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Autora: GILDA IÊDA SENTO SÉ DE CARVALHOBibliotecária da Faculdade de Arquitetura/UFBAProfessora da Escola de Biblioteconomiae Documentação da UFBASecretária da APBEBEditora: ASSOCIAÇÃO PROFISSIONAL DOS BIBLIOTECÁRIOS DO ESTADO DA BAHIA / APBEBSALVADOR - 1 9 9 1
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Honorários Profissionais:Quanto custam os seus serviços
ASSOCIAÇÃO PROFISSIONAL DOS BIBLIOTECÁRIOS DO ESTADO DA BAHIA APBEB
Gilda Ieda Sento Sé de Carvalho
Salvador 1991
GILDA IÊDA SENTO SÉ DE CARVALHO Bibliotecária da Faculdade de Arquitetura/UFBA
Professora da Escola de Biblioteconomia e Documentação da UFBA
Secretária da APBEB
HONORÁRIOS PROFISSIONAIS: QUANTO CUSTAM OS SEUS SERVIÇOS
ASSOCIAÇÃO PROFISSIONAL DOS BIBLIOTECÁRIOS DO ESTADO DA BAHIA / APBEB
SALVADOR - 1 9 9 1
Título: HONORÁRIOS PROFISSIONAIS: quanto custam os seus serviços Autor: GILDA IÊDA SENTO SÉ DE CARVALHO Revisão de texto : Neilto dos Santos Barreto e Solange Oliveira Albuquerque Direitos reservados à APBEB/Associação Profissional dos Bibliotecários do
Estado da Bahia Endereço: Av Sete de Setembro, 624 - 3° andar - s. 307 Ed. Totônia - 40.110 - Salvador, Ba
Impresso por: Impressora Rocha Ltda Capa : Ronaldo Artes Visuais Apoio: INTERLINK, Consultoria & Eventos Ltda
É vedada a reprodução total ou parcial desta obra, bem como a produção de apostila a partir dela, de qualquer forma ou meio, sem permissão, por escrito, do editor.
Copyright (c) da autora
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Carvalho, Gilda Iêda Sento Sé de
Honorários profissionais: quanto custam os seus serviços.- Salvador : APBEB, 1991.
76 p. 1. Honorários profissionais-Bibliotecários.- 2. Serviços
bibliotecários-Custos.- I. Título.
S U M Á R I O NOTA EXPLICATIVA ................................................................................................................... 4
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 52 CAMPO DE ATUAÇÃO ............................................................................................................. 73 REMUNERAÇÃO PROFISSIONAL ........................................................................................... 94 CUSTOS DOS SERVIÇOS ........................................................................................................ 10
4.1 O QUE COBRAR .......................................................................................................... 104.2 COMO COBRAR ........................................................................................................... 11
4.2.1 Mão-de-obra ......................................................................................................... 124.2.2 Custo Operacional dos Serviços ........................................................................... 134.2.3 Indice dos Custos Indiretos ................................................................................... 144.2.4 Margem Operacional ............................................................................................. 154.2.5 Custo Financeiro ................................................................................................... 154.2.6 Lucro ..................................................................................................................... 164.2.7 Preço de Venda .................................................................................................... 16
4.2.7.1 Análise dos Preços ........................................................................................ 184.2.8 Reajuste ................................................................................................................ 194.2.9 Reajustamento Contratual de Preço ..................................................................... 19
5 TRABALHO EM EQUIPE .......................................................................................................... 216 CARTA PROPOSTA ................................................................................................................. 237 CONTRATO .............................................................................................................................. 268 MARKETING ............................................................................................................................. 299 CONCLUSÃO ........................................................................................................................... 31ANEXOS
Carta de Aceitação ............................................................................................................. 33Contrato .............................................................................................................................. 34Carta-Contrato .................................................................................................................... 39Carta Proposta ................................................................................................................... 41Memorial Descritivo ............................................................................................................ 44Reajustamento de Preços ................................................................................................... 45Condições Gerais para Contrato ......................................................................................... 46
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................. 50BIBLIOGRAFIA CONSULTADA .................................................................................................. 51
NOTA E X P L I C A T V A
Os números entre parênteses (nas citações) remetem, o primeiro, para as Referências Bibliográficas, e o segundo, para a(s) página(s) onde se encontram as citações. As fórmulas, aqui apresentadas, a não ser as de Custo Financeiro (retirada do trabalho do Prof.Maffei) e a de Reajustamento Contratual de Preços (da Petrobrás - com outras letras), foram, todas as demais, deduzidas por esta Autora, à partir dos conceitos emitidos pelos autores consultados. Esta publicação foi impressa mediante processo fotográfico, obtido, diretamente, dos originais fornecidos pela Autora. Esta edição, com uma tiragem de 1.000 exemplares, tornou-se possível, após a celebração de um contrato entre a Autora e a APBEB.
1 INTRODUÇÃO
A necessidade de se fixar os honorários dos bibliotecários é uma preocupação da categoria que se faz sentir há muito tempo. Elaborar uma Tabela de Honorários, no entanto, não é tarefa tão fácil, principalmente em um país como o Brasil onde a moeda tem mudado e perdido o seu valor, a depender de cada plano governamental. Mas a preocupação da categoria vai mais além, ou seja, que serviços podem os bibliotecários cobrar e como fazê-lo.
Para tentar solucionar tais preocupações, foi elaborado este trabalho que deverá servir de guia para os bibliotecários. É preciso ressaltar que ele, em momento algum, substitui a Tabela de Honorários Profissionais. É, apenas, um instrumento com forma metodológica, para mostrar que serviços podem os bibliotecários realizar e como calcular os seus custos.
Como a bibliografia específica em português, e diretamente ligada á Biblioteconomia, é muito escassa, foram utilizadas as experiências de outros profissionais, notadamente do Prof. MAFFEI (08), para servir de parâmetro na preparação deste documento. Com os conhecimentos assim adquiridos foi possível elaborá-lo, detalhando os itens sobre o campo de atuação dos bibliotecários, a remuneração profissional, os custos dos serviços, o trabalho em equipe, a carta proposta, o contrato e o marketing.
No campo de atuação são listadas as atividades que os bibliotecários podem, e devem realizar, diversificando a forma do exercício profissional, de modo a atender à evolução do mercado de trabalho que exige dos bibliotecários maior criatividade. Neste sentido, devem os bibliotecários incorporar outras qualidades, onde o comportamento científico e tecnológico se faça presente.
A remuneração diz respeito à soma de tudo quanto os bibliotecários recebem diretamente do cliente em forma de salários, honorários e/ou lucros. Embora não seja o único elemento responsável pela valorização profissional, é a remuneração que determina a quantidade de bens e serviços que com ela se pode comprar, definindo o padrão de vida dos bibliotecários, servindo, ainda, como medida do seu grau de satisfação.
Em custos dos serviços, razão de ser deste trabalho, são apresentadas várias fórmulas que permitem aos bibliotecários calcular a mão-de-obra, o custo operacional dos serviços, o índice dos custos indiretos, a margem operacional, o custo financeiro, o preço de venda, o reajuste e o reajustamento contratual de preços. Essas fórmulas (exceto a do custo financeiro e a de reajustamento contratual de preços) foram deduzidas à partir dos conceitos emitidos pelos autores consultados. Elas fornecem aos bibliotecários as formas de calcular os custos e ganhos dos serviços realizados.
O trabalho em equipe se traduz pelo esforço de cada um dos seus componentes em buscar, de forma integrada, a solução, científica e/ou tecnológica, para resolver problemas relacionados com a Biblioteconomia e Documentação. A troca de informações entre esses componentes passa a ser a base essencial para o serviço a ser implantado.
A carta proposta é um documento jurídico de compromisso formal entre o cliente e o bibliotecário. É através dela que se verifica o real interesse do cliente em contratar e pagar o serviço.
O contrato é o acordo entre as partes para a consecução de um serviço. Ele determina as responsabilidades do cliente e do bibliotecário com os serviços contratados. Nesse item, são colocados observações para chamar a atenção do bibliotecário sobre as cláusulas contratuais, principalmente as chamadas "Cláusulas Exorbitantes" (do contrato administrativo) e as "Leoninas" (do contrato privado).
Mas, não basta, apenas, saber cobrar. É preciso saber vender. E é o marketing que vai dar ao bibliotecário condições para a promoção de si mesmo e dos serviços que deseja vender. Após conhecer o seu mercado-alvo, com suas necessidades, deve-se elaborar o plano
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estratégico onde serão definidos, ou redefinidos, os objetivos e metas para explorar essas necessidades.
São apresentadas, também, como exemplo prático da aplicação das fórmulas, tabelas de estimativas de honorários. Convém salientar que os valores citados foram escolhidos, aleatoriamente, com o fim único de demonstrar como se calculam os diversos custos.
Em anexo, a título de ilustração, encontram-se modelos (usados em empresas diversas) de: carta de aceitação, contrato, carta-contrato, carta proposta, memorial descritivo, reajustamento de preços e condições gerais para contrato. Ao usar esses documentos, o bibliotecário deverá adaptá-los à situação de prestação de serviços que estiver efetivando.
Mister se faz esclarecer, ainda, que para usar as fórmulas aqui expostas, é indispensável a existência de um piso salarial para os bibliotecários.
Vale dizer, por fim que este documento é muito mais dirigido ao profissional recém-formado, que precisa de maior orientação, do que aqueles que, por sua experiência, já exercem sua profissão no mercado de trabalho. Não obstante, ele poderá ser usado por todos os bibliotecários (recém-formados ou não) que atuam, ou desejam atuar, como profissionais autônomos e/ou empregador.
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2 CAMPO DE ATUAÇÃO
O campo de atuação do bibliotecário está consubstanciado na Lei 4.084 de-30.06.62, que foi regulamentada pelo Decreto 56.725 de 16.08.65, e que determina as suas atribuições. Entretanto, na maioria das vezes, por falta de conhecimento, esse profissional imagina ter um campo de ação muito limitado, restringindo-se, quase que exclusivamente, ao trabalho em biblioteca, pensando haver, apenas, um único modo de atuação profissional - ser empregado em alguma instituição - sem atentar para outras opções que o próprio mercado poderá oferecer.
As exigências de uma sociedade em mudança e em constante desenvolvimento, onde a tecnologia e a ciência não foram totalmente dominadas no campo de atuação do bibliotecário, oferecem desafios que deverão culminar com a diversificação das formas do exercício profissional. Essa diversificação, que se encontra nos diversos setores do mercado de trabalho, requer que o bilbiotecário tenha uma atuação mais avançada e consciente de sua potencialidade.
Esse desenvolvimento, condicionando a evolução dos procedimentos profissionais, determina o tipo de atividade que pode e deve o bibliotecário desempenhar e que lhe permita criar novas oportunidades para interagir nesse mercado de trabalho, constituindo, assim, o seu domínio profissional.
O bibliotecário deve, portanto, estar atento e preparado para ajustar-se às necessidades de crescimento da sociedade que absorve e usa os seus serviços, lançando mão da criatividade profissional para poder conquistar a sua parcela nesse mercado que busca mudança no comportamento do exercício da profissão bibliotecária.
Nesse contexto, antes de mais nada, é preciso identificar os vários setores onde o bibliotecário poderá atuar, quer seja como empregado, quer seja como autônomo ou empregador.
O bibliotecário tem mostrado ser um profissional qualificado, desenvolvendo suas atividades em bibliotecas, centros ou serviços de documentação e informação, em arquivos, museus, discotecas, cinematecas, video-clubes, editoras e outros campos correlatos. Ele está habilitado a executar:
a) planejamento de serviços bibliotecários - pelo fato de conhecer a finalidade desses serviços e ter noção da técnica de planejamento, ele está habilitado a realizá-lo em bibliotecas, arquivos, museus, centros e serviços de documentação e informação e outros.
b) planejamento físico de bibliotecas e de centros de documentaçao e informção - integrando a comissão de planejamento físico, como elemento de grande importância, pois conhece os requisitos básicos dessas instituições. Pode, e deve, fornecer ao arquiteto todos os elementos necessários ao pré-dimensionamento dos espaços onde irão funcionar as diferentes sessões/divisões de uma biblioteca ou centro de documentação e informação.
c) organização de acervos (bibliográficos ou não), de serviços técnicos e administrativos ligados à documentação e informação - tendo conhecimentos de organização e administração de bibliotecas, de técnica de seleção de acervos e de processamento técnico de coleções, o bibliotecário está apto a realizar tais serviços em quaisquer instituições.
d) avaliação - como conhecedor da "coisa" e da "causa” é um especialista apto a determinar-lhe o valor. Seja em um empreendimento, em planejamento e/ou projeto de bibliotecas e centros de documentação, seja nos vários serviços bibliotecários.
e) assessoria - graças aos seus conhecimentos especializados, presta serviços técnicos de assessoria dentro de sua área de competência, colaborando no desempenho das
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funções especializadas, tanto em empresas públicas quanto em empresas privadas. Realiza pesquisa e pode ser responsável pela elaboração de normas e métodos para execução dos serviços que assessora.
f) consultor ia - atende a consultas e resolve questões técnicas surgidas nos serviços ou no planejamento de bibl iotecas e/ou centros de documentação e informação. Dir ime dúvidas, esclarece problemas e questões complexas inerentes à prof issão e à arte e ciência bibl ioteconômica.
g) ensino - neste campo o bibl iotecário tem competência para transmit ir seus conhecimentos. Naturalmente que deverá antes buscar a técnica da didática para melhor ministrar suas aulas. Pode ensinar qualquer discipl ina do seu curr iculum e, fazê-lo em inst i tuições próprias (escolas, faculdades etc) como em cursos promovidos por associações, empresas diversas, congressos e outros.
h) f iscal ização técnica, auditoria e perícias - devido a sua experiência, habil idade e capacidade, torna-se um perito em Bibl ioteconomia. Como tal ele examina e inspeciona: serviços bibl iotecários, planejamento e organização de bibl iotecas e centros de documentação e informação, cursos e escolas de Bibl ioteconomia, a f im de veri f icar se tais "coisas" satisfazem determinado objet ivo ou se estão em conformidade com as exigências legais.
i ) arbitramento, laudos, pareceres - em decorrência da f iscal ização técnica, auditoria e perícia, o bibl iotecário emite juízos, pareceres ou laudos sobre a situação da "coisa" f iscal izada ou periciada.
j) normalização de documentos - - o bibl iotecário trabalha, quase que diariamente, com as normas da ABNT, tendo consciência da importância de um trabalho normalizado. É o profissional mais abalizado para normalizar teses, dissertações, relatórios, periódicos, anais, l ivros e quaisquer outros trabalhos monográficos.
k) automagão de serviços - como um dos componentes da comissão de automação, tem grande responsabil idade, pois da sua capacidade de anál ise e da exatidão dos dados que fornecerá ao anal ista é que surgirão as condições para que o projeto do sistema de automação seja desenvolvido.
l) análise de trabalhos científ icos e técnicos - do conjunto de seus conhecimentos e experiência prof issional, o bibl iotecário desenvolve habil idades que lhe permitem analisar, cr i ter iosamente, os trabalhos científ icos e/ou técnicos, dando-lhes os devidos valores.
Com a recessão no mercado de trabalho assalariado, o bibl iotecário deve dar corpo à criat ividade, procurando a evolução de outras formas do exercício profissional, desenvolvendo outros valores culturais e tecnológicos dentro desse mercado de forma a ampliar os espaços para a sua atuação. Poderá, por exemplo, consti tuir:
a) micro-empresa de planejamento, organização e gerenciamento de serviços em bibl iotecas e centros de documentação e informação;
b) escritór io de profissionais autônomos (associados ou não);
c) escri tór ios de assessoria e consultoria.
O bibl iotecário deverá examinar, cuidadosamente, qual dessas formas de atuação lhe será mais adequada. Em qualquer uma delas ele poderá contratar, em caráter permanente ou eventual, outros profissionais (bibl iotecários ou não) e pessoas de nível médio, mantendo com eles uma relação hierárquica "patronal-empregatícia".
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3 REMUNERAÇÃO PROFISSIONAL
MAGALHÃES e MALTA (09 :.784) conceituam remuneração como "a soma de tudo quanto o empregado recebe diretamente do empregador". E PUSCH (12 :13), interessado pelo mesmo assunto, a define como a "justa retribuição do cliente ao profissional pela prestação dos serviços".
A remuneração pode se apresentar sob a forma de honorários, salários e lucros.
Honorários, segundo MAGALHÃES e MALTA (09 : 450) vem a ser a "designação do pagamento que se faz aos profissionais liberais por seus serviços em uma causa, um parecer, uma operação, uma consulta etc". E PUSCH (12 : 15) afirma ser o honorário "pré-estabelecido para um serviço específico, remunerando um ato profissional definido".
Salário para SANDRONI (13 : 280) é a "remuneração em dinheiro recebida pelo trabalhador pela venda de sua força de trabalho". É também pré-estabelecida conformePUSCH (12 : 16) "para um serviço permanente, remunerando o tempo de aplicação profissional".
SANDRONI (13 : 179) conceitua lucro como o "rendimento atribuído especificamente ao capital investido diretamente por uma empresa". É, então, uma remuneração não estabelecida do risco do capital.
Embora não seja o único elemento responsável pela valorização profissional, não resta a menor dúvida que é a remuneraçao um dos grandes incentivadores do exercício profissional, uma vez que determina a quantidade de bens e serviços que com ela se pode comprar, define o padrão de vida profissional e serve como medida econômica do seu grau de satisfação.
Como o bibliotecário é quase sempre um candidato a emprêgo, e havendo abundância de profissionais de diversas áreas em opção empregatícia, os salários oferecidos não são compatíveis com as suas aspirações. Dessa forma, disputando um mercado de trabalho mal equacionado, ele, geralmente, assume funções aquém de sua competência, depreciando o valor de seu trabalho quando aceita como remuneração um salário aviltado.
Quanto aos honorários, não havendo uma tabela que contemple todas as atividades da Biblioteconomia, os bibliotecários não sabem como cobrar pelos serviços prestados. A falta dessa tabela, que estabeleça parâmetros a nível nacional, tem sido um dos problemas mais sentido pela categoria. Ao se propor uma tabela de honorários e custos dos serviços, dever-se-á fixar um piso salarial profissional que sirva de orientação para os bibliotecários comporem, não apenas os custos diretos e indiretos, mas também os seus ganhos.
Não basta, porém, elaborar a tabela. É preciso que haja uma regulamentação obrigando a obediência a ela, tanto por parte do bibliotecário, quanto dos clientes dos serviços profissionais. Com isso se procurará defender o cumprimento desse piso e coibir o aviltamento salarial.
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4 CUSTOS DOS SERVIÇOS
A necessidade de se fixar os honorários dos bibliotecários se faz sentir há muito tempo e muitos são os profissionais que se têm preocupado com isso. Entretanto, elaborar uma tabela de honorários não e tarefa assim tão fácil, pois demanda muitos estudos. Principalmente em um país como o Brasil em que a péssima situação econômica reflete-se na sua moeda que tem mudado constantemente, tornando-se, por conseguinte, instável e sem poder de compra.
Por isso todos os esforços e estudos sobre os custos dos serviços bibliotecários, conquanto importantes, é possível que tenham ficado distante da atual realidade do trabalho cotidiano.
Não havendo, portanto, uma moeda forte e fixa, e não sendo permitido, no momento, a indexação dos salários, o caminho será a criação de uma fórmula metodológica, abrangente, que possa ser aplicada aos diferentes serviços bibliotecários.
Naturalmente que será impossível prever cada situação em que se achará o bibliotecário, prestando os seus serviços profissionais. Mas, partindo-se dos custos de cada um desses serviços, será possível estimar os seus ganhos.
4.1 O Que Cobrar
A remuneração do profissional liberal deve basear-se nos custos diretos e indiretos dos serviços prestados.
Diz MEIRELLES (10 : 213) que "os custos diretos estão relacionados com os materiais, equipamentos, pessoal e respectivos encargos, e os custos indiretos englobam, dentre outros, os gastos com o suporte administrativo do empreendimento, com a captação de recursos financeiros e com o pagamento de tributos". Este autor apresenta, ainda, as "despesas reembolsáveis", isto é, aquelas que, embora não incluídas nos custos diretos e indiretos, hajam sido realizadas com a autorização do contratante para a "cabal execução da avença".
MAFFEI (08:17) propõe que a listagem dos custos diretos seja "extensa, propositadamente, para chamar a atenção de quantos tipos de despesas devem ser consideradas em um serviço".
Partindo-se desse princípio, poderão ser listados, entre outros, como _custos diretos para o bibliotecário autônomo ou empregador:
• mão-de-obra (salários mais encargos sociais);
• sub-contratados (pessoas, firmas ou serviços que o bibliotecário sub-contratar para a realização da tarefa);
• consultoria (pró-labore para os profissionais que irão ser consultados sobre os serviços a serem realizados);
• normalização de documentos;
• processamento técnico do acervo (bibliográfico ou não);
• reprografia (xerox, microfilmagem e outros que se fizerem necessários);
• comunicação (despesas com telefones, correios, telex, fac-símile, que tenham sido feitas em função do serviço);
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• transportes (táxi, ônibus, incluindo o veículo próprio que o bibliotecário utilizar para o serviço. Neste último se calcula o Km rodado);
• instrumentos e equipamentos a serem utilizados (quando pertencerem ao próprio bibliotecário - como máquina de datilografia);
• material, de consumo (quando fornecido pelo bibliotecário);
• passagens, diárias e estadias (quando o serviço for realizado fora da cidade domiciliar do bibliotecário);
• seguros, comissões e .outros.
MAFFEI (08:18) declara, ainda, que os custos indiretos "não estão diretamente relacionados aos serviços que serão executados, mas fazem parte da estrutura organizacional da firma, do escritório ou do profissional autônomo". São custos indiretos:
• aluguel: MAFFEI (08 : 18) aconselha que esse item deva ser considerado mesmo que o profissional seja proprietário do imóvel ou trabalhe em sua residência ou sala emprestada;
• condomínio;
• água, luz: se não estiverem inclusas na taxa de condomínio;
• impostos diversos (ISS, IR, IPTU etc);
• outros.
Os custos indiretos existem mesmo que o bibliotecário não esteja realizando nenhum serviço, mas devem ser ponderados no momento da elaboração da proposta de honorários, principalmente se o bibliotecário não possuir outros meios de proventos. É aconselhável que os custos indiretos sejam reduzidos ao máximo afim de não onerar o serviço contratado.
Deve, contudo, ficar bem claro que nem todos os serviços prestados englobam todos os itens relacionados nas listagens dos custos diretos e indiretos. Ao se elaborar a proposta de contrato deverão ser considerados, somente, os itens que realmente existirão no serviço que se está estimando.
4.2 Como Cobrar
É importante que se saiba calcular os custos e ganhos, procurando controlá-los de tal forma que não se tenha prejuízo, qualquer que seja o serviço prestado. Isto significa que o bibliotecário deva saber cobrar adequadamente os serviços que efetuar.
Tomando por base os custos dos serviços é possível calcular:
• mão-de-obra
• custo operacional do serviço
• índice dos custos indiretos
• margem operacional
• custo financeiro
• preço de venda
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• reajuste
• reajustamento contratual de preços
Para cada um desses elementos se elabora uma fórmula que pode ser aplicada em qualquer campo de atuação, não importando qual a dimensão do serviço a ser realizado.
4.2.1 Mão-de-obra
A quantidade de pessoal necessário à realização de um serviço bibliotecário depende do tipo e tamanho da biblioteca ou centro de documentação a ser organizado, levando-se em conta a complexidade do acervo dessas instituições. Embora não exista norma nem tabela para definir essa quantidade, existem, no entanto, estudos que podem servir de base para esse cálculo.
Para estimar a mão-de-obra necessária, costuma-se trabalhar com Hora Homem (HH), ou seja, o "esforço produtivo de um homem ou mulher durante um período de tempo" (02 : 111). Nessa Hora Homem devem ser incluídas as horas para reuniões, coordenação e visitas ao local onde se instalará e/ou organizar-se-à a biblioteca/centro de documentação. Um exemplo desse estudo com HH é o que PIMENTEL (11 : 8) mostra em "custos dos serviços bibliotecários". Seguindo o raciocínio dessa autora, tem-se:
a) um bibliotecário com capacidade para catalogar um título em 15 minutos. Em 1 (uma) hora terá realizado a catalogação de 4 (quatro) títulos;
b) para catalogar e classificar cada título, o bibliotecário o fará em uma hora;
c) um auxiliar levará 1(uma) hora para preparar 3(três) títulos para empréstimos, arquivá-los e inserir as suas fichas nos catálogos;
d) o datilógrafo poderá preparar 12(doze) fichas em 1(uma) hora.
Com esses dados poder-se-á determinar o número de pessoas necessárias para realizar um serviço de catalogação e classificação.
Quanto à remuneração a ser paga a essa mão-de-obra dependerá da existência de uma tabela elaborada pelas Associações/Sindicatos de Bibliotecários onde se terá o piso salarial da categoria. De posse desse piso e possível calcular HH, utilizando-se a fórmula:
salário HH =
horas/mês
As horas/mês variam entre 160 (4 semanas de 40 horas) a 180 horas trabalhadas. Algumas empresas consideram o mês com 240 horas (incluindo sábados e domingos). MAFFEI (08 : 19) sugere que se trabalhe com 175 (que é a média entre 160 e 180) e é aceito pelo mercado. Fica à critério do bibliotecário escolher com qual irá trabalhar.
Acatando a sugestão de MAFFEI, e supondo que o piso salarial do bibiotecário seja Cr$ 130.000,00, se terá:
130.000 HH =
175 = 742,80/hora trabalhada
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Quando o serviço for realizado por um escritório ou empresa de Biblioteconomia (ou similar), ou quando o bibliotecário sub-contratar alguém, deve-se acrescentar a essa fórmula os encargos sociais que, são as obrigações trabalhistas pagas pelo empregador, mensalmente ou anualmente, além da remuneração devida. São encargos sociais: percentual devido ao INSS, 13° salário, férias etc. Esses encargos obedecem à tabela própria e variam em função do tipo de pessoa - física ou jurídica - dependendo, também, do valor da remuneração. Atualmente esses encargos acarretam uma despesa entre 40% à 70% a mais em relação à remuneração paga. Convém consultar um contador quando for calcular esses encargos. A fórmula, então será:
salário + % de encargos sociaisHH =
horas/mês
Substituindo-se por valores, tem-se:
130.000 + 91.000HH =
175 = 1.262,00
91.000 = 70% de 130.000
Pode ocorrer que o bibliotecário realize todos os serviços (incluindo datilografia e os serviços auxiliares). Neste caso ele deverá considerar os valores dessas horas como se houvessem sido realizados, de fato, pelo pessoal de apoio.
4.2.2 Custo Operacional do Serviço
Para FOSKETT (06 : 16) "não é difícil calcular o custo operacional do serviço de uma biblioteca, apesar deste cálculo geralmente ser baseado no custo do material". Isto é possível porque os custos resultam de faturas que podem ser calculadas, fornecendo o custo total dos serviços.
Voltando a PIMENTEL (11 : 11), verifica-se que esta autora fornece como custo, para uma ficha preparada, a soma dos valores pagos à mão-de-obra, mais o custo do material, dividido pelo total de. fichas elaboradas. Dentro deste raciocínio ter-se-á a seguinte fórmula:
Tm + Vm F =
Tf
onde: F = cada ficha elaborada Tm = soma total das remunerações pagas a mão-de-obra Vm = valor do material utilizado (soma das faturas) Tf = total de fichas elaboradas
Supondo que: Tm = 150.000,00
Vm = 60.000,00
Tf = 1.000
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Tem-se:
150.000 + 60.000 210.000 F =
1.000 =
1.000 = 210,00
Isto fornece o custo individual do material catalogado e classificado. Mas o bibliotecário não opera somente este tipo de serviço. Como já foi explicitado antes, ele realiza consultoria, normalização de documentos, prepara projetos/planejamentos, fiscaliza, dá pareceres e outros já citados. Para cada um desses serviços deve haver um tipo de cobrança diferenciado. MAFFEI (08 : 19) aconselha que "para serviços de gerenciamento, planejamento etc, deve-se estimar os HH em função do tempo de decidação do profissional". Pode-se incluir, aí, o tempo gasto com consultoria, fiscalização, parecer, normalização e outros serviços que demandem tempo do bibliotecário em realizá-los. Nesses casos a fórmula a ser aplicada é:
salário HH = (
horas/mês) x Td
Td = tempo de dedicação. Supondo que sejam 20 horas:
130.000 HH = (
175 ) x 20 = 742,80 x 20 = 14.856,00
4.2.3 Índice dos Custos Indiretos
É preciso que o bibliotecário reduza ao máximo os custos indiretos a fim de não onerar, em demasia, o serviço e tornar-se, com isso, mais competitivo. Daí ser importante que ele trabalhe com índices bastante baixos.
O índice dos custos indiretos, segundo MAFFEI (08 : 18), se consegue "dividindo-se o valor total desses custos pelo total da mão-de-obra alocada ao serviço". Partindo-se desta dedução, pode-se elaborar a fórmula:
Ci Ii =
Tm
Se:
Ci = 60.000,00
Tm = 130.000,00
o índice será:
60.000,00 Ii =
130.000,00
Ii = 0,46 ou Ii = 46%
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Este índice deve ser multiplicado pelo valor da mão de-obra:
Ii = 130.000 x 0,46 = 59.800,00
Quando o resultado desta operação for igual ou superior ao.valor dos custos indiretos, considerar igual este último como elemento para o cálculo.
Outra forma de encontrar este índice é dividir os custos indiretos pelo total de serviços que o bibliotecário, ou escritório, estiver realizando. É o que se chama rateio entre os clientes.
Mister se faz explicar que neste índice não estão inclusos os diversos impostos. Estes são calculados à parte e dependem, como já foi dito, de tabela própria, ou seja, para cada tipo de imposto existe um percentual diferente conforme o valor da remuneração paga, sujeito, ainda, ao tipo de pessoa - física ou jurídica. Quando se trata de ISS varia de um Município para outro. E o IR é progressivo e atualizado periodicamente. É aconselhável que se consultem essas tabelas antes de estimar os custos.
4.2.4 Margem Operacional
É a diferença entre p faturamento total e os custos diretos e indiretos. Para MAFFEI (08:29) é o "cálculo a ser feito para saber quanto se vai ganhar com o serviço, antes dos descontos dos impostos e custos financeiros". Obtem-se a margem operacional através da fórmula:
Mo = Ft - Ct
onde:
Mo = margem operacional
Ft = faturamento total
Ct = soma dos custos diretos e indiretos
Presumindo-se que o faturamento tenha sido: Cr$ 497.177,47 e que os custos sejam Cr$393.476,60 a Mo será Cr$ 41.960,02, ou seja, a margem operacional do lucro bruto que bibliotecário está tendo.
4.2.5 Custo Financeiro
O _dinheiro necessário para pagar parte dos custos do escritório, ou do profissional autônomo, advém do custo financeiro. Este acontece entre o 15°dia após o término do mês e a data efetiva do recebimento. MAFFEI (08 : 28) adota para este custo a fórmula:
(DP – 15) Cf = I x
30
sendo:
I = taxa cobrada pelos bancos, variando de mês a mês conforme a inflação
15
DP = dia previsto para o recebimento efetivo da parcela. Varia em função do serviço a ser realizado e conforme contrato com o cliente
15 = e um valor fixo, pois, geralmente, começa-se a contar o custo financeiro a partir do 15°dia após o término do mês
30 = os dias do mês, por isso mesmo é, também, um valor fixo.
Exemplificando: se for adotado a taxa de 20% e o dia 30 previsto para o recebimento, ter-se-á:
(30 – 15) Cf = 0.20 x
30 = 0.20 x 0,5 = 0,10 ou 10%
Este resultado deve ser multiplicado pela soma dos custos diretos e indiretos. Considerando que esses custos sejam da ordem de Cr$ 393.476,60, o custo financeiro será:
Cf = 393.476,60 x 0,10 = 39.347,66
4.2.6 Lucro
O lucro é obtido através da diferença entre a receita e a despesa. Ele é necessário para a sustentação do escritório ou do próprio bibliotecário.
Sabe-se qual a percentagem de lucro que se vai ter com a venda do serviço, ao dividir a margem operacional pelos custos diretos:
L = Mo ÷Cd
Imaginando-se que:
Mo = 41.960,00
Cd = 390.019,50
tem-se:
L = 41.960,00 ÷ 390.019,50 = 0,1084 ou 10,84%
Este resultado dá a margem do lucro líquido que o bibliotecário, ou escritório, está tendo. Se esta margem for muito alta, deve-se diminuir o valor dos custos com a mão-de-obre; e se for baixa demais, far-se-á o contrário: aumenta-se o valor da mão-de-obra. Conquanto que o bibliotecário não tenha prejuízo e que o cliente fique satisfeito e disposto a pagar o que lhe está sendo cobrado.
4.2.7 Preço de venda
Será o preço final que o bibliotecário cobrará pelos serviços prestados. Neste preço estão incluídos: os custos (diretos e indiretos), os impostos devidos, o custo financeiro.
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O preço de venda nada mais é do que os honorários que o bibliotecário cobrará e que deverão ser suficientes para pagar as suas despesas, ou as do escritório.
Para melhor entender esta assunto é apresentado, a seguir, duas tabelas de estimativas de honorários: uma em que o bibliotecário (ou escritório) fornece todos os materiais, sendo responsável por todos os encargos; e outra na qual é o contratante quem fornece os materiais e é responsável pelos encargos sociais. Neste último caso o bibliotecário entra, tão somente, com a mão-de-obra.
Antes de apresentar essas tabelas, é preciso que se obtenham os valores dos pisos salariais e os HH, o tempo, isto é, as horas trabalhadas, para se ter, então, o valor total da mão-de-obra. Para isso se prepara a tabela:
TABELA 1
PESSOAL SALÁRIOS VALOR HH TEMPO TOTAL Bibliotecário Auxiliar Datilógrafo
130.000,0045.000,0040.000,00
742,80257,14228,57
350 200 150
259.980,00 41,428,00 34.255,00
Valor total da mão-de-obra 335.663,00
Os valores de HH foram conseguidos dividindo-se as salários por 175. Como já foi dito, o bibliotecário escolherá o índice das horas/mês com a qual irá trabalhar. Deve ficar bem claro que, ao escolher 175, ele só trabalhará estas horas por mês. Quanto ao total encontrado na 5ª coluna, refere´se à multiplicação dos valores de HH pelo tempo total de trabalho (4ª coluna). Cada serviço exige tempo difirente. O bibliotecário deverá calcular cada um deles. Naturalmente que nesta tabela não estão incluídos a consultoria e outros serviços, como gerenciamento, normalização de documentos etc.
TABELA 2 - O bibliotecário fornece a mão-de-obra e todos os materiais necessários ao serviço.
ESTIMATIVA DE HONORÁRIOS Preparado por: Local e data: Período : 2(dois) meses - 350 horas Cliente: Descrição sucinta dos serviços: 1. CUSTOS DIRETOS
1.1 Mão-de-obra 1.2 Consultor 1.3 Comunicações 1.4 Material de consumo 1.5 Transportes
335.663,50
14.856,00 6.500,00
28.000,00 6.000,00
SUBTOTAL I 390.019,50 2. CUSTOS INDIRETOS 147.020,60 SUB-TOTAL II 537.040,10
2.1 Impostos sobre Serviços/ISS (5% do Sub-total II)
26.852,00
3. CUSTO FINANCEIRO (10% do Sub-total II)
53.704,00
4. PREÇO PARCIAL (Sub-total II + ISS + Cf)
617.596,10
5. IMPOSTO DE RENDA (10% do Preço parcial)
61.759,60
6 PREÇO FINAL DE VENDA 678.355,70 7 MARGEM OPERACIONAL
(Preço final menos Sub-total II) 141.315,60
8 LUCRO 0,3625 ou 36,25%
TABELA 3 - O bibliotecário fornece exclusivamente a mão-de-obra.
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ESTIMATIVA DE HONORÁRIOS Preparado por: Local e data: Período : 2(dois) meses - 350 horas Cliente: Descrição sucinta dos serviços: 1. CUSTOS DIRETOS
1.1 Mão-de-obra 1.2 Consultor
335.663,50
14.856,00
SUBTOTAL 350.519,50 2. IMPOSTOS SOBRE SERVIÇOS/ISS (5% do Sub-total)
17.525,97
3. CUSTO FINANCEIRO 35.051,95 4. PREÇO PARCIAL 403.097,42 5. IMPOSTO DE RENDA 40.309,74 6 PREÇO FINAL DE VENDA 443.407,16 7 MARGEM OPERACIONAL 92.877,66 8 LUCRO 0,2699 ou 26,99%
4.2.7.1 Análise dos Preços
Os valores e porcentagens apresentados, foram escolhidos, aleatoriamente, com o fim de mostrar ao bibliotecário uma das formas de preparar uma planilha de custo, devendo ser, portanto, adaptada à cada situação. Não se deve levar ao cliente a memória de cálculo. Esta é propriedade, exclusiva, do bibliotecário (ou escritório). Na planilha deverão constar, apenas, os custos que devem ser apresentados para fins de contrato. Não passe ao cliente a sensação de que lhe está sendo cobrado muito mais do ele está disposto a pagar.
Ao examinar a Tabela 2 verifica-se que:
1. o IR, conquanto custo indireto, só deve ser calculado no final, uma vez que ele incide sobre o total dos honorários;
2. se o Sub-Total II fosse apresentado como preço de venda, o bibliotecário teria prejuízo, pois dele seriam descontados os impostos (ISS e IR) e o custo financeiro;
3. se o bibliotecário vendesse o serviço pelo preço parcial, ao se descontar o IR, ele teria, na verdade Cr$ 555.836,50. Neste caso a margem operacional seria Cr$ 18.796,40 e o lucro 4,8%, o que não daria para a manutenção do escritório;
4. o preço final de venda, Cr$ 678.355,70, produziu um lucro de 36,25%. Mas deve-se lembrar que este preço é para o pagamento de 01 bibliotecário, 01 auxiliar, 01 datilógrafo e o pró-labore de 01 consultor, além das demais despesas, por um período de 2(dois) meses. O lucro é necessário, não só para gerar o patrimônio, como também para manter o escritório (ou o bibliotecário) por curto período, enquanto não surge outro serviço. Deve-se considerar, também, que é do lucro que o bibliotecário tirará recursos para a aquisição de material bibliográfico essencial à sua especialização.
Quanto à Tabela 3, tem-se:
1. o Sub-Total não deve ser o preço de venda, porque, depois de descontados os impostos e o custo financeiro, causará prejuízo ao bibliotecário;
2. se o serviço fosse vendido pelo Preço Parcial seria consumido pelo IR, tendo-se, na realidade, Cr$ 362.787,68; a margem operacional seria Cr$ 12.268,18; e o lucro 3,496, embora não configure grande prejuízo, é muito baixo;
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3. o Preço Final de Venda, Cr$ 443.407,16, gera um lucro de 26,99% o que é bastante razoável. Este preço paga os salários de 01 bibliotecário, 01 auxiliar, 01 datilógrafo e o pró-labore do consultor, por um período do 2(dois) meses.
GOLZEN (07 : 54/55), estabelecendo o preço certo diz: "o que se cobra deve, em primeira instância, ser suficiente para cobrir todos os gastos fixos e variáveis incorridos [...] e dar-lhe o suficiente para viver, em retorno por seu trabalho".
4.2.8 Reajuste
O reajuste será feito conferindo-se o preço final de venda com o valor do empreendimento. Se o preço de venda estiver abaixo deste último, dever-se-á aumentar a margem de lucro e se estiver acima do desejado se recalculará os custos de forma que, em ambos os casos, haja um equilíbrio com o preço do mercado. Para GOLZEN (07 : 106) "a norma geral é cobrar aquilo que o mercado indica no setor em que se está operando e levar em consideração fatores especiais como a rapidez de conclusão do trabalho".
Como já foi dito, o bibliotecário não deverá ter prejuízo, mas não deve cobrar muito alto a fim de poder assegurar o seu mercado de trabalho. Seja como for, esse reajuste deverá estar de acordo com a Tabela de Honorários do Bibliotecário.
4.2.9 Reajustamento Contratual de Preços
O reajustamento contratual de preços, ou simplesmente reajustamento de preços, se faz, geralmente, depois de assinado o Contrato (ou Carta-Contrato). Ele se dá sempre que há:
• desvalorização da moeda;
• decretação pelo Governo Federal de novos níveis de pisos salariais;
• alteração ou criação de novas taxas referentes à encargos sociais e trabalhistas;
• encarecimento de materiais necessários à execução dos serviços;
• majoração dos transportes;
• outros elementos que possam influir nos custos dos serviços a serem executados.
Diz MEIRELLES (10 : 175) que:
"o reajustamento contratual de preços e de tarifas é a medida convencionada entre as partes contratuais para evitar que, em razão das elevações do mercado, da desvalorização da moeda ou do aumento geral dos salários no período de execução do contrato, venha romper-se o equilíbrio financeiro do ajuste."
Esse reajustamento é formulado para "corrigir os efeitos ruinosos da inflação" e só terá validade se constar no Contrato.
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Quando os preços já estão indexados o reajustamento é automático. Quando isto não ocorre é preciso usar uma fórmula para obtê-lo.
Até bem pouco tempo a fórmula usada para calcular o reajustamento de preços era:
I Pr = Pi x
Io
em que:
Pr = preço unitário, ou global, reajustado
Pi = preço unitário, ou global, inicial
I = índice de correção referente ao mês em que for devido o reajustamento
Io = esse mesmo índice correspondente ao mês da proposta do Contratado.
Antes de aplicar essa fórmula o bibliotecário deve fazer uma pesquisa para saber se ela ainda está em vigor, pois, em período de congelamento e controle de preços, não se pode efetuar o reajustamento. Por outro lado, deve-se levar em consideração as constantes mudanças econômicas do país que tem mudado os índices e as formas de atualização de preços.
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5 TRABALHO EM EQUIPE
Em decorrência da especialização do conhecimento humano, afirma-se, cada vez mais, a cooperação interdisciplinar entre profissionais de diversas áreas.
Quando o serviço a ser realizado exigir um programa complexo,_abrangendo conhecimentos intimamente correlacionados, há que se formar uma equipe pluridisciplinar. Esta equipe, que deverá funcionar de forma integrada, buscará a solução científica e/ou tecnológica para resolver o problema que estiver sendo analisado. A troca de informações entre os membros dessa equipe passa a ser a base essencial para a implementação do serviço a ser realizado.
Hoje o bibliotecário desperta para a importância do trabalho em equipe e tem integrado, como elemento de peso, equipes de planejamento, de projetos diversos, de automação de serviços documentais e outros.
A composição de uma equipe varia de acordo com os objetivos e a proporção do serviço, em pauta. Deve-se, entretanto, procurar limitar o número de componentes a fim de poder assegurar mais estreita coordenação e controle entre eles. Para a ASSOCIAÇÂO INTERNACIONAL DE ADMINISTRADORES MUNICIPAIS (01 : 57) "um dos mais fortes fatores de êxito nas suas atividades será a escolha de membros com as necessárias qualificações", pois é preciso que, tanto o bibliotecário quanto os demais membros da equipe, tenham competência para realizar ao que se propõem.
Uma vez composta a equipe, deve ser escolhido um coordenador que, por suas próprias especificações e conhecimento da "coisa" e da "causa" biblioteconômica, deverá ser um bibliotecário. Este deve assumir a liderança, demonstrando capacidade de iniciativa e grande interesse pelo trabalho. Dentre outras atribuições, deverá desenvolver e manter o interesse e o senso de responsabilidade dos respectivos membros, estabelecendo, solidamente, a interação entre eles. Além disso deve assegurar que estarão disponíveis todas as informações indispensáveis às decisões que deverão ser tomadas.
Uma das principais tarefas da equipe será familiarizar-se com o serviço a ser elaborado, tomando conhecimento, pormenorizado, sobre os objetivos a serem alcançados e quais os produtos que daí surgirão.
A equipe se dedicará à todas as questões referentes à política, planejamento e principais diretrizes do serviço que deverá ser desenvolvido. Para isso ela deverá elaborar normas, relatórios e estudos necessários aos objetivos a serem atingidos.
Cita FERRARI (05 : 13) que, "um dos principais problemas da equipe é o da comunicação entre os técnicos. Nem todos usam a mesma linguagem técnica". Em vista disto, deve o bibliotecário procurar aprender a terminologia usada pelos demais membros da equipe para que, conforme CARVALHO (03 : 24), "a comunicaçao entre eles se faça de forma tranquila e satisfatória".
Entre os principais-técnicos que podem intervir em serviços ligados à Biblioteconomia e Documentação, são citados:
a) bibliotecário, arquiteto e engenheiro – para o planejamento físico de bibliotecas ou centros de documentação e informação;
b) bibliotecário, analista de sistema, administrador - para automação de serviços de informação;
c) bibliotecário, especialista em relações públicas e publicitário - para o marketing em Biblioteconomia;
d) bibliotecário, sociólogo, psicólogo, educador, assistente social - para estudo de co-munidade (usuário)
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Pelo exposto pode-se concordar com FERRARI (05 : 13) quando diz que determinados serviços não podem ser da "competência de um técnico só, ou de vários técnicos de uma mesma categoria profissional [...]. Há o grupo de trabalho, a equipe", onde pessoas de profissões diversas produzem, em conjunto, o conhecimento necessário ao desenvolvimento do serviço bibliotecário.
E nesse trabalho de equipe todos os componentes se beneficiam de alguma forma, direta ou indiretamente, pela cooperação entre eles, gerando o espírito da co-autoria.
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6 CARTA PROPOSTA
O contratante procura o bibliotecário porque tem um problema a solucionar. Mas não está muito interessado se a solução estiver ou não dentro dos parâmetros bibliotecários, isto é, dentro das normas. Por isso nem sempre vê o bibliotecário como o profissional capaz de dar-lhe a solução desejada, mas como alguém que ele precisa contratar. Em decorrência disso ele critica e contesta as propostas feitas pelo profissional.
O bibliotecário, por seu turno, na maioria das vezes, ou se retrai ante o desafio do serviço a ser executado, ou se compromete com soluções que estão fora das normas, para poder atender aos desejos do cliente e assegurar, para si, a realização do serviço.
E assim não há um clima de recíproca confiança entre eles.
Por outro lado, os acertos são feitos verbalmente no que diz respeito ao escopo, prazo e preço do serviço. Não há um documento cabal determinando as responsabilidades e compromissos entre ambos. É importante que o bibliotecário insista para que_ sejam elaborados a Carta Proposta e o Contrato (ou Carta-Contrato) de Serviços, especificando o compromisso de ambos com o que será realizado, pois, conforme cita MAFFEI (08 : 61), '' a proposta escrita passa a ser um documento-jurídico de compromisso formal." E GOLZEN (07:87) afirma: "quando surgir uma disputa, uma palavra escrita vale mais do que mil faladas."
Diz ainda MAFFEI (08 : 61) que "quanto mais detalhada for, mais respeito a proposta impõe e mais elementos fornece para a elaboração do contrato”.
Para elaborar uma Carta Proposta é preciso que o bibl iotecário tenha conhecimento, em toda sua extensão, do t ipo de serviço que lhe está sendo requerido. Para isso ele necessita:
a) conversar como cl iente para obter os dados principais sobre:
• grandeza, qual idade, t ipo e f inal idade do serviço a ser real izado;
• t ipo de usuário a ser atendido;
• prazo para execução;
• se o cl iente vai fornecer o material de consumo ou se f icará à cargo do bibl iotecário;
• o que o cl iente espera do bibl iotecário;
• o cl iente dá valor às soluções propostas pelo bibl iotecário e se está disposto a pagar o que vale;
• se o cl iente está convidando mais de um profissional (ou escri tório) para fazer levantamento de preços;
b) visi tar o local (bibl ioteca, centro de documentação ou similar) para ter uma visão melhor do serviço que deverá ser feito, procurando levantar os seguintes .dados:.
• t ipo e quantidade do acervo a ser organizado ( incluindo estado de conservação);
• mobil iár io e equipamentos existentes;
• pessoal que poderá ser alocado para o serviço de apoio;
• o espaço onde será organizado o acervo e/ou onde o bibl iotecário irá trabalhar, observando-se as condições ambientais desse espaço;
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• outros dados que se fizerem necessários;
c) elaborar a pesquisa bibl iográf ica que deveverá dar embasamento teórico para a real ização do serviço. Consultar outros prof issionais (se for o caso);
d) compor a equipe de trabalho (se for necessário);
e) definir os custos do serviço a ser real izado, considerando:
• remuneração do bibl iotecário e do pessoal de apoio;
• pró-labore do consultor;
• custos de reprografia, do material de consumo (se f icarem por conta do bibl iotecário);
• gastos com transportes;
• outros custos que forem necessários;
• compor o preço f inal de venda;
f) preparar, a Carta Proposta, incluindo a plani lha de custo(não apresentar, nela, todo o cálculo que se fizer para compor preço f inal);
g) apresentar a Carta Proposta ao cl iente para discussão e aprovação.
Para DOURADO (04 : 01) a Carta Proposta deve ser sucinta, precisa e completa em seus detalhes de forma que o cl iente entenda, claramente, todas as condições estabelecidas, devendo ser possível, também, transformá-la em um futuro termo de contrato ou ser incluída como parte integrante do mesmo.
Em uma Carta Proposta deve, conforme afirma DOURADO (04 : 01), conter:
1. Destinação: nome do sol ici tante, local ização do empreendimento com o endereço completo e indicação do objet ivo da obra.
2. Objet ivo ou escopo do trabalho: definição do objet ivo da proposta, caracterizando o programa preliminar a ser atendido, as metas a serem atingidas e que serão marcos referenciais para a caracterização da conclusão do trabalho.
3. Metodologia: descrição do método de trabalho a ser utilizado, citação das normas a serem obedecidas e dos contatos a serem mantidos com consultores e especialistas, assim como todos os elementos que possam esclarecer o método de trabalho a ser adotado.
4. Fase de execução do trabalho: indicação e definição das fases e dos produtos a serem obtidos em cada um deles. Exemplo: estudo preliminar, anteprojeto e projeto de execução (se for o caso).
5. Prazos: indicar, com precisão, os prazos para a conclusão das diversas fases do trabalho. Ao se estimar o prazo para a execução de um projeto ou de uma atividade, deve-se ter certeza de que é viável o seu cumprimento.
6. Honorários profissionais: indicação dos valores parciais e total dos honorários,calculados a partir de uma correta apropriaçao de todos os custos envolvidos na elaboração do serviço, considerando os limites mínimos definidos pela Tabela de Honorários Profissionais. A memória de cálculo desta apropriação de custos é documento interno do escritório e, portanto, não precisa ser anexada à proposta.
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7. Formas de pagamento: indicação da forma de pagamento e do parcelamento, se houver, e dos índices de reajustamento a serem utilizados. Indicar, também,o prazo de validade da proposta, mesmo se os valores forem indexados.
8. Condição para contratação: explicar as condições para a contratação, observando-se, no mínimo, aquelas referentes à interrupção do contrato e eventual utilizaçao da Proposta ou mesmo estudo preliminar, para execução da obra sem prévia autorização do profissional.
Ao redigir uma Carta Proposta o bibliotecário não deve deixar nada subentendido, explicitando, com bastante clareza, cada um dos seus itens. Deve deixar bem claro que serviços serão executados e quais estão fora da proposta.
Quanto ao preço dado, o bibliotecário deve ter certeza de que não esqueceu de calcular todos os custos e mostrar qual é o preço exato, pois, de acordo com a opinião de GOLZEN (07 : 56), "o total pode vir a ser tudo o que o cliente será obrigado a pagar."
Em virtude dessas e de outras questões que envolvem_ a elaboração de uma Carta Proposta, GOLZEN (07 : 56) aconselha:
• deixe bem claro que, se o cliente mudar de idéia a respeito do que quer, haverá um encargo extra;
• estabeleça os prazos de pagamento - por exemplo, 30 dias após o término, na entrega da mercadoria, ou outros;
• se combinar concluir um serviço dentro de um certo espaço de tempo, estabeleça as circunstâncias que estariam além do seu controle;
• deixe claro que a cotação representa obrigatoriedade para ambas as partes - que o cliente não poderà cancelar sem o pagamento de uma taxa de rescisão;
• se estiver inscrito no cadastro de contribuintes do ISS - Imposto Sobre Serviços do Município - certifique-se de que o custo deste imposto está incluso no preço ou que o cliente está ciente de que o ISS é adicional. O mesmo é válido se o seu caso se enquadrar, de acordo com a legislação estadual ou municipal, em outra categoria de imposto ou taxa devidos às autoridades governamentais;
• se o trabalho envolver desembolso em nome do cliente, que você queira recuperar no decorrer do processo, especifique como e quando deseja que eles sejam pagos;
• esclareça se a cotação envolve ou não as despesas imprevistas e, se não, diga quais delas estão excluidas.
A Carta Proposta se encerra com o local, data e assinatura do bibliotecário, havendo espaço para o cliente colocar o "de acordo" e também assinar.
DOURADO ( 04:02) diz ser
"facultativo a anexação, à Proposta, da minuta do contrato a ser firmado com o cliente. Entretanto, em se tratando de proposta endereçada a Órgão Público, deve-se conhecer, previamente, as condições do contrato administrativo estabelecidas na minuta padrão do Órgão."
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7 CONTRATO
Para SANDRONI (13 : 16) contrato é o "acordo de vontades entre duas ou mais pessoas que, reciprocamente, se atribuem direitos e obrigações". Os contratos, geralmente, se apresentam por escrito, mas podem, também, ser verbais ou consensuais. Criam, modificam, conservam ou extinguem obrigações, direitos e responsabilidades.
Quando um profissional emprega seus serviços em benefício de alguma empresa (ou pessoa), deve exigir a elaboração de um contrato de atividade que, para MAGALHÃES e MALTA (09:242), é "aquele em que alguém se compromete a colocar a sua atividade em proveito de outrem, mediante remuneração."
O contrato se estrutura através de cláusulas que podem ser essenciais ou necessárias e acessórias ou secundárias. As essenciais ou necessárias determinam o objeto do contrato, estabelecendo as condições, fundamentais para execução do serviço contratado. Por isso não podem faltar em nenhum contrato. Já as.acessórias.ou secundárias são optativas, pois sua função é de complementar ou, esclareçer a vontade das partes."
Conforme MEIRELLES (10 : 183) são clásulas essenciais as que:
• definam o objeto e seus elementos característicos;
• estabeleçam o regime de execução da obra ou do serviço, ou a modalidade do forne-cimento;
• fixem o preço, as condições de pagamento e, quando for o caso, os critérios de reajustamento;
• marquem os prazos de início, execução, conclusão e entrega do objeto do contrato;
• indiquem o valor e os recursos para atender às despesas contratuais;
• discriminam os direitos e obrigações das partes;
• estabeleçam os casos de rescisão do contrato;
• prescrevam as condições de importação, a data e a taxa de câmbio para conversão, quando for o caso.
Antes de assinar qualquer contrato o bibliotecário deve lê-lo atentamente, certificando-se de que todos os itens de sua Carta Proposta estão contemplados e que não há qualquer cláusula com a qual não concorde. É muito comum as empresas principalmente as públicas, exigirem uma série de obrigações e multas para a Contratada. Por isso alguns cuidados são necessários, tais como:
• prazo: _deve-se ter certeza de que o serviço será feito dentro do prazo estipulado. A maioria dos serviços tomam mais tempo do que o previsto (e não é fácil determinar, com antecedência, o prazo de sua conclusão). É aconselhável fazer uma estimativa e declará-lo no contrato, deixando em aberto a possibilidade de sua prorrogação. Isto evitará a cobrança pelo atraso na execução do serviços;
• preço: quando não for possível dar o preço final exato, deve-se fazer uma previsão que seja o mais próximo possível do preço final. Normalmente as empresas não pagam por serviços auxiliares e transportes. Esses custos deverão ser calculados em planilhas de composição de preços e, diplomaticamente, ser cobrados aos clientes. Deve-se verificar se todos os custos foram bem calculados, pois o preço não poderá ser mudado depois de apresentado;
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• reajustamento de preços: o contrato deve ser examinado para verificar se existe a cláusula de reajustamento. Caso contrário, discutir o assunto com o cliente e tentar anexá-la ao contrato, principalmente se há algum processo de inflação;
• facilidades: deve ser esclarecido, de antemão, se o bibliotecário terá permissão para usar telefone, franquia postal, ajuda do pessoal de apoio e equipamentos da empresa. Se assim não for, significa que essas facilidades correrão por conta do biblitecário;
• medição do trabalho: indagar se terá que apresentar relatórios interinos ou preencher, periodicamente, boletins de medição de trabalho para poder receber as parcelas do valor do serviço. Algumas empresas exigem revisões regulares dos serviços contratados para poder efetuar o pagamento;
• divulgação: procurar saber se há permissão para divulgar o trabalho em congressos, seminários ou publicá-los em periódicos. Usar da ética profissional e só divulgá-lo com autorização explícita, por escrito, da direção da empresa;
• anexos: normalmente servem como esclarecimentos aos contratos. Todavia, ele passa a ter valor jurídico desde que o bibliotecário assine a "Carta de Aceitação" concordando com os termos do Contrato e seus Anexos.
Outro cuidado que o bibliotecário deve ter é com as chamadas "Cláusulas Exorbitantes" e as "Cláusulas Leoninas".
As Exorbitantes não existem no Contrato privado por serem peculiares ao Contrato Administrativo. Este, segundo MEIRELLES (10 : 170) é:
"o ajuste que a Administração Pública, agindo nessa qualidade, firma com particular ou outra entidade administrativa, para a consecução de objetivos de interesse público, nas condições estabelecidas pela própria Administração."
MEIRELLES (10 : 171/2) afirma ainda que este contrato se distingue do contrato privado pela
"participação da Administração na relação jurídica com supremacia de poder para fixar as condições iniciais do ajuste. Desse privilégio administrativo na relação contratual decorre para a Administração a faculdade de impor as chamadas cláusulas exorbitantes do direito comum."
As Cláusulas Exorbitantes podem ser explícitas ou implícitas e visam, de acordo com MEIRELLES (10 : 173) "estabelecer uma prerrogativa em favor de uma das partes para o perfeito atendimento do interesse público, que se sobrepõe sempre aos interesses particulares."
Através dessas cláusulas a Administração pública pode:
• alterar e rescindir, unilateralmente, o contrato sem que a Contratada assista qualquer direito à esse respeito;
• argüir a excessão do contrato não cumprido em seu favor. A Contratada não poderá jamais fazê-lo contra a Administração Pública, pois o serviço público não pode parar mesmo que haja omissão ou atraso da Administração no cumprimento das prestações a seu cargo. Neste caso pode a Contratada ser indenizada, mas não pode parar, suma-riamente, o contrato;
• controlar (e intervir quando necessário) o contrato e adequá-lo às exigências do momento. Este controle e intervenção dispensam cláusulas expressas. Cabe à
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Administração Pública acompanhar o desenvolvimento do serviço, impondo-lhe modificações que se fizerem necessárias ao interesse público;
• aplicar penalidades contratuais e legais, mesmo que não estejam expressas no Contrato, sempre que a Contratada cometer qualquer infração. Essas penalidades tanto podem ser advertências ou multas, quanto rescisão unilateral do contrato, chegando até à declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública.
Nos Contratos Administrativos as cláusulas são estabelecidas em proveito do interesse público, visando a satisfação da coletividade e não do indivíduo. Isto não significa, todavia, que a Contratada tenha prejuízos financeiros. A seu favor existe, no Contrato Administrativo, o equilíbrio financeiro ou equação econômica que, para MEIRELLES (10 : 174) é a
"relação estabelecida inicialmente pelas partes entre os encargos do contrato e à retribuição da Administração para a justa remuneração do objeto do ajuste."
Isto é a manutenção da relação "encargo-remuneração". Se a Administração Pública tem poderes para alterar as cláusulas contratuais, ela não os tem em relação a esse equilíbrio, pelo qual a Contratada deve ser compensada com as vantagens econômicas, ou seja, deve ser indenizada.
Quanto às "Cláusulas Leoninas" são próprias do contrato privado. São assim chamadas porque beneficiam uma das partes de forma exorbitante, dando mais direito a uma do que a outra. Elas desequilibram o contrato. Elas aparecem em letras miúdas no verso do contrato. Hoje a Lei determina que sejam destacadas (grifadas ou sublinhadas) para chamar a atenção de quem assina o contrato.
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8 MARKETING
Tão importante quanto saber cobrar, é saber vender os seus serviços. Por isso o bibliotecário deve utilizar o marketing como forma de auto-promover-se e tornar-se conhecido, chamando a atenção para os serviços que pode oferecer.
Mas para lançar e sustentar um serviço mister se faz conhecer, antecipadamente, e com precisão, o mercado de trabalho, pesquisando suas necessidades e desejos. Buscar saber que serviços este mercado precisa, quem assim os deseja, por quanto tempo, e com que frequência, irá utilizá-los e quem são os concorrentes em termos de qualidade e de preços. Esta pesquisa vai caracterizar o mercado-alvo do bibliotecário (ou do escritório), identificando o tipo de benefícios que este mercado procura ao contratar um serviço. (por exemplo: baixos preços e/ou rapidez no atendimento)
A partir daí o bibliotecário deverá se adaptar às condições do mercado, adequando os seus serviços (ou desenvolvendo outros) às necessidades dos clientes (reais e potenciais), tendo sempre em mente que é este mercado que decide o tipo de apresentação e a qualidade dos serviços a serem oferecidos.
Após essa adaptação, o bibliotecário deverá elaborar um plano estratégico de marketing onde estarão definidos, ou redefinidos, os objetivos e metas adequadas para explorar as necessidades do seu mercado-alvo. Fará parte deste plano o estabelecimento de ações que visem, habilmente, promover a imagem do bibliotecário e de seus serviços. Essas ações poderão ser desenvolvidas através de:
• correspondências enviadas aos clientes: por meio de cartas, folhetos e/ou cartões, em material timbrado, atraente e de aparência profissional, onde estarão descritos os serviços oferecidos com seus objetivos, metodologia para execução e equipamentos utilizados. Quando se tratar de impressos, diz WOOD (14 : 183)
"uma das formas mais eficientes de promover seu serviço é produzir um folheto descritivo. Esse folheto deverá ser tão sintético quanto possível, e a apresentação verbal e visual bem clara. Use impressão de boa qualidade, cores atraentes e coloque nela o logotipo de sua organização."
• propaganda através da imprensa (especializada ou não), onde serão publicadas as habilidades e realizações do bibliotecàrio (ou do escritório). A propaganda é uma comunicação persuasiva, que atinge um público maior, com o fim de estimular a venda e encorajar os clientes a continuar utilizando os serviços que lhes estão sendo vendidos. Esta propaganda deve ser bem feita, inteligente e agradável. É aconselhável deixar para uma agência de publicidade fazer isto para o bibliotecàrio (ou para o escritório).
Em ambos os casos deve ser mostrado a esse mercado-alvo porque é mais vantajoso escolher os seus serviços e não os dos concorrentes; o que representa para ele, em benefícios econômicos, o uso de serviços de alto padrão e de confiabilidade, concentrando-se nas propostas mais atrativas. Seja qual for a forma escolhida para a promoção, é bom seguir o conselho de WOOD (14 : 182): "seja comedido. Não faz sentido lançar uma campanha que dispara como um foguete e logo fracassa após uma semana."
O contato pessoal é outra forma de grande importância, para a promoção: boa aparência ria e conduta profissional séria e competente são pré-requisitos exigidos. Neste contato deve o bibliotecário demonstrar perfeito conhecimento tanto sobre o produto ou serviço que deseja vender, quanto sobre o cliente a quem vai vendê-lo. Daí afirmar GOLZEN (07 : 103):
"a apresentação é extremamente importante, se tiver em vista um cliente. Você deve descubrir tanto quanto possível sobre ele antecipadamente e estruturar as questões que o capacitarão a definir seus objetivos quando o mesmo estiver consultando."
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Ou seja, o bibliotecário, ao fazer este primeiro contato, jà deve ter em mente uma proposta ajustada à situação do problema que aflige o cliente. Este contato, que se inicia com uma entrevista, deve continuar durante todo o processo de venda até que esta seja concretizada através de um contrato. Mesmo que esta venda não se realize, o bibliotecário deve continuar mantendo contatos. A esse respeito diz GOLZEN (07 : 103)
"tendo estabelecidos os contatos, é vital que se mantenha- relacionamento com os mesmos, ainda que o trabalho não se materialize imediatamente."
Isto fará com que o bibliotecário (ou escritório) seja sempre lembrado e possibilite que, através de um determinado contato, possam ser estabelecidos outros, mais tarde. Sustenta WOOD (14:181) que,
"se deseja convencê-los (os usuários) de que seus serviços têm valor e explicar-lhes qualquer nova atividade que está lançando, deverá gastar o máximo de tempo na visita pessoal."
Entretanto, a maior e melhor promoção, é um cliente bem atendido e satisfeito com um bom trabalho realizado com competência e eficiência. É por isso que WOOD (14 : 182) assevera:
"a melhor publicidade que se pode ter é o cliente satisfeito. Se você oferece um serviço confiável e respeitado, sua reputação espalhar-se-á naturalmente."
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9 CONCLUSÃO
O mercado de trabalho exíguo não absorve todo o número de profissionais atualmente existentes. Este fato deverá servir de estímulo para o bibliotecário buscar outras formas do exercício profissional, deixando de ser, apenas, mais um candidato a empregado, para se tornar um autônomo e/ou empregador e, assim, aliviar a pressão do desemprego. Portanto, ele deve conscientizar-se sobre as atividades que pode desenvolver, dando corpo à criatividade, de modo a incorporar outras qualidades onde o comportamento científico e/ou tecnológico se faça presente. Com a diversificação do exercício profissional, deve o bibliotecário capacitar-se para dominar as atividades cujo exercício lhe cabe de pleno direito.
Embora não seja o único elemento necessário à valorização profissional, a dignidade do bibliotecário, entretanto, passa, indispensavelmente, por uma justa remuneração por seus serviços.
Não havendo uma Tabela de Honorários que contemple todas as atividades da Biblioteconomia, o bibliotecário não sabe como cobrar pelos serviços prestados. A falta desta tabela, que estabeleça parâmetros a nível nacional, tem sido um dos problemas mais sentido pela categoria. Daí ser preciso elaborá-la e criar (e defender) um piso salarial a fim de coibir o aviltamento das remunerações que lhe são pagas. Mas não basta elaborar essa tabela. É preciso criar mecanismos que obriguem bibliotecários e clientes a respeitá-la. Desta forma ela passará a ser um vínculo obrigatório entre eles como já acontece com outras profissões.
Não se pode perder de vista que o cliente é, na maioria das vezes, o responsável pela super ou sub-utilização de recursos técnicos e/ou financeiros. Por outro lado, ele nem sempre acredita e aceita as soluções propostas pelo profissio nal. A função do bibliotecário, então, é fazer com que ele se sinta bem atendido em suas expectativas, quanto à solução do problema proposto. O bibliotecário deverá, para isso,deixar transparente uma atuação mais avançada e consciente de um profissional competente e capaz de dar a solução que o cliente busca. O bibliotecário deve, também, insistir na elaboração da carta proposta, que será um dos documentos de compromisso jurídico entre ambos que que determinará o tipo de relação entre eles.
Hoje o bibliotecário desperta para a importância do trabalho em equipe, ciente de que um só técnico não poderá abarcar o universo de conhecimento humano. Há que compor a equipe onde todos os componentes se beneficiam com a troca de informação e sejam capazes de gerar o espírito da co-autoria. Cabe ao bibliotecário buscar conhecer a terminologia técnica dos demais membros da equipe para que a comunicação entre eles se faça de forma tranquila e satisfatória. Vale dizer que o bibliotecário deva ser um auto-didata que, embora não tenha todo o conhecimento das demais técnicas e/ou ciências, entenda um pouco de cada uma delas.
Pelo exposto se deduz que o bibliotecário, para atuar como autônomo e/ou empregador, necessita de maiores conhecimentos, inclusive sobre marketing (para poder promover a si mesmo e aos seus serviços) e ter um comportamento mais profissional e maduro no seu relacionamento com o cliente. Antes de mais nada e preciso que o bibliotecário conheça o mercado de trabalho onde irá atuar, investigando que formas do exercício profissional este mercado está a exigir. Seja como for, suas atividades serão aferidas pela produtividade e pela eficiência profissional.
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A N E X O S
- Carta de Aceitação
- Contrato
- Carta-Contrato
- Carta Proposta
- Memorial Descritivo
- Reajustamento de Preços
- Condições Gerais para Contrato
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MODELO DE CARTA DE ACEITAÇÃO
À
(nome da Contratante)
ATT.: (nome do responsàvel/diretor ou outro)
ASSUNTO:
REF.: Carta-Convite (ou licitação, ou tomada de preços) nº .....
Prezados Senhores,
Em atenção à Carta-Convite acima referida, declaramos que:
1. Concordamos com todas as disposições da supracitada Carta-Convite e seus anexos. (se houver algum ítem com o qual não concorda, cità-lo)
2. O prazo de validade dos preços e condições da presente proposta é de ....... dias corridos, contados aà partir da data de sua apresentação
3. Acataremos as Normas Administrativas e de Segurança (Industrial, Comercial, ou outra) em vigor na ................ (nome da empresa contratante)
4. Temos pleno conhecimento das condições locais e peculiares aos serviços a executar, tais como: disponibilidade de mão-de-obra, facilidade de acesso e de comunicação, postura municipais etc.
5. O Sindicato representativo da categoria profissional do pessoal desta empresa de Biblioteconomia, que irà ser utilizado na execução dos serviços, é .............. (nome do sindicato se houver)
6. Esta empresa de Biblioteconomia está inscrita no Cadastro Geral de Contribuintes do Ministério da Fazenda, sob nº ............. e no Conselho Regional de Biblioteconomia - ........... /CRB ............ (nome e número da Região), sob nº ....................................... (número do registro no Conselho)
7. Na hipótese desta empresa sair vencedora da Tomada de Preços em referência, o representante legal para assinaturas do instrumento contratual, e seu eventual substituto serão:
Nome:
Função/cargo:
Nome:
Função/cargo:
8. Estamos enviando, em anexo, a Planilha de Preços Unitários (ou de Custos), devidamente preenchida, datada e assinada.
(Local e data/Assinatura)
Anexo:
1. Carta Proposta (ou Memorial Descritivo) 2. Planilha de Preços (unitários ou global) 3. Cópia do Cartão do Cadastro Geral do Contribuinte 4. Cópia da pàgina . . . . . da Carteira Profissional do CRB. .
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MODELO DE CONTRATO
CONTRATO N° ................
Contrato para prestação de serviços de ....................... (descrição sucinta do serviço) a ser realizado no(a) ..... (Biblioteca, Centro de Documentação etc) que entre si celebram .................. (nome do Contratante) e ............ (nome do bibliotecário, ou escritório, ou firma de Biblioteconomia)
A .................... (Contratante), sociedade de economia mista (ou Ltda, ou anônima, ou autárquica etc) com sede na Cidade de ........... , Estado ............. , sito à ................. (endereço), inscrita sob n°- ................ (CGC) no Cadastro Geral de Contribuintes do Ministério da Fazenda, doravante denominada ................................ neste ato representada por seu Diretor (ou superintendente, ou chefe etc), conforme procuração substabelecida pelo Diretor Geral (ou Presidente, ou Superintendente Geral etc), e .................................... (nome do bibliotecário ou do escritório), inscrito sob n°- .................. no citado Cadastro Geral de Contribuintes, estabelecido(a) à ............................ (endereço), representado(a) por ..................... (pelo próprio bibliotecário ou chefe do escritório ou outro), a seguir denominado .................... (bibliotecário, contratado-ou outro título), têm entre si ajustado o presente contrato, que se regerá pelas Clásulas e Condições seguintes:
CLÁUSULA PRIMEIRA - OBJETO
1.1 O presente Contrato tem por objeto a execução pelo....................... (bibliotecário ou escritório) dos serviços de ................... (descrever os serviços a serem realizados)
1.2 Os serviços, objeto do presente Contrato, se enquadram em ...................... (dizer em que tipo de operação, projeto, programa etc) cujo código do Programa Orçamentário é ......................... (citar o código, se houver e se for o caso)
CLÁUSULA SEGUNDA - OBRIGAÇÕES DA ....................... (Contratante)
2.1 Além das estipuladas nas Condições Gerais Contratuais,constituem obrigações da ............................ (Contratante):
2.1.1 fornecer os elementos básicos (se for o caso especificá-los), informações técnicas e dados complementares, destinados à realização dos serviços;
2.1.2 colaborar com ........................... (Contratada), quando solicitada, nas dúvidas que surgirem no decorrer da execução dos serviços, ou quanto a interpretação dos serviços em execução;
2.1.3 exercer a fiscalização dos serviços contratados;
2.1.4 efetuar os pagamentos devidos, de conformidade com as condições estabelecidas neste Contrato.
CLÁUSULA TERCEIRA - OBRIGAÇÕES DA .............................. (Contratada)
3.1 Além das estipuladas nas Condições Gerais Contratuais, constituem obrigações da ......................... (Contratada):
3.1.1 responsabilizar-se tecnicamente pela execução dos serviços na forma da legislação em vigor;
3.1.2 comprovar junto à fiscalização, antes do início dos serviços, que foram atendidas as exigências da Anotação de Responsabilidade Profissional de que trata a Lei 4.084, de 30.06.62, inclusive das Portarias dos Conselhos Federal e Regional de Biblioteconomia .......................... (citar as Portarias, se houverem)
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3.1.3 apresentar, sempre que solicitado pela Fiscalização, prova de quitação com o Conselho Profissional, com todos os encargos trabalhistas e previdenciàrios em Lei;
3.2 providenciar o seguro do seu pessoal contra acidentes de trabalho;
3.3 exigir que seu pessoal trabalhe no mesmo horário da ............................... (Contratante), isto é, das ...... às ......... nos dias úteis e que só execute serviços em regime de trabalho extraordinário com autorização, por escrito da Fiscalização da ................................ (Contratante) no "Livro de Ocorrências”;
3.4 zelar para que seu pessoal se mantenha em boas condições, com equipamentos de proteção individual (se for o caso) e com identificação. Para tanto deverá a ........................ (Contratada) obedecer a orientação da Fiscalização da ............................... (Contratante)
3.4.1 facilitar, por todos os meios ao seu alcance, a ampla ação da Fiscalização, permitindo acesso fácil aos serviços em execução e atendendo, prontamente, as observações que lhe forem apresentadas;
3.4.2 A ....................................... (Contratada), durante a execução de qualquer trabalho na área da ..................... (Contratante), se obriga a obedecer, integralmente, todas as disposiçóes constantes das Instruções de Segurança ........................... (Industrial ou Comercial etc)
3.5 se obriga a mais completa confidencialidade quanto a este Contrato, quanto às informações, dados e documento aos quais tiver conhecimento ou acesso durante ou após a sua execução. Qualquer divulgação só poderá ser levada a efeito mediante autorização, por escrito, da . . . (Contratante)
CLÁUSULA QUARTA - FISCALIZAÇÃO E ORIENTAÇÃO
4.1 Os serviços objeto deste Contrato, serão conduzidos sob permanente orientação, assistência e fiscalização de profissionais indicados pela .................... (Contratante), que terão poderes para:
4.1.1 decidir, em nome da ............................. (contratante), todos os assuntos relativos aos serviços, bem como solicitar o afastamento imediato de qualquer empregado da ....................... (Contratada), que deva ser afastado ou substituído em razão da natureza técnica do serviço que esteja executando;
4.1.2 acompanhar, informar e tomar as providências pertinentes e necessárias a boa execução dos serviços;
4.1.3 sustar serviços que estejam sendo executados em desacordo com a orientação transmitida à ............. (Contratada) ou fora das especificações pertinentes;
4.2 as instruções da Fiscalização serão transmitidas verbalmente e, posteriormente, caso seja necessário, por escrito à ............................ (Contratada)
LÁUSULA QUINTA - PREÇOS E VALOR
5.1 Pela execução dos serviços contratados a ............................ (Contratante obriga-se a pagar à .............. (Contratada), aos preços (unitários ou global) constante da Planilha de estimativa de Honorários, os serviços efetivamente executados e aceitos pela Fiscalização, em medições mensais (se for o caso);
5.2 é dado ao presente Contrato, o valor total estimado em Cr$ .................., compreendendo uma parcela destinada ao pagamento dos serviços efetivamente executados, conferidos e aceitos pela Fiscalização em medições mensais, e outra no valor de Cr$ ........................ destinada a eventuais despesas com ................ (citar se houver despesas eventuais)
5.3 nos preços ajustados estão compreendidos todos os custos (diretos e indiretos) correspondentes à execução dos serviços e o lucro;
5.4 quaisquer despesas e/ou encargos decorrentes da execução dos serviços contratados, não pagáveis pela ............................. (Contratante) nos termos previsto neste instrumento, serão de exclusiva responsabilidade da ....................................... (Contratada).
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CLÁUSULA SEXTA - FORMA E LOCAL DE PAGAMENTO
6.1 Os serviços contratados serão pagos, mensalmente, (ou de uma só vez) à ..................... (Contratada), por intermédio do Banco ............... Agência ................ situado á .................................. (endereço), Cidade .................., Estado ........................ , por ordem do Banco ................. para crédito no Banco .............., Código ............., Agência ................ Cidade ................., Estado .................., Conta-Corrente n°- ............. conforme estabelecido em ...........................
6.2 os recursos financeiros necessários aos pagamentos dos serviços, estão devidamente equacionados e assegurados no orçamento do corrente exercício e previsto nos exercícios seguintes, para cobrir o período de execução total dos serviços.
CLÁUSULA SÉTIMA - REAJUSTAMENTO DE PREÇOS
7.1 as parcelas constantes da Planilha de Estimativa de Preços (unitários ou parciais), serão reajustados na conformidade do disposto na Norma de Reajustamento (em anexo).
CLÁUSULA OITAVA - PRAZO
8.1 O prazo de vigência do presente Contrato é de ........... dias corridos, contados a partir da autorização, dada por escrito, pela ....................................... (Contratante);
8.2 o presente Contrato poderá ser encerrado, a critério da ...................... (Contratante), independente de prévio aviso, desde que o faturamento atinja o valor total estimado. previsto no sub-ítem 5.2 deste Contrato, mesmo que tal evento ocorra antes do prazo fixado no sub-ítem 8.1;
8.3 serão acrescidos ao prazo estipulado, para efeito da fixação da data de conclusão dos serviços, os dias em que os mesmos estiverem paralizados em virtude de modificações de projetos, falta de material, cujo fornecimento caiba à ............................... (Contratada), ou qualquer outra ocorrência independente do controle da ..................... (Contratada), decorrente de força maior ou caso fortuito, desde que devidamente atestado pela Fiscalização da ............................ (Contratante);
8.4 A ................... (Contratada) se compromete a entregar os serviços descritos na Cláusula Primeira, no prazo máximo de ...................... dias corridos; subdivididos nas seguintes entregas parciais ........................ (descrever as etapas parciais e prazos ou anexar um cronograma de atividades).
CLÁUSULA NONA - MULTAS
9.1 A ............................. (Contratada) pagará à ................................... (Contratante), a título de multa:
9.1.1 a quantia correspondente de 1% (hum por cento) do valor total estimado do Contrato, por dia em que exceder ao prazo de ccnclusão dos serviços, fixado na autorização de início dos serviços, atendidas as condições e ressalvas estabelecidas na Cláusula Terceira deste Contrato;
9.2 em caso de não cumprimento por parte da ................................ (Contratada) das exigências da Fiscalização, dentro do prazo por esta fixado, a ................................ (Contratante) poderá, com notificação por escrito, aplicar multa à .................................. (Contratada), por dia de descumprimento, os valores ccrrespondentes a 0,02% (dois centésimos por cento) e 0,04% (quatro centésimos por cento) do valor contratual, respectivamente, conforme se tratar de primeira falta, nova falta ou reincidência;
9.3 as multas serão cobradas por ocasião do pagamento da primeira fatura que for apresentada após a sua aplicação;
9.4 quando houver reajustamento dos preços contratados, as multas que tiverem como base de cálculo os valores contratados, serão, de igual modo, aplicadas sobre esses valores ajustados;
9.5 o montante correspondente à soma dos valores das multas ficará limitado à 10% (dez por cento) do valor total estimado, reajustado do Contrato;
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9.6 as penalidades estabelecidas nesta Cláusula não excluem quaisquer outras previstas neste Contrato, nem a responsabilidade da ....................... (Contratada) por perdas e danos que causar à ............................ (Contratante), em consequência de inadimplemento deste Contrato.
CLÁUSULA DÉCIMA - CESSÃO
10.1 Nenhuma das partes,aqui presentes, poderá ceder ou transferir, no todo ou em parte, os direitos ou obrigações deste Contrato, salvo com autorização prévia, e por escrito, da outra parte, regulando-se, em cada caso, a responsabilidade cedente pelos serviços já executados ou por executar.
CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - RESCISÃO
11.1 Poderá o presente Contrato ser unilateralmente rescindido por quaisquer das partes, sem que seja devida qualquer indenização ou reparação nas seguintes hipóteses:
11.1.1 por desinteresse de quaisquer das partes em sua continuidade, mediante comunicação feita por escrito com .............. dias de antecedência. Neste caso será pago à .............................. (Contratada) todos os serviços elaborados até a data do encerramento do Contrato;
11.1.2 ocorrência de caso fortuito ou força maior que prejudique, ou impossibilite, a consecução de seu objetivo;
11.1.3 inadimplemento de qualquer Cláusula por uma das partes;
11.1.4 inobservância do projeto, especificações ou recomendações técnicas;
11.1.5 interrupção dos serviços por mais de 5(cinco) dias úteis consecutivos sem justificativas aceitas pela ................................ (Contratante ou Contratada)
11.1.6 falência, dissolução, liquição judicial ou extrajudicial ou concordata preventiva de uma das partes, requerida, homologada ou decretada;
11.1.7 suspensão dos serviços por determinação de autoridades competentes, motivada por qualquer das partes, a qual responderá por eventual aumento de custo dos serviços e por perda e danos que ............... (a Contratada ou a Contratante), como consequência, venha a sofrer.
CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - VIGÊNCIA
12.1 O presente Contrato entra em vigor na data de sua assinatura, encerrando-se em ........................
12.2 mediante aviso prévio,e por escrito a .............................. (Contratada), poderá o prazo acima ser prorrogado por um período adicional de ........................ dias
CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - DISPOSIÇÃO GERAL
13.1 Quaisquer modificações do escopo, objeto ou especificação dos serviços, implicarão, necessariamente, em acréscimo de preço correspondente, cujo valor será definido por mútuo acordo;
13.2 todos e quaisquer adendos ou alterações ao presente Contrato só serão válidos se feitos através de documentos escritos e assinados por ambas as partes;
13.3 ficam fazendo parte integrante do presente Contrato,em tudo aquilo que não o contrarie, de forma a complementarem-se:
- Memorial Descritivo (ou Carta Proposta)
- Planilha de Custos (ou de Honorários)
- Norma de Reajustamento (ou Reajustamento de Preços)
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- Taxa de Encargos Sociais e Trabalhistas
13.3.1 as disposições constantes desses Anexos complementam e/ou esclarecem o ajuste formalizado neste instrumento, porém não prevalecerão sobre Cláusulas expressas, aqui estabelecidas, devendo ser consideradas nulas todas as condições, estipulações, preços ou valores dos anexos, quando contrariarem, frontalmente, o disposto neste Con trato.
CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - FORO
14.1 Fica eleito o Foro da Cidade de ................, Estado ........................... que será competente para dirimir as questões decorrentes do cumprimento deste Contrato, renunciando as partes a qualquer outro, por mais privilegiado que seja.
E por assim estarem, justas e contratadas, por si e por seus herdeiros e sucessores, as partes, por seus representantes legais, assinam o presente Contrato, na presença das testemunhas abaixo, firmando-o em ......................... vias de igual teor e para um só efeito.
(Local e data/Assinaturas de ambos (Contratada e Contratante)
Testemunhas (nomes e funções e/ou cargos)
__________________________
__________________________
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MODELO DE CARTA-CONTRATO
(Logotipo e nome da Empresa Contratante)
C G C
Carta-Contrato nº........................
CONTRATADA
C G C ou C P F
ENDEREÇO
Pela presente, ficam V.Sas. autorizadas a executar os serviços nesta descritos, mediante as seguintes cláusulas e condições que, com força contratual, deverão ser cumpridas por V.Sas.
Ficam fazendo parte integrante da presente Carta-Contrato as Condições Gerais anexas, as quais sendo do seu pleno conhecimento, V.Sas. se comprometem a cumprir integralmente.
1 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
1.1 Carta-Convite simplificada n°
1.2 Memorial Descritivo n°
1.3 Planilha de Custo
1.4 Anexo I - Reajustamento de Preços
1.5 Taxa de Encargos Sociais e Trabalhista
2 NATUREZA E DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS
2.1 Os serviços de ................ deverão ser executados de acordo com os documentos de referência, boa técnica e recomendações da Fiscalização.
2.2 E da responsabilidade da CONTRATADA a direção, supervisão, mão-de-obra e tudo o mais que for necessário para a perfeita execução dos serviços.
2.3 A fiscalização dos serviços, objeto desta Carta-Contrato, será feita pelo Setor da ....................., através sua seção .......................
3 PREÇO TOTAL
O Preço Total (estimado) é de Cr$ ................... ( ....................................................... )
4 PRAZO PARA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS
Início:
Término:
Obs.: .......... (........... ) dias (especificar o total de dias)
5 FORMA DE PAGAMENTO
O pagamento será efetuado .............................. (especificar se será no todo ou em parcelas. Nesta última dizer em quantas e quando serão feitas)
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6 MULTA E REAJUSTAMENTO
6.1 Por dia de atraso na conclusão dos serviços a CONTRATADA pagará de multa 0,1% (um décimo por cento) do preço total estimado.
6.2 Pelo atraso do pagamento a CONTRATANTE e/ou a CONTRATADA reajustarão o preço inicial estimado, obedecendo-se à formula de reajustamento de preços em vigor.
7 CONTATOS
Futuros contatos com .................................. (citar a contratante), deverão ser mantidos com o Setor .................. Toda correspondência dirigida a esta ............................. (citar a contratante) deverá fazer referência a esta Carta-Contrato.
8 EMITENTE (citar a Contratante)
Setor ou Seção (ou ambas):
Local e Data:
Assinatura
9 CONCORDÂNCIA
Damos nossa expressa concordância a presente Carta-Contrato que aceitamos em todos os seus termos e condições, inclusive as do ANEXO.
Local e Data:
Assinatura (nome do credenciado junto à CONTRATADA
10 TESTEMUNHAS
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MODELO DE CARTA PROPOSTA
Proposta n°- ......................
Data: ...........................
1. DESTINAÇÃO
Nome do cliente:
Localização do empreendimento:
2. OBJETO
O objeto da presente proposta é apresentar à ............. (nome do cliente), doravante denominado(a) ............, as condições pelas quais o(a) (nome do bibliotecário ou do escritório de Biblioteconomia), doravante denominado .............. , propõe-se a executar os serviços : ...................... (quantificar a extensão dos serviços a serem executados e dimensionar os esforços necessários ao seu desenvolvimento)
3. METODOLOGIA
Todos os documentos técnicos à complementação dos serviços, objeto desta proposta, serão apresentados de acordo com os padrões da Biblioteconomia, baseados em práticas profissionais das boas normas biblioteconõmicas, observando-se, sempre, as Normas Brasileiras (ABNT) ou outras normas técnicas aplicáveis.
4. MODO DE EXECUÇÃO
• Todos os serviços serão realizados pelo bibliotecário (ou (bibliotecários do escritório) com total responsabilidade pela sua execução;
• os serviços auxiliares serão realizados por ............. (citar se serão fornecidos pelo cliente ou pelo bibliotecário);
• os serviços poderão ser executados no local da .................... (residência ou empresa do cliente; residência ou empresa do bibliotecário);
• os acréscimos ou decréscimos de serviços, modificações e/ ou revisões nas especificações, projetos ou documentos contratuais, serão regularizados mediante aditivo entre as partes contratantes;
• os serviços serão realizados obedecendo-se as seguintes fases: (citá-las)
5. ENCARGOS DO BIBLIOTECÁRIO (ou do Escritório)
• Colocar à disposição do(a) ....................... (cliente), para a realizados serviços, pessoal tecnicamente capacitado, compreendendo profissionais e técnicos necessários ao bom desem-penho e ao pleno cumprimento dos serviços;
• arcar com as despesas de salários e encargos do pessoal;
• responder pelo pagamento de todos os impostos, taxas e emolumentos, vigentes na data de apresentação desta proposta, direta ou indiretamente relacionados com os serviços ora propostos;
• fornecer todo o material, utensílios e equipamentos necessários;
• credenciar junto à .................... (nome do cliente) um coordenador do serviço que atuará em nome do .............. (bibliotecário ou escritório) perfeitamente habilitado a tomar todas as providências pertinentes e necessárias ao bom andamento dos serviços;
• fornecer transporte e alimentação ao seu próprio pessoal.
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OBS.: se for o cliente a fornecer pessoal, material e equipamento, especificá-los no Item 6)
6. ENCARGOS (do cliente)
• Designar um representante seu, devidamente investido de poderes, para acompanhar os serviços, prestando esclarecimentos e dirimindo dúvidas;
• fornecer as informações e documentos, em tempo hábil, quando solicitado, colaborando com o bibliotecário (ou escritório) para que os serviços sejam executados de acordo com a boa técnica biblioteconômica e dentro dos prazos programados;
• é assegurado á ...................... (nome do cliente/empresa) o direito de fiscalizar os serviços prestados pelo bibliotecário. Seus representantes serão autorizados pelo bibliotecário e/ou coordenador do serviço a ter acesso aos locais de trabalho, para obter esclarecimentos que sejam necessários;
• atender as condições de pagamento estipuladas na presente proposta.
7. EQUIPE TÉCNICA
A direção dos serviços será exercida pelo bibliotecário .................. (citar qual), cujos encargos serão: orientação geral da equipe, coordenação administrativa dos serviços e a ligação com .............. (cliente ou seu representante);
• - a equipe será formada por profissionais de elevada e reconhecida experiência e cuja definição final, para cada posição, será feito segundo as necessidades dos serviços, objeto da proposta, e da disponibilidade destes na época da realização dos serviços;
• - em anexo os currículos dos elementos chaves para o desenvolvimento dos serviços.
8. PRAZO
• Para execução dos serviços propostos e estimado um prazo de ........... (dias), assim subdivididos: ........... (se for o caso, informar as partes dos serviços a serem realizados a cada período), atendendo ao cronograma orienta dor em anexo;
• os serviços serão iniciados pelo bibliotecário (ou escritório) após o recebimento da Autorização de Inicio de Serviços emitida pelo(a) ................ (cliente) e o recebimento de todos os dados necessários;
• caso não seja possível realizá-lo no prazo acima, o bibliotecário (ou escritório) e o(a) ............... (cliente), em comum acordo, poderão prorrogá-lo sem que isto importe mais gastos para ................... (cliente).
9. SERVIÇOS EXCLUSOS DO ESCOPO DESTA PROPOSTA
(se for o caso, para dirimir quaisquer dúvidas que possam surgir no futuro, citar os serviços que não fazem parte da proposta).
10. HONORÁRIOS (ou Custos dos Serviços)
A(O) ................... (cliente) pagará ao bibliotecário (escritório) a importância global, fixa, reajustável, de Cr$ .................. referente aos serviços de mão-de-obra (salários e encargos), custos (diretos e indiretos) para a realização dos trabalhos (anexar planilha de custo)
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11. FORMA DE PAGAMENTO
• O valor total do item 10 será pago em parcelas de acordo com as entregas: parciais do serviço a saber:............................ (descrever os itens dos serviços e o valor de cada parcela. Especificar se o valor total tiver que ser pago de uma só vez);
• o bibliotecário (escritório) emitirá Recibos de Profissional Autônomo/RPA (ou Notas Fiscais de Serviços) relativos a cada uma das parcelas que deverão ser pagos dentro de ...................., dias subsequentes á data de sua apresentação;
• os recibos referentes aos reajustes previstos nesta proposta, serão emitidos em separados aos recibos que se refiram ao valor principal;
• o reajustamento de preço será realizado mediante docu mento em anexo;
• o pagamento deverá ser creditado no Banco ............ Agência ............ Conta n° ..............., na Cidade de (colocar o endereço do Banco)
12. CONDIÇÕES GERAIS
• Caso ocorra variações nos encargos trabalhistas e previdenciários, ou em impostos e tributos, após a data da entrega desta proposta, estes deverão ser cobrados à parte;
• na hipótese de ocorrer a necessidade de prestação de outros serviços, não objeto desta proposta, estes serão remunerados segundo condições a serem estabelecidas de comum acordo;
• os recibos (ou faturas) não pagos nos respectivos vencimentos incorrerão em custos financeiros, na base da variação da ......................, que deverão ser reembolsados ao bibliotecário (ou escritório) na data do pagamento atrasado.
13. VALIDADE
A presente proposta é válida pelo prazo de 30(trinta) dias a contar da data de sua entrega. Após esse prazo estará sujeita á confirmação por parte do bibliotecário.
(Local, data e assinatura)
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MEMORIAL DESCRITIVO
MD n° ...............
Cliente: .............
Empreendimento: ................
1. OBJETIVO
O presente Memorial Descritivo tem por objetivo definir os serviços a serem realizados na ................
2. DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS
Serão realizados os seguintes serviços: .......................... (descrever sucintamente todos os serviços a serem realizados)
3. MODO DE EXECUÇÃO
Todos os serviços serão realizados pelo bibliotecário (ou escritório) com total responsabilidade pela sua execução.
Serão obedecidas as Normas Brasileira/ABNT. (descrever como serão executados os serviços)
4.EQUIPAMENTOS E INSTRUMENTOS
O Bibliotecário (ou Escritório) dispõe dos seguintes equipamentos que poderão ser utilizados durante os serviços: .............................................................
Os demais equipamentos e instrumentos necessários serão fornecidos pelo(a) ..................................... (cliente)
5. TRANSPORTE E ALIMENTAÇÃO
O(A) ...................................... (cliente) poderá fornecer transporte de ida e volta da Cidade ................ para a Cidade ............................... e alimentação para o bibliotecário (ou para os técnicos do escritório......................) As demais despesas de transportes e hospedagens, se for o caso, correrão por conta do bibliotecário (ou escritório)
(Local e data/ Assinatura)
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MODELO DE REAJUSTAMENTO DE PREÇOS
REAJUSTAMENTO DE PREÇOS
1. Os preços contratuais, sejam eles unitários ou globais (ver bas), serão reajustados, para mais ou para menos, em consequência da variação do elemento "I", mediante a aplicação da seguinte fórmula:
I Pr = Pi x
Io
em que:
Pr = preço reajustado (unitário ou global)
Pi = preço inicial (unitário ou global)
I = índice de correção correspondente ao mês em que for devido o reajustamento
Io = esse mesmo índice, correspondendo ao mês da proposta da CONTRATADA
2. A Contratante ou a Contratada realizará, a cada mês, o cálculo do reajustamento, expressando o seu resultado, devidamente destacado, no Boletim de Medição (BM) ou em documento equivalente, dos serviços a que se refere, para fins de emissão do respectivo documento de cobrança.
3. As importâncias pagas à título de adiantamento não sofrerão reajustamento.
4. Nos cálculos de reajustamento dos preços contratuais, utilizar-se-á o índice referente ao mês da realização dos serviços, ainda que não publicado, mas já dado a conhecer pelo órgão competente;
4.1. havendo atraso na divulgação do índice de preços referente ao elemento "I", será utilizado, a título provisório, o fator de reajustamento definitivo do mês anterior;
4.1.1. as diferenças, a maior ou menor, entre o reajustamento devido, calculado com o índice definitivo, e o reajustamento provisório mencionado no subítem 4.1 acima, serão acrescidos ou descontados no Boletim de Medição (BM) do mês subsequente e serão atualizados monetariamente;
4.1.2. não havendo serviços a serem medidos no mês seguinte ao de emissão de um BM com reajustamento provisório, emitir-se-á, até o 3º dia útil posterior à divulgação do índice de cálculo do reajustamento definitivo, um BM complementar para o pagamento da diferença devida;
4.1.3. a atualização das diferenças referidas no subitem 4.1.1 independe da atualização monetária pelo prazo contratualmente previsto para pagamento da fatura.
5. O reajustamento de preços não atingirá os serviços executados anteriormente a data da ocorrência do motivo que o justifique.
6. A CONTRATADA utilizará, nos cálculos de reajustamento de seus preços contratuais, os índices referentes a 2(dois) meses anteriores à realização dos serviços ou eventos.
7. Os documentos de cobrança correspondente aos reajustamentos poderão ser extraidos em separado dos documentos de cobran ça que se refiram aos preços iniciais, estando também sujeitos à retenção contratual.
8. O fator de reajustamento deverá ser aplicado com 4(quatro) casas decimais, sem arredondamento.
(Local e data/ Assinatura)
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CONDIÇÕES GERAIS DO CONTRATO (ou da Carta Contrato)
1. 1 ESPECIFICAÇÕES
1.1. Na execução dos serviços autorizados, a CONTRATADA deverá obedecer os projetos e respectivas especificações, que constituem anexos do Contrato. Qualquer alteração só poderá ser feita mediante prévio consentimento, por escrito, da .................... (Contratante)
2. PRAZOS
2.1. Serão acrescidos ao prazo estipulado, para efeito de fixação da data de conclusão dos serviços, os dias em que osmesmos estiverem paralisados em virtude de modificações de projetos, falta de materiais, cujo fornecimento caiba à ........................ (Contraste), ou qualquer outra ocorrência independente do controle da CONTRATADA, decorrente de força maior ou caso fortuito, desde que devidamente atestado pela Fiscalização da ............................(Contratante).
3. PREÇO
3.1. Todos os serviços auxiliares, tais como: implantação de .............................. transporte de equipamentos .........................., provisão para fornecimento de utilidades (luz, água, telefone etc) a partir das redes gerais existentes no local, bem como a remoção de todo o equipamento, quando necessário a execução do objeto deste Contrato, estão incluidos nos preços ajustados, não cabendo qualquer pagamento adicional pelos mesmos;
3.2. não caberão reajustamento, a qualquer título, sobre os preços ajustados.
4. ACEITAÇÃO
4.1. Mensalmente, ou quando excluído os serviços, desde que aceitos provisoriamente, a Fiscalização da ...................... (Contratante) emitirá o correspondente Boletim de Medição (BM), até o quinto dia útil do mês subsequente, fornecendo uma via à CONTRATADA, para efeito de faturamento;
4.2. os serviços registrados no BM serão considerados provisoriamente aceitos, apenas para efeito de pagamento parcial;
4.3. concluidos os serviços, a CONTRATADA os entregará à ............................. (Contratante), que promoverá sua verificação e, se for o caso, sua aceitação mediante a assinatura de um "Termo de Recebimento";
4.4. A CONTRATADA se responsabilizará pela manutenção dos serviços até a assinatura do Termo de Recebimento referido no item anterior, correndo por sua conta a reparação de quaisquer danos que os mesmos sofram neste lapso de tempo;
4.5. O BM será dispensado quando expressamente mencionado no Contrato(ou Carta Contrato).
5. PAGAMENTO
5.1. Os preços contratados serão pagos em moeda corrente através da Agência ........... do Banco ............... na Cidade ............. dentro de ................ dias da apresentação da fatura, devendo esta vir acompanhada do correspondente BM, comprovando a conclusão e aceitação provisória dos serviços nele discriminados, ressalvando o disposto no item 4.5 acima;
5.2. nas faturas deverão constar, obrigatoriamente, o n° do documento contratual e do BM (quando houver) a que se refere;
5.3. a apresentação á .................... (Contratante) das faturas pela CONTRATADA, respeitada a forma de pagamento prevista nestas Condições Gerais, não poderá ultrapassar o prazo de .................. dias corridos, contados do ultimo dia do mês em que foram realizados os serviços;
5.4. os valores dos documentos de cobrança, apresentados á ............. (Contratante) pela CONTRATADA fora do referido prazo de ........... dias e sem a observância das condições estabelecidas no Contrato (ou Carta Contrato) não serão monetariamente corrigidos;
5.5. os valores básicos de cada medição de serviços e eventuais reembolsos previstos no intrumento contratual, bem como os valores relativos a reajustamento serão atualizados mediante a
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aplicação de um fator obtido da relação entre o valor nominal do índice .............. vigente no mês de execução dos serviços e do valor nominal do índice ............. vigente no mês imediatamente anterior, objetivando cobrir as perdas nominais desses valores no prazo de pagamento contratualmente previsto;
5.6. os serviços executados fora dos prazos contratuais deverão ser pagos pelos preços iniciais, passando a incidir sobre aqueles preços, a partir do 1° dia de atraso, a fórmula de reajustamento em anexo;
5.7. a fatura final apresentada pela CONTRATADA, com base no BM Final, será paga na forma do item 5.1, deduzidas todas as importâncias que, a qualquer título, nas condições estipuladas nestas Condições Gerais, no Contrato ou noutras especialmente acordadas, sejam devidas à .................. (Contratante)
6. MULTAS
6.1. A CONTRATADA pagará a ................... (Contratante), a título de multa por dia que exceder o prazo fixado para a conclusão dos serviços, obedecido o disposto no Item 2, a quantia estipulada no Contrato (ou Carta Contrato), não eximindo a CONTRATADA, por esse pagamento, da responsabilidade de responder por perdas e danos em virtude de prejuizos que por seu atraso, causará à ............................... (Contratante)
7. OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA
7.1. A CONTRATADA, durante a execução de qualquer trabalho nas áreas da ................. (Contratante), se obriga a obedecer, integralmente, todas as disposições constantes das Instruções de Segurança Industrial (ou Comercial, ou outra);
7.1.1. Os serviços objeto do presente Contrato (ou Carta Contrato), quando executados na área da .............. (Contratante), somente poderão ser iniciados após o consentimento da Fiscalização;
7.1.2. quando a execução de tais serviços precisar ser efetuadas em sábados, domingos e/ou feriados, ou fora do horário normal de expediente administrativo, sua realização deverá ser antecipadamente programada e submetida a prévia aprovação do orgão fiscalizador;
7.2. são ainda obrigações da CONTRATADA, sem prejuizo das demais especificadas ou implícitas no Contrato
7.2.1. responsabilizar-se tecnicamente pela execução dos serviços na forma da legislação em vigor;
7.2.2. manter instalações adequadas às necessidades dos serviços, os quais, se localizados na área da ...................... (Contratante) estarão de acordo com o projeto .................. e em local aprova do pela Fiscalização;
7.2.3. atender a todas as despesas decorrentes de alojamento, transporte, alimentação e assistência médica do seu pessoal, bem como as de seguro contra acidentes de trabalho, nas Leis Trabalhistas e da Previdência Social;
7.2.4. acatar e facilitara ação da Fiscalização da ........................... (Contratratante) cumprindo as exigências da mesma.
8. FISCALIZAÇÃO
Os serviços ajustados pelo Contrato(ou Carta Contrato) serão fiscalizados por pessoa credenciada da ............................. (Contratante), com poderes para verificar o fiel cumprimento da mesma, em todos os termos e condições, inclusive projetos e especificaçoes, sendo que sua eventual omissão não eximirá a CONTRATADA dos compromissos assumidos perante a ............................. (Contratante).
9. INCIDÊNCIAS FISCAIS
Os tributos (impostos, emolumentos fiscais e parafiscais) devidos em decorrência, direta ou indireta do Contrato (ou Carta Contrato) ou de sua execução, serão da exclusiva responsabilidade do contribuinte, assim definida na Norma Tributária, sem direito à reembolso. A ................... (Contratante),quando fonte retentora, descontará e recolherá, nos prazos da Lei, dos pagamentos que efetuar, os tributos a que estiver obrigado pela Legislação vigente.
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10. CESSÃO OU TRANSFERÊNCIA
10.1. A CONTRATADA não poderá transferir, ceder ou subempreitar, no todo ou em parte, os serviços contratados, salvo com autorização prévia e por escrito da ..................... (Contratante),regulando-se em cada caso a responsabilidade cedente pelos serviços já executados ou por executar;
10.2. a CONTRATADA não poderá ceder ou dar em quantia, a qualquer título, no todo ou em parte, os créditos de qualquer natureza decorrentes ou oriundos do Contrato (ou Carta Contrato), salvo com autorização previa e por escrito da ....................... (Contratante). Constará, obrigatoriamente, da autorização prévia que a ...................... (Contratante) opõe ao Cessionário dos créditos as excessões que lhe competiam, mencionando-se, expressamente, que os pagamentos ao Cessionário estarão condicionados ao preenchimento pelo Cedente de todas as obrigações contratuais;
10.3. nos casos de autorização à subempreiteira, não exime CONTRATADA das obrigações deste Contrato (ou Carta Contrato), ficando a mesma responsável, solidariamente, pelo integral cumprimento, por parte do empreiteiro, das condições ajustadas com a ........................... (Contratante)
11. RECISÃO
11.1. O presente Contrato (ou Carta Contrato) poderá ser rescindido, a critério da .............. (Contratante), independente de interpelação ou notificação judicial ou extrajudicial, sem que a CONTRATADA caiba qualquer direito à reclamação, idenizaçao e/ou recebimento de retenção, nos seguintes casos:
11.1.1. inadimplemento de qualquer Cláusula, ou Condições Gerais do Contrato (ou Carta Contrato);
11.1.2. inobservância do projeto, especificações ou recomendações técnicas;
11.1.3. interrupção dos serviços por mais de 5(cinco) dias úteis consecutivos, sem justificativas aceitas pela .......................... (Contratante);
11.1.4. não cumprimento das exigências da Fiscalização dentro de 6(seis) dias úteis, contados da data de recebimento da notificação;
11.1.5. falência, dissolução, liquidação judicial ou extrajudicial ou concordata preventiva da CONTRATADA, requerida, homologada ou decretada;
11.1.6. suspensão das obras e/ou serviços por determinação de autoridades competentes, motivada pela CONTRATADA, a qual responderá por eventual aumento de custo dos serviços e por perdas e danos que a ............... (Contratante), como consequência, venha a sofrer;
11.1.7. transferência, total ou parcial, do Contrato (ou Carta Contrato), ou dos créditos dela decorrentes a terceiros sem a prévia e expressa autorização da .....................(Contratante);
11.1.8. quando atingido o limite estabelecido no Contrato (ou Carta Contrato) para a soma dos valores das multas aplicadas;
11.2. rescindindo o Contrato nas condições estabelecidas nesta Cláusula, a ..................... (Contratante) imitir-se-á na posse imediata e exclusiva dos serviços executados e em execução e de todos os materiais sob guarda e entregará à execução do Contrato a quem ela bem entender, independente de qualquer consulta ou interferência da CONTRATADA, que responderá na forma legal e contratual pela infração ou execução inadequada que tenha dado causa a recisão;
11.3. rescindindo o Contrato na forma e nas condições estipuladas, não caberá à CONTRATADA direito a qualquer indenização por serviços não realizados, ficando ainda ressalvado à ............ (Contratante) o seu direito de haver indenização;
11.4. caso a ........................... (Contratante) não use o direito de rescindir o Contrato nos termos desta Cláusula, poderá, a seu exclusivo critério, suspender a execução do mesmo, sustando o pagamento de faturas pendentes, até que a CONTRATADA cumpra, integralmente, a condição contratual infrigida;
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11.5. não convindo a ...................... (Contratante) a recisão do Contrato, poderá ela intervir nos serviços contratados, de maneira que melhor satisfaça a seu interesse, correndo por conta da CONTRATADA qualquer acréscimo no preço dos serviços, decorrentes da intervenção mencionada;
12. DISPOSIÇÃO GERAL
12.1. As Condições Gerais prevalecerão no que não contrariem o expressamente ajustado nas Cláusulas e condições estabelecidas no Contrato (ou Carta Contrato);
13. FORO
13.1. Fica eleito o Foro da Cidade .........................., Estado d ....................., que será o competente para dirimir quaisquer dúvidas decorrentes do Contrato e sua execução, renunciando a CONTRATADA a qualquer outro, por mais privilegiado que seja.
(Local e data/ Assinatura)
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
01 ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL DE ADMINISTRADORES MUNICIPAIS(USA) Organização e funcionamento de uma comissão de planejamento. In:_______. Planejamento urbano. Trad. Maria de Lourde Modiano. Rio de Janeiro : Fund. Getulio Vargas, 1965. p. 57-65 (Administração do Desenvolvimento, 6)
02 BENN, A. E. Dicionário de administração; padronização de definições e conceitos da terminologia no campo da administração de pessoal. Trad. Neil R. da Silva. Belo Horizonte : Itatiaia, 1964. 241p.
03 CARVALHO, G. I. S. Planejamento de automação em Arquivo: uma introdução ao estudo. Salvador: UFBA/Escola de Biblioteconomia e Documentação, 1989. 42p. (ainda não publicado)
04 DOURADO, L. B. Roteiro para elaboração da carta proposta e do contrato. Salvador : UFBA/Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, s.d. 8f. (apostila de curso)
05 FERRARI, C. Carater pluriprofissional dos grupos de trabalho. In:______. Curso de planejamento municipal integrado: urbanismo. 2.ed. São Paulo : Pioneira, 1979. p. 13-14, 631p.
06 FOSKETT, D. J. Teoria dos sistemas gerais e a organização de bibliotecas. Rev. Esc. Biblioteconomia UFMG, Belo Horizonte, v.2, n.1, p.9-22, mar., 1973.
07 GOLZEN, G. Freelance: o desafio do trabalho autônomo. Trad. José Carlos B. dos Santos; revisão técnica Heitor Jose Pereira. São Paulo : Makron, McGrawHill, 1991. 273p.
08 MAFFEI, W. R. Manuarq/Manual do exercício profissional do arquiteto. São Paulo : Sindicato dos Arquitetos no Estado de São Paulo, 1987. 70p. (Cadernos SASP, 1)
09 MAGALHÃES, H. P., MAIA, C. P. T. Dicionário jurídico. 7.ed. Rio de Janeiro : Edições Trabalhistas, 1990. 959p.
10 MEIRELLES, H. L. Direito administrativo brasileiro. 13.ed. atual. São Paulo : Revista dos Tribunais, 1988. 699p.
11 PIMENTEL, C. D. P. Custos dos serviços bibliotecários. Curitiba : 10°CBBD, 1979. 12p. (Apostila de curso)
12 PUSCH, J. Elementos para uma política de valorização profissional. Florianópolis : CREA/SC, 1984. 35p.
13 SANDRONI, P. Dicionário de economia. 3.ed. São Paulo : Best Seller, 1984. 331p.
14 WOOD, D. Melhorando sua imagem: como promover a biblioteca ou serviço de informação. In: Marketing em bibliotecas e serviços de informação: textos selecionados. Org. Amelia Silveira; trad. Amelia Silveira e Marilia S. Contijo. Brasilia : IBICT, 1987. p. 171-85, 185p. il.
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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
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