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Universidade Federal de Mato Grosso Instituto de Ciências Exatas e da Terra Departamento de Estatística Introdução ao Latex Anderson Castro Soares de Oliveira 2011

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Universidade Federal de Mato GrossoInstituto de Ciências Exatas e da Terra

Departamento de Estatística

Introdução ao Latex

Anderson Castro Soares de Oliveira

2011

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SUMÁRIO

1 Introdução 3

2 Estrutura Básica de um Documento em Latex 5

3 Escrevendo Textos 73.1 Caracteres Especiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73.2 Parágrafo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73.3 Quebra de linha e página . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83.4 Espaçamento entre linha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83.5 Espaçamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83.6 Fontes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 93.7 Ambientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103.8 Hifenização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113.9 Multicolunas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

4 Tabelas e Figuras 124.1 Tabelas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 124.2 Figuras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14

4.2.1 Subfiguras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 154.3 Referências Cruzadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16

5 Textos Matemáticos 175.1 Símboloas Matemáticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 175.2 Ambientes Matemáticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 195.3 Tipos de fontes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 215.4 Matrizes e Sistemas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22

6 Estruturando Documentos 246.1 Título . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 246.2 Capítulos e Seções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 246.3 Numeração de Páginas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 256.4 Sumários e Listas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25

7 Bibliografia 277.1 thebibliography . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 277.2 Bibtex . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 287.3 Abntex . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30

8 Classes de documentos 368.1 article . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 368.2 Beamer . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37

8.2.1 Título e Sumário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 398.2.2 Destacando a informação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 408.2.3 Colunas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 418.2.4 Efeitos de Transição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41

8.2.4.1 Transição de Slides . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41

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1

INTRODUÇÃO

LATEX é um conjunto de macros para o processador de textos TEX (do grego τεχ Arte e Tecno-logia), utilizado amplamente para a produção de textos matemáticos e científicos, por causa de sua altaqualidade tipográfica. Entretanto, também é utilizado para produção de cartas pessoais, artigos e livros.

Como um conjunto de macros para o TeX, o sistema LaTeX fornece ao usuário um conjunto decomandos de alto nível, sendo, dessa forma, mais fácil a sua utilização por pessoas nos primeiros estágiosde utilização desse sistema. Possui abstrações para lidar com bibliografias, citações, formatos de páginas,referência cruzada e tudo mais que não seja relacionado ao conteúdo do documento em si.

A pedido da AMS (American Mathematical Society), Donald Knuth desenvolveu uma linguagemde computador para desenvolver textos com muitas equações. O trabalho se extendeu de 1977 a 1986,quando TEX foi colocado de maneira gratuita para ser usado. O TEX tem aproximadamente 600 coman-dos que controlam a construção de uma página, do mesmo modo que os tipográfos faziam para comportextos.

O LATEX foi desenvolvido na década de 80, por Leslie Lamport a partir do programa TEX criadopor Donald Knuth, que criou um conjunto de macros para simplificar o uso da linguagem TEX. Essesmacros definem tipos de documentos, tais como cartas, artigos, livros, reportes, assim como macros paradefinir ambientes para equações matemáticas, entre outros.

Vantagens:

• Formatação de qualidade por padrão;

• Liberta o autor para concentrar-se no conteúdo em vez da forma;

• Facilidade para trabalhar com fórmulas matemáticas;

• Facilidade para trabalhar com bibliografias e citações;

• Facilidade para trabalhar com referências cruzadas;

• Geração automática e sempre correta de sumários, listas de tabelas, listas de figuras, etc;

• Facilidade para criação de índices remissivos;

• Facilidade para criação de glossários a partir de entradas no texto do livro;

• Gerenciamento inteligente de notas de rodapé;

• Facilidade para acrescentar notas à margem;

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Introdução 4

• Produção de PDFs sem custo;

• Exportação para HTML através de programas como latex2html e tex4ht e para RTF (latex2rtf);

• Inserção automática de numeração sequencial de seções;

• Gerenciamento fácil (por padrão) de diferentes estilos de página para capa, folha de rosto, índices,parte pré-textual, parte textual, páginas iniciais de capítulo, apêndice, etc;

• Gerenciamente fácil de documentos a ser impressos em ambos os lados do papel.

Desvantagens

• Requer aprendizado, sendo necessário pelo menos um mês de treinamento até que o usuário sesinta à vontade;

• A conversão para formatos populares (Word, OpenOffice) ou não existe ou é de baixa qualidade,gerando perda de parte do texto ou de formatação. Documentos escritos em LATEX devem conti-nuar como LATEX ou, no máximo, ser convertidos para HTML;

• Quanto mais complexo o documento, mais complexos se tornam os comandos empregados, aoponto de as marcas de formatação parecerem ocupar quase tanto espaço quanto o texto em si(especialmente no caso de textos que usam muitas fórmulas matemáticas e têm muitas referências).O aumento da complexidade piora ou impede a conversão para outros formatos, inclusive HTML;

• A instalação de fontes é particularmente difícil.

O LATEX tem instalação flexível, ou seja, pode ser adicionado a ele pacotes ou acessórios. Osarquivos de instalação funcionam para todos os sistemas operacionais. Para utilização do LATEX, énecessário a instalação de um compilador, um editor de texto e visualizadores de texto.

O compilador é um programa que interpreta texto e instruções dadas no editor de texto e transforma-os num documento do tipo pdf, dvi ou ps. Existem vários tipo de compiladores, dentre os quais podemosdestacar:

• MikTeX (Windows) - http://miktex.org

• teTeX (Linux) - http://www.tug.org/tetex

• OzTeX(Mac) - http://www.trevorrow.com/oztex

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2

ESTRUTURA BÁSICA DE UM DOCUMENTO EM LATEX

Para digitar seu texto em Latex, inicialmente deve-se criar um arquivo .tex, com a seguinte estruturabásica:

• Preâmbulo - Tipos de documentos, pacotes adicionais e comandos gerais.

• Corpo do texto - comando locais e texto.

O preâmbulo sempre é iniciado por: \documentclass[]ClassClass é o nome dado aos modelos disponíveis para documentos. As principais classes são:

• book - para fazer livros

• article - para fazer artigos

• report - para fazer relatórios, dissertações

• beamer- para fazer apresentações.

• a0poster - para fazer poster.

Na determinação da classe de documento entre colchetes é especificado opções como tamanho dopapel, tamanho base de letras, orientação do papel, etc. Estas podem ser colocadas, separadas por vírgula.

• tamanho de letras: 10pt (padrão), 11pt, 12pt

• tipo de papel: letterpaper (padrão), legalaper, executivepaper, a4paper, b4paper, b5paper

• orientação do papel: report (padrão), landscape

• numero de colunas: onecolumn (padrão), twocolumn.

• alinhamento de equações: fleqn (equação alinhado a esquerda). Padrão é centralizada.

• enumeração de equações: leqno (enumeração de equação a esquerda). Padrão é na direita.

• pagina de títulos: titlepage (uma pagina para titulo), notitlepage (não ha pagina separada paratítulos).

• uso do papel: oneside (um lado), twoside (frente/verso)

• abertura de capítulos: openright (capítulo começa somente no lado direito.), openany (capitulopode começar no lado esquerdo também.

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Estrutura Básica de um Documento em Latex 6

Independentemente da classe que esteja sendo utilizada, é possível incorporar dezenas de pacotesque ajudam a formatar o documento criado. É recomendável não misturar muitos pacotes, pois os efeitosde alguns podem ser incompatíveis com outros. Para incorporar um pacote basta utilizar o comando\usepackage[]nome do pacote.

Entre colchetes é colocado as opções do pacote, que podem ser as mais variadas possíveis.Os principais pacotes utilizados são:

• inputenc − define a codificação usada na entrada (arquivo tex), permite que sejam utilizadas pa-lavras acentuadas. A opção mais simples no caso de acentuação em português é latin1. Umaforma de utilizar esse pacote é:\usepackage[latin1]inputenc

Dependendo da codificação de saída de seu editor, a opção latin1 pode ser substituído por utf8ou outra codificação.

• babel − especifica a linguagem/dialeto utilizada, ele acerta a hifenização e título/nome que é ge-rado automaticamente. Para usar o português do Brasil, pode-se utilizar da seguinte forma:\usepackage[brazil]babel

• fontenc − define a codificação das fontes no arquivo de saída (ps ou pdf).\usepackage[T1]fontenc

• geometry− para definir margens do documento. As principais margens são superior (top), inferior(bottom), esquerda (left), direita (right)\usepackage[top=3cm,left=3cm,right=2cm,bottom=2cm]geometry

• times − para definir tipo de letra\usepackagetimes

Um preâmbulo básico poderia ser:\documentclass[12pt]article

\usepackage[brazil]babel

\usepackage[T1]fontenc

\usepackage[latin1]inputenc

\usepackagetimes

Após definir o preâmbulo, pode se criar o documento, e todo o texto deve estar entre os comandos:\begindocument

Algum texto para encher espaço.\enddocument

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ESCREVENDO TEXTOS

3.1 CARACTERES ESPECIAIS

Alguns caracteres são considerados especiais, pois têm significado especial para o Latex, assim nãopodem ser escritos diretamente no texto. Se forem introduzidos diretamente no seu texto, não serãoimpressos e poderão causar problemas na compilação do documento. São eles:

• \ − indica o comando. A \ pode ser inserido pelo comando $\backslash$ ou \textbackslash

(com leve diferença na espessura).;

• % indica o comentário;

• # indica o parâmetro na definição de comando

• $ específica a fórmula matemática

• & específica a mudança de colunas na tabela e matrizes

• − índice na fórmula matemática

• ˆ potenciação na formula matemática

• ˜ espaço extra que não pode ser particionada

• início do agrupamento

• − final do agrupamento

3.2 PARÁGRAFO

O Latex não respeita quebras de linha e interpreta qualquer bloco de texto como um parágrafo. Osparágrafos são separados por uma linha em branco.

Para que a primeira linha, após uma linha em branco, não inicie com parágrafo, pode-se utilizar ocomando \noindent no começo da linha.

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Escrevendo Textos 8

3.3 QUEBRA DE LINHA E PÁGINA

Para inserir quebra de linha no meio do texto, pode-se utilizar os comandos \newline ou \\. Estesdois comandos, fazem com que o texto reinicie na próxima linha sem inserir parágrafo e sem justificar alinha anterior. Para fazer quebra de linha, justificando o texto, pode-se utilizar o comando \linebreak.

A quebra de página pode ser inserida utilizando \newpage, que inicia o texto em uma nova página,logo após o comando.

3.4 ESPAÇAMENTO ENTRE LINHA

O espaçamento entre linhas no documento pode ser especificado de várias formas, uma delas é utili-zando o comando \linespreadvalor no preâmbulo (antes do \begindocument), em que valor

é a especificação numérica em relação ao espaçamento normal. Por exemplo, para um espaçamento ume meio utiliza-se \linespread1.5 e para espaço duplo \linespread2.

Outra forma de especificar é com a utilização do pacote setspace. Ao longo do texto pode-seproceder alterações no espaçamento entre linhas colocando simplesmente um do seguintes comandos:

• \singlespacing - para um espaçamento simples;

• \onehalfspacing - para um espaçamento de 1,5;

• \doublespacing - para um espaçamento duplo;

Esses comando terão efeito até a proxima instrução que altere o espaçamento: Exemplo\begindocument

\onehalfspacing

Digitar texto

\singlespacing

Digitar texto

3.5 ESPAÇAMENTOS

Para introduzir um espaço vertical pode-se utilizar \vskip ou \vspace. Para um espaço hori-zontal \, ou \hspace. Entre chaves é especificado a medida em cm, mm, pt (pontos), in (polegadas).Por exemplo: \vspace2cm, irá produzir um espaço vertical de 2cm.

Pode-se introduzir também espaço horizontal de acordo com o disponível. Este procedimento éutilizado para "empurrar"o conteúdo para dois lados.

O comando \hfill introduz espaço em braco entre as palavras que estão à esquerda e à direita docomando. Por exemplo: com a linha da comando Esquerda \hfill Direita obtemos:

Esquerda Direita.Os comandos \hrulefill e \hdotfill, produzem resultados similares, entretanto introduzem li-

nha continua e pontilhada, respectivamente, entre as palavras.

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Escrevendo Textos 9

3.6 FONTES

Em LATEX uma fonte tem cinco atributos: a codificação, a família, forma e tamanho.A codificação é determinada pelo pacote inpuntec, família determina o tipo que fonte que será

utilizada em todo o documento. Por exemplo para ter um texto com a fontes times, utiliza-se o comando:\usepackage[T1]fontenc

\usepackagetimes

Para utilizar a fonte courier utiliza-se:\usepackage[T1]fontenc

\usepackagecourier

\renewcommand*\familydefault\ttdefault

Existem diversas familias e por consequência diversos comandos para determina-las.No site http://www.tug.dk/FontCatalogue/alphfonts.html, pode-se encontrar uma varie-

dade de fontes.Quando se determina a familia da fonte esta será para todo o documento, mas em partes especificas

do texto pode-se fazer mudança na fonte em diferentes tipos utilizando os comandos abaixo:

• \rm texto ou \textrmtexto Romano

• \bf texto ou \textbftexto Negrito

• \sl texto ou \textsltexto Inclinado

• \sf texto ou \textsftexto Sans Serif

• \it texto ou \textittexto Itálico

• \sc texto ou \textsctexto LETRA DE FORMA

• \tt texto ou \texttttexto Máquina de Escrever

Para ajustar o tamanho dos caracteres em parte especifica do texto, pode-se utilizar os comandos:

• \tiny Texto Texto

• \scriptsize Texto Texto

• \footnotesize Texto Texto

• \small Texto Texto

• \normalsize Texto Texto

• \large Texto Texto

• \Large Texto Texto

• \LARGE Texto Texto• \huge Texto Texto• \Huge TextoTexto

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Escrevendo Textos 10

Tabela 3.1: Equivalência entre os tamanhos de fontes na definição inicial nas classes article, report ebook

tamanho 10pt 11pt 12pttiny 7 7 7scriptsize 8 9 9footnotesize 9 9 10small 9 10 11normalsize 10 11 12large 12 12 14Large 14 14 16LARGE 16 16 19huge 19 19 23Huge 23 23 23

3.7 AMBIENTES

Ambientes são as categorias de texto que podem existir em um documento LATEX. Podemos dizerque o LATEX precisa que você classifique o texto em tipos para que ele saiba como formatá-lo. Osambientes podem ser chamados várias vezes uns dentro dos outros, desde que a ordem chamada sejamantida.

Todos os ambientes precisam ficar demarcados pelos comandos:

\beginnome do ambiente

... \endnome do ambiente

Os principais ambientes são:

• itemize:gera uma lista de itens com entradas marcadas por um ponto negro;\beginitemize

\item texto

\item texto

\enditemize

• enumerate: gera uma lista enumerada;\beginenumerate

\item texto

\item texto

\endenumerate

• description: gera uma lista cujas entradas podem ser declaradas;\begindescription

\item[i)] texto

\item[ii)] texto

\enddescription

• center: para centralizar o texto;

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Escrevendo Textos 11

\begincenter

O texto fica centralizado

\endcenter

• flushleft: para alinhar o texto a esquerda;

\beginflushleft

O texto fica alinhado a esquerda

\endflushleft

• flushright: para alinhar o texto a direita;

\beginflushright

O texto fica alinha a direita

\endflushright

3.8 HIFENIZAÇÃO

O LATEX hifeniza as palavras sempre que precisa. Se o algoritmo de hifenização não encontrar oponto correto, pode remediar a situação adicionando no preambulo o comando:

\hyphenationlista de palavras

com as palavras listadas separadas por -.Exemplo: Para separar a palavra pontos, utilizaria: \hypenationpon-tosCaso não queira hifenização no texto, pode-se utilizar o pacote hyphenat, com a seguinte sintaxe

\usepackage[none]hyphenat

3.9 MULTICOLUNAS

O pacote multicol permite a criação automática de colunas através do ambiente multicols.Carrega-se o pacote no preâmbulo utilizando \usepackagemulticol e o ambiente:

\beginmulticolsn

Texto

\endmulticols

em que n representa o número de colunas desejadas.Por exemplo para duas colunas:

\beginmulticols2

Texto

\endmulticols

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4

TABELAS E FIGURAS

4.1 TABELAS

O ambiente tabular pode ser utilizado para criar tabelas, com linhas horizontais e verticais segundodesejar. O latex determina a largura das colunas de modo automático. A definição básica da tabela, édada pelo comando:

\begintabularargumento

Tabela

\endtabular

No lugar de argumento pode-se utilizar as letras c,l,r,p.

• l para ter uma coluna com texto justificado à esquerda;

• r para justificar o texto à direita;

• c para texto centrado;

• plargura para ter uma coluna com largura especificada.

Outros comandos para determinar a tabela:

• | colocado ante e após c,l,r,p introduz uma linha vertical;

• || colocado ante e após c,l,r,p introduz duas linhas verticais;

• \hline introduz uma linha horizontal;

• \clinei-j faz linhas horizontais apenas entre as colunas i e j;

• & separa os texto das colunas;

• \\ separa as linhas;

Exemplo: Para criar a tabela abaixo com a primeira e quarta coluna centralizada, segunda colunaesquerda, terceira coluna direita utiliza-se a seguinte sintaxe

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Tabelas e Figuras 13

\begintabular|c|l||rc|

\hline

texto & texto & texto & texto \\

\cline1-2

texto & texto & texto & texto \\

\cline1-2

texto & texto & texto & texto \\

\hline

\endtabular

texto texto texto textotexto texto texto textotexto texto texto texto

Há também a possibilidade de se montar uma tabela com multicolunas, ou seja, uma célula grandepode ser construída com o agrupamento de células vizinhas em uma linha. É feito com o comando\multicolumnnpositem, que tem como primeiro argumento o número de células que serãomescladas, o segundo especifica a posição do texto dentro das colunas com as letras c,l,r, o terceiro éo texto da célula.

As formatações de colunas no \multicolumn devem ser especificadas uma por uma, independentede estar ou não especificado no começo da tabela.

Exemplo:\begintabular|c|l||rc|

\hline

\multicolumn2|c|texto & texto & texto \\

\cline1-2

texto & texto & texto & texto \\

\cline1-2

texto & texto & texto & texto \\

\hline

\endtabular

texto texto textotexto texto texto textotexto texto texto texto

A tabela é transformada em elemento flutuante, ou seja, ela será colocada pelo LATEX no local demelhor visualização quando o ambiente tabular é colocado dentro do ambiente table.

\begintable[!hbtp]

\captionlegenda\label

\begintabular

tabela

\endtabular

\endtable

Os argumentos [!hbtp] definem o local da página em que a tabela ficará situada:

• ! - desconsiderar os padrões internos que evitam a inserção da tabela;

• h- ficará onde foi digitado;

• b - ficará na parte inferior da página;

• t - ficará na parte superior da página;

• p- ficará em página separada.

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Tabelas e Figuras 14

O argumento \captionlegenda pode definir uma legenda para a tabela e \label define umamarca para futuras referências.

4.2 FIGURAS

Para inserir figuras deve-se colocar no preâmbulo o pacote graphicx e depois usar o ambientefigure. O LATEX aceita de figuras com as extensões *.ps, *.eps, *.pdf, *.png, *.jpg, *.mps, entre-tanto o formato da figura determina o tipo de compilador a ser usado para gerar o documento:

• Com as extensões *.ps, *.eps utiliza-se o compilador latex

• Com as extensões *.pdf, *.png, *.jpg, *.mps utiliza-se o compilador pdftex

Para inserir uma figura deve-se utilizar a seguinte sintaxe:\beginfigure[!hbtp]

\centering

\includegraphics[width,height,angle,scale]nome\\

\captiontítulo da figura\label

\endfigure

Os principais parâmetros da figura são width (largura) e height (altura), não sendo necessário declararos dois, pois pode deformar a figura. O parâmetro angle rotaciona a figura no sentido horário e scale mudaa escala da figura. O comando \centering é opcional colocado para centralizar a figura. Os demaisparâmetros são da mesmo forma da tabela.

O nome da figura deve ser declarado, não havendo necessidade de declarar a extensão no nome. Afigura esta deve estar no mesmo diretório do arquivo .tex.

Exemplos:\beginfigure[!hbtp]

\centering

\includegraphics[width=8cm]exemplo\\

\captionFigura com 8cm de largura\labelfig1

\endfigure

Figura 4.1: Figura com 8cm de largura

\beginfigure[!hbtp]

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Tabelas e Figuras 15

\centering

\includegraphics[width=8cm,height=3cm]exemplo\\

\captionFigura com 8cm de largura e 3cm de altura\labelfig2

\endfigure

Figura 4.2: Figura com 8cm de largura e 3cm de altura

\beginfigure[!hbtp]

\centering

\includegraphics[width=8cm,height=3cm]exemplo\\

\captionFigura com 5cm de largura e uma inclinação de 45 graus\labelfig3

\endfigure

Figura 4.3: Figura com 5cm de largura e uma inclinação de 45 graus

4.2.1 Subfiguras

Com o pacote subfigure é possível inserir sub-figuras no ambiente figure possuir mais de umafigura. Para isso pode-se utilizar a sintaxe abaixo:

\beginfigure[!hbtp]

\centering

\subfigure[Legenda \label]\includegraphics[width,height,angle,scale]nome

\subfigure[Legenda \label]\includegraphics[width,height,angle,scale]nome

\caption\label

\endfigure

O parâmetro \subfigure pode ser colocar várias vezes, dependendo do número de subfiguras que sedeseja. O título de cada uma das figuras é colocado entre colchetes, assim como seu código de referência.

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Tabelas e Figuras 16

Exemplo: Duas subfiguras\beginfigure[!hbtp]

\centering

\subfigure[Primeira\labelfig1a]\includegraphics[width=5cm]exemplo

\subfigure[Segunda\labelfig1b]\includegraphics[width=4cm]exemplo

\captionConjunto de figuras.\labelfigconj

\endfigure

(a) Primeira (b) Segunda

Figura 4.4: Conjunto de figuras.

4.3 REFERÊNCIAS CRUZADAS

O LATEX faz enumeração automática de tabelas e figuras, e utilizando a informação armazenada nocomando \labelcódigo e possível referencia-las com o comando \refcódigo.

Exemplo: Utilizando o comando \reffig1 "4.1" irá imprimir automaticamente numeração daprimeira figura dos exemplos.

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TEXTOS MATEMÁTICOS

O LATEX tem um modeo especial para escrever formulas matemáticas e para uma melhor apresen-tação dos caracteres matemáticos, é ideal que seja adicionado no preâmbulo os pacotes:

• amssymb - oferece diversos símbolos matemáticos adicionais;

• amsfonts - oferece conjunto de fontes matemáticos de AMS;

• amsmath - carrega diversos pacotes do AMS para incrementar o ambiente matematico.

5.1 SÍMBOLOAS MATEMÁTICOS

O LATEX tem vários comandos especiais para representar símbolos matemáticos, os símbolos =

,−,+,<,> são escritos diretamente, mas existem outros símbolos que usam o comando especial quesão apresentados nas tabelas abaixo:

Tabela 5.1: Letras Gregasα \alpha θ \theta o o τ \tauβ \beta ϑ \vartheta π \pi υ \upsilonγ \gamma γ \gamma ϖ \varpi φ \phiδ \delta κ \kappa ρ \rho ϕ \varphiε \epsilon λ \lambda ρ \varrho χ \chiε \varepsilon µ \mu σ \sigma ψ \psiζ \zeta ν \nu ς \varsigma ω \omegaη \eta ξ \xi

Γ \Gamma Λ \Lambda Σ \Sigma Ψ \Psi∆ \Delta Ξ \Xi ϒ \Upsilon Ω \OmegaΘ \Theta Π \Pi Φ \Phi

Tabela 5.2: Símbolos de Pontuação, , ; ; : \colon . \ldotp · \cdotp

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Textos Matemáticos 18

Tabela 5.3: Símbolos de Operação Binária± \pm ∩ \cap \diamond ⊕ \oplus∓ \mp ∪ \cup 4 \bigtriangleup \ominus× \times ] \uplus 5 \bigtriangledown ⊗ \otimes÷ \div u \sqcap / \triangleleft \oslash∗ \ast t \sqcup . \triangleright \odot? \star ∨ \vee C \lhdb © \bigcirc \circ ∧ \wedge B \rhdb † \dagger• \bullet \ \setminus E \unlhdb ‡ \ddagger· \cdot+ + − -

Tabela 5.4: Símbolos de Relação≤ \leq ≥ \geq ≡ \equiv |= \models≺ \prec \succ ∼ \sim ⊥ \perp \preceq \succeq ' \simeq | \mid \ll \gg \asymp ‖ \parallel⊂ \subset ⊃ \supset ≈ \approx ./ \bowtie⊆ \subseteq ⊇ \supseteq ∼= \cong on \Joinb

@ \sqsubsetb A \sqsupsetb 6= \neq ^ \smilev \sqsubseteq w \sqsupseteq

.= \doteq _ \frown

∈ \in 3 \ni ∝ \propto = =` \vdash a \dashv < < > >: :

Tabela 5.5: Símbolos de Setas← \leftarrow ←− \longleftarrow ↑ \uparrow⇐ \Leftarrow ⇐= \Longleftarrow ⇑ \Uparrow→ \rightarrow −→ \longrightarrow ↓ \downarrow⇒ \Rightarrow =⇒ \Longrightarrow ⇓ \Downarrow↔ \leftrightarrow ←→ \longleftrightarrow l \updownarrow⇔ \Leftrightarrow ⇐⇒ \Longleftrightarrow m \Updownarrow7→ \mapsto 7−→ \longmapsto \nearrow← \hookleftarrow → \hookrightarrow \searrow \leftharpoonup \rightharpoonup \swarrow \leftharpoondown \rightharpoondown \nwarrow \rightleftharpoons \leadstob

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Textos Matemáticos 19

Tabela 5.6: Delimitadores( ( ) ) ↑ \uparrow ⇑ \Uparrow[ [ ] ] ↓ \downarrow ⇓ \Downarrow \ \ l \updownarrow m \Updownarrowb \lfloor c \rfloor d \lceil e \rceil〈 \langle 〉 \rangle / / \ \backslash| | ‖ \| \rmoustache

\lmoustache \rgroup

\lgroup \arrowvertww \Arrowvert

\bracevert

Tabela 5.7: Acentos Matemáticosa \hata a \acutea a \bara a \dota a \breveaa \checka a \gravea ~a \veca a \ddota a \tildea

Tabela 5.8: Outras construçõesabc \widetildeabc abc \widehatabc←−abc \overleftarrowabc

−→abc \overrightarrowabc

abc \overlineabc abc \underlineabc︷︸︸︷abc \overbraceabc abc︸︷︷︸ \underbraceabc√

abc \sqrtabc n√

abc \sqrt[n]abcf ′ f' abc

xyz \fracabcxyz

5.2 AMBIENTES MATEMÁTICOS

Um texto matemático pode ser escrito diretamente num parágrafo, ou o parágrafo pode ser quebradopara a desenhar à parte. Dentro de um parágrafo pode-se utilizar um destes comandos:

• \( e \);

• $ e $;

• \beginmath e \endmath\verb.

Exemplo:Parâmetro: valor desconhecido associado auma característica da população. A média$(\mu)$, a variância $(\sigma^2)$ e aproporção $(p)$, entre outros, são chamadosparâmetros da população."

Parâmetro: valor desconhecido associado auma característica da população. A média(µ), a variância (σ2) e a proporção (p), entreoutros, são chamados parâmetros da popula-ção.

Quando se quer o texto matemático fora do parágrafo, é utilizado os comados:

• \[ e \];

• \begindisplaymath e \enddisplaymath.

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Textos Matemáticos 20

Tabela 5.9: Símbolos Diversos

. . . \ldots · · · \cdots... \vdots

. . . \ddotsℵ \aleph ′ \prime ∀ \forall ∞ \inftyh \hbar /0 \emptyset ∃ \exists \Boxb

ı \imath ∇ \nabla ¬ \neg ♦ \Diamondb

♠ \spadesuit√

\surd [ \flat 4 \triangle` \ell > \top \ \natural ♣ \clubsuit℘ \wp ⊥ \bot ] \sharp ♦ \diamondsuitℜ \Re ‖ \| \ \backslash ♥ \heartsuitℑ \Im ∠ \angle ∂ \partial f \mhob

. . | | ∑ \sum⋂

\bigcap⊙\bigodot ∏ \prod

⋃\bigcup

⊗\bigotimes⊔

\bigsqcup⊕

\bigoplus∫

\int∨

\bigvee⊎\biguplus

∮\oint

∧\bigwedge

Tabela 5.10: Símbolos de Funções\arccos \cos \csc \exp \ker \limsup \min \sinh\arcsin \cosh \deg \gcd \lg \ln \Pr \sup\arctan \cot \det \hom \lim \log \sec \tan\arg \coth \dim \inf \liminf \max \sin \tanh

Exemplo:Para o caso da média populacional, o erroamostral poderá ser estimado por meioda expressão: . \begindisplaymath

e=t_\frac\alpha2\fracs\sqrtn

\enddisplaymath Já para o caso daproporção, podemos usar uma deriva-ção da expressão acima, estabelecendoa expressão \[e=z_\frac\alpha2

\sqrt\frac\hatp(1-\hatp)n\]

Para o caso da média populacional, o erroamostral poderá ser estimado por meio da ex-pressão: .

e = t α

2

s√n

Já para o caso da proporção, podemos usaruma derivação da expressão acima, estabele-cendo a expressão

e = z α

2

√p(1− p)

n

Os comandos acima relacionados não enumeram as equações, para obter enumeração automáticapode-se utilizar o ambiente equation, como segue:

\beginequation\label

equação

\endequation

Em geral utiliza-se a equação enumerada quando pretende-se citar no meio do texto, o que é feitopor meio da referência cruzada, da mesma forma de tabelas e figuras.

Nos textos matemáticos também pode-se utilizar blocos de fórmulas, que podem ser escritos peloambiente eqnarray, como segue:

\begineqnarray

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Textos Matemáticos 21

\nonumber * &=& * \label \\

* &=& * \\

\endeqnarray

sendo:

• & é utilizado para alinhas as fórmulas;

• \\ quebra de linha para escrever uma nova fórmula;

• \nonumber é utilizado caso queira que a fórmula daquela linha não seja numerada;

• Caso queira que todo o bloco de fórmulas não seja numerada muda-se o ambiente para eqnarray*

Dentro de um ambiente matemático, não é aceito nem espaço na linha, nem acentuação. Desta formapara escrever um texto dentro do ambiente matemático basta usar o comando \mboxtexto

Exemplo:O tamanho da amostra pode ser obtido pelasexpressões abaixo\begineqnarray

n&=&\left(t_\frac\alpha2

\fracse\right)^2\\

n&=&z_\frac\alpha2^2

\frac\hatp(1-\hatp)e^2

\endeqnarray

O tamanho da amostra pode ser obtido pelasexpressões abaixo

n =(

t α

2

se

)2(5.1)

n = z2α

2

p(1− p)e2 (5.2)

Temos $\overlinex=70$,$S^2=81\Rightarrow S=9$ e $n>30$, utili-zando o teste Z e $\alpha=0,05$\begineqnarray*

z_c&=&\frac\overlinex-\mu_0

\displaystyle\fracS\sqrtn\\

&=&\frac70-72,5\frac9\sqrt36\\

&=&-1,66 \mbox\quad estatística do teste

\endeqnarray*

Temos x = 70, S2 = 81⇒ S = 9 e n >

30, utilizando o teste bilateral Z e α =

0,05

zc =x−µ0

S√n

=70−72,5

9√36

= −1,66 estatística do teste

5.3 TIPOS DE FONTES

No LATEX, as especificações das fontes no texto e nas fórmulas matemáticas usam comandos dife-rentes.

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Textos Matemáticos 22

• \mathrm - Romano;

• \mathsf - San serif;

• \mathtt- Máquina de escrever;

• \mathbf - Negrito;

• \mathit - Itálico;

• \mathnormal - Normal;

• \mathbb - Blackboard Bold;

• \mathcal - Caligrafia;

• \mathfrak - Fraktur;

Para especificar que um símbolo deve aparecer em negrito utiliza-se o comando \boldsymbol.O tamanho das letras e símbolos nas fórmulas também pode ser especificado por meio dos comandos

• \textstyle - no meio do texto;

• \displaystyle - tamanho normal;

• scriptstyle - fórmula pequena.

Exemplos:

• \mathbfa - produz a

• y\not\in\mathbbN - produz y 6∈ N

• \boldsymbol\Delta\mathbff=\mathbff_2-\mathbff_1 - produz ∆f = f2− f1

• \displaystyle\sum_i=1^\infty\frac1i, \dbinom93 - produz∞

∑i=1

1i,(

93

)

5.4 MATRIZES E SISTEMAS

Uma matriz pode ser criada com o uso do ambiente matrix. O Separado de coluna é & e o de linhaé \\.

Exemplo:\beginmatrix

1 & 2 & 3 \\

2 & 3 & 4 \\

3 & 4 & 5

\endmatrix

1 2 32 3 43 4 5

Para matrizes com delimitadores, existem ambientes que colocam automaticamente os delimitado-res ajustáveis: pmatrix (parenteses), bmatrix (colchetes), vmatrix (linha vertical), Vmatrix (linhavertical dupla).

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Textos Matemáticos 23

\beginpmatrix

1 & 2 & 3 \\

2 & 3 & 4 \\

3 & 4 & 5

\endpmatrix

1 2 32 3 43 4 5

\beginbmatrix

1 & 2 & 3 \\

2 & 3 & 4 \\

3 & 4 & 5

\endbmatrix

1 2 32 3 43 4 5

\beginvmatrix

1 & 2 & 3 \\

2 & 3 & 4 \\

3 & 4 & 5

\endvmatrix

∣∣∣∣∣∣∣1 2 32 3 43 4 5

∣∣∣∣∣∣∣

\beginVmatrix

1 & 2 & 3 \\

2 & 3 & 4 \\

3 & 4 & 5

\endVmatrix

∥∥∥∥∥∥∥1 2 32 3 43 4 5

∥∥∥∥∥∥∥Também pode-se utilizar o ambiente array, para criar matrizes. Funciona de forma similar ao am-

biente tabular.\left(

\beginarraycc

1 & 2 \\

3 & 4

\endarray

\right)

(1 23 4

)

Se colocar os comandos \left e \right antes do delimitadores (parênteses, chaves, colchetes) queabrem e fecham a matrix, o LATEX irá ajustar automaticamente ao tamanho correto da matrix. Estescomandos também podem ser utilizados nas equações.

Para fazer um sistema, os comandos são similares ao de criar uma matriz utilizando o ambientearray, diferenciando apenas no argumentos após o os comandos \left e \right.

\left\

\beginarrayc

x+2y=1 \\

3x+y=2

\endarray

\right.

x+2y = 13x+ y = 2

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6

ESTRUTURANDO DOCUMENTOS

6.1 TÍTULO

O título de um documento é gerado utilizando o comando no preâmbulo:\titletexto do título

Outras informações podem ser adicionadas ao título. Por exemplo autores ou a data em que foiescrito. Nesse caso basta acrescentar as linhas no preâmbulo:

\authorautor1 \\endereço \and autor2\\endereço

\datetexto

Essas linhas fazem parte do cabeçalho do texto e não serão mostradas no texto. Para explicitar quevocê deseja que o texto comece com o título basta adicionar ao corpo do texto o comando \maketitle.

Com estes comandos é possível gerar título, nome de autores e data do documento. Se o tipo dedocumento for book, então os comandos acima geram uma página separada para o título do documento.

6.2 CAPÍTULOS E SEÇÕES

Uma das facilidades do LaTeX é a numeração sequencial automática das seções, que são semprecorretamente incluídas no sumário. Para que isto funcione, é preciso que você saiba seccionar seu docu-mento corretamente.

Os comandos básicos para divisão do documento em seções são:

• \parttítulo - disponível apenas para a classe book;

• \chaptertítulo - disponível para as classes book e report;

• \sectiontítulo - disponível para todas as classes de documentos;

• \sectiontítulo - disponível para todas as classes de documentos;

• \subsubsectiontítulo - disponível para todas as classes de documentos;

• \paragraphtítulo - disponível para todas as classes de documentos;

• \subparagraphtítulo - disponível para todas as classes de documentos.

Adicionando * à todos os comandos (\part*título, \chapter*título, etc) produz um sec-cionamento não numerado.

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Estruturando Documentos 25

6.3 NUMERAÇÃO DE PÁGINAS

No LATEX para definir a numeração de página deve-se definir o estilo da página e o tipo de nume-ração.

Para definir o estilo de página utiliza-se o comando \pagestyleestilos. Os quatro estilos prin-cipais da página são:

• empty - produz página sem numeração;

• plain - a numeração aparecerá no centro do rodapé da página;

• headings - Coloca o nome da seção corrente juntamente com a numeração no cabeçalho da pá-gina. Depende da classe de documento que está sendo utilizado.

• myheadings - É possível especificar o que aparecerá escrito no cabeçalho com os comandos:

– markboth - Quando o documento estiver em twoside

\markbothtexto página partexto página ímpar;

– markright - Quando o documento estiver em oneside

\markrighttexto páginas pares e ímpares.

Se desejar que apenas uma página tenha uma numeração diferente utiliza-se \thispagestyleempty.Definido o estilo da página a numeração é feita automaticamente com algarismos árabes, para mudá-

los, utiliza-se o comando \pagenumberingopção

Em opção utiliza-se:

• arabic - Arábico;

• Roman - romano maiúsculo;

• roman - romano minúsculo;

• Alph - Alfabético maiúsculo;

• alph - Alfabético minúsculo.

Se \pagenumbering for colocado no meio do texto, a numeração a partir daí será iniciada novamentecom o novo estilo de numeração declarado.

6.4 SUMÁRIOS E LISTAS

O sumário é gerado automaticamente por meio de um único comando \tableofcontents, que deveser colocado no corpo do texto.

Capítulos (\chapter*) ou seções (\section*) não numeradas tem que ser adicionadas ao sumário,para fazer isso, adicione esse comando após definir o capítulo ou seção:

\addcontentslinetocníveltexto

Onde nível pode ser chapter, section, subsection conforme apropriado. Em texto é o o títulodo capítulo ou seção que vai aparecer.

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Estruturando Documentos 26

Para definir a profundidade do índice, utiliza-se o comando setcountertocdepthn em que n

é o número de seccionamentoss que aparecerão no índice.Os comandos \listoffigures e \listoftables geram respectivamente uma lista com os títulos

da figuras e tabelas.Para mudar o nome de sumário, lista de figuras e tabelas, pode-se utilizar os comandos:

• \renewcommand\contentsnameSUMÁRIO;

• \renewcommand\listfigurenameFIGURA

• \renewcommand\listtablenameTABELA;

Page 27: htbp - figuras

7

BIBLIOGRAFIA

Existem duas maneiras de fazer bibliografia no LATEX. A primeira é utilizando o ambiente thebibliographye a segunda utilizando utilitário bibtex.

7.1 THEBIBLIOGRAPHY

O ambiente thebibliography produz uma bibliografia ou lista de referência, da seguinte forma:\beginthebibliographyn

\bibitem[forma]refDigitar a referência

\endthebibliography

em que:

• n é o número máximo de ítens de referência que terá o documento;

• \bibitem - corresponde a uma referência;

• forma - corresponde a forma como a referência aparecerá no texto;

• ref - é o código que será utilizado para citar a referência. começa com livro

Para fazer a citação dentro do texto pode-se utilizar o pacote natbib no preâmbulo, para citar pode-seutilizar os comandos:

• \citeref - produz Autor (Ano);

• \citepref - produz (Autor, Ano);

• \citeauthorref - produz Autor;

• \citeyearref - produz Ano

Exemplo:\beginthebibliography2

\bibitem[Cressie, 1993]Cressie1993 CRESSIE, N.A.C. \textbfStatistics for

spatial data. New York: J.Wiley, 1993. 900p.

\bibitem[Rosenberg, 2000]Rosenberg2000ROSENBERG, M.S. The bearing correlogram:

a new method of analyzing directional spatial autocorrelation.\textbfGeographical

Analysis, Columbus, v.32, n.3, p.267-278, Mar. 2000.

\endthebibliography

Page 28: htbp - figuras

Referências Bibliográficas

CRESSIE, N.A.C. Statistics for spatial data. New York: J.Wiley, 1993. 900p.

ROSENBERG, M.S. The bearing correlogram: a new method of analyzing directional spatial autocorre-lation. Geographical Analysis, Columbus, v.32, n.3, p.267-278, Mar. 2000.

• \citeCressie1993 - Cressie (1993);

• \citepCressie1993 - (Cressie, 1993);

• \citeauthorCressie1993 - Cressie;

• \citeyearCressie1993 - 1993.

7.2 BIBTEX

o BibteX trabalha com as referências como um banco de dados. No caso, cada referência cadastradaé uma linha do banco e cada característica dela, como autores, nome da obra, data de lançamento e tipo,corresponde a uma coluna. Para fazer isso, deve-se criar um banco de bibliografias salva com a extensão.bib. Neste arquivo deve conter cada referência conforme abaixo:

@Tipocódigo de referência,

AUTHOR= nome do autor,

TITLE = Título ,

PUBLISHER = Editora,

ADDRESS = Endereço,

. . .

YEAR = Ano

em que Tipo podem ser diversos: livro, tese, artigo e etc, abaixo é listado alguns tipos mais utilizados.Os comandos internos variam de acordo com o tipo:

@article entrada para artigo de uma revista científica.necessário: author, title, journal, year.opcional: volume, number, pages, month, note.

@book Entrada para livro com “publisher” definitivo.necessário: author or editor, title, publisher, yearopcional: volume or number, series, address, edition, month, note.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 29

@booklet Entrada para trabalhos impressos sem o “publisher” ou “sponsor”.necessário: titleopcional: author, howpublished, address, month, year, note.

@conference . Entrada para artigo do anais de conferências.necessário: author, title, booktitle, year.opcional: editor, volume or number, series, pages, address, month, organisation, publisher, note.

@inbook Entrada para parte (capítulo, seção, paginas) do livro.necessário: author or editor, title, chapter and/or pages, publisher, yearopcional: volume or number, series, type, address, edition, month, note.

@incollection Entrada para parte do livro que possui seu próprio nome.necessário: author, title, booktitle, publisher, yearopcional: editor, volume or number, series, type, chapter, pages, address, edition, month, note.

@inproceedings Entrada para artigos do anais de conferências (igual a @conference).necessário: author, title, booktitle, year.opcional: editor, volume or number, series, pages, address, month, organisation, publisher, note.

@manual Entrada para documentação técnica.necessário: title.opcional: fields author, organisation, address, edition, month, year, note.

@masterthesis Entrada para dissertação de mestrado.necessário: author, title, school, yearopcional: type, address, month, note.

@misc Entrada para trabalhos que enquadra em nenhum dos outros.necessário: nenhum.opcional: author, title, howpublished, month, year, note.

@phdthesis Entrada para tese de doutorado.necessário: author, title, school, year.opcional: type, address, month, note.

@proceedings Entrada para anais de conferências.necessário: title, year.opcional: editor, volume or number, series, address, month, organisation, publisher, note.

@unpublished Entrada para trabalho não publicado com autor e titulo.necessário: author, title, note.opcional: month, year.

Exemplo:@bookCressie1993,

AUTHOR= CRESSIE, N.A.C. ,

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 30

TITLE = Statistics for spatial data ,

PUBLISHER = J. Wiley,

ADDRESS = New York,

YEAR = 1993

note= 900p.

@articleCressie1993,

AUTHOR= ROSENBERG, M.S. ,

TITLE = The bearing correlogram: a new method of analyzing directional spatial autocorrelation. ,

JOURNAL = Geographical Analysis,

ADDRESS = Columbus,

YEAR = 2000,

volume = 32,

number = 3,

pages = 267-278,month = Mar,

Para utilizar o banco de bibliografias em primeiro lugar deve-se definir o estilo de bibliografia, ouseja, a formatação. Isso faz-se com o comando:

\bibliographystyleestilo

Os estilos de bibliografia são bem variados, dependendo do pacote utilizado para fazer a citações.Alguns estilos podem ser encontrados nos sites:

http://www.cs.stir.ac.uk/~kjt/software/latex/showbst.html

http://amath.colorado.edu/documentation/LaTeX/reference/faq/bibstyles.pdf

Para produzir as referências, deve-se chamar o banco de bibliografias, por meio do comando:\bibliographybanco de bibliografias.bib

A lista de bibliografias é gerada de acordo estas forem sendo citadas no texto. Para gera-la é neces-sário compilar primeiramente o documento, depois compilar o documento com o bibtex e compilar odocumento novamente. A lista de bibliografias é salva em um arquivo com a extesão .bbl.

7.3 ABNTEX

Para gerar referências de acordo com as normas da ABNT, pode-se utilizar o pacote abntcite. Ainstalação do anbtex tem que ser feita de forma manual, como segue:

1. Verificar se o pacote setspace está instalado, para isso vá ao Package Manager (Admin) doMiktex

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 31

2. No Package Manager (Admin) Digitar setspace no espaço Name e clicar em Filter.

(a) Se o pacote setspace estiver instalado aparecerá dessa forma

(b) Se o pacote setspace não estiver é só clicar no sinal + e a instalação será feita.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 32

3. Vá a página de download abnTex http://abntex.codigolivre.org.br/node6.html#downloadpuxe o arquivo abntex-0.8.zip

4. Descompacte o arquivo abntex-0.8.zip

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 33

5. Na pasta descompactada procure a pasta texmf e copie todo seu conteúdo

6. Procure a pasta onde está instalado o Miktex e cole o conteúdo.

Page 34: htbp - figuras

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 34

7. A instalação ainda não está pronta. É preciso que o MikTex reconheça que essas pastas foramarmazenadas no seu diretório. Para isso, vá no Settings (Admin) do Maintenance (Admin) doMikTex

Page 35: htbp - figuras

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 35

8. Em Settings(Admin), na aba GENERAL, clique em REFRESH FNDB para atualizar o banco dedados.

Page 36: htbp - figuras

8

CLASSES DE DOCUMENTOS

Os documentos em LATEX sempre são iniciados com o comando \documentclass que define aclasse de documento que será utilizado. Cada classe apresenta formatações diferentes e requisitos dife-rentes.

8.1 ARTICLE

Para produzir artigos utiliza-se article, em que a estruturação do texto é por seção (\section).Um preâmbulo básico é dado por:

\documentclass[12pt]article % Classe artigo

\usepackageamssymb %Simbolos matemáticos

\usepackageamsmath %Ambientes matemáticos

\usepackageamsfonts %Conjunto de fontes matemáticos

\usepackage[brazil]babel %Para usar o português do Brasil

\usepackage[latin1]inputenc %Poder usar acentuação do português

\usepackage[T1]fontenc %Define condificação de saída

\usepackagegraphicx %Para pode inserir figuras

\usepackage[top=3cm,left=3cm,right=2cm,bottom=2cm]geometry %Define Margens

\usepackageidentfirst %Para que o primeiro parágrafo do artigo seja identado

\titletitulo

\authorautor1 and autor2

\datedata

\begindocument

\maketitle

\beginabstract

texto

\endabstract

\section...

texto

\subsection...

texto

\subsubsection...

texto

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Classes de documentos 37

\enddocument

8.2 BEAMER

Beamer é uma classe LATEX para produzir apresentações permitindo desenvolver apresentaçõesdinâmicas, com sobreposições (overlays) e transições animadas entre lâminas.

Para criar uma apresentação o Beamer fornece vários temas que definem o layout da apresentação.Para definir o tema basta utilizar o comando \usetheme no preambulo. Existem diversos temas pré-definidos que devem atender a maioria das necessidades. O nome de um tema normalmente é o nome deuma cidade onde acontece um evento de informática, os temas mais utilizados são:

• AnnArbor

• Antibes

• Bergen

• Berkeley

• Berlin

• Boadilla

• boxes

• CambridgeUS

• Copenhagen

• Darmstadt

• default

• Dresden

• Frankfurt

• Goettingen

• Hannover

• Ilmenau

• Juanlespins

• Luebeck

• Madrid

• Malmoe

• Marburg

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Classes de documentos 38

• Montpellier

• PaloAlto

• Pittsburgh

• Rochester

• Singapore

• Szeged

• Warsaw

Da mesma forma que podemos mudar o estilo da apresentação, podemos mudar as cores da mesmacom comando \usecolortheme e o estilo de fonte com o comando \usefonttheme. Os temas decores mais utilizados são:

• albatross

• beaver

• beetle

• crane

• crane

• default

• dolphin

• dove

• fly

• lily

• orchid

• rose

• seagull

• seahorse

• sidebartab

• structure

• whale

• wolverine

Page 39: htbp - figuras

Classes de documentos 39

Alguns exemplos de fontes são:

• default

• professionalfonts

• serif

• structurebold

• structureitalicserif

• structuresmallcapsserif

Caso não seja declarado os comandos \usetheme, \usecolortheme e \usefonttheme,será utilizado o default.

Assim, o preambulo inicial de uma apresentação seria:\documentclassbeamer % Classe de Apresentações

\usethemeWarsaw %Utilizando o tema Warsaw

\usecolorthemewhale %Utilizando o temas de cores whale

\begindocument

texto

\enddocument

Uma apresentação Beamer é formada por um conjunto de frames, que são os slides. A apresentaçãopode ser estruturada em seções e subseções, e cada slide é definido pelo ambiente frame e cada slidepode possuir um título.

Cada slide pode ser definido como:\frame

\frametitleTítulo do slide ouConteúdo

\beginframeTítulo do slide

Conteúdo

\endframe

8.2.1 Título e Sumário

No primeiro slide é apresentado as informações básicas da apresentação definida pelos comandosabaixo colocados no preambulo:

\title[Título breve]Título longo

\author[Nome autor abreviado]Nome autor

\instituteNome da Universidade, Empresa, etc

\datedata

Para gerar o slide com essas informações basta colocar o comando \frame\titlepage.

Page 40: htbp - figuras

Classes de documentos 40

No segundo slide pode ser apresentado o sumário da apresentação, utilizando o comando \frame\tableofcontents.O comando \tableofcontents gera o sumário usando as informações declaradas nos comandos \sectione \subsection.

Em uma apresentação pode ser interessante repetir automaticamente o sumário no inicio de cadaseção ou subseção, assim o Beamer permite que cada vez que se inicia uma seção mostra-se o sumário,destacando a seção corrente.

Se for apresentar o sumário a cada nova seção, destacando o ponto que será abordado, podemosinserir o seguinte comando:

\AtBeginSection[]

\beginframe

\frametitleSumário

\tableofcontents[currentsection]

\endframe

Se for apresentar o sumário a cada nova subseção, destacando o ponto que será abordado, podemosinserir o seguinte comando:

\AtBeginSubsection[]

\beginframe

\frametitleSumário

\tableofcontents[currentsection,currentsubsection]

\endframe

8.2.2 Destacando a informação

Um recurso interessante é a subdivisão dentro de um slide em blocos que agrupar um conjunto deinformações. Os blocos são definidos pelo ambiente block:

\beginblocktítulo do bloco

texto

\endblock

Por exemplo criando um slide para descrever as medidas de posição e dispersão:\beginframe

\beginblockMedidas de Posição

Média, Mediana e Moda

\endblock

\beginblockMedidas de Dispersão

Variância e Desvio Padrão

\endblock

\endframe

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Classes de documentos 41

8.2.3 Colunas

O texto pode ser subdivido em colunar para isso utiliza-se os ambientes columns e column. Oprimeiro define define que será criado colunas e o segundo o tamanho da coluna dentro do slide. Porexemplo, vamos criar colunas alinhadas pelo topo e cada coluna terá 5cm de largura:

\begincolumns[t]

\begincolumn5cm

texto

\endcolumn

\begincolumn5cm

texto

\endcolumn

\endcolumns

8.2.4 Efeitos de Transição

8.2.4.1 Transição de Slides

O beamer permite efeitos efeitos de transição de slides. Para isto deve ser colocado o comando dotipo de transição no inicio ou final de cada slides. Alguns tipo de transição mais utilizados são:

• \transdissolve - dissolve o slide;

• \transblindshorizontal - mostra o slide como se persianas horizontais tivessem sendo abertas;

• \transblindsvertical - mostra o slide como se persianas verticais tivessem sendo abertas;