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HUMANIZASUS Acolhimento e classificação de risco

HumanizaSUS classificação de risco

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HUMANIZASUSAcolhimento e classificação de risco

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Prof. Ismael Costa

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Introdução• O HumanizaSUS é a proposta para enfrentar o desafio de

tomar os princípios do SUS no que eles impõem demudança dos modelos de atenção e de gestão das práticasde saúde. O Ministério da Saúde decidiu priorizar oatendimento com qualidade e a participação integrada dosgestores, trabalhadores e usuários na consolidação doSUS.

• Por humanização entendemos a valorização dos diferentessujeitos implicados no processo de produção de saúde. Osvalores que norteiam esta política são a autonomia e oprotagonismo dos sujeitos, a co-responsabilidade entreeles, o estabelecimento de vínculos solidários, a participaçãocoletiva no processo de gestão e a indissociabilidade entreatenção e gestão.

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Acolhimento

• O acolhimento é uma ação tecnico-assistencial quepressupõe a mudança da relação profissional/usuárioe sua rede social através de parâmetros técnicos,éticos, humanitários e de solidariedade, reconhecendoo usuário como sujeito e participante ativo no processode produção da saúde.

• O acolhimento é um modo de operar os processos detrabalho em saúde de forma a atender a todos queprocuram os serviços de saúde, ouvindo seuspedidos e assumindo no serviço uma postura capazde acolher, escutar e pactuar respostas maisadequadas aos usuários.

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Acolhimento• Tradicionalmente, a noção de acolhimento no campo da

saúde tem sido identificada:• ora a uma dimensão espacial, que se traduz em

recepção administrativa e ambiente confortável;• ora a uma ação de triagem administrativa e repasse de

encaminhamentos para serviços especializados queafirma, na maior parte das vezes, uma prática deexclusão social, na medida em que “escolhe” quem deveser atendido.

• Nesta definição tradicional de acolhimento, o objetivoprincipal é o repasse do problema tendo como foco adoença e o procedimento, e não o sujeito e suasnecessidades.

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Acolhimento

• O acolhimento não é um espaço ou um local, mas umapostura ética, não pressupõe hora ou profissionalespecífico para fazê-lo, implica compartilhamento desaberes, necessidades, possibilidades, angústias einvenções.

• Desse modo é que o diferenciamos de triagem, pois elenão se constitui como uma etapa do processo, mascomo ação que deve ocorrer em todos os locais emomentos do serviço de saúde.

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Acolhimento

• O que as diversas realidades nos indicam é a urgênciade reversão e reinvenção dos modos de operar osprocessos de acolhimento no cotidiano dos serviços desaúde objetivando:

1. a melhoria do acesso dos usuários aos serviços desaúde, mudando a forma burocrática de entrada porfilas e ordem de chegada;

2. a humanização das relações entre profissionais desaúde e usuários no que se refere à forma de escutareste usuário em seus problemas e demandas;

3. mudança de objeto da doença para o doente (sujeito);

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Acolhimento

4. uma abordagem integral a partir de parâmetroshumanitários de solidariedade e cidadania;

5. o aperfeiçoamento do trabalho em equipe (...);

6. o aumento da responsabilização dos profissionaisde saúde (...);

7. a operacionalização de uma clínica ampliada queimplica a abordagem do usuário para além da doença esuas queixas, construção de vínculo terapêuticovisando a aumentar o grau de autonomia e deprotagonismo dos sujeitos no processo de produção desaúde, e a elaboração de projeto terapêutico individuale coletivo.

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Classificação de risco

• A tecnologia de Avaliação com Classificação de Risco,pressupõe a determinação de agilidade noatendimento a partir da análise, sob a óptica deprotocolo pré-estabelecido, do grau de necessidadedo usuário, proporcionando atenção centrada no nívelde complexidade e não na ordem de chegada.

• Desta maneira exerce-se uma análise (Avaliação) e umaordenação (Classificação) da necessidade, distanciando-se do conceito tradicional de triagem e suas práticas deexclusão, já que todos serão atendidos.

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Classificação de risco• Algumas ferramentas teóricas disponíveis:

• Fluxograma Analisador: “Diagrama em que se desenha umcerto modo de organizar os processos de trabalho que sevinculam entre si em torno de uma certa cadeia de produção.”(MERHY, 1998).

• Oficinas de discussão e construção de ações com acento notrabalho grupal multiprofissional com a participação de equipelocal e/ou consultorias externas.

• Elaboração de Protocolos: sob a ótica da intervençãomultiprofissional na qualificação da assistência, legitimando:inserção do conjunto de profissionais ligados à assistência,humanização do atendimento, identificação de risco por todosos profissionais, definição de prioridades e padronização demedicamentos.

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Objetivos da classificação de risco• Avaliar o paciente logo na sua chegada ao Pronto-Socorro

humanizando o atendimento.

• Descongestionar o Pronto-Socorro.

• Reduzir o tempo para o atendimento médico, fazendo com queo paciente seja visto precocemente de acordo com a suagravidade.

• Determinar a área de atendimento primário, devendo opaciente ser encaminhado diretamente às especialidadesconforme protocolo. Exemplo: ortopedia, ambulatórios, etc.

• Informar os tempos de espera.

• Promover ampla informação sobre o serviço aos usuários.

• Retornar informações a familiares.

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Pré-requisitos• Estabelecimento de fluxos, protocolos de atendimento e

classificação de risco;

• Qualificação das Equipes de Acolhimento e Classificação deRisco (recepção, enfermagem, orientadores de fluxo,segurança);

• Sistema de informações para o agendamento de consultasambulatoriais e encaminhamentos específicos;

• Quantificação dos atendimentos diários e perfil da clientela ehorários de pico;

• Adequação da estrutura física e logística das seguintes áreasde atendimento básico:

• Área de Emergência

• Área de Pronto Atendimento

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Emergência

• Área Vermelha – área devidamente equipada edestinada ao recebimento, avaliação e estabilização dasurgências e emergências clínicas e traumáticas. Apósa estabilização estes pacientes serão encaminhados paraas seguintes áreas:

• Área Amarela – área destinada à assistência depacientes críticos e semicríticos já com terapêuticade estabilização iniciada.

• Área Verde – área destinada a pacientes não críticos,em observação ou internados aguardando vagas nasunidades de internação ou remoções para outroshospitais de retaguarda.

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Pronto Atendimento

• Área Azul – área destinada ao atendimento de consultasde baixa e média complexidade.

• Área de acolhimento com fluxo obrigatório na chegada.

• Área física que favoreça a visão dos que esperam poratendimentos de baixa complexidade, seguindo-se osconceitos de ambiência.

• Consultório de enfermagem, classificação de risco eprocedimentos iniciais com os seguintes materiais para oatendimento às eventuais urgências:

• Monitor e eletrocardiógrafo

• Oxímetro de pulso

• Glucosímetro

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Pronto Atendimento

• Ambu Adulto e Infantil

• Material de Intubação Adulto e Infantil

• Material de punção venosa

• Drogas e soluções de emergência

• Prancha longa e colar cervical

• Consultórios médicos

• Serviço Social

• Sala de administração de medicamentos e inaloterapia

• Consultórios para avaliação de especialidades

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Processo de acolhimento e classif. de risco• O usuário ao procurar o Pronto Atendimento deverá direcionar-

se à Central de Acolhimento que terá como objetivos:

�Direcionar e organizar o fluxo por meio da identificação dasdiversas demandas do usuário;

�Determinar as áreas de atendimento em nível primário(ortopedia, suturas, consultas);

�Acolher pacientes e familiares nas demandas de informaçõesdo processo de atendimento, tempo e motivo de espera;

�Avaliação primária, baseada no protocolo de situação queixa,encaminhando os casos que necessitam para a Classificaçãode Risco pelo enfermeiro.

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Processo de acolhimento e classif. de risco• Importante destacar que esta avaliação pode se dar por

explicitação dos Usuários ou pela observação de quemacolhe, sendo necessário capacitação específica paraeste fim, não se entende aqui processo de triagem,pois não se produz conduta e sim direcionamento àClassificação de Risco.

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Processo de acolhimento e classif. de risco• Após o atendimento inicial, o paciente é encaminhado

para o consultório de enfermagem onde a classificaçãode risco é feita baseada nos seguintes dados:

�Situação/Queixa/ Duração (QPD)

�Breve histórico (relatado pelo próprio paciente, familiar outestemunhas)

�Uso de medicações

�Verificação de sinais vitais

�Exame físico sumário buscando sinais objetivos

�Verificação da glicemia, eletrocardiograma se necessário.

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Processo de acolhimento e classif. de risco• A classificação de risco se dará nos seguintes níveis:

• Vermelho: prioridade zero – emergência, necessidade deatendimento imediato.

• Amarelo: prioridade 1 – urgência, atendimento o maisrápido possível.

• Verdes: prioridade 2 – prioridade não urgente.

• Azuis: prioridade 3 – consultas de baixa complexidade –atendimento de acordo com o horário de chegada.

• Obs.: a identificação das prioridades pode ser feitamediante adesivo colorido colado no canto superiordireito do Boletim de Emergência.

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