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Anno Xil Rio de Janeiro. Quarta-feira, 7 de Fevereiro de 1917 N. 59- ¦^._,^-__ „_ -^.---—-^^-^^ $^mmWmm^^mwjmmmm^l ,: -" ifjj 1— .í; ¦¦ I Bi ~—^~ ¦ A j | i / / . '•',_ ¦*- 1 ¦¦æ²I A VINGANÇA DE UM ESCREVENTE I ___! 1) l'm pequeno escrevente de tabellião fora minJado á cidade vizinha levar uns papeis e, vol- tando ja tarJo da noite... ________"- '"•*¦—,-—-71 » ... ._¦»¦¦¦_-hÉ**rjr, J ær__.iL - Í.Z.JJ 1 ^É-^": __¦ BS 4S /M ÍT7( \: >- _^-iV1 l($5f bífi xK ¦mÉ___^ 3 i ," "\~~tmlmm S) ..a criada. E fechou-se no 2) ...foi muito mal recebido pela cria- saIao principal. O escrevente licou da, que pareceu contrariada ao vél-o. mu'to aborrecido, mas vendo uma Fu estou com fome— disse o meni- escada que dava para o forro da no. Agora não são horas de comer. casa... se deitar—respondeu... *).. subiu para elle e Ia décima5) .. tirava de um armário G) ... que ella convidara aproveitando a espiou por um alçapio, por onde sevarias iguarias linas e gar-ausência do patrão que estava em viagem e entrava para guardar o trigo E raias de vinho para ceiardevia voltar no dia seguinte _decima o menino viu que a criaJa...com uma comadre... \coiiclue na pagina) REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO: RUA DO OUVIDOR 164 RIO DE JANEIRO Pul»l.«-ar»o «IO .1.1.MO \uni. i-o umlso. 'HH> _-«•.•»: alrazado. ÕOO rei*

I ! Í.Zmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1917_00592.pdf · 2012. 8. 21. · pôde proteger oeste paiz, que está sob o domínio do macaco verde. ¦e pescador é que esteve na corte

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Anno Xil Rio de Janeiro. Quarta-feira, 7 de Fevereiro de 1917 N. 59-

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A VINGANÇA DE UM ESCREVENTEI ___!

1) l'm pequeno escrevente detabellião fora minJado á cidadevizinha levar uns papeis e, vol-tando ja tarJo da noite...

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S) ..a criada. E fechou-se no2) ...foi muito mal recebido pela cria- saIao principal. O escrevente licouda, que pareceu contrariada ao vél-o. mu'to aborrecido, mas vendo uma— Fu estou com fome— disse o meni- escada que dava para o forro dano. — Agora não são horas de comer. casa...Vá se deitar—respondeu...

*).. subiu para elle e Ia décima 5) .. tirava de um armário G) ... que ella convidara aproveitando aespiou por um alçapio, por onde se varias iguarias linas e gar- ausência do patrão que estava em viagem eentrava para guardar o trigo E lá raias de vinho para ceiar só devia voltar no dia seguinte_decima o menino viu que a criaJa... com uma comadre... \coiiclue na _¦ pagina)

REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO: RUA DO OUVIDOR 164 — RIO DE JANEIROPul»l.«-ar»o «IO .1.1.MO \uni. i-o umlso. 'HH> _-«•.•»: alrazado. ÕOO rei*

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A VINGANÇA DO ESCREVENTE (conclusão) O TICO-TICO

A criada correu á janellae murmurou :—Santo DeuslE* o patrão 1 E eu que só oesperava amanhã.

Mais que depressa.escondeu asiguarias e fechou a amiga emum quarto onde só se guarda-vam cousas velhas.

Nes« momento, o patrão entrava, dizendo :—Venho com

moita fome. Nao ha ahi alguma cousa para comer ?—bo lia

pão - disse a criada. - _uando o senhor não está eu naocompro cousa alguma.

"**-£-.- '— Veja no armário — gritou uma voz

que parecia vir do céu. — O homem diri-giu-st ao armário c achou o frango, odoce...

— K debaixo do fogão ha vinhodisse ainda a voz. O dono da casa foiao logar indicado c achou duas sober- O' Catharina, você não ia comer tudo jbas garrafas. Então, elle perguntou á isso sozinha. Quem era o seu convidado?criada i no quarto escuro 1

mysteriosa.gritou a voz

':________&£________ ) ^^*T\

íT\m ___» fs _b^P A ySaUA _________

: abrir a portau a comadre.

Então o escrevente dclxou-se cjhir do forro da casa cexplii 0;—Muito bem—disse esle — Xuvais jantar cnmmit'

E Caiharina terã pira seu ban-quetc, um pedaço de pão secco.

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EXPEDIENTE ^Trcçoi dai iiilfnaiurjj doi jornaes d,"Sociedade Anonvm.. O MALHO"

Capital e Estados"« *_ °

S £

3 8fooo ífooo 3f5oo6 15*000 feiooo 6Í0OO6 23ÍOOO I_$OO0 gfooo12 .''$ooo ii $000 11*000

^^_ Exterior

13 50$0O0 25$000 _0$0OO6 3o$ooo U$OO0 II loco

I*e«liinoN «os nossos assIgnanles,riijns ns<.ignnliiras Icriiiinuraiii em• t I de Ue/eiiibro, mniid... reformai-ns para qu<> não ..qucui com suascollcoortos desfalcadas.

As assignaturas começam em qualquertempo, mas terminam em Março, Junho;Setembro e Dezembro de cada anno. NÃ.IERÃO ACCEITAS POR MENOS DE TREZ MEZES

Toda a correspondência, como toda aremessa de dinheiro, deve ser dirigida áSociedade Anonyma "O MALHO", ruado Ouvidor, 164 — Rio de Janeiro.

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O TICO-TICO

Desde que os trez se encon -trem collocados em uma mes-mo linha o que está no centroimpedirá que os outros dousse vejam.'Isso é o que se dá entre osastros que andam pelo espaço.

Mas também se pôde áiw oeclypse somente pela talta deluz.

Por exemplo : Como vocêssabem a lua nao tem luz. Nósa vemos illuminada por que osraios do sol batem sobre ella.Mas quando acontece que a ter-ra passa entre o sol e a Lua,a própria Terra impede quea luz do Sol alcance a Lua.

E' a sombra projectada daprópria Terra que faz a Lua

São nossos representantes exclusivosnos Estado Unidos e Canadá. "A Inter-national. Advertising Company", ParkRow Building, New York — U. S. A.

Os retratos publicados no Tico-Tico,•ó serão devolvidos dentro do prazo deI mez, depois de sua publicação; findoeste prazo, não serão absolutamente resti-tuidos.

Jí[s lições de ^ovôDEMONSTRAÇÃO PRATÍ-

C.\ DE UM ECLYPSE

.Meus netinhos.Apezar das muitas explica-

ções .cientificas que têm sidopublicadas aqui sobre os ecly-pses, ainda muitos de vocês es-crevem para O Tico-Tico. pe-dindo uma definição do pheno-meno.

Pois para tornar ainda maisclara a explicação vou dal-ahoje sob uma lorma tão pra-tica, que, acabará com todosos enganos.

Eclypse ê a posição de umcorpo diante de outro, oceul-tando-o.

Vejam um exemplo na figura1. Ahi estão dous homens col-locados a cerjta distancia de umobservador que os vê um e ou-

Figuta 1tro perfeitamente. Mas imagi-nem que o observador está ca-minhando. Desde que elle seadeante mais um pouco para aesquerda já fica collocado detal modo que o homem maispróximo oceulta metade domais distante. (Figura 2).

Isso ê o que se chama eclvp-se parcial.

Na figura 3 o eclypse é total.Notem que esse

"facto tanto

se pôde dar pelo movimento doobservador como pelo movi-mento de qualquer dos homensobservados.

_____

Fio ura 3ficar escura e portando invisi-vel.

Também isso se chama umeclypse.

Yovo.

Figura _

O MALHO e os seus prêmiosPorque desanimar na luta

pela vida se, comprando Berna-nalmente O MALHO, podeis,divertindo-vos com as suascharles, obter ao mesmo tem-po, por meio de seus concursostnmestraes, o dinheiro que vospermittirá, endireitar a vida .

Vejam O MALHO e leiam ascondições do concurso de toCONTOS, em dinheiro, dividi-dos em 4 5cr'.eios de 2:50. $000cada um.

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O TICO-TICO

(gaiola d'® TW^icoAri(,\valdo D. Ferreira (Capital) —To-

mamos nota de seu nome.Narciso de Oliveira (São Paulo) —Se-

ria preferivel nosso amiguinho declararter 14 ann >s. Não desanime; Mtytinueenviando-nos soluções que a sua vez bade chegar.

Fioravante Scaldaferri (Palmyra) —Não precisa inverter as lettra-,naturalmente.

Francisco de Borja Portcüa (Bahia) —K' encontrado na Livraria A!preço de i$5O0. Pelo correio não sabem nquanto custa.

Chiquinh 1 de Araújo (Bello Horizonte)—Sua idéia não é má e vamos pensar so-l,re o assumpto.

Nicolau Novoa Campos (Santos) -—Nio precisa ser assignante ou collabora-<lor, qualquer concorrente pode entrar emMirt<i •.

Edith Bouchand (Vassouras) — Cre-mos não ter sido premiada e quando o f°ru nosso escriptorio se encarregará de ia-zer chegar as suas mãos o prêmio. Podeinformar a sua amiguinha.

José Baptista da Silva (Parahybuna) —Leia o que respondemos ao Sr. Nicolau

: Campos.Zázá (Mogy das Cruzes) — Seu tra-

balho não foi ainda submettido a exame.irirdc a sua vez.

Victor da Cunha Mora (Porto Alegre)— Lemos sua carta sobre os exames. Da-mus-lhe sinceros parabéns, por tel-os feito

rilhantemente.

João Pacifico dos Santos Sobrinho (Re" Orlando Brandão Fidalgo (?) — Seciíe) — Não ha absolutamente falta de ainda não foi publicado, deve sahir noconsideração. Talvez seus trabalhos e re- próximo numer .trato não tivessem chegado ás nossas Antônio Lavi'j!a (?) — E porq". n."io ?mãos, bem sabe o amiguinho o que é Não tem nada uma cousa cotr. a outra,

> Correio... pôde enviar separadamente.

Vinho BiOQ^eiiLiCQ(Vinlio que dá vidsi )

i uso dos "convalescemos'', dos"oeurasthenicos", "dyípepUcos* e "ar-thriticos".

Poderoso tônico e estimulante da "Vi-lalidaJe", o VINHO BIOGENICO — éorestaurador naturalmente in Jieadosem-pre que se tem em vista "uma melhora»da nutrição, um levantamento geraldas forças, da acth idade psychica edaenergia cardíaca.

E"o fortiScaote preferível nas "con-valescenças", nas moléstias depressi-vasc consumptivaS, neurasthenias.ane-'mias, d\spepsias, adynamias, lympha-tismo. cachexla, arterio sclerose, etc.

Reconstiluinte indispensável ás se-nhoras que amamentam, assim comoás amas de leite.

O VINHO BIOGENICO aupmenta aquantidade e melhora a qualidade doleite. E* um poderoso medicamento bio-plástico e lactogenico.

| Encontrn-ke nas bons pliarmnrí«te drogarias.

Deposito geral: Drogaria Giffonl, rua V de Março 17-Rio de Janeiro

;dSZnSZ52S2S2S2SEn5TÍ2SZS?.SZÍLSE5i2S25ZnS2^

E... YIYA O CARHAYAL 11! IChiquinho este anno resol-

veu fantaziar-se. Jagunço,oseu inseparável companhei-ro, segue-lhe o exemplo.

Mas o que é certo é que-Chiquinho não cança em

dizer a todos os seus ami-guinhos e camaradínhasque as melhors, as maisbemfeitas, elegantes e ori-ginaes fantazias são feitaspela CASA GONÇALVES.

Esta casa tem um sorti-mento colossal de artigos

ara o carnaval, como se-jam : Setins, pompons,mascaras, confelti, sertinas, lenços, chapéos, gol-Ias para Piei rot e fantasias

O anno passado as fan-tasias que d'alli sahiramforam as mais elogiadas eas que mais se distingui-ram.

,\ão se p -Je deixar Jedar ra/.ao ao esperto Chi-quinho, em aconselhar a >sseus innumeros amigui-nhos a mandarem lazer oucomprarem fantazias e to-dos os outros artigos parao Carnaval, na melhor emais bem sortida casanestes artigos.

Casa Gonçalües Rua 7 de Setembro, 165 - Teiephone, Central 3.958

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O TICO-TICO

HISTORIAS E LEGENDAS

Historia da princeza flzulina, do sapateiro Jlli, de um burrovermelho e de um maeaeo verde

(COHTIH UAÇÃO)

Quando o pescador lhe disse : — Ali quiz sahir da caverna porém deixando ver tuna escada de pedra•4-alta o annel que tens no dedo", por mais que andasse por ella de um O sapateiro desceu por ella, chegou alado para outro não lhe conseguiu uma'galeria subterrânea c depois deencontrar a sahida. caminhar por esta cerca de uma hora— Bonito! — disse elle — Agora sahiu cm um jardim magnífico cheioestou aqui prisioneiro. de flores e pássaros dc extraordina-

Estarei condemnado a morrer de ria belleza.fome como um enterrado vivo Porém

Ali respondeuE' justo, mas antes de me se-

parar d'el!e, desejo comer algumacousa. Arranja-me algumas tamaras,porque eu fiz uma promessa : — sóposso comer tamaras e estando abso-latamente só.

O pescador fez-lhe a vontade.Deu-lhe um cestinho de tamaras e re-tirou-se, para que elle comesse.

O sapateiro comeu sete tamaras epegando no caroço da sétima atirou-opor cima do hombro, dizendo:

Seja o que Deus quizer.Immediatamente o genio da taina-

reira appareceu diante d'elle pergun-tando:

Que ordenas?Preciso de um conselho teu.-

Esse pescador, que me recebeu aqui,exige que eu lhe entregue este annel.

—¦ Xão o faças — disse o genio—e annel é um talisman e só elle te

pôde proteger oeste paiz, que estásob o domínio do macaco verde.

¦e pescador é que esteve na cortedo rei disfarçado em mercador j ei-

: o macaco verde é um feiticeiroterrível, que causou a moléstia daprinceza Azulina, para que ellamorra e o throno fique Bem herdeiroafim dc que elle possa ser soberanotambém d'aque_e paiz. Alem d'fica sabendo que foste escolhido Pelodestino para salvar a princeza e casarcom ella. Por emquánto nada maiste posso dizer. -Mas ainda ten- queaffrontrar muitos p< .cm co-

;n, tem calma e vencerá-.Tendo dito isto o genio desappa-

receu.Ali ficou assombrado com i

revelações, porem mal teve algunsinstantes para refkctir porque já o

ador voltava para saber o quçelle resolvera.

O sapateiro escondeu o annel natca, debaixo da língua e disse-lhe:

nhor não imagina o queme aconteceu. Atirando os caroços

tamaras para .aquelle canto, atir*:i também o annel c agora não con*'go encontral-o.

o que mais (impressionou

£,-.-- -^- " -"**^T'

'Ali foi a um belchior e trocou seu apparatoSo

modesta de lenhador•estuário

por uma roupa

Mas lembrou-se de que o genio lhe Ali foi ver nesse Jardim trez pom-dissera sobre o annel e collocando-o bos cada qual pousado em uma ar-Ouvindo essas palavras o pescador novamente no dedo, .bateu com elle vore e em torno d'e-;<a« trez arvoresde cólera terrível e des- no solo. havia outras seis. em cada uma das

eu. . Immediatamente o chão se abriu quaes se via também um rombo.

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O TICO-TICO

Todas essas arvores estavam co-bertas de flores roseas e pallidas,que espalhavam no ar uni perfumedelicioso.

— Ah! — murmurou Ali radiante— Eis as trez arvores que eu deviaencontrar.

No mesmo instante um dos pom-bos vem pousar em seu homhro tra-zendo no bico algumas daquellas fio-res mysterio-.

• — Muita bem — disse AH — jásei que esta é a flor da accacia dodeserto — Está ^ feita a primeiraparte do meu trabalho. Agora SÓ mefalta encontrar o mel da montanha.

Procurou além daquelle jardimmaravilhoso e viu que elle era um

por uma roupa de modesto lenhador. tre as dobras do cinto, também lá fi-Entretanto, já se espalhara pela ei- caram.

dade a noticia de que chegara alli, Desesperado com esse esquecimen-um homem vestido tão luxuosamen- to, o joven sapateiro, apezar de mui-te, que devia ser, pelo menos pachá. to fatigado, poz-se novamente em

De modo que logo ao sahir da ei- marcha para a cidade e * dirigiu-sedade, para proseguir em sua viagem immediatamente para a casa do bcl-Ali encontrou um bando de saltea- chior.dores, cujo chefe lhe perguntou: Encontrou o negociante á porta de

—Você não encontrou por ahi, um sua loja, arrancando os cabellos e la-homem luxuosamente vestido mentando-sc.

—Não—disse o sapateiro. Os ladrões tinham arrombado umaMas um camponez que vinha atraz porta durante a noite c roubado todo

d'elle, declarou aos salteadores, que o magnífico vestuário, que Ali lhevira aquelle vestuário coberto de ouro e pedrarias, exposto para vender,em um belchior.

Em todo o caso, como esse campo-

t3&<3

vendera.O sapateiro seguui muito pre-

oecupado até que viu uma tamareira.- Colheu sete tamaras. comeu-as e ati-

rando o caroço da sétima por cima dohombro, disse :

Seja o que Deus quizer.Então o gênio lhe appareceu c ou-

vindo a narração do que oceorrera,disse :

Isso é para que apre-ndas a termemória e a reflectir antes de fazeralguma cousa. Emfim, volta a fio-re>ta em (pie estavas ha pouco c tra-

_>balha como se fosse de facto o le-nhador. O destino te ajudará.

-Ali assim fe/. e estando a apanharlenha na floresta, ouviu vozes.

aeirou-se por entre as arvorese chegando perto de outra floresta,viu o bando de salteadores que cs-tava dividindo os roubos do dia.Exactamentc na oceasião em que Aliatravessou a clareira, carregando umfeixe de lenha, o chefe dos saltea-dores avaliava o cinto e os sapatostão preciosos para o sapateiro e jul-gando-os dc pouco valor, deu-os aum de seus sequazes, que os collocouatraz de uma arvore.

Ali deu uma volta para disfarçare mettendo-sc por dentro do matto,

:deii a mão para o cinto.

• {Conclue no próximo numero)

Nesse momento o sapateiro atrazessou a elareria com um feixe dc lenha

oásis perdido no meio de um deserto,que se estendia para todos us lados aperder de vista.

Corajosamente, Ali começouminhar pela areia e depois de umamarcha incessante durante.todo o diae toda a noite chegou a uma cidade.— Percorreu-a cm todos os sentidossem saber ainda o que ha\ia de fazermas notou que o appara tua-rio, que lhe fora dado pelo pescadorchamava muito a attenção.

Recciando que isso fosse perigosopara sua segurança, entrou em umbelchior e trocou aquelle vestuário

nez não parecia reconhecer nellc ohomem, que vendera aquelle vestua-rio, Ali não se hicommodou com a in-formação c continuou a caminhar

A* noitinha alcançou uma florestac ia se deitar entre os galhos dc umaarvore para dormir, quando uniaidéia terrivel atravessou-lhe o ecre-bro.

—Ah! meu Deus! —exclamou elle— Quando vendi ao belchior todo ovestuário, esqueci-mc de que haviaescondido o annel mágico num dossapatos c deixei-o lá. E as flores deaccacia do deserto, que estavam eu-

FOOT-BALLBolf._. Alhlc-

tua, um. l, .., .;.1 tomiMiN, eiima-1*UM, «•«!<,¦< »"'*•• <-Jl-

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CASA STAIYIPRUA URUGUAYANA h. 9

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O TICO-TICO

O xi.osso «folk-lore»Promcttemos no numero passado

dar hoje uma versão da poesia comque foi celebrada a morte do celebrefacínora chamado Cabellcira.

Depois de commetter uma grandeserie de crimes com a sua quadrilha,chegando mesmo a atacar algumascidades, foi preso o Cabellcira e o seulogar-tcJiente Theodosio, num canna-

"Vetüia cá ó '•Cabellcira"Venha inc "cohtándono te prenderamNo conaviá f

^ ial do engenho Xovo, na villa dePán d.Mlio pelo capitão-mór Cliris-tovão de Hollanda Cavaltanti.

EisCacto

as quadras que relatam o

••Vem cá, Cabetltira,Anda me contarComo te prenderamNo cannavial. ( I )

Meu pai me cliamou :— O' Zé Gomes vem cáComo tens passado

.annavial '¦

Mortinho de fome,Scquinho de sede

tentavaEm canninha verde.

Três dias paOne comer não tinhaMais que rato assadoPuro, sem farinha.

i) As palavras : contar e canna-*jal, como estão escripta* não rimam,porem pronunciadas sem a consoan-u final, como o povo em geral pro-nuncia, rimam perfeiramei

Eu me vi cercadoDe cabos, tenentes,Cada um pé de cannaEra um pé de gente.

Vem cá José Gomes,Anda me contarComo te prenderamNo cannavial."

O fim d'este temível salteador e doseu companheiro de atrocidades- foia" condemnação á morte, sendo ambosenforcados poucos dias depois de de-cretado a terrível sentença.

Ambos, antes de morrer, se mos-trarani arrependidos, pedindo perdãodos crimes que commetteram.

( >s trovadores populares não dei-xaram passar o facto sem o com-mentario cm verso, com a caracteris-tica já notada antes em producçõesd'este gênero, a qual consiste em fa-zer com que se julgue ser o heróe dafaçanha quem a descreve :

"Já lá vem o negro (2)Com o laço na mão,— Espera lá meu negroNão me mates, não.

Quem tiver seu filhoDê-lhe educação,Ao depois não tenhaDôr no coração.

Quem tiver seus filho»Saiba os ensinar ;Veja o CabellciraQue vão enforcar.,

Adeus, meu pai.Pai do coração ;Adeus, minha mãi.Lance-me a benção -

Adeus, minha mãi,Ide por mim rezar,Que lá no outro mundoEu irei penar.

Adeus, ó cidade ;Adeus, Santo Antão ;Adeus, mamãisinhaDo meu coração."

Como dissemos anteriormente, osacontecimentos políticos despertavama veia poética popular e appareciamentão versos, quasi sempre satyricos,criticando, este ou aquelle persona-gem ou typo da epocha que era ridi-cularisado sem piedade..

Como não havia jornaes, os at>tores d'estas satyras escreviam-nasem follhas de papel que eram affixa-das nas esquinas das ruas ou nas pra-ças publicas, onde se reunia frequen-temente o povo.

Chamavam a esses manuscriptospasquins, os quaes eram lidos avi-damente, e em pouco tempo, desço-nhecido compositor arranja uma sol-fa ou musica, para os seus versos aqual, com rapidez, era cantada portoda a gente quasi, e em toda aparte.

No tempo da celebre guerra dosmascates, em Pernambuco, a qual co-meçott no anno de 1710, vencedoresestes, pelo poderoso auxilio que lhesvinha da metrópole cm Portugal con-tra os pernambucanos, começaram asperseguições, confiscos e prisões dospatriotas que se batiam pela causa daemancipação.

Depois de muitos pedidos chegouemfim, um dia o decreto da corteportugueza que mandava dar liberda-de a todos os presos políticos e annul-lar os processos que ainda estivessemem andamento.

Os mascates se sentiram tanto comessa demonstração de clemência dametrópole, — que vinha destruir seusplanos de cobiça e vingança, — quealguns tentaram suicidar-

Os boletins eram collados ás paredesnos logares concorridos

No próximo numero daremos asdécimas, (3) com que a poesia popu-lar satyrisou o caso de mascate que seia enforcar, no que foi obstado pelaesposa que chegou a tempo de sal-val-o.

2) Carrasco encarregado dos en-f orçamentos.

3) Gênero de poesia, cujas estro-plus lêm dez versos e muito em vogaantigamente.

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O TICO-TICO

yk\Wj^x\ li. Fran. ÍSl g i .t Realengo) — As im-formações que nosmandou são insiiffi-

¦cientes. Não ha outros ijrmptonClara Wary — Até os 16 ann is. ü mais

só na próxima c_i„irta-íu'ia. M;ís noteque essa é a primeira carta sua que rc-cebo.

Cremilda Barbosa — Mande-nos dizerque e<laile teni, sua altura, quanto pesa e<iu;il é sua alimentação habitual. _" —iv.rt pronuncia-se

'Flart,Lilita — Veja a resposta acima.Yvonnc Caminha — Acho que as meni-

nas educadas assim só .ficam sabendofraneez e ás rezei nem i»so. Sem contarque a disciplina imposta cegamente, semdistineção de gênios e tendência, produzás vezes resultados lamenta. mdoliara sempre a consciência. 2° — (J_ livr-¦-que cita, têm a i;mi ver u defeito

icrem no terreno declamatório e theo-rio., mas não são maus. Sinceramente lhedigo também que O Tico-Tico não é so-mente uma revista para creanças; pôde in-

-ar também os adolescentes.3°—Ain-«ia l.a poucos dias respondi a outra leitoradeclarando que, se não é gpssivel ter ojusto equilibri^, eu jneiir,) uma moçatimída, a ve!-a demasiadamente desemba-raçada. 4" — Parece-me que o conjuneto*lo 'vestido é Irrepreheniivel. As coresmais cm moda segundo os figurinos sãoo branco, o vermelho e o kaki.

w fP ^____k____h

__¦____ ^fl

informação que lhe seria dada em qual-quer livraria?

C. Oliveira (Itajubá) — Xão. O sorteiomilitar, alcança de .0 aos 25 annos.

Mary Dor's — Todo o remédio paraenrmagrecer pude ser prejudicial. Leia aresposta que dou a Cremada Barbosa.

Jayme Mattos Solamia — Não ha «lu-Nvida. Mas a ca^a editora d'_;-e> romau-CCS é ein Pariz: veiu a guerra, cila sus-pendeu seus trabalhos e deixou-nos á cs-pera d'es.. romance já a municiado e en-conunendado. ." — Começaremos breve-mente a publicação do álbum dc sellos.

Mlle. McsKloia — Mu om-nosco. Deve dirigir-se á própria pessoaque annunekm,

Gaby — Assim não. Ha dc mandar-meo verdadeiro nome por extenso.

DR. SUBETUDO

A genCl Zèta Moura, filha do capitãoHenrique Moura, residente nesta cap.,-tait [>or oceasião de sua 1* Cmmunhão.

Rachel P. de Campos (S. Paulo — Emminha opinião o melhor livro dc José deAlencar é As minas de prata.

Nelson Guimarães Cunha — Ora meuamigo! Pois me escreve para obter essa

IO CONTOSEM PRÊMIOS

distribuirá o semanário O MA-LHO, aos seus leitores, pormeio do seu grande concurso!

Leiam O MALHO e verão ascondiçOes facilimas para terdireito aos l sokteios .K2:300$,com 113 prêmios cada um.

Os prêmios d O MALHO sãoem dinheiro.

O bom amigo das creançasNão posso deixar de nttestar tudo

quanto seja lavoravcl ao bom ami-go das creanças o santo remédio•iodoiino dc Orh», pois em nossacasa, assim como cie muitas pes-soas de nossas relações, só temoshençãos para este remédio, tão fa-cil Je tomar, como de bom gosto,e que immediatamentc laz grandeappetile nas creanças e nas pessoasdébeis, anêmicas e debilitadas. Temtoda permissão para fazer o usoque enlender do que deixo dito afavor no «Iodoiino de Orh«.—Fian-

a Gonçalves Junqueira.«IODOIiIHO DE ORH»

Único remédio para meus filhosDeclaro que o único remcJio .|ue _s,o emminha casa para meus filhos é o «Iodoiino

Je Orh», o qual em vez de Oleo de Fígadode Bacalhau c RmulsDes tem dado sempreo melhor resultado, sendo todos os meuslilhos fortes e corados depois que tomam o«Iodoiino de Orhs.A bem da humanidade ra sentereconhecida 1 elo tabelhão JoscAmarante.¦-üal-riela rw.; ..|rei*.

Em todas as Drogarias ePharmacias.ntes : Silva Gomes & c- s. Pedro, ^.—Ki.

Chiquinho, diga á ma-o pó de arroz «La-

melhore nãi é o maisto^ "* mãe, que

^ dy» • ov. caro!...

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poeito : Perfumar ..na. x\. I

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. BIBUOTHECA D"0 TICO-TICO* O REI DO EGYPTOAtra o Sanara, atravessa-

r.:m cm • li.i e meio de vôo, toda a Tri-planaram sobre o .Medi-

mico. Viram de passagem a

—Vamos a i<so! —disse o jorna-baixa, mas resoluta.

E levantou-se. Todos o seguiram.lomento fórã bem escolhido.

213

, ¦ --' ii.uun.iUw lUlil U-lll CSCOII11UO.

marinheiros estavam almoçando <e finalmente. aL ,„ um M mantinha „o compartimentocançaram a Fran. (Ll. niad)in:is, fiscalizando os appa-—Amanha, nos ja no inté- relhos de direceâo.nor da França. Estalara todos prom- rv- ,;. • „ , .para fugir, logo apoz 0 almoço. °* \IT P***™ a

, ^cada quà se recolheu a seu ca- £££

'"' ST1

° ton]badl,h,0> cabrindo uma porta collocada ao adoote, com emoção mtraduzívvel em ,i„ . , -, .___. . ., C1 CU1 do deposito de armas, desceram pa-1 v Uu •.. " o po:Nem um d eUes conseguiu donaur. E> cIaro que an(cs (I-i<S0 Armaildo_o da hora q„, deva K ^niú^ (lc lrcz carabínas#

por termo aquella terrível aventura,dava-lhes uma exaltação formidável

Locia chegou a adormecer, masíoi despertada por um pesadelo

horrível. Parecia-lhe que ao tomarl<>gar no para-quédas, este rebentava

Em baixo, encontraram uma salaquadrada, pequena e muito escura.Xo centro estava a barqtiinha do pa-ra-quédas, collocada sobre o alçapi

Entrem c sentem-sc no fundo-v^u- -av j«».a-\ju.uu-i' _3H. 1 tlít111,1 Vil —»--*__»»_ v. OV-ltLVllI-OV- I.U -UllUU

ixava cahir desamparada, de barquinha — disse Armando — Es-se é o melhor meio de evitar as ver-tigens.

grande altural.ogo ao romper do dia. estavam

todos no tombadilho, patlidos, ancio-.SOS.

Somente, Armando c Aurett,mantinham a calma habitual.

Até .i hora do almoço mantiveram- .assim, naquella afflicção, cada da feita de palha trancada

qual evitando fallar na fuga para cientemente solidairas de sua emoção.

Felizmente o Sr. Condor não ap-pareceu á mera. Desde que o jorna-lista lhe fallára na supposta revela

do ' ibservátorío de Pariz, ell.-passava oi dias fechado em seu Ia

Todos obedeceram e, olhando paracima, Roberto observou o apparelhode partida.

A barquinha era uma espécie decesta quadrada c muito espaçosa, to-

suffi-

i barquinha estava presa pornumerosas cordas, a uma espécie deguarda-sol enorme, sem varetas efeito de seda muito resistente. Esseenorme guarda-sol estava dobrado eenrolado a um cilindro de madeira,— ^...„.__„ „ „,,, iimiuio (ic madeira,boraiorio. de certo, preparando os atravessado junto do tecto da sala êterríveis explosivos, com que prétendia atacar aquelle estabelecimento.

A Sra. Andorinha, também pre

preso apenas pelas extremidades, demodo a poder gyrar livremente. As-sim quando a barquinha cahisse no. r-- «........,, ,. ,.,,.,junina ganisse HOipada c irritada, desde que Ar- espaço, seu próprio peso faria desen-

ranha revê- rolar-se o pára-quedas c o cilindroti cm silencio e logo de madeira jirando, facilitaria a ma-M**7 i icsa, retirou-se. npbra.

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—Como arranjar? —repetiu Ar-mando com ar de profundo espanto— Oh ! corações simples, almas in-genuas... Vivem ha tanto tempo pri-sionciros e ainda não se tiveram acuriosidade de conhecer a prisão. Sevocês já tivessem visitado todo O Ai-hatroz o que é íacilimo com um ma-luco como o Sr. Condor, já sabiamque ha a bordo um para-quédas dosmais aperfeiçoados.

— No compartimento inferior doaeroplano do lado da cobertura poronde o Sr. Condor atira sua redepara apanhar cousas na terra lia umasalcra onde está collocado um grandepara-quedas sempre prompto parafunecionar. caso haja um desastrecom o aeroplano. Na barquinhad'esse para-quédas cabem, á vontade,oito a dez pessoas. O apparelho estácollocado sobre um alçapão, que sepode abrir por meio de uma molapresa á parede.

Quem quizer deixar o aeroplanosubitamente nao tem mais do que secollocar na barquinha do para-quédase puxar a mola. Immediatamente oalçapão abrir-se-ha deixando cahir oapparelho, que abrindo-sc no ar des-cera suavemente até o solo.

—Mas como descobriste tudo isso?— perguntou Roberto.

— Ora! — dissse Armando —OSr. Condor não tem segredos parimim. Elle mesmo moslrott-me o ap-partilho, que é interessantíssimo. Aparte feita de panno no para-quédasestá enrolada a uma trave roliça.Desde que o alçapão se abra e a bar-

quinlia caia no espaço, o panno dopara-quédas se desenrolará por simesmo, sem incommodo nem traba-lho para o viajante.

O senhor é um grande homem !exclamou Ulysses enthusiasmadoEu nunca seria capaz de captar a

confiança do Sr. Condor a esse pon-to.E nada me foi mais fácil — de-

clarou Armando — O senhor bemsabe que com os doidos o essencial éii.io os contrariar. Eu concordo comtudo quanto elle diz c isso é bastantepara que elle me revele todos os se-gredos do Albatroz.

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CAPITULO XVII

O PÁRA-QU1ÍDAS

Os dias seguintes foram uma pro-vação terrível para a paciência dosviajantes.

A despeito de sua velocidade cs-pantosa, o Albatroz, parecia-lhes ca-minhar com a calma de uma tartaru-ga. Só para atravessar o Sahra, fo-ram-lhe necessárias 36 horas.

Tendo já tudo prompto, para afuga, e esperando apenas chegar alogar civilisado, Roberto e seus com-panheiros mal podiam conter a an-ciedade.

A idéia de recobrar a liberdade, depoder andar livremente na terra, pa-recia-lhes um sonho inaccessivel. De-mais, para Roberto e Ulysses a fu-ga do Albatroz representava maisainda do que nunca a liberdade,representava a felicidade, pois estavadefinitivamente resolvido que vol-tando á vida normal elles deposariamLocia c Maiva. Roberto com o dia-inante de Osiris, que Locia lhe offe-recera, como seu dote poderia vivertranquillo e Ulysses poderia ensinarastronomia a Maiva. E elle nadamais desejava do que continuar sonsestudos, tendo como auxiliar aquellalinda, meiga e dedicada companheira.

Todos os dias. reunidos 110 tom-badilho, os viajantes embeveciam-secom esses sonhos do futuro.

Por isso, é que a marcha do Alba-troz lhes parecia tão morosa.

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___rK-t^B f^Ê

A fuga

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O TICO-TICO

SPORTS DO' "TICO-TICO"Órgão official d* Liga Infanfl de Sports ftthtokos

CAMPEONATO INFANTIL DE FOOT-BALL PARA 1917WATER-POLO

Em disputa ao campeonato insti-tuido pela F. B. das Sociedades doRemo, rta!isaram-se domingo ulti-mo as provas entre os primeiros esegundos «teams» dos clubs Nataçãoe S. Christovão.

Os resultados foram os seguintes:Natação X S. Christovão

Segundos teams ;Natação — 1São Christovão — 1Primei 109 teams:Natação —1

• S. Christovão—3Federação Brasileira das Sociedades

do 'Remo

No próximo domingo 11 do corren-te, serão disputados, na enseada deBotafogo, os seguintes matches doCampeonato te \Vater-Polo:

Internacional versus Natação.Arbitro — llerbcrt Aspinall.São Christovão versus Flamengo.Arbítrio—Edgard Leite Ribeiro.Guanabara versus Gragoatá.Arbitrio^A. P. dos Santos.

FOOT-BALLVilla Guarany «versus* JaronezUealizou-scdomingo nogrounddo

primeiro duas partidas de foot-ball,entre os segundos e terceiros teamsda:; sociedades suppra, vencendo emambos os team o villa Guarany, pe-les respectivos scores de numero,V, H a Oe no 3-, de I a -'.

A terceira partida, que devia ferir-••c entre as primeiras equipes dassociedades acima, durou somente 20minutos, por ter sido invadido ocampo, o que deu logar a que o pre-sidcnle c o director sportivo do VillaGuarany suspendesse o jogo paranão haver conflictos.

Starujo ivefsus* Carlos Comes eAlmirante Saldanha da dama

O valoroso team dos Marujos,composto de marinheiros nacionaesda fortaleza de Willegaignon, dis-putou domingo mais dous matches9oa quaes sahiu brilhantemente ven-cedor.

O primeiro encontro foi realizadoás II horas, contra o team de civis.denominado Carlos Gomes, cm dis-puta do prêmio «Sargcnio Benedictode Macedo», offerecido pelo Sr. Be-nedicto Antônio Silvestre, presiden-te do team Marujo, que venceuPor 4 a 1.

No outro empate, que foi levado aÇlfeito á tarde, o Marujo venceu por¦' >» -' o seu competidor, que foi o'-am Almirante Saldanha da Gama.teve hontem, pois, o MarujO mais"Jas linda victorias, a juntar ao seui-1 elevado «stock».

Os clubs da, Metropolitana!^los estatutos antigos, os quaes";*o sabemos çe ajnja cst30 cm v.-

gor, encerrou-se a 31 ultimo, a filia-ção de clubs á Metropolitana.

A lista geral dos clubs da Metro-politana, a 31 de janeiro, era a se-guinte :

America, F. C, Americano F. C,Andarahy A. C, Bangu' A. C., Bo-lafogo F. C, Carioca F. C, CatteteF. C, C. R. Boqueirão do Passseio,C. R. Flamengo, C. A. Guana-bara, C. R. Icarahy, CR. Vascoda Gama, Esperança F. Cs, Flu-rmnense F. C, Hellenicos A. C,Paladino F. C, Palmeiras A. C,Pare Royal F. C, Rio Cricket A.A., Rivcr F. C, S. Christovão A.C, Smart A. C, S. C. Brasil, S.C. Brasileiro, S. C. Evercst, S. C.Mackenzie, S. C. Mangueira, S. C.Rio de Janeiro, Tijnca F. C. e Vil-Ia Isabel F. C.

ROVV1NGAssociação Allileüca 5, Paulo

O ultimo pareô de natação dispe-tado no festival sportivo realisado a31 de dezembro ultimo pelo ClubEsperia, foi ganho com galhardiapelo menino Renato Frhart, da As-sociação Athletica S. Paulo.

Era em 350 metros c o joven na-dador revelou-se nessa prova spor-iman de apreciai valor. ,Ante-hontem, a Associação Atnle-tiea prestou ao bravo rapoz umahomenagem inaugurando o seu rc-trato na sala de armas.Por essa oceasião achavam-sc nasede do centro de canoagem, muitassenhoras e sócios, aos quaes foi of«lerecida uma taça de «champagne»O homenageado foi saudado emeloqüentes palavras por um dosdirectoies e abraçado por todos os

presentes.C. /?. Vasco da Gama, de 'Porto

A legre.Mais un» club de regatas acabo dese fundar, recebendo o nome do

grande navegador portuguez Vasco•ma.Pernambuco, Rio c Santos já ha-viam prestado homenagem como es-sa ao descobridor das índias.

jubc agora ao Rio Grande do Sulonde a colônia portugueza é grande,a fundação com o mesmo fim, da-quelleclub, que nasceu sob os me-Ihores auspícios, amparado por nadamenos de l2n porluguezcs amigo dorowing.

Era 28 do mez passado, na Confei-taria Rocco, cm Porto Alegre, reu-nlram-se os fundadores do Vasco daGama e tomaram as primeiras me-didas tendentes a perpetuação donome de Vasco da Gama, do RioGrande.

A sessão de inslaHação foi presi-

dida pelo Sr. José da Costa Dias $secretariado pelos Sis. José de Mat-tos e José R. Marques.Em seguida foi eleita a primeiradirectoria, que ficou assim consti-tuida :Presidente, João Gomes da Silva;vice-presidente, José Santos Cordei-ro; r secretario, Amadeu Abran-enes; 2' secretario, Alberto Campo?;

thesoureiro, Eduardo Pinto Villari-nho, adjunto, José da Costa Dias;director de regatas, Miguel Castro:director de natação, Américo Rocha,e zelador, Luiz Pereira de Oliveira.

Depois da eleição foi aberta umasubscripção para angariar meiospara custear as primeiras despezas,subscripção essa que attingiu â im-portancia de 4:500$000.E assim fundou-se o C. R. Vascoda Gama, de Porto Alegre.

Club Internacional de RegatasDVste sympathico centro náutico

recebemos a seguinte communica-çao"Tenho a subida honra de èrazerao conhecimento de V. Ex. que, emassembléa geral realisada em 30 dejaneiro p. p., foi eleita para dirigiros destinos deste club, durante o an-110 corrente a seguinte directoria :

Presidente, Carlos M. da Fonsc-ca; vice-presidente,Alfredo Lopes deOliveira; i° secretario, Manuel Fer-nandes Mas; 2° secretario, JoãoGuimarães; Io thesoureiro, AntônioMarques dos Santos; 2' thesoureiro,Augusto Dias de Carvalho: <° di-rector de regatas, Josc Lopes deFreitas; 20 director de regatas, Joa-quím Teixeira Fonseca; linha de tiro.Joaquim Ferreira dos Santos; biblio-theca. Thomaz Pereira Poulart.

Commissão de syndicancia : Fran-cisco Faria Torres Costa, QuirinoServo e Scraphim Fontão da Silva.;

LUTA ROMANAA festa de domingo no jardimZoológico

No grande festival domingo reali.zado no Jardim Zoológico, promovi-do pelo grande comitê de pioras*!-da contra o^analphabetismo, um desnúmeros de verdadeiro suecessoque bastante enthusiasmou os iniu-meros assistcntcs d'aquelle en cc -gante festival f0i o grandioso cam-peonato de luta romana e um «raia,deí«7 r? ^ snnâe. velocidade, le-vado a effeito por um adestrado gru-podo Centro de Cultura Physicaí néas Campello.

E:Tectuaram-se quatro exhibiçõesosegu.nrt0eT:an;,, CUj° résuIlad0 fa'

ia, 15 minutos. Empatada.

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O TICO-TICO

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citando montar ama aaacliina rotativa, de grandeformata, nas suas ofMciua-dc Impressão, para Imprl-iiiír "A Trlbun»" em maior numero de paginas qneaclualmeale, vende para desoccupar espaço:

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. I— Pagés contra Francisco, 15minutos. Venceu Francisco.¦ 3- — Santos contra Garrido, 10 mi-nutos. Venceu Santos.

4- — Martins contra Alexandrino,6 minutos. Venceu Alexandrino.

Corrida a pé de grande velocidade,venceram. em 1 logar Garrido e emsegundo Santos.

Foram extraordinariamente ap-piaudidos pela sua agilidade e tie-namentoos sportmen do C. C. P.Emas Comrello.

Merece também especial mençãoo bem organizado grupo da Uniãoda Floresta do Encantado, que, comos seus cânticos mavio^os tambémrruiiío agradou.

TURFCORRIDAS EM PETROPOLISRealisou-se domingo em Petropo-lu», no irado dos Correas a quintacorrida da estação. A concorrênciafoi muito grande, notando-se a pre-sença do Dr. Wenceslão Braz e doDr. José Bezerra, ministro da Agri-cultura.Foi este o resultado dos- pareôs :1- pareô—Venceu Duque (Cláudio),em 2-, Fábula (Zabala; e em :t Van-

guarda (Zamithj.Tempo, 16«j" *-5.2' pareo-Venceu Donau (Alonso);em £• Flecha |R. Cruz), e em »*. Es-

Coleta (Zabala).Tempo, 105:' l|f*.Não correu Hebe.

3- pareô—Venceu Idyl (R. Cruz);em 2-, Cangussú Waldemar). e em 3-,Alegre (Zabala)

Tempo 101".4' pareô—Venceu-Soull (Zabala).

em 2-, Rato Branco 'Suarez;, e em 3;VesuvionneíA. Vaz],

Tempo, 101" Ef5,Não correram Lord Canning e Sa-

bina :5" pareô — Venceu Patrono, Bar-

roso; em 2*, Estilhaço, Zabala; e em8*. Herodes, Cláudio.

Tempo, 143" li5.Não correu Hebe.6- pareô — Venceu Atlas, Suarez;

em 2 , Belle Angevine, A Vaz; e em3-, Batterv, Waldcmai.

Tempo,"l3*.7- rareo — Venceu Pislachio, Sua

rez; em V, Hebrca, Waldemar, e em3 , Puntet Canet, Zabala.

Tempo, IHIPPISMO

Club Hippico

Em conseqüência da extraordina-elevação da temperatura, a directoriaresolveu, a pedido, adiar pan 15 c21 de Abril, as provas de resisten-cia icialos p¦•) do titulo de "Cavalleiro daMor'

Peça a sua mama que, quan*do lôr ao PARC-ROYAL,compre para o Menino ou Me-nina, o interessante jogo"A GUERRA EM

FAMÍLIA'^Mfcj*^*rf*-*^*^*-^^^**''v*-*^'**a******,***'*'-'***1> i**i"»*fc»*j**^ r *fh^-^fc-tf-irj-u-ü-j-_fVLj-Lru--,Tf -i-u-, v>*w

ulinda a interessante e esperf«ma. linha razão quando rela-

mava que solhe queIo na Leiteria Palmyra. Seu

papi acabava de ler n'aquell • mo-mento uma demonstração preciosi-Sbima, ;;aian:inJo ser puro, bom,com asseio absoluto o leite que d'alliÍuasi

toda a população Jo Rio Jeaneiro compraRua do Ouvidor 149 — Te

te.

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O TICO-TICO

VIAGENS E AVENTURAS

Exploração cio Polo Norte em aeroplano'^^^í^.\'^:\'V;^^^^^^^^^^^fi^^^^^^^^í;;\;^^;í;íí

Uma noticia sensacional corre nomundo dos sports.

Amundsen, o arrojado sportman eprofissional descobridor de terras po.lares, tirou carta de piloto numa es-cola de aviação na Dinamarca e par-tíli para os Esíados Unidos, afim

va York para comprar hydroplanosdestinados a uma exploração no pó-Io Norte. Kssa expedição partirá em.Março do anno vindouro e Amun-dsen delineou o plano de um navioespecial para sua visita ás terras ar-dicas. Amundsen, porém, só partirá

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Os habitantes do Polo — Um touro selvagem

de alli organizar unia nova expediçãoao |x'«lo Arctico. levando abundantematerial de aviação e apparelbos comos quaes pretende fazer novas des-corbertas.

O famoso sportman cbegou a No-

em Janeiro de 1918. Os nove mezesrestantes da conclusão dos seus pre-paratívos serão dedicados a profun-dos estudos da aviação, porque o des-cobridor mar.*.eni nos seus projectosuma obstinação única — tudo fazer110 pólo Arctico com o auxilio de

i':na menina esquimó com 4 annosde edade

hydroplanos. Pretende lazer, tam-berri estudos especiaes de correntesaéreas nos pólos, mas não abandona-rá o auxilio dos trenós, com os quaesavançará até onde fôr possível, parainstalar o seu hangar.

Entrevistado por um jornalista no-vayorkino, Amundsen declarou :

— Quando o progresso da aviaçãose celebrisou, depressa o uso delia sefez como arma de guerra, cujos ef-feitos surprehendentes hoje presen-

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Typo de pescador esquimó, com ,30 annos Vestuário das mulheres esquimós ,

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O TICO-TICO

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Oi habitantes do Polo — t/n lírio branco, morto no golfo de Kane.

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J^^^^aaaVJvsssl-^l4BssssP<ai

O explorador Roald Amudsscn, des-cobridor do Polo Sul, que agorase propõe explorar o Polo Nortecm arccroplano.

ciamos. E* mister, porém, que a avia-ção seja a arma do progresso e da pazpara todas as conquistas da civilisa-ção, como se pensou quando o aero-plano creou seu predomínio. O pro-gresso vai chegar ao pólo Arctico e,penso, utilisando-nie de tal processopara novas descobertas, terei êxitoseguro nas minhas intenções.-./¦:. :¦ »¦¦¦¦»¦¦¦¦>¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦!

0 pequeno intelligenteMONÓLOGO

Para o pequeno FlóridoPonce dcLcon :

Por me verem assim tão pequeninoMio me julguem qualquer um paspalhãoAo contrario, na escola o mais ladinoTodos sabem que eu sou e com razão...

fiz terceiro grau, nem sou doutor,Mas sei que

"egual | mim outro não ha,No collegio eu "embrulho" o professor,¦m allemão dizer — "iá".Minha (fama no mundo corre e cresce,O meia nome ê faliado aqui e alli...No inglez eu já sei dizer "i<

No francez lambem digo " mon-ami"Na pintura eu não sou um "bom Ixita-"Nem commigo um pintor qualquer te

Imette,aqui eu vos digo sem batolas,

Que "pinto 0 diabo a quatro, pinto o

[sete"...Na musica, maestro consrmmadoMu sou c fiz assombro lá na escola,O povo ficou todo enthusiasm¦Ao ouvir-me, tocando... "pianóla"...

rm, em portuguez é que se vêA figura que um outro não fará,Pois da carta eu já seiE amanhã vou entrar no B-A-biAos amigos que estão aqui mr ouvindo,Eu peço, |>or ser tudo, Uia gente,Quc Com as mão< assim façam, repetindo,

(gestos de palmas)Arclamando o pequeno itttetíigente.

l'm campo de gelo, nas cercanias do Polo KrcifcNvmo Waniu

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O TICO-TICO

A festa em beneficio do Centro da Bôa ImprensaT

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''^^Ai___nl _-ii *"F«fo r«„/i_.i_./ fa dto. RO //»,_/r,» /.3r,l(>. pdo Centro da Bôa Imprensa, em beneficio do mesn __

que tomaram parte na representação do acto sacro - "Presépio dc Belém" - 0 Bolo dc V_í_ Ztributdo a 3.000 crianças, c parte da assistência.

Plccionario de fantasia Tigre — rio que ataca o homem.. Folhinha — dimimtítivoTde folhaDedicado ao Oscar : . 1>i,nt'nta — sobrenome muito ar- que marca os dias do anno.. .i- , dulo... Gallo — calombo oue canta ml-.spada _ petxe que se usa na Fogão — logar onde se cozinha cabeça.. ¦

K",7ra", augmentativo de fogo: Tico-Üeo — jornal que tem DermasBengala - golfo que se leva na Pires - sobrenome sobre o qual e é muito queridose P*» a chicara- Moacvr Dl.N.Z

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O TICO-TICO

A HISTORIA PÁTRIAA nossa historia é como um livro

encantador de contos poéticos, lcn-das encantadoras. Prendem-nos aattenção, aqui, Calabar que surge,symbolisando a traição ; Caramuru',o gênio do fogo, apoiado em seu ba-camarte, ouvindo com a sinceridadeangelical dos mortos, as canções de

ção), os factos mais notáveis de nossaHistoria..

Quando, á beira-mar, olhamospara os rochedos abruptos, vem-nosá lembrarça as invasões francezas csurge então Willegaignon, o francezousado; e quando contemplamos ex-tasiados, as armas de nossos primiti-vos habitantes, as suas crenças e, so-bretudo, os seus hábitos, encerradosem caixão pintado, perguntamos a

tector dos indios. surge em as suasroupas negras, pregando a verdadechristã, as suas máximas, c, sobretu-do, esta :

"Amai-vos uns aos outros".K o selvagem o seguia, escutava-o en-levado e abraçava a religião do novoDeus da paz, o Deus Iwndoso, quepregava a caridade, o amor e a fé.

E o indio. indolente em demasia,trabalhava porque o seu Deus o

Para nossas leitoras

Modelos do sain c blusa¦^^<y-*-***^H^^ UHHHt*^**4W*#*#*#*+Santa Rita Durão ; alli surge D. IV-dro, no brado immortal de "Indepen-delicia OU morte"; Tiradentes, Oraartyr, balouçando-se na forca, por-que teve a idéia republicana; 1 Ko-doro, Floriano, Benjamin Constam.surgem numa trindade de luz. pro-clamando a Republica, sem derrama-rem uma só gotta de sangue, casoraro. que SÓ nós nos podemos ufanarde possuir; e, assim, a nossa HistoriaPátria é um conjuneto tão harmonio-

de factos que, facilmente, o nossoespirito juvenil comprehende. enten-de tão rapidamente que qualquer umde nós sabe (e á"itfO temos obriga-

DOS mesmos, quem é (jue se acha atéhoje conservado na urna muda e fria

rcophago... e surgem em tur-bilhão em nossa mente, os gritosguerreiros, os feitos dc heroes, e tre-mulo, incerto, surge o "escalpo", a

aterradora. .E eis que irrompe a civilização no

seio dos indios ; e a epocha em que0 Brazil vem jun;portanto, á Historia, em plena ép<>-cha da Renascença, quando, orgulho-so. Portugal pairava, como astro deluz, sobre O mundo todo. Começa en-tão a luta do homem civilizado contrao homem das sdva-.e Anchieta.o pro"

mandava trabalhar; dizia a verdade.U 1 )eiis assim ordenava ; e

Anchieta via a sua obra terminarem os corações dos homens selva-gens.

E a nOSSa historia é tão cheia depoesia, tem o perfume das selvas emas suas paginas, que devemos cadavez mais cstudal-a com afinco, des-pertando em oi corações ju-venis, o sentimento mais altruístaque pode existir : o civismo.

Cyro Pachivo

(Penha).

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BRISA MATINAL (CONCLUSÃO) O TICO-TICO

ES__à_Íí_-L~ í ' fX ®_5 J fc¦ ¦ xf^^A^AjA ________P^^ /' **ÍÈ m —t___>- 5::— ^-¦Ml*

I) Ficando só o pequeno desconhecido en-rolou-se no manto que ella lhe dera; Jepoi:vendo um bote amarrado a uma rocha, metteu-se nelle e deixando-se levar pela corrente domar conseguiu alcançar a terra.

2) Mas não podia esquecer a lindajaponezinha e todas as tardes vinhano bote dar volta á ilha para vêl-a.Um dia, tendo o intendente dadouma festa. .

3) ... para commemorar seuanniversario, -Brisa Matinalpoude sahir de casa. Mas foidetida pelo muro, que cercavao jardim.-T7~

^g !s^~l ~'<^ír>Çj___ _____& ¦

¦gHr__BT - "_____?A~

—-w I i_ ~~*~» "^ .

*) A linda menina começou a chorar; mas, então, appa- 5) Ahi os peixes, que ella tamtjem alimentava, junta-rcceram dezenas de pássaros, que ella soccorrera o segu- ram-se todos e levaram-a sobre as águas até o pontoranao-a pelas roupas, levaram-a ate o mar. próximo, onde o pequeno naufiago. reconheceu-a logo.

d R) Ora esse menino, que era o primeiro li ho do rei*í°s Aidas, levou-a á presença do soberano, expl^an-u<*-lhe a triste situação de Prtsa Matinal.

7) o rei mandou prender o pérfido intendente c 'BrisaMalin.u licou vivendo no palácio em companhia das prin-cezas, para mais tardi» """-osaro

prino;

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o tico-tico a SUR PREZA DA PINTORA

\\a1) Miss Betsv Pernilonga era uma ingieza excêntrica que tinha a mania depintar, mas não gostava de fazer paiza-gens

tÜ^^W:^?H

2) Sahia pelos campos, com ocavallete. a tela, a caixa de tih-

; e onde...

t^J 3) ... encontrava! V^\^\/^m^mm1ÊÊm &/^^ um bello ponto le\ 1/ I ¦< ¦/^^^ vista installava-se \ ^-"\\ ^x.

4) .. .onde havia muito vento e/// ^>) nara rmtar. Ora \ |\

^X repente, sua tela mal come-

/// I um dia ella se col- \ J \ \/ cada, fo« nelos ares

...e foi cahiu mesmo em cima de duas creançasue estavam passeando e a pintora, quando viu o es-q

trago...

.úcou tão impressionada com o aspeüo nov°_da tela Iveu abandonar a paiza^em p-1fazer retratista.

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O TICO-TICO

CURIOSIDADES BRINQUEDOS PARA OS DIAS DE GflU.AO HELICOIDE

Ttez modos diversos de desenharcom um só traço, uma curiosa fi-gura cm que ha uma estrella, 6iozangos e 17 triângulos.

Eu cada vez que via a espada do meuavó enthusiasmava-me, e a minha vontadeera entrar numa guerra I

E então ? O que admira isso ?Mas. cada vez que vi; a perna de

pau dc meu avó, o enthusiasmo resfriava,e logo as minhas idéias se tornavam pa-ei ficas.

Arranjem uma penna de pato, dasmais grossas. Tirem-lhe todas as bar-bas, cortem-lhe a extremidade do la-do opposto á ponta e tapem essa ex-tremidade com um pouco de lacre.(Figura 1).

Depois recortem em papelão forteou em zinco bem fino, uma heliceexactamente do feitio da figura 2,mas tendo 12 centímetros de com-

primento. Essa helice será presapelo centro, á extremidade da penna,por outro pingo de lacre. (Figura3).

Depois colloquem o apparelho as-sim preparado entre as mãos, comose vê na figura 4, façam girar umpouco rapidamente e soltem-o.

Verão então que elle se elevarápelo ar como se vê na figura 5.

A SALVAÇÃO-DAS-

CREANÇAS 9 •* A '^(WêAum*»ii»*A.~ "' yV*-V> * *' ^^^'^"rVlJMBrPiiwwttw^ . \

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O TICO-TICO

I Broiwil II cmrsL tosse I

Estes trez meninos, tendolido anuuncios do Bromilno "Tico-Tico , tomaramo poderoso xarope e eu-raram-se: o Io de bron-chite, o 2o de coqueluchee o 3o de tosse.

BROMIL Ié o mais efflcai dos xaropes

DAUDT & OLIVEIRA*Ê (Succcsiorei de DAUDT* LAGCNII.I.A)4jt RIO DE JANEIRO

^g ii iV^Imm-ijs^-Em uma grande festa que houve ha

dias em casa do Chiquinho, foi muitocommentado o procedimento de certospapás que ainda não fizeram a seus filhosum presente do interessante jogo da"A GUERRA EM FAMÍLIA"

que é vendido no PARC ROYAL.E' tão barato e todos os pães que

querem ver seus filhos distrahidos e con-tentes estamos certos que não deixarãode procurar o PARC ROYAL, paroadquirirem tão interessante passa tempo.

m mà l/JSí 9 Xelo-pllOlll' u.1.31»

COIFFEUR DE DAMESTJrujerizn vnnn. 1^®

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com cabellos naturaes. a casanão tem imitação

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Estás com a cara queé um jardim.

Como e-- E' cravo por todo o

canto.-- Ora, meu caro, que

liei de eu fazer ?—Muito simplesmente:

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O TICO-TICO

06© fAINIVERSANtOS

José BonilhaRodrigues, nosso

distincto leitor e amigo, com-pletou a 31 do mez íindo o seu1' anniversario natalicio.

A 31 de Janeiro, fez annosa galante Irene Rodrigues.

Passou a 29 de Janeiro oanniversario natalicio do nos-so leitor Rolando Soares Ban-deira, residente em Nictheroy.

Fez annos hontem a me-nina Clarice de Lemos, resi-dente em São Paulo.

Passa amanhã o anniver-sario natalicio de nossa gentilleitora Maria da Gloria e Sou-za, residente nesta capital.

A 2 do corrente fez annosd nosso amiguinho Júlio deOliveira, residente em Madu-reira, CaRital Federal.

—Passou a 12 de Janeiro o 5. •anniversario natalicio do nossofuturo leitor Altivo Alves deMello, residente em S. -JoãoD'E1 Rey, Estado de Minas.

IISCIIEITOS

O professor Orlando Frede-rico e sua senhora D. ÜüiomarBeltrão Frederico tem recebidomuitos cumprimentos pelo nas-cimento de seu filho, que rece-berá o nomede Ângelo Marcos,—Desde o dia 22 de Janeiroque se acha augmentado o lardo Sr. Ataualpa Dantas, resi-dente em Porto das Flores —E. do Rio, com o nascimentode mais uma galante filhinha,que se chamará Zuleika.IAPTISADOS

O Sr. João Brandão e suaExma. senhora, residentes emItapiuninga, S. Paulo, parti-cipam-nos o baptisado de seugalante filhinho Manuel, rea-lizado no dia 1* do corrente.PARTICIPAÇÕES

Haroldo Garcez. nosso dis-tineto leitor, participou-nos atransferencia de sua residênciapara Barbacena—Minas.RECEIEM) E16RIDECEI0S:

A Perseverança, bem redigi-do órgão da conceituada com-panhia «A Perseverança Inter-nacional», e que, por ser de pro-

nagafidàda companhia, d distri-buido gratuitamente,_— Ovioltno, interessante or-

gao infantil que se publica emCasa Branca, S. Paulo, e temcomo directores os Srs. SylvioCastro e B. Soares.

Quem não conhece o JOGODA GUERRA EM FAMÍLIA,está sem conhecer o melhore mais interessante "Quebra

Cabeça".Encontrá-se á venda no

PARC-ROYAL.

LEMMA :"E" DEVER DE HONRA PARA

TODOS OS BRAZILEIROS COXCOR-RER NA MEDIDA DE SUAS FOR-ÇAS PARA A EXTINCÇAO DOANALPHABETISMO NO TERRITO-RIO NACIONAL".

- FILIAE-VOS A' LIGA BRA2I-LEIRA CONTRA O ANALPHABE-TISMO.

SEDE:LYCHU DE ARTES E OFF1CIOS.

O RICO E O POBRE

/ / / fè ,/P v)v u v\ '* \\x?o!r '

r^Si^

^C^^^>0^Nao é o dinheiro que faz a felicidade dorico, é a saúde. O depurativo do sangueEL1XIR DENOGUEIRA é o remédio queproporciona a saúde, pois é preventivo con-tra todas as moléstias.

a c AsSIÍ5 tambem ° P°ble não julga infeliz quandoé sadio. No organismo ha um elementoque é o regu-[?rrvn?MDM,7°,sangue- ° depurativo ELIXIR1)1-. NUGULIUA é o mais efficaz regulador dosangue nos homens, m-alhere., creanças e v*-lhos.

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O TICO-TICO

WmWÊÊÊaÈIÈÊÈÊÈ^Resultado do concurso 1.147

Extraordinário o numero de soluçõesque recebemos para o concurso de arma1.147, cuja prova damos abaixo, publican-do a lista dos concorrentes :

EIS OS NOMES :Manuel Novo, Fausto Leite Pinto, Er-

nani Santos, Jayme Gonçalves, João Es-tevês Leitão da Silva, José Guilherme deMoraes, Maria de L. Corrêa, Domingosda Costa, Waldyr Azevedo, Yema Belém,

____F_I> <£W__M__¦¦¦. ---* ^vB_vAS-P_i___I

f - a ¦ '^¦^a^V í Et _fl^mmWíy\J. \ ¦: •^•^n-qfcnijM__B___L -*7tH____1»__¦_ '_> ií____-I

__-_Biiwir^^S! _¦/- »-.;-?' * ^ M4fW__i ____.'«. vM

____§í_________ ?____¦

Euclydes de Almeida. José O. Gurgel deMendonça, Guilherme de Brito Lyra,Georgete Nacarato, Mariano Câmara Ju-nior, Antônio Luiz Teixeira, PacificoBeltrão de Faria, Aloysio Cortez, Octa-loso, Nicolina Bispo, Antônio Barbosa, Ce-cilio Alves, Celio Lagoeiro, Eduaroo Vel-Gentil Marinhho, Ambrosina Gomes,Maria José dc Castro, Antônio de Oli—veira, João CasteUar Pinho, Jorge Ba-ptista SeriÉo, David Ferreira, Gumercin-do Craveiro Faria Lemos, Aureliano deAlbuqucque Souza^ Jael Almeida Saintos,Luiz de Castro, Eurico Moreira, ÁlvaroPrado Moreira, Gusinettti Peixoto daSilva Olavo César da Silva, Ascanio deA. Jorge, Francisco de Assis da Silva,Alfredo F. Gabriel, Darcy Gomes de Li-ma, Luiz da Costa Freitag, Antônio daSilva, Maurício Gabizo,, Maria da Con-ceição Santos, Yára Del Porto, MurilloMoutinho, Raul de Mattos Vieira, Eduar-do B. de F. Júnior, Maria do CarmoPessoa, Maria de Moura, Helena Melgaço,Esperança de Andrade^ Moacyr Koeller,Züly Alberdt, Alzira- Soares, Carlotinhada Gama, Marcellino Innocencio, José deCastro, J. A. Antônio Bernardo, EdylioVieira da C, Bertolet Sampaio, IreneFonseca, Suzana Cruz Ayres, Alcyrio deCarvalho, Rodolpho Miriam .Yolanda daSilva, Celina Caro'lo, Maria Flores Pe-reira, Genny Couti, Maria Almeida, Al-demar de Oliveira, Edgard Leivas, Yolan-da Nobre.Maria Albertina Barroso, Moa-cyr Barros, Celso Menezes, FranciscoAlmeida, Constantino Miranda, Danuzia

Pinheiro, Armando de Mello, Synad Fer-reira,, Risoleta Coelho, Octacilio G. deSouza, Hilda Cruz, Nadir Peixoto, Alcii-des de Laett, Antônio Rebouças, F.rnesti-oa Montet, Maria Naegele, Maria Paiva,Nelson Braga, Hélio Campos Ribeiro,Octaviano Affonso Caldas, PhilomenaCosta, Nicanor Tercino Souza, DantonQueiroz, Antonietta Bastos, Guaracy Bar-bosa Lima, José Romeu Stavale, CarlosCotta Mello, Mauro Cordeiro Salles,01gaCouto, Paulo Christo, Carlos F-cdcricoAnjos, Antônio F. Rocha, Olga MacedoCortes, -Armando Pinto Coelho, OlgaFrança Dornellas, Clcopatra Dias, Jar-bas Pavão.Leocadio R. Ratisbana, Yolan-da Granclla, Adalgisa Vianna, AlbertoMoreira Gomes, Waldemira Mendes Sil-va, Helda Abenkester, Victor Cunha Mó-ra, Nathalia Quadros M., João Dias Cos-ta, Vedda S. Laydeiro, Edgar Franty,Anatilde Lins Marinho, Ernestina Wette.Ruth Alvarenga Castro, Nelson Portu-gal, Amélia Carlota Motta Machado, Au-gusto Araujo Silva. Benedicto G. Villa-ça, Aurélio Bueno Costa, Bruno M. Co-laferi, Mario Neves Araujo, Decio Frei-re, Nelson G. Maia Forte, Cassio BarrosAmaral, Manuel Ycliciano Alves, DanielF. Costa, Maria do Carmo Dias Leal,Homero Dias Leal, Marilia Dias Leal,Rubem D:as Leal, Seilly Brcclc, SylvioDrummond Azevedo, Celeste JosephinaDrummond, Maria dos Santos, Pedro Me-nezes Santos, Sylvio de Oliveira, StahclSalles Lagoeiro, Antônio P. Gucrreir •,

000 000 OQO

A solução exacta do concurso de armar»'. 1.147

Manoel Coc'ho, Alcy Coelho da Silva,raadsoo Tavares, Conceição

Doria, Aristides de Almeida, Ary Mene-zes, Mauro Coimbra, Lygia de O. Bor-

Abílio Branco, AÍberto1 Coutinho, Hermann Guimarães^

M.iro. Paula Lima, Fernando Vitral, Re-Armanilo Viggiano, Anto-

rpa, Adilia Nunes. Zézé Corrêa,Domingties, Plinio Pereira, Durval:-

sa Pereir», \melia M. Paulo Cerque ra,

• 11 \ ___• ft_ I InÓA W _L '':'-:W%. ' IVrs^W

^^^_^l_r _r __* '"" ' I ^^^rè\. I \0

Dar Ptkas do Dr. Washington Garcia

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O TICO-TICO

Reninisccncias da Trindade "Zé Macaco". Esta ph°tographia foi tirada quanUoF. Ex. e família sahiam do banho de mar.(Desenho de W. Trindade)

Lydia Andrade Matta,Zilah Gondra Crês-po, Ilka Vaz Figueira, Ondil Benevolo,Júlio Segadas Vianna, Creusa Dornellas,Sydenisio Moura Gottschalk, JoaqirmFernandes Araújo, Blanda Ortlz, HoracioGonçalves Martins, Josephina Vasconcel-los, Magdalena Ribeiro Machado, Gesu-aldo F. Alvim, Eulina Nogueira Macha-do, Graciema Paula Rodrgues, BeatrizLima de Barros, Julieta Botelho, OdetteCastro Veiga Pinto, Rubem Bittencourt,Manuel Godinho.Laura Pacheco Pimentel,Maria Sylvia Sodré Cancela. Ary P. Mar-tins, Luiz Marzc, Jandyra Neves, MoacyrMesquita Soares, Antônio S. Silva, Or-belio Marques, Maricá Guimarães, PauloCavalli, Paulo de Oliveira, Mario Bas-tos, Chlninha Cruz, Manuel Mazzl, Car-los Rabello, Carlos Martins, Yára Quito,Henrique da Conceição, José Rangel,Magdalena Castro, Antônio Lotufo, Gra-birll Assumpção, Aíinita Braga, JoajumSilveira, Margarida Rochcrt, Célia Vi-eira, Odette Foraim, OIgin:a Durão, Mar-ecllo Garcia, Bçatriz Garcia, Adelina As-sumpçio, Alonso Niemeyer Filho, OscarM. Santos, Raul Blondet, Gabrielina Fer-raz. Lourival Cunha, Rogério P- Filho,F.dith Guimarães, Amélia Rocha. Oscarde Souza, Herni.'nia Santos, HermimaRi uband, Jatyr Moreira, Nair de Souza,

Marette. Maria Elisa Reis, HildaHiita, Hilda Santos, Haydée F. Pn-

to, Pompi.ii Acioly, Arthur Boisson, Hy-gino Braga, Francisco José da S. Júnior,Jandyra Soter, Analdino Soter. AloysioLobo, Cid Sampaio, Álvaro Coelho, Fran-cisco da Rocha. Maria do Nascimento,Djalma Freire, Laura Vieira dc Souza,Orlando Masson, Zilda Monte, AdelaideMartins. Aldecda Queiroga. Horacio Ca.mara, Dulce Simões, Annita X. da Cos-ta, Marfiza Pogge, Luiz H. Trindade, Zil-

leirxM, Walter Bit-tencourt remando Fonseca, AL

demar Argemiro Sá, Antônio H. Olivei-ra, Mario Silverio, José Amaral, OvidioRibeiro, Corina Lobo de Carvalho, Anto-nio Mendes dos Santos, Carmen de Cas-tro, Quintino Fontes, Elza N. Gama, Ro-sedette da Silva Nunes, Avany Ribeiro,Baland Bandeira, José H. S Leitão Fi-lho, Ogainthe da Cruz Messedes, Josias deAlmeida, Noemia Avellar, Nathalia Mi-neiro, Edelmira Yivaqua, Nair Bomarios,Djalma Sandim, Conceição Novaes, Ery.xde Castro, Luiz Santos Reis, Ary Pessoa,Porcina de Castro, Carmen de Araújo,Nancy Caire, Vara Leite, Laura Fernan-des, Nathalina de S. Filgueiras, Ivan Pes-sóa Pires, Alberto França Baptista, AryS. Lund, José Pagge de Figueiredo, Jor-ge do Valle Costa, Antônio Carlos de Sou-za Salgado, llka de F. Maia, Maria IViot Coelho, James Weyne. José Zuchelh,Cid Mayer, Aldo Alvares, Doléa L. Itos, Epaminondas de Azevedo, SeverinaSilva Araújo, Paulo Motta, Emerimi.iFelson, José Feliciano Gomes, FranciscoPortella, Dionysio Castro, HumbertoMarques, Antônio U. Campos. Maria doCarmo Padilha, João B. de Faria PaesNetto, Luiz Gomes da Silva, Diva Costa,João B. Nascimento Pereira. MilitonoThomaz da Silva, Marilia de Oliveira,Dorvalina Martns Borba, Agnello Mcdier.Alberto Ribeiro Paz, Maria Rangel, Mi.ria Severo, João M. Júnior, Oswaldo Mritez, Arcyria de Castro Sócrates, Ocin -ma Doyle Ferreira, M. Guimarães Sou-za, Plinio Doyle Silva, Edith F. de Souza.Floriano D. Ramos^ Álvaro L. Martn».João L. da Silva, Iritz L. Poisson, Pe-tronio F. Lima, Iracy Porto, Antônio G.Fich, Marietta Craemer, Eunice de Cam-

pos, Edith Estrada, Olímpio Castellôes,Lygia Abreu, Perminia Maydana, LuizAndrade, Lygia de Oliveira C. Cruz,Eurico de A. Costa, Gustavo Nilson,Odilon de Figueredo, Vitalina de Carva-

lho, Cicero Braga, Carmen Azevedo,Ataliba de Almeida, Maria Xuntz, Anto-nio Mello, Alberto Bizarro, Renata Jar-dim, Raul Chaves, Eugênio Ribero. Ar-chimçdes Martins, Carlindo da Gama.Oswaldo Queiroz, Celina Hec, José Ro-drigues, Laura de Almeida, Jurema Fal-cão, Lahir Peçanha, Aristocléa Malta, Jo-sé Severo Duque, Dondino Faria, Ezildada Silva Moura, João da Silva Balthazar,Benedicta Ribeiro, Noel Fontoura, Or-lando Leal, Helvécio Penna, Plinio Appo-linario, Hey Leite, Agenor da Silva Mou-ra, Violeta Cabral, Maria da Purficação,Sylvia Nascimento, Consuello Rodrigues'Maria Celeste F. Netto, Dilma Lopes, Al-berto Maranhão, Eleonice de Carvalho.Helena Barbosa, José Pinto Ferreira deMagalhães, Ondina Rodrigues, LuizMontti, Rubem Miliso, Maria da C. Ca-mões, Irineu Paiva, Iria de MagalhãesRisoleta Nunes, Antônio Cavalcasti, Mu-cio Bezerra, Eduardo Vianna, João \\"i-gowski, Álvaro Terra, Emilia do Nasci-mento Mesquita, Carlos Alberto Mcsqrri.ta, Maria Pereira da Cunha, Pedro Cie-ment, Odette Campos, Achilles M. Netto,Fernando Barros, Pedro Moura, Marietta'Lirio, Leopoldo G. Bastos, Elvira Muniz,Oldacina Ozorio, Nicolau Campos, Acy-'lino Silveira, Carlos Nunes, Maria L.Câmara, Maria Muzzi, Herminia Vicente,Amclita Franco, Ivonne Alexandre, Al-varo Vasconcellos, Annibal EbendingerArmando Susiria Thomaz de Carvalho'Dalila Maia, Paulo dos Santos, Ignez Gi-reco, Lucas José da Silva. Hilda CunhaX. Oliveira, Edgard Mesquita, SebastiãoMagalhães, Regina Guimarães, OswaldoGoulart, Heloisa Moreira, Enedino daSilvajayme Borges.Lauro Hortajosé SáGuilherme Hettenhansen, Alfredo As-sumpção, Jacyra Manno, Ladisláu Azeve-do, Benedicto Silva, Adolpho Sarmento.João Vicente, Miguel Ducos, Zélia Corl

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Mar.a da Conceição Ferreira, de 4 m*èêSL ¦ £ rob"*ta filhinha do capitãojoaqu.-m Ferreira Filho, commCrcianteem ò. José do Capitinga — Minas.

FARÁ AS MÃES hSeh

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O TICO-TICO

reia, Accacio dos Santos, Alberto Perei-ra da Cunha Júnior, Idéa Tybiriçá, Home-ro F. Santos, Juracy Callado, TherezaV Maciel, Alberto Gomes, Árlindo deOliveira, Darcy Embach, Christiano Ro-ças, Pedro Theberges, Orlando Lanzoni,ílára Grosso, Sindanna dos Santos, Moa-cyr Castanho, Luiz Guaranys Filho, Thar-ciria Gloria Ferreira Rios, Aleixo Júnior,Laurerrtrno da Costa Netto, Paulo Motta,Lucilia Vieira de Souza, Mara ElisaDiez, José Gabriel Pimenta, Ncoláu Fa-nelli, Sylvio Marques, Milton de Almei-da, João Baptista C. de Abreu, ArmandoHeitor Mendes Barbosa, Yolanda Nasci-Jniento, Marina Teixeira, Antônio deAlmeida, Noemia M. da Costa, Eduardoda Grota, Aracy de Sá Pacheco, Corbeli-na Leão, Horacio Emerson Arnaldo Fran-ça, Maria dos Reis, José M. Garcia, Eu-genion Ferreira Filho, Georges Flores,Lucilia da Silva Soares, Yolanda Azeve-do, Raymundo Watson, Manuel Cadilhe,Maria Antonietta Alves, Gastão Gatto,Mario Velez, Alda de Souza Muniz, Ma-ria E. de Souza Pereira, José de Andra-de, Maria Lins d eMendonça, Hilda Lus-sae, Geraldino Lorena Martins, llka Vi-anna, Newton Cardoso dos Santos, ZildaBoa Ventura, Fernando da Costa e Sá,Traude Fraide, Beta Pereira da Rosa, Zé-lia Moura Maia, Victoria Mage, MariaAntonia Borges, Umbelina Martignoni,(Antônio Carepa da Rtosa, Raul NoitesDias, Joserina Ramos do Espirito Santo,Ivo Mira Mendes de Moraes, Jayme deMattos Silveira, Zulmira Bonates, Harol-do Duque Estrada Meyer, Julieta Ramosde Araujo Pereira, Marilia Ferreira Car-neiro, Cândido Gonçalves Prata, Helenade Losta e Mario Mumiz.

(FOI ESTE O RESULTADO APU-RADO:

I* prêmio — 10$.

é^^^^^^kk

Alice, gaíante filhinha do Dr. Chaves eleMello, promotor de justiça na cidade deCampanha, Siíj' de Minas, e sobrinha danossa gentil assignante Lilisa Navarro.

2o prêmio — Uma assignatura annuald'0 Tico-Tico.

EDUARDO DE OLIVA VELLOZOcom 13 annos de edade, residente no Lar-go da Palma, n. 15 — São Salvador ?—Estado da Bahia.

ODILON GUERRA DÊ FIGUEIREDO Resultado do concurso n. 1.158de io annos de edade, residente na ruaBittencourt.n. 305 <— Santos — Estadode São Paulo.

ned Ferreira, Edgard V. de Mesquita,Joaquim Cardoso, Augusto Jover GoulartFraga, José Feliciano Gomes, LeontinaFernandes de Oliveira, Jesuina de Frei-tas Braga, Carlos Américo dos Reis, Der-meval de Albuquerque Lima, Paulo Cama-ra, Noemia Drummond Avellar, AntônioBernardo, Octacilio Mendes de Freitas,Risoleta Nunes, Antônio M. Barbosa, Ri-soleta da Motta Coelho, Maria do CarmoPadilha, Manuel Luiz Pereira, Therezade Castro, Nelson de Almeida, OctacilioB. de Souza, Carmen dos Santos, HeitorBorges Fortes, Luiz de Assumpção Silva,Leonor A. Cordeiro ,Argemiro P. Ca-bral, Oscar dos Santos Pereira, AugustoPinto Soares, Nelson de S. Carvalho, Ma-ria Celeste Ferreira Netto, Jatyr Gonçal-ves, Martha Alvarenga, Ruth Alvarengade Castro, Hugo Ferreira Carneiro, Leo-nie Lapagesse Stranch, Guaracy Carnei-ro, Alfredo Corrêa, Raul de Mattos Viei-ra, Aristóteles Godofredo de Araujo eSilva, Jorge Lefévre, Jupyra Fausto de?Souza, Beatriz Lima Barros, Graciema deP. Rodrigues, Flora de Souza Neves,Gustavo Nilsew, Corlos Oliveira Touri-nho, Oswaldo de Oliveira Coutinho. Dar-cy Embade. Maria Judith Borba, Elvirada Costa Pinto, José Ávila de Macedo.Sylvio Cezar de Mattos. Fioravante Seal-daferri,. Moacyr de Azevedo, EugeniaCardoso, Paula V. dos Santos e Mariade Lourdes Casanovas, Álvaro Terra,Fábio V. Marques, Oziel Tavares Bor-deaux Rego, Antônio Teixeira de Sou-za, Aristarco Mundoy >Ioreira, WaldyrBarrozo, Vicente Rodrigues de Amorim,Oswaldo Murille, Juvenal Cunha, SylviaLeal, Antônio Farias, Jandyra Azambu-ja, Eurico Almeida Costa, Alberto Fran-ça Baptista, Luciano Hagutnaner, MariaEliza de Castro, Antônio Pereira de Men-donça, Júlio Lehon Regis, Satyro de Men-donça, Oswaldo Dealtry, Affonso LopesSanta Sé, Jacura Lopes le Souza, CândidaBarros, Romildo Queiroga.Brivaldo Quei-riga, Aldayda Queiroga, Wladmir Quei-roga, Iris Mathiesen, Etella de Almeida.Edith Pavão, Jarbas Pavão, Fé Cordeiro,Antônio Francisco Netto, Alcebiades No-

Soluções exactas :t* — Uha-Milha.2* — Carneiro ou Cachorro-Carro..

1 3t — B-ilhar-Bilha .4' — Melão.Publicamos abaixo o resultado final do

concurso de perguntas n. 1.156, cujo sue-cesso não precisamos dizer aqui, pois onumero de concorrentes é a prova cabalde tal êxito.

EIS OS NOMES DOS SOLUCIO-NISTAS :

Dermeva! de Albuquerque Lima, Emi-lia Lima, Dora de Araujo Lima, ErnaniReis, João de Oliveira, Eduardo de OlivaVelloso, Juarez Caldeira Brante, MariaBertolet, Alfredo*. Moura, Ida Borgc-.Hilda Santos, Zilda Monte, Benedicta Vai-ladares Ribeiro, Maria Anna LangsdorftNaégele, Yolanda Teixeira da Silva, Or-landina da Silva Rego, José Cesario, Cio-tilde de Campos Cunha, Antonietta H.Mtüon lires Barbosa, applicado alumno Ribeiro, Antonietta Soares de Rezende,

nl;Aa%0nlAar e filh° do Sr- Joa' Rosa Esteves' ^aura Pacheco Pimenta, A galante Nina, filhinha do Sr. Vitorio

Manuel Xavier Paes Barreto Filho, Sy- Palma e D. Ida Donate.

MT, ^M\MMMr ^LmWmu , «a

AfÊmMW jp. •, ^àM I

«2»*iV» G. Barbosa..x^zx-zzz^^^

SANAGRYPPE ROSALINACURA CONSTIPAÇÒES CURA COQUELUCHE

Rio de Janeiro, ALMEIDA CARDOSO & COMP. — Rua Marechal Floriano Peixoto. 11

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O TICO-TICO

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ronha Mranda, Nicol u Novôa Campos,José Sattamini de 01iveiraf Ignacio CirloFlores, Theodoso Maurcio Wanderley,Iracema Miranda de Figueiredo, Reynal-do da Silva Reis, Isa Duarte" Mendes,Joaquim Silveira, Daisy Doneur Ribeiro,Adalberto Monteiro, Oldemar dos Santos,Gilberto Travassos, Lygia Estrella, IsauraVianna de Almeida, Edyla Amélia Ri-beiro, Elza Chevalier, Vera de Niemeyer,José Diogo Brochado da Rocha, MiguelDucos, Yara Quito, Severo Schechmer,Alfredo Zang. Thereza Vieiri Maciel,Enilla V. Mattoso, Frederico Rocha, Ma-ria Albertina da Silva Moraes, HerminiaBrooking, José Oswaldo Gurgel de Men-donça, Hermogenes de Souza, Decio Sal-vador, Francisco de Paula B. Rocha, An-tonio G. Delgado, Cícero de Paula Souza,Soledade da Silva Jordão, Carmen LussocDo Coutto, Gentil Marinho, Caetano De-frango, Eduardo de Oliveira Bastos Sá,Ondina Rodrigues, íris de Oliveira Cos-ta, Odette Moreira Baptista, OrlandoBrandão Fidalgo, Yolanda M. Barbosa,Cyra de O. Braga, Sylvio da Rocha Car-doso, Lygia Maria T. de Oliveira, JoãoGalvão de Souza e Silva, Wanda Massucá,Té Cordeiro, Waldemar C. d'Avellar,Anahid de Azevedo, Edgard Pinto Cortez,José Cardoso de Assumpção, Zilka Hen-riques, Maria de Lorudes Pinheiro, Ma-ria Albertina Barroso, Luiz Menezes Ro-cha, David Ferreira, Annibal Quintani-lha, Walfredo Avellar, Manuel Novo,Odette Brigido, Angelina Cabral de Oli-veira, Luiz Guarany Filho, Sylvio da C.Regalia, Achilles Monteiro Netto, Belmi-ro Costa, Pedro Clement, João Migowski,Margarida Vieira, Berenice Bakert, JoãoManuel G. Júnior, Olginia Durão, Ogan-the Messeder,, Marietta Kraemer, Eduar-do R. Figueiredo Júnior, Carlos de A.Leão, Zaira dei Porto, Permitia Maydana,Gabriel de Freitas Gomes, GuaracyabaSoares, Adhemar Foscolo, Oswaldo Mo-reira Lopes, Sylvia Almeida Lisboa, Dur-vai Freitas Emmerich, Alzira Godoy, Gui-lehnnina Saraiva, Rita Monteiro de Bar-ros, Maria da Conceição de Andrade Car-valho, Mario C. Mello, Oswaldo Cândidode Souza, Dinorah Pacheco, Renata Jar-dim, Antenor Neves, Júlio Cezar de Si-queira, Eunice Barreto, Paulo Feio, Elza

Christo, Carlos Alberto Mesquita, EmitiaMesquita, Antônio Borges, Edith de Mel-Io Mourão, João Pontes, Olympia de L.Câmara, Nelson F. de Almeida, WaldyrPeixoto, Manuel Pereira, Célia Mello,Mlaria José Corrêa de Souza, Yolanda deMello, João B. Netto, Judith Coutinho,Maria Eugenia da Rosa, Auréa .Padilha,Eduardo Martins, Nancy Caire, Adelia deCarvalho, Raphael Quintanilha Júnior,Djalma Alves Quintanilha, Hilda Lussac,Corbelina Angélica da Rocha Leão, Igna-cio Cerveira, Evangelina de A. Albuquc-que, Amelita Costa Francisco, Jorge Moa-cyr Nunes da Rocha, Eurico Duarte, Ma-rullo Garcia, Darcy Gomes de Lima, Irê-ne Fonseca, Joaquim de A. Santos Mo-reira. Bibi Lima, Mario Sá, Wanda Cor-rêa Berg, Modesta de Castro, Cândido H.Lima, Nelson Emmerich, Judith Santos,Brigida Bastos, Nathaniel Leite de Aguiar,Moacyr Sardim, Antônio Lotufo, Harol-do Rocha d'Avilla Garcia, Pedro de An-drade Carvalho, Joaquim Muniz da SilvaJúnior, Christovão Guimarães, Ruth Vil-laça, Jayme Eiras Turquim Wernechi, An-tonio da Cruz Euleterio, Norival Ribeiroda Silva, Orbilio Marques, Cláudio Pi-res, Itacy Silveira, Carmelita Andrade,Maria da Penha Queiroz, Raul Blonde,Maria de Lourdes Vianna, Carlindo Go-mes Ayres da Gama, Daniel F. da Costa,Manuel da C. Guimarãs, Ivan P. daCunha, Honorina de Oliveira, Aríete daCruz Rangel, José Rangel, Ida Cave, Ce-nyra Avelino, Odette Rangel Foraim,Zuleika Viaana de Vasconcellos, DivaFerreira Soares, Yára Leite, Nréa DivaBrêtas, Elza Nogueira da Gama, IvonneHagunamer, Odette Guedes, José PintoFerreira, Jandyra Neves, Lygia de MelloJunqueira, Ernani Santos Silva, YolandaAlves Penna, José Rochet, Luiz Rochet,Marianna Cerqueira, Jiquiriçá Muniz daMotta, Dariolina Pereira, Amynthas G.da Costa Barros, Zenarde Manuel Cordei-ro Dias, Noemia Mello, Lygia Abreu, Ma-ria Izabel Lacerda e Argemiro Gonçalves.

EIS O RESULTADO FINAL :

i° prêmio — io$ooo.

LYGIA ESTRELLA

de 12 annos de edade, residente no En-genho Velho, Capital, á rua JunqueiraFreire n. 7.

2o prêmio — Uma assignatura annualdo Tifco-Tico.

AUGUSTO PINTO SOARESde 11 annos de edade, residente na es-tação de Sant'Anna (Estado do Rio deJaneiro), E. de F. Central do Brasil.

3° prêmio — Um enveloppe contendovários sellos estrangeiros, no valor de 10francos e offerecido pela Casa Taymausde Thttin, á rua Lúcio de Mendonçali, 36.

ADELIA DE CARVALHOcom 13 annos de edade, residente á ruaSilveira Martins n. 127, Cattete — CapitalFederal.

CONCURSO N. 1.165

Para os leitores dos Estadose d'esta capital

Temos apresentado já aosnossos leitores vários persona-gens que pçla sua gordura, co-gnominamos de «bola». 'Hoje,temos outro da mesma lamilia;tão gordo, que se o jogássemospor uma escada abaixo, nuncamais pararia de rolar... E ahitemos a solução do presenteconcurso.

Agora, enviem-na á nossa re-dacção, até o dia 2 de Março,que estando a mesma certa eobedecendo a todas as condi-ções, que vão estipuladas abai-xo, entrarão num sorteio geralpara o qual temos os seguintesprêmios :

1* premio—iOSOOO:2- prêmio—-Uma assignatura

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PARA TALHOS, ARRANHÕESE PISADURAS

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O TICO-TICO

annual do semanário illustradoO Tico-Tico.

São estas as condições indis-pensaveis para o concorrenteentrar em sorteio: assignarcomo próprio punho a solução,declarar por extenso a residen-cia e edade e finalmente collar ámargem do papel o vale respe-ctivo que se acha numa das pa-ginas a cores.

CONCURSO N. 1.164

PARA OS LEITORES DOS ESTADOS PRO-

XIMOS E D'ESTA CAPITAL

Perguntas :

Ia—Não é coragem, e se lhe trocar-mos a primeira lettra não fica tarde ?

syllabas.

(Enio Dekler Winter)

2a—Qual a embarcação de origemantiga, composta de uma parte docorpo humano e d'um objecto de il-Iuminaçâo ?

4 syllabas.

(Aureliano de Albuquerque Souza)3n—Qual o sobrenome que sem a pri-meira syllaba fica uma revista ?

syllabas.

(José M. Garcia)4a—A moeda allemã e o nome de

mulher formam outro nome de mu-lher ?

syllabas.(Léa R.)!

Apresentamos ainda em concurso,apenas quatro perguntas, cujas solu-

ções, devem ser enviadas a esta re-dacção até o dia 26 de Fevereiro,data do encerramento d'este concur-so, para o qual temos os seguintesprêmios a distribuir em sorteio : Ioprêmio — io$ooo; 20 prêmio — Umaassignatura annual d'0 Tico-Tico;3o prêmio — Um enveloppe conten-do vários sellos estrangeiros, no va-lor de 10 francos e offerecido pelaCasa Taymans de Thuin, á rua Lúciode Mendonça 36, que está promptaa fornecer qualquer informação re-lativa a sellos. O vale respectivo de-ve vir collado á margem das solu-ções e 'só entrarão em sorteio as quealém de virem assignadas pelo punhodo próprio concorrente, trouxerem adeclaração por extenso da residênciae edade.

E' um magnífico passa-tempo, cheio de peripécias in-teressantes o jogo da "A

GUERRA EM FAMÍLIA",

que está á vença no

PARC-ROYAL

Na casa LAUR1A, rua Gonçal-ves Dias, n. 78, compra-se as ul-timas revistas e figurinos chega-dos pelo ultimo vapor, pois é aúnica casa que melhor variedadeapresenta ao publico, nesse genero.

I Boro Boi icica— Pomada mila, ->8a —

¦

Mm

! cura feridas, assaduras.

irritações da pelle. etc.

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DE PIANOo TIGO-Tico a RROFESSORA

1) Edmundo, filho do velho profes-sor de esgryma Antônio Pericles, mo-rava-com seus pais, sua irmã (Jerma-na e tinha como amigo um jovenpintor...

2)...chamado Maurício. Uma noitevoltavam elles de urna festa em casade outro amigo e Maurício, tendo be-bido demais ao jantar...

3) ... vinha fazendo pela rua toda asorte de disparates. E Edmundo quequeria evitar escândalo nem sequerencontrou um carro ou automóvelvazio.~M Wr

1 1H_M11ITÍI í!iiMlliiÍiiiiÍI,SMKil

4) Então, como Maurício moravamuito longe, Edmund<s> resolveu le-val-o para , sua casa. _ntraram semfazer rumor, ja muito arde..

5) ...e Edmundo, cedendo a Mauri-cio sua própria cama, dormiu em umacadeira. No dia seguinte muito cedo,Edmundo despertou para ir...

(5) ... para seu lemprego e tentouacordar Maurício. Porem, este estavatão ferrado no somno que, para nãoperder mais tempo...

7) • • e o rapPintor em umesperança defazer Mauricir ,Porque elle na > queria.

escondeu a roupa do"mano e sahiu com asoltar a tempo, parasahir sem ser visto;

8)... que sua familia soubesse queMaurício se embriagara. Para isso co-briu bem Maurício, contando que acriada se entrasse alli nao o reconhe-cesse.

9] Mas lá para as dez horas o pintoracordou e ouviu a voz da mãi deMaurício, que, na sala ao lado, lia anoticia de um roubo audacioso. Mau-ncio envergonhadíssimo só...

a_^_-_i----P-i —J -._ ¦ L_ _u'..;;.„,..'^.....t i ______Ü_B ,,jlo

°) • • -pensava em sahir sem ser vis-Um Procurou sua roupa, mas abrindortP ,movel so achou vestidos da irmãc;r Edmundo. Vestiu-se de mulher eaiü era ainda muito moço...

11) .. .dava mesmo a impressão deuma moça. Assim sahiu pé ante pédo quarto e chegou ao vestibulo, masnesse momento D. Eulalia, mãi deEdmundo, viu-o...

12) .. .e o pintor, muito perturbado,nao teve remédio senão tingir quevinha entrando da rua.—Mas que de-seja a senhora ?—perguntou D. Eu-lalia.

(Continua)

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i) Foi um pavor. Jagunço, transformado em furacão, acabou reduzindo tudo em casa apandarecos. Os lindos e soberbos brinquedos de Li7i e do Chiquinho, ficaram em cacos.

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2) O pobre do guarda acabou estirado no chão, com umprofundo desmaio, com a cozinheira, também desmaiada,e segura a seu pescoço.

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Nao chores. Li li!Muito peior eapanhar de escova' 1

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3) O moleque Benjamin mettera-se no forro da 4) CAiçiíí-w/to.intngado, perguntava com seus 5)Emquanto reflectia.acudia tambtm á priminha inconsola-casa, para esperar o resultado do desastre. botões : — Mas, quem terá sido o autor d'es- Vel. Sua linda boneca parecia ter estado na guerra...sa brincadeira ?... Tenho que fazer àedetective.

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