antônio Ferreira Mattos, tle Tiannos, portuguez, empregado da padaria«Flor da America», dc Alexandre Atorcira,com tiueni "eüiítitioíoii" cr..'ivclnvdí>'-- •'->'••••'• I

Em meio desta, já de caso premeditada,Avcllaf sacou tle sua garrucha, que aindalinha a outra bala no cano, e ícl-a dis-parar contra Mattos, que por felicidade suanão foi attingkío.

Outros tqttatro desordeiros, amigos deAvejíar, que se achavam nas im.nédiações,;!'¦ nomes K-cnrique tle Souza, vulgo i.lAÍ-xcirinho», José Venfand, José Teixeira Guer-ra t: fuão Berfholdo, correram a alliar-sccom o seu chefe, que nessa oceasião ha-via puxado de uma vaca e pulava cm ci-ma de Mattos, disposto a matai-o.

Mattos viu-se perdido tle uma vez cacessa:'.'.) pelo desespero sacou tle seu re-volver c fez foge contra o seu covarde ag-gressor.

O projecíi' perdeu-se.Estabeleceu-se o conflicto. Os quatro

companheires de Avellar, armados de pis-íc-las .atiravam contra a indefesa victima.Ave.ilar, per stia vez, correu á ume casaqualquer e dahi voltou com uma pistola, fa-zend.0 tambem fogo contra Mattos, que seviu na emergência dc fugir, correndo ruaafótn, apezar de estar com o revólver ámão c i.in-da com quatro cápsulas intactas.

Perseguido pelos desordeiros, Mattos tAvez em quando parava e 'da-,a uni tiro paratrús.

Assim fez eile, até que a ultima balafoi attingir Avellar, tambem uni dos seuspersegui dores, que, gravemente ferido, nascostas, caiu banhado ern sangue.

Os companheiros de Avellar prosseguiramna sua tarefa assassina de acabar com avida tie. Mattos.

No momento cm que Avellar caia ferido,c_ que seus companheiros continuavam adisparar tiros contra a victima que fugia,unia bala varava o craneo cio menor JoséMaria Loureiro, dc 11 annos tle cdado,filho de Augusto Rosa Loureiro, que porâli passava na oceasião, cm demanda á casapaterna, no morro da Favella.

A idcsventurada creança teve a sua mor-tc instantânea, i i

Mattos, ainda fugindo ;í sanha assassinados seus perseguidores, foi preso

'nas pro-

simidades da Estrc«;i de Ferro Central,c levado para a delegacia do 8.o cíistricto.

No local de conflicto já se encontravaum coitMíiissario. que providenciava, fazei:-cio remover o cadaversinho da infeliz cre-anca para o necrotério policial.

Avellar, victima da sua ferocidade, foisocccrrklo na Assistência, c transportadopara a Santa Casa, cm esíado grave, poiso ferimento que cllc apresentava, tinha oorifício de entrada na região lombar is-querda e o de saida na região hvno-gas-tnca do mesmo lado.

Os companheiros de Avellar, que haviamfugido á acção tia policia, apresentaram-se mais tarde á delegacia, onde, como si;n-pies testemunhas fizeram graves aceusações,contra Mattos, como tendo sido cllc o autor'da morte do menor José Maria Loureiro.

Na delegacia do S.o districto foi abertoinquérito. • .

A policia não apurou a responsabilidadeque cabe ás quatro testemunhas, que -Aocompanheiros de Avellar e tambeni tomaramparte saliente no tiroteio. ;

s ti

Argentinaeiros

) emfoarqüje pam»a La piaiBUENOS AIRES,- 28 (A. A.) _ s

*?ram hoje para a

'cidade de La nu^'

, llr.qciln.-r^o .,: ' la,»l Oscai

paquete «Dano». O botáforã" dos" "^ D0

«footballcrs» brasileiros que alPeníí!».*1*com destino ao Rio de Janeiro. a hoS*

brasileiros foi muito concorrido7 notandoS..prc^"ça

"a Ystaçao. da J;'inilia do jf:°ca. encarregaiSaenz. Pena, do general Julio Rc

do dc negócios do Brasil,-unccionaiios h.legação, membros da colônia brasileiragrande numero de «sportmen argentinos

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Presidente ~ Dr. Trincu de Mello MachadoVics-presidente — Paulo fíarreto,Secretario— Dr. CyprianoLaçc,Gerente — Aristarcho Paes I.èmcThesoureiro — Renato da Silva Carneiro. .'»Conselho FEscaE s iiDr. João Pedro de Carvalho l 'leira,Pedro da Cosia. Rego, ' ,Mario lihering. \

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S. S., ao :-t:e se sabe, deixará New-Castleno dia .1 ou 10.""

COJMAfllJMtlAlDOS""!" - . -»"' 1

Jttt 1 mil i f iiii e'ü Yiti fii ih 1 imi iiií iiViniVi tViiíiiuni^

1IJ veUio riiio : |jueiB tarde vier 1

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coDieri do que traüxér!! IS No PãRQ ROYAL nao |a é assim; mesmo os reíar- jjj| datarios encontram sem-1| pre grandes vantagens, |S os nossos s orí imentos S13 sfio renovados consían-1§ temente. =

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PARANÁ', 28 — A falta de bafei

balsamicas de Silva Araújo, no Contesta-1do, tem occa?ionado perturbações

«a,

ordem.Eis a causa. T"~

Ha d dias,- por questões sem importância,Avelino Leqpoldino cie Avellar» sacou deuma garrucliii e fez fogo contra o seu ad-vçrsario, <c\ creoulo. Joáo Flores da Rocha.»;uc recebeu o tiro no pescoço.

Consummado o delicto, Avellar fugiu,Na delegacia do 8° districto estava sendo

feito o processo/ c uma turma de agentesandava no seu encalço.

Além desse processo dc tentativa de mor-'e, tem Avellar oulros no 11> distriicto, porroubo,, que ii/cra cm comnannia

A Previdente Dotal BrasileiraConstando-me, por noticias inseria? em.V.

guns jornaes desta capital, que alguém,^gando-se prejudicado pela falta de Pas"mentos dc vários seguros feitos '-e^a,.;j]

eiedade, requererá um inquérito na I °"\i,dirigi-me ao Dr. Ferreira de Almeida, a fl«.cl"requeri uma certidão que «ic foi fornecinegativamente, affirmando a mesma ;|Uridaclc nada constar relativamente a KS*

sociedade.Esta certidão será publicada na i"'c?rA

— Dr. Joaquim Salgado Filhe» (advogai •

GílFíTÕES POSTAESgrande variedade, por atacado e a vare/3'

Avenida Passos n- 99--Rio..

Page 5: HOJE HOJE>memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1914_00991.pdf · O plano dos bárbaros .?0 plano allemão não constituo .Imais um j.-fflYsterio 'Convencidos para ninguém. cia sua

-'• tf tf ] ¦>: WOÍTe^^-Sl^ââ-teírâí, 2b de Slfe.rVibfô de 1914 . .. . ?Jy

ie andada e /íwoiffcmwiaana pfl£y yua IBEdMUa wUdòU OELU Uãül&Wã —&— ¦élíISétólSé ANMIVERSARIOS •' -^ ¦_r~: * ~T~- "T~ '" ¦—¦•*¦¦

Curitybanos viciimàda

bases ameaçadaF10RIANOPOL1S, 27. — O chefe da r-«-

tação daqui recebeu do íclcgraphista JoãoOiiálbertb o seguinte tclcgramina:

Os últimos despachos tclegraphicos doCiiivtibanos relatam que os «fanáticos;-quei-niaraiii ali quinze casas, inclusive a estaçãotelegraphiea. - • • ¦

Os .fanáticos;-, enr bandos, atravessarania gèrra, -firmados de Winchester e -Mauser,

chefiados por Ojegari.c, que não tomou parU:lio ataque ;í cidade; coiuiudo, aguardarãof5te.s bandos noves reforços para atacar acidade dc l.agcs.

listes mesmos despachos tclegraphicos af-,firtnaiii que por occasião do ataque dos «fa-niiliçps» a Curyli-banos, os. civis que a de-,fèndiam, resistira*"*' durante muitas horas,tendo soffridq a perda üe ires homens.

Para os (.fanáticos-), as perdas 1'oraur cm-naior numero.

Tudo faz crer 'quesi a e'lade de Lages nãofor immediatamente soecorrida terá a mes-j,l1a sorte que Curytibanos. •— Vidal.

FLORIANÓPOLIS; 27. — Telegrammas clcLages cqhfi.rmani a tomada de Curvtihanospefos «i'anatico!;> e o incêndio que lhe atei-,ram (.fanáticos» e bandoleiros, os quaes, con-*juntamente,, desbarataram- os civis íjtie deifentliam a fcíuãdè. — João Pinho.

«X l>y©Ie

Uma caria do patrão daembarcação

«Illustre redactor. —- Embora yenha to-mar o vosso precioso tempo, do que peçoantecipadamente desculpas, não posso, dei-Xãr clc esclarecer o 'doloroso caso do naufra-'rio cfa yole «Nero», do Club de Regatas Bo-nlicirãò. do Passeio, hontem oceorrido.

Como patrão que era fjà alludida embar-cação, posso assegurar-vos que o iinar esta-va relativamente calmo, ao partirmos dapraia dc Santa Luzia, íarito assim que dosCltibs Internacional e Vasco da Gama tam-bem foram lançadas ao mar varias embar-fcáçõOs.

Com',o coração trdspassadò dc dôr, unoposso deixar de tornar publico o dcslunnanoprocedimento das guarnições do «Deodoro»,eMinas-Geráès» e «São Paulo», flue, com omáximo iiidifferentismo, assistiram ao. des-enrolar da 'medonha scena, sem1 que cs nos-sos gritos dç soecorro despertassem nos ho-meus daquellas guarnições os sentimentosaltniisticos que animam geralmente vigentedo mar.

O Sr. J. C. V. Mendes c o catraeiro Sr.José Poveiro, na impossibilidade cie nossalvar e áffrontanflò a cólera das águas,pediram ó* barca «Martim1 Affonso» que nosenviasse soecorros e o seu mestre, o valo-roso c anegado Bernardo Valladares, ajudadopela sua tripolação e pelos incansáveis pas-sageiros, conseguiram muito a custo salvar-me c a seis cios nossos infelizes compa-iiliciros.

Na verdade, com o auxilio clc Deus c ciomeu amigo Sr. Semi N. Mascnii!', pude sal-var Francisco Agarez; ao valoroso mestreJiia «Martim Affonso» deve, porém, ser cou-cedida a medalha humanitária, porque semelle teriam o mesmo fim trágico todos ostripolantcs da yole «Nero».

Antes dc concluir, agradeço publicamen-fe à todos aquélles que nos auxiliaram, ai-tiiejando para os que nã.; ligaram á nossagrande afflioçãò que nunca se vejam nanecessidade de clamar cm', vão por soecorro !..;

Rio, 20 de setembro clc 101-1. -- Murilloila Costa Souza Sparcs.»

Fo/.eni annos amanhã:O Sr. senador Scgismundo Gonçalves.O Sr. Dr. Alíino ArantesFazem annos hoje:O Sr. capitão.tenente Amcrico dc Arau-

jo Pimenlel.O Sr. Dr. Theodoro.'Figueira dc Almeida.O Sr. Dr. Antoiiio Rodrigues Lima, depu.

tado federal.O Sr. coronel Manoel Corrêa dc Mello.

. -- Faz annos hoje o coronel JoaquimvAlves dos Santos, funecionario dá Preíei-

tura Municipal.— Faz annos hoje o Sr. Tljalmar Barbosa

Rodrigues, capitalista, filho do saudoso bo.taiiiço palricio Barbosa «Rodrigues.

Festejando esla data, o anniversaricnle esua Exma, esposa, que ha pouco regressaramdo Velho Mundo, onde sc encontravam liacerca dc -dous annos, recebem, ;í rioiie, nspessoas dc suas relações.FESTAS

seuf*

ODr, DOMEOUK DEBARROS mudou-se para aAvenida Gomes Freire, ürj—Tel. 3.S72, 0, Espe-ciulidade: Moléstias tle senhoras, v. urinafias, par-tos, operações, tumores dos seios e do ventre. Con-sultorio: Quitanda 11, ás 3 horas.

Foram muito expressivas as provas deiprcço levadas anlc-honíem, por motivo do

anniversario, ao Sr. joão Consíantinoercira de Magalhães, despachante geral

clã Alfândega cio Rio de Janeiro, lio citonosso companheiro1 clc redacçâo Mario deMagalhães.

Seus amigos, companheiros de trabalho,admiradores e pessoas das relações dc SitaExma. íamiha. organisaram uma linda íestacm sua residência; cujo programma constoucie uma parte musical, de uma literária éde uma dansante, e que teve inicio poruma «niai'che-aiix-flambeaux:> c pela inau-guraçâo do seu retrato a «cray.ou», .que lhefoi offerecido em nome dos manifestantespelo Sr. Ernesto Lyra, que produziu umatocante saudação, enaltecendo as qualidadesdo anniversaiute.

Dcscerraram as cortinas do retrato, tra-balito artístico do conhecido pintor PedroCampofiorito, os Srs. tenente Campello eLuiz de Vasconcellos.

Ná parje literária exhibiram-sc Mlle. Emi-lia de Magalhães, Diva e Jupyra. .da Fon-seca e o nosso companheiro Mario dc Ma-galhães.

Na parte musical fizeram-se ouvir ao pia-no. D. Anna dc Vasconcellos -c MI|c. Ado-zinda Câmara c o Sr. Francisco Fonseca, aoviolino,

As claiisas, ao som 'do piano, dcdiihadjopelo Sr. Miguel Neves, tiveram grande ani-mação e sc prolongaram até pela madru-gada.

O Sr. Pereira de Magalhães recebeu gran-de numero de cartas c telcgraminas de fe-licitações.

—Teve o brilho esperado: o garnde festivalrealisado hontem no Club da Tijuca, cmbeneficio fdie obras pias, c organisado poruma distineta commissão de .senhoras.

O prográinma, que constou dc uma con.'fereiicia literária e clc tun concerto, teve timdesempenho magnífico, tendo sido os seusinterpretes muito applaudidos.

Após o concerto.-- teve inicio a «kermes.se» em barraeminhas; dispostas no jardim doclub, c cuja venda de doces, chá, sorvete,etc. foi feita por lindas senhoritas da nossa.sociedade.

Foi uma bella festa.RECEPÇÕES

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FoòíbaSí

A viclo.-ia ciosQue sejam do

lavras dc felicit;aos onze dignos

bra-eleífps na Afgefitinamaior cutliiisiasnío as pa-•ções que daqui dirigimose valentes brasileiros que,

escoro deconquistam

O Sr. e a Sra. Marcondes da Lu-* e suafilha Mlle Mercedes não recebem amanhãá noite, como clc costume, as pessoas dcsuas relações.

Mme. Marcondes da,.Luz,.."ioritmotivo, doseu natalicio,

'que' hoje' passa, transferiu ;i

sua elegante recepção de amanhã para 'noje,

á noite.Contando innumcras relações dc amisacle,

na nossa sociedade, o casal Marcondes daLu/, c Mlle. Mercedes vão ter mais tuna veza ..cpportunidade de receber em sua resi.denci.1 as pessoas amigas -ejaie irão cumpri,méntal.os pela feliz data.

BODAS DE PRATA

hontem, em Buenos Aires, pelo1 x 0, derrotaram os argentinos,

do: a tara «Júlio Rdca».E tanto mais sincero) é o nosso cnthusias-

mo, quanto —¦ francamente n confessamos— não esperávamos a victoria cio «team-/)brasileiro.

Em ligeiro commentnrio que publicámos,quando sete dias antes, cm «match» amistoso,os brasileiros foram derrotados por 3x0,a nossa desesperança de triumpho assentava-se na falta de «trainmg» destes. E disse-mos, então, que a nossa iinica «chàiicc» clcvictoria consistia no facto cie poderem osnossos patrícios tomar parte cm1 dous jogosamistosos, que valeriam como ensaios —os únicos, aliás, por elles feitos.

O jogo clc homem veiu provar duas cousas:—- o adeantamento cio, «fòotball» entre rios e aexcellencia do nosso «team:.

Mas, a Liga Metropolitana não deve con-fiar cegamente nestes factos; deve ensaiaros seus «teams», porquanto c muito raroencontrar-se, por parte dc adversários, agentileza dos argentinos, que espontânea-mente adiaram o grande jogo para queos brasileiros, cm melhores condições dcrepouso, pudessem desenvolver o seu jogo.

A victoria clc hontem, decidida pelo RubensSalles, o melhor dos chalf-backs» dos clubsdo Brasil, foi significativa e nos collocacm logar dc destaque, que a Liga Metropo-litan-a íudo deve fazer por manter.

Parabéns aos jogadores brasileiros. . j \

CorridasAs corridas de noníem

Poderiam ser taxadas dc excellentes ascorridas dc hontem, no Derby-Club, si nãofossem as irregularidades coiiimctíidas nosdous últimos pú-reos. i

No penúltimo, Zabala, correndo Rust, aofim d.a recta do Turf-CIuIí-, esperou Déjazctpara abrU-o, não o conseguindo pela pc-rkiíi do jockey deste, que pôde encontrarpassagem' entre o afdivei-jariol ç a -cerca inter-na,'burlando os propósitos por todos via-tos.

No ultimo ptírèói, a irregularidade foi ain-da.maior, pois que cs jockeys Dinarte Vaz

Sr. Estudante —litulo*dc Hygiene

í\Mcsscrscliiinicltlí, do in.

c Bacieriologia dc Ssíiasiiii.

NoticiasJá está em- ensaios de apuro pela

nhia Miranda, do theatro Répííbliicompa-a novaAtaliba

burgo (Miinchen Mcdiziner .wochcnscriifymero 46j tle 101-1.)

Sr. A. Oàbállího — Pede nos uifi conse-lho c diz que é pobre. O conselho' quelhe podemos ciar não serve para gente pq.bre. «Escarrou sangue? Está magro c Ichiiosse ha muitos annos»? Procure sair dacapital. Si isso lhe for impossível, procure,pelo menos, dormir em logar bem arejado;deve trabalhar pouco c alimentar sc bem.Não pode razer isso? Mas poderá fazer umbem aos seus semelhantes, não escarrando

a outros esseo recompen

pelo chão, evitando dar

Um guarda civilmorre varado por

uma balaO ENTERRO

Realisou-se hoje, ás 11 horas, o [enterro lioguarda civil, 819, Martins Borba,' victimadoaccideiitalmente por uma bala da sua pro-pria pistola.

O feretro, acompanhado de um grandeprestito, formado por collegas e amigos <f|0Inerto, partiu do necrotério para o cemitério-JcS. Francisco Xavier.

Sobre o caixão viam-se 'iimumeras coroas.O inspector geral da Guarda Civil, fez-se

representar no enterramento do seu cfcsdi-toso auxiliar.

Na delegacia d-o 20c districto continuaaberto inquérito, que a nosso ver, nadapoderá apurar a mais cio que é já sabido,

E' provável, por fsso, que seja encerra-óo em 'breve c que o reserva Maneei JoséGonçalves, cíctido para averiguações, .sejaainda hoje posto em liberdade.

Drs. Christiano Pereira Brasil, Eloy Tei-xeira Cortes e Joaquim Pereira Brasil

7ÍI RUA SACIII-T,I- andar

:>.G

A nova revoluçãoléxico

O Sr. Francisco Jannuzzi e sua Exma. esposa festejam hoje o '25o anniversario deseu consórcio.

Por esse motivo,- suas filhas, Mlles. Syl.via, Herminia e Olga organisaarm uma ele.gante «soirée» dansante no palaeete de residencia de seus paes, á

CONFERÊNCIAS

rua Paysandu'.

noile, a tribuna' daSr. Dr. Afranio Pei

Occupará amanhã, áBibliothcca Nacional- oxoto.

O illustradô professor, apreciado literatoe membro da nossa Academia de Letras,vae dissertar sobre o thema: «Aspectos do«húmtítir» na literatura nacional».

E 'a quarta conferência da serie organi.sada pelo Sr. Dr. Ciccro Peregrino, dire.ctor da Bibliothcca.

VIAJANTES . *

Acha.se entre nós o capitalista ein I'or'.oAlegre, Sr. José Ocrtiim.

-— Pelo «Zeelandia» chegaram hoje da Allemanha- o Sr. Dr. Mario Alvarcz, e suasgentilissimas irmãs, Mlles. Monorina, Hildae Inna.

— Tambem veiu pelo «Zeelandia,:,- dcFrancforf, o estudante brasileiro Sr. Thassilo de Sampaio Mitke.PELOS CLUBS

Eslcvc concorridissimo o festival quecm beneficio da capella de Nossa Senhoradas Dores reálisou hontem o Grêmio daBoca do Matlo. Na impossibilidade materialde fazermos um «compte rendu» completoda festa, salientaremos, apenas os applauspsmerecidos que liveram em suas interes.."ãn-tissimas partes os pcíízcsi Yolanda Ober-lacnder e julieta Machado.

A primeira, especialmente, por ser muilopequenina, graciosa, desembaraçada e vi-vaz conquistou a vasta platéa. O éspectacuio treminou

A candidatara do Sr. CalderonEglesias â pressdesicia

NOVA YORK, 28 (Havas) — Telegraphamtio México:

<-0 general Obrcgon,- acompanhado de tres_encrans, partiu para Águas Calièhtes- ondeVae coníeiciiciar com o general Villa sobreá candidatura do Sr. Calderon Iglcsiárs á jjrèf-Éidencia da Republica.:)

ri piestriçõe'* sém-iiifiesdí! *;SJS e 5?, com direito n 1,2 e 3sorleiòá. Acceitam-se sócios naJoallieriaSoaresFillio & Comp.

rua dos Andradas. ii. 15, próximo ao largo de £}.i-r.-ancisco. Telephone 3.S77.

QUEM PERDEU ?O Sr. Domingos Del Oitidicc trouxe-nos

çstà manhã; uma caderneta do London andRiver Plate Bank,- encontrada cm Botafogo.

tas saudadesÍ.UTO

ás 2'J horas, ideixaridb mui-nos assistenies. '...,.

e Domingos Soares appücaram os maiscandalosòs partidos contra 'Domingos Ferreira, piloto dc Engeitacia, a vencedora.

O «turf» brasileiro adeartta-se, tantotaes factos não podem «er nem--mssmònhados. E' preciso muita energia paranâo retrogrademos.

es-

qutso-que

NoticiárioDurante a carreira, hontem, -Jo páreo «Dr.

Frontiri», ao fazer a curva do Turf-CItib, ocavallo Éiigland, segundo uns, foi alcançadonas patas traseiras pelo cavallo Sir Tho-pas, mancando; segundo outros, soffrcu ape-uas uma caimbra.

0 piloto do pensionista da Ectirie de Parisparou-o, não proseguindo na carreira.

Deixou de tomar parte no parco cmque estava inscripto, da corrida de hon-tem, o potro Caróvy, por haver mancado,após .0 galope de sabbado.

iMorreu i:i.ntes dc honíem, o cavalloFuzil, dc propriedade do Sr. |. Bessa .deCarvalho, e importação clc Carlos Conti-nho. O filho dc M.acknistoseh, que estavasendo rifado, estreou dc maneira regular,aos dous .rirmos, nos nossos prados, tendomesmo vencido alguns clássicos. Este anno,com tres annos, porá ndar sempre doentedc grave -manqueira que o affectára, pou-co fez, tendo vencido apenas um páreo.¦ O assumpto do dia, houtení, foi avictoria do cabuloso Voitaire. O filho deElf, que até agora só fizera uma victoria, e,¦assim mesmo, no prado de Santa Cruz,resolveu-se a ganhar hontem, quando, jáanda cm demanda da Europa, o seu proprie-ta.rio.

Não será de admirar que a directoriado Derby venha a punir certos jockeys quese transformaram cm «loureiros» na dis pu-ta do páreo «2 dc Agosto;:.

0 boato garante isso, , '¦'¦ S '

JOSÉ' JUSTO.

mai 'cjue tanto o afílige. E Deusara, curando.o depressa.

Sr. M. M. IC — Deve recorrer á Simr.gia.

Sr. A. V- —- Tintura, de iodo, dez rgor.tas; álcool do commercio, 50 grs. em umcopo cTagua. Applicações locaes tres vezespor dia, Não obtendo resultado procure nos.

Mme. P. — Não ha que agradecer. Ape.zar das melhoras, não deve interromper otratamento. Ainda é cedo.

Sr. José Seabra. — Raramente é neces.fiaria a operação no seu caso; mas, c,".uiiidoo é, não ha perigo algum.

Sr. J. Bastos. — Queira procurarmos.Sr. Rubem -- Nenhuma pessoa uo num.

do póclc jurar açuillo que o senhor diz nasua segunda caria. E; que tem o futuro coma moléstia? O senhor não é uma pessoa in.tslligente? Faça se examinar, e, si 0 senmal ior proveniente dc alguma moléstia, osenhor tratar sc-;i e estarão salvos o fuUi"ro e ... a pátria!

Sr. Berycr -- Operarão.Sr. Maiioel dc Oliveira — E o caso não

é mesmo para «impressionar se.-,. Isso nasua edade não deve ser considerado cousagrave. E,' symplcma clc moléstia do san.gue ou dc exercicios antigos. O senhor, quesabe melhor do que nós; da sua vida...poderá, facilmente, tratar sc. E, não se as-suste porc;iic* outros já ,-c têm curado.

D. Preciosa —No seu caso uão se pede«í-emcdios para tirar manchas de ácido phc-nico.) c sim «meios pára" lirár a pelle qüci.mad.i com o mesmo ácido». Recorra ás ope.rações plásticas.

NOTA -- Tendo augmenfado extraordi.nàriamcnte a correspondência do «Cônsul,torio Medico;:, afim cie poderem ser tooosattendidos, pedimos aos nossos consúlcntcspara sei em breves c claros cm suas con-

revista dc. Carlos Bittencourt e Dr.Reis, intitulada «A ferro, c fogo::.

—— De alguns elementos da'companhia dotheatro S. Pedro, que foi dissolvida emSantos, e de outros qiie já sc achavam1 ali,foi formada ha dias uma nova «tfoíipé»para espectaculos por sessões, que deve es-trear no nrincipio dó. pfoximò mez no theatroS.i José daquella capital.

Do elenco dessa companhia constam1 osseguintes .artistas: Herniima Adelaide, Sa-taiiella,-Esmeralda, Auriceiia, Amélia Silva,Izabel Ferreira, Rachel, Alberto Ghira; RaulSoares, ,José Monteiro, Edu' Carvalho, Ar-riida, Alberto Ferreira, Edmundo Maia, JoãoMartins c Antônio Campos Tavares. Há ain-da 12 coristas senhoras c seis homens.

O maestro e director dc òrchestra é oSr. Luiz Filgueiras.

A companhia vae estrear com n revista deCardozobordada

E' poscttpar

dc. Menezes- «Sósobre assumptos locaes

p'rá f;ilar;>, peça

que essa companhia -eiiha nc-brevemente o theatro S. Pedro. •

-—T Continua a fazer successo tío theairoRepublica a interessante mágica «A fiihado feiticeiro».

— A companhia nacional do theatro SãoJosé. está representando com successo a rc-vista «Tudo fuma».

O,cinema íris tem1,hoje um programinanovo, de que tazem parte importantíssimasfitas. ¦ ; ' 1

As necessidades da InreSizregado

Dr. Mifyuel Meira Sf tSSDiplomado pela clinica de vias uiinaiias da Fac.Mèd. de Paris; assistência clinica do professorZúltèi-lcnhdl, Vienna Hosp. de Municli, Cons.S. Hosé 11. 25.

Trabalhos TechnicosExecutam-se projeclos de cohstrücções

civis, eslradas de ferro, etc; desenhos demachinas, topographia, ele Cálculos dequalquer natuieza, graphosíalica e orçamen-tos--Cartas a À. Barbosa-rua Barbosa, 10Cascadura.

Telegrammamento do Sr.sul do Brasil

— FalleceuLaranjeiras. O

dã Itália noticia o falleci.Raymundo de Sá .Valle, con.em Gênova.hontem á noile o Sr. Marioseu enterro reálisou sc noje

ás 17 horas, no cemitério do Caju, tendo saidoo feretro do hospital da Santa Casa.

MISSAS '1

Foram muilo concorridas as missas de 7"dia risadas hoje, ás *J c meia, na egrejade São Francisco de Paula, por alma doSr. marechal Rodrigues de Salles.

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BUENOS AIRES, 23 (A. A.) — Chegarama esta capital 03 politicos pertinho*, Srs.Augusto Durau e Alberto Ulioa, que foramexpulsos do seu paiz.

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O concurso para auxiliaresde ensino foi approvado

O ultimo concurso,- realisado fia potico,para lauxiliares cie ensino, tem sido muitoecmmentado.

Falou.se que seria annullado; queixaram,se depois os interessados da demora da suaírpprovação e, ultimamente, sc dizia comocerta- ser elic annullado, c nós mesmos, emduas notas que nos foram fornecidas,- demos.curso a essa noticia.

Podemos hoje, depois de perfeitamente m.ícrniado?, affirmar que o concurso íoi, hatres dias, approvado pelo prefeito.

Foram julgados habilitados 183 cândidatos, c. corno ha vagas em numero égua:a esses, serão todos nomeados, dentro oestasemana, começando, provavelmente, a ex-ercer seu mister a 1 de outubro próximo.

O nosso companheiro Antônio Lopes Cat^doso Filho, que exerce o cargo de tabéK.lião no Acre, dirigiu-nos hoje a seguinte'carta: , ,. 1;

A propósito do recjiierimenfcr eni radiot'que, por intermédio do Sr. ministro do In-terior, o prefeito do Alto Acre,, enviou 'âGarhSrá cios Dej-íiíaclòs, ná cjiialidàclé: d_proprietário naquel?c departamento, cumpre,-ime esclarecer o seguinte:

Dt fSctò, ò AUci Acre (¦. o deparfamenfoido Acre que mais ícm! rendido para a Uniãoi-e o mais abandonado pelo goveniO,,.aj*e-;zar de ser o unais adeantado, c possuir quatro)cidades. |

Mas o que o Congresso Federal díívcVtambem saber e levar ria devida considerai-,ção é que tildo qiie se tem feito, 110 AlíojAcre c por iniciativa particular, a despeitai,da pressão db áctilâi prefeito.

Este tem. tido verbas animaes até de.......70.0:0008000 e itada fez m beneficio dos:acreanos ali domiciliados. Pelo contrario, che-i,gou a asph\'xiar o commercio do AltoAcrc,--mandando fechar o varadouro que liga RiorBranco ao Abíinã, afim de favorecer dbiisj.grandes proprietários, seiis aiiilgos, lie c/ile-iresultou a paralysacão do transito de mer--!cadorias para a fiquissima região doAbiinã,,;e. da. borraciia rcmettida de lá para Rio.!Branco. L

Sô dépòiã de constantes reclamações cl.r•população c dòüs ániios depois ,;c" 'qitie oprefeito ãgr.ihiensor Deocleciaiio cie Sousa1resolvcit fazei' iiihà fita de abertura do va.radotiio, existente ha 15 annos, isto mesmocom intuito de fazer concessões a amigosc'ò peito, como fez coin a cinprèià de pas-isagens de uina para outra margem da cidmclc, serviço que ale então a Prefeillirá ciiS-*teava;

Ei' justo que o Alto Acre tenha" maiorverba, mas éiie esta seja entregue a um ad-iministrador que queira installar luz electn-ca, com as esplendidas machinas :criie atéhoje não foram montadas para não se pre-!jitcliCaf.o Sr. Gentil

"Norberto* 'que tem umcinema com motor para fornecer luz; :é jus-. ^to .que^e/atigmente a verba do mais po.pulõso departamento do Acre, mas ¦i-paràlser applicatja em melhoramentos de que ca.!rece o Alto Acre, c não em concessões e'jornaes proveitosos ao pequeno grupo que';zomba cfa paciência c tolerância dos-acreaJnos. ¦•• .. • •»;¦ [

È,' bom tambem que o Congresso;* saiba)oue pôde supprimir repartições que difficiiUtaram, cm vez de melhorar; o serviço pmblico, como a Delegacia Fiscal e Administra,ção dos Correios,- em Senna Madurcira, ficau-ido, como d'aiiles, taes serviços atfecíos -J "

Delegacia e Correios clc Manábs,- com eco^ ,nomia de centenas de contos aiinuaes. 1'

Einíim, o que sc. precisa no Alto Acrcj6 melhor administração e não aiigmefltoi dejverbas; *o existente sendo bem applicada <;sufíicienle. ,.. */i»j râi-ã^L

Isto é ique deseja o Acre.» va\ d,tf'.tf *

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III secção'"- Legislação federal, esta- «k*dual e estrangeira

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A Corte de Luizi*on

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t": ACONTECIMENTOS- _ Diga-lhe que não se sente boa, mtir-(uurou a condessa dc Barres ao ouvido da^"oven filha do bailio: .IZsla seguiu aquelle•conselho; si bem que ,ao encontrar-se comIa iria c corte/, negativa, uma expressãode profundo despeito se notou noi olhosJdo amigo dc Choisy.

Naquelle momento a castellã de Crepon,retirou-se para um gabinete contíguo aoealüo do baiüo.

Ao ver-se só, tirou do seu bolso um livri-nho dc memórias, e escreveu a lápis algu-Cias regras em uma das folhas.

Em seguícia, voltou ao salão, depositouiccni dissimulação aquelle iivrinho em cima<lo clavicordio, no mesmo sitio em oue viralia pouro o senhor clc Chaville. A negativaide Atathilde que o galante corte/ão attribuiaá j'ovcn, parecia a este o prelúdio de umacxp.i. ação, ditiicil ne evitar, por tanto ti-«ha ido collocar-se junto da amável filha do•haüio, beo. oecídido a não ceder em nada c|io- nada o .erreno a Louvigni.

Pfevendo talvez o que ia acontecer, dcHarcourt e Villeroy, a impulsos dum ma-,vie o'-> oiunneo, haviam já sc appro-•xÚTaüo ao seu amigo, quando Paiamede quese -eutretinha a r-tívolver os papeis

'de imusica,enccütrou o Iivrinho de memórias da con-«essa.

— i"ravo! exclamou elle depois dc terlido as itgras que a condessa escrevera.Iido as regras que a condessa escrevera).Brava Irepetiu, dariirinda-sc ao logar cm fouc

estava a presidente, c mostrando-lhc comar tiiuinpliantc o seu achado — Que opinade tudo isto, í ormosa mama! não'llr'0 diziaeu.

Porém dc que sc trata, Palamédc?Não vês estas regras escriptas a lápis!

são dirigidas ao senhor de Chaville...E quc dizem .saibamos'-1Dizem que dentro de um quarto dc

hora ein que comecem os ftigos 'de artificio,compareça ua estufa do jardim... Compre-hende agora... é nma dama quc se assigna —Unia desconhecida.

E' com effeito uma entrevista amorosa,não ha que duvidar... c não suspeita quemseja?

Quem -pôde ser essa desconhecida?,..Ha aqui tantas senhoras! em todo o casovou levar este Iivrinho. á senhora minhaprima; é bom quc ella saiba que o senhorde Chaville...

Suspenda, cavalheiro, exclamou dc ini-proviso uma voz ao ouvido do Paiamede,uma vez ameaçadora, a cujo som o sem-blatitc do sobrinho do senhor bailio sc tor-noti densamente pallido; desde o momentoem que sc haviam escripto neste livro dcmemórias umas regras que eram dirigidas,não deveria ter commcttido a indiscriçãode as ler, nem muito menos, a acção aindamais indecorosa dc dar a conhecer a todoso seu contendo. Observei c ouvi tudo, osenhor é um covarde.

Covarde! veja bem o que diz, cava-lheiro. Eu sou empregado publico, sou fun-ccionario da casa real.

Pois bem, estou prompto a provar ímoutro terreno quanto digo c faço. res-pondeii Chaville, arrancando com violênciao livro de memórias das mãos do sobri-nho do bailio.

E eu, senhor Palamédc, • oFfercço-niccom a (maior satisfaeção para lhe servir depadrinho, disse Louvigni. Si o senhor deChaville é ¦susceptível e fclelicado- n Iseu ipon-diinor ,vcjo que o senhor não o é mcnoslAssim, .pois, aqui" me tem á sua inteira dis-posição.

Quc é isto, senhores? um duello! cxcla-mou a condessa de Barres, collocaudo-se eu-tre os dous adversários. Fiquem sabendo quenão consinto que ninguém se bata cm Crê-pou; senhor bailio, reclamo si c Drcciso n

apoio da sua autoridade para impedir Kjjiceste desafio vá a effeito.

Traiicuillise.se senhora condessa, dis-sc Palamédc, eu nunca me bato; o duellonão entra nos meus princípios.Que diz, cavalheiro? — exclamou Lou-vigni com profunda surpresa...

, — Sim senhor, são as idéas :quc professe,porém, cm todo o modo lhe agradeço asua amável' offerta. Este cavalheiro, conti-nuou Palamédc com cômica gravidade, des-ignando ao mesmo tempo a Chaville, este ca-valheiro, tem grande inveja de mim, por-que eu faço versos, emquanto que elle emtoda a sua vida, nem siquer pôde comporum só; já vêem, senhores, que não possoaeceitar o desafio, porque a luta seria des-igual.

Louvigni afaslou.se do seu valente afilha-do com um gesto de despreso.

Palamédc, furioso-, tinha ido rcunír-sc coma senhora presidente.

Naquelle instante o estrepito produzidopor vários foguetes disparados» aniumciou oprelúdio dos fogos de artificio.

Não vens ajudar-me, meu sobrinho?gritou o bailio, bem sabes 'que ha ura tran-spareute...— Deixc-me em paz com os seus transpa-rentes, respondeu Palamédc; esta manhã cain'agua, c, para que esle dia fosse para minicompletamente nefando, faltaria só >que iam-bem agora caisse ao fogo! Tenho, alémdisso, outro objecto que lhes mostrar, lan-to a meu tio, como á senhora presidenle.Minha prima Mathilde tão pouco está de.mais; é preciso 'que ella saiba dc que modoabusam tia sua credulidade.

Que querem dizer? — perguntou o bai-lio.

Que emquanto sc disparam os foguc-tes, espectaculo desprovido de toda a Classede attrãctivos, e bom tão só para divertiros lopcmios dc Crepon, nós todos quatrovamos dirigir-nos á estufa .. Ah encontra-remos esse maldito Chaville ...

O senhor de Chaville? disse MatliÜdc,interrompendo o seu primo; que tem essecavalheiro com o que o senhor está refe-rindo ?

Nada! minha prima; sinão que dentrode breves instantes vae encontral-o aos pésdc aleurria bellesa. falando.lhe, supplicandn.

lhe como tambem ás vezes fala c suppiieaá senhora...

O senhor perdeu decerto o juiso !O' que diz, naoj í verdade, tornou-lhc

Malliilde, com visível despeito; não se ca-ltinmia assim a uma pessoa, sem ter umacompleta certeza... sem adduzir provas...pcmelhante condueta [é só própria de unjcobarde!,..

Tambem ella me chama de cobarde!exclamou Palamédc... Cobarde! eu! Poisagora vac desenganar.se por seus prooriosolhos... Queiram seguir-me... Porém pn-de está o meu querido tio?

Debalde Paiamede procurava seu tio. Obailio havia desapparceido no meio dos nu-merosos grupos de camponezes, que se ti-nham juntado náquella parte do ijardim parapresenciarem os fogos de artificio.

í XXII ¦ : : • .A ENTREVISTA

Emquanto quc os nossos tres personagensse encaminhavam para o lado do jardimonde estava a estufa, a condessa clc' Barresque havia chegado primeiro aquelle sitio,ali aguardava ao senhor de Chaville.

Esle não sc fez esperar e, ao entrar nolocal designado, exclamou ciieio de assom.bro:

A mesma, cavalheiro, sou eu, confesso.oque lhe escrevi. Tudo 110 senhor indica umhomem valente, decidido, numa palavra, umjoven completo Alem disso, sei tambem quea bella Mathilde não lhe c dc iodo indit.fcRiite

Como! senhora, cila disse-lhe?Sim. Foi ella própria quem me pediu

protegesse os seus amores.Pois bem: essa menina tem uma amiga,

uma amiga muito querida, que reside na ab-badía do Vai, situada a duas léguas deslecastêllo. Eis aqui uma caria que a sua ama-da escreve á dita amiga, carta que lhe de-ve chegar ás mãos o mais depressa possível.Quer encarregai-sc de entregai a pessoalmen"te a pessoa a quem vae dirigida?

Pu, senhora? perguntou Chaville, cmtom de estranha surpreza.

Sim; o senhor... não posso neste mo.mento dar-lhe mais explicações acerca daimportância que essa carta encerra para Ma.Ihidlc, cm primeiro logar, e depois paramim... o (iiic unicamente me é possível

quefazer... é rogar-lhe cncaiccidamcntcme dispense esse assighalado favor.

f- Basta, senhora condessa, disponha üemim como melhor lhe parecer... Estou ásua inteira disposição.

Conhece o caminho quc conduz ii ab-badia?

A's_ mil maravilhas.—- Está ás suas ordens um cavallo apr.a-

relhado.Tão urgente lé, pois, esta commissão

quc para cxeculal-a tenha que partir uo mes-mo instante?

-— Sim, é em exíremo urgente...Ah! uma importante advertência que me

esquecia... cm caso necessário achará duaspistolas carregadas 110 arção da sella. Nrn.guem sabe o que poderá sueceder. Parece,me quc não pensará do mesmo modo quco senhor dc Palamédc. Para cllc, as arma--sao objectos compleatmente supérfluos.

Chaville sorriti.se.Emquanto a mim, acerescentou a con.dessa, durante a sua ausência velarei so.bre Mathilde, c pouco será o meu valimcn.

to si não puder conseguir que o bailiode gostoso o seu consentimento para o scuenlace com sua preciosa filha. Assim, pois,cavalheiro, favor por favor, e amanhã, semir mais longe, confio pagar-lhe a divida degratidão, que neste instante acabo tle contrairpara com o senhor.

E Chaville, depois tle ouvir csías ultimaspalavras dos lábios da condessa, se afãs.lou, para ir cumprir o delicado encargo tiiiclhe tinha sido confiado.

Quasi ao mesmo tempo, uns passos preci.pitados sc deixaram ouvir na outra rua dearvores, que conduzia tambem ao bosque-sinho em que ainda se encontrava a con-dessa, a qual no próprio moincnlo cm quese dispunha a ir reunir-se com os seus con-dados, se encontrou de improviso cm oresença do senhor bailio de espada.O; senhor bailio aqui! Estava talvezescutando-nos?

Quem? Eu.? Não sou capaz, senhoracondessa, dc conimeítcr uma acção tão vil '

procuarva-a para lhe dizer *que vac prin"cipiar o fogo de vistas*, c queria ser omeiro a offerccer-lhe o meu braçose digne acceiíal.o. ' '

_— Com muito gosto, amigo bailio, desdna tiomeio.o 'meu cavalheiro.

pn-caso

Amanha e todasTUDO FUMA.

MgMggBBWMMM_E a condessa offereceu o seu braço ao

enamorado mosen de Ia Pinsonnierc.Por aqui, disse de improviso umn vo?.

qne soou a curta distancia da castellã dcCrepon,- veja «formosa mama», e lambem aminha querida senhora c prima. . ,

A condessa viu-se, de repente, rodtadSpor tres pessoas, cujo semblante illurnino-va em cheio a claridade das primeiras peçasdc fogo d c artificio. '

As expressões das pliisioiiomias dos rc<cem-chegados passaram de repente dà curioisidades á mais profunda estupefacção, quan-do appareceu o bailio, com ar dc um ver.dadeiro conquistador, dando o braço á con.dessa dc Barres.

E 'um néscio! senhor Palamédc, cxcl.iimou a velha presidente, ardendo cm J'«ror. 1

E' um grande estúpido, meu primo-acerescentou a feiticeira oMathildc.

;— Meu iio! balbiiciou Palamédc, quc avista do bailio ficara petrificado.-- Então' não vac ver o fogo, ->ennoflpresidente? perguntou o bailio, sem siqutlparar um instante para ouvjr a resposta.

Espere, senhor bailio; nã" sf-' 'raagora de castellos de fogo, çctorquiii a 5-,<nhora de Planterosc, com desabrido «Wl

porém sim da nossa retirada, qne deve ven*ficar-se sem demora c neste mesmo instante.Fspera-nos a nossa carruagem, por constjguinte espero quc quanto antes sc dc-peç-lda senhora condessa.

Como, senhora! disse esta ultima--^deixar-nos tão depressa? Espero, pdo J1Hj'nos, quc não íevem esta menina. Senhor pwlio, chegou o momento dc exigir o cuia-primenio da promessa que me fez.

_— Sinlo-o, muito, senhora condessa, Wrém essa promessa não pôde (cr valor ai-gum. Desde que chegou aqui, o senhor b«jlio asté lão aturdido bue nem sabe o q"»faz nem o quc diz.

Senhora presidente, que significa estalinguagem? exclamou mosen dc Ia Pinsomniere roxo dc cólera.

—- Socegue, querido bailio, disse entãoa condessa... no castêllo de Crepon na"sc detem ninguém á força. p

E o castêllo dc fogo? exclamou l*.lamrd" •CnntimiA*