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Horizontes 1 Agrupamento de Escolas Verde Horizonte http://joomla.esec-macao.rcts.pt Comemoração do Cente- nário da República pág.3 Centro de Investigação para o Desconhecido da Fundação Champalimaud pág.6 Carvoeiro em Acção no dia da Alimentação pág.9 A importância da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho pág.10 Prémio Nobel da Medicina pág.11 A propósito da Biodiversidade pág.14 A Desertificação em Portugal pág.15 Festa na Escola no Dia de São Martinho pág.17 Ensino do Empreendorismo pág.18 Diferenças no Natal en- tre Portugal e Espanha pág.20 Horóscopo Brincalhão Rezas e Mezinhas pág.22 Receitas do Chef pág.23 Av Dr Sá Carneiro, S/N 6120-724 MAÇÃO - PORTUGAL - Tel: 241519030 e Fax: 241519038 E-mail geral: [email protected] Visita do Sr. Director Regional ao Agrupamento Biblioteca Escolar

Horizontes 4

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Quarto número do jornal escolar (em papel), Horizontes, do Agrupamento de Escolas Verde Horizonte, Mação. Ano lectivo 2010-2011.

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Horizontes 1

Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

http://joomla.esec-macao.rcts.pt

Comemoração do Cente-nário da República

pág.3

Centro de Investigaçãopara o Desconhecido da

Fundação Champalimaudpág.6

Carvoeiro em Acção nodia da Alimentação

pág.9

A importância daSegurança, Higiene eSaúde no Trabalho

pág.10

Prémio Nobel daMedicina

pág.11

A propósito daBiodiversidade

pág.14

A Desertificação emPortugal

pág.15

Festa na Escola no Diade São Martinho

pág.17

Ensino doEmpreendorismo

pág.18

Diferenças no Natal en-tre Portugal e Espanha

pág.20

Horóscopo BrincalhãoRezas e Mezinhas

pág.22

Receitas do Chef pág.23

Av Dr Sá Carneiro, S/N 6120-724 MAÇÃO - PORTUGAL - Tel: 241519030 e Fax: 241519038E-mail geral: [email protected]

Visita do Sr. DirectorRegional ao Agrupamento

BibliotecaEscolar

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2 Horizontes

Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

Educação!!! Um trabalho de todos…Educação um acordo de princípios, que di-ficilmente se concretizará. Não falo no con-gelamento de salários (será o nossocontributo para nos libertarmos desta criseque nos sufoca), mas sublinho o alargamen-to vergonhoso (dez anos, fora os do conge-lamento) da carreira, o aumento do tempode permanência nas escolas sem que issoevite o trabalho de casa até altas horas damanhã, formação obrigatória em horáriopós laboral e, a partir de Janeiro, os cortessalariais. Já se fala, embora ainda de for-ma pouco audível, de mais algumas medi-das que podem levar dezenas de milhar deprofessores para o desemprego e colocarem causa o próprio funcionamento das es-colas.

Nós, professores, estamos fartos quenos apresentem como uma classe de privi-legiados quando, na verdade, somos, paraalém de pouco considerados e com um es-tatuto em queda vertiginosa, portadores deuma listagem enorme de obrigações e mui-to poucos direitos.

A escola, como espelho da sociedade,reflecte muitas vezes com “ressonância” osproblemas das famílias e da sociedade.Crianças e jovens que não aceitam a auto-ridade dos pais dificilmente aceitam a au-toridade dos professores, criando algumassituações de conflito. Para aumentar a com-plexidade destas relações, que por vezesnão conseguem ser pedagógicas, os paisque não conseguiram exercer a sua autori-dade com os filhos vêm tentar exercê-la comos professores.

Faço daqui um apelo aos pais e seusrepresentantes, que se consciencializemque estatutos e papéis de alunos e profes-sores têm que ser diferentes, com direitose deveres diferentes e que se surgir algu-ma situação de conflito dêem, até prova emcontrário, o benefício da dúvida aos profes-sores, porque na quase totalidade das situ-ações a razão está do lado deles.

Embora em tempos difíceis, o presenteano lectivo será marcado (já está a ser) pelaimplementação de alguns projectos nosquais depositamos um grande esperança.

À cabeça aparece o projecto “Aluno100%”. Com este projecto pretendemosmelhorar os índices de assiduidade, com-portamento e aproveitamento, premiando osalunos que não faltarem, não tenham com-portamentos reprováveis e que não obte-nham avaliações, níveis ou classificaçõesnormalmente chamadas “negativas”. O re-gulamento foi enviado a todos os Encarre-

gados de Educação, está impresso no pre-sente Jornal e na página do Agrupamentona Internet.

Outro projecto que vale a pena sublinharé o da “Matemática Elementar”. Neste es-paço os alunos são levados a corrigir fa-lhas na aprendizagem de alguns concei-tos matemáticos que hipotecam aprendi-zagens futuras. Aqui um aluno, mesmo queesteja no 12º ano, que lhe seja detectadaalguma falha ao nível de qualquer ano deescolaridade terá um espaço e um profes-sor para corrigir essa falha que limita o seusucesso.

Ao nível da Língua Portuguesa tambémtemos a “Oficina da Língua”, espaço ondealunos são convidados a reparar, com trei-no de leitura e escrita, algumas falhas nasua expressão oral e/ou escrita.

Um enorme conjunto de clubes e pro-jectos, orientados por professores compe-tentes e dedicados, são disponibilizadossemanalmente para que os alunos enri-queçam, alarguem e complementem asaprendizagens das respectivas aulas.

É tempo de Natal e de final de ano; tem-po propício a balanços e lançamento denovos desafios.

O caminho que temos trilhado (com adedicação de professores extraordináriosem competência e entrega, com funcioná-rios atentos, disponíveis e competentes,com pais que têm dado sinais de uma co-laboração cada vez mais sustentada, comparceiros como a Câmara Municipal, a as-sumirem um protagonismo digno de regis-to) tem permitido alguns sucessos em mui-tas e variadas áreas; das ciências às lín-guas, das humanidades às expressões, doempreendorismo à cultura, o nome doAgrupamento Verde Horizonte tem-se afir-mado de uma forma reconhecida e susten-tada.

Os tempos que se avizinham não se pre-vêem fáceis, mas com a ajuda de todosseremos capazes de transformar as difi-culdades em oportunidades de crescimen-to.

A todos os Maçaense em geral e a todaa Comunidade educativa em particular de-sejo que o Natal de 2010 fique registadona memória de cada um como o melhorde sempre e que 2011 nos traga tudo oque, de bom, 2010 ficou a dever.

Um feliz Natal e um extraordinário 2011para todos.

José António Almeida

Depois da aposta,completamente ganha,feita no ano anteriornum jornal escolar, vol-tamos às “bancas”com o nosso “Horizon-tes” que pretende,mais uma vez, levar atoda a Comunidade

Maçaense o sentir, o pensar e o fazer donosso Agrupamento de Escolas.

O início do ano lectivo 2010 – 2011 foiatribulado, com tempo a menos para fazercoisas a mais. Em apenas duas semanas(início de Setembro e início das aulas) amaior parte dos professores tiveram quese dividir entre Mação e Castelo Brancofazendo formação e preparando o início deano lectivo com uma quantidade de reuni-ões de uniformização de critérios, para láda preparação das respectivas aulas. Fo-ram duas semanas terríveis.

Quando, depois de uma guerra de mui-tos meses com o Ministério da Educação,com uma derrota em toda a linha (emboraa opinião pública e publicada tivesse fica-do com a convicção de grandes conquis-tas) os professores depositaram grandesesperanças na nova equipa ministerial. Arealidade, depressa demais, mostrou pro-blemas antigos com um novo estilo: Os pro-fessores que vinham de uma derrota semprecedentes com Maria de LurdesRodrigues (perderam como nunca tinhaacontecido na história) e que apenasdesmobilizaram por respeito aos alunos efamílias, assinando com o Ministério da

FICHA TÉCNICA

Nº 4Horizontes

Dezembro de 2010Coordenação:

- Abel Costa; - Anabela Ferreira;

- Luísa Morgado;- Maria José Mendes;- Maria da Luz Faria;

- Sónia Mendes Dias.Concepção Gráfica:

- Sónia Mendes Dias.Reportér Fotográfico:

- João PinheiroRedacção:

- Professores e- Alunos do Agrupamento.

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Horizontes 3

Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

“Mens sana in corpore sano.”

Esta é uma das máximas que a nossaEscola tem vindo a adoptar. Nesse senti-do têm sido desenvolvidas iniciativas dasquais te damos conta de algumas delas:

Biblioteca em Movimento

A biblioteca em Movimento é um localque existe na escola, frequentado pelosalunos das várias turmas para os mais di-versos fins, tais como: consulta de livros,leitura de revistas, visionamento de filmes,consulta de jornais, tanto nacionais comolocais, pesquisa na Internet e utilização decomputadores. A biblioteca ao longo doano lectivo tem previsto a realização dediversas actividades com a colaboraçãodos Departamentos, Agrupamentos, alunose funcionários. Para que tudo isto seja re-alizado com sucesso é necessária a parti-cipação de todos.

Clube Europeu

As professoras Isabel Carvalho, JoanaReis, Luísa Morgado, Margarida Marquese Sílvia Ramadas abrem as portas à Euro-

A equipa do jornal saúda todos osnossos colaboradores e leitores!

O jornal “Horizontes” (re)Nasceu há umano, não só com um novo nome e logótipo,mas também com um novo formato.

A equipa sente-se cheia de energia emuito motivada para fazer do nosso jornalum meio primordial de comunicação entrea comunidade escolar e local.

O nosso propósito, ao longo deste ano,é crescer um pouco mais qualitativamente,

Clubes 2010

Jornal “Horizontes”para isso solicitamos de novo o contributode todos vós.

Contamos com as vossas sugestões asquais podem fazer chegar através docorreio electrónico com a seguinte morada:[email protected]

Por último, desejamos a todos, nestaépoca conturbada, mas, por ser natalícia,repleta de esperança e alegria um santo efeliz Natal e um bom ano.

A Equipa

pa e esperam por ti de terça a quinta-feira.Aí poderás ficar a conhecer alguns desafi-os que se colocam à Europa, bem como oque é ser cidadão europeu.

Clube dos Jovens Cientistas

No Clube dos Jovens Cientistas, do qualfazem parte os professores Fátima EstevãoJosé e Ramos, pretende-se despertar nosalunos o gosto pela física, e também pelaquímica.

Vem, fazemos de ti um “cientista”!

Clube de Imprensa

Queres ser repórter por um dia? Então,o Clube da Imprensa é o espaço indicadopara poderes dar vazão a toda a tuacriatividade, não só como jornalista, mastambém como repórter fotográfico. Conta-mos com a tua colaboração.

Oficina do Português

A Oficina do Português pretende esti-mular nos alunos o gosto pela leitura e pelalíngua materna e possibilita a resolução dedificuldades que possam existir. Se queres

ter todas estas experiências que te vão en-riquecer, aparece!

Clube das Teclas

No Clube das Teclas, do qual a profes-sora de Educação Musical, Cidália Gonçal-ves, faz parte, os alunos podem aprender atocar alguns instrumentos à sua escolha. Sequeres “teclar”/conhecer um instrumento,vem musicar!

Clube das Artes de Palco

As professoras responsáveis são:Camila Fernandes, Cidália, Eva e Inês Mar-ques com o desafio para novos talentos su-birem ao palco e mostrarem o artista “es-condido” em cada um de nós.

Estas, são algumas das actividades queexistem na escola, para isso contamos coma participação e colaboração de TODOS.

A equipa do jornal com a colaboração dasalunas Patrícia Esteves e MarianaMargarido, 8ºB

O professor José Ramosresponsável pela prática doTai Chi na nossa Escola di-vulga-nos este projecto:

Relativamente ao como me lembrei depropor Tai Chi para a escola, foi resultadode uma conversa que ouvi a alguém de quealguns alunos tinham sérios problemas decomportamento e concentração.

Dado que algumas das vantagens dequem pratica Tai Chi são: serenar e acal-mar os ânimos, aumentar a concentração,reduzir a ansiedade, entre outras vantagensnão menos importantes, então porque nãofazer uso destas vantagens para ajudar osalunos, a escola e, por isso, a comunida-de?

Com essa intenção, propus à Direcçãodo Agrupamento de Escolas que me provi-denciassem a possibilidade de tentar a prá-tica desta modalidade com os educandosdesta escola. A proposta foi aceite, deixan-do algumas pessoas cépticas relativamen-te à minha competência para orientar talarte, assim como da aceitação da mesmapor parte dos alunos. Mas, depois de al-gum tempo, todos se convenceram, espe-cialmente depois de os alunos efectuaramduas pequenas demonstrações da prática

Tai Chide Tai Chi Chuan.

Por fim, pode-se afirmar que esta artepode ser executada por crianças de cincoanos até a pessoas mais adultas, de noventae cinco anos, e que a sua prática é benéfi-ca a todos os níveis. Desde as vantagens jáatrás referidas até à redução da massaadiposa (excesso de peso), controlo detenção, diminuição de ataquescardiovasculares até ao prolongamento deuma mente sã e lúcida, são justificaçõesmais do que suficientes para que tentemosaprender um pouco mais desta arte de ori-

gem oriental.Entrevista ao sr. Professor José Ra-

mos por Mariana Margarido, 8ºB

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4 Horizontes

Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

O Departamento de Ciências Sociais eHumanas em colaboração com a Bibliote-ca Escolar e o Agrupamento de EducaçãoMusical comemorou o Centenário da Im-

Comemoração do Centenárioda Implantação da República

plantação da República com a realizaçãode uma actividade que decorreu no Auditó-rio da escola durante a parte da manhã dodia 4 de Outubro.

Os alunos do 9.ºC apresentaram, emPowerpoint, a biografia de alguns dos Pre-sidentes da República e os alunos do 6.º Anocantaram o Hino Nacional “A Portuguesa”tendo sido ensaiados pela professoraCidália Gonçalves.

Desde o dia 30 de Setembro até 12 deOutubro decorreu uma exposição alusiva aoCentenário da Implantação da República.Da exposição faziam parte diversos carta-zes relativos à transição entre a Monarquiae a República, o Regicídio, as biografias dos

R evolta do povo português contra a MonarquiaE m 5 de Outubro de 1910 foi proclamada a RepúblicaP ortugal passa a ser governado por um Presidente, Dr. Teófilo BragaU ma das muitas alterações governamentais foram as substituições dos símbolos nacionaisB andeira de Portugal passa a ser vermelha e verdeL ogo o Hino Nacional também é alterado e passa a ser “A Portuguesa”I nicia-se a implantação de outra moeda o “escudo” substituindo o “real”C riou-se a igualdade entre filhos legítimos e ilegítimosA ssim deixámos de ser uma Monarquia e passámos a ser uma República

Matilde Matiasn.º14, 5.ºC

R evolução de 5 de Outubro trouxeE leições, cujo eleito é oP residente da República. Tudo isto originou aU nião do povo. Os símbolos nacionais já não eram iguais. AB andeira e o Hino passaram a ser diferentes. AL iberdade era maior que na Monarquia, e aI gualdade também. AC omunidade portuguesa ficou mais satisfeitaA ssim foi a 1.ª República

Amélia Silva, n.º 1 do 6.ºA

O povo português comemoraa 5 de Outubro de 2010Os 100 anos da Repúblicacom histórias e memórias de 1910.

Vários Chefes de EstadoO povo lembraneste percurso de vida.No regular funcionamento democráticoDefender e cumprir.

O Presidente da RepúblicaCargo importante representa.No Palácio de Belém se encontraCom vários desafios se confronta.

Pelo voto do povo portuguêsFoi escolhido o Dr. Aníbal Cavaco SilvaPara chefe do paísfoi distinguido.

Com carinhoa nossa bandeira erguemosE o Hinocom orgulho ouvimos.

Se eu fosse Presidente da RepúblicaTambém o povo defendia.Com esperança e confiançaO povo Português unia.

Joana Carvalho N.º12 6.ºA

dezoito Presidentes da República, a resi-dência oficial do Presidente da República,as Mulheres que se destacaram nesse pe-ríodo, a letra e a música do Hino Nacional,projectos da Bandeira Nacional e o Bustoda República.

Os alunos do quinto e sexto anos redigi-ram textos em prosa e/ou verso sobre aRepública e ainda acrósticos. Os alunos doquinto ano também coloriram bandeiras re-presentativas da República.

A professora de História eGeografia de Portugal

Lígia Silva

A Republica vista pelos nossos alunos ...

A musa que serviu de modelo ao busto da República

A jovem Ilda Pulga, aos 18 anos, foi modelo de inspiração para oescultor Simões de Almeida que, a partir dela, criou o busto da Re-pública em 5 de Outubro de 1910. Ilda Pulga, nasceu no ano de1892, em Arraiolos, no Alentejo. Era filha de um feitor também natu-ral de Arraiolos. Quando tinha entre 10 a13 anos, mudou-se paraLisboa por causa da fome que existia no Alentejo, onde trabalhoucomo costureira numa loja da Rua Augusta.

Pensa-se que a jovem e a sua família deveriam ter uma mentali-dade mais aberta para a época, para se ter servido de modelo aoescultor, com o corpo descoberto.

Ilda Pulga veio a falecer aos 101 anos de idade, no ano de 1993,já em Lisboa, sem deixar descendência.

Adaptado por Professor Abel Costa

Curiosidades

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Horizontes 5

Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

A PortuguesaData: 1890 (com alterações de 1957)Letra: Henrique Lopes de MendonçaMúsica: Alfredo Keil

IHeróis do mar, nobre povo,Nação valente, imortal,Levantai hoje de novoO esplendor de Portugal!Entre as brumas da memória,Ó Pátria sente-se a vozDos teus egrégios avós,Que há-de guiar-te à vitória!

Às armas, às armas!Sobre a terra e sobre o mar,Às armas, às armas!Pela Pátria lutar!Contra os canhõesmarchar, marchar!

IIDesfralda a invicta bandeiraÀ luz viva do teu céu!Brade a Europa à terra inteira:Portugal não pereceuBeija o solo teu jucundoO oceano, a rugir d'amor,E o teu braço vencedorDeu mundos novos ao Mundo!

Às armas, às armas!Sobre a terra e sobre o mar,Às armas, às armas!Pela Pátria lutar!Contra os canhõesmarchar, marchar!

IIISaudai o Sol que despontaSobre um ridente porvir;Seja o eco de uma afrontaO sinal do ressurgir.Raios dessa aurora forteSão como beijos de mãe,Que nos guardam, nos sustêm,Contra as injúrias da sorte.

Às armas, às armas!Sobre a terra e sobre o mar,Ás armas, às armas!Pela Pátria lutar!Contra os canhõesmarchar, marchar!

Tema: Diferenças

Sob o tema “Diferenças”, realizou-se nonosso Agrupamento de escolas, o Concur-so “Texto 2010”, cujos objectivos eram,além de sensibilizar os alunos e a comu-nidade envolvente para as DIFERENÇAS,igualmente promover o gosto pela escritae pela leitura, reforçar as potencialidadescriativas e promover a divulgação de tex-tos inéditos.

Dinamizado pelo núcleo de EducaçãoEspecial do Agrupamento de EscolasVerde Horizonte, os textos dividiram-seem quatro escalões de acordo com o ní-vel etário. Assim, o 1º escalão era consti-tuído por textos de crianças entre os 7 eos 10 anos, o 2º escalão compreendia tex-tos de adolescentes entre os 11 e os 14anos, o 3º escalão englobava textos dejovens entre os 15 e os 18 anos de idadee, por último, o 4º escalão destinava-se a

maiores de 18 anos.

Os vencedores foram os seguintes:

1º Escalão1º Lugar: David Dias2ºLugar: Raquel Parente3º Lugar: Beatriz Mousaco

2º Escalão1º Lugar: Cristiano André2ºLugar: Leonardo Costa3ºLugar: Carolina Gonçalves

3º Escalão1ºLugar: Sara Pereira

Parabéns para os participantes e princi-palmente aos vencedores!

Professora Anabela Ferreira

CONCURSO DE TEXTO 2010

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6 Horizontes

Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

O Centro de Investigação para o Desco-nhecido da Fundação Champalimaud foiinaugurado no passado dia 5 de Outubro,cinco anos após a formação da FundaçãoChampalimaud, e concretiza o objectivo daFundação de construir um centro de inves-tigação científica multidisciplinar e de refe-

rência no campo da biomedicina. A inaugu-ração contou com a presença do Presiden-te da República, Cavaco Silva, que consi-derou que este é um «marco importante»para o desenvolvimento do sistema científi-co português. Este Centro garantirá todasas condições para que investigadores eacadémicos, nacionais e estrangeiros, de-senvolvam projectos de excelência nas áre-as das neurociências e da oncologia.

O Centro de Investigação para o Desco-nhecido custou 100 milhões de euros e pre-tende ser um dos melhores centros de tra-tamento de cancro em todo o mundo. OCentro Champalimaud ficou implantadonum terreno de 60.000m2 na zona ribeirinhade Pedrouços. É um local privilegiado, per-to da Torre de Belém, onde o rio se encon-tra com o Oceano Atlântico e de onde osnavegadores portugueses partiram há cin-co séculos em busca do “desconhecido”. Apresença de um Centro de investigação ci-entífica de excelência e de reputação inter-nacional alavanca o legado histórico destazona e estabelece uma ponte inspiradoraentre as “Descobertas dos Navegadores”e a sempre actual epopeia das descober-tas científicas.

O Centro de Investigação para o Desco-nhecido promove a relação da cidade como oceano e com o “desconhecido” abrindoao público amplas zonas ajardinadas decirculação pedonal através do empreendi-mento.

O projecto desenvolvido pelo ArquitectoCharles Correa para este Centro acolhe,desenvolve e potencia os objectivos de ex-celência científica e de celebração das“Descobertas”, ao mesmo tempo que de-volve o rio à cidade e o torna acessível atra-vés de zonas públicas de grande beleza.

Nas plantas do projecto é possível vercomo é que as diferentes áreas estão dis-

tribuídas nas três unidades do CentroChampalimaud. O Centro de Investigaçãopara o Desconhecido inclui dois edifícios deforma a promover o acesso livre:

Edifício A, que contém nos pisos inferio-res as áreas de diagnóstico e de tratamen-to, e, nos pisos superiores, os laboratóriosde investigação básica e serviços adminis-trativos.

Edifício B, que inclui um Auditório, umaÁrea de Exibições e uma Área de Restau-ração, no piso de entrada. No piso superi-or, estão os escritórios da Fundação, quecomunicam com os Serviços Administrati-vos do Edifício A através de uma ponte devidro.

Espaço Aberto com Jardins panorâmicos

e um anfiteatro ao ar livre abertos ao públi-co.

Os edifícios estão dispostos de forma acriar uma via pedonal em direcção ao mar.

No total são 400 médicos e investigado-res, dos melhores do Mundo, muitos troca-

ram carreiras brilhantes no estrangeiro por-que neste centro têm a oportunidade únicade acumularem a parte clínica e a investi-gação nas áreas do cancro e dasneurociências. Cerca de metade do espa-ço é ocupado por laboratórios e por um hos-pital oncológico que pode receber até 300pessoas por dia. Outra das inovações des-te Centro é o facto de permitir aos doentesfazer sessões de quimioterapia ao ar livre.

Um outro edifício é composto por umauditório, uma sala de exposições e um res-taurante. O Centro Champalimaud será umespaço aberto ao público para ser usadopor todos. Os jardins e restantes áreas pú-blicas ocuparão metade do espaço dispo-

nível. Jardins panorâmicos com uma gran-de variedade de árvores e áreas verdes, umanfiteatro ao ar livre para a realização deespectáculos musicais, sessões científicasou artísticas - tudo isto tendo como pano defundo a água e o Tejo - ficarão à disposiçãoda cidade.

O Centro dispõe ainda de excelentes con-dições e das mais modernas tecnologiaspara investigação biomédica, bem comodas infra-estruturas necessárias ao ensinopós-graduado e a programas de mestradoe de doutoramento. Para prosseguir estesobjectivos a Fundação optou por um mode-lo de eficácia comprovada, ou seja, fazen-do permanentemente a ponte entre a inves-tigação básica e a investigação clínica, as-segurando que as descobertas científicase as novas tecnologias se aplicam no de-senvolvimento e no ensaio de soluções paraos problemas clinicamente relevantes. Des-ta ligação íntima entre cientistas e médicos,entre investigação e tratamento, nasce maisrapidamente a resposta para os problemasque afligem as pessoas.

A Fundação Champalimaud já deu pas-sos importantes na concretização do seuprograma: no ano passado chegou a acor-do com três grandes instituições norte-ame-ricanas (universidades de Princeton,Harvard e Cornell) para o desenvolvimentode programas científicos que já estão emfuncionamento e que visam criar massa crí-tica que será transferida para Lisboa a par-tir de Outubro de 2010. Neste momento hácientistas do Centro nessas três instituições,que são das mais prestigiadas no mundocientífico, a investigar, a publicar e a formaroutros cientistas que irão contribuir com oseu saber e experiência para a instalaçãodo Programa de Metástases em Lisboa.Será o primeiro Centro mundial dedicadoexclusivamente à investigação, prevençãoe tratamento de metástases.

O Centro de Investigação Champalimaudaposta em investigações de alto risco. Casoresultem, o nome de Portugal vai ficar nomapa do que melhor se faz em investiga-ção científica.

Professor Abel Costa

Inaugurado Centro de Investigação para oDesconhecido da Fundação Champalimaud

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Horizontes 7

Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

No dia 28 deOutubro os me-ninos do Jar-dim-de-Infânciae da EB deCardigos fize-ram uma visitaà fábrica de ve-las deCardigos paraconhecer o pa-trimónio da suaterra. O senhorAntónio contou-nos a sua história e da suafábrica desde a sua fundação. A fábrica foifundada há cerca de um século e conserva

VISITA À FÁBRICA DAS VELASDE CARDIGOS

todos os equipamentosdesde essa época masque hoje já não são utili-zados. O processo defabrico das velas era in-teiramente artesanal e acera utilizada era cerade abelha. Hoje, osequipamentos são maismodernos e o processode fabrico das velas émais fácil e rápido.

A visita foi muito inte-ressante e enriquecedora.

Educadora Cristina Antunes eProfessora Filomena Calcinha

No âmbito do Projecto “Educação paraa Saúde”, na semana de 18 a 22 de Outu-bro, decorreu na nossa Escola a “Semanada Alimentação Saudável”. Os alunos rea-lizaram trabalhos para expor na cantina,que foram votados pelas pessoas que fre-quentaram a cantina durante toda a sema-na.

No final da semana contaram-se os vo-tos e em 1º Lugar ficou a turma do 10ºA;2º Lugar, a turma do 11ºA e em 3º Lugara turma do 9º B.

Cada elemento da turma vencedora ga-nhou uma medalha, para mais tarde recor-dar. Todos os participantes receberam umdiploma referente à actividade.

Na quarta -feira, tivemos também o pra-zer de almoçar com os representantes dosEncarregados de Educação das turmas,que participaram num total de 26.

Semana da Alimentação SaudávelProjecto "Educação para a Saúde"

Durante toda a semana a cantina esteveanimada, não só pela música ambiente,mas também pela exposição de alimentos.A acompanhar cada alimento era possívelvisionar uma descrição sumária, dos seusconstituintes, bem como os benefícios que

o seu consumo tem no nosso organismo.O Grupo de trabalho que constitui o Pro-

jecto Educação para a Saúde agradece atodos os intervenientes, que muito contribu-íram para o sucesso desta actividade.

A Professora Inês Marques

Começou o novo ano lectivo e com eleo novo ano desportivo, desta feita numanova área geográfica que promete muitossucessos. Este ano o Clube de DesportoEscolar disponibiliza seis modalidades dis-tribuídas por vários grupos equipa em dife-rentes escalões. Vamos contar com areedição do Compal Basquetebol, bemcomo dos Megas, entre outras actividadespontuais. Foi já realizada a fase Escola doCorta-mato com cerca de 143 participan-tes a qual foi organizada pelos vários pro-fessores de Educação Física, pelos alunosda turma do Curso Tecnológico de Despor-to, pela turma do Curso de Operador Flo-restal, na limpeza prévia do percurso, e ain-da teve a colaboração do professor de In-glês João Pinheiro, que se encarregou defotografar o evento.

Ficamos à espera de todos os que quei-ram participar.

Clube de DesportoEscolar

Jornal DigitalVerde Horizonte on-line

Leia, colabore e divulgue!!!verdehorizonteonline.com/

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8 Horizontes

Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

Exposição “3 continentes, 3 culturas,novos produtos e novos sabores”

No âmbito da disciplina de História eGeografia de Portugal foi organizada umaexposição que tinha como principal objecti-vo dar a conhecer os produtos origináriosdos três continentes que foram ocupadospelos Portugueses durante a ExpansãoMarítima Portuguesa.

Desde 22 de Outubro até 8 de Novem-bro realizou-se uma exposição organizada

pela professora Lígia Silva e que teve a par-ticipação dos alunos do 6.ºAno que trouxe-ram alguns dos produtos originários doscontinentes africano, asiático e americano.

Os Portugueses trouxeram para a Euro-pa muitos produtos até então desconheci-dos e contribuíram para a introdução denovos hábitos alimentares.

De África trouxeram malagueta, batata-doce, milho, melancia e café.

Da Ásia vieram as especiarias, comoaçafrão, pimenta (branca e preta), canela,noz-moscada, cravinho, gengibre e tambémo chá e o côco.

Da América (Brasil) foram trazidos osseguintes produtos: açúcar, batata, cacau,caju, milho e tabaco.

Na exposição havia uma mesa reserva-da aos produtos que os Portugueses leva-ram para cada um dos continentes e que

eram utilizados nas trocas comerciais comos povos nativos desses locais, tais comoobjectos de cobre e de latão, bugigangas,panos coloridos e sal.

Amélia Silva N.º1João Ferreira N.º14

6.ºA

Antes dos Descobrimentos, as pesso-as acreditavam que o mar continha peri-gos sobrenaturais e monstros marinhos.Acreditavam também que a Terra era pla-na. Todas estas superstições, que remon-tam desde a Antiguidade, abalavam a men-te de toda a população do Mundo.

No século XVI, porém, Portugal decidiuexplorar o mar nunca antes navegado. Estadecisão foi feita com base na necessida-de de expandir o território português, naexperiência que os marinheiros possuíamdevido à longa costa atlântica e dos bonsportos portugueses, dos instrumentos ná-uticos conhecidos na altura: a bússola, oastrolábio, o quadrante e a balestilha,e do avanço que a construção naval teveao desenvolver as caravela e as naus,mais resistentes para viagens longas epara as condições do mar que ainda eram

desconhecidas.Bússola também cha-

mada de agulha de mare-ar, começou a ser utiliza-da na navegação. Nessaépoca, consistia apenasnuma agulha magnetizada

que flutuava sobre a água, tendo uma dassuas pontas viradas paraNorte. Essa indicação doNorte permitia que os na-vegadores se orientas-sem em alto mar e não seperdessem em lugareslongínquos.

Quadrante permitiadeterminar a distância en-

INSTRUMENTOS NAÚTICOStre o ponto de partida e o lugar onde a em-barcação se encontrava, cujo cálculo se ba-seava na altura da Estrela Polar.

O astrolábio permitiadescobrir a distância queia do ponto de partida atéao lugar onde a embarca-ção se encontrava, masdescobria-se isso medin-do a altura do sol ao meio-dia. Mas como era issopossível se não havia re-lógios? Era sim, pois mediam o tempo comampulhetas, mas com resultados pouco ri-gorosos. Era vantajoso em relação aoquadrante, não só porque era mais fácil tra-balhar à luz do dia, como pelo facto de aEstrela Polar não ser visível no hemisfériosul.

Há quem afirme que foram os portugue-ses que inventaram abalestilha. A origem doseu nome poderá serbalhesta, o mesmo quebesta, a arma medieval,devido à sua semelhança.É constituída por uma ré-gua de madeira, o virote,de secção quadrada ecom três ou quatro palmos

de comprimento, na qual se enfia a soalhaque corre perpendicularmente ao virote.  

Joana CarvalhoN.º12 do 6.º A

Os alunos do 6.º Ano inspiraram-se numadas mais bonitas histórias do Mundo e re-gressaram ao tempo dos descobrimentos.

À semelhança dos nossos Heróis Portu-gueses, também os alunos quiseram revivero passado e mostraram ter aprendido que,nos séculos XV e XVI, os Portugueses par-tiram à descoberta de riquezas em maresnunca antes conhecidos. Com muito empe-nho e criatividade deram a conhecer à Co-munidade Escolar que, na Expansão Marí-tima, os Portugueses conseguiram mostrarao Mundo que eram um povo com muita in-teligência.

As turmas envolvidas avivaram a memó-ria de todos os que visitaram a exposiçãode trabalhos, construindo exemplares dosinstrumentos náuticos utilizados pelos Na-vegadores Portugueses (astrolábio,quadrante, ampulheta e bússola).

Nós gostamos muito de realizar esta ex-posição, por isso a nossa aventura não ficapor aqui, queremos continuar a desvendaros mistérios da História e Geografia donosso País!

Leonor BentoN.º 15 do 6.ºA

Exposição“Instrumentos

náuticos”

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Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

Carvoeiro em acção no Dia daAlimentação

Uma salada animadaPor nós foi preparada

Com fruta variadaQue acabou devorada!

Neste dia solarengo, de fim de Verão, asprofessoras do JI e EB1 de Carvoeiro fo-ram ao encontro da Natureza.

O São Martinho foi assinalado pelos alu-nos do JI/EB1 de Carvoeiro com a elabo-ração de cartazes e com o tradicionalmagusto.

No magusto é tradiçãocomer castanha assada.O nosso não foi excepçãoe devorámos uma castanhada. (Poesia)

Professoras Cristina Proença eElsa Catarino

“A amizade”O ano lectivo começou. Regressar à es-

cola é também falar de amizade. Encontrarcolegas, professores e funcionários dequem gostamos...

No âmbito da disciplina de Língua Por-tuguesa, e como forma de inaugurar o novoano escolar, aumentando o conhecimentosobre os colegas da turma, criando empatiana sala de aula e construindo um sistemade valores autónomo, os alunos do 6ºA, coma colaboração da professora Ana Gameiro,redigiram um poema subordinado ao tema“A amizade”.

Esperamos que a leitura do mesmo sejado vosso agrado.

Professora Ana Gameiro

Poema da Amizade

Amigo é alguém especial,Alguém que devemos estimarE para sempre preservar!

Amigo é aquele em quem confiamos,E que para sempre respeitamos!

Um amigo sincero não inveja,Pois amizade é sinceridade, é

fraternidade,É símbolo de partilha e de felicidade!

Amigo é um ser simpático,É um “anjo” maravilhoso,É uma “flor” especialQue delicadamente nos afasta do mal!

Amigo é ser humilde, honesto…E jamais ser grosseiro ou interesseiro!

Ao amigo deitamos a mãoDamos amor e atenção,Já que um amigo resideEternamente no nosso coração!

Amigo é quem nos colocaUm brilho no olhar,É aquele que nos faz sorrirQuando temos vontade de chorar!

Enfim, colega, amigo:A amizade é difícil de descrever!Ela é alegria, simpatia e companhia…É franqueza, honestidade e humildade…

Por isso, a ti te pedimos:Sê amigo, sê solidário, aqui, ali, acolá…Este é o sincero apelo dos alunos do 6º

A!

Acróstico

Tenho dezasseis aninhosÀs vezes sou preguiçosaTambém tenho muitos amiguinhosE sou muito curiosa!

Quem sou eu?!

Posso dizer-vos com sinceridadeAlegria e amizade, que sou uma raparigaSorridente e diferenteAmiga e afávelNadadora ágilDecidida e determinadaRisonha e brincalhonaAmável e adorável!

Sandra Neves, 10ºB

As pedras da calçada choramQuando meus olhos nelas passamMeu amor não foi correspondidoMas eu nunca me darei como vencido

És tu quem eu quero a meu ladoSem ti me sinto desesperadoEste poema para ti escrevi aqui sentadoUm sim teu me faria sentir desejadoPor ti me sinto fascinado

Tantas horas perdido em teu olharSem saber o significado da palavra amarÉ contigo que eu quero sorrir ou chorarSão teus lábios que quero beijar.

As Pedras dacalçada choram

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10 Horizontes

Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

No presente ano lectivo e na sequên-cia do que referimos acerca deste perfile da sua necessidade no contextosocioeconómico, o Curso ProfissionalTécnico de Higiene e Segurança doTrabalho e Ambiente faz parte da ofer-ta formativa da nossa Escola.

Afastado o modelo de uma instituiçãoescolar fechada sobre si mesma e comobjectivos centralizados exclusivamentena transmissão de conhecimentos, aEscola orienta também a sua acção noreforço e no complemento da educaçãopara os valores, para as atitudes, no sen-tido de preparar verdadeiros cidadãosdo amanhã.

Atenta à sua missão, a Escola tem pro- curado desbravar terreno, derrubar obstá-

culos e barreiras para se tornar um lu-gar não só aprazível mas, sobretudo,de interacção e de parceria com o meioonde está inserida.

Nesta linha de pensamento, o Cur-so Profissional Técnico de Higiene eSegurança do Trabalho e Ambiente,que iniciou o seu percurso este ano ese prolongará ao longo dos próximosdois anos lectivos vai, por certo, pro-mover a interacção com as demais ins-tituições sociais e empresariais da vila,do concelho e dos concelhos limítrofes.

Será, porventura, necessário sensi-bilizar esses parceiros sobre a neces-sidade, a importância e o lugar que o

Técnico de Higiene e Segurança do Traba-

A importância da

Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho

Um dos princi-pais factores parao sucesso de umsistema produtivoé a qualidade dascondições de tra-

balho. É reconhecida a influência das con-dições de trabalho na capacidade produti-va das empresas e na vida dos trabalhado-res. Assim, o aumento da produtividade eda competitividade das empresas implica,forçosamente, uma intervenção no sentidoda melhoria das condições de trabalho.

A evolução técnica e organizacional dasempresas, o uso crescente de substânciasperigosas, a apl icação de novastecnologias e o desenvolvimento de siste-mas complexos de produção têm vindo aintroduzir novos riscos ocupacionais nasempresas.

Existe, por isso, a necessidade de seapostar numa nova abordagem preventivasobre os riscos profissionais, reais e poten-ciais, capaz de responder eficazmente aoambiente de variabilidade, ao nível dos fac-tores produtivos, que caracteriza as empre-sas modernas.

Actualmente, a segurança e a higieneocupam um lugar cimeiro nas questões dotrabalho e da saúde e são objecto de preo-cupação das organizações internacionaiscompetentes nestas matérias.

A segurança e a higiene visam prevenir,dum ponto de vista não médico, respecti-vamente, os acidentes de trabalho e as do-enças profissionais. São, portanto, duas

áreas intimamente relacionadas, tendocomo objectivo garantir condições de tra-balho capazes de manter a saúde dos tra-balhadores.

Em consequência da legislação em vi-gor, as actividades de segurança e higieneno trabalho tornaram-se obrigatórias paratodas as organizações, independentemen-te da sua dimensão.

Deste modo, justifica-se a necessidadede qualificar profissionais para exerceremfunções nesta área.

O Técnico de Higiene e Segurança doTrabalho é o profissional que, de forma au-tónoma ou integrado numa equipa, aplicaos instrumentos, metodologias e técnicasespecíficas para o desenvolvimento dasactividades de prevenção e protecção con-tra riscos profissionais numa acção de sal-vaguarda da saúde dos trabalhadores.

As actividades fundamentais a desem-penhar por este técnico são inerentes acada sector de actividade em que se inse-rem e dos riscos inerentes a cada local detrabalho tendo, contudo, como missão, pla-near, implementar, coordenar e controlar asactividades de gestão da prevenção e deprotecção contra riscos profissionais.

Algumas daquelas actividades são:· Assegurar a organização da docu-

mentação necessária ao desenvolvimentoda prevenção na empresa;

· Colaborar no planeamento e naimplementação do sistema de gestão deprevenção da empresa;

· Colaborar no processo de avaliação

de riscos profissionais;· Desenvolver e implementar medidas

de prevenção e de protecção;· Assegurar a organização da docu-

mentação necessária ao desenvolvimentoda prevenção na empresa;

· Colaborar nos processos de informa-ção e formação dos trabalhadores e demaisintervenientes nos locais de trabalho;

· Colaborar na integração da preven-ção no sistema de comunicação da empre-sa;

· Colaborar no desenvolvimento dasrelações da empresa com os organismosda rede de prevenção;

· Colaborar na análise de relatóriossobre qualidade ambiental: água, ar e so-los;

· Colaborar com empresas no estudode implementação de tecnologias limpas.

O Técnico de Higiene e Segurança doTrabalho está habilitado a desempenhar fun-ções em empresas de construção civil, decomércio, de equipamentos de segurançano trabalho e ambiente, empresas deconsultoria, de serviços (banca, seguros,comércio), autarquias, entre outras.

O reconhecimento dos Técnicos de Se-gurança e Higiene no Trabalho pressupõea aquisição e o desenvolvimento de com-petências, de modo a garantir a prática deelevados padrões de excelência numa áreade importância crescente para a qualidadecomo a Segurança e a Higiene no Traba-lho.

Nota introdutória

O Curso Profissional Técnico deHigiene e Segurança do Trabalho e Ambiente

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Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

lho e Ambiente tem no seio das suas orga-nizações.

Primeiro, porque se trata de um perfil pro-fissional ainda recente em Portugal cujopotencial está, paulatinamente, a ser cimen-tado, mercê de um vasto quadro legislativo,nacional e comunitário, ainda em consoli-dação.

Segundo, porque os potenciais empre-gadores, ainda imbuídos num espírito dedesvalorização do acidente de trabalho e daacção preventiva, têm ainda um olhar rece-oso em relação a este profissional e às suaspotencialidades. De facto se, por um lado,a contratação destes serviços, de resto obri-gatória por lei, não deixa de representar umcusto, por outro, é um fomento para aimplementação de uma verdadeira culturade qualidade organizacional e empresarial,um contributo para a atenuação da facturasocial em termos de sinistralidade.

Urge pois contrariar esta perspectiva!Com a abertura do Curso Profissional

Técnico de Higiene e Segurança do Traba-lho e Ambiente, o primeiro contributo estádado!

Saibamos agora levar a bom porto esteprojecto de aprendizagem que constitui, fun-damentalmente, um forte investimento na for-mação pessoal, escolar e profissional dosalunos!

De certo que a sua voz se fará ouvir aolongo dos próximos anos!

Contamos com eles pois eles sabem quepodem contar com a comunidade educativa!

Profs. Maria Isabel Carvalho eAgostinho Janeira

Prémio Nobel daMedicina

O Prémio Nobelda Medicina de2010 foi entregueao embriologistaRobert Edwardspelo trabalho rea-lizado em prol daFert i l ização invitro (FIV). Oprémio Nobel daMedicina recebe-

rá perto de 1,09 milhões de euros, numacerimónia que decorreu a 10 de Dezembrode 2010, em Estocolmo.

Robert Edwards foi investigador na Uni-versidade de Cambridge e trabalhou no de-senvolvimento da fertilização in vitro, quepermitiu a milhões de casais terem filhos. Atécnica desenvolvida por Robert Edwardspermite fertilizar os óvulos fora do organis-mo e depois recolocá-los no útero da mu-lher. A FIV esteve na origem do nascimentoem segredo do primeiro “bebé proveta”, abritânica Louise Joy Brown, actualmentecom 32 anos, no Hospital de Oldham, noReino Unido.

De forma breve, a técnica desenvolvidapor Robert Edwards consiste em: os óvu-los e os espermatozóides são colhidos ecolocados numa placa de laboratório paraa fertilização. Inicialmente são administra-dos medicamentos hormonais para estimu-lar o desenvolvimento de óvulostanto quanto possível. Posterior-mente os óvulos são colocadosem contacto com osespermatozóides para promovera fecundação. Os óvulos quandofertilizados são colocados no úte-ro da mulher e seguir o normaldesenvolvimento do embrião atéao nascimento.

O nascimento do “bebé-prove-ta” português, foi acompanhadopor um jornalista, desde o iníciodo processo em 1985, este se-guiu todos os passos do médicoPereira Coelho na aplicação daprimeira FIV em Portugal, desdea fertilização do óvulo, passandoimplementação do óvulo fecunda-do no útero da mãe até ao nasci-mento do bebé, tudo foi regista-do e até filmado. O primeiro é oconhecido ponta-de-lança doSporting Clube de Portugal,Carlos Saleiro, que nasceu graças às in-vestigações iniciadas pelo doutor Robert

Edwards. A 25 de Fevereiro de 1986, pou-co tempo depois da cesari-ana, o pai de Carlos Salei-ro comunicava na televisãoque tinha nascido um rapazsaudável e que já era sóciodo clube leonino. Esta his-tória veio à memória com aentrega do prémio Nobel aoDoutor Robert Edwards,que lançou nos últimos 30anos a reprodução medica-mente assistida, assim é considerado o paida FIV. Robert Edwards é considerado umvisionário, pois com a sua técnica já permi-tiu conceber quase 4 milhões de crianças.

Mas nem tudo foi um mar de rosas,Robert Edwards conta numa retrospectivapublicada na Revista “Nature Medicine” em2001 que as suas primeiras ideias surgiramno doutoramento em Edimburgo, nos anos50. Mas em seguida vieram algumas frus-trações: Não havia óvulos para as experi-ências, os ciclos de tratamentos não funci-onavam e persistiam as barreiras éticas.Mas tudo se resolveu graças ao avanço datecnologia e a abertura de algumas mentesque compreenderam que tem de haver al-guns sacrifícios para o avanço da Ciência.

Professor Abel Costa

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Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

Visita do Sr. Director Regional aoAgrupamento

Em sequência da publicação da Lei nº21 /2010 de 23 de Agosto que integra oconcelho de Mação na unidade territorialdo Médio Tejo, foi o Agrupamento de Es-colas Verde Horizonte integrado naDRELVT. A fim de conhecer este espaço,deslocou-se, no passado dia 14 de Outu-

bro, o sr. Director Regional – Dr. JoaquimLeitão- acompanhado de alguns elemen-tos da sua equipa, nomeadamente a Drª.Júlia Araújo, responsável pela EMPAAG eDrª. Isabel Abreu, responsável pela DOPETI. Nesta visita esteve também pre-sente a Coordenadora da Equipa de Apoioàs Escolas – Drª. Isabel Cartaxo.No perío-do da manhã a equipa da DRElVT teveoportunidade de visitar algumas salas deaula, a Biblioteca Escolar, os Laboratóriosde Biologia e Química, o Refeitório, tendoa visita culminado com uma sessão no Au-

ditório, onde o Sr. Director do Agrupamentotraçou uma breve apresentação do conce-lho de Mação e caracterização do Agrupa-mento. As reflexões relativas às dificuldadessentidas face à ausência de um psicólogobem como a dificuldade de operacionalizaras AECs, entre outras, não foram esqueci-

das. Uma vez mais, foi frisa-do o bom relacionamento en-tre a Autarquia e o Agrupa-mento pelo sr. Vereador daEducação, Dr. Vasco Estrela,também presente na visita.Noperíodo da tarde, efectuou-sea visita à biblioteca Escolarda Escola Básica, tendo sidoevidente o regozijo de todosperante as excelentes condi-ções de aprendizagem, con-

vívio, interactividade que este espaço pro-porciona bem como a outros espaços daEscola Básica. A integração na NUTS II Lis-boa e Vale do Tejo desperta grandes ex-pectativas em todos os habitantes do Con-celho de Mação. A Direcção, Docentes,Pessoal Não Docente e Alunos do Agrupa-mento encaram, com elevada motivação,este novo desafio, apostando nas boas re-lações com esta Direcção Regional.

Professora Rufina CostaFotos: Margarida Lopes (CMM) e

João Pinheiro

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Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

Biblioteca Escolar do AgrupamentoA Biblioteca Escolar volta

este ano a assumir-se comoestrutura ao serviço da comu-nidade educativa, promoven-do o gosto pela leitura, crian-do espaço de partilha comos DepartamentosCurriculares e servindo deponto de encontro para to-dos.

Desde o início do ano lec-tivo várias foram já as activi-dades aqui desenvolvidasdas quais destacamos a co-memoração do Centenárioda Implantação da Repúbli-ca; comemoração do S.Martinho, exposições tempo-rárias de autores e obras bi-

A turma do 11º D, em conjunto com a pro-fessora de Português e no âmbito da disci-plina, encontra-se, desde o mês de Outu-bro, a desenvolver uma actividade dedinamização do espaço escolar, intitulada“Poema da Semana”. Esta actividade, queconta com um espaço próprio na Bibliote-ca Escolar, consiste na divulgação sema-nal de poesia de autores portugueses e delíngua oficial portuguesa, com o objectivode promover os hábitos de leitura e des-pertar o interesse pela poesia.

De acordo com a quadra que se aproxi-ma, aqui fica a motivação:

Natal... Na província neva  Natal... Na província neva.Nos lares aconchegados,Um sentimento conservaOs sentimentos passados.Coração oposto ao mundo,Como a família é verdade!Meu pensamento é profundo,Estou só e sonho saudade.E como é branca de graçaA paisagem que não sei,Vista de trás da vidraçaDo lar que nunca terei! Fernando Pessoa

A Professora, Mª José Caetano

Poema da Semana

ográficas, poemas da semana, escritor domês, organizadas pelos diversos departa-mentos. Decorreram ainda, Peddy Paperpara todos, Feira do Livro, desafio “Os 20+Certos”, decoração natalícia, entre outras.

Pela equipa da Biblioteca EscolarAntónio Bento

A biblioteca escolar da EB de Mação éum espaço novo e que actualmente funcio-na em pleno. Esta destina-se a toda a co-munidade educativa, mas com maior inci-dência aos alunos dos Jardins-de-infânciae Escolas do 1º ciclo do Concelho.

Desde a sua abertura têm-se promovidodiversas actividades nomeadamente: o DiaMundial da alimentação; o Dia de S.Martinho e a I Feira do Livro.

É um espaço muito agradável onde é fo-mentado o gosto pela leitura registando-seuma grande aderência de alunos e profes-sores.

A I Feira do Livro, que se realizou entreos dias 22 de Novembro e 6 de Dezembro,decorreu com enorme sucesso e foi visita-da por todos os alunos e professores dopré-escolar e do 1º ciclo do Concelho. Aequipa promoveu, ao longo da feira, a deleitura de uma história seguida de uma ofi-cina de expressão plástica tendo os alunosbeneficiado da actividade proposta .

Aguardamos a vossa visita

A Equipa da Biblioteca Escolar daEB de Mação

Conceição Vicente,Luísa Alves e

Perpétua Marques

Biblioteca Escolar da EBde Mação

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Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

A terminar o ano de 2010 termina tam-bém o Ano Internacional da Biodiversidade.Foram diversas as actividades levadas acabo em Portugal relacionadas com aque-la temática, desde colóquios, debates, pu-blicações alusivas ao tema, acções desensibilização junto dos cidadãos, entre tan-tas outras.

Por que se celebrou este tema? Qual asua importância? A Assembleia Geral dasNações Unidas declarou o ano de 2010como Ano Internacional daBiodiversidade, com o propósito de au-mentar a consciência sobre a importânciada preservação da biodiversidade em todoo mundo. É actualmente aceite pelas vári-as nações que a biodiversidade permite asobrevivência da nossa espécie, garantin-do-nos bens essenciais, mantendo o nos-so bem-estar, diminuindo os níveis de po-breza. A biodiversidade e os ecossistemaspermitem ao Ser Humano obter bens natu-rais essenciais ao seu actual modo de vidadirecta e indirectamente. Desde a simples

colecta de alimentos(vegetais, frutas, pei-xe e carne) à suaprodução massiva(agricultura e pisci-cultura), passandopela transformaçãode produtos agro-pecuários, pela pro-

dução e manufacturação de fibras e teci-dos, pela extracção e transformação demadeiras, até à produção de medicamen-tos. A nossa relação na biodiversidade fazparte de um sistema tão perfeito que tudonos parece uma unidade única, e desta for-ma muitas vezes não cuidamos das partesdessa unidade. O equi l íbrio dosecossistemas depende da manutenção dabiodiversidade que nele existe e vice-ver-sa.

Muitos daqueles recursos vêm de recur-sos biológicos, que embora renováveis nãosão inesgotáveis. As principais ameaçasà perda de biodiversidade , econsequentemente àdiminuição de recur-sos biológicos, são:perda de habitat, suaalteração ou fragmen-tação; sobre-explora-ção de espécies sel-vagens; poluição; alte-rações climáticas; in-trodução de espéciesinvasivas nosecossistemas. A con-versão de parte dos ecossistemas (em par-

ticular as florestas com elevada taxa debiodiversidade) em zonas agrícolas, urba-nas ou industriais; a construção de estradas,barragens, urbanizações e a desflorestaçãoprovocam quer a destruição de grande nú-mero de habitats quer a sua fragmentaçãoimpedindo a circulação natural dos seresvivos. O gradual aumento da população hu-mana tem provocado a excessiva explora-ção de alguns recursos, não permitindo asua renovação. A caça e pesca excessivasão dois exemplos de sobre-exploração que

têm reduzido significativamente o número deespécies. A introdução de seres vivos numhabitat diferente do seu pode alterar grave-mente o novo ecossistema. Muitas dessasespécies introduzidas (espécies exóticas)não têm predadores no novo habitat, entran-do em competição com as espécies locais(espécies autóctones). Também podeocorrer que essas espécies invasoras dis-seminem doenças ou que se tornem pra-gas, como é o caso das acácias em Portu-gal continental.

A biodiversidade é a variabilidade en-tre organismos vivos existentes no planetaTerra, inclui a diversidade dentro de cadaespécie (variabilidade genética), a diversi-dade entre espécies e dos ecossistemas.A biodiversidade está distr ibuídaheterogeneamente na Terra, com áreas degrande diversidade (os chamados “hotspots”, como as florestas tropicais e osrecifes de corais), outras com pouca diver-sidade (como os desertos e as regiões po-lares) e ainda outras, com alguma diversi-dade. Dos 25 “hot spots” no mundo, ape-nas dois se encontram parcialmente na Eu-ropa: na bacia mediterrânea e no Cáucaso.

A Ecoregião Mediterrânica éidentificada pela WWF (World WildlifeFoundation) como um Hot Spot debiodiversidade pela sua elevada diversida-de florística. Os ecossistemas terrestres doMediterrâneo possuem 25.000 espécies deplantas, 50% das quais são endémicas, re-presentando cerca de 8% da flora mundialem apenas 1,8% da superfície terrestre.

Um dos aspectos mais importantes dovalor da biodiversidade é a presença deespécies ameaçadas ou em perigo deextinção. Várias espécies ameaçadas e emperigo (principalmente aves) habitam o

montado de sobro e azinho. Esse factoé mais um indício de que o montado alber-ga importantes valores para abiodiversidade. Quando uma espécie éendémica de uma área específica significaque ela é somente encontrada naquela re-gião do mundo, portanto as espéciesendémicas também representam um impor-tante valor para a biodiversidade. Váriasespécies endémicas de anfíbios, répteis,peixes, e mamíferos habitam áreas de mon-tado de sobro e azinho, algumas das quaissão geograficamente definidas comoendémicas de Portugal. Mas o que é ummontado de sobro e azinho? São sistemasagrosilvo pastoris, intervencionados pelo serhumano para obter sustento alimentar e eco-nómico. Caracterizam-se pelos sobreiros eazinheiras e apresentam níveis debiodiversidade elevados que, quando ade-quadamente geridos, geram serviços comoo armazenamento de carbono ou aregulação do ciclo da água.

Em Portugal, tal como em diversas par-tes do planeta Terra, existem espéciesameaçadas. Eis o Top 5das espécies maisameaçadas em Portu-gal, de acordo com aWWF: Sobreiro(Quercus suber) existemaioritariamente no Alentejo; Águia Imperi-

al (Aquila adalberti), restamdois a três casais em zonas demontados; LinceIbérico (Lynxpardinus) é o felino

mais ameaçado do mundo comalguns exemplares nas serras

A l g a r v i a s ;Saramugo (Anaecypris his-pânica) é um peixe muitop e q u e n o

que vive no rio Guadiana;Foca Monge (Monachusmonachus), está confinada,em Portugal, às Ilhas Deser-tas, na Madeira.

Professora Helena Antunes

A Propósito da Biodiversidade

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Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

A Convenção das Nações Unidas parao Combate à Deserti ficação define“Desertificação” como “Degradação da ter-ra nas zonas áridas, semiáridas e sub-hú-midas secas, resultantes de vários facto-res, incluindo as variações climáticas e asactividades humanas”.

Estima-se que, nos próximos 20 anos,mais de metade do território do nosso Paíscorra o risco de ficar deserto e seco. A Ligapara a Protecção da Natureza (LPN) aler-ta que cerca de um terço do território já seencontra afectado pela desertificação.

As zonas já at ingidas peladesertificação são o Alentejo, o interioralgarvio e toda a fronteira com Espanha,do Algarve a Trás-os-Montes.

Em Portugal, mais do que os solos, as-sume importância estratégica a degrada-ção dos territórios, com os seus solos, assuas águas, as suas gentes, as suas pai-sagens, os seus valores faunísticos eflorísticos, os seus empregos, as suas cul-turas.

 A expressão “desertificação humana”tem sido utilizada frequentemente comosinónimo de despovoamento, mas não se

Desertificação em Portugaluma realidade que afecta todos

deve confundir com o termo“desertificação” no sentido da Conven-ção. Contudo, nas condições de Portu-gal, os fenómenos coincidem. O despo-voamento é igualmente efeito e causa dadegradação das terras e ocorre em mui-tas situações devido ao facto de a terrase ter tornado incapaz de produzir mei-os para as necessidades da vida das po-pulações, em consequência da degrada-ção a que o Homem a sujeitou ao longodos tempos, ou ao facto de a pobreza

das terras não ter suscitado o necessário eadequado interesse dos agenteseconómicos e sociais. Mas, ao dar-se, dei-xa essas áreas ao abandono, desprovidasdas condições que permitiam a mitigação,de forma a favorecer a regeneração do co-berto vegetal e consequentemente osfenómenos de infiltração da água no solo esubsolo.

Em vastas áreas do nosso País as ter-ras foram levadas a extremos de degrada-ção, e hoje encontram-se abandonadas esão cenários de fenómenos altamentedegradativos, como os incêndios e as en-xurradas. O acentuado despovoamento quese verificou faz com que hoje, em termos depresença humana, se reduza a uma popu-lação diminuta e envelhecida. E esse factodesmotiva os decisores da aplicação demedidas nessas regiões, acentuando a ten-dência para o despovoamento cada vezmais maior e mais grave.

No outro extremo, as pessoas que aban-donam estas áreas vão concentrar-se nascidades, especialmente no litoral, criando-se assim enormes pressões sobre estaárea, quer a nível demográfico quer

ambiental. A gestão das grandes urbes tor-na-se extremamente difícil e dispendiosa,apelando a meios cada vez mais vultosos;verificam-se fenómenos cada vez mais gra-ves de degradação da paisagem e dos re-cursos naturais (exemplo: poluição,impermeabilização do solo, degradaçãoda vegetação, transformação das áreas ru-rais, etc.).

É essencial suster esta tendência acen-tuada de despovoamento e envelhecimen-to de vastas zonas do território nacional, e,se possível, invertê-la. Em nome de todos:dos que habitam ainda essas áreas des-povoadas, e que têm direito a condiçõescondignas de vida; dos que habitam nas ci-dades, especialmente do litoral, em defe-sa da sua própria qualidade de vida; emdefesa da própria coesão nacional, que nãose compadece com a existência de umaparte do país cada vez mais desenvolvida,e outra cada vez mais abandonada.

(este texto foi baseado no “site” do Pro-grama de Acção Nacional de Combate àDesertificação - PANCD)

Curiosidades • 36% do território de Portugal apresen-

ta risco de desertificação.• Cerca de 2 milhões de hectares do solo

terrestre, uma área equivalente a 15% dasuperfície terrestre, maior que os E.U.A e oMéxico juntos, estão degradados devido àsactividades humanas .

• No norte da China, 2400 km2 é a su-perfície de terra que todos os anos ficadesertificada.

Professora M. Manuela M. Alves

1- Mantenha em bom estado a canaliza-ção de torneiras, autoclismo e máquinas;

2- Diminua a quantidade de água noautoclismo, colocando no seu depósito umagarrafa de plástico cheia de areia ou deágua, de forma a que não fique a boiar;

3- Tome duches rápidos e não deixe aágua a correr enquanto se ensaboa;

4- Nas lavagens de higiene pessoal, tapeo orifício de saída de água e encha-a ape-nas com a água indispensável;

5- Feche a torneira enquanto escova osdentes ou se barbeia;

6- Utilize as máquinas de lavar a roupa ea loiça com a carga completa;

7- Quando lavar a loiça ou a roupa à mãoutilize apenas a água mínima indispensável;

8- Na compra de um electrodomésticoopte pelos de menor consumo de água;

9- Não regue o jardim nas horas de mai-or calor;

10- Reduza o consumo de água na lava-gem do automóvel.

10 MANEIRAS DE POUPAR ÁGUA EM SUA CASA:DURANTE A OCORRÊNCIA

DE UMA SECA

• Reforce os cuidados com a poupançade água;

• Feche ligeiramente as torneiras de suacasa, de modo a diminuir o caudal;

• Em caso de cortes no fornecimento deágua, encha apenas as vasilhas estritamen-te necessárias para o seu consumo;

• Não encha tanques ou piscinas.

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Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

Decorreu no passado dia 1 de Novem-bro, em Mação a maior e mais antiga feirado concelho. Tão notável evento atraiu umavasta quantidade de forasteiros á nossa ter-ra.

A feira dos Santos foi criada em 1800com a finalidade de dar oportunidade áspessoas desta região de encher as arcasa adquirir alguns utensílios agrícolas. A fei-ra expõe uma variada quantidade e quali-dade de produtos pelas ruas da “capital”do concelho.

A escola, sede do Agrupamento, tam-bém se associa a este evento, permitindoque alguma parte da comunidade Escolar,com a devida autorização Camarária, ven-

Feira dos Santosda alguns produtos alimentares de confei-taria tradicional.

Tiago Silva nº16 11ºB

No dia 2 de Novembro, os meninos doJardim-de-infância de Cardigos, foram fa-zer as broinhas dos Santos à padaria daDona Nazaré, mãe do nosso Daniel.

Fomos muito bem recebidos e logo àentrada a D. Nazaré presenteou-nos comuns fatos muito engraçados: uma touca eum avental branco.

Depois foram as crianças que amas-saram, tenderam e colocaram no tabulei-ro as Broas dos Santos. Enquanto espe-ravam que as broas cozessem, tenderamfilhós que puseram a fritar e as quais co-meram no lanche da manhã.

Por fim brincaram com pequenas bo-las de massa para fazer o pão.

Depois de cozidas as broinhas tinhamum aspecto deveras apetitoso, no entan-to, apenas as saboreámos no lanche datarde e estavam realmente óptimas

As crianças estiveram sempre muito cu-riosas, interessadas e participativas, foiuma actividade que muito as motivou ecom a qual aprendemos muito.

Junto algumas fotos que ilustram o quese passou nessa manhã.

A Educadora do J. I. de Cardigos Cristina Antunes

Broinhas dosSantos

No inicio do ano lectivo, muito de nósnem nos conhecíamos, falo por mim. Pen-sei que ia ser o pior ano de todos!

Foi passando o tempo, fomo-nos unindoe ultrapassando os problemas em conjun-to, nunca ignorando a tristeza uns dos ou-tros.

Fomos verdadeiramente uma turma,onde tudo foi possível: brigas, gargalha-das… a cumplicidade foi única!

Se nos tornámos diferentes, foi graçasaos professores que nunca desistiram denós, acreditando nas nossas capacidades!

Muitas tardes, muitas horas de almoço,

Aquela Turma…muitos disparates, muita convivência, mui-to segredo.

Vinte e uma personalidades diferentes,mas que ao longo dum ano se foram unindoe crescendo, fazendo amizades inesquecí-veis.

Depois do 7ºC, estávamos na expectati-va de haver um 8ºC, ainda melhor,… Mas

tudo caiu, transformando-se em desilusão.Será que as amizades acabaram? Issoacredito que não!

O 7ºC não era uma turma fácil, mas eraespecial e ficou, certamente, no coração detodos que vivenciaram o espírito da turma!

Catarina Afonso 8ºA

Um amigo, para mim, é…

… aquele que está sempre presente nosmomentos alegres e nos momentos tristes.(Cátia Ferreira)

… aquele a quem podemos contar osnossos segredos e medos, sem ele contarnada a ninguém. (Sofia)

… aquele que brinca comigo, dá-meatenção. Está sempre comigo quando eupreciso. ( Joana Leitão)

… é aquele que, quando estou triste, mefaz rir. (Mafalda)

… é sinal de companhia. Ser apenas ele.Não mentir. Assim, com um amigoverdadeiro nunca estamos sós! (CátiaRosa)

… é aquele que desabafa connoscoquando tem algum problema. (Liliana Gon-çalves)

… é aquele que me respeita. (Margari-da)

… é aquele que é verdadeiro. É amigodos seus amigos e sabe ouvir os outros.(Milton)

Turma C - 6.º Ano

O que é, para ti, umAMIGO?

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Horizontes 17

Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

Celebrou-se, no passado dia 11 de No-vembro, na nossa escola sede, o tão po-pular Dia de São Martinho. O dia esteveagradável e com sol para fazer jus ao tãoaclamado Verão de São Martinho.

Durante a manhã, os alunos dos 6ºs e7ºs anos de escolaridade, para melhordarem a conhecer este santo popular,apresentaram à comunidade educativao visionamento de um PowerPoint sobrea Lenda de São Martinho.

Esta actividade, que ocorreu na salaB1, culminou da melhor forma possível,ao ouvirmos os alunos entoaremafinadamente a canção “Há Festa naEscola”, música que envolveu todos ospresentes num clima de agradável ani-mação.

Ao longo do dia, todos puderam aindavisitar uma exposição alusiva a esta qua-dra, na qual foram expostos diversos tra-balhos elaborados pelos alunos, para quepudessem ser apreciados por pais, cole-gas, funcionários, professores...

Não faltou também a mesa posta, comomanda a tradição, com todas as iguarias

Festa na escola no Dia de São Martinhoque caracterizam os tão apreciados

magustos.Finalmente chegou a hora do lanche e,

por volta das 16 horas, toda a comunidadeeducativa foi convidada a participar noMagusto da Escola.

Que cheirinho pairava no ar! Castanhasassadas, quentes e boas a estalarem nabrasa, não faltaram. Estavam simplesmen-te deliciosas!

No final houve quem se enfarruscasse esaltasse à fogueira.

A boa disposição e o convívio entretodos proporcionaram a vontade demais uma vez se cantar “Há Festa naEscola”!

Agora, resta-nos esperar pelo pró-ximo ano para que nos possamos di-vertir de novo nesta comemoração!

Como é muito comum as Broas dosSantos serem confeccionadas nestaaltura do ano, quer no dia de Todos osSantos quer no Dia de São Martinho,aqui vos deixamos algumas receitasdeliciosas, fáceis e rápidas de confec-cionar para que a boca possam ado-

çar...As professoras:

Ana Gameiro e Clara Santos

ICaem as castanhasLá no castanheiroCorro a apanhá-lasNão gasto dinheiro

RefrãoCastanhas quentinhasQue boas que sãoCuidado meninosNão queimem a mão!

IIOlha o S. MartinhoDe sol a espreitarUma fogueirinhaToca a festejar!

Refrão(...)

IIIQue lindas que sãoAo lume a estalarVamos lá meninosVamos lá provar!

Refrão(...)

IVHá festa na escolaVamos lá cantarAssar as castanhasE depois brincar!

Refrão(...)

Há festa na escola(com a música do “Apita o comboio...”)

Broas de mel

0,5 kg de açúcar1 kg de farinha com fermento7,5 dl de água0,5 l de óleo1 col. chá de canela, erva-doce e sal4 colheres de melNoz e amêndoa aos bocadinhos

Confeccionam-se como os rissóis, istoé:

Levam-se ao lume todos os ingredien-tes, à excepção da farinha , das nozes eda amêndoa.

Deixa-se ferver e assim que levantarfervura, retira-se do lume e junta-se a fari-nha. Mexe-se muito bem este preparadocom uma colher de pau até a massa ficarbem envolvida.

Leva-se novamente ao lume e mexe-sesempre até a massa se deslocar do reci-piente.

Retira-se do lume e juntam-se as nozese as amêndoas.

Seguidamente, deita-se o preparadosobre a pedra da bancada e deixa-se ar-refecer para, posteriormente, se moldaremas broas.

Por fim, coloque-as num tabuleiro e leve-as ao forno até alourarem.

Quando prontas, são polvilhadas comaçúcar.

Broas de chocolate e café

0,5 kg de açúcar1 kg de farinha com

fermento7,5 dl de café0,5 l de óleo1 col. chá de canela,

erva-doce e sal50 g de chocolate

2 colheres de mel

Também se confeccionam como osrissóis

Broas brancas macias

1 kg de farinha com fermento0,5 kg de açúcar250 g de margarina4 ovos1 pitada de sal20 g de erva-doce2 colheres de sopa de canelaNozes e amêndoas aos bocados1 dl de água morna

Amassa-se tudo e tendem-se as broasque vão ao forno bem quente.

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18 Horizontes

Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

O ensino do empreendedorismo aosjovens em idade escolar não deve ser en-carado, estritamente, como uma forma deos preparar para virem a ser futuros em-presários. O ensino doempreendedorismo, naquelas idades, temobjectivos mais abrangentes: o desenvol-vimento de competências (importantespara enfrentar o actual mercado de traba-lho) que contribuirão para que as empre-sas sejam mais produtivas, inovadoras ecompetitivas e, em última instância, o pró-prio país tenha maior capacidade para seposicionar num mundo globalizado.

Dado que as atitudes e as referênciasculturais se desenvolvem desde a infância,a educação pode desempenhar um papelfundamental na resposta ao desafio doempreendedorismo em Portugal. Para queisso aconteça, é necessário que exista, porparte das escolas, a vontade de abraçarprojectos como o EMPRE-Empresáriosna Escola, dinamizado pela TagusValley,

e o concurso Imagina Tu Empresa, orga-nizado pela Junta da Extremadura,Espanha. Essa vontade é manifesta, naEscola Básica dos 2º, 3º Ciclos com Ensi-no Secundário de Mação onde oenvolvimento pessoal do Director, JoséAntónio Almeida, comprova a relevânciaque é atribuída àqueles projectos para a

Ensino do Empreendedorismoconsecução dos objectivos do ProjectoEducativo do Agrupamento, bem como dasdocentes Isabel Carvalho e Maria José Ca-vaco.

Na senda do trabalho iniciado no passa-do ano lectivo, no âmbito da Educação emEmpreendedorismo, a Escola Básica dos2º,3º Ciclos com Ensino Secundário deMação vem, mais uma vez, proporcionaraos seus alunos a oportunidade de viveremexperiências tão enriquecedoras, em ter-mos formativos, como é a participação

em Programas comoo EMPRE-Empresári-os na Escola e o Ima-gina Tu Empresa. Es-tes projectos visam o de-senvolvimento e reforçode atitudes normalmen-te associadas aos em-preendedores como, porexemplo, a

auto-confiança, aauto-estima, o dinamis-mo,

a assunção de riscos e a capacidade deconcretização.

Ao desafio lançado pela TagusValley res-ponderam, com entusiasmo, os alunos deduas turmas (o 9ºB e o 10ºB) que, breve-mente, darão notícias da actividade dassuas mini-empresas, criadas no âmbito daparticipação no projecto EMPRE-Empre-sários na Escola.

No início do ano lectivo surgiu, também,a possibilidade de um grupo de 4 alunos da

nossa Escola participar, a título experimen-tal, na 6ª Edição do concurso Imagina TuEmpresa, da Junta da Extremadura. A par-ticipação na 1ª fase do projecto, que tevelugar em Badajoz, no dia 13 de Novem-bro, saldou-se por um resultado franca-mente positivo. À chegada ao Instituto ondeiriam decorrer as actividades, os nossosalunos foram aleatoriamente distribuídospelos 9 grupos a concurso, tendo a nossaEscola ficado representada em 3 deles.Num dos grupos, a nossa aluna Maria João

Serras prestou umacolaboração funda-mental na concep-ção e elaboração doproduto apresenta-do pelo seu grupo,tendo conseguido ul-trapassar, com gran-de facilidade, a bar-reira da língua. Onosso aluno TiagoSilva, a participarnoutro grupo, foi es-

colhido pelos seus pares para apresentar/defender, perante o Júri, o produto criadopelo seu grupo. O grupo em que participa-ram as nossas alunas Ana Maria Aparícioe Mariana Catroga venceu a 1ª fase doConcurso Imagina Tu Empresa sendo,por isso, responsáveis pela passagem danossa Escola à 2ª fase do Concurso, queterá lugar em Janeiro de 2011.

Professora Isabel Carvalho

A Escola Básica dos 2º,3º Ciclos comEnsino Secundário de Mação fez-se repre-sentar na 2ª Conferência Internacional deEducação Financeira, através da ProfªIsabel Carvalho, do agrupamento de Eco-nomia e Contabilidade, no sentido de,também nesta matéria, acompanhar e ten-tar dar resposta a algumas das preocupa-ções dos Pais e Encarregados de Educa-ção dos nossos alunos, na sequência dacrise económica que temos vivido.

A 2ª Conferência Internacional deEducação Financeira, organizada pelaUniversidade de Aveiro e pela Caixa Geralde Depósitos, realizou-se em Lisboa, naCulturgest, no dia 28 de Setembro de 2010,tendo proporcionado aos participantes, pro-venientes das áreas da gestão, formação,social, comunicação, estratégia, entre ou-tras, um dia repleto de excelentes interven-

2ª Conferência Internacional deEducação Financeira

ções e momentos de reflexão e partilha so-bre temas como a poupança, a literacia fi-nanceira, a educação financeira nas esco-las, nos media, o consumismo e a defesados consumidores.

Foram intervenientes na ConferênciaSuzana Ferreira, Directora de Comunicaçãoda Caixa Geral de Depósitos, Sérgio Cruz,Clara Magalhães e Catarina Tavares, emrepresentação da Universidade de Aveiro,que formaram o primeiro painel, tendo di-

vulgado o trabalho que aquelas duas insti-tuições têm vindo a desenvolver em maté-ria de Educação Financeira. Depois, emrepresentação do Governo da RepúblicaCheca, Dusan Hradil apresentou a Estraté-gia Nacional de Educação Financeira da-quele país, tendo partilhado com os presen-tes as dificuldades e os desafios encontra-dos e, também, a experiência de quem játem um longo caminho percorrido. Os tra-balhos só foram interrompidos após a ex-celente intervenção de António Júl ioAlmeida, Presidente da Associação Portu-guesa dos Utilizadores e Consumidores deServiços e Produtos Financeiros (SEFIN),subordinada ao tema “Educação Financei-ra: Para quê? A quem compete?”.

Após a pausa para almoço, os trabalhosrecomeçaram com Victor Mendes, em re-presentação da Comissão do Mercado de

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Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

Valores Mobiliários (CMVM), que analisoua relação entre a literacia financeira e oMercado de Capitais, tendo comparado operfil do investidor tradicional com o do in-vestidor on-line e explorado algumas regraspara um investimento esclarecido. Depoisda intervenção de Luísa Arsénio Nunes, doMinistério da Educação, que explorou a re-lação entre Cidadania e Educação Finan-ceira, Paula Ferraz, do Instituto da Segu-rança Social, falou do trabalho desenvolvi-do por este Instituto junto das famílias derisco, em matéria de gestão de recursos eeducação financeira. Em representação doBanco de Portugal (BdP), estiveram Lúcia

Leitão e Susana Narciso que falaram da im-portância da informação e formação finan-ceira, e da forma como o BdP tem partici-pado na Agenda Internacional da LiteraciaFinanceira.

Seguiu-se o Debate “A educação finan-ceira e os media” em que participaramJoão Amaral Tomaz, Mediador do Crédito, João Duque, Presidente do Instituto Supe-rior de Economia e Gestão (ISEG) e PedroCatarino, da Deco-Proteste. A encerrar, aMesa Redonda subordinada ao temaSavings, moderada pela jornalista da RTPFernanda de Freitas, contou com a partici-pação de três pais de família, que relata-

ram as suas experiências de vida sobrePoupança e Educação financeira.

A 2ª Conferência Internacional deEducação Financeira abriu caminho parauma maior discussão do tema na socieda-de portuguesa, realçando a importância dainclusão da Literacia Financeira no contex-to escolar e a necessidade de se ter consu-midores mais informados e da criação dehábitos de poupança junto da população emgeral, desde os mais novos aos mais ve-lhos.

Professora Isabel Carvalho

O Dia Mundial da Poupança assina-lou-se no passado dia 31 de Outubro.

Saiba se está por dentro de alguns ter-mos do campo da economia e finanças quepodem ajudá-lo a poupar.

(Fontes: Saldo Positivo e IAPMEI)

O que é o SPREAD?Nível de cotação a que o investidor

resolve vender uma determinada acçãoDiferença entre o preço de compra

e o preço de venda de uma acção, título ouempréstimo

Sociedades financeiras que actuamna Bolsa

O que é TAEG?Percentagem anual que expressa o

custo total de um contrato de créditoTaxa de juro utilizada para indexar a

taxa contratual de um empréstimoLucro obtido através da compra e

venda de um activo

O que é taxa de juro?Percentagem que quantifica o lucro

obtido na transacção de um activoConjunto de activos que um particu-

lar ou empresa detém num determinadomomento

Renda ou o preço recebido por al-

TESTE OS SEUS CONHECIMENTOS SOBREECONOMIA E FINANÇAS

guém que aplica as suas poupanças ouempresta dinheiro

O que é um PPR?Termo associado a crédito e signifi-

ca o montante de dinheiro disponibilizadoao cliente

Planos de poupança de médio/longoprazo com a finalidade de financiar um com-plemento de reforma

Custos suportados normalmente commanutenção de contas

O que é um certificado de aforro?Documento que regista as condições

de um empréstimo ou créditoForma de moeda escrita que serve

de meio de pagamentoTítulo representativo de dívida públi-

ca nacional, comercializados nos Correios

O que é uma acção?Parte do capital de uma empresa

Preço de um bem ou activo no mer-cado onde é transaccionado

Documento que regista as condiçõesde um empréstimo ou crédito

O que é inflação?Medida estatística destinada a mos-

trar as oscilações de uma ou mais variáveis Soluções: b,a,c,b,c,a,b,c

ao longo do tempoSubida generalizada dos preços

dos bens e serviços causado pelo aumen-to de moeda circulante

Diminuição generalizada dos pre-ços dos bens e serviços causada pelo de-créscimo de moeda circulante

O que é liquidez?Acto de abater uma quantia ao mon-

tante total de uma dívidaPonto de equilíbrio entre receitas e

despesas de uma determinada empresae marca o momento a partir do qual o ne-gócio começará a gerar lucros

Possibilidade de converter rapida-mente um determinado activo (tudo o quetem valor económico) em moeda correntesem que haja uma perda significativa novalor

Adaptado pela ProfessoraIsabel Carvalho

Na Áustria é costume organi-zarem-se «mercados do meni-no Jesus» em muitas cidades.

Na Finlândia o Pai Natal temuma casa «Korvatunturi» naLapónia.

Foi construída em 1927.

Na cidade de Nápoles, emItália, o «Museu de Certosa deS. Marino» tem uma extraordi-nária colecção de Presépiosantigos.

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20 Horizontes

Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

Os alunos do 5.º e 7.º Anos participaramno concurso “Rosa-dos-ventos” dina-mizado pelas professoras de Históriae Geografia de Portugal do 2.º Ciclo,e de Geografia do 3.º Ciclo.

Nos trabalhos apresentadosforam utilizados diversos materiaiscomo por exemplo: folhas de árvores,cartolina, madeira, cartão, tela, rolhas,missangas, conchas, fio de lã, molas,prato, colheres e palhinhas de plásti-co, esferovite, arroz, massinhas, feijão,pedrinhas e até uma jante de bicicle-ta!

Os trabalhos estiveram expos-tos no átrio da escola, local escolhido

Concurso Rosa-dos-Ventospara que a toda a comunidade escolar pu- desse admirar a criatividade dos alunos que

participaram neste concurso. Foram apresentados trinta e dois

trabalhos, houve uma votação e apósa contagem dos votos obteve-se o se-guinte resultado: em 1.º lugar - RaquelParente do 5.ºA, em 2.ºlugar - RuteSantos do 5.ºB e em 3.º lugar - BeatrizMousaco do 5.ºA e Beatriz Pereira do7.ºC.

Os alunos participaram activamen-te no concurso e aplicaram os conhe-cimentos adquiridos de forma bastantecriativa e recorrendo a uma diversida-de de materiais.

Alunos do 5.ºC

La Navidad en España tiene su propiatradición como la mayoría de los países.Mientras lees este texto, vas a descubrir quehay diferencias y semejanzas entre los paí-ses hermanos, Portugal y España.

Como en Portugal, también en Españahay la costumbre de la reunión familiar enNochebuena, con mucho significado, don-de la presencia de los adornos es funda-mental. Hay el árbol de Navidad, pero casisiempre sin la figura del Papa Noel. Estanoche es muy importante para las familiasy, como en Portugal, tienen la preocupaciónde tener en la mesa comida extraña(riquísima). Los niños cantan villancicos deNavidad, todo pensado para alegrar lanoche y la convivencia antes de la siempreaguardada Misa del Gallo. Entonces, hastaahora casi nada cambia, el espiri tonavideño es lo mismo.

Al hablar de su propia tradición, es evi-dente que cada país se refleja en su propiaculturalidad, así que es importante percibir

dónde están lasdiferencias. EnNochebuena lacena familiar esllena de dulces tí-picos de Navidad:el turrón,

mazapán, polvorón; los platos típicos, porotra parte, son el marisco, el pescado vari-ado (besugo, dorada, merluza), el cochinillo,cordero, pavo y jamón. Como bebidastienen el vino, la sidra y la cava. En Portu-gal, al revés las tradiciones en las comidasson un poco diferentes. Así que nosotrostenemos el bacalao con coles para la cena

Busca las principales diferencias de Navidadentre Portugal y España

o el pulpo con patata asada (“Polvo àLagareiro”) y en día de Navidad el pavococinado de muchas maneras. Para losdulces y de postre hay arroz dulce, “filhós”una especie de churros y las famosas “ra-banadas”, entre otros. Las bebidas sonsemejantes con la sustitución de la sidra talvez por la sangría, sin embargo la sangríano es muy típica como bebida de Navidaden Portugal.

Otra singularidad va a ser laconmemoración del 28 de diciembre, el díade Los Santos Inocentes, donde losespañoles recuerdan el evento muysangriento, la matanza de niños que cometióel Rey Herodes en Judea. En España tienenla costumbre de gastar bromas a los ami-gos y familiares. Los periódicos publicannoticias absurdas y a veces increíbles. Yaven que este día ni siquiera esconmemorado en nuestro país.

Ha llegado el momento de hablar sobrela principal diferencia, diferencia que sebasa en la forma de regalar, el siempreaguardado día de Reyes principalmentepara los niños. En muchas comunidadesespañolas, el 5 de enero hay la siempreaguardada Cabalgata de Reyes Magos, enla que desfilan los Reyes con su séquito conlos regalos que van a dejar a los niños esanoche. Los ReyesMagos lanzan cara-melos a los niños,estos saludan a losReyes y les piden losregalos. En esacabalgata suelen ver-se camellos, porque

Sus Majestades vienen de Oriente. El des-file suele terminar en el ayuntamiento, don-de los Reyes dirigen algunas palabras a to-dos los niños. En la noche del 5 al 6 deenero, los niños reciben regalos de losReyes Magos de Oriente. Los niños dejansus zapatos en un lugar visible de la casa yse acuestan con la voluntad de despertar ymirar los regalos que les han dejadoMelchor, Gaspar y Baltasar. Cerca de loszapatos los niños dejan comida para losReyes, sus pajes y sus camellos. Debenestar dormidos cuando lleguen los Reyes y,si han sido buenos, recibirán los juguetesque han pedido a los Reyes en sus cartas,si no, recibirán carbón dulce.

La Nochevieja también presenta sutradición. Algunas personas cenan en casa,pero otras lo hacen enrestaurantes queofrecen cena y baile.A esto se le llama“cotillón”. Los jóvenes,a su vez, celebranfiestas con amigos osalen de copas,algunos participandoen el “botellón”. Las celebraciones a vecesduran toda la noche y al día siguiente secelebra la comida de Año Nuevo en casa.Según la tradición y esta semejante a Por-tugal, los que comen las uvas tendrán 12meses de prosperidad durante el añoentrante (que viene). Todo el país minutosantes de medianoche, conecta su televisorpara oír las campanadas de Nocheviejadesde la PUERTA DEL SOL en Madrid.

Alunos do 11.º A, B e C

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Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

O Natal existe! E reside no coraçãodos Homens! A fim de não esquecermosesta quadra natalícia, que deveria reper-cutir-se ao longo de todo o ano, os alu-nos do 6ºA, no âmbito da disciplina deLíngua Portuguesa, elaboraram um poe-ma colectivo, com o objectivo derelembrar sentimentos que se deveriamespalhar por toda a humanidade. Que apaz, o amor, a solidariedade, a harmo-nia, o equilíbrio, a pureza, a Fé, a Espe-rança... iluminem o mundo inteiro e que,para sempre, se extinga a guerra, a mal-dade, o ódio...

Professora Ana Gameiro

“Poema de Natal”

O Natal está a chegar,E começamos a melodizar!Com o primeiro período a acabarEstamos prestes a festejar!

Nesta quadra de felicidade,Já ouvimos os anjos cantar;Reunimos família e amigosE julgamos que nada mais nos irá fal-

tar!

A magia do NatalÉ para todos impressionante;Petizes e graúdosVivem um momento fascinante!

Já vemos o Pai NatalConduzido pelas suas renas!Deixa as roupas no estendalE os brinquedos para as pequenas!

Com as temperaturas a baixarÉ natural que se constipe!Meninos, obriguem-no a bailarPara que pelas chaminés, ele consi-

ga escorregar!

Natal é uma comemoraçãoQue se sente no coração;Ao ser festejado com sinceridadeEspelha-se em toda a humanidade!

O NatalDando continuidade a uma iniciativa do

Agrupamento de Língua Francesa, decor-reu nas duas últimas semanas de aulas do1º período, o II Concurso de Postais de Na-tal de Francês.

Os alunos do 3º Ciclo que frequentamesta disciplina tiveram oportunidade de par-ticipar elaborando postais de Natal commensagens alusivas à época em língua fran-cesa. Os postais produzidos integram umaexposição, durante a última semana de au-las, na Biblioteca Escolar, juntamente comos postais elaborados em língua castelhanacujos docentes abraçaram igualmente estainiciativa.

II Concurso de Postais de NatalNa última semana de aulas, no mesmo

local da exposição, decorrerá uma peque-na cerimónia de entrega de prémios. Ospremiados são:

1º prémio – 7º ano - Ana Lopes, turma A;1º prémio – 8º ano - Leonardo Costa, da

turma B e1º prémio – 9º ano - Catarina Martins, da

turma B.Mais uma iniciativa que visa divulgar e

promover a língua francesa no nosso Agru-pamento de escolas.

Joyeux Noël!

Professora Anabela Ferreira

1.º ConcursoPostales de NavidadOs alunos do 7.º, 8.º, 9.º e

10.ºs anos participaram noconcurso de “Postais de Na-tal” em Espanhol dinamiza-do pelas professoras de

Espanhol da Escola.Os alunos que participaram utilizaram

diversos materiais para que se obtivesse oresultado final.

Os trabalhos foram expostos na BECRE

nas duas últimas semanas do 1º Períodopara que toda a comunidade escolar ospudesse ver e conhecer como são as Feli-ci tações de Natal em Espanhol/Felicitaciones Navideñas.

Foram apresentados alguns trabalhos eapós selecção, feita pelas professoras deEspanhol, obteve-se os seguintes resulta-dos:

1.º Prémio 7.º Ano: Diogo Marques / 7.º C1.º Prémio 8.º Ano: Carolina Neto Gonçalves / 8.º A

1.º Prémio 9.º Ano: Rita Milheiro / 9.º C1.º Prémio 10.º Ano: Fátima Lopes / 10.º A

Professora Margarida Marques

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22 Horizontes

Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

Rezas e Mezinhas

Ensalmos para tirar ocobranto

(Sarnadas de Ródão)

Deitam água clara num pranto. A pessoaque quer tirar o cobranto benze-se trêsvezes, e benze o prato as mesmas trêsvezes.

Em seguida benze o prato com água,acompanhando o acto com a seguinteoração:

Em vale do Lobo usam, como remédiopreventivo, aquecer a roupa, antes de avestir, a um lume feito de palha de enxer-ga, porque esta, estando já moída, estáisenta de bruxarias.

Como remédio curativo aplicam sobreo “cobrão” papas feita de cinza de “palhasalhas” (Folhas de alhos) e azeite.

Para curar o “cobrão”

Horoscopo BrincalhãoCarneiro Semana propícia para o amor. Faça um

jantar à luz das velas para a sua compa-nheira (o), peça um x-tudo no quiosque daesquina e coloque um cd do Kenny G comotrilha sonora para este jantar. Com certezaa noite será sua.

TouroEvite comer aquele pastel na feira ou

aquela coxinha na tasca daesquina,pois o risco de pegar uma in-fecção alimentar ou Hepatite B é alto.Prefira alimentos mais naturaiscomo sovaco de porco assado, fo-cinho de tamanduá-bandeira aobafo ou guaxinim ao molho madei-ra.

GémeosAtenção com a estética pois é fun-

damental para manter o seu emprego.Visite a manicure, pedicura e faça uma de-pilação a laser em todo o corpo, inclusivena ponta dos dedos.

Capricórnio Venda tudo o que puder antes que o

mundo acabe. Um namoro sempre deixacicatrizes, mas guarde os presentes deouro para se enfeitar para o próximo.

LeãoSebastian, um grande pensador da hu-

manidade uma vez disse “Abuse e use”, eele tem razão por isso aproveite a sua vidacomo se fosse o último dia. Aproveite avida, a morte é o menos.

VirgemA aritmética astral indica que o seu nú-

mero da semana é o seis, o que significauma semana de azar em todos os aspec-tos. Evite ir trabalhar. Isso dar-lhe-á algunsdias de sobrevivência, pois irá haver um

corte na sua empresa e você poderá safar-se. No amor, mais surpresas desagradáveiso (a) aguardam.

BalançaÀs vezes o amor está ao seu lado e você

nem percebe, portanto olhe para os ladosantes de procurar a sua alma gêmea. Aquelagordinha de bigode e sovaco cabeludo mui-tas vezes tem muito mais a oferecer do quea lourinha por quem você é apaixonado.

EscorpiãoSemana propícia para os negócios: ven-

da o seu carro novo pela metade do preço

e invista o dinheiro em acções doBPN.Compre na sua terra , poupa no trans-porte. Lembre-se de gritar “IIIIIIIIIIIIIIRRA!”sempre que o dado cair em três, pois é si-nal que ganhou, quanto mais não seja juízo.

SagitárioÉ hora de perder os quilinhos a mais,

adquiridos com as festas ao longo do ano.Matricule-se numa academia e turbine seu

mp3 player com músicas de TonY Car-reira, Quim Barreiros e Mauricio Mattar,para garantir o alto-astral durante a ma-lhação. Compre uma toalha felpudapara secar entre os pneuzinhos após otreino, para evitar micoses e assadu-ras.

CapricórnioOs astros reservam para si um inicio

de ano solitário, pois devido ao seu maufeitio já não tem mais amigos nem namo-rada. Óptima chance para descobrir os se-gredos do seu corpo e novas sensações,já que você não consegue comer ninguém.

AquárioSemana complicada no trabalho, o che-

fe não resiste ao teu charme. Para rever-ter esta situação usa calças à boca de sinoe pinta os lábios de vermelho.

PeixesO alcoolismo não lhe trará sua ex-namo-

rada de volta, mas está destruindo o seufígado. Ela já espalhou que estás a ficarcom pouco cabelo, mas não há motivospara pânico: mais vale um careca inteli-gente do que um cabeludo burro.

Tarólogas Li&Lu

“Maria com Isabel, Isabel com Maria,Catarina com Santa Ana, Santa Ana comS.Pedro, S. Pedro com, São João, te tiremo mal, se é mal de envejação.”

Depois deitam na água três pingos deazeite para ver se o doente tem ou não temcobranto. Se o tiver, os pingos do azeitedesaparecem, e, se não o tiver, ficam juntos.Caso os pingos do azeite se espalhem, vãodeitando mais, e repetindo a oração até quefiquem juntos.

Fazem isto para tirar o cobranto à pessoaque o tem.

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Horizontes 23

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Receitas do ChefBacalhau em Cama de

Pão(4 Pesssoas)

INGREDIENTES:

Bacalhau 4 PostasCebolas 3 cebolas médiasAzeite 1,5 dlLouro 2 FolhasAçafrão 1 colher de chá mal cheiaPimento vermelho 1Bacon fatiado 150 gSal e pimenta q.b.Salsa q.b.Broa de milho 100 gOrégãos frescos

PREPARAÇÃO

Corte as cebolas e os alhos em rodelase refogue em azeite juntamente com o aça-frão e as folhas de louro. Reserve.

Num papelote de alumínio unte com azei-te o papel coloque a posta de bacalhau emcima e cubra com cebolada feita anterior-mente, coloque uma fatia de bacon e as ti-ras de pimentos, feche o papelote, um péde orégãos frescos e leve a forno pré-aque-cido e cerca de 200 º C cerca de 20 minu-tos.

Entretanto corte as fatias de broa e re-serve.

Após assado bacalhau, coloque num pra-to de serviço uma fatia de pão que deveregar com um fio de azeite, abra o papelotee coloque o bacalhau em cima da fatia depão, acompanhe com batata assada a mur-ro que deve regar com azeite com alhos fri-tos. Decore a gosto.

Chefe Carlos Pereira

Lombo de PorcoRecheado com Farinheira

(4 pessoas)INGREDIENTES:

Lombo de porco 800 gFarinheira 1Cebolas 3Cenouras 3Alho 4 dentesAlho francês 1Azeite q.b.Vinho branco q.b.Colorau 1 colher de cháMassa de pimentão 2 colher de cháMargarina 30 gSal e pimenta q.b.Macieira 2 cálicesVinho do Porto 1 cáliceSopa de rabo de boi 1

PREPARAÇÃO

Lave bem a carne e corte o lombo aomeio para ser mais fácil rechear, retire a peleà farinheira e faça a incisão na carne paraque a possa rechear, com um fio ate a carne,para que possa ser temperado.

Numa tigela coloque o azeite, o colorau,a massa de pimentão, o vinho branco, o alhopicado, a cenoura tudo cortado em mire-poix, tempere de sal e pimenta e regue comum cálice de macieira e um fio de azeite,deixe marinar pelo menos uma 3 a 4 horas.

Num tabuleiro, faça uma cama com todosos legumes cortados em pedaçospequenos, e ponha o lombo para assar emforno pré-quecido a 200ºC, durante cerca30 minutos, tenha o cuidado de a meio dacozedura ir regando com o molho damarinada que reservou.

Depois de assado, mantenha o lomboquente e, de seguida, numa panela coloquetodos os legumes e molho resultante doassado e leve a ferver, junte a sopa de rabode boi preparada como indica no pacote, ovinho do porto e um cálice de macieira,triture o molho e passe pelo passador.

Sirva o lombo em fatias finas e regue como molho bem quente.

Decore a gosto.Chefe Carlos Pereira

Sopa de Peixe

INGREDIENTES:

Rede fish 400gPescada 400gBatatas 300gCenouras 150 gAlho francês 1Pimento 1Polpa de tomate 3 colheres de sopaCaldo de cozer o peixe 1 ltTomate pelado 1 lata pequenaSal e pimenta q.b.Azeite q.b.Ramo de coentros 1

PREPARAÇÃO

Leve a cozer o peixe em água e sal, pou-co sal pois deverá rectificar os temperosdepois ao terminar a sopa. Deverá passara água de cozedura por um passador.

Descasque as batatas, as cenouras, opimento, o alho francês e o tomate peladoem pedaços e leve a cozer em poucaágua, junte o azeite e logo que esteja tudocozido junte o caldo de peixe e junte a pol-pa de tomate.

Passe a sopa por um passador de redepara que a sopa fique sem impurezas.

Desfie entretanto o peixe que não de-verá ter espinhas, e junte a sopa para guar-necer.

Pique os coentros e polvilhe sobre asopa no momento de servir.

Chefe Carlos Pereira

O «Christmas Pudding» é uma tradição inglesa.Prepara-se com bastante antecedênciapois não se estraga.

Na Alemanha as salsichas e asalada de batata fazem parte daementa de Natal.

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