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a n o s R HS Sementes Trajetória de sucesso completa 55 anos Informe Comercial Quarta-feira, 12 de novembro de 2014 PASSO FUNDO/RS

HS Sementes Trajetória de sucesso completa 55 anos

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HS Sementes Trajetória de sucesso completa 55 anos

Informe ComercialQuarta-feira, 12 de novembro de 2014

PASSO FUNDO/RS

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EXPEDIENTE

Este informativo Comercial circula encartado em ZERO HORA, nos centros de distribuição de Passo Fundo,

Erechim, Santa Rosa e Cruz Alta.

Diagramadora colaboradora: Joice Carlot Textos e revisão final: Stedile Sementes

Produção: I. Lopes

Para informações, sugestões e comercialização de anúncios, ligue para:RBS Jornais: Escritório Passo Fundo

Rua Princesa Isabel S/N - Passo Fundo/RSTelefones: (54) 3316-9292 ou 9140-4470

A HS Sementes, que completa 55 anos, foi idealizada por um pioneiro na produção de sementes certificadas no Rio Grande do Sul, produzindo sementes de soja e trigo, já produziu também se-mentes de Triticale, feijão e Aveia Branca.

Henrique Antônio Stedile, casado com Lilia Taufer Stedile, e for-

mou uma família de empreendedores. Com uma filha já falecida e quatro filhos, Henrique conseguiu dar prosseguimento aos seus ne-gócios, pois três são engenheiros agrônomos. Dois deles vivem em Passo Fundo, Fernando Henrique e Joacir Angelo, onde fica a sede da empresa e os outros dois, Edemar Antonio e Paulo, estão no

HS Sementes

Trajetória de sucesso completa 55 anos

Henrique Antônio Stedile e Lilia Taufer Stedile, casados a 64 anos

Fazenda Santo Isidoro em Coxilha/RS

Mato Grosso do Sul. O casal tem ainda 17 netos e três bisnetos. Henrique e Lilia residem em Passo Fundo desde 1960 e são natu-rais de Caxias do Sul.

Henrique Antônio Stedile iniciou na atividade agropecuária em 1959, com a aquisição da fazenda Santo Isidoro localizada no en-tão distrito de Coxilha, município de Passo Fundo, atualmente mu-nicípio de Coxilha - RS.

Inicialmente dedicou-se ao cultivo de trigo e soja, sendo as ati-vidades da pecuária, gado de corte, ovinos e gado de leite, desen-volvidas somente para consumo da fazenda. Em 1967 iniciou a pro-dução de sementes, sendo um dos pioneiros nesta atividade. Foi um dos fundadores e o primeiro presidente da Associação dos Produto-res de Sementes do Rio Grande do Sul - APASSUL, tendo presidido a entidade por três mandatos. Possui a carta associativa nº 001 de 19/12/1968. Fez parte a da diretoria da Associação dos Produtores de Sementes do Brasil – ABRASEM. Foi também presidente do Sin-dicato rural de Passo Fundo 1971 – 1973.

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Henrique Stedile afirma que o iní-cio do plantio da soja foi difícil, che-gando inclusive pensar em desis-tir, pois em sua primeira safra colheu 600kg/ha, porém foi convidado a par-ticipar da Operação Tatu, em 1967, um programa do governo que tinha como objetivo corrigir o solo. “A ope-ração Tatu consistia em pegar um hec-tare, abrir aproximadamente 30 bura-cos, daí o nome Operação Tatu, e tirar amostras do solo, que eram enviadas para análise de laboratório. Depois era dado o diagnóstico do que deveria ser feito com aquela terra. A partir de en-tão a soja deu um pulo na sua produ-ção, passamos de 600 para 2000kg/ha”, relata Stedile. Hoje em condições normais de clima a produtividade mé-dia da lavoura chega a quatro mil qui-los por hectare.

Operação Tatu, realizada no Rio Grande do Sul na década de 60

Sementes Certificadas de Soja e Trigo embaladas em sacos de 40 kgs

Operação TatuUm marco no aumento da produtividade

Operação Tatu, realizada no Rio Grande do Sul na década de 60 em parceria entre a Univer-sidade de Wisconsin e a UFRGS, com o objetivo de mapear e melhorar a fertilidade dos solos do Rio Grande do Sul, desgastados pela monocultu-ra. “As pesquisas receberam o nome de Operação Tatu por conta dos buracos feitos na terra para a retirada de amostras a serem estudadas nos la-boratórios da UFRGS”, conta o professor Marino Tedesco, da UFRGS. As pesquisas iniciaram no município de Ibirubá e se expandiram para Santa Rosa, Ijuí, Taquari e Passo Fundo.

Além de identificar às necessidades de corre-ção de solo para possibilitar o aumento de produti-vidade e, por consequência, garantir a permanên-cia dos produtores no campo, o projeto possibilitou a troca de experiências acadêmicas entre as uni-versidades. “Essa parceria entre a UFRGS e a Uni-versidade de Wisconsin fazia parte de um projeto maior da Agência Americana para o Desenvolvi-mento Internacional, onde uma universidade dos Estados Unidos e uma do Brasil faziam uma par-ceria. Essa parceria permitiu, também, o desenvol-vimento da UFGRS, já que os professores da Agro-nomia puderam se especializar e, a partir disso, foi criado o primeiro curso de pós-graduação em Agronomia do estado”, lembra Tedesco.

Soja

Cultura se transformou no principal produto da economia brasileira

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A HS Sementes produz semente de soja cer-tificada e fiscalizada padrão CESM/RS desde 1967, numa área de aproximadamente 1.200 ha. sendo parte da área irrigada, possui 350 ha. irrigados, com quatro pivôs centrais. Faz rota-ção de culturas, no verão com milho, soja, capim italiano e sorgo e no inverno com aveia branca, aveia preta, trigo e triticale e plantam de acordo com o zoneamento agrícola, e o manejo da lavou-ra é todo em plantio direto.

A empresa está sempre empenhada em for-necer aos seus clientes, novas cultivares que

se destacam nos ensaios regionais, estaduais e nacionais, bem como as cultivares tradicio-nais que apresentam elevada produtividade e alto grau de resistência às doenças. São ins-tituidores da FUNDAÇÃO PRÓ-SEMENTES/RS, com um programa voltado à pesquisa, de-senvolvimento e multiplicação de sementes básicas certificadas de novas cultivares. É li-cenciado para multiplicação de sementes bá-sicas e certificadas com a EMBRAPA, BRAS-MAX GENETICA, OR SEMENTES, FUNDAÇÃO PRÓ-SEMENTES E BIOTRIGO. Empresa está sempre empenhada em fornecer aos seus clientes, novas cultivares que se destacam

Levien é engenheiro agrônomo, especialista em Ciência e Tecnologia de Sementes

AlexAndre levienEngenheiro agrônomo, especialista em Ciência e Tecnologia de Sementes. Coordenador da uni-dade de Certificação de Sementes da Fundação Pró-Sementes

A certificação de sementes é o processo de produção controlado por um órgão competente público ou privado, através do qual se garante que a semente foi produzida de forma que se pos-sa conhecer com certeza sua origem genética e que cumpre com condições fisiológicas, sanitá-rias e físicas pré-estabelecidas.

A certificação é um componente importante da indústria de sementes, já que atua em todas as fases, participando da produção, beneficia-mento, comercialização e, ainda, prestando ser-viços aos agricultores. É o único método que per-mite manter a identidade varietal da semente em um mercado aberto. Pelo controle de gerações, permite que as sementes das cultivares superio-res, mantenham sua pureza genética e todas as características qualitativas após serem colocadas no mercado pelos Obtentores.

A seguir, segue lista dos cinco motivos de por que utilizar sementes certificadas para semear sua lavoura:

1º ORIGEM: Porque semente certificada tem controle de gerações, ou seja, você sabe quantas

vezes a cultivar foi multiplicada após ter sido li-berada pelo melhorista que a desenvolveu. Isto é a garantia da origem da cultivar. Quer dizer, você planta a cultivar que realmente planejou para a sua lavoura. É importante controlar/limitar gera-ções, pois está provado que, na maioria dos ca-sos, a semente de espécies autógamas entra em processo de degeneração após a quinta geração. Ou seja, após este período a cultivar não expres-sa todas as suas potencialidades, pois ocorreram cruzamentos naturais e também misturas com outras cultivares, acarretando, principalmente, perdas de rendimento.

2º QUALIDADE: Porque semente certificada tem padrão de qualidade garantido. Esse padrão é determinado em amostras coletadas pela Enti-dade Certificadora e analisadas em Laboratório de Análises de Sementes credenciado pelo Mi-nistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA. Isso é garantia da qualidade física e fi-siológica da semente. Quer dizer, você adquire a cultivar e tem a garantia de que ela vai germinar e que não vai infestar a sua lavoura.

3º GARANTIA: Porque semente certificada tem a garantia do produtor de sementes que a produziu, através do certificado e da nota fiscal que a acompanha. Isto é garantia do produto. Se você tiver algum problema com a semente saberá a quem se dirigir para reclamar os seus direitos.

4º SEGURANÇA: Porque semente certifica-da é semente legal. Isto é segurança. Significa que você está usando uma semente de cultivar registrada no MAPA, amparada pela Lei de se-mentes. Com essa semente, você tem acesso ao crédito e a cobertura do Proagro.

5º INOVAÇÃO: Porque semente certificada é o veículo de introdução dos mais recentes avan-ços do melhoramento genético de plantas. Isto é inovação tecnológica. Você estará usando uma semente de cultivar que foi avaliada e demostrou suas qualidades nas nossas condições (Entidade Certificadora).

Sistema de certificação da Fundação Pró-Sementes

A Fundação Pró-Sementes foi a primeira Enti-dade Certificadora credenciada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), em acordo com a nova lei de sementes, promul-gada em 2003. Desde a safra 2004/2005, pres-ta serviços baseados na agilidade, eficiência, eficácia, segurança e confiabilidade. Atualmen-te, atende mais de 300 produtores em 9 esta-dos brasileiros: Rio Grande do Sul, Santa Catari-na, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Bahia e Rio Grande do Norte.

Por que utilizar sementes certificadas?

Semente Certificada, eu curtoCom o objetivo de difundir informações sobre

a semente certificada e incentivar o seu uso, a Fundação Pró-Sementes lançou a campanha “Se-mente Certificada, eu curto”. Visando mobilizar produtores de sementes e agricultores, a campa-nha conta com uma página no Facebook (https://www.facebook.com/sementecertificada), distri-buição de adesivos e ações em eventos do setor.

Tradição

Produzindo sementes de soja certificada a mais de 40 anos

A Brasmax se orgulha dessa parceria que gera o máximo rendimento no campo

PARABÉNS

HS SEMENTES

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A cultura do milho é uma das atividades fun-damentais na Fazenda Santo Isidoro da família Stedile, ocupando significativo espaço como ati-vidade econômica e técnica (rotação de culturas). Ocupa atualmente entre 40% e 45% da área cultivada no verão.

A produção de milho tem como destino o consumo próprio, silagem e ração para alimenta-ção de bovinos de leite, venda de grãos para con-

sumo animal e humano, fábrica de rações e in-dústria alimentícia.

Possui 345 há. Irrigados por Pivot Central, dos quais pelo menos metade da área irrigada a cada ano é cultivada com milho. Procuramos sempre plantar híbridos de alta produtividade e bom valor comercial (grão vermelho duro) e co-mercializamos o milho, limpo seco e seleciona-do (grão inteiro).

Trigo movimenta uma cadeia produtiva que vai desde a compra de insumos, transporte, secagem/armazenagem, indústria, produtos e serviços

Silagem de Milho destinado para alimentação do gado leiteiro da raça holandês

Sérgio roberto dottoDiretor Geral Embrapa Trigo - Passo Fundo

O trigo é uma cultura altamente dependen-te das condições climáticas, desde a implanta-ção da lavoura até a colheita, este cereal precisa de chuva na hora certa, frio no limite da geada, luz e tempo seco no espigamento até a matura-ção. Depois de duas safras muito satisfatórias, um El Niño de fraca intensidade deixou suas mar-cas nos cereais de inverno em 2014. Grande par-te das lavouras na Região Sul, que produz 90% do trigo nacional, sofreram os efeitos da umidade elevada. As manchas foliares deram sequência às doenças de espiga, como giberela e brusone e até a bacteriose, problema esporádico no trigo, apa-receu neste ano. O Paraná já está encerrando a colheita e, apesar de enfrentar um pouco de chu-va na pré-colheita, a qualidade não foi muito pre-judicada, enquanto o Rio Grande do Sul e Santa Catarina estão começando a colher o trigo ainda sob risco de germinação na espiga, já que as la-vouras aceleraram a maturação em função do ca-lor no final do ciclo. Mas a previsão de safra ainda é otimista, com trigo de boa qualidade na maioria das lavouras e produção recorde acima de 7 mi-lhões de toneladas (CONAB, out2014).

Apesar do aumento gradativo da qualidade e rendimento das cultivares brasileiras, a produ-

ção ainda não acompanha o crescimento da de-manda, que no Brasil está prevista para 12 mi-lhões de toneladas em 2014 (CONAB). Além de aumentar o volume atendendo aos quesitos da indústria, cabe à pesquisa avançar rapidamente na geração de novas tecnologias capazes de mi-nimizar os efeitos do clima adverso. Na Embrapa Trigo inúmeros projetos estão voltados a resolver problemas de germinação pré-colheita, contro-le de pragas e doenças, acamamento, seca, ge-ada, qualidade industrial, uso eficiente de insu-mos, redução de custos de produção, eficiência na fotossíntese, proteção do solo, rastreabilida-de, armazenagem, balanço de carbono, cultiva-res para diferentes usos na cadeia e tantas ou-tras linhas de pesquisa quanto a sociedade nos demandar. Contudo, o nosso maior desafio ainda é o clima, pesquisas em agrometeorologia e mu-danças climáticas não têm sido suficientemente rápidas para garantir a tranquilidade do produ-tor em anos de fenômenos climáticos como o El Niño. A melhor estratégia ainda está na adequa-ção do manejo para cada realidade regional, com investimento em cultivares de diferentes ciclos, escalonamento da semeadura, identificação das principais pragas e doenças na área, entre outros conhecimentos disponíveis ao produtor através da pesquisa, assistência técnica e extensão rural.

Entendemos a frustração do produtor em

anos em que a lavoura apenas cobre os custos de produção, ou nem isso, sendo preciso lançar mão do seguro agrícola. Mas a discussão políti-ca precisa considerar a importância do trigo para a manutenção e a sustentabilidade do sistema de produção de grãos utilizado no Sul do país. É in-discutível que a rotação do trigo com a soja e o milho pode aumentar o rendimento destes culti-vos de verão, reduzindo pragas e doenças, me-lhorando a fertilidade do solo e distribuindo os custos da lavoura ao longo do ano.

Nos benefícios indiretos, o trigo movimenta uma cadeia produtiva que vai desde a compra de insumos, transporte, secagem/armazenagem, in-dústria, produtos e serviços nem sempre perce-bidos pela sociedade. Na Região Sul, o agrone-gócio representa 50% do Produto Interno Bruto (PIB). Imagine se a produção de grãos no Sul do país contasse com apenas a safra de verão. Como ficariam as agropecuárias, as cooperativas, a in-dústria metal-mecânica, o consumo no comércio e serviços nos meses de inverno? A geração de empregos e renda precisa circular durante os 12 meses do ano.

Por tudo isso, acreditamos que falar de trigo é falar de economia, geração de renda, sustenta-bilidade ambiental e social. Como se não bastas-se, cada vez mais, falar de trigo é falar de clima e previsão do tempo.

Semente: Trigo e clima

Milho

Cultivo está entre as atividades fundamentais na Stedile

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A HS Sementes realiza duas vezes ao ano, nos meses de março e outubro uma tarde de campo, onde são lançadas novas cultivares de soja. O objetivo é contribuir com o conheci-mento do produtor sobre novas cultivares e no-vas tecnologias, para desafiá-los a redefinir o seu teto produtivo. Nestas tardes, aproximada-mente 400 agricultores, vindos de diferentes regiões, disputam espaço para assistir pales-tras das empresas de tecnologia, demonstra-ções.

A empresa preocupa-se também com o meio ambiente, tanto que possui na fazenda Santo Isi-doro, 502ha. de floretas plantados. Na proprie-dade podem ser conferidos 412ha de mata na-tiva, 65ha de reflorestamento, além de 25ha de capoeira.

Comemoração

Reconhecimento através de prêmios

A trajetória de sucesso da HS Sementes vem confirmada nos mais diversos prêmios que a em-presa recebeu ao longo dos anos.

No troféu “Destaque do Agronegócio”, na ca-tegoria produtor, Henrique Antônio Stédile, rece-beu a homenagem como integrante da Fundação Pró-Sementes de Apoio a Pesquisa, que congre-ga 48 instituidores. Também recebeu a Homena-gem da XXXVIII Reunião da Comissão Sul-Bra-sileira de Pesquisa de Trigo e de Triticale. Outro exemplo de reconhecimento se deu através do Troféu “Reconhecimento pelo seu trabalho em prol do Agronegócio”.

Em 2014 também foi homenageado Pela Fundação PróSementes de Apoio a Pesquisa, pela passagem dos 15 anos da Fundação, junto com outros instituidores fundadores.

Também em 2014, recebeu das mãos do secretário da Agricultura do Estado. a Medalha

Assis Brasil. A cerimônia, que foi realizada na Fazenda Sando Isidoro em Coxilha, durante a realização da Tarde de Campo do Trigo, even-to tradicional que acontece nesta época a quin-ze anos.

A solenidade foi presidida pelo secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Claudio Fio-reze. A medalha é concedida a pessoas que se destacaram por serviços de excepcional mérito na área da agricultura e da pecuária.

A medalha Assis Brasil, maior honraria do agronegócio gaúcho, é concedida para cidadãos que se destacaram por serviços de excepcional mérito na área da agricultura e da pecuária.

“Do primeiro pivot, com o senhor Stedile, até a implantação do Mais Água, Mais Renda, foi atingido o patamar de 105 mil hectares irri-gados. Hoje, com auxílio do programa, que facili-ta o licenciamento, a outorga e a subvenção, essa

área mais que dobrou e chegou em 276 mil hec-tares”, ressaltou Fioreze.

Fioreze testemunhou ainda outras inovações tecnológicas que são empregadas na proprieda-de de Stedile, reforçando o mérito e o pioneiris-mo do produtor. “O senhor Stedile é um cidadão que enxerga o futuro para construir o presente. A implantação de um sistema de irrigação na déca-

da de 1980 é uma prova disso. Aqui, em sua pro-priedade, outros aspectos inovadores merecem também ser destacados como: a produção leitei-ra, baseada em um modelo sustentável, o trata-mento da água e dos dejetos dos animais, utili-zação de energia solar e rotação de culturas, por exemplo. É por ter esse perfil inovador que reali-zamos esta justa homenagem”, enfatizou Fioreze.

Stedile recebeu das mãos do secretário da Agricultura do Estado, a Medalha Assis Brasil

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Tarde de campo

Eventos mostram potencialidade da HS

Dia de Campo, lançamento de novas cultivares de SementesÁreas de preservação

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Rua João de Césaro, 255 sala 03 Bairro Rodrigues – Passo Fundo – RS

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Manejo para altas produtividades

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A atividade leiteira já é uma tradição da Família Stedile, desde a década de 60 quando produzia apenas para o consumo da fazenda.

Em 1992 iniciou-se um projeto de inves-timento na pecuária leiteira com instalações, vacas, novilhas,e atualmente possui uma sala de ordenha Paralela Duplo16x32 com siste-ma computadorizado DELAVAL, um resfriador para 10.000 litros e fábrica de rações, geren-ciado em conjunto com os filhos, Eng. Agr. Jo-acir Angelo Stedile e Eng. Agr. Fernando Hen-rique Stedile.

No primeiro ano de produção comercial, em 1992 foram comercializados 92.000 litros

de leite, desde então a produção vem aumen-tando todos os anos, no ano de 2013 a pro-dução alcançou 4.853.207 litros entregues a Italac em Passo Fundo. O projeto de expansão se consolida com um plantel de aproximada-mente 1.100 animais de excelente qualidade, permanecendo com uma média nos últimos anos de 500 vacas em lactação, que produ-zem 13.000 litros/dia.

A alimentação é basicamente a campo, onde é utilizado um sistema de piquetes de 1ha. onde os animais permanecem durante um dia em cada piquete. A pastagem é com-posta, no inverno de azevém,e no verão, Piatã.

Também é fornecida uma alimentação comple-mentar pós-ordenha, com silagem de milho , pré-secado de aveia e ração, feita na própria fazenda, em mistura total, recebendo em mé-dia cada vaca 18 kgs. de silagem de milho,8 kgs de silagem de aveia e mais 8 kgs. de ra-ção.

A expectativa para o ano de 2015 é que se alcance as 600 vacas em lactação, com uma produção diária de mais de 16.000 litros/dia A responsabilidade técnica da pecuária leiteira é dos Eng. Agr. Fernando Henrique Stedile e dos Médicos Veterinários Jorge José Bangel Junior Rogério Alves,e Gabriel Esnaola.

Eng. Agr. Antonio Eduardo Loureiro da Silva

Produção de Mais de 5 milhões de litros de leite por ano

eng. Agr. Antonio eduArdo loureiro dA SilvADiretor da APASSUL (Associação dos Produtores e Comerciantes de Sementes e Mudas do Rio Gran-de do Sul)

Questionaram-me: qual o futuro da semente? O futuro da semente, como insumo vivo e indispensável para implantação de uma lavoura objetivando qualida-de e produtividade projeta-se como excelente. O por-quê disso é que o melhoramento genético de plantas vi-sando cultivares com melhor potencial cresce ano após ano e há profícua interação com eventos transgênicos e mutagênicos, fazendo com que sejam disponibilizados aos produtores rurais ótimos materiais para semeadura a cada safra. Estes terão um enorme portfólio de culti-vares para escolherem as que considerarem mais ade-quadas para a semeadura em suas lavouras.

Agora, o futuro do produtor de sementes e de ou-tros entes que constituem este agronegócio, proje-ta-se como nebuloso. É como se fosse uma equação com muitas incógnitas. Vamos analisar esta questão. A primeira mudança radical para o setor de sementes e para o seu futuro aconteceu no dia 25 de abril de 1997 quando o Presidente da República fez saber que o Congresso Nacional “decreta e eu sanciono” a LEI Nº 9.456, que Institui a Lei de Proteção de Cultivares e dá outras providências (LPC). Esta Lei, resumidamen-te, institui o direito de Proteção de Cultivares, que é a proteção dos direitos relativos à propriedade intelectu-al referente a cultivar e se efetua mediante concessão de Certificado de Proteção de Cultivar, considerado bem móvel para todos os efeitos legais e única forma de pro-teção de cultivares e de direito que poderá OBSTAR (o grifo é meu) a livre utilização de plantas ou de suas par-tes de reprodução ou de multiplicação vegetativa, em nosso País. Esta Lei contém uma exceção importante

em seu Art. 10. - Não fere o direito de propriedade so-bre a cultivar protegida aquele que: I – reserva e plan-ta sementes para uso próprio, em seu estabelecimento ou em estabelecimento de terceiros cuja posse dete-nha. Desta forma, ficou criada a “sementes para uso próprio”. Esta Lei é um marco para o sistema. Um divi-sor: antes e depois dela. Como se sabe, o programa de produção de sementes de plantas autógamas no Bra-sil iniciou em 1965, com a Semente Fiscalizada de Tri-go CEST/RS. Em 1968 agregaram-se a este sistema de produção de sementes as culturas de arroz e soja. A Se-mente Fiscalizada acabou após 40 anos de enorme su-cesso. Muito já foi escrito sobre isso. Mas para salientar o enfoque que quero dar sobre esta questão é imperio-so salientar que a Semente Fiscalizada não tinha con-trole de gerações e a semente de uma cultivar estando dentro de padrões de campo e de semente constantes de Normas de Produção, poderia ser multiplicada inde-finidamente, uma vez adquirida a semente (origem). A supervisão e, também, o controle do programa estava a cargo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abasteci-mento (MAPA). Então, para adequar a legislação de se-mentes à Lei de Proteção de Cultivares e introduzir ou-tras inovações, o legislador instituiu a Lei nº 10.711 de 05 de agosto de 2003 e de seu Regulamento aprovado pelo Decreto nº 5.153 de 23 de julho de 2004. Atra-vés dela implantou-se o Sistema Nacional de Sementes e Mudas (SNSM) do qual constam: o Registro Nacio-nal de Sementes e Mudas – RENASEM; o Registro Na-cional de Cultivares – RNC; a produção, a comerciali-zação, a cerificação de sementes e mudas; a análise de sementes e mudas; a fiscalização e, a utilização de se-mentes e mudas. É importante informar que a LPC em seu art.45 criou, no âmbito do MAPA, o Serviço Nacio-nal de Proteção de Cultivares – SNPC, a quem compe-te a proteção de cultivares. Daí resultou que o produ-tor de sementes registrado no RENASEM, para produzir

semente dentro das classes implantadas e das catego-rias de sementes previstas (básica, C1, C2: classe cer-tificada e S1 e S2: classe não certificada, com origem genética conhecida), deverá atender, dentre outras, a seguinte exigência: apresentar autorização do respec-tivo detentor dos direitos da propriedade intelectual da cultivar, no caso de cultivar protegida no Brasil. É claro que para obter esta autorização o produtor de semen-te contratualmente compromete-se a recolher royalties ao obtentor e fica estabelecido, também, o volume que poderá ser produzido. Nada mais justo para quem in-veste em pesquisa. Para proteger as empresas públicas obtentoras de cultivares, ante o avanço de empresas in-ternacionais neste setor, surgiram várias Fundações de Apoio à Pesquisa, especialmente, aquelas em parce-ria com a Embrapa. Atualmente, algumas continuam trabalhando com a Embrapa, outras partiram para a criação de empresa de pesquisa própria (caso da TMG--Tropical, Genética e Melhoramento, ligada a Funda-ção MT) e outras adquirem cultivares dos obtentores e as oferecem a seus instituidores. Para se tornar mais uma, dentre outras incógnitas nesta equação sobre o futuro da semente, surgiram as cultivares transgênicas de soja, mutagênicas de arroz e o pagamento de royal-ties incidindo sobre a semente ou sobre a produção en-tregue (na moega). E mais: há obtentores verticalizan-do sua produção através de multiplicadores (produtores ou não produtores de sementes), totalmente ou parcial-mente. Há obtentores restringindo sua produção à sua participação no mercado. Há, ainda outras incógnitas na equação já mencionada: Tratamento Industrial de sementes, sementes mutagênicas e sementes híbridas em arroz. Há instituições constituídas por produtores rurais apoiando a semente para uso próprio que não gera recursos, especialmente, para as empresas que mais necessitam deles: os obtentores, como a Embra-pa, IRGA, IAPAR, FEPAGRO. A APASSUL contribuiu

decididamente para a instituição da Fundação Pró-Se-mentes e da SULPASTO que é uma associação de apoio à pesquisa de forrageiras conveniada com a Embrapa e UFRGS, gerando novas cultivares de espécies forragei-ras decisivas para o sucesso da agropecuária. Há ain-da as cooperativas e a CCGLTec desenvolvendo cultiva-res de trigo e soja, especialmente, no contexto do setor das cooperativas. Por derradeiro, e falando em soja, no início dos anos 90 contávamos com 330 produtores de sementes. Hoje somos 86 (redução de 76%). Os pro-dutores de sementes de trigo, 120, suplantaram em nú-mero os produtores de sementes de soja: talvez os ob-tentores de trigo sejam mais liberais na autorização de campos de produção de sementes. Então, depois des-tes comentários, devolvo a pergunta, pois agora todos estão mais aptos a responder: qual o futuro da semen-te, dos produtores de sementes e do atual agronegócio de sementes e como resolver esta equação com tantas incógnitas? Aguardemos...

O futuro da semente

Produção de Leite Sustentável

Henrique Stedile

Presidente de Honra APASSUL

HS SEMENTES 55 Anos

Rua Diogo de Oliveira,640. Bairro Boqueirão. Passo Fundo.RSFone: (54) 3314-1799 E.mail: [email protected]

www.apassul.com.br

A APASSUL, que lideraste a sua fundação em 1968, tendo sido seu 1º Presidente e hoje seu Presidente de Honra, orgulha-se de cumprimentá-lo neste momento por seus 55 anos de atividades no setor sementeiro.

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