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Hospital Universitário da UNIFESP vesical com segmento ileal ou ... · PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO: Lavagem vesical no pós-operatório de substituição ou ampliação vesical

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Page 1: Hospital Universitário da UNIFESP vesical com segmento ileal ou ... · PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO: Lavagem vesical no pós-operatório de substituição ou ampliação vesical

Hospital São PauloSPDM – Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina

Hospital Universitário da UNIFESP

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO: Lavagem vesical no pós-operatório de substituição ou ampliaçãovesical com segmento ileal ou colônico (por meio dos cateteres urinários) em crianças.

MACROPROCESSO: Assistência.PROCESSO GERAL: Atendimento de Enfermagem e Médico.PROCESSO ESPECÍFICO: Unidades de Atendimento Pediátrico.SUBPROCESSO: Todas as respectivas unidades.

DESCRITORES: Cateter urinário, resíduo urinário, cuidados com a criança, cuidados pós-operatórios, malformação urogenital.

Página: 1/4Emissão: Set/121a. Revisão: Nov/142a. Revisão: Set/20163a. Revisão: Março/2018Validade: 2 anos

SUMÁRIO 1. OBJETIVO: Manter o reservatório urinário livre de muco e prevenir obstrução do cateter por meio da lavagem

vesical.

2. APLICAÇÃO: Em crianças no pós-operatório de substituição ou ampliação vesical com segmento ileal ou colônico,

em uso de cateter.

3. RESPONSABILIDADE: Enfermeiro, técnico de enfermagem, auxiliar de enfermagem e Médico.

4. MATERIAIS: Biombo, luva estéril, luva de procedimento; bandeja; gaze; Kit de cateterismo; antisséptico (álcool 70%

ou clorexidina alcoólico a 0,5%); seringa de 20 mL (com bico Luer Lock -rosca- se sistema fechado sem dispositivo

próprio para lavagem OU com bico comum se sistema fechado com dispositivo para lavagem vesical); 100 mL de

solução fisiológica; gaze, adesivo hipoalergênico.

DESCRIÇÃO:AÇÕES AGENTES REFERÊNCIAS

1 Confirme o paciente e o procedimento a ser realizado. EnfermeiroMédico

Prescrição médica.Pulseira de identificação. Paciente/acompanhante.

2 Explique o procedimento ao paciente / acompanhante.

3 Reúna o material e leve ao quarto do paciente.

4 Posicione o biombo e feche a porta do quarto.

5Higienize as mãos. POP “Higienização das mãos”.

6 Posicione o paciente em decúbito dorsal.

7 Abra o material de cateterismo vesical sobre o leito.

8 Coloque a solução fisiológica na cúpula.

9Abra o material descartável (seringa e gaze) sobre o campo.

10 Coloque o antisséptico nas gazes

11Calce as luvas estéreis.

NR-32

12 Aspire com a seringa, 20 mL de solução fisiológica.

13Faça antissepsia da conexão do cateter/coletor do sistema fechado (ou dispositivo próprio para lavagem vesical) com gazes embebidas em antisséptico.

14

Se sistema sem dispositivo para lavagem vesical: Desconecte o sistema coletor do cateter protegendo sua ponta com gaze com antisséptico, apoiando-a emlocal seguro e estéril (campo estéril).

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Hospital São PauloSPDM – Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO: Lavagem vesical no pós-operatório de substituição ou ampliaçãovesical com segmento ileal ou colônico (por meio dos cateteres urinários) em crianças.

MACROPROCESSO: Assistência.PROCESSO GERAL: Atendimento de Enfermagem e Médico.PROCESSO ESPECÍFICO: Unidades de Atendimento Pediátrico.SUBPROCESSO: Todas as respectivas unidades.

DESCRITORES: Cateter urinário, resíduo urinário, cuidados com a criança, cuidados pós-operatórios, malformação urogenital.

Página: 2/4Emissão: Set/121a. Revisão: Nov/142a. Revisão: Set/20163a. Revisão: Março/2018Validade: 2 anos

15Conecte a seringa no cateter e injete 20 mL da solução fisiológica.

EnfermeiroMédico

16Se sistema com dispositivo para lavagem vesical: Conecte a seringa no dispositivo próprio do sistema coletor e injete 20 mL de solução fisiológica.

17Aspire lentamente o volume injetado e pare quando houver resistência.

18 Despeje na cuba rim o volume aspirado.

19Repita o procedimento de injetar e aspirar até a solução fisiológica retornar sem muco.

20Em sistema sem dispositivo próprio para lavagem vesical, ao término da lavagem, reconecte o sistema coletor no cateter.

21 Fixe o cateter no abdome com adesivo hipoalérgico.

22 Retire as luvas estéreis.

23 Calce as luvas de procedimento. NR-32

24Auxilie a criança a se vestir e/ou coloque a fralda descartável.

25 Deixe a criança confortável.

26Recolha o material do quarto, mantendo a unidade organizada.

27 Encaminhe o material para o expurgo e descarte os resíduos.

PGRSS

28 Despreze o conteúdo da cuba rim.

29Retire as luvas, higienize as mãos e calce novas luvas de procedimento.

NR 32POP “Higienização das mãos”.

30Lave a bandeja com água e sabão, seque com papel toalha e passe álcool 70%.

31 Retire as luvas de procedimento.

32 Higienize as mãos. POP “Higienização das mãos”.

33Cheque na prescrição médica. Anote o procedimento registrando a hora, o aspecto e a coloração da urina.

Prescrição médica. Prescrição enfermagem.

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Hospital Universitário da UNIFESP

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO: Lavagem vesical no pós-operatório de substituição ou ampliaçãovesical com segmento ileal ou colônico (por meio dos cateteres urinários) em crianças.

MACROPROCESSO: Assistência.PROCESSO GERAL: Atendimento de Enfermagem e Médico.PROCESSO ESPECÍFICO: Unidades de Atendimento Pediátrico.SUBPROCESSO: Todas as respectivas unidades.

DESCRITORES: Cateter urinário, resíduo urinário, cuidados com a criança, cuidados pós-operatórios, malformação urogenital.

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RISCOSAvaliação

(G; P)*Mitigação (nº passo)

Assistenciais: Infecção Obstrução do cateter

Ocupacionais: Contaminação com urina

(3; 1)(3; 2)

(3:1)

2-331-33

5-32

*Gravidade (G): 1 a 4 e a Probabilidade (P): 1 a 4

OBSERVAÇÕES

Esteja atento ao tipo de cirurgia realizada, para se definir o volume injetado, a fim de evitar complicações. O volume de solução fisiológica máximo a ser injetado, antes de aspirar, deve ser de 40 mL. Em pós-operatório de Substituição ou Ampliação vesical com segmento ileal ou colônico, a lavagem vesical deve

ser realizada a partir do 2° pós-operatório, três vezes ao dia e todas as vezes que houver sinais de obstrução. Em pacientes com mielomeningocele recomenda-se o uso de luvas sem látex. Se necessário, de acordo com a idade da criança, o procedimento pode ser explicado utilizando bonecos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

1-Hooton TM, Bradley SF, Diana D. et al. IDSA Diagnosis, Prevention, and Treatment of Catheter- Associated Urinary Tract Infection in Adults: 2009 International Clinical Practice Guidelines from the Infectious Diseases Society of America. Urinary Catheter Guidelines CID 2010:50 (1 March). Disponível em: http://www.auanet.org/content/media/IDSAUrnryTrctInfctAdlts2009.pdf

2-Gould CV, Umscheid CA, Agarwal RK, et al. Guideline for prevention of catheter-associated urinary tract infections 2009. Infect Control Hosp Epidemiol. 2010. Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20156062

3-Fernades AC, Bitu SOB, Violante Júnior FH. Alergia ao látex em pacientes portadores de mielomeningocele. Rev Bras Ortop. 2006;41(6):217-20. Disponível em: http://www.rbo.org.br/2006_jun_01.pdf

4-Sá AB, Mallozi MC, Sole D. Alergia ao látex: atualização. Rev Bras Alerg Imunopatol. 2010;33(5). Disponível em: http://www.sbai.org.br/revistas/Vol335/alergia_33_5.pdf

5-Heijkant MH, Haider N, Taylor C, Subramaniam R. Efficacy of bladder irrigation and surveillance program in prevention of urinary tract infections and bladder calculi in children with an ileocystoplasty and bladder neck repair. Pediatr Surg Int (2011) 27:781–5 DOI 10.1007/s00383-011-2913-5. Disponível em: http://www.springerlink.com/content/e871631100g65124/fulltext.pdf

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MACROPROCESSO: Assistência.PROCESSO GERAL: Atendimento de Enfermagem e Médico.PROCESSO ESPECÍFICO: Unidades de Atendimento Pediátrico.SUBPROCESSO: Todas as respectivas unidades.

DESCRITORES: Cateter urinário, resíduo urinário, cuidados com a criança, cuidados pós-operatórios, malformação urogenital.

Página: 4/4Emissão: Set/121a. Revisão: Nov/142a. Revisão: Set/20163a. Revisão: Março/2018Validade: 2 anos

ELABORAÇÃOElaborado por: Revisado por: Aprovado por:

2012

Maria José Felizardo – Coren/SP:75744 Leila Blanes - Coren/SP: 68603 Profa. Dra. Maria Isabel S. CarmagnaniCOREN/SP: 16708 - Diretora de Enfermagem do HSP

Marli Sanae Enomoto – Coren/SP:39769 Nathalia P. Tereran - Coren/SP: 99953

Ingryd da Costa Cerqueira – Coren/SP:302129

2014

Maria José Felizardo – Coren/SP:75744 Mara Cristina dos S. M. Girotto- Coren/SP: 68619Angelica G. S. Belasco – COREN/SP: 46874 Diretora de Enfermagem do HSP

Mary Kazumi Ikezawa Monomi -Coren/SP:28950

Rebecca Ortiz La Banca - Coren/SP: 298105

2016 e 2018

Maria José Felizardo – Coren/SP:75744Angelica G. S. Belasco – COREN/SP: 46874 Diretora de Enfermagem do HSP

Leila Blanes - Coren/SP: 68603