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“Projeção da população do estado de Minas Gerais para 2010: uma proposta de projeção a partir de variáveis sintomáticas de energia elétrica.” Área de Concentração: Análise Espacial Orientador: Prof. Dr. José Irineu Rangel Rigotti Co-Orientador: Prof. Dr. Leônidas Conceição Barroso Mestrando: José Erimá Fernandes PUC−MG Belo Horizonte 2010 Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Programa de Pós-Graduação em Geografia – Tratamento da Informação Espacial

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“Projeção da população do estado de MinasGerais para 2010: uma proposta de projeção apartir de variáveis sintomáticas de energiaelétrica.”

Área de Concentração: Análise EspacialOrientador: Prof. Dr. José Irineu Rangel RigottiCo-Orientador: Prof. Dr. Leônidas Conceição BarrosoMestrando: José Erimá Fernandes

PUC−MG

Belo Horizonte

2010

Pontifícia Universidade Católica de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Geografia –

Tratamento da Informação Espacial

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José Erimá Fernandes

Projeção da população do estado de Minas Gerais para 2010: uma

proposta de projeção a partir de variáveis sintomáticas de energia

elétrica.

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação

em Geografia – Tratamento da Informação Espacial da

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, como

requisito parcial à obtenção do título de mestre em

Geografia.

Orientador: Prof. Dr. José Irineu Rangel Rigotti

Co-Orientador: Prof. Dr. Leônidas Conceição Barroso

Área de Concentração: Análise Espacial

PUC−MG

Belo Horizonte

2010

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FICHA CATALOGRÁFICAElaborada pela Biblioteca da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Fernandes, José ErimáF363p Projeção da população do Estado de Minas Gerais para 2010: uma

proposta de projeção a partir de variáveis sintomáticas de energia elétrica /José Erimá. Belo Horizonte, 2010.

156f. : il.

Orientador: José Irineu Rangel RigottiCo-orientador: Leônidas Conceição BarrosoDissertação (Mestrado) – Pontifícia Universidade Católica de Minas

Gerais, Programa de Pós-Graduação em Tratamento da InformaçãoEspacial.

1. Previsão demográfica. 2. População – Minas Gerais. 3. Energiaelétrica. I. Rigotti, José Irineu. II. Barroso, Leônidas Conceição. III.Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Programa de Pós-Graduação em Tratamento da informação espacial. IV. Título.

CDU: 312

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TÍTULO: “Projeção da popu

2010: uma proposta de projeção a partir de variáveis

sintomáticas de energia elétrica

Autor: José Erimá Fernandes

Data da Defesa: 09 / Julho / 2010

Comissão Examinadora:

da população do estado de Mina

a proposta de projeção a parti

cas de energia elétrica.”

es

/ 2010

as Gerais para

ir de variáveis

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A luz se fez presente,

e queria a brisa tocar minha pele,

mas foi nos passos do tempo,

que a obra tornou-se bela, pranto, canto e calor.

Para Ladi,amiga e companheira inseparável.

Aos meus filhos,Erimá Júnior e João Marcos,

alegria, amor e razão de tudo.

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AGRADECIMENTOS

Após trilhar pelas linhas e contornos do pensamento geográfico, escondido nos alhures da

imaginação, descobrindo conceitos e sintetizando informações sóciodemográficas, cheguei ao

final deste trabalho de dissertação de mestrado com a certeza de que sem aqueles que me

acompanharam por toda essa jornada não seria possível chegar até aqui.

A CAPES – Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal do Ensino Superior, pelo apoio

financeiro através da bolsa de estudos.

Ao professor José Irineu R. Rigotti, por sua orientação segura, didática, incondicional e

paciente. Ao co-orientador, professor Leônidas C. Barroso, que aceitou a dura missão de

ordenar os conceitos matemáticos e metodológicos para que se tornassem didáticos aos

leitores. São amigos de que não esquecerei o esforço e dedicação para que chegássemos ao

final do produto oferecido.

Ao corpo docente da PUC/Minas, em especial aos professores Oswaldo Bueno Amorim Filho

por sua contribuição no capítulo da contextualização de Minas Gerais, que foi uma viagem

neste tão grandioso e diversificado Estado, e ao professor José Flávio Morais Castro por seus

comentários na representação dos mapas.

A Gislaine F. de Barros, Emanuel H. Fonseca e Cláudia Cristina R. C. da Costa, pelo apoio na

elaboração dos mapas e esclarecimentos acerca do trabalho de campo que é realizado pelo

recenseador do IBGE.

Aos meus amigos da secretaria, Fátima R. S. Nogueira e Délio G. Sousa, por seu carinho,

dedicação e ajuda sempre disponível.

À Cemig, pela disponibilidade das informações que foram empregadas neste trabalho. Aos

gerentes Marden Menezes, Carlos M. H. Correa e o coordenador Mauro C. C. Maggioti, por

tornarem possível minha presença no Programa de Pós-Graduação.

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Aos amigos Ana Lúcia D. G. Araújo e Adherbal A. Venâncio, pelo incentivo e apoio

incondicional, subsidiando o trabalho estatístico com conhecimento e referencial bibliográfico.

Ao Adherbal quero registrar meu profundo agradecimento pelas preciosas aulas de projeção de

consumo de energia elétrica e discussões no entendimento da série temporal que muito me

serviram para a compreensão da influência das variáveis sintomáticas de energia elétrica.

Quero ainda destacar a participação do estagiário da UFMG – Jackson Parente, por sua valiosa

contribuição na pesquisa aos dados Cemig e IBGE, e também na compilação destes para o

entendimento das informações disponíveis.

Aos meus entrevistados e colaboradores da Cemig, Breno H. Simões, Daniela G. Macieira, Eli

M. Moreira, José Geraldo M. de Souza, Maurício A. L. da Silva, que me subsidiaram no

entendimento das bases de dados de consumidores e na elaboração dos projetos SAS.

Aos meus pais, José Fernandes de Araújo (in memorian) e Inês Fernandes de Melo, que sempre

me apoiaram, e aos meus irmãos, Maria Eliana Fernandes e José Wellington Fernandes, amigos

sempre presentes ao longo de minha vida. Tenho comigo que este trabalho, por seu cunho

demográfico, resgate um pouco de nossas raízes, pois como descendentes de imigrantes

nordestinos potiguares, participamos de forma efetiva, não só como agentes, mas também

como resultado da mudança na dinâmica demográfica por que passa o Brasil.

À minha querida sogra Lucy Domenici Azevedo, que pacientemente fez todas as revisões, com

todo o esmero e dedicação, sem medir esforços de horários e número de vezes, meu carinhoso

obrigado. Foi uma oportunidade ímpar, não somente relembrar as regras ortográficas, mas

também sorver desse convívio que me fez crescer como pessoa. Em momento algum, deixou

de trazer sua experiência e contribuição, com suas críticas e sugestões, sempre de maneira

meiga e singela.

À minha esposa Imaculada (Ladinha) que foi, sem sombra de dúvida, uma coadjuvante em

todo este processo. Pôde proporcionar-me a tranquilidade necessária, de que tanto precisei para

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atingir os objetivos propostos, não somente com seus conhecimentos acadêmicos e

metodológicos, mas com ternura e amor. Sou-lhe muito grato.

Aos amigos de encontros e desencontros, pela ausência no dia a dia, pela paciência na longa

espera. Obrigado pela torcida que mantiveram durante todo o tempo, com palavras de incentivo

e apoio. É o momento de comemorarmos.

Enfim, arregimentei todo um batalhão de amigos que tiveram seu momento e tempo, que de

forma gratuita − e outros por muitas vezes calorosa−, deram sua contribuição. A experiência

que fica é que, após concluir as etapas deste trabalho, obteve-se a construção silenciosa com a

participação de tantos agentes quantos necessários, para se chegar ao resultado final que é

apresentado nas páginas que se seguem. E se não fosse a contribuição de cada um, de nada

teria valido o esforço próprio.

“Há homens que lutam um dia, e são bons;

Há outros que lutam um ano, e são melhores;

Há aqueles que lutam muitos anos, e são muito bons;

Porém há os que lutam toda a vida;

Estes são os imprescindíveis.”

Bertold Brecht

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RESUMO

A proposta de projeção da população do Estado de Minas Gerais a partir de variáveis

sintomáticas de energia elétrica é um ensaio na incorporação desse tipo de informação nas

projeções oficiais de população que busca lançar luzes em áreas onde possa ocorrer

subenumeração da população durante a etapa de recenseamento. Estabelecer a relação entre as

variáveis sintomáticas e as demográficas, especificamente entre as que sintetizam o

comportamento da transição demográfica no Estado de Minas Gerais (Brasil), é uma proposta

que permitirá auxiliar a projeção do crescimento demográfico.

Palavras chave: projeção; variável sintomática; população; domicílio; unidade consumidora de

energia elétrica; componentes demográficos; transição demográfica; dinâmica demográfica.

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ABSTRACT

The proposal of projection of Minas Gerais State population from electric power symptomatic

variables is a test in the incorporation of such informations on the population official estimates

which searchs throw lights on areas where the greatest number of subnumeration is during in

census stages. To establish the relation between the symptomatic variables and the

demographic ones, specifically to those that summarize the behavior of the demographic

transition in Minas Gerais State (Brazil), is a proposal that will allow to help in advance the

projection of the demographic growth.

Key words: projection; symptomatic variable; population; residence; consuming unit of electric

energy; demographic component; demographic transition; demographic dynamic.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 2.01 – Percentual de domicílios particulares permanentes, segundo o número de moradores -

Brasil – 2007 e 2008 ................................................................................................................................ 29

Figura 2.02 – Pessoas Residentes por Domicílio – Brasil e Minas Gerais – 2000 a 2008....................... 30

Figura 3.01 – Bacias Hidrográficas de Minas Gerais............................................................................... 34

Figura 3.02 – Oferta interna de energia elétrica por matriz energética – Brasil ....................................... 36

Figura 3.03 - População URBANA e RURAL - 1940 a 2006 – Brasil, Sudeste e MG ........................... 38

Figura 3.04 - Evolução da taxa de crescimento da população – Brasil e Minas Gerais - 1872 a 2007.... 39

Figura 3.06 − Mapa do IDH Geral do Estado de Minas Gerais – 2000. .................................................. 40

Figura 3.07 − Mapa do IDH Educação do Estado de Minas Gerais – 2000. ............................................ 41

Figura 3.08 − Mapa do IDH Longevidade do Estado de Minas Gerais – 2000. ...................................... 42

Figura 3.09 − Mapa do IDH Renda do Estado de Minas Gerais – 2000.................................................. 42

Figura 3.10 - Mapa da Área de Influência dos Sistemas Metropolitanos – 2000..................................... 44

Figura 4.01 − Correlação linear entre as variáveis do IBGE e Cemig – 2000/Domicílio x Unidade

Consumidora ............................................................................................................................................ 54

Figura 4.02 − Gráfico do percentual de diferença entre os dados do IBGE e Cemig .............................. 56

Figura 4.03 – Diferenças entre o número de domicílios do IBGE e unidades consumidoras na área de

concessão da Cemig - 2000...................................................................................................................... 58

Figura 4.04 – Diferenças entre o número de domicílios do IBGE e unidades consumidoras na ............. 59

Figura 4.05 − Diagrama das Etapas de Desenvolvimento da Metodologia ............................................. 63

Figura 4.06 – Relação entre a população Projetada e o número de domicílios Brasil – 1995 a 2008...... 64

Figura 5.01 – Diferença entre a projeção de domicílios pelo método proposto para o cenário 1 e as

unidades consumidoras na área de concessão da Cemig - MG - 2010..................................................... 68

Figura 5.02 – Diferença entre a projeção de domicílios pelo método proposto para o cenário 2 e as

unidades consumidoras na área de concessão da Cemig - MG – 2010 .................................................... 70

Figura 5.03 – Diferença entre a projeção da população da Fundação João Pinheiro para 2010 e o

método proposto (cenário 1) para 2010 − Minas Gerais .......................................................................... 72

Figura 5.04 – Diferença entre a projeção da população para 2010 (cenário 2) e a população do IBGE

em 2000 − Minas Gerais .......................................................................................................................... 73

Figura 5.05 – Relação de habitantes por domicílio em Minas Gerais – Ano 2000, 2007, 2010 – FJP,

cenário 1 e 2 ............................................................................................................................................. 77

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LISTA DE TABELAS

Tabela 3.01 – Oferta interna de energia elétrica por matriz energética – Brasil ...................................... 36

Tabela 4.01 – População, Domicílios e Unidades Consumidoras – Área de Concessão Cemig.............. 57

Tabela 4.02 – Taxa de crescimento da relação entre habitantes por domicílio – Brasil – 1995 a 2020... 65

Tabela 5.01 – Totais de Domicílios e Unidades Consumidoras – 2000, 2007 e 2010............................. 66

Tabela 5.02 – Totais de Domicílios corrigidos e Unidades Consumidoras – 2000, 2007 e 2010............ 67

Tabela 5.03 – Diferenças entre as projeções da população feitas pela FJP e as projeções dos cenários

1 e 2 – 2000, 2007 e 2010. ....................................................................................................................... 71

Tabela 5.04 – Número de habitantes por domicílios e habitantes por unidades consumidoras de

energia elétrica – 2000, 2007 e 2010. ....................................................................................................... 75

Tabela ApA-01 − Filtro aplicado na codificação das subclasses da classe residencial............................ 93

Tabela ApA-02 − Filtro aplicado na codificação das subclasses da classe rural ..................................... 93

Tabela ApA-03 − Situação das Unidades Consumidoras ........................................................................ 94

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SIGLAS E ABREVIATURAS

ABL − Academia Brasileira de Letras

ABNT − Associação Brasileira de Normas Técnicas

ABEP − Associação Brasileira de Estudos Populacionais

ANEEL − Agência Nacional de Energia Elétrica

CEDEPLAR − Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da UFMG

CEMIG − Companhia Energética de Minas Gerais

CEPAL − Comissão Econômica para a América Latina e Caribe

CODEPLAN − Companhia do Desenvolvimento do Planalto Central – Distrito Federal

ENCE − Escola Nacional de Ciências Estatísticas - Rio de Janeiro

EPE − Empresa de Pesquisa Energética

FEE − Fundação de Economia e Estatística – Rio Grande do Sul

FGV − Fundação Getúlio Vargas

FJP − Fundação João Pinheiro

FUNDAJ − Fundação Joaquim Nabuco – Pernambuco

GIS − Geographic Information System

IBGE − Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

IDH – Índice de Desenvolvimento Humano

IDH-E – Índice de Desenvolvimento Humano Educação

IDH-L – Índice de Desenvolvimento Humano Longevidade

IDH-R – Índice de Desenvolvimento Humano Renda

IPARDES − Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social – Paraná

IPEA − Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – Distrito Federal e Rio de Janeiro

MG – Estado de Minas Gerais

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NEPO − Núcleo de Estudos de População – Campinas – SP

ONU – Organização das Nações Unidas

PIB – Produto Interno Bruto

PNAD − Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio

PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

RMBH – Rede Metropolitana de Belo Horizonte

SEADE − Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados – São Paulo

SIDRA – Sistema IBGE de Recuperação Automática

SIG − Sistema de Informações Geográficas

TCU − Tribunal de Contas da União

UF – Unidade da Federação

UFMG − Universidade Federal de Minas Gerais

UNICAMP − Universidade Estadual de Campinas

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO............................................................................................................................... 15

2. REFERENCIAL TEÓRICO............................................................................................................ 20

2.1. A Transição demográfica ............................................................................................................ 20

2.2. O que é uma Projeção?................................................................................................................ 24

2.3. A incerteza em projetar população para pequenas áreas............................................................. 25

2.4. A projeção de população, por idade e sexo, para pequenas áreas ............................................... 26

2.5. Síntese do Indicador Pessoas por Domicílio ............................................................................... 28

2.6. O uso de variáveis sintomáticas em estimativas de população ................................................... 30

3. O ESTADO DE MINAS GERAIS: CONTEXTUALIZAÇÃO...................................................... 32

3.1. A diversidade em Minas Gerais .................................................................................................. 32

3.2. O aspecto físico e os recursos naturais........................................................................................ 32

3.3. A população ................................................................................................................................ 37

3.4. Os Sistemas Urbanos ................................................................................................................... 43

4. OS CONCEITOS, AS FONTES DE DADOS E A METODOLOGIA........................................... 49

4.1. O conceito de domicílio .............................................................................................................. 49

4.2. O conceito de unidade consumidora ........................................................................................... 50

4.3. A compatibilização entre as bases de dados ................................................................................ 50

4.4. O erro de enumeração da população ........................................................................................... 51

4.5. As Fontes de Dados..................................................................................................................... 52

4.6. Análise Exploratória dos Dados.................................................................................................. 53

4.7. A Metodologia Proposta para a Projeção da População.............................................................. 60

5. ANÁLISE DOS RESULTADOS .................................................................................................... 66

5.1. Os domicílios e as unidades consumidoras ................................................................................. 66

5.2. As projeções da população.......................................................................................................... 71

5.3. A relação de habitantes por domicílio e por unidade consumidora ............................................ 74

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................................... 78

7. REFERÊNCIAS .............................................................................................................................. 83

APÊNDICES............................................................................................................................................ 86

ANEXOS................................................................................................................................................ 101

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15

1. INTRODUÇÃO

A necessidade de buscar explicações de comportamentos futuros a partir de informações de

séries temporais passadas motivou a construção deste trabalho de dissertação na busca de

encontrar um método que permitisse a utilização de variáveis sintomáticas.

A transição demográfica brasileira iniciada no século XX a partir da década de 60, que

registrava taxas de fecundidade total acima de 6 filhos por mulher, caiu para 1,95 filhos em

2007 nas estimativas realizadas pelo IBGE. Por outro lado, ao longo de 40 anos vêm sendo

registradas a queda da mortalidade e a mudança na estrutura da pirâmide etária, deixando o

país, após as décadas de 60,70 e 80, de ter uma estrutura jovem.

É grande a dificuldade em se fazer projeção de população e tanto o IBGE quanto outros órgãos

de pesquisas demográficas se empenham nesse processo a fim de buscar a melhoria contínua

no papel de entender o comportamento da dinâmica demográfica. Além de encontros e debates,

promovem sistematicamente a implementação de novas metodologias para se chegar a

resultados satisfatórios, melhores do que os encontrados no passado.

A existência de informações pouco precisas e por vezes indisponíveis, assim como a grande

alteração que ocorre nos componentes demográficos (fecundidade, mortalidade e migração) em

pequenas áreas, gera inconsistência no desenvolvimento das projeções. A projeção em

pequenas áreas é considerada a principal fonte de erro nas projeções da população, como será

visto no decorrer deste trabalho.

Acredita-se que a disponibilidade de variáveis complementares, como as sintomáticas, e sua

utilização nos métodos de projeção, seja uma solução para auxiliar nesse processo de melhorar

as projeções nos períodos intercensitários e também reduzir os efeitos da subenumeração da

população identificada durante o período de recenseamento.

Especificamente a participação das variáveis sintomáticas − unidade consumidora e consumo

de energia elétrica, além de apresentar o perfil de dinâmica da população e o consumo das

famílias, seja em área urbana ou rural, possui uma periodicidade mensal de coleta de

informações que podem assegurar uma verificação sistemática no comportamento da

população.

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16

Este pressuposto poderá abrir caminho para a inserção de outras variáveis como a de consumo

de água, telefonia, uso de cartão de crédito, transporte rodoviário intra e intermunicipais, entre

outros, que também possuem uma frequente periodicidade na apuração dos dados. A

sistematização dessas informações para fins de projeção, desde que devidamente asseguradas

as questões de sigilo e padronização em sua distribuição, poderiam ser obtidas por órgãos

governamentais e agências reguladoras, de forma a disponibilizar essa rica fonte de informação

para a comunidade de pesquisa e projeções do Brasil.

O uso de variáveis sintomáticas ainda é incipiente e a sistematização de suas informações

requer uma participação maior de entidades governamentais que busquem essa finalidade.

Essas variáveis têm por característica uma forte proximidade com o crescimento populacional e

permitem rapidamente identificar mudanças que possam ocorrer no futuro. Além do que, essas

variáveis são de baixo custo quanto ao que se refere à sua obtenção, por estarem disponíveis

nas diversas bases de dados das corporações.

Acredita-se que a incorporação dessas variáveis, de forma complementar, aos métodos de

projeção por extrapolação matemática, traga para o processo de cálculo das estimativas de

população os parâmetros que indiquem o comportamento demográfico que o Brasil vem

experimentando. As variáveis sintomáticas estão presentes no dia a dia das pessoas e, devido à

forte informatização de diversos segmentos, facilmente poderiam servir de fonte de informação

para a construção da série temporal histórica.

A realização deste estudo tem por hipótese que a variável sintomática – número de unidades

consumidoras residenciais de energia elétrica − é uma informação correta que se aproxima do

número de domicílios do IBGE e que está presente na quase totalidade dos domicílios

residenciais.

A periodicidade e confiabilidade da leitura do consumo de energia elétrica realizada nas

unidades consumidoras, o nível de agregação que está disposto com a classificação da base de

dados, a participação que a energia elétrica tem na utilização e também na composição do

orçamento familiar, a existência da energia elétrica na quase totalidade dos domicílios mineiros

nas áreas urbana e rural, faz crer que são indicativos de grande impacto e contribuição nas

análises propostas neste trabalho.

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17

Se esta hipótese é verdadeira, fica uma pergunta que buscará a resposta ao término deste

trabalho: Deve-se confiar mais nas extrapolações feitas pelos métodos matemáticos tradicionais

de projeção da população ou em métodos que incluam variáveis sintomáticas?

Este trabalho de dissertação tem por objetivo propor um método de projeção da população de

Minas Gerais para 2010 a partir do uso de variáveis sintomáticas de energia elétrica que, ao

utilizar a relação existente entre as variáveis da população, domicílios e unidades consumidoras

de energia elétrica, possa identificar possíveis áreas de subenumeração durante as fases de

levantamento da população.

Dentre os objetivos específicos a serem alcançados, busca-se:

a) padronizar o conceito de domicílio utilizado pelo IBGE e o de unidade consumidora de

energia elétrica utilizado no setor elétrico;

b) mapear as zonas-eixo onde ocorram diferenças da enumeração da população e do

número de domicílios recenseados, identificando os pontos críticos a serem trabalhados

pelo IBGE durante seu trabalho de recenseamento. Isto permitirá a identificação de

espaços que evidenciam pontos de atenção durante as etapas de coleta do Censo

Demográfico e da Contagem da População que, se corrigidos previamente, minimizarão

as incertezas das projeções e consequentemente aumentarão a área de cobertura do

IBGE.

c) comparar a população projetada para 2010 pela Fundação João Pinheiro e a projeção

pelo método proposto;

Enxergando essa lacuna existente e o pouco referencial teórico observado na literatura sobre a

utilização de variáveis sintomáticas em métodos de projeção de população, buscou-se criar

uma metodologia que pudesse aquecer esse debate e colocar no foco das atenções a

possibilidade da utilização das diversas bases de dados existentes em grandes corporações,

tornando públicas suas informações para que possam ser utilizadas na explicação da tendência

da dinâmica demográfica brasileira.

A criação de cenários e tendências que levem em consideração a força de trabalho abundante

que dispomos atualmente, a deficiência na infraestrutura social, a defasagem no nível

educacional da população, a má distribuição de renda, a carência de mão de obra especializada,

a forte economia globalizada são questões bastante importantes quando tratamos da projeção

da população. Se for possível melhorar a área de cobertura do Censo Demográfico, certamente

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18

essas estatísticas se aproximarão da realidade e a distribuição e implementação de políticas

socioeconômicas serão aplicadas de forma equitativa.

A perspectiva de projeção futura visa auxiliar a elaboração de estratégias de aplicação dos

recursos públicos para o planejamento urbano e rural. Auxiliam também na construção de

indicadores a fim de mensurar os resultados que definirão as ações a serem implantadas pelas

políticas públicas e no acompanhamento dos resultados dos programas sociais em

desenvolvimento.

O estudo apresentado nesta dissertação compreende em seu capítulo 1 a apresentação do

referencial teórico que se inicia com a polêmica1 criada por Malthus e Condorcet, sobre a

transição demográfica, os resultados da revisão de 2008 – apresentados no ANEXO A −

referentes às projeções do IBGE, aspectos gerais sobre a projeção da população, síntese do

indicador pessoas por domicílio, o uso de variáveis sintomáticas nas estimativas de população.

No capítulo 2 serão feitos: a contextualização da diversidade existente em Minas Gerais, a

evolução do crescimento da população, a distribuição desta no território, o esboço do sistema

urbano atual e os pontos de atenção para o planejamento urbano.

O capítulo 3 tratará sobre os conceitos de domicílio e unidade consumidora, a compatibilização

entre as bases de dados, o erro de enumeração da população, as fontes de dados, a análise

exploratória dos dados e, por fim, uma descrição da metodologia proposta para a projeção da

população para 2010.

Os resultados encontrados a partir do desenvolvimento da metodologia proposta serão

apresentados no capítulo 4, juntamente com a análise do que foi observado durante esse

desenvolvimento, destacando-se aspectos da distribuição das diferenças através do

mapeamento dos locais onde se encontram as oportunidades de melhoria. Além dos mapas das

diferenças existentes entre o número de domicílios e as unidades consumidoras de energia

elétrica, serão apresentados também mapas das projeções do número de domicílios,

considerando-se um cenário conservador (cenário 1) e outro majorado (cenário 2), a projeção

da população total do Estado em 2010, e a relação de habitantes por domicílio. A observação

dos mapas permitirá identificar os locais de subenumeração dos domicílios e da população e os

locais de concentração dos habitantes por domicílio.

1 A polêmica foi levantada por José Eustáquio Diniz Alves, op. cit.

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As considerações finais serão feitas no capítulo 5, mostrando aspectos que reforçam a

utilização deste método proposto nas pesquisas futuras a serem realizadas oficialmente e que

poderão contribuir sobremaneira para o enriquecimento do processo de projeção da população.

Além destes capítulos há um conteúdo complementar à dissertação que comprende:

APÊNDICE A – Apresenta a base de Dados da Cemig e as particularidades para obtenção das

informações, bem como a compatibilização necessária para permitir o estabelecimento de

relações com os dados do IBGE, principalmente no que se refere ao conceito de domicílio e o

de unidade consumidora de energia elétrica;

APÊNDICE B – Apresenta a metodologia adotada pela Cemig para realizar a projeção do

número de consumidores;

APÊNDICE C – Apresenta o algoritmo do método de projeção da população proposto neste

trabalho;

APÊNDICE D – Apresenta a planilha dos dados considerados no nível do município,

compondo assim a base de estudo para o desenvolvimento da metodologia proposta;

ANEXO A – Apresenta alguns resultados e análises feitas pelo IBGE – Projeção da População

do Brasil por Sexo e Idade – 1980 -2050: Revisão 2008, mostrando assim alguns aspectos

atuais da dinâmica demográfica da população brasileira;

ANEXO B – contém uma síntese das metodologias empregadas durante os censos e nas

estimativas da população e número de domicílios em cada período considerado pelo IBGE, e

também da projeção da população por município feita pela Fundação João Pinheiro;

ANEXO C - Agrupa as regulamentações do setor elétrico, de forma sucinta, que dizem respeito

aos clientes residenciais, trazendo informações pertinentes a essa classe de consumidores as

quais permitem a compreensão no tocante à legislação e alguns conceitos inerentes ao setor

elétrico.

Ao concluir as etapas explicitadas neste estudo, espera-se encontrar na metodologia proposta

uma nova sistemática de projeções para a população que não tem como propósito a substituição

do método dos componentes demográficos utilizados pelo IBGE, mas que sirva como

orientação nas fases de levantamento dos dados e também durante as estimativas que são

realizadas periodicamente nos períodos intercensitários.

Este estudo é algo realmente desafiador e, em qualquer momento que se pretender realizá-lo ou

mesmo aperfeiçoá-lo, exigirá um esforço adicional durante todo o seu desenvolvimento.

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2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1. A Transição demográfica

José Eustáquio Alves (2002) chamou atenção para o detalhe de que dois autores ao final do

século XVIII, Marie-Jean-Antoine-Nicolas de Caritat, o Marquês de Condorcet2, e Thomas

Robert Malthus3, deram início ao debate sobre o crescimento da população e o

desenvolvimento econômico. A polêmica que se debatia no final do século XVIII está

presente em pleno século XXI, pois trata-se de questões sobre implicações econômicas,

sociais e políticas da transição demográfica.

Para Condorcet, isso era proveniente da ignorância, do fatalismo e do preconceito e poderiam

ser reduzidos com a aplicação das luzes da inteligência, da razão e do progresso material da

sociedade (ALVES, 2002, p. 7).

“É entre este grau de civilização e aquele em que vemos ainda as populações selvagens,que se encontram todos os povos cuja história é conservada; abarcando de uma só vez ahistória universal dos povos, nós os vemos, alternadamente, ora fazendo novos progressos,ora mergulhando de novo na ignorância, ora se perpetuando entre essas alternativas, oraparando em certo ponto, ora desaparecendo da terra sob o ferro dos conquistadores,confundindo-se com os vencedores ou subsistindo da escravidão, ora, enfim, recebendo asluzes de um povo mais esclarecido, para transmití-las a outras nações, formando umacadeia ininterrupta entre o começo dos tempos históricos e o século no qual vivemos, entreas primeiras nações que são conhecidas por nós e os povos atuais da Europa.”

(Tradução nossa)4

Malthus dizia que o rápido incremento da população seria um entrave ao alcance de uma

qualidade de vida decente para os habitantes de todo o mundo. A espécie humana não poderia,

por simples esforços racionais, reduzir essas taxas e escapar da fome e da pobreza. As leis

demográficas e os rendimentos decrescentes da agricultura seriam os fatores responsáveis pela

miséria e a depauperação dos povos. Os fatos mostram que o desenvolvimento econômico e a

2 CONDORCET,“Esboço de um quadro histórico dos progressos do espírito humano”, citado em ALVES, 2002.3 MALTHUS, “Ensaio sobre o princípio de população e seus efeitos sobre o aperfeiçoamento futuro dasociedade, com observações sobre as especulações de Mr. Godwin, Mr. Condorcet e outros autores”, citado emALVES, 2002.4 (Texto original) “C'est entre ce degré de civilisation, et celui où nous voyons encore les peuplades sauvages,que se sont trouvés tous les peuples dont l'histoire s'est conservée ; en embrassant d'un coup l'histoireuniverselle des peuples, on les voit tour à tour, tantôt faisant de nouveaux progrès, tantôt se replongeant dansl'ignorance, tantôt se perpétuant au milieu de ces alternatives, ou s'arrêtant à un certain terme, tantôtdisparaissant de la terre sous le fer des conquérants, se confondant avec les vainqueurs, ou subsistant dansl'esclavage, tantôt enfin, recevant des lumières d'un peuple plus éclairé, pour les transmettre à d'autres nations,formant une chaîne non interrompue entre le commencement des temps historiques et le siècle où nous vivons,entre les premières nations qui nous soient connues, et les peuples actuels de l'Europe.” (CONDORCET,1970,p.43).

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transição demográfica nasceram no mesmo momento histórico, porém apresentam dinâmicas

distintas (ALVES, 2002, p. 7-8).

“(...)A miséria que despoticamente permeia toda a lei da natureza limita estes mundosmediante determinadas restrições. Os reinos vegetal e animal se reduzem sob esta grandelei limitadora. E a espécie humana não pode, por simples esforços racionais, escapar dela.Entre as plantas e os animais suas conseqüências são a perda do sêmen, a doença e amorte prematura. Na espécie humana, a miséria e o vício.”

“(...) Essa desigualdade natural dos dois poderes, da população e da produção da terra, eessa grande lei da nossa natureza que deve manter constantemente uniformes suasconseqüências constituem a grande dificuldade, que a mim me parece insuperável nocaminho da perfectibilidade da sociedade” (MALTHUS,1983, p.8). 5

Condorcet citado por Alves (2002, p. 15-16) prevê a redução das taxas de fecundidade, pois o

“crescimento do número de habitantes acima do nível dos recursos naturais necessários à

subsistência da população não seria compatível com uma decisão racional dos seres

humanos”; a redução das taxas de mortalidade e o crescimento da expectativa de vida da

população.

Passados mais de dois séculos após as previsões feitas por Condorcet, com sua visão otimista

da realidade, embora estejamos longe de obter o provimento ideal pelo Estado, vemos a

transição demográfica atual se comportar à semelhança do que havia sido pensado.

No ensaio protogonizado por Malthus em resposta a Godwin, escrito quatro anos após a

publicação de Condorcet, argumentou-se que fazer desaparecer a desigualdade seria socializar

a miséria, pois eliminar a pobreza estaria fora do alcance da humanidade devido ao problema

da superpopulação. Esse ensaio deu origem à Teoria de Malthus, publicada em uma versão

mais elaborada em 1803 (ALVES, 2002, p. 17).

A Teoria de Malthus se baseia em dois postulados. O primeiro refere-se à quantidade de

alimento disponível para a sobrevivência do homem e o segundo na procriação que ele

relaciona diretamente com a fecundidade. Esses dois postulados deram origem à lei:

“(...) o poder de crescimento da população é indefinidamente maior do que o poder que tema terra de produzir meios de subsistência para o homem. A população, quando nãocontrolada, cresce numa progressão geométrica. Os meios de subsistência crescem apenasnuma progressão aritmética” (MALTHUS, 1983, p. 7-8).

Essa teoria foi questionada por não utilizar métodos estatísticos que garantissem as

informações, trazer números contraditórios, inferir pressupostos que levavam em

consideração preceitos religiosos devido a sua convicção religiosa.

5 Tradução de Antonio Alves Cury. Traduzido de Population: The First Essay. Ann Arbor Paperbacks, TheUniversity of Michigan, Press, 1959.

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Em relação ao crescimento geométrico, Malthus considera que “(...) os casais sempre vão ter

muitos filhos, pois o sexo dentro do casamento é uma obrigação matrimonial dos cônjuges e

tem um objetivo generativo”. Devido à sua formação religiosa, era contra o aborto e os

métodos artificiais de controle da natalidade após a contração das núpcias, aceitando apenas o

que chamava “(...) freio preventivo, que nada mais era que o adiamento da idade ao casar”

(ALVES, 2002, p. 18).

A condição determinante do tamanho da família estava no poder de posse, que se favoráveis,

poderia definir a antecipação do casamento, aumentando-se assim a probabilidade do

nascimento de mais filhos.

“A causa desse lento crescimento da população não pode ser encontrada no declínio dapaixão entre os sexos. Temos suficiente razão para pensar que essa tendência natural aindaexiste com força inquebrantável”.

“(...) uma previsão das dificuldades em atender ao sustento de uma família atua como umobstáculo preventivo; e a miséria efetiva de algumas das classes mais pobres, em razão daqual estas não são capazes de dar o alimento e os cuidados adequados para seus filhos,atua como um obstáculo positivo, impedindo o crescimento natural da população”.

(MALTHUS, 1983, p. 15)

Malthus (1983, p.16), atribuía as altas taxas de mortalidade à incapacidade dos pais de dar

alimento e cuidados adequados à sua prole, pois ocasionalmente ficavam entregues a rigorosa

miséria e eram às vezes confinados em habitações insalubres e sujeitos a um árduo trabalho.

Outro ponto em sua análise estava relacionado à quantidade de alimentos que se poderia

produzir, pois não atenderia à demanda da população que crescia à razão geométrica,

enquanto que a produção de alimentos seria a uma razão aritmética, sem portanto, suprir as

necessidades da população.

“Um crescimento da população sem um crescimento proporcional dos alimentos,evidentemente, terá o mesmo efeito na diminuição do valor do título imobiliário de cadahomem. O alimento deve necessariamente ser distribuído em menores quantidades e,conseqüentemente, um dia de trabalho comprará menor quantidade de provisões”.

(MALTHUS, 1983, p. 18)

O modelo malthusiano previu que:

“(...) toda vez que o salário estivesse acima do seu valor natural, a população cresceriamais rapidamente que a produção de bens de subsistência, devido à relação positiva entrea renda do trabalhador e a fecundidade e à relação negativa entre essa renda e amortalidade”.

(ALVES, 2002, p. 19-20)

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A polêmica entre Malthus e Condocet em torno da transição demográfica esclarece que o

crescimento populacional não é empecilho para o desenvolvimento econômico e o combate à

fome e à miséria (ALVES, 2002, p.44).

“Condorcet pressagiou a extensão da vida média das pessoas e a redução do tamanho dasfamílias, colocando a redução das taxas de mortalidade e fecundidade como uma conquistahistórica do avanço do espírito, da razão e da perfectibilidade humana”.

(ALVES, 2002, p. 28)

“(...) devemos crer que esta duração média da vida humana deva crescer sem cessar, serevoluções físicas não se opuserem a isso; mas ignoramos qual é o ponto do qual elajamais deverá passar; ignoramos mesmo se as leis gerais da natureza determinaram umlimite além do qual ela não possa se estender” (Tradução nossa).6

A transição demográfica voltou a ser ponto de discussão na comunidade acadêmica com o

repensar da mudança do feudalismo para o capitalismo e também pela passagem de níveis

mais altos para os mais baixos da fecundidade e mortalidade, principalmente o ocorrido na

América Latina (PATARRA, 1986, p.3).

Nesse texto, Patarra enumera alguns critérios para o questionamento da transição demográfica

que vem ocorrendo, que são: a) a necessidade de determinar as datas e valores das taxas de

natalidade e mortalidade nos períodos considerados como etapas de transição; b) a

constatação de que a dinâmica demográfica não foi tão estável nem tão uniforme no período

anterior ao início da transição; c) um debate sobre a prioridade da mortalidade ou fecundidade

como elementos iniciadores do declínio; d) e finalmente, uma tentativa de compreender a

dinâmica demográfica no contexto das relações sociais de produção e seus reflexos na

formação da família, ou seja, entender a relação intrínseca que a população tem com as

transformações socioeconômicas. Esse fenômeno da transição demográfica, descrito

originalmente por Thompson em 1929, compreende três etapas: 1) a taxa de mortalidade cai e

a taxa de natalidade permanece elevada, provocando um rápido crescimento populacional; 2)

posteriormente, a taxa de natalidade começa a cair, reduzindo o ritmo de crescimento da

população; 3) finalmente, existência de baixas taxas de mortalidade e natalidade, resultando

em lento crescimento demográfico (PATARRA, 1986, p.4-6).

6 (Texto original) “(...) nous devons croire que cette durée moyenne de la vie humaine doit croître sans cesse, sides révolutions physiques ne s'y opposent pas ; mais nous ignorons quel est le terme qu'elle ne doit jamaispasser, nous ignorons même si les lois générales de la nature en ont déterminé un au delà duquel elle ne puisses'étendre.” (CONDORCET,1970, p.218)

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Resultados apresentados pelo IBGE nas estimativas da população, revisadas em 2008, são

apresentados no ANEXO A, mostrando assim alguns aspectos atuais da dinâmica

demográfica da população brasileira.

2.2. O que é uma Projeção?

A projeção é uma forma que o demógrafo utiliza para descrever ou aproximar mudanças de

padrão em eventos futuros, baseado em informações coletadas em intervalos anteriores ao

estudo a ser realizado. “A projeção populacional é um instrumento muito útil quando se trata

de anos pós-censitários, porque busca descrever as alterações que ocorrerão na dinâmica da

população, em função de observações das tendências passadas e componentes

demográficos”. Pode-se destacar ainda a demanda de projeções populacionais nos domínios

intramunicipais que buscam o monitoramento e avaliação de programas sociais (OLIVEIRA;

FERNANDES, 1996).

“Uma projeção de população cumpre vários propósitos, mas o principal refere-se aossubsídios que ela proporciona aos planejadores na formulação de políticas públicas decurto e médio prazos destinadas a segmentos populacionais específicos, sejam crianças eadolescentes, sejam adultos e/ou idosos. Na verdade, os resultados obtidos a partir daelaboração de uma projeção populacional são, em última análise, decorrentes das hipótesesimplícitas acerca do comportamento futuro dos componentes da dinâmica demográfica.”

(OLIVEIRA; FERNANDES, 1996. p. 116-117)

Neide Patarra (1996, p. 12) cita a constatação feita pelo conhecido demógrafo professor José

Alberto Magno de Carvalho que ao comparar a projeção da população brasileira feita em

1970, que previa uma população de 212 milhões de habitantes, com as projeções de 1991, que

indicavam uma população de 170 milhões de habitantes, constatou uma diferença de 40

milhões no número de habitantes. Isto ilustra as vicissitudes presentes quando se elabora uma

projeção. Nas projeções sintetizam-se o conhecimento interdisciplinar a respeito das

características e tendências da dinâmica populacional de uma área em um determinado

período.

É responsabilidade da Fundação IBGE elaborar as projeções oficiais da população brasileira.

De acordo com o estabelecido em seu decreto 4.740 de 13 de junho de 2003, anexo I, cap. I,

artigo 2º, tem como missão retratar o Brasil com informações necessárias ao conhecimento da

sua realidade e ao exercício da cidadania, por meio da produção, análise, pesquisa e

disseminação de informações de natureza estatística (demográfica e socioeconômica), e

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geocientífica (geográfica, cartográfica, geodésica e ambiental).7 Essas informações são

fundamentais para a repartição do Fundo de Participação dos municípios – FPM.

2.3. A incerteza em projetar população para pequenas áreas

Se de um lado é difícil a estimativa do nível e padrão dos componentes da dinâmica

demográfica, devido à falta de informações precisas, principalmente para pequenas áreas,

tanto mais é escolher o melhor cenário que venha a atender a melhor projeção.

O método dos componentes da dinâmica demográfica se destaca por considerar a interação

das variáveis demográficas na dinâmica do crescimento populacional. As tendências

observadas no passado, as evidências identificadas no presente e as expectativas do futuro

devem estar refletidas nas hipóteses formuladas de forma tal que sejam sentidas na estrutura

etária e no volume populacional projetados, tornando-se assim um diferencial entre os demais

métodos matemáticos (WALDVOGEL, 1998a, p. 51)..

Os métodos por extrapolação matemática são procedimentos mais objetivos, pois o tamanho

populacional está relacionado com o tempo, sem a aplicação de uma análise dos componentes

demográficos. A hipótese considerada para o comportamento populacional futuro é a

manutenção da tendência passada (WALDVOGEL, 1998a, p. 51-52).

A precisão dos métodos utilizados para projetar a população depende da precisão na

reprodução da estrutura etária das populações das áreas menores. Essa estrutura é

consequência direta da dinâmica demográfica específica de uma área e quanto maior for a

aproximação da estrutura etária real da subárea, melhor estará sendo retratada a dinâmica

populacional. Com isso teremos um método mais sensível às mudanças no comportamento

das variáveis demográficas (WALDVOGEL, 1998a, p. 112).

7 Fonte: http://www.ibge.gov.br/home/disseminacao/eventos/missao/estatuto.shtm , acessado em 09/06/2009.

A partir de 1989, o IBGE passou a ter a obrigação legal de fornecer anualmente estimativas municipais depopulação residente, em cumprimento a dispositivo constitucional, regulamentado pela Lei Complementar nº59, de 22 de dezembro de 1988. Além disso, de acordo com o que estabelece o Artigo 102, da Lei nº 8.443, de 16de julho de 1992, o IBGE passou a publicar no Diário Oficial da União, até 31 de agosto de cada ano, a relaçãodas estimativas populacionais anuais para estados e municípios, e, até 31 de outubro, a encaminhar ao Tribunalde Contas da União essa relação, que aquele Tribunal utiliza como um dos critérios para a repartição do Fundode Participação dos Municípios - FPM.

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2.4. A projeção de população, por idade e sexo, para pequenas áreas

As metodologias de pequenas áreas preveem os procedimentos em três categorias: a) o

método por interpolação ou extrapolação estritamente matemático, indicados quando é

necessário realizar estimativas através de interpolações, pois a sua utilização em projeções de

população está atrelada à pressuposição de que as tendências observadas no passado irão

permanecer no futuro; b) métodos que envolvem variáveis sintomáticas; e c) métodos que

levam em consideração a dinâmica populacional. Ao trabalhar com população, o dinamismo é

muito grande em pequenas áreas, onde a mobilidade populacional relativa é intensa (FREIRE,

2001, p. 19).

A aleatoriedade é uma característica intrínseca aos eventos de pequenas áreas. Analisamos

regiões com baixo contingente populacional onde taxas, índices ou proporções possuem

grande variabilidade, pois quanto menor é a população, mais exposta ela estará às regiões

limítrofes à sua área (FREIRE, 2001, p. 19).

A projeção em pequenas áreas encontra as seguintes dificuldades quando se trata de calculá-

las (WALDVOGEL, 1998a, p.11-12):

Possui um limitado número de eventos demográficos (nascimentos, óbitos e migrações) o

que dificulta o uso de metodologias tradicionais para analisar a tendência histórica das

dinâmicas demográficas;

A qualidade da informação básica – fontes de dados para o total da população oriundos

dos recenseamentos demográficos, e daquelas para as variáveis demográficas, coletadas

do Registro Civil − não é satisfatória tanto para as pequenas áreas quanto para as maiores,

existindo uma subenumeração que, na falta de correção, acarretará erros nas estimativas;

As áreas estão expostas a fortes movimentos migratórios com significativas alterações no

curto prazo da tendência de crescimento da região;

O período de tempo abrangido pela projeção é um fator determinante nas probabilidades

de erro, e os fatores mencionados anteriormente diminuem a probabilidade de acerto das

previsões;

O tamanho da população aumenta a incerteza nos resultados;

É muito difícil obter o grau de detalhamento necessário para todas as áreas geográficas

envolvidas.

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A projeção da população de áreas pequenas (municípios, por exemplo) agrupadas em umlimite geográfico definido (um estado ou uma região) pode ser elaborada de duas maneiras,ou seja, individualmente para cada localidade, de modo que o total para a área maior éobtido pela soma de cada área pequena (bottom-up) ou para o conjunto, onde os resultadosfinais dependem das estimativas de todas as áreas e a igualdade entre a soma daspopulações das áreas pequenas e a população da área maior esta garantida (top-down).

(WALDVOGEL, , 1998a, p.13).

A aplicação feita por Waldvogel (1998b) dos componentes da dinâmica demográfica para 116

municípios no estado de São Paulo, considerados pequenas áreas, restringiu o estudo a dois

grupos basicamente. Utilizou-se dos Métodos de Extrapolação Matemática, que buscam uma

relação entre o tamanho da população e o tempo, como também dos Métodos dos

Componentes Demográficos, que concentram os modelos que visam relacionar o tamanho e a

composição da população com o comportamento das variáveis demográficas (fecundidade,

mortalidade e migração), através do tempo.

Após serem realizados os testes, chegou-se à conclusão de que os menores erros encontrados

entre os métodos de projeção aplicados para as pequenas áreas foi o método de componentes

demográficos proporcionais, muito por considerar a interação das variáveis demográficas na

dinâmica do crescimento populacional.

O desenvolvimento desse procedimento metodológico procurou solucionar duas grandesdificuldades na aplicação do método para projetar a população municipal: estimar asfunções de mortalidade, fecundidade e migração e formular hipóteses acerca do futurodessas variáveis (WALDVOGEL, B. & CAPASSI, 2002, p. 2757).

Essa adaptação busca estimar os parâmetros demográficos municipais a partir das estimativas

encontradas para as regiões e das respectivas hipóteses formuladas até o final do período a ser

projetado. Com isso é feito o cálculo da participação proporcional dos municípios nas funções

de fecundidade, de mortalidade e de migração estimadas para a região correspondente,

encontrando assim os componentes proporcionais para os municípios. “As hipóteses

formuladas para a região são transferidas indiretamente para o conjunto do município”.

Após projetar as populações de cada município, realiza-se a compatibilidade entre as

projeções da população regional para garantir a coincidência entre a soma dos números

encontrados (WALDVOGEL, B. & CAPASSI, p. 2758).

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2.5. Síntese do Indicador Pessoas por Domicílio

A relação de pessoas por domicílio vem decrescendo ao longo dos anos, reflexo de um perfil

demográfico proveniente da dinâmica demográfica que vem sendo experimentada pela

população brasileira e comprovada pelo IBGE através de seus levantamentos censitários.

Segundo a PNAD 20088 a média de moradores por domicílio, no Brasil, caiu de 3,4 para 3,3

no período de 2007 a 2008. A região norte apresentou o maior resultado, com 3,8 pessoas por

domicílio, enquanto a região sul foi a de menor, com 2,9 pessoas por domicílio.

A Fundação João Pinheiro9 ressalta que de 1997 a 2007 a proporção de domicílios com uma

pessoa cresceu, na participação total, de 8,6% para 11,5% e em 2008 essa proporção chegou a

12%. A redução do número de habitantes nas famílias brasileiras decorre de uma mudança no

perfil demográfico da população proveniente da redução da taxa de fecundidade, maior

escolarização feminina e sua maior participação no mercado de trabalho, aumento da

longevidade com consequente envelhecimento populacional, adiamento dos casamentos e

uniões, aumento das separações e divórcios.

Essa mudança considerável do perfil demográfico da população brasileira motivou os

pesquisadores do IBGE a incluir na pesquisa familiar questões que busquem captar novas

composições do núcleo familiar e como vivem.

O gráfico da Figura 2.01 mostra a variação percentual que houve entre os períodos de 2007 e

2008 na distribuição dos municípios pelo número de pessoas por famílias. Há uma tendência

de aumento da proporção do número de municípios com até 3 moradores e decréscimo para

aqueles com 4 ou mais moradores por domicílio.

A tendência desse indicador é de permanecer em queda devido à diminuição da taxa de

fecundidade com previsões futuras de que não haverá reposição da população a partir do ano

de 2040. Além disso, há um déficit habitacional, cerca de 6,273 milhões de domicílios no

Brasil, segundo recente pesquisa divulgada pela Fundação João Pinheiro10, sendo que 82,6%

desse déficit está localizado em área urbana. A regularização desse déficit através de

programas habitacionais promovidos pelo Governo Federal permitirá reduzir ainda mais o

indicador pessoas por domicílio.

8 Fonte: http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=1455&id_pagina=1,acessado em 20/11/2009.9 Fonte: http://noticias.uol.com.br/especiais/pnad/ultnot/2009/09/18/ult6843u22.jhtm , acessado em 20/11/2009.10 Fonte: http://www.fjp.gov.br/index.php/banco-de-noticias/35-fjp-na-midia/838, acessado em 20/11/2009.

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Proporção de domicílios particulares permanentes, segundoo número de moradores - Brasil - 2007-2008

Figura 2.01 – Percentual de domicílios particulares permanentes, segundo o número de moradores - Brasil –2007 e 2008

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional porAmostra de Domicílios 2007-2008.

O ritmo de queda desse indicador também dependerá da manutenção do perfil demográfico

futuro. O envelhecimento da população é, por exemplo, uma incógnita que influenciará na

relação pessoas por domicílio, pois há uma tendência de os filhos receberem seus pais ou

parentes idosos, ou vice-versa, para assisti-los em suas residências. Outro fator importante,

que não pode ser desconsiderado, é o da migração. A aleatoriedade onde esse componente da

distribuição demográfica poderá ocorrer, com maior ou menor intensidade, acrescenta nas

análises futuras pontos fortes de atenção quando o quesito é a projeção da população.

O próprio crescimento de domicílios com apenas 1 habitante é, por si só, um fator que

intensificará a queda da relação pessoas por domicílio, pois a busca por independência,

instinto natural das pessoas, contribuirá não somente para o aumento de domicílios como

também no padrão de consumo dos novos lares.

Levando-se em consideração os dados de pessoas por domicílio do Censo Demográfico 2000,

da Contagem da População 2007 e das PNAD 2001, 2004, 2006 e 2008, observa-se que o

índice de pessoas residentes por domicílio registrado em Minas Gerais acompanha os

resultados Brasil. O gráfico da Figura 2.02 apresenta essa proximidade entre as duas curvas.

Sendo assim, adotou-se como pressuposto que a curva de tendência encontrada para a relação

de pessoas por domicílio servirá ao propósito de projetar o indicador para os anos futuros,

como será visto no capítulo da metodologia.

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Figura 2.02 – Pessoas Residentes por Domicílio – Brasil e Minas Gerais – 2000 a 2008

Fonte: IBGE – Censo Demográfico, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios e Contagem da População

2.6. O uso de variáveis sintomáticas em estimativas de população

A aplicação de variáveis sintomáticas ainda é pouco utilizada em estimativas de população de

áreas menores. Apenas o Rio Grande do Sul no Brasil, Chile e Costa Rica possuem trabalhos

que realizam estimação da população através de variáveis sintomáticas na América Latina,

apesar dessa técnica ser aperfeiçoada e aplicada desde a metade do século passado nos

Estados Unidos e Canadá (JARDIM, 2003, p. 7).

As variáveis sintomáticas são informações auxiliares fortemente correlacionadas com o

crescimento populacional de uma localidade permitindo identificar possíveis mudanças que

possam vir a ocorrer. Essas informações podem ser coletadas em períodos pós censitários

através de empresas e instituições públicas ou privadas no âmbito administrativo, como

matrículas escolares, declarações de imposto de renda, entre outros (Serow e Rives, 1995;

Simpson e outros, 1996, apud ESQUIVEL, 2003, p. 2-3).

Há de se preocupar com a qualidade da informação que será coletada, como: sensibilidade,

apresentando uma alta correlação com o tamanho da população; disponibilidade, com

3,20

3,32

3,44

3,56

3,68

3,80

2000 2001 2004 2006 2007 2008

Hab

itant

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Dom

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oPessoas Residentes por Domicílio

Brasil e Minas Gerais – 2000 a 2008

Brasil Minas Gerais

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atualização periódica no mínimo de 1 (um) ano para cada pequena localidade; confiabilidade,

preocupando-se com a fonte das informações; estabilidade, com a definição de conceitos e

técnicas que não devem variar significativamente entre os períodos de coleta das informações;

facilidade na obtenção dos dados, quanto à coleta e a não confidencialidade dos mesmos

(ESQUIVEL, 2003, p. 3).

A Fundação de Economia e Estatística – FEE – desenvolve metodologias de previsões

populacionais para o Rio Grande do Sul, por município, desagregadas em urbano e rural

desde a década de 70. No final da década de 80 iniciou-se a utilização do método dos

componentes para projetar a população total do Estado e a inclusão de variáveis sintomáticas

para estimar a população dos municípios, quando foram projetadas as populações do Rio

Grande do Sul, por faixa etária e sexo, para o período de 1990 a 2015. Embora se tratasse de

um método simples, com apenas a variável do número de eleitores, foi satisfatória a

estimativa da população comparada com o Censo Demográfico de 1991, fornecendo para os

municípios valores próximos aos verificados pelo censo. Um fator que contribuiu foi o

conhecimento da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio (PNAD) ao final da década

que indicava as mudanças na dinâmica demográfica do Brasil, sendo decisiva na utilização do

método dos componentes, principalmente no componente fecundidade, que indicava uma

acentuada queda (JARDIM, 2003, p. 9-10).

“Entre as variáveis sintomáticas mais citadas nessas aplicações de estimação populacionalde pequenas áreas estão os registros médicos e de atendimento hospitalar, registros deconstrução e demolição de imóveis das prefeituras, matrículas escolares e outros dadosadministrativos de escolas, licenças de automóveis, informações sobre recolhimento deimpostos, ligações de unidades consumidoras residenciais e outros serviços deinfraestrutura.(...)Técnicas mais modernas de estimação populacional de pequenas áreas envolvem o usode modelos geoestatísticos que combinam informações de cadastros imobiliários, porexemplo, com o emprego de imagens de satélites ou fotografias aéreas periódicas daocupação territorial do espaço urbano” (JANUZZI, 2006, p. 9).

Nos casos em que se precisa obter as estimativas para áreas pequenas, pode-se empregar

modelos baseados em variáveis sintomáticas, cabendo a escolha da técnica pautada na

disponibilidade de dados adicionais e pelas hipóteses sobre a dinâmica populacional dessas

áreas (JANUZZI, 2006, p. 12).

A combinação de variáveis sintomáticas com a projeção pelo método dos componentes da

dinâmica demográfica: fecundidade, mortalidade e o fluxo migratório poderiam ser

enxergadas como uma forma de aferir pesquisas de censos, possíveis casos de subenumeração

da população, além do que, o acompanhamento sistemático desse comportamento da

população, permitiria melhorar as estimativas intercensitárias a um custo e prazos reduzidos.

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3. O ESTADO DE MINAS GERAIS: CONTEXTUALIZAÇÃO

3.1. A diversidade em Minas Gerais

Quem se propuser a lançar um olhar sobre o Estado de Minas Gerais certamente encontrará,

ainda que desinteressadamente, uma diversidade de características tanto naturais como

socioculturais. É como imaginarmos partes de cada região do Brasil representadas aqui, com

regionalismos, diferenças culturais e desafios socioeconômicos e políticos que devem ser

superados. Influenciada pelas relações econômicas entre as regiões limítrofes do Estado e

estabelecendo eixos e ligações com São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Distrito

Federal e Goiás, Minas Gerais, com seus recursos naturais, sua indústria de base, extração

mineral e produção agropecuária, desempenha um importante papel nessa interação.

“Minas sempre é lembrada por sua diversidade física e socioeconômica, refletindodinâmicas diferenciadas na configuração do espaço” (BDMG, 2002, p. 189)11 .

Uma vez que a distribuição espacial da população em Minas Gerais implica no entendimento

de fatores como o relevo, política, economia, cultura das pessoas, importância das cidades e

sua hierarquia no contexto do estado, todos inerentes ao espaço territorial, não será de menos

importância a diversidade, colocada aqui como característica marcante deste Estado.

O ambiente físico representa para o geógrafo um dos principais contextos. O entendimento

quanto à interferência que há entre a combinação dos aspectos físicos de origem geológica e

geográfica e a distribuição espacial das atividades socioeconômicas pode ser um ponto de

partida para explicar a diversidade encontrada neste lugar, determinando a preferência pela

ocupação das pessoas no território.

3.2. O aspecto físico e os recursos naturais

A paisagem mineira apresenta em seu relevo quatro grandes compartimentos do relevo

brasileiro (BDMG, 2002, p. 15-16):

11 BDMG/2002 − Reinterpretando o Espaço Mineiro, v.2, Capítulo 5 – Sistemas Urbanos, elaborado por MariaAparecida Arruda e Oswaldo Bueno Amorim Filho.

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Serras e Planaltos do Leste e Sudeste, que ocupam as partes oriental e meridional do

Estado e são moldados nos maciços antigos brasileiros, em rochas do complexo

cristalino;

Nesse conjunto são incluídas a Serra da Mantiqueira que se estende do Norte da cidade

de São Paulo até as proximidades de Barbacena e o Planalto do Sul de Minas, ou a

“superfície do Alto do Rio Grande” que se alonga para o norte até as cabeceiras do Rio

Grande, seguindo para o oeste até ser recoberta pela bacia do Paraná.

Depressão do Rio São Francisco, instalada em Minas com a direção sul-norte

aproveitando a formação antiga da Serra do Espinhaço;

Planalto Sedimentar do Noroeste Mineiro, com a presença de muitos chapadões

formados sobre sedimentos antigos, que se estendem até o contato com a borda sudeste

do Planalto Central;

Borda Norte-Nordeste do Planalto Meridional, prolongamento do Triângulo Mineiro

dos chapadões e cuestas moldados em sedimentos antigos ou chapadões e escarpas

estruturais dos planaltos basálticos, espacialmente mais reduzidos em Minas Gerais,

com presença em alguns locais do Rio Grande.

As formações geológicas estão intimamente ligadas aos recursos minerais que trazem destaque

para a indústria extrativa mineral na região Central no Quadrilátero Ferrífero. A extração

mineral tem importância ao longo do Espinhaço, da Serra do Cipó, em várias formações

geológicas no Norte, no Jequitinhonha/Vale do Mucuri, do Centro-Oeste e do Alto do

Paranaíba. Há recursos valiosos em áreas de vulcanismo antigo, como Poços de Caldas, Araxá,

Patrocínio, e outras localidades do Alto do Paranaíba e Triângulo Mineiro. Na grande bacia

sedimentar do São Francisco podemos encontrar a presença de consideráveis jazidas de

minerais não-metálicos, como o calcário. É nessa diversidade geológica que Minas Gerais está

inserida e participa com grande expressividade no contexto nacional. A existência desse solo

rico em recursos minerais faz das atividades industriais e de extração mineral os dois setores

mais dinâmicos na economia mineira (BDMG,2002).12

Outra importante fonte de recurso natural existente em Minas Gerais é a hidrografia, que está

representada pelo mapa da Figura 3.01. Cerca de 97% da água do planeta é constituída por

12 BDMG/2002 − Reinterpretando o Espaço Mineiro, v.2, Capítulo 1 – A base física, elaborada por OswaldoBueno Amorim Filho e Guilherme Taitson Bueno.

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oceanos e mares, imprópria para ser bebida ou aproveitada em processos industriais. Do total

de aproximadamente 3% de água doce disponível no planeta, 1,75% é gelo; 1,24% está em rios

subterrâneos, escondidos no interior do planeta; restando para o consumo de mais de seis

bilhões de pessoas apenas 0,01% do total de água da Terra. Não possuímos ainda tecnologia

disponível para ofertar a água das calotas polares às populações. O fato agravante é o despejo

de lixo e esgoto sanitário nos rios, ou ainda as indústrias que jogam água quente nos rios - o

que é fatal para os peixes. No Brasil, segundo pesquisa do Censo 2000, 5,9% dos domicílios

brasileiros lançam seus esgotos em valas, rios, lagos ou mar.13

Minas Gerais – Bacias Hidrográficas

Figura 3.01 – Bacias Hidrográficas de Minas Gerais

13 Fonte: Sítio do IBGE. Disponível no endereço http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/datas/agua/home.html ehttp://www.ibge.gov.br/ibgeteen/datas/agua/agualimpa.html , acessado em 07/06/2009.

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As terras altas dividem Minas em três grandes subsistemas hidrográficos: i) o Rio São

Francisco e afluentes (centro, norte e noroeste); ii) as várias bacias do Leste (despejam água no

Atlântico) e iii) os rios formadores do Rio Paraná.

Além das cinco maiores bacias que drenam o Estado de Minas Gerais, que são: a do Rio São

Francisco, Rio Grande, Rio Paranaíba, Rio Doce e Rio Jequitinhonha, temos ainda quase uma

dezena de outras bacias e sub-bacias, médias e pequenas, que se dirigem para leste, exceto o

Rio Jaguari que corre para o ocidente ao encontro do Rio Tietê.

Este potencial hídrico, além de drenar nosso território para o abastecimento das áreas rurais e

urbanas, é importante fonte na geração de energia elétrica a partir de usinas hidrelétricas.

A Figura 3.02 apresenta a composição que há da oferta interna de energia elétrica, subdividida

pelos tipos de fontes de energia disponíveis no Brasil.

O potencial hidrelétrico total do Brasil é de 246,7GW 14, sendo que o Pará detém 20,4% desse

total, seguido por Minas Gerais com 9,8%. Se considerarmos apenas o potencial que

efetivamente se encontra em operação para a geração de energia elétrica, chegamos a um total

de 75,4 GW, sendo os estados do Paraná (19,5%), Minas Gerais (15,1%), São Paulo (14,4%),

Pará (11,1%) e Bahia (9%) responsáveis por 75,7% dessa produção.

A energia total interna consumida em 2009 foi de 509,5 TWh, sendo 85% proveniente de fonte

hidráulica, gerada em usinas hidrelétricas, com 4,8% de crescimento entre 2009 em relação a

2008.

Todavia, esse importante recurso hídrico está sob constante ameaça frente ao descaso com a

preservação dos mananciais.

14 Fonte: Sítio da Eletrobrás – Centrais Elétricas Brasileiras SA. Disponível no endereçohttp://www.eletrobras.gov.br/ELB/data/Pages/LUMIS21D128D3ITEMID6F8CF9354E0047E084BE9897D5C5DF45PTBRIE.htm ,acessado em 27/01/2009.

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Tabela 3.01 – Oferta interna de energia elétrica por matriz energética – Brasil

Fonte: EPE – Empresa de Pesquisa Energética (Dados preliminares de 2010)

Figura 3.02 – Oferta interna de energia elétrica por matriz energética – BrasilFonte: EPE – Empresa de Pesquisa Energética (Dados preliminares de 2010)

OFERTA INTERNA DE ENERGIA ELÉTRICA UNIDADE: TWhFONTES 2009 2008 ∆%

OFERTA TOTAL 509,5 506,5 0,6%ENERGIA NÃO RENOVÁVEL 47,8 68,9 -30,6%GÁS NATURAL 13,3 28,8 -53,8%DERIVADOS DE PETRÓLEO 14,7 17,7 7,9%NUCLEAR 13,0 14,0 -7,1%CARVÃO E DERIVADOS ¹ 6,8 8,4 10,4%ENERGIA RENOVÁVEL 461,7 437,6 5,5%HIDRÁULICA 2 433,1 413,1 4,8%BIOMASSA 3 27,4 23,3 17,6%EÓLICA 1,24 1,18 5,1%¹ Inclui gás de coqueria2 Inclui parcela de importação3 Inclui lenha, bagaço de cana, lixívia e outras recuperações

GÁS NATURAL2,6%

DERIVADOS DE PETRÓLEO2,9% NUCLEAR

2,6%CARVÃO E DERIVADOS ¹

1,3%

HIDRÁULICA 2

85,0%

BIOMASSA 3

5,4%

EÓLICA0,2%

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A geologia, combinada ao relevo e ao clima, influencia fortemente os setores da economia e a

vida em geral dos mineiros. As regiões do Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas, por

exemplo, possuem um forte desenvolvimento agropecuário por possuírem solos aptos ao

cultivo, clima favorável com o suficiente fornecimento anual de água e relevo com topografias

levemente onduladas ou subhorizontais. Algumas carências hídricas no Norte de Minas e

Jequitinhonha constituem fator responsável pelos problemas que inibem o desenvolvimento da

economia regional (BDMG, 2002, p. 30).

Se por um lado o relevo, sob o ponto de vista demográfico e econômico, se constitui como

fator de dificuldade, determinando as atividades agropecuárias, infraestrutura de transportes e a

distribuição geográfica das cidades, por outro, pode ter aspectos favoráveis se considerarmos a

oportunidade na dinâmica de certas modalidades turísticas.

3.3. A população

Considerando-se os aspectos demográficos, podemos afirmar que na última década do século

XX, isto é, de 1991 a 2000, a taxa de crescimento da população15 em Minas Gerais, foi de

1,44%, mantendo-se a mesma no período de 2001 a 2006. Esse resultado foi inferior ao

encontrado para a região Sudeste e para o Brasil, que apresentaram taxas de 1,6 e 1,64

respectivamente, no período de 1991 a 2000 e 1,6 e 1,62 no período de 2000 a 2006.16

Nesse processo podemos ainda destacar a urbanização ocorrida de 1940 a 2006 que saltou de

25% para 86,3%. No gráfico da Figura 3.03 pode-se verificar o comportamento do crescimento

da população urbana em relação à rural. Esse crescimento deveu-se em grande parte ao êxodo

rural que culminou nos inchaços e aglomerações urbanas das regiões metropolitanas. Observa-

se que a partir de 1970 a participação da população urbana passou a ser maior que a rural,

invertendo a série histórica observada.

15 Taxa de crescimento da população – mede o percentual médio de crescimento da população em umdeterminado espaço geográfico no período considerado. O valor da taxa refere-se à média anual obtida para umperíodo dos anos compreendidos entre dois momentos, em geral correspondentes aos censos demográficos. Indicao ritmo de crescimento populacional. A taxa é influenciada pela dinâmica da natalidade, da mortalidade e dasmigrações.16 Sítio do RIPSA – Rede Interagencial de Informações para a Saúde. Disponível no endereçohttp://tabnet.datasus.gov.br/cgi/idb2007/a03uf.htm , acessado em 27/10/2008.

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Figura 3.03 - População URBANA e RURAL - 1940 a 2006 – Brasil, Sudeste e MG

Fonte: IBGE – Censos demográficos – série histórica e contagem da população de 200717

A ocupação acelerada dos grandes centros urbanos trouxe como consequência os inchaços

urbanos, exigindo rápidas respostas das políticas sociais de atendimento público com altos

investimentos para atender a essa nova demanda.

Outro contraponto que há de se debater é o tocante à taxa de fecundidade observada nesse

período. O Estado de Minas Gerais registrou18 na década de 70 uma taxa de fecundidade de 6,3

filhos por mulher. Em 1980 esse indicador registrou 4,3 filhos; nos censos de 1991 e 2000 as

taxas foram de 2,5 e 2,2 filhos. Em 2005 a taxa de fecundidade registrou 1,96 ficando abaixo

da taxa de reposição.

A queda da fecundidade, somada ao processo de envelhecimento populacional, vem causando

profundas alterações na estrutura etária mineira. Por outro lado, os fluxos migratórios alteram o

padrão de distribuição da população e imprimem transformações no processo de urbanização.

Essa nova realidade diminui o número de emigrantes interestaduais, resultando em diminuição

das perdas líquidas de população.

17 Sítio do IBGE. Disponível em http://www.ibge.gov.br/servidor_arquivos_est/ , acessado em 15/01/2009.18 Fonte: sítio do DATASUS. Disponível no endereço http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/idb2007/a05.htm , acessadoem 30/10/2008

Evolução da Ocupação URBANA e RURAL - 1940 a 2006Brasil, Sudeste e Minas Gerais

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

RU

R19

40

RU

R19

50

RU

R19

60

RU

R19

70

RU

R19

80

RU

R19

91

RU

R19

96

RU

R20

00

RU

R20

06

UR

B19

40

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B19

50

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B19

60

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B19

70

UR

B19

80

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B19

91

UR

B19

96

UR

B20

00

UR

B20

06

Classe / Ano

Situ

ação

Brasil Sudeste Minas Gerais

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O gráfico da figura 3.04 apresenta a evolução do crescimento da população em Minas Gerais

no período de 1872 a 2007, sendo que em 2007 levou-se em consideração a contagem do

IBGE. Observa-se que Minas Gerais, a partir de 1940, experimentou taxas de crescimento da

população menores que as encontradas para o Brasil.

Figura 3.04 - Evolução da taxa de crescimento da população – Brasil e Minas Gerais - 1872 a 2007

Fonte: IBGE – Censos demográficos – série histórica e contagem da população de 2007

Minas Gerais passa por significativas mudanças em seu crescimento populacional, apesar de

este ser constante ao longo de três décadas, cerca de 1,5%. O Estado está perdendo menos

população do que em períodos anteriores. A relativa estabilidade das taxas de crescimento

demográfico esconde diferentes realidades.

A dinâmica demográfica de Minas Gerais pode ser vista tanto pelo ângulo do crescimento

demográfico quanto pelo do tamanho da população. Nem sempre as microrregiões mais

populosas são aquelas com ritmo de crescimento demográfico mais vigoroso. O mesmo ocorre

para microrregiões menos populosas que nem sempre estão dentro de regiões menos populosas.

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

Taxa

decr

esci

men

to

Brasil Minas Gerais

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Sendo assim, regiões com baixo crescimento demográfico podem incorporar expressivos

contingentes por possuírem uma base populacional relativamente grande. (BDMG, 2002, p.

258).

As áreas mais dinâmicas do Estado apresentam maiores taxas de IDH19. O IDH pode ser:

médio, de educação, de longevidade e renda. Os mapas das figuras 3.06, 07, 08 e 09

apresentam, respectivamente, a distribuição espacial desses indicadores no ano de 2000 em

Minas Gerais.

O IDH leva em conta três dimensões básicas da existência humana:

uma vida longa e saudável;

o acesso ao conhecimento;

um padrão de vida digno.

Figura 3.06 − Mapa do IDH Geral do Estado de Minas Gerais – 2000.

19 IDH – Índice de Desenvolvimento Humano

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O IDH é uma medida – resumo do desenvolvimento humano, um único número com o mesmo

nível de simplicidade do PIB per capita, mas menos cego do que este às questões sociais. Esse

conceito é maior e mais amplo do que sua medida. Para se obter um quadro mais

compreensivo, é necessário suplementar o IDH com outros indicadores20.

Estas três dimensões são mensuradas no IDH pelos seguintes indicadores:

taxas de alfabetização e de matrícula – Componente Educação;

esperança de vida ao nascer – Componente Longevidade;

PIB per capita – Componente Renda.

Figura 3.07 − Mapa do IDH Educação do Estado de Minas Gerais – 2000.

20 Sítio da PUC/Minas. Disponível no endereço http://ead01.virtual.pucminas.br/idhs/01_idhs/dhs01.htm ,acessado em 05/07/2009.

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Figura 3.08 − Mapa do IDH Longevidade do Estado de Minas Gerais – 2000.

Figura 3.09 − Mapa do IDH Renda do Estado de Minas Gerais – 2000.

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43

3.4. Os Sistemas Urbanos

A urbanização e o sistema urbano não devem ser vistos apenas como resultados de uma

ocupação, mas também como uma condição determinante para a localização de novas

atividades econômicas, pois são constituídas e favorecem a toda uma cadeia produtiva que

sustenta e permite a permanência desses novos empreendimentos. Com isso, forma-se uma

estrutura no entorno de centros urbanos e reforça a hierarquia existente entre eles. (BDMG,

2002, p.189)21

Até 1970, houve a emigração de população para grandes centros do Sudeste. Esse quadro se

reverteu e observa-se a mudança desses fluxos com a maior migração intrarregional e de curta

distância, redução dos deslocamentos em direção às fronteiras agrícolas e às áreas

metropolitanas, e maior seletividade de migrantes.

A agropecuária incorpora novas tecnologias e absorve a reestruturação do mercado. A indústria

por sua vez, ao desenvolver novos padrões de localização, intervém de forma crucial no

crescimento e consolidação de alguns centros urbanos.

Estudos realizados pelo IGA22 em 1980, utilizando dados do censo do IBGE de 1970

confirmaram, a partir de estudos dos dados sobre viagens de ônibus e sobre as populações

municipais e urbanas, a posição de Belo Horizonte dentro do Estado como a única cidade de

Minas caracterizada como Metrópole Regional. Esse estudo também mostrou o alcance que

grandes aglomerações urbanas (algumas localizadas fora de Minas Gerais) influenciam no

espaço geográfico mineiro.

Trata-se de uma influência que tem, muitas vezes, um aspecto difuso e de baixa intensidade,característica que, por isso mesmo, não chega a inibir a formação e a consolidação de zonaspolarizadas por centros regionais e intermediários mineiros. Essas zonas são, de fato,subsistemas urbanos que se consolidam regionalmente, não obstante estarem situados nointerior de sistemas urbanos maiores.” (BDMG, 2002, p. 196).

A expansão desses centros urbanos ocorre mais ou menos intensamente de acordo com a

influência que recebem de cidades grandes ou metrópoles devido a sua proximidade, exercendo

um efeito inibidor sobre a formação e a manutenção de subsistemas urbanos menores. Em

meados dos anos de 1970 e 80 a abordagem das redes, tipologias e hierarquias urbanas de todo

21 BDMG/2002 − Reinterpretando o Espaço Mineiro, v.2, Capítulo 5 – Sistemas Urbanos, elaborado por MariaAparecida Arruda e Oswaldo Bueno Amorim Filho.22 IGA – Instituto de Geografia Aplicada da Universidade de Minas Gerais.

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o Estado, considerando-se aspectos demográficos e áreas de influência, buscam descrever e

compreender melhor o papel das cidades médias nas redes urbanas.

A exemplo disso, podemos citar o caso da Região Metropolitana de Belo Horizonte – RMBH,

que passa por uma transformação, onde interage com populações de outros estados e

municípios pobres de outras regiões.

A proximidade de Minas Gerais às metrópoles de São Paulo e Rio de Janeiro e à aglomeração

metropolitana de Brasília define áreas de influência desses centros no Estado, relativamente

estáveis a partir de 1980.

O mapa da Figura 3.10 apresenta os limites considerados, ressalvadas a necessária cautela,

pois é delicado traçá-los na medida em que se distanciam do polo, devido às mudanças

decorrentes da dinâmica do processo de desenvolvimento. (BDMG, 2002, p. 218).

Figura 3.10 - Mapa da Área de Influência dos Sistemas Metropolitanos – 2000.

Em 1982, Amorim Filho, Bueno e Abreu realizaram um estudo com duração de três anos, onde

foram analisadas 102 cidades mineiras acima de 10.000 habitantes, excluídas aquelas que

faziam parte da RMBH. Tal estudo buscou descrever e compreender o papel das cidades

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médias nas redes urbanas que resultou em uma classificação da hierarquia das cidades médias

de Minas Gerais em quatro níveis (Amorim Filho, et. al, 1982).:

Nível 1 – Grande Centro Regional: Juiz de Fora;

Nível 2 – Cidades Médias de Nível Superior: Uberlândia, Uberaba, Barbacena, Varginha,

Poços de Caldas, Itajubá, Pouso Alegre, Governador Valadares, Sete Lagoas, Montes

Claros, Divinópolis, São Lourenço e Caxambu;

Nível 3 - Cidades Médias Propriamente Ditas: Teófilo Otoni, Patos de Minas, Ituiutaba,

Caratinga, Araguari, Passos, São João del Rei, Formiga, Curvelo, Diamantina, Ubá, Araxá,

Machado, Viçosa, Carangola, Itabira, Ponte Nova, Lavras, Alfenas, São Sebastião do

Paraíso, Oliveira, Conselheiro Lafaiete, Três Corações, Itaúna, Leopoldina, Ouro Preto,

Ouro Fino, Santa Rita do Sapucaí, Guaxupé, João Monlevade, Além Paraíba, Coronel

Fabriciano, Pará de Minas, Cataguases, Ipatinga, Congonhas, Santos Dumont, Visconde do

Rio Branco, Boa Esperança, Muriaé, São João Nepomuceno, Campo Belo, Nanuque;

Nível 4 - Centros Emergentes: Patrocínio, Bom Despacho, Pirapora, Timóteo, Frutal,

Tupaciguara, Manhuaçu, Sacramento, Manhumirim, Três Pontas, Arcos, Dores do Indaiá,

São Gonçalo do Sapucaí, Itabirito, Nora Era, Bambuí, Janaúba, Monte Carmelo, Carmo do

Paranaíba, Pium-í, Abaeté, Ibiá, Lagoa da Prata, Mantena, Corinto, Pedra Azul, São

Gotardo, Santa Bárbara, Itapecerica, Resplendor, Raul Soares, Paracatu, Unaí, João

Pinheiro, Itambacuri, Aimorés, Carlos Chagas, Januária, Bocaíúva, Conselheiro Pena,

Araçuaí, Almenara, Salinas, Jequitinhonha, Mariana.

Essa abordagem deu ênfase aos centros urbanos no limiar inferior das cidades médias, também

chamado de centros urbanos emergentes. Os centros emergentes caracterizam-se por ligações

profundas e sua dependência em relação ao mundo rural que os envolve. Para os espaços

rurais, os centros emergentes representam a primeira válvula de abertura ao mundo exterior,

desempenhando um papel importante na estruturação das redes urbanas regionais ou

microrregionais.

O conhecimento da rede urbana de um Estado implica não apenas na consideração de seus

níveis hierárquicos superiores, como também na análise dos níveis intermediários, chegando

aos centros emergentes, importantes na formação de novos subsistemas urbanos. (BDMG,

2002, p. 198).

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“A rede urbana de Minas Gerais está ligada ao processo histórico de ocupação e integração a

centros urbanos externos ao seu território e, hoje, tem baixo significado na rede do Sudeste do

país: baixo nível de condições urbanas em quase todas as microrregiões geográficas...”. As

aglomerações urbanas revelam-se de baixa ordem no contexto da região Sudeste, exceto a

RMBH. Não se pode falar de uma “rede urbana de Minas Gerais” no conceito estrito do que é

rede urbana (BDMG, 2002, p. 240).

A RMBH, por ter o sistema urbano mais extenso em Minas Gerais, perde eficiência e

efetividade na polarização em seus extremos − principalmente nos extremos noroeste, norte e

nordeste do Estado. Belo Horizonte disputa com poderosas metrópoles localizadas nas regiões

limítrofes do Estado − “São Paulo (e seus vários “centros relais”, como Campinas, Ribeirão

Preto, São José do Rio Preto e São José dos Campos, entre outros), Rio de Janeiro (com seus

“relais” de Campos dos Goitacazes e Volta Redonda) e com intensidades e alcances mais

reduzidos, Brasília, Goiânia e Vitória)”. Daí a importância das cidades médias mineiras,

fazendo o papel de ligação entre os pontos da rede (BDMG, 2002, p. 240).

Há de se preocupar também com políticas que devam ser voltadas para os centros mais

modestos das redes urbanas do Estado, devido à baixa concentração de população. Outro

aspecto a ser observado é que, da mesma forma, cidades com grandes aglomerações devam

também ser dotadas de políticas para a redução dos bolsões de desigualdade.

O Estado está subdividido em 10 regiões de planejamento: Alto Paranaíba , Central Mineira,

Centro-Oeste de Minas, Jequitinhonha / Vale do Mucuri, Zona da Mata, Noroeste de Minas,

Norte de Minas, Vale do Rio Doce, Sul de Minas, Triângulo Mineiro. Essas macrorregiões

apresentam características específicas em sua área, com forte influência sobre os centros e

outras regiões de fronteira.

O mapa apresentado na Figura 3.09 representa os municípios com o indicador IDH renda no

Estado e ilustra a homogeneidade nas áreas do Triângulo e Noroeste. Ainda destacam-se os

centros regionais de Montes Claros, Juiz de Fora e Governador Valadares, isoladamente; o Sul

de Minas e a RMBH possuem descontinuidade, mas apresentam um considerável número de

municípios acima da média do PIB. Comprovam-se as diferenças regionais e a presença de

enclaves situados nas regiões menos desenvolvidas, como Montes Claros, Governador

Valadares, Jaíba e outros. (BDMG, 2002, p.264)

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Propõe-se nesse instante o debate da revisão do conceito de região, adotando-se uma tipologia

de caráter microrregional para a definição de novos espaços melhor caracterizados para que

sejam objeto de implementação de política de desenvolvimento regional. Se regiões como

Nordeste e Norte são consideradas como excluídas do processo de inserção e as políticas de

reestruturação são voltadas a assistir aquela população, regiões potencialmente dinâmicas

podem estar fortemente matizadas por “bolsões de pobreza” e devem ser prestigiadas com o

mesmo tipo de tratamento. (BDMG, 2002, p. 304)23.

A sobrevivência da economia estadual depende da estimulação dos denominados “focos

dinâmicos”. As demais tipologias dependem da integração e inserção no mercado. “A

microrregião de Belo Horizonte e também a RMBH não são modelos completos de

competitividade ou de alta condição urbana, embora sejam tidas como modelo de comparação

para as demais microrregiões, estabelecendo assim diferentes tipos de dinamismo”. O desafio

está na constituição de proposições políticas que corrijam essa direção, e dentre elas foram

apresentadas algumas (BDMG, 2002, p. 308):

Aprimoramento da base produtiva visando a melhoria e diversificação da oferta de

produtos, dos níveis de competitividade, de geração de emprego e de renda;

Respeitar o grau de heterogeneidade demonstrado pelas análises desenvolvidas no nível

microrregional, estabelecendo medidas específicas para cada tipo de área, tanto para as

áreas com pouco dinamismo quanto para as com “bolsões de pobreza”.

A exemplo da União Europeia reconhece-se que a intervenção do poder público é necessária

juntamente com políticas voltadas para garantir as necessárias condições de competitividade.

Esse processo vem ocorrendo desde o tratado de Roma em 1957 com a busca do crescimento

harmônico.

A política regional tem como princípios: a adicionalidade que envolve recursos

complementares aos Estados Membros, a parceria que se estende desde a preparação até à

execução dos planos, o planejamento de programas plurianuais de desenvolvimento, a

subsidiariedade que implica na participação de um órgão membro superior quando um inferior

não consegue alcançar o objetivo estabelecido (SOUZA E SILVA, 2000, p. 20).

23 BDMG/2002 − Reinterpretando o Espaço Mineiro, v.2, Capítulo 7 – Planejamento regional, política regional epolítica urbana, elaborado por Maria Aparecida Arruda.

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A cidade é o elemento essencial à estruturação de uma região. É o local privilegiado de

concentração e dispersão dos fluxos econômicos e de infra-estrutura de prestação de serviços à

atividade produtiva e à população. Dos 853 municípios existentes, apenas 15 são classificados

como centros regionais em relação às demais cidades do sudeste. Com isso, temos um grande

problema, pois cidades que deveriam atuar como centros possuem baixa capacidade de

estruturar o espaço sob sua influência, tornando essas regiões empobrecidas.

Minas Gerais apresenta uma heterogeneidade intrarregional que embora possua “focos de

dinamismo” convive com largos espaços marginais. Há necessidade de regiões de

planejamento em número suficiente que representem melhor os fenômenos existentes. Possui

um quadro contundente de baixas condições urbanas, organização produtiva, competitividade e

infra-estrutura.“... a disparidade no processo de desenvolvimento em Minas Gerais atinge proporções tãograndes que a regionalização contribuiu menos para o agrupamento de municípios comprocessos semelhantes e mais para a segmentação daqueles onde o desenvolvimento se deude forma mais desigual. Ou seja, os nossos resultados confirmam que ao longo dos últimostrinta anos da economia mineira, período marcado por fortes mudanças estruturais de suabase produtiva, manteve-se a característica histórica da extrema desigualdade de seudesenvolvimento (AMARAL, 2007, p.89).

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4. OS CONCEITOS, AS FONTES DE DADOS E A METODOLOGIA

Após a contextualização do Estado de Minas Gerais, mostrando sua complexidade, serão

abordados alguns assuntos relativos aos conceitos envolvidos neste trabalho, uma apresentação

da disposição e características dos dados tratados e, por fim, a metodologia proposta para o

desenvolvimento da projeção da população para o ano de 2010.

Buscar-se-á neste capítulo: a) descrever os conceitos de domicílio e unidade consumidora;

b) abordar a necessidade da compatibilização dos dados; c) tratar dos aspectos ligados às fontes

de dados disponíveis; e por fim, d) apresentar a metodologia de projeção proposta.

4.1. O conceito de domicílio

De acordo com a definição feita pelo IBGE, domicílio é o local de moradia estruturalmente

separado e independente, constituído por um ou mais cômodos, que se destina a servir de

habitação a uma ou mais pessoas. Nesse sentido, são consideradas as moradias em edifícios em

construção, embarcações, veículos, tendas, barracas, grutas e outros locais, que por um motivo

ou outro serviam de moradia na data de referência do levantamento da população. A separação

fica caracterizada quando o local de moradia é limitado por paredes, muros, cercas, etc.,

coberto por um teto, e permite que seus moradores se isolem, arcando com parte ou todas as

suas despesas de alimentação ou moradia. É classificado como permanente o domicílio

localizado em casa, apartamento ou cômodo e destinado à moradia. (...) “As unidades

domiciliares são compostas pelos domicílios particulares e unidades de habitação em

domicílio coletivo” (IBGE, 2007a, p. 14).

As definições dos tipos de domicílios considerados para o IBGE podem ser verificadas no

ANEXO B.

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4.2. O conceito de unidade consumidora

A ANEEL24 descreve a unidade consumidora como conjunto de instalações e equipamentos

elétricos caracterizado pelo recebimento de energia elétrica em um só ponto de entrega, com

medição individualizada e correspondente a um único consumidor.

No ANEXO C, artigo 2º da ANEEL, o leitor poderá encontrar, em detalhes, as definições

tratadas na resolução. Especificamente para este trabalho foram selecionadas unidades

consumidoras cuja tensão de fornecimento fosse de 127 ou 220 volts , que é a tensão padrão

nos municípios mineiros atendidos pela Cemig.

No decorrer deste trabalho será necessário desmembrar as classes residencial e rural dessas

unidades consumidoras para se obter efetivamente aquilo que será objeto do estudo – as

unidades consumidoras residenciais localizadas em área URBANA ou RURAL, cuja

característica se aproxime da definição dada pelo IBGE para o domicílio particular

permanente.

4.3. A compatibilização entre as bases de dados

A compatibilização entre as bases de dados do IBGE e da Cemig busca possibilitar uma

comparação segura e com o mínimo possível de divergência. Os atributos envolvidos nas

análises têm de possuir dados que sejam coerentes entre si, em mesmo período, para que

possam ser trabalhados e comparados. Caso as informações a serem analisadas não possuam

características compatíveis, poder-se-á incorrer em erros, levando a um falso entendimento do

objeto a ser estudado.

Para se fazer a compatibilidade dos dados há de se atentar para os seguintes pontos:

1) A compatibilização entre a unidade consumidora definida no setor elétrico e o

domicílio particular permanente do IBGE foi obtida buscando-se filtrar, na base de

24 ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica. É o órgão ligado ao Ministério de Minas e Energia que temcomo atribuições regular e fiscalizar a geração, a transmissão, a distribuição e a comercialização da energiaelétrica, atendendo reclamações de agentes e consumidores com equilibrio entre as partes e em beneficio dasociedade; mediar os conflitos de interesses entre os agentes do setor elétrico e entre estes e os consumidores;conceder, permitir e autorizar instalações e serviços de energia; garantir tarifas justas; zelar pela qualidade doserviço; exigir investimentos; estimular a competição entre os operadores e assegurar a universalização dosserviços. Fonte: http://www.aneel.gov.br/area.cfm?idArea=636&idPerfil=3 , acessado em 14/06/2009.

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dados da Cemig, as unidades consumidoras que tivessem a classificação residencial,

quer seja em área urbana ou rural;

2) A diferenciação entre a definição daquilo que é área URBANA e RURAL em

ambas as bases de dados, IBGE e Cemig, não será restritiva a este trabalho, uma vez

que utilizaremos o total da população residente (urbana e rural) apurada pelo IBGE

e o total de consumo e unidades consumidoras (urbana e rural) da Cemig;

3) Este estudo contemplará os dados do IBGE a partir do censo de 2000, as Projeções da

População da Fundação João Pinheiro para os municípios de Minas Gerais no período

de 2009 a 2020, a Contagem da População de 2007 e Estimativas de 129 municípios do

IBGE (13 municípios em Minas Gerais), pois é a partir do ano de 2000 que há

disponibilidade das informações da Cemig agregadas no nível que se pretende.

4) A compatibilidade das projeções de população dos municípios por microrregião

geográfica no Estado de Minas Gerais, uma vez que a Cemig não possui

representatividade em 100% dos municípios, ou seja, não há informações sobre as

unidades consumidoras de energia elétrica nos outros 79 municípios atendidos por

outras concessionárias, será um ponto de atenção a ser abordado

.

4.4. O erro de enumeração da população

O erro provocado pela subenumeração ou superenumeração de um contingente populacional

pode gerar uma maior ou menor confiabilidade nos dados do Censo, trazendo consequências

indesejáveis quanto à utilização dos recursos financeiros disponíveis para a implantação das

políticas socioeconômicas.

Nos casos onde os erros de cobertura são elevados há uma desconfiança no censo como um

todo, tornando as conclusões observadas sem relevância ou mesmo elaboradas com ressalvas.

Censos que são bem feitos possuem erros que não superam alguns porcentos da população total

(RAKKET, p. 36). Estudos realizados pelo IBGE para avaliar a qualidade da cobertura dos

censos demográficos brasileiros de 1980 a 2007, utilizando a conciliação dos Censos

Demográficos 1970, 1980, 1991 e 2000 e o Método das Componentes Demográficas para as

projeções populacionais que se efetuaram indicaram que o Censo Demográfico 1980 foi o que

apresentou o menor grau de subenumeração de pessoas (1,8%) (IBGE, 2008b, p. 25).

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Os erros de subenumeração, superenumeração e erros de classificação (informação errônea)

podem ocorrer durante a fase de levantamento de dados do censo. A subenumeração ocorre

quando uma parcela da população não é contada seja por omissão do órgão rescenceador ou

pela própria população que evita a enumeração. Exemplo em que ocorre a subenumeração por

vontade própria é a de imigrantes clandestinos ou mesmo pessoas que têm motivos para evitar

a enumeração. Espera-se que em grupos que vivem em favelas a subenumeração seja mais alta

do que a média (RAKKET, p. 36).

De modo geral, os problemas que mais afetam os censos demográficos são: subenumeraçãode crianças com menos de 5 anos de idade, má declaração da idade, subenumeraçãosistemática de população adulta jovem, tendência ao rejuvenescimento entre a populaçãoadulta, particularmente entre a feminina, tendência ao aumento da idade, especialmentedepois dos 60 anos, erros associados à não cobertura de áreas específicas de enumeração(de difícil acesso, favelas, regiões com alto índice de violência, etc). (IBGE, 2008d, p.9)

A superenumeração pode ocorrer quando, por motivo de um prolongado período de execução

do censo, levanta-se a enumeração mais de uma vez da mesma população, ou mesmo por

interesse que uma determinada população pareça maior do que realmente ela é, permitindo

assim que municípios venham reivindicar parcelas maiores de recursos financeiros. O Censo

Demográfico de 1920 é citado como um provável caso desse último tipo de superenumeração.

Em 1991, o IBGE investigou casos de superenumeração por apuração fraudulenta em áreas

rurais de difícil acesso no Estado do Pará (RAKKERT, p. 37). Erros como este são raros e,

quando detectados, são passíveis de medidas administrativas.

O erro de classificação, onde as informações são coletadas de forma errônea, pode ser acidental

ou proposital. Exemplos desses tipos de erros são: omissão do número de filhos tidos por uma

mãe solteira, subdeclaração de renda, declaração incorreta da idade. São erros que ocorrem

principalmente em populações de baixa renda (RAKKERT, p. 38).

Situações como essas devem ser objeto de estudos dos pesquisadores que buscam investigar

tais ocorrências para minimizar erros durante as fases de levantamento do censo demográfico.

4.5. As Fontes de Dados

As fontes de dados utilizadas neste trabalho constituem-se das informações do IBGE, no nível

do município, referentes ao Censo Demográfico de 1991 e 2000; da Contagem da População de

2007; da Estimativa de População do IBGE para 129 municípios em 2007 – sendo 13

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municípios em Minas Gerais; da PNAD de 2008; da População Projetada por município para o

ano de 2010 feita pela Fundação João Pinheiro; e dos dados da Cemig, compreendendo as

informações sobre o consumo de energia elétrica e o número de unidades consumidoras com

características residenciais em área urbana e rural.

O APÊNDICE A apresenta como é formada a base de dados da Cemig e as particularidades na

obtenção dessas informações.

O APÊNDICE B apresenta a metodologia adotada pela Cemig para realizar a projeção do

número de consumidores.

O ANEXO B contém uma síntese das metodologias empregadas durante os censos e nas

estimativas da população e número de domicílios em cada período considerado pelo IBGE, da

metodologia da estimativa do número de moradores em domicílios fechados e também da

projeção da população por município feita pela Fundação João Pinheiro.

O ANEXO C agrupa as regulamentações do setor elétrico que dizem respeito aos clientes

residenciais, trazendo informações pertinentes a essa classe de consumidores.

4.6. Análise Exploratória dos Dados

A seguir serão apresentadas algumas comparações feitas entre os dados dos Censos

Demográficos de 1991 e 2000, Contagem da População de 2007 e os dados fornecidos pela

Cemig. As comparações apresentadas nas tabelas e gráficos têm a finalidade de realizar uma

análise exploratória para identificar um padrão de comportamento na série dos dados e

possíveis discrepâncias das variáveis no período escolhido. A partir dessa análise e da

correlação encontrada entre as variáveis, espera-se selecionar as que serão utilizadas no

decorrer da metodologia proposta.

A Contagem da População de 2007 em Minas Gerais considerou 840 municípios de um total de

853. Sendo assim, o número de domicílios que estão na área de abrangência da Cemig para o

ano de 2000, e que foram incorporados na Contagem, diminuiu de 774 para 761 municípios

(13 municípios não entraram na Contagem de 2007), o que permitiu, para efeito de análise dos

resultados, a comparação entre os dois períodos, 2000 e 2007, para as variáveis: população,

número de domicílios e número de unidades consumidoras.

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A análise de correlação das variáveis domicílio e unidade consumidora indicou forte relação

entre si. A correlação encontrada no ano de referência do Censo Demográfico de 2000 foi de

0,992 que, por ser considerada uma correlação muito alta, com um nível de significância

superior a 99,9%, de acordo com o coeficiente “t-student”, permite a utilização de toda a série

dos dados para os 774 municípios de Minas Gerais que compreendem a área de concessão da

Cemig. A Figura 4.01 apresenta o gráfico da correlação entre estas variáveis.

Figura 4.01 − Correlação linear entre as variáveis do IBGE e Cemig – 2000/Domicílio x Unidade Consumidora

Fonte: IBGE – Censo Demográfico de 2000/Cemig

Na Figura 4.02 e na Tabela 4.01 buscou-se apresentar o percentual da diferença encontrada

entre o número de domicílios e o número de unidades consumidoras, cujas fontes de

informação são os levantamentos feitos pelo IBGE através dos Censos e Contagens, e a

verificação feita pela Cemig no trabalho de campo ao longo de seu ciclo de faturamento

mensal. Esta questão evidencia não somente a diferença existente entre os conceitos de

domicílio e unidade consumidora de energia elétrica, como também o grau de cobertura dos

levantamentos dos dados do IBGE durante as etapas de coleta.

O percentual de diferença entre o número de domicílios e o de unidades consumidoras, de

0,01%, encontrado no ano de 2000 – nos 774 municípios da área de concessão da Cemig –

indica que o número total de domicílios apurados pelo IBGE foi maior que o número de

unidades consumidoras apurados pela Cemig em seu ciclo de faturamento mensal. Se se

y = 0,965x + 207,304R² = 0,992

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

80.000

90.000

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Domicílio x Unidade Consumidora - 2000

Domicílio x Unidade Consumidora Linear (Domicílio x Unidade Consumidora)

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55

considerar o percentual de diferença encontrado no ano de 2000 conciliado25 chega-se ao

resultado de 1,9% (nos 761 municípios), o que é satisfatório pelo padrão de eletrificação que

vem sendo observado para o Estado de Minas Gerais nos últimos anos.

Naqueles municípios onde o número de unidades consumidoras é maior, adotar-se-á o

pressuposto de que a cobertura da Cemig é total e a diferença em relação ao número de

domicílios será o grau de subenumeração do IBGE. No ano 2000, sem considerar os

municípios fora da área de concessão da Cemig (79 municípios), além daqueles 13 onde não

houve a Contagem Populacional de 2007 (para fins de comparação, a seguir), 323 municípios

mineiros (de um total de 761, ou 42,44% deles) tinham mais unidades consumidoras do que

domicílios recenseados. Em média, faltavam 9,49% de domicílios no Censo Demográfico

2000.

No ano de 2007 a diferença total entre os domicílios e as unidades consumidoras foi de -1,4%,

sendo que 440 municípios tinham mais unidades consumidoras da Cemig do que domicílios do

IBGE (57,82% dos municípos considerados). Apesar do aumento da cobertura de energia

elétrica, o grau de subenumeração da Contagem Populacional de 2007 nos mesmos 761

municípios, ficou em 6,03%. Uma possível explicação para isso seria a de que a Cemig

expandiu sua cobertura para um número maior de municípios, ao mesmo tempo em que o

IBGE também melhorou a cobertura censitária nessas localidades.

O Censo Demográfico de 1991 apresentou uma diferença do número de domicílios urbanos

10,9% maior que o número de unidades consumidoras urbanas da Cemig, que pode ser

considerado elevado se se levar em consideração apenas o número absoluto. O não

atendimento de energia elétrica à totalidade de domicílios existentes pode ter contribuído em

muito para essa diferença.

Se se considerar a relação entre o número de unidades consumidoras residenciais urbanas da

Cemig e o número de domicílios também em área urbana, vide Tabela 4.01, encontra-se uma

taxa de atendimento de energia elétrica de 89,13% (considerada apenas a área urbana). Em

2000, a relação é de 98,08% (urbano e rural), indicando uma melhoria no índice de

atendimento de eletrificação dos domicílios.

25 O termo conciliado utilizado para o ano de 2000 é um recurso metodológico para se manter a mesma base decomparação dos municípios considerados na Contagem da População do IBGE em 2007, ou seja, considera osmesmos municípios nos anos de 2000 e 2007.

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56

Figura 4.02 − Gráfico do percentual de diferença entre os dados do IBGE e Cemig

Fonte: Censo Demográfico 1991 e 2000, Contagem da População em 2007 –IBGE e Cemig

O crescimento verificado no período de 1991 a 2000 deve-se em parte aos programas

realizados em Minas Gerais com iniciativas de extensão de rede elétrica. Pode-se citar para a

área urbana: Luz de Minas, Minas Luz e CLAREAR e para a área rural os programas: Cemig

Rural, ILUMINAR, LUMIAR, PART, Luz no Campo, Luz para Todos. Esse tipo de iniciativa

que vem sendo empregado na administração pública atualmente pode explicar a melhoria do

índice de atendimento de energia elétrica aos domicílios, diferente do que era percebido em

1991.

Os dados referentes ao Censo Demográfico de 1991 possuem duas características que

impediram que fossem considerados na extrapolação do método proposto. A primeira

característica impeditiva foi a emancipação de municípios mineiros ocorrida na década de 90.

A segunda foi que não seria possível expurgar da base de dados da Cemig apenas as unidades

consumidoras residenciais, uma vez que a classificação de unidade consumidora rural

contempla clientes comerciais, industriais e outros (serviço público de irrigação, cooperativas e

escola agrotécnica). Isto foi devido ao fato de que a base de dados da Cemig não permite a

aplicação de filtro anterior ao ano de 2000 para identificar os consumidores residenciais

0 500 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000 3.500 4.000 4.500 5.000 5.500

2007

2000 - conciliado

2000

1991

Residências

Milhares

IBGE

CEMIG

Percentual de diferença entre o nº de Domicílios IBGE e o nº de Unidades Consumidoras CEMIG

Área de Concessão da CEMIG - 1991, 2000 e 2007

1,9%

0,01%

-1,4%

10,9%

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57

existentes na área rural no nível da subclasse, ao contrário do que foi feito no período de 2000

a 2007 onde se buscou essa identificação para garantir a padronização entre as duas bases de

dados.

Tabela 4.01 – População, Domicílios e Unidades Consumidoras – Área de Concessão Cemig

Fonte: IBGE – Censos Demográficos de 1991 e 2000, Contagem da População de 2007 e Dados da Cemig noperíodo de 1991 e 2000 a 2007

A partir do ano de 2000 a base de dados da Cemig permite essa estratificação, fazendo com que

o conceito de domicílio e unidade consumidora se aproxime, tornando possível a comparação

entre eles.

Pode-se observar na Figura 4.03 que a porção Centro-Sul (mesorregiões da Central Mineira,

Metropolitana de Belo Horizonte, Oeste de Minas, Campo das Vertentes e parte do

Sul/Sudoeste de Minas), alguns municípios do entorno do Triângulo Mineiro, na Zona da

Mata, Vale do Rio Doce e também no Norte de Minas apresentam maior número de unidades

consumidoras vis-à-vis o número de domicílios. Como estas regiões, em geral, possuem os

maiores graus de urbanização e cobertura de energia elétrica, infere-se que a cobertura do

IBGE é menor do que a da Cemig. Isso sugere que as unidades consumidoras aproximam-se

mais do verdadeiro número de domicílios.

População(hab. por mil)

UnidadesConsumidoras(unid. por mil)

Domicílios(unid. por mil)

Percentual deDiferença entre

Domicílio e UnidadeConsumidora

População porUnidade

Consumidora

População porDomicílio

Consumo (kWh)mensal por unidade

consumidora

Consumo (kWh)mensal por domicílio

1991 (*) 652 11.074 2.756,6 3.092,7 10,9% 4,0173 3,5807 133,87 119,32

2000 774 16.718 4.763,0 4.763,3 0,01% 3,5101 3,5098 88,81 88,81

2000 - conciliado 761 10.858 2.781,7 2.836,0 1,9% 3,9034 3,8286 0,00 0,00

2007 761 11.371 3.600,5 3.550,2 -1,4% 3,1582 3,2028 0,00 0,00

(*) Os dados de população, domicílio, unidades consumidoras e consumo referem-se à área urbana.

Relação

Total deMunicípios

População, Domicílios e Unidades ConsumidorasMunicípios da Área de Concessão da CEMIG - 1991, 2000 e 2007

ANO

Total

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58

O fato de existir uma grande quantidade de municípios com número maior de domicílios em

relação ao de unidades consumidoras (438 em 2000 e 321 em 2007) não significa,

evidentemente, que a cobertura do IBGE seja total nesses locais.

Figura 4.03 – Diferenças entre o número de domicílios do IBGE e unidades consumidoras na área de concessão da

Cemig - 200026

Fonte: Censo Demográfico 2000 −- IBGE e Cemig

A análise dos mapas das Figuras 4.03 e 04 permite observar que isso ocorre, principalmente,

em regiões com menor grau de urbanização e menor cobertura de energia elétrica – como nos

vales do Jequitinhonha e Mucuri, ou em partes do Norte de Minas. Pode-se inferir que, nesses

locais, a cobertura de energia é relativamente menor do que a cobertura censitária. Porém, não

26 O valor normalizado refere-se à diferença encontrada para cada município entre o número de domicílios e o deunidades consumidoras, dividindo-se pelo total de domicílios de cada município. A faixa encontrada é um valoradimensional entre −1 e 1 que permite a comparação entre as regiões no mapa.

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59

há razões para acreditar que nos municípios onde o número de domicílios excede o de unidades

consumidoras a cobertura censitária seja maior do que nos demais. É muito mais provável que

ocorra o contrário, pois sabe-se que quanto maior a participação de domicílios localizados em

áreas rurais, com menor desenvolvimento humano, a cobertura censitária é ainda mais precária.

Por isso, as projeções a seguir pressupõem que o grau de subenumeração de domicílios desses

municípios é igual à média da subenumeração daqueles municípios onde o número de unidades

consumidoras é maior, isto é, 1,92% em 2000 e -1,41% em 2007.

Figura 4.04 – Diferenças entre o número de domicílios do IBGE e unidades consumidoras na área de concessão da

Cemig – 200727

27 O valor normalizado refere-se à diferença encontrada para cada município entre o número de domicílios e o deunidades consumidoras, dividindo-se pelo total de domicílios de cada município. A faixa encontrada é um valoradimensional entre −1 e 1 que permite a comparação entre as regiões no mapa.

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60

Observa-se na Figura 4.04 um maior grau de subenumeração na apuração dos domicílios na

Contagem de 2007 que, se comparado com o Censo Demográfico de 2000, revela que áreas

que não tinham número de domicílios inferior ao de unidades consumidoras da Cemig

passaram a registrar uma queda no grau de cobertura do IBGE. Além das áreas que se

apresentavam subenumeradas no Censo Demográfico de 2000, referente ao número de

domicílios, alguns municípios das regiões Noroeste de Minas, do Norte de Minas, o

Jequitinhonha, o Vale do Mucuri e também o Vale do Rio Doce, apresentaram totais de

número de domicílios menores que o número de unidades consumidoras.

As diferenças encontradas no número de domicílios, quando comparados ao número de

unidades consumidoras de energia elétrica, tanto para o Censo Demográfico de 2000 quanto na

Contagem da População de 2007, demonstram a preocupação que se deve ter com a qualidade

das informações coletadas durante as fases de levantamento. Não é objetivo deste estudo a

análise das dificuldades e os fatores que levaram a esses resultados, mas a partir dessa

constatação colocar um ponto de atenção no processo de aferição da coleta dos dados em

campo para que esse seja periodicamente confrontado durante a fase de coleta, sempre que os

desvios forem consideráveis.

Para fins de extrapolação para anos posteriores adota-se, neste trabalho, a tendência do número

de unidades consumidoras da Cemig para aqueles municípios onde este montante é maior do

que o número de domicílios do IBGE.

Quando isso não ocorre, a extrapolação do número de unidades consumidoras não

corresponderá ao número de domicílios, pois a cobertura de energia elétrica não é universal.

Também não seria um procedimento adequado porque nesses locais o ritmo de crescimento de

unidades consumidoras deverá ser maior do que o do número de domicílios. Nestes casos, a

solução adotada é mais precária, pois foi necessário adotar o número de domicílios em apenas

dois períodos – 2000 e 2007 – e extrapolá-lo a partir de uma taxa média geométrica de

crescimento. Feito isso, acrescenta-se a subenumeração estimada.

4.7. A Metodologia Proposta para a Projeção da População

A metodologia utilizada na implementação dos procedimentos propostos neste trabalho está

descrita nas etapas seguintes (itens 1 a 7) que poderão ser visualizadas de forma resumida pelo

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61

diagrama da Figura 4.05 juntamente com o algoritmo, disposto no APÊNDICE C, que traz as

fórmulas desenvolvidas na extrapolação matemática.

1) Correção da subenumeração de domicílios em 2000 e 2007

a. Calcular a diferença existente entre o número de domicílios do IBGE e o número de

unidades consumidoras da Cemig nos anos de 2000 e 2007;

A diferença encontrada entre o número de domicílios e o de unidades consumidoras

será utilizada posteriormente para acrescer ao número de domicílios quando este for

menor que o de unidades consumidoras. Quando essa diferença é negativa, é porque se

tem mais unidades consumidoras do que domicílios. Então, por acreditar que o número

de unidades consumidoras seja o correto, esse número será somado ao de domicílios

(vide o item “1.d” – 1ª situação).

Quando o número de domicílios é maior (resultado positivo), aplicar-se-á o percentual

de subenumeração calculado por mesorregião (vide o item “1.d” – 2ª situação).

b. Calcular o percentual de subenumeração dos domicílios em cada município em relação

ao total de subenumeração dos municípios que servirá para calcular as médias da

subenumeração nas mesorregiões;

c. Calcular o percentual de subnumeração por mesorregião. Ele é determinado pelas

médias da subenumeração dos municípios existentes na área de concessão da Cemig

dentro da mesorregião. A escolha no nível da mesorregião busca minimizar os erros

existentes de enumeração nas pequenas áreas populacionais;

d. Calcular o número de domicílios por município a serem acrescidos em 2000 e 2007

devido aos erros de enumeração.

Se o número de unidades consumidoras for maior que o de domicílios: acrescenta-

se ao número de domicílios a diferença calculada no item “a”;

Se o número de domicílios for maior que o de unidades consumidoras: multiplica-

se o percentual calculado no item “c” (média de subenumeração da mesorregião)

pelo total de domicílios do município, acrescendo-se ao total de domicílios.

2) Calcular a taxa geométrica de crescimento das variáveis: a) domicílios do IBGE e b)

unidades consumidoras de energia elétrica da Cemig, no período de 2000 e 2007;

3) Projetar o número de domicílios para o ano de 2010, para cada município, calculando o

número de domicílios para 2010 no Cenário 1. Multiplica-se o total de domicílios por

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62

município, calculados no item “1.d”, pela menor taxa geométrica de crescimento;

projetar o número de domicílios de 2000 para o horizonte de 10 anos (ano de 2010);

4) Projetar o número de domicílios para o ano de 2010, para cada município, calculando o

número de domicílios para 2010 no Cenário 2. Multiplica-se o total de domicílios por

município, calculados no item “1.d”, pela maior taxa geométrica de crescimento;

projetar o número de domicílios de 2000 para o horizonte de 10 anos (ano de 2010);

5) Calcular a relação do número de habitantes por domicílio para 2010. Através de uma

regressão linear simples, apresentada na Figura 4.06, aplica-se o percentual de redução

do ano de 2010, da Tabela 4.02, na relação habitantes por domicílio do Censo de 2000

para cada município

6) Calcular a população total do Estado de Minas Gerais nos Cenários 1 e 2. O produto

entre o número de domicílios para 2010 (item 3 e 4) pela relação entre o número de

habitantes por domicílios (item 5) permite encontrar a população do município. A soma

da população dos 853 municípios mineiros totalizará a população do Estado;

As considerações que se faz acerca do método proposto no que se refere à disponibilidade de

algumas informações são:

1) Total de domicílios dos 13 municípios da Contagem de 2007 que não foramdisponibilizados. Projetou-se o número de domicílios por município de 2000 para o anode 2007, utilizando-se a média das taxa geométrica de crescimento dos domicíliosencontradas nos Cenários 1 e 2;

2) Total de unidades consumidoras existentes fora da área de concessão da Cemig. O totalde unidades consumidoras foi extrapolado utilizando-se a razão entre o total dedomicílios do ano de 2000 pelo fator de correção existente entre o domicílio e a unidadeconsumidora no nível da microrregião. Este fator é uma média dos fatores encontradospara cada município dentro de uma determinada microrregião.

O gráfico da Figura 4.06 representa o comportamento do indicador da população projetada

pelo número de domicílios Brasil.

7) A partir da equação da curva será possível encontrar o indicador para os anos seguintes

da projeção e consequentemente as variações percentuais entre períodos. Essas variações

percentuais em cada ano no período analisado serão utilizadas nos resultados encontrados

na relação de pessoas projetadas por domicílio no ano de 2000 para cada um dos 853

municípios existentes em Minas Gerais.

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Diagrama da Metodologia

Figura 4.05 − Diagrama das Etapas de Desenvolvimento da Metodologia

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64

Figura 4.06 – Relação entre a população Projetada e o número de domicílios Brasil – 1995 a 2008

Fonte: IBGE - Revisão 2008 - Projeção da população do Brasil

A Tabela 4.02 contém os resultados do índice de pessoas (população projetada) por domicílio e

a variação percentual do decréscimo desse indicador em relação ao ano de 2000 a partir da

equação retirada da relação entre a população projetada e o número de domicílios feito pelo

IBGE para o nível Brasil no período de 1995 a 2008, conforme apresentado na Figura 4.06.

Ao término da implementação dessas etapas espera-se encontrar a projeção da população para

o Estado de Minas Gerais para o ano de 2010 cujos resultados e análises poderão ser

acompanhados no próximo capítulo.

y = -0,0004x2 - 0,0576x + 4,1742R² = 0,9804

3,2

3,4

3,6

3,9

4,1

4,3

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

Popu

laçã

opo

rDom

icíli

oRelação entre a População projetada

e o nº de domicílios - 1995 a 2008

Série Tendência

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65

Tabela 4.02 – Taxa de crescimento da relação entre habitantes por domicílio – Brasil – 1995 a 2020

Nota: Adotou-se o ano de 2000 como o ano de referência para o cálculo do percentual deredução na relação de habitantes por domicílio para o ano de 2010.

ANOS x Variação %

1995 01996 1

1997 21998 31999 42000 5 0,00%2001 6 -1,60%2002 7 -3,22%2003 8 -4,86%2004 9 -6,52%2005 10 -8,20%2006 11 -9,91%2007 12 -11,63%2008 13 -13,37%2009 14 -15,14%2010 15 -16,92%2011 16 -18,73%2012 17 -20,56%2013 18 -22,40%2014 19 -24,27%2015 20 -26,16%2016 21 -28,07%2017 22 -30,00%2018 23 -31,95%2019 24 -33,92%2020 25 -35,91%

2,63782,56142,4842

3,07943,00782,93542,8622

2,78822,7134

3,1502

3,87623,81423,75143,68783,62343,55823,49223,42543,35783,28943,2202

3,9374

y = -0,0004 x2 - 0,0576 x + 4,1742

4,17424,1162

4,05743,9978

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66

5. ANÁLISE DOS RESULTADOS

Ao final do desenvolvimento deste estudo buscou-se apresentar os resultados encontrados nas

fases de projeção da população dos municípios do estado de Minas Gerais, utilizando-se a

metodologia proposta. A identificação das variáveis, sua utilização em cada etapa do

desenvolvimento da projeção e a análise dos resultados identificam possíveis discrepâncias

existentes durante os levantamentos de contingentes populacionais e também nas projeções de

população para os períodos intercensitários.

Apresentados os mapas das diferenças entre o número de domicílios e o número de unidades

consumidoras para os anos de 2000 e 2007 (vide o Capítulo 3), mostrando onde são maiores

as subenumerações e seus motivadores para essas diferenças, iniciar-se-á, então, a

apresentação dos mapas dos resultados referentes às projeções da população.

5.1. Os domicílios e as unidades consumidoras

Tabela 5.01 – Totais de Domicílios e Unidades Consumidoras – 2000, 2007 e 2010

Estatísticas Ano 2000 Ano 2007

Domicílios - 761 mun. (m) 2.835.989 3.550.228

Domícílios - 13 mun. (n) 1.603.198 2.157.211

Domicílios - Fora Concessão (o) 324.135 398.332

Domicílios - TOTAL (p) = ∑ (m, n, o) 4.763.322 6.105.771

Unidades Consumidoras - 761 mun. (q) 2.781.660 3.600.458

Unidades Consumidoras - 13 mun. (r) 1.684.920 2.024.181

Unidades Consumidoras - Fora Concessão (s) 296.430 387.419

Unidades Consumidoras - TOTAL (t) = ∑ (q, r, s) 4.763.010 6.012.058

Diferença (Dom.− UC) - 761 mun. (d1) = ∑ diferenças (m,q) 54.329 (50.230)

Diferença (Dom.− UC) - 13 mun. (e1) = ∑ diferenças (n,r) (81.722) 133.030

Diferença (Dom.− UC) - Fora Concessão (f1) = ∑ diferenças (o,s) 27.705 10.913

% Diferença (Dom.− UC) - 761 mun. (g1) = d1 / m * 100 1,92% -1,41%

% Diferença (Dom.− UC) - 13 mun. (h1) = e1 / n * 100 -5,10% 6,17%

% Diferença (Dom.− UC) - Fora Concessão (i1) = f1 / o * 100 8,55% 2,74%

% Dif. (Dom.− UC) - TOTAL (j1) = ∑ (g1,f1,i1) / ∑ (m, n, o) 0,01% 1,53%

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67

Os dados na Tabela 5.01 totalizam os quantitativos obtidos nas bases de dados disponíveis e

nas projeções realizadas neste trabalho referente aos domicílios e unidades consumidoras de

energia elétrica antes de aplicar as correções das diferenças encontradas.

Os dados na Tabela 5.02 contém o número de domicílios considerando a metodologia

proposta, aplicando-se a correção dos saldos das diferenças encontradas ao comparar o total

de domicílios do IBGE e o total de unidades consumidoras da Cemig nos cenários 1 e 2.

Tabela 5.02 – Totais de Domicílios corrigidos e Unidades Consumidoras – 2000, 2007 e 2010

A intenção da Figura 5.02 é mostrar o que aconteceria em um cenário conservador (cenário 1)

e outro majorado (cenário 2) com a projeção do número de domicílios em relação à projeção

do número de unidades consumidoras realizada pela Cemig, ambos projetados para 2010.

Pode-se observar que o número de domicílios , nos anos de 2000 e 2007, por serem corrigidos

implicará em um aumento no percentual de diferença, passando de 0,01% no Censo

Demográfico de 2000 e 1,53% na Contagem da População de 2007 para 8,16% e 6,36%,

respectivamente, nos 854 municípios mineiros. Levando-se em consideração apenas os 761

municípios dentro da área de concessão da Cemig (retirados os 13 municípios que não foram

contados em 2007), estes percentuais passam de 1,92% no Censo Demográfico de 2000 e

−1,41% na Contagem da População de 2007 para 9,49% e 6,03%.

Estatísticas Ano 2000 Ano 2007 Ano 2010 Ano 2010 -Cenário1

Ano 2010 -Cenário2

Domicílios - 761 mun. (m) 3.073.243 3.831.530 4.204.080 4.810.052

Domícílios - 13 mun. (n) 1.783.764 2.180.988 2.445.345 2.769.720

Domicílios - Fora Concessão (o) 329.345 407.963 458.887 515.242

Domicílios - TOTAL (p) = ∑ (m, n, o) 5.186.352 6.420.481 7.108.312 8.095.014

Unidades Consumidoras - 761 mun. (q) 2.781.660 3.600.458 3.996.760

Unidades Consumidoras - 13 mun. (r) 1.684.920 2.024.181 2.183.238

Unidades Consumidoras - Fora Concessão (s) 296.430 387.419 404.373

Unidades Consumidoras - TOTAL (t) = ∑ (q, r, s) 4.763.010 6.012.058 6.584.371

Diferença (Dom.− UC) - 761 mun. (d1) = ∑ diferenças (m,q) 291.583 231.072 207.320 813.292

Diferença (Dom.− UC) - 13 mun. (e1) = ∑ diferenças (n,r) 98.844 156.807 262.107 586.482

Diferença (Dom.− UC) - Fora Concessão (f1) = ∑ diferenças (o,s) 32.915 20.544 54.514 110.869

% Diferença (Dom.− UC) - 761 mun. (g1) = d1 / m * 100 9,49% 6,03% 4,93% 16,91%

% Diferença (Dom.− UC) - 13 mun. (h1) = e1 / n * 100 5,54% 7,19% 10,72% 21,17%

% Diferença (Dom.− UC) - Fora Concessão (i1) = f1 / o * 100 9,99% 5,04% 11,88% 21,52%

% Dif. (Dom.− UC) - TOTAL (j1) = ∑ (g1,f1,i1) / ∑ (m, n, o) 8,16% 6,36% 7,37% 18,66%

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A correção do número de domicílios resultará em um número menor ou maior da população

projetada pelo método proposto, pois o cálculo da população total é feito a partir do número

de domicílios projetados e da relação de habitantes por domicílio.

Figura 5.01 – Diferença entre a projeção de domicílios pelo método proposto para o cenário 1 e as unidades

consumidoras na área de concessão da Cemig - MG - 201028

A Figura 5.01 representa a diferença encontrada entre a projeção do número de domicílios

pelo método proposto e o de unidades consumidoras da Cemig em 2010, considerando a

projeção no cenário 129. Essa diferença diminuiu de aproximadamente 231,0 mil domicílios,

em 2007 (6,03% após a correção da subenumeração) para 207,3 mil (4,93%), em 2010 no

28 O valor normalizado refere-se à diferença encontrada para cada município entre o número de domicílios e o deunidades consumidoras, dividindo-se pelo total de domicílios de cada município. A faixa encontrada é um valoradimensional entre −1 e 1 que permite a comparação entre as regiões no mapa.29 A projeção do número de domicílios considera a menor taxa geométrica de crescimento encontrada para asvariáveis domicílios do IBGE e unidades consumidoras da Cemig no período de 2000 a 2007.

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cenário 1, uma redução de 1,1% na diferença entre o número de domicílios e o de unidades

consumidoras, se considerados os 761 municípios. O total de domicílios aumentou de 3.550

mil, em 2007, para 4.204 mil (crescimento de 5,8% aa.), em 2010, enquanto o número de

unidades consumidoras passou de 3.600 mil, em 2007, para 3.997 mil (crescimento de 3,54%

aa.), em 2010.

O que se percebe é que a correção da subenumeração dos domicílios nos anos de 2000 e 2007

permitiu o decréscimo da diferença entre o número de domicílios e o de unidades

consumidoras, de 6,03% em 2007 para 4,93% na projeção do cenário 1 para o ano de 2010. A

aplicação deste método considera não somente a diferença entre o número de domicílios e o

de unidades consumidoras da Cemig quando este último é maior, como também quando o

número de domicílios é maior que o de unidades consumidoras.

Porções do Noroeste e Norte de Minas, Vale do Jequitinhonha, Vale do Mucuri, Vale do Rio

Doce, Zona da Mata e alguns outros locais distribuídos pelo Estado apresentam parte de seus

municípios com diferenças positivas no número de domicílios, mas ainda é considerável o

número de municípios com diferença negativa para o cenário 1 (314 municípios).

A Figura 5.02 apresenta o mapa da diferença entre a projeção dos domicílios e as unidades

consumidoras de energia elétrica considerando o cenário 230 para o ano de 2010. O total da

diferença dos domicílios foi de 813,3 mil (16,91% maior), para 2010, um aumento de 10,4%

(582,2 mil domicílios), se considerados os 761 municípios da Contagem de 2007, vide

Tabela 5.02. O total de domicílios foi de 4.810 mil, apresentando crescimento de 10,65% aa.

no período de 2007 a 2010. O crescimento de domicílios foi de 3,26% aa., no período de 2000

a 2007. O cenário 2 se mostra discrepante da realidade observada no crescimento dos

domicílios no período entre 2000 e 2007. A aplicação da maior taxa de crescimento entre o

número de domicílios e o de unidades consumidoras garantiu que os municípios superassem a

expectativa de crescimento das unidades consumidoras em relação ao que vinha sendo

observado até então. Se se considerar o cenário 2, há um aumento da diferença para 16,9%,

10,4% a mais do que o encontrado para o ano de 2007.

As porções que apresentaram diferenças negativas do número de domicílios em relação ao de

unidades consumidoras foram identificadas em alguns municípios da Região Central Mineira,

Metropolitana de Belo Horizonte, Campo das Vertentes, Oeste de Minas, Sul/Sudoeste de

30 A projeção do número de domicílios considera a maior taxa geométrica de crescimento encontrada para asvariáveis domicílios do IBGE e unidades consumidoras da Cemig no período de 2000 a 2007.

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Minas, Triângulo Mineiro e Norte de Minas. Este cenário projeta um acréscimo de domicílios

no Estado como um todo, diminuindo consideravelmente o número de municípios com

diferença negativa (indicando uma pior cobertura da Cemig), se comparado com o cenário 1.

O total de municípios com menos domicílios do que unidades consumidoras cairá de 314

(projeção para 2010 no cenário 1) para 84 municípios (cenário 2).

Figura 5.02 – Diferença entre a projeção de domicílios pelo método proposto para o cenário 2 e as unidades

consumidoras na área de concessão da Cemig - MG – 201031

Nas Figuras 5.01 e 02 pode-se verificar que a projeção dos domicílios nos municípios que

não são atendidos pela Cemig, exceto a área de concessão da Energisa, na Zona da Mata (vide

Figura 5.01), teve o número de domicílios projetados maior que o número de unidades

consumidoras de energia elétrica para o ano de 2010.

31 O valor normalizado refere-se à diferença encontrada para cada município entre o número de domicílios e o deunidades consumidoras, dividindo-se pelo total de domicílios de cada município. A faixa encontrada é um valoradimensional entre −1 e 1 que permite a comparação entre as regiões no mapa.

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5.2. As projeções da população

Os dados que se seguem, na Tabela 5.03, totalizam as diferenças encontradas entre a projeção

da Fundação João Pinheiro para o ano de 2010 e as extrapolações realizadas neste trabalho

referente à população para o cenário 1 e 2.

O total da população para o ano de 2010, considerando-se o cenário 1, apresenta uma

diferença de 1.475 mil habitantes (10,97% maior) em relação à projeção feita pela FJP para o

mesmo ano nos 761 municípios. Neste cenário, 704 municípios tiveram sua população

projetada maior do que a projeção feita pela FJP. No cenário 2, essa diferença se eleva para

3.550 mil habitantes (22,88% maior). Se se considerar o total dos 853 municípios, as

diferenças totalizam 2.038 mil habitantes (9,16% maior) no cenário 1 e 5.280 mil (20,72%

maior) no cenário 2 em relação à projeção feita pela FJP para o ano de 2010.

Tabela 5.03 – Diferenças entre as projeções da população feitas pela FJP e as projeções dos cenários 1 e 2 –

2000, 2007 e 2010.

As Figuras 5.03 e 04, representam as duas projeções feitas para a população do Estado de

Minas Gerais – cenários 1 e 2 para 2010 –, resultado da aplicação do método proposto. Os

mapas da diferença da população mostram onde as projeções para 2010 – Cenários 1 e 2 –

apresentam as maiores diferenças, se comparadas com a população projetada pela FJP.

Observa-se que a presença de uma diferença do número de domicílios em relação ao de

Estatísticas Ano 2000 Ano 2007 Ano 2010 Ano 2010 -Cenário1

Ano 2010 -Cenário2

População (hab.) - 761 mun. (a) 10.857.986 11.370.835 11.963.802 13.438.540 15.513.988

População (hab.) - 13 mun. (b) 5.860.435 6.676.385 6.954.556 7.426.432 8.420.861

População (hab.) - Fora Concessão (c) 1.173.073 1.226.286 1.289.481 1.380.737 1.552.817

População (hab.) - TOTAL (d) = ∑ (a, b, c) 17.891.494 19.273.506 20.207.839 22.245.709 25.487.666

Dif Pop. (Proj. FPJ2010 − Proj. Cenários ) - 761 mun. (e) (1.474.738) (3.550.186)

Dif Pop. (Proj. FPJ2010 − Proj. Cenários ) - 13 mun. (f) (471.876) (1.466.305)

Dif Pop. (Proj. FPJ2010 − Proj. Cenários ) (g) (91.256) (263.336)

Dif Pop. (Proj. FPJ2010 − Proj. Cenários ) - TOTAL (h) = ∑ (e, f, g) (2.037.870) (5.279.827)

% Diferença População - 761 mun. (i) = e / a * 100 -10,97% -22,88%

% Diferença População - 13 mun. (j) = f / b * 100 -6,35% -17,41%

% Diferença População - Fora Concessão (k) = g / c * 100 -6,61% -16,96%

% Diferença População - TOTAL (L) = h / d * 100 -9,16% -20,72%

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unidades consumidoras altera consideravelmente os resultados da projeção da população. São

projeções que poderão ser comparadas após a realização do Censo Demográfico de 2010.

Figura 5.03 – Diferença entre a projeção da população da Fundação João Pinheiro para 2010 e o método

proposto (cenário 1) para 2010 − Minas Gerais32

A diferença da população projetada para o ano de 2010, considerando-se o cenário 1, em

relação à projeção feita pela Fundação João Pinheiro, é apresentada no mapa da Figura 5.03.

Nele pode-se observar que, na maioria dos municípios mineiros, a população projetada pela

FJP é menor que a encontrada na projeção do cenário 1, isto é, onde a cobertura do IBGE é

pior, ficando na faixa entre - 0,50 e - 0,20. Apenas 71 municípios registraram diferença

positiva, sendo que estão localizados na Região do Triângulo Mineiro, Sul de Minas, RMBH,

Zona da Mata e Vale do Rio Doce. Os municípios que apresentam maiores diferenças

32 O valor normalizado refere-se à diferença encontrada para cada município entre a população projetada pelaFJP e pelo método proposto, dividindo-se pela população projetada da FJP para cada município. A faixaencontrada é um valor adimensional entre −1 e 1 que permite a comparação entre as regiões no mapa.

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positivas, entre 0,11 e 0,27, são: Santa Juliana, São Geraldo, Uberlândia, Veríssimo, Betim,

Campo Florido, Conquista, Extrema e Ribeirão das Neves. Neles, a média é de 3,55

habitantes por domicílio em 2000, 3,24 em 2007, 2,95 para 2010 (considerando-se a projeção

da população e de domicílios no cenário 1) e uma taxa geométrica de crescimento dos

domicílios de 3,135 no período de 2000 a 2007.

Figura 5.04 – Diferença entre a projeção da população para 2010 (cenário 2) e a população do IBGE em 2000 −

Minas Gerais33

Ao projetar o cenário 2 para o ano de 2010, representado no mapa da Figura 5.04, apenas 17

municípios (1,99% dos 853 municípios) apresentaram diferenças positivas, ou seja, a projeção

da FJP foi maior que a projeção do cenário 2, a saber: Campo Florido, Capinópolis, Carmo do

33 O valor normalizado refere-se à diferença encontrada para cada município entre o número de domicílios e o deunidades consumidoras, dividindo-se pelo total de domicílios de cada município. A faixa encontrada é um valoradimensional entre −1 e 1 que permite a comparação entre as regiões no mapa.

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Paranaíba, Centralina, Conquista, Delta, Frutal, Ituiutaba, Planura, Santa Juliana, São João da

Mata, Timóteo, Tupaciguara, Betim, Ribeirão das Neves, Uberlândia e Extrema. Em média

para estes municípios, o número de habitantes por domicílio em 2000 foi de 3,53, em 2007 de

3,23, em 2010 de 3,26 e uma taxa geométrica de crescimento dos domicílios de 3,39 no

período de 2000 a 2007. O restante dos 836 municípios (de um total de 853) apresenta

diferenças negativas de domicílios, sendo que 120 municípios mineiros foram classificados na

faixa de - 91% a - 40%, distribuídos por todo o Estado.

Ao observar as diferenças entre o número de domicílios e o de unidades consumidoras da

Figura 5.02, ambos projetados para 2010, cujas informações de domicílios são base para o

cálculo da população do cenário 2, percebe-se a prevalência das áreas com maior número de

domicílios do que o de unidades consumidoras. A majoração da taxa geométrica de

crescimento dos domicílios faz com que o aumento do percentual de diferença se eleve de

6,51% em 2007 para 16,91% em 2010 (nos 761 municípios), restando poucas áreas em que a

projeção da FJP consegue superar a projeção do cenário 2. A inferência que se pode fazer é

que a projeção dos componentes demográficos (natalidade, mortalidade e migração) da FJP

está superestimada para esses 17 municípios. Outro fato que contribui é que a cobertura da

Cemig, projetada para esses municípios, foi 7,84% menor que a projeção dos domicílios para

o ano de 2010.

Um cenário mais conservador (cenário 1) em relação a um majorado (cenário 2) torna-se mais

plausível, se se considerar a atual dinâmica demográfica observada no Estado de Minas

Gerais.

5.3. A relação de habitantes por domicílio e por unidade consumidora

A Tabela 5.04 apresenta o número de habitantes por domicílio e o de habitantes por unidade

consumidora obtidos a partir das informações disponíveis e das extrapolações feitas pelo

método proposto.

A Figura 5.05 (a) representa o número de habitantes por domicílio apurado no Censo

Demográfico de 2000 por município e mostra a porção Norte e Leste do Estado como sendo

as de maiores variações, entre 4,01 a 5,30 habitantes por domicílio. São áreas que ainda

demandam atenção no que se refere à aplicação de políticas que busquem a melhoria dos seus

indicadores socioeconômicos. Como comparação, a relação de habitantes por domicílio no

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Estado de Minas Gerais (853 municípios) vem caindo sucessivamente a cada período, − em

1991 foi de 4,2 hab./dom., em 2000 de 3,76 hab./dom. e em 2007 de 3,16 hab./dom.

Tabela 5.04 – Número de habitantes por domicílios e habitantes por unidades consumidoras de energia elétrica –

2000, 2007 e 2010.

Alguns municípios das Regiões do Triângulo Mineiro, Noroeste de Minas, Central Mineira,

Oeste de Minas, Sul de Minas, Zona da Mata e Vale do Rio Doce possuem relações menores,

que se encontram entre 3 e 3,5 habitantes/domicílio, típicas de regiões mais desenvolvidas.

A Figura 5.05 (b) representa a relação de habitantes por domicílio apurada na Contagem da

População de 2007. A menor classe apresenta relações que vão de 1,9 a 2,50

habitantes/domicílio, provavelmente proveniente da subenumeração da população ocorrida

durante a Contagem da População de 2007. As regiões que experimentam esses números

localizam-se em 28 municípios distribuídos na Região do Triângulo Mineiro e na porção

Centro-Sul de Minas. O que chama atenção é a existência de um grande número de

municípios (382) com relação acima da média (3,2) que variam de 3,2 até 5,51

habitantes/domicílio, que se concentram principalmente nas regiões do Norte de Minas e

Leste do Estado.

A Figura 5.05 (c) representa a relação de habitantes por domicílio apurada pela razão entre a

população projetada pela Fundação João Pinheiro para o ano de 2010 e a projeção feita pelo

método proposto no cenário 1. O resultado encontrado no cenário 1 acompanha o ritmo de

queda do número de habitantes por domicílio, embora em menor intensidade que o

encontrado na Contagem da População de 2007, que apresentou a faixa inicial de 1,9 a 2,5

habitantes por domicílio, enquanto o cenário 1 teve sua faixa inicial a partir de 1,62 a 2,5

habitantes por domicílio. Estes municípios da classe inicial do cenário 1 estão distribuídos por

Estatísticas Ano 2000 Ano 2007 Ano 2010 Ano 2010 -Cenário1

Ano 2010 -Cenário2

Hab./Dom. - 761 mun. (u) = a/ m 3,83 3,20 3,20 3,23

Hab./Dom. - 13 mun. (v) = b / n 3,66 3,09 3,04 3,04

Hab./Dom. - Fora Concessão (x) = c / o 3,62 3,08 3,01 3,01

Hab./Dom. - TOTAL (z) = d / p 3,76 3,16 3,13 3,15

Hab./UC - 761 mun. (a1) = a / q 3,90 3,16 2,99 3,36 3,88

Hab./UC - 13 mun. (b1) = b / r 3,48 3,30 3,19 3,40 3,86

Hab./UC - Fora Concessão (c1) = c / s 3,96 3,17 3,19 3,41 3,84

Hab./UC - TOTAL (z1) = d / t 3,76 3,21 3,07 3,38 3,87

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todo o Estado (173 municípios). Foram identificados 81 municípios que ficaram acima da

média de 2007 (3,2 habitantes por domicílio). Estes municípios se concentram nas porções

Norte, Centro-Leste e no Triângulo Mineiro.

Por fim, a Figura 5.05 (d) apresenta a faixa inicial que vai de 0,3 a 1,5 habitantes por

domicílio (33 municípios). A taxa de crescimento majorada, considerada para o cenário 2, faz

com que o número de domicílios se eleve, permitindo que a relação caia consideravelmente.

Estes municípios localizam-se principalmente nas Regiões Norte, Vale do Jequitinhonha e

Vale do Mucuri. A faixa maior, que vai de 3,01 a 3,5, contém 72 municípios que estão

localizados na Região do Jaíba, no Norte de Minas; na Região Central; RMBH; Triângulo

Mineiro e Sul de Minas.

Encontrar uma sistemática que permita identificar as áreas onde ocorram subenumeração da

população, do número de domicílios, identificando possíveis áreas com baixa qualidade de

vida, aumentará a credibilidade das informações, tanto para as estatísticas oficiais do governo

quanto para a aplicação de recursos orçamentários, a exemplo da transferência da quota do

Fundo de Participação Municipal, permitindo tornar as estatísticas mais assertivas em seus

objetivos. Essa situação se agrava principalmente quando se trata de um Estado onde a maior

parte dos municípios são pouco populosos.

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Figura 5.05 – Relação de habitantes por domicílio em Minas Gerais – Ano 2000, 2007, 2010 – FJP, cenário 1 e 2

Fonte: Censo Demográfico de 2000, Contagem da População de 2007, Fundação João Pinheiro e Cemig

b)a)

c) d)

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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Analisando os resultados da projeção da população e relacionando-os à projeção do número

de domicílios, a partir da variável sintomática de unidades consumidoras de energia elétrica,

encontram-se resultados coerentes ao que vem sendo verificado em relação à dinâmica

demográfica da população brasileira e, no nosso caso, a do estado de Minas Gerais. É possível

ver com clareza o aumento do número de domicílios e também o de unidades consumidoras e,

ao se calcular a relação entre o número de habitantes pelo número de domicílios, conclui-se

que há uma diminuição do número de pessoas por domicílio, reflexo da dinâmica demográfica

que a população vem experimentando.

A variável sintomática de unidade consumidora de energia elétrica mostrou, além de uma alta

correlação com o número de domicílios, ser representativa na construção da linha de

raciocínio que, durante o processo de extrapolação matemática, levou as estimativas da

população a patamares diferentes daqueles encontrados nas projeções do IBGE e também da

Fundação João Pinheiro. Nos municípios onde a cobertura da Cemig se apresentou melhor

que o Censo Demográfico do IBGE, pode-se observar que há uma tendência de melhorar os

resultados das projeções da população. O crescente aumento da eletrificação nos domicílios,

principalmente nas áreas rurais, tornará possível encontrar melhores resultados nas projeções

da população, utilizando-se o método proposto.

Nota-se, portanto, que a incorporação da variável “número de unidades consumidoras”,

garantida no método proposto de projeção por extrapolação matemática, trouxe um viés que

permitiu identificar o nível de subenumeração existente no número de domicílios. A relação

entre habitantes por domicílio foi de 3,82 registrada em 2000, 3,20 em 2007, 3,19 projetada

para 2010 no cenário 1 e 3,22 projetada para 2010 no cenário 2. Observa-se que a média da

relação entre o cenário 1 e 2 (3,205 habitantes por domicílio) para o ano de 2010 é maior que

o verificado em 2007 (nos 761 municípios considerados na Contagem da População de 2007,

dentro da área de concessão da Cemig). Isto evidencia uma possível quebra na tendência do

indicador. Se se considerar a subenumeração existente, a população total deveria ser outra,

indicando um ritmo de decaimento menor do que o apresentado em Minas Gerais.

O objetivo proposto na dissertação foi alcançado ao projetar a população de Minas Gerais

para 2010 a partir do uso de variáveis sintomáticas de energia elétrica, identificando os

lugares de possíveis áreas de subenumeração.

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Ao utilizar a variável sintomática, foi necessário padronizar o conceito de domicílio e o de

unidade consumidora. Sem este ponto inicial de partida não seria possível estabelecer a

comparação e utilização dos resultados coletados pelos recenseadores. Há de se destacar a

dificuldade em compatibilizar as bases de dados para que as informações pudessem ser

transitáveis de uma análise para a outra e vice-versa.

O uso de variáveis sintomáticas representa outra possibilidade explicativa da dinâmica

demográfica, complementando os dados dos censos, contagem da população e pesquisas

domiciliares. Essas variáveis entram nas análises, criando condições de contornos para os

estudos sociodemográficos. Este estudo abre espaço, assim, para a inserção de outras

variáveis, não somente as de energia elétrica, mas outras que venham explicar o

comportamento dos componentes demográficos, como a de consumo de água, telefonia, uso

de cartão de crédito, transporte rodoviário intra e intermunicipais, entre outros, que também

possuem uma frequente periodicidade na apuração dos dados.

A melhoria do padrão de coleta resultará em números cada vez mais precisos e não somente

trará melhores estatísticas para a projeção da população como também permitirá a melhor

distribuição dos recursos públicos aos municípios, uma vez que o resultado do trabalho de

projeção feito pelo IBGE destina-se à definição das quotas do Fundo de Participação dos

Municípios.

Essas informações sistematizadas para fins de projeção, desde que devidamente asseguradas

as questões de sigilo, poderiam ser obtidas por órgãos governamentais e agências reguladoras,

de forma a disponibilizar essa rica fonte de informação para a comunidade de pesquisa e

projeções no Brasil.

A variável sintomática, neste caso, consegue captar os períodos intercensitários a um baixo

custo, além de servir na aferição dos dados coletados durante o recenseamento, quando

utilizadas em conferências pontuais, sem o desprendimento de dispendiosos esforços

financeiros e de recurso humano. É mais ou menos dizer que, se há um problema, sabe-se

onde ele se localiza, sendo que o próximo passo é visitar novamente os possíveis locais de

erro.

Não se pode deixar de salientar que a construção de uma série histórica desse conjunto de

informações levará algum tempo até tornar-se disponível, e isto dificultará o aperfeiçoamento

nas metodologias de projeção da população que precisam ser apresentadas com um alto grau

de assertividade. No entanto, é importante observar que são informações que são coletadas de

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alguma forma pelas empresas prestadoras de serviço. Compete aos órgãos governamentais e

agências reguladoras sistematizar e disponibilizar esses bancos de dados, tornando-os

disponíveis à comunidade científica para uso em prol do bem-estar social.

Quanto mais as informações estiverem dispostas em um nível de abertura, agregadas em

escalas maiores, como por exemplo, no nível do município ou talvez no nível do setor

censitário, melhor se identificará a dinâmica demográfica em seus componentes

demográficos, e em períodos menores do que os realizados atualmente34.

A criação de uma base de dados capaz de armazenar as informações de variáveis sintomáticas,transformando-as em números que possam ser inseridos nos estudos populacionais, traz paraeste estudo um caráter especial. Ao utilizar o número de unidades consumidoras residenciaisde energia elétrica na projeção da população para 2010, a partir de fontes confiáveis, foipossível desenvolver não somente o método propriamente dito, mas também apresentar aviabilidade que este tipo de informação garante aos estudos demográficos. Os resultadosencontrados nas subenumerações da população e nos domicílios, representados nos mapas,mostram que o estado de Minas Gerais, além da diversidade em seu território, como tambémno campo social, político ou econômico, apresenta características censitárias que carecem deaveriguação dos fatos que busquem explicar tais divergências. Ao considerar a energiaelétrica associada ao desenvolvimento (e ela está presente na maioria dos lares brasileiros),por indução, pode-se chegar ao entendimento que esses espaços mapeados sejam bolsões queainda carecem de uma atenção da administração pública, não só no quesito energia elétrica,mas também nas demais condições de garantia da qualidade de vida como: saneamentobásico, saúde, educação, renda, entre outros.

A imprevisibilidade em pequenas áreas, pela imprecisão ou ausência de informações, é ainda

maior quando se trata dos componentes demográficos, tornando a elaboração dos cenários e

análises da tendência ainda mais difíceis. Ao considerar que Minas Gerais possui cerca de

84,9 % de municípios com até 25.000 habitantes (dados do IBGE de julho de 2008), a

probabilidade de se errar nas projeções é muito alta, principalmente quando se utilizam

métodos de projeção que estimam a população de grandes áreas para distribuí-las

posteriormente para as pequenas.

É neste sentido que a variável sintomática entra e modifica a visão que se tem das áreas

projetadas, grandes ou pequenas. Ao projetar uma população maior em 12,32% nos 761

municípios conciliados com a Contagem da População de 2007, 4,16% nos 13 municípios que

tiveram a população estimada (municípios acima de 170 mil habitantes), 7,08% nos

34Os Censos Demográficos são previstos com a periodicidade de 10 anos.

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municípios fora da área de concessão da Cemig e indicar as áreas onde ocorre a

subenumeração, pode-se entender que essa talvez seja a maior contribuição desta proposta de

projeção da população.

O fato de existir uma grande quantidade de municípios com número maior de domicílios em

relação ao de unidades consumidoras (438 em 2000 e 321 em 2007) não significa,

evidentemente, que a cobertura do IBGE seja total nesses locais. Isso ocorre em regiões com

menor grau de urbanização e menor cobertura de energia elétrica – como nos vales do

Jequitinhonha e Mucuri, ou em partes do Norte de Minas. Pode-se inferir que, nesses locais, a

cobertura de energia é relativamente menor do que a cobertura censitária. Porém, não há

razões para acreditar que nos municípios cujo número de domicílios excede o de unidades

consumidoras a cobertura censitária seja maior do que nos demais. É muito mais provável que

ocorra o contrário, pois é sabido que quanto maior a participação de domicílios localizados

em áreas rurais, com menor desenvolvimento humano, a cobertura censitária é ainda mais

precária.

É importante destacar que a variável sintomática − unidade consumidora de energia elétrica −

serve neste caso como indicador de nível da variável domicílio. O resultado encontrado na

projeção proposta da população para 2010 põe luz sobre os levantamentos existentes, em

especial na Contagem da População de 2007. A maior ou menor cobertura do número de

domicílios do IBGE nos levantamentos, ou de unidades consumidoras da Cemig, trazem uma

preocupação a mais, pois em ambos os casos é necessário questionar se não há necessidade de

realizar novos levantamentos nas áreas em que a qualidade dos dados foi identificada como

insuficiente, ou seja, nas áreas em que o número de unidades consumidoras de energia elétrica

está maior que o de domicílios.

Os mapas das diferenças chamam a atenção para os espaços existentes na região setentrional

do estado de Minas Gerais, compreendendo as regiões do Norte e Noroeste de Minas; Vale do

Jequitinhonha e Vale do Mucuri; a região do Rio Doce; alguns municípios de outras regiões,

principalmente os da região limítrofe com o Rio de Janeiro, na Zona da Mata; e também no

Sul de Minas, na divisa com São Paulo.

A existência de um alto nível de subenumeração, seja da população ou mesmo do número de

domicílios, a que podem estar sujeitas as pequenas áreas recenseadas, leva a implicações no

planejamento urbano que podem trazer um prejuízo irreparável. Nas estatísticas devidamente

credenciadas estão depositadas as chances de melhoria da qualidade de vida nos municípios

carentes que serão tratadas posteriormente pelos gestores públicos. E se são nas pequenas

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áreas que se encontram as maiores dificuldades em se projetar a população, será nelas que

deverão concentrar-se os maiores esforços para corrigir tais informações.

Ainda há a pergunta que se buscou responder: Deve-se confiar mais nas extrapolações feitas

pelos métodos matemáticos de projeção da população ou em métodos que incluam variáveis

sintomáticas?

Por ser tratar de um estudo inicial do uso de variáveis sintomáticas não há como considerar

esta solução de forma definitiva nas projeções de população. Há pontos, como o nível de

cobertura alcançado nos levantamentos, que deixam dúvidas acerca da metodologia. É

necessário portanto, expandir os estudos em novas linhas de pesquisa. A partir do momento

que essas variáveis se consolidarem, principalmente sob outros aspectos do comportamento

da população – não somente do ponto de vista de consumo, mas principalmente sob o da

migração − maior credibilidade trará sua utilização. Sem dúvida alguma são informações

importantes que não devem ser desconsideradas, e como já foi dito anteriormente, além de

permitirem a extrapolação das projeções em períodos intercensitários também podem ser

utilizadas durante a fase dos levantamentos censitários, principalmente antecipando-as em

lugares onde há a subenumeração.

Os trabalhos futuros recomendáveis após a conclusão deste estudo são: a) segmentar o que é

considerado áreas urbana e rural. Atualmente há uma área limítrofe entre esses dois conceitos

cuja definição deveria ser explorada para manter uma coerência sobre o que é área

urbanizada, povoados com características urbanas e rurais, e áreas totalmente rurais.

Exemplos dessa situação é a existência de condomínios e glebas de terra com toda estrutura

urbana dentro de áreas tipicamente rurais; b) utilizar a análise espacial na classificação dos

espaços de ocupação da população no nível do setor censitário, utilizando recursos de

sensoriamento remoto e as bases de dados corporativas georreferenciadas dos serviços de

utilidade, como água, energia elétrica, telefonia; c) expandir a projeção de população com o

uso da variável sintomática utilizando outras variáveis explicativas no método de

componentes demográficos em pequenas áreas.

Com a aplicação das etapas do estudo proposto, encontrou-se na metodologia uma nova

sistemática de estimativas para a população. Este estudo foi algo realmente desafiador e

requereu um esforço adicional. Além disso, o uso conjugado entre projeções populacionais e

variável sintomática (número de unidades consumidoras residenciais de energia elétrica)

certamente lançará luzes sobre os possíveis aprimoramentos metodológicos por um lado e a

criação de cenários alternativos por outro.

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83

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86APÊNDICE A

A BASE DE DADOS DA CEMIG

Será utilizada a base de dados de clientes residenciais consumidores de energia elétrica da

Companhia Energética de Minas Gerais – Cemig para o mesmo período adotado pelo IBGE,

isto é, o período de 2000 a 2007.

As informações a serem disponibilizadas sobre as unidades consumidoras residenciais e o

consumo médio anual por unidade consumidora, em nível do município, terão como princípio

ético a preservação e a confidencialidade dos dados dos domicílios, sem que, em hipótese

alguma, sejam divulgadas informações individuais da unidade consumidora. Serão informações

totalizadas no nível do município que não permitam a identificação de um cliente específico.

As comparações que serão feitas durante esta pesquisa não utilizarão informações que

alcancem a escala no nível do setor censitário.

Serão utilizados os dados históricos do número de consumidores e consumo de energia elétrica

das unidades residenciais localizadas em áreas URBANAS e RURAIS, nos municípios de

Minas Gerais.

Em 2008, a Cemig Distribuição SA, empresa do Grupo Cemig, responsável pela distribuição

de energia em sua área de concessão no Estado de Minas Gerais atendeu a um total de 6,6

milhões de unidades consumidoras nas classes residencial, rural, industrial, comercial e outras.

As unidades consumidoras estão distribuídas nas 774 sedes municipais de um total de 853

municípios, o que representa 90,7% dos municípios mineiros e compreende 96,7% da área total

do Estado. Esta área de abrangência implica no atendimento a 5.415 localidades, 510 distritos e

4.131 povoados (vide Figura ApA-01).

Os consumidores residenciais urbanos e rurais, de acordo com a classificação da ANEEL,

totalizam 5,9 milhões de unidades (89,1% do total atendido), sendo 5,4 milhões de unidades na

classe residencial e 0,5 milhão na classe rural.

Considerando-se a Contagem da População de 2007 do IBGE, o atendimento abrange a 18,4

milhões de habitantes, ou seja, 93,5% da população no Estado de Minas Gerais, perfazendo

uma média de 3,12 habitantes por unidade consumidora.

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87APÊNDICE A

Figura ApA-01 − Mapa da área de concessão das empresas de energia elétrica em Minas Gerais

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88APÊNDICE A

A Figura ApA-02 apresenta a curva de crescimento do total de unidades consumidoras

residenciais (urbano e rural) na área de concessão da Cemig no período de 2000 a 2019 para

um total de 774 municípios, cuja tendência se aproxima a uma reta. A partir dos dados de

unidades consumidoras fornecidos pela Cemig, encontra-se um percentual de crescimento das

unidades consumidoras de 3,9% ao ano no período de 2000 a 2007 (verificado), e 3% de

crescimento previsto ao ano no período de 2007 a 2010.

Figura ApA-02 − Total de unidades consumidoras residenciais de energia elétrica - 2000 a 2020

Fonte: Cemig

A distribuição da população dos municípios e as unidades consumidoras dos municípios

atendidos pela Cemig estão representadas nos histogramas das Figuras ApA-03 e ApA-04, nas

quais se observa a grande concentração existente nas faixas menores, sendo que 84,9% dos

municípios mineiros possuem até 25.000 habitantes e 90,6% dos municípios na área de

concessão da Cemig possuem até 10.000 unidades consumidoras de energia elétrica.

A existência de um grande número de municípios com pouca população, também chamados de

pequenas áreas, chama atenção quando o assunto é projetar a população. A dificuldade em

coletar informações precisas para que possam ser tratadas nas estatísticas demográficas tem

como motivadores: a baixa densidade populacional e o difícil acesso para se pesquisar a

população na área rural; baixo grau de escolaridade da população que dificulta o

preenchimento do questionário da amostra; omissão de informações; recusa dos recenseados

em responder à pesquisa, entre outros. O fato de terem pequenos contingentes populacionais e

uma infraestrutura reduzida para amparar a demanda administrativa pública necessária, acaba

4.000

4.500

5.000

5.500

6.000

6.500

7.000

7.500

8.000

8.500

Res

idên

cias

Milhares Total Unidades Consumidoras Residenciais de Energia Elétrica - CEMIG2000 - 2020

Total de Residências - Urbano e Rural

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89APÊNDICE A

por ficar em segundo plano a coleta dessas informações, diminuindo assim a assertividade das

projeções. Informações da dinâmica demográfica muitas vezes são omitidas ou mesmo trazem

erros durante a coleta dos dados.

Figura ApA-03 − Distribuição da população por município em Minas Gerais - 2000Fonte: IBGE (Censo de 2000)

Figura ApA-04 − Distribuição das unidades consumidoras por município na área de concessão da

Cemig - 2000Fonte: Cemig

413

311

6240

14 9 40

96

192

288

384

480

0 a 7.500 hab. 25.000hab. 50.000 hab. 100.000 hab. 200.000 hab. 500.000 hab. acima de 500mil hab.

Núm

ero

dem

unic

ípio

s

Total de Habitantes

População em Minas Gerais - Censo Demográfico de 2000

476

225

62

10 10

110

220

330

440

550

0 a 2.500 unidades 10.000 unidades 50.000 unidades 150.000 unidades acima de 150 milunidades

Núm

ero

dem

unic

ípio

s

Unidades consumidoras residenciais de energia elétrica

Residências na Área de Concessão da CEMIG - 2000

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90APÊNDICE A

Essas informações garantem uma boa amostra para o desenvolvimento desta pesquisa e os

resultados poderão ser comparados aos dados projetados pelo IBGE. As comparações entre as

projeções e o verificado pela Cemig permitirão conclusões que poderão servir futuramente para

novos estudos e trabalhos acadêmicos.

O consumo de energia elétrica representa atualmente uma presença significativa nas

residências brasileiras, sendo indispensável à existência da atual sociedade nos meios urbano e

rural. Ela está presente em nosso dia a dia e é utilizada em diversas atividades como

iluminação, aquecimento, refrigeração, preparação e conservação de alimentos, aparelhos

hospitalares, entretenimento, acionamento de aparelhos de rádio e televisão, outdoors e no uso

de aparelhos eletroeletrônicos nos diversos segmentos da sociedade (residência, indústria,

comércio, área rural, serviço público e outros).

A utilização do recurso de energia elétrica garante conforto, praticidade e agilidade às tarefas

no dia a dia das pessoas. Se se considerar que a aquisição desses bens é um fator diretamente

ligado à condição socioeconômica da família e que o consumo de energia descreve um padrão

de comportamento, pode-se dizer que ao inserir esta variável sintomática no estudo que se

pretende realizar, colocar-se-á em relevo um forte aliado para a projeção da população.

Alguns dos determinantes do consumo de energia elétrica doméstico são: a disponibilidade da

energia para seu consumo, a quantidade de equipamentos que utilizam energia elétrica, a

estrutura familiar, a renda do consumidor, o preço da eletricidade, o conhecimento quanto à

eficiente forma de seu uso e as condições climáticas.

A base de dados disponível para este trabalho, contendo o consumo de energia elétrica e as

unidades consumidoras por município, será importante para se estabelecerem conexões com a

projeção do IBGE, possibilitando a comparação entre as projeções. As informações coletadas

em trabalho de campo pela Cemig têm um elevado nível de consistência, sendo realizado por

trabalhadores da própria Empresa e empresas contratadas, que asseguram um resultado

satisfatório para esta proposta de trabalho.

A elevada taxa de atendimento no fornecimento de energia nas regiões urbanas e a importante

iniciativa de eletrificação da área rural, recentemente intensificada pelo programa social “Luz

para Todos” 35 em Minas Gerais, está atendendo quase 100% da população rural em Minas

35 O Governo Federal iniciou em 2004 o “Programa Nacional de Universalização do Acesso e Uso da EnergiaElétrica - Luz para Todos" com o objetivo de levar energia elétrica para a população do meio rural. O Programa écoordenado pelo Ministério de Minas e Energia com participação da Eletrobrás e de suas empresas controladas. Aligação da energia elétrica até os domicílios é gratuita. As famílias sem acesso à energia estão majoritariamente

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91APÊNDICE A

Gerais. No período de 2004 a 2008, 190.000 unidades consumidoras foram ligadas, e está

prevista a ligação de mais 55.000 unidades até o próximo ano.36

Outro fator que pode estar associado a esse padrão de consumo é a sazonalidade com que

alguns eventos ocorrem, como a variação de temperatura, período de férias da família, aumento

da tarifa, que têm como reflexo o hábito de consumo de energia elétrica. Neste estudo isso não

será problema, pois o período de análise é anual.

A informação do indicador de consumo de energia elétrica representa o hábito de consumo da

população e que, guardadas as devidas precauções nas análises que se seguirão, permitirá esta

análise em conjunto com outros indicadores sociodemográficos.

No ANEXO C foram agrupadas as regulamentações do setor elétrico que dizem respeito aos

clientes residenciais com o objetivo de acrescer a este trabalho de dissertação informações

pertinentes a essa classe de consumidores. São regulamentações que ajudam a explicar as

determinações impostas durante o ciclo de faturamento e sobre o atendimento do fornecimento

de energia elétrica às unidades consumidoras.

AS INFORMAÇÕES SOBRE AS UNIDADES CONSUMIDORAS RESIDENCIAIS

A classificação das unidades consumidoras da Cemig em URBANO e RURAL difere da

classificação utilizada pelo IBGE. Pela definição do IBGE:

Segundo a localização do domicílio, a situação pode ser urbana ou rural, definida por LeiMunicipal em vigor em 01 de abril de 2007. Na situação urbana, consideram-se as pessoas eos domicílios recenseados nas áreas urbanizadas ou não, correspondentes às cidades (sedesmunicipais), às vilas (sedes distritais) ou às áreas urbanas isoladas. A situação ruralabrange a população e os domicílios recenseados em toda a área situada fora dos limitesurbanos, inclusive os aglomerados rurais de extensão urbana, os povoados e os núcleos.(IBGE, 2007a, p.14)

Para a Cemig, conforme é estabelecido pela resolução 456 da ANEEL, a unidade consumidora

é classificada de acordo com a atividade nela exercida. A concessionária de energia elétrica é

nas localidades de menor Índice de Desenvolvimento Humano e nas famílias de baixa renda. Cerca de 90% dessasfamílias têm renda inferior a três salários-mínimos e 80% estão no meio rural. Por isso, o objetivo do Programa élevar a energia elétrica a essas comunidades para que elas a utilizem como vetor de desenvolvimento social eeconômico, contribuindo para a redução da pobreza e aumento da renda familiar. Além disso, a chegada daenergia elétrica facilita a integração de outros programas sociais, como o acesso a serviços de saúde, educação,abastecimento de água e saneamento. Fonte: http://www.mme.gov.br/programs_display.do?prg=8 , acessado em31/05/2008.36 Fonte: http://cemignet/comunic/cemignet2005/2009_luz_para_todos/modelo01.html , acessado em 11/06/2009.

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92APÊNDICE A

responsável pela correta classificação da unidade consumidora que será feita de acordo com a

atividade nela exercida e de acordo com sua localização geográfica (área urbana ou rural). A

comprovação de que a propriedade encontra-se em área rural é feita mediante a apresentação

pelo cliente de documento comprobatório expedido pela prefeitura municipal onde está

localizada a unidade consumidora. Se desenvolvida mais de uma atividade, será considerada,

para efeito de classificação, aquela responsável pela maior parcela da carga instalada.

A leitura da medição da unidade consumidora ocorre mensalmente durante o ciclo de

faturamento. A leitura é feita de acordo com um cronograma por razão e rota de forma a

contemplar 100% das unidades. Essas informações são coletadas manualmente por leituristas,

armazenadas eletronicamente em equipamentos microcoletores de dados e descarregadas em

microcomputadores. Após realizar uma consistência prévia nos dados, e muitas das vezes

conferidos novamente “in loco”, essas informações são enviadas para um servidor central que

processará a fatura mensal para cada cliente.

O ciclo de faturamento prevê que consumos inferiores a 50 kWh/mês, na área rural, sejam

feitas parceladamente em até 3 meses cumulativamente. Ao ultrapassar esse limite, a fatura é

emitida para o cliente. Poderá haver também, com o consentimento do cliente, o faturamento

por auto-leitura, onde o próprio cliente efetua a leitura de seu medidor e informa à

concessionária. O prazo limite para que a concessionária se desloque até a unidade

consumidora para efetuar a leitura não deve ultrapassar 1 ano.

Após a leitura das particularidades existentes nas fontes de informação tratadas até aqui é

possível iniciar com isto a construção de uma metodologia que projete a população para 2010.

Neste estudo trabalhar-se-á com as unidades consumidoras das classes RESIDENCIAL e

RURAL com fornecimento de energia para a tensão de 127 ou 220Volts (tensão de fornecimento

de energia elétrica em Minas Gerais), de acordo com o artigo 20 da resolução ANEEL, nos incisos

I e IV, e de acordo com as codificações das subclasses descritas nas Tabela ApA-01 (urbano) e

ApA-02 (rural).

Não foram consideradas na classe rural as subclasses listadas abaixo por não contemplarem

residências que nos permitissem a aproximação entre a definição de unidade consumidora da

Cemig e a de domicílio particular permanente do IBGE:

Cooperativa de Eletrificação Rural;

Indústria Rural;

Serviço Público de Irrigação Rural;

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93APÊNDICE A

Escola Agrotécnica.

A descrição dessas subclasses poderá ser consultada no ANEXO C.

Tabela ApA-01 − Filtro aplicado na codificação das subclasses da classe residencial

Subclasse Descrição

Residencial Cliente em área urbana atendido em baixa tensão (tensão de 127ou 220V).

Residencial Sistema Simples Cliente atendido por rede monofásica com dois condutores (fase eneutro);

Residencial Sistema Duplo Cliente atendido por rede monofásica a três condutores(monofásico com neutro intermediário);

Residencial Projeto EnergiaSolar - 100 Prédios

Cliente residente em prédio contemplado pelo Programa deEficientização de Energia.

Residencial Baixa Renda Cliente que atende a resolução da ANEEL nº 485, de 29 deagosto de 2002 (vide ANEXO C).

Residencial Baixa RendaProvisório

Cliente que atende a resolução da ANEEL nº 694, de 24 dedezembro de 2003, que possui documentação pendente.

Residencial Baixa RendaAlternativo

Cliente que atende a resolução da ANEEL nº 246, de 30 de abrilde 2002, média móvel até 79 kWh.

Tabela ApA-02 − Filtro aplicado na codificação das subclasses da classe rural

Subclasse Descrição

Rural AgropecuárioResidencial

Cliente atendido na tensão de 127 ou 220V em área rural;

Rural Irrigação Noturna -Demais Regiões

Cliente atendido na tensão de 127 ou 220V em área rural cujapropriedade faz uso de irrigação noturna;

Rural Agropecuária Cliente atendido na tensão de 127 ou 220V em área rural cujapropriedade exerce atividade agropecuária;

Coletividade Rural Cliente atendido na tensão de 127 ou 220V em área rural cujapropriedade é atendida por transformador de energia coletivo;

Rural Irrigação Cliente atendido na tensão de 127 ou 220V em área rural cujapropriedade faz uso de irrigação normal;

Rural Irrigação Noturna -Vale Jequitinhonha

Cliente atendido na tensão de 127 ou 220V em área rural cujapropriedade faz uso de irrigação no horário noturno na Região doVale do Jequitinhonha;

Rural AgropecuárioResidencial

Cliente atendido na tensão de 127 ou 220V em área rural;

Além disso são consideradas as situações em que se encontra a unidade consumidora para fins de

utilização neste trabalho, descritas na Tabela ApA-03:

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94APÊNDICE A

Tabela ApA-03 − Situação das Unidades Consumidoras

Situação Descrição

Ativo Cliente ligado normalmente à rede de distribuição de energia.Mudança de rota Alteração cadastral da rota que o leiturista executa durante o ciclo mensal

de faturamento da unidade consumidora. Isso pode ocorrer quando há umcrescimento do número de residências de uma determinada área de leiturae visa dividir o número de residências por rota.

Alteração cadastral Alteração de endereço da conta, local de entrega da correspondência,CPF, identidade, entre outras informações do cliente.

Troca de titularidade Alteração do nome do titular da conta de energia.Ligação nova Unidade consumidora nova ligada à rede de distribuição de energia e que

ainda não houve a emissão de fatura.Religação Unidade consumidora desligada por solicitação do cliente ou por motivo

impeditivo de acordo com a resolução 456 da ANEEL e que voltou àsituação de ATIVO.

Religação com troca detitularidade

Unidade consumidora desligada por solicitação do cliente ou por motivoimpeditivo da resolução 456 da ANEEL e que voltou à situação deATIVO com a troca do titular da conta de energia.

Situação Descrição

Desligamento ou Unidadedesligada com débito, comramal e medidor instalados

Unidade consumidora desligada por motivo impeditivo de acordo com aresolução 456 da ANEEL que possui as seguintes características: débitoreferente ao faturamento mensal em aberto;ramal de ligação do poste à unidade consumidora ligado;medidor de energia instalado no padrão do consumidor

Desligamento ou Unidadedesligada sem débito,ramal e medidor instalados

Unidade consumidora desligada por solicitação do cliente que possui asseguintes características:débito referente ao faturamento mensal em aberto;ramal de ligação do poste à unidade consumidora ligado;medidor de energia instalado no padrão do consumidor.

Desligamento simbólico Unidade consumidora desligada por motivo impeditivo de acordo com aresolução 456 da ANEEL, no qual o desligamento da unidade é feitaapenas com o desligamento do disjuntor no padrão de medição do cliente,podendo o cliente assim que efetuar o pagamento do débito da fatura,informar à Cemig o pagamento da conta e ligar novamente o disjuntor porconta própria. Esses casos estão previstos para clientes que não possuemhistórico de inadimplência.

Desligamento commudança de rota

Unidade consumidora desligada por solicitação do cliente e que tiveram aalteração no cadastro da rota de leitura.

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95APÊNDICE B

A PROJEÇÃO DO NÚMERO DE CONSUMIDORES

Utilizou-se a série dos dados do número total de consumidores residenciais por município na

área de concessão da Cemig no período de janeiro de 2000 a dezembro de 2007, projetada no

período de 2008 a 2019.

As variáveis independentes utilizadas nesta projeção são compostas pelas séries de dados para

o período de 2000 a 2019 – período disponível na Cemig, mês a mês e por município foram: a

relação tarifa/renda37 e o número de dias no ciclo mensal de faturamento. Além disso, foi

inserido o intervalo referente ao período do racionamento de energia ocorrido em 2001 no

Brasil − também conhecido como Apagão de 2001.

De posse dos dados, implementou-se no software SAS FORECAST Studio o ajuste de modelos

de projeção das unidades consumidoras residenciais. O modelo de previsão que melhor se

adequou à classe residencial foi o Modelo de Alisamento Exponencial38, cujo erro percentual

absoluto médio − MAPE − é de 0,09%.

Com base nos parâmetros do modelo ajustado, têm-se as seguintes equações de alisamento:

Para o nível39 da série de unidades consumidoras residenciais:

onde,

Lt − nível do número de unidades consumidoras de energia elétrica no instante “t”

Ct − número de unidades consumidoras de energia elétrica no instante “t”

37 A relação tarifa/renda utilizada neste trabalho refere-se a um indicador interno da Cemig que é projetado pelaGerência de Tarifas e leva em consideração as revisões tarifárias futuras previstas para o setor elétrico. Esseindicador busca estabelecer o efeito do preço da energia elétrica em relação à renda familiar sobre o nível deconsumo de energia elétrica nas unidades consumidoras residenciais.38 O modelo de análise de séries temporais por alisamento exponencial atribui pesos que decrescemexponencialmente de acordo com as observações mais antigas. As observações mais recentes têm maior peso naprevisão que as observações mais antigas.39 Nível − corresponde ao valor alisado que é calculado para um instante “t “ conforme a equação de previsão domodelo de alisamento exponencial ajustado para a série de dados observados.

Lt = 0,001 ∙ Ct + (1 – 0,999) ∙ (L t -1 +Tt-1)

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96APÊNDICE B

L t -1 − nível do número de unidades consumidoras de energia elétrica no instante “t” noperíodo anterior (mês anterior)

Tt -1 − tendência do número de unidades consumidoras de energia elétrica no instante “t”no período anterior (mês anterior)

para a tendência da série de unidades consumidoras:

onde,

Tt − tendência de unidades consumidoras no instante “t”

Lt − nível de unidades consumidoras no instante “t”

L t -1 − nível de unidades consumidoras no instante “t” no período anterior (mês anterior)

T t -1 − tendência de unidades consumidoras no instante “t” no período anterior (mêsanterior)

A equação de previsão “m” passos à frente da série do número de unidades consumidoras deenergia elétrica, com base nas observações até o instante de tempo “t”, é dada por:

onde,

Ct (m) − número de unidades consumidoras de energia elétrica projetada “m” passos à frentedo instante “t”

Lt − nível do número de unidades consumidoras de energia elétrica no instante “t”

Tt − tendência do número de unidades consumidoras de energia elétrica no instante “t”

Da mesma forma, utilizando a funcionalidade de conciliação hierárquica tipo “top-down” do

SAS FORECAST Studio, foram identificados e selecionados, a partir do modelo selecionado

para a classe residencial, modelos de projeção de número de consumidores com o menor valor

Ct (m) = Lt + mTt

Tt = 0,001 ∙ (Lt – Lt-1) + (1 – 0,001) ∙ Tt-1

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97APÊNDICE B

de erro percentual absoluto médio − MAPE − para cada um dos 774 municípios servidos pela

Cemig.

Observa-se na Figura ApB-01 que 69,8% dos municípios têm o erro percentual absoluto médio

entre – 0,6 % e 1,2%, sendo a moda igual a 1,03% com 21% dos municípios. Estes valores

indicam a boa qualidade dos modelos de projeção da população ajustados para os municípios.

Figura ApB-01 – Distribuição do Erro Percentual Absoluto Médio – MAPE dos modelos

ajustados para a população dos 774 municípios de Minas GeraisFonte: Cemig (SAS FORECAST Studio)

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98APÊNDICE C

ALGORITMO DO MÉTODO PROPOSTO

1. Correção da subenumeração de domicílios em 2000 e 2007

a. Cálculo das diferenças entre domicílios e unidades consumidoras

Dif i nDomIBGE i nUC i (1)

b. Cálculo do percentual de diferença nos municípios

%Dif i ∑ (2)

c. Cálculo da média do percentual de diferença nas mesorregiões

%Dif ã j %Dif ã j (3)

d. Se Dif i 0, então

TotDomic i nDomIBGE i Dif i (4)

e. Se Dif i 0, então

TotDomic i nDomIBGE i 1 %Dif ã j (5)

2. Cálculo das taxas geométricas de crescimento no período de 2000 e 2007

a. Domicílios do IBGE

TxGeomDomIBGE i – 1 100 (6)

b. Unidades Consumidoras da Cemig

TxGeomUCCemig i – 1 100 (7)

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99APÊNDICE C

3. Projeção do número de domicílios para o ano de 2010 para o Cenário 1

a. Considera a mínima taxa geométrica entre o domicílio e a unidade consumidora

TotDomic Cen1 i TotDomic i 1 ( ) (8)

4. Projeção do número de domicílios para o ano de 2010 para o Cenário 2

a. Considera a máxima taxa geométrica entre o domicílio e a unidade consumidora

TotDomic Cen2 i TotDomic i 1 ( ) (9)

5. Cálculo do número de habitantes por domicílio para 2010

a. Regressão Linear Simples no período de 1995 a 2008

Rel_HabDom 0,004 x 0,0576 x 4,1742 (10)

b. Variação —habitantes por domicílio no período de 2000 e 2010

∆ Rel_HabDom 1 __ (11)

c. Cálculo da relação de habitantes por domicílio em 2010 por município

Rel_HabDom i ∆ Rel_HabDom Rel_HabDom i (12)

6. Projeção da população para o ano de 2010em

a. Cenário 1

TotPopCen1 ∑ (TotDomic Cen1 i Rel_HabDom i ) (13)

b. Cenário 2

TotPopCen2 ∑ (TotDomic Cen2 i Rel_HabDom i ) (14)

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100APÊNDICE C

Descrição das variáveis:

[ i ] – número de municípios em Minas Gerais;

[ j ] – número de mesorregiões em Minas Gerais ;

nDomIBGEAno [i] – número de domicílios do IBGE por município

nUCAno[i] – número de unidades consumidoras por município

DifAno [i] – diferença entre o número de domicílios e o de unidades consumidoras por município

%DifAno [i]– percentual de diferença em relação ao total da diferença dos municípios na área deconcessão

%Dif Ano mesorregião [j] – média do percentual de diferença dos municípios em cada mesorregião

TotDomicAno [i] – total de domicílios por município corrigidos com a subenumeração

TxGeomDomIBGE [i] – taxa geométrica de crescimento dos domicílios do IBGE na área de concessãoda Cemig

TxGeomUCCemig [i] – taxa geométrica de crescimento das unidades consumidoras na área deconcessão Cemig

TotDomicCen1 2010 [i] – total de domicílios por município projetados para o ano de 2010 no cenário 1

TotDomicCen2 2010[i] – total de domicílios por município projetados para o ano de 2010 no cenário 2

Rel_HabDomAno – equação linear da reta para o cálculo da relação entre habitantes por domicílio

Δ Rel_HabDom [i] – variação da relação entre habitantes por domicílio nos anos de 2010 e 2000

Rel_HabDom 2010 [i] – projeção da relação de habitantes por domicílio por município para o ano de2010

TotPopCen1 2010 – total da população projetada por município para o ano de 2010 no cenário 1

TotPopCen2 2010 – total da população projetada por município para o ano de 2010 no cenário 2

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101ANEXO A

ASPECTOS DA TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA – ESTIMATIVAS DO IBGE

Do século XIX até a década de 1940 houve a prevalência de altas taxas de natalidade e de

mortalidade no Brasil. Com a adoção de políticas de saúde pública, avanço da medicina,

principalmente com a descoberta de antibióticos que foram importados no pós-guerra, o país

vivenciou a primeira fase de sua transição demográfica, caracterizada pelo início da queda das

taxas de mortalidade. A permanência das altas taxas de natalidade ocasionou elevadas taxas de

crescimento populacional: 2,39%, na década de 1940 e 3,04% na década de 1950. Em meados

da década de 1960 inicia-se a trajetória de declínio da taxa de natalidade com a introdução e

propagação dos métodos anticonceptivos orais no Brasil, permitindo assim a observação de

uma discreta diminuição das taxas de crescimento populacional (2,89%), no decênio de 1960 a

1970. Esse fenômeno se confirma ao longo dos 10 anos seguintes quando se constata uma taxa

de crescimento de 2,48%. No gráfico da Figura AI-01 pode-se observar que a taxa de

crescimento da população diminuiu de 3,04% ao ano, no período 1950-1960, para 1,05% ao

ano, em 2008, e poderá alcançar -0,291%, em 2050 (IBGE, 2008d, p. 48).

“Dada a tendência do processo de declínio rápido e generalizado da fecundidade no Brasil eo que está sucedendo nos países desenvolvidos e em alguns do Terceiro Mundo queiniciaram antes este processo, é bastante realista supor-se que, ao final da segunda décadado próximo século, a população do País deverá apresentar níveis de fecundidade emortalidade que, no longo prazo, lhe garantam taxas de crescimento em torno de zero”.

(CARVALHO, 2004)

Figura AI-01 – Taxa média geométrica de crescimento anual da população total40, segundo oscensos demográficos e projeção – Brasil 1950/2050

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais, Projeção da Populaçãodo Brasil por Sexo e Idade para o Período 1980-2050 – Revisão 2008.

40 População Total – É o número total de pessoas residentes e sua estrutura relativa, em determinado espaçogeográfico, no ano considerado.

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102ANEXO A

“Como conseqüências das transições da mortalidade e da fecundidade 41, o Brasil passapor profundas modificações em seu ritmo de crescimento populacional e em sua estruturaetária. Este amplo processo é reflexo de um conjunto complexo de transformações sociais,econômicas e culturais que tiveram início em meados no século XX” (RIGOTTI, 2008).

A redução da taxa de fecundidade trará impactos no crescimento da população e na estruturaetária, que poderão ser observados a partir da redução do peso da população jovem, doaumento do grau de envelhecimento da população e do crescimento da população em idadeativa até 2050. Mudanças como essa trarão impactos nas políticas públicas de educação, saúde,mercado de trabalho e previdência.

Tabela AI-01 – Taxa de fecundidade total42 e taxa específica de fecundidade43, por pontos médios de grupos de

idade quinquenais, ao meio de cada ano civil – Brasil 1980/2050

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais, Projeção daPopulação do Brasil por Sexo e Idade para o Período 1980-2050 – Revisão 2008.

As projeções feitas pelo IBGE consideravam que a fecundidade de 2,1 seria alcançada entre

2010 e 2015, o que ocorreu entre 2000 e 2005 e a população brasileira chegaria à situação

estacionária em torno de 2063, quando começaria a diminuir em termos absolutos. A PNAD de

41 A definição de transição aplicada nesse contexto é a mudança de altas para baixas taxas de mortalidade efecundidade.42 Taxa de fecundidade total − Número de filhos que, em média, teria uma mulher, pertencente a uma coortehipotética de mulheres, que durante sua vida fértil tiveram seus filhos de acordo com as taxas de fecundidade poridade do período em estudo e não estiveram expostas aos riscos de mortalidade desde o nascimento até o términodo período fértil.43 Taxa específica de fecundidade ou Taxa de fecundidade por idade − Divisão do número de filhos tidos nascidosvivos de mulheres de um grupo de idade, em um período de tempo próximo à data do censo demográfico,usualmente os últimos 12 meses, pelo total de mulheres do mesmo grupo etário. É calculada, geralmente, porgrupo quinquenal de idade, desde os 15 até os 49 anos.

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103ANEXO A

2004 indicou uma Taxa de Fecundidade Total - TFT de 2,1 no nível de reposição da população.

O horizonte da fecundidade futura para o IBGE, considerando a TFT de 2030, como tendência,

passou de 1,92 para 1,59 (IBGE, 2006). Na revisão da projeção da população ocorrida em 2008

essa taxa registrou 1,5, conforme apresentado na Tabela AI-01.

Até 1960, a taxa de fecundidade total, estimada para o País, era ligeiramente superior a 6 filhos

por mulher. A Revisão 2008 da Projeção da População do Brasil por Sexo e Idade para o

Período 1980-2050 incorpora a revisão da trajetória recente e futura da fecundidade, com base

nas informações provenientes da PNAD de 2002 a 2006, cujo nível limite se estabilizaria em

1,5 filho por mulher (hipótese recomendada). Nas projeções atuais, de acordo com o

apresentado na Figura AI-02, o Brasil alcançará uma taxa de crescimento zero em 2040.

A melhoria das condições de habitação, particularmente o aumento relativo do número de

domicílios com saneamento básico adequado e a ampliação da cobertura dos serviços de saúde,

vem contribuindo para reduzir as mortes infantis. A taxa de mortalidade infantil continua em

declínio, passando de 35,20‰ para 24,32‰, entre 1997 e 2007. O Rio Grande do Sul foi o

estado que registrou a menor taxa de mortalidade infantil (13,50‰) e Alagoas, com 50,00‰,

apresentou a mais elevada, em 2007 (Tabela AI-02).

Figura AI-02 – Evolução da população total, segundo os censos demográficos e projeção Brasil – 1950/2050.

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais, Projeçãoda População do Brasil por Sexo e Idade para o Período 1980-2050 – Revisão 2008.

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104ANEXO A

Tabela AI-02 - Taxa de fecundidade total, taxa bruta de natalidade, taxa bruta de mortalidade, taxa de

mortalidade infantil e esperança de vida ao nascer, por sexo, segundo as Grandes Regiões e

Unidades da Federação – 2007.

Total Homens Mulheres

Brasil 1,95 16,70 6,23 24,32 72,7 69,0 76,5

Norte 2,60 21,12 4,89 25,00 71,6 68,8 74,6

Rondônia 1,92 19,38 5,13 23,70 71,2 68,5 74,1

Acre 3,10 25,05 5,06 30,70 71,4 68,8 74,1

Amazonas 2,22 21,33 4,50 25,90 71,6 68,6 74,7

Roraima 2,70 29,47 4,96 19,10 69,9 67,5 72,5

Pará 2,51 20,11 4,88 24,40 72,0 69,1 75,0

Amapá 2,66 28,68 4,91 23,90 70,4 66,6 74,4

Tocantins 2,26 19,67 5,53 27,30 71,3 69,1 73,6

Nordeste 2,29 19,74 6,66 35,60 69,7 66,2 73,4

Maranhão 2,58 21,74 6,63 39,20 67,6 63,8 71,7

Piauí 2,19 20,92 6,40 28,20 68,9 66,0 72,1

Ceará 2,08 18,87 6,52 29,70 70,3 66,0 74,7

Rio Grande do Norte 2,38 18,60 6,60 34,80 70,4 66,7 74,4

Paraíba 2,18 17,99 7,43 38,00 69,0 65,6 72,6

Pernambuco 2,30 17,85 7,44 38,40 68,3 64,9 71,9

Alagoas 2,22 24,24 7,23 50,00 66,8 62,9 70,9

Sergipe 2,08 21,37 6,00 33,80 70,9 67,6 74,4

Bahia 1,90 19,72 6,13 33,40 72,0 68,8 75,4

Sudeste 1,62 14,85 6,39 17,70 74,1 70,1 78,2

Minas Gerais 1,84 16,00 6,06 20,40 74,6 71,3 78,2

Espírito Santo 1,88 17,20 5,93 18,90 73,7 70,1 77,5

Rio de Janeiro 1,57 13,79 7,34 19,60 73,1 68,8 77,6

São Paulo 1,62 14,49 6,22 15,50 74,2 70,1 78,6

Sul 1,78 13,38 6,12 16,10 74,7 71,4 78,2

Paraná 1,82 14,06 5,88 18,60 74,1 71,0 77,4

Santa Catarina 1,87 13,61 5,45 16,10 75,3 72,1 78,6

Rio Grande do Sul 1,67 12,58 6,72 13,50 75,0 71,4 78,8

Centro-Oeste 2,01 17,34 5,26 18,90 73,7 70,4 77,3

Mato Grosso do Sul 1,69 17,65 5,72 18,00 73,8 70,5 77,2

Mato Grosso 2,35 18,27 5,14 20,40 73,1 69,6 76,9

Goiás 1,87 16,47 5,53 19,40 73,4 70,2 76,8

Distrito Federal 1,82 18,02 4,31 16,80 75,3 71,7 79,2

Fontes: Projeto IBGE/Fundo de População das Nações Unidas - UNFPA/BRASIL (BRA/02/P02), População e Desenvolvimento: Sistematiza-ção das Medidas e Indicadores Sociodemográficos Oriundos da Projeção da População por Sexo e Idade, por Método Demográfico, dasGrandes Regiões e Unidades da Federação para o Período 1991/2030; IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2007.

Esperança de vida ao nascerGrandes Regiõese

Unidades da Federação

Taxa demortalidade

infantil(‰)

Taxa defecundidade

total

Taxabruta de

natalidade(‰)

Taxabruta de

mortalidade(‰)

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105ANEXO A

Figura AI-03 – Estimativas e projeção da esperança de vida44 ao nascer, por sexo –

Brasil – 1930/2100

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais, Projeção da Populaçãodo Brasil por Sexo e Idade para o Período 1980-2050 – Revisão 2008.

Na análise feita, o aumento absoluto e relativo da população idosa no Brasil é conseqüência do

crescimento da esperança de vida ao nascer combinado com a queda do nível geral da

fecundidade. A vida média ao nascer, período entre 1997 e 2007, cresceu em 3,4 anos,

registrando a esperança média de vida ao nascer de 72,7 anos de idade em 2007, como pode ser

observado na Figura AI-03 (IBGE, 2008c, p. 23).

Observa-se no gráfico da Figura AI-04 uma redução na participação relativa de crianças e

jovens com o relativo peso da população adulta e idosa, caracterizando assim o envelhecimento

da população. Em 2008, enquanto as crianças de 0 a 14 anos de idade correspondiam a 26,47%

da população total, o contingente com 65 anos ou mais de idade representava 6,53%. Em 2050,

o primeiro grupo representará 13,15%, ao passo que a população idosa ultrapassará os 22,71%

da população total.

Em 2007, a PNAD apontava para um total de 8,9 milhões de pessoas nesta faixa etária, 4,7%

da população total. Outro ponto notório foi a redução nos últimos 10 anos no número de

44 Esperança de vida, expectativa de vida ou vida média em uma idade x qualquer − É o número médio de anosque um indivíduo de idade x esperaria viver a partir desta idade. Particularmente, se x = 0, tem-se a expectativa devida ao nascimento.

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106ANEXO A

crianças e adolescentes de até 14 anos de idade, onde em 1997 esse contingente representava

30,8% da população, passando para 25,4% em 2007 (Figura AI-05 e Tabela AI-03).

“O efeito combinado da redução dos níveis da fecundidade e da mortalidade no Brasil temproduzido transformações no padrão etário da população do Brasil, sobretudo a partir demeados dos anos de 1980. O formato tipicamente triangular da pirâmide populacional, comuma base alargada, está cedendo lugar a uma pirâmide populacional característica de umasociedade em acelerado processo de envelhecimento” (IBGE, 2008d, p. 51).

Figura AI-04 – Participação relativa dos grandes grupos de idade na população total – Brasil –

1980/2050.

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais, Projeção da Populaçãodo Brasil por Sexo e Idade para o Período 1980-2050 – Revisão 2008.

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107ANEXO A

Figura AI-05 – Participação relativa dos grandes grupos de idade na população

total – Brasil – 1980/2050.

Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2007.

Tabela AI-03 − População residente, por grupos de idade, segundo as Grandes Regiões, Unidades

da Federação e Regiões Metropolitanas - 2007.

Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2007.

Brasil e Grandes Regiões

Menos de 1ano 1 a 4 anos 5 e 6 anos 7 a 9 anos

Brasil 189.820 2.581 11.275 6.134 10.470Norte 14.039 286 1.142 589 981Nordeste 52.305 826 3.524 1.933 3.144Sudeste 80.845 920 4.198 2.309 4.101Sul 27.704 322 1.442 811 1.425Centro-Oeste 13.563 207 862 434 731

10 a 14anos 15 a 17 anos 18 a 19 anos 20 a 24 anos 25 a 29 anos

Brasil 17.848 10.262 6.963 16.882 16.158Norte 1.626 896 573 1.370 1.272Nordeste 5.442 3.128 2.097 5.016 4.462Sudeste 6.919 3.979 2.756 6.850 6.818Sul 2.443 1.426 957 2.291 2.259Centro-Oeste 1.274 749 522 1.223 1.246

30 a 49anos 50 a 59 anos 60 a 64 anos 65 a 69 anos 70 anos ou

maisBrasil 53.164 18.128 6.164 4.914 8.877

Norte 3.470 923 297 240 374Nordeste 13.375 4.214 1.521 1.246 2.377Sudeste 23.935 8.613 2.883 2.308 4.256Sul 8.110 3.057 1.037 782 1.342Centro-Oeste 3.928 1.217 388 307 474

Grupos de idadeTotal das faixas etárias

População residente (1 000 pessoas)

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108ANEXO A

A DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA POPULAÇÃO BRASILEIRA

A densidade demográfica média da população brasileira em 2007 foi de 22,3 hab./km2 e

registra curiosas discrepâncias quando observamos a distribuição populacional no território

nacional que aponta para concentrações nas metrópoles que pode ser visto no gráfico da Figura

AI-06.

“A Região Norte, que possui 45,2% da área total do País e 8,1% da população, tem apenas4,0 hab./km2. A Região Sudeste, a mais evoluída economicamente do País, com mais de 42%da população total, é a que tem a maior densidade, com 87,4 hab./km2. “A RegiãoMetropolitana de São Paulo, com 20 milhões de pessoas, as quais equivalem a 10,5% dapopulação total do País, supera todas as 26 Unidades da Federação” (IBGE, 2008c, p. 21).

A razão de sexo no Brasil em 2007 (95,3 homens para cada 100 mulheres), representada no

gráfico da Figura AI-07, deve-se em parte à sobremortalidade masculina. A Região

Metropolitana de Curitiba obteve a mesma taxa encontrada para o Brasil, enquanto as de

Recife e Rio de Janeiro apresentaram as menores taxas, com 87,8 e 88,5 homens para cada 100

mulheres, respectivamente (IBGE, 2008c, p. 22).

Figura AI-06 – Densidade Demográfica, segundo as Grandes Regiões - 2007.

Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2007.

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109ANEXO A

Figura AI-07 – Razão de Sexo segundo as Regiões Metropolitanas - 2007.

Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2007.

Em 2007, a razão de dependência45 era de 48,6%, sendo que 37,8 corresponde à população

jovem e 10,8% referiu-se à população idosa (Figura AI-08). As regiões Norte (59,5%) e

Nordeste (54,7%) possuem as maiores razões de dependência, com maior peso para a

população jovem, 52,5% e 44%, respectivamente. O menor índice se encontra no Estado de

Santa Catarina, 41,4%, enquanto no Acre o valor é de 66,5%, “(...) o que expressa

desigualdades territoriais bastante significativas” (IBGE, 2008c, p. 23).

Figura AI-08 – Razão de dependência, segundo as Grandes Regiões e Unidades da Federação - 2007.

45 Esse indicador expressa a proporção de pessoas em idade potencialmente inativa de uma população, em relaçãoa 100 pessoas em idade potencialmente ativa ou disponível para as atividades econômicas. É calculado pela razãoentre as populações de 0 a 14 anos e de 65 anos ou mais de idade e o segmento populacional de 15 a 64 anos deidade.

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110ANEXO A

Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2007.

O movimento migratório observado mantém a mesma tendência observada em 1990 indicando

uma “(...) certa estabilidade dos movimentos migratórios brasileiros”. Nordeste e Sul são as

regiões que apresentam maiores proporções de população natural46, com 97,2% e 94,0%,

respectivamente (Figura AI-9). O Centro-Oeste possui um contingente de população natural

(69,7%) e o maior de migrantes (30,3%), provenientes das Regiões Nordeste e Sudeste (IBGE,

2008c, p 24-25).

“A diminuição sustentada da fecundidade implica em abrupta diminuição do crescimentonatural. Sendo assim as migrações passam a ser a componente mais importante para aidentificação das tendências da distribuição espacial da população” (RIGOTTI, 2008).

O total acumulado de migrantes em 2007, segundo as Grandes Regiões, foi de

aproximadamente 19,7 milhões de pessoas. Observando o gráfico da Figura AI-10, percebe-se

que o grupo que teve maior peso no contingente de emigrantes brasileiros foi o de nordestinos,

com 10,5 milhões (53,5%) do total acumulado. Deste total 66,7% se dirigiu para o Sudeste

(IBGE, 2008c, p. 25).

Figura AI-09 –Percentual dos naturais e não-naturais, segundo as Unidades da Federação de nascimento – 2007.

Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2007.

46 População natural − população residente cujo local de nascimento ocorre na própria região.

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111ANEXO A

Figura AI-10 – Emigrantes, segundo as Grandes Regiões de nascimento - 2007.

Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2007.

A Figura AI-11 representa a distribuição acumulada da imigração, sendo que o maior

percentual de participação referiu-se à Região Sudeste com 9,9 milhões (50,1%) de um total de

19,7 milhões de imigrantes. O imigrante nordestino representou no total acumulado do Sudeste

71,2% (IBGE, 2008c, p. 26).

Figura AI-11 – Imigrantes, segundo as Grandes Regiões de residência - 2007.

Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2007.

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112ANEXO A

OS FLUXOS MIGRATÓRIOS E PRINCIPAIS TENDÊNCIAS PARA ADISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA POPULAÇÃO BRASILEIRA.

Em RIGOTTI (2008) é apresentada uma discussão acerca do fenômeno da migração interna,

um dos principais responsáveis pelos problemas sociais metropolitanos, observados a partir de

aspectos demográfico e geográfico. O ritmo de crescimento da população e seu envelhecimento

(aspectos demográficos) influenciam na propensão a migrar devido à existência de uma

população jovem no país. Sob o aspecto geográfico, há a localização das metrópoles,

influenciando na migração e sendo a grande responsável pela (re)distribuição espacial da

população brasileira.

As curvas apresentadas no gráfico da Figura AI-12, no período entre 1986-1991 a 1995-2000,

mostram que o padrão dos dois períodos é semelhante e que a propensão à migração é mais

elevada nos grupos etários de 20 a 24 e 25 a 29 anos para a curva de 1991.

O autor enfatiza que é arriscado tentar prever exatamente como será o padrão etário e também

o nível das migrações brasileiras nas próximas décadas, mas que a partir desse estudo, é

possível apresentar alguns cenários alternativos.

Dentro dos cenários possíveis tem-se que a migração continuará a ocorrer no país devido à

estrutura etária da população brasileira. A forte influência do estado de São Paulo em relação

às outras unidades da federação ainda continuará a prevalecer, com saldos migratórios

positivos para São Paulo. Atualmente a RMSP47 é a grande responsável pela (re)distribuição

espacial da população brasileira.

Ocorre um enfraquecimento no fluxo migratório com o Nordeste, apresentando saldos

positivos para algumas regiões como o Ceará e o Rio Grande do Norte. Mesmo que de forma

inicial, é uma tendência que tende a permanecer. É também responsável pelo envio de

contingentes populacionais para o Oeste, Mato Grosso do Sul, Paraná e Sul-Sudoeste de Minas

Gerais.

“Uma outra tendência que parece se delinear é a ocorrência de algumas regiões doNordeste já apresentarem saldos líquidos positivos com São Paulo, provavelmenterelacionados à migração de retorno” (RIGOTTI, 2008, p. 11)

47 RMSP – Região Metropolitana de São Paulo

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113ANEXO A

As migrações entre as regiões metropolitanas e cidades polos continuarão a determinar esses

fluxos regionais, com a consolidação de alguns centros das Regiões Sul e Centro-Oeste como

fornecedores de matérias primas e produtos alimentícios.

Figura AI-12 – Perfil etário dos migrantes que trocaram de município de residência entre 1986-1991

a 1995-2000.

Fonte: RIGOTTI, 2008.

“O que estes cenários indicam é que haveria uma grande estabilidade do percentual demigrantes nas próximas décadas, girando em torno de pouco menos de 10% do total dapopulação brasileira. Este quadro mudaria caso viesse a ocorrer mudanças mais profundas,tanto em termos de envelhecimento quanto nos níveis das taxas específicas de migração”(RIGOTTI, 2008).

Regiões que antes eram atrativas por demandar grandes contingentes populacionais para o

crescimento e desenvolvimento do país, em uma época de intensa industrialização e

urbanização, não conseguem mais exercer o mesmo poder quando se trata de fluxo de mão de

obra qualificada. Pode ser que isso seja um indicativo da redução das diferenças regionais, pois

as pessoas preferem se deslocar para regiões próximas ao seu local de origem por

proporcionar-lhes melhor qualidade de vida.

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114ANEXO B

O CENSO DEMOGRÁFICO, A CONTAGEM, AS ESTIMATIVAS E A PROJEÇÃODE POPULAÇÃO.

A cada dez anos, o IBGE realiza o Censo Demográfico no País48 cujos resultados servem para

analisar a tendência anual de crescimento da população verificada entre um censo e outro, e

também para avaliar os fatores que compõem sua dinâmica demográfica, tais como: natalidade,

mortalidade e migração.

Embora os períodos intercensitários não sejam sempre os mesmos, e várias mudanças

ocorreram para a realização desses, do ano de 1960 ao de 1991, a data de referência retornou a

1º de setembro, mesmo contra alguns argumentos, principalmente dos estados da Região Norte,

que alegavam serem os meses de março e abril os de melhores condições climáticas para a

Região. O fator dificuldade para esse período é a proximidade com o início do ano que acarreta

geralmente atraso na liberação de verba, fator preponderante para a realização de um projeto

desse vulto.

O Censo Demográfico de 2000 retomou a realização em anos terminados em zero,

interrompida no censo de 1991, e antecipou a data de referência de 1º de setembro para 1º de

agosto. No âmbito internacional, significou a consolidação dos laços estatísticos entre os países

Argentina, Paraguai, Uruguai, Bolívia e Chile49.

“O censo brasileiro adota o conceito de população residente ou de direito, ou seja, a

população é enumerada no seu local de residência habitual”. “(...) Deviam ser recenseados

todos os moradores em domicílios particulares – permanentes e improvisados – e coletivos, na

data de referência”. Foram aplicados dois questionários, um Básico e o Questionário da

Amostra (mais extenso e complexo) que além do conteúdo básico continha um conjunto de

quesitos sobre temas como educação, religião, deficiência, migração, fecundidade, trabalho e

rendimento, entre outros, de forma que em cada domicílio apenas um questionário fosse

utilizado (IBGE, 2000a, p. 204-205).

No Censo do ano 2000 o IBGE retornou à sua tradição histórica de realização dos

recenseamentos em anos decenais, acompanhando as Recomendações Internacionais, em

48 Os Censos são operações de levantamento de dados fundamentais para a formulação de políticas públicas e para tomada de decisões acerca de investimentos privados e

governamentais. (IBGE, 2007b, p.1).49 O Projeto Censo Comum do Mercosul, iniciado em 1997 permitiu a padronização de conceitos e classificações, visando homogeneizar e fortalecer os sistemas estatísticos

nacionais e, finalmente, criar uma base de dados comum aos censos dos seis países (IBGE, 2000a, p. 30)

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115ANEXO B

particular as dos países componentes do Mercosul. Assim, optou-se pela data de 01/08/2000

como referência e início da coleta.

A Contagem da População50 de 2007 “(...) levantou os efetivos de população dos municípios,

dando visibilidade à transformação demográfica ocorrida no país desde o censo de 2000”.

Tratou-se de uma operação conjunta que abrangeu o Censo Agropecuário 2006, a Contagem da

População de 2007 e o Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos – CNEFE com o

“(...) objetivo de atualizar as estimativas populacionais e as informações sobre as atividades

econômicas realizadas no País pelos indivíduos e empresas agropecuárias” (IBGE, 2007a, p.

7-8).

A Contagem da População, que deveria ocorrer em 2005, só veio ocorrer em 2007 por motivos

orçamentários, além de que restringiu a contagem dos 5 564 municípios do País. A Contagem

da População foi realizada em 5.414 municípios com até 170 mil habitantes, ou seja, pouco

acima do limite em que o efetivo populacional causa impacto direto nos valores repassados

pelo FPM. Como em algumas Unidades da Federação apenas um ou dois municípios ficariam

fora dessa faixa por terem mais de 170 mil habitantes, o IBGE optou por incluir mais 21

municípios na pesquisa, perfazendo 97% do total de municípios do País. Para os 129

municípios restantes a população de 2007 foi estimada (IBGE, 2007a, p. 7).

“A Contagem da População abrangeu todos os moradores de domicílios particulares(permanentes e improvisados) e coletivos, na data de referência da pesquisa, na noite do dia31 de março para 1º de abril de 2007, e pesquisou variáveis referentes a características dapopulação, quais sejam: sexo, idade, relação de parentesco com o responsável pelo domicílioe migração” (IBGE, 2007c, p. 2).

Nas Estimativas da População para os 129 municípios51 levou-se em consideração umaanálise de alternativas metodológicas que dependeu de reuniões com demógrafos especialistasno assunto.

Até o ano de 2006, o IBGE utilizou um método matemático para projetar as populações dasUnidades da Federação que se baseia: a) na projeção da tendência da participação docrescimento das partes (Unidades da Federação) em relação ao crescimento total (neste caso, odo Brasil) observado entre dois censos consecutivos e b) uma projeção da população do totaldo país para a data de referência desejada. Assim, consideraram as tendências de crescimentosrelativos, observadas com os resultados dos Censos Demográficos de 1991 e 2000, e uma

50 A Contagem da População é planejada para ser realizada no meio da década, de modo a atualizar as informações sobre o número de habitantes e outras características da

população dos municípios brasileiros, constituindo-se em importante subsídio para as estimativas anuais subsequentes. (IBGE, 2007b, p. 1).

51 128 municípios e mais o Distrito Federal com população acima de 170.000 habitantes.

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116ANEXO B

projeção da população do Brasil para as respectivas datas de referência, elaborada pelo métododos componentes da dinâmica demográfica. (IBGE, 2007b, p. 2)

Essa classe de modelos de projeção considera a interação das variáveis demográficas expostasàs leis da fecundidade, mortalidade e migração – no crescimento da população, supondo que asalterações envolvidas possam ser avaliadas demograficamente através das hipótesesformuladas para o futuro.

“(...) as tendências passadas de cada um desses componentes interatuam entre si,conformando distintas estruturas etárias, operando com velocidades distintas econdicionando, dessa forma, pelo próprio “metabolismo” demográfico, as estruturas evelocidades das mudanças futuras” (PATARRA, 1996, p. 13).

O método de componentes por coortes tem como característica acompanhar as tendências dediferentes gerações no tempo constituindo a base para a projeção da população. Permite a “(...)decomposição da população em coortes e a cada coorte são aplicadas, durante o períodofuturo considerado, as taxas específicas de fecundidade, mortalidade e migração projetadas”.A projeção populacional resulta no conhecimento da evolução do volume e também daestrutura etária da população a partir dos componentes da dinâmica demográfica. Isso permite asimulação de diversos cenários que servem para avaliar os “(...) possíveis impactosdemográficos na sociedade em geral” (WALDVOGEL, B.; CAPASSI, 2002, p. 2755).

Figura AII-01 - Diagrama de mudança de coorte52

“São três as variáveis que intervêm na dinâmica demográfica: a fecundidade, gerandoentrada de pessoas através dos nascimentos; a mortalidade, contabilizando saída deindivíduos por morte; e a migração, que poderá atuar nos sentidos positivo ou negativo,segundo predomine a imigração ou a emigração“(OLIVEIRA; FERNANDES, 1996. p. 116).

52 Fonte: http://www.seade.gov.br/produtos/projpop/pdfs/projpop_metodologia.pdf , acessado em 11/02/2009.

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117ANEXO B

A formulação de hipóteses sobre as perspectivas futuras dos componentes da dinâmicademográfica exige atenção para manter a coerência entre os parâmetros disponíveis emtendências anteriores com aqueles que resultarão da projeção. A utilização desse método paraprojeção em pequenas áreas exige atenção pela dificuldade de se prever alterações da dinâmicada população, devido aos dados serem incompletos ou ter um pequeno número de observações.

“Estabelecer hipótese sobre cada um dos componentes da dinâmica demográfica significa:quantificar processos interligados, porém específicos; observar defasagens entre oscondicionantes e seus resultados; pressupor irreversibilidade ou não irreversibilidade decertas tendências; e transformar em números a articulação de fenômenos distintos”.

(PATARRA, 1996, p. 13)

O método dos componentes para projetar populações por sexo e idade tem sua origem naconhecida equação compensadora ou equação de equilíbrio populacional cuja expressãoanalítica é descrita da seguinte forma:

( AII-1 )

Onde:

P(t + n) = população no ano t+n,P(t) = população no ano t,B(t,t + n) = nascimentos ocorridos no período t,t+n,D(t,t + n) = óbitos ocorridos no período t,t+n,I (t,t + n) = imigrantes no período t,t+n,E(t,t + n) = emigrantes no período t,t+n,t = momento inicial da projeçãon = intervalo projetado

A equação AII-1 mostra como os componentes da dinâmica demográfica – fecundidade,gerando entrada de pessoas através dos nascimentos; mortalidade, produzindo saída por óbitose a migração, estabelecendo entrada ou saída de indivíduos, se o balanço entre imigrantes eemigrantes, na área em questão, for positivo ou negativo, respectivamente – interferem nacomposição da população futura (IBGE, 2007b, p. 7).

A Metodologia das Estimativas das Populações Residentes nos Municípios Brasileirospara 1º de julho de 2008 é uma síntese feita pelo IBGE daquilo que foi empregado naelaboração das estimativas oficiais da população do Brasil.

A importância dessas estimativas nos períodos intercensitários advém da necessidade docálculo de indicadores econômicos e sociodemográficos, bem como da necessidade dealimentar as bases de informações de Ministérios e Secretarias Estaduais e Municipais dasáreas econômica e social para a implementação e a posterior avaliação de seus respectivosprogramas de desenvolvimento e, em particular, de suas políticas sociais.

Esse documento tratou a avaliação histórica dos censos demográficos e contagens da populaçãodo Brasil desde 1980 até 2007, identificando, para cada ano, as estimativas dos níveis relativose absolutos da subenumeração de pessoas.

P(t + n) = P(t) + B(t,t + n) − D(t,t + n) + I (t,t + n) − E(t,t + n)

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118ANEXO B

As principais etapas no processo de avaliação da subenumeração censitária incluem:Projeções de população até 2007 (com hipótese de saldo migratório internacional nulo) com aspopulações de partida:

Censo Demográfico 1970, com população deslocada para 01/07/1970;

Censo Demográfico 1980, com população deslocada para 01/07/1980;

Censo Demográfico 1991, com população deslocada para 01/07/1990;

Contagem da População 1996, com população deslocada para 01/07/1995;

Censo Demográfico 2000, com população deslocada para 01/07/2000;Retroprojeções até 1970 (com hipótese de saldo migratório internacional nulo) com aspopulações de partida:

Contagem da População 2007, com população deslocada para 01/07/2005

Censo Demográfico 2000, com população deslocada para 01/07/2000;

Contagem da População 1996, com população deslocada para 01/07/1995;

Censo Demográfico 1991, com população deslocada para 01/07/1990;

Censo Demográfico 1980, com população deslocada para 01/07/1980.

O grau estimado da cobertura/subenumeração censitária identifica e resume sistematicamente aprecisão da operação censitária.

A avaliação da exatidão e qualidade dos resultados apurados pelos censos demográficos podeser classificada da seguinte forma: avaliação direta (prevê o retorno ao campo para recensearao menos uma parte da população para extrair uma medida do número de pessoas omitidas nolevantamento censitário ou incluída indevidamente) e avaliação indireta (são comparadas cifrascensitárias entre si e indicadores que representam a dinâmica populacional calculados sobre abase dos próprios censos e/ou de outras fontes de dados) (IBGE, 2008b, p.9).

A Projeção da População do Brasil por Sexo e Idade – 1980-2050 – A revisão 2008 doSistema de Projeções e Estimativas da População do Brasil abrange os níveis nacional, estaduale municipal. Cada nova informação registrada pelos censos demográficos, pesquisasdomiciliares por amostragem ou estatísticas vitais, exige que a projeção seja revista à luz dasnovas informações, devido ao fato de o método projetar separadamente cada componentedemográfico. A revisão da projeção da população do Brasil se justifica pelo fato de incorporaros parâmetros que sintetizam os níveis da fecundidade feminina até 2006, procedimento cujoresultado foi uma redução significativa no nível limite da fecundidade, comparativamente àrevisão anterior. (IBGE, 2008a, p 17).

Na realização da projeção da população do Brasil no período de 1980-2050, revisão 2008, foiutilizada a conciliação dos Censos Demográficos 1970, 1980, 1991 e 2000 e o Método dosComponentes da Dinâmica Demográfica compreendendo um intervalo de 70 anos, seguindo ascoortes de pessoas ao longo do tempo.

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119ANEXO B

Para a determinação das populações de partida da projeção, foi considerada a estrutura etáriapor sexo da população residente no Brasil enumerada pelo Censo Demográfico 198053, o quepermitiu fazer a avaliação dos resultados dos levantamentos censitários, confrontado-os com osda projeção (IBGE, 2008a, p 33).

A Revisão 2008 da Projeção da População do Brasil por Sexo e Idade para o Período 1980-2050 incorpora a revisão da trajetória recente e futura da fecundidade, com base nasinformações provenientes da PNAD54 de 2002 a 2006, cujo nível limite se estabilizaria em 1,5filho por mulher (hipótese recomendada). A taxa de mortalidade infantil vem declinando noBrasil como resultado do efeito combinado de vários fatores como: campanhas de vacinaçãoem massa, atenção ao pré-natal, aleitamento materno, agentes comunitários de saúde, entreoutras. As variáveis tipicamente associadas com as variações na mortalidade infantil vêmmostrando graduais melhorias ao longo do tempo, tais como o aumento da escolaridadefeminina, a elevação do percentual de domicílios com saneamento básico adequado(esgotamento sanitário, água potável e coleta de lixo) e um maior acesso aos serviços de saúde,proporcionando uma relativa melhoria na qualidade do atendimento pré-natal e durante osprimeiros anos de vida da criança. O Brasil continuará galgando anos na vida média de suapopulação, alcançando, em 2050, o patamar de 81,29 anos, basicamente o mesmo nível atualda Islândia (81,80), Hong Kong, China (82,20) e Japão (82,60). A esperança de vida no Brasilpoderia, na atualidade, ser superior em dois ou três anos à estimada, se não fosse o efeito dasmortes prematuras de jovens por violência. (IBGE, 2008a, p 43-45).

A Metodologia de Estimação do Número de Moradores em Domicílios Fechados

Os domicílios são classificados como fechados quando na data de referência o recenseador nãoconsegue aplicar o questionário e consequente preenchimento das informações, que pode sermotivado pela recusa do morador em prestar informações ou mesmo pela ausência de pessoasno domicílio para a entrevista. As informações de domicílios fechados, vagos e de usoocasional são utilizadas para avaliar a qualidade de cobertura do censo demográfico econtribuem indiretamente na avaliação das estimativas municipais de população (IBGE 2007e,p.1).

Os totais da população são divulgados levando-se em consideração a população residente emdomicílios particulares e coletivos. Nos demais tipos de domicílios os resultados sãoqualificados e divulgados sob forma de Sinopse Preliminar.

O Censo Demográfico de 2000 exigiu o envolvimento de um grande efetivo para promover olevantamento de mais de 169 milhões de pessoas, envolvendo o trabalho direto de cerca de 200mil pessoas, com uma abrangência de 42 milhões de domicílios em 5.507 municípios

53 “A esse respeito, é importante mencionar que a população de partida da projeção resultou de uma avaliaçãoprévia elaborada com os Censos Demográficos 1970, 1980, 1991 e 2000 e as Contagens da População 1996 e2007, conforme pode ser visto no estudo Os levantamentos censitários: níveis e padrão histórico desubenumeração populacional” (IBGE, 2008a, p 17).54 PNAD - Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio

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120ANEXO B

totalizando 49 milhões de questionários preenchidos. A compilação dos dados até torná-losdisponíveis exigiu as etapas de crítica, codificação, imputação, expansão, tabulação e análise(IBGE, 2000a, p. 104).

Para garantir a qualidade das informações foram criados indicadores que tinham comopremissa o retorno dos recenseadores a campo quando os dados dos questionários não eramaceitos nas fases de consistência.

Nessas etapas de consistência foram implementadas rotinas computacionais de imputaçãoconjugadas com ações dos supervisores que exigiram revisitas aos domicílios para regularizaras pendências. Só após a regularização era liberado o pagamento do serviço aos recenseadores.

As imputações desenvolvidas no processo foram:NIM – New Imputation Methodology – “utilizado para crítica e imputação automática de umconjunto de variáveis do Questionário da Amostra, referentes às pessoas residentes emdomicílios com até oito moradores” (IBGE, 2000a, p. 107).

DIA – Sistema de Detección e Imputación Automática de Errores para Dados Cualitativos –aplicativo que se utiliza de imputação probabilística para o tratamento de dados qualitativosdas informações do Conjunto Universo e, também para a crítica intrarregistros das informaçõespesquisadas no Questionário da Amostra, inconsistentes ou ausentes. (...) “Assim, foramdefinidos aplicativos cujas funções de crítica investigavam, em separado, por exemplo, asvariáveis dos temas Fecundidade, Migração, Trabalho, etc.” (IBGE, 2000a, p. 110).

Imputação RENDA – Essa consistência utilizou o mesmo lote de questionários da imputaçãoDIA. Consideram-se as variáveis de rendimento e variáveis explicativas dos rendimentos dosmoradores e também a identificação de cada pessoa no domicílio (IBGE, 2000a, p. 110).

A expansão da amostra do Censo Demográfico de 2000 envolveu um conjunto deprocedimentos computacionais através de rotinas pré-estabelecidas que permitiu definir asáreas de ponderação usadas na calibração dos pesos amostrais. A metodologia das fasescomplementares da expansão da amostra (feitas em 9.336 áreas de ponderação) foi aplicadaseparadamente a cada unidade da federação, respeitando-se os parâmetros de validaçãoencontrados nos cálculos das variáveis auxiliares dos domicílios e aplicando-se os pesosidentificados nas áreas de ponderação (IBGE, 2000a, p. 111).

A partir dos dados recebidos, foram calculadas as seguintes taxas de omissão, separadamente,com e sem o trabalho de reconciliação das informações (IBGE, 2000a, p. 193):

taxa de omissão de domicílios particulares ocupados;

taxa global de omissão de pessoas em domicílios particulares ocupados;

taxa de omissão de pessoas em domicílios particulares ocupados, considerados osmesmos nas duas pesquisas; e

taxas de omissão de pessoas em domicílios particulares ocupados, considerados osmesmo nas duas pesquisas, segundo as seguintes faixas de idade: menos de um ano, uma quatro anos, 5 a 14 anos, 15 a 59 e 60 anos ou mais.

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121ANEXO B

A Contagem da População de 2007 teve como objetivo a atualização das estimativas

populacionais de cada município e para tanto decidiu-se estimar a população residente em

domicílios fechados que não tiveram como ser entrevistada por diversos motivos, mesmo após

as tentativas de obtenção da entrevista, que correspondendo a 0,9% do total de domicílios

ocupados nos municípios abrangidos pela Contagem. Foram considerados também os registros

perdidos na transferência dos dados de 11 setores censitários restando, porém, os totais de

domicílios particulares ocupados e das pessoas residentes (5 800 pessoas e 1 734 domicílios).

(...) Isso posto, foram criados os registros de domicílios e pessoas com código ignorado nas

características de pessoas (IBGE, 2007a, p. 13).

Com a inovação da implementação da coleta através de PDA – Personal Digital Assistant,

foram programadas consistências que dispensaram o desenvolvimento de critérios de

imputação. Mesmo assim ainda ocorreram inconsistências que deveriam ser previstas

anteriormente, correspondendo a 0,2% da população recenseada.

Um domicílio classificado na categoria fechado representa uma não-resposta, e por isso é

considerado um erro não-amostral comum na realização de pesquisas censitárias ou por

amostragem. A estimativa do número de seus moradores em cada município é um atributo

necessário.

(...) “o procedimento consistiu em imputar, para cada município, tantos domicílios quanto os

classificados como fechados, com número de moradores de acordo com a distribuição obtida

pelo conjunto de domicílios fechados da Unidade da Federação correspondente. Assim, o total

de moradores estimado no conjunto de domicílios fechados de cada município foi obtido pela

soma dos moradores nos domicílios imputados” (IBGE, 2007a, p. 294).

Pelo fato da Contagem da População não ter sido realizada em todos os municípios brasileiros

e um dos objetivos desse levantamento ser o aperfeiçoamento das estimativas municipais, “o

IBGE julgou conveniente estimar a parcela da população moradora nos domicílios fechados

em cada um dos municípios abrangidos” (IBGE, 2007a, p. 297).

Tipos de domicílios considerados nos levantamentos do IBGE (IBGE, 2007a, p.14 e 15):

Domicílio particular permanente – considerou-se como Particular Permanente, aquele

domicílio que foi construído para servir exclusivamente à habitação e, na data de referência,

tinha a finalidade de servir de moradia a uma ou mais pessoas.

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122ANEXO B

Domicílio particular permanente fechado – considerou-se como Fechado, o domicílio

particular permanente que, na data de referência, estava ocupado, porém seus moradores,

durante todo o período da coleta, estiveram temporariamente ausentes.

Domicílio particular permanente vago – considerou-se como Vago, o domicílio particular

permanente que não tinha morador na data de referência.

Domicílio particular permanente de uso ocasional – considerou-se como de Uso Ocasional,

o domicílio particular permanente que, na data de referência, servia ocasionalmente de

moradia.

Domicílio particular improvisado – considerou-se como Improvisado, o domicílio localizado

em uma edificação que não tinha dependências destinadas exclusivamente à moradia, assim

como locais inadequados para habitação e que, na data de referência, estavam ocupados por

morador(es).

Domicílio coletivo – considerou-se como Coletivo, aquela instituição onde a relação entre as

pessoas que nela habitavam na data de referência era restrita a normas de subordinação

administrativa.

A CONCILIAÇÃO CENSITÁRIA

A conciliação censitária combinada com o Método das Componentes Demográficas constituiuma ferramenta demográfica que visa, em sua concepção, obter as estruturas esperadas porsexo e idade das populações nos levantamentos censitários, à luz do conhecimento dosparâmetros que representam a dinâmica demográfica do país. (...) Este método fundamenta-se na análise do comportamento das componentes demográficas – fecundidade, mortalidade emigração – a partir da informação censitária, e identificando as tendências da dinâmicademográfica (IBGE, 2008a, p.9).

A conciliação demográfica procura aferir os níveis esperados e estruturas etárias por sexo e

com isso estimar a subenumeração censitária total, buscando-se uma coerência entre a

informação dos censos e os eventos demográficos – nascimentos, mortes e migração.

A conciliação censitária compreende um conjunto de procedimentos demográficos realizados

pelos seguintes processos (IBGE, 2008b, p. 10):

Avaliar o grau de cobertura de cada um dos censos demográficos;

Corrigir a distribuição por sexo e idade dos censos no que toca à falta de cobertura,

subenumerações diferenciais e má declaração da idade;

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123ANEXO B

Compatibilizar a dinâmica demográfica de dois ou mais períodos intercensitários buscando

verificar a coerência dos censos com as estimativas da mortalidade, da fecundidade e da

migração, considerando o máximo de informações disponíveis e confiáveis, e

Estabelecer uma população base ou esperada para a projeção de população. Seu uso na

projeção populacional estará condicionado à intensidade do grau de

cobertura/subenumeração estimado e à coerência entre os censos adjacentes.

O melhor resultado de cobertura relativa pode ser observado no Censo Demográfico de 1980

com 98,2% e o pior deles foi a Contagem da População de 1986 com um índice de

subenumeração de pessoas de 4,9%.

O fator de ajuste das Unidades da Federação em 2000 foi de 1,0088; em 2007 as partes estimadasdas Unidades da Federação foram ajustadas em 1,0002 e as partes contadas, em 1,0286. Os fatoresde ajustes utilizados nos totais populacionais das Unidades da Federação, em 2000, e aquelesutilizados diferenciadamente para o ano de 2007, foram aplicados também aos Municípioscomponentes das Unidades da Federação a fim de que fossem mantidos os totais ajustados para asrespectivas Unidades da Federação. (IBGE, 2008b, p. 20).

A Tabela AII-01 apresenta as taxas dos níveis estimados de cobertura/subenumeração dos

censos demográficos encontradas desde 1980 (IBGE, 2008b, p. 15).

Tabela AII-01 − BRASIL – Estimativas da cobertura censitária (%) e estimativa absoluta e relativa do grau de

omissão de pessoas: 1980 - 2007

O fato de existir subenumeração nos levantamentos censitários não implica que seja uma

particularidade brasileira, pois o acompanhamento que é feito pela ONU na América Latina –

através do CEPAL – e no restante do mundo, registra essa mesma situação em maior ou menor

grau dependendo do país. Não quer dizer com isso que se dê respaldo à existência de erros,

AnosCensitários Cobertura Relativa (%) Omissão Absoluta (Em

milhares) Omissão Relativa (%)

1980 98,2 2.176,90 1,8

1991 96,4 5.491,30 3,6

1996 95,1 8.165,60 4,9

2000 97,0 5.290,50 3,0

2007 96,6 6.500,50 3,4

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais, CensosDemográficos e Projeções Populacionais.

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124ANEXO B

muito pelo contrário, pois mostra o quanto temos de melhorar as estatísticas demográficas,

devendo o controle estar presente em todas as etapas dos levantamentos censitários.

As diferenças encontradas pela conciliação censitária indicam uma convergência dos resultados

em relação à equação compensadora – natalidade, mortalidade e migração – o que não

compromete as análises de tendências intercensitárias. O estabelecimento das tendências de

crescimento da população, com vistas às estimativas populacionais a partir de 2008, dependeu

dos ajustes nas populações “(...) observadas no Censo Demográfico de 2000 e também na

Contagem da População de 2007, onde foram considerados os respectivos graus de

subenumeração estimados em tais levantamentos”. (IBGE, 2008b, p. 26).

NOTA TÉCNICA DA FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO − METODOLOGIA DE

CÁLCULO DA PROJEÇÃO DE POPULAÇÃO PARA OS MUNICÍPIOS DE MINAS

GERAIS - 2009-2020

A seguinte nota técnica foi retirada do documento de divulgação da projeção realizada pela

Fundação João Pinheiro55 com o objetivo de registrar a metodologia que foi aplicada para a

extrapolação dos dados projetados pelo IBGE no nível da Unidade da Federação para o nível

do município no Estado de Minas Gerais.

“O método aplicado para projetar a população foi o método sugerido por Pickard

(1959) e denominado, por esse autor, como Apportionment Method, ou projeção da

participação no crescimento. No Brasil este método é conhecido como Método dos

Coeficientes ou simplesmente AiBi. Sucintamente esse método consiste em projetar a

população baseando-se na contribuição de uma área pequena no crescimento

absoluto da população esperada na área maior (WALDVOGEL, 1998). No presente

estudo, a estimativa futura da população se baseou em adaptação desse método

proposto e utilizado pelo IBGE na estimativa da população dos municípios

brasileiros (IBGE, 2008). A fonte de dados utilizada foi a população observada nos

municípios mineiros no Censo Demográfico de 2000 e na Contagem de População

de 2007, ajustada segundo fatores de correção de subenumeração definidos pelo

IBGE. O horizonte da projeção populacional adotado foi 2009 a 2020.

55 Fonte: http://www.fjp.mg.gov.br/index.php/servicos/81-servicos-cei/71-projecao-da-populacao-municipal ,acessado em 20/09/2009.

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125ANEXO C

REGULAMENTO DOS SERVIÇOS DE ENERGIA ELÉTRICA56

Os artigos informados a seguir foram retirados da Resolução 456 da ANEEL57 e referem-se às

etapas que abordam o ciclo de faturamento das unidades consumidoras, bem como o

atendimento que é realizado pela concessionária de distribuição de energia para os clientes

residenciais urbanos e rurais. Portanto, não constam deste ANEXO C orientações para as

classes: comercial, industrial, poder público, iluminação pública e consumo próprio.

O propósito deste material é orientar o leitor sobre regras que regulamentam os serviços de

distribuição de energia elétrica com direitos e deveres das concessionárias e consumidores,

em especial, para o nosso caso, os clientes atendidos em baixa tensão nas classes Residencial

e Rural, nas tensões de fornecimento de 127 e 220 Volts.

Foi inserido ao final deste ANEXO C a resolução 485 que estabelece as diretrizes para

classificação na Subclasse Residencial Baixa Renda de unidade consumidora com consumo

mensal entre 80 e 220 kWh, por entendermos ser uma contribuição para o leitor no esclarecimento

de dúvidas acerca desse assunto.

RESOLUÇÃO N.º 456, DE 29 DE NOVEMBRO DE 2000

Considerando as sugestões recebidas dos consumidores, de organizações de defesa do

consumidor, de associações representativas dos grandes consumidores de energia elétrica, das

concessionárias distribuidoras e geradoras de energia elétrica, de organizações sindicais

representativas de empregados de empresas distribuidoras de energia elétrica, bem como as

sugestões recebidas em função da Audiência Pública ANEEL n.º 007/99, realizada em 5 de

novembro de 1999, resolve:

Art. 1º Estabelecer, na forma que se segue, as disposições atualizadas e consolidadas relativas

às condições gerais de fornecimento de energia elétrica a serem observadas tanto pelas

concessionárias e permissionárias quanto pelos consumidores.

DAS DEFINIÇÕES

Art. 2º Para os fins e efeitos desta Resolução são adotadas as seguintes definições mais

usuais:

56 Fonte: www.aneel.gov.br/cedoc/res2001505.pdf , sítio da ANEEL acessado em08/12/2008.

57 ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica.

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126ANEXO C

I - Carga instalada: soma das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na

unidade consumidora, em condições de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts

(kW).

II - Concessionária ou permissionária: agente titular de concessão ou permissão federal para

prestar o serviço público de energia elétrica, referenciado, doravante, apenas pelo termo

concessionária.

III - Consumidor: pessoa física ou jurídica, ou comunhão de fato ou de direito, legalmente

representada, que solicitar à concessionária o fornecimento de energia elétrica e assumir a

responsabilidade pelo pagamento das faturas e pelas demais obrigações fixadas em normas e

regulamentos da ANEEL, assim vinculando-se aos contratos de fornecimento, de uso e de

conexão ou de adesão, conforme cada caso.

XIII - Energia elétrica ativa: energia elétrica que pode ser convertida em outra forma de

energia, expressa em quilowatts-hora (kWh).

XV - Estrutura tarifária: conjunto de tarifas aplicáveis às componentes de consumo de energia

elétrica e/ou demanda de potência ativas de acordo com a modalidade de fornecimento.

XXI - Fatura de energia elétrica: nota fiscal que apresenta a quantia total que deve ser paga

pela prestação do serviço público de energia elétrica, referente a um período especificado,

discriminando as parcelas correspondentes.

O Capítulo XXIII da Aneel descreve o Grupo “B”como um grupamento composto de

unidades consumidoras com fornecimento em tensão inferior a 2,3 kV, ou, ainda, atendidas

em tensão superior a 2,3 kV e faturadas neste Grupo nos termos definidos nos arts. 79 a 81,

caracterizado pela estruturação tarifária monômia e subdividido nos seguintes subgrupos:

a) Subgrupo B1 residencial;

b) Subgrupo B1 residencial baixa renda;

c) Subgrupo B2 rural;

d) Subgrupo B2 cooperativa de eletrificação rural;

e) Subgrupo B2 serviço público de irrigação;

f) Subgrupo B3 demais classes;

g) Subgrupo B4 iluminação pública.

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127ANEXO C

XXV - Pedido de fornecimento: ato voluntário do interessado que solicita ser atendido pela

concessionária no que tange à prestação de serviço público de fornecimento de energia

elétrica, vinculando-se às condições regulamentares dos contratos respectivos.

XXVI - Ponto de entrega: ponto de conexão do sistema elétrico da concessionária com as

instalações elétricas da unidade consumidora, caracterizando-se como o limite de

responsabilidade do fornecimento.

XXVII - Potência: quantidade de energia elétrica solicitada na unidade de tempo, expressa em

quilowatts (kW).

XXVIII - Potência disponibilizada: potência que o sistema elétrico da concessionária deve

dispor para atender às instalações elétricas da unidade consumidora, segundo os critérios

estabelecidos nesta Resolução e configurada nos seguintes parâmetros:

a) unidade consumidora do Grupo “A”: a demanda contratada, expressa em quilowatts (kW);

b) unidade consumidora do Grupo “B”: a potência em kVA, resultante da multiplicação da

capacidade nominal ou regulada de condução de corrente elétrica do equipamento de proteção

geral da unidade consumidora pela tensão nominal, observado no caso de fornecimento

trifásico, o fator específico referente ao número de fases.

XXIX - Potência instalada: soma das potências nominais de equipamentos elétricos de mesma

espécie instalados na unidade consumidora e em condições de entrar em funcionamento.

XXX - Ramal de ligação: conjunto de condutores e acessórios instalados entre o ponto de

derivação da rede da concessionária e o ponto de entrega.

XXXI - Religação: procedimento efetuado pela concessionária com o objetivo de restabelecer

o fornecimento à unida unidade consumidora, por solicitação do mesmo consumidor

responsável pelo fato que motivou a suspensão.

XXXIV - Tarifa: preço da unidade de energia elétrica e/ou da demanda de potência ativas.

XXXV - Tarifa monômia: tarifa de fornecimento de energia elétrica constituída por preços

aplicáveis unicamente ao consumo de energia elétrica ativa.

XL - Unidade consumidora: conjunto de instalações e equipamentos elétricos caracterizado

pelo recebimento de energia elétrica em um só ponto de entrega, com medição

individualizada e correspondente a um único consumidor.

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128ANEXO C

XLI - Valor líquido da fatura: valor em moeda corrente resultante da aplicação das respectivas

tarifas de fornecimento, sem incidência de imposto, sobre as componentes de consumo de

energia elétrica ativa, de demanda de potência ativa, de uso do sistema, de consumo de

energia elétrica e demanda de potência reativas excedentes.

XLII - Valor mínimo faturável: valor referente ao custo de disponibilidade do sistema

elétrico, aplicável ao faturamento de unidades consumidoras do Grupo “B”, de acordo com os

limites fixados por tipo de ligação.

DA UNIDADE CONSUMIDORA

Art. 12. A cada consumidor corresponderá uma ou mais unidades consumidoras, no mesmo

local ou em locais diversos.

§ 1o O atendimento a mais de uma unidade consumidora, de um mesmo consumidor, no

mesmo local, condicionar-se-á à observância de requisitos técnicos e de segurança previstos

nas normas e/ou padrões da concessionária.

Art. 13. Em condomínios verticais e/ou horizontais, onde pessoas físicas ou jurídicas forem

utilizar energia elétrica de forma independente, cada fração caracterizada por uso

individualizado constituirá uma unidade consumidora, ressalvado o disposto no art. 14.

§ 1º As instalações para atendimento das áreas de uso comum constituirão uma unidade

consumidora, que será de responsabilidade do condomínio, da administração ou do

proprietário do prédio ou conjunto de que trata este artigo, conforme o caso.

§ 2º Prédio constituído por uma só unidade consumidora, que venha a se enquadrar na

condição indicada no “caput” deste artigo, deverá ter suas instalações elétricas internas

adaptadas para permitir a colocação de medição, de modo a serem individualizadas as

diversas unidades consumidoras correspondentes.

DA CLASSIFICAÇÃO E CADASTRO

Art. 18. A concessionária classificará a unidade consumidora de acordo com a atividade nela

exercida, ressalvadas as exceções previstas nesta Resolução.

§ 1º A concessionária deverá analisar todos os elementos de caracterização da unidade

consumidora objetivando a aplicação da tarifa mais vantajosa a que o consumidor tiver

direito, em especial quando a finalidade informada for residencial, caso em que a classificação

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129ANEXO C

será definida considerando as subclasses: Residencial, Residencial Baixa Renda ou Rural

Agropecuária Residencial.

§ 2º Quando for exercida mais de uma atividade na mesma unidade consumidora, prevalecerá,

para efeito de classificação, a que corresponder à maior parcela da carga instalada, excetuada

a unidade consumidora classificável como Serviço Público, consoante o disposto no inciso

VII, art. 20.

Art. 19. Nos casos em que a reclassificação da unidade consumidora implicar em alteração da

tarifa aplicada, a concessionária deverá proceder aos ajustes necessários conforme as

situações indicadas nos incisos I e II deste artigo, emitir comunicado específico informando

ao consumidor as alterações decorrentes e observando os prazos a seguir fixados:

I - redução da tarifa: a reclassificação deverá ser realizada imediatamente após a constatação e

a comunicação até a data da apresentação da primeira fatura corrigida; ou

II - elevação da tarifa: a comunicação deverá ser realizada, no mínimo, com 15 (quinze) dias

antes da apresentação da primeira fatura corrigida.

Art. 20. Ficam estabelecidas as seguintes classes e subclasses para efeito de aplicação de

tarifas:

I – Residencial

Fornecimento para unidade consumidora com fim residencial, ressalvado os casos previstos

na alínea “a” do inciso IV deste artigo, devendo ser consideradas as seguintes subclasses:

a) Residencial - fornecimento para unidade consumidora com fim residencial não

contemplada na alínea “b” deste inciso, incluído o fornecimento para instalações de uso

comum de prédio ou conjunto de edificações, com predominância de unidades consumidoras

residenciais; e

b) Residencial Baixa Renda - fornecimento para unidade consumidora residencial,

caracterizada como “baixa renda” de acordo com os critérios estabelecidos em regulamentos

específicos. Resolução ANEEL nº 485, DE 29 DE AGOSTO DE 2002

IV – Rural

Fornecimento para unidade consumidora localizada em área rural, em que seja desenvolvida

atividade rural, sujeita à comprovação perante a concessionária, devendo ser consideradas as

seguintes subclasses:

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130ANEXO C

a) Agropecuária

Fornecimento para unidade consumidora cujo consumidor desenvolva atividade relativa à

agricultura e/ou a criação, recriação ou engorda de animais, inclusive o beneficiamento ou a

conservação dos produtos agrícolas oriundos da mesma propriedade rural, bem como a

transformação de produtos destinados à utilização exclusivamente na unidade consumidora,

devendo ser incluída também nesta subclasse:

1. fornecimento para unidade consumidora com fim residencial, situada em propriedade rural

na qual sejam desenvolvidas quaisquer das atividades descritas no “caput” da alínea “a”,

incluída a agricultura de subsistência;

2. fornecimento para unidade consumidora com fim residencial, sob responsabilidade de

trabalhador rural; e

3. fornecimento para instalações elétricas de poços de captação de água, de uso comum, para

atender propriedades rurais com objetivo agropecuário, desde que não haja comercialização

da água.

b) Cooperativa de Eletrificação Rural

Fornecimento para cooperativa de eletrificação rural que atenda aos requisitos estabelecidos

na legislação e regulamentos aplicáveis.

c) Indústria Rural

Fornecimento para unidade consumidora em que seja desenvolvido processo industrial de

transformação e/ou beneficiamento de produtos oriundos da atividade relativa à agricultura

e/ou à criação, recriação ou engorda de animais, com potência instalada em transformadores

não superior a 112,5 kVA.

d) Coletividade Rural

Fornecimento para unidade consumidora caracterizada por grupamento de usuários de energia

elétrica, com predominância de carga em atividade classificável como agropecuária, que não

seja cooperativa de eletrificação rural.

e) Serviço Público de Irrigação Rural

Fornecimento exclusivamente para unidade consumidora em que seja desenvolvida atividade

de bombeamento d'água, para fins de irrigação, destinada à atividade agropecuária e

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131ANEXO C

explorada por entidade pertencente ou vinculada à Administração Direta, Indireta ou

Fundações de Direito Público da União, dos Estados ou dos Municípios.

f) Escola Agrotécnica

Fornecimento exclusivamente para unidade consumidora em que seja desenvolvida atividade

de ensino e pesquisa direcionada à agropecuária, sem fins lucrativos, e explorada por entidade

pertencente ou vinculada à Administração Direta, Indireta ou Fundações de Direito Público da

União, dos Estados ou dos Municípios.

Art. 21. A concessionária deverá organizar e manter atualizado cadastro relativo às unidades

consumidoras, onde conste, obrigatoriamente, quanto a cada uma delas, no mínimo, as

seguintes informações:

I - identificação do consumidor:

a) nome completo;

b) número e órgão expedidor da Carteira de Identidade ou, na ausência desta, de outro

documento de identificação oficial e, quando houver, número do Cadastro de Pessoa Física –

CPF; e

c) número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ.

II - número ou código de referência da unidade consumidora;

III - endereço da unidade consumidora, incluindo o nome do município;

IV - classe e subclasse, se houver, da unidade consumidora;

V - data de início do fornecimento;

VI - tensão nominal do fornecimento;

VII - potência disponibilizada e, quando for o caso, a carga instalada declarada ou prevista no

projeto de instalações elétricas;

VIII - valores de demanda de potência e consumo de energia elétrica ativa expressos em

contrato, quando for o caso;

IX - informações relativas aos sistemas de medição de demandas de potência e de consumos

de energia elétrica ativa e reativa, de fator de potência e, na falta destas medições, o critério

de faturamento;

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132ANEXO C

X - históricos de leitura e de faturamento referentes aos últimos 60 (sessenta) ciclos

consecutivos e completos, arquivados em meio magnético, inclusive com as alíquotas

referentes a impostos incidentes sobre o faturamento realizado;

XI - código referente à tarifa aplicável; e

XII - código referente ao pagamento de juros do Empréstimo Compulsório/ELETROBRÁS.

Parágrafo único. A concessionária deverá disponibilizar, no mínimo, os 13 (treze) últimos

históricos referidos no inciso X para consulta em tempo real.

DA MEDIÇÃO

Art. 32. A concessionária é obrigada a instalar equipamentos de medição nas unidades

consumidoras, exceto quando:

I - o fornecimento for destinado para iluminação pública, semáforos ou assemelhados, bem

como iluminação de ruas ou avenidas internas de condomínios fechados horizontais;

II - a instalação do medidor não puder ser feita em razão de dificuldade transitória, encontrada

pelo consumidor, limitada a um período máximo de 90 (noventa) dias, em que o mesmo deve

providenciar as instalações de sua responsabilidade;

III - o fornecimento for provisório; e

IV - a critério da concessionária, no caso do consumo mensal previsto da unidade

consumidora do Grupo “B” ser inferior ao respectivo valor mínimo faturável referido no art.

48;

Parágrafo único. No caso de fornecimento destinado para iluminação pública, efetuado a

partir de circuito exclusivo, a concessionária deverá instalar os respectivos equipamentos de

medição quando solicitados pelo consumidor.

Art. 37. A verificação periódica dos medidores de energia elétrica instalados na unidade

consumidora deverá ser efetuada segundo critérios estabelecidos na legislação metrológica,

devendo o consumidor assegurar o livre acesso dos inspetores credenciados aos locais em que

os equipamentos estejam instalados.

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133ANEXO C

DO CALENDÁRIO

Art. 39. A concessionária deverá organizar e manter atualizado o calendário das respectivas

datas fixadas para a leitura dos medidores, apresentação e vencimento da fatura, bem como de

eventual suspensão do fornecimento, o qual estará sujeito à fiscalização da ANEEL.

Parágrafo único. Qualquer modificação das datas do calendário deverá ser previamente

comunicada ao consumidor, por escrito.

DA LEITURA E DO FATURAMENTO

Art. 40. A concessionária efetuará as leituras, bem como os faturamentos, em intervalos de

aproximadamente 30 (trinta) dias, observados o mínimo de 27 (vinte e sete) e o máximo de 33

(trinta e três) dias, de acordo com o calendário respectivo.

§ 1º O faturamento inicial deverá corresponder a um período não inferior a 15 (quinze) nem

superior a 47 (quarenta e sete) dias.

§ 2º Havendo necessidade de remanejamento de rota ou reprogramação do calendário,

excepcionalmente, as leituras poderão ser realizadas em intervalos de, no mínimo 15 (quinze)

e no máximo 47 (quarenta e sete) dias, devendo a modificação ser comunicada aos

consumidores, por escrito, com antecedência mínima de um ciclo completo de faturamento.

§ 3º No caso de pedido de desligamento, mediante acordo entre as partes, o consumo e/ou a

demanda finais poderão ser estimados com base na média dos 3 (três) últimos faturamentos,

no mínimo, e proporcionalmente ao número de dias decorridos entre as datas de leitura e do

pedido, ressalvado o disposto no art. 48.

Art. 41. As leituras e os faturamentos de unidades consumidoras do Grupo “B” poderão ser

efetuados em intervalos de até 3 (três) ciclos consecutivos, de acordo com o calendário

próprio, nos seguintes casos:

I - unidades consumidoras situadas em área rural;

II - localidades com até 1000 (mil) unidades consumidoras; e

III - unidades consumidoras com consumo médio mensal de energia elétrica ativa igual ou

inferior a 50 kWh (cinquenta quilowatts-hora).

§ 1º Quando for adotado intervalo plurimensal de leitura, o consumidor poderá fornecer a

leitura mensal dos respectivos medidores, respeitadas as datas fixadas pela concessionária.

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134ANEXO C

§ 2º A adoção de intervalo plurimensal de leitura e/ou de faturamento deverá ser precedida de

divulgação aos consumidores, objetivando permitir aos mesmos o conhecimento do processo

utilizado e os objetivos pretendidos com a medida.

Art. 43. A concessionária poderá realizar a leitura em intervalos de até 12 (doze) ciclos

consecutivos, para unidades consumidoras do Grupo “B” localizadas em área rural, desde que

haja concordância do consumidor e que sejam disponibilizados os procedimentos necessários

com vistas à efetivação da autoleitura.

Parágrafo único. A concessionária deverá realizar a leitura no terceiro ciclo, sempre que o

consumidor não efetuar a autoleitura por 2 (dois) ciclos consecutivos.

Art. 48. Os valores mínimos faturáveis, referentes ao custo de disponibilidade do sistema

elétrico, aplicáveis ao faturamento mensal de unidades consumidoras do Grupo “B”, serão os

seguintes:

I - monofásico e bifásico a 2 (dois) condutores: valor em moeda corrente equivalente a 30

kWh;

II - bifásico a 3 (três) condutores: valor em moeda corrente equivalente a 50 kWh;

III - trifásico: valor em moeda corrente equivalente a 100 kWh.

§ 1º Os valores mínimos serão aplicados sempre que o consumo medido ou estimado for

inferior aos referidos neste artigo, bem como nos casos previstos nos arts. 32, 57, 70 e 71.

§ 2º Constatado, no ciclo de faturamento, consumo medido ou estimado inferior aos fixados

neste artigo, a diferença resultante não será objeto de futura compensação.

Art. 57. Em caso de retirada do medidor, por período de até 30 (trinta) dias, para fins de

aferição ou por motivo de deficiência atribuível à concessionária, o faturamento relativo a

esse período será efetuado com base na média aritmética dos 3 (três) últimos faturamentos.

§ 1º Nos casos em que a unidade consumidora permanecer por mais de 30 (trinta) dias sem o

equipamento de medição, por qualquer motivo de responsabilidade exclusiva da

concessionária, o faturamento deverá ser efetuado com base nos respectivos valores mínimos

faturáveis fixados no art. 48 ou no valor da demanda contratada.

§ 2º Não será aplicada a cobrança de consumo de energia elétrica e demanda de potência

reativas excedentes nos faturamentos efetuados de acordo com o previsto no parágrafo

anterior.

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135ANEXO C

§ 3º Tratando-se de unidade consumidora rural, sazonal ou localizada em área de veraneio ou

turismo, a concessionária deverá efetuar o faturamento determinando os consumos de energia

elétrica e as demandas de potência, se houver, com base em período anterior de características

equivalentes.

DAS COMPENSAÇÕES DO FATURAMENTO

Art. 70. Ocorrendo impedimento ao acesso para leitura do medidor, os valores faturáveis de

consumo de energia elétrica ativa, de energia elétrica e de demanda de potência reativas

excedentes, serão as respectivas médias aritméticas dos 3 (três) últimos faturamentos, e para a

demanda, deverá ser utilizado o valor da demanda contratada.

§ 1º Este procedimento somente poderá ser aplicado por 3 (três) ciclos consecutivos e

completos de faturamento, devendo a concessionária comunicar ao consumidor, por escrito, a

necessidade de o mesmo desimpedir o acesso aos equipamentos de medição.

§ 2º O acerto de faturamento, referente ao período em que a leitura não foi efetuada, deverá

ser realizado no segundo ou no terceiro ciclo consecutivo, conforme o caso, devendo as

parcelas referentes às demandas ativa e reativa serem objeto de ajuste quando o equipamento

de medição permitir registro para a sua quantificação.

§ 3º Após o terceiro ciclo consecutivo e enquanto perdurar o impedimento, o faturamento

deverá ser efetuado com base nos valores mínimos faturáveis referidos no art. 48 ou no valor

da demanda contratada, sem possibilidade de futura compensação quando se verificar

diferença positiva entre o valor medido e o faturado.

§ 4º Tratando-se de unidade consumidora rural, sazonal ou localizada em área de veraneio ou

turismo, serão aplicados os procedimentos estabelecidos no § 3º art. 57.

Art. 72. Constatada a ocorrência de qualquer procedimento irregular cuja responsabilidade

não lhe seja atribuível e que tenha provocado faturamento inferior ao correto, ou no caso de

não ter havido qualquer faturamento, a concessionária adotará as seguintes providências:

I - emitir o “Termo de Ocorrência de Irregularidade”, em formulário próprio, contemplando as

informações necessárias ao registro da irregularidade, tais como:

a) identificação completa do consumidor;

b) endereço da unidade consumidora;

c) código de identificação da unidade consumidora;

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136ANEXO C

d) atividade desenvolvida;

e) tipo e tensão de fornecimento;

f) tipo de medição;

g) identificação e leitura(s) do(s) medidor(es) e demais equipamentos auxiliares de medição;

h) selos e/ou lacres encontrados e deixados;

i) descrição detalhada do tipo de irregularidade;

j) relação da carga instalada;

l) identificação e assinatura do inspetor da concessionária; e

m) outras informações julgadas necessárias;

II - solicitar os serviços de perícia técnica do órgão competente vinculado à segurança pública

e/ou do órgão metrológico oficial, este quando se fizer necessária a verificação do medidor

e/ou demais equipamentos de medição;

III - implementar outros procedimentos necessários à fiel caracterização da irregularidade;

Art. 74. Nos casos de irregularidades referidas no art. 72, se, após a suspensão do

fornecimento, houver autorreligação à revelia da concessionária, poderão ser adotados os

seguintes procedimentos:

I - autorreligação com eliminação da irregularidade e sem o pagamento das diferenças: cobrar

o maior valor dentre os a seguir fixados:

a) valor equivalente ao serviço de religação de urgência; ou

b) 20 % (vinte por cento) do valor líquido da primeira fatura emitida após a constatação da

autorreligação.

II - autorreligação sem eliminação da irregularidade e sem o pagamento das diferenças: além

do disposto no inciso anterior, cobrar o custo administrativo adicional correspondente a, no

máximo, 30% (trinta por cento) do valor líquido da primeira fatura, emitida após a

constatação da autorreligação, devidamente revisada nos termos do inciso IV, art. 72.

“Art. 75. Para fins de revisão do faturamento nos casos de deficiência em medidor, decorrente

de aumento de carga à revelia e/ou procedimentos irregulares de que tratam o § 2o, art. 71, e

art. 72, o período de duração da irregularidade deverá ser determinado tecnicamente ou pela

análise do histórico dos consumos de energia elétrica e/ou demandas de potência.”

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137ANEXO C

§ 1º No caso de deficiência em medidor, decorrente de aumento de carga à revelia, não tendo

a concessionária obtido êxito por meio dos critérios citados no “caput” deste artigo, o período

máximo não poderá ultrapassar a 1 (um) ciclo de faturamento, incluindo a data da constatação

da irregularidade.

§ 2º No caso de procedimentos irregulares, não sendo possível à concessionária a

identificação do período de duração e, consequentemente, a apuração das diferenças não

faturadas, caberá à mesma solicitar à autoridade competente a determinação da materialidade

e da autoria da irregularidade, nos termos da legislação aplicável.

DA SUSPENSÃO DO FORNECIMENTO

Art. 90. A concessionária poderá suspender o fornecimento, de imediato, quando verificar a

ocorrência de qualquer das seguintes situações:

I - utilização de procedimentos irregulares referidos no art. 72;

II - revenda ou fornecimento de energia elétrica a terceiros sem a devida autorização federal;

III - ligação clandestina ou religação à revelia; e

IV - deficiência técnica e/ou de segurança das instalações da unidade consumidora, que

ofereça risco iminente de danos a pessoas ou bens, inclusive ao funcionamento do sistema

elétrico da concessionária.

Art. 91. A concessionária poderá suspender o fornecimento, após prévia comunicação formal

ao consumidor, nas seguintes situações:

I - atraso no pagamento da fatura relativa à prestação do serviço público de energia elétrica;

II - atraso no pagamento de encargos e serviços vinculados ao fornecimento de energia

elétrica, prestados mediante autorização do consumidor;

III - atraso no pagamento dos serviços cobráveis estabelecidos no art. 109;

IV - atraso no pagamento de prejuízos causados nas instalações da concessionária, cuja

responsabilidade tenha sido imputada ao consumidor, desde que vinculados à prestação do

serviço público de energia elétrica;

V - descumprimento das exigências estabelecidas nos arts. 17 e 31;

VI - o consumidor deixar de cumprir exigência estabelecida com base no disposto no

parágrafo único do art. 102;

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138ANEXO C

VII - quando, encerrado o prazo informado pelo consumidor para o fornecimento provisório,

nos termos no art. 111, não estiver atendido o que dispõe o art. 3º, para a ligação definitiva;

VIII - impedimento ao acesso de empregados e prepostos da concessionária para fins de

leitura e inspeções necessárias.

§ 1º A comunicação deverá ser por escrito, específica e de acordo com a antecedência mínima

a seguir fixada:

a) 15 (quinze) dias para os casos previstos nos incisos I, II, III, IV e V;

b) 30 (trinta) dias para os casos previstos no inciso VI; e

c) 3 (três) dias para os casos previstos nos incisos VII e VIII.

§ 2º Constatada que a suspensão do fornecimento foi indevida, a concessionária fica obrigada

a efetuar a religação no prazo máximo de até 4 (quatro) horas, sem ônus para o consumidor.

Art. 103. O consumidor será responsável pelas adaptações das instalações da unidade

consumidora, necessárias ao recebimento dos equipamentos de medição, em decorrência de

mudança de Grupo tarifário ou exercício de opção de faturamento.

DO ENCERRAMENTO DAS RELAÇÕES CONTRATUAIS

Art. 113. O encerramento da relação contratual entre a concessionária e o consumidor será

efetuado segundo as seguintes características e condições:

I - por ação do consumidor, mediante pedido de desligamento da unidade consumidora,

observado o cumprimento das obrigações previstas nos contratos de fornecimento, de uso do

sistema e de adesão, conforme o caso; e

II - por ação da concessionária, quando houver pedido de fornecimento formulado por novo

interessado referente à mesma unidade consumidora.

Parágrafo único. No caso referido no inciso I a condição de unidade consumidora desativada

deverá constar do cadastro, até que seja restabelecido o fornecimento em decorrência da

formulação de novo pedido de fornecimento.

RESOLUÇÃO nº 485, DE 29 DE AGOSTO DE 2002

Regulamenta o disposto no Decreto no 4.336, de 16 de agosto de 2002, que estabelece as

diretrizes para classificação na Subclasse Residencial Baixa Renda de unidade consumidora

com consumo mensal entre 80 e 220 kWh e dá outras providências.

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139ANEXO C

Art. 1. Estabelecer, na forma desta Resolução, as condições para a classificação na Subclasse

Residencial Baixa Renda de unidade consumidora com consumo mensal entre 80 e 220 kWh,

que seja atendida por circuito monofásico.

§ 1o Consideram-se como circuito monofásico, para efeito de classificação na Subclasse

Residencial Baixa Renda, os seguintes esquemas de fornecimento de energia elétrica:

I - monofásico a dois condutores (fase e neutro); e

II - monofásico a três condutores (monofásico com neutro intermediário).

§ 2o Considera-se como equivalente a circuito monofásico o fornecimento fase-fase em

sistemas com secundário sem neutro.

Art. 2. Deverá ser classificada na Subclasse Residencial Baixa Renda, sem prejuízo do que

determina a Resolução no 246, de 2002, a unidade consumidora que tenha consumo mensal

entre 80 e 220 kWh, calculado com base na média móvel dos últimos 12 (doze) meses e que

atenda cumulativamente aos seguintes requisitos, com base no Decreto no 4.102, de 24 de

janeiro de 2002, que instituiu o Programa Auxílio Gás.

I – o responsável pela unidade consumidora que satisfaça a pelo menos uma das seguintes

condições cadastrais:

a) seja inscrito do Cadastramento Único para Programas Sociais do Governo Federal, criado

pelo Decreto no 3.877, de 24 de julho de 2001; ou

b) seja beneficiário dos programas "Bolsa Escola" ou "Bolsa Alimentação", ou esteja

cadastrado como potencial beneficiário destes programas.

II – a família do responsável pela unidade consumidora possua renda mensal “per capita”

máxima equivalente a meio salário mínimo definido pelo Governo Federal, a ser comprovado

quando do atendimento de que trata o inciso I deste artigo.

§ 1o Para fazer jus ao benefício da tarifa social da Subclasse Residencial Baixa Renda, o

responsável pela unidade consumidora deverá comprovar junto à concessionária ou

permissionária o atendimento de uma das condições de que trata o inciso I deste artigo.

§ 2o Para os casos em que a ligação da unidade consumidora houver ocorrido a menos de 12

(doze) meses, deverá ser considerada a média do respectivo período.

§ 3º Para o cálculo da renda familiar mensal deverão ser obedecidos os critérios definidos no

Decreto no 4.102, de 2002.

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140ANEXO C

Art. 3. A concessionária ou permissionária deverá discriminar na fatura de energia elétrica de

toda a Subclasse Residencial Baixa Renda o valor, em reais, do desconto referente à aplicação

da tarifa social e nominar as isenções de pagamento do encargo de capacidade emergencial,

do encargo de aquisição de energia emergencial e da recomposição tarifária extraordinária.

Art. 4. Durante um prazo de 90 (noventa) dias, contados a partir da publicação desta

Resolução, fica mantido o benefício da tarifa social de baixa renda para os consumidores que

atendam, alternativamente aos critérios de classificação anteriores à Lei no 10.438, de 2002,

ou os novos critérios estabelecidos nesta Resolução.

§ 1o Neste período os consumidores poderão se cadastrar junto às concessionárias ou

permissionárias, em atendimento ao que trata o § 1o do art. 2o.

§ 2o Sem prejuízo do disposto no “caput”, a concessionária ou permissionária, além de

divulgar amplamente, deverá informar, por escrito, a todos os consumidores residenciais com

consumo médio mensal dos últimos 12 (doze) meses até 220 kWh, o disposto nesta Resolução

e a forma de inscrição para se habilitar ao benefício da tarifa social de baixa renda.

§ 3º Os consumidores poderão, a qualquer tempo, cadastrar-se junto às concessionárias ou

permissionárias para usufruir o benefício da tarifa social de baixa renda.

§ 4o As concessionárias ou permissionárias deverão comunicar ao consumidor, na fatura de

energia elétrica, todas as alterações de sua classificação tarifária, bem como as condições que

exijam pré-qualificação para obtenção do benefício da tarifa social de baixa renda.

Art. 5. Cada consumidor terá direito a uma única unidade consumidora classificada na

Subclasse Residencial Baixa Renda, de sua livre escolha, dentre as várias que eventualmente

estejam sob sua responsabilidade.

Art 6. Fica criado para cada concessionária ou permissionária um novo segmento do

subgrupo tarifário B1 – Residencial – Baixa Renda correspondente ao consumo mensal acima

do máximo regional.

Art 7. Para aplicação do benefício da tarifa social de baixa renda a concessionária ou

permissionária deverá observar o máximo regional, Anexo a esta Resolução.

Parágrafo único. A parcela do consumo mensal que ultrapassar o máximo regional será

valorada pela tarifa constante no Anexo I desta Resolução, a qual corresponde à tarifa plena

do Subgrupo B1 – Residencial, excluído o percentual correspondente à recomposição tarifária

extraordinária – RTE.

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141ANEXO C

Art. 8. O eventual aumento de receita decorrente da aplicação dos novos critérios de

classificação de unidades consumidoras na Subclasse Residencial Baixa Renda, estabelecidos

no art. 1o da Lei no 10.438, de 26 de abril de 2002, e regulamentados pela Resolução no

246/2002 e por esta Resolução, deverá ser utilizado para a modicidade tarifária conforme

disposto no art. 2o da referida Lei , nos termos do art. 10 desta Resolução.

Art. 9. Para o cálculo dos efeitos decorrentes da nova classificação de unidades consumidoras

na Subclasse Residencial Baixa Renda, nos termos do Decreto no 4.336, de 15 de agosto de

2002, deverão ser considerados os seguintes procedimentos:

I – A redução de receita corresponderá à diferença, se positiva, entre o faturamento, exclusive

o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte

Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS, que decorreria da aplicação dos

critérios vigentes, para cada concessionária ou permissionária, na data imediatamente anterior

à incidência da Lei no 10.438, de 2002, e aquele verificado em conformidade com os novos

critérios estabelecidos pelo § 1º do art. 1 da referida Lei.

II – O aumento de receita corresponderá à diferença, se negativa, entre o faturamento,

exclusive o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de

Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS, que decorreria da

aplicação dos critérios vigentes, para cada concessionária ou permissionária, na data

imediatamente anterior à incidência da Lei no 10.438, de 2002, e aquele verificado em

conformidade com os novos critérios estabelecidos no § 1º do art. 1 da mencionada Lei.

Art. 10. Os procedimentos contábeis e os critérios de compensação no Índice de Reajuste

Tarifário – IRT do aumento de receita em benefício da modicidade tarifária decorrente da

aplicação desta Resolução, serão definidos em regulamento específico a ser expedido pela

ANEEL até 17 de setembro de 2002.

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142APÊNDICE D

Informações utilizadas nas projeções e resultados projetados, utilizando-se o método propostona na

projeção da população do estado de Minas Gerais para 2010 .

Tabela ApD-01 – Descrição das variáveis utilizadas no Apêndice D

Variáveis Descrição da variávelCOD_MUN_IBGE Código IBGE do município

Status_Fonte Classificação feita para agrupar os municípios de acordo com a disponibilidade dos dados verificados

Nome do Município Nome do município

POPUL_2000 Total da população no Censo Demográfico de 2000 por município

T_DOMIC_2000 Total de domicílios particulares permanentes, exceto os vagos, no Censo Demográfico de 2000 por município

POPUL_2007 Total da população na Contagem da População de 2007 por município

T_DOMIC_2007 Total de domicílios particulares permanentes, exceto os vagos, levantados durante a Contagem da População em

2007 por município

POPUL_FJP_2010 Total da população projetada pela Fundação João Pinheiro para o ano de 2010 por município

Dom_proj_2010_C1 Total de Domicílios projetados pelo método proposto para o ano de 2010 no cenário 1 por município

Dom_proj_2010_C2 Total de Domicílios projetados pelo método proposto para o ano de 2010 no cenário 2 por município

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143APÊNDICE D

Variáveis Descrição da variávelDif entre Dom e UC 2000 Diferença entre o número de Domicílios e o de Unidades Consumidoras de Energia Elétrica por município,

calculado pelo método proposto em 2000

Dif entre Dom e UC 2007 Diferença entre o número de Domicílios e o de Unidades Consumidoras de Energia Elétrica por município,

calculado pelo método proposto em 2007

Dif_entre_DOM_UC_2010_C1 Diferença entre o número de Domicílios e o de Unidades Consumidoras de Energia Elétrica por município,

calculado pelo método proposto para o ano de 2010 - Cenário 1

Dif_entre_DOM_UC_2010_C2 Diferença entre o número de Domicílios e o de Unidades Consumidoras de Energia Elétrica por município,

calculado pelo método proposto para o ano de 2010 - Cenário 2

POPUL_Metodo_Proposto_2010_C1 Total da População projetada pelo método proposto para o ano de 2010 no cenário 1 por município

POPUL_Metodo_Proposto_2010_C2 Total da População projetada pelo método proposto para o ano de 2010 no cenário 2 por município

DIF_POP_2010_entre_PROJ_FJP_cen1 Diferença entre a população projetada pela Fundação João Pinheiro e a população calculada pelo método proposto

para o ano de 2010 - Cenário 1 por município

DIF_POP_2010_entre_PROJ_FJP_cen2 Diferença entre a população projetada pela Fundação João Pinheiro e a população calculada pelo método proposto

para o ano de 2010 - Cenário 2 por município

T_CLI_Resid_2000 Total de Unidades Consumidoras de Energia Elétrica em 2000. Os municípios fora da área de concessão da Cemig

tiveram seus totais calculados pelo método proposto, não advém de fontes oficiais e tratam-se de dados projetados.

T_CONSUMO_kWh_Resid_2000 Total de Consumo Energia Elétrica em kWh no ano de 2000. Os municípios fora da área de concessão da Cemig

tiveram seus totais calculados pelo método proposto, não advém de fontes oficiais e tratam-se de dados projetados.

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144APÊNDICE D

Variáveis Descrição da variávelT_CLI_Resid_2007 Total de Unidades Consumidoras de Energia Elétrica em 2007. Os municípios fora da área de concessão da Cemig

tiveram seus totais calculados pelo método proposto, não advém de fontes oficiais e tratam-se de dados projetados.

T_CONSUMO_kWh_Resid_2007 Total de Consumo Energia Elétrica em kWh no ano de 2007. Os municípios fora da área de concessão da Cemig

tiveram seus totais calculados pelo método proposto, não advém de fontes oficiais e tratam-se de dados projetados.

T_CLI_Resid_Proj_2010 Total de Unidades Consumidoras de Energia Elétrica projetados para o ano de 2010, considerando-se a série

histórica de 2000 a 2007. Os municípios fora da área de concessão da Cemig tiveram seus totais calculados pelo

método proposto, não advém de fontes oficiais e tratam-se de dados projetados.

T_CONSUMO_kWh_Resid_Proj_2010 Total de Consumo Energia Elétrica em kWh projetados para o ano de 2010, considerando-se a série histórica de

2000 a 2007. . Os municípios fora da área de concessão da Cemig tiveram seus totais calculados pelo método

proposto, não advém de fontes oficiais e tratam-se de dados projetados.

Consumo_consumidor_kWh_Proj_2010 Relação encontrada entre os valores projetados de consumo de energia elétrica por unidades consumidoras para o

ano de 2010. Valores expressos em kWh.

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Apêndice D - Informações utilizadas nas projeções e resultados projetados, utilizando-se o método propostona na projeção da população do estado de Minas Gerais para 2010 145

COD_MUN_IBGE Status_Fonte Nome do Município POPUL_2000 T_DOMIC_2000 POPUL_2007 T_DOMIC_2007 POPUL_FJP

_2010Dom_proj_2010_C1

Dom_proj_2010_C2

Dif entreDom e UC2000

Dif entreDom e UC2007

Dif_entre_DOM_UC_2010_C1

Dif_entre_DOM_UC_2010_C2

POPUL_Metodo_Proposto_2010_C1

POPUL_Metodo_Proposto_2010_C2

DIF_POP_2010_entre_PROJ_FJP_cen1

DIF_POP_2010_entre_PROJ_FJP_cen2

T_CLI_Resid_2000

T_CONSUMO_kWh_Resid_2000

T_CLI_Resid_2007

T_CONSUMO_kWh_Resid_2007

T_CLI_Resid_Proj_2010

T_CONSUMO_kWh_Resid_Proj_2010

Consumo_consumidor_kWh_Proj_2010

3100104 Dentro_Area_Concessão_MG Abadia dos Dourados 6.446 2.072 6.556 2.478 6.832 3.014 3.507 262 71 332 825 7.790 9.064 -958 -2.232 1.810 221.223 2.407 358.881 2.682 389.479 145,2

3100203 Dentro_Area_Concessão_MG Abaeté 22.360 6.802 22.474 8.154 23.320 9.137 9.558 -575 -415 -201 220 24.953 26.102 -1.633 -2.782 7.377 1.270.295 8.569 1.272.624 9.338 1.324.174 141,8

3100302 Dentro_Area_Concessão_MG Abre Campo 13.348 3.350 12.867 3.752 13.153 4.682 5.883 631 179 573 1.774 15.498 19.474 -2.345 -6.321 2.719 490.519 3.573 395.559 4.109 388.688 94,6

3100401 Dentro_Area_Concessão_MG Acaiaca 3.889 1.014 4.056 1.273 4.262 1.520 1.587 -133 -124 -32 35 4.843 5.057 -581 -795 1.147 165.644 1.397 129.868 1.552 108.866 70,1

3100500 Dentro_Area_Concessão_MG Açucena 11.489 2.835 11.127 3.111 11.392 4.024 5.315 687 247 1.102 2.393 13.548 17.894 -2.156 -6.502 2.148 208.204 2.864 268.771 2.922 233.258 79,8

3100609 Dentro_Area_Concessão_MG Água Boa 17.795 3.944 16.435 4.429 16.529 6.960 10.003 1.949 1.541 3.198 6.241 26.088 37.495 -9.559 -20.966 1.995 212.071 2.888 249.606 3.762 433.150 115,1

3100708 Dentro_Area_Concessão_MG Água Comprida 2.092 624 2.093 761 2.168 860 1.122 24 -120 -202 60 2.395 3.125 -227 -957 600 137.478 881 157.485 1.062 168.349 158,5

3100807 Dentro_Area_Concessão_MG Aguanil 3.562 1.099 4.054 1.851 4.378 2.093 2.746 -205 35 8 661 5.636 7.394 -1.258 -3.016 1.304 149.294 1.816 168.083 2.085 198.012 95,0

3100906 Dentro_Area_Concessão_MG Águas Formosas 17.845 4.238 18.518 5.321 19.425 7.307 9.758 1.041 406 1.517 3.968 25.561 34.134 -6.136 -14.709 3.197 417.008 4.915 402.217 5.790 414.083 71,5

3101003 Dentro_Area_Concessão_MG Águas Vermelhas 11.878 2.722 12.674 3.380 13.417 4.098 4.697 286 52 704 1.303 14.856 17.028 -1.439 -3.611 2.436 182.415 3.328 214.091 3.394 224.809 66,2

3101102 Dentro_Area_Concessão_MG Aimorés 25.105 7.138 24.232 7.888 24.781 9.876 15.221 1.421 -664 402 5.747 28.856 44.474 -4.075 -19.693 5.717 946.977 8.552 1.163.182 9.474 1.101.209 116,2

3101201 Dentro_Area_Concessão_MG Aiuruoca 6.469 1.789 6.099 2.248 6.182 2.367 2.536 -41 57 98 267 7.111 7.618 -929 -1.436 1.830 244.838 2.191 251.443 2.269 248.945 109,7

3101300 Dentro_Area_Concessão_MG Alagoa 2.800 774 2.825 971 2.935 1.083 1.183 -82 -38 37 137 3.255 3.555 -320 -620 856 63.335 1.009 78.411 1.046 75.701 72,4

3101409 Dentro_Area_Concessão_MG Albertina 2.841 794 2.872 871 2.986 1.075 1.215 148 99 213 353 3.195 3.612 -209 -626 646 112.771 772 99.906 862 113.162 131,3

3101607 Dentro_Area_Concessão_MG Alfenas 66.957 18.460 71.628 24.929 75.887 27.553 33.858 -3.583 -840 1.428 7.733 83.025 102.024 -7.138 -26.137 22.043 3.765.946 25.769 3.436.525 26.125 3.283.852 125,7

3101631 Dentro_Area_Concessão_MG Alfredo Vasconcelos 5.101 1.286 5.900 1.766 6.402 2.112 2.157 -85 -89 -90 -45 6.960 7.108 -558 -706 1.371 214.718 1.855 245.132 2.202 345.028 156,7

3101706 Dentro_Area_Concessão_MG Almenara 35.385 8.750 36.907 10.885 38.780 13.779 15.936 1.337 675 1.695 3.852 46.292 53.539 -7.512 -14.759 7.413 759.561 10.210 964.750 12.084 889.354 73,6

3101805 Dentro_Area_Concessão_MG Alpercata 6.966 1.786 7.007 2.094 7.271 2.277 2.597 28 -166 -306 14 7.378 8.415 -107 -1.144 1.758 611.957 2.260 319.567 2.583 346.325 134,1

3101904 Dentro_Area_Concessão_MG Alpinópolis 17.031 4.613 17.821 5.850 18.745 6.749 6.967 -349 -304 460 678 20.700 21.369 -1.955 -2.624 4.962 828.075 6.154 859.621 6.289 928.774 147,7

3102001 Dentro_Area_Concessão_MG Alterosa 12.976 3.740 13.286 4.845 13.874 5.435 5.775 -250 -109 15 355 15.666 16.646 -1.792 -2.772 3.990 476.330 4.954 456.260 5.420 457.640 84,4

3102050 Dentro_Area_Concessão_MG Alto Caparaó 4.673 1.275 5.048 1.662 5.365 1.985 2.022 84 89 166 203 6.044 6.157 -679 -792 1.191 171.721 1.573 157.547 1.819 161.275 88,7

3102100 Dentro_Area_Concessão_MG Alto Rio Doce 13.858 3.467 12.657 4.019 12.672 4.949 6.787 539 -215 614 2.452 16.434 22.537 -3.762 -9.865 2.928 278.742 4.234 323.659 4.335 345.156 79,6

3102209 Dentro_Area_Concessão_MG Alvarenga 5.212 1.359 4.558 1.413 4.483 1.673 2.443 222 -128 -41 729 5.330 7.784 -847 -3.301 1.137 87.502 1.541 111.553 1.714 116.707 68,1

3102308 Dentro_Area_Concessão_MG Alvinópolis 15.588 4.047 15.251 4.661 15.674 5.461 6.817 414 -226 -452 904 17.475 21.814 -1.801 -6.140 3.633 453.487 4.887 452.832 5.913 463.612 78,4

3102407 Dentro_Area_Concessão_MG Alvorada de Minas 3.527 856 3.482 965 3.590 1.428 1.911 346 260 551 1.034 4.888 6.541 -1.298 -2.951 510 61.636 705 60.132 877 63.223 72,1

3102506 Dentro_Area_Concessão_MG Amparo do Serra 5.477 1.336 5.245 1.503 5.348 1.702 2.069 102 -89 72 439 5.797 7.046 -449 -1.698 1.234 179.387 1.592 166.811 1.630 152.355 93,5

3102605 Dentro_Area_Concessão_MG Andradas 32.968 9.582 34.956 11.926 36.928 13.974 14.245 638 643 1.532 1.803 39.942 40.717 -3.014 -3.789 8.944 1.837.198 11.283 1.888.586 12.442 1.776.346 142,8

3102704 Dentro_Area_Concessão_MG Cachoeira de Pajeú 8.523 2.052 9.089 2.553 9.620 3.354 4.129 403 180 -167 608 11.573 14.247 -1.953 -4.627 1.649 142.005 2.373 158.961 3.521 156.437 44,4

3102803 Dentro_Area_Concessão_MG Andrelândia 12.310 3.440 12.035 4.456 12.365 4.681 5.052 -51 169 -111 260 13.916 15.019 -1.551 -2.654 3.491 381.022 4.287 393.983 4.792 385.860 80,5

3102852 Dentro_Area_Concessão_MG Angelândia 7.468 1.600 8.130 2.118 8.662 2.863 3.196 318 285 176 509 11.102 12.393 -2.440 -3.731 1.282 153.663 1.833 196.539 2.687 197.256 73,4

3102902 Dentro_Area_Concessão_MG Antônio Carlos 10.870 2.864 11.172 3.537 11.682 3.944 4.157 -53 -201 -380 -167 12.436 13.107 -754 -1.425 2.917 368.168 3.738 432.841 4.324 411.705 95,2

3103009 Dentro_Area_Concessão_MG Antônio Dias 10.044 2.480 9.435 3.046 9.551 3.756 4.349 319 105 374 967 12.637 14.633 -3.086 -5.082 2.161 204.949 2.941 260.017 3.382 270.147 79,9

3103207 Dentro_Area_Concessão_MG Araçaí 2.145 581 2.384 783 2.556 894 932 3 -19 0 38 2.742 2.859 -186 -303 578 98.864 802 103.977 894 107.495 120,2

3103306 Dentro_Area_Concessão_MG Aracitaba 2.086 609 1.875 716 1.865 776 1.000 -7 -149 -210 14 2.208 2.846 -343 -981 616 48.748 865 58.535 986 58.606 59,4

3103405 Dentro_Area_Concessão_MG Araçuaí 35.713 8.279 36.083 9.749 37.507 12.461 15.832 1.587 431 1.973 5.344 44.656 56.736 -7.149 -19.229 6.692 747.838 9.318 979.870 10.488 1.244.469 118,7

3103504 Dentro_Area_Concessão_MG Araguari 101.974 29.310 106.403 34.477 111.817 37.866 39.622 714 -245 258 2.014 109.446 114.521 2.371 -2.704 28.596 7.557.916 34.722 5.726.292 37.608 6.135.323 163,1

3103603 Dentro_Area_Concessão_MG Arantina 2.906 845 2.544 1.011 2.505 1.105 1.262 -10 -112 -223 -66 3.157 3.606 -652 -1.101 855 70.627 1.123 79.768 1.328 76.656 57,7

3103751 Dentro_Area_Concessão_MG Araporã 5.309 1.399 6.113 1.740 6.624 2.046 2.229 99 23 100 283 6.450 7.027 174 -403 1.300 255.776 1.717 281.363 1.946 256.013 131,6

3103801 Dentro_Area_Concessão_MG Arapuá 2.744 839 2.699 916 2.779 984 1.170 -29 -154 -392 -206 2.674 3.179 105 -400 868 115.484 1.070 119.075 1.376 116.804 84,9

3103900 Dentro_Area_Concessão_MG Araújos 6.217 1.742 7.201 2.472 7.816 2.685 2.950 -47 95 -55 210 7.961 8.746 -145 -930 1.789 248.262 2.377 271.506 2.740 283.985 103,6

3104007 Dentro_Area_Concessão_MG Araxá 78.997 22.067 87.764 27.589 94.089 31.948 32.570 -1.606 -1.611 1.983 2.605 95.014 96.864 -925 -2.775 23.673 4.053.796 29.200 4.190.145 29.965 3.841.843 128,2

3104205 Dentro_Area_Concessão_MG Arcos 32.687 8.841 34.763 11.294 36.760 13.891 14.472 -1.359 -1.368 -337 244 42.666 44.451 -5.906 -7.691 10.200 1.582.312 12.662 1.598.086 14.228 1.620.918 113,9

3104304 Dentro_Area_Concessão_MG Areado 12.228 3.450 13.181 4.438 13.998 5.120 5.225 -123 -224 -25 80 15.076 15.385 -1.078 -1.387 3.573 646.734 4.662 580.077 5.145 559.474 108,7

3104452 Dentro_Area_Concessão_MG Aricanduva 4.255 932 4.832 1.266 5.215 2.452 14.823 651 -79 968 13.339 9.300 56.221 -4.085 -51.006 281 28.248 1.345 79.052 1.484 79.170 53,3

3104502 Dentro_Area_Concessão_MG Arinos 17.709 4.121 17.592 5.025 18.178 7.017 9.608 1.165 534 2.373 4.964 25.051 34.301 -6.873 -16.123 2.956 292.818 4.491 415.324 4.644 401.172 86,4

3104700 Dentro_Area_Concessão_MG Ataléia 16.747 4.179 15.078 4.567 15.009 6.001 8.340 1.107 340 1.797 4.136 19.979 27.766 -4.970 -12.757 3.072 279.675 4.227 380.901 4.204 324.216 77,1

3104809 Dentro_Area_Concessão_MG Augusto de Lima 5.159 1.284 4.589 1.482 4.546 1.684 2.051 88 -103 48 415 5.621 6.846 -1.075 -2.300 1.196 266.187 1.585 196.037 1.636 217.513 133,0

3104908 Dentro_Area_Concessão_MG Baependi 17.523 4.576 18.016 5.857 18.839 6.298 6.684 -122 89 -365 21 20.036 21.264 -1.197 -2.425 4.698 698.872 5.768 666.825 6.663 643.046 96,5

3105004 Dentro_Area_Concessão_MG Baldim 8.155 2.215 8.274 3.012 8.614 3.479 3.512 -28 -58 284 317 10.641 10.742 -2.027 -2.128 2.243 303.967 3.070 333.462 3.195 363.795 113,9

3105103 Dentro_Area_Concessão_MG Bambuí 21.697 7.007 21.850 8.598 22.686 9.528 9.529 -106 -131 96 97 24.510 24.513 -1.824 -1.827 7.113 922.025 8.729 1.020.131 9.432 1.067.663 113,2

3105202 Dentro_Area_Concessão_MG Bandeira 5.318 1.350 5.337 1.619 5.535 2.265 2.819 397 287 811 1.365 7.412 9.225 -1.877 -3.690 953 69.378 1.332 87.626 1.454 88.981 61,2

3105301 Dentro_Area_Concessão_MG Bandeira do Sul 4.899 1.360 5.106 1.662 5.364 1.874 2.104 47 -78 -68 162 5.608 6.296 -244 -932 1.313 202.832 1.740 207.772 1.942 194.409 100,1

3105400 Dentro_Area_Concessão_MG Barão de Cocais 23.391 5.792 26.421 7.749 28.467 9.783 9.887 -663 -951 -211 -107 32.822 33.171 -4.355 -4.704 6.455 839.130 8.700 889.035 9.994 907.183 90,8

3105608 Dentro_Area_Concessão_MG Barbacena 114.126 30.820 122.377 38.607 129.751 45.906 46.347 -2.774 -3.194 -1.453 -1.012 141.221 142.577 -11.470 -12.826 33.594 5.016.096 41.801 5.012.253 47.359 4.800.254 101,4

3105707 Dentro_Area_Concessão_MG Barra Longa 7.554 1.969 6.965 2.229 6.999 2.458 2.618 90 6 215 375 7.834 8.344 -835 -1.345 1.879 224.519 2.223 190.359 2.243 191.053 85,2

3105905 Dentro_Area_Concessão_MG Barroso 18.359 4.911 19.352 5.903 20.406 7.022 7.375 -488 -813 -423 -70 21.808 22.904 -1.402 -2.498 5.399 720.114 6.716 644.988 7.445 644.735 86,6

3106002 Dentro_Area_Concessão_MG Bela Vista de Minas 9.846 2.430 9.968 2.836 10.369 3.024 3.333 -243 -78 -158 151 10.179 11.219 190 -850 2.673 333.481 2.914 280.987 3.182 262.190 82,4

3106101 Dentro_Area_Concessão_MG Belmiro Braga 3.427 966 3.067 1.139 3.046 1.351 1.545 102 20 93 287 3.982 4.553 -936 -1.507 864 166.674 1.119 170.425 1.258 178.206 141,7

3106309 Dentro_Area_Concessão_MG Belo Oriente 19.516 4.783 21.369 6.113 22.806 6.904 7.543 -80 -499 -694 -55 23.403 25.569 -597 -2.763 4.863 561.541 6.612 651.819 7.598 734.695 96,7

3106408 Dentro_Area_Concessão_MG Belo Vale 7.429 2.013 7.267 2.492 7.467 3.219 3.357 -360 -533 -95 43 9.869 10.292 -2.402 -2.825 2.373 255.222 3.025 261.958 3.314 260.392 78,6

3106507 Dentro_Area_Concessão_MG Berilo 12.979 2.803 13.214 3.766 13.772 5.276 7.073 657 226 1.235 3.032 20.295 27.208 -6.523 -13.436 2.146 165.306 3.540 229.197 4.041 259.631 64,2

3106606 Dentro_Area_Concessão_MG Bertópolis 4.436 976 4.588 1.253 4.807 1.765 2.095 259 215 581 911 6.664 7.910 -1.857 -3.103 717 67.324 1.038 85.647 1.184 89.975 76,0

3106655 Dentro_Area_Concessão_MG Berizal 3.970 894 4.399 1.250 4.712 1.500 1.606 35 -10 71 177 5.534 5.925 -822 -1.213 859 74.327 1.260 98.345 1.429 98.064 68,6

3106804 Dentro_Area_Concessão_MG Bias Fortes 4.392 1.169 3.880 1.329 3.833 1.563 1.681 132 88 221 339 4.878 5.247 -1.045 -1.414 1.037 177.633 1.241 91.842 1.342 88.751 66,1

3106903 Dentro_Area_Concessão_MG Bicas 12.793 3.720 13.638 4.637 14.433 5.424 5.487 -285 -315 -10 53 15.496 15.676 -1.063 -1.243 4.005 709.371 4.952 593.440 5.434 588.610 108,3

3107000 Dentro_Area_Concessão_MG Biquinhas 2.821 916 2.592 986 2.602 1.110 1.342 83 -38 51 283 2.840 3.433 -238 -831 833 130.272 1.024 196.943 1.059 141.520 133,6

3107109 Dentro_Area_Concessão_MG Boa Esperança 37.074 9.649 37.801 11.311 39.416 12.173 12.790 -52 -461 -552 65 38.856 40.826 560 -1.410 9.701 1.952.662 11.772 1.553.687 12.725 1.602.261 125,9

3107208 Dentro_Area_Concessão_MG Bocaina de Minas 4.983 1.486 5.034 2.426 5.232 2.389 3.352 178 741 512 1.475 6.655 9.338 -1.423 -4.106 1.308 126.165 1.685 140.522 1.877 141.076 75,2

3107307 Dentro_Area_Concessão_MG Bocaiúva 42.806 10.589 44.657 13.349 46.926 15.779 18.329 744 -434 -175 2.375 52.991 61.555 -6.065 -14.629 9.845 1.258.379 13.783 1.222.332 15.954 1.342.211 84,1

3107406 Dentro_Area_Concessão_MG Bom Despacho 39.943 11.014 42.260 13.672 44.613 17.411 17.630 -1.771 -2.338 -468 -249 52.456 53.116 -7.843 -8.503 12.785 2.292.780 16.010 2.526.990 17.879 2.516.417 140,7

3107505 Dentro_Area_Concessão_MG Bom Jardim de Minas 6.643 1.896 6.481 2.479 6.653 2.749 2.841 -41 4 -111 -19 8.002 8.269 -1.349 -1.616 1.937 160.678 2.475 188.376 2.860 171.460 60,0

3107604 Dentro_Area_Concessão_MG Bom Jesus da Penha 3.523 1.057 3.787 1.371 4.018 1.507 1.623 -62 -7 4 120 4.173 4.494 -155 -476 1.119 152.027 1.378 168.247 1.503 162.046 107,8

3107703 Dentro_Area_Concessão_MG Bom Jesus do Amparo 4.817 1.240 5.412 1.692 5.822 2.159 2.268 -215 -226 -30 79 6.968 7.319 -1.146 -1.497 1.455 197.012 1.918 258.122 2.189 346.516 158,3

3107802 Dentro_Area_Concessão_MG Bom Jesus do Galho 16.173 4.211 15.198 4.722 15.387 5.246 5.705 242 2 -221 238 16.738 18.203 -1.351 -2.816 3.969 371.775 4.720 383.037 5.467 419.639 76,8

3107901 Dentro_Area_Concessão_MG Bom Repouso 10.514 2.853 10.482 3.261 10.845 3.561 4.210 89 -291 -276 373 10.902 12.889 -57 -2.044 2.764 328.735 3.552 319.223 3.837 313.897 81,8

3108008 Dentro_Area_Concessão_MG Bom Sucesso 17.064 4.490 17.194 5.400 17.857 6.472 6.491 -482 -592 -14 5 20.434 20.494 -2.577 -2.637 4.972 630.856 5.992 728.290 6.486 636.914 98,2

3108107 Dentro_Area_Concessão_MG Bonfim 6.866 2.057 6.715 3.003 6.899 3.678 4.194 -386 -250 26 542 10.199 11.630 -3.300 -4.731 2.443 249.073 3.253 299.820 3.652 308.383 84,4

3108206 Dentro_Area_Concessão_MG Bonfinópolis de Minas 6.443 1.624 5.828 1.960 5.813 2.361 2.550 181 122 244 433 7.782 8.405 -1.969 -2.592 1.443 168.697 1.838 162.512 2.117 187.327 88,5

3108255 Dentro_Area_Concessão_MG Bonito de Minas 7.863 1.555 8.787 2.204 9.436 3.245 3.616 641 1.003 1.653 2.024 13.632 15.190 -4.196 -5.754 914 47.222 1.201 50.869 1.592 66.324 41,7

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Apêndice D - Informações utilizadas nas projeções e resultados projetados, utilizando-se o método propostona na projeção da população do estado de Minas Gerais para 2010 146

COD_MUN_IBGE Status_Fonte Nome do Município POPUL_2000 T_DOMIC_2000 POPUL_2007 T_DOMIC_2007 POPUL_FJP

_2010Dom_proj_2010_C1

Dom_proj_2010_C2

Dif entreDom e UC2000

Dif entreDom e UC2007

Dif_entre_DOM_UC_2010_C1

Dif_entre_DOM_UC_2010_C2

POPUL_Metodo_Proposto_2010_C1

POPUL_Metodo_Proposto_2010_C2

DIF_POP_2010_entre_PROJ_FJP_cen1

DIF_POP_2010_entre_PROJ_FJP_cen2

T_CLI_Resid_2000

T_CONSUMO_kWh_Resid_2000

T_CLI_Resid_2007

T_CONSUMO_kWh_Resid_2007

T_CLI_Resid_Proj_2010

T_CONSUMO_kWh_Resid_Proj_2010

Consumo_consumidor_kWh_Proj_2010

3108305 Dentro_Area_Concessão_MG Borda da Mata 14.439 4.230 14.892 5.165 15.590 5.967 6.272 -256 -507 151 456 16.921 17.786 -1.331 -2.196 4.486 626.138 5.672 673.034 5.816 642.123 110,4

3108404 Dentro_Area_Concessão_MG Botelhos 15.101 4.359 14.853 5.068 15.294 5.974 6.307 457 356 969 1.302 17.193 18.152 -1.899 -2.858 3.902 905.389 4.712 662.290 5.005 707.764 141,4

3108503 Dentro_Area_Concessão_MG Botumirim 6.834 1.490 6.435 2.007 6.520 2.867 2.891 399 546 841 865 10.924 11.016 -4.404 -4.496 1.091 82.990 1.461 90.913 2.026 89.334 44,1

3108552 Dentro_Area_Concessão_MG Brasilândia de Minas 11.473 2.823 12.821 3.698 13.770 4.485 5.193 227 -70 238 946 15.143 17.533 -1.373 -3.763 2.596 362.105 3.768 423.840 4.247 450.018 106,0

3108602 Dentro_Area_Concessão_MG Brasília de Minas 30.266 6.729 31.165 8.471 32.605 10.706 14.314 975 -406 558 4.166 40.004 53.486 -7.399 -20.881 5.754 579.619 8.877 628.275 10.148 684.100 67,4

3108701 Dentro_Area_Concessão_MG Brás Pires 5.107 1.270 4.592 1.568 4.568 2.045 2.451 242 127 418 824 6.832 8.188 -2.264 -3.620 1.028 82.400 1.441 110.431 1.627 108.876 66,9

3108800 Dentro_Area_Concessão_MG Braúnas 5.408 1.357 5.208 1.527 5.322 1.690 1.778 -145 -104 -26 62 5.595 5.887 -273 -565 1.502 120.613 1.631 164.042 1.716 156.573 91,2

3108909 Dentro_Area_Concessão_MG Brasópolis 15.165 4.050 14.452 5.025 14.710 5.445 5.585 -54 23 -8 132 16.938 17.373 -2.228 -2.663 4.104 638.207 5.002 632.641 5.453 549.851 100,8

3109006 Dentro_Area_Concessão_MG Brumadinho 26.614 7.180 31.965 12.655 35.052 14.874 20.981 -2.157 -280 6 6.113 45.803 64.608 -10.751 -29.556 9.337 1.618.113 12.935 1.560.059 14.868 1.500.293 100,9

3109204 Dentro_Area_Concessão_MG Buenópolis 10.368 2.677 9.522 2.984 9.554 3.332 4.142 175 -264 -243 567 10.721 13.327 -1.167 -3.773 2.502 272.129 3.248 300.238 3.575 288.582 80,7

3109253 Dentro_Area_Concessão_MG Bugre 3.949 1.031 3.960 1.280 4.105 1.590 2.124 136 -81 29 563 5.059 6.759 -954 -2.654 895 130.674 1.361 132.795 1.561 154.970 99,3

3109303 Dentro_Area_Concessão_MG Buritis 20.396 5.078 21.472 6.651 22.630 8.571 9.999 751 338 2.041 3.469 28.600 33.365 -5.970 -10.735 4.327 539.848 6.313 781.410 6.530 883.184 135,3

3109402 Dentro_Area_Concessão_MG Buritizeiro 25.904 6.024 26.133 7.312 27.149 9.409 10.943 1.109 681 1.895 3.429 33.613 39.093 -6.464 -11.944 4.915 673.537 6.631 717.022 7.514 793.554 105,6

3109451 Dentro_Area_Concessão_MG Cabeceira Grande 5.920 1.639 6.294 2.075 6.655 2.404 3.012 77 -241 38 646 7.214 9.038 -559 -2.383 1.562 263.590 2.316 300.230 2.366 310.855 131,4

3109501 Dentro_Area_Concessão_MG Cabo Verde 13.727 3.708 13.614 4.362 14.059 5.779 6.209 872 854 2.177 2.607 17.773 19.096 -3.714 -5.037 2.836 792.762 3.508 572.038 3.602 546.701 151,8

3109600 Dentro_Area_Concessão_MG Cachoeira da Prata 3.780 1.003 3.802 1.193 3.946 1.332 1.400 -90 -62 -8 60 4.170 4.383 -224 -437 1.093 171.390 1.255 138.316 1.340 133.636 99,7

3109709 Dentro_Area_Concessão_MG Cachoeira de Minas 10.555 2.759 10.820 3.759 11.303 4.058 4.460 108 378 314 716 12.897 14.175 -1.594 -2.872 2.651 321.114 3.381 387.025 3.744 371.386 99,2

3109808 Dentro_Area_Concessão_MG Cachoeira Dourada 2.305 639 2.470 783 2.618 847 890 27 59 50 93 2.538 2.667 80 -49 612 102.801 724 99.592 797 96.140 120,6

3109907 Dentro_Area_Concessão_MG Caetanópolis 8.571 2.299 9.490 3.063 10.162 3.762 3.782 -211 -269 -58 -38 11.652 11.714 -1.490 -1.552 2.510 458.991 3.332 466.635 3.820 485.317 127,0

3110004 Dentro_Area_Concessão_MG Caeté 36.299 9.266 39.039 12.263 41.432 13.984 15.086 -843 -424 101 1.203 45.510 49.097 -4.078 -7.665 10.109 1.502.152 12.687 1.480.272 13.883 1.446.271 104,2

3110103 Dentro_Area_Concessão_MG Caiana 4.367 1.207 4.537 1.449 4.761 1.785 1.836 168 177 261 312 5.365 5.519 -604 -758 1.039 148.761 1.272 171.040 1.524 153.311 100,6

3110301 Dentro_Area_Concessão_MG Caldas 12.766 3.897 13.901 5.226 14.811 5.756 5.972 30 172 582 798 15.665 16.253 -854 -1.442 3.867 574.569 5.054 648.103 5.174 628.371 121,4

3110400 Dentro_Area_Concessão_MG Camacho 3.533 904 3.204 1.018 3.199 1.229 1.474 133 32 137 382 3.990 4.786 -791 -1.587 771 83.492 986 77.059 1.092 89.972 82,4

3110707 Dentro_Area_Concessão_MG Cambuquira 12.538 3.535 12.520 4.119 12.961 4.431 4.510 -90 -53 176 255 13.056 13.289 -95 -328 3.625 612.200 4.172 494.059 4.255 496.643 116,7

3110806 Dentro_Area_Concessão_MG Campanário 3.419 835 3.592 1.003 3.783 1.176 1.493 -70 -282 -428 -111 4.000 5.079 -217 -1.296 905 147.097 1.285 208.584 1.604 172.688 107,7

3110905 Dentro_Area_Concessão_MG Campanha 14.098 3.856 15.169 4.802 16.101 5.431 5.546 -198 -173 -14 101 16.496 16.845 -395 -744 4.054 766.358 4.975 694.354 5.445 671.184 123,3

3111002 Dentro_Area_Concessão_MG Campestre 20.553 5.678 20.251 6.684 20.865 8.382 9.571 960 590 1.933 3.122 25.206 28.782 -4.341 -7.917 4.718 925.830 6.094 817.655 6.449 805.389 124,9

3111101 Dentro_Area_Concessão_MG Campina Verde 19.100 5.686 18.680 6.467 19.196 7.117 7.609 -236 -591 -752 -260 19.861 21.234 -665 -2.038 5.922 1.044.293 7.058 1.206.488 7.869 1.173.601 149,1

3111150 Dentro_Area_Concessão_MG Campo Azul 3.574 804 3.828 1.017 4.056 1.634 3.790 364 14 283 2.439 6.034 13.996 -1.978 -9.940 440 36.835 1.003 69.079 1.351 77.248 57,2

3111200 Dentro_Area_Concessão_MG Campo Belo 49.187 14.591 51.375 17.208 54.007 19.347 19.440 -694 -879 29 122 54.182 54.443 -175 -436 15.285 2.015.409 18.087 1.962.743 19.318 1.894.629 98,1

3111309 Dentro_Area_Concessão_MG Campo do Meio 11.436 3.033 11.476 3.586 11.900 3.894 3.962 -86 -57 -30 38 12.198 12.411 -298 -511 3.119 446.292 3.643 390.558 3.924 383.351 97,7

3111408 Dentro_Area_Concessão_MG Campo Florido 5.328 1.535 6.570 1.890 7.256 2.138 2.316 53 -40 116 294 6.165 6.678 1.091 578 1.482 332.279 1.930 381.443 2.022 361.503 178,8

3111507 Dentro_Area_Concessão_MG Campos Altos 12.819 3.506 13.184 4.041 13.788 4.335 4.662 -33 -251 -15 312 13.168 14.161 620 -373 3.539 611.359 4.292 561.308 4.350 615.841 141,6

3111606 Dentro_Area_Concessão_MG Campos Gerais 26.541 6.912 26.954 8.729 28.068 10.227 10.324 484 665 1.976 2.073 32.624 32.934 -4.556 -4.866 6.428 1.136.434 8.064 936.856 8.251 1.008.245 122,2

3111804 Dentro_Area_Concessão_MG Canápolis 10.633 2.990 11.313 3.472 11.966 3.934 4.256 187 33 158 480 11.622 12.574 344 -608 2.803 475.331 3.439 399.767 3.776 390.176 103,3

3111903 Dentro_Area_Concessão_MG Cana Verde 5.664 1.571 5.712 1.977 5.933 2.243 2.297 -83 -70 -44 10 6.718 6.880 -785 -947 1.654 176.867 2.047 175.590 2.287 175.071 76,6

3112000 Dentro_Area_Concessão_MG Candeias 14.461 4.276 15.499 5.457 16.430 6.193 6.378 225 393 403 588 17.400 17.919 -970 -1.489 4.051 512.438 5.064 489.833 5.790 489.817 84,6

3112059 Dentro_Area_Concessão_MG Cantagalo 3.838 886 3.967 1.083 4.154 1.299 1.575 89 -32 0 276 4.675 5.668 -521 -1.514 797 68.520 1.115 103.406 1.299 114.010 87,8

3112109 Dentro_Area_Concessão_MG Caparaó 5.000 1.305 4.863 1.477 4.986 1.949 2.076 327 320 571 698 6.204 6.608 -1.218 -1.622 978 174.293 1.157 164.976 1.378 165.642 120,2

3112208 Dentro_Area_Concessão_MG Capela Nova 4.964 1.284 4.598 1.522 4.631 1.861 1.967 -176 -277 -113 -7 5.977 6.318 -1.346 -1.687 1.460 103.062 1.799 124.772 1.974 114.867 58,2

3112307 Dentro_Area_Concessão_MG Capelinha 31.231 7.339 33.061 9.231 34.909 12.463 18.646 1.642 -269 515 6.698 44.060 65.919 -9.151 -31.010 5.697 778.305 9.500 821.061 11.948 1.102.007 92,2

3112406 Dentro_Area_Concessão_MG Capetinga 7.424 2.128 7.154 2.323 7.312 2.496 2.687 -74 -208 -78 113 7.234 7.788 78 -476 2.202 395.326 2.531 332.128 2.574 340.591 132,3

3112505 Dentro_Area_Concessão_MG Capim Branco 7.900 2.051 8.763 2.982 9.391 3.610 3.842 -200 -151 25 257 11.552 12.294 -2.161 -2.903 2.251 342.643 3.133 329.772 3.585 338.882 94,5

3112604 Dentro_Area_Concessão_MG Capinópolis 14.403 4.265 15.302 5.011 16.176 5.406 5.424 -43 -39 -72 -54 15.167 15.217 1.009 959 4.308 776.557 5.050 728.285 5.478 704.644 128,6

3112653 Dentro_Area_Concessão_MG Capitão Andrade 4.306 1.219 4.801 1.537 5.152 1.906 2.353 150 -25 -97 350 5.593 6.905 -441 -1.753 1.069 101.414 1.562 148.442 2.003 199.688 99,7

3112703 Dentro_Area_Concessão_MG Capitão Enéas 13.113 2.948 14.106 3.734 14.971 4.308 4.341 -149 -168 -91 -58 15.919 16.041 -948 -1.070 3.097 567.101 3.902 470.508 4.399 508.772 115,7

3112802 Dentro_Area_Concessão_MG Capitólio 7.737 2.289 7.634 3.405 7.869 4.155 5.550 -858 -418 -4 1.391 11.667 15.585 -3.798 -7.716 3.147 507.988 3.823 623.410 4.159 582.582 140,1

3113008 Dentro_Area_Concessão_MG Caraí 20.981 4.693 21.530 5.838 22.499 9.242 12.779 2.073 1.749 4.032 7.569 34.326 47.462 -11.827 -24.963 2.620 234.152 4.089 270.073 5.210 348.397 66,9

3113107 Dentro_Area_Concessão_MG Caranaíba 3.478 811 3.445 975 3.557 1.056 1.105 1 -30 -50 -1 3.762 3.937 -205 -380 810 72.728 1.005 83.192 1.106 83.547 75,5

3113206 Dentro_Area_Concessão_MG Carandaí 21.057 5.337 22.240 6.486 23.465 7.596 8.207 -412 -890 -706 -95 24.898 26.901 -1.433 -3.436 5.749 914.558 7.376 931.020 8.302 857.222 103,3

3113305 Dentro_Area_Concessão_MG Carangola 31.921 9.395 32.068 10.907 33.268 11.905 12.114 224 129 200 409 33.604 34.194 -336 -926 9.171 1.331.799 10.778 1.319.816 11.705 1.181.430 100,9

3113404 Dentro_Area_Concessão_MG Caratinga 77.789 20.889 81.731 25.258 86.087 27.713 31.235 238 -1.893 -2.317 1.205 85.736 96.631 351 -10.544 20.651 2.960.993 27.151 3.151.188 30.030 3.140.476 104,6

3113503 Dentro_Area_Concessão_MG Carbonita 8.967 2.322 10.145 3.380 10.937 4.146 4.563 103 -74 11 428 13.301 14.639 -2.364 -3.702 2.219 170.025 3.454 224.256 4.135 240.699 58,2

3113602 Dentro_Area_Concessão_MG Careaçu 5.810 1.569 6.029 1.927 6.324 2.145 2.151 -30 -41 138 144 6.599 6.617 -275 -293 1.599 335.423 1.968 285.867 2.007 266.382 132,7

3113701 Dentro_Area_Concessão_MG Carlos Chagas 21.994 5.971 20.812 6.528 21.126 8.039 9.896 1.106 376 1.309 3.166 24.600 30.283 -3.474 -9.157 4.865 684.043 6.152 819.063 6.730 732.587 108,9

3113800 Dentro_Area_Concessão_MG Carmésia 2.246 570 2.550 792 2.751 911 973 38 86 124 186 2.982 3.185 -231 -434 532 60.709 706 56.311 787 62.218 79,1

3113909 Dentro_Area_Concessão_MG Carmo da Cachoeira 11.600 2.874 11.656 3.487 12.093 4.384 4.694 451 403 1.022 1.332 14.700 15.740 -2.607 -3.647 2.423 417.171 3.084 438.076 3.362 470.616 140,0

3114006 Dentro_Area_Concessão_MG Carmo da Mata 10.400 2.899 10.942 3.698 11.530 4.256 4.359 -180 -164 44 147 12.684 12.991 -1.154 -1.461 3.079 405.308 3.862 444.090 4.212 417.465 99,1

3114105 Dentro_Area_Concessão_MG Carmo de Minas 12.545 3.118 13.657 4.089 14.550 4.471 4.765 117 325 304 598 14.944 15.927 -394 -1.377 3.001 557.693 3.764 505.863 4.167 539.886 129,6

3114204 Dentro_Area_Concessão_MG Carmo do Cajuru 17.157 4.743 18.943 6.682 20.269 7.989 9.125 -849 -496 -129 1.007 24.008 27.422 -3.739 -7.153 5.592 718.260 7.178 735.823 8.118 766.282 94,4

3114303 Dentro_Area_Concessão_MG Carmo do Paranaíba 29.460 8.440 30.712 9.885 32.265 10.624 11.118 37 -275 -376 118 30.807 32.240 1.458 25 8.403 1.386.998 10.160 1.522.935 11.000 1.555.322 141,4

3114402 Dentro_Area_Concessão_MG Carmo do Rio Claro 19.732 5.410 19.480 6.731 20.085 7.702 8.271 226 -49 754 1.323 23.337 25.062 -3.252 -4.977 5.184 995.445 6.780 972.572 6.948 1.270.454 182,9

3114501 Dentro_Area_Concessão_MG Carmópolis de Minas 14.348 3.685 15.743 5.231 16.812 5.635 6.652 -348 134 -106 911 18.227 21.517 -1.415 -4.705 4.033 546.429 5.097 599.802 5.741 561.292 97,8

3114550 Dentro_Area_Concessão_MG Carneirinho 8.910 2.709 8.859 3.014 9.157 3.373 4.206 186 -262 -306 527 9.216 11.493 -59 -2.336 2.523 463.762 3.276 636.900 3.679 741.971 201,7

3114600 Dentro_Area_Concessão_MG Carrancas 3.887 996 4.015 1.440 4.205 1.673 1.768 -48 -12 165 260 5.424 5.732 -1.219 -1.527 1.044 153.990 1.452 180.777 1.508 187.412 124,3

3114709 Dentro_Area_Concessão_MG Carvalhópolis 3.089 895 3.234 1.033 3.402 1.189 1.303 -74 -159 -147 -33 3.409 3.736 -7 -334 969 123.529 1.192 121.159 1.336 132.689 99,3

3114808 Dentro_Area_Concessão_MG Carvalhos 4.733 1.315 4.611 1.636 4.732 1.823 1.904 -79 -46 -80 1 5.451 5.693 -719 -961 1.394 114.752 1.682 129.746 1.903 125.293 65,8

3114907 Dentro_Area_Concessão_MG Casa Grande 2.264 572 2.100 639 2.115 693 799 -20 -91 -53 53 2.279 2.627 -164 -512 592 84.011 730 98.839 746 103.336 138,5

3115003 Dentro_Area_Concessão_MG Cascalho Rico 2.622 838 2.799 1.201 2.964 1.202 1.446 -27 112 -8 236 3.124 3.759 -160 -795 865 199.095 1.089 194.072 1.210 221.213 182,8

3115102 Dentro_Area_Concessão_MG Cássia 17.278 5.075 17.067 5.879 17.600 6.618 6.623 -293 -336 -116 -111 18.718 18.732 -1.118 -1.132 5.368 917.745 6.215 911.688 6.734 990.016 147,0

3115201 Dentro_Area_Concessão_MG Conceição da Barra de Minas 4.021 1.019 3.960 1.348 4.079 1.614 1.654 -90 -94 33 73 5.291 5.422 -1.212 -1.343 1.109 96.320 1.442 130.681 1.581 144.674 91,5

3115359 Dentro_Area_Concessão_MG Catas Altas 4.241 1.066 4.561 1.425 4.840 1.615 1.849 -1 -143 -202 32 5.338 6.111 -498 -1.271 1.067 130.046 1.568 135.756 1.817 159.913 88,0

3115409 Dentro_Area_Concessão_MG Catas Altas da Noruega 3.288 739 3.424 971 3.596 1.233 1.601 96 -43 92 460 4.558 5.918 -962 -2.322 643 81.723 1.014 76.723 1.141 80.028 70,1

3115458 Dentro_Area_Concessão_MG Catuji 7.332 1.583 6.597 1.824 6.566 2.828 5.440 727 265 725 3.337 10.882 20.932 -4.316 -14.366 856 69.589 1.559 107.208 2.103 117.995 56,1

3115474 Dentro_Area_Concessão_MG Catuti 5.337 1.222 5.303 1.440 5.481 1.798 2.912 200 -248 89 1.203 6.524 10.566 -1.043 -5.085 1.022 108.316 1.688 104.538 1.709 115.848 67,8

3115508 Dentro_Area_Concessão_MG Caxambu 22.129 6.072 21.009 7.631 21.354 8.809 10.285 -1.348 -736 147 1.623 26.671 31.139 -5.317 -9.785 7.420 1.036.219 8.367 905.594 8.662 860.209 99,3

3115607 Dentro_Area_Concessão_MG Cedro do Abaeté 1.289 387 1.203 491 1.214 548 582 -27 -13 32 66 1.516 1.610 -302 -396 414 44.675 504 43.870 516 48.848 94,7

3115706 Dentro_Area_Concessão_MG Central de Minas 6.548 1.926 6.590 2.237 6.840 2.441 2.833 45 -188 -394 -2 6.894 8.002 -54 -1.162 1.881 199.024 2.425 236.040 2.835 259.581 91,6

3115805 Dentro_Area_Concessão_MG Centralina 10.236 2.907 10.219 3.207 10.578 3.325 3.385 -35 2 48 108 9.726 9.902 852 676 2.942 678.454 3.205 532.058 3.277 438.518 133,8

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Apêndice D - Informações utilizadas nas projeções e resultados projetados, utilizando-se o método propostona na projeção da população do estado de Minas Gerais para 2010 147

COD_MUN_IBGE Status_Fonte Nome do Município POPUL_2000 T_DOMIC_2000 POPUL_2007 T_DOMIC_2007 POPUL_FJP

_2010Dom_proj_2010_C1

Dom_proj_2010_C2

Dif entreDom e UC2000

Dif entreDom e UC2007

Dif_entre_DOM_UC_2010_C1

Dif_entre_DOM_UC_2010_C2

POPUL_Metodo_Proposto_2010_C1

POPUL_Metodo_Proposto_2010_C2

DIF_POP_2010_entre_PROJ_FJP_cen1

DIF_POP_2010_entre_PROJ_FJP_cen2

T_CLI_Resid_2000

T_CONSUMO_kWh_Resid_2000

T_CLI_Resid_2007

T_CONSUMO_kWh_Resid_2007

T_CLI_Resid_Proj_2010

T_CONSUMO_kWh_Resid_Proj_2010

Consumo_consumidor_kWh_Proj_2010

3115904 Dentro_Area_Concessão_MG Chácara 2.370 702 2.613 1.140 2.795 1.620 1.769 -183 -211 136 285 4.544 4.962 -1.749 -2.167 885 122.378 1.351 152.028 1.484 137.875 92,9

3116001 Dentro_Area_Concessão_MG Chalé 5.663 1.528 5.465 1.702 5.588 2.106 2.355 276 194 466 715 6.484 7.251 -896 -1.663 1.252 160.428 1.508 158.938 1.640 151.002 92,1

3116100 Dentro_Area_Concessão_MG Chapada do Norte 15.225 3.109 15.449 4.095 16.083 6.193 9.780 1.069 395 1.823 5.410 25.195 39.788 -9.112 -23.705 2.040 122.814 3.700 230.114 4.370 241.443 55,3

3116159 Dentro_Area_Concessão_MG Chapada Gaúcha 7.270 1.472 10.266 2.549 11.722 4.463 5.282 564 780 2.310 3.129 18.312 21.672 -6.590 -9.950 908 90.380 1.769 149.203 2.153 165.737 77,0

3116209 Dentro_Area_Concessão_MG Chiador 2.958 856 2.893 1.051 2.973 1.472 1.826 241 173 483 837 4.226 5.242 -1.253 -2.269 615 92.950 878 101.799 989 91.143 92,2

3116308 Dentro_Area_Concessão_MG Cipotânea 6.345 1.585 6.539 2.189 6.843 2.679 2.854 104 51 491 666 8.909 9.491 -2.066 -2.648 1.481 92.261 2.138 128.127 2.188 141.779 64,8

3116407 Dentro_Area_Concessão_MG Claraval 4.242 1.222 4.295 1.466 4.469 1.739 1.982 119 16 -23 220 5.015 5.716 -546 -1.247 1.103 215.567 1.450 225.359 1.762 251.909 143,0

3116506 Dentro_Area_Concessão_MG Claro dos Poções 8.193 2.039 8.131 2.717 8.400 2.998 3.171 -65 21 -82 91 10.008 10.585 -1.608 -2.185 2.104 245.332 2.696 249.689 3.080 293.097 95,2

3116605 Dentro_Area_Concessão_MG Cláudio 22.522 5.924 24.590 8.208 26.220 9.492 10.601 -729 -324 -314 795 29.980 33.482 -3.760 -7.262 6.653 946.473 8.532 974.584 9.806 1.035.386 105,6

3116803 Dentro_Area_Concessão_MG Coluna 9.369 2.061 9.281 2.473 9.581 3.516 4.776 648 372 963 2.223 13.278 18.037 -3.697 -8.456 1.413 156.706 2.101 144.461 2.553 146.536 57,4

3116902 Dentro_Area_Concessão_MG Comendador Gomes 2.842 815 3.087 1.001 3.287 1.254 1.264 126 159 285 295 3.633 3.662 -346 -375 689 191.397 842 207.921 969 227.674 235,0

3117009 Dentro_Area_Concessão_MG Comercinho 10.204 2.363 8.720 2.438 8.491 3.544 5.569 1.026 545 1.334 3.359 12.714 19.978 -4.223 -11.487 1.337 95.999 1.893 137.278 2.210 140.749 63,7

3117108 Dentro_Area_Concessão_MG Conceição da Aparecida 9.372 2.666 10.215 3.363 10.886 3.723 3.889 -6 -112 -89 77 10.873 11.358 13 -472 2.672 458.725 3.475 401.072 3.812 417.111 109,4

3117207 Dentro_Area_Concessão_MG Conceição das Pedras 2.714 693 2.726 822 2.827 906 1.042 -17 -107 -37 99 2.948 3.390 -121 -563 710 81.250 929 82.798 943 80.514 85,4

3117306 Dentro_Area_Concessão_MG Conceição das Alagoas 17.156 4.779 20.426 6.207 22.345 7.308 7.784 -251 -621 -1.030 -554 21.795 23.214 550 -869 5.030 967.235 6.828 1.104.783 8.338 1.263.003 151,5

3117405 Dentro_Area_Concessão_MG Conceição de Ipanema 4.377 1.244 4.396 1.462 4.560 1.608 1.732 33 -37 -44 80 4.700 5.063 -140 -503 1.211 121.706 1.499 139.532 1.652 165.676 100,3

3117504 Dentro_Area_Concessão_MG Conceição do Mato Dentro 18.637 4.669 18.070 6.019 18.510 7.456 8.359 516 219 678 1.581 24.725 27.719 -6.215 -9.209 4.153 365.694 5.800 417.016 6.778 428.342 63,2

3117603 Dentro_Area_Concessão_MG Conceição do Pará 4.793 1.320 4.725 1.912 4.869 2.758 3.080 -494 -520 208 530 8.320 9.291 -3.451 -4.422 1.814 314.647 2.432 354.871 2.550 370.208 145,2

3117702 Dentro_Area_Concessão_MG Conceição do Rio Verde 12.273 3.204 12.708 4.098 13.320 4.519 4.686 -93 -13 15 182 14.381 14.912 -1.061 -1.592 3.297 528.667 4.111 483.658 4.504 448.336 99,5

3117801 Dentro_Area_Concessão_MG Conceição dos Ouros 8.929 2.378 10.204 3.190 11.033 3.663 3.752 -88 -63 45 134 11.426 11.704 -393 -671 2.466 312.661 3.253 385.489 3.618 357.710 98,9

3117836 Dentro_Area_Concessão_MG Cônego Marinho 6.477 1.352 6.279 1.679 6.432 1.887 1.925 33 18 18 56 7.510 7.661 -1.078 -1.229 1.319 83.287 1.661 98.427 1.869 95.460 51,1

3117876 Dentro_Area_Concessão_MG Confins 4.880 1.248 5.680 1.871 6.173 2.184 2.554 -184 -53 23 393 7.095 8.297 -922 -2.124 1.432 213.020 1.924 217.022 2.161 212.438 98,3

3117900 Dentro_Area_Concessão_MG Congonhal 8.726 2.431 9.692 3.421 10.390 3.895 4.421 -283 -74 1.097 1.623 11.615 13.183 -1.225 -2.793 2.714 308.661 3.495 343.799 2.798 335.901 120,1

3118007 Dentro_Area_Concessão_MG Congonhas 41.256 10.597 45.984 13.119 49.346 15.917 16.054 -1.136 -1.494 -1.233 -1.096 51.480 51.924 -2.134 -2.578 11.733 1.634.075 14.613 1.606.266 17.150 1.616.793 94,3

3118106 Dentro_Area_Concessão_MG Congonhas do Norte 4.897 1.191 5.110 1.710 5.370 2.202 2.315 189 321 493 606 7.522 7.908 -2.152 -2.538 1.002 67.024 1.389 78.155 1.709 83.551 48,9

3118205 Dentro_Area_Concessão_MG Conquista 6.101 1.705 6.580 2.116 6.989 2.112 2.333 -9 132 -25 196 6.278 6.935 711 54 1.714 294.960 1.984 313.570 2.137 311.739 145,9

3118304 Dentro_Area_Concessão_MG Conselheiro Lafaiete 102.836 27.456 109.280 33.066 115.530 39.792 40.211 -3.054 -3.949 -1.814 -1.395 123.817 125.121 -8.287 -9.591 30.510 4.399.953 37.015 4.263.136 41.606 4.293.425 103,2

3118403 Dentro_Area_Concessão_MG Conselheiro Pena 21.734 6.242 21.793 7.225 22.592 8.525 10.995 674 -476 -67 2.403 24.660 31.804 -2.068 -9.212 5.568 733.968 7.701 935.205 8.592 921.222 107,2

3118502 Dentro_Area_Concessão_MG Consolação 1.699 492 1.695 610 1.754 700 729 -44 -36 16 45 2.008 2.091 -254 -337 536 47.705 646 63.236 684 56.859 83,1

3118700 Dentro_Area_Concessão_MG Coqueiral 9.612 2.516 9.466 2.993 9.752 3.582 3.761 278 238 534 713 11.369 11.937 -1.617 -2.185 2.238 422.705 2.755 347.354 3.048 338.515 111,1

3118809 Dentro_Area_Concessão_MG Coração de Jesus 25.729 6.255 26.131 7.771 27.212 9.397 11.069 636 -58 512 2.184 32.112 37.825 -4.900 -10.613 5.619 542.131 7.829 539.243 8.885 627.031 70,6

3118908 Dentro_Area_Concessão_MG Cordisburgo 8.522 2.209 9.033 2.816 9.542 3.238 3.246 -80 -107 206 214 10.378 10.403 -836 -861 2.289 460.803 2.923 369.673 3.032 381.355 125,8

3119005 Dentro_Area_Concessão_MG Cordislândia 3.359 872 3.570 1.121 3.774 1.373 1.435 -130 -128 91 153 4.394 4.592 -620 -818 1.002 148.158 1.249 149.314 1.282 157.684 123,0

3119104 Dentro_Area_Concessão_MG Corinto 24.546 6.521 22.741 7.164 22.897 7.647 8.420 -165 -693 -866 -93 23.913 26.330 -1.016 -3.433 6.686 878.330 7.857 869.534 8.513 904.186 106,2

3119203 Dentro_Area_Concessão_MG Coroaci 10.802 2.609 10.776 3.075 11.151 3.438 3.537 110 71 252 351 11.825 12.166 -674 -1.015 2.499 232.405 3.004 250.553 3.186 264.685 83,1

3119302 Dentro_Area_Concessão_MG Coromandel 27.452 8.298 27.392 9.799 28.349 11.301 13.014 613 -218 264 1.977 31.059 35.767 -2.710 -7.418 7.685 1.442.202 10.017 1.409.896 11.037 1.661.095 150,5

3119401 Dentro_Area_Concessão_MG Coronel Fabriciano 97.451 25.797 100.805 29.860 105.628 33.948 34.092 -1.750 -2.120 -353 -209 106.539 106.991 -911 -1.363 27.547 3.852.631 31.980 3.879.956 34.301 3.971.150 115,8

3119500 Dentro_Area_Concessão_MG Coronel Murta 9.134 2.038 9.120 2.594 9.442 3.324 4.104 317 55 643 1.423 12.376 15.281 -2.934 -5.839 1.721 144.318 2.539 194.825 2.681 202.776 75,6

3119609 Dentro_Area_Concessão_MG Coronel Pacheco 2.900 782 2.457 846 2.384 882 1.078 -6 -135 -195 1 2.717 3.321 -333 -937 788 162.060 981 158.184 1.077 142.460 132,3

3119708 Dentro_Area_Concessão_MG Coronel Xavier Chaves 3.185 826 3.194 1.102 3.311 1.251 1.354 71 149 177 280 4.007 4.337 -696 -1.026 755 97.925 953 100.951 1.074 179.285 166,9

3119807 Dentro_Area_Concessão_MG Córrego Danta 3.674 1.150 3.423 1.321 3.455 1.562 1.674 131 92 337 449 4.146 4.443 -691 -988 1.019 123.965 1.229 139.884 1.225 135.997 111,0

3119955 Dentro_Area_Concessão_MG Córrego Fundo 5.179 1.399 5.635 1.767 6.001 2.000 2.141 -34 -131 -134 7 6.151 6.584 -150 -583 1.433 168.804 1.898 201.024 2.134 219.350 102,8

3120003 Dentro_Area_Concessão_MG Córrego Novo 3.638 977 3.155 1.015 3.093 1.091 1.258 56 -42 -34 133 3.375 3.892 -282 -799 921 88.517 1.057 134.148 1.125 111.688 99,3

3120102 Dentro_Area_Concessão_MG Couto de Magalhães de Minas 4.007 912 4.332 1.246 4.605 1.553 1.685 -167 -146 -26 106 5.669 6.150 -1.064 -1.545 1.079 103.310 1.392 110.568 1.579 98.512 62,4

3120151 Dentro_Area_Concessão_MG Crisólita 5.298 1.191 5.659 1.643 5.992 2.655 4.310 486 278 955 2.610 9.812 15.928 -3.820 -9.936 705 72.605 1.365 111.338 1.700 108.866 64,0

3120201 Dentro_Area_Concessão_MG Cristais 9.518 2.809 10.631 3.739 11.415 4.317 4.439 -60 -155 -140 -18 12.152 12.496 -737 -1.081 2.869 449.906 3.894 559.736 4.457 435.767 97,8

3120300 Dentro_Area_Concessão_MG Cristália 5.583 1.188 5.731 1.752 5.989 2.564 2.948 284 282 852 1.236 10.010 11.509 -4.021 -5.520 904 54.425 1.470 78.654 1.712 82.835 48,4

3120409 Dentro_Area_Concessão_MG Cristiano Otoni 4.905 1.213 4.881 1.453 5.048 1.667 1.701 -101 -99 -64 -30 5.600 5.714 -552 -666 1.314 180.998 1.552 169.010 1.731 190.406 110,0

3120508 Dentro_Area_Concessão_MG Cristina 10.339 2.672 10.955 3.284 11.570 3.667 3.801 159 272 789 923 11.788 12.218 -218 -648 2.513 369.605 3.012 365.970 2.878 305.973 106,3

3120607 Dentro_Area_Concessão_MG Crucilândia 4.477 1.291 4.593 1.825 4.799 2.155 2.546 -262 -128 19 410 6.208 7.335 -1.409 -2.536 1.553 159.723 1.953 182.229 2.136 187.656 87,9

3120706 Dentro_Area_Concessão_MG Cruzeiro da Fortaleza 3.720 1.014 3.760 1.235 3.910 1.467 1.602 -195 -149 52 187 4.471 4.883 -561 -973 1.209 249.934 1.384 225.048 1.415 218.784 154,6

3120805 Dentro_Area_Concessão_MG Cruzília 13.765 3.703 14.656 5.019 15.504 5.843 6.156 -284 -191 89 402 18.044 19.011 -2.540 -3.507 3.987 504.586 5.210 532.500 5.754 522.496 90,8

3120839 Dentro_Area_Concessão_MG Cuparaque 4.367 1.232 4.404 1.470 4.575 1.691 1.873 82 -4 -216 -34 4.980 5.516 -405 -941 1.150 97.577 1.474 137.340 1.907 153.528 80,5

3120870 Dentro_Area_Concessão_MG Curral de Dentro 5.973 1.407 6.907 1.977 7.495 2.686 3.960 245 -166 -96 1.178 9.473 13.966 -1.978 -6.471 1.162 93.853 2.143 140.540 2.782 127.408 45,8

3120904 Dentro_Area_Concessão_MG Curvelo 67.512 17.935 71.611 22.288 75.661 24.823 24.910 -264 -383 -205 -118 77.627 77.899 -1.966 -2.238 18.199 2.789.385 22.671 2.594.288 25.028 2.648.651 105,8

3121001 Dentro_Area_Concessão_MG Datas 5.040 1.110 5.418 1.357 5.749 1.600 1.658 -91 -148 -145 -87 6.035 6.254 -286 -505 1.201 98.155 1.505 104.860 1.745 97.555 55,9

3121100 Dentro_Area_Concessão_MG Delfim Moreira 8.032 2.034 7.834 2.650 8.042 3.108 3.131 96 112 287 310 10.196 10.271 -2.154 -2.229 1.938 246.899 2.538 271.918 2.821 270.067 95,7

3121209 Dentro_Area_Concessão_MG Delfinópolis 6.577 1.920 6.698 2.781 6.981 3.127 3.718 -270 -29 -7 584 8.899 10.581 -1.918 -3.600 2.190 425.024 2.810 419.711 3.134 490.894 156,6

3121258 Dentro_Area_Concessão_MG Delta 5.065 1.409 6.600 2.006 7.395 2.341 2.422 4 -43 -109 -28 6.991 7.233 404 162 1.405 268.501 2.049 304.823 2.450 302.741 123,6

3121407 Dentro_Area_Concessão_MG Desterro de Entre Rios 6.807 1.989 6.914 2.649 7.200 3.195 3.953 -636 -363 125 883 9.084 11.239 -1.884 -4.039 2.625 164.941 3.012 191.644 3.070 200.500 65,3

3121506 Dentro_Area_Concessão_MG Desterro do Melo 3.211 851 3.198 1.025 3.307 1.211 1.543 77 -80 90 422 3.796 4.837 -489 -1.530 774 81.731 1.105 84.109 1.121 86.289 77,0

3121605 Dentro_Area_Concessão_MG Diamantina 44.259 10.227 44.746 13.382 46.523 15.134 16.602 -80 -1.008 -1.151 317 54.411 59.688 -7.888 -13.165 10.307 1.264.159 14.390 1.338.351 16.285 1.343.891 82,5

3121704 Dentro_Area_Concessão_MG Diogo de Vasconcelos 3.972 1.020 3.941 1.170 4.071 1.310 1.639 57 -122 -157 172 4.238 5.302 -167 -1.231 963 85.327 1.292 92.307 1.467 99.733 68,0

3121803 Dentro_Area_Concessão_MG Dionísio 10.191 2.427 10.234 2.890 10.616 3.379 3.626 205 110 339 586 11.787 12.649 -1.171 -2.033 2.222 235.238 2.780 238.603 3.040 240.558 79,1

3122009 Dentro_Area_Concessão_MG Divino 18.420 5.046 19.245 5.946 20.232 7.292 8.494 720 274 658 1.860 22.114 25.759 -1.882 -5.527 4.326 631.884 5.672 604.717 6.634 557.068 84,0

3122108 Dentro_Area_Concessão_MG Divino das Laranjeiras 4.965 1.421 4.934 1.758 5.100 1.858 1.938 9 62 0 80 5.393 5.625 -293 -525 1.412 152.489 1.696 159.960 1.858 177.008 95,3

3122207 Dentro_Area_Concessão_MG Divinolândia de Minas 6.434 1.484 6.724 1.858 7.069 2.118 2.138 -52 -78 -53 -33 7.629 7.701 -560 -632 1.536 131.185 1.936 165.527 2.171 154.247 71,0

3122355 Dentro_Area_Concessão_MG Divisa Alegre 4.815 1.132 5.793 1.577 6.356 1.784 1.874 -35 6 150 240 6.304 6.622 52 -266 1.167 101.188 1.571 132.233 1.634 117.097 71,7

3122405 Dentro_Area_Concessão_MG Divisa Nova 5.539 1.500 5.619 1.725 5.850 1.879 1.936 -39 -82 37 94 5.764 5.939 86 -89 1.539 191.282 1.807 196.129 1.842 101.087 54,9

3122454 Dentro_Area_Concessão_MG Divisópolis 6.480 1.536 7.852 2.310 8.632 3.140 3.669 217 98 376 905 11.005 12.859 -2.373 -4.227 1.319 113.160 2.212 142.481 2.764 142.630 51,6

3122470 Dentro_Area_Concessão_MG Dom Bosco 4.055 1.067 3.781 1.284 3.816 1.585 2.079 150 -50 201 695 5.004 6.564 -1.188 -2.748 917 122.556 1.334 128.532 1.384 160.998 116,3

3122504 Dentro_Area_Concessão_MG Dom Cavati 5.473 1.521 5.593 1.781 5.836 2.053 2.101 -118 -169 -100 -52 6.137 6.281 -301 -445 1.639 188.444 1.950 207.278 2.153 221.796 103,0

3122603 Dentro_Area_Concessão_MG Dom Joaquim 4.698 1.241 4.530 1.476 4.631 1.906 2.128 246 198 519 741 5.994 6.693 -1.363 -2.062 995 86.919 1.278 103.923 1.387 97.573 70,3

3122702 Dentro_Area_Concessão_MG Dom Silvério 5.228 1.424 5.284 1.735 5.493 2.030 2.091 -153 -147 113 174 6.192 6.378 -699 -885 1.577 213.726 1.882 200.282 1.917 194.123 101,3

3122801 Dentro_Area_Concessão_MG Dom Viçoso 3.034 859 3.020 1.017 3.122 1.084 1.095 1 8 -21 -10 3.181 3.213 -59 -91 858 86.320 1.009 94.220 1.105 91.670 83,0

3123007 Dentro_Area_Concessão_MG Dores de Campos 8.349 2.354 9.276 3.006 9.944 3.552 3.621 -151 -236 -130 -61 10.466 10.669 -522 -725 2.505 302.663 3.242 321.641 3.682 311.460 84,6

3123106 Dentro_Area_Concessão_MG Dores de Guanhães 5.380 1.329 5.528 1.456 5.780 1.778 2.730 231 -168 117 1.069 5.980 9.181 -200 -3.401 1.098 126.619 1.624 137.573 1.661 152.622 91,9

3123205 Dentro_Area_Concessão_MG Dores do Indaiá 14.388 4.521 13.996 5.175 14.353 6.117 6.142 -522 -614 -122 -97 16.173 16.239 -1.820 -1.886 5.043 729.657 5.789 697.726 6.239 707.974 113,5

3123304 Dentro_Area_Concessão_MG Dores do Turvo 4.799 1.225 4.572 1.423 4.653 1.672 1.962 125 -6 212 502 5.442 6.385 -789 -1.732 1.100 132.169 1.429 146.286 1.460 160.118 109,7

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Apêndice D - Informações utilizadas nas projeções e resultados projetados, utilizando-se o método propostona na projeção da população do estado de Minas Gerais para 2010 148

COD_MUN_IBGE Status_Fonte Nome do Município POPUL_2000 T_DOMIC_2000 POPUL_2007 T_DOMIC_2007 POPUL_FJP

_2010Dom_proj_2010_C1

Dom_proj_2010_C2

Dif entreDom e UC2000

Dif entreDom e UC2007

Dif_entre_DOM_UC_2010_C1

Dif_entre_DOM_UC_2010_C2

POPUL_Metodo_Proposto_2010_C1

POPUL_Metodo_Proposto_2010_C2

DIF_POP_2010_entre_PROJ_FJP_cen1

DIF_POP_2010_entre_PROJ_FJP_cen2

T_CLI_Resid_2000

T_CONSUMO_kWh_Resid_2000

T_CLI_Resid_2007

T_CONSUMO_kWh_Resid_2007

T_CLI_Resid_Proj_2010

T_CONSUMO_kWh_Resid_Proj_2010

Consumo_consumidor_kWh_Proj_2010

3123403 Dentro_Area_Concessão_MG Doresópolis 1.350 405 1.492 554 1.597 712 737 -66 -75 -3 22 1.972 2.041 -375 -444 471 79.112 629 73.638 715 81.523 114,0

3123502 Dentro_Area_Concessão_MG Douradoquara 1.785 571 1.846 766 1.934 867 934 -43 -16 -37 30 2.252 2.426 -318 -492 614 76.116 782 107.996 904 124.229 137,4

3123601 Dentro_Area_Concessão_MG Elói Mendes 21.947 5.991 24.161 7.683 25.829 8.811 8.856 185 211 480 525 26.815 26.952 -986 -1.123 5.806 1.033.159 7.472 1.037.696 8.331 1.009.532 121,2

3123700 Dentro_Area_Concessão_MG Engenheiro Caldas 9.347 2.559 10.317 3.075 11.039 3.565 4.121 183 -85 312 868 10.818 12.505 221 -1.466 2.376 364.233 3.160 380.200 3.253 371.581 114,2

3123809 Dentro_Area_Concessão_MG Engenheiro Navarro 7.085 1.686 7.079 2.065 7.329 2.375 2.497 -183 -145 -17 105 8.291 8.717 -962 -1.388 1.869 284.681 2.210 208.964 2.392 212.834 89,0

3123858 Dentro_Area_Concessão_MG Entre Folhas 5.054 1.338 4.931 1.513 5.062 1.976 2.280 -320 -559 -401 -97 6.201 7.155 -1.139 -2.093 1.658 192.990 2.072 161.667 2.377 174.611 73,5

3123908 Dentro_Area_Concessão_MG Entre Rios de Minas 13.114 3.386 13.887 4.519 14.664 5.214 5.366 -66 -182 -43 109 16.776 17.265 -2.112 -2.601 3.452 463.807 4.701 483.113 5.257 495.598 94,3

3124104 Dentro_Area_Concessão_MG Esmeraldas 47.090 11.985 55.436 19.499 60.452 18.280 25.461 -718 3.110 1.388 8.569 59.668 83.108 784 -22.656 12.703 2.301.802 16.389 1.980.615 16.892 1.843.752 109,1

3124203 Dentro_Area_Concessão_MG Espera Feliz 20.528 5.764 20.835 6.757 21.692 8.679 11.125 1.149 320 654 3.100 25.678 32.915 -3.986 -11.223 4.615 797.528 6.437 769.764 8.025 946.775 118,0

3124302 Dentro_Area_Concessão_MG Espinosa 30.978 6.996 31.322 8.352 32.568 9.558 11.191 425 -408 344 1.977 35.160 41.167 -2.592 -8.599 6.571 533.848 8.760 647.167 9.214 738.780 80,2

3124401 Dentro_Area_Concessão_MG Espírito Santo do Dourado 4.162 1.196 4.293 1.526 4.494 1.700 1.809 4 -63 59 168 4.915 5.230 -421 -736 1.192 141.985 1.589 168.432 1.641 170.808 104,1

3124609 Dentro_Area_Concessão_MG Estrela Dalva 2.674 755 2.497 898 2.522 929 989 17 58 -2 58 2.733 2.910 -211 -388 738 105.881 840 115.336 931 89.321 95,9

3124708 Dentro_Area_Concessão_MG Estrela do Indaiá 3.597 1.122 3.651 1.543 3.801 1.467 2.275 -321 83 -22 786 3.907 6.059 -106 -2.258 1.443 256.098 1.460 261.604 1.489 233.594 156,9

3124807 Dentro_Area_Concessão_MG Estrela do Sul 6.883 2.004 7.136 2.532 7.484 2.768 2.890 65 155 -77 45 7.898 8.246 -414 -762 1.939 391.649 2.377 388.941 2.845 472.853 166,2

3125002 Dentro_Area_Concessão_MG Ewbank da Câmara 3.608 939 3.567 1.121 3.680 1.270 1.389 47 -13 -43 76 4.054 4.434 -374 -754 892 104.173 1.134 108.305 1.313 103.393 78,7

3125200 Dentro_Area_Concessão_MG Fama 2.353 684 2.219 1.165 2.249 1.266 2.024 -262 5 -52 706 3.618 5.784 -1.369 -3.535 946 181.937 1.160 156.067 1.318 148.843 112,9

3125309 Dentro_Area_Concessão_MG Faria Lemos 3.606 1.052 3.612 1.244 3.743 1.455 1.516 93 77 191 252 4.143 4.317 -400 -574 959 142.544 1.167 175.931 1.264 178.310 141,1

3125408 Dentro_Area_Concessão_MG Felício dos Santos 5.729 1.278 5.685 1.552 5.873 1.761 2.054 56 -101 65 358 6.558 7.649 -685 -1.776 1.222 83.326 1.653 81.024 1.696 95.305 56,2

3125507 Dentro_Area_Concessão_MG São Gonçalo do Rio Preto 2.963 724 3.124 1.066 3.293 1.160 1.583 -187 -13 -140 283 3.944 5.382 -651 -2.089 911 65.650 1.079 62.072 1.300 70.078 53,9

3125606 Dentro_Area_Concessão_MG Felisburgo 6.241 1.501 6.687 1.955 7.088 2.490 2.844 206 104 353 707 8.601 9.824 -1.513 -2.736 1.295 94.227 1.851 138.178 2.137 145.591 68,1

3125705 Dentro_Area_Concessão_MG Felixlândia 12.784 3.454 13.618 5.358 14.409 6.509 7.347 -470 -234 -790 48 20.014 22.591 -5.605 -8.182 3.924 631.904 5.592 610.965 7.299 660.698 90,5

3125804 Dentro_Area_Concessão_MG Fernandes Tourinho 2.563 699 2.612 848 2.724 994 1.155 -55 -168 -162 -1 3.028 3.518 -304 -794 754 105.552 1.016 136.796 1.156 146.817 127,0

3125903 Dentro_Area_Concessão_MG Ferros 12.331 3.115 11.387 3.653 11.452 4.693 5.690 620 305 1.055 2.052 15.434 18.712 -3.982 -7.260 2.495 323.295 3.348 315.586 3.638 305.924 84,1

3125952 Dentro_Area_Concessão_MG Fervedouro 9.671 2.504 10.261 3.053 10.842 4.261 4.474 704 782 1.652 1.865 13.672 14.355 -2.830 -3.513 1.800 228.357 2.271 217.289 2.609 236.122 90,5

3126000 Dentro_Area_Concessão_MG Florestal 5.647 1.558 5.928 2.030 6.243 2.481 2.647 -142 -288 -116 50 7.471 7.970 -1.228 -1.727 1.700 350.595 2.318 401.121 2.597 378.743 145,8

3126109 Dentro_Area_Concessão_MG Formiga 62.907 18.333 64.585 22.648 67.504 27.160 27.902 -2.297 -2.361 -256 486 77.423 79.539 -9.919 -12.035 20.630 2.777.613 25.009 2.943.166 27.416 2.835.035 103,4

3126208 Dentro_Area_Concessão_MG Formoso 6.522 1.620 6.612 2.111 6.881 3.491 4.331 772 826 49 889 11.676 14.485 -4.795 -7.604 848 74.214 1.285 85.749 3.442 117.994 34,3

3126307 Dentro_Area_Concessão_MG Fortaleza de Minas 3.759 1.102 3.837 1.510 4.003 1.699 1.887 -101 -22 141 329 4.815 5.347 -812 -1.344 1.203 169.364 1.532 188.286 1.558 179.199 115,0

3126406 Dentro_Area_Concessão_MG Fortuna de Minas 2.437 623 2.454 847 2.547 1.068 1.210 -157 -125 -10 132 3.471 3.932 -924 -1.385 780 171.250 972 136.634 1.078 141.161 130,9

3126505 Dentro_Area_Concessão_MG Francisco Badaró 10.309 2.386 10.269 2.934 10.622 3.984 5.146 579 276 1.278 2.440 14.300 18.471 -3.678 -7.849 1.807 133.273 2.658 167.644 2.706 166.180 61,4

3126604 Dentro_Area_Concessão_MG Francisco Dumont 4.488 1.142 4.759 1.521 5.028 1.804 2.082 56 -78 105 383 5.890 6.797 -862 -1.769 1.086 93.149 1.599 143.538 1.699 163.756 96,4

3126703 Dentro_Area_Concessão_MG Francisco Sá 23.562 5.461 24.838 7.030 26.189 8.892 11.148 737 -94 632 2.888 31.872 39.959 -5.683 -13.770 4.724 1.080.780 7.124 729.078 8.260 800.782 96,9

3126752 Dentro_Area_Concessão_MG Franciscópolis 6.426 1.510 5.664 1.587 5.589 2.378 3.330 705 516 1.216 2.168 8.407 11.773 -2.818 -6.184 805 69.974 1.071 106.224 1.162 81.699 70,3

3126802 Dentro_Area_Concessão_MG Frei Gaspar 5.975 1.450 6.343 1.784 6.703 2.650 4.740 521 67 898 2.988 9.072 16.227 -2.369 -9.524 929 99.680 1.717 160.094 1.752 135.319 77,2

3126901 Dentro_Area_Concessão_MG Frei Inocêncio 8.176 2.037 8.873 2.593 9.445 3.180 3.283 216 223 453 556 10.604 10.947 -1.159 -1.502 1.821 275.143 2.370 316.346 2.727 323.321 118,6

3126950 Dentro_Area_Concessão_MG Frei Lagonegro 3.191 716 3.342 881 3.518 1.395 2.923 320 63 396 1.924 5.165 10.822 -1.647 -7.304 396 23.926 818 49.214 999 54.742 54,8

3127008 Dentro_Area_Concessão_MG Fronteira 9.024 2.530 13.983 4.703 16.286 6.149 8.370 -922 -468 -6 2.215 18.220 24.802 -1.934 -8.516 3.452 541.328 5.171 769.036 6.155 761.605 123,7

3127057 Dentro_Area_Concessão_MG Fronteira dos Vales 4.902 1.154 4.835 1.401 4.984 1.956 2.458 329 226 742 1.244 6.903 8.674 -1.919 -3.690 825 59.783 1.175 87.336 1.214 76.923 63,4

3127073 Dentro_Area_Concessão_MG Fruta de Leite 6.777 1.476 6.327 1.652 6.391 2.532 5.346 679 147 856 3.670 9.658 20.392 -3.267 -14.001 797 49.880 1.505 72.932 1.676 76.167 45,4

3127107 Dentro_Area_Concessão_MG Frutal 46.566 14.014 51.766 16.591 55.507 18.372 19.000 -915 -672 -237 391 50.715 52.449 4.792 3.058 14.929 2.555.148 17.263 2.712.419 18.609 2.573.021 138,3

3127206 Dentro_Area_Concessão_MG Funilândia 3.281 837 3.639 1.462 3.899 1.558 1.910 -24 158 -161 191 5.074 6.220 -1.175 -2.321 861 146.136 1.304 160.529 1.719 174.228 101,4

3127305 Dentro_Area_Concessão_MG Galiléia 7.241 1.998 7.302 2.266 7.586 2.639 2.819 207 139 332 512 7.945 8.487 -359 -901 1.791 228.341 2.127 260.262 2.307 274.558 119,0

3127339 Dentro_Area_Concessão_MG Gameleiras 5.263 1.199 5.226 1.567 5.399 1.850 1.984 63 8 22 156 6.746 7.235 -1.347 -1.836 1.136 73.963 1.559 108.533 1.828 124.482 68,1

3127354 Dentro_Area_Concessão_MG Glaucilândia 2.767 666 2.932 893 3.097 1.194 1.199 -119 -163 36 41 4.121 4.138 -1.024 -1.041 785 131.892 1.056 83.372 1.158 96.505 83,3

3127370 Dentro_Area_Concessão_MG Goiabeira 2.715 743 3.052 995 3.283 1.131 1.255 -2 -78 8 132 3.433 3.810 -150 -527 745 73.537 1.073 130.609 1.123 126.173 112,4

3127388 Dentro_Area_Concessão_MG Goianá 3.323 967 3.643 1.458 3.889 1.726 1.987 -138 -52 194 455 4.927 5.673 -1.038 -1.784 1.105 168.172 1.510 177.440 1.532 172.144 112,4

3127404 Dentro_Area_Concessão_MG Gonçalves 4.123 1.123 4.270 1.810 4.475 2.076 2.478 -130 26 69 471 6.332 7.558 -1.857 -3.083 1.253 187.601 1.784 202.185 2.007 169.208 84,3

3127503 Dentro_Area_Concessão_MG Gonzaga 5.713 1.249 5.620 1.424 5.787 1.726 2.505 182 -155 -84 695 6.559 9.519 -772 -3.732 1.067 82.427 1.579 116.676 1.810 111.187 61,4

3127602 Dentro_Area_Concessão_MG Gouveia 11.689 2.729 11.569 3.277 11.939 3.751 4.018 -159 -362 -387 -120 13.347 14.298 -1.408 -2.359 2.888 372.476 3.639 305.466 4.138 293.795 71,0

3127800 Dentro_Area_Concessão_MG Grão Mogol 14.224 3.053 14.594 4.072 15.249 6.300 9.662 1.121 596 2.213 5.575 24.384 37.397 -9.135 -22.148 1.932 173.633 3.476 250.304 4.087 291.203 71,3

3127909 Dentro_Area_Concessão_MG Grupiara 1.376 444 1.412 556 1.475 585 710 -71 -7 -25 100 1.506 1.828 -31 -353 515 67.075 563 74.645 610 83.736 137,3

3128006 Dentro_Area_Concessão_MG Guanhães 27.828 6.886 29.286 8.449 30.864 9.962 11.299 551 -40 260 1.597 33.446 37.934 -2.582 -7.070 6.335 791.629 8.489 851.159 9.702 898.911 92,7

3128105 Dentro_Area_Concessão_MG Guapé 13.620 3.703 13.152 4.559 13.453 5.304 6.089 237 -141 433 1.218 16.207 18.606 -2.754 -5.153 3.466 624.168 4.700 552.141 4.871 554.682 113,9

3128204 Dentro_Area_Concessão_MG Guaraciaba 10.262 2.509 10.428 3.013 10.860 3.491 4.173 179 -157 4 686 11.862 14.179 -1.002 -3.319 2.330 231.670 3.170 234.599 3.487 228.998 65,7

3128253 Dentro_Area_Concessão_MG Guaraciama 4.469 1.082 4.554 1.472 4.748 1.920 2.112 -155 -327 -221 -29 6.588 7.247 -1.840 -2.499 1.237 112.662 1.799 116.035 2.141 143.694 67,1

3128303 Dentro_Area_Concessão_MG Guaranésia 18.628 5.199 18.147 5.853 18.620 6.215 6.593 48 -191 -249 129 18.500 19.625 120 -1.005 5.151 1.035.472 6.044 835.456 6.464 789.314 122,1

3128501 Dentro_Area_Concessão_MG Guarará 4.166 1.148 4.017 1.322 4.107 1.424 1.440 16 8 2 18 4.293 4.341 -186 -234 1.132 146.600 1.314 149.661 1.422 142.659 100,3

3128600 Dentro_Area_Concessão_MG Guarda-Mor 6.656 1.809 6.577 2.315 6.783 3.013 3.045 309 381 1.011 1.043 9.210 9.308 -2.427 -2.525 1.500 468.432 1.934 462.071 2.002 572.872 286,1

3128709 Dentro_Area_Concessão_MG Guaxupé 47.036 13.077 47.894 15.204 49.919 16.585 17.280 295 -90 53 748 49.558 51.635 361 -1.716 12.782 2.525.028 15.294 2.207.008 16.532 2.140.795 129,5

3128907 Dentro_Area_Concessão_MG Guimarânia 6.384 1.773 6.946 2.221 7.399 2.481 2.629 -25 -125 -304 -156 7.421 7.864 -22 -465 1.798 334.121 2.346 320.228 2.785 320.536 115,1

3129103 Dentro_Area_Concessão_MG Gurinhatã 6.883 2.130 6.194 2.433 6.166 3.003 3.067 404 490 994 1.058 8.062 8.234 -1.896 -2.068 1.726 296.081 1.943 334.826 2.009 365.143 181,8

3129202 Dentro_Area_Concessão_MG Heliodora 5.657 1.551 6.005 1.943 6.347 2.271 2.361 -160 -143 -39 51 6.881 7.154 -534 -807 1.711 299.221 2.086 229.016 2.310 221.003 95,7

3129301 Dentro_Area_Concessão_MG Iapu 9.718 2.619 10.851 3.323 11.650 3.705 3.791 -18 -77 -124 -38 11.421 11.686 229 -36 2.637 311.897 3.400 350.198 3.829 380.412 99,4

3129400 Dentro_Area_Concessão_MG Ibertioga 5.140 1.293 5.057 1.651 5.207 1.894 1.896 43 54 23 25 6.255 6.262 -1.048 -1.055 1.250 116.953 1.597 161.591 1.871 183.577 98,1

3129509 Dentro_Area_Concessão_MG Ibiá 21.044 5.899 22.069 7.041 23.231 8.155 8.195 -434 -544 393 433 24.169 24.287 -938 -1.056 6.333 1.076.508 7.585 1.058.599 7.762 1.176.651 151,6

3129608 Dentro_Area_Concessão_MG Ibiaí 7.251 1.689 7.571 2.113 7.959 2.505 2.931 130 -64 -36 390 8.934 10.453 -975 -2.494 1.559 152.542 2.177 186.079 2.541 176.776 69,6

3129657 Dentro_Area_Concessão_MG Ibiracatu 6.534 1.404 5.898 1.698 5.878 2.455 4.360 466 2 323 2.228 9.492 16.857 -3.614 -10.979 938 49.810 1.696 81.650 2.132 95.856 45,0

3129707 Dentro_Area_Concessão_MG Ibiraci 10.229 2.790 11.023 3.745 11.706 4.174 4.393 95 255 320 539 12.713 13.380 -1.007 -1.674 2.695 543.440 3.490 483.988 3.854 594.759 154,3

3129806 Dentro_Area_Concessão_MG Ibirité 133.044 33.720 148.535 42.058 159.476 51.347 52.005 4.190 5.553 11.943 12.601 168.306 170.463 -8.830 -10.987 29.530 3.998.497 36.505 3.081.622 39.404 2.649.670 67,2

3129905 Dentro_Area_Concessão_MG Ibitiúra de Minas 3.301 1.006 3.382 1.269 3.532 1.499 1.513 70 81 272 286 4.086 4.124 -554 -592 936 148.657 1.188 156.794 1.227 133.145 108,5

3130002 Dentro_Area_Concessão_MG Ibituruna 2.755 715 2.825 967 2.952 1.136 1.218 -76 -52 51 133 3.636 3.899 -684 -947 791 92.506 1.019 118.155 1.085 112.440 103,6

3130051 Dentro_Area_Concessão_MG Icaraí de Minas 9.315 1.801 10.331 2.442 11.069 3.521 5.207 477 81 1.046 2.732 15.129 22.373 -4.060 -11.304 1.324 122.511 2.361 169.980 2.475 203.326 82,2

3130101 Dentro_Area_Concessão_MG Igarapé 24.838 6.375 31.135 10.150 34.538 11.566 13.584 -615 206 155 2.173 37.437 43.968 -2.899 -9.430 6.990 1.079.486 9.944 996.800 11.411 982.842 86,1

3130200 Dentro_Area_Concessão_MG Igaratinga 7.355 2.016 8.477 2.731 9.187 2.874 3.217 -69 121 -89 254 8.711 9.750 476 -563 2.085 362.556 2.610 410.462 2.963 565.077 190,7

3130309 Dentro_Area_Concessão_MG Iguatama 8.269 2.450 7.632 2.705 7.673 3.157 3.212 -291 -358 64 119 8.852 9.006 -1.179 -1.333 2.741 445.392 3.063 398.536 3.093 374.481 121,1

3130408 Dentro_Area_Concessão_MG Ijaci 5.064 1.291 5.687 1.768 6.117 2.164 2.225 -129 -139 -10 51 7.052 7.251 -935 -1.134 1.420 202.692 1.907 217.715 2.174 224.278 103,2

3130507 Dentro_Area_Concessão_MG Ilicínea 10.532 2.907 11.265 3.696 11.934 4.332 4.342 -174 -215 47 57 13.039 13.069 -1.105 -1.135 3.081 606.273 3.911 529.867 4.285 576.203 134,5

3130556 Dentro_Area_Concessão_MG Imbé de Minas 5.911 1.459 6.324 1.841 6.700 2.437 2.927 288 161 240 730 8.202 9.852 -1.502 -3.152 1.171 188.002 1.680 177.558 2.197 168.828 76,8

3130606 Dentro_Area_Concessão_MG Inconfidentes 6.479 1.779 7.253 2.470 7.794 2.757 3.230 -242 -42 173 646 8.342 9.773 -548 -1.979 2.021 325.973 2.512 332.240 2.584 303.219 117,3

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Apêndice D - Informações utilizadas nas projeções e resultados projetados, utilizando-se o método propostona na projeção da população do estado de Minas Gerais para 2010 149

COD_MUN_IBGE Status_Fonte Nome do Município POPUL_2000 T_DOMIC_2000 POPUL_2007 T_DOMIC_2007 POPUL_FJP

_2010Dom_proj_2010_C1

Dom_proj_2010_C2

Dif entreDom e UC2000

Dif entreDom e UC2007

Dif_entre_DOM_UC_2010_C1

Dif_entre_DOM_UC_2010_C2

POPUL_Metodo_Proposto_2010_C1

POPUL_Metodo_Proposto_2010_C2

DIF_POP_2010_entre_PROJ_FJP_cen1

DIF_POP_2010_entre_PROJ_FJP_cen2

T_CLI_Resid_2000

T_CONSUMO_kWh_Resid_2000

T_CLI_Resid_2007

T_CONSUMO_kWh_Resid_2007

T_CLI_Resid_Proj_2010

T_CONSUMO_kWh_Resid_Proj_2010

Consumo_consumidor_kWh_Proj_2010

3130655 Dentro_Area_Concessão_MG Indaiabira 7.425 1.640 7.482 2.046 7.771 3.352 7.730 803 172 881 5.259 12.608 29.074 -4.837 -21.303 837 95.273 1.874 112.803 2.471 146.439 59,3

3130705 Dentro_Area_Concessão_MG Indianópolis 5.387 1.459 6.244 2.024 6.779 2.417 2.461 83 139 213 257 7.414 7.549 -635 -770 1.376 481.222 1.885 457.995 2.204 903.354 409,9

3130804 Dentro_Area_Concessão_MG Ingaí 2.494 669 2.496 794 2.586 865 1.057 8 -109 -60 132 2.679 3.274 -93 -688 661 148.700 903 170.091 925 203.117 219,6

3130903 Dentro_Area_Concessão_MG Inhapim 24.895 6.540 24.289 7.588 24.938 9.231 11.203 923 125 544 2.516 29.192 35.428 -4.254 -10.490 5.617 776.850 7.463 819.761 8.687 812.758 93,6

3131000 Dentro_Area_Concessão_MG Inhaúma 5.195 1.287 5.347 1.702 5.594 2.051 2.182 -89 -198 -79 52 6.878 7.317 -1.284 -1.723 1.376 334.122 1.900 335.213 2.130 318.838 149,7

3131109 Dentro_Area_Concessão_MG Inimutaba 6.116 1.639 6.420 2.179 6.761 2.485 2.687 -150 -73 -19 183 7.704 8.330 -943 -1.569 1.789 276.380 2.252 253.195 2.504 265.485 106,0

3131158 Dentro_Area_Concessão_MG Ipaba 14.531 3.448 14.844 4.098 15.489 4.476 5.028 -49 -411 -697 -145 15.671 17.604 -182 -2.115 3.497 371.950 4.509 418.383 5.173 457.762 88,5

3131208 Dentro_Area_Concessão_MG Ipanema 16.286 4.620 17.128 5.588 18.046 6.342 7.263 213 -273 -305 616 18.573 21.270 -527 -3.224 4.407 570.179 5.861 640.452 6.647 651.349 98,0

3131406 Dentro_Area_Concessão_MG Ipiaçu 4.026 1.233 4.191 1.478 4.401 1.635 1.736 29 -27 -18 83 4.435 4.709 -34 -308 1.204 189.639 1.505 195.003 1.653 191.615 115,9

3131505 Dentro_Area_Concessão_MG Ipuiúna 8.958 2.512 9.183 2.954 9.593 3.427 3.945 207 -37 374 892 10.153 11.687 -560 -2.094 2.305 313.961 2.991 357.969 3.053 338.282 110,8

3131604 Dentro_Area_Concessão_MG Iraí de Minas 5.903 1.589 6.295 2.013 6.662 2.229 2.530 1 -185 -286 15 6.879 7.808 -217 -1.146 1.588 254.482 2.198 392.021 2.515 470.218 187,0

3131703 Dentro_Area_Concessão_MG Itabira 98.322 24.243 105.159 30.487 111.405 34.621 36.995 -2.423 -1.526 -627 1.747 116.649 124.648 -5.244 -13.243 26.666 4.259.457 32.013 4.039.680 35.248 4.066.966 115,4

3131802 Dentro_Area_Concessão_MG Itabirinha 9.809 2.645 10.338 3.084 10.901 3.563 3.881 216 77 -38 280 10.977 11.957 -76 -1.056 2.429 218.528 3.007 279.645 3.601 305.726 84,9

3131901 Dentro_Area_Concessão_MG Itabirito 37.901 9.751 41.522 13.003 44.323 16.248 16.754 -1.355 -1.492 -329 177 52.466 54.100 -8.143 -9.777 11.106 1.866.579 14.495 2.039.952 16.577 1.841.496 111,1

3132008 Dentro_Area_Concessão_MG Itacambira 4.558 969 5.018 1.307 5.365 2.153 4.705 435 62 789 3.341 8.413 18.386 -3.048 -13.021 534 37.158 1.245 63.779 1.364 82.927 60,8

3132107 Dentro_Area_Concessão_MG Itacarambi 17.455 3.663 17.626 4.510 18.318 5.095 5.327 122 12 67 299 20.170 21.088 -1.852 -2.770 3.541 328.621 4.498 345.785 5.028 363.790 72,4

3132206 Dentro_Area_Concessão_MG Itaguara 11.302 3.168 12.292 4.351 13.092 5.291 6.126 -725 -475 -80 755 15.681 18.156 -2.589 -5.064 3.893 508.029 4.826 569.253 5.371 579.505 107,9

3132305 Dentro_Area_Concessão_MG Itaipé 10.751 2.345 11.497 2.942 12.179 4.577 8.965 965 170 1.520 5.908 17.433 34.145 -5.254 -21.966 1.380 160.921 2.772 189.640 3.057 201.368 65,9

3132404 Dentro_Area_Concessão_MG Itajubá 84.135 22.445 86.673 27.108 90.695 30.899 31.435 -1.560 -1.537 1.571 2.107 96.223 97.892 -5.528 -7.197 24.005 4.092.608 28.645 4.113.265 29.328 3.709.808 126,5

3132503 Dentro_Area_Concessão_MG Itamarandiba 29.400 6.824 31.883 8.732 33.926 12.309 17.206 1.831 655 1.823 6.720 44.056 61.584 -10.130 -27.658 4.993 466.178 8.077 606.906 10.486 752.962 71,8

3132701 Dentro_Area_Concessão_MG Itambacuri 22.668 5.479 22.635 6.323 23.432 8.061 9.362 1.088 696 1.313 2.614 27.706 32.178 -4.274 -8.746 4.391 561.274 5.627 559.843 6.748 584.335 86,6

3132800 Dentro_Area_Concessão_MG Itambé do Mato Dentro 2.582 648 2.434 799 2.467 1.001 1.250 94 1 90 339 3.314 4.138 -847 -1.671 554 41.295 798 61.218 911 57.676 63,3

3133006 Dentro_Area_Concessão_MG Itamonte 12.197 3.200 13.756 4.422 14.813 4.730 5.246 -105 174 -61 455 14.978 16.611 -165 -1.798 3.305 495.422 4.248 493.896 4.791 517.139 107,9

3133105 Dentro_Area_Concessão_MG Itanhandu 12.915 3.491 14.395 4.380 15.448 4.679 5.058 -167 34 -11 368 14.381 15.545 1.067 -97 3.658 757.177 4.346 669.089 4.690 617.010 131,6

3133204 Dentro_Area_Concessão_MG Itanhomi 11.572 3.136 11.880 3.713 12.417 4.418 5.435 334 -122 77 1.094 13.544 16.661 -1.127 -4.244 2.802 338.811 3.835 378.004 4.341 380.675 87,7

3133303 Dentro_Area_Concessão_MG Itaobim 21.271 5.149 20.986 6.025 21.632 7.096 7.891 520 190 1.016 1.811 24.353 27.082 -2.721 -5.450 4.629 447.503 5.835 492.901 6.080 550.076 90,5

3133402 Dentro_Area_Concessão_MG Itapagipe 11.832 3.550 14.019 4.372 15.315 5.471 5.732 511 505 1.454 1.715 15.149 15.871 166 -556 3.039 559.333 3.867 656.624 4.017 635.398 158,2

3133501 Dentro_Area_Concessão_MG Itapecerica 21.235 5.940 20.653 7.277 21.180 8.428 9.275 -1.000 -674 -487 360 25.030 27.546 -3.850 -6.366 6.940 927.712 7.951 884.681 8.915 861.229 96,6

3133709 Dentro_Area_Concessão_MG Itatiaiuçu 8.517 2.289 8.953 3.457 9.431 4.399 4.871 -414 -344 -31 441 13.598 15.057 -4.167 -5.626 2.703 421.764 3.801 490.386 4.430 466.987 105,4

3133758 Dentro_Area_Concessão_MG Itaú de Minas 13.691 3.871 14.551 4.744 15.383 5.255 5.866 -516 -234 93 704 15.441 17.236 -58 -1.853 4.387 624.529 4.978 601.006 5.162 603.215 116,9

3133808 Dentro_Area_Concessão_MG Itaúna 76.862 21.235 81.833 26.337 86.566 30.638 30.670 -1.314 -1.609 70 102 92.129 92.225 -5.563 -5.659 22.549 3.716.615 27.946 3.689.366 30.568 3.594.479 117,6

3133907 Dentro_Area_Concessão_MG Itaverava 6.388 1.498 5.724 1.859 5.687 2.209 2.471 124 15 -39 223 7.826 8.754 -2.139 -3.067 1.374 143.444 1.844 153.261 2.248 174.363 77,6

3134004 Dentro_Area_Concessão_MG Itinga 13.894 3.142 14.587 3.940 15.360 5.346 7.191 727 213 1.008 2.853 19.639 26.417 -4.279 -11.057 2.415 181.657 3.727 289.879 4.338 428.763 98,8

3134103 Dentro_Area_Concessão_MG Itueta 5.641 1.538 5.830 1.805 6.107 2.221 2.869 228 -34 7 655 6.767 8.742 -660 -2.635 1.310 279.825 1.839 227.853 2.214 335.271 151,4

3134202 Dentro_Area_Concessão_MG Ituiutaba 89.091 26.647 92.727 31.070 97.363 33.550 33.730 293 226 -183 -3 93.187 93.687 4.176 3.676 26.354 4.268.983 30.844 4.286.187 33.733 3.972.299 117,8

3134301 Dentro_Area_Concessão_MG Itumirim 6.391 1.607 6.439 2.076 6.686 2.448 2.646 -228 -169 -15 183 8.088 8.742 -1.402 -2.056 1.835 207.272 2.245 253.771 2.463 239.950 97,4

3134400 Dentro_Area_Concessão_MG Iturama 28.814 8.357 31.495 10.262 33.596 11.264 12.240 43 -559 -860 116 32.264 35.060 1.332 -1.464 8.314 1.304.104 10.821 1.729.500 12.124 1.507.518 124,3

3134509 Dentro_Area_Concessão_MG Itutinga 4.140 1.124 4.051 1.526 4.164 1.624 1.904 -106 32 -28 252 4.969 5.826 -805 -1.662 1.230 155.166 1.494 160.075 1.652 173.547 105,1

3134608 Dentro_Area_Concessão_MG Jaboticatubas 13.530 3.506 15.496 7.814 16.764 10.012 14.083 -976 -53 731 4.802 32.098 45.150 -15.334 -28.386 4.482 688.410 7.867 826.400 9.281 898.737 96,8

3134707 Dentro_Area_Concessão_MG Jacinto 12.087 3.180 12.422 4.002 12.987 4.978 5.118 505 700 1.261 1.401 15.719 16.161 -2.732 -3.174 2.675 182.866 3.302 239.793 3.717 204.989 55,1

3134806 Dentro_Area_Concessão_MG Jacuí 7.389 2.106 7.225 2.550 7.424 2.820 3.015 40 -71 -41 154 8.220 8.788 -796 -1.364 2.066 270.415 2.621 293.134 2.861 366.316 128,0

3134905 Dentro_Area_Concessão_MG Jacutinga 19.004 5.221 20.389 6.740 21.621 7.881 8.271 250 102 1.004 1.394 23.831 25.011 -2.210 -3.390 4.971 1.221.571 6.638 1.114.420 6.877 1.079.313 156,9

3135001 Dentro_Area_Concessão_MG Jaguaraçu 2.855 666 2.782 931 2.856 1.100 1.278 -126 -66 61 239 3.917 4.551 -1.061 -1.695 792 106.883 997 112.912 1.039 159.780 153,8

3135050 Dentro_Area_Concessão_MG Jaíba 27.287 5.504 30.386 8.187 32.598 9.418 10.261 -315 36 -652 191 38.789 42.261 -6.191 -9.663 5.819 1.943.976 8.151 1.368.375 10.070 1.763.261 175,1

3135076 Dentro_Area_Concessão_MG Jampruca 4.716 1.171 4.926 1.469 5.178 1.670 1.765 106 184 354 449 5.587 5.905 -409 -727 1.065 128.208 1.285 148.700 1.316 166.328 126,4

3135100 Dentro_Area_Concessão_MG Janaúba 61.651 14.205 65.387 17.750 69.083 20.044 20.473 -375 -741 -815 -386 72.270 73.817 -3.187 -4.734 14.580 3.433.658 18.491 2.369.374 20.859 3.241.329 155,4

3135209 Dentro_Area_Concessão_MG Januária 63.605 14.048 64.985 17.251 67.810 20.682 21.972 1.373 1.013 1.660 2.950 77.794 82.646 -9.984 -14.836 12.675 1.335.457 16.238 1.375.132 19.022 1.304.206 68,6

3135308 Dentro_Area_Concessão_MG Japaraíba 3.473 907 3.688 1.122 3.897 1.355 1.402 -93 -145 -78 -31 4.310 4.460 -413 -563 1.000 137.023 1.267 164.906 1.433 149.287 104,2

3135357 Dentro_Area_Concessão_MG Japonvar 8.121 1.800 8.232 2.215 8.566 3.034 5.028 455 -142 26 2.020 11.372 18.846 -2.806 -10.280 1.345 71.613 2.357 143.263 3.008 161.554 53,7

3135407 Dentro_Area_Concessão_MG Jeceaba 6.109 1.577 5.892 2.004 6.024 2.257 2.311 64 113 -215 -161 7.264 7.437 -1.240 -1.413 1.513 167.834 1.891 185.817 2.472 179.076 72,4

3135456 Dentro_Area_Concessão_MG Jenipapo de Minas 6.490 1.377 6.905 1.712 7.303 2.861 8.714 719 -72 899 6.752 11.202 34.120 -3.899 -26.817 658 42.425 1.784 123.411 1.962 132.614 67,6

3135506 Dentro_Area_Concessão_MG Jequeri 13.658 3.493 12.965 4.114 13.176 5.239 6.586 653 188 585 1.932 17.018 21.394 -3.842 -8.218 2.840 555.722 3.926 537.040 4.654 620.337 133,3

3135605 Dentro_Area_Concessão_MG Jequitaí 8.750 2.167 8.029 2.478 8.054 3.116 4.174 406 7 202 1.260 10.453 14.002 -2.399 -5.948 1.761 252.954 2.471 213.381 2.914 256.106 87,9

3135704 Dentro_Area_Concessão_MG Jequitibá 5.171 1.327 5.491 2.121 5.804 2.406 2.751 -81 72 -21 324 7.789 8.906 -1.985 -3.102 1.408 333.312 2.049 322.252 2.427 173.479 71,5

3135803 Dentro_Area_Concessão_MG Jequitinhonha 22.902 5.716 23.982 7.200 25.232 8.999 9.086 818 1.072 2.240 2.327 29.954 30.243 -4.722 -5.011 4.898 384.159 6.128 513.523 6.759 521.621 77,2

3135902 Dentro_Area_Concessão_MG Jesuânia 4.823 1.288 4.821 1.633 4.993 1.877 1.882 -53 -64 -32 -27 5.839 5.855 -846 -862 1.341 191.668 1.697 187.964 1.909 193.968 101,6

3136009 Dentro_Area_Concessão_MG Joaíma 14.555 3.392 14.881 4.327 15.532 5.660 6.257 605 513 1.057 1.654 20.177 22.305 -4.645 -6.773 2.787 241.470 3.814 323.433 4.603 334.797 72,7

3136108 Dentro_Area_Concessão_MG Joanésia 6.617 1.648 5.628 1.721 5.469 1.844 1.988 -85 -187 -111 33 6.151 6.631 -682 -1.162 1.733 149.320 1.908 158.001 1.955 148.987 76,2

3136207 Dentro_Area_Concessão_MG João Monlevade 66.690 17.357 71.658 21.045 76.026 23.942 24.153 -824 -1.135 -331 -120 76.423 77.096 -397 -1.070 18.181 2.861.111 22.180 2.578.627 24.273 2.342.211 96,5

3136306 Dentro_Area_Concessão_MG João Pinheiro 41.368 10.781 43.229 13.555 45.450 15.287 15.860 241 -43 -34 539 48.731 50.557 -3.281 -5.107 10.540 1.487.130 13.598 1.612.960 15.321 1.708.398 111,5

3136405 Dentro_Area_Concessão_MG Joaquim Felício 3.872 923 3.937 1.233 4.101 1.240 1.410 -9 95 -41 129 4.321 4.914 -220 -813 932 115.932 1.138 111.773 1.281 113.508 88,6

3136504 Dentro_Area_Concessão_MG Jordânia 9.865 2.441 10.751 3.098 11.459 4.134 4.631 500 431 956 1.453 13.880 15.548 -2.421 -4.089 1.941 172.276 2.667 235.964 3.178 240.812 75,8

3136520 Dentro_Area_Concessão_MG José Gonçalves de Minas 4.696 968 4.547 1.227 4.655 1.619 2.459 186 -101 164 1.004 6.525 9.910 -1.870 -5.255 782 64.668 1.328 87.499 1.455 86.460 59,4

3136553 Dentro_Area_Concessão_MG José Raydan 3.647 894 4.146 1.153 4.476 1.542 2.016 178 39 197 671 5.226 6.832 -750 -2.356 716 65.949 1.114 88.797 1.345 98.707 73,4

3136579 Dentro_Area_Concessão_MG Josenópolis 4.253 946 4.440 1.476 4.667 2.490 3.061 373 443 1.049 1.620 9.300 11.433 -4.633 -6.766 573 33.720 1.033 49.066 1.441 76.352 53,0

3136603 Dentro_Area_Concessão_MG Nova União 5.427 1.363 5.461 2.018 5.668 2.208 2.734 -198 28 -43 483 7.304 9.044 -1.636 -3.376 1.561 163.146 1.990 160.277 2.251 168.444 74,8

3136652 Dentro_Area_Concessão_MG Juatuba 16.389 4.331 19.528 6.613 21.368 8.340 9.109 -645 -530 -93 676 26.218 28.636 -4.850 -7.268 4.976 783.115 7.143 680.863 8.433 668.182 79,2

3136801 Dentro_Area_Concessão_MG Juramento 3.901 910 3.960 1.317 4.123 1.567 1.646 14 -25 -59 20 5.581 5.862 -1.458 -1.739 896 147.861 1.342 117.064 1.626 144.426 88,8

3136900 Dentro_Area_Concessão_MG Juruaia 7.680 1.944 8.260 2.504 8.765 2.936 3.212 101 -24 319 595 9.636 10.542 -871 -1.777 1.843 346.764 2.528 397.104 2.617 416.250 159,1

3136959 Dentro_Area_Concessão_MG Juvenília 7.148 1.518 6.050 1.624 6.337 1.933 2.205 237 121 220 492 7.562 8.626 -1.225 -2.289 1.281 103.907 1.503 130.628 1.713 133.045 77,7

3137007 Dentro_Area_Concessão_MG Ladainha 15.832 3.492 16.479 4.009 17.303 5.945 10.291 1.389 464 2.136 6.482 22.392 38.761 -5.089 -21.458 2.103 151.821 3.545 235.776 3.809 212.821 55,9

3137106 Dentro_Area_Concessão_MG Lagamar 7.710 2.226 7.636 2.872 7.881 3.206 3.239 2 -18 186 219 9.225 9.320 -1.344 -1.439 2.224 341.808 2.890 383.804 3.020 428.860 142,0

3137205 Dentro_Area_Concessão_MG Lagoa da Prata 38.758 10.524 44.159 13.656 47.701 15.049 15.938 -461 -37 -144 745 46.043 48.763 1.658 -1.062 10.985 1.672.297 13.693 1.818.181 15.193 1.804.600 118,8

3137304 Dentro_Area_Concessão_MG Lagoa dos Patos 4.454 993 4.448 1.236 4.604 1.593 1.937 172 64 170 514 5.936 7.218 -1.332 -2.614 821 68.995 1.172 97.300 1.423 129.676 91,1

3137403 Dentro_Area_Concessão_MG Lagoa Dourada 11.486 2.617 11.792 3.444 12.324 3.889 4.050 -10 -113 173 334 14.180 14.767 -1.856 -2.443 2.627 348.101 3.557 512.021 3.716 499.522 134,4

3137502 Dentro_Area_Concessão_MG Lagoa Formosa 16.293 4.750 16.521 5.472 17.194 5.989 6.455 -143 -468 -463 3 17.066 18.394 128 -1.200 4.893 795.874 5.940 851.002 6.452 1.097.313 170,1

3137536 Dentro_Area_Concessão_MG Lagoa Grande 7.610 2.018 8.660 2.648 9.352 3.283 3.953 209 -55 191 861 10.285 12.384 -933 -3.032 1.809 288.689 2.703 448.253 3.092 488.592 158,0

3137601 Dentro_Area_Concessão_MG Lagoa Santa 37.872 9.859 44.922 15.526 49.091 18.508 22.172 -1.730 -557 117 3.781 59.064 70.757 -9.973 -21.666 11.589 2.026.166 16.083 2.046.542 18.391 2.054.485 111,7

3137700 Dentro_Area_Concessão_MG Lajinha 19.528 5.066 17.580 5.363 17.500 6.778 11.316 1.179 -528 680 5.218 21.706 36.238 -4.206 -18.738 3.887 657.549 5.891 586.280 6.098 556.152 91,2

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Apêndice D - Informações utilizadas nas projeções e resultados projetados, utilizando-se o método propostona na projeção da população do estado de Minas Gerais para 2010 150

COD_MUN_IBGE Status_Fonte Nome do Município POPUL_2000 T_DOMIC_2000 POPUL_2007 T_DOMIC_2007 POPUL_FJP

_2010Dom_proj_2010_C1

Dom_proj_2010_C2

Dif entreDom e UC2000

Dif entreDom e UC2007

Dif_entre_DOM_UC_2010_C1

Dif_entre_DOM_UC_2010_C2

POPUL_Metodo_Proposto_2010_C1

POPUL_Metodo_Proposto_2010_C2

DIF_POP_2010_entre_PROJ_FJP_cen1

DIF_POP_2010_entre_PROJ_FJP_cen2

T_CLI_Resid_2000

T_CONSUMO_kWh_Resid_2000

T_CLI_Resid_2007

T_CONSUMO_kWh_Resid_2007

T_CLI_Resid_Proj_2010

T_CONSUMO_kWh_Resid_Proj_2010

Consumo_consumidor_kWh_Proj_2010

3137809 Dentro_Area_Concessão_MG Lambari 18.249 5.261 18.547 6.800 19.317 8.504 8.836 -863 -906 436 768 24.506 25.463 -5.189 -6.146 6.124 868.759 7.706 794.616 8.068 817.982 101,4

3137908 Dentro_Area_Concessão_MG Lamim 3.587 898 3.546 1.183 3.658 1.420 1.725 60 -82 6 311 4.712 5.724 -1.054 -2.066 838 71.488 1.265 91.619 1.414 91.753 64,9

3138104 Dentro_Area_Concessão_MG Lassance 6.554 1.728 6.458 2.234 6.654 3.008 4.083 356 37 706 1.781 9.478 12.865 -2.824 -6.211 1.372 180.523 2.197 237.586 2.302 238.481 103,6

3138203 Dentro_Area_Concessão_MG Lavras 78.772 21.740 87.421 28.704 93.690 33.627 36.835 -3.026 -1.975 -856 2.352 101.223 110.879 -7.533 -17.189 24.766 4.048.224 30.679 4.249.108 34.483 3.934.024 114,1

3138302 Dentro_Area_Concessão_MG Leandro Ferreira 3.227 868 2.955 1.057 2.963 1.300 1.406 -113 -205 -91 15 4.015 4.343 -1.052 -1.380 981 150.377 1.262 199.087 1.391 218.912 157,4

3138351 Dentro_Area_Concessão_MG Leme do Prado 4.736 1.030 4.930 1.420 5.177 1.641 1.857 -7 -139 -115 101 6.268 7.094 -1.091 -1.917 1.037 93.853 1.559 95.527 1.756 94.174 53,6

3138500 Dentro_Area_Concessão_MG Liberdade 5.792 1.555 5.333 1.879 5.358 2.048 2.186 -8 -98 -158 -20 6.337 6.764 -979 -1.406 1.563 157.206 1.977 158.967 2.206 158.948 72,1

3138609 Dentro_Area_Concessão_MG Lima Duarte 15.708 4.409 15.909 6.218 16.550 6.841 7.815 -373 74 37 1.011 20.248 23.131 -3.698 -6.581 4.782 500.152 6.144 576.726 6.804 670.936 98,6

3138625 Dentro_Area_Concessão_MG Limeira do Oeste 6.170 1.830 6.492 2.142 6.841 2.451 2.797 126 -46 125 471 6.865 7.834 -24 -993 1.704 310.151 2.188 394.581 2.326 357.157 153,5

3138658 Dentro_Area_Concessão_MG Lontra 7.640 1.741 7.979 2.228 8.387 2.484 2.873 -5 -246 -287 102 9.056 10.474 -669 -2.087 1.746 102.074 2.474 144.114 2.771 143.069 51,6

3138682 Dentro_Area_Concessão_MG Luislândia 6.121 1.241 6.432 1.629 6.776 2.028 2.421 134 -16 335 728 8.310 9.920 -1.534 -3.144 1.107 88.305 1.645 94.472 1.693 108.668 64,2

3138708 Dentro_Area_Concessão_MG Luminárias 5.482 1.570 5.374 1.790 5.528 2.053 2.296 132 17 44 287 5.955 6.660 -427 -1.132 1.438 199.241 1.773 196.896 2.009 174.677 86,9

3138807 Dentro_Area_Concessão_MG Luz 16.833 4.844 17.173 5.788 17.910 6.594 6.872 -485 -398 -142 136 19.036 19.839 -1.126 -1.929 5.329 1.008.845 6.186 955.165 6.736 994.568 147,6

3138906 Dentro_Area_Concessão_MG Machacalis 6.917 1.753 6.855 2.088 7.078 2.410 2.744 124 -37 266 600 7.900 8.995 -822 -1.917 1.629 145.309 2.125 190.226 2.144 186.717 87,1

3139003 Dentro_Area_Concessão_MG Machado 34.877 9.172 37.567 11.410 39.889 12.570 13.010 351 698 757 1.197 39.709 41.099 180 -1.210 8.821 2.041.965 10.712 1.798.751 11.813 1.717.078 145,4

3139102 Dentro_Area_Concessão_MG Madre de Deus de Minas 4.734 1.233 4.951 1.796 5.208 2.211 2.646 -313 -190 -35 400 7.052 8.440 -1.844 -3.232 1.546 179.374 1.986 223.411 2.246 194.798 86,7

3139201 Dentro_Area_Concessão_MG Malacacheta 19.250 4.613 17.917 5.078 18.073 6.289 7.611 870 369 848 2.170 21.802 26.386 -3.729 -8.313 3.743 375.341 4.709 373.640 5.441 387.001 71,1

3139250 Dentro_Area_Concessão_MG Mamonas 6.138 1.620 6.247 1.911 6.511 2.131 2.184 -63 -109 -87 -34 6.708 6.875 -197 -364 1.683 87.568 2.020 119.745 2.218 141.723 63,9

3139300 Dentro_Area_Concessão_MG Manga 21.959 4.522 20.903 5.302 21.266 6.121 6.600 354 150 -134 345 24.693 26.626 -3.427 -5.360 4.168 393.024 5.152 410.724 6.255 413.673 66,1

3139607 Dentro_Area_Concessão_MG Mantena 26.872 7.679 26.721 8.659 27.621 10.358 11.927 1.044 401 1.060 2.629 30.113 34.674 -2.492 -7.053 6.635 842.002 8.258 933.904 9.298 917.919 98,7

3139706 Dentro_Area_Concessão_MG Maravilhas 6.232 1.540 6.840 2.001 7.306 2.101 2.247 -6 85 7 153 7.063 7.554 243 -248 1.546 258.976 1.916 301.871 2.094 291.052 139,0

3139805 Dentro_Area_Concessão_MG Mar de Espanha 10.567 3.104 11.139 3.883 11.746 4.289 4.528 11 -136 -317 -78 12.130 12.806 -384 -1.060 3.093 471.666 4.019 464.310 4.606 435.101 94,5

3139904 Dentro_Area_Concessão_MG Maria da Fé 14.607 3.464 14.249 3.983 14.628 4.445 4.693 177 57 134 382 15.572 16.440 -944 -1.812 3.287 470.154 3.926 466.054 4.311 448.656 104,1

3140001 Dentro_Area_Concessão_MG Mariana 46.710 11.653 51.693 15.729 55.353 19.113 19.544 -799 -1.343 -731 -300 63.647 65.082 -8.294 -9.729 12.452 1.757.448 17.072 1.934.527 19.844 1.647.131 83,0

3140100 Dentro_Area_Concessão_MG Marilac 4.424 1.102 4.285 1.268 4.388 1.437 1.544 -74 -155 -17 90 4.793 5.149 -405 -761 1.176 138.484 1.423 139.837 1.454 142.301 97,9

3140159 Dentro_Area_Concessão_MG Mário Campos 10.535 2.698 11.421 3.397 12.151 3.797 4.267 -34 -336 -28 442 12.317 13.842 -166 -1.691 2.732 509.655 3.733 479.179 3.825 391.178 102,3

3140209 Dentro_Area_Concessão_MG Maripá de Minas 2.594 744 2.827 980 3.013 1.168 1.261 44 7 44 137 3.383 3.652 -370 -639 700 110.126 973 123.013 1.124 114.595 102,0

3140308 Dentro_Area_Concessão_MG Marliéria 4.044 1.054 3.743 1.283 3.767 1.598 1.746 -153 -280 -22 126 5.094 5.565 -1.327 -1.798 1.207 148.315 1.563 171.534 1.620 173.288 107,0

3140407 Dentro_Area_Concessão_MG Marmelópolis 3.293 849 3.100 1.001 3.141 1.089 1.094 -12 -17 276 281 3.509 3.525 -368 -384 861 70.986 1.018 74.992 813 65.889 81,0

3140506 Dentro_Area_Concessão_MG Martinho Campos 11.817 3.359 12.165 4.309 12.726 5.546 5.811 -712 -746 -37 228 16.209 16.983 -3.483 -4.257 4.071 670.565 5.055 779.421 5.583 882.908 158,1

3140555 Dentro_Area_Concessão_MG Mata Verde 7.085 1.752 7.458 2.083 7.860 2.561 2.835 248 163 368 642 8.604 9.524 -744 -1.664 1.504 151.760 1.920 138.145 2.193 165.231 75,3

3140605 Dentro_Area_Concessão_MG Materlândia 4.846 1.129 4.662 1.282 4.761 1.585 2.026 193 20 247 688 5.652 7.224 -891 -2.463 936 64.828 1.262 90.367 1.338 99.641 74,5

3140704 Dentro_Area_Concessão_MG Mateus Leme 24.144 6.495 25.627 8.886 27.083 10.413 10.586 -270 -263 209 382 32.158 32.692 -5.075 -5.609 6.765 1.215.037 9.149 956.973 10.204 903.386 88,5

3140803 Dentro_Area_Concessão_MG Matias Barbosa 12.323 3.339 13.205 4.250 13.998 4.624 4.767 -38 42 -139 4 14.177 14.616 -179 -618 3.377 577.452 4.208 588.229 4.763 546.085 114,7

3140852 Dentro_Area_Concessão_MG Matias Cardoso 8.600 1.662 10.270 2.722 11.245 2.852 3.531 83 495 -7 672 12.260 15.179 -1.015 -3.934 1.579 813.513 2.227 570.261 2.859 778.415 272,3

3141009 Dentro_Area_Concessão_MG Mato Verde 13.185 3.437 12.664 4.083 12.928 4.558 4.719 -127 -255 -243 -82 14.526 15.039 -1.598 -2.111 3.564 309.380 4.338 300.852 4.801 310.206 64,6

3141108 Dentro_Area_Concessão_MG Matozinhos 30.164 7.585 33.317 9.705 35.655 11.180 11.315 -277 -439 40 175 36.936 37.382 -1.281 -1.727 7.862 1.326.489 10.144 1.151.636 11.140 1.201.000 107,8

3141207 Dentro_Area_Concessão_MG Matutina 3.838 1.226 3.700 1.517 3.782 1.763 1.852 -140 -116 92 181 4.585 4.817 -803 -1.035 1.366 166.304 1.633 186.387 1.671 175.303 104,9

3141306 Dentro_Area_Concessão_MG Medeiros 3.038 905 3.238 1.168 3.427 1.492 1.856 131 4 277 641 4.161 5.176 -734 -1.749 774 129.247 1.164 150.449 1.215 154.594 127,2

3141405 Dentro_Area_Concessão_MG Medina 21.641 5.194 20.667 5.967 21.052 7.575 10.311 1.019 15 564 3.300 26.220 35.691 -5.168 -14.639 4.175 362.025 5.952 470.707 7.011 481.975 68,7

3141504 Dentro_Area_Concessão_MG Mendes Pimentel 6.286 1.696 6.431 2.008 6.714 3.524 14.265 1.071 39 1.309 12.050 10.851 43.924 -4.137 -37.210 625 85.430 1.969 206.707 2.215 195.127 88,1

3141702 Dentro_Area_Concessão_MG Mesquita 6.771 1.639 6.493 2.059 6.625 2.247 2.277 -5 13 25 55 7.712 7.815 -1.087 -1.190 1.644 147.589 2.046 155.438 2.222 170.966 76,9

3141801 Dentro_Area_Concessão_MG Minas Novas 30.646 6.177 30.578 7.674 31.685 12.435 35.267 2.943 -661 2.880 25.712 51.253 145.359 -19.568 -113.674 3.234 332.598 8.335 484.137 9.555 512.767 53,7

3141900 Dentro_Area_Concessão_MG Minduri 3.834 981 3.603 1.116 3.647 1.234 1.319 -45 -107 -108 -23 4.007 4.283 -360 -636 1.026 145.364 1.223 149.992 1.342 167.972 125,2

3142007 Dentro_Area_Concessão_MG Mirabela 12.552 2.834 12.769 3.652 13.304 4.331 4.913 181 -82 -148 434 15.936 18.077 -2.632 -4.773 2.653 255.367 3.734 250.025 4.479 270.566 60,4

3142254 Dentro_Area_Concessão_MG Miravânia 4.187 904 4.708 1.211 5.066 1.532 1.672 105 73 177 317 5.895 6.434 -829 -1.368 799 37.275 1.138 55.275 1.355 71.433 52,7

3142304 Dentro_Area_Concessão_MG Moeda 4.469 1.175 4.506 1.813 4.680 2.176 2.724 -291 -120 176 724 6.876 8.607 -2.196 -3.927 1.466 206.747 1.933 211.850 2.000 241.196 120,6

3142403 Dentro_Area_Concessão_MG Moema 6.513 1.831 6.754 2.220 7.083 2.771 2.970 -273 -458 -196 3 8.189 8.777 -1.106 -1.694 2.104 370.183 2.678 376.151 2.967 489.446 165,0

3142502 Dentro_Area_Concessão_MG Monjolos 2.579 604 2.303 695 2.286 833 909 78 52 128 204 2.955 3.224 -669 -938 526 100.876 643 83.022 705 94.150 133,5

3142601 Dentro_Area_Concessão_MG Monsenhor Paulo 7.615 2.028 7.391 2.385 7.572 2.863 3.181 242 124 361 679 8.931 9.923 -1.359 -2.351 1.786 371.226 2.261 303.981 2.502 304.190 121,6

3142700 Dentro_Area_Concessão_MG Montalvânia 16.031 3.608 15.961 4.289 16.037 5.116 6.012 388 3 98 994 18.884 22.192 -2.847 -6.155 3.220 319.575 4.286 342.693 5.018 393.760 78,5

3142809 Dentro_Area_Concessão_MG Monte Alegre de Minas 18.006 5.484 18.348 6.564 19.128 7.390 7.523 231 197 402 535 20.158 20.520 -1.030 -1.392 5.253 960.970 6.367 1.094.160 6.988 1.189.435 170,2

3142908 Dentro_Area_Concessão_MG Monte Azul 23.832 6.116 22.437 7.104 22.732 7.648 8.062 -59 -338 -685 -271 24.758 26.098 -2.026 -3.366 6.175 497.593 7.442 488.063 8.333 541.055 64,9

3143005 Dentro_Area_Concessão_MG Monte Belo 13.142 3.625 12.573 4.174 12.816 4.956 5.834 426 45 397 1.275 14.927 17.571 -2.111 -4.755 3.199 411.309 4.129 444.060 4.559 411.772 90,3

3143104 Dentro_Area_Concessão_MG Monte Carmelo 43.899 12.508 44.367 14.672 46.124 15.747 16.650 29 -549 -1.010 -107 45.914 48.546 210 -2.422 12.479 2.228.648 15.221 2.091.149 16.757 2.304.350 137,5

3143153 Dentro_Area_Concessão_MG Monte Formoso 4.411 903 4.709 1.203 4.985 2.278 11.411 609 -7 1.058 10.191 9.244 46.307 -4.259 -41.322 294 20.210 1.210 50.849 1.220 55.983 45,9

3143401 Dentro_Area_Concessão_MG Monte Sião 18.195 5.041 19.228 6.600 20.291 7.636 7.960 155 14 860 1.184 22.897 23.868 -2.606 -3.577 4.886 1.280.135 6.586 1.138.813 6.776 632.374 93,3

3143450 Dentro_Area_Concessão_MG Montezuma 6.573 1.388 7.259 1.938 7.769 2.789 4.005 343 58 516 1.732 10.972 15.756 -3.203 -7.987 1.045 66.485 1.880 105.461 2.273 100.789 44,3

3143500 Dentro_Area_Concessão_MG Morada Nova de Minas 7.606 2.119 8.297 3.124 8.844 3.609 3.926 -136 -10 361 678 10.762 11.707 -1.918 -2.863 2.255 310.166 3.134 398.123 3.248 435.717 134,1

3143609 Dentro_Area_Concessão_MG Morro da Garça 2.960 721 2.887 889 2.965 997 1.052 18 -11 7 62 3.400 3.588 -435 -623 703 147.183 900 140.507 990 155.812 157,4

3143708 Dentro_Area_Concessão_MG Morro do Pilar 3.735 1.001 3.474 1.204 3.503 1.422 1.514 91 60 68 160 4.408 4.693 -905 -1.190 910 89.852 1.144 83.339 1.354 75.501 55,8

3144003 Dentro_Area_Concessão_MG Mutum 26.693 7.027 26.331 8.271 27.141 11.021 12.913 1.701 1.267 3.308 5.200 34.780 40.750 -7.639 -13.609 5.326 867.686 7.004 929.305 7.713 916.682 118,8

3144102 Dentro_Area_Concessão_MG Muzambinho 20.589 5.771 19.925 6.770 20.396 7.563 8.617 249 -327 312 1.366 22.416 25.540 -2.020 -5.144 5.522 1.181.552 7.097 958.987 7.251 932.836 128,6

3144201 Dentro_Area_Concessão_MG Nacip Raydan 3.122 789 2.957 896 3.004 1.063 1.177 97 52 223 337 3.494 3.869 -490 -865 692 67.622 844 72.590 840 77.230 91,9

3144300 Dentro_Area_Concessão_MG Nanuque 41.619 11.182 40.307 12.386 41.271 13.499 14.735 482 -216 696 1.932 41.740 45.562 -469 -4.291 10.700 1.355.007 12.602 1.501.745 12.803 1.396.529 109,1

3144359 Dentro_Area_Concessão_MG Naque 5.601 1.402 5.885 1.640 6.198 1.820 2.119 53 -115 -158 141 6.040 7.033 158 -835 1.349 153.618 1.755 177.343 1.978 219.285 110,9

3144375 Dentro_Area_Concessão_MG Natalândia 3.293 841 3.271 1.050 3.380 1.383 1.885 166 3 208 710 4.499 6.132 -1.119 -2.752 675 68.075 1.047 110.259 1.175 106.538 90,7

3144409 Dentro_Area_Concessão_MG Natércia 4.644 1.333 4.623 1.696 4.780 1.928 2.099 -155 -88 -22 149 5.580 6.075 -800 -1.295 1.488 177.455 1.784 191.275 1.950 205.868 105,6

3144508 Dentro_Area_Concessão_MG Nazareno 7.240 1.914 7.716 2.809 8.166 3.473 3.953 -371 -254 -4 476 10.914 12.422 -2.748 -4.256 2.285 251.029 3.063 311.362 3.477 334.341 96,2

3144607 Dentro_Area_Concessão_MG Nepomuceno 24.822 6.586 24.430 7.681 25.162 8.561 9.060 285 35 168 667 26.805 28.367 -1.643 -3.205 6.301 1.135.370 7.646 992.064 8.393 936.597 111,6

3144656 Dentro_Area_Concessão_MG Ninheira 9.356 1.954 10.414 2.728 11.172 4.333 7.420 735 248 1.208 4.295 17.236 29.515 -6.064 -18.343 1.219 68.609 2.480 140.076 3.125 175.621 56,2

3144672 Dentro_Area_Concessão_MG Nova Belém 4.495 1.141 3.629 1.117 3.445 1.476 2.077 380 171 512 1.113 4.831 6.798 -1.386 -3.353 761 157.161 946 97.869 964 98.930 102,6

3144706 Dentro_Area_Concessão_MG Nova Era 17.754 4.502 17.932 5.090 18.638 5.581 5.880 -181 -402 -485 -186 18.284 19.264 354 -626 4.683 719.738 5.492 619.525 6.066 613.435 101,1

3144805 Dentro_Area_Concessão_MG Nova Lima 64.387 16.759 72.207 22.357 77.630 27.307 27.676 -1.332 -2.005 -58 311 87.157 88.334 -9.527 -10.704 18.091 3.712.788 24.362 3.852.839 27.365 3.711.247 135,6

3144904 Dentro_Area_Concessão_MG Nova Módica 4.100 1.092 3.878 1.180 3.936 1.391 1.951 153 -106 -54 506 4.339 6.085 -403 -2.149 939 101.318 1.286 126.804 1.445 135.131 93,5

3145000 Dentro_Area_Concessão_MG Nova Ponte 9.492 2.554 11.586 3.836 12.760 4.148 4.572 3 257 446 870 12.807 14.116 -47 -1.356 2.551 439.153 3.579 586.517 3.702 636.981 172,1

3145059 Dentro_Area_Concessão_MG Nova Porteirinha 7.389 1.679 7.358 1.986 7.609 2.421 2.425 -229 -268 -27 -23 8.851 8.866 -1.242 -1.257 1.908 884.456 2.254 624.127 2.448 528.443 215,9

3145109 Dentro_Area_Concessão_MG Nova Resende 13.887 3.945 14.145 4.693 14.745 5.814 6.832 591 226 1.189 2.207 17.003 19.980 -2.258 -5.235 3.354 566.962 4.467 513.724 4.625 649.763 140,5

3145208 Dentro_Area_Concessão_MG Nova Serrana 37.447 9.721 60.195 17.254 70.616 23.476 23.987 -622 -1.383 220 731 75.129 76.764 -4.513 -6.148 10.343 1.778.691 18.637 2.471.311 23.256 2.533.598 108,9

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Apêndice D - Informações utilizadas nas projeções e resultados projetados, utilizando-se o método propostona na projeção da população do estado de Minas Gerais para 2010 151

COD_MUN_IBGE Status_Fonte Nome do Município POPUL_2000 T_DOMIC_2000 POPUL_2007 T_DOMIC_2007 POPUL_FJP

_2010Dom_proj_2010_C1

Dom_proj_2010_C2

Dif entreDom e UC2000

Dif entreDom e UC2007

Dif_entre_DOM_UC_2010_C1

Dif_entre_DOM_UC_2010_C2

POPUL_Metodo_Proposto_2010_C1

POPUL_Metodo_Proposto_2010_C2

DIF_POP_2010_entre_PROJ_FJP_cen1

DIF_POP_2010_entre_PROJ_FJP_cen2

T_CLI_Resid_2000

T_CONSUMO_kWh_Resid_2000

T_CLI_Resid_2007

T_CONSUMO_kWh_Resid_2007

T_CLI_Resid_Proj_2010

T_CONSUMO_kWh_Resid_Proj_2010

Consumo_consumidor_kWh_Proj_2010

3145307 Dentro_Area_Concessão_MG Novo Cruzeiro 30.453 6.772 30.331 7.586 31.372 11.796 23.178 3.258 1.270 3.745 15.127 44.068 86.590 -12.696 -55.218 3.514 300.845 6.316 423.807 8.051 519.728 64,6

3145356 Dentro_Area_Concessão_MG Novo Oriente de Minas 9.974 2.370 10.327 2.984 10.824 4.179 4.433 637 710 1.680 1.934 14.611 15.499 -3.787 -4.675 1.733 133.483 2.274 154.048 2.499 158.009 63,2

3145372 Dentro_Area_Concessão_MG Novorizonte 4.610 1.140 4.899 1.393 5.180 1.570 1.869 39 -127 -369 -70 5.274 6.279 -94 -1.099 1.101 68.505 1.520 80.296 1.939 90.837 46,8

3145406 Dentro_Area_Concessão_MG Olaria 2.304 640 2.380 759 2.493 874 1.076 45 -57 -17 185 2.614 3.218 -121 -725 595 48.357 816 58.999 891 57.759 64,8

3145455 Dentro_Area_Concessão_MG Olhos-d'Água 4.284 942 4.991 1.431 5.427 1.881 2.334 93 -69 14 467 7.107 8.818 -1.680 -3.391 849 80.843 1.500 121.454 1.867 123.475 66,1

3145505 Dentro_Area_Concessão_MG Olímpio Noronha 2.247 600 2.505 817 2.689 968 1.026 -60 -46 -27 31 3.012 3.192 -323 -503 660 78.719 863 81.437 995 85.295 85,7

3145604 Dentro_Area_Concessão_MG Oliveira 37.250 9.985 37.805 12.026 39.358 13.844 13.873 -629 -776 24 53 42.906 42.996 -3.548 -3.638 10.614 1.502.022 12.802 1.536.177 13.820 1.451.760 105,0

3145703 Dentro_Area_Concessão_MG Oliveira Fortes 2.145 606 1.939 703 1.933 786 825 -30 -60 6 45 2.311 2.426 -378 -493 636 58.975 763 73.044 780 55.738 71,5

3145802 Dentro_Area_Concessão_MG Onça de Pitangui 2.985 815 3.019 1.125 3.139 1.300 1.483 -121 -53 84 267 3.956 4.512 -817 -1.373 936 300.929 1.178 276.439 1.216 286.113 235,3

3145851 Dentro_Area_Concessão_MG Oratórios 4.359 1.035 4.385 1.194 4.550 1.415 1.847 119 -79 6 438 4.951 6.462 -401 -1.912 916 232.907 1.273 211.381 1.409 257.116 182,5

3145877 Dentro_Area_Concessão_MG Orizânia 6.457 1.652 6.771 1.971 7.128 2.659 3.157 413 304 669 1.167 8.634 10.251 -1.506 -3.123 1.239 126.105 1.667 139.607 1.990 179.241 90,1

3145901 Dentro_Area_Concessão_MG Ouro Branco 30.383 7.743 33.548 10.181 35.898 11.411 12.205 -512 -174 -229 565 37.198 39.787 -1.300 -3.889 8.255 1.289.812 10.355 1.283.511 11.640 1.276.261 109,6

3146008 Dentro_Area_Concessão_MG Ouro Fino 29.416 8.372 31.154 10.451 32.899 12.068 12.983 418 1 1.380 2.295 35.226 37.897 -2.327 -4.998 7.954 1.508.832 10.450 1.473.060 10.688 1.368.411 128,0

3146107 Dentro_Area_Concessão_MG Ouro Preto 66.277 16.694 67.048 21.533 69.726 27.104 28.362 -3.022 -3.103 -219 1.039 89.395 93.544 -19.669 -23.818 19.716 2.989.345 24.636 3.056.791 27.323 2.731.100 100,0

3146206 Dentro_Area_Concessão_MG Ouro Verde de Minas 6.223 1.528 6.832 1.785 7.297 2.253 3.353 276 -147 302 1.402 7.623 11.345 -326 -4.048 1.252 93.541 1.932 121.439 1.951 137.146 70,3

3146255 Dentro_Area_Concessão_MG Padre Carvalho 5.227 1.101 5.828 1.424 6.254 2.126 3.163 371 177 417 1.454 8.385 12.475 -2.131 -6.221 730 50.081 1.247 71.523 1.709 74.424 43,5

3146305 Dentro_Area_Concessão_MG Padre Paraíso 17.475 4.133 18.120 4.807 19.002 5.950 7.703 662 -30 536 2.289 20.900 27.058 -1.898 -8.056 3.471 273.073 4.837 348.534 5.414 344.628 63,7

3146404 Dentro_Area_Concessão_MG Paineiras 4.895 1.536 4.594 1.825 4.648 1.940 2.051 -67 -7 -15 96 5.136 5.430 -488 -782 1.603 207.525 1.832 206.366 1.955 197.681 101,1

3146503 Dentro_Area_Concessão_MG Pains 7.798 2.277 8.122 2.731 8.530 3.149 3.177 -152 -200 -24 4 8.959 9.039 -429 -509 2.429 397.989 2.931 406.792 3.173 404.086 127,4

3146552 Dentro_Area_Concessão_MG Pai Pedro 5.832 1.350 5.979 1.718 6.246 2.842 7.305 663 25 1.124 5.587 10.200 26.217 -3.954 -19.971 687 48.517 1.693 112.407 1.718 128.573 74,8

3146602 Dentro_Area_Concessão_MG Paiva 1.622 450 1.630 558 1.692 708 732 -71 -103 -22 2 2.120 2.192 -428 -500 521 53.603 661 60.665 730 57.512 78,8

3146750 Dentro_Area_Concessão_MG Palmópolis 8.886 1.869 7.041 2.095 6.622 3.079 4.535 747 446 1.201 2.657 12.161 17.912 -5.539 -11.290 1.122 72.437 1.649 114.956 1.878 114.521 61,0

3146909 Dentro_Area_Concessão_MG Papagaios 12.472 3.099 14.410 4.155 15.628 4.856 5.063 95 8 256 463 16.236 16.928 -608 -1.300 3.004 554.294 4.147 683.248 4.600 695.787 151,3

3147006 Dentro_Area_Concessão_MG Paracatu 75.216 18.501 79.739 23.145 84.235 26.527 28.252 763 -46 -78 1.647 89.594 95.420 -5.359 -11.185 17.738 3.886.541 23.191 3.791.513 26.605 4.038.332 151,8

3147105 Dentro_Area_Concessão_MG Pará de Minas 73.007 19.501 79.852 24.572 85.195 28.468 29.663 -1.820 -1.531 -63 1.132 88.540 92.257 -3.345 -7.062 21.321 3.912.783 26.103 4.041.288 28.531 3.890.429 136,4

3147204 Dentro_Area_Concessão_MG Paraguaçu 18.942 5.144 19.603 6.014 20.545 6.552 7.376 97 -397 -446 378 20.044 22.564 501 -2.019 5.047 948.290 6.411 873.574 6.998 810.274 115,8

3147303 Dentro_Area_Concessão_MG Paraisópolis 17.498 4.962 18.088 6.373 18.949 7.615 7.949 -364 -676 -200 134 22.309 23.287 -3.360 -4.338 5.326 756.312 7.049 779.211 7.815 709.369 90,8

3147402 Dentro_Area_Concessão_MG Paraopeba 20.383 5.351 22.204 6.797 23.659 7.787 7.999 181 105 255 467 24.642 25.313 -983 -1.654 5.170 1.079.524 6.692 850.972 7.532 906.407 120,3

3147501 Dentro_Area_Concessão_MG Passabém 1.946 495 1.801 558 1.814 703 764 -97 -150 -66 -5 2.296 2.495 -482 -681 592 48.826 708 60.605 769 51.243 66,6

3147600 Dentro_Area_Concessão_MG Passa Quatro 14.855 3.970 15.285 4.761 15.987 5.447 5.585 -232 -367 -111 27 16.932 17.361 -945 -1.374 4.202 654.827 5.128 668.481 5.558 621.018 111,7

3147709 Dentro_Area_Concessão_MG Passa Tempo 8.480 2.371 8.494 3.020 8.803 3.299 3.469 -84 1 6 176 9.802 10.307 -999 -1.504 2.455 237.398 3.019 290.802 3.293 271.820 82,5

3147808 Dentro_Area_Concessão_MG Passa-Vinte 2.164 629 2.082 830 2.127 1.009 1.161 50 -13 138 290 2.884 3.318 -757 -1.191 579 62.786 843 86.055 871 77.730 89,2

3147907 Dentro_Area_Concessão_MG Passos 97.211 27.191 102.765 32.717 108.457 36.576 36.830 -890 -1.235 -1.078 -824 108.633 109.388 -176 -931 28.081 4.783.629 33.952 4.860.167 37.654 4.953.860 131,6

3147956 Dentro_Area_Concessão_MG Patis 5.164 1.103 5.346 1.396 5.604 1.915 3.474 265 -213 21 1.580 7.448 13.512 -1.844 -7.908 838 59.577 1.609 117.232 1.894 127.641 67,4

3148004 Dentro_Area_Concessão_MG Patos de Minas 123.881 35.339 133.054 43.655 141.146 49.679 51.884 -1.394 -3.123 -1.339 866 144.677 151.099 -3.531 -9.953 36.733 6.171.867 46.778 6.155.931 51.018 6.018.513 118,0

3148103 Dentro_Area_Concessão_MG Patrocínio 73.130 19.552 81.589 25.237 87.581 28.668 29.146 356 171 983 1.461 89.080 90.565 -1.499 -2.984 19.196 3.499.494 25.066 3.467.511 27.685 3.432.625 124,0

3148400 Dentro_Area_Concessão_MG Paulistas 5.113 1.158 4.893 1.375 4.988 1.838 2.579 279 52 175 916 6.742 9.460 -1.754 -4.472 879 81.082 1.323 96.324 1.663 116.772 70,2

3148509 Dentro_Area_Concessão_MG Pavão 8.912 2.168 8.868 2.513 9.169 3.019 3.689 277 -9 477 1.147 10.310 12.598 -1.141 -3.429 1.891 179.246 2.522 236.422 2.542 166.512 65,5

3148608 Dentro_Area_Concessão_MG Peçanha 17.183 4.069 17.157 4.822 17.762 6.489 7.401 1.020 860 1.860 2.772 22.765 25.964 -5.003 -8.202 3.049 299.068 3.962 316.102 4.629 339.644 73,4

3148707 Dentro_Area_Concessão_MG Pedra Azul 23.608 5.484 24.851 6.606 26.192 7.461 7.618 355 517 619 776 26.683 27.245 -491 -1.053 5.129 485.832 6.089 519.688 6.842 471.639 68,9

3148756 Dentro_Area_Concessão_MG Pedra Bonita 6.237 1.431 6.474 1.684 6.792 2.343 2.776 425 351 748 1.181 8.484 10.052 -1.692 -3.260 1.006 113.548 1.333 101.678 1.595 117.822 73,9

3148905 Dentro_Area_Concessão_MG Pedra do Indaiá 3.814 1.174 3.921 1.518 4.099 1.855 2.268 111 -64 196 609 5.006 6.121 -907 -2.022 1.063 114.930 1.582 166.205 1.659 194.720 117,4

3149101 Dentro_Area_Concessão_MG Pedralva 12.009 3.027 11.184 3.475 11.285 3.779 3.995 76 -47 -73 143 12.455 13.167 -1.170 -1.882 2.951 444.807 3.522 404.560 3.852 415.929 108,0

3149150 Dentro_Area_Concessão_MG Pedras de Maria da Cruz 8.871 1.886 10.976 2.975 12.133 3.929 4.271 341 676 1.507 1.849 15.353 16.689 -3.220 -4.556 1.545 183.017 2.299 193.143 2.422 193.415 79,9

3149200 Dentro_Area_Concessão_MG Pedrinópolis 3.361 961 3.448 1.217 3.603 1.427 1.565 -156 -109 68 206 4.146 4.547 -543 -944 1.117 180.505 1.326 228.993 1.359 241.925 178,0

3149309 Dentro_Area_Concessão_MG Pedro Leopoldo 53.957 13.939 56.518 16.981 59.470 19.134 19.871 491 159 426 1.163 61.532 63.902 -2.062 -4.432 13.448 2.309.124 16.822 2.081.778 18.708 2.070.547 110,7

3149408 Dentro_Area_Concessão_MG Pedro Teixeira 1.787 473 1.658 609 1.670 806 1.068 89 7 196 458 2.530 3.352 -860 -1.682 384 33.440 602 45.383 610 51.527 84,5

3149507 Dentro_Area_Concessão_MG Pequeri 3.016 841 2.997 1.114 3.098 1.282 1.373 -78 -46 -26 65 3.819 4.091 -721 -993 919 145.155 1.160 123.692 1.308 131.217 100,3

3149606 Dentro_Area_Concessão_MG Pequi 3.717 1.011 4.232 1.527 4.570 1.765 2.298 -264 -74 37 570 5.391 7.019 -821 -2.449 1.275 242.117 1.601 299.105 1.728 350.178 202,6

3149705 Dentro_Area_Concessão_MG Perdigão 5.707 1.642 7.310 2.539 8.154 3.412 3.707 -347 -363 65 360 9.852 10.704 -1.698 -2.550 1.989 308.972 2.902 395.529 3.347 463.634 138,5

3149804 Dentro_Area_Concessão_MG Perdizes 12.364 3.445 13.924 4.763 14.989 5.725 5.731 163 229 1.010 1.016 17.070 17.087 -2.081 -2.098 3.282 764.131 4.534 967.624 4.715 1.078.209 228,7

3149903 Dentro_Area_Concessão_MG Perdões 18.736 5.257 19.407 6.177 20.344 6.951 7.112 -264 -415 -298 -137 20.581 21.058 -237 -714 5.521 745.650 6.592 831.600 7.249 731.338 100,9

3149952 Dentro_Area_Concessão_MG Periquito 7.445 1.724 7.030 1.959 7.130 2.133 2.343 53 -69 -93 117 7.652 8.406 -522 -1.276 1.671 163.780 2.028 198.593 2.226 174.700 78,5

3150000 Dentro_Area_Concessão_MG Pescador 4.037 977 4.056 1.144 4.208 1.317 1.703 74 -122 -134 252 4.521 5.846 -313 -1.638 903 118.149 1.266 145.825 1.451 128.992 88,9

3150109 Dentro_Area_Concessão_MG Piau 3.008 830 2.973 1.107 3.066 1.281 1.417 19 -54 -21 115 3.857 4.266 -791 -1.200 811 118.128 1.161 125.989 1.302 178.893 137,4

3150158 Dentro_Area_Concessão_MG Piedade de Caratinga 5.347 1.352 6.444 1.850 7.073 2.248 2.540 84 -40 2 294 7.386 8.345 -313 -1.272 1.268 221.680 1.890 269.809 2.246 287.672 128,1

3150208 Dentro_Area_Concessão_MG Piedade de Ponte Nova 4.029 986 4.113 1.126 4.292 1.326 1.427 111 74 155 256 4.501 4.844 -209 -552 875 287.738 1.052 203.699 1.171 205.951 175,9

3150307 Dentro_Area_Concessão_MG Piedade do Rio Grande 5.063 1.425 4.781 1.822 4.849 2.107 2.218 -136 -104 -286 -175 6.219 6.547 -1.370 -1.698 1.561 139.755 1.926 140.799 2.393 146.656 61,3

3150406 Dentro_Area_Concessão_MG Piedade dos Gerais 4.274 1.239 4.542 1.876 4.803 2.111 2.295 -30 64 -9 175 6.050 6.577 -1.247 -1.774 1.269 107.463 1.812 162.510 2.120 161.274 76,1

3150505 Dentro_Area_Concessão_MG Pimenta 7.824 2.229 8.164 3.140 8.580 3.472 4.169 -326 -27 -113 584 10.125 12.157 -1.545 -3.577 2.555 447.562 3.167 386.734 3.585 352.372 98,3

3150539 Dentro_Area_Concessão_MG Pingo-d'Água 3.820 919 4.016 1.106 4.232 1.321 1.641 95 -48 -10 310 4.562 5.667 -330 -1.435 824 94.985 1.154 107.438 1.331 111.870 84,0

3150570 Dentro_Area_Concessão_MG Pintópolis 6.949 1.387 7.727 1.938 8.286 2.761 3.693 325 119 849 1.781 11.492 15.371 -3.206 -7.085 1.062 69.420 1.819 122.386 1.912 166.375 87,0

3150604 Dentro_Area_Concessão_MG Piracema 6.509 1.821 6.554 2.430 6.804 2.898 2.932 -98 -152 -90 -56 8.606 8.707 -1.802 -1.903 1.919 246.112 2.582 284.131 2.988 270.147 90,4

3150703 Dentro_Area_Concessão_MG Pirajuba 2.741 826 3.694 1.151 4.174 1.558 1.610 -176 -214 126 178 4.295 4.438 -121 -264 1.002 210.590 1.365 264.914 1.432 263.315 183,9

3150802 Dentro_Area_Concessão_MG Piranga 17.010 3.927 17.208 4.966 17.895 6.842 9.438 964 273 -14 2.582 24.621 33.963 -6.726 -16.068 2.963 378.312 4.693 425.842 6.856 438.335 63,9

3150901 Dentro_Area_Concessão_MG Piranguçu 4.974 1.344 5.113 1.824 5.347 1.995 2.228 -96 15 155 388 6.134 6.850 -787 -1.503 1.440 181.426 1.809 211.534 1.840 203.863 110,8

3151008 Dentro_Area_Concessão_MG Piranguinho 7.399 1.949 7.849 2.662 8.293 2.955 3.208 -106 12 247 500 9.320 10.117 -1.027 -1.824 2.055 277.556 2.650 342.863 2.708 309.161 114,2

3151206 Dentro_Area_Concessão_MG Pirapora 50.300 12.137 51.636 14.525 53.968 15.344 15.732 35 293 -118 270 52.829 54.165 1.139 -197 12.102 1.707.031 14.232 1.658.016 15.462 1.666.267 107,8

3151404 Dentro_Area_Concessão_MG Pitangui 22.269 6.003 24.618 7.586 26.352 9.062 9.579 -854 -749 -39 478 27.928 29.521 -1.576 -3.169 6.857 1.063.142 8.335 1.155.915 9.101 1.173.954 129,0

3151503 Dentro_Area_Concessão_MG Piumhi 28.783 8.578 30.984 10.618 32.892 12.236 12.591 -705 -645 11 366 34.109 35.098 -1.217 -2.206 9.283 1.641.566 11.263 1.493.072 12.225 1.500.707 122,8

3151602 Dentro_Area_Concessão_MG Planura 8.297 2.353 10.289 3.160 11.381 3.554 3.657 -47 1 -14 89 10.411 10.713 970 668 2.400 400.511 3.159 468.955 3.568 464.397 130,2

3151701 Dentro_Area_Concessão_MG Poço Fundo 15.148 4.381 15.350 5.094 15.973 5.800 6.595 294 -105 102 897 16.660 18.944 -687 -2.971 4.087 646.188 5.199 653.902 5.698 614.284 107,8

3151909 Dentro_Area_Concessão_MG Pocrane 9.851 2.755 8.769 2.940 8.689 3.518 4.025 450 237 971 1.478 10.450 11.956 -1.761 -3.267 2.305 228.900 2.703 238.688 2.547 325.245 127,7

3152006 Dentro_Area_Concessão_MG Pompéu 26.089 6.592 28.393 8.597 30.246 9.727 9.817 -64 -140 -22 68 31.981 32.277 -1.735 -2.031 6.656 1.191.640 8.737 1.381.818 9.749 1.512.181 155,1

3152105 Dentro_Area_Concessão_MG Ponte Nova 55.303 14.687 55.687 16.992 57.818 18.781 19.411 -563 -1.064 -584 46 58.750 60.721 -932 -2.903 15.250 2.705.807 18.056 2.374.913 19.365 2.292.384 118,4

3152131 Dentro_Area_Concessão_MG Ponto Chique 3.651 771 4.046 1.139 4.335 1.647 2.285 172 26 330 968 6.479 8.989 -2.144 -4.654 599 60.290 1.113 91.015 1.317 84.109 63,9

3152170 Dentro_Area_Concessão_MG Ponto dos Volantes 10.529 2.403 10.976 2.937 11.530 4.818 8.074 1.214 851 1.745 5.001 17.538 29.390 -6.008 -17.860 1.189 88.136 2.086 136.765 3.073 238.466 77,6

3152204 Dentro_Area_Concessão_MG Porteirinha 37.890 9.050 36.864 10.611 37.809 12.847 16.566 1.184 -408 1.446 5.165 44.684 57.620 -6.875 -19.811 7.866 841.135 11.019 802.888 11.401 970.384 85,1

3152303 Dentro_Area_Concessão_MG Porto Firme 9.474 2.247 10.404 2.912 11.115 3.692 4.108 301 194 473 889 12.932 14.389 -1.817 -3.274 1.946 192.739 2.718 217.846 3.219 228.819 71,1

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Apêndice D - Informações utilizadas nas projeções e resultados projetados, utilizando-se o método propostona na projeção da população do estado de Minas Gerais para 2010 152

COD_MUN_IBGE Status_Fonte Nome do Município POPUL_2000 T_DOMIC_2000 POPUL_2007 T_DOMIC_2007 POPUL_FJP

_2010Dom_proj_2010_C1

Dom_proj_2010_C2

Dif entreDom e UC2000

Dif entreDom e UC2007

Dif_entre_DOM_UC_2010_C1

Dif_entre_DOM_UC_2010_C2

POPUL_Metodo_Proposto_2010_C1

POPUL_Metodo_Proposto_2010_C2

DIF_POP_2010_entre_PROJ_FJP_cen1

DIF_POP_2010_entre_PROJ_FJP_cen2

T_CLI_Resid_2000

T_CONSUMO_kWh_Resid_2000

T_CLI_Resid_2007

T_CONSUMO_kWh_Resid_2007

T_CLI_Resid_Proj_2010

T_CONSUMO_kWh_Resid_Proj_2010

Consumo_consumidor_kWh_Proj_2010

3152402 Dentro_Area_Concessão_MG Poté 14.780 3.552 14.749 4.151 15.265 4.909 5.991 377 -115 -19 1.063 16.970 20.710 -1.705 -5.445 3.175 295.568 4.266 316.609 4.928 367.549 74,6

3152501 Dentro_Area_Concessão_MG Pouso Alegre 106.776 29.428 120.467 38.262 129.751 45.236 46.869 -2.784 -2.593 676 2.309 136.356 141.278 -6.605 -11.527 32.212 5.656.934 40.855 5.862.552 44.560 5.466.843 122,7

3152600 Dentro_Area_Concessão_MG Pouso Alto 6.669 1.877 6.359 2.238 6.474 2.574 2.586 -125 -157 -32 -20 7.598 7.633 -1.124 -1.159 2.002 309.165 2.395 311.301 2.606 327.722 125,8

3152709 Dentro_Area_Concessão_MG Prados 7.703 2.061 8.168 2.734 8.630 3.346 3.385 -200 -241 32 71 10.389 10.510 -1.759 -1.880 2.261 244.299 2.975 260.414 3.314 263.083 79,4

3152808 Dentro_Area_Concessão_MG Prata 23.576 6.659 25.511 8.259 27.127 10.099 10.264 763 863 1.904 2.069 29.704 30.189 -2.577 -3.062 5.896 1.265.833 7.396 1.493.204 8.195 1.609.273 196,4

3152907 Dentro_Area_Concessão_MG Pratápolis 9.217 2.805 8.653 3.205 8.756 3.551 3.727 -276 -198 15 191 9.694 10.174 -938 -1.418 3.081 416.555 3.403 385.329 3.536 403.393 114,1

3153004 Dentro_Area_Concessão_MG Pratinha 2.883 914 3.236 1.369 3.481 1.904 2.160 155 127 650 906 4.989 5.660 -1.508 -2.179 759 106.072 1.242 132.037 1.254 136.118 108,5

3153103 Dentro_Area_Concessão_MG Presidente Bernardes 5.847 1.393 5.699 1.721 5.849 2.041 2.722 116 -209 99 780 7.117 9.492 -1.268 -3.643 1.277 129.703 1.930 151.166 1.942 145.977 75,2

3153202 Dentro_Area_Concessão_MG Presidente Juscelino 4.319 1.046 4.257 1.292 4.387 1.575 1.777 118 45 150 352 5.403 6.096 -1.016 -1.709 928 161.605 1.247 260.823 1.425 204.025 143,2

3153301 Dentro_Area_Concessão_MG Presidente Kubitschek 2.951 624 2.978 758 3.095 931 1.202 81 -31 41 312 3.658 4.722 -563 -1.627 543 41.886 789 49.043 890 44.406 49,9

3153400 Dentro_Area_Concessão_MG Presidente Olegário 17.781 5.107 18.256 6.633 19.082 7.841 8.599 290 -41 168 926 22.680 24.872 -3.598 -5.790 4.817 743.045 6.674 796.952 7.673 884.381 115,3

3153608 Dentro_Area_Concessão_MG Prudente de Morais 8.232 1.985 8.874 2.701 9.425 3.073 3.340 -166 -60 16 283 10.587 11.507 -1.162 -2.082 2.151 358.613 2.761 302.245 3.057 315.649 103,3

3153707 Dentro_Area_Concessão_MG Quartel Geral 3.022 920 3.200 1.294 3.380 1.403 1.763 -163 -4 -91 269 3.829 4.811 -449 -1.431 1.083 136.711 1.298 178.110 1.494 149.089 99,8

3153806 Dentro_Area_Concessão_MG Queluzito 1.791 501 1.826 694 1.904 910 1.093 -185 -142 57 240 2.703 3.246 -799 -1.342 686 108.359 836 90.272 853 124.710 146,2

3153905 Dentro_Area_Concessão_MG Raposos 14.289 3.511 14.874 4.197 15.617 4.879 5.011 -372 -359 -29 103 16.496 16.942 -879 -1.325 3.883 493.280 4.556 438.419 4.908 438.801 89,4

3154002 Dentro_Area_Concessão_MG Raul Soares 24.287 6.608 23.901 7.590 24.615 8.836 10.158 640 32 706 2.028 26.980 31.016 -2.365 -6.401 5.968 904.910 7.558 822.545 8.130 786.592 96,8

3154200 Dentro_Area_Concessão_MG Resende Costa 10.336 2.846 10.537 3.964 10.987 4.608 4.908 -211 -110 46 346 13.903 14.808 -2.916 -3.821 3.057 323.055 4.074 341.943 4.562 354.586 77,7

3154309 Dentro_Area_Concessão_MG Resplendor 16.975 5.005 17.024 5.777 17.651 6.701 8.202 453 -276 59 1.560 18.881 23.110 -1.230 -5.459 4.552 594.993 6.053 707.000 6.642 762.091 114,7

3154408 Dentro_Area_Concessão_MG Ressaquinha 4.557 1.206 4.574 1.526 4.745 1.692 1.874 -3 -117 17 199 5.311 5.883 -566 -1.138 1.209 154.170 1.643 167.980 1.675 207.103 123,6

3154457 Dentro_Area_Concessão_MG Riachinho 7.973 1.859 8.126 2.356 8.473 3.486 4.490 625 489 1.429 2.433 12.421 15.998 -3.948 -7.525 1.234 120.930 1.867 155.268 2.057 155.423 75,6

3154507 Dentro_Area_Concessão_MG Riacho dos Machados 9.358 1.972 9.392 2.374 9.741 3.418 4.816 649 349 866 2.264 13.475 18.986 -3.734 -9.245 1.323 96.300 2.025 120.539 2.552 133.125 52,2

3154705 Dentro_Area_Concessão_MG Ribeirão Vermelho 3.621 981 3.773 1.224 3.963 1.470 1.508 -118 -123 97 135 4.508 4.624 -545 -661 1.099 168.001 1.347 178.240 1.373 165.563 120,6

3154804 Dentro_Area_Concessão_MG Rio Acima 7.658 1.926 8.257 3.050 8.770 3.381 4.505 -410 24 -112 1.012 11.168 14.881 -2.398 -6.111 2.336 345.788 3.026 362.989 3.493 322.790 92,4

3154903 Dentro_Area_Concessão_MG Rio Casca 15.260 3.825 14.496 4.267 14.737 4.739 5.135 228 23 105 501 15.707 17.019 -970 -2.282 3.597 748.051 4.244 588.614 4.634 633.548 136,7

3155009 Dentro_Area_Concessão_MG Rio Doce 2.318 636 2.520 784 2.683 894 895 -27 -34 -21 -20 2.707 2.710 -24 -27 663 103.672 818 82.307 915 92.554 101,2

3155108 Dentro_Area_Concessão_MG Rio do Prado 5.390 1.314 4.489 1.311 4.321 1.637 2.671 328 -75 52 1.086 5.579 9.102 -1.258 -4.781 986 64.961 1.386 95.946 1.585 85.919 54,2

3155207 Dentro_Area_Concessão_MG Rio Espera 6.942 1.832 6.594 2.210 6.703 2.632 3.049 181 2 71 488 8.286 9.598 -1.583 -2.895 1.651 140.514 2.208 150.289 2.561 144.578 56,5

3155306 Dentro_Area_Concessão_MG Rio Manso 4.646 1.258 5.007 1.970 5.316 2.185 2.477 -47 98 34 326 6.704 7.600 -1.388 -2.284 1.305 165.880 1.872 202.689 2.151 204.394 95,0

3155504 Dentro_Area_Concessão_MG Rio Paranaíba 11.528 3.403 10.809 3.678 10.934 4.384 5.630 519 -36 174 1.420 12.338 15.844 -1.404 -4.910 2.884 704.127 3.714 670.977 4.210 785.691 186,6

3155603 Dentro_Area_Concessão_MG Rio Pardo de Minas 27.237 5.978 28.633 7.479 30.165 12.010 23.828 2.740 935 4.284 16.102 45.459 90.192 -15.294 -60.027 3.238 283.776 6.544 429.359 7.726 503.926 65,2

3155702 Dentro_Area_Concessão_MG Rio Piracicaba 14.138 3.629 14.319 4.332 14.898 4.958 5.145 -366 -315 -58 129 16.047 16.652 -1.149 -1.754 3.995 505.737 4.647 445.974 5.016 480.795 95,9

3155900 Dentro_Area_Concessão_MG Rio Preto 5.142 1.481 5.388 2.002 5.670 2.350 2.369 47 53 163 182 6.778 6.833 -1.108 -1.163 1.434 193.629 1.949 208.115 2.187 204.773 93,6

3156007 Dentro_Area_Concessão_MG Rio Vermelho 14.905 3.400 14.856 4.023 15.370 5.548 7.739 959 377 1.823 4.014 20.205 28.185 -4.835 -12.815 2.441 176.622 3.646 227.345 3.725 246.200 66,1

3156106 Dentro_Area_Concessão_MG Ritápolis 5.423 1.521 5.068 1.942 5.120 2.172 2.335 -126 -57 -4 159 6.433 6.916 -1.313 -1.796 1.647 164.537 1.999 191.173 2.176 197.733 90,9

3156403 Dentro_Area_Concessão_MG Romaria 3.737 1.044 3.561 1.291 3.625 1.419 1.438 4 -7 -6 13 4.220 4.276 -595 -651 1.040 293.525 1.298 325.902 1.425 487.495 342,1

3156502 Dentro_Area_Concessão_MG Rubelita 10.199 2.272 8.299 2.626 7.905 3.747 5.689 774 307 900 2.842 13.974 21.216 -6.069 -13.311 1.498 106.421 2.319 122.494 2.847 136.628 48,0

3156601 Dentro_Area_Concessão_MG Rubim 9.666 2.609 9.561 3.061 9.864 3.561 3.657 225 211 390 486 10.960 11.256 -1.096 -1.392 2.384 162.456 2.850 234.091 3.171 223.492 70,5

3156700 Dentro_Area_Concessão_MG Sabará 115.352 29.295 120.770 35.150 127.057 40.472 40.995 1.894 1.976 6.599 7.122 132.392 134.103 -5.335 -7.046 27.401 4.299.872 33.174 3.376.608 33.873 2.877.408 84,9

3156809 Dentro_Area_Concessão_MG Sabinópolis 16.269 3.979 15.889 4.706 16.319 6.180 7.510 882 508 1.448 2.778 20.992 25.510 -4.673 -9.191 3.097 311.408 4.198 369.840 4.732 391.123 82,7

3156908 Dentro_Area_Concessão_MG Sacramento 21.334 6.057 22.159 7.514 23.251 8.327 8.728 63 -171 -243 158 24.366 25.539 -1.115 -2.288 5.994 1.189.820 7.685 1.370.111 8.570 1.406.410 164,1

3157005 Dentro_Area_Concessão_MG Salinas 36.720 9.284 37.370 11.463 38.943 13.088 14.660 400 -413 -876 696 43.005 48.170 -4.062 -9.227 8.884 1.002.263 11.876 916.922 13.964 1.034.471 74,1

3157104 Dentro_Area_Concessão_MG Salto da Divisa 6.779 1.647 6.896 1.926 7.184 2.479 2.618 335 332 715 854 8.477 8.952 -1.293 -1.768 1.312 126.029 1.594 146.477 1.764 127.989 72,6

3157203 Dentro_Area_Concessão_MG Santa Bárbara 24.180 5.899 26.185 7.430 27.850 8.578 9.063 -270 -645 -739 -254 29.211 30.862 -1.361 -3.012 6.169 831.592 8.075 848.338 9.317 814.160 87,4

3157252 Dentro_Area_Concessão_MG Santa Bárbara do Leste 7.208 1.876 7.451 2.253 7.806 2.957 4.184 399 -9 620 1.847 9.439 13.355 -1.633 -5.549 1.477 252.649 2.262 218.787 2.337 237.896 101,8

3157278 Dentro_Area_Concessão_MG Santa Bárbara do Monte Verde 2.366 678 2.796 1.143 3.052 1.415 1.666 -112 -45 -24 227 4.102 4.830 -1.050 -1.778 790 116.077 1.188 143.241 1.439 127.066 88,3

3157302 Dentro_Area_Concessão_MG Santa Bárbara do Tugúrio 4.827 1.268 4.504 1.455 4.548 1.609 1.765 54 -31 -56 100 5.089 5.582 -541 -1.034 1.214 115.050 1.486 106.000 1.665 116.568 70,0

3157336 Dentro_Area_Concessão_MG Santa Cruz de Minas 7.042 1.924 7.347 2.298 7.720 2.623 2.902 -111 -311 -193 86 7.976 8.824 -256 -1.104 2.035 262.342 2.609 247.993 2.816 271.621 96,5

3157377 Dentro_Area_Concessão_MG Santa Cruz de Salinas 4.801 1.180 5.192 1.554 5.520 2.475 3.410 489 415 1.171 2.106 8.366 11.526 -2.846 -6.006 691 40.556 1.139 61.195 1.304 76.972 59,0

3157401 Dentro_Area_Concessão_MG Santa Cruz do Escalvado 5.378 1.406 5.193 1.623 5.312 1.798 2.107 59 -114 31 340 5.713 6.695 -401 -1.383 1.347 191.736 1.737 216.914 1.767 229.210 129,7

3157500 Dentro_Area_Concessão_MG Santa Efigênia de Minas 4.924 1.093 4.519 1.238 4.533 1.461 1.936 130 -90 -28 447 5.468 7.246 -935 -2.713 963 67.243 1.328 84.363 1.489 94.649 63,6

3157609 Dentro_Area_Concessão_MG Santa Fé de Minas 4.192 973 4.034 1.216 4.120 2.024 3.189 498 400 877 2.042 7.244 11.414 -3.124 -7.294 475 48.480 816 68.167 1.147 73.682 64,2

3157658 Dentro_Area_Concessão_MG Santa Helena de Minas 5.753 1.233 5.892 1.570 6.154 2.073 2.560 235 97 487 974 8.035 9.923 -1.881 -3.769 998 98.760 1.473 92.300 1.586 96.113 60,6

3157708 Dentro_Area_Concessão_MG Santa Juliana 8.078 2.354 10.582 3.282 11.870 3.653 3.810 16 117 394 551 10.414 10.862 1.456 1.008 2.338 468.030 3.165 583.421 3.259 643.363 197,4

3158003 Dentro_Area_Concessão_MG Santa Maria de Itabira 10.346 2.416 10.445 2.876 10.854 3.225 3.558 98 -80 -31 302 11.473 12.658 -619 -1.804 2.318 328.854 2.956 345.181 3.256 345.069 106,0

3158102 Dentro_Area_Concessão_MG Santa Maria do Salto 5.438 1.255 5.724 1.680 6.033 2.115 2.384 139 55 445 714 7.613 8.582 -1.580 -2.549 1.116 88.556 1.625 109.359 1.670 98.846 59,2

3158201 Dentro_Area_Concessão_MG Santa Maria do Suaçuí 14.350 3.424 14.427 4.074 14.971 5.500 6.996 865 471 1.206 2.702 19.150 24.358 -4.179 -9.387 2.559 290.664 3.603 317.401 4.294 336.542 78,4

3158300 Dentro_Area_Concessão_MG Santana da Vargem 7.521 1.904 7.092 2.163 7.190 2.577 2.853 243 137 325 601 8.457 9.362 -1.267 -2.172 1.661 469.166 2.026 368.870 2.252 389.580 173,0

3158508 Dentro_Area_Concessão_MG Santana de Pirapama 8.616 2.187 8.549 2.877 8.831 4.081 5.336 569 309 1.266 2.521 13.357 17.464 -4.526 -8.633 1.618 267.921 2.568 326.696 2.815 589.315 209,3

3158607 Dentro_Area_Concessão_MG Santana do Deserto 3.774 959 3.833 1.246 3.991 1.563 1.744 116 63 193 374 5.110 5.702 -1.119 -1.711 843 172.389 1.183 201.205 1.370 174.484 127,4

3158706 Dentro_Area_Concessão_MG Santana do Garambéu 1.982 484 2.104 722 2.223 931 1.041 -104 -89 7 117 3.167 3.541 -944 -1.318 588 41.451 811 52.540 924 55.559 60,1

3158805 Dentro_Area_Concessão_MG Santana do Jacaré 4.408 1.203 4.532 1.535 4.739 1.820 1.853 -105 -113 -1 32 5.540 5.641 -801 -902 1.308 140.956 1.648 142.221 1.821 136.607 75,0

3158953 Dentro_Area_Concessão_MG Santana do Paraíso 18.155 4.597 22.765 6.547 25.254 7.895 10.094 167 -946 -1.616 583 25.903 33.118 -649 -7.864 4.430 540.965 7.493 788.345 9.511 858.433 90,3

3159001 Dentro_Area_Concessão_MG Santana do Riacho 3.739 942 4.159 1.854 4.460 2.180 2.710 -88 113 43 573 7.188 8.936 -2.728 -4.476 1.030 121.696 1.741 176.430 2.137 180.057 84,3

3159100 Dentro_Area_Concessão_MG Santana dos Montes 3.944 1.017 3.989 1.380 4.148 1.545 1.576 2 22 5 36 4.978 5.077 -830 -929 1.015 95.489 1.358 132.734 1.540 126.119 81,9

3159209 Dentro_Area_Concessão_MG Santa Rita de Caldas 9.278 2.753 9.078 3.159 9.330 3.598 4.129 203 -63 311 842 10.074 11.560 -744 -2.230 2.550 395.679 3.222 474.045 3.287 432.037 131,4

3159308 Dentro_Area_Concessão_MG Santa Rita de Jacutinga 5.218 1.569 5.588 2.170 5.922 2.420 2.656 102 269 313 549 6.686 7.338 -764 -1.416 1.467 145.819 1.901 158.602 2.107 163.837 77,8

3159357 Dentro_Area_Concessão_MG Santa Rita de Minas 5.795 1.528 5.787 1.748 5.991 1.944 2.302 76 -122 -260 98 6.125 7.253 -134 -1.262 1.452 234.493 1.870 195.699 2.204 199.817 90,7

3159407 Dentro_Area_Concessão_MG Santa Rita de Ibitipoca 3.847 1.004 3.747 1.223 3.844 1.461 1.565 98 65 114 218 4.651 4.982 -807 -1.138 906 64.580 1.158 83.183 1.347 97.878 72,7

3159506 Dentro_Area_Concessão_MG Santa Rita do Itueto 6.061 1.574 5.652 1.805 5.706 2.419 3.160 414 201 431 1.172 7.738 10.109 -2.032 -4.403 1.160 402.726 1.604 226.246 1.988 357.924 180,0

3159605 Dentro_Area_Concessão_MG Santa Rita do Sapucaí 31.264 8.278 34.246 10.647 36.555 12.469 12.686 -577 -605 107 324 39.123 39.803 -2.568 -3.248 8.855 1.698.562 11.252 1.781.366 12.362 1.675.151 135,5

3159704 Dentro_Area_Concessão_MG Santa Rosa da Serra 3.114 878 3.261 1.111 3.431 1.251 1.326 -16 -67 18 93 3.686 3.907 -255 -476 894 136.236 1.178 105.732 1.233 112.474 91,2

3159803 Dentro_Area_Concessão_MG Santa Vitória 16.365 4.909 15.492 5.632 15.729 6.440 6.926 -383 -757 -422 64 17.836 19.181 -2.107 -3.452 5.292 980.036 6.389 1.068.644 6.862 1.012.896 147,6

3159902 Dentro_Area_Concessão_MG Santo Antônio do Amparo 16.109 3.946 17.255 4.984 18.289 5.735 5.759 -179 -211 363 387 19.450 19.531 -1.161 -1.242 4.125 648.600 5.195 779.276 5.372 562.579 104,7

3160108 Dentro_Area_Concessão_MG Santo Antônio do Grama 4.377 1.107 4.241 1.251 4.343 1.422 1.587 87 6 20 185 4.671 5.213 -328 -870 1.020 164.071 1.245 136.294 1.402 134.728 96,1

3160207 Dentro_Area_Concessão_MG Santo Antônio do Itambé 4.588 1.016 4.517 1.178 4.652 1.486 1.881 186 43 404 799 5.575 7.057 -923 -2.405 830 57.856 1.135 65.641 1.082 71.199 65,8

3160306 Dentro_Area_Concessão_MG Santo Antônio do Jacinto 12.144 2.816 11.294 3.303 11.390 4.711 7.106 935 361 681 3.076 16.878 25.458 -5.488 -14.068 1.881 125.733 2.942 193.181 4.030 177.691 44,1

3160405 Dentro_Area_Concessão_MG Santo Antônio do Monte 23.473 6.701 24.746 8.696 26.094 10.194 10.475 -324 -596 698 979 29.665 30.483 -3.571 -4.389 7.025 1.125.943 9.292 1.070.847 9.496 1.215.542 128,0

3160454 Dentro_Area_Concessão_MG Santo Antônio do Retiro 6.655 1.395 6.817 1.787 7.120 2.776 5.371 553 75 708 3.303 11.002 21.287 -3.882 -14.167 842 52.283 1.712 91.721 2.068 102.192 49,4

3160504 Dentro_Area_Concessão_MG Santo Antônio do Rio Abaixo 1.823 440 1.753 518 1.790 673 742 -93 -154 -87 -18 2.316 2.554 -526 -764 533 46.236 672 58.263 760 59.015 77,7

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Apêndice D - Informações utilizadas nas projeções e resultados projetados, utilizando-se o método propostona na projeção da população do estado de Minas Gerais para 2010 153

COD_MUN_IBGE Status_Fonte Nome do Município POPUL_2000 T_DOMIC_2000 POPUL_2007 T_DOMIC_2007 POPUL_FJP

_2010Dom_proj_2010_C1

Dom_proj_2010_C2

Dif entreDom e UC2000

Dif entreDom e UC2007

Dif_entre_DOM_UC_2010_C1

Dif_entre_DOM_UC_2010_C2

POPUL_Metodo_Proposto_2010_C1

POPUL_Metodo_Proposto_2010_C2

DIF_POP_2010_entre_PROJ_FJP_cen1

DIF_POP_2010_entre_PROJ_FJP_cen2

T_CLI_Resid_2000

T_CONSUMO_kWh_Resid_2000

T_CLI_Resid_2007

T_CONSUMO_kWh_Resid_2007

T_CLI_Resid_Proj_2010

T_CONSUMO_kWh_Resid_Proj_2010

Consumo_consumidor_kWh_Proj_2010

3160603 Dentro_Area_Concessão_MG Santo Hipólito 3.488 907 3.541 1.246 3.687 1.209 1.443 -10 133 63 297 3.863 4.610 -176 -923 917 153.038 1.113 127.490 1.146 117.059 102,1

3160702 Dentro_Area_Concessão_MG Santos Dumont 46.789 12.769 45.922 14.575 47.249 16.405 17.352 -811 -1.547 -1.154 -207 49.939 52.822 -2.690 -5.573 13.580 1.689.456 16.122 1.641.654 17.559 1.571.313 89,5

3160801 Dentro_Area_Concessão_MG São Bento Abade 3.737 908 4.400 1.181 4.798 1.370 1.561 33 -66 -91 100 4.684 5.337 114 -539 875 120.621 1.247 136.083 1.461 132.830 90,9

3160900 Dentro_Area_Concessão_MG São Brás do Suaçuí 3.282 887 3.488 1.236 3.688 1.442 1.712 -179 -81 -66 204 4.433 5.263 -745 -1.575 1.066 113.418 1.317 129.949 1.508 128.659 85,3

3160959 Dentro_Area_Concessão_MG São Domingos das Dores 5.192 1.228 5.232 1.417 5.435 1.739 2.210 189 -1 88 559 6.108 7.763 -673 -2.328 1.039 281.104 1.418 153.387 1.651 179.835 108,9

3161007 Dentro_Area_Concessão_MG São Domingos do Prata 17.642 4.679 17.349 5.552 17.863 6.206 6.263 -226 -231 -182 -125 19.439 19.618 -1.576 -1.755 4.905 550.319 5.783 530.527 6.388 542.661 85,0

3161056 Dentro_Area_Concessão_MG São Félix de Minas 3.454 894 3.387 988 3.484 1.235 1.703 177 -4 -7 461 3.964 5.466 -480 -1.982 717 67.503 992 101.048 1.242 88.203 71,0

3161106 Dentro_Area_Concessão_MG São Francisco 51.497 10.616 52.985 13.082 55.421 17.856 26.924 2.630 -37 3.866 12.934 71.958 108.502 -16.537 -53.081 7.986 962.202 13.119 1.079.366 13.990 1.433.113 102,4

3161205 Dentro_Area_Concessão_MG São Francisco de Paula 6.533 1.623 6.246 1.911 6.366 2.367 2.577 -251 -431 -150 60 7.915 8.618 -1.549 -2.252 1.874 255.919 2.342 231.732 2.517 218.662 86,9

3161304 Dentro_Area_Concessão_MG São Francisco de Sales 5.274 1.576 5.167 1.778 5.313 2.060 2.449 157 -29 -120 269 5.727 6.808 -414 -1.495 1.419 203.981 1.807 262.783 2.180 304.158 139,5

3161403 Dentro_Area_Concessão_MG São Francisco do Glória 5.696 1.492 5.539 1.675 5.679 1.971 2.171 179 98 209 409 6.251 6.886 -572 -1.207 1.313 223.431 1.577 172.563 1.762 182.384 103,5

3161601 Dentro_Area_Concessão_MG São Geraldo da Piedade 5.015 1.147 4.768 1.287 4.848 1.360 1.521 -7 -113 -170 -9 4.940 5.525 -92 -677 1.154 113.536 1.400 125.463 1.530 140.775 92,0

3161650 Dentro_Area_Concessão_MG São Geraldo do Baixio 2.864 836 3.253 1.108 3.512 2.116 11.716 578 -25 701 10.301 6.022 33.344 -2.510 -29.832 258 30.742 1.133 105.110 1.415 134.387 95,0

3161700 Dentro_Area_Concessão_MG São Gonçalo do Abaeté 5.432 1.553 6.156 2.296 6.639 2.436 2.951 -135 114 -68 447 7.079 8.575 -440 -1.936 1.688 300.508 2.182 317.864 2.504 421.322 168,3

3161809 Dentro_Area_Concessão_MG São Gonçalo do Pará 7.969 2.259 10.308 3.498 11.527 4.283 5.564 -720 -343 151 1.432 12.552 16.306 -1.025 -4.779 2.979 426.325 3.841 520.595 4.132 607.652 147,1

3161908 Dentro_Area_Concessão_MG São Gonçalo do Rio Abaixo 8.462 1.985 9.233 2.626 9.844 3.102 3.295 95 18 -21 172 10.986 11.669 -1.142 -1.825 1.890 253.115 2.608 296.994 3.123 244.747 78,4

3162005 Dentro_Area_Concessão_MG São Gonçalo do Sapucaí 22.308 5.813 22.751 6.991 23.726 7.672 7.847 -216 -146 -44 131 24.459 25.017 -733 -1.291 6.029 1.107.116 7.137 1.042.506 7.716 1.018.434 132,0

3162104 Dentro_Area_Concessão_MG São Gotardo 27.631 7.835 30.757 9.824 32.993 11.453 11.516 -501 -588 -139 -76 33.555 33.739 -562 -746 8.336 1.216.429 10.412 1.312.496 11.592 1.443.845 124,6

3162203 Dentro_Area_Concessão_MG São João Batista do Glória 6.271 1.800 6.828 2.387 7.274 2.785 2.866 -115 -102 66 147 8.061 8.295 -787 -1.021 1.915 369.828 2.489 446.025 2.719 516.263 189,9

3162252 Dentro_Area_Concessão_MG São João da Lagoa 4.400 1.144 4.729 1.609 5.017 2.183 2.900 197 -16 495 1.212 6.975 9.266 -1.958 -4.249 947 119.387 1.625 110.055 1.688 123.877 73,4

3162302 Dentro_Area_Concessão_MG São João da Mata 2.752 788 2.858 927 2.998 978 1.009 12 34 18 49 2.838 2.927 160 71 776 106.854 893 101.437 960 95.255 99,2

3162401 Dentro_Area_Concessão_MG São João da Ponte 26.028 5.474 26.091 6.727 27.046 8.489 11.273 849 -205 507 3.291 33.533 44.530 -6.487 -17.484 4.625 441.307 6.932 536.357 7.982 599.606 75,1

3162450 Dentro_Area_Concessão_MG São João das Missões 10.230 1.929 10.769 2.323 11.349 3.868 7.742 1.036 575 1.984 5.858 17.041 34.109 -5.692 -22.760 893 80.082 1.748 104.549 1.884 111.354 59,1

3162500 Dentro_Area_Concessão_MG São João del Rei 78.616 22.032 81.918 27.770 86.047 34.182 34.746 -2.931 -3.336 160 724 101.328 103.000 -15.281 -16.953 24.963 3.716.935 31.106 3.479.202 34.022 3.720.879 109,4

3162575 Dentro_Area_Concessão_MG São João do Manteninha 4.406 1.301 4.855 1.617 5.191 1.814 1.967 29 -56 -162 -9 5.104 5.534 87 -343 1.272 125.239 1.673 168.864 1.976 186.574 94,4

3162609 Dentro_Area_Concessão_MG São João do Oriente 8.492 2.298 7.988 2.409 8.090 2.483 2.882 -23 -292 -525 -126 7.623 8.848 467 -758 2.321 326.723 2.701 340.591 3.008 383.321 127,4

3162658 Dentro_Area_Concessão_MG São João do Pacuí 3.664 849 4.003 1.114 4.269 1.427 1.716 119 24 257 546 5.116 6.152 -847 -1.883 730 55.947 1.090 78.137 1.170 84.721 72,4

3162708 Dentro_Area_Concessão_MG São João do Paraíso 21.010 4.671 21.839 5.959 22.921 8.206 10.871 1.123 448 2.128 4.793 30.664 40.622 -7.743 -17.701 3.548 257.927 5.511 346.852 6.078 417.265 68,7

3162807 Dentro_Area_Concessão_MG São João Evangelista 15.526 3.795 15.686 4.392 16.306 5.313 6.440 516 50 496 1.623 18.058 21.888 -1.752 -5.582 3.279 383.343 4.342 402.567 4.817 444.504 92,3

3162922 Dentro_Area_Concessão_MG São Joaquim de Bicas 18.152 4.675 22.214 6.630 24.485 7.534 7.892 116 371 1.191 1.549 24.302 25.457 183 -972 4.559 681.795 6.259 601.311 6.343 564.700 89,0

3162948 Dentro_Area_Concessão_MG São José da Barra 6.053 1.616 6.701 2.293 7.176 2.453 2.776 -68 102 -6 317 7.633 8.638 -457 -1.462 1.684 398.555 2.191 423.004 2.459 451.026 183,4

3162955 Dentro_Area_Concessão_MG São José da Lapa 15.000 3.834 17.900 5.382 19.594 5.791 6.458 -144 208 -120 547 18.822 20.990 772 -1.396 3.978 644.433 5.174 576.899 5.911 582.070 98,5

3163003 Dentro_Area_Concessão_MG São José da Safira 3.894 953 3.929 1.161 4.081 1.450 1.537 141 131 276 363 4.922 5.217 -841 -1.136 812 120.249 1.030 137.585 1.174 133.219 113,5

3163102 Dentro_Area_Concessão_MG São José da Varginha 3.225 878 3.797 1.342 4.142 1.418 1.670 -33 100 -2 250 4.327 5.096 -185 -954 911 296.008 1.242 503.219 1.420 459.116 323,3

3163201 Dentro_Area_Concessão_MG São José do Alegre 3.802 1.032 3.908 1.281 4.086 1.502 1.556 -111 -103 -22 32 4.597 4.762 -511 -676 1.143 132.239 1.384 149.150 1.524 129.677 85,1

3163300 Dentro_Area_Concessão_MG São José do Divino 3.863 960 3.776 1.147 3.879 1.371 1.594 103 9 22 245 4.583 5.329 -704 -1.450 857 82.016 1.138 100.197 1.349 90.871 67,4

3163409 Dentro_Area_Concessão_MG São José do Goiabal 6.009 1.523 5.646 1.742 5.716 1.845 1.911 0 -43 -97 -31 6.047 6.264 -331 -548 1.523 186.279 1.785 173.528 1.942 177.004 91,1

3163508 Dentro_Area_Concessão_MG São José do Jacuri 6.789 1.552 6.958 1.818 7.269 2.696 3.690 598 426 816 1.810 9.797 13.410 -2.528 -6.141 954 89.856 1.392 131.632 1.880 135.752 72,2

3163607 Dentro_Area_Concessão_MG São José do Mantimento 2.379 629 2.472 732 2.594 808 879 22 -17 -22 49 2.539 2.762 55 -168 607 51.898 749 81.352 830 64.569 77,8

3163706 Dentro_Area_Concessão_MG São Lourenço 36.927 10.445 40.441 15.163 43.165 17.350 22.398 -2.706 -803 87 5.135 50.958 65.784 -7.793 -22.619 13.151 2.048.959 15.966 1.917.206 17.263 1.761.820 102,1

3163904 Dentro_Area_Concessão_MG São Pedro da União 5.618 1.622 5.291 2.041 5.362 2.317 2.353 47 38 294 330 6.667 6.771 -1.305 -1.409 1.575 217.441 2.003 210.982 2.023 211.620 104,6

3164001 Dentro_Area_Concessão_MG São Pedro dos Ferros 9.239 2.339 8.880 2.634 9.068 3.000 3.261 193 72 192 453 9.844 10.701 -776 -1.633 2.146 338.180 2.562 328.858 2.808 324.802 115,7

3164100 Dentro_Area_Concessão_MG São Pedro do Suaçuí 6.081 1.497 5.801 1.638 5.906 2.069 2.500 321 169 247 678 6.982 8.437 -1.076 -2.531 1.176 111.684 1.469 125.732 1.822 139.951 76,8

3164209 Dentro_Area_Concessão_MG São Romão 7.783 1.597 9.080 2.175 9.877 3.196 3.825 458 416 690 1.319 12.940 15.486 -3.063 -5.609 1.139 97.012 1.759 135.734 2.506 200.664 80,1

3164308 Dentro_Area_Concessão_MG São Roque de Minas 6.325 1.904 6.141 2.302 6.294 2.805 3.733 234 -164 226 1.154 7.741 10.302 -1.447 -4.008 1.670 223.669 2.466 285.580 2.579 331.679 128,6

3164407 Dentro_Area_Concessão_MG São Sebastião da Bela Vista 4.311 1.146 4.884 1.861 5.267 1.831 2.335 -22 261 46 550 5.722 7.297 -455 -2.030 1.168 195.929 1.600 212.914 1.785 208.689 116,9

3164472 Dentro_Area_Concessão_MG São Sebastião do Anta 4.779 1.145 5.388 1.513 5.802 2.120 3.411 278 -85 97 1.388 7.351 11.827 -1.549 -6.025 867 203.733 1.598 135.997 2.023 162.944 80,5

3164506 Dentro_Area_Concessão_MG São Sebastião do Maranhão 11.604 2.632 11.686 3.023 12.133 4.483 6.209 1.044 732 1.358 3.084 16.420 22.742 -4.287 -10.609 1.588 119.287 2.291 158.900 3.125 158.270 50,6

3164605 Dentro_Area_Concessão_MG São Sebastião do Oeste 4.648 1.266 5.336 2.045 5.777 2.633 3.103 -298 -207 72 542 8.031 9.464 -2.254 -3.687 1.564 261.046 2.252 343.204 2.561 386.463 150,9

3164704 Dentro_Area_Concessão_MG São Sebastião do Paraíso 58.335 16.577 61.838 20.483 65.323 22.929 24.390 -1.451 -850 -41 1.420 67.032 71.304 -1.709 -5.981 18.028 3.178.418 21.333 2.994.008 22.970 3.105.488 135,2

3164803 Dentro_Area_Concessão_MG São Sebastião do Rio Preto 1.779 410 1.700 576 1.733 644 694 17 52 66 116 2.321 2.502 -588 -769 393 35.549 524 42.209 578 46.619 80,7

3164902 Dentro_Area_Concessão_MG São Sebastião do Rio Verde 1.976 568 2.170 803 2.318 869 972 -25 28 33 136 2.512 2.809 -194 -491 593 80.969 775 87.022 836 80.112 95,8

3165008 Dentro_Area_Concessão_MG São Tiago 10.245 2.836 10.289 3.623 10.672 4.380 4.414 -251 -342 332 366 13.145 13.247 -2.473 -2.575 3.087 363.995 3.965 366.282 4.048 397.904 98,3

3165107 Dentro_Area_Concessão_MG São Tomás de Aquino 7.303 1.995 6.934 2.276 7.047 2.471 2.592 52 -16 73 194 7.515 7.883 -468 -836 1.943 389.729 2.292 298.361 2.398 341.751 142,5

3165206 Dentro_Area_Concessão_MG São Thomé das Letras 6.204 1.662 6.617 2.511 7.004 2.956 3.350 196 482 585 979 9.167 10.389 -2.163 -3.385 1.466 193.919 2.029 221.474 2.371 215.581 90,9

3165305 Dentro_Area_Concessão_MG São Vicente de Minas 6.163 1.647 6.283 2.032 6.551 2.321 2.458 -72 -176 67 204 7.215 7.641 -664 -1.090 1.719 249.229 2.208 273.552 2.254 257.531 114,3

3165404 Dentro_Area_Concessão_MG Sapucaí-Mirim 5.455 1.522 5.772 2.009 6.094 2.574 2.803 209 169 390 619 7.664 8.346 -1.570 -2.252 1.313 254.402 1.840 245.615 2.184 248.684 113,9

3165503 Dentro_Area_Concessão_MG Sardoá 4.775 1.042 5.196 1.347 5.535 1.541 1.588 -26 -63 -64 -17 5.867 6.046 -332 -511 1.068 84.890 1.410 125.165 1.605 157.727 98,3

3165537 Dentro_Area_Concessão_MG Sarzedo 17.274 4.419 23.282 6.830 26.298 7.856 8.324 -50 197 118 586 25.512 27.032 786 -734 4.469 718.879 6.633 667.104 7.738 633.761 81,9

3165552 Dentro_Area_Concessão_MG Setubinha 9.291 1.934 10.834 2.559 11.782 3.879 4.036 666 834 1.351 1.508 15.481 16.108 -3.699 -4.326 1.268 110.619 1.725 114.610 2.528 114.346 45,2

3165560 Dentro_Area_Concessão_MG Sem-Peixe 3.170 864 2.950 970 2.975 1.143 1.329 105 23 63 249 3.484 4.051 -509 -1.076 759 90.443 947 88.458 1.080 88.420 81,9

3165602 Dentro_Area_Concessão_MG Senador Cortes 2.000 551 2.011 618 2.088 652 835 -2 -120 -179 4 1.966 2.518 122 -430 553 105.746 738 93.932 831 87.342 105,1

3165800 Dentro_Area_Concessão_MG Senador José Bento 2.371 635 1.908 716 1.808 783 888 25 -35 13 118 2.429 2.755 -621 -947 610 91.025 751 87.708 770 83.581 108,5

3165909 Dentro_Area_Concessão_MG Senador Modestino Gonçalves 5.190 1.128 4.988 1.362 5.094 1.609 1.682 -101 -169 -32 41 6.150 6.429 -1.056 -1.335 1.229 72.008 1.531 83.107 1.641 90.899 55,4

3166006 Dentro_Area_Concessão_MG Senhora de Oliveira 5.643 1.328 5.675 1.853 5.890 2.226 2.520 -238 -150 -41 253 7.858 8.896 -1.968 -3.006 1.566 112.137 2.003 139.573 2.267 152.251 67,2

3166105 Dentro_Area_Concessão_MG Senhora do Porto 3.520 891 3.517 1.091 3.642 1.291 1.301 76 88 181 191 4.237 4.270 -595 -628 815 72.193 1.003 84.259 1.110 93.124 83,9

3166204 Dentro_Area_Concessão_MG Senhora dos Remédios 10.024 2.379 10.201 3.203 10.630 3.626 4.273 -415 -150 -79 568 12.693 14.957 -2.063 -4.327 2.794 211.323 3.353 250.002 3.705 261.038 70,5

3166402 Dentro_Area_Concessão_MG Seritinga 1.738 457 1.755 569 1.824 652 718 20 -13 -6 60 2.060 2.268 -236 -444 437 48.560 582 66.060 658 65.911 100,2

3166501 Dentro_Area_Concessão_MG Serra Azul de Minas 4.197 946 4.307 1.117 4.500 1.700 3.315 393 75 651 2.266 6.266 12.218 -1.766 -7.718 553 33.950 1.042 55.273 1.049 53.221 50,7

3166600 Dentro_Area_Concessão_MG Serra da Saudade 873 263 863 343 891 368 416 22 55 48 96 1.015 1.147 -124 -256 241 34.222 288 39.747 320 35.239 110,1

3166709 Dentro_Area_Concessão_MG Serra dos Aimorés 8.182 2.277 8.345 2.542 8.703 2.989 3.153 277 224 589 753 8.923 9.412 -220 -709 2.000 197.736 2.318 201.604 2.400 236.819 98,7

3166808 Dentro_Area_Concessão_MG Serra do Salitre 9.390 2.531 10.224 3.198 10.892 3.734 4.248 142 -106 -173 341 11.509 13.093 -617 -2.201 2.389 603.975 3.304 547.969 3.907 630.137 161,3

3166907 Dentro_Area_Concessão_MG Serrania 7.504 1.958 7.370 2.244 7.584 2.416 2.474 78 125 107 165 7.692 7.877 -108 -293 1.880 359.702 2.119 289.335 2.309 313.362 135,7

3166956 Dentro_Area_Concessão_MG Serranópolis de Minas 4.038 980 4.515 1.282 4.849 2.040 3.959 410 96 594 2.513 6.983 13.552 -2.134 -8.703 570 75.278 1.186 64.048 1.446 64.596 44,7

3167004 Dentro_Area_Concessão_MG Serranos 2.071 546 2.063 736 2.133 900 982 -95 -77 2 84 2.836 3.094 -703 -961 641 55.129 813 69.331 898 81.130 90,3

3167103 Dentro_Area_Concessão_MG Serro 21.012 4.691 20.862 5.936 21.553 7.809 9.312 884 487 1.642 3.145 29.059 34.651 -7.506 -13.098 3.807 364.720 5.449 426.302 6.167 428.868 69,5

3167400 Dentro_Area_Concessão_MG Silvianópolis 5.855 1.677 6.018 2.218 6.292 2.440 2.696 -131 -12 13 269 7.077 7.820 -785 -1.528 1.808 253.329 2.230 301.633 2.427 291.400 120,1

3167509 Dentro_Area_Concessão_MG Simão Pereira 2.479 675 2.503 1.079 2.601 1.276 1.640 -164 -46 0 364 3.893 5.004 -1.292 -2.403 839 131.106 1.125 167.004 1.276 164.605 129,0

3167707 Dentro_Area_Concessão_MG Sobrália 6.284 1.612 5.990 1.834 6.097 2.105 2.423 139 -15 224 542 6.817 7.847 -720 -1.750 1.473 184.378 1.849 182.772 1.881 204.588 108,8

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Apêndice D - Informações utilizadas nas projeções e resultados projetados, utilizando-se o método propostona na projeção da população do estado de Minas Gerais para 2010 154

COD_MUN_IBGE Status_Fonte Nome do Município POPUL_2000 T_DOMIC_2000 POPUL_2007 T_DOMIC_2007 POPUL_FJP

_2010Dom_proj_2010_C1

Dom_proj_2010_C2

Dif entreDom e UC2000

Dif entreDom e UC2007

Dif_entre_DOM_UC_2010_C1

Dif_entre_DOM_UC_2010_C2

POPUL_Metodo_Proposto_2010_C1

POPUL_Metodo_Proposto_2010_C2

DIF_POP_2010_entre_PROJ_FJP_cen1

DIF_POP_2010_entre_PROJ_FJP_cen2

T_CLI_Resid_2000

T_CONSUMO_kWh_Resid_2000

T_CLI_Resid_2007

T_CONSUMO_kWh_Resid_2007

T_CLI_Resid_Proj_2010

T_CONSUMO_kWh_Resid_Proj_2010

Consumo_consumidor_kWh_Proj_2010

3167806 Dentro_Area_Concessão_MG Soledade de Minas 5.155 1.428 5.518 2.067 5.847 2.422 2.739 -187 -78 7 324 7.264 8.214 -1.417 -2.367 1.615 235.173 2.145 250.338 2.415 250.101 103,6

3168002 Dentro_Area_Concessão_MG Taiobeiras 27.347 6.788 29.732 8.671 31.661 9.793 10.358 115 -194 -421 144 32.776 34.667 -1.115 -3.006 6.673 652.353 8.865 703.403 10.214 820.799 80,4

3168051 Dentro_Area_Concessão_MG Taparuba 3.225 900 3.243 1.121 3.366 1.222 1.303 -52 -13 -19 62 3.638 3.879 -272 -513 952 108.264 1.134 127.094 1.241 144.450 116,4

3168101 Dentro_Area_Concessão_MG Tapira 3.327 930 3.575 1.231 3.792 1.658 2.344 181 -32 361 1.047 4.928 6.966 -1.136 -3.174 749 105.434 1.263 187.732 1.297 207.855 160,3

3168200 Dentro_Area_Concessão_MG Tapiraí 1.900 602 1.841 675 1.886 735 876 -22 -116 -81 60 1.927 2.297 -41 -411 624 79.318 791 77.615 816 98.068 120,2

3168309 Dentro_Area_Concessão_MG Taquaraçu de Minas 3.491 919 3.757 1.607 3.988 2.464 2.526 -218 -347 156 218 7.776 7.972 -3.788 -3.984 1.137 155.030 1.954 174.067 2.308 176.868 76,6

3168408 Dentro_Area_Concessão_MG Tarumirim 14.488 3.914 14.185 4.620 14.583 5.185 5.570 177 -18 -129 256 15.945 17.129 -1.362 -2.546 3.737 441.382 4.638 506.010 5.314 526.784 99,1

3168507 Dentro_Area_Concessão_MG Teixeiras 11.149 3.030 11.665 3.684 12.271 4.039 4.375 25 -180 -16 320 12.346 13.374 -75 -1.103 3.005 493.078 3.864 451.098 4.055 479.153 118,2

3168606 Dentro_Area_Concessão_MG Teófilo Otoni 129.424 33.203 126.895 37.709 130.514 42.018 49.249 1.830 -2.111 -1.844 5.387 136.066 159.482 -5.552 -28.968 31.373 4.075.579 39.820 4.405.585 43.862 4.274.696 97,5

3168705 Dentro_Area_Concessão_MG Timóteo 71.478 18.870 76.092 22.510 80.490 25.467 25.526 -970 -1.119 -186 -127 80.141 80.327 349 163 19.840 3.086.480 23.629 3.147.435 25.653 2.953.822 115,1

3168804 Dentro_Area_Concessão_MG Tiradentes 5.759 1.622 6.547 2.659 7.067 3.104 3.888 -297 -28 -11 773 9.156 11.468 -2.089 -4.401 1.919 318.024 2.687 314.254 3.115 420.220 134,9

3168903 Dentro_Area_Concessão_MG Tiros 7.571 2.357 7.416 2.860 7.625 3.286 3.423 136 87 -37 100 8.769 9.134 -1.144 -1.509 2.221 255.110 2.773 331.178 3.323 377.180 113,5

3169059 Dentro_Area_Concessão_MG Tocos do Moji 3.821 1.039 3.926 1.297 4.105 1.463 1.627 -27 -136 -88 76 4.470 4.971 -365 -866 1.066 97.491 1.433 132.595 1.551 132.714 85,6

3169208 Dentro_Area_Concessão_MG Tombos 11.652 2.982 9.194 3.125 8.630 3.571 4.005 357 144 195 629 11.592 13.001 -2.962 -4.371 2.625 360.316 2.981 375.099 3.376 359.319 106,4

3169307 Dentro_Area_Concessão_MG Três Corações 65.291 16.864 71.737 20.974 76.645 23.315 23.907 -643 -421 -159 433 74.990 76.894 1.655 -249 17.507 3.351.099 21.395 3.153.963 23.474 2.911.856 124,0

3169356 Dentro_Area_Concessão_MG Três Marias 23.568 6.400 26.431 8.522 28.417 9.604 10.208 -381 -130 -211 393 29.381 31.229 -964 -2.812 6.781 846.273 8.652 903.137 9.815 977.395 99,6

3169406 Dentro_Area_Concessão_MG Três Pontas 51.024 13.365 52.121 15.881 54.383 18.186 18.871 847 616 1.391 2.076 57.679 59.852 -3.296 -5.469 12.518 2.802.602 15.265 2.210.721 16.795 2.121.610 126,3

3169505 Dentro_Area_Concessão_MG Tumiritinga 5.831 1.622 5.964 2.006 6.226 2.167 2.285 -65 -4 -11 107 6.472 6.824 -246 -598 1.687 197.111 2.010 234.565 2.178 250.285 114,9

3169604 Dentro_Area_Concessão_MG Tupaciguara 23.117 7.148 23.076 7.935 23.886 8.523 8.870 -194 -446 1 348 22.899 23.831 987 55 7.342 1.130.283 8.381 1.224.827 8.522 1.186.466 139,2

3169703 Dentro_Area_Concessão_MG Turmalina 15.655 3.789 17.219 5.185 18.365 7.027 9.271 700 53 626 2.870 24.120 31.822 -5.755 -13.457 3.089 302.155 5.132 445.916 6.401 430.425 67,2

3169802 Dentro_Area_Concessão_MG Turvolândia 4.243 1.184 4.737 1.604 5.086 1.892 1.937 42 31 142 187 5.633 5.767 -547 -681 1.142 279.905 1.573 237.018 1.750 293.906 167,9

3170008 Dentro_Area_Concessão_MG Ubaí 10.774 2.309 11.834 2.973 12.642 4.246 7.046 649 -74 1.162 3.962 16.459 27.313 -3.817 -14.671 1.660 170.047 3.047 202.540 3.084 264.155 85,7

3170057 Dentro_Area_Concessão_MG Ubaporanga 11.682 2.934 12.060 3.613 12.629 4.242 4.795 217 -32 62 615 14.032 15.861 -1.403 -3.232 2.717 413.555 3.645 417.489 4.180 427.982 102,4

3170305 Dentro_Area_Concessão_MG Umburatiba 2.872 701 2.776 789 2.839 974 1.381 122 -43 129 536 3.315 4.700 -476 -1.861 579 59.409 832 80.368 845 71.463 84,6

3170404 Dentro_Area_Concessão_MG Unaí 70.033 18.519 74.495 23.091 78.780 27.708 30.650 1.697 581 2.543 5.485 87.050 96.292 -8.270 -17.512 16.822 2.885.150 22.510 3.265.116 25.165 3.328.106 132,3

3170438 Dentro_Area_Concessão_MG União de Minas 4.638 1.385 4.593 1.470 4.740 1.768 2.430 238 -51 212 874 4.919 6.760 -179 -2.020 1.147 260.765 1.521 296.883 1.556 316.166 203,2

3170479 Dentro_Area_Concessão_MG Uruana de Minas 3.263 865 2.777 952 2.698 1.251 2.321 226 -132 -95 975 3.920 7.274 -1.222 -4.576 639 65.296 1.084 98.308 1.346 97.765 72,6

3170503 Dentro_Area_Concessão_MG Urucânia 10.375 2.389 10.203 2.735 10.505 3.391 4.213 405 91 386 1.208 12.234 15.200 -1.729 -4.695 1.984 602.965 2.644 641.727 3.005 584.796 194,6

3170529 Dentro_Area_Concessão_MG Urucuia 9.615 2.026 11.376 2.814 12.422 5.030 9.889 1.119 792 2.476 7.335 19.831 38.989 -7.409 -26.567 907 151.802 2.022 239.343 2.554 220.579 86,4

3170578 Dentro_Area_Concessão_MG Vargem Alegre 6.544 1.686 6.594 2.089 6.849 2.293 2.374 2 -49 -191 -110 7.394 7.655 -545 -806 1.684 163.700 2.138 191.188 2.484 188.806 76,0

3170602 Dentro_Area_Concessão_MG Vargem Bonita 2.212 706 2.098 900 2.132 1.122 1.122 87 111 227 227 2.920 2.920 -788 -788 619 75.681 789 81.297 895 77.429 86,5

3170651 Dentro_Area_Concessão_MG Vargem Grande do Rio Pardo 4.457 911 4.703 1.296 4.961 2.072 3.412 341 146 476 1.816 8.422 13.868 -3.461 -8.907 570 39.457 1.150 55.009 1.596 64.440 40,4

3170701 Dentro_Area_Concessão_MG Varginha 108.998 29.324 116.093 35.459 122.823 40.352 41.978 -1.437 -2.781 -2.111 -485 124.605 129.626 -1.782 -6.803 30.761 6.234.140 38.240 5.789.465 42.463 5.555.044 130,8

3170750 Dentro_Area_Concessão_MG Varjão de Minas 4.701 1.242 5.993 1.918 6.676 2.333 2.379 -12 -45 -21 25 7.336 7.481 -660 -805 1.254 203.759 1.963 325.889 2.354 374.200 159,0

3170800 Dentro_Area_Concessão_MG Várzea da Palma 31.641 7.908 34.448 9.981 36.699 11.654 12.825 448 -87 267 1.438 38.738 42.630 -2.039 -5.931 7.460 945.950 10.068 1.157.816 11.387 1.109.317 97,4

3170909 Dentro_Area_Concessão_MG Varzelândia 19.169 3.931 19.137 4.810 19.810 6.112 9.271 649 -566 -281 2.878 24.760 37.558 -4.950 -17.748 3.282 268.047 5.376 307.458 6.393 360.146 56,3

3171006 Dentro_Area_Concessão_MG Vazante 18.928 5.318 19.300 6.173 20.125 6.678 7.094 79 -171 -929 -513 19.746 20.976 379 -851 5.239 813.235 6.344 864.509 7.607 955.653 125,6

3171030 Dentro_Area_Concessão_MG Verdelândia 7.179 1.466 8.029 2.118 8.625 2.688 2.735 123 154 604 651 10.935 11.127 -2.310 -2.502 1.343 530.815 1.964 302.270 2.084 336.189 161,3

3171071 Dentro_Area_Concessão_MG Veredinha 5.257 1.214 5.732 1.978 6.109 2.567 2.601 64 87 269 303 9.235 9.357 -3.126 -3.248 1.150 66.722 1.891 97.177 2.298 111.669 48,6

3171105 Dentro_Area_Concessão_MG Veríssimo 2.874 904 3.667 1.387 4.087 1.216 1.720 -29 264 51 555 3.212 4.543 875 -456 933 225.870 1.123 270.261 1.165 246.017 211,2

3171154 Dentro_Area_Concessão_MG Vermelho Novo 4.572 1.139 4.551 1.360 4.706 1.878 2.661 318 109 466 1.249 6.263 8.874 -1.557 -4.168 821 90.131 1.251 107.257 1.412 99.569 70,5

3171204 Dentro_Area_Concessão_MG Vespasiano 76.422 19.164 94.191 26.797 104.010 29.998 35.109 2.573 6.017 7.559 12.670 99.381 116.313 4.629 -12.303 16.591 2.339.340 20.780 1.794.341 22.439 1.564.544 69,7

3171303 Dentro_Area_Concessão_MG Viçosa 64.854 17.182 70.404 24.027 74.939 28.609 30.617 -1.782 -1.262 -17 1.991 89.710 96.007 -14.771 -21.068 18.964 3.275.094 25.289 3.245.882 28.626 3.168.036 110,7

3171501 Dentro_Area_Concessão_MG Mathias Lobato 3.642 914 3.457 1.010 3.514 1.150 1.200 83 64 128 178 3.807 3.972 -293 -458 831 102.023 946 100.447 1.022 90.714 88,8

3171600 Dentro_Area_Concessão_MG Virgem da Lapa 13.672 3.260 14.103 4.259 14.763 5.621 6.658 577 313 1.181 2.218 19.584 23.197 -4.821 -8.434 2.683 223.749 3.946 259.354 4.440 273.737 61,7

3171709 Dentro_Area_Concessão_MG Virgínia 8.699 2.253 8.351 2.667 8.523 2.916 2.934 -53 -51 -132 -114 9.353 9.411 -830 -888 2.306 232.870 2.718 249.062 3.048 248.160 81,4

3171808 Dentro_Area_Concessão_MG Virginópolis 10.827 2.525 10.891 2.934 11.304 3.274 3.658 117 -90 -82 302 11.663 13.031 -359 -1.727 2.408 274.629 3.024 285.252 3.356 299.884 89,4

3171907 Dentro_Area_Concessão_MG Virgolândia 6.112 1.535 5.724 1.718 5.789 1.956 2.329 130 -59 143 516 6.470 7.704 -681 -1.915 1.405 121.850 1.777 138.322 1.813 128.510 70,9

3172103 Dentro_Area_Concessão_MG Volta Grande 4.919 1.249 5.166 1.604 5.442 1.793 1.816 -5 -21 23 46 5.866 5.942 -424 -500 1.254 279.161 1.625 294.929 1.770 256.175 144,7

3172202 Dentro_Area_Concessão_MG Wenceslau Braz 2.596 686 2.509 877 2.567 930 1.014 28 85 243 327 2.924 3.188 -357 -621 658 79.017 792 83.490 687 77.674 113,1

3106200 Municípios conciliados - acima de 170mil hab. -contagem 2007 Belo Horizonte 2.238.526 628.334 2.412.937 860.268 2.469.689 994.348 1.119.117 -45.207 83.365 166.509 291.278 2.942.976 3.312.255 -473.287 -842.566 673.541 137.209.916 776.903 108.974.957 827.839 107.656.786 130,0

3106705 Municípios conciliados - acima de 170mil hab. -contagem 2007 Betim 306.675 78.479 415.098 107.448 453.361 116.701 131.345 569 7.626 6.380 21.024 378.858 426.398 74.503 26.963 77.910 11.482.480 99.822 9.538.084 110.321 9.399.957 85,2

3118601 Municípios conciliados - acima de 170mil hab. -contagem 2007 Contagem 538.017 143.216 608.650 196.081 632.644 219.991 247.595 -5.799 19.956 30.784 58.388 686.572 772.722 -53.928 -140.078 149.015 23.884.582 176.125 17.943.055 189.207 16.260.406 85,9

3122306 Municípios conciliados - acima de 170mil hab. -contagem 2007 Divinópolis 183.962 50.341 209.921 70.933 218.777 88.813 98.403 -6.945 170 10.254 19.844 269.625 298.739 -50.848 -79.962 57.286 9.445.938 70.763 8.917.888 78.559 8.999.362 114,6

3127701 Municípios conciliados - acima de 170mil hab. -contagem 2007 Governador Valadares 247.131 65.843 260.396 83.353 264.500 87.627 107.154 -3.378 -209 1.994 21.521 273.232 334.120 -8.732 -69.620 69.221 11.431.467 83.562 12.232.099 85.633 11.640.253 135,9

3131307 Municípios conciliados - acima de 170mil hab. -contagem 2007 Ipatinga 212.496 55.998 238.397 69.946 247.153 77.580 86.780 -3.728 -4.030 -4.735 4.465 244.571 273.574 2.582 -26.421 59.726 9.357.357 73.976 9.743.008 82.315 9.593.874 116,6

3136702 Municípios conciliados - acima de 170mil hab. -contagem 2007 Juiz de Fora 456.796 132.316 513.348 172.387 532.488 200.881 225.678 -13.618 -8.826 2.316 27.113 576.137 647.256 -43.649 -114.768 145.934 25.722.834 181.213 24.991.534 198.565 23.703.784 119,4

3143302 Municípios conciliados - acima de 170mil hab. -contagem 2007 Montes Claros 306.947 75.580 352.384 108.381 367.927 112.097 147.894 -1.431 7.656 181 35.978 378.205 498.981 -10.278 -131.054 77.011 10.791.825 100.725 10.678.157 111.916 10.456.953 93,4

3154606 Municípios conciliados - acima de 170mil hab. -contagem 2007 Ribeirão das Neves 246.846 61.969 329.112 84.843 358.105 95.558 107.548 2.747 14.435 20.937 32.927 316.224 355.902 41.881 2.203 59.222 8.042.552 70.408 5.763.306 74.621 5.538.563 74,2

3157807 Municípios conciliados - acima de 170mil hab. -contagem 2007 Santa Luzia 184.903 46.737 222.507 63.989 235.562 76.747 86.377 5.227 16.231 26.845 36.475 252.244 283.895 -16.682 -48.333 41.510 6.417.797 47.758 4.284.234 49.902 3.449.366 69,1

3167202 Municípios conciliados - acima de 170mil hab. -contagem 2007 Sete Lagoas 184.871 47.466 217.506 66.668 228.767 73.860 82.247 -515 6.316 7.488 15.875 238.986 266.123 -10.219 -37.356 47.981 7.846.060 60.352 7.186.130 66.372 8.001.938 120,6

3170107 Municípios conciliados - acima de 170mil hab. -contagem 2007 Uberaba 252.051 72.479 287.760 95.697 299.945 107.867 125.108 -5.648 382 5.349 22.590 311.632 361.441 -11.687 -61.496 78.127 15.058.549 95.315 14.688.397 102.518 12.922.434 126,1

3170206 Municípios conciliados - acima de 170mil hab. -contagem 2007 Uberlândia 501.214 144.440 608.369 177.217 645.638 193.275 204.474 -3.996 -10.042 -12.195 -996 557.170 589.455 88.468 56.183 148.436 29.136.578 187.259 27.750.548 205.470 25.371.086 123,5

3101508 Fora_Area_Concessão_MG Além Paraíba 33.610 9.565 33.495 10.836 34.651 12.667 13.153 90 296 0 486 36.977 38.396 -2.326 -3.745 9.475 1.734.335 10.540 1.680.074 12.667 1.522.384 120,2

3103108 Fora_Area_Concessão_MG Antônio Prado de Minas 1.794 515 1.962 642 2.093 741 821 82 61 175 255 2.144 2.376 -51 -283 433 62.159 581 67.690 566 85.759 151,5

3103702 Fora_Area_Concessão_MG Araponga 7.916 1.865 8.029 2.235 8.358 2.786 3.315 155 -40 213 742 9.824 11.689 -1.466 -3.331 1.710 183.842 2.275 193.805 2.573 225.314 87,6

3104106 Fora_Area_Concessão_MG Arceburgo 8.035 2.216 7.994 2.638 8.266 3.008 3.267 140 37 245 504 9.061 9.841 -795 -1.575 2.076 381.923 2.601 342.399 2.763 236.098 85,4

3104403 Fora_Area_Concessão_MG Argirita 3.173 867 2.995 1.033 3.038 1.148 1.192 8 28 0 44 3.490 3.624 -452 -586 859 157.234 1.005 160.197 1.148 169.254 147,4

3104601 Fora_Area_Concessão_MG Astolfo Dutra 11.805 3.215 12.510 3.885 13.214 4.390 5.150 328 -16 515 1.275 13.391 15.710 -177 -2.496 2.887 346.884 3.901 399.343 3.875 580.520 149,8

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Apêndice D - Informações utilizadas nas projeções e resultados projetados, utilizando-se o método propostona na projeção da população do estado de Minas Gerais para 2010 155

COD_MUN_IBGE Status_Fonte Nome do Município POPUL_2000 T_DOMIC_2000 POPUL_2007 T_DOMIC_2007 POPUL_FJP

_2010Dom_proj_2010_C1

Dom_proj_2010_C2

Dif entreDom e UC2000

Dif entreDom e UC2007

Dif_entre_DOM_UC_2010_C1

Dif_entre_DOM_UC_2010_C2

POPUL_Metodo_Proposto_2010_C1

POPUL_Metodo_Proposto_2010_C2

DIF_POP_2010_entre_PROJ_FJP_cen1

DIF_POP_2010_entre_PROJ_FJP_cen2

T_CLI_Resid_2000

T_CONSUMO_kWh_Resid_2000

T_CLI_Resid_2007

T_CONSUMO_kWh_Resid_2007

T_CLI_Resid_Proj_2010

T_CONSUMO_kWh_Resid_Proj_2010

Consumo_consumidor_kWh_Proj_2010

3105509 Fora_Area_Concessão_MG Barão de Monte Alto 6.232 1.614 5.656 1.806 5.650 2.322 2.572 256 173 548 798 7.448 8.250 -1.798 -2.600 1.358 194.947 1.633 190.255 1.774 176.518 99,5

3109105 Fora_Area_Concessão_MG Bueno Brandão 10.932 3.050 10.864 3.585 11.228 4.864 5.417 -16 -127 429 982 14.483 16.130 -3.255 -4.902 3.066 425.356 3.712 420.278 4.435 405.226 91,4

3110202 Fora_Area_Concessão_MG Cajuri 4.190 975 4.015 1.172 4.095 1.456 1.733 81 -21 111 388 5.198 6.187 -1.103 -2.092 894 96.114 1.193 101.631 1.345 119.132 88,6

3110509 Fora_Area_Concessão_MG Camanducaia 20.537 5.679 19.708 7.775 20.111 8.466 9.429 -29 -276 210 1.173 25.434 28.327 -5.323 -8.216 5.708 791.890 8.051 911.545 8.256 1.324.750 160,5

3110608 Fora_Area_Concessão_MG Cambuí 22.969 6.871 25.010 9.016 26.646 10.100 11.249 -35 -320 111 1.260 28.049 31.240 -1.403 -4.594 6.906 958.092 9.336 1.057.034 9.989 1.384.513 138,6

3111705 Fora_Area_Concessão_MG Canaã 4.789 1.198 4.668 1.387 4.791 1.789 2.128 99 -25 135 474 5.941 7.067 -1.150 -2.276 1.099 118.154 1.412 120.287 1.654 126.802 76,7

3112901 Fora_Area_Concessão_MG Caputira 8.834 2.186 8.855 2.450 9.180 3.175 3.763 411 212 812 1.400 10.659 12.633 -1.479 -3.453 1.775 253.184 2.238 237.632 2.363 193.842 82,0

3115300 Fora_Area_Concessão_MG Cataguases 63.980 18.242 67.384 22.000 71.030 24.159 25.086 172 601 1 928 70.393 73.094 637 -2.064 18.070 3.307.593 21.399 3.410.996 24.158 3.730.903 154,4

3116704 Fora_Area_Concessão_MG Coimbra 6.523 1.897 6.886 2.346 7.264 2.834 3.372 158 -42 217 755 8.096 9.633 -832 -2.369 1.739 186.960 2.388 203.432 2.617 257.202 98,3

3119906 Fora_Area_Concessão_MG Córrego do Bom Jesus 3.827 1.148 3.724 1.532 3.821 2.257 2.514 -6 -54 588 845 6.251 6.962 -2.430 -3.141 1.154 160.098 1.586 179.569 1.669 245.086 146,8

3121308 Fora_Area_Concessão_MG Descoberto 4.531 1.313 4.876 1.847 5.175 1.818 2.043 8 -51 -86 139 5.212 5.857 -37 -682 1.305 183.253 1.898 211.043 1.904 307.056 161,3

3121902 Fora_Area_Concessão_MG Divinésia 3.188 804 3.276 1.057 3.426 1.097 1.288 82 -4 128 319 3.614 4.243 -188 -817 722 86.751 1.061 108.614 969 190.733 196,8

3122900 Fora_Area_Concessão_MG Dona Euzébia 5.362 1.471 5.569 1.739 5.843 1.948 2.023 14 47 0 75 5.899 6.126 -56 -283 1.457 266.694 1.692 269.704 1.948 278.836 143,1

3123528 Fora_Area_Concessão_MG Durandé 7.005 1.723 6.932 1.970 7.154 2.503 2.967 324 170 641 1.105 8.454 10.021 -1.300 -2.867 1.399 199.552 1.800 191.125 1.862 166.912 89,6

3124005 Fora_Area_Concessão_MG Ervália 17.018 4.402 18.002 5.588 19.004 6.577 7.826 366 -99 503 1.752 21.123 25.135 -2.119 -6.131 4.036 433.911 5.687 484.471 6.074 653.825 107,6

3124500 Fora_Area_Concessão_MG Estiva 10.366 2.792 10.920 3.445 11.511 4.510 5.023 -14 -122 451 964 13.911 15.493 -2.400 -3.982 2.806 389.286 3.567 403.860 4.059 449.219 110,7

3124906 Fora_Area_Concessão_MG Eugenópolis 9.766 2.834 10.291 3.467 10.849 4.076 4.515 449 332 960 1.399 11.669 12.926 -820 -2.077 2.385 342.377 3.135 365.247 3.116 438.440 140,7

3125101 Fora_Area_Concessão_MG Extrema 19.219 5.518 24.886 9.561 27.835 8.246 9.184 -28 -340 224 1.162 23.860 26.574 3.975 1.261 5.546 769.415 9.901 1.121.004 8.022 2.657.753 331,3

3128402 Fora_Area_Concessão_MG Guarani 8.520 2.267 9.487 2.870 10.177 3.095 3.632 231 -12 362 899 9.663 11.340 514 -1.163 2.036 244.633 2.882 295.029 2.733 477.363 174,7

3128808 Fora_Area_Concessão_MG Guidoval 7.490 2.068 7.321 2.389 7.520 2.823 3.312 211 -10 331 820 8.494 9.965 -974 -2.445 1.857 223.125 2.399 245.584 2.492 319.743 128,3

3129004 Fora_Area_Concessão_MG Guiricema 9.259 2.612 8.906 2.861 9.097 3.567 4.185 267 -12 420 1.038 10.504 12.324 -1.407 -3.227 2.345 281.760 2.873 294.108 3.147 332.775 105,7

3132602 Fora_Area_Concessão_MG Itamarati de Minas 3.791 1.073 4.035 1.393 4.268 1.421 1.475 10 38 0 54 4.171 4.329 97 -61 1.063 194.575 1.355 215.987 1.421 287.292 202,2

3132909 Fora_Area_Concessão_MG Itamogi 10.723 3.004 10.828 3.524 11.253 4.078 4.429 190 50 333 684 12.093 13.134 -840 -1.881 2.814 517.693 3.474 457.322 3.745 297.330 79,4

3133600 Fora_Area_Concessão_MG Itapeva 7.361 2.115 7.722 3.060 8.129 3.582 3.990 -11 -109 507 915 10.357 11.537 -2.228 -3.408 2.126 294.947 3.169 358.798 3.075 591.819 192,5

3138005 Fora_Area_Concessão_MG Laranjal 6.126 1.767 6.310 2.152 6.602 2.341 2.430 17 59 1 90 6.742 6.999 -140 -397 1.750 320.326 2.093 333.624 2.340 375.174 160,3

3138401 Fora_Area_Concessão_MG Leopoldina 50.097 14.024 49.915 16.651 51.634 18.572 19.285 132 455 -1 712 55.116 57.232 -3.482 -5.598 13.892 2.542.838 16.196 2.581.639 18.573 2.699.818 145,4

3138674 Fora_Area_Concessão_MG Luisburgo 6.297 1.503 6.276 1.799 6.494 2.183 2.587 282 156 558 962 7.598 9.004 -1.104 -2.510 1.221 174.162 1.643 174.455 1.625 175.335 107,9

3139409 Fora_Area_Concessão_MG Manhuaçu 67.123 17.493 74.297 22.061 79.561 25.406 30.112 3.287 1.908 6.497 11.203 80.988 95.989 -1.427 -16.428 14.206 2.026.331 20.153 2.139.857 18.909 2.499.516 132,2

3139508 Fora_Area_Concessão_MG Manhumirim 20.025 5.525 20.209 6.270 20.998 8.024 9.510 1.038 542 2.051 3.537 24.161 28.635 -3.163 -7.637 4.487 640.022 5.728 608.202 5.973 517.488 86,6

3140530 Fora_Area_Concessão_MG Martins Soares 5.685 1.490 6.338 1.882 6.802 2.165 2.565 280 163 554 954 6.862 8.130 -60 -1.328 1.210 172.593 1.719 182.524 1.611 214.031 132,9

3140902 Fora_Area_Concessão_MG Matipó 16.291 3.988 16.430 4.579 17.068 5.792 6.865 749 396 1.481 2.554 19.656 23.298 -2.588 -6.230 3.239 462.008 4.183 444.153 4.311 392.658 91,1

3141603 Fora_Area_Concessão_MG Mercês 10.061 2.752 10.452 3.620 10.968 3.758 4.409 281 -15 442 1.093 11.414 13.391 -446 -2.423 2.471 296.900 3.635 372.113 3.316 654.913 197,5

3142106 Fora_Area_Concessão_MG Miradouro 9.770 2.631 10.197 3.208 10.718 3.784 4.192 417 307 891 1.299 11.674 12.932 -956 -2.214 2.214 317.829 2.901 337.984 2.893 402.283 139,1

3142205 Fora_Area_Concessão_MG Miraí 12.479 3.390 12.949 4.071 13.583 4.875 5.401 537 390 1.148 1.674 14.908 16.517 -1.325 -2.934 2.853 409.560 3.681 428.859 3.727 489.484 131,3

3143203 Fora_Area_Concessão_MG Monte Santo de Minas 21.212 6.161 20.133 6.909 20.461 8.367 9.087 391 97 689 1.409 23.932 25.991 -3.471 -5.530 5.770 1.061.509 6.812 896.741 7.678 479.163 62,4

3143807 Fora_Area_Concessão_MG Munhoz 6.656 1.736 6.298 2.149 6.392 3.063 3.411 -9 -76 539 887 9.756 10.865 -3.364 -4.473 1.745 242.090 2.225 251.917 2.524 282.595 112,0

3143906 Fora_Area_Concessão_MG Muriaé 92.101 25.896 95.548 30.757 100.217 37.248 41.261 4.105 2.943 8.778 12.791 110.055 121.912 -9.838 -21.695 21.791 3.128.192 27.814 3.240.503 28.470 3.589.533 126,1

3146701 Fora_Area_Concessão_MG Palma 6.561 1.852 6.118 2.161 6.176 2.452 2.546 17 59 -1 93 7.216 7.493 -1.040 -1.317 1.835 335.884 2.102 335.058 2.453 332.586 135,6

3148202 Fora_Area_Concessão_MG Patrocínio do Muriaé 4.861 1.349 5.319 1.863 5.676 1.940 2.149 214 178 457 666 5.808 6.433 -132 -757 1.135 162.934 1.685 196.313 1.483 316.964 213,7

3148301 Fora_Area_Concessão_MG Paula Cândido 9.037 2.233 9.086 2.805 9.429 3.335 3.968 185 -50 253 886 11.213 13.341 -1.784 -3.912 2.048 220.181 2.855 243.215 3.082 319.546 103,7

3148806 Fora_Area_Concessão_MG Pedra do Anta 3.925 1.025 3.672 1.210 3.711 1.531 1.822 85 -21 116 407 4.870 5.796 -1.159 -2.085 940 101.060 1.231 104.868 1.415 116.722 82,5

3149002 Fora_Area_Concessão_MG Pedra Dourada 1.822 488 2.100 694 2.276 701 777 77 66 164 240 2.174 2.410 102 -134 411 59.001 628 73.166 537 125.863 234,4

3151107 Fora_Area_Concessão_MG Pirapetinga 10.034 2.946 10.240 3.475 10.681 3.902 4.052 28 95 1 151 11.041 11.465 -360 -784 2.918 534.120 3.380 538.771 3.901 552.845 141,7

3151305 Fora_Area_Concessão_MG Piraúba 11.140 2.951 10.686 3.423 10.903 4.029 4.727 301 -14 472 1.170 12.635 14.824 -1.732 -3.921 2.650 318.407 3.437 351.844 3.557 462.689 130,1

3151800 Fora_Area_Concessão_MG Poços de Caldas 135.627 39.670 144.386 49.113 152.732 56.426 61.061 2.577 1.570 4.892 9.527 160.265 173.430 -7.533 -20.698 37.093 7.060.112 47.543 6.783.989 51.534 5.988.018 116,2

3153509 Fora_Area_Concessão_MG Alto Jequitibá 8.458 2.352 7.976 2.614 8.086 3.416 4.049 442 226 874 1.507 10.205 12.096 -2.119 -4.010 1.910 272.441 2.388 253.559 2.542 200.839 79,0

3154101 Fora_Area_Concessão_MG Recreio 10.188 3.032 10.194 3.542 10.561 4.016 4.170 29 97 1 155 11.211 11.641 -650 -1.080 3.003 549.679 3.445 549.132 4.015 547.493 136,4

3154150 Fora_Area_Concessão_MG Reduto 5.923 1.514 6.344 1.904 6.722 2.199 2.606 284 165 562 969 7.147 8.470 -425 -1.748 1.230 175.446 1.739 184.648 1.637 213.702 130,5

3155405 Fora_Area_Concessão_MG Rio Novo 8.550 2.414 8.910 2.897 9.360 3.344 3.756 15 -80 -157 255 9.839 11.052 -479 -1.692 2.399 336.877 2.977 331.020 3.501 313.754 89,6

3155801 Fora_Area_Concessão_MG Rio Pomba 16.359 4.548 16.709 5.608 17.434 6.209 7.285 464 -24 728 1.804 18.554 21.769 -1.120 -4.335 4.084 490.707 5.632 576.545 5.481 879.105 160,4

3156205 Fora_Area_Concessão_MG Rochedo de Minas 1.907 557 2.036 715 2.156 771 866 3 -20 -37 58 2.193 2.463 -37 -307 554 77.795 735 81.726 808 94.115 116,5

3156304 Fora_Area_Concessão_MG Rodeiro 5.375 1.455 6.178 1.889 6.691 1.986 2.330 148 -8 232 576 6.095 7.151 596 -460 1.307 157.041 1.897 194.195 1.754 332.028 189,3

3156452 Fora_Area_Concessão_MG Rosário da Limeira 3.869 1.028 4.151 1.338 4.403 1.478 1.638 163 128 348 508 4.621 5.121 -218 -718 865 124.174 1.210 140.972 1.130 198.183 175,4

3157906 Fora_Area_Concessão_MG Santa Margarida 13.713 3.471 14.205 3.991 14.891 5.040 5.974 652 345 1.288 2.222 16.542 19.607 -1.651 -4.716 2.819 402.100 3.646 387.134 3.752 343.907 91,7

3158409 Fora_Area_Concessão_MG Santana de Cataguases 3.360 978 3.603 1.335 3.820 1.295 1.345 9 36 0 50 3.696 3.839 124 -19 969 177.369 1.299 207.060 1.295 311.044 240,2

3158904 Fora_Area_Concessão_MG Santana do Manhuaçu 8.607 2.147 8.185 2.415 8.325 3.118 3.695 403 209 797 1.374 10.384 12.306 -2.059 -3.981 1.744 248.763 2.206 234.234 2.321 193.193 83,2

3160009 Fora_Area_Concessão_MG Santo Antônio do Aventureiro 3.514 1.028 3.489 1.229 3.605 1.362 1.414 10 34 1 53 3.868 4.015 -263 -410 1.018 186.338 1.195 190.483 1.361 203.195 149,3

3161502 Fora_Area_Concessão_MG São Geraldo 7.716 2.216 9.171 3.099 10.028 3.026 3.550 226 -13 355 879 8.753 10.269 1.275 -241 1.990 239.106 3.112 318.574 2.671 636.213 238,2

3162559 Fora_Area_Concessão_MG São João do Manhuaçu 8.716 2.205 9.394 2.715 9.978 3.202 3.795 414 235 818 1.411 10.515 12.462 -537 -2.484 1.791 255.467 2.480 263.328 2.384 287.637 120,7

3162906 Fora_Area_Concessão_MG São João Nepomuceno 23.786 6.938 25.011 8.653 26.351 9.608 10.794 42 -238 -455 731 27.365 30.743 -1.014 -4.392 6.896 968.364 8.891 988.611 10.063 1.050.622 104,4

3163805 Fora_Area_Concessão_MG São Miguel do Anta 6.641 1.748 6.820 2.089 7.129 2.611 3.107 145 -37 199 695 8.241 9.806 -1.112 -2.677 1.603 172.339 2.126 181.112 2.412 208.771 86,6

3164431 Fora_Area_Concessão_MG São Sebastião da Vargem Alegre 2.573 711 2.743 875 2.902 1.023 1.133 113 84 242 352 3.076 3.406 -174 -504 598 85.845 791 92.156 781 112.481 144,0

3165578 Fora_Area_Concessão_MG Senador Amaral 5.128 1.299 5.051 1.532 5.203 2.464 2.744 -7 -54 575 855 8.081 8.999 -2.878 -3.796 1.306 181.186 1.586 179.569 1.889 174.761 92,5

3165701 Fora_Area_Concessão_MG Senador Firmino 6.598 1.770 7.019 2.371 7.423 2.417 2.835 181 -10 284 702 7.485 8.779 -62 -1.356 1.589 190.924 2.381 243.742 2.133 446.031 209,1

3166303 Fora_Area_Concessão_MG Sericita 6.990 1.708 7.083 1.968 7.371 2.279 2.595 133 -16 198 514 7.748 8.823 -377 -1.452 1.575 274.668 1.984 247.385 2.081 173.666 83,5

3167301 Fora_Area_Concessão_MG Silveirânia 2.138 579 2.125 721 2.197 790 927 59 -3 92 229 2.423 2.844 -226 -647 520 62.480 724 74.116 698 115.525 165,5

3167608 Fora_Area_Concessão_MG Simonésia 16.875 4.093 17.257 5.024 18.013 5.945 7.046 769 435 1.520 2.621 20.362 24.134 -2.349 -6.121 3.324 474.132 4.589 487.263 4.425 527.747 119,3

3167905 Fora_Area_Concessão_MG Tabuleiro 4.572 1.246 4.061 1.377 4.020 1.701 1.995 127 -6 199 493 5.185 6.081 -1.165 -2.061 1.119 134.452 1.383 141.577 1.502 164.085 109,2

3169000 Fora_Area_Concessão_MG Tocantins 15.005 4.136 15.704 4.984 16.519 5.647 6.625 422 -21 662 1.640 17.020 19.967 -501 -3.448 3.714 446.251 5.005 512.359 4.985 740.063 148,5

3169109 Fora_Area_Concessão_MG Toledo 5.222 1.444 5.720 1.846 6.106 2.663 2.966 -7 -66 564 867 8.001 8.911 -1.895 -2.805 1.451 201.302 1.912 216.479 2.099 265.443 126,5

3169901 Fora_Area_Concessão_MG Ubá 85.065 23.379 94.228 29.443 100.928 31.920 37.450 2.386 -124 3.745 9.275 96.486 113.202 4.442 -12.274 20.993 2.522.385 29.567 3.026.759 28.175 4.842.444 171,9

3171402 Fora_Area_Concessão_MG Vieiras 3.952 1.035 3.808 1.173 3.892 1.488 1.649 164 112 350 511 4.720 5.231 -828 -1.339 871 125.036 1.061 123.613 1.138 119.393 104,9

3172004 Fora_Area_Concessão_MG Visconde do Rio Branco 32.598 9.135 35.346 11.024 37.608 12.472 14.633 932 -46 1.463 3.624 36.974 43.380 634 -5.772 8.203 985.620 11.070 1.133.230 11.009 1.642.380 149,2